Carta aberta Olá, amig os, Es pe pero que este ja jam todos bem quando receberem esta rev ista. Neste trimestre estudaremos a pe pequena, mas pr pro unda Carta de T iag o. O ato de ter a pe penas cinco ca pí pítulos az com que se ja ja po possív el ler a carta v árias v ezes durante esses três meses. Sug iro que v ocê leia sem pr pre com um lá pi pis ou marca-te xt xto ju junto pa para sublinhar e destacar aquilo que lhe ch amar a atenção. Uma outra dica é ter um caderno pa para anotações também. Sabemos que toda a Bíblia é um manual pa para nossa v ida e os te xt xtos nos ensinam como uma pe pessoa temente a Deus pr precisa v iv er. A Carta de T iag o dei xa xa bem claro o dev er de todo cristão de pr praticar aquilo que pr preg a. Es pe pero que v ocê e eu po possamos a pr prender muitas coisas com T iag o. Na seg unda pa parte da rev ista – DCC – discutiremos t rês temas: “A v ontade de Deus”, “A doutrina das últimas c oisas” e “R ee xõ xões pa para o fnal de ano”. A pr prov eite esses estudos em sua União de ad olescente ou g ru po po de estudos semanais. Atendendo ao pe pedido de uma carta, nesta rev ista dis po ponibilizamos um pa passatem po po baseado na Carta de T iag o. Na seção L etras e Músicas sug erimos uma banda de rock cristão pa para atender aqueles que g ostam desse estilo musical. Se v ocê tem alg uma sug estão pa para a rev ista, que é a sua rev ista, escrev a pa para nós. Pode ser po por carta ou e-mail. Nossa intenção é que a rev ista se ja ja eita pa para v ocê e po por v ocê. Q ue Je Jesus, que mostrou na pr prática tudo aquilo que ensinou, nos g uie po por esse trimestre. Abração. C ar ar l l o s D D an ani e el l
Expediente
Diálogo e ação tão – 4 T11 Re vis ta do adolescen te cris ISSN 1984-8595 lescen tes (12 a 17 Es ta é uma re vis ta des tinada a ado Bí blica Dominical anos), con tendo lições para a Escola en tes (Di visão de e es tudos para a União de adolesc bí blicos e ou tras Crescimen to Cris tão), passa tempos en to do adolescen te ma térias que fa vorecem o crescim nas mais di feren tes áreas
Publicação trimes tral da JUERP blicações Jun ta de Educação Relig iosa e Pu da Con venção Ba tis ta Brasileira CGC (MF) 33.531.732 /0001-67 N° 320 Ou t.No v.Dez. 2011 – Ano 79 – Endereços , R J Caixa Pos tal 320 – Rio de Janeiro 960 e 200001-970 – Tel.: (21) 2298-0 2298-0966 Teleg rá co: BA TIS TAS Ele trônico: edi tora@ juerp.org .br Si te: www. juerp.org .br Direção Geral ior Almir dos San tos Gonçal ves Jún Conselho Edi torial Aloí sio San tos Carrie Lemos Gonça lves, Celso Francisco Barbosa, Ebenézer S. Ferreira, I vone Boecha t Mancebo Reis, Gil ton M. Vieira, , José A. S. de Oli veira, João Reinaldo Purim rg arida Lemos Bi t tencour t, Lael d’Almeida, Ma to A. Souza e Gonçal ves, Pedro Moura, Rober Sil vino C. F. Ne t to Coordenação Edi torial /16897) Solang e Cardoso A. d’Almeida (RP Redação Carlos Daniel Conselho Geral da CBB Sócra tes Oli veira de Souza Produção Edi torial S tudio Anunciar Imag ens (www.sxc.hu)
Nossa missão: “V iabilizar a cooper ação entr e as ig re jas batistas no cumpr imento da sua missão como comunidade local”
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Diálogo e Ação Aluno
Produção Gráfca Will y Assis Produção Grá ca Dis tribuição Edi torial L tda. EBD–1 Marke ting e Consu ltoria 32-970 Caixa Pos tal 28.506 – CEP 218 21 6768 Tel.: (21) 2104-0044 – Fax: 0800 .br E-mail: dis
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Sumário Car ta aber ta Conectando Desenhos da g aler a Soltando o v er bo Passatempo Estudo especial Aber tur a do tr imestr e – EBD E BD – T ema do t ri mest r e: F é e Comp
1 4 5 6 9 10 16
or t ament o – Car t a de T iag o
EBD 1 – Conhecendo a Car ta de T iag o EBD 2 – O sabor da v ida EBD 3 – O que v em de Deus EBD 4 – Cheg a de apar ências EBD 5 – Sem pr econceito EBD 6 – Cheg a de palav ra s EBD 7 – Meu bem... Meu mal EBD 8 – A ética de Deus EBD 9 – Humanos ou semideus es? EBD 10 – A hor a da v er dade EBD 11 – Sim, sim; não, não EBD 12 – A v ida em comunidad e EBD 13 – Eles também são huma nos
17 21 24 28 31 34 37 40 44 48 52 56 59
Entr e as letr as 63 Aber tur a do tr imestr e – DCC
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Unidade 1 – A v ont ade de Deus
A v ontade de Deus é par a todos A v ontade de Deus é a melhor o pção Caminho da r ev olução
65 67 69
Unidade 2 – A dout ri na da s últ imas coisas
Quando ser á o m? As pr omessas do Senhor Pr epar ando-se par a o m A nov a esf er a de v ida
71 73 75 77
Unidade 3 – Ree x ões de fnal de ano
T empo de nov os desaos O v alor da Bí blia As opor tunidades passam Por que celebr ar o Natal Av aliando o tempo que passou Letr a e música Cantinho do poeta Par a ser sal Pr a pensar
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Conectando Aproveitamos o espaço disponível, nesta edição, para sugerir alguns sites.
