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621 v, .. - r : tr a é O qu j , 0. : 3x8 em.- ( Maco! B p. ISBN 7885886
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I -
COLECAO MOSICO
•
I
Estudos Contemporâeos das Artes
Hélio Oitcca e a Arqutetura do Sujeto Taia Rvea
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COLECAO MOSICO
•
I
Estudos Contemporâeos das Artes
Hélio Oitcca e a Arqutetura do Sujeto Taia Rvea
A excrita
o
L,
Ecrevr é o eminál te. Maur Bch Tud, o mudo, ispr n um . Sée M
Sabemos que Héo Oiicica escreva. E muio. Aotaçõs dvss so sa pessa atst, rs textos rítios so o traalo de otos atsts texos e e plm o concitos e guim s ora projo ec Não se r ma escra sumida à or plásica mas e um ividade cenr n prouo des ri A sia hna não s fez ao ld s talho rsco. mliplcid heerognide dessa scri pl sm gêca ta o vgo oeta de sa oa Vr sões batan divrsas deste
exo form presenad no minário que acomnho oção H O O Mu em Sã Paulo, no Ro d Janio m Bsíia (201/11). Agdcmos a rdo do sminrio, Felie ovino e adores d oição, enndo Cocharal Cs Oiii Fh lo onvie t efxão U erão ubtacamene ift st fo publad ob o úu lo "A a de Héo Occ" a revst Po (Pog d Pó-Grdço e Cêna Ate- ) N eró, n. 17 no 12, jlo d 11. .
81
Poemos hegar a rmar que o trabao e Oitd a! escrta, ese o nío, pos em seu núeo ecora-s ma sosaa eexão sobre a palava e o objeto qe faz om qe aa obra possa se vsa omo o prepao ma opao e guaem. Nsso ee ão esá soo; a gor toa oução atístia que osa e ma sgva reexo oeitua poera se aoaa so esta hae Mas os esrtos e Héo vão aém Ees cos ttuem ma ompxa eo eóropoéta a qual rraam opeaõs mpas sobe a guagem a ate o mno e o omm. Conceito-poesa
Nos sctos e astas ase om eqêna pe see a nteno e omar o que vsa o o qe é ma etemnaa oba o o tabao e oa ma va Esse sro o ao propõese omo ma espe e me aço e seu otvo ormativo ou omuao uitas vee també é umpio po eos e rítos espeamee aquees que ão vo ao ppo atsta aompanhao suas popaes e vlgaoas como are mpotane a oba Os escrtos e éo o e m mas ves e mp sa unão Assm eeeos e suposas ausaões Hé o ama em 1969, e se traao aa eve ao e Lyga Cak: "aa evo a niguém s o que ao e -
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penso or isso há aos escevo ara dear tudo claro''19• T busc e expitação e eu rbho envole pre ocuação de legar um teseunho de sua cração, se dúvida Mas abé se cobna a ua exgêna as ndmenal, inten conceitu que ó poe se faze coo escra: de fato Ho foja noções e seus esc os, que são undaenos de sus obras. Há eo ou techos do escito ue us não comuni, nm eso usr ou fundaentar as verdadeaente undar sua eeenação Eles são o testeuno de pensmeno se endo dsde o iníco da jetó e n ·a co noçes coo (cor eo" co-luz" e coo da cor''20 Coo not Rcardo Bsbu od a ora de Oi ticc ((sá mr pe resenç nn e insiene da aavra e do exo" sea coo nscrção no obeo sea oo ouação eexiva aerca do ório ro cess o". E onseqênca, cada rabao esara evolto e ma "ea conce caaz de ilumná-lo o ue inguaizia areenso d obra do atsta1 19 C, Lygia & OITICCA Hé C -4 (rg. uno Fied) Ro d J: Edt UFRJ O 20 V d 5 60 m OIA éio iro ao gnd lbrt q i pl sl AGL), R a co BASAM do. Além da rez vis P Zuk, 007 p. 83
Oiicica parece er plena conscênca de uma c� ta disnção ete exo e objo, ao mos no úmo peíodo de sua poduão. Em etvisa dada m 1979, falando sobr a dcdade de difsão de se rabho o Bas dvdo a se caráter "expemetal ee cosdra du opõs. A pima seria a de pbca seu abho já qe enho muos eos eócos e iveivs: eho poeos q só podem se oa conecdos e execa dos se foem publcados d ee em erevsa a Cara Steweg122• A segnda seria a de execa tais poeos Sus os não só são vevs' o sea pro dos do mesmo esado de nenão qe caaceza ses obetos prposõs c como a pulcaão é vaoza da como meo legímo de apeseao de sa oa. Da mesma maea qu ss os os os da maoa de ses rabos devm ao lado das caegoias mas ampas cad peo artisa sr cosdeados como inve ç ões ou . como coeto pez: masqemas penetaves hos óldes o cear o sprassesoral etc. Eles nos pemtem percb u o co da aeóa heana é matéra poétca é opraão da lnguagem q ao se do ar sobre si mesma ang o mdo A radcaiaão poéca da scrita d Occa em ns da década de 960 d cao esemho dsso Em cra paa Lygia Cak daada d 968 laa .
