UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENGENHARIA QUÍMICA
GIOVANNA HAYSSA MOLINARI LOPES MAIARA LUIZA DA COSTA SOUZA PAULA LAÍSA JAVORNIK STEFAN LUIZ NEVES FONTANELLA
ANÁLISE ECONÔMICA DA KLABIN
PONTA GROSSA 2017
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENGENHARIA QUÍMICA
GIOVANNA HAYSSA MOLINARI LOPES MAIARA LUIZA DA COSTA SOUZA PAULA LAÍSA JAVORNIK STEFAN LUIZ NEVES FONTANELLA
ANÁLISE ECONÔMICA DA KLABIN Trabalho apresentado como nota parcial na disciplina de Engenharia Econômica e Finanças da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Prof.ª Me. Carla Cristiane Sokulski
PONTA GROSSA 2
2017 Sumário
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................1 2 REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................4 2.1 KLABIN .............................................................................................................. 5 3 ANALISE VERTICAL E HORIZONTAL E DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS ...6 3.1RELATORIO DA ANALISE VERTICAL E HORIZONTAL .................................. 3.1.1 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO......................................................... 3.1.2 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO ............................................................. 3.1.3 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO .............................. 4 INDICES ECONÔMICO-FINANCEIRO .................................................................13 4.1 ÍNDICES DE LIQUIDEZ ..................................................................................13 4.2 ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO ..................................................................... 4.3 ÍNCIDES DE LUCRATIVIDADE/ RENTABILIDADE ........................................
5 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 6 REFERÊNCIAS ......................................................................................................
3
1. INTRODUÇÃO Ao fazer uma análise financeira de uma empresa busca-se descobrir a maior quantidade de dados referente a ela, principalmente sobre seus relatórios e demonstrativos financeiros que mostram a posição financeira da empresa no mercado, bem como a maneira que ela se financia, sua situação com seus acionistas, seus investimentos, empréstimos e financiamentos. Neste presente trabalho a empresa escolhida foi a Klabin, que é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagem, líder em vendas de embalagens de papelão ondulado e sacos industriais do Brasil. É também a única no setor em fornecer celulose de fibra curta (eucalipto), celulose de fibra longa (pinus) e celulose fluff. Fundada em 1899, possui 17 unidades industriais, em oito Estados, e uma na Argentina. Para uma análise bem fundamentada, foi necessária uma pesquisa de 2012 até 2016 colhendo informações como o balanço patrimonial, que nada mais é que posição financeira e patrimonial da Klabin, composto pelo ativo, passivo e patrimônio líquido. Além disso, também foi observado o DRE, demonstração do resultado do exercício, que é o resumo das operações financeiras no período de um ano. A partir desses dados e de informações que a própria Klabin fornecia sobre a sua economia, foi possível fazer balanço sobre os últimos 5 anos, identificando como a empresa se sustentou durante a crise e qual foi o impacto financeiro no investimento de uma nova planta em Ortigueira.
4
2. REFERENCIAL TEORICO Demonstrações financeiras são apresentações que visam informar sobre a situação das finanças de uma empresa. As organizações fazem os relatórios contábeis que, além de ajudarem a organizar o orçamento, auxiliam nas tomadas de decisão de gestão. Com base nelas, é possível realizar a apuração dos impostos, controlar o fluxo de caixa, realizar melhores investimentos e conseguir gerenciar melhor todos os aspectos do negócio. As quatro principais demonstrações financeiras exigidas pela SEC (Securities and Exchange Commission (SEC) — o órgão regulador federal norte-americano que rege a venda e listagem de títulos) para apresentação aos acionistas são (1) demonstração de resultado do exercício (DRE), (2) balanço patrimonial, (3) demonstração das mutações do patrimônio líquido e (4) demonstração dos fluxos de caixa. A demonstração de resultado do exercício (DRE) é um resumo financeiro dos resultados operacionais da empresa durante um determinado período que a própria empresa estipula, normalmente 12 meses e com uma data específica. Além disso, é comum elaborar demonstrações de resultados mensais para uso da administração e obrigatório fornecer aos acionistas de companhias abertas demonstrações de resultados trimestrais. Enquanto o balanço patrimonial é uma descrição resumida da posição financeira da empresa e em uma data qualquer. Esse balanço equilibra os ativos da empresa (aquilo que ela possui) contra seu financiamento, que pode ser capital de terceiros (dívidas) ou capital próprio (fornecido pelos proprietários e também conhecido como patrimônio líquido). Os principais grupos do balanço patrimonial são: Os ativos e os passivos. Os ativos representam tudo o que a empresa possui, e o mesmo pode ser dividido entre circulante (que é realmente em dinheiro, como contas a receber, estoque, ...) já os não circulantes (a empresa tem, mas não consegue fazer dinheiro dele instantaneamente, como imóveis, propriedades, ...). Já o passivo representa tudo aquilo que se deve, também é divido em circulante (fornecedores, salários de funcionários, direitos trabalhistas) e não circulantes (empréstimos, financiamentos, debentures, ...) A diferença entre elas é que enquanto o DRE é um balanço financeiro envolvendo apenas os fluxos de caixa no período estipulado, o balanço patrimonial é o resumo da 5
posição financeira em um dado momento, que vai conter todos os ativos que foram adquiridos O patrimônio liquido é uma medida importante do desempenho de uma empresa. Pode ser calculado pela diferença entre o ativo total e o passivo elegível, e representa aquilo que, de fato, a empresa tem, isto é, sua riqueza efetiva, o que lhe sobra depois de pagar todas as suas dívidas. Ele reúne informações como capital social, reserva de capital, ajuste de avaliação de capital, ajuste de avaliação patrimonial, reserva de lucros e prejuízos acumulados. Regime de Competência é quando, na apuração dos resultados (crédito) do exercício são consideradas as receitas e despesas nas datas a que se referirem, independente dos seus recebimentos ou pagamentos. Exercício Social: é o espaço de tempo (12 meses) findo o qual as pessoas jurídicas apuram os seus resultados. Ele pode coincidir ou não com o ano-calendário, de acordo com o previsto no estatuto ou contrato social. Perante a legislação do imposto de renda o exercício social deve coincidir com o calendário civil. Segundo a legislação receitas e despesas devem ser reconhecidas no período em que efetivamente ocorreram independentes do recebimento ou pagamento, isso é denominado regime de competência contábil. Reconhecida uma receita, todas as despesas e custos incorridos, proporcionais à receita auferida e que tenham contribuído para sua realização, deverão ser reconhecidos e confrontados com a mesma, independentemente do período de desembolso.
