MAGIAS RÚNICAS A maioria das pessoas está familiarizada com o aspecto divinatório das Runas, mas elas também podem ser utilizadas utilizadas em trabalhos de magia para o bem bem ou para o mal. mal. Enquanto alguns podem se preocupar com as implicaçes éticas, o !satr" prega essencialmente essencialmente um caminho espiritual do indiv#duo. $ortanto cabe a cada um %ulgar aquilo que acredita ser o certo para si, agir de acordo acordo com suas suas crenças e aceitar aceitar as conseq&'ncias conseq&'ncias de suas suas açes. Amaldiç Amaldiçoa oarr era uma práti prática ca muito muito comum comum de quas quasee todos todos os povos povos antigo antigoss e consist consistee basicamente, na invocaç(o de poderes ocultos para se vingar de alguém ou para fazer algo contra um inimigo. As formas de se lançar maldiçes varia de cultura para cultura. )a tradiç(o )órdica, há duas práticas muito utilizadas. A primeira delas é com a *Runa dos +rolls. A Runa dos +rolls é +hurisaz, e quando usada tr's vezes consecutivas irá ativar uma -eq&'ncia R"nica de +roll. sto altera ou inverte o sentido das Runas posteriores. Em )umerologia R"nica, tr's é o n"mero de invocaç(o de um an(o /personagem da mitologia nórdica0, que amplia o poder de uma -eq&'ncia R"nica de +roll. 1 n"mero total de Runas em uma -eq&'ncia R"nica de +roll, também pode ser de quatro ou seis runas. 2ma seq&'ncia de quatro Runas é utilizado para provocar irritaç(o, aborrecimento, ang"stia e desconforto ao inimigo. -eis Runas s(o usados para sub%ugar alguém, causar3lhe hostilidade e trazer3lhe que o que é indese%ável. 1utros n"meros podem ser usados, mas esses s(o os mais comuns. 4uando se lança uma -eq&'ncia R"nica de +roll, o significado de cada uma das Runas utilizadas geralmente torna3se contrário aos seus significados normais. $or e5emplo6 7ehu 3 $obreza 2ruz 3 $erda de força Ansuz 3 7racasso Raido 3 $ris(o 8enaz 9 :aminhos fechados ;ebo 3 -eparaç(o agalaz 3 ?estruiç(o )authiz 3 ?oenças ?oenças sa 3 1bstáculos = bloqueio @era 3 7ome
Eihaz 3 $erda de habilidade $erthro 3 Bá -orte Algiz 3 Culnerabilidade -oelu 3 ?errota +eiaz 3 7raqueza Derana 3 Esterilidade Ehaz 3 ncerteza Bannaz 3 Abandono Faguz 3 Fágrimas nguz 3 Fu5"ria 1thila 3 $erda de herança ?agaz 3 +revas
2m e5emplo do uso das Runas de +roll vem do Fenda de -irnir que relatamos G seguir6 1 deus 7reHr estava apai5onado por ;erd /uma bela giganta0. -eu servo -irnir é enviado para convenc'3la a aceitar a sua proposta. Ele tenta várias abordagens incluindo subornos. ;erd continua relutante até que -irnir recorre Gs ameaças e invoca contra ela uma Runa de +roll6
*E te lanço uma Runa de +roll e lanço com tr's letras, 7eiura, frenesi e lu5"ria e posso retirá3las como as lancei. -e encontrar um motivo %usto. Ent(o finalmente ela cede, porém n(o se livra de receber a maldiç(o. -irnir diz que só removerá a Runa de +roll quando ela firmar um compromisso com 7reHr. ?esta forma, a maldiç(o n(o era permanenteI o feiticeiro poderia remover um ou todos os seus aspectos, ent(o seus efeitos cessariam. Em segundo lugar, está a utilizaç(o do )idstang /Bastro de Baldiç(o0 contra um )ithing /Amaldiçoado0.