,
122 STELLWEG, Caa. Entrevis parjoul Héio Otcc (Enoos) Ro d Jan: Bc d Auge 2009, p 220-2. 84
Estou crevend mui, m s nêns: d Rgéi [Da] iíi Gbg as c q há coi n que cv: são xos poécos esm d d d não g de s ç lsócs o e m ie péc n á nendde gn d c. Tratando de ate, o texo devm s poéios juamene. A imagm poéa dv e em medda de maeaiza "coia. Já em Nova Yok m uma d ua anoações d 1974, depoi pblada como aa-teo a Way Saomão encona o eguinte pma m tíuo ao lado de uma foto de Romeo vesndo o paango C 25 P 32 opoo um poo d o o. ata d ma d mai m-sucedida popoas hlia a d mazço da oa (a opoço do pango lé om oda ua foça onea) na ingagem ól fuu ch-v ã b isl v ga OMÉTE ne124 123
12 CK Lia & OITCCA Hé. Carts 96-7, p 43.
s 2 n snl ú /P O /willg/licxas/ encpeiho/ 85
A forma do poem no pço d págin evira e dança omo um paangolé. A gua se oba e tede
e voa obe ela e sma , do hão d rpent alça voo gmnndo e junndo pv. Poea-oa poea ato do opo poeapenametote A i deslizante, cei de noogmo ini gáo oo o rvsão e euos oo aatees egto ou maúua paêntees ublado e set, além do epaameto ds vrs n foh e ape, á mosta o onao de Ota om o oeta oeo speia m n te Holo de Cmpos e d lu e aoe omo Malam ound Joye ao lao da olaboaço om oto etoe xmn (como Fee r o Coho ão bem maea e ometa em u Li vro ou lo-me. Os Eco balônicos d Héo Oitic
( 197-198 125) . Na assaem ama vmos qe ão e
taa a ea helaa sm ple nte d uas slístas i nc orporadas à tajetóa do artta, m d ma ooão ao a eta do e á ea pono n a de a bu oét Tal eta é ba do gozo à mgem d ling uge m em sa beas s bods d l index.cfm?saco:cunt&psqu=pl), 0• bo 0l/74 anxo, p. 2
15 COELH, Frc d Hé c
86
Livro ou l-me. Os Ect babôn
Ro de Jro: UER 200.
·�. .
Rme m Prngoli 32 Cap 5, Nv Yk 197. Ft Hé Otdc
guagem com o corpo. Por isso, como bem nota Oiicica trata-se d txto poético (po-ético poderíamos bincar pois há aí ma ética). Lingagem afada plo copo ecria qe e qer vivida no corpo a ínga é a aeada por m "m pouco demas como dz acan a respeito da lteatura 126 Além isso vmos leva ao pé da lera a ama ção de Hio de qe há coisas' no q scv A coisa esá aí poica no texo assim como vntalmene em ojetos o proposições Com Oticca tavez possamos avançar ma spc d dnço provocatva que a poesia é jsamn aquo qe a lingagem não co munca ms s aprsna como "cos Para Marce Banco o poa ca m objeto e igagem127• Nes s snido Otcica é sempre decidida e assmidamene m poa Sas obras sas cosas seus oeos poeos ar qiteuas são tambm esrit podemos dir na mdida em q pomos enr escrever como o to de depota em o um opeacáo lingge A scrita az da linga gm cois m texo na maora as vzs o um livro O ot oa, nos obos a ,
126 I, Jacqu. Lturere.As écrit Pri: Síl, 201 p 15 127 BNCHOT Mure. L' esace liérae ar Folo (Ei) 19 p. 42 88
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Poma, 9.
