Caderno de Atividades Ciências Contabeis
Disciplina Análise de investimentos investimentos
Coordenação do Curso Iara Sônia Marchioretto
Autora Ana Paula de Souza Souza
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Chanceler
Diretor-Geral de EAD
Ana Maria Costa de Sousa
José Manuel Moran
Reitor
Diretora de Desenvolvimento de EAD
Guilherme Marback Neto
Thais Costa de Sousa
Vice-Reitor Diretor da Anhanguera Publicações
Leocádia Agláe Petry Leme
Luiz Renato Ribeiro Ferreira
Pró-Reitor Administrativo: Administrativo: Antonio Fonseca Fonseca de Carvalho
Núcleo de Produção de Conteúdo e Inovações Tecnológicas
Pró-Reitor de Extensão, Cultura e Desporto:
Diretora
Eduardo de Oliveira Elias
Carina Maria Terra Alves
Pró-Reitor de Graduação:
Gerente de Produção Rodolfo Pinelli
Leocádia Agláe Petry Leme
Coordenadora Coordenadora de Processos Acadêmicos Acadêmicos
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação: Eduardo de Oliveira Elias
Juliana Alves
Coordenadora Coordenadora de Ambiente Virtual Lusana Verissimo
Coordenador de Operação Marcio Olivério
Como citar esse documento: SOUZA, Ana Paula, Análise de investimento, p. 1-73, 2012. Disponível em:
. .br/cead>. Acesso em: 1 fev. 2012. © 2012 Anhanguera Publicações
Proibida a reprodução nal ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modicada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. Diagramado no Brasil 2012.
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Legenda de Ícones Leitura Obrigatória Agora é a sua vez Vídeos Links Importantes Ver Resposta Finalizando t s v u r i e
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Glossário Referências Início
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Nossa Missão, Nossos Valores Desde sua fundação, em 1994, os fundamentos da “Anhanguera Educacional” têm sido o principal motivo do seu crescimento. Buscando permanentemente a inovação e o aprimoramento acadêmico em todas as ações e programas, ela é uma Instituição de Educação Superior comprometida com a qualidade do ensino, pesquisa de iniciação cientíca e extensão. Ela procura adequar suas iniciativas às necessidades do mercado de trabalho e às exigências do mundo em constante transformação. Esse compromisso com a qualidade é evidenciado pelos intensos e constantes investimentos no corpo docente e de funcionários, na infraestrutura, nas bibliotecas, nos laboratórios, nas metodologias e nos Programas Institucionais, tais como: · · · · ·
Programa de Iniciação Cientíca (PIC), que concede bolsas de estudo aos alunos para o desenvolvimento de pesquisa supervisionada pelos nossos professores. Programa Institucional de Capacitação Docente (PICD), que concede bolsas de estudos para docentes cursarem especialização, mestrado e doutorado. Programa do Livro-Texto (PLT), que propicia aos alunos a aquisição de livros a preços acessíveis, dos melhores autores nacionais e internacionais, indicados pelos professores. Serviço de Assistência ao Estudante (SAE), que oferece orientação pessoal, psicopedagógica e nanceira aos alunos. Programas de Extensão Comunitária, que desenvolve ações de responsabilidade social, permitindo aos alunos o pleno exercício da cidadania, beneciando a comunidade no acesso aos bens educacionais e culturais.
A m de manter esse compromisso com a mais perfeita qualidade, a custos acessíveis, a Anhanguera privilegia o preparo dos alunos para que concretizem seus Projetos de Vida e obtenham sucesso no mercado de trabalho. Adotamos inovadores e modernos sistemas de gestão nas suas instituições. As unidades localizadas em diversos Estados do país preservam a missão e difundem os valores da Anhanguera. Atuando também na Educação a Distância, orgulha-se de oferecer ensino superior de qualidade em todo o território nacional, por meio do trabalho desenvolvido pelo Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera - Uniderp, nos diversos polos de apoio presencial espalhados por todo o Brasil. Sua metodologia permite a integração dos professores, tutores e coordenadores habilitados na área pedagógica com a mesma nalidade: aliar os melhores recursos tecnológicos e educacionais, devidamente revisados, atualizados e com conteúdo cada vez mais amplo para o desenvolvimento pessoal e prossional de nossos alunos. A todos bons estudos!
Prof. Antonio Carbonari Netto Presidente do Conselho de Administração — Anhanguera Educacional
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Sobre o Caderno de Atividades Caro (a) aluno (a), O curso de Educação a Distância acaba de ganhar mais uma inovação: o caderno de atividades digitalizado. Isso signica que você passa a ter acesso a um material interativo, com diversos links de sites, vídeos e textos que enriquecerão ainda mais a sua formação. Se preferir, você também poderá imprimi-lo.
Este caderno foi preparado por professores do seu Curso de Graduação, com o objetivo de auxiliá-lo na aprendizagem. Para isto, ele aprofunda os principais tópicos abordados no Livro-texto, orientando seus estudos e propondo atividades que vão ajudá-lo a compreender melhor os conteúdos das aulas. Todos estes recursos contribuem para que você possa planejar com antecedência seu tempo e dedicação, o que inclusive facilitará sua interação com o professor EAD e com o professor-tutor a distância.
Assim, desejamos que este material possa ajudar ainda mais no seu desenvolvimento pessoal e prossional.
Um ótimo semestre letivo para você!
José Manuel Moran
Diretor-Geral de EAD Universidade Anhanguera – Uniderp
Thais Sousa
Diretora de Desenvolvimento de EAD Universidade Anhanguera – Uniderp
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Caro Aluno, Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Análise de Investimentos, do autor Rodolfo Leandro de Faria Olivo, editora Alínea, 2011, PLT 115.
Roteiro de Estudo Profª. Ana Paula de Souza
Análise de Investimentos
Este roteiro tem como objetivo orientar seu percurso por meio dos materiais disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Assim, para que você faça um bom estudo, siga atentamente os passos seguintes: 1. Leia o material didático referente a cada aula. 2. Assista às aulas na sua unidade e depois disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem para você. 3. Responda às perguntas referentes ao item “Habilidades” deste roteiro. 4. Participe dos Encontros Presenciais e tire suas dúvidas com o tutor local. 5.Após concluir o conteúdo dessa aula, acesse a sua ATPS e verique a etapa que deverá
ser realizada.
Tema 1 Conceitos Iniciais da Análise de Investimentos
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Conteúdos e Habilidades Conteúdo Nessa aula você estudará: • As principais aplicações nanceiras utilizadas no sistema brasileiro. • A importância da utilização quantitativa de retorno sobre os investimentos. • Como avaliar estrategicamente os ambientes internos e externos de uma empresa para realização de investimentos.
Habilidades
Ao nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Quais são as principais opções de investimento de uma empresa? • Como é feita uma análise de investimentos? • Quais são as diferenças entre debêntures e ações?
AULA 1 Assista às aulas nos pólos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Leitura Obrigatória Conceitos Iniciais da Análise de Investimentos.
Análises de investimentos pode ser considerada como um conjunto de técnicas que permitem a comparação entre os resultados de tomada de decisões referentes às alternativas diferentes de modo cientíco. Nessas comparações, as diferenças que marcam as alternativas devem ser expressas, sempre que possível, em termos quantitativos. Para expressar em termos quantitativos as diferenças entre as alternativas em uma tomada de decisão usa-se basicamente da Matemática Financeira.
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De acordo com DE FRANCISCO (1988), um estudo de análise de investimentos compreende: 1. Um investimento a ser realizado. 2. Enumeração de alternativas viáveis. 3. Análise de cada alternativa. 4. Comparação das alternativas. 5. Escolha da melhor alternativa. Para a tomada de decisões de investimento, alguns pressupostos devem ser considerados como a seguir: a. Não existe decisão com alternativa única. Signica que, para tomar qualquer decisão, deve-se analisar todas as alternativas viáveis, sendo em número mínimo de duas. b. Somente pode-se comparar alternativas homogêneas. c. Apenas as diferenças das alternativas são relevantes. Se em ambas as alternativas houver uma série de custos ou receitas iguais, elas não são necessárias para decidir qual é melhor, uma vez que, existindo as duas alternativas no mesmo momento, suas diferenças anulam-se. d. Os critérios para decisão de alternativas econômicas devem reconhecer o valor do dinheiro no tempo. e. Capital escasso. De nada adianta existir uma alternativa excepcionalmente rentável se o capital próprio mais o capital conseguido com terceiros não são sucientes para cobrir as necessidades de capital do investimento. f. Deve-se sempre atribuir certo peso para os graus relativos de incerteza associados às previsões efetuadas. Como em todas as alternativas de investimento sempre se observam valores estimativos, deve-se tomar a precaução de atribuir a cada um destes eventos certo grau de incerteza. A consideração formal do grau e do tipo de incerteza serve para assegurar que a qualidade da solução será conhecida pelos responsáveis da tomada de decisões. g. As decisões devem também levar em consideração os eventos qualitativos não quanticáveis monetariamente. Seleção de alternativas requer que as possíveis diferenças entre alternativas sejam claramente especicadas. Sempre que possível, essas diferenças devem ser quanticáveis em uma unidade comum, geralmente unidade monetária, para fornecer uma base para a seleção dos investimentos. Os eventos não quanticáveis devem ser claramente especicados a m de que os responsáveis pela tomada de decisão tenham os dados necessários relacionados, de modo a tomar a melhor decisão. Em certos casos, a alternativa
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mais econômica não é a melhor solução em função dos dados não monetários ou não quanticáveis. h. Realimentação de informações. A realimentação de dados para os técnicos responsáveis pelo estudo de alternativas é vital para um reajuste das alternativas realizadas, além de permitir o aumento do grau de sensibilidade de também de prevenir erros nas decisões futuras. O conceito de análise de investimento é uma técnica destinada a escolher dentre várias alternativas
de investimento a mais rentável. Várias alternativas não podem ser comparadas a menos que suas respectivas consequências em valores monetários sejam primeiramente transladadas a pontos comparáveis no tempo, por meio de uma taxa de juros adequada. Por isso, qualquer metodologia a ser adotada no processo de análise deve, necessariamente, incluir: quanto investir, a data de pagamento para cada uma das alternativas, medidas de retorno mínimo (taxa mínima de atratividade), que deve ser obtida com a aplicação do capital disponível em outros investimentos. A rentabilidade de uma série de pagamentos é dada pela taxa de juros que permite ao capital empregado fornecer certo retorno. Ao analisar um possível investimento, deve-se levar em consideração que o mesmo já deslocou capital passível de ser aplicado em outros investimentos que possibilitariam retorno. Portanto, para esse investimento tornar-se atrativo, deverá render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco. A análise de investimentos é a maneira que se tem de antecipar, por meio de uma estimativa, os prováveis resultados a serem obtidos.
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Agora é a sua vez Instruções A atividade deverá ser realizada em grupo, para que haja discussão dos temas propos-
c) Petrobras = -2% e Embraer = + 6% d) Embraer = 9% e Embraer = 12% e) Nenhuma das alternativas se aplica. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
material disponibilizado pelo curso para con-
Questão 03
sulta e siga as orientações do professor EAD.
Explique o papel do administrador e as suas
tos nos capítulo 1. Tenha em mãos todo o
três principais considerações na análise de
Ponto de partida Faça uma leitura do material disponível e explique o que é investimento. Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!
