Capacitores em Curto - Como indentifica-los? Analisando uma placa de circuito verificamos a presença de vários tipos de capacitores, componentes esses que como qualquer outro, esta sujeito a falhas. Quando este componente se abre por qualquer motivo o máximo que pode ocorrer são anomalias no cicuito que são resolvidas com a troca do mesmo. Agora A gora quando este componente apresenta fugas ou curto a história hi stória muda um pouco (ou muito). Analisando a construção de um capacitor vemos que seus terminais são separados por um isolante (dielétrico), esse isolante i solante pode, com o tempo ou por caracteristicas instáveis de tensão, apresentar uma redução de resistência ou o total rompimento colocando em curto as placas metalicas ligadas aos terminais. t erminais. Quando isso acontece dizemos que o capacitor esta com fugas (se a resistencia cair um pouco) ou em curto (quando a resistencia é praticamente pr aticamente nula) ...E os problemas começam... Como são sempre usados como "reservatórios de energia" ene rgia" em cicuitos de filtragem, acoplamento e desacoplamento ao apresentarem fugas ou em curto podem danificar outros componentes, devido a forma como são usados nos cicuitos. A figura abaixo ilustra bem o que ocorre o corre em um cicuito típico.
Em a temos em funcionamento normal onde se a tensão de entrada Vb variar para baixo o capacitor que esta carregado compensa descarregando sua carga para o cicuito, deixando assim a tensão de saída Vs a mais estável possível. Em b o capacitor apresenta fugas e o que antes era para entregar carga ao circuito
agora rouba um pouco do mesmo desviando para o terra, verificamos que a tensão de saída Vs cai um pouco. Como a corrente aumenta (pois somam-se as correntes do circuito e a da fuga) a resistencia R tende a se aquecer. A troca do capacitor já é necessaria. Perceba o l eitor que o que está a frente do capacitor ja pode funcionar inadequadamente devido a queda de tensão. Em c a situação é mais grave, o capacitor em curto desvia toda a tensão para o terra, o cicuito adiante não recebe alimentação e pará, mas nada se compara ao estrago na resistencia R que acaba queimando devido a alta corrente que passa por esssa resistencia. Veja a próxima figura onde no lugar do resistor temos uma ponte de diodos. Percebemos que o cicuito é de uma fonte de alimentação.
O capacitor em curto queima os diodos e pode, por que não, queimar o secundario do transformador. É neste ponto que um técnico atento percebe que resistencias carbonizadas, diodos queimados ou secundarios de transformadores abertos podem ter como causa um capacitor, um pouco mais a frente, em curto! A próxima figura ilustra 2 configurações bem utilizadas em vários circuitos, principalmente de audio.
Neste caso se o capacitor apresentar fugas ele afeta a curva caracteristica do transistor e se o mesmo estiver trabalhando com audio, por exemplo, distorções podem ocorrer, além do aquecimento do transistor. Estando em curto o capacitor praticamente queimara o transistor em a e também o resistor em b.
No caso da figura b não faz sentido um técnico trocar o transitor e o resistor sem antes testar o capacitor. Um teste para você Veja a figura abaixo:
Trata-se de uma etapa amplificadora muito comum. Analise em pensamento o que ocorre com o circuito ou componentes se os capacitores apresentarem as anomalias descritas. Respostas: - O capacitor aberto não deixa o sinal "entrar" na etapa, dai pra frente nada funciona. - O capacitor em curto, como já vimos, pode queimar a resistencia R e o transistor. - O capacitor com fugas entrega uma tensão na saída mesmo sem ter um sinal na entrada, uma distorção ocorre neste caso.