2 a n i g á P
a . d i v a i p o r p u s e d o s u l c n i o g s e i r n o c , s a r u t n e v a s e t n a s e r e t n i s a n u e v i V . o n i s e s a a l r i r b u c s e d a r a p a t n e u c u s r o p r a g i t s e v n i a a z e i p m e , s a c a í c i l o p s a l e v o n e d o d i n r e d e p m e r o t c e l y a í c i l o p e d e f e j n u e d o j i h , n e t s u A m o T a . d a a l ñ u p a e c e r a p a o r e u q n a b n u e d a s o p s e a l l e b a l : o a t n i s e s a n u e t e m o c e s e a j i v l e n E r . e v ú c n a V , o n i t s e d u s a r a g e l l n e s a í d s e r t a e l p m e y a l e r t n o M e d e t n e m a i r a i d e a l s , ) s o r t e m ó l i k 3 3 6 . 4 ( o d n u m l e d o d i r r o c e r r o y a m e d l e , l i r r a c o r r e f e t s E . s s e r p x E n a i d a n a C l e n e a a j i v r , a l o c s e o s r u c l e r a n i m r e t e d a b a c a e u q e s n e i d a n a c o h c a h c u m n u , n e t s u A m o T
Eric Wilson
Asesinato en el Canadian Express Tom Austen - 01 ePub r1.0 Titivillus 06.09.17
Página 3
4 a n i g á P
2 . 1 r e s a b b u P e s u l l i v i t i T : l a t i g i d r o t i d E y l e e N c M m o T : s e n o i c a r t s u l I o l l i d a b r a B o r d e P : n ó i c c u d a r T 6 7 9 1 , n o s l i W c i r E n a d i a n a C e h t n o r e d r u M : l a n i g i r o o l u t í T
A mis padres, con amor
Página 5
6 a n i g á P
. e t s e l a s e r p x E n a i d a n a C o n ó i c c e r i d n e r e v ú c n a V e d s a í d s o l s o d o t e l a s s r t o , o p m e i t o m s i m l A . s o t u n i m o c n i c y a t n i e r t y s a r o h a n u y a t n e t e s a r u d , s o r t e m ó l i k 3 3 6 . 4 e d , e j a i v l e , l a t o t n E . o c i f í c a P l e d a t s o c a l n e , r e v ú c n a V a n ó i c c e r i d n e , e v e i n e d s a d a n o r o c , á d a n a C e d s a s o c o R s a ñ a t n o M s e t n a n o i s e r p m i s a l o d n a e d r o b y s a r u n a l l s e m r o n e o d n a s e v a r t a , o i r a t n O e d o v i t l u c e d s a r r e i t s a c i r s a l e d s é v a r t a , e t s e o l e a i c a h e g i r d i e s , e t n a r u a t s e r - n ó g a v y a m a c - s e h c o c e d , o c i m á r o n a p r o d a r i m n o c s e n o g a v e d o t s i v o r P . o t n o r o T e d e l a s e u q n e r t o r t o n o c e n u e s y r u b d u S n E . o d n u m l e d a g r a l s á m a c i m á r o n a p l i r r a c o r r e f e d a e n i l a l r o p , n ó i c a r u d e d s a í d s e r t e d l a t n e n i t n o c s n a r t s e r p x E n a i d a ñ a C l E e j a i v n u r a u t c e f e a r a p , l a e r t n o M e d e t n e m a i r a i e d l a s s
1
DENTRO del paquete, algo hacía tic-tac. Una bomba. Sí, Tona estaba seguro de que se trataba de una bomba. Observó el envoltorio de papel en el que no había nada escrito, y acercó su cabeza. Tic-tac, tic-tac. Asustado, Tom dirigió su vista a la abarrotada estación de ferrocarril. ¿Qué hacer? Si gritaba «¡una bomba!», podía cundir el pánico y la gente saldría corriendo hacia las puertas, donde las mujeres y los niños morirían pisoteados y aplastados. Tom observó de nuevo el paquete que había aparecido misteriosamente junto a su maleta, unos minutos antes, cuando fue al servicio. Su aspecto era inofensivo, pero aquel tic-tac indicaba que podría ser mortal. Tom vio un hombre, con uniforme de revisor, que cruzaba la estación. Corrió hacia él, abriéndose paso entre la gente que aguardaba para subir al tren, y le sujetó por el brazo. —¡Por favor, señor —dijo jadeando—, venga enseguida! El hombre miró a Tom con unos grandes ojos azules, aumentados por el grosor de las gafas. —¿Qué? —dijo, llevándose una mano al oído. —¡Que me ayude! —dijo Tom, temeroso de gritar que se trataba de una bomba. El hombre movió la cabeza. —No te oigo, hijo. La estación es demasiado ruidosa. El revisor pareció perder todo interés por Tom y se puso a escribir en una libreta de notas. Durante un segundo, Tom pensó marcharse y ponerse a salvo, pero, de repente, le arrebató la libreta y salió corriendo. —¡Eh! ¡Tú! ¡Diablos! —gritó el hombre. Muchas caras se volvieron al verlos pasar como una flecha. Tom con su pelo rojo, y el revisor tras él. Aquel hombre era buen corredor, y casi había dado alcance a Tom cuando este llegó junto a su maleta.
Página 7
8 a n i g á P
e t n e n i m n i l e r o p n ó i c o m e a l r i d a v n i a ó i v l o v e l o t n o r p , l é a r a p e t n e m a d a n u t r o f A . n é d n a l e a i c a h ó i g i r i d e s y a t e l a m a l ó i g o c e r m o T , a z e b a c a l o d n e i v o M . o d a m u f s e a í b a h e s e t s e o r e p , r a m t e i D a e l r a l l i h c a r a p a t l e u v a l o i d e s y e s r a j e l a r o s i v e r l a o i V . m o T o j i d — r o ñ e s , í S — . s a j e r e r t n e s á r a b a c a o , o h c a h c u m , s a m e l b o r p s á m s e e r c o N — . m o T a o v e u n e d n o r e i g i r i d e s r o s i v e r l e d s e l u z a s o j o s e d n a r g s o L . e s r a j e l a a n o r a z n e m o c y a t l e u v a l n o r e i d e s o r e p , m o T o d a n i g i r o a í b a h e u q o e l a j l e u q a o d o t e d l a n i f l e e s r e d r e p o d n a t n e m a l , n o r a d u d s e n o r i m s o L . » ! n e r t l a s o r e j a s a P ¡ « : ó i c n u n a z o v a t l a n u , a b i r r a e d s e D … o r e p , í S — ! a í c i l o p a l a e t r a v e l l a y o V ¡ — . o d o t o l e s r á c i l p x e o d e u p , — e t n e m e l b a m a o j i d — r o ñ e s , r o v a f r o P — . r o s i v e r l e a i c a h a d a r i m a l ó t n a v e l , o d a z n o g r e v A . r o d a t r e p s e d o j e i v n u o n i s a r e o n » a b m o b « a l e u q ó i d n e r p m o c y o d a ñ a g n e o d i s a í b a h m o T . s e n o r i m s o l e r t n e o s a p a í r b a e s e u q o p m e i t l a , o r t s o r u s n e a c i n ó r i a d a r i m a n u n o c e t e u q a p l e a b a t e j u s m o T e d l a v i r l e , í S . n a b O r a m t e i D e d s o n a m s a l n E … a b m o b a l ó r t n o c n e , o t n o r p e d , m o T y r a r d a l a ó z n e m o c o r r e p n U . o d n a r i m n o r a p l o g a e s s o s o i r u c s o l y m o T e d o n a m a l e d s a t o n e d a t e r b i l a l ó c n a r r a r o s i v e r l E . n ó i s u f n o c e m r o n e a n u o j u d o r p e S ! o s o c o M ¡ — . m o T a ó t e j u s y r o s i v e r l e ó g e l l o t n e m o m l e u q a n e y , a d i d r e p a b m o b a l o d n a c s u b , a t e l a m a l ó t n a v e l m o T ! e l b i s o p m I ¡ . o d i c e r a p a s e d a í b a h e t e u q a p l E
viaje. Al llegar al andén encontró un panorama emocionante: no cesaban de pasar carretillas cargadas de maletas, los altavoces atronaban con sus avisos, y los mozos de estación, con chaquetillas blancas, charlaban entre sí, mientras los pasajeros se apresuraban. Pero lo más emocionante de todo era el tren. Largo, con la estructura de acero inoxidable reluciente bajo las luces del andén, el Canadian Express se extendía como un gigante a lo largo de las vías, esperando impaciente para lanzarse hacia la inminente aventura. Tom se estremeció ante la belleza del tren. Le hubiera gustado quedarse algo más de tiempo contemplándolo, pero sonó el pitido de la locomotora diésel y se subió al vagón más cercano. —El billete, por favor —dijo un mozo al que las palabras le silbaban por un hueco que tenía entre los dientes superiores. Tom observó la cara de aquel hombre mayor, deseando que fuera su amigo durante el viaje. —Yo —Yo se la llevo, señor —dijo el mozo, tomando la maleta de Tom y echando a andar por el vagón. Atravesando la puerta que tenía el letrero Sherwood Manor, pasaron junto a unos pequeños compartimentos, y luego recorrieron un pasillo en el que había una fila de puertas azules. —¿Qué hay ahí dentro? dentro? —le preguntó Tom Tom al empleado. —Camas, para la gente gente de dinero —contestó. —contestó. Finalmente, llegaron a un vagón que tenía los asientos colocados unos enfrente de otros, de dos en dos. El mozo colocó la maleta de Tom bajo uno de los asientos. —Este es su sitio —dijo—. Cuando salgamos de Winnipeg Winnipeg uniré esos dos asientos y quedará hecha la cama. Que tenga un buen viaje, señor Austen. Tom sonrió al mozo y miró al otro lado del pasillo, donde estaban sentados un hombre y una mujer. —Hola, amigo —dijo el hombre, con los l os pulgares introducidos en sus tirantes—. ¿Adónde va usted? —A Columbia Británica. Voy Voy a pasar el verano verano con mis abuelos. La mujer le alargó una caja grande. —¿Quiere una pasta? pasta? —preguntó, sonriendo sonriendo a Tom. Tom. —Sí, gracias. —Su amigo se comió cuatro. cuatro. —¿Mi amigo? —Sí, el muchacho que viaja con usted —y señaló bajo el asiento de Tom—: Ahí está su maleta, debajo de su asiento. —¡Oh, no! —murmuró Tom para sí, sin atreverse a mirar. mirar. Se agachó y se estremeció cuando leyó la etiqueta: «Dietmar Oban». Cuando se incorporó Tom, la mujer parecía estar muy alegre. —¡Que muchacho más simpático! —dijo—. Un poco delgado, pero mis pastas de chocolate le vendrán bien. Página 9
0 1 a n i g á P
. s o j o s o l ó i r b a e r t n e o g e u l y a t n i e r t a t s a h e t n e m l a t n e m ó t n o C . o d a l i m r o d a e s r a d e u q ó i g n i f o g e u l y ó z e r e p s e d e s , ó z e t s o b , a h c e p s o s r e i u q l a u c r a t i v e a r a P . e r b m o h l a o t n u j ó t n e s e s y o l l i s a p o h c e r t s e l e r o p s o s a p s o n u o i d , ó r o p r o c n i e s m o T . a t a r t e s é u q e d s á r e v y o d a l u s a e t a t n é i S — ? l é n o c a s a p é u Q ¿ . — s e t n e i r r o c s e t n a t s a b n a í c e r a p o r u c s o e j a r t u s y s i r g o l e p u s : e r b m o h l e u q a e d a z e b a c a l e d a r e s a r t e t r a p a l a í e v o l o s m o T — . í S — ? o p i t l e u q a s e V ¿ — . r o d a r i m l e n e o d a t n e s a b a t s e e u q e r b m o h n u ó c i d n i e l r a m t e i D . n a b O , s o h c e h s o l e m r a t n o c a e t a t í m i L — ! o l u c í d i r a n e u s o s E ¡ . r a l b a h e d a c s e v i t c e t e d a r e n a m u t y ú T — . o i r e s r a m t e i D . s a p e s e u q o l a h c u b m e s e D . — n e t s u A ó t n u g e r p — ? a t a r t e s e u q e D ¿ — . e s r a g n e v l e e u q s á m , o s a c n u a í r e f e r P . ó t l o s e l o g e u l y , r a m t e i D a o g n i p s e r n u r a d o z i h e u q o l , o z a r b l e s á m ó i c r o t e r e l , o t n e m o m n u ó d u d m o T . é r a t n o c o l e t y o z a r b l e e m a t l é u S . o N — . o j e l l e p l e r a v l a s a r a p o d n e i t n i m s á t s E — . s a v l e u s e r o l e u q a r a p o s a c n u e t r a n o i c r o p o r p o d e u p : n e t s u A , a h c u c s E — . l a v i r u s e d o h c u d a g l e d o z a r b l e o d n e i c r o t e r , m o T o j i d — e t r a c a h c a m a í r e b e D — . a m o r b a n u e u f o l o s , n e t s u A , o l i u q n a r T — . s o t r e i b a y u m s o j o s o l n o c m o T a i c a h ó i v l o v e s y o g n i p s e r n u o i d r a m t e i D ! o g n e t e t a Y ¡ . — m o T ó e s i s — ! n i f r o P ¡ — . o z a r b l e r o p ó r r a g a e l y r a m t e i D e d a l a a u g i t n o c a c a t u b a l n e ó t n e s e s , s a l l i t n u p e d ó c r e c a e S . s o t n e i s a s o l e d o n u n e o d a t n e s a b a t s e n a b O r a m t e i D : s á m o g l a o i V ! o s o i c e r P ¡ . e h c o n a l e d d a d i r u c s o a l , a m i c n e , y , n ó i c a t s e a l e d s e c u l s a l o i v s e l a n a t n e v s o l l e u q a e d s é v a r t A . s o d a v r u c s e l a n a t n e v s e d n a r g s o n u a e t n e r f s a d a u t i s , s o t n e i s a e d s a l i f s o d o i v o d n a u c ó z i l i u q n a r t e s o r e p , d a d i r u c s o a l e l r a r a p e d a r e i d u p e u q o l e d o s o r e m e t , n ó i c u a c e r p n o c ó i b u s m o T ? r o d a r i m l e a b i r r a a í r a t s E ¿ . d a d i r u c s o a l n e a í d r e p e s e u q , s a d a r b m o f l a s a r e l a c s e e d o m a r t n u a í e v e s o d n o f l a ; s a ñ e u q e p s a s e m s a n u n e é f a c o d n a m o t e t n e g a í b a h n ó g a v l e u q a n E . a t r e u p a d n u g e s a n u ó i r b a y a h c e r t s e a m r o f a t a l p a n u ó z u r c , a l l e r o p ó i l a s , n ó g a v l e d o m e r t x e o r t o l e n e a t r e u p a n u o i V . r e j u m a l a o l e s r á t n u g e r p e t n e i n e v n o c ó g z u j o n o r e p , r o d a r i m l e a b a t s e e d n ó d a í b a s o n m o T . s a i c a r G — . r o d a r i m l e a i c a H — : e t n e m a í r f r e d n o p s e r e d s e t n a , s a t s a p e d a j a c a l e d a p a t a l a z r e u f n o c ó r r e c y o ñ e c l e ó i c n u r f r e j u m a L . ó t n u g e r p e l — ? a s o r e u q s a a t a r a s e e u f e s e d n ó d r o P ¿ — : r e j u m a l a i c a h ó i v l o v e s m o T . a b m o b a l e d a m o r b a l r o p r a m t e i D a a r a c a l e l o d n é i p m o r o l r a i c i n i a í r d o p , n i f n e , o r e P . r e d r e p a o d a h c e e j a i v o c i f í n g a m n U ! n a b O r a m t e i D n o c í l l a o d a p a r t a , e t r e u s a l a m é u Q ¡
¡Aquel hombre tenía puestas unas esposas en una de sus muñecas! Tom emitió unos sonidos entrecortados y el hombre se volvió hacia él. Pero Tom fingió que estaba soñando, hablando entre dientes, y después comenzó a roncar suavemente. Esperó un poco para que se tranquilizara el hombre, y volvió a abrir los ojos. Sí, llevaba puesta una esposa en una de las muñecas, y una pequeña cadena la unía a la segunda esposa, que se cerraba sobre el asa de un maletín negro que descansaba en su regazo. Observó que el maletín tenía una cerradura provista de combinación, pero no había ninguna señal que delatara el contenido del maletín. Tom fingió despertarse lentamente, haciendo chasquear los labios y desperezándose. Luego, se incorporó de la butaca y regresó junto a Dietmar. —Vi —Vi subir a ese tipo —murmuró Dietmar—, y me figuré que te interesaría investigar sobre él. Tom miró recelosamente a Dietmar. —¿Pretendes burlarte burlarte de mí? —No, en serio. Ya sé que cuando seas mayor quieres dedicarte a resolver crímenes. ¿Qué decías que quieres ser…? —Un sabueso. Es decir decir,, un detective, como los hermanos hermanos Hardy. Hardy. —Pues bien, sabueso, sabueso, ahora ya tienes en en tus manos un rompecabezas rompecabezas de verdad. verdad. Tom miró despectivamente a Dietmar. El tipo más sarcástico del colegio Queenston estaba allí, compartiendo con él el viaje en tren. Menos mal que se había topado con un buen caso para resolver. —¿Sabes lo que pienso? pienso? —murmuró Tom. —¿Qué? —Que ese tipo es un ladrón ladrón de joyas. Dietmar se echó hacia adelante para observar al hombre. —Creo que estás en lo cierto. Su aspecto es es exactamente igual al de un un ladrón que vi en una serie de misterio de la televisión. —En ese maletín lleva sus herramientas. Una llave maestra para abrir las puertas de los dormitorios y un soplete para abrir cajas fuertes. Se ha atado con una esposas el maletín a su muñeca para que nadie pueda abrirlo accidentalmente y darse cuenta de que es un ladrón. —¿Qué vas a hacer? hacer? —Vigilarle. —Vigilarle. Puede que esté tramando robar durante el viaje a algunas personas con dinero. Un altavoz situado en la parte frontal del vagón-mirador había estado emitiendo música suave. Se paró de repente y se oyó la voz de un hombre: —Buenas noches, noches, señoras y caballeros. caballeros. El Canadian Express está a punto de salir. Esperamos que disfruten del viaje. Más música de nuevo, y enseguida una leve sacudida al ponerse el tren en marcha. —Mira —dijo Tom, Tom, señalando hacia una de las ventanas del mirador—. Se puede Página 11
2 1 a n i g á P
. s o h c a h c u m s o d s o l a o t n u j r a s a p l a e t n e m e v a u s a b a e n i t n i t a c e ñ u m a l a a d i n u a b a v e l l e u q a n e d a c a l s a r t n e i m , r o d a r i m l e e t n e m a d i p á r ó n o d n a b a y o t n e i s a u s e d ó t n a v e l e s o t n o r p e D . m o T n e a d a v a l c a t s i v a l a í n e t y , » e v i t c e t e d « a r b a l a p a l r a m t e i D a r a i c n u n o r p r í o l a s o l l e a i c a h o t l e u v a í b a h e s o s o i r e t s i m e r b m o h l e : o ñ a r t x e o g l a n o r e i b i c r e p s o j o s u s o d n a u c r a m t e i D a e p l o g n u e l r a d e d o t n u p a a b a t s e y , ó j o r n o s e s m o T ? d a d i r u c s o a l e d o d e i m e n e i t e v i t c e t e d n a r g l E ¿ — . r í e r a ó h c e e s r a m t e i D . o e u g i m r o h e d e i c e p s e a n u o m o c o t n e i S . — ó r r u s u s — o r u c s o y u m á t s e o t s E — . ó i c e m e r t s e e s m o T . a r u n a l l a l e d d a d i r u c s o a s n e m n i a l n e ó r t n e d a e s y g e p i n n i W s á r t a ó j e d n e r t l e e u q a t s a h , s e l a n a t n e v s o i l p m a s o l e d s é v a r t a o d n a v r e s b o e i p e d n o r e i c e n a m r e p r a m t e i D y m o T . d a d u i c a l e d s e c u l s a l n a í e v e s á l l a s á m y , a g r a c e d s e n o g r u f e d s e n o i c a m r o f s e d n a r g n a b a e n i l a e s s o d a l s o b m a a ; s e r o d a t u m n o c e d e i r e s a n u n a b a n o i c c a o r e c a e d s a d e u r s u s o d n a u c , a r o t o m o c o l a l r a s a p l a o j o r l a e d r e v l e d n a b a i b m a c s a s o n i m u l s e l a ñ e s s a l , e t n a l e D . d a d i c o l e v a l ó t n e m u a a d i u g e s n e y , e t n e m a t n e l y u m , a t n e l r a d o r a ó z e p m e s s e r p x E e r t l e d o s e p o d n e m e r t l e r a r t s a r r a a a b a z n e m o c s a r t n e i m , o m u h n a i a d n a C l E . n e d s a d a n a c o b a b a j o r r a e u q , a r o t o m o c o l a l a t s a h e l b a d i x o n i o r e c a e d s e n o g a v s o l e d o m i t l ú l e e d s e d a í e v e S . a t s i v a l l e u q a e d r a t u r f s i d a r a p e i p e d n o r e i s u p e s s o d s o L . n e r t l e o d o t r e v
2
¡ERES un estúpido! —murmuró Tom—. ¡Ahora ya sabe que soy detective! —¿Vas a renunciar, entonces? —Más valdría. Tom bajó rápidamente los escalones. A través de los cristales de la doble puerta vio al hombre que estaba hablando con el mozo del coche-cama. Observó que este decía que no con la cabeza; el hombre, con cara enfadada, se dio la vuelta y desapareció en dirección al pasillo de los departamentos de puertas azules. Tom entró en el coche-cama. —Perdone, señor —dijo, dirigiéndose al mozo—. ¿Dónde puedo encontrar al hombre con el que estaba usted hablando? —En el departamento A —dijo el mozo. Luego, miró atentamente a Tom—. ¿Por qué? —Es que se le ha caído una cosa. El mozo miró fijamente a Tom y luego siguió preparando las literas para la noche. Tom se alejó despacio, intentando imaginarse cómo actuarían en aquella situación Frank y Joe Hardy. Decidió quedarse por allí, a la espera de una oportunidad. Quizá lograse ver las herramientas del ladrón. No vio ni rastro del hombre en el pasillo, pero en el extremo opuesto estaba la mujer más hermosa que había visto en su vida. Se detuvo, mirando, mientras la mujer se acercaba sujetando por un brazo a un hombre muy bebido. Ninguno de ellos pareció notar la presencia de Tom, mientras se acercaban poco a poco, balanceándose hacia adelante y hacia atrás a causa del movimiento del tren. Observó durante un instante los ojos enrojecidos del hombre, y luego miró, un poco asustado, el deslumbrante cabello rubio y los ojos azules de la mujer. Era bellísima. Al llegar junto a la puerta de uno de los departamentos, la mujer giró el picaporte y ayudó a entrar al hombre. La puerta se cerró a continuación y el pasillo quedó vacío.
