O Li Livro vro Negro Neg rodo Yo Y oga
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Mestre Bhava
Uma Iniciação ao Tantra Yoga
SANNYAS EDITORA
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Mestre Bhava
Uma Iniciação ao Tantra Yoga
SANNYAS EDITORA
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Copyright © 2011 by Mestre Bhava Direitos em !ng"a #ort"g"esa reserva$os ao a"tor atrav%s $a
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)$itoria &annyas )$itora Capa 'rth"r #resta $e Castro +evisão Ma #rem ,a-in! #"ri .&i-vana Mara $e Castro/ CI#
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&'((Y'& )DIT*+' Bahia Brasi-
Dedico este livro a querida Maha com quem divido a minha existência
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Prefácio Este livro surgiu de um sonho, isto mesmo, eu sonhei que as pessoas haviam compreendido o que elas são e o que elas podiam fazer por elas mesmas, e ao acordar percebi a distância ainda a percorrer na divulgação desta busca de si mesmo e logo imaginei um meio simples, direto, de comunicar uma mensagem que pudesse ter algum tipo de efeito revitalizador sobre cada um !onheço e ensino o "antra, como uma #emiologia surgida na $ndia, o produto mais refinado do %oga &as os nomes e os conte'tos dificilmente podem ser levados para a pessoa comum, o que dificulta qualquer comunicação desta filosofia ( sonho foi uma resposta a esta dificuldade, aqui como um te'to, f)cil, a ser estudado, comparado, revisto, sem o hermetismo desta filosofia "odas as naç*es do mundo dese+am o enriquecimento para dar as pessoas o acesso a uma vida com sade, educação e segurança E a l-gica comum no ditado ./ 0ue mundo n-s dei'aremos para nossos filhos, quando deveria ser/ 0ue filhos n-s dei'aremos para o mundo Educação . o ei'o, o ponto principal como cultura que d a cada pessoa uma sensação de e'istir, de ser algu.m para ele mesmo e para o mundo 5 novidade . que o "antra %oga como filosofia entra como uma educação superior, ap-s a educação formal, e . 0!omo ser algu.m para si mesmo ( mundo nos diz quem somos pela intermediação do capital e dos valores morais e culturais ( capital resume6se a ter acesso aos bens e serviços e ter uma vida digna, com #ade e #egurança, e o trabalho gera esta riqueza (s valores .ticos e morais estão formalizados nas leis que regulam nossa vida social, mas falta uma parte, designada de espiritual ou religiosa, que teria que dar um suporte espiritual al.m da 7ei, e ao mesmo tempo responder as quest*es mais comuns a todos, independente do !apital, e da !ultura ( que somos n-s 8e onde viemos 9orque vivemos !omo aprendemos a #er algu.m uem . este 5lgu.m que somos 9orque sentimos angstia 9orque a felicidade vem e logo desaparece E a morte, como lidamos com nossa e'tinção ( mundo todo sempre buscou uma resposta racional, l-gica, sensata, para estas quest*es, e desde que surgiu a palavra %oga, ela parece oferecer ali a resposta, e est) ali,
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sim, mas na forma que voc +amais imaginou 6 como "antra "antra . a forma e %oga . o contedo !omo os termos utilizados vm de outra cultura, as palavras chave foram grifadas em Itálico, elas são de uma l;ngua morta, o #ânscrito, que se prestou admiravelmente para a filosofia 9erdoem6me os estudiosos, pois eu preferi simplific)6 las e depois o leitor poder) buscar se dese+ar sua e'ata grafia &estre
=
Examinando Yogas
Este livro surgiu como um esclarecimento ao enorme o nmero de pessoas praticantes e interessadas em %oga e at. mesmo pelo fato de que se+a um consenso que %oga se+a uma pr)tica, onde se e'ecutam Asanas, as 9osiç*es f;sicas, Pranayamas, os e'erc;cios >espirat-rios, Yoga Nidrá um >ela'amento e Dhyánam a &editação 5 partir dos ltimos anos se comprovou pelas pesquisas hist-ricas realizadas na $ndia de que os Asanas, que são as 0posturas ou 0posiç*es feitas com o corpo, eles não faziam parte do %oga original, o termo simplesmente significa 0assento e pode ser uma cadeira, ou almofada, um divã, ou se+a, qualquer coisa est)vel para o corpo e para a mente, e me perdoem em utilizar a palavra 0mente, entretanto depois irei reparar esta e'pressão inadequada (s Asanas surgiram somente nos ltimos 1:? anos, primeiro eram duas posiç*es, Padmasana e Sidhasana e depois se multiplicaram em @4 posiç*es e ho+e temos mais de mil posiç*es Eu mesmo fui instrutor 0deste tipo de %oga por mais de 1: anos, e dei'ei de praticar e ensinar estes 0tipos de %oga, por não ver nada al.m de um mero e'erc;cio, ainda assim, muito bom para criar uma estabilidade, fazer do corpo o seu lugar 5inda não se conheciam no mundo, as bases do %oga >eal, at. pelo motivo de que não t;nhamos ningu.m que pudesse traduzir os te'tos sobre %oga diretamente do #ânscrito para o 9ortugus, o que t;nhamos eram as vers*es no Angls, e na l;ngua Brancesa, destes te'tos Então o %oga que aprendemos foi a versão de algu.m, o mesmo ocorreu na $ndia, na terra do %oga, cada região, grupo, seita, d) ao %oga uma versão, não e'istindo at. ho+e nenhuma unanimidade a respeito "odos n-s que d)vamos aulas de %oga fic)vamos com a pulga atr)s da orelha, bem, pelo menos aqueles que buscavam algo ali que fizesse algum sentido, e que não fosse pelo mero mercantilismo ou pela crença sempre presente nas linhagens de %oga &uitos instrutores de %oga no
%oga parece com aquela frase de !aetano Deloso, 0uanto mais se conhece de pertoF pior fica ningu.m . normalF Em 1GG: terminei as minhas pesquisas e viagens para ver, ouvir, e estudar os grandes mestres do %oga, e cheguei H conclusão que se tratava de uma coisa do tipo, 0I-s ganhamos nosso dinheiro, e as pessoas ficam felizes, portanto est) tudo oJ, para que vamos mudar alguma coisa uando lancei meu primeiro livro sobre "antra, em 1GG=, o Tantra; Sexo , Amor e Meditação,
e neste livro eu e'pus como fiz nas palestras, a minha opinião sobre
%oga, eu fiquei sendo 0o amaldiçoado no meio do %oga, e agora venho dar as devidas e'plicaç*es, aqui no i!ro Negro do Yoga" Ião . uma reparação ou a busca de um desagravo, e sim e'por o %oga fora de seu ambiente, sem tendncias #abemos que %oga como um protocolo filos-fico . o que descreveu o #)bio 9atan+ali em seu %oga #utras Então tenho trs motivos de estar aqui lhes dizendo algo sobre %oga/ ( primeiro . para confirmar aquilo que eu disse sobre %oga em 1GG= e o segundo . para provar aqui, que %oga e'iste e . uma filosofia maravilhosa, perfeita, se for assimilada como filosofia, e não como crença ou ideologia m;tica sem o "antra E vocs podem ficar tranqKilos, pois isto eu vou fazer neste livro ( terceiro motivo . apresentar em linhas gerais o que . %oga, e "antra %oga, que ensino e inicio as pessoas nele ( t;tulo . # i!ro Negro do Yoga e o sub t;tulo deste livro poderia ser Yoga $ara não idiotas,
e ele nem era provocativo, . fato, idiota vem do grego idiotes, que era