2.1. KLABIN A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, sendo líder na produção de papeis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, além da comercialização de madeiras em toras. A estrutura da empresa está dividida em quatro áreas de negócios:
Florestal: matéria-prima para produção de celulose e comercialização de toras de madeira para serrarias e laminadoras.
Celulose: celulose de fibra curta (eucalipto), celulose de fibra longa (pínus) e celulose fluff. As celuloses de fibra curta e longa contém características como resistência, maciez e absorção na medida idela para produtos de higiene,
6
resistência e opacidade para papéis de imprimir e escrever além das demais características específicas que são exigidas para papéis especiais.
Papeis: Papel kraft, papel cartão e papel reciclado. Os papeis e cartões para embalagens, assim como suas embalagens em papelão ondulado e seus sacos industriais oferecem proteção e segurança a alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza, eletroeletrônicos, cimento, sementes, farinha de trigo, produtos químicos, entre outros.
Conversão: embalagens de papelão ondulado e sacos industriais. Toda a gestão da empresa é orientada para o desenvolvimento sustentável,
sempre com a busca do crescimento íntegro e responsável, capaz de unir a rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. A empresa possui diversos programas sociais além de um grande cuidado dom seus colaboradores, gerando mais de 18 mil empregos (diretos e indiretos), tendo foco nas competências de seus negócios e na promoção do bem-estar e da segurança. Considerando a constante melhoria dos produtos e dos pr ocessos, a empresa possui diversos certificados que confirmam o pioneirismo na busca de atender as necessidades dos clientes em relação a0 produtos de qualidade, ambientalmente correto e socialmente justo, sempre antecipando as tendências do mercado. São elas: FSC®
-
FOREST
CELULOSE;
STEWARDSHIP
PAPEL;
COUNCIL;
FLORESTAL;
SACOS
INDUSTRIAIS;
RECICLADOS;
EMBALAGEM; TRADES.
OK COMPOST
AMERICAN INSTITUTE OF BANKING (AIB)
FSSC 22000
ISEGA
ISO 14001
ISO 9001
OHSAS 18001
TPM – TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE
TOP EMPLOYERS
Graças as diversas iniciativas de Pesquisa e Desenvolvimento + Inovação (P&D+I) a Klabin cresce de forma ordenada, com o foco em melhoria de práticas e processos para garantir produtos mais competitivos e redução de custos. Os 7
orçamentos para a parte de P&D+I são previstos em R$70 milhões, em um horizonte de três anos (2015 a 2018). Em 2017 inaugurou-se o Centro de Tecnologia da Klabin em Telemaco Borba (PR) que tem como missão contribuir para o constante aumento da produtividade e da qualidade dos produtos, assim como desenvolvimento de novas possibilidades para o uso múltiplo da base florestal além da constante busca por soluções para maior eficiência no volume de insumos, para minimizar os impactos ao meio ambiente. O centro de tecnologia atuará em cinco ramos: Desenvolvimento da base florestal; desenvolvimento de celulose; linha de papeis; novas tecnologias de base florestal e redução de impactos ambientais.