Página 13
4 1 a n i g á P
. ó i c e r a p a s e d a d i u g e s n e o r e p , o t n e m o m n u e t n a r u d o l e i c l e n e o d i d n e p s u s o v u t n a m e s a d a t n e d z u l e d o z a r t e t n a l l i r b l E . s e n o i c c e r i d s a d o t n e o d n a l l a t s e y o d n a e u g a z g i z , o l e i c l e ó g s a r a c n a l b z u l e d o y a r n u , o g e u l o r e p , d a d i r u c s o a l o i v o l o s m o T , o i p i c n i r p l A . í l l a r o P . — a n a t n e v a l r o p o d n a l a ñ e s , r a m t e i D o j i d — o g a p m á l e r n U — ? o s e o d i s a h é u Q ¿ — . z u l e d o l l e t s e d n u e s r i c u d o r p l a , o d i d n e r p r o s , ó i r b a s o l a d i u g e s n e o r e p , a r a c u s e s o d n á n i g a m i , s o j o s o l ó r r e C . r e j u m a l l e u q a e d m o T a í n e t e u q o d r e u c e r l e r e d r e p a o d n a h c e a b a t s e r a m t e i D e d a í n o r i a L . a l e u r i c a n u n e a m r o f s n a r t e s e h c o n a l r o P . a t n e i c i n e C a L — . á r e s n é i u q o t n u g e r p e M . o r o e d r a l l o c n u a v e l l y s e l u z a s o j o s o l e n e i T . C o t n e m a t r a p e d l e a p u c o e u q r e j u m a n U . o N — . s o n u H s o l e d a n i e r a l , a l i z d o G o m o c a s o i c e r p n a t s E ? s a t s a p s a l e d r e j u m a s E ¿ — . o i r e s r a m t e i D . a s o i c e r p r e j u m a n u y a h n ó g a v o r t s e u n n E . — e s o d n á t n e s , o j i d e l — ? a s o c a n u s e b a S ¿ — . r a m t e i D a o l e s r á t n o c a r a p , r o d a r i m l e a i c a h ó i g i r i d e s o g e u l y , a j e r a p a l e d a t r e u p a l e t n a o v e u n e d o v u t e d e s , o l l i s a p l e r o p ó i d e c o r t e R ? a í r e s n é i u Q ¿ . l e i p u s e d a r u s r e t a l o o l l e b a c u s e d d a d i v a u s a l i n , s o j o s u s e d r o l o c l e e t n e m u s e d r a t r a p a a í d o p o N . r e j u m a l l e u q a r o p o d a g u y b u s a í t n e s e S . s a s o p s e s a l e d e r b m o h l e r o p s é r e t n i u s o d o t o t n e m o m e d o d i d r e p a í b a h m o T , s a m r o f s a d o t e D . a d a r r e c a b a t s e a t r e u p a l o r e p , A o t n e m a t r a p e d l e a t s a h o d n a n i m a c ó i u g i s , n a í c e d e u q o l r e d n e t n e e d z a p a c n I . s e c o v s a n u e d o l l u m r u m l e ó y O . a j e r a p a l e d a t r e u p a l e t n a o v u t e d e s y o l l i s a p l e r o p o i c a p s e d ó z n a v a m o T
—¡Qué bonito! —exclamó Tom. Dietmar asintió. Siguieron mirando el cielo y pronto se vieron recompensados con otro destello de luz blanca. Le siguió el estruendo del trueno, unido al largo gemido del pitido de la locomotora. —¡Qué sonido más lúgubre! —dijo Tom—. ¿Conoces alguna historia de fantasmas? —No. Otro destello de luz cruzó el cielo oscuro, reflejándose en los ojos de Tom. —Apuesto a que no sabes cómo se mata un vampiro. —Claro que sí. Poniéndole una cruz de plata frente a la cara. —Así no lograrías matarlo —dijo Tom. Vio que la mujer de las pastas venía por el pasillo y se sentaba en un asiento que había delante de los muchachos. Luego, bajando un poco la voz, continuó—: Tienes que clavarle una estaca en el corazón. Tienes que pillar al vampiro cuando esté durmiendo en su ataúd, y atravesarle el corazón con una estaca de madera. La mujer de las pastas se volvió para mirar a Tom, al tiempo que este gesticulaba con las manos para demostrar la fuerza que se necesitaba para matar a un vampiro. —Es una tontería hablar de eso —dijo la mujer—. Lo que tendríais que hacer es iros a la cama. —Estamos en vacaciones y pasándolo muy bien —dijo Tom—. Al menos, hasta hace un minuto. La mujer de las pastas lanzó una mirada antipática a Tom y luego se volvió hacia adelante. —Así, pues, como te decía —siguió Tom después de un rato, y guiñándole un ojo a Dietmar—, creo que, para divertirnos, debería soltar mis serpientes esta noche, Página 15
6 1 a n i g á P
. r a m t e i D e d z i r a n a l a o ñ u p l e ó c r e c a m o T . o i g e l o c l e d s o r e ñ a p m o c s o l a e t n e u c o l e s o d n a u c s á r e v a Y — . a í e r n o s r a m t e i D ! a r e o n a t s E ¡ — . r a m t e i D a ó i v l o v e s a j o r a r a c a l n o C . s a n i t r o c s a l e t n e m a d i p á r ó r r e c y , n ó s i m a c n e s a t s a p s a l e d r e j u m a l a o i v , o r t n e d ó r i M . o t i r g n u ó y o e s y s a n i t r o c s a l ó r a p e S . a r e t i l i m s e a t s E . — s e n o t o b s e d n a r g s o n u r a h c o r b a s e d a ó z n e m o c y s a n i t r o c s a l e d a n u ó i g o c m o T — . a n o i c n u f o m ó c é r a ñ e s n e e t y n e i b e t a j í f s e u P — . o N — ? n e r t l e n e a c n u n o d i m r o d s a h o n e u q s E ¿ . — m o T o j i d — r i m r o d a r a p s a m a c n e o d a m r o f s n a r t a h s o l o z o m l E — ? s o t n e i s a s o r t s e u n n á t s e e d n ó D ¿ — : o d a p u c o e r p o n o t n e m o T a ó t n u g e r p r a m t e i D . s e i p s o l e d a r u t l a a l a s a d a u t i s s a l l i c e c u l s e l i b é d s a n u e d a í n e v o r p n ó i c a n i m u l i a c i n ú a l y , o r u c s o a b a t s e o d o T . o l l i s a p o h c e r t s e l e d s o d a l s o b m a a s a n i t r o c s a d a s e p s a n u n a b a g l o c e u q l e n e n ó g a v n u a n o r a g e l l y a h c r a m a l ó i r b a m o T . a e d i a n e u B — . e s o d n á z e r e p s e d o j i d — a m a c a l a y o v e M — . r a z e t s o b a ó z e p m e r a m t e i D , e t n e m l a n i f , e u q a t s a h , s o g a p m á l e r s o l e d z u l a l r o p a d a n i m u l i , a r u n a l l a l r a l p m e t n o c a n o r e i s u p e s y n o r a m l a c e s n i f r o P . r í e r a n o r a h c e e s o v e u n e d y a i r o t s i h a l e s r a t n o c a n o r e i v l o v , s a m i r g á l s a l n o r a c e s e s , n o r a n i m r e t o d n a u C . s a d a j a c r a c a r í e r a n o r e i p m o r s o b m a y r a m t e i D a ó i v l o v e s o g e u l ; r o d a r i m l e d a í l a s r e j u m a l o m ó c o i v m o T , a s i r a l o d n e i n e t n o C . o d a c u d e l a m y u m s e r E . — m o T a o d e d l e n o c ó t n u p a , e i p e d e s o d n é i n o P . a d a d a f n e y a d a i v i l a z e v a l a z o v a n u n o c r e j u m a l o j i d — a m o r b n e o d n a l b a h s a b a t s e e u q é s a Y — . r í e r a ó h c e e s l é n é i b m a t y r a m t e i D e d a t i s i r a n u ó y o o g e u L . o i r e s r e c e n a m r e p e d o d n a t a r t a d a r i m a l a í n e t s o s m o T s a r t n e i m o i c n e l i s o g r a l n u o b u H . m o T a a s o i r u f ó r i m y a t l e u v a l o i d e s r e j u m a l o t n e m o m e s e n E . s a í d e d r a p n u a r u d e u q n ó z a h c n i h a n u e c u d o r p o l o s a d i r e h a l o r e P . s o l l i m l o c s u s n o c a d a l l e t n e d a n u n a d e t o s a c o y u c n e , n e t s u s a e s e u q r e s o n A . í S — ? n e d r e u m o n e u q e d o r u g e s s á t s E ¿ — . e i p l e n e e s r a c s o r n e y a m a c a l e d o r t n e d e s r e t e m a t n a c n e s e l e u q s a l a , e d r e v r o l o c e d s e d n a r g s a s e , s e b a s a Y . s a s o n e n e v n o s o n e u q s a n u o n i s , l e b a c s a c e d s e t n e i p r e s s a l o d í a r t e h o n z e v a t s E — ? a t a m o l y n e i u g l a a e d r e u m l e b a c s a c e d e t n e i p r e s a n u i s Y ¿ . — e t n e c o n i z o v n o c o j i d — m o T , e r b m o H — . n ó l r u b o t s e g n u o z i h r a m t e i D y o t n e i s a u s n e o g n i p s e r n u ó g e p s a t s a p s a l e d r e j u m a L . o d n e i m r u d é t s e o d n u m l e o d o t o d n a u c
—Hazlo y verás lo que es bueno… Se entreabrieron unas cortinas por encima de sus cabezas y asomó el marido de la mujer de las pastas. —Hablad bajo, muchachos. Todo el mundo está durmiendo ya. —Es que no encontramos nuestras literas —dijo Tom. El hombre les señaló una escalerilla, oculta entre los pliegues de las cortinas. —Uno de vosotros tiene que subir ahí. El otro duerme abajo. —¡Oh! —dijeron Tom y Dietmar a un tiempo—. ¡Una escalerilla! Ambos intentaron alcanzar la escalerilla, pero Dietmar estaba más cerca y subió como un mono. —Te veré mañana —dijo, trepando a la litera. Enfadado, porque Dietmar tenía la mejor litera, Tom abrió las cortinas inferiores. Se quitó los zapatos, se introdujo en la litera y corrió la cortinas. Aquello estaba oscuro como boca de lobo. Encontró un interruptor y, al accionarlo, se encendió una lamparilla azul; miró a su alrededor. La ventana tenía la persiana echada. La litera superior le llegaba a la cabeza y la luz azul iluminaba dos almohadas, unas sábanas blancas y unas mantas. Ansioso de probar la cama, se desnudó, hizo un montón con su ropa y se metió entre las suaves sábanas. Estupendo. Tom estiró los brazos, sintiéndose relajado, y abrió la persiana. Fuera, la noche era oscura, solo se veían tres luces rojas de una lejana antena de radio. El tren tomó una curva y Tom divisó el potente foco de la locomotora escudriñando la noche. Se estaba quedando dormido. ¡Qué mala suerte! ¡Justo cuando empezaba a disfrutar del placer de estar tumbado en una cama, mientras el mundo se deslizaba veloz ante él! Abrió los ojos y vio, mientras pasaba el tren, una luz amarillenta en la ventana de una granja. Al final, se quedó dormido. Soñó con un revisor de ojos azules que le ofrecía una pasta; esta se convertía en una bomba que, al explotar, llenaba el aire de un humo azulado; a su vez, el humo se convertía en unos ojos azules que sonreían a Tom mientras se corrían las cortinas del departamento y un hombre, que llevaba una cruz de plata, alargaba sus dedos largos y fríos buscando la garganta de Tom. SONÓ un pitido, el movimiento del tren lanzó a Tom de un lado a otro y el muchacho se incorporó con el rostro bañado en sudor. ¿Quién sería aquel hombre? ¿Era real, o se trataba de un sueño? Volvió a oírse el pitido de la locomotora. Tom miró fuera por la ventanilla y comprendió que había sido una pesadilla. El tren estaba reduciendo la velocidad. Tom vio varias vías, una locomotora adeante, luces rojas y verdes en los cruces de vías, y luego un largo andén, lleno de gente con cara de sueño. Rechinaron los frenos y el tren se detuvo frente a una estación con un letrero que decía: B RANDON. Página 17
8 1 a n i g á P
s o y a t s i x a t l a e l d a d u y A . — n ó t s a b l e n o c o d n a l a ñ e s o j i d — e j a p i u q e i m s e e t s E — . s a t e l a m e d n ó t n o m n u a í b a h e u q l e n e i x a t n u a t s a h r e j u m a l a n o r e i u g i s r a m t e i D y m o T . o n a m a n u e l r a h c e a s o m a v , n e V . — m o T o j i d — a d a l i b u j a r t s e a m a n u s e e u q a o t s e u p A — . r e j u m a l a o d n a r i m , r a m t e i D ó r r u s u s — ! a i m o m a y a V ¡ — . n é d n a l e r o p , o d n a e j o c , r a d n a a a b a h c e y a t l e u v a l a b a d e s e u q o p m e i t l a , ó n e d r o — d i n e V — . s o h c a h c u m s o l a i c a h o d e d n u n o c ó t n u p a , a d a n r i c e d a o p m e i t s e l r a d n i S . s o r b m o h s o l e r b o s l a h c n u n o c , n ó t s a b n u n e a d a y o p a , r o y a m a r o ñ e s a n u o i v y r a m t e i D a ó t l o s m o T . a d u y a a r t s e u v o t i s e c e N . — a d a c s a c z o v a n u o j i d — s o h c a h c u m , d a n o d r e P — . m o T e d o r b m o h l e n e ó s o p e s o n a m a n u , n a b a e j e c r o f s a r t n e i M . n e r t l e d o j a b e d e l r a j o r r a n o c ó z a n e m a e l y n é d n a l e n e ó z n a c l a e l m o T . o d n e i r ó j e l a e s y a t l e u v a l o i d e s r a m t e i D . a r u c o l e d d a d i c o l e v a n u a s a í r a v e l l a l e u q r o P — . o d a g a l a h , m o T ó i r i u q n i — ? é u q r o P ¿ — . r o t c u d n o c n e u b n u s a í r e s ú T — . r a m t e i D a o j i d e l — a r o t o m o c o l a n u r i c u d n o c a í r a t n a c n e e M — . o v r u c r o i r e t n a l a n a t n e v n a r g u s y o r e t n a l e d o c o f e t n e t o p u s , o r e c a e d a s a m e t n a n o i s e r p m i a l l e u q a r a l p m e t n o c l a o d i c e ñ e u q e p m e ó i t n i s e s m o T . a r o t o m o c o l a l a t s a h o n i m a c u s n o r a u n i t n o c o g e u l y , a t e n o i m a c a n u e d a r e s a r t e t r a p a l n e o e r r o c l e d s a c a s s a l n a b a g r a c s e d s e r b m o h s o n u o m ó c n o r a v r e s b o , s e j a p i u q e s o l e d n ó g r u f l e a t s a h , n é d n a l e r o p o d n a e s a p , n o r e i g i r i d e s r a m t e i D y m o T . a d i l á c a r e a g e i n a r e v e h c o n a l , a r e u F . r a m t e i D n o c a n a g a l a m e d e s r i n u e r e d s e t n a , r e j u m a l e d a n i t n e g r a a s i r a l e t n e m u s n e o d n a b a r g , o t n e m a t r a p e d l e d l u z a a t r e u p a l ó r i m m o T — ! y o v a Y ¡ — . o l l i s a p l e d o d n o f l e e d s e d r a m t e i D e t n e i c a p m i ó m a l l e l — ! n e V ¡ — . r e j u m a l a e s r í e r r í o l a ó z i l i u q n a r t e s o r e p , a d u y a r a t s e r p a o t s e u p s i d , r o d e d e r l a u s a ó r i m m o T ? a s o p s e a l l e b u s a e l o d n á g e p l e u q a o h c a r r o b l e a í r a t s E ¿ . o d a d a f n e a b a t i r g e u q e r b m o h n u e d z o v a l r a h c u c s e l a , C o t n e m a t r a p e d l a o t n u j o v u t e d e s m o T y o l l i s a p l e r o p r a d n a a n o r a h c E … a l l i r e l a c s e a l a o r e m i r p r a g e l l l a e t s i d n u f n o c e t e u q o e r C . — o d n e i r n o s , m o T o j i d — ! o c i h c , e t r e u s a l a M ¡ — . o r e c a e d d e r a p a n u o g n e t o l o S ? a l l i n a t n e v é u Q ¿ — ? a l l i n a t n e v a l r o p o r e r t e l l e o t s i v s a h o N ¿ . n o d n a r B n E — ? s o m a t s e e d n ó D ¿ — ? n ó i c a t s e a l r o p a t l e u v a n u r a d e c e t e p a e T ¿ . — m o T o j i d — a l o H — . a l l i r e l a c s e a l r o p a í d n e c s e d e u q r a m t e i D a o i v y o l l i s a p l a ó i l a s , s a n i t r o c s a l ó i r r o c s e D . o z a t s i v n u r a h c e y n e r t l e d r a j a b r o p o s o i s n a , e t n e m a d a r u s e r p a ó i t s i v e s m o T
daré una propina. El taxista, un hombre alto, con una gorra echada hacia atrás, sonrió a los muchachos y les guiñó un ojo. Les pasó unas maletas y echaron a andar trabajosamente, detrás de la anciana, hacia el tren. Había también otros pasajeros que tomaban el tren en Brandon. Tom recibió un fuerte empujón de un hombre bajo y gordo que, con aires de superioridad, mostró su billete al revisor y subió rápidamente al tren. El revisor movió la cabeza, refunfuñando, al tiempo que tomaba el billete de la anciana. —Le aseguro que hay tipos verdaderamente cargantes —dijo. El revisor ayudó a subir a la señora. Tom, Dietmar y el taxista la siguieron, pasando apuros con las maletas, que chocaban contra las paredes del estrecho pasillo del coche-cama. Acababa de abrir el revisor la puerta del departamento de la anciana, cuando se oyó a alguien que gritaba protestando por algo. Siguió un momento de silencio y luego exclamaciones de enfado. Todos miraron extrañados, preguntándose qué podía suceder tras la puerta del departamento C.
Página 19
0 2 a n i g á P
. l é e d a m i t s á l ó i t n i s y r o s i v e r l e d a d a z n o g r e v a a r a c a l ó v r e s b O . r e j u m a l e d a z e d u r a l ó n o i s e r p m i e l m o T A . s e c i r a n s a l n e a t r e u p a l n o c e l o d n á d , r e j u m a l o j i d — s o t n u s a s o i p o r p s u s e d e s e p ú c O — . o g l a a b a s a p i s r o p s o d a p u c o e r p s o m a b á t s e y n ó i s u c s i d e t r e u f a n u o d í o s o m a í b a h o r e p , — r o s i v e r l e o j i d — a r o ñ e s , e n o d r e P — ? o d a m a l l a h é u q r o P ¿ — . a d a d a f n e a r a c n o c r o s i v e r l a ó r i m , o d i l á p a s o r r o l o c e d a t a b a n u a b a v e l l e u q , a p a u g r e j u m a L . C o t n e m a t r a p e d l e d a t r e u p a l ó i r b a e s o p m e i t o m s i m l A . s a t r e u p s a l o d n a r r e c , s o t n e m a t r a p e d s o v i t c e p s e r s u s a n o r e i v l o v a d i u g e s n e e u q o r e p , e s r a l b a h e d o t n u p a n o r e i v u t s e e u q , s e r b m o h s o d s o l n a b a r i m e s o m ó c , o d a r b m o s a , ó v r e s b o m o T ? e t n e m a d i p á r n a t e s r a i b m a c o d i d o p a í b a h o m ó C ¿ . a m a j i p n e ó i c e r a p a y B o t n e m a t r a p e d l e d a t r e u p a l ó i r b a , n e r t l a r i b u s l a n ó j u p m e e t r e u f n u o d a d a í b a h e l s e t n a s o t u n i m s o c o p e u q , o d r o g y o j a b e r b m o h l e : o r a r s á m n ú a o g l a ó i d e c u s , a ñ a r t x e n a t a i c n a t s n u c r i c a l l e u q a n e a b a s n e p m o T s a r t n e i M . o d n e i m r u d n a b a t s e s o r e j a s a p s o l e d a í r o y a m a l y e d r a t y u m a r e a y o d n a u c n u a , o d i t s e v e t n e m a t e l p m o c a í u g e s s i r g e d e r b m o h l e e u q e d s e c n o t n e a t n e u c o i d e s m o T . o t n e m a t r a p e d u s a r e v l o v e d r o v a f l e a g a H . — r o s i v e r l e ó t s e t n o c — r o ñ e s , a d a N — . ó t n u g e r p — ? a s a p é u Q ¿ — . a c e ñ u m a l a o t e j u s n í t e l a m l e a b a v e l l n ú a e u q , s i r g o l e p l e d e r b m o h l e ó m o s a e s y , C l e d á l l a s á m o c o p n u , A o t n e m a t r a p e d l e d a t r e u p a l ó i r b a e S . a t s e u p s e r o b u h o n o r e p , a t r e u p a l a o v e u n e d ó m a l l r o s i v e r l E ! e s a y á V ¡ — . e l b a d a r g a s e d o n o t n o c o j i d e u q e r b m o h n u e d z o v a l ó y o e s y s o t i r g s o l n o r a s e C . s o l l i d u n s o l n o c ó m a l l y o t n e m a t r a p e d l e d a t r e u p a l a i c a h e t n e m a d i p á r ó i g i r i d e S . r a n o i c c a e r n e o r e m i r p l e e u f r o s i v e r L
E
3
La anciana comentó: —Espero que no tengamos un viaje desagradable. —No, señora —dijo el revisor—. De resultar necesario, ya me ocuparía yo de esa pareja. Estoy seguro de que no la molestarán, no se preocupe. Tom dejó la maletas en la puerta del departamento, y ya se marchaba con Dietmar, cuando les llamó la señora: —Esperad un momento. Tom se volvió y vio que la señora abría el bolso, buscaba algo dentro y sacó dos monedas de cinco centavos. —Aquí tenéis —dijo, dándoles una moneda a cada uno—. Gracias por vuestra ayuda. Dietmar se quedó mirando la moneda, incapaz de disimular su disgusto, y luego le dijo descaradamente a la señora: —Prefiero unas chocolatinas. —Nada de eso. Es malo para los dientes. Dietmar, refunfuñando algo por lo bajo, se alejó con cara de pocos amigos. —¡Qué chico más mal educado! —dijo la señora—. Este tren está lleno de gente sin educación. Tom la miró, sonriendo. —Gracias por la moneda, señora. Que tenga un buen viaje. El rostro de la señora se animó. —Aquí tienes un pequeño obsequio, joven. Le dio una chocolatina y Tom se alejó feliz. Se metió en su litera, observó durante un rato el bullicio del andén y al rato cayó en un sueño profundo. Página 21
2 2 a n i g á P
a y o v o Y . — a t r a c a l e d e t r a p a r t o o d n a l a ñ e s , m o T o j i d — s é l g n i n e á t s e í u q A — ? r a n u y a s e d a r a p s a t u r f e d s o m u z y a h o l o s e u q r i c e d e r e i u Q ¿ . — s a r b a l a p s a l n o c o d n a h c u l , r a m t e i D ó y e l — — t i u r f e d s u J ] 2 [ s . s é c n a r f n e á t s E . — o j i d — ! o n , h O ¡ — . a t r a c a l ó i r b a o g e u l y n e r t l e d o t n e i m i v o m l e r o p n a b a e n i t n i t e u q a n a l e c r o p e d y s o d a e t a l p s o t e j b o s o l ó r i M . s o r b m o h e d ó i g o c n e e s m o T . o d i o b u h e s o r e r a m a c l e o d n a u c , a j a b z o v n e r a m t e i D ó t n u g e r p — ? o h c i d a h é u Q ¿ — . ] 1 [ t i t é p p a n o — o v e u n e d ó i r n o s B . y ú n e m l e ó i c e r f o s e L . r a m t e i D a r a p o d a l l a e d a l y m o T a r a p a l l i s a n u ó t r a p a e d n o d n e , o r t a u c e d a s e m a n u a t s a h n ó g a v l e r o p o j u d n o c s o l o r e r a m a c l e — í u q a r o P — . m o T ó t s e t n o c — r o v a f r o p , í S — ? r a n u y a s e d a n a V ¿ . — o j i d — s a í d s o n e u B — . e t n e i r n o s ó c r e c a s e l e s o r e r a m a c n U . s a l l i n a t n e v s a l e d s é v a r t a e j a s i a p l e n a b a l p m e t n o c o í s e r t n e n a b a l b a h e u q , s o r e j a s a p s o l a r a p a d i m o c n o c s a j e d n a b s e d n a r g o d n a v e l l , o r t o a o d a l n u e d s o s o r u s e r p n a b i s o r e r a m a c s o L . s e r o l f y s o s a v , s a d a e t a l p s a r r a j n a í e v s e l a u c s o l e d a m i c n e , s o c n a l b s e l e t n a m s o l e r b o s o n e l l e d n a b a d l o s l e d s o y a r s o L . n ó g a v l e n e n o r a r t n E . a z e b a c a l n o c ó g e n m o T . o d n e i t n i m s á t s E — . a n i t a l o c o h c a n u o i d e m í m A — . r í e r a ó h c e e s m o T . s o v a t n e c o c n i c e d a d e n o m a n u e h c o n a o i d s o n e u q a l o m o C ? a j e i v a n u n e i b s á m e c e t e p a e t o N ¿ — . m o T o j i d — o l l a b a c n u e m r e m o c e d z a p a c a í r e S — . s o t i r f s o v e u h y n ó m a j a r o l o l e ó g e l l s e l a t r e u p a l r i r b a l A . e t n a r u a t s e r - n ó g a v l a n o r e i g i r i d e s s o t n u j y r a m t e i D n o c s é u p s e d o c o p ó i n u e r e s ; o l l i s a p l e d o m e r t x e n u a o d a u t i s a b a t s e e u q , o b a v a l l a ó i g i r i d e s m o T . o g i t n o c é r I . e t n a t s n i n u a r e p s E — . o n u y a s e d l e o d n a i c n u n a a b i e u q o p i t n u a b a c o t o L . o n o f ó l i x n U — ? o r a r n a t o d i n o s e s e a r e é u Q ¿ . — m o T o j i d — a l o H — . s e i p s o l o d n a e c n a l a b , r o i r e p u s a r e t i l a l e d e d r o b l e n e o d a t n e s r a m t e i D a o i v y s a n i t r o c s a l ó i r r o c s e D . o t n e i r b m a h a b a t s E . e s r i t s e v a ó z n e m o C . o t n e i v l e d n ó i c c a a l r o p e t n e m e v a u s o d n a l u d n o , s e d r e v n ú a o g i r t e d s o p m a c s o l a l l i n a t n e v a l e d s é v a r t a ó r i M . ó t n e s e s m o T y s o j e l o l a ó i d r e p e s z o v a L ! o d i v r e s á t s e o n u y a s e d l E ¡ — : a b a i c n u n a e u q a n i l u c s a m z o v a n u ó y o o g e u L . g n i b , g n o b , g n i b : o d i n o s o ñ a r t x e l e u q a r í o a ó i v l o v y s o j o s o l ó i r b a , o r t s o r l e n e l o s l e d a i c i r a c a l ó i t n i s m o T . g n i b , g n o b , g n i b o ñ a r t x e n u n o c a n a ñ a m a l Ó G E L L
tomar cereales con leche, tostadas y café. —A mí no me gusta el café. —A mí tampoco, pero parece mejor cuando lo ves escrito en la carta. —Reparó en un block pequeño y un lápiz que había dejado sobre la mesa el sonriente camarero —. Creo que tenemos que escribir aquí lo que queremos tomar. Cuando se inclinaba sobre el block, Tom percibió el olor de un perfume. Levantó la vista, con el corazón latiéndole de emoción, y vio que se acercaba la mujer guapa. Observó, con gran sorpresa, que el camarero la llevaba directamente hasta su mesa, que apartaba una silla para ella, y colocaba al marido frente a Dietmar. Después tomó la orden de Tom y se marchó. La mujer miró a Tom, que se puso rojo. Furioso consigo mismo, bajó la vista, simulando leer la carta. — ¿Parlez-vous franqais?[3] —dijo el marido. Tom levantó la vista. El hombre sonrió. —Le preguntaba si habla francés. He visto que leía la parte de la carta que viene en francés. —¡Oh! —dijo Tom, con la cara aún más roja, sintiendo los ojos de la mujer fijos en él—. ¿Francés? Sí, bueno, quiero decir… oui. Dietmar se echó a reír. —Austen aún no habla ni siquiera inglés. La verdad es que todavía lleva pañales. La mujer se rio de aquella broma y Tom le arreó un puntapié a Dietmar por debajo de la mesa, pero erró el golpe. El hombre le alargó la mano a Tom. —Me llamo Richard Saks —dijo—. Esta es mi mujer, Catherine. Tom estrechó la mano del hombre, dándose cuenta, por su aspecto, de que no estaba bebido. Se fijó en su pelo castaño oscuro y en su bigote, y se volvió tímidamente a la mujer. —Me llamo Tom Austen —dijo—, y este es Dietmar Oban. —Encantada —la mujer bostezó y abrió su bolso, de donde sacó una pitillera de oro y una boquilla. Colocó en ella un cigarrillo y se llevó la larga y elegante boquilla a los labios. —¿Qué vas a tomar, princesa? —preguntó Richard Saks a su mujer. —Café. Tom sonrió para sí, encantado de haber pedido también café. Cuando la mujer se volvió para mirar la ventanilla, pudo observar los diamantes refulgentes que llevaba en los dedos, el collar de perlas sobre el jersey negro, y el maquillaje alrededor de sus ojos maravillosos. —¿Sabe usted si esas perlas son auténticas? —preguntó. Catherine le miró asombrada. —¿Qué? —Yo sé un método para distinguir si las perlas son verdaderas: se frotan contra los dientes. Si son falsas, resbalan, pero si son finas, raspan —Tom se detuvo, Página 23
4 2 a n i g á P
a r e g i l a n u ó i b i c r e p y , s k a S d r a h c i R a a b a r i m m o T , o t s e a í c e d a l l e s a r t n e i M . d o o w y l l o H a , o l r a d u d n i s , a í r e v l o v o v e u n e d , e r b i l a r e u f i S : — a l i u q n a r t z o v n o c ó i u g i s o r p o g e u l y a d i d r e p a d a r i m a l n o c ó i c e n a m r e p o t u n i m n u e t n a r u D . e n i r e h t a C ó i d n o p s e r — í s e u q o e r c o l a Y — . r a m t e i D ó t n u g e r p — ? a l l e r t s e r e s s o n e m e d d e t s u a h c e o N ¿ — . ó i v l o v e d e l a l l e e u q a d a r i m a l n e r o m a o d a i s a m e d a í b a h o n e u q ó i c e r a p e l m o T a o r e p , n ó i c a r o d a n o c r e j u m u s a ó r i M — . o y y e n i r e h t a C s o n r a s a c n e o h c u m s o m a d r a t o n y , — s k a S d r a h c i R o n i v r e t n i — o c n a B i m n e r a j a b a r t a n o r a r t n e s o d s a L — . d o o w y l l o H n e o d n a j a b a r t o d a t s e a í b a h n é i b m a t e u q a í m a g i m a a n u n o c , g e p i n n i W n e , a s a c a í v l o v y o l l e u q a e d é s n a c e m o r e P . — r a m t e i D a n ú a o d n a r i m , a l l e ó i d n o p s e r — í S — . m o T ó t n u g e r p — ? d o o w y l l o H n e d e t s u o d a t s e a H ¿ — . s k a S e n i r e h t a C n o c r a l b a h a b a t l u s e r e l e u q l i c á f o l r o p ó i d i v n e e l y , a í t n e m e u q o d n e i b a s , r a m t e i D a ó r i m m o T ! a c i f í n g a m d e t s u a b a t s E ¡ . — r a m t e i D o j i d — ! o r a l c , í s , h O ¡ — ? n ó i s i v e l e t n e o t s i v s a h a l o N ¿ . o a d a l u t i t a l u c í l e p t i t a g o ñ e u q e p i M a n u n e n ó i c n e v r e t n i a ñ e u q e p a n u e v u T . a l l e r t s e a n u e t n e m a t c a x e o n , o n e u B — ! e n i c e d a l l e r t s e a n U ¡ . — r a m t e i D o j i d — ! a b m a r a C ¡ — . e n i c l e n e z e v a n u é j a b a r t e u q s e d a d r e v a L . r o d a g a l a h y u m s e o s E ? í s a s e e r c o L ¿ — . r a m t e i D a ó i g i r i d e s o d n a u c a í c e d n a l p s e r s k a S e n i r e h t a C . a p a u g y u m d e t s u s e e u q r o P — ? s a t n u g e r p o l é u q r o P ¿ . — o d n e i r n o s , e n i r e h t a C o j i d — o N — . ó t n u g e r p e l — ? o l e d o m d e t s u s E ¿ — . r a m t e i D ó t n a l e d a e l e s o d n a u c , s k a S e n i r e h t a C a e s r i g i r i d a r a p e t n e i c i f u s e j a r o c l e r i n u e r e d o d n a t a r t a b a t s e y , r o j e m ó i t n i s e s m o T . s a u g a s a l r o p a t r e i b u c o i d e m , a l l a v a j e i v a n u n e s o d a s o p n a b a t s e e u q s o r g e n s o l l i r a j a p e d a d a d n a b a n u a o l e u v l e r a t n a v e l o d n e i c a h , l u z a a n u g a l a n u a o t n u j o d n a d i p e r t ó s a p n e r t l E . a t s i v u s e t n a a b a z i l s e d e s e u q o p m a c l e a l l i n a t n e v a l e d s é v a r t a r a r i m a o s u p e s , s k a S e n i r e h t a C e d a z e l l e b a l e t n a o d a b o b m e e s r a d e u q o d n e i r e u q o N . z o r t a e r b m a h n u a í n e T . a d a e t a l p a t i r r a j a n u e d e h c e l e d o c o p n u l é e r b o s ó i t r e v m o T y , l a e r e c l e n o c o r e r a m a c n u ó g e l L . o d i c e d a r g a ó i r n o s m o T . s o d n e p u t s e n o S . — s k a S d r a h c i R o j i d — n e v o j a r e o d n a u c s o r b i l s u s s o d o t í e l o Y — . y d r a H s o l o m o c , e v i t c e t e d n a r g n u e e r c e s e u q s E . — r a m t e i D o j i d — o t i l r o h c e d a z e b a c , o l a d í v l O — … o Y . o N — . s a d u g a i t n u p s a ñ u s u s n o c s a l r e p s a l o d n a i c i r a c a , s k a S e n i r e h t a C ó t n u g e r p — ? s a s l a f s a l r e p r a v e l l a a b i o y e u q s e e r C ¿ — . a c a í c i l o p a l e v o n a n u n e o d í e l e h o L : — ó r a l c a o g e u l ; s e l u z a s o j o s o l l e u q a e d a d a r i m a l o j a b o d i p ú t s e n u e s o d n é i t n i s
contracción en su rostro. No era raro que bebiera, sabiendo que su mujer quería liberarse de su matrimonio. —¿Dónde van ustedes? —preguntó Tom a Richard Saks, intentando cambiar de tema. —A Victoria —respondió el hombre, con cara de contento—. Catherine necesitaba unas vacaciones después de la tensión a que ha estado sometida últimamente. —¿Por qué? —preguntó Tom. —No es nada —dijo Catherine, con un tono de voz que indicaba claramente que no era asunto de Tom. Richard Saks rodeó a su esposa con un brazo. —Ahora no tienes que preocuparte por ello —dijo, dándole un beso, al que ella respondió poniéndose rígida. Tom se estaba hartando de Catherine Saks. Miró el café que le había traído el camarero, se llevó la taza a los labios, pero el sabor le resultó amargo. Se levantó, sonrió a Richard Saks y abandonó la mesa. Por su parte, Dietmar y Catherine Saks podían pasarse todo el día diciéndose tonterías uno al otro. —Su cuenta, señor —dijo el camarero sonriente, alargándosela. —¡Oh, sí! —mientras sacaba unas monedas del bolsillo, se fijó en que el señor bajo y gordo dejaba su mesa y se acercaba a hablar con Catherine Saks. Sonriendo al ver la expresión celosa de Dietmar, abandonó Tom el vagón-restaurante.
