'ula ;<=;8=8;>? sá1ado, 8@ de 3aneiro de 8;>? ;A:8<
Dermatolo...
- ANATOMIA DA PELE - Epiderme É a camada mais superficial, será formada por um tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado queratinizado e vai se dividir em várias camadas, da parte mais m ais interna até a superfície teremos as seguintes seguintes camada camadas: s: - Basal Basal - Espin!os Espin!osa a - "ranulos "ranulosa a - #$cida #$cida -%&rnea. -%&rnea.
's camadas s(o formadas por tecido epitelial e a principal célula, a que tem maior quantidade é a célula epitelial que c!amamos de )ueratin&citos, porém nesta mesma pele v(o aparecer outras células com fun*+es diferentes elan&citos, %élulas %élulas de #anger!ans, %élulas de erel/. ○
%élulas: e0iste 1asicamente dois tipos de células na epiderme: os queratin&citos queratin&citos e os melan&citos.
)ueratin&citos: se comportam como se fosse um 2muro2 e o processo de renova*(o das células desta camada é c!amado de queratiniza*(o. queratiniza*(o. □
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%amada Basal: é a primeira camada de células colunares ou cu1&ides que está em contato com a Derme, onde acontecer(o os processos de divis(o mit&tica, por isto é a camada germinativa da pele, onde se localizam as células troncos. E0iste uma $nica fileira de queratin&citos 3ustapostos que v(o evoluindo e se transformando em outro grupo de células, as da camada de alpig!i. 4em intensa atividade mit&tica, por isto seus n$cleos s(o mais escuros. Espin!osa ou alpig!iana: alpig!iana: ap&s dei0arem a camada 1asal os queratin&citos sofrem sofrem modifica*+es, dispostas dispostas em várias fileiras. 'o progredirem na sua migra*(o, as células v(o se ac!atando e tornando-se cada vez mais acid&filas. "ranulosa: ao dei0arem a camada espin!osa as células formar(o algumas fileiras em que se apresentar(o repletas de gr5nulos 1asofílicos de cerato-!ialina cerato-!ialina no citoplasma, constituindo a camada granulosa. 4em grande atividade meta1&lica para o processo de cornifica*(o, que resultará no surgimento da camada c&rnea. %&rnea: camada mais e0terna da epiderme, limitando o indivíduo e o am1iente. 6ossui células planas e largas, permitindo sua descama*(o e a mo1ilidade da regi(o sem provocar dano 7 integridade do tecido. Esta camada surge su1itamente por eventos na camada granulosa como: apoptose com destrui*(o do n$cleo e organelas, li1era*(o da filagrina, e0trus(o do conte$do dos gr5nulos lamelares, forma*(o do envelope celular do corne&cito, e destrui*(o gradativa dos desmossomos, que levará 7 descama*(o final de células isoladas na por*(o mais e0terna da camada c&rnea. c &rnea. Estrato #$cido: é uma camada e0istente na parte palmar e plantar, localizada localizada entre a camada granulosa e camada c&rnea, por isto perce1emos que a pele nestas regi+es é mais grossa.
Este processo de renova*(o é c!amado de queratiniza*(o, acontece continuadamente, continuadamente, onde a pele se renova a cada 89 dias, onde a célula da camada 1asal c!ega na camada da c&rnea. sto facilita o entendimento de uma patologia que acomete a epiderme, como o !erpes simples, onde realizado todo processo de queratiniza*(o !averá regress(o da doen*a.
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26 dias
' !ipoderme seria o tecido celular su1cut5neo com fun*(o 1ásica de amortecimento e controle térmico.
elan&citos: s(o células dendríticas produtoras de pigmento intrínseco da pela, a melanina, responsável pela a1sor*(o e difus(o das radia*+es ultravioleta. (o células que apresentam prolongamento dendríticos, dendríticos, parecendo pseud&podos, a1rangendo um grupo de queratin&citos em uma rela*(o de > melan&cito para cada <9 queratin&citos, ou se3a, um melan&cito é responsável por pigmentar uma área de <9 queratin&citos. queratin&citos. Co interior do citoplasma desta célula e0istem os melanossomos que realizam um processo enzimático que v(o formar a melanina, a partir do aminoácido essencial essencial 4irosina, depois que a melanina está produzida os melan&citos m elan&citos li1eram os melanossomos na epiderme produzindo a pigmenta*(o da pele. m pessoa de pele morena tem a mesma quantidade de melan&citos de uma pessoa de pele 1ranca, a diferen*a é a atividade de produ*(o destes melan&citos. me lan&citos. 'lgumas 'lgumas regi+es podem ter mais melan&citos que outras, como ante1ra*o e ca1e*a. 'ssim, os melan&citos mudam de uma regi(o corp&rea para outra, mas n(o muda de uma ra*a para outra. Em algumas doen*as !á um aumento da pigmenta*(o mel5nica, mel5nica, pois !á um aumento na produ*(o do !ormnio que estimula a 4irosina para formar a melanina, refletindo na pele como uma !iperpigmenta*(o. □
elanossomos: elanossomos: síntese e deposi*(o de melanina
' atividade melanocítica é controlada por alguns fatores: Fadia*(o G, H"H produzido pelos queratin&citos, I I e !ormnios e0uais, ediadores da inflama*(o e Gitamina D<. □
Fadia*(o G: fica claro seu envolvimento quando a pessoa se e0p+e ao sol. Jnde inicialmente fica vermel!a vasodilata*(o/ vasodilata*(o/ e depois come*a a ficar 1ronzeada, significando significando um aumento na produ*(o mel5nica. e esta e0posi*(o for muito repetitiva o organismo pode come*ar a produzir pigmenta*(o descontrolada descontrolada que s(o as doen*as da pigmenta*(o melanoses/. melanoses/. ' melanina a3uda a proteger o DC' da célula. )uando a pele é muito clara, com pouca produ*(o de melanina, a a1sor*(o da radia*(o G fica pre3udicada, podendo atingir o DC' causando o c5ncer de pele. ' radia*(o G ainda pode ultrapassar a camada 1asal e atingir a derme, onde e0iste uma estrutura formada 1asicamente por colágeno, responsável pela sustenta*(o, provocando o envel!ecimento precoce. ' radia*(o G pode danificar permanentemente o melan&cito, nesta área irá aparecer umas manc!as 1rancas, acrmicas, c!amadas de #eucodermia olar. 'ssim, a pessoa que tem a pele mac!ucada pelo sol poderá apresentar manc!a escura, manc!a clara, rugas mais profundas e c5ncer de pele.
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H"H produzido pelos queratin&citos: I Iormnio elano Estimulante/ e !ormnios se0uais: o I aparece em grande quantidade nas mul!eres grávidas, provocando uma !iperpigmenta*(o em algumas áreas a partir do < trimestre gestacional. gestacional. ediadores da inflama*(o: inflama*(o: em uma les(o de acne, onde ap&s a cicatriza*(o pode ficar uma manc!a escura, !avendo uma !iperpigmenta*(o p&s-inflamat&ria, que geralmente é transit&ria, mas se é freqKente, pode ficar permanente. Gitamina D<:
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MELANÓCITO MELANINA
MELANÓCITO
- 'des(o ntercelular
%ada queratin&cito é preso uns aos outros pelos Desmossomos, que s(o microfilamentos microfilamentos que ligam uma célula a outra estrutura de ades(o/.
DESMOSSOMOS
)uando o queratin&cito é 1asal fica preso na mem1rana 1asal pelo Iemidesmossomos. Estas estruturas tem import5ncias nas doen*as 1ol!osas 6Lnfigo/.
HEMIDESMOSSOMOS
J 6Lnfigo é uma doen*a autoimune, onde !á produ*(o de auto-anticorpos contra os desmossomos, desmossomos, fazendo com que o organismo destrua estes desmossomos, dei0ando dei0ando as células soltas, provocando inicialmente uma 1ol!a, depois a pele se rompe surgindo e0ulcera*(o. Esta é uma das poucas doen*as dermatol&gicas onde onde !á necessidade de internar o paciente para realizar corticoterapia, corticoterapia, pois é uma doen*a mais séria. )uando isto acontece com os Iemidesmossomos a doen*a é c!amada de 6enfig&ide. - 'ne0os %ut5neos (o estruturas que surgem de modifica*+es da epiderme ainda na vida em1rionária, sendo e0tremamente importantes na pele. Dentre estes ane0os temos: ○
"l5ndulas sudoríparas Écrinas 'p&crinas 'parel!o pilosse1áceo "l5ndulas se1áceas 6Llos $sculo Eretor do 6Llo n!as
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"#MCD#' DJFN6'F' É%FC' 6resentes em toda a pele em em maior quantidade nas palmas, plantas e a0ilas/, desem1ocam diretamente na pele. 6roduzem uma secre*(o suor/ incolor, inodora e !ipotnica AAO água/. É a principal responsável pela termorregula*(o do corpo !umano, através da perda evaporativa de calor. J que dá o odor do suor s(o as 1actérias presentes na pele normalmente. "#MCD#' DJFN6'F' '6P%FC' C(o tem uma fun*(o t(o importante quanto a sudorípara écrina, est(o presentes nas a0ilas, área perimamilar e anogenital, anogenital, sua fun*(o n(o é muito 1em entendida, mas produz uma secre*(o leitosa e espessa, de aspecto oleoso e inodoro, mas rica em material org5nico proteínas, %I, ácidos gra0os , etc./ que so1 a a*(o das 1actérias da flora cut5nea, será decomposto, originando o
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odor característico dessas regi+es. ua por*(o secretora desem1oca no folículo piloso logo acima do ducto da gl5ndula se1ácea. PORO EXCRETOR
GLÂNDULA APÓCRINA
GLÂNDULA ÉCRINA
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HJ#N%#J 6#JEBQ%EJ É composto de Holículo 6iloso, 6Llo, "l5ndula e1ácea e $sculo Eretor do 6Llo, é sempre provido de termina*+es nervosas em algumas regi+es a0ilas, p$1is, mama, etc./ desem1ocam no folículo as gl5ndulas sudoríparas ap&crinas.
"l5ndulas se1áceas: se1áceas: Esta estrutura é sede de doen*as como acne, foliculites, etc. ' secre*(o se1ácea é estimulada principalmente por andr&genos, neste caso uma crian*a n(o tem produ*(o de gl5ndula se1ácea, n(o aparentam odor, oleosidade, a gl5ndula e0iste, mas está inativa. )uando c!ega a pu1erdade, o andr&geno come*a a ser produzido, passando passando a ter oleosidade no couro ca1eludo, acnes, caspa. Está localizada principalmente em face, couro ca1eludo, nas costas. □ 6resentes em toda a pele, e0ceto palmas e plantas □ Desem1ocam no folículo, com ou sem pelo □ J taman!o é inversamente proporcional ao taman!o do pelo □ "r5nulos de HordRce: !eterot&picas □ 'tivadas por andr&genos 6S#J (o estruturas importantes no controle da temperatura, mas n(o t(o importantes quanto na época das cavernas, que atuava na prote*(o da pele. eu crescimento e sua quantidade é padronizado e geneticamente determinado, mas se renova continuamente.
PÊLO GLÂNDULA SEBÁCEA
J ciclo de crescimento do pLlo passa por fases e sempre é contínuo: 'nágena: fase de crescimento %etágena: fase de repouso 4el&gena: fase de queda.
MÚSCULO ERETOR DO PELO
4ipos de pLlos: velus lanugo/ e terminal %omponentes: !aste e raiz
- Derme e Iipoderme ' derme é 1asicamente formada por fi1ras colágenas e elásticas, vasos, nervos e células inflamat&rias. inflamat&rias. Hica localizada a1ai0o da epiderme. 6ode ser dividida em trLs partes distintas: >/ uperficial ou papila, com grande celularidade e onde predominam finos fei0es fi1rilares de colágeno dispostos mais verticalmente 8/ 6rofunda ou reticular, constituído por fei0es mais grossos de colágeno, ondulados e dispostos !orizontalmente 'dventicial, disposta disposta em torno dos ane0os e vasos, constituída de fei0es finos de colágeno, como na derme papilar.
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Hi1ro1lastos, Hi1ro1lastos, !isti&citos, células dendríticas e mast&citos s(o suas células residentes, enquanto linf&citos, plasm&citos plasm&citos e outros elementos celulares do sangue s(o encontrados em n$mero variável e de forma transit&ria.
Substância Fundamental Fibras Vasos e Nervos Células Imunológicas Tecido Adiposo ' Iipoderme ou 6anículo 'diposo é a camada mais profunda da pele, constituída de l&1ulos de lip&citos delimitados por septos de colágeno com vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. 'lém de ser um dep&sito de calorias, protege o organismo de traumas e do calor é um isolante térmico/, modela o corpo e permite a mo1ilidade da pele em rela*(o r ela*(o 7s estruturas su13acentes. su13acentes. - Hun*+es da 6ele 6rote*(o física, mec5nica e imunol&gica: !á intensa produ*(o de células inflamat&rias inflamat&rias na derme, ○ impedindo a instala*(o de infec*+es. 4ermorregula*(o: através através do suor e da secre*(o sudorípara. ○ 6ercep*(o: os sentidos de tato, propriocep*(o, os &rg(os responsáveis pelos sentidos da pele ○ est(o localizados na derme. ecre*(o: ○ '1sor*(o e difus(o da radia*(o ultravioleta: como tem fun*(o de a1sor*(o, alguns medicamentos ○ podem ser aplicados na pele t&pica/. - emiologia da 6ele ' semiologia dermatol&gica dermatol&gica se e0pressa na inspe*(o, vendo e recon!ecendo as altera*+es que ocorrem ao nível do tegumento pele e mucosas e0ternas/. egue-se em alguns casos, a palpa*(o, método pelo qual se constata a consistLncia do elemento eruptivo, se amolecida, endurecida ou pétrea, 1em como temperatura, mo1ilidade, mo1ilidade, e0tens(o e profundidade de seus limites e se é doloroso ou n(o. ○
#es+es Elementares: s(o os padr+es de altera*(o no tegumento cu3o recon!ecimento levam a uma !ip&tese diagn&stica. diagn&stica. )ualquer altera*(o presente na estrutura da pele se3a qual for a causa que a provocou caracteriza a forma*(o de les+es elementares. Js mecanismos indutores de les+es elementares podem ser de natureza circulat&ria, inflamat&ria, meta1&lica, degenerativa ou !iperplásica. !iperplásica.
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4écnicas emi&ticas:
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E0ames %omplementares:
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'ula >;=;8=8;>? segunda-feira, >; de fevereiro de 8;>? >V:?9
Dermatologi a - >;-;8-8...
- DERMATOVIROSES - %onceito de Gírus: Js vírus s(o organismos intracelulares intracelulares o1rigat&rios e caracterizam-se por apresentarem um s& tipo de ácido nucléico DC' ou FC'/, ao contrário de todos os outros organismos, que apresentam am1os. ' partícula infectante, vírion, é constituída pelo ácido nucléico envolto em uma cápsula protéica, o capsídeo, que, por sua vez é constituída constituída de su1unidades c!amadas capsmeros. capsmeros. J con3unto de ácido nucléico T capsídeo tem o nome de nucleocapsídeo nucleocapsídeo este, dependendo do vírus, v írus, pode ser ou n(o envolvido por um envelope lipoproteico. lipoproteico. 'presentam taman!o ente >; e <;;nm. (o resistentes aos anti1i&ticos, porém ini1idos pelo interferon é crescente o n$mero de antivirais eficazes.
6or serem estruturas relativamente simples, dependem inteiramente do meta1olismo celular para sua multiplica*(o. ' duplica*(o do DC'-viral ocorre no n$cleo e a síntese dos elementos protéicos é feita no citoplasma da célula parasitada, enquanto a síntese do FC'-viral e de todos os componentes virais se dá diretamente no citoplasma. - Diferen*a entre vírus DC' e FC': J vírus DC' s(o mais estáveis e pouco su3eito a muta*+es, favorecendo a síntese de anticorpos anticorpos específicos por parte do !ospedeiro e, tam1ém, a síntese de vacinas. as por outro lado sua infec*(o é mais sossegada quiescente/, onde o organismo demora mais a com1ater !erpesvírus/. ua localiza*(o nuclear favorece o surgimento de cepas oncogLnicas por interferirem na e0press(o de protooncogenes protooncogenes ras e mRc/ e tam1ém por impedirem a a*(o de antioncogenes antioncogenes celulares p@
Uá o FC'-vírus a ta0a de muta*(o é mais elevada, dificultando dificultando a síntese de vacinas e da resposta imune no organismo. E0istem ainda os vírus FC' IG e I4#G/ que tem a enzima transcriptase transcriptase reversa, que transforma uma cadeia de FC' em DC'. ○
DC' "enoma estável 6rodu*(o de anticorpos 6rodu*(o de vacinas %epas oncogLnicas nfec*(o quiescente
○
FC' "enoma instável uta*(o espont5nea ni1e resposta imune Fetrovírus IG e I4#G/
' diferen*a 1ásica reside na insta1ilidade do genoma viral, onde o DC'-vírus é m ais estável do que o FC'-vírus. - 6atogenia: 6ara que aconte*a a infec*(o viral é necessário receptores na superfície superfície das células para rece1er o vírus. ma vez dentro da célula cé lula come*a a modificar o meta1olismo celular de várias formas. - %lassifica*(o: 's infec*+es virais podem ser: ○
○
○
%itolíticas !erpes/: o vírus penetra na célula, replica-se e provoca a morte c elular precoce li1erando mais vírus. nfec*(o 6ermanentes Gerruga/: o vírus quase n(o altera o meta1olismo e a m ultiplica*(o ultiplica*(o da célula, podendo ser lento ou rápido o processo da sua replica*(o, é eliminado por meio de 1rotamento de superfície da pr&pria célula, e assim penetra em outra célula. nfec*(o ntegrada Epstein-Barr/: o vírus ou parte dele se integra ao DC' celular, mudando as características da célula infectada ou mesmo induzindo a transforma*(o neoplásica. neoplásica.
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- #ocaliza*(o das infec*+es vir&ticas: ○ ○ ○
#ocalizadas Gerrugas, olusco/: "eneralizadas Fu1éola/: naparentes Ierpes simples/: n(o !á aparente infec*(o, mas o paciente ainda assim pode transmitir a doen*a.
- DC' Gírus: Js vírus de maior interesse aos dermatologistas s(o os DC'-vírus, dentre estes destacam-se trLs famílias: 6apilomaviridae 6apova/: ?; @@nm produzindo verrugas e papilomas. ○ Ierpesviridae Ierpes/: >W; a 8@;nm produz o !erpes simples IG/, varicela zoster GX/, ○ citomegalovírus %G/, %G/, sarcoma de Yaposi Y/ e ononucleose. 6o0virideae 6JZ/: <;;nm produz Garíola, 'lastrim, Gaccínia, C&dulos dos Jrden!adores e ○ olusco %ontagioso - Gerrugas: 's verrugas s(o prolifera*+es epidérmicas epidérmicas infecciosas 1enignas. 1enignas. J papilomavírus !umanos I6G/ é o grupo de vírus que provocam as verrugas. Estima-se que >;O de adultos 3ovens e crian*as este3am infectados, onde o pico de incidLncia ocorre em entre >8 e >9 anos de idade. Iá uma um a alta incidLncia de infec*(o por I6G em pessoas com deficiLncia deficiLncia da imunidade celular, em torno de V@O dos transplantados transplantados renais mostram verrugas @ anos ap&s o transplante. transplante.
' transmiss(o de I6G ocorre pelo contato íntimo ou através de queratin&citos descamados e por o13etos contaminados. 6equenas solu*+es de continuidade na pele arran!(o/ s(o necessárias para a inocula*(o do I6G, e0plicando as verrugas em áreas de trauma e o fenmeno de Yoe1ner. ' autoinocula*(o é possível . J 6eríodo de ncu1a*(o varia: Gerruga Gulgar: > a 9 meses ○ Gerruga "enital: > a 8; meses, quanto mais antiga a les(o genital, menos contagiosa ela se torna. ○ 6ode !aver involu*(o espont5nea em crian*as em 8 anos 8=, onde a pr&pria imunidade se encarrega de eliminar o vírus da pele. - Gerruga Gerruga Gulgar: Gulgar:
' verruga vulgar é o tipo mais comum, situada em qualquer regi(o do corpo, mas aparecem especialmente nas áreas e0postas a maior atrito, como dorso das m(os, dedos, cotovelos, 3oel!os e ao redor das un!as verrugas periungueais/, isoladamente ou em placas. 'pesar de a infec*(o ocorrer em qualquer idade, é prevalente V;O/ na inf5ncia e na adolescLncia, adolescLncia, em torno de >8 a >9 anos. (o pápulas cerat&sicas de superfície grosseira, isoladas ou agrupadas na superfície cut5nea, medindo alguns milímetros de di5metro. 's verrugas causadas pelo I6G >, ? e V s(o mais encontradas nas m(os e dedos de manipuladores de carne. - Gerruga 6lana:
Diferem das verrugas vulgar mais grosseira/, a verruga plana tem uma superfície plana e lisa, com menos de @mm de di5metro, muito numerosas, localizadas em geral na face e dorso da m(o de adolescentes. 'presentam despigmenta*(o, quando em regress(o mostram sinais clínicos de inflama*(o e tornam-se pruriginosas, eritematosas e edematosas. Js tipos de I6G v(o mudando de um tipo para outro, na verruga plana o identificado é o I6G < e >;.
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- Gerruga Hiliforme: 4rata-se de elementos filiformes muito cerat&sicos, em geral isolados, pouco numerosos, com maior frequLncia na face de pessoas adultas. ' verruga digitiforme é uma variedade da filiforme e constitui a reuni(o de várias les+es, dando o aspecto de dígitos.
- Gerruga 6lantar:
(o pápulas I6G >, 8 e ?/ que, devido sua localiza*(o, crescem crescem para dentro, s(o dolorosas e impedem a marc!a normal. ostram superfície cerat&tica grosseira, com pontos negros correspondendo a capilares trom1osados no topo das papilas, e um anel periférico de espessamento da pele. %on!ecido popularmente como 2Jl!o-de-pei0e2. ○ Gerruga 6lantar em osaico: quando m$ltiplas, superficiais e que coalescem formando placas. ○ Gerruga 6lantar irmécia: les+es isoladas profundas e endofíticas. J diagnostico diferencial é realizado com as calosidades, so1 press(o vertical, doem menos que os calos verdadeiros, sendo a press(o lateral mais dolorosas. - Gerruga "enital: Gerruga causada por um vírus DC', n(o-cultivável, pertencente ao grupo do papovavírus. J I6G -9 e >> s(o os que mais se relaciona 7s les+es genitais transmiss(o venérea/.
(o les+es vegetantes , $midas, isoladas ou agrupadas, com aspecto de couve-flor condiloma acuminado/, pápulas sésseis e cerat&ticas na rafe peniana/, verruga vulgar-símile e, 7s vezes, propor*+es gigantescas. gigantescas. %on!ecidas popularmente como 2crista-de-galo2. 2crista-de-galo2. #ocalizam-se na área genital e perigenital, geralmente de pessoas adultas, com aspecto r&seo.6ode acometer mucosa uretral, retal ou vaginal.
%ondiloma 'cuminado - %ristade-galo Ca gesta*(o a paciente pode ter contato com o I6G, onde o condiloma c ondiloma gigante gigante de Busc!e-#a[enstein, Busc!e-#a[enstein, que tende a aumentar de volume e pode o1struir o canal do parto por outro lado, as verrugas genitais podem regredir ap&s o parto. - 4ratamento: olu*+es com Qcido alicílico e Qcido #ático >\ escol!a/: mais acessíveis. ○ 6odofilina >; a <;O les+es genitais recentes/: aplica*(o deve ser feita em consult&rio. ○ miquimod creme a @O ○ '4' Qcido 4ricloroacético/ @; a V;O, 'CH Qcido Cítrico Humegante/ a 99O ○ %rioterapia: congelamento da les(o realizado por nitrogLnio líquido. ○ #aser de %J8: este tratamento lan*a fuma*a e partículas virais, sendo um risco de contamina*(o ○ para o médico.
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%irurgia: a orienta*(o é realizar s& em risco de alignidade Eletrocirurgia: se for uma les(o $nica é recomendado, n(o é recomendado em v erruga plantar pois demora na cicatriza*(o. @H t&pico e intralesional intralesional nterferon Beta "el intralesional intralesional n3e*+es su1cut5neas com munoparvum: indicado quando o paciente tem m$ltiplas verrugas e n(o responde ao tratamento convencional ácidos/.
- 6rofila0ia: vacina*(o vacina*(o e evitar o contato. 6ara o I6G >9 e >W, que s(o oncogLnicos, e0istem dois la1orat&rios com vacinas, s(o o "arasil e %ervari0. 'lguns estudos afirmam que estas vacinas protegem contra outros tipos de I6G.
ndicadas para meninas a partir dos A anos de idade, pelo risco de c5ncer de colo uterino, mesmo a mul!er vacinada o e0ame de 6apanicolau n(o deve ser descartado. - Ierpes Gírus Iumanos IIG/: E0istem diversos tipos diferentes, mas m as seus componentes apresentam algumas características peculiares: ○
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6adr(o arquitetural similar, similar, com estrutura !elicoidal de DC', envolvida por capsídeo icosaédrico e circundada por um a su1st5ncia amorfa tegumento/ e por uma mem1rana lipídica mais e0terna envelope/, onde e0pressam glicoproteínas responsáveis pela imunogenicidade, sendo importantes na síntese das vacinas anti-!erpéticas. ' replica*(o do DC' viral e do capsídeo ocorre dentro do n$cleo da célula infectada.
Js !erpes vírus produzem um grande n$mero de enzimas, capazes de agir no meta1olismo dos ácidos nucléicos e no processamento protéico celular. celular. Js !erpesvírus s(o capazes de permanecer em latLncia, no !ospedeiro natural, por longos períodos de tempo e em diferentes células e tecidos. 'presentam a capacidade de reativa*(o peri&dica, gerando doen*a clínica ou su1clínica.
J !erpesvírus é classificado classificado em trLs su1famílias: su1famílias: >. 'lp!a!erpesvirinae: 'lp!a!erpesvirinae: com ciclo reprodutivo curto, crescimento rápido e e0tenso efeito citopático. %ausam efeito lítico. Esta1elece infec*(o latente primária em g5nglios sensitivos. Hazem parte deste grupo o Ierpes imples 4ipo > IG>/, Ierpes imples 4ipo 8 IG8/ e Gírus Garicela-Xoster GXG/. IG>: causam les+es em ter*o superior do corpo. "eralmente o contato é na inf5ncia. IG8: causam les+es em 8=< inferiores do corpo. "eralmente no início da atividade se0ual.
Em1ora cada um prepondere em uma regi(o do corpo, n(o quer dizer que n(o infectam outras partes. 8. Beta!erpesvirinae: afetam poucos !ospedeiros, apresentam ciclo reprodutivo longo e replica*(o lenta, produzindo citomegalia. Hicam latentes em gl5ndulas secret&rias, tecido linforreticular e renal. Hazem parte deste grupo o %itomegalovírus %G/ e Ierpesvírus Iumanos 9 e V IIG-9 e
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IIG-V/. %G: acometimento multissistLmico, latente nas gl5ndulas secret&rias e tecido linf&ide. IIG-9: tropismo por linf&cito B, causando e0antema s$1ito em lactentes e dist$r1ios linfoproliferativos linfoproliferativos em imunocomprometidos. imunocomprometidos. IIG-V: acomete tecido linf&ide, com tropismo por linf&citos 4 %D? T.
<. "amma!erpesvirinae: apresentam apresentam tropismo pela lin!agem linfocitária 4 e B/ e por células epiteliais, sendo oncogLnicos. (o representantes o Gírus Epstein-Barr EBG/ e o Ierpesvírus Iumano W IIG-W/. EBG IIG-?/: causa mononucleose infecciosa, associado a gLnese de leucoplasia leucoplasia pilosa oral e casos de doen*a de "ianotti-%rosti, neoplasias de origem linf&ide. IIG-W: relacionado ao sarcoma de Yaposi e linfomas efusivos viscerais e doen*a de %astleman.
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Ierpes imples IG/: %aracteriza-se clinicamente clinicamente pela forma*(o de vesículas t$rgidas e 1ril!antes, dispostas em grupo de @ a >; les+es que lem1ram cac!o de uva, em e m torno de orifícios 1oca, vulva, 5nus/. 6ode aparecer em qualquer parte do corpo e pode estar acompan!ado de manifesta*+es prodrmicas parestesia local, eritema/. 's vesículas involuem involuem espontaneamente em cerca de @ dias, e a cura total do processo ocorre em torno de 8 semanas. Iá dois tipo IG> e IG8, respectivamente, c!amados de !erpes e0tragenital e !erpes perigenital, apesar que a infec*(o pode ser invertida, ac!ando-se IG> na área genital e o IG8 nas e0tragenitais. J período de incu1a*(o é, em média, de ? a @ dias, mas pode c!egar a >; dias. ' priminfec*(o pode ocorrer sem sintomatologia portador assintomático/ geral ou com fe1re e prostra*(o so1retudo as les+es de inocula*(o s(o acompan!adas de adenopatia regional. ' priminfec*(o !erpética pode manifestar-se manifestar-se com quadros 1enignos diversos gengivoestomatite, ceratocon3untivite, vulvovaginite, vulvovaginite, 1alanite, !erpes cut5neo primário, etc./. 'lgumas pessoas que desenvolvem a doen*a passar(o pela Ierpes imples Fecidivante. Jutros fatores como e0posi*(o solar prolongada, fe1re, ansiedade, estresse, menstrua*(o, trauma local, c!ocolate, etc., desencadeiam a recidiva !erpética.
"eralmente o primeiro contato ocasiona um quadro de "engivoestomatite Ierpética 6rimária, geralmente na inf5ncia, mas pode ocasionar outras les+es. Depois desta priminfec*(o o vírus pode ficar latente e provocar les+es recidivantes, 1em menos e0u1erantes. ' les(o caraterística do !erpes é a presen*a de vesículas agrupadas, agrupadas, que ap&s poucos dias, se tornam necrosadas, e0ulceradas e crostosas, quando ent(o ocorre repara*(o tecidual. 'o involuir, a les(o n(o dei0a cicatriz por vezes, !á !ipercromia ou !ipocromia residual, residual, so1retudo ap&s a priminfec*(o. 6ode ser precedida por sensa*(o de fisgada, parestesia ou ardor, que pode se intensificar, passando a ser dolorosa. ○
%omplica*+es: nfec*(o Ierpética no munodeprimido: geralmente no !erpes simples n(o !á complica*+es, mas podem aparecer em pacientes imunodeprimido, inclusive com generaliza*(o do processo. Ierpes imples %ongLnito eningoencafalite eningoencafalite Ierpética
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Ierpes imples istLmico Erup*(o Gariceliforme de Yaposi
Diagn&stico: geralmente geralmente a clínica é so1erana, n(o necessitando de e0ames complementares. as e0istem casos que é necessário estes e0ames, podendo utilizar: %itologia de 4zanc: é a citologia do conte$do da vesícula, mas n(o diferencia o tipo de vírus IG >, 8 ou GXG/. %ultura Giral: Iistopatol&gico: orologia 6riminfec*(o/: 6riminfec*(o/: quando necessário é o mais solicitado, titula*(o do g" 6%F: diferencia o quadro !erpético.
