O PROJETO ARQUITETÔNICO
Prof. José Antonio Bourscheid, Dr. Cursos de Engenharia Civil – Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios – Técnico de Edificações do Instituto Federal de Santa Catarina
Florianópolis, 2013
1-A Arquitetura A arquitetura como atividade humana existe desde que o homem construiu o primeiro abrigo, compreende todo o projeto do ambiente construído pelo homem, desde o desenho de mobiliário até o desenho da cidade. Sendo assim a mais comum das atividades é o projeto das edificações. “Arquitetura é música petrificada.” Johann Wolfgang von Goethe.
Figura 1: A cidade, enquanto espaço construído e habitado pelo ser humano, manifesta-se 1 como arquitetura
"A arquitetura é uma ciência, surgindo de muitas outras, e adornada com muitos e variados ensinamentos: pela ajuda dos quais um julgamento é formado daqueles trabalhos que são o resultado das outras artes." Marco Vitrúvio Polião - arquiteto romano
Figura 2 : Belas artes e os Conceitos Modernos de Arquitetura. As ideologias do final do século 19 e do início do século 20 foram dominadas pelos conceitos das Belas artes. Sua preocupação se dirigia ao projeto de edifícios e conjuntos arquitetônicos reunindo elementos derivados do mundo clássico e suas ordens arquitetônicas. O edifício mostrado acima reflete isso. (Town & Davis & Frazee: Custom House, 2 Nova York, 1833-42. Foto de 1987).
Figura 3: A arquitetura moderna estava preocupada com a eficiência técnica e com princípios estéticos derivados da geometria Euclidiana (Everson Museum of Art, by I. M. Pei, at Syracuse, New York, 1968. 2 Foto: Bob Masters, 1999).
Surgido no século XX, (...) o Movimento Moderno transformou o conjunto de padrões utilizados pelos arquitetos ao analisarem e desenharem edifícios, vizinhanças e a infraestrutura urbana. Introduziu e desenvolveu novas tecnologias de construção para o projeto das edificações. Talvez o mais importante foi tornar os arquitetos e paisagistas mais sensíveis às questões sociais relacionadas ao projeto das habitações e ao ambiente público.2 P9
A arquitetura contemporânea é considerada a produzida depois da pós-modernidade nos anos 80 e início de 90 até os dias atuais. A arquitetura desenvolvida no Brasil neste período até os dias de hoje apresenta o reaparecimento de linguagens projetuais fortemente comprometidas com uma retomada do racionalismo, a base conceitual do Movimento Moderno, com tendências minimalistas.( fazer uso de poucos elementos fundamentais como base de expressão) Por outro lado, verifica-se uma busca de idéias e soluções mais voltadas a questão do conforto ambiental, aliado aos processos de racionalização da construção.3 A arquitetura atual não possui uma linguagem única e cada corrente faz parte de um conjunto, que fazem uma reinterpretação da arquitetura do passado, seja através da releitura do significado que os elementos desempenhavam ou dos próprios estilos da arquitetura. A partir dessa observação, novos elementos - que possuem alguma relação com os já existentes – são introduzidos, sem que estes sejam obrigatórios em todas as formas de expressão. 3
Figura4: Projeto Márcio Kogan
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Figura 5: Casa no Jardim Paulista – São Paulo /S.P.
