DESENVOLVENDO UMA IGREJA MISSIONAL “O MODO DE JESUS” Um Modelo Bíblico do Desenvolvimento da Igreja GUSTAVO GUST AVO CROCKER CRO CKER Região da Eurasia
Copyright © Gustavo A. Crocker, 2010 Escritura tirada da Bíblia Sagrada, João Ferreira de Almeida Actualizada, Biblegateway Biblegateway,, http://www.biblegateway http://www.biblegateway.com .com
PREFÁCIO O Dr. Crocker elaborou o Modo de Jesus como um modelo para nós desenvolvermos a igreja. Jesus tinha um plano que nos ajuda hoje. Reconhecendo os problemas que enfrentamos por todo o mundo irá ajudar-nos ajudar -nos com soluções para um desenvolvimento natural e holístico. Os princípios apresentados são universais e funcionarão à volta do mundo. O Dr. Crocker tomou a vida de Jesus e deu-nos um plano paralelo para a igreja desenvolver baseada na lei divina de Deus. O crescimento natural é como respirar naturalmente. O desenvolvimento de uma igreja saudável está envolvido com o conceito de Jesus nos dois grandes mandamentos. O Amor por Deus e o Seu amor cravado em nós leva as nossas vidas na direcção que Deus pretendeu. É esse tipo de relação com Deus que faz um impacto na Igreja e no Reino. Ao ler isto e colocar os princípios na vida da igreja e dos indivíduos verá novos resultados no seu alcance de outros que fará a diferença. Os exemplos práticos ajudarão os seus esforços para o mobilizar e o seu círculo de inuência. Recomendo-lhe este trabalho e à sua igreja para que captem um plano prático para fazer o trabalho e plano de Deus. Vá, mude o seu mundo! Dr. Louie Bustle Director de Missão Global, Igreja do Nazareno
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CONTEÚDO
INTRODUÇÃO C APÍTULO I
A LGUMAS LGUMAS DOENÇAS QUE AFECTAM AFECTAM A IGREJA (A NÍVEIS EPIDÉMICOS)
C APÍTULO II
“O MODO JESUS”
C APÍTULO III
…CRESCIA EM S ABEDORIA: CRESCIMENTO INTERNO
C APÍTULO IV
…CRESCIA EM ESTATURA: CRESCIMENTO E XTERNO
C APÍTULO V
…CRESCIA EM GRAÇA PERANTE DEUS: CRESCIMENTO DEVOCIONAL
C APÍTULO VI
…CRESCIMENTO NA GRAÇA PERANTE OS HOMENS: CRESCIMENTO TRANSFORMACIONAL
CONCLUSÃO
CHAVE PARA UMA IGREJA MISSIONAL MOBILIZAÇÃO: A CHAVE
PENDICE A PENDICE
UTO- A VALIAÇÃO IAÇÃO SOBRE DESENVOLVIMENTO DA IGREJA A UTO A VAL
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INTRODUÇÃO
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Muito tem sido escrito acerca do desenvolvimento da igreja. Pastores bem-sucedidos e plantadores de igrejas têm escrito muito bons livros com a intenção de descrever os seus sucessos como modelos práticos que possam ser usados por pastores à volta do mundo para repetir tal sucesso. Muitos deles são bons materiais práticos que descrevem meticulosamente os passos que estes pastores e lideres seguiram no crescimento e desenvolvimento das suas congregaç congregações. ões. Contudo, quando os pastores locais tentam usar estes métodos no seu próprio contexto, podem car frustrados porque nem todos os princípios e práticas se transferem tr ansferem para as realidades dos seus ministérios. Ao tentar tentar responder responder a estas frustrações, frustrações, vários vários destes métodos foram foram estudados e foi concluído que muitos deles se iniciaram com uma “interpretaçãoo pragmática da Escritura” que apoiou os seus modelos. “interpretaçã Contudo, muito poucos (se alguns) modelaram o desenvolvimento da igreja, a igreja local, na própria pessoa de Jesus que é o verdadeiro modelo de crescimento e desenvolvimento para o corpo de Cristo. Assim, o propósito (e oração por detrás) deste documento é ajudar pastores e lideres a aprofundar a sua compreensão do desenvolvimento da “Igreja” (eclesiologia), ao estudar Cristo como modelo para o crescimento e desenvolvimento (Cristologia). Antes de apresentar o “Modo de Jesus”, os problemas básicos que afectam a igreja nos contextos moderno e pós-moderno precisam ser compreendidos. Isto irá ajudar-nos a modicar os nossos modelos mentais e preparar-nos para ver a igreja como “o corpo de Cristo, desenvolvendo como o corpo de Cristo.” Oro para que você e a sua congregação possam embarcar numa jornada que incluirá auto-avaliação, reexão, e acção… no nome de Jesus. J esus.
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CAPÍTULO I LGUMAS DOENÇAS QUE AFECTAM A IGREJA (A NÍVEIS EPIDÉMICOS) A LGUMAS
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A igreja em áreas antigas de ministério está a passar por um grave declínio. Fecham mais igrejas na Europa e na América do Norte do que o número de igrejas que se inicia e é organizado. Isto também é verdade em lugares onde as igrejas têm passado pelo seu primeiro ciclo geracional (entre 40 e 50 anos). Igrejas que antes eram lugares de ministério entusiastas e vibrantes estão agora a enfrentar estagnação, declínio, e mesmo morte. Uma pesquisa anedótica das igrejas na Europa, América do Norte, e campos de missões antigos diz-nos que uma igreja, no seu modelo antigo, está a enfrentar doenças graves e epidémicas relacionadas relacionadas basicamente a modelos mentais obsoletos e Cristologia errónea. Estas doenças impedem o desenvolvimento natural e holístico da igreja através: • Templite • Clerite • Crentites • Estruturite • E a pior: Anemia Espiritual
“Templite”: Quando a Igreja É o Edifício A maioria de nós cresceu dizendo “Vou “Vou à Igreja;” I greja;” eu ainda o faço frequentemente. E contudo esquecemos que “nós somos a Igreja.” Nós herdámos a ideia de ir à igreja daqueles que creram rmemente que “a Igreja” e o “templo” eram sinónimos. Fomos ensinados que “igreja” somente acontece no contexto de quatro paredes do edifício. Como resultado, achamos difícil compreender uma igreja sem paredes. Infelizmente, a maioria dos cristãos pensa desta forma. Nós celebramos a igreja dentro de um edifício. Dispendemos tempo, energia, e dinheiro construindo edifícios para que as pessoas possam chegar e estar connosco. Concentramo-nos principalmente na noção de que Jesus frequentou elmente a sinagoga como parte do cumprimento da tradição, mas esquecemos o facto de que o ministério de Jesus foi cumprido quando Ele viajou pelas aldeias e vilas, pregando, ensinando e curando.
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Quando tornamos a Igreja equivalente ao edifício, connamos o poder de Cristo aos limites de um edifício. Uma canção popular na América Latina durante a minha juventude costumava perguntar “A quem é que Jesus serve? Acorrentámos Jesus a palácios feitos de cimento.” Jesus pretendia que o Seu corpo fosse mais do que uma estrutura morta de tijolo e argamassa (ou bambu, ou lama). Outro sintoma de “templite” é a noção de que tudo tem de acontecer no edifício. Não actuamos como igreja a menos que exista um edifício no qual actuemos como tal. Temos sido ensinados que oração, comunhão, adoração, discipulado e ministérios só podem acontecer quando temos um edifício formal com paredes sólidas, um lindo campanário e uma cruz (um parque de estacionamento e um jardim não cariam mal também). Não me interpretem mal; precisamos de lugares de reunião para comunhão, adoração cooperativa e instrução. Mas a Igreja não é o edi edi-ício. A Igreja primitiva já era conhecida como “a Igreja” e eles reuniam-se em todo o tipo de lugares: catacumbas, catacumbas, praças públicas, salas do templo, casas e mesmo no mercado. Precisamos de permitir modos criativos nos quais a igreja possa reunir, crescer e ministrar.
“Clerite”: Quando a Igreja É o Pastor “Eu pertenço a Apolo, eu pertenço a Paulo…” Que dilema antigo! Desde os seus primeiros dias a igreja tem enfrentado a tendência para “humanizar” a liderança da igreja. Nós gostamos de seguir o pastor. Nós vamos à “sua igreja” porque gostamos “da sua pregação, do seu estilo, e do seu carisma.” E quando o pastor se vai embora, nós também o fazemos. Como resultado, as igrejas experimentam altos e baixos dependendo de quem for o pastor. Isto parece muito natural. As pessoas têm a tendência de seguir líderes baseados nas suas personalidades, carisma e estilo. Mas este não deve ser o pressuposto central da igreja. Se Cristo é a cabeça da igreja, os pastores devem ser somente instrumentos para ajudar as pessoas a conhecer Cristo e fazê-Lo conhecido a outros.
