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AN A N TE TESS DE D E LE L ER E s te s e -b Es -boo ookk s s ã o d is p on ib ibiliz iliz a d os gr gra a tu it ita a m e n te , co com m a ú n ica f in a lid a d e d e ofe recer lei leitura tura ed ific fican an te à a queles que n ão tem cond içõ ções es econômic econômicas as para comprar. S e você é fin fin anceir anceiram am en te privil privilegiado, egiado, então u ti tili lize ze n oss o acervo acervo ape n as pa ra ava li liação, ação, e, s e gos tar, aben ço çoee au tor tores es , ed itor toras as e livrari livrarias as , ad quir quirindo indo os li livro vros. s. * * * * “S e você e ncontrar err erros os d e ortogr ortografia afia du rante a leitura leitura d es te e-book, e-book, v oc ocêê p ode nos ajuda r faz end o a revi reviss ão do mes mo e nos enviand o. o.” ” Preci eciss am os d e s eu au xíl xíliio para es ta obra. Boa leitur leitura! a!
E-books Evan gél gélic icos os
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A. Kn ig ighh t & W. W. An An gl glin in
HI H I S T ÓRI ÓR I A DO
Cristianismo Dos apóstolos apóstolos do Senh Sen h or Jesu J esuss ao século XX
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Todos os Direitos Reservados. Copyright (Q) 1984 para a língua port uguesa da Casa P ubli ubl icadora cador a das Assemb léias éias de D Deus. eus.
CIPCIP-Bra Bra sil. sil. Cata logaçã ogaçã o-n o-n a -font -font e Sindicato Naciona Naciona l dos dos E ditores de Liv Livros, RJ . Knight, A. E. K77 h História do cristian ism o / A. A. E. Kn igh igh t [e] W. An gli glin. n. – 2ª ed. - Ri Rio de J an eiro eiro : Cas a Pu bli blicadora cadora d as Ass embléias embléias de Deus , 1983 . 1. História eclesiástica I. Anglin, W., colab. II. Título CDD - 270 83-076 0 CDU - 27
Código para Pedidos: Pedidos: HT -905 -905 Casa Publicadora das Assembléias de Deus Caixa Postal, 331 20001 Rio de Janeiro, RJ, Brasil
11a Edição 2001
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Índice 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11 . 12 . 13. 14. 15. 16. 17 . 18 . 19. 20. 21 . 22 . 23 . 24. 25. 26. 27 . 28 . 29. 30 .
Prim Prim eiro eiro s écu lo da Era Cristã Cristã Segu Seg u n do sécu lo da Era Cristã Cristã Qu inta e sexta perseguições perseguições gerais gerais Sétima e oita oita va persegu ições ções gerais gerais Nona e décim décim a pers egu egu ições gerais Qu arto século da Era Cristã Cristã Período Período sem elha elha nte a Pérgam Pérgam o Período Período sem elha elha n te a Tiatira Nestorian estorian os, pa u lícios cios e m aometa nos Idol dolatria atria roman a e o poder pa pal Período Período m ais ten ebroso da Ida de Média Depois Depois do an o do terror Prim Prim eira eira cruzad a D a s e gu gu n d a à q u a r t a c ru ru z a d a Da qui nt a à oit oit ava ava cruzada Persegu Persegu ição na Europa e a In qu isição sição In flu ên cia cia pa pa l sob re a Reforma Reforma O princípio da Reforma Reforma Os reforma reforma dores a ntes da Reforma Reforma Lu tero e a reforma reforma a lemã Zwí Zwín gli glio e a reforma reforma su íça Zelo Zelo de Lu tero n a Reform Reform a 0 forma lism o depois da Reforma Reforma Período Período sem elha elha nte a Sard o Reforma Reforma na Fran ça e Suíça fran cesa Reforma Reforma na Itáli táliaa e outros países eu ropeus Reforma Reforma inglesa inglesa , no reina do de Henriqu e VIII Au xíl xílios e obs tácu los à reform reform a inglesa nglesa Reforma Reforma nos reina reina dos de Edu ardo VI VI, Maria e Isa bel His His tória tória da Igreja greja des de a Reform Reform a
