ATERRAMENTO ELÉTRICO
01 - Mas o que é o “terra”? 02 - Qual a diferenç diferença entre terra, neutro, e massa(Carca massa(Carcaçça do Equipamento)? 03 - Quais sã são as normas que devo seguir para garantir um bom aterramento? Bem, esses são os tópicos que este artigo tentará esclarecer. esclarecer. É fato que o assunto "aterramento" é bastante vasto e complexo, porém, aqui vai algumas normas e regras básicas.
Mas o que é o “terra”?
O aterramento elétrico (‘’Te (‘’Terra’’) tem três funções principais : A – Proteger o usuário o e!uipamento as escargas atmosféricas" atra#és a #ia$ili%aç&o (!ualiae) e um camin'o alternati#o para a terr a" e escargas atmosféricas – *+escarregar, cargas estáticas acumulaas nas carcaças as má!uinas ou e!uipamentos para a terra - – .acilitar o funcionamento funcionamento os ispositi#os e proteç&o (fus/#eis" is0untores" etc)" atra#és a corrente es#iaa para a terr a 1eremos" 1eremos" mais aiante" !ue e2istem e2istem #árias outras funções para para o aterramento elétrico" até mesmo para eliminaç&o e EMI (interferências eletromagnéticas)" porém essas três acima s&o as mais funamentais
Qual a d diferença iferença entre terra, neutro, e massa? Antes e falarmos so$re so$re os tipos e aterramento" e#emos e#emos esclarecer esclarecer (e uma #e% por toas 3) o !ue é terra" neutro" e massa 4a figura 5 temos um e2emplo a ligaç&o e um P- 6 ree elétrica" !ue possui três fases " e um neutro 7ssa alimentaç&o alimentaç&o é fornecia pela pela concessionária concessionária e energia elétrica" !ue somente liga a cai2a e entraa entraa ao poste e2terno se 'ou#er uma 'aste e aterramento par&o entro o am$iente o usuário Além isso" a concessionária concessionária tam$ém e2ige ois is0untores is0untores e proteç&o
Teoricamente" eoricamente" o terminal neutro a concessionária concessionária e#e ter potencial potencial igual a %ero #olt Porém" e#io ao es$alanceamento nas fases o transformaor e istri$uiç&o" é comum esse terminal (4eutro) tener a assumir potenciais iferentes e %ero O es$alanceamento e fases ocorre !uano temos por
e2emplo o som $ifásico (8 fases) ou monofásico (5 fase e 4eutro) e as lu%es trifásicas" ligaas em um mesmo lin9 (transformaor) Obs : 1ocê poe #er se too seu sistema esta es$alanceao ou n&o com um
alicate amper/metro " meino fase por fase Outro e2emplo é um transformaor !ue alimenta" em um setor seu" uma resiência comum (fase 1) " e no outro setor" um pe!ueno supermercao (fase 2) 7ssa iferença e emana" em um mesmo lin9 (transformaor) " poe fa%er com !ue o neutro #arie seu potencial (flutue) Para e#itar !ue esse potencial *flutue," ligamos (logo na entraa) o fio neutro a uma 'aste e terra eno assim" !ual!uer potencial !ue tener a aparecer será escoao para a terra Aina analisano a fiura 1 " #emos !ue o P- está ligao em uma fase e o neutro ;as" ao mesmo tempo" ligamos sua carcaça (terra) atra#és e outro conutor (fio) na mesma 'aste" e amos o nome esse conutor e *terra, (fio terra)
Pergunta e o neutro e o terra est&o conectaos ao mesmo ponto ('aste e aterramento)" por!ue um é c'amao e terra e o outro e neutro< !qui "ai a #rimeira definiç$o :
O neutro é um *conutor, fornecio pela concessionária e energia elétrica" pelo !ual 'á o *retorno, a corrente elétrica O terra é um conutor constru/o atra#és e uma 'aste metálica e !ue" em situações normais" n&o e#e possuir corrente elétrica circulante %esumindo& A grane iferença entre terra e neutro é !ue" pelo neutro 'á
corrente circulano" e pelo terra" n&o =uano 'ou#er alguma corrente circulano pelo terra" normalmente ela e#erá ser $re#e" isto é" es#iar uma escarga atmosférica para a terra" por e2emplo O fio terra" por norma" #em ientificao pelas letras P7" e e#e ser e cor #ere e amarela 4otem aina !ue ele está ligao 6 carcaça o P- A carcaça o P-" ou e !ual!uer outro e!uipamento é o !ue c'amamos e *massa, (toa a cai2a metálica o e!uipamento)