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4ratamento: fazer apenas !igiene local. J aciclovir é a droga de escol!a e sua eficácia é superior quando administrada por via venosa. Iigiene local: com água e sa1(o 'nti1i&ticos t&picos nas recorrLncias 'ciclovir 8;;mg ?=?!s @ comprimidos ao dia, durante @ dias/ 'ciclovir t&pico t&pico - ini1e a elimina*(o viral 'ciclovir Genoso ]^ Ierpes Ceonatal, #es+es %rnicas, Erup*(o Gariceliforme de Yaposi e 6riminfec*(o com to0emia. Hoscarnte - 6acientes munodeprimidos munodeprimidos Galaciclovir Galaciclovir - Derivado do aciclovir Haniclovir - 1ons resultados resultados '1ordagem psicol&gica Zilocaína 7 @O nas les+es dolorosas
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6rofila0ia: 6rofila0ia: D4. )uando a paciente, com !erpes genital, estiver gestante, n(o pode realizar parto normal, pelo risco de contamina*(o no canal de parto, deve ser realizado a %esariana. #em1rando que o vírus fica latente e pode ser passado para crian*a no momento do parto normal.
- Garicela %atapora/: ' varicela faz parte da família 'lp!a!erpesvirinae, provocada pelo Gírus Garicela-Xoster GXG/ ou !erpesvírus !umano tipo < IIG-, que é o causador da varicela e do !erpes zoster. ' infec*(o se dá inicialmente inicialmente com a varicela e depois, tempos mais tarde, com o !erpes zoster, pois é e0atamente o mesmo vírus.
' varicela é comum na inf5ncia, atinge soroprevalLncia soroprevalLncia em A@O dos adultos. 4ransmitida pelo ar e contato com les+es. J período de ncu1a*(o é cerca de >@ dias, e os pr&dromos incluem !iperemia da orofaringe, orofaringe, fe1re alta, astenia e tosse seca. 's les+es cut5neas iniciam-se com máculas eritematosas de distri1ui*(o craniocaudal, craniocaudal, que, em um período de cerca de W->8 !oras, evoluem para vesículas, p$stulas e crostas, em um processo contínuo que gera polimorfismo regional várias les+es em diferentes estágios/. estágios/.
J quadro costuma ser de evolu*(o ev olu*(o 1enigna, mas infec*(o secundária é comum. 's complica*+es complica*+es s(o mais frequentes nos adultos: adultos: "uillam-Barré ○ índrome "uillam-Barré ○ Encefalite e ○ 6neumonia 'p&s a primeira infec*(o o vírus fica latente nos g5nglios paraverte1rais, se !ouver uma 1ai0a da imunidade pode aparecer o !erpes zoster. ○
6rofila0ia 6rofila0ia pode ser realizada por vacinas que protegem protegem AVO até >< anos GarilFi0 e GarilG'0/, mas mesmo vacinado o paciente ainda pode ter a varicela. Fesultados semel!antes s(o o1tidos em adultos quando imunizados com duas doses da vacina. ' vacina é contra-indicada contra-indicada em gestantes,
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pré-maturos e imunodeficientes, nos quais pode ser indicado o uso da imunoglo1ulina específica para varicela GX"/. Esta vacina n(o faz parte do calendário vacinal do . ○
4ratamento: 1asicamente é sintomático, n(o é recomendado tratamento com anti-virais para crian*as até >8 anos de idade, usando-se apenas sintomáticos antitérmicos antitérmicos e anti-!istamínicos/, !igieniza*(o das les+es e anti1i&ticos sistLmicos em caso de infec*(o secundária. J 'ciclovir está indicado em casos moderados a grave, que é a mesma dose usada para !erpes zoster. Fepouso 'ntitérmico 'nti-!istamínico #impeza das les+es 'nti-virais
- Ierpes Xoster: J !erpes zoster aparece com reativa*(o do vírus GXG ou IIG-, tendo incidLncia no adulto depois da @_ década, mas pode acontecer no 3ovem. É doen*a 1enigna, autolimitada, durando cerca de duas semanas, e0ceto em imunossuprimidos que é mais duradouro.
J vírus encontra-se latente nos g5nglios paraverte1rais e por invas(o dos nervos correspondentes, c!ega 7 pele, onde se formam vesículas agrupadas agrupadas e em disposi*(o metamérica, metamérica, podendo, entretanto, !aver vesículas erráticas. Iá casos descritos de adultos com zoster transmitindo varicela para a crian*a e vice-versa. Js nervos mais frequentemente atingidos s(o: torácico intercostais @
@O/ e lom1ossacro >>O/. 6ode ter associa*(o com neoplasia, ou se3a, manifestar-se como um indicador de neoplasia, mas n(o é paraneoplásico. paraneoplásico. E0istem quadros de zoster sem as manifesta*+es cut5neas, o Zoster sine herpete, o paciente sente a dor mas n(o aparece as vesículas, fazendo diagn&stico diferencial com outras doen*as, mimetiza m imetiza ', !érnia de disco, glaucoma, 1e0iga neurogLnica, dentre outras. ○
%omplica*+es:
Cervo 4rigLmeo: se afetar o trigLmeo oftálmico, ma0ilar e mandi1ular/, pode !aver dano ocular ulcera de c&rnea/ quando comprometer o ramo oftálmico se comprometer o ramo ma0ilar produz vesículas na $vula e área tonsilar, quando compromete o ramo mandi1ular produz vesículas na língua, assoal!o da 1oca e mucosa 1ucal. Co zoster orofacial pode !aver dor de dente.
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Cervo Hacial: inerva a orel!a e0terna, fossa tonsilar e palato mole, áreas que se pode encontrar vesículas e dor mesmo na ausLncia de acometimento cut5neo. ' síndrome FamsaR-Iunt FamsaR-Iunt se deve ao acometimento do nervo facial e do auditivo e0terno e tímpano, com ocasional surdez, tinido e vertigem.
Jutros nervos: o envolvimento dos sacrais pode levar a complica*+es motoras como 1e0iga neurogLnica e altera*(o na defeca*(o. J acometimento do nervo laríngeo provoca disfagia e o dos nervos torácicos, !érnia a1dominal.
4ratamento: %ompressas com anti-sépticos para evitar infec*(o secundária. 'nalgésicos: 'nalgésicos: se necessário para retirar a dor. %orticoterapia sistLmica sistLmica Jral: prednisona/ para pacientes com mais de @; anos. 'ciclovir oral: é o padr(o ouro no tratamento, mas em altas doses ?0 mais do que no zoster
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simples/. W;;mg ?=?! por V a >; dias. 'ciclovir venoso: quando for paciente com 'D e acometimento ocular
- IIG? e IIG@: Est(o mais associados com as imunodeficiLncias, podem ocasionar Epstein-Barr Epstein-Barr IIG?/ e %G IIG@/. e !ouver uso de anti1ioticoterapia anti1ioticoterapia ampicilina, ampicilina, amo0ilina/ amo0ilina/ pode !aver quadros de erup*(o cut5nea cut5nea tipo e0antema viral. - olusco %ontagioso %G/:
É uma dermatose produzida pelo maior vírus que se con!ece e que pertence ao grupo Poxvirus. 6ossui < sorotipos, é auto-inoculável, podendo se resolver espontaneamente, mesmo sem uso de medicamento. )uando encontrado em adultos deve-se pensar em D4 transmiss(o se0ual/. se0ual/. J mel!or tratamento é realizado com a curetagem seguida de pincelamento de iodo. - arampo: É uma doen*a causada por um 6arami0ovírus FC'-vírus/ FC'-vírus/ do gLnero mor1iliforme. %omum na inf5ncia, altamente contagioso, com mor1imortalidade importantes. ' transmiss(o é realizada por via respirat&ria ou por contato, com período de incu1a*(o de >; a >8 dias.
' viremia inicia a fase prodrmica da doen*a, que se caracteriza como se fosse um quadro gripal com fe1re alta, tosse, coriza e lacrime3amento, depois é que aparece o e0antema viral. Ca mucosa oral, na altura dos molares, !á o aparecimento do inal de Yopli, sinal que confirma o sarampo. J tratamento é sintomático, e nas complica*+es está indicada a anti1ioticoterapia. Em1ora e0ista vacina com vírus v írus atenuado muito eficiente, !á ocorrLncias de focos isolados da doen*a.
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'ula >V=;8=8;>? segunda-feira, >V de fevereiro de 8;>? 8>:?@
Dermatolo...
- DERMATITE DE CONTATO Em1ora, teoricamente, e0istam diferen*as conceituais, conceituais, na prática os termos 2eczema2 e 2dermatite2 podem ser utilizados como sinnimos. Dermatite ] Eczema/
' dermatite corresponde a grupo de dermatoses inflamat&rias e pruriginosas, com les+es elementares definidas: - Eritema; Eritema; - Edema; Edema; - Vesícula Vesículas; s; - Crostas; Crostas; - Descamaç Descamaço o.. J !rurido é uma manifesta*(o manifesta*(o sempre presente. De acordo com a predomin5ncia dessas les+es, o quadro pode ser classificado em agudo presen*a de eritema, edema e vesículas/, su1agudo presen*a de crostas/ e crnico presen*a de descama*(o e liquenifica*(o/. ' altera*(o cut5nea da dermatite de contato s(o causadas por agentes e0ternos com etiologia variada e mecanismos patogLnicos patogLnicos diversos. 'cometem igualmente am1os os se0os e todas as ra*as, em qualquer época da vida, prevalecendo alguns su1tipos em rela*(o a idade. Iá relatos que a cor 1ranca se3a mais m ais sensível para dermatite. Cas doen*as ocupacionais, relacionadas relacionadas ao tra1al!o t ra1al!o profissional, profissional, a dermatite de contato é a mais frequente. ' presen*a de outras dermatoses é fator de risco para esta1elecer uma dermatite de contato, pois !á uma que1ra da 1arreira cut5nea, ficando mais fácil da su1st5ncia penetrar. - %lassifica*(o: Dermatite de %ontato por rrita*(o 6rimária D%6/: contato direto da su1st5ncia na pele ○ Dermatite 'lérgica de %ontato D'%/: por mecanismos imunol&gicos ○ Dermatite de %ontato Hotot&0ica: contato direto da su1st5ncia na pele, mas é necessário a ○ presen*a de luz para ocorrer a rea*(o Dermatite de %ontato Hotoalérgica: por mecanismos imunol&gicos, imunol&gicos, sendo necessária a presen*a ○ de luz. - Dermatite de %ontato por rrita*(o 6rimária D%6/
Jcorre por uma aço direta da su1st5ncia em contato com a pele provocando dano tecidual, n(o !avendo envolvimento do sistema imunol&gico.
#es(o da 1arreira
#es(o epidérmica
E6DEFE
#i1era*(o de #-> ` 6ré-f 6ré-formada ormada
"era*(o e #i1era*(o de #-> `, 4CH-`, "-%H, #-9 #-9
igra*(o de células inflamat&rias DEFE
's su1st5ncias que tem mais facilidade de penetrar na pele s(o as lipofílicas. )uando as su1st5ncias irritantes conseguem penetrar na pele causam in3$ria aos queratin&citos e rea*(o inflamat&ria inflamat&ria na derme papilar, sendo restrita ao local do contato. 's duas principais variáveis s(o a concentra*(o e o tempo de e0posi*(o com a su1st5ncia irritante.
%itocina s derivadas derivada s de macr&fagos nflama*(o
's principais su1st5ncias irritantes irritantes que podem provocar dermatite de contato s(o: Qgua: a umidade e oclus(o fazem com que as su1st5ncias penetrem mais na pele ○
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#impadores sa1+es, detergentes, s!ampoos/ #impadores industriais solventes, etc./ Qlcool Qcidos Pleos, 6lantas 6esticidas 'gentes Fedutores D%6 '1soluto: provocada por su1st5ncias como Qcido e su1st5ncias alcalinas, que provocam dermatite de contato em todas as pessoas que tiverem contato, como uma queimadura por agente químico. Basta apenas apenas um contato $nico para que e0ista um dano tecidual intenso e imediato, o prurido pode n(o e0istir, mas teremos presen*a de ardor e queima*(o, com presen*a de eczema agudo edema, vesículas, eritema/. D%6 '1soluto de Efeito Fetardado: algumas su1st5ncias su1st5ncias como 'ntralina e 6odofilina provocam rea*+es em todas as pessoas que entram em contato, mas suas rea*+es s(o tardias, com manifesta*+es de >8 a 8? !oras depois do contato. D%6 Felativo: é a mais frequente no dia-a-dia, principalmente principalmente nas pessoas at&picas, aparecendo naquelas pessoas que tra1al!am com su1st5ncias químicas, como dona de casa, ca1eleireira. É uma dermatite tempo e periodicidade dependente, ou se3a, n(o acontecem no primeiro contato, !á um efeito cumulativo irrita*(o progressiva/, progressiva/, e seu eczema é crnico, n(o sendo agudo como os anteriores. Ceste tipo de dermatite de contato relativo a resolu*(o é lenta, ou se3a, demora 8 a < meses para ter a restaura*(o da pele provocada pelo dano da su1st5ncia irritante. Cormalmente, é um eczema crnico, descamativo, com presen*a de edema, eritema e prurido. Zerose = Eczemátide: acomete aquelas pessoas com pele mais seca, como os 't&picos, dosos, pessoas que tomam apenas Ban!os quentes, associado ao uso e0cessivo de sa1onetes e 1uc!as, come*am a aparecer aparecer pequenas manc!as 1rancas na pele, podendo descamar descamar um pouco. 'lgumas 'lgumas vezes é confundida com a presen*a de "iardia. ○
D%6 4raumática: é provocada por uma su1st5ncia su1st5ncia irritante irritante e com presen*a de trauma na pele, onde esta su1st5ncia su1st5ncia consegue penetrar e irritar o local. m e0emplo clássico é a Dermatite de Hraldas, sendo mais intensas nas superfícies conve0as, enquanto as do1ras s(o tipicamente preservadas. %omo é muito difícil impedir que a crian*a utilize as fraldas, é necessário a utiliza*(o de cremes de 1arreiras, dificultando dificultando o contato da su1st5ncia com a pele.
Ceste tipo de dermatite pode !aver uma um a complica*(o, pela infec*(o por Candida albicans, principalmente na regi(o anal e vaginal das meninas. ○
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Dermatite de %ontato rritante J1strutiva: faz parte das dermatites de contato, mas tem um padr(o clínico diferente dos eczemas. Ceste tipo de dermatite de contato n(o é o !a1itual eritema, edema, crosta, prurido, descama*(o/, apresenta um padr(o clínico muito mais parecido com uma acne, sendo 'cneiforme e pustulosa. É frequente nos tra1al!adores que utilizam gra0as, &leos, fi1ra de vidro, metais. Estas su1st5ncias provocam oclus(o dos folículos, provocando uma rea*(o irritativa na pele. Dermatite de %ontato u13etiva: acomete as pessoas com pele sensível, relatando que tudo que utiliza na pele provoca vermel!id(o, v ermel!id(o, provocando uma irrita*(o da pele.
- Dermatite 'lérgica de %ontato D'%/ Envolvimento primário do sistema imunol&gico, apresentando apresentando rea*(o imunol&gica tipo G, que é aquela retardada ou mediada por células. É provocada por uma su1st5ncia, que via de regra, é um !apteno, tendo solu1ilidade lipídica, atravessando facilmente a 1arreira cut5nea, 1ai0o peso molecular, provocando uma reatividade química. Este !apteno levará o organismo a formar anticorpos celulares, ativando os #inf&citos 4.
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J tempo desse processo será de poucos dias para alérgenos com alto poder sensi1ilizante, sensi1ilizante, podendo levar anos para outros antígenos. 6ortanto, é esperado, na anamnese, que o paciente questione, de certo modo, o diagn&stico, visto que sempre usou determinado produto e que nunca tece eczema. Em geral, a !ipersensi1ilidade adquirida persiste por toda a vida, em1ora, eventualmente, ocorra o desenvolvimento de toler5ncia com a e0posi*(o continuada, !avendo ent(o a cura. ' su1st5ncia em contato com a pele, provoca uma fase de ndu*(o, onde ao penetrar na pele é detectada pelas células de #anger!ans, que vai fagocitá-la e levá-la ao linfonodo mais pr&0imo, permanecendo latente neste linfonodo por períodos variáveis. %omo a rea*(o n(o foi imediata, a pessoa continua a utilizar a su1st5ncia, sem que apare*a qualquer tipo de quadro clínico. %om a continuidade do uso, come*a a fase de Elicita*(o, onde os #inf&citos 4 ativar(o as interleucinas, interleucinas, 4CH e todas as su1st5ncias inflamat&rias inflamat&rias da pele, momento em que aparece os eczemas. 'lgumas su1st5ncias su1st5ncias tem maior tendLncia a provocar a dermatite alérgica de contato, ou se3a, s(o mais sensi1ilizantes, sensi1ilizantes, como o ulfato de Cíquel, que é um dos principais agentes desencadeantes desencadeantes da D'%. 'lgumas medica*+es, tam1ém, s(o sensi1ilizantes, sensi1ilizantes, por isto o médico deve ter cuidado ao prescrever, devendo con!ecer as su1st5ncias e quais seus efeitos. "eralmente a rea*(o da D'% é no local da e0posi*(o, mas como envolve o sistema imunol&gico, onde !á migra*(o de linf&citos, linf&citos, a rea*(o pode aparecer em outras partes do corpo, como tam1ém, pode ocorrer por dissemina*(o do alérgeno pelas m(os do paciente ao se co*ar. ' D'% pode se apresentar de trLs formas, sempre com muito prurido: aguda eritema, vesículas, e0suda*(o e crostas/ u1agudas eritema, pápulas, escamas e crostas/ crnica liquenifica*(o/. - Dermatite de %ontato Hotot&0ica: DEF' DEF '4:4E DE %JC4' %JC 4'4J 4J
Esta dermatite é similar a D%6, onde uma su1st5ncia entra em contato com a pele, provocando uma rea*(o inflamat&ria inflamat&ria rápida, mas será dependente da quantidade de luz e da su1st5ncia. C(o é qualquer su1st5ncia que é fotot&0ica, estas su1st5ncias s(o os 6soralLnicos lim(o, lim(o, figo, ca3u, manga, laran3a/, que sensi1iliza sensi1iliza quando e0postas e0 postas a luz.
Fadia*(o G
)uímico Hotossensi1ilizado
)uímico Estado de E0cita*(o ,radicais livres/
#iga*(o a proteínas da pele
'ntígeno completo
Bensi1iliza*(o via células de #anger!ans
Ju se3a, a dermatite de contato fotot&0ica ocorre quando uma su1st5ncia, ap&s a e0posi*(o ao raios solares irradia*(o ultravioleta/, tem sua estrutura química modificada, tornando-se irritante e ocasionando uma rea*(o eczematosa, que ocorre sem a participa*(o de mecanismos alérgicos. E0emplo sumo do lim(o furocoumarinas/.
- Dermatite de %ontato Hotoalérgica: Hotoalérgica: emel!ante a dermatite fotot&0ica, porém, com a diferen*a é que a su1st5ncia em contato com os raios solares adquire propriedades antigLnicas antigLnicas e promovem rea*(o imunol&gica rea*(o imunol&gica tipo G tardia/, tendo o mesmo mecanismo fisiopatol&gico fisiopatol&gico da D'%, sendo que é necessária a presen*a de luz.
ma das principais su1st5ncias que provocam a fotoalérgica fotoalérgica s(o os anti-!istamínicos t&picos E0.: uso de Henergan ou 6rometazina /. Js antiinflamat&rios t&picos diclofenaco/, perfumes e antimic&ticos t&picos t&picos Godol/, tam1ém podem promover dermatite fotoalérgica - Diagn&stico: Iist&ria %línica: ○ ○
)uadro %línico: #es(o sugestiva: Eczema agudo eritema, edema, vesículas, prurido/, su1agudo eitema, pápulas, escamas e crostas/ ou crnico liquenifica*(o/
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#ocaliza*(o: #ocaliza*(o: é muito importante nas dermatites de contato, acontecendo nas áreas que foram e0postas e nas áreas Hotoe0postas. orfotopografia: orfotopografia: é de grande a3uda no diagn&stico pois sugere o tipo de su1st5ncia utilizada. ma les(o arredondada morfologia/ morfologia/ no dorso do pun!o esquerdo topografia/ sugere D'% a algum constituinte da liga metálica do rel&gio, nos l&1ulos auriculares, auriculares, a componentes dos 1rincos níquel/, nos seios os componentes do suti(.
Iistopatologia: Iistopatologia: mais $til para afastar outras doen*as, 3á que é sugestivo. 4este de %ontato: s(o $teis na identifica*(o de su1st5ncias 7s quais o indivíduo é alérgico. J teste consiste na permanLncia do alérgeno suspeito durante ?W !oras em contato com a apele do paciente, quando ent(o se avalia a rea*(o provocada: nen!umanegativo/, eritema leve duvidoso/, eritema T/, edema e=ou vesículas TT/, rea*(o intensa TTT/ e rea*(o por irritante primário. Em caso negativo, recomenda-se a e0posi*(o 7 luz, pois esta pode potencializar potencializar algumas das rea*+es da D'%. J teste de contato é realizado com fitas adesivas contendo pequenas c5maras onde ser(o colocadas as su1st5ncias alérgenas !aptenos/ a serem testadas. %ada fita tem dez c5maras e, geralmente, s(o colocadas trLs fitas, testando-se, ent(o, trinta su1st5ncias. 's fitas s(o coladas preferencialmente preferencialmente so1re a pele do dorso do paciente e aí permanecem por ?W !oras. 'p&s este período o paciente retorna ao consult&rio e as fitas s(o retiradas e feito leituras das rea*+es. É necessária uma segunda leitura ap&s 8? !oras da primeira leitura.
- 4ratamento e 6reven*(o: ' primeira providLncia é afastar o agente causal e priorizar o tratamento de infec*+es secundárias eventuais. Evitar %ontato ○ Encontrar o agente desencadeante Fesolu*(o rápida rápida na D%6 '1soluto Fesolu*(o lenta na D%6 Felativo Eczema agudo vesículas, 1ol!as, crostas/ pode-se utilizar compressas adstringentes
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%orticoster&ides: %orticoster&ides: principais medicamentos t&picos utilizados nas dermatites de contato. Js cortic&ides sistLmicos s(o raramente utilizados, apenas em c asos generalizados ou de eritrodermia. munomoduladores 4&picos, 4&picos, mostraram-se 1astante efetivos no tratamento da dermatite de contato das m(os. m(os. E0emplos: - 6rimecrolimus - 4racolimus %iclosporina etrote0ato Hototerapia
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'ula 8?=;8=8;>? ter*a-feira, 8@ de fevereiro de 8;>? >?:?9
Dermatolo...
- T"MORES C"T#NEOS ' maioria dos tumores malignos s(o provocados pela radia*(o solar. - Fadia*(o olar
' luz solar é a principal fonte de radia*(o que nos envolve. Dentre seu espectro eletromagnético encontramos a fai0a da radia*(o ultravioleta G/. Ca radia*(o G entramos os raios G', GB e G%. Cormalmente s& escutamos falar falar nas radia*(o G' e GB, mas a G% e0iste, sendo que a camada de oznio J impede a c!egada da radia*(o G%, pois a vida é incompatível com a presen*a de G%. G% 88@ 88 @ - 8A;
GB 8A; 8A ; <8;
6odemos dizer que a camada de oznio permitiu o surgimento da vida na superfície terrestre, pois esta camada impediu a c!egada de G%, de quantidade e0pressiva de GB e de quantidade pequena de G'. Devido ao crescimento industrial a camada de oznio vem sendo destruída, permitindo que a radia*(o ultravioleta consiga ultrapassar em maiores quantidades.
G' <8;-?;;
' sensa*(o de calor e morma*o perce1ida pelas pessoas é proporcionada pela radia*(o infravermel!a, que é parcialmente a1sorvida pelas nuvens. sto dá uma falsa impress(o de que nos dias nu1lados n(o !á necessidade de utilizar protetores solares, sendo que a radia*(o G n(o é totalmente diminuída na presen*a das nuvens. ' radia*(o G, além de ser responsável por vários tipos de c5ncer de pele, provoca envel!ecimento cut5neo, manc!as e altera*+es de pigmenta*(o.
J comprimento de onda da radia*(o ltravioleta está na fai0a de 88@-?;;nm. ' maior ou menor c!egada dos raios G 7 superfície terrestre depende dos seguintes fatores: Iorário: ao meio-dia, a radia*(o solar está na menor dist5ncia da terra ○ #atitude: os raios G s(o maiores na lin!a do Equador. ○ Esta*(o: os raios G s(o maior no ver(o. ○
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'ltitude: quanto mais alto, maior a radia*(o G, porque !á menos atmosfera para a1sorvL-la. 6olui*(o atmosférica: atmosférica: as nuvens diminuem muito pouco a radia*(o G.
- Fadia*(o ltravioleta Z 6ele )uando a radia*(o G ultrapassa a camada de oznio, ela c!ega a nossa e pele onde s(o parcialmente refletidas e a outra parte é a1sorvida. Esta quantidade quantidade a1sorvida dará início 7 rea*(o da resposta 1iol&gica, como altera*+es teciduais eritema, 1ol!a, pigmenta*(o/.
J comprimento de onda da radia*(o GB é mais curta, por isto penetra pouco na pele, 3á o comprimento de onda da radia*(o G' é mais longo, o que permite uma maior penetra*(o na camada da pele. ' radia*(o GB passa pela camada c&rnea, atinge a epiderme c!egando até a camada germinativa camada 1asal/, podendo danificá-la, danificá-la, o que pode trazer a forma*(o de células c élulas atípicas, com surgimento do c5ncer de pele. ' radia*(o G' passa pela camada c&rnea, por toda a epiderme, e atinge mais profundamente a derme, podendo gerar altera*+es no colágeno, sendo a principal responsável pelo envel!ecimento precoce da pele.
- Efeitos da Fadia*(o G na 6ele 'ltera*+es da 6igmenta*(o ○ Hotoenvel!ecimento ○ #es+es 6ré-cancerígenas ○ %5ncer de 6ele ○ Hotodermatoses: #E ○ - 'fec*+es Epiteliais 6ré-alignas 6ré-alignas e 4umores ntraepiteliais - #es+es 6ré-alignas: 6ré-alignas: )ueratose olar ou 'ctínica ○ É a mais frequente das altera*+es pré-malignas, decorrente de uma prolifera*(o de queratin&citos queratin&citos a1errantes. %linicamente %linicamente se manifesta por pequenas máculas ou pápulas cerat&sicas, duras e ásperas, de colora*(o amarelada ou cor da pele. (o mais perce1idas quando se passa a m(o so1re elas, sentindo o local afetado como áspero. Estas les+es s& aparecem em áreas e0postas ao sol. Js #á1ios podem ser acometidos, principalmente naquelas pessoas ta1agistas, formando uma área 1ranca, mais no lá1io inferior tem maior e0posi*(o ao sol/, aumentando as c!ances de neoplasias, sendo c!amada de )ueilite 'ctínica. ' queratose actínica tem um risco >=>;;;=> ano de evoluir para um %arcinoma Espinocelular %E%/.
4ratamento da )ueratose 'ctínica: □ miquimod □ @-fluoracil □ %rioterapia, %rioterapia, eletrocirurgia, eletrocirurgia, curetagem □ 6eeling químico '4' □ 4erapia fotodin5mica
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)ueilite 'ctínica
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J miquimod é um imunomodulador que provoca uma e0ulcera*(o da pele, conseguindo destruir os queratin&citos a1errantes, mas atinge algumas células sadias, provocando feridas, o que pode trazer receio ao paciente em utilizar a medica*(o. 6ara que isto n(o ocorra o paciente deve ser 1em orientado dos efeitos. Jutro medicamento é o @-fluoracil, @-fluoracil, um quimioterápico, utilizado utilizado de forma t&pica, provocando uma irrita*(o maior, atuando atuando da mesma forma que o miquimod. Devido a maior les(o provocada, é preferível a utiliza*(o utiliza*(o do miquimod, mas este n(o tem um custo acessível. ' terapia fotodin5mica é uma nova modalidade de tratamento, consiste na administra*(o oral de uma medica*(o, c!amada de fotossensi1ilizante, fotossensi1ilizante, e depois se e0p+e a uma luz, !avendo uma potencializa*(o desta luz, dei0ando a área mais suscetível. ' rea*(o fotoquímica, desencadeada desencadeada na presen*a de o0igLnio, produz radicais livres e, principalmente, o0igLnio singlet , que s(o citot&0icos. ○
Doen*a Doen*a de Bo[en Bo[en - DB É outra patologia considerada pré-maligna, pode ser considerada um %E% intraepidérmico, ou se3a, 3á é um carcinoma espinocelular, espinocelular, sendo que se encontra na epiderme, n(o invadindo o tecido dérmico. É um carcinoma mais agressivo que os derivados de )', geralmente é uma $nica les(o, sendo que a les(o é maior do tipo eritematose, eritematose, escamo-crostosa. escamo-crostosa. 6ode surgir em áreas n(o e0postas a luz solar, ou se3a, n(o é e0clusivamente causada pela luz solar. J principal diagn&stico diferencial da DB s(o as 4ineas impinge/ e de um tipo de %arcinoma Basocelular Basocelular %B%/.
4ratamento: ' evolu*(o da DB para carcinoma espinocelular é mais frequente, cerca de @O dos casos, sendo o tratamento o1rigat&rio quando diagnosticado, pois pode evoluir para o %E%. 's op*+es terapLuticas s(o semel!ante a utilizada na queratose actínica, podendo utilizar a e0cis(o e sutura, seguida por 'natomopatol&gico.
