DICIONÁRIO DE A NJ OS CA ÍDOS Os Nomes Aq ui estão algun s nom es de demônios e suas respect ivas class es, significado s, formas (personificaçõ (personificações) ou origens , descrito s p or estudio sos de teolo gia. Estes são os pri nc ipais dem ônio s n a his tória de m uito s p ov os , atravé s do s s é cu los .
" Aab a" : dem ônio fêmea, de beleza irresi stível, co m c apaci dade d e pod er se apres entar com o m ulher e seduzir quem b em desejasse. Contudo, curiosam ente, ente, era era incapaz de presenciar derramamento derramamento de sangue. " Aamo n" : um dos três dem ônios a serviço de Satanaquia e com andante da prim eira legião d o Infern o. É a su prem a div ind ade do s egípc ios . Demônio Demônio qu e se apres enta c om cabeça de lobo, caud a de serpente, sempre rem itando fo go. Na demonologia,
Aamon é um demónio que conhece o passado e o futuro, e é o responsável por facultar esse saber a todos aqueles que fizeram um Pacto com o Diabo. Este demónio é considerado um príncipe dos infernos, e possui 40 legiões de demónios sob seu comando.
" Aarão" : com andava legiões legiões de demônios, sendo adepto da Magia Negra, consid erando " Aaron , fil diboli" (Aarão, filho do diabo). Feiticeiro Feiticeiro bizantin o, poss uido r da chave de Salo m ão , con st ru to r d o t em po de Sal om ão. Não c on fu nd ir c om Aar ão, ir m ão d o pri mo gênit o de Mo isé s, prim eiro s um o sac erdo te dos hebr eus, qu e perm iti u, na ausênc ia de Moisé s, que os hebreus sacrificas sem ao b ezerro de ouro e mo rreu na m ontanh a de Hor, antes de entr ar na terra d a Prom iss ão. "A baddom" : Abaddom (hebraico) (hebraico) significa significa "O d estruidor". É o nom e dado ao anjo do abismo ou da mo rte ou do Inferno, Inferno, no Apoc alipse, alipse, por Jo ão, sendo identificado com o o anjo exterm inador, no s v ersículo s 10 a 23, 23, do capi tulo 12 do livro d o Êxod Êxod o. Mencion ado també m, no p rimeiro c apitulo d o livro do A poc alipse, como o ch efe dos dem ônios - gafanhot os, o sob erano do Po ço Sem Fun do (Jud as, 6) 6) e o rei dos d emônio emônio s no liv ro do Êxod o, assim esta escrit o: " Porqu e o senho r passara ferindo os egípcio s e quand o ele vir este sangue sobre a verga das vos sas portas, e sobre as duas um breiras, breiras, passara a porta d a vos sa casa e não deixara entrar n ela o anjo exterm inador a ferir-vos" . " Ab ass ay" : gêmeo malé fic o o u d iabrete, na líng ua tu pi ent re as trib os negr as oc iden tais, nos territórios territórios da antiga África África Francesa, Francesa, era era tido com o o deus que po voou o m undo. Na Antho logia Negra, Negra, de Blaisse Pendars, Pendars, consta q ue Abassi, sentado em s eu trono, fez todas as coisas, superiores e inferiores, inferiore s, no m undo inteiro. Todos o s hom ens habitavam habitavam o cé u, na havend o h om ens n a Terra. A p edido de A ltair, entidade entidade d ivin a das trib os negras da antiga África África ocid ental frances frances a, fez com que os ho mens p assassem a habitar a Terra.
Abbigar O demónio Abigar é descrito na Ars Goetia, e é um dos supremos presidentes dos infernos, possuidor de trinta e seis legiões de espíritos impuros sob seu poder. Abbigar pode instruir em matérias de astrologia e artes liberais, assim como revelar a localização de coisas perdidas ou escondidas.
" Abig or" : demônio demônio qu e coman dava 60 legiões legiões infernais, em em seu cav alo com asas, tinha a capacidade de prever prever o futuro, alem de ser conhecedor d e todos os segr edos da arte de guerrear. Carregava Carregava sem pre co nsig o um a lança, estandarte estandarte ou cetro. " Abrax as" : demônio que era representado com um a cabeça de galo, grand e barriga e rabo ch eio de nós. Sempre carregava con sigo um chic ote e um escud o. Usado tamb é m, co mo term o m ístic o, mu ito em vo ga ent re os g nóst ico s. Na num eração gr ega, suas s ete letras, letras, Abraxas ou A bracax, denotam denotam o num ero 365 - supostamente, a soma total dos espírito s qu e emanam d e deus . Para Para os o cu ltis tas, a palavra tinh a pod eres m ágic os e, gravada em pedras, po deria ser usada com o amuleto ou talismã, para dar s orte. Daía origem da palavra m ágica " Ab racadabra", qu e "p rotege as p essoas do m al, de doenças, da mo rte e abre abre todas as po rtas". Essa cu riosa palavra foi usada, pela primeira vez, no sé cu lo 11 d.C. (não enten di b em est a data no es cri to), por Qu int us Serenu s Sam m on ius , sábio respon sável pela saúde saúde do imp erador ro mano , sendo sua o rigem desco nhecid a. No ano 208, foi m encionada em certo po ema, quando o imperador Severus esteve esteve na Grã-bret anh a, co m o c ur a c erta c on tra a feb re t erçã, qu e éaqu ela q ue se rep ete c om três dias d e intervalo. A parece no denom inado "Triâng "Triâng ulo Mágico ", qu e tem c onexão c om outros conceitos d o oc ultismo, inclus ive no simbolism o do Tarô Tarô,, que éescrita na forma de um triângu triângu lo, sendo c oloc ada em volta do p escoço. Na antiguidade, o nome deste
demónio era gravado em pequenas pedras,( as pedras de Abraxas), que eram usadas para fabricar amuletos. De acordo com a ancestral tradição mística Egipcia, o nome desta entidade era usada para representar e invocar tanto Deus como o Demónio, tanto a luz como as trevas, pois em representa a dualidade em tudo aquilo que existe: morte e vida, calor e frio, noite e dia, etc.
"A dramelech": Demônio Demônio sum eriano. eriano. Tido Tido com o presidente do Alto Conselho do s Diabos, grande chanceler do Inferno e su perintendente perintendente do guarda-roupa guarda-roupa do Diabo. Foi Foi semp re representado na form a de uma mu la, com torso hu mano e rabo d e pavão. "Agatodemon": termo grego designado demônio benefic ente, que acompanha as pesso as por to da a vida. Segun Segun do d iz a lenda, lenda, Sócrates, Sócrates, o grande filósofo g rego (468-40 (468-400 0 a.C.) a.C.),, tinha um dem ônio s emelhante, que o acom panhava sem pre. " Agau res" : grão-duq ue da parte ocid ental do Inferno , comand ante de 31 legiões legiões de dem ônio s, ensin ando líng uas, fazendo co m q ue o s espírito s terres tres d anc em e distraiam distraiam seus in imigos, sendo ainda considerado primeiro m inistro de Lucifer. Costum a aparecer como nob re senho r, trazendo trazendo um gavião no pun ho, vestind o túnica, túnica, mon tado a cavalo, levando consigo um crocodilo.
Agiel O seu nome advêm de uma palavra hebraica. A inteligência, o espírito benéfico de Saturno. O nome desta entidade é referido em obras místicas como «A chave de Salomão» "A hpuch ": Demônio Demônio maia. " Ah rim an" : Dem ônio mazd eano. Igual ao espírito do mal, irm ão g êmeo de Orm u zd, espírito do Bem , no Zoroastris mo . "A hura": (Veja (Veja "Asura" ). " Alg ol" : do árabe " A l-gul " , sig nif ican do " (a cabeça cabeça do) demônio" . Estrela dup la variável, mu ito b rilh ante, da co ns telação d e Perseu; Estr ela-Demônio. " Ali gar" : u m do s t rês d emônios àdis po sição de Eleurett y, o tenen te-general das legiões legiões do Inferno. Tem o pod er de concluir as co isas qu e se desejavam desejavam e pod e fazer fazer cair granizo. Com anda os demônios A bigar, Batim e Tursã.
" Ali jenu " : esp írito do mal . Espírito diab ólico . " Alioc er": g rão-duq ue do Inferno, com andante po deroso de 36 legiões legiões infernais, pos suin do c abeça de leão, com chifres e olho s flam ejantes, sendo q ue seu en orm e cavalo po ss ui p atas de dr agão. " Allatou ": espos a de Nergal, demônio demônio chefe da p olícia do Inferno, encarregado da den om inad a Co rte Infern al. Nergal era esp ião ho no rário de Belzebu . Na rel igião sum eriano-arcadiana, designava d emônio emônio do mal, da m orte. É descend ente e serviçal serviçal de Eresshkigal, "senhora do grande lugar", rainha do m undo dos mortos nos textos sum erianos, ela reina no seu palácio, semp re guardand o a fon te da vida. Seu nom e fam iliar éNamar e na relig ião ass írio -babilônica A llatou éa deu sa do su bm un do , con sorte de Bel e, pos teriorm ente, de Nergal.
Allocer Trata-se de um dos grandes duques do inferno, que tem 36 legiões sob seu comando. Este demónio pode induzir á imortalidade e ensinar os mistérios das esferas celestes. " Alu" : d emônio emônio da Meso potâmia, potâmia, com feições d e cacho rro, preferind o o s ilêncio e a escurid ão. Foi escrito e pin tado po r alguns artistas, apresentando -se sem pernas, ouv ido e boca. "A luga" ou "A lougua": demônio demônio fêmea, que era ao ao m esmo tempo s úcubo e vampiro, acos tum ado a levar os ho men s àexaus tão e dep ois ao s uic ídio . " Am adu sc ias" : grão-du qu e do Inf erno ; co man dava 30 legiões legiões e po ssu ía cabeça de unicórnio, aparece aparecendo ndo muitas vezes com fo rma hum ana, costum ava dar concertos inv isíveis , fazend fazend o co m q ue as árvo res balan çassem ao so m d e sua vo z. Algu ns g rup os mus icais, da denominada atuante atuante "m úsica pesada", o adotam com padroeiro e protetor. "A man" : um dos demônios demônios que costumava possuir madre Joana dos Anjo s. Foi um dos prim eiros d emônios emônios que ela mand ou expuls ar. Nada Nada a ver com a figura bíblica (Antig o Testamento), person agem que f oi p rimeiro -minis tro de A ssu ero (Nerses), rei da Pé rsia, que planejou o exterm ínio dos judeus no país, no q ue foi im pedido por Mardoqu eu e sua sob rinha Ester, co ncu bin a do rei. Esse fato écon écon siderado lendário p ara justificar a ins titu ição d a festa jud aica in titu lada Pu rim , celebr ada no s di as 14 e 15 do m ês d e Ad ar, co rresp on dent e a fevereir o-m arço do no sso c alend ário. " Am ane": segu ndo o li vro de Enoq ue, espé cie de Apoc alipse dos pr imeiros tem pos d o Cristianism o, não adm itido n os cânon cânon es dos liv ros sag rados, era um dos chefes d os duzentos anjos q ue se rebelaram rebelaram contra Deus e que prom eteu eteu recrutar vassalos em Samiaza.
Amon é um Marquês do Inferno, que tem ao seu serviço 40 legioes de espiritos malignos.
" Am on " : d eus egípc io da v ida e rep rod ução, c om cab eça de carn eiro.
Este demónio pode revelar verdades sobre o passado e o futuro, assim como tem o poder tanto de d e desunir amigos, como unir pessoas desavindas. A controvérsia é o seu dom e domínio
" An drás" : tam bé m Marqu ês d o Inf erno , dem ônio co m cabeça de c oru ja, com o c orp o n u de um anjo alado, cavalgando sempre um lobo e brand indo sua espada. Couto Magalhães classifica-o co mo o deus q ue protege os anim ais do cam po c ontra o abu so
da caça. Sua figura éa de um veado br anco, com olho s de fo go. Barbo sa Rodrig ues d iz que no Am azonas, quando o An hangáaparece no ho mem , ésemp re sob a fo rma de u m veado, cor vermelha, cruz na testa, olhar de fogo e chifres cobertos de pelo. Os tupin ólogos Teodo ro Samp aio e Testavim traduziram o term o po r "alm a", espírito malign o, diabo, alma de finados . O demónio Andras é visto por algumas obras
místicas como um príncipe do inferno, embora noutras fontes demonologicas se encontra descrito como um Marquês do inferno. Possui 30 legiões de demónios sob seu poder, e é um dos demónios da discórdia. Andras é também um perigosíssimo demónio, predador de homens. Ele é o 63º dos 72 espíritos demoníacos de Salomão, considerado altamente perigoso. Este demónio é conhecido por poder matar qualquer mago que o conjure sem os adequados conhecimentos e força espiritual. O demónio Andras é também conhecido por incutir incontrolável ira nas pessoas, sendo responsável por actos de violencia e guerra. Ele é convocado por lideres militares conhecedores das ciências das trevas, tal é o seu poder destruidor e enraivecedor. " Ang ra Maineu" : o espírito d iabólico da religião Zo roastrism o, que causa to do o m al. " Anh angá": Na mito logia tupi -guarani, o espírito do mal; diabo. "A nhangüera": do tupi "diabo velho" .