Objeto-língua
Faando de ss pomas, em aa d 1968, Hélo ama: "( ) Sio ncssdad da palava, paava-es paçotmpo e objoplavra, udo no fudo se eduz à msma exprssão só que po omas difes128• D fao sua oba a além da dsção dco e l aua e aes pss coso muas vs o jopalavs ou palavaobeos a mdda em ue a pópia eaão e nguagem e osa é la um ues iont ena O abaho aísco não s a com a gagem, mas na iguagem, le cosise em opera çõs de lguagem. Como já da Fud m 190 a pa ava é m <'maa plsco qe s psa a odo tpo de cosas9 A onscêca dsso é a aculação fundane do ocoesmo como m expam os vospoema os poemas espacas d Fereia Gula Mas do ue um dsposo isoado essa imbação fudamal n ngagem e objo mpa um soscdo usto ameo da pópa oção e epesção o sea da lação da paaa da cosa com o sujo 2 CLRK Lygia & OITCCA, Hélo. Cart 1964�7 7 2 FREUD Sgmd s chite e ua raçã inete ( 5). Eição sndr b bpcg omle � S. Freud R e Je: ! v VI, p 4
Não se ata aí de bar um amlgam ntr n ggem e objo, em om d posia e ele fzr a obra zer eerm e1 po solssmo (o coráo Gllr ss m qe "o poma comça ado a l . "B0). Lggem oo s aam de om múlpls desgas pa agr m poo mr: o seto uee uga onde a lua aaba e a poa o meç sme). No espço o obeo e lgagm pod sgr o so- o mho ve o so só esta os oos d lgagm ogam o so s pa ss ove ss rma es ra poéc po s osrd Como mavam Gl Olvra Btos Reyn do Jardm o sro xo de 1957 mrdo a de eç r os oeas ocros croas e os plsas ggm o e aps cp m rão o eo como sr o ao cde por mo ma r m obo pr 3• A gagm os obeo e vsa o so - ão apn angdoo xg do sua parcpo mas mas damealm pro.
.
130 FERREIR GULL; OV BASTS &
JIM,
Ryndo. Poesia concreta: xpêa uiva Eeiêna c crea. Sã a: Cosc Nf, 2007, p 77 13 FEA GULLA; OLVEA BAT & J yl s rt v 78. 91
zino sujeto. É nessa medida qe, segundo trech já ctd d "Mnfest neoconce o vocbulá 'emé pde sm a expsã de eddes umanas cmpexs132• A nuem explad cm oduç de sgno e mem no cmp sentd, mas ambm d euíoc, d amígo e do oa d sent d pd e psclst Jaces Lcan cm de ito-sueo. Em v de sp sje cm em emsso d cos de naem dee-se pens cmo eeo efême de ceas eções de lnuem A te eo cm nenum u cmp da cuta l eet end s sje dele mesm n e, n cne n s Cm d Heel hmem é o ue ele z Se s bóldes s bjets s cdos de m v êca es4, sed ml de Pedsa é pue o bjeto e sea d nícas suje Ta estne mosta ma mide, cm ue Fed m u ã d Uhemlch, tm q cm já dit cpl ne sa a mesm temp 132 FEIR G ULA Manifest. c-ímH do Cá g 1 a xpç Nr Eperiêna occet, sl.
133 ud BCHOT, Mauric ' Lé p. 8 34 PEDRSA, Máo te ambiental, t pós-modrna, Hé s m de Pt eç d Bí Sã Pau: v 208 92
famila15• No objeto sug o econhcmeo esanho d como ouo. O qu Hélo scve az dá lugar ao sjio, o sa convoca o ou. Talve oa scra hlaa ja m Melho do Coo, paa alui ao ból e 1966/67 z e ílo gaado o ndo d uma caxa d'água na coeno gua aé mas o mnos a mea Essa esca reaada no ojo a ds oua cosa à manra do redy-mde Dchamp, sm úva mas va muo am: ela essaa o ao a "u a cpção em um mer g o no ojo na nguagm uma enga na a o copo onase ouo luga tedo a o objeo Mgho do sujo a lnguagem o paa a se ecoa o copo mas paa ne se secona s cona s nvna a de m aue cosa comm como m vaso paa amaa ale ido ou uma caa dága m s modo mas corquo po mplo Nse comm o so es mghao com copo e pod coguar a culra o oo demao qe oma o coevo (e ao aê-lo l cogura m pouco a própra cua) Em o d novmo 69, encoamo ( o u é omra o ao ompo sl co uaeo comnao136 Como uao é 5 FRUD Sigmud. &ho (). Eçád , l X 6 OITCCA, Hélo 14 nov. 6 BTN niv Susex Aro a g bt p. 2 Manteremos o ct a tos a .