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1 Prime rim eiro sécul séculoo da d a Era cristã cri stã A história história da Igrej grejaa de Deus tem sido semp re, desde a era a postóli postólica até o presente, a história da graça divina no meio dos erros dos homens. Mu itas vezes ezes se tem dit ditoo is is so, e qua lquer pessoa qu e exam ex am ine ess a h is tória tória com co m a tençã o não pode deixar deixar de se con co n vencer que a ss im é. Lendo as Epístolas do Novo Testamento vemos que mesmo nos tempos apostólicos o erro se manifestou, e que a inimizade, as contendas, as i ras, as bri ga s e as di scórdi as, com out ros mal es, t i nham apagado o am or no coração coração de m u itos crentes verdad v erdad eiro eiros. s. Dei xaram as suas pri me i ras obras e o seu pri mei ro a mor e al guns que tinham principiado pelo espírito, procuravam depois ser aperfeiçoados pela pela carn e. Mas havia muito mais do que isso. Não somente existiam alguns verdadeiros crentes em cujas vidas se viam muitas irregularidades, e que procuravam, pelas suas palavras, atrair discípulos a si, como também havi a out ros que não eram de modo al gum cri st ãos, m as que ent raram despercebida despercebi da men te entre os irmãos, s emean do ali a discórdi discórdia. a. Isto descreve descreve o estad o de coisa coisa s a qu e se referem referem os primeiros versícu versícu los do cap ítu lo dois dois de Apocali Apocalips ps e, na cart a es crita ao a njo da igreja igreja em Éfeso. TEMPOS DE PERSEGUIÇÃO Porém estava para chegar um tempo de perseguição para a Igreja, e isso foi permitido pelo Senhor, na sua graça, a fim de que se pudessem distinguir os fiéis. Esta perseguição, instigada pelo imperador romano Nero, foi a primeira das dez perseguições gerais que continuaram, quase sem int errup ção, du ra rant nt e t rês rês sécu séc u lo s. "Por que razão permite Deus que o seu povo amado sofr a assim?"Muitas vezes se tem feito esta pergunta, e a resposta é simples: é porque Ele ama esse povo. Podia haver, e sem dúvida há, outras razões, porém a principal principal é esta esta - Ele Ele o ama . "Porque orque o S en hor cor corrrige ige o qu e a m a ' e se o coração se desvi desv iar, torna r-s r-s e-á n ecess ecess ária a discipl discipliina . Com que facilidade o mal se liga, mesmo ao melhor dos homens! Mas, na forna lha da afl af lição, a escóri escória s epa ra-se do m etal precioso, precioso, send o aqu ela ela consumi da. Ai nda mai s, quando suport amos a correção de Deus, El e nos trata como fi filhos ; e se s ofremos ofremos com pa ciênci ciência, a, ca da provocação provocação pela pela qu al Ele Ele nos faz faz pass ar dará em resul tado t ado ma is u ma bênção para a n ossa al ma. Tal experiênci experiênciaa nã o nos é agradá vel, el, nem seria seri a u m a provoc provocaçã açã o se o fosse, fosse, porém, à noite de tristeza sucede a manhã de alegria, e dizemos com o salmista Davi: "Foi bom para mim, ter sofrido aflição".
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PORQUE E Q UE DE US PE RMIT RMITE A PERSE GUIÇÃ GUIÇÃO O Mas Deus permite, algumas vezes, que a malvadez leve o homem mu ito longe longe em perseguir os cristãos, a fim de ficar m an ifesta do o qu e está no seu coração, e por i ss o nã o é de est ranhar que n a al ma do cri st ão que não tem apreciado esta verdade se levantem dúvidas e dificuldades, e que comece a queixar-se de o caminho ser custoso, e da mão do opressor ser pesa da sobre ele. ele. 8 O S enhor porém n ão nos de deiixa xa n a Terr T erraa p ara nós nos quei xarm xarm os das di fi cul dades, nem para recuarmos di ant e da i ra dos homens: t emos de servir ao Mestre e resistir ao inimigo, porém é somente quando estamos fortalecidos no Senhor e na força do seu poder que podemos prestar esse serviço, serviço, ou resistir efeti efetivva me nte a esse in im igo. Esta história pretende indicar quão dignamente se fez isto nos t empos pass ados, porém porém se qu isermos compreender a m an eira eira como Deus D eus tem tratado o seu povo, sempre nos devemos lembrar de que a milícia crist crist ã é di fere ferent nt e d e qua lquer out ra, e que um a part e da su a resist resist ência ênci a é o sofrer. As arma s da nossa mi lílícia cia não s ão ccarna arna is, ma s s im espiri espiritt ua is, e o crist crist ão que s e serve serve de arma s carn ai s most ra sem dú vida que n ão aapreci pre ciaa o caráter do verdadeiro crente. Não pode ter apreciado com inteligência espiritual o caminho do seu Senhor, ou compreendido o sentido das suas palavras: "O meu reino não é deste mundo; se o meu reino fosse deste mu nd o pelej pelejari ariam am os m eus se rvos". vos".
