Quando se publicou A astúcia mímese - Ensaios sobre rica
(97 à bibliograa de José Guilherme Merquior já eram credita dos, além de numerosos artigos multilíngües, dois robustos volumes: A razo do poema (9 em que o crítico armava sua delidade à ratio, não apenas na atividade crítica mas também na estruturação da lírica, e Arte e sociede em Marcuse Adoo e Benjamin (99 o primeiro trabalho brasileiro sobre a escola de Frankfurt. Entretanto, ainda era louvado como um jovem promissor. verdade que o ensaís ta acabara de completar anos; porém que crítico brasileiro pode ria apresentar mais sólida formação losóca e técnica na teoria e na análise da poesia? obras completas poderiam ser reduzidas a tãoMais densoquantas tríptico? Felizmente, aosuviais três volumes se seguiram outros dezessete número interrompid o pelo prematuro m do mais culto e inteligente crítico brasileiro. O título elegante, "astcia da mímese, resultado de uma aclima tação da fórmula List der Vrnunf "astúcia da razão, de Hegel, se desdobra numa tese que, ao mesmo tempo, seduz e atemoriza: a líri ca é mímese, não de ações ou caracteres, mas de estados anímicos. Merquior acompanha, expungindoos de resíduos arcaizantes, os vá rios conceitos de mímese, de Aristóteles aos renascentistas (Fran castoro, Capriano, Castelvetro, Scaliger) dos românticos aos neoaris totélicos (Elder Olson) e eterodoxos contemporâneos, não estacio nando nem mesmo nos formalistas russos e eslavos Baseandose nos vértices de seu triângulo mimético - objeto, medium e m o crí tic ousa propor ainda, como não mais se veria na modernidade, uma potica normativa. O poeta pode mal conceber ou mal oprar esses elementos e fracassar na sinédoque do sentimentaismo, na desarticula ção do discurso, na ipertroa pica ou dramática, no idatismo ou no agnoticismo. Bem operados- é claro os elementos produzem a excelência írica. Sua teoria, entretanto, aina não estava completa Merquior municiase de duas potentes armas analíticas, a teoria da mesc estilístca de Erich Auerbach e (surpresa!) a ermenêutica de Mart in Heidegger. I sso mesmo: o Merquior que mais tarde deloraria os hermeneutas apedeutas recorre ao "nazista'' da Floresta Negra Mas quem não o faria na aurora dos anos 70? Erguido o edifício teórico, o crítico parte para a análise de lke, Drummon e João Cabral, consruores e uma poesia em que a ia lética da dicção mesclada em contraste com a ressolenização do verso e o encorpado teor intelectual chega a seu instante mais crispado e produtivo o Rilke de Merquior, descobrimos a bifrontalidade de uma face não insuspeita, mas oje obliterada Sua poesia losóca representa um antídoo contra a "sinédoque do sentimentalismo, tendência a tomar a parte (poesia emotiva) como o odo a lírica Por ouro lado, amparado em Franz Josef Brect, Merquior restitui o poeta a seu território natural, o presente A poesia de Rilke, assim, consiste na absorção da ranscendência no imanente eixar de omá lo como um esteta do abstrato e inquilino do bolorento topus uranus signica fazêlo habitar o tempo e a história, na revelação do Ser. Embora Merquior já houvesse fei, na Razo do poema duas breves incursões pelo continente drummondiano, nos ser permitido ouvir os dois ensaios sobre Boitempo aqui executados, como uma
lmosa mas breve ouverture. Os acodes as da óera soarão o Vro unvero em Drummond de 97 Ada assm essas oas ser vem ara d ca o ercrso da lra drmmodaa do oemaada ao om classczae e or m à aração rôca ela qal o oea cojga a emazação da roblemáca de oso emo com os co los eazdos a memóra maa. erqor dedca a segr m logo esao à oesa de João Cabal Ada oje ressem o escor a agdeza e a ogaldade de sa er reação. Embora se mosre mlde a o osção - esdar a magsca de Cabral- o esasa evereda elos mas es osos ca mos dessa oca ão mal eedda Procado ealzar a oosção ee oesa meaoca e oesa socal ere soar e ro jear ele ão aeas arqva o so debae sobre ma aveada ase ormalsa mas os salva como qera Bejam o coeúdo cvl da Fáu de Anon e o rgo esco do camado cclo do Cabarbe eqor desvela rês orgaldades de Cabal se rabalo resa rador do too da nana vera sa ologa baseada a xabl dade do Ser e se agral srrealsmo Os dos meros oos se ecoram árda e rodamee exlcados o esao. ao orgaldade do srrealsmo de Cabral oderamos dzer qe ela cosse a ealzação da osldade ee soar e rojea da do orgem a m srealsmo a magem orca somada ao rabalo cosvo e ao go esemológco da meáoa. Po m erqor aresea ma acssma aáse de m oema de rlo edes az m veáo dos roblemas da crca esr alsa ão sem aes esbajar geersdade o comeáro a Inqutoral de Jos Carlos Caa e Sol do ego de Facsco vm No lvro de Caa ele regsra a dgcação da oca socal em corase com a reórca reae qe oca aagava a ds csera os clcês demagógcos e as lades esqederas credemle as exressões. Já o lvo de Facsco Avm va ves gar o comlexo aração/elsa em relação aos dos ceros do câoe oco braslero Dmmod e Cabral Sa geerosdade a ma exlcação o âmo de coecer e desveda asa e exlcar o a balo dos ovos oeas basleros emeo a vocação socológca e olca de eqor a qe ao qe arece ele dess de embrear se or essa oresa a cada da mas elvaa e meos eadora. A ata mmee ada oem radade bblogáca vola à lz e oerece o meo eqor a ereza de sa cla e de se eslo. Sa reedção alm de os ermr ovrle a voz l (ca desda de ma oa de roa e olêmca) az ma esce de desao e cobraça ósmos esse sae em qe a crca clral arece er eddo o aee ela dscssão roda da are como exressão maor de ma cvlzação.
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Reã Frederico omes
a Victor Burton
CP-Brsl Ctaloo-nfonte idcto ciol dos dtores de Livros, J.
53 2. ed.
erquor, José ulherme, 94-1991 A st a mmese: esio s so e lr c José uhe me erquio r. 2 ed. i de Jnero: obooks, 199.
nui lor 1 . Poesi Hstória ríica. I tulo C 809. C 82- (09
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I) o pe i a a ia omoda e eo o ntógia: 108 sicologia copoço ípio epoes ......... Fbula d a) inepeação vigente a Aon .. ... ... . ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... . 11 5 ) nise a Fula d An o . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 146 III) Cono................................................. a) enae a isão abaina............... 146 b) epansão a poéia a atentiiae.... 153 ) U Faca só l âa 60 7 ) esia soia e Joo Caba................ e) eio péio e Joo Cabal na aição 177 188 Capnan e amoena.............................................. nva íia......................................... Sobe o veso e aniso vim............. ... 08 pga paaia.............................................. 8 Sobe agns robemas a íia estta............. 6
ota b i b i o g i a. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ... ... . .. .. .. .. .. .. .. .. 36 obe osé ieme eqio as aaas · Aonso s d Mlo Faco 3 Ínie e nms itaos ........................... ...... ...... 241
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MEMORANDA
O a utor comp õe, o públ ico se inter põe, a cít ia decom põe - m as a obra dispõe. O senido a ate ans ende odas as suas inerpreações; n entan nex f d. A fgu ação simb óic d re a vve na e de d ép ni se pelo mo do e pa i ntensidade m que s e efre otivos sempre m u táveis do d raa h istro - m n do ari fício eséti co se despr ende do ce ro nerp eivo de ada ea pa, e se o feree a ind er náve f . A A * compee a íia só vne rvé d hu ildade perante a obra e inh pe d pn aen ção for ma rum arefa per mnene d e errqu izção dos à Somene aà estratégia de espeito pea auna do valores. imaginário conduz à desobe ta inessan e de sus es. O nu me tuea r da ríti nã é Her a inha d piip çã og nária; ne Zus snh d jiç np; n A, per da ucidez que ign s; p éo príncipe do êxtase, D ionisos; ne m mesmo eres, edidor sempre feiz das ontradições: a pdroeira da rítia tavez se ja Áre msDiana de usa da e q uivança ca çdora.
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A graa do t ítulo deste livro quer um esc /arecimento: m ímese ou mime se? A op
ção pelae oforma propaxítona salientah romônimo. a derençam e n t figura deas re tórica con eito de poétca visa e de aestétca esemimese, que se encontra sm grafada em versos dcio náros de portu guês, é a "imit ao'; ethopoea ou "ser ocinato co nsste na ers o orore d a velha pcetí stica, isto no empgo do discrso di ret o "imitando''a fala dos per sonagens. Trat a-se, como se v ê, de uma conctzação e specca daqu ela aculdade de imitar de que fala Ar stót eles. Em ouras palavras : mmese é uma spéce do gên ero mímese No tto da o arist télca, o ggo Ç c bre segund o se pode ver ic ar às primei ras páginas do esao "Natuza da líric a abas a s acepções Em português, co nviria apvei tar o fato de o conceto d e pÓétca, ao co ntrário da gu ra de retórica, ainda não pos sur pnú nc cocad a para rmar a forma esdrula, em benefíc o de uma ds tnço lógc útl e côm oda
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A STÚCIA DA MÍMESE
No s pode fugi o mud d mod m sguo d qu pel ,� hu m fo m d ds a el m sgu d q l GOETE
Se m us m ms d , que osdm oda um dsmmm o, dl od sm m ,ên m d d o, dnsss mmm ,s " vd!'' s o uío s m dqud so mo d s Fr. CEGE
Lu om lv lu m v Enn lums m m CAR DRUOND E ANDRDE
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abo qe a rca era, a rco aea gêer a oea oré co ecln g ra oe ma a rra e o er ramáco, rca ea era or c ur e. N o eae a lera ra oera m ro o er ra camene epregao elo oro. A rcal coeqêca ea ncaão fo qe a lrca e oro eoára or eceênca e a caractca eecal a oea, a e fção lngca eecfca. Coeraa al oea é oel o e menage lngtca e qu ocomo gca é qan o o gnfcao, o é, e que a c are a ala ra é morae qao o eu eo. A qe e aca no eao, mol ca age q é a obra rca? A a ala arlaa or oo gêo popraene leráro: a rereeaão fcca e açõe ana, oaa e eree eraee. A lrca é, por conegnte, a fora e aço. No frageo a Poéica qe e con erou aé nó Aróele ó raa co úca, c omo are mé ca , a ra géa e a eoéa A mee coé a a cêca. e ree eacae rr ção a aage o lO aec a ca (Rep. , 3 3 4) e qe P laão coer a t aço erf ea on e aqea em qe ocorr a o cro re o, al coo é or a no aro e a coo acoece o gêero arrao qao o aor aa pea boca e eu eroage. O eelo Platão ão a pra lha a íada: Hoero coeça or oa y , o ve lho ace rote, roga a Agaéon qe le ps a ecua o chef e grego, o poea repro 1
iemene s epessõe inigns e yses, e in vo os eses cont os es no n i v eo ao chmao esilo oi!, o se, o isso inieo, lãoSes, obsev qe imitção foi bnon Poéica epõe este mesmo esqema: istteles singe imião nariv (oria! o ram áic) imição rvés de ersongens em ção viv, io é, em ena (oé. 8 a no limo lo d o ra ao, afirma sperioridd e d ragéia sobre eopéi en m, ao e ni r o ob eo da imição lolizo n o homens em ção, n re pres en ção e ere ( 448 a . el ç ão o dram omo mmese pef ei e eseimene spema é evidenemene, m nonimo. rióeles agav om ela seu ribo às oneçõe lieárias de sa ép oc , qe eliam mio bem elão da lric da análie a Poéica. gregos, p em o poema er ini soiável d elm ção, p ono o elemeno á ênio , vim n li, no sélo IV, apens m estgio neior à eo lção géi e e depois se ona simples fom nclr ( ins) : l inha ps so a onen o o damico. lém iso, e nrlmene clssifia omo msia e não omo lier. Mesmo lri de Lesbos, ão peso e inovadoa desinvs ao cno nre rlo nimo Na prpr ia r éia, orém exis ia ig l men e ma con cepção menos resi s res miméis. o liro d pública o p oes é ons ie imi i , à mnei pin r ( ep., 5 508. A pinr é imitção imi ção qe são or a vez a ois sensveis, e a oesi, pi a conda in ferior movida or peies e iõe s por iso amba sã o baida do eso idel... Na aberta d Poéia volmo a enonr omção om a ir (oét, 447 a 18), á desi e lqe ens moralti plo qrto en era s s noções de mmese, esi e l: iniise pe l ee e e a oigem da poesia é flde de imir (oét 448 b 4 qe op ea n a ar e como na eção oa, poos págrfos ine, o esboç m sinose hi t p oesi , iseles á s e limi o v e o e me epesenção ds ções hmns. 8
s s aass adr das t s dmds e sped drama tic, para es e cc d mmse pesia lria. Ao lho d ra dss d s I e redecobri ram a Poétca o mde i p ex cenia n era ano S óocles , nem Home , qan eaca. aa Faasoro Caiano, o objeo da pesa é a iaçã em geal e o some das açõe do omem. Paa rchi, ai aegado ao exo o ilósoo, a aão nli a paixões e so a isosiõe o ro ue o mem a ag. Enã lema horaciano u pctura poss re ma aençã pviegiada. Só Caelver a idéia dxa da mee de açõe mana se aém: ma e Casever a eia a imiação cega ao oo al e sua degeneecênia; a íes oéca eixa er or créo a ec es sidade eéica, fndada na lóg ica a iiga e e apóia a cedibiidade. Esa não paa, e uma, da cedliade da mpc de a aia sbre a a efet da poesia ã sã mções egada de enerao ns rbema mas as apas o deeie sem ofndidae causad pea ssaç aav s. fgil, oém recioso eil bri aséli ee aspeco edoíico e o aspeco cogniivo na ba péica ene o incpio do aze e o rinco da críica da experiên da vida, cede finalmee egraação da pe sa em j g ies p nsv el , e fanasia speric ia. ag em mas menos aé peíd final d sc III a pesia s j gada sbre d, u ma il sã sem seqüêcas m ecl de insção moal: aut pods t dlctr. Caselv er o o a legi o dos ' plaô nio e mraizanes ip Scaiger uzo, Vach, ec.: as das o çõs, igamene ansélicas, já esavam erfeimene deineadas na épca denina. A is r a da ca derna é , e gand e pa re, a crô a de m rrn a Aisóees. Condo o é cm acec er, a erias m s fecndas não s ã reisamene aqe as em q saradr, ceg pela ealdade lera, r ma p c s de anise i pogss qe ama va r sa. A tese xpsa pr d Os em 19
nome da cha mad a ecol a n eoa ristotél ica de Chic ag o se gun do a ual o enômeno lrico o contaria com uma de ini ço genéri a, e uant o o etudo de alguma peças lrias empre garia adapat ivamnte o o eito de mmee d a aço oi muito bem riticada, em sua emperradora orodoxia, por Keneh urke Em A g tes, urke recura e rena a dilaação imposa por arhi idéia de represenaço da açe humaa Para l eêi do lírio é aço, orém o o u ase o i nâmico : o ncleo do lrio é o mo meno de stass, de uma ausa ou d e uma aitude ue prear a e contém o ato, sem deagrá l o o é re iso air d e Arióele para oeber ese ao no gailho, ue oniuem o s, estado de eprio, da lria omo açe em poê ia E alve o maior bee fíio de a onepço e u m elemeo nodramico no seio da ação mimética ena sido a prrvaço do aráter imitativo da poesia, uando já no falava uem a entendese de maneira uramente moraliante e ine e tualica era o aso de vor Win ters, em sua de inção do oema em termo de simple stteent. A vola a mmese no e deu só no amo da ria, ma abrangeu ambém a eoração etéa, e m ge ra e o ra balho s de claiação as ars, em ariular e o wagerao ora ng, ifâcia des éulo, id a ualif ava a o ei a de " , isto é oposa artes mimétia, a madura laiaço d e s soi r já a deinia como ar e emp oral imitaiva, ent re a pin ura mimétia, mas esaial e a msica emporal, mas nãomiméia A ea altra, dado abor mai éco, om o uxio d oman Jakobson v Lngstcs nd etcs, 1 9 os sa afirmaço d a imp oânia d ar e da ala vra s em o eia importncia api tal, e ger alm et e maior do ue a na rrai va ou no dram a e aoiad os a idéia do lírio omo um ipo deerminado d imitaço do agir humano, odemo omor o ue seria a prim eira p arte de uma deniç o do oema lio: Poema é u ma epéie de mens agem verba l orement e re gda uanto ao unonamento da linguagem pela projeção do pincípo de euivalênia do lano da seleção das palavras 0
ara la de sa seüêcia a rae. Ea meagem c s i se a imiaçã de eado d âimo (stss. Qal a relaçã exis r sa imação lirria, lr ca ão, e a realidade acual? abm u o maor méro da Poétc reside a argcia com ue ao msmo mo m u vicula a oei a com a radad Aris ls ac ua a au oomia do reo eséico a a orma o mudo xror. Jusam famoso é au asso o co v cco Poé., 1 b 13 m u o codra scm cvs bra de ar s rro comdos cora a sua gica séca, iera, nã as alas m rlação aos dmis x ralerrios o saber. A mímee é rgulada lo verossm o elo vrdadro; las orma o srio, d ra dad ora o oma. Por ouo lo, o "m o ca do u a hira Po é. , 11 b oru ar ra o gr ão o ariclar. Assim, a auooma do séc arc l gada sa iversaldade j a ragédia, embra dê mes rós a se s pes ages lda cm hmem mas u e com homns sglares. A miaã nã é fogrc. Ea gura o ccro, ma xib o uv ersal . Ser u a lraura, co mo a lgu o ra uma mese da frmas gr? sabido gsca d ossos dias cmeça a egra o coc d mms. Vr dade é e d es frç d demosr a ídol e so samen maoca da ligagem rvlouse vão e Sausure iss eaicaee carer arbrrio do s g o ligco ac realidad d refeee. Ereao s ão s od cocbr, r a lga as cisas uma corrsoêcia mmica ermo a ero, ão sgc u, m u asco orma, a liguagem nã eselhe, j o codo, mas sm sru ura mndo exer . Algumas rlaçõ li güsicas imiam ceras rela ções aras. a rm olog a d Pirc , us da or Jakb so s chama dos uv rss gscos o so, como signicanes, agens reroduõs do coedo, das uaida des d sigicad mas seram grsrruçõs da es rra d sigicad. Um eôme com a ieraria b servvel na edicaçã ere ujit e bje u cm 21
auento gradual do nero d e foneas nos graus da copa raço dos adjetvos (p. ex. ndca bem como a v araço do sgnfca nte pode r efletr ua gradaço natural. Da esa anera o plural se e xpre co freqüên ca e fo rmas a ores que a s do sngul ar; as e nenua língua oc orre o nve rso: o ta ano das f oras cop a u cres cento da realdade. A lnguage mta a o nível das relaçes unversas a aparênc a do un do. A í ese lterár a te outr a feço. E la se vale d a ta ço genérc a consttuí da pelos s!bolos ln güístcos e atnge se dvda u plano de sgnf caço gua lente un versal através po ré de u a reprodu ço ese rada do co ncreto e partcula r. Até es o os poe as as "abstrato s de to sentenco so e "flos ófco pr etendem se r uma a gem as que u s ples da graa da realdade. sto ab ta a fonte da fcço poétca deste fn gento d e undos que dstn gue o tex to lteráro dos outro s. E a dfe rença está na orge enquanto na língua o ta vo é o pró pro códgo ao passo que a en sage cor rente (os e nuncados usuas no possu por s nen u caráte r étco orentan dose ao c ontráro para a councaço de fns prag átcos na lteratura é a en sage (a o bra que s e dedca íese. o poea a funço étca projetada da den so dos u nversas p ara a d enso do s partcula res fccona s a gnados seja ou no fctícos. ed ante a repr esentaço no servl de partcu lares é que se busca transtr sgnfcaçes de ressonânca un versal. Por ua espéce de ú í a rep resentaço do sngular logra s gnfcaço unversa I. O undo "con reto ab erto pela o bra resulta de u jo go coplexo entre o s unversa s do edu (lnguag e a par tculardad e a que a taço as pra e fn alente o sentdo de unversa ldade que ressua de ssa esma taço. as para que nada e ntrave o d elete do j ogo da agnaço para que no se turv e o praer de fgurar açes e ân os que so vív dos as r reas é pre so que a conscênc a sustente o poea pela decs o de conte plálos sto é que o jogo do agná ro seja aceto e sua s regras res petadas. A / da
lteratura v em daí; ela é o correi ato de um a fraglda de extre ma Basta q ue se dstorça essa con templação atva - b asta ue, mesmo sem desvar a vsta dos versos, eu dvda mnha aen ção entre a seqüênca das palav ras e a nd agação so bre uma realdade q ue suponh a exsr p or rás dei as, e agne ser a sua causa para que todo o enc anto se ar ríne, o m agnáro se dspers e e o pom a, perdd a a sua sg nfcação v erdadera se reduza mas b anal, o u m as absurd a, das me nsagens A fd eldade ao concreto e de certo modo a p rópra mí mese coeçam na a rtculação da estrutu ra verba do poema Um poem a é uma m ensagem únca, and a que vec ule conce tos abstra tos (como na poesa senenco sa ) ou se componha de expressões smples e dretas (como no caso da ca nção sem "magens'') A dsposção das p aavras no poema sngularza as; o conteto poétco neutrlz a a general dade que elas apre senam na lnguagem casua D aí o estab eecmento, entre o sgnfcado geral dos versos e a nteração p arcuarís sma dos elemenos do sgnfcante, de um a tensão vva, que já nos anos herócos d o formas mo russo s e julgava c apaz de ag uçar a per cepção d o real e de captar em mnca as suas n has Podemos dzer que a mím ese poéca é taçã o das pala vras, que se refetem e se corr espondem , antes me smo de ser represent ação de al go eterno Arstótel es mostro u que só a armação ntera da ntrga só a compos ção dos p ersonagens a partr dos dados do draa, e não de fora, poderam const ur crtéro de aprec ação estét ca prec so estende r a noção de rrelevâ nca do ex rínseco (co nforme, a ás, a Pé suge re em 4 a 9 ao ter reno da pr ópra dcço, ao plan o verbal, ao domín o dessa nt erorzação da mímes e que precede a re ferênca do poea radade A ev dênca da nun ca é maor do que na lírca Os estados d âno, te ma da m tação, fre neen te são ma s uma ca usa nal um horzo ne de refe rênca, do que prop ramente objeto de descrção Até esm o nos poe mas de at tude real sa alheo s a toda flu dez evoca tva, a alu svdade lírca não é "dreta Donne, po r exemplo que se v le amúde de compar açes tão nítdas e e xplíctas n ão quer
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cm elas fgr fçã lrca de t rasmi ss de estads de n m em rca d sei e ideal de pra bservaçã: ape nas , nma conjgaçã long tempo perdida a pó s a mapy ial poy d emoçã cm pesameno, pea sem cindir esmlo mocional do poema da ação simltea de ma rara agdeza necal ra conseqüncia do primado da mese ina é a deocada do c ncei o srcinalidad basea do em ermos d coeo S a imiaão fcioa aravés grações conceas se esas são obtids pelo jog das mliplas cores pondê cas d si gicane é cla o e a in enividade do poeta esar no com ele diz não no e ele diz Pop poder co piar voa gegos lainos; o é essencial é e os srv o emas clss icos m verso i gls p ecl aríssimo Em e o io moa s Cldio anl da Costa, os ms verss, Qe a aa fa uí
a ee eea com ma asão a Horcio; mas a iversdade sgniican nealiza oda elev cia des fa o paa a aval iação o reslao poéic A ciaão clssica dev ser evada em coa no pla dos compoenes do soneo soladamene, pém, ela aib em era csa algma à sa gldde si. Segndo Jakobson, a fção poéica a pojeção ex pliciada, p gias a s, em os sa de inião d o li co se cmbin a fen cil me e, conforme os gads gne os bsi cos da lieaa, c ês oras fnões lingüíscas: a efee cial, o cas do épco a co av a ma cad a pel o eesse pel erloc or, n ca s do damco; enim a emo iva expe s sva focaiza da na ai de eal fic a do emis sor a res pe d coneo a mensag em lng üísic a no cas do líc gêe épico dma a ecera pessoa asncia de es sa, cm pefee Bevense n dramico segda pes sa lrc, a prmea 24
Qaena an s ae s da divgaç de seu Liguistis pois, nm esd sbe a esia fuurisa russa aao de 192, akbsn ccara a esia mai róxima do moo emoiv do e do md cogiivo o iscurso, ela maior imrncia assmia rimeiro, ela exura fôica oavia já nee anigo enaio a eoção oéica era iinguia d seimens emric o ano o discurs o cogiivo uao o emivo repeseam forma d comunicaço imiaa; a alavas se cnsmem a sua uiidade o icuro oéico, a cnrári a alavras valem fndamenalmene r si e el se sign i cad E m Qu posi e 933, a mesma ee vem repeida: em pesia, a palavra percebida como alavra e no cmo sig de um objeo deoao o u como exress e uma emoço Porao, o direios da míee iera e a sberana da ógica éica são assegurados cra redcnism. ingüis refoça e enriece o inciocave da oi as, e iss igamene imprane se bjeiv nã ea ne eia eaaamaç nç de de mmee �oeseicismo isola a obraa e mesma a re omamud, mas faz er o mundo a malhas da obra o recohecime ingísic da auonomia o eséico o levava ao searaiso a are, cmo bem observou Vicor Erlich a sua excelene anáise de cnj n do falis m eslavo A rova ue, d anmism n risa de Qu éposi? Jakbs o ass, em 193, a seu esdo mais "mimico, o exo sobre caráer de pasiviae da cea lrica de Paerak esaio sobre Paserak ria ambém uma iço d íric: a lrica é a rimira ssoa o sigular, o mo resene Es a lima ca rac ersica a localiza ço a lrica na escaa da em aidae desde ea Pa ul é i voca a com eemen de deermiaço o g ênero lrico Subjeivi dae e presene sã doi aseco da aação da co ciêcia rexiva, iioiznt, imulaeamee alheia ao muno eliead e bjeiv a aç ica, fene n emo assao, e aceeaç de cnis d drama, e rede ao fur Assi m visa d glo da idae episemlógica e da esrra 25
da empadade, a í ca, mímee ds esad de nm, afe çase às das veene d pcess de nezaç descia p Wlfgang ayse: dssç d cnns d nivers bj eiv, e c mpensaç desa e vane cên cia pel g r e g ana a msica das paavras. A mímese inena a encarnç d pcesso imiaiv n nível d medium da pesia e n smplesmene a lingagem, e sim a inguagem sbmeida a s seüencial de unidade eivaene em ermo de paradigma is , prjeç denda p akbsn. Esa encanç ainge fça m xma na ica. A neizaç encana a mesma imiaç da sasis n nível das esuas da consciênca. r cnsegne, mímese nena e ine iizaç o rep esenam escicações , n s dmínis lingüíco e psiclógico, d pcess mimic pecliar a gêne íic. enôme n p m p nós camad asúca da míme se , nã ccene espc me ne lí A eç de m cnemen espec a sbe aspec s ves s da vd a mana (cns deads de nees se cn sane p aa es pí edia ne a f gaç e ees sng a es cm a ds s gê nes e s modus opeandida lieaa em geal. a , a sc a da mímes e ind ca a casa na d i q ue guar da seged da nivesalidade das sas bras: essa capacidade de neessa as mens em aqe emp e ga. Assm enan, d p n de visa d dium empegad exse ne pema, de m ad, e a naava e dama, d , ma dieença de ga (mair men frça da pjeç de akbs n enn, d p on de visa da ma neia de im ar (us dives de esas da cnsciênca e d je da imaç (aç em ssis aç aazada ene pema, de ma pae, e a naaiva dama, de a, exise ma deen ça de a e za do pn de vis a d a sa na id ade (cne cien n só ine ec v de si ações de peman ene inee se man, pema, a naaiva e dama e idenficam, nsnd núce d qe desgnams p ieaa. paa cmpe nssa definç de pema, ne essms adcna aos eemens especícs eacna
ds (mdim da imiaç, mprada nse lim, de rma implia ma man ira própria de imi ar , um dad gral (a nalidade mm ao pea e as ours dois gêers d lirri. Inira, a definiç fia a eguie: m ma es pi e de mes agm verbal f remee re gida uan a fuinameno da linguagem, pela rjeço d pinípi de eivlênia do lan da seleo as a lavra para plan de sua sêia a frase. Es mesaem cosise na imia de esado s e âimo stss, e em or alidd a ransmiss indirea pr mei de esmus no puramne inlais de um neimn eseial ara de aspes da xisênia nsiderados de ineresse erane para a umanidade. ni de mese cera a ossa eiio, ai m pare a mais il das idéias em pia. Ele em pr si o psgi isóri d rse ndid desde primeir esç d laiiaç sismia ue mree, m esgae da inp ndia d dignidad d pi, ameaçadas pla ns a mlisa. M as mesm j e, vin e e uro sél s depis de Arisóle s, a nçã de mmese é uma pdersa arma idlógia, só abe lamna e a esia nemorânea na m aa üênia ignrad , eo o o no li Lk s n a levad a n ep pa ra rnd se aida e d rma si e inmpl ndidad nalíi ds ni r ds plsi xvl. Mms , mi mais e d as vari anes , ida liss n, da vla mla da xprss, m nei p a lr, o erreno si, s bne íis da endê ia spera o da mea sia aariza spi da lura mdrna. ma pa n só rd s nr nlógi, sua imagem feda d m nd, m s is põe a aband nar as limas n slis d m n x d sr fras b sina das qan nôni de nrs sbressalenes, em ods os derrdis suls a ma vis aber, nãsbsacialisa, d nivrs ppl d m nei j r a a aberr ins ia m s só d s r. A mms m esp l n r naa a iri pr iss ap d reprduzir d Cnsi
cinalmene alhea aprrism, n sabera, sem vilnca, arizar nenhma das abrdagens redcinisa d fenôm e da no eséic. o seria js dzer ro an a propósio nç de e xpres , er n a verso cr ce ana " facl dad e pra e virgem, dia exaladamene idealisa de ma are abs aa descarnada er no exremo ooso da vers o mar xisa onde o esé co, ando no enendd cm med da d ma ae mra l essênci a hmana , " se exlca e efe o e casa em nós o reconhecimen, nas obras de e, das vá ria eapas da ' 'acnscincia d desenvlv imen da hma nidade (Lkács, seja nem mas nem mns d e a sim ple radço m e rmos ro fans , da idéia da a re como for ma do Esírio Absolo: aela mesm e adelare já achava inadmssve, no eo algo remoo da evoluço d 18 48 E m ger al, as era s nm iméca s red zem o p éco ma fórmla nelecalsa, cm sacrfc da anmia es éica, segregam nma preza de vesal, arabesc nm váco deserado peo mnd. br ais desvis, a sperior dade da cnce de mímese evidene. Só lhe é necesário manerse em alera anaíic, ara no deixar e a maneira freenemen eívoca em e se exõem ses coonn es danie sa rieza de cmrenso. A lrica em pr bje a imiaç de esds de ânimo, avés de m discs rganzad de manera especal, e, pr inaldade ma, deerminado cnhecimen de verdade h mn uversas. es s ês elemenos da iç ca: bjeo mdiu fim. Eses elemeno oem ser mal conce bidos e mal operds em sa essênca. Assim•> s o oea se enganar sbre bj eo, o ema, d sp so cm lric , de rá reslar desprocin lmen " éic "dra mác ; se, cm nidade, se ra ar de m p ema ms a cnseên cia eséica ser negava> se o ng for uano nare za d mdium o veícl haverá insfcincia de express; pema erá defesamene ariclado; se err angir narea d fm, em vez de verdades pécs, erems v c d ddasm, enã a spress da frça cgniva d 8
lierri. Ete errs pdem afe a criaç errs o eta a leitra errs d eitor e d cric. A erias "laôni cas , o tese e Rica r em u ele r ecus valor cogni iv pesia, s cass diferene es esm sorço s eleens prcess lr ic em se r conf io no em s a essência, as ns cm s oros> s se cofur o medm c bj e, o o ea ca ir no r o verblso , sej ele acaêico e se vangara se o i or oo or objeo, o pea, ecao r ursaa sraas, ser ooso a scia ms, a gurço o niversa n e e sngar ser roo o se ever camar "mese ngêna, o eco u A ae classca coo "angeso. Fiae, o rocsso es rca oe ser oo l confuio co u u os o cso e coso a rc co su o x são enificaço es com os sao âo u iério generalzao emov, cao bm como fm e veclo a eia, oea e ur e vrsalha seenal, isena e energia inelecl, esprov e aluer nsg sbre aroxo aes are o rório der adeexeriência, ec narJ ss z c osck e era ''o cea e seimo ue, o a, co frêca ão se see naa Es a a co fus o cra eo baxo romaio, e oa u rssca aha seu oo siou, u s os u elemeo roces so rico e a su oali. A sgir, o fic esses seis err cnra bom ncioameo a ca:
CESS MMC ÍC n - - - - nn6 MÉUM a
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degenerscc·(): ddas u esa 'agósca
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s d d ma caaczaçã a d c ss c, ve ams aa cm s ae eadad sóca N ma a d sé vge, LéviSas lma q a vda de ma a de a ma escie de di cm vias fmas d cnca: cm as vicissi des da x ecçã , cm os imondeveis de se onsmo, o com s elmens de se modeo, a ja fane vaação a oba imõe a isalizaço de ma esra. Eses s md os de co mo sção ee esa e oninca sã ms a d a a as dil o m as v aia çõe s d mod m m es dcsvo na ae das camadas c as isóias Mdelo a paava sada LévSass, oe sa anise ae de m coenio sobe na. odemos esnd a oção liera a, e em ved ade o oss o cai o c no de mmse nã deix a de faciia a assçã As as ias m fiadads cas aa cm ça sã vcs d cmaçã m, deça d as msas, a fma é nas ão iman qan o se sificado Ese mo, não ao, se obiea. Na aidade de eo cm m difcimene seia caaz de le , nma canção de amio da Idade Mdia ogesa, exaaene o esmo snificado qe m se cnemoneo. a na desse veo sd esam a fma da caçã Cond s ã d asscae ma sifcaçã cca e ica, a fma fc a ã maa a dsen d m a a m se e odza m a ca f da da memóa dos om ns . cis, oano, cea a eza do sinificado d ema Mas ese send ecobvel nã de se aenas a acçã esia das aavas aqa bieaão não fi só casa e a mn sam a qa s a em s m e a vida cnma, a mdança ds csmes sicien aa na sm s se ofndo ade ae do siifcado imivo vms isi a caç ão ma se civ a mas a ma dv ms a cm m mnm (ã smes dm assm, a sa msam a dfa ma sificaã m mas vasa s d d ma éca Es sd ca 30
úd a bra e arte busao pela ionologia de Pan fsky fi efini o por Peir omo 'o que a obra de ix anpareer sem stentar . Para qu s udes s intntr cn cinemene a sa repe ração foi nss ário qu s as sas a nender hisória omo ma uessão d difernts ongurações curais. o ocorru a rimira v quando a nença generaiou a nostalgi a a gidad a rbu cnrriaen ao snen diva como ia áur ar smpr xinta. O onedo d um poema é d erto moo o rut d uma mímese utual. Enretanto a leitura no versos a imiação de a lur naeu um inress báio la fr da neesid ad d o uvi izr mais. Pr s a n d inerprer o poea co ra xrssã ra órias sm pai da anção onsan à su om a cnsideração do pema omo puro doumeno) sempre sev onena ao faasso ríi impoênia o o séi A mímese ltral eige o anelamen d redinismo e o resei pela esrtra a obra d ar a qua será visa enão mo hóoga aos sisema d cuura qu a srcn. Freqnene o qu no imd d enxergar no poma a berra ao mundo ióri sem air na milaã men são preoneios ri do qua monoó mi enr e as ideo ogias arsi cs n que nern raçõ s sinifi ivas enre litera ura e soiedade p a onç reaisa ormaa no sélo a ssad m orno do roman c d 1 83 0. O reaismo ns aosumou iéia d qu a iraura sa a parênia sens v da raiad camaa facu a mrca o presso hisório ta om cn no rance aa enh l e uma geraçã deoi e Fau brt. Os ms impranes eds d sioogia da Fteratura tomaram qas semp re pr as e a narraiva não a lri a a po dero sa irra diaçã relio nribiu om nada ara divugar a imrsã e qe s araerística de um eerminado moimeno esilísio eram as d gênero narrativo em i. Pr otro a a elie pétia o sél I obrigada a p oemizar o nra a p ei reória e prpagandísia da era vitriana sulinh 3
naturalmene a anmia a fnçã esttia mas eix na smbra a apaiae e alsã a mn ípia as ranes bras líria s. A eria a are pela a rte e B aelai re om se ulto ao esteiim e atier é muissimo mais plêmia do ue analítia ma Les eurs du mal é pnt e vita d reesena da ultura ur éi iteni a m livro apial. aiaee foie hegand inuenável nviã d u ra reee a realiade nquan a pesi eri ile us "imaina rat favorio a e ieali sta Croce embra f s se o mai ur inimig a eria o gêneros n se lemb algun ano epis da publiao a stétc e definir a inui ela sa lricià? ininável er em men qu ralismo é u ilo drmind h n mai mi t r nseguin rferêni hirioempíria d qu l nutre m qe onsri foo o mn betal ferid pr seu exo não é a nia frm pesença a reali ad e n di su rso liteári . Na íria em virde fenômen de inteririaã u lhe está a ra i é e pialmen e rar d rm m um mun aparênia fatual bem rert ri O f r frnil n onis sem nm me n nrrtiv n maér iriíri Na Recherche qu rnt uin d u l amento á vl m l uber i ia n roa ne rs s a re fer ênia ul ural od vi a e o rein o val re ul uai tma a ia nei ra etéia e rela a reso hitri stct sesu ete mud d la em r is so deaa re er ve e x ael a Drefu cté e Guemtes a nd brva relis e ranfrm m r mniaamen minui atimen fntáti a rfernia fo n é ai bviamente qualuer res histório uer plíioial qer lural uma viã rutpia homem ou lugr mais aliene O ue preede nã signifi d mo algm qe tda br lierária n reflia em ert n a realiae plisial a ulurl e a e aspet prmanentes a via huma na. N enano paa a análise lit rria nv m isrnir en 32
e e a v a ime õe s eal qal a mais favrei a pela mímee palar e aa estil e e ada bra. Ainda aqi eame ae da etra do oema longe de iolálo do m evelará em que exao nível e aricula a rereenaç da exiência. Não é diícil comreender que a írica elabore gera lmene uma cena em e rmo de dado culurai e de aqéips humano e não na linha de reerncia hióricoempíria. é diícil ma ara neceári p ema peNão l lado de denro coio mo éum u ác aaliar era c aa de faze m a narrativa no ano de ua Tera d rmace, ane qe a absrçã da mímese numa eéica intelectualista e malizane o induie a erigir o modelo realia em aragma (ou aradogma de oda a ieraura com ingular derezo ela or a aluiva e evocadora da radi írica da era emprnea . A ver dade é que a oei a obreudo no doi úlms éculo nada ica a dever em oder de aberura a m as grandes mestres qe em tr gêner e em r etl elevaam a çã d realism mai ala hierarquia lierária. Pari agoo de 19.
