DISCO RÍGIDO Por Carlos E. Morimoto (http://www.guiadohardware.net ( http://www.guiadohardware.net)) O Hard Disk (HD), ou simplesmente Diso !"gido, # um sistema de arma$enamento de alta apaidade %ue, ao ontr&rio da mem'ria !M, no perde seus dados %uand %uando o deslig desligamo amoss o miro, miro, sendo sendo por isso isso destin destinado ado ao arma$e arma$enam nament ento o de ar%ui*os e programas. pesar de tam+#m ser uma m"dia magn#tia, um HD # muito dierente de um dis%uete omum, sendo omposto por *&rios disos empilhados %ue iam dentro de uma uma aiai-a a lar larad ada, a, pois pois,, omo omo os dis disos os gira giram m a uma uma *elo *eloi ida dade de muit muito o alta alta,, %ual%uer part"ula de poeira entre os disos e a a+ea de leitura ausaria uma oliso %ue poderia daniiar gra*emente o e%uipamento.
em d0*ida, o diso r"gido oi um dos omponentes %ue mais e*oluiu na hist'ria da omputao. O primeiro diso r"gido oi onstru"do pela 12M em 3456, e era ormado por nada menos %ue 57 disos de 89 polegadas de dimetro, om uma apaidade total de 5 Mega+;tes, inr"*el para a #poa. Este primeiro diso r"gido, oi hamado de <=inhester< termo muito usado ainda ho>e para designar HDs de %ual%uer esp#ie. inda no in"io da d#ada de ?7, os disos r"gidos eram muito aros e modelos de 37 Mega+;tes usta*am %uase 8.777
d'lares, en%uanto ho>e ompramos modelos de @ Aiga+;tes por menos de 877 d'lares.
FUNCIONAMENTO FUNCIONAMENTO DO DISCO RÍGIDO Dentro do diso r"gido, os dados so gra*ados em disos magn#tios, hamados em 1nglBs de Platters. Estes disos so ompostos de duas amadas. primeira # hamada de su+strato, e nada mais # do %ue um diso met&lio, geralmente eito de ligas de alum"nio. im de permitir o arma$enamento de dados, este diso # reo+erto por uma segunda amada, agora de material magn#tio. Os disos so montados em um ei-o %ue por sua *e$ gira graas a um motor espeial. Para ler e gra*ar dados no diso, usamos a+eas de leitura eletromagn#tias (heads em 1nglBs) %ue so presas a um +rao m'*el (arm), o %ue permite o seu aesso a todo o diso. m dispositi*o espeial, hamado de atuador, ou atuator em 1nglBs, oordena o mo*imento das a+eas de leitura.
O tamanho dos disos magn#tios determina o tamanho "sio do diso r"gido. tualmente, o tamanho de diso r"gido mais omum # ,5 polegadas. Podemos enontrar tam+#m modelos de 5,85 polegadas (%uase do tamanho de um dri*e de CD!OM), omo os modelos Fuantum 2igGoot, muito *endidos at# pouo tempo atr&s. Estes disos maiores, por#m, no # uma +oa opo de ompra, pois so +em
mais lentos e mais pass"*eis de pro+lemas %ue seus irmos menores. 1sso se de*e *&rios atores: O primeiro # %ue sendo seus disos maiores, no se onsegue a$Blos girar a uma *eloidade muito alta, oasionando lentido no aesso aos dados gra*ados. O pro+lema da lentido # agra*ado por mais um ator: sendo a super"ie dos disos muito maior, as a+eas de leitura demoram muito mais tempo para onseguir loali$ar os dados, >ustamente de*ido distnia maior a ser perorrida. Outro pro+lema # %ue de*ido ao maior esoro, o meanismo de rotao tam+#m # mais pass"*el de deeitos. Enontramos tam+#m disos de 8,5 polegadas, destinados a note+ooks de*ido ao seu tamanho redu$ido e +ai-o onsumo de energia.