A igreja militante é uma igreja que sofre, mas se empregar as armas carn ais, deixa deixa na verdad e de comb comb ater. No ousado e santo Estêvão temos um exemplo do verdadeiro crente m ilitan te. Foi ele ele o primeiro má rtir cris cris tão. E qu e gran de vitóri vitóriaa ele ganh ou para a causa de Cri st o quando morre u pe di ndo ao S e n hor pel os seus perseguidores! perseguido res! Davi Dav i, sécu los a ntes da era cristã cristã , disse: "O jus jus to s e alegrará quando vir a vingança : lavará os seus pés no sangue do ímpio", porém Estêvão, que viveu na época cristã, orou:"Senhor, não lhes imputes este p e ca d o ". Isto foi foi um exemplo da verda deira m ilícia cia cristã . A primeira onda da perseguição geral que veio sobre a igreja fez-se sentir no ano 64, no reinado do imperador Ne-ro, que tinha governado já com com u ma cert cer t a t olerânci olerânciaa du rant e n ov ovee an o s. Nest e t empo, o ass assi nat o de sua mãe, e a sua i ndi ferença brut al depois depois d e ter pra ti ticado cado aqu ele ele crime crime tã o mons tru oso, mostrou claram ente a su a n atu ral dispos di spos ição, e ind ind icou a o povo povo aqu ilo que h avia avia d e esperar d ele. ele. Desgraçadam Desgraçadam ent e, as t rist rist es ap reens reens ões ões qu e mu it os os t inh i nh am a s eu respeit respeit o t orna o rna ram -se em ne negra gra real idade. idade. ROMA INCENDIADA Uma noite no mês de julho, no ano acima citado, os habitantes de Roma foram des perta dos do s ono p elo elo grito grito d e "Fog "Fogo! o!"" Es ta terrível terrível palavra fez-se ouvir simultaneamente em diversas partes da cidade, e dentro de poucas horas a majestosa capital ficou envolvida em chamas. A grande arena situada entre os montes Palatino e Aventino, onde cabiam 150.000
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pessoas, em pouco tempo estava ardendo, assim como a maior parte dos edif edi fícios cios pú bli blicos, cos, os o s m onu m entos, e cas as particulares. O fog fogoo continu co ntinu ou por esp aço de n ov ovee dias, e Nero, Nero, por cujas ordens se t i nha prat i cado est e at o t ão monst ruoso, prese nc i ou a cena da t orre de Mecenas, onde manifestou o prazer que teve em ver a beleza do espetáculo, e, vest i do como um at or, acompanhando-se com a músi ca da sua l i ra, can tou o incên incên dio dio da an ti tiga ga Trói Tróia! a! O grande ódio que lhe votaram em conseqüência deste ato, envergonhou-o e tornou-o receoso; e com a atividade que lhe deu a sua cons co ns ciência ciência desas sossegada , log logoo ach ou o meio de se livr livrar ar dess a s itu ação. O rápido desenvolvimento do cristianismo já tinha levantado muitos in imig migos os contra es sa nova nova dou trina trina . Mu Mu ita gente h avia avia em Roma que es tava i nt eressada na sua supre ssão - por i sso não podi a h aver nada mai s oportuno, e ao mesmo tempo mais simples para Nero, do que lançar a cu lpa do crim crim e sobre os inofens inofens ivos cristã cristã os. Tácito, um historiador pagão, que não era de modo algum favorável ao cristianism cristianism o, fala fala da con co n du ta de Nero Ne ro da s egu egu inte m an eira: eira: "Nem os seus esforços, nem a sua generosidade para com o povo, nem as suas ofert as aos deuses, podi am pagar a i nfa me acusação que pesava sobre ele de ter ordenado que se lançasse fogo à cidade. Portanto, para pôr termo a este boato, culpou do crime, e infligiu os mais cruéis castigos, a uns homens... a quem o vulgo chamava cristãos", e acrescenta: "qu em lhes deu esse n ome foi foi Cristo, Cristo, a qu em Pôncio Pi P ilatos, procu rad or do im perad or