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Concebendo e Pesquisando o Transnacionalismo
(Por: Steven Vertovec, Universidade de Oxford
[in press, Ethnic and Racial Studies, Vol. 22, No. 2 (1999)] Resumo
Um exame das recentes recentes pesquisas em inúmeras disciplinas disciplinas de modo não surpreendente enc encont ontra uma amp ampla vari ariedad edadee de descri scriçções ões em torno rno do signi gnificado cados, s, desenvolvimentos, desenvolvimentos, escalas e métodos métodos relativos à noção noção de “transnacionalismo”. “transnacionalismo”. São sugeridos aqui vários blocos ou temas no sentido de desembaraçar o termo. Estes inclu incluem em o trasna trasnacio cional nalism ismo o enquan enquanto to uma morfo morfolog logia ia socia social, l, como como um tipo tipo de consci consciênc ência ia (cons (consci cious ousnes ness), s), como como um modo modo de reprod reproduçã ução o cultu cultural ral,, como como uma avenid avenida a da capit capital, al, como como um campo campo (site (site)) de engaja engajamen mento to polít político ico e como como uma uma reco recons nstr truç ução ão do “lug “lugar ar” ” ou da loca locali lida dade de.. Essa Essass e outr outras as abor aborda dage gens ns ao transnacionalismo são exploradas num programa de pesquisa (ESRC) recentemente encomendado sobre as comunidades trasnacionais .
(veja http://www.transcomm.ox.ac.uk http://www.transcomm.ox.ac.uk ))
trasnaci trasnacional onalismo ismo,, comunida comunidades des transnac transnaciona ionais, is, diáspora diásporas, s, rede globais (global networks) Palavras-Chave:
Na medida em que um único “ismo” possa indiscutivelmente existir, a maioria dos cientistas sociais que trabalham na área rea podem concordar que o “transnacionalismo” se refere de uma maneira geral aos múltiplos laços e pontos de intera int eraçõ ções es entre entre insti institu tuiç ições ões ou pessoa pessoass atrav através és das fronte fronteira irass estad estado-n o-naci aciona onais. is. Naturalmente, existem muitos precedentes históricos e paralelos com tais padrões (veja por por exemp exemplo lo Bamyeh Bamyeh,, 1993, 1993, bem bem como como a intro introduç dução ão a esta esta ediçã ediçãoo espec especia ial). l). O Transn Transnac acion ional alism ismoo (enqua (enquanto nto redes redes de longa longa distâ distânci nciaa – long-distance long-distance networks) certamen certamente te precede precede “a nação”. nação”. Ainda Ainda hoje esses sistemas sistemas de vínculos vínculos,, interaçõ interações, es, intercâmbio e troca de função intensiva e em tempo real, enquanto é espalhada através do mundo. Novas tecnologias, especialmente envolvendo telecomunicações, servem para conectar tais redes com aumento de velocidade e eficiência. O transnacionalismo descreve uma condição na qual, a despeito das grandes distâncias e não obstante a presença de fronteiras internacionais (e todas as leis, regulamentações e narrativas nacion nacionai aiss que eles eles repres represent entam) am),, certos certos ti tipos pos de relaçõ relações es têm têm sido sido glo global balmen mente te intensificadas e agora tomam lugar de modo paradoxal abrangendo um lugar ainda
Tradução apressada e literal: Renato Araújo,
[email protected] . Texto em inglês: https://eee.uci.edu/faculty/zimmerman/postcolonial/vertovec.pdf “Conceiving and
Researching Transnationalism” Transnationalism” by Steven Vertovec, University of Oxford [in press, Ethnic and Racial Studies, Vol. 22, No. 2 (1999)]
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comum do planeta numa arena – embora virtual – de atividade. (veja, entre outros, Glick Schiller, Basch e Szanton-Blanc 1992, Hannerz 1996, Castells, Castells, 1996). O transnacionalismo transnacionalismo representa um tópico de interesse crescente a perceber pela proliferação proliferação de artigos acadêmicos, seminários universitários universitários e conferencias conferencias dedicadas a explorar sua natureza e seus contornos. Embora se mantenha amplamente relevante para a descrição de “transnacionalismo” oferecido acima, entretanto, a maior parte deste trabalho em desenvolvimento (burgeoning) se refere a um fenômeno bastante variado. Temos visto aumentar o número de estudos sobre comunidades “transnacionais...”, fluxo fluxo de capital, capital, comércio comércio,, cidadani cidadania, a, corporaç corporações, ões, agências agências int intra-gov ra-governam ernamenta entais, is, organizaç organizações ões não-gove não-governam rnamenta entais, is, polí polític ticos, os, serviços, serviços, moviment movimentos os sociai sociais, s, redes redes sociais, famílias, circuitos migratórios, identidades, espaços públicos, cultura populares (public cultures). Estes são obviamente um fenômeno de naturezas muito distintas, exigindo pesquisas e teorizações em diferentes escalas e níveis de abstração, não há surpreendentemente muita atrapalhação conceitual. É um exercício útil, portanto, dar um passo atrás neste ponto a fim de analisar e classificar o extenso repertório de idéias e abordagens de forma talvez a obter uma melhor visão sobre o que estamos falando, a maneira como o transnacionalismo é variadamente discutido. Transnacionalismo como...
