Curso de Técnico de Produção Agropecuária – Aprendizagem 6655_Literatura do nosso tempo 50h e!ena "ueiroz Nome do Assinatura formand do o: formador: Classicaçã Data: o
Corrigenda do teste de a#a!iação $ menino %ue escre#ia #ersos Mia Couto1 De que vale ter voz se só quando não falo é que me entendem? De que vale acordar se o que vivo é menos do que o que sonhei?
VERSOS%
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(VER (VERSO SOS S DO MEN MENNO NO !"E !"E #A$A A$A
) Ele escre*e *ersos+ A,ontou o l-o. como se entre/asse criminoso na es0uadra O m2dico le*antou os ol-os. ,or cima das lentes. com o esforço de al,inista em to,o de montan-a ) 34 antecedentes na fam5lia6 ) Descul,e doutor6 O m2dico destrocou7se em tintins Dona Serana res,ondeu 0ue não O ,ai da criança. mec8nico de nascença e ,re/uiçoso ,or destino. nunca es,reitara uma ,4/ina 9ia motores. inter,reta*a c-a,arias rata*a ;em. nunca l-e ;atera. mas a doçura mais re0uintada 0ue conse/uira tin-a sido em noite de n<,cias: ) Serana. *oc= -o>e c-eira a ?leo Castrol Ela -o>e at2 se como*e com a com,aração: ,erfume de i/ual 0ualidade 0ual outra mul-er ousa se0uer son-ar6 @o;res 0ue fossem esses dias. ,ara ela. tin-am sido lua7de7mel @ara ele. não fora senão ,er5odo de roda/em O l-o fora confeccionado nesses namoros de un-a su>a. restos de com;ust5*el manc-ando o lençol E oleosas consses de de amor amor udo udo corria sem mais. a ocina mal da*a ,ara o ,ão e ,ara a escola do mio. a autoria do feito
1 &ia Couto nasceu na Beira. em Moçam;i0ue. em 1&& #oi >ornalista e atualmente 2 ,rofessor e ;i?lo/o s?cio corres,ondente. eleito em 1. da Academia Brasileira de 9etras. sendo seFto ocu,ante da cadeira &. 0ue tem ,or ,atrono Dom #rancisco de Sousa Como ;i?lo/o. diri/e di ri/e a A*aliaçes de m,acto Am;iental. M@ACO M@ACO 9da. em,resa 0ue faG estudos de im,acto am;iental. em Moçam;i0ue Mia Couto tem realiGado ,es0uisas em di*ersas 4reas. concentrando7se na /estão de Gonas costeiras
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) São meus *ersos. sim O ,ai lo/o sentenciara: -a*ia 0ue tirar o mi4 a receita ,ara ,ou,ança de tem,o Com enfado. o cl5nico se diri/iu ao menino: ) D?i7te al/uma coisa6 )D?i7me a *ida. doutor O doutor sus,endeu a escrita A res,osta. sem d<*ida. o sur,reendera 4 Dona Serana a,ro*eita*a o momento: Est4 a *er. doutor6 Est4 *er6 O m2dico *oltou a er/uer os ol-os e a enfrentar o miaria al/u2m6 O ,ai teria. sim. receio de son-o E riu7se. acarin-ando o ;raço da mãe O m2dico estran-ou o mi4 nem -4. s? no anti/amente. coisa de ;radar L terra EFem,licaria. ,ara mel-or crença Mas nem c-e/ou a começar O doutor o interrom,eu: ) Não ten-o tem,o. moço. isto a0ui não 2 nen-uma clinica ,si0ui4trica A mãe. em deses,ero. ,ediu clem=ncia O doutor 0ue desse ao menos uma *ista de ol-os ,elo cadernin-o dos *ersos A *er se ali cata*a o moti*o de tão /ra*e dist
' ) Não im,orta ) res,ondeu o doutor !ue ele mesmo assumiria as des,esas E 0ue seria ali mesmo. na sua cl5nica. 0ue o menino seria su>eito a de*ido tratamento E assim se ,rocedeu 3o>e 0uem *isita o consult?rio raramente encontra o m2dico Man-ãs e tardes ele se senta num recanto do 0uarto onde est4 internado o menino !uem ,assa ,ode escutar a *oG ,ausada do l-o do mec8nico 0ue *ai lendo. *erso a *erso. o seu ,r?,rio coração E o m2dico. a;re*iando sil=ncios: ) Não ,are. meu l-o Continue lendo
'rupo ( – Compreensão do te)to 1 Dona Serana. a mãe do menino. foi incisi*a ao a,resentar ao m2dico o mal de 0ue o l-o ,adecia ele escreve versos!... 