Quais s$o as normas que de"o seuir #ara arantir um bom aterramento ? A A4T (Associaç&o rasileira e 4ormas Técnicas) possui uma norma !ue rege o campo e instalações elétricas em $ai2a tens&o 7ssa norma é a 4> ?@5" a !ual" como toas as emais normas a A4T" possui su$seções As su$seções : BCC55" BCC58" e BCC5C referemDse aos poss/#eis sistemas e aterramento !ue poem ser feitos Os três sistemas a 4> ?@5 mais utili%aos s&o : ! ' istema *+ & 4otem pela fiura 2 !ue temos O neutro é aterrao logo na sa/a o transformaor " e le#ao até a carga Paralelamente " outro conutor ientificao como P7 é utili%ao como fio terra " e é conectao 6 carcaça (massa) o e!uipamento
' istema *+-& 7sse sistema" em$ora normali%ao" n&o é aconsel'á#el" pois o fio terra e o neutro s&o constitu/os pelo mesmo conutor +essa #e%" sua ientificaç&o é P74 (e n&o P7" como o anterior) Poemos notar pela figura C !ue" apEs o neutro ser aterrao na entraa" ele prEprio é ligao ao neutro e 6 massa o e!uipamento
- ' istema & 7sse sistema é o mais eficiente e toos 4a fiura . #emos !ue o neutro é aterrao logo na sa/a e segue (como neutro) até a carga (e!uipamento) A massa o e!uipamento é aterraa com uma 'aste prEpria" inepenente a 'aste e aterramento o neutro
“Mas qual esses sistemas eve utili!ar na prática# Feralmente" o prEprio fa$ricante o e!uipamento especifica !ual sistema é mel'or para seu e!uipamento" porém como regra geral" temos: (a) empre !ue poss/#el" optar pelo sistema TT (fig @) em 5G lugar (b) -aso" por ra%ões operacionais e estruturais o local" n&o se0a poss/#el o sistema TT" optar pelo sistema T4D (.ig 8) (/) omente optar pelo sistema T4- (.ig C) em Hltimo caso" isto é" !uano realmente for imposs/#el esta$elecer !ual!uer um os ois sistemas anteriores
REGRAS PRÁTICAS DE PROCEDIMENTOS Os cálculos e #ariá#eis para imensionar um aterramento poem ser consieraos assuntos para *pEs – grauaç&o em 7ngen'aria 7létrica," por e2emplo" a resisti#iae e tipo o solo" geometria e constituiç&o a 'aste e aterramento" formato em !ue as 'astes s&o istri$u/as etc" s&o alguns os fatores !ue influenciam o #alor a resistência o aterramento 1&o a!ui algumas *icas, !ue" com certe%a" ir&o a0uar: (!) D Iaste e aterramento: A 'aste e aterramento normalmente" é feita e uma alma e aço re#estia e co$re eu comprimento poe #ariar e 5"? a
@"m As e 8"?m s&o as mais utili%aas" pois iminuem o risco e atingirem utos su$terrJneos em sua instalaç&o () D O #alor ieal para um $om aterramento e#e ser menor ou igual a ?Ω (o'ms) +epeneno a !u/mica o solo (!uantiae e água" saliniae " alcaliniae" etc)" mais e uma 'aste poe se fa%er necessária para nos apro2imarmos esse #alor ? Ω (o'ms) -aso isso ocorra" e2istem uas possi$iliaes : tratamento !u/mico o solo (!ue será analisao mais aiante)" e o agrupamento e $arras em paralelo Kma $oa regra para agruparemDse $arras é a a formaç&o e pol/gonos A fiura 0 mostra alguns passos 4otem !ue" !uanto maior o nHmero e $arras" mais prE2imo a um c/rculo ficamos Outra regra no agrupamento e $arras é manter sempre 6 istJncia entre elas" o mais prE2imo poss/#el o comprimento e uma $arra
L $om lem$rar !ue essas s&o regras práticas -omo issemos anteriormente" o imensionamento o aterramento é comple2o" e repleto e cálculos
MEDINDO O TERRA O instrumento clássico para meir a resistência o terra é o terrMmetro 7sse instrumento possui 8 'astes e referência" !ue ser#em como i#isores resisti#os conforme a figura B 4a #erae" o terrMmetro *in0eta, uma corrente pela terra !ue é transformaa em *!ueas, e tens&o pelos resistores formaos pelas 'astes e referência " e pela prEpria 'aste e terra Atra#és o #alor essa !uea e tens&o" o mostraor é cali$rao para inicar o #alor M'mico a resistência o terra
