Instituto Superior de Ciências e Educação
Análise de Risco Freguesia do Sado Docente: Eng.º Mário Macedo
2010 Discentes: Carlos Angelo Jorge Couto Nuno Sousa Sérgio Macedo
Índice
Introdução ..................................................................................................................................................... 6 Análise de Risco – Freguesia do Sado .......................................................................................................... 2 Contextualização ....................................................................................................................................... 3 Caracterização Social ............................................................................................................................ 3 Sumário Demografico ....................................................................................................................... 4 Residentes estrangeiros ..................................................................................................................... 4 Densidade populacional e variação da população ............................................................................. 4 População dependente “idosos, jovens, com deficiencia”................................................................ 5 Caracterização Climatológica .............................................................................................................. 5 Caracterização Física e Meio –Ambiente............................................................................................. 6 Área Protegida ................................................................................................................................... 7 Zona de Protecção Especial............................................................................................................... 7 Ocupação do solo .............................................................................................................................. 8 Carta de Risco de Incêndio Florestal................................................................................................. 8 Zonas Inundáveis.............................................................................................................................10 Altimetria ........................................................................................................................................11 Risco sismico ..................................................................................................................................12 Caracterização Infra-estruturas ..........................................................................................................14 Entidades Relevantes.......................................................................................................................14 Escolas.............................................................................................................................................16 Pontes, Pontões, Viadutos e Túneis.................................................................................................16 Rede de Distribuição de Energia Eléctrica ......................................................................................18 REN - Gasoduto ..............................................................................................................................19 Levantamento edificado ..................................................................................................................19 Localização dos Edificado degradado/devoluto ..............................................................................20 Cobertura da rede de hidrantes ........................................................................................................22
Vias de circulação ...........................................................................................................................23 Caracterização Locais Perigosos ........................................................................................................24 Localização dos estabelecimentos de nível superior de perigosidade .............................................24 MODELAÇÃO CENÁRIO DE ACIDENTE – Libertação Amoniaco ...........................................25 Identificação de Perigos ..........................................................................................................................28 Perigos Naturais ..................................................................................................................................29 Perigos Transportes .............................................................................................................................30 Perigos Tecnológicos ..........................................................................................................................31 Perigos Civís .......................................................................................................................................33 Análise do Perigo ....................................................................................................................................34 Classificação da probabilidade ....................................................................................................35 Classificação da Intensidade .......................................................................................................36 Resultados Obtidos..................................................................................................................................37 Plano de Gestão de Risco ............................................................................................................................39 Medidas propostas ...................................................................................................................................40 Biblíografia .................................................................................................................................................45 Anexos.........................................................................................................................................................61
Indice de Tabelas Quadro 1- Sumário demográfico “População Freguesia do sado” ................................................................ 4 Quadro 2- Sumário demográfico “Familias e alojamentos” ......................................................................... 4 Quadro 3- Residentes estrangeiros ................................................................................................................ 4 Quadro 4- Densidade populacional e variação da população........................................................................ 4 Quadro 5- População dependente “Idosos, jovens e com deficiência” ......................................................... 5 Quadro 6- Sintese da área por risco CRIF ..................................................................................................... 9 Quadro 7-Resumo das pontes, pontões, viadutos e túneis ..........................................................................17 Quadro 8- Levantamento do edificado Censos 1991 e 2001.......................................................................19 Quadro 9- Idade dos edificios Censos 2001 ................................................................................................20 Quadro 10- Levantamento de Edificado degradado/devoluto .....................................................................21 Quadro 11- Resultados da modelação para cenário de acidente toxicológico – ALOHA 5.4.1.2 ..............28 Quadro 12- Quadro síntese de Perigos Naturais ........................................................................................30 Quadro 13- Quadro síntese de Perigos em Transportes .............................................................................31 Quadro 14- Quadro síntese de Perigos Tecnológicos .................................................................................33 Quadro 15- Quadro síntese de Perigos Cívis ...............................................................................................34 Quadro 16- Quadro síntese dos Resultados Obtidos .................................................................................37
Indice de Figuras Figura 1- Concelho de Setúbal (Freguesia so Sado) ..................................................................................... 2 Figura 2- Área protegida ............................................................................................................................... 7 Figura 3- Zona de protecção especial ............................................................................................................ 7 Figura 4- Ocupação do solo .......................................................................................................................... 8 Figura 5- Carta de risco de incêndio florestal ............................................................................................... 8 Figura 6- Carta de risco de incêndio florestal e edificado ............................................................................. 9 Figura 7- Zonas inundáveis ......................................................................................................................... 10 Figura 8- Zonas inundáveis na freguesia do sado “PDM Setúbal” ............................................................. 10 Figura 9- Altimetria “ Selecção de curvas de Nível <= 35 m” .................................................................... 11 Figura 10- Altimetria “ Selecção de curvas de Nível <= 0 m”.................................................................... 11 Figura 11- Carta de intensidade macrossísmica .......................................................................................... 12 Figura 12- Carta de risco sísmico “falhas sismicas” ................................................................................... 13 Figura 13- Carta de risco sismico “perdas totais de edifícios”.................................................................... 13 Figura 14- Entidades relevantes e sua distribuição espacial “Concelho de Setúbal” .................................. 14 Figura 15- Entidades relevantes e sua distribuição espacial “Freguesia do Sado” ..................................... 15 Figura 16- Escolas e sua distribuição espacial “Freguesia do Sado” .......................................................... 16 Figura 17- Pontes, pontões, viadutos e túneis e sua distribuição espacial “Freguesia do Sado” ............... 16 Figura 18- Rede de distribuição de energia elétrica .................................................................................... 18 Figura 19- Rede de distribuição de energia eléctrica e relação com risco de inc~endio florestal “CRIF” . 18 Figura 20- Gasoduto da REN ...................................................................................................................... 19 Figura 21- Localização do edificado degradado/devoluto “Freguesia do Sado” ........................................ 20 Figura 22- Cobertura da rede de hidrantes “Freguesia do sado” ................................................................. 22 Figura 23- Comparação do edificado “area urbana e empresas” e CRIF .................................................... 22 Figura 24- Comparação do edificado “area urbana e empresas” e CRIF e rede de hidrantes ..................... 23 Figura 25- Vias de circulação...................................................................................................................... 23 Figura 26- Localização de estabelecimentos de nivel superior de perigosidade ......................................... 24 Figura 27- Simulação de uma pluma de amoniaco ALOHA 5.4.1.2 no Google Earth ............................... 26 Figura 28- Simulação de uma pluma de amoniaco ALOHA 5.4.1.2 ......................................................... 27 Figura 29- Matriz de risco ........................................................................................................................... 35 Figura 30- Classificação da probabilidade .................................................................................................. 35 Figura 31- Classificação da Intensidade...................................................................................................... 36
Introdução
A análise de risco é um processo interactivo composto por algumas fases bem definidas, sendo a mesma um importante contributo para uma eficaz gestão dos riscos naturais, tecnológicos e sociais presentes em qualquer freguesia. Com o conhecimento dos riscos e das suas possíveis consequências, os decisores poderão decidir de forma estruturada e consciente contribuindo avidamente para a presecução dos objectivos da protecção cívil. Assim, a análise de risco deverá ser uma parte integrante da cultura, prática e gestão dos territórios aos níveis Nacional, Distrital e Municipal, sendo neste último nível e, em especial nas freguesias que através do contacto com as populações e agentes de protecção cívil se afere os perigos especificos que deverão constituir em si, um catálogo dos perigos passíveis de afectar essa comunidade. O presente estudo pretende efectuar uma análise de risco no âmbito da Protecção Cívil à Freguesia do Sado em Setúbal. Na elaboração do presente estudo foram tidas em conta as diversas metodologias de análise e gestão de riscos aplicando-se, no entanto, a metodologia sugerida pela ANPC no “CADERNO TÉCNICO N. º 9 - Guia para a Caracterização de Risco no âmbito da Elaboração de Planos de Emergência de Protecção Civil” passivel de download no sitio:- http://www.prociv.pt/. Foi ainda ponderado na estruturação final do trabalho o objectivo da exequibilidade funcional, na medida em que se pretende que este trabalho, após a sua validação pelo docente da cadeira de Análise de Riscos do Instituto Superior de Educação e Ciências, seja facultado à Freguesia que é alvo desta análise para que a mesma possa usofruir das conclusões e elacções retiradas. Assim acredita-se que, mediante a integração da análise de risco no sistema de gestão das politicas de segurança, prevenção e mitigação implementadas na Freguesia, num sistema integrado de gestão de ”todos os riscos” incorporar-se-á as recomendações da OECD (ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT) da qual Portugal é membro, contribuindo este para um nivel de segurança e resiliência de toda a comunidade que terá como objectivo final o bem estar de todos os habitantes dessa comunidade.
Análise de Risco – Freguesia do Sado
A freguesia do Sado foi criada em 1985, por desanexação da freguesia de S. Sebastião. A distância a que a população se encontrava da sede do Concelho e, até, da freguesia a que pertencia, foi a principal razão que levaram à criação desta freguesia. Inicialmente a funcionar na delegação da Junta de Freguesia de S. Sebastião, a construção da nova sede iniciou-se em 1989, em terreno cedido pela Câmara Municipal. A nova freguesia, com cerca de 20,7 quilómetros quadrados, foi integrada num perímetro que vai do limite nascente do Concelho, junto aos canais de Águas de Moura e da Vala e a Estrada Municipal N.º 356-1. Para Sul, estende-se até à linha do caminho-de-ferro, nas Praias do Sado e Estrada Municipal N.º 356-1. Termina no cruzamento da Estrada da Graça, junto do Estuário do Sado. A população desta freguesia divide-se pelas três principais localidades – Praias do Sado, Santo Ovídio e Faralhão. Apesar da freguesia do Sado ter características rurais, sendo a agricultura e pesca as duas actividades predominantes na região, engloba a Península de Mitrena, uma vasta zona industrial. Nas décadas de 50 e 60 do século XX, a apanha, tratamento e exportação de ostras do rio Sado foram actividades que fizeram com que muitas famílias, na grande maioria do Baixo Alentejo e dos concelhos de Alcácer do Sal, Santiago do Cacém e Grândola, viessem para esta região. Com costumes e tradições diferentes, os habitantes foram formando várias associações de carácter cultural e recreativo. Um dos locais de interesse desta freguesia é o Moinho de Maré da Mourisca, datado do século XVII, que após obras de remodelação, foi inaugurado em 19951.
Figura 1
1
In: http://www.mun-setubal.pt/Concelho/Freguesias/
2
Contextualização
De forma a possibilitar uma adequação da análise de risco às específicidades da Freguesia é necessário caracterizá-la, uma vez que as características do território influenciam a probabilidade e o impacto das emergências. É caracterizada na Freguesia os aspectos: social, meio-ambiental, infraestruturas e locais perigosos.
Caracterização Social Através de entrevista realizada com a Junta de Freguesia do Sado, na pessoa do Sr. Presidente Manuel Véstias e do Secretário da Junta, Sr. João Vieira, foi possível recolher informação geral sobre a Freguesia. De uma forma geral a Freguesia “nasceu” da forte implantação industrial situada na Península da Mitrena, encontrando-se actualmente, grande parte da população activa, dependente dos postos de trabalho gerados pelas indústrias situadas na península. Este facto contribui para uma participação cívica muito forte da população, nas questões que, no decorrer dos anos, despontaram derivadas da organização do território em função da indústria. São exemplos deste facto a defesa da manutenção do apeadeiro ferroviário junto ao Campus do Instituto Politécnico de Setúbal, a garantida de servidão rodoviária por intermédio da criação de um novo acesso anteriormente suprimido (junto à CPPE – Termoeléctrica de Setúbal) aquando da reformulação do traçado da Estrada Nacional n.º 8. A população concorreu igualmente, através da sua participação, para a criação de um órgão de acompanhamento ambiental às instalações do Centro Integrado de Tratamento de Resíduos Industriais. No decorrer da última década, verificou-se um aumento da população estrangeira residente na Freguesia. Ao nível dos equipamentos de apoio, a população e a Junta salientam a ausência de lares de terceira idade, a fraca rede de jardim de infância e pré-escolar para apoio às famílias, existindo unicamente dois equipamentos situados na localidade do Faralhão e no lugar da Ponte Seca. Verifica-se ainda, nos equipamentos escolares, a necessidade de existência de uma escola Secundária que sirva as Freguesias do Sado e Gâmbia, Pontes e Alto-da-Guerra. A população é servida por um único Centro de Saúde, não existindo uma rede de transportes públicos que permita a deslocação da população situada nas diferentes zonas da Freguesia. A Freguesia do Sado não dispõe de um destacamento da autoridade policial, sendo referidas nas entrevistas, um sentimento de insegurança consubstanciado em vários episódios de furtos, para os quais não existe resposta por parte da autoridade e, quando existe, chega tarde em função da distância que necessita percorrer desde o destacamento territorial situado em Setúbal.
3
Sumário Demografico Zona Geográfica
Freguesia do Sado
População Residente
População Presente
Total
Homem
Mulher
Total
Homem
Mulher
5.457
2.762
2.695
5.313
2.654
2.659
Quadro 1
Zona Geográfica
Freguesia do Sado
Núcleos Familiares Alojamentos Familiares Residentes
Famílias
Alojamentos Colectivos
Edifícios
Clássicas Residentes
Institucionais
Total
Total
Clássicos
Outros
Total
Total
1.907
2
1.710
2.167
2.154
13
2
1.814
Quadro 2
Residentes estrangeiros Proporção da população residente de nacionalidade estrangeira (%) por Local de residência (à data dos Censos 2001); Decenal Período de referência dos dados Local de residência (à data dos Censos 2001) 2001
1991
%
%
Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra
1,82
0,54
Sado
1,80
0,38
Proporção da população residente de nacionalidade estrangeira (%) por Local de residência (à data dos Censos 2001); Decenal - INE, Censos - séries históricas
Quadro 3
Densidade populacional e variação da população
Taxa de variação da população residente (1991 2001) (%) por Local de Período de referência dos Local de residência (à data dos Censos residência (à data dos dados 2001) Censos 2001); Decenal
Proporção da população Densidade populacional residente de nacionalidade (N.º/ km²) por Local de estrangeira (%) por Local residência (à data dos de residência (à data dos Censos 2001); Decenal Censos 2001); Decenal
%
N.º/ km²
%
Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra
9,9
124,82
1,82
Sado
4,1
142,05
1,80
2001
Taxa de variação da população residente (1991 - 2001) (%) por Local de residência (à data dos Censos 2001); Decenal Densidade populacional (N.º/ km²) por Local de residência (à data dos Censos 2001); Decenal Proporção da população residente de nacionalidade estrangeira (%) por Local de residência (à data dos Censos 2001); Decenal
Quadro 4
4
População dependente “idosos, jovens, com deficiencia”
Grau de incapacidade atribuído (N.º) à população Índice de dependência de residente com deficiência idosos (N.º) por Local de por Local de residência (à residência (à data dos data dos Censos 2001) e Censos 2001); Decenal Escalão dos graus de deficiência; Decenal Período de referência dos Local de residência (à data dos Censos dados 2001)
Escalão dos deficiência
graus
Índice de dependência de jovens (N.º) por Local de residência (à data dos Censos 2001); Decenal
de
Total N.º
N.º
N.º
33,0
1 112
19,2
Setúbal (Santa Maria da Graça)
31,8
351
17,3
Setúbal (São Julião)
22,5
873
19,2
São Lourenço
20,7
418
24,0
Setúbal (São Sebastião)
16,9
2 790
24,7
São Simão
19,2
269
22,3
Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra
22,0
212
21,2
Sado
16,8
230
18,9
Sado
16,8
230
18,9
Setúbal (Nossa Anunciada)
2001
Senhora
da
Índice de dependência de idosos (N.º) por Local de residência (à data dos Censos 2001); Decenal Grau de incapacidade atribuído (N.º) à população residente com deficiência por Local de residência (à data dos Censos 2001) e Escalão dos graus de deficiência; Decenal
Quadro 5
Caracterização Climatológica
O concelho de Setúbal apresenta um clima do tipo mediterrâneo com influência marítima, que é o resultado da sua posição geográfica na faixa costeira, das reduzidas altitudes e relevo. De uma forma geral, a região de Setúbal pode ser caracterizada por apresentar Verões quentes e Invernos moderados. Os meses mais quentes são os meses de Julho e Agosto, com temperaturas médias de 22 °C, e com máximas absolutas de 39°C. Os meses mais frios são os meses de Janeiro e Dezembro, com temperaturas médias de 11°C e com mínimas absolutas de -1°C. Os meses de maior pluviosidade são os meses de Novembro e Dezembro, com precipitação média mensal inferior a 95 mm, e os meses com menor pluviosidade são os meses de Julho a Agosto, com valores médios inferiores a 6 mm. 5
A direcção predominante do vento ao longo do ano é Norte, seguida das direcções Sudoeste e Sul. As velocidades médias do vento são relativamente homogéneas, a velocidade média mais elevada verifica-se na direcção NW, com velocidade média de 4.6 m.s-1, e a menor velocidade média verifica-se na direcção NE 3.0 m.s-1. A humidade relativa média anual é de 78% às 9horas e de 64% às 15horas.
Caracterização Física e Meio –Ambiente
A Freguesia do Sado encontra-se limitada a sul pelo rio sado, possuindo na sua orla a nascente da freguesia a Península da Mitrena que é uma área fortemente industrializada. Nesta peninsula encontra-se um Parque Industrial, onde estão implantados diversos estabelecimentos industriais e infra-estruturas de apoio, incluindo os cais marítimos, na área de jurisdição da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra (APSS) e o ramal ferroviário da SAPEC/Portucel, destinado exclusivamente ao transporte de mercadorias. A Freguesia possui território que está integrado numa área classificada como Reserva Natural, Zona de Protecção Especial para a Avifauna e tem sido proposto como Sítio ao abrigo da Directiva Habitats. A Reserva Natural do Estuário do Sado, foi criada pelo Decreto-Lei nº 430/80, com o objectivo de proteger os elevados valores ecológicos e económicos associados a esta zona estuarina. A elevada produtividade associada ao estuário, a diversidade de habitats, a riqueza faunística e florística e o facto de constituir um local de reprodução e viveiro para muitas espécies piscícolas levaram à definição desta área protegida. A área é constituída por 23.160 ha, englobando a maior parte da área estuarina, onde 13.500 ha estão classificados como Reserva Natural. Da restante área total, cerca de 9.500 ha são constituídos por zonas húmidas convertidas para a salinicultura, piscicultura e por áreas terrestres e pequenos cursos permanentes de água doce. O estuário do Sado encontra-se incluído na Lista Nacional de Sítios (1ª fase) da Directiva Habitats, proposto para incluir a Rede Natura 2000 ao abrigo da directiva Habitats e da Zona de Protecção Especial para a Avifauna, ao abrigo da Directiva Aves, através da Resolução do Conselho de Ministros nº 142/97. O Sitio Estuário do Sado (PTCON00011) apresenta uma área de 30.968 ha e encontram-se identificados 37 habitats do Anexo 1, dos quais 7 são prioritários. Encontram-se aqui 9 espécies de flora constantes do Anexo II, das quais 4 são prioritárias e ainda 5 espécies de fauna. A Zona de Protecção Especial do Estuário do Sado abrange uma área de 24.632 ha e têm como objectivo garantir a conservação dos habitats, em especial das espécies de aves migratórias, mencionadas no anexo I da Directiva Aves e cuja ocorrência seja regular. O estuário do Sado alberga uma grande diversidade de aves aquáticas e na ZPE do Estuário do Sado encontram-se com regularidade 16 espécies classificadas no Anexo I da referida Directiva. O risco de incêndio florestal na Freguesia, poderá ser avaliado com um nível de detalhe recorrendo-se à Carta de Risco de Incêndio Florestal que apresenta o risco de incêndio tendo em conta: a ocupação do solo, os declives, as redes viárias, a exposição ao sol e a densidade populacional. E que representa um instrumento importante para a caracterização do Meio-Ambiente tendo em conta a deflagração e propagação de incêndios no coberto vegetal existente.
