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Nossa
TITULO ORIGINAL
Aos teitores
Arqueologia de nuestra vergtienza 19 EDTQAO
Ciudad de M6xico, 1982
ESTA EDITORA ESTA INI"CIANDO PUBLTCACAO DE LTVROS EM
AUTOR
OUTRAS OBRAS DO AUTOR PUBLI. DAS NO BRASI
poPr RArTE Nenhum. Este tivro pode ser reproduzido paicial totalmente, vendido no black, gueimado, fotocopiado, roubado, usado no banho, etc,.etc, ao gosto e ao prazer de quem quer que seja. Enquanto os doutorgs registram ister icamente ser.Fs caca rejos gm cart6rio, n6s queremos abastardar em definitivo toda nossa ,obra, pois 0nica cgisa que nos importa estas altur:as, que ela iri'vada 6mago, coragdo as idiossincracias das pessoas, com mesma irreverdncia com que PESTE BUBONICA voltou se alastrou eRtre os homens em 1664...
Saldrio de'um peputado: Quinhentos mil cruzados (+") viagens -(+) beneficios (+) auxilios (+) lobbies (+) impunidade parlamenta r.
Sal5rio de um Trabalhador (e eleitor): Cin co mil .'c ruzados (- ), PS (- va le transporte (-), vale refeigao (-) todas as
garantias trabalhistas.
-FORMA DE JORNAL. ESTE SEGUNDO DOS NOVE TEXTOS OIJE COMPOEM AROUEOLOGIA DE NOSSA VERGONHA; JA PUBLICADO NO EXTERIOR, NA FORMA TRADTCtONAL. TRES FORQAS NOS LEVAM ENCARAR ESTA EXPERIENCIA. 1P: UMA TENTATIVA DE CHEGAR POPU LAQAO OUE ODElA LIVRARins oUE GANHA MAIS BAIXO SALARIO DA AMERICA. 29: NECESSIDADE DE CRIAR UM GRUPO NACIONAL OUE DESSACRALIZE CONCE ITO
ATUAL Do LtvRo, DA ERUD|QAo DO SABER 39: DESEJO DE VER
MONOPOLIO DO PAPEL, DOS FOTOLITOS, DAS GRAFICAS, DAS EDITORAS DAS LIVRARIAS ARDER EM CHAMAS. EM TUAS MAOS'E DIANTE DE TEUS OLHOS CHANCE DE ENGAJAMENTO. VAMOSI DESPERTEI ARRANQUE DO BOLSO ESSES MISEROS CRUZADOS CARREGUE PARA TUA CASA ESTE TEXTO, NEM QUE SEJA PARA LIMPAR BUNDA.
Lilith publicadora cia caixa postal n9 10-23g7 brasilia df. brasil
Menores abandonados no Pais:36 mllhoes
Menores prostituidos no .Pais: 300 mil em Recife Desvio'de dinheiro no SERPRO: bithao de cruzados Desvio de dinheiro no Banco da Amazdnia: 50 milhoes de d6lares Desvio de dinheiro na SEPLAN; lncalcu-
l6vel
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CAPA;
THE STATUE OF LIBERTY. JINDRICH STYRSKY
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"Eu,
quem basta ouvir violino para ficar com ftiria deviver; eu,,que rne poderia, rnatar de prazer, rnorrdr'de amor por todas as mulheres, que'tenhor saudades de todas as cidades., para aqui .estou, porque minha vlda n5o tem soluq6o:'.
Arthur Cravan Em lMaintenant'
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[ilallil0 la ffialll[lBn ]lffil0llfll $8 G0nlllsil8 $n llll tsiltru [uruu[s t0il0$ I0$ t0atro$ [ur[tl0$$$ ils[sll 80llll8rtl]$8 glt a$alnn|nnr, ltffilonalgs#
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Bokor
importAncia d'e'-viajar. de viver dois, quatio ou seis meses em cacJa lugar do mundo nag esta, e-videntemente, apenes na chance, at6 certq ponto ridicula, de conndcer museus, igrelas pal6cics, rnas sim, de mergulhar ne vida cotidiana de outros povcs, de outras culturas e de outras'c.omuniriades. Foi que me acon-
teceu numa rubzinha quase deserta de um pais distante. quando deparei-n-re com um homem alto, magro lrjcido que, entre
vinte ou trinta ouvintes, fazia, sobre
psiquiatri,a "e a5 inamdO-qs doenqas mentais, seguinte discurso:' t,los, integr,antes da Frente de Lilnsanos, sprnos ex-pacientes beraqSo mentais pessoas que a sociedade considera 'doentes mentais'.. Estamos "come. qando unir-nos, ;:omegando a ver que nossos problema's'h6o s5o individua.is, riem devidos inadaptaqoes pessoai's, mas sim as conseqriOncias'de viver em ,uma sociedade opressora. Estamos comeqando ver que chamada "enfermidade" uma rebeliao pessoal ou uma revol;ta interna contra esse sistema desu.mano; Frente de LiberagSo dos lnsanos luta16 ativamente contra is instituigoes mentais e.contra embrutecimento que representam confinamento involunt6rio, os eletro-choques, uso de drogas, os trabalhos forqados, os castigos as afrontas 'permanentes que s5o leVadas cabo bon. tra nossa p16pria identidade. Mesmo nos chamados rHospitais Progressistas', onde muitos dos.abusos fisicos j5 n5o ocorrem, frequientemente somos submetidos situaq6es que nos inferiorizam, que nos fazem sentir-nos inferiores dquilo que somos e, rnuita.s vezes,,a aceitar 'conceitos psiQuiatricos err6neos sobre n6s mesmos,. Em outras palavras,.inclusive aqueles hospitais acabam pbr obrigar-nos introjetar a ideologia dcs nossos carcereiros. Lutaremo$ para' [iberar tbdos aqueles que estao intern.ados/encarcerados nas-rnstrtu rqoes psrquratncas. Frentei de LiberagSo dg.s lnsanos prop6e crriagSo de CENTROS DE INA-
psicologia;
Nossa
DAPTADOS, .onde as pessoas com prorblemas, possam encontrar ajuda de pessoas que passaram ou que estSo passando experi6ncias similares- Acreditarnos que, dnica.maneira possivel de ajudar as pessoas, atrav6s da ajuda mritua onde; ,deve reinar entre todos uma aberta total sinceridade. Por outra parte maioria clos psiquiatras, consideram-se autorida., des mdximas, os "sabe'tqdo" e, d,esde suas' posigSes de PCDER, assumem aupostura tiadicional de tomaticamente que quem'gstd enfermo 6 o chamado 'paciente' e n6o sociedade. Itl6s, como outros gtrlpos de liberaq5o, eligimos fim do sistema Capitalis. ta, com 'sua opressSo racista sexual com seus: pbdr6es competitivos'e desti.manos. Acreditamos em uma sociedade Socialista, baseada qa co-operagSo. Fez uma breve pausa enquanto retirava da bolsa urn livr,eto de capa vermel11a, onde podia-se ler: O TERAPEUTA RADICAL (i), abrir-o na p6gina 193 eieu .com 6nfase: 1. Exigimos desapaiiqao das instituigoes psicol69icas psiquiatricas de tod€ oBfessSo que representam (servidao involunt6ria, eletro-choques, usb de drogas, restrigoes d liberdade de comunicars€ corrl,o exterior, etc...). 2: Exig)rnos que todas as pessoas
recluidas em hospitais Psiquiatricos se-
jam imediat.amente tiberadas. 3.. Exigimos,a criagao de CENTROS DE IhIADAPTADOS, inieiramentg 'con: 'trolados por aqueles que os utilizam. Um Centro de lnadaptados um lugar onde os que sentem que necessitam de ajuda podem obt6-la em uma atmosfera total. mente aberta, de pessoas que suportam ou que j6 suportaram experi6ncias parecidas. "Concebemos Centro como um lugar onde os que se encontram saberSo que necessitam aqueles que esteo 'imersos' numa crise, porque eles rnesmos (")
Nova lorque
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de Jerome'Age.l-, Ballantine
USA, 1971.
Books,
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j5
experimentaram e n6o os abandona_ r5o porque sabem corno isso pode ser devastador. Os que ali vivem trabalham n.ao se sentem, em hip6tese nenhuma, mais sauddveis que qualquer outro. Todos sao 'insanos' e. todos 'anormais'.
4.
Exigimos
rnenta l.
fim do determinismo
5.
Exipimos que acabe profissao de psiquiatra, jii que toda a. "ci6ncia da psiquiatria" baseia-se na prceungao de que exist.e algo de errado no individuo. mais do que na sociedade. Vemos psiquiatfia como uma das ferramentas usadas para manter sistema atual. Rebelarse, significa, muitas vezes, ser imediata mente enviado ao psiquiatra por "distdr'N6; bigs emocionaii". u"-or,- A) ;;; maioria dos. psiquiatras estS ficando rica as custas. de nossos problemas; B) que maioria dos psiquiatras nos v6 como categorias como objetos. Para'eles somos .gemprd 'uma ansiedade neurotical, ou "uma'reaqio paranoide' em lugar de seres humanos; C) que maioria dos psiquiatras fomenta em seus pacientes dependencia. nao independ6ncia, uma vez que nos fazem desconfiar de nos .mesmos esperar respostas siibias da psiquiatria. lnclusive, muitos psiquiatras tdm usado sua inf lu6ncia para desacreditar. movimentos politicgs revolucion6rios, classif icando-os de "enfermidade". 6. Exigimos o. fim da discriminaqao ecori6mica contra pessoas que j5 passaram por um tratamSnto psiqui5trico exigimos que todos os registros sejam destru idos.