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O g k que é dito através do poema e o que é dito através do pensament o não são de nenhu m modo idênticos No enanto, um e outro poem, de maneir derene, dize r o mesmo. Mas iso só se alcança se o abismo entre poesia e pensa mento se abre pura e decididamente
EEGGE A p rimeir a co isa qu e no s vem à m ente a pro pósito das Eegias de uné o seu aspeco de poesia filosófica; as o conceito de poesia filosófica ainda aparece às vezes contami nado pel a idéia de l iteratura d outrinár ia, tão ju stam ente com batida pelo gosto moderno. Para resgatar noção d e uma po e sia do pe nsamento, é preci so re correr ao a nídoto de outra convicção mod erna: a de que, na a lta literatu ra, a fo rça do seni mento convive harmoniosamente com a energia intelectual. certo q ue a lírica tem p or obj e o a repres entação d e esta dos de ânio e não de idé ias através da qual se at inge a in dicação de verdades dotada s d e permane nte interes se huma no. O senti mento é p ortan to o ema da im itação líric a e o veí culo do c onhecimen to ier ári o por isso mesmo ir redutível à cogniç ão puramente inelectual . Mas não há por que idenifi cá lo com a totali dade do process o líri co. Pa ra conseg uir a r epre sentação do sentimento, a função intelectual é necessária. O poema im ita emoçõ es, mas nã o se elabor a com elas . O instru mento do poeta não são os se u estados de ânimo e sim uma forma determinada de mensagem lingüística, para cuja arti culação é imprescindível o concurso do intelecto. Além disso, as própria s emoções podem t e r as idéi as por te ma . A expe ência in te lectual pod e, co mo q ualquer ou ta, povoc ar vivên
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cas afeta s. Ass, quano se lea e co nta a total ae os eleentos operantes no processo a cração lírca - o d (o scurso organzao por pares ferentes os a lngua ge usual ) , o objeto (a representação e eoçes ) e o f (a lunação e aspctos uners as a a u ana ) - for çoso recon ecer que os sent entos não se onfun e co essa otaae, apenas o u su oonns Nu texto lte caso o,e uan o a pe sgn preconcetuos a o oo, a ao e e u sn oque A noção qan esta belece op osção nt re poesa e as, en re a lírca e o ntelec to, a se u oo u a substtu ção e u too pr ocesso lír co ) pela s ua parte (o eo a l rca ) M as ao paso u, no te x to, essa f ra u cano le o, a sno o sn tentao, oo cação oo nneno o lrco, ua torção qu aea a qual o poa ou o juízo A s óra a po esa oe rna eu u os seus gran es oentos teórcos quano T. Elot nunou ssa são cosa, e piorano aquele órco entre a a e a oção por e nono so ção a sns M a po sa losó ca não por n cos ng os os ar ros a exclus ae o sn tental, os que se esquece a nature za espec ca o en ôeno lr co e o ca rr nen conal no sento fenoenológco) as eoçes: o fato a eoção su por u objeo H que recee, na lírca o pensaento, o pergo a n, ua oção ao oncro oa a qual ne a lteratu ra , ne nn ua arte cga a po sur a la estca Mas ese rsco não prlgo a poesa flosó ca: ele a perção e poencal e qualquer poesa A arte ua for a e alcançar o unersal pela re prsenaço o sn gular Na l teratura, u a c d xra, a rqueza concrea as uraçs o nro, nfca çes persuasant eraeras e unsas sabo que essa frau e atua pe lo jogo a organzação o sc urso, pelo eprego no plano a seqüênc a a frase e relaç es e equ alênca ( negata o u posta ) exstenes entre os ele entos o sgnfca no ca ao plan o parag tco ou a seleção erbal as conexes b o nase co nexes p
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, para us r os termo s e aus sure Em poes ia o ne ess a proeção e um a ouro po a onsução o isrso obtém eu máximo reimo o stio a frase se enna o so m a s aaas. A ara s rf etemse mtua men te as msmo aver o poema a imiação e uma siuação uaur raia uma omo mmese ntea, u não ão i ma a c rres onia r os vários eeme-
o iiian A maior ou mno ria ssa míms ão a oorr ia ma ior ou mor o os i e tuais o oe ma rmin a o r au ra iza ção stéia o isurso írio. Prov av mn ó ão faríamo u ma fs a ão vi va a vai m uma oia iosóa s a íria am o iv ssurao um uar o imoa no oo a iteraura moerna. Na reaia as oriens o iri smo mo erno rmonam poesia osóa e oethe. eu surgimento no eríoo fina o séo VIII oiniiu om um inervao sinularment eséri na história a fosoa a mã embora nã o a ura a emã) arateriz ous or uma o orta miração ara o erreno ierário a iniiaiva itrrtação o mno. A parir oh a esa d mnd nt ro a o ro roriam en " fio s ófio iso ariua ção xíc ia ma on epção o ser) ofunius om os mais aos umes a poesia e Hrin a Novais e eats a Leo ari e aueaire a Maarmé preervou a autoomia a ua otribição ineeua e avana o u m o un a a pr ça a s obr a írias na mais a hiraruia ierária Part ão na to eveuse pariiao a osi a nas ireções mai s pron das a uura mo ra e nre as o esforço e eifiar ma nova oooia uma nova teoria o ser. a poesia e inerpretação aônoma o muno aa oeh seu períoo striamene omporneo omeça om Baeair e 1770 a 1857, isto é as anções e esenheim s Flrs d al a poesia inrozi moifações no pr óprio eio a visão ásia o ser baseaa no priní pio a t ransennia . Não no s emo rar emos n a onsidera ão o 3
nte sófi d ism e Goehe e nem n a mpexa ama e moivs aaés o qais mntismo e Iena na tenaiva de estau o sentid da ncnênia impsin eisivament a inqieaçã o spíito meno Em aeaie á não é só anscendentaismo qu é posto m causa é toda mafsic subsanciaista teoógica ou não A is d cutur é a aiz de su ica nea tano as iusões romicas uo senidd secnisa a uíns aos gopes do édio qu ransma m ansa h a ae insbmssa o ra mas po isso mesmo vasã esnanada esconro do mundo nã mod ou rexo do se. A poesia d ad nascida do snimn agud o d crise huma na d ss m r ism d mund m não poesia osóic e ri a neessáio q o dcíni d sã ubsci çsse aina mi p a e a írica cupa par do d e e veaçã tôn ma mn o qu não deixara o dm d atica ma intepeção do se uando Goethe acohu em si a apacie e efe xão ono gic ue nnu m ó fissi ona aemã en Leibniz a muridd d ub a empe gar poes ia ia foi a benciári s fcund rn feên ia . O hmem que evou a po si ç ub sncis n t e exaspeaçã em u e habia sua própri uptur Nizs he fi m maista q e es pezou até mesm a écnia de xpe ssã o a aiçã f i só fia . Nesta sena ausênia a s isip in a nsiise a poei a de Maamé a re sauação a pesia fisófia nã fi evia fiosofia A pesi fisóa d Mamé om a fom d uma poesia da poesia. ese cedo s cmpeendeu q o ism mallamean é eexivo e qe o obet de sa refexã é a pópi a iaçã pétia Mas que nna fi be pe menos aé a inis ensáve anáis d JePiee Rihar (L'uni ers imaginaire de Maarmé, 161,foi o caáer nãorestiivo desse b et . Em Maa mé a pesia da pes ia nã é uma m eiaçã sbe eeminaa egiã d se (a a iaçã ieá i A pesia pesia a ennaçã e m ei se e m gea o exame a iaçã é ma ntoia. em via
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e aí se di se a a sbe se fae e a sa leita tem também m val de f en menlgia d pes s péti ptanto d ma eidéia gional ns tems de Hssel. ae to da a pçã d Mallmé pod se in epetada nsse egis. M a a pópia p sibi lidade de ma intepetaçã gional é conseqência d ma dterminaa visã do se. A ão pofnda dssa analogia q orna ambíga a psia da posia pa a fêla v oca não s ó o poma mas o mndo o sr m stado po, sid n o ndr ço an isbsan ialisa do pensament malameano. o ser só é posível faa por ana logia . A no va visã o ntológi a, a qe pgna da essência f xa, odo no sbsancia pivigiadamene imposo soop oso (substans vaid ad ird ível do s sees eencona ai ma as inições mais felis a escolsia, a noção do anogo nãidênio qe no enant admie a ompaação. O poess péti a lta ene a esta e o aaso eflete a natea abea d se a sa nimiade m nada a sa manfestação esandida ene a nigação e a dissolção ene o deseno a aeia a ga qe desfa. Cada passo na dsição a consiênia pétia vae po si e pelo fndamento sem foo da toaida. A líia d Mallarmé opea se mp n o limie enr o nivso a sa localiação analógia. Visa mo imagem do s, a iniação da pesia tal omo Héodiae tamém vive daqela iio n enr ir e 'e
O acaso é invnívl inabolív p qalq ane ads nada ante senão tave conselações. O qe saemos so o s, na poesia qe espea é qe ee nã se ende intio a nenhm sae. A idéia não pode ne o mndo nm msmo a íl e onhere apeas as aiações sem os ns. A onstação, nia vitóia pssível ontempaa em U oup de dés, mba Walte enamin: as idéias estão paa as isas assim m as nteações paa as eseas sea as idéias nã sã nem neit ideaism eiv nem a fma kanism da eaiade mas ã 38
smee a tasitóia igação a m sitema e itepeaçã faa a eai a só m pte sobevive. Uma amaçã as eselas ao gosto do limitado alcanc do olha hmano. A piipal coseqênia esiístia da esa a esa e Malaé foi a ansfomação o mtafoismo românio o que cm Eliot s viia a hama técnica do colao obeivo. O sbstciaismo ideaisa dos omânicos lvava a uma scfana, a uma tativa d ximi sências sm a miaçã o senív e . O i mpu s p si fic o temi ava p esingi s eslaos poéticos uta posição omâtia a eça no pimado o todo e o cio d oepondêcias en as ois a . Psi ofania mefoismo n taizavamse na páica oqu é da ssência da mtáfoa não scini a meiaçã ao passo que a psifania busca a comniaçã ieta. Ese fi um s eseqilbios intenos do omaism. A iliug baea ieana a mesc la a içã e evaa m temas ep essõ es vga es estdaa p E. Ae ba h iia a supea ção o esio " o dos omâ nis sié ia a aba e s ua met afísia. O simboismo d Maamé po fça sa nenaão emáica oa a ma ingagem "pa mas não sicofania. eias um oema omo Le erge le ace e t le bel aujur'hu omo seg tal: o meafism é otal e essa peiue qe ii aas aoximações exageaas m ism ã se eve senão ao âimo teeste e ma espênia aiae a aação sensoia. O poeo de Maamé nna fi eeita o mundo sensíve inimigo confesso do aeentaism peenia ao contáio scobi na imanêia a iiaçã mu tif ome o s igni icao do se. A oesia b ea, e a genealiae bta a imagem onea e sentimets se expimem aavé o pástico é a elaboação spema o simboliso e seu mais valioso legado lica ntempoâea. Mas a qusa a pe sia bei va f i o ivis e ágas a evçã esi de Rike Cm s pmas " esiivs s Nu i ee espeiuse eaeism e 39
mt e o lsm e lv e oo eps e ite alae ist o é, sem ob eto a pesa o seime Walzel pel setmeo, sem foça e evelação mndo. ef a esa obeva o elío a mtia inflaç e: a oiaço (Eticu) a ía. P ela, e o pela impaliae pamente eaa dos panasianos, a poe si a aan a a faláia do sbeivismo a eveênia espida pe la paiul aid ade iogáfa em senido univea. "Não eseva oemas de amo, eá o conselho de Rik a m vem pet m a oetivae veio a osiêia atesaal a eç a epeêa a pa ''inspação, a onsção osee do poema. As Elias, po exemplo seão váa vezes eada. a a "poesia obetiva de Rilk o apoximao n só Roi e Cézanne, omo d Mallamé. A oêa be m ma io o q ue t alv ez se pense. A onapsçã ee a atmsfea asata e aefeta o niveso mallamea e a esa as sas e Rlke o eve se vista em em s e u ast e et e a sps a abst ação an seetalsa allamé e o eono va eal nos eos mbol sa em Rlk e o o em V aléy ee Y eats . Essa é a ese e m livo amável, T ria of Sybolsm, e . M. B; mas é ma ese e ão vai além as apaênas, poqe eenene o senio oolóio pofno da la e Mallaé A sa ene s poemas e Mallamé e s Nu c pvém a passaem a astaçã à ealae, e sm a piculaiaço a vio oolica r iéica liia aç omm a odo o neos mbolso Mallaé poezaa o se á Valéy poetizaá a poesia (ão mais om foma n alóa e poetiza o se, mas o mo fenme nl a do péio em s) , Yeats a exstêia hmaa l a fliae, Rile, hmem enqa pta a si ifia ço do P mas nes e el eva s e se am eses emas, sã slazações o sevea eealiae a t emáa e al lamé A p es a neos m lsta é m ealism tló ma a va e açã eo s l smo eems s N di paa siea famee a po
ão de Rike na Elia e no So os a rfu.O pero do em qe Rk e o eseve ( 9 93 ) ass i ao nas imeno ranfomaão da ria exp ressi oni a , rakl H m a Go f enn: a poesa do senimeno inenso de desumanização. O expessio nsmo eva ao máximo ga ondenação nezsheana a ua modena a sua vio sa oraa, a gan cia A dade expessionisa não m i a obiva socoó gi a a vil e auelair obrção sórca u ro pe ndo o cro soia do oa us rconco ca ao vivo o reveso da ais brgusa aing aé memo a evoaão da ondião numana do opário como naula sombra, naqe ris reso, u cruza anônimo as rua o Créuscule du sor E 'ourier ourb qui rea o i.
A cidade e a gea são paa o xprssionsa monsros abso os, qe já não podem sr onempados sem disorção o obsessão. Ao do desse mundo diabólio da sa figuração defo rman e, snopada e visi onária , Rilke pa rcrá s mpr seno mdaivo Ma on sá raiz des sa i frnç a om e de óia? Sem dvida no funo iilisa do xpssionso Gofied enn reusou a iéia d u a violência xrio nisa fosse m proso d srcm humansica O brro não nasia da amga e ver o aaq aos valoes humanos O verexpessonsmo, segndo enn, inha o esprio vazio. dade qe enn é m epesenane pio da fase fria o movmeno, da oan e éia Nu Sacckit;mas o seu juzo não va e só pa o eso d a nova obj ividad o xprssio nis mo qase ineo fnionou rigor em o u s possa cha mar sem grane inômodo uma cra v is ão do mundo pró pio Rike desbu em rakl uma poesa do muno; ma a sign faão da su a obra é a se rspeo, uma g ran e eão denro do exprssionismo jo univeso não m suor e m nenhm pono d visa sobe o ra Como o d aulae o ismo epess ionisa desonhee qaqer p inpio f evo e nepaão da eaidade. poesa do mndo sem cnro onoóg or isso passada a époa da exaspeaão
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vva o a expeêna da gea o expessonso sofe a eaoose o esesmo dsare do seneno de asêna e spore onoógo. A Ariik e Benn orresponde e pare ao o nãomeafo da Baué em Bade are. A dsna de Maaré em reação a m e a oro expase agora: a poesa osófa de Maarmé é a aração, a oazação, a aiaço desa vsão do ser sem a nora sbsanasa, e a aeação ra do qe, em Badelare e no expressonsmo, fora e sera sendo omo padeeno e angsa somene aenáves peo jogo aerta das omas verbas. E a ds na de R ke? A má von ade de B enn para o m e e não é de en end er. Em Rke, a ae ação vene o des goso do ndo. A lra dexa a denna oa e resaura a radção do eogo éo, da poe sa de deas (onqsá ves o não) d e oee, Hdern e ovas. Rke é a a pon o o on nador dessa na, qe egaá a adoae o veo pr cllc: o poema osófo. A poesa do ndo dos Novo poa se espefaá omo rso osóo nas Elia e nos Soo a rfu Essas obas serão, no séo XX a grande manfesção de va d ade da radção gemna d e aono a do pe nsaeno poéo, ren e às on versões orodoxas po Eo o à faa de seredade dos flir om deoo ga s es oéra s de Yeas. A poesa e no é a adção: S m e, S e, He, me Hez
ma esa soene da ensa ge o ser . o s o be o é apenas o ma do errve, da força voena da verdde. A orqesração s Elia o s e ará e s nfno, pendese anes de do à aaão de odos os movos no pensaeno ezane dgd a ma nepreação goba e epa da readae. Eli I é ma ouvrr de moeo agne ano : e a oné a snes e eá a de oda a o bra as não desenvo ve os áo s o s da ama e o ss o eso , n a o p ao o poea oa sobe ada eega sngar. Nenm e
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a esapa a ne ntolo basta e oo o aor, ã sseíe e epíro na hstra da poesa é reond ao plan a mediação (sobretudo nas Elias . Qa é nedo dess e horionte o ntolico prprio pea recon ea em si ' ma consciênca pu amente err etre . sniao nucear da Eleias uma eséci asot ação da era. homem erc er ra uano a asfo a, as a spersão das sua açe cro oo o ara. na rte ele se completa e se ene ao roceso nnito a otaiae. Ass s mortos eem a fonte da vda. o enano o eonheimeno a mor, o consentir m acoma nar as ntaçs na viagem o seu sar, iso ei ngresso no nvsel e a celbração (Rümung) a tera qe não mas pereer, orque já se erá aceito a ei do seu peeer ano presevará o passageiro. A msca de rfeu nase da eperêna s infernos. a recole toas as coisa na ea s maos , e o apro ia desses an jo que são pe sam ene a imae d os homns ompl eos libertos do dis perso e da no na do senido a mort . otivo da di persão fornee a Rle a sua críica da cura. Mas reino o natênico, a cae, não ai a aglomração rit rao ra de faes ão nídas aos olhos do ridos de Mae Lauri rig e a ars qe paeea monsrosamene arfal ao jovem see e Rn A ae a éci Elia não tem os nornos eas a vil de Badelare, nem ampoco o in ferno obseante os epressonsas é ma evocação rpida, a iSat, a caesofrimeno, o lgar da distração il e a esêna aenra, que ão ardaá a fcar ara rás no an as ntaçs. imério do bito e do mo vmen vã e n do b uruês dança rino , ona fação da ppa ana Ei , a fera os saltim banos (Elia ), a nsáve esêna os repidane (Soetos ) que so ms ns a pepação da máquina ameaça esgurar mem e esenanta ndo (Sono , 18, , 10). ntre an pel sens nve, ns onseamos a aa as oi sas a eeaã assera o vaor o exstente
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sa caacteiação btalmente smia deve agoa desem boca na denição do pensameno de ilke. ilke não cê no asc edental . le ecarna a mene nã ometa ísi ca, o espírito el à ea lovado por Nietzsce. Não só e alta a imanência , co mo a conce be essenci almee em a n s omação. il ke fa o eogi o a eaofo se da isso lução ionisíaca de odas a for ma o impu lso vita, eu oria a deuição ciadoa. N be líssi o éci o eguo soe do seguo li vo a rf eu, o cé lebre Wolle die Wandlung sei fü die Flamme begeistert, o culto da metamoose alcança o máimo esplendo epessivo as ele ege, de pa com a mote , todo o edicio ilkiano das Elegias, dos Soetos e d os limo s poe as. Teres e e dioi síac o o udo d Rilke ap arece como írica itzsciana u seido muito ais col et do qu e a ' ' poesi a e Ma mio de Sean Geoge. onudo, aé onde vai a anidade des de uíno não é ionisos , poém e . m Ril ke, o senido da ea não se idenica de imediao com a ace ita ção sem es e vas da vonade de poder. eto ee cíc io da ação p ode afasta o homem do cento elico. Num dos seus limos poemas, a orça pimodial da gravidade ignoa o aivo omem de pé, e evigoa apenas o omem deiado: um teu ipebólico. poe a que peza ao o hrizon a e espeza s ali bancos e seu e oço in il, matiza o goso do dioni sía co de um eito ig no ado po Nietsce. Paa ele a a ns oação pode a ssumi ma f eição nã o só negadoa, mas negaiva. Sabemos qe ilke ald co m eünc ia aos peigos maos do mundo idus rial, one o s tens ílios deslocam as vel as coisas famili aes os ob eos amigos co mo qe o aos de hum anid ade. il ke vi veu como Baudelaie e Proust, um estágio a epeiência do decl{i da aura analisada po Benamin. Lamenou a eda do sens o d a nicidade d o ape co irrepeí vel da epeiência das coias a sua cresene maniulabilidade paee sbailes ma ob ea uma distâcia uma quase pesonalidade o mo ob etos cltu ais. A familiaida de que el e ememoa é a e lação íima com m aurui com o qaseomem qe são as osas de esimação ameaçadas pelo ein o impes soal a máq i a e do úil . A celebação poé ica aebaa o eisene a ess a an
ação ela o aol e no plano do invisível. Fo i is so o elo da q a ldade ransendene apl ado às cois a da erra elo io h mano qe sgeriu a Franz o e f Bech fa e "asoção a anscendênia no imanene co mo po iço ípic a e ilk e. Ma s s a metam or os se grada às vezes em roçõ meramen mecâ nicas ea não é , e si esa, avo nenh u ma cenra. A criaço o ho eesena ua su noe maiesação. A Sétma ega é u cno consuão hu mana. A condenação a áuina i sov saá qe ela obedça em vez de oin (Snets I, . avz n enma passagem reve mlhor a são meiana e cocilia dora d Rilke o qe o iício a i esofe da ega X Ere, t es ch t es, W u wst uschtar u erseh? - st e raum ch, emal chtar zu se? - Ere uchar Wa, we ewal ch , t e reer A ufa?
era invisívl Qe ora issão u ies, senão a ras omação? O ivisvel o es ae a anuação, convive co o iulso e me amoos. " e inv isív el uma só v ez é o so ho a Te: ma só ou a nsfoção eve osse gui, oue a celeção, e lia aálse não a conia. O omem valor ao eecíve nquano ineluavem e rev el . Or e omeça a antar a ari a eperiên ia da mor e. Rilke encobe om a ealação niezschiana da mamoro s o senimeo do delnio a ara. abrgo as coisas no invisv el do anto e da eó ia huna, a ceeação a e a é o compomsso poéico u esua a nãoeaização a desarmona enre valo r e ouçã o. ara iezsche, sta sarmoia inse: com a iveso toos os valore e o reconhemeo da vona odr 'vaor euivae si plsmen a persecva o alores são a codiçõs con sevaço e e cresimeno qu a vonade de poder s a a si mesma A qesão o valor é inerior ao nnito da prod ção aa Ban etos valores amaçam om sua dea dência a ppa sação o homem. Baudelaire inagra a 45
ía ontempoea pea enúna o enaqemento es ses vao es Mas Baelae não ep õe a ína a aa e ma nea sasca omo se se aasse da despedida nia e ma velaa clal A ponade e sa poesia deva a mensã o de peplea peaão em qe o delíno da aa oloca o espírto moderno em sa peopação com a auen dade da via m Be j amn a am valêna aológia da epeêca o esaparecimeno a aa não oi saisaoa mee ema za a a co aça asane ígd a e s speia qe ele epo siaa a énia moerna em A oba ar na épo ca a a podbla cnca 6), Benjamn passo à anlse em ao o se ensaio soe Badelae ), o úlimo qe eseve Rile velaá essa amigiae peo casa meo poéo da celeração com a meamorose A propósi o de Mallarmé ós os apoimamos de Benjamin e e sa sóra noção das iéias como constelações A conselação é a ga pas sageia qe ca a ase istórca d esena no reova o mplso e eetação o eal Sbil é amém ma magem de Rile o oavo soneo o pmeo lvo a Oe ma jovem amenação eleva uamene aos cés . .n Strnbd unsrr Stmm
ma cosel ação a nossa voz Mas o a epe lim o so neto do segndo lvro o vlto de Vea na sa daça órca é capaz de lapassa a ação cega da ateza: fast noch Kn rgn für nn A ugnbk e Tangur u rnn Stbd nr nr Tn darn wr d umpf ordnn atur vrgngch rtrjfn
complea I o nsane a g a de dança paa ae a p a con selação e ma ess as daças I em qe a Nar ez a oead ora no sen e nó s I os e meros l apassam os Ril e ão a ando na o e ese O nvsív el só vve m momeno O geso a danana galmen e s e pe e: ele é o s ím olo da ansmação oém ela daa paa O e: se ailao eleva o movmeno à eleação O pao mas a ae s amene 6
an resde n úl rg hs de ss a eevação interior. Nee se perde nã em a consciênci a do erec íve m a aqela insi tên ia eq ena tiva do aca o des tri dor qe era a ori gem das s ias cnstelaçõe de Mallarmé e de Benjamin. se orglho esta vaidade do hmano inglariza Rilke n o so mbrio elenco oético da ossa éoca O canor da rra é m hmanista Haverá alma relaço enr o seu hais o e a cobe rtra oética de uma co radição er ceemos a es sência do se cebrar? ik sera o v ol is mo ontolgico d e Nietzsche mas ' 'esco nde a erleidade de Benja in dian te da écnic a moderna. Segndo Heidegger a metaísica não é só o sobrenatraismo a ilsão do tans cende ntal combaida or Niezsche A metaísica reslt a do e qecimento da diereça r o er o e oda ve o (onto ser é conceido a artir do ene o discrso sobr o ser oga é n a rea idade ma reresetação do eisene s en síve sprasensível. Ser (in signiica estar presente. A sus nia er do ente a essência o qe é diziase em grego oia: mas a oia era ma ma a parição ma che gada ma vina m estar erto de ns No abrirs d a or no omar coro de a obra hmana algo s desoclta se revela e é condzido a d iate do o sso olhar isto é o dzido. Verdade (aléthia) igi ica desoclta ção ma as sagem o Baqt citada or Heidegger latã o chama t o qe pass a de nãopresene a p resente de poiéi, poesia. A presença é o ser do presnte. orém qando a resença é denominada já eiste reresentação do resente (Holg) A esença assa a codirs com o resee ão é clao cm qalqer resent mas co o ms geral o rimo ds pesentes: o uu , o ene spremo Assim nm mviment naal a ontologia oclta olvia o ser da re sença na determinação do ser do presente. qi se sia o iní cio da metaíica. oda a história da osoia ( ão aenas da instaraçã o socático latôica no ente der e Nietsc he é mea ísi ca. om o adveno do ideai smo a reresentação d ser gana consiência de si mesma. or isso Hege nm co nhecdíssmo passo da Hiria a filosofiadcaro que em
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e ses aaava a gande navegação o longo o do pen sameno ane de desemaa na ea da aoonsêna: a consêna de s é m momeno es senal da v erdae se do ene se neroa no coito aer a Len apona a es sêna v olna do coito, n prcipi apptn A vonade e oder de Neshe desemaraça o eneaeie os ses lmos sares meralsmo o ene é delaao : o s a vonade e oer não é m esejo do qe ala mas m ererse a s mesmo qe erse mas ore no qe s e é ( ota d d podr, aosma 675) aa gen Fnk o Zratutra e a dona do eerno eono faem de Neshe o prmero arao do jogo do mndo do se em aero a speração a meaís a e o sb sana ls mo ara Hedeg ger a obra in era de Neshe rer esena o aoge da mea ísca a hér bole o coito em s e deadero av aa o desmeo orglho o ene qe se aoarma es qedo do ser e a re seva não presene da presença Neshe o eese o donsíao é o espasmo lgo e nal da prepoêna do ene m Para que pota? 46), eo omemoravo do v gésmo anveso da moe e Rlke Marn Hedegge con se o a sa líra es sencalmen e measa A cele bração e lke a soevvên ca a era no calor da lemra nça h mana es a a o l so o re g raa na oique du cour de asal Mas a nerodade pa sal ana é ma ae omple mena a aão aesana Amas são veene measas da ea moderna m onseqênca o Anjo de íno em qem se eala a salvação o vsível elo nvsível da celeração é a mesma ama qe aasa asilo nerior é habado pelo ene aeo de Rke é omo a aea nesha na ma simples dmensão neo do onolgo: do p rma do do ene an it ai Son o 3 é a rmla mas on sa da rans gação do ene enqano esene sm mema da pesença Reamos agoa soe o engma da nossa epígae
p nno poo d Rle ío o qe ns o de oprosso líro da elebração é a metamoro s da onologa. Ma o prprio Heidegger ensina qe depois d s segda ao se apoge a meaísca está ondnada ao nesencia. A reaização da metaísica é m at accop. Se o pensamento e ike ainda é metaísico e se a sa írica é maniesamene losóica como esenra nar de ma visão speraa a ro da vaiez aa a p oesia? odo poa reeperimenta para a hmanidade o reance da onsição da linga gem . o ins ante e só nes se insan e em qe nasce a linga gem em e o passo a er sen ido enre o sgni ican o iicado ocorr e ma ae qação a b sola. A ingageme óio sempre ormo ra damente ela é o reslado ma aniqísima geologi a. Ma o enmeno da sgniação só pode er srgido nm repene s pode r sdo rpra preamene inagral como onnement se pnso de Hmoldt a LéviStrass. a da po ma re vive e s orças e po r rev iver essa eperência srci nra. ada poema se n re do mio da sign i ca ção a bsola preva toal. o enano é claro e essa signicação cja loalação sria é simpesmene sposa mas descone cda pea simples raão de e ela é onsiiva da própria sria é clro qe esa sgnicação não em m oneúdo ap. o gr ero da gni ação. or sso ada poe a na mdda m q a re vve é sem one o sem c ont e do deermindo sem onhecimeno ao alcane o ineleco. da essêna do poéo qe sem coneúdo a enaiva de rvier o rlne de nação a ingagem se ideniqe co a obenço da máima densidade na organzação da rlções enr o lmenos do sgniicante. O espíro do poe a narns sas rases seqüênca vral ibe con remne pliamne eqivalênias deiada s n a so mra pla ngg comm. ese jogo as partes do poema ep s às oras. o qe aos de oo e staen l no pod rprs d po p po comprndes q or ale a s 49
gulardade: too juío eéo é ngular. er do reo h e ida uma deiição katiaa. S e lguagem é oeesiva à humaade a eperiê ia srciria da sigiação deve estar iria em todos os om es . As si m a te tativa d e re vivêla ou se ja em oreto o êio da mmse itera situa o poema o plao da uivr salidad. Mas o simeo da uiversaidade do belo de qu é porador o poema é ambém sm oceio: é um seime to ão um acordo ieecual: a obra d um paos ão de um oos. poema agrada uiversalmete sem oeto. Reordamos aqui ora enção e a. A uiversaiade adquirida pla mmes iera é a tran sisoricidade consiuiva a poesi a. as a mmese i era ão é cusiva. poema ret várias stuações da vida umaa aém da remmoração do momeo de osiução da ligua gem; desta vez e orm be mas visve Agumas des sas situaçõe reportamse a ções essenas à obrevvêa as soiedades e ao isrumetos de ta uções a amíla a orga iação soal as relações om ou ras socieda des a re açõs pessoais er os membros de m mesmo grupo etc. As ções variam o empo e o espaço os isrumeos variam mas aida. A permaêia maor o meor das ções em gra u ierior d os s eus sru mtos co ere ma c era rasi s toricidade ao ieress da matéra poéica. Agumas ções p. e. a re gras d e asa met o e a probção d o ie sto são equato cnsas epressas em ormas variáveis coesi s a todos os grupos humaos como a liguagm. Qua do o poema a s aborda era um pao u iversal. Fiam ete er a s c u r as os cha mados 'pov os is tó rcos arae riamse pela aceeração da rasormação social. ara eses o isório domia como lei a realdade do mudo. A partr e deermado momeo de sua evo ução os povos istói os desevolveram o seso da hisoricdad: o iersse agudo pe as manistaçõs umaas aleias à periêa do preee. m coeqüê ia as obras de are d o passado vera m a er o empladas omo ouos de ouas eras omo reerva de giado eriqueedora da periêa ata e o próprio 50
pels pe ms desss lts o históio ps so a se epesend mo tl. Ao lado da ansistoiidae sia e da tansistrcidade devida à consncia das funç õe lis o poem ganhou ma erceira ranisoricidade ael coniía pela eperiência dos povos hisóricos. São esse s os r ês cam inhos que no Ocid en e o oema oma para garanir a aenção do homens depois de einas a condiçõe de seu aparecimeno o quadro hisórico do mudo nele represenado. sobr o l imo d ess cam inhos o d ransisoricidade con siuda que vola ndo a Hei degger ms agoa eetir. m que se baseia a sobrevência d Rile se seu pensameno poéico es superado? omo opera em que se fundamena o ineress u o s es o his óri co re vla pela obra de onem? Qual é a aureza do hisórico ão da hsa sucessão facual ma da hisória nquano esilo de vida carer da eisência humaa? Só este Hsta cada vez que a essência da verdade é edda nialme ne. A Hisóri a auênic a (Gechice), ao onro da eqêna hisoriogrfica (Hiorie), é ssencialmene desconína. em a naureza do sao, porque nela se e o apar ecimen o radicalm ene srcinrio do ser " s sal é o repene sem pone do ingresso num perencer que é o único a poder promover uma siuação em que o homem e o se se respondam e assim a conselação dos dois. is que depms m a nos s aa conelação . . Aqi é a gitia ção do enconro do er da presença ainda não logo sim onelada num presene. O relance da parouia do ser. Não se aa do salo qualiaivo de Hegel eplosão lenamene pepada deon ação de um empo acumulado. O i sane ireduivelmen e in aal (o ioria, por op osição ao hi só ri lema ante a peiço kieregadiana. Heidegger reom epltamente o conceio de ierkegaard. A repeição se quando o se r reapa rece ela é o reorno do nico e irrepeíel toloia do diferene. A repeição eclui oda reprie, eçã pacl o assado não age por aproveiamen eisene mas p istção do novo. ma gi nada no emp o ma eenaçã o a so la m coieno o
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eno à resença do ser. Heidegger não pensa a Hisria e sim a istria o sr: e relama uma dupa ei ra desa e res s ão ao msmo mo como gniivo objeivo e subjeivo. erá no qu ara o his oria o inequivocamen e novo o aado no em valor algum? Hgl acediava na necessi a hisica a rria srvio ria srvido ara orjar o cár almo. A msica na ua realizaço comlea ora osio o grm sua suaço. " squcimno o ser az ar a rria ência o sr or l o cula da . A si nha orl da culura conemonea a sência da técnica modrna a ransomaço a rra m objeo de um assalo rmanen a reuço d oo o sres ao sado un do imerios amn mobiizao ara a rodu ço acumuladoa la razo calculan uo iso mina e enraquc a nos sa rlaço com a ssência a vrdad. A inerelaço da écnica rovoca odos os ene porém consagra a oculação do ser. Mas ssa quisiço do eisene era a r incio uma poduçã o uma orma de eeriência do ser. Remonando à srcem pro uiva poéica a écnica incada pela assoiaç ão rga n re tchn pistêm no snio comum d "conhcimn o rn conramos na riço o sr qu é o imerialismo da rqui siço caclan o rrio caminho salvaço. assao no rara o resen hisoria no obsane na eara ço ngaiva d sua ssência coném a base do sao: o pono d aoio da ruura que o conesa. Para ugi à mea sica o ns amen o deve car se m ob jo. pnsamno volui na roneia conadiria ond o nada o ser s unicam. A reeo que lrapassa o ser do en m direção ao se da resença é uma ilosoia sem camo e sm conedo m uro movimeno da consciência iniá vel m nenhuma emica. Mereauon já se avia esigna do a s a a la e e reno prrio d a lo so a depoi s da queda da masica. le acrdia va na comens aço des e eio ara vés do ercci aivo uma espécie d vigilncia de odo o saber. pae a lo so ia r anso mase na ine rrogação in ess an e do horizone da ci ênc ia. ensameno põe em ques ão o rumo de cada saber r egional não enquano ocalizaç ão 52
teri a mas enq anto no rte do onheimeno o mm a odo estdo Na operação pria dessa marcha questionadora habita o implo da crítia de todo o saber; a curva mre em aanço da skpsis, do desm asarame no de todo enômno na negação que possibilia o reenconro da verdade como rsença irrduívl ao sn. Esa é a relação do hisia com o assado Alcada lra da obra dn um io nrraço. do hisoria dvela azer da obra umalaarma araa nso ruç ão do ser. dcso de m eo não é o u enuncao p íito mas o qe se apresenta ao olhar como ainda não do por inrmédio do dio Kant e o problm d tafísica) Heidggr arc vocar a dnção d cotdo o erce: o qu a obra a ranscr m mosra cmnáro críico é ao msmo temo el dormador. El s aém ao eo mas numa leira sempr outra, não obsant obrigada a demonsra re na prova da p alaras prsent s O i to e m oet a não é iul gado el a pa avr a . . ) não obsane cada eo aa a partir do todo ds io nico cada vez o diz org Trak o método progrssivo o romnt ico s a inorpoação da obra eriência atual a n damenação desa lima no etoprteo. onudo ara qe a obra sirva de préeto ao hsoria ela dee po ss ir e s a resea irrevlaa ess a cumpiidad ola om o pojeto hisoria m Heidegger a onepç ão de po esia não era a priní pio inte iram ene níi da qanto a es e arcular Sa evoção oi peneranmne eposa no inesimvel livro de Beda Almann Hidger e Hlderi Na bm conheida oneênia de 1936 ldr ssêcia d po sia, o ilsoo ainda entende a poesa omo insauração do ser pea p aa ra A rmla sger a éebre den ição da lin guagem omo esidênia do se da Carta sobr o umais mo 1947. Mas no deênio nrmdirio a idéia hideggeriana de lingagem mdou em cononncia com o aumeno da êna se no tema do oido do ser e da ru ta om a meaí sia m 19 a insaração do se é instaração do ser do nte d mesma oma qe em A ori da obra d art
1 9 oa nava o se dos spatos ptaos po Vn og A pti e 1939 a poesia pensada qe omo no m eação do sagdo qer omo estemno da privação do se. Nesta nova na se si a pei saen e o e o omem ora tivo dedao a R e. as o ingresso da onepção da poe sa no do mnio da qesão do se r não eiino ie iramene a a bigüidade om qe Heidegger onsiderava o u do pesaeno poéio. O próprio derlin eeio enre odos os pas o o ins ni a eemplar da coneão enre a poe si a e o ser foi jugado meafsio odava ee é também o poea o ep o s de ama gra o ri o a pi t do sagad o O ds rs o edggeiano sobre Rile oeça e aaba o ma refeêia a Hderin. No seu fia basane ambígo o poea é dearado insperado precisamene porqe anor da época de pivação. Na Cr obre o unio ee sepaado do mansmo enqano forma e meafísa. Heidegger esaee emboa e aneira obíqa a dimeso nãoeafís a do pen sameno e H erin a aea a qe e peie es apa ao enqaraeno ete as varianes o ieaismo cs sio. Aeann ega a insna qe o sofo aena a inerpeação meafsa de Hderin para eor desenvoer o ema de sa eua qe eaaene a inepeação opos a . . e se od o a rp a do isoia o pesam en o de voado ao ser aia a própa base e o se sato esr Só no se níssio ogo om a poesa e a 19 a me ve o pono ais ato de sa onversação om a ía Heidegger abandona oda beade. O dio poio e ra é apei ado ep iiamen e omo paa va h sora no ais a o senio do ero Mas não é a Rie qe Heideg ge apia a s a ma o s ea dei adora. s ten mos apens ea da sa a o a nepreação de Hern a iço gea para oe o n ãometaf ísi o de poesia e e ria. Sej a qa fo o es ado fna da eia do flsofo o iogo ene a inteoga ço pe o ser e o pensaeno poo esta n voêna o ra A nea dese e e e ge a ne de opee so. O ogo iosoiapoesa avse em oe d vede
n ão da s n ação pelar à ora não a estaeleer ne tramente o snado do poema mas sim o dio (da Gdic da Gdc poétio O ontato esqivo e rebelde enre o ser e o poema na revelaço da lingaem or iso ''o diá loo om a poesa se ele parte do pesamento s pode servir ao poema e or ma medi aa. Ei por qe esse iálogo esá em pergo onsae de perrbar o dizer do poema em vez de dearlheak. se car a par on sânia vezes lh prerirá própria Ese dito, o a lsoo mia (Gorg rasre álo esd e pal avra s oladas proed mento neesara men e esan aloso aos olho s da pra aná lise lte rára . A lei ra losa é volena e srda: é ma adiço parial mio mas prma da inerrogaço do q da eegese. Em semelhanes ondições al o papel da críia qe lgada à irspeção d a análise nera pre eda ondo maerse omo reqer Allema coproida co o iora vendo a stão o ser aenta ao esorço jamas e tno de epraço da rade Esta ríta enena o pas sado om ma kperoava: e la não p e de ar de rein terrogar a snaço das obra a partr do deo d ma noa arora o ser. la onempla a arte não s ma revela ço o ser nem mesmo apas ma revelaço em orma spe ía mas ma evelação nica no se sentido porqe apaz de ala à presença da verdade e no somene à verdade dos presenes O mpo da metaísia vse ompeldo a salar o senso a espeidade da e atrindolhe deermações negavas. O eemplo máimo é an neste pono limiador meaíso a prpra meaísica: o belo é sem oneio não ontvo desnteressado rma pra. Assim oram aa onetalmee as ondções de niversaldade da obra de ar e daela dmensão prmordal da sa nversaldade qe n onsdemos so o nome d ransistordade onsiva. esa maeira a measa reohee impliciene o aráer não meaíso do enmeno eséio mas ao preço da entação de vêlo nma pespetva ormalsa. enro da meaísa a s peração do omalsmo sgno smpre o rso da redção mas o menos randa e ennosa da espedade da
ae: ass i e el e e se n eo s . o enanto no in te rior das cla s is ias o plano da ni vesaidad e cotitutiva é alançado po meio da ransi storiidade cotituía S a stética nãoe ísia nãos bis sa ao ente e a s e ipério é capaz de n epea o po a se a liiação do ora lis mo ig alment s es qecer a di r nia ção ano ma do p oéco o su camino p róprio para abri rs à veda d. Só a críia coprom eida com o isoria pod comprndr o poea m se caráter normaivo d valor. Só a críca como lpasse do poea pode ser el à índole do poe ma. Nese p ara doo vive a be rr a a íia. Q alq er q sj a o gra de r naento a ingido por se apare lo eodolgic o a qesão api al da dermin ação do v alo r eséio icará spe na dependência sa viraldade promessa d rpra anncio a vioênia da verade. Mas sa ondição não entrava o adecimeno centíio da anis literria. Ao onrio ive o sstnialiso onsne da ipos siblidade de ena na eação ia o o s adveido de qu a vedde é ma innit persegição o esato das iên cias uanas da nlise lierria deno ele s e a ganar m eza de prinípos apro das ténias d nvsigação. A inerpretção anlítia da esra do po ema crsc s consoida poporção ao delínio da visão meaísca. basane sini iv o qe eid ege ao dsn no imia do ensaio soe al o dloo do pensaeno o o poéi co de otras oras de aodage do poea ie noinal mn a biorác a psianalíia e a sociolgica as não a siísia. Aina q ste silênco não s j a a aorizaç ão cab à cía vva eso e oal independênia d Heidegger ou de toda losoia as não do panto), omálo pela ita confssão de a aniade essenial. Rile paico a poesia obeiva nos Novo p oa mas só com as Ela e os Sonto veio inoporarse à poesia i losica na adição cssioronia da líia aeã. A e lebação do te ese lev ao a rope o a meta ísica ide ais a as o eniso do se pensae no : a poe ação de aspe tos loala os do ser sepa ao o iiriso ta
ém nntic e ein Os as a intepe taç a eisência e cmpõem as Elia s cea estiísic cmpmiss a ce eb raç cm ik p tene amniza a sa fé inisíaca cm a sa bscua ei cência iante imps e aafimaç n A íica aáca in n ô r iva ma sêcia es ciiva r nea as cnraiçõs srias ma s a as a n cm m aamé a aceação m a x íica sb a sruua ra s caaz cnviv e cm a í ngem e eviên cia a c naiçõe e s snciais O pensament éic e ike é ma cciiaç acbea a a íica in e aa mé , as smi ia éic n meafísic as cnaiçs humanism O fac a gaza ik stá sta sa iciaç ' 'cns iva, a ntaç mais gav a esia fisóca A iia ç instiniva Yeas cm a cnsivia ik a vez n pviesse apenas a incpeens a pesia mn e ip epí ic em ea ç a s a im inte eca, a pe sia só ica avez a c is ns s em an a s j a mi t viva paa t ngt a cnsaç Dín Fi só ca n a p es a mn cnc s vz s m rai caism esaceia a bai a ''vang h man as Eli. anes vzes ainas figaam re es ses aic ais: n a e es s a, m mn O e emp es sa ens cnstiv s petas, pac cne c etiv cásic a íica e gificaç O seni a ivesi ae a epeiência na aa, niiism úci e R eis a pasa sem vaiaes e Cai, a abia t Pessa, iss é e ens vais, ara síi séc, ant a vaç manística ike N se pense pé, e an n ns entegas aen à pesia e ín, é p seni ea caece pemíni e a vis n iaceaa incnci iaa seni ent e em sgs a via, e a ama a e n cae seni ein mesm Maamé a se m isa an Rike A aceiaç ia am é é essenciaen te ac , e n ecsa a ea i
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dade iane da n a epin a in ciência paa inica cm ceza e á e men admiíve na cee aço e ik e, mai vae renncia a izêo de maneia amente cnceita , ai va faze cm e a íica e comae a i mema. Na eeni a e n a mai eo po ema e rak, onde a mte, cm m D íno, é igamen t m j úbio inten; one, no az a no m ça , a natrza ma a via o hmem eon à evo caç a harmnia , o paos a acitaç o já ace a aém ta cntaiç o. E cont . . . conto a gori caço e oe izê aim no pa a m a ina de ra aegria n ima, ce ta me ne no tmi ez ma or e a tórca hmanita cee ai toa qên cia ao mmúio a voz ceeba o vaeio Arto, a mai arga a anfmaçõ a q tapaa homm aa vovêo ao e Enetanto o ema Díno ma ingage m i i tíve . Sa e nncia trinf a a no a mai etrita reeva. A ceea é emaia ininante eixem ênae o ge i nan e e ti O fe . i e a ica no ree n e. À veze, ano a púnhamo nma ó via, ea arece e meni e. eg io do mano e caa o e reia, ge a im agem empe ae , ina em a e? o er no mi caivo nenm ente O Brunnnun du gbn u un r unrschpch Ens, n s, Sprch t,
n hr dr Er. ur mt sch aln rd s also. Sch b n rug sc n, so scnt s h ds u se untrbchst.