93
comum: em um subversivo deslocamento o mais ínimo apaece , ora. O ímo é como no eologism n venado or Lacan êxm O mais Íntimo sá fora Há um longíqo neio. A ae exoa e auaiza isso q costiti o sujeto oa de si- no ouro Nesse sentido a escita d Hélio rvirase oda para oa aoa para o ue é exeno a ela cra. Feder co Coho noa la ão confssiona137• A vda esá , e otano a escria deve se vola ara o exteo escita cntuga. scra s roc como ma ta de Moeius e se ransoma m Paagol ala erate como aqla e paa Baco caaciza a ieata. Ela design o fora intmt isti q om lugr ime fl. l s ssmelh o ec, q ec ã iz apeas mis alto qu pm fo mrmuo ms s o om a imesde ocae é o slêio tornao espaç rssoa fra de to palva. 138
o po acaso as noa e pomas d Oicica ue rem nda m espaço assim como o reso de sa ora. Elas queem ir aém da foha. Para isso expoam a su rc do pa na áica iagada po Séphae priulaias s sia inlsiv s bviões, os emos em líng estage e so ba e sinais gás m m ms o mimo puzi o espae s paaas sbe pel qu fo o s
137 m obsevã l 38 BICHOT Muce L' espac lírie, p 56. Grfs sss 94
Mamé. Poé, vez de busa da "u sedo ai po às pavrs d trio139 coo viv o poe ta frês, Hélo ncv purza é u to em seu Penávl N 2 (1966). Ele qe da u eido i mpur tv s plvs d tio p o b s l-prz co ologso otói plavrvi ss, stur o portguê o ngê à vez o phol e ao ra Toa ms vz o exto eivo po s pa u t pt abevçõ gto gácos dos poto à pofão otudo ífe e tto o crio uto o exo do gafdo F vrndo o to, oloadoo m mo veo ogdo leiur e decor d supe e dob vrale o plao ais inis cio coo u espéc de do dç do eo, do d Bicho d Lyg Clk o omo osrs úlips ndo de um cp s tandt, um pgolé Tos p vt tto p s dçar. A tfa dssa
m dendo ecio etevi u eo Bu q de and e Cos Aeto ir o zea pro d ua o Oicica criti posição erc 13 MÉ, Stéphne. A umba de Egr Po (raduço d s e Cos) MO Augusto; PIGNTR Déci & PS, Harold Malrm ã Pao Pseciva 200, p. 67 95
que seri prevente nos debtes cras no Brai, fa lando de "teóricos de cbeç oa: teóricos e o qere ser ando a cosa eria não teorizr e faz? !"0• De nad eria a teori extern e independente da prodção rtstic. A coisa seria não teorizr mas fzer - o me hor viv As proposições não dexam de se "tó porém no entido de tir a teoripoesi reeão e seri de sada artsica E cítica Como escrea Héo Lygi em 7, e etra captais crtco o da pos ão de artit o não e'. 14 Em ses ecrios crticos ee de ao está ando de sa própr rte o eso tepo e e dscorre com perinênca sobe obra de otos aistas O texto e eor epicita ese n ente escrita potiacítica tsica sem dúid o conecdo Ppe Oo' ensao de 3 soe o Ovo de i pe obr de 968 e artis dee coo cbo coberto com ma sper ce mac onde a pesso entr, ope e nsce 142 ee ecormos ans eos -
140 HOLLND Hoísa B. e PEIR, Carlos A. Sbre prh idlóg HéLi itica (Enns) p 259 C L & T é Crt 96-7 p 9 14 Dmnt ret nccéd ú a iu m 5/030 l.hp:/ w.tauctur.og.briextrnsnl _c x cfm ?u =_m & vbte=95 6&d8555 96
o OVO-corpoambie nto AMBIEE FOA idi o Dlomnto do opo o o s AMN AO ALCACE O CORPO om AT O qu RA A FAS OSSLDAES E ESLOCNO ESE CO0.143 O rtm desa escia vual faz do pae, o rorma a dâmc do rommeno do cubo d Pap como momeo do orp em reaçã ao "amiee. O jg drfoa ã imae para O- sm omo a Cak Pae, abes aqu ara o "infto, m uma espée de disoluã u desaã dsa du adade com vms em ou cho, e r do Ovo om "PEROANCE-limie e ( ) o o o o do-fa q ada é o ú a ação paricp-bjetoambe m gao q z xod m poiida em oen em hm spie qq aão o penação O O ão cmpaa e nã permiira uaer rao a e esáe Ee o uma meáoa os ã aspra aa uma sa o m de rà' a lsa dão de Arsóes144 =
OCC, Hi p: Ov Lyg Pp. Gáv d c, o o & 2000, p. 0. ARÓEL oé. / o/Caa a Mo d d § 5b 143