TRILHAS, SETORES E CILINDROS Para organi$ar o proesso de gra*ao e leitura dos dados gra*ados no diso r"gido, a super"ie dos disos # di*idida em trilhas e setores. s trilhas so "rulos onBntrios, %ue omeam no inal do diso e *o se tornando menores onorme se apro-imam do entro. Cada trilha ree+e um n0mero, %ue permite sua &il loali$ao. trilha mais e-terna ree+e o n0mero 7 e as seguintes ree+em os n0meros 3, 8, , e assim por diante. Para ailitar ainda mais o aesso aos dados, as trilhas se di*idem em setores, %ue so pe%uenos pedaos onde so arma$enados os dados, sendo %ue ada setor guarda 538 +;tes de inormaIes. m diso r"gido atual possui entre 357 ou 77 setores em ada trilha (o n0mero *aria de aordo om a mara e modelo), possuindo em torno ou 777 trilhas. Para deinir o limite entre uma trilha e outra, assim omo onde termina um setor e onde omea o pr'-imo, so usadas maras de endereamento, pe%uenas maras om um sinal magn#tio %ue orientam a a+ea de leitura, permitindo ontroladora do diso loali$ar os dados dese>ados. l#m das trilhas e setores, temos tam+#m as aes de diso. m HD # ormado internamente por *&rios disos empilhados, sendo o mais omum atualmente o uso de 8 ou disos. ssim omo num dis%uete, podemos usar os dois lados do diso
para gra*ar dados, ada lado passa ento a ser hamado de ae. Em um diso r"gido om 8 disos por e-emplo, temos 9 aes. Como uma ae # isolada da outra, temos num diso r"gido *&rias a+eas de leitura, uma para ada ae. pesar de possuirmos *&rias a+eas de leitura num diso r"gido, elas no se mo*imentam independentemente, pois so todas presas mesma pea met&lia, hamada +rao de leitura. O +rao de leitura # uma pea triangular, geralmente eita de alum"nio, %ue pode se mo*er hori$ontalmente. Para aessar um dado ontido na trilha 4?8 da ae de diso por e-emplo, a ontroladora do diso ati*a a a+ea de leitura respons&*el pelo diso e a seguir ordena ao +rao de leitura %ue se diri>a trilha orrespondente. Jo # poss"*el %ue uma a+ea de leitura este>a na trilha 4?8, ao mesmo tempo em %ue outra este>a na trilha 5@3, por e-emplo, >ustamente por seus mo*imentos no serem independentes. Apesar de um disco rígido possuir várias cabeças de leitura, elas não possuem movimento independente já que estão pressas ao mesmo braço de leitura. Este é o motivo da divisão dos discos também em cilindros.
K& %ue todas as a+eas de leitura sempre estaro na mesma trilha de seus respeti*os disos, dei-amos de ham&las de trilhas e passamos a usar o termo Lilindro. m ilindro nada mais # do %ue o on>unto de trilhas om o mesmo n0mero nos *&rios disos. Por e-emplo, o ilindro 3 # ormado pela trilha 3 de ada ae de diso, o ilindro 8 # ormado pela trilha 8 de ada ae, e assim por diante. Em essBnia, %uando alamos em trilhas e ilindros, estamos usando nomes dierentes para alar so+re a mesma oisa.
Esta figura ilustra bem a divisão dos discos em trilhas, setores e cilindros. usado como e!emplo um disco rígido composto de " discos #a ilustração é cortesia da $uantum %orporation&.
DENSIDADE Para riar um diso r"gido de maior apaidade, podemos usar mais disos, usar disos maiores, ou aumentar a densidade de gra*ao dos disos. implesmente aumentar a %uantidade de disos dentro do diso r"gido, de para @ disos por e-emplo, aumentaria apenas a apaidade do diso r"gido, mas no a sua perormane. Caso aument&ssemos o tamanho dos disos de ,5 polegadas para 5,85 polegadas, por e-emplo, tam+#m seria poss"*el gra*ar mais dados nos disos, por#m a *eloidade de aesso aos dados iaria omprometida. endo assim, a maneira mais eiiente de aumentar a apaidade dos disos r"gidos # >ustamente aumentar a densidade dos disos magn#tios. umentar a densidade signiia onseguir gra*ar mais dados no mesmo espao "sio. Podemos ter ento mais trilhas no mesmo diso, e ada trilha pode passar a ter mais setores, permitindo gra*ar mais dados num diso do mesmo tamanho. Por#m, aumentando a densidade dos disos surgem *&rios pro+lemas. Diminuindo o espao oupado por ada +it no diso, enra%ueemos seu sinal magn#tio. Preisamos ento de uma m"dia de melhor %ualidade, para %ue os dados possam
manterse est&*eis no diso. Nam+#m preisamos desen*ol*er uma a+ea de leitura muito mais sens"*el, assim omo apereioar os meanismos de mo*imentao dos +raos de leitura. pesar destas diiuldades, os a+riantes tBm onseguido desen*ol*er inr"*eis tenologias, %ue esto permitindo aumentar assustadoramente a densidade dos disos, permitindo %ue al#m de disos mais *elo$es, tenhamos uma %ueda *ertiginosa no preo por Mega+;te.