Os diferent diferentes es “blocos” “blocos”(tak (takes) es) a respeito respeito do assunto assunto evidente evidentement mentee não são exclusivos. Na verdade, alguns se baseiam em outros. Contudo, o significado do transnacionalismo transnacionalismo tem sido variadamente alicerçado sob distintas distintas premissas conceituais conceituais dentre as quais seis merecem uma avaliação mais apurada. 1. morfologia social. O signifi significado cado do transnac transnaciona ionalism lismoo que talvez talvez tenha tenha ganhado maior atenção entre os sociólogos e antropólogos tem a ver com um tipo de formação social que extrapola fronteiras. Diásporas étnicas – que Kachig Tölölyan (1991, p. 5) chamou de “as comunidades exemplares do momento transnacional” – se tornou tornou o paradi paradigma gma nesta nesta compr compree eensã nsãoo do transn transnaci aciona onalis lismo. mo. Para Para ser exato exato,, as diásporas encarnam uma variedade de condições históricas e contemporâneas, variadas características, trajetórias e experiências (veja Tölölyan 1996, Cohen 1997, van Hear 1998), 1998), e o signi signific ficado ado do termo termo “diásp “diáspora ora”” em si mesmo mesmo tem sido sido int interp erpret retado ado amplamente pelos comentadores contemporâneos (Vertovec 1998). Uma das marcas da diáspora como uma forma social é o “relacionamento triádico” (triadic relationship) (Sheffer 1986, Safran 1991) entre (a) [os que são] globalmente dispersos ainda que em grupos étnicos auto-indentificados coletivamente, (b) os estados territoriais e contextos onde tais grupos residem, e (c) os países de origem (homeland states) e os contextos de onde eles ou os seus antepassados vieram. Uma Uma outr outraa cara caract cter erís ísti tica ca cent centra rall para para a anál anális isee das das form formaç açõe õess soci sociai aiss transnacionais são as estruturas ou sistemas de relações melhores descritas como redes (networks). Isto é um avanço (handle) (handle) sobre o fenômeno em questão questão com a análise da atual era da informação de Manuel Castells (1996). As partes componentes das redes – conectadas por nódulos (nodes) e eixos (hubs) – são ambos autônomos e dependentes de seu compl complexo exo siste sistema ma de relaçõ relações. es. Novas Novas tecno tecnolog logia iass estão estão no cerne cerne das redes redes transnacionais transnacionais de hoje, de acordo com Castells. As tecnologias não criam novos padrões sociais de modo geral, mas elas certamente reforçam os já preexistentes. preexistentes. Rede Redess dens densas as e alta altame ment ntee ativ ativas as que que abra abrang ngem em vast vastos os espa espaço çoss estão stão transformando muitos tipos de relações sociais, culturais, político e econômicas. Akhil 2
Gupta e James Fergunson (1992, p. 9) afirmam que “algo como uma esfera pública transn transnaci aciona onall tem tem certa certamen mente te torna tornado do obsol obsolet etos os quais quaisque querr senti sentidos dos estrit estritam ament entee delimitados de comunidade ou localidade. Ao mesmo tempo, permitiu a criação de formas de solidariedade e identidade que não repousam sobre uma apropriação do espaço onde a contiguidade e o contato face-a-face são primordiais.” Além disso, Frederic E. Wakeman (1988, p. 86) sugere que o “afrouxamento dos laços entre as pess pessoas oas,, riquez riquezaa e territ territóri órios os (que (que são concom concomit itant antes es com o surgi surgimen mento to de redes redes comple complexas xas)) alter alterou ou a base base de mui muita tass int intera eraçõ ções es glo globai baiss signif signific icat ativa ivas, s, enquan enquanto to simultaneamente pôs em causa a definição tradicional de estado.” Nesse ponto de vista, as diásporas dispersam do passado se tornaram hoje “comunidades transnacionais” sustentadas por uma gama de modos de organização social, mobilidade e comunicação (veja especialmente Guarnizo e Smith 1998). Além das diásporas étnicas de longa data e novas populações de imigrantes que agora funcionam como comunidades transnacionais, muitas delas redes ilegais de violência socia social,l, também também operam operam transn transnaci aciona onalme lmente nte.. Para Para o Depart Departame amento nto de Defesa Defesa dos Estados Estados Unidos, Unidos, transnac transnaciona ionalis lismo mo impl implica ica em terrorist terroristas, as, insurgent insurgentes, es, facções facções de oposição em guerras civis conduzindo operações fora de seus países de origem e membros de grupos criminais. (Secretary of Defense, 1996). Esses tipos de atividades extra-fronteira envolvem coisas como tráfico de drogas, pornografia, pessoas, armas e material nuclear, bem como lavagem de dinheiro, requisitando medidas transnacionais transnacionais e estruturas para combatê-las. (ver, por exemplo, Williams e Savona 1996, Stares 1996, Castells, 1998). 