97
a efêia-ome OVO agisral adae oma: o qu poa não é a mtáfoa geiaçoa cha epoi aziaa o poa é o OVO é núopobe a e paageafomaço: ao oo a ora q aenua o ca objeoovo a êcis pria aí eco t
OVO o em lgar omo go o o eaço e o mo poo: i inoo t o fo e no eio: ro a o q é de arz v apac m vo m u cooobeo-abi tagcia a tocane. 145 o
O oo não um mtáora da gm u d chei q e esvz em m gm. El é, em , m ee xã ob meo l não enção ago m eeçã íe o qe e O obje a póa ão nggm - e m l e egnhameno om o do nimeno d eo OVO l omo gfa Hé m esp e a/ obo/gagem in o ouro de Lyga Pae mas o p a e mne ía/ Nma epe e "melgem o gne'6 na epsão de can e dene submção o onse arquite pr o sj. i 145 TCCA Hlo : Lyga Ppe. Gáv toa , . 302 l Jac ú sminir. IL 'thiqu de psc h a P Sl , 6
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Em vez de se referir a uma oura cosa, subsitino l'Sta por aqea aqui a etáfora revra-se ela mesa (e >ma tera: OVO é quase a fóra qe poeria vez se a como algo o aguém (O) e uma rela ção o drea as ocida como uma ta de Moebius co ago o aguém (0)). Ao se eorcer e dorar so e sa própria lera e vez de se fechar ea toa uma eome foa ceníuga. A metáfora evia-se paa oa e fase sepe oa ouro ome paa outa coisa para oto nome em "pocesso'' "coclusivo' e qe vai aém a apaênca. Processo via. Resvao que aic la corpo objeto e amiente Meáfora dspesva, úceo que raia raos iúmeros em movmento perpéuo. O amee oa. 1e abiental a ae oga paa fora, é a voa paa foa de si eso. A arte tem a er com a metáfoamao capaz de pô em movimeo a guage e faer a escta sepre uma eencia ota, em epetida vage pea qa ea se voa parafra de si. (.. ) uma sequêni lier jo cmç é bt e u m abe ão d prt e em m-m: fr g iha uebaa147
É alano do otro de Lyga Pape, o Ovo, qe Oi
icica explica o poto as ago e sa própa escrita a metáfora e sa esriaate Oicica o é noe 147 OITCCA, Hl Pape: Ov Ly Pape Gáv d toci, p 30. 99
de uma coisa usao para noear otra cosa, as u no e-objeosuação, à aneira o Ovo d Pap capaz e quear a nha pos oea dvsas inas cosas fora d s e põe o sjeo nessa speso nessa suvesão da nguage q é a sbvesão do sujito. No s traa e oíia apesar o xo sr pvegado ino e ua osa a oua poqe a associaço o se á e a a ota palava e cotguiade ea as coo quebra e tpica eata. Tratase de a áoa espa ca, topoógca, abino útpa esõs Ea s isprsva lbiríntica, poeo dze poqe exge qe ea cada trace seu cao sua eua-scra (Ma o que se traa, na prodo poéca de Hio, da eáoa o abrino tata-se d meáf omo biino). Prolixdade e escta imediaa
1964, ates o poto e viada sa escta o artista gaava: Cço aqi e hje u chaari d 'pta se, u sja aqui m qe e expressai snid vba pane. O ede íi é idia, s é iedia q s rna tn na epessã p i ia aaee pl ps da iha bra pásia da read paa a pess que x assagir s aidns esquihs sa d s 10
abrça. E, orém 'ac dele plao i, o qu não acontec n í o o o que poderia se ih, o dia a da tora-e viêa e iz- o oma 148
Já havia ma poesa sca, ina qe "ceà' de 1964, eo ano e que Héo f os eos rngol. En o e o meqho o cotno á vvênc q h nee coo . O co tam bm se ge m no ea noa o i no osse geno o co c o m o ee e se ael s o saeo. S se ao at ntão sva o no ie ele ogo çá o coneen o eao o to sago o qal lo s ol gu go oemos ze mesclno gía mas cne Flosna o oiano eev lo u oco xo. a imedat se o aoátc: ava óle a no ai nimen na enço sais ca tomátca e ec-eeso ta o concne o ego eao o umúo conn qe nos oman e o qa asa a ovios aa qu eve s avas T too é oleáco oq no á o na ao q asase ovios A elço o sjeio à n g qo oa queto esognza e tanoa 48 Iú Cu/Pog Hélio O núo obo O 9/6. 10