O culto à personalidade humana está a afectar o desenvolvimento da 9
igreja hoje a ponto dos pastores serem idolatrados até se tornarem o “símbolo da igreja.” Pelas minhas viagens à volta do mundo, tenho-me surpreendido pelo número de crentes piedosos que dizem orgulhosamente: “Eu vou à igreja do (dando o nome de uma pessoa).” Este problema é reectido de duas formas igualmente negativas: de um lado, o pastor que acredita que “a igreja é o pastor” tende a tornar-se no “director/a da orquestra.” Ele ou ela faz tudo. Nada acontece sem o consentimento consentimen to e envolvimento envolviment o do pastor. pastor. O pastor está sempre no centro da vida da igreja. Por outro lado, as congregações que acreditam que “a igreja é o pastor” tendem a descarregar tudo sobre ele ou ela. Os membros da igreja acreditam que pelo facto de pagarem ao pastor, supõem que ele ou ela faça tudo relacionado com a vida da igreja: visitação, evangelização, pregação, pregação, ensino e por aí adiante. “Clerite” resulta em apatia congregacional e faz regressar a igreja ao paradigma antes-de-Cristo, dos sacerdotes como intermediários. Infelizmente, muitas igrejas sofrem desta doença mesmo não sendo conscientes disso. Elas abdicaram da sua responsabilidade na Grande Comissão e no Grande Mandamento e esperam que o pastor seja quem faça isso por elas.
“Crentites”: Quando o Crente É um Cliente “Eu não gosto mais da música por isso vou para uma igreja diferente.” “O pastor é demasiado evangelista e não me alimenta. Vou Vou para uma igreja onde seja alimentado.” Crentes que se vêem como a “razão para a existência da igreja,” frequentemente frequentemente expressam estas e muitas outras reclamações. Expressões como estas, embora comuns, são típicas em igrejas que sofrem de “crentites.” Este problema é comum nas sociedades consumistas. As pessoas estão habituadas a serem servidas e a obterem o mais que puderem pelo menor esforço possível. Elas esperam ter atenção máxima das lojas de serviço ou vão à loja do lado. Elas fazem isso com as mercearias, com os centros comerciais, comerciais, e com as gasolineiras. Na sua mente, “o cliente é quem manda.” Infelizmente, esta mentalidade tem sido transferida para a igreja. Mui10
tos crentes pensam que a razão pela qual a igreja existe é para os alimentar, para cuidar deles, para pa ra os servir. Embora seja verdade que é na igreja que os crentes são nutridos, servidos e encorajados, alguns crentes levam isso a extremos. Se os seus requisitos pessoais não são satisfeitos vão de congregação para congregação até encontrarem completa “satisfação de consumidor”. Nestes casos, os esforços do pastor e das equipas ministeriais são integralmente devotados a cuidar das necessidades dos crentes. Os programas, pregação, adoração e mesmo as instalações são concebidos para manter os crentes felizes. Neste ritmo, as igrejas tornam-se clubes onde os membros estão lá para sua própria satisfação e o pastor é considerado (sem dizer isso) como o fã espiritual local e não o agente de transformação. O resultado natural da “crentites” é uma igreja que “vende por menos.” Onde o reducionismo teológico substitui a pregação profética profética e onde a programação “orientada para o consumidor” substitui a expansão missional. As igrejas que sofrem deste problema terminam reciclando os crentes e reinventando-se a elas mesmas para atrair um mercado cada vez mais exigente de consumidores religiosos. religiosos.
“Estruturite”: Quando a igreja É a estrutura Infelizmente em muitos lugares a igreja é mais conhecida pela sua estrutura e organização do que pelas suas crenças, valores e doutrinas. Embora a estrutura seja importante no facilitar da missão da igreja, existem ocasiões onde a estrutura se torna um m nela mesma. ReRe gras, regulamentos e tradições organizacionais parecem ter tomado um papel central na vida das igrejas e alguns crentes bem-intencionados até consideram a estrutura da igreja tão sagrada como a própria igreja. Aprendi na escola de arquitectura que a “forma segue a função.” Na eclesiologoia, a estrutura deve seguir a missão. Por outras palavras, as estruturas da igreja devem ser concebidas para facilitar a função (ou missão) redentora da igreja. A falha em fazer isto resulta em igrejas onde a estrutura se torna o coração e o propósito. Um dos sintomas da “estruturite” é o modo dominante no qual as estruturas, que foram concebidas no passado para facilitar a missão da 11
igreja, se tornam obsoletas, mas que os líderes e membros recusam mudar “porque essa é a forma que elas foram concebidas como parte do coração da igreja.” Infelizmente, estes esquemas e instrumentos organizacionais tornaram-se “vacas sagradas” que os crentes adoram à custa da missão da igreja. Em conversa com um líder da Igreja na Europa, ele disse que “uma das razões porque não avançamos é devido a todas as restrições estruturais impostas sobre a igreja.” Quando lhe perguntaram “quem impõe estas restrições sobre si?” ele parou e, surpreendido pela sua auto-revelação – com tristeza no seu rosto – respondeu “Acho que fazemos isso a nós mesmos…” Um dos resultados do “estruturalismo” dominante é a batalha de gerações, onde aqueles que cresceram com uma dada eclesiologia estrutural tentam impor as respostas estruturais da sua geração às novas gerações que enfrentam realidades diferentes dentro e fora da igreja. Contrariamente, as novas gerações não tomam tempo para compreender o valor desses requisitos corporativos (como no corpo de Cristo), como são denidos na Escritura e tentam mudá-los através de processos violentos de re-conce re-concepção pção e mesmo anarquia. No nal, aprendemos que alguns estorvos estruturais, que parecem impedir a igreja de avançar, eram anteriormente respostas a outros problemas estruturais de várias gerações. A coisa importante ao enfrentar “estruturite” é lembrar que as estruturas são meios para alcançar um m, que é o de alcançar a missão da igreja.
Anemia Espiritual: Quando Jesus está fora da igreja igreja O lme cristão “Bem-Vindo ao Paraíso!” descreve a cena de um hoho mem sem-abrigo que, devido à sua condição, não é bem recebido pela congregação local na cidade do Paraíso. O novo pastor, uma mulher com métodos ministeriais não-ortodoxos, aproxima-se dele quando ele se senta no pórtico da igreja. Com uma voz triste, mas compreensiva, ela conta ao sem-abrigo a história que o pai dela, ministro, lhe costumava contar:
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“Houve um tempo quando um homem negro das plantações andava exausto depois de um dia longo de trabalho. Ele estava sozinho e frustrado e, de repente, ele ouviu as vozes de um coral cantando ‘Oh, Graça Excelsa.’ A música era convidativa e ele decidiu juntar-se à congregação mas não o deixaram. Triste e em desespero, ele sentou-se no pórtico da igreja tentando ser abençoado pela harmonia que ele ouvia de dentro. De repente, uma mão tocou o seu ombro. Foi o próprio Jesus que, numa voz suave e amorosa, lhe disse “Não te preocupes lho por não te deixarem entrar. Eu tenho tentado durante décadas entrar na igreja mas eles também não me deixam entrar…” Apesar da tristeza que a história deste lme soe, infelizmente, o pro pro-blema de muitas das nossas igrejas em lugares há muito “cristianizados” é muito semelhante. As igrejas estão ocupadas em organizar programas, preparando musicais, celebrando aniversários, juntando-se a marcas nacionais e, contudo, não têm tempo para Jesus. Infelizmente, a anemia espiritual é uma doença que afecta muitas igre jas. Elas fracassaram fracassaram em reconhecer reconhecer que não existem existem para elas mesmas ou para o propósito de providenciar “identidade cultural” às comunidades onde estão instaladas. Estas igrejas podem ter começado há décadas atrás no meio de um avivamento avassalador e compromisso missional, mas depois de algum tempo elas tornaram-se confortáveis. Elas deixaram de ser os centros de renovação e expansão espiritual de um clube nacional de pessoas para quem o Cristianismo é um símbolo de identidade cultural (e mesmo nacional). Ao descrever descrever o estado estado do Cristianismo Cristianismo na Irlanda do Norte, um ministro amigo meu disse-me: “Quase sessenta por cento das pessoas aqui são protestantes e quarenta por cento são católicas; mas só quinze por cento são crentes nascidos de novo.” Façam a conta. Quase cem por cento da população nesta nação pós-cristã alega ser “cristã” e contudo menos de um quarto deles arma activa e abertamente que Jesus Cristo é seu Senhor e Salvador. Embora os números possam não ser estatisticamente exactos, a realidade é que muitos países ocidentais que se rotulam alinhados com o Cristianismo usam a fé como identicador nacional, político ou cultural e não como um testemunho 13
de transformação pessoal e social no nome de Jesus Cristo. As boas notícias são que mesmo que estas doenças tenham chegado a proporções epidémicas em muitas partes do planeta, elas não são irreversíveis. As igrejas podem vacinar-se de qualquer e de todas estas doenças dominantes e avançar como o corpo saudável que foram concebidas ser: O corpo de Cristo.
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CAPÍTULO II “O MODO DE JESUS”
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O paradoxo da Igreja hoje é que todos nós queremos crescer e desenvolver mas estamos a olhar para outros modelos que não o próprio Jesus. Se a Igreja é o Corpo de Cristo, como o Apóstolo Paulo refere repedidamente (Efésios 4:11-13), poderia pensar-se que é suposto crescer e desenvolver como Cristo. Se fosse o corpo de Elias, deveria crescer como Elias. Se fosse o corpo do “pastor tal e tal,” então seria aceitável para ele crescer como o “pastor tal e tal”. Mas é o corpo de Cristo! Por isso, o único modelo aceitável para o seu crescimento e desenvolvimento é o próprio Cristo Jesus. A maior parte do conteúdo dos evangelhos narra parte do ministério de Jesus na terra. Uma porção dos Evangelhos considera o nascimento de Jesus como o cumprimento da profecia. Embora muito pouco seja mencionado acerca da Sua infância, Lucas 2:52 resume os primeiros anos de Jesus e preparação para o ministério: “…e crescia Jesus em sabedoria, em estatura e em graça diante de Deus e dos homens.” Embora este relato seja curto, este versículo diz tudo. O “modo de Jesus” de se preparar para o ministério público foi holístico, integrado e abrangente. Isso signica crescimento interno, exterexterno, devocional e transformacional.