6
Área Protegida
Figura 2
Zona de Protecção Especial
Figura 3
7
Ocupação do solo
Figura 4
Carta de Risco de Incêndio Florestal
Figura 5
8
Figura 6
Nota: Na figura acima é possivel relacionar-se o risco de incêndio florestal e a sua localização face ao edificado existente representado pelas zonas sombreadas a azul escuro. De forma a facilitar o exercicio de análise, é necessário sumarizar as áreas envolvidas para os diversos riscos de incêndio classificados, áreas inundadas e areas urbanas existentes na freguesia, podendo estas ser consultadas no quadro n.º7. Carta de Risco de Incêndio Florestal Gridcode (risco) Classificação
m2
Ha
1
Baixo
4581494
458,1494
2
Baixo-Moderado
6568133
656,8133
3
Moderado
712984,9 71,29849
4
Elevado
3095323
309,5323
5
Muito Elevado
3045269
304,5269
6
Urbano
3094814
309,4814
7
Hidrografia
1370401
137,0401
Total
22468419 2246,842 Quadro 6
Nota: Calculado com recurso ao Software SIG (ARCGIS 9.3) com uso de cartografia temática:
(CRIF – Carta de Risco de Incêndio Florestal - http://scrif.igeo.pt/cartografiacrif/cartogra.htm) Cartografia temática do Sistema de Informação Geográfica da Câmara Municipal de Setúbal. 9
Zonas Inundáveis
Figura 7
Figura 8
10
Altimetria
Figura 9
Figura 10
11
Nota: As cartas com a altimetria para os níveis entre a cota máxima e a mínima ( <= 35 m e <= 0 m ) existentes na Freguesia em estudo podem ser consultados em anexo. Risco sismico
Figura 11
12
Figura 12
Figura 13
13
Nota: A caracterização das falhas e da previsão de perdas foi retirada do sitio: http://wwwext.lnec.pt/LNEC/DE/NESDE/downloads/LESSLOSS/CML_Portugal.pps em 8/11/2010.
Caracterização Infra-estruturas
Entidades Relevantes (Saúde/Socorro/Segurança/Administração)
Figura 14
14
Figura 15
Identificação PSP - 1.ª Esquadra PSP - Comando Distrital Tribunal de Setúbal
Acrónimo PSP PSP-CD TS
Segurança Social
IPSS
Companhia de Bombeiros Sapadores de Setúbal
CBSS
Bombeiros Voluntários de Setúbal
BVS
Capitania do Porto de Setúbal
CPS
Guarda Nacional Republicana
GNR
Câmara Municipal de Setúbal
CMS
PSP – Trânsito
PSP
Hospital de São Bernardo
HSB
Hospital Ortopédico Sant' iago do Outão
HOSO
Hospital de Santiago (HOSPOR)
HSST
Junta de Freguesia Sado
JSADO
CBSS - Destacamento Azeitão
CBSS-AZT
GNR - Destacamento Azeitão
GNR-AZT
PSP - 2.ª Esquadra (Belavista)
GNR
CBSS - Destacamento Azeitão
CBSS-AZT
GNR - Destacamento Azeitão
GNR-AZT
Centro Saúde São Sebastião
CSSSebastião
Extensão de Saúde do Sado
ESSado
GNR - Comando Distrital
GNR
15
Escolas
Figura 16
Pontes, Pontões, Viadutos e Túneis
Figura 17
16
Designação Ponte ER 10-4
Ponte ER 10-4 Passagem Ferroviária Pontão Qt.ª do Meio Ponte de Acesso à Lisnave Pontão EM 5361 Merloni (Praias do Sado) Pontão Acesso Nascente Central Termoeléctrica Pontão EM 5361
Manilha ER 104 Conduta de Descarga Águas Portucel Ponte Parque Industrial Sapec Bay Ponte Parque Industrial Sapec Bay
Altitude Descrição Captação de 09m Águas da Central Termoeléctrica Descarga de 09m Águas da Central Termoeléctrica Curvas / St.º 20m Ovídeo EM 536-1 / Praias 04m do Sado Estaleiros da 09m Lisnave / Peninsula da Mitrena Situa-se em frente 13m à Central Termoeléctrica Acesso ao Antigo Destacamento da 11m CBSS (Praias do Sado) Situa-se frente à Central 11m Termoeléctrica EDP Situa-se sob o acesso ao Parque 12m Industrial SapecBay 12m
Levantamento
Data
SMPCB/CBSS
02-06-2020
SMPCB/CBSS
02-06-2020
SMPCB/CBSS
02-06-2020
SMPCB/CBSS
02-06-2020
SMPCB/CBSS
02-06-2020
SMPCB/CBSS
02-05-2020
SMPCB/CBSS
02-05-2020
SMPCB/CBSS
02-05-2020
SMPCB/CBSS
02-05-2020
Passa sob a ER 10-4 SMPCB/CBSS
02-05-2020
21m
22m
Parque Sapec Bay SMPCB/CBSS Serve a Cintura Rodoviária do Parque Sapec Bay (Visivel da ER 104). Situa-se junto à Sapec. SMPCB/CBSS
02-05-2020
02-05-2020
Quadro 7
17
Rede de Distribuição de Energia Eléctrica
Figura 18
Figura 19
18
REN - Gasoduto
Figura 20
Levantamento edificado
Edifícios (N.º) por Localização geográfica (à data dos Censos 2001); Decenal Localização geográfica (à data dos Período de referência dos dados Censos 2001) 2001 Sado
1991
N.º
N.º
1 814
1 667
Edifícios (N.º) por Localização geográfica (à data dos Censos 2001); Decenal - INE, Censos - séries históricas Quadro 8
19
Idade média dos edifícios (Anos) por Localização geográfica (à data dos Censos 2001); Decenal Período de referência dos dados
Localização geográfica (à data dos Censos 2001)
2001 Ano Setúbal (Nossa Senhora da Anunciada)
40,95
Setúbal (Santa Maria da Graça)
68,79
Setúbal (São Julião)
38,93
São Lourenço
20,26
Setúbal (São Sebastião)
32,95
São Simão
19,05
Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra
28,66
Sado
22,44
Idade média dos edifícios (Anos) por Localização geográfica (à data dos Censos 2001); Decenal - INE, Censos séries históricas Quadro 9
Localização dos Edificado degradado/devoluto
Figura 21
20
Levantamento de Edificado degradado/devoluto Toponimia
Descrição
Rua Principal das Praias do Sado
Edifício em risco de derrocada sem afectação da via pública
Rua Bairro dos Tesos n.º 10/12
Edifício em risco de derrocada com risco para a via pública
Rua Bairro dos Tesos n.º 5
Edifício em risco de derrocada com risco eventual para edificação vizinha
Rua Principal das Praias do Sado
Antiga Fábrica Precol - Degradação Geral
Rua Principal das Praias do Sado n.º Em estado de degradação, vão abertos. 133 Rua Principal das Praias do Sado n.º Em estado de degradação, vão abertos. 135 Rua Principal das Praias do Sado n.º Em estado de degradação, vão abertos. 137 Rua Principal das Praias do Sado n.º Em estado de degradação, vão abertos. 139 Rua das Praias do Sado n.º 172 e 174 esquina com a Rua Henrique Galvão Em estado de degradação, vão abertos. (gaveto) Rua das Praias do Sado n.º 187
Brechas na fachada principal ao nível das paredes e pilares, fissuração do reboco com risco de queda para a via pública
Rua das Praias do Sado n.º 227
Devoluta
Rua das Praias do Sado n.º 229
Devoluta
Rua das Praias do Sado n.º 313
Devoluta - Verifica-se derrocada de parte da fachada e cobertura sem risco para via pública
Rua das Praias do Sado n.º 317
Devoluta - Em estado de degradação
Rua das Praias do Sado n.º 260
Devoluta - Em estado de degradação Quadro 10
21
Cobertura da rede de hidrantes
Figura 22
Figura 23
22
Figura 24
Vias de circulação
Figura 25
23
Caracterização Locais Perigosos Assumiu-se como locais particularmente perigosos na Freguesia toda a península da Mitrena nomeadamente a área afecta ao Parque Industrial. Por já existir em fase de conclusão um estudo ofícial “A Carta de Risco da Mitrena” remete-se para esse estudo a análise de risco específica desta área. Assim, no presente trabalho adoptou-se, para classificação de perigos, a caracterização de infraestruturas (ponto 4.1.7 – página 35), a caracterização das instalações (ponto 4.2.3 – página 42), as substâncias perigosas armazenadas (ponto 4.2.4 – página 48), substâncias perigosas transportadas (ponto 4.2.5 - página 51) e igualmente a modelação dos cenários de acidente preconizada e constante no documento Carta de Risco da Península da Mitrena (versão preliminar). Não sendo uma versão pública opta-se por não plasmar neste documento, dados constante na Carta de Risco da Mitrena, mas somente considerar as suas conclusões para classificação de perigos. No entanto, de forma a caracterizar os perigos identificados nessa zona apresenta-se a localização dos estabelecimentos abrangidos pela Directiva seveso II (nível superior de perigosidade), listagem dos sinistros **em anexo** (2004 a 2008) e a afectação da libertação de uma nuvem de Amoniaco de um dos estabelecimentos identificados. Localização dos estabelecimentos de nível superior de perigosidade
Figura 26
24
MODELAÇÃO CENÁRIO DE ACIDENTE – Libertação Amoniaco
De forma a identificar o tipo de metodologia utilizada para a modelação dos riscos tecnológicos existentes no Parque Industrial da Mitrena apresenta-se um único exemplo da modelação de uma pluma de amoniaco no Software ALOHA 5.4.1.2, e a sua provável afectação, tendo em conta os seguintes dados utilizados na modelação: PARÂMETROS METEOROLÓGICOS PARA O CENÁRIO TOXICOLÓGICO Parâmetro Humidade relativa (%)
Valor
Temperatura (ºC)
22,7
Direcção do Vento
N
NE
E
SE
S
SW
W
NW
Frequência (%) Velocidade média (m/s)
30 3,7
6,3 2,9
4,4 3,0
6,3 3,3
15,1 3,5
15,6 3,6
11,1 3,6
10,4 4,6
Classe de estabilidade
D
E
E
E
D
C
C
C
69
Dados da Carta de Risco da Mitrena (versão preliminar não pública)
DADOS DE CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DA SUBSTÂNCIA (Amoniaco), DADOS ATMOSFÉRICOS E CARACTERIZAÇÃO DA FONTE EMISSORA INSERIDOS NO SOFTWARE ALOHA 5.4.1.2. SITE DATA: Location: SETUBAL, PORTUGAL Building Air Exchanges Per Hour: 0.97 (unsheltered single storied) Time: June 10, 2010 0436 hours ST (user specified) CHEMICAL DATA: Chemical Name: AMMONIA
Molecular Weight: 17.03 g/mol
AEGL-1(60 min): 30 ppm AEGL-2(60 min): 160 ppm AEGL-3(60 min): 1100 ppm IDLH: 300 ppm
LEL: 160000 ppm
UEL: 250000 ppm
Ambient Boiling Point: -33.4° C Vapor Pressure at Ambient Temperature: greater than 1 atm Ambient Saturation Concentration: 1,000,000 ppm or 100.0%
ATMOSPHERIC DATA: (MANUAL INPUT OF DATA) Wind: 4.6 meters/second from nw at 3 meters Ground Roughness: open country
Cloud Cover: 5 tenths 25
Air Temperature: 22.7° C No Inversion Height
Stability Class: D Relative Humidity: 69%
SOURCE STRENGTH: Leak from hole in vertical cylindrical tank Flammable chemical escaping from tank (not burning) Tank Diameter: 4 meters
Tank Length: 5.73 meters
Tank Volume: 72000 liters Tank contains liquid
Internal Temperature: 22.7° C
Chemical Mass in Tank: 37,123 kilograms Tank is 85% full Circular Opening Diameter: 2.5 centimeters Opening is 0 centimeters from tank bottom Release Duration: ALOHA limited the duration to 1 hour Max Average Sustained Release Rate: 576 kilograms/min (averaged over a minute or more) Total Amount Released: 33,325 kilograms Note: The chemical escaped as a mixture of gas and aerosol (two phase flow).
Figura 27
26
Figura 28
Resultados da modelação para cenário de acidente toxicológico - ALOHA/MARPLOT/GOOGLE EARTH N
NE
E
SE
S
SW
W
NW
Time: June 10, 2010 0436 hours ST Chemical Name: AM MONIA Wind: 3.7 meters/seco nd from N at 3 meters
Time: June 10, 2010 0436 hours ST Chemical Name: AM MONIA Wind: 2.9 meters/seco nd from NE at 3 meters
Time: June 10, 2010 0436 hours ST Chemical Name: AM MONIA Wind: 3.0 meters/seco nd from E at 3 meters
Time: June 10, 2010 0436 hours ST Chemical Name: AM MONIA Wind: 3.3 meters/seco nd from SE at 3 meters
Time: June 10, 2010 0436 hours ST Chemical Name: AM MONIA Wind: 3.5 meters/seco nd from S at 3 meters
Time: June 10, 2010 0436 hours ST Chemical Name: AM MONIA Wind: 3.6 meters/seco nd from SW at 3 meters
Time: June 10, 2010 0436 hours ST Chemical Name: AM MONIA Wind: 3.6 meters/seco nd from w at 3 meters
Time: June 10, 2010 0436 hours ST Chemical Name: AM MONIA Wind: 4.6 meters/seco nd from nw at 3 meters
THREAT ZONE:
THREAT ZONE:
THREAT ZONE:
THREAT ZONE:
THREAT ZONE:
THREAT ZONE:
THREAT ZONE:
Red : 698 meters --(1100 ppm = AEGL3(60 min))
Red : 759 meters --(1100 ppm = AEGL3(60 min))
Red : 753 meters --(1100 ppm = AEGL3(60 min))
Red : 741 meters --(1100 ppm = AEGL3(60 min))
Red : 704 meters --(1100 ppm = AEGL3(60 min))
Red : 700 meters --(1100 ppm = AEGL3(60 min))
Red : 678 meters --(1100 ppm = AEGL3(60 min))
Orange: 2.2
Orange: 2.6
Orange: 2.6
Orange: 2.6
Orange: 2.2
Orange: 2.2
Orange: 2.0
THREAT ZONE: Red : 700 meters --(1100 ppm = AEGL3(60 min))
27
kilometers -- (160 ppm = AEGL2(60 min))
kilometers -- (160 ppm = AEGL2(60 min))
kilometers -- (160 ppm = AEGL2(60 min))
kilometers -- (160 ppm = AEGL2(60 min))
kilometers -- (160 ppm = AEGL2(60 min))
Yellow: 5.4 kilometers -- (30 ppm = AEGL1(60 min))
Yellow: 7.5 kilometers -- (30 ppm = AEGL1(60 min))
Yellow: 7.4 kilometers -- (30 ppm = AEGL1(60 min))
Yellow: 7.1 kilometers -- (30 ppm = AEGL1(60 min))
Yellow: 5.5 kilometers -- (30 ppm = AEGL1(60 min))
Model: ALOHA Heavy Gas
Model: ALOHA Heavy Gas
Model: ALOHA Heavy Gas
Model: ALOHA Heavy Gas
Model: ALOHA Heavy Gas
Orange: 2.2 kilometers -- (160 ppm = AEGL2(60 min)) Yellow: 5.5 kilometers -- (30 ppm = AEGL1(60 min)) Model: ALOHA Heavy Gas
kilometers -- (160 ppm = AEGL2(60 min))
kilometers -- (160 ppm = AEGL2(60 min))
Yellow: 5.5 kilometers -- (30 ppm = AEGL1(60 min))
Yellow: 4.8 kilometers -- (30 ppm = AEGL1(60 min))
Model: ALOHA Heavy Gas
Model: ALOHA Heavy Gas
Quadro 11
Identificação de Perigos
A comunidade pode ser afectada por diversos tipos de ameaças, algumas facilmente identificáveis, tais como acidentes rodoviários, incêndios, acidentes envolvendo matérias perigosas, colapso de edifícios, etc. Nesta fase foram revistos e anotados os perigos genéricos aferidos pela equipa de trabalho, incluindo os aspectos particulares dos mesmos face às características da Freguesia, os perigos identificados foram classificados em Naturais, Transportes, Tecnológicos e Civís (Quadros 12 a 14). Para aferir os perigos susceptiveis de afectar a comunidade foram utilizados catálogos genéricos de perigos referenciados nas diversas fontes da bibliografia consultada, entrevista com responsáveis da Junta de Freguesia do Sado, consulta aos Bombeiros Sapadores de Setúbal, entrevista a moradores das Manteigadas e Praias de Sado, entrevista a elementos da GNR de Setúbal e entrevista a elementos da Protecção Cívil municipal de Setúbal. Do resultado das entrevistas e análise estatistica das intervenções, cada um dos perigos identificados foi anotado na Ficha Individual de Registo e que, uma vez compilada e tratada, constitui em sí o registo dos perigos da comunidade.
28
Perigos Naturais Categoria Perigo
do
Tipo de perigo Precipitação intensa
Tornado
Meteorológico Ondas de calor
Vagas de frio
Cheias e inundações
Secas
Hidrológico
Galgamentos costeiros Sismos
Geológico
Tsunamis
Histórico e Descrição da Possível Afectação As zonas indicadas na figura n.º 8 podem vir a ser afectadas. Podem ocorrer em alguns locais interrupção da circulação por incapacidade de drenagem pontual. Inumeros registos sem vítimas. Poderá ocorrer em qualquer zona com efectação das estruturas, acidentes de viação associados. O principal dano esperado é a destruição das coberturas ou derrocada parcial que poderá conduzir a pequeno número de mortes ou feridos. Existe registo de, pelo menos, um destes eventos nos últimos anos. Podem conduzir a situações de potenciação dos incêndios florestais ou afectação da população de idosos ou debilitados. Existem registos de inúmeras situações de incêndios registadas em ondas de calor sendo de referir as associadas aos parques de madeiras e aparas da Portucel. Poderão afectar a população de idosos e debilitados potenciada pela falta de comunicação e assistência social. No entanto, não se espera grande afectação face ao clima relativamente ameno. Não são esperadas cheias e inundações de dimensões consideráveis poderão ocorrer nas zonas inundáveis apresentadas na figura n.º8. Poderá ocorrer uma pequena perturbação no abastecimento de água às populações se ocorrer simultaneamente uma falha na rede de distribuição. Poderão aumentar significativamente os riscos de eclosão de incêndios florestais, especialmente nas zonas de risco elevado ou muito elevado (Fig. 5) e nas zonas onde ocorra o atravessamento pela rede eléctrica (Fig. 19). A evolução de incêndio poderá afectar algumas zonas de edificado incluindo-se estabelecimentos industriais (Fig. 6) Não são previsiveis zonas de galgamentos costeiros. A ocorrência de um destes eventos poderá conduzir face à sua magnitude, a uma perda estimada de até 119 edifícios (Fig. 13) considerando uma ocupação média de 3 habitantes por edifício (edifícios mais afectados serão essencialmente os edifícios com 1 piso de construção mais antiga). Estima-se, para uma taxa de mortalidade de 50%, 179 óbitos e um nº de 500 a 1000 feridos. A ocorrência de um destes eventos poderá dar origem a rupturas em sistemas críticos nos estabelecimentos industriais potenciando libertações de matérias perigosas e incêndios industriais. Tendo em conta os níveis altimétricos máximos 29
Movimentos de massa em vertentes
inferiores a 35metros em toda a freguesia e a adjacência com o Rio Sado incluindo-se grande parte da freguesia com índices de altimetria inferior a 10m, a ocorrência de um maremoto poderia implicar perdas significativas de imóveis com nº elevado de mortos (<500) e feridos (<1000). Causar disrupção em sistemas críticos nos estabelecimentos industriais com subsequente libertação de matérias perigosas e elevados índices de poluição ambiental. Não se prevêm movimentos de massa em vertentes.
Erosão costeira
Não se prevê erosão costeira.
Colapso de cavidades subterrâneas naturais Deslizamento de terras;
Não se prevê o colapso de cavidades subterrâneas naturais. Não se prevê o deslizamento de terras.
Abatimento de solos;
Não se prevê o abatimento de solos.
Incêndios florestais;
A existência de zonas de risco florestal elevado e muito elevado atravessadas por linhas de abastecimento eléctrico e zonas de edificado adjacentes e atravessamento por caminhos acessíveis por viaturas e transeutes coloca essas zonas em risco elevado de eclosão de incêndios. A ocorrência de incêndios florestais poderá representar riscos ao edificado, perda de vidas humanas (<10) e reduzido nº de feridos. A ocorrência de tempestades geomagnéticas poderá conduzir à interrupção ou ruptura da rede de distribuição eléctrica, podendo esta interrupção prevalecer por tempo significativo. Este fenómeno poderá conduzir a elevada perda económica por parte das empresas situadas na freguesia.
Outros
Tempestades Geomagnéticas.