a própia inguagem, ao mesmo tempo em que deixa sem chão o sujeito. Na lteatra de Beton e ags outos surreasas o aomatismo beiava no iíco a aóia pedae e barroca aes de ser aandonado como poce meo. A escrta imeiata e Oiicica o seu o ão faz qalquer aoogia o auomatsmo e muo me os o icosciee mas aosa o tempo como cod ção fuamea- da se caráer aessao suas arevia ções se esquematsmo qe frequentemene se aparena a oas tomaas em vista e m exo fuo. A escita é "vivêcia nas pouções helana a par de 1965, po qe ela abaça o da a da a scessão de pequeas cosas qe podem se como fulgações otcas que tomam o lga e qalque eerização la Tatase e uma escta cotiiana eeogêea e incometa o seido e qe mutas vees arece esehar eqemas apessa os qe deveam talvez m ia se deseola como exo acabado Escitalemete o melo: dora de escrta oênca e ciação de otas fases outras aavas- qe vêm o outro e evem ser cadas arodiadas apoa as ese insante. Já O Caminhando e Lygia Clark (1964) evava a ma vvêcia o temo qe sbversão o esaço ecidiano peo cote coíuo a ta de Moeus qe va feno o caminho de caa m o passa do emo qe se fa ato ae Já Oticca que realiar a mesma oção ento/foa mas ioninenti. Cambaota repeta a cada seguo. 102
'I �t escrit idit não dx, cotudo, d s po-
a opos sisa d si uomáca q s pod v s, como sug ad dlsc d Ovio Paz o pojo d "dslo o co d üã dv à gg o q é su149• O fio · rg, tizção d áuins d coiçõs 'H<Íicas ou do puo cso a co iáia comaihi s so obtivo sgdo o o cíico :i Wa Bami pcia qu o Saismo, ·c d ma qu a ggm pcdêcià ao o sido ao so o u50 O to d Oticic a da d s doca coo m piio o o sigt, coo qui io p it ima do o X. Ass, á to d 196 náo se qudo fo h cinco anos talvz mas qe sécu� o d progo gsso sgsão da l (d h o d oessoskossoc): es o c do ps pí pddo o só omo o úo mo g d sdo o c a ds scad zs bdeos mcods fso oxo eegác degao co espaç o " itnar
t
.
49 P Oo. Si e So o e , 6 5 BENJAI Wa1e Ssmo. O Úmo sâo d gêc Eop b eoh Ma e térn e e p adço de o o Rne) So o: Bses, 994 23. 10
qurt ad jada lz lh cé e noi pa m ás pa ia gogaa s o o ói o oio a foa e denr ao úic on o paao paa paaío (.).15
O que à igagem e devolv é eceo, tranbo dmeo. paraío retomado rp rdido m transgrssão q cora o espaço, aceea rtorc a íngua em barocas ols m vola e revrvol rpdas ("prado pard pío . ) Nda naa da e dcrv a ão r pópi lgagm como o acocmto -ígu arido o mdo pra go q ão · co ão s rpta ma apreea a palavra mria lidade da lera r pavra A epeião mpõee a aieraão de alguns foem a rcorrêcia d algma plavras l qilo q JorgL Borg cacri como a mao agúa' chm m m poem d prolxdde do rl152• el civo pde pição mpr A ecra a pred o m e emp a tranborda deadando mais escria. Há na ecria lgo qe pa podra chegar a plodir sso a move m espal m crclo cetfgo ma tamém impd el se clz m m ivro ,
5 TCC élio AGL, p. 33 52 BORGES J Ls A Ne e l Vel 929 Ob cma I R : lb, p. 9 gd iiação dst vs oo aia F 104
Ta esria do geo m omo pnp aço uma (·na vborraga, m dsoamento nssane em dc�:ós dvesas. A maea de Joye m Finngans Wk, 1 :1! fuga da ngagem covo: hama a voz A busa d anar a vda om a ar oa no qe eessvo o demris do opo dspado ea eomada eda do laço >m o oo A sa o m deção ao oro e é voz t� r Ea dv omo oy e omo a posa m g e da m vo aa onmando a ea omo avdad dada ao oo (e omdo o o oso d aé o séo XII não exsa era "m vo aa153 Q a aa na a s aprop da pvra ("A pava o e se vê ovse gase aaas assse)4 e s vva a aava a aava ja múa C'do q aço na ad músa dza O a em enevsa a ary ardoso Paava para an a da aava aa s smso a gagem qu dosáa e asa d mes exssos e d mnas paõ pamen dvesamn qm dsse q se pa na hor/ a o ada?/ NVR! IM A BIG MOUH sve Oa m ao a Way Sao .