atribu;do ao su+eito que imaginava que tinha alguma vida privativa, somente dele E o que . uma vida privativa Ião vem da cultura uem tem uma vida que não venha da cultura Então somente um idiotes pode imaginar que este+a fazendo algo que se+a privativo, s- deleL #omos seres sociais, formados pela cultura, detentores de uma linguagem que d) conta, bem, como veremos, pelo menos a linguagem tenta dar conta de quem somos #e o caro leitor pensa que possui uma vida privada, somente dele, eu respeito, como uma imaginação ou como a crença em um futuro, ou na criação divina do mundo &as nada disto tem a ver com %oga E a; surgiu o t;tulo atual, # i!ro @
Negro do Yoga, pois quem vive uma vida privada vive sem luz, sem perspectiva sobre si
mesmo #em futuro ( que seria uma vida privada que não tenha vindo da cultura Est) certo que defendamos algum tipo de vida espiritual privada, mas o que ela nos diz !omo ela nos responde ue leis ela segue Iada sabemos dela, pois tudo que fazemos . atrav.s de um discurso, e este, vem da cultura, dos demais e da nossa relação com tudo %oga . este desafio 6 o de buscar a melhor versão de voc mesmo #er) que ele e'iste (u teremos que invent)6lo #empre se usou de motivos e necessidades para a pr)tica do %oga, como um chamariz, pois geralmente se promete/
•
Mm corpo bonito e saud)vel
•
Nrande capacidade de concentração
•
Ad.ias fle';veis e'ceto quanto ao que se+a %ogaF
•
&elhor qualidade de vida
•
Belicidade
eich na sua versão de %o&raça m&sc&lar do caráter , e de Ada >olf, na sua t.cnica de desfazer as B)scias, regi*es de ligamento das estruturas que deveriam ser deslizantes nos msculos >olfing funciona, mas %oga não funciona, >olfing d-i, . terr;vel, mas funciona, sabe6se l) como, mas funciona &as veremos que esta entrada do %oga no
G
mundo da gin)stica . posterior a proposta original do %oga Entretanto não se pode desprezar um s.culo de desenvolvimento realizado pelos Qindus a partir das gin)sticas militares, origem dos Asanas (utra )rea defendida com verdadeiros milagres pelo %oga . a )rea da respiração, os 9ranaRamas 5 respiração . uma parte da fisiologia muito comple'a, ela funciona pela concentração de gases, pressão interna e e'terna, posição e amplitude dos con+untos de msculos, ansiedade tec e tudo isto monitorado por sensores localizados no coração, na parte interior de art.rias e no bulbo E a; nesta )rea eu vi verdadeiros absurdos, como respiraç*es forçadas que produzem mais to'inas no sangue, o'idando as c.lulas, e as pessoas ficam com uma sensação de leveza, into'icadas pelo acmulo de !(S ( nosso sistema nervoso evoluiu milh*es de anos, e todos n-s temos a ltima versão do programa, e vem um su+eito e lhe diz que voc deve respirar de certa 'orma e em &m certo ritmo
#e %oga desse mais sade aos seus praticantes, daria mais longevidade, e não . o que vemos por a;, %ogues morrem cedo, com diabetes, câncer, infartos, e'atamente com todos os demais mortais do planeta 8ieta 0#attTica para %ogue indiano . a ingestão de açcar, sorvetes, e de doces em profusão, dizem eles, a&menta a ca$acidade es$irit&al ,
e mata bem r)pido tamb.m, como DiveJananda, que morreu
diab.tico aos 3G anos, e %ogananada que morreu diab.tico aos :? anos ( leitor desconfiado poderia dizer/ &as na meditação, a; sim, nesta )rea o %oga . insuper)velL Então e'perimente perguntar o que . meditação para algu.m do %oga, faça o teste, cada pessoa lhe dir) algo diferente, ningu.m sabe e'atamente o que se+a istoL #e e'iste uma zona do %oga onde ningu.m se entende, . quanto a natureza da pr)tica da meditação, Dhyánam, e a; n-s vamos desde a imaginação de chamas que sobem pela coluna, ou engrenagens que estão enferru+adas, chamadas de %ha(ras e que a meditação desperta, as fazendo girar, esta das engrenagens enferru+adas como sendo %ha(ras eu
vi em um blog de um monge Iatha de #antos, no
tradição de NoraJshanathaL (utra que vi como meditação . imaginar entrar no coração e l) pedir a uma )rvore sagrada que os seus dese+os se+am realizados e esta )rvore concede todos os dese+osO ou então a um mestre de barbas longas que mora l) sentado em um trono en+oiadoO e'iste tamb.m a &", &editação "ranscendental, que poder) 1?
fazer voc levitar, bastando repetir o mantra da sua idade, tem uma tabela com os mantras de cada idadeO mas nada . mais bizarro quando se trata de meditação e )&ndalin* , e'atamente o que conheço, pois eu ensino "antra %oga e quando se fala em )&ndalin* ,
a coisa fica bastante feia, dizem que se deve ter cuidado, pois uma vez
despertada o seu apetite se'ual ser) insaci)vel, e para sempreL >elatos não faltam, como o de uma senhora de seus =? anos, dona de casa, que foi a uma sessão de Uundalin; %oga e a energia despertou, ela saiu do estdio com os olhos vidrados, desceu as escadarias do estdio de %oga, e ali na rua mesmo saiu convidando todos os homens que passavam para um se'o selvagemL Esta ltima me lembra, e muito, a novela de (rson Pells, sobre a invasão marciana, uma novela do r)dio, e as pessoas acreditaram que se estava relatando uma invasão marciana real, pelo r)dio, entretanto tratava6se de uma novelaL Em poucas horas mais de 1?? mulheres diziam ter sido estupradas por marcianosL 5inda na )rea de )&ndalin* temos a versão de fazer se'o sem e+acular e ou gozar, pois o +ind&, a energia espiritual estaria no esperma e ele não pode ser desperdiçadoL Iesta versão, as mulheres não tem a+as, sendo, portanto cidadãs desprovidas da capacidade iluminativaL (utro tipo de Uundalin; %oga, 8aJsihna "antra %oga . o alinhamento do )anda, segundo eles, e'iste uma semente, um -rgão espiritual no corpo, o )anda, e as pessoas precisam alinh)6lo, como se faz com um carro, não ria caro leitor, . isto mesmoL #eus problemas podem advir de seu )anda desalinhadoL
E ho+e os pais ainda estão preocupados com seus filhos, porque
eles estão +ogando >9NL V) vi de tudo neste universo %ogui, desde pessoas sentadas sob uma lâmpada incandescente de :?? Tatts, cu+o cabelo queimouO pessoas sentadas de costas para o trem na linha f.rrea, para sentir Uundalin; despertando, e ali no ltimo minuto sair correndoO pessoas sentadas batendo o c-cci' no chão para despertar esta forçaO pessoas que fazem pactos com o demWnio, ao estilo 5leister !roTleRO pessoas que bebem urina de uma mulher gr)vida de um monge celibat)rioO treinamento para ter cara e atitude de Neneral 9atton, pois segundo este professor de %oga famoso no
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5 nica instrução poss;vel para uma meditação seria/ ## 6 #ente e #inta 5 mesma de Qui Ieng/ XX 6 Xa e Xen #e %oga . a busca pela melhor versão de voc mesmo, . natural que passemos pelas vers*es mais toscas, elas tamb.m fazem parte do Qumano, daquilo que os Nregos diziam como a sa;da do homem idiota para o homem $-.lico 5s fantasias que as pessoas fazem com o %oga deram6se muito, devido H linguagem metaf-rica de muitos te'tos e mestres, e mesmo, e principalmente na $ndia, e'istem pessoas que vem neste e'otismo uma forma de sustento, e garantia para a atração de ocidentais
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O que é Yoga?