Questão 01 Explique qual a importância dos investimentos para as organizações? Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02 Um investidor comprou ações da Petrobras ao pre-
ço de R$ 5,00/ ação e da Embraer ao preço de R$ 40,00/Ação. Ao nal do ano, as ações da Petrobrás estavam cotadas a R$45,00/ação e haviam sido distribuído dividendos de R$3,00/ação. As ações da Embraer estavam cotadas a R$ 39,00 e haviam distribuídos dividendos de R$5,00/ação. Qual o re torno de cada investimento? a) Embraer = -2% e Petrobras= -4% b) Petrobras = -4% e Embraer = +10%
investimentos. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04 Explique a relação existente entre análise de investimentos e estratégias de organizações. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 05 Na renda xa, não há ganho ou perda de capi tal, mas apenas recebimento de: a) Alíquotas. b) Investimentos. c) Inuenciados pela variação da inação. d) Juros. e) Todas estão corretas. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06 Os títulos emitidos pelo governo com o objetivo de nanciar as dívidas públicas podem ter
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taxas: a) Com séries de vencimentos. b) Apenas em moeda estrangeira. c) Selic e IGP-M. d) Que podem ser compradas apenas por pesso as jurídicas. e) Pré-xadas e pós- xadas. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 07 As ações são instrumentos de renda variável e seus proprietários obtêm retorno de duas manei-
ras: a) Recebimentos de dividendos e ganhos de capi tal quando as ações sobem. b) Por meio do pagamento de dividendos e ganho de capital. c) Por meio de contratos pré-xados de dividendos. d) Apenas após 24 meses do investimento. e) O resgate poderá ser feito a qualquer momento pelo próprio investidor. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 08 Os fundos de investimentos são “condomínios” de investidores que se unem para obter melhores condições de negociação. Os fundos podem ser de várias modalidades, sendo: a) Conservador e investidor. b) Investidor e agressivo. c) Conservador e Agressivo. d) Conservador e Acionista majoritário. e) Agressivo e Investidor minoritário.
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Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09 Explique as diferenças entre debêntures e ações. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 10 Fazendo uma análise no mercado nanceiro bra sileiro, como estão as subdivisões de mercados? Justique. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
LINKS IMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Leia o texto História do Mercado de Capitais do Brasil. Disponível em: http://www.portaldoinvestidor.gov.br/Acad%C3%AAmico/EntendendooMercadodeValoresMobili%C 3%A1rios/Hist%C3%B3riadoMercadodeCapitaisdoBrasil/tabid/94/Default.aspx...] . O texto traz uma contextualização do mercado nanceiro no Brasil. Leia também o texto FAQ – Aplicações Financeiras . Disponível em: acesso em 02 de Outubro de 2011. O texto traz todas as alternativas de investimentos do mercado nanceiro brasileiro. Leia também o artigo Análise de Investimentos, de Luis Henrique Figueira Marquezan, que
aborda os importantes conceitos da análise de investimentos. Disponível em: acesso em: 02 de Outubro de 2011. Leia o artigo Análise de projetos de investimento
sob condições de risco, de Luis Roberto Antonik no site da Revista FAE.Disponível em: acesso em: 02 de Outubro de 2011. O artigo faz análise de projetos de investimento sob condições de riscos.
FINALIZANDO Nesse tema, você aprendeu as diversas opções de mercado nanceiro brasileiro. Viu também que todo investidor busca a otimização de três aspectos básicos em um investimento: retorno, prazo e proteção. Ao avaliar determinado tipo de investimento, o investidor deve estimar, portanto, sua rentabilidade ou lucro, sua liquidez e seu grau de risco. A rentabilidade é sempre diretamente relacionada ao risco. Ao investidor cabe denir o nível de risco que está disposto a correr, em função de obter uma maior ou menor lucratividade.
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Viu também que todos os tipos de investimento existentes no Sistema Financeiro Nacional abrangem aplicações em ativos diversos, negociados no mercado nanceiro (mercado de crédito). A rentabilidade proporcionada por cada tipo de investimento depende diretamente da variação de
desempenho do ativo nanceiro utilizado como referência do investimento. t s v u d r i e
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GLOSSÁRIO
Investimentos: envolve decisões de aplicação de recursos com prazos longos (maiores que um ano), com o objetivo de propiciar retorno. Taxa de juros: valor percentual sobre o capital. Alíquotas: é o percentual ou valor xo que será aplicado sobre a base de cálculo para o cálculo do valor Inação: variação contínua do preço dos bens.
Retorno: resultado em valor nanceiro sobre o capital investido
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e vericar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
Tema 2 Técnicas de Análise de Investimentos
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Conteúdos e Habilidades Conteúdo Nessa aula você estudará: • As técnicas de análise de investimentos. • As vantagens e desvantagens na utilização dos métodos. • Como avaliar e tomar decisões de investimentos em projetos.
Habilidades
Ao nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Como são feitos os cálculos de uxo de caixa? • Quais são os tipos de análise de investimento? Explique. • O que é método payback?
AULA 2 Assista às aulas nos pólos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Leitura Obrigatória Técnicas de Análise de Investimentos Com a crescente competitividade entre as empresas de um mesmo segmento, a diversidade de decisões vem sendo constante pelos prossionais da área nanceira das empresas, na qual não basta apenas dominar as técnicas clássicas de gestão nanceira. Contudo, a decisão do investimento não pode ser tomada baseada na demanda do produto vendido pela empresa, pois para a tomada de decisão é baseada na análise de algumas premissas, métodos e técnicos que garantam a ecácia do investimento projetado. A representação do uxo de caixa de
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um projeto consiste em uma escala horizontal na qual são marcados os períodos de tempo,. São representadas com setas para cima as entradas e com setas para baixo as saídas de caixa. Para que um investimento/projeto seja aceito, é necessário que seja denido sua taxa mínima de retorno e para Nelson Casarotto (2000) [...] “a TMA é a taxa a partir da qual o investidor considera que está obtendo ganhos nanceiros. É uma taxa associada a um baixo risco, ou seja, qualquer sobra de caixa pode ser aplicado, na pior das hipóteses, TMA”.Uma maneira de analisar um investimento é confrontar a TIR com a TMA do investidor. Ao analisar uma proposta de investimento deve ser considerado o fato de estar perdendo a oportunidade de auferir retorno pela aplicação do mesmo capital em outros projetos [...] a nova proposta para ser atrativa deve render, no mínimo, a taxa de juros equivalente à rentabilidade das aplicações correntes e de pouco risco (CASSAROTTO, 2000 P.108).Para investimento de curtíssimo prazo pode ser utilizada como TMA a taxa de remuneração e investimento que envolve o médio prazo pode se considerar como TMA a média ponderada dos rendimentos das contas do
capital de giro, já investimento a longo prazo a TMA passa a ser uma meta estratégica. Para, Ross, Westereld, Jordan (2002), dois investimentos podem ser mutuamente excludentes, pois a aceitação de um pode signicar a rejeição do outro. Porém, para determinar qual projeto aceitar, a analise da TIR e do VPL são fundamentais baseados no retorno exigido. J á na utilização de dois projetos que não são mutuamente excludentes são ditos independente. A utilização do payback serve para se avaliar o período de retorno, mas é necessário saber sua denição, que nada mais é que o tempo necessário para recuperar os recursos investidos em um projeto. Como Braga informa (2000) [...] “quanto mais amplo for o horizonte de tempo considerado, maior será o grau de incerteza nas previsões”. Por isso, a proposta de investimento com menos prazo de retorno apresenta maior liquidez e, consequentemente, menos risco. Algumas empresas costumam xar um prazo máximo de retorno para seus projetos de investimento e, assim, as propostas que ultrapassarem esse limite serão rejeitadas. Para obter o cálculo do prazo de retorno, basta avaliar: se as entradas líquidas de caixa forem uniformes, bastará dividir o investimento inicial pelas entradas anuais de caixa e quando as entradas
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anuais forem desiguais, estas deverão ser acumuladas até atingir o valor do investimento, apurando-se o prazo o de retorno. No entanto, conforme Braga (2000), tal recurso é deciente por que não reconhece as entradas de caixa previstas para ocorrer após a recuperação do investimento e não avalia adequadamente o valor do dinheiro no tempo. Entretanto, alguns prossionais descontam os uxos de caixa das propostas, determinando valores atuais dos investimentos líquidos e das entradas líquidas de caixa. Divi dem o valor atual do investimento líquido pelo valor atual das entradas líquidas de caixa e obtém um índice que já não correspondem a uma medida de tempo da recuperação do investimento; esse método é chamado
de payback atualizado. O período do payback não é equivalente ao critério do VLP e é conceitualmente incorreto. Westereld (2002) dene que, com sua data de corte arbitrária e a miopia em relação a uxo de caixa após essa data, pode conduzir a algumas decisões claramente erradas, quando utilizado de maneira muito literal. A regra do payback tem sérias limitações. O período do payback é calculado simplesmente adicionando os uxos de caixa futuros. Não existe nenhum procedimento de desconto e o valor do dinheiro no tempo é completamente ignorado. Como Ross, Westereld, Jordan informam (2002), o período de payback poderia ser calculado da mesma maneira tanto para projetos muito arriscados, como para projetos muito seguros. A técnica de avaliação do valor presente líquido que mostra a relação entre o valor do capital hoje e o valor do capital futuro é denominado VPL, que é o conceito mais importante em toda área de nanças das empresas. O valor presente líquido do projeto é o valor presente dos uxos futuros de caixa menos o valor presente do custo do investimento. Conforme Westereld (2002) [...] “qualquer exemplo contendo risco gera um problema não considerado num exemplo sem risco”.
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Agora é a sua vez Instruções A atividade deverá ser realizada em equipes de três a cinco integrantes para que haja discussão e resolução dos exercícios propostos nos capítulo 2 .Tenha em mãos o Livro-Texto de Análise de investimentos e todo o material disponibilizado para consulta e siga as orientações do professor EAD.
a) Cinco anos, aceitar o projeto b) Três anos, aceitar o projeto. c) Quatro anos, rejeitar o projeto. d) Quatro anos, aceitar o projeto. e) Dois anos, rejeitar o projeto. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03
Faça uma leitura dos conceitos de uxo de caixa
Considere dois projetos concorrentes de quatro anos. Projeto X: investimento inicial de R$300mil, re-
caracterizando os principais pontos dessa análise.
torno nos três primeiros anos de R$100 mil e no
Responda: por que o uxo de caixa projetado é
quarto de R$ 400 mil Projeto y: investimento inicial de R$500mil, re-
Ponto de partida
fator fundamental para viabilizar um projeto?
torno nos dois primeiros anos de R$250mil e no
Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!
Questão 01 Explique a Lógica do método do payback.
a) Projeto X, pois o retorno é de 2 anos. b) Projeto Y , pois o retorno é de 1 ano. c) Projeto X, retorno de 1ano e 6 meses. d) Projeto Y, retorno em 2 anos. e) Ambos os projetos são viáveis.
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02
Questão 04
Considere um projeto com investimento inicial de R$800.000,00. O retorno anual esperado é constante de R$ 200.000,00. Se o payback máxi mo aceitável for de três anos, deve-se aceitá-lo?
Uma empresa irá instalar uma nova fabrica com investimento inicial de R$ 900 mil e investimento no primeiro ano, de R$ 300 mil. O retorno no primeiro ano, R$ 100 mil, no segundo e terceiro de R$ 300 mil, no quarto , quinto e sexto, de R$ 400 mil. A TMA é de 30% a.a. Deve-se aceitar
Calcule o payback e assinale a alternativa com as
respostas corretas.
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terceiro e quarto 50 mil. Qual dos projetos deve ser aceito pelo método payback?
ou rejeitar esse projeto? Calcular: a) TIR e b) VPL
d) TIR = 27, 8% a.a e) TIR =30,82% a.a
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 05
Questão 07
Considere dois projetos concorrentes de quatro anos. Projeto A: investimento inicial de R$300mil, re torno nos três primeiros anos de R$100mil e, no quarto de R$ 400mil. Projeto B : investimento inicial de R$300.000,00, retorno nos dois primeiros anos de R$150mil e, nos dois últimos de R$50mil. Qual deve ser aceito pelo método do VPL? Assinale a alternativa correspondente.
