ATOS DE PAULO E TECLA
'
Evangelhos Apócrifos Atos de Paulo e Tecla
Tecla ou Santa Tecla, como ficou conhecida, foi uma pessoa muito cara no início do cristianismo. O apócrifo que conta os seus atos levou o nome de Atos de Paulo e Tecla. Tecla lutou at o fim para permanecer fiel aos ensinamentos rece!idos de Paulo. A sua atua"#o apostólica sempre colocada em rela"#o a Paulo. $iscípula fiel, ela tornou%se apóstola de &esus. ' Perfil (ome e perfil) Tecla tornou%se discípula de Paulo, quando este passou por *c+nio, possivelmente no ano - E.. Era noiva de um tal de Tamiro, quem ela a!andonou para seguir Paulo. (ascimento) /ilha de Teoclia, Tecla nasceu na cidade de *c+nio.
4
Estado civil) &0 de casamento marcado com Tamiro, Tecla, tornando%se discípula de Paulo, manteve%se solteira e virgem consagrada. 1orte) 1esmo sendo condenada ao martírio, Tecla so!reviveu miraculosamente ao mesmo e morreu 2repousando num glorioso sono3. 4 % Principais feitos apostólicos narrados nos apócrifos 5 onverter%se ao cristianismo, tornando%se discípula de Paulo. 5 A!andonar o noivo Tamiro para seguir Paulo. 5 6isita Paulo na pris#o. 5 6ia7ou com Paulo para Tessal+nica. 5 Enfrenta, em pra"a p8!lica, Ale9andre, que havia se apai9onado por ela. Arrancando%lhe a coroa e rasgando sua capa. 5 ondenada ao martírio, Tecla enfrentou e venceu as feras que iriam devor0%la viva. 5 $iante do governador, professa a f em &esus. 5 :ati;a a si mesma. 5 Prega a Palavra de $eus em *c+nio e Selu Atos Apócrifos de Tecla A história de Tecla contada nos apócrifos sempre em rela"#o a Paulo. A piedade popular conservou esta história de f, num misto de magia e devo"#o. Tecla, apóstola da primeira hora do cristianismo. Assim como Paulo, ela n#o conheceu &esus. Tecla se dei9a sedu;ir por Paulo Atos Apócrifos de Paulo e Tecla conta que quando Paulo passou por *c+nio, cidade de Tecla, ela ficou sentada no p da 7anela vi;inha de sua casa, escutando noite e dia a sua prega"#o. Aí ela permaneceu tr
=
noivo Tamiro. Este, ansioso por ver Tecla apressou%se a vir. 2Onde est0, a minha Tecla, para que eu possa v<%la?3, e9clamou. Teoclia acusou Paulo de sedu;ir a virgens da cidade com a sua prega"#o. $e Tecla, ela disse que estava apai9onada pelo estrangeiro Paulo. 2omo aranha na 7anela, fascinada pelas suas palavras, est0 dominada por um dese7o e uma terrível pai9#o3, disse. Tecla visita Paulo na pris#o Tamiro articulou com $emas e @ermógenes denunciar Paulo ao overnador astlio. Beunido o povo, oficiais e chefes, ele logrou levar Paulo e ao overnador. Este mandou prender Paulo, at que se pudesse averiguar melhor os fatos. Sa!endo do ocorrido, Tecla foge, C noite, de sua casa, su!orna o porteiro e o carcereiro da pris#o com pulseiras e espelho de prata, para encontrar% se com Paulo. E ali, ela permaneceu sentada, ouvindo a prega"#o de Paulo. Tecla, levada ao governador, permanece em sil