“Crescendo em sabedoria” representa o crescimento interno de um indivíduo e de uma congregação. À medida que Ele crescia, o infante Jesus interiorizou a Escritura, aprendeu a cultura e observou as tradições piedosas do povo terreno com quem Ele viveu. O seu crescimento crescimen to interior foi tanto cognitivo como experiencial. Ele interagiu com o povo de Nazaré. Ele visitou Jerusalém e foi apresentado no templo como teria acontecido com qualquer bom rapaz judeu. Ele conhecia as leis divinas e as regras da terra. Ele tinha uma comunhão profunda com o povo à Sua volta. A igreja primitiva primitiva experimentou crescimento crescimento dinâmico e profundo. profundo. Actos 2:47 dá o relato de uma igreja que perseverou na doutrina dos apóstolos, a comunhão dos crentes e no partir do pão. Isto deveria também ser verdade acerca da igreja hoje. Uma igreja que cresce em sabedoria é uma igreja que está comprometida em desenvolver raízes profundas. É uma igreja que está comprometida em ajudar cada um dos crentes a aprofundar a sua experiência com Deus através do 16
conhecimento da Palavra, a doutrina dos Apóstolos, e a prática da comunhão.
“Crescendo em estatura” representa o crescimento físico, externo dos indivíduos e das congregações. Enquanto a profundidade da sabedoria e conhecimento de Jesus maravilhava os líderes religiosos do Seu tempo, Ele não estava limitado somente à sabedoria profunda. Ele cresceu em estatura como qualquer outra criança normal da Sua aldeia. Ele experimentou o mesmo crescimento físico que era esperado de qualquer rapaz em Nazaré. Imagino que Ele jogou com as crianças da Sua idade e aprendeu a ser um carpinteiro robusto ao investir tempo nas disciplinas físicas exigidas de um homem que trabalhava com madeira. Isto também era verdade acerca da igreja primitiva. Raízes profundas e testemunho profundo eram reectidos no crescimento exponencial numérico da igreja. “… E cada dia acrescentava-Lhes o Senhor os que iam sendo salvos.” (Actos 2:47) Um pequeno grupo de seguidores capacitados deixou o Cenáculo e envolveu-se em testemunho prático e comportamental que resultou em milhares de crentes sendo sempre acrescentados. Crescer em estatura não é uma opção para a igreja hoje. As evidênevidên cias mais visíveis das raízes profundas de uma árvore são a força do seu tronco, a largura dos seus ramos e o seu fruto. Uma igreja saudável que alegue ter raízes profundas (raízes de sabedoria) mostra naturalmente essa profundidade pelo crescimento numérico, pela evangelização de outros e por dar à luz outras igrejas como centros de esperança e transformação.
“Crescendo na graça diante de Deus” refere-se ao nível de desenvolvimento devocional e espiritual de um indivíduo e de uma congregação. O crescimento na graça é o processo no qual indivíduos e igre jas aumentam a sua intimidade e relacionam relacionamento ento com Deus através da pessoa de Jesus Cristo, como dirigidas pelo Seu Santo Espírito. Quanto mais chegado for o andar de uma pessoa com Deus, mais profundo o relacionamento e maior a experiência de graça diante de Deus. 17
Jesus crescia em graça diante de Deus. Embora Ele fosse o Deus encarnado, Ele deixou as pessoas saber que Ele e o Pai tinham um relacionamento íntimo e intrínseco. Ele buscou o coração do Pai em oração. Ele ministrou a Palavra de Deus que se tinha tornado carne. Ele chamou os Seus discípulos para serem verdadeiros adoradores. Os Seus ensinos reectiam a vida de alguém que estava completacompleta mente ligada ao Pai. Quando Jesus orou pelos Seus discípulos em João 17, Ele orou para que a igreja crescesse em graça diante de Deus da mesma forma que Ele o tinha demonstrado enquanto esteve na terra. Ele orou por nós para sermos um “tal como Ele e o Pai são um.” Ele orou para que fossemos enviados “tal como o Pai O tinha enviado.” E Ele orou para que fossemos santicados “tal como Ele tinha sido santicado.” Ele orou para que a igreja evidenciasse a presença do Seu Espírito ao crescer na graça diante do Pai.
“Crescendo na graça diante dos homens” revela o poder transformacional que os indivíduos e as congregações têm na sociedade. O testemunho de amor de Jesus foi visto no modo como Ele chegou para pregar aos pobres e marginalizados. Ele curou os doentes e libertou os oprimidos. Ele pregou acerca do Jubileu verdadeiro não somente para o povo de Israel mas para a Sua inteira criação. Ele viveu uma vida de simplicidade e amor. Ele ouviu o clamor dos necessitados e, na altura certa, proclamou a Sua missão de transformação completa. Foi o mesmo para a igreja primitiva. O estilo de vida dos crentes era de tal forma que não havia necessidade física entre eles. Eles estavam até dispostos a desistir das suas possessões para que aqueles menos afortunados pudessem ter comida, roupa, e abrigo. Eles estavam a reectir o modelo transformacional de Jesus que “…não veio para ser servido, mas para servir, E para dar a sua vida em resgate de muitos.” Marcos 10:45 (ênfase acrescentada). Uma igreja vibrante e saudável também exibe a profundidade do seu compromisso espiritual ao crescer em graça perante os homens. Jesus espera que a Sua igreja se envolva activamente em transformar in18
divíduos e comunidades. Ele espera que pratiquemos a justiça, amemos a benevolência e andemos humildemente diante d’Ele (Miqueias 6:8). Este modelo de crescimento orgânico e holístico é parte do plano de Deus para a Sua criação. Ele concebeu-o para os indivíduos. Ele até o concebou para as plantas. Os seres vivos devem crescer holísticamente. Os humanos devem crescer holísticamente e diligentes no seu relacionamento com Deus e as suas comunidades. Não é de admirar que Jesus, o nosso modelo de desenvolvimento, resumiu os dois grandes mandamentos em amar a Deus “de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças” (Marcos 12:30) e amar o próximo “como a ti mesmo” (Marcos 12:31).
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CAPÍTULO III …CRESCIA EM S ABEDORIA: CRESCIMENTO INTERNO
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As raíses profundas são essenciais na vida de uma árvore. DesenvolDesenvolvimento da identidade, desenvolvimento cognitivo e desenvolvimento da personalidade são essenciaais nos anos de formação de um indivíduo. O crescimento interno é também essencial na vida de uma igreja que desenvolve organicamente. Tal como a verdade precisa de raízes profundas que susterão troncos largos e altos, ramos r amos extensos e fruto saudável e tal como os anos iniciais de uma pessoa determinam a profundeza da sua personalidade, uma igreja precisa de força profunda e interna para a suster durante os anos importantes do seu desenvolvimento. Já que os primeiros anos de uma criança denem a maior parte da sua personalidade para o resto da sua vida, é importante para os pais e o ambiente da criança providenciar tal “profundidade de entidade” à medida que vai crescendo. O escritor manda: “Instrui o menino no caminho em que deve andar, andar, e até quando envelhecer não se desviará desv iará dele…” (Provérbios 22:6). A instrução aqui ressalta a importância de estabelecer raízes profundas na vida de uma criança porque estas raízes são aquelas que a susterão para a grande parte da sua vida e desenvolvimento. Semelhantemente, uma igreja com um fundamento profundo e sólido Semelhantemente, é capaz de sobreviver a todos os ventos de doutrina (Efésios 4:14). Uma igreja com raízes profundas será capaz de resistir aos desaos e ameaças que enfrentará como instituição e como agregado dos seus membros. Tal como Jesus Cristo cresceu internamente em sabedoria, a igreja deve fazer provisão para que todos os seus membros aprofundem as suas raízes na sua fé. O propósito da igreja é “o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério…até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, ao estado de homem feito, à medida da estatura da plenitude de Cristo. “ (Efésios 4:12-13). Embora existam muitas formas nas quais uma igreja local desenvolve raízes profundas, as evidências mais críticas de tal crescimento interinterno intencional são discipulado, comunhão, e mordomia.