Ti Tibério, bério, deu a m orte du ran te o rei r eina na do deste. "Esta superstição perniciosa, assim reprimida por algum tempo, rebentou de novo, e espalhou-se não só pela Judéia, onde o mal começara, mas também por Roma, para onde tudo quanto é mau na terra se encaminha e é praticado. Alguns que confessaram pertencer a essa seita foram os primeiros a ser presos; e em seguida, por informações destes prenderam mai s uma grande mul t i dão de pessoas, cul p a ndo-as, não t ant o do crim crim e de terem queima do Roma Roma , ma s de odiarem odiarem o gênero gênero hu ma no". no". É qu as e escu e scu sa do diz di zer que os cristã cristã os nã o nu triam triam ó-dio ó-dio algum algum pela pela humanidade, mas sim pela terrível idolatria que prevalecia em todo o Império Romano; e só por este motivo eram considerados como inimigos da ra ç a h u m a n a . CRUÉIS TORMENTOS TORMENTOS DOS CRENTES CRENTES Não se sabe quantos sofreram por essa ocasião, mas de certo foram mu it os, e eram e ram -lhes -lhes apl icadas icadas t odas as t ort o rt u ras que um espíri espí ritt o engenh enge nh oso e cru el podia podia im agina agina r, para sa ti tisf sfazer azer os depra vad o s gostos do impera dor. "Alguns foram vestidos com peles de animais ferozes, e perseguidos pelos cães até serem mortos, outros foram crucificados; outros envolvidos em panos alcatroados, e depois incendiados ao pôr do sol, para que pudessem servir de luzes para iluminar a cidade durante a noite. Nero cedia dia os s eus próprio próprio s jardins ardi ns para essas execuçõ execuções es e ap resent rese nt a va, ao mesmo tempo, alguns jogos de circo, presenciando toda a cena vestido de carreiro, indo umas vezes a pé no meio da multidão, outras vendo o espetáculo do
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seu carro". Hegesipo, um escritor do II século, faz algumas referências interessantes sobre o apóstolo Tiago, que acabou a sua carreira durante esse período, e fornece um detalhado relatório do seu martírio, que podemos ins erir erir aqu i. "Consta que o apóstolo tinha o nome de Oblias, que significava ju s t iça iç a e p r o t e ç ã o , d e vid o à s u a gr a n d e p ied ie d a d e e d e d ica ic a ç ã o p e lo p ovo . Também se refere a os seus cost umes aust eros, que se m dúvi da contribuíram para aumentar a sua fama entre o povo. Ele não bebia bebidas bebidas alcoó alc oóllicas de qu ali alida da de a lgum a, n em tam pouco comia comi a carn e. Só ele ele teve licença de entrar no santuário. Nunca vestiu roupa escolhendo ele aquela posição por se achar indigno de sofrer na mesma posição em que sofreu o seu Senhor. Paulo que sofreu no mesmo dia foi poupado a uma morte tão dolorosa e lenta, sendo degolado. "A estes santos apóstolos", acrescent a Cl e ment e, "se aj unt aram mui t os out ros, q ue t endo da mesma maneira sofrido vários martírios e tormentos, motivados pela inveja dos outros, nos deixaram deixaram u m glori glorioso oso exem exem plo plo.. "Pelos mesmos motivos, foram perseguidos, tanto mulheres como homens, e tendo sofrido castigos terríveis e cruéis, concluíram a carreira da su a fé com firmeza firmeza ." MORTE MORTE D E NERO O miserável Nero morreu às suas próprias mãos, no ano 63, cheio de remorsos e de medo; depoi depo is d a s u a m orte a igrej igrejaa teve teve descan so por espa ço de t ri nt a anos. Cont udo durant e esse t e mpo Domi ci a n o (que podi a quase levar a palma a Nero, quanto à intolerância e crueldade) subiu ao trono; e depois depois de qua torze torze an os do seu reina reina do, rebentou a p ersegu ersegu ição geral. geral. Tendo chegado aos ouvidos do imperador