PODCAST DO JV NA ESTRADA www.jvnaestrada.com Ligados ao ministério Jovens da Verdade, de SP, o ‘JV na Estrada’ produz um programa de rádio para internet, conhecido como podcast. No site deles você pode ouvir os programas ou fazer o download, em mp3, para ouvir depois.
ADOLECRENTES NO IRMÃOS.COM www.irmaos.com O site irmaos.com foi ao ar pela primeira vez em Abril de 1998 com modestas páginas que visavam apenas divulgar eventos da igreja onde seu idealizador, Paulinho Degaspari, se reunia. No entanto ele viu a possibilidade de expandir a visão e, com a aprovação de Deus e a ajuda de muitos colaboradores, transformou a “homepage” num grande portal de artigos, notícias e variedades ligados ao universo cristão. O site também disponibiliza um podcast que pode se ouvir online ou baixa-lo em mp3. Vale a pena conferir a coluna Adolecrentes do site.
PRAZER DA PALAVRA www.prazerdapalavra.com.br Para quem gosta de estudar a Bíblia e ampliar seus conhecimentos das Escrituras, vale a pena freqüentar o site do pastor Israel Belo de Azevedo, onde ele publica todas suas mensagens e reexões.
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Diálogo Diálogo ee Ação Ação Aluno Aluno
Desenhos da galera Se você tem algum desenho e gostaria de compartilhar, envie-nos um email:
[email protected] Este trimestre temos um desenho preparado pelo Marcus, da Igreja Batista Redenção em Goiânia, GO. Parabéns, Marcus!
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Soltando o verbo Neste espaço, você tem a chance de dizer para o Brasil o que pensa. Adolescentes, como você, irão reetir sobre o que você
diz e emitir, também, a sua opinião.
Gratidão e parabenização Ol á, meu nome é Júl i a , e t enho 10 anos. Nu nca t i nha mandado um e-mai l par a v ocê s , mas gost ar i a de par aben zá i -l os pel a nov a r ev i st a. Li e gost ei mui t o dos cont eúdos et c. So u júni or . Sei que ai nda nã o posso par t i c pa i r dessa cl asse, mas acont eceu assi m: mi nha mã e er a pr of essor a de mi nha cl asse e eu est uda v a com el a a r ev i st a “V i v endo”, que é dos p r é-adol escent es. Só qu e o pr obl ema er a que eu er a al una dessa cl ass e. E nt ã o, f oi deci di do q ue eu poder i a car na cl asse da r ev i st a “Di ál o go e Açã o” e, por i sso, f aço par t e dessa cl asse. Na pr ó x i ma r ev i st a “D i ál o go e Açã o”, se v ocê s puder em, mandem t ambém um passat em po, ok? Obr ga i da. Bei jos a t oda pr oduçã o. Júl i a F re i t as Nasci ment o, 10 anos P IB de Ri o das Ost ra s, RJ RE SP OST A:
Olá, Júlia, obr ig ado po r nos escr ev er . Sua ca r ta nos aleg ro todos per tencemos ao u por que r eino de Deus, indepe ndentemente da noss a idade. Nesta edição atendemos se u pedido e colocamos um passatempo. Espe r amos que g oste. Abr ação e que a paz de Jesus, que não ol ha par a a nossa idad e, mas par a nossos cor ações, se ja com v o cê.
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Diálogo e Ação Aluno
C om par ti l h o as f ot os do Mi ni st ér io de Adol esce nt es da P ri m ei ra Igr e ja Bat is t a de Amel ia Rodr gu i es, B A. F or am da peça sobr e Mi s sõ es Mundi ai s e do passei o no P ar que da C id ade em F ei ra de Sant ana, B A. Joacy Sou za C re scenci o
RE SPO ST A: Olá, Joacy , obr ig ado por co
Santana. Dese jamos que Deus con tinue
mpar tilhar o que Deus tem f eito aí e m F eir a
de
abençoando essa tur ma tão bonita . Abr ação.
