ÚLTIMO CAPÍTULO
CAPÍTULO 87
CUBO MÁGICO Novela de
JOÃO PEDRO TUSSET Escrita por
João Pedro Tusset Direção Ary Coslov Marcelo Travesso Direção geral Ricardo Waddington ALBERTO AMELINHA ANDRÉ ARMANDO BRANCA CAMILA CARLÃO CÁSSIO COUTINHO DANIEL DÉBORA EDGAR ELISA
Personagens deste capítulo EVA FAUSTO FERNANDA GUILHERME GUSTAVO HELENA INÁCIO JOYCE LIA LORENA LUÍSA MARIANA MAURÍCIO
MIMI NICOLE NUNO PÉRICLES RENATO RODRIGO RUTH SOLANGE STEPHANIE VENÂNCIO VITOR HUGO
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CUBO MÁGICO
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CENA 0/INTRODUÇÃO: CAPÍTULO ANTERIOR ANTERIOR DE CUBO MÁGICO... MÁGICO... ESTA INSERIR LEGENDA: NO CAPÍTULO CENA CENA FU FUNC NCIO IONA NA COMO COMO UM COMP COMPAC ACTO TO QUE QUE INIC INICIA IA OS CAPÍ CAPÍTU TULO LOS, S, CONTENDO A ÚLTIMA CENA DO CAPÍTULO ANTERIOR, DANDO O CLIMAX PARA A CONTINUAÇÃO DO ACONTECIMENTO. A JANELA DO QUARTO ESTÁ ABERTA, E O VENTO SACODE A CORTINA. LIA ENTRA NO QUARTO. LIA
— (SORRIDENTE) On Onde qu que es está o menininho da da mamãe? Cadê?
QUANDO LIA CHEGA PRÓXIMA AO BERÇO DE EDU, VÊ QUE O MENINO NÃO ESTÁ LÁ. CLOSE EM LIA. LIA
— (ALTO) Edu? (GRITA) Edu!
RENATO
— (APARECE) O que foi Lia?
LIA
— O Edu, Renato. Ele estava aqui agora mesmo e... não está mais.
RENATO
— Como assim?
LIA VÊ A JANELA ABERTA E VAI ATÉ A BEIRADA DA JANELA, OBSERVA LÁ LONGE. LIA
— O meu filho sumiu. Eu não sei como, mas ele sumiu!
CLOSE EM LIA. CORTA PARA:
CENA 1/CASA NA FLORESTA/QUARTO – INT/DIA: CONTINUAÇÃO DA ÚLTIMA CENA DO CAPÍTULO ANTERIOR. LIA SE VIRA PARA RENATO. RENATO
— Só pode ter alguma coisa errada Lia, o Edu não pode ter sumido assim, sem mais nem menos.
CUBO MÁGICO LIA
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— (DESESPERADA) Como que não tem nada errado? Tá tudo errado! Alguém entrou aqui e pegou o meu filho.
RENATO
— Quem faria isso?
LIA
— Você não entende...
RENATO
— Eu entendo sim. Você sabe quem foi, não sabe?
LIA
— (ENCARA) Claro que eu sei.
RENATO
— É impossível. Ninguém nos seguiu enquanto fugíamos pela polícia e creio que ninguém mais sabia da existência desse lugar.
LIA
— Alguém devia saber.
RENATO
— Qu Quer di dizer qu que en enquanto a gente es estava no no ou outro quarto, alguém entrou pela janela e levou o seu filho, é isso? Pra mim soa irônico demais!
LIA
— Eu preciso fazer alguma coisa, eu preciso achar meu filho, ele... ele deve estar precisando de mim.
RENATO
— O que você pode fazer? A polícia está toda atrás de você.
LIA
— Não sei, mas algo eu vou fazer.
O CELULAR DE LIA COMEÇA A TOCAR ENCIMA DA ESCRIVANINHA. LIA E RENATO SE OLHAM. LIA HESITA, MAS AVANÇA SOBRE O TELEFONE E ATENDE. LIA
— (TRÊMULA) Alô...
VOZ
— (ROBÓTICA) Olá Paloma...
LIA
— (NERVOSA) Quem é?
VOZ
— (ROBÓTICA) Você sabe muito bem quem eu sou.
LIA
— Não, eu não sei o que se esconde por trás desse modulador de voz.
CUBO MÁGICO VOZ
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— Não seja ríspida comigo Paloma, afinal eu tenho uma coisa que você procura.
LIA
— Edu!
VOZ
— Acertou em cheio. E pra provar que ele está comigo, ouça, veja só.
CLOSE EM LIA. ELA VAI ESCUTANDO EM OFF OS GEMIDOS DE UMA CRIAÇA PELO TELEFONE. LIA COMEÇA A CHORAR. LIA
— (CHORA) Meu filho, Edu!
VOZ
— Agora chega de drama Paloma, o negócio é o seguinte. Eu tô com teu filho.
LIA
— Me devolve o Edu, pelo amor de Deus.
VOZ
— Eu devolvo sim, mas com uma condição.
LIA
— Eu faço qualquer coisa.
VOZ
— Venha até o Cubo Mágico e entre na empresa. Venha me encontrar e pegar seu filho.
LIA
— (DECIDIDA) Eu vou.
VOZ
— Estou te esperando Paloma. Mal posso esperar pelo nosso encontro.
E A VOZ VOZ VAI VAI SU SUMIN MINDO DO E DESA DESAPA PARE RECE CE.. LIA LIA DESL DESLIG IGA A O TELE TELEFO FONE NE,, PASMA. RENATO
— (PREOCUPADO) Quem era Lia?
LIA
— Não interessa... (ABALADA) Eu vou até o Cubo Mágico resgatar o Edu.
RENATO
— Fi Ficou ma maluca? A po polícia es está to toda at atrás de de vo você! Você vai ser presa!
LIA
— Presa, morta, tanto faz. Só quero ter meu filho nos meus braços novamente. E eu vou fazer de tudo para salvá-lo com vida.
LIA E RENATO SE OLHAM.
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CORTA PARA:
CENA 2/DELEGACIA/SALA DO DELEGADO – INT/DIA: SOLANGE E CARLÃO. SOLANGE
— Foi difícil pra mim vir at até aqui e me dispor a falar a verdade, mas eu preciso. Eu não posso morrer com esse segredo dentro de mim.
CARLÃO
— Do Do qu que ex exatamente a se s enhora es está fa falando do dona Solange?
SOLANGE
— Do meu segredo.
CARLÃO
— En Engraçado. A se senhora er era a última pe pessoa qu que eu eu acreditava que tivesse um segredo.
SOLANGE
— Po Pois eu eu te tenho de delegado. (D (DESILUDIDA) Al Algo qu que mudou a minha vida pra sempre.
CARLÃO
— Desculpa in interromper es esse êxtase de memórias, ma mas a senhora veio até aqui, disse, disse... só que não falou nada.
SOLANGE
— (SORRI) Tem razão delegado. Devo tê-lo assustado, me perdoe.
CARLÃO
— Será que pode ir direto ao assunto?
SOLANGE
— Posso e eu vou.
CARLÃO
— Obrigado!
SOLANGE
— Tudo be bem... (R (RESPIRA) Qu Quando o senhor fo foi at até a minha casa e me fez aquela pergunta... se eu tinha um filho do Alberto... eu disse que não, que não tinha. Só que eu menti delegado. Eu realmente tive um filho de Alberto Castanho.
CARLÃO
— Eu já imaginava.
SOLANGE
— Me Me de desculpe po por te ter me mentido as assim, ma mas es estava tentando preservar a mim mesma, compreende?
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CARLÃO
— Perfeitamente.
SOLANGE
— Só que eu fiz algo muito mais terrível do que ter um filho com aquele homem... aquele homem que eu tanto amei e que tanto me fez sofrer.
CARLÃO
— Quem é o filho de Alberto Castanho, dona Solange?
SOLANGE
— Era disso que eu estava falando. O André, meu filho do meio, descobriu esse segredo e queria muito saber quem era filho do Alberto. Ele vivia me infernizando com perguntas sobre esse assunto e eu não tinha mais como fugir da verdade. (RESPIRA) Eu disse pro André que ele era o filho do Alberto.
CARLÃO
— En Então o se seu fi filho co com o Al Alberto Ca Castanho é o André, é isso?
SOLANGE
— Foi o que eu disse pra ele... Mas eu menti pra que ele parasse com aquelas perguntas todas, jamais sabia das conseqüências. Na verdade delegado, o André não é e nunca foi filho do Alberto.
CLOSE EM SOLANGE. CORTA PARA:
CENA 3/CASA NA FLORESTA – EXT/DIA: LIA SAI DA PORTA DA CASA, SEGUIDA DE RENATO, COM AS CHAVES DO CARRO NA MÃO. RENATO PUXA ELA PELO BRAÇO. RENATO
— Espera Lia.
LIA
— (SE SOLTA) Me larga Renato! Me larga!
RENATO
— Não faça nada precipitado! Isso é uma armadilha pra você, pensa bem!
LIA
— Se é uma armadilha ou não eu não sei, mas eu preciso pegar meu filho Renato. Eu vou fazer de tudo pela vida dele.
CUBO MÁGICO RENATO
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— Eu nã não vo vou de deixar vo você irir so sozinha, eu eu vo vou ju junto. Fico lá fora, te esperando, mas eu vou junto.
LIA
— Tudo bem, então vamos. Eu não agüento mais esperar. Cada minuto pode ser precioso para o Eduardo.
CORTA PARA:
CENA 4/DELEGACIA/SALA DO DELEGADO – INT/DIA: SOLANGE E CARLÃO DE PÉ. ELES SE CUMPRIMENTAM. CARLÃO
— Fi Fico gr grato pe pelas su suas pa palavras do dona So Solange. Po Pode ter certeza que a senhora me foi muito útil.
SOLANGE
— Eu sei delegado. Me desculpe por ter omitido is isso a tanto tempo. Agora me sinto mais leve.
CARLÃO
— (SORRI) Sei que deve ter sido difícil pra senhora.
SOLANGE
— Bom, então vou para casa. Até mais.
CARLÃO
— Até, dona Solange.
SOLANGE SORRI E SAI DA SALA. COUTINHO ENTRA LOGO EM SEGUIDA. COUTINHO
— Delegado.
CARLÃO
— (SE SENTA EM SUA MESA) Eu já sei, Coutinho.
COUTINHO
— Sabe do que?
CARLÃO
— Quem é o assassino do Cubo Mágico.
COUTINHO
— (PERPLEXO) Sabe?
CARLÃO
— Sei. Na Na verdade eu já desconfiava a algum tempo e só agora, com esse depoimento, eu descobri tudo.
COUTINHO
— E quem é? É homem, mulher?
CARLÃO
— Ambos...
COUTINHO
— Como assim ambos?
CARLÃO
— São dois assassinos Coutinho. Duas pessoas assassinaram assassinaram juntas todas aquelas pessoas. Uma mulher e um homem.
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COUTINHO
— Mas quem são essas pessoas delegado?
CARLÃO
— Cada coisa no seu tempo rapaz. Primeiro precisamos prender a Lia.
COUTINHO
— Por falar nisso, conseguimos rastrear seu carro através do GPS. Pelo que nos consta, o carro da dona Lia ficou muito tempo estacionado numa região de uma floresta próxima ao lugar onde houve a perseguição.
CARLÃO
— (SE LEVANTA) Vamos pra lá agora!
O CELULAR DE CARLÃO TOCA. QUANDO ELE ATENDE, A TELA SE DIVIDE EM DUAS. CARLÃO
— Delegado Carlos Almeida?
DANIEL
— Olá delegado, é o Daniel...
CARLÃO
— Daniel Castanho, como vai?
DANIEL
— Mu Muito ne nervoso. A Ca Camila ac acordou de delegado... a minha irmã acordou e me contou quem ela viu junto da Lia aquela noite... quem que matou meu pai!
CARLÃO
— Eu também já sei quem fez isso Daniel.
DANIEL
— Sabe? Mas como?
CARLÃO
— O seguinte... eu eu es estou iinndo ag agora pr prender a sua ex exmulher. Vamos nos encontrar e ir juntos, que tal?
DANIEL
— Ót Ótimo, es estou te te es esperando na na fr frente do do me mesmo hospital.
CARLÃO
— Já já passo aí.
DANIEL
— Certo delegado.
CARLÃO DESLIGA A TELA DE DANIEL SOME. COUTINHO E CARLÃO SE OLHAM. CORTA PARA:
CENA 5/HOSPITAL/RECEPÇÃO – INT/DIA:
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DANIEL DESLIGA O TELEFONE. FERNANDA AO LADO DELE. FERNANDA
— Eu Eu vo vou ju junto Da Daniel. Nã Não te tente me me im impedir po porque eu já decidi.
DANIEL
— Não é bom Fernanda, Lia pode estar armada e a sua vida por ficar em risco.
FERNANDA
— Eu Eu co c orro es esse ri r isco, só só qu que pr preciso ve ver aq a quela maldita presa.
DANIEL
— (ENCARA) Beleza! Agora vamos.
FERNANDA CONCORDA E ELES SAEM DO HOSPITAL. CORTA PARA:
CENA 6/CUBO MÁGICO/PRÉDIO/CARRO – EXT/DIA: O CARRO DE LIA ESTACIONADO NO OUTRO LADO DA RUA DA EMPRESA. RENATO NA DIREÇÃO, LIA NO BANCO AO LADO, NERVOSA. LIA
— Eu vou descer.
RENATO
— Boa so sorte me meu amor. Vo Vou ficar aqui fo fora. Qualquer coisa me telefona que eu entro.
LIA
— Vai ficar tudo bem.
LIA E RENATO SE BEIJAM E ELA SALTA DO CARRO. CORTA PARA:
CENA 7/RUA QUALQUER/CARRO DA POLÍCIA – INT/DIA: CARL ARLÃO DIR DIRIGIN IGIND DO, COUT COUTIN INHO HO NO BANC BANCO O DO LADO ADO. DANIE ANIEL L E FERNANDA ATRÁS. CARLÃO
— Nós já estamos chegando no local iinndicado. É uma estradinha logo aqui perto.
DANIEL
— Tomara que consigamos pegar a Lia de uma vez por todas.
FERNANDA
— Nó Nós va vamos, nã não po pode qu que es essa ca cachorra va vai fu fugir novamente.
CUBO MÁGICO CARLÃO
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— Prometo pra vocês que esse inferno va vai acabar ho hoje. Nós vamos prender a Lia e resolver todo o mistério.
CORTA PARA:
CENA 8/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: LIA ANDA EM DIREÇÃO AO PRÉDIO DA EMPRESA, DE ÓCULOS ESCUROS, ESCONDENDO O ROSTO. ELA ABRE A PORTA E ENTRA. EM SEGUNDO PLANO, O CARRO DE RENATO A ESPREITA. CORTA PARA:
CENA 9/CUBO MÁGICO/SALA DE ESPERA – INT/DIA: O ELEVADOR SE ABRE. LIA SAI E ANDA VAGAROSAMENTE PELA ANTESALA DA PRESIDÊNCIA. ELA VAI CAMINHANDO ATÉ A MESA DE JOYCE. LIA
— Joyce? (CHAMA) Joyce?
LIA CAMINHA ATRÁS DA MESA DA SECRETÁRIA E A ENCONTRA MORTA, COM A JUGULAR CORTADA, E UM CUBO MÁGICO AO LADO DO CORPO. CLOSE EM LIA, CHOCADA. LIA
— (PERPLEXA) Não, ela não! A Joyce, meu Deus...
LIA VAI ANDANDO PRA TRÁS, QUANDO UMA MÃO COM LUVA PRETA ENCOSTA EM SEU OMBRO. LIA SE VIRA, ASSUSTADA. CLOSE EM LIA. CORTA PARA:
CENA 10/CASA NA FLORESTA – EXT/DIA: O CARRO DA POLÍCIA PARADO ALI. DANIEL, FERNANDA E COUTINHO LÁ FORA. CARLÃO SAI DA PORTA DA CASA. CARLÃO
— Ninguém, está vazia.
FERNANDA
— Então o local in indicado er era er errado, po pois a Lia só só pode ter se escondido aqui.
COUTINHO
— Vai ver ela fugiu.
DANIEL
— Ma Mas fu fugir po porque? El Ela es estava se segura aq aqui, ne nesse lugar isolado!
CUBO MÁGICO CARLÃO
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— Os Os le lençóis fo f oram re retirados de de ci c ima de d e al alguns móveis, o que prova que alguém esteve aqui hoje. Se for a Lia, deve ter escapado. escapado.
FERNANDA
— (DESOLADA) Fugiu mais uma vez!
O CELULAR DE CARLÃO COMEÇA A TOCAR. CARLÃO
— Com licença. (ATENDE) Alô. (SE AFASTA)
DANIEL
— (APÓIA) Vai dar tudo certo Fernanda. A Lia vai ser encontrada. Ela não pode fugir por muito tempo.
FERNANDA
— Se tratando dela eu acredito em tudo!
CARLÃO
— (RETORNA) Mudança de planos! Acabei de receber uma ligação. O carro da Lia se encontra parado exatamente na região do Cubo Mágico. É lá que ela está!
DANIEL
— (RÁPIDO) Então vamos pra lá agora!
CORTA PARA:
CENA 11/CUBO MÁGICO – EXT/DIA: CONTINUAÇÃO DA CENA 9. LIA DÁ DE CARA COM ALGUÉM. LIA
— (ASSUSTADA) Você... Você pegou meu filho!
A CAM DÁ UM GIRO E REVELA UMA CRIATURA TODA VESTIDA DE PRETO, COM UMA MÁSCARA NINJA, PARADA NA FRENTE DE LIA. A VOZ FALA COM UM MODULADOR VOCAL. VOZ
— Eu sabia que você ia vir me encontrar Lia.
LIA
— (ENCARA) Eu quero meu filho.
VOZ
— Calma, um passo de cada vez. Antes nós temos contas para acertar.
LIA
— Eu já entendi tudo, isso aqui é uma armadilha não é? Você me trouxe aqui pra me matar como fez com a Joyce!
CUBO MÁGICO VOZ
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— Joyce... (DÁ RISADA) Foi fácil demais. A mais fácil de todas. Desistiu logo...
LIA
— (G (GRITA) Eu Eu nã não qu quero ma mais sa saber de de na nada! Entendeu? De nada! Eu vim buscar o meu filho.
VOZ
— Se Seu fi filho? Aq Aquele me menininho ad adorável? (R (RI) Eu Eu matei... Matei da forma mais sórdida possível!
LIA
— (QUASE CAI PRA TRÁS) Não! Não é verdade...
VOZ
— Eu te avisei, não avisei Lia? Avisei que sair do meu plano era o maior erro da sua vida. Eu prometi que ia te destruir e já o comecei. Matei seu filho e agora vou matar você.
LIA
— Eu já enfrentei muita coisa, e não tenho mais medo de criaturas medíocres feito você.
VOZ
— (AMEAÇA) Acho bom melhorar o tom de voz comigo.
LIA
— Você entrou começou com esse plano, eu apenas vi as oportunidades e as agarrei. Vou sair daqui agora e vou ir na polícia contar toda a verdade. Eu posso ser presa, mas te levo junto.
LIA LIA ENCA ENCARA RA A FIGU FIGURA RA MIST MISTER ERIO IOSA SA E VAI VAI SA SAIR IR,, MAS MAS A FIGU FIGURA RA A SEGURA PELOS CABELOS E PUXA. LIA SE DEBATE. LIA
— (DOLORIDA) Me solta!
VOZ
— Vou te matar...
A FIGURA RETIRA UMA EXTENSA FACA DE COZINHA DA CINTURA E APONTA PARA LIA. LIA CONSEGUE SE SOLTAR E SAI CORRENDO POR UM CORR CORRED EDOR OR.. A CRIA CRIATU TURA RA A SEGU SEGUE, E, COM COM A FA FACA CA EM PU PUNH NHOS OS.. LIA LIA COMEÇA A BERRAR. LIA
— (GRITA) Socorro! Socorro!
VOZ
— (IRÔNICA) Vo Volta aqui Lia! Vo Volta que eu eu quero brincar com você!
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LIA LIA CONT CONTIN INUA UA CORR CORREN ENDO DO E VIRA VIRA UM CORR CORRED EDOR OR,, DESE DESESP SPER ERAD ADA. A. OUVIMOS SUA RESPIRAÇÃO OFEGANTE, O MEDO EM SEUS OLHOS. A CRIA CRIATU TURA RA A SEGU SEGUE, E, EM PA PASS SSOS OS MAIS MAIS RÁPI RÁPIDO DOS, S, AUME AUMENT NTAN ANDO DO A TENSÃO DA CENA. CORTA PARA:
CENA 12/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: RENATO DENTRO DO CARRO. ELE COMEÇA A OUVIR GRITOS FEMININOS E LEVA UM SUSTO. RENATO
— É a Lia?