Quadro 12
Perigos Transportes Categoria do Sub-categoria perigo Perigo
Aviação
Caminhos-de-Ferro
do
Colisão ou desaparecimento de aeronave. Colisão;
Histórico e Descrição da Possível Afectação A ocorrência de um acidente com uma aeronave é possível, embora a incidência de tal fenómeno seja improvável visto não existir nenhum evento ocorrido até à data. Poderá ocorrer a colisão de veículos ferroviários nos troços principal e secundário identificados na 30
Descarrilamento;
Incêndio em vagão; ( espaço aberto);
Choque em cadeia;
Estradas Acidentes pontes;
em
Desaparecimento;
Colisão;
Aquáticos (Marítimos Fluviais)
e Afundamento;
fig. 25. A ocorrência deste evento poderá conduzir a um acidente complicado com matérias perigosas, visto os caminhos serem atravessados por grande nº de vagões com matérias perigosas destinados ao parque industrial da Mitrena. Poderá ocorrer o descarrilamento ferroviário com consequências graves para a indústria e para a população em virtude dos troços ferroviários atravessarem zonas populacionais. Poderá ocorrer o incêndio em vagão ferroviário com consequências graves para a indústria e para a população em virtude dos troços ferroviários atravessarem zonas populacionais. Poderá ocorrer o choque em cadeia nas vias identificadas na Fig. 25. A ocorrência de um destes acidentes na via de acesso ao Parque Industrial da Mitrena poderá provocar a obstrução da via e consequentemente interromper todo o fluxo de veículos que entra e sai desta zona, (uma vez que a via é única). Poderão ocorrer Acidentes em pontes localizadas na Fig. 17. A freguesia do Sado possui uma pequena comunidade de habitantes cuja activida profissional é a piscatória poderá ocorrer uma situação de perda ou dasaparecimento de embarcação. Poderá ocorrer a colisão entre embarcações ou navios. O evento deste tipo que poderá afectar com maior intensidade resulta da colisão de navios que se dirijam aos cais de reparação da Setnave. Poderá resultar em contaminação ambiental, incêndio e subsequente libertação de pluma tóxica. Existe referenciado no sado a explosão de um petroleiro. Poderá ocorrer afundamento de embarcações ou navios. O pior cenário previsivel é a contaminação ambiental do estuario do sado com impactos económicos elevados sobre as actividades de piscicultura e piscatórias. A libertação de contaminantes poderá colocar em causa os ecossistemas protegidos.
Quadro 13
Perigos Tecnológicos Categoria Perigo
do Sub-categoria perigo Explosões;
Acidentes Industriais
do
Histórico e Descrição da Possível Afectação Podem ocorrer explosões nos estabelecimentos industriais no parque industrial da Mitrena, explosão no gasoduto, vagões, navios e veículos de transporte de matérias perigosas. Podem ocorrer um número significativo de mortes (<100 ) e feridos (<500 ). Contaminação do meio ambiente e perda económica significativa.
31
Incêndios Indústriais;
Emissões de Gases;
Derrame de Fluídos.
Domésticas;
Explosões
Pipelines; Explosões Gás/Bleve.
de
Incêndios
Colapso de Estruturas Acidente químico em instalações; Acidente químico em transportes;
Acidente Explosivos;
com
Acidente Biológicos;
com
NRBQ
Acidentes Radiológicos.
Poluição/ Contaminação
Poluição do ar;
Os estabelecimentos do parque industrial da mitrena podem ser afectados por incêndios indústriais existe um extenso registo histórico deste tipo de eventos. Podem gerar contaminação ambiental, libertação de uma pluma tóxica, ocorrência de BLEVE e sério compromisso económico. Poderá ocorrer um cenário com afectação significativa da comunidade. A emissão de uma pluma de gas tóxico é um cenário que poderá afectar a comunidade com resultados significativos em termos da sua afectação. A libertação de uma nuvem tóxica poderá ter como consequências número elevado de óbitos e feridos. O derrame de fluídos poderá contribuir para danos significativos nos ecossistemas marítimos com impactos nas actividades piscatórias, piscicultura e salinicultura. Podem ocorrer explosões domésticas com afectação significativa. Colapso de estruturas e edifício e ocorrência de mortes e feridos. A existência de um pipeline na área da freguesia poderá conduzir a um cenário de explosão. Poderá ocorrer uma explosão de gás ou um BLEVE nas instalações situadas no parque industrial da Mitrena. Podem ocorrer cenários de incêndio florestal, urbano e industrial. É relevante referir-se a perigosidade associada aos incêndios industriais dos estabelecimentos situados no parque industrial da Mitrena. Pode ocorrer o colapso de estruturas devolutas ou degradadas, ou colapso de estruturas após incêndio, explosão, sismo ou outro evento. Pode ocorrer um acidente químico das muitas instalações industriais que armazenam e manipulam substâncias perigosas. A grande quantidade de veículos rodoviários e ferroviários de transporte de matérias perigosas para o parque industrial da Mitrena coloca a freguesia exposta a uma grande probabilide de ocorrência de um acidente em transporte de matérias perigosas. Não é esperado a ocorrência de um acidente com explosivos. Poderá ocorrer um acidente com o transporte de explosivos descarregados em contentor e em circulação numa das vias que atravessam a freguesia. A ocorrência de um acidente biológico associado à manipulação de agentes biológicos não é esperado. No entanto, poderá ocorrer contaminação e proliferação de doença ou epidemia entre os membros da comunidade. Podem ocorrer pontualmente pequenos incidentes com libertação de matérias emissoras de radiactividade nomeadamente após incidentes em instalações industriais com detectores de nível radioactivos, detectores de incêndios ou outros. Poderá ocorrer, em determinadas condições climatológicas, durante uma inversão atmosférica, condições para acumular gases e partículas sólidas
32
libertadas no parque industrial da Mitrena. O que poderá provocar aumento em ataques de asma e outros casos de doenças respiratórias. Poderá ocorrer contaminação das águas do estuário do sado. Não é previsível a contaminação da água da rede.
Poluição contaminação Àgua;
Quadro 14
Perigos Civís Categoria Perigo
do Sub-categoria do perigo
Perturbação ou Desordens Civis
Segurança de Multidões
Terrorismo
Atentados Bombistas;
Engenhos NRBQ; Tiroteios Perda Estruturas Críticas
de
Energia e Eléctrico.
Abastecimento
Combustíveis;
Comunicações;
Crise Alimentar (fome)
Contaminação Alimentar;
Crise no Abastecimento de Água
Contaminação dos Abastecimentos de Água;
Histórico e Descrição da Possível Afectação Podem ocorrer perturbações ou desordens cívis motivadas por manifestações. A crescente onda de assaltos na freguesia poderá contribuir para um sentimento de insegurança e provocar alguns disturbios pontuais. A existência da festa do moinho de maré condiciona um elevado número de pessoas a uma zona cujo acesso é restrito e único. Um disturbio acto criminoso ou outro evento pontual poderá conduzir a elevado número de feridos e até mesmo mortes. A possíbilidade de um atentado bombista é mais alta se o alvo for uma das indústrias do parque industrial da Mitrena. Não é esperado um ataque bombista à população, sendo a altura e local mais vulnerável à ocorrência de mortes ou feridos as festas do moinho de maré. Não são esperados atentados com engenhos NRBQ. Podem ocorrer tiroteios pontuais em confrontos familiares ou entre etnias. A perda de abastecimento eléctrico poderá causar perdas económicas significativas nas indústrias do parque da Mitrena. Poderá ocorrer perda do terminal de combustíveis na Tanquisado, o que colocará em crise o abastecimento de combustíveis. Poderá ocorrer perda de linhas telefónicas ou comunicações gerais a nível nacional. Um destes eventos poderá contribuir para a ineficácia dos sistemas de socorro e segurança. Poderá ocorrer situações de contaminação alimentar. No entanto, pelas características da rede de distribuição e armazenamento de produtos não se espera grande afectação Não se espera contaminação dos abastecimentos de água. Uma vez que existe uma parte da população que ainda não tem rede de abastecimento camarária dependendo da água de furos poderá ocorrer a 33
Ruptura na distribuição.
Epidemias e Pandemias
Doenças Animais
Epidemia Animal.
rede
de
contaminação das águas do subsolo e consequente contaminação e compromisso das águas. Poderá ocorrer ruptura na rede de distribuição de água na sequência de uma ruptura nas tubagens. Não se espera uma afectação por mais de 24 horas. Os Bombeiros Sapadores de Setúbal e os Bombeiros Voluntários de Setúbal possuem meios para garantir o abastecimento de água potavel às populações. Poderão ocorrer epidemias ou pandemias. Os casos mais provaveis são a propagação proveniente de outras freguesias através de moradores contaminados. Poderá ainda ocorrer a contaminação como foco local de determinadas doenças transmitidas por animais. Como exemplo temos determinadas estirpes de gripe que se supoem passiveis de contaminação de humanos através de aves. Podem ocorrer epidemias de animais nas zonas da freguesia. A freguesia possui muitas familias com animais.
Quadro 15
Análise do Perigo Foram considerados todos os riscos inerentes a cada um dos perigos identificados. A análise do perigo iniciou-se com a avaliação do impacto possível para cada perigo identificado pela comissão, de acordo com uma metodologia tipo Hazop, aplicada a cada perigo (da mesma forma qua se aplica a um nó-de-estudo no método Hazop), de forma a promover o brainstorming, visualizando desvios, causas e consequências dos perigos identificados para que a comissão de análise possa concentrar-se nas situações que apresentem os maiores danos e seu potencial de magnificação para a Freguesia.
Metodologia Cada elemento da comissão de análise de risco preencheu um Formulário de Registo Individual de Perigo, para cada perigo identificado. Este formulário contém toda a informação relativa a cada categoria de perigo, o seu impacte potencial e a sua probabilidade, de maneira a identificá-lo na matriz de risco. Após completar os formulários de registo de perigos, cada elemento identificou as áreas de incerteza tendo-se recorrido a apoio técnico sempre que necessário. Esta avaliação não resultou de uma análise técnica detalhada, sendo uma análise assente essencialmente na experiência multidisciplinar da equipa (um elemento da Protecção Cívil Municipal, em Elementos dos Bombeiros Sapadores, um elemento da Forças de Segurança e um funcionário Público Municipal da fiscalização). Nesta fase foi utílizada uma matriz de risco de cinco por cinco de forma a apresentar o resultado da análise de risco.
34
Probabilidade
Risco
Risco
Risco Elevado
elevada
Baixo
Moderado
Probabilidade
Risco
Risco
média-alta
Baixo
Moderado
Probabilidade
Risco
Risco
Risco
média
Baixo
Moderado
Moderado
Probabilidade
Risco
Risco
Risco
média-baixa
Baixo
Baixo
Moderado
Probabilidade
Risco
Risco
Risco
Risco
baixa
Baixo
Baixo
Moderado
Moderado
Intensidade
Intensidade
Intensidade
Intensidade
Intensidade
residual
reduzida
moderada
acentuada
crítica
Risco Elevado
Risco
Risco
Extremo
Extremo
Risco
Risco
Extremo
Extremo
Risco Elevado
Risco Extremo
Risco Elevado
Risco Extremo Risco Elevado
Figura 29
Os critérios para a classificação do impacto e da probabilidade encontram-se expostos nas tabelas abaixo e são utilizados para posicionar todos os perigos identificados na matriz de risco.
Classificação da probabilidade
Nível
Classificação
Probabilidade
1
Baixa
2
Média-baixa
3
Média
4
Média-alta
5
Elevada
Poderá ocorrer em circunstâncias pontuais. Uma vez a cada 500 anos. Não é esperada ocorrer, não existem incidentes registados, não existem evidências históricas, existem alguns incidentes em organizações associadas, existe somente uma pequena hipótese de ocorrência. Poderá ocorrer a cada 100 – 500 anos. Poderá ocorrer esporadicamente, com pouca frequência, existem somente alguns registos históricos, alguns incidentes em organizações comparáveis a nível mundial, existe alguma oportunidade ou razão para ocorrer. Poderá ocorrer a cada 10-100 anos. Ocorrência provável. Existem registos históricos regulares e fortes provas que poderá ocorrer a cada 1-10 anos É muito provável a sua ocorrência. Existem muitos registos históricos de incidentes. Poderá ocorrer uma vez por ano. Figura 30
35
Classificação da Intensidade
Nivel
1
Classificação
Residual
Impacto Vida e Saúde
Número reduzido de pessoas afectadas; sem ocorrência de fatalidades e com um número reduzido de feridos necessitando de tratamento médico.
Meio ambiente Propriedade/infraestruturas Sociedade
Sem contaminação, efeitos localizados <0.5 M Euros
Vida e Saúde
2
Reduzida
Meio ambiente Propriedade/infraestruturas Sociedade Vida e Saúde
Meio ambiente 3
Moderada Propriedade/infraestruturas Sociedade Vida e Saúde Meio ambiente
4
Acentuada
Propriedade/infraestruturas Sociedade Vida e Saúde
Meio ambiente 5
Crítica
Descrição
Propriedade/infraestruturas Sociedade
Reduzida afectação na comunidade (serviços ou localizações <6 horas) Fatalidades isoladas; número limitado de pessoas afectadas; alguns feridos graves com hospitalização e tratamento médico. Evacuação localizada de um pequeno número de pessoas 6-24 horas. Os serviços locais são suficientes para gerir o sinistro. Contaminação simples, efeitos localizados e de curta duração. 0.5 a 3 M Euros. Funcionamento normal da comunidade com alguma perturbação dos serviços. Número significativo de pessoas afectadas na área de impacto com múltiplas fatalidade (<5), múltiplos feridos (<20), significativo número de hospitalizados. Contaminação simples, efeitos de dispersão do contaminante ou de duração prolongada. 3-10 M Euros. A comunidade só funciona parcial-mente com alguns serviços disponíveis. De 5 a 50 fatalidades, de 20 a 100 feridos hospitalizados, até 1000 evacuados. Extensa contaminação, efeitos localizados e de duração prolongada. 10 – 25 M Euros. A comunidade só funciona de forma crítica com os serviços mínimos disponíveis. Número significativo de fatalidades (>50), número de feridos hospitalizados superior a uma centena, mais de 1000 evacuados. Muito extensa contaminação, efeitos de dispersão com duração prolongada. >25 M Euros. Danos sérios nas infraestruturas causando disruptura significativa ou perda dos serviços essenciais por longo periodo. A comunidade não funciona sem apoios significativos. Figura 31
36
Resultados Obtidos Categoria/Sub-Categoria de Perigo
Probabilidade
Impacto
Nível Risco
Elevada Média-Alta Elevada Elevada
Reduzido Moderado Residual Residual
Moderado Elevado Baixo Baixo
Elevada Média-Alta Média
Reduzido Moderado Residual
Moderado levado Baixo
Geológico Sismos Tsunamis Movimentos de massa em vertentes Erosão costeira Colapso de cavidades subterrâneas naturais
Média-Baixa Média-Baixa Baixa Baixa Baixa
Crítico Crítico Residual Residual Residual
Extremo Extremo Baixo Baixo Baixo
Outros Deslizamento de terras; Abatimento de solos; Incêndios florestais; Tempestades Geomagnéticas.
Baixa Baixa Média-Alta Média
Residual Residual Acentuado Reduzido
Baixo Baixo Extremo Moderado
Elevada Média-Baixa Média-Alta
Crítico Crítico Acentuado
Extremo Extremo Extremo
Média-Alta Média Média
Moderada Crítica Crítico
Elevado Extremo Extremo
Elevada
Acentuado
Extremo
Média
Moderado
Moderado
Média-Alta Média-Alta Baixa Baixa Baixa
Crítico Crítico Acentuado Acentuado Acentuado
Extremo Extremo Moderado Moderado Moderado
Elevada
Residual
Baixo
Perigos Naturais Meteorológico Precipitação intensa Tornados Ondas de calor Vagas de frio Hidrológico Cheias e inundações Secas Galgamentos costeiros
Perigos Tecnológicos Acidentes Industriais Incêndios Industriais; Emissões de gases; Derrame de fluídos; Explosões Domésticas; Plataformas/Pipelines; Explosões de gás/Bleve Incêndios Incêndios Colapso de Estruturas Colapso de Estruturas NRBQ Acidente químico em instalações; Acidente químico em transportes; Acidente com explosivos; Acidente com biológicos; Acidente com radiológicos. Poluição/Contaminação Poluição do ar;
37
Poluição da água;
Elevada
Moderado
Elevado
Média-Alta
Reduzido
Moderado
Média-Alta
Reduzido
Moderado
Média Baixa
Moderado Acentuado
Moderado Moderado
Média-Alta
Reduzido
Moderado
Média Média-Baixa Média-Baixa
Acentuado Acentuado Moderado
Elevado Elevado Moderado
Média-Baixa
Moderado
Moderado
Média
Acentuado
Elevado
Média-Alta
Reduzido
Moderado
Média-Alta
Acentuado
Extremo
Média-Alta
Reduzido
Moderado
Perigos Civís Perturbações ou desordens civis Perturbações ou desordens civís Segurança de multidões Segurança de multidões Terrorismo Atentados bombistas; Engenhos NRBQ; Tiroteios Tiroteios Perda de estruturas críticas Energia e abastecimento eléctrico; Combustíveis; Comunicações. Crise alimentar (fome) Contaminação alimentar Crise no abastecimento de água Contaminação dos abastecimentos de água; Ruptura da rede de distribuição. Epidemias e Pandemias Epidemias e pandemias Doenças animais Epidemia animal
Quadro 16
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Plano de Gestão de Risco A gestão do risco e as políticas de segurança contribuem e têm como objectivo a segurança e a sustentabilidade da comunidade, garantindo que todos os cidadãos possam viver, trabalhar e atingir as suas metas num ambiente físico e social seguro e sustentável. Propôe-se neste plano as linhas-guia para o desenvolvimento do plano de acções para a gestão do risco e suas prioridades face aos riscos identificados e caracterizados na análise de risco para a freguesia do Sado. O plano em si constitui a visão da equipa sobre a orientação adequada face aos diversos riscos e pertende ser uma orientação das medidas e prioridades para todos os sectores da comunidade. Para que o plano de gestão do risco possa efectivamente gerir as emergências, quer sejam acidentes graves ou catástrofes, este terá na sua essência que ser compreensivo e possuir uma abordagem integrada de todos os perigos, com vista a reduzir ou eliminar, quer os perigos quer as vulnerabilidades da comunidade face aos mesmos. De forma a gerir os riscos na freguesia do Sado são apresentadas quatro formas de intervenção que contribuem para a redução dos perigos e para a diminuição da vulnerabilidade da comunidade e do ambiente através da redução da sua susceptibilidade e capacidade de recuperação ou regeneração: a) Actividades de prevenção/mitigação – Procuram eliminar ou reduzir os impactos dos perigos ou os perigos em si, ou reduzir a susceptibilidade e aumentar a capacidade de recuperação ou regeneração da comunidade aos impactos desses perigos; b) Actividades de preparação – Procuram estabelecer planos de actividades, informação, educação e preparação para a comunidade poder lidar efectivamente com as emergências; c) Actividades de resposta – Procuram estabelecer planos de actividades para activação eficiente de medidas de gestão de emergências; d) Actividades de recuperação- Procuram assistir a comunidade afectada por uma emergência, de forma a promover uma rápida e eficaz reconstrução de estruturas afectadas, recuperação emocional das populações, sociedade e economia.
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Medidas propostas
1ª Prioridade - Riscos de nível Extremo
Estes riscos são classificados como os mais extremos requerem atenção imediata. Para cada um dos riscos identificados nesta classe, é do entendimento da comissão que preparou este trabalho o desenvolvimento das medidas gerais preconizadas neste planeamento: Medidas de prevenção/mitigação: o
Desenvolvimento de um Plano de Educação Civil sobre a natureza de cada um dos riscos identificados, medidas de prevenção, protecção e resposta da Comunidade em caso de sinistro (envolvimento de toda a comunidade);
o
Desenvolvimento de um Plano de Informação Pública;
o
Transferência para seguradores da cobertura de danos em caso de sinistro (**se aplicável**);
o
Aplicação de taxas municipais ou incêntivos para a deslocação das ocupações em áreas vulneráveis para ocupações em novas areas menos vulneráveis;
o
Propostas de revisão para o PDM;
o
Desenvolvimento e revisão do Regulamento de Edificações Municipal.