53 Cf MANGEL, b Os L S Um htór d lu Sã Paulo: Cmpnh ds tra 1997. 54 ARK ygi & TIC Hé Car s 64-7 . CADSO J U va Hélo Occ R J: zoue , p. 209
Er}.
máo15). O que podemos chamar de m ceto bd longe de ser estilo ou scomromisso, juso o mov mento elo ua assume-e o ato explosvo u funda (e reunda a cuua, semre Que o mundo se reaça como um lvo o e elosvo u ana seuno Mrmé "não eposão seão m vro .157 Mxagn
Sob as G Haodo de Cmos m carta eo a se d 18 de julo 97 ggáxi upenda: cms que s sur õm como ms ego, lmte d sgn do ovlag c; ( .) o exo de 0 já é f o lura: a alavas dm s om mai, úcleo-palavas como bomih ue se vm ma o u o r os oos ui-spepoo ( á u sm coõsdlzno (}o xo o do l sic cd ão o oml d n (: pm como s ossem pos çõ m stanas xo snsol58
Apud COELHO Fdc. Livro u lme 4-5 .
NTBK4/3) Ad BANOT Mawi crtre du P Gl lmd , 6. u OO Fc ; , p. 4
106
O eto é singlar e plul, exto em mad o bepos. O eor é um erta em cam p lmpeo qe é o pópro omeo píqo pa Fed omo ele eevolve e 1925 no peeo eo "O Boo Máico. O piuismo é pr ee omo m loco e nos no u se nscevem raços e peepção {m pe de xo enoal omo qe O ). Como o oheo rqeo fa m é e de mds: um se e ce ode cm maro ço oepõe-e um ol e ppe proegd po pláto Qndo e nreve go maa m pe e em ono om era Um povo poe otuo esfe t coo de mnei torn o loo parenemee vem. Em u se pee po m m init goa invve D mem mne a m ao poe ea pene o pqmo de modo invvel qe dize ro à oniên. feene mene ete nedo nos memór pode no enno eevo o ue ou o n e de e onnoo novamee peene ons O rlo pq o oe d mae em m jogo de memór qe é um eit/eect esne de omin' p fa omo Oitc qe e ivm olem e poem e supepo ou ompo em mada m ee movmeo o eo o poe m se vi�o omo um edo um teu fomado m pano mi ou meno omogneo nem omo eecu 107
çáo de uma pa por uma oquesta. A "mquna u ona-e m sampler, e a lóga pasa a aqua d uma combinaóa d mno ondo d plano d vgnes aanjo ne tos htogêneo nua mpcdad d dcos fagmenados omados ho zotaente em eaqa, m oganzaão nea ms ando em naava múpa mpo dopaado Ls Lagnado, oganzdo do manco do Pogam Héo Oca q o dpona em meo dgal ecrev o aquvo do a omo um ado pânano d agnda, cadno oh esras à ão datogaada otos aas agos, omena g oogrs nvas ascuhos aõ d vo, ndo om nões udo om mu cóps m abono oa ga oa modcada'59• Occa a quvava udo udadosamn povdencado ncve ooópa d a a Mas do qu uma pocao aqivoóg qu va ata o aeo do pqsado a ess maa a ógca pdonat avez sa a do ú d s nna ds gxas de Haodo d Capo o das maaaca udvsõe psmca da de, pdindo via nea e no ançado m m nov no d poo e rxõ, o qa ao o amho m ves pcodos, pgunando 159 LAGNADO st. O lém da obra de H Oitica. Rvs n-e Tópico, 08107/2 Coutd em phoom !in882 fv de 2
prolxdde decore disso ou crcr o pró rio mtr O projeo Newyorkaises, concebdo coo 1 ma não de dversos eenos prodzdos nos nos do s n cdde, não de d sr o grd r to que ee sprv. Des ro-objeo fgendo úpo pre ere ours coss os Blco-E f'rênci i Csma proma ps oros cos d reexão eórcopoécovsu (coo Bds ) u usoáro ser encnhdo c MudoAb g ;s pssos sod otogrs dvrs ê cs uos rss copção d rcos de 16os coo Ntsc Srr d Jo Cg Yoko )no Touo o e váos ss rros coo yg Cr Cros Vrg Em cr Cr d 972, s rr se proo o rr u sá 'rordo ts ds reo do ous odo xooge só d os d ouros rss scrors nsíss c"160• E d o oá o r eogneo ds Nyse, psenç d cões posão coo proprções cpo pdo de rão O rs prec po ss ser e uer exporr condão pond por Goges B na se u já cos: o e ps não pense sono .6 '< st� a
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160 C, Lygia & OITCCA Hélo. C 44 2 6 pud BNCO, Marce L un! vuble Pa: Mnit 83, p. 9
Como a Nwk também o boo mágco fudano ei lga de in criçã o e macas deixada pelo oo, st de que omo ojeto (em noo corpo-c do) mais o ue gee eiba). Traa e na expe êa e sa e ue eemuhm o eo eao da at ualização e ecri eoi ue costói m txo ouro a pat de fagmenos o oo e o mundo Como dizia Rim bd , 'e é m oto'- na eiaço o e a ondição da eia ue Oia assm e oa ua imão pé e cítia Em at a Aguo e ampo de 197, e amava: -