A ea e aa a i mema, em cea e e epana a bre ineç men a qan finamene o g ho man e a aixa, e cnceio e en e z ma i fr e e e e ecapa na aç a infinita peença, c vém e a crí tica e anec ip epa aç e vá vi ve ea p ó ia a aácia meta a metam ai a e 9
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as
çã de oitempo ()
O úim me e Cas Dmmn e nae ns fee ce 1 3 pmas, epa i s en se nécim m í ic Boip ppiamen e i s e écim, A ala qu aa en ems cnsie esema ica me ne ape na cna f n a e vç se eif íci péic m, cm é sai, e ma instncia fnamena n pcess a pesia mensta a isi a ica nacina, menim epesena a insaaç ip e iscs atiza p eac e mesca esisca, is é e esi imp, pe, cn aiamene a peceis a péica cassicis, aspia apeenaç acnecimens e siações sis, ági cs peái cs meiane empeg e ma ing age m p saic a v g a p psiç em in g ia a i cá ica a e a n a ássica, aáv es a sevn ia a e ga e sepaaç ieáica s esti (ne, méi, v ga, esevava e ecsiviae, míni a agéia a épica e a ic e ac i a na incpaç cancea en a sepa aç eis Slu a mni a at pesia a aa eciiva e e Baeaie Se a ica ena pe se aaa, enan intepeaç anma ea (ie, en an ieaa e pensamen ppi pesia fica e cneú iegic asicamene igina, e ee, Bp it iá, i 1968 2 it, v i
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e e en a sa fase ntempnea eva a f s e vs pemáa e matéa vga peaa em flur u al. Ene as csas essa fs evcnáa pem a Baee nve e a pes a e n ve f só fc em cica a culura sea, em esnamen asc s ms e va aas pea sceae annsa O es fç péc mensm m m m es ísc aná g nvaç b aeaeana Da a revgaç ge a s sema e cnv ençõe teá a s paca as aé 1 2, re vgaç na a a feênca ves ve cnan bas tnte epessa n pass e m eemen e e m epsó O e e n a a péca mensm n se a a a ç e m nv v es , e s m m fenômen m mas gb a a eaaç e u ovo gênero de dicção Ns vs cm Rate de al e ibrtinag tm sa pemapaa pmv mensm ev em gane pe paa ma nva ga anma: m, feentemente ca em efeênas psa ctan, se pesena n bsane cm ecs emcna cm fnte e mpss ís O me eemp essa cç, cnst tía pe mencna pcess e mesca eísca, sea a e speaz aç a pes a ams a eazaa na a m a a e ane Banea E D m mn ? S aems e a sa pesa a a e a nsç a gamene eseaa ns s an 0 a e enes é sprt e mesm e m a me ta m fse pa sm mensa A cca em ecne c caa vez mas a peemnênca esses s peas na re enç ves mensa, p ees ecsvamente va a m pn e néta peae psc ógca e e a a en sae e pensament Nese sent as s ganes vzes as p ns pes a m ensta n ag a am nesta t a m nv segen ev v, ne a ampaç nteecta a vs péta p meta pe mensm enna a s e pen mpmen ea s n sm mmnan en n veen e a pens ament m e nsa es tn 0
aea meca etitica em e acaa e ienifica apec iiic ami pe n ve en e a eatégia e sitiç s mó acaêmics? Na p esia e Dmmn 'esi imp pasa p ma e amfse em significativa De fat: em ses piei ivs lgu posi Brjo ds ls,D mmn eemiza a n e h m ica a e feên cia a s aic e a pemeabiia e a cia ineenes a si a va ica ee cmeça, p an, aicaizan iscs e 22, nma cásica i esificaç a inia enia em ntve cnaste c a vaieaes e cpiss saticafetiv a e chegaa p va essa épca m Mái Anae Baeia m Jg ima De cet m pém a hipfia hr es n esnament a icç "mescaa N ou capi a a ba mmniaa epeseta p José e, pinci pamente p A rosa do poo 45) a iveiae e tn ics cee a peni hm menita Se a peça, c m O mi enc ea apge p ces e t an feêcia a aéia psaica a nve aicinaene ee va a esia a a, a pesia scia, eabaa es S ino do udo, n aes a ma eóica ieaizaa, a ig incave cm a csciênciavga eigia pe a meca aeaiea na Esa úia e apóia eencia mene na fig aç e ag paradol i é fa e e a ea iae nne e, e útima anáie ive ê igem a pos séi pemaizan e ata peia sen paa he é csbancia Aém i a peia e pesia, eempif icaa m ' O ta empega ma ing age ep ia e aões baias, isenta e t aç cômic gec Dea aneia e ê iões emics echi ene s mais epeseaiv a éca e A s do povo: pesia am sa pesia cia e peia b e a peia is se ms am inif eene enã efa i a e imp e sa meca pecia e pea icia e e e feência iicaiza ne côicgesca
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pai e Noo oa 198 a epess pei a p esia e mmn s e sitaá (cm ceç e cets emas meca cm mesa) n mbit e ma nva icç c acen eiativ n inci ábit nenm cn fit iéic vaza em em e bemata ç tágic umísica ctiia. s nv ro noili u vac m mm lro g Fzndiro do r A ment id d lio io d coisas (196 , ém, ua Cm iscs cáic vam à tna. A ess impa gana a f ma e ma ia aativa u naativant m eças cm O adr o Os dois igrios A ieç naativa sá a ôica 4 ma Bi po Eant, t i, faa éica mscaa inica um asa s a musa s ófic a a u ó n acstmáas a v vac a ba sbsnt à Rosa do poo ct mmn fleiv e anaíc n ia e esta pesent, especiamn m vess cm
Asênci a e B as ( a óia imagísica f íica ca ama s n s m m a f ó c ma cm Nz, A id pssd lio ma m iv é a ma fç bjivaaiva ibta in agaçõs mais sa ista a cnas cua ( . Caea) p cns mificas fancamn aneóics cm eicis Ciaç, à bas e eneasíab f. . . cesiásic sb as ias iívi "O a: Era s usmo sravbrao. o ugo por u avô se fo à ata vnr urro brabo ao. ga da n o rano para ptar saao. untas, rnas gu ao arrao por uo u u sa
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de frro, fica strompao. " Vo u dormi so nh ar mu so nh o cb e mulr rançao. Por fvor ninguém me amol qu rago pnurado o rção sl m clre a u- -jogo. Obrgo. Do rm ir tão co u mo? n rnco r o ro m spta'lo qu á sr do vosso agrao. Faz rês dias nngum cui a roa no pvoao nã vr s note Vi do Pssdo. N mas s rcor vlh u tav smo prgao. Calç o ta archa cnto s vê prparao. noit dram a tmluo u trcandro c. como se à lr antg u r valor s un ts. rso r mrge e rn n numbr um ungênca maor ntr cangalhas rssumbra. Mae lu tade sro ç camn a sran ha . Dor l for ropa a sa-marnha. Na noe gl a históra ala e nobrs d Espanha do dot e uma vrgm opurcaa pla sanh arn de Dão Frnano. do m malíci vl xclama: "alo calor que ba um cone! Qu o uço? Qu fuça sta?
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u av salt o anco O ialgo enxuga a tsta ue a luz vassa mostrano a stlar cicatriz o su sca v o fugio bm or cim do ai Emurrano a n e otos m av ac à cna brandn cicte (o ana se co l m roça bão o vila) tiga o cond sm na Bacala a bacalau u te abras ab dia Acab cm a snão sou qe te cab Era uma vz u atista plo rço mui otao icou a noit mais tt trtião o calao a al se tirao acava bm acrtao. r-s a li Est sct a caa um s gado ara um scra v fgi ão h á f turo passado po uê lá vai o cone tocano urr e viado A troa vai cminado plo Sgundo Rinado
a é a vea cmica útim Dmmn, a e ã fa ta see a isceta n açã st ca egen a a vneta tan sn agáimpea A maéa pncipa a ve tente cmica aiva é , ain a ma vez , Ia a am bien te min ei Mas e m s e e ce m isfaçaamene cmv a evcaçã e N país s naes osa o poo an ae amente eegíac e iagem na famía José , g ec 4
nece e Boipo tata em srzao antg aág itaian. Até mesm s mtivs mai caega s e amati ciae íica (as eações pa/ em est e paava se esvem em cenas ne a evcaç naativa ata p a sim ize cmentái íc, ase eega exteiae e ma ma e fába E m Boi po, a vs mmna na se cmpaz n csmbsm e em sa e: a emç aga é cn a sen b an a e n dsvid, mascaaa c m n p e ma s s é s me sc a s a m e patca ism a c c a e se ep ane na mens naativ A memóia se espene a sisica paa cai a n cs as estóias e estinas, ns vái s pef is jc sé s a bjeivae pvncana ane pe encan essa s ágna vé m j samen te a mbicaç s t cen á iai an, em fnç j eti vante e esamatzaa, cm s mtvs eflexivs a a e C A epeciame nte gac e na via. aí a g ana s ve s emas: nex ia éti c temp/cns cência ( O e óg , e tism espnt ante O ban , ev anei n meamsa ("ania a ta r ar cã ssur ssr o cu qua caa
sens a pecaeae a cmn scia (Estaa, s ca jamais nempa s peis cas sa ssca rusr. ("Chmado eral)
O e é n v cn t a mens nesse g a e cn e nsa ç é déa cm e s vazas temas ef e ivs O i e si, a atinia, sina istn tiv a pes ia e mmn e se as sas fmas in ag a is assme ag a m gi eieaa ent e nca c se paa na nga e Fe m mnan ecneca
mene tão spedet eminado tão equív oo ou pol is êmo emergie desta vez alaremene unívoo solto gaio sm as rsrições menai da emotivad eria ao chou do mun o. plo mnos a imprssão u s ra d mua oa Boitepo, a começar pelo lamntável acidn ü u ( caalo mnso um relâmpag Hermengarda de her em lant assoma ao rendhado co e contempla - mau u d el olh mnh tota humlha
or snal óimo emlo a objvaçã o lmbrança e nas ípia do livro por inrmédio da ' ' Hrmnar da v sigotame n senoil omenári o ino a dama d o uico e Hrclano ue o rasl inas m arcular in cororaram ao goso o Sgno inao aravés o rca imos ulraromnio vro oo Nomucno Ku bchk (65: Hermengarda e amála D avil a no lha, Da pahas maravlha
Ironia ca iczaa mlíc a sm nas scra s r amn adeaa sára da vla rcço o ra sil como nss ri m ra l ço crôna da d ç o o nuamo civilia: omo de Ru vexlár. J do rui o coos.
O ormdado om d vtra: ao mco tamah glra
ce preto, alto propóto, ho urbao, dea huao Ru vcdo Vv o Brl d Herm a pe e Bro
ma iualmt ata alta ocial (Itria iura a ra camaário (' 'rama ec o ao tro arasmo o bre a tqeta o Brailbichoo mato (' ' Recito ef eso.. . e iroia certamente acia o memo ood e ciamt sro teio qe ui o bcolimo e aa o a q im ra tão oa o oh o re a ração o olar cat re uci a o e rvo , a ail iae rítmicoimaítica o ro livr e rmmo: Trá um páo qua epaho vazo pedrto tograado o lêco do ol o a laj da ama oe o tempo À força oear o enio o asao rummon paree er chegao a ma aa em Boipo: a paua em qe a or o erio o eiho o eejo cee ao razer impertrbao a eutação a dlis iabiraa em bo sosego rememorativo aé porqe no emo a fohina e Mariana
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parav crta raç no vver "rdem)
os fndiro do ar tamém co ns gum u s m o ro sion ais o ut o ric o) sorrir sm dor da róri a humans sim ossso das srcns snraizmn us sou alt d cdad a oc d m a oc dedentad d m de our d a lagarta herdera úc de mare grava em rc rápd n r n erv ec ccalh epmeepg d Grandea O r)
tem, disancia mn i co d con trgu o usmo do su ur vr o aco. At arcaçõ Cn indusria)
é o intr vao d e su snso da ro ma ticid ad da vda a ausa d convivêcia sm nso com as ras miniras rigidas m ojo aano dram istc n snio u o ivro acrscena u snvov uma ov tonaidad ao spctro a sia drummondiana é a conraar nocircunsancia d artitura ufa d Va de s sa mosrar ua sria a osi o dss ivro nau ua dro da vouç da dico rica d Drummond a u rocu ramo s ac nar no osso róogo. m s ntes m tod o ca so nos seus pomas m ais em sucedid os a dico d te aravés d o predomno de uma vis ão détace, fren 6
temente cô mica, age com o uma espécie d e feio , ou de desvio, em elação ao oces o d e uptur a do tom " cásico eoça do em io de c oiss Ao afastamento da mesca "audeai eana Auebch), do estio "impuo, pedominante ente ros do ov e Lio de coiss, e endência ao etono ao esti o mi sto , epesent ada o es te t imo iv o, suced com Boieo um a om a de estaiização a vota da usão pro lematismo e aidade cotidiana impeda, vitaa ea e n ncia momenânea a um dos eemento da uão, iso , ao ânguo tágicorolemático, tima do oha cômico. Preci samente ao da foma is onh a aos moivo eeivo da ica dummondia, o estio de Boieo assimia o conceito de Hege seundo o ua a as do cômico "o ânimo sereno econciiado cnsio mesmo, ue , mba emegue sua von ta e na e tu iã o e si póia . ), ao ovoca o contáio do m o ea eseguido, nem po isso ede naa do seu bom humo. Como se caacteizam, fete a esse novo tom íico, os poemas de l ue
o ue veemo a segui. Pis, maç e 6.
L çõ étoo
e 22 69
Nas em uçã de oiteo 11
Em na p siç miia Boipo, s pmas A fala ue a s ins m, a ma iia, naqua ina mia iva, ' ' s ófa , qu mr s õ s a éc Ros do poo s su snta arvés s ivs s sq s Noos poes aé A ida pssd po Essa a iha s nfn m vims , m a isa izaç uma inuagem ia eassiizaa ist é nmeaa n si Aa. an, intss A flta ue aan stá iiciamn, nma nva mamf s p ás i iç pé ia, sm na paç uma ns iné a a an áa iva a p sia mmnna. O aç avz mais stnsv essa mns é mv a idasurprsa, n aan ve miv a procura ngia:
E
o ogo soro psua s a b c r sobrs rag ro o vo ce ugar a o u voz rra prour rour nossa va cra caão caa p or s sa.
avia nat enúnia a pa, mh, nan lé a pa esse mi á s enna na p imia fae pesa ffia e n p eemp, na e s i a úta es f e Fagi a (a osa do poo)
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ma sj xpca m tas pav m su n, pít qu sch h qu vsta, m c t p açs p uraçs, ca m agm e um crsta m susprs mps gs n mas qu um aasc, apnas um aasc abra cas, sem reduzas.
asar sara,m ão, o io Par rsor sso, sáro rvsa sm) agumasas êas a evoução do sameo rco o auor o ro o mecionado e observarmos o coneo a sa visãoo muo o mo Fragiad, s, m aricur, os ra rmo s a sruua af va ibia o go írico sss r mros oma r vo s uros , vr ca rmos qu o m arocura s mafesa ro a moura uma aessia mora ma asiração às rguas a or eisir Assm m Vida m enor in Ro sa) , a sência am da bus ca, c aa em su foma iedtv como a de " Fragiidae ) é a v a qu aspams cm pa n cansaç
ao ms mo emo u o aq uo qu, ce ua a a mor, v ha a sr qu s pss sa mns cu
s a modr a s a vão schonha urana v s á nmamen ig aa a u ma coceção icil o o Conc eção vivenca o mo s g ifica: ago ao uo o cogio e sso a seio a pcur), aerência aos m tência ndivid dnro dos quis s dedobram a vsga ção o se e a esqisa ma sceda da feicia a omo s vê num poma csvo, Ds, ess so vva o mo anda é ma s or ns sa qa ra o ns o mo ndano do qe o resságo de m moomnd o heracítco essencilmente dveso do temo do cogio o iso qando se acena em "Vida meno ) a m 1
. tmpo io omao.
ess e mem vismbe e m temp ncriata!, e ma tempiae csmi ca, n a se apesen a s ign s ape tites cogio a pópria ep es s dodo aarec c av a eç mina a rsamene pesegia pea aie e prcra (e n pe sens aéma cra O núce a interreaç he iegg ria ietzsch cnsiste em aima e en samen e aa tst a aina sina tem p a se vnta rist a cogio (e assme a frma eveara a vnaeee ena n es sência rea em vez e am a eaç ser = temp e sa imicaç faena, seja, a a imiiiae ar a aza Se, até esm nm ene nâmc c e ss cogio meamrfsea em vna ee per j á e Ser/ emp, ep/Se apassa, p einiç s s enes ansfman temp em een etn iê nic , Nietzsce na veae ecs a a nateza nciamente a ea , impevisíve, temp, sjeitan aesse espism a v naeseqe asimesma gsa e saisfeia e si 2 De cet m ane rnian m aémapca cm paz n cansaç (anág varizaç schpenhaeiana nivana enan ssens impéi esej , a sgi ena a pea es isência seni v vencia! emp , ce sp ne cnaiç r evea a p Hei egge em Nietzsce: a incngência ente iscs sb ep csmic e a rimazia a vnaeeer Mas a p esia e D mmn venc eá ss a c aiç, rm a ma nva imagem ea A pari e Noos poes, Essa versão ertee ao rrio edeer: a desação a perspetiva de daação oo "Teo e Ser oorre e Si u Zi. O fsoo ma expia ee a ateção a ela so esse oe o preáio de ar de 962) a vol e de Wllia Rardso Hdgg Tugh ph m h ugh o aa 96 2 Uma exosiç o rodutra so re a aáse oo ia de eideer ode ser e o raa o aulo " istria a efs a oo mperalso o ete o e Ar dd m Mc Ad Bm eo Ble io de Jaero 969
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eitante, ase escniaa, a z íica esaá se ce cene afasament a iéia viencia a tempaiae. A vi iaétic a e m pema eciiv, Aian ça , ce ea fe i z encn ite, a gaç a frt i a q saisfaz a pca a mesm temp q a nega, rean s imie e các . Pr iss, sns a pifia, jbi a dleta crcuntânca de um achado no perddo
ceit cm eament aegóic a cnciência, pa ihaa nte a ciez cmpiia, a meiaç snh, a nigmáica áa , asn pres n cm ma imrvisv Visiaç. N cnte t a ra Dmm n , é ifci sis ir tn aç in pa a acha prdido" em aç a ns passa, a cmp itaian. as prm ni ee mi está mea ment e inca a ma persp ec tiva ivencia, a m nimnt mn epesenta a pai m eg sisemaicamne simbiza em rms mp. O pgrssiv abann esa pscia rica é, nesa etapa a psia Drmmn, ma raç pnsa A inciin figraç mpmn já a b p sa Wlscrz iaa p ch n ptos iian e gme a gane ciae e a anha éc j á é cap az e epeen ase a m neg aim ne . o ma vda em eco e dpera
mas aina � e re v n a cpç es sa m ais am pa raiae e a eicnt sspeita qe nv n Se taez n pase e miam, e isinim e aci a tóia mac aa a . . . lro eig é, a ss rspeit ma czihaa signi ficaivima. A pa iç A máina m n
3 a aálse emáa do poema o me o de Jaero 965
azão o m Ed Cvli ação Brasilei
3
ina e a pca é v, ma e a gaça ftita eve e eca a c i nigna hmem a sa ieêcia e s põe e peet i hiz n aém a cura ctenha eaiaent a aç hmaa trabah é tic e ia e Rlógio do Rosrio is afimar i ma tóic ... conao uroo da extênca a psuis a dor ait bstat a ei faia ísti c apia ne a p óp ia ima evca vô s ear a ''vivciaia su ssimism:
cubi j cinza concentra, pó d tuma j s rmi a zu rco d pom a.
m e a miv a ingaç ea f gi, De vs s 46 sce vismb css êi 'ó a vr ae S m sa ineiêcia veaóia N é ta cinciene n a e e s úim s asm s a vis viv cia av péic apaec cm ficia iriaa c i n mai ceíve fi incma, apene e e vea m na Máuin peta se is g c ta a iéia e e a capaç ea he aveha e ag i ve ma i, e a s a bsinaa cr a a aniga sca e eaa ns íes a csciêcia atsicien E Fzndiro do raps a se í mais is encia e Claro ig) rces sbstiuiç ói ca ntógica se pefa z N ótic iv, stim S e Dos cm rm d um óa Quano h qu no prumo 4 uja xpssdad fo adant sda po Héo at o s o o A m n p D A José Oypo, Ro d Ja 968
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es á em cec a pea esta cn maç e pú e a imnaç mstica, aanqaa E no quro sr doado m por asros m por ds polí srta do ada. Quro d mm a sntn omsuportar o a o dsgaste d o m meo rost.
O eg cntina escnia ant a eifana, q e ass ma a m naf ági síit cí tic Cnt, a cnvicç q Os mpatos de amor no so pos
nag m miv ca ta a is caç a ' 'eaa gm ót ica xem p sa tv s aettes extncia s a pece ç péica A ea za sa atc t ica, a msa e óti ca esenv a p emaz aç g, che gan cm ens qeve a esia (c ata essênca a n é ssív, s o pota um rsstdo.
Meh aina na pesia cítca am tmi na cnfessa se i ieiiiae emSe, sa cega tntava e ssist só si, cnta a ei S nsan O pem q cnjga mas ftment n q aix eica enúncia caáte stina mp é Escaa, gia a cge cana .. .. .. .. En raados ssíamos m sr
À gan, píssima tta vm cmei á atca a jsapsiç s cmnnt fnamnas a e a pespeciva ess a q e vims chaman (q e feisamene e vivencia exisencia, e aea ien taa paa a is ninsa (sem mica, n enan,
nema tansceência entnizaa) Se. De fato, a iéia tipicamete eisencia de perda (da decrepiue pea evic ç cogito) é criicada dede a erceira eofe Perd mnh alm r d d u perder em ante u vaga pedrara M quand me perd e etu perdd ante de haver ncd m nc vtad perd d rut q n tenh nem clha
A " pe a u ra paa i e a e nca ue e confunde co a própria encia oo, rcr c gt não poe nunca po enuan neea una ea ao univero, eurhe o eno, cu eua eu vana repercue aaraene na fua o n a O go p erá ainda uma vez incina r e o e, era acesta, a mesm emp em que repee virimene a ametaç Ah chega d lament ver dt a uvd d alguém em rt em t a uvd d mur a l uvd gteant de um pcn qu n a tmp e eu tapet d áua dtraíd
ma a rade é que o e fie a áoa o cgt heu a eu teo, e o novo ego f or a aé o cre e, e eu vão aneio ,erenidae ua nova a o ae o er, anhano c ea uma inéita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . e qu at meu demnte palm palm n m a A spe aç a ótca ' scp ea eiana e conua n o ant ófic, csí sbe setimet a necessiae e passa aém cogit
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............................. procur d uniad áura, u prdmo aavé o vero u niver o oo laência lo o er a n e a ua mlla iação no ente( o vero e Oreu u ubraío o balanço a nca trretre certa d mo rrer é cnvocao a anietare rero a roa abera ao mun o reo a gonia moern a i nquiea ção o cogio au uico n concen a ua moléia: o a ple q r imporoidad no lmt
vio ca e arma em A id ssd o O abraço o muno (genitivo uplo tem or remia a renn cia hris o ogit, ambição e rancener a conição humaa n o ma iando lo morta
O oea cea que a a ara chegaa sgesse i emoraa ela beão a rocura enuano autouiciência o r o
ecormeno retardado a orç d er e ecla a c reen er a neceária el ão o t emoe vivnca a aagem o onoevia criaura ao ângulo coml eo a arieura o Ser révia ao c o io o ene: pria alaço do mpo m mo vário
esta despedida de ma visdmnd gida pl viés da ciat a de ses des s c nf s sigi ca mai pfnd a mtiv da depaç aluta, a udz "além ds cps, , a m de cntmla a "ina cuva ... .. ... .. ... . ... ... ... . além a po áre lu d noa geometr
alza n a rê mias t f ma " uz e cê ssmátca da matéia a via am i r mr su spci criois Da uma nva srnda, áura áia quitu q im bud n cam mar vc: ciaç amr ra ir ua rut ici nt a vz mtativa ácul ama qu, a caich ros, s scav flzs ma ingênus pereguem o o no da do. ("Véspera)
E a nva éca cnhcr tr min a rfn r sta a procur, cnveia m rscç r m r inédit mr ma s gis hman; bsca x ta d alémal "Pca N cmeç desa ecs a psi a l só ca d D m Rs mnd ntam e a e ntlgica, da Fl u aa s ava em icç nmca a, atra um c css cascizaç iima ic mr nsa. Uma das pecaia d Lio e coss, m alu d ss mehes pemas, cnsist em psnta ma sé cie de cada na ingagem mscada. Na eç emóa m Os is vgáis, . . gi cômicnaaiv Boipo d s ncnta i uc Aé ai pém, a desclasiczaç é sidáia um n a p imei pa n (n u s f aidade d mas oa da lia diaivapemina nt ent 1 945 e 1 962 ém a imncia de iço d cosest á men s ns nm e 8
er osos asos de eentriidade em relação mineração on oló gi a drmmondiana do qe no fato de qe, mes mo no pro lo g aento desta última, se instala ma tensão prória, qe p oeramos designar po r conflio r o sgssob tia no raeto Noos pos A id pssd ipo b d ipus inc,ipiao nos aessos a a a aorosa al conio, o r sa vz, erinar Li de iss A t ue , a rssão cosa obr a cão ãosclaa aotaa pelo liriso losóico a p oto orçar o apareimento de tonalidaes híbrias vizi nhas a Stiisung oernista anerior spraiaa re class iiaão visão órica ce lar iração a srivia rs os rê oas Li ruios a sç ão avra . "rAaro, a dirtnss o vocativo repele a savi a onssacia ição nãoeslaa, imposibilitando e maneira oensiva o emprego do qe pitzer lassiio de uo clssic, o seja daoperaa perene aravés repressão emoivos inensos, atralsios e e meeitos lo d refrênc ias eletalizaas . m O pare, a o ça, o e moiso eróico revoa a calma onqisaa pela aie ór ica a artir Fzdir d r a F u , one a dião mesclaa e poema nã o ilosóf ios es pre sen e p e , em Bens e v r a forta o Ma nel Ro rige s, I nonfnte , rd d lri o i icamen e srrea lmoernisa , a poe si a otológica é, no enanto, oinante as o esilo a F ipri mir p er isência o veio losóo ma oloração esclassicizae scld, bem viível em poemas omo isrso h p O o ío oda do oto d auação láa / ) é o udo o o ét d Téan do póo Spz i uii y h Pto 1948 a o lto ão quá an
q láo na o oo ao u ê d dção u tpo d líua li áa ão u tqua podolóa u to o ndo da tóia lt Po o o auto d Cl ig é a ó tpo odnt a l áo
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Ea o morturo t sam. Vau a pna arart na traç o vro o chamao tant nqucve
o i br a o Broo. S iml an amn t o oma ncram. vato cojnto oliróico rval cram nt a Ros A vd pssd po, bituio o uxo rpio a canção plo lnto grav obramnto a amlit o po aarcm agora m avor m aço róico algaao lv conorm libra r êcia a lnga claicizaa. srcm cogni iva a rna icã o r a a ça ro sagsse órica. procur a F ue (. implica m rorno úlcra a xiência rblaa conra a init A eificação o homem O mal inorma o libra . . . . . . . . . . . . . . . . . . um opulnc mpove caulo o povel
tomano o . . . . . . . . . . . . . . . . . . pov to cmnto o mpove
a d pssad porocra ma rig o homm aminto tão namoao o cria a! q auoo xtnc
aina aim, porém, o caminho o homm não m ru mo, e a ivinização o ropos mrsima acaba no r onhecimeno o limite xitenciai, qano
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...... o aço aus ao homm o homm, ovam.
Enretanto, a vsão óra, a esoberta o er, mesmo aeaçaa peos frêmos a estênia apetiva, não é em naa o eo rio a Flt. Deus ma in ormao on é a cria iita e oa juiação ane o aisque cgt anigo, huao ne por isso recaie a o insrição insi e as o t eoomuno eueixa ua róia ee m útia anise, o gon entre as aiões o estir inivi a e a sere na onem ação a er penes smboo e Áon gu ra o urso có smo onrb ui para a argar o panor a ma o iscurso poéto, agora ão aiar a nova ata o muno
qano a mica os ivalo.
ra, a músia os inervaos esói o ensmesameno o vho cogit ano As estuas reas e en Moor e ( pa r ber tao ) nã o sger em apenas a be rta ção a agr essão aheia a apooga o ço o sêno em nós ravao omo ga ao nquérto br ta e ma vzação que pa na a riaene o assas sn ao o n mo va e tam bém onra a .. . .. .. .. . .. . .. . . . o ssa msma osa o splhos
A nosag a os es pehos o n arss m p má o é um os po nos e pat a a ps a náse e L n sa bo que o aço nfan o fasno pea própra magem, o eságo o espeo eessáo ao esenvoveto eg e formação as reções om orem pode egee e s a do e ne en e gvernada eo p p
ze mas das srcialidades de Laa é a eorização dessa degeneresênia no plano anlogo da eperiênia da linga gem anlo go, porqe a aç ão a div ers iad e da e periênia por meio da "grade lingístia reproz o proes so pelo qal o ego proeta nos otros a sa própria imagem, ante de aingir o níve a relação ojea A eaação sorevé ese plano ano a não lingísia s e alheia a o loo e comiiliae aivania iscrso l ocot ore oo stt o ego o ti moADrummon doea a eo re as rea ídas pasi onas o cogto solipssta e o seno to a epi an ia o Ser, e da bsa hm aa a ela aer ta respone às preopações a pi ologia cone mporâne a o e o o o qe periha o ner iepencia roec o pesaeto especuaivo o noo tepo Conto, aa sera s errôneo o qe oar e correspondência por a ientiae, na sposião e que o i nerá rio drmmon iano, o qe rismamos e óptic vivenia à perspet iva de integração ória, repr esen te ma " marha para a verae e art"viveia er eório Se assi oos se everíamos onsiderar os poeas aué vaor dos anos órios a m eno s qe o s resigsseos a ai ir a separação irracional enre valor estético e reevância coniiva Enreano amas as órias o eaeo roiano atingem o m esm o e elevado n íve de realizão eéica or qê? orqe a verdade poéia sbsii as opções elsivas da inveigação eória pela jstiiação ais ampla a varieae onraitória da eperiência Em poesia os avataes o ego são poeiamene eqivalenes a verdade lírica imana a mímese a iv ersidade do omp orta ment o hao As "desorras o ros riara! são tão verda deiras qanto a intermitene serena inteligênia do tempoomndo Em ero senido, A fl qu inverte a mensagem de Boipo poea qe se desprende a osessão de sas oige ns pess oais a pono e canl as o m a li erad e do ra o Ua bríssa oé sua intdução a ss aso do sno Iaaao é o arto d a Jaq an an h of he nonio Yal Fn tuds 0 36-37 966
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mi é, simlaneamene, a prea reaptrada do s dem ni o m ea fís io e não ó dos impa o s do amo r mas i gal ment e a liido irprdi do cogio lançado à procur es qeid das arte de m e r mai or qe ele . Conradição? as a po es ia dei ari a er p oétia, a líria tra iria a sa nareza, no insante em e a sa apiae e imina al pela pa lava s separass da sa apiã a eii a ireuvel m biidae ds snimnos as nossas msaras ias ian mnd hmans d nós mesmos fat de an ra de Calos rmmnd d Andrad merglha resoltamente n hmo a problemia d nosso tepo nã a dispensaria de manes iel a ost ransistriamene mltiplo o ih ho m Pais, maio e 16
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Nuve ivil sonhad a
oma abrtura engeeiro, o sguno livro vrsos João Cabral lo No, s chama As uens A nven cael crecendo como rio; o o eo anco d caoa muda; o eáua em vôo à eir d um mar; a lora auna leve de paíes d veno; o o olho pinado corrndo imv a mulhe qu e deruça n varanda do ono; o mor ( epr da) do ol ho echado; atr medicina ranca! o i ranco
ero iniciar por l ma inrrtação da poesia cabra ina tal como la se aprsenta no volms ngeneiro 1945 e siologia a oposio 194 no poema Ua fa só lâia 1 9 p l icad o em 6 No que conce rne ao p rimei ro livro fremos ma leiura (ora mais, ora menos ligeira d 1 84
dos se 22 poemas o qe onerne ao segndo, mdare os e tátia, tentando m esto minios o e ma om posição: a Ful d Afíon Feito o qe, prorareo indi ar o entrosamento entre a Ful e, e m lao, os ois o tros integrantes o volme Psicologi d coposiço e o tro ao, fc s li Nossa interpretação aorar esseiaente apenas u aspeto a estrutura poétca o a iagística, aia assim exporao e aeir evieteete não exautiva No rso a análise, prorarei argmentar em avor a segintes ié ias 1 o ont exto os poema de ngniro pre gra o bastate nitiez a oncepção da natreza a poe sia ristaizaa o volme seguite, ostituío peos poemas Ful de nfon Psicologi d coposiço e Antiod 2 a poétia estes três últimos poemas não ontém apeas ma "p oéti a, mas ma one pção goa a e xperiênia , a in terpretação oológic esta sts d oéic oologi reaparee e U fc só lâi; 4 enfim não sendo a "poe sia da poe sia abra ina xclusit a osieração lí ria a problemátia da arte i teria, as taém , a par is to, ma investigação poétia sore horzote mais vasto sobre o problema a realiae, e não só a rea iae poéti a o nv ir ia r etia r tto a image crítica vigente o tríp tio Picologi d coposiço, qanto a iéia e qe, na evo lção da obra do po eta, a ham da " po esia soial ( co lus rio Mor id sri representa ma "spera ção da poesia da poe sia r o a a sposta e mais mau ra "onqista da reaiae I) A prprço d oologi poéic engenheiro A primeira estrofe e As us apresenta m o ntaste rioso. s elementos da série nvens I aelos resendo I rios I gestos têm m denominador, qe é a oilidd mas essa estanha "antora ud" atrapalha o qadro geral in todzindo m elemento estátio. o ntra ste é ainda mai i vo porqe as peças divergentes az em pa rte a me sma oação 8
mais do qe sso, fem pare do mesmo membro da mesma oração: a co ud é simplesmente o núcleo de m ad no adjeivo d e m do s elementos da sé rie móvel (os gs os rcos) qe são todo por sa vez preiaivos do sjei t o s us ual é o senio esse conraste? Reparemos qe a moi liae as nven os caeos em resimeno ou do rios é per eiamene nrma ao pass o qe o engiço o pers ona gem a sa mud ez, qe c na mina o ses gesos enoos patetiamene cos é a nô mal o Assm, as n vens não valeno por si mas sm enquanto indentfiáveis a otros se res ( s nvens so , não pareem levar à normalidad a nareza (rios, porém à anom alia o reino hmano (canora u Se a primeira qara nos intiga m poo tanto melhor pois a segnda à rilo endes, preten de nos impingir nada menos qe mas es tát as em ô o Qe sã o ela s ? As n vens a predação onna as a ironia é qe, enqanto o estático, na esrofe inagral, era onstitdo pelo elemen hmano (naralmente móvel, agora as nvens, sob a orma do nauralmene parado (esátas se põem a voar perso nagem não conseg e a lar, mas a oisa s próprios obj e o evidos à mão o homem (esáas e preisamene à d artisa (om o a an ora voam, voa m " à be ira e u mar isto é, de ma gande massa ól A nvensesáas voam com reqine elas são, na sa dança alieraa, a ora e a ana eves de pases de vento o enano o arifíio vai cessar olho pido" e om o al obj e o de a re a ' es orr en o iól s n vens passam a ser o estátio naral as eas serão também o movimeno no soo: a lhr q u ua a var o oo;
e afina a e Ao odo as nvens eqivem: 1 à nare estátas, olo za bes os (2) à are (getos da antora
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pi ntado) e (3 à einegaão nomal do hmano na nateza (sono moe) ormal? Com efe io, assim omo a arte da an ora não niona , e assim omo as iações do homem , ano almente leves e móveis (ao onrio do olho pintado, mo estamen e sb mi so à sa ondição) paeem aent a o ra asso do sjeito humano, essa morte é menos a mort o qe seria naral) do q a spr dela a ie r espera do aiqi leo trs os olosfcos Norm? odo caso pou o sadvel, poqe as nvnsesra da mort voa logo as nvens e sepent e mord endo a ada a me diina é brana, omo o pópio sinal d o engiç o hmano, os gesos rncos da anora mda modo q essas nves qu ão são uves, mas an tes at rza , a como racasso � sr. com o aienaç ão 2� omo ção 3 � sono e ateipação a more , são ma espécie de sím bol o d a isênci rnco, graia, pa ada vazia, da vida neelibata e oa dos oo dia raco.
xisêia imagiia, sem peso e sem densidade, onde o homem p are e inegra r se no mndo somene à sta da s a pópria insi ênia, e d a insais ação qe ela he impõe ois não é a nateza, o sono o a mo o qe se exprime aqi sob o mo do do insaisfa io: é o homem, enq ano só io me no e nãoealizado do omplexo naal as nvens, o ho mem projeta a sa perda ne felibaism o é ma co ndta alienada a ass oiação n vens I alienação, istalizada no po ema de roso de ngiro vinh a na vedade do empo de r o soo (1 942 a oorre em pelo menos das peça s dese pimeio l ivo em Mri O hom a muh adormcido a praia u ves procuram a?