Medidas de preparação o
Desenvolver um Plano de monitorização para cada um dos riscos identificados (**se aplicável**);
o
Elaboração de Planos de Contingência para cada um dos riscos identificados como extremos;
o
Promover a integração dos Planos de Contingência com o Plano de emergência Municipal;
o
Elaboração de Planos de Formação em preparação e resposta;
o
Implementação de sistemas de alerta às populações;
o
Elaboração de Planos de evacuação específicos para cada risco;
o
Implementar sistemas de comunicações de emergência;
o
Desenvolver acordos de ajuda mútua em caso de sinistro e avenças com organizações privadas para auxílio e suporte logístico em caso de emergência;
o
Proceder e manter actualizada uma base de dados sobre sistema SIG de todos os recursos do Município;
o
Planear e desenvolver localizações passíveis de utilização como abrigos e refúgios;
o
Proceder a dois exercícios (simulacros) por ano com envolvência de toda a comunidade de resposta, numa intervenção integrada a fim de promover sinergias de afinação da resposta, integracção e teste e ao Plano de Contingência específico da intervenção e ao Plano de Emergência Municipal.
40
Medidas gerais de resposta em caso de sinistro o
Proceder a preparação dos serviços instruindo a elaboração de Manuais Operacionais de Serviço contendo os procedimentos operacionais específicos para cada uma das emergências;
o
Preparar os textos para possíveis declarações de emergência;
o
Preparar as possíveis mensagens de alerta;
o
Manter registos e dados pertinentes;
o
Informar o nível distrital e autoridades competentes;
o
Proceder à evacuação de populações;
o
Mobilizar Recursos;
o
Proceder à analise da extensão dos danos;
o
Proceder ao plano de Busca e salvamento;
o
Providenciar ajuda médica;
o
Instituir medidas de saúde pública;
o
Providenciar auxílio e ajuda imediata.
Medidas gerais de recuperação em caso de sinistro o
Restaurar a operacionalidade dos serviços essenciais;
o
Distribuir bens essenciais recuperados;
o
Restaurar serviços públicos;
o
Promover a informação pública;
o
Promover estudos de impacto económico;
o
Promover a implantação de habitações temporárias;
o
Promover a ajuda médica e psicologica às vítimas;
o
Rever os planos de contingência e emergência;
o
Promover medidas de reiquilíbrio financeiro;
o
Gerir os recursos publicos;
o
Rever os planos de desenvolvimento;
o
Dar inicio às tarefas de reconstrução.
41
2ª Prioridade - Riscos de nível Elevado
Estes riscos são significativos e devem ser desenvolvidas estratégias para reduzi-los ou eliminá-los. Não necessitam da elaboração de Planos de Contingência sendo somente necessário estarem contemplados no Plano Municipal de Emergência. Medidas de prevenção/mitigação: o
Aplicação de taxas municipais ou incentivos para a deslocação das ocupações em áreas vulneráveis para novas ocupações em áreas menos vulneráveis;
o
Propostas de revisão para o PDM;
o
Desenvolvimento e revisão do Regulamento de Edificações Municipal.
Medidas de preparação o
Desenvolver um Plano de Monitorização de riscos;
o
Promover a integração dos riscos no Plano Municipal de Emergência;
o
Implementação de sistemas de alerta às populações;
o
Implementar sistemas de comunicações de emergência;
o
Proceder e manter actualizada uma base de dados sobre sistema SIG de todos os recursos do Município;
Medidas gerais de resposta em caso de sinistro o
Proceder a preparação dos serviços instruindo à elaboração de Manuais Operacionais de Serviço contendo os procedimentos operacionais específicos para cada uma das emergências;
o
Preparar os textos para possíveis declarações de emergência;
o
Preparar as possíveis mensagens de alerta;
o
Manter registos e dados pertinentes;
o
Informar o nível distrital e as autoridades competentes;
o
Proceder à evacuação de populações;
o
Mobilizar Recursos;
o
Proceder à análise da extensão dos danos;
o
Proceder ao plano de Busca e salvamento;
o
Providenciar ajuda médica;
o
Instituir medidas de saúde pública;
o
Providenciar auxílio e ajuda imediata.
42
Medidas gerais de recuperação em caso de sinistro o
Restaurar a operacionalidade dos serviços essenciais;
o
Distribuir bens essenciais recuperados;
o
Restaurar serviços públicos;
o
Promover a informação pública;
o
Promover estudos de impacto económico;
o
Promover a implantação de habitações temporárias;
o
Promover a ajuda médica e psicológica às vítimas;
o
Rever os planos de emergência;
o
Promover medidas de reiquilíbrio financeiro;
o
Gerir os recursos públicos;
o
Rever os planos de desenvolvimento;
o
Dar início às tarefas de reconstrução.
3ª Prioridade - Riscos de nível de Moderado
Estes riscos são pouco significativos embora possam perturbar a comunidade durante períodos de tempo reduzidos. Devem ser geridos recorrendo-se ao Plano de Emergência Municipal. Estes riscos devem ser monitorizados de forma a garantir uma gestão adequada.
Medidas de preparação o
Desenvolver um Plano de Monitorização de riscos;
o
Promover a integração dos riscos no Plano Municipal de Emergência;
o
Implementação de sistemas de alerta às populações;
o
Proceder e manter actualizada uma base de dados sobre sistema SIG de todos os recursos do Município;
Medidas gerais de resposta em caso de sinistro o
Proceder a preparação dos serviços instruindo à elaboração de Manuais Operacionais de Serviço contendo os procedimentos operacionais específicos para cada uma das emergências;
o
Preparar os textos para possíveis declarações de emergência;
o
Preparar as possíveis mensagens de alerta;
o
Manter registos e dados pertinentes;
o
Informar o nível distrital e as autoridades competentes; 43
o
Proceder à evacuação de populações;
o
Mobilizar Recursos;
o
Proceder à analise da extensão dos danos;
o
Proceder ao plano de Busca e salvamento;
o
Providenciar ajuda médica;
o
Instituir medidas de saúde pública;
o
Providenciar auxílio e ajuda imediata.
Medidas gerais de recuperação em caso de sinistro o
Restaurar a operacionalidade dos serviços essenciais;
o
Distribuir bens essenciais recuperados;
o
Restaurar serviços públicos;
o
Promover a informação pública;
o
Promover a ajuda médica e psicológica às vítimas;
o
Rever os planos de emergência;
o
Gerir os recursos públicos;
o
Rever os planos de desenvolvimento;
o
Dar início às tarefas de reconstrução.
Nota: Os riscos classificados como baixos não necessitam de medidas de prevenção/mitigação ou preparação instituidos pela Protecção Civil Municipal. É da responsabilidade de cada organização proceder e manter os serviços e planos necessários à sua activação e resposta em caso de sinistro.
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Biblíografia A Guide to Emergency Planning Arrangements in Northern Ireland, Central Emergency Planning Unit, Northern Ireland, October 2005
Acceptance criteria in Denmark and the EU Autoridade Nacional de Protecção Civil, Serviço Municipal de Protecção Civil e Bombeiros de Setúbal, Carta de Risco da Península da Mitrena – Relatório Perliminar, Dezembro 2009 Byrd, Daniel M. e Cothern, C. Richard, Introduction To Risk Analysis, Government Institutes, Maryland, Scarecrow Press, 2005
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Silberman, Tânia Destefane de Araujo e Mattos, Ubirajara Aluízio de Oliveira, Metodologia para Análise de Risco: Estudo em Uma Unidade de Co-Geração de Energia de um Sopping Center de Macaé, Niteroi, Universidade Federal Fluminense, 2008 Technical Committee, AS/NZS 4360:1999, Australian and New Zealand Risk Management, Standards Association of Australia, April 1999 Thywissen, Katharina, Components of Risk - A Comparative Glossary, Germany, United Nations University – Institute for Environment and Human Security, 2006 UK Resilience, Communicating Risk. 2003 UK Resilience, London Flood Response Strategic Plan, London, March 2003 Utne, I. B.; Hokstad, P.; Kjølle, G.; Vatn, J.; Tøndel, I. A., Bertelsen, D.; Friedheim, H.; Røstum, J., Risk and Vulnerability Analysis of Critical Infrastructures – The DECRIS Approach, Norway, 2009 Working Draft, Hazard Analysis Methodology – Emergency Management Plan, Hillsboro, US, January 2004
Wyman, Oliver, OECD Studies in Risk Management – Innovation in Country Risk Management, Swiss, OECD Publications, 2009
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Glossário ACIDENTE - (1) Evento ou sequência de eventos não planeados, por vezes previsíveis, susceptíveis de provocar perdas ou danos humanos, materiais ou ambientais. (2) Evento que requer resposta das entidades normalmente designadas para o efeito, através de procedimentos de actuação pré-estabelecidos e rotinados. (3) Evento inesperado ou indesejável que causa danos ou perdas a um número reduzido de indivíduos e/ou danos reduzidos ou lmitados em estruturas. ACIDENTE NUCLEAR - Libertação não planeada de radiação que pode ocorrer em instalações nucleares e que excede os níveis de segurança estabelecidos internacionalmente. ACIDENTE QUÍMICO OU INDUSTRIAL - Libertação ou derrame não planeado de substâncias químicas perigosas durante a produção, o transporte ou o manuseamento das mesmas. ACIDENTE TECNOLÓGICO - Ocorrência súbita e não planeada causada pela actividade humana, que origina danos graves no Homem e no ambiente. Pode-se tratar de um acidente químico ou nuclear. AGENTE NBQ OU AGENTE QBR - Elemento de natureza nuclear, biológica ou química, passível de ser libertado em acidentes tecnológicos, ou utilizado em acções militares. AGENTES DE PROTECÇÃO CIVIL - São agentes de protecção civil, de acordo com as suas atribuições próprias os Corpos de Bombeiros, os Sapadores Florestais, as Forças de Segurança; as Forças Armadas, as Autoridades Marítima e Aeronáutica, o INEM e outros serviços de saúde. Para além dos Agentes de Protecção Civil, têm dever especial de cooperação as Associações humanitárias de bombeiros voluntários, os Serviços de segurança, o Instituto Nacional de Medicina Legal, as Instituições de segurança social, as Instituições com fins de socorro e de solidariedade, os Organismos responsáveis pelas florestas, conservação da natureza, indústria e energia, transportes, comunicações, recursos hídricos e ambiente, os Serviços de segurança e socorro privativos das empresas públicas e privadas, dos portos e aeroportos. Os agentes e as entidades acima referidos, em situação de iminência ou de ocorrência de acidente grave ou catástrofe, articulam-se operacionalmente nos termos do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro (SIOPS) sem prejuízo das suas estruturas próprias de direcção, comando e chefia. ALERTA - (1) Comunicação que indica aproximação de perigo com iminência inferior à da mensagem de Aviso. (2) Situação em que o risco de ocorrer uma emergência existe, mas não está iminente, pelo que não é necessário dar o alarme. Exemplo: Dar o alerta no contexto dos incêndios florestais: comunicação de uma emergência a qualquer dos órgãos operacionais do sistema de protecção civil, por um individuo ou entidade, devendo ser acompanhada dos elementos de informação essenciais a um conhecimento perfeito da situação AMEAÇA - Evento adverso com potencial para originar um desastre, ao qual se associa determinada probabilidade de ocorrência e de magnitude. Uma ameaça pode ser natural, tecnológica ou originada pelo Homem.
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AUTORIDADE NACIONAL DE PROTECÇÃO CIVIL (ANPC) - Surgiu da reestruturação do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil em 2007. Faz parte do sistema de protecção civil tendo por missão planear, coordenar e executar a política de protecção civil, designadamente na prevenção e reacção a acidentes graves e catástrofes, na protecção e socorro de populações e na superintendência da actividade dos bombeiros. É um serviço central, da administração directa do Estado, de natureza operacional, dotado de autonomia administrativa e financeira e património próprio, na dependência do membro do Governo responsável pela área da Administração Interna. Fazem parte da Auoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) os Serviços Centrais (Sede), onde se inclui o Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) e 18 Comandos Distritais de Operações de Socorro (CDOS). AVISO - Comunicação feita por qualquer dos órgãos operacionais do sistema de protecção civil, dirigida à população afectada por uma emergência. Pretende fornecer informação relacionada com a emergência em causa e sobre as medidas de protecção a tomar. BOMBEIRO - Indivíduo que, integrado de forma profissional ou voluntária num corpo de bombeiros, tem por actividade cumprir as missões do corpo de bombeiros, nomeadamente a protecção de vidas humanas e bens em perigo, mediante a prevenção e extinção de incêndios, o socorro de feridos, doentes ou náufragos e a prestação de outros serviços previstos nos regulamentos internos e demais legislação aplicável. Nos municípios podem existir corpos de bombeiros profissionais (bombeiros sapadores), Corpos de bombeiros mistos (bombeiros profissionais e bombeiros voluntários), Corpos de bombeiros voluntários (pertencem a uma associação humanitária de bombeiros) e Corpos de bombeiros privativos. CATÁSTROFE - (1) É o acidente grave ou a série de acidentes graves susceptíveis de provocarem elevados prejuízos materiais e eventualmente vítimas, afectando intensamente as condições de vida e o tecido sócioeconómico em determinadas áreas ou na totalidade do território nacional. (2) Interrupção grave do funcionamento da sociedade, gerando extensos prejuízos humanos, materiais e ambientais, que a sociedade afectada não consegue superar com os seus próprios recursos. As catástrofes podem surgir de forma súbita ou podem ter evolução gradual. As catástrofes podem ter causa natural ou ser provocadas pelo Homem. (3) Acidente grave que ocorre subitamente ou ameaça continuar a ocorrer sobre uma dada região, susceptível de provocar vítimas e ou danos materiais suficientemente avultados para afectar a população inteira e exigir recursos extraordinários, inclusivamente de outras nações. (4) Uma dada sociedade pode considerar .catástrofe. um acidente grave em que se verifiquem mais de 500 vítimas mortais e danos materiais que excedam 10 milhões de dólares. A gravidade destes números é relativa dependendo da escala em que se está a avaliar a situação. Para uma pequena comunidade, a destruição de todas as casas, numa única cheia, constitui certamente uma catástrofe (ocorreu em 1993 em Valmeyer, Ellinois), Porém, o número de 350 casas destruídas, à escala global, é considerado insignificante do mesmo modo que 10 milhões de dólares de prejuízos são devastadores para certas comunidades, especialmente do 3º mundo, enquanto que outras considerariam este valor facilmente recuperável.
47
Diferenças entre Catástrofe e Desastre: 1. Numa catástrofe verificam-se danos severos na maioria ou mesmo na totalidade das edificações. (…) Numa catástrofe são igualmente atingidas as infra-estruturas e as bases operacionais dos agentes de protecção civil. (…) Por outro lado, num desastre, mesmo de grandes proporções, estas sobrevivem com poucos danos, ou mantêm-se mesmo intactas. 2. A autoridade local vê-se incapaz de exercer as suas funções habituais, tanto durante a catástrofe como durante o período de recuperação. (…) A inoperacionalidade dos meios de socorro locais e o facto de existirem baixas importantes entre os próprios agentes de protecção civil, obriga inevitavelmente à transferência do comando operacional para elementos exteriores à comunidade atingida. (…) 3. Também não se pode contar com a ajuda das comunidades vizinhas porque uma catástrofe possui geralmente um carácter regional ou nacional e portanto também elas, em princípio, foram afectadas. Num desastre a área atingida passa a constituir o alvo único da convergência dos meios de socorro local. Pelo contrário, numa catástrofe as comunidades vizinhas, além de estarem impedidas de enviar qualquer ajuda, acabam por competir umas com as outras para aceder à desigual distribuição dos escassos meios de socorro, dos bens de primeira necessidade, da ajuda externa e das redes de comunicações. 4. A maioria, senão a totalidade das actividades diárias da comunidade, são bruscamente interrompidas numa catástrofe, o que não acontece num desastre, onde a vida do dia a dia continua, apesar dos danos extremos provocados numa área especificamente devastada. 5. A influência dos meios de comunicação sobre a opinião pública, especialmente nos últimos tempos, constrói mais facilmente catástrofes do que desastres. GESTÃO DE CATÁSTROFES - Conjunto de decisões políticas, administrativas e actividades operacionais a todos os níveis relativas às várias fases da assistência em caso de catástrofe. CENÁRIO - Representação simplificada da realidade com a função de ajudar a compreender os problemas e a gravidade dos mesmos. Na área da protecção civil, constitui um elemento base de planeamento de emergência no qual se descreve a progressão hipotética das circunstâncias e dos eventos. A sua concepção tem por objectivo ilustrar as consequências dos impactos, mas especialmente a concepção das decisões e das operações de emergência. CORPO DE BOMBEIROS (CB) - Unidade operacional onde se integram os bombeiros, oficialmente homologada, tecnicamente organizada, preparada e equipada para o cabal exercício das missões que lhe são atribuídas. CBSS – Companhia de Bombeiros sapadores de Setúbal. CRISE - (1) Situação delicada, em que por circunstâncias de origem interna ou externa, se verifica uma ruptura violenta da normalidade ou do equilíbrio dinâmico de um sistema, o que favorece a sua desorganização e descontrolo. (2) As crises envolvem acontecimentos e processos que acarretam ameaça severa, incerteza, um resultado desconhecido e urgência…A maioria das crises deixa marcas importantes nos indivíduos, organizações e nas próprias nações. As crises podem ter diferentes origens, como actos de terrorismo (World trade center de Nova Iorque), desastres naturais (Furacões Hugo e Andrew em Flórida), acidentes nucleares (Chernobyl), acontecimentos revolucionário (Greve Geral em Maio de 1968 em França), crises de 48
negócio, e crises de organização…As crises consistem numa série de acontecimentos que destroem ou enfraquecem uma condição de equilíbrio e a eficácia de um sistema favorecendo o seu descontrole dentro de um determinado período de tempo… GESTÃO DA CRISE - Medidas para identificar, adquirir e planear os recursos necessários de modo a antecipar, prevenir e/ou resolver uma ameaça ou acto de terrorismo. DANO - Perdas humanas (vítimas mortais, feridos, desaparecidos, desalojados), ou perdas materiais, ambientais ou funcionais. Depende da severidade ou intensidade de um acidente ou evento adverso. Os danos classificam-se em: danos humanos, materiais e ambientais. Os danos humanos são dimensionados em função do número de pessoas desalojadas, deslocadas, desaparecidas, feridas gravemente, feridas levemente, doentes ou vítimas mortais. Os danos materiais são dimensionados em função do número de edificações, instalações e outros bens danificados e destruídos e do valor estimado para a reconstrução ou recuperação dos mesmos. Os danos ambientais são medidos quantitativamente em função do volume de recursos financeiros necessários à reabilitação do meio ambiente. Estes danos são estimados em função do nível de: poluição e contaminação do ar, da água ou do solo; degradação, perda de solo agricultável por erosão ou desertificação; desmatamento, queimada e riscos de redução da biodiversidade representada pela flora e pela fauna. DESALOJADO - Pessoa obrigada a abandonar, temporária ou definitivamente a sua habitação, na sequência de um desastre ou por medida preventiva, a qual carece de abrigo a prover pelo Sistema. DESASTRE - (1) Uma perturbação séria do funcionamento de uma comunidade ou sociedade, causando perdas humanas, materiais, económicas e ambientais expressivas que excedem a capacidade da comunidade ou sociedade de fazer frente à situação com os seus próprios recursos. (2) Resultado de eventos adversos, naturais ou provocados pelo Homem, sobre um ecossistema vulnerável, que dão origem a danos humanos, materiais e/ou ambientais e consequentes prejuízos económicos e sociais. Um desastre é quantificado através da intensidade dos danos e prejuízos. A intensidade de um desastre depende da interação entre a magnitude do evento adverso e o grau de vulnerabilidade do sistema afectado. Normalmente o factor decisivo para a intensidade de um desastre é o grau de vulnerabilidade do sistema afectado. “Acontecimento normalmente súbito e imprevisível, de invulgar severidade e ou extensão, susceptível de provocar danos na vida e na saúde de muitas pessoas e prejuízos materiais avultados……. "Os desastres combinam dois elementos: eventos e vulnerabilidade humana. Um desastre ocorre quando um agente de desastre (o evento) torna visivel a vulnerabilidade de indivíduos e comunidades a tal meio que se originam danos suficientes para que sejam afectadas temporariamente as estruturas sócioeconómicas de uma comunidade… A base de dados da Estratégia Internacional da ONU para a Redução de Desastres (ISDR), classifica as situações do tipo desastre atendendo aos seguintes critérios: – Existirem 10 ou mais as pessoas mortas; – Existirem pelo menos 100 pessoas afectadas; – Existir um pedido de auxílio internacional por parte do governo nacional" 49