2. um tipo de consciência. Particularmente em trabalhos sobre diásporas globais (especialmente (especialmente dentro dos Estudos Culturais) há uma considerável considerável discussão em torno do tipo de “consciência de diáspora” marcada por uma identificação dupla ou múltipla. múltipla. Assim, existem existem representações representações de ligações descentradas descentradas da consciência consciência dos dos indivíduos, de estar simultaneamente em “casa longe e de casa”, “aqui e ali”, ou, por exemplo, “Britânico e algo mais”. “Enquanto alguns imigrantes se identificam mais com uma sociedade do que outras”, escreve Nina Glick Schiller, Linda Basch e Cristina Szanton-Blanc (1992, p. 11), “a maioria deles parece manter várias identidades que os ligam simultaneamente a mais de uma nação”. De fato, James Clifford (1994, p. 322) considera, “o paradoxo fortalecido da diáspora é que a habitação assume aqui uma solidariedade e uma conexão lá. Mas não é necessariamente um único lugar ou uma nação exclusivista... exclusivista... [É] a conexão (em outro lugar) que faz uma diferença (aqui)”. Evidentemente é uma consciência comum ou um conjunto de experiências que liga muit uitas pes pessoas oas nas nas forma rmas soc sociais ou rede redess obse observ rvaadas das na seçã eção acima. A consciência da localidade multi-localidade (multi-locality) estimula o desejo de se conectar com os outros, ambos o 'aqui' e o 'lá' que partilham a mesmas “rotas” e “raí “raíze zes” s” (ver (ver Gilr Gilroy oy,, 1987 1987,, 1993 1993). ). Para Para St Stua uart rt Hall Hall (199 (1990) 0),, a cond condiç ição ão de diáspora ou transnacionalismo é composta de representações em constante mutação que que prop propor orci cion onam am um umaa “coe “coerê rênc ncia ia im imag agin inár ária ia"" para para um conj conjun unto to male maleáv ável el de identidades. Robin Cohen (1996, p. 516) desenvolve o ponto levantado por Hall com a observação de que “obrigações transnacionais já não têm de ser cimentadas (cemented) por migração ou por exclusiva reivindicações territoriais. Na era do ciberespaço, a diáspora pode, até certo grau, ser realizada em conjunto ou recriada através da mente, por meio de artefatos culturais e através de uma imaginação partilhada.” A riqueza de pessoal e significados coletivos e perspectivas perspectivas podem ser posteriormente transformados, com com os quai quais, s, como como Dona Donald ld M. Noni Nonini ni e Aihw Aihwaa Ong Ong (199 (1997) 7) desc descre reve vem, m, o transnacionalismo transnacionalis mo nos mostra "novas subjetividades na arena global. 3
Outros aspectos da consciência consciência da diáspora são explorados por Arjun Appadurai & Carol Breckenridge (1989, p. i), que sugere quaisquer que sejam suas formas ou traj rajetóri órias, as “di “diáspor sporaas semp sempre re dei deixam xam um ras rastro de mem memóri ória coletiva sobre um outro lugar e outro tempo e cria novos mapas de desejo e de ligações.” Ainda assim, esses são por vezes memórias coletivas “cuja arqueologia é fraturada” (Ibid). Compondo a consciência consciência (awareness) de multi-localidade (multi-locality) (multi-locality) as "memórias fraturadas" da consciência (consciousness) da diáspora produzem uma multiplicidade de histórias, “comunidades” e em si mesmos – uma recusa de fixidez, muitas vezes servindo como um recurso valioso para resistir à repressão local ou situações globais. Final Finalmen mente te,, além além de transf transform ormaçõ ações es da ident identid idade ade,, memóri memória, a, consci consciên ência cia (aware (awarenes ness) s) e out outros ros modos modos de consci consciênc ência ia (consc (conscio iousn usness ess), ), um "o im imagi aginár nário io transnacional” (Wilson e Dissanayake 1996) pode ser observado uma remodelação de um grande número de formas da produção cultural contemporânea. contemporânea. 3. modo certoo sent sentid ido, o, desc descri rita ta como como um umaa modo de reprod reproduçã ução o cult cultura ural l . Em cert abre abrevi viaç ação ão por por vári vários os proc proces esso soss de inte interp rpen enet etra raçã çãoo cult cultur ural al e de mi mist stur ura, a, o transnacionalismo é freqüentemente associado com a fluidez de estilos construídos, instituições sociais e práticas cotidianas. Estes são freqüentemente descritos em termos de sincre sincreti tismo smo,, crioul criouliz izaçã ação, o, bricol bricolage age,, traduç tradução ão cultu cultural ral e hib hibrid ridism ismo. o. Moda, Moda, música, cinema e artes visuais são algumas das áreas mais em evidência em que tais tais proc proces esso soss são são obse observ rvad ados os.. A prod produç ução ão de fenô fenôme meno noss cult cultur urai aiss híbr híbrid idos os manifestando manifestando “novas etnicidades” etnicidades” (Hall, 1991) é especialmente especialmente encontrada entre jovens transnacionais cuja socialização primária tem ocorrido com correntes cruzadas (crosscurrents) de diferentes campos culturais. Entre esses jovens, facetas da cultura e da identidade identidade são muitas vezes conscientemente conscientemente selecionadas, sincretizadas e elaboradas elaboradas a partir de mais de um patrimônio. Um canal cada vez mais importante para o fluxo se os fenômenos culturais e a tran transf sfor orma maçã çãoo da iden identi tida dade de é atra atravé véss da mí mídi diaa glob global al e comu comuni nica caçõ ções es.. Appadu Appadurai rai e Brecke Breckenri nridg dgee (1989, (1989, p. ii iii) i) coment comentam am que “Fl “Fluxo uxoss transn transnac acion ionais ais complexos de imagens da mídia e mensagens talvez criem maiores disjunções para as populações da diáspora, uma vez que a mídia eletrônica em particular, a política de dese desejo jo e im imag agin inaç ação ão estã estãoo semp sempre re em comp compet etiç ição ão com com o polí políti tica ca de hera heranç nçaa e nost nostal algi gia. a.”” Gaya Gayatr trii Sp Spiv ivak ak (198 (1989, 9, p. 276) 276) desc descre reve ve “O disc discur urso so da dife difere renç nçaa e espec especif ifici icida dade de cultur culturai ais, s, embal embalado adoss para para o consu consumo mo transn transnac acion ional al”, ”, atrav através és de tecn tecnol olog ogia iass glob globai ais, s, nome nomead adam amen ente te atra atravé véss meio meio de “tra “trans