8
3. ANALISE VERTICAL E HORIZONTAL E DEMOSNTRAÇÕES FINANCEIRAS. 2016 Passivo
P as si vo To tal Passi vo Circulante Obrigações Sociais e Trabalhistas Fornecedores Obrigações Fiscais Em pré st im os e F in an ci am en to s Empréstimos e Financiamentos Debêntures Outras Obrigações
AV
AH
Milhões
29. 313, 70
100%
112%
26. 268, 20
4.143,70 257,7
14% 1%
131% 132%
3 .162,30 195,3
AV
2014 AH
Milhões
AV
100% 124% 21. 173, 90 100% 12% 126% 1% 140%
2.518,90 139,9
2013 AH
142%
Milhões
AV
2012 AH
Milhoes
AV
14. 919, 50 100% 106% 14. 097, 90 100%
12% 1%
142% 110%
1.779,50 127,4
12% 101% 1% 101%
1.767,40 125,8
13% 1% 2%
634,9
2%
90%
702,2
3%
160%
438,9
2%
127%
345,4
2%
109%
318,1
53,6
0%
118%
45,4
0%
82%
55,1
0%
90%
61,5
0%
55%
111,5
1%
2. 838, 10
10%
139%
2. 046, 10
8%
117%
1. 755, 00
8%
156%
1. 125, 00
8%
100%
1. 120, 80
8%
2.593,00
9%
151%
1.716,30
7%
116%
1.479,80
7%
0%
0
0%
0%
0
0%
245,1
1%
74%
329,8
1%
120%
275,2
1%
0%
0
0%
0%
0
0%
1%
207%
173,2
133%
130
108%
120,3
132%
91,3
359,3
Passivos com Partes Relacionadas
2015
Milhões
1%
1%
1%
1%
0
0%
0%
4,5
0%
125%
3,6
0%
106%
3,4
0%
126%
2,7
0%
0 359,3
0% 1%
0% 213%
4,5 168,7
0% 1%
125% 133%
3,6 126,4
0% 1%
106% 108%
3,4 116,9
0% 1%
126% 132%
2,7 88,6
0% 1%
Dividendos e JCP a Pagar
180
1%
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
0
0%
Adesão - REFIS
66,9
0%
108%
61,8
0%
123%
50,4
0%
100%
50,4
0%
128%
39,4
0%
112,5
0%
105%
107
0%
141%
76
0%
114%
66,5
0%
135%
49,2
0%
18. 069, 70
62%
102%
17. 753, 50
68%
153% 11. 596, 70
55%
1 50%
7. 747, 30
52%
112%
6. 909, 60
49%
15. 630, 40
5 3%
98%
15. 975, 60
6 1%
173%
9. 230, 60
44%
158%
5. 838, 60
39%
119%
4. 914, 30
35%
14.766,00
50%
100%
14.834,90
56%
182%
8.160,30
39%
0%
0
0%
0%
0
0%
864,5
3%
76%
1.140,70
4%
107%
1.070,30
5%
0%
0
0%
0%
0
0% 4%
Débitos com Outras Partes Relacionadas Outros
Outras Contas a Pagar e Provisões P as si vo N ão C ircu lan te Em pr és ti mo s e F in an ci am en to s Empréstimos e Financiamentos Debêntures Outras Obrigações
891,9
3%
118%
757,9
3%
129%
585,6
3%
99%
592,6
4%
114%
519,8
Outros
891,9
3%
118%
757,9
3%
129%
585,6
3%
99%
592,6
4%
114%
519,8
4%
Contas a Pagar - Investidores SCPs
229,3
1%
160%
143,1
1%
109%
131,5
1%
105%
125,8
1%
182%
69,2
0%
Adesão - REFIS
340,4
1%
94%
361,2
1%
94%
384,6
2%
98%
393,5
3%
101%
389,8
3%
Outros Tributos Diferidos
322,3 1.476,90
1% 5%
127% 155%
253,5 954,3
1% 4%
365% 56%
69,5 1.699,80
0% 8%
95% 139%
73,3 1.220,20
0% 8%
121% 88%
60,8 1.392,30
0% 10%
1.476,90
5%
155%
954,3
4%
56%
1.699,80
8%
139%
1.220,20
8%
88%
1.392,30
10%
70,5
0%
107%
65,8
0%
82%
80,6
0%
84%
95,9
1%
115%
83,2
1%
70, 5
0%
107%
65, 8
0%
82%
80,6
0%
84%
95,9
1%
1 15%
83, 2
1%
Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Provisões Pro vi sõe s Fi scai s Pre vi de nci ári as Trab al hi stas e C íve is P at ri mô ni o Líq ui do C on so li dad o
7. 100, 30
24%
133%
5. 352, 30
20%
76%
7. 058, 30
33%
131%
5. 392, 70
36%
99%
5. 420, 90
38%
Capi tal So ci al Re al izado
2. 384, 50
8%
1 00%
2.383,10
9%
105%
2. 271, 50
11%
100%
2 .271, 50
15%
100%
2.271,50
16%
Reservas de Capital
1.377,70
5%
104%
1.325,10
5%
102%
1.303,50
6%
13035%
10
0%
714%
1,4
0%
48,7
0%
100%
48,7
0%
100%
48,8
0%
99%
49,3
0%
99%
50
0%
2.016,60
14%
Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros Reserva Legal Reserva Estatutária Reserva de Lucros a Realizar Dividendo Adicional Proposto Ações em Tesouraria Reserva de Ativos Biol ógicos
2.261,20
8%
426%
531,2
2%
22%
2.369,10
11%
119%
1.996,50
13%
99%
125,6
0%
8373%
1,5
0%
2%
98,4
0%
159%
61,9
0%
131%
47,4
0%
1.471,80 0
5% 0%
0% 0%
0 0
0% 0%
0% 0%
596,8 0
3% 0%
118% 0%
506,4 0
3% 0%
108% 0%
468,5 0
3% 0%
0
0%
0%
120
0%
118%
102
0%
113%
90
1%
118%
76
1%
-206,1
-1%
111%
-185,8
-1%
118%
-157,6
- 1%
100%
-157,9
- 1%
103%
-153,6
-1% 11%
869,9
3%
1 46%
595,5
2%
3 4%
1.729,50
8%
116%
1 .496,10
10%
95%
1.578,30
1. 028, 20
4%
97%
1.064,20
4%
100%
1. 065, 40
5%
100%
1. 065, 40
7%
97%
1.096,60
8%
Custo Atribuído ao Ativo Imobilizado (Terras)
0
0%
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
1.098,20
8%
Plano Outorga de Ações
0
0%
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
-1,6
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
-15,2
0%
29.313,70
100%
112%
26.268,10
Aj uste s de A val iação Patri moni al