que alguém, descendente de Davi, e de quem se tinha dito: "Com vara de ferro regerá todas as nações", vivia na Judéia, fez com que se procedesse a investigação, e dois net os de Ju das , o irmão irmã o do S eenhor nhor J esus , for foram am presos e condu zidos zidos à su a presença. Qua ndo ele, ele, porém, po rém, olhou olhou para as su as mã os os,, cal cal osas osas e ásp era erass pelo pelo t raba raballho, ho, e vi v iu qu e eram u ns homen s pobres, que esperavam esperavam por um rein rein o celeste, e nada queriam saber do reino terrestre, despediu-os com desprezo. Diz-se que eles foram corajosos e fiéis em testemunhar a verdade perant e o i mperador, e que, quando vol t aram para su a t erra nat al , foram recebido rece bidoss com a mizade mizade e h onra s pelos pelos irm ir m ãos . PERS EGU IÇÃO ÇÃO A J OÃO OÃO Pouco se sabe a respeito desta perseguição; mas esse pouco é sem dúvida interessante. E entre os muitos mártires que sofreram, encontra-se J oão, o discípu discípu lo am ado de Jesus, e Timóteo, a quem Paulo escreveu com tão afeiçoa-da solicitude. Diz a tradição que o primeiro foi lançado, por ordem do tirano, numa caldeira de azeite fervente mas, por um milagre, saiu de lá ileso. Inca pa z de o feri ferirr no corpo, o imp imp erador desterrou -o para a ilha de Patm os, onde foi obrigado a trabalhar nas minas. Foi ali que ele escreveu o livro de
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Apocalipse, e teria sem dúvida terminado ali mesmo a sua vida, se não fosse a inesperada morte do imperador, assassinado pelo própr io adm ini st rad rad or da su a casa , no dia dia 18 de S etembro et embro de 96 d.C d.C.. S endo ent ão o apóstolo apóstolo J oão posto em liberdade liberdade , vol voltou tou pa ra Éfeso, Éfeso, onde escreveu escrev eu a su a história história d o Evan Evan gelho elho e as três epístol epístolaa s qu e têm o seu nom e. Parece qu e ali, ali, como como se m pre, foi foi levad evad o em toda a s u a vida vida pelo am or, e quando morreu, na avançada idade de cem anos, deixou, como legado duradouro, este simples preceito: "Filhinhos, amai-vos uns aos outros". F rase si mpl es est a , e pronunci ada há mui t os anos, m as qual de nós t em verdad eiram eiram ente ap rend ido o seu s entido? entido ? ASSASSINATO DE TIMÓTEO Timóteo sustentou virilmente a verdade, na mesma cidade, até o ano 97, em que foi morto pela turba numa festa idolatra. Muitos homens do povo, mascarados e armados de paus, dirigiam-se para os seus templos pa ra oferece oferecerr s acrif acrifícios cios aos deus es, qu an do este servo do Senh or os encon trou. Com o coração coração cheio chei o de am or, enca m in hou -se para eles, eles, e lemb lemb ran dose talvez do exemplo de Paulo, que poucos anos antes tinha pregado aos idolatra s d e Aten Aten as , falou-lhes falou-lhes tam bém do Deu s vivo vivo e verda verda deiro. deiro. Ma Ma s eles não fizeram caso do seu conselho, zangaram-se por serem reprovados e, cai ndo sobre el e com paus, bat e ram-l he t ão desapi ed adament e, que expiro ex pirouu pou cos cos dias depois depois . E agora, ago ra, lan lan çand o a vi vist a por um momen t o para os t empos pas sados, encontram-se, de certo, na história destas primitivas perseguições, muitos exemplos para dar ânimo e coragem aos nossos corações. Em vista de tais sofrimentos, não se pode deixar de admirar o ânimo dos santos, e agradecer a De us a graça pel a qual el es puderam sup ort ar t ant o com t ão sofredora sofredora paciência. Nem a cruz, nem a espada nem os ani mai s ferozes, ne m a t ort ura, puderam prevalecer contra aqueles fiéis discípulos de Jesus