A GM irá instalar um novo robô com investi-
a)Aceitar o projeto A e rejeitar projeto B. b) Aceitar projeto B e rejeitar projeto A. C) aceitar ambos os projetos. d) Rejeitar os dois projetos. e) Todas são falsas. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06 Considere um projeto de cinco anos, com inves timento inicial de R$ 150 mil, retorno nos três primeiros anos de R$ 50 mil e no quarto e quinto ano de R$ 100 mil. Calcular a taxa Interna de Re torno (TIR). De acordo com os cálculos, assinale a alternativa correta. a) TIR = 29,5% a.a b) TIR = 19,76% a.a c) TIR = 35%a.a
mento inicial de R$ 500 mil e investimento, no primeiro ano de R$200 mil. O retorno no primei ro ano de R$ 100 mil, segundo e terceiro de R$ 250 mil, no quarto , quinto e sexto de R$ 300 mil. Considerando uma taxa de atratividade de 20 %a.a, deve-se aceitar ou rejeitar este projeto pelo método do VPL? a)Aceitar, pois VPL= +134.152,09. b) Rejeitar, pois VPL = -134.152,09. c) Aceitar, pois VPL = + 217.908,90. d) Rejeitar, pois VPL =+ 217.908,90. e) Aceitar, pois VPL = -90.345,65. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 08 Para calcular o VPL faz se necessário construir o projeto. Quais são seus principais componentes? Explique. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09 O que signica TMA? Justique sua resposta de acordo com o Livro-Texto. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
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Questão 10 Explique desvantagens na aplicação do payback em relação ao VPL? Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
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LINKS IMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Leia o texto Análise de Investimentos (Payback, Vpl, Tir) de Carlos Martins sobre as aplicações das ferramentas matemáticas para avaliar projetos. Disponível em: acesso em 02 de outubro de 2011. Leia o artigo Resumo sobre Métodos de Análise de Investimentos,l. Disponível em:
gerenciamento.ufba.br/MBA%20Disciplinas%20Arquivos/Viabilidade/Resumo%20de%20A.I..pdf> acesso em 02 de outubro de 2011. O texto, disponibilizado pela Universidade Federal da Bahia, trata sobre Métodos de Análise de Investimentos. Pesquise junto ao material disponibilizado pela Universidade de São Paulo, Campus de ribeirão preto, FEA-RP – o artigo publicado sobre orçamentos e análise de investimentos . Disponível pelo link: . Acesso em 02 de outubro de 2011.
FINALIZANDO Nesse tema, você aprendeu como uma ferramenta de decisão, a TIR e o VPL são utilizados para avaliar investimentos alternativos . A alternativa de investimento com a TIR mais elevada é normalmente a preferida; também deve se levar em consideração que colocar o investimento em um banco é sempre uma alternativa. Assim, se nenhuma das alternativas de investimento atingir a taxa de rendimento bancária ou a Taxa Mínima de Atratividade (TMA), este investimento não deve ser realizado. Aprendeu também que normalmente a TIR não pode ser resolvida analiticamente como demonstrado acima, e sim apenas através de iterações, ou seja, por meio de interpolações com diversas taxas de retorno até chegar àquela que apresente um VPL igual a zero. Viu também que existem metodologias que, embora sejam constantemente aplicadas, apresentam falhas por não considerar fatores importantes como a inação ao longo da projeção do investimento.
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GLOSSÁRIO
Taxa interna de retorno: é a taxa necessária para igualar o valor de um investimento (valor presente) Valor presente liquido: cálculo utilizado com uxos de caixa, taxa de desconto e investimento. Payback: método para calcular o ano de retorno Projetos: objeto de análise nanceira. Taxa mínima de atratividade: taxa mínima utilizada para avaliar o mínimo de retorno entre projetos concorrentes. Interpolações: “tentativa e erro” com taxas para “zerar” o VPL.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e vericar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
Tema 3 Efeito da Inação na Análise de Investimentos
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Conteúdos e Habilidades Conteúdo Nessa aula você estudará: • Como avaliar os impactos da inação no mercado nanceiro. • Os índices que são “termômetros” econômicos. • Como avaliar preços e custos para organização contribuindo para viabilidade e inviabilidade de projetos.
Habilidades
Ao nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Como as taxas de descontos são utilizadas pelas corporações? • Como se verica o impacto da inação no aumento ou redução do desemprego? • Quais os mecanismos utilizados pelo governo para o controle da inação?
AULA 3 Assista às aulas nos pólos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Leitura Obrigatória Efeito da Inação na Análise de Investimentos A inação é denida como aumento contínuo e generalizado dos preços na economia. Esse é um processo conhecido como processo inacionário, que se estende a t odos os bens econômicos. Os principais índices que medem a inação são: • IGP-Índice Geral de Preços, calculado pela Fundação Getúlio Vargas. É uma média ponderada do índice de preços no atacado (IPA), com peso 6; de preços ao consumidor (IPC) no Rio e SP, com peso 3; e do custo da construção civil (INCC), com peso 1. Usado em contratos de
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prazo mais longo, como aluguel. • IGP-DI - O Índice Geral de Preços - Disponibilidade interna, da FGV, reete as variações de preços de todo o mês de referência. Ou seja, do dia 1 ao 30 de cada mês. Ele é formado pelo IPA (Índice de Preços por Atacado), IPC (Índice de Preços ao Consumidor) e INCC (Índice Nacional do Custo da Construção), com pesos de 60%, 30% e 10%, respectivamente. O indicador apura as variações de preços de matérias-primas agrícolas e industriais no atacado e de bens e serviços nais no consumo. • IGP-M - Índice Geral de Preços do Mercado, também da FGV. Metodologia igual a do IGP-DI, mas pesquisado entre os dias 21 de um mês e 20 do seguinte. O IGP tradicional abrange o mês fechado. O IGP-M é elaborado para contratos do mercado nanceiro. • IGP-10 - Índice Geral de Preços 10, também da FGV e elaborado com a mesma metodologia do IGP e do IGP-M. A única diferença é o período de coleta de preços: entre o dia onze de um mês e o dia dez do mês seguinte. • IPC-RJ - Considera a variação dos preços na cidade do Rio de Janeiro. É calculado mensalmente pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e toma por base os gastos de famílias com renda de um a 33 salários mínimos IPCA. • IPC-Fipe - Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, da USP, pesquisado no município de São Paulo. Reete o custo de vida de famílias com renda de um a 20 salários mínimos. Divulga também taxas quadrissemanais. • CV-Dieese - Índice do Custo de Vida do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômico, também medido na cidade de São Paulo. Reete o custo de vida de famílias com renda média de R$ 2.800 (há também índices para a baixa renda e a intermediária). • INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor, média do custo de vida nas onze principais regiões metropolitanas do país para famílias com renda de um até seis salários mínimos, medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geograa e Estatíst ica). • IPCA - Índice de Preços ao Consumidor Amplo, também do IBGE, calculado desde 1980, semelhante ao INPC, porém reetindo o custo de vida para famílias com renda mensal de um a 40 salários mínimos. A pesquisa é feita nas mesmas onze regiões metropolitanas. Foi escolhido como alvo das metas de inação (“ination targeting”) no Brasil. • INCC - Índice Nacional do Custo da Construção, um dos componentes das três versões do IGP, o de menor peso. Reete o ritmo dos preços de materiais de construção e da mão de obra no setor.
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As causas e consequências da inação: O processo inacionário distorce o preço de bens e serviços e afeta o bom funcionamento do mercado. As principais consequências são: • Impor custos à sociedade de emissão de moeda. • Aumentar a concentração de renda, pois normalmente os ricos conseguem se proteger melhor da inação do que os mais pobres. • Diminuir o crescimento econômico, pois a instabilidade econômica reduz os investimentos nacionais e estrangeiros. A inação deve ser sempre considerada na análise de investimentos, por um motivo muito simples: como a análise de investimento utiliza, em geral, um período de tempo de diversos anos, a inação acumulada distorce totalmente a análise se não for considerada corretamente. É importante destacar que a inação é a perda do poder aquisitivo da moeda. Várias podem ser suas causas, tais como o aumento da demanda de um bem sem condições de se aumentar proporcionalmente sua produção, aumento de custos de fatores de produção de alguns produtos, especulação com estoques ou excessos de circulação de moeda, entre outras (Casarotto; kopittke, 2000). Para Casarotto; Kopittke (2000), na análise de investimentos usa-se a inação, medida através de índices de preços, em vez de correções monetárias. A variação cambial, ou seja, a valorização relativa de uma moeda perante outra moeda aparecerá nos problemas de empréstimos de forma análoga á correção monetária. O Brasil usa como meio de medir a inação as médias aparadas: são cortadas as maiores altas e as maiores baixas para chegar a uma média. Em outros países, como os Estados Unidos, são medidas as taxas de produtos mais sujeitos a choques, como alimentos. Em terras brasileiras, a inação já chegou até mais de 2.700% ao ano, mas com o advento do Plano Real (1994), ela foi controlada e hoje gira em torno de 6 a 8% ao ano.
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Agora é a sua vez Instruções Desenvolva as atividades individualmente, pesquisando as respostas no Livro-Texto e no material disponibilizado pelo professor(a) EAD. Ponto de partida Comente a importância do controle inacionário para a economia e consequentemente para as empresas. Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!
Questão 01 O Banco central deseja manter a taxa Selic a 8% ao ano em termos reais para 2012. Se a inação projetada para 2012 é de 5% ao ano, qual deve ser a taxa Selic nominal? a) 10,5% a.a b) 12,75% a.a c) 13,40% a.a d) 12,92% a.a e) 10,25% a.a Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02 Um banco estipulou sua taxa de juros nominal para empréstimos em 30% a.a. Esse mesmo ban co tem como meta de rentabilidade uma taxa de
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juros real de 18% a.a. Qual é a inação projetada pelo banco? a) 9,75% a.a b) 10,17% a.a c) 11,24% a.a d) 12,65% a.a e) 13,10% a.a Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03 Uma nanceira está praticando uma taxa de juros nominal de 60% ao ano. A inação prevista para os próximos anos é de 7% a.a . Qual é a taxa de juros praticada? a) 27,85%a.a b) 38,96% a.a c) 19,29% a.a d) 42,79% a.a e) 49,53% a.a Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04 Um fundo de renda xa tem obtido uma rentabilidade média de 1,5% a.m. Sabendo que a inação prevista para o próximo ano é de 5% a.a. Qual a rentabilidade prevista para esse fundo? a)13,87% a.a b) 14,15% a.a c) 12,35%a.a d) 11,70%a.a
e) 10,5% a.a Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 05 Considere o seguinte projeto de 5 anos: Inves timento inicial de R$ 150 mil, retorno nos três primeiros anos de R$50 mil e no quarto e quinto anos de de R$100 mil, todos os valores nominais. A TMA exigida em termos reais é de 15% ao ano. A inação projetada para os próximos cinco anos é de 4% a.a Deve-se aceitar o projeto pelo méto do do VPL? a) sim, pois VPL= + 45.725,37 e TMA nominal =19,60%a.a b) Não, pois VPL= + 45.725,37 e TMA nominal =18,30%a.a c) Sim, pois VPL= - 75.908,24 e TMA nominal =21,90%a.a d) Sim, pois VPL= + 92.134,13 e TMA nominal =17,40%a.a e) Não, pois VPL= + 64.710,37 e TMA nominal =12,90%a.a
Questão 07 Quais são as causas da inação? Comente cada uma. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 08 Faça uma relação entre TIR( taxa interna de retorno) e a inação. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09 Comente os principais índices utilizados no Bra sil para medir o nível inacionário. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 10 Quais são as causas da inação crônica? Co mente. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06 Explique as diferenças entre valores nominais e valores reais. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
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LINKS IMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Leia o artigo O Efeito Da Inação Sobre A Estrutura De Capital Das Empresas Brasileiras:
Uma Análise Setorial, de Patrícia de Carvalho Diniz Soares e Bruno Funchal. O texto trata do efeito da inação sobre as estruturas de capital da empresas brasileiras. Disponível em: . Acesso em 09 de outubro de 2011. Leia a reportagem BC ouve do mercado que crise terá efeito limitado na inação, no site da Reuters do Brasil. O artigo trata dos reexos da crise mundial no Brasil. Disponível em: . Acesso em 16 de outubro de 2011 Consulte o informativo da VEJA que traz as dúvidas mais comuns sobre os impactos inacionários. Disponível em: . Acesso em 16 de outubro de 2011.