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Discipulado: Crentes que crescentes à estatura de Cristo Um dos legados do movimento missionário moderno foi uma ênfaênfase exagerada no crescimento numérico e exponencial. Como lerá no próximo capítulo, o crescimento numérico é um indicador essencial da saúde e vida de uma igreja. Contudo, o crescimento numérico sem discipulado intencional é tão irresponsável como ser pai de crianças e esperar que elas se eduquem e criem sozinhas. Um dos meios mais efectivos para fechar a a famosa “porta de trás”, através da qual muitos novos crentes saem das nossas congregações congregações é o discipulado. A realidade realidade é que a missão essencial da igreja é fazer discípulos. Fazer discípulos signica ajudar os crentes a aprender e pôr em prática as coisas que Jesus ensinou e ordenou para que eles, também, possam ser como Ele. Embora possa parecer simples, o discipulado efectivo requer intencionalidade. Existem várias escolas de pensamento acerca da abordagem correcta para o discipulado. Alguns acreditam que o discipulado é essencialmente cognitivo e, por isso, o foco é na provisão dos recursos de ensino e aprendizagem para o viver cristão. Outros acreditam que o discipulado é um processo de uma vida inteira de exemplo e consequentemente, o seu foco é no mentoreamente e sistemas de apoio. Ao olhar para o modelo e ordem ordem de Jesus para os discípulos em Mateus 28, devemos concluir que o discipulado é tanto ensino como exemplo. Em termos práticos, uma igreja que cresce internamente está intencionalmente comprometida comprometida a ajudar cada e todos os crentes a crescer de bebés na fé para um discípulo de Cristo que, em medida crescente, procura e reecte a própria pessoa de Jesus Cristo. “Fazer discí pulos semelhantes a Cristo,” é então, o propósito de cada congregação. Para a primeira igreja, fazer discí pulos pulos incluiu perseverança na
doutrina dos apóstolos e aprender os ensinos e instruções de Jesus. Embora os métodos e modelos do discipulado intencional variem de acordo com a cultura, contexto e disponibilidade, cada igreja deve 23
interrogar-se, tendo em conta, os seguintes aspectos: interrogar-se, • Tem a igreja programas contínuos para pessoas de todas as idaida des e todos os estágios do seu percurso cristão que as ajudem a amadurecer como crentes na fé? • O discipulado inclui ajudar os crentes a compreender os prinprin cipais princípios da fé cristã mas também a doutrina, valores, e crenças da igreja? • O discipulado ajuda os crentes a crescerem de discípulos para serem pessoas que ajudam outros discípulos a crescer?
Comunhão: Praticando o conceito do corpo O Dr. Oliver Philips estava a dirigir um seminário em Paris, França, e perguntou aos membros da congregação: “Se alguém entrar neste edifício hoje, será ele ou ela bem recebido(a) recebido(a)?? O que é que vocês têm nesta comunidade de crentes que convidará esta pessoa a voltar?” Estas pessoas são chave para igrejas que pretendam crescer intencionalmente. O livro de Actos descreve a comunhão como um dos ingredientes chave que manteve a igreja unida. Os primeiros crentes reuniam-se,, comiam juntos, oravam juntos. Juntos. reuniam-se Comunhão é mais do que apenas ajuntamento. Comunhão signica que todo aquele que se juntou ao corpo de crentes se sente bem-vindo como parte do corpo. A comunhão não signica “rodas dentro de rodas”, mas membros unidos de um corpo, que se abraçam mutuamente, celebram e sofrem juntos e crescem juntos. Eu gosto muito dos tempos de comunhão com os meus irmãos e irmãs do Médio Oriente. Eles ensinaram-me que quando Jesus disse em Apocalipse 3:20 “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” A ênfase não é somente no entrar, mas no cear juntos. Isto signica que a comunhão é inclusiva e leva tempo. Comunhão signisigni ca a aceitação dos outros que os deixa entrar nos nossos círculos culturais e sociais privados e ser parte deles, tal como nos sentimos bem-recebidos bem-recebid os nos deles. Comunhão signica tomar tempo para coco mer juntos, participar no partir diário do pão.
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Claro, a comunhão é cultural. Para algumas culturas, a comunhão inclui comida (de facto, para a maioria das culturas, a comida parece ser parte da comunhão). Enquanto para outras, a comunhão anda à volta de eventos, celebrações ou intercâmbios culturais. A despeito disso, todas as igrejas que procuram desenvolver raízes profundas devem colocar a si mesmas estas questões relativamente à comunhão: • Será que a igreja enfatiza ajuntamentos frequentes onde todos (experientes, novos crentes, e convidados) se sintam igualmente incluídos? • Existe a sensação de uma família que recebe bem na nossa concon gregação ou somos mais parecidos com uma família fechada que resulta em círculos mais pequenos, fechados, círculos familiares dentro da congregação? • Será que a nossa convivência conduz ao fortalecimento dos laços da congregação através da oração, apoio mútuo, e comunhão?
Mordomia: Mostrar preocupação pelo reino de Deus e a Sua criação Estava a visitar a igreja do Nazareno em Mesquita, no Brasil, e o pastor contou-me a história de uma moça que se tinha tornado crente recentemente e que fazia parte da nova classe de discipulado dos crentes. Esta moça era muito pobre e, graças à ajuda da igreja, ela conseguiu o seu primeiro emprego depois de terminar a escola secundária. Para surpresa do pastor, a moça trouxe o seu primeiro cheque endossado em nome da igreja. O pastor, sabendo que ela era pobre e que precisava do dinheiro, recusou receber o cheque. “Você precisa dele para comprar comida para a semana,” disse-lhe. A resposta dela chocou até o pastor. “Estamos a aprender da Bíblica que as pessoas gratas devem trazer os primeiros frutos ao Senhor. Este é o meu primeiro salário, por isso é o meu primeiro fruto. Eu vou encontrar comida, porque até agora, a igreja tem-me ajudado amorosamente. Não pode recusar-me recusar -me o privilégio de dar o primeiro fruto.” Esta moça tinha abraçado radicalmente as lições de mordomia que a igreja tinha estado a ensinar-lhe desde os primeiros dias da sua vida como crente. Ela sabia que a melhor “acção de graças” é quando damos graças dando. Para ela, tal como para a viúva que deu tudo 25
o que tinha, a mordomia é baseada no dar tudo a Deus – e a benção é que Ele nos dá de volta exactamente o que precisamos para viver uma vida abundante. O ensino sobre a mordomia é a terceira perna do banco de crescime crescimennto interno. Às vezes as igrejas focam-se principalmente no discipulado e comunhão e, quando é um pouco tarde, descobrem que têm estado a criar crentes bem alimentados, bem socializados e egoístas. Ensinar crentes acerca da importância de gerir os recursos de Deus para a glória do Seu nome e para a extensão do Seu reino deve ser parte da prática nomal de todas as congregações. Este ensino desenvolve em cada crente uma preocupação altruísta pela criação de Deus, um sentido responsável de possessão da igreja local e uma preocupação apaixonada pelos perdidos do outro lado da rua e à volta do mundo. Algumas das questões questões que todas todas as igrejas precisam considerar acer acer-ca do seu próprio foco na mordomia são: • Ensina a igreja todos os crentes acerca da “mordomia da vida integral” – mordomia do tempo, talentos, e tesouro? • Os membros da congregação são responsáveis por apoiar o ororçamento da igreja incluindo uma remuneração justa para o pastor e qualquer outro pessoal? • A igreja considera um privilégio e uma alegria participar no empreempreendimento missionário global apoiando aqueles que estão envolvidos em ir e enviar por si? Quando viagei pela Estrada Deserta no Jordão vi dúzias de árvores que estavam abruptamente inclinadas na direcção do vento. Aparentamente, os ventos e as tempestades de areia são ocorrências coco muns naquela parte do país. Contudo, apesar da força que os ventos possam ter, ter, aquelas árvores têm permanecido rmes durante dur ante décadas e o mais certo é que permaneçam durante mais décadas por vir. O segredo: raízes profundas e sólidas. Não é necessário um especialista de orestas para saber que a razão daquelas árvores terem resistido aos piores ventos e tempestades é porque elas têm raízes que as sustêm. O mesmo é verdade para a igreja. As raízes profundas perper mitirão à igreja sobreviver aos ventos e tempestadas, e também muito importante, providenciar os nutrientes saudáveis para o crescimento amplo e abrangente. 26
CAPÍTULO IV …CRESCIA EM ESTATURA: CRESCIMENTO E XTERNO
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O tamanho é a evidência externa mais comum do crescimento de uma criança. Quando vemos uma criança, não sabemos normalmente se ele ou ela está a andar bem na escola, se ele ou ela se está comportar bem, se ele ou ela se socializa bem, etc. A primeira coisa que notamos é que a criança está a crescer em estatura. O crescimento físico é uma indicação óbvia de saúde e deve ser constantemente promovida e monitorizada por causa do bem-estar da pessoa. Semelhantemente, uma evidência de saúde para um corpo orgânico como a igreja é a forma na qual tem experimentado crescimento numérico. Tal como podemos dizer a profundidade, largura, e saúde de uma árvore olhando para a robustez do seu tronco, o comprimento dos seus ramos, e a riqueza dos seus frutos, podemos ver a saúde de uma igreja pela forma na qual ela cresce em tamanho e no seu trabalho de alcance de outros. Uma das ilusões do cristianismo ocidental é que focamos na qualidade e não na quantidade. Esta ilusão tem levado muitos líderes de igreja a sentir-se sentir-se confortáveis com o ser “poucos mas bons” ou, como um líder evangélico da Índia os chama, “os escolhidos congelados.” Se um grupo crescente de crentes sem discipulado cria irresponsavelmente, desenvolvendo raízes profundas (crescimento interno) sem frutos e crescimento numérico é um indicador de raízes doentes ou presunção. Jesus disse-o claramente aos discípulos em João 15 quando Ele diz que todo o ramo que não dê fruto será cortado. Se quiserem determinar a largura, profundidade e saúde das raízes de uma árvore, basta olhar a largura dos seus ramos e a vitalidade do seu fruto. Interessante, dois dos indicadores mais comuns do desenvolvimento dos indivíduos é o crescimento físico saudável e a capacidade em dar à luz crianças. Estes princípios orgânicos também são verdadeiros acerca das igrejas. As duas evidências mais notáveis de crescres cimento externo saudável para uma congregação são: o evangelismo que resulta em novos crentes e membros, e a plantação de igrejas que resultam em novas igrejas-lhas.