1.
fim cio chauvinismo (intoler6ncia com as dos "saud6veis" p"rio", que. parecem estranhas que atuam de outra forma) que se eduque sociedade para lutar contra eie. 8. Exigimos direito integridade de nossos corpos em todas.as suas funmais extrema das fun-' gges, incluida Exigimos
f,i,S;rl',
ii,f*ir1;
ffii,l f;i.;,
sgicidio. Exigimos'que todas as leis contra suicidio sejam riscadas dos
qoes:
c6cligos.
Ouando pronunciou
tlltima frase eu
jd estava h6 uns vinte passos do local n5o pude sentir energia de seu olhar, mas tenho certeza que com um simples sinal, ele seria capaz de desnrontar Universo.I .& 't
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T.iOTAS,SOBRE TRES DEFUNTOS
para mergulhar nas bibliotecas, nem interesse com relaEao dquilo que vulgarrnen-te conhecido por cultura.'e'conhqcirneno to, qr.rqro presente5-los com alguns dados, ape"nas 3lguns dados superf iciais curiosos sobre um homem que foi, que 6 e que ser6 ainda por muitos anos, paixSo gdnici de milhares milhares de pessoas, basicamente por ter passado todor sua vida fazendo recopilagoes no Museum Britaniccun.-Sof ria do"figado furtlnculos terriveis .atormentavam com freqLi6ncia. Teve um filho (F...) com uma de suas doqual nunca reconheceu como m6sticas, tal.'Das tr6s ilhas que teve. uma morreu com 39 anos" outra suicidou-se a,outra,. manteve-se virgem solteira por quase toda vida para nao provocar ciumes no velho gOnio que, naquele entao., passava noite dia no Museo Brlt6nico escrevendo que viria ser, logo depois, inquestionSvel Biblia dos proleliirios, Para sua. tristeza, suas duas ilhas casaram-se, uma com um bakuninista Jenny, com
um blanquista. Mais tarde, depois
da
morte do g6nio, Eleonor aireveu-se viver coni E. B. Aveling, um anarquista, in-
dividualista completamente louco. Escreveu famoso Manifest'd Comunista, artigos sobre as mais variadas Leis da economia da politica. passou grandes fomes mantev.e uma correspondOncia obsessiva. com comerciante burgu6s que alimentou ate,o fim de seus dias. Em uma de suas cartas ao senhor Engels, nosso person'agern, fami nto sem onde. morar, escrevia: Ah, se pelo menos eu soubesse como iniciar um neg6cio! Freqrientou os balne6rios de barls-
bad, para onde nobreza de entao ia, procurando purificar suas "almas" revigorar seuscorpos..Odiou to$os os socialistas libert6rios, foi, de certa maneira, respons6vel, pelo'6xito pelo fracasso da -Comuna de Paris -orretu sereno as duas da tarde do dia 14 de margo de
1883. Nunca deixou. de vomitar maldiqoes sobre. burguesia,'a quem atacou um dia, gritando: Voc6s jarnais esquecerSo rrnus
furfnculos! Em seu tdmulo em Londres, lua ilumina -na'primavera um nome: Karl
Marx. Os. outros dadoB s5o do',apologistp cio 6nus, quem veio ao mundo no dia 02 de junho de 1740. Semore o chamaram de
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Bokodori
lVlarqu0s, mas
muito mais conhecido por fildsgfo do vicio, professor do crirne, etc. ,Escreveu sob.re.fornicaqao como nenhum outio Esteve preso'na Bastilla v6rias ocasioes v.iu em jnJmeras vezes guilhotina'perto de 'suas car6tidas. Pintou imbecilidade moral sexual do s6culo XVlll em su,a obra ate hoje assusta nos, sqs "bem-eclucados-burgueseq'1, nossos frades nossos advoga-dos. Entre seus tratados est5 assunto da pederastia, do cunnilingus, do incesto, dd'sangria, do coito com o cisne, fellatio, etc. Um personagem de suq obra. diiia: ,Unicamente boa fornicadora licard na mern6iia dos homens. Vejam corno mundo esqueceu f5cil as Lucr6cias como'ainda presta homenagep ds Teodoras e As Messalinas! Em outro monlento diz: o destino da mulher como da cadela da loba: de fornicagS.o para macho. De onde se pode inferir que matrim6nio um delito. _ _::_ly-
(J lromem de quem falo influenciou
profundamente os escritos as concepgoes do famoso Malthus, sobre populag5o. Tambem sobre os escritos de Proudhon '(a propriedide um'roubo). sem falar dos milhares mi lhares de pessoas que conhecettam seus escritoS que passaram azer parte do Clube An6nimo do Vicio. Qtirn9.r, Nietzsche, Ireud, Laut16-: mont Batai.lle foram seus tiscipulos apaixonados 'e Ti6.is. Corno Hitler, este homei tirmb6nr tinha Jma grande preocupagao eftl preservar seu corpo dos ini-, migos depois da morte; Escreveu um,belo romantico testamento morreu repentinamente no dia 02 de dezembro de 1814, com s'etenta quatro anos. lJao h6 pederasta cjue nao faqa uma oraqao di6ria para sua "alma". Esse .senhor chamavase: Donacio Alfonso Francisco de Sade. Ou, conhecido Marquds de Sade. Sobre terceiro defunto, n6o tenho nenhum dado, Sd sei que apareceu ern que os'corvos .o-ir-decomposiqao lhe a iris dos olhos. Nenhum papel em seus bolsns, nenhuma marca especial, os dentes intactos e as m6oS f'echadas sobre .o peito, tentando esco,nder 'uma nota de dez
d6lares.l
Quando'q aiasd ou vagabunda!em me' arrasia para lado de um desses naturistas fan6ticos, macrobioticos, rei-
-chianos, Vegetarianos falsos adoradores da natureza, sinto um prazer sddico em 'provoc6-los faqo expressando se-
guinte
pensamento:
.:.
Pra mim, me encanta me faz bem fumaga e a poluiqao das grandes cidades. Adoro ruido dos trens, ausencia do sol e do verdel Sinto um prazer imenso consumindo. a.limentos enlaiados, refres-
cos artificiais, drogas de farmdcia, pao bromatado, aqucar tabaco, enquanto admiro a"c6r cinza dos edificios. ly'leus
..mdsculos re.juvenescem na in6rcia da vida
sedent6ria
as gorduras que vEo
acu-
mulando-se' em meu organismo, possuem a-funE6o see reta fundamental db' magnetizar meus drgaos (o magnetismo do qual tanto falam os ciganog), Qe en6rgizar meus chacras (como aprego'a- o. ioguis, Reich outros misticos), al6m de viabilizar a agilidade de meus musculos de prover mqu organismo como um todo do t5o cogitado Elan Vital, com qual j6 sonhava Arist6teles... Por outro lado, cSmpo montanha fazem-me um mal terrivel Falta-me fdlego quando estou embrenhado na natureza! excesso de oxigenio das lores,tas me..sufoca. verde me provoca cegueira. canto clos p6ssaros,enche-me ruido das cachoeiras neurotiza.saco. dor. Os mosquitos enfiam seus ferrdes exatamente no buraco de meus poros. {s aranhas atormentam rneu sono." As serpentes fazem de mim um adolescente assu3tado.'Nao posso caminhar sem sapa-
tos. nem admirar
lua, nem localizar
Srvore onde medita velha coruja! So0 qm homem nascido feito para vivei as delicias as belezas das grandes' cidades. Fico encantado com o, pu"Jf6, as risiehses; .com as -lojas nova!orquinas, f5bricas de Tdquio de Sao Bernardo do Campo. gozo imensamente quando caminho'devagar pgr Vm bairro db mendigbs, embriago.me na ante-sala de u'm tiibunal popular nada me d6 tanta alegria como viajar no metr:6 mexicano entre as seis e, sete horas da tarde. Sinto um fascinio in
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discritivel. pela barbarie dos assaltantes de biancos, corrupqao social me provoca la,tido de um cao, madrugalda deleite dentro, nie, enche de ins6nia criadora. Sim, sim, eu n5o saberia viver sem musicalidade dos reios do 6nibus de minha esquina, sem multidao que se acotovela no mercado, sem fumaga marrom que cobre minha cidade, todos os dias, tocios os meses, todcs os anos. Ah, como adoro viver aqr:i no XXX andar desta maravilha ar:quitet6nica !. Daqui irosso ver, as ondulaqoes da fLligem que gobe arrog-ante bas lixeiyas pUblicas. das 5bricas das lareirds dos pal5cios -posso, ver os homens, que limpam Daqui Estado paga e, as vjas pibl'icas, 'muito bem, exageradamente bem,. ali5s, pelo serviqo que prestam!
uma grande cidade! Amo as grandes cidades. a-confu: sao de idiomas, os grandes hospitais, transfusao de sangue contaminado, a sala de traumatoloEia, t6cnica, quimica, vida robotizada dos.seres humanps, das
Ah, que fant6stica
ser'' vacas, dos cachorros d'om6sticos-, ideal,dcria um robot de acriiico movido por uma bateria de 25 volts. Amo tictac. tic:tac, t'i'c-tac, tic-tac de meu despertador. as filas do lNPS,.os trAmites burocrdticos para naturalizar-se sueco ou mexicano, papo repeticio di.sforme dos bebados, os executivo,s de ravata, cal-
Eeguerra.., ...: Exagero tanto meu discurso,
vrcre,
que
meus ouvintes' acabarn fugindo como se eu fosse aid6tico ou leproso. As vezes, ,existe alguns que, por terem lido dois ou tr6s livretos de me.dlcina, de ecologia ou de hist6ria, tentam contra-argumentarme,
quern eu rretruco mentindo.:
Ora, entao n5o conheces teoria recentemente desenvolvida pelo Dr. Rascovitzin. Entao nao conheces livro das "lrregularidades Cdsmicas", do Prof Adjunto l-ucio ts. Cllnn! E, certamente, nunca participaste de nenhuma confer6ncia da licenciada Nilzer Maria Pacheco. Completamente confusos irritados, €sses Santos da Natureza, esses Principes da Sadde, afastam-se, de mi,'n passanr espalhar, entre os membros da comunidade, que sou Sata do Caos.!