da classe de u so e os an 14 o nh te a, i r a F s e r Ay Sou Gr a z ziela Lan zetti e. Meus pr of esnd a Gr a ab gu I em ta tis Ba ja e gr I a Adolescentes da Pr imeir ela muito boa. ho ac a, st i v e r ssa de sto Go e. qu i nr He sor es são Josué e Lu iz leio todinha e f aço a Eu . us De de e lia b Bí da ais m o Com ela eu apr end Senhor . do z pa A e. nt e cr e pr em r s se u o V as leitur as diár ias. Gr a z ziela e, R J 1a. Igr e ja Batista em Iguaba Gr and pelos elog ios feitos à re vis ta. e ha tin r ca sua r po do a rig ob , RE SPO S TA: Olá, Grazziela rendendo mais da Bí blia e de ap ja te es ê voc ta vis re da io Nos aleg ramos que por me ão de que será sempre cren te. aç rm a a su a i z fo eli is f ma u ixo Deus, mas o que nos de ê também. Abração! oc m v co ja te es or nh Se do z pa Que a 4o Trimestre – 2011
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Graça e paz ! Sou Luciani, professora da EBD da classe de Adolescentes da PIE Batista em Pindamonhangaba, SP. Gostaria de compartilhar com os amados minha alegria em relação aos estudos da revista do 2º Trimestre/2011, Profetas Menores. Durante o estudo da mesma tentei, de forma lúdica e didática, contextualizar as profundas lições deste trimestre . A cada domingo, como fruto do estudo, zemos
maquetes, carta à igreja (livro de Ageu) , letra de um rap (Injustiça social ) e, como resultado disso tudo , montamos uma exposição no hall de nossa igreja a m de compartilhar com os membros essas preciosas lições. Desta forma quero
agradecer a Deus e aos amados irmãos pelas inspirações, cuidado e criatividade no preparo da revista. Que nosso Deus continue abençoando a cada um de vocês que dedicam suas vidas na obra do Senhor. Fraternalmente em Cristo. Luciani Macca Alves Rodrigues/Andressa Alves Marinho/Olívia Borim (professoras da classe de adolescentes) Resposta: Olá, Luciani, obrigado por compartilhar a inspiração que Deus tem lhe dado aí com sua classe de adolescentes. Temos certeza que cada esforço valeu a pena e os adolescentes puderam melhor assimilar os estudos. Publicamos duas fotos aqui na revista do aluno e mais duas na revista do professor. Deus abençoe você, sua equipe e seus alunos.
Querido adolescente Envie sua carta para Caixa Postal 320 – Rio de Janeiro, RJ CEP 20001-970 ou seu e-mail para
[email protected]
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Diálogo Diálogo ee Ação Ação Aluno Aluno
Encontre as palavras em negrito:
Passatempo
“Está alguém entre vós aito? Ore. Está alguém CONTENTE? cante louvores. Está alguém entre vós DOENTE? chame os PRESBÍTEROS da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com ÓLEO em nome do Senhor. E a oração da é salvará o doente; o Senhor o levantará; e se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Portanto conessai os vossos pecados uns aos outros, e ORAI uns pelos outros, para serdes curados. A oração de um justo é poderosa e efcaz. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e orou com ervor para que não CHOVESSE, e durante três anos e seis meses não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu ruto. Meus irmãos, se alguém dentre vós se desviar da verdade, e alguém o CONVERTER, sabei que aquele que fzer converter um pecador do erro do seu caminho, salvará da morte uma ALMA, e cobrirá uma MULTIDÃO de pecados”. Tiago 5.13-20
O B O D B I L O U V R E S O H C P L X W N L J F P A T S S O Z E NA G A C O N T E N T E N E T N O C K L R O H E S A E L E G V E E R L I B U J E D S E S O U E R H N R V Y P E G O H J
E M D P O U O A P W Y P K
T E X T S O P O Q T
O H J
T W D E O X O A P W K O Y
R T Y E N BV O Q L
N D O E N T E B Ã K A L M A R H
E I P E S S EV O H C E A E O G A H O D T K S D O E V B O D A U V Q O G U O T V W E D K WX I V M U W R N S U N C R SR O L O E I O C E A H I
N P T
N B Y O R A I N T S J T R
N L Y S O O A S X O M Y Z L U P H
C R H Z P I A Ã E O I C P N C O N T E N T
W N C A C Y P N D Q X O U W K
E O H C Ç E N Q O L E O N P M Y o 4 4o Trimestre Trimestre – – 2011 2011
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Estudo especial
Equipe de música Guitarra, instrumentos e culto Quando era adolescente conheci um instrumento que me encantou: a guitarra elétrica. Se este sentimento, pela guitarra, também é o seu, gostaria de conversar um pouco sobre este singular instrumento no contexto da igreja, porque quando assistimos o Juninho Afram (Ocina G3) fazer seus
solos nas canções, já pensamos logo em fazê-los também na igreja, mas será que é possível isso? Muitos têm discutido e, muitas vezes, abolido o uso da guitarra elétrica no contexto da equipe de louvor. Tal situação é um reexo da
falta de conhecimento por parte dos instrumentistas, bem como do preconceito que os líderes formaram durante anos a respeito deste instrumento.
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Diálogo e Ação Aluno Diálogo e Ação Aluno
) 4 0 4 4 7 6 9 3 _ 7 0 6 9 3 9 ( u h . c x s . w w w : m e g a m I
A banda
Antes de comentarmos sobre o uso da guitarra elétrica vamos observar alguns pontos importantes (no contexto da equipe de louvor): • O violão é um instrumento har-
mônico (possibilita acompanhamento com harmonia, acordes), melódico (pode se azer solo com ele, melodias) e percussivo (suas levadas, o uso de batidas percussivas, rasgueados etc.). • A guitarra (de corpo sólido) pos-
sui a mesma uncionalidade do violão, mas possui menos recursos percussivos por se tratar de um instrumento de captação magnética. • O baixo unciona como um ins-
trumento de base e proporciona grande sustentação. Ele dá corpo à música.