– Existir por parte do governo nacional a Declaração de Estado de Emergência. (Em Portugal a Declaração do Estado De Sítio ou Estado de Emergência é da competência do Presidente da República, estando dependente de audição do Governo e de autorização da Assembleia da República). GESTÃO DO RISCO DE DESASTRE - Conjunto de decisões administrativas, organizacionais e operacionais, desenvolvidas pelas Autoridades na implementação de políticas e estratégias no sentido de fortalecer a capacidade para reduzir os impactos de ameaças naturais e desastres ambientais e tecnológicos. Este processo inclui medidas estruturais e medidas não-estruturais para evitar (prevenção) ou limitar (preparação) os efeitos adversos de perigos. PREPARAÇÃO PARA DESASTRE - Conjunto de acções desenvolvidas pela comunidade e pelas instituições governamentais e não-governamentais, para a minimização dos efeitos dos desastres. As acções incluem a divulgação de conhecimentos científicos e tecnológicos, a preparação de recursos humanos e interacção dos agentes de protecção civil com a comunidade, as medidas de coordenação das operações e a logística associada, entre outras. MEDIDAS DE REDUÇÃO DE DESASTRES - Conjunto de medidas para reduzir vulnerabilidades e prevenir ou limitar os impactos adversos de perigos, dentro do contexto amplo de desenvolvimento sustentável. A estrutura de redução de risco de desastre é composta pelos seguintes campos de acção, como descrito em publicação do ISDR de 2002 (1): - Consciência do Risco e sua avaliação incluindo análise do perigo e análise da vulnerabilidade e análise da capacidade; - Desenvolvimento do conhecimento inclui educação, exercícios, pesquisa e informação; - Compromisso público ao nível da organização das estruturas, das políticas, da legislação e das iniciativas da sociedade civil; - Aplicação de medidas preventivas para a redução do desastre ao nível da gestão do ambiente, da utilização do solo e planeamento urbano, da proteção de instalações críticas, da aplicação de ciência e tecnologia, da ligação em rede da sociedade e dos instrumentos financeiros; - A existência de um Sistema de Aviso e Alerta. EMERGÊNCIA - (1) Um acontecimento inesperado que coloca a vida e/ou a propriedade em perigo e exige uma resposta imediata através dos recursos e procedimentos de rotina da comunidade. Exemplos: um acidente envolvendo vários automóveis com feridos ou mortos; um incêndio causado por um relâmpago que se espalha a outros edifícios. (2) Qualquer acontecimento exigindo coordenação acrescida ou resposta para além da rotina de modo a salvar vidas, proteger a propriedade, proteger a saúde pública e a segurança, ou diminuir ou evitar a ameaça de um desastre.. Exemplo: Uma situação de emergência pode surgir em consequência de um desastre, devido a um processo cumulativo de negligência ou degradação do ambiente, ou quando está iminente uma situação de desastre que exige que medidas extraordinárias tenham que ser implementadas para prevenir ou limitar os efeitos do impacto. (Simeon Institute 1998)
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GESTÃO DA EMERGÊNCIA - Organização e gestão de recursos e responsabilidades para lidar com todos os aspectos da emergência, em particular no que respeita à preparação, resposta e recuperação. A gestão da emergência envolve normalmente o esfoço e empenho de entidades públicas, privadas e voluntárias, que actuam de forma coordenada, de modo a dar resposta ao largo espectro de necessidades usualmente existentes aquando de uma emergência. EVACUAÇÃO - Procedimento que consiste na recolha, transporte e alojamento de pessoas e bens, do local onde ocorreu ou haja risco de ocorrer um sinistro, para um local seguro. EXPOSIÇÃO - (1) “Pessoas, propriedades, sistemas, ou funções expostos aos perigos, com consequente risco de perda. (2) O processo de calcular ou medir a intensidade, frequência, e duração de exposição a um agente. Idealmente, descreve as fontes, desenvolvimento, magnitude e duração de exposição, as características da população exposta e as incertezas na avaliação. FENÓMENOS NATURAIS - Fenómenos com origem na natureza tais como: sismos, erupções vulcânicas, incêndios florestais ou inundações. Os fenómenos naturais podem dar origem a desastres ou catástrofes naturais. INCIDENTE - (1) Um acontecimento inesperado com potencial para originar danos. (2) Episódio repentino que reduz significativamente as margens de segurança sem contudo as anular, apresentando por isso apenas potenciais consequências para a segurança, levando a uma actualização das bases de dados, mas sem acarretar uma revisão dos modelos, das finalidades, das regras e dos valores. INFORMAÇÃO PÚBLICA - Visa esclarecer as populações sobre a natureza e os fins da protecção civil, consciencializá-las das responsabilidades que recaem sobre cada instituição ou indivíduo e sensibilizá-las em matéria de autoprotecção. INTENSIDADE - (1) Medida quantitativa ou qualitativa da severidade de um fenómeno (natural, com origem humana ou tecnológica) ocorrido em determinado local. Exemplo: A intensidade de um sismo, em termos qualitativos, pode ser traduzida em função dos seus efeitos nas populações, construções e no ambiente. As escalas de intensidade mais comuns são: a Escala de Mercalli modificada (MM) e a Medvedev, Sponheuer e Kamik (MSK), ambas com doze graus. Exemplo: A intensidade de precipitação é dada pela quantidade de precipitação recolhida por unidade de tempo. A intensidade de precipitação é dada pela quantidade de precipitação recolhida por unidade de tempo. MAGNITUDE - Exprime a grandeza do risco. Conceito introduzido por Charles F. Richter, em 1935, para medir a quantidade de energia libertada por um sismo. Actualmente existem vários métodos para a determinação da magnitude de um sismo, que são no entanto consistentes com a escala de Richter. MITIGAÇÃO - (1) Medidas estruturais e medidas não estruturais empreendidas antes da ocorrência de uma ameaça natural, tecnológica ou originada pelo Homem. O objectivo é limitar (eliminar ou reduzir) o impacto adverso dessa ameaça na sociedade e no ambiente. (2) Conjunto de medidas para limitar o impacto adverso de ameaças (naturais, tecnológicas ou originadas pelo Homem) através da redução da vulnerabilidade social, funcional ou das estruturas e infra-estruturas. OCORRÊNCIA - Evento que requer a intervenção especializada de equipas de socorro em caso de emergência. 51
PERIGO - (1) A ameaça de um evento com potencial para constituir um desastre ou uma catástrofe, o qual pode ser representado por uma probabilidade de ocorrência e magnitude do fenómeno. (2) Probabilidade de ocorrência de um fenómeno com potencial para gerar danos, calculado para um determinado período de tempo e para uma área restrita (ver perigosidade). PERIGOSIDADE - (1) Probabilidade associada à ocorrência de um evento potencialmente perigoso, considerando um determinado período de tempo e um lugar determinado. (2) Também desiganada por casualidade ou hazard, define-se como a probabilidade de ocorrência de um evento extremo causador da falência ou colapso do sistema exposto. (3) A probabilidade associada a um evento com potencial para gerar danos humanos, causador de vítimas mortais, feridos, danos materiais, disrupções sociais e económicas ou a degradação do meio ambiente. (4) Para um determinado período de tempo e uma determinada área, o evento ameaçador ou a probabilidade de ocorrência de um fenómeno potencialmente prejudicial. O factor perigosidade é definido como a ameaça ao sistema, compreendendo as perturbações ou as pressões ao sistema e as consequências que as mesmas produzem. As perturbações são normalmente originadas pelo sistema ou estão perto dele enquanto que as pressões estão perto.. A perigosidade é caracterizada pela localização, intensidade, frequência e probabilidade associada ao fenómeno. “A perigosidade pode ser expressa matematicamente como a probabilidade de ocorrência de um evento com uma determinada intensidade num local específico e durante um certo tempo de exposição. A perigosidade, em termos gerais, é a ameaça às pessoas e seus bens. A perigosidade resulta da interacção entre os sistemas sociais, tecnológicos e naturais. O acto ou fenómeno que tem o potencial para produzir danos ou consequências indesejáveis para pessoas ou bens. A perigosidade ou Hazard caracteriza o evento geofísico extremo capaz de causar um desastre. Os aspectos determinantes na caracterizção do hazard são a localização, o tempo, a magnitude e a frequência. Muitos deles são recorrentes no tempo e previsíveis em termos da sua localização. “A Perigosidade natural é um fenómeno dinâmico que envolve a pessoa humana na qualidade de vítima, mas também como contribuinte e agentes modificadores da perigosidade. PERÍODO DE RETORNO - (1) Tempo que decorre em média, entre duas ocorrências de um nível especificado do movimento do solo (Parâmetro do sismo que quantifica os seus efeitos no local: aceleração; intensidade macrossísmica), para um determinado local. (2) Tempo que decorre entre dois acontecimentos sísmicos da mesma grandeza (magnitude). PLANEAMENTO CIVIL DE EMERGÊNCIA - (1) Uma actividade pública e privada que se destina à organização e preparação civil dos diferentes sectores estratégicos da nação, para fazer face a situações de crise ou de tempo de guerra de âmbito nacional e internacional. (2) Análise, organização, planificação e coordenação dos recursos disponíveis para as fases de mitigação/preparação/resposta/recuperaçãode situaçõesde emergência grave na comunidade local. PLANO DE CONTINGÊNCIA - (1) A componente do plano de emergência que contem os procedimentos imediatos de resposta em caso de catástrofe. (2) O conjunto de acções sequencia que devem ser cumpridas por cada grupo de trabalho durante as várias etapas da gestão da emergência, bem como os procedimentos e os recursos disponíveis para tal. Para cada cenário de risco específico deve haver um plano de contingência.
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(3) Procedimentos operativos específicos e preestabelecidos para a coordenação, alerta, mobilização e resposta perante a manifestação ou a iminência de um fenómeno perigoso particular para o qual se têm cenários de efeitos definidos. (4) plano de emergência, resulta da definição das acções de planeamento, tem por objectivo controlar e minimizar os efeitos previsíveis de um risco específico. O Planeamento inicia-se com um "Estudo de Situação", que inclui a avaliação do perigo, das vulnerabilidades, a previsão de danos, a avaliação dos meios disponíveis e finalmente é elaborado o cenário ou hipótese de plano. Uma vez concluída esta fase de estudo é necessário afectar recursos, definir missões das instituições e equipes de actuação envolvidos e programar a realização de simulacros. PLANO DE EMERGÊNCIA - (1) Documento que reúne as informações e estabelece os procedimentos que permitem organizar e empregar os recursos humanos e materiais disponíveis, em situação de emergência. Existem planos de emergência Municipais, Distritais e Nacionais. Existem ainda os planos Gerais e os Especiais quando para uma determinada área, um risco específico o justifique. (2) O documento que define funções, responsabilidades e procedimentos gerais de reação das instituições envolvidas na situação de catástrofe e no qual se estabelecem todas as acções necessárias para a salvaguarda da vida humana, protecção de bens e recuperação da normalidade tão rápido quanto possível. PLANO NACIONAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS (PNDFCI) - O PNDFCI define a estratégia e um conjunto articulado de acções com vista a fomentar a gestão activa da floresta, criando condições propícias para a redução progressiva dos incêndios florestais. PLANTA DE EMERGÊNCIA - Representação em planta simplificada de um determinado sector, com o objectivo de orientar, informar e instruir os utilizadores dos edifícios e instalações, para os procedimentos a adoptar numa situação de emergência. Contem indicação de localização dos meios de alarme e de intervenção em caso de acidente, caminhos de evacuação e saídas de emergência. Estas plantas são acompanhadas de instruções gerais de actuação em situação de emergência. actuação em situação de emergência. PREJUÍZO - Quantificação em termos de valor económico, social e patrimonial de um determinado bem, em caso de Catástrofe. Os prejuízos económicos estimados, devem ser comparados com a capacidade económica do município afectado ou em termos de Produto Interno Bruto. PREPARAÇÃO - (1) Actividades e medidas implementadas antecipadamente com o objectivo de reduzir ao mínimo as perdas de vidas humanas e outros danos e ainda organizando oportuna e eficazmente a resposta e a reabilitação. (2) Actividades de Protecção Civil que admitem essencialmente as acções relacionadas com o planeamento de emergência, a definição dos níveis de Alerta e as conclusões dos simulacros para a definição da resposta adequada (rápida e efectiva). (3) Actividades com o objectivo de organizar, educar, capacitar e treinar populações necessários para facilitar as acções para um efectivo e oportuno controlo, aviso, evacuação, salvamento, socorro e ajuda assim como uma acção rápida e eficaz quando se produz o impacto. PREVENÇÃO - (1) Conjunto de medidas destinadas a impedir ou evitar que fenómenos naturais, actividades industriais ou outras desenvolvidas pelo homem, possam provocar catástrofes.
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(2) As medidas desenhadas para proporcionar protecção efectiva dos efeitos de uma catástrofe Inclui medidas estruturais como os projectos de engenharia, de legislação sobre o uso da terra, água e do ordenamento urbano. (3) Actividades essenciais de protecção civil onde se procuram as alternativas conducentes a minimizar o risco, quer seja evitando a sua ocorrência quer seja eliminando os danos do mesmo.As actividades de monitorização dos riscos e as acções de vigilância, identificação das zonas vulneráveis, os sistemas de alerta precoce ou a evacuação de populações em áreas ameaçadas, são exemplos de medidas de prevenção. PROTECÇÃO CIVIL - A actividade desenvolvida pelo Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais, pelos cidadãos e por todas as entidades públicas e privadas com a finalidade de prevenir riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave ou catástrofe, de atenuar os seus efeitos e proteger e socorrer as pessoas e bens em perigo quando aquelas situações ocorram. No quadro dos compromissos internacionais e das normas aplicáveis do direito internacional, a actividade de protecção civil pode ser exercida fora do territorio nacional, em cooperação com Estados estrangeiros ou organizações internacionais de que Portugal seja parte. As actividades de protecção civil exercem-se nos domínios: do levantamento, previsão, avaliação e prevenção dos riscos colectivos; Análise permanente das vulnerabilidades perante situações de risco; Informação e formação das populações, visando a sua sensibilização em matéria de autoprotecção e de colaboração com as autoridades; Planeamento de soluções de emergência, visando a busca, o salvamento, a prestação de socorro e de assistência, bem como a evacuação, alojamento e abastecimento das populações; Inventariação dos recursos e meios disponíveis e dos mais facilmente mobilizáveis, ao nível local, regional e nacional; Estudo e divulgação de formas adequadas de protecção dos edifícios em geral, de monumentos e de outros bens culturais, de infra-estruturas, do património arquivístico, de instalações de serviços essenciais, bem como do ambiente e dos recursos naturais; g) Previsão e planeamento de acções atinentes à eventualidade de isolamento de áreas afectadas por riscos. RADIAÇÃO - Emissão ou transferência de energia na forma de ondas electromagnéticas ou de partículas. REABILITAÇÃO - (1) Fase inicial de reparação dos danos físicos, sociais e económicos, compreendendo as acções desenvolvidas após as operações de resposta à catástrofe. (2) Etapa que antecede a fase de reconstrução e tem por função restabelecer o funcionamento das infraestruturas vitais como a energia, água, rede viária, telecomunicações e outros serviços básicos como os de prestação de cuidados de saúde e.abastecimento de alimentação à população. (3) Conjunto de actividades necessárias para reparar danos ou distúrbios causados por incêndios florestais ou actividades de supressão de incêndios, e restaurar a capacidade biofísica de ecossistemas para as condições pré-existentes ou desejadas. RECUPERAÇÃO - Conjunto de decisões e acções após a catástrofe, destinadas a restabelecer as condições de vida existentes anteriormente à afectação da comunidade.Em simultâneo inclui a implementação das mudanças necessárias à redução dos riscos. RESILIÊNCIA (1) A propriedade que um sistema possui para absorver e usar com benefício para si, as alterações introduzidas pelo impacto de uma catástrofe. (2) A capacidade de um sistema ou comunidade, potencialmente exposto à ameaça (hazard), para se adaptar, resistindo ou modificando-se, de forma a alcançar ou manter o nível mínimo de funcionamento e de integridade estrutural. O grau de resiliência é determinado pelo nível de organização de uma sociedade 54
no sentido de desenvolver aprendizagem a partir das situações de catástrofe vividas, com o objectivo da melhor protecção face ao risco. (3) A competência de um grupo no suporte das perdas ou danos e na recuperação da situação de catástrofe. Quanto maior for a resiliência de uma comunidade, menores danos sofrerão e mais rápido e efectivo será o restabelecimento da normalidade. (4) A capacidade de uma organização para absorver o impacto causado pela interrupção abrupta da normalidade; a capacidade de transformação que um sistema pode comportar, continuando a manter o nível mínimo de funcionamento dos serviços após o desastre. RESPOSTA (1) Conjunto de decisões e de acções tomadas durante e depois da catástrofe, que incluem o socorro, reabilitação e reconstrução imediatos. (2) Etapa do ciclo da catástrofe durante a qual, são postas em funcionamento as acções previstas na fase de planeamento de emergência. Estas acções compreendem o socorro, as actividades de apoio logístico, assistencial e médica, a avaliação de danos, vistorias, desobstrução de vias e reabilitação dos serviços essenciais. (3) Fornecimento de ajuda e intervenção durante ou imediatamente após o desastre, tendente a salvaguardar a vida humana e a velar pelas necessidades básicas de subsistência das populações. - Resposta ao desastre: Soma das acções e decisões tomadas durante e depois do desastre, com o objectivo de socorro, reabilitação e reconstrução imediata. - Resposta à situação de emergência. Soma de decisões e acções tomadas durante e imediatamente após a catástrofe, incluindo as acções de avaliação do risco, auxílio à população e reabilitação de funcionalidades e serviços. RISCO (1) A possibilidade de ocorrerem perda de vidas humanas, bens ou capacidade produtiva quando estes elementos são expostos a um evento destrutivo. O nível de risco depende especialmente da vulnerabilidade dos elementos expostos a um perigo. (2) O valor expectável de perdas (vítimas mortais, feridos, bens, etc.) que seriam provocados por um perigo sendo o seu valor uma função da perigosidade e do grau de exposição dos elementos vulneráveis (populações, edificado e infra-estruturas) numa dada área. -Natural Quando o fenómeno que produz os danos tem origem na natureza. -Antrópico Quando o fenómeno que causa danos tem a sua origem em acções humanas; -Tecnológico Quando o perigo resulta do desrespeito pelas normas de segurança e pelos princípios que não só regem a produção, o transporte e o armazenamento, mas também o manuseamento de produtos ou o uso de tecnologias. (3) Prejuízo estimado (vidas, pessoas feridas, bens danificados e disrupção da actividade económica) para um perigo que possa ocorrer em determinada região e período de tempo. Baseado em cálculos matemáticos, o risco é o produto do perigo e vulnerabilidade. (4) A probabilidade de uma comunidade sofrer consequências económicas, sociais ou ambientais, numa área particular e durante um tempo de exposição determinado. Este valor é obtido da relação existente entre a probabilidade de que uma ameaça se concretizar e o nível de vulnerabilidade do sistema a ela 55