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mero incalcu,l6vel de mitdmanes seus p6s e: na sua retaguarda. Todos vbc6so conhecem Pelg menos j6 ouviram f.alar
qu,i 6 um mito? Os antiop6logos, os pslc6logos os soci6logos p,assardh 's6culos masturban-
do-se sobre essa pergunta
acabaram rebuscadas que,
foriando definiQoes eruditas '.no f.undo,.se retirar-mos todo oacademipedantismo, definiqao cismo todo acabaria sendo esta: mito uma bengala de isopor! Uma bengala talhaba pelo canivete de hordas em p6nico, horroriza.das e decadentes. Essa posigSo vaselina e, conciliadora (*) nos tent enojado tanto esse car6ter doentio nos tem criado tantos problemas, que insistimos em proclpmar que um mundo onde, Para seguir existindo, precisa-se inventar,.alirnentar r'eternizar mitbs, 6 um mundo desprezivel, ndo est6 altura de nossa baixe2a-
t5o fr6gil, tao inconveniente e tao sem sentido,. que f6cil compreender esses
engendros dniversais que, nascidoS sempre na solidao grotesca'ilas 'cavernas ou na tediosa vjda Qos arranha-c6us, signifipl.acebo que, cam suporte,'o apoio .num.primeiro mornento 6 usado pelo Xamd (vi95rios, r,qbl1os, p€stores, ide6lo,gos etc,) para manipular ai massas mas que, logo depois, passa a ser auto-admi nistra-, ao petos individuos, c.omo se fosse uma dose de heroina. Ouestibn5-lo ou tentar suprimi-lo experi6ncia j6, demonstrou rluito bem provoca,nos mit6inanos umg reag6o de p6nico, faita de ar f{ria incontida. FaQo esta pequena preliminar sobre fato, para passar a:falar sobre um dos mi-, tog mais'antigcii, rtrais modernos mais influentes do mundo, que possui um nrl-
(*) "0s biasileiros.s6o mestres
ria retirada destemi-
da, no cornpro,'qisso iltrarlsigente; Nerthuma ciengq pala aquele:povo (n6s) 615
com os portugueses
conciliar, n6o hd, talvez, exemplo decepeionante de conciliaQ6o doque aquele que nos deu padre Vieira quandci, colocado.certa vei' num dilema.
.mais
b&
l*
&aibrleve
escravisb do t/M6d|dobdoG
Uma safda casufstica ao.'di2er que era tdcil con;
ciliar Consci6ncia com o lnteresse." Abelardo Roncro, Brasil ,odgent da inoraldade
'em seu nome:
Cristo.
Este personagem mitologico,
cuja "doutrinaf impregnou tudo no ocridente se eipreisa hoje tantonos dglirios perse-
cutorios de um alco6latra como nos primeiros pai6grafos da Cortstituiqao, j6 foi considerado de tudo um pouco, como se fosse um carnaleSo sagrado qug jgga em todos o\ times; qr" ,iitit" em todls os partidos; que freqr.ienta todas as classes que rouba em todas-as frentes. pintaram cinicamente de filho de deus, de curandeiio, de gal6, de anarquista, Oe frippie,.de filho de virgem (*"), de pescador,
bruxo, crucificado,.lider de ladroes, ex-
traterrestre, etc., etc. Gostarib que meusr le:itores nao se deixassem abater antes do tempo pois, ''- af inal.,de conta'S, igto apenas u'm.ensaio uma-recopilag6o sobre algumas da evi: d6nc.ias de que este mito falacioso. Aqueles mais viciados mais carcomidos pela da exist6ncia, poderao encontrar apoio nas palavras do Papa Pio Xll; proferidas em:1955,,ho Congresso dej_ Hist6ria' em Roma. "Para: os cristSos problema da existdncia de Cristo concerne f6 e n6o d. hist6ria." Podem estar seguros de que mi nha intenEao nao 6, de maneira nenhuma; al.terar uma virgula.dos tratados'.dg f6, nem dos abismos de ignor6nbia que tem subjugado mundo. que quero, a.penas ensaiar, brincar, desrnontar esse boneco imagin6rio, dessacralizar esse equivoco e, logicamente, deixar registrado nos anais
desse planetinha de ot6rios, que n6o
compactuei.com essa farsa. Entendo vo.ssa reaEao! Glaro que entendo..E !6gico que .depois de s6culos de :dqsgragas de esperangas frustradaS, verdade caia sobre vossos ombros como uma O,omUa. Mas, admitaTos: omissi;
(**)
"{..,) suponho qe aos:-eruditos.da Versfu
&c
Setena.se lhes poderia. atribr.rir.o fato de ter p.ovocaflo a,lgo de enorme transcenddncia quando tredupalavra hebriiica 'lmulhdr zirafn equivecadamente jovem" pela palavra grega "virgem", forlando aroim prgfecia biblica: UMA VIBGEM COIiCE-BEiA DARA LUZ UM FILHO. (Ouando na traduiiio correta teria,sido:.UtlA MUl.}lER JOVEM DAR^ Lu2 UM Hlt{O}:'. P. 24t Dawkins. R.
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palmente se observarrnos que feiticeiros magos de menor porte, hoje, tipo 26 Ar!gd, Norton, etc., sao badalados d'iariamente pela imprensa constarao, sem sombras de ddvidas, em qualquersnanual de hist6ria da mistica dtual. Por que'ent5s'um mil.agreiro da bitola de Cristo te. ria sido omitido nos registros da 6poca? Os documentos que igreja dispoe apresenta hoje sobre esse pesonagem, originalmentej nao mencionavam seu nome, foram falsificados, rasurados adulterados, visando duprir aus6ncia de docu
rnentaEao verdadei ra.
Ebsa {plta de comprovaqao se torna 'i9 ainda mais significativa quando compa.
ramos S6crates (o fil6sofo grego) com Jesus que, apesar de .ter vivido v6rios s6culos antes, deixou coinpr:ovada sua exist6ncia, sua produE6o cultural,"suas i'd6ias, seus pensarnentos e, inclusive, seus discipulos (Aristoteles, Platao, Fedon, etc.). Enquanto que Jesus, teria se relacionado com'pescadores analf.abetos que nada escrever?m cujas vidas os histor-iadores
da 6poca nao mencionam para nadd. Segundo brilhante esturjo realizad"o por La Sagesse, Jesus Crist,-r foi apenas uma entidade ideal, criada para fazer valer as escrituras visdndo dar sequOncia ao judaismo eni face destruiqao do templo de Jerusal6m di6spora. Dai; podermos constatar com curiosidade que
"filosofia'f; os "valores"
da verdade vai, ,com 'o tempo, tornandose insustent5vel. vamos ao assunto. pesquisadores que Foram muitos dedicaram grande parte. de suls vidas buscando provas n-ist6ricas material para fuirdamentar exist6ncia de .Cristo... Tudo em v6o. Nem provas hist6ricas nem ma.terial que prove a existdncia desse personagem. Tudo qye est6 disposigSo (escritos, testemunhos, etc.) fo,ram engendrados por instituigoes por pessbas que levaram vantagefls econ6micas,
politicas com essa invengSo. As bibliotecas os museus guardam escritos documentos de pessoas que !eriam sido contemporSneos de Jbsus,'s6 que, p.or incrivel que pareqa, n5o fazem nenhuma refe16ncia a'e!e. ESte, evidehtemehte, um dado inter.essante; princimorais
os "rituaist'
atribuicios Cristo que viriam constituir chamado catolicisrno pura simplesmente um pliigio, uma recopilaqao descaiada v6rgonhosa de religioes, f-ilosofias e lendas milendrias (**"*)'. Os documentos os escritos atrav6s dos' quais os crist5os sustentam suas crengas, for,a6 basicamerite escr,itos por Flavio Josefo, Justo de Tiberlades, Filon de Alexandria, T6cito, Suet6nio Plinio, Jovem. Por6m, depois de submetidos examesr.grafot6cnicos, ficou claro que todos elei havidm sido ,adulterados, parcial alguns totalmente outros. Mesmo'assim, o' nome de Clgstus, Cristo Jesus eram nomes comuns na Jud6ia na G6lil6ia (como Jos6, Pedro etc., de hoje) n5o se sabe a quem eram feitas as refe rOnci as.
,Um Qado interessante (para quem
quiser pesquisar).
3,{
que Fil6n de Alexan-
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Nossa
dria, apesar:
de- ter. pontribuido'iign.itica_
trvamente para formaqao do cr.istianis_ mo, nega exist6ncia de Cristo. Ouando fbla sobre Pi'latos, famoso pOncio iitatos'e sobre sua atuaqao como procurador da Judeia, n6o se refere ao julgamento de nenhum homem chamado Jezus. Fala dos Ess6nios (por quem Jesus ieria sido ihiciado) e.de,sua.ldoutrina ibmunaJ; sem fazer refer6ncia algurna a.Cristo. Olrando dsteve ern' Rom'a, para' defender os Ju_ deus,, Fil6n relata .v6rios acontecimentos palestinos, n5o dando nenhuma.clica sobre nosio personagem. sil6ncio de Fil6n nao se faz apenas sobre norne de Jesus, rnu, turOL- ro-
(*1*) l'...
