Cimento

é uma palavra originada do latim caementu, ou seja, pedra proveniente de rochedos. Sua história é muito antiga: Passa pelas pirâmides do Egito, que utilizaram em sua concepço uma espécie de gesso calcinado. Entra pela !oma e "récia antigas, que aplicaram em seus monumentos uma massa o#tida pela pe la hidrataço de cinzas vulcânicas. "anha desenvolvimento nas mos do ingl$s %ohn Smeaton, em suas pesquisas para encontrar um algomerante para construir o &arol de Edd'stone em ()*+. om om %ames Par-er, Par-er, que desco#riu em ()( e patenteou em ()+ um cimento com o nome de imento !omano, composto por sedimentos de rochas da ilha de Sheppel e ganha detaque com as pesquisas as  pesquisas e pu#licaç/es &eitas pelo engenheiro &ranc$s 0ouis %osé 1icat em (2(2. Cimento

3 ponto marcante, porém, para a história do cimento atual, se deu pelas mos do construtor ingl$s %oseph 4spdin, com suas e5peri$ncias envolvendo processos de mistura, queima e moagem de argila e pó de pedra calc6ria retirado das ruas. 7este desenvolvimento, 4spdin conseguiu um material pulverulento, no qual ele misturav mist urava a uma certa quant quantidade idade de 6gua, produzindo produzindo uma argamassa. argamassa. 8epois 8epois,, dei5av dei 5ava9a a9a sec secar ar,, con conseg seguin uindo do um mat materia eriall de dur dureza eza par pareci ecida da com as ped pedras ras utilizadas nas edi&icaç/es. Por &im, o construtor patenteou este pó em (2;, com o nome nom e de cim ciment ento o Portland, devido
3 cimento Portland passou ainda por uma di&=cil &ase de desenvolvimento, até que em (2;*, >saac harles %ohnson, encarregado por 4spdin a produzir o ciment cim ento o Po Portl rtland and,, apó após s v6r v6rias ias o#s o#serv ervaç aç/es /es,, res resolv olveu eu ele eleva varr a tem temper perat atura ura da queima queim a para (;??@, moer mais o clin clin-er -er originado desta queima, o#tendo assim um cimento mais &ino e de e5celente qualidade.

8e l6 para c6 seguem quase dois séculos de histórias e conquistas na evoluço do cimento e da sua utilizaço em concretos e argamassas. 3 Arasil passou da condiço de importador a e5portador, desenvolveu tecnologia e produtos voltados para a nossa realidade e hoje é uma das pot$ncias mundiais na produço de cimento.

Desde que as civilizações começaram a fazer as primeiras tentativas no domínio da construção que se começou a procurar um material que unisse as pedras numa massa sólida e coesa. Os Assírios e Babilónios usaram primeiro a argila como material ligante, enquanto que os Egípcios descobriram a cal e o gesso - alis, como teria sido possível erguer as pir!mides sem "cimento"# $eguiram-se algumas mel%orias introduzidas pelos Gregos e finalmente os Romanos desenvolveram um cimento altamente durvel& a maior parte das construções do 'orum (omano foi construída ) base de uma esp*cie de betão. +s famosos an%os (omanos, construídos por volta de  /.0., o 0oliseu e a enorme asílica de 0onstantino são e1emplos da antiga arquitectura romana, em que as argamassas de cimento foram utilizadas. + segredo do segredo do sucesso do "caementum" dos (omanos resultou da combinação de cal com "pozolana", uma cinza vulc!nica na zona de Pozzuoli , 2unto a 3poles e ao 4onte 5es6vio - processo que permitia obter um cimento que oferecia maior resist7ncia ) acção da gua, doce ou salgada. 'oi com o engen%eiro brit!nico 8o%n $meaton e a necessidade de construir uma estrutura sólida para o 'arol Eddystone na costa da 0ornual%a, em 9nglaterra, que se levaram a cabo numerosas e1peri7ncias com argamassas em gua doce e salgada, tendo-se descoberto um cimento ) base de pedra de calcrio, que, com uma determinada proporção de argila, endurecia debai1o de gua& este foi incorporado em :;< na dita obra, e passados 126 anos não se tornou necessria qualquer substituição=  /ntes da descoberta do 0imento >ortland, utilizavam-se grandes quantidades de imento natural, obtido a partir da queima de uma mistura natural de calcrio e argila. 0omo esta mistura ocorria na 3atureza sem qualquer intervenção %umana, as propriedades deste cimento variavam muito. Em 1!#$ %osep& Aspdin patenteou o processo de fabrico de um ligante %idrulico, cu2o m*todo consistia em 2untar proporções bem definidas de calcrio e argila, reduzi-las a pó e calcin-las num forno, de forma a obter clínquer que era depois moído at* se transformar em cimento. + produto resultante, depois de moído, tin%a cor e características semel%antes )s das pedras da 9l%a de >ortland, daí ter-se-l%e dado o nome de cimento >ortland. 4ais tarde, 9.0. 8o%nson, em :?@@, fi1a as primeiras regras rigorosas que permitem calcular as misturas das mat*rias-primas e simultaneamente estabelece o controlo científico de todo o processo de fabrico.