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ond a pas vda d domna sem onrast, lmnando na "a gr neoromâna: V apena qu no cu do onho a lu morta j no mx ma
o o o vi o ulr no hotl A mulher qu e no aa
(oa a mo u u o v, olho, raço, oca, eo) dea como n uves
Te d enolr a poeia u eu caelo levm mi m m ddo m o d iro? d ma a criança? ar a loe ccendo? Tr d aaar a cdde o eu copo ulndo?
ond o senso da aenação s rspa nm resno ravoso, a vór a nal sobre o dmnio amado lm ra m pono me ito, d rm nor, a derroa do soriégo d Flaa em mond
O gnhiro rnpia pe la ría da inér ia ai enada vsonarsmo pso d u v par operar a servço ds sa denúna do m oblmo do ndif r nsm o da prg ça vsosa v o plu) em q vgea o homem qando vget a a soe dad qe g anha r or o m ora erior á nte eso vome d giro, a mo dade a e ra núi eaparee d fora plsa em oa o r
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moç aa v o m co ov o mpo pa. O mpo ao qu pod ouvi el o cua par coo e ouo tre.
as a crtica o imoiso somnt ua ac a visão i alética Cabral Por horror stanação, não cai no elogio ingê no, iiscriminao, a mobi lia A r ejição o estático não é f trista el a conhc " movime ntos meno s va liosos o q certos repousos m A ulr snt Mulhe Mlher poo. Mulhe nre oho. Nuve o e olho? Nuven o calo via p a ala; o ícia, o lo n ; a moe cce na hoa, a primava, além da ala) Mulhe entada. anqüila a ala, co m o voae.
assi sim os ao naimento a temáti a de valoriza ção o na tral cotr a pressõ es do un o ter ior A f sa o on ri o da leitimiade a comunhão com a natrza atravs o reolhimnto qieista N a rimeira strof rncontramos as nvens iz Cosa ima in O spo prcpo,sparata da revi sta Vozes agoto 6 6 anáise int rante o capt lo sore oão aral do livro ir iir) oserva qe o p ar inagação resposta Nuv o olho? Nuv o cao
pde e enendido omo aftamento do lirismo se vit a, dediado a insinações evanesentes intimisas (olo
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enevoados, na medida em qe os olhos são o espelho da alma et, em favor de m regisro rítio o poema oporia o ensimesmamento da mler à realidade (a sala, a noíia a morte, a primavera qe o onirismo não onsientiza, mas q e o poeta impliit amente, en sor d o oniris mo f qesão e as si naar. A muher põe o rea enre parênes e 2 � s rof o poea sspnderia esses parêneses. A inerpreação é bem sgesiva e traz o seo da na ass ouvaa iinação do eu ator pea fnamentação sistemtia do omentário ríio nos meand ros d o te to No entano, reo nsi deran do o poema, não onsigo lêlo na linha de ma desvalorização do onirismo ou do ensimesmamento qie isa laro qe eisem, na obra e Cabral, vários elemenos p ara uma ríia o onirismo nquanto vasão. Aabamo de enar mo srar qe alg ns fatores diss onanes de As n uns impiam a denúnia do evasionismo Mas a ondenação do evasionismo não eli a valorização do ensimesmameno, do estar ranqilo, da qiede o e em plena frição de ma inerioridade qe rompe menos om o mndo, do qe om a a inaeniidade om a dessigniação do niv erso qud o ese o mprime o individal, em vez de srg ir omo enrio e sa harmoni osa ep ansão. próp ria p arti ipação no mund o só ga nha sen ido a parir do nosso in erior abertra e inerioridade o real e o ínimo não são simples onrrios são pó los de ma densa dialétia O s parênteses a segnda esrofe de A ul saa não pertenem apenas à onsiênia do se personagem nada no p oema qe jsif iq e omo no a so e As uves a s speia da indiação poétia de m a anoma lia O v o ínimo da mler sonhadoa, onvivene om a nareza (pombos nvens emida do empo no insane de ma ontem plaçã o ínim o ósmi a é m a vers ão mais moça do elog io a bralino da feminilidade, do ema dos lírios do ampo da Itação da ga inlída em Quaa O e ma qeis a revela qe a posição d e oão Cabal diane a problemáia do empo e do signiado da eisênia não ondz somene ao elogo dos aspeos eernos da aividade
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m ana e do omportamento partiipane. rahim ed afiro ree nte men te O Gloo de 1 6468) qe rost é " m d o s esritores mais hatos do sélo psado sic). Caso a lt ra rasileira não ivesse, pela voz de m dos ses mais aênios ' 'matresàpense r , pron niado essa onden ação eniiva o aor da Rcc e me areveria a sgerir qe o devaneio qiei a e A ul sn taa emora em a omponene a memória lembra o insaneoraoempo a aosa experiênia da ''maeleine O evaneio qietista no reaproxima a natreza, nma relação diversa da ex posa e m As uvs mição de vener o empo, ele não elid e a more, mas nem por i s o é meno pleno nem men o adro. V ej ae oo a mher onria é el mene reetia na a staões ouono (e ru madur
eir mr,
imóv mp que el n nha prr)
dmitida a presença lria de uma i aléia a atenii dade em O ngnio ialéia e e o sta no undo s dpua na ao tato qua to o coli to amos preparados para ompreender a arilação desa perspeiva om a reflexão abraina so bre a poes ia. Já se noo om ra zão qe a poétia é o motivo dominane do livro. reerênia à are não o reqenta apena na forma mai o meno ópia em qe a oném m poema omo As nuvns tornada poesia da , ea onsti i a mea e vrias omposiçõe Nelaspoesia direa o indireamene, o pensameno sore a riaçãos.onsolida a anlie lria do probema da existênia A sa hóspee ha it a da s an tologia O rna drad a ma simp a aha mpa a ça anca
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fsca como o o. aaja v u a asam sm, u a lv, so d uas paas cara sca como o po. faca qu aaro u lá o; u mo o cuja caa é ac rsc como o po. o vso cdo d u mah vva, d u soho o, aa , fsco como o o.
s onsr í o sobr as l ina s ima gsias A pri ir a s onnra no s rês aj ei vos a qa ra iniia l sipls lpa banca é o lovor o níio, o enio, o solar q tor nar m o s i os si blios a posia Ca bra l A seg na s no refrão la inrodz a idéia e ma analoga nr o proo naral o proo poéio nr o verso o pão. Naa ini q as as linas se onrariem A srna flêni a os rsos não sg er nn on ras E m s a p rza bólia saaviado eno o poema ana a síns o rigor ons r iv o, a pai ão d o pr iso ão ní ia, n ma mag esinaa a faze areira m Cabral A qe o e ás sto
e do ideal de imaçã do prodz r na a A força dia doa enr os ois o sno
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... o vso io ta anh viv, t oho xtinto,
ortanto, o s onh o ntre o rgor da ração sol ar sem q e p or isso o ao d prodção sea nconscen t o sonho alim en a a poia, mas sa nac a xinão. Sonho vigíla conorrem a por zmos vgí la m garpara da opa cração osção usa soo vi ia? rci sonho am por e o papel daléco do sonho o sia enr o sono e cons iência. Enre a vda menta l nconsiene e o ao lú do do poea medeam dois lros rmeiro, o do própro sonho, emana ção da via obscr a qe a como Cabra rianam en o sbinha no ensaio Consiaõs sob o poa omino pode ser descra e narrada, so é, pode ser razida à ons cêna egndo, o lrar consiene o próprio sonho (lro por sa vez lrado, medação medada, j qe o poeta ela bora , fora do sonho mas d ele n trd o o poema on de o verso tem a organcidade do pão. A nca d Cabral recai sobre a medação. or sso o sono de As n uvns negrava o reino de alienação, nan o o soho de A mul snada é ma aid valorzada, onra a aenção servl ao mndo eerno sonho não é nna smplesmene resado. eleção seleconada, mensa ge ea ódgo para ma ora mensagem ele é a pone entre a vonade solar e o se deseo de emlação da nat reza. as o próprio da mediação é dividirse enre o con grega. Não deve assm haver conradição, no ao criador en re a einção do sonho e a sa assimação mesma cdez q e o einge Nas das prmeras estrofes do poema lar de gh A uz o o, o ar ivr vov o sonho o hiro O ro so oa ara uríi, i, opo 'áua
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O á s o so o o ho o ojo o mo o hiro nsa o muo jo muo u hum véu ncor.
sona pnsa so qivas. s bo sdo Rala y foa la posa e Cabal e Mlosaaa da via d Ca aiia � ar d 64) A g C s Pi Góz dat coa qu s ho b o ghio ) st á hacido vda da o és so a sio es oyct a aáie ce so q o m go d sono sona t oema é a qas ioi dad a éi d iiscêia d a fas aio o sa do oa o qua ia " o gdido da vao i zao do oíico aa o ogio da cid z a ioca. " E i gio sua o sa aaba anigua gifo sóo tá med q i co e oó sto d d za d. ibd etao o e esm q mam soo é m sms vtígio oo dsovdo o o áco d psa? obto do d sona, a � stof coi cd f ita t co o d pnsa 2� o uno juso so as cosas claas Há d fato quvalênca soa pnsa a o qu oa s sa qiv aêcia o a sis dica uia ta qu soa dscaaciza favo d pensa, o sdo d poja? Po q o so ao coáo qu o oma idc hao ia o soho o cáco coo s a caço mdia úcida ds s sc do ó o so h o? o a s i io dfc s vso s o u ciado d ua ooio o soho a ividad cosci ghio ão s "coa o q soho sa cac o cisamt o qu sha o iso s mo o edco oba cad o hio s ash m obeo a a m odto ogco: Em cs s nssu ím os o ício. c iái como um jo u oos m hv u o nto vo.
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A áa, o vto, a caria, ao o rio, o ato as vs, sitava a atrza o dío crsco d suas orç smps.
difício "co is a caa é u a oba da a o hu aa co aáv s cias da au za. o a do sh a au za o a a ossa co o sri dsro figurado j us o uivrs cor s sci. s o " udo dia a ao aua o go cosci vouário o q o homm assu a msa ao da vida O gio no cba a ucidz hua a coa q aqu cguia co a quaqu "caos do udo físico uva a ucidz do h coo fora scca aa siáv da or d au a . oa o s rgu "coa a is iao osa q a is iao só é váida quado ativa, quado aco hi s assividad a frada cosci O h o mm q os sohos is ia é o qu oja ciica o ndo Mas a aiz do su rojo guha o su soha o soho o codio aqu sado qu é ais q nca cptivo a u z a a o â a sus s o d co o cosci. o s a a unia ra o vao d ividad cosci; aas u do d ucidz q aiud d coso aa da iêcia da abu oogi ciao igoos , ss vsos a ism a o d d ma coco fudaa a d qu a cptivida ão s cofu co a passiviad. s oa d gnio s váios âguos só viso sibóic a D As uvs ara A ul s, o a o oi iso dshaa ua diaéica do agi b a s ncssáia ingo da ausa do insa co pivo ans osa aa o ao d o a da oduo aísi c m sa O gio, ssa sma diaéica d consciência criadoa o s d ividad s oâa o ecício d ma cidz ingadoa, d uma costuivi piva,o oa aca a qi s a a cao mis mp cio da ó ia uza. sgdo dssa qi 9
ç nsiste em no esti s esoaiae e ato 0 et valza m a nteza, no se ee e. Ms, o conseva s a soaiad e sigi fica mate se be o qe a tscede. aez oss eia o sea e acoo com a bem di vgada idéia d q ngnio csii ma aa eciida d uma éica da a cidz, d u cácu, agidam s s a toa cividad. Cud, a c voca aa sua dfsa tsmuho d váis us mas o ivo. m fatasa a paa o eem, uresa do enconro com o anasma na raa: cama ranca, corpo dáano, unçes ranqüas no bnho de so
A corda alesr com o anasma na praa: vo cara e vdene de enma vencdo a conversa ranqüa, uma o de sos.
á se obsev a eseç o cto sa, a aio o co (camisa baca ban o sol voz claa, sem faa a feqüê ci desse imbe a avo o to oema: di Á fa, co iA c e las but ot . . . faAs ma a Aia . fa tsm so s i o miso ezio a isia ço omsi c enigm venc ss m é, e f o e q o insi ç s i e mea sência o abho o oe a se o
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oriem im e irrio do vro Poré s isiç eiv à co boro do do o j oo do ut or à t e de abua q s f ora su uc i z t o o ro ft o é ssi to " rddor A fi vcido omo im é aid c d su o ota; s ovrsa aa "ua ft ut. E ua chga a o i a ia rf emelhan cm m barc d antm n praa: crrend n are deva m rtr d barc tnh a entr hme d m arc n are
o ftsm recr mt o se tido d hsde d brura do sírito huo da rciviad u coh rqüio/aravihado a fiioia o uiro i urv a u rtc. A cro ai ci da a ai raa cv sr co a araiha at o r. rragi A Vicnt o Rgo Moteio saita aa s Ma oetudo ent o t de tua rpr pr qu quand a mm aluém perun t tua pro n d nnca que é ntr u ror paavr po qu naa dzem deas surpsas
pd m É ivt aaha a a v de rga m ph, aa ata soe a mahã.
oa oa da srsa co a ogaicia d ua a a o aaviha s é o coavo d sar a cso d o a irsis icoáv coo o ds a qu o ovoq cosctm o a. o é oa a io do ásico co d A Calos Duo A a há guadachuva cn pema sundo d egões nd tud upesa como um o mesmo d um canteo
ão s dga q o pta faa d Dod o o si o só o ota cbado é co Mo cohcido o c a co d ss s s o só ss lutao sra oa rôo s o qu a r s sti ii dad da osa rst aa o aadoo d coa o vrs coo s caso a aavra caraia sor o grad rico o drist cov g adir av sgud i s co vá as oas st c as do róo Jo o Ca . oo ao sso ca quv a d o ta d a su s a s co a as ags d as siiao oa/ rod uto aura . Já vri caos q o oiv sursa coaita c o s Calos Don Ana o a asc da sursa "coo ua or so u cairo. E O ohar aapea janea pa am anuncam ávo á a ia árvr da matida imp d rt
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A vo
ávo v ma dad? mhor homm? homm aém sm paavr? a árvor qu no homen advnho E ve e caeos ao vento (O ro o ha volt pel nea ao cmento ut do quato e da aa: caa peeta pu nc ond aa pe eta o ruo d o cu t ác c as coa do oculto puo explod e co - co o na g oh daquel ad
s igs vgis cs a criivia a au q h A s cmento uto do qarto d a
mdi iéci s iuz u u cáio m s d sh s éan í ic si nscedêci ã dscd a sacrz r ica si d csiv cíic cidi, ql rcus a iau icid de s apoio o ascdnal que á vida vib voyag n à es d id equt cndenão da O q sã d A iag
m am q camh oda a mah co reza dro d mh ropa prddo aé do oho e da ra D roupa que vo crecendo coo e leve o oo doc geograa peaento d além do onho e da rua Algué cad oeto vm morrr o lo horzoe de eu qart o de alguém é vento arco cotnente. Alguém me d toda not co e vo qe o ouo. - Falemo na vagem eu lero. A lg m me ala a vage
s qu, A rre a da cia. A d sh csd a íi da áv. A aiaa sh/auza a ada a da ua difíci a cia, nas duas iias as d A ã e e
od a anh co um da coo u ol 6vel dante da olha e ranco: prnco do und lu nova Já o poda deehar equer um lha; u nome, equer ma or dearochava no vero da a e no moda lumado cada da comprado, do pap qe pod acea cotd qaqur mdo.
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2 no nr o po m ua ma, nando ava da mor o moo germnado em u nro. Mr bch anama de palavra, rculand urnand br pape uandoo de e carvo. arvo de áp carv da déa a carv da em exna car cnumd n nh.
vaoizao do soho dto da aaogia diatica i-
vn íica /oduo atua ssava iris a iiizad do ota a a ss iviad a aia. A rito os vs os da cia da taõe riavra) s nificativos O ho men pdem onhar ardn d maéra anama. rr no nha lrc. a maér dc a c rp: nh or d no or d n o cm o o go m qu orc ambém (u r rrgua o l n ua le.)
Podíaos s tados a dsvaoiza o soha já q os hon s sonhados o od s coa ados ao osc da t a da ta qu ão soa . Mas viquos: 01
o e a tea odz, a o, é eeamene chamado soo e onho (como n mncionada onsiaçs sob o poa oio) q e diting do ime ono: onho o, fata ia da ciao feita A fididade ao vao do onho o ao oeta comeedêo aena em ido deciaivo, co m a irag dcnada o ao d rê vo, o nho cra, oado ao ino inoo da cia A a do onh d id ogico g n c oi d ngio ga ivigiado ao ovo da eceividad Ma a imagítica do eino naa da o doi deadeio oema do io, em A aul Valé, ob do, na quna o inal. A deao vt a foma d ma migao imagíica, d rno animado aa o doio do ianimado a a a fri q o iaiado q a vaoiza é, como maéria, aida naual como ai td o d eo de Anfíon e no oba do homem inanimado fabi é ao conio, boo d focao como aqe cino bo d A vo q aaec em O ucioio: o ae de serviço escrevo teu nome (estranho à saa como uauer or) mas a orracha vem e aaa. Aaa as letras, o carvo do á no o nome, vivo anima anta viv a arar no cimeto.
Cotdo, ta diino é canceada em o mo ê oema Os pios o mncionado doi úimo do ivo m O pios o oea imagina a i a ante an om em uas (nanimad o bicado ne o h omen e ea a comeeno e ifica 02
os ohamos nos ohos, cumpimntamos nossas du státu. Ent nossas pdas uma av qu voa, um rai d so um amor mnra a mpatia a amd d pdra a pd nt nosos mármre cocos
as qa o sido dssa sssão da ai aifí cio/aza? ss oas a isêcia ia sid aos coo A Crso P Góz a qu a s ja ''iôico) ão s df ais a osi a a a za ao aifício iêico coo as iag ias áo/cito) go a bsc da anicidad s coo no iazaço d xisêcia. od o da rza gaha a f oa a da a oq a aia g co o coigêcia, coo disrso sodda u os s cis qat s aía Dsordm n am q s atropla so sa ca qu tanspac. Dsordm na alma q d ti oge, vaga uma qu s dpersa, om nuvm q d ti csc cua ac nm conhc
A cção do odcmo d coida ara a ot q é sêni doada a si à s td aa dsva
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o poea da veso anes seena em qe ee ava a daéti ca cdez/abeta invnço/ecptividade A poética d A sa e d ngio, a ecusa do cotdiano d A o, a aia paestra com o mundo de fatasa a paia aaecm ansidas po m sentimento novo ma radca do qu o atiso d A iag, or oa irrcociáv co a doc fruiço si d A ule setaa A s soar cohc o aio d ua ciso iscia. ausa do o visco da coniência o ota acoh o sato da peda: Procura a ordem que v n pedra: nad gata ma permanece. Et xtê que reconhece no devora tudo em qu crce. em memo crc qu prmanec fora o tmpo o med, peado ódo q ao udo vec, u smpr ao fudo as cosas sc
necessáio qe a ade cadoa na ae na vd psse peo civo da mineazaço oea se inspiaa ativame o ído a oc f ábca é pecs o qe ee ap nda oa a ag mao a depada eoqüência d mdez qe e eca à speso: 04
ora a od dss silio ióv fala Silio ro d r cie, vo d silênci a d a aência u à vo recee
dodo o o s d d co fo s a só ssi é cz d ch vdda o vz da r cvdad d s cna a a o d s. Ds odo a abua s r fa a aud auc do sêc. A cca da assva ar u o o ciado do uo da ra sucss . v aa á o óv. A vh sadoa coará o u coo za vv: A fia do st rid tr os stos dirios; sto das oisa jaa adas oré imóvis - natu ras vias
o o fd o dss dié ca d a u c a ção d d d dção da os d a vso ágic d sênc: d cacdad d icooa o ch cno do cáo u dsosço d oba aaiva s. Iso é o cb o vrsos d A aul alé o traüilidad da s a raça a do hom u s ri o traüilidad do samo da ra sm fa va oraço fr, vri
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o alia o homm a aia o alo vaoa, areia sorve As as dissolve os líidos da vida o veto dersa os so h os, e aaa iavel alavr fr e aeas saída d oa, é sorvida o silêio)
A cria s r a crag d usar sabd d s us iits. d s dsia rt at ctéri ao a " é rcis t tar vivr . A osia s ar cohc o rço o to rço do rdadro sir A amargra domad dos rsos a Véry a ética mra da quna od sara o dsd obra o do a da rci dad sâa dsoio ora. mrav da cdz ds rma ais vasa ora d consciêcia nos dois stids d aara. as a discia da dra visa ao cntr do cotg sro d a abrtra . A dra ainda é m rdgm at ra m mo do m do aos ohos d osa oa úcdo mnrazdo cona a c tvar a mao da atr za cro q o oaghro cará s s ra; o sido da abrra o s cofd c a assiva irssonabiidad. a o coisa do cosos o oa a a naua nauas o a aua nauaa Ertto sa róra rvdd o nc n mí d nrza. Goh mbros d grf r m as o d Dictung und Wait co o sgnificao no con du n isi dus ips gém combt o dss a o sr m ds. êm o d na r h r c. or sso m sm co r rnç conhcd d rrca q á r com da o mdor dos modos cáscos Faias XXIII fa 0
zer e ses escios ao arecio, oré no iêico à obra a raio sl no d st, oq e sábio P erarc a a sem eh ana ere a s obras d ar o de ve embrar a q eise ere rerao e o rraado, as anes a qe eise enre ai e ho no qals s agis ad u cujus ago st, . . . ) sed quasfli ad pat). E o o a a aurza o roc es s é msm. Daí a im ia sr gir do o da cos ciê cia arsaa a cidz cosiiva dicars aco hida às msags do mudo. O g é m ivro só io. evea m bom camiho ao dese da do soo, e iso embora a esréia cabrai na sivess io one d ser dszve. seundo ivo robusec dfiniivame a amrfs d aism d P da do soo na íica u a vibra iva s ai ma qas sem css a da era o o sigi ficado d ra. as é st senido qe O engnio sa mr iau ra ob eivid ae d o vom e an eri or e n o o se io a sosa vataem e ma rosaicizao. vaor desse co o d oemas o esá o rsuido bfício d s dis ac iar do oo das i es ou o o rsumido b cio d s disanci ar do og o das ia gs o d ju sa or o vsígios da an ia éica uma ova su rior ao oia da ucidez eedida co dsvaoriza da dimso rece iva do esí io hmao. O ngno o é m a obra s secia men e a ihaa enre as visões e as o éicas os qe s si o inerre am so víim do egao omar a con soiao o eço ea criao cida como a dsvaori za o a oáica, o nív da viso do ao s oaam rece ivo d es írito hmao o í v o sio da aoo mia ásica a iaem simbóica. Ambas as faces do eqí voco se avizinam e ma conceo ins ficieneee a o homem e a oesi. o nos afasmos dessas imia ões O ngio ei a sr id como obra dividi da ara osa se como ama eci m o d u a osia rvisa em da do soo eamos aavas soiéio
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Ó aris efureios esamtos, alavr, sortiléios, so um lu otmlaa, jardi d u éu vicisamete freüe tad de mair do sl, mtéri lu saúde?
amadrecimento q e prepara admiravemene qase todos os otivos qe na orma de ma só re le o concenrad a o ríico e Psicologia a composião esenvolvr. Ese s o vos j s rene e torno de o lico: a s íese o a reo elo s valor s e clc lo d co sro cida e do sntio a essencialdad e o ab rirs ao mdo n vda como n a craço artí sca o se n ível ms pro ndo, e ssa cidez ajanelada consciência qe se apa na atenço ao eterior enrena o paradoo da nitde mana e se dispõe a as sm il o se sarce s. Ento o ideal de im i a areza ara vessa o ascíio pelo mineral elo endrecimno qe simboli za a clae d a la elo at ênt ico. Est ra ves ia sr do s ó lo s a poica madr de ab ral: oic A no ais are de ma faca s lia. es io ria qe a pergna nal de poma n ngio omo um ser vivo o rotar d u h ieral?
ro etiza o inerrio da a lise líric a de Jo o abr al no período clssico de Psicologia a composião. ) A posia a posia como flxão ontolgica. tti co Psicloga a composiço
A primeir peça do v o erná scologa da coposão a Fbul Anfío qe diz: 108
1. eseto
No deserto e tre a aisaem de seu voa lrio A fo
Afo hea ao eserto
a ar mera et mesm da alaa veetação eert u foem uves traedo o ojo as rdas estações, A e tre er cm rt qec u ã qeram amaduree A fo mo se reo írulo estivs rad a aia get r d resdus, rpra eert A
é um tem laro omo a fo t fu la
O deserto
A , ada so b u ite, omo ervas etr per. A é uma terra baa e vida cm al A ão mo ôr voss tristea omo a um livro uma tate)
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Ao so o eseo o siêio aiio oo amêoa, sa a sa
t s
se a tera do d a e de sono; se os rãos do aor traidos n ba, sa at sea oo ala eda aina rada, o lbios ao eto ariho ( so do deseo ão ies a ida oo a ão
O so do dsrto
O sohoa o desero ão os ehos oos do tério Memo os ios, dcreos ria ã esise a o sol o desero lúido eside a essa fo aia) Sa m est asserad s a fla sea ser e mo imeto, ão se io a ha e é eso e dia e se ia eao assar eo lio o o e aa o fio
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Anfon ns tr nordo strilidd q rorv
2. acaso
No deserto etr os esueetos do atio oau rio A fío
Ecotro co o acaso
o dert i e areia o leç h de dia d lti er u aid o teto aomaha Afí n dert a n tiço ho d eiodia, A fí n, aor u avad de todo ato e siêio siêio derto e ativ ia depar o ao Aío
Ó aas
raro aima força de vao aeça iuém viu; 6 ao esa as a dor da ava dtração; iseto eedo o siêio omo m ameo ovi à sede 6 ao! O aas sito odeo em esfie a aorra de esfie ue e mordia
1
O acaso ataca e z soar a lata
o esassa e lh roí osso atio l floresido flata etita ridas do exeríi pro do ada i itoi (areadas slas d ítidos eias povoadas ars ou siples oes cuj oit eerrada u arlivr erste se se dso ver) i do aéreo arto dael ilare
Teba se faz
ado a at soo u tepo s desdobro o tempo oo a aa e etro d outra ai 3. Afío em Tbas
tre T etr a ijta sitae e f do A fo entr Ts etre ãos frter e tre as opadas folhaes as açõ o vero e io lhe rt as rod
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A busca em Tebas o deserto erdido
r far aid ossv se laes d ala A fo at eas a u tecido u s adivihar elo avesso, rcu o deserto A fí t idade, T
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u a te a ra roura reaver à su orie r oo j distiuir o d eç hera, aia, ter aaa? eseei loaent lo r ban c u s e si oo aler laraja lev laj sohei larad o ao Od a idad volate uve ivi sohada? U flaa oo doila avalo solo loo? oo ateiar a rvor de so de al seet?
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al o vo o o aç a flaa aa aa? a flaa oo vr sas odlas avao solo e loo? oo s raar ie en e,sas oond a n o eo o ar? - A fla a, e joei aos ees srdo do do ar
Em rea ese eposa na aberra o nosso ensaio as próimas se ões dev ero mo sr ar q e: o rp ico sicologia a coposiçocrisaiza a viso s imb óica p reigra da ns poemas e O ngio; 2 o conedo da ia viso simbóica az a Fbua A nfíon , assim co de ses ois painis irmos a reeo onoógica daa em erms e poica se ja de poesi a so br e a poesi a ; 3 a m esma poi c onoogia sbjacene a a faca s lâina; 4) esa ina e iner pre aço e va a discir a s aná is es a poes ia ca braina em vigor ano no qe concerne eegese as peças sicologia a coposiço qano no qe respeia evoo de obra o a do poea e em paicar avaiaão enro dese desen vovi men o d a imporância eaa dos camaos poema s socia is coo O co s pluas e O o. Persegi ndo e sse s ojeivos o sd o marc ará aravs da segines eapa: (a) eposiço dos principas comenários cr icos da Fbla A nfon ; (b) anáse da Fbla (c) a erceira pare coposa da indicaço do enrosameno os dois oros painéi do rpco (os poemas sicologia a coposiço e Aio) bem co o de Ua faca s lâinacom o smbosmo da Fbl de a re e rê nca a os poemas s ocias e da aaeiao sia do esio de oo Cabra de Meo eo no oncero da poesia moerna 14
IRRÇO VI FBUA E ANFÍON res mda a lea glob al da Fula d Ano vejamos como a cr íca a em ntepr eado. me con ecmento, a n vesgaço mas pormenorada do poema devese a Oon acr Gacia, no valiosíssimo ensaio A pgina banca o dsto esampado pela Rvista do Livo no se período ecelene sob a es pons abilidae ei orial e Al eanre ullio) , em ses neros 7 seembr e 57), eebo e 5 7), maço e 5 ) e 10 no d e 58 ) aa o esdo da prida do sono mera ga da poesa cabrana até 5 (de às aisags co figuas e Ua faca só lâina) o eo de O. M. Garcia simplesmene inispensvel. O auor nee se entega com o aior êit inerpreaivo, a uma veradera e aten a mlade diane da obra . Unida a ma sól ia clura poéca no pl o sen ido de con ecim en o da poesia e da teora t eáa ess a de voço à mnc a da ma gem, às pecardades mas reveadoras de cada poema , faz e O o n Moac r Garca m dos mais eminentes benemério d a anli se lerra no Brasil, qe dele j recebe pelo menos ês oos noves eemplos de egese esilísica: sfing caa 55), sobe Drmmond; Luz ogo no liso d Goçalvs ias 5) e Coba Noato o poa o ito 2). Ese reconecmeno p oderia paecer grato (na medida em qe é parado por pacamente oda a críca séa), se a nobre po rém e cess va modésta d esse esdioso agravada peo eo especalad o de ses ab alos, no co nrbísse paa escondê o, no ano como pe ss oa o qe alve sor a ao se emperameno bcólico abiane osme ator de o qe p rejdca a dvdo l gaç o doVelo), qe mas de como melor em maéra de eame e compeensão das nossas eas Qe lera o nosso cíico da Fbula d AníoO níon do mo arre b ana as pedras dos mos tebanos ao mgico som de sa ra O nfíon cabrano qe em ve de a oca o m e o o oca a ta, sg e no poema co mo m apaonao do sênco, resprando o emo ota o se e s eto Qado se desejo parece ealzado a u 5
grada, eis qe ee epara o acaso e a ata soa. nm, dante de ebas constr da níon deca sa i ns atis aço e ança o insmento ao mar. Para Oton Moacr arcia non procra a esteridade antes e depois da consrço de Tebas, isto é, do poema Diversamene e Valér pion , abral v ê ac as m cresponsve pea cria poética; mas nem pr iss vaoriza Por qê? Prqe a iéia ominate a bul seria a cosa a o a insu ciênc a a pes ia a sa icapaci ae de eprimir saisatoriamene as emoções mana Desesperado de poder pr em paavras a reaiade das sas eperiên cas Aníon agarda o bem o acaso ecndane o pema nas c a vonae poea a Tebas icrrespnee qe ee nhara) o bem a vla a eseriiae que lhe rari ao eos o da angsia ssci aa pela sa imp êcia ra o se reconecen o na obra o acaso Afí o se reolv e pea eteriidade. Fbula ser ia ma crni ca amar ga e cariviene da ta pea epresso, cjo ina inevivel é a erra a ingagem Feito poema, ca a frusra, prque e press ar é ef ormar A in rauzibiliae as e õe seria moiv bsc e Anon de ab ral De m v oae , mas lci o, o poea cosaa a invencibiliae o ia ere a ii e a epres so , aprof ano péica e ps icogicamen e to pos iaia veba e reconecia a ciai ae v E R. ur is) e c ja ver s o mais amosa no Bras i, o poema e Ola v B i ac A h! e h d eimi ala im o tee cava, O a oca ão diz, o e ão ão esceve?
mbora o inérpree saba qe a ta pea epressão ser ve ambém de espeo de otras as de otros combaes a eperiência mana o senido bsico e sa eira se cn dens a na iéia e q e a Fbula versa sobre o veo ópico a insciência da ngagem. Passem os agora a ma segda corre nte de inerprea ço da Fbula àqea qe pre ere conempla n a persp eciva do 16
conjnto da obra de oo abra, considerando os três poemas de sicologia a coposio como ma ase deerminada nma sposta evo ço do p oeta. Q anto ao cone do prório da bula, vista com o m eo da cadeia evot iva da obra de abra ainda pa esses crticos a denncia de ma i uficiêci. sso ele est sbstanciamene e acro com M. Gcia. sgniicao essencial do oem se encarn aria geso de níon ao jogar sa aa res e m nmvel inaisaço. Ese io e areciaço j ra argaene deineado, em 95 (nm ensaio oje incído em Sei poetas e u poblea . . . s/d) p or n to nio H oaiss a qe m as orna cricas rmmoni ana cardoziana e cabrali na (ar carmo nos moernos eem cnribies ioneira e as ma eneranes. orm n al Rel fom e l poesí e Cabal e Melo,e ngel reso e Pilar Gómez Bedae qe s e desenv olve s. 3 3 ) o ema crico a locaizaço da ula no ciclo da obra cabraina Mediante ma inteigente contraposiço do teto de abra ao oerico Apio valr ano e à sa s oene exltão da oesi a os dois e scrio res esanhós cj o s esos e ierara brasieira s e noab lzam el a serieae e ela agdeza do raa men o crí ico consider am a ábula como clíma os imsos ca bralnos de "endênci a ao niilismo e e " negaç o da poesia De ste modo a ese da insiciên cia da ingagem gana oro coorido ideológico: passa a eprimir o ceicismo do poeta em reaço à ilidade a poesi. Aníon descobre qe a poesia em i mesma injsticve. Mais tarde, qando recerar a aa jogaa aos eixes abral encarregar se verso de aar sobre a realidae eerior a reaidade socia concreta; só eno e na medida em qe se orne capaz de azêo a oesia se jstiicar O desencanto de n íon com a sa ar e er ia ma etapa diaica do process o deniivo de cooca r a oesia rans ormada em ealiso a s erviço da crtica socia. crso evotivo do poeta conirmari a a sa adeso ineeca ao primado da reaidade objeiva ideni iada co m o niv ers o socia em sas reações concreas no ansigradas, no deormadas por qaqer iosoa 117
ansendenalista Com efeio, ao osmo sbjetvisa de a o soo ele sbsii o raionalista, antionírico O ngnio; nalment e na fas e de sicologia a composi ção, esse acionaismo crítico conli pela graidade da poe sia a ão s qu (e om iso o poea alança o ermo de sa volão la s gaj a lta socal, aras d ua r prsaão objeiva do mudo. sta coqisa da ralda d (Crespo G. dae laborad a o qu o o s crí cos desigara m, n m a flz ins piraã o, trípt ico do Cibarb ist o é e m O cão s pluas O io e Mot ia svina; na oétia hmana (no sentido de oposta reeão p risa e sicologia a coposição) de a faca só lâmina as dma obras líricas do auor, do decêio d 9 m dat. st são, até agora, os dois grds âgulos lra da Fbula Anfo oese qe, mto sigiaivamte ees on vergem ano ao sig ifid o intrí nseo do poe ma: se gndo ambos a Fbula faaria em ltim a aná ise da isuiciêcia a lnguagm poéticaA dierea está em qe equan to O M Garcia conmpla s sa lim ita ção oo absoluta como algo in er e codição da ling uge m os analias da segnda orret, não a cocebedo omo deciêcia da linggem em s i mas como limitaçã o a posia, rsga ávl pela sa o nversão ao realismo i sirad o pela rítica soia , vêem essa mes ma insênia omo lativa conicionalara ees não é a linguagem qe é g raia: é a ingagem da poesia p ra. Não rêem em iaia vba e s im fora da evena lida de da poesia passar a se rvi r m id el soci al m in an ia camina evidene qe ada inerpreção ondz a ma posiçã osa divers o momeno, porém, o e nos ineress regisrar é a ese omm a ambas as análises: a de e o oe ma de Anfíon prime unatalt a isuficiência da o d e ma lin gg em. erá mesm o es e o si gn if ica d enra da Fbula A mensagem de Anfíon será efeva men a ndiação de m sina de menos 118
AÁLI A FBUA DE ANFÍON eoremos ao poema. es 171 versos tão vs em rês ps: O do O ac Ano b cspo, a hsóra raa pla fábla a r te 1 � t a craã e Teba; � Craão eb; � a cra ã Tebas. A rês ps esã subv ; caa segmeo cabea por ma rubrca óca Afío chega a o esero, o ebas s e f . Por su a vz o segmeos se ompõem e eoes. o rso a aálse utlza remos algarsmos romanos para esg as pars a Fbula; lras para os segmeo s ; gsm áb cs ara rf es ; algarsm ábcs precos pa vr cmecems agora a lera prera pt prr seg meo. O prmero rao vsível é a sucessão as srfs ro de m mesmo períoo om o prediao da oraão prcpal re dado aé o pelmo verso (I, a 6 v. 2) qato sso o sjeio prei Afío o segto. rpeo rê ve zes (1, 4,esse 5 6mesmo ele uma aao palaascav A ou ra atalmee dsto q crre rê vez 1, , 6 O orapoo Afío/esero esruura o sgca gme o em ermos e uma for ecaão o persagem com o eário. or m lado, o esero ma areza puramee simblia: ele é apeas ma proeção do oablário de Afío (1) e ão apare, aás coo msico e sim como poeta em bora aomphado pela aa : a prmera meáfora o p ma já os afasta a versão raicoal do mo Por uro lao, algs elemeos o éor êm um comportamet aropo mrfio omo essas uvns ) e fogem o eserto e essas das os squdos o quia amadreer A pro sopopéia ão graia, já qe o prprio movo o segme o, por rás da fso heri/pasagem, ma vonad a voa de de o rezir a m pro deserto a ma esa e eaa asia rarefação eema e sem resídos. A largra do pe río do de seis esro fes dá a medda do rif o de Afío a e eso do se respiro viorioso o desero em pássaros 119
(alada/vegetação, sem nada qe germine (evitado da nvens moradia ãosomente daqela pedras qe desde a Pequea de mieral, ' ' em mesmo res em , An ala nça o eu fim. O aro do primeiro segmento ontém ma bsa. e etre o riar do írulo, ação consuída, alladora e o repirar, aão ecepta, e vilumbra por um tae o deeho da quela dialéa de ludez e aberra que j urpreedêramo o poema de O engenher, pura iluão o A fío reira o deero cm e ra e o ír lo. A aber ra aida ão e ga om vist a a ma s ínt e e a l ide z ela ai nda não e abre a si mesm a o resp irar é o állo; a bsa de Anfíon r ge omo vonade absol, autoimpoição oa. O her, orém e aueta do egudo egmento. e ão arra, decreve; ão ona o bucar, deine o buado A fão heripaagem fnioa agora a favor do ero. O refrão não é mai o nome do her, é a indação loativa: ali esse ana rio ali. O foo inide obre o deserto por io a r bria reprod z o tít o gera l da parte I . Qe é , então, esse deserto? eu prmeiro aribo é a lareza el é da raa das oa lara de O engehei, do banho de ol do fan tama na praia nree da extição omplet da oie 2. O auge dea merdianidade é a etrofe 3: é tea brc e vida o a Al
Crioamete o temp cla (1)exlui a riteza 4) e om ela, diríamo, a roina, o lgar marado, oforme gere a srcinalíma imagem o om ô voss tistza mo vo ma tate
e pasagem observemos qe não paree qe se rae aq s de Anfíon e de se voablrio: e ito, não penas no senti 120
do naral de qe, em oda narraiva , o qe e passa om os p ersonagens nos onerne ambém: não me reiro ao genério sa es... rerome a esse singlaríssimo ssa qe invade ranqüilamene os versos aé enão só habiados por Anfíon no qe era, aparenemene, o primeiro ao da a la pela xpressão. m vrossímil qe o "vós a qu fomo lva do sejam os poa o onxo não qalia sa iseza não h rmédio snão oma como p nn a todo o h m. r que o ero val e am bém para os não oeas qu, om o smbolo, ele não se limia à área de ma f enomen ologi a da experiêia poéia eixmos a qesão em sspenso para sainar ma l ima ompon smânia do sgmno. a sua of mais plsia mai fisicam n dsc i va 3 ão h só o ma cla rza ssa alva áida. dsero ma erra sdna. e Anon o pesegia, vemo agora q ele bsava a sed. O prorado deermina o porado. Transformase o amador na oisa amad a. . . O desero disip lina de A nfí on é a ord em severa de uma fome. is porém qe o paêns se fh a; a dscião aca bo . O reiro sgmno (a rbica az novamn m verbo de aão reomar a narraiva. Pela primeira vz, falas da au a. la s ea , a o so l do des o. Aqi verd adei amn s e xp ia a viória de Anfíon espirar o desero visava no fndo a ber o siênio, a resseada mdez da flaa. e modo qe a aão de I se insee nauralmene na bsa em I, a; se o segndo segmno dava o senido preiso do bsado, es ofe ree o mpimno especío da bca. o ena no, a aa r émnomea da não se inge em se silênio, a reeir o desero. ela ambém e longe (2 do em inar e d a noie, td o nea ao onr ário do qe vimos do de sero se a presen a sob m âng lo elui. e si ê nio é aingido omo a ma amêndoa, se sea om pa ado ao de ma pedra ainda branda. O desero é a aa ose. esa aa assim viva, embora minealizada, pro dá m efeto mi o epresvo ao ado da imagem h mana
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áio o o riho
os lábi os a memofose da ped ra ban da eapee an da mais s ensível poqe alsiva ao narmente animado mas a mesmo emo enqano o objet (a fla ea por as si dizer rgaicamete a magem do ser vv (lábos nos devolvpramene d sbio depoisdedeAnfíon. m a dr ea bra ão a ni ver mnerl etono d s paênt ses nova desa paição do veb o n a r bri a iniae o q o seg men o. Como , é ma ena es áia: nenhma naraão. omo em b, se obeo é a dei nião d alv de Anfíon. a realidade, d sá para b assm mo ara a seja : assim om narra m aone men t q a mea da aão de a d reden o deserto (bsado pr Anfíon pe qe nee aso o aontemeno de (sea gem da flaa pesegido pea ação de a (bsa do deseo m oras palvas: d edefine o deseo peo esponsável plo sear ata peo silênio alvo fn al da b s a de Anfíon noda desro. sol do deserto se opõe bralm ne ''organidade d i ênioamndoa (d 1). imperialismo olar alana o apo 2 ge. A germinaão do mistéio é elada do se reino {d Mas essa negação da vida orgânia preside virde apitl d deseo à avidez fo z.