Ajustes Acumulados de Conversão Total
100% 124% 21.173,90 100%
142%
14.919,50 100% 106% 14.097,90 100%
Tabela 1- Tabela Balanço patrimonial Pas s ivo
9
2016 Ativo
Ativo Total A ti vo C ircul an te Caixa e Equivalentes de Caixa Aplicações Financeiras
Milhões
AV
2015 AH
Milhões
AV
2014 AH
Milhões
AV
2013 AH
Milhões
AV
2012 AH
Milhoes
AV
29.313,70 100% 112% 26.268,20 100% 124% 21.173,90 100% 142% 14.919,50 100% 106% 14.097,90 100% 9. 960, 00 5.872,70
34% 115% 8. 675, 70 20% 116% 5.053,70
33% 110% 7. 899, 70 19% 96% 5.245,80
37% 164% 4. 826, 10 25% 192% 2.729,90
32% 109% 4. 432, 10 18% 108% 2.517,30
31% 18%
591,3
2%
106%
557,1
2%
112%
497,6
2%
199%
249,5
2%
104%
240,1
Aplicações Fin an ceiras Avaliad as a Valor Justo
591,3
2%
106%
557,1
2%
112%
497,6
2%
199%
249,5
2%
104%
240,1
2%
Títul os Di sponíve is para Ve nda
591,3
2%
106%
557,1
2%
112%
497,6
2%
199%
249,5
2%
104%
240,1
2%
Contas a Receber
2%
1.625,40
6%
108% 1.501,10
6%
131% 1.148,70
5%
100% 1.145,20
8%
117%
982
7%
Clientes
1.625,40
6%
108% 1.501,10
6%
131% 1.148,70
5%
100% 1.145,20
8%
117%
982
7%
Con tas a Receber d e Clientes
1.666,60
6%
108%
1.539,10
6%
129%
1.193,90
6%
100%
1.192,50
8%
116%
1.027,60
7%
- 41, 2
0%
108%
- 38
0%
84%
- 45, 2
0%
96%
- 47, 3
0%
104%
- 45, 7
0%
876,9
3%
125%
701,1
3%
124%
563,7
3%
114%
495,9
3%
105%
473,7
3%
Tributos a Recuperar
803,4
3%
109%
736,5
3%
222%
332
2%
277%
120
1%
89%
135,3
1%
Tributos Correntes a Recuperar
803,4
3%
109%
736,5
3%
222%
332
2%
277%
120
1%
89%
135,3
1%
0
0%
0%
10,8
0%
39%
27,8
0%
100%
27,9
0%
125%
22,3
0%
Despesas Antecipadas - Terceiros
0
0%
0%
9,7
0%
38%
25,2
0%
112%
22,6
0%
155%
14,6
0%
Despesas Antecipadas - Partes Relacionadas
0
0%
0%
1,1
0%
42%
2,6
0%
49%
5,3
0%
68%
7,8
0%
190,4
1%
165%
115,3
0%
137%
84,1
0%
146%
57,8
0%
94%
61,4
0%
190,4
1%
165%
115,3
0%
137%
84,1
0%
146%
57,8
0%
94%
61,4
P ro vi são p ara Cré di to s d e Li qu idação Du vi do sa Estoques
Despesas Antecipadas
Outros Ativos Circulantes Outros Ativo Não Circu lante
19.353,70 66% 110% 17.592,40 67% 133% 13.274,20 63% 132% 10.093,30 68% 104% 9.665,80
0% 69%
Ativo Realizável a Longo Prazo
5.682,70
19% 112% 5.063,20
19% 115% 4.416,70
21% 119% 3.708,00
25%
97%
3.815,50
27%
A ti vos Bi ol ógi cos
3. 656, 60
12% 101% 3. 606, 40
14%
17% 110% 3. 322, 00
22%
97%
3. 441, 50
24% 0%
98%
3. 667, 10
Créditos com Partes Relacionadas
0
0%
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
0,1
Créditos com Outras Partes Relacionadas
0
0%
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
0
0%
0%
0,1
0%
Outros Ati vos Não Ci rcul ante s
2. 026, 10
7%
139% 1. 456, 80
6%
194%
749, 6
4%
194%
386
3%
103%
373,9
3%
Tributos a Recuperar
1%
1.554,70
5%
134% 1.159,60
4%
270%
428,9
2%
347%
123,7
1%
96%
128,4
Depósitos Judiciais
85,7
0%
111%
77,4
0%
91%
84,7
0%
93%
91
1%
104%
87,1
1%
Outros Ativos Não Circulantes
385,7
1%
175%
219,8
1%
93%
236
1%
138%
171,3
1%
108%
158,4
1% 3%
Investimentos
555,3
2%
109%
507,3
2%
103%
494,7
2%
106%
466,6
3%
101%
462,2
Participações Societárias
544,4
2%
110%
495,8
2%
103%
483,2
2%
106%
455
3%
101%
450,7
3%
Participações em Coligadas
544,4
2%
110%
495,8
2%
103%
483,2
2%
106%
455
3%
101%
450,7
3%
10,9
0%
96%
11,4
0%
99%
11,5
0%
100%
11,5
0%
100%
11,5
Propriedades para Investimento I mobi li zado
12.995, 40 44% 108% 12.009, 10 46% 144% 8. 351, 40
39% 141% 5. 909, 50
40% 110% 5. 379, 40
0% 38%
Intangível
120,3
0%
940%
12,8
0%
113%
11,3
0%
122%
9,3
0%
107%
8,7
0%
Intangíveis
120,3
0%
940%
12,8
0%
113%
11,3
0%
122%
9,3
0%
107%
8,7
0%
To tal
29. 313, 70 100% 112% 26. 268, 10 100% 124% 21. 173, 90 100% 142% 14. 919, 40 100% 106% 14. 097, 90 100%
Tabela 2- Tabela Balanço patrimonial Ativo
10
2016
2015
AH
milhões
AV
AH
milhões
2013
AV
AH
milhões
2012
milhões
Receita de Venda de Bens e/ou Serviços Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos Variação do Valor Justo dos Ativos Biológicos Custo dos Produtos Vendidos
7.090,80
5.687,60
4.893,90
4.599,30
4.163,70
-4.694,10
-3.445,40
-2.649,50
-2.870,60
-1.937,20
532,9
536,1
924,1
336,3
886
-5.227,00
-3.981,50
-3.573,60
-3.206,90
-2.823,10