Página 25
6 2 a n i g á P
, o l l a b a c n u a b a t s a p a r b m o s a y u c a , s e l o b r á e d o p u r g o ñ e u q e p n u a a b a m i x o r p a e s n e r t l e e u q o i v y a l l i n a t n e v a l r o p r a r i m a o s u p e S . í s a r a p m o T o j i d — ! a s o ñ o r a j e i V ¡ — . s a t s a p e d a j a c a l s o t n e i v a p s a s e d n a r g n o c ó p a t s e d y a z r e u f n o c ó l p o s e r s a t s a p s a l e d a r o ñ e s a l , o l l i s a p l e d o d a l o r t o l A . s o y a r s u s e d r o l a c l e r o p r a j a l e r e s o d n á j e d , l o s l a ó t n e s e s y s a d i g o c e r o d i s n a í b a h s a r e t i l s a L . n ó g a v u s a ó g e l l m o T o d n a u c í l l a r o p a b a t s e o n o z o m l e , e t n e m a d a n u t r o f A … a n o s r e p e d a r a c o v i u q e e s o z o m l e e u q a r a p r a m t e i D n o c a r e t i l e d r a i b m a c r o j e m a í r e s o n i s ó t n u g e r p e s y ó i c e m e r t s e e s o l r a s n e p e d o l o S ? n e r t l e d a r e u f a b a z n a l o l y e h c o n a l e d d a t i m n e a b a r r a g a e l o j e i v o z o m l e i s a í r e d e c u s é u Q ¿ . t o m r e D a s a i c a r g s a l e l r a d o d a d i v l o r e b a h o d n a t n e m a l , o l l i s a p l a ó i l a S . e i p e d e s o d n é i n o p , m o T o j i d — ! o r a l c , h O ¡ — . o j a b a r t i m n o c a g i s e u q r o j e m á r e s , n e i B . — m o T a ó i r n o s t o m r e D — . o p i t e s e n o c o d a d i u c r e n e t o r u c o r p o y o r e p , d a d r e v á r e s i s é s o n , o n e u B — . e l b i r r o h s e o s E . — a t n u p e d n a í n o p e l e s s o l e p s o l e u q o d n a t o n , m o T o j i d — ! a b m a r a C ¡ — . a h c r a m n e n e r t n u e d a t r e u p a l r o p ó z n a l o l y r o s i v e r n u n o c ó e l e p e s z e v a n u e u q r e s e c e r a P . o m s i m í s e d l o r t n o c l e e d r e i p o d n a u c s o t n e l o i v s o t a b e r r a e n e i t s e c e v a e u q o h c i d n a h e M — ? e r r u c o e l é u Q ¿ — . o d a n o s o c o p n u ó d e u q o r e p , ó r e p u c e r e S . s e s e m s o i r a v a m a c n e o v u t s e e u q e t r e u f n a t n o r a g e p e l , e t a b m o c n u n e , e u q y l a n o i s e f o r p r o d a e x o b e u f e u q n e c i D — ? o r a r e d e n e i t é u Q ¿ — . n ó g a v u s e d o j e i v o z o m e s e o m o c , a r a r e t n e g e c o n o c o n u , s á m e d a , Y . s e o l e u q í S — ? o d i t r e v i d s E ¿ . r o y a m a e s o d n a u c o m s i m o l r e c a h a í r a t s u g e M — . d a d i s r e v i n U a l n e o i d u t s e o s r u c l e e t n a r u D . o n a r e v e d o j a b a r t i m s e e t s e ; í S — ? e t n a i d u t s e d e t s u s E ¿ . — e s o d n á t n e s , m o T o j i d — ! o d n e p u t s E ¡ — . ó i r b a s a l , o t n e i m i v o m o d i p á r n u n o C . s a d a g e l p s a c a t u b s o d o t r e i b u c s e d l a ó j e d e u q o l , d e r a p a l a r t n o c a m a c a l a í g o c e r e u q o p m e i t l a , t o m r e D ó t s e t n o c — í s e u q o r a l C — ? s o t n e i s a y a h o N ¿ — . o ñ a b e d o t r a u c o ñ e u q e p n u y a c i s ú m r a h c u c s e a r a p z o v a t l a n u , o f i r g n u y o j e p s e n u n o c o b a v a l n u a í b a H . s a c o r e r t n e a í r r o c e u q o í r n u a b a t n e s e r p e r e u q , d e r a p a l n e a í b a h e u q o r d a u c n u n e ó j i f e S . o n a m a l ó i d n e t e l y e r b m o n u s o i d e l m o T . t o m r e D o m a l l e M . — a r g e n a r u t n o m e d s a f a g s a n u s a r t m o T a ó i r n o s y o t l a y u m a r E . o z o m l e o j i d — o g e u l e d s e D — ? o r t n e d r o p o t n e m a t r a p e d n u s e o m ó c r e v o d e u P ¿ . — m o T o j i d — ! a l o H ¡ — . a m a c a l e d s a n a b á s s a l o d n a t i u q a b a t s e e u q o z o m n u a o i v y ó m o s a e s m o T . a t r e i b a a b a t s e s o t n e m a t r a p e d s o l e d o n u e d a t r e u p a l , e t n e i u g i s A M A C - E H C O C L E N
E
4
que se espantaba las moscas con el rabo. Luego apareció una casita de madera y Tom vio una chica sentada en los escalones de la entrada, mientras el aire agitaba su cabello. Al pasar el tren, saludó con la mano y Tom estaba seguro de que le había saludado a él. Enseguida desapareció de su vista. Tom se inclinó contra el cristal de la ventanilla intentando verla de nuevo, pero la casita había desaparecido ya. Se sentó de nuevo, preguntándose quién sería la chica, sintiéndose a un tiempo triste y alegre por haber compartido juntos aquel momento. Dietmar venía. Tom le oyó hablar con Catherine Saks en el pasillo, y su voz le pareció poco amistosa. Cerró los ojos, fingiendo estar dormido, y minutos después lo estaba realmente. Cuando se despertó, se incorporó y cogió un libro y un paquete de chicle. Después de un buen rato de lectura, Dietmar y él tomaron una hamburguesa con queso en el pequeño restaurante que había debajo del mirador; luego subieron a este y charlaron animadamente mientras contemplaban el paisaje. EL BAJAR y subir al tren en las estaciones, para curiosear, les abrió el apetito y tomaron una espléndida cena, cuyo plato fuerte fue una gran ración de jamón de Virginia.[4] Luego se encaminaron al último vagón del tren para jugar al bingo. El juego tenía lugar en el coche mirador, y parecían estar allí todas las personas que habían conocido en el tren. La primera persona a quien Tom vio fue la señora de las pastas, que solo hizo un ligero saludo a Dietmar; a su lado se sentaba el hombre bajo y gordo, cuyos hombros estaban llenos de caspa. A Tom se le cayó el alma a los pies al ver aquellas dos personas, pero se animó al divisar a la señora anciana, que le indicaba por señas una butaca vacía a su lado. Mientras se dirigía hacia ella por el pasillo que formaban las butacas, colocadas en dos filas frente a frente, divisó al hombre del maletín, cuyos ojos no se apartaban de Tom. Simulando ignorar la mirada de aquel hombre, Tom se sentó y sonrió a la anciana. El sol de la tarde daba cierto atractivo a su pelo blanco, pero a Tom no le agradó mucho el excesivo maquillaje que se había aplicado. —¡Hola! —dijo sonriendo—. Me llamo Tom Austen. —Y yo soy la señora Ruggles —dijo la anciana, sonriendo a su vez. —¿No tiene ninguna chocolatina? —preguntó en broma Tom. —¡Picaro! —dijo la anciana, moviendo un dedo—. Te va a quitar el apetito. —Ya he cenado —respondió Tom. —Entonces te quitará la ganas de desayunar. Dietmar, que había tomado asiento frente a ellos, movió la cabeza. —¡Mala suerte! —murmuró. Ignorando a Dietmar, la señora Ruggles abrió el bolso y sacó una bolsa de papel. Le dio un bombón a Tom y luego le ofreció al hombre del maletín, que estaba sentado Página 27
8 2 a n i g á P
e s e s E . — n í t e l a m l e d e r b m o h l e o j i d — o d o t e d a s u a c a l é r a c i l p x e e l o Y — ? a n e l l a n u l y a h e u q s E ¿ ? e h c o n a t s e o s o i v r e n n a t o d n u m l e o d o t á t s e é u q r o P ¿ . — o g n i b e d n ó t r a c u s ó j o r r a y ó t n a v e l e s r a m t e i D — ! o g l a s e a y o s e s e u P ¡ — ! a l u c í l e p a n u n e l e p a p o ñ e u q e p n u o v u t o l o s i S ¡ ? e n i c e d a l l e r t s E ¿ — . a z e b a c a l ó i v o m y s o i b a l s o l ó e u q s a h c s e l g g u R a r o ñ e s a L . a l l E — ? o s e o h c i d a h n é i u Q ¿ ? e n i c e d a l l e r t s E ¿ — . a d i d n e r p r o s , r a m t e i D a ó i g i r i d e s , s e l g g u R a r o ñ e s a l , e n i c e d s a l l e r t s e s a l e d a c r e c a n ó i n i p o u s r a s e r p x e e d o p m e i t a r e i v u t s a t s a p s a l e d a r o ñ e s a l e u q e d s e t n A . a c n u n o d i s a h o l o n d e t s u e u q a o t s e u p a y , e n i c e d a l l e r t s e o d i s a h , s á m e d A . — s a t s a p s a l e d a r o ñ e s a l a i c a h ó r i m , n ó i c a u n i t n o c a , e u q , r a m t e i D o j i d — d e t s u n o c o d r e u c a e d y o t s E — . o j i d — a r o d a t n a c n e e c e r a p e m í m a s e u P — . n é d s e d n o c ó r i m a l o d r o g y o j a b e r b m o h l E . a c s e r f a n u a r e e u q e j i d e t a Y . — o d i r a m u s a s a t s a p s a l e d a r o ñ e s a l o j i d — a s e a i b u r a l s E — . n ó g a v l e d a í l a s y o l l i s a p l e r o p a b i e u q s k a S e n i r e h t a C a n o r e i v o g e u l y a s u a p a n u o b u H . r a b l e a i c a h n a b a r i m s o d o t o r e p , o r e m ú n o r t o e t n e m a d a m i n a o d n a t n a c , o g e u j l e r i u g e s ó t n e t n i t o m r e D ! e t r e v o r e i u q o N ¡ . — a b a t i r g — ! í u q a e d a r e u F ¡ — . s k a S d r a h c i R e d z o v a l ó i c o n o c e r m o T y o d a f n e e d o t i r g n u ó y o e S . r a b l e d e t n e i n e v o r p o d i u r l e d a m i c n e r o p z o v a l o d n a v e l e , t o m r e D o j i d — e v e u n y a t n e t e s o r e m ú N — . n ó g a v l e d a r e t n a l e d e t r a p a l n e a í b a h e u q l a c o l n u a r e e u q , r a b l e n e o t o r o b l a n u ó y o e s , o b m o b l e o v e u n e d r a r i g a í c a h o z o m l e s a r t n e i M . a i c a r g a l n o r e i r s o d o T ? o g n i b o h c e h a h e i d a N ¿ . — t o m r e D ó i c n u n a — e v e u n o r e m ú N — . a l o b a n u ó c a s y o b m o b l e r a r i g o z i H . s a d a r e m u n g n o p - g n i p e d s a l o b s a n u a í n e t n o c e u q s a c i l á t e m s a l l i r a v e d o b m o b n u ó r a p e r p o g e u l y o g e u j l e a r a p s e n o t r a c s o l ó i t r a p e r o t l a y n e v o j o z o m l e , e t n e i r n o S . t o m r e D a o i v y ó i v l o v e s m o T . z o v a n u o j i d — ! o g n i b l e a r a p s e n o t r a c s u s n e m o T ¡ — . s a l l i r a m a y s a j n a r a n , s a j o r s a j n a r f e d o d a c r u s e t n e m a l l e b o l e i c n u í s s a r t a b a j e d e u q , l o s l e d a t s e u p a l a í n a j e l a l n e ó v r e s b o m o T , o d a g i r t n I ? a b a s a p é u Q ¿ . a t s i v a l ó i v s e d e r b m o h l e y a d a r i m a l ó i v l o v e d e l z e v a t s E . e l o d n á r i m a í u g e s n í t e l a m l e d e r b m o h l e e u q ó t o n o l r e c a h l A . a l l i n a t n e v a l r o p r a r i m a ó i v l o v e s y o j o n u ó ñ i u g e L . ó r g e l a e s y , r a m t e i D a o d a r o z a a í e v m o T e u q z e v a r e m i r p a l a r E . o j o r o s u p e s r a m t e i D . a m s i m a l l e ó i v r i s e s y a s l o b a l e t n e m e l b i s n e t s o ó r i t e r r a m t e i D a r a g e l l l A . d a d i l a c u s a b a i g o l e n e i u g l a o d n a u c z i l e f o d n e i r n o s , o d n u m l e o d o t a s e n o b m o b o d n e i c e r f o e u f , o d n a e j o c , y o t n e i s a u s e d ó r o p r o c n i e s s e l g g u R a r o ñ e s a L . e d n a r g n ó b m o b n u o d n a m o t , e r b m o h l e o j i d — s a i c a r G — . a d r e i u q z i u s a
borracho… Saks. No es una buena persona. —¿Cómo sabe usted su nombre? —preguntó Tom. La pregunta pareció desconcertar al hombre. —¿Cómo? Leí un artículo en el periódico, en las notas de sociedad. Decía que el señor y la señora Saks se iban de vacaciones a Vancúver. —A Victoria —dijo Tom, mirándole fijamente a la cara. —Bueno, está bien, me equivoqué. Demort hizo girar vigorosamente el bombo. —¡Señora y señores! ¿Podemos seguir? Tengo unos premios maravillosos para repartir, como un formidable fin de semana para dos personas en la playa. El hombre bajo y gordo se levantó. —¡Ya estoy harto de esto! —dijo, dejando boca abajo su cartón y abandonando el vagón. —¡Tiene gracia! —la señora Ruggles paseó la mirada sobre los otros pasajeros—. No sé a ustedes, pero a mí, toda esta tensión me destroza los nervios. —Lo siento, señora —dijo Dermot, sonriendo después—. ¡Bueno, vamos a divertirnos!
El juego prosiguió sin más interrupciones, y Tom se alegró cuando la señora Ruggles, nerviosísima, levantó su cartón y cantó: ¡Bingo! Recibió como premio una novela e insistió para que Dermot aceptara dos bombones. Luego, se levantó. —Hay que retirarse cuando uno gana —dijo, cogiendo el bastón—. Buenas noches a todos. La señora Ruggles se alejó tambaleándose, aumentada su dificultad para andar Página 29
0 3 a n i g á P
. a d i v í l a r a c a l n o c ó t n u g e r p — ? e l b i r r o h n a t o t i r g e s e o d i s a h é u Q ¿ — . s a t s a p s a l e d a r o ñ e s a l e d a r a c a l , a r e t i l u s e d s a n i t r o c s a l e r t n e , ó i c e r a p a s e c n o t n e o r e P . a l l i d a s e p a n u o d i s a í b a h o n i s ó d u d o t n e m o m n u r o p y o l i u q n a r t a b a t s e o d o t o l l i s a p l e n E . a r e t i l u s e d s a n i t r o c s a l ó i r r o c s e d y s e n o l a t n a p s o l o s u p e S . a i t s u g n a e d e l b i r r e t o t i r g n u a r e ; o v e u n e d ó y o o L . o d a t s u s a , a m a c a l n e ó r o p r o c n i e s m o T . o t i r g n u ó t r e p s e d e L . o d a t i g a o ñ e u s n u n e ó i m u s e s m o T y a r u c s o e h c o n a l n e o d i b l i s n u ó z n a l a r o t o m o c o l a l ; r o j e m o c o p n u ó i t n i s e s a m a c u s e d s a n a b á s s a i p m i l y s a c n a l b s a l e r t n e e s r e t e m l A . o t n e m a t r a p e d u s a r a g e l l l a ó r g e l a e s y , d a d e l o s e d o t n e i m i t n e s u s o d a d n o h a a í b a h s k a S d r a h c i R n o c o r t n e u c n e l E . n e r t l e r o p o n i m a c u s ó i u g i s m o T . o s a v l a o d n a r i m , s k a S d r a h c i R e t s i r t z o v n o c o j i d — í m a r a p n á r e s o l o N — ! s e h c o n s a n e u b , o n e u B ¡ . — m o T o j i d — r o ñ e s , í S — . a s o m r e h r e j u m a n u n o c a c n u n e s a c e s o n y , o g i m a , o j e s n o c i m e t p e c A . — s á m n ú a e l r e c e t s i r t n e ó i c e r a p o l l e u q a o r e p , o g a r t n u ó i b e b y o s a v l e ó t n a v e L . a z e b a c a l o d n e i v o m , s k a S d r a h c i R o j i d — ! r o d e d r e p o r t O ¡ — . o g n i b l a o d i d r e p e H . n e i b y u M — ? d e t s u Y ¿ . o d a j e p s e d y u m o N — ? d e t s u á t s e o m ó C ¿ . — m o T o j i d — ! a l o H ¡ — . a s o t s a p z o v n o c o j i d — ! o g i m a a l o H ¡ — . a s o r o l b m e t o n a m a n u ó t i g a y m o T a o i V . s o j o r s o j o s o l y o d a g r a t o b a o r t s o r l e n o c , a ñ e u q e p a s e m a n u a o t n u j o d a t n e s a b a t s e e r b m o h l E . í l l a a b a u n i t n o c s k a S d r a h c i R i s r e v a r a p , r a b l a o z a t s i v n u r a s a p l a o d n a h c e , n ó g a v l e ó z u r c y t o m r e D a s a i c a r g s a l o i d e L . ó t n a v e l e s , o d n a z e t s o B . o l o s e s r i t n e s a í c a h e l a l l i n a t n e v a l e d s é v a r t a r a r i m l E . s o d a p r á p s o l e l r a s e p a n o r a z e p m e o t n o r p y , r a n a g n i s , s á m s a d i t r a p s a n u g l a ó g u j m o T ! o h c o y a t n i e r t o r e m ú N ¡ — . y d r a H e o J y k n a r F o m o c l a n o i s e f o r p n u r e s a r a g e l l e d s e t n a r e d n e r p a e u q o h c u m a í n e T . d a d r e v a l r i r b u c s e d a r e i t i m r e p e l e u q a t n u g e r p a r t o a n u g n i n ó i r r u c o e l e s o n o r e p , a í t n e m e r b m o h l e u q a e u q a í b a S . o d a n o i s e r p m i e s r i t n e s o d n e i g n i f a z e b a c a l ó i v o m m o T . s e r a l ó d e d n ó l l i m n u r e l a v n e d e u P — . s o s o i l a v y u m s e l e p a p r e s n e b e D — . s a s o p s e s a l a í n u e u q a n e d a c a l y n í t e l a m l e ó v r e s b O . a i r o t s i h a l l e u q a ó y e r c e s o n m o T . o c e s y u m , o i r e s ó i c e n a m r e p e r b m o h l E . s e l e p a p y a h o l o s n í t e l a m e t s e n e , a e r c o l o n e u q n u A — : ó i d n o p s e r o g e u l y r a d u d ó i c e r a p , m o T a i c a h ó i v l o v e s e r b m o h l E . ó t n u g e r p — ? n í t e l a m e s e n e d e t s u a v e l l é u Q ¿ — . o s o i r e t s i m e r b m o h l a ó r i m y s e l g g u R a r o ñ e s a l o d a p u c o a í b a h e u q o t n e i s a l a ó i b m a c e s m o T . a d i t r a p a r t o ó i c n u n a o g e u l y a r a h c r a m e s e u q a e t n e m s é t r o c ó d r a u g a t o m r e D . n e r t l e d o e c n a l a b l e r o p
—No lo sé —respondió Tom—. Voy a averiguarlo. Se oyó otro grito, seguido de unos sollozos profundos, y Tom salió corriendo hacia el lugar de donde provenían. Al doblar la esquina del pasillo que conducía a los departamentos, se detuvo horrorizado. Frente a él estaba Richard Saks, sosteniendo en las manos un cuchillo manchado de sangre.