Anticristo Este famoso demônio, é conhecido pela não menos famosa descrição numerológica: 666. O anticristo é um demónio vampiro, uma vez que realiza a missão inversa de Cristo, ou seja: se Cristo deu o seu sangue pela humanidade, o Anticristo suga o sangue da humanidade. Diz-se que o anticristo nascerá da união entre uma virgem e um demónio. Toda a obra do anticristo visa a corrupção da humanidade pelos vícios e pecados. O anticristo é capaz de realizar grandes prodígios e milagres, tal como Cristo fez e está escrito que marcará os seus seguidores com uma marca enigmática, que normalmente se entende ser o numero «666». " Apo llyon ": Sinônim o g rego p ara Satã, o arquid emônio.
Armârôs O nome Armaros advêm do Aramaico. De acordo com o livro de Enoch, este demónio faz parte de um grupo de 200 anjos denominado os «Vigilantes» ou os «Observadores». Estes anjos caídos, parecem estar ligados á maldição e á corrupção. Os Armaros, são úteis na reversão de feitiços e encantamentos. Asmodai Demónio mencionado nalgumas tradições Talmudicas, referido por exemplo na historia da construção do Templo de Salomão. Também é mencionado no Livro de Tobias. Este demónio, segundo alguns demonologistas, assume também o nome de Asmodeus .
" Asm odeu s" ou " As mo deo" : " Criatura do julg amento " . Segun do o Dicion ário B íblico , éo demônio que assediava Sara, filha de Raquel, tendo m atado seus sete prim eiros marido s no próprio dia do casamento, atéque veio a ser subj ugado pelo anjo Rafael. Cons iderado o demônio bíblico da ira e da luxúria. Do h ebreu " As mo day" ou " Ach eneday" , éo demônio chefe de Shedin, um a classe dos dem ônios com garras de galo . Na dem on olo gia ju daic a, co ns iderad o o esp írito d o m al, sendo q ue seu b erço éo Av esta, o livro s agrado d a religião d e Zoroastro, pro feta persa, fundado r d o Zoroastrismo, apelido dado pelo filósofo Nietzche com o Zarastustra. O Zorgastrismo ou Zoroastris mo tem c om o p rincip al característica o dualism o, o p rincípio do Bem e do Mal. Conta a história que o anjo Rafael capturou Asm odeus e perdeu-o no deserto egípc io, permitindo assim que Sara se cassasse com Tobias, q ue veio a ficar cego e pos teriorment e foi curad o p or s eu filh o, graças a in terferência do anjo Rafael. Na demo nolo gia, éo sup erintendent e das casas de jogos na co rte infernal. Costu ma ser representado com três c abeças diferentes, sendo um a de tou ro, outr a de hom em co m hálito de fog o e a terceir a de carn eiro. Dizem t er ele destr on ado Salom ão, qu e acabo u po r ven cê-lo, ob rigan do -o a co ns trui r u m temp lo. Seu símb olo éo s ímb olo da A narq uia. "A sper": principal inimigo d o deus Sol no Egito antigo, sendo con siderado o próprio dem ônio , a serpent e da no ite. Nenhu ma relação teri a com as pers on agens do diálog o d e Orato ribu s. Diálog o d os Orado res, atrib uído a Tácit o, no tável h isto riado r lati no qu e viv eu entre 56 e 120 d.C. " Astaro th" : grão-duq ue im port ante e pod eroso na região o este do Inferno, casado com As tarté ia, tida co mo a deu sa fen ícia d a Lu a. Quand o n ov as leis são p rop os tas, co stu m a emitir su a opinião. É semp re representado co mo um anjo nu , coroado, mo ntando um dr agão, seg ur and o em su a mão es qu erd a um a ser pen te. É tam bé m o tes ou reir o d o Inferno , exaland o pro fun do m au ch eiro, verd adeiram ente in su po rtável. As tarté ia, tida co m o su a espo sa, éco ns iderad a a divin dad e do s po vo s s emític os , a deusa d o c é u, sendo a proteto ra de várias cid ades e m uitas v ezes ho nrada co m sacrifícios hum anos. No m us eu d o L ou vre (França), há um a est átua r epresen tand o su a figu ra. Astaroth, é
um principe do Inferno. Este demônio encontra-se referido na obra de Salomão, assim como no Dictionnaire Infernal. Astaroth é um demônio da primeira e mais alta hierarquia, que influi sobre os pecados da preguiça e vaidade. Este demónio possui também a capacidade de ensinar ciências matemáticas, assim como de revelar tesouros escondidos. Astaroth pode também responder a todas as perguntas que se lhe colocarem, se formuladas de acordo com os devidos procedimentos ritualisticos.
" Asu ra" o u " Ah ura" : classe de deus es sob eranos n a mitolo gia vé dica, que acabaram sendo co nsiderados demônios. Inimigos dos Devas, divindades que representavam o Bem e, nas regiões da Índia, serima todo s o s s eres divin os. " Ayp eros" : príncip e infernal, comand ante de 356 legiões, sendo representad o co mo um abutre dotado de capacidade de prever o futu ro. " Ayp hos ": um dos três dem ônios obed ientes aos d esejos de Náberus , marechal-de- campo do Inferno. "Azazel": Azazel
foi um dos famosos demónios que desceram dos céus para se unir ás filhas dos homens, conforme descrito no livro de Génesis. Em troca da união carnal com as mulheres, ele ensinou á humanidade as artes da guera e da criação de armas.
Às suas mulheres, Azazel ensinou os segredos dos cosméticos,(o que tanto lhes agradou), assim como lhes revelou os segredos da pratica da Magia Negra. demônio de origem hebraica. Instruiu o s hom ens a criarem armas de guerra, introduziu os c os m é tico s. O Levític o m enci on a-o com o o b od e expiatório , env iado ao d eserto . " Deitando so rtes sob re os do is bod es, para ver qu al deles será imo lado ao Senho r, e qu al será o bo de emi ss ário" . "E para esp iar o s antu ário d as im pu rezas do s filh os d e Israel, das s uas p revaricações co ntra a lei, e de to dos os seus pecados " (Lev 6:8-34). De acordo com o livro de Enoq ue, éum dos 200 anjos q ue se rebelaram con tra Deus. Nos escritos apo calíptico s éo pod er do mal cósmic o, identificado pelos im puls os do s hom ens m aus e da mo rte. Eles teriam vind o atéa Terra para espos ar os hu mano s e criar um a raça de gigantes . O Livro do Ap ocalips e descreve-o com o um a criatura impura e com asas. É identific ado co mo a serpente que tentou Eva e que po deria ser o pai de Caim. No s é culo II os búlgaros bog om ilianos con cord avam q ue Satanael teria seduzido Eva e que ele, não A dão, era o pai de Caim . A maio ria do s bo go mi liano s fo i qu eimad a viva pelo im perador b izantino A lexis. Os Atos d os A póstolos falam, ainda, em outro s três demônios, a saber: 1) Lirith, divin dade m alé fica d o s exo fem inino , desencadeadora de tem pest ades, esp é cie d e fantasm a no ctívago , que os babi lônio s c ham avam de Li litu . An tiga tr adição po pu lar ju daica afir ma q ue Lil ith t eria sid o a prim eira mu lh er de Ad ão; 2) Bergar, cujo s entido éo de maligno e comp arado, por Paulo, como A nticristo; 3) As mo deus, confo rm e jáesclarecido, aparece no livro de Tobias com o o assassin o dos marido s de Sara. " Azidahaka" : demônio na religião de Zoroast ro, que tom ou a form a de serpente, po ssu ido ra de três pres as. "A zucrim" : Entidade diabólica e molesta; diabo. " Baal": n a demon olog ia, érepresentado c om o um grão-duq ue do Inferno, chefe do s exé rci tos , co man dan te d ireto de legiões d e dem ônio s. Repr esent ado co m três c abeças, sendo um a de gato, outra de homem e a terceira de um sapo. Seu co rpo, bastante forte, term ina em pern as d e aranha, po dend o s e tor nar in vis ível. Entr etanto , atravé s d a história, Baal teve outras design ações, sendo con siderado a d ivind ade suprem a dos fenícios e dos cartagineses, para q uem eram s acrificado s c rianças a fim de g arantir fartas colheitas, bem c om o a segurança contr a os inim igos . Servia ainda para design ar m ui tas dei dad es. É tam b é m o d eus sem ític o d a fert ili dad e, cu ja ad or ação e ra as so ci ada à gros seria sexu al. Aparece n a Bíblia c om diferentes p redicados : B aal, Senh or da A liança; Baal-Zebu, O B aal das Mos cas, q ue apar ece na Vu lgata - versão l atina d a Bíblia, rev ista po r São Jerônim o - co m s entid o pej orati vo . Entre os s um é rios e babil ônic os , assum e a form a de Bel, Bel-Mardux. Os Baalim eram p rotetores d os o ráculo s/templo s - sendo certo q ue algun s reis d e Israel inc entivaram s eu cu lto, o qu e mo tivou a reação do s profetas. É um a palavra hebraica que sig nifica senh or, marido, don o, sendo certo q ue nos p rimeiros tempos usavam o termo Baal para o verdadeiro Deus. As quatro letras da palavra "B AA L" (B.A.A.L.) são as inic iais de quatro d os m aiores demônios: B elzebu, Astaroth, Asmo deus e Leviathan. " Baalberith" : senh or c anaanita da Conv enção, que s e torno u m ais tarde um demônio. Demônio de Segund a ordem , senhor d os c asamento s, secretário, chefe e arquivis ta do Inferno. O demo nolo gista I. Wier representa-o com o u m pont ífice sentado entre os prínc ipes do Inferno . "B aalzebu" (Baal-Zebu) ou " Belzebu" : um príncip e dos diabos . Éusado no Novo Testam ento para id entif icar Satã. Na demo no log ia ele éo p rim eiro m ini stro do s esp írito s malignos, o "Senhor das Moscas" , manda moscas arruinarem a colheita e o povo de Canaãprestava-lhe hom enagem n a form a de um a mo sca. Figura aterrorizante, enorme, preto, inchado , chifrud o, cercado d e fogos e com asas de mo rcego. Milton , no Paraí so Perdid o, desc reve-o co m o um rei autor itário , cu ja face irradia sab edor ia. A expres são "Senhor das Moscas" empresta seu nom e ao livro d e William Golding, prêmio Nobel de Literatura. Outras variações do nom e Belzebu: " Berzebu" , " Berzabu" , "Berzabum " ,
"Brazabum”.