FORMATAÇÃO Para podermos usar o diso r"gido, primeiro de*emos ormat&lo. Gormatar signiia di*idir logiamente o diso em setores endere&*eis, permitindo %ue os dados possam ser gra*ados e posteriormente lidos de maneira organi$ada. ormatao do diso # um assunto relati*amente ompliado, tanto %ue muitas *e$es, mesmo proissionais da &rea tBm d0*idas so+re este assunto. primeira oisa a se ompreender so+re isto, # %ue e-istem dois tipos de ormatao: a ormatao "sia, ou ormatao de +ai-o n"*el, e a ormatao l'gia. Jo in"io deste ap"tulo, disutimos so+re a organi$ao do diso em trilhas, setores e ilindros. Esta organi$ao # neess&ria para %ue se possa ler e gra*ar dados no diso. di*iso do diso em trilhas, setores e ilindros # hamada de ormatao de +ai-o n"*el, ou ormatao "sia. Os disos mais antigos, padro N57@ e N938 (%ue h& mais de uma d#ada dei-aram de ser usados, sendo su+stitu"dos pelos disos padro 1DE e C1), eram muito mais simples do %ue os atuais, permitindo %ue a ormatao "sia osse eita pelo pr'prio usu&rio atra*#s do etup. 1nlusi*e, estes disos preisa*am ser periodiamente reormatados isiamente. 1sso aonteia por um pro+lema simples: %uando lidos pela a+ea de leitura, os setores do diso es%uenta*am e se e-pandiam, esriando e ontraindose logo em seguida.
Esta e-panso e ontrao da super"ie do diso aa+a*am por alterar a posio das trilhas, ausando desalinhamento e diiultando a leitura dos dados pela a+ea magn#tia, sendo neess&ria uma no*a ormatao "sia para %ue as trilhas, setores e ilindros, *oltassem s suas posiIes iniiais. Para piorar, nesses disos o+soletos era utili$ado um motor de passo para mo*imentar as a+eas eletromagn#tias (semelhante ao usado nos dri*es de dis%uetes) %ue, por no ser ompletamente preiso, sempre aa+a*a ausando algum desalinhamento tam+#m. Os HDs 1DE e C1, usados atualmente, >& so muito mais omple-os do %ue os disos antigos, sendo %uase imposs"*el determinar sua disposio de trilhas, setores e ilindros para possi+ilitar uma ormatao "sia. Eles tam+#m no possuem o pro+lema de desalinhamento, de modo %ue neles a ormatao "sia # eita somente uma *e$ na &+ria. Fual%uer tentati*a inde*ida de ormatar isiamente um diso moderno simplesmente no surtir& eeito, podendo em alguns asos, at# mesmo inutili$ar o diso, sal*o %uando eita usando algum programa espe"io e so+ orientao do a+riante. Conluindo, todos os HDs do padro 1DE ou C1 no preisam ser ormatados isiamente, no sendo aonselhada %ual%uer tentati*a. E-istem alguns programas, omo o LMa-tor ow e*el Gormat, %ue so usados por alguns usu&rios omo ormatadores "sios. Ja *erdade, a maioria destes programas so simplesmente erramentas de diagn'stio e orreo de erros, na mesma linha do andisk, %ue heam o diso marando setores deeituosos, permitindo tam+#m *isuali$ar muitos outros erros l'gios no diso e orrigilos. De %ual%uer maneira, a ao destes programas # apenas a n"*el l'gio. Outros programas omo o Lero Gill a$em um tipo de ormatao irre*ers"*el, preenhendo todos os setores do diso om +its 7. 0nia dierena deste tipo de
ormatao, para a eita pelo omando Gormat # %ue no # poss"*el reuperar nenhum dos dados anteriormente gra*ados no diso. Ginalmente, temos alguns programas antigos, assim omo a opo de ow e*el Gormat enontrada em 21O mais antigos %ue se destina a ormatar isiamente os antigos HDs padro MGM e !. Fuando usado em um HD 1DE ou C1, este tipo de ormatao simplesmente no uniona. Fuando muito # apagado o Deet Map e o setor de 2oot do HD. lgumas pessoas tentam usar plaas me mais antigas, %ue possuem no etup a opo de ormatao de +ai-o n"*el para ormatar isiamente seus disos r"gidos 1DE a im de eliminar setores daniiados no diso. Este proedimento, al#m de poder ausar danos ou mesmo a inutili$ao do diso r"gido, no tra$ *antagens. m setor daniiado # uma pe%uena alha na super"ie magn#tia do diso r"gido, onde no se pode gra*ar dados om segurana. Estes danos na super"ie do HD podem surgir de*ido a algum impato orte, ou mesmo de*ido ao desgaste da m"dia magn#tia, o %ue ostuma oorrer em HDs om muito uso. Fuando rodamos algum utilit&rio de diagn'stio do diso r"gido, omo o andisk, %ue aompanha o =indows 45 ou 4?, so testados todos os setores do diso r"gido, e a%ueles %ue esto daniiados so marados omo deeituosos numa &rea reser*ada do diso hamada de LDeet Map, para %ue no se>am mais usados. Os setores daniiados so omummente hamados de <+ad+loks<. Estes setores so marados omo deeituosos >ustamente por apresentarem tendBnia orrupo dos dados gra*ados. Nentar apagar o Deet Map aria apenas om %ue estes setores ossem no*amente *istos omo +ons pelo sistema operaional. Esta tentati*a desesperada no soluiona o pro+lema, simplesmente aria om %ue as &reas daniiadas do diso, antes maradas, *oltem a ser utili$adas, diminuindo a onia+ilidade do diso.