AGuA BENTA Muito antes de iesus Cristo ld era empregada pelos hindus, egipcios, gre_ gos romanos ACUA E'VINHO
E no culto do deus do sol
egipcio Ostris que jii" encontramos do vinho.
uso da dgua
H6SflA -.D'eriva dos antigos pdes ciu pastas de farinha usadas no ritualismo p"aga;, ;;;-";;i,;;; atd forma circular riscada em cruz segundo os mis-' --
tdrios de
Mitra.
AMAI-VOS UNS AOS OUTROS
frases
'. -- -"
uma
das
mais repetidas utiirrio,, crlt".'n.""tece que esta ffase jii fora ensinada por Confricio 500. anos antes.
AS APARIE6ES ..: Se um 6r.gdo central em buscas internacionais reunisse todos os casos de aparig6es, deceito teriamos uma obra que, em extensdo nr.lmero de tomos, ultrapassaria em muito en.i.iop6dia BritiinicaASCENSAO Thot, por sua vez, era unr dbus. egipcio, tamb6m conheiido pelos nomes de e. Mgrcri.rio. .Ouando deixou nossa terra,.tdmb6m as-. cendeu aos cdus, desaparecendo nas alturas. BATISMO Epa o'batismo na india'uma cbrim6nia peld qual passava.o recipiendiirio (profan,:), no decurso de sua iniciaqdo religiosa. Esta palavra vem do grrego kqtholi_ k6s que tambdm sighificava ,,servindo pa;a tu'do,,'b era assim' que" os maioiais da.igreja .o-"gar"m bhamar sbus fi6ls. CONHSSAO Na lndi+ a confissdo=prlblica ou auricular parece jd ascender mais rernota antigrli-
dade: """"'cnrsua
centenas de anos intesr de cristo os ludeus jii 1d9,t4urnl Bar Mitsuah. CRUCIFICACAO,- No Egito, deus Osiri6 era morto tod_os os anos chorado pelas mulheres de sila corte E, €xatamente como'Jesus serii muito mais tarde, Osiris crucificado sobre uma forca formada por.um tronco, sobre qupl foi d-isposta uma pran: cha em sentido horizontal. CRUZ cruz que paia os.crist6os simboliza cristianismo jd era conhecida e usada desde a remota ant[griidade. Ainda sob diferenies formas era venera-
bre
(****)
dos Apdstolos,,de Jos6
de Maria
Flavio Josefo que nasceu no ano 37 --j -que escreveu at6 ano g3 sobre cristi'anismo, sobre .judaisqro, sobie os messias. cristos, etc., nada disse sobre
Jesus
Cristo.
Justo de Tiberiades que escreveu hist6ria dos'Judeus desde Mois6s at6 ano 50 (na lenda Cristo seriei judeu), ndo
mencionaaJesuS.
Os gregos, os Romanos os ,Hiridus do seculo ll jamais ouvirarn falai da-. exist6ncia fisica de Jesus. Mais'recente-\. mente os tradalhos filos6ficos teOs6{i-: cos dos professores da Esco-la de Tubin-
da na Asia, na Europa e at6 aqui na Am6r:ica.. DEMONIO Esta palavra vem do grego daimo_
nion {g6nio bom ou mau, divindadu,,ir.lirt. po.r"
normente, por influ€ncia da igreja, assumiu sionificado de_arljo mau. DIABO Esse termo foi plagiado do qreoo diii_
ja in gu .si if icava'i bolos, r,ria"" ..j1", i" .em cu sa,.aleive grave, ae usaqdo mdldfica, mentira..A igreja cat6lica, assim, apropriou -se da para Oisignar com'eta seu espirito das irevas,.tirando modelo da igura grotesca de pd, deus do culto da fertilidade que tinha forma de um bode com chifres rabo. EVANGELHO Em grugo ,isiiti.. "bo.a. nova". jii se empreguui para "u"nt"iio, o6rignuia-s toas nottflas muito antes. de se escreVer os relatos s
dos pblo lmperador Augusto. frro"Oer_s" no ano --":. 40
AC.
''-
OS
TMORTAUDADE'DA Ar-irA Foi uma d6s fatsi_ dades que Roma tomou emprestado no prgrniarno, rncorporando-a tamb6m na religido cat6lica. NATAT As festas do Nata't iorr--i".iiruiam no 49 s6culo, n6o. para comemorar o nu.li-.n,Jr" epif6nia de Cristo, mas sim para cornbate, festa pa_ 95 .do solsticio dei inverno que era celebrado em Rom no dia 25/12. Esta erb a daia de nrr.i-"nto J" ,oO-", os deuses-solares: Baco,.Dionisio, Ad6nis, Aiisirigio
e Usrris. VIRGEM Chdrtres uma iidade.da Franqa; caglt.e! O9 Departamento do Eure-et-Loire, a 9&'km
Paris. Foi sede dos carnutos na ipoca Galo.rornanaj local de reunido dos druidas que, jii_na._ .Era
quele tempo (2004Clveneravam
,'\rir;;:if6ef,
numa g-ruta. VOS SO|S DE BAIXO EU SOU DE ctMA;
vos sors DEsrE MuNDo, EU.NAo sou orCii.fuLn_ DO -.Lbmento.decepcionar o l€itor cat6lico, rn",
frase ta.mbdm Na transcriqdo rnoO"r*"r,. Oo antigo VEDAS, texto 4, capitulo 6. jii era lida 3000 anos antes de Cristo. ',Sussol, Max. catolicismo um plCgio-? IBEA; Colegio rcvetaCoes, S5o- Fa;i;.
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iJm
}j,vno publicado.em pedacos
Como sej
fosse um"iornal
mentais, lingri isticq, lavage1n cerebral, as campanhas, os interessesl coloniais e, imperialistas' etc:, foram fazendo desta mentira infantil 'uma verda.de inquestio: navel, ponto de alguns de seus mais fervor.osos fan6ticos chegarem "a .g"ritar: CREIO, EXATAMENTE POROUE NESURDO!
Ah, que vergonha sbr obrigado contemporanizar essa com6dia Calma! Calmal Nao se sintam manipulados pela caneta pela. desc?enga de um estranho. Se estou equivocado, jun,
vossos guias espirituais e, apoiados pela ClEltClA, pela LOGICA
tem-se
,;,t
,
gem demonstraram que os evangelho's biblia nao possuem valor hist6rieo que tudo que consta neles s5o addptaqoes, pil6gios ficgoes; como proprio Cristo
foi.
Para concluir: os organizadores desta farsa'n5o .precisararn fazer mafs do que selecionar anedotas, acrescentar mentiras diagramar os pilares dessa neo-mitologia para, 6.partir dai, aproveitando-se da ignorancia da mis6ria das massas, ir ampliando-a cada vez mais com en'redos jd conhecidos cantados hd seculos. tempo, as defici6ncias culturais
pela VERDADE, demonstrem o. contriirio. tr/as nao percam tempo com isso! Nao pretendo,rcomo j6 dj;se,, alterar.o .o1nportamento nem te de ninguem. Em primeiro lugar, porque nao sou pastor nem anti-cristo esperado. Segundo, porque vida me.e'nsinou que com religiosos., alcodlatras macrobi6ticos di5logo impoqsivel. Sinceramente, prefiro continuar olhando e assistindo festa desde alto de minha plataforma e, quando necessdrio, recitar as 14 palavras de Proudhon: "Os'que me falam de reli'gi5o querem meu dinheiro'(que pouco) ou minha liber..dade (que inegoci6veJ) Am6m! (*****)
44
1*l+x*1 "... Se folharmos
hist6ria do passado, ler. mos as mitologias antigas analisarmos as religioes anteriores ao catolicismo, verificaremos com algumas surpresas a-grande analogia exi.stente entre elas,
principalmente ao que se-r'efere as '.MAES VIRGENS" de cada uma. Houve UAES VtnGEnS,. ae todas, a.s especies: brancas, vermelhas, amarelas, mulatas pretas todas elas tiveram suas crentes devot8s, beatas at6 fandticas. Como se nao bastassem
as "M5es Virgens" coloridas, as suas origens
sdo
tambdm as.mais diversas: umas tiveram filhos gerados por deuses, por flores, pelo vento, pela chuva, pelo sol,.pela lua,, pelas estrelas,.enquanto outras deram luz lindas criangas fecuidadas miraculosamente por f0rmigas, cavalos, bois, cisnes, iiguias, cobras :outros biihos." Sussol, Max m6e de derirs n5o foi a rinica mde virgem? IBEA, colegdo revelag6es, S5o Paulo.
(**t*+)
palavraAMEU ji era usada .l;00b anos antes de Cristo. Benaia respondia AMEM.ds ordens de Ddvid.
la..