nsna naci cion onal alis ismo mo microeletrônico”, microeletrônico”, representadas por via boletins eletrônicos e Internet. I nternet. Muitas outras formas de mídia globalizada têm produzido também um impacto considerável na reprodução cultural entre as comunidades transnacionais, e. g., as literaturas diaspóricas (por exemplo, Chow 1993, King, Connell e White, 1995 1995). ). Quan Quanto to à tele televi visã são, o, Kevi Kevinn Robi Robins ns (199 (1998) 8) desc descre reve ve os aspe aspect ctos os desregulamentação de regiões de radiodifusão que afetam a emergência de um “novo espaço cultural” necessitado de um novo mapa global de mídia. A expansão do satélite e das redes de cabo tem visto a disseminação de canais dirigidos a determinados grupos étnicos ou diásporas religiosas, tais como a Med TV para os curdos, Zee TV para os índios, e Space TV Systems para chineses, vietnamitas, japoneses e coreanos. O hábito de assistir não é apenas passivo, e estã estãoo surg surgin indo do form formas as mú múlt ltip ipla lass e comp comple lexa xass nas nas quai quaiss esse essess meio meioss são são consumidos (ver, por exemplo, Gillespie, 1995; Morley Robins 1995, Shohat e Stam, 1996). 4
4. avenida da capital . Muitos economistas, sociólogos e geógrafos viram as corporações transnacionais transnacionais (sigla em inglês TNCs) como a principal forma institucional institucional das práticas transnacionais e a chave para o entendimento da globalização (veja, por exemplo, Sklair, 1995). Isto não é exatamente assim (due), pelo menos para a enorme escala de operações, uma vez que grande parte do sistema econômico mundial é dominado por (TNCs - grandes companhias transnacionais) (Dicken, 1992). TNCs Transnacionais representam estruturas ou redes de abrangência global que presume-se terem alijado grande parte de suas origens nacionais. Seus sistemas de abastecimento, produção, marketing, investimento, transferência de informações e gestão muitas vezes criam os caminhos pelos quais flui a maior parte das atividades transnacionais do mundo (cf. Castells,1996). Castells,1996). Juntamente com as corporações transnacionais, Sklair Leslie (1998) propõe que surgiu a classe capitalista transnacional composta de executivos destas corporações, globalizando burocracias estatais, políticos e profissionais, e as elites consumistas em merchandising e mídia. Juntos, afirma Sklair, eles constituem uma nova elite do poder, cujos interesses são globais e não exclusivamente locais ou nacionais, e que assim controlam a maior parte da economia mundial. Para Para se junt juntar ar aos aos gran grande dess joga jogado dore ress (big (big play player ers) s) da econ econom omia ia glob global al,, entretanto, os jogadores menores (little players), que compõem a maior parte das comunidades transnacionais, estão produzindo cada vez mais um maior impacto. As quantidades relativamente pequenas de dinheiro que os migrantes transferem na forma de remessas para seus países de origem já somam pelo menos 75 bilhões de dólares em todo o mundo (Martin, 1994). A escala desta atividade subiu mais nos últimos trinta anos: na Argélia, o valor das remessas aumentou de US$178 milhões em 1970 para US $993 milhões dólares em 1993, na Índia, de US$80 milhões em 1970 para mais de US$ 3 bilhões em 1993 e no Egito, de R$ 29 milhões em 1970 para quase US$ 5 bilhões em 1993 (World Bank 1995). Para além do que significa para a família receber essas somas, para os governos nacionais essas remessas representam a fonte mais rápida e segura de fonte de câmbio do exterior. Na verdade, um grande número de economias nacionais de hoje, como a Filipinas, Paquistão e muitos países latino-americanos, absolutamente dependem de transferências monetárias de muitos tipos dos “nativos” (“nationals”) no estrangeiro. Este fato tem levado muitos países a desenvolverem políticas para a “reincorporação transnacional” de “nativos” no exterior para o mercado interno e forma de governo (Polity) (Guarnizo e Smith, 1998). Um caso frequentemente citado é a Índia, que fornece uma série de condições favoráveis para os "indianos não-residentes” (sigla em inglês - NRIs) para usar suas habilidades estrangeiras e capital para investir, encontrar ou ressuscitar indústrias indianas (Lessinger 1992; cf. The Economist , 06 de junho de 1998). Tais políticas tem impactos para além da dimensão econômica. econômica. Como Katharyne Mitchell (1997b, p. 106) observa, “o interesse do Estado na atração de investimentos investimentos de tran transm smig igra rant ntes es rico ricoss aume aument ntaa as poss possib ibil ilid idad ades es de novo novoss ti tipo poss de narr narrat ativ ivas as e entendimentos nacionais”. Os recursos não apenas retornam ao país de origem das pessoas, mas para, por e através de toda a rede. Robin Cohen (1997, p. 160) descreve parte desta dinâmica; qualquer lugar dentro da teia de uma diáspora global, Negociantes Negociantes reorganizam com os primos, irmãos e parentes "de volta para casa"; sobrinhas e sobrinhos do "antigo país" ficam com os tios e tias, enquanto adquirem sua educação ou formação profissional; profissional; os empréstimos são avançados 5