Belzebu é o tenente dos exércitos infernais, estando directamente sob a autoridade de Lúcifer, o imperador do Inferno. Belzebu é famoso pelo seu titulo: «Senhor das Moscas»;
Belzebu é o demónio que por excelência, proporciona os mais famosos e acertados oráculos. Belzebu preside á «Ordem da Mosca», e encontra-se entre os mais famosos anjos caídos. Dizem alguns Grimórios e estudos demonologistas, que Belzebu é uma das três entidades que constituem profana a trindade dos infernos, aquela que se opõem á santa trindade dos céus. A profana trindade seria assim constituída por Lucifer, Astaroth e Belzebu. A este ultimo é atribuído o pecado da gula, sendo que se diz que Belzebu habita em Africa. O demónio Balzebu preside aos Sabbath das bruxas, pois é senhor de todos os rituais que ali se celebram. A eucaristia das missas negras, é realizada sob o selo de Belzebu. Reza a historia, que Belzebu foi o responsável pela famosa possessão demoníaca de uma freira de nome irmã «Madalena de Demandoix», no convento de Aix-enProvece – França
" Bael": prim eiro rei do Inferno, com andante d e 60 legiões, poss ui dor de três c abeças, sendo um a com a figura de um gato, a outra de um sapo e a terceira de um ho mem. " Balaam" : Demônio g rego da avareza e cobiça. Um d os d emônios maus qu e se apos sou da madre Jo ana dos A njos . A paixão de Balaam era a mais perigo sa de todas. Identificado c om o u m demônio de três cab eças, cavalgando um urso e carregando um falc ão em su as m ãos . Um a das cab eças er a sem elh ant e áde u m to ur o, a o ut ra ig ual àde um homem e a terceira de um carneiro. No A ntigo Testamento, aparece o nome de Balaão, pro feta, viden te e adiv inh o, ori gin ário d a cid ade m esop otâmi ca de Peto r. Diz a lenda bíblica q ue, conv ocada p or B alak, filho de Sefor, rei de Moavo , a ir ao encon tro do s israelitas para amaldiçoá-los, pôs-se a camin ho, m ontado num a bu rra, quando lhe su rgiu um anjo , com um a espada nua. O anim al parou, recus ando -se a andar. A burra, dotada com o do m d a palavra, con denou a sua cru eldade. Deus, então, abriu os olho s de Balaão, qu e viu o anjo e, assim , em vez d e amald içoar o s is raelens es, abençoo u -os.
Balam Na demonologia, Balam é um dos poderosos reis dos infernos, que tem ao seu serviço quarenta legiões de demónios e espíritos impuros. Balam oferece respostas de grande detalhe e perfeição a todos os assuntos sobre o passado, presente e futuro. A invisibilidade é tida como um dos dons que ele pode facultar a quem concede os seus favores, se bem que a invisibilidade é na verdade uma metáfora para a capacidade de realizar viagens astrais com o corpo espiritual.
" Baph om et": adorado pelos Templários com o s ímb olo de Satan. " Barão" : d emônio criad o so b as in stru ções d o b arão Gilles de R ais (1404-440). Este, mo rto p ela Inqui sição ap ós um pro cess o qu e aind a gera co ntr ov é rsias , foi acu sado de sacrificar mãos e cor ações de criancin has p ara obt er o s egredo da pedr a filos ofal, ou seja, descobrir a maneira de transformar m etais em ouro.
Barbas Na Ars Goetia, Barbas é descrito como o grande presidente do inferno. Possuindo trinta e seis legiões de espíritos demoníacos sob sua autoridade, ele pode conceder sabedoria sobre coisas que estejam escondidas ou perdidas, assim como artes mecânicas. Barbas pode também ser o grande causador ou curador de doenças, e dizem poder alterar as formas das coisas. " Barb atos " : um d os t rês dem ônio s a serviço de Eleur etty, tenent e-gener al das for ças do Inferno. " Bast" : deus a egípcia d o p razer representada p elo gato . "B atsaum-Rasha": demônio turco invoc ado para produzir bom tempo ou c huva.
Bathin De acordo com a Pseudomonarchia Daemonum, o demonio Bathin é um duque dos infernos. Este demónio possui trinta legiões sob seu poder, e concede conhecimentos sobre os poderes ocultos das pedras preciosas, nem como sobre as virtudes das ervas. " Bec hard " : (Nenhu ma in for mação. Se vo cêsou ber, env ie po r e-m ail). "B eemô": (Veja "Biemo" ). " Beh emo th" : pers on ific ação h ebraic a de Satã na fo rm a de um elefant e. Behem ot (hebraico " fera", ou m ais prop riamente, "feras" ), animal de pro porções gigantesc as menc ionado na Bíblia (Jó 40), e o equ ivalente terrestre ao mo nstro marin ho cham ado Leviathan. Behem ot édo tamaho de m il m ont anhas e b ebe tanta água d iariamente qu e um rio esp ecial emana do Paraí so para saciar su a sede. Ele ruge um a vez po r ano, no mês d e Tamuz, para aterrorizar os animais selvagens do mu ndo e mant ê-los so b con trole. Na Idade do Messias, Behem ot e L eviathan m atar-se-ão um ao ou tro e su a carne serácom ida no grand e banqu ete messiânico . " Beh erit " : n om e sírio par a Satã. "B elfegor" ou " Belphegor": o d emônio das descobertas, seduzindo os hom ens com a distrib uição d e riquezas. Algum as vezes aparece com o um a mu lher jovem e sedutor a. Al gu ns r abin os d izem q ue ele está sen tado nu ma c adeira e nes sa p os ição fo i representado p or B osh , pintor, escult or e gravado r ho landês (1462-1516), no " Jardim das De líci as " . " Belial": d o hebraico " Bellhh arar". Belial signi fica "s em m estre". Sinônim o de Satã e també m d e Belzebu, com design ativo d o ch efe dos d emônios . No Novo Testamento, aparece uma vez (II Coríntios 6:15). O m ais im oral de to dos os diabo s. No L ivro do Apoc alipse écogno minado "a besta". Num dos p ergaminho s enc ontrados n o Mar Morto,
aparece co m o o ch efe das for ças d o m al. Sua in tenção éfazer pr olif erar a p ervers idad e e a culpa. Algu ns o id entificam c om o An ticristo . No primeiro sé culo d.C. foi co nsid erado o anjo da desord em que go verna o mu ndo . Éo dem ônio d a pederastia e cultiva a sodom ia. Al gu mas vezes érepr esent ado n um a carru agem d e fogo . Há um trabalh o alem ão da Idade Mé dia, exclus ivam ente a seu respeito, deno min ado Das Bu ch Belial. Segundo , ain da, o No vo D ic io nário de Pers on agen s B íbl ic as, de Jo séSch iav o (pág.118), seria um mo nstro fictício, m encion ado n o A poc alipse so b o mis terioso número 666. Possu ía sete chifres e sete cabeças, ostentand o s obre c ada cabeça sete nom es blasfem os e, sobre o s ch ifres, d ez diadem as. As sem elha-se a um a pant era, com os pé s d e urs o e b oc a de leão. Noutro p asso, émencionado como possuind o d ois c hifres, falando co m um dragão. Al gu ns inté rpr etes o d eram c om figu ração d os f also s p rofet as adv ind o d a Ásia. Belial é um d os qu atro príncip es coroado s do Inferno. Dos qu atro pon tos card eais representa o Norte. Dos quatro elemento s, representa o elemento terra. Belial é um dos mais
conhecidos e poderosos demónios infernais. O seu nome deriva da divindade Caananita «Baal». Na religião Caananita, Baal é o Deus criador de todas as coisas, tal como para os judeus HYHV é o Deus criador de toda a existência. «Baal» significa na verdade «senhor», ou «Lorde», ou «Amo». O seu feminino é «Baalat». Na demonologia, é visto com um dos mais poderosos seres espirituais, aquele que se opõem ao Deus Javé e à sua ordem. Belial comanda as forças infernais contra as forças de Deus. Belial foi gerado ao mesmo tempo que Belial e é tido como o mais importante rei dos infernos, possuindo ao seu serviço oitenta legiões de demónios. Na sua condição de Rei – Chefe ou do Sheol, ele é responsável pelo pecado do orgulho, da arrogância e da loucura. Antes da sua queda, Belial era o anjo da virtude, e no reino de Deus ocupava o supremo lugar hierárquico que mais tarde (após a perdida batalha entre os anjos de Deus e os anjos revoltosos contra Deus), o arcanjo Miguel veio a assumir. Antes da revolta contra Deus, Belial era o primeiro arcanjo da criação na hierarquia celestial, seguindo-se depois dele e em segundo lugar o arcanjo Miguel, depois Gabriel em terceiro, seguido de Uriel em quarto e Rafael em quinto. A sua expulsão do reino de Deus consolidou a hierarquia angélica tal como a conhecemos hoje em dia. Belial pertencia á categoria dos anjos da vingança e anjos destruidores que estavam ao serviço de Deus e é um demónio destruidor de tudo: casamentos, negócios, saúde e da felicidade em geral
Belphegor Belphegor é um importante demonio, que concede a capacidade de realizar descobertas e invenções. É o demónio do talento e do engenho criativo, o génio que influencia os génios e as suas invenções. Belphegor pode também gerar grandes riquezas e prosperidade material.
"Belzebu"
ou
"Beelzebuth":
(Veja
"Baalzebu").
É o tenente dos exércitos infernais, estando directamente sob a autoridade de Lúcifer, o imperador do Inferno. Belzebu é famoso pelo seu titulo: «Senhor das Moscas»; Belzebu é o demónio que por excelência, proporciona os mais famosos e acertados oráculos. Belzebu preside a «Ordem da Mosca», e encontra-se entre os mais famosos anjos caídos. Dizem alguns Grimórios e estudos demonologistas, que Belzebu é uma das três entidades que constituem profana a trindade dos infernos, aquela que se opõem á santa trindade dos céus. A profana trindade seria assim constituída por Lucifer, Astaroth e Belzebu. A este ultimo é atribuído o pecado da gula, sendo que se diz que Belzebu habita em Africa. O demónio Balzebu preside aos Sabbath das bruxas, pois é senhor de todos os rituais que ali se celebram. A eucaristia das missas negras, é realizada sob o selo de Belzebu. Reza a historia, que Belzebu foi o responsável pela famosa possessão demoníaca de uma freira de nome irmã «Madalena de Demandoix», no convento de Aix-en-Provece – França Berith Berith é um dos grandes duques do inferno, tendo sob suas ordem trinta e seis legiões de espíritos impuros. È um demónio que pode dar a conhecer saber sobre o passado, presente e futuro, assim como se diz ser capaz de transmutar metais em ouro, o que é na verdade uma metáfora para a capacidade de conceder riquezas atraves de processos místicos. " Besta" : pseud ônim o do próprio Diabo. No livro d o Ap ocalips e, o apóstolo J oão fala de duas b estas, sendo qu e uma sai do m ar, com um leopardo d e dez chifres e sete cabeças, pé s d e urs o e man díbu la d e leão, e o utr a qu e vem a terra, co m o d ois ch ifres , parecen do um drag ão. Trata-se d e um a vis ão d o ap óstol o J oão (A po calip se 13). O pr ofeta D aniel teve um a vis ão d e quatro bestas representativas de qu atro s ucess ivos imp é rios que se destruiri am u ns aos o utro s. Todas as qu atro rep resentariam Satã. Comu ment e étom ado c o m o o A n t i c r i s to . " Beyerevra" : demônio in diano m estre das almas que vagueiam pelo espaço. "Biemo" ou "Beemô": demônio da gula, denominando os prazeres do estômago, tom ando a figura de anim ais de grande porte, princ ipalment e o elefante e a baleia. "Protege" aqueles que vivem nas orgias e nas farras.
Bifrons Bifrons encontra-se descrito na Pseudomonarchia Daemonumius, assim como no Legemeton. Bifrons é um demônio que pode conceder saber sobre a astrologia, a medicina, a geometria e conhecimentos sobre plantas e pedras magicas. O demônio Bifrons habita normalmente junto de cemitérios, dos quais é senhor.
"B ile": deus celta do inferno.
"B onifarce": um dos d emônios qu e se apossou de Elisabeth Allier, freira francesa do sé culo XVII. Conta a h istória que es sa foi exorcizad a em 1639, com mu ito suc esso, p or Francois Faconn et. Estava possu ída po r do is d emônios , Bonifarc e e Orgeuil, havia m ais de vinte anos, admitindo-se que esses demônios tenham entrado em seu co rpo qu ando ela tinha 7 anos d e idade, por m eio de um p ão qu e havia sido c oloc ado em s ua boca.