CORTA PARA:
CENA 13/CUBO MÁGICO/CORREDOR – INT/DIA: A PERS PERSEG EGUI UIÇÃ ÇÃO O CONT CONTIN INUA UA.. LIA LIA CORR CORREN ENDO DO MUIT MUITO O AS ASSU SUST STAD ADA, A, FUGIN FU GINDO DO DA CRIAT CRIATUR URA A MIST MISTER ERIO IOSA SA ATRÁS ATRÁS DELA DELA..
A VILÃ VILÃ GRITA GRITA
MUITO, CHORA, ESBAFORIDA. VOZ
— (ALTO) Vem Lia, vem que eu quero te retalhar todinha como eu fiz com a sua cunhada!
LIA
— (GRITA) Alguém me ajuda! Socorro!
LIA NÃO VÊ SAÍDA E RESOLVE ENTRAR NA PORTA DA ESCADA DE INCÊNDIO. CORTA PARA:
CENA 14/CUBO MÁGICO/ESCADA DE INCÊNDIO – INT/DIA: LIA VEM DESCENDO A ESCADARIA CORRENDO, MUITO NERVOSA. ELA CHEGA A TROPEÇAR EM ALGUNS DEGRAUS E VAI SE LEVANTANDO. OLHA PRA CIMA E VÊ QUE A CRIATURA SOMBRIA ESTÁ CHEGANDO PERT PERTO O DELA DELA.. A VILÃ VILÃ CONT CONTIN INUA UA CORR CORREN ENDO DO,, ATÉ ATÉ QUE QUE A CRIA CRIATU TURA RA CHEGA MUITO PERTO DELA E SE JOGA PRA CIMA DE LIA. LIA E A CRIATU CRIATURA RA MASCAR MASCARADA ADA VÃO ROLAND ROLANDO O TODOS TODOS OS DEGRAU DEGRAUS, S, NUMA NUMA FORTE LUTA CORPORAL. ROLAM ATÉ QUE CHEGAM LÁ EMBAIXO. LIA SE
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LEVANTA NUM ÍMPETO E SAI PELA PORTA. A CRIATURA SE LEVANTA E VAI ATRÁS. CORTA PARA:
CENA 15/CUBO MÁGICO/CORREDOR – INT/DIA: LIA SAI DA ESCADA DE INCÊNDIO E SE VÊ SEM SAÍDA, NUM CORREDOR SEM FIM, COM UMA GRANDE VIDRAÇA AO FUNDO. A VILÃ CORRE ATÉ LÁ E VÊ A FIGURA MISTERIOSA SE APROXIMANDO DELA COM A FACA DE COZINHA. LIA
— (ASSUSTADA) Não se aproxima de mim...
VOZ
— Acabou Lia. Agora você não pode mais fugir...
A MEDIDA QUE A CRIATURA SE APROXIMA, A TENSÃO AUMENTA MAIS. VOZ
— Quero beber o teu sangue, sua bandidinha ralé!
LIA
— (ENGOLE A SECO) Me mata então! Anda, me mata.
A FIGURA MISTERIOSA ERGUE A FACA E FAZ MOVIMENTOS CHAMANDO LIA. É QUANDO RENATO SURGE POR DETRÁS DO ASSASSINO E IMPEDE QUE ELE MATE LIA. SE JOGA POR CIMA DELE E TENTA A TODO O CUSTO TIRAR A FACA. RENATO
— (GRITA) Solta essa faca! Solta!
REN RENATO ATO PEND ENDURAD URADO O NO PESC PESCOÇ OÇO O DA PESS PESSO OA, QUE QUE SE DEB DEBATE ATE TENTAN TENTANDO DO SE LIVRAR LIVRAR DELE. DELE. LIA OBSER OBSERVA VA DE CANTO CANTO,, ASS ASSUST USTADA ADA,, CHORANDO MUITO. O ASSASSINO DÁ UM SOCO NO QUEIXO DE RENATO E O MESMO CAI NO CHÃO, TONTO. O CRIMINOSO SE VIRA NOVAMENTE PRA LIA, LIA, E ELES ELES FICA FICAM M SE ENCA ENCARA RAND NDO O PO POR R ALGU ALGUNS NS SEGU SEGUND NDOS OS.. MAS MAS RENATO SE LEVANTA NOVAMENTE E DÁ UM CHUTE NO BRAÇO DO ASSASSINO, FAZENDO A FACA CAIR NO CHÃO. A FACA VOA ATÉ OS PÉS DE LIA, MAS O ASSASSINO SE JOGA ENCIMA DELA, PARA EVITAR QUE ELA SE ABAIXE. LIA É MAIS RÁPIDA, GIRA SEU CORPO E FAZ COM QUE O ASSASSINO SE JOGUE CONTRA A VIDRAÇA NO FIM DO CORREDOR. EM
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CAME CAMERA RA LENT LENTA, A, VEMO VEMOS S O CORP CORPO O SO SOFR FRER ER O IMPA IMPACT CTO O CONT CONTRA RA A VIDRAÇA E O VIDRO SE QUEBRAR EM MIL M IL PEDAÇOS. CORTA PARA:
CENA 16/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: PLANO GERAL DO PRÉDIO DA EMPRESA. DA VIDRAÇA DO SEGUNDO ANDAR, O CORPO DO ASSASSINO MISTERIOSO DESABA E CAI NO CHÃO, COM FORTE IMPACTO. EM VOLTA DO CORPO, ESTILHAÇOS DO VIDRO QUEBRADO. CORTA PARA:
CENA 17/CUBO MÁGICO/CORREDOR – INT/DIA: LIA NA BEIRA DA VIDRAÇA QUEBRADA. OLHÁ LÁ EMBAIXO, ABALADA. RENATO CHEGA AO LADO DELA. RENATO
— (ABRAÇA) Você tá bem, Lia?
LIA
— (ERGUE A CABEÇA) Melhor do que nunca.
CORTA PARA:
CENA 18/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – INT/DIA: O CORPO DO ASSASSINO ALI ESTENDIDO. OUVIMOS ALGUNS GEMIDOS, PROVANDO QUE O DITO CUJO NÃO ESTÁ MORTO. LIA E RENATO SAEM DA PORTA DA EMPRESA, LIA COM A FACA DE COZINHA NA CINTURA. ELES VÃO ATÉ A FIGURA MASCARADA. RENATO
— Morreu?
LIA
— (CHUTA) Não me interessa. Que morra!
LIA CHUTA MAIS UMA VEZ E A PESSOA GEME AINDA MAIS DE DOR. LIA
— Va V amos Re R enato, vamos em e mbora daqui. (SE EMOCIONA) Meu filho está morto... Morto! Tudo por causa desse lixo humano!
QUANDO OS DOIS VÃO SAIR DALI, O CARRO DE CARLÃO APARECE NO MEIO MEIO FIO FIO E PÁ PÁR RA RAPI RAPIDA DAME MENT NTE. E. CARL CARLÃO ÃO,, COUT COUTIN INHO HO,, DANI DANIEL EL E
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FERNANDA SALTAM DO CARRO. CARLÃO APONTA UMA ARMA PARA A DUPLA. CARLÃO
— Mãos pra cima Lia e Renato. Os dois estão presos.
CLIMA DE TENSÃO. LIA E RENATO SE OLHAM. CORTA PARA:
CENA 19/HOSPITAL/QUARTO DE CAMILA – INT/DIA: CAMILA JÁ NO QUARTO, AINDA SONOLENTA EM RELAÇÃO A TUDO QUE PASSOU. RODRIGO COM ELA, NO PÉ DE SUA CAMA. CAMILA
— (FRACA) Onde está o Daniel? Eu quero ver o meu irmão.
RODRIGO
— Ele teve que sair Camila, mas logo está de volta.
CAMILA
— E pensar que... que foi aquela pessoa que tentou me matar. Eu ainda não acredito!
RODRIGO
— Também não. Esperaria isso de qualquer um, menos daquela pessoa.
CAMILA
— A justiça tem que ser feita meu amor. A polícia vai prender quem está fazendo isso.
RODRIGO
— Vai sim, tenho certeza.
CAMILA
— E quando essa pessoa for presa, quero olhar bem na sua cara e me vingar da morte do meu pai e do Edgar. Eles não mereciam!
RODRIGO
— (ACALENTA) Descansa meu am amor, não se exalte. Você ainda está debilitada!
CAMILA
— Obrigada por estar aqui comigo. Eu te amo.
RODRIGO
— Te amo também.
RODRIGO BEIJA CAMILA E A MESMA VOLTA A DORMIR. CORTA PARA:
CENA 20/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA:
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CONTINUAÇÃO DA CENA 18. A POLÍCIA ENCURRALANDO LIA E RENATO. CARLÃO APONTA A ARMA PRA ELES. CARLÃO
— Não tem mais pra onde vocês possam fugir. Acabou, se entreguem que será melhor.
LIA
— (G (GRITA) Nu Nunca! Nu Nunca qu que nó nós va vamos no nos entregar!
DANIEL
— (GRITA) Me dá meu filho Lia! Eu quero o Edu! Onde está meu filho?
LIA
— (SE EMOCIONA) O seu filho morreu!
CLOSE EM DANIEL. DANIEL
— Morreu? Você matou meu filho sua assassina! (VAI AVAÇAR) Eu vou te pegar!
COUTINHO
— (SEGURA ELE) Fica aqui Daniel.
FERNANDA
— (NERVOSA) Calma Daniel.
LIA
— Não fui eu que matei seu filho. Quem matou seu filho foi a mesma pessoa que matou seu pai!
DANIEL
— (SURPRESO) Do que você tá falando?
LIA APONTA PARA O CORPO DO ASSASSINO LOGO MAIS ATRÁS, PERTO DA VIDRAÇA QUEBRADA. FERNANDA
— (R (RÁPIDA) O as assassino do do Cu Cubo Má Mágico, Da Daniel! (APONTA) Lá atrás!
CARLÃO
— Não vou repetir mais uma vez Lia. Os dois ergam as mãos e se entreguem para a polícia. Outros dois carros logo estarão chegando e vai ser muito pior.
RENATO
— (MURMURA) E agora, o que a gente faz Lia?
DOIS DOIS CARR CARROS OS DA PO POLÍ LÍCI CIA A ESTA ESTACI CION ONAM AM ALI ALI E ALGU ALGUNS NS PO POLI LICI CIAI AISS DESC DESCEM EM,, FA FAZE ZEND NDO O UMA UMA BARR BARREI EIRA RA EM VOLT VOLTA A DA EMPR EMPRES ESA. A. LIA LIA OBSERVA OS POLICIAIS ARMADOS E PENSA EM ALGUMA COISA.
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— (MURMURA) Eu tive uma ideia Renato. Coloca as mãos pra cima.
RENATO
— Mas/
LIA
— Mãos pra cima!
RENATO OBEDECE E ERGUE AS MÃOS. LIA TAMBÉM. LIA
— (ALTO) Tá legal! A gente se entrega!
CARLÃO
— (ALTO) Não se mexam!
DOIS DOIS PO POLI LICI CIAI AIS S AVAN AVANÇA ÇAM M ATÉ ATÉ ELES ELES E FINA FINALM LMEN ENTE TE REND RENDEM EM LIA LIA E RENA RENATO TO.. COLO COLOCA CAM M SU SUAS AS MÃOS MÃOS PRA PRA TRÁS TRÁS E OS ALGE ALGEMA MAM. M. LIA LIA E RENATO SE OLHAM. CARLÃO SE APROXIMA DOS DOIS. CARLÃO
— Pe Peguei vo vocês, se seus ba bandidos de de ar araque. Vo Vou ve ver os os dois apodrecerem na cadeia!
LIA
— (ENCARA) Delegado de merda que você é! Eu é que me entreguei, não foi por nada que você fez.
CARLÃO
— (RAIVA) Vadia!
DANIEL VAI AVANÇANDO ATÉ ELES, DESESPERADO. PASSA POR CARLÃO E VAI VAI SE APRO PROXIMA XIMAN NDO DEL DELICA ICADAME DAMENT NTE E SO SOBR BRE E O CORPO ORPO DO ASSASSINO, IMÓVEL. FERNANDA VEM ATRÁS DELE. FERNANDA
— (N (NERVOSA) Da D aniel... De D eixa qu que a polícia cu c uida disso
DANIEL
— (TRÊMULO) Eu preciso ver a cara de quem matou meu filho... Eu preciso!
CARLÃO
— Daniel, não se aproxima!
LIA, ALGEMADA, DÁ UM SORRISO IRÔNICO E OLHA PARA RENATO, QUE TAMBÉM SORRI. CARLÃO, COUTINHO E FERNANDA NA EXPECTATIVA. DANIEL SE AJOELHA ATÉ O CORPO E VÊ O ASSASSINO MASCARADO. EM CÂMERA LENTA, DANIEL APROXIMA SUAS MÃOS DA MÁSCARA DE NINJA DO ASSASSINO E VAI RETIRANDO A MÁSCARA. A FACE DO ASSASSINO VAI SENDO REVELADA AOS POUCOS. CLOSE NA REAÇÃO DE CADA UM ENQUAN ENQUANTO TO A PESSOA PESSOA VAI SENDO SENDO REVELA REVELADA. DA. DANIEL DANIEL FINALM FINALMENT ENTE E
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RETIRA TODA A MÁSCARA E A CAM DÁ UM CLOSE EM SEU ROSTO, BAQUEADO PELO CHOQUE DE VER QUEM É. DANIEL
— (COM NOJO) Você... É você...
A CAM DÁ UM SUPER GIRO E NOS REVELA QUEM É O GRANDE ASSASSINO: TRATA-SE DE MAURÍCIO! MAURÍCIO ESTÁ COM MODULADOR DE VOZ NA BOCA E DANIEL O RETIRA. MAURÍCIO O ENCARA. DANIEL
— Maurício...
FERNANDA
— (PASMA) Não posso acreditar.
MAURÍCIO
— (FRACO) Eu... Não fiz nada...
DANIEL
— Você é o assassino do Cubo Mágico! Meu Deus, só pode ser mentira. Você destruiu a minha família, seu cafajeste!
CARLÃO
— (S (SEGURA DA DANIEL) Nã Não fa faça na nada qu que po possa se se arrepender depois Daniel.
DANIEL
— (GRITA) Assassino! Psicopata!
MAURÍCIO
— Acredita em mim Daniel, is isso é uma armação co contra mim. Eu não fiz nada, não sou nenhum assassino.
DANIEL
— (G (GRITA) De Deixa de de se ser me mentiroso! A mi minha ir irmã acordou do coma e contou que viu você conversando com a Lia aquela noite!
CARLÃO
— É verdade Ma Maurício. Nã Não ad adianta te tentar ne negar, nó nós descobrimos tudo. A sua mãe foi até a delegacia hoje e me contou parte da história. Através dela eu descobri que você era o assassino.
FERNANDA
— (AINDA CHOCADA) Então era ele, sempre foi ele!
MAURÍCIO SACA UM OLHAR SOBRE LIA, QUE O ENCARA SORRIDENTE, MUITO FELIZ. MAURÍCIO
— (C (COM RA RAIVA) Tu Tudo cu culpa de dessa im imbecil da da Li Lia! Foi você que me entregou não foi vagabunda?
CUBO MÁGICO LIA
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— (SORRI) Eu não disse nada Maurício, mas tô muito feliz de terem descoberto que você é o assassino.
MAURÍCIO
— Eu Eu vo vou te te ma matar Li Lia, vo vou ac acabar co com vo você. Ta Tava tudo tão perfeito! Isso não podia ter acontecido...
CARLÃO
— Na Na ve verdade fo foi ttuudo mu muito pe perfeito si sim Ma Maurício, você você mesmo mesmo reconh reconhec ecee disso. disso. A úni única ca pessoa pessoa que conhecia a identidade do assassino era sua mãe. Só que ela não tinha se dado conta disso.
MAURÍCIO
— A minha mãe não tem culpa de nada.
CARLÃO
— Cl Claro qu que el ela nã não te tem cu culpa, ma mas fo foi po por el ela qu que você começou tudo isso, não foi?
MAURÍCIO
— (A (ABALADO) Fo Foi tu tudo po por el ela... fo foi po por am amor a minha mãe.
DANIEL
— (ALTO) Por que? Eu quero saber por que Maurício! Pra que tudo isso, qual a motivação dessas mortes sem sent sentid ido! o! Eu não não cons consig igoo ente entend nder er!! Você Você semp sempre re trabalhou na minha casa e era uma pessoa confiável, fora de suspeitas!
MAURÍCIO
— Existem tantas coisas que você não sabe Daniel...
CARLÃO
— Eu Eu se sei qu qual é a mo motivação. Co Como di disse, a Solange me contou tudo hoje na delegacia. O Maurício começou com todo esse plano porque ele é filho de Alberto Castanho. O filho bastardo que o Alberto teve junto da Solange.
DANIEL
— (PASMO) Filho?
CARLÃO
— Foi por ca causa disso que o Alberto foi assassinado. O Maurício queria destruir a família que o renegou, não foi Maurício? Acho que, melhor que eu, você pode nos contar toda a verdade.
CUBO MÁGICO MAURÍCIO
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— É verdade si sim Da Daniel. Eu Eu so sou se seu irirmão, fi filho do do Alberto. (COM RAIVA) Aquele crápula do Alberto, aquele monstro! Ele enganou a minha mãe! Seduziu ela! Pro Promet meteu mundo undoss e fund fundos os só pra ter um relac relacio ionam nament entoo com ela. ela. A min minha ha mãe estav estavaa bem casada com o homem que me criou como filho, e o Alberto destruiu a vida da minha família. Teve um filho com a minha mãe e não quis assumir.
DANIEL
— Isso não é motivo nenhum pra matar ninguém.
MAURÍCIO
— Você não sabe o que o seu... ou melhor... nosso pai fez a minha mãe passar. Ele não quis o filho que eles tiveram, ele me ignorou Daniel. Quando a minha mãe foi contar pra ele que estava grávida ele jogou um maço de dinheiro na cara dela e disse pra abortar porque ele não queria esse “bastardo”. (OLHA PARA RENATO) Bastardo. Ele adorava usar essa palavra, não adorava? (RI) Minha mãe ficou humilhada, mentiu que aceitou o dinheiro, só que teve o filho como se fosse do meu pai de criação. Eu cresci e criei raízes achando que sabia das minhas origens, mas nem desconfiava da verdade.
DANIEL
— Então era por isso que a sua mãe não gostava de te ver trabalhando lá em casa...
MAURÍCIO
— El Ela qu queria me me ve ver lo longe da da fa família Ca Castanho po porque ti tinh nhaa medo medo que que algu algum m dia dia algu alguém ém desc descob obri riss ssee da verdade. Mas eu era apaixonado pela Helena, não podia deixar o emprego por causa dessa paixão que sentia por ela. E o tempo fui passando. Vivi meses e meses como motorista, sendo esnobado por toda a família enquanto na verdade eu era um de vocês. Um dos herdeiros!
DANIEL
— Eu ainda não acredito. Você é meu irmão! Im Imagino o que deve ter passado quando descobriu isso.
CUBO MÁGICO MAURÍCIO
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— Na verdade o jeito co com qu que eu de descobri es esse se segredo foi por acaso. A vizinha da minha mãe, a Lorena, vivia lá em casa tomando café e conversando. Um dia, entrei pela sala e flagrei uma conversa entre as duas. Elas falavam do passado e lembravam do filho que a minha mãe mãe ti tinh nhaa ti tido do com com o Albe Albert rto. o. Eu. Eu. (RES (RESPI PIRA RA)) A Lorena era a única pessoa que sabia disso.
CARLÃO
— E descobrindo isso você passou a arquitetar, sozinho, um plano para acabar com a família Castanho e se vingar por tudo que a sua mãe passou nas mãos do Alberto. Acertei?
MAURÍCIO
— Me Me en enchi de de ra raiva e ressentimento. A ún única co coisa que eu queria na minha vida era vingar a honra da minha mãe e matar o desgraçado que era meu pai. Só que com o tempo percebi que eu merecia mais que isso. Aquela família era minha, eu precisava destruir tudo aquilo também. Foi aí que eu soube da história de Paloma Veiga. (OLHA PARA LIA)
CLOSE EM LIA. MAURÍCIO
— Um Uma as assassina de de al aluguel pr presa nu numa em emboscada que era muito inteligente, tinha enganado a polícia por muito tempo, e que estava prestes a ser liberada. Como era amante da Helena, fui tirando dinheiro dela aos poucos e paguei a fiança da Paloma, ou melhor, da Lia. Fiz com que ela fosse libertada da prisão antes de sua pena.
CARLÃO
— (O (OLHA PA PARA LI LIA) E junto da da Pa Paloma vo você começou a por em prática todo o seu plano, não foi isso?