Anfíon no deero a fla sea o sol são pra fome pro vazo. ltimo s gmeno da pime ira pa e esi ino s a ação mas ção inei monogo de Anfíon qe faz as onas on sigo e veia esar de posse do siêno qe bsava. As im gens nas {e 2 lembm evidene mene o o mpe o simb de Uma aca só lâina ms sgrem am b m om gan de vivaidade o moivo a mnezçãodispesão da P qna ode Aíon aia (o afid? sa aa aves s o empo om a eidão infane dos elgos A im 12
ge elógo oa podeos amnte em dois planos o da prei s ão e o da sessão O desero aprof ndo o poes so de ama dreinto da dialéti a da lidz iniiado pelo motivo mi nal nos limos pomas d O egeeiro. o primeia pare da Fáula, a eiidad lida s e afirma omo combat pelo dsero contra a siml pasidad ant a finid A onqisa do silênio laramn ma digni aão eisnial dada sob a forma d sra gia oica a o silênio onqistado é uma ome o su udo ai d monsa qe essa resa da vida aspir a om erza a uma sa is faão idal Ass im a pé rea e meidiana lide z , des erada pela fome, dfinida pla a idz, insina concisamne o ema for da aberura. O ta da abrura nrodzido lo sgndo io da ábula, nomeado plo ílo da par o acaso. s mo do a se gnda part reel abora pl iita mn m dos ais a n tgos one itos da atvd ade poéia: a idéia da sa dependên ia do aaso, enanado no miséio d a inspraão O locus lassicus da inspiraão omo font da posia é o on plaônio; onaign o tinha em men qando opôs a segin pas sagem dos ssais Or e y que o e la médecie seulemen mais e lusiuers arspl ceraines la forune y bonne par. Les saillies poiques qui empore leur aueur ors de soy pouroi ne les aribuonsous pas so bon eur pisqu il on fesse luy mesme qu ees surpasse sa suffisace e sesforces e les reconoi enir daileurs que de soy et ne les air aucueme en sa uissace' m era medida a segnda pare da Fábula de Anfo é m omenário líro sobre o ma de onagn, sobr a esponsabildad do aaso no poesso de iação poéa. m em Monaigne, o papel do aaso na craão poéa é vs o omo versão eempla da sa inênia genéria no fa r hmano. o fnômeno poéico transparee a verdade de o da a eperiêna do homem. O pimei o segmeno des a segnda pe s e denmna oo o o aaso. mboa a seção da Fábula ano pelo
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nmeo de vesos (55 ano pelo de segmentos 3) e ei pare à lima (54 versos, 3 segmeno, e não à primira 62 versos, 5 segmenos o se primeiro bloco d sof lbra iresisivel mente o se gmeto inci al de lá como aqi, er ceos. a correspodência irá mio mais longe do qu a si ild stróca. asta justaor o doi prmiro rco ( a, , a ) para rcbêlo
: o rto, ntr o to o atio oa ário, A fío
I a : o rto, ntr a ia oa ário, A fío
o ntanto, a qua idtdad ocula ua ul df rciaão. A paisagem de seu ocabuário agora "ul tos do atig vocabulrio a mana indica o rogro da marc a de Af ío o segmeno , a rt oma I a ma a ma distânia emporal Anfíon á esá z
últia r ai o tnto oaha
reaptlaão rcolhe s moivos bác o da part I o mo m todo, e não apas do se primeiro segmeo a a sêcia as ervas (m I b, agora em , a, 3) iso , o ema d etão da noite, correlato do imprio do sol (em I c, agora em , a 4 o a ingim eto do slê ncio (m I c, ago ra m , I a 5; efim, a istênciaemgm o moivo da fca m e, ago ra m a, 6 . A consisêca da imagís tica do segme o em relação ao to antero faz dese passo m verdadeo raccori da arrativa lírica de O dsrto, ao mmo tm p o em qe se acentua o caráter de depraão esqueetos) d o e s p er foro de Anfíon O dois aspcos pricpai da aão do sonagem seu m a depração, e o meio e alcançálo e a nransi gê a da sa vo ade do se movimeno a amavo, renemse admiravelmee na alaa lavado 124
ar qu avao t t
Anf íon e lavo , o s eja : che go à pr eza b cada ao er o de ma consção própria. A idéia de consção, do vo enç l táro, na a ocorrêcia e image têx (2 nh 4) at condenar no adje vo al t a ío j e u, ão ma lava: aora lad. A determnação temporal mosra qe a recapitlaão dá a bca de Anfío como ralizada: o sbc ó ex em fuão a ova çã, a qu ó o o lmo vro alu o, o ter cotruo o lêcio, ep cs A aão dee prmro egmeto m roo a, ola i ltaneamete para rá para frete: remmora a buca do erói e inicia o segndo temp o da a hitória, nma asão lacônica, ceia de suspns. O egmento retoma o acoteci eno da primeira p arte para engat lo em dmora m outro iat arraivo. a a rememoraão o comlta. Etr o motvo b á sico da part exte m o a ez qu ão az enr o egmento ecor o Era to, a im agm a om aparecera como eencialmene contiva da disciplna o sêncio eerciada por Anfíon. Ao cliva, no deserto, m vio. A omião dee tema em a eve ter ma rão, ma rão qe ó diremo depoi de ter conidrado o uo eg eno. e 23 vero compõm um bloco ico, igulmt di ferene do terceo e qadra qe o precedem. imcet o (sem ser niforme ese bloco e dedobra nma ivoca ão e m reconecimeno ração: ma apótof ante ede o aaqe do acaso. A cotra ere o doi exa o verso do meio (v . 1 onde cs, como vocaivo , e ecoa o eso aao como sjeo A concenração méicorímica o sgeno é acompanada por m meforismo intenso ver dero cme da denidade imbóica de odo o poema 15
apsroe s 11 é de ma admiráel plasiidade orça e a impesra biidade do aaso dominam as três pri meiras imagens a seginte (vespa .. , valoriza da pela rep eti ção do voatio a irrpção do aaso é aibída ao cochilo de n íon à distr ação do poea. As aasdobras da aladis açã cedo ganharam presígio a orta crítca de oão Ca bral. erviram árias vezes de apoio à inerpreação segndo a qal o si lêncio do po ea s é qebrado conra a s a vontade como se enre a on strção do deser o (pare I e o nascimen o do poema (II b não hoesse a menor elação o acaso hmilha ria a disiplina de níon , gerand o ape sar dela a sa (do acaso ão propramene do blado Aníon, víima da dis raã obra o poema , Tebas . Mas v ej amo s se de ao ass m. Cocedase qu a is ra ão se opõ ascese da pare I, re em brada em II a. A espa ocula zomba do desero coquisa do a sa inômoda presença o se vôo amplicado pelo pr prio silênio do enário (inseoecendo o silêio) demons ram a preariedade do ermo anônio. Talvez por isso mes mo, o reap arec imen o do desero em II, a, da sí ese de odos os ses aspeos ecla pr ec isame n e aqel e o de aidez qe pr ess pondo ma sa is aão vida do eerior do além desero, diminiria o eeio de absolo oraste ere a dis ciplna co mpa a ehadíssima, de Aon vigilane do ma is esrio silêni o, da mais se ver a depuração e a eme rgê ia adversaiva do aaso Assim, nm primeiro empo (o do moivo vespa/disra ão o vínclo enre o deserto e o acaso pramee egati vo : e re m e o ro s há separação. Condo, esa muio c i ada e complea meáora da vespa ão está soziha. e ela ecarna a derroa a al ha do desero enqao ér rea hermé ia disiplina, ela ene o silênio um ae revve à e
ora essa i magem do aelo paree alear sgniaamene o adro das elaçes desero/aaso or e a espa vene 1
ilêncio cm m camelo sobrevive à sede? m sua marcha, camelo contém a sede e a satis fação da sede. obrev ivente da sede, ele não pde deia r de pas sar por ela . Lem rem os agora qe o deserto era ma fome aziaé difícil ão ass imil lo à ia gem sede. s se o d eserto é avidez , e se o acas o/is eto/came o vence a aidez sede ultrapassaa, então eamo a de um novo ipo d relação esero/aco poi aqu o acao ã é mai o sple reve rso do desero, como a opo ção ra ção/diciplia ates a lo mar qu o dero, qu com l o engoba. O acaso incli o deserto. Prém, como se trata de ma inclusão dialé ica, es se englob deia mgem pa ua viva opoião emora não aoluta er a are o oo ou er derada perpecas de ua e ouro. A dialéca da mage a pósrfe ão cocl la m pe s eparaão er o desero o acaso, er a ac a r cepividade, ere a luciez a ispi raão. Não h apea com bte conra o acaso a jsticação do combae jstiica ta bém combtid. Nemo cntra deum ... A ascee do dsero está, sem defgurarse, compreendida o acaso como fgura do jogo do mndo, do proceo do er. Da a gda ra animal} a quase deferência com que o acaso raado ura e a cura bela iocação. sta tese, poeicamen uciada a apó rof e, ac aa con firma rs e na narr açã do a taque acas vs. 1 223 . O ins ne de nascimeno do p oem a é u ao de condeaçãodo acaso; o prodo dess condensa ção é a esfinev. 1 4 . a a es g e não é só p rodu o j qu e vs. 15 1 } meaf oriz da em cacrra, e persegui a o acaso ates da condesação em poema. Esa am bigüidade da imagem e s inge j fôra, ali peeraem ee re gistrda por O . Garcia, op. cit. A esige o poea feo e cmbae prévi pelo pema, peo silêncio enquanto neg a ivo d poea e ideal do poema inteiramente lcido. ogo, a esfing ecach orra nos de vlve ao deserto. te não era faminto? ua terra ran e a a a
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Pois bem da avidez para a voraidade mordedora a dis ância é mio poca ano assim qe, ee anos deois da Fáula, m erso da aiagen com figura encarregar de exliciar a seqüência desero = ávida calla lo oma = m o r did a O o tabé eece, não moe a coo a cal
(uto io o Ebro)
O deseroca morde, como a esfinge. O poema feio obra do acao rmin a or s nir s ri amn à b sc a do dso j am no s olar . as . . . r q isto ão cont radi z a idé ia d qu o ma ma criaçã o d acao, xr a o rório í ulo do sgmno O acaso aaca faz soar a auta Co mo ode o oema ser uma scr ção da ort, s l a citali zação de m proesso conscene e volnrio, do aniacaso ergido por Anfíon em sa ena deséria? eja omo for, a identiiação é ão fort q s rmi d emresar ao aca s ao an idese ro a ró rias c aracrísic as do su an ô ni mo co mo e ss oo ntigo . dssa flauta extinta . ou sa aridez . 2 td imagns im igran s , tras fridas do dsro ara o anidsrto. Ass im, na segn da a r do egmen o n arr ação , n ão s asistimos ao reorno do desero da sa avidz ma xa crbação da sa fom, ranformada m violência morddo ra. Visivlmn, a rla ção tr o dsro e o acaso ã mais somente de eação, de mtua negaç ão. Por m lado, o acao, jogo do mndo, engloba o dsero; es s s fcha, ó s de ra, diaeicamene, ara assomar omo aidez otal, como fome do mndo e otro lado, o desero (em nova inersã o dialéia deoi s de ter aparcido como eilador de todo o or io de do o qe eorbie do con role e da reisão da ons ciência se revela omo caç a o rassima disso mesm o qe eilara a pono de se poder dizer qe não é mais o deser fog o qe bane a sore mas sim o aaso qe esasso e raro da persegição e do abocanameno do desero O mndo f 28
giivo e a onsiênia asétia entrege à sa aça. ma iro nia s stent ada a ada imagem ma lgia simbl ia de t re mo rigor transfigura o ataque do aaso em aaqu ao aaso sem qe se pera em nada o entio da imprvsibildae do proesso poéio. A oradão aar, ou mlhor, alca ua o siõs s m amo r fos am m no vas sín s A lógc a F bula mos ra qu a sgcaão o sro o la o o prmro, o desro, o r o solar, a irasg ca cos êia ue nã o qer tol rar nenhuma passivdad n o sgun do, essa mesma disiplina antipassiva apare omo onstr ão d um a sed s sn al , d uma abr ra famia an o ali mno do mundo. Quao ao aao, l s oõ ao rmiro stdo o sro como raão como coscca; vr samen m relaão ao sgudo ros o do dsr o avz l não um o ário, é ants o pr prio m rsgudo lo de serto aqilo qe o reenerá m sa fom. srto e aaso signi am em dois planos . m aa plan o, lmit ams um ao ouro mas sto não mpe qu, rasposa a fronra os pla nos d sido araterísas um pólo sjam arbuídas ao seu oposto. A poli valêca mafrc a d vv s j ogo enr opo siões transposões,ã o aas mda m qu oda mtáfo ra omo a rór a alav ra o s dzndo trans porte mas a medda em qu o sgmo rgdo por rans po sições ' 'de segndo g ra enre os ampo s semâ nios de finidos elas prpras meáfora da Fbula A intlgênia dt pross o indispes ável omprão do poma ro ma enendêlo no rasro de sas mags, rsula m subsur a dia d ma smpl separaão r o ro do sro a esfera do aaso entre a lidz agurrda a spração n ontroláv el por ma onepção mito mais omple a e mai ada das relações enre a asese de Anon (a dsiplina do si lênio o plso imprevisívl do uverso. ão aree qe oão Cabral ale apenas a lidez en ano aniaso sem nem por m momeno desvalorizar o pape da dsposção lúda ee nos ofeee ma são mais om pea visão de ma diaéa ene a lide e a inspação nm 129
ívl d po fuidad inqisiiva s ats alca nçado m os a l gua (mas a pai de oo gulo) m O lador, d um mod. ta ialéica, poém o acaso ão é simplsm ob jto d epdio A aiude do poetalcido ão sum m eitálo. Su coma é uma foma d integação. S aim o mo co mpd u o cio limo gmo dta pa u paiha c om o a io uma f o divgêcia aa o ao po s of do mia om poma gi cia de d Tba, ouaão o oa da fauta, hu m aço poaivo, sem euma cesua à ciaão (ão xclu va) o acaso. Ao coáio m , c a miologia cleba o aveo o o como uma iupção o poiva u chga a vc o ocso ciad eo del um mpo pópio o d o upamo (ão atmpoal ) a oba a (, c, 2 A caão ci um mpo mpo iveso da dispeso o s vive sob o signo da inaueicdad. Os dois aspecto me iato da ciaço são pecisamne essa iauação tmpoa, a claridade que la banha o pesitt mistéio da oba. A cbação ascimo do poma icumb muio a m à miologa, ou a esfingeciada em b, ui al aos enigm ( c , 1 v. 3 u "povoam a miologi. as igmas ão some coam a sfg como lh icm o ido. Em incípio seia omal toma esfinge engm como idicaivos d oscdade. A oba de e ana vzs acuada de obscu, equivaleia isso ao mitos, lgame fa moso la a dida iegibilad o o, oso ma ão iclia a concoa com es clichê. ec pfi ac ia c omo a aopologi a esuual a acionalidad da cia õ miolgica. O adivo colocado a eigmas, m vez po d da áa d obscuo, pence exaaente à sigicação opoa níidosgmas. Aavés d ml oxímoo, clao ue a Fábula no osida os igma smplesm, abolu ame obscus. aí ls ''povom a mologia m hmo oso nenmno com a lumiosidad de suas sal, uma s of c 1 oda invadida d claea alvet de aa ou as vogas aetas 130
Mas se os eigmas ão são, em absoluto, obscuo, aida sim são eigma: ampo uco podm se absoluamet la as os. omo compeede eão o chiaoscuo que é a atu za do mitoeigma (e do poemaesge)? eio que a solu ão esá o ogo d esplh os e as duas sof es d o s egme to ão apa itáica, ma simolicamet ligas iso é, a colaão e o moivo a claiadeobcia (íio igms) o moivo o mpo, pliciao g eto fe. igmas s ão semp tio ; ão otat, c am semp uma eseva e sigi cao (uma oite pesistet), u ca s esgoado as epeaões do pset. s mios como as oas d a, semp iz em algo, sem amais iz udo ca época o c omp m huma o ci po iio. t io, l cim m teia o o mpo. ó o obameno icssa a Hisóia (qu ão se po iti em cocbe, só e poe peimea como uma idéiaa acpão de at, ou sa como um hoizoe do os sos esoos pesável mas ão capável, pesuposto mas i deiível), claia obsc covivem sem coito a vida das cosuõ s do e pio. A "caia qu sug oua caia simboliza a maia mai plástica ea oão um denro (o o mpo) se vla ilimitao sem emo e sem uo, abimo Mas sa ica ieioi dade já es ava p figuaa a imagem ozes ese modo, os ido eigma desevolvem a sigifcaão a figevclado à dialéica da ciaão, a dialétca da sobviv ência hstóica do poema (ou da oba ae). eso esa itepaão se apóia um pecdte d disivo a dista pimeia stoe d I, . om eeito, aquele segmeo (paa cuo valo e defiião simbólica ós já cha mamos a aeão), a sítese os dois motivos cladaeem oalidade, bem como o su vículo com as idéias de ciaão oe) e e poduo mítico ábula)ão podeia s e mai s lapid a. A
um to ,
m a fo n áb.
3
sta maia o dsdoamto da diaéica da pod ção po ética m iaéti ca da sovivê cia da oa dsvolvi do a pat II, coa m pldio pito o xcício do dso o póio austo iua com qu Ao s ppa a paa o ascmo do poma. Ao msm mpo o sgmno II c poogado a o mologia da cação poéica, pova qu o , a Fbul, numa passag imdiaa da naiva do ao ciado à ps são do snimo d isaisação ia do poma ciado, obto da p II pois d gua o su nascimnto o poa os aa do dno do poa. Só dpois disso é qu xpiá sa isaisaçã ão dia d s m sigiicaivo (quado s coma a p dvia a intpao da Fbul como ncia a isiência da (ou ma) iguagm) u o ota ão s pipit o giso a gês do poma paa o to a lac o, ma, ao cono, dmo a disso a vocação (nada gava) do deso da caua aísica. A sguda at da Fbulapoetiza sob o acaso, mas ão conra o acaso. ia absudo coclui u la os dá uma v a loização ilaa da so ou da "isiaão la p claam ds v a i luência o aca so na mol dua dialé ica d u pocso m qu o s valos da uciz da cosciênc ia da disciplia ísicas stão mmn sablcidas. To davia, ss mso pocsso inegra o acaso, m sua scial impvisii lida no nmo d a cação a um ívl d masiado madu dmasiado pntan paa q s limit a uma ma connação. A anális íica s coloca muiíssimo log d qualq laiv o do vlo cul o pl anico omâico da ispiação ma m po is so s sm a ingêua c ga a i va ''acioalist cota as ocas do icosci Fbula o é apologia da cidz cada casua da o puo xíco d si msma la é simolização d uma cosciência abta ávida do mudo. cto moo a ma ca itga iva a ciaç ão p oética ta como é aps ntada a s sas pas I se idica com o pocsso da xão s pecla a a odução à iia d lógica Hgl dne a espcuação cmo ''a capação o oposo na a nidad 32
A lucide ciadoa dpaa o acaso como um oposto que ela que apeede o íve da sítee, isto é, o íel da sua ve dade. A vedade de um objeto é paa Hegel, o plao em que ele deixa de os se esao. A subsâcia deve se toa su j eio, segudo o picpio amoso da Fnomnologia O espí io deve ei que o mudo le é cosubsaca. D acodo com a po uda bels sim a ai mao da Fioso d rgião, ' 'a edad cosis em os compoam a bje v como ae algo etah. a paa u chegue a ea amiliaidade é peci so que a ealidad e tea ido ates dpa rada, como objeo e obtáulo pelo epíito umao. A es peculao é capao do oposto em sua uidade. Spcularique dize e a via ocada, eida po alg; a capao d oposo a ue eee Hegel é a pcípo mela da máuia otogáca, a expes o ' 'a câm a capo u a imagem . A câ maa "ecebe a coisas. A capao é pimeiamee um e coto: o objeto e opõe cotra o capado. ão á s aivi dade e vo tad e d a pae do captad o, á também a uscetibili dade de ecebe os objeto, d xpeimea, um âmbito maio que o seu íimo o eco do mudo. A adade capado a o é passiva, ma deve e eptiva. i qu dea a ambivalêcia do olde eba laio edo vebo dpoe, spculari m um igicado avo uma ma pasia. Ao cometa a deio egeliaa de especulao, eidegge (em gl os ggos, esaio icludo um volume (160 de o meagem a H. G. Gadame) sublia pecisamete ao de que a epeculao, as coisa o depedem da capaão da uidade da ase da sí, ma igualmte da capao do oposto como al. Aalogamete as p ae I e II da Fbula cabalia desce vem o í el sim b lico um poceso em que a vo tade de to ma pos se do mudo , aavé s da costuã o do po ema e edi ca o e p elo seso da au oomia da eali dade dia da cos ciê cia Ao é o meos pa ss ivo dos heis ; e le é o obe ao vigilae de um deeto ode a lucide, a voade em ala p asseia o seu pojeto aboluo mas Aío dara o ac as o e s dese encoo o eu poema asceá. Aío o é em 1
vtima em seo do mudo Depaa leva a paae: e eeti vete, ele odea e dispõe tto uato posvl o seu atos as o mu do ue A o o ue pad c pas vo co o ultad o de ua de m o, ele e smo caa p gue coo almeto de sua ome depuada coo cotdo mpescvel da va aua u aoou. A c a A o o só o olo ua o ca tam o olo o ômo o cohcmo o aa ma aagt a êca gloal o omem em elaão ao e o ue esalta c om tde ada mao, a pate III da Fáula Se a ae o a a ascs d Ao a pa a coumao o ao oco a lma a o aa o au to depos a cao a j Ao m a sgmeto al da gua t alaa o dso o oe ma o tempo uma eda sem huma amagua Ago a, poém, tudo é lametaão Ao ão se cota o ue ciou, decl aao muo auém do eu dal tema " eu cado caão Esta sa t aão sa ' ' ca ue oam tomada pela cca como u atado d dcêcia da poeia ej a da oea euat o lguag m (n i ea) , seja da poea euo atvdad pua delgaa a lu ocal (ia cmna) Vamos assumi a contadião não possvl nega ue o po ea, d epois de te cele bado o destio do poe ma (pela bo ca da mitologia, é vedade mas em ao de oa) s põe a lameta a mpeeião a sua oba o ao como se aps eta esa li ma a goa se paada do a do eu ugi? Ela se apeseta como cidade pimeio segmeto os põe diae e eba uae todas as pate I e II o poduo da lauta guou como som, ão como cidade João abal se aastava do mio, o qual Ao empega sua mica paa a udaão de ebas Até o limo segmeto da seguda pa e cua u bica eza ' 'Teba se a del dad e ao molde mítico é tão pequea que os vesos apesa da ubica ão di z absolutamete ada sobe o poduo do soa da aua Oa, a pate abe co ebas A cao de Aon é be 134
caacteizada como cidade a imagem ubaa doma o eg meto teio, e o complexo autaom etoa oete o egmeto al, ltmo da pte e de od áu. Haveia talvez uem objetae idia do pedoo ab oluto da imagem baa em e b, om bae ao eo uma expeão uele injust sintee , , v o c m " vaã ig e E expeão ão e pov e g vale po , m ape coo l c tdo, a objeção ea epodvel. aaia () ett pa lava site o eu etido etimolgico o gego lvm d " axe a opa o c po de b alha, be e vocb lo ige logi v o lgtc; i pl l , v a obev ão d e o ajv injustpec ''aale t muito mai áe do aliicivo aplcv m ci dade do ue ao teeo dauele aplic ávei a um p oe a. Sem maioe epeciicaçõe, diamo muito mai depea ''eta ci dade juta do ue "t poe ijto Po ue eão o poea, uae ecio o el met o cdade le d e apopio, bi e pa a etêlo b o oco do veo? A cade têm io atlmee copaada mi coia; a lhge do p allo ilutadima. alvez o mai belo dele ej aele poto po ucdide a boca de Picle, o mai cebe do palameto eico da Gue 41) meáoa e e Picle chama Ae e "ecla da Gcia. E clo ue a cdae êm ido b copd ob , memo ado ão ão, po ienção bc, bailal, el ppia couçõe aca. Uma a mai teete e exõe modea a ete pop ito etá coid a o caplo X de Tit topiques.Eetato, o oo doi egmto da p ate dvegem dee tipo de compaão em do oo pimeio, ele a cidade em i ão valoiada ao coio, eles se alimet am algo aguiiaam ete, de uma a guda co aposição da ube eal à ube ideal egudo, e emboa a ci dade tea aí como oda a gande image do poema, va 13
lo imblico, e diia qe o poea como que se demoa m pouco a cosideação da cidade po si mema, como loca l como oba, que esse ata a cidad po uas cacsti cas ppi as em v ez de 'co e a fa z dla um a m táf a é u m uma gade f ucioalida d simblica a co o a a áu as a sia, fialmt, o sigicado a ciacia , sa as ocpa agoa o pimio plao o pio sgmo, o ovimto d Afo cosst s saa A fo ão se aca em Teb as , e po isso pocua la o dse to pdio. Tebas é impua, é a atidseto: vgtação fufe a copa a 2 , fcudidad a poda do ei o s téi mie al o s o. sta gião, Afo a paa ps va os s os a aiga pza soa, os vstgio o eã 3 is , a acia d a m u s cosumi a usca do so. co mb a pla dsali ç é ma t ama, um pce, tato quao o foa a conução d ebas. Não admia que le suscit mais ma imagem têxil (5 6. A foça desa lti ma side exaamet a sua cougação com a idéia d e Afo u o avsso d ebas, assim como o avso de um cido o xpõ em sua fatua Afo u moa ao po o ia gual da ia Tbas , ou até as, ao tc puam pévio a aspiação ao deso. sfaz o tcidocidad d sel ia o e i da sua pda m Tebas . uas xp s sões lo cati vas do sgmeto mateializam essa libeação fao, se a cos po dcia f omal de I a, com sus pedt a, é vi , o molde es f ico e o ogo d p içõs l oca iv o + suio xis ai da assim uma pu a dif a em a m a, o locativo svaa o ete paa lemos, em ou pas, do luga geal desigado (deseo), egido po No srt ntr pisg s vobário, n n
No esert ntr os esqetos o ntigo vobário, nfí n
3
nfí n nt s cm fts sucis
e III a a locação n ão é mais vassala a locação m o oma se o iício
T, nr Er int int u fn u ní
Ao ão s m Ta t ete Ta aaao volvio cca la cia a oa a mvm aia á cisamt ivl sa a ita so oi cico ete, maam a s opo via a ca lo avs aa moa ao eso Aío ão esá mai eleao po Teas está a Tba. O qu há po co o pia pa s o a o t ma o va co sação cíica. Em cos s a a p T a ? a aâ cia (atôima o so) a ãs utes a cs h ges. as com s lacava a aâcia? Com a ções nt as cpa lhag ae
Logo a etaiva e a o vo eva a êca s ola e localiza oa o teeo as ações. A ielia ao to ão esá o ag n aina pssv c p an is
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Algo s pd as açõs, e lação à puza adical do poto sola. Toda ação fica aquém u gst pfito, po ém stéil com o o ppio ds to ats d o opo da bis a do acaso muo. segu do sg to cotém o ato A fío m fac da distâcia e a cida al a ba oad a st ci, Tb, nã qur im
A iag ubana coctiza a dficiêcia d toda ali ação do om, quado copaada à potalida is gov o spio m su coato com a ta Esa spo po ão do um os a pss bo i ca o hom ocd al xpa o ' ' ai co s A ío ata q u Tebas o cos oa à a idéi, como o a ão s ausass a um u pv moo No tao, Tebas é ciação sua. vmos supo u o oelo mal qu a sob pua é supio a to da aiazação. iane o a o p a sêciaciad, eu ma cia ixa j amais s impua, aio a sua oigm umaa aavé uma asimlaão gaual ao ãohuao como sa Tba qu trr r prcurm rvr
até co fud e o lii e t auza cula (3). A e bas cosuída iviavlt suita a ss ocsso, pe mv ao eciso alinatio qu a isaca do oem Poos a à ainação, la é fei a d oos sua gi (3) co n asta co o apcto compacto da ciad s m ur ranc, pur s m si
oém toa o i ea como al go ea i ag i lo ei s e e et e iá ve coo o ppio la tão é o q e o es p io antietafíco dos tpos odos s csa a faze 3
espíto cotempoâeo cocebe e expemea o mpulo de upe aão do dao, m esmo do dao cuua (Teba) , m a dcohece a axão peos moo xo, pea ca dei ve acma ou aá o mu do ubu a A cda e a, e ddei, ão em oso dcve a ó a co os ata ; o eo a c co m a ve oa a cosa a a ent e vocao pa eneg , ga m e Da a vóa oe o amoecmo aaó cede a um só tempo a cosaaão da eopa e o depea da coscêca uópca b) o eato, es mesm e uóco agua, e como (u embao ue a a ua á m a agma opos), eunca a aá cm m (co ag do) Assm, oge de emacua oo ue ega o dao, chega a obusecêo poue ema os mo vesgos e semeaça acomodatca ee o dado e o se Desta oma, a vedae ão mas a dequio ei i eecus ue mplca uma xaão o ente; a vedade emnenemee dinâmic supodo agoa o movmeo amco, o empenho, da desaenação, o po s eo e ecupe a o do sueo ecupeao a sua abtua e ao e* A vedade âmca exc u a coce pão da ess êc a com modeo aeo, mode pvo, ee dea coase ee a cdade pefea e eas cada não deoa uma deea ee algo que o poeta houvesse efevame cotempado e a sa eazaão decee A Tebas dea não vem es da Te as d e oos es qe ma os vebos o segme o supota a ess a epeaão Tês ve bo s n o p as sao (quise desejei so , elavos à cdae dea se coapõem ao empo das eso fe 2 e onde s e faa de Teba o pse. oudo, oado mas de peto vemos ue o uao mas compexo ão s ó o masq epe feo (qusa ) ambguo com seu ao e
• V a st propsito a sção "A hisa da fsia oo paiso do n o u saio Arte e sociedade em Mare, A doo e Benjamin, d po Bs o, 1969 19
e pa ss ado e fu uo c f exp ess ões como oa melo o uem d ea , como se tata de veb o s de voão po at eza voltaos pa u m povi, sem ue compaeça ehum ve bo ielecivo co mo seia de espea cas o a Teb as ideal e veadeia oss um modelo coemplao, aida ue metal mee, at ciaço a cidade. Te a ia pua aspiaço pua e alaa atasia, vib a o lev a m espaço od meal Dsji namnt is mu ban c, pur s m si cm uaur arnj v aj snhi aaa n spaç
uma cidade/ évoa adiosa visão de mágica lu completame e eal e cotudo, meo se veo da cidade ef e iva Ese é pecsamee o valo das uopias: asaas po de ço, ope ocessimas como lee eveladoa das impe eiçes e. mo o dieio au, sua ço é a de evela a despeio e m viud e mesmo da s ua "ab saço as e ciêcia da lei sii v Eic Weil,loope poque, 15 O impulso ico é impulso cíico E como ele age a vida ao uao ae, Afo em cua aveua a expeiêca poética vale coo guação o setido básico a aço humana em geal, aa o poema ao ala da cidade a pegua pela cidade o sol ecessaiamee ausee a oba patica ealizada a i vlant a nuvm civil sn haa? as uves q e feüea vam O egenio como símolo a da aieação o smbolo da iteioidade defedida cota moimeação ecâica viam imagem da uopia A uve
civil oada é a epúli ca a olitéia sem mateialização posível ma ao ms mo t empo im po sív el d squece . Ao s epaas e d seu poe ma c omo a ciação qu scd cda oba Afío os faz costata muto mai do u uma isucic ia humaa; ele os mo sta plo a vs s o mas ão e a xaamt s o su poto auco m u ss a isucêci o moo a caa o o a a
como o io da lza. A nuve ci apoa aa o o comu m das açõs os v s os . A potca s com o omnologa da xpeicia do omem. Aida assim poém a aveua d Afío g da um lameno poqu s a aliao u la dscv visa a m nível mais pofudo como lmo nga o pocsso do a gi huma o m po ss o la la. so oooso da " tagéi culu fa pa a iaica opi aopia. O mpul so utópi co ão po dia covv com a i o do espíito cado vítim incessat da lcuas da sua oba . Ne hum a celebação " umaísti ca como do Afío valao a setido a áu cala. A vdde da ação hma ão lgima o pssimsmo mas ampouco alc a "foa da cao. A vda Afío s siua alm a simps dicotomia pssmismooimsmo. at o sd a pa ds o coo com o acas saemos ue a ciação se baseia o cício da abetua a mndo. Esa aea ão pode se sofida em passiva; daí Afío feála atavés do su oposo iso é da cosução do dso. Sobevivedo à ob qu sulou a lu en o mo o acso Ao macido lo comba s pod á ao mo ólogo c) q cos o vso diltico d a sua ' ' fal it eio I . Est moó lo go lvaá atalmete m cota a ineação das dua dimsõs da cosci cia o sso da abeua (ou d cpt ivida ão pss iva) e o seso da uopia (que cotm o stido da aliação) luiadas ao logo da Fábul. segmeto al do poma srá ma idagação esa ematada pela evelação de um gst s i lico. esta a deadeia esof os fuos da aálie líca desevolvida em toda a peça se potam se coceam
lacois o do maio ef eio poéico. O sigicado da edu cção de Af e abga iegalee o deseho dea lia ade. segeo al assse ao eo da ut Aga e poea á viso sob glo geéic de oba, pca o aa á se ma e aca a lce , b sme ã pe se asca pe a u ds pó s a atica a cia . Pde pece e , epis de ame impee e sa Teba, exp eceos ieogaivos do imo segmeo a idéia da mpaica bilidade de ma poesia lcida, eeido, assim, sobe e e a acecido a pe acimeo pamee , is paó, pema; , aee esis ess ps de pe caso, aa s a m. bsae, come bevas a a a pae o é simpls e e opo s à discipl lcia da pa e Todo o copexo imagico da Fu e, pa icam ee , o de ciiv o blo co de , b s ge e, em ve disso a ocoê cia de ma dialéica e o deso e acaso, ee a lcidez e a o a. Ao ela em mos de pscgia da ciao dsse mos e ea c ga, p pae do poea, ma ecepivdade opassiva. e a aa e , c se epa ao acaso, eo ea coce e a ssa diaca, e smee ao "cas, a ma pa ega da voad do poea. Esa iepe ação é a is di fcil de pesa em oda s as sas iplicaões, mas a Fáu de A nfío é m poema demasia daee e à compexade a expeiêca paa se áci. lassima, sa caeza dve eea se coisada. as "coadiões o exige, mas deo a maio egiimidade poe o s dificldaes iicis, e sim expessão dos pa adoxos da siação hana. Posegido ese gêeo dia léic ambé ele) de leia, veemos e o segmeo sob os so lhos cém mais e m eco do meaoismo aeio. A aa co de e eoma m dos aposos do acaso na apsofe da pae l b, s. 23 o 2) emee a a, 2 ao ao gão de eo 3 ee ppio ascido da ete de 2, evoca faalee aees 142
grs mr tris n b
e
c 2. Aoe eva ea epeao e mag? A faua cavao e veo emee a ba epeea a ao o acao a m "og o mu. eo vo o a . O óo go aa aaaa. a c a emo om O vebo o egmeo o epoem o po c 2), o e poe pevl () A ca cocuo pove a e ue o ogo o muo ecapa a oo cco. Po o a sua caõ ( poem m ag ao mbm ns s caõ o homm m aõ hm muo) auguam um " mo ca m empo ovo. A sm paa acompaha o mo o e o poe eve no a ua uce (ee et ee egmeo ma co ue nca) ma e uma ceta peeo uao eaiae a e eula a ma ómua a u ma vo c oma. A vo o moó ogocauaa c omee p o o o ogo o muo. Ao pêo hga m a va a au a u cp m v m o m traçar su nas silst cm fa no to mar
Peo meo ee o ggo o gaop o avao m o compaao ao movmeo a oa. aa ma aua ue a eeêca onds a auacavao pcame o ato e ive a ate a maea o m (ee eogo a vie o m poeg u em agu o ma ao momto a oba e aba; bata cta auea ga ha a 3 ae e O cão sem plums mar su tã ur rfssr gmtria)
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o outo lado, o mpo é idis sociv el da idéia de ogo domudo . u ato à "s implicidade , ela é o equis ito d a ino cci da iocêcia que o ciado alcaça ao paticipa d o ludismo do uiveso Ambas as idas estão peses o txoacstal sobe o ogodomudo, o fagmeto 52 (iels) Háclito a paa ish o oco do psamto psocáico mpo do mudo uma caça bica o.. . Com o cohcimto da sabdoia do ma tam a itogações do mologo O tavssão• subseq pa c idic qu Afío les espod, cotadol o seu geso: ut, u ui s pixs sur mus m
o tato, a dispoição das aspas sug qu a vo do mologo a do ppio Afo. As eexões do limo seg mto cadaiam a lametaão sgudo a ubia d c ão iclui um o uo ps do oag m . qu ão i pd qu o ói dialo gu co sigo msm o. A ala das stof es 5 o co al êm sido lidos uma pespciva uiáia, coo s o gesto d Ao esultasseda costataão d impo êcia imdiatamet aeio. a vedade, o fao d qu esse gsto sea aado e ão feito (coo se pode veiica peo vbo o pasado, jogu, fa pesa que o limo teco é alm ma sposa, ão esultado. iat das pegu as d 5 pguas sob o impossível, Afío paece mais aduo. E ão c ompailh a a i iação iil que la s ex pimem. Havedo compeedido algo qu ssas quesões ai da ão admi iam, ele les spo de da m aeia mais co isa sm ouo agumeo que a idicação eloqüe do se u geso As pguas imauas acabam a iva da iocêcia do ma. A "sabdoia de Afío s xpessa o abadoo a Este ravessão foi suprido na edição das Pia omapela Editoa do o, 1968
ua auta "ao px udomudo do ma. O gto d A o na apaêca um ao d dpto. Qu uo ao da ua auta o ãohumao, o udomudo px? o da potêca, a vja; dpo da vja a zaga. a oda j a mplca admação. A o cohec o valo do m, a cm hmgm a de d u nmg ac A cn An ud ambval. abo d b a d aca aa aa cm dad nm c l g a mb poc mltp, a o hm ma amp pto; m l ab tambm (pla pênca dec a od pma) u ap n pc d ó c p cmb , g c ó ca '' g d g b rc a cum mlo u ó ga do j g, m bt a pc camn humano d do pópo jogo. O ocanojgo o d poa, ma u habtat udomudo ão podm e o dna d m ma. A a objv ( ão p p mm A) cnuaecn a a dutbdad d homm nt dbldad d A l d a a caçã; u mpa humaa u ma ml dua lógca. con hcm j gdomu nd po o d a uvae a uma dca a u ma plna jufcaão d algo mir u homm. Pom ao a c
quer ouo co bseo De certo moo, O cão sem lum a e O rio o em er cose o , utmete co m os s ul como o ogeu o esto oog cb o Ms o s o s oems o bbe et su vgo e um co o mátco e o cso e O cão sm lms ue v) o o u l n u o á c u o s cosuo so u n o s u o co e so co o oo s o o om scv ou u u c bcsmo mco evce em toos s um "gu s fcus ese coscêc Ao tueza cov stuo um to oo o o ác utc t ccc us cto u m u to ec o u o s l um eeeto os cb á costtu s eto su tmofe m stmete onclsão A A AAA emmos etu l e no mos, co, meo ete o e te veo o se u set o co eto omo to o o e m e ez, co uá susct tetes e teets u ve tê "efo teme gu s covco vez fu este ou u oto) e hve teto comeê rtir os os o rrio texto. osso eteeto oeá se v s oso e cus ms quue scusso seá obrg cuse ese mesmo eeo o sob ov o teo s es e os s out s , tm u e se sc ou, co Anon, a " rs r ç o o et o o c co. Podemos ento eear certs conseraçes gers sobre o pesmeno ula, esregdas quque cua 6
o oma, uia ome lo cojuo o reulao a a li. imo u o al o acao a graço o oma , tro o o o oma, mortâcia ci i. E ' ' a orua a cr iação a o ia o racioal m c u r, u cu co ci o a u tg g r c u 11 r, mo amm u ui irrar o amor Afo l ro lcio u lamo ia a Ta lha o ac o, i m u g ç a aua a x o u ci o au o ru c r x ou u ar ço. a o imia a vr iaço moaig aa. u aiu oria r mlho fiia a comle mo a rcia a hitria culura. A rria ciaço aig g u i a ccr a ruro u cx c u arulaio cu X u coç c i j cr a cog ci ru a igur a ogra ric cr o mo ua ra o umi fzra um xam cocici, cobrira u a oiç o omm o uivro o ra o magíica Do ? oi o uro mo cilu a m rgalaa A n n e phlsph c a n u t, h element r qute put ut; h sun lst an th eart an n mn's t an wel iret him her t lk fr t
ouco a ouc o, tret ao, a r ali h umana ixa coiuir o ngulo rivilegiao a aálie filoófica. O fiiç amto tzaubug) o muo col oca o roblma a
coi gc ia m ouro lao. O barroco comlar o roc o aroomoriz aço. A virtus iozita o m ai uma rgia mral ou amora l como a u a omôia ra cia rioriam uma caacia, uma cia, um cot uma orça. ara ioza, a caualia uma iu o a a um ao a o a igor ia i z i u a ra ao, ua aaria oig, m mr a ra razo a arma ra ia. a o iora u o racioaimo mo a o cço aroogica o roblma o acao. Ari o couia a raira oço iloica azar (umo) cm a mai aço a ogcia a a umaa ch), m '' a a. uao ''oua ra a ooro, ruo a ora r o aa iga uma raa oa, ag r ra o a o a ici u o ria o m rmo umao. a a atroom r zação orua ouro i o i moai. raborao a ra a uao u maa, aa o ô mai r xria orma uram gaa u uram oia. ro a orm o mu, z oo ua oogia mo ia, mai amga. o acao omo al a r mi ao a aurza u maa , a ua cia m ac coiç mr muti, rou m covi ramico co a ilgcia o mmo acao como ice o o a ''arura a xca. orua aa a r o ilamt araa omo corrao a ibra ou coo caraço o cao. A ia coigêcia oia, roaizaa, agraa acua a amigia a arcia ço qui h i a. O acao o ca r acito, m r uiao, ora uoca. lao corrgaio u a io a u A no ara a o imrito a criaço o ica, or is so mm o oma o ôm o a oeia rim mi mai o qu a ua cificia: rim uma cocço r , tro la, uma rmiaa iia a iuaço o o
. Ito cialm vl a maira la ual o oa o fala o temo. o frm vr fic amo , o to l ua imo louaa rgaa logo o o cia or {II c jua rugâcia lo clo a ora huaa volvo o roc o al aç o , Ea aiga rc a a oo o aa o, ulat uro u. a ora o guo gmo a oa uo a acao o O acas úbi cne: m sfg, a cach d sfge qu h ri m ã escass qu h rí
ss lg rcid d aut ti ta
orco o oa a "oaço o acao orvm um r, a a rgca c ora u roco cumulaivo, o lo ror a lua lo oa. sito ota a irrutiilia a aturza imrvvl a ço o mo criaor, o tao coo iu ura a al lo co, ita i mril fo caça o la tacia actica Afo. rirmo or aoxo cral a , cotatarmo u a amivalca o acaoraço , a vr , mivalcia o tmo. fo um hom u va oo o forço ra couitar o tmo ar a aço a forua, , o ota, o u oma a omailia o o, como u rro forço arcm rclmála c m r ar la. com Afo coi m constui rtur, m aumir o aco, m iir rbair a ua il vtima. ortato, uma o 14
mnagm imlícita aunicia o tmo, ito , ua ocul tao ncial como uro. antigo rrntaam o tmo ob ua rma o mo Kiros, a ortunia ugiia o tmo olizaa, na igura um jom com aa uma balana, o momno ni co rcrio cio a mca na a inca n c i a r ' 'agar a a ooria o ca o, m iç aai. omo Áio o j om co m ua n rocaa no coro , o mo ra o mma u ri ncíio graor t rno ingotl. A x ro ' ' m o o muno n o fragmno Hrclito mncionao uran o xam a ar I a iz m grgo Áio" Áio i st i iz , mo omo ma crian ri cano im a nigia aiza o mocomouga o mo com criao, m ua imag ia oo ta. D o i a a ia, a rrnao Kiros cujo nom latino Osio, o gnro fminino, como For una intiicou com a iconograa Fortuna. Fortuna, a muhr u uiira m cima uma ra ou uma roa uuat obr a ona, conrou aa a nacnça o mo lo a caria o ino a a a r rnacni ta o icaria na aaao o u Sties i icooog, Erwin anok analia a uomoro la al o nacimno a rincio ao ilurar a algoria o tmo o rioni Ptrarca aroriou a imagm aturno o ora or o rór io ilh o ara criar um n oo mbolo : o o Ancio o, otncia strior , no nano rever trvs prri estrtivi macaraora o ro o crim (veritsili temoris) A cono aur no no Vlh o m o fi ro ici aa la mlhan a nr Kroos aturno) roos avria la tara Anigüia e nolaônicos orriram intificao aurno, ai os u o homn com o mo o ai oa a coia Pnaro ruito oca a Inva con rira ao s os mlancólico a rn atribuo ion nramee, carár voraor Saurno foi eiara o ação o n o mo, o com or as coia ed 50
m oiiao o ao, oiaço ai a u oo oi, clo, acuço ci o io cucia o uo o go o c ou ac aco o u iic c ci c ic c c c
o c cc Kaios io o ug c
a o io aigo o auo c co Ao o o iilia oa , o ouiço o o ço o ua f c u o ôo co ogi coo rg, c cç Ao u u co o ix xgl, caa aiu co x o o o, c o ico o iauico co a aixo a cuca o o o iil luciz xicil uao Zaau a a , cuo i o g a co o ao oio u a oca, o col o cç io o u, a ugci lo oço ciç i o o coo oio o o co o uuaiza a r tagu io o oa u Áio como o io Zaua oig ira iaa. o acito o o couito o o o c Zu ao a o iz o o o aa la c co o ávido oao, ura ça a ua a ria acil coo il om coioao, a icilia u o ça o , ai, go uio a o to ioo juc oe iosoh,Hi Fko lacioa o oaio ru com a ambivêci do mito a ta roia a aia do deeto A uoi ebrc iulat aaa rji tada . A idéi de u u ico ac, gaço aical 11
too o istnt, shor istan imcrutvl, torou s a c onraart um a traori ri a lvaço o ivu o, um rorço inauito a sua coscicia moral o su s so rsosabilia. homm ro istâcia ov com o orgulho o ovo lto com a voa rra su s gui s Do msmo m oo o A o ouco l ic lvz ric aral rag irruiilia o oacas la ir igcia a ascs o so. As sim com asmo icia aiga m ua orma mai ura, Ao mo ral is mo a ins ira ço, a bus ca a aut ic ia a is cia aravs uma oca o vr: uma oéic. Em lim a anlis , smr ara vs um isc urs s obr a ciaç o lrica, a u e An uma miaço i c ac o rolma o tmo uma xo m ol co o u uma onologia mora, asaa o sso ro ui a a rlaç o sr /mo a osia cara li a, mot iva ço tica moivação cogniiva comõm um imulso uiá rio. Foi o qu a crítica rcbu uao Euaro Portlla m saio h oj icluí o m Dimensões io 9 ) alou a i u raciovialisa oo aral. aau o acaso rrsa a aurza imlcavlm ara o mo, qu rao um ever xrimtar orma aiva, nao o irviso como ca Dci so rcis o consruir a srança sm suc r qu a não o sr crza A tica v. Ka) o o alimntars a ro m ss a rmios Porqu o m o a uoia é sbo im rvisvl, m or isso o vr a s imor, s l o homm ncona, so a licia, lo mos a si ms mo a o u ruim, Fortun a no o a sm qu l rro am m s aça. Assim Anon assumr o soar a aua qu não aas l Como o Pomu Anto a Ceot ao , ca ), l oria z r ao ogoo mu o, u o ura, mas no o anula Wl knw n t Wa a tun at n y fa
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Bu m sm sha sh ver cm mak m heart hr vassl
A EXAÃ A ÉTIA DA ATETIIDADE ugri u e Aní rcu u l a viu r O engenhei; a ra aiculç r ao aii volu silgia a omsiçã.Ea ciiva, o ao ríico uma otvl coão a. Fia, ra rar u ccç a sic lgi a msiçã (19)ui i ri bral u c u rrci c s ia (19) u rv ac a oci ia rib. E ciraço ao cmr i, a ii caçõ vro r bata itica; ã r ívl acpahar a ucão a imag aia u gla cmo fz c a ab. Tauc rri x igral oa o l crar lu ' ' Dua água . lo, ir, 19, a colho ruga ., ia, 193) u a ' ica E. r io ar, 196). À rimira vita a Psilgia a msiçã o aau ecimo a Lição e oesia O engenheiro. N a, em cotra com a bula, a criaçã otica ria tmt via o âgul criar, criaç i mma. criaor o ai u rag cia poa c fo; ua ala rcira a, er eg qu chega a r raa or u (Liçã e esi) u implm o prrio go como a silgia Sai mu pma cm um lv as mãs
(one aliá urgirá am bm a gua pa , a ar IV). Alm io a arraiva o cotíua como a 53
ua Em z uma éri croolgica, a sicoogia or c oio aco o croolgco o ômo oico. ulo o oma juiica lam o ma xlcio , como a u, o roco craor, a uuraço lica o a oua A xri cia a m ma, im, o i al ro ao aui , couo, o aogo u ramaim cm a uma xoiç o mo o oca com i a ia
ua A rimr ar o a a u oma. E xio o o imogi m um claro alor lura ma o ur go a raicio a cl aço o oma rcmaco moo rcia a ia , 11, c aoa m a A g cn ch t, tn ctzu; lgu pl u sabchi, c u pásr lg cnch pás) b cnc, crp gt n t ig, q pnch tl c c a, qu sp
uao conchas, gio malizaç o agir o ico, la rocm ram a u, . a a gua ar icula mai gloam ao mo io aiôco o ro. Em maéria aiia om a ua, a imag no o riam r mai bia com a cço onte, u ir o u alor m FA, , aan o a um lao gaio. a como o mo mai o rr o mico, o ro rar ara o ae ara a la braca o cocr imo ao cr vr. O vocab ul ár Ao iajara a ágia ara a ca míca o u r agora, é o oa u iala o roal
m rfugi net prai pur nd nad xt m qu a nt pe Cm nã há t ce tda t� cm nã h nt c td g� cm nã h ug nad emb uir d teu temp ent nee r te
Pr O egeer c Pee r. oo vr s 1 � ro rr o co z r o o Peue e, cz r r r r r te r r r r r A r r r c A rcra r cz a rzç fcavo r r r rr r zr " r quand em etad d aaa
Ma o o cco rcra ç o o mor r A u r r r exo rc b u rzç ac urc r Nee pap g fnecem
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as rxas m rnas frs mra; tas as ui frs a prss tas as mi r nh
u o rr o u o rço r or v r ou j v crço, v ó o o o vr l coua A "ovm h raga co oc a o vvo o ur o ro or u O p ma c m s cl qu xpir t tmp clr; rmpr seu bra fi im nt m u frsc
M u vz o ojuo go áu uj r 11 o enjmes or ço uo rc our o " o u ç o o r o go FA 1, M G j or or Viv m rt paavras ahas m tias.