e seu crédito é estendido aos de confiança íntima; e empregos e casamentos economicamente vantajosos são encontrados aos membros da família A estratégia é frequentemente um dos ativos difundidos (especialmente se um dos dos cont contex exto toss geog geográ ráfi fico coss de ativ ativid idad adee – “em “em casa casa”” ou “for “foraa dela dela”” – é considerado instável por razões de instabilidade política, o racismo burocracia legal, diminuição do mercado de trabalho ou simplesmente mal ambiente de negócios). Enquanto muitas comunidades transnacionais encontraram-se dispersas por razões de trabalho forçado migração (van Hear 1998), outros se espalham em grande parte para razõ razões es econ econôm ômic icas as.. Assi Assim, m, entr entree a diás diáspo pora ra chin chines esa, a, Noni Nonini ni e Ong Ong (199 (1997, 7, p. p. 4) afir afirma mam m que que “é im impo poss ssív ível el comp compre reen ende derr tal tal fenô fenôme meno no tran transn snac acio iona nall a menos que as estratégias de acumulação pelos chineses sob o capitalismo sejam examinados, para que essas estratégias penetrem nesses fenômenos e por sua vez sejam afet afetad ados os por por eles eles.. “Ain “Ainda da assi assim, m, embo embora ra os obje objeti tivo voss econ econôm ômic icos os poss possam am ser ser catalisadores para a formação de grupos transnacionais, essas atividades dão origem a uma série de outras. As atividades transnacionais são de caráter cumulativo, Alejandro Portes (1998, p. 14) observa, que “enquanto a onda original dessas atividades possa ser econôm econômic icaa e seus seus inici iniciad adore oress possa possam m ser adequ adequad adame amente nte rotul rotulado adoss empre empresár sário ioss transnacionais, transnacionais, as atividades atividades subseqüentes subseqüentes incluem também atividades atividades políticas, políticas, sociais e culturais.” 5. local de engajamento político . “Há aqui uma nova dialética das questões globais e locais que não se encaixam na política nacional”, escreve Ulrich Beck (1998, p. 29), e “só num quadro transnacional podem eles podem adequadamente ser colocadas, debatidas e resolvidas.” Tal quadro transnacional – um espaço público global ou um fórum – tem sido atualizado em grande parte através da tecnologia. As tecnologias de publicações e comunicações possibilitam formas de disseminação da informação rápidas e de longo alcance, publicidade e feedback , mobilização de apoio, reforço da participação do público e organização política e de lobby das organizações intergovernamentais (ver Alger 1997, Castells, 1997). Certamente ainda há muito a ser feito para explorar plename plenamente nte o potenci potencial al oferecid oferecidoo por isso, isso, ainda ainda uma quantid quantidade ade consider considerável ável de atividade política é agora efetuada em nível transnacional. As formas mais óbvias e convencionais de tal atividade são repres represent entada adass por Organi Organiza zaçõe çõess não-Go não-Gover vernam nament entai aiss Intern Internaci aciona onais is (ONGIs (ONGIs), ), inclu incluind indoo a Cruz Cruz Verme Vermelh lhaa Intern Internac acion ional al e várias várias agênci agências as das Nações Nações Unidas Unidas.. O seu número tem aumentado rapidamente e em 1993 totalizaram 4.830 ONGIs (Kriesberg 1997). As dimensões transnacionais são refletidas em sua capacidade de fornecer e distribuir os recursos (especialmente de órgãos em países ricos para os países mais pobres), para facilitar facilitar ou complementar apoio transversal em campanhas políticas, e oferecem abrigo seguro no estrangeiro para atividades de resistência, que são ilegais ou perig perigosa osass em conte contexto xtoss de origem origem.. No entan entanto to mui muita tass ONGIs ONGIs inte interna rnacio cionai nais, s, afirmam Louis Kriesberg (Ibid.), simplesmente refletem o status quo de hierarquia e poder. Organizações dos Movimentos Sociais Transnacionais (TSMOs – sigla em inglês para Transational Social Movement Organizations), por outro lado, são as ONGIs intern int ernac acion ionais ais que busca buscam m mudar mudar o status umaa vari varied edad adee de níve níveis is.. As status quo de um “TSMOs” , de acordo com Kriesberg (Ibid., p. 12) "trabalham por uma mudança progressiva nas áreas do meio ambiente, direitos humanos, desenvolvimento, desenvolvimento, bem como para objetivos conservadores, como a oposição planejamento planejamento familiar ou de imigração.” As questões que dizem respeito às próprias TSMOs são de caráter transfronteiriço, e se 6
delineiam sobre uma "Planetarização" (“planetization”) dos entendimentos das pessoas (Cohen, 1998). Citando informações publicadas no Anuário Yearbook of International Organizations de 1993, Jackie Smith (1997) observa que entre 631 TSMOs 27% são explicitamente relacionadas com os direitos humanos, 14% com o meio ambiente, 10% com os direitos das mulheres, 9% com a paz, 8% ordem mundial/temas múltiplos, 5% com o desenvolvimento e 5 % autodeterminação/etnia. Atividades políticas transnacionais são também realizadas por diásporas étnicas. Robin Cohen (1995, p. 13) pondera que a “consciência de sua situação precária também pode impulsionar os membros das diásporas para promover causas legais e cívicas e ser ativo em matéria de direitos humanos e justiça social”. No entanto, a natureza de muitas políticas das diásporas é bastante controvertida. Katharyne Mitchell (1997a) (1997a) critica critica profunda profundament mentee os pressupo pressupostos stos de muit muitos os teóricos teóricos pós-moder pós-modernist nistas as (Especialmente Homi Bhabha, 1994) que afirma que o híbrido (hybrid), ponto de vista diaspórico do “terceiro espaço” é inerentemente anti-essencialista e subversivo em relação à posição dominante de hegemonias de raça e nação. Mary Kaldor (1996) aponta para a presença de ambos anti-nacionalistas e cosmopolitas e etno-nacionalistas reaci reacioná onário rioss nas diáspo diásporas ras.. E Arjun Arjun Appadu Appadurai rai (1995, (1995, p. 220) 