A terceira geração Não houve nesse período um domínio como nos tempos de Bloch, Febvre e Braduel. Por isso, a terceira geração é tida como uma geração difícil de traçar um perfil, pois estes historiadores vão trabalhar com uma história fragmentada, onde vão ser apontadas vrias perspectivas e in!meras vertentes de de estudo dentro desta desta geração. " história nova como é conhecida a terceira geração teve como principais correntes do momento o retorno da história política, as mentalidades e o ressurgimento da narrativa histórica. " nova história política tem como característica o interesse pelo poder e a relação dos micropoderes e#istentes na vida cotidiana, o uso político dos sistemas de representação, abrindo espaço para a história vista de bai#o, bai#o, preocupada com as grandes grandes massas an$nimas, an$nimas, com o individuo comum, não apenas dando enfase mais e#cepcionalmente as grandes figuras da política e da diplomacia. "s mentalidades t%m como características o enfo&ue da sociedade relacionada ao mundo mental e aos modos de sentir, onde os seus olhares se dirigem para o universo mental, os modos de sentir, os 'mbitos mais espont'neos das representaç(es coletivas e também do inconsciente coletivo, analisando a vivencia, a sub)etividade, como a pessoa sente, vive e percebe o mundo social &ue a cerca, onde o conceito de imaginrio não trabalha a realidade em sim, mas a forma como esta é pensada ou representada pelos su)eitos sociais. " narrativa histórica e o seu retorno t%m como características a &uestão relacionada * micro historia &ue estuda as partes e não o todo, fa+endo uma descrição detalhista e minuciosa.
Os principais historiadores e intelectuais dessa geração ou os mais destacados são: Phillipe ries, -ean elameau, /eorge ub0, -ac&ues 1e /off, 2oger 3hartier, Pierre Bordieu, 4ichel de 3ertau, 1e 2o0 1adurie e 4ichel Foucault.
Phillipe Áries tem seus interesses na relação entre a nature+a e a cultura e as formas pela &ual uma cultura cultura v% e classifica fen$menos tais como como inf'ncia e morte. morte.
Jean Delameau possuía o estilo americano de pisicohistória, orientando no sentido de estudo dos indivíduos, até finalmente encontrar a psicologia histórica francesa, onde se dirige a pes&uisa no sentido dos grupos, ou se)a, fa+ia a interação entre o pensamento individual e do grupo, ou da cultura imposta i mposta para se compreender um determinado processo histórico.
Le Roy Ladurie tem seus interesses pela antropologia social, fa+endo anlise de estruturas de classes no inicio da sociedade moderna, onde fa+ uma anlise estrutural das
lendas, os estudos dos gestos simbólicos da vida social, tratando os acontecimentos como ralação ou respostas as mudanças estruturais.
Le Goff e Duy são historiadores medievalistas &ue trabalham com o imaginrio social, o primeiro e o segundo com ideologias. Le Goff insiste na mediação de estruturas mentais, de hbito de pensamento ou de aparatos intelectuais ou em outras palavras mentalidades, onde fa+ uma relação entre o material e o mental no decorrer das mudanças sociais, através da representação coletiva da sociedade feudal e sua estrutura tripartite.
Duy preocupa5se com a história das ideologias, da reprodução cultural e do imaginrio social e econ$mico da França medieval, em &ue procura combinar com a história das mentalidades, fa+endo uma relação da representação coletiva da sociedade dividida em tr%s partes6 os &ue re+am os &ue guerreiam e os &ue trabalham. ub0 acredita &ue a ideologia, não é um refle#o passivo da sociedade, mas um pro)eto para agir sobre ela, onde integra a relação do imaginrio dos indivíduos com a sua e#ist%ncia real.
!ordieu e "ertau abordaram uma história antropológica, onde !ordieu possui o ideal de educação como reprodução social. "ertau foi um especialista da história da religião, porém contribuiu em outros tr%s campos6 analisando a política da linguagem, o estudo do coletivo sobre a vida cotidiana e a escrita da história social concentrando5se sobre o processo &ue descreve a construção do outro, fre&7entemente o inverso da imagem &ue se tem de si mesmo.
Roger "hartier trabalha com a história dos livros, onde se preocupa com a mudança na abordagem da história e com a sua reescrita, com as transformaç(es sofridas pelos te#tos particulares &uando adaptados *s necessidades do p!blico ou escalamento de p!blicos sucessivos.
#ichel $ocault tem seu estudo voltado a historia cultural da sociedade e sobre o imaginrio coletivo, onde a história cultural da sociedade ou a sociedade em si mesma é uma representação coletiva. 8 &ue se pode concluir é &ue a terceira geração dos "nnales não se preocupou apenas com uma vertente ou perspectiva, porém a uma busca da construção de uma história totali+ante, procurando cada um de acordo com sua tend%ncia historiogrfica fa+er um estudo na rea em &ue são especialistas, onde é transferido o estudo da base econ$mica * superestrutura cultural, trata5se em primeiro lugar de uma mudança &ue vai do 9Porão ao :ótão;.
Referencia iliogr%fica B<2=>, Peter. A &scola dos Annales: ?@AA 5 @ACAD. :ão Paulo6 :P, @AA@