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Estou trabahando mo em exto no qa qro ep o minha poição eéic, c.; a em toa dcurva: co ma tao ju (sic) o foo ig, de oal e va c 162
Para "po sua poço sia Oa pci a a outo m a eo e mage vea nm comp ea e m ato labíta jstaposião. e a ao ea ea não poém e m ao, ma f m u eio o stdo m e tem omo eado ma a "poção e lez ssa oção o eto ea s e tia) P tn ov ene, esa poção no em nada de m maieso o e m eo ório que oeça a 162 Cra d H Otca a Ago Cao BRGA Pa (o) Fo lts A are d Hél Oí. São al epe 8, p. 39 0
bases da práica do aisa. Ela arte de ma indenição ente o pesa1ento e o objeo, o exo e aqlo de qe ee trata a palavra e a imagem o ao ciado e aqee e o cita é sto or ser ão heterodoxo qe o projeto de Otcca alça todo se avo - o sea ratcamente toda sua podção - ao esato de ma extaodinária teoria da ae Como arma Coeho a eseito de m eo que deveia fazer pae da seção Babylonest, "em se esto agmeáo e descritivo Otcica apesenta ma espé cie de diárioeporagem de côicacítica do se coti diano em Manhatan e das eexões qe sa cicação pela cidade suscitava em se taalho6• Há algo de m estemho de m dáioreportagem como di ada Coelho de ago róio ao artsa sas vivências euras ec. Mas ão se trata de taer sas impessões a espeito de uma o ora coisa e sim de tze as coisas as rases as magens do outo e nessa moagem heeócita a ar 163
1 63
A ideía noeadora da cuadoa de Lsete Lgado paa 27 Benal d São Pao petenda almente a mesma deo, ao popo q os matos de Oa fossem omados como ma teo da arte e pat d Nwokases fosse aada omo m pla ô para a dissão de estões aas a podção oemporâea. AGO Lisete O além da Oba Hélio Ota Revsa o-lne Tópico, 08/07/2007 Coltado em pphpolombro po/ml!pn/2882m em eeeo de 2012 164 COEHO Fredo Lvr u lr-me , p 59. . .
tir de fragmenos-lampejos (aunado já a ógia da Cosmococas com ses sides a se embaalha), aresetar o que é seu e do ouo em p de iguadade ambos ag meados. Jogado ee um eemeo e oo Ho mixa eão o qe vem do ouo e o assume omo a aa fazêo se Não he teressa o ermo aoação diz ee omeando sa Ms de Bilhr a Eosão Opnão 66, o ee possur "um ado ada measio ue a ro osição do ogo vem apassar'65• O ogo se dá semre om m o váos ouos e o ue dee se a udamene meu ão ode se ouddo om uma asiaua ou m egodo de aora Taase de oga om o ue vem do oto e assim etoma a Anopoagia andaiaa qe á armava me: só me teressa o e ão meu Apesa de a ma determinada atura o paonio eesáo aa sua uaão er sdo oerado a Oii ia o vo amas o ouído O aisa eomeará Cogoro esse maei esee ua eão ão ear pivega a ongudade e o ato as osões deszamenos1 ongandose om uma oba e 5 OITCA, Hélo. Pangol péco e para so (9) tú uU om éo Oi d mbo 024/. 1 xpã z peto omo vmo o omo e Oc t à Galis (j p ço 84 a E L) oa oo lo ma paa O: Co/duecp, o p pdo á m 97 pela Aa Edoa 12
que convocr o letor/ohdor m ndel paricção. Segundo Fedeco Coeho, o novo noe ica a nov condçã assud or Héo: o vro gan ua "denião esc na qu se õe "um recote estrégco quee do ars na ss de seus auvos'67• vo híbrdo que oscü ee o forme e o cado é se mossíve deer/ve Por sso emo avez ee oss ser oado como oosião arístca ai de Otcca engoado ods s sas oas e ndnd ae e vd ngage e vsudde cção e cítc cuua e sjeo sere d modo múto agmenáro pur. Já em 196, em um comenáro sobe Goehe e o sie éo nov: ra
Só assim conig ntd a etenidad q há ns fa are; rnvaçã ontan su mp� ibldde, vê aá "ap biliad ' a fom ríi nã é ó, i , ve ee v e I(
Tal modde e tal ransomo o o uscdas dede o nco d oéica hen se erizm e s escra em verginsa eão de inguage d q res ue e erta romento c a narrt que é conve ar ors escrts e exens 167 COELHO Feeco Livro u lvro-me, 29 68 ITA éo. AGL p. 6 3