2m )ithing era uma pessoa que havia perdido toda honra e respeito devido G inércia, ou a sua incapacidade para e5ecutar açes ou funçes que se esperava deles. :ovardia, quebra de %uramento, comportamento criminoso, ou por agir fortemente contra costumes estabelecidos. 2m comportamento inadequado era suficiente para tornar uma pessoa um nithing. Ent(o o feiticeiro erigia um mastro chamado )idstang /Em nórdico antigo, )#JstKng0, a fim de atrair um mau aug"rio sobre o maldito. )este Bastro geralmente entalhava3se as runas de feitiço e no topo colocava3se uma cabeça de cavalo, que apontava na direç(o da casa do )ithing. A idéia do )idstang é que ele iria terrificar aqueles que moravam nas imediaçes do delinq&ente, alertando3os para que se mantivessem G distLncia do maldito e para que n(o lhe concedesse empréstimo ou a%uda. )a -aga de Egil -allagrimsson / um conto island's = noruegu's do século M 0. :onta a lenda que havia um lit#gio entre o Rei Eiri e Egil DlodH5 /NBachado -angrentoN0. Egil teria repreendido o Rei que havia cometido muitas ilegalidades e resolveu confrontá3lo. Esta situaç(o terminou de forma sangrenta, com muitos mortos de ambos os lados. 4uando Egil havia morto um grande n"mero de aliados do Rei Eiris, na ilha de >erdla /fora da slLndia0, com raiva ele coloca um poste de madeira no local mais alto desta ilha, e no topo do mastro ele coloca uma caveira de cavalo, apontando para a terra. -obre o mastro ele entalhou Runas -agradas, com uma maldiç(o para o Rei Eiri e também proferiu, este N)idN /maldiç(o0 contra o Rei6 NEu declaro maldita esta terra e condeno todos que nela habitam, inclusive todas as formas de vida selvagem, a n(o encontrar suas casas, até que o Rei Eir#r e ;unnhildr se%am conduzidos para fora desta terra.N -egundo a lenda, a maldiç(o logo teve seu efeito, e o Rei Eiri e sua rainha ;unnhildr fugiram para as lhas DritLnicas. Fançar um N)idN em alguém era uma forma de maldiç(o verbal, um ritual mágico que foi considerado muito poderoso durante a era Ciing. 1 poder das palavras n(o era subestimado, por isso, uma maldiç(o deste tipo era considerada uma coisa muito séria para enviar G alguém. Este trabalho n(o tem como ob%etivo incentivar o lançamento de maldiçes, apenas descrevemos aqui as *técnicas como eram utilizadas e n(o entramos no mérito de eventuais aspectos éticos. -omente a pessoa que se sente in%ustiçada, pode realmente decidir se uma maldiç(o é sua "nica opç(o. $ortanto, cabe somente a ela tomar uma decis(o e lidar com as conseq&'ncias dessa escolha.
Essa é a Fei do !satr".
NUMEROLOGIA NÓRDICA A )umerologia )órdica está intrinsecamente ligada ao trabalho com Runas utilizando interpretaçes numéricas. A base para este sistema é a atribuiç(o de um n"mero equivalente G determinada letra, associando essa letra com a Runa correspondente, para depois poder interpretar a natureza mágica ou espiritual de uma inscriç(o r"nica. Ce%a tabelas abai5o6
+abela )órdica 3 Atribuiçes e caracter#sticas dos n"meros. O 3 )"mero de in#cios de causas profundas, solid(o, vigor. P 3 :ooperaç(o, forças trabalhando em con%unto, força f#sica, poder dos pares. Q 3 )"mero -agrado de processo conclu#do, funç(o na raiz do dinamismo, realizaç(o. 3 -olidez, espera, poder contido, direçes cardeais. S 3 1rdenaç(o de tempo e espaço, assuntos %ur#dicos, invocaçes. T 3 Cibraç(o da vida, força vibrante, criaç(o e destruiç(o. U 3 Borte, passividade, contato com outros mundos, astrologia. V 3 :onclus(o, manifestaç(o, integridade, simetria. W 3 )"mero hol#stico, raiz dos poderes cósmicos, poderes ps#quicos, intençes.
Ao compararmos com a )umerologia $itagórica, percebemos que a )umerologia )órdica difere da primeira, na medida em que nesta n(o há necessariamente caracter#sticas opostas entre os n"meros, mas antes tem sentidos opostos contidos na mesma atribuiç(o de cada n"mero. $or e5emplo, ao n"mero T é atribu#do tanto o poder de criaç(o quanto o de destruiç(o que s(o conceitos considerados naturalmente opostos. Além disso, ao n"mero P é atribu#do o poder dos pares em vez de ser considerado como oposto ao n"mero O. )o entanto, aqui também e5iste uma semelhança6 1 n"mero O está associada com a força solitária, enquanto que P está associado com forças trabalhando %untas. Q, W, e m"ltiplos de Q e W s(o considerados muito potentes magicamente. :onta3se que 1din conhecia outras nove Runas mágicas além das PS conhecidas. -egundo a cultura anglo3sa5Xnica 1din realizava a magia *uldor tanas /galhos de glória0, utilizando ramos de nove ervas diferentes. )os ramos eram entalhadas essas nove runas /letras iniciais dos nomes dessas nove plantas0, que por sua vez, estavam relacionadas com as propriedades dessas ervas. Atualmente nove un%o s(o muitas vezes entalhados em varinhas mágicas como s#mbolo da glória de 1din.