3S
iireja
""t6li.u
.prop.iou-r"i.;16- ;"-
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:11
agora, com ceKteza"'
:Tenho alguns conhecid.os que passam as tardes as noites escrevendo poesias depois as l6em em voz alta para. suas namoradas, qecret6tias ou amantes, como s€ pqfa escrever poesia fosse necess-6.rio estar apaixonado ou ser uma ggn!atidade. Muitos de-les,: atualmente, atravessam rua quando mq percebem, t5o grande o ddio.que me dedicam. Por que? Porque eu. em vdrias o.casioes, os fiq ver que quatquer babaca, qualQuer b6bado,'sacristao ou imbecil pode escrever poisias como as :dos, mais renornados charlat5es da 5rea. '" Por ex'emplo: eq qqe n5o sou poeta, que n5o acredi"to que existd um que n6o .seja tartufo e. que odeio -esda coisa chamada poesia, vou neste exato-momento,. sem dicionSrios, sem concentragao, preces, sem velas, '.'inventar" uma.'O asassunto nunca sunto? Oualquem um! foi. problema para esses senhores, uma 'riez qu,e tudo.-acaba16 no mesmo lugar. Maso, s6 para enriquecer, meu exemplo; vou \raler-me das seguintes palavras: nrendigo, metafisica, sol, incurdvel,.farrapos, ferros, imensid5o noturna,'sigam etc- Fiq.i"rn ateniosl iniciando! *' "Eltou mentira de meu l6pis: '1 cinismo Apesar de rneus multiplos sonhos
acabo sendo sempre
'uNlco
riltirnos
'dsrmem abraEados fluz porque o sol... quase metafisica!'
rua
lncrivel! N5o estou s6! Um mendigo aparece na.esquina da vem coxeando, nrelhadb, mijado com urna mio ao vento .q outra dentro de urna luva de ges'.
so.
urina sorfl trontco passa por debaixo das luzes Fede
I.
desaparece corio um fantasma! .-. Mantenho-r.ne em p6.-
espero'por um 6nibus que i6 n5o cir-
cula
fantasio uma iama que n5o pode ser minhi qmtrago de algo que ndo se vende. Assim vivem os homens do sub-mun-
do
,.
tempo Epa! ConspiraqSo? Defeito? delirio? Apocalipse? Ou simplesrnente outra
boisa?.
l.Irna coisa que pode n5o ser l6gica!
Farrapos c6smicos!
:.' .. rodando 6brio pela imen.sidSo notur', nQ ', l.,'Comi go... vag6es adbrmecidos
Outro dia se passou gastaram:se outros argurnento$ consuml su116-pouco de minha ilus6o de viver! nhar comigo todos ie foram os vi ocupados nas filas nos rnercados nas
discotecas,
nos cinernas nos cemit6'rios...
um existir pia dentro um parasitar enfermo incu 16vel.,. conrq iatos
Duas estrelas se ffKlvem'ao mesirp
dos vagabundos..espectro com frio
t,
zapp-.
para cafiil:
''
peqgena chamin6 de uma.locor.noti.va inventada minha m6o direita inconScienternente ipalpando meus
'genitais, das
1t
Baratas espiam
cirrpnto das calga-
algumas: gotas atravessam'os' ferros dos viadutos
fragnientgs de Kleist misturados irs professias'de'Fernarido Peisoa e, sob as unhas... restos de.sabSo p6blico. Subo as'escadarias irnensas
cas
$fr
.'
el6tri-
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vejo nos jornaisi Dois crimesl Um atentado politico! lsrael,defeca qm territor.io iraquiano! Madalne Leonor no Teatro Municipal! Ola para meus olhos
para meu ser tudo segue
trevas!
rota das
Caminho faminto 'enquanto duas
pombas espiam os homens.com prud6ncia Ah, estou otltra.'vez, levantando 6ncoras
do
At6 brevet' At6 muito.breve estradas
mundo!-
Cuidado! vde com,calma companlreirosl N5o se precipiteml Nao digam que ria, lhe tem conteddo, ebsa poesia 'falta rima:e quatro virgulas. Cuidadol Analisem-na bem antes de opinar, porque, inclusive, existe possibitidade de eu td-l'a plagiado... um "verso" de Borges, outro de Joyce, outro de Neruda, outro d-e nosso falecido rDrummond,. etc.
etc.
Ah, quantas vezes terei que procla-
mar ainda, que este mundo esta infestado que, .de enganadores de trapaceiros para escreverl,orotas po6ticas necessSrio apenas ser cinico, palhago megalo-
manlaco...
Em meus trinta e.'oito anos j6 eiperimentei temperatura de um extr,emo outro de tudo que diz respeito Moral, Religi6o, Polftica, Virtude, Crueltodas as ao cinismo dade, alimentadas outras ,bobagens criadas pelo "homem", sem que isso tenha alterado uma virEula sequer, de meu sentinrento/bomportarnento ori g'inal cotidiano. Confesso'-lhes isto, para insinuar que sao absolutamentd in(teis, perniciosas toilas as ideologias e todas,as teorias de
Tanto uma cgmo a outra, podem desfilar de um extremo a outro do. ser, durante s6culos, sem que isso lhe prqvoque :,. mfnima mudanEa essencial. .(*I Se isso reacion5rio, contra-revolucion6rio,'fascisnn, nazisrnb, igrio16ncia, geneticisrno, biologisrro,' filha.'da-putislno, etc., etc., isso ti uma coisa que deveriarnos estudar juntos, pesquisar juntos, com cuidado de antes, livrar-ncs de toda paixSo ideol69ica que, tanto:nos senhores como em mim, tem servido para muda:qqa.
et€irnrzar,a ceguerra da Vida.
rncompreensao
que se tem feito at6 hoje. Esconder-se por debaixo da m5scara,que mais nos interessal Por debaixo do discurso do idealisnn que mais fortalega nosso Ego que por mais tempo garanta ilusSo do status quo! Nao se irrite! N6o se irrite com essa concepgdo -reacion6ria da .exi.st6ncia'.. teu p16prio didcer:nimento ir6:; aos poucqs, somado com tua velhice, mostrando-te que v€rdade reVoluQSo que sempre busca. mos, habita outra gaf dxia, ou nem sequer que fazer?-Ora,
"Somos miiquinas de sobrevivdncia. veiculos aut6matas Brogramados as cegas com fim de preservar as egoistas mol6cUlas ConneciOas pelo nime de gens. 1...f Agora abundam em grandes cbl6nias, dentro de $igantescos .lerdos ,JUot., f"ct protegidos do inundo eiterior" comunicando-se.com "Abs ele por, m.eio de rotas indiretas to.tror"r,-rnuniJu-
.(*)
lando-o por controle renroto. rn"oniiurn---s"'"--j[ em mim, eles os criaram, corpo .ant", pi"l "-arb servagSo razSo Iltima de lossa existdncia..Aqueles reprodutores percorreram um tong; -.lrniiio. Agora s5o conhecidos por GENS n6s sorhos suas m6quinas de sobreviv€ncia". Richard. Dawkins,iEl-
gg.
€gl$i
nha. p. Xl
SE
Salvat'Editores S.A. Barcetona
28, 1985.
Espa-
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existe.
Por hoje. seria interessante .que :opesquisar e, antes de tudo, megasses que observasses se teus impulsos, tuas paixoes, -teus nieijos, teus desejos, tuas
todo teu mundo emotivo infantil foi alterado um mili-. metro pelos discurso.s dos professores, pelas'predicas dos fandticos, pelos anos de psicoterfpla rriesmo pela tortura dos verilugos. prov6vel que descubrbs uma
necerei sileneioso mudo at6 que nasga um coqueiro entre..meus l6bios. VIVA ZENI VIVA SUZTJKI! VIVA CARALHO!
fantasias, tuas covardias
cois-a: que teus sentimentos,' entendido aqui bomo a soma de vontades, fanta'sias, rnedos, taras, vaidades, perversoes, agressSo, ete., etc., s5o os mesmissimos que atormentaram ou que alegrar'am teus t.dtarav6s. Os mesmos que. atormentaram ou que alegraram os tr:ogloditas, os macaios e as'bact6rias primeiras, sugerindo qut!, neste'particular, tudo ser.6-imut6vel como um penhasco de ago, at6 o fim coisas. Bah! ou a bteinizagao d9 todas dJe asio!
Enquaiito esperg minha sopa aztrica, ,deleito-mdq gozo com'os olh.ares.que me dirigem duas e[egantes mulheres senta= das mesa ao lado, 56o alemSs e.estao
Perguntei amavelmente ao mar: Te lembras daqueles dias quando
"batizamos''' nosso filhinho em aguas TUflosas!' !t
tuas
Depois de longo sil6ncio ele
me
respondeu: Pobre sonhador! Te lembras da'cpra que tin.has antes de nascer? Envergonhado sem poder ciar uma s6 palavra que n5o fosse vazia
'estllpida como minha pergunta. fixei os olhos nos passos r5pidos de um p6ssaro negro que,.todas as malhes vinha lamber os restos de peixe no cais do porto...