Há o uso de acordes no baixo, embora na maioria das vezes, esses acordes são arpejados a fm de não embolar o som. Também pode ser usado como instrumento melódico. • A bateria unciona como um
instrumento percussivo, ela é responsável pela principal sustentação rítmica das músicas, entretanto, vários outros atores contribuem para a rítmica da canção. • O piano é um instrumento mui-
to completo. Principalmente por sua grande tessitura, ele se torna muito versátil e muito útil. Pode uncionar como instrumento harmônico, melódico e podemos usar seus baixos para sustentação. O piano também é considerado percussivo devido aos martelos que batem nas suas cordas para produzir o som.
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Junto e misturado
Dentro do contexto de equipe de louvor é necessária uma consciência básica de arranjo e bom senso na mente de cada instrumentista. Com essa confguração de instrumentos (baixo, piano, bateria, violão, guitarra), que é a mais comum, vamos azer algumas considerações importantes: 1) O piano é muito completo. Se tocado sozinho pode “dar conta do recado” no sentido de conduzir a música utilizando harmonia, melodia e ritmo. 2) Se tivermos um contrabaixo + piano já descartamos a necessidade
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do uso dos baixos do piano, princi palmente por poder embolar com os baixos do contrabaixo. 3) Se tivermos um contrabaixo + piano + bateria pode se afrmar que o pianista não precisa se preocupar tanto em segurar a base rítmica, portanto, fca mais livre pra azer outras ormas criati vas de comping (acompanhamento). 4) Se tivermos um contrabaixo + piano + bateria + violão podemos dizer que a sustentação de baixos, a sustentação harmônica, rítmica e, dependendo da situação, a parte melódica já esta suprida. Com base nessas considerações, por que a guitarra é interessante na
equipe? Onde ela se encaixa? Como posso inserir a guitarra elétrica sem agredir a música? Precisamos inseri-la de orma coerente, consciente de seus recursos e com muito bom senso. A guitarra elétrica surgiu da necessidade de se amplifcar o som dos violões. Essa evolução se deu de orma mais incisiva no século passado. Mais tarde, Léo Fender desenvolveu a guitarra de corpo sólido (até então tínhamos as acústicas/ semi-acústicas) e a tecnologia nos pro porcionou muitos recursos e incontáveis possibilidades “timbrísticas”. Então, dentre vários motivos, podemos destacar o uso da guitarra por sua infnidade de timbres, e pela sua grande capacidade de ajudar na dinâmica musical. Observemos a equipe de louvor do Hillsong Church ou Vineyard – UK, por exemplo. Na prática...
Agora desejo propor algumas soluções práticas no uso da guitarra em equipe de louvor: Considerando que a equipe tenha baixo + piano + bateria + violão, o guitarrista deve azer o acompanhamento numa região do braço dierente da que o violonista esteja usando. Exemplo de como esse acompanhamento pode ser eito: uso de tensões dis poníveis, inversões de tríades, inversão de tétrades, uso de ragmentos de escala junto com acordes, variações rítmicas etc.
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O uso de distorção e overdrive são A guitarra é, muitas das vezes, usada pra azer a ASSINATURA. aceitáveis, mas deve-se ter bom senso Assinatura é uma pequena melodia sempre. Algumas perguntas precisam que caracteriza a música. É pela assi- ser eitas: Qual é a proposta da música? natura que muitas vezes conseguimos Onde a dinâmica cresce? O volume identifcar a peça. A assinatura é com- está alto? Destaco aqui que o overdri posta de ragmentos melódicos que ve é uma distorção de pouco ganho e ornamentam e proporcionam uma bem suave. Exemplos nas músicas de bandas como Vineyard, Hillsong (em MARCA à música. O uso de eeitos é muito desejável, algumas músicas), U2. Já as distorções mas deve-se ter sempre muito BOM são mais pesadas em canções de SatriaSENSO. Geralmente, os eeitos são ni, Steve Vai, André Valadão, Ofcina usados em PEQUENAS QUANTI- G3. Aconselho o uso de overdrive em DADES. músicas congregacionais. "A guitarra elétrica surgiu da necessidade de se amplicar o
som dos violões. Essa evolução se deu de forma mais incisiva no século passado. Mais tarde, Léo Fender desenvolveu a guitarra de corpo sólido (até então tínhamos as acústicas/semi-acústicas) e a tecnologia nos proporcionou muitos recursos e incontáveis possibilidades “timbrísticas”.
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Diálogo e Ação Aluno Diálogo e Ação Aluno
"Qual é a proposta da música? Onde a dinâmica cresce? O volume está alto? Destaco aqui que o overdrive é uma distorção de pouco ganho e bem suave. Exemplos nas músicas de bandas como Vineyard, Hillsong (em algumas músicas), U2. Já as distorções são mais pesadas em canções de Satriani, Steve Vai, André Valadão, Ocina G3. Aconselho o uso
Concluímos que a guitarra, no contexto de equipe de louvor, é muito efcaz para proporcionar variedade de timbre, dinâmica e brilho, mas exige conhecimento do braço do instrumento, de inversões, de superposição de acordes, arpejos, harmonia uncional, escalas e técnicas. Ressalto que devemos pensar sem pre: “a técnica em avor da música e nunca a música em avor da técnica.” Que a igreja de Cristo venha a ser mais abençoada por nossos instrumentistas. ___________________________ Ramon Chrystian de Almeida Lima
www.letrasonora.com.br
de overdrive em músicas congregacionais"
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Abertura do trimestre Fé e comportamento Objetivos: Os estudos deste trimestre têm o objetivo de levar os adolescentes a conhecerem melhor a Carta de Tiago e os ensinamentos que ela contém. Sobretudo, será um trimestre voltado para a prática do discurso cristão, pois a prática do que se fala é algo bem abordado por Tiago.