V) viram quantos rodeios e digress*es fazem as pessoas quando lhes perguntamos # /&e 0 Yoga1 8esde a resposta mais clich, que ./ Yoga 0 &ma 'iloso'ia de !ida, $rática E a palavra 0pr)tica no final . o pior, deveriam parar na 'iloso'ia de !ida" 9ois praticar %oga significa ir para uma escola, academia, clube, e estando l) com
um grupo, fazer uns alongamentos, respirat-rios, rela'ar e meditar ( que seria de fato praticar %oga E os tipos de %oga se multiplicam como parceiros f.rteis sem anticonceptivos e sem "D "em %oga de todos os tipos, desde os tradicionais at. %oga na #auna, %oga na piscina, em cima de cavalos, bicicletas, %oga com pedras, %oga com luz, %oga com )gua, %oga com fogo, %oga no gelo, %oga dos olhos, %oga do >iso, %oga dos 5stros, %oga dirigindo, %oga da morte, etc (s principais são Qatha %oga, 5sthanga %oga, >a+a %oga, Vnana %oga, Uarma %oga,
Yoga, ministrado pelo 9rof 8e >ose, e era a seguinte a sua e'plicação/ 0Era Iatha, mas
uma traça isto mesmo caro leitorF, foi uma traça que comeu a ligação do I, e as pessoas passaram a chama6lo de Qatha Mma simples traça mudou o %ogaL 9ensam que acabou "em mais/ HathaYôgaPradípika No s0c&lo 3I d"%", 45ra(sha escre!e se& li!ro 6atha Y5ga, /&e logo $assa a ser $erseg&ido $or tratar7se de modalidade t8ntrica n&ma 0$oca de !ig9ncia .rahmácharya" Todos os exem$lares são destr&*dos e os seg&idores desse ramo são tort&rados" Por medo do mart*rio, instala7se o cens&rá!el cost&me, /&e $erd&ra at0 os nossos dias, dos $raticantes desse ramo de Y5ga t8ntrico, o 6atha, declararem7se contra o Tantra: # li!ro $roi.ido de 45ra(sha Natha, $or s&a !e, 0 reescrito de memria $or &m disc*$&lo, d0cadas mais tarde, /&ando as coisas se acalmam
Pro'" De
2onte= #rigens do Y5ga Antigo; Pro' De
#abe6se que NoraJhsa era analfabeto, portanto não escreveu livro algum, mas a ele se atribuem livros, como o 4ora(sha Paddhati Ele era um m)gico, curava as pessoas, dava passes, vendia amuletos, era como dizem os seus estudiosos, um taumaturgo, um #iddha &as todas as teorias sobre ele caem quando se l o Tantra Alo(a, onde o autor,
5binava Nupta presta uma homenagem ao seu Nuru, &atsRendra, e
como &atsRendra e 5binava Nupta viveram no s.culo Y depois de !risto, portanto NoraJsha que tamb.m foi disc;pulo de &atsRendra não poderia ter vivido antes, como afirmam algumas seitas Iathas NoraJsha +amais poderia ter escrito o 6atha Yoga Pradi$i(a,
livro que foi escrito por #vatmarama no meio do s.culo YAD, então fica em
dvida o que afirma o professor de %oga brasileiro que este te'to foi escrito por NoraJsha 5inda na tentativa de responder a pergunta deste cap;tulo, # /&e 0 Yoga1 Dou recorrer a um livro que +) considerado como a 0<;blia do %oga ele escrito por Neorg 14
Beuerstein, este livro . chamado de A Tradição do Yoga 7ogo na pagina 3: da versão em 9ortugus temos a definição/ Yoga 0 &m 'en5meno es$etac&larmente m<i'acetado e, como tal, 0 m&ito di'*cil de de'inir, $ois cada regra conce.*!el terá s&as exceç>es" # /&e todos os ramos e escolas t9m em com&m, $or0m, 0 o 'ato de estarem ligados a &m estado de ser o& de consci9ncia /&e 0 realmente extraordinário" Yoga 0 9xtase
?m dos mais antigos textos sagrados do Yoga, o Yoga7+h8shya de @y8sa, res&me essa orientação essencial na seg&inte 'rm&la= Yoga 0 9xtase
Neste texto escrito em s8nscrito a $ala!ra trad&ida $or 9xtase 0 Sam8dhi"
&ais a frente, vamos e'plorar este 9xtase extático, que . o Samadhi, em cu+a condição todos n-s permanecemos sempre o mesmo, independente das alteraç*es, qualidades e estados do nosso pensamento 5 palavra Samadhi . composta pelos prefi'os 0 Sam e 0a e depois com a raiz verbal 0 Dha, sendo, portanto, colocar7se B&nto #e %oga . Samadhi , significa que %oga . colocar6se +unto do que se . E'istem milhares de Nurus e professores de %oga, e cada um tem uma versão do mesmo fato, e'plicando o que . %oga pela carga filos-fica, religiosa, m;tica de cada um, . claro 5; nestes pontos de vista as pessoas estão agrupados segundo sua semelhança, crença, e isto se chamam de escolas de %oga , linhas de %oga, seitas, etc ( que de novo nos traz o %oga que +) não trazem as grandes religi*es ual . o meio de colocar6se +unto a si mesmo &ilh*es de d-lares passam pelos Nurus, templos, escolas de %oga de todo o mundo, pois todos n-s dese+amos saber como fazer isto, +) imaginaram poder ser o que se . de fato, para sempreL 8ito isto, então vamos ver as 14 mais famosas definiç*es sobre %oga/ 1:
1Yoga 0 Samadhi 6 %oga
6
3Yoga o caminho eterno da realiação do di!ino 6 "aittirRa Mpanishad 4Yoga 0 ha.ilidade em ação 6
GYoga 0 s&$ressão dos t&r.ilh>es mentais Z #hivananda EF" Yoga 0 im$edir /&e a mat0ria mental tome 'ormas !ariadas Z DivJ)nanda
EE"Yoga 0 a s&$ressão dos estados de consci9ncia 6 &ircea Eliade
EC"Yoga 0 a ha.ilidade de dirigir a mente excl&si!amente $ara &m o.Beto e s&ster essa direção sem /&ais/&er distraç>es Z 8siJachar
EG"Yoga 0 a ini.ição das modi'icaç>es da mente Z "aimni
EH"Yoga 0 o estado do ser em /&e o mo!imento ideacional eleti!o da mente retarda7se e chega a deter7se Z 8shpand
E outras menos precisas/ # Yoga consiste em s&$rimir a ati!idade da mente 6
1=
Dishnudv)nanda
Yoga 0 a restrição das modi'icaç>es da mat0ria mental 7
#atchid)nanda
Yoga 0 im$edir /&e a s&.st8ncia mental tome 'ormas !ariadas 6 7in %utang
Yoga 0 a ini.ição das '&nç>es da mente
6 #atRa 9raJash
Yoga 0 a s&$ressão das modi'icaç>es da mente 6 Nardini
Yoga 0 o controle das id0ias no es$*rito 6
9adm)nanda
Yoga 0 o controle das ondas7$ensamento na mente 6
9rabh)v)nanda
Yoga 0 controlar as ati!idades da mente 6 9urWhit #T)mi
Yoga 0 restringir de modi'icaç>es o com$lexo7$ersonalidade Z %Wgndra
Yoga $ode ser atingido $elo dom*nio da tend9ncia nat&ral da mente de reagir a im$ress>es 6 #tephen
Yoga alcança7se mediante a s&.B&gação da nat&rea $s*/&ica e a s&Bei7 ção da mente Z
A ?nião, a consci9ncia es$irit&al, logra7se $or meio do dom*nio da !ersátil nat&rea $s*/&ica 6 !harles Vohnston
Yoga 0 a restrição dos $rocessos da mente 6 "ola e 8ragonetti
Yoga 0 o controle das id0ias na ment e 6 Ernest EPood
Y5ga 0 controle das '&nç>es mentais Z 8e >ose
Então o caro leitor +) deve ter notado um padrão em definir %oga como algo que possa controlar , restringir, s&.B&gar, dominar, retardar, ini.ir, im$edir, s&$rimir a 1C
0mente[ &as de onde veio a definição que deu origem a tantas interpretaç*es E'ceto aquelas que foram feitas antes do %oga #utras \ o que vamos veremos em seguida pois sempre surge a palavrinha m)gica 0mente que resolve a coisa, embora não resolva coisa nenhuma 9atan+ali viveu no #.culo AAA depois de !risto foi o autor da promulgação do %oga como um dos caminhos espirituais, Darshana, na $ndia #ão seis os 8arshanas ortodo'os aceitos #ua obra, o %oga #utras, abre oficialmente o %oga como uma visão reconhecida pela sociedade indiana, como um caminho filos-fico 9or esta razão o %oga . considerado como um dos seis #istemas Bilos-ficos da ortodo'ia filos-fica da $ndia ( conte'to dos %oga #utras e o uso das palavras apontam para a dinastia Nupta, entre os #.culos AAA e D d! e não o s.culo AA d!, como alguns acreditam !omo 9atan+ali define %oga E"C Yogashcitta!rrtinirodhah
%ogash citta vrrti nirodhahF ( %oga . o recalque ] nirodhah^ das percepç*es ] !rrtis^ do pensamento ] citta^
!itta 6 !onscincia distintiva, pensamento Drrtis 6 >edemoinho de percepç*es Iirodhah Z >ecalque, restrição
( leitor poder) perceber que não est) escrita a palavra Manas na descrição de 9atan+ali, e sim a palavra %itta" Manas significa &ente, mas ela . usada pelos interpretadores, Nurus e professores de %oga, o que confere um car)ter diferente a formulação do %oga !omo um controle da mente, um detalhe pequeno, mas fundamental, e que ir) fazer toda a diferença como veremos
1@
Mm outro erro bem grosseiro . na palavra @rrti, como '&nção, id0ia, $rocesso, ati!idade, modi'icaç>es etc
5 palavra @rrti significa redemoinho, dando a id.ia de algo
que venha de fora e se+a captada pelo %ogui, ou se+a, percebido, então a palavra @rrti no sentido dado por 9atan+ali . percepção e não id.ia at. mesmo por que a id.ia surge depois da percepçãoF ou modificação 9atan+ali não cria uma tecnologia da 9sique, mas relata com uma precisão impressionante como ela funciona 5gora podemos falar da palavra Nirodha, traduzida como controle, s&.B&gação, dom*nio, retardo, ini.ição, im$edimento, s&$ressão
etc como se o su+eito, como se
fosse ele quem fizesse tal controle, o que . um erro que compromete toda a pr)tica do %oga Nirodha . uma 0restrição natural, Ni significa um movimento para dentro Nirodha .