CLOSE EM MAURÍCIO. CORTA PARA:
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CENA 21/FKASHBACK 1: CENA 7 DO CAPÍTULO 1. PALOMA ACABA DE SAIR DA CADEIA E ENTRA DENT DENTRO RO DE UM CARR CARRO O PRET PRETO. O. PA PALO LOMA MA SE ACOM ACOMOD ODA A NO CARR CARRO O E ENCARA MAURÍCIO, NO BANCO DA DIREÇÃO. MAURÍCIO MAURÍCIO
— Até que enfim enfim você saiu. saiu. Eu devia devia ter te deixado deixado apodrecer aí dentro por tudo que você já fez.
PALO PA LOMA MA
—
(SOR (SORRI RI)) Eu sou sou inoc inocen ente te,, pena pena que que ning ningué uém m
acredita em mim. (RESPIRA) Como você conseguiu encurtar minha pena? MAURÍCIO
— Tenho alguns contatos dentro da polícia, até que foi fácil demais.
PALOMA
— Você disse que tinha um plano, um plano para mim. Era essa a condição da minha libertação. Que plano é esse?
MAURÍCIO
— Eu vou te explicar tudo, (TOM) Lia.
PALOMA
— (ESTRANHA) Lia?
MAURÍC MAURÍCIO IO
— Lia. Lia. Esse Esse será será o seu nome nome a parti partirr de agora. agora. Lia Fagundes.
PALOMA PALOMA
— Um nome nome um tanto tanto curios curioso, o, mas se é necess necessári árioo para o que eu tenho tenho que fazer, fazer, eu posso matar Paloma Veiga.
MAURÍCIO MAURÍCIO
— Ótimo. Ótimo. É assim assim mesmo mesmo que eu quero. quero. Paloma Paloma está morta, ela sequer existiu. Daqui por diante seu nome é Lia.
A TAL PESSOA ERGUE A MÃO COBERTA POR UMA LUVA DE COURO E MOSTRA UM CUBO MÁGICO COLORIDO E ILUMINADO PARA PALOMA. PALOMA
— Um cubo mágico? O que eu vou fazer com isso?
MAURÍCIO
— É contra es esse jo jogo qu que nó nós va vamos lu lutar Li Lia. Vo Você deve conhecer a empresa telefônica Cubo Mágico, não?
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PALOMA
— Claro que conheço.
MAURÍCIO
— Nós vamos destruir essa família.
PALOMA
— E por que?
MAURÍCIO
— Po Por qu que eu eu só só vo vou vi viver fe feliz qu quando o monstro do do Alberto Castanho estiver a sete palmos do chão.
PALOMA
— Quem é Alberto Castanho?
MAURÍCIO
— Meu pai.
CORTA PARA:
CENA 22/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: CONTINUAÇÃO DA CENA 20. MAURÍCIO
— Foi tudo muito bem montado. A Paloma se transformou em Lia, enquanto eu aproveitada a festa na empresa pra acabar de uma vez por todas com a vida do meu pai de verdade.
DANIEL
— Como, eu quero saber como que você matou o meu pai. Como você teve essa coragem!
MAURÍCIO
— Fo Foi mu muito si simples Da Daniel. Ma Mais si simples do do qu que parecia. Todos estavam lá embaixo, festejando. Já o Alberto subiu para sua sala pois estava se sentindo mal. Aproveitei a deixa e fui atrás dele.
CORTA PARA:
CENA 23/FLASHBACK 2: CENA CENA 22 DO CAPÍ CAPÍRU RULO LO 1. HELE HELENA NA SU SUBI BIND NDO O NUM NUM PEQU PEQUEN ENO O PÚ PÚLP LPIT ITO O MONTADO ALI (NA FESTA), COM UM MICROFONE NA MÃO. HELENA
— (MICROFONE) Bom pessoal, essa festa está ótima, vamo vamoss cont contin inua uarr com com essa essa aleg alegri riaa por por que que o Cubo Cubo Mágico merece!
TODOS APLAUDEM. HELENA AGRADECE E DESCE DO PÚLPITO. ALBERTO, HELE HELENA NA,, EVA EVA E CAMIL CAMILA A SE PO POSIC SICIO IONA NAM M PA PARA RA TIRA TIRAR R FO FOTO TOS S PA PARA RA
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JORNALISTAS. A FAMÍLIA SE JUNTA E FAZ POSES. RENATO OBSERVA DE LONGE. ALBERTO SE DESVINCILHA E VAI ANDANDO, HELENA VAI ATRÁS DELE. CAMILA E EVA CONTINUAM POSANDO PARA AS FOTOS. HELENA
— Aonde você vai Alberto?
ALBERTO
— Vo Vou na na da dar um uma vo volta He Helena, eu eu pr preciso de de um um pouco de ar.
HELENA
— Não demora, por favor! Os asiáticos estão um pouco desconfortáveis!
ALBE ALBERT RTO O IGNO IGNORA RA E SA SAII ANDA ANDAND NDO. O. HELE HELENA NA BALA BALANÇ NÇA A A CABE CABEÇA ÇA NEGAT NEGATIVA IVAMEN MENTE TE E TAMBÉM TAMBÉM SAI, SAI, PARA PARA OUTRO OUTRO LADO. LADO. EM SEGUND SEGUNDO O PLANO, MAURÍCIO OBSERVA TODA AÇÃO DETRÁS DE UMA PILASTRA. ELE AVALIA AS BALAS DE SEU REVÓLVER E O GUARDA A CINTURA. CORTA PARA:
CENA 24/FLASHBACK 3/SALA DE ALBERTO – INT/NOITE: ATENÇÃO: ESSE FLASH-BACK ACONTECE IMEDIATAMENTE APÓS A AÇÃO DA CENA ANTERIOR, MAS NÃO FOI MOSTRADO NA NOVELA. ALBERTO SENTADO EM SUA MESA, TOMANDO UMA ÁGUA. BATEM NA PORTA. CLOSE EM ALBERTO. ALBERTO
— Pode entrar.
MAURÍCIO ABRE A PORTA E ENTRA. MAURÍCIO
— Licença doutor Alberto.
ALBERTO
— Ma Maurício? Vo Você aq aqui? Qu Que eu eu sa saiba a Helena titinha te dispensado essa noite.
MAURÍCIO
— Dispensou sim.
ALBERTO
— E o que você faz aqui? Pode ir pr pra sua casa rapaz. Outro motorista nos levará para casa após a festa.
MAURÍCIO
— Eu não fui embora po porque precisava te ter um um assunto sério com o senhor.
CUBO MÁGICO ALBERTO
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— Tem que ser agora Maurício? Estou um pouco zonzo com a agitação de lá de baixo, queria muito descansar.
MAURÍCIO
— Não pode passar de hoje.
ALBERTO
— (ALTO) Só Só qu que eu fa falei qu que não quero falar ag agora. Deu Deu pra pra ouvi ouvirr dire direit itoo ou fico ficouu surd surdo? o? Olha Olha aqui aqui Maurício, eu sou seu patrão e pago seu salário, portanto me respeite e saia já da minha sala. De onde já se viu um simples motorista afrontar Alberto Castanho dessa maneira.
MAURÍCIO
— (POR CIMA) Eu não sou só seu motorista.
ALBERTO
— Quer de deixar de de ser? É isso? Para tamanha afronta só pode ser!
MAURÍCIO
— Eu sou seu filho, Alberto Castanho.
ALBERTO
— (SURPRESO) Filho?
MAURÍCIO
— Seu filho.
ALBERTO COMEÇA A RIR SOZINHO, ACHANDO GRAÇA. ALBERTO
— (S (SE CO CONTROLA) Me Meu fi filho, vo você? Só Só po pode se ser uma pegadinha de muito mal gosto!
MAURÍCIO
— É engraçado en encarar a verdade nã não é Alberto? Ma Mas não é pegadinha não. Eu sou seu filho.
ALBERTO
— (S (SE IR IRRITA) De Deixa de de pa palhaçada ra rapaz, ssaaia já já da da minha sala. Cansei de sua conversa fiada. Quer saber? Tá demitido!
MAURÍCIO
— Eu Eu nã não vo vou sa sair an antes de de te ter me meu ac acerto de de co contas com você.
ALBERTO
— (BATE NA NA MESA) Some daqui agora! Nã Não tenho temp tempoo para para seus seus delí delíri rios os.. Eu sou sou um empr empres esár ário io respeitado! De onde já se viu eu ser pai de um mero motorista.
CUBO MÁGICO MAURÍCIO
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— Vo Você nã não de deve se se le lembrar, se seu ca canalha, ma mas vo você engravidou a minha mãe, a Solange. Ela contou pra você que estava grávida e você mandou ela abortar a criança!
ALBERTO
— Ol Olha aq aqui, nã não se sei co como vo você sa sabe de dessa hi história, mas a Solange não teve esse bebê. Eu não a vejo a mais de 30 anos!
MAURÍCIO
— É aí que você se engana Alberto Castanho. Eu sou o seu filho com a Solange. O bebê que sobreviveu!
ALBERTO
— Não pode ser...
MAURÍCIO
— Co C omo eu e u fa f alei, é duro en e ncarar a re r ealidade. O motorista de quinta aqui é seu herdeiro! E você não tem como negar isso!
ALBERTO
— Se a Solange fez isso o problema é dela!
MAURÍCIO
— (P (POR CI CIMA) Vo Você en enganou a minha mã mãe co como se se ela não fosse nada! Como se ela fosse um lixo! A engravidou e quis que ela jogasse fora o seu filho, mas ela não fez isso. Eu nasci Alberto, e por ironia do destino me tornei seu empregado. Mas agora eu quero cobrar tudo que a minha mãe sofreu, tudo!
CLOSE EM MAURÍCIO. ALBERTO SE ENCOSTA EM SUA CADEIRA, OLHA MAURÍCIO BEM NOS OLHOS. ALBERTO
— E o que eu tenho com isso?
MAURÍCIO
— Você é meu pai!
ALBERTO
— Qu Que se seja, e daí? Eu Eu nã não ttee qu quis an antes, nã não vo vou ttee querer hoje, se é isso que você pensa. É agora que eu sinto ainda mais nojo da sua mãe, aquela prostituta!
MAURÍCIO
— (COMEÇA A CHORAR) Cala essa sua boca...
ALBERTO
— Nã Não me interessa se se vo você é meu fifilho ou ou nã não, eu eu apenas quero distância de gente da mesma laia que a
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sua mãe! (APONTA) Fora daqui, rua! Volta pra sarjeta que lá é seu lugar, vagabundo! MAURÍCIO, NUM ATO DE IMPULSO, RETIRA A ARMA DA CINTURA E DISPARA UM TIRO CONTRA O PEITO DE ALBERTO. ALBERTO SOFRE O IMPACTO DA BALA E ACABA MORRENDO NA HORA. CLOSE EM MAURÍCIO, SEGURANDO A ARMA COM FORÇA. MAURÍCIO
— (POR CIMA) Pra sarjeta é onde você vai agora, seu monte de esterco!
MAURÍCIO GUARDA SUA PISTOLA NA CINTURA E TIRA UM CUBO MÁGICO DE BRINQUEDO DO BOLSO. ELE SE APROXIMA DA MESA DE ALBERTO E COLOCA O CUBO MÁGICO ENCIMA DELA. CLOSE EM MAURÍCIO. CORTA PARA:
CENA 25/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: CONTINUAÇÃO DA CENA 22. DANIEL DESABA DE JOELHOS NO CHÃO APÓS OUVIR MAURÍCIO CONTAR COMO MATOU ALBERTO. FERNANDA CORRE ATÉ ELE E O APÓIA. DANIEL
— (CHORANDO) Seu assassino! Como que você pode ter feito isso contra o meu pai. Ele não merecia...
MAURÍCIO
— El Ele me merecia ma mais qu que is isso Da Daniel. El Ele me merecia te ter cada parte do corpo dele retalhado.
DANIEL
— (SE LEVANTA) Você é um monstro! Não pode ser que uma pessoa tão boa quanto a Solange tenha parido um animal tão vil feito você!
MAURÍCIO
— E foi muito fácil pra mim acabar com a vida dele.
CARLÃO
— E depois Ma Maurício. O que ac aconteceu de depois di disso. Por que a Lorena foi assassinada?
MAURÍCIO
— Depois delegado, eu e a Lia armamos uma cena para que ela fosse encontrada por mim e por minha irmã no meio da chuva. Era o pretexto para levá-la pra minha casa. Daí inventamos uma história de vida triste, que
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deixou minha mãe comovida. Minha mãe permitiu que ela ficasse lá até que arrumasse um emprego... CARLÃO
— E então vo vocês pa pagaram pa para a Dalva se se de demitir. E com a sua sua influ fluenci ncia sobre obre a Hel Helena, na, a Lia Lia foi foi contratada como governanta da mansão.
MAURÍCIO
— Sabe que você não é tão burro quanto eu pensava?
CARLÃO
— (S (SORRI) E da daí nã não se se pr precisa fa fazer um um es esforço muito grande para entender o resto da história.
DANIEL
— (ABALADO) O que a Lia tinha que fazer era me conq conqui uist star ar e se casa casarr comi comigo go,, para para assi assim m roub roubar ar a empr empres esaa e conc conclu luir ir o plan planoo que que o Maur Mauríc ício io ti tinh nhaa armado.
CARLÃO
— Só qu que pelo vi visto ap apareceu um um em empecilho na na fr frente desse seu plano, Maurício. Um empecilho chamado Lorena.
MAURÍCIO
— Lo Lorena. (P (PENSA) Eu Eu nã não qu queria de delegado, eu eu ju juro por tudo que é mais sagrado que eu não queria matar mais ninguém. Só que eu jamais podia desconfiar que jus justa tame ment ntee a Lore Lorena na ti tive vess ssee vist vistoo eu assa assass ssin inar ar o Alberto.
CORTA PARA:
CENA
26/FLASHBACK
4/CUBO
MÁGICO/CORREDOR
–
INT/NOITE: A PORTA DA SALA DE ALBERTO ENTREABERTA. LORENA PASSA POR ALI COM UMA BANDEJA DE CHAMPANHE E ESCUTA UMA DISCUSSÃO. ELA PASSA PERTO DA PORTA E VÊ PELA FRESTA MAURÍCIO SACAR UMA ARMA E ALVEJAR ALBERTO. LORENA LEVA UM SUSTO E SE ENCOLHE PERTO DA PAREDE. LORENA CLOSE EM LORENA.
— (PASMA) O que foi isso...
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CENA 27/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: CONTINUAÇÃO DA CENA 25. MAURÍCIO
— Na Naquele mo momento eu eu nã não sa sabia, ma mas a Lorena er era a testemunha ocular do crime. A única pessoa que sabia que eu era o assassino.
CARLÃO
— Só que eu não entendo como que você soube que ela tinha visto isso.
MAURÍCIO
— A pobre coitada achou que era corajosa e foi atrás de mim alguns dias depois. Tentou me enfrentar achando que eu fosse me entregar na polícia pelo que eu fiz. Foi burra e entregou o que tinha visto pra mim. Eu vi então que tinha que acabar com a vida dela antes que, além da história do filho do Alberto fosse revelada, ela contasse o que viu pra polícia.
CARLÃO
— E você aproveitou a festa da Nicole para matá-la.
MAURÍCIO
— (SORRI) Isso mesmo.
CORTA PARA:
CENA 28/FLASHBACK 5: CENA CENA 2 DO CAPÍTU CAPÍTULO LO 21. LORENA LORENA ENTRA ENTRA NA COZINH COZINHA A NERVOS NERVOSA, A, SE ESCORA NO BALCÃO. O CELULAR DELA COMEÇA A TOCAR. LORENA
— Eu vou na polícia! Nã Não vou agüentar is isso dentro de de mim. (PEGA O CELULAR) Alô?
OUVE OUVE-S -SE E NA LINH LINHA A O AVIS AVISO O DE CHAM CHAMAD ADA A À COBR COBRAR AR.. CLOS CLOSE E EM LORENA. LORENA
— (TELEFONE) Alô? Quem tá falando? Alô?
LORENA VAI DESLIGAR O CELULAR, E QUANDO SE VIRA, DÁ DE CARA COM MAURÍCIO. SE ASSUSTA E DEIXA O CELULAR CAIR. LORENA
— Maurício!
MAURÍCIO
— Você tá pensando em me entregar é Lorena?
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LORENA
— (NERVOSA) Não, eu... eu não vou fazer nada.
MAURÍCIO
— Eu não posso deixar qu que tudo que eu fiz vá por água abaixo por causa de uma mulher feito você.
LORENA
— (SE AFASTA) Não faz nada comigo Maurício, pelo amor de Deus, poupa a minha vida!
MAURÍCIO
— (S (SACA UM UMA AR ARMA) Pr Pro se seu az azar, eu eu nã não te tenho pena de ninguém.
E COM SUA PISTOLA COM SILENCIADOR, MAURÍCIO DISPARA DOIS TIROS CONT CONTRA RA LORE LORENA NA,, QUE QUE VAI VAI CAIN CAINDO DO E DESA DESABA BA MORT MORTA A NO CHÃO CHÃO.. MAURÍCIO SE APROXIMA DO CORPO E LARGA LÁ UM CUBO MÁGICO. CORTA PARA:
CENA 29/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: CONTINUAÇÃO DA CENA 27. MAURÍCIO
— Eu não planejava matar a Lorena. Foi uma casualidade. Mas tinha que acontecer.
CARLÃO
— Daí em diante você não parou mais. Matou um por um que se colocava na frente do seu plano. O Edgar foi um deles.
MAURÍCIO
— O pl plano ta tava da dando mu muito ce certo de delegado. A Li Lia estava conseguindo conseguindo expulsar a Fernanda da mansão e já tinha conquistado o Daniel. Muito em breve eles se casariam e a segunda parte seria posta em prática. Mas o Edga Edgarr quis quis proc procur urar ar cois coisas as dema demais is onde onde ele ele não não precisava.
CARLÃO
— O que ele descobriu?
MAURÍCIO
— Ele descobriu que a Lia se chamava Paloma Veiga e que ela estava, de alguma maneira, tramando alguma coisa contra a família de sua noiva. Só que, assim como a Lorena, o seu erro foi ter contado tudo pra Lia, dizendo que iria até a empresa desmascará-la.
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CARLÃO
— E você, claro, não queria matar ninguém.
MAURÍCIO
— Eu Eu nã não qu queria, ma mas titive qu que at atropelá-lo an antes qu que meu plano fosse por água abaixo, graças a Lia, que sempre me telefonava e me mantinha informado de tudo.
MAURÍCIO OLHA PRA LIA. CLOSE EM LIA. CORTA PARA:
CENA 30/FLASHBACK 6: ÚLTIMA CENA DO CAPÍTULO 27. EDGAR ESTACIONA SEU CARRO NA RUA OPOSTA A DA EMPRESA. ELE DESCE E AVISA CAMILA, QUE ACENA. EDGAR VAI ATRAVESSAR, MAS SEU CELULAR TOCA. EDGAR
— (ATENDE) Alô?
OUVIMOS AO FUNDO A MENSAGEM DE CHAMADA A COBRAR. EDGAR IGNORA E DESLIGA. EDGAR
— Depois eu vejo isso...
VEMOS UM POUCO LONGE DALI UM CARRO PRETO. CORTA PARA DENTRO DESSE CARRO, ONDE UMA MÃO DE LUVAS PRETAS SEGURA FORTE NO VOLANTE E PISA NO ACELERADOR. EDGAR ATRAVESSA A RUA, INDO EM DIREÇÃO À CAMILA. O CARRO PRETO PASSA BEM NA HORA E EDGAR SE VIRA, VENDO O CARRO VIR ENCIMA DELE. EDGAR ARREGALA OS OLHOS E É ATROPELADO VIOLENTAMENTE. EDGAR VOA E CAI NO ASFALTO, E VEMOS EM CÂMERA LENTA SER JOGADO DE DENTRO DO CARRO UM CUBO MÁGICO. O CARRO FOGE, E O CORPO DE EDGAR CAI NO ASFALTO, AO LADO DO CUBO MÁGICO JOGADO DO VEÍCULO. CORTA PARA:
CENA 31/FLASHBACK 7/RUA QUALQUER – EXT/DIA: MAURÍCIO ESTACIONA O CARRO COM TODA A FORÇA. TIRA AS LUVAS DAS MÃOS, SATISFEITO. CLOSE EM MAURÍCIO. MAURÍCIO
— Esse daí já era!
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CORTA PARA:
CENA 32/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: CONTINUAÇÃO DA CENA 29. DANIEL
— Você destruiu a vida da da família do do Edgar se sem dó dó nem piedade. Quase fez com que a minha irmã se perdesse numa loucura.