Estudos da EBD EBD 1 – Conhecendo a Carta de Tiago (Tiago 1.2-4,12) EBD 2 – O sabor da vida (Tiago 1.5-8) EBD 3 – O que vem de Deus (Tiago 1.13-18) EBD 4 – Chega de aparências (Tiago 1.19-27) EBD 5 – Sem preconceito (Tiago 2.1-13) EBD 6 – Chega de palavras (Tiago 2.14-26) EBD 7 – Meu bem... Meu mal (Tiago 3.1-12) EBD 8 – A ética de Deus (Tiago 4.1-12) EBD 9 – Humanos ou semideuses? (Tiago 4.13-17) EBD 10 – A hora da verdade (Tiago 1.9-11; 5.6-16 ) EBD 11 – Sim, sim; não, não (Tiago 5.7-12) EBD 12 – A vida em comunidade (Tiago 5.13-16) EBD 13 – Eles também são humanos (Tiago 5.17-20) Autor das lições
As lições da EBD deste trimestre foram escritas por Carlos Daniel de Campos, casado com Vânia Bucco. O autor possui formação em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, bacharel em Ciências Contábeis pela UFMT e especialização em Contabilidade e Finanças pela Faculdades Cândido Rondon (MT). Atualmente é pastor de adolescentes na Igreja Batista Itacuruçá na Tijuca, no Rio de Janeiro e redator da revista Diálogo e Ação, da JUERP.
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E BD 1
Conhecendo a Carta de Tiago Tiago 1.2-4,12 2 d e o ut u br o
V ocê já dev e ter per cebido que neste tr imestr e estudar emos a Car ta de T iag o. Como ho je é o nosso pr imeir o encontr o, é inter essante que f açamos um panor ama da Car ta de T iag o par a conhecer um pouco mais sobr e os “bastidor es” da car ta. E aqui v ale um lembr ete par a todo o tr imestr e: a Car ta de T iag o é muito pr ática, então, ser á f ácil colocar seus ensinamentos no nosso cotidiano.
Leituras diárias Segunda – Tiago 1 Terça – Tiago 2.1-13 Quarta – Tiago 2.14-26
" Temos muito par a apr ender com Tia g o. Como é um livr o pequeno, com apenas cinco capítulos, é possível ler com calma, fazendo anotações e meditando sobr e os ensinamentos. Su g ir o que você compr e um cader no par a essas anotações.Q ueDeusnos abençoe nessa jor nada chamada 4º tr imestr e de 2011"
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Quinta – Tiago 3 Sexta – Tiago 4 Sábado – Tiago 5.1-11 Domingo – Tiago 5.12-14 4o Trimestre – 2011
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Autor
go é um nome comum hoje, imagine naquela época. Havia muitos Tiagos. A resposta mais óbvia à pergunta Por isso, só o nome não basta como res"quem escreveu a carta de Tiago” é Tia- posta. Vamos lembrar de alguns Tiagos go, lógico. Porém, se você acha que Tia- que aparecem no Novo Testamento: •
O lho de Zebedeu e irmão de João (Mc 1.19);
•
O lho de Alfeu (Mc 3.18);
•
O pai de Judas, não o Iscariotes (Lc 6.16);
•
O irmão de Jesus (Gl 1.19).
Quem será, então, o autor da carta? Vejamos os argumentos: •
Tiago, lho de Zebedeu, não o é, pois por volta de 41 e 44 d.C., Herodes Agripa I
“mandou matar à espada Tiago, irmão de João” (At 12.1,2), logo, não é provável que ele tenha vivido tanto tempo para poder escrever a epístola (carta). •
Contra Tiago, lho de Alfeu, pesa o fato dele ser um “desconhecido”. Se fosse
ele o autor, ele provavelmente teria escrito mais a respeito de si mesmo na introdução de sua carta. •
O outro Tiago é citado apenas como o pai de Judas, portanto, provavelmente não tenha participado tão ativamente do ministério de Jesus a ponto de escrever uma carta.
•
Resta-nos Tiago, irmão de Jesus. Na verdade, meio-irmão, visto que este Tiago era lho de Maria e José, e Jesus era apenas lho de Maria, biologicamente falando.