o recolhimento autom)tico e não o ato de trazer para dentro algo que se
espalhou do lado de fora, . imposto pela pr-pria percepção e . isto que escapou de quem tenta aprender %oga #abe6se que os cap;tulos do %oga #utras foram introduzidos posteriormente para reforçar a tese de que o Nirodha fosse produto de uma pr)tica e com isto o %ogue controlaria a percepção, mas isto . imposs;vel sem uma crença 5ssim todo o processo de entendimento do %oga começa por este suposto controle e depois se estende ao corpo, e para as normas morais como Yamas e Niyamas ( %oga #utra em sua composição posterior +) apresenta quatro !ap;tulos, Pada, distribu;dos assim/ Samadhi Pada # %a$*t&lo do Samadhi, JE a'orismos
Sadhana Pada # %a$*t&lo da Prática, JJ a'orismos
@i.h&ti Pada # %a$*t&lo dos res<ados, JJ a'orismos
)ai!alya Pada # %a$*t&lo do Isolamento, GH a'orismos
Ia verdade 9atan+ali compilou o que se tinha sobre a busca de si mesmo desde a era do budismo, e at. de antes do
v)rias palavras somente e'istiriam muito mais tarde, e, portanto, o te'to sofreu alteraç*es posteriores E agora o leitor deve estar se perguntando, como e porque tivemos todas estas alteraç*es at. ho+e, e em centenas de tipos de %oga, se na verdade %oga era aquilo que foi compilado por 9atan+ali \ claro que aqui eu não posso fazer um estudo comparativo de todo o %oga #utras ] dois .ons $ro'essores /&e 'aem este est&do são Koão %arlos +, 4onçal!es e %arlos Ld&ardo 4onales +ar.osa ^, a proposta deste livro . alertar para as
pessoas que e'iste sim um %oga verdadeiro e autntico e que pode ser praticado, por.m ele . completamente diferente do que se divulga por a;, # li!ro Negro do Yoga 0 esta apresentação " (s conhecedores da semiologia na $ndia, eles riem disto tudo, e balançam a cabeça dizendo que . o Uarma de cada um que atrai estas barbaridades, ditas sob o nome do %oga, e deve ser mesmo
2?
Introdução a um Yoga Real Eu fiz aqui um resumo da interpretação do %oga, baseado em 9atan+ali, neste resumo retirei os S&tras que são relevantes quanto ao aspecto filos-fico, e que representam algo muito valioso criado muitos s.culos antes de 5rthur #chopenhauer, Breud, Qusserl, &erleau Z9ontR e 7acan, revelarem cada um deles, um aspecto da 9sique e seu mecanismo de percepção ( que impressiona em 9atan+ali . que ele +) havia descrito estas id.ias com grande precisão no s.culo AAA depois de !risto 9ara a consulta de uma boa tradução dos %oga #utras na 7;ngua portuguesa, eu indico a feita por !arlos Eduardo N
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Mestre Bhava – Sutras do [Tantra] Yoga
5bai'o segue um #utra com 1@ frases, feitas por mim em 1GGC, uma adaptação de um poss;vel %oga segundo o conte'to "antrico, uma breve mas importante introdução ao "antra, sem as metaforizaç*es que são tão comuns nesta filosofia, fica a crit.rio do leitor ou do estudante meditar nestes sutras, cu+o ob+etivo . o de conciliar, unir, costurar a verdade, proporcionando uma abertura espiritual, um conhecimento superior que se+a capaz de produzir o #vavidRa, o 5utoconhecimento Ios c;rculos mais fechados do "antra se chamava este conhecimento de #vatantra, conhecer a realidade equivale a conhecer a si mesmo
1. Agora a Descrição do Yoga. 2. Yoga é o recalque [ Nirodha] das percepções [Vrttis] do pensamento [Citta]; 3. ntão aquele que perce!e se mani"esta em sua nature#a mais aut$ntica; %. &esta condição ele est' per"eitamente adequado ( percepção [Vrttis] )eal; *. +amad,i é a percepção como a pr-pria medida do o!eto/ es0a#iandose de sua pr-pria "orma pela iman$ncia su!eti0a do deen; . 4editação [ Dhyánam] é a continuidade [da iman$ncia su!eti0a] nesse 5nico o!eto; 6. 7oncentração [ Dhárana] é a retenção da iman$ncia su!eti0a/ como sendo o o!eto;
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8. stes tr$s passos reunidos são o [ Samyama] 9meditação autom'tica:; 1. +ão tr$s as mani"estações da dentidade/ Samadhi, Dhyánam e Dhárana; 11. stas tr$s mani"estações são produto de um "enan/ e o da retração/ >ra. 1. A e=pansão [>an] se d' pelo +amad,i sem semente/ &ir!iasamad,i/ e a retração [>ra] se d' pelo +amad,i com semente/ +a!iasamad,i. 16. ? Nirbijamadhi surge com a dentidade e o seu Ideen. 18. ? Sabijasamadhi surge como a e=pressão desta identidade/ como ser no mundo @ Ishvara.
' primeira maniestação $o s"3eito $iante $o *b3eto % sorer4 o Samadhi5 a percepção como sen$o a pr6pria me$i$a $o *b3eto7 (o Samadhi o s"3eito est8 pereitamente i$entiica$o com o ob3eto5 e
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t"$o o 9"e resto"5 a9"i-o 9"e não combina e 9"e não est8 i$entiica$o5 % reca-ca$o7 ) o que . identificado . um fenWmeno, uma iman9ncia s&.Beti!a que
coloca o su+eito percebedor ao lado, +unto da !onscincia ]5 mesma nos
dois, e em todos, Ideen^ 8ito isto, o Samadhi . inconsciente, . um fenWmeno tão instantâneo e r)pido, "an, que quando temos conscincia dele, ele +) . uma meditação ] Dhyánam, e'perincia continuada do Samadhi ^, h) ainda um sabor de magia, uma e'pansão, abertura 7ogo depois temos o fechamento, a sua restrição como um ob+eto, como Dhárana E começa a fase de conhecimento ] @idya^ do que foi e'pandido ]"ra^ ( %oga foi a descrição do processo de #er, a que todos n-s humanos estamos submetidos, e o "antra +) aprofunda o conhecimento deste processo, e o coloca como natural, pr-prio do #er dentro de um conte'to naturalista Então o mecanismo primal do "antra %oga . a identificação de um ob+eto como sendo idntico ao #er !omo duas coisas iguais não produzem nada, se empatam, produzem o estado de #er mais elevado da conscincia humana, o Samadhi Esta nulidade intr;nseca de duas coisas idnticas produz o esvaziamento da pr-pria forma do #er, espelhado no o.Beto7ideen, no outro 5 percepção +) . o produto do Samadhi, uma imanncia sub+etiva 9roduto do fenWmeno da identidade, )&ndalin* Asto ocorre a todo instante, tão r)pido que não podemos perceber, pois perceber a percepção +) . um ato posterior H pr-pria percepção, . a meditação Io instante seguinte temos a volta do que foi recalcado, negado, para ser comparado com a identidade 7ogo a meditação . uma admiração, um maravilhar6se por tudo que . a identidade, por um breve momento em que a identidade est) anulada de sua egoidade E no instante seguinte temos o fim do ciclo, Samyama, o Dhárana 5; vemos e retemos o que foi recalcado, negado, e logo somos tamb.m este resto, o ob+eto, a linguagem Este ciclo entre o Samadhi e o Dhárana . o da e'pansão, "an, e o ciclo do seu decl;nio . o ciclo "ra, e entre os dois temos o Dhyánam, a meditação como o meio que mede, e que ir) começar quantificar e qualificar uma e'perincia e depois desfaze6la como dado conhec;vel 9or este motivo 8" #uzuJi classificou o PraBna como tendo dois sentidos na sua obra 5 doutrina Xen da Ião mente, um estudo sobre Qui Ieng 5
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meditação ] Dhyánam^ precisa possuir um ar espiritual do Samadhi e pelo outro lado e possuir a determinação do Dhárana" 9rimeiro temos uma e'pansão do Samadhi ao Dhárana, passando pela meditação, pelo Dhyánam, um "an e depois um ciclo contr)rio, o "ra, o da e'pansão para a retração, feito a partir do Dhárana, e logo vem o Dhyánam ate o Samadhi novamente Esta alternância . a