- %arcinoma Basocelular %B%/ 4rata-se de um tumor constituído por células morfologicamente semel!ante 7s células 1asais da epiderme de crescimento muito lento, com capacidade invasiva localizada, localizada, porém destrutiva, sem, entretanto, dar metástases ou raramente, sendo uma neoplasia maligna de mel!or progn&stico. ○
○
Epidemiologia: É a neoplasia mais frequente dentre os tumores epiteliais, epiteliais, V@O destas neoplasias neoplasias s(o %B%. 'comete mais pessoas de pele clara, raramente no negro, devido 7 prote*(o do pigmento quanto 7 radia*(o solar, geralmente em adultos acima dos ?; anos, mas na literatura 3á se evidencia o surgimento cada vez mais cedo, devido a grande e0posi*(o solar. 6ode estar relacionado a outras situa*+es, como radioterapia F04/ e compostos arsLnicos. as o principal fator desencadeante do %B% é a e0posi*(o solar. Jrigem: J %B% se origina das células da camada 1asal, por isto rece1e o nome de 1asocelular. Devido a uma agress(o radia*(o solar, solar, F04, arsLnico/ a célula da camada 1asal perde da capacidade de
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diferencia*(o e queratiniza*(o queratiniza*(o para formar as demais camadas, crescendo de forma desordenada. ○
○
○
%omportamento: Dentre as neoplasias de pele o %B% é o menos agressivo, pois tem capacidade de invas(o local, porém destrutiva, onde a metástase é rara ou ine0istente. ' ausLncia de metástase no %B% é a regra, mas quando ocorre, se faz para os linfonodos, pulm(o e ossos. anifesta*+es %línicas: ' localiza*(o se dá preferencialmente nos 8=< superiores da face, sendo menos comum em tronco e mem1ros, n(o ocorre nas palmas, plantas e mucosas. 4ipos %línicos: C&dulo-lcerativo:
4rata-se de um n&dulo, que com a progress(o ulcerou, sendo o tipo mais comum. "eralmente a les(o inicial inicial é uma 6ápula até >cm/ r&sea perolada perolada que evolui para n&dulo n&dulo >-
6lano-%icatricial: Devido a seu aspecto plano, lem1ra uma cicatriza*(o. É relativamente relativamente superficial e cresce centrifugamente, de modo que a parte central apresenta um aspecto cicatricial e a periferia é sempre perolada. Ju se3a, sua progress(o é em superfície, de forma centrífuga, dando um aspecto de cicatriza*(o central. Este tipo de les(o faz diagn&stico diferencial com a Doen*a de Bo[en pré-maligna/
4ere1rante Ulcus Rodens/: ' les(o tem uma progress(o em profundidade. É uma forma ulcerada com invas(o rápida, provocando grande destrui*(o no local acometido. eus 1ordos s(o mais elevados e em alguns pontos aparecem pápulas. 6rovoca grande destrui*(o do maci*o central da face, reunindo em um s& orifício 1oca e fossas nasais instala-se, assim, a síndrome da gangosa. Jutras vezes, a forma tere1rante destr&i o glo1o ocular, podendo invadir até mesmo a calota craniana.
Gegetante: %omo o pr&prio nome diz, é uma les(o de progress(o com prolifera*(o central, formando vegeta*+es. endo uma forma muito rara de %B%.
Esclerodermiforme: 4am1ém con!ecido por Hi1rosante ou orféia-símile. Horma uma placa escleroatr&fica, escleroatr&fica, endurecida, assemel!ando-se a uma placa de esclerodermia, com 1ordos mal definidos, a superfície é lisa e 1ril!ante, de cor amarelada. ' palpa*(o, sente-se certo grau de dureza devido 7 fi1rose. É uma forma rara, de limites pouco definidos e infiltrativa. É altamente recidivante. endo uma les(o que nunca ulcera.
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uperficial ou 6aget&ide: ' les(o é uma placa eritLmato-escamosa, que algumas vezes se confunde com o plano-cicatricial, mas neste visualiza-se escamas, seus 1ordos s(o irregulares. É mais frequente no tronco. É a apresenta*(o do %B% pr&pria dos pacientes su1metidos a F04. 4am1ém faz diagn&stico diferencial com a Doen*a de Bo[en.
6igmentado: 4rata-se de uma les(o papulosa, glo1osa ou ulcerada, ou se3a, geralmente a les(o é do tipo n&dulo-ulcerado, n&dulo-ulcerado, com grande quantidade de melanina, tendo uma pigmenta*(o variável, o que permite certa confus(o com elanoma Diagn&stico diferencial/. diferencial/. É mais comum em negros.
○
Diagn&stico Diferencial: J diagn&stico diferencial, o1viamente, o1viamente, depende da forma clínica, onde ao ol!ar a les(o l es(o tentar verificar com que tipo de les(o se parece.
%B% C&dulo-lcerado
%eratoacantoma
%B% uperficial
%B% Esclerodermiforme Esclerodermia em 6lacas ○
%B% 6igmentado
elanoma
4ratamento do %B%: Iá vários métodos terapLuticos, vai depender do taman!o, localiza*(o localiza*(o e profundidade. profundidade. "eralmente o tratamento de escol!a é retirar o tumor, s& n(o fazendo se e0istir outro motivo, como em um paciente muito idoso, com presen*a de outras comor1idades. %uretagem T eletro: se a les(o for até >,@ cm %rioterapia: %B% superficial ou em cartilagens %irurgia micrográfica micrográfica de o!s: para %B% esclerodermiforme, se retira a les(o de forma parcial, verificando microscopicamente se toda les(o foi retirada, caso ainda ten!a algum tra*o de les(o, se faz mais um corte de espessura micrográfica, verificando novamente, até que n(o e0ista mais nen!uma les(o no tecido. E0cis(o e sutura: tumores maiores
○
Doen*a de Bo[en
Jutras op*+es: □ miquimod: em les+es primárias, primárias, pequenas e superficiais superficiais □ Fadioterapia: Fadioterapia: n(o mais usada
6rogn&stico do %B%: E0celente Feservado nos casos de longa dura*(o e em imunodepress(o
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- %arcinoma Espinocelular Espinocelular %E%/ 6ode ser c!amado de Epiderm&ide ou de %élulas Escamosas. É uma neoplasia maligna, com capacidade de invas(o local e de metastatizar, originária das células epiteliais do tegumento pele e mucosa/, com certo grau, maior ou menor, de diferencia*(o no sentido da ceratiniza*(o, s(o e0ce*+es a este $ltimo aspecto os %E% altamente indiferenciados.
Este tumor é originado de prolifera*(o atípica de células supra-1asais camada espin!osas/, muitas vezes devido a uma e0posi*(o solar cumulativa. Fepresenta >@O das neoplasias cut5neas, sua freqKLncia é menor do que o %B%, mais comuns em !omens, e geralmente acima dos @; anos mais tardio do que %B%/. 6ode surgir em pele normal, mas frequentemente surge a partir de les+es percussoras, que pode ser: )ueratose 'ctínica ou leucoplasia ○ Doen*a de Bo[en ○ blceras crnicas ○ %icatrizes de queimadura ○ ○
Jutros fatores de risco: E0posi*(o a arsLnico ou !idrocar1onetos 4a1agismo, na mucosa oral munodepress(o: transplantados renais "enodermatoses: al1inismo, Z6 I6G >9 e >W
)ue se instale em pele s(o, quer em pele previamente comprometida, a les(o inicial surge como uma pequena pápula com certo grau de ceratose. eu crescimento é mais rápido do que nos %B%s. %omo resultado, resultado, aparecem les+es ulceradas de crescimento c rescimento contínuo, contínuo, ulcerovegetantes, ulcerovegetantes, vegeta*+es verrucosas secas/ ou condilomatosas $midas/, infiltra*+es e, menos frequente, n&dulos. ○
anifesta*+es %línicas: #ocais mais frequentes: s(o as áreas mais e0postas ao sol, so1retudo face >=< inferior/ e dorso das m(os. 'parecendo em: □ #á1io inferior □ Jrel!as □ Hace □ Dorso das m(os □ "enitália e0terna
6ele: classicamente classicamente pode ser ulcerada ou vegetante □ 6laca eritemato-cerat&sica, infiltrada □ 6ápula ou n&dulo que ulcera □ Gegeta*(o ucosas: □ #eucoplasia que infiltra □ #es(o vegetante
Em geral e com certo valor prático, verifica-se que os carcinomas acima de uma lin!a que vai da comissura la1ial ao l&1ulo da orel!a s(o %B%s, enquanto os 1ai0o s(o %E% ao contrário dos %B%s, os %E%s localizam-se, com certa freqKLncia, em mucosas e semimucosas 1oca, lá1io inferior, glande e vulva/. ○
%arcinoma Gerrucoso Iá um su1tipo especial de %E%, c!amado de %arcinoma Gerrucoso. Gerrucoso. 4rata-se de um %E% de 1ai0a malignidade capaz de causar raramente metástases para linfonodos linfonodos regionais. É de evolu*(o lenta, inicialmente e0ofítico, e0ofítico, verrucoso, que aca1a por invadir em profundidade profundidade os tecidos su13acentes. Gariante de %E% de 1ai0o grau Evolu*(o lenta
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'specto 'natomopatol&gico relativamente 1enigno #ocaliza*+es: 6lanta do pé, regi(o genital e cavidade oral. □ 6lanta do 6é c!amado de de Epitelioma cuniculatum/ "enital %ondiloma %ondiloma 'cuminado "igante de Busc!e-#eo[enstein/: mais mais frequente na □ regi(o peniana, mas pode ocorrer em outras regi+es genitais. □ %avidade oral 6apilomatose 6apilomatose oral florida/: ocorre mais na mucosa geniana, mas tam1ém na laringe, faringe, etc.
Evolu*(o: ' evolu*(o do %E% é lenta, porém 1em mais rápida que a do %B%. eu progn&stico progn&stico é mais grave que do %B%, em virtude de possi1ilidade, mais cedo ou mais tarde, de metastatiza*(o. ' etástase surge em ;,@-9O dos casos, sendo mais frequentes em mucosas, orel!as, dorso das m(os e cicatrizes de queimadura. (o raras quando o %E% surge de )ueratose 'ctínica.
○
Diagn&stico Diferencial:
○
○
%B% DB %eratoacantoma elanoma amelan&tico n(o pigmentado/: les(o grande e vegetante
%B% 0 %E% 0 E#'CJ'
4ratamento: 4ratamento: simplificando é a retirada do tumor e realizar 1i&psia, se !ouver metastase realizar radio e quimioterapia. %uretagem T eletro: les+es recente com menos de > cm E0cis(o T sutura: les+es maiores %rioterapia %irurgia micrográfica de o!s etástase: linfadectomia T F04 )4: casos avan*ados e inoperáveis
- elanoma: J elanoma é um tumor maligno originário dos melan&citos, em geral de sítio primário cut5neo, porém podendo, eventualmente, surgir em outras áreas mucosa, ol!o, cor&ide, etc/. %aracterizam-se pelo seu potencial metastático e conseqKente letalidade.
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'pesar de ser mais raro, é o mais agressivo dos tumores cut5neos, se originam dos melan&citos o %B% e %E% s(o originários dos queratin&citos/, é altamente letal, tem 1ai0a incidLncia, mas pode acontecer em pessoas 3ovens 8;-@; anos/. ais comum em fen&tipo claro, sendo raro em negros nestes, a localiza*(o localiza*(o frequente é palmoplantar/. palmoplantar/. ○
Etiopatogenia: Diferente do que ocorre com o outros tipos de carcinoma, que tem rela*(o com a e0posi*(o solar cumulativa e crnica. J melanoma se relaciona com as e0posi*(o agudas e intermitentes. Ju se3a, a e0posi*(o solar e0agerada Faios G/, com queimadura, so1retudo a intermitente, é fator importante. 4em fatores genéticos genéticos com freqKLncia de até @0 para parentes de >_ grau. É um tumor que pode surgir a partir de um sinal índrome do Cevo Displásico/, na !istologia, !istologia, em cerca de <;O dos melanomas, !á características névicas remanescentes.
○
Hormas %línico-6atol&gicas: J melanoma pode advir de les(o pree0istente ou surgir inicialmente em pele sadia. Iá ? tipos de melanoma: #entigo aligno elanoma E0tensivo uperficial elanoma nodular elanoma 'cral.
#entigo aligno - elanoma É o $nico tipo de melanoma que está relacionado com o sol, ocorrendo mais em áreas e0postas a luz solar. Dentre os ? tipos de melanoma, o lentigo maligno é o que tem comportamento mais 1enigno. urge a partir de um lentigo maligno. Jcorre mais em idosos. anc!a castan!a castan!a a negra, com crescimento radial n&dulos com pigmenta*(o irregular
elanoma E0tensivo uperficial É este tipo de melanoma que tem maior associa*(o com nevos precursores, ou se3a, pode surgir a partir de um sinal na pele, principalmente naquelas pessoas que tem síndrome do nevo displásico. É o tipo mais frequente V;O dos melanomas/. É descrito como uma mácula pigmentada, de margens irregulares com colora*(o variada. □ #ocaliza*(o: Iomens: tronco e dorso ul!eres:
índrome do Cevo Displásico Displásico
elanoma E0tensivo uperficial
elanoma Codular É o mais agressivos dos tipos de melanomas, pois seu crescimento é vertical profundidade/, com evolu*(o rápida. %orresponde >@-<;O dos melanoma. %om localiza*(o: tronco nos !omens e pernas nas mul!eres. É uma les(o em pápula ou n&dulo negro-azulado, mas em @O dos casos é 'E#'CP4%J, o que torna o diagn&stico
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muito mais difícil.
elanoma #entiginoso #entiginoso 'cral de e0tremidades/ É a forma mais comum em negros e asiáticos <@-9;O/ e rara em 1rancos, acontece nas e0tremidades como nas 6almas, plantas e falanges. 4em crescimento radial e vertical. Horma uma placa marrom a negra, podendo conter n&dulos e pápulas.
○
Diagn&stico: (o pontos importantes: >/ aparecimento, a1 initio, de manc!as ou n&dulos de crescimento rápido 8/ altera*+es de cor e taman!o de nevos pree0istentes presen*a de sintomatologia sintomatologia.. ' suspeita clínica clínica de melanoma fundamenta-se fundamenta-se na regra do 'B%DE, 'B%DE, e a Dermatoscopia Dermatoscopia .
'B%D E/: para diferenciar um nevo 1enigno de um melanoma. Benigno
aligno
Si$al
Característica
Assimetria
ma me metade n( n(o é igual a outra
%ordos
Bordo é irr irreegular, sem nitidez ou ou co com reentr5ncias e saliLncias
Cor
Gárias cores na mesma les(o
Di5metro
Di5metro superior a 9 mm
Evolu*(o
E0pans(o em superfície odifica*(o no aspecto da les(o
Jutros %ritérios de 'valia*(o: □ 'ltera*(o do sens&rio e0.: prurido □ angramento □ %rescimento □ 6igmenta*(o irregular □ nflama*(o □ Horma*(o de crosta, etc
Dermatoscopia: Dermatoscopia: pode ser de grande valia, complementando o e0ame clínico, pois permite identificar, de imediato, a origem celular da les(o e, no caso de les(o melanocítica, se 1enigna ou maligna, a n(o ser nos casos limítrofes, o que é frequente. C(o su1stitui o !istopatol&gico.
Iistopatol&gico: é o que dará o diagn&stico definitivo. Ca coleta do material é importante incluir tecido su1cut5neo. J laudo diagn&stico de melanoma no !istopatol&gico deve ser 1aseado na classifica*(o classifica*(o de %lar Cível/ e Breslo[ Espessura/. □ Jutras informa*(o: ulcera*(o, regress(o ' classifica*(o de %lar vai informar o nível de invas(o do melanoma, 3á a classifica*(o de
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Breslo[ informa a espessura profundidade/ do tumor □
○
%lassifica*(o %lassifica*(o do elanoma: cai na prova/ N&VEL
CALSSI'ICA()O CALSSI'ICA()O DE CLAR* +N&VEL DE INVAS)O,
CLASSI'ICA()O CLASSI'ICA()O DE %RESLO +ESPESS"RA DO T"MOR,
In situ intraepidérmico/
In situ s& na epiderme/
Derme papilar superior
;,V9 mm de profundidade
Derme papilar
;,V9 >,@mm de profundidade
G
Derme reticular
^ >,@ e ?,; mm de profundidade
G
Iipoderme
^ ?,; mm de profundidade
Diagn&stico Diferencial: %B% 6igmentado Cevos melanocíticos )ueratose se1orréica "ranuloma piogLnico elanoníquia estriada Iematoma su1ungueal
○
etástases: ' evolu*(o do melanoma pode ser arrastada, como no melanoma do lentigo maligno, ou rápida, como no nodular. ' metástase é e0tremamente comum, geralmente, no diagn&stico 3á e0iste metástase. 6odendo ser classificada em alguns tipos: #ocal: até 8 cm da cicatriz Em 4r5nsito: a partir de 8 cm da cicatriz em dire*(o ao linfonodo mais pr&0imo Fegional: acometimento do linfonodo istLmica: pele, pulm(o, cére1ro ou C%, fígado e ossos
○
4ratamento: 4oda a1ordagem terapLutica do melanoma cut5neo é 1aseada no seu estadiamento. Fessec*(o cir$rgica com margem #infonodo sentinela: a pesquisa do linfonodo sentinela é uma importante ferramenta para o estadiamento do melanoma, porém n(o !á comprova*(o de aumento na so1revida do paciente, mas !á mel!ora na qualidade de vida do paciente. ' drenagem do linfonodo sentinela deverá ser feita quando: Breslo[ ;,V9 mm, %lar G=G ou índice índice de mitose diferente de zero □ □ e positivo positivo - retirar retirar 4erapia ad3uvante
○
6rogn&stico: o progn&stico é tanto pior quanto mais demorado for o início da terapLutica, devido 7 precocidade de metástase. metástase. Hatores de mau progn&stico □ dade avan*ada □ Breslo[ 'van*ado #ocaliza*(o a0ial □ □ e0o masculino
Em rela*(o a so1revida do paciente: □ em esses fatores de mau progn&stico ] A;O em >; anos □ Demais ] 9;O □ etástase ] 8;-<;O
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'ula >;=;<=8;>? segunda-feira, >; de mar*o de 8;>? 88:8W
Dermatologi a - >;-;<-8...
- MICOSES S"PER'ICIAIS - %onceito: (o doen*as provocadas por fungos localizados na epiderme e ane0os pLlos, un!as e mucosas/, podendo ser invasivo. Cos pacientes imunocompetentes tem comportamento de micose superficiais, superficiais, pois s& atingem as camadas mais superficiais da pele, principalmente a epiderme, ficando as vezes, apenas na camada c&rnea mais superficial/. 'parecem com mais frequLncia nos am1ulat&rios de dermatologia. - %lassifica*(o: %eratofitoses: s(o as mais superficiais de todas as micoses, n(o acometendo nen!um ane0o da ○ pele, e0ceto os pLlos. Dermatofitoses: pode acometer pele e ane0os, um pouco mais aprofundada. ○ %andidíase: além da pele e ane0os, pode acometer as mucosas. ○ - %eratofitoses: É considerada um Protótipo das micoses superficiais pois s(o causadas por fungos comensais que se alimentam alimentam de resto r esto de pele, sendo mais comum em adolescentes e adultos 3ovens, pelo aparecimento de se1o, e menos frequente em crian*as e idosos. Sem fenmenos de !ipersensi1ilidade por conta da adapta*(o dos fungos como comensais. %omo é uma micose superficial a a*(o f$ngica ocorre na camada c&rnea e nos pLlos. ○
6itiríase Gersicolor 6G/: É uma doen*a u$i.ersal, u$i.ersal, mais comum em adultos, adultos, devido a maior ati.idade /ormo$al, /ormo$al, que aumenta a produ*(o de se1o e da oleosidade, oleosidade, sua predisposi*(o é individual porque cada pessoa tem um oleosidade. (o mais prevalentes nos climas 0ue$tes e 1midos. 1midos. É causada por fungos do gLnero Malassesia, a M2 furfur é considerada o agente etiol&gico da 6G, ou se3a, é a que .ai causar a doe$ça. doe$ça. 4em elevada frequLncia na Pele 3la4ra +sem !5los e rica em 3l6$dulas se47ceas, e couro ca4eludo. ca4eludo. ' .furfur é uma levedura oportunista, oportunista, pois se aproveita da oleosidade da pele e dos restos de pele e0istentes para parasitar de forma lenta, em certa !armonia com o !ospedeiro.
%línica: □ #es+es inicialmente inicialmente arredo$dadas, arredo$dadas , 1em delimitadas, delimitadas, em geral /i!ocr8micas e descamati.as, descamati.as, mas pode ser /i!ercr8micas ou eritematosas, eritematosas , daí o nome versicolor pode ser !ipo, !ipercrmica ou eritematosas/. eritematosas/. 6rurido ap&s e0posi*(o solar quando eritematosas. □ □ #ocaliza-se mais na metade superior do tronco e 1ra*os por e0istir mais gl5ndulas se1áceas, mas pode ocorrer em outras áreas. Diagn&stico: J diagn&stico é essencialmente clínico. □ #5mpada de ood: as les+es aparecem de cor amarelo-ouro. amarelo-ouro.
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E0ame Direto: pode-se fazer uma mano1ra c!amada de Si$al da "$/a e Si$al de 9ileri, 9ileri, onde se estica a les(o e passa a un!a, aparecem escamas furfuráceas, quando a pele está seca. 6ode-se retirar um peda*o da les(o, com um fita dure0, e colocar em uma l5mina, onde vai apresentar uma imagem dos fungos que se assemel!a a 2Espaguete com 'lmndegas2.
4ratamento: □ 4&picos: para formas localizadas !ampoos com Sul:eto de Sel5$io a <=>, <=>, solu*+es ou lo*+es com Cetoco$a?ol a > e outros derivados de imida?@licos B>. B>. 4ratamento varia de < a ? semanas > mLs/, podendo apresentar !ipocromia residual. so de 1uc!as de 1an!o é eficaz para eliminar o fungo. Fealizar novo tratamento tratamento em 8 meses para evitar recidivas. □
istLmicos: istLmicos: para casos e0tensos ou recidivantes %etoconazol %etoconazol 8;;mg=d >;->@ dias Hluconazol ?@;mg=D ou >0=sem ? semanas traconazol >;;mg >8=>8!s @ dias
Obs !ratar os casos de recorr"ncias fre#uentes por mais $ meses
' recorrLncia acontece naqueles pacientes com pele 1astante oleosidade. ○
4in!a Cigra: %eratofitose rara, ocorre mais em crian*as do se0o feminino, nas zonas tropicais e su1tropicais. □ Hungo filamentoso filamentoso preto - 6!aeoannellomRces 6!aeoannellomRces [errnecii
%línica: □ anc!a preta, de pequenas dimens+es, localizadas na regi(o palmar, plantar ou 1ordas dos dedos. Envolvida com a Iiper-!idrose Iiper-!idrose Iifas prestas septadas Diagn&stico Diagn&stico Diferencial com melanoma, que é mais escuro. 4ratamento com 'ntif$ngicos t&picos com cura em poucos dias.
- Dermatofitoses: (o Parasitas da 0uerati$a da !ele< !5los< ca4elos e u$/as, u$/as , se aprofunda um pouco mais que a %eratofitose. (o fungos dos 35$eros Trichophyton < Microsporum e Epidermophyton . Dentre estes gLneros e0istem várias espécies, porém apenas B es!cies i$:ecta$do o /omem. /omem. (o fungos que transmitem a doen*a na forma asse0uada. 4em distri1ui*(o universal, sendo mais prevalente nos locais de clima 0ue$te e 1mido. 1mido. 4em envolvimento da Imu$idade celular e /umoral, /umoral , contra esse fungos. ○
inonímia: tam1ém s(o con!ecidas como Ti$ea ou Ti$/a
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"Lnero:
preferencial no couro ca1eludo e pele gla1ra, raramente acomete Microsporum: localiza*(o preferencial un!as.
○
○
!richoph%ton: produz quase todos os quadros clínicos de dermatofitoses, com resistLncia a
certos tratamentos. Epidermoph%ton: s& tem espécie patogLnica para o !omem. J E& floccosum tem preferLncia pelas do1ras e pés, un!as e tronco, porém, nunca o couro ca1eludo e 1ar1a.
Hontes de infec*(o: o !omem, determinados animais c(o, gato, porco, gado, etc./ e o solo. 6ossuem a queratinase que a invas(o da camada c&rnea, mas lá ficariam restritos por um 1loqueio devido 7 presen*a de fatores naturais fungistáticos fungistáticos séricos que impedem a sua penetra*(o no organismo. Hatores naturais fungistáticos:
□ □
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a'(macroglobulina e transferrina insaturada
%línica: ' e0u1er5ncia das les+es depende do grau de sensi1ilidade sensi1ilidade individual e do tipo de dermat&fito em quest(o, neste sentido, os dermat&fitos foram divididos em trLs grupos conforme seu !a1itat natural: 'ntropofílicos: adaptados ao !omem, produzem pouca ou nen!uma !ipersensi1ilidade. "eofílicos: "eofílicos: provoca quadros inflamat&rios inflamat&rios e e0u1erantes, tendendo a cura espont5nea. Xoofílicos: provoca quadros inflamat&rios e e0u1erantes, tendendo a cura espont5nea.
Diversos quadros clínicos podem ser descritos, dentre eles: 4in!a capitis: é uma dermatofitose do couro ca1eludo, comprometendo o ca1elo, !á tam1ém les+es eritematoescamosas no couro ca1eludo. Js ca1elos ficam que1rados pr&0imo a pele diferenciando da 'lopécia areata que provoca queda total do ca1elo/
Js principais agentes da tin!a capitis s(o: 4.tonsurans causa m$ltiplas placas/ e .canis causa uma placa grande e $nica/, mas tem que se o1servar presen*a de pLlos que1rados. É tipicamente tipicamente causada por Microsporum. T. to nsu ran s
M. cani s
J )uérion é um tipo de dermatofitose inflamat&ria, localizado no couro ca1eludo ou 1ar1a, representado por placa de foliculite aguda ou su1aguda, eminentemente !iperérgica, com intensa supura*(o e cura espont5nea, espont5nea, as vezes com alopecia cicatricial. cicatricial. Quérion
J !richoph%ton schoenleinii é o $nico que pode resistir até a fase adulta, n(o é ini1ido pela produ*(o de ácido gra0os, responsável responsável por causar a Ti$/a 'a.osa, 'a.osa, que é uma das causas da alopecia definitiva. ○
4in!a corporis: é uma dermatofitose dermatofitose de acometimento corporal, o quadro clássico é representado por les+es eritematoescamosas circinadas, isoladas isoladas ou confluentes, uma ou várias com crescimento centrífugo clareamento central/, de modo que a parte e0terna é mais ativa, por vezes pode ter aspecto concLntrico.
J prurido está sempre presente. #ocaliza*+es #ocaliza*+es usuais nos 1ra*os, face e pesco*o.
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4in!a cruris: é uma dermatofitose marginada, marginada, caracterizado por les(o eritematoescamosa, a partir da prega inguinal, avan*ando so1re a co0a, com nitidez de 1orda daí o nome marginada/, pode invadir o períneo, nádegas e regi(o pu1iana. É muito pruriginosa e a liquenifica*(o é frequente.
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4in!a da 1ar1a: acomete a 1ar1a em pacientes adultos do se0o masculino, faz diagn&stico diferencial com a dermatite se1orréica.
4in!a da Hace: tem asapecto peculiar e, 7s vezes, de difícil diagn&stico. (o les+es eritematoescamosas de crescimento centrífugo, as vezes com disposi*(o em asa de 1or1oleta, lem1rando o l$pus e a dermatite se1orréica. Em geral o prurido é discreto. Haz diagn&stico diagn&stico diferencial com dermatite de contato, dermatite at&pica, !anseníase.
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4in!a pedis: é uma dermatofitose dos pés, as les+es s(o diferentes, apresenta uma 1orda crostosa, de crescimento centrífugo, centrífugo, podendo !aver descama*(o.
4in!a ungueal: ou onicomicose, onicomicose, caracteriza-se por les+es destrutivas e esfarin!entas das un!as, as un!as podem ficar soltas onicolíse/, iniciando-se pela 1orda livre, de cor 1ranco-amarelada como o marfim vel!o geralmente, !á queratose do leito ungueal. É uma doen*a crnica, comprometendo uma ou várias un!as dos pés preferentemente a do !álu0/ ou as das m(os em menor frequLncia.
Diagn&stico: Diagn&stico: é feito comumente e, com muita fidelidade, pelo e0ame direto. ' cultura é importante para definir a espécie. ' luz de ood é $til na tin!a favosa. Exame direto: micélios septados e artrosporos Cultura: diagn&stico da espécie e rastrear a fonte de contágio )u* de +ood : torna os ca1elos fluorescentes esverdeados apenas nas tin!a favosa e microsp&rica.
○
4ratamento: a conduta terapLutica varia com a forma clínica. 6rocessos inflamat&rios mais intensos s(o devidos a espécies zoofílicas e geofílicas, e s(o de fácil tratamento, podendo !aver mesmo cura espont5nea, ao contrário das infec*+es causadas pelos fungos 'ntroporfílicos, que podem ser crnicas e recorrentes. a/ 4ratamento 4&pico: □ 4er1inafina 7 >O e imidaz&licos t&picos > a 80 ao dia creme ou lo*+es 9 a W semanas □ 'morofilina 'morofilina 7 ;,;8@O droga de escol!a até mesmo em crian*as acima de >;Yg/ e
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%iclopiro0olamina %iclopiro0olamina 7 WO em esmaltes > a 80 por semana
1/ istLmico: n(o dispensa o tratamento t&pico. J1rigat&rio nos casos de tinea capitis, tinea corporis e0ntensa, tinea pedis crnica e onicomicoses com acometimento maior que @;O da superfície ungueal. J tempo de tratamento varia conforme o tipo e a e0tens(o da tinea. □ "riseofulvina >@ a 8;mg=g=dia tin!a microsp&rica do couro ca1eludo 9->8 sem. □ 4er1inafina 8@;mg=dia^>;g/ □ Hluconazol >@;mg=semana^ >@;mg=semana^ 9m de vida/ □ traconazol >;;mg=dia - %andidíase: icose produzida pela Cândida albican , sendo um :u$3o o!ortu$ista. o!ortu$ista. %ompromete a !ele< mucosa e u$/as, u$/as, isolada ou con3untamente. ais comum em recém-natos, idosos e imunodeprimidos. 6ode ocorrer em certas !ro:isses que lidam com água domésticos, lavadeiras, cozin!eiros, enfermeiros, enfermeiros, lavadores de pratos/. ' candidíase é de:i$idora de AIDS se acometer a mucosa esofagiana e vias aéreas superiores. Em condi*+es normais, o 'ator srico $atural a$tic6$dida dificulta a invas(o do fungo da c5ndida. #em1rando que a Candida albicans e0iste normalmente com sapr&fita no tu1o gastrointestinal e na mucosa vaginal. ○
%línica: h %andidíase ntertriginosa: ntertriginosa: atinge as do1as naturais a0ilares, mamárias, interdigital/, interdigital/, com les+es erosivas, fissurais, $midas, pruriginosa, até mesmo com p$stulas a1acterianas.