"Temos muito para aprender com Tiago. Como é um livro pequeno, com apenas cinco capítulos, é possível ler com calma, fazendo anotações e meditando sobre os ensinamentos" Imagem: www.sxc.hu (1328513_39534155)
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"Para descobrir a quem se destina a carta, basta ler o versículo 1: “Às doze tribos que se encontram na dispersão”. Às doze tribos é uma referência bíblica a Israel, que deve ser entendida de forma gurada
e não literal. Ou seja, Tiago se dirige aos representantes dessas doze tribos"
Se lermos Atos 1.14, vemos este Tiago reunido com os discípulos de Jesus, orando. Se lermos Gálatas 2.9, vemos este Tiago aprovando a missão de Paulo. Em Gálatas 2.12, ele aparece enviando delegados eclesiásticos. Tiago aparece presidindo o concílio apostólico em Atos 15. Ou seja, este Tiago, irmão de Jesus é, certamente, a pessoa mais indicada para escrever o primeiro versículo da carta, o versículo da abertura. Destinatários
Para descobrir a quem se destina a carta, basta ler o versículo 1: “Às doze tribos que se encontram na dispersão”. Às doze tribos é uma reerência bíblica a Israel, que deve ser entendida de orma fgurada e não literal. Ou seja, Tiago se dirige aos representantes dessas doze tribos.
É, sem dúvida, uma carta pastoral destinada a cristãos judeus. Podemos avaliar, também, que eram pobres, devido às denúncias de discriminação que aparece ao longo da carta (1.9-11; 2.1-6; 5.1-6); eram imaturos espiritualmente porque não praticavam o que ouviam (1.2225). Havia entre eles disputas amargas (4.1-4; 3.14-15); diante das provações, eram impacientes e, por isso, tentados a murmurar e alar mal dos outros (3.9; 4.11; 5.7,8); e, estavam compreendendo de orma equivocada o conceito de é e obras, por isso, Tiago diz que as duas andam juntas (2.14-26). Data
É consenso que Tiago escreveu sua epístola depois de se tornar líder da igreja de Jerusalém, ano 44 d.C., e antes de morrer, em 62 d.C. 4o Trimestre – 2011
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Ênfase da carta
Durante a leitura de Tiago, você perceberá que ele apresenta uma série de exortações e admoestações que estão mais para a questão ética que para a doutrinária. Perceberá, também, que o discurso de Tiago é muito semelhante ao de Jesus, talvez pelo ato de serem irmãos e terem convivido mais de perto. Confra isto em: • Mateus 5.7 e Tiago 2.13; • Mateus 5.19 e Tiago 2.10.
O ato é que Tiago aborda diversos pontos teológicos sem fcar no discurso, mas sempre partindo para a prática. Alguns assuntos sobre os quais ele ala: Cristo – ele usa o termo Senhor 11
vezes (1.1; 2.1); Oração – ele nos orienta a orar pe-
dindo sabedoria (1.5-7) e não pedindo bens para usar em prazeres pessoais
(4.2,3) e orar por cura e perdão de pecados (5.14-16); – diz-nos que a tribulação, o sorimento, é um teste que sobrevém ao cristão (1.2-4), é um desafo à é do cristão; Sofrimento
– como Paulo, Tiago também discorre sobre estes assuntos (2.17-26); Fé e obras
(últimas coisas) – Tiago afrma que “o juiz está às portas” (5.9) e isto é um meio de motivar o cristão a um viver santo e agradável ao Senhor. Escatologia
Conclusão
Temos muito para aprender com Tiago. Como é um livro pequeno, com apenas cinco capítulos, é possí vel ler com calma, azendo anotações e meditando sobre os ensinamentos. Sugiro que você compre um caderno para essas anotações. Que Deus nos abençoe nessa jornada chamada 4º trimestre de 2011!
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR E USAR NAS REDES SOCIAIS
“Quando alguém or tentado, jamais deerá dizer: estou sendo tentado por Deus. Pois Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” (Tiago 1.13)
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Diálogo e Ação Aluno
E BD 2
O sabor da vida Tiago 1.1-8 9 d e o ut u br o
"Quem não precisa de sabedoria? Eu preciso e você também. Em que você acha que precisa de sabedoria? Eu pensei em algumas situações de minha adolescência e juventude" a partir de No domingo passado ti vemos um panorama da Carta de Tiago e,
sí culo 8. Se ho je, reetiremos sobre assuntos especí fcos. Ho je, vamos até o ver mo, apenas ainda não leu, pegue sua Bí blia e leia esses oito versí culos, isto mes oito versí culos. Imagem: www.sxc.hu (1236180_73550683)
Leituras diárias Segunda – Tiago 1.1 Terça – Tiago 1.2 Quarta – Tiago 1.3,4
Quinta – Tiago 1.5 Sexta – Tiago 1.6 Sábado – Tiago 1.7,8 Domingo – Efésios 4.14 4o Trimestre – 2011
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Desdobramentos
Em um passado distante, quando as pessoas não investiam seu tempo livre na rente do computador tendo conversas virtuais ou jogando online, havia uma brincadeira de amigos chamada “verdade ou consequência” em que, diante das perguntas não respondidas, o questionado precisaria aceitar as consequências de seu silêncio, que poderia ser beber um copo de água, azer exões ou “pagar uma prenda”. Disse isso porque lendo os primeiros versículos de Tiago, fco pensando que tudo tem uma consequência, até uma brincadeira como esta. Claro que o início do parágrao oi uma provocação, pois nem todo mundo fca todo o tempo livre na rente do computador, mas os que fcam devem estar cientes que isso terá uma consequência. Pode ser precisar usar óculos, ter dores na coluna, ter dores no braço que usa o mouse, défcit de concentração ou, até mesmo, difculdade de esperar, já que a internet é muito mais instantânea que a vida real. Pode ser que Tiago não tenha ou vido alar da brincadeira que citamos, mas nos lembra da consequência da provação, que é a perseverança.
légio, mas, no texto, Tiago se reere às provações da vida. No texto (v. 2), pro vação está se reerindo a aições externas como, por exemplo, a perseguição que os judeus estavam sorendo naquele tempo. Como Tiago também utiliza-se da palavra “várias”, podemos entender que poderiam ser difculdades que todo cristão ou ser humano passa como doenças ou difculdades fnanceiras. Alegria nas diculdades?