)a cosmologia nórdica o n"mero U representa as sete esferas em que se situam os diferentes mundos, G saber6
1) Vanaheim, o mundo do tudo e do nada de onde convergem os in#cios e para onde retornam todos os finais, se%am homens, deuses ou seres inferiores. 2) Asgard, morada dos deuses e heróis, semelhante ao 1limpo da mitologia ;rega. 3) A!heim o mundo dos Elfos, na superf#cie vivem os Elfos da luz, belas criaturas brilhantes como o sol, nos subterrLneos vivem os Elfos da noite, anes narigudos de apar'ncia grotesca e pele encardida. ") Midgard ou mundo do meio onde vivem os homens. #) $%&'nheim, o mundo do gelo onde vivem os gigantes do gelo. () M'sesheim, o mundo do fogo onde vivem os gigantes do fogo. *) Ni!heim, o mundo dos mortos, império de >ella a deusa da morte, para onde v(o todos os mortos por velhice ou doença e, onde vivem anes, gigantes e outros seres grotescos como os +rolls.
Y importante salientar que a )umerologia )órdica ou R"nica, funciona melhor para aqueles que est(o familiarizados com as tradiçes nórdicas, mais especificamente a germLnica. $or esta raz(o, o estudo dessa técnica pode ser um grande desafio para a maioria das pessoas.
A+LICA,-ES +R./ICAS
R'na d% Des&in% -omar os n"meros das letras do nome da pessoa e reduzir até encontrar um n"mero de O a P. Focalize na +abela 72+>AR8 a Runa correspondente. E56 @1Z1 ?A -FCA O[U[O[U[[O[ P[O[Q[T[O \ Q /Q[0 \ U \ ;ED1
R'na de nas0imen&% -omar o n"mero do destino com o n"mero da data de nascimento, reduzir essa soma até encontrar um n"mero de O a P. Focalize na tabela a Runa correspondente. E56 @1Z1 ?A -FCA O[U[O[U[[O[P[O[Q[T[O \ Q /Q[0 \ U ]O=OP=OWT] \ O[O[P[O[W[T[] \ P] /P][U0 \ PU /P[U0 \ W \ >A;AFA^
R'na de Aniersri% -emelhante ao anterior, modificando apenas o ano de nascimento para o ano atual.
R'na d% An% -omar o n"mero do destino com o n"mero do ano atual, reduzir essa soma até encontrar um n"mero de O a P. Focalize na tabela a Runa correspondente.
R'na d% ms -omar o n"mero do destino com o n"mero do m's e ano atual, reduzir essa soma até encontrar um n"mero de O a P. Focalize na tabela a Runa correspondente.
R'na d% Dia -omar o n"mero do destino com o n"mero do dia, m's e ano atual, reduzir essa soma até encontrar um n"mero de O a P. Focalize na tabela a Runa correspondente. Após identificar a runa correspondente, deve3se buscar a sua interpretaç(o. +ambém pode3se continuar reduzindo até obter a soma de O a W e interpretar conforme a tabela de atributos dos n"meros. $or e5emplo, o @o(o da -ilva tem um n"mero de destino U e nasceu sob um n"mero W, podemos deduzir que essa pessoa tem habilidade para lidar com o ocultismo e que poderia muito bem desenvolver uma carreira voltada G religiosidade e espiritualidade.
NUMEROLOGIA RÚNICA
-omar o nome de batismo, mais o dia, m's e ano do nascimento, desdobrando a soma. 1 n"mero final indica o n"mero de pedras r"nicas para o trabalho artesanal do talism(. ;rave seu nome no talism( ou use no seu n"mero de pedras os s#mbolos r"nicos que achar conveniente. Além das descriçes dispon#veis em livros e sites, procure entrar em sintonia com a divindade que rege aquela runa e ouça os seus conselhos. As runas, mais que um simples oráculo é sobretudo um instrumento mágico que nos transporta G um mundo misterioso de magia e espiritualidade que está localizado bem pertinho de voc', é isso mesmo, está no seu interior, é o mundo onde vive a sua alma. :omo podemos perceber, n(o e5iste uma maneira "nica de trabalhar com a )umerologia )órdica. Em vez disso, há muitas interpretaçes poss#veis, todas baseadas em diferentes aspectos da cosmologia e mitologia dos povos nórdicos.