Bruxa Na época medieval, a bruxa era considerada um ser sobrenatural de natureza demoníaca, ou híbrida (entre demónio e humano), pois acreditava-se ser nascida da relação entre um demónio e um humano. De acordo com o Malleus Maleficarum, uma demónio feminina denominada succubus poderia ter relações sexuais com um humano, ao abrigo das trevas nocturnas e sem que este se pudesse defender do ataque demoníaco. O succubus recolhia assim o sémen de um homem tinha atacado durante o sono, e então usaria essa essência para engravidar outras mulheres. As crianças assim nascidas eram filhas do demónio, ou seja: já nasciam bruxas. Outra explicação porem fundamentava também a existência da bruxa: essas podiam também não nascer bruxas, mas tornarem-se bruxas através de um pacto com o demónio. Nesse caso, a bruxa tornar-se-ia amante do diabo, e em troca de relações sexuais com o diabo , receberia os seus poderes. A uma concubina do diabo, ou prostituta do diabo, chamava-se por isso bruxa, e ela beneficiava do dom das trevas. Os poderes das bruxas, sejam eles quais forem, denominam-se: «dom das trevas», e assim como no I Livro de Coríntios podemos ler quais são os 9 dons espirituais que vem do alto (de Deus), existem igualmente 6 dons das trevas, que vem dos demónios. As bruxas eram conhecidas por lançarem poderosos malefícios causadores de devastações, calamidades, destruição de lares, sedução de pessoas inocentes que caiam em pecado, etc; assim como por participarem em festividades e orgias com demónios e humanos,( Sabbat), ao passo que também por serem servas do Diabo e por isso representarem a profanação dos mandamentos de Deus neste mundo. Durante algum tempo, as Bruxas foram tidas como seres sobrenaturais, sendo que se fez a sobreposição da bruxa e os conceitos de Lamia e Sucubus. " Bu er" : dem ônio de seg un da gran deza, com and ante de 50 legiões, com cab eça de leão. Loc om ove-se com cinc o p é s de bo de, na form a de um a estrela.
Bune O demónio Bune é um dos grandes duques do inferno, possuidor de trinta legiões de demónios sob seu serviço. Este demónio pode fazer desaparecer cadáveres, e pode transformar os mortos em demónios que passam a ficar sob seu poder. O demónio Bune é por isso um espírito impuro que pode ser encontrado junto de sepulcros. O demónio Bune
pode conceder eloquência na arte oratória, facultar respostas certas e também favorecer nas riquezas. " Caçador N egro" : di abo que con duz u ma caçada alada ou um a caçada no Inferno. " Caim" : grande mestr e do Inferno, representado c om h om em elegante, com cabeça e asas de u m pássaro preto - melro -, sendo con siderado o m ais inteligent e dos sábios do Inferno. Leva consigo um sabre, quando toma a forma h umana, embo ra tenha cauda de pavão. Entende os pássaros , os bo is, os c achor ros e o so m d as ond as do ma r. Deu for mação a um a seita d eno mi nada Cain ites o u Caim itas, para ad orá-lo, lou vand o a Caim , Jud as, Sodom a, Esaú e rendendo hom enagem a K orah, certo jud eu qu e foi destru ído dep oi s d e lid erar u m a rebel ião c on tra Mo is é s. Lo uv aram tam bé m a J ud as q ue acreditavam ter livrado a humanid ade de Jesus Cris to. No Antigo Testament o, aparece o nom e de Esaú, que em hebraico quer dizer " peludo " , tamb é m c ogn om inado Edom - o ruivo . Muitos críticos enco ntram analogia entre Esaú - Jacó e Caim - Ab el, relacionand o- os a um a luta ent re o pastoreio e a agricu ltura. Esaú era filho de Isaque e Rebeca, irmão gêmeo de Jacó, a quem vendeu seu d ireito de p rimo gênito por um prato d e lentilhas. Os sat ani st as acr edi tam qu e Caim fo i fr ut o d e um a relação s exu al d e Satã, atrav é s d a serpente, com Eva, sendo assim Caim filho dele. Caim foi o patriarca do primeiro
assassínio, o pai humano da primeira morte e por isso, foi condenado á vida eterna nos infernos na condição de espírito terrenal e impuro, ou demónio. Caim é referenciado na Ars Goetia, como um demónio favorecedor de disputas, assim como que concede ao homem o entendimento e influencia sobre as aves, os cães (entre outros animais) e as águas. O demónio Caim também faculta saber oracular sobre o futuro. Caim nasceu da relação sexual que ocorreu entre Eva e Lúcifer, sendo esse o motivo pelo qual Deus o rejeitou (Caim era um nefilim, ou seja: parte humano e parte angélico, fruto de uma relação carnal entre anjo e mulher, algo que Deus repudia e que inclusive foi o motivo do Dilúvio), assim induzindo-o á perdição. Caim foi por isso (juntamente com Asmodeus, filho de Lilith e Adão) o primeiro primogénito da humanidade, que tal como o outro, acabou condenado à existência demoníaca. "Cali": (Veja "Kali" ).
Camaris O demonio Camaris tem o posto de marquês do inferno e possui vinte legiões de espíritos impuros sob seu comando. Camaris é uma divindade guerreira, possuidora da capacidade de descobrir coisas perdidas ou escondidas, assim como de ensinar ao homem a gramática, a lógica e a retórica. Este demónio pode levar o homem a tornar-se guerreiro e é o demónio que governa todos os espíritos de Africa. " Cham os " : mem bro do c on selho de prínc ipes d o Infern o, dem ônio da baju lação. Citado po r Mil ton , no Paraíso Perdid o, c om o o t errível ho rror das cri anças de Maabo, r egião situada na cos ta sudeste do Mar Morto, Ásia Menor, que faz parte dos planaltos q ue se estend em àleste do rio J ord ão, a cham ada Trans jor dânia. No An tig o Testam ento , Moab, person agem bíblica, do hebraico Moabi, "nas cido do p róprio pai" , eis q ue era filho de Ló, pela un ião in cest uo sa des te com su a filha m ais v elha. É tam bé m ti do co m a d ivi nd ade semítica d os mo abitas e talvez d os amon itas.
" Chax" : duq ue do Inferno , mentiroso e ladrão. "Chemo sh" : deus nacional de Moabites, mais tarde um demônio. "Cimeries": m onta um cavalo negro e rege a África. "Corozon" : poderoso d emônio argelino que abriu as portas do Inferno co m p alavras de encantamento. Exorcizado por A leister Crowley n o d eserto argelino, sendo que algun s ocu ltistas afirmam que este foi po ssu ído pelo s dem ônios pelo resto da su a vida. " Coulo bre" : diabo na fo rma de dragão que, na Pro vence (França), andava d evorando as pesso as. Em Cavaillon , cidade franc esa, foi ele derrotado por São Verard, po r m eio de ág u a b en ta. Ni c o lau Mi g n ar d , p in to r fran c ês c o g n o m in ad o Mi g n ar d D'A v ig n o n (160 6- 1668), retratou a batalh a. D'Avig no n fo i enc arregad o d e trabalh ar na d ecor ação d as Tulh erias, antig a residênc ia dos so beran os d a França em Paris. " Coyo te": demônio do índio americano .
Crocell O demónio Crocell é um dos duques do inferno, e quando invocado correctamente pode conceder sabedoria sobre geometria e outras ciências. Este demónio é conhecido pela forma obscura e misteriosa como fala com quem o contacta, e pode revelar fontes escondidas de agua. O demónio Crocell pode manifestar-se na ilusão do som de aguas correntes. "Dagon" : demônio filisteu vingativo do m ar. "Damballa": deusa serpente do Vodu.
Dantalion
Demonio cujo o posto de duque dos infernos lhe concede poder sobre trinta e seis legiões de espíritos impuros. Dantalion concede saber sobre artes de ciências, assim como é conhecer dos pensamentos de todos os seres humanos, pelo que pode fazer revelações preciosas sobre outras pessoas e as suas intenções, fraquezas, as suas ideias, os seus desejos, etc. Este demónio não so conhece as ideias de todas as pessoas, como também pode influir e levar a alterar as ideias de uma pessoa. Dantalion também pode por um lado ser o causador do amor entre homem e mulher, e por outro lado ser o gerador de ilusões ou alucinações.
Decarabia
O demonio decarabia é referido na obra Pseudomonarchia Daemonum, como tendo trinta legioes de espiritos impuros ao seu serviço. Este demónio conhece as virtudes das ervas e pedras, ao passo que pode assumir a forma de um pássaro.
" Demog orgo n" : nom e grego para demônio; d iz-se que não seria conh ecido pelos mortais. O demonio Demogorgon é conhecido por ser possuidor de um
esplendido palacio situado nas montanhas dos Himalaias. A cada cinco
anos todos os demónios e génios são convocados a comparecer nesse sumptuoso palácio, a fim de prestarem contas das suas actividades demoníacas e feitos infernais. Esta convenção de demónios é extremamente parecida com os Sabbath das bruxas, e há quem alegue que as lendárias reuniões das bruxas são inspiradas neste ritual demoníaco conjurado pelo demónio Demogorgon. Este demónio não é retratado com forma humana, (nem masculina nem feminina), mas apenas como um espírito obscuro e sem forma. Dizem que este espírito demoníaco pode revelar em toda a sua extensão, a verdadeira natureza do mistério da vida e da própria criação, sendo que esse elevadíssimo saber pode levar um comum mortal á loucura. "Diabolus" : (grego) "fluindo para baixo". "Dibbu k" ou "Dibuk ": demônio p articularmente mau qu e perseguia os acadêmicos e proc urava d escansar dentro de u ma p essoa. Na Idade Mé dia, um a das maio res sup erstições entre o s ju deus do leste europ eu. " Djim " ou " Djin " : do árabe " gin n" . Na tradição e f olc lore árabes , entidad e de po deres sup eriores aos hum anos e inferiores aos d os anjos; gênio, esp írito, dem ônio . " Drácula" : no me ro meno para demônio.
Duma(h) Este é o demónio do silencio e da quietude da morte. Duma é o guardião do décimo quarto portão do Inferno e um espírito associado ao anjo da morte e o seu fenómeno ontológico. " Efialtes": demônio masc ulino íncu bo qu e vem pela noite cop ular com um a mulher, perturbando-lhe o s ono e causando-lhe pesadelos.
Eligos O demonio Eligos governa sessenta legioes de espiritos infernais, e pode conceder a capacidade de descobrir coisas perdidas ou escondidas, assim como de revelar o futuro sobre guerras e conflitos. Este demónio também pode captar o apoio e favores de pessoas importantes. " Emm a-O" : regente japon ês do inferno. "Em pusa": d emônio da "Meia-Noite" surgindo com o s mais variados disfarces. Costum a surg ir com o um a bela mu lher, com o péesquerd o feito de bronze, outras v ezes com o casc o d e mu la. Na Rúss ia, era temid o p orq ue ap arecia à " Meia-Noit e" na é po ca d a colh eita, com o um a viúva, e cos tum ava quebrar os b raços e as p ernas dos trabalhadores. Tinha a s ensualidade d os vamp iros pela carne hu mana. Enviado àTerra pelas div indades infernais p ara atacar os viajantes, sugand o su as vítimas. "Eurônimo " ou "Euron ymo us" : príncipe grego da Morte. No Inferno, tem u m corpo ho rrível, co berto de p êlos de rap os a. Usa lon go s d entes, alim enta-s e de c arniça putrefata, de corpo s m ortos, sendo adorado no Templo de Delfos, cidade da antiga Gré ci a, on de A po lo tin ha um Tem pl o, d itan do or ácu lo s at rav é s d a bo ca da P ítia. Del fo s foi tom ada pelos gauleses em 279 a.C. "Fenriz": filho de Loki, descrito como u m lobo .