Lição de poesi. E vro oo Psicoogi rc coo u c "o r O engeneir o oma Ao A laar l sx sço u oo caao o al caro osa cosct guo u últi m tro a frma atingia m a nt nv u a atç t sra
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arnh m ma trm ss fi frágil, s rmp a ps, smp mãs nrmes
r z sempre ; " zr r r r r ov r Cltiar t cm m m es
r c frutero r r r ô , v rz r vr oc vaorador o a E o c r r uc v or cr n m rst m n f i plr trs tr cntis) t r frm vai
r cu u rvrc r v nant na rm tr pmar esil ep lvras auras.
fo bucava u oa ( d xc co o forma oava ro o roco rd
P o, os um isci froz A Psicoogia da co posição o o moivo xsc rrc mi r mi ir, rimo o o rorm oo óg i co, mi rs Fába su mor os rigor sro, s u cs rsfrm s o o r os o omm u r o restado o s co so o om D gs o o ã o r voc us ss; gs crção gor co o o s s Porm osi ão o sr mor orm rorsi c; rmção su ici s rfr so u o tse mor co o o sr o Em co c co nte oo r mgr cs o o á n r scese pes u rsuço Psicg o g uc oi cuci xc o ghm fuo A smh urção o ro o or m A os ' ' isrór , vi o ' 'o srm o o m um s ur z; s s uor comrom co o v r iro vco ro uic Cm n nvcr víc pe O crp ue entrpec ar vers
Fm a mrte m rte freüent c m uauer cinema. i? Ár. nh ent a nite sn. nha pr s a f.
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nh ma fi prtt n meóia, pm flr n clt d lena
u "ju r ur r rv r r r u rr rv E rr r r c: m dr n Flr plr l er ct er c p
r r r
cre pr ss , palar l ctad c be
r rr u " r oo vu u u u r vr rço b r r rur u ro ego toe ; g u o o oro ro ov r o oco ro o ro Pscolg d oposição ác r "r ouo or 19
esse volume na história o verso cabralino se efne efet i ment e ela resença e um a oesia a oesia, mas iso b sutmente não signica u a revaleça um lirismo ab trato, afaao a realiae, aina ue ara esemboc ar conenação este retenso isolacionismo A oesia a oe s oão ar uma sragia amgua, o o o r e acraa scriço o rocsso criaor s sora m re e x o ológi ca esc ial Ao msm m o, claro u a no a fomoloia o oico uao a rexo losófca s ão em caráer genuinamente tstic ou se a em lingu gem simbólica não cienca, sem reuzo algum as co onne moconais e afeivas a comunicação esica Su or u no a aim ão ó rivars a riussima men am a os ia, com n r a ora um gran ota railiro a manifsação o u há mai culia na mlhor raição o lirismo moerno: a conflucia a su vocaçã o fi los óf ica e su a con iç ão e oesia o muno o senso e aut onomia a obra e a rte A unia ensamto as eça o rico não im u haja ifrnças evi nr elas ossvel lr, n u sruuração iversa, a ariculariaes e erseciva. r ao ifonimo mais comlxo a u, os ois ou ros omas são mo ' 'oológicos , mais conc nr aos na imensão teci; ls, aorase menos o ogo o mun o o ue o ema a auenticiae a oesiaexisência o mo as uas co isa s vão ligaas, a ife renç a a o esia aena uma ustão ângulo ou foco aaio la, asa a im ricação rofua os rês ainis as o foco menor o moivo a aueniciae exisencial siua a área a ico gi a ntide num lano isin to o motiv o om m /ser u revalec na áu. A FAA Ó ÂINA Aarentemente, Um c s âmi one se fala retu o e autent iciae e xisencia l formaria com os oi 10
p omas mnos ontoógio não com a Fla. Aqu, não p omos snão rmtr o tor aos us 352 vrsos, mas um sps ura gra mons s fcua u o s o as facas ouvao o poma cocr tano um mo o va ao a um ia o s tm aut t c c to sa u ro P Gz r u coform vo o o Pscga da cmpsçã o u oc am ru cou ra o r oror o afrmar u m Uma aca s lâma "a parc u ma s d consdcons mo als q s sa mpsbl dsc b ls ants pmas d caáte pgamtc canó nc" o uoso ror "corç o r uç o c rv o r Em o s oo s ús cz ms ag o úco o fão O ngenh oao o motvo mnra t cr t prsnt na ptca a Pscloga Antd; consu a vrara moa a acs o srto a Fbla de An uo sto as rssar n rarêc rof aca. A rrôa cocção u "fs fors trj ór ra uz o uco s cou o to as, ovat sua favor r sça ma aga o movo éco Por po, a é m qna ( funcionano prcso, ação fcaz) é asso caa ao compxo i ngagm uênca/va aut êca ( = sm sorm n ama) s Antd: uo vr for é rsaaa o nv corvo cor um plsã pa a fuca oo u áqu,
Sobrtuo, não convém sucr aua assgm F la (I ) cmn nc ia a scs o sr o n conscêcia Anfíon m q o hró havo cmp ro a s is p na no pano criaor br o su êxto no pano xsn 11
cl , rvo m m máu ( mqu de precisã r lrr u ruf or o moro ser de mudo mnto n er m ú rto cnc d d dqe sed a passar p rgi
como d uma fac o fo.
rr m r r or ; r o r u r r f oru u f o om r o r o ro rvo r, vv o mo co decimo orm (ro, r o o mro ã ecdere c crtr o o rá o reg cm de m c o r o o m olo m o c cr o zr u o u u rm m orm ur, ro m c s mn uo r orl o o ou uc, o u chmmo oc mm m l gum recuei/ Pisges cm gur, cuj como ço om Fc o co o o om co r u z ctr c m pet, or u u gun treir co r o M eu Maue Rodríu Ma o ma esr o touro m agudo ma iera desperto
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qu mehr u flui ir vi qu m m pre r mrt em su mbi qu tragédi de er ertgem geetri decma à e a t pes edd sim i Mnuel R rue Ml m sc s 6 uliar su r m detrar a pet: cm dmar lã m sere ctid sem er que s errm r que tr sconi
ogo urou oo oo o o h r e ttrtre cnre cmme e t mche] u vrr oog g O enge nheir Psiclgi d cmpsã. u o álg obr o co uz, ao our em qu se us ia em terrercri n fi gu e f f frági i.
Aí tá o rcohto píco o ca a bu u t M v oo o vr o, guz a fc o fch Á v co o o drto a prvço cortat d fc grg u uma bet um eceptidde ca drto dcpi a mpota pa uop o tro g Afo 13
a luta da lmina tm m mo bj tiv amb dinm h m com artura a r At di que e lin bnne seu eser encnr aess naa ena faca su be
At d e q e lân e gude dpert, ache, n a d nad que a c cplt
c só n r r a a r r r cia a x ia c c a lcdz rcaaa r mti v orai a n c ua a iddad a Abrt , n do, a mma ca qu
di tr d a nal da sgen: úcid, nã pr cultur, edid, nã p r ciênci u lcde e d edida, d crênci ntimnt d carncia a rma ral da rividad umana rla rc d ait r A a a da lcd, r ara ccr, r l xrir, d a ralda iruida r l Ea raliad undant d nt, incui d rório h Para char a r hmm ncta d r Pr io, a ucidz ncial n uma qu d ' 'cu r a a ma qut rvia a a c cia a da m Ea r hmm n d ''dduia d nnu cnci a tamuco d arla do conhcr: rqu la d nd da a a ua raç cm o r A me rtant a tmo ética órica, moral intlctua 14
No mio da c avra coado o iício do livro V d a pca Plao coc o cai da vrda co a a co radual, dd r a a rxim o d o vrdad iro aa d a or x u lo o o r d ad aa D d a da a e, x a ror d a a a la a r a ara d a r v d a cstã d i rr paa. a do o daria m u o r rc ao omm, orc ial or aa a dvra c va ; a a r a r a ate, a a la tra e Pat re rae, d d l a cmrâa lr a râca d v clo r padia aea. ormao o orma o r a rma a rlaço do om c r oiilada r , dia a qal au a xia aca o a idad r a ac , l a cro lrica d a x c la a r ra divra d , vl lírc lar d arir d a icarrava, a c d ra d m ix d a a acaralc o dulo d a vio do oma d A ío . cor j o d mov o "o olico odra rici i lo r ir o do a d aca da r viiili dad do m a ar D o a a, l cor a o advrrio dac a d ac dad d cilar , da ri cia d ra o a la a (Cua cm e "corao coio lico:
pre
dad pr qe n s acmps p d relg p d sange,
5
s c t ni n cuna a paa cm sau u at á sm mrr mais naa
Nomos d assam a vaorio do mrder, ouro rso da Fául , b a m a m r aia ló io a bala ondnsam a raéia d nfo a ass do rm do ' ' omar às avs A Fc nriora r so l do heró tebano; sus s objo são a brasa u t haita
u nro dal omo s di na E é mmsmo dso o a mlio da vaorao absolua Mas s vs sacls par mlhr sfr/s, u sa m alum pram u arst ar art M nunc se a ar u pássars habitm Dv sr a um ar ur sm smra sm vrtim nunc sa nt, u st tm as ms fértis s ácis sl sa, a sl Nrt,
à fbr ss sl u fa ram as rv u fa sp vnt fa s trra
E a faca-estilo de vida, nss xmo, é ão nerente a om m tã e ntranada na sua erdade que n ela adica a mola de odas as rebeldias, e be assim a pssibili
dade da vitória br dnt d tm E nt da art E n tr quem f ua rapn, p nnu p tr nter edcna, e faca mnera, artmétc pna m nd p cm e uõ at nem em tmp cm e algdõe
A aca ubmisa a tmdmund art D n tm nquat ur uir rid a iiud av P cí tic n hmm, rt da âmia ri a r dadir rv da ia ta da Em ca ad qu crta reela, e el u parecam rena cm cera, epem agra d neer d rtna, pn a ucnar cm tda ua un
a eg d ma qu mai avuta a naura nt ógica de ticidade cbrada mge em que ma m e ete, a âm na, prque é d toas l certame mas áda
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po volt aca o à outr a,
da leban ue tu ta ae uto a nta do u pôd nuae, afnal à prena raa, pra, ue rou lbran anda gea, ada, po à readade, pr tão volent u ao tnta apeendl to rna
róio da uadra, Garcia ci, n , 5 cmna : a ' lmbrança a 'ral idad, rima n acilm n diani cada , ma m cra d u a ndu u nda rida ara ma d nau ra a iv a, am ra u mra l ua lu r u j a rviu d unência a, u trnu imoívl xráo m linguam organizada o a imam rbna uano n rvtir ai nimn c mn ári á r itam nt acrd cm a d autr, und a ual o rand ma o irim cabralin ria a inu cincia da linua m , ni o d nn r. A al on arcia críic a ua , u cha a mdicar incncinmn vro o u p a nua,
rancrvnd ua vz ci n 8, 80 n 50) cm rério rito rca m ren do indic ivo o u o a nua, 8
qu m autoriza a al d uma alraço icnciete, it é, iniicaiv, é at d qu mr cuidadoo ali jnt cuado cm rr c qu ravam ra a x, ora oma citado, rato d inc na rira d u blo naio n , 3) ma rraa , na aa, a d a da , ã a rin a dvida i dôe r '' a, vld a x da c r ar ca a la nd n arciadim rr a ianalizina d é d ina. qu aq rnt, d, tria u m abor amoral; dicaria q o ota airma um limi ncial da inagm, n rm d Garcia No nan, aral n di d, m ôe l n cnc a inam c in iin, m a rida a rdad i it , r m u ndamn lim c arn vl: qu, r aradoxal q ça n a ma ca r no é inarnvl d mira abola on di, a ncia é maniar. a l é incavl d manira di tic,maniaço orqu, maniando no oa jam m nnu ma ariclar Na condiçõ, inam n imon ao conrrio uma da araç mai élr do novo nn onlóic é a d q a linam é a aa do r ma ao mm mo, l a mr mr se, imon. Pnao no orizon do mo, no o arado xo diolv A imponcia qicda luam coa a incincia da ba ra ao olo d Aníon Utoia oia viam à oclta do Sr, à rrva com q l no aa na crva ma d caa aniaço a a aniana prnça, miério oriini, rnid l r uando
l camavam a edde d doclço, thei c o aim ee port. lan) nolatncia. A paavra lmbrança indziu o críico dpoi d r anao mlr q niném, ara a naturza ricamn im blica da imagncav do oma a aa n at o o onodaria da comoiç a a a rctividad s raura lnamn ando caica a lmbanç a co mo d diíil diagnstico ambém a mmria é, pa o ota, m nmno aéico. co da novdade pode con
sidrad cm um squcimnt d r as s r é rsr va, s só é catvl n m, s tm autntic é t abrt cm d a m mria d r r rirs ana s a assad? a lmbrança n diz rsit a nnhum a t irrmdiav lmn bscur, ma s si m à ralidad rim a a , n dirarn d ta n a di a inrn ad, ré aadarsn
nal à preen d edad, prm q gero a leman aa a gra aia
d ó da s d n er aiada in rta d ia d a asica iriui Gcia va a aribuirlh ablimnt d uma disinç nr vida d íri da d cr ci, , 55 Embaad r sta di inç mui ritv , mas rncn a ríic, a se tapu O cã Garcia intrr r d n Cm d real é espes Aqel r ps ral (t)
na ba da i ia d u a vid a s ss a dn unci a um r s r ar a, um rcnhcimn da naur za d ral a d a espssurnra ria numa ra simb ólica âm. naiva, sa à ra siiva d siriuai m n d di xar d cngar a dialéi a d r m ai raç d uma transcndncia , d um A b su além acima d hmm A vida d síri asira a ivrar s d crral ara anhar si d Du A inuam s anima dss im uls , mas ica n mi d : rqu a aavra é matéria as a mtasica rgrid m raç à rx oógica iuminada ls mas cabralis m a mtasi 17
ca, mystium tmdum da aunciaprnça d r d lugar à nrnizaç d um summum , ngaç da itud humana Es ''cnglamnt nrgicamn rcuad p la ilia dminada la u d r Pa a, r n hum t sum u n A inrrgaç sbr r sa u n m s al r ra d cncin; n d alar d u s ura lmn al a na xrncia irrga sr r ri m radi cal as um ir ra ica ca : s n dm discrrr cm snid d u t ra da nsa xricia, sa ma ns sa u a ralidad ns ulraasa rs inis, n m s rsnsvis la xincia n g, ua d u xi n ran c s a xric i c c ca l, n n a da m u , nua a d xi n, ee s scp. rancndcia ingrssa n dmíni míric ma sob a rma d u m ur limi d nss conh cr O qu smos d tnscdci que ã s ms d. r cncd c aa r al d d s r aix , a a caimn nar a sua ralia, a ainda cai mn ccl cm u , iris di, rvrs runal d limi da cndi uana s mas aalis ads rim à litura masica, à s d ii b. r u s rndm à s egg? m dmra, dms rs ndr u n , ru ls n s s r ndids "rss cndna da sia ura El n alam da "incincia da ia i a sia mm rnt a snid ntlóic d ral igncad un damnal d ríic Psicogi d compsiãstivss cn id na s ini cmi, n s cmrdria ru Um c s âmi, posrir as mas "ciais cm O c sm pums O i sm cnt naa, arna ant s sc iais n d cntat cm a cncç da ralidad da ralidad human a da ralidad tu t cout) qu i rma a u d A no paiis u a acm anha m ica do vlum Psicoogi d composião é s
onhado proceso da poesia pra cap de fazer as delc i da eena desnfiança da crca "picipante em reaç ã à aonomia d are; algo deididamene maio e ma com pex o do que a ' 'auocr ca da oe sia . IL E
JOÃO
o o do, modeo nogi d c cmpsã se jsa muio harmoiosaente à emáia so cia dos poema do Capirie. om e feio: se a ' 'onologia cabrali a s e d ne como senso d a aer ra da inixa bi dade d e, ssa edsõ bdade e a ques d er i da dieea e er s es, a s ainh ara ma sã absament adca da oiedade er nã edue nenhm ene, e seque o oo do eão ehm ene é "sgrado; nenhua dominação e si esa, legíma. orizone polic o d qsão do S m iertariso integral, um lierrsmo uja mea ideal a siação árqica ma siuã de usão d pode e de sua nueza oeciia Ese ibearism nada te de "anarqus o seid uga e erai da aar. Já qe a ques d er reresena a cosiência da etur da essecial repiidade do home, ela não concebe a ierdade co auoafiraão volúe e e conrole, im como livre obdiência a uma lei oeranamene esolida, ora de to oprssão exea. s oema do apibaribe, cmo ária oas eça m nores aude siações concretas de limiaão irraciona d homem. proso que os ama revela a radicidade d a di léi ca experimeada por Anfon e edefiida na Fc. Eles nã são por u simples ' 'aplica ção do pename no on oló gio dess e poea a ma eáica mis " articular . cric ocial não meamene "deduzida. Como o único signfic do postio da ueão sobre o Ser é o se cotdo egtio to s or d des ição da tafsic (d preten são t de arsn are oo Ser), não m abolutamee sent 2
o falar e "eução ao aorar iuaç ões concreas a poe ia f rja o sens o rai cal e ae rr a o aspec o crico pic o a dial ca a lâmin a core/pração cidez/aez prtr d seu prpr temprtcur. realdae do a pib be co mo objeo poco chega po r se prp rio meio a hmonzar se cm o obe ongc d oem a Esa erão ãdeda da a oca ra mdeo d eame oc caame p d aorzaão d a realade exbd e ema Por exemplo na erceira pe de O cã sem pums, as rela ões enre o rio e o oceano eocam irress ielmen e o co mb a e de fo conra o acas ro sra ao mar ao msm mpo qe recea Ea daca de ra m mae d ma ác adade r e qe r c cchrr tee pr entretnt ert,
c medg, gre preteent er
rabao o ro ae de ir ao m a ã cm o rio ara repar a a la poem er id m m radã o s ca do e sorço áro de o e o rgre so a ascese o esero se reee na con a esilação ara s a qal os cursos água no mangues efrenam o mar e lhe imõm como m desafio) o ro da ha gt a gt té s hs aegres sú frand
Quao à quar a e úlima are o oem a o ' ' isc rso o apibaribe seus parágrafo ferecem ma forssima concen raçã o o em a icooolgico ado na áu ou na c. No prime ir o rio cão imeia amene ine io o st t a trilogia imagíica a c ala relgio e faca "eer raos no corpo) 3
§ A q rio et n ória coo u co vivo et e s.
oo co io dtr um bs
oo cão io ebaix ds enóis, ebaix a isa, pee.
No seg nd o, o ão def in ido com o a faca o sa agdez e já aqi, a qalidade de agdo associaa ao i e aênico agdo iniamen e a onnêni com qe a auenicidade fee os esado de alienação Pea úima ez nes e ens aio, enonamos no e ceio aág rafo a vela nuves e eda do soo O egeeio, símbolos demião exisencial antôimos a radiosa "nem iil uoia do eói ebano § O q ie incooda d ida o ilêncio, o so no, o corpo q onhou cortar ps e nve
Mas o qe ainda mais ineressane a assimiação do alo agudo ao alo esesso O q viv choca t dnt araé pso
Como pode o qe core urgi coo espesra? pea a realidade onea a realidade social e o eu pr ó prio ubsrao bioógico ea ien ue o poea rc é c ena ue udo mi Prm e epsu privação 14
§ pso co u a psa Coo u a uo a pessa s u oe a coe d qu s u he ê C anda epe se a f a ce C d ep s nã a pd ce fo que a ê
porano pelo seu ier da caência pelo seu crescer como me que esp ess ura aguez se aparenam e se equa lm pos da lâmna e dza Faca, B) qu a spreendee anda é sua cuura: er nã do qu co oré o qu eua
Assim a priação conigura a adez do desero o snso upco sujacene à sasação de Anon a ecdad da lâ mna e a co ncreção mesma da ealad socal aerua qu esá na condç ão d o homm ren ao e se escor na a líssma suação dos omens em plumas das mas a so ciedade injusa A poesia "onolgica erda em oda a sua purea em oda a sua i negrdade e na sua prpra c ne smlica para a linguagem da denúncia e da conesação d a drdem socal Mas por sso mesmo po essa nmdade e az ene am os os eios da odo sua poica João Caraldercusa seu poeas sociais cáermadura de "circunsância lírca asore aconcienos olíicos ou de comenáro de conios pari dário Sua posia parcipane a menos "daada que possa aer Daí não car apenas na perera da sua área de maor densidde lírica (como no caso de ceros poemas duonda nos "comproeidos); ao conrrio O cã sem pumas e O i peence de dirio ao cenro uaitaivo do ri smo c aralino ano uano a Fáua ou a Fca. nre o s áros 5
ema depurds por Caral a cesura à socedade se clu aralmene. raro e acdea cona o ere po es a e crca soca budo por um m o fre e únco, onde a qua dade poca e o âmo de jusa no mas se ea m osse que pare desa deurao veha do fao de q a o engge cbrana r nm eod r c o ma ado ne ano em qe, na faa d dnamsmo do acon cm no, aõ e do sma q aoca m, dan mnh am a oaoho do eama a me smond qe amadurecera nm empo em mas cosonado repea como epígrafe do Cr egm aquela frase de Var: s neen ts m e uet. Horcamen or, es do ro sceda, na bra drmmondana, fase ca d s p xordnaamn nsv d ráda aeraõe do qadro nernacona da ocedade brasera em parclar Em rmmod, a frase de Valry aes um eptáfo uma depedda ao rmo acelerado dos trtes e rtes. oo Caral dfclmee podea dzer o mesmo a rca o reee o o ae acoecmeos mcamene "nferores, em escaa subsâca, ao rmo ádo d m ne reee a rpra asêca do real acoecer hsr co aconecmenos no o amolam; smlesme e n correm e nada "acoece a crca soca em poesa o em como dar e a foras em coflo. Ela deuca as suaões ma o ama as corovrsas a esraga cosse e aonar os deseqlros o em ceebrar os qe os comba m , meos anda aosrfar os ses benecáro. Cofrme escre ve, supera elee bem , Lz Co sa Lma a pro o de O r, ' 'o poema e m s no a csa. Por ou v oz rea ldade. Ea que pode acus de sua pare ( Dnâmc d tertur rser stuão d seu crtr, Recfe 1961) Ese pudor acusaro que se rasforma em garaa de ojevdade crca f oservado gualmee por Crespo e Gme z Bedae (op. c. p. 43) sraho a oda reca propagad s tca ele fa z da o esa scal carala uma ar ea de dda smo dep da de qualu er preg ao. A pot de Caral l 17
rs fndanal mral rcsa nransgenn a ''rã plíc lacônca eoqüenssa ofrenda d fnal de O o A partir cmpanhi d get d alagad, qe lhe p dea qem celh ecad et a qe ela d s cmm etia. S esta reaço ecid em g ea
xrm mho r o on m ho men a conçã dxo a cargo carg n e o m or a csão g r co ra a njs a se o se mdo. Tda a l psa c ralna nã só as peça scs alde à dsã d oa co comonen do ser h an e d a re laçã o cm o sr; ma a cocnc a en caldade óco nada m er cm a a graação m rofesm lg, m gação a a fca bojo de ma oaga eog ca o orr os sdade nascda do reo j a ocea orso r nã ma "rc a srndo d e ca ara a rsasão. T é na lrca d Caral pl sa aqla "asc se em fac d f r qe sgdo Thdr W. dorno domna a a erd dera. O TIO PO ÉTICO D JO Ã CABR NA TRDÇ O MODRN Já n s cpa s d oderndade o pensan c ar ln da s a nsprçã vgr san aneaf sca para r nr xans aga sl d ã Cral a nra d s da péc cne da adçã d r dr
primeira coisa e se destaca nos grandes poemas c aali no s na Ful, na Fc no Cã é a consitência da consrção ilica. m oão Cabral, não encontram o s apenas aele siolismo genérico inerente a toda obra poé i a e e deria d o s fndam ento s imaginá rio s de oda lit era ra el prica simboiso ms espco, m poet ara vés de eprençõs simbica ão frqüntes ão dibra das ano as de m Mallarm, m ike, m Ys o m Valér . pri miro e o tio d ses nomes s ão prsnça no trias na ora de Caral alve as ais consanes ao ado da poesia espanola. Qe devemos eataente dedzir desa failiaridad e no gosto pelo smbolo? Onde seá qe João Ca ral acopanh, ond deia d sgir, o fnddo do i boismo o mior poa francê do etio neoimbolia? crtico de orinção nãoespiriaisa nem smpre sorriem à idéia de ma ascendência allaraica da ica de Caal . Pra algns deles o sim olis o é erdeiro do ranscendentalismo oântico, ao passo e a mete contempoâ nea (e Jo ão Cabr al dntro dea) é reso la ee anti idealista. mala meanidad e do nosso poa s p oder ia sr mito imiada; m resmo , ela s sgotria no re pd io do mio da insp iração, naela dfesa d dignidad lúcida e dos ore da com posição em Mallarm apnas o scessor d Gtir de Poe do Parnaso e de adelaire: Le pte dl est pt ce ase pleptque que l' us dpein cee les eux h gards metn t dremme t et du seuljet sus lspr i e je e s quele use brde des erscles et nc hres ms u penseur srie qu cnt rteme t e t qui enture ses cnceptins dimg hrdies et entement cisees. ra a acenação do parenesco romnisosimoliso o postado de a linagem NovalisNevladelaie allarm é é a ese espirialista m conc ei o istorio gáfico de eros cricos catlicos da ''escola de Mare a mond (D Bauelre u surlsme 1935) e er Bégin am mn tqe et /e r, 1939) Na realidade porém o pnene desa üni ão em eerogêneos. Para c o a lair esaica a estéica românica toando 8
l o s so a a too a t a iia ago riaora poré r ta o l a a tafís ia daista. Bad laire só ta o sorenatural no que onrne à posia não o q or à rali Daí tr endossado a faosa au odo ne a siultaaent partidáro do sorenatur em are e narlisa em maria de reiio Por outro lado Mlar irá ainda mais one no aa dono das posiões roânias oo osraram G man he smlst estetc n rce 19 e en Week st mde ctcsmol IV 196 ua das randes frs as poicas allaraa alaira prcisa te a supr ess o Mllar do rsíu o roâ io da eoria da imagiaão ridora Bdeaire aind rê na fora da imginaão oo donio e ssiilaão da reidde, ujo apoio fiosóio o prinpio idealisa de ideificaão seiooeto. As Csts esttqesafira q a iagiao " g o so isí l Mllr é s r laõs a at co o ral saro por oplto o olo ialisa Qao à suspta sor o se ''spirituliso so nurosas as proas corário desd o plano da consiêcia do poea o plno di so da or No pri eiro ser á su ine rcordar a cara a Viier de Isedam e que S pane onfessa r e spt t à de de es p see senstn; no segudo asará ivocar u fat� slísc o o Mall r s cosua a r ogao psica roâta do coeto a linguag omo puro i sruto xpresso aím ia em r d nst ã sstemátc d sens d sgncnte cm tl. O q Mllaré sera do iaiso o oio mes o q u sorvvra à tafís ia idalista porqu aa aria fugi ao oro ifiao sjitooto o otio egio a alieã A últia e ecintíssa lra glo al o pota o es mgre de Mlm 961 eanirr Ricar slina na sua ora es gliaiso anasísto Na dade a ali n o oto essal o gto ao no xise o pa s a s paa S o roa cosg forr a sa ópria p
onaidade Afração neceária da concincia do ouro reconhecien da realidade exra prealece conra o ubj ei ism o a é igualmen e a "liçã o do uicídio i lo s f co e giu e dialéca objeiva da Pse pou d sseites Mallarmé ão é poiiamene neum epígono do an cimo spiiualisa s ãosiiuaisas qu ssim o vêm nd ao esiiuis a homeag em ao a r a es sob o oeamaio do im do iocno gde moa do iism onemoâe Es ioi é aeas uma muias ingenuidade da críica "paicipan e iniid a e indepedncia d a are ane do requso imi os a la social raciocíni o é emaiado conheci do: o ã xis osi engge, dee her compromiss com ioo gi cns oa o co aicula r de bal a cica ao mi a isirção logo i ida como denncia da insucinci da oesia curioso é que, dese modo os críicos "ociai acabam dando razão ao adepos do "is ério do gni ipiado: po s paa estes é que a aiidade poéi ca eermi ien ca i neg rale ne comcauda a inpiraço A crí de ica engge mordendo a prpria Seu conceio ae é o mesm o seu inimigo Um "acraliza a are o ou ro nã o c r qu e e la poss a subsi si r como a re à essacra lização aa a iloso a da riação "ivina com o a o ex clu siv ism o da í ica soci al a e não em dir eio a uma expe rincia prpri, auônoma e demiiicada Ma o anallarmeanimo poderia enconra ouro re fgio Tanceenal ia ou não Mallam é é um ' 'absra o um feroz "eeisa M ora i he heritge sm sm não hesi em acha que o eosimbolismo de Vaér il ke o u Yeas ' ' mpero sauavelmene rarealidade eação oPara mun do mallarmea reaproximado a poesia ada elek o exio eseicisa do fim do écuo legiimou a perspec iva cnemporânea de uma "correão r umo a u novo equibro ne a are e a ida A pied oa modeação desa cenur a em in ecionada a os ' 'exces so s o a bsraci onismo de Mallaé eece se dúvida uma dicuão mai aen a os po uco o eio de Malla é ao do eu de oado "icíl aléry 180
ta cpaão acaba de e reaa po Stefa Agi um bree a iluiado eai, cnqu cns snc d l ps d Mrm(reita Snhe, u xela dez1 967 a1 968 ) Sua arguentação se r eue no se guite Poei a para lr, a anfrmação de u m enucia d d e b se o r exem l Cette mer ce nvgen t d vl num ur onde s alres d siniane um rimeir ln C toit traquil/ o marht des colom
seud enunid (em que se renhee rimeio e rs de Cimetre Mrn rdçã d ri meir s lmene mr ad el rmá e e si axe em mo s o enu iad os a bae e p i mdelo gramail e iáio mesmo ce + subsvo evo oome elvo + vebo + des substatv
r meio d metaforism, e d musilidde d seu er , Vlr ranss o bl nsti banl rei d chre d mi erbl arás de uj eid leit, edu zido por e se j go s apiente e sul, des edará ouco a po uco as airmaõe igiáia A inalidade poeia eabeleer o mair interlo sse enre a nu d rs e d ero sim, alr ala lingugem d banlidde mu niai, uiliári, nde as ars se nulm m s ara eaprr se a ans mis ã imedia d senid esi u ra he denotação deis de mi mendr nato, de mil sciaõe de imagem e e sm eu grane beti não dize, dificultar o zer: pe ps / m du mde p ur je de cm quer e/q u qe/que t dtrm. a, esa tcica, p mai tcada, nã requer da peia ehu efo cític especial, fa desa refiada rauão A peia deixa de er, a ttul prpi, u cci 181
t O rm fsin s n rvl A ri ri sp rito s n ã irige p pção rlie l r que ess inerpreção volunriene equei m r certs uificões A "poesi pur vléryn não ei x de sr e r ei u oneieno: e espil so br rpri nm oéio asa sar a anlis d riação ue mve peças com Les ps pme, Pthe.
Aida ssi m so qu Agosi ps o ddo e m ag d s sn ial à poesi a d Vlér y a ds proporç ão e nre ' 'en an ento e o ie crtico relaão à ri r ição inerpr ttiv l ric m rn us véry n prce o frce r mno s ; Mo siur s o ineleto puro se ving o nhieno ric E o juo de Gide que acav a pros d Vléry mais im ran q a ua obra l ri a ã arc oj iei ram te idisincrio Pseos ao esilo de Mllr é Tomeo por e emplo o vrso iniil célr snto is
ere vivac e t e aujur ' rifics logo que impossvel "rauilo na mes ei em que ranspu seo s li a de Valry Evidente ene po e se epresrle um enid: é fi prcebr u e o vrs o ev o espln r um nã quiç e u ur or e cs "ni s sse signifi é irreutvl um frulção gril euivlnte à o vrs lrén O vérbio subsnivo (ujur'u não po e sr substio sim plesm te por mti urr ou ns sne. úi ujur'hui lgo e omu o ess plvrs m é is ''sr nos erid o qu quer u els A pr ov é u o s tnivo l ren rs ulificivs (irg i b qu s repre pos ivrso setidos possvis ujr'hui: irg lv s i mtin b urr. A plvr ee bstrt plri vris sinifiçõs simlâns ér r priir pln sétic vlrs o i fi s ó llré s úi n pln 82
tonoi srino a uipicie e sinicos s eerse nenhu No ento nós sbeos sa ibertção o siniicnte reprsentava pra o poea o opoo e joo ririo Visa e si me ivre de od reerênc s rs rits a guag e brgava pa M a iage ma pura da readade ae refee a erura o uvero qe mbad esaa da oa Maar oepava a iguagem omo m odo a a areza de ' 'ee o do rea e maera deero exaagae mas u rio sne ncipor ee se fz o precursor d ida e í ese irica Roan kobson do coneio e iação peo sincae esruurs do rea eqüidistane eção inguage = oo maoia e da ee ue vê a ínua a oveção abouaee degada da apêa d reiae a essa teoria nüísic, o au uano presiios não r sen en ais o n crônico u se vn ca potic e Mr Ms sa uopi ingüístic sse for de ua crítica a utura Mar uer oo cuso rear a gue a ua degradção ragica 'counicaiva A auono ia do sigifi cane esraéi d cobe conra ua civiizaão e m que, ara ounir o pnseno seria suficiene pede u mette dns m d'u t en slence une pice de me. A letã d sigcant leva saão íng da autentcidad oigina da cltu, ure ros seaunin, sonho a socide har ônica " nes e Bbe ste oo, Mr fun o rai iso a ríc baeai rean a da uur n sua concepção e inue essnci urora!, desnho e r zro c r e u hu nie uópic Na ci inpnênci o si n iicnt bia u or o s b B uir c on c iviz ação rp ressiv s o oivção probeatizn d írica orn Ms isso aind não é tuo. Abstrt ou não, a poesi ( de \
a ese speio nese mesmo olme o esaio
Nauz d lica.