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Figura 6: Casa Osler – Brasilia /DF
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2-Conceito de projeto Primeiramente é necessário distinguir projeto de desenho. Projeto é concepção, pode até dispensar o desenho, pode ser puramente mental ou expresso na forma de uma descrição, cálculos, maquete ou protótipo, já o desenho é a ferramenta utilizada para representar uma concepção de projeto. Neste caso o desenho arquitetônico, um ramo do desenho técnico é utilizado para representar o projeto arquitetônico. A palavra projeto significa, genericamente, intento, desígnio empreendimento e em sua acepção Técnica, um conjunto de ações, caracterizadas e qualificadas necessárias à concretização de um objeto. Embora este sentido se aplique a diversos campos de atividade, em cada um deles o projeto se materializa de forma específica.6 O projeto é a invenção de um objeto por meio de outro, que o precede no tempo. O projetista opera sobre este primeiro objeto (o projeto), modificando-o até julgá-lo satisfatório. Em seguida, traduz suas características em um código adequado de instruções para que seja compreendido pelos encarregados da materialização do segundo objeto a “obra” (Martinéz, 2000)7
O objetivo principal de Projeto de Arquitetura da Edificação é a execução da Obra idealizada pelo arquiteto. Essa obra deve se adequar aos contextos natural e cultural em que se insere e responder as necessidades do cliente e futuros usuários do edifício.8 Um processo de projeto tem como resultado a produção de um conjunto de especificações e representações que permite construir o objeto representado. 7
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Figura 7: Construção com base em projeto mental
Figura 8: Construção realizada com base em projetos desenhados e calculados
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3-Definições Gerais Obra: espaço / objeto a ser construído. Fabricado ou montado. Projeto: conjunto de desenhos e documentos técnicos necessários á construção, fabricação ou montagem da obra; 1ª etapa de realização da mesma. Execução: conjunto de ações técnicas, baseadas no projeto, necessárias à construção ou montagem da obra; 2ª etapa de realização da mesma. Arquiteto: técnico contratado, responsável pelo projeto e/ou execução da obra. Cliente: pessoa física ou jurídica contratante dos serviços do arquiteto. Usuário: cada um daqueles que utilizarão a obra projetada e/ou executada pelo arquiteto. Em alguns casos, clientes e usuários coincidem. 6
4-Elementos necessários para elaborar o projeto arquitetônico. O primeiro elemento exigido é a existência de um terreno onde será construída e edificação. Poderia ser argumentado um edifício possa ser projetado independente do terreno e ser construído em qualquer lugar que o comporte. Mas neste caso os erros decorrentes da adaptação do edifício ao sítio onde será implantado, como acessos, adaptação à topografia, drenagem, vizinhança e outros, levarão às improvisações que comprometerão a qualidade da edificação. Estes elementos são: a) Escritura pública do terreno. Ela garante a propriedade e descreve a superfície, limites e confrontações do terreno. É a garantia que a obra será de propriedade do contratante.
Figura 9: Escritura do terreno
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Levantamento topográfico. É o levantamento planialtimétrico feito por um Agrimensor habilitado pelo CREA, apresentado na forma de um desenho que representa graficamente com precisão a superfície, a localização do imóvel, os limites, confrontações e conformação da superfície, bem como outros elementos existentes como edificações, vegetação e cursos de água.
Figura 10: Planta topográfica
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Consulta de viabilidade. É um documento expedido pela Prefeitura Municipal que descreve o que pode ser construído no terreno em termos de ocupação, recuos, altura (gabarito), uso, número de pavimentos, taxa de ocupação, e índice de aproveitamento do terreno.
Figura 11: Consulta de viabilidade
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b) Programa de necessidades. Reunião das necessidades sociais e funcionais de uma família ou moradores de uma casa. Serve de base para o desenvolvimento do projeto. Em arquitetura, um programa de necessidades é o conjunto sistematizado de necessidades para um determinado uso de uma construção. O programa de necessidades é a expressão das metas do cliente e das necessidades dos futuros usuários da obra. Este documento descreve as funções que serão abrigadas, os pré-dimensionamentos, padrões de qualidade desejados, recursos disponíveis e prazos desejados.14 Documento que exprime as exigências do cliente e as necessidades do cliente e as necessidades dos futuros usuários da obra. Em geral, descreve sua função, atividades que irá abrigar, dimensionamento e padrões de qualidade assim como especifica prazos e recursos disponíveis para a execução. A elaboração desse programa deve, necessariamente, preceder o início do projeto, podendo, entretanto, ser complementado ao longo de seu desenvolvimento.15
Figura 12: Programa de necessidades
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5-Condicionantes do projeto São aquelas que limitam a concepção do projeto: a) Legais: escritura do terreno, consulta de viabilidade conforme o Plano Diretor do Município e Código de Obras. b) Topográficas: São devidas à localização e conformação do terreno, dimensões dos limites, frente do terreno, forma, ângulos, níveis, cursos d”agua, edificações existentes, e vegetação. c) Geográficas: Posição do terreno em relação à malha urbana, transporte e vias de acessos, proximidade com cursos d’água, insolação, ventos e chuvas. d) Sociais: Ambiente social em que se localizará o edifício, usuários, uso, segurança, condições econômicas do entorno. e) Econômicas: Verba disponível para o empreendimento, financiamentos.
f) Ambientais: Fragilidade do ecossistema, permissão dos órgãos de fiscalização ambiental. g) Tecnológicas: Tecnologia disponível para a construção, materiais, técnicas, equipamentos e mão-de-obra.