Parece brincadeira, mas não é. Tiago está dizendo que nós devemos fcar contentes quando passarmos por provações. Fico imaginando uma pessoa nervosinha lendo isso e dizendo: “Como é que é? Para fcar alegre com a difculdade?” Tiago era um visionário. É como aquela dinâmica do copo de água. O copo tem água até a metade. Alguns olharão e dirão que o copo está quase vazio, porém, outros olharão e dirão que o copo está quase cheio. Tiago era o segundo tipo de pessoa. Ele sabia que todo mundo na vida passa por difculdade, não há como ugir delas. Somos humanos e sujeitos a isso, no entanto, Tiago sabia que quando alguém “sobrevive” à provação, essa pessoa se ortalece. Passa a ter perseverança, ou seja, a qualidade de não desistir, mas Provação? perseverar e, sobretudo, uma perseveAlguns nem suportam ouvir a pa- rança completa (v. 4), que gera cristãos lavra prova, pois lembram logo do co- maduros, autônomos e íntegros.
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Diálogo e Ação Aluno
Faça a sua lista aí e ore, se possível, Conheço algumas pessoas que um dia já requentaram uma igreja cristã, agora mesmo pedindo sabedoria a Deus mas que, após um momento de tribu- para essas situações que você listou. lação, desistiram, procurando o jeito mais ácil. Somente perseveram os Dúvida que estão dispostos a lutar. Fico impressionado como Tiago Sabedoria é direto em suas palavras. Ele diz que devemos pedir sabedoria a Deus, mas Continuando a leitura, entramos em logo afrma para não duvidarmos, outro assunto: sabedoria. Eu, particular- pois “não pense tal pessoa (a que dumente, sempre gostei deste versículo 5 vida) que receberá do Senhor alguma de Tiago 1, porque ele é a dica pra nós: coisa” (v. 7). “Gente, não dá mole não. Tá precisando O que dúvida é “semelhante à onda de sabedoria? Peça a Deus que a todos dá do mar, leada e agitada pelo ento” (v. liberalmente e ela será concedida. Agora, 6). O teólogo Douglas J. Moo escre fca esperto: peça com é, sem duidar”. veu algo interessante sobre esta rase. Quem não precisa de sabedoria? Ele afrma que a ideia não é da onda Eu preciso e você também. Em que indo em direção à praia, mas de uma você acha que precisa de sabedoria? ondulação de água agitada e inconsEu pensei em algumas situações de tante. Assim como a superície do minha adolescência e juventude: mar, que nunca apresenta a mesma aparência, vive sempre mudando, a • para escolher o curso da faculdade; pessoa dividida, ou que duvida, não tem crenças fxas, nem direção. É • para decidir qual trabalho aceitar; uma pessoa que muda conorme o • para saber com quem e quando casar; vento de doutrina. Para não duvidar, é preciso lançar • para saber se deve ou não continuar an- nossa âncora da alma nas águas vivas do Senhor Jesus. Eu já lancei a midando com aquele grupo de amigos; nha, e você? Espero que sua resposta seja sim. • para não ser facilmente inuenciado. VERSÍCULO PARA MEMORIZAR E USAR NAS REDES SOCIAIS
“Se algum de vocês tem alta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tiago 1.5) 4o Trimestre – 2011
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E BD 3
O que vem de Deus Tiago 1.13-18 16 d e o ut ubr o
I m a g e m : w w w . s x c . h u ( 9 0 9 0 6 4 _5 9 9 0 6 8 4 5 )
) 4 1 0 6 5 5 0 2 _ 7 5 2 5 8 9 ( u h c . x s . w w w : m e g a m I
Já leu o texto bí blico do encontr o de ho je? Leia antes de pr osseg uir p ar a a judar em nossa r eexão. Conf or me já ar mamos, T iag o v ia sempr e adiante, pensav a nas conse quências e, pr eocupado, pr ocur ou passar es sa v isão par a os leitor es de sua car ta. No s v er sí culos que lemos (1.13-18), somos aler tados que a tentação g er ada pela cobiç a pr oduz o pecado e o pecado g er a a mor t e.