MAURÍCIO
— Eu Eu se sei Da Daniel, e eu eu fi fico mu muito pe penalizado pe pela do dor da dona Débora e do Péricles, mas o que eu podia fazer? Poupar a vida daquele homem pra que?
CARLÃO
— Uma coisa que eu não entendi é você não ter feito nada contra a Camila antes. Ela e o Edgar tinham descoberto coisas sobre você, mas quem morreu foi ele, só ele.
MAURÍCIO
— A Camila era a próxima da minha lista, mas acabou enlouquecendo após a morte do noivo e esqueceu de muitas coisas, nem se lembrava mais de nada. Resolvi não matá-la.
CARLÃO
— Ag Agora Ma Maurício, eu eu qu queria mu muito en entender po porque você matou a Branca. Ela não sabia de nada, não representava perigo algum.
MAURÍCIO
— Ela sa sabia ma mais do que el ela precisava sa saber, po por is isso morreu.
CARLÃO
— Porque vocês mataram a Branca?
DANIEL
— Vocês?
CARLÃO
— Eu te tenho fo fortes suspeitas qu que o Maurício te teve um cúmplice nessa história toda. Tô errado, Maurício?
MAURÍCIO
— Es Está ce certo. Eu Eu ttiive um um cú cúmplice si sim, ou ou me melhor, uma cúmplice. Uma cúmplice que entra nessa parte da história. Uma pessoa que vocês conhecem muito bem.
CORTA PARA:
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CENA 33/FLASHBACK 7: ATENÇÃO: CENA INÉDITAS. PLANO GERAL DA FESTA DE CASAMENTO DE LIA E RENATO, COM TODOS OS PERSONAGENS. MAURÍCIO
— (EM OFF) No dia da festa de casamento, minha mãe e a Helena brigaram muito feio, armaram um barraco. Tive que retirar a Helena do local e a trouxe para dentro da mansão, pro nosso quarto.
BRANCA BRANCA PASS PASSA A PELOS PELOS CONVIDADOS CONVIDADOS E CHEGA ATÉ RUTH, RUTH, SERVINDO SERVINDO AS PESSOAS. BRANCA
— Querida, você viu o Renato?
RUTH
— Não vi dona Branca, algum problema?
BRANCA
— Nenhum, obrigada!
E BRANCA SAI EM DIREÇÃO A MANSÃO. MAURÍCIO
— (EM OF OFF) A Helena nu nunca se sequer im imaginou qu que eu eu tivesse matado seu marido. Ela tinha sido vítima de toda essa história e muitas pessoas desconfiavam dela. Foi aí que eu pensei...
CORTA PARA:
CENA 34/FLASHBACK 8/MANSÃO DOS CASTANHO/QUARTO – INT/DIA: HELENA ANDA DE UM LADO PRO OUTRO. MAURÍCIO JUNTO DELA. (CENA AINDA NÃO EXIBIDA). HELENA
— É mu muita afronta a sua mã mãe aparecer na na minha casa desse jeito! Cachorra!
MAURÍCIO
— Nã Não fa fala as assim He Helena, el ela nã não te tem cu culpa, fo foi convidada pela Lia para a festa.
HELENA
— E o que a Lia qu quer co convidando ge gentalha pr pra minha casa? Vou mandar os seguranças expulsarem expulsarem esse povo morto de fome daqui!
CUBO MÁGICO MAURÍCIO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 35
— He Helena, é a mi minha fa família. Nã Não fa faz na nada co contra el eles, eu te peço.
HELENA
— (CRUZA OS BRAÇOS) Vai defendê-los agora?
MAURÍCIO
— Você sabe que eu estou do seu lado.
HELENA
— Então não me deixa mais nervosa do que eu já tô! (ALTO) Que ódio!
MAURÍCIO OBSERVA HELENA E PENSA. HELENA SE VIRA PRA ELE. HELENA
— Para de me olhar com essa cara e fala alguma coisa!
MAURÍCIO
— Helena... Eu queria tanto te falar uma coisa, mas não sei se você vai gostar.
HELENA
— Se Se fo for bo bom pr pra mi mim, eu eu vo vou ad adorar. Vo Você me me conhece melhor do que eu mesma.
MAURÍCIO
— Vo Você va vai fi ficar um um ta tanto ch chocada, ma mas te tenta me me entender, por favor.
HELENA
— (NERVOSA) Eu tô começando a ficar nervosa!
MAURÍCIO
— Se Se um um di dia eu eu te te di dissesse qu que eu eu so sou fi filho do do se seu falecido marido e que fui eu que o matei. O que você pensaria?
CLOSE EM HELENA. HELENA
— (ACHA GRAÇA) O que você tá me dizendo?
MAURÍCIO
— Me responde Helena.
HELENA
— Eu... Eu ficaria chocada!
MAURÍCIO
— E se eu te dissesse agora ainda mais. Te dissesse que isso é verdade?
HELENA
— (BAQUEADA) Como assim é verdade?
MAURÍCIO
— (SEGURA NAS MÃOS DELA) Fui eu quem matei o Alberto, Helena.
HELENA
— (SE AFASTA) Não pode ser...
CUBO MÁGICO MAURÍCIO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 36
— Não se afasta de mim, te tenta entender po por que eu fiz isso!
HELENA
— Não quero entender nada!
MAURÍCIO
— Eu sou filho do Alberto.
HELENA
— (P (PASMA) Fi Filho? A anta bo bordadeira te teve um um fifilho com o meu marido?
MAURÍCIO
— (CONFIRMA) E esse filho sou eu.
HELENA
— (CAI SENTADA) Morri.
MAURÍCIO
— Fo Foi po por ca causa di disso qu que eu eu ma matei o Al Alberto, me meu amor. Por ódio, vingança.
HELENA
— E porque você tá dizendo isso pra mim agora?
MAURÍCIO
— Po Porque is isso si significa qu que eu eu so sou um um do dos he herdeiros da fortuna dele. E você pode se aliar a mim nesse plano para roubarmos de uma vez por todas o Cubo Mágico.
CLOSE EM HELENA. MAURÍCIO
— O que você me diz?
CORTA PARA:
CENA
35/FLASHBACK
8/MANSÃO
DOS
CASTANHO/CORREDOR CASTANHO/CORREDOR – INT/DIA: BRANCA CAMINHA PELO CORREDOR DOS QUARTOS. VÊ UMA LUZ VINDO DA PORTA ENTREABERTA DO QUARTO DE HELENA. SE DIRIGE ATÉ LÁ E OUVE. CORTA PARA:
CENA 36/FLASHBACK 9/MANSÃO DOS CASTANHO/QUARTO – INT/DIA: CONTINUAÇÃO DA CENA 34. HELENA
— Eu ainda tô muito chocada Maurício. Você matou o Alberto!
CUBO MÁGICO MAURÍCIO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 37
— Pe Pensa He Helena, pe pensa be bem! Eu Eu so sou fi filho de dele! Se Se você se unir a mim podemos conseguir conseguir tudo o que você quer: poder.
HELENA
— Eu não sei...
MAURÍCIO
— (OLHA BEM PRA ELA) Helena!
HELENA OLHA DENTRO DOS OLHOS DELE. MAURÍCIO
— Eu Eu te te pr prometo qu que nó nós te teremos tu tudo! Co Confia em em mim!
HELENA PENSA ALGUNS SEGUNDOS. HELENA
— Tudo bem, eu já pensei.
MAURÍCIO
— E?
HELENA
— (SORRI) E eu te amo, amor da minha vida!
OS DOIS GARGALHAM E SE ABRAÇAM, ANIMADOS. É QUANDO BRANCA ENTRA PELA PORTA. BRANCA
— Lindo!
HELENA
— (SE ASSUSTA) Branca?
BRANCA
— Então quer dizer que é isso. O seu motorista matou seu marido e você vai acobertá-lo?
HELENA
— (NERVOSA) Não Branca, você entendeu mal!
BRANCA
— Nã Não en entendi ma mal nã não. Tá Tá mu muito cl claro! Vo Vocês do dois não passam de dois bandidos miseráveis!
MAURÍCIO
— Branca/
BRANCA
— (C (CORTA) Eu Eu vo vou de descer lá lá em embaixo ag agora e vou contar pra todo mundo o que eu ouvi!
BRANCA OS ENCARA E SAI DO QUARTO. HELENA
— (DESESPERADA) E agora?
MAURÍCIO
— Vai atrás dela!
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 38
HELENA HELENA CONCORDA E SAI DO QUARTO. QUARTO. MAURÍCIO PEGA O CELULAR CELULAR DE CIMA DA MESA. CORTA PARA:
CENA CENA 37/FLA 37/FLASHB SHBACK ACK 10/MAN 10/MANSÃO SÃO DOS CASTAN CASTANHO/ HO/SAL SALA A – INT/NOITE: BRANCA ESTÁ DESCENDO AS ESCADAS DA SALA DA MANSÃO, QUE ESTÁ ÀS ESCURAS. O CELULAR DELA TOCA, ELA PARA E ATENDE. QUANDO ELA BOTA NO OUVIDO, OUVE-SE A CHAMADA À COBRAR. BRANCA
— (ATENDE) O que você quer?
MAURÍCIO
— (EM OFF) Me escute Branca, não faça nada!
BRANCA
— Você vai ser desmascarado seu assassino!
É QUANDO HELENA SURGE POR DETRÁS DE BRANCA E A SEGURA PELO BRAÇO. HELENA
— Você não vai a lugar nenhum. Eu não vou permitir.
BRANCA
— (S (SE SO SOLTA) Me Me so solta! To Todo mu mundo va vai sa saber a verdade Helena!
QUANDO BRANCA VAI DESCER, HELENA SEGURA SEU PESCOÇO COM AS DUAS MÃOS E TENTA ESNAGAR BRANCA. BRANCA SE DEBATE E TENTA SE LIVRAR. BRANCA
— (QUASE AFÔNICA) Larga!
HELENA
— (A (APERTA) Qu Quero ve ver pr pra qu quem vo você va vai co contar agora, sua cretina! Morre, morre!
E HELE HELENA NA VAI VAI ESGA ESGANA NAND NDO O BRAN BRANCA CA.. BRAN BRANCA CA VAI VAI PERD PERDEN ENDO DO AS FORÇAS E, QUANDO VAI DESMAIAR, HELELA JOGA SEU CORPO E ELA CAI ROLANDO ESCADA ABAIXO. CAI DESFALECIDA NO PÉ DA ESCADA. CLOSE EM HELENA. MAURÍCIO APARECE ATRÁS DELA COM UM CUBO MÁGICO NA MÃO. MAURÍCIO
— Você fez o que tinha que ser feito.
HELENA
— (SÉRIA) Eu sei.
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
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MAUR MAURÍC ÍCIO IO ENTR ENTREG EGA A UM CUBO CUBO MÁGI MÁGICO CO PA PAR RA HELE HELENA NA E ELA ELA VAI VAI DESCENDO ATÉ O CORPO DE BRANCA. LARGA O CUBO MÁGICO AO LADO DELA. CLOSE EM HELENA. CORTA PARA:
CENA 38/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: CONTINUAÇÃO DA CENA 32. DANIEL
— Nã Não, eu eu nã não po posso ac acreditar qu que a minha mã mãe fe fez aquilo.
RENATO
— Fo Foi el ela, eu eu sa sabia qu que titinha si sido el ela qu que ma matou a Branca!
CARLÃO
— Tí Tínhamos to todos os os in indícios: o te telefonema fe feito do do celular dela provava tudo. A fuga desesperada após o arrep arrepend endime imento nto de ter ter comet cometido ido um crime crime também também.. Mas não prestamos atenção nisso depois que a Helena morreu e crimes continuaram acontecendo.
MAURÍCI ÍCIO
— A Helena er era mu muito am ambiciosa, e foi ppoor is isso que eu eu me apaixonei por ela. Ela me dava tudo que eu queria e me foi muito útil. Me impediu de ter que matar a Branca.
RENATO
— (COM RAIVA) Seu canalha! Era a minha mulher!
MAURÍCIO
— (P ( PARA RE R ENATO) Ma M arido de me m erda qu q ue vo v ocê sempre foi.
CARLÃO
— Agora a parte ma mais in interessante de dessa hi história to toda foi a morte do seu irmão, o André.
MAURÍCIO
— André... Um coitado...
CARLÃO
— Um Um co coitado qu que ca caiu na na be besteira de de ac acreditar na na mentira da Solange de que ele era filho do Alberto.
FERNANDA
— Por qu que a Solange di disse isso pra ele?
CUBO MÁGICO CARLÃO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 40
— Por qu que ele es estava pr pressionando el ela so sobre a hi história do filho do Alberto. Num ato de impulso, a Solange acabou falando que era ele e ele acreditou...
MAURÍCI ÍCIO
— Acreditou ta tanto qu que a primeira pe pessoa pr pra qu quem el ele ligou pra “esfregar” a notícia foi pra mim. Mas eu sabia que era mentira. Só que ele queria tornar essa história a púb públlico, e isso não podia dia acont ontece ecer. Se todos odos soubessem que Alberto tivera um filho com a minha mãe, tudo que eu tanto armei iria ser destruído. Eu tinha que matar o André, mas ele jamais se encontraria comigo, ele não gostava de mim. Então, eu a Helena tivemos que agir.
CORTA PARA:
CENA 39/FLASHBACK 11: CENA 10 DO CAPÍTULO 52. ANDRÉ ENTRA NO POSTO E ESTACIONA SUA MOTO. ELE DESCE DO VEÍCULO E SE DIRI IRIGE ATÉ A PORTA DO RESTAURANTE DO LOCAL. ANDRÉ
— André, André. (VIBRA) Tu tá rico!
O CELULAR DELE TOCA. ANDRÉ ATENDE. ANDRÉ
— (A (ATENDE) Al A lô. (P (PAUSA) Tô Tô nu num po posto de de gasolina, porque? (PAUSA) Claro que eu posso ir te encontrar, basta você marcar algum lugar. Pode ser assim? Tenho que te contar muitas coisas. (PAUSA) Claro que eu conheço, sei onde é sim. Te encontro lá depois então. (SORRI) Até.
ANDRÉ DESLIGA. CLOSE EM ANDRÉ. CORTA PARA:
CENA 40/FLASHBACK 12/BOTEQUIM – INT/DIA: CENA AINDA NÃO EXIBIDA. STEPHANIE DESLIGA SEU CELULAR E SE VIRA PARA DUAS PESSOAS NA FRENTE DELA: MAURÍCIO E HELENA.
CUBO MÁGICO STEPHANIE
CAPÍTULO 87
PÁG.: 41
— Pr Pronto. Já Já fi fiz o que vo vocês pe pediram. O An André va vai ir ir até o motel hoje a noite.
MAURÍCIO
— Mu Muito ob obrigado St Stephanie. Vo Você no nos fo foi mu muito út útil e será bem recompensada por isso.
HELENA RETIRA UM ENVELOPE DA BOLSA. HELENA
— (ENTREGA) Veja se está bom.
STEPHANIE
— (AVALIA) Está ótimo!
MAURÍCIO
— Ag Agora va vai em embora da daqui pi piriguete de de qu quinta! E nã não fala pra ninguém que nos viu.
STEPHANIE
— O que vocês vão fazer com o André?
HELENA
— Nã Não in interessa qu querida, sã são co coisas qu que vo você nã não precisa saber.
STEPHANIE CONCORDA E VAI EMBORA. HELENA E MAURÍCIO SE OLHAM. CORTA PARA:
CENA 41/FLASHBACK 13: CEN CENA 21 DO CAP APÍT ÍTUL ULO O 52. MAUR MAURÍC ÍCIO IO VEM VEM CAMIN AMINH HANDO ANDO PEL PELO CORREDOR. VEMOS EM SUA MÃO UMA LUVA DE COURO. MAURÍCIO PARA NA FRENTE DE UM DOS QUARTOS E BATE NA PORTA. ANDRÉ ABRE A PORTA, DE CUECAS, E ENCONTRA O IRMÃO. CLOSE EM ANDRÉ. ANDRÉ
— Você aqui? (SORRI) Sa Sabe pra on onde eu vou mais tard tarde? e? Mans Mansão ão dos dos Cast Castan anho ho!! Vou Vou reve revela larr toda toda a verdade, que eu sou o filho do Alberto. Vou ficar muito rico, vou ter tudo que eu sempre sonhei. (SORRI) Eu sou o filho do Alberto Castanho. Dá pra acreditar? Mas entra aí, vamos conversar.
MAURÍCIO
— (ENCARA) Não vai ter conversa nenhuma.
MAURÍCIO ERGUE UMA ARMA E ANDRÉ SE ASSUSTA. ANDRÉ
— (COM MEDO) Que brincadeira é essa? Larga essa arma, pelo amor de Deus. Pára com isso...
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 42
ANTES QUE ANDRÉ FALE MAIS ALGUMA COISA, MAURÍCIO DÁ UM TIRO CERTEIRO EM ANDRÉ COM SEU SILENCIADOR, BEM NO PEITO. ANDRÉ PÕE A MÃO NO FERIMENTO, E CAI NO CHÃO, MORTO. CORTA PARA:
CENA 42/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: CONTINUAÇÃO DA CENA 38. MAURÍCIO
— E en então eu eu ma matei. Ma Matei da da fo forma ma mais tr tranqüila possível. Com a certeza de que eu tinha feito a coisa certa.
DANIEL
— Vo V ocê é pior do d o qu q ue eu e u pe p ensava! Nã N ão te t em consideração consideração nem pelo seu próprio irmão, nem pelo que sua mãe sofreria com a morte dele.
MAURÍCIO
— Por que eu iria ter pe pena de algum desses vermes com o meu plano em prática? Eu não me arrependo de nada do que eu fiz.
CARLÃO
— E a St Stephanie fo foi mo morta po por qu queima de de ar arquivo. Acertei mais uma vez?
MAURÍCIO
— Nã Não fu fui eu eu qu que ma matei a St S tephanie. Qu Quem fe fez o serviço foi a Helena, que cometeu a burrice de deixar fios de cabelo caírem pelo chão.
CARLÃO
— Ma Mais um uma ve vez títínhamos as as pr provas ne necessárias, ma mas não soubemos interpretá-las.
MAURÍCIO
— A Helena já tinha matado a Branca e não teria medo de matar a Stephanie. Não seria complicado pra ela.
CORTA PARA:
CENA 43/FLASHBACK 14: CENA 10 DO CAPÍTULO 53. STEPHANIE ENTRA NO BANHEIRO COM SUA MOCHILA E VAI ATÉ O ESPELHO. ELA ARRUMA O CABELO E RETOCA A MAQUIAGEM. SEU CELULAR TOCA.
CUBO MÁGICO STEPHANIE
CAPÍTULO 87
PÁG.: 43
— (ATENDE) Alô? (MENSAGEM DE CHAMADA A COBRAR) Detesto quando me ligam a cobrar. (BIPE) Alô? O que você quer? Nós não temos mais nada para conversar. Eu tô vazando falou?
MAURÍCIO
— (E (EM OF OFF) O no nosso co combinado nã não er era es esse. Vo Você não pode ir embora assim.
STEPHANIE
— Po Pois eu eu vo vou ca cara! E não te tem qu quem me me im impeça! (E (E DESLIGA)
STEPHANIE PÕE AS DUAS MÃOS NA PIA E RESPIRA. HELENA ENTRA PELA PORTA DO BANHEIRO E VAI NA PIA AO LADO. VAI ABRINDO SUA BOLSA E RETIRANDO SEU BATOM. STEPHANIE OLHA PRA ELA, ESTRANHANDO. HELENA AGE COMO SE ELA NÃO ESTIVESSE ALI. HELENA
— (S (SE MA MAQUIA) Es Essa co cor de de ba batom fi fica bo boa em em mim? O que você acha?
STEPHANIE
— (SEM PACIÊNCIA) Fica boa sim.
HELENA
— (SORRI) Como a vida é engraçada não Stephanie? Um dia a gente tá bem, outro dia tá querendo fugir.
STEPHANIE
— Se você se refere a mim está en enganada. Eu Eu não estou fugindo, afinal, não cometi crime nenhum.
HELENA
— Fa Falando as assim at até pa parece qu que vo você qu que se se re refere à mim.
STEPHANIE
— Interprete como quiser, querida.
HELENA
— Vai pra onde?
STEPHANIE
— Po Porto Al A legre, co c onhece? Te T enho pa p arentes lá lá. Vou Vou passar umas férias.
HELENA
— (DÁ RISADA) Férias? Que férias garota? Férias do que? Pelo que eu saiba vadia de programa não tem férias, só descansa na cama!
STEPHANIE
— (ENFRENTA) Veja lá como você fala comigo!
HELENA
— (ENCARA) Faço minhas as suas palavras!
