A fssura e o Crack: problema de todos O Crack e o Oxi são drogas de fácil e rápido acesso, isto, somado ao fato de serem baratas o suciente para abranger praticamente toda a população estão nos levando a reações equivocadas como a grande internação compulsória ou a discussão da redução da maioridade penal
! con"ecido o problema do crack nas grandes cidades, onde o cenário # mais escandaloso $as # preciso muita presunção e inoc%ncia para pensar que se trata de algo restrito ou limitado aos grande centros ou sequer a certas regiões ou cidades &onge de querer fa'er patrul"a moral ou especulação epidemiológica, meu intuito aqui # a re(etir sobre a tomada de partido no que que vem vem se apr apres esen enta tand ndo o co como mo uma uma res espo post sta a rápi rápida da ao prob proble lema ma,, esp es pec ecia ialm lmen ente te no )io )io de *anei aneirro, onde onde a pol+ pol+ttica ica de inter nterna naçõ ções es comp co mpul ulsó sóri rias as se torn tornou ou uma uma real realid idad ade e sola solapa pant nte e para para as popu populaç lações ões marginais do centro da cidade Com grande experi%ncia em sade mental e coletiva -ntonio &ancetti fala de uma .ssura ao contrário/, que corresponde ao afã de rapidamente 0e isto # imprescind+vel1 abafar o problema da drogadição 2sta ssura ao cont co ntrá rári rio o # o nome nome dado dado 3 co cont ntra ra4r 4rea eaçã ção o imed imedia iata ta das das int interna ernaçõ ções es compulsórias 5o documentário Quebrando Tabus, 6ernando 7rostein -ndrade põe por terra a falsa ecácia da guerra anti4drogas 2ntre outros, participam do documentário Clinton, 8us" *r, 9rau'io :arella, ;aulo Coel"o e 6ernando apenas apenas mais um =eito de lidar com o que l"es # posto na exist%ncia exist%ncia ;or exem empl plo, o, na cida idade do )io de *anei aneirro em ns do s#c #cu ulo ?@?, @?, pouqu+ssimas pessoas iam aos raros m#dicos dispon+veis na cidade, se limit limitan ando do a algu alguns ns pouc poucos os exemp exempla lare ress da ma mais is pur+ pur+ss ssim ima a gran4fnesse carioca, sendo que mesmo estes não dispensavam o que era o recurso mais comum de cura, as barraquin"as e os ambulantes vendedores de ervas e poções medicinais
@sto mesmo, buscava4se al+vio e cura nas carrocin"as e aglomerados que contin"am todo tipo de combinação para os mais diversos males e que todos iam atrás A dos moradores dos entao rec#m4ocupados morros aos l"os da burguesia criados pelas mãos cuidadosas das não menos recentes sen"oras dom#sticas, com os pun"os e costas ainda marcados pelos gril"ões e castigos impostos sob ordem de um terr+vel anacronismo tupiniquim A fomos das ltimas nações 3 abolir a escravidão &ogo, o ponto4c"ave para nossa re(exão, se tomamos como tema a cidadania e nao a patrul"a moral, não deve se restringir ao uso ou não4uso de drogas, muito menos 3 efetividade da punição 3queles que desobedecem uma #tica de abstenção 4 ningu#m gosta que coloquem o dedo na sua cerve=a, no seu cafe'in"o ou na sua pedrin"a 4, mas a re(exão que temos que ter coragem de fa'er #B quais são as questões que nos colocam de frente ao uso 0consumo1 suicidário de drogas 5o artigo Dependência não se resolve por decreto , o psiquiatra 9artiu ?avier da ilveira DEFGHFDGII ressalta que as reca+das após internações compulsórias c"egam a JEK Ou se=a, está fadada 3 desgraça uma estrat#gia de tão baixa ecácia terap%utica -l#m do que, lamentavelmente, não são poucas as denncias de maus4tratos, aplicação de eletro4c"oques punitivamente ou de porrado4terapia em instituições de recol"imento compulsório - outra resposta de cun"o imediatista apressado # uma opção defasada, tao antiga quanto nosso sistema penal O son"o reformatório de baixar a idade penal # apenas mais um latroc+nio que contra o bom4senso de todo cidadão, o Código de Menores não # solução, antes, uma medida descompromissada de desespero 5ela, não apenas admitimos nossa fal"a enquanto sociedade na educação e cuidado com nossos =ovens, como atiramos ainda mais vidas ao limbo, produ'indo uma segmentação de alto4 custo de reversão @sto mesmo, com a diminuição da maioridade penal, nós estamos criando um problema quiçá mais alarmante do que os que pretender+amos supostamente solucionar <á casos e casos, em alguns, muito poucos para se formos sensatos, cabe a medida da internaçao involuntária Contudo, não precisamos mudar leis para tais internações, elas =á existem e estão no Lmbito de um processo de intervenção con=ugado pelo sistema de sade mental, com interdição expedida pelo $inist#rio ;blico 5o caso de =ovens A boa parte da população sequestrada das cracolLndias está na faixa de IM a DG anos de idade A, a situação alcança outro patamar O 2statuto da Criança e do -dolescente 02C-1 foi feito no Lmbito e em prol das correntes cr+ticas ao sistema correcional violento e ineca' que sub=a'ia como legado da ditadura civil4militar que assolou nosso pa+s Como pano de fundo e inspiração repousa a ideia de desinstitucionali'ação ! quase um ponto comum que instituições arraigadas e de base autoritária são verdadeiros antros de formação e
agregação criminosa, de abusos, maus4tratos e, consequentemente, rebeliões e nunca de recuperação @nternações compulsórias não precisam de novas leis ou lugares autoritários e violentos, todo o aparato institucional está pronto, o que se precisa # de efetivação dos sistemas de sade, com "ospitais4dia e serviços de acol"imento destinados eFou adaptados a este tipo de demanda ! evidente, e creio que ningu#m duvida, que drogas não são um problema unicamente de sade, ele se torna um problema eminentemente de sade, porque # onde a bomba estoura obre esta supra4questão, 9artiu da ilveira coloca pontualmente que, .o contrário de drogas não # abstin%ncia, mas a liberdade/ "ttpBFFsuperabrilcombrFcienciaFverdade4macon"a4NNMDHs"tml "ttpBFFPPPlmesonlinegratisnetFassistir4quebrando4o4tabu4nacional4 online"tml