Página 31
2 3 a n i g á P
. o l e u s l e n e o l l i h c u c l e o i v m o T , s k a S r o ñ e s l e e s r a r o p r o c n i l A . d e r a p a l a r t n o c o s u p e l y e s r a r o p r o c n i a ó g i l b o e l o z o m l e , s k a S d r a h c i R a r a e t o s i p n a í d o p e u q e d a t n e u c e s o d n á D . o d i d e c u s a í b a h e u q o l r e v e d o d n a t a r t n a b a j u t e r p a e s y n a b a j u p m e e u q s o r e j a s a p e d o n e l l a b a t s e a y o l l i s a p l e s e c n o t n e a r a P ! o n , o N ¡ . — o d a e p l o g n e s e i b u h e l i s o m o c s a j o r s e l a ñ e s s a n u a í n e t y a d i l á p a b a t s e a r a c u S . s k a S d r a h c i R ó r u m r u m — ! o N ¡ — ? r e j u m e r b o p a n u a r a t a m e d z a p a c o d i s a h o m ó C ¿ . — ó t i r g e l — ! n e t a m o l e u q d e t s u e c e r e M ¡ — . s k a S d r a h c i R a ó i g i r i d e s y a t r e u p a l ó r r e c e r b m o h l e o r e p , e s r a c r e c a e d ó t a r t m o T ! e l b i r r o h s E ¡ . — a d a t r o c e r t n e z o v n o c ó m a l c x e — ! o í m s o i D ¡ — . o r t n e d ó r i m y C o t n e m a t r a p e d l e d a t r e u p a l a i c a h ó i g i r i d e s , n í t a b n u o t s e u p a b a v e l l e u q , s a t s a p s a l e d a r o ñ e s a l e d o d i r a m l E ? o h c e h a h é u Q ¿ . — ó t i r g — ! o c o l d e t s u á t s E ¡ — . a r a c a l a ó t i r g e l y s k a S d r a h c i R a ó c r e c a e s o d r o g y o j a b e r b m o h l e , o g e u L . o l e u s l a r e a c a í c a h e l y s k a S d r a h c i R a a b a t e j u s e u q o j e i v o z o m l a o i v y ó i v l o v e s m o T . s o s u f n o c s o t i r g s o n u y o l l i s a p l e r o p s a d i p á r s a d a s i p s a n u n o r e y o e s o t n e m o m e s e n E . ó i t n i s a m o T . r e j u m e r b o p a s e a n e i l i x u a , r o v a f r o P . a d u y a o d n e i d i p o d n a t i r g o d a t s e e H . — ó r u m r u m — o d i n e v s a h e u q s o i D a s a i c a r G — . ó i c e m e r t s e e s s e l g g u R a r o ñ e s a L ? n e i b d e t s u á t s E ¿ . — m o T o j i d — s e l g g u R a r o ñ e S — . n ó i s e r p m i a l r o p a d i v í l a r a c a l n o c , n ó t s a b u s n e a d a y o p a , o i v a l y ó r t n E . a t r e i b a a b a t s e s e l g g u R a r o ñ e s a l e d o t n e m a t r a p e d l e d a t r e u p a l e u q o i v y , r a l l a t s e e d o t n u p a n ó z a r o c l e n o c , ó c r e c a e s m o T . o l l i s a p l e d d e r a p a l a r t n o c o d n a r o l l ó y o p a e s y , o l e u s l a ó y a c e u q , o l l i h c u c l e ó t l o s o r e P . e s r a d i c i u s a a b i e u q ó y e r c m o T , o t n e m o m n u r o p , y o d a t n e r g n a s n e o l l i h c u c l e d a t s i v a l a b a t r a p a o n s k a S d r a h c i R , s a l l i j e m s u s r o p n a í r r o c s a m i r g á l s a l s a r t n e i M ! a t r e u m á t s e a s e c n i r p i M ¡ . — a b a z o l l o s — ! a s e c n i r p i M ¡ — . o d n a r o l l a b a t s e s k a S D R A H C I
R
5
—¿Tiene un pañuelo? —le preguntó al mozo. El hombre asintió y sacó uno del bolsillo. Tom se arrodilló, observando la fuerte hoja y el mango del cuchillo de caza, y lo envolvió cuidadosamente en el pañuelo. Levantó la mirada y vio cerca de él el rostro de Richard Saks, y percibió el olor agrio a alcohol de su aliento. —¡No! —dijo Richard Saks con mirada de desesperación—. ¡No, amigo! ¡Yo no he sido! —¡Embustero! —El hombre bajo y gordo levantó la mano como para golpear a Richard Saks—. ¡Yo le obligaré a decir la verdad! Tom se acercó a Richard Saks, intentando protegerle de algún golpe, pero alguien sujetó la mano del hombre bajo y gordo. Tom se volvió y vio a un hombre alto con uniforme de revisor. —Bueno —dijo el revisor—. ¿Qué pasa aquí? Todos contestaron al unísono, pero el revisor no pareció darse cuenta de la realidad hasta que Tom desenvolvió el pañuelo y le enseñó el cuchillo ensangrentado. Inmediatamente se puso en acción, empezando por despejar el pasillo de espectadores y conduciendo a Richard Saks al departamento E, que estaba vacío. Ordenó al mozo que se quedara dentro vigilándole, cerró la puerta y se volvió a Tom y a los otros testigos. —Vuelvan a sus camas, por favor —dijo—. Voy a llamar por radio a la próxima estación y la policía estará allí cuando llegue el tren. Me figuro que querrán hablar con todos ustedes. La siguiente estación parecía no llegar nunca. Tom permanecía tumbado en su cama, sin poder olvidar la impresión que le había producido ver a Richard Saks empuñando el cuchillo ensangrentado. Por fin, distinguió un pequeño destello de luz Página 33
4 3 a n i g á P
. m o T a ó r i m a í c i l o p l E . í S — . r o s i v e r l a ó t n u g e r p — ? o g i t s e t o m i t l ú l e e t s e s E ¿ — . o d a t r o c y u m o i b u r o l e p y s e t n a l l i r b s e l u z a s o j o e d , n e v o j y u m a r E . o n a m a l n e s a t o n e d o n r e d a u c n u n o c , s a s e m s a l e d a n u a o t n u j o d a t n e s a b a t s e a í c i l o p l E . o z o m l e o t p e c x e , a t a b n e n a b i s o d o T . e t n a r u a t s e r l e d s a s e m s a l a o t n u j s o d a t n e s n a b a r t n o c n e e s a i d e g a r t a l e d s o g i t s e t s o r t o s o l e d n o d , r o d a r i m - e h c o c l e a i c a h a h c r a m a l ó i r b a r o s i v e r l E ? e m r a ñ a p m o c a e r e i u q ¿ , r o v a f r o P — : o j i d y o r t n e d ó r i m e u q , r o s i v e r l e d a b a t a r t e s o l o s o r e P . o d e i m e d e l r i t a l a ó z e p m e n ó z a r o c l E . a r e t i l u s e d s a n i t r o c s a l ó i v o m o n a m a n U . o l e u ñ a p l e n e o l l i h c u c l e o v e u n e d ó i v l o v n e , a z n e ü g r e v e d o j o R ! o s a c l e d e t n e d i v e a b e u r p a n u n e s e r a l i t c a d s a l l e u h s u s a b a j e d e u q o n i s , s o ñ a r t x e e d d u t i t l u m a n u e t n a a í m u s e r p o l o s o n e u q , e v i t c e t e d a y a V ¡ ! z e d i p u t s e é u Q ¡ . a n i t r o c a l ó j a b y o l l i h c u c l e ó t r a p a m o T , o d a z n o g r e v a e s o d n é i t n i S . o d a t n e r g n a s n e o l l i h c u c l e r e v r o p e s o d n á e l e p , m o T e d a l l i n a t n e v a l o j a b n o r a j u t e r p a e s s o d o t y , d u t i t l u m a l ó i r r o c e r , a c i r t c é l e a g r a c s e d a n u e d a r a t a r t e s i s o m o c , n ó i c a t i c x e a n U . m o T a i c a h ó l a ñ e s y o g l a ó t i r g , o r b m o s a e d n o r e i r b a e s e r b m o h l e d s o j o s o L . n e i u g l a a r a l a ñ u p a a a r e u f i s o m o c , a b i r r a a i c a h a t n u p a l n o c ó t e j u s o l y o l e u ñ a p l e d ó c a s o l , n ó i c a t n e t a l r i t s i s e r r e d o p n i S . s o n a m s u s e r t n e a í n e t s o s n ú a e u q a z a c e d o l l i h c u c l e a i c a h a t s i v a l ó j a b m o T ? o d a s a p a h é u Q ¿ — . a l l i n a t n e v a l e d s é v a r t a s a r b a l a p s a l n o r a h c u c s e e s z e v a t s E . a n i c o b e d o d o m a a c o b a l a s o n a m s a l ó v e l l e s e r b m o h l E . a l l i n a t n e v a l e d l a t s i r c l e d s é v a r t a e l r í o o d i d o p a í b a h o n e u q , m o T o j i d — ? é u Q ¿ — . o g l a o j i d e l y m o T a o i v n ó l a t n a p l e d s o l l i s l o b s o l n e s o n a m s a l y a t r o c a g n a m e d a s i m a c a n u a b a v e l l e u q e r b m o h n U . n é d n a l e d s e c u l s a l e d n ó i c a n i m u l i a s a c s e a l o j a b e t n e m a d a r o l a c a a b a l b a h e s e u q s o l n e s o l l i r r o c o d a m r o f n a í b a H . a r e u f e d d u t i t l u m a l a í c e r c , o p m e i t l e a b a s a p e u q a d i d e m A . a l l i n a t n e v a l a ó i v l o v m o T y o i c n e l i s n e ó d e u q o d o t o g e u L . o l l i s a p l e r o p n a b a n i m a c s a r t n e i m , r o s i v e r l e n o c r a l b a h ó y o e l m o T , s é u p s e d s o d n u g e s s o n u ; n e r t l e a i c a h ó i g i r i d e s y l é e d ó j a b a í c i l o p n U . n ó i c a t s e a l a o t n u j o d a n o i c a t s e a b a t s e , s e t n e t i m r e t n i s e c u l s u s n o c , a í c i l o p a l e d e h c o c n U . n e r t l e a í n e t e d e s e u q o p m e i t l a , n ó i c a t s e a l a i c a h o d n e i r r o c n a í g i r i d e s e u q s a n o s r e p s a r t o ó s i v i d y , n é d n a l e n e r a t s e a í b e d n ó i c a l b o p a l e d d a t i m a L . n ó i c a t s e a ñ e u q e p a l e d s e l l a t e d s o n u g l a ó i u g n i t s i d o d n a u c s o t a p a z s o l o d n e i n o p a b a t s e e s y , ó t n e s e s m o T . r i r r u c o e d n a b a b a c a e u q s e r o r r o h s o l r a n o g e r p a r e i s i u q i s o m o c , a n a p m a c a l r a n o s o d n e i c a h y o d n a b l i s n ó i c a t s e a l n e ó r t n e n e r t l E . n ó e n e d s o s o n i m u l s o i c n u n a s o l y s e l l a c s a l e d s e c u l s a l r a s i v i d o d u p , e t n e m l a n i f , e u q a t s a h o d n e i c e r c e u f z u l a L . d a d i r u c s o a l n e , s o j e l o l a
—¿Quiere decirme su nombre? —Tom Austen —Tom le entregó el cuchillo—. Me temo que tenga también mis huellas dactilares. —¿Es este el cuchillo que utilizó Richard Saks? Yo no sé si lo utilizó o no, pero cuando llegué al pasillo lo tenía en sus manos y luego lo dejó caer. El hombre bajo y gordo se adelantó: —¡Claro que lo utilizó! —dijo con tono enfadado—. ¡Él mató a su mujer! —¿Puede usted probarlo? —preguntó Tom. —Naturalmente que sí. Todos escuchamos la pelea en el bar, y luego él dijo que no quería verla. —Pero eso no es una prueba —dijo Tom. —¡Para mí sí lo es! —Y para mí —dijo la señora de las pastas, ciñéndose la bata azul al cuerpo—. No olvide que la noche anterior también estuvieron discutiendo en su departamento. —Usted no estaba allí y, por tanto, no puede saber lo que sucedió —dijo Tom. —Pero yo sí que estaba —dijo el mozo, dirigiéndose alternativamente a Tom y al revisor, con una mirada nerviosa. —Y yo también —dijo la señora Ruggles. Llevaba una bata de lana sobre un camisón blanco largo, y las lágrimas habían desteñido sus mejillas—. Parecía una pelea muy violenta. —Sí, supongo que así fue —dijo Tom con calma. Le repugnaba pensar que Richard Saks fuera el asesino. Sin embargo, todas las sospechas recaían sobre él. Y, para colmo de males, Tom recordó de pronto la conversación mantenida durante el desayuno. Las cosas se pondrían peor para Richard Saks, pero no podía ocultar ningún detalle a la policía—. Hay algo más —dijo contrariado. —¿De qué se trata? —Mi amigo y yo tomamos esta mañana el desayuno con el señor Saks y su mujer. Ella dijo que quería ser libre de nuevo para volver a Hollywood, y el señor Saks pareció muy enfadado. El hombre bajo y gordo golpeó la mesa con la mano. —¡Ahí tiene el motivo! —dijo alzando la voz—. Él sabía que iba a perder a su mujer y por eso la mató. —Quizá —dijo el policía. Miró su cuaderno de notas—. Déjenme un momento para reconstruir los hechos. Por un lado, Tom sentía pena por Richard Saks, pero, por otro, estaba entusiasmado por vivir tan de cerca una investigación por asesinato. Miraba fascinado al policía, mientras este leía sus notas: —Saks y su mujer discutieron en su departamento. Ayer por la mañana, durante el desayuno, la mujer manifestó un cierto deseo de dejarle. Por la noche se les oyó discutir en el bar y ella volvió sola a su departamento —el policía hizo una pausa y Página 35
6 3 a n i g á P
e r t n e r o p ó m o s a r a m t e i D e d a r a c a L . e h c o n a l l e u q a e d s o s e c u s s o l r o p o d a n o i s e r p m i e t n e m a d n u f o r p , a r e t i l u s a ó s e r g e r m o T . o t a n i s e s a n u n o c s o d a n o i c a l e r s o h c e h s o l r a r a l c a e d a b a t a r t e s o d n a u c n a r e i r i f r e t n i e s e u q a b a t s u g e l o n , r a ñ a r t x e e d a r e o N . o d a t s u g s i d a z e b a c a l a í v o m a í c i l o p l e e u q ó v r e s b o m o T , e t n e g a l a í l a s s a r t n e i M . e s r i n e d e u p a y , í S — . e h c o n a i d e m r i m r o d n i s o d i n e t n a h s o N . — a í c i l o p l a ó t n u g e r p — ? a y s o n r i s o m e d o P ¿ — . e i p e d o s u p e s y ó i t n i s a s a t s a p s a l e d a r o ñ e s a L . e t n e m z a c i f e a ú t c a a í c i l o p a l e u q e d s o n r a r u g e s a a o h c e r e d s o m e n e t e u q o l r o p , s e t n e y u b i r t n o c s o m o s s o r t o s o n s o d o T . — r o d e d e r l a ó r i m e r b m o h l E — . r o j e m á t s e o s E — . o t a n i s e s a e d a h c e p s o s o j a b s k a S d r a h c i R a r e n e t e d a y o V . — o j i d — í S — … s a j e r e r t n e r e n o p o d a t n a c n e a r e i b u h e l n é i u q a e t n e d i v e a r E . o i c e r p s e d e d a d a r i m a n u ó z n a l e l a í c i l o p l E ? o t a n i s e s a e d s k a S a r a s u c a a a v y a r o h a o s a c r e c a h a d e t s u a v e M ¿ . — o ñ i n n u a a r e i g i r i d e s i s o m o c , ó t n u g e r p — ? é u q a r o h a Y ¿ — . a í c i l o p l a ó r i m o d r o g y o j a b e r b m o h l E . s a n e u b n a t r e s a n a b i o n l é a r a p e u q o j i d e m y a z e t s i r t n o c ó r i m e m , s k a S d r a h c i R a s e h c o n s a n e u b s a l i d e l o d n a u c , e h c o n a t s E . o g l a r a d r o c e r e d o b a c a o r e p , — o j i d — r o ñ e s , e n o d r e P — … e l l a t e d o r t o e t n e p e r e d ó d r o c e r m o T , e t n e m a d a i c a r g s e D … s e h c o n s a n e u b s a l e l r a d a r a p o v u t e d e s l é o d n a u c a m a c a l a o d i a r e i b u h e s s o n e m l a i S . o s a v u s o d n a r i m , r a b l e n e o d a t n e s , s k a S d r a h c i R e d ó d r o c a e s m o T . s o h c e h s o l e d o s o r r o b y u m o d r e u c e r n u e n e i t e u q a m r i f a y o d i b e b a b a t s e e u q , o g r a b m e n i s , e c o n o c e R . a d u y a r i d e p a r a p o l l i s a p l a ó i l a s e u q y o l l i h c u c l e ó i g o c e u q , a t r e u m ó r t n o c n e a l e u q e c i D . r e j u m u s a o d a n i s e s a r e b a h a g e i n l é e u q r a l a ñ e s e u q y a h , — a í c i l o p l e ó i u g i s o r p — s k a S d r a h c i R e d o g r a c s e d n E — . e r g n a s e d o c r a h c n u n e a d i d n e t r e j u m a l l e b a l l e u q a a e s r a n i g a m i e l b i r r o h a s o c a n u a r E . C o t n e m a t r a p e d l e d r o i r e t n i l e o t s i v r e b a h o n e d e s o d n á r g e l a , ó i c e m e r t s e e s m o T . s a d a l a ñ u p a a t r e u m , o t n e m a t r a p e d u s n e s k a S e n i r e h t a C a ó i r b u c s e d e s y n e r t l e d o z o m l e r o p o d i c u d e r e u f e r b m o h l e , s é u p s e d s o d n u g e S . r e a c ó j e d o g e u l e u q , o d a t n e r g n a s n e o l l i h c u c n u s o n a m s u s n e a b a v e l l e u q d r a h c i R a o i v n e t s u A m o T — . o t s e d o m r e c e r a p r o p ó z r o f s e e s m o T . r i d u c a n e o r e m i r p l e e u f n e t s u A m o T n e v o j l e y a d u y a o d n e i d i p ó t i r G . s k a S e n i r e h t a C a , a d a z i r o r r e t a , r a t i r g ó y o o g e u l y a e l e p a t n e l o i v a n u e d o d i u r l e ó t r e p s e d a l s e l g g u R a r o ñ e s a l A . — a n a i c n a a l a i c a h a t s i v a l ó t n a v e l a í c i l o p l e — o t n e m a t r a p e d u s a ó i v l o v y , o d i b e b y u m , r a b l e ó n o d n a b a s k a S d r a h c i R , e h c o n a i d e m A — . n o r e i t n i s a s a z e b a c s a n u g l A ? a r o h a a t s a h o t c e r r o c s E ¿ : — r o d e d e r l a u s a ó r i m
las cortinas. —¿Es verdad que han matado a Catherine Saks? —preguntó. Tom asintió. —Espero que ahorquen a ese tipo. —¿A quién? —A su marido. —¿Cómo sabes tú que la ha matado él? —Es evidente. Se parece a los asesinos que se ven en la televisión. —Muy listo, Dietmar… Tom subió a su litera y miró por una rendija de la cortinilla la multitud de gente que había en el andén. Sentía deseos de bajar del tren para respirar un poco de aire fresco, pero ¿qué pasaría si lo reconocían como el muchacho del cuchillo? Se disfrazaría un poco. Saltó de la cama y sacó de su maleta unas gafas de sol y una chaqueta de entretiempo. Se los puso y se dirigió hasta el final del vagón-restaurante, dispuesto a bajar tranquilamente del tren. La puerta estaba abierta y Tom descendió los escalones. Todos los rostros miraban hacia el coche-cama donde Catherine Saks yacía muerta, y nadie se dio cuenta de que Tom bajaba del tren. Vio a un chico con una bicicleta y se dirigió a él. —Hola —dijo—. ¿Qué sucede? —¡Ha habido un asesinato! —dijo el muchacho con voz emocionada. —¿Qué dices? —¿Ves ese vagón? —dijo el chico, señalando el coche-cama de Tom. —Sí. —Pues un muchacho ha matado ahí a su madre a puñaladas. Le encerraron en un departamento hasta que el tren llegara aquí, pero se escapó e hirió a unas personas que intentaron detenerle. Tom miró al muchacho, sin poder creer lo que oía. —¿Ves esa ventanilla? Ahí es donde Hank Sayer vio al muchacho, que agitaba un enorme cuchillo chorreando sangre. Tenía la mirada perdida, como si estuviera loco. Alguien sujetó entonces al muchacho, pero se escapó, y ahora debe andar escondido en algún lugar del tren. El chico dejó de hablar, con la respiración entrecortada por la emoción. —¿Por qué no te vas a casa? —le dijo Tom—. Ese muchacho puede escaparse del tren y herirte con el cuchillo. El chico se echó a reír. —No me perdería esto por nada del mundo. —Bien, voy a echar un vistazo. —De acuerdo. Tom se metió las manos en los bolsillos de la chaqueta y se puso a pasear por el andén. Hubo un pequeño revuelo en la multitud y vio a dos hombres que se acercaban Página 37
8 3 a n i g á P
. s k a S d r a h c i R e d s o j o s o l n a b a j e l f e r e u q a z e t s i r t a l r a d i v l o r e d o p n i s , n e r t l a o i c a p s e d ó s e r g e r y a t l e u v a l o i d e s m o T . e h c o n a l e d o d a l p m e t e r i a l e n e o v l o p e d e b u n a n u s a d e u r s a l o d n a t n a v e l , e t n e m a d i p á r ó c n a r r a y r o t o m l e a h c r a m n e o s u p , a í c i l o p l e o g e u l ó r t n E . e h c o c l e d o t n e i s a l e n e o d a s n a c o t s e g n o c r e a c e s r a j e d e d s e t n a a s i r n o s a ñ e u q e p a n u ó z o b s e o r e p , m o T a d a t l u c i f i d n o c r e c o n o c e r ó i c e r a p e r b m o h e r b o p l E . s k a S d r a h c i R a o j i d e l — e t r e u s a n e u B — . a l e u z e t r o p a l a í r b a a í c i l o p l e o d n a u c l é a ó g e l l y e h c o c l e a i c a h o d n e i r r o c ó i g i r i d e s m o T , s k a S d r a h c i R a z e v a m i t l ú r o p r e v e d o s o e s e D . a í c i l o p a l e d e h c o c l a n o r e i g i r i d e s y e t n e g a l e d s á r t e d r o p n o r a s a p s e r b m o h s o d s o L . a m a c - e h c o c l e d s a l l i r e l a c s e s a l s k a S d r a h c i R n o c a í d n e c s e d e u q a í c i l o p l a o i v y n e r t l e a i c a h r a r i m ó i r r u c o e l e s m o T a o r e p , a l l i m a c a l n o r e j u d o r t n i e u q a l n e , a i c n a l u b m a a l e d e t n e i d n e p a b a t s e o d n u m l e o d o T . a n i u q á m a l e d o d i l p o s e r l e a í o e s o l o s , a c r e c a b a d r a u g a e u q a i c n a l u b m a a n u a a l l i m a c a l n a b a v e l l s a r t n e i M . s o j o s o l a o l e u ñ a p n u e s r a v e l l r e j u m a n u a o i v m o T y o r e r b m o s l e n o r a t i u q e s s e r b m o h s o n u g l A . s k a S e n i r e h t a C e d o p r e u c l e a í r b u c e u q s i r g a t n a m a l e d a t s i v a l r a t r a p a n i s , ó i c e d u m n e e t n e g a L . o d a d i u c n o c a g r a c u s n o r a j a b e u q , a l l i m a c a l e d s e r b m o h s o l n o r e i c e r a p A ! n e n e i v í h A ¡ — : ó m a l c x e n e r t l a o n a c r e c n e i u g l a , s é u p s e d s o t u n i M . n e r t l a n a í b u s s e r b m o h s o l s a r t n e i m , r a r i m a r a p s a l l i t n u p e d o s u p e s e t n e g a l y s o l l u m r u m n o r e y o e S . a l l i m a c a n u n o c
6
A LA MAÑANA siguiente el sol brillaba con fuerza. Tom se despertó, poco a poco, recordando el asesinato con una enorme angustia en el corazón. ¡Pobre Richard Saks! Abrió los ojos y echó un vistazo por la ventanilla. Una inmensa y maciza montaña se elevaba hacia el cielo. Se sentó, preguntándose qué habría sido de la llanura, cuando cayó en la cuenta de que el tren estaba atravesando las Montañas Rocosas. La montaña que tenía ante sí era una enorme mole pétrea, cuya cima se elevaba hacia las nubes. A sus laderas se aferraban verdes bosques, que se extendían por el valle que el Canadian Express cruzaba. Tom se vistió, disfrutando al mismo tiempo de la vista. El tren subió con esfuerzo una pendiente empinada, y luego siguió con precaución por un estrecho pasadizo labrado en la pared de la montaña. Mirando abajo hacia el valle, vio un lago de color verde esmeralda, tan solo alterado por la estela que dejaba tras de sí una canoa roja. Tom no quería perderse aquella vista ni siquiera un minuto, pero estaba terriblemente hambriento. Descorrió las cortinas y dudó si despertar a Dietmar; al final decidió ir solo al vagón-restaurante. Pocos pasajeros estaban levantados tan temprano. Uno de ellos era la señora Ruggles; llevaba un vestido negro con mangas acampanadas y un chal. Sonriendo, invitó a Tom a su mesa. —Buenos días —dijo el muchacho, sentándose. —¿Verdad que es maravilloso? —dijo la señora Ruggles señalando el espeso bosque que se extendía allí abajo, en el valle. —Sí que lo es —dijo Tom, echando una mirada a su reloj—. Me parece que la investigación de la policía ha hecho que el tren vaya con retraso. —Sí —dijo la señora Ruggles—, pero eso nos permite disfrutar del panorama durante más tiempo.
