PRINCÍPIOS DE GUERRA Os Princípios de Guerra são fundamentos filosóficos para emprego de uma força. Eles srcinaram-se do estudo das batalhas ocorridas desde o início da humanidade que identificou aspectos comuns que levaram um exército à vitória ou à derrota. Apes ar d e chamados princípios de guerra, podem s er adaptad os às relaçõ es interpessoais e ao gerenciamento dos afazeres do dia-a-dia. Os princípios de guerra estão distribuídos por toda a obra de Sun Tzu, podendo-se identificar os seguintes:
1 . OBJETIVO O objetivo de uma operação militar deverá estar claramente definido e estar ligado aos efeitos que se espera obter ao final do conflito. Além disto, este objetivo deve ser atingível e ser decisivo para a situação desejada. Uma vez fixado, todas as ações deverão estar orientadas na sua conquista, e apesar das circunstâncias da guerra não se deve perdê-lo de vista. Em campanha, poderão existir objetivos intermediários ou parciais. Todavia, a conquista destes objetivos deverá contribuir na conquista do objetivo principal.
2 . OFENSIVA A ofensiv a é necess ária para se obter resultados decisivo s, bem como para manter a liberdade de ação. Uma ação ofensiva assegura a iniciativa das ações, estabelece o ritmo das operações, determina o curso do combate e explora a fraqueza do inimigo. A iniciativ a das ações p ermite a esco lha d a hora e do local da b atalha, facilitando a surpresa. Algumas v ezes, uma ação defensiva s erá necessária, mas só dev erá ser adotada como recurso temporário para uma posterior ação ofensiva.
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3 . SURPRESA A surpresa consiste em go lpear o inimigo em lo cal, hora o u uma for ma para a qual ele não esteja esperando. Ou, tendo descoberto o seu plano, não tenha tempo útil para reagir. A surpresa altera o equilíbrio das forças em combate. A surpresa poderá ser obtid a por meio da originalidad e, da audácia nas açõ es, da velocidade da execução, do sigilo, do despistamento e da dissimulação de intenções. Na guerra moderna, a surpresa pode ser obtida nos níveis estratégico, tático e tecnológico.
4 . MASSA OU CONCENTRAÇÃO DE FORÇAS A massa compreend e a aplicação d e forças superiores ao inimigo, em um local decisivo e em momento mais favorável à realização das ações que se tenham em vista. A aplicação deste princípio permite que forças, numericamente inferiores obtenham superioridade decisiva no momento e local desejado.
5 . ECONOMIA DE FORÇAS A economia de forças caracteriz a -se pela distr ibuição e emprego jud iciosos dos meios disponíveis, para a obtenção do esforço máximo nos locais e ocasiões decisivos. A econo mia de forças em uma p arte da frente de combate permite que s e obtenha massa em outra parte da frente. Na aplicação deste princípio de guerra, deve-se evitar o emprego de meios insuficientes, o que implicaria na não obtenção do resultado desejado, ou ainda, o excesso de meios, o que caracterizaria um desperdício de forças, além do necessário para obter-se o efeito desejado.
6 . MANOBRA
A manobra caracteriza -se pela distrib ui ção dos meios de combate na campo de batalha, de modo a obter uma posição vantajosa em relação ao inimigo. A manobra contribui para a preservação da liberdade de ação e reduz as próprias vulnerabilidades.
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A fi nalidade da manobra é obter o efeito desejado com um mínimo de perdas em pessoal e material. O emprego correto da manobra mantém a pressão sobre o inimigo e assegura a iniciativa.
7 . SEGURANÇA O princípio de guerra da segurança tem a finalidade de evitar que o inimigo se utilize da surpresa contra as nossas forças, bem como, reduzir-lhes a liberdade de ação no s ataques a pontos sensíveis de nosso território o u forças. Esse princípio releva dois aspectos importantes: - a obtenção de informações oportunas e precisas sobre o inimigo para o planejamento das nossas operações e para evitar-se a surpresa; - a tratamento sigiloso de nossos planos da localização das nossas forças para dificultar a intervenção inimiga em nossas operações.
8 . SIMPLICIDADE O princípio de guerra da simplicidade está ligado à preparação das ordens e planos. O melhor plano é aquele que, em todos os níveis de decisão, quer do planejamento quer da execução, evidencia concepções claras e facilmente entendidas. A simplicidade reduz a possibilidade d e eq uívo cos na sua compreens ão e facilita as correções necessárias durante o combate.
9 . UNIDADE DE COMANDO O princípio da unidade de comando é caracterizado pela atribuição da autoridade a uma só pessoa, ou seja, a pessoa do comandante. princípio compreende linhadedecomando comando ebem definida com nítida divisão Este de responsabilidades; um uma sistema controle quee permita o exercício pleno do comando e o exercício do comando baseado em liderança competente, capaz de infundir total confiança e entusiasmo aos subordinados.
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