Resultado Bruto Despesas/ReceitasOperacionais Despesas com Vendas Despesas Gerais e Administrativas Outras Receitas Operacionais Resultado de Equivalência Patrimonial Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos Resultado Financeiro Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Corrente Diferido Resultado Líquido das Operações Continuadas Lucro/Prejuízo Consolidado do Período Atribuído a Sócios da Empresa Controladora Lucro por Ação - (Reais / Ação) Lucro Básico por Ação ON PN Lucro Diluído por Ação ON
AV
2014
Demonstração do Resultado
100% 130%
AV
AH
milhões
AV
2.396,70
100% 107%
2.242,20
100% 100%
2.244,40
1.728,70
100% 78%
2.226,50
100%
-998,5
42% 133%
-750,4
31% 138%
-544,6
23%
89%
-609,5
25% 105%
-582,3
24%
- 586, 1
24% 137%
- 428, 9
18% 113%
- 379, 7
16% 105%
- 362, 6
15% 105%
- 344, 6
14%
-466,5
19% 138%
-338
14% 113%
-298,4
12% 106%
-280,5
12% 102%
-273,9
11% 0%
4,7
0%
36%
-13,1
1%
15%
84,8
4%
737%
11,5
0%
111%
10,4
49,3
2%
167%
29,6
1%
61%
48,6
2%
219%
22,2
1%
86%
25,8
1%
1. 398, 10
58%
94%
1. 491, 80
62%
88%
1. 699, 70
1. 119, 30
47%
68%
1. 644, 20
69%
1. 816, 80
7 6%
53%
-3.439, 60
144% 532%
- 646, 1
27%
87%
- 739
31% 135%
- 547, 8
23%
664,9
28%
68%
975,2
41% 155%
627,9
26% 228%
276
12%
310,5
13%
48 %
26%
- 858, 3
3 6%
1. 151 ,90
71% 152%
89%
- 4. 414, 80
1 84% 347 %
- 1. 274 ,0 0
5 3% 12 6%
- 1. 015 ,0 0
3. 214 ,90
1 34% 165 %
- 1 .9 47, 80
81 % 185 %
1. 05 3, 60
4 4% 27 7%
380 ,2
1 6%
35%
1. 09 6, 50
4 6%
-733
31% 106%
694,6
29% 215%
-323,3
13% 359%
-90,1
4%
26%
-344,5
14%
-133,9
6%
64%
4 2% 11 8%
-190
8%
629%
-30,2
1%
20%
154,2
6%
-543
23%
75%
724,8
30% 152%
-477,5
20% 316%
-241,4 151,3
10% 180% 6%
72%
-210,5
9%
- 1.253, 20
52% 172%
730,3
30% 252%
290,1
12%
39%
752
31%
2. 481, 90
104% 198%
2. 481, 90
1 04% 198%
-1.253, 20
52% 172%
730,3
30% 252%
290,1
12%
39%
752
31%
2. 481, 90
104% 198%
- 1.253, 20
52% 172%
730,3
30% 252%
290,1
12%
39%
752
31%
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
0, 4722
0%
203%
- 0,2322
0%
167% 0,1389
0%
45%
0,3072
0%
39%
0,7964
0%
0, 4722
0%
203%
- 0,2322
0%
167% 0,1389
0%
41%
0,3379
0%
39%
0,876
0%
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
0,4722
0%
203%
-0,2322
0%
167%
0,1389
0%
45%
0,3072
0%
39%
0,7964
-
0%
Tabela 3 - Demonstrações R elativas ao exercí cio
11
3.1 RELATORIO DA ANALISE VERTICAL E HORIZONTAL 3.1.1 Balanço patrimonial passivo De modo geral, o balanço patrimonial passivo teve um aumento considerável nos últimos cinco anos, principalmente após a crise que ocorreu em 2013. Os empréstimos e financiamentos aumentaram mais de 40% de 2013 para 2014, 24% de 2014 para 2015 e 12% de 2015 para 2016. O passivo circulante, definido como dividas que serão pagas dentro de um ano pelas empresas, foi de 4.143,70 milhões em 2016 representando assim o maior valor em oposição a 2012 que obteve o menor valor com 1.767,40 milhões. Apesar do valor crescente de dívidas da empresa no período analisado esses valores também demonstram que a empresa esteve em expansão nesse período. Pode-se ressaltar também através da análise horizontal da tabela que no ano de 2014 o passivo circulante foi 42% maior que em 2013. Sendo esse o salto mais expressivo no período dos 5 anos analisados, isso se deve ao início do Projeto Puma, o qual levou a construção de uma nova unidade da empresa. Ainda entre os componentes do passivo circulante é interessante ressaltar que a empresa abriu a participação de debenturistas no BM&BOVESPA a partir de 2015. O passivo não circulante é composto de dividas que deverão ser pagas após o fechamento do exercício seguinte também demonstra o quanto a expansão de uma empresa leva a uma expansão proporcional das dívidas que ela possui. Tendo o ano de 2015 e 2014 como pontos de maior aumento do passivo não circulante. Nesses dois anos as dividas relativas a empréstimos e financiamentos também foram maiores. Em 2015 por exemplo essas dívidas foram 82% maiores que em 2014. Isso se deve novamente a nova planta industrial que foi inaugurada em 2016. E por fim o patrimônio líquido consolidado que representa o valor pertencente aos acionistas e cotistas. Esse índice aumentou 33% em 2016 com relação a 2015 mas teve um decréscimo de 24% quando comparamos os anos de 2015 e 2014. O capital social, referente ao valor investido inicialmente, permaneceu, praticamente, constante no período dos 5 anos analisados.