Página 39
0 4 a n i g á P
. o i r e s a n a i c n a a L . e r a p e s o í r n u e u q l i c í f i d y u m s e e u q s e , o n e u B — ! s a g i d e m o N ¡ — . ó e m o r b — o d n a d n a e u g i s n ú a y o í r l a r o d a t r e p s e d n u ó y a c e m e s a d a s a p a n a m e s a L . — r a i c a l g n u e d a d a l e h a r u c n a l b a l a c o r a l a r t n o c a b a c a t s e d e s e d n o d , a ñ a t n o m a l e d a m i c a l a i c a h a t s i v a l ó t n a v e L . r a n u y a s e d a ó z e p m E — . a n a m r e h i m e d y s a í m s o t o f e d s e l i m n e n e i t s o l e u b a s i M . — o d n e i r n o s m o T o j i d — ! o r a r é u Q ¡ — . o n e u q e c e r a p e m , o N — . s o t e i n s u s e D — ? s e n é i u q e D ¿ — ? s o l l e e d o t o f a n u d e t s u e n e i T ¿ — . l o s l e d z u l a l n o c ó l l i r b e u q , a r a h c u c a l ó m o t y s e l a e r e c e d o t a l p l e n e e h c e l e d o c o p n u ó i v r i s e s m o T . s o l r e v o d n a e s e d y o t s E . — z i l e f o d n e i r n o s , s e l g g u R a r o ñ e s a l o j i d — s o t e i n s i m a r e v a , a t s o c a l a y o v a r o h A . s o g i m a s o n u a r a t i s i v a í l l a i u f , í S — ? n o d n a r B n e n e r t l e d e t s u ó m o t o N ¿ — . é t l e s o t n u j s o m e r a m o t y a í d n u e m r e v a r i e u q s e n e i T . g e p i n n i W n e o v i v n é i b m a t o Y . a í c i l o p s e e r d a p i M . g e p i n n i W n E — ? s e v i v e d n ó D ¿ . o s e e d s o m e l b a h o n , r o v a f r o p , o r e P . — ó i c e m e r t s e e s s e l g g u R a r o ñ e s a l — e r b m o h e r b o p , í S — . a d l e c a n u n e e s o d n é i r d u p r a t s e e d r a g u l n e , s a ñ a t n o m s a t s e o d n a r i m r a t s e e s e i d u p s k a S d r a h c i R e u q a í r a t s u g e M — . a l l i n a t n e v a l r o p r a r i m a o s u p e s o g e u l y , s a d a t s o t s a n u y e h c e l n o c l a e r e c ó g r a c n e m o T
—¿Conoces los chistes de Bobito[5]? —No —mintió Tom—. ¿Quiere contarme alguno? —De acuerdo —dijo la señora Ruggles, encantada—. ¿Para qué se llevó Bobito avena a la cama? —No sé… Me doy por vencido. —Para alimentar sus sueños. Tom se rio. —Muy bueno —dijo. Sonriendo, Tom puso un poco de mermelada en la tostada y dijo: —Adán, Eva y Pellízcame fueron al río a nadar. Adán y Eva se ahogaron, ¿quién se salvó? —Pellízcame. —De acuerdo —dijo Tom, alargando la mano y pellizcando ligeramente a la anciana en el brazo. —¡Ah, pícaro! —dijo la señora Ruggles riéndose. Terminó el té, cogió el bastón y se puso de pie—. Ha sido muy divertido charlar contigo, Tom. Si te apetece, pasa por mi departamento luego y te daré unos bombones y contaremos chistes. —De acuerdo dijo Tom. La veré luego. La anciana se fue cojeando, apoyándose en su bastón. Cuando se hubo ido, Tom miró abajo, al valle, donde se divisaban unos coches pequeñitos circulando por una autopista. Luego, todo se volvió oscuro. Se encendieron las luces del vagón-restaurante y Tom comprendió que el tren había entrado en un túnel. Se acercó a la ventanilla y vio que las luces del tren producían destellos en las rocas dentadas de la pared del túnel. Pocos minutos después, la luz del sol dio de lleno sobre el rostro de Tom, molestándole en los ojos. Terminó su tostada, se levantó y se dirigió hacia su vagón. Al llegar a el vio, a la puerta de un departamento, a un niño que llevaba una gorra de béisbol. El mozo viejo estaba haciendo las camas. El niño se volvió hacia Tom y sacó una pistola de agua. —¡Alto! —gritó. Sonriendo, Tom levantó los brazos. El chico disparó, mojando la camisa de Tom, y luego se dio media vuelta y se fue corriendo. El mozo se echó a reír. —Ese chico lleva una hora dándome la lata. Le cortaría las manos… Tom sonrió cortésmente, recordando con desagrado el cuchillo que se había utilizado contra Catherine Saks. —¿Hay alguna noticia más del asesinato? —preguntó. —No, ninguna —dijo el mozo, con aquel silbido especial debido al hueco que tenía en los dientes superiores—. Me figuro que ese tipo pasará el resto de su vida en prisión. Tom miró hacia el pasillo y vio al chico que se acercaba cautelosamente hacia él, Página 41
2 4 a n i g á P
y r a m t e i D e d o r t n e d ó j u p m e , o i c i v r e s l e d a t r e u p a l ó i r b a m o T — . o g e u l , o g e u L — . r a m t e i D ó t s e t o r p — r a n u y a s e d o r e i u Q — . o i c i v r e s l a o l o d n á r t s a r r a , r a m t e i D a o j i d — n e V . — z e v a r t o a t a p a l e t e m o c o p r o P . s o t n e t a s o d í o s o l n o c o d n a r i m a b a t s e e l s a t s a p s a l e d a r o ñ e s a L . o v u t e d e s y , m o T o j i d — ! … s e s k a S d r a h c i R ¡ — . e t n e m a c i t s á c r a s r a m t e i D o j i d — ? o l e i c l e o d n e y a c á t s e e S ¿ — . s a i c i t o n o g n e T . — m o T o j i d — r a m t e i D — . o d n a z e t s o b , r o i r e p u s a r e t i l a l e d o t n e m o m l e u q a n e a í l a s r a m t e i D . n ó g a v l e r o p o s o r u s e r p o v u d n a y a t l e u v a i d e m o i d m o T . o j i d — ! s a i c a r g e d n ó l l i m n U ¡ — . n ó i c o m e u s r e n e t n o c r e d o p n i s , o z o m l a o t s e g n u o z i h m o T . r o l o l e u q a r a t i u q n e e h c o n a i d e m é d r a T . í c a n e u q n e a í d l e d o m o c o r u g e s n a T — ? o r u g e s d e t s u á t s e ¿ , e m a g í D . í l l a e v u t s e o n , o N — . s o r b m o h e d ó i g o c n e e s m o T , a r a t o n e l e s o n e u q r o p o d n e i c a h o r e p , o s o i v r e n y u M ? o t n e m a t r a p e d l e n e e h c o n a d e t s u ó r t n E ¿ ? e b a s o l o m ó C ¿ ! a g i O ¡ — . m o T a o d i d n e r p r o s ó r i m o z o m l E ? s a r d n e m l a a r o l o n u ó t o n o N ¿ — … e r g n a s a l , s o t i m ó v s o l l e u q a s o d o t n o c , e l b i r r o h a r e ; í s e u q o r a l C — ? o t n e m a t r a p e d l e n e l a i c e p s e r o l o n ú g l a a d r e u c e R ¿ — . o z o m l a e t n e m a t n e t a ó r i m m o T . o m r e f n e a í r d n o p e s y l a m a í r i t n e s e s o p i t l e u q a e u q o r u g i f e m o r e P . o t r e i c s E — . s a d a l a ñ u p a o d a t a m n a í b a h a l e u q a í e r C . — o d i d n e r p r o s , m o T ó t n u g e r p — ? s o t i m ó V ¿ — . o p r e u c l e e r b o s s o t i m ó v Y . s e t r a p s a d o t r o p e r g n a s a í b a h ; e s e r ú g i F — ? o n ¿ , r e j u m a l l e u q a e d o t n e m a t r a p e d l e d o t c e p s a l e e l b i r r o h a í r e s e u q o r u g i f e M . — d a d i s o i r u c n o c ó i v l o v e s o d n a u c , r a h c r a m a a b i e s a Y . m o T o j i d — r i c e d a y o v o l e s o n o y , o n e u B — . o n a g a l e m , a u g i r e v a o l r o s i v e r l e i S . — a z e b a c a l ó i v o m o g e u l y o l l i r r a g i c u s e d ó r i p s a o z o m l E — . E o t n e m a t r a p e d l e n e o ñ e u s n u o d n a h c E — ? d e t s u a b a t s e e d n ó D ¿ — . o t a n i s e s a l e r a t i v e o d i d o p a r e i b u h y a e l e p a l o d a h c u c s e a í r b a h o i t i s i m n e o d a t s e a r e i b u h o y e h c o n a i S . a s o c a n u g l a a e s e d n e i u g l a i s r o p , o l l i s a p l e n e y a h e u q o t n e i s a n u n e o d a t n e s r a t s e a í r e b e d o y e h c o n a l r o p e u q e n o p u s e s , e r b m o H — ? é u q r o P ¿ — . o j i d — o s o i v r e n y u m a b a t s e , a b a r a l c e d s a r t n e i m , e h c o n A — . o l l i r r a g i c n u ó i d n e c n e o z o m l e , o t n e m a t r a p e d l e n e o j a b a r t u s ó n i m r e t e u q z e v a n U . e d n a r g n a t o i d r o c n i n u , d a d i l a e r n e , r e s y e t n e c o n i n a t r e c e r a p n e i u g l a a í d o p o m o c ó t n u g e r p e s m o T , a r a c a l e d a u g a l e e s o d n á c e S . ó i d e c o r t e r y e t n e m a d i p á r ó r a p s i d o c i h c l e , o t r e i b u c s e D . a l o t s i p a l n o c
cerró la puerta. A continuación abrió los grifos del agua fría y de la caliente. —¡Ya soy mayorcito para lavarme solo! —dijo Dietmar. —El agua es solamente para que no nos oigan —murmuró Tom. —Tú sí que eres el que deberías estar en silencio, Austen —dijo Dietmar, riéndose. —Escucha —dijo Tom, con los ojos dilatados de excitación—. ¡He descubierto que Richard Saks no es el asesino! —¿Quién entonces? ¿La mujer esa de las pastas? —Pudiera ser. Todo el mundo es sospechoso. —¿Por qué? Escucha esto —dijo Tom, bajando la voz—: Catherine Saks fue envenenada con cianuro. —¿Quién lo ha dicho? Lo digo yo. El mozo me contó que había vómitos sobre su cuerpo y que en el departamento olía a almendras. —¿Y qué? —Ese olor, y el hecho de que ella vomitara antes de morir, significan envenenamiento con cianuro. —¿Y tú cómo lo sabes? —preguntó Dietmar, menos sarcástico ya. —Lo leí en una novela policíaca. —¡Tú y tus libros! —dijo Dietmar moviendo la cabeza—. Yo creo que estás loco. Richard Saks mató a su mujer y ahora está en la prisión. Además, ¿no murió apuñalada? —Claro que la apuñalaron —dijo Tom—, pero después de muerta. Eso fue para ocultar que la habían envenenado. —Entonces, Richard Saks debió darle el cianuro. —¿Por qué iba él a usar el veneno y el cuchillo? No, alguien envenenó a Catherine Saks, y luego apuñaló el cadáver para hacer creer que Richard Saks había matado a su mujer en un acceso de embriaguez. —¿Quién? —No lo sé —tuvo que admitir Tom—. Pero sospecho de todo el mundo. Por ejemplo, la mujer esa de las pastas podía haberle dado a Catherine Saks una pasta de chocolate que contuviera cianuro. Dietmar se rio y abrió la puerta del servicio. —Me voy a desayunar —dijo. Luego, pareció recordar algo y cerró la puerta—. Puede que tenga una pista para ti —dijo en voz baja. —¿De qué se trata? —preguntó Tom, muy nervioso. —Anoche estaba yo junto a una litera, la n.° 2 inferior del coche 165, y oí a alguien hablando entre sueños algo acerca de cuchillos ensangrentados y cadáveres. —Aguarda —dijo Tom, sacando del bolsillo el cuaderno de notas que llevaba siempre consigo—. Espera que anote eso. Página 43
4 4 a n i g á P
. a s i r a l r a l u m i s i d a b a t n e t n i s a t s a p s a l e d a r o ñ e s a l , o l l i s a p l e d o d a l o r t o l A . e t n a t s n i n u n e ó i c e r a p a s e d y o d a c u r t e t e u q a p l e a s i r p a d o t a ó i g o c e r , r í e r a ó h c e e s o c i h c l E . e t e u q a p l e r e a c o d n a j e d , m o T ó t i r g — ! h O ¡ — . o n a m a l n e o c e s e p l o g n u ó t o n y o d i b m u z n u ó n o s , e t e u q a p l e d a l r a c a s r a t n e t n i l a , y e l c i h c e d a l l i t s a p a n u ó i g o c m o T . e t e u q a p l e ó i c e r f o e l o c i h c l e , z i l e f o d n e i r n o S . o n u , é r a m o t , i S . — o c i h c l a r a d u a r f e d a í b e d o n e u q ó s n e p o r e p , a c r a m a r t o a í r e f e r p m o T — . o c i h c , o n o d r e p e t e u q o r a l C — . e l c i h c n u y o d e l a n o d r e p e m i S . — o l l i s l o b l e d e l c i h c e d e t e u q a p n u ó c a s o c i h c l e — r o ñ e s , o d a r a p s i d e l r e b a h o t n e i S — . l o b s i é b e d a r r o g a l e d o c i h c l a o i v y s a t o n e d o n r e d a u c u s e d a t s i v a l ó t n a v e l m o T . r o ñ e s , a l o H —
! r e v ú c n a V a a r a g e l l n e r t l e e u q e d s e t n a o l r i r b u c s e d e u q a í n e T ¡ . o n i s e s a o r e d a d r e v l a a í c u d n o c e u q a t s i p a l a b a t s e , s o h c e h e d a ñ a r a m a l l e u q a e r t n e , o i t i s n ú g l a n E . s a t o n e d o n r e d a u c l e o d n a r i m , o t n e i s a u s n e ó t s o c e r e s m o T . a d a n e n e v n e o d i s a í b a h s k a S e n i r e h t a C e u q e d s a h c e p s o s s u s ó t o n a , e t n e m l a n i F . a í c i l o p a l a o d a r a l c e d a í b a h e u q o l o m o c í s a , r o i r e t n a e h c o n a l o d í o y o t s i v a í b a h e u q o l ó t o n a o g e u L . s o t n e m a t r a p e d s o l y s a r e t i l s e t n e r e f i d s a l n a b a p u c o e u q s a n o s r e p s a l e r b o s s e n o i c a c i d n i n o c , 5 6 1 e h c o c l e d a m e u q s e n u r a j u b i d e u f o z i h e u q o r e m i r p o L . o t a n i s e s a l e e r b o s s a t o n s a n u r a m o t a o s u p e s y o t n e i s a u s a ó i g i r i d e s m o T , r a m t e i D e d a m o r b a l e d r a s e p a e t n a l e d a a í r i u g e s e u q s e t n e i d e r t n e e s o d n á r u J ! a y u s a l a r e r o i r e f n i 2 ° . n a r e t i l a l ¡ : o d o t a r e o n o s e Y . 5 6 1 e h c o c l e n e a b a t s e e t n e m a s i c e r p e u q e d , e t n e p e r e d , a t n e u c o i d e s o i c i v r e s l e d r i l a s l A . a r e t i l a l l e u q a a b a p u c o n é i u q r e v a r a p o z a t s i v n u r a h c e ó i d i c e d e u q o l r o p , a t s i p a l l e u q a r i u g e s o m ó c a í b a s o n m o T . r a n u y a s e d a ó h c r a m e s y o h c i d a y o l ó i t i p e r r a m t e i D
Con la cara roja de vergüenza, Tom hizo un esfuerzo para sonreír a la señora. —¡Ese chico…! —dijo—. ¡Con qué gusto le cortaría la cabeza! —¡No serías capaz! —dijo la señora, impresionada. —Bueno, al menos un pie. Así podría cogerle cuando intentara escaparse. La mujer le miró con desprecio, resopló y volvió la cabeza. Tom pensó que si fuese ella la que estuviera tratando de descubrir al asesino, él sería el primer sospechoso. ¡Ya había perdido bastante tiempo! Volvió a su cuaderno de notas y se puso a analizar todos los hechos, buscando una pista. Mientras estaba enfrascado en ello, regresó Dietmar con un palillo de dientes en la boca y se dejó caer en su asiento. —El asesino es el cocinero —dijo sonriendo. —¡Vete a hacer gárgaras! —murmuró Tom. —¿Tienes una lupa? —¿Para qué? —Porque me gustaría verte gateando por el suelo buscando alguna prueba, como haría Sherlock Holmes. —¡Muy gracioso! —Tom nunca se lo diría a Dietmar, pero ya había estado pensando en cómo hubiera abordado este caso Sherlock Holmes. Seguramente habría empezado por buscar alguna prueba a gatas—. ¡Tengo una idea! —dijo. —Olvídala, antes de que sea tarde. Tom se inclinó hacia Dietmar. —Voy a entrar en el departamento C, a buscar alguna prueba —dijo en voz baja. —¿Cómo? —A lo mejor la puerta no está cerrada con llave. —Tom se incorporó—. ¿Vienes? —No sé —dijo Dietmar, aparentando aburrimiento—. Está bien, iré contigo. Tom emprendió la marcha hacia el departamento C. Miró a un lado y otro del pasillo y luego intentó abrir la puerta, pero estaba cerrada. —¡Demonios! —dijo—. ¡Qué mala pata! —¿Por qué no le dices al mozo que te abra? —Buena idea, Dietmar. A lo mejor te contrato como ayudante. El mozo estaba ocupado en el departamento A, pero Tom no vio señales de su ocupante, el hombre del maletín. Se preguntó durante un instante por qué no había visto a ese hombre por allí últimamente, y luego se dirigió al mozo. —Hola —dijo—. ¿Cómo le va? —Estupendamente, amigo. Me dijeron que volviste a caer en la trampa de ese chico, el del chicle. —¿Qué ha pasado? —preguntó Dietmar. —Nada —dijo Tom—. Escuche, ¿podría hacerme un favor? —¿De qué se trata? —De que me deje entrar en el departamento C. El mozo se echó a reír. Página 45
6 4 a n i g á P
. a c r a m a l r e e l o d n a t n e t n i , a l l i l o c a l e t n e m a s o d a d i u c ó n i m a x e m o T … a l l i l o c a n u s e o s E . — r a m t e i D ó c i l p e r — o N — . a z n a r e p s e e d o n e l l o j i d — a t s i p a n u r e s e d e u p o t s E — . o l l i s l o b l e d a l l i l o c a l ó c a s y s o f i r g s o l ó i r b a , a t r e u p a l ó r r e C . o i c i v r e s l e a t s a h r a m t e i D a o j u d n o c m o T e u q o l r o p , s o t n e i s a s u s a n o r a s e r g e r o d n a u c e t n e m a s o h c e p s o s ó r i m s e l s a t s a p s a l e d a r o ñ e s a L . o z o m l e o j i d — o g e u l a t s a H — ! o g i m a , s a i c a r g s a h c u m , o n e u B ¡ . — o z o m l a ó i r n o s y o l l i s l o b n u n e ó d r a u g a L . a l l i l o c a l e t n e m a d i p á r o d n e i g o c , m o T o j i d — í m a e m e j é d , o N — . a l r a t i u q a y o v , n i f n E . o d i d r e p a í r a t s e o i r a r t n o c o s a c n e e u q r o p , l i r r a c o r r e f l e d e t n e d i s e r p l e s a e s o n e u q e d o r g e l a e m , o g i m A ! a l l i l o c a n U ¡ . — r í e r a ó h c e e s y m o T a ó c r e c a e s o z o m l E — ? é u Q ¿ — . m o T o j i d — o d a j e d a h e s d e t s u e u q o g l a y a h í u q A — . a l l i l o c a n u a í b a h o r t n e D . d e r a p a l a o d a s o d a o r e c i n e c o ñ e u q e p n u o i v y a l l i n a t n e v a l e d o t r a p a e S . o d a n o i c p e c e d , m o T o j i d — n e i b a t s E — . o z o m l e o j i d — o j a b a r t i m a r a s e r g e r e u q o g n e T — . s e r a l i t c a d s a l l e u h a í b a h i s r e v a r a p a l l i n a t n e v a l a i c a h ó i g i r i d e s y o l e u s l e d a t e u q o m a l a t s i v a l n o c ó i r r o c e r , o d a m i n a s e D . a i c n e i c n o c a o j a b a r t u s o d a z i l a e r a í b a h o d a e l p m e l e o r e p , o b a v a l l e e r b o s a í b a h e u q o t i r a m r a o ñ e u q e p l e n e ó e m s u H . a d a N . o r t n e d ó r i m y o i c i v r e s l e d a t r e u p a l ó i r b a m o T — . o d a n o i c p e c e d , r a m t e i D o j i d — r e v e u q a d a n y a h o N — . a l l i n a t n e v a l e d s é v a r t a e t n e m e r g e l a a b a r t n e l o s l e y o t n e m a t r a p e d l e r a i p m i l a r a p o r u d o d a j a b a r t a í b a h o z o m l e o r e P . o r t n e d a í r e v e u q o l r o p o d a n o i s e r p m i , ó i c e m e r t s e e s m o T , a í r b a s a r t n e i M . C o t n e m a t r a p e d l e a i c a h ó i g i r i d e s o z o m l E . m o T o j i d — e d i u c s e D — . s e d r a t o n o r e p , o d r e u c a e D — . o l l i s l o b l e d o r e v a l l n u ó c a s o z o m l E ! e r g n a a a a a s e m d a D ¡ . — ó r r u s u s — ! e r g n a a a a a S ¡ ! e r g n a a a a S ¡ — . a l u c á r D o m o c s e t n e i d s o l ó c a s m o T , o t n e m a t r a p e d l e n e r a r t n e a í r e u q e u q l e r o p o v i t o m o r e d a d r e v l e r a l u m i s i d o d n a t n e t n I . e r g n a s e d o t n e i d e s o h c a h c u m n u s e r e , e r b m o H —
—Creo que pone Players —dijo—, pero esta mancha de lápiz de labios tapa el nombre. —¿Qué marca fumaba Catherine Saks durante el desayuno? —No lo sé —dijo Tom, avergonzado de su poca habilidad como detective. Siempre había leído que tenía que ser un buen observador, pero esta vez había fallado. Se concentró en sus recuerdos de la mesa del desayuno, pero todo lo que hubiera podido decir era lo elegante que resultaba Catherine Saks fumando con su boquilla—. En fin —suspiró—, quizá no tenga importancia. Regresó con Dietmar a su asiento y sacó la maleta, de donde extrajo uno de los sobres que le había dado su madre para que escribiera a su casa. Introdujo en él la colilla y luego escribió en el sobre la fecha, la hora y sus iniciales. Lo guardó en el bolsillo y sacó su cuaderno de notas. —Vuelta a empezar —dijo tristemente. —Ya te lo dije —dijo Dietmar, poniendo los pies sobre el asiento de Tom—. La mató el cocinero. Al poco rato Dietmar estaba dormido. Tom se enfrascó demasiado en su cuaderno de notas como para disfrutar de la belleza de las montañas. Acababa justamente de pasar un camarero anunciando la comida, mientras Dietmar dormía a pierna suelta, cuando Tom chasqueó los dedos y levantó la vista entusiasmado. —¡Formidable! —dijo para sí—. ¡Creo que ya lo tengo!