1.1. !ue sentimento(s% ,oder4 ter re*elado na entoação com 0ue ,roferiu esta frase6 Esta frase ter4 sido ,roferida com um sentimento de ,reocu,ação. mas tam;2m com um misto de Gan/a e de ,er,leFidade 1.2. O m2dico mostrou7se sens5*el a 0ual0uer sentimento 0ue ten-a ca,tado nas ,ala*ras da sen-ora6 ustica a tua res,osta O m2dico não mostrou 0ual0uer sentimento @er/untou sim,lesmente se -a*ia antecedentes na fam5lia. como se o ,ro;lemaPfacto descrito ,ela mãe fosse uma doença como 0ual0uer outra 1.3. Na tua o,inião. o 0ue torna esta consulta ur/ente e. tal*eG. decisi*a ,ara o futuro do Qdoente6 Se o ra,aG não se curasse da estran-a mania de escre*er *ersos. ou se>a. não aca;asse com a0uela *er/on-a familiar. deiFaria de fre0uentar a escola. uma *eG 0ue a cul,a da0uela Qmari0uice intelectual s? ,odia ser da escola. dos estudos e das m4s com,an-ias No conito 0ue se /erou no seio familiar da Dona Serana. 2 ela 0ue assume o ,a,el mais delicado e mais dif5cil. eF,lica ,or0u= A mãe tem um ,a,el mais dif5cil e delicado. ,or0ue tem de con*encer o ,ai e o l-o. conciliar *ontades 0ue se o,em Se. ,or um lado. l-e ,arece im,ortante 0ue o l-o continue a estudar e. ,ossi*elmente. at2 nem *e>a os *ersos 0ue o l-o escre*e como um ,ro;lema /ra*e. a,enas como um com,ortamento estran-o. ,or outro lado. admite 0ue o ,ai tem al/uma raGão ,ara estar ,reocu,ado e não ,ode ir contra a sua autoridade A mãe sente7se im,otente ,ara resol*er o ,ro;lema #altam7l-e ar/umentos ,ara con*encer
0uer o ,ai. 0ue como c-efe da fam5lia tem de ser res,eitado. 0uer o l-o. cu>o futuro a ,reocu,a e a 0uem 0uer ,rote/er H QO pai loo sentenciara 7 l 1 QO pai" conformado" e#iiu$ l I 3.1. !ue função desem,en-a o ,ai no na des*ios 0ue com,rometam o e0uil5;rio familiar I QDói%me a vida" doutor.$ & l H @erante esta armação e atendendo aos rem2dios 0ue encontra ,ara a*aliar a dor. eF,lica 0ual o ,ro;lema do menino 0ue escre*ia *ersos O ,ro;lema do menino 0ue escre*e *ersos 2 a sua ca,acidade de son-ar Não 2 a rotina do dia a dia 0ue o faG *i*er. 2 o son-o Os seus *ersos traduGem esse son-o. a fu/a a uma *ida 0ue. ao 0ue ,arece. não o satisfaG
& Ao lon/o do conto o m2dico *ai mudando a sua atitude em relação ao mi
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'.3. Considerando a leitura 0ue Geste do conto. 0ual a inter,retação
0ue faGes do desenlace do conto Res,osta li*re Su/estão: Sentiria o m2dico a mesma necessidade. 0ue não ,odia re*elar. so; ,ena de ,erder a credi;ilidade. de son-ar. de fu/ir a uma realidade ,ouco aliciante
J O narrador situa7nos num tem,o 0ue começa com a consulta No entanto. o desenrolar da narrati*a remete7nos ,ara um tem,o anterior dentica7o e descre*e7o
O desenrolar da narrati*a remete7nos ,ara um tem,o ,assado. desde o in5cio da relação entre os ,ais. da sua *ida em con>unto. o momento da conceção deste menino Remete7nos ainda ,ara a altura em 0ue os ,rimeiros *ersos do menino começam a sur/ir ,ela casa. ra;iscados em ,edaços de ,a,el Ao lon/o do conto. direta ou indiretamente. as ,ersona/ens *ão7se re*elando. dando7nos uma ima/em de si ,r?,rias (.1. CaracteriGa cada um dos elementos da fam5lia. constitu5da ,ela Dona Serana. o marido e o l-o Q0ue escre*ia *ersos @ai: rude. conceito de *ida intimamente relacionado com a sua ;aiFa instrução e meio social em 0ue se insere: Mãe: mul-er sensata. 0ue ,rocura o e0uil5;rio entre os moti*os do ,ai e do l-o. ;em como ,erce;er o 0ue se ,assa com a criança #il-o: son-ador. com /rande ca,acidade de ima/inaçãoT sens5*el. 0ue ,rocura no son-o a *ida
'rupo (( * +uncionamento da L,ngua 1 Contei7l-e tudo tintim ,or tintim Uostei imenso de ler este intim
)O médico destrocou%se em tintins.$ & l J
11 EF,lica o sentido da ,ala*ra Qtintim em cada uma das frases Na ,rimeira frase a eF,ressão Qtintim tem o si/nicado de contar com todos os ,ormenores Na se/unda frase refere7se a uma ,ersona/em de BD A terceira e
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Reescre*e eFcerto acima a,resentado ,assando7o ,ara o discurso direto Serana *oltou L car/a e desferiu uma c-a,ada na nuca do l-o 7 Não te lem;ras do 0ue o teu ,ai disse so;re os son-os6 !ue fosses son-ar lon/e+ Mas o l-o rea/iu: 7 9on/e. ,or0u=6 @erto. o son-o alei>a al/u2m6 O ,ai ter4. sim. receio do son-o6 E riu7se. acarin-ando o ;raço da mãe I dentica os ,rocessos irre/ulares de formação das ,ala*rasPeF,resses 0ue se se/uem: a- ./+ Si/la Acr?nimo A 1- P2L