Furcas Em demonologia, Furcas governa vinte legiões de espiritos impuros, ao passo que é um dos cavaleiros do inferno. O demónio Furcas concede ensinamento de Filosofia, Astronomia e Astrologia, lógica, retórica e quiromancia e piromancia . Furfur Na demonologia, Furfur governa sobre vinte e nove legiões de espíritos infernais. Furfur é um espírito de mentira, que apenas revela a verdade se forçado a tal através de meios místicos adequados. Furfur é também um demónio causador do amor entre homem e mulher. Este demónio tem também o poder elemental de influir em tempestades, trovoadas e relâmpagos. Se for obrigado a dizer a verdade, este espírito de mentira revela as mais profundas verdades sobre os divinos segredos de todas as coisas. Forneus O demónio Forneus pode conceder o dom de retórica, assim como favorecer os laços de fidelidade entre pessoas. Forneus tem sob sua autoridade vinte e nove legiões de demónios e detem o titulo de marques no reino dos infernos. Gênio Gênio, na verdade constitui uma categoria de espíritos (tal como os «familiares»), que são elementais quando se manifestam na natureza, ou atributivos quando se manifestam no ser humano. Os gênios são elementais, porque estão associados ou manifestam-se através de elementos da natureza. Os gênios são também atributivos, pois estão também associados a atributos espirituais, ou seja: manifestam-se no ser humano por via de certo tipo de qualidades como vícios, artes, etc. O termo pelo qual são conhecidos advêm do árabe Jinn. Os Jinn são uma raça de criaturas que se situam entre aquilo que é o ser humano e os demónios. Se o ser humano é de carne e osso e mortal, ao passo que os demónios são apenas espírito e eternos, os Jinn são de certa forma feitos de matéria como os humanos, mas de tal forma etéreos que se assemelham ao fumo; se os humanos são mortais, os Jinn não são imortais como os demónios, mas tem uma vida de tal forma longa que aos nossos olhos tal se assemelha com a imortalidade. A palavra Jinn significa invisibilidade ou isolamento, que é aquilo que melhor define os Jinn: uma classe de espíritos á parte de toda a criação de Deus, um grau intermediário entre os humanos e os anjos. Os Jinn são conhecidos por conceder todo o tipo de desejos aos humanos que os conseguem invocar, contudo aquilo que concedem é sempre extremamente perigoso, pois encontra-se sempre acompanhado de consequências colaterais e subentendimentos. Ao mesmo tempo que oferecem o sonho, semeiam nele as raízes do pesadelo; ao mesmo tempo que concedem a mais divina flor, concedem também o mais doloroso espinho. Os Jinn devem permanecer em isolamento, pois a sua
relação com os humanos é demasiadamente complicada: se bem que alguns gostam do ser humano e o ajudam, a maioria não perde uma oportunidade para causar desgraça e apenas responde aos pedidos humanos sob coação. Um génio é por isso um espírito que rege os destinos de uma pessoa ou de um local. Trata-se de um espírito também associado a um elemento da natureza, ( que se consegue manifestar nesta mundo por via de um certo elemento da natureza: agua, fogo, terra, ar), ou a um certo tipo de energia que promana de um certo tipo de acto vicioso, ou vicio. A palavra «Jinn» ou «Djinn» , tem uma significância relacionada com aquilo que é oculto, invisível, dissimulada e distante ou isolada. " Goli ardo " : diz-se de, ou ind ivídu o dad o à, gu la e vid a desreg rada ou d evass a, de hábit os d emo níaco s co m o os d o gig ante bíbli co Go lias, que per so nif icav a o dem ônio . "Gorgo ": dim inutivo de Demogorgon, nome grego para demônio.
Haagenti O demonio Haagenti é um grande presidente das regioes infernais, possuidor de trinta e tres legioes de espiritos impuros ao seu serviço. Ele tem a capacidade de tornar os homens sábios. Também se diz ser possuidor da capacidade de transmutar metais em ouro, sendo que tal facto traduz metaforicamente a capacidade de oferecer riquezas ao homem. Haagenti, possui também uma capacidade singular: é capaz de transformar água em vinho. " Habo rym " : Sin ônim o g rego para Satã. Duqu e do Inf erno co m tr ês cab eças, um a de gato , outra d e hom em e a terceira de cob ra. Demônio do fogo e també m d os h oloc austos . Senta-se todo enrolado, como uma serpente, segurando uma toc ha. " Hecate": d eusa grega do mu ndo sub terrâneo e feitiçaria. " Hel" : d eusa t eutônica da mo rte. Uma d eus a pagãda to rtu ra e da p un ição. " Iblis" : o diabo do Islã. De acordo com o L ivro Sagrado d e Yezidi, o livro das revelações e o liv ro Negro , Iblis éum a falange de arcanjo s. Correspo nde ao príncip e d as trevas, sendo certo qu e o Inferno émen cion ado co mo o Reino d e Íblis. Ele se con denou por s eu excl us ivo am or àidé ia da div ind ade. Deus o teri a perdo ado, co nfi and o -lhe o go vern o do mu ndo e a superv isão d as almas . " Ifrit e" : Na trad ição p op ul ar árab e, dem ôni o o u d iab o. " Íncu bo" ou " Inccub us" : anjo do Paraíso qu e foi expuls o e se transform ou em d emônio, proc urando con tinuam ente mulh eres para saciar-se, enquant o elas dorm em. Na França, são ch amados " Follet", de " Alp " na A lemanha, de " Follette" n a Itália, e no Brasil, de du end es. A s ua fêm ea éden om in ada Súcu bo . O núm ero d eles étão elev ado qu e se to rn a dif ícil d estru í-los, n o d izer de Sant o A go stin ho (De Civitate Dei - XV, 23). Muito s afir mam que o íncu bo éum anjo q ue atrai as m ulheres em s ua qu eda para o Inferno. Muitas mulheres foram possu ídas por belos ho mens, corpo s m ortos temporariamente reanim ado s p elos ínc ub os . Duran te a Idad e Mé dia, m uit os sin tom as em razão da men op ausa eram im pu tado s aos ínc ub os . Diziam q ue Hun o e Platão n asc eram d a un ião de um hu man o e um ínc ub o, bem co mo o fam os o s ábio Merlin, fru to d e um ínc ub o e a
filha do rei da Inglaterra. Foi Merlin cons elheiro de quatro reis ingleses, inclu indo -se o rei Artu r, fundad or d a Távola Redo nda, e cog nom inado O Mágico . A fada Viviana enc errou -o nu m c írcu lo m ági co d e on de não p od e mais sair . Dizem qu e a abadess a de Cor do ue tinha um íncu bo, com a forma d e animal, como seu amante. Incubus são uma classe
demoníaca masculina que se alimenta das almas de mulheres que possui carnalmente durante o seu sono. Certas doutrinas demonologistas consideram que os Incubus são na verdade anjos que caíram em virtude do seu gosto pecaminoso pelo prazer da carnalidade. Situam por isso a queda original desse tipo de anjos, pela altura pré-diluviana relatada no Livro de Génesis e no apócrifo de Enoch. Por isso, alguns demonologistas relacionam os Incubus com os Nefilins, ao passo que outros afirmam que Sata, Azazel e os 200 anjos desertaram o Céu para se juntar sexualmente com as mulheres, são na verdade Incubus. Incubus são masculino de Succubus – ver Succubus " Ishtar": deus a babilônic a da fertilidade.
" Jahi" : dem ônio fêmea d a religião d e Zoroastro que fo i beijada p or A hrim an, introd uzindo assim a menstru ação no mu ndo . Ahrim an representa o p rincip ie do m al, e o seu opos to, Ormuzd, o principie do bem , que deve acabar por vencer. " Jin " : d emônio en tre o s árabes pag ãos , repres entan do um a das for ças c on trárias à natureza. Espírito ou demônio men or qu e um anjo. A fo rma plu ral do n om e é" jinn" ; a forma feminina, "inn iyah". Formados de fogo ou ar, os " jinn" p odem adotar tanto forma hum ana quanto animal. Para os mu çulm anos, são entes s obr enaturais qu e podem ser bon s o u m aus. O rei Salom ão p oss uía um anel de m agia que o pro tegia dess e demônio. " Ju rup ari" : entid ade so bren atural d os índ io s su l-americ ano s, versão am erínd ia da divindade legisladora encontrada em todas as so ciedades p rimitivas. Geograficamente, o Juru pari éo mito m ais difund ido no B rasil. Sua origem situ a-se, prov avelmente, no períod o d a pass agem do matr iarcad o p ara a org anização p atriarc al oc orr ida n as sociedades tribais brasileiras. Segundo a lenda, Jurupari foi c oncebido d e mulher virgem fecu nd ada pelo su mo da cu cu ra (planta d a família das m oráceas, entre elas , o figo , a jaca e a fru ta-pão). O filh o d esta g ravid ez foi env iado àterra c om a m iss ão d e refor m ar os cos tum es e proc urar a mu lher perfeita para ser espos a do Sol. Não po de deixar a Terra enquant o n ão enc ontrá-la. Juru pari tiro u o pod er das m ulh eres e o entregou aos hom ens. Instituiu festas para os iniciados, ou seja, homens q ue atravessaram o rito da pub erdade e se tornaram gu erreiros. As mu lheres não pod em participar das festas po is, se conhecerem os segredos d os hom ens, Jurupari as castiga com a morte. Nas festas de Juru pari, que aind a oc orrem em m uitas pop ulações indígenas o u entre seus remanescentes, os ho mens d ançam e tocam um instrumento de sopro chamado " tr om be ta d e Ju ru pa ri " . O m it o es tá li ga do tam b é m à id é ia d e ín cu bo (de m ôn io masc ulino que vio lenta mulh eres à noite) porqu e Jurupari aparece aos ho mens n os pesadelos. A catequese jesuítica identific ou -o com o d iabo. "K ali" ou "Cali": (Hindu) filha de Shiva, alta sacerdotisa de Thugg ees. " Kas dey a" : no me d o q uin to Satã, que ens ina a des tru ição aos ho men s. Na mag ia, é representado por u ma caveira de um jovem. "K obal": diretor de diversões da co rte do Inferno. Padroeiro dos com ediantes. Durante sé culo s fo i co nsid erado s usp eito para a Igreja. Demônio que sentia im enso prazer em matar. Na Alemanh a, é"K obald" , espírito fam iliar, consid erado o guarda d os m etais preciosos.
" Krik oin" : na religião d os esquim ós, éo d emônio do mal, que p ersegue o s c ães qu e ficam ao lado de fora das casas, nas noites frias. " Kub era": éo rei do s dem ônios mau s para os hind us, sendo tamb é m c ons iderado o deus da riqu eza.
Leonardo A este demonio esta geralmente associada a figura de um bode negro, pois ele pode-se manifestar corporeamente dessa forma junto dos humanos. O demónio Leonardo é a divindade da feitiçaria, e preside a todos os Sabbaths das bruxas. " Leviathan" ou " Leviatã" : (Hebreu) Demônio das águas. Um dos maiores demônios, e o m aio r res po ns ável p ela atu ação m alig na n o B ras il (um país c om 12% d a águ a do ce d o mu ndo e um dos maiores litorais). No livro de Isaías 27:1, Leviathan édescrit o c om o a serp ente velo z e o dragão do mar. Lev iath an éum do s qu atro p rínc ipes c oro ado s do Inferno. Dos quatro pontos cardeais representa o Oeste. Dos quatro elementos, repres enta o elemen to águ a. Leviatã é um tipo de demónio morfologicamente
associado a terríveis e respeitáveis forças da natureza, um misto de bestialidade e força elemental. O demónio Leviatã surge no Livro de Job enquanto um monstro aquático, uma fusão entre a besta mais feroz (representativa assim de uma das formas da bestialidade), e a imponência do poder do mar (associado assim ao elemento da água na sua mais feroz manifestação). Devido a Leviatã, conhecem-se alguns dos atributos animalescos do demónio: «a sua força reside nos rins e o seu vigor no musculo do ventre».