3.1.2 Balanço patrimonial ativo 12
O balanço patrimonial ativo pode ser divido entre ativo circulante, que correspondeu a 34% do total no ano de 2016 e ativo não circulante, que correspondeu a 66% do total no mesmo ano. Fechando assim os 100% do ativo total. Dentro do ativo circulante, temos um valor considerável no caixa, que nos últimos 5 anos teve um valor bem estável de cerca de 20%. Comparando o patrimônio ativo circulante dentro dos últimos 5 anos, podemos ver que houve um crescimento em todos eles, no ano de 2014 foi o mais significativo, sendo 64%, já em 2015 e 2016 tivemos 10% e 15%. Podemos contatar que esse grande aumento foi devido a passagem da crise de 2013. Dentro dos ativos não circulantes, temos 3 valores significativos, que são: ativo realizável a longo prazo, ativos biológicos e imobilizado. Os ativos reutilizáveis a longo prazo corresponderam a 19% do total, tendo um crescimento de 12% no ano de 2016 e 15% no ano de 2015, já em 2014 cresceu 19%, e nos outros anos se manteve estável. Os ativos biológicos corresponderam a 12% do total em 2016, e esse valor foi bem constate se comparado com os últimos 5 anos, não tendo um grande aumento ou diminuição. O Imobilizado correspondeu a 44% do total em 2016, se comparado ao ano anterior, aumentou cerca de 8%, que não é um valor muito alto, já em 2015 e 2014 teve um grande aumento que foi de 44% e 41% em relação ao ano anterior.
3.1.3 Demonstrações relativas ao exercício Com a análise da demonstração do resultado do exercício da empresa Klabin no ano de 2016 foi observado que houve um aumento de 7% em relação ao ano anterior, no ano de 2014 tivemos um aumento de 30% do que em relação a 2013, isso devese a crise econômica gerada no mesmo ano, mas podemos observar que o valor bruto de 2016 foi maior que dos outros anos mesmo que o crescimento em porcentagem tendo sido menor. As despesas operacionais correspondem a 42% dessa receita bruta, observando um aumento nos últimos 2 anos, sendo nesse ano de 33%, essas despesas se dividem em com vendas e administrativas, sempre subindo sendo no último ano cerca de 30% cada uma sendo esse entre os últimos cinco anos, o maior valor de subida,
13
no ano de 2016 tivemos um aumento no resultado de equivalência patrimonial de 67% mesmo esse correspondendo a um valor baixo em relação ao total, cerca de 2%. O resultado antes do resultado financeiro e dos tributos, correspondendo a 58% do resultado bruto, baixou 6% no ano de 2016, sendo que o único ano que subiu foi em 2014 que subindo cerca de 52%. As despesas financeiras foram muito relevantes entre 2012 e 2015, principalmente em 2015 que as despesas financeiras subiram cerca de 247%, sendo esse um valor negativo muito alto, devido a construção da nova planta, chamada Puma. Os resultados antes dos tributos sobre os juros foram muito bons, nesse último ano cresceu 65%, no ano de 2015 obteve-se um valor negativo, mas o maior crescimento deu-se em 2014 que foi 177% em relação ao ano anterior. Também temos o valor de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro, que é dividido entre corrente e diferido, no ano de 2016 não teve um grande aumento no geral, mas em 2014 obtivemos um aumento de 259%, sendo que esse aumento foi principalmente ao diferido que obteve-se um aumento de 216% em relação a 2013. Nos outros anos corrente teve um aumento insignificante em relação aos outros anos, mas em 2016 ele teve um aumento de 529% em relação a 2015. O resultado líquido das operações continuadas é o mesmo que o lucro/ prejuízo consolidado por período que também é o atribuído a sócios da empresa controladora, que desde 2014 está sendo positivo, sendo em 2014 152%, em 2015 72% e em 2016 98%, analisando em uma comparação com o ano anterior.