OS VÍDEOS IMPORTANTES IM Assista ao vídeo no youtube que comenta os impactos da crise mundial sobre os investimentos brasileiros. Disponível em: . Acesso em 16 de outubro de 2011.
FINALIZANDO Nesse tema, você viu que o controle inacionário traz resultados positivos ou negativos à corporação e que a inação é responsável por diversas distorções na economia. As principais distorções acontecem na distribuição de renda (já que assalariados não tem a mesma capacidade de repassar os aumentos de seus custos, como fazem empresários e governos, cando seus orçamentos cada vez mais reduzidos até a chegada do reajuste), na balança de pagamentos (inação interna
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maior que a externa causa encarecimento do produto nacional com relação ao importado o que provoca aumento nas importações e redução nas exportações) e na formação de expectativas (diante da imprevisibilidade da economia, o empresariado reduz seus investimentos). Viu, também, os impactos nas projeções utilizando as ferramentas VPL e TIR para cálculos utilizando as taxas de inação nominal e real na análise dos projetos. É importante ressaltar que o gestor tem papel fundamental nas escolhas de projetos e deve também acompanhar os índices inacionários da economia para a tomada de decisão correta.
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GLOSSÁRIO
Índices: valores calculados em percentuais. Indexado: taxas associadas a outras taxas. TIR: taxa interna de retorno sobre o investimento projetado. Valor nominal: desconsidera a inação dos cálculos. Valor real: considera a inação nos cálculos
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS
Tema 4 Efeito da Depreciação e do Imposto de Renda
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Conteúdos e Habilidades Conteúdo Nessa aula você estudará: • Os efeitos reais da depreciação sobre o projeto desenvolvido em uma empresa. • Os principais impactos dos impostos sobre o investimento. • A importância de se avaliar projetos considerando os fatores externos ao controle de decisão da organização.
Habilidades
Ao nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Quais as formas de tributação da pessoa jurídica? • O que signica “taxa de depreciação”? •
Quais fatores podem acarretar a falta de caixa nas empresas?
AULA 4 Assista às aulas nos pólos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Leitura Obrigatória Efeito da Depreciação e do Imposto de Renda
O imposto de renda incide sobre pessoas físicas e pessoas jurídicas. O fato gerador é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda ou proventos de qualquer natureza. O imposto de renda é um percentual que oscila entre 30 a 50%, dependendo da política scal vigente, aplicado sobre o lucro apurado ao nal de cada exercício.
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Os contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) são: I – As pessoas jurídicas. II – As empresas individuais. As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as rmas e sociedades, registradas ou não. As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei 9.430/96, art. 60). As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição Federal, art. 173 § 1º). FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS: as Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das seguintes formas: a) Simples. b) Lucro presumido. c) Lucro real. d) Lucro arbitrado. BASE DE CÁLCULO: a base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real, presumido ou arbitrado, correspondente ao período de apuração. Como regra geral, integra a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua nalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma especíca de incidência do imposto. PERÍODO DE APURAÇÃO: O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. De acordo com a opção do contribuinte, o lucro real também pode ser apurado por período anual.
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Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento. Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento. DEPRECIAÇÃO: é o custo ou a despesa decorrente do desgaste ou da obsolescência dos ativos imobilizados (máquinas, veículos, móveis, imóveis e instalações) da empresa. Ao longo do tempo, com a obsolescência natural ou desgaste com uso na produção, os ativos vão perdendo valor, essa perda de valor é apropriada pela contabilidade periodicamente até que esse ativo tenha valor reduzido a zero. A depreciação do ativo imobilizado diretamente empregado na produção, será alocada como custo e, por sua vez, os ativos que não forem usados diretamente na produção, terão suas depreciações contabilizadas como despesa.Em termos contábeis, o cálculo da depreciação deverá obedecer aos critérios determinados pelo governo, através da Secretaria da Receita Federal, art. 305 do RIR/99, que estipula o prazo de dez anos para depreciar as máquinas, cinco anos para veículos, dez anos para móveis e 25 anos para os imóveis. A depreciação não é obrigatória para as entidades, mas aquelas que auferem lucros farão uso como redutor “articial” dos seus resultados a oferecer à tributação. As entidades sem ns lucrativos não têm razão para usar essa técnica. Como se vê, a depreciação é uma técnica contábil que independe da inuência administrativa, visa a atender as exigências do Fisco quanto à dedução do Imposto sobre a Renda das empresas em percentuais xados. A razão dessa depreciação é a de promover a capitalização das empresas, para quando o objeto que está sendo usado for substituído a entidade tenha o lucro contábil, que será distribuído “monetariamente”; foi reduzido por um efeito contábil “não monetário”, por meio da depreciação e, assim, capitalizou a empresa no exato valor lançado na rubrica, com o lançamento a débito do patrimônio na despesa com depreciação. Entretanto, no cálculo da depreciação, o administrador poderá estabelecer fórmulas mais adequadas à realidade de sua empresa (gerencialmente a depreciação passaria a ter inuência da administração), desde que não ra o Regulamento do Imposto de Renda/RIR, que estabelece percentuais máximos ou períodos mínimos de tempo.
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Agora é a sua vez
Questão 03
Instruções
Uma empresa comprou computadores em 2011
Utilize o ponto de partida deste tema para um de-
no valor total de R$15 mil. Qual o valor da despe sa de depreciação para os próximos anos?
bate em sala, de modo a introduzir o assunto. Em seguida, responda às questões. Ponto de Partida
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
dos impostos de renda sobre o lucro real e lucro
Questão 04
presumido na montagem do uxo de caixa do in-
Uma empresa de transportes está analisando a
vestimento com depreciação. Faça a leitura do ca-
compra de um caminhão por R$ 50 mil. A empre sa pretende utilizar o veiculo por quatro anos e no nal do quarto ano, revendê-lo por R$ 10 mil. Esse veículo irá gerar receitas de R$ 60 mil nos dois primeiros anos e R$ 80 mil nos dois últimos anos.Os custos são de 40 % da receita( combustível, manutenção), e as despesas são xas em R$ 15 mil por ano. A alíquota de IR é de 30% e a empresa opta pelo lucro real. Calcule o lucro líquido e o uxo de caixa para os 4 anos de pro jeto:
O objetivo deste Ponto de Partida é a compreensão
pitulo 4 do Livro-Texto e responda: a)Explique os efeitos dos impostos e depreciação sobre a análise de investimento. Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!
Questão 01 Comente sobre imposto de renda de pessoa jurí dica no Brasil e suas determinações legais. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02 Explique e comente o que é taxa de depreciação xa por ano em relação ao valor inicial do ativo. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 05 De acordo com os dados da questão 4, deve-se aceitar esse projeto? Utilize o VPL e a TIR, sa bendo que a TMA é de 20% a.a. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06 Uma empresa de prestação de serviço está analisando a compra de computadores por R$ 30
mil. A empresa pretende utilizar os computado -
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res por três anos e doá-los sem valor residual. Es ses computadores irão gerar receita de R$ 40 mil
nos dois primeiros anos e R$ 60 mil no terceiro. Os custos são de 25% da receita e as despesas xas em R$ 5 mil por ano. A alíquota de IR é de 30%. Calcular TIR e VPL ( TMA de 20% a.a). Assinale a alternativa correta. a)TIR =55,2% e VPL= +19.259,26 b)TIR =25,7% e VPL= -19.259,26 c)TIR =55,2% e VPL= +16.280,74 d)TIR =-15,2% e VPL= +13.743,20 e)TIR =-10,9% e VPL= -9.259,26 Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 07 Sobre a importância do cálculo do uxo de caixa no projeto não é correto armar que: a) È um indicador a outros usuários sobre a ma neira com que a empresa gerou o caixa, ou até mesmo como utilizou os recursos e valores
equivalentes ao caixa. b) A demonstração de uxo de caixa propicia aos analistas nanceiros uma fonte segura para me lhor elaborar seus planejamentos nanceiros. c) O uxo caixa é um simples demonstrativo sobre o resultado nal do projeto, independente da de preciação ou impostos incidentes . d) As informações sobre os uxos de caixa de uma empresa são úteis para proporcionar aos usuá rios as demonstrações nanceiras. e) O uxo de caixa demonstra de maneira signicativa o conhecimento dos prazos inerentes aos
uxos de caixa, proporcionando adaptação às
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circunstâncias e às oportunidades. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 08 Os fatores mais usuais e que, se não forem ana lisados com muito rigor ri gor,, poderão levar a empresa a sérios problemas de desequilíbrio nanceiro, são, exceto: a) Insuciência crônica de caixa. b)Captação sistemática de recursos por meio de empréstimos bancários, principalmente de curto prazo. c)Sensação de esforços desmedidos. d)Sensação de risco de “quebra” repentina. e) Acompanhar Acompanhar os fatores nanceiros é indepen dente, pois os resultados são sempre os mes mos. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09 O que poderá acarretar as principais faltas de caixa nas empresas são os fatores que mais pre ocupam os gestores nanceiros. E, dentre eles, pode-se exemplicar os seguintes: a) Expansão descontrolada das vendas, acima de sua capacidade de comercialização. b) Insuciência de capital próprio e utilização do capital de terceiros em proporção excessiva. c) Aumento exagerado do prazo de faturamento. d) Necessidade de compras em grande volume.
e) Todas estão incorretas. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 10 São contribuintes e, portanto, estão sujeitos ao pagamento do imposto de renda, exceto: a)As pessoas jurídicas e as pessoas físicas a elas equiparadas, domiciliadas no País (RIR/1999, art. 146). b) Para se constituir legalmente, a pessoa jurídica deve registrar no órgão competente do Registro de Comércio, seu estatuto, contrato ou declara ção de rma individual e inscrever-se no Cadas tro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); c) Todas as pessoas jurídicas são obrigadas, por lei, a recolher 30% sobre o faturamento anual, independente da classicação da Receita Fede ral. d) As sociedades cooperativas de consumo que tenham por objeto a compra e fornecimento de bens aos consumidores sujeitam-se às mesmas normas de incidência dos impostos e contribui-
ções de competência da União, aplicáveis às demais pessoas jurídicas (RIR/1999, art. 146, § 5o). e) As microempresas (ME) e as empresas de pe queno porte (EPP), assim denidas em lei (Lei no 9.317, de 1996), a partir de 1o/01/1997 po dem pagar o imposto de renda na forma do Sim ples, quando optarem por essa sistemática. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
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LINKS IMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então:
Portal dos Tributos . Disponível em: . Este texto trata das das diversas formas legais de classicação de níveis empresarias realizados r ealizados pela Receita Federal. Acesso em 09 de outubro de 2011. 2011. Leia o informativo disponível no site do
Pesquise no site da Receita Federal os diversos tipos de impostos que incidem sobre as empresas de acordo com seu porte. Disponível em: . Acesso Acesso em 16 de outubro de 2011. 2011. Leia o artigo Análise das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público ,
publicado no congresso da USP, USP, sobre as análises de uxos de caixa e os efeitos da depreciação, de autoria de Leandro Luis Darós e Adriano de Souza Pereira. Disponível em: . congressousp.peca.org/artigos92009 /467.pdf>. Acesso em 16 de outubro de 2011. 2011. Pesquise no site de contabilidade CPCON, quais são os impactos da depreciação sobre um projeto. Disponível em: . Acesso Acesso em 16 de outubro de 2011. 2011.