Pelo buraeo de minha barr6ca pude ver uma ave nova na ilha. Caminhava,na
direqSo de um pequeno muro de pedras tinha um: passo t5o raro delicado que imediatamente veio-me em mente imagem de uma irm6 de meu pai. Ouem se quem? Este foi o teorema do parece momento.
accimpanhadas de seus maridos. Elas, s6o
jovens, delicadas, maliciosas como 59uias e conservam alguma.coisa infantil que me, seduz. Eles, estao ausentes, rigiobs,
cheios de mtisculos.como boxe-adores"
sustentam um olhar paterno. EstS bastante transparente relagao diria um quartanista de psicologia --filhas que buscaram pais Que agola buscam amantes. Elas, adolescentes infi6is, superam neles
fragilidade'cul,tural introjetada
nas
mulheres. Eles, entrando na casa dos cinQtienta, realizam sobre e.las suas ilus6es ELECTRA! VIVA EDIde poder. VIVA PO! VIVA CARALHO! PS: semfre que marido da direita surpreende olhando-me nos olhos, move 'nervosamente os toma ,p6s sob .mesa, um trago e se agita na cadeira de palha como se esia estivesse eletrizada. Eu? Eu' n5o tgnhg nada que,ver com isso! Fumo ingenuamente 'meu, cbchimbo italiano sou urna mdmia que entrou por casualidade neste'restaurante m-exicano. Perma-
Uma ,mulh.er pensava seriamente em eliminar-se da exist6ncia participava-me seus projetos mortais de uma maneira at6 certo ponto, provocadora.
mas do1l. meus neurdnios' serpenteados corria um fluxo medonho, qmpurrando
um
6nico .'pensamento: matar-se? lsso n5o! lsso n5o tem fundamento! Devemos estar vi:vos, bem'vivos,'para poder-cuspir mijar dr cOres sobre'os 6scombros dessa ciyilizaqSo decadsnie! Oue se matem os idiotas, os que j6'nao sab'em mais amaldiqoar as estrelas, Esses sim. Esses podem saltar fora do universo sem nenhum problema pois, mesmo que ficassem aqui, que poderiam fazer neste fragmento de barro carcbrnido pela solid6o pela dor dos homens?
s6
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Um
livro
se fosse
Pubticado
Ouando.a.noite baixa por rdbr"
quietude desta ilha, as "almasl' dos seres saem silenciosamente de seus corpos, ruido, te v5o'brincar pela sem nenhum . ^: rmensrdao do rntrnrto. Existem coraii de "almas" an6nimas, adult6rios gntre "aimas" que nao se conhecem. orgias crimes infantis, desesperanEas, promessas vas, paixoes prantos que nunca se acabam... Ouando a. luz da manhd comeQa surgir por sobre as palrpeiras car:ibenhas, elas, as "almas" acr1y6rr,tpidas pela estupidez humana, retornam seus cativeiros, profundamente ir6nicas cansadas. Os hornens as mulheres. ing6nuos .brut-a izacios, nu nca"se deram contal!
Este s6timb dia que estou nesta ilha e at6 agora n6o falei com'nenhuma pessoa. Evide'ntemente, fui obrigado pronunciar algumds palavras inevit6veis, como: buenos dias! El bafro esta ocupado! un quilo de platanos, por farior! etc. Mas falar mesmo, nada. Em alguns momentos cheguei ingir que nao entendia nenhum idioma. Oue coisa fant5stica poder silenciarl' Provavelmente, um dia, algu6m possa at6 ensaiar uma teoria dizendo que a linguagem e a palavra s5o origindrias da patologia. (Os escravos de Lacan, que pensam dessa.hip6tese?.)
ttm
orna1
com
exploraqaci de um camarada, etc., etc. Cada um ia projetando sobre mim suas patolOgias e,suas ilusoes religiosas, filantr6picas politicas Ah, que engano!. Ningu6m deles acreditaria qr.re *, eultau, ali, cavando enterrando detritus, rinica "exclusivamente pata rejuveneiscer um pouco musculatura de meus bragos.
O ar estava impregnado pelo cheiro forte saboroso da Cannabis Sattivun.
D'everia ser maconha plantada ali mesmo, ao lado dos antigos templos Maias. Ma-
conha que desenvolveu suas suas :raizes sobre os ossos dos deuses dos feiticeiros. Ao meu lado, um casal de sulqos comia devagar um bolo de peyote. Ele, visivelmente mais jovem que ela era f6cil perceber que entre os dois levitava um ildio mor:tal. P6nsei: n5o.se16 6dio, entre os sentime;tos conheci.dos pelos homens, mais unificador de todos? Pensava em seguir desenvolvendo essa linha.de pensamento,. mas bheiro voltou dangar dentro de minhas narinas e, como era um cheiro de cannabis plantada, cultivada ali mesmo, por sobre os ossos os cad6veres dos sdbios Maias, n5o pude avangar nern mais uma linha. Ouando sol j6 havia. mergulhado pelos abismos do Caribe, agarrei minha
bolsa de couro, limpei bem os p6s na'areia brilhante gritei comJoda
forga de minhas car6tidas:
Hoje pela manha, ainda em jejum, decidi ajudar um senhor que limpava as areias da praia. tarefa era muito sim. pleg: fazia.se um buraco na areia com .enxada uma e'atirava-se ali os detrituS dos'turistas e as algas pardacentas que rnar vornitava. Turistas, vagabundos, os pi6prios nativos nos olhavam com curiosidade ddvidas. Depois, como 6 comum
acontecer nestes tempos melanColicos, cada um foi tirando suas p16prias conclusoes sobre meu ato. Para uns, eu estava demonstr:ando ser um cristSo bondoso. Para outros, estava me sacrificando por ter um car6ter masoquista. Outros pensaya.m que eu' apenas queria ser.solidSrio
Adeus ilha! Adeus corais
islefros inocentes que tantas vezes desceram aos infernos onde mnra fVlonctezuma.-. Adeus todos, adeus!
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Nossa
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icado
No mornento em que me separei da_ quela mulher de olhos grandes e,de boca sensual ela me perguntou ironicamente: cotrn se diz filho da puta em italiado? S6 algumas horas depois fui entender intenEao daquela pergunta, e ate hoje nao me conformo por nao ter,lembrado. na-' quele momento, qu9 filho em itaiiano figlio. Depois de fazer essa\pdrgunta nao obter resposta, ela se foi, -desapareceu por'detrds das grades de ferro de.,um porrta,o se perdeu-na noite, seguramente feliz r,ealizada por ter me atJcado
perd6o. Havlamos falado durante horas sobre uma de suas tias, at6 i: .momenio em que ela perguittou-me: voc6'acredlta que minha tia possa mudar, recupbrar-se iniciar uma nova vida? Ao que eu respondi categericamente: Ndo! prbssegui dizendo dnica coisa que se poOJ ta.e, com ela, 6. e.nvi6'la ,um mostei.ro ou uma casa de perdigao, j6 que as perdidas
as rnonjas sao.igualmente filhas
de
deus. Ambas sao marginais. egofstas, repeldss, visi6hdyias iirata, if :* p"riri cagao, dizem. os gn6sticos, pode cheg,ar tanto -por meio Ja castidaje .orno ior. meio da fornicaqao da prostituiQeo.
Nunca,havia sentido tanta angristia come nos momentos. .de sil6ncio que aconteceram depoi.s de minha dltima pa_
lavra. ambiente'ficou tdo pesado, como se eu tivess'e determinado 'o enforcani"n-to ea morte de'sua.tia. Estdvamos 'um restaur.ante cheio de luzes por .todos os lados, numa mesa dos fundos, uma menininha de cabe,los ruivos, de.saparecia pdr detr6s de sua ta_ de sorvete amarelo.'O tempo parecia _Ea iima eternidade. condensadar! Eu, ;r;i": ..
(-) "... Os ban.didos, os Ministros as putas sempre preocuparam-se em acender tqchas em todos os re_ c6ncavos de suas,almas. Os piirrr. .rrpr. ;;;;:xaram na escuiid6o. Ndo deram ao mundo nenhum Homero, neqhum Lacenaire, nenf.,r.n Vitior,, ;;;;;;
G.qnet. Os piratas ignoram
"litote"
os rni.tose ,; ;;;;i;;.
condig6o de sua sobrevi"6n;ia.;, s;i;_ suas palavras sao inaudiveis: regulamentos in_ lu.p, rernos de suas fraternidades, blasfemias prbferidas no momento que sogra lhes aperta pr,Ir."e",1l, gumas confid6ncias ou gritos de ini,iri" j; GiriJ.
os plRArAs. E;.-i J" p."10 La
ou
oe.
t.',"'B;
ri","
oe
li,ii """,'
do, duas mulheres no outro. Ninguem sabia que dizer cada um uuun"quu,
sel,vagemente sobre seu prato como lobos
famelicos. Grandes goles de vinho des_ ciaqn, atravessados por m,inha garganta, -como:se"estivesse tragandq, .de uma so vez, mito vergonhoso da tri.ndado. Sim,
represent6vamos naquele momento, a. trindade, entre fil6 mignon, vinho bun_
gato 16grimas. bonito vdr uma mulher chorar! bonito chorarl Chorar no as.:' sento,de um trem que viajar6 oitenia hora sem parar, as moscas esperneando na yi_ draqa, os castelos soldados na montanha de pedra, as estagoes vazias carcomidas pelos seculos... Chorar! Chorar como um adolescente que caminha por tsagdd ou pela Cidade do M6xico sem sabei onde dormir, sem ter o'que Comer, nem onde roubar os primeiros centavos para comeQar seu sonho falso e idiota de riqueza. Chorar como as velhinhas argentinas diante do tdmulo de Gardel; ".o.o, amante que recebe do Vietna Uruco cutl cinado do companheiro; como sedutor classe media depois da quinta brochada; como religioso depois do sil6ncio rnile_ nar de suas divindades ou como ladrao p-rimdrio ao'receber sete balangos de 45 nas costas..