Balanite e Gulvaginite: s(o les+es erosivas es1ranqui*adas, $midas e pruriginosas, na vagina e sulco 1alanoprepucial. 1alanoprepucial. %orrimento es1ranqui*ado vaginal é característico característico n(o ocorre em circuncidados. 6odem ser adquiridas por contato se0ual.
h %andidíase Jral: mais comum nos recém-natos e imunodeprimidos. (o les+es erosivas e es1ranqui*adas.
○
%andidíase ngueal e 6aroníquia: !á intensa les(o eritematoedematosa periungueal paroníquia/, paroníquia/, que é dolorosa dolorosa e pode levar 7 onic&lise.
Dermatite de Hraldas:
Diagn&stico: é clínico Exame direto: é fundamental o ac!ado de !ifas finas ou pseudo-!ifas para confirma*(o
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diagn&stica. ' simples presen*a de 1lastosporos esporos arredondados/ significa apenas coloniza*(o, n(o sendo necessário tratar.
colnias cremosas e 1rancacentas em 8 a @ dias, no meio de de ágar Cultura: crescem colnias a1ouraud.
○
4ratamento: deve-se considerar fatores predisponentes locais e gerais dia1etes/, peculiaridades topográficas, e forma clínica superficial ou sistLmica/ a/ 6aroníquia e intertrigo: Hluconazol ou traconazol oral T cremes com derivados az&licos ou nistatina 1/ Balanite: Cistatina t&pica e postectomia c/ Dermatite das fraldas: Iidrocortisona 7 >O T nistatina d/ Gaginite: Pvulos ou comprimidos com nistatina,miconazol ou clotrimazol T fluconazol ou itraconazol itraconazol orais T cremes e/ 6erlec!e e c. oral: Hluconazol ou traconazol oral T solu*(o de nisatatina, violeta de genciana 7 ;,@O
○
FecorrLncias: o fracasso no tratamento das micoses superficiais decorre de v ários fatores: rregularidade do tratamento Defeito de a1sor*(o Halta de corre*(o das concausas c oncausas Elimina*(o das complica*+es inflamat&rias cortic&ides/ e 1acterianas anti1acterianas/ anti1acterianas/ FesistLncia micro1iana Fee0posi*(o munodeficiLncia
- )ual o seu Diagn&stico É uma ceratofitose rara, semel!ante ao pano 1ranco, sendo que mais raro, c!amado de 4inea Cigra
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'ula >V=;<=8;>? ter*a-feira, >W de mar*o de 8;>? ;W:@>
Dermatolo...
- DERMATITE ATPICA
Dermatose inflamat&ria inflamat&ria crnica, recidivante, de etiologia multifatorial, multifatorial, caracterizada por les+es eczematosas e pruriginosas, pruriginosas, de localiza*(o localiza*(o típica variando de acordo com a idade e frequentemente associada a outras doen*as at&picas. E0istem descri*+es da D' desde antes de %risto, rece1endo várias sinonímias. - 'topia
Fist@rico Pessoal
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'ler 'lerggias ias Fes Fesp pira irat&ria &riass %on %onco comi mita tant ntees
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' incidLncia de D' e 'sma é pequena porque, geralmente, na inf5ncia !á uma 2su1stitui*(o2 da asma pela D', ou se3a, mel!ora da asma e depois vem o acometimento da pele. Uá com a rinite a incidLncia é 1em mais elevada, pois n(o !á esta su1stitui*(o. - 'umento da incidLncia: Entre >;->@O das crian*as s(o at&picas, e cerca de >O das consultas pediátricas est(o relacionadas a atopia. Cos dias atuais !á maior n$mero de at&picos n(o s& pelo aumento deste tipo de enfermidade, mas tam1ém pelo diagn&stico mais preciso e precoce, sendo um dos fatores mais importantes na vida moderna com mais presen*a de polui*(o, estresse emocional, dieta, conservantes, dentre outros fatores que contri1uem para o aumento das atopias podemos citar o e0cesso de !igiene, a maior permanLncia em am1ientes fec!ados e um menor tempo de aleitamento materno.
%rian*as que vivem em zonas rurais, onde !á uma maior toler5ncia em rela*(o a limpeza, e0iste uma menor incidLncia de atopias, ao contrario do que ocorre na zona ur1ana, onde a incidLncia aumenta. ' dermatite at&pica é mais comum durante a nf5ncia, sendo que: 9;O dos casos v(o surgir até o >_ ano de vida ○ W@O dos casos estar(o presentes até o @_ ano de vida ○ 9;O dos casos permanecem com a dermatite at&pica na vida adulta ○ 's dermatites at&picas s(o umas das poucas patologias que est(o mais presente nas classes sociais mais elevadas, provavelmente pelo 3á relatado acima, !avendo mais preocupa*(o com a !igiene, o estresse, alimenta*(o industrializada industrializada e outros. Durante a inf5ncia a dermatite at&pica é mais frequente no se0o m asculino, porém, na vida adulta o se0o feminino fica mais predominante. asculino ^ Heminino - inf5ncia ○ Heminino ^ asculino asculino - vida adulta ○ J frio é um fator importante para o aumento na incidLncia da dermatite at&pica. Cota-se que todas as atopias pioram com o frio, pois faz um maior ressecamento da pele, que é um dos motivos da etiopatogenia da dermatite at&pica. C(o se pode esquecer que os casos de atopias alteram a qualidade de vida do paciente 3untamente com toda sua família, tendo influLncia no sono, no rendimento escolar, altera a parte social, pois !á presen*a de feridas no corpo.
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- Etiopatogenia: ' D' é multifatorial, n(o sa1endo ao certo porque a pessoa é at&pica. $ltiplos fatores parecem parecem fazer parte de um comple0o mecanismo. ○
Cen!um dos pais com D'
Hatores "enéticos: os fatores genéticos s(o muito importantes. ' ocorrLncia de !ist&ria familiar de atopia em até V;O dos casos de D' assegura o caráter !ereditário, sendo provavelmente de !eran*a poligLnica. Ieran*a comple0a e poligLnica %oncord5ncia em gLmeos !omozigotos W9O
6ro1a1ilidade de D': >AO
m dos pais com D'
6ro1a1ilidade de D': @9O
'tualmente sa1e que se nen!um dos pais tem D' a pro1a1ilidade dos fil!os terem D' é de >AO. e um dos mais tem D' a pro1a1ilidade 3á so1e para @9O e se am1os os pais tem D' a pro1a1ilidade pro1a1ilidade so1e para W>O.
'm1os dos pais com D'
6ro1a1ilidade de D': W>O
Estudos com gLmeos univitelínicos e transplante de medula tLm confirmado a import5ncia dos fatores genéticos na etiopatogenia da D'. "enes que podem contri1uir para a manifesta*(o m anifesta*(o da da D': #ocaliza*(o cromossmica oléculas envolvidas
○
Estudos
oléculas co-estimuladoras em ativa*(o #ee at al. 8;;; #4 %DW;=W9/
q<>-<<
j-?
Ya[as!ima et al. >AAW Horrest et al. >AAA
>>q><
HcF-1
Holster-Iost et al. >AAW
>8->?
C(o danificada
eRer et al. 8;;;
>?q>>,8
)uinase do mast&cito
ao et al. 8;;;
>q8>, >Vq8@, 8;p
6roteínas da inflama*(o dérmica
%ooson et al. 8;;;
Hatores C(o munol&gicos: 'ltera*+es eta1&licas: eta1&licas: n(o tem muita influencia na D', n(o correlacionando correlacionando com doen*as meta1&licas, mas podem apresentar algumas altera*+es no meta1olismo, o que contri1ui para persistLncia da inflama*(o.
'ltera*+es Hisiol&gicas: Hisiol&gicas: caracterizadas pela tendLncia 7 vasoconstri*(o dos pequenos vasos e manifestando-se por palidez, diminui*(o da temperatura das e0tremidades e perioral, aumento de vasoconstri*(o pelo frio, dermografismo 1ranco, diminui*(o da rea*(o 7 !istamina na pele comprometida, rea*(o 1ranca as ésteres da nicotina e palidez retardada 7 acetilcolina. Henmenos 6sicofisiol&gicos: 6sicofisiol&gicos: o estresse induzido no at&pico provoca eritema e prurido nas áreas de eczema. J perfil da personalidade personalidade desses indivíduos tam1ém é peculiar, envolvendo la1ilidade emocional, !ipereatividade, agressividade reprimida, inseguran*a e inteligLncia superior 7 média. 6rurido: o limiar ao prurido é mais 1ai0o, e os estímulos prurigLnicos produzem quadros mais intensos. udorese: a sudorese geralmente se acompan!a de prurido, é atri1uída a uma r eten*(o sudoral ou elimina*(o de alérgenos pelo suor.
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Zerose: caracterizada caracterizada por uma diminui*(o da secre*(o se1ácea com redu*(o do n$mero e taman!o das gl5ndulas se1áceas.
Gásculo - reatividade anmala
Bloqueio j-adrenérgico parcial
Disfun*(o da Barreira Epidérmica T Disfun*(o mune: J anticorpo envolvido na D' é a gE, o eczema é associado a um aume$to dos $í.eis de I3E e a reatividade alterada da pele e das mucosas, com aumento da susceti1ilidade a rea*+es anafiláticas. Js níveis aumentados, tam1ém, est(o relacionados a asma, a antígenos alimentares e a inalantes. 'lguns pacientes apresentam aumento de g", específica para j-#actoglo1ulina, j-#actoglo1ulina, e diminui*+es nos níveis de g' sérica no início da vida. Js pacientes com D' apresentam diminui*(o de resposta de !ipersensi1ilidade retardada que se correlaciona correlaciona inversamente com os níveis séricos de gE/. 6ode !aver Eosi$o:ilia, Eosi$o:ilia, e aume$to da li4eraço de /istami$a !elos mast@citos. mast@citos. J1serva-se dimi$uiço $o $1mero e $a :u$ço das clulas CDG linf&citos 4 supressores/, aumento da e0press(o de %D8< nas células mononucleares, ativa*(o cromossmica cromossmica dos macr&fagos macr&fagos k "-%H, prost. E8 e #->;/, aumento da li1era*(o de #-? e @, aumento na li1era*(o de CH-, aumento dos níveis séricos da proteína catinica eosinofílica, aumento dos níveis de algumas moléculas de ades(o, aumento na e0press(o de receptores Hcel e em cels. #anger!ans e mon&citos.
'ssim, um indivíduo que tem predisposi*(o genética para D', com altera*(o na fun*(o da 1arreira epidérmica associada a disfun*(o imune tem maior tendLncia a apresentar D'. - munopatogenia da Dermatite 't&pica
' dermatite at&pica tem uma fase aguda, que é mediada pela via linfocítica 4I>, com li1era*(o de #-?, #-@ e #-><, !á um recrutamento de linf&citos 4 para pele, a gE se eleva. )uando entra na fase crnica tem uma altera*(o 4I8, com li1era*(o li1era*(o de HC- HC- e #->8, onde o paciente come*a a se co*ar, pode !aver participa*(o de outros fatores como to0inas estafiloc&cicas e eosinofilia, perpetuando o quadro de inflama*(o. inflama*(o. Ju se3a, a inflama*(o é ativada via linf&cito 4I> e mantida pela via linf&cito 4I8, tornando-se uma patologia crnica.
'lérgeno Hase aguda
H%F
#-? #-@ #-><
Hase crnica
HC- #->8
%#
#4
4I>
4I8 #->8 s[itc!/
Fecrutamento de linf&citos 4 para a pele gE elevada
%o*agem 4o0inas estafiloc&cica s Eosinofilia
- nfec*+es %ut5neas: J at&pico é mais m ais sensível a apresentar infec*+es cut5neas virais, f$ngicas e 1acterianas. Girais: ○ olusco %ontagioso: %ontagioso: é o e0emplo clássico da infec*(o cut5nea no at&pico, sendo muito frequente. Ierpes imples: apresenta-se como superantígeno Gerrugas:
○
H$ngicas: malasse*ia furfur é a que mais produz superantígenos.
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Bacterianas: os at&picos tem e0acer1a*(o das les+es cut5neas associadas com infec*(o pelo . aureus superantígeno/. ' coloniza*(o da pele por esta 1actéria foi encontrada em A
- )uadro %línico: ' D' é uma dermatose crnica de evolu*(o flutuante, flutuante, podendo ocorrer em qualquer idade a partir do <_ mLs de vida. v ida. J prurido é intenso e está sempre presente. ua morfologia e distri1ui*(o variam com a idade, tendendo a ser mais e0sudativa na primeira inf5ncia e liquenificada nas fai0as etárias mais avan*adas. Ju se3a, na D' apresentará Prurido I$te$so H erose Cut6$ea H Leses Ec?ematosas. Ec?ematosas.
4ende-se a dividir a D' nas seguintes fases, com apresenta*+es típicas de cada fase: ○
○
○
Eczema nfantil: em #actentes 8 anos/, apresenta áreas eritematocrostosas, inicialmente nas regi+es malares, disseminando-se para o couro ca1eludo, pesco*o, fronte, pun!os, e0tens(o dos mem1ros e área de fraldas. endo mais frequente na 'ace e eJte$ses dos mem4ros. mem4ros . Eczema 6ré-6u1eral = nf5ncia: nf5ncia ^ 8 anos/, !á resolu*(o espont5nea espont5nea em alguns casos, !avendo um acometimento da 'ace em menor grau, come*ando a aparecer mais nas partes das 'leJuras. 'leJuras. Eczema do 'dulto: 'dolescentes e 'dultos ^ >8 anos/, as les+es se tornam papulodescamativas e, francamente liquenificadas, liquenificadas, su3eitas a surtos de agudiza*(o. agudiza*(o. ua distri1ui*(o distri1ui*(o usual compreende principalmente principalmente as áreas fle0urais, podendo aparecer na Hace, regi(o cervical, mem1ros, m(os e pés. 's áreas que apresentam maior quantidade de suor v(o v (o apresentar maior quantidade quantidade de les+es, pois o suor aumenta o prurido ocasionando mais les+es +suor !iora o 0uadro,. 0uadro,.
- Diagn&stico: é 1asicamente clínico, corro1orado por uma !ist&ria pessoal e familiar de atopia eosinofilia, eosinofilia, eleva*(o de gE sérica/. Js critérios de Ianifin e Fa3a permite definir o diagn&stico de D', devendo ter < ou mais critérios maiores maiores e < ou mais critérios menores.
○
Diagn&s Diagn&stico tico:: ^ < maiores maiores T ^ < menor menores es
%ritérios de Ianifin e Fa3a
Maiores +tr5s ou mais, □ □ □ □
6rurido tem que ter !ist&ria de coceira/ orfotopologia típica apresenta*+es típicas das fases pela idade/ Dermatite crnica e recidivante o paciente volta várias vezes ao médico/ Iist&ria pessoal ou familiar de atopia
Me$ores +tr5s ou mais, □
□ □ □
□ □ □
□ □ □ □
erose: erose: pele seca, quase todos os at&picos apresentam. ctiose: pele ressecada e escamosa. Fi!erli$earidade Fi!erli$earidade !almar Ceratose !ilar: !ilar: s(o 21olin!as2 na pele, sendo mais frequente no at&pico, mas pessoas n(o at&picas podem apresentar. Fea*(o imediata do tipo gE I3E srica ele.ada I$:ecçes de re!etiço vírus, 1actérias e fungos/ ou imunidade celular reduzida Dermatite inespecífica inespecífica de m(os e pés Eczema mamilar Kueilite: Kueilite: lá1ios ressecados %on3untivite %on3untivite recorrente
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Pre3a i$:ra-or4it7ria de De$$ie-Mor3a$ De$$ie-Mor3a$ %eratocone %atarata su1capsular anterior Escurecime$to !erior4it7rio Eritema ou palidez facial Pitiríase Al4a: Al4a: manc!as 1rancas e ásperas com descama*(o fina 6regas anteriores cervicais Sudorese acom!a$/ada de !rurido ntoler5ncia a l( e lipídeos solventes ntoler5ncia alimentar: principalmente antes dos 8 anos de idade Dermo3ra:ismo Dermo3ra:ismo 4ra$co nfluLncia do am1iente e fatores emocionais
- 4ratamento: o principal o13etivo no tratamento é evitar a co*adura, a 0erodermia e afastar os fatores agravantes ou desencadeantes. desencadeantes. ○
%uidados "erais: Jrienta*(o: Jrienta*(o: esclarecer que é uma enfermidade que n(o tem cura, mas tem controle pelo correto tratamento, onde as les+es podem voltar. □ Ban!os: de preferLncia frio, os 1an!os quentes devem ser evitados, quando necessários devem ser rápidos. rápidos. J sa1onete deve ser neutro e !idratante. C(o utilizar 1uc!as. □ Gestuário: a roupa deve ser de algod(o e folgada, sem serigrafia ou pinturas. C(o lavar com amaciantes. □ 'm1iente: ventilado e limpo, evitando o suor, n(o pode ser frio para n(o ressecar a pele. □ 'limentos: 'limentos: as dietas restritivas s& devem ser inseridas quando menores de 8 anos de idade. □ 'poio 6sicol&gico:
○
'fastamento dos fatores desencadeantes: Irrita$tes
○
A3e$tes I$:ecciosos
a1+es
,taph%lococos aureus
%osméticos
Pitirosporum ovale
Foupa de l( ou sintética
4emperaturas e0tremas
Bai0a umidade
Ban!os frequentes e prolongados
E0ercício físico e suor
'atores emocio$ais
4anto positivos como negativos
Festaurar Barreira %ut5nea Fidrataço Fidrataço/: /: deve ser realizada a !idrata*(o da pele com emolientes ou umectantes, sem c!eiros ou conservantes. Js umectantes s(o mais poderosos para reter a água na pele, mas podem causar mais irrita*+es na pele. Uá os emolientes s(o mais gostosos de se passar na pele, mas nem sempre s(o t(o eficazes como os umectantes. 'ssim, o !idratante deve ser um produto equili1rado que conten!a umectantes e emolientes. emolientes. 4ipo
ecanismo
E0emplo
ndica*(o
Efeitos %olaterais
"mecta$te
'trai água para
"licerina
Zerose
rrita*(o
a camada c&rnea
or1itol
ctiose
uréia e ácido láctico/
transdérmica/
réia
Zerose
Cem sempre eficazes
'lfa-Iidro0iácidos Emolie$te
○
uaviza a pele ao
%olesterol
preenc!er espa*os
%eramidas
da pel pelee esca escamo mosa sa com com
Qcid Qcidos os "ra0 "ra0o os
gotas de &leo
Esqualeno
%om1ate a nflama*(o: %orticoster&ides t&picos: como a D' é uma doen*a imunomediada, os cortic&ides, que s(o imunossupressores, s(o os mais utilizados para diminuir o quadro inflamat&rio. Devendo ter o devido cuidado com os efeitos colaterais. J tipo de cortic&ide depende da:
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6otLncia dade
□ □
#ocal na pele Desmame
munomoduladores t&picos: s(o medicamentos caros, n(o sendo muito acessíveis as classes
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mais po1res. 'tuam de maneira semel!ante aos cortic&ides, tendo a*(o antiinflamat&ria e ini1indo a li1era*(o de interleucinas de maneira mais seletiva e sem os efeitos colaterais dos cortic&ides. 4acrolimus □ □ 6imecrolimus
○
'lcatr+es:
'd3uvantes: 'nti1i&ticos: utiliza-se para evitar infec*(o pelos ,&aureus. 6ode-se utilizar anti1i&ticos t&picos e sistLmicos.
○
'nti-!istamínicos: para um maior controle do prurido. (o $teis por sua a*(o periférica e a*(o sedativa central, especialmente a noite, por isto o anti-!istamínico escol!ido deve ser o de >\ gera*(o. ' 6rometazina deve ser evitada por ter elevado efeito sedativo. 'ntivirais: na presen*a de infec*+es virais como molusco contagioso.
%asos Fefratários: Hototerapia: GB é mais indicada munomoduladores istLmicos: os cortic&ides sistLmicos devem ser evitados, pois pode !aver o efeito re1ote. □ 4alidomida □ HC- □ G" munossupressores: □ %iclosporina □ etotre0ato 4Z/ □ icofenolato ofetil □ %ortic&ides sistLmicos nterna*(o: para os casos mais graves.
- Diagn&sticos Diferenciais: Dermatite e1orreica ○ Dermatite de %ontato ○ Eczema Cumular ○ Esca1iose ○ 6soríase principalmente palmoplantar/ ○ Dermatite Ierpetiforme ○ Doen*a de Darier ○
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'ula 8?=;<=8;>? ter*a-feira, 8@ de mar*o de 8;>? ;V:>;
Dermatolo...
- FANSEN&ASE ' !anseníase é uma doen*a infecto-contagiosa infecto-contagiosa causada pelo Rco1acterium leprae, atingindo preferencialmente pele e=ou nervos periféricos. ' doen*a pode atingir praticamente todos os &rg(os e sistemas onde !a3a macr&fagos, e0ceto o sistema nervoso central. Evolui de forma crnica, podendo apresentar períodos de agudiza*(o denominados 2rea*+es2.
Em >AW@ e0istiam >A casos para cada >; mil !a1itantes, em 8;;@ !ouve uma redu*(o significativa onde este n$mero caiu para ?,9W casos a cada >; mil !a1itantes. Esta redu*(o se deve a um diagn&stico mais precoce e a evolu*(o das drogas para tratamento, mas a !anseníase continua sendo um pro1lema de sa$de p$1lica no Brasil. J perfil epidemiol&gico da !anseníase mostra que praticamente n(o !á predile*(o por se0o @@O !omens e ?@O mul!eres/ e a incidLncia é maior entre 8;-8A anos e ?;-?A anos. J o13etivo epidemiol&gico em todos os municípios é que o n$mero de casos fique menor que > por >; mil !a1itantes em 8;>;, praticamente erradicando a !anseníase, mas ainda n(o se conseguiu atingir esta meta, onde a média nacional é de >,@9 casos = >; mil !a1itantes. Ca 6araí1a em 8;>; surgiram 8.VA@ novos casos. - Defini*(o de %aso J/: ' J define como caso de !anseníase quando a pessoa apresenta uma ou mais de uma das características seguintes: #es(o+es/ de pele com altera*(o da sensi1ilidade 'cometimento de nervos/ com espessamento neural Baciloscopia positiva
- Etiologia:
' !anseníase é causada pelo M%cobacterium leprae, um 1acilo álcool ácido resistente B''F/, da mesma família do mico1acterium tu1erculosis. J M&leprae é um parasita intracelular intracelular o1rigat&rio de macr@:a3os e apresenta tropismo pelas células de c![ann. Js 1acilos podem ser o1servados isolado ou em "lo1ias aderidos uns aos outros por uma su1st5ncia denominada gléia/. J .leprae é considerado um 1acilo alta infectividade e 1ai0a patogenicidade. patogenicidade. Ju se3a, é e0tremamente fácil passar para outra pessoa, porém, das pessoas que se contaminaram poucas desenvolvem a doen*a. ' transmiss(o se dá principalmente pelas vias aéreas, mas alguns alguns casos podem ser por eros+es na pele n(o é consenso/. 'ssim a transmiss(o se faz pelo contágio direto, em1ora !a3a a possi1ilidade de se processar por método indireto o13etos contaminados, vetores/. J período de incu1a*(o é muito longo, cerca de 8 a V anos, tornando mais difícil o controle epidemiol&gico. epidemiol&gico. 4endendo a forma 4u1ercul&ide ser mais precoce, pois as manifesta*+es clínicas clínicas s(o decorrentes da imunidade celular ativa. - munologia: E0iste uma correla*(o entre a imunidade específica e as formas clínicas que o paciente pode apresentar. )uando a imunidade celular está preservada o paciente desenvolve a forma 1enigna se a imunidade celular estiver deprimida com e0alta*(o da imunidade !umoral o paciente desenvolve a forma grave da doen*a. #em1rar que esta imunidade celular é específica contra o 1acilo .leprae, e n(o imunidade
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celular geral. Ju se3a, deverá !aver uma imunossuceti1ilidade imunossuceti1ilidade específica para o 1acilo. munidade celular preservada ] forma 1enigna ○ munidade celular deprimida com e0alta*(o da imunidade !umoral ] forma grave ○ J desenvolvimento ou n(o da doen*a se deve a resistLncia natural, c!amada de Hator C, devendo ter uma predisposi*(o genética. genética. %erca de W;-A@O tem uma resistLncia natural contra o 1acilo e n(o desenvolvem a doen*a. ' capacidade de resistLncia 7 infec*(o 1aseia-se na capacidade de os macr&fagos lisar lisar ou n(o o 1acilo. 'p&s atravessar a 1arreira tegumentar os 1acilos s(o fagocitados pelos macr&fagos. Estes macr&fagos ativados produzem produzem #->, #->8 e 4CH, que atuam nos linf&citos %D?T. e a su1popula*(o estimulada for de perfil 4!>, vai !aver a produ*(o de #8 e CH-, que estimulam a produ*(o de 4CH-`, desenvolvendo a forma 1enigna, c!amada de Ianseníase 4u1ercul&ide I4/. as se for estimulada a su1popula*(o de perfil 4!8, !averá produ*(o de #? e ini1i*(o do CH-, n(o estimulando o 4CH-`, impedindo a efetividade macrofágica do paciente, além disso, !averá um aumento de #->;, fazendo com que !a3a um aumento dos #inf&citos B, desenvolvendo a forma da Ianseníase Girc!o[iana Girc!o[iana IG/. ' genética é quem vai determinar uma maior estimula*(o do 4!> ou do 4!8, por isto que a resistLncia é natural. 4u1ercul&ide ○ 4!> ] #8, #->8 #->8 e CH- ^^ 4CH-` Girc!o[iano ○ 4!8 ] #?, #?, #-9 #-9 - ini1e CH- ^^ 4CH-` #>; - ativa linf&citos linf&citos B Caqueles pacientes imunologicamente imunologicamente mais instáveis pode se desenvolver uma outra forma clínica, a Ianseníase Dimorfa ou Boderline ID/. ' munidade !umoral n(o tem muita import5ncia específica para Ianseníase, pois os anticorpos desenvolvidos n(o tem capacidade de matar o 1acilo. as o paciente apresenta anticorpos específicos contra o .leprae, como o anti-6"#->, e um quadro reacional inespecífico é demonstrado pela presen*a de anticorpos como antilipídicos, fator reumat&ide, antiestreptolisina antiestreptolisina J, fator antinucleares, antinucleares, dentre outros. Específica: anti-6"#-> anti-6"#-> #ípideo da 6arede %elular/ ○ 4u1ercul&ide: títulos 1ai0os de anti-6"#-> Girc!o[iano: títulos altos de anti-6"#-> nespecífica: GDF#, HF, 'J, H'C e níveis elevados de munoglo1ulinas munoglo1ulinas ○
e o paciente apresenta altos níveis de anti-6"#-> é sinal que tem m$ltiplos 1acilos, onde a doen*a é mais agressiva IG/. - 6atogenia:
'p&s a infec*(o pelo 1acilo .leprae da Ianseníase, a maioria dos indíviduos cursam para uma cura espont5nea, onde o sistema macrofágico é efetivo, conseguindo destruir o 1acilo. ma outra parte vai apresentar uma doen*a su1clínica, destes a maioria tam1ém evolui para cura espont5nea, uma pequena parte vai desenvolver a doen*a do al de Iansei ndeterminado I ou !anseínase inderterminada/. Destes que desenvolvem o I, a maioria cursa para cura espont5nea, a outra
DOENÇA SUBCLÍNICA
INFECÇÃO PELO BH
MHI CURA ESPONTÂNEA
70% CURA ESPONTÂNEA
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parte <;O/ vai desenvolver as formas clínicas da doen*a 4u1ercul&ide, Girc!o[iana e Dimorfa ou Boderline/. ' forma dimorfa é intermediária onde o paciente n(o se enquadra na forma 4u1ercul&ide ou Girc!o[iana, Girc!o[iana, possuindo características de am1as.
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- Hormas %línicas = anifesta*+es %ut5neas: %ut5neas:
Ca !anseníase predomina les+es na pele e=ou nervos periféricos. Co entanto, a doen*a é sistLmica e pode acometer vários outros &rg(os. ○
Ianseníase ndeterminada ndeterminada I/: é o tipo mais comum e mais con!ecido, onde o paciente apresenta ma$c/as /i!ocr8micas ou erit5mato-/i!ocr8micas erit5mato-/i!ocr8micas,, de formato circular ou ovalar, com 1ordas 1em ou mal definidas, com presen*a de Fi!oestesia, Fi!oestesia, que pode evoluir ev oluir para anestésica. 'lém da manc!a e da !ipoestesia o paciente pode aparesentar alopecia parcial parcial ou total na área acometida e redu*(o da sudorese. Cormalmente s(o poucas les+es. C(o tem localiza*(o prefeencial, mas em crian*as é comum na face e .
J diagn&stico diferencial ao visualizar a manc!a !ipocrmica é a 6itiríase 'l1a ou 6itiríase Gersicolor, que tam1ém apresentam !ipocromia. ○
Ianseníase 4u1ercul&ide 4u1ercul&ide I4/: as les+es podem apresentar as!ectos !a!ulosos ou tu4erosos, tu4erosos, podendo formar placas de taman!os variados, mas 1em delimitados. Jutras vezes, formam leses circi$adas ou a$ulares, a$ulares, assimtricas, assimtricas, quase sempre $nica ou pouco numerosas. ' !ipoestesia ou anestesia é precoce e está sempre presente come*a mais rápido a !ipoestesia/. !ipoestesia/. "eralmente o comprometimento neurítico neurítico é de um ou de poucos nervos. Fepara-se que o .leprae tem um tropismo especial ao nervo, o acometimento cut5neo ocorre, mas é secundário ao acometimento neural.
J principal diagn&stico diferencial diferencial deve ser feito com as 4in!as, onde estas apresentam pruridos e descama*+es. ○
Ianseníase Dimorfa Dimorfa ou Boderline ID ou IB/: s(o les+es intermediárias entre a 4u1ercul&ide e a Girc!o[iana/, Girc!o[iana/, as les+es s(o infiltradas, eritLmato-acastan!adas eritLmato-acastan!adas varia do eritema 7 ferrugínea/, com formatos anulares e com a 1orda interna nítida e a e0terna apagada em quei3o sui*o/, c!amada de H&vea. 4em um comprometimento assimétrico dos nervos. E a insta1ilidade insta1ilidade imunol&gica faz com que as Fea*+es se3am mais frequentes.