CUBO MÁGICO STEPHANIE
CAPÍTULO 87
PÁG.: 44
— Qual é a tua hein Helena? Fala a real pra mim. Vem aqui botando banca, com conversinha mole, qual é?
HELENA
— Eu Eu vi vim aq aqui ap apenas po porque eu eu qu queria te te da dar um um presente antes de você viajar.
STEPHANIE
— Não quero nada de você. Licença.
STEPHANIE SE VIRA PARA IR EMBORA, QUANDO HELENA RETIRA UMA FACA DE DENTRO DA BOLSA. HELENA
— Ah, quer sim.
HELENA PUXA STEPHANIE PELO BRAÇO E ENFIA A FACA COM TUDO NO TÓRA TÓRAX X DA MOÇA MOÇA.. STEP STEPHA HANI NIE E VAI VAI AGON AGONIZ IZAN ANDO DO E, ANTE ANTES S DE CAIR CAIR MORTA, SE AGARRa NO CABELO DE HELENA E ALGUNS FIOS CAEM. HELENA A EMPURRA E STEPHANIE CAI MORTA. CLOSE EM HELENA. A VILÃ BATE AS MÃOS, COMO SE ESTIVESSE LIMPANDO, E ARRUMA O CABELO HELENA
— Que menina mais deselegante, me despenteou toda!
ELA TIRA UM CUBO MÁGICO DE DENTRO DA BOLSA E COLOCA AO LADO DO CORPO. HELENA
— (PARA A DEFUNTA) Era esse o meu presente pra você, sua boba. Parabéns.
CORTA PARA:
CENA 44/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: CONTINUAÇÃO DA CENA 42. DANIEL
— A minha mãe se tornou uma assassina por sua culpa Maurício. Você enfiou a minha mãe nesse plano e ela não está nem aqui pra se defender.
MAURÍCIO
— A Helena co colaborou co comigo po porque el ela vi viu qu que er era melhor pra ela, é muito diferente.
CARLÃO
— Vo Você tá tá mu muito en encrencado ra rapaz. Va Vai sa sair da daqui direto pra penitenciária.
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 45
DANIEL
— E de lá não vai sair nunca mais.
MAURÍCIO
— Ah, mas já querem me mandar embora? Não querem nem ouvir o final da história? Ainda falta um, não falta? (OLHA PARA FERNANDA)
FERNANDA
— O me meu pa pai, se seu ma maldito. Vo Você titirou de de mi mim a coisa que mais eu amava nesse mundo e nem pensou na dor que isso ia causar em outras pessoas.
MAURÍCIO
— O infeliz do do Cá Cássio er era ou outro qu que es estava no no lluugar erra errado do na hora hora erra errada da.. Quem Quem eu ia mata matarr naqu naquel elee hospital era você Fernanda.
CLOSE EM FERNANDA. MAURÍCIO
— A sua presença insignificante estava pondo em risco o casamento da Lia com o Daniel e a minha chance de destruir a família.
FERNANDA
— Tudo o que eu fiz foi pra defender o Daniel.
LIA
— (SE INTROMETE) É mentira, sua ridícula. Você tentava me desmoralizar só pra ficar com o Daniel de novo, e pelo que parece não deu certo.
FERNANDA
— Aí Aí é qu que vo você se se en engana Li Lia. Eu Eu co cometi mu muitos erros, mas me arrependi. Ao contrário dos dois, que tramaram sete assassinatos em busca de uma vingança que não valia nada.
MAURÍCIO
— (GRITA) Cala essa boca! Tudo o que eu fiz teve um propósito.
FERNANDA
— Matar o meu pai? Justamente el ele que não tinha nada a ver com isso?
MAURÍCIO
— Co Como eu eu di disse, el ele es estava no no lu lugar er errado na na ho hora errada. O Zé Mané me flagrou tentando matar você no hospital e achou que seria páreo pra mim. Coitado!
CORTA PARA:
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 46
CENA 45/FLASHBACK 15: CEN CENA 22 DO CAP APÍT ÍTUL ULO O 60. MAUR AURÍCIO ÍCIO VEM VEM CAMI CAMINH NHA ANDO NDO PEL PELOS QUARTOS DA UTI. DE RELANCE, VEMOS SEUS SAPATOS PRETOS E SUAS LUVAS PRETAS. MAURÍCIO CHEGA ATÉ A PORTA DE UM QUARTO, OLHA PELO VIDRO E VÊ FERNANDA LÁ DENTRO, TODA ENTUBADA. AS MÃOS COM LUVAS TOCAM NO TRINQUE E ABREM A PORTA. CORTA PARA:
CENA 46/FLASHBACK 16: FERNANDA ESTÁ DEITADA NA CAMA, TODA ENTUBADA, COM APARELHO PARA PA RA RESP RESPIR IRAR AR,, OUTR OUTRO O MEDI MEDIND NDO O SU SUA A PU PULS LSAÇ AÇÃO ÃO.. MAUR MAURÍC ÍCIO IO SE APROXIMA DA CAMA DELA E A OBSERVA. MAURÍCIO VÊ PERTO DA CAMA UM TRAVESSEIRO E AGARRA O OBJETO. CLOSE EM MAURÍCIO AGARRANDO O TRAVESSEIRO COM FORÇA. ELE VAI SE APROXIMANDO DO ROSTO DE FERNANDA COM O TRAVESSEIRO E QUANDO VAI ENFIÁ-LO NA CARA DA MOÇA, CÁSSIO ENTRA NO QUARTO E SURPREENDE. CÁSSIO
— (CHOCADO) Você? O que você tá fazendo perto da minha filha?
CLOSE EM CÁSSIO, SURPRESO AO VER MAURÍCIO. MAURÍCIO
— (SE AFASTA) Eu não estava fazendo nada.
CÁSSIO
— Co Como nã não es estava? Eu Eu vi vi! Vo Você ia ia en enfiar es esse travesseiro na cara dela!
MAURÍCIO
— Não Cássio, você entendeu mal.
CÁSSIO
— O que você quer visitando a minha filha então? Sai já daqui Maurício, você ia matar a Fernanda.
MAURÍCIO
— Cássio, me escuta...
CÁSSIO
— (FURIOSO) Eu já mandei você sair!
E CÁS ÁSSI SIO O PART ARTE PRA PRA CIMA IMA DE MAURÍ AURÍCI CIO O E DÁ UM SO SOCO CO NEL NELE. MAURÍCIO SE IRRITA E DÁ OUTRO SOCO EM CÁSSIO. OS DOIS VÃO UM PRA CIMA DO OUTRO E COMEÇAM A SE SOCAR. MAURÍCIO EMPURRA CÁSSIO CONTRA A PORTA E ELE CAI NO CORREDOR.
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 47
CORTA PARA:
CENA 47/FLASHBACK 17/HOSPITAL/CORREDOR – INT/DIA: CÁSSIO E MAURÍCIO ROLANDO PELO CORREDOR, SE ESTAPEANDO, COM RAIVA. CÁSSIO
— (DÁ UM SOCO) Te Tentou matar mi minha filha agora vai ver!
E OS DOIS CONTINUAM SE DEGLADIANDO, ATÉ QUE MAURÍCIO RETIRA UMA FACA DA CINTURA E QUANDO CÁSSIO VAI MONTAR ENCIMA DELE, ACAB ACABA A TEND TENDO O O CORP CORPO O PRES PRESSI SION ONAD ADO O CONT CONTRA RA A FA FACA CA.. CÁSS CÁSSIO IO ARREGALA OS DOIS OLHOS E CAI MORTO NO CHÃO DO HOSPITAL. CLOSE EM MAURICIO, CANSADO DA LUTA. MAURÍCIO
— (S (SE LE LEVANTA) Nã Não er era pr pra se ser vo você. Vo Você qu quem pediu.
CORTA PARA:
CENA 48/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: CONTINUAÇÃO DA CENA 44. FERNANDA
— (B (BERRA) As Assassino! (C (CHORA) Er Era pr pra te ter si sido eu eu, não ele!
MAURÍCIO
— Eu não queria Fernanda... Juro que não queria...
CARLÃO
— Não queria né? Policiais, al algemem o meliante e o encaminhem pro hospital. Ele deve ter se machucado de onde quer que tenha caído.
MAURÍCIO
— Eu não posso ser preso, não! Tudo que eu fiz foi por amor.
CARLÃO
— (SORRI) Te Tenho ce certeza qu que a sua es estadia na na cadeia não não será será nada nada prov provei eito tosa sa.. Gent Gentee como como você você não não sobrevive lá dentro.
OS PO POLI LICI CIAI AIS S LEVA LEVANT NTAM AM MAUR MAURÍC ÍCIO IO COM COM CUID CUIDAD ADO O E O ALGE ALGEMA MAM. M. DANIEL SE ENCHE DE FÚRIA E PEGA NA BLUSA DELE.
CUBO MÁGICO
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DANIEL
— Eu nunca vou te perdoar Maurício. Nunca.
MAURÍCIO
— (E (ENCARA) Nã Não pr preciso do do se seu pe perdão. Se Sei de de tu tudo que fiz me orgulho muito disso.
DANIEL
— Você matou meu pai, mi minha mãe, meu filho... Eu Eu não tenho mais razão para viver por sua culpa.
MAURÍCIO
— Fica tranqüilo Da Daniel, eu eu me menti, eu eu não matei o seu filho. Ele tá seguro dentro do meu carro, no estacionamento.
DANEL
— (SURPRESO) Meu filho? (SE ALEGRA) Tá vivo?
LIA
— (COMEMORA) Graças a Deus!
CARLÃO
— (ORDENA) Levem logo o meliante para a ambulância e tratem de levar a Lia e o Renato para as viaturas.
MAURÍCIO
— (IRONIZA) E que seja feita a lei!
E MAURÍCIO VAI SENDO LEVADO PELOS POLICIAIS. QUANDO VAI SER COLOCADO NA AMBULÂNCIA, SOLANGE E MIMI APARECEM E FLAGRAM A CENA. SOLANGE TENTA AVANÇAR, MAS É IMPEDIDA POR COUTINHO. SOLANGE
— (GRITA) Não levem meu filho! Pelo amor de Deus, não levem!
MAURÍCIO
— (SUSSURRA) Eu te amo mãe!
MAURÍCIO JOGA UM BEIJO PRA ELA E ENTRA NA AMBULÂNCIA. SOLANGE DESABA NOS BRAÇOS DE MIMI E CHORA COMPULSIVAMENTE. CARLÃO SE VIRA PARA LIA E RENATO. CARLÃO
— Qu Quanto a vo v ocê Li Lia, al além de de se ser ac acusada co como cúmpl cúmplice ice em tod todos os esses esses crime crimes, s, será será acusa acusada da por por falsidade ideológica e assassinato.
LIA
— (AFIRMA) Eu sou inocente!
CARLÃO
— Já o senhor, Renato, será preso como cúmplice de todos os crimes que a sua esposa cometeu.
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
RENATO
— Isso é um absurdo!
CARLÃO
— Pode levar o casal...
PÁG.: 49
FERNANDA SE COLOCA NA FRENTE DE LIA E RENATO, IMPEDINDO A PASSAGEM. FERNANDA
— Eu Eu fa falei qu que ia ia ac acabar co com vo você, nã não fa falei Li Lia? (SORRI) Eu consegui? consegui?
LIA
— Será mesmo Fernanda?
LIA SURPREENDE E DÁ UM GOLPE COM AS MÃOS ALGEMADAS EM UM POLICIAL, ALERTANDO A POLÍCIA. LIA FAZ O HOMEM DESMAIAR E PEGA SUA ARMA COM AS MÃOS. APONTA PARA FERNANDA. LIA
— (APONTA) E agora?
CARLÃO
— (EM ALERTA) Larga essa arma Lia!
LIA
— (PARA RENATO) Procura as chaves das algemas no bolso do policial aí, rápido!
RENATO
— Tudo bem.
RENATO PEGA AS CHAVES NO BOLSO DO POLICIAL DESMAIADO E ABRE SUAS ALGEMAS. EM SEGUIDA, ABRE AS DE LIA. LIA
— Assim fica melhor, não fica?
PLANO GERAL DA REGIÃO. LIA E RENATO CERCADOS DE TODOS OS POLICIAIS. FERNANDA NA MIRA DO REVÓLVER. FERNANDA
— (NERVOSA) Não faz nada comigo Lia!
LIA
— Se Segura el ela Re Renato. Es Essa va vagabunda va vai se ser a passagem pra nossa liberdade.
RENATO AGARRA FERNANDA E A DOMINA COM SEUS BRAÇOS. LIA SE VIRA PARA CARLÃO E DANIEL. LIA
— (ENFRENTA) Não se aproximem de mim senão eu mato a Fernanda.
DANIEL
— (T (TENSO) Nã Não fa faz um uma be besteira de dessas Li Lia, pe pensa bem!
CUBO MÁGICO LIA
CAPÍTULO 87
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— (RI) O bom samaritano tá preocupado com a vida da ex-mulher, tá? Que coisa mais formidável! formidável!
CARLÃO
— Isso não vai levar a nada Lia, vocês vão ser presos. Solta a Fernanda!
LIA
— (GRITA) Não! Ela vem com a gente. Se afastem todos. Nós vamos entrar na empresa.
FERNANDA
— (COM MEDO) Não, eu não quero!
LIA
— (APONTA A ARMA PRA ELA) Mas você vai sua idiota! Vai ou prefere morrer?
DANIEL
— (MURMURA) É melhor deixarmos ela passar delegado.
LIA
— (ENCARA) E então? Vão sair ou preferem ver eu estourar os miolos da Fernanda?
CARLÃO
— Tudo bem! Calma!
CARL ARLÃO FAZ SINA SINAL L PA PAR RA OS PO POLI LICI CIAI AIS S SE AF AFAS ASTA TAR REM E ABRE ABRE PASSAGEM PARA LIA E RENATO. LIA
— (SORRI) Obrigada delegado! É muita gentileza sua!
LIA SINALIZA PARA RENATO E ELE VAI INDO EM DIREÇÃO A ENTRADA DA EMPRESA COM FERNANDA RENDIDA. LIA VEM EM SEGUIDA, COM ARMA EM PUNHOS, SEMPRE APONTANDO PARA OS POLICIAIS. OS TRÊS ENTRAM NA EMPRESA. DANIEL
— (PREOCUPADO) E agora delegado?
CORTA PARA:
CENA 49/CUBO MÁGICO/SALA DE ESPERA – INT/DIA: O ELEVADOR SE ABRE E LIA SAI NA FRENTE, ARMADA. RENATO EM SEGUIDA, COM FERNANDA RENDIDA. LIA
— Nós temos que dar um jeito de fugir Renato. Eu não posso ser presa.
CUBO MÁGICO RENATO
CAPÍTULO 87
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— Mas como nós vamos fugir? Não dá! A empresa tá cercada!
LIA
— Eu vou pensar num jeito. Antes precisamos abrir o cofre do Alberto.
FERNANDA
— (GRITA) Me soltem! Me deixem ir!
LIA
— (AMEAÇA) Não abre essa boca Fernanda! Um pio e eu te mato ouviu bem? Te mato!
CORTA PARA:
CENA 50/CUBO MÁGICO/SALA DA PRESIDÊNCIA – INT/DIA: FERNANDA SENTADA EM UMA CADEIRA, SOB A MIRA DO REVÓLVER NAS MÃOS DE RENATO. LIA ATRÁS DA MESA, DIGITANDO A SENHA DO SOFRE. O COFRE ABRE. LIA
— Vamos ver o que temos aqui...
LIA ABRE A PORTA DO COFRE E TIRA DE LÁ UMA MALETA. ELA COLOCA ENCIMA DA MESA. LIA
— Esse aqui é o nosso tesouro meu querido!
RENATO
— (ANIMADO) Abre logo Lia!
LIA
— Fale menos e se concentre em render a Fernanda. Não quero passar por nenhum problema com ela.
LIA VAI ABRINDO A MALETA E SE DEPARA COM VÁRIAS NOTAS DE 100 DÓLARES, UMA ENCIMA DA OUTRA. OS OLHOS DE LIA BRILHAM. LIA
— É dinheiro vivo, chamando pelo meu nome! (RI) Estamos ricos Renato, ricos!
RENATO
— Ag Agora só só pr precisamos da dar um um je jeito de de ir ir em embora daqui.
LIA
— (FECHA A MALETA) Eu já sei o que fazer.
FERNANDA
— (N (NERVOSA) Fa Façam qu qualquer co coisa, só só me me deixem viva! Eu imploro!
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 52
LIA LIA DÁ UM TABE TABEFE FE NA CARA CARA DE FERN FERNAN ANDA DA,, IRRI IRRITA TADA DA.. CLOS CLOSE E EM FERNANDA. LIA
— (COM ÓDIO) Já disse que é calada, não ouviu? Não quero escutar a sua voz insuportável!
RENATO
— O que nós vamos fazer Lia?
LIA
— Pega a mongolóide aí e fica perto da porta. Nós vamos pro terraço, mas antes eu preciso fazer uma coisa.
RENATO AGARRA FERNANDA E COLOCA O CANO DA ARMA NA CABEÇA DELA. LIA SE ABAIXA E PEGA UMA GARRAFA DE ÁLCOOL DO BALCÃO DE SUA MESA. ELA ABRE A GARRAFA E VAI JOGANDO O ÁLCOOL PELA SALA, CANTAROLANDO. CLOSE EM LIA. RENATO
— Mas isso/
LIA
— (INTERROMPE) É o fim dessa empresa! O fim!
LIA AFASTA RENATO E FERNANDA E TIRA UM ESQUEIRO DO BOLSO. ACENDE O OBJETO E JOGA CONTRA SUA MESA. O FOGO CONSOME SEUS PAPÉIS E LOGO TOMA CONTA DA MESA. LIA ABRE A PORTA E ELES SAEM CORRENDO. AOS POUCOS, O FOGO VAI QUEIMANDO A SALA. CORTA PARA:
CENA 51/CUBO MÁGICO/SALA DE ESPERA – INT/DIA: LIA VAI JOGANDO MAIS ÁLCOOL PELO LOCAL, DANDO RISADA. O FOGO VAI SE ALASTRANDO PELO ÁLCOOL E TUDO VAI SE INCENDIANDO AOS POUCOS. CORTA PARA:
CENA 52/CUBO MÁGICO/ESTACIONAMENTO – INT/DIA: DANIEL DANIEL CAMINH CAMINHA A ENTRE ENTRE OS CARROS CARROS,, APRESS APRESSADO ADO,, PROCUR PROCURAND ANDO O O CARRO DE MAURÍCIO. DANIEL
— (GRITA) Edu, meu filho. Edu!
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
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DANIEL OUVE O GEMIDOS DA CRIANÇA E CHEGA ATÉ UM CARRO PRETO. VÊ EDU PELA JANELA E VIBRA. ABRE A PORTA DO CARRO E TIRA O MENINO DE LÁ DE DENTRO. DANIEL ABRAÇA A CRIANÇA. DANIEL
— (ALIVIADO) Ai meu filho, que bom que você está bem! Por pouco pensei que tinha te perdido. (BEIJA) Meu amor...
CORTA PARA:
CENA 53/CUBO MÁGICO/TERRAÇO – EXT/DIA: LIA, RENATO E FERNANDA SAEM POR UMA PORTA QUE DÁ PARA O TERRAÇO. RENATO SEMPRE RENDENDO FERNANDA, LIA COM A MALA DE DINHEIRO. UM HELICÓPTERO ESTÁ ESTACIONADO LÁ. RENATO
— Que helicóptero é esse Lia?
LIA
— É a chance da nossa liberdade! Vamos antes que eles entrem no prédio.
LIA LIA ABRE ABRE A PO PORT RTA A DO HELI HELICÓ CÓPT PTER ERO O E RENA RENATO TO ENTR ENTRA A JUNT JUNTO O DE FERNANDA. CORTA PARA:
CENA 54/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: TODOS OBSERVAM LÁ DE FORA A AÇÃO, APREENSIVOS. DANIEL CHEGA COM EDU NO COLO E VÊ O FOGO SAINDO PELAS JANELAS DO PRÉDIO. DANIEL
— (DESESPERADO) O Cubo Mágico!
CORTA PARA:
CENA 55/HELICÓPTERO – INT/DIA: LIA SE SENTA NO BANCO DO MOTORISTA E PÕE O CAPACETE, VAI LOGO AJEI AJEITA TAND NDO O PA PARA RA LIGA LIGAR R O VEÍC VEÍCUL ULO. O. FERN FERNAN ANDA DA AMAR AMARRA RADA DA PELO PELO CINTO DE SEGURANÇA, COM RENATO APONTANDO A ARMA PRA ELA. RENATO
— Você sabe pilotar isso Lia?
LIA
— Sei sim, se segura que nós vamos decolar!