exposto. Os factores de risco são a perigosidade; a vulnerabilidade e a exposição ao perigo. Se qualquer um destes factores aumentar, o risco aumenta. RISCO ACEITÁVEL (1) Nível de perdas que uma sociedade considera aceitável, ponderando as condições sociais, económicas, políticas, culturais e ambientais, nela existente. ticas, culturais e ambientais, nela existente. (2) Grau de prejuízos humanos e materiais que a comunidade ou as respectivas autoridades consideram como aceitáveis em acções para minimizar o risco de catástrofe. (3) Valor atribuído a possíveis consequências sociais, económicas e ambientais que uma sociedade assume ou tolera, de forma implícita ou explicita, por considerar ser desnecessário, inoportuno ou impossível uma intervenção no sentido da sua diminuição. É risco aceitável quando: o risco é inferior a um nível estabelecido como a sua probabilidade de ocorrer; o risco é inferior a um nível já tolerado pela comunidade em causa; o custo da sua redução excederá os valores em risco. É um risco aceitável, se forem consideradas compensadoras as vantagens que se obtêm correndo o risco. (4) A probabilidade das consequências do risco serem admissíveis num período de tempo restrito, durante o qual se determinam as exigências ou os requisitos mínimos de segurança e de planeamento de resposta à ameaça em causa. ANÁLISE DE RISCO Metodologia que permite identificar, caracterizar e estimar o risco. A 1.ª fase consiste na identificação do perigo, dos efeitos adversos e das vulnerabilidades expostas. Na fase seguinte, de caracterização do risco, são descritos os potenciais efeitos do perigo e quantificam-se potenciais vítimas, perdas de património, instalações, serviços, instituições e afectação do meio ambiente. Nesta fase, os modelos matemáticos são um importante apoio para quantificar a relação entre a magnitude do evento e a intensidade dos danos esperados. Nesta fase também se define a área e a população em risco. Na última fase, de estimativa de risco conclui-se sobre a importância do risco a que uma área ou um grupo populacional específico está sujeito, podendo definir-se alternativas de gestão do risco. RISCO ESPECÍFICO - O grau expectável de perdas geradas em consequência de um fenómeno natural sendo função da perigosidade e da vulnerabilidade dos elementos expostos. PERCEPÇÃO DE RISCO - (1) Impressão ou juízo intuitivo sobre a natureza e a magnitude de um determinado risco. (2) Entendimento acerca da importância ou gravidade de um determinado risco, com base na experiência individual, no enquadramento cultural e social em que o indivíduo se insere. REDUÇÃO DO RISCO - As medidas estruturais e não estruturais destinadas a minimizar a vulnerabilidade e o grau de exposição ao perigo das populações, dentro de um amplo conjunto de políticas no domínio do desenvolvimento sustentável. SENSIBILIZAÇÃO PÚBLICA - (1) Informação destinada à população em geral, com o objectivo de aumentar os níveis de consciência relativamente aos riscos potenciais e às medidas a implementar para reduzir a sua exposição à ameaça. (2) O processo de informar as populações em geral, contribuindo para a consciência pública sobre os riscos existentes e sobre a necessidade de saber como devem agir para reduzir ou minimizar o grau de 56
exposição à ameaça. Estas acções são importantes para criar uma cultura de segurança e de redução do risco. Aqui se incluem as acções de informação pública disseminadas via rádio, televisão, campanhas ou programas escolares ou através da motivação do público-alvo para a participação em acções públicas. SINISTRO - (1) Grande prejuízo ou dano material. Ocorrência de prejuízo, dano ou perda causado por incêndio, naufrágio ou por outra causa. (2) Ocorrência de prejuízo, dano ou perda de um bem para o qual se fez uma apólice de seguro. TERRORISMO - O uso calculado de violência ou a ameaça de actos de violência, com o objectivo de inspirar medo, intimidar governos, autoridades politicas e sociedades, para a prossecução de objectivos de cariz político, religioso ou ideológico. O terrorismo exprime-se por medidas e actos radicais e extremistas condenáveis pela ordem mundial TSUNAMI - (1) Maremoto ou vaga sísmica, são ondas de mar de longo período e de grande comprimento de onda causadas por sismos, movimentos de massa, erupções vulcânicas ou meteoritos. Em determinadas condições de batimetria a energia associada a este fenómeno pode ser responsável por inundações de grande poder destrutivo na orla costeira. (2) Onda gerada no oceano por um sismo cujo epicentro se localiza no mar. Apresenta um comprimento de onda muito elevado (a distância entre 2 cristas consecutivas pode atingir os 90 quilómetros), podem deslocar-se a grandes distâncias, com velocidades que podem ser superiores a 800 quilómetros por hora. Em águas profundas, a sua altura é inferior a um metro, mas à medida que se aproximam das zonas costeiras pouco profundas aumentam consideravelmente o seu tamanho, podendo atingir alturas de dezenas de metros, provocando grandes destruições em zonas costeiras. No interior de bacias hidrográficas, as ondas do tsunami adquirem a forma de maré rápida com uma amplitude que pode atingir alguns metros, provocando inundações em zonas pouco protegidas. VÍTIMAS - As pessoas, a comunidade que suporta os resultados infelizes da catástrofe ou do acidente por sua responsabilidade, de outrem ou do acaso. VULNERABILIDADE - (1) As condições intrínsecas de um sistema que, analisadas em conjunto com a magnitude do evento catastrófico/acidente, são responsáveis pelos efeitos adversos ou danos gerados em consequência da catástrofe. (2) As potenciais perdas, quantificáveis em termos de elementos em risco, em consequência de uma ameaça natural ou tecnológica. A vulnerabilidade resulta das falhas em prevenção como o ordenamento do território, a falta de aplicação das normas de construção e a falta de fiscalização. (3) A condição resultante de factores físicos, sociais, ambientais e económicos que aumentam a susceptibilidade de uma comunidade ao impacto de um perigo. (4) O conjunto de condições existentes as quais, perante a ocorrência de uma catástrofe, se revelam determinantes de modo mais significativo em condições de insuficiente investimento na prevenção, ou baixa percepção do risco pelas populações, ou quando a tolerância das populações à coexistência com o risco é demasiada. “Quanto maior a vulnerabilidade de uma comunidade, mais exposta estará a sofrer perdas e danos em caso de acidente...Os grupos sociais como as minorias étnicas, crianças e mulheres são normalmente mais suscéptíveis aos efeitos da catástrofe.. “ Os factores demográficos determinantes na dimensão da catástrofe (crescimento populacional, urbanização próximo de áreas costeiras, etc.), a pobreza, o estádio do desenvolvimento económico, as alterações ambientais, climáticas, a degradação dos recursos naturais, os factores políticos e a interacção das causas do desastre...A vulnerabilidade urbana 57
aos riscos naturais, como os sismos, é função do comportamento humano. A vulnerabilidade é independente da magnitude de um evento específico, mas é dependente do contexto onde se reflectem os impactos. (5) O grau de resistência e exposição (física, social, cultural, política, económica, etc.) de um elemento ou conjunto de elementos em risco (vidas humanas, património, servíços vitais, infra-estruturas, áreas agrícolas, etc.) como resultado da ocorrência de um perigo natural de uma determinada magnitude. Condições determinadas por factores ou processos físicos, sociais, económicos e ambientais, que aumentam a susceptibilidade de uma comunidade ao impacto de ameaças. O factor interno de uma comunidade exposta (o de um sistema exposto) a uma ameaça, resultado das suas condições intrínsecas para ser afectada e incapacidade para suportar o evento ou recuperar dos seus efeitos. (6) Grau de perdas ou danos que uma população, bens ou meio ambiente podem sofrer em consequência de um incêdio florestal. ALARME - Sistema, sinal sonoro e/ou visual, para aviso e informação da ocorrência de uma situação anómala ou de emergência, numa determinada área ou espaço, levada a efeito por uma pessoa ou por um dispositivo automático para transmissão de informação. ALERTA - Comunicação de uma emergência feita a qualquer dos órgãos operacionais do sistema de protecção civil, por um indivíduo ou entidade, devendo ser acompanhada dos elementos de informação essenciais a um conhecimento perfeito da situação. EVACUAÇÃO - Procedimento que consiste na recolha, transporte e alojamento de pessoas e bens, do local onde ocorreu ou haja risco de ocorrer um sinistro, para um local seguro. PERIGO DE INCÊNDIO -(1) A resultante, muitas vezes expressa por um número ou índice, dos factores, tanto constantes como variáveis, que condicionam o início, a propagação e a dificuldade de controlo e o grau de danos que podem sofrer perante um incêndio florestal, os cidadãos, os bens e o meio ambiente. (2) Termo generalista usado para exprimir uma avaliação dos factores fixos e variáveis que determinam a facilidade de ignição, o alastramento do fogo, a dificuldade de controlo, e o impacto do incêndio. PLANO DE EMERGÊNCIA - (1) Documento que reúne as informações e estabelece os procedimentos que permitem organizar e empregar os recursos humanos e materiais disponíveis, em situação de emergência. Existem planos de emergência Municipais, Distritais e Nacionais. Existem ainda os planos Gerais e os Especiais quando para uma determinada área, um risco específico o justifique (2) O documento que define funções, responsabilidades e procedimentos gerais de reação das instituições envolvidas na situação de catástrofe e no qual se estabelecem todas as acções necessárias para a salvaguarda da vida humana, protecção de bens e recuperação da normalidade tão rápido quanto possível.
PLANO PRÉVIO DE INTERVENÇÃO (PPI) - Documento que contém a informação e onde se descrevem os procedimentos, antecipadamente, estabelecidos para uma dada intervenção. REDE DE COMUNICAÇÕES - Conjunto de postos de comunicação que partilham o mesmo canal ou os mesmos canais. SOCORRO - (1) Assistência e/ou intervenção durante ou depois da catástrofe para fazer face às primeiras necessidades de sobrevivência e de subsistência. Pode ser de emergência ou de duração prolongada. 58
(2) Assistência e/ou intervenção, durante ou depois do desastre ou da catástrofe, com o objectivo de preservar a vida humana e as suas necessidades básicas de subsistência, podendo servir apenas a situação de emergência ou prolongar-se no tempo ainda em ambiente de pós-catástrofe. ÁGUA SUBTERRÂNEA - Água armazenada nos poros e interstícios das rochas na zona saturada. ÁGUA SUPERFICIAL - Toda a água que se escoa ou é armazenada na superfície terrestre. AQUÍFERO - Formação ou corpo geológico que contém água e a pode ceder em quantidades economicamente aproveitáveis. CHEIA - (1) Acentuada subida do nível da água num curso de água, lago, reservatório ou região costeira. CHEIA SÚBITA - Cheia de curta duração com uma descarga relativamente elevada. Provoca inundação e devido à sua natureza é dificil de prever. Momentos coincidentes com a ocorrência de um aumento rápido e anormal do caudal médio de um curso de água, com repercussões sobre as suas margens, por alagamento temporário desses terrenos e interferência sobre o respectivo uso do solo. INUNDAÇÃO - (1) Submersão de áreas fora dos limites normais de um curso de água ou acumulação de água proveniente de drenagens, em zonas que normalmente não se encontram submersas. nte não se encontram submersas. (2) Momentos coincidentes com o afluxo anormal de águas torrenciais a determinados locais e/ou instalações, que promovam o alagamento desse mesmo espaço. INUNDAÇÃO URBANA - Aumento do nível da água proveniente de precipitações que se acumulam dada a capacidade do sistema de drenagem (natural ou artificial) não ser suficiente para a sua evacuação. NÍVEL MÉDIO DO MAR - Nível médio das marés ao longo de um extenso período de tempo. PERÍODO SECO - Período de tempo anormalmente seco. O uso do termo deve ser limitado a condições menos severas que as da seca. PONTO DE ÁGUA - Qualquer obra ou circunstância natural ou artificial que nos permite ter acesso directo ou indirecto à água subterrânea. PRAIA - Zona de material não consolidado, areia ou materiais arrastados pelas correntes marítimas que se estende ao longo da linha de água. A praia estende-se desde a linha de água até à zona onde se demarca a alteração de materiais e da forma fisiográfica ou o início da vegetação permanente. teriais e da forma fisiográfica ou o início da vegetação permanente. QUALIDADE DA ÁGUA - Propriedades físicas, químicas, biológicas e organolépticas da água. SECA - Período em que a humidade do solo é deficitária, de tal forma que as necessidades das plantas, animais e os seres humanos não podem ser satisfeitas. SECA CLIMÁTICA - Caracterizada através de uma variável climática: período de precipitação anormalmente reduzida. SECA HIDROLÓGICA - Caracterizada por uma componente do ramo terrestre do ciclo hidrológico (escoamento, humidade do solo, níveis piezométricos, etc.) ser anormalmente reduzido.
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SECA URBANA - Défice significativo relativo às disponibilidades hídricas nos sistemas de captação de água para abastecimento. EPICENTRO - O ponto na superfício da Terra, exactamente na vertical do hipocentro. Intersecção da vertical que passa pelo foco sísmico com a superfície da Terra. FALHA - Fractura ou zona de fracturas ao longo das quais ocorreu movimentação dos blocos um em relação ao outro. A teoria de Reid descreve que a fractura é provocada por uma rotura de materiais frágeis, durante um movimento brusco que denomina "ressalto elástico" o qual se deve à acumulação de tensões originadas na própria dinâmica interna da Terra. FOCO OU HIPOCENTRO - Em modelo representa-se por um ponto no interior da Terra a partir do qual se inicia o processo de rotura de um sismo. A localização do foco sísmico é determinada por cálculo, através da análise dos tempos de chegada das ondas sísmicas. PERÍODO DE RETORNO - Tempo que decorre em média, entre duas ocorrências de um nível especificado do movimento do solo (Parâmetro do sismo que quantifica os seus efeitos no local: aceleração; intensidade macrossísmica), para um determinado local; 2-T tempo que decorre entre dois acontecimentos sísmicos da mesma grandeza (magnitude). RISCO SÍSMICO - Probabilidade para um período de tempo de referência para que ocorram perdas de vítimas humanas, de bens, afectação da actividade de produção que pode ser expressa em percentagem de perda. Normalmente avalia-se para uma região e resulta da conjugação entre o perigo sísmico e a vulnerabilidade sísmica numa determinada região e num determinado período de tempo. SISMO - Um tremor ou vibração da litosfera e acontece quando as rochas que a constituem, sujeitas a forças que as deformam continuamente, facturam ao longo de uma falha. Podem ter origem tectónica, vulcânica e, mais raramente, antrópica. Todos os anos ocorrem, em todo o mundo, cerca de 100 sismos com magnitudes entre 6 e 7 graus. O termor sentido deve-se à passagem de ondas elásticas geradas numa determinada zona da litosfera. São possíveis origens destas ondas elásticas a libertação de energia associada a movimentos súbitos em falhas tectónicas e vários tipos de explosões ou implosões, quer sejam naturais ou artificiais. Os termos terramoto, tremor de terra e sismo são normalmente usados com igual significado.
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Anexos
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Altimetria Cotas ( <= 35 m e <= 0 m )
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63
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Sinistros verificados na peninsula da Mitrena (2004 a 2008)
Ocorrência Data Derrame de Minério de Carvão
Data 29-01-2004
Hora Inicio 11h55m
Data 29-01-2004
Hora Duração 12h35m 00h40m
V 1
B
Acidente de Viação - Colisão 2 Veiculos Ligeiros
02-03-2004
19h46m
02-03-2004
20h45m
00h59m
3
9
Levantamento de Cadáver
03-03-2004
15h48m
03-03-2004
17h40m
1h52m
1
2
5
Local
Observações
E.N. 10-4 Junto à Portucel
Recolha e Limpeza de Pavimento
E.N. 10-4 Frente à Portucel
1 Vítima ligeira transportada ao HSB
Lisnave - Doca Nova
1 Cadáver do Sexo Masculino Limpeza de óleo, plásticos e vidros
Limpeza de Pavimento
16-03-2004
00h21m
16-03-2004
01h41m
1h20m
1
4
Estrada da Mitrena
Acidente de Viação - Colisão de 2 Veiculos Pesados
02-04-2004
10h22m
02-04-2004
11h00m
00h38m
2
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Estrada da Mitrena - Junto Cruz. Transportado 1 ferido ligeiro da Central Termoeléctrica efectuada Limpeza de Pavimento
Limpeza de Pavimento
04-04-2004
14h09m
04-04-2004
15h13m
01h04m
2
5
Levantamento de Cadáver
22-04-2004
18h15m
22-04-2004
19h20m
01h05m
1
3
Reboque de Viatura Atolada na Praia
25-04-2004
11h50m
25-04-2004
12h30m
00h40m
1
3
Estrada da Mitrena - Passagem Desnivelada Falso Alarme Estrada da Mitrena - Estação da Refer 1 Cadáver Serviço não efectuado por a viatura Estrada da Mitrena - Junto ao não ter acesso ao local, ocorrência Pontão da Portucel entregue à Polícia Maritíma
Incêndio Florestal
15-05-2004
09h58m
15-05-2004
10h58m
01h00m
4
13
Incêndio Florestal
19-05-2004
17h15m
19-05-2004
18h20m
01h05m
4
13
Incêndio em Aterro Sanitário
30-05-2004
16h28m
30-05-2004
17h35m
01h07m
3
10
Incêndio em Mato
06-06-2004
14h53m
06-06-2004
17h23m
02h30m
4
15
Derrame de Óleo
16-06-2004
17h55m
16-06-2004
18h25m
00h30m
2
7
Incêndio em Contentor do Lixo
25-06-2004
08h02m
25-06-2004
08h24m
00h22m
1
4
Incêndio em Mato
03-07-2004
00h35m
03-07-2004
02h40m
02h05m
5
17
Derrame de Óleo
07-07-2004
09h46m
07-07-2004
11h00m
01h14m
3
8
Incêndio em Detritos
12-07-2004
12h15m
12-07-2004
12h35m
00h20m
2
9
e
Parque Industrial da Sapec
Área ardida : 150 m2 de Eucaliptal Área ardida : 300 m2 de Eucaliptal, Junto ao Parque Industrial da esteve presente uma viatura dos Portucel Bombeiros da Portucel Parque Industrial da Sapec CITRI ESTR da Mitrena
Área ardida : 0,25 hectares de Pasto e Mato e 1 Eucalipto de pequeno porte
Originado por acidente de viação entre ESTR da Mitrena 1 veiculo ligeiro e 1 motociclo Estrada da Mitrena - Cais da Sapec Área ardida : cerca de 5000 m2 de Estrada da Mitrena - Junto à mato, alguns Pinheiros, Eucaliptos e Lisnave Sobreiros Originado por acidente de viação entre Estrada da Mitrena 2 veiculos ligeiros Estrada da Mitrena - Frente ao Material Ardido : Pneus e um pouco de Matadouro Pasto
Estrada da Mitrena - Junto a Sapec Falso Alarme Estrada da Mitrena - Aterro da Sapec Falso Alarme Estrada da Mitrena - Zona das Baleias 1 Cadáver 1 Vítima sexo Masculino que ficou com um pé preso numa máquina, Parque Industrial da Sapec Bay assistida pelo veiculo da VMER Viveiros Piscicolas - Junto à Lisnave Área ardida : 40 m2
Incêndio em Mato
12-07-2004
17h23m
12-07-2004
17h31m
00h08m
3
11
Incêndio em Detritos
24-07-2004
14h44m
24-07-2004
15h35m
00h51m
3
10
Levantamento de Cadáver
27-07-2004
10h10m
27-07-2004
11h25m
01h35m
2
7
Acidente de Trabalho
09-08-2004
14h46m
09-08-2004
17h20m
02h34m
4
13
Incêndio em Mato
13-08-2004
14h20m
13-08-2004
14h50m
00h30m
2
9
Incêndio em Detritos
21-08-2004
01h12m
21-08-2004
02h05m
00h53m
4
15
Levantamento de Cadáver
24-08-2004
17h10m
24-08-2004
18h30m
01h20m
1
2
Incêndio em Mato
13-09-2004
11h51m
13-09-2004
14h30m
02h39m
4
17
Incêndio em Mato
15-09-2004
07h58m
15-09-2004
08h35m
00h37m
4
16
Mata da Sapec
Incêndio em Mato
18-09-2004
10h28m
18-09-2004
11h52m
01h24m
3
10
Queima de Lixo
22-09-2004
10h24m
22-09-2004
11h00m
00h36m
2
8
Mata da Sapec Ardeu 500m2 de Feno Parque Industrial da Mitrena Contábuas Queima de Lixo
Curto Circuito - Cabos Eléctricos de Alta Tensão
29-09-2004
23h20m
29-09-2004
23h38m
00h18m
4
16
Queima de Lixo
04-10-2004
07h27m
04-10-2004
08h40m
01h13m
4
16
Prevenção de um Anterior Incêndio
04-10-2004
11h20m
04-10-2004
12h50m
00h30m
2
6
Parque Industrial da Mitrena Junto á Lisnave Prevenção
Levantamento de Cadáver
07-10-2004
13h40m
07-10-2004
14h44m
01h04m
1
2
Incêndio em Detritos
26-10-2004
16h22m
26-10-2004
18h10m
01h48m
4
15
Tanquisado - Mitrena 1 Cadáver Herdade da Mitrena - Perto da Portucel Ardeu 1 Pilha de Paletes de Madeira
Verificação de Condições Segurança - Derrame Fuel Óleo
04-11-2004
17h30m
04-11-2004
19h00m
01h30m
1
5
Verificação de Condições Segurança - Derrame Fuel Óleo
04-11-2004
22h20m
05-11-2004
01h06m
02h46m
4
7
Acidente de Trabalho Desencarceramento
12-11-2004
19h45m
12-11-2004
20h30m
00h45m
3
10
Esteiros - Junto à Lisnave Ardeu cerca de 20 m2 de Lixo Estrada da Mitrena - Posto Médico Estaleiros Navais da Lisnave 1 Cadáver Ardeu 2000m2 e cerca de Mata da Sapec Eucaliptos
30
Não Especificado
Junto á Ria Mãe - Mitrena Ardeu cerca de 20m2 de Pasto e Mato Junto á Lisnave - Casas Demolidas Ardeu madeira velha
Estrada da Mitrena - Sapec Bay
Não Especificado
Parque Industrial da Sapec Bay
Não Especificado
Estrada da Mitrena - Portucel
1 Vitima Grave
Incêndio em Mato
16-11-2004
14h13m
16-11-2004
15h45m
01h32m
5
18
Derrame de Óleo
25-11-2004
08h21m
25-11-2004
11h20m
02h59m
2
9
Limpeza de Pavimento
29-11-2004
05h45m
29-11-2004
06h21m
00h36m
2
7
Incêndio em Detritos
03-01-2005
18h20m
03-01-2005
19h13m
00h53m
2
10
Limpeza de Pavimento
31-01-2005
14h27m
31-01-2005
15h10m
00h43m
1
3
Aréa Ardida não Especificada. 1 Estrada da Mitrena - Fábrica Trabalhador da Fábrica Ferido devido ArLiquido ao Incêndio. Substância ENERGOL TH-HT 46 Destinada ao Arrefecimento de Central Termoeléctrica - CPPE Turbina de Gerador Estrada do Parque Industrial da Mitrena Recolha e Limpeza de Pavimento Estrada da Mitrena - Junto a Eurominas Pneus Óleo no Pavimento devido a Acidente Estrada da Mitrena - Junto a de Viação de Despiste de 1 Viatura EDP Ligeira.