Página 47
8 4 a n i g á P
? e i t s i r h C a h t a g A e d a d a n o d í e l s a h o N ¿ . — o d n a r i m e l e s r á d e u q a ó t i m i l e s e t s e o r e p , r a m t e i D e d n ó i c c a e r a l ó r e p s e m o T — ! e j a t n a h C ¡ — . o r a l c o e v o l o N — . o v i t o m l e s e n e i t í h A . s e r a l ó d e d n ó l l i m n u r e l a v n a í d o p n e i b e u q s e l e p a p n a r e e u q o j i d e m , n í t e l a m l e n e a b a v e l l é u q é t n u g e r p e l o d n a u C . — s o t a d s u s ó b o r p m o c y s a t o n e d o n r e d a u c l e ó i r b a m o T — y o v o s e A — ? s k a S e n i r e h t a C a ó t a m é u q r o p ¿ o r e P . o r a r s e o s e , í S — ? » a n o s r e p a n e u b a n u a r e o n « e u q o j i d é u q r o p ¿ , o c i d ó i r e p l e r o p s k a S d r a h c i R a a í c o n o c o l o s i S . — r a m t e i D a e t n e m a j i f ó r i m m o T — o c i d ó i r e p n u n e o d í e l a í b a h o l e u q r e e r c e m r e c a h ó t n e t n i e u q n u a , s k a S d r a h c i R e d e r b m o n l e a r e i c o n o c e u q ó ñ a r t x e e m a y í m A — ? é u q Y ¿ — . a n o s r e p a n e u b a n u a r e o n e u q y o h c a r r o b n u a r e s k a S d r a h c i R e u q o j i d e r b m o h e s e , o g n i b l a o d n a g u j s o m a b á t s e o d n a u C . — s a t o n e d o n r e d a u c l e e l o d n á r t s o m , m o T o j i d — í u q a á t s e o d o T — ? é u q r o P ¿ — . n í t e l a m l e d e r b m o h l E — ? n é i u Q ¿ — ! o n i s e s a l e s e n é i u q é s a Y ¡ . — s o f i r g s o l r i r b a e d ó d i v l o e s e u q o d a t i c x e n a t , m o T o j i d — ! a l l e n o c a r r o p a l A ¡ — . o b a v a l l a s o t n u j r i e v s o n e r p m e i s s e u p , — r a m t e i D o j i d — s o c o l s o m a t s e e u q r e e r c a a v e s r e j u m a s E — . o i c i v r e s l a ó v e l l e l y o t n e i s a u s e d r a m t e i D a ó c a S . o d n e i r n o s , m o T o j i d — a r o ñ e s , í S — ! … o z o m l a r a m a l l e u q é r d n e t o o d i u r r e c a h e d n a j e d i s r e v A ¡ ! s e d e t s u , h E ¡ — . o d n e y e l a b a t s e e u q o r b i l l e e p l o g e d ó r r e c s a t s a p s a l e d a r o ñ e s a l , o l l i s a p l e d o d a l o r t o l A ! o t r e i b u c s e d e h o L ¡ . — s a t o n e d o n r e d a u c l e e l o d n á r t s o m , m o T ó t s e t n o c — ! o n , o N ¡ — ? o t a n i s e s a o r t O ¿ . — ó t n u g e r p — ? a s a p é u Q ¿ — . o d a t s u s a , s o j o s o l ó i r b a r a m t e i D ! e t a t r é i p s e D ¡ . — o j i d — ! o d i p á R ¡ — . o z a r b l e r o p r a m t e i D a ó r r a g a M O
T
7
—No. —¡Eres un inculto! —dijo Tom moviendo la cabeza—. Bien, en sus novelas policíacas hay que buscar siempre si hay algún motivo para un chantaje. Cuando me acordé de eso, mi caso estaba resuelto. —Sigo sin verlo claro. —Yo creo que Catherine Saks hizo algo malo en Hollywood. Ese hombre se enteró de ello y tiene todos los detalles en los papeles que lleva en el maletín. Por eso no lo aleja nunca de su vista. Amenazó con revelar todo, por lo que Richard Saks pagó el chantaje, pero el hombre debió seguir pidiendo más y más dinero, hasta que Richard Saks le amenazó con ir a la policía. —Hasta ahora, de acuerdo. —La noche en que estuvimos jugando al bingo, ese hombre siguió a Catherine Saks hasta su departamento y la envenenó. Luego, la apuñaló para hacer creer que Richard Saks era el asesino. De esta forma nadie creería a Saks si decía que le estaban chantajeando. —Bueno —dijo Dietmar—, resulta un poco complicado, pero todo parece encajar. ¿Vas a decírselo al revisor? —Sí, pero primero quiero conseguir algunas pruebas. Voy a ver a ese hombre y hacerle unas cuantas preguntas; luego intentaré echar un vistazo a lo que lleva en el maletín. Si pudiera ver esos papeles, causantes del chantaje, podría considerar cerrado el caso. Dietmar tragó saliva, nervioso. —Será mejor que tengas cuidado —dijo—. Si sospecha algo, te matará a ti también. Página 49
0 5 a n i g á P
, a n a i c n a a l e d s o t n e i m i t n e s s o l r i r e h e u q o d i n e t r e b a h o h c u m o d n e i t n i s , ó j e l a e S . o d a z n o g r e v a , m o T o j i d — o r u g e S — . o g e u l é r e v e t a y ; s e u p , e t e t r é i v i D . — ó i r n o s o r e p , o d n e i t n i m a b a t s e m o T e u q ó i d n e r p m o c s e l g g u R a r o ñ e s a l , e t n e m e t n e d i v E — ! a Y ¡ — . a n o s r e p a r t o n o c r a z r o m l a í t e m o r p e u q s e , … o Y . — o r t s o r l e e l r e d r a a a b a z n e m o c m o T a — … o r e p , í S — ? r a z r o m l a a s a v o N ¿ . — d a d e i r a r t n o c u s r a l u m i s i d r e d o p n i s , s e l g g u R a r o ñ e s a l o j i d — ! h O ¡ — . o d e u p o n o r e p , d e t s u n o c e m r a t n e s a í r a t n a c n e e M — . a l o s e m r i t n e s a a b a z e p m e o d n a u c e t n e m a t s u j s a c z e r a p a e u q e t r e u s a n u s E . — s e l g g u R a r o ñ e s a l o j i d — r o v a f r o p , e t a t n é i S — . a s u c x e a n u e t n e m a s o n a f a o d n a c s u b , o j i d — ! a l o H ¡ — . s e l g g u R a r o ñ e s a l a i c a h e t n e m a t n e l ó i g i r i d e s m o T . a s e m a r t o n e , o l o s , n í t e l a m l e d e r b m o h l a o i v o t n e m o m l e u q a n e o r e p , a ñ e s a n u o z i h e l y a t n e t n o c ó i r n o s e l a l l E . é t e d a z a t a n u e t n a a l o s a d a t n e s s e l g g u R a r o ñ e s a l a ó s i v i d e t n a r u a t s e r - n ó g a v l e n E . e h c o n a l r o p e r b m a h a í r a s a p y a n e c a l e d o r e n i d l e a r o h a a í r a t s a g e s , n i f n E . n í t e l a m l e d e r b m o h l a r i u g e s e u q a í n e t l é o r e p , o z r e u m l a l e d a r o h a l a a s e u g r u b m a h a n u a r a m o t e s e u q a r a p o r e n i d o d a d n a í b a h e l o l o s s e r d a p s u S . s a z n a n i f s u s r a b o r p m o c a o v u t e d e s m o T , e t n a r u a t s e r - e h c o c l e d o n i m a C . e t e l i f n e u b n u e m r a m o t a r i a y o v e u q o e r C . e r b m a h o g n e t n é i b m a t o y , o n e u B . — o d a i r a r t n o c , m o T o j i d — ! a y a V ¡ — . r a z r o m l a a r a p l a e s r i e d a b a c a e u q r o P —
e t n a r u a t s e r - n ó g a v
? o n é u q r o P ¿ — . r e v e l r e d o p a s a v o n s e u P — . A o t n e m a t r a p e d l e d r o ñ e s l a r e v a y o v a r o h A . e d r a t s á m á z i u Q — . ó i r n o s m o T ? e r g n a s e d a l l e t o b a n u r o p r a b l a s a V ¿ . — o j i d — ! a l u c á r D , a l o H ¡ — . m o T a r e v l a ó i r n o S . s o d e d s o l e r t n e a í n e t e u q o l l i r r a g i c n u o d n a r i m , e l b i t a b a o t n e i s a n u n e o d a t n e s a b a t s e o z o m l e , o d n o f l A . s o t n e m a t r a p e d s o l e d o l l i s a p l e a i c a h ó i g i r i d e s y o l l i s l o b l e n e s a t o n e d o n r e d a u c l e ó d r a u g e s m o T . o d a d i u c n e t o r e p , o d r e u c a e D — . e t r e u s e m a é s e D . — m o T ó i d n o p s e r — e r b m o h e s e a r a c s u b a y o V — ? o s a p o m i x ó r p l e r e s a a v l á u C ¿ — . o n i s e s a n u e d a t s i p a l s a r t d a d r e v e d r a t s e a t n i t s i d y u m a r t o y , y d r a H s o n a m r e h s o l e d s a i r o t s i h s a l r e e l a r e a s o c a n U . a z r e u f n o c e l o d n é i t a l n ó z a r o c l e n o c , o t n e i s a u s a o s o r u s e r p ó i g i r i d e s y o l l i s a p l e r o p s á r t a y e t n a l e d a ó r i M . n ó i s n e t n e n a b a t s e s o i v r e n s u s a r o h a o r e p , o d i r r i h c l e o d a t o n a í b a h o n e t n e m r o i r e t n A . m o T a l r i r b a l a ó i r r i h c o i c i v r e s l e d a t r e u p a L . o d a n e n e v n e é t s e e u q a d a n é r a m o t o N . s e p u c o e r p e t o N —
pero un detective no debe ajustarse a ninguna norma. El hombre del maletín estaba leyendo una carta, y al ver acercarse a Tom, la guardó, fingiendo estar mirando por la ventanilla. —Hola —dijo Tom, sentándose a la mesa—. ¿Le importa si me siento con usted? El hombre miró a Tom con una sonrisita. —No parece que tenga otra elección. Tom le alargó la mano. —Me llamo Tom Austen. —A mí puede llamarme señor Faith. —El apretón de manos de aquel hombre fue rápido y débil—. O señor Hope, o señor Charity. [6] ¿Nombres supuestos? Tom frunció la frente, acrecentándose sus sospechas; observó el pelo gris de aquel hombre, la piel seca de su rostro alargado y sus pequeños ojos pardos. Ciertamente, aquella era la cara de un asesino, aunque eso no era una prueba. «¡Al grano, Austen!», se dijo para sí. —¿Va usted lejos? De nuevo la sonrisita. —Eso mismo pensaba yo cuando tenía tu edad, pero los planes para la vida a veces se tuercen. —No. Me refería en este tren. —¡Ya, ya sé! —El señor Faith se puso a mirar por la ventanilla el bosque que pasaba ante ellos y pareció concentrarse en sus pensamientos—. Este es el viaje más importante de mi vida —dijo por último. Tom aguardó a que prosiguiera, pero, evidentemente, el hombre no quería dar una respuesta directa. No queriendo despertar sospechas, Tom fingió perder interés y cogió la carta. El plato más barato era la tortilla española y, aunque no le apetecía nada, tenía que pedir algo. —¡Sí! —prosiguió el señor Faith, haciendo un gesto—. Uno se forma sus propios sueños y es capaz de llegar hasta las estrellas. ¿Estaría loco aquel tipo? A lo mejor, el cometer aquel horrible crimen le había puesto al borde de la locura. Tom miró a su alrededor para ver quién podría ayudarle en caso de necesidad, pero la señora Ruggles estaba sola, y al único pasajero que reconoció, entre los demás, fue el hombre bajo y gordo, que parecía dormitar bajo los rayos del sol. Mientras esperaba a que le sirvieran la tortilla española, Tom estudió varios métodos de aproximación, decidiéndose finalmente por el ataque directo. —¿Conoce usted a Richard Saks? Sorprendido, el hombre apartó su mirada de la ventanilla. —¿Qué? —Que si es usted amigo de Richard Saks. El señor Faith se rio amargamente. —Por supuesto que no —dijo—. Le odio. Página 51
2 5 a n i g á P
a d a n i t s e d a s e m a l a r e m o c a e s r a t n e s a a b i e u q o z o m n u a ó s i v i d y ó i v l o v e s m o T . n e i u g l a a o d n a m a l l o j i d — r o v a f r o p , í u q a a g n e V — . s o d e d s o l n o c ó m a l l y o n a m a l ó t n a v e l , s e c u l s a l n o r e i d n e c n e e s o d n a u C . l e n ú t o r t o n e a b a r t n e n e r t l e e u q n e o t n e m o m l e n e o t s u j a l l i n a t n e v a l r o p o d n a r i m , h t i a F r o ñ e s l e o j i d — e t s i h c n u s e a y s e l i r r a c o r r e f e d o i c i v r e s l E — . a l l i t r o t a l e d e r b m o h l e u q a e d n ó i c n e t a a l r a i v s e d o d n a r e p s e , o j i d — ? e t s i h c n ú g n i n e c o n o c o N ¿ — . a u g a e d o s a v l e ó i g o c y o v e u n e d ó j e d s o l , r o d e n e t l e y o l l i h c u c l e d u t i t n e l n o c ó i g o C . e r b m o h l e u q a e d s a h c e p s o s s a l r a t n a v e l a í b e d o c o p m a t o r e p , a d a n e n e v n e a l l i t r o t a l e s r e m o c a í d o p o N . o d a p a r t a ó i t n i s e s m o T . a l r a i c i d r e p s e d s e d e u p o N . — h t i a F r o ñ e s l e o j i d — e í r f n e e t e s e u q e d s e t n a a l l i t r o t a l e t a m ó T — . l o s l e d z u l a l a r i l a s l a o d a i v i l a ó r i p s e r , o g r a b m e n i S . a í r e t n o t a n u a r e o l l e u q a e u q ó i c o n o c e r o r e p ; e c i l p m ó c a r e r o t c u d n o c l e n é i b m a t , r o j e m o l a , e u q ó s n e p e l b i r r o h o t n e m o m n u e t n a r u D . m o T e d o m s i s o i v r e n l e ó t n e m u a e u q o l , d a d i c o l e v a l o d n e i c u d e r ó u n i t n o c n e r t l E . e l b a t r o p o s n i s e o t s E . — e t n a r u a t s e r - n ó g a v l e d s e c u l s a l n o r e i d n e c n e e s y d a d i r u c s o a l n e ó r t n e n e r t l e o d n a u c h t i a F r o ñ e s l e o j i d — ! o n , l e n ú t o r t O ¡ — . o i r a s e c e n a r e u f i s r e r r o c a r a h c e a o t s e u p s i d , s á r t a a i c a h o c o p n u a l l i s u s ó h c e , l e n ú t l e n e a b a t s e n e r t l e s a r t n e i m o g l a e s e i c i h e l e r b m o h l e u q a e u q e d o s o r e m e T . l e n ú t n u a a b a m i x o r p a e s e u q a d i d e m a d a d i c o l e v a l a í c u d e r a r o t o m o c o l a l e u q o i v y a l l i n a t n e v a l r o p ó r i M . h t i a F r o ñ e s l a e r d a p r o p e s e i v u t n e i u q a o d n e i c e d a p m o c , ó i c e m e r t s e e s m o T . s a r e i m o c a l e t e u q a í r a h , o í m o j i h s e s e u f i S . — n ó i c a b o r p a s e d e d o t s e g n o c a c o b a ñ e u q e p u s o d n a g u r r a , h t i a F r o ñ e s l e o j i d — ? a l l i t r o t a s e o d n e i d i p , o r e n i d l e s a t s a g l a m é u q r o p ¿ , s e c n o t n E — . a z e b a c a l n o c ó g e n m o T . h t i a F r o ñ e s l e ó t n u g e r p — ? e r b m a h s e n e i t o N ¿ — . n ú a o d a b o r p a l r e b a h o n r o p e s o d n á t i c i l e f , a l l i t r o t a l a i c a h a t s i v a l ó j a b m o T , s a s o r o l b m e t s o n a m n o C . o d a t a m a í b a h a l e u q a d a n e n e v n e a d i m o c a l s k a S e n i r e h t a C a a r e i v r i s e l e u q l e o r e r a m a c l e o d i s r e b a h a í d o p y n e m i r c l e d s e c i l p m ó c n a r e s e r b m o h s o d s o l r o j e m o l A . o n u y a s e d l e e t n a r u d e t n a r u a t s e r - n ó g a v l e d o r e r a m a c l e o h c i d a í b a h e l e u q e s a r f a m s i m a L . t i t e p p a n o B . a u g a e d o s a v u s o d n a z l a o j i d — — t i t e p p a n o B . e t n e m a s o t s i m a o c o p ó i r n o s h t i a F r o ñ e s l E . ] 7 [ s e d r e v s a l u c í t r a p e d a n e l l e r a b a t s e e u q r i r b u c s e d a i c n a n g u p e r a t r e i c o i d e l o r e p , a l l i t r o t a l ó i t r a P . e t n e m l i b é d , m o T o j i d — s a i c a r G — . l e t n a m l e e r b o s o t a l p l e o d n a j e d , o r e r a m a c l e o j i d — r o ñ e s , a l l i t r o t u S — . a l l i r a m a a s a m e t n a e m u h a n u a í n e t n o c e u q o t a l p n u n o c o r e r a m a c n u ó g e l l , h t i a F r o ñ e s l a a b a r i m s a r t n e i M . a t r e i c a r e a í r o e t u s e u q r a b o r p m o c l a o d i d n e r p r o s , r i c e d é u q r e b a s n i s ó d e u q e s m o T
a los empleados. Atendiendo la llamada del señor Faith, se acercó. —¿Qué desea, señor? —dijo. —¿Por qué va tan despacio el tren? —Están efectuando unas reparaciones en los túneles, señor, y hay peligro de desprendimientos de rocas. —¡Qué fastidio! —El señor Faith retiró el puño de la camisa y golpeó ligeramente el cristal de su reloj—. Nos retrasamos primero con ese condenado asesinato, y ahora más retraso. ¡Tengo que estar en Vancúver lo más pronto posible! —Sí, señor —dijo el mozo, llevándose una mano a la gorra—. Pues nada, le diré al conductor que pedalee más fuerte. —¡Vaya descaro! —dijo el señor Faith al mozo, enrojeciendo—. ¡Puedo hacer que lo despidan! —Sí, señor. ¿Puedo almorzar, mientras tanto? El señor Faith miró al mozo mientras se retiraba, y luego al plato de Tom. —Ya veo que se ha comido la tortilla. —Sí. Estaba exquisita. —Eso está mejor —dijo el señor Faith, con el rostro algo más relajado—. Como nunca he tenido mucho dinero, me molesta que se desperdicie algo. A Tom se le estaban quemando las piernas. Echó un vistazo hacia abajo, a la tortilla que tenía en las piernas, sobre una servilleta, donde la había puesto durante la discusión del señor Faith con el mozo. Sin apartar la vista de aquel hombre, envolvió la tortilla con la servilleta de lino y la dejó caer al suelo. Pasado el peligro, volvió Tom al ataque. —¿Por qué odia usted a Richard Saks? —preguntó, y esperó la respuesta del señor Faith. —¡Oh, mire! —dijo este señalando a través de la ventanilla—. Mire qué maravilla. Tom vio, junto a un camino, un río en cuyas verdes aguas se reflejaban los árboles que bordeaban la orilla. Un pescador, con botas hasta la cadera, estaba metido en el río y lanzaba la caña hacia una poza de aguas profundas y frías. —Necesitaba dinero —dijo el señor Faith—, por lo que fui a pedir un crédito al banco del que era director Richard Saks. No me quiso atender. —¿Por qué? —Dijo que era demasiado riesgo —respondió el señor Faith—, y que si necesitaba dinero debía conseguir primero un trabajo. —¿No tiene usted trabajo? —No tengo un trabajo normal, como conducir un autobús o sacar muelas. —El señor Faith hizo una pausa y bebió un poco de agua—. Trabajo por mi cuenta y solo consigo dinero de vez en cuando. Por eso necesitaba el préstamo. La evidencia era cada vez más clara. Todo lo que decía el señor Faith demostraba que era un chantajista con un buen motivo para querer vengarse de Richard Saks. Tan Página 53
4 5 a n i g á P
. a t s e u p s e r a n u g n i N ? n e i b e l e u h s a ñ a t n o m s a l e d e r i a l e e u q d a d r e V ¿ . — e t n e m e r g e l a o j i d — ? l a t é u Q ¿ — . o s a p u s a o v u d n a y n é d n a l e n e n í t e l a m l e d r o ñ e s l a ó z n a c l a m o T . n e r t l e d e t n e m a d i p á r a b a j a b h t i a F r o ñ e s l e e u q o p m e i t l a , ó t i r g — ! a d a r a p e d s o t u n i m e c n i u Q ¡ — . n é d n a l a ó i d n e c s e d y , s e n o l a c s e s o l a í r b u c e u q a c i l á t e m a l l i j e r a l ó r i t e r , a t r e u p a l ó i r b a , n e v o j o z o m l e , t o m r e D . s o j o r s o l l i r d a l e d n ó i c a t s e a ñ e u q e p a n u n e o v u t e d e s n e r t l E . a l l i n a t n e v a l r o p r a r i m a o s u p e s y h t i a F r o ñ e s l a ó i r n o s m o T e u q o l r o p , r a l b a h n a í d e p m i s a d e u r s a l e d s o d i r r i h c s o l y o t i p é r t s e l E . n e r t l e a r e i v u t e d e s e u q a o d n a r e p s e , a m a c - e h c o c r e m i r p l e y e t n a r u a t s e r - n ó g a v l e e r t n e a í b a h e u q o l l i s n a c s e d l e n e ó r t n o c n e o L . h t i a F r o ñ e s l e s a r t ó i l a s y a l l i t r o t a l r a g a p a r a p o i r a s e c e n o r e n i d l e e t n e m a d i p á r ó t n o c m o T . a c e ñ u m u s a e r p m e i s a t e j u s a n e d a c a l n o c , ó h c r a m e s y a s e m a l e r b o s o r e n i d ó j e d h t i a F r o ñ e s l E . o h c a h c u m , s ó i d A . — e i p n e o s u p e s y o z a g e r u s e d n í t e l a m l e ó i g o c , a t e l l i v r e s a l n o c a c o b a l e t n e m a d a c i l e d ó i p m i l e s h t i a F r o ñ e s l E — . o l o s r i o r e i f e r P — . e s o d n á t n a v e l , m o T o j i d — d e t s u n o c é r I — . s o d a r a c s e d s o z o m e d s o j e l , o e s a p n u r a d a r a j a b n e i b á r d n e v e m , o s a c o d o t n E . — d u t i r c a n o c h t i a F r o ñ e s l e o j i d — s a r o t o m o c o l s a t s e n a n o i c n u f o m ó c é s a Y — . o e l ó s a g e d e s r a n o i s i v o r p a e b e d a r o t o m o c o l a l o r e p , a i t s e l o m a l o t n e i S . o d n a g e l l s o m a t s e e u q l a o l b e u p l e n e s o t u n i m e c n i u q s o m e r a r a p e u q r e b a s e b e d o r e p , — h t i a F r o ñ e s l a o j i d — r o ñ e s , e n o d r e P — . o n a m a l n e a r r o g a l n o c , o z o m l a o i v y a t s i v a l ó t n a v e l m o T . a b a c r e c a e s n e i u g l A . a t n e i s o l e u q r i c e d o d e u p o n Y . — n í t e l a m l e d e r b m o h l e o j i d — d a d r e v s e o s E — . e n e i t a l o n a y , — e t n e m a l i u q n a r t m o T o j i d — n i f n E — . a p a u g r e j u m a n u e n e i t e u q e r b m o h n u e d a c n u n e s r a i f e u q y a h o N . — a c o b a l e d y s o j o s o l e d r o d e d e r l a e d l e i p a l a d í a r t n o c a í n e t e u q , h t i a F r o ñ e s l e d o r t s o r l a o t l e u v a í b a h n ó i s n e t a L — . r a r a p e r p e d z a p a c s e e f e j n u e u q a i c u s a d a g u j a c i p í t a l a r e o r e p , o N — ? o l l e e d a b e u r p a n u g l a o b u H ¿ — . l é e u f e u q a s n e i p e t n e g a h c u m o r e P . e r b i l ó d e u q s k a S d r a h c i R y l e c r á c a l n e n o r e i t e m a l a l l e A . a r e j a c a n u e r b o s s a p l u c s a l r e a c e r n o r e i c i h e u q s a s o c s a h c u m r i c u l e r a n o r e i l a s o i c i u j l e n e o r e p , s k a S d r a h c i R e d ó h c e p s o s a í c i l o p a L . í l l a a b a j a b a r t e u q n e i u g l a r o p o d a b o r e u f e u q r i c e d e r e i u q e u q o l , o c n a b u s e d o r e n i d n ú g l a ó i c e r a p a s e d s o ñ a s o n u e c a H — ? ó s a p é u Q ¿ — . e t n e c o n i a n o s r e p a n u l e c r á c a l a e u f a p l u c u s r o P . — h t i a F r o ñ e s l e ó i u g i s o r p — a l l a n a c n u s e s k a S d r a h c i R — . n í t e l a m l e d o d i n e t n o c l e r e b a s a b a t l a f o l o s
—¡Eh, mire esos picos! —dijo Tom, señalando las cumbres nevadas que brillaban en el aire limpio—. ¿No le gustaría subir hasta allí? El señor Faith hizo un giro rápido hacia la izquierda, salió del andén, se metió entre dos coches que había en el aparcamiento de la estación y apresuró el paso. A Tom le pilló a contrapié, pero echó a correr tras el hombre y le alcanzó cuando entraba en una calle de viejas casas de madera. —¿Por qué va usted a Vancúver? —preguntó Tom. El señor Faith se detuvo y miró a Tom. Se produjo una larga pausa, en la que solo se oía el chirrido de un columpio en un jardín cercano, y luego al señor Faith sacó una moneda del bolsillo. —¿Por qué no va a tomarse un refresco? —dijo, ofreciéndole la moneda. —Gracias, pero aquí no veo ningún café. El señor Faith se volvió impaciente, mirando la calle arriba y abajo. —¡Allí! —dijo triunfalmente, señalando hacia un viejo edificio con un parpadeante anuncio de neón que decía C AFÉ. —Tiene un aspecto horrible —dijo Tom, mirando al café—. Me da miedo ir solo. —Vamos —dijo el señor Faith, tomando a Tom por el brazo—. Le compraré un refresco y así me dejará en paz. Tom no estaba dispuesto a dejarlo en paz, aunque no dijo nada. Pegándose como una lapa al señor Faith, estaba sometiéndole, deliberadamente, a una presión mental que, posiblemente, le haría saltar en el momento menos pensado. Si el hombre del maletín cometía algún error, a lo mejor, podría conseguir Tom la prueba definitiva. El señor Faith abrió la puerta del café y se encontraron dentro de una habitación oscura que olía a comida rancia. Tom parpadeó, tratando de ajustar sus ojos a la oscuridad, y vio una camarera que llevaba el uniforme muy sucio. —¿Del tren? —preguntó—. ¿Qué desean? —Un refresco para este joven —dijo el señor Faith—; para mí un café, si está caliente y es de hoy. La mujer miró con enfado al señor Faith y se volvió para abrir un ventanuco que daba a la cocina. —¡Un refresco y un café! —gritó, y volvió a cerrar. El señor Faith se sentó junto al mostrador, colocando el maletín en su regazo. Tom se sentó en un taburete. Su acompañante tomó una servilleta de papel y limpió con cuidado el mostrador. —¿Ponemos algo de música? —dijo Tom, señalando un tocadiscos situado en un rincón del café. — Rock and roll —murmuró el señor Faith. Luego se dirigió a la camarera—: ¿Dónde está el servicio, por favor? —Por allí —dijo la mujer, señalando una puerta. El señor Faith se puso de pie y desapareció tras la puerta. Tom vio, por un instante, una cocina y un hombre con gorro de cocinero, inclinado sobre el horno. Se Página 55
6 5 a n i g á P