220) escrev escrevee que, que, entre entre comunidades transnacionais, Estes “novos patriotismos” não são apenas as extensões de debates nacionalistas e cont contra ra-n -nac acio iona nali list stas as por por outr outros os meio meios, s, embo embora ra não não haja haja dúvi dúvida dass de que seja uma boa dose de política e nacionalismo prostético (prosthetic nationalism) que, por nostalgia, estão envolvidos nas relações de exilados com suas antigas terras. Eles também envolvem vários confundindo um pouco as novas novas formas formas de articul articulação ação entre entre naciona nacionalis lismos mos diaspóric diaspórico, o, comunic comunicaçõe açõess políti políticas cas expatria expatriadas das (delocal (delocalized ized poli politic tical al communic communicati ations) ons) e compromis compromissos sos políticos revitalizados em ambas as extremidades do processo de diáspora. As "políticas da terra natal” (politics of homeland) engajam os membros das diásporas ou comunidades transnacionais de múltiplas maneiras. As relações entre os imigrantes, políticas do país de origem e políticos, sempre foram muito dinâmicas, como Mateus Frye Jacobson (1995) e Nancy Foner (1997) lembram-nos com respeito aos Irlandeses, Italianos, poloneses e judeus da américa da virada do século. Ainda agora, agora, estão estão ampli ampliado ado li ligaç gações ões e int inten ensif sifica icando ndo as ativi atividad dades es crian criando, do, em mui muitos tos aspectos, estados-nação “desterritorializados” (Basch, Glick Schiller e Blanc Szanton, 1994). Os partidos políticos políticos agora, frequentemente frequentemente estabelecem escritórios no exterior, a fim de conseguir votos de imigrantes, enquanto os imigrantes mesmos se organizam para pressionar o governo de origem. Os emigrantes são cada vez mais capazes de manter manter ou obt obter er acesso acesso à saúde saúde e bem-es bem-estar tar por meio meio de benef benefíci ícios, os, direi direito toss de propriedade, direito de voto ou de dupla cidadania (cerca de metade dos países do mundo reconhecem dupla cidadania; ver “Traces” Wold news digest No. 1 no website do Programa de Comunidades Transnacionais, Transnacionais, endereço URL abaixo). Outras formas de reconhecimento reconhecimento evoluíram também. Por exemplo, no Haiti, um país que é politicamente politicamente dividido em nove departamentos ou estados, durante o regime do Presidente Aristide, haitianos foram reconhecidos no exterior como o décimo departamento completo com seu próprio ministério (Basch, Glick Schiller Schiller e Szanton Blanc, 1994). E em um dos mais estranhos casos de política transnacionais, transnacionais, o governo de El Salvador prestou assistência assistência jurídica gratuita para refugiados políticos (que fogem do seu próprio regime!) nos Estados Unidos para que eles possam obter asilo e permanecerem lá, remetendo cerca de US$ 1 bilhão por ano (Mahler, 1998). 7
6. (Re) construção do “lugar” ou localidade . Práticas e significados derivados de específicos pontos de origem geográficos e históricos sempre foram transferidos e rea realocad cados (re (regro grounde unded) d).. Hoj Hoje, um ele elevado ado gra grau de mo mobbili ilidad dade hum umaana, na, telecomunicações, filmes, vídeo e TV via satélite, e a Internet contribuíram para a criação de entendimentos trans-locais (trans-local). No entanto, estes estão ancorados em locais com uma variedade de meios jurídicos, ramificações ramificações políticas e culturais, não só para as práticas e significados, mas para os locais também (cf. Kearney de 1995, Hannerz 1996). Alguns analistas têm proposto que o transnacionalismo alterou as relações das pessoas com o espaço especialmente através da criação de “campos sociais” que se conectam e posicionam alguns atores em mais de um país (Glick Schiller, Basch e Szanton-Blanc 1992, Castells 1996, Goldring 1998). Appadurai (1995, p. 213) percebe que muitas pessoas enfrentam crescentes dificuldades de se relacionar, ou de fato, produzir “localidade” (“como uma estrutura de sentimento, uma propriedade de vida e uma ideologia de comunidade situada”). Isso, ele calcula, não é devido, pelo menos a uma condiç condição ão de transn transnac acio ional nalism ismo, o, que se carac caracte teriz riza, a, entre entre out outras ras coisas coisas,, pela pela “crescente dissociação entre território, subjetividade social e coletiva movimento” e pela “erosão constante da relação, [mas] principalmente devido à força e à forma de mediação eletrônica, eletrônica, entre vizinhanças vizinhanças (neighbourhoods) espaciais e virtuais. “Não têm surgido, surgido, em vez disso, disso, novas novas trans-loc trans-locali alidade dadess (trasnlo (trasnlocali calities ties)” )” (Appadura (Appaduraii 1995, 1995, Goldring de 1998, Smith 1998). Pesquisa em Transnacionalismo