Incêndio em Carvão de Coke
21-02-2005
22h26m
21-02-2005
23h15m
00h49m
3
12
Eurominas - Mitrena
Incandescendencia em Carvão
Incêndio em Carvão de Pet Coke
22-02-2005
08h22m
22-02-2005
20h00m
11h38m
3
9
Eurominas - Mitrena
Carvão de Pet Coke
Incêndio em Carvão de Pet Coke
22-02-2005
20h30m
23-02-2005
00h00m
03h30m
2
6
Eurominas - Mitrena
Carvão de Pet Coke
Prevenção e Vigilância devido a Anterior Incêndio
23-02-2005
09h10m
23-02-2005
10h10m
01h00m
1
5
Eurominas - Mitrena
Não Especificado
Prevenção e Vigilância devido a Anterior Incêndio
23-02-2005
20h20m
24-02-2005
01h05m
04h45m
1
3
Eurominas - Mitrena
Não Especificado
Prevenção e Vigilância devido a Anterior Incêndio
24-02-2005
08h40m
24-02-2005
19h45m
11h05m
1
2
Eurominas - Mitrena
Não Especificado
Prevenção e Vigilância devido a Anterior Incêndio
25-02-2005
21h00m
26-02-2005
01h20m
04h20m
1
2
Simulacro de Incêndio Industrial
10-03-2005
10h00m
10-03-2005
10h30m
00h30m
3
10
Remoção de Viatura em Risco Queda no Rio
06-04-2005
03h05m
06-04-2005
03h45m
00h40m
1
5
Derrame de Matéria Perigosa com Nº ONU 3256
08-04-2005
19h10m
09-04-2005
01h32m
06h22m
2
5
Eurominas - Mitrena
Não Especificado Simulacro de Explosão seguido Incêndio com Derrame de Zona Industrial da Mitrena - Combustivel Gasóleo com Vários Fábrica Alston Feridos Não foi necessária intervenção dos Estrada da Mitrena - Junto a Bombeiros. A Viatura acabou por Portucel regressar a Estrada Principal. Estrada da Mitrena - Entrada Isolamento do Local do Derrame e para a Tanquisado Prevenção.
Fuga de Gás
16-04-2005
15h15m
16-04-2005
16h16m
01h01m
1
5 Estrada da Mitrena - Portucel
Verificação de niveis de gás e evacuação da zona até normalização dos niveis.
Incêndio em Mato
24-05-2005
17h08m
24-05-2005
18h10m
01h02m
3
14
Parque Industrial da Sapec Bay
Ardeu cerca de 200m2 de mato e lixo
Incêndio em Mato
02-06-2005
16h13m
02-06-2005
16h33m
00h20m
3
12
Parque Industrial da Sapec Bay
Falso Alarme
Incêndio em Mato
16-06-2005
12h23m
16-06-2006
13h15m
00h52m
3
10
Remoção de Viatura Submersa
01-07-2005
12h25m
01-07-2005
14h20m
01h55m
1
6
Incêndio em Mato
02-08-2005
18h06m
02-08-2005
18h31m
00h25m
2
8
Junto aos Estaleiros da Lisnave Ardeu cerca de 3m2 de Pasto Lisnave - Canal Junto á Grua GH-14 1 Viatura Pesado de Mercadorias Estrada da Mitrena - Junto a Portucel Falso Alarme
Corte de Árvore
05-08-2005
02h38m
05-08-2005
03h35m
00h57m
1
5
Estrada da Mitrena - Junto a Corte de um Ramo de uma Árvore de Portucel Grande Porte a Obstruir a Estrada
Incêndio em Viatura
17-08-2005
22h52m
17-08-2005
23h36m
00h44m
2
10
Incêndio em Mato
18-08-2005
18h49m
18-08-2005
19h10m
00h21m
3
11
Limpeza de Pavimento
26-08-2005
18h30m
26-08-2005
19h35m
01h05m
2
6
Estrada da Mitrena 1 Viatura Estrada da Mitrena - Junto a Sapec Ardeu cerca de 5m2 de Pasto Derrame de Fuel Óleo extensão de Estrada da Mitrena - Acesso ao cerca de 100 metros em ambos os Parque Madeiras da Portucel sentidos do trânsito
Prevenção e Vigilância
05-09-2005
08h50m
05-09-2005
18h50m
10h00m
2
2
Prevenção e Vigilância
06-09-2005
14h40m
06-09-2005
16h40m
02h00m
2
3
Levantamento de Cadáver
13-09-2005
15h05m
13-09-2005
17h00m
01h55m
1
2
Levantamento de Cadáver Incêndio em Habitação
13-09-2009 14-09-2005
21h13m 23h32m
13-09-2009 15-09-2005
22h25m 00h05m
01h12m 00h33m
2 1
6 5
Incêndio Industrial
19-09-2009
18h37m
19-09-2005
19h10m
00h33m
4
16
Prevenção e Vigilância
22-09-2005
08h30m
22-09-2005
18h00m
09h30m
2
2
Prevenção e Vigilância
23-09-2005
09h15m
23-09-2005
18h30m
09h15m
2
2
Simulacro de Acidente com Garrafas de Acetileno
12-10-2005
11h43m
12-10-2005
13h04m
01h21m
5
13
Acompanhamento de Engenheiros para observações do local
Eurominas - Mitrena Eurominas - Mitrena Estaleiros Navais da Lisnave Estaleiros Navais da Lisnave Estrada da Mitrena Portucel Estaleiros Navais da Lisnave
Acompanhamento de Engenheiros para observações do local Mitrena 1 Cadáver Mitrena 1 Cadáver - Junto a Falso Alarme Mitrena Falso Alarme
Eurominas - Mitrena
Acompanhamento de Engenheiros para observações do local
Eurominas - Mitrena
Acompanhamento de Engenheiros para observações do local
Estrada da Mitrena - ArLiquido
Simulacro de Acidente com Garrafas de Acetileno
Corte de Árvore
27-10-2005
09h30m
27-10-2005
10h00m
00h30m
1
4
Prevenção e Vigilância
02-11-2005
08h30m
02-11-2005
09h50m
01h20m
2
3
Incêndio em Viatura
11-11-2005
00h05m
11-11-2005
00h50m
00h45m
2
7
Prevenção e Vigilância
16-11-2005
08h00m
16-11-2005
14h30m
06h30m
2
3
Remoção de Animal de Grande Porte
29-11-2005
21h40m
29-11-2005
23h05m
01h25m
2
6
Queda de Poste de Madeira de Telecomunicações
02-12-2005
04h12m
02-12-2005
04h44m
00h36m
1
4
Simulacro de Incêndio em Madeiras
05-12-2005
14h55m
05-12-2005
15h32m
00h37m
2
9
Apoio com a Embarcação para Observações
05-12-2005
09h15m
05-12-2005
13h45m
04h30m
2
3
Simulacro de Incêndio Industrial
21-12-2005
10h06m
21-12-2005
10h50m
00h44m
4
14
Simulacro de Incêndio Industrial
04-01-2006
10h42m
04-012006
11h30m
00h48m
4
17
Acidente de Trabalho
23-01-2006
11h00m
23-01-2006
12h00m
01h00m
5
16
Apoio com a Embarcação para Vestoria de Pilares
30-01-2006
07h56m
30-01-2006
12h30m
05h34m
2
1
Apoio com a Embarcação para Levantamento Topográficos
03-02-2006
08h49m
03-02-2006
12h37m
03h48m
2
3
Incêndio em Viaturas
24-02-2006
23h53m
25-02-2006
02h28m
02h35m
6
20
Limpeza de Pavimento
03-03-2006
09h05m
03-03-2006
09h35m
00h30m
1
2
Incêndio em Navio
11-03-2006
16h13m
11-03-2006
16h53m
00h40m
3
13
Estrada da Mitrena
Queda de uma pernada de Árvore de Grande Porte na Via Pública
Eurominas - Mitrena
Acompanhamento de Engenheiros para observações do local
Estrada da Mitrena - Junto a Falso Alarme. Tratava-se de Portucel Acidente de Viação sem feridos Eurominas - Mitrena
1
Acompanhamento de Engenheiros para observações do local
Estrada da Mitrena - Matadouro Municipal Recolha de 1 Boi dentro de 1 vala. Remoção do Poste de Estrada da Mitrena - Junto a Telecomunicações da Estrada para a Sapec Berma da mesma com auxilio de espia Exercicio para testar o tempo de chegada ao local dos Bombeiros ao Parque de Madeiras da Portucel local do sinistro Acompanhamento de Engenheiros para observações do local Simulacro de fuga Combustivel em conduta e tempo de resposta dos Mitrena - Tanquisado Bombeiros ao local do sinistro Exercicio para testar o tempo de Parque Industrial da Sapec Bay - chegada ao local dos Bombeiros ao Aterros Sanitários local do sinistro Acidente de Trabalho com 4 feridos 1 Parque Industrial da Sapec Bay em estado grave Eurominas - Mitrena
Lisnave
Inspecção
Cais da Lisnave - Junto aos Acompanhamento de Engenheiro para Estaleiros da Lisnave Levantamento Topográfico de locais 11 Autocarros para desmantelar Estaleiro do Russo - Mitrena totalmente destruidos Parque Industrial da Sapec Bay
Estaleiros Navais da Mitrena
Recolha e Limpeza de Pavimento Foco de incêndio junto a caixas de cabos de nylon já tendo sido extinto pelo pessoal do navio
Incêndio em Mato
27-03-2006
13h08m
27-03-2006
13h37m
00h29m
2
9
Herdade da Mitrena
Falso Alarme
Estrada da Mitrena - Estação Elevatória da EDP
Medição e Ventilação de Gases
Estrada da Mitrena - Tanquisado
Propagação a 1 Tractor e Cisterna
Estrada da Mitrena - Junto á Antiga Salmex Estaleiros Navais da Mitrena Lisnave
Recolha do Atrelado Submerso com auxilio de mergulhadores
Fuga de Gás - Acumulação de gases
29-03-2006
12h49m
29-03-2006
13h49m
01h00m
1
5
Incêndio em Central de Bombagem de Águas Residuais
03-04-2006
10h12m
03-04-2006
11h20m
01h08m
4
13
Remoção de Atrelado de 1 Barco Submerso
24-04-2006
10h30m
24-04-2006
12h40m
02h10m
2
7
Levantamento de Cadáver
29-04-2006
16h00m
29-04-2006
17h23m
01h23m
2
5
Incêndio em Mato
09-05-2006
12h07m
09-05-2006
12h30m
00h23m
2
9
Estrada da Mitrena - Junto ao Matadouro Não Especificado
Incêndio Industrial em Desperdicios de Cartão
09-05-2006
14h33m
09-05-2006
16h10m
01h37m
4
13
Parque Industrial da Mitrena - Arderam 50 fardos de desperdicios de Lote 5 - Quima cartão
Apoio com a Embarcação para Vestoria de Pilares
10-05-2006
07h48m
10-05-2006
11h30m
03h42m
2
4
Estaleiros Navais da Mitrena - Apoio com o barco para serem Cais nº 3 fotografados os pilares do cais nº 3
Acidente de Trabalho - Queda em Alvenaria de Silo Cimento
16-05-2006
10h36m
16-05-2006
13h30m
02h54m
4
15
Simulacro de Explosão de garrafa de Acetileno
18-05-2006
09h38m
18-05-2006
10h33m
00h55m
2
10
Incêndio em Viatura Ligeira
18-05-2006
16h48m
18-05-2006
17h13m
00h43m
3
12
Parque Industrial da Sapec Bay - 1 Vitima Grave devido a queda dentro CME de um silo de cimento Exercicio de explosão de garrafa de acetileno. Foram efectuados os Eurominas - Mitrena procedimentos normais Estrada da Mitrena - Junto a Pequeno foco de incêndio junto a Sapec berma da estrada
Apoio com Embarcação para Vestoria de Cais
26-05-2006
07h40m
26-05-2006
10h50m
03h10m
2
2
Levantamento de Cadáver
17-06-2006
17h50m
17-06-2006
18h30m
00h40m
2
6
Levantamento de Cadáver
21-06-2006
11h05m
21-06-2006
11h57m
00h52m
2
4
Remoção de Animal de Grande Porte
08-07-2006
23h59m
09-07-2006
02h20m
02h19m
3
11
Estrada da Mitrena -Matadouro Municipal Recolha de 1 Boi da Via Pública
Salvamento de Pessoas em Risco de Afogamento
09-07-2006
10h27m
09-07-2006
11h00m
00h33m
1
5
Estrada da Mitrena - Areal frente Chegada ao local as pessoas já haviam a Portucel sido socorridas por populares
Limpeza de Pavimento
11-07-2006
15h35m
11-07-2006
16h53m
01h18m
2
6
1 Cadáver
Estaleiros Navais da Mitrena - Apoio com a embarcação para vestoria Lisnave do cais Estrada da Mitrena - Frente ao Matadouro 1 Cadáver Estaleiros Navais da Mitrena Lisnave 1 Cadáver
Estrada da Mitrena
Óleo na Via devido a Rebentamento de um tubo hidraúlico de 1 viatura pesada
Incêndio em Detritos
19-07-2006
22h09m
19-07-2006
22h32m
00h23m
3
12
Estrada da Mitrena - Junto a Central Termeléctrica Incêndio em um muro de madeira
Incêndio em Navio
23-07-2006
18h38m
23-07-2006
20h05m
01h27m
5
16
Acidente de Viação seguido de Incêndio na Viatura
28-07-2006
07h26m
28-07-2006
08h22m
00h56m
2
9
Incêndio em Alvenaria
03-08-2006
14h11m
03-08-2006
15h18m
01h07m
4
15
Estaleiros Navais da Mitrena - Foco de Incêndio em fardo de lã na Lisnave antepara de revestimento Acidente com 1 Viatura Ligeira Passageiros seguido de incêndio da Estrada da Mitrena mesma. 1 Ferido Grave Ardeu um ar condicionado no Posto Parque Industrial da Sapec - Socorros e foi efectuada a ventilação Herdade da Mitrena do edificio
Salvamento de Animal
04-08-2006
09h27m
04-08-2006
10h35m
01h28m
1
3
Acidente de Trabalho
09-08-2006
11h38m
09-08-2006
12h10m
00h32
3
10
Parque Industrial da Sapec Bay Substação CNE 1 Vitima Electrocutada
Levantamento de Cadáver
12-08-2006
23h50m
13-08-2006
00h50m
01h00m
2
3
Parque Industrial da Sapec Bay
Acidente de Trabalho com Levantamento de Cadáver
29-08-2006
10h24m
29-08-2006
12h50m
02h26m
4
12
Remoção de Viatura Atolada
22-09-2006
01h30m
22-09-2006
01h54m
00h24m
1
4
Estrada da Mitrena - Areal frente ao Matadouro Viatura ligeira atolada no areal
Levantamento de Cadáver
12-10-2006
22h36m
13-10-2006
00h05m
00h29m
1
2
Estrada da Mitrena - Portucel
Incêndio em Paletes de Madeira
15-10-2006
18h33m
15-10-2006
19h50m
01h17m
4
14
Limpeza de Pavimento
07-11-2006
23h55m
08-11-2006
00h50m
00h55m
1
5
Corte de Árvore
24-11-2006
07h37m
24-11-2006
08h07m
00h30m
1
5
Simulacro de Incêndio Industrial
28-11-2006
10h12m
28-11-2006
10h55m
00h43m
3
15
Simulacro de Incêndio Industrial
06-12-2006
10h52m
06-12-2006
11h42m
00h50m
3
9
Parque Industrial da Sapec Bay
Remoção de uma Ovelha do fundo de uma Caixa de Esgotos
1 Cadáver Queda de uma altura de cerca de 20 Estaleiros Navais da Mitrena - metros de uma navio em reparação. 1 Lisnave - Doca nº 31 Cadáver
1 Cadáver Incêndio em 8 paletes de madeira de cerca de 1m3 composto de base de Parque Industrial da Sapec Bay enxofre Limpeza devido a acidente viação. Já Estrada da Mitrena - Junto a se encontrava gravilha espalhada na Sapec via por máquinas da Sapec Corte de Árvore que tombou para a via Estrada da Mitrena - Junto a pública e encontrava-se a impedir a Fábrica Alston mesma. Simulacro de exercicio de incêndio Estrada da Mitrena - Tanquisado industrial Exercicio que acabou por não ser efectuado por falta de coordenação das Estrada da Mitrena - Tanquisado entidades envolvidas
Simulacro de Incêndio Industrial
06-12-2006
14h12m
06-12-2006
15h15m
01h03m
3
10
Visita de Estudo
18-12-2006
14h05m
18-12-2006
16h17m
02h12m
1
5
Visita de Estudo
19-12-2006
14h09m
19-12-2006
14h50m
00h41m
1
5
Visita de Estudo
21-12-2006
14h15m
21-12-2006
16h05m
01h50m
1
5
Visita de Estudo
26-12-2006
14h15m
26-12-2006
15h40m
01h25m
1
5
Visita de Estudo
27-12-2006
14h17m
27-12-2006
15h46m
01h29m
1
5
Visita de Estudo
29-12-2006
14h18m
29-12-2006
16h25m
02h29m
1
5
Estrada da Mitrena - Central Simulacro de exercicio de incêndio Termoeléctrica industrial Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Estrada da Mitrena - Tanquisado adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Estrada da Mitrena - Tanquisado adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica Estrada da Mitrena - Tanquisado para conhecimento de medidas a e Ecool adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Estrada da Mitrena - ArLiquido adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Estrada da Mitrena - ArLiquido adoptar em caso ocorrência
Estrada da Mitrena – Air Liquide Visita de Estudo
02-01-2007
14h30m
02-01-2007
16h53m
02h23m
1
5
Parque Industrial da Sapec Bay Sopac
Visita de Estudo
03-01-2007
14h15m
03-01-2007
17h30m
03h15m
1
5
Parque Industrial da Sapec Bay Sopac
Visita de Estudo
04-01-2007
14h13m
04-01-2007
17h43m
03h30m
1
5
Parque Industrial da Sapec Bay Sopac
Incêndio em Residuos Industriais
06-01-2007
06h11m
08-01-2007
12h30m
54h19m
24
87
Parque Industrial da Sapec Bay CITRI
Incêndio em Viatura
09-01-2007
22h41m
09-01-2007
23h41m
01h00m
3
15
Estrada da Mitrena - Junto a Eurominas
Visita de Estudo
11-01-2007
14h50m
11-01-2007
16h45m
01h55m
1
5 Central Termoeléctrica - CPPE
Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a adoptar em caso ocorrência Incêndio em residuos sólidos industriais e amontoado de pneus usados Viatura Ligeira de Passeiros possivelmente furtada. Totalmente destruida pelo incêndio Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a adoptar em caso ocorrência
Acidente de Trabalho Desencarceramento
12-01-2007
14h24m
12-01-2007
15h13m
00h49m
2
7
Visita de Estudo
17-01-2007
14h20m
17-01-2007
16h41m
02h21m
1
4
Incêndio em Navio
17-01-2007
18h40m
17-01-2007
20h18m
01h38m
4
15
Visita de Estudo
19-01-2007
14h03m
19-01-2007
16h46m
02h43m
1
4
Remoção de Viatura Atolada
21-01-2007
17h26m
21-01-2007
18h58m
00h32m
1
3
Incêndio Industrial
28-01-2007
08h33m
28-01-2007
10h33m
02h00m
5
21
Explosão de Caldeira de Navio
28-01-2007
11h36m
28-01-2007
12h20m
00h44m
3
14
Limpeza de Pavimento
31-01-2007
23h18m
01-02-2007
00h25m
01h07m
2
8
Limpeza de Pavimento
04-02-2007
11h13m
04-02-2007
12h30m
01h17m
2
6
Derrame de Combustivel com Transfega do liquido
20-02-2007
00h25m
20-02-2007
03h58m
03h33m
3
10
Visita de Estudo
28-02-2007
14h18m
28-02-2007
15h55m
01h35m
1
5
Remoção de Viatura dentro do Rio
08-03-2007
20h14m
08-03-2007
21h14m
01h00m
3
12
Visita de Estudo
19-03-2007
14h19m
19-03-2007
16h50m
02h31m
1
5
Chegada ao local a vitima já se encontrava desencarcerada. Parque Industrial da Sapec Bay - Procedemos a estabilização e CITRI imobilização Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Parque Industrial da Sapec Agro adoptar em caso ocorrência Incêndio em Navio de Carga tendo-se Estaleiros Navais da Mitrena - extinto e procedido a respectiva Lisnave ventilação Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Parque Industrial da Sapec Bay adoptar em caso ocorrência Viatura ligeira de passageiros atolada Estrada da Mitrena - Areal junto no areal tendo sido removida com a Eurominas auxilio do guincho Parque Industrial da Sapec Bay - Incêndio em adubos de granulação 4, Sopac extinção e ventilação do edificio Explosão em Caldeira do navio Estaleiros Navais da Mitrena - seguido de pequeno foco de incêndio. Lisnave 1 Ferido Grave e 1 Ferido Ligeiro