SISTEMA DE ARQUIVOS p's a ormatao "sia, temos um HD di*idido em trilhas, setores e ilindros. Por#m, para %ue este diso possa ser reonheido e utili$ado pelo sistema operaional, # neess&ria uma no*a ormatao, hamada de ormatao l'gia. ormatao l'gia onsiste em esre*er no diso a estrutura do sistema de ar%ui*os utili$ado pelo sistema operaional. m sistema de ar%ui*os # um on>unto de estruturas l'gias e de rotinas %ue permitem ao sistema operaional ontrolar o aesso ao diso r"gido. Dierentes sistemas operaionais usam dierentes sistemas de ar%ui*os. Para ilustrar este %uadro, podemos imaginar %ue numa empresa tenhamos duas seret&rias, am+as om a uno de organi$ar *&rios doumentos, de modo %ue possam loali$ar %ual%uer um deles om ailidade, sendo %ue am+as tra+alham separadamente. Cada uma iria ento, organi$ar os doumentos da maneira %ue ahasse pessoalmente mais on*eniente, e pro*a*elmente uma no entenderia a orma de organi$ao da outra. Do mesmo modo %ue as seret&rias, os sistemas operaionais organi$am o diso do modo %ue permita arma$enar e aessar os dados de maneira mais eiiente, de aordo om os reursos, limitaIes e o+>eti*os do sistema. Dierentes sistemas operaionais e-istem om dierentes prop'sitos. O =indows 4?, por e-emplo, # destinado +asiamente para o uso dom#stio, tendo omo prioridade a ailidade de uso e a ompati+ilidade. istemas +aseados no ni- >& tem omo prioridade a esta+ilidade e segurana. Claro %ue om prop'sitos to dierentes, estes sistemas usam de dierentes arti"ios para organi$ar os dados no diso de modo a melhor atender seus o+>eti*os. Depois destas *&rias p&ginas de e-pliaIes t#nias, tal*e$ *oB este>a ahando %ue este # um proesso di"il, mas # >ustamente o ontr&rio. Para ormatar um diso a ser utili$ado pelo =indows 4?, por e-emplo, preisamos apenas dar +oot atra*#s
de um dis%uete, e rodar o programa GD1Q, seguido do omando GO!MN C: (ou a letra da unidade a ser ormatada). Outros sistemas operaionais algumas *e$es inluem at# mesmo L=i$$ards %ue orientam o usu&rio so+re a ormatao l'gia do diso durante o proesso de instalao. Os sistemas de ar%ui*os, mais usados atualmente so a GN3@, ompat"*el om o DO e todas as *ersIes do =indows, a GN8, ompat"*el apenas om o =indows 4? e =indows 45 O!/8 (uma *erso Lde+ugada do =indows 45, om algumas melhorias, *endida pela Mirosot apenas em on>unto om omputadores no*os), o JNG, ompat"*el om o =indows JN, e o HPG ompat"*el omo o O/8.
FAT 16 Este # o sistema de ar%ui*os utili$ado pelo MDO, inluindo o DO 6.7, e pelo =indows 45, sendo ompat"*el tam+#m om o =indows 4?. Este sistema de ar%ui*os adota 3@ +its para o endereamento de dados, permitindo um m&-imo de @558@ lusters, %ue no podem ser maiores %ue 8 Q2. Esta # >ustamente a maior limitao da GN 3@: omo s' podemos ter @5 mil lusters om tamanho m&-imo de 8 Q2 ada, podemos riar partiIes de no m&-imo 8 Aiga+;tes utili$ando este sistema de ar%ui*os. Caso tenhamos um HD maior, ser& neess&rio di*idilo em duas ou mais partiIes. O sistema operaional reonhee ada partio omo um diso distinto: aso tenhamos duas partiIes, por e-emplo, a primeira apareer& omo C:R e a segunda omo D:R, e-atamente omo se ti*#ssemos dois disos r"gidos instalados na m&%uina. m luster # a menor unidade de aloao de ar%ui*os reonheida pelo sistema operaional, sendo %ue na GN 3@ podemos ter apenas @5 mil lusters por partio. Este limite e-iste de*ido a ada luster ter um endereo 0nio, atra*#s do %ual # poss"*el loali$ar onde determinado ar%ui*o est& arma$enado. m ar%ui*o grande # gra*ado no diso ragmentado em *&rios lusters, mas um luster no pode onter mais de um ar%ui*o.