" Lilith" : dem ônio fem inino menc ionado no fo lclor e judaico. Várias são as lendas so bre ela, send o co ns iderad a a person ific ação das paix ões des regrad as. A m ais anti ga trad ição p op ul ar ju d aic a dá co m o sen do ela a p rim eira m ul her de Ad ão. Não conseguindo lhe dar um filho, Deus d ecidiu criar Eva para ser sua com panheira. Foi ela qu em en si no u a A dão a fel ação e o ut ras p rátic as q ue a m or al qu alif ic a de an tin atu rais . É, a mãe dos espírito s d o m al, Lelin, Sehed in e Ro ud in. É ass oc iada co m a prag a e o flag elo do m eio dia (Salmo 91, Salmo 56). Tida ainda, com u m d os sete demônios da Cabala hebraica, representado pela figura de uma m ulher nua, cujo c orpo termina em cauda de serpente. Pela crença dos antigos persas, algun s a d ão c om o filh a de Sam uel e espo sa de As hm edai ou Es mad few a, um do s sete esp írito s dem on íaco s. Lilith é o demónio
feminino, mãe de demónios. Possuidora de grande beleza, é a concubina preferida de Lúcifer, (uma das suas 5 esposas, a preferida delas), e possui o título de rainha do Inferno. Lilith é um Succubus – ver Succubus – e consorte do demónio Samael. Lilith é na verdade a primeira mulher de Adão, a primeira mulher criada por Deus e que antecedeu Eva. Contudo ao contrário de Eva que foi criada a partir da costela de Adão, e que por isso era obediente, Lilith foi gerada em pé de igualdade com Adão, e por isso revelava traços de grande independência, o que desagradou ao seu esposo humano. Lilith era também livre e lasciva, sendo que se recusava a sujeitar sexualmente a Adão, ou sequer se submeter á sua suposta superioridade, (Lilith recusava-se a ficar debaixo de Adão durante o coito, sendo que Adão não aceitava essa posição de inferioridade do macho ), o que muito desagradava ao primeiro homem. Por assim ser, Lilith abandonou o Paraíso e fugiu para o Mar Vermelho, onde conheceu
e manteve relações com diversos demónios. Ao perceber que a sua esposa tinha fugido, Adão queixou-se chorosamente a Deus. Deus ouviu os lamentos de Adão, e assim enviou 3 dos seus anjos para ir buscar Lilith e faze-la regressar para junto do seu esposo. Lilith foi abordada pelos 3 anjos que a foram buscar, a quem maliciosamente respondeu que já não poderia regressar ao paraíso para viver na companhia do marido, pois já se tinha desgraçado nas suas prostituições com os demónios e não era digna do esposo. A resposta fazia sentido, e o facto assim permaneceu consumado. Lilith continuou assim a viver na companhia dos demónios, prostituindo-se com eles e dando origem a filhos igualmente demoníacos. Adão ficou só, e Deus achou que isso não era bom, sendo que criou uma segunda mulher: Eva. Eva foi também ela seduzida por Lúcifer, e dessa relação nasceu Caim. Certas mitologias dizem que o motivo que levou Lilith a abandonar o paraíso foi não só a sua recusa em submeter-se a Adão, mas também a sua incontrolável luxúria. Foi a lascívia que a levou a entregar-se a Lúcifer, com quem conheceu o prazer que não conseguia ter com Adão. Em troca das relações sexuais, Lúcifer concedeu a Lilith sabedoria mística e magica. Foi essa sabedoria esotérica (a magia negra), que deu a Lilith os meios para fugir do Paraíso e consumar a sua magia negra, através da prostituição com os demónios. Lilith foi por isso a primeira bruxa na história da humanidade. Ao contrário de Eva que morreu como qualquer ser humano, Lilith tornou-se consorte de Lúcifer, e metamorfoseou-se num demónio. Lilith é um demónio succubus, que ataca os homens á noite e cavalgando sobre o corpo da sua vítima, lhes suga a alma através do contacto carnal. Segundo a etimologia judaica vulgar, o nome Lilith deriva de «Layil», que significa «noite». O mesmo nome, de acordo com as tradições assírio -babilónicas, significa «demónio feminino» ou «espírito dos ventos». " Lok i": Demônio teut ônico . Demônio do f ogo , gênio d o m al. Na mitolo gia escand inava é com parado ao p róprio Diabo. " Lu ci fer" : (Veja " Satã" ). (Rom ano ) "es trel a da m anh ã" . O anjo d ecaído , expu ls o d o c é u, qu e deu o rig em ao m al [Ezeq ui el 28:11-19 e Isaías 12:14 -20]. Não er a " o re sp on sável p elo louv or no cé u" e mu ito m enos "m aestro da o rquestr a de anjos ", iss o n ão exis te na Bíblia, émais u m a menti ra plantad a pelo própr io L uc ifer e seus adept os , e diss emin ada de for ma irres po ns ável e v ergo nh os a atépo r c rist ãos . Lu cif er éum do s qu atro prínc ipes coroados do Inferno. Dos q uatro ponto s cardeais representa o L este. Dos qu atro elementos, representa o elemento ar. O seu nome em hebraico, significa
«estrela da manha», ou «estrela da alvorada», ou «luz da alvorada», estando todas estas expressões associadas ao planeta vénus que antes da alvorada, aparece como a primeira fonte de luz do dia que esta para nascer. Lúcifer é também o mais belo, sábio e poderoso ser criado por Deus, um anjo (um querubim) caído cujo o exílio do reino de Deus se deveu á sua tentativa de usurpar o trono do seu pai e ser igual a Deus. Lucifer foi feito a partir do fogo no primeiro dia da criação, é possuidor de doze asas brancas de invulgar envergadura e é o primeiro filho de
Deus.
Sobre
Lúcifer,
fala
o
Livro
de
Isaías:
“Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste
cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo. E contudo levado serás ao (Sheol), ao mais profundo do abismo.”. Isaías 14:12-15 Este texto representa, (a pretexto de se dirigir a um rei terreno), a própria historia de Lúcifer, o primeiro filho de Deus, (mais bela e sabia criatura, conhecida pelo cognome de «o portador da luz», a quem o Pai entregou o poder sobre a morte), que se havendo rebelado contra o seu pai por a Ele se desejar tornar igual, acabou expulso do reino celestial, exilado para sempre no «sheol», ou o «mundo dos mortos». Por se opor ao seu pai e á tirania desse Deus HYHV, o seu filho exilado passou a chamar-se «opositor» ou «adversário», que em hebraico se escreve: «Satã». «Satã» não é por isso um «nome» que designa uma entidade em particular, mas antes um «titulo» ou um «adjectivo» que define todo aquele que de «opõem» ao deus HYHV. Porque na verdade Lucifer e Satanás são duas entidades diferentes, a Igreja na sua teologia oficial não considera Lúcifer o «Diabo», mas apenas um «anjo caído» - Petavius, De Angelis, III, 3, 4 Lucifer era um anjo de Luz que havendo-se rebelado contra o seu pai, gerou uma guerra celestial. Havendo-a perdido, Lúcifer e os todos os anjos que o apoiaram, ( cerca de 1/3 dos anjos dos céus), foram banidos da presença de Deus e exilados no mundo dos mortos, ou «Sheol». Lúcifer é também conhecido por ser o «portador da luz», pois é o anjo da sabedoria . Lúcifer tentou oferecer a sabedoria a Eva, dando-lhe a provar o fruto da arvore do conhecimento (conforme no livro de génesis), facto que acabou gerando a expulsão de Adão e Eva do paraíso. Algumas tradições místicas hebraicas afirmam que Caim é filho de Lúcifer e não de Adão, facto pelo qual Deus desgostava dele e o rejeitou, conduzindo-o ao homicídio de Abel. Afirmam também certas tradições místicas que foi contra Lúcifer que Jacob lutou, pois Lúcifer era o anjo guardião de Caim e confrontou Jacob, desejando vingar-se do seu protegido. Lúcifer pode facultar sabedoria sobre todos os mais profundos segredos místicos e do oculto, assim como pode conceder um dos 6 dons das trevas. Lucifer é também pai de Mammon, e possui 5 consortes, sendo que Lilith é a sua imperatriz. Lucifuges O demonio Lucifuges é um espirito da noite, detem o titulo de Marques dos infernos. Este é um demónio das trevas com grande aversão á luz, e é um espírito de vingança extremamente perigoso, que pode matar apenas pelo seu toque ou pelo seu mero sopro. " Mamon " ou " Mammo n" : demônio aramaico da avareza, riquezas e iniqüidades. Foi ele quem ensino u os h om ens a cavar a terra àproc ura de tesouro s ocu ltos , no dizer de
Milton. Palavra aramaica qu e signific a "riq ueza". Cristo no s adverte qu e não po demo s servir a Deus e a Mamon (Mateus 6: 24): "nin gué m pod e servir a do is senh ores p orqu e ou háde abo rrec er um e amar ou tro , ou háde aco mo dar-s e a este e despr ezar aquele. Não p od emo s s ervir a Deus e às ri qu ezas (Mamo n)" . Vide t amb é m Ev angelh o d e Lu cas 16:13. Mammon é um demónio relacionado com a avareza, que igualmente é
responsável pela concessão de riquezas. De acordo com algumas fontes demonológicas, Mammon é o filho do Diabo.
Mammon é filho de Lucifer e Lilith, o fruto primogénito do casal que governa os infernos. Caim e Asmodeus são seus meios irmãos, uma vez que: - Caim nasceu da relação sexual entre Lúcifer e Eva, (é por isso um Nefilim, raça híbrida, fruto das relações entre anjos e mulheres humanas, uma casta odiada por Deus e que foi motivo do dilúvio), sendo irmão de Mammon por filiação do pai. - Asmodeus nasceu da relação entre Lilith e Adão, sendo que é por isso meio irmão de Mammon por filiação maternal. Mammon, Asmodeus e Caim constituem a trindade dos primeiros primogénitos.
" Mandrakes" : d emônios pequeno s, sem pêlos, g ross eiros. Um a espé cie d os con hecido s Capetas. " Mania": deusa etrusca do inferno. " Manitó" ou " Manitô": Gênio t utelar, ou d emônio, entre índ ios am erican os . " Mantus" : deus etrusco do inferno. " Marduk" : deus da cidade de B abilônia. " Mastema": sinônimo hebreu para Satan. " Mefistófeles" ou " Mephisto pheles" : (Grego) querm evita luz, Faustu s. Pé rfido , maldos o, sarcástico . Nome pop ular do d iabo, segund o Goethe. Personagem d o dram a Fausto d e Goeth e (1749-1832), éum dem ônio qu e veio àTerra p ara sati sfazer paix ões d e Faus to. Julga o mu ndo com iro nia desdenhosa. Seu nome éempregado com sinônimo de ho mem de caráter perv erso , verd adeiram ente diab ólico. A hi stória de Faust o éa história do ho mem qu e vendeu sua alma ao Diabo em troca de bens terrestres. O drama divide- se em d uas partes, on de o g enial poeta imo rtalizou su as con cepções da natureza e do homem. " Melek Taus": dem ônio y esidi. " Metzli": deusa azteca da noite. " Mezu" : n o f olc lore japo nês, o dem ônio co m cabeça de cavalo , qu e dá assi stênc ia a Kong o, xerife dos Infernos. " Mictian" : deus azteca da morte. " Midgard": filho de Loki, descrito como u ma serpente.
" Milcom" : demônio amonita. " Moleg ue" : prínc ipe da " Terra das Lágri mas " , no Inferno . Reco lhe, com alegria, as lágrim as das m ães. Éum dem ônio m on stru os o, got ejando o san gu e das cri anci nh as e as lágr im as d e su as m ães. Ap res ent a-se c om cab eça de bezer ro , cor oa real , braços esticados para receber suas v ítimas h um anas. Os amon itas, membro s de trib o a leste do Jord ão, descendentes de A mo n, que derrotaram os gig antes de Zomzom ins e ocu param a região, co stu mav am ado rá-lo, sacrifi can do c rianças em seu lou vo r para ob terem b oas co lheit as e vitória nas g uerr as. Milton e Flaubert a ele fazem referênc ia. " Moloch" : demônio fenicio e canaanita. " Mormo" : (Grego) rei dos Ghouls, consorte de Hecate. " Mulli" : primeiro m ord om o da casa dos príncip es infernais. " Murmur" : demônio da m úsica, conde do Inferno, surgindo com o um abutre, de pernas abertas, figurando um sold ado g igantesco . També m denom inado Murm úrio. " Naamah " : dem ônio femi nin o gr ego d a sedu ção.
Naberius
Naberius é um demonio referenciado na obra Lemegeton, assim como na Pseudomanarchia Daemonum, e é um espírito infernal que pode conceder grande sabedoria nas áreas da lógica aplicadas á grande arte da persuasão, das quais ele é um mestre inspirador. Por tudo isso, é também um demónio que pode garantir grandes honrarias, reconhecimentos e louvores.
Nahemah
Nahema é um demónio feminino, o demónio da sedução. A sexualidade e o desejo carnal são os seus domínios de influência sobre o ser humano. Nahemah é um Sucubus, e por alguns demonologistas é considerada a princesa dos Sucubus. A rainha desta classe de demónios, é Lilith.
" Nasu" : na religião de Zoro astro, representa o dem ônio fem inino que s e alimenta de co rpo s q ue acab aram d e mo rrer ou já se enc on tram em es tado de pu trefação. Sur gem com se fos sem bo rboletas. Sua residência éo Inferno , no m onte Elb roug .
Nefilins
O termo Nefilins, advem etimologicamente do hebraico , que significa: "os que fazem os outros cair". Os Nefilins são descritos como "os poderosos da Antiguidade" ou os “heróis da antiguidade”.