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Evangelismo: Partilhando as Boas Novas As boas boas novas novas são são que “terminou!” Esta é a melhor notícia alguma vez contada. Com o Seu sacrifício ma cruz, Jesus complementou a obra de redenção de toda a humanidade. Não mais sacrifícios, não mais intermediários. Terminou. O problema é que nem todos sabem disso. Nós sabemos disso; nós encontrámos a fonte da vida eterna. Nós recebemos o dom da graça que foi garantido na cruz. Agora é imperativo que vamos e contemos aos outros que eles, também, podem encontrar vida abundante com a certeza que eles podem ter comunhão plena com Deus através do sacrifício de Jesus Cristo. Não fazer isso, é egoísta. Existem bilhões de pessoas que ainda não sabem que a obra da redenção está completa. Alguns deles estão na nossa casa, entre os nossos membros da nossa família. Alguns deles estão nas nossas escolas, no nosso local de trabalho, no restaurante onde comemos, ou do outro lado da rua. Outros estão a milhares de quilómetros de distância. A despeito disso, todos precisam precisa m de saber. saber. Contar-lhes é evangelismo. Nada mais mai s complicado do que isso; só contar-lhes. contar-lhes. Talvez a denição do evangelismo que eu gosto mais é a atribuída ao Talvez evangelista, líder ecuménico e escritor de hinos, D.T. Niles: “Evangelismo é só um pedinte a contar a outro pedinte onde encontrar pão.” É só isso. A diferença é que nós já encontrámos o pão da vida e o recurso é interminável. Só precisamos de contar aos outros onde o encontrar. Se todos nós tivéssemos tal sentido de responsabiliade e urgência, o mundo seria um lugar melhor. Tudo o que é preciso é que todos os crentes, em gratidão pelo pão eterno que têm, vão e partilhem as Boas Novas. As igrejas que enfatizam esta urgência são as igrejas que alcançam outros e, naturalmente, crescem. Uma igreja saudável é uma igreja que evangeliza. Com as centenas de métodos desenvolvidos e melhorados durante anos, o propósito deste livro não é ensinar igrejas a evangelizar. Cada igreja, e mesmo cada indivíduo, deve procurar os métodos que são apropriados ao 29
contexto, à personalidade, ao terreno, etc. A coisa mais importante é que cada membro deve partilhar as Boas Novas com os outros. Embora existam literalmente centenas de métodos de evangelismo, existem algumas perguntas básicas que a igreja precisa de fazer ao avaliar a sua saúde: • A igreja acrescenta novos aderentes, todos os anos, por prosprossão de fé ou principalmente através da “reciclagem de santos”? • O membro médio da nossa congregação participa no partilhar as Boas Novas pelo menos a uma pessoa em cada ano? • A igreja, como corpo corporativo, tem um plano de evangelismo intencional que é próprio da congregação?
Plantação de Igrejas: Reproduzindo Pontos de Vida e Luz Eu passei a maior parte da minha juventude a frequentar a Igreja do Nazareno de Landivar, Landivar, na cidade de Guatemala, na Guatemala. Depois Depoi s de ser eleito para a junta da igreja como líder de jovens, familiarizei-me com a história longa da igreja sobre plantação bem-sucedida de igrejas. Durante os seus mais de quinze anos, a igreja do Nazareno de Landivar tem plantado, fundado, e suprido recursos a pelo menos seis igrejas lhas. Hoje, todas estas igrejas lhas são congregaçõ congregações es vibranvibrantes que continuam a dar vida a novas congregações com o mesmo ADN missional da igreja igreja mãe. A minha família em El Milagro, um subúrbio da classe operária da cidade da Guatemala, esteve no centro de uma plantação de igreja. Quando a minha mãe, uma nazarena de longa data, sofreu um AVC que a impediu de viajar de autocarro para se juntar à igreja em Landivar, ela e o pai, juntamente com os lhos, decidiram plantar um igreja em casa em parceria com a igreja mãe. Familiarizada com o ADN de plantação de igrejas de Landivar, a nossa família convidou convid ou o pastor e a igreja mãe a patrocinarem uma igreja lha na nossa casa. Da sala, a igreja mudou-se para uma garagem alugada próxima. Hoje, a Igreja do Nazareno de El Milagro na Guatemala tem mais de 200 membros, com o seu próprio pastor e equipa de liderança, e um edifício lindo iniciado pelos próprios membros. Tudo isto 30
aconteceu porque uma igreja vibrante creu na sua própria multiplicação para que mais comunidades pudessem ser alcançadas com as Boas Novas transformadoras. A plantação de igrejas requer uma mentalidade e uma paixão pelos perdidos. Quando nos reunimos com a liderança da Igreja do Nazareno em Bangladeshe para debater a sua estratégia de plantação de igrejas, o nosso estratega do campo perguntou-lhes “quantas mais igrejas vão plantar antes de dividirem o distrito?” Depois de algum tempo de debate, eles decidiram que 1.000 igrejas seria um bom número para um distrito gerir (naquele tempo eles tinham 560 igrejas organizadas e aproximadamente 1.000 pontos de pregação) pregação).. Eles estavam prontos para terminar a reunião quando um dos plantadores de igrejas começou a chorar. Pensando que ele tinha provavelmente colocado demasiada pressão na liderança local ao estabelecer um alvo tão elevado, o estratega do campo desculpou-se para com o plantador de igrejas. “Não choro por causa do alvo,” disse ele. “O problema é que existem 69.000 aldeias neste país. Se limitarmos o nosso alvo a 1.000, o que iremos fazer com as outras 68.000 que precisam de ouvir acerca do amor de Cristo?” Com paixão e uma mentalidade renovada, as igrejas podem encontrar o método mais ecaz que funciona para elas ao se multiplicarem, patrocinando novos centros de esperança e fé. A este respeito, uma igreja precisa fazer as seguintes perguntas: • É a plantação de igrejas parte do ADN da nossa congregação? congregação? • Quantas plantações de igrejas bem-sucedidas foram iniciadas durante a vida da congregaçã congregação? o? • A igreja tem um plano para iniciar um novo ponto de pregação ou igreja missão? Uma das minhas alegrias pessoais na vida tem sido ver igrejas crescer numericamente ao redor do mundo. Tenho tido o privilégio de ver crentes e congregações a multiplicar-se como parte do movimento de Deus no seu país. É parte da Sua promessa. Jesus prometeu que Ele edicaria a Sua igreja. A nossa tarefa é ampliar a tenda e não nos retermos, alongar as cordas, para preparar espaço para a colheita…e 31
para aprofundar as estacas para que o nosso crescimento seja tanto qualitativo (interno) como quantitativo (externo) – Isaías 54:1-3.
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CAPÍTULO V …CRESCIA EM GRAÇA PERANTE DEUS: CRESCIMENTO DEVOCIONAL
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Não foi suciente para Jesus crescer em sabedoria e estatura. A evi dência mais signicativa de tal desenvolvimento pessoal tinha de ser moldado pela cruz. A cruz é mais do que o símbolo de sacrifício; é o símbolo de interacção dos dois maiores mandamentos: “Ama o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua lama e com toda a mente e com todas as tuas forças” (a dimensão vertical do relacionamento) relacionam ento) e “Ama o teu próximo como a ti mesmo” (a dimensão horizontal do relacionamento). O desenvolvimento qualitativo e quantitativo dos indivíduos é denido pelo modo como se relacionam com Deus o Pai, e com as pessoas à sua volta. Quando eu era um líder de jovens na igreja, um amigo de outra fé chegou-se a mim e fez-me uma pergunta muito comum: “Como é que sabes que encontraste a fé?” A minha resposta foi curta e instantânea: “Evidência.” Eu disse-lhe que eu tinha no meu coração a evidência de um relacionamento com o Pai, um relacionamento directo que me dava a certeza de ser ouvido, amado e redimido. A segunda evidência que realcei foi o facto que, em Cristo, e pelo poder do Espírito Santo, fomos transformados para viver em harmonia e reconciliação com as pessoas à nossa volta. A profundidade da nossa convicção deve tornar-see evidente. tornar-s “Crescendo em Graça (favor) perante Deus” é um assunto natural da vida para um cristão cujas raízes têm sido aprofundadas e fortalecifortaleci das. Um crente e uma congregação crescem no favor de Deus através da oração, adoração espiritual e verdadeira e o conhecimento da Palavra de Deus.