MHBT
FÓVEA
ESPESSAMENTO NEURAL
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Ianseníase Girc!o[iana ou #epromatosa IG/: apresentam les+es eritLmato-infiltradas com limites e0ternos pouco nítidos. nítidos. 's les+es podem ser com freqKLncia do tipo 4u1érculos e n&dulos Iansenomas/, em geral s(o les+es simtricas e di:usas por todo corpo/. Ca face, as infiltra*+es produzem a c!amada Fácies leonina , Js pavil!+es auriculares, so1retudo os l&1ulos, apresentam-se infiltrados, infiltrados, com presen*a de Madarose queda dos >=< e0terno dos supercílios/ 1ilateral. ' anestesia é 1ilateral, mais tardia e mais intensa, sendo mais localizada dita em luva ou em 1ota. É comum a polineurite simétrica vários nervos simétricos/. 's mucosas nasal, orofaríngea e ocular apresentam-se infiltradas. infiltradas. 6ode !aver adenopatia e comprometimento de outros &rg(os laringe, testículos, 1a*o, fígado, etc./. E0istem algumas variedades da IG: Difusa: con!ecida como !anseníase de #ucio, diferencia-se pela ausLncia das les+es características da !anseníase placas, tu1érculos, etc./. J tegumento apresenta-se como uma $nica infiltra*(o conferindo conferindo 7 pele um aspecto luzidio, com perda de pLlos e altera*+es sensitivas.
Iist&ide: caracteriza-se caracteriza-se por les+es que lem1ram dermatofi1romas. 6ode resultar de resistLncia a medicamentos sulfanorresistLncia/. sulfanorresistLncia/.
HANSENOMAS
HV NA PLANTA
MADAROSE
#epra é um termo derivado da palavra le(o, pois a face do paciente se apresenta com uma forma assemel!ada a face leonina, com so1rancel!as so1rancel!as e rosto inc!ado. J termo lepra traz muito estigma ao paciente, devendo ser evitado. - Fea*+es IansLnicas: 's rea*+es s(o :e$8me$os a3udos que interrompem a evolu*(o de doen*a crnica e refletem o processo inflamat&rio imunomediado, envolvendo distintos mecanismos de !ipersensi1ilidade. !ipersensi1ilidade. Estes eventos reacionais podem incidir em qualquer uma das formas clínicas, e0ceto na !anseníase indeterminada. 's rea*+es podem ocorrer devido a uma altera*(o na imunidade !umoral rea*(o tipo 8/ ou a um s$1ito aumento da imunidade mediada por células rea*(o tipo >/. ○
Fea*(o 4ipo ou Fea*(o Feversa FF/: as les+es tornam-se mais eritematosas, intumescidas, edematosas e infiltradas. infiltradas. 'contece nos pacientes com I4 ou mais frequentemente com IB, pode aco$tecer a$tes< dura$te ou a!@s o tratame$to. tratame$to. 's les+es e0istentes ficam com maior infiltra*(o e com aparecimento de novas les+es com mesmo aspecto. sto n(o significa o1rigatoriamente o1rigatoriamente que o paciente piorou da doen*a. 6ode ocorrer !iperestesia nas les+es. 6ode ser a manifesta*(o inicial inicial da doen*a.
HBT
e for perguntado qual a forma que mais acontece rea*+es !ansLnicas !ansLnicas dizer que é a Difusa ou Boderline. ○
Fea*(o 4ipo ou Eritema Codoso IansLnico ECI/: acontece em pacientes com !anseníase virc!o[iana ou !anseníase Boderline Girc!o[iana. Girc!o[iana. J1serva-se aparecimento de pápulas, n&dulos e placas eritematosos ou violáceos e dolorosos, distri1uindodistri1uindose universalmente em todo corpo, com preferLncia pelas superfícies e0tensoras dos mem1ros e face.
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ENH
MÃO REACIONAL HBV
6ode aparecer sintomas e manifesta*+es e0tracut5neas como fe1re, artralgias, edema nas m(os e pés, dor e espessamento neural. neural. 6ode !aver necrose tecidual e trom1ose com vasculite. - anifesta*+es Ceurol&gicas: Ceurol&gicas: o mecanismo patogLnico que leva ao dano neural é descon!ecido. J .leprae tem tropismo por nervos, principalmente por nervos periféricos e troncos nervosos, mas $o acomete o SNC. SNC. ' rea*(o inflamat&ria gera o espessamento dos nervos, que pode ser comprovado pela palpa*(o, que pode ser dolorosa ou indolor.
J acometimento neurol&gico ocorre em qualquer das formas clínicas da !anseníase, mas na forma indeterminada n(o é o1servado dist$r1ios motores e tr&ficos, que constituem as altera*+es mais tardias da doen*a. J teste da sensi1ilidade sensi1ilidade é essencial para o diagn&stico da !anseníase, devendo incluir principalmente ol!os, m(os e pés. 4ipos de dist$r1ios: ○ ensitivos: sensa*+es sensa*+es de parestesia, progredindo para uma !ipoestesia ou anestesia. otores: representados por paralisias e amiotrofias, caracterizado pelas m(os em 3arras. 3arras. 4r&ficos: mal perfurante plantar e rea1sor*(o &ssea dos dígitos. Gasomotores e ecret&rios: se tem um resposta incompleta 7 !istamina e anidrose.
Js nervos mais acometidos s(o: ○
Cervo %u1ital ou lnar: é o mais acometido, caracterizado pela fle0(o do ? o e @o quirodáctilos garra cu1ital/.
ULNAR OU CUBITAL
○
MEDIANO
GARRA CUBITAL
Cervo Fadial: lesado a posteriori, !á perda da for*a na m(o e no pun!o e a falta de sustenta*(o da m(o m(o caída/.
RADIAL
Cervo ediano: compromete o restante da musculatura intrínseca intrínseca da m(o, a atrofia e a depress(o da eminLncia tenar, a lateraliza*(o do polegar e fle0(o das falanges (o imiesca/.
○
GARRA MEDIANO – CUBITAL
Cervo %iático 6oplíteo E0terno %6E/: compromete a musculatura dorsofle0ora do pé pé tam1ante-marc!a escarvane/.
○
MÃO CAÍDA
PÉ CAÍDO
○
Cervo 4i1ial 6osterior: ocasiona a garra dos pododáctilos dedos em martelo/ e o consequente aparecimento de ulcera*+es nas áreas de press(o mal perfurante/.
○
Cervo 'uricular e Hacial: !á espessamento do nervo auricular, no n. facial ocorre lagoftalmo e diminui*(o de sensi1ilidade sensi1ilidade da c&rnea e da con3untiva.
ESPESSAMENTO DO NERVO AURICULAR
MAL PERFURANTE PLANTER
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LESÃO DO FACIAL = LAGOFTALMO
- Diagn&stico: J diagn&stico da !anseníase é eminentemente clínico determinando a doen*a e a forma clínica. 6ara a defini*(o da forma clínica os par5metros utilizados s(o: estudo pormenorizado das les+es cut5neas, do acometimento neurol&gico neurol&gico pesquisa da sensi1ilidade sensi1ilidade térmica, dolorosa e tátil/, da 1aciloscopia pauci ou multi1acilares/, au0iliado au0iliado pelo teste de itsuda sem valor diagn&stico/, a !istopatologia da les(o cut5nea, o 4este da Iistamina. ○ ○ ○ ○ ○
○
○
%línico: doen*a e forma clínica 6esquisa da sensi1ilidade 4este da Iistamina Baciloscopia: pauci ou multi1acilares 4este de itsuda: sem valor diagn&stico, mas na suspeita de !anseníase virc!o[iana, virc!o[iana, a positividade do teste tem certo valor, pois afasta o diagn&stico de !anseníase. Iistopatologia 4este da Iistamina: realizado quando se tem d$vida nos outros testes, como o teste de sensi1ilidade sensi1ilidade na crian*a, ou quando o paciente n(o tem o discernimento correto, pessoas pessoas com comprometimento auditivo.
ndica*+es: □ 4estes de sensi1ilidade: sensi1ilidade: crian*as, psicopatias, simula*(o □ nvestiga*(o de !anseníase na ausLncia de les+es cut5neas, em áreas cut5neas com dist$r1io das sensi1ilidades. sensi1ilidades. %omo na presen*a apenas da forma neural da !anseníase. '*+es na 6ele: a !istamina na pele provoca a tríplice rea*(o de #e[is, com as seguintes rea*+es: □
□
□
Eritema circunscrito ao local da puntura: rea*(o vascular direta dos vasos de pequeno cali1re. Eritema refle0o secundário: depende da integridade do filete nervoso periférico, se a integridade neural estiver normal o teste vai provocar uma vaso v aso dilata*(o relacionado ao refle0o motor. 6ápula edematosa no local da puntura:
' fal!a deste teste da !istamina em um paciente com !anseníase se apresenta no Eritema Fefle0o ecundário, pois !á comprometimento neural. □
6aciente com Ianseníase: Eritema Eritema primário primário presente presente Eritema Eritema refle0o refle0o ausente ausente 6ápula 6ápula presente presente
Déficit ou ausLncia de integridade do filete nervoso periférico na área testada.
E0ecu*(o: deposita uma gota da solu*(o de fosfato de !istamina a >.@O na área suspeita e uma gota na área aparentemente normal. Haz uma puntura com agul!a esterilizada e descartável, através da gota, evitando sangramento.
- 4ratamento: o o13etivo é a cura do paciente, o mais precocemente possível, a fim de interromper a cadeia epidemiol&gica da doen*a e evitar o aparecimento das incapacidades. 'o lado do tratamento deve-se adotar medidas para preven*(o e tratamento das incapacidades.
J tratamento é dividido em dois grupos, 1aseado no n$mero de les+es. Esta classifica*(o de caráter operacional foi esta1elecida, esta1elecida, procurando atender a maioria dos países endLmicos, onde os pacientes s(o controlados por enfermeiros ou paramédicos.
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6auci1acilares 6auci1acilares enos de @ les+es/: 8 drogas Fifampicina e Dapsona/
○
ulti1acilares ulti1acilares @ ou mais les+es/: < drogas rifampicina, rifampicina, Dapsona e %lofazimina/ %lofazimina/
;9 doses supervisionadas mensais de rifampicina, em até ;A meses, mais a Dapsona auto-administrada. auto-administrada.
>8 doses supervisionadas mensais de rifampicina, em até >W meses, mas a Dapsona auto-administrada auto-administrada e a clofazimina autoadministrada e supervisionada. supervisionada.
RIFAMPICINA /DAPSONA SUPERVISIONADAS
RIFAMPICINA /DAPSONA/ CLOFAZIMINA SUPERVISIONADAS
DAPSONA AUTO-ADMINISTRADA
DAPSONA / CLOFAZIMINA AUTO-ADMINISTRADAS
' primeira dose é supervisionada, utilizando-se utilizando-se a Fifampicina, pois é a $nica droga capaz de matar o 1acilo .leprae. & n(o é feito apenas a Fifampicina porque !á resistLncia, as outras drogas associadas diminuem a c!ance de resistLncia. %uidado com as pegadin!as, no esquema multi1acilar s(o >8 doses que se administra e n(o >8 meses de administra*(o de drogas. Covas drogas e novos esquemas terapLuticos mostraram eficácia na a*(o contra o .leprae: )uinolonas Jflo0acina/, acrolídeos %laritromicina/ e 4etraciclinas inociclina/. ○ ' Jflo0acina e inociclina 3á se encontram recomendadas como esquemas alternativos alternativos em casos de resistLncia ou intoler5ncia intoler5ncia 7 rifampicina. m deles é o c!amado FJ com dose $nica, para pacientes Pauci4acilares Pauci4acilares com a!e$as B leso. leso. FJ ]
F ]^ Fifampicina
J ]^ Jflo0acina
]^ inociclina
- 4ratamento das Fea*+es: ○
Fea*(o 4ipo : 6rednisona: come*a com uma dose maior com retirada gradual ap&s desaparecimento dos sinais inflamat&rios. %uidado especial aos pacientes !ipertensos, dia1éticos e com quei0as gástricas. Fealizar profila0ia contra estrongiloidíase.
○
Fea*(o 4ipo : 4alidomida: e0ceto em mul!eres em idade fértil, deve-se associar cortic&ide nos casos mais graves rea*+es oculares, oc ulares, orquite, eritema nodoso necr&tico, acometimento de troncos nervosos/.
6ara efeitos de tratamento é importante identificar aqueles casos em que e0iste dor de caráter neuropático, utilizando-se utilizando-se car1amazepina ou amitriptilina em seu mane3o. - %ontrole e 6rofila0ia: 6rofila0ia: Diagn&stico e tratamento precoce para diminuir a incidLncia e prevalLncia da !anseníase. ○ Busca ativa dos contactantes familiares/, pois tem maiores c!ances de estarem acometidos, ○ !avendo contato direto e com a mesma genética. E0ames dermatol&gicos por demanda espont5nea ○ nforma*+es para a popula*(o ○ B%" intradérmica como profilático. profilático. ○ e o paciente n(o tem cicatriz de B%" deve-se fazer 8 doses intradérmicas da vacina B%" com intervalo de 9 meses nos contatos intradomiciliares, intradomiciliares, independente independente de o caso ser pauci ou multi1acilar. %aso o paciente ten!a a cicatriz realizar apenas > dose. Gacina*(o: %ontatos intradomiciliares, intradomiciliares, sem sinais e sintomas da doen*a, ndependentemente de ○ serem 6B ou B. Depende da !istoria vacinal: em cicatriz cicatriz uma dose %om uma cicatri cicatrizz uma dose %om duas duas cicatrizes n(o prescrever
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'ula ;V=;?=8;>? segunda-feira, V de a1ril de 8;>? 8>:8@
Dermatolo...
- S&'ILIS 4em relatos da sífilis desde o contato com as 'méricas e que perdura até os dias atuais. %om a desco1erta das penicilinas a sífilis foi quase erradica, mas no decurso dos anos, por diversos fatores, como altera*+es no comportamento se0ual uso de anticoncepcional/ anticoncepcional/ e menor uso de penicilina, ocorreu o recrudescimento da moléstia. %om o surgimento da 'D década de W;/ a sífilis tomou um novo aspecto, com altera*(o do quadro clínico e na evolu*(o da doen*a ocasionando formas atípicas.
É considerada uma doen*a aut&ctone originário da regi(o/ na 'mérica e que surgiu na Europa levada pelos marin!eiros de %olom1o, ap&s a desco1erta da 'mérica. ' ífilis é uma doen*a infectocontagiosa sistLmica sistLmica produzida pelo !reponema pallidum, que determina les+es cut5neas polimorfas e pode comprometer outros tecidos, particularmente os sistemas cardiovascular cardiovascular e nervoso. ' transmiss(o da sífilis sífilis adquirida é se0ual genital e anal/, o contágio e0tragenital é raro. Iá relatos de contágio por agul!as contaminadas e transfus+es sanguíneas. sanguíneas. ' sífilis congLnita e por via v ia transplacentária transplacentária a partir das primeiras semanas da gravidez. - Etiologia: J 4.pallidum é uma espiroqueta que tem uma proteína de mem1rana, a adesi$a, adesi$a, que se fi0a a um receptor, presente na superfície da célula !ospedeira,a :i4ro$ecti$a. :i4ro$ecti$a. J treponema secreta /ialuro$idase que degrada a liga*(o célula-célula possi1ilitando possi1ilitando a sua penetra*(o. É uma 1actéria n(o cultivável e e0clusiva do ser !umano.
4em este nome porque é uma 1actéria que n(o se cora pallidum/. ' propriedade de aderLncia, pela adesina, distingue o 4.pallidum de treponemas t reponemas n(o patogLnicos. J início da doen*a é mais infectante pelo fato de n(o ter imunidade natural contra a sífilis, ap&s a inocula*(o se desencadeia uma resposta !umoral e celular, !avendo produ*(o de anticorpos. J anticorpo antitreponLmico g é o primeiro a aparecer, depois o g" e em seguida os anticorpos n(o treponLmicos. ' imunidade celular surge posteriormente o que e0plica a dissemina*(o da infec*(o. J macr&fago é a célula efetora na elimina*(o elimina*(o 1acteriana. Ca les(o da sífilis primária !á predomin5ncia de #inf&citos %D?T e nas les+es da sífilis secundária est(o presentes #inf&citos %DWT. J período de incu1a*(o da sífilis adquirida pode durar até ?; dias, desde a infec*(o até o aparecimento da primeira les(o, demoninada a primária da sífilis, com aparecimento do cancro duro ou protossifiloma. - 6atogenia: 6assado algumas algumas !oras ap&s o contato do 4.pallidum com a mucosa ou su1mucosa, a 1actéria 3á estará presente no sangue e na linfa. Em média, ap&s 8> dias inicia a fase primária da sífilis, sífilis, onde aparece a primeira les(o, o cancro duro, podendo !aver resolu*(o espont5nea da les(o em < a ? semanas. 'p&s 8 a < meses, depois do aparecimento do cancro duro, inicia a fase da sífilis secundária, com dissemina*(o de treponemas pelo organismo, com les+es generalizadas muitas vezes acompan!ada de mal-estar, dores articulares, cefaléia e polimicroadenopatia polimicroadenopatia cervical e epitrocleana. Essas manifesta*+es regridem mesmo sem tratamento, o1servando-se o1servando-se o silLncio clínico, um período de latLncia que pode durar anos, pois o organismo desenvolve uma imunidade relativa. 'p&s > ano de evolu*(o a sífilis é considerada tardia, ocorrendo naqueles doentes que n(o rece1eram terapLutica adequada, aparecendo les+es circunscritas.
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Deve-se destacar que as les+es primárias e secundárias contLm treponemas, sendo, portanto, contagiantes. Js testes sorol&gicos s(o s(o positivos, podendo estar negativos em imunodeprimidos e coinfectados pelo IG. T.PALLIDUM EM MUCOSA OU SUBMUCOSA
2 a 3m
VIAS SANGUÍNEAS E/OU LINFÁTICAS
Horas
Silêncio clínico Anos
LESÕES GENERALIZADAS
21 dias
CANCRO
LESÕES CIRCUNSCRITAS
- %lassifica*(o: ' sífilis adquirida é classificada em: Fecente: aquela que apresenta menos de > ano de dura*(o, a1rangendo sífilis primária, sífilis sífilis ○ secundária e a sífilis recente recidivante. >, 8 e FF ífilis Fecente/ 4ardia: aquela que apresenta mais de > ano de dura*(o, a1rangendo a sífilis terciária. ○ < ífilis 4ardia/
Desta forma, a sífilis adquirida recente é classificada classificada em sífilis primária >/, sífilis secundária 8/ e em sífilis recente recidivante FF/, uma e0acer1a*(o da sífilis sífilis secundária. 'p&s um ano de doen*a é classificada classificada como sífilis tardia
SR
SLR <1 ano
< 1 ANO S1 e S2 SL
ST
>1 ANO S3
REAÇÕES SOROLÓGICAS+
SLT SLT >1 ano
- munologia: %omo dito anteriormente, n(o !á imunidade natural contra a sífilis. ' imunidade !umoral é a primeira a aparecer ap&s a primeira semana da infec*(o e dura por toda a vida. J primeiro anticorpo a surgir é o antitreponLmico g g e depois o g".
' imunidade celular é mais tardia, surgindo posteriormente com < a ? semanas da doen*a, e0plicando a dissemina*(o da infec*(o. Em 9;O dos casos de pacientes imunocompetentes e que adquiriram sífilis, sífilis, podem ficar curados pela atua*(o da imunidade celular, n(o apresentando a sífilis tardia. 'penas um pequeno percentual, que n(o tem uma imunidade celular efetiva é que vai apresentar as seqKelas da sífilis tardia, com acometimento cardiol&gico, neurol&gico, dentre outros. ○
munidade %elular: 'umenta !ipersensi1ilidade celular %ura 9;O
○
munidade Iumoral: >a semana da infec*(o 4oda vida
Ca fase primária da sífilis >/ aparece o cancro duro, um fenmeno tipo vasculite. Ca fase secundária da sífilis 8/ aparecem les+es generalizadas, generalizadas, típicas de imunocomple0os. Ca sífilis terciária ou tardia acontecem os fenmenos de !ipersensi1ilidade !ipersensi1ilidade celular tardia. > ]^ %ancro ]^ Gasculite ○ 8 ]^ munocomple0os #es+es "eneralizadas/ "eneralizadas/ ○
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< ]^ Iipersensi1ilidade Iipersensi1ilidade %elular 4ardia C(o %ontagiantes/
- %línica >:
'presenta-se como les(o $nica, o %'C%FJ DFJ, erosivo, com infiltra*(o infiltra*(o na 1ase e e0ulcera*(o, seus 1ordos s(o duros em rampa e de fundo limpo. J paciente ap&s >@ do surgimento do cancro duro, pode apresentar micropoliadenopatia micropoliadenopatia regional, 1ilateral, indolor, m$ltipla e aflegmásica. aflegmásica. J cancro duro pode ter involu*(o espont5nea.
CANCRO Genital
Deve ser diferenciado do cancr&ide, que é ulcerativo e m$ltiplo, e de outras les+es genitais como !erpes genital. J cancro duro é altamente contagioso, contagioso, no !omem aparece na regi(o do sulco 1alanoprepucial 1alanoprepucial e nas mul!eres no colo uterino e vulva. Em1ora raro, podem acontecer les+es e0tragenitais.
Cancro Ca ncro genita genitall
Cancro extrageni extragenital tal
E0istem varia*+es: ífilis decapitada quando n(o aparece les(o/, %ancro isto ou Follet duro e mole ou cancr&ide/ e %ancro Fedu0 na < aparece uma les(o anmala no local da primeira les(o em >/.
- %línica 8:
's les+es s(o contagiantes e se apresentam com aspectos multiformes, com erup*+es generalizadas generalizadas e simétricas, com ausLncia de prurido, aparecem com 8 a < meses ap&s o cancro duro. 6ode ocorrer acometimento palmo-plantar, palmo-plantar, placas mucosas orais,
Lesões Rupióides Rupióides
Rodéola Rodéola Sifilítica Sifilítica
Sífilis Palmo-Plantar Palmo-Plantar
adenopatia generalizada, generalizada, alopecia em clareira, madarose, paroníquia e anoníquia e pápulas vegetantes perianais. ' les(o mais precoce é constituída por e0antema mor1iliforme n(o-pruginoso, a Foséola ifilítica, muitas vezes acompan!ada de mal-estar, dores articulares, cefaléia, com icropoliadenopatia generalizada. J paciente com sifílis secundária ainda pode apresentar %ondiloma plano-sifílides papuloerosivas ou tu1eroerosivas, ifílide elegante les+es desen!adas/, desen!adas/, %olar de GLnus
Placas mucosas
Alopecia em “clareira”
Condiloma Plano
Sífilis Elegante
- %línica FF: É como se fosse a sífilis secundária se repetindo, mas dentro do período de > ano ocorre ocorre antes do
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terciarismo e depois depois do secundarismo/. J paciente apresenta les+es recidivantes, recidivantes, em pequeno n$mero que tendem 7 circunscri*(o. - %línica ífilis aligna 6recoce:
)uando !á o aparecimento da sífilis concomitante com IG, as les+es tLm caráter mais persistente e de evolu*(o grave, podendo c!egar a &1ito. 'presentam les+es rupi&ides com crostas !emorrágicas ou melicéricas, aparecem pápulas, p$stulas e $lceras. 's les+es s(o dolorosas com sintomas gerais. 's formas atípicas s& passaram a serem diagnosticadas diagnosticadas ap&s o surgimento da 'D.
Lesões rupióides
Úlceras
- %línica <: Jcorre em
J diagn&stico diferencial é realizado com as 4in!as e com a Ianseníase 4u1ercul&ide.
Lesão tuberocircinad tuberocircinadaa ○
○
Goma em palato
ífilis %ardiovascular: %ardiovascular: J comprometimento cardiovascular, cardiovascular, em apenas >;O dos pacientes, ocorre em geral >; a ?; anos ap&s o início da infec*(o, raramente ocorrendo antes de @ anos, e0ceto em portadores do IG. É mais comum em !omens e em negros. 'pro0imadamente V;-W;O V;-W;O dos quadros evoluem para 'ortite sifilítica, determinando uma insuficiLncia insuficiLncia a&rtica. ífilis Ceural Ceurossífilis/: Ceurossífilis/: J comprometimento do C% é encontrado ap&s @ a <@ anos ap&s a sífilis tardia, sendo mais comum em 1rancos do que em negros. as a invas(o pode ocorrer rapidamente, com < a >W meses da infec*(o, principalmente nos pacientes IGT. 's les+es nas meninges s(o acompan!adas por altera*+es liqu&ricas transit&rias, transit&rias, por isto sua investiga*(o deve incluir a coleta do #%F, o E#'-g" é mais sensível no #%F que os demais testes.
- ífilis %ongLnita: 4ransmiss(o (e-Heto (e-Heto através da placenta ocorre desde o início da gesta*(o, ou se3a, a sífilis congLnita pode acontecer em qualquer fase da gesta*(o, em1ora na fase de em1ri(o se3a mais difícil devido a e0istLncia na placenta das células de #ang!ans, que impediriam a passagem dos treponemas, 3á na fase fetal !á diminui*(o destas células.
e a contamina*(o ocorrer na fase inicial da gesta*(o pode ocorrer a1ortamento, em uma gesta*(o mais tardia provocar natimorto, prematuro com sinais clínicos da manifesta*+es da doen*a. e as manifesta*+es aparecerem até um ano de vida é considerada ífilis %ongLnita %ongLnita Fecente, ap&s um ano de vida v ida é ífilis %ongLnita 4ardia.
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m fato interessante é que a sífilis n(o é transmitida pelo leite materno. ' profila0ia é realizada pelo GDF# em pré-natal, sua ocorrLncia demonstra uma fal!a no programa de controle de D4 e na aten*(o pré-natal.
- %línica ífilis %ongLnita: Ca ífilis %ongLnita Fecente as altera*+es ser(o semel!antes 7 ífilis secundária. Ca ífilis %ongLnita 4ardia aparecem altera*+es oculares,surdez oculares,surdez e tí1ia em sa1re, além das marcas estigmatizantes. ○
E4"': 4ríade de Iutc!inson: > - dentes incisivos menores, cnicos cnicos e com ental!e semilunar 8 - %eratite < - urdez. Hronte olímpica, olímpica, fundo de ol!o sal e pimenta pimenta s(o outros estigmas. estigmas.
Lesões cutâneas
Sífilis plantar
Tibia em sabre
Dentes de Hutchinson Hutchinson
- Diagn&stico: J diagn&stico da sífilis congLnita depende da com1ina*(o dos critérios clínico, sorol&gico, radiol&gico e da microscopia direta.
J diagn&stico la1oratorial da sífilis sífilis e a escol!a dos e0ames mais m ais adequados dever(o considerar a fase evolutiva da doen*a. ○
orologia: Cas rea*+es sorol&gicas encontramos os testes treponLmicos e n(o-treponLmicos lipídicas/. C(o-treponLmico lipídicas/: lipídicas/: as rea*+es lipídicas s(o c!amadas de muno-lípide-rea*(o, muno-lípide-rea*(o, sendo realizada através do GDF# #a1orat&rio de Fastreio de Doen*a Genérea/, que utiliza um antígeno constituído de lecitina, colesterol e cardiolipina cardiolipina purificada. ' prova do GDF# positiva-se entre cinco e seis semanas ?; dias/ ap&s o surgimento do cancro duro, desta forma, pode ser negativa para sífilis primária. Ca sífilis secundária apresenta alta sensi1ilidade, sensi1ilidade, e nas formas tardias a sensi1ilidade sensi1ilidade diminui.
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Fea*+es treponLmicas: s(o mais específicas e sensíveis, positivando mais cedo, pois a imunidade !umoral é a primeira que se manifesta através da g. %ompreendem: □ H4'-'B g >@-8;d/: apresenta rápida e0ecu*(o e 1ai0o custo, mas necessita de um microsc&pio fluorescente. fluorescente. É o primeiro a positivar, demonstrando demonstrando uma infec*(o recente. □ H4'-'B-g" <;-?;d/: cicatriz sorol&gica □ 6esquisa do 4.pallidum icroscopia em %ampo Escuro/:
orologia = Hases da Doen*a: > ]^ H4'-'B-g H4'-'B-g"
8 ]^ ensi1ilidade >;;O de todos os e0ames la1oratoriais, tanto os treponLmicos como os n(o-treponLmicos. < ]^ !á uma queda do GDF# em V;O, o H4'-'B-g" fica persistente por toda a vida
- 4ratamento: ' penicilina é a droga de escol!a para todas as formas de sífilis, especialmente quando !á evidLncias de invas(o do C%. ífilis Fecente > ano/: primária >/, secundária 8/ e latente #/ ○ 6enicilina " 1enzatina: 1enzatina: 8 doses de 8.?;;.;;; unidades /, aplicadas com intervalo de uma semana.
○
ífilis 4ardia ^ > ano/: latente, cut5nea, cardiovascular e outras, e0ceto neurosífilis. 6enicilina " 1enzatina: 1enzatina: < a ? doses de 8.?;;.;;; unidades /, aplicadas com intervalo de uma semana.
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Ceurosífilis: 6enicilina " cristalina: 8? mil!+es unidades G/ por dia, durante >;->? dias. 6enicilina " procaína: 8,? mil!+es unidades unidades / por dia, durante >? dias, associada com pro1enecida @;;mg - GJ/ ? vezes ao dia.
Em casos de pessoas alérgicas alérgicas a penicilina recomenda-se associar associar com cortic&ides ou utilizar outras medica*+es como 4etraciclina, Eritromicina, Do0iciclina. Do0iciclina. ' tetraciclina ou Do0iciclina somente podem ser administradas administradas a maiores m aiores de W anos. Ca gestante alérgica a alternativa é a Eritromicina como Estearato ou Etilsuccinato, n(o pode ser utilizado ut ilizado como Estolato, pois !á risco de causar icterícia colestásica em gestantes, as tetraciclinas s(o contra indicadas na gravidez. - %omplica*+es Fea*+es adversas/: Fea*(o de aisch(.erxheimer : é uma e0acer1a*(o das les+es cut5neas acompan!ada de fe1re, ○ mal-estar geral que ocorre algumas !oras ? a >8!s/ ap&s a primeira dose de penicilina. 6ode ser tratada com ácido acetilsalicílico, podendo ser prevenida ou diminuída pela administra*(o de cortic&ide. 4al rea*(o deve-se a li1era*(o maci*a e s$1ita de antígenos treponLmicos. - %ontrole de %ura: ' cura 1acteriol&gica processa-se antes da cura clínica, cerca de 8? !oras ap&s administrar penicilina. Fealizar GDF# aos <, 9 e >8 meses ap&s o término do tratamento. 4ítulos 1ai0os >:8 e >:?/ podem persistir por vários meses ou indefinidamente. C(o implicam novo tratamento e s(o denominadas cicatrizes sorol&gicas2. - Fetratamento: Deve ser considerado quando !ouver persistLncia ou recorrLncia de sinais clínicos, aumento de ?0 dos títulos de GDF# ou quando n(o !ouver queda dos mesmos no período de > ano. 6ossi1ilidades 6ossi1ilidades de infec*(o ou de fal!a terapLutica devem ser pensadas e retratamento considerado. considerado. - 6reven*(o: nforma*(o so1re formas de contágio e uso de preservativos, o13etivando a interrup*(o da cadeia de transmiss(o e a preven*(o de novos casos.