Cristo. Quem os poderia separar do seu amor? Seria a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Não! Em todas essas coisas coisas eles eles foram foram m ais do que vencedores vencedores por m eio eio daqu ele ele que os amou. Não lhes dissera o Senhor que deviam esperar tudo isso? Não tinha Ele dito aos seus discípulos, quando ainda estava entre eles: "No mundo ter eis aflições"? e não era bast ant e compensa ção para os seus sofrimentos, que duraram poucos anos, a brilhante esperança da glória eterna que Ele El e lhes lhes tinh a da do? Depois de mais alguns anos, tanto perseguidores como perseguidos t eri am dei xado est e mundo, e passa do para a et erni d ade; ent ão - que grande mudança! P ara os pri mei ros, a escuri dão das t revas para sempre; para os últimos, aquele "peso eterno de glória muito excelente". Que cont rast e! HERES IAS E DISSENSOES Esta n do para term in ar es te capítu capítu lo, devemos devemos n otar a imposs ibil bi lida de que temos em vista, por causa do pequeno espaço de que dispomos, de
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enumerar todas as heresias e dissensões que têm entristecido e dividido a Igreja de Deus desde o seu princípio; portanto, apenas nos propomos a lan çar a vist a para os a t os os qu e nos a present em m aior aior int int eresse, t ant o pela pela su a es pecial pecial astú cia, cia, como como pela su a gran de infl i nfluu ência. ência. O gnosticismo era u m desses ma les, e foi foi talvez talvez a primeira primeira heresia qu e depois dos tempos dos apóstolos se desenvolveu mais. Era um amontoado de erros que t i nham a sua ori gem na c abal a dos j ude us, uma ci ênci a misteriosa dos rabinos, baseada na filosofia de Platão, e no misticismo dos orientais. Um judeu chamado Cerinto, mestre de filosofia em Alexandria, introduziu parte do Evangelho nesta massa heterogênea da ciência (falsamente assim chamada) e sob esta nova forma foram enganados mu itos crentes verdadeir verdadeiros, os, e se origi originou nou mu ita am argura e diss diss ens ão. Mas havi a mui t o t empo que não se ocupavam com ess e erro, nem com mui t os que se l he segui ram, e a P al avra de Deus , que é a úni ca que contém as doutrinas inabaláveis da Igreja, já tinha predito que "os homen s m a u s e e n g a n a d o re re s i rã rã o d e m a l a p i or or, e n g a n a n d o e s e n d o e n g a n a d o s " (2 Tm 3.13). Já o apóstolo Paulo tinha aconselhado o seu filho Timóteo a opor-se aos clamores vãos e profanos que só poderiam produzir maior impiedade (2 Tm 2.16); e se tinha referido, em linguagem inspirada pelo Espírito Santo, às "perversas contendas de homens corruptos de e n t e n d i m e n t o e p r i v a d o s d a v e r d a d e " (1 Tm 6.5): "Mas tu, ó homem de De u s ", clamou ele, "foge foge d es tas cois cois as , e s egue a jus tiça, tiça, a piedad e, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão. Milita a boa milícia da fé, lança mão da vid vid a e terna terna , para para a qual també m fos te chama do, tend o já já feito boa confissã confissã o d i a n t e d e m u i ta t a s t e s t e m u n h a s " (1 Tm 4.11 , 12 ).
O am ado a pó póst st olo olo já já t i nha comba comba t iido do o bom comb co mb aatt e e acaba do a s u a carreira e guardado a fé, e com a consciência que o esperava pronunciou palavras que deviam servir para animar a Igreja de Deus nos tempos fut uros: "Pelo demais a coroa da justiça está-me guardada, a qual o Senhor, ju s to ju iz , m e d a rá n a q u e le d ia ; e n ã o s om e n te a m im , m a s ta m b é m , a to d os o s q u e a m a re r e m a s u a v in i n d a " (2 Tm 4.7 ,8). ,8).