Oração: Buscando a presença e vontade de Deus Cada movimento do Espírito começa com oração. No livro de Actos, a igreja primitiva esperou, em oração, pela vinda do Espírito Santo antes de serem enviados como testemunhas em Jerusalém, Judeia, Samaria, e os ns da terra. Da mesma forma, o Avivamento de Asbury em 1970 no Kentucky, E.U.A., ocorreu quando os estudantes se interessaram pela oração e oraram durante 30 dias, 30 minutos diários. Como resultado, tal como no cenáculo, o Espírito de Deus desceu e “encheu o lugar.” Isto iniciou um movimento entre os estudantes da 34
parte ocidental na América do Norte. De facto, o que foi programado para ser só um “culto normal” de cinquenta minutos, durou 158 longas horas. Então continuou intermitentemente durante semanas até que atravessou a nação e mesmo o mundo… e tudo começou com um movimento de oração. A história história dos dos avivamentos avivamentos na igreja cristã, embora diversos nos locais e eventos, tem um traço comum: todos começaram quando as pessoas oraram. A oração intencional tem sido o motor que tem unido o povo de Deus, preparando os seus corações, e movendo o coração de Deus para abençoar aqueles que O procuram com paixão e humildade. Por isso, antes de uma igreja se decidir a alcançar outros, é imperativo que os crentes esperem e recebam em oração o poder mobilizador do Espírito Santo e ir. Não há fórmulas especícas para a oração. De facto, aprendi, ao crescres cer, que a oração é acerca de relacionamento e não regras. Algumas pessoas oram de joelhos, outros oram enquanto andam, enquanto outros oram ao conversarem. A coisa importante, contudo, é consistência intencional. A oração tem de ser parte da vida de uma igreja, infalivelmente e deliberadamente. Por outro lado, tenho visitado igrejas onde a reunião de oração é a menos frequentada durante a semana ou o mês. Quando perguntei aos pastores ou líderes da reunião de oração acerca disso, notei que o problema principal é que a reunião ou programa de oração se tornaram numa rotina onde as pessoas só fazem os gestos de oração – a versão evangélica das orações pré-escritas repetidas que eu costumava ouvir quando frequentava uma escola católica durante a minha juventude. Por isso, para uma igreja que está a crescer em graça perante Deus, a oração precisa ser activa, dinâmica e de coração. As igrejas devem fazer a oração essencial à vida da congregação. As congregações devem permitir ao Espírito de Deus mover-se livremente livremente quando O buscarmos – e estar pronto pelo Seu movimento entre nós. Precisamos permitir a Deus ditar o curso de acção e não o contrário.
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Muitas igrejas têm limitado a oração a um ponto no boletim. Tenho visto até um plano de culto minuto-a-minuto de igrejas onde a oração é limitada a “uma oração pastoral de três minutos.” Imaginem o que aconteceria se Deus decidisse mover-se mover-se no meio do culto e a oração se prolongasse durante horas? Para muitos pastores, infelizmente, isto mudaria o programa para o dia. Para a maioria dos cristãos, contudo, este deve ser o ponto de viragem na vida da congregação. A despeito da metodologia que as igrejas usem para se envolver corcorporativamene em oração, as igrejas devem fazer as seguintes perguntas: • A oração é uma parte essencial essencial da vida vida da igreja igreja medida pela pela forma como os indivíduos, grupos da igreja, e a igreja como um todo devotam tempo sério para buscar a presença de Deus através da oração? • A igreja tem um plano plano de oração oração e devocional devocional intencional intencional que ajuda os crentes, novos e de há muito tempo, a experimentar a oração como uma disciplina espiritual? • É o programa da igreja igreja sucientemente sucientemente exível para permitir que a oração prepare o terreno para a mensagem de Deus para a igreja?
Adoração e Louvor: Contar a Deus e aos outros acerca da Sua majestade Venho de uma cultura que gosta de adoração. O meu pai e avô Venho avô eram músicos que, ao se converterem, devotaram todos os seus talentos musicais para servir e adorar Deus. O meu avô, um homem iliterado que recebeu Cristo com 65 anos de idade, tocou e gravou os cânticos de louvor que ele queria que fossem usados no seu funeral. Acho que ele foi dos poucos crentes que tocou no seu próprio funeral… Apesar de gostarmos de adoração, contudo, as nossas igrejas têm restringido a adoração e louvor às suas próprias preferências culturais e sociológicas e temos feito isso à custa do seu verdadeir verdadeiroo signicado. Quando adoramos dizemos a Deus aquilo que Ele já sabe, mas que precisa ser dito pelos nossos lábios: que Ele é grande, que Ele é o único que merece toda a glória e honra e majestade, que somente Ele é Deus. Através da adoração agradecemos a Deus por nos permitir 36
chegar à Sua presença através da pessoa de Jesus e pelo poder do Seu Espírito. A adoração é direccionada para o Deus Trino. Ele é a razão e o propósito da nossa adoração. Mas a adoração não se limita à música. A adoração toma qualquer forma que nos ajude a reverenciar o único digno do nosso sacrifício vivo. Os nossos cânticos de louvor são um veículo para falar aos outros da grandeza de Deus. O louvor é um convite à comunidade para se juntar a nós na na celebração celebração da majestade majestade do nosso nosso Criador Criador, Salvador Salvador e Santicador. O louvor é o acto de adoração em cântico, em qualquer forma, com qualquer instrumento, com qualquer estilo…mas em Espírito e em verdade. Louvor e adoração ecazes levam-nos corporativamente à presença de Deus a despeito do formato. É dirigida para Deus e concebida à volta da pessoa do Deus Trino. É uma resposta ao amor e grandeza de Deus mas também leva à resposta agradável de Deus – ou seja, não é concebida para obter uma resposta agradável da multidão mas a resposta agradável de Deus. Finalmente, a resposta ecaz integra indivíduos, comunidade, e cultura. Uma das razões pelas quais o tema da adoração tem sido controverso nas últimas décadas, é o facto de que os crentes se concentram neles e nas suas preferências (o terceiro elemento da ecácia da adoração) em vez de se concentrarem na reverência a Deus e na Sua resposta agradável. Ambos os campos, nas infames e globais “guerras de adoração”, estão em falta. O ponto é que a adoração não é acerca de nós. A adoração é acerca de Deus. Quando uma igreja compreende esta dimensão importante, as tensões desaparecem e os crentes compreendem que o estilo da adoração não é mais do que uma expressão da geração do mesmo desejo para celebrar Deus na grandeza da Sua majestade. Este equilíbrio é essencial para ajudar as congregações a crescer para além da dicotomia do desempenho versus tradição. Independente do estilo e da tradição de adoração que uma congregação tenha, todas as igrejas, quando avaliam a sua saúde missional holística, devem pelo menos ponderar nas seguintes perguntas: 37
• A adoração e o louvor louvor na nossa igreja conduzem à honra a Deus e não àqueles que a dirigem? • A adoração e o louvor louvor na nossa igreja igreja ajudam os indivíduos a car mais perto de Deus ao inspirá-los a tornarem-se adoradores em espírito e em verdade? • Na nossa igreja, o propósito da adoração e do louvor louvor é mais importante que o formato, ou é o formato mais importante que o propósito?
Pregação Escriturística: Viajando por lugares e culturas tem-me dado o grande privilégio de testemunhar testemunh ar a igreja ao expressar-se express ar-se numa variedade de modos. modo s. TamTambém me tem permitido ver coisas que outros não vêem na ocorrência diária da vida da igreja. Por exemplo, eu estava a visitar uma igreja, de alguma forma grande, quando ouvi uma das pregações temáticas mais excepcionais sobre mordomia e ofertas. Tomei notas no boletim distribuído que me ajudaram a seguir o esboço da pregação do pastor enquanto preenchia os espaços. Senti que foi uma óptima pregação, que usou boas fontes, fontes , e um excelente método para acompanhar acompan har.. Houve um pequeno problema: eu tinha ouvido a mesma pregação, usando o mesmo esboço e o mesmo método quatro semanas antes no outro lado da costa daquele país. Em vez de uma pregação cuidadosamente preparada que foi inspirada para a congregação especíespecíca, um dos pastores (ou mesmo, os dois) tinha ido buscar o material à internet que eu próprio encontrei mais tarde, que providencia “ajuda de pregação para pastores.” Embora isto não seja problema em muitas tradições cristãs – a igreja católica em muitos lugares emite a mesma homília a todos os padres numa dada jurisdição para ser lida em todas as igrejas num dado domingo – a realidade é que congregações vibrantes precisam ser nutridas por pregação ungida que resulta de um estudo profundo da Palavra de Deus pelo pregador. Uma tragédia em muitas igrejas hoje é que os pastores “importam” pregações de fontes escritas ou da internet. Isto pode ser aceitável para uma dada ênfase mensal ou uma celebração da igreja, mas fazer isto rotineiramente resulta numa pregação seca que impacta negativamente a vida da igreja. 38
O apóstolo Paulo encorajou os crentes, líderes, e supervisores da igre ja primitiva a procurar a vontade de Deus pelo estudo e pregação da Sua Palavra. A Palavra de Deus é a fonte tangível mais poderosa que Deus deixou para a Sua igreja encontrar direcção, correcção, correcção, inspiração, profecia, e visão para o futuro. De facto, uma das admoestações mais directas que Paulo deixou ao jovem ministro Timóteo foi muito claro: “Prega a Palavra…” Palavra…” (II Tim. T im. 4:2). Tem sido a minha observação que igrejas onde os pastores dispen Tem dem muito tempo partilhando temas que são basicamente abordados abordados a partir de uma perspectiva sociológica ou comportamental e somente temperados com referência escriturística, acabam por ter membros que são inspirados por motivação, mas biblicamente ocos ou mesmo iliterados escrituristicamente. Já que a pregação bíblica é essencial na vida de uma congregação, ao avaliar a sua saúde, as igrejas devem rever as seguintes perguntas: • A pregação pregação do pastor é claramente inspirada por um estudo profundo da Palavra de Deus? • A pregação pregação na igreja igreja conduz conduz ao crescimento crescimento pessoal pessoal contínuo, compromisso, e renovação dos crentes? • A pregação pregação na igreja mantém a sua vantagem vantagem profética profética mesmo quando, às vezes, possa não ser popular para os membros?