+ cimento >ortland * %o2e, tal como na altura de /spdin, uma combinação química predeterminada e bem proporcionada, de clcio, sílica, ferro e alumínio, su2eita a um processo de fabrico comple1o, rigorosamente controlado e abarcando uma grande variedade de operações.

Aistória do cimento +s primeiros relatos sobre a %istória do cimento, ou 0aementu no latim, se dão % cerca de @;BB /.0., no Egito /ntigo. 3essa *poca, utilizava-se uma liga composta por uma mistura de gesso calcinado para unir as pedras que davam sustentação ) construção dos monumentos.

4as ao longo dos anos o cimento passou por um processo evolutivo, e o bras como o >anteão e o 0oliseu receberam a aplicação de terras de origem vulc!nicas que, ao entrarem em contato com a gua, sofriam um tipo de reação que provocava o seu endurecimento. 3o entanto, os ensaios para o aperfeiçoamento do cimento não pararam e, em :;C, o ingl7s 8o%n $meaton conseguiu desenvolver, por meio da calcinação de calcrios moles e argilosos, um produto com alto poder de resist7ncia. Em :<:, 8ames >arer e1perimentou uma mistura de sedimentos de roc%as da il%a de $%eppel e patenteou, em :or*m, foi o ingl7s 8osep% /spdin, em :?@, quem revolucionou as e1peri7ncias com o cimento. /spdin teve a ideia de queimar pedras calcrias e argila e depois tritur-las at* obter um pó fino. Esse produto ao secar e em contato com a gua se tornava sólido com uma roc%a e era resistente a ambientes 6midos. $urgia então, o "0imento >ortland" que foi patenteado por 8osep% /spdin, em %omenagem )s roc%as da il%a brit!nica de >ortland, as quais apresentavam características próprias como cor, durabilidade e resist7ncia. Entretanto, foi 9saac 0%arles 8o%nson, em :?@;, quem conseguiu aperfeiçoar o 0imento >ortland. /pós vrias observações, 8o%nson elevou a temperatura da queima para :@BBF0 e moeu o clínquer, produto originrio dessa queima, para obter um pó mais fino e com uma qualidade superior. 3o decorrer dos anos, diversas ind6strias cimenteiras começaram a surgir e a desenvolver pesquisas sobre o processo de fabricação do 0imento >ortland.

Brasil

3o rasil, as primeiras e1peri7ncias relativas ) fabricação do 0imento >ortland aconteceram por volta de :???, por  meio do comendador /ntGnio >roost (odoval%o que instalou uma fbrica em sua fazenda, em $anto /ntGnio H$>I. $eguida da instalação, de uma nova fbrica na il%a Jiriri H>I, em :?<. 3o ano de :<:, o Koverno do Espírito $anto fundou sua própria fbrica na cidade de 0ac%oeiro do 9tapemirim. 4as o marco da produção do 0imento >ortland no rasil se deu em :<@, com a implantação, pela 0ompan%ia rasileira de 0imento >ortland, de uma fbrica em >erus H$>I. 3o entanto, a demanda por cimento no país era alta e a importação era inevitvel. 'oi quando os cimentos iz vindos de >ortugal, na d*cada de LB, entrou no mercado brasileiro e construiu, em :
Origem do 'imento e 'onreto

Desde os primórdios, o %omem utiliza materiais com características aglomerantes, que eram empregados principalmente na construção de abrigos. >ovos antigos, como os babilGnios, utilizavam argilas não cozidas misturadas com fibras vegetais, enquanto os

egípcios usavam gesso impuro calcinado. +s gregos e romanos recorriam ao cal crio calcinado, por*m, posteriormente, aprenderam a misturar cal, gua, areia e pedra britada, combinação que pode ser considerada como o primeiro concreto da %istória. Nm dos grandes e1emplos da %umanidade na utilização desse material * a c6pula de @ metros de di!metro do templo de >%anteon, em (oma, construído em  a.0., pelo imperador 4arco /gripa. 3o s*culo O5999, a reconstrução do 'arol de EddPstone em 0ornQall, no sudeste da 9nglaterra, levou 8o%n $meaton a procurar um material mais resistente para suportar a ação agressiva da gua do mar. Jal fato colaborou para que surgissem as primeiras iniciativas de se industrializar o cimento. Em :?@, coube ao pedreiro 8osep% /spdin patentear o aglomerante, que então o batizou como cimento >ortland, devido ) mat*ria-prima HcalcrioI ser e1traída da 9l%a de >ortland.

3o rasil, a primeira produção efetiva de cimento aconteceu em :<C pela 0ia rasileira de 0imento >ortland >erus, em >erus H$>I. /tualmente, o rasil * um dos dez maiores produtores de cimento portland do mundo, sendo o maior da /m*rica atina, e det*m uma das mais avançadas tecnologias na fabricação desse produto. + cimento, por ser um material moldvel que endurece na presença de gua e que possui elev ada resist7ncia, causou uma grande revolução em toda a rea da construção e possibilitou ao %omem transformar o meio em que viv e. +bras cada vez mais indispensveis para nosso bem-estar, como barragens, pontes, edifícios, estações de tratamento de gua, rodovias, portos e aeroportos fazem do cimento, %o2e, um dos materiais mais consumidos em toda a sociedade.