Kma grane ificulae na utili%aç&o esse instrumento é ac'ar um local apropriao para instalar as 'astes e referência 4ormalmente" o c'&o s&o feitos e concretos e com certe%a" fa%er ois *$uracos, no c'&o (muitas #e%es até 0á pintao ou constru/o com muitos etal'es) n&o é algo agraá#el Nnfeli%mente" caso 'a0a a necessiae e meirDse o terra 4&o temos outra opç&o a n&o ser essa ;as poemos ter uma iéia so$re o estao em !ue ele se encontra sem meiD lo propriamente A fiura mostra esse *tru!ue,
7m primeiro lugar escol'emos uma fase !ual!uer" e a conectamos a um pElo e uma lJmpaa elétrica comum 7m seguno lugar" ligamos o outro pElo a lJmpaa na 'aste e terra !ue estamos analisano =uanto mais prE2imo o normal for o $ril'o a lJmpaa " mais $ai2a é a resistência e terra -aso #ocê !ueira ser mais preciso " imaginem um e2emplo e uma lJmpaa e 58 #olts por 5 ( Sendo a rede 127v fase-neutro)
Podemos medir a corrente elétrica que circula por ela com um AMPERIMER!" que para um #terra$ considerado ra%o&vel" essa corrente deve estar acima de '(( mA
e #ocê n&o ti#er um A;P7>N;7T>O ou !uer fa%er outra meiç&o " poemos utili%ar um 1OQTN;7T>O em uma escala e A- como mostra fiura a
;eça a tens&o a ree entre a fase e o neutro 7m seguia" ligue uma lJmpaa normal (apro2imaamente B) com tens&o correta entre a fase e o neutro " e meça a tens&o so$re a lJmpaa conforme mostra figura a -ompare ent&o as uas tensões meias e calcule a iferença entre elas" !ue n&o e#e ser inferior a R % 33
$xemplo % 4uma tomaa 58# ( fase e neutro)" ligamos uma lJmpaa e 58# D B no terra e fase " !uano meço entre terra e fase (fig a) " esta tens&o n&o poe ser menos !ue RS a tens&o entre fase+neutro " em torno e 5# -aso este0a a$ai2o" é sinal !ue o aterramento n&o está suficientemente $om -a$e lem$rar a #ocê !ue " essa prática é apenas um artif/cio (para n&o i%er macete) com o !ual poemos ter uma iéia as conições gerais o aterramento ('aste o terra) 7m 'ipEtese alguma esse métoo poe ser utili%ao para a eterminaç&o e um #alor preciso
IMPLICAÇÕES DE UM MAU ATERRAMENTO
Ao contrário o !ue muitos pensam" os pro$lemas !ue um aterramento eficiente poe causar n&o se limitam apenas aos aspectos e segurança" !ue é o mais importante L $em #erae !ue os principais efeitos e uma má!uina mal aterraa" s&o c'o!ues elétricos ao operaor" e resposta lenta (ou ausente) os sistemas e proteç&o (fus/#eis" is0untores" etc) ;as outros pro$lemas operacionais poem ter origem no aterramento eficiente A$ai2o segue uma pe!uena lista " caso alguém se ientifi!ue com algum esses pro$lemas" e aina n&o c'ecou seu aterramento" está a/ a ica: - *ue+ra de comunica,o entre m&quina e P. /0M" .P" .3." etc) em modo on-line Principalmente se o protocolo de comunica,o for RS 242 - E5cesso de EMI 6erado /interferncias eletroma6néticas) ru8dos - Aquecimento anormal das etapas de potncia /inversores" conversores" etc)" e motori%a,o - Em caso de computadores pessoais e equipamentos di6itais" funcionamento irre6ular com constantes #travamentos$ - 9al:as intermitentes" que no se6uem um padro - *ueima de .I;s ou placas eletr
TIPOS DE ELEMENTOS PARA ATERRAMENTO As caracter/sticas !u/micas o solo (teor e água " !uantiae e sais " etc) influem iretamente so$re o moo como escol'emos o eletroo e aterramento Os eletroos mais utili%aos na prática s&o: 5 - >astes de aterramento 8 - Mal:as de aterramento C - Estruturas met&licas das funda,=es de concreto 1 + 3aste de aterramento
A 'aste poe ser encontraa em #ários taman'os e iJmetros O mais comum é a 'aste e 8"? m por "? polegaa e iJmetro 4&o é raro " porém" encontrarmos 'astes com @" m e comprimento por 5 polegaa e iJmetro -a$e lem$rar !ue" !uanto maior a 'aste " mais riscos corremos e atingir utos su$terrJneos (telefonia" gás " etc) na 'ora a sua instalaç&o 4ormalmente " !uano n&o conseguimos uma $oa resistência e terra (a$ai2o e 5 Ω) " agrupamos mais e uma $arra em paralelo (#e0a .ig ?) =uanto 6 'aste " poemos encontrar no mercao ois tipos $ásicos & -o##er4eld ('aste com alma e aço re#estia e co$re) -antoneira (trataDse e uma cantoneira e ferro %incaa " ou e