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CAPÍTULO VI …CRESCIMENTO NA GRAÇA PERANTE OS HOMENS: CRESCIMENTO TRANSFORMACIONAL
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É dito que o líder do movimento independente da Índia, Mohandas (Mahatma) Gandhi, disse uma vez ao seu amigo, o missionário E. Stanley Jones, “Eu gosto do vosso Cristo, eu não gosto dos vossos cristãos. Os vossos cristãos são tão pouco parecidos com o vosso Cristo.” Infelizmente, esta armação, tão bem conhecida, não é um exagero. Muitos crentes, consumidos pelo seu próprio presente e desejos eternos, fracassam em exibir a pessoa de Cristo àquelas pessoas que os rodeiam. Cristo cresceu na graça perante os homens. A profundidade do Seu relacionamento relacionam ento com o Pai foi expressa no relaciona relacionamento mento transformador que Ele tinha com aqueles à Sua volta. Ele vivia o que falava. Ele habitou com as pessoas e ministrou às suas necessidades através da pregação, ensino, e cura (Mateus 9:32). Se a igreja é o corpo de Cristo, então, somos as Suas mãos, os Seus pés, e as Suas testemunhas vivas. Uma igreja que alega ser a incorporação de Jesus Cristo alcança as comunidades não somente através da proclamação do Evangelho mas também demonstrando o seu poder amoroso e transformador. Para fazer isso, uma igreja deve mobilizar todos os crentes como um exemplo vivo de encarnação, amor, e abraço.
Ministério em Movimento: O sacerdócio de todos os crentes Alguns dos anos mais animados que tenho vivido na igreja foram quando participava como leigo envolvido. O segredo foi a posse e a paixão que me inspiraram a viver como um membro da minha congregação local. Ainda me lembro como é que havia tantos de nós envolvidos ao trabalharmos juntos com o pastor e a equipa de liderança, ao sermos a igreja dentro e fora das paredes das instalações da nossa igreja. O Rev. Leonel de Leon era o nosso pastor. Ele era muito jovem, mas compreendia a importância de mobilizar todos os crentes na transformação da igreja e das nossas comunidades. Ele ajudou a todos a crer que éramos parte do sacerdócio de todos os crentes e fez isso ao ajudar-nos ajudar-nos a descobrir os nossos talentos, a colocá-los em acção e a ajudar outros no processo. Do grupo original que ele ajudou a mo42
bilizar, a maior parte de nós ainda está envolvido no ministério. Alguns bilizar, de nós responderam à chamada para o ministério de tempo integral, outros ainda são leigos comprometidos nas suas congregações respectivas, mas todos nós ainda estão activos como líderes transformadores na igreja, comunidade, e país. Talvez o processo que a nossa igreja usou não tenha sido completa Talvez mente sistemático. Contudo, ao olhar para trás, podemos identicar vários princípios que a nossa igreja, como muitas outras congregações vibrantes, usou para mobilizar tantos crentes quanto possível: • Identifcação. Ajude os crentes a identicar os seus dons, tata lentos, pontos fortes e chamada. Ao fazer isso os líderes e crentes descobrem a variedade de dons e capacidades disponíveis para a igreja. Este processo também desperta o sentido de valor e capacidades nos crentes porque muitos deles não acham que podem fazer algo. De repente, cada crente sabe que ele ou ela tem um papel a cumprir na vida da igreja ao ministrar ao corpo e à comunidade. • Envolvimento. Ajude os crentes a se envolver em em áreas áreas ministeriais de acordo com os seus dons e pontos fortes. Já que, a princípio, o envolvimento no ministério pode ser ameaçador para os crentes que de outra forma estavam habituados a estar no “lado receptor,” é importante que durante esta fase os crentes se envolvam em ministérios que estejam sob a responsabilidade e supervisão de ministros mentoreadores (por ministros compreendemos leigos ou elementos do clero já envolvidos no ministério). • Implementação. Permita aos crentes tornarem-se responsáveis por áreas especícas de ministério, implementando iniciativas de ministério por eles próprios. Ao serem parte de uma equipa ministerial, os crentes podem tomar uma responsabilidade ministerial e implementar ministérios necessários na igreja e comunidade. O envolvimento ministerial é o modo mais ecaz de abordar a “cren“cren tites” dominante porque permite aos crentes pensarem para além das suas próprias necessidades e interesses e concentrarem-se nas necessidades dos outros. • Integração. Um dos riscos dos crentes envolvidos é que eles cam tão entusiasmados com a sua área especíca de ministério que podem fazer isso à custa de outros ministérios importantes no Corpo de Cristo. A integração ministerial ajuda a evitar o problema, 43
enquanto se ensina aos crentes o conceito de corpo. Uma vez que os crentes têm estado activamente envolvidos na implementação de ministérios por si mesmos, é importante ajudá-los a tornar-se parte de equipas ministerias holísticas para que possam compreender que os ministérios de serviço são tão importantes como os outros ministérios visíveis como o louvor e a pregação. Igrejas cujos membros se concentram nas necessidades dos outros acham natural crescerem na “graça perante os homens.” Consequentemente, o alcance da comunidade, o evangelismo e a transformação social tornam-se características espontâneas na vida da igreja. • A igreja ajuda intencionalmente intencionalmente os crentes a descobrir os seus dons e pontos fortes e encontrar plataformas para que esses dons sejam exercidos? • São os ministérios na igreja delegados à maioria maioria dos crentes crentes ou estão eles concentrados nas mãos do pastor, do pessoal pago, e dos líderes da igreja? • É o alcance alcance da comuniadde comuniadde uma ocorrência normal normal na vida da igreja?
Transformação Social: “Um saco vazio não ca de pé” é uma declaração comum que aprendi aprendi de crentes no Haiti quando visitei as suas comunidades desoladas, afectadas pela seca e a fome. Esta armação signica basicamente que as pessoas estão dispostas a ouvir a pregação da Palavra, mas as nossas palavras precisam chegar com demonstrações tangíveis do amor de Deus, ao responder às necessidades físicas, emocionais e sociais que eles enfrentam. John Wesley, o fundador do movimento metodista, cria e pregava que “não existe nenhuma santidade particular sem uma santidade social.” Por outras palavras, as pessoas que têm experimentado a graça salsalvadora e santicadora de Deus exibem tal dom ao transformar actiacti vamente as comunidades e sociedades onde estão plantadas. Uma igreja viva e vibrante tem um testemunho activo na comunidade ao abordar as suas necessidades, problemas e sofrimentos. 44
Na transformação social, os ministérios aos pobres e marginalizados não são um meio para um m. Os crentes não se envolvem em minisministérios sociais como uma desculpa para trazer pessoas à igreja, mas como uma demonstração social do amor de Deus nas suas vidas. Os versículos em João 3:16-17 resumem o plano de salvação de Deus para toda a humanidade: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna. Porque Deus enviou o Seu lho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.” Semelhantemente, os versículos em I João 3:16-17 completam a equação da salvação e transformação social: “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos. Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus?” Assim, os ministérios sociais práticos não precedem necessariamente necessariamente a proclamaçã proclamaçãoo do Evangelho. Eles acontecem como uma expressão visível da pessoa de Cristo habitando em nós. As igrejas igrejas muitas vezes lutam para encontrar encontrar um equilíbrio entre a proproclamação e os ministérios de demonstração. Algumas delas crêem que os ministérios sociais são uma distracção aos ministérios evangelísticos da igreja. Esta perspectiva, contudo é tanto não-bíblica como tacanha. A Escritura está cheia de exortações para o povo de Deus ajudar e defender os pobres, as viúvas, os órfãos, os estrangeiros, e aqueles em aição. “Favor perante os homens” é amplamente descrito no Velho Testamento: “Acaso não é este o jejum que escolhi? Que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo? E que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces todo jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desamparados? Que vendo o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne? Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará...” (Isaías 58:6-8 – ênfase adicionada). Uma igreja missional é conhecida por uma integração visível dos ministérios da igreja na comuniade. As igrejas vibrantes concentram-se 45
tanto na proclamação como na demonstração do Evangelho para que as pessoas creiam em Cristo pelo testemunho e amor daqueles que O Seguem. • A igreja é conhecida na comunidade pela forma como como respode activamente às necessidades necessidades do seu próprio povo e da comuniadde como um todo? • Os crentes crentes na igreja igreja crêem e comportam-se de acordo com com a chamada de Deus para que “pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humildemente com o teu Deus” (Miqueias 6:8)? • A igreja está presente presente na vida da comunidade como um agente agente de mudança e transformação positiva?