. o í c a v a b a t s e o i c i v r e s l E . a t r e u p a l ó i r b a y o m o p l e ó r r a g A . s á m r a t n a u g a o d u p o n e u q a t s a h , a b a r e p s e m o T s a r t n e i m n a b a s a p s o d n u g e s s o L . e t r e u f s á m z e v a t s e , o v e u n e d ó m a l l m o T e u q o l r o p , a t s e u p s e r a n u g n i n o v u t b o o N . r i l a s e d o t n u p a á t s e n e r t l E . a s i r p s o n r a d e d s o m e H ! h t i a F r o ñ e S ¡ — . a t r e u p a l a ó m a l l y o d u p e u q e t n e m a d i p á r s á m o l ó i r r o c e r o l m o T . s a j a c y s a b o c s e , a z e i p m i l e d s o p a r t e d o d a t s e t a a b a t s e o i c i v r e s l e a i c a h o n i m a c l E . a t r e u p a n u a i c a h ó l a ñ e s y a u g a o d n a e r r o h c o n a m a n u e t s e ó c a S . o r e n i c o c l a m o T ó t n u g e r p — ? o i c i v r e s l e á t s e e d n ó D ¿ — . a i c u s a u g a e d o n e l l o r e d a g e r f n u n e a l o r e c a c e m r o n e a n u o d n a g e r f a b a t s e o r e n i c o c l e y r o t s i s n a r t n u e d a c i s ú m a b a g e l l , o g e u f l e d a m i c n e a b a t n e l a c e s n é t r a s a n U . a n i c o c a l a a b a d e u q a t r e u p a l a y o d a z u r c a í b a h m o T o r e p , o g l a r i c e d a ó z n e m o c y a d i b e b a l a i c a h ó l a ñ e s a t s E . r e j u m a l a o j i d e l — o v l e u v a r o h A — . e i p e d o s u p e s y o s a v l e ó t r a p A . n e r t l e n e o d n a s n e p o s o i v r e n o d a i s a m e d a b a t s e o r e p , o c s e r f e r l e e s r a m o t a r a p ó n i l c n i e s m o T . n ó i c a t s e a l a r a s e r g e r e u q n a í n e t n ú a y s o t u n i m e c n i u q s o l i s a c a y o d a s a p n a í b a H ? h t i a F r o ñ e s l e a í r a t s e e d n ó D ¿ . a s i r p e s e d , — a r e r a m a c a l o j i d — a l e s a b é B — . e r b m o h l e u q a o t n a t a í r a d r a t é u q r o p a b a t n u g e r p e s s a r t n e i m , o l e i h e d s o t i b u c s o l a l l e n o c o d n e i v o m o v u t e r t n e e s y , o s a v l e n e o j u d o r t n i e u q , a t i j a p a n u ó m o T . a b a r u s e r p a e s o n i s é f a c l e e s r a m o t e d o p m e i t a í r d n e t o n h t i a F r o ñ e s l E . a n i c o c a l e d a t r e u p a l a i c a h e t n e m a s o i v r e n o d n a r i m , ó t n e s e s m o T . h t i a F r o ñ e s l e d o r t s a r i n a í b a h o n o r e P . é f a c e d a z a t a l a o t n u j , r o d a r t s o m l e e r b o s , o t l a o s a v n u n e a b a d r a u g a o c s e r f e r u S . e l o d n é i r n o s , m o T o j i d — s a i c a r G — . a d i u g e s n e r i l a s a a v n e r t l e e u q r o p , o d i p á r o l e s e m ó T . — a r e r a m a c a l ó m a l l e l — o c s e r f e r u s e n e i t í u q A — . s o c s i d s o l e d s o l u t í t s o l r e v a ó c r e c a e s y e t e r u b a t l e n e a t l e u v a i d e m o i d m o T . a t r e u p a l ó r r e c
8
TOM miró dentro del cuartucho, cerró la puerta de golpe y se dirigió al cocinero. —¿Adónde se ha ido? —preguntó desesperadamente. El hombre no pareció escucharle. Quitó el tapón del fregadero y se quedó mirando cómo se vaciaba lentamente del agua sucia. —¡Por favor! —dijo Tom—. ¿Adónde se ha ido el hombre que estaba aquí? El cocinero cogió una toalla que estaba colgada encima del fregadero y comenzó a secarse cuidadosamente las manos. Al mismo tiempo, hizo un gesto con la cabeza. —¡Por favor! —repitió Tom—. ¡Ayúdeme! El hombre repitió el gesto y, esta vez, Tom se dio cuenta de que le estaba señalando hacia una puerta medio oculta en un rincón. Corrió hacia ella, mientras oía el ruido final que hacía al salir el agua del fregadero, y abrió la puerta. La luz del sol le dio de lleno en el rostro. Cegado, dio un traspiés. Comenzó a distinguir las paredes, un coche, unos árboles, y en ese momento oyó el silbido del tren. Echó a correr. Se oyó otro silbido, como un aviso para que se apresurase. Los ojos de Tom se fueron acostumbrando a la luz del sol, pero aún le escocían mientras corría por la sucia calle que llevaba a la estación. Dos mujeres hablaban, riéndose, a la puerta de una casa, sin sospechar el apuro del muchacho que pasó corriendo junto a ellas. ¡Había sido engañado no solo para que perdiera el tren, sino para que no siguiese investigando sobre el asesinato! Incapaz de creer lo que había sucedido, cruzó corriendo el aparcamiento de la estación, al mismo tiempo que se oía el pitido final del tren. El mozo viejo estaba en la portezuela del coche-cama, haciéndole señas con la mano. —¡Vamos, hombre! —gritó—. ¡Mueva esos pies! Con la respiración entrecortada, Tom irrumpió en el andén, tropezando, y llegó al coche-cama. Vio que el mozo hacía una seña hacia la locomotora, y luego le ayudó a subir. El tren se puso en marcha. —Ya era hora —dijo el mozo—. He tenido que retrasar un poco la salida del tren. —Gracias —jadeó Tom, agarrándose con fuerza al pasamanos, mientras aspiraba aire en sus pulmones. —¿Qué le ha pasado? —le preguntó el mozo—. El señor Faith me dijo que estaba usted tomando un café, o algo así. —¿Está él en el tren? —Claro que sí. Menos mal que ha llegado usted a tiempo. Si llega a perder el tren, me hubiera perdido una buena propina. Tom sonrió al mozo, sintiéndose feliz de saber que había una persona en el tren en la que podía confiar. ¿Dónde estaría ahora el señor Faith? Tenía que buscarle y Página 57
8 5 a n i g á P
. í S — ? o n ¿ , s a t a p o r t a u c n o c a d n a o l l a b a c n u e u q e b a s d e t s U . — o j i d — a z n a n i v i d a a n u a v í h A — . r e d n e t n e a r e i d u p a l l e e u q e t s i h c n ú g l a n e ó s n e p y s e l g g u R a r o ñ e s a l a e t n e r f ó t n e s e S . h t i a F r o ñ e s l a r a c s u b e d s e t n a a l l e n o c a r o h a i d e m r e d r e p a ó n g i s e r e s m o T , d a d e l o s u s r o p y a n a i c n a a l e d l a t n e m a z e d u g a a c o p a l r o p a n e p o d n e i t n i S . a d i d n u f n o c o c o p n u o j i d — o s o i c a r g y u M — . e t n e m a g a v ó i r n o s y e t s i h c l e d o d i t n e s l e ó t p a c o n s e l g g u R a r o ñ e s a L . » s o d o t e t r o c e m e u q o r e i u Q « . o c i h c l e o j i d , » o N « . o l e p l e a r a t r o c e l e u q a í r e u q i s ó t n u g e r p e l o r e u q u l e p l e y a í r e u q u l e p a l a e u f o c i h c n U . — m o T o j i d — r e v a s o m a V — . e t s i h c u s a a t n e m a d a p i c i t n a ó i r n o s e u q , s e l g g u R a r o ñ e s a l a i c a h ó i v l o v e s y a t r e u p a l a n a g a l a m e d ó r r e c m o T , h t i a F r o ñ e s l e d a d e u q s ú b a l r a u n i t n o c y o t n e m a t r a p e d l e d o d n e i r r o c r i l a s e d o e s e d l e o d n e i c n e V . í u q a n e v y a t r e u p a l a r r e i C . — s o r b m o h s o l e d r o d e d e r l a l a h c l e e s o d n á h c e , a l l e o j i d — i t a a c o t e t a r o h A — . a n a i c n a a l e d s o t n e i m i t n e s s o l r i r e h a r e v l o v a í d o p o n o r e p , y d r a H s o n a m r e h s o l a n a í d e c u s s e l o n s a s o c s a t s E . o z r e u f s e n a r g n o c a d a j a c r a c a n u r a t l o s ó r g o l m o T . o p m e i t l e r a l o v r e v a í r e u q e u q r o P — . o z a g e r u s n e o r b i l n u a í n e t y a d a t n e s a b a t s e s e l g g u R a r o ñ e s a L . r í e r n o s a r a p o z r e u f s e n u o d n e i c a h , e t n e m a t n e l ó i v l o v e s m o T ? a n a t n e v a l r o p j o l e r l e o r i t é u q r o P ¿ — t i b o B ó . z e v a r t o a l r a r i a s e d a í d o p o N . n ó i c a n g i s e r n o c s o j o s o l ó r r e c y , e t n a r u a t s e r - n ó g a v l e n e o d a r i a s e d a í b a h a l e u q n e a m r o f a l y , s e c l u d s o n u r a m o t y s e t s i h c s o n u e l r a t n o c a r a p a n a i c n a a l a r e v a r i e d a s e m o r p u s ó d r o c e R . s e l g g u R a r o ñ e s a l e d o t n e m a t r a p e d l e n e o d i t e m a í b a h e s e u q e d a t n e u c o i d e s m o T ! e t r e u s a l a m é u Q ¡ ! o n , h O ¡ ? e m r e v a o d i n e v s a H ¿ ! a l o H ¡ — . o d n a l p o s e r a b a s a p e r b m o h l e s a r t n e i m , l é n e ó r t n e y a t r e i b a a t r e u p a l n o c o t n e m a t r a p e d n u o i v , e t n a t s n i o m i t l ú l e n E . o n i m a c u s e d a b a t r a p a e s o n i s e l r a t s a l p a a o t s e u p s i d , e t n a f e l e n u o m o c a b a m i x o r p a e s e r b m o h l e u q a y o h c e r t s e a r e o l l i s a p l e o r e p , o d n a d n a ó i u g i s m o T . o d r o g y o j a b e r b m o h l e o l l i s a p l e n e ó i c e r a p a , l é a i c a h e s r i g i r i d l A … r o d a r i m - n ó g a v l e n e o s a c A . e r b m o h l e u q a o d i d n o c s e a í r b a h e s e d n ó d e s o d n á t n u g e r p , o l l i s a p l e r o p o j a b a y a b i r r a o g e u l ó r i m ; o v e u n e d r a m a l l a ó i v l o v y , a t s e u p s e r o b u h o N . r o l a v e d o g l a a b a d e l o s e y , o d a d a f n e a b a t s e n é i b m a t o r e p , h t i a F r o ñ e s l e d o d e i m a í n e t , d a d i l a e r n E . a t r e u p a l a a z r e u f n o c ó m a l l y A o t n e m a t r a p e d l a e t n e r f o v u t e d e s , a m a c - e h c o c l e d o r t n e d a Y . a ñ a t n o m a l e d o l b e u p n u n e o d a n o d n a b a r a t s e e d r a g u l n e , n e r t l e n e o v l a s a e s r a l l a h e d o t n e t n o c , s a s o r o l b m e t s a n r e i p s a l n o c a l l i r e l a c s e a l o d n e i b u s , m o T o j i d — o v e u n e d s a i c a r G — . o d a ñ a g n e e l r e b a h r o p n ó i c a c i l p x e a n u e l r i d e p
—Y que una persona anda con dos piernas. La señora Ruggles asintió. —Ahora bien, ¿qué es lo que anda con una pierna? La anciana frunció la frente, concentrándose, pero no le sirvió de nada. Sonriendo vencida, miró a Tom en demanda de la respuesta. —¡Un zapato! Esta vez sí lo entendió y se rio de buena gana. Cogió su bolso, sacó de él un bombón para Tom y luego un paquete de cigarrillos. —¿Le importa que fume? —preguntó. Tom negó con la cabeza. Mientras chupaba el rico chocolate, echó un vistazo por el departamento. —¿Qué es eso? —preguntó, señalando a algo que parecía un busto con la cabeza calva, y que estaba en el suelo, en un rincón. —¡Oh, eso! —la señora Ruggles encendió un cigarrillo y agitó la cerilla hasta que se apagó—. El soporte de una peluca. —¿Y para qué sirve? —Ahí se pone la peluca por la noche y así no pierde su forma. —¿Lleva usted peluca? La señora Ruggles no contestó y pareció algo confusa y molesta. Tom enrojeció, dándose cuenta de que había metido la pata. La pobre señora debía ser probablemente tan calva como una bola de billar, pero, como es lógico, no quería que lo supiera nadie. —¿Sabe otro chiste? —preguntó, tratando de cambiar de tema. —Déjame pensar —dijo la señora Ruggles distraída, aspirando el humo de su cigarrillo—. Sabía muchos. Mientras la anciana trataba de recordar alguno, el tren entró en un túnel y redujo la velocidad. El túnel era muy largo y Tom sonrió al pensar en que debía estarle fastidiando al señor Faith la lentitud del tren. Pero ¿dónde se habría metido ese hombre? —Tengo que irme pronto —dijo Tom. —¿Por qué? —preguntó, disgustada, la señora Ruggles. Tom sonrió, un poco embarazado. —Estoy trabajando en un caso —dijo tímidamente. —¿Un caso? ¿Qué quieres decir? Sin pensarlo, lo soltó todo. Uno se siente mejor si encuentra una persona agradable y simpática con quien hablar, así que Tom contó toda la historia del cianuro y del señor Faith y de cómo estuvo a punto de perder el tren y quedarse abandonado en aquel pueblecito de la montaña. —Y por eso es por lo que no me pude sentar con usted a la hora del almuerzo — terminó Tom, contento de poder explicar el motivo de su desaire. Durante el relato, la señora Ruggles había escuchado atentamente, asintiendo con Página 59
0 6 a n i g á P
a l e d o l e l r a c i l p x e e d a m r o f a r t o r a r t n o c n e e d a b a t a r T . e t n e m a t n e l n a t a r a n o i c n u f a n a i c n a a l e d e t n e m a l e u q r o p e t n e i c a p m i , m o T o j i d — e d n e i t n e e m o n d e t s U — . s a b e u r p s e r o j e m e m r a t n e s e r p e u q s e n e i t o s a c e t s e n e e d u y a e t e u q s e r e i u q i S . m o T , s o l e p s o l r o p o d í a r t o g l a s e o s e , e t n e m l a e R — . o i r e s s e l g g u R a r o ñ e s a L . o t n e m a t r a p e d u s n e o d n a m u f r e j u m a r t o o b u h e h c o n a l l e u q A . — o d a t i c x e , m o T o j i d — ! e n e i t o l e u q o r a l C ¡ — . o l e u s l e d o s l o b l e o d n e i g o c y o t n e i s a l e n e o v e u n e d e s o d n á t n e s , s e l g g u R a r o ñ e s a l o j i d — m o T , o d i t n e s e n e i t o n o s E — ! a y u s r e s e d e u p o n s o i b a l e d z i p á l e d a h c n a m a t s e e u q o l r o p , s o i b a l s u s n a b a c o t o n s o l l i r r a g i c s u s e u q a c i f i n g i s e u q o l , a l l i u q o b a b a s u s k a S e n i r e h t a C ¡ ! o r a l C ¡ — . s e l g g u R a r o ñ e s a l ó t n u g e r p — ? e r r u c o é u Q ¿ — . a l l i l o c a l o d n a r i m , o j i d — ! h E ¡ — . o g l a ó d r o c e r , e p l o g n u a r e i b i c e r i s o m o c , o t n o r p e D . s o d e d s u s e r t n e a l l i u q o b a l n o c e t n a g e l e n a t , o n u y a s e d l e d a s e m a l a a d a t n e s r e j u m a s o m r e h a l a ó d r o c e r m o T . o r e c i n e c l e n e ó j e d a l s k a S e n i r e h t a C e u q e t n e d i v e s e , o s a c r e i u q l a u c n E . o t e l p m o c r o p i s a c a p a t a l s o i b a l e d z i p á l l e o r e p , o l l i r r a g i c l e d a c r a m a l r a u g i r e v a e d o d a t a r t e H — . o n e u q o r e p s E — . o i r e s s e l g g u R a r o ñ e s a L . s o i b a l e d z i p á l e s u h t i a F r o ñ e s l e e u q o e r c o n , o g r a b m e n i S . — a l l i l o c a l e d a j o r a c r a m a l ó l a ñ e s m o T , o d n e i r n o S — . a t n e u c e s r a d n i s o d a j e d a l r e b a h a í r d o p o n i s e s a l e , o n e u B — ? a t s i p a n U ¿ — . C o t n e m a t r a p e d l e n e é r t n o c n e a L . — a l l i l o c a l o d n a c a s y o d n e i r b a , m o T ó t s e t n o c — a b e u r p a n u r e s a í r d o p e u q é s n e p , o n e u B — . o i c i v r e s l e d a í l a s e u q , s e l g g u R a r o ñ e s a l ó t n u g e r p — ? o s e s e é u Q ¿ — . e r b o s l e d s o t a d s o l o n r e d a u c l e n e ó t o n a y o l l i s l o b l e d e r b o s l e ó c a s e u q o l r o p , a l l i l o c a l e r b o s o g l a r a t o n a o d a d i v l o a í b a h e u q e d a t n e u c o i d e S . s e l l a t e d s o n u g l a o d n a d r o c e r , s a n i g á p s a l r a e j o a o s u p e s a r o h a y s a t o n e d o n r e d a u c u s o d a t l u s n o c a í b a h s e l g g u R a r o ñ e s a l n o c a l r a h c u s e t n a r u D . n ó b m o b l e n o c ó i u g i s m o T y o i c i v r e s l e d a t r e u p a l ó r r e c e S . s o i b a l e d z i p á l l e e m r a s a p o t i s e c e n , o c i l b ú p n e r a t s e a s o m a v i S . o t u n i m n u e m a p l ú c s i D . — o i c i v r e s l a ó i g i r i d e s y e i p e d o s u p e s , m o T a n ó b m o b o r t o o i d e L . s e l g g u R a r o ñ e s a l o j i d — n e i b y u m e c e r a p e M — . o d i n e v e r p s e d s o m a l l i p e l r o j e m o l A . n í t e l a m l e d a c r e c a s a t n u g e r p s a n u e c a h e l d e t s u y h t i a F r o ñ e s l e d a c s u b n e s o m a y a V . — o j i d — e m r a d u y a d e t s u a d e u p á z i u Q — . a í r g e l a u s r a t l u c o e d z a p a c n i , z i l e f ó i r n o s m o T . e v i t c e t e d o r e d a d r e v n u s e r E . — o j i d — r o ñ e s í s , e t n e g i l e t n i y u M — . e t n e m a t n e t a ó r i m e l y o l l i r r a g i c o r t o ó i d n e c n e , m o T ó n i m r e t o d n a u C . a t n u g e r p a n u g l a o d n a u c n e z e v e d o d n e i c a h y a z e b a c a l
mancha de lápiz de labios, cuando sus ojos se fijaron en una de las colillas, que aún humeaba en el cenicero—. Será mejor que apague eso —dijo. —Sí, claro. La señora Ruggles cogió la colilla y la aplastó con fuerza contra el cenicero. Mientras lo hacía, Tom vio que tenía una mancha roja de lápiz de labios. Le invadió una sensación de frío y malestar y levantó la vista para mirar a la señora Ruggles. Sonriendo, la anciana se llevó una mano a la cabeza y se quitó la peluca, dejando al descubierto una espesa cabellera negra que brillaba con la luz que entraba por la ventana. Al mismo tiempo, sacó un pequeño revólver de su bolso y encañonó a Tom. —Enhorabuena —le dijo—. Acabas de descubrir al asesino.
Página 61
2 6 a n i g á P
. d r a h c i R a a í r e u q e u q r o p , a d a n e j i d o n o r e p , a í b a s o l o Y . o c n a b l e d a r a b o r o l e u q a ó g i l b o e l e u q í s a , o r e n i d a r e d r a h c i R e d a í r e u q a l l e e u q o l o d o T . — o n a m u s n e ó l b m e t r e v l ó v e r l e o d n u g e s n u e t n a r u d y , e t s i r t o t s e g n u n o c a t s i v a l ó j a b s e l g g u R a r o ñ e s a L — . o h c u m ó r u d o n o l l e u q A — . a d a r o m a n e r a t s e a í c e r a p o n a l l E — . o n u y a s e d l e e t n a r u d o d i r a m u s a o d a t a r t a í b a h s k a S e n i r e h t a C e u q n e a m r o f a l ó d r o c e r m o T ? ó p a r t a o l n é i u q s a n i v i d A ¿ . — a c o b a l n e o g r a m a o t s e g n u n o c o r e p , ó i r n o s s e l g g u R a r o ñ e s a L — . l é e d s a d a r o m a n e s o m a b á t s e s o d s a l o p m e i t o c o p l A . d r a h c i R e d o c n a b l e n e o j a b a r t s o m a r t n o c n e y a s a c a s o m a s e r g e r e u q í s a , a n a g a l a b a d e l e u q o l a í c a h e r p m e i S . g e p i n n i W a s o m a r á s e r g e r e u q n e ó i t s i s n i e o l r a t n e t n i e d ó s n a c e S . a í l a v o n e n i r e h t a C o r e p , s e c i r t c a r e s a r a p s a t n u j s o m i u f , í S — ? d o o w y l l o H n e a l l e n o c d e t s u o v u t s E ¿ — . o l r e c a h a ó g i l b o e l a l l E . r e j u m u s , e n i r e h t a C a s o r e u q s a a l e d o n i s , s k a S d r a h c i R e d a p l u c e u f o n o r e P . — m o T a i c a h ó n i l c n i e s s e l g g u R a r o ñ e s a l — o b o r l e d a p l u c a l o d a h c e a í b a h e m s k a S d r a h c i R e u q ó h c e p s o s o d n a u c o t r e i c o l n e a b a t s e h t i a F r o ñ e s l E — . m o T o d i d n e r p r o s o j i d — ? é u Q ¿ — . o c n a b l e d a r e j a c a l y o S — . m o T ó i t i p e r — ? d e t s u s e n é i u Q ¿ — . n a l p n e u b n u s e e s e , í S . — a z e b a c a l e t n e m a v i t a m r i f a ó i v o m o g e u l y o i c n e l i s o g r a l n u o b u H . s e l g g u R a r o ñ e s a l o j i d — o s n e i p s a r t n e i m o d a l l a c e t a t s E — . ó t n u g e r p — ? d e t s u s e n é i u Q ¿ — . a n o s r e p a n u a o d a n i s e s a a í b a h a y y a n a i c n a a n u a r e o n o r e P . o l e s r á t a b e r r a e d r a t a r t y a n a i c n a a l e r b o s e s r a z n a l a í b e d i s e s o d n á t n u g e r p , r e v l ó v e r l a ó r i m m o T . o i r a s e c e n s e i s o l o S — ? r a t a m a s a v e M ¿ — . e t n e m a d n e p u t s e o s a c e t s e o t l e u s e r s a h e u q e t r i c e d e d e h Y . í m a ú t Y — . ó i r n o s s e l g g u R a r o ñ e s a L . n e i b e a c e m d e t s U . — a z e t s i r t n o c , m o T o j i d — ? d e t s u , é u q r o P ¿ — . o d a p a r t a a b a t s e o r e p , o n i s e s a l a o d a r t n o c n e a í b a H . n ó z a r o c l a e t n e m a t c e r i d a b a t n u p a e l e u q r e v l ó v e r l e r o p o d e i m , n ó i c a r e p s e s e d , z e d i p u t s e , a s e r p r o S . m o T a n o r a t l a s a s o t n i t s i d s o t n e i m a s n e p l i M . s e n a l p s i m r a e p o r t s e a a r e i n i v o í r c n u e u q e m r a n i g a m i a í d o p o N . — a n a i c n a a l e d a l a r e o n a y e u q z o v a n u n o c o j i d — n e r t l e d a r e u f , o v l a s a o d a t s e a r e i b u h y s á m s a r o h s a n U — . e t n e m a s o d a d i u c a l o d n á t s u j a , a c u l e p a l o v e u n e d o s u p e s s e l g g u R a r o ñ e s a L . o d a z n o g r e v a y o s u f n o c a í t n e s e s e u q , m o T o j i d — o d n e i t n e O L O
N
9
—¿Le quiere aún? —Sí, pero quería vengarme de los dos, especialmente de Catherine. Cuando leí en el periódico que iban a realizar este viaje, planeé el asesinato perfecto. La señora Ruggles parecía haberse olvidado del revólver y, a medida que hablaba, lo bajaba más y más. —Hace dos semanas le di un susto a Catherine, a la que llamé por teléfono, diciéndole que quería vengarme. Luego, para evitar cualquier sospecha, me fui a Brandon y tomé el tren, ya en mi papel de señora mayor. La señora Ruggles hizo una pausa, con aire satisfecho. —Catherine no me reconoció. Anoche, después de su pelea con Richard en el bar, la seguí hasta su departamento y le expresé mi simpatía. Catherine me contó todas sus penas y yo le di un bombón. —Envenenado con cianuro —dij o Tom, estremeciéndose. La señora Ruggles asintió. —Se lo metió en la boca y empezó a chuparlo. Entonces me quité la peluca y le sonreí. Catherine solía decir que yo era una mala actriz, pero seguro que no pensaría eso mientras se estaba muriendo. Tom miró a la mujer, dándose cuenta de que tras el maquillaje y la peluca se escondía una persona perversa. —Una vez muerta, la apuñalé y me fui a mi departamento. Cuando oí que volvía Richard, pulsé la alarma, pretextando que había escuchado una pelea. Para entonces, el revólver estaba apuntando casi al suelo. Armándose de valor, Tom hizo otra pregunta para que la señora Ruggles siguiera hablando. —Si usted quería a Richard Saks, ¿por qué quiso cargarle con la culpa de un asesinato? —Yo solo quería que él sufriera un poco todo lo que yo pasé. Cuando lleven el cadáver de Catherine a la ciudad, y le hagan la autopsia, encontrarán el cianuro y el chocolate en su estómago y sabrán que Richard no fue el asesino. Para entonces, la vieja señora Ruggles ya no estaría en el tren, habría desaparecido para siempre. «No, no lo conseguirás», pensó Tom. Tensó sus músculos, dispuesto a lanzarse contra la mujer, pero en ese momento se oyó llamar a la puerta y ella levantó el revólver. —¿Quién es? —dijo la señora Ruggles, con la voz de señora mayor. —El mozo, señora. ¿Quiere que le traiga un poco de té? —Esta tarde no, gracias. —¿Va todo bien? —Estupendamente —dijo la señora Ruggles, sonriendo a Tom—. Está conmigo un joven que ha venido a tomar unos bombones. —Pues que lo pase bien —dijo el mozo. ¡Bombones! Tom se sintió mal al comprobar con cuánta facilidad podía haber sido envenenado. Su trabajo de detective le había metido en un lío del que no sabía Página 63
4 6 a n i g á P