Segundo o Livro de Génesis e outros textos apócrifos anteriores, um conjunto de 200 anjos tinha a seu cargo a observação dos destinos da humanidade e a esses chamavam-se os «vigilantes». Entre eles encontrava-se Satã, Azazel e muitos outros. Os 200 anjos desejaram carnalmente as mulheres dos homens, e abandonaram os céus para se unirem a ela. Os anjos caídos tomaram assim as mulheres que escolheram para si, tiveram relações com elas e desposaram-nas. Dessas uniões entre anjos e mulheres nasceram filhos e a esses filhos chamaramse Nefilins. Trata-se de uma raça híbrida, que era o cruzamento entre anjo celeste encarnado e mulher humana. Em troca das relações sexuais com as mulheres, os anjos ensinaram-lhes a ciência, a astrologia e a magia negra. Os filhos desta união, ( os nefilins), possuíam poderes sobrenaturais e foram conhecidos como os «heróis da antiguidade»; nas civilizações greco-romanas, tais seres foram chamados de «semi-deuses». Dizem certas fontes que os nefilins eram monstros. Nada podia estar mais errado e prova disso encontramos nas próprias escrituras. Sabemos por fontes hebraicas ancestrais que Caim foi fruto da relação entre Lúcifer e Eva, motivo pelo qual Deus o rejeitou. Ora, Caim era por isso fruto da relação entre um anjo e uma humana, e no entanto era de aparência humana perfeitamente normal. O Deus HYHV considerou que a união entre anjos e humanas era contrária à própria natureza tanto dos humanos como dos anjos, e por isso contra-natural e logo abominável; ainda mais, a concessão da sabedoria aos humanos, ( desde as ciências, á astrologia, á magia negra, etc), era uma violação das regras divinas que também separavam anjos e humanos, uma vez que desde o inicio, já no paraíso Deus havia proibido que os humanos acedessem á arvore da sabedoria; por último, a raça de nefilins simbolizava tudo o que mais era abominável a Deus: estes seres não eram nem anjos nem humanos, possuíam um poder que ultrapassava o que era permitido aos humanos, podiam conceder sabedoria e feitos que levassem os humanos a evoluir fora dos limites impostos, e eram pela sua natureza semi-divina facilmente idolatráveis, o que para o Deus HYHV ,(um deus ciumento), deixar de o adorar para adorar outros seres celestes, é a maior das afrontas. Segundo as escrituras, por tudo isto Deus arrependeu-se da criação e enviou o dilúvio que tudo destruiu, e do qual apenas Noé e os seus familiares sobreviveram. Segundo a tradição judaico cristã, quando o dilúvio devastou a face da terra, os anjos que abandonaram os céus, incorporando e assim casando com as mulheres, desincorporaram e assim regressaram á sua forma celeste. Contudo, já não podiam regressar á presença de Deus, pelo que se transformaram em demónios. Também os espíritos dos nefilins, ( que morreram no dilúvio), foram condenados a vaguear eternamente pela terra, também eles transformando-se em espíritos impuros ou demónios.
" Nergal": deu s babilônico d o Hades. Demônio sum eriano das regiões infernais. Pode ser igu alado ao deus gr ego Plu tão, qu e gov ernav a o su bm un do . Nergal, com o Satãbíbli co , habitava origin ariamente os c é us. Cons iderados por m uitos com o dem ônio d e segund a clas se. Era ch efe de p olícia e es pião de B elzebu. Es po so de Eres hk igal q ue, no pant eão sum ero-arcadiano, écons iderada a senhora d o grande lugar, rainha do mun do dos mo rtos, reinando em seu palácio, gu ardando a fo nte da vida. Os dem ônio s do mal e da mo rte são seu s des cend entes .
" Nihasa": demônio d o índ io am ericano. "Nija": deus p olaco do m undo subterrâneo. "Nimo rup" : Um d os dem ônios q ue S. L. MaGregor Mathers usou para atacar Aleister Cr ow ley , no i níci o d o s é cu lo pa ss ad o . Esp é ci e de an ão d e gr an de c ab eça, lo ng as orelhas e lábios a escorr er baba, de um verde bro nzeado. "Nom inon" : Um dos demônios q ue S. L. MaGregor Mathers us ou p ara atacar Aleister Crow ley, no início do sé cu lo pass ado. Um a esp é ci e de g rand e e esp on jos a m edus a co m um a mancha esverd eada e lum inos a, com o se se tratasse de uma ob scen a confu são. " Nuton " : orig inário d a lenda belga, vivend o s empre em grutas , perto de águ as corr entes. Muito brinc alhão, torn a-se violento , todav ia, se atacado. "Nybras" : prop agandista dos p razeres d a corte infernal. Supervisor dos sonho s, visões, êx tas e. Dem ônio in fer io r, tid o c o m o fal so p ro fet a e c h ar lat ão . " Nysro ch" : chefe da casa do príncip e infernal. De segun da classe; p reside os p razeres da mesa. " Orgeu il" : (Nenh um a inf orm ação. Se vo cêso ub er, envie p or e-mail). "Orias": conde do Inferno. Perito em A strologia. Na metamorfose, carrega sempre um a ser pen te em c ada m ão. " Orthon ": d emônio fam iliar do co nde de Corass e e do con de de Foix. Invis ível, sabe tudo o que acontece no mu ndo. Quando aparece, costum a mostrar-se como um a porca. " O-Yam a" : no m e japo nês p ara Satã. "Pan" ou "Pã": deus g rego da luxuria, depois relegado ao demonis mo. " Pazuzu" : dem ônio assírio , rei dos espírito s m aus do ar, filho de Hanp a. Háno mu seu d o Lo uv re (França) um a estátua de b ron ze, do sé cu lo VII, repres entan do Pazuzu, c om for ma hum ana, duas asas e dois chifres. O demonio Pazuzu é o demonio da pestilência, o
demónio dos ventos infernais do sudeste. O demónio Pazuzu pode ser invocado para auxiliar á expulsão de outros espíritos nos exorcismos.
" Pers é fo ne" : d eus a do Infer no , filh a de J úpi ter e C eres , mu lh er d e Plu tão. É a m ãe das fúrias. "Pluto" : deus grego do mun do subterrâneo. "Proserpine": rainha grega do mun do su bterrâneo. " Prus ias" : um do s três d emônios a servi ço d e Satanáqu ia, grand e general das leg iões d e Satã. " Pwc ca" : nom e gales para Satã. " Ravana" : dem ônio rakc hasa, do é pic o Ram ayana, so beran o do Ceilão qu e rapto u Sita, espo sa de Ram a. Ramay ana éum po ema sâns cri to, ao m esm o tem po r eligio so e é pic o, em 50.000 versos e sete partes. Celebra a genealogia de Rama, a sua juv entude, a luta co ntr a Ravan a, rapto r d e Sita, s ua v ida e asc ens ão para o cé u. Ram a éum a das encarnações de Vichnu na m itolog ia hind u e d eus d a Índia, casado com a deusa Sita.
"Raymo n" : demônio p oderoso encarregado das c erimônias infernais. Aparece na form a de um hom em vigoroso, mas com rosto de mulher, coroado com jóias e montando um dr om edário . " Rimm on" : demônio sírio ado rado em Dam asco. Emb aixador d o Inferno n a Rússia czarista. Demônio meno r, chefe do s mé dico s, acreditando -se que era capaz de c urar a lepra. "Saarecai": demônio menor qu e habita os buracos d a casa. "Sabazios": demônio frigio, identificado co m Dyonisus, adorado com o serpente.
Satanachia
O demónio Satanachia é um dos grandes generais dos infernos e a sua influencia faz-se sentir com mais poder durante a fase da lua crescente. Este demónio podese manifestar no nosso mundo na forma de uma flor ou de um insecto venenoso. Satanachia tem a faculdade de poder aliviar as dores. " Sardon" : cons elheiro do Inferno, sacrificando as criancinh as nos Sabás (rituais satânic os ). Deu orig em àexpr essão " ris adas sard ônic as" . " Saitan": equivalente enoqu iano de Satã.
Satanás
ou Satã
, ,(em árabe ), que significa O termo Satã advêm do hebraico «acusador», ou «adversário», ou «opositor». O termo em si, não se refere a nenhuma entidade nem é um nome em particular, mas antes um adjectivo qualificativo ou uma espécie de título, uma vez que todo aquele que seja um «opositor» ou «adversário» do Deus Javé é um «Satanás». As religiões monoteístas identificam Satã com a encarnação do mal, enquanto que em certos meios teológicos do oculto, ele é apenas uma entidade espiritual que se opõem á tirania do Deus Javé. Satã embora tenha sido um anjo criado por Deus, é tido como um dos anjos que se rebelou contra Deus. È comum o erro de confundir Satã com Lúcifer, embora ambos não sejam a mesmta entidade: enquanto que Lúcifer é o filho de Deus, (por isso, o «portador da Luz»), que se rebelou contra o seu próprio Pai e desejou usurpar-lhe o trono celestial, ( tendo sido por isso exilado dos céus), Satanás é um anjo que simplesmente abandonou o reino dos céus. Enquanto que Lúcifer é um rebelde que se opõem a Deus, ( o seu Pai), e acabou exilado, Satã é um anjo desertor que de livre vontade abandonou o seu lugar no reino celestial. Satã fê-lo para descer á terra e amar as filhas dos homens, as belas mulheres que ele cobiçou para si mesmo. Ao abandonar o céu para se unir carnalmente ás mulheres, Satã fez-se acompanhar de seguidores, uma cerca três centenas de anjos que desceram á terra. Foi Satã,( e os seus seguidores), que num acto de rebeldia contra Deus, entregaram á Humanidade o saber sobre todas as ciências: astrologia, astronomia, física e química, os segredos da fabricação de metais, as leis, a magia, etc.
Foi também da união entre Satã ,(e os seus anjos seguidores), com as mulheres, que nasceu a raça nefilim. Sallos
O elemento no qual este demonio pode facilmente incorporar, é na agua. Este demónio encontra-se referenciado no Lemegeton, assim como na Ars Goetia, e é um dos duques do inferno, com trinta legiões de espíritos sob sua ordem e comando. O demónio Sallos é um espírito perito em assuntos afectivos e carnais entre homens e mulheres.
"Sam mael" ou " Samael": (Hebreu) "Veneno d e Deus" . Principe dos demônios, líder do s anjos que fo ram exp ulso s d o c é u, chefe d as forças de Sitra A chra e m arido d e Lilith. Sam ael tem pel e esc ur a e ch ifr es. É id ent ifi cad o c o m Satãe a in cl in ação p ara o m al, e éo prin cip al acu sado r de Israel no cé u, on de s e op õe Migu el, o anj o g uard ião d e Israel. Foi Samael q uem envi ou a serp ente p ara sedu zir Eva n o jard im do Éden . Ele éativo àno ite e tenta os homens ao pecado. Quando pecam, eles aumentam o po der de Samael e perm item -lhe ganh ar con trol e tempo rário s ob re a Sech iná, trazend o calam idad e ao mu ndo . Com o ele sim boli za tudo q ue émau e impu ro, seu mero nom e, que sig nifica "v eneno d e Deus" , éevitado, e a ele se refere eufemis ticament e ou d e form a abreviada. A tr adi ção c abal íst ic a o ass oc ia ao L evi ath an. No S hab at e nas f est as el e não tem po der s o b r e o m u n d o . Samael é o demónio relacionado com a morte. A consorte deste
demónio é Lilith,( ver Lilith), rainha do palácio do inferno e a mãe de todos os demónios. Samael esta também relacionado com os pecados da ira e da violência, ao passo que concede o poder da pratica da magia negra.
Para alguns demonologistas, antes da sua queda, Samael era a mais alta entidade celestial no trono de Deus, e é na verdade o anjo da morte. Há quem afirme que Samael não é um anjo que haja sido banido por Deus, mas que antes de exilou por vontade própria.
"Samnu ": demônio da Ásia Central. Satã: (Hebr eu) adv ers ário , opo si to r, acus ado r. Na tradi ção ju dai ca m ais p rim iti va, um dos anjos d e Jeová, advogado ou represen tante dos hom ens jun to a este, e que pos teriorment e, sob a inf luência do prob lema do mal e das solu ções de tip o d ualista dadas a esse problema, passou a sign ificar o mau, o acusador, o tentador, o demônio. Satã veio a ser co ns iderad o a p erso nif icação d a m align idad e, e con heci do po r v ário s no mes d iferent es, o mais i mp ort ante do s qu ais éSamael. Com o in clin ação para o m al, ele tenta o ho m em ao pecado , pode aparecer sob m uitas form as diferentes. É mais ativ o em temp os d e perigo, e as pessoas q ue falam coisas m alignas estão " abrindo suas boc as a Satã", dand o-lhe op ortun idade de realizar aquela mesma m alignid ade. Alugm as orações da litu rgi a vis am a m anter Satã afastad o do ho m em, e o toq ue do Sh ofar em Ros h h a-Shanátem o efeito de co nfu nd í-lo, para q ue n ão lem bre a Deu s o s p ecado s d e Israel. Ele não t em po der no Iom Kip ur, q uan do os jud eus se d edic am à oração e ao arrepen dim ento . Satãéum do s qu atro p rínc ipes c oro ados do Inf erno . Dos qu atro po nto s cardeais representa o Sul. Dos qu atro elementos, representa o elemento fo go . " Sedit": demônio do índio americano. " Seirim" : dem ônio cabeludo na for ma d e bo de, que d ança nas ruínas da B abilônia, com andado por A zazar.