4. INDICES ECONÔMICO-FINANCEIRO 4.1 Índices de Liquidez Os índices de liquidez dizem a respeito da posição financeira geral da empresa, refere-se a capacidade de pagamento da empresa frente a suas obrigações. Todas as informações são retiradas do Balanço Patrimonial e das demonstrações contábeis que evidenciam a posição patrimonial da entidade. Avaliou-se através do índice de liquidez corrente, que a empresa possui capital o suficiente para uma possível liquidação das suas obrigações, considerando que de 2012 a 2016 todos os índices foram maiores que 1. Os índices de liquidez seca dizem respeito aos bens e direitos que são facilmente revertidos em dinheiro a curto prazo. Caso a empresa sofresse uma 14
paralização total, se seria possível reverter dinheiro, desconsiderando o estoque de produtos já acabados. A avaliação da liquidez imediata diz respeito as possibilidades que quitação de dívidas rapidamente, considera-se apenas aquilo que já é dinheiro, ou que poderá ser convertido em dinheiro rapidamente. O índice de liquidez geral evidencia os bens e direitos de curto e longo prazo, ou seja, inclui-se no cálculo os direitos e obrigações a longo prazo, como as vendas parceladas, aplicações e empréstimos a pagar. Pode-se considerar que a Klabin possui índices de liquidez ótimos, e assim, caso haja uma parada repentina e total da empresa, esta conseguirá quitar todas as suas dívidas tranquilamente. Ano 2012 2013 2014 2015 2016
Índices de liquidez Corrente Seca Imediata 2,51 2,24 1,56 2,71 2,43 1,67 3,14 2,91 2,28 2,74 2,52 1,77 2,40 2,19 1,56
Geral 0,95 0,90 0,87 0,66 0,70
Tabela 4 - Índic es de liqui dez
Índices de liquidez 3.5 3 2.5 2
Índice de liquidez corrente índice de liquidez seca
1.5
Índice de Liquidez imediata
1
Índice de liquidez geral
0.5 0 2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Anos
Fi g ura 1 - Índices de liquidez
4.2 Índices de Endividamento
15
Os índices de endividamento revelam a politica de obtenção de recursos da empresa, como e a porcentagem do qual a empresa vem se financiando, dizem a respeito do nível de divida a longo prazo utilizado para gerar lucros. Todas as informações são retiradas do Balanço Patrimonial e das demonstrações contábeis que evidenciam a posição patrimonial da entidade. Observamos que quanto maior o endividamento maior será o risco de ela não conseguir efetuar os seus pagamentos. Podemos observar que o endividamento geral subiu nos últimos 5 anos, menos por 2016 que houve uma pequena baixa, fazendo uma média podemos observar que o valor de endividamento total é em torno de 70%, sabendo que esse valor varia de 0 a 100% podemos observar que não foi um bom valor. A imobilização do patrimônio liquido não está bom para a Klabin, já que observando os últimos 5 anos pudemos verificar que o patrimônio líquido está menor do que o ativo permanente, tendo assim os nossos valores maiores que 100%, isso quer dizer que quanto maior o ativo permanente menor será o investimento para o ativo circulante, maior a dependência de terceiros. Quando observamos o passivo não circulante em relação ao patrimônio liquido podemos observar que em todos os anos o passivo não circulante foi maior ou quase que igual ao patrimônio liquido. Quando observamos a cobertura de juros, vemos que o valor diminuiu nos últimos anos, a não ser por 2016 que voltou a aumentar, no entanto os valores são maior que um, variando nos últimos anos entre 1,53 e 5,30 o que quer dizer que a empresa tem sim capacidades de cumprir com suas obrigações e pagar os juros. Ano 2012 2013 2014 2015 2016
Geral 61,55 63,85 66,67 79,62 75,78
Índices de Endividamento Imobilização Patrimonio Líquido Passivo não circulante/Patrimonio Liquido Cobertura de Juros 136,13 97,31 5,30 188,58 144,75 4,06 188,07 164,30 2,71 326,23 329,21 1,53 357,02 333,33 2,10
Tabela 5 - Índi ces de endivi damento
16
Indice de Endividamento 400 350 m300 e g a t 250 n e 200 c r o 150 p m100 E 50 0 2012
Endividamento Geral Imobilização de Patrimonio Liquido Passivo não circulante/Patrimonio Liquido Cobertura de Juros 2013
2014
2015
2016
2017
Axis Title
Fi g ura 2 - Índices de E ndividamento.