alum/nio)
2 + Mal5as de aterramento
A mal'a e aterramento é inicaa para locais cu0o solo se0a e2tremamente seco 7sse tipo e eletroo e aterramento" normalmente" é instalao antes a montagem o contraDpiso o préio" e se estene por !uase toa a área a construç&o A mal'a e aterramento é feita e co$re" e sua *0anela, interna poe #ariar e taman'o epeneno a aplicaç&o" porém a mais comum está mostraa na fiura 6
4o caso e sonori%aç&o este tipo e elemento e mais usao em estHio " mesmo teno o solo uma $oa resistência 7 + Estruturas met8li/as
;uitas instalações utili%am as ferragens a estrutura a construç&o como eletroo e aterramento elétrico ( fiura 9)
Mais adiante veremos que" quando isso vier a ocorrer" deveremos tomar certos cuidados
>esumino" !ual!uer !ue se0a o eletroo e aterramento ('aste" mal'a" ou ferragens a estrutura)" ele e#e ter as seguintes caracter/sticas gerais:
& Ser +om condutor de eletricidade & er resistncia mec?nica adequada ao esfor,o a que est& su+metido & 3o rea6ir /o5idar) quimicamente com o solo "
PROBLEMAS COM ATERRAMENTO ELÉTRICO LIGADO AO “PÁRA–RAIOS” Tanto os locais !ue empregam mal'a e aterramento ou as estruturas preiais" como terra" normalmente apresentam um incon#eniente !ue poe ser e2tremamente perigoso : a cone2&o com o pára – raios 4otem pela fiura 1" !ue temos um e2emplo e uma mal'a e terra ligaa ao pára – raios " e tam$ém aos emais e!uipamentos eletroeletrMnicos
fig – 5
7ssa é uma prática !ue e#emos e#itar ao má2imo" pois nunca poemos pre#er a magnitue a potência !ue um raio poe atingir +epeneno as conições" o fio terra poerá n&o ser suficiente para a$sor#er toa a energia" e os e!uipamentos !ue est&o 0unto a ele poem sofrer o impacto (fiura 11)
Portanto" nunca devemos compartil:ar o fio terra de p&ra @ raios com qualquer equipamento eletroeletr
TRATAMENTO QUÍMICO DO SOLO Km aterramento elétrico é consierao satisfatErio !uano sua resistência encontraDse a$ai2o os 5 Ω =uano n&o conseguimos esse #alor" poemos muar o nHmero ou o tipo e eletroo e aterramento 4o caso e 'aste" poemos muáDla para canaleta (one a área e contato com o solo é maior)" ou aina agruparmos mais e uma $arra para o mesmo terra (1e0a fig ?) -aso isso n&o se0a suficiente" poemos pensar em uma mal'a e aterramento ;as imaginem um solo t&o seco !ue" mesmo com toas essas técnicas" aina n&o se0a poss/#el c'egarDse aos 5 Ω 4esse caso a Hnica alternati#a é o tratamento !u/mico o solo O tratamento o solo tem como o$0eti#o alterar suas constituições !u/micas" aumentano o teor e água e sal e" conse!entemente mel'orano sua conuti#iae !+s ! tratamento qu8mico deve ser o Bltimo recurso" visto que sua dura+ilidade no é +oa
O tratamento !u/mico tem uma grane es#antagem em relaç&o ao aumento o nHmero e 'astes" pois a terra" aos poucos" a$sor#e os elementos aicionaos -om o passar o tempo" sua resistência #olta a aumentar" portanto" essa alternati#a e#e ser o Hltimo recurso Temos #ários proutos !ue poem ser colocaos no solo antes ou epois a instalaç&o a 'aste para iminuirmos a resisti#iae o solo A entonita e o Fel s&o os mais utili%aos +e !ual!uer forma" o prouto a ser utili%ao para essa finaliae e#e ter as seguintes caracter/sticas : - 3o ser tC5ico - 0eve reter umidade - Dom condutor de eletricidade - er p> alcalino /no corrosivo) - 3o deve ser solBvel em &6ua ma o+serva,o importante no que se refere a instala,o em +ai5a tenso é a proi+i,o /por norma) de tratamento qu8mico do solo para equipamentos a serem instalados em locais de acesso pB+lico /colunas de sem&foros" cai5as
telef
O prouto mais utili%ao para esse tratamento é o 7rico D gel " e os passos para essa técnica s&o os seguintes : 1: #asso & -a#ar um $uraco com apro2imaamente ? cm e iJmetro" por ?