" Sekhm et" : d eusa egípc ia da vin gan ça. " Set" : d emônio eg ípc io. "Shabrini" : demônio dos antigos judeus que costum ava cegar os homens. " Sha itan " : n om e árab e par a Satã. "Shedim" : demônio d estruidor. Dizem ser descendente da serpente, outros dizem ser de Ad ão, depois da qu eda, e outros d e Deus, que deixo u os in acabados , incom pletos, por caus a do di a do des can so , ou seja, do Sábad o. Para poder lo calizá-los, devem ser espalhadas c inzas pelo c hão, para que esses demônios deix em s eus rastro s, dependend o, todavia, de uma form ula mágica a ser proferid a para que poss am ser vis tos . Suas gar ras são d e galo e seu ch efe éo dem ônio As m od eus. "Shiva" : o destruidor. " Súcu bo s" ou " Suc cu bu s" : dem ônio fêmea, em op os ição aos Ínc ub os , tentand o os hom ens d urante o son o, nada os deté m atécon segu irem c opu lar com eles. Costum am visitar o s s olitários, m on ges e p astores, aproveitand o-se de s eus jejun s e abs tinências. Reanimam c adáveres que d epois d e uma no ite de amor, voltam ao estado pu trefato. Muitas v ezes, dizem, tomam a form a da pesso a amada. Esta éum a raça meno s con hecida d e vamp iras euro pé ias. A m aneira m ais co mu m de s e alimentarem étendo relações sexu ais co m su as vítim as, deixand o-as exau stas e depo is alim entan do -se da energia dispersada no ato sexual. Elas po dem entrar num a casa sem serem co nvidadas e tom ar a aparênc ia de q ualq uer p esso a. Geralmen te vis itarão s uas vítim as m ais d e um a vez. A vítim a de uma Suc cu bu s int erpretar áas vis itas c om o so nh os . A v ersão mas cu lin a de u m Suc cu bu s éum Ínc ub us . "Supay" : deus inca do m undo s ubterrâneo. " T'an-mo " : con traparte chin esa para demônio, cobiça, desejo. " Tânatos" : demônio masc ulino que perso nific a a morte, irmão de Hipn os (son o) e de Nix (noite). Freud, em seus estudo s, desenvolv eu o co nceito n o qu al Tânatos éum a das forças qu e go vernam o s ubc ons ciente p rofun do. A outra força éEros (o amo r). "Tarasgua" ou "Tarascon": m etade mons tro da terra, metade do amor, foi vencido po r Santa Marta, que o pr end eu em seu c into de vir gin dade. Ap resent ava cabeça de leão, co m seis pé s, patas de ur so e rabo de serp ente. " Tchort" : nom e russo p ara Satã, "d eus negro " . "Tezcatlipoca": n ome azteca do inferno. "Thamuz": embaixador do Inferno na Espanha, sendo i nventor da artilharia, da Inqu isição e d e suas pu nições. Era co ns iderad o o ins pir ador das g rand es p aixões. Era deus sum eriano qu e mais tarde foi relegado ao demo nismo. " Thoth" : deus egípcio da m agia. "Tunrida" : demônio feminino escandinavo. " Typh on " : pers on ific ação g rega de Satan .
" Ukob ach" : dem ônio inferior e respon sável pelo óleo d as caldeiras in fernais. É o invento r da frigideira e dos fo gos de artifício, aparecendo sem pre com o co rpo em chamas. " Uphir" : d emônio químic o, co nhecedo r d e ervas medic inais e, respon sável p ela saúde dos ou tros demônios.
Urobahc encontra-se mencionado na Ars Goetia e no Lemegeton. Urobach, é um demonio que se pode manifestar neste incorporando num cavalo. Este é um dos príncipes do inferno, que tem a capacidade de dar a saber sobre coisas passadas, presentes e futuras, ao mesmo tempo que pode conceder grandes honrarias. Urobach
"Vekum ": dem ônio que seduziu os filhos dos anjos sagrados e persuadiu-os a virem à Terra e ter relações sexu ais com os m ortais, con form e o livro de Eno que. " Vetis" : tr abalha para S atãe éespec ialist a na co rru pção d as alm as d e pes so as s antas . " Xaph an" : dem ônio men or q ue, por o cas ião d a rebelião do s anjo s, deu a s ug estão p ara se atear fo go no cé u. É o qu e acend e o fo go no Inferno . " Xesbeth" : demônio das m entiras, dos p rodígios imagin ários, dos con tos m aravilhoso s. "Yaotzin": d eus azteca do inferno. " Yen-lo-Wang" : regente c hinês d o Inferno . "Zaebos": demônio co m cabeça humana e co rpo d e crocodilo. " Zagam" : demônio das decepções e dos deseng anos . Cons egue transfo rmar co bre em ou ro, chu mb o em p rata, sangu e em óleo, águ a em vin ho . Tem as as e cabeça de boi . O
demonio Zagan é o demonio da falsificação ou da criação de falsidades que parecem ser reais. Este demónio é um dos presidentes das regiões infernais. O demónio Zagan é também capaz de conceder boa disposição e sentido de humor, ao mesmo tempo que tem a capacidade de transformar agua em vinho, e vinho em sangue.
" Zagamzaim" : diabo disfarçado de eunuco , desc rito por Vitor Hugo . " Zepar" : g rão-du qu e do im pé rio infer nal q ue t enta l evar o s h om ens àped erastia. O demonio Zepar é uma deidade da Guerra, um espirito infernal possuidor de trinta legioes de seres demoniacos sob sua autoridade. Este demónio pode seduzir as mulheres de forma irresistível, mas também as pode tornar estéreis.
Ziz
O demónio Ziz é uma entidade que assume a forma de um pássaro gigante de normes proporções, cuja a envergadura de apenas uma das suas asas pode cobrir todo o sol. Este demónio pertence á categoria de entidades bestiais, tal como Leviatã – ver Leviatã
Significado de algumas palavras: 1. Demônio : A palavra demônio, do grego "daimon", refere-se a entidades dotadas de poderes especiais, situadas entre os hu manos e os d euses, e com capacidade de melhorar a vida das pessoas ou executar castigos d ivinos. Os dem ônios fazem p arte do folclore popular em to do o m und o. Muitos têm características especiais. Entre eles, os vamp iros que chu pam o s angue d e suas vítimas, o "On i" japonês q ue pro voc a tempes tades e, em lendas esco cesas, os " Kelpies" que espreitam o s lagos p ara afogar viajantes dis traídos . Idé ia que s e ident ific a com a mald ade, o vício , o com po rtam ento sedu tor e ap avor ante. O im agin ário po pu lar d escr eve o dem ônio em su a repr esentação cláss ica: mag ro, c om chifres e um rabo t erminado em fo rma d e seta. Sua presença éanunc iada pelo c heiro d e enxo fre. Às vezes, aparecem co mo cães, bod es, por co s, mo sc as ou m orc egos . Poré m, não po dem tom ar a form a dos an im ais lig ados ao pr esé pio : bo i, jumen to, galo , ovelha. Presença con stante n a cu ltura p opu lar, nas cantig as, nos co rdé is e na lin guagem ond e, entre o utr os epítetos , éch amad o d e o " avess o d o d ireito " , Pedro B otelh o, cam bit o, pé - preto, capeta, maioral, demo e excom ung ado. Os demônios fazem con tratos de riqueza em tro ca da alma do con tratante. Fogem dos cruzeiros, do sin al da cruz e da água bent a. Con vers am co m s eus d evo tos nas en cru zilhad as àmeia n oite e são lig ados às br ux as e feiticeiras. Na literatura oral s ão s empre derrotado s. No con to p opu lar há o c iclo do "d emônio logrado". 2. Demonete: a) Pequeno demônio. b) Criança endiabrada, travessa, traquinas. c) "Diabrete", "Demonico". 3. Demonismo: a) Crença em demônios. b) Demonolatria. 4. Demonista: a) Pertencente ou relativo ao, ou que é sectário do demonismo. b) Demonolátrico. c) Sectário do demonismo. d) Demonólatra. 5. Demonólatra: a) Adorador de demônios; praticante de Demonolatria (Demonismo); demonista.
6. Demonomancia: a) Adivinhação por influência de demônios. 7. Diabolismo: a) O culto do diabo; Satanismo. b) Qualidade de diabólico; maldade.
8. Lucifer: Na Antig üidade, nom e do planeta Vênus , chamado na B abilônia de Lu cifer, filho d a Au ror a. A fo rm a latina des te voc ábu lo d eriva da ass oc iação " Lu x-Fert" ("o qu e leva a luz" ). No An tig o Tes tamen to (Is. 14,12), faz-se referênc ia ao epis ódio em qu e Satãcai em des gr aça, ao a lu di r à exp ul são do s cé us da Es trel a d a A ur or a. A Igrej a co m eçou a identificar Satãcom Luc ifer. Sua sin onímia com Diabo ou Demônio, s egund o elemento s de s up erstição p op ular, to rno u-o um vo cábu lo de p ron únc ia tabu , pois o s er dem on íaco apareceria para aqueles q ue dizem seu n om e. Em fu nção d isto, su rgiu um a riqu eza de su ce dâneo s p ara d es ig n á-lo , fug in do à ve rb ali zação d es tes tr ês t erm o s: Cap eta, Cão, Capiroto, Cram ulhão, Cois a Ruim , Diacho, Dianho , Diogo , Maligno, o Tal etc. 9. Magia Neg ra: Arte de influir no curso dos acontecimentos ou adqu irir conhecimento por meios sob renaturais. A magia está relacionada com a alquimia, o ocu ltism o, o espiritism o, a sup erstição e a br uxaria. O termo deriva do persa antig o " magi" (magos ), referindo -se a sacerdotes que se ocup avam do relacionamento com o oculto. Os gregos e romanos tam bé m prati caram a m agia. Segu nd o os antro pólog os , as c renças e prátic as m ágic as - leitur a da so rte, a com un icação co m o s m ort os , a astrolo gia e a cren ça nos número s e amu letos d a sorte - exis tem n a maior ia das cu ltu ras. Durant e a Idade Mé dia, a magia neg ra se bas eava na bru xaria, feit içaria e in vo cação d os dem ônio s. 10. Ocultis mo : Cren ça n a ef ic áci a d e u m a s é rie de pr átic as, t ais co m o ast ro lo gi a, alq ui m ia, ad iv in hação e magia, baseadas no co nh ecimento esoté rico o u " ocu lto" acerca do un iverso e suas fo rças m ist erio sas . O ve rd adei ro co nh eci m ent o oc ul to se o bt é m atrav é s d a in ic iação com aqueles qu e jáo p ossu em e p elo estud o d e textos esoté ricos . O oc ultism o o cidental tem s uas raízes nas ant igas s abedorias p opu lares da Babilônia e do Eg ito. Especialm ente, na registrada e transm itida p elos filósofos hermé ticos e neop latônico s, com imp ortantes co ntribu ições do mis ticism o judaico d a Cabala. O ocultis mo teve determ inan te pres ença na Idade Mé dia, esp ecialm ente n a astro log ia, alqui mi a e rituais m ági co s e c erim on iais par a a co nv oc ação d os esp írit os . As g ran de s p ers egu ições à brux aria constitu em parte sinis tra da história da Europ a mod erna (entre 1400-1700). Nesta é poc a, centenas de m ilhares d e mu lheres fo ram to rturadas e aniqu iladas so b acus ações d e man ter p ráticas oc ultas . Duran te o s é cu lo XX ho uv e um renas cim ento do ocultismo n a "contracultura" dos anos sessenta e no movimento " New Age" (Nova Era) da s dé c ad as d e 80 e 90. 11. Bruxaria: Prática de poderes sob renaturais por pess oas qu e se autodeno min am brux as. A bru xaria se exp ande po r tod o o m un do , emb ora tenh a desem penh ado fu nções div ersas atrav é s dos tempos e regiões. A antropologia mo derna diferencia a bruxaria simples - supostos culto s d e brux as na Idade Mé dia - do mo vim ento " neopagão" . O con ceito d e brux aria na Idade Mé dia b aseava-se em certas pres su po sições. Incl us ive a cr ença de qu e o diab o e seus s ubo rdinado s - dem ônios , í ncu bos e súcub os - eram reais e exerciam seus p oderes