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CONCLUSÃO CHAVE PARA UM IGREJA MISSIONAL MOBILIZAÇÃO: A CHAVE
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A igreja é acerca de pessoas: pessoas crescendo em Cristo, para serem como Cristo e servirem por Cristo. Eu acredito rmemente que uma igreja que cresce como Cristo é saudável, vibrante e transformacional como Cristo. Tenho visto igrejas à volta do mundo a aplicar estes princípios básicos, mas profundos, para se desenvolver como um todo. Os resultados têm sido surpreendentes. Estas igrejas têm sido uma evidência contemporânea da obra do Espírito Santo da mesma forma que foi evidente na vida da igreja primitiva. Eles não procuravam ideias eclesiásticas sosticadas. Eles simplesmente estavam empeempe nhados em reectir Jesus e ser moldados por Jesus. Em Bangladeshe, por exemplo, a igreja está a crescer num ritmo exponencial. Uma igreja que começou em 1992 com somente duas pequenas congregações, congregações, agora tem mais de 1.000 igrejas organizadas, num número equivalente de aldeias, espalhadas por toda a nação. O modelo que empregaram não era sosticado. Elas escolheram apliapli car o “Modo de Jesus” de forma sistemática e dirigida pelo Espírito. A igreja média em Bangladeshe tem sido estabelecida, desde o seu início, para crescer em sabedoria, estatura e graça perante Deus e os homens. A despeito do método que tenham empregado, os crentes em Bangladeshe têm estado empenhados em aprofundar a identidade e a compreensão doutrinal dos novos crentes. Eles têm evangelizado através de uma míriade de métodos contextuais: encorajaram cada nova congregação a começar a pensar no planeamento de novas congregações; congregaç ões; enfatizaram a importância de um andar mais profundo com Deus e a procura do Seu Espírito; e a tornarem-se testemunhas evidentes da transformação social em cada aldeia, cuidando dos pobres, dos excomungados e dos marginalizados. Como resultado, o Senhor continua a acrescentar à igreja em Bangladeshe aqueles que se vão salvando… O “Modo de Jesus” é simples. Tudo o que é necessário é que as igre jas se tornem parte dele. Alguns passos práticos para chegar lá são simples também: • Auto-avaliação: Uma igreja local precisa de avaliar honestamente se está a desenvolver-se em todas as áreas. Várias questões bá48
sicas de auto-avaliação estão incluídas neste livro. Contudo, este é somente um instrumento para ajudar as igrejas a começar. Existem dúzias de instrumentos e formas de ajudar as igrejas a avaliar o seu estado actual de “desenvolvimento em todas as áreas.” A coisa importante é que a igreja olhe honestamente para a sua própria vida e ministério e determine as áreas de desenvolvimento nas quais precisa de actuar. • Acção imediata: Não é suciente que uma igreja faça uma auto-avaliação. Uma igreja que está disposta a desenvolver “como Cristo” deve agir naquelas áreas onde o desenvolvimento não está a ocorrer. Novamente, existem dúzias de instrumentos que, quando contextualizados, podem ajudar uma igreja a iniciar a jornada para a vitalidade. Não neglegenciem nenhuma área de desenvolvimento. • Mobilização: Não limitem a acção curativa à liderança da igre ja. Um dos erros comuns da igreja hoje é que os líderes tendem a monopolizar a vida da igreja (esteja saúdavel ou não). O segredo de uma igreja missional é mobilização. A mobilização da igreja signica que cada crente, homens, mulheres, crianças, jovens, adultos, os letrados e iletrados, todos que têm sido transformados, empenhaempenha-se em reectir o poder transformador de Jesus Cristo ao experiexperimentá-lo, partilhá-lo e liberá-lo. • Distribuição constante da visão : Ter uma visão e uma paixão para uma igreja missional não é suciente. Eu creio que a distribuidistribui ção da visão é um processo constante no qual todos os crentes devem captar a visão. Habacuque 2:2-3 ressalta a importância da distribuição clara e persuasiva da visão: “Escreve a visão, e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo. Pois a visão é ainda para o tempo determinado…” Igrejas e líderes não se devem limitar a registar e partilhar a visão só uma vez. A captação da visão pela maioria dos membros da congregaç congregação ão exige persistência, comunicação, e acompanhamento. Enquanto algumas pessoas captam a visão na primeira vez que a ouvem, a verdade é que a maioria dos humanos desenvolve visões por estágios: • Na primeira vez eles vêem-na, é um instântaneo • Na segunda segunda vez, a visão tornar tornar-se -se uma ideia • Na terceira terceira vez, vez, torna-se uma imagem imagem 49
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Na quarta vez, vez, a visão tornar-se uma concepção concepção Na quinta vez, a visão torna-se um plano Na sexta vez, a visão torna-se um projecto projecto Na sétima vez, a visão torna-se uma uma realidade realidade
Uma igreja missional é uma igreja em movimento. Uma igreja missional é uma igreja que vai e envia. Uma igreja missional cresce em “sabedoria, estatura, e graça perante Deus e os homens…”
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APENDICE A UTO A V UTO- A VALIAÇÃO ALIAÇÃO SOBRE DESENVOLVIMENTO DA IGREJA
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Instruções: • Reúna-se com a equipa de liderança e/ou equipas ministeriais ministeriais na igreja e responda a cada uma das perguntas. • Faça um círculo em cada uma das respostas que reectem memelhor a vida da sua igreja (pontue com “1” se a amarção se aplica numa pequena medida ou de maneira nenhuma; pontue com “2” se a armação se aplica somente às vezes; e pontue “3” se a ararmação é uma ocorrência comum na vida da igreja). • Encontre a “classicação “classicação do desenvolvimento desenvolvimento da igreja” ao ao sosomar os resultados que circulou. • A classicação classicação pode ser intepretada intepretada da seguinte maneira: maneira: • 30-75 pontos: A igreja tem necessida de uma renovação missional. A maioria das áreas de desenvolvimento está fraca. • 76-100 pontos: A igreja mostra alguns pontos fortes mas tem algumas áreas fracas que precisam ser abordadas para garantir vitalidade missional. • 101-150 pontos: A igreja está saudável e mobilizada para o impacto missional. Identique aquelas áreas fracas e trabalhe nelas como congregação.
Numa Às S e m p r e pequena vezes ou a maior medida (50%) parte das vezes Tem a igreja programas continuos Tem para pessoas de todas as idades e todos os estágios do seu percurso cristão que as ajudem a amadurecer como crentes na fé?
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O discipulado inclui ajudar os crentes a compreender os principais princípios da fé cristã mas também a doutrina, valores, e crenças da igreja?
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Numa Às S e m p r e pequena vezes ou a maior medida (50%) parte das vezes O discipulado ajuda os crentes a crescerem de discipulos para serem pessoas que ajudam outros discipulos a crescer?
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Será que a igreja enfatiza ajuntamentos frequentes onde todos (experientes, novos crentes, e convidados) se sintam igualmente incluídos?
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Existe a sensação de uma família que recebe bem na nossa congregação ou somos mais parecidos com uma família fechada que resulta em círculos mais pequenos, fechados, círculos familiares dentro da congregação?
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Será que a nossa convivência conduz ao fortalecimento dos laços da congregação através da oração, apoio mútuo, e comunhão?
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Ensina a igreja todos os crentes acerca da “mordomia da vida integral” – mordomia do tempo, talentos, e tesouro?
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Os membros da congregação são responsáveis por apoiar o orçamento da igreja incluindo uma remuneração justa para o pastor e qualquer outro pessoal?
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A igreja considera um privilégio e uma alegria participar no empreendimento missionário global apoiando aqueles que estão envolvidos em ir e enviar por si?
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Numa Às S e m p r e pequena vezes ou a maior medida (50%) parte das vezes A igreja acrescenta novos aderentes, todos os anos, por prossão de fé ou principalmente através da “reciclagem de santos”?
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O membro médio da nossa congregação participa no partilhar as Boas Novas pelo menos a uma pessoa em cada ano?
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A igreja, como corpo corporativo, tem um plano de evangelismo intencional que é próprio da congregação?
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É a plantação de igrejas parte do ADN da nossa congregação?
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Quantas plantações de igrejas bem sucedidas foram iniciadas durante a vida da congregação?
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Uma
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A igreja tem um plano para iniciar um novo ponto de pregação ou igreja missão?
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A oração é uma parte essencial da vida da igreja medida pela forma como os indivíduos, grupos da igreja, e a igreja como um todo devotam tempo sério para buscar a presença de Deus através da oração?
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A igreja tem um plano de oração e devocional intencional que ajuda os crentes, novos e de há muito tempo, a experimentar a oração como uma disciplina espiritual?
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Numa Às S e m p r e pequena vezes ou a maior medida (50%) parte das vezes É o programa da igreja sucientemensucientemente exível para permitir que a oração prepare o terreno para a mensagem de Deus para a igreja?
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A adoração e o louvor na nossa igreja conduzem ao honrarmos Deus e não àqueles que a dirigem?
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A adoração e o louvor na nossa igreja ajudam os indivíduos a car mais perto de Deus ao inspirá-los a tornarem-se adoradores em espírito e em verdade?
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Na nossa igreja, o propósito da adoração e do louvor é mais importante que o formato, ou é o formato mais importante que o propósito?
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A pregação do pastor é claramente inspirada por um estudo profundo da Palavra de Deus?
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A pregação na igreja conduz ao crescimento pessoal contínuo, compromisso, e renovação dos crentes?
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A pregação na igreja mantém a sua vantagem profética mesmo quando, às vezes, possa não ser popular para os membros?
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A igreja ajuda intencionalmente os crentes a descobrir os seus dons e pontos fortes e encontrar plataformas para que esses dons sejam exercidos?
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Numa Às S e m p r e pequena vezes ou a maior medida (50%) parte das vezes São os ministérios na igreja delegados à maioria dos crentes ou estão eles concentrados nas mãos do pastor, do pessoal pago, e dos líderes da igreja?
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É o alcance da comuniadde uma ocorrência normal na vida da igreja?
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A igreja é conhecida na comunidade pela forma como respode activamente às necessidades do seu próprio povo e da comuniadde como um todo?
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A igreja é conhecida na comunidade pela forma como respode activamente às necessidades do seu próprio povo e da comuniadde como um todo?
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Os crentes na igreja crêem e comporcomportam-se de acordo com a chamada de Deus para que “pratiques a justiça, e ames a benevolência, e andes humilhumildemente com o teu Deus” (Miqueias 6:8)?
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A igreja está presente na vida da comunidade como um agente de mudança e transformação positiva?
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