O tema do transnacionalismo está recebendo atenção cada vez maior através de uma série de abordagens e disciplinas. Nonini e Ong (1997, p. 13), no entanto, criticam a diluição rasteira (creeping dilution) da pesquisa por uma abordagem dos estudos culturais que “trata o transnacionalismo como um conjunto de fluxos culturais abstratos, desmaterializados, dando pouca atenção sequer ao concreto, mudanças cotidianas na vida das pessoas ou para a reconfiguração estrutural que acompanha o capitalismo global” (cf. Mitchell, 1997a, b). Embora haja certamente muito a aprender sobre a construção e gestão de significado oferecidas pelos estudos culturais, não há necessidade imediata para mais, na profundid profundidade ade dos estudos estudos empírico empíricoss comparat comparativos ivos transnac transnacion ionais ais da mobilida mobilidade de humana, humana, comunica comunicação, ção, relações relações sociais sociais,, canais canais e fluxos fluxos de dinheiro dinheiro,, commodit commodities ies,, informações informações e imagens – bem como o uso desses fenômenos. Ajudando-nos também na compreensão das formas rápidas de mudança (e os seus antecedentes históricos), que repres represent entam am o transn transnac acion ionali alismo smo,, mais mais estudo estudoss cient científi ífico coss socia sociais is nos ajuda ajudarão rão a reconhecer como e por que, como Nancy Foner (1997: 23) diz, “alguns grupos e [e lugares] tendem a ser mais transnacionais do que outros – e precisamos de pesquisas que explorem e expliquem as diferenças. Dentro dos grupos de imigrantes, há também uma variação na freqüência, na profundidade e no alcance das relações transnacionais”. Luis Luis Eduard Eduardoo Guarni Guarnizo zo e Michae Michaell Pet Peter er Smi Smith th (1998) (1998) descre descrevem vem alguma algumass defic deficiên iência ciass grave gravess na teori teoriza zação ção conte contempo mporân rânea ea do transn transnac acion ionali alismo smo.. Talve Talvezz a principal delas seja a questão do nível adequado de análise e a conexão entre as escalas. Na introdução a esta edição especial, Alejandro Portes, Luis E. Guarnizo e Patricia Land Landol oltt (199 (1998) 8) apre aprese sent ntam am essa essass ques questõ tões es e dão dão pass passos os sign signif ific icat ativ ivos os no estabele estabelecime cimento, nto, delimit delimitaçã ação, o, definiçã definiçãoo e categori categorizaçã zaçãoo analíti analítica ca dos fenômeno fenômenoss transnacionais. 8
Geor George ge E. Marc Marcus us (199 (1995) 5) forn fornec eceu eu um umaa desc descri riçã çãoo meto metodo doló lógi gica ca útil útil de “etn “etnogr ograf afia ia mul multi ti-si -situ tuada ada”” essen essenci cial al para para o estudo estudo do transn transnaci acion onali alismo smo.. Tal pes pesqu quis isaa envo envolv lvee “tra “traça çarr um umaa form formaç ação ão cult cultur ural al dent dentro ro e atra atravé véss de vári vários os campos de atividades” (Ibid., p. 96) por meio de métodos “concebido ao redor de cadeias (chains), caminhos, tópicos, conjunções, conjunções, ou justaposições justaposições de posições” (Ibid., p. 105). Marcus defende abordagens de que quer "seguir os..." povos (especialmente migrantes), as coisas (commodities, presentes, dinheiro, obras de arte e propriedade inte intele lect ctua uais is), ), a metá metáfo fora ra (inc (inclu luin indo do sina sinais is e símb símbol olos os ou im imag agen ens) s),, o enre enredo do história ou alegoria (narrativas da experiência cotidiana ou de memória), a vida ou biografi biografiaa (de indi indivídu víduos os exemplar exemplares), es), ou o conflit conflitoo (questõe (questõess controver controvertid tidas as em espaço público). Embo Embora ra ampl amplam amen ente te favo favorá ráve vel, l, com com as vant vantag agen enss dess dessaa meto metodo dolo logi gia, a, Ulf Ulf Hann Hanner erzz (199 (1998) 8) acre acresc scen enta ta que que “a pesq pesqui uisa sa pode pode quer querer er ser ser não não apen apenas as multilocal mas também translocal... Um esforço sério deve, portanto, ser empreendido para para uma concei conceitu tuaçã açãoo adequa adequada da e uma descri descrição ção das li ligaç gações ões transl transloc ocai aiss e as interligações entre estes e o tráfego social localizado.” Hannerz (Ibid.), também vê a necessidade de trabalho em equipe, de colaboração multi-disciplinar entre os colegas em uma variedade de locais, eles mesmos apoiados pelas novas tecnologias da informação e telecomunicações. Seguindo e rascunhando a respeito todas essas abordagens e visões, um novo e importante programa de pesquisa multidisciplinar foi desenvolvido com o objetivo de promover os nossos conhecimento empírico e teórico de compreensão das formas contemporâneas do transnacionalismo. Programa de Pesquisa sobre comunidades transnacionais ESRC
Em 1997, o Conselho de Investigação Econômica e Social da Grã-Bretanha (ESRC) lançou um programa de pesquisa de £ 3.800.000 (US$ 7 milhões) sobre o o tema das comunidades transnacional. Na seqüência de uma chamada nacional de projetos, cerca de 170 propostas foram recebidas. Juntamente com um Comitê de seleção composto por quatorze acadêmicos e não acadêmicos, mais de 250 árbitros contri contribuí buíram ram para para a escolh escolhaa final final dos proje projetos tos a serem serem finan financi ciado ados. s. Dezen Dezenove ove projetos foram encomendados, alguns dentro de uma única disciplina, mas a maioria ligando diversas áreas. Enquanto a Diretoria do programa é sediada em na Universidade de Oxford, os projetos em si são gerenciados a partir de muitas universidades britânicas britânicas com pesquisas multi-sítios (multi-site) a ser realizada em todo o mundo. O programa prevê que serão ligados por preocupações metodológicas comuns em torno da formação e manutenção da "comunidade" baseada especialmente nas áreas social, econômica econômica e política das redes, a construção e expressão da identidade focada na remodelagem das formas culturais e símbolos, e a reprodução ou contestação das relações sociais, incluindo questões de gênero e poder. Os projetos são agrupados em quatro temas (cujos temas paralelos foram co-incidentalmente propostos na introdução desta edição especial): 1. NOVAS NOVAS ABOR ABORDAG DAGENS ENS PARA PARA A MIGR MIGRAÇ AÇÃO ÃO dentro deste tema observam as noções noções de int integ egraç ração ão na diáspo diáspora ra armêni armênia, a, os húnga húngaros ros da perif periferi eriaa da ♦ Diáspora