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'ula >?-;?-8;>? ter*a-feira, >@ de a1ril de 8;>? ;W:<@
Dermatolo...
- LEISFMANIOSES TE"MENTARES
nfec*(o parasitária parasitária protozoários/, n(o contagiosa, crnica, ocasionada por espécies de protozoários intracelulares o1rigat&rios o1rigat&rios do gLnero #eis!mania e transmitida de animais infectados para o !omem por fLmeas de fle1otomínios. - Epidemiologia: ' leis!maniose é um pro1lema de sa$de p$1lica tendo uma prevalLncia de >8 mil!+es infectados no mundo. Dos WW países onde é registrada, V9 est(o em desenvolvimento e apenas <8 realizam notifica*(o notifica*(o compuls&ria, invia1ilizando invia1ilizando programas de a*+es de tratamento e profila0ia da doen*a.
Cas 'méricas tem registro registro de casos desde o sul dos E' até norte da 'rgentina. Co Brasil está em franca e0pans(o, atingindo todas as regi+es, sendo registrado <@.;;; novos casos = ano. C(o !á predile*(o por se0o ou idade. Iá dois tipos fundamentais de transmiss(o: ilvestre ilvestre e r1ana. - "Lneros: a espécies patogLnicas da leis!mania tem dois su1gLneros mais importantes ○
#eis!mania #eis!mania:
○
# #/ amazonensi: distri1uída distri1uída no Brasil, com predomínio na 'maznia, responsável pela leis!maniose leis!maniose cut5nea difusa anérgica e formas cut5neas com les+es $nicas ou m$ltiplas.
#eis!mania Giannia # G/ 1raziliensis: 1raziliensis: é o agente mais importante importante e frequente das formas formas cut5neas e mucocut5neas e0istente no Brasil.
# G/ guRanensis: produz forma cut5nea com les+es m$ltiplas, m$ltiplas, ocorrendo ao norte do ria 'mazonas, "uianas, "uianas, Genezuela e 6eru.
# #/ c!agasi: distri1ui*(o pela 'mérica, causa a leis!maniose visceral americana.
# G/ lainsoni: # G/ s!a[i: # G/ naiffi:
- Hormas dos 6arasitas: 'mastigota: é a forma parasitária das #eis!manias, formato ov&ide e sem flagelo, ○ intracitoplasmática intracitoplasmática nos macr&fagos !ospedeiro no mamífero. 6romastigota: forma forma flagelada presente no intestino dos mosquitos m osquitos ou em meios de cultura. ○
J inseto in3eta sangue com a forma infecciosa, os promastigotas, no verte1rado. Js promastigotas sofre sofrem m fagoci fagocitos tosee por macr&f macr&fago agoss e se transformam em amastigotas. amastigotas. Estas se multiplicam multiplicam por por divis(o 1inária simples aumentando o n$mero de parasitos no interior do macr&fago, que pela quantidade de amastigotas e pela destrui*(o citoplasmática produzida, produzida, rompe-se li1erando os parasitas no meio intercelular ou corrente sanguínea, fazendo com que outras células se3am infectadas. J inseto se contamina ao ingerir sangue com células parasitadas por amastigotas. amastigotas. Co intestino, os parasitas s(o li1erados e se transformam em promastigotas. promastigotas. Essas formas se multiplicam por mitose m itose no intestino médio ou posterior, dependendo da
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espécie da )eishmania, e migram para a regi(o pro1oscídea do vetor. J inseto ao realizar outra picadura repassa os promastigotas, completando o ciclo. Dentre os Hle1otominíos os mais frequentes e e0istentes em nosso meio s(o #utzomRa e 6sRc!odopRgus. - %iclos Biol&gicos: ' #eis!mania sempre ocorreu nas matas m atas ciclo Catural/ onde os mamíferos infectados n(o desenvolvem a doen*a. )uando o !omem e os animais domésticos come*aram a adentrar na mata iniciou a contamina*(o com desenvolvimento da doen*a. ○
Catural: 'nimal ilvestre ]^ Hle1&tomo HLmea ]^ 'nimal ilvestre sadio
○
ilvestre: 'nimal ilvestre Feservat&rio ]^ Hle1&tomo HLmea nfectado ]^ Iomem
○
r1ano: Iomem = %(o Doente ]^ Hle1&tomo HLmea nfectado ]^ Iomem
- 6atogenia: ' maior ou menor quantidade de parasitas em determinada les(o vai depender, em $ltima análise, do Estado munol&gico munol&gico do Iospedeiro, do tipo de %epa de #eis!mania e da 6redisposi*(o "enética do indivíduo infectado. ○
Espectros %línicos e munol&gicos imilar 7 Ianseníase
e o indivíduo infectado tiver uma imunidade eficaz pode desenvolver uma resposta cut5nea, que é auto-limitada, auto-limitada, manifestando-se manifestando-se como uma $lcera cut5nea com involu*(o espont5nea. )uando o indivíduo tiver uma resposta imunol&gica e0acer1ada, passa a apresentar a forma cut5nea mucosa, com resposta inflamat&ria inflamat&ria intensa, com quadro clínico c línico mais agressivo. )uando o sistema imunol&gico n(o é capaz de se defender corretamente, pode apresentar a forma cut5nea anérgica, pois !averá um parasitismo intenso com pouca inflama*(o, assim como a forma visceral, tendo o indivíduo uma resposta imune deficiente. %ut5nea: munidade Eficaz %ut5nea ucosa: Fesposta nflamátoria ntensa %ut5nea 'nérgica: 6arasitismo ntenso com pouca inflama*(o Gisceral: Fesposta mune deficiente
- #eis!maniose 4egumentares: %ut5nea lcerada e ucosa: !á uma forte resposta imune-celular, o organismo é capaz de reagir ○ diante da leis!mania, por isto aparecem poucas les+es, com produ*(o de citocinas do tipo 4!>, os macr&fagos ser(o ativados, ativados, mas apresentará um intenso dano tecidual, devido a intensa resposta inflamat&ria. Faramente Faramente o parasita é encontrado nas les+es. ○
○
%ut5nea Difusa: o organismo tem ausLncia da imunidade celular para o protozoário da leis!mania, leis!mania, derivando m$ltiplas les+es que s(o ricas em parasitas parasitismo parasitismo intenso/, decorrente de uma um a deficiLncia seletiva do linf&cito 4 e inativa*(o de macr&fagos. 4ipos de #eis!manioses 4egumentares: 4egumentares: #. 4. Jriental: frequente na regi(o r egi(o do mediterr5neo, c!amada de 2Bot(o do Jriente2 #. 4. 'mericana: mais presente em nosso meio. #. 4. Difusa: presente no Brasil, com mais frequLncia na regi(o amaznica. amaznica.
○
4ipos de #eis!manioses Giscerais: Giscerais: #. G. ndiana ou %alazar #.G. editerr5nea ou nfantil #.G. Ceotropical ou 'mericana %alazar/ %alazar/ #. G. eridional 'siática #. G. udanesa
J tipo mais frequente no Brasil é a L2Te3ume$tar America$a, America$a , a L2Te3ume$tar Di:usa mais rara/ e a
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L2Visceral America$a %alazar/. - #eis!maniose 4egumentar 'mericana: 4am1ém c!amada de #eis!maniose %ut5neo-ucosa, blcera de Bauru ou ferida 1rava, os agentes causadores s(o #G/ 1raziliensis e o #G/ # G/ guRanensis, esta $ltima é mais encontrada na 'maznia, sendo raro a les(o de mucosa.
' leis!maniose 4egumentar 'mericana é frequente em surtos epidLmicos em áreas de desmatamento, pr&0imo a áreas de mata nativa e em áreas 3á colonizadas. J período de incu1a*(o é em torno de > a ? semanas, mas e0istem relatos de casos com incu1a*(o de meses. J local de nocula*(o é muito importante, no Brasil os locais mais comuns s(o nos m em1ros inferiores ?8O/ e nos mem1ros superiores
Pápula ou Nódulo Linfangite Adenopatia
○
Pápulo-vesiculoso Pápulo-pustuloso Pápulo-crostoso
Ùlcera
Remissão Latência Disseminação ematogênica
blcera: ' $lcera da leis!maniose é típica, tem co$tor$o circular com %ordas ele.adas moldura/, o :u$do !ode se a!rese$tar com 3ra$ulaçes, 3ra$ulaçes, de aspecto 3rosseiros e .ermel/o, .ermel/o , presen*a de eJsudato seroso sero!urule$to. sero!urule$to . Em nosso meio o local mais frequente é nos .
○
%icatriz: 'p&s remiss(o a leis!maniose pode dei0ar uma cicatriz típica, atr&fica, com pigmenta*(o periférica periférica e radiada tipo aro de 1icicleta/. esmo que 3á e0ista dissemina*(o !ematogLnica, !ematogLnica, a cicatriz pode estar presente em algum lugar, devendo o médico ficar atento durante o e0ame físico do paciente.
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'ssim, se o indivíduo tiver um sistema imune capaz e eficiente, a leis!maniose pode entrar em remiss(o é nunca mais aparecer, ou pode entrar num período de latLncia e depois apresentando uma redissemina*(o redissemina*(o !ematogLnica n(o é linfática/. 'p&s a dissemina*(o !ematogLnica !ematogLnica podem aparecer diversas outras leses cut6$eas novas $lceras, impetig&ide, sarcoídica, verrucosa, disseminada, liquen&ide/ e mucosas discretas até destrutivas eritema, infiltra*(o, infiltra*(o, vegeta*(o, ulcera*(o, ulceroinfiltrante, tere1rante e fagedLnica/.
Remissão Latência Redisseminação Hematogênica
Lesões "ucosas •#ritema • In$iltração •Vegetação •%lceração •%lcero&in$iltrante •'ere(rante •)agedênica
Lesões Cutâneas Úlcera Impetigóide Sarcoídica Verrucosa isseminada Li!uenóide
○
%ut5neas:
○
ucosa:
- Diagn&stico: 's 1ases para o diagn&stico inicia pela procedLncia do doente, aspectos clínicos das les+es cut5neas t&rpidas e das les+es mucocut5neas indolores com mínimos sinais de infiltra*(o infiltra*(o ausLncia de e0sudato purulento/, ou cicatriz típica. %línico: ○ nquérito epidemiol&gico: procedLncia do doente 'specto da les(o $lceras típicas/ e=ou #es+es cicatriciais
○
#a1oratorial: demonstra*(o do 6arasita 6esquisa direta T colora*(o "iemsa ou #eis!man: quando o paciente apresenta a $lcera típica a pesquisa do parasita pode ser direta, colocando-se a l5mina diretamente so1re a ferida realizando a colora*(o de "iemsa ou #eis!man, ver ificando a presen*a de formas amastigotas no interior dos macr&fagos. Fessalte Fessalte que quanto mais nova a $lcera maior c!ance de encontrar o parasita, e quanto mais antiga menor a c!ance de encontrar. ' pesquisa dificilmente é positiva nas les+es mucosas.
%ultura CCC/: é feita no meio CCC, raramente é positiva, sendo utilizada mais em centros de estudos da leis!maniose, n(o sendo muito utilizada para rotina diagn&stica. E0ame !istopatol&gico: visualiza-se visualiza-se uma rea*(o plasmocitária intensa com presen*a do parasita.
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Fea*(o de ontenegro: é uma rea*(o imunol&gica imunidade celular/, se faz uma aplica*(o intra-dérmica de solu*(o fenolada de leptomonas, verificando uma resposta positiva ap&s leitura com ?W-V8 !s. ma pápula maior que @mm a rea*(o se diz positiva. J teste é de alta sensi1ilidade sensi1ilidade e especificidade. e for realizado em uma fase inicial, pode dar negativo, pois o organismo ainda n(o teve tempo de organizar organizar uma resposta celular adequada. adequada. É um teste que está disponível no . J resultado negativo n(o constitui 3ustificativa 3ustificativa isolada para e0cluir o diagn&stico.
○
Fea*(o Cegativa: □ >_ e 8_ mLs início da doen*a/ □ munodeprimidos □ #.4. Difusa e Gisceral: os pacientes n(o desenvolve imunidade celular contra o protozoário. Fea*(o 6ositiva: □ Depois do <_ mLs de doen*a □ munocompetentes □ 'p&s a cura
orologia: ' pesquisa de anticorpos específicos tem muito valor no diagn&stico diagn&stico da #G, quando !á indu*(o de resposta !umoral e pouca utilidade no diagn&stico da #4, quando !á insuficiLncia insuficiLncia de resposta !umoral e maior indu*(o da resposta celular. 'tualmente é feito pelo método E#', a titula*(o >:W; é muito importante, sendo mais utilizado utilizado para seguir a cura do paciente. 'penas a sorologia E#' n(o é suficiente para definir o diagn&stico de leis!maniose tegumentar.
- Diagn&stico Diagn&stico Diferencial: #es(o lcerada: ○ blceras de : !ipertensivas, resistLncia vascular periféricas, periféricas, vvaricosas, aricosas, infec*+es secundárias. ífilis %ut5nea tardia %E%
○
#es(o ucosa: "ranuloma aligno édio Hacial Finoescleroma %arcinomas 6erfura*(o eptal pela cocaína 6aracoccidiodomicose
○
#es(o Gegetante-Gerrucosa: diagn&stico diagn&stico diferencial com #E%4 #eis!maniose, Esporotricose, %romomicose e 4u1erculose/.
- 4ratamento: é disponível no , devendo ser precoce a fim de evitar as deformidades que ocorrem quando, eventualmente, !á acometimento mucoso. ○
'ntimoniais: C-metilglucamina C-metilglucamina "lucantime/: medicamento de elei*(o e o mais utilizado, padr(o-ouro no tratamento. 4em efeitos colaterais importantes, devendo realizar o monitoramento do paciente. 'dministra*(o ou G.
○
Esti1ogliconato Esti1ogliconato de &dio 6entostan/: n(o e0iste no Brasil, sendo um tratamento menos doloroso, com menores efeitos colaterais.
'nfotericina B Hungison /: realizada a nível !ospitalar G/, para casos de resistLncia ao "lucantime ou em pacientes imunodeprimidos. 'nfotericina B lipossomal 'mBisome/
○
6entamidina G/: é a droga de segunda escol!a, muito utilizada utilizada na regi(o norte, com 1oas
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respostas. ○
iltefosine: é uma medica*(o oral, testada em outros países, com início dos teste no Brasil.
○
munoterapia: pode ser associado a imunoterapia nos pacientes imunodeprimidos
○
%irurgias %orretivas: para casos onde !á acometimento mucoso que dei0am seqKelas.
○
Eletrocoagula*(o Eletrocoagula*(o e %rioterapia: para les+es verrucosas, associada a outras medica*+es.
- 6rofila0ia: Horma domiciliar e peri-domiciliar peri-domiciliar ○ nseticidas antifle1&tomos 4elas Elimina*(o de reservat&rios
○
Horma selvagem pacientes e0postos a matas, esportes radicais, etc./ Fepelentes 6rote*(o com roupas Evitar as matas no período noturno
○
Gacina*(o: 3á e0iste vacina*(o para o meio veterinário, mas no !umano está em fase e0perimental. 4em sido usada uma vacina composta de suspens(o de formas promastigotas promastigotas e B%" leis!vacin, /, com resultados profiláticos e terapLuticos apreciáveis.
- LEISFMANIOSE TE"MENTAR DI'"SA: DI'"SA: É rara em nosso meio, c!amada de #.%ut5nea Difusa ou #.%ut5nea 'nérgica. ais presente na Qfrica, Jriente médio e 'méricas , no Brasil aparece mais no 6ará, 'mazonas e aran!(o. aran!(o. J tipo mais importante é a ##/ amazonensis. amazonensis.
J !ospedeiro tem que ter um defeito imunol&gico genético, com incapacidade incapacidade de produzir nterferon-, tendo uma inativa*(o dos macr&fagos. ○
anifesta*+es %línicas: nicialmente aparece uma mácula, m ácula, pápula, que se disseminam e formam les+es eritemato-papulosas, eritemato-papulosas, evoluindo para para tu1érculos, n&dulos e infiltra*+es difusas, tendo um aspecto queloideano, lem1rando o aspecto da Ianseníase Girc!o[iana Girc!o[iana disseminada. 6ode acontecer infiltra*(o e ulcera*(o na mucosa nasal, sendo que n(o é t(o intensa como na leis!maniose tegumentar americana. 4em predile*(o por certos locais como Hace, nariz, regi(o malar, m alar, lá1io e orel!as, no mem1ros nas superfícies de e0tens(o, poupa couro ca1eludo, a0ilas e regi(o inguino-crural. inguino-crural.
○
Diagn&stico Diferencial:
Ianseníase Girc!o[iana IG/ icose Hung&ide arcoidose #o1omicose Zantomatoses
6aciente com IG
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Diagn&stico: É realizado pela suspeita clínica e por e0ames la1oratoriais. #em1re que na forma leis!maniose tegumentar difusa !á um !iperparasitismo, !iperparasitismo, pois n(o e0iste imunidade celular c elular para ini1ir o parasita, !avendo grande n$mero de parasitas, onde o diagn&stico é mais fácil, pois nas les+es !á sempre protozoários presentes, estando presente no teste de l5mina como no !istopatol&gico, mas na Fea*(o de ontenegro é negativa, pois o paciente n(o tem sistema imunol&gico capaz de provocar uma rea*(o, n(o apresentando uma imunidade celular. #a1oratorial: □ E0ame direto do esfrega*o T colora*(o □ E0ame !istopatol&gico !istopatol&gico □ Fea*(o de ontenegro - negativa
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4ratamento: geralmente os tratamentos s(o mais difíceis e mais longos, pois o paciente n(o tem uma resposta celular eficiente. C-metilglucamina C-metilglucamina "lucantime/: tam1ém é a medica*(o de primeira escol!a padr(o-ouro/. 'nfotericina B 6entamidina 'ssocia*(o de antimnio T vacina de promastigotas T B%" 'ssocia*(o de antimnio T nterferon-
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6rogn&stico: é mais reservado do que a leis!maniose tegumentar americana.
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'ula ;@=;@= ;@=;@=8;>? 8;>? - eminários eminários ter*a-feira, 9 de maio de 8;>? ;W:
Dermatolo...
- SEMINRIOS - E%'BJE: ○
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De:i$iço ' esca1iose é uma dermatose comum, causada pelo ácaro ,arcoptes scabiei . Fist@rico: Fist@rico: é uma doen*a milenar, e0istindo relatos que que afeta os !umanos a mais de 8@;; anos. 'lguns !istoriadores !istoriadores relatam que durante a dade édia a grande maioria da popula*(o eram acometidos por esta doen*a, e que ap&s as décadas >A@;-9; !ouve uma diminui*(o da incidLncia provavelmente pelo uso de agrot&0icos como DD4 e BI%. Tra$smisso: Tra$smisso: a transmiss(o é feita pelo contato pessoal, mas é importante importante salientar que o13etos e materiais podem alo3ar o agente infeccioso Hmites/ como vestimenta, roupa de cama, toal!as. Js !á1itos de vida e de !igiene precários, tam1ém, est(o associados a transmiss(o transmiss(o da doen*a. Parasita: Parasita: a doen*a é provocada pelo ácaro ,arcoptes scabiei , a fLmea ;,<-;,? mm/ é um pouco maior que o mac!o, que mede a metade do taman!o da fLmea. J mac!o n(o tem a capacidade de invadir a pele, morrendo logo ap&s c&pula. ' fLmea penetra camada c&rnea escava t$nel e deposita os ovos < a ? ovos por dia/, ocorrendo mais no período noturno, por isto que !á um maior intensidade no prurido neste período. Ciclo %iol@3ico : o ciclo c iclo 1iol&gico é relativamente simples, ocorre e0clusivamente no !ospedeiro. ' fLmea fecundada penetra na camada c&rnea e escava um t$nel noite/ depositando 8-< ovos=dia durante algumas semanas, em seguida morre. Js ovos, ap&s alguns dias, originam larvas !e0ápodes 9 patas/ que vem a superfície e mudam para ninfas oct&podes W patas - ácaros 3ovens/, que saem saem da pele originando originando os ácaros ácaros adultos. Js Qcaros adultos adultos acasalam acasalam e ap&s nova fecunda*(o o ciclo reinicia. Ma$i:estaçes Ma$i:estaçes Clí$icas: Clí$icas:
6rurido intenso: principalmente no período da noite. 4rLs elementos devem ser considerados: B, Sulco esca.ado !elo !arasita: !arasita: saliLncia linear com uma das e0tremidades apresentando uma vesico-pápula perlácea , Distri4uiço espa*os interdigitais das m(os, a0ilas, cintura, nádegas, mama, pLnis, face e pés , Leses secu$d7rias secu$d7rias escoria*+es e piodermites impetigo, foliculite, fur$nculo/ secundárias, causadas principalmente pelo Estafilococus aureos.
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#es+es: com aspecto vesicopapular, local onde se encontra a fLmea.
Dia3$@stico: Dia3$@stico: o diagn&stico 1asicamente 1asicamente é clínico e sugerido pelo prurido noturno e acometimento de outros mem1ros no am1iente. J e0ame e0 ame Hísico o13etiva encontrar os sulcos e a distri1ui*(o dos locais das les+es. Js e0ames la1oratoriais la1oratoriais s(o poucos realizados, indicado apenas para casos atípicos da doen*a, realizado através da pesquisa escarifica-se o sulco ou pápula / dos ácaros e dos ovos.
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Tratame$to T@!ico: T@!ico: através de lo*+es. 6ermetrina Ceda0/: passar em todo corpo, dei0a agir por >;->8 !, toma 1an!o e reaplica ap&s 8? !. onosulfiram onosulfiram 4etmosol/: empregado diluído em I8J adulto 8:> e crian*a <:>/, evitar 1e1ida alco&lica. En0ofre precipitado: empregado a @O em vaselina Benzoato de 1enzila: lo*(o 8@O usa em todo corpo >0 dia por < dias desuso por causar dermatites/. #indano !e0aclorogama1enzeno/: !e0aclorogama1enzeno/: n(o autorizado no Brasil.
' 6ermetrina e o onosulfiram s(o os mais utilizados. ○
Tratame$to Sistemico +oral, vermectina Fevectina/: dose de 8;; mcg=Yg para adultos e crian*as com mais de @ anos 4ia1endazol 4!ia1en/: dose de @; mg=Yg=dia, má0imo de
J tratamento t&pico e sistLmico pode ser realizado concomitantemente, principalmente principalmente naqueles que forem imunoincompetentes. ○
Pro:ilaJia: Pro:ilaJia: 3untamente com o tratamento é importante a profila0ia, profila0ia, com tratamento simultaneo de todos os residentes atingidos pela esca1iose e cuidados com roupa de cama e 1an!o para evitar reinfec*(o.
- DEF'44E GE%'C4E 6JF 6'EDEF 6ot&/:
J 6aederus é um inseto, mas con!ecido em nosso meio como 6ot&. J primeiro registro de acidente por 6aederus ocorreu em >A;> na ndonésia, no Brasil foi em >A>8 na regi(o Cordeste Ba!ia/. E0istem mais de W; espécies de 6aederus pelo mundo, no Brasil a espécie predominante é a 6aederus 1rasilienses. "eralmente s(o encontrados em vegeta*+es rasteiras, margens de rios e lagos, podendo ser encontrados em qualquer parte do dia, mas s(o mais ativos durante 7 noite, onde s(o atraídos pela ilumina*(o das residLncias. )uando se sentem amea*ados ou s(o esmagados, li1eram uma su1st5ncia cáustica, c!amada pederina, que provocam uma les(o de arrasto, tem a*(o irritante e vesicante, semel!ante a cantaridina utilizada na dermatologia para tratar verrugas e molusco/. %ostumam afeta mais as áreas e0postas como as fle0oras, pesco*o e face. ○
%línica e Diagn&stico: )uando o inseto li1era a pederina, seu contato com a pele causa ardor e=ou prurido, que posteriormente evolui para eritema, vesículas, vesiculop$stulas vesiculop$stulas e crostas. )uando acomete a regi(o perior1ital, podem ocorrer 1lefarite, con3untivite, irites e até $lceras c&rneas. J quadro sintomatol&gico sintomatol&gico pode regredir de V a >8 dias, e0ceto nos casos onde !á uma um a infec*(o 1acteriana secundária, onde o quadro tendem a se estender. J diagn&stico é 1asicamente clínico e epidemiol&gico, epidemiol&gico, visualizando-se visualizando-se as les+es se parecem com a dermatite vesicante e se !á registro de casos c asos na regi(o. e o diagn&stico n(o for possível, pode-se fazer o !istopatol&gico ou a imunofluorocLncia, mas geralmente n(o é necessário.
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Diagn&stico diferencial: diferencial: é realizado com dermatite de contato, queimaduras, dermatites se1orréicas, !erpes simples, !erpes zoster, pLnfigo vulgar 4ratamento: n(o e0iste tratamento específico para dermatite vesicante por 6aederus, dependendo da fase em que se encontra a les(o. Ca fase aguda recomenda-se 1an!os 1an!os e lavagem do local, utilizar utilizar tintura e iodo permaganato de potássio/, potássio/, compressas $midas água 1oricada ou soro fisiol&gico/, fisiol&gico/, pomada com cortic&ide a3uda na inflama*(o/ e anti1i&tico a3uda a prevenir infec*+es secundárias/. %aso !a3a complica*+es com infec*(o 1acteriana a anti1ioticoterapia pode ser oral ou parenteral. Ca presen*a de les+es oftalmol&gicas oftalmol&gicas recomenda-se a lavagem a1undante do local, compressas e colírio com cortic&ide, se o quadro for mais grave deve-se procurar o
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oftalmologista. - 'FC' CJFE"E' J 'FC' %FJ4J':
' sarna crostosa tam1ém é c!amada de arna Corueguesa por ter sido desco1erta primeiramente na Coruega. e apresenta como uma doen*a contagiosa com prurido noturno. J parasita e o ciclo 1iol&gico é o mesmo m esmo da esca1iose e0plicado anteriormente/. ○
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Defini*(o: é uma variante rara e grave de esca1iose, tendo como agente etiol&gico principal principal o ,arcoptes sacabiei variedade hominis. É altamente contagiosa e presente, principalmente, em indivíduos imunocomprometidos imunocomprometidos 'D, neoplasias/, que n(o cuidam da !igiene e com 1ai0o nível socioeconmicos. 'presenta*(o %línica %línica das #es+es: diferencia-se da esca1iose comum, por apresentar les+es crostosas, espessadas, espessadas, acinzentadas, descamativas e pruriginosas pruriginosas predominantemente noturno/. "eralmente localizadas localizadas nas eminLncias &sseas, podendo comprometer un!as, face, couro ca1eludo e regi+es palmoplantares. palmoplantares. Diagn&stico: Diagn&stico: realizado 1asicamente pela clínica do paciente através das les+es e do prurido intenso, principalmente no período noturno. E0ame dermatosc&pio monitoramento da terapia/: estrutura dipl&poda símile sinal do gongolo/, sulcos esca1i&ticos e estrutura acastan!ada em asa-delta.
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Diagn&stico Diferencial: Diferencial: Doen*a de Darier, Dermatite e1orréica, 6soríase. 4ratamento: 'valiar 'valiar e tratar, se necessário incluir os !a1itantes da mesma residLncia. 4&picos: □ 6ermetrina n(o utilizar em gestantes, lactantes e crian*as 8anos/ □ onossulfeto de tetraetiltiuram n(o utilizar concomitante com ingesta de álcool/ □ Benzoato de 1enzila em desuso por causar dermatite/. □ En0ofre tem menos efeito, mas pode ser utilizado em gestantes, lactantes e crian*as 8anos/. □ %ortic&ides t&picos: quando !ouver prurido e0cessivo.
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istLmico: vermectina n(o utilizar utilizar em crian*as com menos de >@Yg/. %omo é um quadro mais grave o tratamento t ratamento sistLmico geralmente geralmente deve ser instituído.
6erguntas: >/ Foger tem ? anos, é fil!o da advogada #uiza, e fica em crec!e desde os < meses. m eses. Ca avalia*(o semanal semanal pelo pediatra da crec!e, ele identifica que Foger está c!oroso, irritado, esfregando os pés um no outro. Iá les+es papulocrostosas papulocrostosas no tronco e nos mem1ros, les+es vesicocrostosas vesicocrostosas nas plantas dos pés. #eilane, cuidadora da crec!e, tem les+es papulocrostosas papulocrostosas e pruriginosas nas mamas, a0ilas e entre os dedos das m(os. J tratamento recomendado para Foger é com .ipótese diagnóstica #uadro t2pico de escabiose
a/ 1/ c/ d/
De0ametasona vermectina n(o uilizar em crian*as a1ai0o de >@g/ Permetri$a mas indicado/ #indane
8/ ' distri1ui*(o das les+es de esca1iose em lactentes ocorre predominantemente em: a/ 1/ c/ d/ e/
'0ilas, espa*os interdigitais, interdigitais, cintura e regi(o genital ulco retro auricular, raiz da co0a, nádegas e calcan!ares. calcan!ares. Fegi(o su1mamária, cotovelos, 3oel!os e a1dome Qreas e0postas como face, perna e ante1ra*os. 'ace< tro$co< re3io !almar e !la$tar2
Coment/rio a escabiose tem como les0es mais comuns p/pulas e algumas esc oria10es encimadas por crost2culas3 locali*adas nos interd2gitos palmares3 punhos3 face de flex4o dos
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antebra1os e bra1os3 axilas3 abdome3 coxas e n/degas& 5o lac tente3 o #uadro 6 mais disseminado3 com acometimento da face3 do couro cabeludo e das regi0es palmoplantares3 poupando3 de maneira caracter2stica3 a regi4o das fraldas& 7 ec*emati*a14o e impetigini*a14o s4o mais comuns&
m paciente masculino de @; anos, previamente !ígido, vai ao médico devido ao aparecimento de les+es intensamente pruriginosas pruriginosas em seus 1ra*os e pun!os. 'o e0ame, o médico o1servou m$ltiplas pequenas les+es poligonais violáceas na superfície e0tensora dos pun!os e lateral dos ante1ra*os, com relativa simetria. ' dermatoscopia revelou a presen*a das estrias de ic!am. )ual o diagn&stico a/ 1/ c/ d/ e/
arna Corueguesa Esca1iose 6soríase icose fung&ide Lí0ue$ !la$o
Coment/rios Esta doen1a 6 o )2#uen plano3 6 uma doen1a idiop/tica inflamatória cr8nica da pele e das mucosas oral e genital& Manifesta(se com les0es sim6tricas distribu2das nas extremidades e tronco3 poussuindo morfologia t2pica e dianóstica m9ltiplas les0es poligonais erit"mato(viol/ceas com estrias de +ic:ham ;estrias ;estrias brancas entrela1adas3 observadas facilmente < dermatoscopia com lupa=&
- 4C"N'E Bic!o-de-pé/: ○
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ntrodu*(o: a 4ungíase é vulgarmente v ulgarmente con!ecida como Bic!o-de-6é, trata-se de uma dermatozoonose causada pela !unga penetrans tam1ém con!ecida como pulga da areia. É uma pulga que !a1ita lugares secos e arenosos, sendo largamente encontrada nas zonas rurais, em c!iqueiros e currais. endo mais m ais comum em países su1desenvolvidos como Qfrica, Qfrica, Nndia, %ari1e, 'méricas do ul e %entral, uma vez v ez que está intimamente relacionadas 7 po1reza. 4ransmiss(o: Js seus !ospedeiros !a1ituais s(o o !omem e os suínos. Estas !ul3as so /emat@:a3as, /emat@:a3as, porém, o mac!o, ap&s se alimentar, a1andona o !ospedeiro, enquanto a fLmea fecundada penetra na pele, introduzindo a ca1e*a e o t&ra0 na epiderme. 'limentando-se do sangue do !ospedeiro, os ovos se desenvolvem e o a1dome dilata-se enormemente, podendo podendo alcan*ar a dimens(o de uma ervil!a. E0pelidos os ovos, o parasita completa o ciclo de vida. %línica: Discreto !rurido na fase inicial, que evolui com o aparecimento de sensa*(o dolorosa. Co e0ame físico pode-se identificar !7!ulas amarelas com !o$tos !retos ce$trais 1atata/, que é o segmento posterior contendo os ovos. 's les+es s(o encontradas, geralmente, ao redor das u$/as dos artel/os< !re3as i$terartel/os e !la$tas. !la$tas . Eventualmente pode ocorrer infec*(o secundária, como piodermite ou celulite. Em casos mais graves o paciente pode apresentar dificuldades no camin!ar, deforma*(o e perda das un!as, até perda dos dedos. ' les(o provocada pela pulga pode ser porta de entrada para outras infec*+es secundárias, secundárias, podendo evoluir para sepse e &1ito.