e ocorre tamb.m no retorno pelo "ra 9or este motivo chama6se de Iivrrti e
9ravrrti ou 5nuloma ou Diloma, o ciclo de "an e de "ra
"5I Iirbi+asamadhi _ 8hR)nam _ 8h)rana ">5 #abi+asamadhi ` 8hR)nam ` 8h)rana
5ssim o Dhyánam, ou a meditação . a valorização que fazemos de uma e'perincia da identidade com o ob+eto ] e& so&^, com aquilo que lhe . similar, um sentido de evolução sub+etiva ] inters&.Beti!a^, logo a ser incorporada pelo Dhárana, como um dado ] e& so& isso^ Ia volta, no Pri!rrti, ou na 0descida com se diz no "antra, este dado precisa ser incorporado ao ser falante e pensante e então começa um ciclo contr)rio ]"ra^, de Dhárana ao Samadhi, aqui o Dhyána atua como gerador de discurso, pois coloca a e'perincia sob o rigor da linguagem, de uma evolução ob+etiva, e depois temos o Samadhi, este sim chamado Sa!i(al$a ou Samadhi com semente, +iBa, Sa.iBasamadhi
2:
8esta forma o "an . produzido por um Samadhi chamado de Nir!i(al$a ou sem semente, +iBa, tamb.m chamado de Nir.iBasamadhi, pois a semente foi a e'istncia de um outro percebido, como tamb.m portador da mesma identidade comum, !-smica, idntica a si mesmo E'iste um meio secreto de faz6lo acontecer pela 8iJsha, onde o Nuru em Samadhi produz o mesmo no outro, pela sua identidade comum ( "antra surge do conhecimento deste fenWmeno, como )&ndalin* , que produz a identidade entre os seres, produzindo a percepção, oriunda deste impacto sub+etivo, o Samadhi" Asto
comprova que temos uma parte comum, uma !onscincia comum, sem
isto não haveria a percepção, e nem uma linguagem Então o Samadhi chamado Nir!i(al$a . um 'tase instantâneo quando vemos algo e ele nos atrai de alguma forma,
pois ele tamb.m representa a !onscincia nica, aquele Eu que . o mesmo Eu original, chamado no "antra de Shi!a 5 ideentidade são as duas coisas idnticas no Mniverso, e o fenWmeno vem da;, deste fenWmeno surge a percepção, muito bem descrito por Qusserl e &arleau Z 9ontR E isto ocorre por que/ 2 %oga . o recalque ] Nirodha^ das percepç*es ]@rttis^ do pensamento ]%itta^O 3 Então aquele que percebe se manifesta em sua natureza mais autnticaO Ia operação descrita resta um percebedor, na passagem de EM, para EM #(M EM, e logo surge um EM #(M A##(, e logo depois um A##( #(M EM, sendo o EM #(M EM . a identificação entre a mesma estrutura, . a !onscincia que não termina, pois . infinita, esta identificação . %oga, o Samadhi, o 'tase Em um momento seguinte temos o Dhyánam como EM #(M A##(, e logo o fim do primeiro ciclo do "antra como Dhárana, o A##( #(M EM, a definição pela linguagem, a decodificação do #er vertido para um conceito Ia fase do "ra temos a volta ao "an pelo processo de desfazimento EM _ EM #(M A##( _ A##( #(M EM _ A##( "5&<\& #(M EM _ EM
2=
( momento em que somos . muito r)pido, como que atingidos por algo, como um raio, que nos impacta, . o Samadhi , não como Ansight, mas puro, fenWmeno do Mniverso, e que desta forma mant.m separados em corpos a mesma !onscincia, e a linguagem como algo que tenta dar conta desta separação, gerando uma versão cada vez melhor de si mesmo ( insight vir) depois quando Dhyánam dar) continuidade ao sabor de ser si mesmo, de ter estado ali, +unto de si mesmo, da !onscincia nica, e da; surge um Dhárana, um EM #(M A##( ( Ansight vir) depois neste ciclo do "ra, passando pelo Dhyánam como um A##( a ser colocado na cadeia de significantes, e l) ele surge como Samadhi, mas com semente, com A##( #(M EM Ia verdade não e'istem dois tipos de #amadhi, ele . um s-, o tempo todo ele . um s- 5s identificaç*es . que produzem um ciclo de percepção e depois uma volta ao estado natural forçada pelos sonhos e pelo sono (s hindus simbolizam este Eu, a !onscincia, como um ponto chamado +ind&, e teorizam que na volta ao Samadhi, as impurezas sempre são destru;das, pois a identidade identificar) a original, portanto aquilo que não . ela, ser) convertido em recalque, sempre, pelo fenWmeno chamado de Uundalin; 5ssim cada letra de cada região do corpo . um pedaço deste +ind&, deste ponto original, arrumados em quatro regi*es, 7a, #a, Da, >a, %a, e Qa Io Samadhi esta letras ganham vida, e se tornam 7am, Dam, >am, %am, e Qam !ada região destas foi chamada de %ha(ra Elas somadas dão as letras do alfabeto, portanto, o Samadhi faz uma esp.cie de comparação com a identidade original em cada Samadhi Esta comparação . uma Adeentificação Io %oga #utras, 9atan+ali coloca esta testemunha que se cria com o nome de Ish!ara,
que significa a semente da oniscincia, abrindo uma possibilidade de um
9rincipio de !onscincia, mas muito longe de determinar a e'istncia de um 8eus ou como age este 9rinc;pio, pois ele mesmo não pode agir em nada, ele . imut)vel, para sempre Ião fica claro se ele se refere a !onscincia em cada um de n-s, mas não poderia ser diferente, +) que ele formaliza o processo, a partir da identificação entre a mesma !onscincia 5nalisando mais o m.rito do fenWmeno como identificação, sabemos que duas coisas iguais não se atraem e nem se repelem, cria6se um campo neutro entre ambas, 2C
coisa que não e'iste em nenhum lugar na mat.ria que sempre tem uma atividade incessante de diferenças de potencial I-s não sabemos o que ocorre quando duas coisas idnticas são postas frente a frente, e não . pelo dese+o de nenhum dos dois que algo ocorre, então a !onscincia frente a ela mesma não produz dese+o algum que não se+a representar esta !onscincia de alguma forma em um terceiro E a; se d) a passagem do/ Eu e Eu Z Adentidade, Shi!a %onsci9ncia Eu #ou Z &anifestação de )&ndalin* Sha(ti como Idden" Eu #ou Eu Z 9rimeira manifestação de Dontade, Icchá Z Sha(ti Eu Sou Isso Z 5 primeira 9ercepção , Ish!ara # %riador Isso #ou Eu 6 ( 9rimeiro conhecimento, @idya # conhecimento
9or este motivo o "antra afirma que a !onscincia se manifesta como linguagem no ser humano, e ap-s o fenWmeno da imanncia sub+etiva, o Samadhi, produz6se uma percepção, @rrti, como pensamento, %itta ( #er ] Ish!ara^ no "antra, ele surge quando Eu #ou Asso, quando crio aquele que percebo ] @rrti^ e depois surge a percepção como meu 9ensamento ] %itta^ #endo o percebedor um 9urusha ] o Qomem^ e o percebido 9raJriti ] a substância, o dado^ ( "antra surgiu quatro ou cinco s.culos depois de 9atan+ali, que e'pWs o %oga no #.culo AAA, e nem mesmo e'iste at. ho+e a descrição de )&ndalin antes do #.culo Y depois de !risto, pois o "antra foi uma s;ntese dos conhecimentos sobre a 9sique, sobre a 5lma, que se faz vivente no ser humano, Ki!atman !omo ser que se cria a partir da identificação como criador de si mesmo, Ish!ara 5ntes de !risto t;nhamos os Dedas como sendo a base destes conhecimentos, e haviam "antras como sendo os rituais D.dicos, os gamas, depois tivemos a compilação do %oga #utras e bem depois houve o surgimento do "antra, por volta do s.culo Y, que incorpora os valores antigos, mas em um conte'to fact;vel Z a linguagem (ra, então a 5lma deve ter uma estrutura que lhe permita ouvir, falar e pensar por um certo nmero de letras, que formarão as palavras e uma 5lma, dando a ela um sentido como seu senhor, Ish!ara (s s)bios então teorizaram que o corpo ps;quico era feito de sons e não de luz, e este sons distribu;dos são e'atamente os %ha(ras ( "antra fez o 2@