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 54
CORTA PARA:
CENA 56/CUBO MÁGICO/TERRAÇO – EXT/DIA: O HELICÓPTERO DIRIGINDO POR LIA VAI LEVANTANDO VOO, FAZENDO MAIOR BARULHO. CORTA PARA:
CENA 57/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: O HELICÓPTERO ENFIM ALÇA VOO E PASSA POR CIMA DAS PESSOAS LÁ EMBAIXO. CARLÃO VISUALIZA O VEÍCULO. CARLÃO
— (GRITA) Merda, ela tá fugindo!
COUTINHO
— E agora delegado?
CARLÃO
— (RÁPIDO) En Entra no no ca carro Co Coutinho, va vamos se seguilos!
E OS DOIS SAEM CORRENDO. CORTA PARA:
CENA 58/AVENIDA – EXT/DIA: O HEL HELICÓP ICÓPT TERO VAI AVAN AVANÇA ÇAND NDO O SO SOBR BRE E OS CÉUS CÉUS DA CIDA CIDAD DE, PASSANDO POR CIMA DE AVENIDAS E MORROS. ATRÁS, O CARRO DA POLÍCIA SEGUE O HELICÓPTERO TENTANDO ALCANSÁ-LO. CORTA PARA:
CENA 59/HELICÓPTERO – INT/DIA: LIA LIA DIRI DIRIGE GE O HELI HELICÓ CÓPT PTER ERO O CONC CONCEN ENTR TRAD ADA. A. FERN FERNAN ANDA DA DE OLHO OLHOSS FECHADOS, ASSUSTADA. RENATO
— (OLHA PE PELA JANELA) A polícia tá tá vi vindo pe pela estrada atrás de nós.
LIA
— Que venham, eles não podem fazer nada. Estamos nas nuvens e eles lá embaixo.
RENATO
— E o qu q ue nó n ós va v amos fa fazer co c om a Fernanda? Conseguimos Conseguimos fugir, ela não nos serve mais pra nada.
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 55
LIA
— Que tal virar comida de peixe?
RENATO
— Vai causar indigestão na bicharada.
LIA
— (RI) Tem razão, alias eles não comem os da mesma espécie, de piranha, como a Fernanda.
FERNANDA
— (C (COM ME MEDO) Nã Não me me jo joguem no no ma mar, eu eu nã não mereço isso.
LIA
— Não foi você que disse que tinha acabado comigo? Quem acabou com quem agora hein Fernanda? Você tá morrendo de medo de morrer!
FERNANDA
— Eu/
RENATO
— (AMEAÇA COM A ARMA) Fica quieta garota.
LIA
— Na realidade, eu acho que tá na hora de eu ser bem realista com vocês dois.
RENATO
— (ESTRANHA) Do que você tá falando?
LIA
— Olha Renato, eu sei que você gosta de mim e tudo mais, só que eu não tô mais afim entende? Cansei de você.
RENATO
— Co Como as assim ca cansou de de mi mim? Eu Eu so sou se seu ma marido, seu comparsa!
LIA
— Pois eu vou fugir e vou fugir sozinha meu querido! Não vou levar você comigo.
RENATO
— Você não seria capaz de fazer isso.
LIA
— Ah, eu seria. Você e a Fernanda vão virar comida de tubarão no mar.
LIA LARGA A DIREÇÃO E PEGA UM PARA-QUEDAS NO LADO DO BANCO, O VESTE. RENATO
— (G (GRITA) O helicóptero tá tá in indo em em di direção ao ao ma mar Lia!
CUBO MÁGICO LIA
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— (S (SE VI VIRA PR PRA EL ELES) Mo Morram se seus in inúteis! Morram! Já usei os dois o quanto eu precisei, agora chega, cansei!
LIA AGARRA A MALETA DE DINHEIRO NO BANCO AO LADO E PISCA PARA RENATO. A VILÃ ABRE A PORTA DO HELICÓPTERO E SALTA DO MESMO. CLOSE EM RENATO. CORTA PARA:
CENA 60/PRAIA – EXT/DIA: LIA LIA SA SALT LTA A DO HELI HELICÓ CÓPT PTER ERO O E ACIO ACIONA NA O PA PAR RAQUE AQUEDA DAS. S. ELA ELA VAI VAI DESLIZANDO PELO CÉU ATÉ CAIR NA AREIA DA PRAIA. ELA SE VIRA E VÊ O HELICÓPTERO CAIR COM TUDO DENTRO DA ÁGUA. LIA
— (SUSPIRA) Ainda bem que eu não coloquei meus pés nessa água. Deve estar gelada!
LIA BEIJA A MALA DE DINHEIRO, RECOLHE O SEU PARA QUEDAS E SE EMBRENHA POR MEIO DE UM MATAGAL. PERDEMOS A VILÃ DE VISTA. CORTA PARA O CARRO DA POLÍCIA ESTACIONANDO PERTO DA PRAIA. CARLÃO E COUTINHO SALTAM E VÊEM O HELICÓPTERO SE AFUNDANDO NO MAR. CORTA PARA:
CENA 61/MAR – EXT/DIA: A CARCAÇA DO HELICÓPTERO VAI AFUNDADO DO MAR. A LANCHA DA POLÍCIA VAI SE APROXIMANDO DOS DESTROÇOS PARA RECOLHER OS CORPOS CORPOS.. COM MUITA MUITA RAPIDE RAPIDEZ, Z, POLICI POLICIAIS AIS DEVIDA DEVIDAMEN MENTE TE VESTI VESTIDOS DOS PULAM DENTRO DA ÁGUA E VÃO NADANDO ATÉ O FUNDO. UM DELES ENTR ENTRA A NO HELI HELICÓ CÓPT PTER ERO O E ENCO ENCONT NTRA RA RENA RENATO TO DESA DESACO CORD RDAD ADO, O, AMAR AMARRA RADO DO NO CINT CINTO O DE SEGU SEGURA RANÇ NÇA. A. VAI VAI RETI RETIRA RAND NDO O RENA RENATO TO E EMERGE COM ELE NA ÁGUA. CORTA PARA:
CENA 62/PRAIA – EXT/DIA:
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 57
A LANC LANCHA HA PO POLI LICI CIAL AL ENCA ENCALH LHAD ADA A NA BEIR BEIRA A DO MAR. MAR. O CORP CORPO O DE RENATO É RETIRADO DA LANCHA E POSTO NUMA MACA. CARLÃO E COUTINHO OBSERVAM DE LONGE E A MACA COM O CORPO PASSA POR ELES. CARLÃO
— Mais uma vítima dessa história toda!
COUTINHO
— E as du duas outras moças? O qu que deve ter ac acontecido com elas?
CARLÃO
— Se perderam no mar, provavelmente.
POLICIAL
— (EM OFF) Ei! Aqui!
CARLÃO E COUTINHO SE OLHAM E VÃO AO CHAMADO DO POLICIAL. CORTA PARA O TAL POLICIAL NUM LOCAL MAIS AFASTADO DALI, PERTO DE UM CORPO. CARLÃO E COUTINHO CHEGAM RÁPIDO. POLICIAL
— Vejam!
FERNANDA ESTÁ DEITADA NA BEIRA DA PRAIA, MOLHADA E DESACORDADA. CARLÃO
— (PARA COUTINHO) Chama os médicos Coutinho, ela pode estar viva!
COUTINHO CONCORDA E SAI. O POLICIAL QUE ESTAVA ALI COMEÇA A FAZER RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA EM FERNANDA, ATÉ QUE ELA REAGE E COMEÇA A TOSSIR ÁGUA. CARLÃO
— (A (ALTO) El Ela ac acordou! (S (SE AJ AJOELHA) Fe Fernanda! Fernanda!
FERNANDA
— (FRACA) Delegado...
CARLÃO
— A Lia, Fernanda. Onde está a Lia?
FERNANDA
— (FRACA) Não sei...
E OS MÉDICOS LOGO CHEGAM PARA ATENDE FERNANDA. CARLÃO SE LEVANTA E OLHA PARA O HORIZONTE. CORTA PARA:
CENA 63/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA:
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 58
O PRÉDIO DA EMPRESA PEGA FOGO. OS BOMBEIROS TENTAM FAZER DE TUDO TUDO PA PARA RA DEBE DEBELÁ LÁ-LO -LO.. UMA UMA MULT MULTIDÃ IDÃO O NO OUTR OUTRO O LADO LADO DA SU SUA A ACOM ACOMPPANH ANHANDO ANDO A AÇÃO AÇÃO.. DANIE ANIEL L CHOR HORA ABRAÇ BRAÇA ADO EM EDU, DU, DESESPERADO. EVA LOGO APARECE AO LADO DO IRMÃO E LEVA UM CHOQUE. EV A
— (GRITA) Daniel! O que tá acontecendo?
DANIEL
— (CHORA) Ela destruiu a nossa empresa Eva, destruiu!
EV A
— (ABRAÇA) Que tragédia, meu Deus!
EVA TAMBÉM COMEÇA A CHORAR E ELES OBSERVAM A ESTRUTURA INCENDIADA. PLANO GERAL. CORTA PARA:
CENA 64/RIO DE JANEIRO/CENAS – EXT/DIA: SONOPLASTIA: MR. WRONG – MARY J. BLIGE FT. DRAKE . INSERIR LEGENDA: UMA SEMANA DEPOIS . TOMADA DA CIDADE E SEUS PRINCIPAIS PONTOS. CORTA PARA:
CENA 65/CHÁ COM PIMENTA/PRÉDIO – EXT/DIA: PLANO GERAL DO PRÉDIO DA REVISTA CHÁ COM PIMENTA. CORTA PARA:
CENA 66/CHÁ COM PIMEIRA/SALA DE FERNANDA – INT/DIA: FERNANDA SEGURA A CAPA DA NOVA EDIÇÃO DA REVISTA E MOSTRA PARA CAMILA E RODRIGO. FERNANDA
— E então, como ficou? A fonte nova tá bonita?
RODRIGO
— (S (SORRI) Tá Tá lilinda irirmã. A revista va vai fi ficar de de ca cara nova como você queria.
CUBO MÁGICO CAMILA
CAPÍTULO 87
PÁG.: 59
— Fico muito feliz em ver a revista se reerguendo ao seu comando Fernanda. Tenho certeza que a Chá vai reconquistar o seu público antigo.
FERNANDA
— Eu Eu tô tô ba bastante en entusiasmada e ne nervosa. A pr primeira edição vai ao ar amanhã e eu tenho medo do que os outros vão pensar.
RODRIGO
— O trabalho tá bem feito, não tem o que dar errado.
FERNANDA
— To Tomara qu q ue de d e on o nde o papai es estiver, el e le es e steja aprovando as minhas decisões. Eu prometi pra mim mesma que faria da Chá a maior revista de todos os tempos, e eu vou fazer.
RODRIGO
— Pode saber qu que de lá de de cima el ele es está muito fe feliz e orgulhoso de você por tudo que você passou.
FERNANDA
— (S (SE SE SENTA) Tá Tá tu tudo da dando mu muito ce certo, ma mas eu eu ainda não estou feliz por completo. Falta um amor na minha vida. Ou melhor, o Daniel.
CAMILA
— Já falei pra você ter calma em relação a isso.
FERNANDA
— Qu Que na n ada Ca Camila. (TR (TRISTE) Já me me co conscientizei que vou acabar sozinha, sozinha como eu sempre fui antes que conhecer ele.
RODRIGO
— (ANIMADO) Bom, pra cortar esse clima ruim eu e a Camila temos um anuncio a fazer.
FERNANDA
— Qual anúncio?
CAMILA
— (SORRI) O Rodrigo me me pediu em em casamento e eu aceitei.
FERNANDA
— (F (FELIZ) Ma Mas qu que no notícia ma maravilhosa! Pa Parabéns pr pro casal! Vocês merecem tudo de bom.
RODRIGO
— (ABRAÇA CAMILA) Obrigado, irmã.
FERNANDA
— Pe Pelo me menos al alguém te tem qu que te terminar fe feliz ne nessa história, não é?
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 60
CORTA PARA:
CENA 67/IGREJA – INT/DIA: A IGREJA MUITO BEM DECORADA PARA ALGUM CASAMENTO. DENTRE OS CONVIDADOS PODEMOS ENXERGAR: NICOLE, AMELINHA, ARMANDO, VITOR HUGO, GUSTAVO, MARIANA, LÍLIAN, DÉBORA, PÉRICLES, ELISA, RUTH, FAUSTO, VENÂNCIO, SOLANGE, MIMI, COUTINHO E FERNANDA. COMO PADRINHOS, CAMILA, RODRIGO, DANIEL, E OUTROS FIGURANTES. INÁCIO É O NOIVO, VESTIDO UM BELO TERNO, ESPERA A CHEGADA DE SUA NOIVA, EVA. TODOS AGUARDAM PARA O INÍCIO DA CERIMÔNIA. SEGUNDOS DEPOIS, COMEÇA A TOCAR A MARCHA NUPCIAL E TODOS SE LEVANTAM PARA VER A ENTRADA DE EVA. EVA ENTRA VESTINDO UM LONGO VESTIDO VESTIDO BRANCO, BRANCO, SALIENTAND SALIENTANDO O SUA BARRIGA DE GRÁVIDA, GRÁVIDA, E CARREGANDO UM BUQUÊ DE FLORES. ELA VAI PASSANDO PELO TAPETE VERM VERMEL ELHO HO MUIT MUITO O FELI FELIZ, Z, VEND VENDO O OS CONV CONVID IDAD ADOS OS.. É QUAN QUANDO DO EVA EVA CHEGA NO ALTAR E DÁ OS BRAÇOS PARA INÁCIO. INÁCIO BEIJA A TESTA DELA E ELES SE VIRAM PARA O PADRE. PADRE
— Que Deus esteja convosco!
FIONA . EM SONOPLASTIA: GONE AND NEVER COMING BACK – MELANIE FIONA. OFF, A CERIMÔNIA VAI ACONTECENDO. O PADRE VAI FALANDO E EVA E INÁCIO SE OLHAM MUITO FELIZES. CORTA PARA OS DOIS TROCANDO AS ALIANÇAS E FAZENDO AS JURAS FINAIS. CORTA PARA:
CENA 68/IGREJA – EXT/DIA: SONOPLASTI SONOPLASTIA A CONTINUA CONTINUA. TODOS ODOS OS CONVI ONVIDA DADO DOS S NA PORT ORTA DA IGREJA, REUNIDOS. EVA E INÁCIO SAEM PELA PORTA EM DIREÇÃO A LIMUSINE ESTACIONADA NA CALÇADA E RECEBEM UMA CHUVA DE ARROZ. INÁCIO AGARRA EVA E OS DOIS SE BEIJAM APAIXONADAMENTE, SOB O APLAUSO DOS PRESENTES. CORTA PARA:
CENA 69/VILA/RUA EXT/DIA:
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 61
A RUA DA VILA ONDE SE PASSA A TRAMA ESTÁ FECHADA PARA A FESTA DE CASAMENTO DE EVA E INÁCIO. VÁRIAS MESAS DISPOSTAS ALI, ENTRE AS MESAS DOS DOCES E SALGADOS. UMA BANDA CANTA ALGUM DOS SUCESSOS DA TRILHA SONORA. EVA E INÁCIO RECEBEM OS CONVIDADOS ENTRE BEIJOS E ABRAÇOS. CORTA PARA UMA MESA ONDE ESTÃO SENTADOS: NICOLE, AMELINHA, ARMANDO, GUSTAVO, MARIANA E VITOR HUGO. NICOLE
— Qu Que ba babado fo forte nã não é gente? Qu Quer di dizer qu que o delicioso do Maurício era o assassino do Alberto. Tô passada!
AMELINHA
— Passada e devidamente guardada no armário amiga. O bofe me parecia fora de suspeitas, nunca desconfiava dele. Cheguei a desconfiar de tanta gente, até de você Nick.
NICOLE
— De mim? Eu lá tenho cara de assassina?
AMELINHA
— Não que tenha, mas vai sabe né?
GUSTAVO
— O bom é que finalmente es esse segredo foi revelado e o crime da Lorena foi vingado, não é Mariana?
MARIANA
— At Até qu que en enfim a mo morte da da mi minha mã mãe te teve um uma resposta. Tomara que esse assassino morra cadeia!
ARMANDO
— Vem cá, ele não estava no hospital não? Soube que ele caiu do prédio do Cubo Mágico e se machucou bastante.
VIT VITOR HUGO HUGO
— É verd erdade ade tio, mas mas li nos nos jorna rnais qu que hoj hoje ele ele vai ser ser transferido do hospital para a penitenciária.
NICOLE
— Tá Tá bo bom né né ge gente, ac acho qu que ch chega de desse as assunto desagradável desagradável de assassinato, assassinato, morte, chega! Vamos falar de coisa boa.
AMELINHA
— De homem então?
NICOLE
— (DÁ RISADA) Adoro!
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 62
CORTA PARA DANIEL CONVERSANDO COM OS DOIS NOIVOS. DANIEL
— Eu queria desejar pr pra vocês toda a felicidade desse mundo. Muita sorte e alegrias, vocês merecem por tudo que passaram.
INÁCIO
— Ob Obrigado Da D aniel. Eu E u tô tô mu m uito co contente co c om a oficialização da união com a Eva.
EV A
— E eu mais ainda. Ag Agora posso me declarar Ev Eva Castanho Ferraz. Chique não?
DANIEL
— (RI) É isso aí irmã.
EV A
— Não sabe de nada sobre a Lia? Se descobriram onde ela está?
DANIEL
— In Infelizmente nã não. El Ela de deve te ter mo morrido ju junto do do Renato com a queda do helicóptero.
EV A
— Quer saber Daniel? Bem feito. Eles fizeram coisas muito ruins e mereceram esse destino.
DANIEL
— O que mais me deixa triste é ver a nossa empresa do jeito que ela está, em completa ruína, destruída.
EV A
— Eu já te falei que nós vamos nos unir e reconstruir o Cubo Mágico. Vai ser difícil, eu sei, mas com a força dos Castanho tudo é possível.
DANIEL
— Ev Eva, eu eu qu queria mu muito te te da dar um um pr presente de de casamento, mas não achei nada que fosse a sua cara. Por isso, pensei bem e resolvi passar todas as minhas ações pro seu nome.
EV A
— (SURPRESA) As suas ações? Mas como assim, elas não estavam com a Lia?
DANIEL
— Es Estavam, ma mas a Lia er era um um pe personagem in inventado, logo o contrato não era válido. As ações voltaram pro meu nome e eu quero dá-las pra você.
CUBO MÁGICO EV A
CAPÍTULO 87
PÁG.: 63
— (EMOCIONADA) Não tenho nem o que dizer! Obrigada!
DANIEL
— Me Me ag agradeça fa fazendo do do Cu Cubo Má Mágico a ma maior empresa telefônica do mundo!
DANIEL E EVA SE ABRAÇAM. FERNANDA CONVERSA COM RODRIGO E CAMILA E OBSERVA ELES DE LONGE. EV A
— (L (LIMPA AS AS LÁ LÁGRIMAS) Ag A gora ch chega de de choradeira senão eu vou estragar a minha maquiagem.
INÁCIO
— Não, nada disso! Quero a minha esposa linda todos os dias.
DANIEL
— O amor de vocês é lindo.
EV A
— Falando em amor Daniel, como está o seu coração?
DANIEL
— Adormecido.
EV A
— E a Fernanda?
DANIEL
— Não sei.
EV A
— Como não sabe?
DANIEL
— Agora eu não consigo mais pensar em nada, muito menos nesse assunto.
E DANIEL SAI PARA OUTRO LUGAR. INÁCIO SE VIRA PARA EVA E SEGURA NAS MÃOS DELA. INÁCIO
— Eu te amo, sabia?
EV A
— Sabia. Já cansei de ouvir isso.
INÁCIO
— Só Só qu que ag agora é mais fo forte, ma mais in intenso. Te Te am amo mais que tudo na minha vida.
EV A
— Eu também te amo.
INÁCIO BEIJA A ESPOSA E SE AJOELHA, BEIJANDO TAMBÉM A BARRIGA DELA. NUNO E GUILHERME APARECEM CORRENDO E OS QUATRO SE ABRAÇAM, COMO UMA FAMÍLIA DE VERDADE. CORTA PARA DÉBORA E PÉRICLES NA MESA DOS SALGADOS.
CUBO MÁGICO DÉBORA
CAPÍTULO 87
PÁG.: 64
— (A (ABRE A BOLSA) Pe Pega rá rápido Pé Péricles, de deixa de de ser bobo! Joga dentro da minha bolsa, ninguém vai ver.
PÉRICLES
— (M (MURMURA) Eu Eu nã não vo vou fa fazer is isso De Debby, qu que vergonha! Até parece que somos mortos de fome!
DÉBORA
— Não somos mas vamos ficar com esse processo que esta estamo moss leva levand ndoo daqu daquel elaa mu mulh lher er que que fico ficouu toda toda empipocada com os meus produtos.