O G I R E P Leituras diárias Segunda – Tiago 1.13-18 Terça – Salmo 119.11 Quarta – Gênesis 4.1-16
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Diálogo e Ação Aluno
Quinta – 1Coríntios 10.1-12 Sexta – João 10.1-18 Sábado – Mateus 5.1-24 Domingo – Mateus 5.25-48
Tentação
Morte
Todas as pessoas sorem tentações diariamente. Não é pecado ser tentado. O próprio Jesus o oi. O alerta de Tiago é para a origem dessas tentações. Percebo que, muitas vezes, tentamos justifcar nossos erros encontrando desculpas do tipo “não tinha como não azer aquilo, era impossíel suportar” ou “a culpa oi do outro” ou “Deus é que me deixou cair em tentação” . Colocar a culpa em Deus é sempre mais ácil, porém o texto é bem claro: “Pois Deus (...) a ninguém tenta”. Tiago argumenta com duas razões para não se colocar a culpa em Deus:
Em João 10.10, Jesus afrma que “o ladrão em apenas para roubar, matar e destruir” e este ladrão é Satanás. O diabo, sabendo de nossos pontos racos, nos tenta exatamente neles. Ele não iria tentar alguém, por exemplo, que não se importa com dinheiro, com uma oportunidade de urto, por exemplo. Veja que neste versículo, Tiago não enatiza a fgura do diabo, porque quer lembrar ao leitor que existe uma responsabilidade individual. Porque, se um extremo é colocar a culpa em Deus, o outro extremo é colocar toda a culpa no diabo. Mas, e o ser humano? Não tem culpa alguma? Tem. Você deve se lembrar da história de Caim e Abel. Deus disse para Caim tomar cuidado porque o pecado estava próximo, mas cabia a ele (Caim) dominá-lo (Gn 4). Existe um desejo, uma cobiça dentro de cada um de nós, que pode se tornar pecado. Por isso, é bom reetir sobre o que e como temos desejado algo. Ter bons desejos não é algo ruim. Tiago está alando dos maus desejos. Alme jar um bom emprego no uturo ou ter uma melhor situação fnanceira não é algo errado, mas esse desejo, se não or bem direcionado, pode gerar o pecado. Imagine que alguém para conseguir um cargo mais alto na empresa precise mentir ou humilhar alguém, isso seria um erro. Ou então, a pessoa deseja ter
1 “Ele não pode ser tentado pelo mal” – Deus é incapaz de ser tentado. Algumas versões de Bíblias até preerem a ex pressão “Deus não é tocado pelo mal”. 2 “Ele a ninguém tenta” – Deus não é suscetível a desejar o mal, assim, ele não pode ser visto como desejando que este venha sobre o homem.
Agora que já sabemos que Deus a ninguém tenta, o que pensar das nossas tentações diárias? Aliás, você poderia pensar um pouco aí nas suas tentações e perceber em qual área você é mais raco ou em qual você é mais orte. Dizem que as principais áreas que alguém pode cair são dinheiro, poder e sexo.
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mais dinheiro apenas para se satisazer e nunca ajudar alguém. Isto também não é certo. Biblicamente alando, sempre que alguém é abençoado materialmente é para abençoar outros também. A inevitável pergunta é: “Qual é a intenção do seu coração?” Jesus, no Sermão do Monte (Mt 5,6,7), diz que não é errado um homem olhar para um mulher, mas é pecado ele olhar e cobiçá-la. Interpretando o mandamento (Ex 20.17), Jesus diz que só este olhar já é considerado adultério. A cobiça gera o pecado que gera a morte. Porém, no mesmo versículo de João 10.10, o nosso Rei Jesus nos lembra que “EU im para que vocês tenham ida, e a tenham plenamente”.
Imutável Senhor
“Toda boa dádia e todo dom per eito êm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes” (v. 17). Duas afrmações neste versículo: Deus é o Pai das luzes e Deus não muda. No estudo anterior, vimos que a pessoa que duvida é semelhante à onda do mar, que é agitada pelo vento, ou seja, muda constantemente, porém, Deus não é assim. Deus é imutável. Seu amor é imutá vel. Sua santidade é imutável. Sua grandeza é imutável. Seu poder é imutável. Sabe aqueles acampamentos ou retiros em que muita gente se compromete
Faça a sua tabela de atividades... Imagem: www.sxc.hu (1346003_90136638)
Minhas atividades semanais:
Atividade Leitura da Bíblia Oração Internet SMS de celular Colégio Cursos extras Trabalho Tempo com amigos Tempo com a família
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Diálogo e Ação Aluno
Tempo investido
a ser fel a Deus a todo custo, a buscar a santidade, a ler a Bíblia todos os dias, a orar sempre? Pois é... quantas dessas promessas continuam até hoje? É possível que muitos cristãos in vistam mais tempo no acebook, orkut
ou twitter do que lendo e meditando na Bíblia. Proponho um desafo a você: monte uma tabela com suas atividades semanais e analise em que você está in vestindo mais. Veja o exemplo:
Atividade
Tempo de investimento
Leitura da Bíblia
5 minutos
Oração
2 minutos
Internet SMS de celular
3 horas 30 minutos
Colégio
6 horas
Cursos extras
2 horas
Trabalho Tempo com amigos Tempo com a família
Cabe a cada um de nós controlar nossos maus desejos. É certo que isso será mais ácil quando estivermos mais próximos de Deus. O salmista já sabia disso: “Escondi a tua Palara em meu coração, para eu não pecar contra ti” (Sl 119.11). E você, sabia?
Não trabalho 2 horas 30 minutos
"Você deve se lembrar da história de Caim e Abel. Deus disse para Caim tomar cuidado porque o pecado estava próximo, mas cabia a ele (Caim) dominá-lo (Gn 4)"
VERSÍCULO PARA MEMORIZAR E USAR NAS REDES SOCIAIS
“Assim, aquele que julga estar em pé, cuide-se para que não caia” (1Coríntios 10.12) 4o Trimestre – 2011
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