que 7acan fez agora no s.culo YY, e nem ainda foi bem assimilado pelos analistas e fil-sofos, e isto +) estava sendo feito no #.culo Y na $ndia Io (cidente Breud começa a construir uma 9sique, pois o ocidente não tinha nem uma vaga id.ia de como deveria ser e funcionar a 9sique em 1G1?L Ele bebeu desta fonte oriental !om certeza que sim, pois eram id.ias que causavam um grande alvoroço na Europa na .poca Então o %oga e o "antra representam dois momentos filos-ficos marcantes na humanidade, pois eles revelam l) no #.culo AAA depois de !risto, aquilo que somente surgiria com Qusserl e &erleau Z 9ontR E que ainda est) obscuro para a maioria dos orientais e dos ocidentais 8epois desta apresentação o sistema do "antra %oga fica claro, pois não e'iste "antra sem %oga e nem %oga sem "antra Este ltimo surge na região conhecida como
. esta informação, a de que e'iste o %oga natural no
qual todos os seres são, pois . somente pela virtude desta identidade e do fato de que ela e'iste, e que produz a manifestação como percepção, e . da; que temos uma cultura, algo que nos separou definitivamente dos animais Esta posição . pac;fica, embora na pr)tica tamb.m freqKentemente negligenciada Io 7atim temos um interessante ditado/ 0 Prim&s mod&s &nionis est, /&o De&s, ratione s& immensitatis est in omni.&s re.&s $er essentiam, $rsentiam, et $otentiam; $er essentiam &t dans omni.&s esse; $er $rmentiam &t omnia $ros$iciens= $er $otentiam &t de omni.&s dis$onens" Z “( primeiro modo . uma forma de união, em que 8eus, em razão
2G
da imensidão de si . em todas as coisas, por essncia, presença e poder, a dar a essncia de ser para todas as coisasO e assim prometia supervisionar todas as coisas, pelo poder de que todas as descarte \ deste "antra %oga 0super natural, maior do que o primeiro que tratamos aqui como %oga, que . a realização desta identidade, a qual e'iste, embora não conhecida, mas que produz o conhecimento \ pela destruição da falsa aparncia de separatividade, que depois surge como o poder ] Sha(ti^ de descartar aquilo que não ., da; . que surge uma linguagem, capaz de lidar com o mundo, pelo que não . o Eu, não . a !onscincia, mas dela vem este poder, e este processo . natural Z a transcendncia 7ogo tudo que e'iste est) como produto de uma nica causa primeira, duas identidades, duas coisas que são uma s- E por favor não me fale em união #hiva e #haJti pois isto . um grande bobagem metaf;sica Ião h) melhor amigo do que o conhecimento, KOna, nem pior inimigo do que o ego;smo, Aham(ara 5ssim, para aprender o "antra #astra, se deve aprender o alfabeto, assim o %oga . necess)rio para a aquisição de Tatt!aBOna, da verdade, que nos colocar) na nossa posição natural e nos dar) pleno acesso ao poder 9or isto o que pode libertar . a educação, aprender a ler e a falar, para um dia ter a m;nima condição de se libertar, sem isto o homem apenas cr cegamente, sem um motivo racional, sem saber que ele mesmo se criou ( que . necess)rio deve ser determinado de acordo com as circunstâncias de cada caso em particular ( que . adequado ou necess)rio em um caso pode não ser para outro, por.m o conhecimento do "antra . necess)rio em todos os casos, pois ele nos coloca no lugar, no nosso lugar comum, e dali podemos sim, ser o que dese+amos, ter o que dese+amos, com total responsabilidade, pois em nenhum momento, +) sabedores desta verdade, estaremos agindo pela egoidade 5 transformação do pensamento . "ransformação do #er Este . o princ;pio essencial e a base racional de tudo isto e das #adhanas "antricas semelhantes, entretanto sem o %oga real estas pr)ticas perdem completamente seu sentido, pois buscam uma realização que +) est) realizada, nunca dei'ou de ser realizada ( que falta . se descobrir criador de si e de suas ilus*es
3?
"antra . este conhecimento que converge para a liberdade, com cada ciclo de "an e de "ra, de como o %oga nos afeta como #er no mundo Ião pela aceitação cega de um Eu, de uma !onscincia nica, nem de um 8eus inoperante, mas pelo entendimento deste processo, . este entendimento que liberta, que cura, e por fim nos torna humanos 5p-s esta introdução podemos nos aprofundar mais, e assim começo o que se chama de Di(sha, que . a iniciação no assunto do "antra %oga e primeiro temos que entender o que . Mantra"
31
Mantra ( exto original !u"licado em #$$%& "aseado na leitura dos antras de 'rtur ')alon *
Ieste livro antes eu lhes disse que as letras chamadas de @arna, do alfabeto, estão distribu;das atrav.s dos centros do corpo nas p.talas dos %ha(ras 5qui agora eu vou lhes iniciar no "antra, trazendo o conte'to da $ndia para que se possa iniciar um entendimento sobre "antra %oga, aqui falarei sobre "antra, a forma de realizar o %oga Uundalin; . ambos, ela . a 7uz, Kyotirmay*; e . o &antra, Mantramay* , e o &antra . usado no processo de seu despertar na Di(sha Este assunto . o mais importante parte do "antra, e . conhecido como Mantra Shastra
!omumente os (rientais, e outros, descrevem o &antra como 0oração, ou
como 0f-rmula de adoração, ou 0s;labas m;sticas e assim por diante 5 cincia do Mantra .
a mais bem fundamentada e ao mesmo tempo a mais desconhecida 5queles
que pensam nos Mantras e que eles se+am oraç*es, e o significado que eles compreendem com a oração que eles estão familiarizados, terão uma grata surpresa neste conhecimento Ião h) nada necessariamente santo ou piedoso sobre um Mantra Mantra .
um poder, Mantra7sha(ti, que se emprega de forma imparcial para qualquer
uso 8izem os te'tos tântricos/ 0 ?m homem $ode ser 'erido o& morto $elo Mantra; Pelo Mantra &ma es$0cie de &nião com a Sha(ti '*sica 0 e'et&ada; Pelo Mantra na iniciação chamada @edhadQ(sh ocorre &ma trans'er9ncia de $oder do 4&r& $ara o disc*$&lo /&e o -ltimo desmaia so. a im$osição dele; $elo Mantra o homem 0 sal!o e assim $or diante"
( Mantra, em resumo, . um poder, Sha(tiO poder na forma de #om 5 raiz 0&an significa 09ensar e "ra, significa 08eter, ter este pensamento para si mesmo 7ogo, "antra . &antra e &antra . "antra ( poder do pensamento criativo recebe uma crescente aceitação no (cidente 5 leitura do pensamento, a transferncia de pensamento pela 9sican)lise, a sugestão 32
hipn-tica, as pro+eç*es mentais, Mo(shana, e proteção mental, 4rahana, estão se tornando conhecidos e praticados, nem sempre com bons resultados 5 doutrina 7ingK;stica, da #emiologia, ela . muito antiga na $ndia e as suas pr)ticas encontradas nos "antras são mantidas geralmente em segredo para prevenir o abuso de poder
( que ainda não . compreens;vel no (cidente . o seu uso como pensamento cient;fico, chamado de Mantra7@idya ]SR semitic landesca$e ild ^ uem est) familiarizado com o desenvolvimento da filosofia ocidental e em assuntos semelhantes, ir) compreender mais facilmente o "antra 8e acordo com a doutrina Andiana descrita aqui, o pensamento . um poder, Sha(ti" \, portanto, tão real quanto os demais ob+etos materiais 5mbos, os ob+etos materiais e o pensamento são pro+eç*es do pensamento criativo deste 9ensador Mniversal, que n-s somos Z Ish!ara, toda a criação . propriamente produto de um pensador ( &antra . o Sha.da7+rahman manifesto, um poder do universo nas mãos de todos n-s &as o que . Sha.da , ou o 0#om 5qui o "antra segue a doutrina Mimamsa do Sha.da,