Ah, .pensar.6 deixar de venerar. re_ belar-se contra mist6rio contra ruplural Cioran -. sd abrir as portas,
relaxar os olhos, ;;;;;J oBressores, descel"fi-inur-o, aos subsolos do tem_ po permitir que,o iio passe,,escape por aquela antiga mina abandonada... os pensamentos v5o misturando-se uns com .. os outros at6, penetrarem com suas rafzes mortais na armadura infanti que conservamos. lmagens infantis que. no fundo, 'retratam nossa essdncia. noite veio tomar o lugar da tarde. Caminhei por entre cachorros ador_ mecidos, levantei os bragos num gesto mec6nico, respirei fundo aquele cheiro empoeirado. entrei..num outro'rnunOo, um mundo plofundamente parecido cpm daquela aldeia onde, em uma manharde inverno, um p6ssaro cantava Oe asas abertas para saudar monstro que se_ gundo os indigenas dormia no abismo das 6guas. Era. segundo eles, um monstro pintado de vermelho que so apare-'cia nos dias de muita cnuVa.
s9
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corrupta' que povoa acidejntalmente este pla
"Senhoies,,nao acreditem qug vim com ilusao de ensinar-lhes alguma,coi.sa ("). .'[en ho.experi6ncias suficientes para saber {ue os Srs.. estSo cheios, aborrecidos quase aptos a colocar um ponto final em vos.sas vidas, uma bomba em vossas almas... Al6m disso. para apreender necessar ro esvazlar-sePois bem: se nao pr.etendo,ensinarlhes nada, porque sei que vossas f'rist6= rias, vo.ssos inconscientes vossos de*'sejos estao contaminadas e: perdidas' no rneio'dos valores irrespir6-veis do cr'istianismo, do marxisrno, do sociologisrno" do mesmo, do 'anarquismo psicologismo .! moderno. po,t isso, companheiros, que as pessoas que deixara-m intoxicar-se corn ,toda essa porcaria desprezivel, estSo irremeciiavelmente fodidas''E provSvel, inclusive, que voc6s nem saibam que quer dize fodidas. Um dia, ah, isso sim, pretendo v6-los vazios, originalmente vazios,' livres de todas essas asneiras civiliza'16. 'riur, ol ollros brilhaltes, os intestinos per,fumados, as mSos 6geis, pelvis morna macia e, mais,importante: tom u'rna energia psicoldgica iapaz de- explodi'r'o Uni. verso.
meu'respetto, posso confidenciar-lhes que soLI urrn nulidade, um nada, um zero esqr.rerda, exatarnente como qualquer babaca entre os senhores' TamSe querem sabe algo
.'
b6m pago aluguel, 5gua, tuz, g6s, teleforie, lA'PAS,'1trtr, p14, '1'g outiasmil imbecilidades
q,ue Conlr,ato Social, que nao aSsinei ji-mais, me obriga, Qomo dizia, pago tudo., ,issci na mais vil das passividqdes' "Sim, pensand.o:'biim, sou um paJhaqo um porco (como dizia velho "Dali), passo vida metido entre. po{cos com .nariz sufocado n6 imundiee e na podrid5o de nosSas familias, de nossas escolas e., de 'nossa pobre enganosa sociedade. iu-U"rn,"nho dois titn"lnfros que recebe-. r5o como heranga, "alma" de ciganos mais afinado censo. critico para entender palra'Viver ju-nto'A civilizaESo pa.ssiva e.
':
(*) ...Corifeidncia proriunciada
'"
'pelci. autoi na Univer-
sidade Nacional Autonoma do M6xico (Acatldnl, numa iemana de eventos libertiirios, 1980.
eta.
primeira vez que me apresento. como conferencista. Sem d[vida, maior de meus descalros e: mais grande infAmia que j6 pude praticar. M.as, n5o de. lhes peqo desculpas, porque nao ,lhes vo mais minima satisfagao de meus Esta
atos.
Se algu6m de voces levantasse nest.e mbmento me perguntasse: 'O que'6 plusvalia? As ciencias politicultura? contra-transfetransfbr6ncia cas? r6ncia? emancipaEao feririnino oU n'le: gaiolmania masculina? etc., eu, sinceramente, lhe responderia solenemente: "Tudo isto tiapagal Engodo!'Erva cheia de veneno
se um mais'atrevido voltasse
questionar.me, querendo saber que .trapaqa,. erva cheia de veengqdo neno, eu l.he diaia: Trapaqa, engodo e erva cheia.-derveneno tqdo isso q'ire nos fazemos nas 24 horas de nossos dias. 'Vir uma confe16ncia, por e.xemplo. um costume Medieval e indtil, portanto, engodo. Rezar 6 trapaqa. Estar em uma Universidade, 6 tragar ingenuamente erva cheia de veneno. Ser marxista, anarquista, psicanalista, fascistas, homossexualis-' ta.,. tudo engodo; trapaqa, veneno, nao pensem que f6cil abandonar essa posiQSo suicida que somos obrigadqs viver, principalmente quand.o se vive cercado, dirigido governado por canibais por frades... Ou estou equ,ivocado? Mas nao se escandalizeml Nao se escandalizem porque apesar de' t0do isso, eu tamb6m.'f arno'' a.vida. Uma noite de baile, um saxofone, um tango, uma xoxota.roqando dmida meu phalo elegante que quero aqui, simpJesmen. q'uente, te ser pi5iico falar-lhes de nossas incoe16ncias,'' pois,um verdadeiro plano de libertaqao deve comeqar questionando comportamentp daqueles daquelas que serao os verdugos de amanha. n6o verda de?
Por exitrnplo: Quantos de n6s que te-o" pretens5o de ser anarquistas, aindd trazemo_s um9 cruz de pr.ata eU de ou= ror pendurada ao pescoEoj, sem,nLlnca ter pensado sentido verdadeiro significa: clo desses dois pirus sobrepostos...
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Quantos de n'ds jd estamos com os braEos cansados de, noite apos noite, mastur,bar-nos na penumbra de nossas camas, sem nunca ter questironado essa moral asqler"osa patologica que odeia sexualidade, que inviabiliza "paixao,, entre os Seres que nos mante16 outros
vo informar-lhes qUe eu tamb6m n5o sei. unica coisa que posso afir_mar com se-
guranEa que anarquismo, verdadeiro -anarquismo, est6 a. um ano-luz.de os. sas.pdlidas rnemorizadas palav:ras, que nao atrav6s de conferencias, nem de aulas ou de leitur:as obsessivas que anarquismo poderS ser compreendido muito.menos vivenciado. Creio, inclusive, que se entre voc6s houvesse pelo menos um anarquista, j6 teria levantado anun-
XX s6culos sob mesma repressao... Ouantos de q6s tomarnos medicamentos indteis rnortife.ros pela manha, pela tarde pela noite, sem ter minima chispa de suspeita sem perceber que estamos sendo '"objeto" de multinacionais abletas que esta'rnos, outra vez, ingennoo rezes de pavoes com esperanqa de
imagin6rias... Ouantos de n6s, com 15,20,40
ciado que dentro de tr6s minutos esta ive rs idade alt ria pe los res Ca lma
Calmal Acalmq-se aqueles que nao sabem morrer sem beijo falso de vossas maes sem benqao de vosso vigario, pois ningu6m aqui, tem honr'a d.e ser urn de. linquente pr5tico. Somos todos uns cagjoes.an6nimos vulgares,'uns te6ricos a.cad6micos, uns maricai ass'ustados que
cLr'rar doen.Eas
ou:
sessenta anos, ainda €starnos suhljugados ao chicote perverso s6dico da farhilia, d'o trabalho est6ril, da igreja,, de deus do Estado, sem movef um dedo sem mais minima consci6ncia de nossa escravidao... Quantos pe nos trepa urna vez ao m6s ou ia ano que confundimos ejaculagao com orgasmo:-. .e que ama'nha passaremos nossas maos de covardes, no traseiro de dom6sticas 'indefesas' ou, entao, que buscaremos aquela prostituta faminta depressiva- que passou vida inteira sendo. usdda por caes (cies hqmanos, evidentemente l) Ouantos dd voc6s, neste momento, dstao cheios de defesas, dormindo, ausentes, irritados ou com os p6s rigidos dentro dos sapatos... esta 6, no fundo de tudo, questao, companheiros! nao teria sentido perdermos tempo aqui com repetigoes te6ricas e,absurdas de esira6hos que, com certeza, jd estao pedres e'm seus
nao lemos coragem para matar
mesmo uma baraia
Este
proviivel que algu6m entre voc6s
queira saber que anarquismo, uma vez qge esta conlerdncia deveria versar sobre cotidianidade andrquica... Mas de-
motivo b6sico pelo qual
odeio todos vossos professores, todos lideres todos vossos "santos". por isso que odeio anarquismo moderno contempordneo, que- sonha tornar mundo num paraiso, num jardim de paz de,'bondade, porque para isso, deve renegar Principio da Evolugao Humana acorrentar porvir ao mito falacioso da Paz Universal ao sonho idilico de palmas agitadas ao vento de abragos fraternos pelas esquinas. Liberdade, Fraternidade lgualdade-.. sintomas da lepra drista
Creio, evidentemente, na inquietude continua, na grandiosidade do perigg didrio na n,riessidade de,abandonar mediocridade da planicie para caminhar soberbamente pela beirada do abismo... Sirn, por mais macabro que poisa pare-' cer, acredito rnrito mais na morte que na vida
tdmulos.