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4ratamento: consiste na e$ucleaço +retirada, da !ul3a com agul!a estéril e desinfec*(o com tintura de iodo. É possível destruí-las com Eletrocautério ou eletrocirurgia ap&s anestesia t&pica. e !ouver infec*(o secundária, administra*(o, p.o., de anti1i&tico. Em casos de infesta*+es intensas utilizar I.ermecti$a dose $nica/ ou Tia4e$da?ol 8@mg=g de peso p.o. duas vezes por dia, por <-@ dias/. 6rofila0ia: uso uso de cal*ados em áreas suspeitas e elimina*(o das fontes de infesta*(o com DD4, BI% ou fogo.
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- #'FG' "F'C Dermatite #inear epiginosa/: ○
#arva migrans %ut5nea: 4am1ém pode ser c!amada de Dermatite #inear erpeante, Bic!o "eográfico, Bic!o de 6raia, Dermatite erpiginosa. 6or defini*(o é uma dermatose pruriginosa, com prurido moderado a intenso, que causa uma les(o eritematosa na pele devida a inocula*(o de larvas de nematelmintos. É mais comum na idade escolar e nas regi+es tropicais e su1tropicais. Js principais agentes etiol&gicos s(o: 'ncRlostoma 1raziliensis mais comum, presente no intestino de c(es e gatos/, 'ncRlostoma caninum e ncinaria stenocep!ala. J ciclo 1iol&gico é simples, o c(o ou gato defecam em local de terra ou areia, local propício para o desenvolvimento do ovo do agente. Em 8?!s o ovo se transforma em uma larva ra1ditiform n(o infectante. 'p&s uma semana se transforma em larva filariforme que é infectante, podendo penetrar na pele !umana. 'p&s penetrar na pele a larva causa rea*+es inflamat&rias e come*a a se locomover, dei0ando marcas lineares e serpigiformes serpigiformes,, causando, tam1ém, uma erup*(o cut5nea. ' larva n(o penetra a derme !umana, pois ela precisa de uma colagenose específica, específica, por isto n(o cai na corrente sanguínea. ' apresenta*(o típica é nas nádegas, nas m(os e nos pés, com apresenta*(o linear, serpiginosa serpiginosa e eritematosa. 6odem apresentar escoria*+es devido ao prurido. 6odem apresentar algumas formas atípicas, que s(o raras, no couro ca1eludo e na cavidade oral.
'presenta*(o 4ípica
'presenta*(o 'típica
#arva migrans no couro ca1eludo: □ 6rurido intenso □ #es(o eritematosa de camin!o serpuginoso e irregularida irregularidade de central □ Farefa*(o de ca1elo. #arva migrans na cavidade oral: □ %ontato direto □ anifesta*+es clínicas clínicas larva migrans cut5nea/.
J diagn&stico é 1asicamente clínico, através através da !ist&ria e do e0ame físico tra3eto e prurido/. Co e0ames la1oratoriais la1oratoriais pode apresentar gE k e Eosin&filos k. 6ode ser realizado a sorologia do parasita e !istopatol&gico, que apresenta nfiltrado inflamat&rio inespecífico e=ou nfiltrado eosinofílico.
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J progn&stico é 1om, pois é uma um a doen*a limitada, resolvendo-se em pouco tempo. 'lgumas complica*+es podem acontecer, como infec*+es secundárias e eczematiza*(o, nos casos de infesta*+es m$ltiplas.
4ratamento: □ nfesta*(o mínima > ou 8 larvas/: pomada de 4ia1endazol @O por até 8 semanas. □ %ongelamento da larva: que encontra-se no final do tra3eto, com neve car1nica, nitrogLnio líquido ou gás car1nico. □ #es+es numerosas: 4ia1endazol oral: <;-@;mg=g em dose $nica antes de dormir ou fracionada. 'l1enzadol:: ?;;mg=dose $nica. Fepetir o medicamento ap&s 8? a ?W!rs, se 'l1enzadol infec*(o insistente ou intensa. vermectina: 8;; g=g em dose $nica, se necessátio repetir ap&s uma semana. □
4ratamento intomático: %ortic&ide em pomada por >-@ dias 'nti-!istamínicos 'nti-!istam ínicos sistLmicos em casos de prurido. J1s.: na "ravidez n(o se deve utilizar o 'l1endazol e vermectina.
%omo profila0ia, deve-se evitar áreas arenosas som1readas ou $midas e principalmente, proteger tanques de areias de parques e escolas contra de3etos de c(es e gatos. gatos. ○
#arva migrans u1cut5nea >nathostomiasis/: É causada pela #arva do "nast!ostoma spinigerum nemat&ide/. ' ingesta de pei0es mal cozidos podem transmitir a larva. )uando a larva é ingerida migra para o su1cut5neo e causa uma erup*(o linear, n&dulo-eritematosa, serpiginosa, pruriginosa, com intensa eosinofili eosinofilia. a. 6ode atingir outros sistemas, inclusive o C%, formando a1scessos mieloencefalite eosinofílica/. eosinofílica/.
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4ratamento: e0tra*(o de larvas, utiliza*(o de 'l1endazol ou vermectina.
#arva migrans Gisceral: Hrequentemente causada por !oxocara canis e !oxocara cati . Js ovos ingeridos, ao alcan*arem o intestino, originam larvas que apresentam potencial de invas(o tecidual. J quadro clínico pode ser variável, tendo manifesta*+es como tosse, fe1re, dor a1dominal, !epatomegalia e les+es da pele. )uando as infec*+es s(o graves podem ocasionar grave comprometimento respirat&rio, respirat&rio, cardiovascular e neurol&gico. ' infec*(o ocular pode resultar em amaurose. 's les+es cut5neas nestes pacientes geralmente n(o est(o presentes, quando est(o presentes podem ser polim&rficas e inespecíficas. ma características destas les+es cut5neas é a ausLncia das larvas nas les+es. 6odem se apresentar como: les+es urticadas, papulosas e papulovesiculosas. %om ausLncia de larvas nas les+es e predomínio de infiltrado eosinofílico eosinofílico 7 !istopatologia. J diagn&stico é 1asicamente sorol&gico.
- H#'FJE: ' filariose ou filaríase, popularmente con!ecida como Elefantíase. É uma doen*a causada por nemat&ides denominados filárias.
' doen*a é transmitida por mosquitos infectados pelos parasitas Cemat&ides, onde os tipos principais s(o: !uc!ereria 1ancrofti: responsável responsável por A;O dos casos ○ Brugia malaRi: responsável por >;O dos casos ○ Estes parasitas vivem nos sistemas sanguíneos e linfáticos, mas eventualmente, podem ser encontradas nos rins, epidídimo, pele e em outras localiza*+es. Cormalmente n(o provocam grandes altera*+es no
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sangue do paciente, e0ceto pelo fato de que o parasita pode atingir o pulm(o gerando uma eosinofilia pulmonar tropical, que é uma das complica*+es graves da doen*a. ' filaríase é uma doen*a endLmica em várias regi+es tropicais 'méricas, #este do editerr5neo, udeste 'siático, Qfrica Qfrica e l!as do 6acífico/. Co Brasil a doen*a continua com focos em regi+es do Corte e Cordeste, principalmente nas cidades de acei&, Fecife e Belém. ○
%iclo Biol&gico: J principal transmissor que provocará a filaríase é o %ule0 fatigans, um inseto !emat&fago culicídeos/ que gosta de águas su3as. J mosquito que tem um !á1ito !emat&fago, introduz a forma infectante do parasita larva/ através da picada, uma vez na circula*(o a larva passa para o sistema linfático, onde se transforma no verme adulto, que permanece no sistema linfático por um período de um anosem provocar altera*+es para o !ospedeiro, até que a fLmea li1era seus em1ri+es microfilárias/, microfilárias/, caindo na corrente sanguínea. Este é principal momento da realiza*(o do diagn&stico la1oratorial, que é realizado pelo e0ame da gota espessa do sangue, onde se verifica a presen*a das microfilárias, microfilárias, e o !omem passa a ser uma forma de contamina*(o para o inseto, iniciando iniciando um novo ciclo 1iol&gico.
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'spectos %línicos: ' filariose tem um período de incu1a*(o em torno de > ano, coincidindo com o período que a fLmea fica no sistema linfático linfático sem provocar sintomatologia. sintomatologia. )uando o paciente infectado come*a a apresentar sintomas o quadro clínico é variável e de acordo com a intensidade da infesta*(o, podendo inicialmente ser assintomático, ou apresentar fe1res mensais pela rea*(o do sistema imunol&gico, passando passando a ter #infagite. 6osteriormente pode desenvolver 'denopatias, 'denopatias, #infoestase, #infoectasias, #infoectasias, #info e quilorragias e a Elefantíase. J paciente infectado ainda pode apresentar #es+es eritemato-edematosas, eritemato-edematosas, urtica e prurido, sendo o principal quadro dermatol&gico da doen*a.
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Elefantíase: ' elefantíase pode acometer qualquer parte do corpo, mas nas mul!eres é mais encontrada nos mem1ros nferiores e nos !omens é na genitália, podendo atingir dimens+es enormes. J edema provoca altera*(o de deam1ula*(o diminui*(o ou incapacidade/ e aparecimento de pregueamento e do1ras na superfície do mem1ro afetado, dificultando o processo de !igieniza*(o. 'nteriormente se pensava que a elefantíase era provocada apenas pela rea*(o imunol&gica do
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!ospedeiro ao parasita final, final, mas !o3e, estudos mostram que n(o é apenas pela rea*(o imunol&gica, mas a participa*(o de infec*+es estreptoc&cias recidivantes. recidivantes. Ju se3a, para o seu desenvolvimento, !á participa*(o de infec*+es 1acterianas recidivantes. J fato do paciente n(o conseguir fazer uma !igieniza*(o adequada, permite que o paciente ten!a infec*+es recidivantes, sendo aconsel!ável aconsel!ável o uso de anti1i&tico t&pico nestes locais, locais, evitando que o paciente desenvolva as infec*+es por estreptococos.
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Diagn&stico: J diagn&stico é realizado pelo quadro clinico da doen*a, principalmente, pelas características características da elefantíase, onde se perce1e nitidamente o acometimento do sistema linfático, pela procedLncia do doente regi+es endLmicas/. #a1oratorialmente pela identifica*(o da microfilária no sangue em gota espessa e pela Bi&psia dos linfonodos. linfonodos. ' fLmea tem uma característica c aracterística de li1erar seus ovos no início da madrugada ;! as 8!s da madrugada/, sendo o momento ideal para se fazer a coleta do sangue do paciente para o e0ame da gota espessa.
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4ratamento: Etilcar1amazina Etilcar1amazina DE%-Ietrazan/: 9 mg=g=dia por >8 dias
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vermectina T 'l1endazol: a ivermectina s& tem a*(o so1re a microfilária, por isto deve-se associar o al1endazol que tem a*(o so1re as macrofilárias forma adulta/.
6rofila0ia: ma das principais formas de profila0ia profila0ia é o com1ate ao mosquito, saneamento 1ásico adequado e o tratamento adequado das pessoas contaminadas, evitando que possa contaminar novos insetos, prescri*(o de anti1i&ticos t&picos, evitando que o paciente ten!a infec*+es recidivantes.
- 6ED%#JE 6iol!o/: ' pediculose é mais con!ecida por presen*a de piol!o, que s(o parasitas da su1ordem 'naplura, 'naplura, composto por cerca de @;; espécies, porém, apenas as espécies a1ai0o acometem os !umanos: 6ediculus !umanus capitus ○ 6ediculus !umanus corporis e ○ 6t!irus pu1is con!ecido por %!ato e adquirido por contato se0ual/ ○
'tacam principalmente principalmente o couro ca1eludo e corpo, c orpo, podendo medir cerca de 8,> a <,9 mm. ' transmiss(o pode ocorrer pelo contato direto, contato contato com o13etos 1onés/ e por contato se0ual 6t!irus pu1is/. J principal fator de risco é a falta de !igiene. ○
6ediculose de %ouro %a1eludo: 4em como quei0a principal o prurido em couro ca1eludo. Ca inspe*(o verifica-se a presen*a de ovos es1ranqui*ados lLndeas/, lLndeas/, presen*a de parasita, que requer um e0ame mais demorado. Js ovos s(o encontrados na !aste do ca1elo e o parasita na 1ase do ca1elo. Js locais mais comuns com presen*a do parasita parasita é na regi(o dorsal e posterior ao pavil!(o auricular, por ser um local mais quente.
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6ediculose de %orpo: 4em como quei0a principal o prurido de intensidade variada e urticárias no corpo. 6ara diferenciar o tipo de parasita, durante a inspe*(o, se verifica a presen*a de ovos depositados nas costuras das roupas, na pele aparecem les+es do tipo pápulas vermel!as com 1ase eritematosa. 6ela presen*a do prurido intenso pode levar a uma infec*(o secundária, principalmente pelo estafilococos aureos.
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Cos casos de cronicidade a les(o pode apresentar espessamento e !iperpigmenta*(o cut5neo. Js locais mais comuns da pediculose de corpo inclui a área interescapular, om1ro, a0ilas e nádegas. ○
○
6ediculose 6u1iana: É popularmente con!ecida por %!ato, pois tem um corpo mais ac!atado do que os anteriores. J paciente apresenta prurido, escoria*+es e eczematiza*+es e a presen*a da mácula cer$lea manc!a violácea/. ' pediculose pu1iana pode ter um período de incu1a*(o com até <; dias sem sintomas. 6ode acometer regi(o pu1iana, pLlos perianais, a0ilares, tronco, co0as e so1rancel!as. Durante a palpa*(o pode ser verificado adenopatia na viril!a por conta da presen*a do parasita. 4ratamento: Iigiene corporal tam1ém para preven*(o/ e um dos medicamentos m edicamentos a1ai0o, a1ai0o, diluídos em água >:, de aplica*(o $nica, dei0ando agir por >8 !oras: Deltametrina ;,;8O 6ermetrina >O onossulfiram onossulfiram >O
○
6reven*(o: Boa !igiene corporal e do couro ca1eludo, afastar do convívio em locais com presen*a de pediculose.
- N'E: iíases s(o doen*as produzidas por larvas de moscas. 'contece p redominantemente nos tr&picos, em locais de 1ai0o nível socioeconmico e em áreas rurais. C(o !á predile*(o por idade, se0o ou ra*a.
Js agentes etiol&gicos podem ser divididos em trLs: >. 'gentes específicos: provocam a iíase 6rimária. (o larvas 1iont&fagas. ' fLmea adulta ataca outros insetos e depositam seus ovos, estes insetos picam o !omem ou o animal, através do orifício da picada a larva penetra na pele. )uando ) uando presente na pele, as custas de fermentos proteolíticos, provocam a les(o furuncul&ide. E0: ?ermatobia hominis3 Callitroga americana 8. 'gentes semi-específicos: causadores causadores da iíase ecundária=iíase ecundária=iíase %avitária. (o larvas necro1iont&fagas. necro1iont&faga s. C(o s(o necessariamente parasitas o1rigat&rios. o1rigat&rios. Js agentes específicos, passam alguma fase da vida na pele do !omem, mas o semi-específico n(o. Estes insetos s(o atraídos pelo odor da les(o ulcerada ou cavitária, onde depositam seus ovos, donde surgem as larvas. E0: Callitroga macellaria3 )ucilia illustris 3 Cochliom%ia hominivorox3 ,arcophaga sp& <. 'gentes acidentais: s(o os que causam a iíase intestinal. intestinal. 's moscas depositam seus ovos em alimentos que ser(o ingeridos pelo !omem, uma vez no 4" come*a a provocar as les+es intestinais. ○
%línica: dividida em @ tipos. iíase Huruncul&ide:
6rovocada por moscas parasitas o1rigat&rias, suas larvas penetram na pele e0posta ca1e*a, tronco mem1ros/, causando uma les(o nodular dolorosa, inflamat&ria, furuncul&ide, com discreto e0sudato, que acompan!a a saída da larva pelo orifício para respirar. 6odem causar infec*(o secundária como erisipela, a1scessos.
iíase %avitária:
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6rovocada por moscas n(o o1rigatoria o1rigatoriamente mente parasitas. eus ovos s(o depositados em cavidades. ' miíase pode ser ocular, auricular, nasal, vaginal e retal. Jcorre invas(o de estruturas ane0as ane0as com destrui*(o de ossos e cartilagens, podendo levar a doen*as mais graves como meningite, mastoidite, sinusite, faringite.
○
iíase ecundária ou Cecro1iont&faga: 6rovocadas por moscas n(o parasitas o1rigat&rias, o1rigat&rias, atraídas pelo c!eiro de les+es a1ertas, onde depositam ovos que se transformam em larvas, que causam c ausam grandes devasta*+es 7s custas de seus fermentos proteolíticos, agravando a $lcera. iíase ntestinal: Jcorre pela ingest(o de alimentos contaminados por ovos de moscas, cu3as larvas produzir(o les+es do tu1o gastrointestinal. iíase igrante: %ausada pela deposi*(o de ovos de certas moscas na pele do !omem. Jcorrem erup*(o pruriginosa,, linear, serpeante, t$neis finos. pruriginosa
4ratamento: iíase Huruncul&ide: $nico orifício/ ntrodu*(o de algod(o com éter pelo orifício, para matar por asfi0ia a larva, ou pode atrair a larva por um toucin!o. J esparadrapo tam1ém pode ser utilizado para vedar a saída da larva, impedindo que saia para respirar, morrendo por asfi0ia. 'p&s 8?!s a larva morre e a press(o no n&dulo provocado empurra facilmente a larva para fora.
○
iíase %avitária e ecundária: 4am1ém, pode ser realizado com Éter, mas pode-se utilizar o CitrogLnio líquido, ou o creme de vermectina a >O e depois de 8 !oras limpar com solu*(o salina. Depois realizar realizar a retirada das larvas com pin*a solu*(o solu*(o anestésica/.
%aso %línico: U4, @A anos, pardo, vi$vo, admitido no Iospital I ospital de 4rauma de %ampina "rande com quei0a de dor e sangramento ao defecar !á > mLs. mpress(o diagn&stica diagn&stica da triagem: t riagem: Doen*a !emorroidária. 'o E0ame Hísico: 6resen*a de iíases e 4umora*(o ulcerada em 1orda anal. 6rocedimento: Fetirada das larvas e realiza*(o de 1i&psia da tumora*(o. Fesultado: 6aciente aguarda resultado do Iistopatol&gico ○
lcera*+es iniciais:
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6rocedimento:
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Fesultado:
'ula >8=;@=8;>? ter*a-feira, >< de maio de 8;>? ;W:<8
Dermatolo...
- 'ARMACODERMIAS - %onceito: 's farmacodermias s(o doen*as tegumentares pele e=ou mucosa/ e=ou sistLmicas produzidas, direta ou indiretamente, pelo uso de remédios que as desencadeiam, pelos mais variados mecanismos. as podem ser designadas como rea*+es medicamentosas adversas F'/.
Js medicamentos que mais frequentemente causam farmacodermias s(o as sulfas, os anti1i&ticos, anti1i&ticos, analgésicos, analgésicos, e tranqKilizantes. tranqKilizantes. - ncidLncia: É difícil precisar a verdadeira incidLncia das rea*+es medicamentosas adversas, mas as estatísticas se modificaram com o advento da 'D, pela maior quantidade e tempo no uso de medicamentos.
's rea*+es medicamentosas adversas s(o menos frequentes em crian*as imaturidade imunol&gica e ausLncia de e0posi*(o prévia/ e aumentam com a idade. 6revalecem no idoso, pois, em1ora !a3a falLncia imunol&gica relativa, s(o e0plicadas pelas altera*+es relacionadas 7 farmacocinética das drogas e ao uso de m$ltiplas drogas. ul!eres s(o mais acometidas. acometidas. J clima e o am1iente influenciam no desencadeamento fotossensi1iliza*(o/. fotossensi1iliza*(o/. ○
Diversos aspectos clínicos ] índromes clínicas
- %aso %línico ;>: Iomem de semana. Iá < dias estava sentindo-se mal. E0ame físico: E" decaído, fe1ril
' U é reservada para os casos com menos de >;O de pele desnudada, 3á a CE4 para os casos mais graves com mais de <;O de pele desnudada. Js pacientes intermediários >;-<;O/ s(o referidos referidos como overlap U-CE4. At BQ> SS ○
de Q-Q> OVERLAP
Q> NET
anifesta*+es %línicas %línicas mportantes na U=CE4: 6r&dromos: Ca U=CE4 e0iste um estágio prodrmico muito importante, durando de > a >? dias em até metade dos pacientes, caracteriza-se por fe1re, mal-estar, cefaleia, coriza, angina, mialgias, m ialgias, artralgias sindrome sindrome gripal/, vmitos e diarréia. Estes pr&dromos se confundem com quadro infeccioso, onde o paciente faz uso de outros medicamentos dificultando o diagn&stico.
6resen*a de BJ#I' e '%JE4EC4J DE %J': J quadro cut5neo inicia com c om uma erup*(o eritematosa er itematosa maculopapular, maculopapular, mor1iliforme, na parte central tronco e face/progredindo centrifugamente, centrifugamente, evoluindo para 1ol!as. 's les+es mucosas s(o universais e fundamentais para defini*(o clínica da U=CE4, costumam ser
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e0tensas e muito sintomáticas. Cecessitando o acometimento de duas ou mais mucosas oral, ocular e genital/. ○
Drogas mais %omuns: ulfonamidas: ulfonamidas: é a droga mais m ais comum quando presente a U=CE4 6enicilinas )uinolonas %efalosporinas 'nticonvulsivante 'lopurinol 'CI
○
ecanismos: J mecanismo ainda n(o está 1em esta1elecido, mas provavelmente está ligado ao De:eito $a meta4oli?aço meta4oli?aço das dro3as, dro3as, associado ao E:eito citot@Jico direto. direto. ' CE4 é sempre causada por medica*+es, mas a U pode ser causada por medicamentos e por agentes infecciosos icoplasma icoplasma/. /.
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NCDFJE DE 4EGEC-UJICJC U/:
○
6r&dromos: cefaléia, fe1re, artralgia #ocais mais atingidos: mucosa oral 1oca/, mucosa ocular ol!os/ 6resen*a de %ol/as que podem evoluir para eroses. eroses. 6ele: máculas ou pápulas purp$ricas ou com 1ol!as sero-!emorrágicas.
6ode !aver acometimento de pulm(o 6neumonite/, de Fim Cecrose tu1ular aguda/ Iistopatologia: Iistopatologia: o1serva-se uma clivagem na regi(o intra ou su1epidérmica, revelando um discreto infiltrado inflamat&rio mononuclear su1epidérmico. Cas áreas 1ol!osas ou desnudadas, !á necrose de toda a espessura da epiderme e descolamento su1epidérmico. su1epidérmico. 4ratamento: □ Iospitaliza*(o □ %ontrole e suporte !idroeletrolítico: !idroeletrolítico: guiada pelos sinais vitais, !emat&crito e eletr&litos séricos. séricos. Feposi*(o volLmica para grandes queimados n(o se aplica a U=CE4. □ 'ssepsia das les+es de1ridamento da pele necr&tica/ □ %ortic&ides: uso controverso, pois devido a supress(o imunol&gica, piora o progn&stico, por agravarem as infec*+es, mas a3udam a mel!orar o quadro. □ Evitar outras medica*+es □ 'nti1ioticoterapia 'nti1ioticoterapia profilática n(o é indicada, mas ao menor sinal de infec*(o deve iniciar a anti1ioticoterapia. anti1ioticoterapia. ortalidade @->@O, geralmente geralmente por infec*(o e sepse.
CE%FP#E E6DÉF%' 4PZ%' CE4/ J NCDFJE DE #E##:
Horma mais grave de U Eritema em do1ras do1ras 1ol!as flácidas flácidas 'specto de grande queimado #es+es de mucosa em maior intensidade He1re alta e to0emia #es+es viscerais
Ju se3a, trata-se de quadro grave, caracterizado por erup*(o generalizada, com 1ol!as e0tensas
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rasas e vastas áreas de necrose epidérmica, lem1rando o grande queimado o estado geral é grave, podendo ir a &1ito. Iistopatol&gico: Iistopatol&gico: clivagem su1epidérmica
4ratamento: □ Iospitaliza*(o Iospitaliza*(o em 4 □ %ontrole !idroeletrolítico !idroeletrolítico □ 'nti1ioticoterapia 'nti1ioticoterapia profilática n(o está indicada □ %iclosporina = ciclofosfamida ciclofosfamida □ munoglo1ulina !umana
- E6 Z U Z CE4:
J Eritema 6olimorfo E6/ tam1ém é uma farmacodermia, assim como a U e CE4, todos provocando les+es cut5neas, mas com descolamento, gravidade, e0tens+es e acometimento de mucosas diferenciados. ' maior relaço com as reaçes medicame$tosas adversas se dá do E6, seguindo para a U e depois para CE4. 's les+es em 'lvos 4ípicos formato disc&ide/ ocorrem no sentindo inverso aos das rea*+es com medicamentos, ou se3a, s(o mais presentes no E6. Reaço com Medicame$tos Medicame$tos ----------------------------------------------------------------------------^ Eritema 6olimorfo
U
CE4
-------------------------------------------------------------------------Al.os Tí!icos
- CE4 Z :
"eralmente a CE4 é referida ao quadro clínico no adulto, por ser este quase sempre decorrente do uso de remédios, enquanto o quadro da crian*a tem sua etiologia na to0ina estafiloc&cica, compondo a índrome dos ? tap!Rlococcal calded in Rndrome - SSSS/, SSSS/, n(o se tratando de uma farmacodermia, mas mas de uma piodermite. ' síndrome dos ? faz parte do diagn&stico diferencial diferencial da CE4. SSSS +Pro.a,
NET
Etiologia
Esfoliativa to0ina/ do .aureus
Drogas e oros
dade 6referencial
%rian*as
'dultos
%livagem Ii Iistol&gica
ntra-epidérmica
u1epidérmica
inal de Ciolsi
6ele s( e lesada
6ele lesada
ucosas
6oupada
uito 'fetada
%urso e 6rogn&stico
Breve ? ? di dias/, Bo Bom se se tr tratado
6rotr rotraaído >@ di dias/, "r "rave
4ratamento
'nti1i&ticos, cu cuidados !idroeletrolíticos
%ortic&ides, cuidados !idroletrolíticos
J sinal de CiolsR é um fenmeno da pele no qual as camadas e0ternas da pele se descolam das camadas internas quando esfregadas esfregadas levemente. Jcorre pela leve fric*(o com um dedo em pele perilesional , provocando um deslocamento fácil fácil de parte ou de toda a epiderme.
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- %aso %línico ;8:
E..6., ?; anos de idade apresenta les(o eritLmatoacastan!ada 1em delimitada no 1ra*o direito. Fefere discreto ardor no local. Ela é saudável e n(o usa medica*+es diariamente, mas fez um curso de V dias de 'CI por causa de uma 4endinite.
- Eritema 6igmentar Hi0o: anc!as eritLmato-pigmentadas, eritLmato-pigmentadas, redondas ou ovais, com limites nítidos, n(o pruriginosa. 6odendo surgir 1ol!a na les(o nos casos mais agudos. 's vezes a les(o é $nica, podendo aparecer em pele e=ou mucosas, os locais mais frequente s(o: mucosas, palmas e plantas.
' les(o involui e dei0a uma área arrendondada pigmentar pigmentar que volta a e0acer1ar-se com nova ingest(o do fármaco. Ju se3a, tem o nome de eritema fi0o porque reaparece sempre no mesmo local. J diagn&stico é confirmado quando surge a mesma m esma les(o, e0atamente nos mesmos locais das les+es prévias, ap&s nova e0posi*(o 7 droga. ○
6rincipais drogas: analgésicos, '4B tetraciclinas, sulfonamidas, penicilinas/, penicilinas/, 1ar1it$ricos, anovulat&rios, fenoltaleína fenoltaleína la0antes/. D6FJC' É ' ' HFE)EC4E
- %aso %línico ;<:
Gíctor Hisc!er, >V anos, apresentou dor de garganta T adenopatia cervical !á @ dias. 6rocurou atendimento na emergLncia do Iospital Esperan*a e o clínico prescreveu 'mo0acilina T clavulanato. 'p&s @ dias surge ras! máculo-papuloso máculo-papuloso generalizado. - E0antema 'gudo: É uma erup*(o eritematosa maculopapular maculopapular de distri1ui*(o simétrica, geralmente pruriginosa, que surge principalmente no tronco e nas áreas de press(o em pacientes acamados. J Fas! cut5neo aparece em tempo variável T 8 semanas/ ap&s início da droga ou ap&s a sua suspens(o, pode ser do tipo or1iliforme ou Escarlatiniforme Escarlatiniforme semel!antes a infec*(o infec*(o virais - sarampo, ru1éola/.