com as modificaç*es necess)rias para adapt)6la H sua doutrina da Sha(ti (
#om . Sha.da , o qual . uma qualidade ] 4&na^ do espaço ] A(asha ^, e . percebida pelos nossos ouvidos Ele . duplo Z ou se+a, letrado, @arntma(a7Sha.da e sem as letras, ou Dh!ani, Dh!anyatma(a7Sha.da
( ltimo . causado pelo toque, ou batida, de duas
coisas +untas, e não faz sentido ( Sha.da como som, ao contr)rio, o qual . Anahata, termo aplicado ao %ha(ra do !oração, . aquele som que não . causada pela pressão das duas coisas +untas 5ssim o som com letras . composto de sentenças @a(ya, palavras, Pada,
e letras, @arna "ais sons tm um significado Sha.da , o som manifestando6se
como o discurso . eterno Ieste parecer o &imamsa nega6o, dizendo que a percepção do som deve ser diferenciada do som como uma letra em si mesmo 5 percepção do som se d) devido a Dh!ani causada pela impressão do ar em contato com os -rgãos vocais Z ou se+a, a garganta, palato e l;ngua 5ntes de haver Dh!ani deve haver a impressão de alguma coisa contra outra coisa Ião . a mera impressão que . o Sha.da soletrado Este o manifesta, pois lhe . comum, como forma de faz6lo ( som soletrado . produzido pela formação dos -rgãos vocais em contato com o ar, que . a formação em resposta ao pensamento, ou id.ia, que pela vontade assim busca a e'pressão do som aud;vel 33
5 percepção deste som . que . transit-ria para a Dh!ani que manifesta as id.ias em uma linguagem que sempre est) buscando um sentido nela &as o som soletrado, assim como . em si mesmo Z . eterno Ele não foi produzido no momento em que . percebido Ele s- foi manifestado pela Dh!ani, pelo uso do ar no espaço Ele e'iste antes, como e'istir) depois, buscando a manifestação por uma possibilidade de e'pressão ( ar em contato com os -rgãos vocais revela o som na Borma, como a das letras do alfabeto, e as suas combinaç*es em palavras e sentenças "antra . a Borma 5s letras são produzidas pela audição e no esforço das pessoas que dese+am falar, e assim se tornam aud;veis para o ouvido dos outros, atrav.s da operação do som não soletrado, ou Dh!ani ( ltimo, como som Dh!ani, sendo um manifestador somente, como som não soletrado . somente outro al.m do que seu manifestador 5ssim sem o significado, o significante não tem lugar na cadeia de significantes do pensamento, . o #er quem d) o #ignificado pela necessidade de e'pressar algo uando dizemos ou escrevemos a palavra cadeira temos um significante, isto . a Borma, o "antra, da palavra falada ou escrita ( ob+eto ou a realidade, 0aquela coisa de quatro pernas usada para sentar . o significado a id.iaF 5ssim da mesma forma eu posso falar cadeira em sânscrito, espanhol, ou em ingls, o significante muda conforme a l;ngua, pois . a forma, mas não . o significado 5ntes de descrever a natureza de Sha.da em suas diferentes formas de desenvolvimento . necess)rio compreender a psicologia da percepção hindu Em cada momento o ser, Ish!ara, como um ser vivo, Ki!a, est) su+eito a inumer)veis influncias E somente aquelas que alcançam a sua !onscincia como percepção, a qual atrai a sua atenção, . assim selecionada por seu pensamento Este ltimo atende a um ou outro destas impress*es dos sentidos, e transmite6os ao intelecto, +&ddhi uando um ob+eto, Artha,
. apresentado no pensamento e percebido, este ltimo . formado na 'orma do
ob+eto percebido, ideen a ele Asto . chamado @rtti mental, pensamento, que . o ob+eto do %oga ( pensamento como um @rtti . assim uma representação idntica do ob+eto e'terior, na medida e'ata, mas interior, em que esta representação . somente um ob+eto no e'terior ( ltimo Z . aquele, o ob+eto f;sico e'terior Z . chamado de ob+eto grosseiro Sth&la7artha, e o formador, ou a impressão que ele causa . chamada de ob+eto sutil S&(shma7artha &as al.m do ob+eto h) o pensamento do percebedor, que o 34
percebe #egue6se que o pensamento tem dois aspectos, em um dos quais ele . o percebedor, Ish!ara e, em outro, o percebido na forma de pensamento, @rtti, que precede a criação da percepção em sua pro+eção e'terna, e at. depois da criação o percebedor segue como sendo a impressão produzida na mente atrav.s da detecção de um ob+eto f;sico bruto 5 impressão 0mental, pois aqui +) h) uma mente e ela . deste percebedor, o Ashvara Ele e o ob+eto f;sico correspondem e'atamente, pois o ob+eto f;sico ., de fato, senão uma pro+eção da imaginação do #er que criou, embora ele tenha a mesma realidade como a mente dele agora temO não mais e não menos 5 0mente do Ish!ara .
assim, ambos 6 o conhecedor e o conhecido 4raha(a74rhya, revelador e
revelado Pra(sha(a7Pra(shya uando o pensamento, %itta, percebe, gera um @rtti, um ob+eto, ele se transforma na forma daquele ob+eto como ser que percebe, Ish!ara, e como o ob+eto sendo de sua mente, sendo seu 5ssim, a nica mente que e'iste . a do percebedor uem pensa em uma 8ivindade, o qual o adora como Ishta7de!ata, est) se transformando em algo semelhante aquele De!ata 5o permitir que o De!ata assim ocupe a s&a mente por longo tempo, ele se torna parecido com o De!ata, pois esta divindade . de sua mente Asto . um princ;pio fundamental da pr)tica, do uso da Borma, do "antra, para o #er se e'pressar em todas as ocasi*es, e'ceto no sono ( ob+eto percebido . chamado de Artha, um termo que vem da raiz 0>i, que significa dar, conhecer, des'r&tar Artha . aquilo que . conhecido, e que, portanto, . um ob+eto de Nozo, como Samadhi 5ssim como o ob+eto grosseiro . Artha, assim . a forma da mente, sutil, interna, que o corresponde para o #er 7ogo n-s não podemos dizer que temos uma mente, e sim que ao percebermos com nosso pensamento, criamos uma mente e . nela que percebemos o ob+eto ( aspecto do pensamento que percebe . chamado Sha.da , ou Nama, nome, e aquele aspecto no qual . seu pr-prio ob+eto, ou percebido, . chamado Artha, ou <&$a, a forma #ub+etivo e ob+etivo são assim os aspectos do &antra, #habda e 5rtha Z 5 percepção . o poder, ]#haJti^, a função de distinguir e identificar 6 +hedasamsarga!ritti Sha(ti 5 percepção . dependente da distinção e da identificação Ia percepção de um ob+eto que parte da mente, e portanto +) foi previamente identificado pelo ser, o qual o identifica e o distingue, como cognição parcial, . o som, Sha.da , sutil, e aquela outra parte o qual toma a forma do ob+eto, a forma que corresponde com a coisa e'terna . o 3:
Artha, sutil 5ssim n-s pensamos 5 percepção de um ob+eto est) assim, conseqKente e
simultaneamente, funcionando na mente do #er como Sha.da , #om e Artha, ob+eto, os quais tem relaç*es indissolveis com um outro como sendo o conhecedor NrahaJaF e conhecido NrahRaF, o #er criado e a sua mente 5 criação do #er ] Ish!ara^, se d) a partir da percepção, Madhyama7sha.da aparece em um primeiro momento Iaquele momento não e'iste um ob+eto e'terno correspondente, um Artha e'terno Então, a percepção pro+eta este Madhyama7artha interno no mundo da e'perincia sensorial, e nomeia6o em um discurso falado, @ai(har*7sha.da,
dando vida para ele, ligando6o a outros ob+etos para a sua mente e
para os demais como um ob+eto agora conhecido, seu e como ele sendo um #er &as ainda sem a distinção de que se+a ou não seu Em um ltimo momento, o @ai(hari7 sha.da .