cm e profuniae ao reor a 'aste
2: #asso & ;isturar metae a terra retiraa " com 7rico – gel
7: #asso & Uogar a mistura entro o $uraco
.: #asso & Uogar" apro2imaamente " 8? l e água na mistura !ue está
no $uraco
0: #asso& ;isturar tuo no#amente
;: #asso & Tampar tuo com a terra *#irgem, !ue so$rou
Poemos encontrar no mercao outros tipos e proutos para o tratamento !u/mico (entonita " 7art'ron " etc)" porém o 7rico – gel é um os mais moernos uas principais caracter/sticas s&o: P' alcalino (n&o corrosi#o)" $ai2o resisti#iae elétrica" n&o é tE2ico" n&o é solH#el em água (retém a água no local a 'aste)
BITOLA E CONEXÃO DO FIO TERRA Ter uma $oa 'aste ou um solo fa#orá#el n&o $asta para termos um $om aterramento elétrico As cone2ões a 'aste com os ca$os e terra " $em como a $itola o ca$o terra tam$ém contri$ui muito para a resistência total e aterramento 4o !ue se refere 6 $itola o fio terra " ela e#e ser a maior poss/#el Temos a$ai2o uma regra prática !ue e#ita esper/cios" e garante um $om aterramento
f V C? mmW X t Y 5B mmW Onde&
f Y a seç&o trans#ersal os ca$os (fios) e alimentaç&o o e!uipamento (fases) t Y a seç&o trans#ersal o fio terra 4otem !ue para iJmetros inferiores a C? mmW para as fases " temos o fio terra e 5B mmW Uá para iJmetros iguais ou acima e C? mmW" o fio terra e#erá ter seç&o trans#ersal igual 6 metae a seç&o os ca$os e
alimentaç&o" ou se0a" para ca$os e alimentaç&o ZmmW temos ca$os para o terra" e @?mmW =uanto a cone2ões" e#emos optar em 5G lugar pela fi2aç&o por sola o fio terra 6 'aste Nsso e#ita o aumento a resistência o terra por o2iaç&o e contato -aso isso n&o se0a poss/#el" poeremos utili%ar anéis e fi2aç&o com parafusos 4esse caso porém " é con#eniente !ue a cone2&o fi!ue so$re o solo " e entro e uma cai2a e inspeç&o
EMI
(In!"#!"$n%&' E!")*'+n,&%'-
=ual!uer conutor e eletriciae ao ser percorrio por uma corrente elétrica" gera ao seu reor um campo eletromagnético +epeneno a fre!ência e intensiae a corrente elétrica" esse campo poe ser maior ou menor =uano sua intensiae ultrapassa eterminaos #alores" ela poe começar a interferir nos outros circuitos prE2imos a ele 7sse fenMmeno é a EMI (interferência eletromagnética) 4a #erae" os efeitos a 7;N (interferência eletromagnética) começaram a ser sentios na 8G Fuerra ;unial As e2plosões as uas $om$as atMmicas so$re o Uap&o irraiaram campos eletromagnéticos t&o intensos" !ue as comunicações e ráio na regi&o ficaram comprometias por #árias semanas Atualmente" os circuitos c'a#eaos (fontes e alimentaç&o" in#ersores e fre!ência" reatores eletrMnicos" etc) s&o os principais geraores e 7;N (interferência eletromagnética) O *c'a#eamento, os transistores (P;) em fre!ências e 8 a C 9I% geram interferências !ue poem pro#ocar o mau funcionamento e outros
circuitos prE2imos" tais como -PKs" e ispositi#os e comunicaç&o (principalmente > 8C8) Poemos perce$er a 7;N (interferência eletromagnética) em ráios A; colocaos prE2imos a reatores eletrMnicos e lJmpaas fluorescentes" principalmente nas estações acima os 5 [I% Kma as técnicas para atenuar a 7;N (interferência eletromagnética) é 0ustamente um $om aterramento elétrico" como #eremos a seguir