Tecla salva do martírio Logo após a senten"a do overnador, di; Atos de Tecla e Paulo, que 2imediatamente o governador se levantou e foi para o teatro. Toda a multid#o saiu para ver esse espet0culo. 1as como uma ovelha no deserto olha ao redor, procurando o pastor, assim Tecla ficou procurando por Paulo. Olhando para a multid#o, ela viu o Senhor sentado com o sem!lante de Paulo e ela disse) omo se eu n#o estivesse capa; de sofrer, Paulo, tu vieste atr0s de mim? E ela olhou intensamente para ele, mas ele su!iu para o cu. Os rapa;es e as mo"as trou9eram lenha e para que ela pudesse ser queimada. 1as quando ela apareceu nua, o overnador chorou e admirou o poder que estava nela. Os algo;es prepararam a lenha e mandam%na su!ir na pilha. Ela fe; o sinal da cru; e su!iu na pilha. Acenderam o fogo e, se !em que um grande fogo se alastrasse, n#o a atingiu. $eus, tendo compai9#o dela, provocou um ruído no su!solo e uma nuvem carregada de 0gua e grani;o co!riu o teatro por cima e derramou de ve;, de maneira que muitos ficaram em perigo de morte. O fogo foi apagado e Tecla salva3J4K. Tecla se encontra com Paulo e pede para segui%lo e ser !ati;ada Tecla saiu dali e encontrou%se com um dos filhos de Onesífero, que tinha ido a cidade para comprar p#o para Paulo e sua família que havia fugido com Paulo de *c+nio para $afn. O menino levou Tecla para encontrar% se com Paulo. Ela o encontrou re;ando, em um t8mulo, pela li!erta"#o de Tecla. Am!os se alegraram pelo ocorrido. Ali mesmo, eles cele!raram a Eucaristia. Tecla quis cortar os ca!elos para seguir Paulo, mas ele n#o permitiu, di;endo que ela era muito !onita e que ainda podia se apai9onar por outro homem. E ele lhe disse tam!m, aludindo ao !atismo) 2Tecla, tem paci
Tecla, pra"a p8!lica, arranca a capa e a coroa de Ale9andre E aconteceu que quando estava em Antioquia, Ale9andre, um not0vel da cidade e organi;ador dos 7ogos no circo, apai9onou%se por Tecla e quis compr0%la de Paulo. Paulo negou que a conhecesse. Ale9andre a!ra"ou na rua. Tecla, ent#o, 2gritou amargamente) n#o violentes a estrangeira, n#o violentes a serva de $eus. Eu sou uma das pessoas mais influente em *c+nio, mas porque n#o quis me casar com Tamiro, eu fui e9pulsa da cidade. E, agarrando Ale9andro, ela rasgou a sua capa, arrancou sua coroa e fe; dele uma chacota.JK3 Esta sua atitude lhe causou, por influ
R
no meu 8ltimo dia. Huando as mulheres e a multid#o a viram, choraram e disseram) (#o te 7ogues na 0guaG At o governador chorou porque as focas iriam devorar tal !ele;a. Ela se 7ogou, pois, na 0gua em nome de &esus risto, mas a focas, tendo visto um raio de relQmpago, morreram todas e ficaram !oiando na superfícieI e houve ao redor dela uma nuvem de fogo, de maneira que as feras n#o conseguiram toc0%la e que ningum a viu nua3JK. Outras feras foram soltas para atacar Tecla. om o perfume e flores que as mulheres 7ogaram, estas ficaram hipnoti;adas e n#o atacaram Tecla. Por fim, Tecla foi amarrada a touros terríveis, os quais tinham ferros aquecidos amarrados em suas genit0lias. *sto foi preparado para que Tecla fosse destruída pelos mesmos. Ocorreu que, diante daquele espet0culo, a rainha Trifena desmaiou, a chama que rodeava Tecla consumiu as cordas e Tecla ficou livre. O governador mandou parar o espet0culo. Ale9andro se arrependeu do que havia feito e implorou a li!erta"#o de Tecla. Tecla confessa ser serva de &esus Ainda no meio das feras, o overnador perguntou%lhe) 2Huem