o discurso proferido desenvolvido na garganta e emitido na boca, em que o
ob+eto +) . do #er, ele não consegue mais se distinguir dele Este . o @irat7sha.da @ai(har*7sha.da .,
portanto, a linguagem, ou o som com letras, que cria o #er e cria a
sua realidade como s&a mente #eus correspondentes, Artha são sempre os ob+etos f;sicos, os quais a linguagem denota ]denotativa^ Então não podemos diretamente ensinar uma criança por conceitos sub+etivos e sim primeiramente por ob+etos f;sicos correspondentes Asso diz respeito Hs correspondncias de seu corpo f;sico Sth&la7 sharira, com o seu corpo de criança que ser) o seu #er, a sua imagem no mundo &ais
tarde esta criança poder) ligar os ob+etos e'ternos criando nela e lhes dando um sentido entre eles, começando a sua mente, e seu #er, como Ish!ara, como o criador de si mesmo Madhyama7sha.da +)
. um movimento mental posterior, ou a ideação do som
sem seu aspecto cognitivo, e Madhyama7artha . a impressão mental do ob+eto grosseiro ( movimento do pensamento em seu aspecto como Sha.da7artha, . considerado tanto em seu aspecto ] Sha.da ^ como em seu ob+eto sutil conhecido, Arhta, +) pertencem a um corpo sutil, sonoro, S&(shma7sharira, feito de letras, de %ha(ras 5 causa destes dois . o primeiro movimento geral para a ideação particular, do #er, do Ashvara 5s duas formas do discurso interior, ou oculto, causal e sutil, acompanhando o movimento mental, assim precede e levam a uma linguagem falada pelo #er e o que lhe d) o sentido de ser algu.m 5s formas internas das id.ias em movimento constituem o
3=
sutilO e o som proferido, o grosseiro, são os aspectos do Mantra, o qual . o Sha.da7 .rahman, som do todo manifestado pelo #er que se cria, Ish!ara
( Sha.da, o som aud;vel, chamado @ai(hari, ou discurso proferido, e o Artha, ou o ob+eto f;sico denotado por aquele discurso, são as pro+eç*es do Sha.da sutil inaud;vel e do Artha, ob+eto invis;vel atrav.s da atividade inicial do Sha.da7.rahman no mundo das percepç*es sens-rias grosseiras 9ortanto, no mundo f;sico da forma, Sha.da significa
linguagem Z ou se+a, sentenças, palavras e letras, que são a e'pressão
de id.ias e são Mantras Io mundo sutil, ou mental, Sha.da . a mente que 0nomeia em seu aspecto como conhecedor e criador, e Artha . a mesma mente em seu aspecto como o ob+eto mental de sua cognição E'atamente e mais completo que a definição feita pela lingK;stica com #assure, este . o "antra 5ssim . semelhante no estado de sonhos, o S!a$ana, ou como no sono sem sonhos, S&sh&$ti, e no @ai(har i que . o estado de vig;lia onde a mesma operação . feita pela percepção Amportante dizer que o o.Beto mental não . mais uma percepção, +) . um Sams(ara,
+) . uma impressão dei'ada no corpo sutil por e'perincias anteriores, pelo
fato de ligar as palavras a determinados conte'tos, que . recordada quando o #er re6 desperta para a e'perincia do mundo, e re6coleciona a e'perincia temporariamente perdida no estado do sono sem sonho, S&sh&$ti, o qual . a dissolução dos sentidos, e do #er sem a ligação entre o ob+eto e seu som, Sha.da ( que . que desperta esta impressão Este Sams(ara 5ssim como todo efeito deve ter uma causa, )arana, esta )arana . o Shad.a , ou nome Nama, sutil, inaud;vel e o aud;vel, grosseiro, e que corresponde Hquele o.Beto em particular uando uma palavra . proferida, como 0cadeira, isto evoca na mente do Ish!ara a
imagem de um ob+eto Z uma cadeira Z assim como a apresentação daquele
ob+eto faz ( ser vive pelas suas impress*es como Sams(aras trabalhados, o que evoca as suas imagens mentais no sonho e o pensamento na vig;lia ( mundo inteiro . então Sha.da e Artha Z
ou se+a, nome e forma Nama7<&$a (s dois estão inseparavelmente
associados como os lados de uma folha de papel 9ortanto não e'iste Sha.da sem Artha, ou Artha sem Sha.da, som sem ob+eto ou ob+eto sem som 5 palavra grega 7ogos
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tamb.m significa o pensamento e a palavra combinados E'iste, assim, uma linha dupla de criação, Sha.da e Artha, id.ias e linguagem +untos com seus ob+etos, representaç*es ( discurso, como aquele que . ouvido, ou a manifestação e'terior de Sha.da , representa a criação de Sha.da pelo Ish!ara 5 criação de Artha são os ob+etos internos e e'ternos vistos pela mente ou pela visão f;sica 8o ponto de vista criativo, a mente como manifestação de possibilidades do #er, vem em primeiro lugar, e dela o mundo f;sico evoluiu de acordo com as impress*es amadurecidas, que levaram H e'istncia de um Mniverso particular 5ssim fica claro que o pensamento como identificação, como percepção, antecede aquilo que depois ser) a mente do Ish!ara 9ortanto, o ob+eto mental precede o ob+eto f;sico Ele não . percebido e depois . percebido quando o #er o usa como linguagem, então ele surge como parte de um conte'to, que chamamos de mente 7ogo a mente em si não e'iste, ela . uma pro+eção do #er, para significar as coisas e a si mesmo ao mesmo tempo ( estado mental corresponde ao dos sonhos, S!a$na, quando o homem vive no mundo mental somente Io sono não h) mente e nem percepção e se chama de S&sh&$ti, a; est) o Nir.iBa7samadhi por uma identificação absoluta entre o #er, Ashvara,
sem sua mente, sem sua percepção, percebendo o que . idntico a ele Z a !onscincia ( discurso proferido . uma manifestação da nomeação interior, ou do pensamento da sua mente, da mente do Ish!ara Este movimento de pensamentos . semelhante nos homens de todas as raças uando um alemão, um brasileiro ou um hindu pensam em um ob+eto, a imagem ., para todos, a mesma, contudo evocado pelo ob+eto em si mesmo ou pelo proferir de seu nome "alvez se+a esta a razão que uma pessoa que treine para ser medi&m, pode ler o 0discurso oculto Z ou se+a, o pensamento de algu.m cu+o discurso ele não pode entender, como intuição de perceber a mesma imagem 5ssim, enquanto o movimento dos pensamentos . semelhante em todos os homens, a e'pressão dele como @ai(har*7Sha.da difere 8e acordo com a tradição, h) uma linguagem universal e as caracter;sticas raciais e as condiç*es f;sicas, tal como a natureza dos -rgãos vocais, clim)ticas, impress*es herdadas e assim por diante, diferem 9ortanto, assim tamb.m ocorre com a linguagem &as para cada homem em particular, qualquer linguagem em particular, o nome proferido de qualquer ob+eto . a e'pressão percept;vel de seu movimento mental interno feito pelo #er 3@
5 partir do relato acima ser) entendido que quando se diz que as 0letras estão nos seis %ha(ras do corpo, não . para supor que se destinam a confirmar a absurda afirmação de que as letras, como formas escritas, ou como sons proferidos, este+am l) 5s letras neste sentido, ou se+a, como coisa grosseira Z são manifestadas somente no discurso e na escrita Asto . muito claro &as o significado preciso desta declaração . uma mat.ria de grande dificuldade t.cnica Ienhum assunto apresenta maior dificuldade do que o Mantra7!idya, quer se+a considerado no geral ou em relação a um assunto em espec;fico Em primeiro lugar deve6se manter atento constantemente contra as poss;veis armadilhas, ou se+a, a obtenção correta de m.todos prescritos de realização para a atualidade, no sentido comum do termo (s primeiros m.todos criados pelo "antra no s.culo Y são convencionais, e os ltimos são reais 8vidas sobre este assunto são incrementadas por algumas variaç*es nos relatos descritivos da Borma 9or isto o "antra tradicional não serve mais para no nosso tempo 5 !onscincia . em si mesma, S!ar&$a, sem forma e Nihsha.da, sem som, em sua forma suprema, como Para7sha.da, est) presente como um movimento geral indiferenciado, Samanya7s$anda, em seguida, um movimento diferenciado @ishesha7 S$anda
( movimento interior tem sempre o e'terior correspondente como aquela
forma emitida dos l)bios pela a+uda de 8hvani, o som ouvido Esta . a forma de dizer que o Mantra pelo qual a !onscincia, o Eu, #hiva se move como Sha(ti, surge como realidade sub+etiva ]#habda, som^ e ob+etiva ]5rtha, ob+eto^ primeiramente na forma sutil do pensamento e os seus contedos gerados pelos impress*es, e, em seguida, na forma grosseira da linguagem como e'pressão de id.ias e dos ob+etos f;sicos , 5rtha #eria uma &ente !-smica ou !riativa que se pro+eta no mundo da e'perincia sens-ria para ser a fonte das impress*es do e'perimentador individual como o #er no seu lugar (u . o #er como !onscincia imut)vel, que produz este fenWmeno como identificação e percepção e depois o #er !riador, e que com sua mente . que são os produtos do fenWmeno e não a razão de uma criação ( "antra segue esta segunda opção !ada homem ou mulher . #hiva e pode alcançar seu poder ]#haJti^ em degraus de sua habilidade para realizar6se conscientemente como tal uando o &antra . plenamente praticado como palavra ele aviva o #amsJara, a impressão das coisas, e 3G