FINALIZANDO Nesse tema, você aprendeu que uxo de caixa nanceiro é o instrumento de planejamento mais utilizado pelas empresas de todos os portes no mundo inteiro. O objetivo básico do uxo de caixa é projetar as disponibilidades nanceiras da empresa, produzindo informações necessárias à programação da captação de recursos nanceiros, otimização das aplicações de sobras de caixa, gerenciamento das contas a pagar, avaliação do impacto de variações de custos e preços, entre outras decisões importantes. Você aprendeu também que a Receita f ederal classica as empresas de acordo com o faturamento, podendo ser lucro real, lucro presumido, simples nacional, entre outros.
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GLOSSÁRIO
Depreciação: valores calculados em percentuais sobre o valor do ativo que a Receita Federal dene como desgaste anual. Impostos: é uma das espécies do gênero tributo. Tributação: é a obrigação imposta às pessoas físicas e pessoas jurídicas de recolher valores ao Estado ou entidades equivalentes Receita federal: é um órgão especíco e singular, subordinado ao Ministério da Fazenda, que tem como responsabilidade a administração dos tributos federais. Fluxo de caixa: Entrada e saída de capital Base de cálculo: valores de referência para incidência dos cálculos
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e vericar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
Tema 5 Substituição de Equipamentos
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Conteúdos e Habilidades Conteúdo Nessa aula você estudará: • Como calcular o momento exato da baixa ou substituição de máquinas e equipamentos. • As metodologias de análise de investimento em ativos para uma empresa. • A capacidade da empresa manter ou melhorar sua posição estratégica por meio da evolução tecnológica.
Habilidades
Ao nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Qual é o momento adequado para realizar a troca de equipamentos em uma empresa? • Quais são os modelos de substituição existentes? • Quais as formas de avaliar a vida útil de equipamentos?
AULA 5 Assista às aulas nos pólos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Leitura Obrigatória As Razões de Substituição de Equipamentos ‘ Existem várias razões, não exclusivas entre si, que tornam econômica uma substituição de equipamentos. A deterioração é uma das causas e se manifesta por custos operacionais excessivos e custos de manutenção crescentes. Há situações nas quais, com a mudança de uma operação corrente, um equipamento perde a capacidade de operar ecientemente, isto é, o equipamento torna-se inadequado. Em enquetes informais realizadas em cursos de análise de investimentos, ministrados para gerentes
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industriais, segundo CASAROTTO FILHO (2000), “constatou-se que muitas empresas brasileiras (provavelmente a maioria) têm o costume de manter os equipamentos velhos em funcionamento, mesmo quando sua operação não é mais economicamente viável. As despesas de manutenção em geral superam em muito o valor dos investimentos. Acredita-se que exista atualmente no Brasil um potencial enorme de redução de custos simplesmente desfazendose de equipamentos obsoletos com tempos de operação muito elevados ou produzindo fora das especicações. Acredita-se que as empresas não fazem as substituições que deveriam fazer por causa de um comodismo administrativo: as decisões de substituição não chegam a ser cogitadas, pois o estilo administrativo dominante ainda é o de resolver os problemas só em último caso, e não se antecipar a eles. As empresas preferem os bombeiros às soluções mais racionais”. Vida Econômica e Vida Útil de um Bem A vida econômica de um bem, segundo DEGARMO (1973), “é o período de tempo (geralmente em anos) em que o custo anual uniforme equivalente de possuir e de operar o bem é mínimo. Os bens, como equipamentos e instalações, desgastam-se com o uso, necessitando cada vez mais de manutenção. Assim, é de esperar que os custos operacionais aumentem com o passar do tempo”. Vida útil de um bem, segundo DEGARMO (1973), “é o período de tempo em que o bem consegue exercer as funções que dele se espera. A vida útil depende de como o bem é utilizado e mantido”. A vida econômica refere-se aos custos globais em que a empresa incorre para manter em operação certo equipamento. Enquanto a vida útil diz respeito à capacidade física de produção de certo equipamento. Em outras palavras, pode-se dizer que a vida econômica de um bem corresponde ao tempo de utilização do bem, capaz de produzir com menor custo para a empresa e que, certamente, é menor ou igual à sua vida útil, cujo conceito encontra-se associado ao limite possível de uso do bem. Baixa com Substituição por Equipamento Idêntico Na baixa com substituição por equipamento idêntico, a função desempenhada pelo equipamento continua após a sua baixa. Para que não haja confusão com o item seguinte – baixa com substituição por equipamento diferente – será enunciado o problema da seguinte maneira: uma rma v ai adquirir um bem novo e deseja saber por quanto tempo deverá usá-lo antes de substituí-lo por um idêntico.
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Baixa com Substituição por Equipamento Diferente Neste caso, como no anterior, a função desempenhada pelo equipamento continua após sua baixa. O enunciado do problema é: uma Companhia possui determinado bem e quer saber por quanto tempo ainda deve utilizá-lo antes de substituí-lo por outro, de características conhecidas. Na literatura norte-americana, utiliza-se o termo desaante ou atacante para indicar o ativo novo que está sendo cogitado para substituir o defensor que é o que é o ativo existente. Esses termos serão os adotados neste texto. Quando a substituição por desaante diferente está sendo considerada, (COSTA, 1984), há duas possibilidades: a. O defensor já atingiu a vida econômica. b. O defensor ainda não atingiu a vida econômica. No primeiro caso, a substituição deverá ser realizada imediatamente por desaante diferente, se este apresentar CAUE referente à vida econômica com valor inferior ao CAUE referente à vi da econômica do defensor. Observe que, se a substituição por desaante diferente não for economicamente viável, o desaante idêntico deve ser imediatamente adquirido. De qualquer modo nenhum equipamento deverá ser utilizado além de sua vida econômica. No segundo caso, como o defensor ainda não atingiu sua vida econômica, a substituição por idêntico está descartada, considerando-se exclusivamente a substituição por desaantes diferentes. Nessa situação, é necessário decidir:
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a.
Se a substituição por diferente é economicamente viável.
b.
Se viável, em que época deverá ser realizada a substituição.
Agora é a sua vez
Abaixo estão os custos, receitas e valores de um ativo para os próximos anos, considerar TMA de 10% a.a.
Instruções Desenvolva as atividades individualmente, pesquisando as respostas no Livro-Texto. Ponto de partida Pesquise e comente quais são as razões para a substituição ou baixa de máquinas e equipamentos numa organização. Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!
Questão 01 Valor da venda
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250.000,00
150.000,00
a) Vender o ativo no primeiro ano, pois o VPL é R$ 58.333,33. b) Vender o ativo no terceiro ano, pois o VPL é R$ 114.446,00. c) Baixa do ativo no segundo ano, pois o VPL é R$ -75.000,00. d) Baixa o ativo no terceiro ano, o VPL é R$ -22.000,00. e) Nenhuma alternativa está correta. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02
Valor da venda
Receita
Custo
Lucro
operacional
operacional
operacional
0
400.000,00
-
-
-
1
300.000,00
240.000,00
80.000,00
80.000,00
2
200.000,00
220.000,00
100.000,00
100.000,00
3
100.000,00
200.000,00
120.000,00
120.000,00
Assinale a alternativa correta sobre a baixa do equipamento. a)Vender no primeiro ano, VPL =O. b) Baixa no segundo ano, VPL =+18.181,82. c) Baixa no primeiro ano, VPL =+18.181,82. d) Baixa no segundo ano, VPL= -9.090,91. e) Baixa no terceiro ano, VPL = - 9.090,91. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Dena o ano em que deve ser feita a baixa sem reposição do ativo a seguir, sabendo que a TMA é de 20%a.a. Assinale a alternativa correta: Ano
Ano
Questão 03 Uma empresa analisa a substituição de um ca-
minhão por outro novo. Abaixo estão os custos, receitas e valores do caminhão. Em que ano a empresa deverá trocá-lo? A TMA é de 10% a.a. Assinale a alternativa correta de substituição do
caminhão. Ano
0
1
2
3 -
Preço do caminhão novo
100.000,00 100.000,00
100.000,00
Preço do caminhão velho
50.000,00
40.000,00
30.000,00
Investimento
50.000,00
60.000,00
190.000,00
Lucro operac. Caminhão novo
20.000,00
25.000,00
30.000,00
Lucro operac. Caminhão velho
15.000,00
15.000,00
15.000,00
a)Substituir na data zero. b) Substituir na data um.
41
De acordo com o Livro-Texto, qual é o momen -
c) Substituir quando VPL= 0. d) Substituir no segundo ano. e) Substituir no terceiro ano.
to correto para realização da substituição de um
equipamento? Responda:
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04 Uma empresa analisa a substituição de um ônibus
por outro novo. Abaixo estão os custos, receitas e valores do ônibus. Em que ano a empresa deverá trocá-lo? A TMA é de 20% a.a. Ano
0
1
2
3 -
Preço do caminhão novo
120.000,00 120.000,00
120.000,00
Preço do caminhão novo
60.000,00
50.000,00
40.000,00
Investimento
60.000,00
70.000,00
80.000,00
Lucro operac. Caminhão novo
50.000,00
60.000,00
60.000,00
Lucro operac. Caminhão velho
30.000,00
30.000,00
30.000,00
Questão 05 42
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06
Qual a data correta para a substituição do ônibus? Assinale corretamente. a)A substituição deverá ocorrer no ano 1. b) Só poderá acorrer na data 2, quando o VPL=+ 43.055,56. c) Ocorrerá na data 3, pois o VPL= -19.076.34. d) A troca deverá ser realizada no ano 2, VPL=+ 25.000,00. e)A substituição deverá ser realizada na data zero, VPL= + 58.055,56. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
a) Quando o equipamento perder o valor econômico. b) Quando a empresa tiver uma TIR= VPL= payback. c) Quando o VPL for positivo e o maior dos VPL’s. d) Quando VPL menor que zero. e) Quando VPL maior que zero.
As empresas usualmente, de tempos em tempos, precisam substituir suas máquinas e equipamentos, ferramentas e instalações, ou seja, seu capital físico. Explique o processo de tomada de decisão sobre baixa ou substituição. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 07 A baixa sem reposição é a situação na qual, na verdade, decide-se se o equipamento será desa tivado ou não, sem reposição. Nesse caso quais são os critérios de decisão? Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 08 Uma vez que se analisa a substituição de um
equipamento por outro mais novo, duas questões centrais surgem. Quais são? Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09 Se a solução de substituição é dada pela vida eco-
nômica do ativo, a qual a importância de estipular um balanço entre os custos? Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 10 Explique quais são as formas corretas de avaliar a vida útil de máquinas e equipamentos. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
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LINKS IMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Leia o texto que aborda as denições dos termos técnicos habitualmente utilizados em avaliação de máquinas e equipamentos, de acordo com as normas da ABNT: Avaliação de máquinas , equipamentos e instalações industriais.Disponível em: acesso em 31 de outubro de 2011. Leia o artigo Um estudo de caso da aplicação da programação dinâmica na substituição de
equipamentos, dos autores Gláucio Marcelino Marques, Márcio Lopes da Silva, Hélio Garcia Leite e Alessandro Albino Fontes. Disponível em: Acesso em 31 de outubro de 2011. Leia o estudo de caso sobre decisões de investimento e orçamento de capital, uma abordagem clara sobre as decisões de investimento. Disponível em: http://www.sergiomariz.com/mcc.uerj/ index2.php?option=com_docman&task=doc_view&gid=84&Itemid=51 > Acesso em 31 de outubro.