4.2 Índice de Lucratividade/ Rentabilidade A margem de lucro bruta expressa em forma de porcentagem, entre outros, a relação entre o lucro bruto e a receita operacional liquida. Ou seja, é um indicativo de quão lucrativas as operações foram em determinado período de tempo. Analisandose os índices da empresa Klabin é possível notar que no ano 2014 a empresa possuir o índice de 412%. Sendo este o mais alto entre 2012 e 2016. Isso se deve, principalmente ao fato de esse período apresentar a menor receita operacional. Entretanto o ano de 2016 apresentou o menor índice pois apesar de um lucro bruto expressivo nota-se uma receita liquida maior que e a dos outros períodos. A margem operacional é relação entre o lucro operacional e a Receita liquida operacional. Esse índice mede a eficiência operacional da empresa. No caso específico da empresa analisada o ano de 2016 mostrou o maior índice, devido a inauguração de uma nova unidade e consequente aumento da capacidade produtiva. O ano 2013 apresentou o índice de 62%( o mais baixo) pois o lucro operacional nesse ano foi muito inferior aos outros. Diferentemente da margem de lucro bruta, que demonstra o quanto a empresa obtém de retorno de vendas, em suma, sua lucratividade. A margem liquida mostra o lucro líquido para cada unidade de venda da empresa. Desse modo quanto maior a margem líquida maior será a sobra que a empresa terá após o recebimento das vendas e retiradas de todas as deduções e obrigações. O escopo desse estudo registrou o maior índice no ano de 2016 com 249% graças ao alto lucro líquido do
17
período. Na outra ponta encontra-se o ano de 2013 com 48% de margem liquida e menos lucro líquido nos 5 anos analisados. Taxa de retorno sobre o ativo total (ROA) A taxa de retorno sobre o ativo total mensura a eficiência global da empresa em gerar lucros com seus ativos disponíveis; também chamada retorno sobre o investimento (ROI), quanto maior for o rendimento da empresa sobre o total de ativos, melhor. E no caso especifico da empresa Klabin, o ano de 2106 teve o melhor índice (8%) enquanto 2013, o pior (2%). Ano 2016 2015 2014 2013 2012
Índices de Lucratividade/ rentabilidade Margem de Lucro Bruto Margem Operacional Margem Líquida Taxa de Retorno sobre Ativos Totais 240% 322% 249% 8% 299% 260% 167% 5% 412% 193% 134% 3% 284% 62% 48% 2% 382% 188% 129% 5%
Tabela 6 - Índices de Lucratividade/ R entabilidade
Índice de lucratividade/rentabilidade 500% Margem de Lucro Bruto
400% 300%
Margem Operacional
200% Margem Líquida
100% 0% 2012
2012.5
2013
2013.5
2014
Anos
2014.5
2015
2015.5
2016
Taxa de retorno sobre ativos totais
Fi g ura 3 - Í ndices de Lucr atividade/ R entabilidade
4.3 Custo Médio Ponderado de Capital - CMPC Como indica, o custo médio ponderado de capital é uma média de custos de capital próprio e de terceiros que a empresa utiliza para se financiar. Seu cálculo se resume em encontrar a proporção de capitais próprios e alheios no total do balanço patrimonial ativo e multiplicar pelas suas respectivas taxas de custo, que no caso foi utilizado a Selic do tesouro direto, e por fim soma-las. Esse valor indica que qualquer investimento com retorno acima desse percentual deve ser preferido em relação a investir nessa empresa, e qualquer investimento com retorno inferior à taxa calculada deve ser preterido.
18
Em sua estrutura acionaria, a Klabin está na bolsa de valores desde 1979, classificada no nível 2 de governança corporativa, controlada pela holding Klabin Irmãos e Cia., que detém 59% do capital. Enquanto os outros 41% estão na mãos de terceiros, como BNDES(2%), tesouraria(2%), Monteiro Aranha(4%), ADR’S(3%) e
outros(30%). As informações do sobre a CMPC da empresa foi retirada do site especializado gurufocus, contendo os seguintes valores: Ano 2012 2013 2014 2015 2016
CMPC 3,07 2,72 0,98 0,65 4,78
6 5 4
) % ( C P 3 M C
2 1 0 2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Ano
Os dados que o site mostra condiz com o presente trabalho, pois não é porque a empresa teve altíssimos lucros que ela se torna atrativa aos investidores, pois estes analisam também os índices de endividamento. E o resultado do CMPC mostra isso, pois no período entre 2013 e 2015 esse índice diminuiu em contraste com o endividamento devido a construção da planta nova.
19
5. CONCLUSÃO Nos últimos anos apesar dos empecilhos, como a crise econômica , e os grandes investimentos, tal como a construção da nova planta industrial, a Klabin mostrou-se uma empresa apta a ser investida, bem como possui potencial de crescer e se restabelecer. Observando-se os índices de liquidez, percebe-se que a empresa tem uma boa garantia de que cumprirá suas obrigações tais como dividas tanto de curto, médio ou longo prazo. Seguindo a linha de raciocínio, os índices de endividamento geral da Klabin foram exorbitantes no período analisado, chegando a mais de 70% no total, embora os juros tenham diminuído e a média dos anos tenha sido basicamente a mesma. Entretanto, a cobertura de juros teve um valor considerável, sendo maior do que um, estatisticamente mostrando que a empresa pode cumprir os prazos e não se endividar. Em suma do índice de lucratividade, observou-se que a margem líquida saltou de 48% em 2013 para 249% em 2016, mostrando que foi um bom investimento a longo prazo a construção da nova fábrica, pois apesar dos empréstimos que a empresa teve de realizar para isso, o lucro líquido foi mais do que suficiente para a empresa se manter sustentável. Toda a análise feita anteriormente condiz com os respectivos CMPC de cada ano, que consagrou a empresa em um nível crescente de possibilidade de investimentos de sucesso nos anos subsequentes, o que demonstra seu potencial, pois no período de 2013 a 2015, o CMPC foi muito baixo, entretanto a Klabin conseguiu se reerguer.
20
6. REFERENCIAS Klabin. Disponível em Acesso em 07 de novembro de 2017 https://www.gurufocus.com/term/wacc/OTCPK:KLBAY/WeightedAverage-Cost-Of-Capital-WACC/Klabin-SA
21