PÉRICLES
— Culpa sua, sabia? Foi confiar nas receitas velhas da tua avó e deu nisso!
DÉBORA
— Ag Agora vo você cu culpa a mi mim, é is isso? En Enquanto vo você fazia hora na cadeia, querido, eu me virava com isso pra pagar as contas!
PÉRICLES
— Pois eu vou lhe dizer uma coisa/...
E A CAM CORTA PARA ELISA, SENTADA NUM BANCO DE MADEIRA, PENSATIVA. VITOR HUGO SE APROXIMA E SENTA AO LADO DELA. VITOR HUGO
— Posso sentar?
ELISA
— Já sentou...
VITOR HUGO
— Tá tudo bem com você?
ELISA
— É claro que não Vitor, meu namorado foi preso!
VITOR HUGO
— Eu sinto muito.
ELISA
— Também sinto, mas por ele.
VITOR HUGO
— (P (PEGA NA NA MÃ MÃO DE DELA) Qu Quero qu que sa saiba qu que vo vou ficar do seu lado pra qualquer coisa, tudo bem?
ELISA
— (CONCORDA) Obrigada! Ando precisando de um ombro amigo.
VITOR HUGO
— (ALISA O ROSTO DELA) Você é tão linda.
OS DOIS SE OLHAM POR ALGUNS SEGUNDOS E VÃO APROXIMANDO OS ROSTOS LENTAMENTE ATÉ SE BEIJAREM. CORTA PARA:
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 65
CENA 70/HOSPITAL – EXT/DIA: UM
VEÍCULO
DA
POLÍCIA
QUE
TRANSPORTA
PRESIDIÁRIOS
ESTACIONADO NA FRENTE DO HOSPITAL. DOS POLICIAIS FAZEM VIGIA. MAURÍCIO SAI DO HOSPITAL ESCOLTADO POR DOIS POLICIAIS. CLOSE NA FACE DE ÓDIO DE MAURÍCIO, QUE É COLOCADO DENTRO DA VIATURA. OS POLICIAIS FECHAM A PORTA DE TRÁS. CORTA PARA:
CENA 71/VIATURA POLICIAL – INT/DIA: DOIS DOIS DOS DOS PO POLI LICI CIAI AIS S ESTÃ ESTÃO O NO BANC BANCO O DA FREN FRENTE TE,, DIRI DIRIGI GIND NDO O A VIATURA. OUTROS DOIS NA PARTE TRASEIRA, VIGIANDO MAURÍCIO, QUE ESTÁ ALGEMADO, SENTADO NUM BANCO. MAURÍCIO OLHA PARA OS POLICIAIS. MAURÍCIO
— Es Essas al algemas es estão mu muito ap apertadas, me meus pu pulsos tão doendo.
POLICIAL
— Não podemos te desamarrar, é questão de segurança.
MAURÍCIO
— Pe Pelo me menos af afrouxem um um po pouco, tá tá mu muito ap apertado mesmo. Vocês dois estão armados, o que eu poderia fazer?
OS DOIS POLICIAIS SE OLHAM. POLICIAL
— Tudo bem, vou afrouxar um pouco.
MAURÍCIO
— Obrigado!
O PO POLI LICI CIAL AL SE AP APRO ROXI XIMA MA DE MAUR MAURÍC ÍCIO IO E TIRA TIRA AS CHAV CHAVES ES DAS DAS ALGEMAS NO BOLSO. MAURÍCIO ERGUE AS MÃOS E O POLICIAL VAI AFRO AF ROUX UXAN ANDO DO AS ALGE ALGEMA MAS. S. COM COM MUIT MUITA A AGIL AGILID IDAD ADE, E, MAUR MAURÍC ÍCIO IO APROVEITA A OPORTUNIDADE E SE ABAIXA, TIRA UM CANIVETE DE DENT DENTRO RO DA MEIA MEIA E ACER ACERTA TA EM CHEI CHEIO O A BARR BARRIG IGA A DO PO POLI LICI CIAL AL.. QUAN QUANDO DO O OUT OUTRO VAI AVAN AVANÇ ÇAR PRA PRA CIM CIMA DEL DELE COM COM A ARMA, MA, MAURÍCIO SEGURA A MÃO DELE E OS DOS FICAM DISPUTANDO A POSSE DA ARMA ARMA.. OS DOIS DOIS PO POLI LICI CIAI AIS S DA FREN FRENTE TE FICA FICAM M NERV NERVOS OSOS OS E VÃO VÃO PERDENDO O CONTROLE DA VIATURA. A VIATURA FAZ UMA CURVA COM
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 66
VELO VELOCI CIDA DADE DE E O PO POLI LICI CIAL AL QUE QUE ESTÁ ESTÁ BRIG BRIGAN ANDO DO COM COM MAUR MAURÍC ÍCIO IO É ATIRADO CONTRA A PAREDE E DEIXA A ARMA CAIR. MAURÍCIO PEGA A ARMA DO CHÃO E DÁ UM TIRO CONTRA ELE, O MATANDO. QUANDO UM DOS DOS PO POLI LICI CIAI AIS S DA FREN FRENTE TE VAI VAI SE VIRA VIRAR R PA PARA RA ATIR ATIRAR AR,, MAUR MAURÍC ÍCIO IO ACERTA ELE COM UM TIRO E OUTRO POLICIAL MORRE. O QUE ESTAVA DIRIGINDO PERDE A DIREÇÃO DA VIATURA. CORTA PARA:
CENA 72/ESTRADA QUALQUER – EXT/DIA: A VIATURA DA POLÍCIA BATE COM TODA A FORÇA NUMA ÁRVORE NA BEIR BEIRA A DA PISTA ISTA.. PELO PELO VIDRO IDRO,, VEMO EMOS O POLIC OLICIA IAL L QUE QUE ESTA ESTAVA VA DIRIGINDO COM O CORPO JOGADO PRA CIMA DA DIREÇÃO, JÁ MORTO. A PORTA DE TRÁS DA VIATURA É ARROMBADA E MAURÍCIO SALTA, COM A ARMA EM PUNHOS, SÓ COM ALGUNS ARRANHÕES. MAURÍCIO ÍCIO ENGATILHA A ARMA E SAI CORRENDO DALI. CORTA PARA:
CENA 73/DELEGACIA/SALA DO DELEGADO – INT/DIA: CARLÃO DIGITA ALGUMA COISA EM SEU COMPUTADOR, CONCENTRADO. COUTINHO ENTRA NA SALA AGITADO. COUTINHO
— (A (ALTO) De Delegado! Pe Pelo am amor de de De Deus, ac aconteceu uma tragédia!
CARLÃO
— (ERGUE OS OLHOS) O que houve?
COUTINHO
— Acabaram de ligar. Encontraram a viatura que tran transp spor orta tava va o Maur Mauríc ício io no meio meio da estr estrad ada, a, eles eles sofreram um acidente. acidente.
CARLÃO
— Um acidente?
COUTINHO
— Pe Pelo qu que pa parece os os qu quatro po policiais qu que le levavam o preso foram mortos.
CARLÃO
— Peraí, e o Maurício também morreu?
COUTINHO
— Não, pior que isso. Ele fugiu!
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 67
CLOSE EM CARLÃO. CORTA PARA:
CENA 74/APARTAMENTO DE MAURÍCIO/SALA – INT/DIA: SOLANGE ANDA PELA SALA E OBSERVA FOTOS DE SUA FAMÍLIA ENCIMA DO BALCÃO. A CAMPAINHA TOCA. SOLANGE VAI ATENDER. É DANIEL. SOLANGE
— (SORRI) Daniel!
DANIEL
— Solange, como vai?
SOLANGE
— Muito bem, entre!
DANIEL
— (VAI ENTRANDO) Obrigado.
SOLANGE
— Que maravilha ter a sua visita aqui. Fazia tempo que a gente não se via.
DANIEL
— Eu vi vocês saírem cedo do casamento e resolvi dar uma passadinha pra conversar.
SOLANGE
— Claro, vamos no sentar.
OS DOIS VÃO ATÉ O SOFÁ. SOLANGE
— Já J á de d evo im i maginar sobre o que vo v ocê qu q uer fa f alar. Maurício, não é?
DANIEL
— É, É, em em pa partes. Qu Queria sa saber co como qu que você es está se se sentindo com tudo isso que tá acontecendo.
SOLANGE
— Pra quem te tem um um fifilho as assassino eu eu at até que es estou muito bem, viu?
DANIEL
— Até agora eu não acredito que o Maurício planejou tudo isso. Nunca sequer desconfiaria dele, um homem que sempre foi tão íntegro.
SOLANGE
— Eu fiquei mu m uito chocada quando vi me m eu filho carregado pelos policiais, foi uma surpresa pra mim.
DANIEL
— Eu Eu se sei qu que vo você é mã mãe So Solange, qu que o am ama independente independente de tudo, mas eu estou aliviado pela prisão dele.
CUBO MÁGICO SOLANGE
CAPÍTULO 87
PÁG.: 68
— Por in incrível qu que pareça eu eu ta também. Pr Prefiro el ele lá lá do que aqui fazendo mal pros outros.
DANIEL
— Maurício, meu irmão... O motorista... Que ironia!
SOLANGE
— Fruto de de um um am amor mu muito gr grande que eu se sentia pelo Alberto.
DANIEL DÁ A MÃO PARA SOLANGE, EM SINAL DE AMIZADE. MIMI VEM CORRENDO DO QUARTO. MIMI
— (ALTO) Mãe, o Coutinho acabou de me ligar! Meu Deus, tô nem acreditando.
SOLANGE
— Calma Mimi, morreu alguém?
MIMI
— Não, mas vai morrer.
DANIEL
— O que você quer dizer com isso?
MIMI
— O Ma Maurício fu fugiu du durante o transporte do do hospital para a penitenciária! Fugiu!
SOLANGE
— Fugiu?
CLOSE EM SOLANGE. CORTA PARA:
CENA 75/CASA DE MARIANA E GUSTAVO/QUARTO – INT/DIA: GUST GUSTAV AVO O ENTR ENTRA A NO QUAR QUARTO TO PU PUXA XAND NDO O MARI MARIAN ANA A PELO PELO BRAÇ BRAÇO. O. A MESMA COM UMA VENDA NO ROSTO. MARIANA
— Já pode abrir?
GUSTAVO
— Calma, fica bem aqui.
GUSTAVO POSICIONA MARIANA NO CENTRO DO QUARTO. GUSTAVO
— Agora pode tirar, eu amor.
MARIANA RETIRA A VENDA E VÊ ALGUMA COISA NA PAREDE. MARIANA SORRI E ENCHE OS OLHOS DE LÁGRIMAS, EMOCIONADA. GUSTAVO
— Gostou?
MARIANA
— É... é lindo!
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
PÁG.: 69
A CAM GIRA E REVELA UM BANNER PENDURADO NA PAREDE COM UMA FOTO FOTO DE MARIAN MARIANA, A, LORENA LORENA E AUGUST AUGUSTINH INHO. O. TODOS TODOS MUTO MUTO FELIZE FELIZES. S. MARIANA ABRAÇA GUSTAVO. MARIANA
— Es Esse é o me melhor pr presente qu que eu eu pu pude re receber no nos últimos tempos.
GUSTAVO
— É pra você sempre se lembrar da sua família.
MARIANA
— Que saudades dos dois, faz tanto tempo. Sem você aqui meu amor, eu não conseguiria conseguiria viver.
GUSTAVO
— Nó Nós fo formamos um uma no nova fa família ag a gora e va v amos superar todos esse traumas, eu prometo.
MARIANA
— Nã Não fa fala ma mais na nada Gu Gustavo. Vo Você já já me me de deu to todas as provas de amor possíveis. Me beija, só isso.
GUSTAVO OBEDECE E BEIJA MARIANA APAIXONADAMENTE. CORTA PARA:
CENA 76/RIO DE JANEIRO/CENAS – EXT/DIA/NOITE: SONOPLASTIA: WE FOUND LOVE – RIHANNA FT. CALVIN HARRIS . TOMADA
DA
CIDADE
AMANHECENDO
E
ANOITECENDO,
REPRESENTANDO MAIS UMA PASSAGEM DE DIAS. CORTA PARA:
CENA 77/RUA 25 DE MARÇO – EXT/DIA: OS
CAMELÓDROMOS
PASSAM
VENDENDO
SEUS
CACARECOS
E
BIJUTERIAS, FAZENDO MUITO BARULHO. A CAM VAI MOSTRANDO ESSES COMERCIANTES E CHEGA ATÉ UMA PEQUENA BARRACA ONDE DÉBORA E PÉRICLES ESTÃO VENDENDO OS PRODUTOS DEBBY. DÉBORA
— (GRITA) Olha os cosméticos, promoção! Ti Tira rugas, papada e pé de galinha! Promoção!
PÉRICLES
— Pára de berrar nos meus ouvidos Debby, tô ficando surdo!
CUBO MÁGICO DÉBORA
CAPÍTULO 87
PÁG.: 70
— Ao in invés de de reclamar fe feito um ve velho de de 90 anos, você podia tentar vender essa meia dúzia de cosméticos vagabundos, né!
PÉRICLES
— Não adianta De Debby, já estamos a cinco horas aqui e não saiu nenhum creminho sequer.
DÉBORA
— Que raiva, que ódio! Tudo culpa daquela velha chata que nos processou! E agora, como nós vamos fazer? Perdemos tudo de novo!
PÉRICLES
— Sei lá, sua avó não tinha outra receita milagrosa?
DÉBORA
— De xampu, mas eu não vou fazer. Ah não... Vai que alguém fica careca e eu afundo ainda mais a nossa reputação.
PÉRICLES
— (DÁ RISADA) Reputação? Que reputação?
DÉBORA
— Re Reputação si sim! Os Os co cosméticos De Debby me me de deram fama entre as socialites e eu sou respeitada nesse meio.
PÉRICLES
— Tá Tá bo bom De Debby, nã não vo vou ne nem di discutir co com vo você. Tomara que esse “respeito” nos ajude agora.
DÉBORA
— (BERRA) Cosméticos!
PÉRI PÉRICL CLES ES DÁ UM PULO ULO DE SU SUST STO. O. DÉB DÉBORA ORA CRUZ CRUZA A OS BRAÇ BRAÇOS OS,, IRRITADA. CORTA PARA:
CENA 78/PENITENCIÁRIA – EXT/DIA: PLANO GERAL. CORTA PARA:
CENA 79/PENITENCIÁRIA/PÁTIO – EXT/DIA: AS PRESAS EM SEU HORÁRIO DE RECREAÇÃO. UMAS CAMINHAM PELO PÁTIO, OUTRAS JOGAM FUTEBOL. LUÍSA SENTADA NA ARQUIBANCADA DE PEDRA, COM UMA CARA SOFRIDA.
CUBO MÁGICO LUÍSA
CAPÍTULO 87
PÁG.: 71
— (RECLAMA) Inferno de vida! Nã Não agüento mais isso daqui. Tudo culpa da Mariana! Ah se eu pego essa rapariga. Eu ainda saio daqui e dou um jeito nela.
UMA DAS PRESAS, UMA MULHER NEGRA E MUITO GORDA, SE SENTA AO LADO DE LUÍSA. PRESA
— Falando sozinha gatinha?
LUÍSA
— (SE ASSUSTA) Pensando na vida.
PRESA
— (PÕE A MÃO NA COXA DELA) Quem sabe eu posso te ajudar nos seus problemas?
CLOSE EM LUÍSA, ASSUSTADA. CORTA PARA:
CENA 80/CUBO MÁGICO/PRÉDIO – EXT/DIA: PLANO GERAL DO EDIFÍCIO DA EMPRESA SENDO RECONSTRUÍDO POR PEDREIROS E ASSISTENTES. ESTES TRABALHAM MUITO NA REFORMA DO VELHO PRÉDIO. CORTA PARA:
CENA 81/POISON CLUB – EXT/NOITE: SCHERZINGER. SONOPLASTIA: CLUB BANGER NATION – NICOLE SCHERZINGER. PLANO GERAL DA FACHADA DA BOATE. CORTA PARA:
CENA 82/POISON CLUB – INT/DIA: SONOPLSTI SONOPLSTIA A CONTINUA. CONTINUA. A POISON LOTADA DE GENTE, TODOS DANÇ DANÇAN ANDO DO ANIM ANIMAD ADAM AMEN ENTE TE E COM COM DRIN DRINQU QUES ES NA MÃO. MÃO. LUZE LUZES S DE TODAS AS CORES INUNDAM O LOCAL E DEIXAM A COMEMORAÇÃO MAIS ANIMADA. FERNANDA CONVERSA JUNTO DE CAMILA E RODRIGO, TODOS BEBE BEBEND NDO. O. AIND AINDA A NA BOAT BOATE E EVA EVA E INÁC INÁCIO IO,, JUNT JUNTIN INHO HOS. S. NICO NICOLE LE E AMELINHA CAMINHAM PELA BOATE, SENDO O CENTRO DAS ATENÇÕES E SEGU SEGUID IDA AS DE VÁRI VÁRIOS OS HOME OMENS NS.. DANIE ANIEL L SENT SENTA ADO NO BALCÃ ALCÃO, O, DEPRIMIDO, BEBE BASTANTE. FERNANDA O OBSERVA DE LONGE.
CUBO MÁGICO CAMILA
CAPÍTULO 87
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— Va Vai lláá fa falar co com el ele Fe Fernanda, co coitado, tá tá tã tão deprimido.
RODRIGO
— É me m esmo Fe Fernanda, qu qual o pr p roblema de de vo v ocês conversarem? Chega nele, troca uma ideia...
FERNANDA
— Ac Acho me melhor nã não ge gente, o que eu eu pr preciso fa falar pr pro Daniel não deve ser dito aqui.
CAMILA
— Você quem sabe...
FERNANDA VOLTA A OLHAR DANIEL. CORTA PARA DANIEL, NO BALCÃO. EVA E INÁCIO SE APROXIMAM DELE. EV A
— Daniel, se for pra ficar com essa cara era melhor ter ficado em casa com o Edu né!
INÁCIO
— Sua irmã tem razão cara, tu tá numa festa, vamos se divertir.
DANIEL
— Desculpa pessoal, mas eu prefiro ficar aqui no meu cantinho, se vocês não se importam.
EV A
— Tudo bem.
CAM ABRE BRE EM MIMI IMI E COUT OUTINHO INHO JÁ SE BEIJ BEIJAN AND DO, COM MUIT MUITA A INTENSIDADE. MIMI SAI DO BEIJO. MIMI
— Chega Coutinho! Assim você tira meu fôlego!
COUTINHO
— Mas é pra tirar mesmo!
SOLANGE
— (SE APROXIMA) Já chega de agarramento não é? Estou ficando com vergonha de vocês dois!
MIMI
— Mãe, qual o problema da gente namorar? Tá com inveja?
SOLANGE
— Inveja, eu? Nunca!
MIMI
— Por que vamos combinar né dona Solange, a senhora não namora faz quanto tempo?
SOLANGE
— Mi M inha fi f ilha pr p ra vo v ocê te t er id i deia a minha úl ú ltima relação sexual foi você.
CUBO MÁGICO
CAPÍTULO 87
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MIMI
— (COM NOJO) Eca!
COUTINHO
— Te Tem ta tantos ca caras le legais aq aqui So Solange, po por qu que vo você não dá chance pra algum deles? Uma mulher tão bonita feito você.
SOLANGE
— Co Com ttaantas pr preocupações, a fu fuga do do Ma Maurício, eu eu não tenho tempo pra namorar!
SOLANGE RI E VAI SENTAR NO BALCÃO. ELA SE SERVE DE UM DRINQUE E COMEÇA A BEBER. UM HOMEM DE SESSENTA E POUCOS ANOS, BEM APESSOADO, SE SENTA AO LADO DE SOLANGE. HOMEM
— Desculpa, te atrapalho?
SOLANGE
— Não, não, imagina.
HOMEM
— Você vem sempre aqui?
SOLANGE
— (D (DÁ RI RISADA) Po Por fa favor he hein se senhor! Qu Que ca cantada mais antiga!
HOMEM
— Não, não é ca cantada ne nenhuma. Eu Eu só só qu queria sa saber onde era o banheiro.
SOLANGE
— (SEM GRAÇA) Ah é? Bom...
HOMEM
— (S ( SORRI) Ma M as se s e vo v ocê qu q uiser eu e u po p osso me me apresentar. (ERGUE A MÃO) Anthony Carvalho.
SOLANGE
— (CUMPRIMENTA) Solange Moura.
ANTHONY
— Muito prazer Solange.