encomendados Comparativa – estudos encomendados
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Hungria, os judeus soviéticos e os Aussiedler ("alemães étnicos" retornados) na Alemanha; ♦ Migração Transversal Transversal – os projetos aqui se referem a comunidades marítimas (communities of seafarers) sociais e culturais e a expansão dos circuitos de migração transnacional chinês; • Refugiados e requerentes de asilo, composta por por pesqu pesquisa isa compar comparati ativa va sobre sobre o papel papel dos dos exila exilados dos na recons reconstru truçã çãoo póspósconflito da Eritreia e da Bósnia; 2. ECONOMIA um tema que representa uma área central do programa, incluindo um estudo sobre a diáspora russa e reestruturação da economia pós-soviética, a investigação sobre os especialistas bri brittânic nicos nos cent entros ros finan nanceiro eiross glo globai bais, uma anál nálise glo global do empreendedorismo empreendedorismo chinês com referência especial para o Sudeste Asiático, além de um estudo da produção e estratégias de marketing em torno dos fluxos de mercadorias entre a Índia e da Grã-Bretanha; ♦
Redes Econômicas Globais –
– centrados no estudo da corporações jjap apon ones esaa e as empr empres esas as core corean anas as e seus seus gest gestor ores es na GrãGrã-Br Bret etan anha ha;; ♦
Corporações Transnacionais (TNCs)
trabalho avaliando o impacto do status legal e impacto das crianças sobre as estratégias de mulheres domésticas migrantes na Grã-Bretanha, além de pesquisa sobre padrões de remessas entre os Paquistaneses e bengaleses na Grã-Bretanha;
♦ Estratégias
Transnacionais domésticas –
3. POLÍTICA políticas políticas turcas na Europa e sobre o movimento do povo indígena e sua localização no Equador e na Bolívia; ♦ Cidade, Região , Políticas Nacionais e Supranacionais – consistindo de um estudo estudo compa comparat rativo ivo das das estrat estratégi égias as de dupla dupla cidad cidadani ania, a, do Estad Estadoo e de imigrantes no Canadá, Alemanha e Grã-Bretanha; Gênero,, Comuni Comunidad dades es e Poder Poder – dirigido por um projeto de análise de ♦ Gênero aspectos de gênero da transmigração transmigração de britânicos britânicos e Singaporianos Singaporianos para China; ♦
Redes Políticas Globais – inclui a investigação sobre as redes
4. Sociedade e Cultura em um conjunto de três projetos interligados interligados que dizem respeito aos fluxos de cultura nas sociedades dos países árabes do Golfo; ♦ Reprodução Cultural e Consumo – dirigida por duas equipes, uma que diz resp respei eito to à li lite tera ratu tura ra,, cine cinema ma dent dentro ro de um umaa vari varied edad adee das das diás diáspo pora ras, s, a outra, com o espaço dos meios de transmissão entre os turcos na Europa; ♦ Comunidades Religiosas Transnacionais , dedicado a estudos multi-localizados (mu (multi-si -sited) de um proe proem minent nentee movi ovimen mento sufi mu muççulm ulmano. ano. Formas ♦ Formas
Social Social e institu instituiçõe içõess – concentrando-se
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Embora conduzido de forma independente, os projetos ganharão uma espéc espécie ie de sinerg sinergia ia atrav através és da coorde coordenaç nação ão deles deles,, como como um progra programa. ma. O programa não existe apenas para os projetos, no entanto. Outros aspectos incluem: uma série de seminários semanais; uma conferência anual a cada ano dedicada a um dos temas-chave do programa; workshops organizados na Grã-Bretanha e no exterior enfocando uma variedade de assuntos e reunindo acadêmicos e não acadêmicos. A Working Paper Series (Uma Série de Artigos sobre sobre Trabal Trabalho) ho),, incl incluin uindo do trabal trabalhos hos de tais tais escrit escritore oress de destaq destaques ues como como Alejandro Portes (1998), Zygmunt Baumann (1998) e Stephen Castles (1998) foi estabelecida em ambos os impressos o formatos da internet para download. O programa das Comunidades Transnacionais receberá também suporte de um newsletter , wold news digest , e três séries de livros. A informação sobre os projetos e todos os outros aspectos do programa de investigação pode ser encon contrad rada no sit site comu comunnidade dadess trans ransna naccionai onaiss ESRC SRC Pro Progra grama (Http://www.transcomm.ox.ac.uk Http://www.transcomm.ox.ac.uk ). ). Embora evocado por uma variedade de significados, o “tran “transna snaci ciona onali lismo smo”” fornec fornecee um conce conceit itoo guarda guarda-ch -chuva uva para para algun algunss dos dos processos mais globais de transformação e evolução do nosso tempo. O termo multi-vocalidade (multi-vocality) pode, na verdade, revelar-se vantajoso: como Alejandro Portes (1998, p. 2) aponta, “o conceito pode realmente (perform double duty) efetuar uma ação dupla: como parte do arsenal teórico com a qual nos aproximamos das estruturas do sistema mundial, mas também como um elemento em uma empresa menos desenvolvida, ou seja, a análise das redes e dos padrões cotidianos de sociais relações que emergem dentro e em torno das estruturas”. estruturas”. O ESRC Programa de Comunidades Comunidades Transnacionais, trabalhando trabalhando em articulação com projetos paralelos e programas na Europa, América do Norte e no Pacífico asiático vai acrescentar novos dados significativos e análises para testar algumas das conceituações mais especulativas do transnacionalismo. Referências
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