Em um diso de 8 Aiga+;tes ormatado om GN3@, ada luster possui 8 Q+;tes. Digamos %ue *amos gra*ar neste diso 37.777 ar%ui*os de te-to, ada um om apenas 77 +;tes. Como um luster no pode onter mais do %ue um ar%ui*o, ada ar%ui*o iria oupar um luster inteiro, ou se>a, 8 Q+;tesS Jo total, estes nossos 37.777 ar%ui*os de 77 +;tes ada, oupariam ao in*#s de apenas Mega+;tes, um total de 87 Mega+;tes no disoS m enorme desperd"io de espao. possível usar clusters menores usando a 'A()*, porém, em partiç+es pequenas
Tamanho da a!"#$%o Entre 3 e 8 A2 Menos %ue 3 A2 Menos %ue 538 M2 Menos %ue 85@ M2 Menos %ue 38? M2
Tamanho do& '()&"*!& 8 Q+;tes 3@ Q+;tes ? Q+;tes 9 Q+;tes 8 Q+;tes
Kustamente de*ido ao tamanho dos lusters, no # reomend&*el usar a GN3@ para ormatar partiIes om mais de 3 A2, aso ontr&rio, om lusters de 8Q2, o desperd"io de espao em diso ser& +rutal. *erso O!/8 do =indows 45 (onheido tam+#m omo =indows <2<) trou-e um no*o sistema de ar%ui*os hamado GN8, o %ual ontinua sendo utili$ado tam+#m no =indows 4?.
FAT + ma e*oluo natural da antiga GN3@, a GN8, utili$a 8 +its para o endereamento de ada luster, permitindo lusters de apenas 9 Q2, mesmo em partiIes maiores %ue 8 A2. O tamanho m&-imo de uma partio om GN8 # de 879? Aiga+;tes (8 Nera+;tes), o %ue a torna ade%uada para os disos de grande apaidade %ue temos atualmente. sando este sistema de ar%ui*os, nossos 37.777 ar%ui*os de te-to oupariam apenas 97 Mega+;tes, uma eonomia de espao onsider&*el. De ato, %uando on*ertemos uma partio em GN3@ para GN8, # normal onseguirmos de 35 a
7T de diminuio do espao oupado no Diso. O pro+lema, # %ue o outros sistemas operaionais, inluindo o inu-, o O/8, e mesmo o =indows JN 9.7 e o =indows 45 antigo, no so apa$es de aessar partiIes ormatadas om GN8U somente o =indows 45 O!/8 e o =indows 4? o so. desragmentao do diso, se>a %ual or o programa usado tam+#m ser& +em mais demorada de*ido ao maior n0mero de lusters. m outro pro+lema # %ue de*ido maior %uantidade de lusters serem gereniados, a perormane do HD de*e air um pouo, em torno de ou 5T, algo imperept"*el na pr&tia de %ual%uer maneira. inda assim, aso o seu 0nio sistema operaional se>a o =indows 45 O!/8 ou o =indows 4?, # reomend&*el o uso da GN8 de*ido ao suporte a disos de grande apaidade e eonomia de espao.
CONVERTENDO UNIDADES DE FAT 16 ARA FAT + Caso *oB >& este>a usando o =indows O!/8 ou 4?, mas o seu HD este>a ormatado om GN3@, *oB pode on*ertBlo para GN8 usando alguns programas espe"ios. O primeiro # o GD1Q, %ue pode ser enontrado num diso de +oot do =indows 4? ou =indows 45 O!/8. Para us&lo +asta iniiali$ar o miro usando o dis%uete de +oot e digitar LGD1Q no prompt do DO. Para instruIes mais detalhadas so+re o uso do Gdisk, onsulte o ap"tulo 39 deste li*ro. O pro+lema em usar o Gdisk, # %ue *oB preisar& reormatar o seu HD, perdendo todos os dados. Outra alternati*a para a$er a on*erso # usar o programa LPartition Magi da Power Fuest %ue onsegue on*erter a GN3@, sem perda de dados, no s' para GN8, mas para outros sistemas de ar%ui*os, omo JNG, EVN8 (do inu-), e outros, podendo ser ad%uirido em lo>as de inorm&tia por era de !W 67,77. Por im, e-iste tam+#m um programa da Mirosot hamado CXN, %ue on*erte uma
partio GN3@ para GN8 sem perda de dados. O CXN pode ser opiado gratuitamente do site da Mirosot na 1nternet, no endereo www.mirosot.om. e *oB est& usando o =indows 4?, ser& muito mais &il, pois este sistema aompanha um on*ersor, %ue apesar de no ter todos os reursos do Partition Magi, a$ o tra+alho sem perda de dados. O on*ersor para GN 8 est& na pasta erramentas de sistema, dentro do menu iniiar, >unto om o andisk e o Derag.