ATERRAMENTO NA COMUNICAÇÃO SERIAL RS./. Obs : É bom lembrar que a comunicação RS232 é quase o mesmo padrão do DMX512 Os sistemas e comunicações seriais como > 8C8 s&o especialmente sens/#eis 6 7;N (interferência eletromagnética) A > 8C8 utili%a o terra os sistemas comunicantes como referência para os sinais e transmiss&o ( T\ ) e recepç&o ( >\ ) -aso 'a0a iferenças e potenciais entre esses terras" a comunicaç&o poerá ser !ue$raa Nsso ocorre !uano o terra utili%ao como referência n&o está entro o #alor ieal (menor ou igual a ? Ω)" portanto o fio terra ser#e como uma *antena, receptora e 7;N 4otem" pela fiura 12, o iagrama simplificao o fenMmeno
Nsso significa !ue o mau aterramento é uma *porta a$erta, para !ue os ru/os elétricos (tais como 7;N) entrem no circuito" e causem um funcionamento anormal nos e!uipamentos
BLINDAGEM ATERRADA Outra técnica para imuni%ar – se os ru/os elétricos é o aterramento as $linagens Toos os circuitos c'a#eaos (fontes e alimentaç&o" in#ersores" etc)" na sua maioria" possuem sua cai2a e montagem (carcaça) feita e metal 7ssa técnica é a $linagem" !ue tam$ém é fa$ricaa em alguns ca$os atra#és a mal'a (*s'iel,) (-a$os e microfones" por e2emplo) 4a #erae" fisicamente" essa $linagem é uma gaiola e .araa] A gaiola e .araa] n&o permite !ue cargas elétricas penetrem (ou saiam) o am$iente em !ue est&o confinaas 7la torna – se aina mais eficiente !uano aterraa A maioria os e!uipamentos possui sua carcaça metálica" e ligaa ao terminal terra =uano n&o aterramos a carcaça e !ual!uer e!uipamento" comprometemos n&o somente a segurança o usuário" como tam$ém contri$u/mos para a propagaç&o e 7;N (interferência eletromagnética)
TERRA COMPARTIL0ADO +e#emos e#itar ao má2imo a ligaç&o e muitas má!uinas em um mesmo fio terra =uanto maior for o nHmero e sistemas compartil'aos no mesmo terra" maiores ser&o as c'ances e um e!uipamento interferir no outro (fiura !bai=o)>
Mais tarde veremos que isso pode acontecer um fen
Nsso ocorre por!ue as amplitues os ru/os poem se somar e ultrapassar a capaciae e a$sorç&o o terra O$#iamente esse pro$lema surge com maior fre!ência para um fio terra !ue n&o ten'a uma $oa resistência e aterramento ou espessura Para os e!uipamentos !ue possuem seu terra tratao !uimicamente" ele n&o e#e ser compartil'ao com outras -a$e lem$rar !ue o tratamento !u/mico " ao longo o tempo" pere sua eficiência
CONCLUSÃO Antes e e2ecutarmos !ual!uer tra$al'o (pro0eto" manutenç&o" instalaç&o" etc) na área eletroeletrMnica" e#emos o$ser#ar toas as normas técnicas en#ol#ias no processo omente assim poeremos reali%ar um tra$al'o eficiente" e sem pro$lemas l .a%er uma #erificaç&o completa o sistema e aterramento é e2tremamente importante para os i#ersos e!uipamentos a instalaç&o -om estas *icas, " somaas 6s técnicas e aterramento e2ploraas neste artigo " acreitamos !ue 0á este0a preparao para analise e construç&o o sistema e aterramento a sua empresa ou o seu e!uipamento
Atualmente" com os programas e !ualiae as empresas" apenas um ser#iço $em feito n&o é suficiente Qauos técnicos" e ocumentaç&o ae!uaa tam$ém s&o elementos integrantes o sistema O$s : Famais esquecer porém que " todo o tra+al:o em +ai5a tenso deve ser feito o+edecendo Gs normas técnicas descritas pela 3DR H1(
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