FINALIZANDO Nesse tema, você aprendeu importantes “ferramentas” para analisar o momento adequado para realização de substituição de máquinas e equipamentos existentes por outros novos. A avaliação de ativos novos atua de modos completamente distintos no desempenho da mesma função. Exemplicando: caminhões velhos podem ser substituídos por modelos novos que operam de maneira semelhante. Poderá, entretanto, ocorrer que esses caminhões possam ser substituídos pelos serviços de uma transportadora. Poderão, ainda, ser alugados ou seu s erviço poderá ser feito por um guindaste ou manualmente, desde que haja viabilidade econômica. As decisões de substituição são de uma importância crítica para a empresa, pois, em geral, são irreversíveis, isto é, não têm liquidez e comprometem grandes quantias de dinheiro. Uma decisão apressada de “livrar-se de uma sucata” ou o capricho de possuir sempre o “último modelo” podem causar problemas sérios de capital de giro.
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GLOSSÁRIO
Baixa de equipamento: sair de uso. Vida útil: durabilidade do bem Vida econômica: é o período de tempo de utilização de um bem em que os proveitos são superiores ou iguais aos custos. Taxa mínima de atratividade: taxa de juro básica - Selic. Taxa Interna de Retorno: retorno que o investimento trará a empresa – em taxa.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e vericar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
Tema 6 Projetos Industriais
ícones:
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Conteúdos e Habilidades Conteúdo Nessa aula você estudará: • A classicação de capital físico e capital de giro. • Os custos e despesas industriais. • Como identicar a viabilidade de projetos de implantação industrial por meio de análises quantitativas.
Habilidades
Ao nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Quais são as classicações de capital de investimento? • Qual a importância da análise do capital de giro para avaliar a viabilidade de novos projetos industriais? • Quais os tipos de nanciamento para projetos industriais?
AULA 6 Assista às aulas nos pólos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Leitura Obrigatória Projetos Industriais ‘ Capital de giro ou ativo corrente, em inglês Working Capital, é um recurso de rápida renovação (dinheiro, créditos, estoques etc.) que representa a liquidez da operação disponível para o negócio, organização ou outra entidade, incluindo entidades publicas. É uma importante ferramenta para tomada de decisões, pois se refere ao ciclo operacional de uma empresa, englobando desde a aquisição de matéria-prima até a venda e o recebimento dos produtos vendidos.
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Assim como o ativo xo (plantas e equipamentos), o capital de giro é considerado uma parte do capital operacional. O capital de giro (CDG) é o recurso utilizado para sustentar as operações do dia a dia da empresa, ou seja, é o capital disponível para condução normal dos negócios da empresa. Alguns pontos importantes da administração eciente do capital de giro é seu impacto no uxo de caixa da empresa. O volume de capital de giro utilizado por uma empresa depende de seu volume de venda, política de crédito e do nível de estoque mantido. O CDG necessita de recursos para seu nanciamento, ou seja, quanto maior for seu valor, maior a necessidade de nanciamento, seja com recursos próprios ou com recursos de terceiros. As diculdades relativas ao CDG em uma empresa são devidas, principalmente, à ocorrência dos seguintes fatores: • Redução de vendas. • Crescimento da inadimplência. • Aumento das despesas nanceiras. • Aumento de custos. • Desperdícios de natureza operacional. O CDG também é um conceito econômico-nanceiro e não uma denição legal, constituindo uma fonte de fundos permanente utilizada para nanciar a “necessidade de capital de giro”. Necessidade de Capital de Giro
A necessidade de capital de giro (NCG) tem uma grande importância pelo fato de fornecer informações das atividades operacionais, decisão tomada pela alta gerência e o modo de nanciamento das aplicações de recursos. A NCG está diretamente ligada ao ciclo de caixa da empresa. Quando o ciclo de caixa é longo, a necessidade de capital de giro é maior e vice-versa. Assim, a redução do ciclo de caixa – que em resumo signica receber mais cedo e pagar mais tarde - deve ser uma meta da administração nanceira. Entretanto, a redução do ciclo de caixa requer a adoção de medidas de natureza operacional, envolvendo o encurtamento dos prazos de estocagem, produção, operação e vendas.
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O correto dimensionamento da necessidade de capital de giro é um dos maiores desaos do administrador nanceiro. Elevado volume de capital de giro irá desviar recursos nanceiros que poderiam ser aplicados nos ativos permanentes da empresa. Todavia, capital de giro muito reduzido restringirá a capacidade de operação e de vendas da empresa. A necessidade de capital de giro pode ser estimada de dois modos: • Com base no ciclo nanceiro. • Com utilização dos demonstrativos contábeis (balanço patrimonial). Análise dinâmica do capital de giro O professor e pesquisador francês Michel Fleuriet introduziu, na década de 1970, um novo modelo de análise do capital de giro, o qual cou associado ao seu nome, o modelo Fleuriet, sendo também conhecido como análise dinâmica do capital de giro. Inicialmente, o modelo propõe uma nova classicação gerencial para as contas de ativo e passivo circulante, segundo sua natureza nanceira ou operacional, sendo essa segregação essencial para o processo de avaliação das necessidades de capital de giro. O ativo (passivo) circulante se subdivide em ativo circulante cíclico (passivo circulante cíclico) e ativo circulante errático (passivo circulante errático). O ativo (passivo) cíclico é composto pelas contas relacionadas às atividades operacionais da empresa, sendo inuenciado pelo volume de negócios ou por características das fases do ciclo operacional. O ativo cíclico é composto por contas como: estoques, duplicatas a receber e provisão para créditos de liquidação duvidosa, com as características das fases do ciclo operacional, como prazos de estocagem ou política de prazos de venda. Da mesma maneira, o passivo cíclico é formado pelas obrigações de curto prazo da empresa, diretamente identicáveis com seu ciclo operacional (fornecedores, salários, encargos, impostos e taxas).
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Agora é a sua vez Instruções Desenvolva as atividades individualmente, pesquisando as respostas no Livro-Texto e no material disponibilizado pelo professor (a) EAD. Ponto de partida De acordo com a leitura realizada, conceitue a importância da análise de capital de giro na análise de implantação de novos projetos industriais? Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!
Questão 01
considerando dois modos: a)Ciclo nanceiro ou demonstrativos contábeis (balanço patrimonial). b)Valor presente líquido e margem de contribuição. c) Ciclo nanceiro e margem de contribuição. d) Demonstrativo de resultado e analise de con tribuição unitária do produto. e) Valor presente líquido e payback. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04 Deve-se analisar o projeto de uma fabrica de cer veja. Calcule primeiramente as receitas e custos totais dos próximos cinco anos sabendo que:
Para tornar a contabilidade de custos mais clara, é necessário denir, de maneira precisa, alguns conceitos. Portanto faça uma breve denição so bre desembolso, gastos, investimentos, custos e despesas. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02 De acordo com o Livro- texto de análise de investi mento classique os custos indústrias. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03 Assinale a alternativa correta sobre a necessi-
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 05 Continuando o exercício anterior, estima-se que as despesas administrativas são xas em R$ 100 mil por ano. O investimento em capital físico é de R$ 500 mil, o investimento em capital de giro é de R$300 mil, e a depreciação é de 20% ao ano. O valor residual do capital físico é de R$ 100 mil no nal do quinto ano. A empresa pagará IR sobre lucro real de 30%. A TMA é de 15% ao
dade de capital de giro que pode ser estimada
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ano. Calcule o VPL e assinale a alternativa correspondente. a)VPL=+ 145.905,43. b)VPL= - 201.345,65. c)VPL= +204.217,00. d) VPL= - 204.217,00. e) VPL = + 145.789,00. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06 De acordo com o Livro-Texto, p. 124, uma fabri ca de cimento apresenta os custos despesas da
empresa. Assinale a alternativa incorreta sobre os cálculos realizados: a)Receita é igual a preço vezes a quantidade de sacos produzidos. b)Custo total é igual a custo unitário vezes sacos produzidos. c)Total de custos unitários é igual ao somatório matéria-prima, mão de obra , custo indireto de fabricação. d) Custo total é a soma dos custos xos e custos variáveis. e)O custo unitário é o somatório dos custos de fa bricação e sacos produzidos.
R$ 5milhões, o investimento em capital de giro é de R$1 milhão, e a depreciação é de 20% ao ano. O valor residual do capital físico é de R$ 200 mil no nal do quinto ano. A empresa pagará IR sobre lucro real de 30%. A TMA é de 15% ao ano. Calcule o VPL e assinale a alternativa cor respondente. a)Projeto viável, pois o VPL é positivo no valor de R$ 1.800.099,00. b) Projeto inviável, pois o VPL é negativo em R$ 1.099.125,98. c) O projeto apresenta VPL igual a Zero, portan to o gestor decidirá se investe ou não, pois é indiferente. d)Projeto inviável pois o VPL é negativo em aproximadamente R$ 1,5 milhões e signica que esse projeto apresenta uma perda à empresa. e)Projeto viável por apresentar um VPL negativo gerando lucro de R$ 800.000,00 Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 08 Devemos analisar o projeto de uma fabrica de chinelos. Calcule primeiramente as receitas e custos totais dos próximos cinco anos sabendo que:
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 07 Em continuidade à analise anterior, estima-se que as despesas administrativas são xas em R$ 500 mil por ano. O investimento em capital físico é de
50
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09 Explique como ocorrem os nanciamentos para o capital de giro. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 10 Comente e justique quais são as modalidades de nanciamentos para projetos industriais. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
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LINKS IMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Leia a abordagem clara sobre os tipos de investimentos e custos que as empresas apresentam. Disponível em: Acesso em 10 de novembro de 2011. Leia também o artigo sobre a necessidade de capital de giro das empresas, de Samuel Leite Castelo, da Universidade Estadual do Ceará – UECE. O texto faz uma abordagem clara e pratica sobre o capital de giro. Disponível em:< http://www.f.edu.br/revista-f.edu/volume03/32.pdf > Acesso em: 10 de Novembro de 2011. Leia o material do SEBRAE que orienta sobre a gestão de capital de giro. Disponível em: Acesso em 11 de Novembro de 2011.
FINALIZANDO Nesse tema você aprendeu que: quando a empresa identica uma oportunidade de negócio, procura fazer uma análise econômica do empreendimento, estimando o valor da sua implantação (custos e receitas), bem como o período em que o empreendimento dará rendimentos. Isso é feito para as alternativas possíveis de implantação. A partir dos dados estimados é feito o estudo de viabilidade técnica econômica para identicar a melhor alternativa para o empreendimento (tal alternativa tem que ter uma taxa interna de retorno nanceiro superior à taxa de atratividade que a empresa adota em seus estudos econômicos). Nessa fase, normalmente não são bem conhecidos os dados técnicos, nem as necessidades de recursos para operação e manutenção do empreendimento, tendo-se, também, incertezas sobre o nível de receita ao longo da vida do mesmo. Tais incertezas devem ser consideradas para efeito de tomada de decisão de aprovação ou não da implantação do empreendimento.
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GLOSSÁRIO
Receita: valor de entrada de caixa referente à quantidade vendida por um determinado preço. Custos: gastos com a produção. Despesas: gastos com administrativos. Custo Unitário: valor gasto para produção de um produto. Custo Total: somatório dos custos xos e custos variáveis. Custos xos: custos que não variam quando a produção varia.
Custos Variáveis: custos que variam quando a produção varia.
Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e vericar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
Tema 7 Decisões de investimento em condições de incertezas
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Conteúdos e Habilidades Conteúdo Nessa aula você estudará: • Como avaliar os riscos e incertezas dos mercados. • Os índices e as variáveis econômicas de volatilidade. • Os riscos nos projetos industriais.
Habilidades
Ao nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Qual é a relação entre riscos e retorno nanceiro? • O que é a Teoria moderna do Portfólio? • Qual o signicado do conceito “volatilidade”?
AULA 7 Assista às aulas nos pólos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Leitura Obrigatória Decisões de investimento em condições de incertezas ‘ O aparecimento da moderna teoria de nanças fez parte de uma revolução que teve um impacto fundamental sobre a velha área de nanças, largamente pré-teórica, e frequentemente baseada em um mundo de relações explícitas. [3] Então, os conceitos básicos da teoria do portfólio são: retorno esperado, risco, diversicação, fronteira eciente, os coecientes alfa e beta, a linha de mercado de capitais, a linha de mercado de
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títulos e o modelo de precicação de ativos nanceiros. A teoria do portfólio considera a rentabilidade do ativo como uma variável aleatória, e uma carteira como uma combinação ponderada de ativos, de modo que o retorno de uma carteira é a combinação ponderada dos retornos dos ativos. Além disso, o retorno da carteira é uma variável aleatória e, consequentemente, tem um valor esperado e uma variância. O risco, neste modelo, é o desviopadrão do retorno. Risco e retorno
O modelo assume que os investidores são avessos ao risco, o que signica que dados dois ativos que oferecem o mesmo retorno esperado, os investidores preferem o de menor risco. Assim, um investidor aumentará o risco apenas se é compensado pelo aumento do rendimento esperado. Inversamente, um investidor que deseja obter rentabilidades superiores deve aceitar mais risco. A medida exata desse trade-off será diferente para cada investidor, com base nas características individuais e na aversão pelo risco. Como consequência, um investidor racional não irá investir em uma carteira se existe uma segunda alternativa com uma relação risco-retorno mais favorável ou seja, para um mesmo nível de risco existe uma carteira alternativa que tem melhor rendimento esperado. Resumindo, os investidores sabem que os princípios a ter em conta quando fazem um investimento são: o tipo de risco que está associado e o retorno que podem vir a ter com esse investimento. O risco poderá ser maior ou menor, e resultar em ganho ou perda. Quanto maior for o risco do investimento, maior deverá ser o seu retorno. Não existem garantias absolutas que um investimento de risco possa corresponder às expectativas do investidor; o lucro poderá ser bastante inferior ao que é esperado. O risco é efetivamente uma incerteza e, ao prolongar-se, mais incerto se torna. Se o investimento for aplicado em ações, o risco está diretamente ligado a situações imprevisíveis tais como a especulação, utuações de mercado, fatores políticos, fatores econômicos. Como meio de prevenção, os investimentos devem ser diversicados; investir em vários tipos de ativos vai permitir diferentes tipos de retorno e diminuir o risco, dessa maneira o investimento estará mais protegido e a segurança será maior.
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Média e variância Assume-se ainda que a preferência de risco / retorno do investidor pode ser descrita por meio de uma função de utilidade quadrática. O efeito deste pressuposto é que apenas o retorno esperado e a volatilidade (isto é, o retorno médio e o desvio padrão) importam para o investidor. O investidor é indiferente a outras características da distribuição do retorno, tais como a sua assimetria ou curtose. Note-se que a teoria utiliza um parâmetro, a volatilidade, como uma proxy de risco, enquanto a rentabilidade é uma expectativa sobre o futuro. Isso está em sintonia com a hipótese de eciência de mercado e a maior parte dos estudos clássicos das nanças modernas, como o modelo de Black e Scholes para precicação de opções européias (modelo de martingais: em suma, signica que a melhor previsão para amanhã é o preço de hoje). As recentes inovações em teoria do portfólio, especialmente na chamada de teoria do portfólio pós-moderna, tem exposto diversas falhas na consideração da variância como proxy do risco do investidor: • A teoria utiliza um parâmetro histórico, a volatilidade, como uma proxy de risco, enquanto a rentabilidade é uma expectativa sobre o futuro. (Note, porém, que este está em consonância com a hipótese da eciência e da maioria dos achados clássicos em nanças, tais como Black e Scholes, que usam o modelo de martingais, ou seja, o pressuposto de que a melhor previsão para amanhã é o preço de hoje). • A armação de que “o investidor é indiferente a outras características” não parece ser verdade dado que a assimetria do risco parece ser precicada pelo mercado. De acordo com o modelo: • O retorno da carteira é a combinação ponderada da proporção de retorno dos ativos que a constituem. • A volatilidade da carteira é uma função da correlação ρ dos ativos componentes. A alteração na volatilidade é não linear com a mudanças na ponderação dos ativos componentes. Esses modelos são utilizados para auxiliar na determinação da carteira de ativos nanceiros que apresente a melhor relação risco versus retorno sob o ponto de vista de um investidor. A principal motivação para o desenvolvimento destes modelos se relaciona à redução do risco a que o investidor está exposto, por meio da diversicação ou balanceamento da carteira. A diversicação é uma maneira poderosa de redução do risco, pois os retornos oferecidos por diferentes ativos não
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se movem em conjunto. Farias (2003, p. 28) também explica que a teoria do portfólio procura mostrar como se dão as decisões de investimentos dos agentes em uma situação envolvendo risco. Assim, de acordo com essa teoria, são estimados retornos esperados, aos quais são atribuídas probabilidades de ocorrência, de modo a construir uma função de frequência destes. Considera-se a medida de tendência central dessa função de frequência como apropriada para representar o retorno do ativo.
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Agora é a sua vez Instruções Desenvolva as atividades individualmente, pesquisando as respostas no Livro-Texto e no material disponibilizado pelo professor(a) EAD. Ponto de partida Explique a relação entre riscos e retorno de acordo com o Livro-Texto de analise de investimentos. Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!
a)De uma variável que envolve o payback e o valor presente líquido. b) De uma variação em relação à média, normal mente calculada utilizando o conceito estatís tico de desvio padrão. c) Calculo referente ao uxo de caixa e demons trativo de resultado. d) Utilização de dados estatístico e payback para mensurar o valor de retorno. e) Todas estão corretas. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03 Os investidores, muitas vezes, tomam decisões de investimentos em situações de incertezas. O
Questão 01 A caderneta de poupança é um ativo com baixo risco, pois é quase impossível que o retorno não seja positivo. Quais investidores preferem essa aplicação? a)Investidores avessos ao risco. b) Investidores com indiferenças ao risco. c) Investidores com tendência ao risco. d) Investidores que esperam o maior retorno possí vel sobre o capital aplicado. e) Nenhuma resposta se aplica. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 02 A volatilidade é uma maneira bastante usual de
medir o risco, pois trata-se:
58
mundo empresarial apresenta uma série de in-
certezas, dentre elas: a)Incertezas de mercados e principalmente no que tange ao capital humano para organiza ção. b) Incertezas sobre os riscos de investimentos principalmente sobre aquisição de ativos imo bilizados, independente do cenário econômi co. c) O cenário econômico determina, com certeza, as possibilidades de investimentos. d) Econômicas, de concorrência e evolução de mercados, preferências dos consumidores. e) O investidor deve optar pela carteira que lhe trouxer maior retorno, independente da taxa de retorno. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04 Os investidores e administradores têm preferência por projetos de investimentos menos arriscados, para o mesmo nível de retorno. Dessa maneira, quanto mais arriscado o projeto de investimentos, maior será o retorno exigido pelo investidor. Assi nale a alternativa incorreta: a) Uma vez que o retorno exigido é representado pela TMA, quanto maior quanto maior o risco do projeto , maior será a exigência de retorno do investidor. b) Os investidores sempre avaliam se o risco trará o retorno suciente pelo risco assumido. c) Para os investidores, no geral, pouco importa se a TMA supera o risco assumido. d) Projetos concorrentes muitas vezes possuem riscos diferentes. e) Todas estão incorretas. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 05 O modelo denominado CAPM, propõe medir o ris co de um ativo em relação ao mercado de capitais
como um todo. Assinale a alternativa incorreta so bre o modelo de precicação. a)É um modelo para relacionar risco e retorno, ou seja, calculo do retorno justo. b) Esse modelo é muito utilizado devido à simplici dade de calculo. c) A utilização do modelo permitiu supor que o mer cado de capitais representa o grau de economia
como um todo, ou seja, tem-se um valor numé rico de fácil acesso.
d) O coeciente beta mede risco proporcional ao risco de mercado. e) O CAPM não pode ser aplicado , pois mede apenas os riscos de mercado, insuciente para estimar o retorno. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 06 Qual é o risco máximo aceitável (β) para um pro jeto com retorno de 26% ao ano,com taxa Selic em 12% e a projeção do Ibovespa em 20% ao ano? Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 07 Uma empresa de refrigerantes analisa a possi bilidade de construir uma nova fábrica. Sabe-se que a taxa Selic está atualmente em 12% ao ano e que o Ibovespa esperado é de 22%. Os analis tas estimam que a nova fábrica terá um retorno de 30% ao ano. Sabendo que a fábrica tem risco (beta) de 1,4, deve-se aceitar o projeto? Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 08 A AmBev tem um projeto de ampliação de fábrica com β =2,0. Supondo a taxa Selic a 12% ao ano e o Ibovespa projetado em 20% ao ano, qual o retorno mínimo exigido (TMA) para o projeto? Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
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Questão 09 Consideram-se dois projetos concorrentes de qua tro anos, descritos nos uxos de caixa a seguir. Para o projeto A, que é menos arriscado, os inves tidores determinaram uma TMA de 15%. Para o projeto B, que é mais arriscado, os investidores de terminaram uma TMA de 22%. Qual projeto deve ser aceito? Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 10 Dena e explique os seguintes conceitos abaixo: a) Risco. b) Volatilidade. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
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LINKS IMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Leia o Leia o artigo Qual a relação entre Capital e Riscos . A abordagem é sobre a relação dos
investidores com os riscos e retorno.Disponível em: Acesso em 14 de novembro de 2011. Leia também o artigo J USTIFICATIVA DE SE INCORPORAR O ÍNDICE DE RISCO BRASIL NO
MODELO CAPM de PABLO ROGERS e KÁREM CRISTINA DE SOUSA RIBEIRO. Os autores zeram um estudo de caso de analise através do CAPM. Disponível em : http://www.congressousp. peca.org/artigos42004/125.pdf.Acesso em 14 de novembro de 2011. Leia o artigo APLICAÇÃO DO MODELO DE TRÊS FATORES DE FAMA E FRENCH NO
MERCADO ACIONÁRIO BRASILEIRO – UM ESTUDO EMPÍRICO DO PERÍODO 1995-2003 de Flávio Kezam Málaga. O texto faz referência sobre a aplicação do modelo CAPM e os resultados obtidos. Disponível em: < http://www.estrateplan.com.br/docs/tese_tresfatores.pdf> Acesso em: 14 de Novembro de 2011.