VFAT GN 3@ usada pelo DO possui uma gra*e limitao %uanto ao tamanho dos nomes de ar%ui*os, %ue no podem ter mais do %ue 33 arateres, sendo ? para o nome do ar%ui*o e mais para a e-tenso, omo em Lormular.do. O limite de apenas ? arateres # um grande inon*eniente, o L2oletim da ?Y reunio anual de diretoria, por e-emplo, teria de ser gra*ado na orma de algo omo L?reandir.do, ertamente um nome pouo leg"*el. a+iamente, a Mirosot deidiu eliminar esta limitao no =indows 45. Para onseguir derru+ar esta +arreira, e ao mesmo tempo ontinuar usando a GN 3@, e*itando os ustos de desen*ol*imento e os pro+lemas de inompati+ilidade %ue seriam gerados pela adoo de um no*o sistema de ar%ui*os (o =indows 45 original era ompat"*el apenas om a GN 3@), optouse por remendar a GN 3@ om um no*o sistema hamado XGN. tra*#s do XGN ar%ui*os om nomes longos so gra*ados no diret'rio rai$ respeitando o ormato ?. (oito letras e uma e-tenso de at# arateres) sendo o nome *erdadeiro arma$enado em uma &rea reser*ada. e ti*#ssemos dois ar%ui*os, hamados de !eunio anual de 344? e !eunio anual de 3444, por e-emplo, ter"amos gra*ados no diret'rio rai$ !eunio3 e !eunio8. e o diso osse lido a partir do DO, o sistema leria apenas este nome simpliiado. endo o diso atra*#s do =indows 45 seria poss"*el aessar as &reas oultas do XGN e *er os nomes ompletos dos ar%ui*os.
FAT 1 GN 38 oi o primeiro sistema de ar%ui*os utili$ado em miros PCs, antes mesmo da GN 3@. Jeste araio sistema de ar%ui*os so usados apenas 38 +its para ormar o endereo de ada luster, permitindo um total de 974@ lusters. O tamanho m&-imo para ada luster neste sistema # 9 Q2, permitindo partiIes de at# 3@ M2. Em 34?3, %uando o 12M PC oi lanado, 3@ M2 pareia ser uma apaidade satisat'ria, >& %ue na%uela #poa os disos r"gidos mais aros (hega*am a ustar mais d'lares) no tinham mais do %ue 37 M2, sendo o mais omum o uso de disos de apenas 5 M2. Claro %ue, em se tratando de inorm&tia, por maior %ue se>a um limite, ele >amais ser& suiiente por muito tempo. ogo omearam a ser usados disos de 97, ?7 ou 387 M2, o+rigando a Mirosot a riar a GN 3@, e inlu"la na *erso 9.7 do MDO. Por ser um sistema de ar%ui*os mais simples do %ue a GN 3@, a GN 38 ainda # utili$ada pelo =indows 45/4? para ormatar dis%uetes.
NTFS O JNG # um sistema de ar%ui*os de 8 +its usado pelo =indows JN. Jele, no usamos lusters, sendo os setores do diso r"gido endereados diretamente. *antagem # %ue ada unidade de aloao possui apenas 538 +;tes, sendo %uase nenhum o desperd"io de espao em diso. omente o =indows JN # apa$ de entender este ormato de ar%ui*os, e a opo de ormatar o HD em JNG # dada durante a instalao. pesar do =indows JN unionar normalmente em partiIes ormatadas om GN3@, # mais reomend&*el o uso do JNG, pois al#m dos lusters menores, e o suporte a disos maiores %ue 8 Aiga+;tes, ele oeree tam+#m *&rios reursos de
gereniamento de diso e de segurana ine-istentes na GN3@ ou GN8. Z poss"*el, por e-emplo, ompatar isoladamente um determinado diret'rio do diso e e-istem *&rias 'pias de segurana da GN, tornando a possi+ilidade de perda de dados %uase $ero. Nam+#m e-iste o reurso de
HFS pesar do O/8, o sistema operaional onorrente do =indows 45 da 12M, tam+#m poder ser instalado sem pro+lemas em partiIes ormatadas em GN3@, # mais reomend&*el us&lo em partiIes ormatadas om o HPG, o seu sistema de ar%ui*os propriet&rio. Jelas, o O/8 apresenta uma perormane +em superior, de*ido orma mais eiiente de organi$ao de dados nesse sistema de ar%ui*os. pesar de eiiente, este sistema de ar%ui*os aiu em desuso >unto om o O/8, no sendo inlusi*e suportado por outros sistemas operaionais, sal*o *ersIes antigas do =indows JN.