Sinceramente, se eu lhes perguntasse agora queima-roupa: que vieram fazer aqui?, tenho certeza que os menos hip6= critas responderiam-me: passar tempo! Sinr, passa'r tempo! Nao haveria, outra coisa que responder-me, nEo verdade? Pqis tempo continua.sendo um monstro que nos baixa de joe{hos e n6s, medrosos 'vencidos,. s-eguimos caminhadu qr". ele nos impoe, como r6pteis.
nem
*,
'E
s0 aqueles que rnergulharam profundarrente nos mist6rios da prirneira que poderao des-
frutar
loucura da segunda. Sou.fanati: camente devoto de duas coisas que sempre os fez defecar' nas calqas,e,'acender velas bentas: os furac6es as gugrrasl Sim, os furacoes que Qissipam as iarnlga, guerra que renova essa '.humanidade" lcansada esclerosada "responsdvel", guerra contra'todosl essei espectros humanos que morrem devagar.e que obstruem caminho; Depois,. tarnb6m
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Bohociori B?ri '-.
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Arqueoloqia.de Nossa Verqonh.
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existe ou{ra coisa:. j6 hpra de entender que somoq todos homicidas q,ue gLlerra .'6 mater:ializaqao de nosso grande guerra ocupa16 um UtrttCO instinto. dia, como 16 ocupou, dc certa marqeira, entre os Espartan.os, um lugar de gloria de virtude. OU(:AM BEM, PRINCIPAt.MENTE OS SEI.IHORES A[ DOS FUNDOS, OUE SEMPRE .SE ORGULHARAM TANTO DE SER 'VIRTUOSOS'! Agora, '.nao dificil s.aber quu -uirortdu'no-rro, valentes cidadoes estremecem so em pencausa disso esta profunSar na guerra,
damente relacionada corn prisao de ventre. Nossos intestinos transformaram-
se em. cloacas'e apodrecem em nosso interior, levando ao, apodreeimento todo nosso heroisrno nosso banditisrho natupior, 6'que "medico-da-famir,af E, la" "juiz-de-,paz" nao podem fazer nada paya contornar essa inf6rtria; pgrque, pobres diabos, sofrem morrein do rnesmo r:riall Pode parecer-[hes absurdo, mas lucidez est6 diretamente relacionada com bom funcionamento dos intesti: nos. Um dia, inclusive, entenderemos que eles t6m, no organismo, mesma funEao dos heu 16nios.
Percebem que quando tema interessante os par6grafos nao acontecem em menos.de vinte linlras? Bem, mas entrando um pouco no que tange ao objetivo desta conferencia, quer,o dizer.lhes que alarmante ndmero pessoas que nos rjltimos tempos, trode
caram reliQiao'de Buda, de Cristo, de.' Zoroastro, de Mefistofoles, etc., por outra, tao ou mais ing6nua que aquelas, rne refiro religiao da LIBERDADE. Por todos os lados parasitas que se agitam his-
tericarnente que pedem Liberdade. .Existern manifestag6es. nas f6bricas, nos Minist6rios, nas prisoes, nos mosteiros at6, nas zonas. todas reivindicando basicamente esse fantasrna da Liberdade. Algu6m dos senhores j6 pensou ou jd meditou sobre signif icado ,desta palavra, sbbr;e o significado de uma Liberdad'e que rios fosse dada ou-presenteada como por um ato de'misericOiOla? Segundo: nosso entendimento, aquele ou aquela quem se concede Liberdade, nao 6 mais que um escravo liberado, um "libertinus", um ur-
so que arrasta um pedaEo da corre,nte. um servo ,trbVestictc de homem livrb, como asno so,b pele do ieao. Fora com essa concepqao de libercrarlel Liberdade nao isso! .Liberdade nao se pedel Liberdade essencialmenre AUTO-LIBERAEAO ou, para ser mais claro: Liberclade It.JDIVIDUALIZAQAO t/linha tiberdade dizia velho Stirner nao ch'ega ser completa nao ser quand'o signrfica meu PODER Aqueles que ainda rastej.am sob moral 'vigente que se esiandali'zam diante da possibilidade do egoismo ser algo natural
po.r que
saud5vel, lhes pergunto:
iiberdade dos negros bra_ sileiros, dos ciganos, dos mendigos, dos chicanos, dos ci6beis, das massas trabalhadoras, dos doentes mentais etc., sempre foi,'6 sera uma palavra va, .um'sonho inating1vel? Resposta: Porque eles nao tOm PODER!
Por isso, companheiros, at6 certo ponto compreenslvel Que por debaixo de nossas m6scaras de pnarquistas, de mar-
"xistas, :de zapatistas, de psicana listas
de
althusseristas esteja viva latente 'Sim, .ideqlogia fascista. voc6s ouviram perfeitamente bem. J6 nao podemos negar que trazemos ,em nossos GENS.urna
-=i!
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sede insaci6vei de PODER que qualquer um de nos poderii ser o carcereiro da llha do Diabo, reitgr da USP, ou dono de um bordel da zona norte pelo mesmo motivo que aquela ancia que passa em direqao Catedral, podeiS amanha, incorporar-se sem traumas, as elegantes despudoradas putas do Moulin Rouge. nao se esiranteml t,lao se espantem porque vida isso a[. Entre que.somos que pretendernos ser existe um abismo incognoscivel,
existe algum policial presente que me desculpe, mas eu acho que lucidez leva naturalmente delinquencia que os policiais sao os r-inicos delinquenies pr6ticos que nao sao ldcidos. Por que? Ora, por que? Porque a.delinqudncia que eles praticam16 sempre determinada por outros, eles simplesmente executam como verdadeiros p6rias. Por tanto, se estamos no terreno onde mora discreta' mente "verdade", ideal do EGO, (como dizem os vig6rios do inconsciente), Se.
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mai:. :.edo possivel delinqu6ncia pr5tice Pobre ideal do EGOI SUPER-EGO herdado dqs bispos e dos Generais muito mais determinante po-
tente
Confesso.que as vezes fico completamente confuso quando ougo gritos pedindo por liberdade. Oue liberdade desejam esses senhores? Pergunto meu gato Oue liber.,rj:de desbjam esses setthores ouo.'' ,ir pelas ruas, quando hoje ji .-,n liberdade para. absoluta. men: -,o? "Floje j6 se pocle entrar numa casa de massajes e. obter qua.lquer corsa qLte se. deseje: cachorros, gatos, crianqas, putas; virgens, negras, amarelas, brancas; seios como bolas de beisebol, sexo em grupo, felaqao, cunnilingus, chicotes, terapias breves, saltos altos, pornografia, missa negra, vibradores, cus de pl6stico, pervers6es violaEoes de todos os tipos'r '_, Oue mais querem esses sonhadores que pedem obsessivamente por,liber.dade? J6 existem l6sbicas gays com bandeiras levantadas pelas ruas; j6 apareceu Lacan na Am6rica Latina, jd estao fazenclo transplantes de olhos de rins,'j6 se usa acupuntura para matar prisioneiros polit"icos e o idioma ingl6s pode ser aprendido em oito, liEoes at6 por um aSno. lsso nao lhes parece ,rnr aoiru fa ntdst ica
N6s; os que sabemos de memdria os pensamentos de Trotski, os delirios de Sao Joao. os axiomas de Freud os assassinatos de Stalin, jamais chegaremos ter honra de sermos realmente livres. l{ao creiam que liberagao pode ser adquirida nas escolas e, muito menos, no anonirnato dos rebanhos, desse rebanho que sd sabe gritar VIVAS! mais provavel que consigamos na solidao de nossas estradas ou mesmo na penumbra ini-
e N
a
1988
gual6vel de nossos trjmulos... As vezes chego pensar que nds deveriamos ter grandeza dos crimi nosos! verEonhoso saber que nunca profana. mos nada, que nenhuma vez mijamos sobre um mito sagrado. vergonhoso saber que temos contas bancdrias que so_ nhamos com um tftulo de doutor. Eu, in_
clusive, dentro de alguns ."r"r- r"r"i mestre em bruxaria clinlca, Voc6s nao sa_ biam que EGO nao pode deixar de ser criminoso? Oue para ele, viver transcredir? Ah, deveriam sabe-lo! principal_ mente aqueies que seguem acreditando que todos, sem exceE5o, somos pecad'o_ res. Ah, se pelo menos voces fossem culpados! N4as nao! Voc6s sao todos justos.
que tenho eu que ver com isso? Fagam que quiserem! Faqam com que vossos arnos estejam sempre contentes com vossa servidao, porque assim, porvir lhes presenteara uma bela hermetica cova de concreto! Para terminar, quero voltar tema do anarquismo repetir que eles, os anar_ .quistas, apesar de estarem mais proximos .da lucLdez, ainda sao prof undamente in_ g6nuos. Contentam-se por exemplo cortando com seus machados com suas foices os ramos pol[ticos, juridicos eco_ n6micos da arvore social... Enquanto que:. nds, voc6s eu, que deveriamos pre_ N4as,
tender, era chegar muito al6m. Deveria_ mos arrancar queimar as raizes mais p,rofundas dessa drvore, que, sabemos elas nascem.no c6rebro do homem se chamam; Mania de Ordem; Mania Oe fOucar; Tenddncia ao repouso; Adoracao }a_ n6tica da Familia; da lgreja; oa psica_ -" nalise. Preocupagao de doimir, .o-", trepar na hora certa; quietismo covarde diante das mentiras mais ab1-e: tas; veneragSo velhos caddveres; fomento da hipocrisia geral da De_ pressao Hist6rica. Em fim: nos que nEo vemos a loucura com os mesrnos. olhos do Estado, deve_ mos, tnclustve, acostumar_nos ao suici_ dio, ao incesto, ao homicidio, d viotencia ao adult6rio liberdade de mijar c6res sobre'todas as leis sobre idOos os tratados. iudo isso. sorridenies:e faseinados.pelo _efemero clarao da lua. pois, nao adianta negar: seremos todos pecadores enquanto n5o executarmos rilti.
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pecado.