FINALIZANDO Nesse tema você aprendeu a avaliar projetos considerando os riscos. Viu que riscos e retorno estão associados a qualquer tipo de investimento; são as duas faces da mesma moeda. Quanto maior o “apetite” por rentabilidades elevadas, maior será o nível de risco que terá que aceitar. Tanto os investidores como os especuladores têm de lidar constantemente com a necessidade de equilibrar o risco e o retorno. Como regra geral, quanto maior o risco associado a um investimento, maior será o retorno que se pode conseguir. Apesar de a armação ser verdadeira, existem outros fatores a ter em conta para determinar o grau de risco em relação ao retorno. Alguns fatores podem ser determinantes para aferir o risco em relação ao retorno. O investidor deve considerar o risco da carteira, a cada investimento / resgate, seja para adicionar
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um novo ativo ou elevar / reduzir outro já existente. Por exemplo: um ativo com alta volatilidade poderia ser considerado de alto risco quando analisado individualmente, porém, se este ativo apresenta tendência de valorização ou desvalorização contrária à da carteira, isto é, correlação negativa, sua aquisição irá diminuir o risco da carteira. i g
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GLOSSÁRIO
Carteira de ativos: possibilidades de investimentos em vários ativos. Riscos: possibilidades de prejuízo nanceiro. Desvio padrão: desvio ao redor da média. Média: valor calculado com o somatório das amostras dividido pelo numero de amostra coletados. Retorno: valor estimado sobre o capital aplicado (em porcentagem). Caro aluno, agora que o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar sua ATPS e vericar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
Tema 8 Fontes de nanciamentos de projetos industriais.
ícones:
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Conteúdos e Habilidades Nessa aula você estudará: • Como avaliar as melhores formas de nanciamento de projetos industriais. • As diferentes taxas de mercado. • As possibilidades de pagar menor taxa de juros e a melhor carência.
Habilidades
Ao nal, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões: • Quais os mecanismos utilizados pelos gestores para angariar capital? • Quais as principais fontes de nanciamento para as empresas? •
O que signica VPL?
AULA 8 Assista às aulas nos pólos presenciais e também disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Leitura Obrigatória Fontes de nanciamentos de projetos industriais. As fontes de nanciamentos em curto e longo prazo consistem em: - Adição de capital social. - Maior prazo nas compras com fornecedores. - Sócios/acionistas. - Obtenção de recursos no sistema nanceiro.
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a) Fontes de nanciamento em curto prazo – com e sem garantias: -
Empréstimos com garantia.
* Caução de duplicatas a receber. * Factoring de duplicatas a receber. -
Empréstimo com alienação de estoques. Empréstimo com certicado de armazenagem.
b) Fontes de nanciamento em longo prazo: - Empréstimos. - Debênture: a) com garantia. b) sem garantia. - Ações. Normalmente, empresas têm à sua disposição apenas um montante limitado de nanciamento em curto prazo sem garantia. Para obter fundos adicionais é necessário que se dê algum tipo de garantia. Em outras palavras, à medida que uma empresa incorre em montantes cada vez maiores de nanciamento em curto prazo sem garantia, ela atinge um nível máximo, além do qual os fornecedores de fundos em curto prazo acham que a empresa oferece demasiado risco para conceder mais crédito sem garantia. Este nível máximo está intimamente relacionado com o grau de risco do negócio e o histórico nanceiro da empresa, entre outros fatores. Várias empresas são incapazes de obter mais dinheiro em curto prazo sem oferecer garantias. Uma empresa deve sempre tentar obter nanciamento em curto prazo sem garantia, visto que esta modalidade é menos dispendiosa do que o empréstimo com garantia. Empréstimo em curto prazo com garantia é aquele no qual o credor exige ativos como colaterais (qualquer ativo sobre o qual o credor passa a ter direito legal caso o tomador não cumpra o contrato), geralmente em forma de duplicatas a receber ou estoques. O credor adquire o direito de uso do colateral mediante a execução de um contrato (contrato de garantia) rmado entre ele e a empresa tomadora. Esse contrato de garantia indica o colateral empenhado para garantir o empréstimo, bem como as suas condições. Especicam-se, dessa forma, as condições exigidas para a extinção do direito
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sobre a garantia, a taxa de juros sobre o empréstimo, datas de reembolso e outras cláusulas. Uma cópia desse contrato é registrada em cartório público – geralmente um cartório de registro de títulos e documentos. O registro do contrato fornece aos futuros credores informações sobre quais ativos de um tomador potencial estão indisponíveis para serem usados como colateral. O registro em cartório protege o credor, estabelecendo legalmente seu direito sobre a garantia. Apesar de muitos argumentarem que uma garantia reduz o risco do empréstimo, os credores não encaram desse modo. Eles reconhecem que podem reduzir as perdas por ocasião da falta de pagamento, mas quanto à mudança no risco de não pagamento, a presença de garantia não tem qualquer efeito. Anal, quem empresta não deseja administrar e liquidar garantias. As duas técnicas mais utilizadas pelas empresas para obter nanciamento em curto prazo com garantias são: caução de duplicatas e factoring de duplicatas. a)Caução de Duplicatas a Receber:caução de duplicatas é, por vezes, usada para garantir empréstimo em curto prazo, uma vez que as duplicatas apresentam signicativa liquidez. b)Tipos de Caução:as duplicatas são caucionadas numa base seletiva. O credor potencial analisa os registros de pagamento passados das duplicatas com o objetivo de determinar quais as duplicatas representam colateral aceitável para empréstimos. Um segundo método é vincular todas as duplicatas da empresa. Esse tipo de contrato de alienação utuante é normalmente usado quando a empresa tem muitas duplicatas que, em média, tem apenas um pequeno valor. Neste caso, não se justicaria o custo de avaliar cada duplicata separadamente a m de determinar se ela é aceitável.
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Agora é a sua vez Instruções Desenvolva as atividades individualmente, pesquisando as respostas no Livro-Texto e no material disponibilizado pelo professor (a) EAD. Ponto de partida Pesquise e comente quais as principais fontes de fnanciamentos para as empresas. Agora é com você! Responda às questões a seguir para conferir o que aprendeu!
Questão 01 Na hora de decidir qual a fonte de nanciamento utilizar, a primeira grande escolha é sobre se o nanciamento deverá ser externo ou interno. Nesta escolha deverão pesar, entre outras questões: a)A perda ou ganho de autonomia nanceira, a fa cilidade ou possibilidade de acesso às fontes de nanciamento e o custo nanceiro (juros) desse nanciamento. b)É necessário apenas a observação quanto à re ceita, custo e uxo de caixa da empresa. c) Avaliar o uxo caixa, capital de giro, capital físico e payback. d) Compreender a incidência de impostos sobre a receita. e) Alavancagem de capital de próprio. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
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Questão 02 Ao elaborar um plano de empréstimos, o gestor nanceiro precisa: a) Considerar o equilíbrio entre as dívidas de cur to e longo prazo, em quais moeda e benefícios a receber. b) Considerar as emissões de papel moeda em circulação no país. c) Apenas avaliar a taxa inacionária do período e taxa cambial. d) Considerar somente as dívidas de médio pra zo, pois as outras estarão enquadradas no u xo de caixa da empresa. e) Todas estão corretas. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 03 O gestor nanceiro precisa avaliar o custo de oportunidade para tomadas de decisões, pois: a) Trata-se apenas de uma revisão histórica de acontecimentos nanceiros. b) Pode-se entender que o custo de oportunida de abarca custos operacionais e despesas nanceiras. c) Custo de algo em termos de oportunidade re nunciada e benefícios em curto prazo. d) São custos incluídos nos riscos. e) Valor associado à melhor alternativa não es colhida. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 04 Uma ferramenta muito utilizada para avaliar um investimento ou nanciamento é o valor presente líquido (VPL). De acordo com o Livro-Texto, o VPL é: a) O VPL considera uxo de caixa, taxa de juros, investimento inicial ou nanciamento. Para ser viável o VPL<0. b) O VPL é cálculo feito sobre uxo de caixa, taxa de juros, investimento inicial ou nanciamento. Para ser viável o VPL<0. c) O VPL não considera taxa de desconto ao longo do período de investimento. d) A viabilidade do investimento ou nanciamento é medida por meio do resultado dos cálculos ma-
temáticos e resultado maior que zero. e) Todas estão corretas.
Questão 06 As Empresas precisam angariar capital para alavancar novos investimentos e parte deste capital
pode ter origem em alguma modalidade de nan ciamento. Existem vários modos para uma em presa nanciar suas atividades em curto prazo. Comente sobre essas modalidades. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 07 O Hot Money é também uma fonte de nancia mento em curtíssimo prazo que poderá ser uti lizado pelas empresas. Explique as principais nalidades dessa fonte de nanciamento. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 08
Questão 05
Em relação aos nanciamentos bancário em mé dio e longo prazo, explique as suas principais ca racterísticas.
A probabilidade de falência aumenta, quando: a)Há um planejamento estratégico oriundo de pesquisas nanceiras. b) As empresas tomam recursos emprestados sem considerar o tamanho e a estabilidade de seus
uxos de caixa. c) As empresas tomam recursos independentes da alavancagem econômica que apresentam. d) A alavancagem nanceira é própria e não tercei rizada. e) todas as alternativas estão corretas.
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Questão 09 O Leasing também é uma forma de nanciamen to em longo prazo. Comente sobre suas caracte rísticas. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
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Questão 10 Explique como funciona o nanciamento de capi tais próprios na empresa. Verifque seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.
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LINKS IMPORTANTES Quer saber mais sobre o assunto? Então: Leia o artigo Padrão de Financiamento das Empresas Privadas no Brasil , dos autores Waldery
Rodrigues Júnior e Giovani Monteiro Melo. O texto refere-se aos principais tipos de nanciamentos utilizados por empresas brasileiras. Disponível em: Acesso em 14 de Novembro de 2011. Leia o artigo sobre um modelo de análise utilizado pelo administrador para fazer as análises. Disponível em:Acesso em 14 de Novembro de 2011. Leia também o artigo de Decisão de nanciamentos e o custo do capital , do autor José Carlos
Panegalli. Aborda o tema sobre decisão de nanciamento, custo de captação do capital de terceiros de longo prazo e as fontes de nanciamento no Brasil. Disponível em: Acesso em 14 de Novembro de 2011.
FINALIZANDO Nesse tema, você viu como tomar decisões para nanciar a empresa na v isão de longo prazo, analisar os custos de capital e escolher as fontes de nanciamentos. O objetivo geral é conhecer a função nanceira, que aborda as decisões de nanciamento, a análise do custo de capital e demonstra as fontes de nanciamento de longo prazo mais conhecidas existentes no Brasil.Quanto à origem dos capitais, é comum distinguir entre interno e externo. O nanciamento interno (autonanciamento) corresponde à retenção, pelas próprias empresas, dos resultados por elas gerados (os resultados líquidos retidos), acrescidos da dotação anual para amortizações e da variação de provis ões. Aprendeu também que o nanciamento externo refere-se aos fundos obtidos junto aos sócios atuais ou fundos futuros (em capitais próprios) e os que resultam do recurso a credores (empréstimos). No caso dos capitais alheios (empréstimos) a empresa assume a obrigação do seu reembolso
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num prazo pré-determinado e obriga-se a pagar o custo da utilização (Juros) destes capitais, ao passo que os capitais próprios são, em principio, reembolsados apenas no caso de falência e na medida em que o patrimônio disponível na altura o permita. As decisões de nanciamento estão inteiramente ligadas às decisões de investimento. t s v u d r i e
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GLOSSÁRIO
Financiamentos: conjunto de decisões que tem em vista a obtenção dos capitais necessários ao crescimento e gestão da empresa. Empréstimos: compromisso entre duas partes de que um determinado bem, seja ele um livro ou um valor monetário, será emprestado ao devedor pelo credor do empréstimo. Alavancagem nanceira: participação de capital de terceiros.
Capital de terceiros: nanciamentos ou empréstimos. Longo prazo: compromissos com mais de um ano. Curto Prazo: compromissos em menos de um ano.
REFERÊNCIAS BRAGA, R. Fundamentos e técnicas de administração nanceira, editora Atlas, São Paulo, 1995. CASAROTTO FILHO, Nelson; KOPITTKE, Bruno Hartmut. Administração nanceira, Editora Atlas, São Paulo, 2000. CASAROTTO F°, Nelson & KOPITTKE, Bruno H. – Análise de Investimentos. São Paulo: ed. Atlas,
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