E-T O EVN8 # um sistema de ar%ui*o utili$ado apenas pelo inu-, %ue apresenta *&rios reursos a*anados de segurana e suporte a partiIes de at# 9 Nera+;tes. penas os programas ormatadores do inu-, omo o inu- Gdisk e o G1P so apa$es de riar partiIes em EVN8.
INTERFACES DE DISCO
ssim omo uma plaa de *"deo # ligada em um slot PC1, ou um modem # ligado em um slot 1, para poder omuniarse om o restante do sistema, o diso r"gido preisa estar ligado a alguma interae. ma interae de diso nada mais # do %ue um meio de omuniao, uma estrada por onde podem traegar os dados %ue entram e saem do HD. De nada adianta um diso r"gido muito *elo$, se a interae no permite %ue ele se omuni%ue om o restante do sistema usando toda a sua *eloidade. tualmente so usados dois padrIes de interaes de diso: o 1DE (tam+#m hamado de N) e o C1, om predominnia do 1DE. Plaas me mais antigas, no possu"am interaes 1DE. Jelas, a interae 1DE de*eria ser ad%uirida separadamente, e enai-ada em um slot dispon"*el. e *oB ti*er a oportunidade de e-aminar o hardware de um 9?@ no muito reente, *er& uma plaa 1, E1 ou X2, %ue inlui a 1nterae 1DE, al#m da interae para dri*es de dis%uetes, uma porta paralela, duas portas seriais e uma porta para Ko;stik. Esta plaa # hamada de & de*e ter ou*ido alar do ltra DM, tam+#m hamado de ltra N. Este modo de operao tra$ *&rias *antagens so+re o antigo Pio Mode 9, omo a maior ta-a de transerBnia de dados, %ue passa a ser de Mega+;tes por
segundo. prinipal *antagem do DM, por#m, # permitir %ue o diso r"gido possa aessar diretamente a mem'ria !M. sando o DM, ao in*#s do proessador ter de ele mesmo transerir dados do HD para a mem'ria !M, e *ie*ersa, pode apenas a$er uma soliitao ao diso r"gido para %ue ele mesmo aa o tra+alho. Claro %ue este modo de operao aumenta perepti*elmente o desempenho do sistema, pois poupa o proessador do en*ol*imento om as transerBnias de dados, dei-andoo li*re para e-eutar outras tareas. O Pio Mode 9 permite o uso do Multiword DM 8, %ue tam+#m permite o aesso direto mem'ria, em+ora de orma um pouo menos eiiente. Para a$er uso das *antagens do DM, # preiso %ue o diso r"gido tam+#m oerea suporte a esta tenologia. Nodos os modelos de disos mais reentes inluem o suporte a DM, por#m, mantendo a ompati+ilidade om ontroladoras mais antigas. Caso tenhamos na plaa me uma ontroladora %ue suporte apenas o Pio 9, o HD unionar& normalmente, laro %ue limitado s arater"stias da interae. E-istem ao todo, 6 modos de operao de interaes 1DE, %ue *o desde o Pio Mode 7, e-tremamente lento, ao no*o DM @@, %ue mant#m os reursos do ltra DM, por#m suportando maiores *eloidades de transerBnias de dados. Xale lem+rar %ue estas *eloidades so os lu-os m&-imos de dados permitidos pela interae, no orrespondendo neessariamente *eloidade de operao do diso. Guniona omo numa autoestrada: se hou*er apenas duas pistas para um grande lu-o de arros, ha*er& muitos ongestionamentos, %ue aa+aro om a dupliao da pista. Por#m, no ar& sentido a onstruo de mais ai-as, pois 9 *ias >& sero suiientes.
Os modos de operao das interaes 1DE so:
Modo d* O.*!a$%o
Ta/a m0/#ma d* "!an&*!2n'#a d* dado&
P1O MODE 7 P1O MODE 3 P1O MODE 8 P1O MODE P1O MODE 9 DM (ltra N) DM @@ (ltra N 8)
, M2/s 5,8 M2/s ?, M2/s 33,3 M2/s 3@,@ M2/s , M2/s @@,@ M2/s
ma opo s interaes 1DE, so as ontroladoras C1, (mall Computer ;stems 1nterae), sigla %ue pronuniamos omo ustamente por ser mais ara e pelas pessoas normalmente no preisarem de um arro to r&pido. imilarmente, do ponto de *ista de um usu&rio dom#stio, as *antagens do C1 no >ustiiam seu alto preo. Mas em miros de alto desempenho, omo ser*idores de rede, o uso do C1 # %uase o+rigat'rio. Juma ontroladora C1, podemos usar at# 35 dispositi*os simultaneamente sem %ue ha>a degradao de perormane, omo aontee %uando usamos mais de um dispositi*o 1DE numa mesma ontroladora. Outra grande *antagem do C1 # uma menor utili$ao do proessador %uando o HD # aessado, >ustamente por%ue pratiamente todo tra+alho # e-eutado pelos pr'prios disos (so+ orientao da ontroladora) e no pelo proessador. 2asiamente, o proessador preisa apenas inormar ontroladora %uais dados preisam ser transeridos, onde estes dados esto gra*ados e para onde eles de*em ser transeridos, para %ue a ontroladora possa a$er o restante do tra+alho, a*isando ao proessador %uando ti*er terminado. Durante este tempo, o proessador iar& li*re para e-eutar outras tareas. Em+ora as interaes 1DE DM tam+#m oeream este reurso, ele # implementado de maneira muito mais transparente e eiiente em interaes C1.