6- Zoneamento e planos diretores O zoneamento é um instrumento amplamente utilizado nos planos diretores, através do qual a cidade é dividida em áreas sobre as quais incidem diretrizes diferenciadas para o uso e a ocupação do solo, especialmente os índices urbanísticos. Alguns de seus principais objetivos são:
Controle do crescimento urbano;
Proteção de áreas inadequadas à ocupação urbana;
Minimização dos conflitos entre usos e atividades;
Controle do tráfego;
Manutenção dos valores das propriedades e do status quo (JUERGENSMEYER; ROBERT, 2003; ANDERSON, 1995);17
6.1 Modo de Funcionamento O zoneamento busca alcançar esses objetivos através do controle de dois elementos principais: o uso e o porte (ou tamanho) dos lotes e das edificações. Através disso, supõe-se que o resultado final alcançado através das ações individuais esteja de acordo com os objetivos do Município, que incluem proporcionalidade entre a ocupação e a infraestrutura, necessidade de proteção de áreas frágeis e/ou de interesse cultural, harmonia do ponto de vista volumétrico, etc. As figuras abaixo mostram combinações diferentes de parâmetros, gerando, por sua vez, espaços urbanos também diferentes.18
Figura 13: Diferentes resultados dos índices urbanísticos
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A forma típica de apresentação de um zoneamento é um mapa contendo as zonas, representadas por cores e siglas, complementado por uma parte textual em que as zonas são descritas e seus parâmetros urbanísticos são definidos, normalmente em forma de tabela.24
Figura 14:Mapa do zoneamento para a área central de Florianópolis – SC. Fonte: IPUF.
Figura 15:Exemplo de índices urbanísticos aplicados às zonas definidas pelo Plano Diretor de Florianópolis (1997). Fonte: IPUF.
6.2 Controle da Intensidade de Ocupação Com relação ao porte da edificação, este é controlado através de índices que estabelecem, por exemplo:
O número máximo de pavimentos e/ou a altura total da edificação;
O Coeficiente de Aproveitamento máximo do lote (CA), que representa a área máxima possível de ser construída dividida pela área do lote;
A taxa de ocupação máxima permitida para o lote;
Os afastamentos frontal, laterais e de fundos; e
O tamanho mínimo do lote.18
Figura 16:Número máximo de pavimentos.
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Figura 17: Coeficiente ou índice de aproveitamento.
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Figura 18: Taxa de ocupação
Figura 19: Afastamentos.
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7. Etapas de um Projeto 7.1 Estudo de Viabilidade Técnica e Levantamento de Dados 19 . Assessoria ao empreendedor para aquisição / escolha de terrenos ou imóveis . Conhecimento e análise das restrições legais de uso e ocupação para o terreno em estudo; . Identificação das especialidades, qualificações e escopos de projeto necessários segundo a natureza do produto a projetar;19 . Análise da viabilidade de um produto em um dado terreno Levantamento de dados é a fase inicial de definições que compreende o objetivo da obra, o programa de necessidades do cliente, informações sobre o terreno (clima, ventos, uso do solo local, fontes poluidoras, temperatura, umidade, vegetação existente, topografia, sondagem, nível do lençol d’água, etc.)19 7.2 Estudo Preliminar É a configuração inicial da solução arquitetônica proposta (partido arquitetônico), considerando as principais exigências contidas no relatório de viabilidade técnica e levantamento de dados. (ASBEA, 2000)19 a)Estudo preliminar. Constitui a configuração inicial da solução arquitetônica proposta para a edificação (rascunhos, croquis e plantas preliminares), que representam graficamente as primeiras soluções obtidas considerando as exigências contidas no relatório de levantamento de dados elaborado com os dados do programa de necessidades.20 b)Partido arquitetônico Conjunto de diretrizes gerais que serão determinantes para o projeto arquitetônico, tais como programa do edifício, conformação topográfica do terreno, a orientação e o clima, o sistema estrutural adotado, as condições locais, a verba disponível, as codificações das posturas que regulamentam as construções, o entorno da obra e, principalmente, as intenções plásticas do arquiteto, e diz respeito à distribuição das massas construídas no terreno, aos volumes das edificações, à proporção entre cheios e vazios, às superfícies iluminadas e sombras, e aos principais materiais e técnicas construtivas a serem empregados. Partido horizontal é aquele em que predominam as circulações horizontais e partido vertical, aquele em que predominam as circulações verticais.21
7.3 O Partido arquitetônico O partido arquitetônico pode surgir: 1- Da análise do terreno – Localização/fotos do local/entorno/visitas/ligações/acessos; 2- Do programa de necessidades – setorização/arranjo vertical/ horizontal;