Mllmé ç m mp semâtco ão despdo d dde em que o rblo d crítc vm revldo um sprção bertmee tmetsc. A lírica losc d llré é m ds ms intrant vturs intlctai da literatra ps-clássc e o seu coteúdo é de um rr moderd Um do s mors mérito da interpretaão de card é precisamente ete: a rconstrão poma por poema do itinerio mallar-
mano à plna eia ão da terra daxála condnem iãoenalecê m ana na etri ro ta re alid de doac statto sem e la pelo véu d metsc. Subjcee esse mpuso exste a compresão o nqmnt coo fator da criaão Mas na dialética mallar mana o otor neg ati o le mra m enos o lt rap assa r conerando de egl do e a noão de ntrpi no aer mdeo, ou a da difr n radical ntr o Se r e o en te no pe n ameo de Hedeer. Q Ma llaré pos a conc er o aniilmeo sem fêo m po tô mo d c ção, qe ele pos s pes edbdde do cso e a cducdde de tods s emp ress sob é de do po st vo qu e poa concilir o nafrgio do Cop d ds com a s perana lúd ds tlvz cos eçõs i st o é do tema natris da reflxão con tporâ na ei lada pla menagem da no a tradiã o litrári Na Hrdd,no onetos madros na Prs os vls o Cp d ds dna um tdmeto do mu do como oo e dos v áo s esos d coscê c e d coniência crdor em p t culr subsc lme dver o da ontologia eafsica e/o da pretenão neokantiana d dscrião do concinto fora da proltic do ser Ai a poética do sfc comina a ov versão d cc cuurl com um orte pedsposção à reartra do poblem Qolc o Em M lrmé e do i s rns do pe smeo modero são prallo tr poétc rdcl de exprsso rata de llr mé e eução do lirio crtico na expreão mgica de Vléry, ql é o lu do tilo d oão Cbrl? poi d r epetdo Fbl d Anon como um oolog d em fom poéc ão estremos e ditingir dole 84
crticpistlóica a ra Carl ri carme valrya qu u s esquia a aprfua a f çã cscte a ala peia dera ou e s resrie a elarál sr ial t rinal e a exta ia e qu psia sr a pesia Valry herdeira de Mllrm ccel s imp icções mpl mene lgic da su fon e pr rs frmr se em sipes ' ' feomeolog d criçã. Pelo el de s u com el usnci de ' 'reric meso sofstic r ) , exã eo seu hem e od ala xtir scurs lric Jo ão a ral se af as de Va lry s aprxia e all ar. D Valéry e ão de Mal lar qu e s pra di zer qu e o que pas s Jão r al mis u moi o pologi d cnstã éi c d rciolidde que se recus en regr poem os j tos s ls da ispir çã forui e iss ao o su ld o ' ' éc ic qua seu sar ti co d q ue propra mn e u vs a rali statu crícpistóic a ps Rsta p csirar a ssíel ifra d ii a p ico. N há dúvd de que e coprção com l ua ultíca de Mllarm frse crlin prece u udo de áfors ais conrolds, e siolismo mis explíci e de ies m is dires . Jmis eco rr a s e Crl q uela se de sil izão d relidde que c ractriza o stio iito ds verss e Mllré. Vá de s u asracis allara ã prv e hu agrcit d ralide; prv, is sim e ua tez devção realde da lingugem oic encrd cmo de po siári d uenicidae d comui cão humn. Es não p e cns isir são e r co do rel, aci d r rs issã au ica de xpe ri ci s ga s u se j d pseu cuicaç ã utiliária d ipr lá ic e iautêtic. crta passa su iteligenssio esaio sore Jo Mi ró João Cral ee utts utds, a ecessidde e pr fuidade a asrção llren: A esilizção stata a ra e Miró está riaa pla luta e lrar ua c ca if r para a pi ura st á riaa pla s xiTerico, cias ss raalh qu se pria char óric. 18
r h cci s asc i e cr ic . r iss sr ç Ml aré c d ir o r c é a r el id e sigifi ca egál: lrivs e o mso o d Crl f qes d spr d srciso do pir d q ós disingimos, or nossa vez, a esilização de allarmé A d iferen ça enre o esi o mallarmeano e o es il o carali no não porano de valor; ma diferença enre ds esirpes e simolismo: ma "asraa, ora concrea sili r prsific. Ode Mllré é digri c Cral é plsic. A ql disiiv p allarmeo é ' 's r ção , od na pressão snái ca vizina da violência prém ão da simples desesrração : ese roeço ficaria rese rvado às gardina oserires qe redzem a pétic do sigificae mera precrsr da " psia sm vrs ã pore d sin a e qn ra sig if ic çã ) e ão C r l, crri rdoi visi re er e. O pricpi csrço llren é riclaçã impercepvel e ers iedios de esraos mefóricos à Gngora no eno recperados de odo dsdorameno orme. O pricio d cosrção crlina a defiiçã gráca de o j eos de va lor si mblico Se i ésse o de scrle dl ligg d vrs cidal r ros clis s D. Sir crcri c a vez sil sc c ' ' the pcere escriing as ea an cceiing as esciae wit te same pecisi tat migh t e appie t a jec te ter w tha which t secaie imaginati ta w seem t e the pct f a gatitis pay fpa tasy Speec an anguage i Infe XII Rmaisce iteatste inge 1 95 9) Fics d s c sidr r vsi cralia co c se dssa mes écic: s e ve rvilhos dsco o a vis desc v é sigic siólcorl s igs cs s sr fl fac c A vh róric r ci rgsra v gr i 8
potip o e oje eec idae te j lada se det eri aã o estilística pos síve l, as e, não obstat e, p os s a va lo deiitório eal A hipotiose consise e "orar as cosa visíve is e cocretas . Toda ar te coo " brlha r sese da idéia est ob iad a a exibir conc reo , a a si ples exis ência desse antgo trp embra quao a eaura, ja atrara as aaras ão de naurez sensor mas de areza já e smbóca, ober ocreão doca eeo e aaog came ' 'u a oe es e sedo qu eora o s ebscadaatooia de allar cra ma cocreão ui to dve rs a dos e eto sesu as do ulis o ou da erda da de do deseo daesco. Em conase co a oesa de Ma a ou de ógoa, a e era oe se enida omo uma as oos eso e ae ea o sm bolo aras da areseao dre sonoma do mudo, sej a real o co Não um eslo aso, um esio prese ttio O dioa potico de oão Caal dessa faília A evocao do exeplo do poeta aor do Ocidene re coloca o lrso cabalio o on exao em ue a eseal dade do se e slo lfca sua cl usão as corre es dec svas da poesa modera João abral recona o esoro da írca ea ae rura de a oa erse a o sóf ca co o ovo goso elo er saete do objetos ea dez da cea ediata da expeiêca. Através desa etaorose da aooia do siificate na "poétca da visldade ialete ao laro dos ressuostos da são eaísica, a obra de oão Caba de elo Neto assegra à oesia braslei ra ugar de rmera morâca no concero da radão coeporâea. aris, abril de 1968.
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Cpinan e a nova lírica
primeiro apeco do rinta poema qe copõem Inqisiti d Jo rlos apinan o se cráter de poeia socil A id d s ês porções do olm ' 'Aprizagem o qisio proie dio Agm xercíio se api a o claro mplso de p aric ipaçã o icopoltica pre sne mesmo n o s oema s onde a ' ' ee mais impl ci a e d enúnc a mai co tida. A crr nia d e a p sição d luta def ne o orizne nmico dea pea qe uma gvidd s tiste: surpreend ers é gra pa, ers é grae as c ud, se guard um sen id nenhua re en d readae
aor elgic de gv pde cndziro a u apeco louabíssimo do lrimo de Capinan: sa irnsgene dig ificão poica do ema ocial . Se liro fog es rt oriqi ngge a essa discrseir, sse laeáel alo falane de oisas bi de clics demaggi cos e de plaiud es eqerdira qe crta poeia q uer o s impingir enand o ma scara de crica ocal e d e indignação cica aqil que n ão p aa e med iocridade: de ediocridade poica e e dio cr dade pol ica. onra ess e falar io de praça o erso de apinan or io, sbrio. apian pesa palas; e porque nela decore o peo da realidade, e proe degradála e m slgs eiiado. A rae elocção do Iquisitil faz da poeia social 88
oeo de nspão não de spes ão. A poes soc de C pnn é nes de udo poe s não n venáo socológco não eo d sociedde ne elenco de su exs s si descão iindoa de senienos hunos. A deldde à vocção uencene líc é o e mais aiva nesse olue o moço. lao ue essa uenicide e oa logo n o lano in gsio. foça da ingugem nniana em da a ibe dade eseios do seu dase o euso exesio na ei da íng lé de odo epgonliso (é d oediênci às g aáic oéics exise nes os esilos cod icdos m igulene ué de odo onnio exeimenasi co, e oo i nonseqen e ich nslingsico. gaidae no ise de ainn sbe que o úbilo do ogo siblico é u legi d cição u disoniilide oduiv e não u sies avenueiiso pedanescofol. vez de dec oe do veso e funão d l disfçd o ênca de algns uoes nn se ia a devolele a sign ifiço lí ic . nqustr é uma es o sa incii n o ao foalso acdêio qno ao fomaiso vng deio. s inis d giidde exessiv so váios. io é e ge o do veso live de u veso scloso lásco eco nôco cpz de gdções e de cones ue se dia se eda do conole se qued no osico. Leimse o exel o dus pieis esof es do segundo oe a d 1 e A pesia é a óic mais sipes. ss sueee as ue eseam se um at ama mai ue me sapat a ue peram se eu saat ama tant ma ur u aar ca e aia as ue peam n ser me anar esca u m ca
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Ma ua a u uga u ngan ah n a uan u apa n am uan a huan n
Se a progresão da prieira esrofe era ua gradção ir nic a ironia se ransgura na segund início de u parênese reexio, coeço do descono que a graidade exige do hu or. Ms a nidez des sa ransição no depende s da iage i, da inep oição referni à e aei (s qu) co dehes onreogaios coo gt sptne apenas do lugache dos núcleos seânicos enrregado de uni, por i a d diferença de o as du s esrof es co esse desesper scss" que eoca ão e a ndigncia do andar descalço, denro eo de sua função de orrepodee de u rec i po do preiro loco: dar delç é " = ee eeper s A pa sage depe e t é e sa e presiida e do n frono mc da du erfes. Na prieira deas o poea irniza os enga os lheios ore generaiddes: pen s qe u gao é is dra qe a ondição huana ( = eu sapao) pensar que a conição uana e teros sraos é ais draa que andar decalço; en pensr que andar descalço, i é eperienar onretaente o dra uno, não é "u oo calo. Na segud, ironia s inide ore um enga no, poré ais coplexo: o pensr que o "odo calo inica insensildde o paia. O erro já não é s de apreciação de pecos gerais é erro sore erddeira naureza nia do hoeesaço A prieir esrofe ironza a ino preensão do plr e do eerno; seguda, a incopeeã d itrio e suetiv A for ti a diferença eá e qe a prieira erofe é sicene onruída, logo depi do se prieiro, iáio verso, co linhas e comprien o crescente (5 8 9 e 3 sílas) desfechadas n i o que s fre irv e ií o úo ver a e a o ee fa peo livr e poi ódo d esrf 90
a ( v 0 d 7 aa) a é a p vvaz a é a a ediativa e nda a n ae uant uer apa) A flexildade do v p pl o a êna d di eno põe a idéa úa A e ep ea al deia de er iplesme ne ' ' morado para e emeer almene na densi dade da refleão péia Muto ais do que ue aeegisro m nosso ser do e ro de oapinan ãoespaç s duaspoderia ouras fae: a da lipidz ue aionalne ele dei no e adnal (p x O pota d s Vezes e surreed c s lhs cé dird de hbits ue julv ã ter
t adadaene relaç a o mood da ndagaã lí a (va t v à ala aent 4 e 6méo ílaa na3 ldua pars anorados nona alanç 6� e ds áiovers us de formas eri a ai ilada pa inax e mas d ue pelo mero coo no a da eelne egunda pare do pema qustr: Qd u sldd ce suri e ce o coeed e se coreed ã i ru nã ts te u sldd em t I ech Qdo tu e recitr d ot o c o ou o os te fiez do tue verdei te E do to se v
e fo o ie o o
o o ou o o v ó ov o o I R
E e dizer de oras dimensões da lingagem? Dessa sin ae própria legiiada pelo vigor poéic da epress concreizane: n mina vida a rs d ida
e eípica, co mo na segunda es o fe do j á c ado O poet de si: Aua a pour ou prou a i em om qu conio e descn
Do vocablrio, ond o absrato convive expressivamene com o concreo: N pra d ts cuso apndi u so, os oos ma id
o da imagem em geral, e saudaelmene póscabralina, conecdora do reui ne obuso de dizer o mora eo p lásic o: va pa fo a ad o o a u d inváv.
e de fazer o símboo angíel: Que aa o u à oit aam o va aara?
Teto de grande riza estilística o quisitoal só epobrece na terceira pare: "lgm eerccio onde aliás enconram os poeas ais antigos o se em ator. P as como aão d mia dsobta Slut ato ga pofdo e sor o ompao oão do i a nos coc nos plic os , m o s e ra a 92
o co o o vo o o pct o t oci ene a tore xpoitivo, convenciol e elorátco. No entanto na o to ci e vie po ic e e cio nf liz o ce de oe ipeir nento o de remne ração esica, das mais aas enre a rodção rasieira dos úimos dez anos. Ma sroaço rinc ia aindd aonão isse. o se anaisam o s vários s osiivos esiose de ainn qando se con cl pl inlie da pen n nova líic aco o e t e revo à fionoia eal da ico o qe a lqu dimensão esiísica ari car: o cará er esecífico desse tm oico. a a dicção exaa desse veo srio, mas sem ose, desse verso one a onenrao do ensameno se arma aravs dos eemenos da osa diá i e one graitas auodenida e f, nãoosane íni o ooe? Tlvez ci o i n poio oii a l in ai ic a noss a poesia odna o se ponto e enconro com as en dênci as mais radi ci o io inernaciona conemorâneo. O nascime no da oes ia moderna re ona à conqisa da sa dignidade como interpretaçã autôm re iso , à poeia goe i ana dos a no s 1 e sde enão a rica ese ve epe epeentada ente a aa lierara ocidental, sem e o conoo co oa is eminenes do drama ou ntiv. A in e vai e Goee a Hderin e ao ro manismo, í a Badeaire, e dese ao simoiso e à oesia conepoân cooco a expeo írica na angara ie á d os emos moderno s. Esa úima e ca raceriza ea sa enci a se concen n a figração esi ca da crise da cl ofo oto olfan Kye, rê rinciais fe a anti ieraa: o enretenieno, a edicação mo a a discs são da roemáica do r esene somene fno cíticopo letizane pece ter sorevivido plennt o ív tvo Divtito (no cao, o stio pz ttc o o sipe s ' 'v o coo at) po ir paa a ita e . 1
Ao foa oo tio o o ioogiaente atôoo (oa o ioao) aão onte los óca o int ca a ia odea ai a pa te mio ipotat nee poceso d poaizaço. as o e peoo ma i pecicane modeo oigina Ba delaire ra a diferença ene a poes muno de Goehe o de Hdelin s eus du m é anes de do ma d iferença de lingagem: s eus du minici na lrica de nel filo só fico a écnica de consrção do smoo p o mei o da repe entao o poaio o ga. pro o vogaa a tétia a iita a a o go éio a iteat a polemáica no adii a a eocaço do a do coidiano do sociamen cocreo. ando o io de Badeaie srgi esa reogação já se afirmaa no omance Badeaire é conemporâneo de ae não de Bazac o de Sendha) na poe sia po ém eoa ties e xpiciaee coneplada o é pfcio wowo rthiano yic bds 18) no pogaa eéio Vico Hgo a aida o s onara realidad. ih Aeach dedio eso noáei oga hisória da ssiiçã o a epar aão casicista dos eio s Stteung pela mesca eiíia Stmscung peia à ea moderna . e enaio The estetc dignty o the Les eus du m (195) aaia a ransfnia e fnôno para o ampo a ia. No pao ingtio a a ipiaõ e r a f n ia xp õ e o on e e ' ' pee no ecio memo do poea ágico o odo caso iopoleáico. An e e o a a Capian ale a pena ee ir so e a e oo da poia asiia oena co eao ao processo e ca iia. A cosia çõ ge o ieaae á ia no pee odo alg m fonc a iniao ex aiva da vaie da ii ca da p oeia oenia coo s po er á a e i or ando impes mt a xo nom oo Cia i Dante iao oai a oo Caiano Ria ia o Ra Bpp. Oiao a a n ipoa pa eooia 4
o o o o coo o rblo fcç poív o cssáis A oigli icç ão o n os so odeniso lírc o em so sp bc mplção o vso live, isto é, ub dos ólos é cos e es ó fic os a poesia t dicion, tal coo a rcebemos no baoco e coo a pratica os até o Movieno de Ms essa apeciação tm ua g e desvanagem: ela feita do po nodev is radi ção rom pia, e não do mo deiso que se quer dei ir m disso, j o oo os p os l nã o eplic sucie nte te po u váo s po e oensts o u nuca aban onam po copleto etricaçã o (B andeir a ecí i e . o u ea vol a prisaene e seu perodo s u (rond. Nnhu traço e esio contm por si s um deinição intg a poesi odni ta, mas o ponodevista do verso lv pec cont pouco is S, ao contáio aoos ppcv d c to a peseção é do cotno , o s visão do cclo lírica odernis (e g ds as, 1 91 95 8 ona po vel consi dear a dinâica in tir essa grande coslação írica, não penas a ace he éi c dos seus pri ios anos ão a se segui do , nau ralene, destin d c/qism Na fase inicil (é os ardors de 19, o cooquiais o ope o vo os sob foa de poeapi, o c o xgu po i ep igo nal, o da nobe o, o no nob e, p ente joc osa, ao pas so ue o poe pi seia stic e ão só ivrt ido. Na segund ase ba icente o no 3 os odenisas se ançam à consu ão de u liso o o cobae cee a, ou convive co, pso cção fev do paeesco co o oc nostio é vne. verso írica ai epeen tv s pulso é obra de Bandeia (a liha, tão osa po Antonio ddo, apego à experiênci dos o, clbço v fsic o f o bso eio p tzção o ovo ooo, ênci à co cão
rea erava e rai a raíze ríia eri i pre racila "ega a reiia etr ro a e cia e d e o at rp fa gi de Owal e Arae reca a efõe do "a a terra detr da líria a a craio era mit viva; ea ip a ao moderso ua ten scientemete fore pa e o anropo agio pere cese to s terico do qe realizado em obras deiiivas, e para qe a poesa de Mio de A ndr ad e nesse pero o de Remte de mes co mp ro eee a idae d ei a ia eiegrara ere p ríic e p a redi tel úrica te úli p foi particlarete alietado por iz a Lia, o ag do esaio sobre a lírica arioadradia a surgir e ree o ole Lr e tr. A ercera a e da peia oderisa cronologi came te já pert dos pri eir o arr o da gera e 45 é o re devia a Dr e a ri ede it é à re rieta liri raieir iterpretção ptia rea, c poesi do mndo etio iriccríi da gra de trad ço lírica d Oide e dern. clar e ea tedêcia prosegirá a ra caralia. O e nos ieresa aq i é a aaliaç o d p apel do clia lio do r esltad lig üíi co da ecla de e ilos es e segen o da e vol derita Ora, ciali e ó deixa a e ga fae frativa vie erá a frta ig ar ver i grae íri ieir. O dois prieiros livr drdia assegura à e cla de estilo s, à poesia éria eita de idan, o se ta lvez ai alo ível, na propr e e o "or de Dr radicaliza itelecal e ei alete a iria de c e derita ai aig a n eági e ros do poo (1945), rece/ ai ri e to o cicl erita a éi ca da escla eiltica e redz a m do ei s de esil potico. Alé diso, ela pasa freüêcia por a epécie e e ra e pea põe ciia à cve ieai za te, tra a a expre ia free ee i a p r ei a a iaç liv re é " p aa 96
vrapapalavra raado por Othon oacyr Garcia) co o própr io coidiano. D t odo a rpr ntaão lr ica do vl gar ntra na convivên ia dfo rmadora genialm ente defrado ra co a ve rn de difi caão poli êica da aior riza picológica e iólica. Mas a prsena reconhecve do oidiano deixa d d t idima dumm diano escapa progressiame a qia Es s ra u bem dissoido jog asiaã u bm da sua biitado: em O cs d da estd ba simbia, aa baim poia Dr ond orge o faar corr nte a m níe de onância lrica o descssccoo "tpico, para fazê o pro exeplo do niera Ambas as meam s es desca acerizam ra ooia: a porqe ge a iir a seu aspet d lingagem usa ora pr aea efeito da distinã enre serm hums a rase diia e ca seira e o srm ns, o disc rso eeado não no s en ido da jtapoião altica de aa a tonaidad coo Badlair a O cs d std no de dar à fala triial o giro niveralizan de a nage or a condi ão hana m lgar da e ocaão d f oras regioais piorescas da existência. Essa dpa rasrmaã do c oialismo no Drond de A rs d p oi cmpeen í siane rgisrada por Anonio Hoais s, nm do s en o hoj ridos Ss pets um proem 959 o pa O mt é a ai caada aplicaão nacional do princípio d po izaão a part ir da atér ia cotidiana a re tórica pticipan forjada desd O sentmnt d mund, n de a a nforizaão de o onde o nãonor não t relvo a idaizaão a ocionaizaã crecee ã d par o a rolnizão da lingage. E nos poema sor po i p. . e O utdor o afaanto do otidiano su spc ugarts s conma a línga drmondiana e ncainha rio e em iag paa o cassiciso loófico d Car engm, frto renado da poeia do pnanto da posa do mud coo lírica iosóa o ó conúdo ta a ra po ia i ó a coo gênro. 197
r c cu. cic (e t otmplaão d Oro Prto) vr s dci tce ue C de e r O ão sm plums o Fáula d no , poru o p opósit cu o do es ilo exclu nlene foclizo dos eeenos d fl O rio pra correne pou dico se orien co mo já e mO"u caso dodeestido) u dinicção do coi i e le tir to vr cico. O écnc c c s ocorrênci do coiinocoli om alor diactio i o e unão de oposio e dife eliene o fl nore a de que o nuo sioproco d poe po s orar no p doo d urr u uo ' vd pr c e v s us o é io p noeled . s ls d mal iic ctidi , c B ( cs c cc
) e i "pfdo, p lici e arotic ru cidd do ia hui B udli oilia o posico projo re l idio d sulie : esi drn, o stu o d Belé no se o ecria jmi pl prsen d rd l O prsico rv o eevdo rervdse co c c l i iv c t gotso o v o s io de a tu c. s qu e Au rc vr or concpo d c e etilo c s do e u neu rio d ido ioóico, d e si s o ão h erru v. Ce s co ô d c sc ec t ca vr r sec c diric c o d sc. N e r do c c i n hu c O r d m pgo d al daltco c c , c ó 8
mo iti i f ct prâ ' ' pi d f cida d sles d ml. N scla stil clqili ão é " dad e si m a uã estilstic. Cm aliicçã te pdms cnsder trcir gt d pia mdrit, cnralizad na ma tridade de rmmd e de Mro e em Joã b m perí e c/ssiciãno setdo bem demd de te
naçã dos efetosorém, do processo d mes d esos rec, macaebco o ân me c, fr de td apreciçã de valr da dençã a qe ce g. O clicimo drt ã e cfd em cisa agma c a dec dnca Mito a cnt ár: te demos a ecálo cm ape do sm moder rofden te dentfcad cm a imação da esi u d írca de ntrpretaçã anoma e globalze do rea) na rtra rilir . Aliá s e clsci e m pr i a prra vlçã pi ctprâ, dpi d dve t da Stil miscng Bei. Nã cvé cer a cssã sem d Bdir ca allrmé , o ej a: pe ia d mn do ca detil. M "clici mdernsta sbredo se fa vr f d q pg d mdrni, prém tã dverso da iag m ra, d se r ais famar, e encrra regiã "lca do péri mdrnia M vz rcc dri fi gr pca d ccici cigica d c ltr rili ra Co il ctiv ori n lg pir rra crí c d Br l . M vd dr a dld d à rça odr a ã á ipls retoda dest disã reveado ra A mair iatca fidldd lgd ili v c ulr cil p irmdernsa, eá pr jt cvr ccicia cilgic d Brasil, tra cd rx loic. Nó ã pdm is ps p Brail tem qe psar o undo a pr ir d s ccncia com cltra prpra d lra rilir fr pri iã pr i a s lh t r mir ir lh d ri éi g 1
r r r c r r e c e A O ern ceve cã e ares R a e A a F e et e a Ca rice pectr re ees are c pseisa Caal qe seze nv gs e a va críica a p e já ser pc aravés eles qe a n a lera rea d s pesr e qe em ssa Velh B c a cjn ar eá recisesnar esces eatee etre a vi reflev pr esap c gc pr a al e é el es e si ds e e les a si a a s pe la rdicã d prpri prmtiã d sci scialhan qe se agia ais f e siples scilgísic qe e dcetal? O "caicis era é terr ais lsic írc ern r i tá prt e a rc e pec A cr crete a ree a ns aciliae cree a versaa encnra nele a fira a a pre a r ae as pel es iv exepl clasicsa é de pergs O esági clásc da íca eria esla e ca a nva pes ia nacial C ra a pesa d c aprfa a vs erisa lri casicane ep c era c e 60 c a er prcp al a pe a ve a t ela ase prla da clra raieira c relta il e prces e epra eslísca prpr a ers e ss iraseíve e ters e gr aáca péca a rca clicz a rprea rve risc p ara v s p et rc re e cí e csrã etic at à era ersa e a parr de s ca peciar cpz de cpr c cpô ivers péic prer raez pe r é ce re c c s pre e cac r e ar p r A pa cc r cé e 2
c o p v í o oo u a crão d u ovo c á c o ão va on g o t cno voo íco pru cáco rdo na e a desaparção do groesco, e poeas oo Mqu n d mund o u O i, não sgnica u simpes reorno ao esio eado na fora d s nga soenidae. o , a são sene j unta en e om s reri a,ese preeon on o co cdêco. A proa dto o iriso C oso d dcção e O i ou na ne aíca ea não mescd, de iro s co o Se o u educã pe pedr Mas se i , erá qe nos s nise, o mos r o eri go da nuêci dos odeos cás icodernisas, não se re u e apn a o óro nc onven en u rep ena p ara c p g azaçõ o "cac ota ádo a não otant poeca ne u coo nuênia, pa a noa poe sia , não se aa e úta aáe, o reconecieno o eei o ara san e o e eu s uceso res sado p es o rs uio ia e io foes Aí á, se ida uma pe de erda de. O apoge orna emasao epreso pa qu seus prduo ã a por ee o prfue eduor do conie o c A s de o jov p , ue fora n u eua nvtven a enação de táos. Que não e ra de quno foi d copor sinfona depoi de Be on. . . Ma a o á não pretede car no tuíso dse coec o. on a crcunce ver a natur eza e pe c fc fo do p go og co paão Mu ns acredao ue a cprn são eat o o ea estiítica na eo uo o no v uo ore o po de rsco nfo p nov pi u áogoco tr . Coc v po c pr co r co cseguimeo g 201
r pr trez t tt ç Ct ra epc ro d cl asicizaç o pr emtra dessa pureza iaur al e rulta m f rmalsmo ela elee o s e rprio camo d reor à fnte impura da mescla estilica Ete camiho o da rupta com a dicção exitente No es forço da rupra ea depa ra com o uro eigo : o de identi ca o rompimeto com a dicçã tadiciona incusie a da tadiçã o ia e izia com o imple rompime no com a liuagm: nã cm liaem do(s estlo(s) mas cm a linagem m i De l forma que a oa pesia e cons no processo da ecu sa simulâea des sa s dua s entações : a s u mi ão aos m o es da conquisa clásica e a do suicdi o emâ n tic o aetao conra a inguaem Em face d co sciênc ia d entid o amiaene do m odelo d o clsicis mode rn ista paa a ida da noa lica a er dadira pes qe r "esia d mdo sem er a priri "cl s ica qe ser p es a fetvame te reexia e par isso não cacar as formas a coteplação de Medusa na atraçã moral a preza clássicmodernista Da a ia atua lidade do prema da mescla de esilo no e enido mais lato is o nido de pro lema da darma írca. aqui nese projeo e em seu êxito que a poesia de Capnan em eu lua e dee o e om Iqisir re por mo lados copromeido com a desclasicizaç o do idioa lric Um dests lado a asformação da dtâcia entre o eo e a maria potico Em qualquer poema tenar "edir o rau de eoimento do se autr no s eo e erá emre ao meo empo ingêo e irr lean O eo atoria! em s mesmo perenc e à iorafia o à aálie lirra a eos que o e lric go atori e im x espcífica da fnço lrica a fne essa etutraç sjetia na primeira pessa qe diie do ic e do dramáico dclscizç tedêci a radmitr mcla l pri rc tema a oe vl r sl tâ ci cl c prc mar fácil ac 202
um eo siução d oesi meiis ee idei zção cássicoequis e soee alfesso liiso b oco: esese "pessolie d Cas , corast co Gcilso (idelizção c á s ic ) o co Gógora (b oo) ou eão pênci iga " ps soa a p osia eafsica , cop araão co a rea sceist e com a ar roca: Do , por x pl o, re Philli ie e um
Mio. O aia já ro da poesia odea o om d adlaire, coocao er Hugo e Mallar No caso d qisiil o ipora assi alar a cobição dese fi o (o prss posto o processo dscas siciza co a v raira e aalss ima esragia de des lcamen d cgi. A poesia ' 'essoal s coug a com a li s crica o mio a iiidaidad e fecada e m si mesma a ''pssoaidad 1 do o aa a fia coesaão da idéia cássic a, s sacialisa, a persoaiad . O j á ciao O p a d si o exemplo mi co s i s a crica o cgi subsâci. rao o caraio A iagem O egehei r st po a rasf r a i ssociaão o e do m legaco para a prspctia social. Em Caia, o eu sem cero se ê coicio ado pela xpeiêcia m el do mdo e s a artir dl a a rcorar o sio da ersoaidade. D e poss e d o eao, iroizá com gcia a alieaão, sem poup aqua subogão do go rasparece a rofia o aoaiso evolucioáio O poa O dessne q coa Vo u tentar a detência vou entar aqu ficar em r e erar o r mim qu vem atrá
opoá o nãouomáico à pi daão aiatória do s ils d hairmãs d men. O rposo qu parce sipls ' esis êci 1 os olhos o s q se rd ao plapla prog ssi s é, vedde, um pus p rcprar ueic dde e uêci dess pus ode se vlid e iscia fic o uênico em eção à ch mecâic
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o ah o uo a icia ca o a a ao alia iáica a m u vem atá ainan não rejeia aenas a roxião a reensa oe sia ariciane em nome o rigor a consrção lírica rene ga no mesmo ao, a banaliade rra a sua isão siia. e iro ma conribição igorosa à iqiação do con vecioalo a cíica ocial. z a coia co ção e lugarescou, ee az realecer o enio a co lexiae Ao conscienizar o senso o coexo, chega a ienicálo com o amadrecimeno mano: ã m d lhar a, h a u atf ufc
e o e ivo uará a poio de pricpio. ifícil icu ir poema incoor ia como O desesperd nos alanaqes e ladaihas egges. oea ae qe a or o muno no em aio, orqe a sa caua é bíqa Nigm oalee clao o inocene os reosáeis não oe ser oalmene denios úlia anái, ne des fendcoo reconece ar e ua áia ucua. O paadoo a eddeipo e ia s oc ia a po i a ou cur a aliae cica da ida é o eu ph e oar osiço e euecer esa iserão geral da cupa, nem a condenação do ecario or ela imlicaa. Paadoxo qe a era do igo ucear e a sauração ecológica deerina coo única foa egíia a cica raica a defesa huao porue a caa da opeo é o a p ó a i pia roa do eo e pou fora a legio innia açõe inj usa concre a pariclares, no o s el localizar o al, a no r e pare agua iso é: e ó o aual u a or ncia i ifeea a a d a vio oafica ociaia do do á fa ao a ionizao capiaiaa o loogio rvolcio 204
nri, d vnis e e scra de ceens cietí fic d rc es s hist ric . A irni di nte ds diicddes d existir de pt r, de esc lher verdd eira irnia pre nã er subtrir necessidde d pçã, er pen retrrhe vlor crtic, s nbrez de esch lúcid elabora a medula d o oema nutr uma iro a gra ve, sopesndo a espessura da vida respeiosa em face da im presibili dde do desino símbolo do r arrega a erce ção da abertra do ser; a idenidade entre homem e rio cons trói peticee u nrolgi nãsbstncialist: Mas um h m em nã é nun ca seu fm mesm se agin, nunca s encnra e s ern sempr m pl al em mar se acaa u r.
ua visã d s re u n e sbe un to ig ên f r rid d ps pr "cizl e reaiddes i thnngs i tds oreconheciento gst ds wshu vesidos de ciência, pr e do caráter derivado e provisório d eria, co eção d prática social, se con j uga esr a nhent e com a po sse c ômo da da c ae do fuuro, d o bilhee de ingresso no parso do fi da hisri: ã há ree ue sam cnceer ue seja aneror ao seu a
e que sbe iglene ue o omem não cbe em nenhum atri bu x: om um hmem um r nã em cragem cmo um r um hmem n é cre amos em
tird ipecvel ição rl, m , m o o c o em no e eo ma e efe e s cn ra
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ão aét a a atetaete aéta o é abta, o a aa e a r a r eat vae p aa apa a e eq e a o pao o agi r o ra apa poeza visão o do oe o eio o âico, o cobate e a eaoroe p r n é q e reflete m a lta de s a psagem
se li à oção do mulirrelacioameo das coisas e à co ciêci a ãopas iv a da os i u. paixão aa e hatra qe ove o poea ão o va a taie o es da sa codção: Tnh a ceênca d td ser q e se elimina, gardand precária atd d se sentid
Por o o "oecito o o a "avegação dita, a iagm e qe ess ía v aoo da atreza aa, ão e taz e paegíico aa do pderes do bicoei ao o plo io qao o ooógo, prefere ea a gradeza dero da iação ea: A ô s necsita cnsciêcia de mrs Anteri a ser lr experimentar lmites
a liação o coveoao a poea cia é u e eo e a iqa ção mai pro da a p a co a retór ca d odas a meaíias ecaas ou ã o sa ou proa as. poea da pi cpção se seci o srge de m empeo espdo de iusõe, de perigoa e auor ras i usõe s po eia ibet r a coeça por ibera o oe das qiera e que ele se outa de si eo. pari de eão, ão é íil copeeer poqe poea oo Iquisitrial o pobea da pipação e da íia o é raa o e ero de lógicap ota e ão a p aite a pregação sidisa ''revolucora. Ma a orae ea vão ía é eae atoa o poé a vre aetaão eto o ai apa é pta o teraete e ao oa 206
eo e e e ee ie e cc c à et fol e e ço é eo oo o f volt e e ch e jc pee o eee upeoe lt ocl coç eela o poe e cíc. coe ee velete eboa a liteaa ao iuério ipee do Plas de subúbio ior or do nt é o de iuiir ore a realidade pla pa o e reidade iqii ct a poeia e e lima áli coaeaão prpia A déc pe éie Pt eddde a poétic e C O pea nã ene Dculta
nã mt re pod e u ão r i eh csura feia ao " ilusi oi o da po si a. Ma o poea p o egue p a ar co a a fote dala ce o eo co ecic lopé o be ho upef ici l o dire io e o eve e dcl cope e o o uo p l eúc icete da ua coplexde. e paece iple eia o doát icos picip es ao dp ezo ' ' ealia plo pr e esico e ela ive ão po éi ca é a e dade o og o crico da diiulaão Pra ver alé d apêci das coisa a diculação violea a cião doceal aha ível silico No eta o ea éi a ili ca e icide sore o dado d elidade iei ob a foa laço crític. Au e cop le cv iee o iáo e evela coo ec áia coção o p ode críic o a oa de a e de ue o ei a socil edo esrio é pea ua v erão e odo e a poeia ocia l ão deede piciplee d ideolo gia cíic que poétco p eea il r a aei e do e c áte . Apoe iaar o cl oi epdaelha t ocidad cíc oc exite e o c popoço e e el o e é é f oco tôo o e poble tizço A ddpos sc ã s ctc d scdd ctc d pp ctc soc. P ee uo e o veo Cpi e ot ee o Iqstoal i l e 8 207
Sbre verso e Francisco Avi
O p (3 p.) Sol dos gos Facisco i rer ese a de os e rod ção potica a basa ara dier a ecm ia e do rigr desa ú ia as melhore s ere m iesç s mai rece es da oesia acioa exemo d q e ta s (ste sm o o e) co o s ar a i a prcrar eos circscr r a pc liariad o es til de Ai por i a copaação gica co as tdcis gloais a ossa posia oera sja o procss oderisa sja etre a scssão do oeriso. Vá e si esse i de exe selecioa aeas um âgo d aáise ão esoa asoltamee a úlipa sigiicação desses ems ca da ia mais aiga de Sl dos egs cosii o ir Amost gátis. qalia de se e rs cr ã s destaca à prieira ista e l copcia ipsol , casioa lmet e ró xim o doa ia d c abr aia, c o ess s qadras de " á rio od e as ãos sã cora sa s m s srios teslios da rartição: Cntudo prec êl em su mrca n rastr ds deds n sel d gest
So go Ga Opa Edtoa Ro d Jao 1968
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li i l n scnhcm cr m igr e s a transrma em arm sumss N s inh ila r a rparti
Mas o irss a icção Alvi s jusam a csc cosâci a com qu l assa a viar ss a vizina ç imao a é mas séil o que iuê ia ge na izaa dos gaes poes o avez nuna n isói d íica basilia um e ga oa ão surio aos sus comparos gação a sussio imiaos sucssoes quao Joã o Cabal M lo . Nu m os auos ci sivos o morismo l o sr comrao so ss asc o O moris mo s carac izou rcisam pla mutip idad as alas raizaçõs ícas or cosgui as uências. A ova é qu a pimia vga poéia pósmode isa a cmaa geção 45 ão pacu um aa ção oopolizaoa po qualqur os gas silos ama os os aos 2 3 (eixmos lao a qusão sab o qu os oas 45 zam ssa ia co covi a os msras uo sorço ossilização vrs.msma Couo a osnos 60 ( a o mia mp q os oos dos scios mis ovns pêide modnis á aza iga d cássica nquao a ia mais moç e O ba csuía o esio acssor básio o auo de io Uma aa só âmia oi ua séci d spe eo sl únio e semene sição po e ns no es nãoiionis ao meno no p o e vos mas puos
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o exo sre Cainan retenemos iniar omo esse aego à "ar lia e cu jo rout os no oeriam eixr e clocarse bem abaixo s etrofes o ino eíssim imi ta . . . s es ob rav num mime tism ma is am l: reruç ms ou mes meânica ara aém a éica cbral a cç cássc em que s vei crislz um cer seme vers mers meralza esil mtue e Drumm e Muril u e aquim C z. P c ''csc eems liguagem mescla n seti e E. Auerbah it é a lingugem e ems sérogios iseta e voabulri vulgar e e auses a ems suaçs g rescs. Vis ese âgul m e lvs cm á zee se sea cr mee Sscung is i ra a mesm m em qu s e xm esc a ev e eme e mrem e c rac te scas ss is e c br f l r ica ambém esclaa e oã Cabral. Em que rém Franis Alvim evita "abralie? v seus emas a uma mavlta vvecial que im lc a rim telecua a liaem cbraa. Ese rma inelecul era vers c rl u maeiras fuamentas: ou cm recurs ss temátc um a ariculaçã emc rea r smb l s chve (á e Ann O cã sm pums, . e x. u m esi fenmelógia regia or uma eséie e um ro gress eç esevvio ese uma metfora nu clear r mi e quars ou esr esbloc s trsit ivs n rar sriis . x. Sei A ucã e p). Suéflu bser var qu e ess isinç ene um esi "vivecal e uma oesia e sruço simbóliointe lect ual aa tem a ver om uízos e v aor nem se ese que lrsm abralino ique a ever em intensiae ou oreç s r t s a outa lihgem. Traase simlesmee e is gêners e mentaç líra: e um ao a exoraço smolo e mo a eer o rimeiro lano o oema a ma graço meafória que oerá ser em reação ao oneúo iméi iberado e oema tiliza
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doa ou pstiadoa (conrm rvala uma ou o ura gongia a qu das duas sirs da aiud imbola: a rnc Mallarmé, a datsa, a qu s lia Cabral d ouro lado, o rgisro a xriênc ia brua (brua, é clar, não m si os o qu lrada la formula ã arsica, m nquato nã metz um metsm sstemátc. Ns cas, a vca " dir a d uma xricia fr m x
sa m rms vr s smis u fasis s rmia sbr a csuã simblic a s u ss rêca o icamn vcaa não na valr simb lic s ass im não ss, la ão sria oéica}, mas snio s d qu a sua guraã lirria ã rcrr uma rama xlca s mbo ls . A c sciênci ss rr m vvcil ra sa rc lm r mst ás Pesa espinha rsal Nã uer fees ne flres Qere aber para der e er
qu soa m ar com um c a amos a " Nva éica bandiri ana d Blo blo sr irrcusav lm lia r uma claraã sraégica acabralia (s a alusã gi va à magsica da rblmca Ante) agciaa r uma ra va do mi a " ma casiã na emete uilo m qu oma d casiã, nids lia o oimpaco iconrolvl a xriência vivida la é o aíoda da inclinação consruivisa da osia simbólicoinlcual A cosqência imdiaa ss movimno é a assimilaão alviniana do om modrnisa nãoclssico Isso s xm
V
aqu msmo o sao Nuv� m cv sohada pa
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H
úlma sção .