Recolha e Limpeza de Pavimento com Recurso a pás, vassouras e pó de pedra Recolha e Limpeza de Pavimento com Estrada da Mitrena - Junto a Recurso a pás de bico, vassouras e pó Sapec de pedra Contenção da fuga com tamponamento Estrada da Mitrena - Junto a da mesma e transfega de uma viatura Tanquisado para outra Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Parque Industrial da Sapec Bay adoptar em caso ocorrência Remoção da Viatura que se encontrava Estrada da Mitrena - Junto a capotada no rio com auxilio a grua da Eurominas viatura dos Bombeiros Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Estrada da Mitrena - Portucel adoptar em caso ocorrência Estrada da Mitrena
Visita de Estudo
20-03-2007
14h15m
20-03-2007
17h20m
03h05m
1
5 Estrada da Mitrena - Portucel
Visita de Estudo
21-03-2007
14h19m
21-03-2007
17h00m
02h41m
1
5 Estrada da Mitrena - Portucel
Visita de Estudo
26-03-2007
14h45m
26-03-2007
16h50m
02h05m
1
5
Parque Industrial da Sapec Bay Quimipec
Visita de Estudo
28-03-2007
14h05m
28-03-2007
16h20m
02h15m
1
5
Parque Industrial da Sapec Bay Quimipec
Visita de Estudo
29-03-2007
14h14m
29-03-2007
16h14m
01h58m
1
5
Parque Industrial da Sapec Bay Quimipec
Incêndio Industrial
19-04-2007
10h05m
19-04-2007
11h00m
00h55m
1
5
Parque Industrial da Sapec Bay Tayo
Acidente de Viação Desencarceramento
02-05-2007
08h17m
02-05-2007
09h03m
00h46m
4
12
Estrada da Graça - Cruzamento do Matadouro
Limpeza de Pavimento
04-05-2007
14h58m
04-05-2007
15h34m
00h36m
1
4
Incêndio em Aterro de Lixo
02-06-2007
15h51m
02-06-2007
19h03m
03h54m
3
12
Visita de Estudo
04-06-2007
14h10m
04-06-2007
16h25m
02h15m
1
5
Visita de Estudo
05-06-2007
14h21m
05-06-2007
16h03m
00h42m
1
5
Visita de Estudo
06-06-2007
14h52m
06-06-2007
16h45m
01h53m
1
5
Corte de Árvore
16-06-2007
06h16m
16-06-2007
07h50m
01h34m
2
6
Visita de Estudo
25-06-2007
14h19m
25-06-2007
16h08m
01h49m
1
5
Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a adoptar em caso ocorrência Incêndio em filtros na conduta de tratamento de ar. Foi extinto pela equipa 1º intervenção da fábrica Vitima já se encontava desencarcerada a chegada ao local. Desligou-se as baterias e motor da viatura
Recolha e Limpeza de lamas de Estrada da Mitrena - Cruzamento veiculo pesado mercadorias com da Entrada Sapec Bay recurso a pás e vassouras. Parque Industrial da Sapec Bay - Incêndio em aterro de lixo com recurso CITRI a linhas de água e abafamento por terra Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Estrada da Mitrena - Tanquisado adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Estrada da Mitrena - Tanquisado adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Estrada da Mitrena - Tanquisado adoptar em caso ocorrência Corte de Árvore com recurso a motoParque Industrial da Mitrena serra da viatura Estrada da Mitrena - Tanquisado
Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a
adoptar em caso ocorrência
Visita de Estudo
26-06-2007
14h23m
26-06-2007
16h15m
01h52m
1
Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a adoptar em caso ocorrência
5
Incêndio em Mato
01-07-2007
09h50m
01-07-2007
10h27m
00h37m
2
9
Visita de Estudo
03-07-2007
14h23m
03-07-2007
15h10m
00h47m
1
5
Incêndio em Contentores de Cereais
09-07-2007
18h10m
09-07-2007
18h37m
00h27m
3
11
Visita de Estudo
17-07-2007
14h22m
17-07-2007
15h55m
01h13m
1
4
Prevenção e Vigilância
21-07-2007
08h25m
21-07-2007
17h37m
09h12m
1
3
Prevenção e Vigilância
22-07-2007
08h27m
22-07-2007
15h41m
07h06m
1
3
Limpeza de Pavimento
31-07-2007
16h57m
31-07-2007
18h35m
01h38m
2
6
Incêndio em Interior de Tambor de Transporte Madeira
05-08-2007
18h20m
05-08-2007
21h03m
02h43m
6
29
Simulacro de Incêndio Industrial
08-08-2007
14h29m
08-08-2007
16h20m
01h48m
1
4
Remoção de Viatura Atascada
11-08-2007
16h52m
11-08-2007
17h48m
00h56m
1
5
Remoção de Viatura Atascada
16-08-2007
02h20m
16-08-2007
03h06m
00h56m
1
5
Acidente de Trabalho Resgate de Vitima de Poço Tambor
16-08-2007
18h19m
16-08-2007
19h48m
01h29m
2
6
Estrada da Mitrena - Tanquisado Estrada da Mitrena - Junto a Portucel Falso Alarme Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Central Termoeléctrica adoptar em caso ocorrência Incêndio em 2 contentores de cereais Junto á Estação Tratamentos que foram extintos com recurso a Residuos da CITRI - Sapec linhas de águas Visita aos pontos criticos da fábrica Parque Industrial da Mitrena - para conhecimento de medidas a Portucel adoptar em caso ocorrência Prevenção no local por desactivação da empresa da sua rede de incêndios para Central Termoeléctrica - EDP manutenção da mesma Prevenção no local por desactivação da empresa da sua rede de incêndios para Central Termoeléctrica - EDP manutenção da mesma Gasólei derramado devido a acidente Parque Industrial da Sapec Bay - viação de viatura pesada. Limpeza Junto a CITRI com recurso a pó de pedra
Extinto com recurso a linhas água Parque Industrial da Mitrena - juntamente com Bombeiros da Portucel Empresa para arrefecimento estrutura Parque Industrial da Sapec Bay - Exercicio de simulação de incêndio Sopac nas paletes de adubo Remoção de Viatura Ligeira de Estrada da Mitrena - Junto a Passageiros atolada no areal com Eurominas auxilio do guincho dos Bombeiros Não existia condições para entrar o Estrada da Mitrena - Areal frente carro dos bombeiros. Conseguiu-se a Portucel retirar a viatura por ela própria Central Termoeléctrica - EDP
Resgate da vitima de dentro de poço de tambor filtrante com auxilio a 1 grua
móvel com maca de resgate
Formação a Empresas
04-09-2007
08h25m
04-09-2007
09h10m
00h35m
1
3
Limpeza de Pavimento
03-11-2007
00h24m
03-11-2007
01h25-
01h01m
2
6
Acidente de Viação Desencarceramento
06-11-2007
06h17m
06-11-2007
07h22m
01h05m
4
15
Incêndio Industrial em Depósito de Casca Eucalipto
14-11-2007
01h28m
14-11-2007
08h00m
06h11m
11
27
Simulacro de Incêndio Industrial
21-11-2007
10h35m
21-11-2007
11h55m
01h20m
4
16
Acidente de Viação Desencarceramento
28-11-2007
15h51m
28-11-2007
18h05m
02h14m
3
10
Simulacro de Incêndio Industrial
05-12-2007
10h25m
05-12-2007
10h57m
00h32m
6
22
Simulacro de Incêndio Industrial
06-12-2007
10h11m
06-12-2007
12h11m
02h00m
5
19
Simulacro de Incêndio Industrial
12-12-2007
11h35m
12-12-2007
12h48m
01h13m
6
21
Incêndio em Quadro Eléctrico de Grua
19-01-2008
12h02m
19-01-2008
12h51m
00h49m
3
15
Visita de Estudo
22-01-2008
13h58m
22-01-2008
18h25m
04h23m
1
5
Visita de Estudo
23-01-2008
14h25m
23-01-2008
18h07m
03h42m
1
5
Visita de Estudo
24-01-2008
14h23m
24-01-2008
17h54m
03h31m
1
5
Formação de Fogos no Parque de Fogos da EDP á Empresa Carmona Óleo na via devido a acidente de viaçã, limpeza da via com recurso a pó de Estrada da Mitrena pedra,pás de bico e vassouras Despiste veiculo com queda em vala Estrada da Mitrena - Junto a com 5 vitimas 1 encarcerada. Central Termeléctrica Imobilização e remoção das mesmas Central Termoeléctrica - EDP
Parque Industrial da Mitrena Portucel Ardeu Casca de Eucalipto Simulacro de incêndio industrial em condutas de gasolina Colisão entre Pesado e 1 Ligeiro Misto Estrada da Mitrena - Junto a com 1 ferido encarcerado. Alston Imobilização e remoção e estabilização Simulacro de exercicio de incêndio Parque Industrial da Sapec Bay industrial Exercicio de incêndio em interior de armazém produtos quimicos Central Termoeléctrica - EDP envolvendo 1 vitima Estrada da Mitrena - Tanquisado
Parque Industrial da Mitrena Portucel Exercicio de incêndio em um pavilhão Ardeu parcialmente o quadro eléctrico do comando da grua. Incêndio extinto Estrda da Mitrena - Tanquisado pelo funcionário da empresa Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Parque Industrial da Sapec Bay adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Parque Industrial da Sapec Bay adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica Parque Industrial da Sapec Bay - para conhecimento de medidas a Sopac adoptar em caso ocorrência
Exercicio de acidente viação com 4 Estrada da Mitrena - Junto a feridos dois dos quais encarcerados ArLiquido com derrame de combustivel. Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Estrada da Mitrena - Portucel adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Estrada da Mitrena - Portucel adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Estrada da Mitrena - Portucel adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica para conhecimento de medidas a Estrada da Mitrena - Portucel adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica Parque Industrial da Sapec Bay - para conhecimento de medidas a Quimipec adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica Parque Industrial da Sapec Bay - para conhecimento de medidas a Quimipec adoptar em caso ocorrência Visita aos pontos criticos da fábrica Parque Industrial da Sapec Bay - para conhecimento de medidas a Quimipec adoptar em caso ocorrência Grande extensão de aluimento de Estrada da Mitrena - Entre o terras em ambas as faixas de rodagem. Matadouro e a Sapec Solicitada 1 Máquina da CMS Estrada da Mitrena - Fábrica Formação para Brigada de Incêndios a Alston Fábrica
Simulacro de Acidente Viação com Encarcerados
25-01-2008
15h39m
25-01-2008
16h59m
01h20m
3
13
Visita de Estudo
28-01-2008
14h40m
28-01-2008
16h45m
02h05m
1
5
Visita de Estudo
29-01-2008
14h59m
29-01-2008
17h23m
02h24m
1
5
Visita de Estudo
30-01-2008
14h09m
30-01-2008
17h24m
03h15m
1
5
Visita de Estudo
31-01-2008
14h24m
31-01-2008
16h12m
01h48m
1
5
Visita de Estudo
11-02-2008
14h10m
11-02-2008
16h30m
02h20m
1
5
Visita de Estudo
12-02-2008
14h30m
12-02-2008
16h50m
02h10m
1
5
Visita de Estudo
14-02-2008
14h09m
14-02-2008
16h53m
02h44m
1
5
Deslizamento de Terras
18-02-2008
07h17m
18-02-2008
09h53m
02h34m
3
12
Formação
10-03-2008
08h22m
10-03-2008
12h32m
04h10m
1
2
Formação
11-03-2008
08h25m
11-03-2008
12h48m
04h13m
1
2
Fuga de Gás Natural
11-03-2008
13h20m
11-03-2008
14h35m
01h15m
1
5
Formação
26-03-2008
08h36m
26-03-2008
17h04m
08h28m
1
1
Estrada da Mitrena - Fábrica Formação de Primeiros Alston Suporte Básico de Vida.
Socorros.
Formação
27-03-2008
08h32m
27-03-2008
17h04m
08h32m
1
1
Estrada da Mitrena - Fábrica Formação de Primeiros Alston Suporte Básico de Vida.
Socorros.
Estrada da Mitrena - Fábrica Formação para Brigada de Incêndios a Alston Fábrica Fuga de Gás de Grande Capacidade, fechou-se válvula de segurança e Parque Industrial da Sapec Bay deleniou-se perimetro segurança
Formação sobre manuseamento de extintores e linhas de água. Colisão frontal de Veiculo ligeiro e 1 Estrada da Mitrena - Frente a pesado Mercadorias atrelado. 1 Vitima Portucel Encarcerada Cadáver
Formação
27-03-2008
13h48m
27-03-2008
17h29m
04h43m
1
2
Acidente de Viação Desencarceramento
31-03-2008
07h49m
31-03-2008
10h24m
02h35m
4
12
Formação
08-05-2008
13h40m
08-05-2008
17h15m
03h35m
1
3
Incêndio em Lixeira
08-05-2008
16h11m
08-05-2008
19h52m
03h41m
3
13
Intoxicação de Vários Funcionários por Produto de Ratos
15-05-2008
14h40m
15-05-2008
16h35m
01h55m
5
16
Incêndio Industrial em Armazéns Produtos Quimicos
31-05-2008
02h36m
04-06-2008
18h53m
112h17m
27
136
Formação
02-06-2008
15h35m
02-06-2008
17h00m
03h25m
1
3
Incêndio em Mato
20-06-2008
11h49m
20-06-2008
12h27m
00h38m
3
14
Acidente de Viação Desencarceramento
07-07-2008
12h47m
07-07-2007
14h06m
01h19m
5
13
Incêndio Industrial em Fardos de Papel e Plástico
02-08-2008
18h19m
02-08-2008
21h28m
03h49m
9
36
Acidente de Viação Desencarceramento
15-09-2008
09h56m
15-09-2008
11h04m
01h08m
2
7
Simulacro de Incêndio Industrial
25-09-2008
10h06m
25-09-2008
12h13m
02h07m
5
19
Formação
29-09-2008
08h57m
29-09-2008
17h20m
08h23m
1
1
Estrada da Mitrena - Fábrica Formação de Primeiros Socorros. Alston Suporte Básico de Vida.
Formação
30-09-2008
08h48m
30-09-2008
16h49m
08h01m
1
1
Estrada da Mitrena - Fábrica Formação de Primeiros Socorros. Alston Suporte Básico de Vida.
Central Termoeléctrica - EDP
Formação sobre manuseamento de extintores e linhas de água. Incêndio de área considerável na Parque Industrial da Sapec Bay - unidade de recolha lixos. Extinção da CITRI mesma com auxilio da empresa Central Termoeléctrica - EDP
Intoxicação de vários funcionários da Parque Industrial da Sapec Bay - Empresa devido a desbaratização e Tayo desratização da mesma Parque Industrial da Sapec Bay
Incêndio de Grandes Dimensões em Armazéns de Produtos Quimicos
Central Termoeléctrica - EDP
Formação sobre manuseamento de extintores e linhas de água.
Estrada Regional 10-4 - Junto ao Matadouro Ardeu cerca de 30m2 de Mato Colisão frontal entre 2 Ligeiros Estrada da Mitrena - Entre o Passageiros, resultante 1 vitima Matadouro e a Sapec encarcerada grave e 3 vitima ligeiras Ardeu cerca de 80 fardos de papel e Parque Industrial da Mitrena - plástico e ainda uma viatura pesada da Ambitrena Empresa
Despiste veiculo ligeiro com três Estrda Regional 10-4 - Junto a Vitimas tendo embatido e caido sobre Portucel o veiculo um poste betão da EDP Central Termoeléctrica - EDP
Exercicio de incêndio em depósito com óleo com 1 vitima
Parque Industrial da Sapec Bay Ardeu diverso lixo tendo estado - CITRI circunscrito ao perimetro da lixeira. Foi percorrida toda a área tendo sido Parque Industrial da Sapec Bay verificado que o mesmo ainda se - CITRI encontrava extinto Treino de montagem e técnicas de Cais da Sapec Bay busca circular Formação de ARICAS a elementos Parque Industrial da Sapec Bay de equipas de 1ª Intervenção da - Sopac Fábrica Choque entre 3 viaturas. Limpeza de residuos sólidos existentes na via e Estrada da Mitrena controlo do trânsito. Formação de ARICAS a elementos Parque Industrial da Sapec Bay de equipas de 1ª Intervenção da - Sopac Fábrica Operações de manutenção da Parque Industrial da Mitrena - máquina de linha de produção tendo ONO PACKAGING provocado 1 ferido com queimaduras Exercicio de simulação de incêndio Estrada da Mitrena - em terminais de abastecimento de Tanquisado combustivel
Incêndio Industrial em Lixeira
04-10-2008
14h50m
05-10-2008
04h45m
13h55m
19
58
Prvenção e Vigilância devido Anterior Incêndio
05-10-2008
08h55m
05-10-2008
10h00m
01h05m
1
4
Treino de Mergulho
15-10-2008
09h16m
15-10-2008
13h18m
04h02m
1
4
Formação
30-10-2008
08h11m
30-10-2008
16h40m
08h29m
1
2
Limpeza de Pavimento
07-11-2008
08h12m
07-11-2008
08h59m
00h46m
1
4
Formação
14-11-2008
08h10m
14-11-2008
15h52m
07h38m
1
2
Acidente de Trabalho
17-11-2008
09h55m
17-11-2008
10h35m
00h40m
2
9
Simulacro de Incêndio Industrial
18-11-2008
10h13m
18-11-2008
12h00m
01h47m
6
21
Formação
04-12-2008
08h30m
04-12-2008
17h30m
09h00m
1
1
Formação
09-12-2008
08h20m
09-12-2008
09h16m
00h56m
1
2
Parque Industrial da Sapec Bay Sem efeito, não se encontravam - Sopac formandos no local ficou adiado
Incêndio em Cepo de Eucalipto
11-12-2008
17h45m
11-12-2008
18h45m
01h00m
3
11
Parque Industrial da Sapec Bay
Parque Industrial da Sapec Bay
Formação de busca e salvamento a elementos da fábrica
Ardeu um Cepo de Eucalipto
Formulário de Registo Individual de Perigo Categoria dos Perigo:
Subcategoria do Perigo:
Meteorológico
Precipitação Intensa
Descrição do Perigo: A precipitação intensa poderá conduzir a alagamento das zonas baixas identificadas na figura n.º 8.
Localização do Perigo: Localizações identificadas no quadro n.º8. Cursos de água ou outras localizações cuja drenagem seja comprometida.
Podem ocorrer deslocamento de terras e outros detritos provocando entupimentos de sargetas, cursos de água. Não são esperados impactos significativos nas populações.
Data:
Data da Próxima Revisão:
Junho de 2010
Junho de 2013
Evidencias históricas: Em entrevista com o presidente da junta de freguesia foram identificadas algumas ocorrencias no passado coincidente com as zonas já identificadas no quadro n.º8. Foram identificadas algumas ocorrencias de compromisso de vias de circulação por curtos expaços de tempo associadas aos periodos de maior precipitação e problemas de falta de excuamento relacionados com o entupimento dos pontos de drenagem.
Probabilidade de efectação: Os episódios de precipitação intensa, por si só, não possuiam expressão em termos de risco. Não são espectaveis impactos significativos na população.