O primeiro modelo de ontroladora C1 oi lanado em 34?@. Era uma ontroladora de ? +its, %ue permitia uma passagem de dados de at# 5 Mega+;tes por segundo. Esta ontroladora antiga # hamada de C1 3. Em 3447, oi lanada a segunda gerao de ontroladoras C1, hamadas de C1 8. Estas no*as ontroladoras >& eram muito mais r&pidas, inluindo tam+#m outros reursos omo o suporte de at# 3@ dispositi*os por ontroladora, em oposio aos ? suportados pelas ontroladoras antigas. Goram lanados posteriormente os modelos ltra C1 e ltra 8 C1, %ue permitem ta-as de transerBnia de dados ainda maiores, inluindo tam+#m alguns reursos no*os.
l#m da di*iso em modelos, as interaes C1 di*idemse tam+#m em ontroladoras Jarrow e =ide. s ontroladoras Jarrow tra+alham om transerBnias de dados a ? +its e suportam o uso de at# ? dispositi*os por interae. s ontroladoras =ide por sua *e$ tra+alham om transerBnias de 3@ +its. l#m de serem duas *e$es mais r&pidas %ue as ontroladoras Jarrow, as ontroladoras =ide C1 permitem o uso de at# 3@ dispositi*os simultaneamente. Xe>a na ta+ela a+ai-o a ta-a m&-ima de transerBnia de dados permitida por ada modelo de ontroladora:
Mod*(o C1 3 C1 8 (Gast C1) ltra C1 (Gast 87) ltra8 C1 (Gast 97)
Con"!o(ado!a d* 3 4#"& Con"!o(ado!a d* 16 5Na!!o SCSI7 4#"& 58#d* SCSI7 5 M2/s 37 M2/s 37 M2/s 87 M2/s 87 M2/s 97 M2/s 97 M2/s ?7 M2/s
Como nos disos 1DE, esta # a transerBnia de dados permitida pela ontroladora, e no a *eloidade de operao dos disos. tualmente, mesmo os disos r"gidos mais r&pidos, diiilmente superam a mara dos 35 M2/s. Poder"amos pensar ento, %ual seria a *antagem de uma ontroladora r&pida, se nenhum diso ser& apa$ de
utili$ar toda sua *eloidade. Por#m, no podemos nos es%ueer %ue numa interae C1 podemos ligar at# 3@ dispositi*os, entre disos r"gidos, CD!OM, gra*adores de CD, sanners e outros. 1sso # partiularmente apli&*el em ser*idores, onde # omum o uso de *&rios disos r"gidos. Jeste aso, todos os peri#rios ompartilharo o mesmo +arramento de dados, utili$ando toda sua apaidade. Xale ento a m&-ima de <%uanto mais, melhor<. Outro ator, # %ue os disos r"gidos mais r&pidos so padrIes C1. 1sso no signiia, %ue um diso r"gido # mais r&pido somente por ser C1, mas %ue as tenologias mais no*as e aras so geralmente utili$adas primeiramente em disos C1, sendo somente utili$adas nos disos 1DE depois de se tornarem mais +aratas. 1sto aontee >ustamente por ausa do merado de disos C1, %ue priori$a o desempenho muito mais do %ue o preo. e *oB preisa de um e%uipamento om o m&-imo de desempenho, e pode pagar por ele, ento o C1 # a melhor esolha. Por#m, se o seu omputador se destina ao uso dom#stio, omo apliaIes de esrit'rio, >ogos e internet, ento os disos 1DE ompensam muito mais de*ido ao +ai-o usto. Galando em usto, no podemos es%ueer %ue todas as plaas me modernas *Bm om interaes 1DE em+utidas, sendo nosso 0nio gasto om os disos r"gidos ou CD!OMs. Por outro lado, para usar disos C1, preisar"amos omprar separadamente a ontroladora, sendo %ue uma +oa ontroladora C1 usta por *olta de 857 ou 77 d'lares, sendo os pr'prios disos C1 mais aros.