plifica o mlo do rso lir d um pom como Rua vrd ou o a pir ua drum modia a d 'Diáio O vizinnç
m ant, vi janea esia ti l emaix Pia enar um ver ia, mas nã ensa
ma a dicço domiae d Aosa gáisé irdtvel a qual qur coloração coecida, posuido m librdade de aa qe ieime ppri lhem m esta cna cmnheir ver a recr à vzs crre el n e uj r f n n
(osesivsima por exemplo variação do mero ro d Oráclo), ssada com freqücia po um metfoismo viooo N r rvs uav a mr aa r i
armdo m dialeo lrico muscularm progido co ra oda drrapam liquidiicadora o amo de moi os como o sido da disolvêcia (Brm) ou idéia da co d cia d paisaem u m moivo qe o seu do livo, empesá maio dsidade lica. Sol ds cgos, A coercia de vários lemetos d Sol dos cegos com a ora d Drummod é isl ma é prciso rcoc ue la rula ma fore aidade d imo. S o moio rocráico do x le Rpo d lua desed da Noie a rparição Rosa do povo se o ood doloido p oliciad a me iseimal A roupa do ri eoca a máoa ia ira, a sa voa de rcolimo ( Vida mor osa) é por um comuidade psuica o por um rilis
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mo d stio O ctro da osia d Avim aborar istâ cias quas iios sicrt icas a comça r o qu s o ri a ca ma d tma résias ou a or vr raço ular o stimo aviiao o muo E o rasrar a c ts ciosos ara o cassíabo visioário ósmurilao um so mo "Psam O telene arqea bre a mea gram caten n clna urgem nuca d nd d geta recbemse reva as pa Mnh gravat pe céu aa a emba deta bra epertna Dil n a a únc dea nepa entr cantere n And e graad n laed (rtr erpente) a qued rmã u um g tavest o me s o a st íp pec coemplar suceã ina e engan q amr mve
o o sx to m ro uso c r s cm amsmo u fóric o a rimra art ar c comor m crul m aísica o sao? A oa ''morisa rimorummoiaa cros oemas Avm s rsu uma imosição a maobra d rcsa a cabaa m arcuar a icção clssico morista m gral a qu s vota o vso o auo. Toava a msma rcusa rv smulâam uma visão ria m dadam rlação ao sil 19. Não é ici idiica as suas ias ma das é uma séci d ovo statuo da soião A idividuai do go lírco um livro como Bjo das alas a as asprzas do muo a arr um como qu a po: aftivo: os sos alos baxos uma rsaida d macd po u ma xiêci mo ra s ima ao ao mgo a vida a gad cidad O sso dess aioridad afiva é ão for qu assum s vzs a forma 2
e ma crnça na preesinação é o ema o esino gau e rmmon. O novo princípio a solião m Alvim subsii o senso a anerioria o go (inissocivl no lano simbólico a ransção sociea brasileira racional/socia morna vivia nerpreaa elos mornisas) or uma cosciêcia agônica a vulrailia ivuo m fac a " aisam humaa o m o socal o comérc o o loros imiao com o osso rs socal com o mo agrssiv o ts urao moro. ss comércio oloroso que inuz lsss a prfrir o 86) não so o mar no búzio ao ruío iro o ocano ( mas or asúca auoc onrol como no cao XII a isséia mas or amor a um a pva, a uma irioria caa vz mais amaaa lo sil omia as rla çs scias . E por isso é qu o tmtv a counência o ral A aam om a mn rea A êna m agoa dha a ua razão da aam a u a nam
acomna o vivo snimno a realia rbana o seu senio coiano
dnro n d ajam do a
e a imp orânca o corp o como ss um a aléica enre a conscênca inviual ssa rala q haia a osia e Alvim c om acia equival n o Cp vale Mauro ama ssa noa sbjeivie lírca impõe m proceimento ma sico e ma congração méricosrófica spcícas 24
O apogu do spaço ráico da orça imagíica d Aim s siua o pomasí Sol dos gos, "Paralax qu rcol odos o moivos rgs sa osia sismaiz a a sua capacidad praçã o críica do ambi bra iliro · ' ' Paral é um poma m plao mli l os o o om cfssioa mai vicao cviv cm uss icscas "arofgicas com "is ira im oraos o cioso cau vícis csus r ra si Essa éc ica clam scubisa assa ria s mu daças d posição (parlaxs o comário aírico alira do m prério imprito pters be t6rs lh d tá cm rsas lheres da aas e dad gaa
a por xmplo uma amosfra moímica d ala plsiciad tredeserta ah al reddas d s t soa e eus das pesetes e trs e errog elet epelh
A msc ara a mo mia aricu larm a sié o qu sr m dos rc ursos rrios do go lrico avi ia o dmiravm adequaa mrgêcia da visão grosca calcaa o vocabulário ializa s ilo 'm scao : ba a p eada de els cdêcas e és elts nu yl rlex e asad lhta a smbra fat sads
A uião cocroabsrao (como ss "pada d plos coidêcias é uma rcurção modrisa (c rummod: "Prdi o od a sraça cracrísica o impulso d dscassicizção do idiom lírico a m oos poas como Avi Capia ou Aio Caros d Brio 2
om ssa asticidad d rrcia d rimo, a sro aviiaa gaa quaida iéica, cimaogrica S a rua retempera em te cúprc pu m nd atam a ugm d quatr cômd augad ht maturbat d m m nua rea m agrad cra
O vrso livr ão é largado, mas irvado or mulos rmicos ã o gis ua to div rsos Por xmlo, o sgmo h reha qu n tenh d cnfdênca tua ob grand amr dunt e à força de reper todo remo ue d ao a perda va er o u ad au para
a brusca assagm ao rimo rocaico a lima liha subliha o io "comrsão covcoal, xrssa m cichês "corais aôimos A moiliad d a ras xib u m a ascia, u m cr , atos a usigar or nro or ora os avaars a iauicid ad , ds s oím odo Basi ond o ' 's o c go é o corr ao simblico da cosciênca m agoia Sm ouar as ormas úblicas o suocamo (reo a pr n m e precarament qubad br e fo [da caçad mparedado num rzte de cartaz o oo da mene nada ouv ada vê
a osiêc ia crítica ão sq uc d ôr m c ausa a ac t ima do drama umao
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Il u u tu scer nde nã sueste descir tu idéi
xcr l rri c rali l u . . . . . . . c acrras ue lada c idés
Em "Pralx Frcc Alvi o lhr iv um i u ri ic vl clxic ilc ul r r u rli xrm c cri il ri u Murilo u um rummo av ariculao à omr Oa s azo a co ciêcia lrica r rsa o la oéica J oão Cabr a ov rriório frma x ricia ão ó rir vlioa hriari a ricial m cr l cnta os mes cçã eas szaa po ea mpsa, i u co lucr à lua ic. lci u i livr ir lm rciv rarur o r lric via xrs mi óli o vro jov lo mos a u a opoa Frrira Gular Pri i 969
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pulga parabólica (pulx rr)
Os it ois vesos A Pulga:
eta epect d mund em epira Quan abcôndit pul em alt brc b m inh a cae efme aa. Ri e mi m iefe A i iee e iatifeia eura pr da peia. eque demôi efaái deua aquitetu em ctrapnt, áld cet maim, Ameaa am eupead E ópi ee lial e dmem Vi e e Va ea mmaç u Baç abet e e e bet. eia alez um int aceal A e ueixa e lvi Viae e mim a mbia e m Em mm qe ae eava e mun Em m, mea ii elhi E a la e ia iafeia Vua e e v me epiavam) R i ! R ia Ri e va.
eeem a bola um os livos mais otes e Muio 28
Mendes O prim eiro períod o (vs . 1 3) nos lança d cho fre na vi atmosfera de sortilégio rdígio, cactrtica d tilo sioáio d Murilo. O adr auado do vrs inruório, sob cuj a ocluias la bi ais sura ) dti (, stde o eo do irfeit iicial, choca abrua c c Quad abcôdt pulg e alt brc b h ca eêera abtee
O que ss e perío o xora é o conrat t re ir i, fr vrba i acu u rr l idicv u cu u rc c c r c ic o ri r c r , s sid r our l ucss d ii r vr o e do nérgic decassíabo gui. A s im a aóo em oraç ão mporl (vs. 23 s iiviualiza em ua s i as rápias o uadas or ua altrâc t u r vr o uma siml c ur r ) d r r s iç o rmic r ró u iâco, vr hrc sosc xrv ccação ia do vrbo urd , c uma volena ênlis: abatus, ao mai iolta quao ifens a ao regi me oriaria rcl c i o rção E se trê ve rso c ra rl " s al br uc d lga, qu ga o g lrc rv E raic isó di r s oa a ua scit u rr, a rigor, ao esado rvio iso i o og a
ulo ds Po 192· 9 José Oypo Ro d Jo 99 p 47 Sudo lção d u p so odo dss so ou odo ao do Po o lo so sá spdo do o po u tassão usn d o ct 2 lps lb o (Dicion. dpoé. de rhé s 1961 é o p o d u aduno doal qu s dsa u sado ato ou fuuo do su s nto odado po so duo 19
soe o poea, se torna iel indo dele dele qe está me dsado e portanto aa a ara om pulga e a( a ane é eêmea por atecipação da moe enqanto vigem da lm a aa o Além na poesia mriliana poesia f ndamen tame istã esat ológi, a efmridad e da r e e do mu r iss meso spcta é um crlári d csa pcaia a ore). s vs. 46 e arquieura mis simls calcaa a pur ats sujei vs. 45) rdica (vs. 6) sblinhada pr fore alieração (Rido d i gnomo defeso A ih insien e ini sita uava os poros da poesia annam, m su modesa breidade a grne envolée d cro m s. 71 ) iauguram ma a desrvi dde a pula ml ro crl vs. 714) é fa uma ss vasçã cusaa p "pequ demônio refraári esruid r e obras, pões e aisgen s ieis . Es se per odo coposo é ma oao pepeta ma seqüênia predominan emete paaátia de reosições poo bees sa oda (v 14) ifrásica: ço ero, ve e decoberto
s alia la rima it ra s uced a um hss a irávelm moluro por dois hericos: No mormço notr
ssa molura o mor acua o r oric d terriri arrui ad u aeaçad pel a rrve pul ga territóro qu rsum u m cer rto niverso da riaçã o p oéia: c osruçã msial ( 8) agi ade ( 9 libedae e ero smo (v . 1 1 1) e o s esomros se e m e pda ao ons tr tivsmo peból o do ico ndo o espetro do mndo e ra p o eta do em es pir l . . . Ironia qu s re dobra nas ain dad es d aa ênia enre a ma (gnomo) e o inseo (demno).
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usbrg Em d Rhorik (d ial, Bla, 1969), § 45.
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O ien i paee t anad d s s n iei paa os eso s do mundo (v . 18 ) e da impess oalid ade a ciação (pojeavase) pa a passividade pssoal, ana foicamene marcaa do ciado humilhado: que apen eaa s ress d nd , edad ini enclhid
Por oo o uaro peroo 11 rpas o r líquido a palavrachave: lvon. Ao mesmo empo o as pto ge un i a otiuidad do e po cons uma a inefensão o poea: o empo e curso ue o oo era p da riao passa agora a ser d pulga do de i , Vose a sa a s ts
fecho do poea o conium ao do imperfeio cooa jausapondo eenização dess aaue gerual a ue o poea Promeeu groesco se ev resgar a ulga e pcado insafeia ! ia! ia, sã e sava.
No entan o, seá que pulga é apeas desr uva? Ainal ela perfura os poos da poesia (v. 6) ela é "siisro ancesal (v. 15 ) u a nepassado do p oa . . ue ão resse a comparála vgu la viva que é, às vrgul as espe adoras o "lvo (v. 21). Qe cmplicidae ha vea ene o seo clem ene e a paavra esi, a çã vebal? Ene a pga e a iteat ra (O poea que nos ala de Violaes e Vanessas é, sem dúi da como o aber e Mchel F ou caul um ' ' fntasiqe de bibiq um visionáio essecalmene mdn, paa e imaginái nse ds ros [à feiçã ds bibies sognias de Bges] d es d q a pina de n b ds ses Mio é um pe a edaene 22
esc o mas po fa or, não toç am o naiz o mais li esco dos nossos utoes não é o maior deles Machado Cuidado com o ressaibo pejoativo dessa qualicação: la poderia va ler com o aestado do nos so feqüene analfabetismo lierio . . . ) . alez a p aábola d a pulga oculte um a ionização de eta o ia iicad a la urgê cia utr ria siraão. A u lga desrói a ar o vaio a c braão issoa dêica a belza do rr cai; a ra o arsa a ra a oa gr av a u a or e, para uma poesa exiencialmene mais fuda que or isso msmo o olve pessoalmente Crto é qu a aura cooas o o og sr uívoca; o baso a uga ura c idat oliêco aa o dcia lr o u o cotjo co a usre uga o Do (Sgs a Snnets), níido concto e u h fe, ...............
.
su c 'd me fis, d w suc h ee, A d i h fea, ur w o ds minged ee,· h s hee ves in fe spre, Whe wee mos, ye moe h myed re. hs f/e you nd h u mri e ad maige emp is;
Mas o recuso a algun ouro xos de Paála a ra não s air do âm bio o l vro tne a valiar es sa sag a pulga m ' ' esc an to ( e cit , p 452) o poeta a a de não consrui ne destui mas quano ele assum a condição arquípica da voz lrica e Ofeu solado p. 458) já passeia ene os obscuros estos do mundo: e m s m e u
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e eebe os snas dos antepassados (e profnds, p. 41 o le mbrete d e Oblí von. É então qe a poesa remeglha na onscêna exstenal, aperebendose a fgacidade do mndo. O pensameno a mote d ss olve a consi stênia da realdade eena: s, e a mrte qe ete elas, periêcia de descl e de atadad r plpeb q ltaa d aa "Cos, p. 5
Pr clia aocaic i ir u ha er exre ea a 467 u "er u riiho "pulerzar) aer e u re e esobra, uito eligisaee e meia a eruio regeneradoa. espedda e Orfe p. 45 afirma qe a orte m ln tet d mil etrs Qe se ê pel direit e pel aess ' ' L lng . 46 exici a iae e r vida
L n "Quer cer mrte di
rencio a "mre fêe Scn, o ue oea. nasieno a re re) nacmeno a re. A enes ênia do mn o civa a sua alingênese. o bel o tecido meafóo de Revolção p. 44
m as as vu f nit su c ataa s m a fmas t m cmçu t avas u Ns s mcas a sm a
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sfaias ãs ças intuas u v u nha a via hu a íi via ns caç
a mo aocalica iclui u culo o icu aimal uio, a fucioal a oa ula i caivam mm iala a "ima coa çõ oau o a a , oa x mínio Em A u, a mo aiz , aia, iaça o moos (vs 15: t é com fio, um o óoi a ião cavalca o sauálica, a Wllachu Ja Paul, iiculizaço aiuil o muo A auia a fa a aae, o moo iulo ou aia no aação. iu Á Auia u a l a maias u falam o caáv u ó fchao o olho qundo in jsiç n t A ua omum ao aocali s e ao na v iç o n ao gaa a nição, no io o oa, o nívl ioolmáico a os ço comiciza ''A Pulga uma comoiço gotesca. A buaia Rvção ubj uga o io u a muha A o uivso m aocali, o oa um '' usdo um supnio fs ina o amém, algum mido aé enns ois omo oa ais snvo n o sndo ant a Va? Como aga a sa an o lão Dama co? ó uma ' 'oia m ico o coa a ma mof o aica Paa um íica sa o m a mavil ia al m u o oi iáio o su fanasia é to o uso cogiio, ão, co mo o utismo, um no sufin salão A mu iina iço poé ho aoclíico um o u mos funa mnais com qu a ição mo nia a i ço izad a e io n ' ' osia a oia Dum mo d o na poéi e oão ba afa so u ivsvl mee o oneio de i bii o fomaismo inon e do seimenaismo subomnio 224
A mescla estilsica (Aerbac) de Mrilo e propende a recar, na fase de Paábola em favor do canto mais nifor me da exeriência do sagrado inie, na uga, em fndir a vião sérioroblemáica com referências denobiiadoras, gro tesqizes mas essa convivência dialéica do eevado com côic ão ma j a ua clss ic S nets ncs ou d ro oa ác s lgará aa a ccia co u url r il ischu ng surralisa a ra x r ão j u iã cristãsar lica. ssa eficá cia tão senv na a ricla ção rtmica e no esforço retórico da ulga revalece de modo pci al seu om ent o órcos is a d " i rco a ia r urila caacu d l r ral re r ta o Pastor d r u s crisai zação do mi órco poderia ser oada r lea da lrica de Mrilo rica em e a religios idade é ma vigorosa ampi ficação do olar interpretaivo, oida com ato rigor verba. , ainda agora, o rfe d Cvegênci lacerad pel palarasbacates
orqu rilo cnsagrou, desd r mtíi a o sia oesia q u não renunc ia a esemuh ar sor a riência ma a às da exig êc ia da i gage re ve açã o por is so é que a no ss a o enagm ao s seu seea ano o d se r uro lovor da erma êcia ra saudação a ua ra ca d rasgar odos os véu muáve d eo on maio de 171.
Mio Md Cnvrgênci 1963-66) Liia Da Cidad Sã lo
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1970.
Sobe guns probe d
í
A mais osensia as qualiaes o aal oescimeno uma análise leráia niaço e sruualisa aural m a rarxmaçã xt, ca alrava ara ar r as trraçs ext, as quas, glgca a aurza scfca a ra art, s stam em reuzila a meo refleo ralia eesenes. m s, sta no um conribu iço ivaiva a crí ca e suual sabio que o movimeno e aenço ao eo animou elo menos cinco as mas subsanciosas correnes cíicas o século (1) o for malismo savo 2) a Stiliti os romanisa e formaço grmâca Sitzr Aurach, Curus Hazfel Feich) 3) a semâ ni ca lieráia I. A. chas ( 4 new criticism lerao or J. C. anso; e ( o neoarisoelimo a scla Chicago ( Crane, . lson, Fegusson) ou o limo gane cíico anglosao, ohro Fye Como avaa mo erno o close readig, a anlise esruural em eaua rrsta uma vola à meoooga lngísica e (1) e à esecva rórca 5) m conras com a hemenuca reomnanemene lológica e 2) ceo a semazaço a aná ise iaene a obra lieáia, a insiucionaliza ço a cíica como liua so en ncias osiias e fecunas. neano em algumas as vr sões mas esigiosas a cíca ia esuuralisa ssa oien aço ameaça eserlzase numa aiue formaa eneen ose o fomalismo ej oa ia men e o a a pi c eséic co eia e i nsensi bidade o indf eena em re aão aos múllos ínclos da are com a culura e a soce 22
dade. Em is ass, a interpretaçã estrtralista feree por mais qe se empenh gdars à materialidade lin gst a do tet ma imagm em agreda specal da sua sgicaço. vzo e confndir lura imante com nslarizaço o r, ho to ssv cricos como oo o mo o róo olsmo russo o ico o scuo. om sso o d solum m oc o svás çs lzçs ccs o grp pretendes apenas assinalar sa propenso compromêlas pr meio d pstlados esttios disctves. ovem Jakoson po mplo, di o poico m mos vlaço da lu or omço smâ sus ol ho s ma c o sgo poic, ou ssu r mciaço a palavr oo o poncl dnoavo. ndamnto imeiat des sa conepço a i ia shklovsk yna que a tarefa a rte é proporirns efes de desfam larização (oiy) suseíveis de frar o atomaism a rpç o ordin ária a ar arfí o cco dsn do a fomtr ma "viso i o ral. omo, porm, ' ' vso i a d real csir m pcpçosm o o, um erceer sem nhuma ncon hl ovsky, rompeo com a no sol og rnscd na d Pony o s sm bolsas rssos , se alinh va on von, com a msica do iicionism inbetivo de roe e Bergson. Flosofia mn e, a "d eforaçã shlovsyana j akobs onana pr, coo ' 'tra de Ranso, o neo rot smo idsic. us oris nda êm a v o o suávl imlso r roimço o eo. A onráro a Vfrmdugrechana e as citações mosaalto e Wale Benain, a desfamiliarização de hlovsky não pera em regim de lmiaço dialéica e e cfra ço cría da r aliad. prera pti ako sonia a, o ema a defrmaço semnica era m enerto neo romntic esranh à ilizaçã, em rítia lieráia, d del nali eliea pr assre n amp a ingüísi a. Qnto a absn dos úlims ans, sa antipaia à 227
nat rea r efere da ae t erra se orero b as tate éebr ensao iuisics a po ics (190 propõe ua a ss fiaço dos gêe ros p oétos (íro, nar rat vo , dra io sed a aor o menor paripação, ao ao da fnção propraene poéa do sgo ingüísto (qe é, na ua a ô viêcia o cor smo da msa va), s mai unçs da inua oiva o ncia íi;ann cnaiv draico; aas d ua sueraçãodoaaiv. iiivo antidoaivmo shkovskyano Mas essa refereiaidade aa tada pea péta adr a e ao son é ão oee seo ia ospo à vea oção a ob evi a do undo ico aís a sueivização própra ao irso ioo i aici ona n aci a sde Goe h Shi aé E Sai W Kays Semhate reereia da é u o od os s i os d "vis a a ção esét iov erba, ma a s reaa çõe s o ss íveis do "erat o a rep resentação ob j eta, de qe fa a R. Ing arden e as iai usk; mas absoaen e ão se dentiia om aqea asvdae nversa erene ao pod mmio o terro m si ogiamente aerior a quaqu diveração e gneros ura dnça a ereaae moa o gêo ar aivo ua idiação epssade etrino mundo iagiativo: aomaamno visuazan do dtos sat s e dos estos do s persoages d os aspe tos do e o t . , p . ex a noação das re ações fso nômas, frases e e oaçs de M nsieur de Norpo s dran o nesqu íve a ta n casa o arador na priera a e A'omb s euns is m us J á a verdadera e n aid a mimética da espécieaua é o conúo da obra de are os er os da exeen fnço de ere oeúdo é aqo qe a or a de a raspareer s em m osra. referente aq é sepre to oderosme enerto por ua espée de asúcia a míms e nee que a anse oeva do exo ieráro desobrir a re e de rea ções afnades / o an tagons o s ent re a or a e se me io o t ra o ne rvao é ev dete na ensã erpreava qe o o ana sore o ae ve anaío o exto à ra. 22
A eeeniidde tl ipõe eit m e po ia e a d obra, poque nse do onronto ds ceics do eto o m o s aç o da ctura ambiene. a s a igagem de nofsky (a irodção a Maig i iual a o eto é, para a interpetção do seu conteú do ou referecialidade (i) imaeeerascee, u moumt, e, coo al ero da alise; as u oueo ue requer brigriae, para su orre ieligêcia e avaliação, o aui os ocumntos ue so o ddos istiotis cicuvizihos. o ievi do teto à ist i consitir i t al ermen êtio do prpr io méto do de aise ormal o reurso ao erio da culur u aseo tutual da vaei ier r aço e sruuralia. Ta e seu perodo ''shklovsko uao seus eudos recees, Jakoso ão cega a desenvolver ehua consciêcia d eferencilidade culural da obr de are. a sa pti ica osilar qse cegee etre po posiivo viente erto à integação de a perspetia culural no e e esilsio es. : a brila e al ise das guras gamicais do eórdio oração fúbre de arco Aôio e Julu Césa, qu coro Linguistics an peics esaio de 1935 obre a ria d Pasterak ou ''ioscopia de '' Ls a s de ulai re f ei e colaoraço co Cl. LéviStss e m pólo egaivo que espe a a rearção ipi t n eséica da p oesia d g ic a iso é do obs on do, da is uicie ss i oção da iter riedade como tiio imoiao, como egeo form al is olao e gauio. O estdo sobre poesia de Pastea relaioa da ma nei is iinado, a poesi d gri omo epesençã obe, por s vez ssoiáve posição s tio do veso uso pé19. O uso pasterakino d eoi e da siédoque revela tendêia a susiti çã o o e o biene à ação o mndo de aser n e ssividd e bsi oet iva espio p o e e biene péeionái diêo e no so s e os obso n empeg nise ds is 9
maticais como ista ob j etiv a p ara um leva tamet o da ' mmese e xpl cita o poe as de Paster a e com isso pe r detemio crític d su mímese ttic, . e., d sig icção cutu própra lric psteri. A icrscop de " e ch ts se ecmih ara r eo c c r u c cc s ch c ócóc i/ r rc rc ur s d m, u c ur d ge e " Ule de erdo Pesso or d o de ucia tego Pccho " oxores dlectue de F gges, , 6. A u ru s recuur cclc rr c c r , v ggs, , 66 , . s r u pr c c d a o ou restrigr eu róro coc uo d l gua g "au côt pho ue d u o ueso u acolhe go mbrogio (Formsmo e vnudi i Rus si o, 6, ebor es retri h pr a u sintom do u a c us do rl j o o. se v, or co orov s r chdo u d obo li coero e ôc t r rr er s cr cs " ch s ou lo "plee bauderea r dr cota d evd desa arma Jakobs o os s brr o tempo todo u miucioso ivetro de cateori gratci, e sc, gurs e grca, rl r tero prór e urdo, ree ere ee d e d, epro da pessoa, c. e "ito ao ldo ôco d pl? pecado rigal de certas leturas crticas de aobso o ehum oismo oolóico, ehuma recada o ro as emat c o da potc hlovsa . A oml stço d lse tilsica o reul de u limito d ço potica da igagem ao eato ôico, e sim de um inconsciência dos limits d abordgem lngüísica o que concee preeo do fmeno poéticoComo ota Michael 23
Riffaerre (in Yal F Stuin 7, 19), Jakoon re ume, m regra que quaquer e iteração ou conate de ra ço gramaticai e torna, automatcamt um atifcio oé ico não otae nada deota que tinncia fôico gramaica erincia oéica sam coextniva vário as cts aticais d ti ivs i ca Ruw "ii d iuiu iu, i ngge 1, 1 6 iis chk u c a "ta vaid aáis itic, c a aordag nãoingica do o, ami qu a dermi ação a ti ncia oética ura a a a uri dição do xa me iic oa o dva vi d i Ja ko ius civ ic fr ita à ói ia ói, d iic tdavia eticz gátc x d a r udo à niud da voz oéica, à ua iquza au iva e à ua ingridade ineecta É uma ea qu Jako on o ao maduro, aved retaurado, coa Sauure, a oção d rerciaidad a gua h, aoxam t, coni ud ar a ra e ch ci ciaidd cica da iatua cç d écu ass Hit au u si é a rnaçã de fa qu u u ma, enimo que ug ere ouro ni e . iri ai de Saure, odemo da a ea fórmua uma rouagem igica: oeia é a aricuação d formas vrai u e cam ota forma vai D fat, a âica oéica ão é uma mâica da deo ação i da ntç. iguém egará qu ieraura u ima sió ic d gud rau ( o o qu r ve da inguagem, a róia u iema im óio que opera medine a organização do entio conota tivo a aavra Hemv (ai lnguitiqu, oena gue 1 9 5 9 , . ) de iniu a cooação iiuindo a a mea inguagem m oda qaque ngua, ao ao da expo (o iiant de Sauure) oõee o pano do coedo (in a ee ema de a ae oe, a e u u no onvere e m me ee meno e um egno iema ai m, a n 23
(epessão oneúo se tnsfom em pno a po p o sisem itet o psso qe mesm n ga seá anes o pano o o o paa a metlinggem iso é p s op eções en a egs e f n n al po meio e m epessão pópi e m cóigo e scição ciífica. Poto cooação é a molia smâic a q aa a ligag m m u dulo peco d xess ão d cod o como xp s são mealingagm dscv líga, qanto a cooação se vale la. Paa a pimeia, a inggem é objeo p segn méiapima Po oo a o entea no, conoção pos si m au sociológico pcli. Mainet con sia cooaivos o elmen os do senido qu não peecem od comunidde ilizdo d d miad lí g. A cooação as palv as m mais qe a sa denotação, vari n os gpos aiis, as lasses sociais et a é ma fção as úiplas estaiçes a omne ingüsti e qiséssemos esqemi a eoen o à fmo s iotomi st beecia po pi e n a (aiva abildad d nguagm a inabidde da ulua iíamos q, o ino o sido a eoação é coinsvel. mo a lnga, esáe e a conoação co·mo cla A cooação é mo univl m vaivlq a eoço Oa e a aua é um sisema mânio eminenmne onoaio a ooao vinula o iimamn à di iao oia é impol dipsa o âglo soiológi o na as do o iio Negignno sisemaicamen a eação teo/soia poceeno como se o lieáio se edzisse ao ligüsico a a lis lingüí sic a b so li zaa sqece qe o liáio não é a inggem nem mesmo ma o ma de l ma is s im m uo a ggem í emo s poqe o ae o metooóico eit ing üs ic abso i é apenas apan Os inenáios fônico miis e aobson se sligos e m onfono om m so io ogia ono tç ão xaviam o pinpio esr em si i ssi o e pss em o pno sinif ão meit poe si g má não s e ienf i om o senio sefiia o eo eio ms não ev jmis 232
por si mes, ao bakgroud socia d semânic epecifiamene poétic: à obr como sisema prticur de cootações. o ziha, po es ia d gramáic cp z e u tr pas ar o í vel a superfície o seio, ms ão de eparr com a verdadeira zo a de p ro fundidde se mânica do poem , que cooa oro rfrca cssra ao ua sóci cu A coscic a a aura coav a ioma rro ruia c pp ngtc, as r s s a as vra a rrs m sca xcsva rra ção o poéti co. mosmo metoológico a " poesi a a grmátca ou fn s enqu anto moni smo, coed pela mesma ligsica e que eseja srvirs. ao a C. évi Srauss uao mrava u ara acaar a ia vsao uam sruura a crca rra v soicar ssmacam auxio as ccias sricas já u só o cofro a scrço as formas com rmi nda molr soci ogic a é cpz de redzir o rbirário ventriloq uismo da mr d crí ic . ó a inimidde com o coxo histórico (u o m or u sr carao em senio hisorcisa r a soa sruura o moamo formaisa. A ssa romica a ova crca aaa m so em rra mais aa u a f racs a. C sar Sr egn e i tia) por emplo, isruío pea semioogi e uyssens, Prieo e ounin, cooca o dedo na ferida ao dvertir que críica semiológica ve obliterdo a difereç ere sigo e sitoma, rco cmo s as scas ora literára fssem os, à maeira os sigos covcioam pres. epois que . es inverteu o fms visumbre e aussure, ugerino e igüísica tue como lfbeto universal ds idgções seiogics, vários compeos simicos constiíos por sioms, e ão por sigos, vêm sendo decifrados como se fossem cdigos institucionazdos. r, mensagem lieria ão é nenhum cdigo istitucioizdo: ea e servedees da ingug em das onv ençõ es de gêero e de esio pr segegar m signifião que é itomaogia, porqe é es soâcia obí da ctura e de sas conrdições
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Aé sso a ob oética é vaiavt tia coo t a to coo g rsot gu D o csso itooéc cotivs, to é u o cit a ocia u u hoogi cut u i art cu t u c c u c c c c c , o o , sab u o ogo u oo couco ctur srh rcuso obr ss fôo u vov u gv i c c c c c u c âc, u o o c to o g t ct ic o io sca cito o so Argut t , gr o fz vr a rutâcia cta cític oógc b ric corov cottu it o siv tr co g o, u c rr crc co oc t Ao co ogo c cutu, cíi c c co u szo uscut coto g. Tov, ia os c orio sísco mis fors s sguo Novco us cot a rt, o tato oow, a co Fric ou obowc, u, r ic c, ob u Gui os, u b o No ou u os oso Pi ac ouc uvo u o vszco sato a ctc fo avso à rcço a aca obra o sá ic r r a ova so o cuur a t isto o to ista m u ov rt s to c v is cosci su abígu ço co cuta sua cri A s a ca só sca á o verdderstuturo au soub surdr os tos oétcos a r aáv sas m icaçõs socais huaas o os isso, 34
o vlho iulso lolgico, hoj o vilidiado lo " oiso J obiski da colsica sudosualisa, od si à ova cíica ais ovbo d 17
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Nota lográfca
Dos esos colgos ese volume, uo são goosmee édos: "Nue lca, "Nuvem cvl soa, "Sobe o veso de Facsco Alvm e o exto de omeagem os aos d Mulo Medes, " pul ga aala "O lug de Rl e a po s do esameto o edgd co e da edtoa lso eta ot ug la, desao-s a ega um a tolog cítca ue acompaha dução potuguesa os poems de Rle fea po ulo Qu ell; "os em fção e Btemp e " C e ov l c om ogmee pulcos o uplemeo eáo o " s Ge s , e elo Ho zoe; "S obe lgus olems c c esuul, em "Colóuo/les, 1 (sbo, mço de 197) A bblogaf de base ulz p elboção dos dos es tudos c as sobe lí c e soe Rlke fo segu e: "Naue d líca (exeuam-s maoes csões uato cita ções de exos lo sfcos veeves laão, Aseles , u vão cos à me clássc, so é, com a smples dcção umeção os segmeos mecoos, obeec po ods as eões cítcs) paa os tatasas eascess, v. Spg, oel : hstr terar crtc n the Renasance (99), 2� d. , Columb Uv ess, N Yo, 1, e Weeg, ead: Cselveos Theoy o f poecs e Roboello o e Petcs mbos rt an d crt csm - An cent an d mde e po ol S. Ce, v. o Chcgo Pess, Ccgo, 1952 p s eses e M esso (eshe u llgeme e Kussse s ch, 1 6) e de Ko ge (D Wese e Kus, 901 ), v mo Plebe: ese c eesc el 900, lebe e Mment emi d stri e'seia zo, lão, 1961, vol 3. ks, H Ltey ii i ntuiy ehue, oes, 952 (2 vols
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poes
N
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akobson, oman. Ln g a nd poetcs in yl and langag ed por mas A Sbek, MI Cambridge Machsets, 90; Q pi ? � 7 ri, 7 Wfg Itptci6 y d l o ti Mri 8 Lév-tra, Claude. peé savg lon, ri, 96 Lukàc, Gerg a del rman ( 92 1 ), tra ii, Sugar, Milã Pogom i u 'sttic mxt i ) R i, R 7 O, A oute opoc thoi Ci c m v ofky, rwin. Menng n th al arts Dubay Achr Boks, . York, 95 Tae, Alen. On th l o poetry walw r, N Yr, 198 Wier vr In Defenceoo Sww r N 7
O lug d Rik posi do pmto Aema nn, Hldin n Hdgge Ati, Zru, (2 ) frances re Uiveriairs Fr i , 99 uerbach, rich. Mmes Frncke, Bera, 92; ra es. Fondo de Cultura Económia, éxco, 195 "he athe dgny o th e ems d ma (ra do ale ) i cenes rom h dam o uop iuMridian o, Yrk, 959 ejan, ater. " o uvre d' ar a teps eciues e re rdction e Sur uelues thmes badelarien, enaios tra. do aleo, i Oe s c ho es ll, i, 1959 (raduo e lhoa em Poése et évolon enol, Paris, 197 - co Us ceit e déias com conguraoonseação e cha em png d deshen aespelsuhrkam Francfortesobre eno, 1963 Beh zosef. Schca n fa es Mehen e nhr, unique, 199
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DUAS PALAVRAS SOB JO S É GUILHEE MERQUIOR* Afonso Arios de Meo Fraco
Discursano crta vz a Câmara dos Comus o velh Pitt, cde de atha, exclau: "The atrocious crie of beig a youg man, shal l eiter att mp to palli ate or dey O mesmo ode dier - e o irá o rgo fuuro itelectual qe o esera - José G lerme Merquor Se crme de ser jovem peseguiloá sem ateates, por qe, ele, o mçorevelação e hoje seá o novador de amahã e de depois e aahã Não as estaei o do paa admrálo, o logínuo deos e aahã lhe pvejo, tão coloro e evelao o a aã e agoa, e u o extaordáo escrtor de tta anos revelase, est lo, um os mas podeosos e aparelaos gos críticos toda a história a nteligência brasleia Não srá fácl, e talvez traqüa, a sua contribuiço ma gistal, poue ela, igorosamnte desatta das cotgêcias uase dra das conveniêncas, o seto donístco dsta paa ra esgosta r os oves, co a most aão o frsc ntepora as obras seculas ue s as altossfs (stou pnsano m otaign), asatngam tamb irta lho s, co aul a trrl ipsso o rt a mas fr t a primer a! que é ão a is en tner da Há pouco ais e um ao, tiv a hoa e r agasalh em jatar, por u grup e moas apzs basiliros Washigto * bl na lh � ç ã ( 97)
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Observei co surpresa e co quase cólera que elas e eles cosiderava superada a poesia de Druod ão por causa dela a s pela ida de do poeta O estudo de osé Guilherme erquior sobre p diz co estria o que eu aquele ecotro só iperfeitaete e poeicaete pude articular Espero que eus ecatadores copheiros de esa e viho eia este estudo A astuciosa íese que erquior os apreseta eio hegeliaa e eio aristotélica é o mometo a maturação da experiêcia do grade crítico ao termo dos seus seis aos de Europa experiêca de riosas leituras estéticas e sociológicas Este ivro será um marco esquecíve a década cultural brasie ira dos Diate do seu autor querdo aigo e jovem mestre eu setieto avuta sempre o meso desde quado o coheci e he ested a miha ão de copaheiro eio patero Este etieto se resume em duas paavrs esperaça etusiástica
2
,
Indice dos nomes citados
A ADOIAS Filo 2 ADORO Teodor W AGOSTI Stefano 2 ALLEMA Beda 54 55 ALIM F rnc isc o 2 29 2 2 24 25 2 7 AMBROGIO nazo 23 ADRADE Mário de 9 2 22 AD RADE Osw d de 9 ARISTÓTELES 7 9 2 2 4 ASTURIAS iel Ane 224 AKI S J AER BA Eic 9 7 9 225 22 B BALZ A o oré de 94 BAD EI A M anel 5 BART ES R ond 2 BAUDELA IRE rles 2 32 37 4 7 748 42 445 7485 2 29 BÉGUI A ert 7 BE JAMI a tr 44 45 4 47 27 BE Gottred 4 2 BERGSO en ri 227 BILA O vo BO Ra BORGES Jo re Lis 22 BOWRA sr M 4
2
BRE Fr nz Josef 4 BRI TO Ant ônio rlos de 2 BRKE Kennet 2 BUS SES Eric 2
AB RAL DE MELO ETO Joo 4 9; 92 9 94 9 4 7 26 29 4 4 45 47 52 5 5 9 7 72 7 7 77 7 8 4 5 7 9 9 99 2 29 2 2 7 224 AMÕES Lís z de 2 AD DO Anto nio 95 A I A Jo sé rlos 8 9 94 22 23 2 27 8 2 25 ARDOZO Jo i 94 2 ASTELERO L odovico ÉZAE l 4 OMS KY om LÁUDIO MA UEL DA OST A 24 OSA 9 7 RAELIMA Ro n dLz S 22 RESO Ane 4 I 7 7 ROE nede tto 2 227 URTIU S Ernst Rort 22 D DATE ALGIE RI 8 8 DESARTES René 4 DESSO IR Mx
DIELS He a 44 DOE oh 2 47 2 2 22 DRUMMOD DE ADRADE Calos 57 59 2 5 7 7 72 7 7 2 5 7 9 97 99 2 2 22 24 25 27 224 E ELIOT T S. 5 39 4 2 ERICH Vict o 25 EULÁLIO Alexade (A. E Pimeta da C uha) 5 F RGUSSO F acis 22 FIK Eu ge 4 RTH ohn Rupet 24 FLAUBE RT Gus tave 2 94 22 FOUCAULT ichel 22 FRAKFO RT Heni 5 FRED Sigm Hug ud o522 FRIEDRICH FRISCH Max 234 RYE Nothop 22
HA TZLD Hel mut 2 HAZLI Wiliam 2 HEGEL Geog Wilhem iich 47 5 52 5 9 32 3 HE IDE GGER Ma ti 47 49 5 52 53 5 5 7 2 3 HEIE Hei ich 79 HERÁCLITO SO 4 HERCU LAOdeAlexade 5 HERÁ DEZ iguel 2 HEY G eog HELMSLEV Louis HLDERLI Fiedi 3 3 2 54 7 93 9 4 HOER0 7 9 HORÁCIO HOUASS Atoio 7 97 HUO Vic to 94 2 HUMBOLD T Wilhel m von 49 USSE RL Edu d J JAOB SORo m 2 22 2 25 3 227 229 23 2 JEAAUL (Joha Paul Richte 2 224
G
K
GADAMER H. 33 GAA Mauo 24 GARCIA Otho oacy 5 7 27 5 9 7 97 GARCILA SO de la VEGA 2 GAUTIER Thophile 2 7 GEORGE Stefa 4 44 ID E Ad 2 GOETHE Wogag 37 4 2 59 I 93 9 2 2 GOMBROWC Z Wit old 34 GÓMEZ EDA TE Pila 94 7 7 GÓNORA Lus de 7 2 GRACILIAO RAO S 9 2 OTOWSKI Jezy 24 ARÃE S ROSA o ão 2 AR Fia 2 7
KAFA Fz 32 KAT mmauel 1 5 55 52 AYSER Wolgag 2 93 22 EATS Joh 3 EREGAARD Se LOPSTO C Fied ich 29 BISC HE o ão e omu co L LACA Jacqus 2 LA GE Ko d 2 LEHA A. G . 79 LEIBNIZ G ottid Wilhelm 37 4 4 LEIRI S ic hl 63 LEOPARDI Gico o 3 LESSNG Got hold Eim 29
22
PÍDAR0 15 PIRS oaqim Cardo s 24 PLATÃ0 8 4 8 4 6 5 POE Edar Allan 78 PORTELLA Edu do 52 POTEBY A Al exndre 2 22 7 PRIETO Luí s 2 PROUST M r 4 9
LÉVI -STRAUS S Claude 49 229 2 LIMA Jorge de 6 94 L'ISLE ADAM Villi ers de 9 LISPECTOR Cli ce 2 LUKÁC S Georg 2 28 56 M MACHADO DE ASSIS aqim
R
Maria 2 222 6 MALAMÉ Stéphne 9 4 42 46 4 5 9 8 2 8 184 5 6 19 9 2 2 MARTINS Hé lci o 4 MEIRELES ecíli 94 1 9 MED ES Mrilo 6 86 9 96 198 99 2 2 28 29 224 225 MERLEAUPO NTY Maurice 52 MIEL Jon 82 MILAO, Date 94 MILTON oh 2 MIÓ J. 85 1 6 ONT AIGNE ichel de 2 4 MONT ALE Euenio 5 MOORE Hery 8 MOURIN Georges 2 N ERVAL Gérrd de 8 NIETZSCHE Fredrich 4 4 45 4 48 49 2 4 4 NOVALIS (Friedrich v Hardenber) 6 42 8
OLSON E ldr 9 226
PNOFSKY Erwi n 5 22 PASCAL Blais 48 PASTERNA Bor is 25 2 29 2 PEIRCE C harles S 2 5 48 PÉRCLES 5 2 PESSOA Fe ado 57 2 ETRARCA Fr an cec 9 I 6 7 5
RANSOM Joh C 226 22 RAYMOD Me RICADO Cassia o 94 RICHAD eanPiere 9 84 RIHARDS I A 29 226 RICHA RDS ON S J (W illi ) 2 2 RIFFATERRE Michel 2 ILKE Riner Ma ri 9 4 4 42 4 44 45 46 4 48 49 5 54 56 5 5 8 RIM A D Arthur 8 RODIN Augus te 4 42 ROSA Guimrã RWET icl es s 224
SASSUR E Ferdinnd de 6 227 2 2 SCALIGER Julius esr 9 SCH LLER Fried rich 6 228 SEGRE sare 2 24 S LÓSY ict or 22 SIDN EY illip 2 SFOCLES 9 SINOZA Bar uc 48 ST ZER Lo STAGER Emil928 86 226 STAROBNSI Jea 25 STEGAGO PCO Luci 2 STEND HAL He nri Byl e) 1 4 SUE D br him 9 T TATE All n 29 TODOROV Tzvetn 227 2
2
E N DORA LOR LA
R o Rbeio 54 - Pç d Bdei Ro de Jeio o Te 0) 56-054 o F 0 ) 04-064