. s e l g g u R a r o ñ e s a l ó t i r g — ! a t l a S ¡ — . d a d i r u c s o a l n e o í c a v l a r a t l a s o d e i m a b a d e l , o i c a p s e d a b i n e r t l e e u q a í b a s e u q n u A . r o i r e t x e l a o d a t s u s a ó r i m y r o i r e f n i n ó l a c s e l a ó g e l L . z i r a n u s a b a n e l l a r o t o m o c o l a l e d o m u h l e s a r t n e i m , o i c a p s e d r e d n e c s e d a ó z n e m o c m o T . a t l a s y o ñ a d l e p o m i t l ú l e a t s a h a j a B . — n ó t s a b l e n o c m o T a o d n a j u p m e , s e l g g u R a r o ñ e s a l o j i d — ! s o m a V ¡ — . o r e c a e d s e n o l a c s e s o l s o t s i l o d n a d e u q , e t n a l e d a a i c a h ó j u p m e a l y a d a g e l p a l l i r e l a c s e a l ó t n a v e l m o T . a r e y o a l e u q a r a p , a t l a z o v n e s e l g g u R a r o ñ e s a l o j i d — a l l i r e l a c s e a l , a r o h A — . l e n ú t l e r o p o d a t n e m u a n e r t l e d o d i u r l e o d n a h c u c s e , ó i r b a a l y a t r e u p a l e d o l l i t s e p l e ó t n a v e L . r e c e d e b o a í b e d e u q r e d n e r p m o c o z i h e l s o j o s u s e d a í r f a d a r i m a l o r e p , e t n a r o l p m i ó r i m a L . a b a e n a l p a l l e e u q o l r e d n e r p m o c a a b a z e p m e m o T . s e l g g u R a r o ñ e s a l o j i d — r o i r e t x e a t r e u p a l e r b A — . l e n ú t n u o d n a s e v a r t a n a b a t s e e u q e d a t n e u c a l n e ó y a c a d i u g e s n e o r e p , e h c o n e d a r e e u q ó y e r c o t n e m o m n u r o P . d a d i r u c s o a l o i v o l o s y a l l i n a t n e v a l a i c a h ó r i m m o T , e t n e i u g i s n ó g a v l e y a m a c - e h c o c l e e r t n e a í b a h e u q a m r o f a t a l p a l a n o r a g e l l o d n a u C . e i d a n a r e v n i s s a r e t i l s a l a o t n u j n o r a s a p y o l l i s a p l e n o r e i r r o c e R . n ó t s a b u s n o c s á r t e d r o p m o T a o d n a j u p m e , s e l g g u R a r o ñ e s a l o j i d — ! o d i p á R ¡ — . s a d e u r s a l e d o e t e u q a r t l e d n ó i c p e c x e a , o s o i c n e l i s y o í c a v a b a t s e o l l i s a p l e o r e p , e t n a u g l e e l r a h c e a r a p , s e l g g u R a r o ñ e s a l a o d n a d r a u g a s a í c i l o p e d a n e c o d a n u a r e i b u h e u q e t n e m a u n e g n i o d n a r e p s e , a b a n e d r o e l e s e u q o l o z i h m o T . a t r e u p a l e r b A — . e t n a l e d r o p s e i p s o l n o c n e r t l e d a í r d l a s l é n é i b m a t , o n i s , e u q r o p , a r e i c e d e b o e u q r o j e m a í r e S . n e r t l e d n o r a c a s o l o d n a u c s k a S e n i r e h t a C e d o p r e u c l e a b a p a t e u q s i r g a t n a m a l r a d r o c e r l a o í r f o l a c s e n u ó i t n i s m o T . o h c u m r a t r o p m i a a v o n s á m r e v á d a c n U . a n o s r e p a r t o a o d a t a m e h a y e u q s e d i v l o o N — . l e c r á c a l a á r i , e c a h o l i S — . é r a t a m e t l a m e l a s o g l a i s y , l a h c i m o j a b r e v l ó v e r l e é r a v e l L . a m a c - e h c o c l e d l a n i f l e a t s a h s o m e r i g i r i d s o n y o t n e m a t r a p e d l e d r i l a s a s o m a V . o h c a h c u m , e t n e m a t n e t a a h c u c s e a r o h A . n ó i s i v e l e t e d a l u c í l e p a a n e u s o s E — . r í e r a ó h c e e s s e l g g u R a r o ñ e s a L . a í c i l o p a l a e s e u g é r t n E . — m o T o j i d — o t s e e d n e i b r i l a s á r d o p o N — . d a d i n u t r o p o a n u o g n e t a r o h A . — o j i d — o d n e p u t s E — . n e r t l e d a r e c e b a c a l a i c a h ó r i m y a l l i n a t n e v a l a ó c r e c a e s s e l g g u R a r o ñ e s a l , m o T a r a n o ñ a c n e e d r a j e d n i S ? o g l a s a t s e u p a e T ¿ — . e t n e i l a v r e c e r a p e d o d n a t a r t , m o T o j i d — í m a r t n o c á r a r a p s i d o n d e t s U — . n e t s u A m o T n e v o j l a r a n i m i l e e d o t n e m o m l e o d a g e l l a h — s e l g g u R a r o ñ e s a l o j i d — a r o h a Y — . r i l a s o m ó c
Tom se volvió y miró a la mujer. —No puedo —dijo—. Me da miedo. —¡Haz lo que te digo! —dijo enfadada la señora Ruggles, adelantándose para empujar a Tom con el bastón. El miedo atenazaba a Tom. —No puedo saltar —dijo, esquivando el bastón. —¡Ahora verás si puedes! La señora Ruggles bajó dos escalones tratando de empujar a Tom, pero este esquivaba el bastón. La mujer bajó un escalón más, se echó hacia adelante y empujó a Tom con la mano. Al mismo tiempo, Tom levantó el brazo para defenderse y sus dedos se agarraron al chal que ella llevaba; cayó hacia atrás, agarrado al chal, y los dos rodaron fuera del tren. Algo metálico golpeó la espalda de Tom; sintió un golpe en la cabeza y un estruendo le ensordeció. Abrió ahogado la boca para respirar, seguro de que se estaba muriendo, y, por fin, abrió los ojos y vio la borrosa sombra de las ruedas del tren que pasaban junto a él. Volvió la cabeza, sintiendo unos intensos latidos, y vio a la señora Ruggles caída de espaldas. Se sentó, con todo el cuerpo dolorido, y se arrastró hacia ella con la esperanza de encontrar el revólver. Pero la mujer abrió los ojos y sujetó su brazo. En aquel momento pasó junto a ellos el último vagón del tren y sus luces se perdieron en la profundidad del túnel. Luego solo hubo silencio y oscuridad. Tom trató de zafarse de la mano de la mujer, pero le tenía sujeto con fuerza. Oía el ruido de su respiración, pero no dijo nada. —Tengo el revólver —murmuró la señora Ruggles—. Dame el más mínimo motivo y no dudaré en matarte. Tom permaneció callado, para que su voz no delatara el miedo que sentía. La fuerza con que le agarraba el puño de aquella mujer le hacía daño, y las piedras del suelo del túnel se clavaban en sus rodillas; pero solo pensaba en huir de aquel aire frío y húmedo que le sofocaba. —Ayúdame a incorporarme —dijo la señora Ruggles. La seda de su viejo vestido crujió al levantarse, apoyándose con fuerza en los hombros de Tom, y luego él tiró de ella para que se incorporara. —Todo ha sido por tu culpa —dijo la mujer con voz enfadada—. Cuando salgamos de este túnel voy a librarme de ti para siempre. Tom escuchó el eco de aquellas amenazadoras palabras, sabiendo que tenía que actuar rápido para salvar su vida. Sin pensarlo más, le pegó una patada en la pierna. La mujer dio un grito de dolor y aflojó el puño con el que sujetaba el brazo de Tom; con un movimiento rápido este se soltó de ella, dio la vuelta y echó a correr. —¡Vuelve! —gritó la señora Ruggles. Página 65
6 6 a n i g á P
l e o n a m a n u n o c ó l a ñ e s m o T , s o l r e v l a z i l e F . s a t n e i m a r r e h e d a d a g r a c , s e n o i c a r a p e r e d a t e n o g a v a n u n e s o d a t n e s s e r b m o h s o d a o i v , o t n e i m a r b m u l s e d e d a n o z a l e d ó s a p o d n a u C . z o v a l a i c a h ó i r r o c y o c o f l e d z u l a l e d s o j o s o l ó i g e t o r p e s m o T . e r b m o h n u ó t i r g — ? d e t s u s e n é i u Q ¿ — . s o n e r f s o l r a c i l p a l a o r e c a l e d o d i r r i h c l e ó h c u c s e y n ó i c n e t a a l r a m a l l a r a p s o z a r b s o l ó t n a v e l , r o y a m o z i h e s o c o f l e o d n a u C . e t n a l e d a a i c a h ó z n a l e s m o T , e t n e m a d a t r o c e r t n e o d n a r i p s e R . z u l u s l é e r b o s ó z n a l o c o f n u , s é u p s e d s o d n u g e s s o n U . r o t o m n u e d o d i u r l e ó y o y , l é a e t n e r f d a d i r u c s o a l n e o d n e i c u l e r , a n a c r e c a y a b a t s e z u l a L . a r e r r a c a l ó r e l e c a y a z e b a c a l ó h c a g a m o T . a l a b a n u e d o d i b l i s l e y o d i p m a t s e o r t o ó y o o t n e m o m e s e n e y , s o j e l o l a a í e v e s e u q z u l a l a n ó i c c e r i d n e r e r r o c a ó h c e y a t l e u v a l o i d e s m o T ; r o l o d e d o t i r g n u ó y o z e v a t s E . o r a p s i d l e d o l l e t s e d l e o t s i v a í b a h e d n o d r a g u l l e a i c a h , a í g r e n e u s a d o t n o c , a r d e i p a d n u g e s a l ó z n a l m o T . r a r a p s i d a ó i v l o v r e v l ó v e r l e y l e n ú t l e d d e r a p a l a r t n o c ó l l e r t s e e s a r d e i p a L . a r d e i p a n u ó z n a l y o z a r b n u s á r t a a i c a h ó h c e , s a d a s i p s a l e t n e m a m i t l ú o d í o a í b a h e d n o d , d a d i r u c s o a l a i c a h ó r i M . o n a m a d a c n e a r d e i p a n u ó i g o c y ó h c a g a e s m o T . ó r a p s i d y m o T a b a t s e e d n ó d o i v a l l e s é u p s e d o c o P . s e l g g u R a r o ñ e s a l a y m o T a a b a e d o r e u q d a d i r u c s o a l o c o p a o c o p o d n e i c e n a v s e d n a b i s o y a r s o y u c z u l a n u a í b a h , e s o d n á c r e c a , l e n ú t l e n e , s o j e l á l l A . l e n ú t l e d d a d i r u c s o a l n e e s r a s i v i d a ó z e p m e a n a j e l z u l a n u y , e t r e u f s á m o z i h e s o d i u r l E . o n a j e l o e t e u q a r t n u ó y o a d i u g e s n E . r a l b m e t l a s a í v s a l n a í c u d o r p e u q o d i n o s e t n e i c e r c l e o d n a h c u c s e , s á r t a a i c a h a z e b a c a l ó i v l o v m o T . r o l b m e t o r e g i l n u a í n e v n e r t l e d s a í v s a l e D . e t n e p e r e d n o r e i v u t e d e s e u q a t s a h , d a d i r u c s o a l n e n o r a u n i t n o c s a d a s i p s a L . l é a o t n u j ó s a p a l l e o d n a u c o d e i m l e r o p s o s n e t n a b a t s e s o l u c s ú m s u S . n ó i c a r i p s e r e t r e u f u s r í o o d u p m o T e u q a t s a h , s e i p s u s o j a b s a r d e i p s a l o d n e i j u r c , o d n a c r e c a e u f e S . r e j u m a l e d s a s o l e t u a c s a d a s i p s a l ó i b i c r e p , e t n e m l a n i f , y , o t n e i m i v o m r e i u q l a u c e d e t n e i d n e p , a b a h c u c s e m o T . d a d i r u c s o a l n e o i c n e l i s l e o z i h e s o v e u n e D . l e n ú t l e d r o i r e t n i l e n e r e v l ó v e r l e d o d i p m a t s e l e y o l l e t s e d l e e s o d n á d n a r g a , o d i u r l e o d i n e v a í b a h e d n o d e d r a g u l l e a i c a h ó r a p s i d y a s e r p r o s e d o t i r g n u o i d s e l g g u R a r o ñ e s a L . l e n ú t l e d d e r a p a l a r t n o c a r d e i p a l e d e u q o h c l e ó h c u c s e a d i u g e s n e o r e p , a d a n ó y o o n o t n e m o m n u e t n a r u D . r e j u m a l a n ó i c c e r i d n e ó z n a l a l y a r d e i p a n u ó i g o c , ó h c a g a e s , e t n e m a d a r e l e c a e l o d n é i t a l n ó z a r o c l e n o C . d a d i r u c s o a l n e l é a i c a h n a í g i r i d e s e u q , s a s o l e t u a c s a d a s i p s u s a í u g n i t s i d m o T . a y u s n ó i c c e r i d n e e t n e m a t n e l a b a c r e c a e s s e l g g u R a r o ñ e s a L . s a d a s i p s a n u ó y o , o g e u L . s e l b a n i m r e t n i s o d n u g e s s o n u n a í r r u c s n a r t s a r t n e i m d a d i r u c s o a l n e o i c n e l i s o l o S . r o m e t n o c o d n a d r a u g a , o t e i u q ó d e u q e s y , s a d a s i p s u s e d o d i u r l e a í n e v e d n o d e d r a g u l l e a i c a h o d a r a p s i d a í b a h a l l e e u q o d n a s n e p , o v u t e d e s m o T . l e n ú t l e d d e r a p a l a r t n o c ó l l e r t s e e s a l a b a n u y o d i p m a t s e n u ó y o e s , o z i j o r o l l e t s e d n u o b u H
interior del túnel. —¡Ayúdenme, por favor! —dijo—. Ahí dentro hay una mujer con un revólver. Los hombres se miraron uno a otro.
—Ya te dije que eran disparos —dijo uno de ellos. El otro se agachó hacia Tom. —Suba —dijo, ayudándole a subir. —Tengan cuidado, que volverá a disparar —advirtió Tom. La vagoneta se puso en marcha, iluminando con su foco los raíles. Al principio no vieron ni rastro de la señora Ruggles, pero enseguida Tom distinguió un figura lejana corriendo. —¡Allí está! —gritó. La vagoneta redujo la velocidad. A Tom le retumbaba en los oídos el ruido del motor. Al acercarse a la señora Ruggles, esta disparó casi sin volverse, y la bala se perdió lejos de la vagoneta. La señora Ruggles se detuvo para apuntar, apretó el gatillo, pero no disparó. Lo intentó de nuevo, y luego lanzó el revólver vacío en dirección a sus perseguidores. El arma se estrelló contra la parte delantera de la vagoneta y rodó por el suelo del túnel. La señora Ruggles se volvió para echar a correr, pero uno de los hombres había descendido ya de la vagoneta y la sujetó por un brazo. Luchó ella, desesperadamente, pero el hombre le dobló el brazo por detrás de la espalda y la condujo a la vagoneta. La señora Ruggles miró a Tom y le enseñó una mano ensangrentada. —Mira lo que me has hecho con una piedra —dijo, casi llorando—. ¿Cómo has podido hacerme esto si decías que yo te caía bien? Página 67
8 6 a n i g á P
. r a t s e t n o c é u q o p u s o n m o T
10
LA SEÑORA Ruggles fue atada a la vagoneta y esta se deslizó rápidamente hasta salir del túnel y luego hasta la estación siguiente. Desde allí, se avisó a la policía y se envió un mensaje por radio al Canadian Express para que se detuviera. Una vez que Tom prestó declaración ante la policía y vio cómo se llevaban, debidamente custodiada, a la señora Ruggles, los ocupantes de la vagoneta le condujeron hasta el tren, que se encontraba detenido en un apeadero situado frente a un lago rodeado de verdor y de montañas. Algunos pasajeros habían descendido del tren para estirar las piernas y hacer unas fotos del paisaje. Ya habían comenzado a circular rumores acerca de Tom y de la señora Ruggles, y cuando se detuvo la vagoneta, la rodearon muchos rostros curiosos. —¿Qué ha pasado? —preguntó Dietmar, abriéndose paso entre los curiosos y dirigiéndose a Tom. —Poca cosa —respondió Tom—. Que me caí del tren y estos amigos me han traído de nuevo. Pero su modestia no era compartida por los ocupantes de la vagoneta, uno de los cuales se puso de pie y se dirigió a la gente. —Este muchacho y nosotros somos unos héroes —dijo orgullosamente—. ¡Hemos capturado a un asesino! —¿Quién? —preguntó alguien, y enseguida surgieron otras preguntas—: ¿Dónde? ¿Por qué? ¿Cuándo? —¡Un momento! —era el revisor, abriéndose paso entre los pasajeros—. Que todo el mundo suba para que el tren pueda reemprender la marcha. Vayan ustedes al vagón-restaurante, y allí este joven les podrá contar lo sucedido. Ya en el tren, el camarero sirvió unos refrescos, y Tom contó su historia a la gente que abarrotaba el vagón-restaurante. Luego, le hicieron preguntas para aclarar los puntos oscuros.
Página 69
0 7 a n i g á P
. a r e u f e d d a d i r u c s o a l r a r i m l a ó i c e m e r t s e e s m o T , o v l a s a a b a t s e e u q a í b a s e u q n u A . l e n ú t n u n e ó r t n e y d a d i c o l e v a l o j u d e r n e r t l e , a b a l b a h s a r t n e i M . e s r a g n e v a r a p a r e j a c a l o h c e h r e b a h e u q a í n e t o l e u q o d a n i g a m i e m r e b a h a í r e b e d e u q o l r o p , o t a n i s e s a l e d e l b a p l u c a r e i c e r a p a s k a S d r a h c i R e u q r e c a h a í r e u q n e i u g l a e u q a b a h c e p s o s o Y . o c n a b u s e d a r e j a c a n u a a p l u c a l o d a h c e a í b a h e l s k a S d r a h c i R e u q o j i d e m d e t s u e d r a t s á M . a g i m a a n u n o c o c n a b n u n e o d a j a b a r t a í b a h s k a S e n i r e h t a C e u q e d é r e t n e e m o n u y a s e d l e e t n a r u D . — m o T o j i d — í S — ? r e j u m a n u a r e o n i s e s a l e e u q a r a c i d n i e u q o g l a a í b a H ¿ — . a t n u g e r p a n u r e c a h a r a p o n a m a l ó t n a v e l h t i a F r o ñ e s l E . s o t e i n s u s e d s o t o f e d a n e c o d a n u n a v e l l s o l e u b a s o l e d a í r o y a m a L . r a t i s i v a a b i e u q a í c e d e u q s o l a , s o t e i n s u s e d o t o f a n u g n i n a r e i v u t o n s e l g g u R a r o ñ e s a l e u q e d , o ñ a r t x e a b a t l u s e r e u q , o h c e h l e n o c o t n u j , ó p a c s e e m e s e u q e t n e d i v e l a ñ e s a n u e u f a t s E ? a d i c o n o c s e d a n u e d a c i f á r g o t a m e n i c a r e r r a c a l e d s o t c a x e s e l l a t e d s o l a l l e a í b a s o m ó C ¿ . a l u c í l e p a n u n e o ñ e u q e p y u m l e p a p n u o d i n e t a í b a h s k a S e n i r e h t a C e u q o j i d s e l g g u R a r o ñ e s a l , o g n i b l e e t n a r u D — . a s o e s a g e d o b r o s n u ó i b e b y a s u a p a n u o z i h m o T . r e j u m a r t o o d a t s e a í b a h C o t n e m a t r a p e d l e n e e u q o d a n i g a m i e m r e b a h a í b e d , a l l i u q o b n o c a b a m u f s k a S e n i r e h t a C e u q o t s e u P . s o i b a l e d z i p á l e d a j o r a h c n a m a l n o c a l l i l o c a l , o r e m i r P — ? n a r e s e l á u C ¿ — . o n i s e s a l e a r e n é i u q r a n i v i d a o h c e h e m r e b a h n a í r e b e d e u q s a t s i p s a n u g l a a í b a h e u q n u a , — m o T ó i t i m d a — o N — . e r b m o h n u ó t n u g e r p — ? s k a S e n i r e h t a C a o d a n i s e s a a í b a h s e l g g u R a r o ñ e s a l e u q d e t s u a b a h c e p s o S ¿ —
—Ya ven —continuó—, fue una pena que no se quedara en Hollywood, porque es una actriz realmente buena. —Nos engañó a todos —dijo el señor Faith—. Con tanto labio pintado y tantos polvos en la cara, nunca me hubiera imaginado que fuese una mujer joven. Alguien estaba tirando de la manga de Tom. Bajó la vista y vio a la mujer de las pastas, sentada ante una mesa, con la caja de pastas abierta. —Tome una —dijo sonriendo—. Creo que es usted un joven estupendo. —Gracias —dijo Tom, cogiendo una pasta grande recubierta de chocolate—. Por cierto, ¿le he dicho que usted era una de las sospechosas? —¿Yo? —dijo la mujer, estupefacta. —Sí —dijo Tom, engulléndose la pasta antes de que la mujer se la quitara de nuevo—. Pensé que usted podía haberle dado a Catherine Saks una pasta envenenada con cianuro. Por supuesto que no se la dio, y, desde luego, yo debería haber recordado que la señora Ruggles ofreció bombones a todo el mundo, bombones que también podían estar envenenados. La mujer se volvió a su marido: —¡Imagínate! —dijo—. ¡Pensar que mis pastas podían matar a alguien! Aquello produjo una carcajada de los demás pasajeros, e incluso el rostro desvaído de la señora de las pastas sonrió cuando se dio cuenta de lo ridículo que había sido su comentario. Algunas personas se levantaron para irse y otras se acercaron a estrechar la mano de Tom. Entre ellas estaba el chico de la gorra de béisbol. —¡Enhorabuena, señor! —dijo, extendiendo la mano. Vio la pistola de agua demasiado tarde. El chico disparó un chorro de agua a la cara de Tom y se alejó corriendo, pero esta vez Tom reaccionó rápidamente y le atrapó por el cuello. —¡Ven aquí! —dijo al chico, que forcejeaba por soltarse, arrastrándolo al pasillo vacío. Cuando regresó, Tom venía sonriente, y el chico no parecía haber sufrido ningún daño. Los pasajeros daban palmaditas a Tom en la espalda, felicitándole, y entonces divisó al señor Faith, que se marchaba. —¡Señor Faith! —dijo, abriéndose paso entre los pasajeros—. ¡Espere un minuto! —¿Qué desea? —preguntó el hombre, deteniéndose en la puerta. —¿Quiere hacer el favor de abrir el maletín y enseñarme lo que lleva dentro? —No puedo hacerlo —dijo el hombre. Pero se habían acercado otras personas y una mujer dijo que debía abrirlo, como premio para Tom. El señor Faith accedió de mala gana; marcó primero la combinación del candado y luego giró el disco. —Me muero por ver lo que hay —dijo Tom inclinándose sobre el maletín—. Apuesto a que está lleno de diamantes y rubíes. Pero se equivocaba, porque todo lo que pudo ver dentro fue un montón de Página 71
2 7 a n i g á P
. m o T o s u l c n i , o i r e s o d n u m l e o d o T . o j i d — o s o m a f e j a n o s r e p n u á r e s y , d e t s u e d a c r e c a é r i b i r c s e o Y — . n ó c n i r n u e d s e d ó l b a h e l a b r a b n o c y o j o r r i l e p e r b m o h n u o d n a u c e s r i e d o t n u p a a b a t s E . r e d n e t n e a o i d o l o n e u q n u a , o d a d u a r f e d ó i t n i s e s m o T . o l e d í v l O . — h t i a F r o ñ e s l e o j i d — o h c u m a r e i d n e v e s e u q o e r c o n , n e i b o l o d n á s n e p , e u q n u A — . o d n e i r n o s , m o T ó i d n o p s e r — o d n e p u t s e a í r e s o s E — . s e r a l ó d e d n ó l l i m n u e n a g y d e t s u e r b o s o r b i l n ú g l a a b i r c s e á z i u Q . e v i t c e t e d n u s e n é i b m a t d e t s U . — m o T a e t n e m a t n e t a o d n a r i m ó d e u q e s y o d a s e r e t n i a í c e r a p h t i a F r o ñ e s l E — ? í S ¿ — . s e t r a p s a d o t n e n á t s e s o r b i l s u S . s e v i t c e t e d n o s e u q s o n a m r e h s o d e D — . a i c n a r o n g i u s e d o d a r b m o s a , h t i a F r o ñ e s l a ó r i m m o T ? n a t a r t é u q e D ¿ — . y d r a H s o n a m r e h s o l e d s a i r o t s i h s a l e b i r c s E . r o j e m l e s e e u q r o p , — o d i d n e r p r o s , m o T o j i d — o d í o a y a h o l o n e u q a ñ a r t x e e M — . a c n u n o d í o e h o l o N — . n o x i D . W n i l k n a r F — ? l á u C ¿ — . s o d e d s o l o d n a e u q s a h c , m o T o j i d — o m i n ó d u e s o r t o n é i b m a t o d a s u a h d e t s u e u q a o t s e u p A — ? s á m e d a , s o s e a r p m o c o n é u q r o P ¿ . y t i r a h C t r e b o R y e p o H m a i l l i W e d s o m i n ó d u e s s o l n o c , s o i r a v o d a c i l b u p n a h e m a Y — . o d a t n a c n e a í c e r a p h t i a F r o ñ e s l E . o r b i l u s e d n ó i c a c i l b u p a l e d e t n e i d n e p é r a t s E . r o t i r c s e n ú g n i n a s e t n a o d i c o n o c a í b a h o N . — m o T o j i d — ! a b m a r a C ¡ — . o s e á r e d e c u s e m a c n u n í m A . — h t i a F r o ñ e s l e o j i d — l i r r a c o r r e f e d n ó i c a t s e a n u n e s o d a b o r n o r e u f y a w g n i m e H e d s o t i r c s u n a m s o r e m i r p s o L — . s a s o p s e s a l o d n a l a ñ e s , m o T ó t n u g e r p — ? a c e ñ u m a l a o t e j u s n í t e l a m l e a v e l l é u q r o P ¿ — . o l u t í t l e r e b a s e d e u p e i d a N . — n í t e l a m l e d a p a t a l ó r r e c h t i a F r o ñ e s l E — ! o l e s r í c e d o d e u p o N ¡ ! o n , h O ¡ — ? a l u t i t e s o m ó C ¿ — . e t s e n o c o m s i m o l r a n a g o d e u p o y , e t r e u s e d o c o p n u n o C . o r b i l u s n o c s e r a l ó d e d n ó l l i m n u ó n a g y e l i a H r u h t r A — t r e u p o r e A o ? s e r a l ó d e d n ó l l i m n u r e l a v e d e u p o m ó c ¿ o r e P — . r e v ú c n a V e d r o t i d e n u a o v e l l o l e s y , o t i r c s u n a m o m i t l ú i m s e e t s E . r o t i r c s e y o s o Y — . o d n e i t n e o l o N — ! e e r c e m e i d a N ¡ . — h t i a F r o ñ e s l e o j i d — r e e r c a a b i e m o n e u q e d o r u g e s a b a t s E — . h t i a F r o ñ e s l e a i c a h a t s i v a l ó t n a v e l , o d a n o i s u l i s e D . s e l e p a p
—Una última cosa —dijo el señor Faith—. ¿Por qué me dejó solo en aquella ciudad? Casi pierdo el tren. —Acabé harto de sus preguntas. Además, los trenes son como las novias. Si pierdes una, pronto encuentras otra. El señor Faith cogió su maletín y abandonó el vagón restaurante. Los otros pasajeros también comenzaron a marcharse. Y Tom vio a Dietmar junto a una mesa, sirviéndose unos trozos de tarta en un plato. —¿Aún estás hambriento? —le dijo, acercándose a él—. ¿Quieres un chicle? Dietmar asintió. —¿Sabes una cosa? —dijo Tom, ofreciéndole el paquete de chicles—. Aún no he olvidado aquella broma que me gastaste con la bomba. —¡Pobre Tom! —dijo Dietmar riéndose. Y sacó del paquete una pastilla de chicle…
Página 73
4 7 a n i g á P
. n ó i c c e l o c a m s i m a t s e n e s a d a c i l b u p , r e v ú e y g c n a V n e a l l d i a s e P n e p i n n i W n e r o r r e T n e n e c e r a p a s a t s i n o g a t o r p s o m s i m s o L . s s e c e n e t r e p r p x E n a i a d n a C l e n e o t a n i s e s A e o r e n é g e t s e A . a c a í c i l o p a l e v o n a l o t i x é n o c o d a v i t l u c a h o p m a c o m i t l ú e t s e e d o r t n e D . l i n e v u j y l i t n a f n i a r u t a r e t i l a l y , a c i n a t i r b a i b m u l o c a l n e r o s e f o r p s e s e u p , s e s a l c s u s : s e n o i s a p s e d n a r g s o d e n e i T . e s n e i d a n a c r o t i r c s e o d i c o n o c n u s e n o s l i W c i r E
Notas
Página 75
6 7 a n i g á P
< < ) T l a n i g i r o l e n e s é c n a r f n E . » ! e h c e v o r p a e u Q ¡ « ] 1 [ . l e d . N ( .
[2] «Zumos de frutas». (N. del T.) <<
Página 77
8 7 a n i g á P
< < ) T ? s é c n a r f d e t s u a l b a H ¿ « ] 3 [ . l e d . N ( . »
[4] Jamón curado en
azúcar morena. (N. del T.) <<
Página 79
0 8 a n i g á P
< < ) T . l e d . N ( . e t r o N l e d a c i r é m A e d s e t s i h c s o l n e r a l u p o p e j a n o s r e p n u s e ) n o r o M e l t t i L ( o t i b o B ] 5 [
[6] Faith,
Hope y Charity: Fe, Esperanza y Caridad, respectivamente, en castellano. (N. del T.) <<
Página 81