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Si/la Si/la Acr?nimo
& Coloca L frente de cada ,ala*ra. o n
a% RefaGer ;% Descontinuadam ente c% Ensonado d% Recontar
:- 7u9)ação
3- Pre9)açã o e su9)ação
;- Parass,ntes e
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e% H A,ressadamente
En*el-ecer
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f% De,ressin-a
>% Vel-in-o
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/% A*iGin-ar -% Recom,or
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% Entardecer l% De*a/arin-o
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J 9= o eFcerto a se/uir transcrito e reescre*e7o acrescentando a pontuação 0ue consideres mais ade0uada:
78 quinze anos que não tenho quinze anos e não tenho pena nenhuma é uma idade para esquecer mas é inesquec9vel trataram%me muito mal qualquer pessoa é muito mal tratada se a apanharem com quinze anos é a idade em que parece haver qualquer coisa contra nós o que é concretamente é o mundo inteiro ou melhor é o mundo inteiro com a insidiosa: colaora6ão dos pais. Mi/uel Este*es Cardoso. Os meus ,ro;lemas Winsidiosa traiçoeira
34 0uinGe anos 0ue não ten-o 0uinGe anos e não ten-o ,ena nen-uma uma idade ,ara es0uecer. mas 2 ines0uec5*el rataram7me muito mal !ual0uer ,essoa 2 muito mal tratada se a a,an-arem com 0uinGe anos a idade em 0ue ,arece -a*er 0ual0uer coisa contra n?s O 0ue 2 concretamente6 o mundo inteiro Ou mel-or 2 o mundo inteiro com a insidiosaW cola;oração dos ,ais endo em conta o Acordo Orto/r4co. reescre*e a carta 0ue a se/uir se a,resente. ,rocedendo Ls alteraçes necess4rias Lis1oa< :: de =aneiro de :080 "uerida Tia< /scre#o>!he este posta! para !he dar os para1éns? /spero %ue estea tudo 1em por a,? 2ão !he dizia nada desde o 2ata!@ uma #ergonha A mini>saia %ue me oereceu tem eito um sucesso enorme? 7empre %ue a #Bem< as minhas amigas 9cam #erdes de in#ea =á comecei as acti#idades e)tra>curricu!ares a%ui na esco!a? 7 descanso ao 9m>desemana Agora tenho como o1ecti#o concentrar>me nos tra1a!hos %ue tenho de azer? 7ão imensos< mas há>de correr tudo 1em &uitos 1eiinhos< 7o9a
9is;oa. de >aneiro de '1' !uerida ia. Escre*oXl-e este ,ostal ,ara l-e dar os ,ara;2ns Es,ero 0ue este>a tudo ;em ,or a5 Não l-e diGia nada desde o NatalY uma *er/on-a+ A minissaia 0ue me ofereceu tem feito um sucesso enorme Sem,re 0ue a *eem. as min-as ami/as cam *erdes de in*e>a+ 4 comecei as ati*idades eFtracurriculares a0ui na escola S? descanso ao m de semana+ A/ora ten-o como o;>eti*o concentrarXme nos tra;al-os 0ue ten-o de faGer São imensos. mas -4 de correr tudo ;em+ Muitos ;ei>in-os.
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'rupo ((( – Produção /scrita Poema Em todas as ruas te encontro em todas as ruas te ,erco con-eço tão ;em o teu cor,o son-ei tanto a tua /ura 0ue 2 de ol-os fec-ados 0ue eu ando a limitar a tua altura e ;e;o a 4/ua e sor*o o ar 0ue te atra*essou a cintura tanto tão ,erto tão real 0ue o meu cor,o se trans/ura e toca o seu ,r?,rio elemento num cor,o 0ue >4 não 2 seu num rio 0ue desa,areceu onde um ;raço teu me ,rocura Em todas as ruas te encontro em todas as ruas te ,erco M4rio CesarinZ. in ena ;apital . 1&
A,?s uma cuidada e atenta leitura do ,oema de M4rio CesarinZ de Vasconcelos. intitulado Q@oema. redi/e um teFto. tendo ,or ;ase a ideiaPmensa/em introduGida ,elo mesmo O teu teFto de*e ser: Criati*oT CuidadoT er em atenção a articulação das ideias. construção fr4sica e ,ontuação • • •
A,?s a sua redação. de*es ,roceder a uma leituraPre*isão nal
Cotação do teste de a*aliação:
, u r U O o m o C e e r , o ã s n o d o t F e t a u / n 5 9 a d o t n e m a n o i c n u # O o , u r U
@ercent a/em 1''[
11 1 1 1H H H1 I & &1 & &H J 1
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1 11 1 H H1 I & J
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Uru,o @rodução escrita otais:
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Cotação ' Valores
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