6odem ocorrer sintomas gerais fe1re, artralgias e cefaléias/. 's drogas mais frequentes s(o: sulfas, diuréticos, !ipoglicemiantes, !ipoglicemiantes, anti1i&ticos. 'mpicilina é a principal causa de eJa$tema mor4ili:orme, mor4ili:orme , ocorrendo em cerca de W@O dos pacientes com Mo$o$ucleose i$:ecciosa ou quando concomitante ao uso do alopurinol. ○
E0antema Giral Z edicamentoso: par5metros para tentar identificar a origem do ras! MEDICAMENTOSO
VIRAL
'specto
6olimorfo: mácula, pá pápula, ur urtica, p$rpura
máculas pápulas
6rogress(o
4ronco, do1ras, e0tremidades
%r5nio-caudal
6rurido
T
T=-
Fela*(o com Droga
T
-
Fesolu*(o
Descama*(o em até 8 semanas
Fesolu*(o em dias, sem descama*(o
E0ames
Eosinofilia, leucocitose, k GI e 6%F
#infocitose ou linfopenia, kk 6%F
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- %aso %línico ;?:
"a1riela, 88 anos, apresenta manc!as vermel!as na palma das m(os e tronco !á V dias. 'rdor e prurido T. 4eve importante dismenorréia e usou Buscopan %omposto. - Eritema ultiforme: J Eritema ultiforme inor deve ser diferenciado do Eritema ultiforme a3or ou índrome de tevens-Uo!nson - U/. Em1ora possa se apresentar como farmacodermia, farmacodermia, é mais comum pela infec*(o do vírus Ierpes simples.
's les+es mais comuns s(o eritLmato-papulosas eritLmato-papulosas ou eritLmato-vésico-1ol!osas eritLmato-vésico-1ol!osas ou purp$ricas, com 1ordos 1em definidos e taman!os variados. 's les+es clássicas do eritema multiforme s(o as #es+es em 'lvo ou #es(o em Nris, que s(o fundamentais no diagn&stico. %aracterizam-se %aracterizam-se por terem anéis concLntricos alternados, alternados, cada um com uma morfologia ou cor diferente. C(o !á fase prodrmica e tipicamente n(o ocorrem sintomas constituicionais. constituicionais. J estado geral do paciente encontra-se 1om. 6elo seu curso 1enigno e autolimitado, autolimitado, geralmente n(o !á necessidade de tratamento. PÚRPURA OU VESÍCULA CENTRAL
HALO PÁLIDO
ERITEMA PERIFÉRICO ○ ○ ○ ○ ○ ○
ucosa oral: enantema e=ou eros+es 'rdor ou dor e prurido Horma leve de U %JC%E4J 'C4"J/ Evolu*(o 1enigna, desaparece em alguns dias Iistopatol&gico: Iistopatol&gico: infiltrado perivascular e necrose dos queratin&citos Drogas: analgésicos, analgésicos, 'CI, 1ar1it$ricos, sulfas e outros anti1i&ticos ' 6FC%6'# %'' DE EF4E' #4HJFE É IEF6E 6#E
- %aso %línico ;@:
aRara, 8> anos, estudante de medicina, apresenta les+es eritLmato-edematosas, eritLmato-edematosas, pruriginosas, em tronco e mem1ros !á 8 meses. Ela diz que as les+es desaparecem espontaneamente em alguns minutos, por isso nunca conseguiu mostrar 7 professora de Dermatologia. ' $nica medica*(o em uso era o '%J, mas 3á usava !á mais de 8 anos. É alérgica a ''. - rticária:
4anto na forma aguda ou crnica, inclusive com sintomatologia sistLmica, sistLmica, pode ser produzida por medicamentos como a penicilina, estreptomicina, tetraciclina, tetraciclina, fenotiazinas, fenotiazinas, nitrofuronas, 1rometos, 1ar1it$ricos e outros. 's les+es se apresentam como pápulas e placas eritematosas e edematosas, fugazes, aparecem de forma rápida, com muito prurido e desaparecem da mesma forma, por isto, muitas vezes o paciente relata a urticária, mas o médico n(o consegue visualizar, visualizar, com o paciente sem nen!um tipo de les(o.
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' maior característica da urtic7ria a :u3acidade, :u3acidade , durando pouco tempo. e os casos de urticária tiverem menos que 9 semanas é definida como aguda, se for com mais de 9 semanas é definida como crnica. 's drogas podem causar urticária aguda ou crnica. ma forma grave da urticária é o 'ngioedema ou Edema de )uince, acometendo lá1ios e ol!os, pode levar ao c!oque anafilático !ipotens(o, edema de glote e vias aéreas/ e se n(o tratado levar ao &1ito.
○
ecanismos: munol&gicos: rea*+es rea*+es tipo gE dependente/ e tipo comple0os imunes circulantes/ C(o-imunol&gicos: C(o-imunol&gicos: a*(o direta nos mast&citos, a droga produz uma um a degranula*(o direta do mast&cito.
○
Drogas: 6enicilinas, 6enicilinas, sulfas, analgésicos '', morfina, codeína causam a*(o direta nos mast&citos - n(o imunol&gicos/. J '' e0acer1a 8;-?;O das urticárias crnicas.
- %aso %línico ;9:
Bruno, 8W anos, apresentou eritema, descama*(o e prurido na face, 1ra*os e pernas ap&s o final de semana em Fecife. Ele !avia sido picado por muri*ocas e, como ele é muito alérgico, sua namorada recomendou Henergan. J Henergan é uma utiliza*(o muito con!ecida, utilizada como sedante, mas é um anti-!istamínico, sendo que é uma medica*(o que pode dar fotossensi1iliza*(o. fotossensi1iliza*(o. - Fea*+es de Hotossensi1ilidade: Hotossensi1ilidade: 's rea*+es de fotodermatoses podem ser por dois tipos: >. Erup*+es fotot&0icas: o fármaco se distri1ui pela pele e aumenta a sua sensi1ilidade física 7 radia*(o ultravioleta ultravioleta tipo G'. J paciente evolui tal como uma queimadura de sol intensa, de primeiro ou segundo grau 1ol!osa/, em áreas fotoe0postas, sem ter tido a e0posi*(o intensa ao sol. 's drogas mais envolvidas s(o: tetraciclinas, 'CE, fenotiazinas, amiodarona e psoraleno.
8. Erup*+es fotoalérgicas: fotoalérgicas: os raios ultravioletas do sol transformam a droga num composto imunogLnico, que sensi1iliza os linf&citos e determina les+es do tipo eczema, tam1ém em áreas foroe0postas. Js agentes mais comuns s(o os t&picos, como produtos fen&licos em sa1onetes e su1st5ncias usadas em determinadas fragr5ncias.
REA()O
'OTOTICA
'OTOALURICA
'parecimento
6rimeiro co contato
ensi1iliza*(o
intomas
'rdLncia, queimadura
6rurido
anifesta*+es
Bol!as, eritema
Eczema
Dose-dependente
im
C(o
Drogas
'CI, tteetraciclinas, ps psoralLnicos
ulfa, pr prometazina, gr griseofulvina, t&picos sa1onetes e perfumes
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- #$pus nduzido por Drogas: 'lgumas drogas desencadeiam quadros clínicos idLnticos idLnticos ao do #E. Co entanto, as manifesta*+es neurol&gicas e o envolvimento renal n(o e0istem. e0 istem. %élulas #E e H'C est(o sempre positivas. 'o contrário do que ocorre no #E, o anticorpo antiduplo DC' é sempre negativo. É causado principalmente pela !idralazina !idralazina em doses acima de 8;;mg=dia.
J paciente desenvolve um ras! cut5neo l$pus-smile, com fotodermatose, ras! malar, ras! disc&ide, erup*(o eritematosa maculopapular maculopapular difusa, além de les+es orais, artrite, serosite e altera*+es !ematol&gicas citopenias/. citopenias/. ' doen*a desaparece em algumas semanas com a suspens(o da droga. Co #E !á uma maior prevalLncia nas mul!eres A:I>/, no l$pus induzido por drogas os !omens e mul!eres igualmente acometidos. Este quadro pode causar ou e0acer1ar doen*a pré-e0istente. 's altera*+es clínicas e la1oratoriais tendem a normalizar. Drogas mais comuns: %I6 %lorpropamida, Iidralazina ou Iidantoína, soniazida, soniazida, inociclina ou etildopa, 6rocainamida, ulfas/.
- %aso %línico ;V:
I.I.'.B.#, V8 anos, vai ao cardiologista pela primeira vez para avaliar arritmia. sava 'ncoron !á muitos anos, prescrito pelo médico da sua cidade. J cardiologista pede avalia*(o da dermatologista.
- Iiperpigmenta*(o: E0istem vários padr+es de !iperpigmenta*(o, muitas vezes confundido com m elasma. as as manc!as tem um colora*(o mais acinzentada. ○
6rincipais Drogas: 'miodarona: face %lorpromazina: áreas e0postas '%J e Iidantoína: melasma Difusa: quimioterápicos
HIDANTOÍNA
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'ula >A=;@=8;>? segunda-feira, >A de maio de 8;>? >@:<;
Dermatologi a - >A-;@-8...
- DOEN(AS SE"ALMENTE TRANSMISS&VEIS +DSTs, 'ntigamente as doen*as se0ualmente transmissíveis eram c!amadas de 2Doen*as Genéreas2, !omenagem a GLnus, deusa do amor.
6or ter rela*(o com a prostitui*(o e com a regi(o genital a denomina*(o doen*a venérea tin!a conota*(o estigmatizante estigmatizante e vergon!oso, onde muitos pacientes fugiam do tratamento. 6or isto !o3e s(o c!amadas de D4s. Gários s(o os motivos para transmiss(o e propaga*(o das D4s. %om o advento da desco1erta dos anti1i&ticos anti1i&ticos !ouve uma tendLncia negativa, mas depois !ouve um recrudescimento. J aumento da li1erdade se0ual, das pílulas anticoncepcionais, a !omosse0ualidade foram fatores para maior propaga*(o das das doen*as. E0iste uma rela*(o entre as drogas potencializadoras se0uais com o incremento no n$mero de casos em !omens adultos e idosos. ' gonorréia era considerada a segunda doen*a infecciosa mais frequente > a era a gripe/, mas m as nos países industrializados industrializados 3á mostram mudan*a com as retrites e Gaginites n(o-gonoc&cicas n(o-gonoc&cicas su1stituindo su1stituindo o lugar da gonorréia. Doen*as Genéreas
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D4
NH#
uretrites n(o gonoc&cicas
gonorréia
!erpes simples genital
cancr&ide
T
verrugas genitais
linfogranuloma linfogranuloma
molusco contagioso
granuloma inguinal
!epatite B candidíase genital tricomoníase esca1iose infec*+es 1acterianas do 'D ftiríase pu1iana gardnerelose 'D 'D D' D'
%om o advento da 'D !ouve mudan*a nas doen*as se0ualmente transmissíveis, transmissíveis, inicialmente com uma diminui*(o, mas mas quando a 'D passou a ter controle início da década de A;/ as pessoas come*aram a se descuidar novamente, aumentando aumentando o n$mero de casos de D4s. 'lém de que a 'D a1re o sistema imunol&gico para outros tipos de D4s, assim como as D4s s(o porta de entrada para o vírus da 'D. 'o contrário do que muitos pensam, as D4s podem causar doen*as graves, podendo causar pro1lemas se0uais, esterilidade, esterilidade, a1orto, nascimento de 1e1Ls prematuros, deficiLncia física ou mental nos 1e1Ls de grávidas contaminadas e alguns tipos de c5ncer. 'lém disso, quando uma pessoa apresenta uma D4 tem uma c!ance maior de pegar outra D4, inclusive inclusive a 'D. egundo dados da J, em >AAA e0istiam cerca de ; mil!+es de casos de D4 no mundo. - %lassifica*(o: 's doen*as de transmiss(o se0ual podem ser classificadas de várias maneiras: %línica: ○ %om les+es de I$oculaço: I$oculaço : cancro %om predomin5ncia de eJsudatos: eJsudatos: gonoc&cicas ou n(o-gonoc&cicas n(o-gonoc&cicas
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%om manifesta*+es clínicas di.ersas
Etiol&gica: Bacteriana: Ceisseria gonorr!oeae, Iaemop!ilus ducreRi, Donovania granulomatis, "ardnerella vaginalis, ora0ella. Giral: Ierpes tipo > e 8, Iepatites ', B %, %itomegalovírus. H$ngica: %andida al1icans, Epidermop!Rton, 4ric!op!Rton 6arasitária: 6arasitária: 6rotozoários 4ric!omonas vaginalis, Entamoe1a !istolRtica/, !elmintos Entero1ium vermicularis/, ácaros arcopte sca1iei e 6!t!irus pu1is/ C(o classificados: %!lamRdia, reaplasma urealRticum, Rcoplasma !ominis.
○
Epidemiol&gica: Epidemiol&gica: revela a import5ncia da con3un*(o c on3un*(o carnal na aquisi*(o da enfermidade %ontato e0ual/ Essencial por contato se0ual: sífilis, gonorréia, cancro mole, linfogranuloma linfogranuloma venéreo e uretrite por clamídia Hrequente por contato se0ual: donovanose, uretrites n(o gonoc&cicas=n(o gonoc&cicas=n(o clamídicas, condiloma acuminado, acuminado, !. simples, candidíase, candidíase, ftiríase, !epatite B e 'D Eventual por contato se0ual: esca1iose, pediculose, molusco contagioso, s!igelose, ame1íase e !epatite ' e %
- %'C%FJ J#E %ancr&ide ou %ancro venéreo simples/: 4ransmitida essencialmente essencialmente por contato se0ual, localizada nas 3e$it7lias e as .e?es $a re3io a$al. a$al . 4em como agente o .aemophilus ducre%i "ram -/, é destruído em alguns minutos 7 temperatura de ?8o%.
4em predomínio no se0o masculino I<;:>/, sendo a mul!er frequentemente portadora assintomática, assintomática, por isto todos os parceiros devem ser tratados, mesmo que n(o apresentem nen!um sintoma. É uma 1actéria de alta infectividade, mas tem 1ai0a patogenicidade e virulLncia n(o dá doen*a sistLmica/ e auto inoculável. %om período de incu1a*(o de 8-? dias, surge a les(o inicial, que rapidamente evolui para ulcera*(o fagedenismo/ dolorosa, com 1ordas irregulares, irregulares, fundo purulento, com 1ase mole. ma característica importante importante é a 'denite nguinal Bu1(o/, quase sempre unilateral, unilateral, doloroso, com supura*(o por fístula $nica, sendo raro no se0o feminino. Esta adenite inguinal é um diferencial do cancro presente na ífilis. ⇒
○
incu1a*(o ----^ pápula-p$stula ----^ ulcera*(o ----^ adenite satélite
%ancro ole Z %ancro ifilítico: E0iste diferen*a entre o cancro mole e o cancro duro sifilítico/. Co cancro mole a les(o é mais ulcerada e seropurulenta, que se acompan!am de outras les+es iniciadas. Co %ancro sifilítico a les(o é mais 2limpa2, com 1orda mais suave e menos inflamat&ria.
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%ancro ole
%ancro ifilítico Duro/
Diagn&stico: ' suspeita clínica é o elemento c!ave para o diagn&stico, 3á que os e0ames complementares
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apresentam 1ai0a sensi1ilidade. sensi1ilidade. J eJame 4acteriosc@!ico inicia com uma limpeza da les(o, coletando o material com uma raspagem, colocado na l5mina usando colora*(o pelo "ram. 6ode-se fazer cultura, cultura, mas n(o é muito utilizada. É sempre 1om pesquisar para 4.pallidum para !es0uisar so4re sí:ilis GDF# ap&s V dias/. Em todo doente com D4, deve-se proceder com a sorolo3ia !ara FIV esperar 3anela imunol&gica/. 6ode solicitar o teste !ara /er!es sim!les e /e!atites. /e!atites . J /isto!atol@3ico tem finalidade de afastar outros diagn&sticos, uma vez que n(o s(o específicos e n(o s(o recomendados. ○
4ratamento: 'zitromicina > gr GJ dose $nica $nica %efratia0ona 8@; mg dose $nica %iproflo0acina %iproflo0acina @;; mg 80 dia -;;mg 80 di -V->; dias dias
' Eritromicina, e0ceto com estolato, é um medicamento efetivo e isento de risco para gestantes. - DJCJG'CJE ou "ranuloma Genéreo ou nguinal/: É uma doen*a 1acteriana, causada pelo Cal%mmatobacterium granulomatis "ram -/, pelo contato se0ual, so1retudo anal, de evolu*(o crnica, pouco contagiosa. %aracteriza-se %aracteriza-se por les+es ulcerovegetantes i$dolores, i$dolores , auto-i$ocul7.eis fazem grandes $lceras na regi(o acometida/.
' C&granulomatis é sapr&fita do intestino e depende da susceti1ilidade individual, individual, por isto é mais frequente na regi(o anal. ais prevalente em !omens do que em mul!eres I<:>/, com maior prevalLncia entre os !omosse0uais. Co Brasil é mais endLmica nas zonas portuárias. 6eríodo de incu1a*(o de <-A; dias. 's les+es s(o mais frequentes na regi(o genital, perigenital perigenital e anal. %om les(o inicial em pápula ou n&dulos que rapidamente ulcera, tornando-se ulcerovegetante e indolores. %aracteriza-se %aracteriza-se por ausLncia de adenopatia, sendo um diferencial para o cancro mole o1s.: nem todo cancro mole tem adenopatia/. J crescimento lento e progressivo. ○
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Diagn&stico: J diagn&stico é feito com a suspeita clínica e confirmado através da demonstra*(o da 1actéria na les(o, com eJame direto visualizando visualizando o corp$sculos de Donovan, apenas na les(o nova. e a les(o for antiga n(o se encontra o corp$sculo de Donovan, devendo realizar o es:re3aço da 4io!sia colora*(o rig!t ou "iemsa/. ' Cultura é raramente utilizada para o diagn&stico de donovanose. Js meios empregados s(o saco vitelino de em1ri(o de pinto ou meios artificiais artificiais contendo gema em1rionada. 4ratamento: s(o mais longos, longos, no mínimo de < semanas ou até a cura clínica. Do0iciclina >;; mg 80 dia dia X =44 =44 W;;=>9; W;;=>9; mg 80 dia %iproflo0acina %iproflo0acina -V@; mg 80 dia Eritromicina - @;;mg ?0 dia para gestantes/ gestantes/ 4iafenicol 8,@ g @;; mg 80 dia
- #CHJ"F'C#J' #CHJ"F'C#J' GECÉFEJ ou nguinal ou Doen*a de Cicolas-Havre/: Doen*a sistLmica incomum, essencialmente se0ual, causada pela Chlam%dia trachomatis "ram -/, popularmente con!ecida como mula. aior incidLncia em !omens 8;-<; anos/. %aracterizada pela presen*a de 1u1(oinguinal 1u1(oinguinal
J período de incu1a*(o varia de < -<; dias, sua infec*(o tem < estágios:
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Estágio primário inocula*(o/: inocula*(o/: logo ap&s o período de incu1a*(o surge uma !7!ula ou 1lcera i$dolor, i$dolor, autolimitada, que cicatriza em poucos dias sem dei0ar seqKelas, passando desperce1ida. Estágio secundário: secundário: é a fase de dissemina*(o linfática linfática regional, dura cerca de 8-9 semanas ap&s a les(o inicial, sendo geralmente unilateral e constituindo o principal motivo de consulta. Devido a diferen*a na drenagem linfática, a doen*a evolui de maneira distinta nos dois se0os.
○
Ca mul!er e !omens !omosse0uais se0o se0o anal/ a adenite se localiza nos li$:o$odos ilíacos !ro:u$dos ou !ararretais, !ararretais, com diagn&stico mais tardio. 'lém da adenite pode ocorrer vulvovaginite, e0ocervicite, e0ocervicite, uretrite, proctite aguda dor no ato evacuat&rio/, retite, a1scessos, ulcera*+es, ulcera*+es, fístulas, vegeta*+es e elefantíase, que podem trazer seqKelas futuras.
Estágio terciário: terciário: fase das seqKelas, período mais prolongado, perdura por cerca de >- 8; anos. 's seqKelas ocorrem mais freqKente na mul!er e !omosse0uais masculinos, masculinos, devido ao acometimento do reto. ' o1stru*(o linfática crnica leva 7 elefantíase genital, que na mul!er é denominada estimene. 6odem ocorrer fístulas retais, vaginais, vesicais e estenose retal.
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Cos !omens !eterosse0uais ocorre a índrome nguinal, nguinal, caracterizada pelo 1u1(o inguinal, uma adenopatia unilateral dolorosa, reco1erta por eritema, pois a drenagem linfática da regi(o genital masculina é relizada para os li$:o$odos i$3ui$ais. i$3ui$ais.
índrome "enitoanorretal de "ersild: acometendo mul!eres e !omens !omosse0uais, constituída constituída por: proctocolite, - fístulas anais anais e retovaginais, estenose retal, - linforréias. linforréias. Estimeno: representa ulcera*(o vulvar, acompan!ada ou n(o de esclerose e !ipertrofia tecidual. É causa de 6elve congelada e nfertilidade nfertilidade
Diagn&stico: J diagn&stico deve ser considerado em todos os casos de adenite inguinal, elefantíase genital, genital, estenose uretral ou retal. E0ames complementares: E0ame Bacteriol&gico Bacteriol&gico Direto: realizado pela pun*(o das secre*+es ou aspirado de 1u1(o, utilizando a colora*(o "iemsa ou imunufluorescLncia. imunufluorescLncia. #em1rar que no #infogranuloma n(o !á les(o genital, diferenciando-se do cancro mole. %ultura: para a cultura se utiliza as células de c%oR fi1ro1lastos fi1ro1lastos de ratos/ ou sacos vitelinos de ovos. 4este de Hrei: tem valor apenas !ist&rico, quase n(o é realizado. 4este com amplifica*(o de ácido nucléico 6%F/: muito utilizado orologia: □ 4este de Hi0a*(o do complemento: teste mais empregado, apresentando alta sensi1ilidade sensi1ilidade e 1ai0a especificidade. □ icroimuflurescLncia: icroimuflurescLncia: nem sempre está acessível. É capaz de detectar no soro e em outras secre*+es, a presen*a de anticorpos específicos aos diferentes sorotipos de Chlam%dia trachomatis. Iistologia: caso reste d$vida, para diferenciar de outra adenopatias, linfomas,d linfomas,d entre outras doen*as.
○
4ratamento: Js anti1i&ticos n(o revertem as seqKelas como estenose retal ou elefantíase "enital. 'queles 1u1+es que se tornarem flutuantes, podem ser aspirados com agul!a cali1rosa, n(o devendo ser incisados cirurgicamente. Js anti1i&ticos s(o utilizados por um tempo mais prolongado:
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Do0iciclina >;;mg 80 dia 8> dias / Eritromicina @;;mg ?0 dia 8> dias / 'zitromicina > g >0 semana < semanas/ X=44 -W;;=>9; mg 80 dia >? dias / 4iafenicol- @;; mg <0 dia >? dias/ 'spira*+es dos 1u1+es %orre*(o cir$rgica das seqKelas
- "JCJFFÉ': É a D4 mais frequente, con!ecida como 1lenorragia, transmitida essencialmente pelo contato se0ual, sendo mais predominante em !omens >W-<@ anos/, as mul!eres podem ser assintomáticas constituindo constituindo o principal fator de propaga*(o da doen*a.
eu agente etiol&gico é a 5eisseria gonorrhoeae "ram -/, intracelular em algumas situa*+es pode encontrar e0tra-celular/. e0tra-celular/. 4em período de incu1a*(o de 8-@ dias, com início s14ito e a3udo, a3udo, apresentando secre*(o mais intenso pela man!(/ e edema uretral, com ardor, prurido e=ou dis$ria, vulvovaginite em mul!eres sintomáticas/, anorretite. ○
Jutras manifesta*+es: se n(o tratada na fase inicial, !averá progress(o da infec*(o, acometendo a uretra posterior e outras complica*+es como:
○
Iomens: □ retrite □ Epididimite
ul!eres: □ índrome uretral aguda □ Bart!olinite □ %ervicite □ alpingite
Iomens e ul!eres: □ 6roctite □ %on3untivite □ nfec*(o Disseminada Disseminada □ 'rtrite "onoc&cica dores articulares, fe1re, mal-estar, les+es cut5neas/
Diagn&stico: ' anamnese e o e0ame clínico fornecem elementos para o diagn&stico, que dever(o ser confirmados pelos e0ames la1oratoriais. la1oratoriais. E0ame direto: coleta da secre*(o purulenta s[a1/, com colora*(o "ram. É 1arato e acessível, confirmando o diagn&stico. %ultura: Detec*(o de produtos 1acterianos: 1acterianos: 4este com Ii1ridiza I i1ridiza*(o *(o □ □ 4este com amplifica*(o de ácido nucleico □ 6%F
○
4ratamento: o tratamento n(o é >;;O eficaz, !avendo necessidade necessidade de retorno com < a V dias ap&s a medica*(o, para verifica*(o. ' rea*(o sorol&gica para sífilis deve ser realizada > mLs ap&s o tratamento. Jflo0acina ?;; mg vo dose dose $nica %efi0ima ?;; mg vo dose $nica %iproflo0acina %iproflo0acina @;; mg vo dose dose $nica %efatria0one 8@; mg dose $nica 4iafenicol 8,@ g vo dose dose $nica
- FE4F4E CJ-"JCJ%P%%' C J-"JCJ%P%%':: 's uretrites n(o-gonoc&cicas C"/ constituem um grupo !eterogLneo de afec*+es transmitidas se0ualmente que apresentam apresentam em comum o acometimento da uretra e etiologia que n(o pode ser atri1uída 7 5&gonorrhoeae.
(o causadas por in$meros pat&genos, onde o mais frequente é a Chlam%dia trachomatis @; O/, O/, é uma
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1actéria, o1rigatoriamente o1rigatoriamente intracelular, intracelular, que tam1ém causa o tracoma, a con3untivite por inclus(o no recém-nascido e o linfogranuloma venéreo. ○
Doen*as %ausadas pela %!lamRdia 4rac!omatis 4 rac!omatis Espécie
orotipos
Doen*as
C&trachomatis )>@
#>, #>, #8 #8, #< #<
#in #infogranuloma ve venéreo
C&trachomatis n4o()>@
', B, B, Ba, Ba, %
4rac 4racom omaa !ip !iper eren endL dLmi mico co = %egu %eguei eira ra
B, D, E, H, ", %on3untivite inclusional adultos e FC/, uretrite I, , U, Y n(o gonoc&cica, cervicite, salpingite, proctite, epididimite, pneumonia em FC. Jutros eventuais agentes s(o: ○ ○ ○ ○
Ureaplasma ureal%ticum 8@O dos casos/ M%coplasma genitalium !richomonas vaginalis e0clusiva do !umano/ Candida albicans
Bactérias coliformes ○ Gírus do Ierpes simples n(o é apresenta*(o clássica/ ○ 6apilomavírus !umano n(o é apresenta*(o clássica/ ○
De todas as causas das uretrites n(o-gonoc&cicas, n(o-gonoc&cicas, a $nica que apresenta adenopatia 1ilateral 1ilateral é o Ierpes imples. Uá o 6apilomavírus apresenta mais les+es verrucosas, condiloma acuminado. 4em período de incu1a*(o de >-< semanas, manifestando-se manifestando-se de forma gradual na maioria das vezes. 's ma$i:estaçes ma$i:estaçes clí$icas so discretas ao contrário da uretrite gonoc&cica/. %aracterizam-se por: ○
○
○
ecre*(o uretral moderada ou escassa, mais evidente pela man!(/ Dis$ria
○
6rurido no meato 'denopatia inguinal indicativo de Ierpes simples, estando ausente nas demais C"/
Diagn&stico: ' 1acterioscopias pela colora*(o de "ram e=ou cultura s(o negativas para o gonococo.
○
○
E0ame direto = "ram E0ame direto = "iemsa E0ame a fresco para trichomonas vaginalis/
4ratamento:
%ultura de secre*(o uretral orologia 6%F +Pro.a,
'zitromicina - > gr vo dose $nica Do0iciclina >;; mg vo 80 dia, dia, V dias Eritromic Eritromicina ina @;; mg vo vo ?0 dia dia V dias.
J diagn&stico da uretrite é 1aseado em presen*a de corrimento uretral purulento ou mucopurulento. e a 1acterioscopia n(o estiver disponível, ou quando presente for positivo para diplococos "ram negativos, tratar infec*(o por %lamídia e "onorréia. e estiverem ausentes os diplococos intracelulares, deve-se tratar o paciente apenas para clamídia. Fealizar e0ames para IG, GDF# !erpes/ e !epatites B e %.
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Gerrugas 'no-"enitais: J principal agente é o 6apilomavírus !umano, tem import5ncia pelo poder oncogLnico na sua presen*a, como carcinoma de colo uterino e carcinoma de regi(o genital masculina.
○
- blceras blceras "enitais "enitais - '1ordage '1ordagem m indrmic indrmicaa
Ierpes imples "enital: Jcorre em apro0imadamente apro0imadamente <;O dos pacientes masculinos, quando da priminfec*(o e >;O nas recorrLncias. É a $nica C" que produz adenopatia satélite. satélite.
+Pro.a,
e o paciente se apresenta com $lcera genital, mas n(o tem secre*(o purulenta, deve-se realizar uma anamnese incluindo a atividade se0ual e parceiros. Co e0ame físico se !ouver !ist&ria ou evidLncia de vesículas, deve-se tratar para !erpes genital, em caso negativo tratar para sífilis e cancro mole. e as les+es tLm mais de ? semanas incluir 1i&psia mais tratamento para donovanose. Em todos os casos de suspeita ou confirma*(o de D4 deve-se solicitar e0ames para IG, GDF#, Iepatite B e %, e enfatizar o tratamento incluindo o parceiro se0ual.
'ssim, na avalia*(o da síndrome das D4s deve-se fazer os testes diagn&sticos, na avalia*(o do risco para D4 se faz os testes de triagem. Esta1elecido o diagn&stico, inicia-se inicia-se o tratamento, incluindo incluindo os @ 2%2: >. %ontato ]^ oferecer tratamento 8. %ontinuar o tratamento até o final <. %amisin!as ?. %onsel!o ]^ IG = D4 e se possíel Iepatite B e % @. %ontracep*(o informar métodos métodos e oferecer
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