SOLANGE SORRI ENVERGONHADA. ELA E ANTHONY SE OLHAM. NICOLE E AMELINHA OBSERVAM DE LONGE ELISA BEIJANDO VITOR HUGO. NICOLE
— Que nojo Amelinha, como o meu filho tem coragem de por a língua no buraco que é essa garota?
AMELINHA
— Nossa e que beijo hein? Fiquei com água na boca!
NICOLE
— É impressão minha ou eles estão se aproximando de nós?
AMELINHA
— Não é impressão não, eles estão.
CUBO MÁGICO
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VITOR HUGO E ELISA CHEGAM NA FRENTE DAS DUAS VITOR HUGO NICOLE VITO ITOR HUGO
— Mãe, Amelinha. — Meu filho... — Eu Eu qu queria ap apresentar pr pra vo vocês a mi minha na namorada, a Elisa.
ELISA
— Como vão?
NICOLE
— (SORRI) Muito bem querida! Bem vinda a família!
AMELINHA
— (ESTRANHA) Nick?
VITO ITOR HUGO
— Ob Obrigado mã mãe, fi fico fe feliz qu que vo você te tenha go gostado da da Elisa. Ela é uma garota muito legal.
NICOLE
— E quem disse que eu gostei? Apenas cumprimentei. Eu hein.
NICOLE E AMELINHA SAEM. ELISA CAI NA RISADA, DEIXANDO VITOR HUGO DESCONFORTÁVEL. DÉBORA CAMINHA PELA BOATE E VÊ UMA GARRAFA DE VODCA ENCIMA DO BALCÃO. ELA OLHA PROS LADOS, AVANÇA SOBRE A GARRAFA E A ESCONDE DENTRO DA BOLSA. PÉRICLES PUXA ELA PELO BRAÇO. PÉRICLES
— O que cê tá fazendo?
DÉBORA
— Nada! Nadica de nada!
PÉRICLES
— (DESCONFIA) Sei, sei bem.
DÉBORA
— Ih, qual é? Qual foi?
NICOLE
— (EM OFF) Atenção!
CORTA PARA NICOLE E AMELINHA ENCIMA DO PALCO, SOB AS LUZES, CHAMANDO A ATENÇÃO DE TODOS. NICOLE
— (M (MICROFONE) Eu E u pr primeiro qu q ueria ag agradecer a presença de todos nessa minha festa, desejar um ótimo 2012 e dizer que as portas da Poison estarão sempre abetas para todos.
A PLATÉIA APLAUDE. NICOLE AGRADECE.
CUBO MÁGICO NICOLE
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— (M (MICROFONE) Eu Eu es espero qu que ne nesse no novo an ano todo todoss tenh tenham am mu muit itaa feli felici cida dade de,, aleg alegri ria, a, suce sucess sso, o, dinheiro porque ninguém é de ferro e que todos os encalhados se apaixonem. Por falar nisso, o cartão com o meu telefone está sendo distribuído na porta da boate, tá? (RI)
AMELINHA
— (AGARRA O MICROFONE) E o meu também.
NICOLE
— Bo Bom, ac acho qu que eu eu nã não te tenho ma mais mu muita co coisa pr pra dizer. Foi muito, mas muito bom passar todos esses meses junto de vocês. Meses de uma história que com cert certez ezaa abso absolu luta ta nunc nuncaa vai vai ser ser esqu esquec ecid idaa e esta estará rá sempre em nossos corações. Desculpem os erros, por que esses com certeza servirão para uma evolução. Obri Obriga gada da mesm mesmoo gent gente, e, vale valeuu mu muit itoo apen apena! a! (SE (SE EMOCIONA) Desculpem. (LIMPA AS LÁGRIMAS) Mas vamos deixar de melancolia, afinal hoje é dia de final bebê! (GRITA) DJ, solta o som!
POISON N – NICOLE NICOLE SCHERZ SCHERZING INGER ER. TODO TODOSS COMEÇA COMEÇA A SONOP SONOPLAS LASTI TIA A POISO COMEÇAM A DANÇAR, ANIMADOS. DENTRE OS CONVIDADOS, VAMOS FOCA FO CAND NDO O NOS NOS PERS PERSON ONAG AGEN ENS S SE BEIJ BEIJAN ANDO DO:: EVA EVA E INÁCI INÁCIO, O, MIMI MIMI E COUT COUTIN INHO HO,, CAMI CAMILA LA E RODR RODRIG IGO, O, VITO VITOR R HUGO HUGO E ELIS ELISA, A, DÉBO DÉBORA RA E PÉRI PÉRICL CLES ES,, SO SOLA LANG NGE E E ANTH ANTHON ONY Y E PO POR R FIM FIM DANI DANIEL EL E FERN FERNAN ANDA DA TROC TROCAN ANDO DO OLHA OLHARE RES. S. CORT CORTA A PA PARA RA O PA PALC LCO. O. NICO NICOLE LE E AMEL AMELIN INHA HA CORREM, SE JOGAM POR CIMA DA PLATÉIA E SÃO SEGURADAS POR GRUPOS DE PESSOAS. PLANO GERAL DA BOATE FERVENDO. A CENA TERMINA COM NICOLE E AMELINHA PULANDO NO MEIO DA PISTA DE DANÇA JUNTO DE TODO MUNDO, AO SOM DO TEMA DA BOATE, MUITO FELIZES. CORTA PARA:
CENA 83/RIO DE JANEIRO/CENAS – EXT/DIA: SONOPLASTIA: I STILL BELIEVE – MARIAH CAREY .
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AMANHECE NO RIO DE JANEIRO. CORTA PARA:
CENA 84/PARQUE – EXT/DIA: PLANO GERAL DE UM BELO PARQUE FLORIDO, COM UMA GRANDE ÁREA VERDE PARA RECREAÇÃO DE TODAS AS PESSOAS. MARIANA, GUSTAVO E LÍLIAN CAMINHAM POR ESSE PARQUE, ADMIRANDO A BELEZA DA FLORA LOCA LOCAL. L. CORT CORTA A PA PARA RA DANI DANIEL EL SENT SENTAD ADO O SO SOB B UM MONT MONTE E GRAM GRAMAD ADO, O, BRINCANDO COM EDU. PAI E FILHO FAZEM FESTA JUNTOS. FERNANDA VEM CAMINHANDO ATRÁS DE DANIEL. FERNANDA
— Daniel.
DANIEL
— (SE VIRA) Fernanda?
FERNANDA
— Posso me sentar do seu lado?
DANIEL
— Claro que pode!
FERNANDA SE SENTA AO LADO DE DANIEL E OS DOIS FICAM OBSERVANDO A NATUREZA LÁ EMBAIXO. FERNANDA
— Eu estava querendo muito conversar com você, sobre tudo Daniel, tudo, mas eu não encontrava um jeito de fazer isso.
DANIEL
— Também queria falar com você.
FERNANDA
— Pr Primeiro eu eu qu quero qu que vo você sa saiba Da Daniel, qu que eu eu vivi os melhores momentos da minha vida ao seu lado. Você me proporcionou as coisas mais fantásticas.
DANIEL
— O período em que vivemos em Nova Iorque também foi muito bom pra mim, você sabe disso.
FERNANDA
— Eu Eu fi fiz mu m uitas co coisas er erradas de desde qu que a gente voltou pro Brasil. Menti muito, inventei coisas, criei situações, situações, e eu queria muito que você me perdoasse por esses meus erros.
DANIEL
— Fernanda, eu já te perdoei.
CUBO MÁGICO
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FERNANDA
— Mas não de coração Daniel.
DANIEL
— Co Como vo você me mesma di disse, vo você fe fez mu muitas co coisas erra errada dass que que me deix deixar aram am mu muit itoo mago magoad ado, o, mas mas eu superei tudo isso. Não guardo ressentimento ressentimento nenhum de você, eu tô sendo sincero.
FERNANDA
— Só qu que não é só is isso qu que eu qu quero de você. Eu Eu qu quero muito mais Daniel, eu te amo e você sabe disso. Todas as burradas que eu fiz foram por amor, e não por que eu sou uma má pessoa.
DANIEL
— Longe de mim pensar que você é uma má pessoa.
FERNANDA
— E eu eu nã não ve vejo se sentido ne nenhum na na minha vi vida se se eu não tiver o seu amor, entende? Eu preciso de você pra viver e eu sinto que esse sentimento sentimento não é recíproco.
DANIEL
— Eu vou ser muito sincero com você Fernanda. Eu já te amei muito, muito mesmo, mais que tudo na minha vida, mas as coisas que você fez fizeram com que esse amor desaparecesse. desaparecesse.
FERNANDA
— Um Um am amor de de ve verdade nã não de desaparece, e o meu é de verdade.
DANIEL
— A Lia, mesmo sendo a vagabunda que é, foi a pessoa que me fez saber o que é amar novamente. Ela me deu tudo que eu sempre sonhei e que você nunca me deu. Por isso o grande amor da minha vida é ela, é a Lia. Mesmo eu sabendo que ela não vale nada, que é uma mentirosa, não posso negar que até o último dia da minha existência, vai ser ela que eu vou amar.
FERNANDA
— (TRISTE) Já entendi Daniel.
DANIEL
— Então não adianta ficar apertando na mesma tecla. O que eu sinto hoje por você é um grande afeto, uma amizade que eu quero levar pra vida toda. Mas amor,
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amor mesmo, aquele frio na barriga, o coração batendo acelerado, eu sinto pela Lia. FERNANDA
— (LIMPA AS LÁ LÁGRIMAS) Vo Você tá certo Daniel. Eu entendo e respeito o seus sentimentos. Mas mesmo assim quero que você saiba que eu te amo.
DANIEL
— (SEGURA NA MÃO DELA) Muito obrigado por tudo que vivemos de bom, obrigado mesmo.
FERNANDA DÁ UM SORRISO MEIO FRUSTRANTE. DANIEL
— E agora que tudo se resolveu, que todos os segredos foram revelados, eu queria saber o que você vai fazer da sua vida daqui em diante.
FERNANDA
— Eu Eu es estou no no co comando da da re revista do do me meu pa pai ag agora. Vou Vou faze fazerr de tudo tudo para para tran transf sfor orma marr a Chá Chá num num verdadeiro sucesso.
DANIEL
— (SORRI) Legal.
FERNANDA
— E você?
DANIEL
— Sinceramente? Não faço ideia. Não quero me ligar ao Cubo Mágico novamente. Aquela empresa só me trouxe desgraça. Quero curtir meu filho até o último segundo e deixar a onda me levar.
FERNANDA
— Bo Boa so sorte na na su sua jo jornada. Sa Saiba qu que no no qu que vo você precisar eu vou ajudar.
DANIEL
— E eu te agradeço.
FERNANDA
— Ag Agora é melhor eu eu ir ir. Te Tenho mu muita co coisa pr pra fa fazer. Valeu pela conversa.
FERNANDA BEIJA O ROSTO DE DANIEL E SE LEVANTA. VAI SE AFASTANDO E VAI EMBORA, COM MUITA DOR NO CORAÇÃO. DANIEL SE ABRAÇA EM EDU NOVAMENTE. DANIEL
— Meu filho amado... Agora seremos só eu e você. Pra sempre!
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CORTA PARA:
CENA 85/CHÁ COM PIMENTA/SALA DE FERNANDA – INT/DIA: SONOPLASTIA: LOVE THE WAY YOU LIE II – RIHANNA FT. EMINEM . FERNANDA SENTADA EM SUA POLTRONA, PENSATIVA, DERRAMANDO ALGUMAS LÁGRIMAS. O SOM DA MÚSICA PÁRA QUANDO SEU CELULAR TOCA. FERNANDA SE RECOMPÕE E ATENDE O APARELHO, QUE ESTAVA ENCIMA DA MESA. FERNANDA
— (ATENDE) Fernanda Moretti?
EM OFF, OUVIMOS A REPRODUÇÃO DA CHAMADA A COBRAR. CLOSE EM FERN FERNAN ANDA DA,, ESTR ESTRAN ANHA HAND NDO. O. A LIGA LIGAÇÃ ÇÃO O CAI CAI QUAN QUANDO DO A VOZ VOZ DA CHAMADA
DE
ENCERRA.
FERNANDA
DESLIGA
O
CELULAR,
DESCONFIADA. BATEM NA PORTA, FERNANDA SE ASSUSTA. FERNANDA
— (NERVOSA) Entra!
RAMON, RAPAZ QUE TRABALHA NA REVISTA, ENTRA NA SALA DA CHEFE COM UMA CAIXA NAS MÃOS. RAMON
— Licença dona Fernanda...
FERNANDA
— Que caixa é essa Ramon?
RAMON
— Chegou pra você lá embaixo, vim te entregar.
FERNANDA
— E de quem é isso?
RAMON
— Não sei, não tem remetente.
FERNANDA
— Pode colocar na na minha mesa que eu vejo, obrigada!
RAMON
— De nada!
RAMON ENTREGA A ENCOMENDA E SE RETIRA. FERNANDA HESITA, MAS VAI VAI ABR ABRINDO INDO A CAIX CAIXA, A, ATÉ ATÉ QUE LEVA LEVA UM BAQUE AQUE AO VER SEU CONTEÚDO. CLOSE EM FERNANDA. FERNANDA
— Mas isso é...
FERNANDA RETIRA DA CAIXA UM PEQUENO CUBO MÁGICO E OLHA PARA O BRINQUEDO, SEM ENTENDER. DE REPENTE, A LUZ DO PRÉDIO INTEIRO
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CAI E FERNANDA FICA NA COMPLETA ESCURIDÃO. A TELA FICA ESCURA COM UM GRITO DE HORROR. CORTA PARA:
CENA 86/MAR/IATE – INT/DIA: UM IATE ESTÁ ANCORADO NAS ÁGUAS DE UM EXTENDO MAR, BANHADO POR PO R UM ENSO ENSOLA LARA RADO DO CÉU. CÉU. DENT DENTRO RO DO IATE IATE,, PÉS PÉS FEMIN FEMININ INOS OS VEM VEM CAMINHANDO ATÉ A ÁREA ABERTA E AS MÃOS DESSA MULHER SE ENCOSTAM NO CORRIMÃO. POR TRÁS, VEMOS SEUS CABELOS LOIROS, VOANDO COM O VENTO. UM HOMEM SE APROXIMA DA MULHER E ESSA MESMA SE VIRA. TRATA-SE DE LIA. LIA
— Demorou hein?
O HOMEM REVELA-SE SER MAURÍCIO, QUE ENTREGA PARA LIA UMA TAÇ TAÇA DE CHAM CHAMPA PANH NHE. E. ELE ELE ESTÁ ESTÁ SEGU SEGURA RAND NDO O OUTR OUTRA A TAÇA TAÇA E A GARRAFA COM A BEBIDA. MAURÍCIO
— Fui tirar o champanhe do gelo.
LIA
— Champanhe? Nesse calor é a melhor coisa.
MAURÍCIO SERVE OS DOIS COPOS. MAURÍCIO
— (ERGUE A TAÇA) Proponho um brinde.
LIA
— Brinde a que?
MAURÍCIO
— A to todos os os id idiotas em em qu quem pa passamos a perna lá no no Brasil e a essa terra maravilhosa maravilhosa que é o Caribe!
LIA
— Um brinde.
OS DOIS BRINDAM E BEBEM. MAURÍCIO
— (SORRI) Sabe Lia, eu estou muito feliz, ma mas muito feliz! Consegui tudo o que eu queria e planejei. Agora aque aquele less poli polici ciai aiss inco incomp mpet eten ente tess deve devem m esta estarr me procurando e vão acabar cansando.
LIA
— Realmente você merece Maurício! Tudo o que você armou deu certo. Burrice minha foi ter ficado contra
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você. Sorte que eu refleti e vi que o melhor pra mim é ser sua aliada. MAURÍCIO
— Que bom que você sabe disso. Nós dois vamos ter a vida que pedimos a Deus! Vamos gastar tostão por tost tostão ão os dois dois mi milh lhõe õess de dóla dólare ress que que o Albe Albert rtoo escondia.
LIA
— Só de pensar que eu nunca mais vou precisar pisar naquela empresa eu já agradeço aos céus!
MAURÍCIO
— A essas ho horas o Cubo Má M ágico ne n em ex existe ma mais minh mi nhaa quer querid ida, a, está está em ruín ruínas as!! (VIB (VIBRA RA)) Eu me vinguei! Cobrei tudo que passei com aqueles Castanho.
LIA
— Não se esqueça que se não fosse por mim muita coisa não ter dado certo.
MAURÍCIO
— Eu sei, e agradeço a sua colaboração. De Deve ter si sido um esforço enorme ir para a cama com o Daniel!
LIA
— (RI) Foi mesmo!
MAURÍCIO
— Mas agora vamos pa parar de de falar em em Cu Cubo Mágico, em família Castanho... Essa gente toda ficou pra trás! Vamos focar no futuro!
MAURÍCIO SE APROXIMA DE LIA E A AGARRA. LIA
— (SUSPIRA) Ai... (RI)
MAURÍCIO
— (MURMURA) É a nossa glória Lia! A glória!
E OS DOIS SE BEIJAM INTENSAMENTE, COM FORÇA. LIA SAI DO BEIJO. MAURÍCIO
— (SEDUTOR) Não gostou é?
LIA
— Antes eu quero saber de você uma coisa Maurício, uma única coisa. (SÉRIA) Você confia em mim?
MAURÍCIO
— Você ainda tem dúvidas de que eu confio em você?
LIA
— (SORRI) Que pena...
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ANTES QUE MAURÍCIO DIGA MAIS ALGUMA COISA, LIA PUXA UMA FACA ESCO ESCOND NDID IDA A NO VEST VESTID IDO O E A ENF NFIA IA COM COM TUDO UDO NA BARRI ARRIGA GA DE MAURÍCIO. CLOSE EM MAURÍCIO, SENTINDO A FORÇA DO GOLPE. LIA O ENCARA, COM ÓDIO, E AFUNDA AINDA MAIS A FACA. MAURÍCIO
— (FRACO) Lia!
LIA
— (SUSSURRA) O seu único erro, querido, foi ter confiado em mim!
LIA EMPURRA MAURÍCIO, QUE VAI CAMBA MBALEANDO PRA TRÁS, PERD PERDEN ENDO DO MUIT MUITO O SA SANG NGUE UE.. MAUR MAURÍC ÍCIO IO SE DESE DESEQU QUIL ILIB IBRA RA E ACAB ACABA A CAINDO MORTO DENTRO DO MAR. LIA ENGOLE AQUILO A SECO. LIA
— Droga! O maldito morreu e ainda manchou todo o chão do meu iate!
COMEÇA A TOCAR LANA DEL REY – BORN TO DIE . LIA COMEÇA A RIR COMP COMPUL ULSI SIVA VAME MENT NTE, E, SE DIVE DIVERT RTIN INDO DO COM COM A SITU SITUAÇ AÇÃO ÃO,, COMO COMO SE TIVESSE VENCIDO. CLOSE EM LIA. CORTA PARA:
CENA 87/IATE/DIREÇÃO – EXT/DIA: LIA ESTÁ ESTÁ NA MÚSICA MÚSICA DA CENA CENA ANTERI ANTERIOR OR CONTIN CONTINUA UA TOCAND TOCANDO. O. LIA PARTE DA DIREÇÃO DO IATE, SE PREPARANDO PARA PARTIR. ELA DÁ UMA UMA OLHA OLHADA DA NA MALA MALA ABER ABERTA TA,, CHEI CHEIA A DE DINH DINHEI EIRO RO,, ENCI ENCIMA MA DO PAINEL. A CAMERA VAI DANDO UM SUPER CLOSE NO ROSTO DE LIA, QUE DÁ UM SORRISO, TRIUNFAL. CORTA PARA:
CENA 88/MAR CARIBENSE – EXT/DIA: EM PLAN PLANO O GERA GERAL, L, VEMO VEMOS S O IATE IATE DIRI DIRIGI GIDO DO PO POR R LIA LIA ENTR ENTRAR AR EM MOVI MOVIME MENT NTO O E IR DESL DESLIZ IZAN ANDO DO SO SOBR BRE E AS ÁGUA ÁGUAS. S. AOS AOS PO POUC UCOS OS,, A CAMERA VAI SE ABRINDO NA IMENSIDÃO DO MAR E O VEÍCULO VAI DESAPARECENDO DA TELA ATÉ QUE NÃO POSSA MAIS SER VISTO POR COMPLETO. E, PELA ÚLTIMA VEZ, A IMAGEM CONGELA E FORMA AS
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CAPÍTULO 87
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FACES FACES DE UM CUBO CUBO MÁGICO. MÁGICO. UMA MÃO MÃO “PEGA” “PEGA” O CUBO DA TELA TELA E COMEÇA A ORGANIZAR OS LADOS. CORTA.
(FIM DO ÚLTIMO CAPÍTULO) Os créditos sobem ao som de “Lana Del Rey – Born to Die”.