s tu? E qual o escudo que te rodeia, para que nenhuma fera te toque? Ela respondeu) Eu sou a serva do $eus vivo. Huanto ao que me rodeia, eu acredito no /ilho de $eus no qual ele se compra;. F por isso que nenhuma dessas feras me tocouI pois somente ele a plenitude da salva"#o e o alicerce de vida eterna. Pois ele o ref8gio dos naufragados, a consola"#o dos oprimidos, o amparo para o desesperadoI por isso mesmo, quem n#o acreditar nele n#o viver0, mas morrer0 para sempre. Huando o overnador ouviu aquilo, ele mandou que roupas fossem tra;idas e lhe disse) 6estes estas roupas. 1as ela respondeu) Aquele que me vestiu quando estava nua no meio das feras, vestir%me%0 com a salva"#o no dia do 7ulgamento3JRK. Após este di0logo, Tecla se vestiu. O governador pu!licou um decreto soltando Tecla. As mulheres da cidade gritaram louvando $eus por este ocorrido. Tecla prega a Palavra de $eus
Sa!endo que Tecla fora li!ertada, Trifena, com uma multid#o, foi encontrar%se com Tecla. Ela proclamou a f na ressurrei"#o, acolheu Tecla em sua casa e lhe prometeu passar os seus !ens. Tecla ficou ali oito dias. Pregou a Palavra de $eus. 1uitas empregadas se converteram. Tecla, em tra7e masculino, encontra%se com Paulo Sa!endo que Paulo estava em 1ira, Tecla vestiu uma capa que a fe; parecer homem. Beuniu rapa;es e mo"as e foi ter com Paulo. Huando este a viu com homens pensou que uma nova tenta"#o teria caído so!re ela. Tecla lhe disse que havia rece!ido o !atismo. Paulo a condu;iu para a casa de @ermias e ouviu a sua história. Tecla havia levado roupas e ouro, oferecidos por Trifena. Ela os dei9ou com Paulo. Tecla prega em *c+nio Após o encontro com Paulo, Tecla foi para *c+nio pregar a Palavra de $eus. Em *c+nio, ela ficou na casa de Onesífero. Ela 2prostrou%se so!re o lugar onde Paulo havia sentado e ensinado a palavra de $eus. Ela gritou) 1eu $eus e $eus desta casa onde a lu; !rilhou so!re mim, &esus risto, /ilho de $eus, meu Salvador na pris#o, meu salvador perante o governador, meu salvador no fogo, meu salvador no meio das feras, só tu s $eus, a ti a glória para todo o sempre. Amm3JK. Tecla repouso num glorioso sono Huando Tecla estava em *c+nio, ela se deu conta que Tamiro, seu antigo noivo havia morrido. Encontrando viva a sua m#e, Tecla disse) 2Teoclia, minha m#e, podes acreditar que o Senhor vive no cu? Pois se dese7as rique;as, o Senhor tas dar0s por mim, mas se dese7as tua filha, eis que estou aqui ao teu lado3. E vida de Tecla, narrada em Atos de Paulo e Tecla, termina afirmando que 2tendo assim dado o seu testemunho, ela se dirigiu para Sel
-
NE9traído do livro de /rei &acir de /reitas /aria, A vida secreta dos apóstolos e apóstolas C lu; dos Atos Apócrifos, Petrópolis) 6o;es, 4, p. =%. J'K f. Atos de Tecla e Paulo, 4, *n.) aetano 1inette de Tillesse, E9tra%can+nicos do (ovo Testamento, vol '', Bevista :í!lica :rasileira, vol 4%4', /ortale;a) (ova &erusalm, 4--. J4K Atos de Tecla e Paulo, 4, *n.) aetano 1inette de Tillesse, E9tra% can+nicos do (ovo Testamento, vol '', Bevista :í!lica :rasileira, vol 4%4', /ortale;a) (ova &erusalm, 4-%4-U. J=K f. *dem, 4-U. JK *dem, 4U. JK *dem, 4U'. JRK *dem, 4U4. JK *dem, 4U=.