3- Dos aspectos da implantação-orientação/insolação/luz natural/ privilegiar o meio ambiente existente; 4- Dos aspectos construtivos – materiais/ partido estrutural; 5- Do volume pretendido – forma/fachadas/movimento/transparência/cor/linhas curvas; 6- Dos fluxos – distribuição espacial das funções/circulação principal/integração espacial/eixo norteador; 7- Da identidade – imagem do lugar; 8- Dos aspectos conceituais – tema /história; 9- Dos critérios de viabilidade do projeto- econômica/técnico-construtiva/respeito ao meio ambiente; 10- Da posição arquitetônica – determinado arquiteto e/ou tendência contemporânea; 11- De teorias/idéias (fruto de leituras, análises de projeto e reflexão sobre o tema; 12- Das necessidades de flexibilidade do projeto (para crescimento futuro e/ou adaptações possíveis); 13- Da legislação regulamentadora (Código de obras, Leis de uso do solo, Ambiental, etc....)22
Figura 20: Fluxograma23
Figura 21: Partido arquitetônico horizontal croqui à mão
Figura 22: Esquema de circulações
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Figura 23: Partido arquitetônico em corte
Figura 24: Análise de condições climáticas
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Figura 25: Análise da ventilação
Figura 26: Insolação
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Figura 27: Análise de circulações em 3D
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Figura 28: Divisão por níveis
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Figura 29: Partido arquitetônico em perspectiva
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Figura 30: Partido arquitetônico vertical
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7.4 O Anteprojeto É o resultado final da solução proposta pela obra7 Anteprojeto: Nesta etapa, as dimensões e características da obra serão definidas. Será desenvolvido o projeto com a elaboração da planta-baixa de cada pavimento, contendo informações de cada ambiente, pilares, cálculo das áreas e etc. A volumetria, estrutura, planta de cobertura e instalações gerais serão definidas. O cliente deve aprovar o anteprojeto, para que o arquiteto passe para a próxima etapa.34
O Anteprojeto é a fase em que o projetista procura observar mais precisamente as dimensões e proporções do edifício a ser construído, as possíveis soluções estruturais e viabilidades executivas. Para isto o desenho do anteprojeto e do projeto de apresentação já devem ser executados com os instrumentos e em escala, porém ainda reduzida (normalmente 1:200 ou 1:100).
Os objetivos destes projetos são: esclarecer as possíveis dificuldades construtivas das propostas iniciais, antecipando decisões para problemas de composição formal, instalações em geral, projetos complementares, etc.; permitir a quantificação de áreas parciais e totais e a elaboração de estimativas de custo e prazos de execução dos serviços de obra, para uma proposta de viabilidade financeira; possibilitar ao cliente a perfeita compreensão da obra a ser executada, sendo que para isto muitas vezes, além de desenhar uma planta, com todo o mobiliário e propostas de uso dos ambientes, pode ser necessária a apresentação de perspectivas internas ou externas para facilitar a visualização dos espaços propostos.17
Figura 31: Planta baixa de anteprojeto de residência
Figura 32:Planta baixa de anteprojeto de residência
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Figura 33: Anteprojeto com plantas e cortes
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Figura 34: Anteprojeto – corte
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Figura 35: Perspectiva de anteprojeto
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Figura 36: Perspectiva de anteprojeto
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Figura 37: Anteprojeto com memorial41
7.5 Interfaces Disciplinares Projetos Complementares Terraplenagem Fundações Paisagismo Arquitetura de Interiores Estrutural - Concreto - Metálica - Outros Instalações - Elétrica - Hidro Sanitárias - Telefonia - Ar Condicionado - Alarme e CFTV - Gás Acústica Luminotécnica Esquadrias Etc. A concepção deve ser desenvolvida de forma integrada e multidisciplinar para acarretar menos modificações ao longo do processo do projeto7
Figura 38: Interfaces do projeto7
7.6 PROJETO LEGAL Tem como objetivo obter licenças e alvarás de obra, de acordo com as normas vigentes
O Projeto de Prefeitura compreende a fase de produção de desenhos (nas escalas exigidas) e memoriais técnicos (exigidos por lei) relativos aos diversos órgãos públicos nos quais o projeto, conforme sua natureza, deve ser submetido para análise e aprovação:Prefeitura (arquitetura, rede de águas pluviais etc), Engenharia Sanitária (projetos comerciais e industriais); Corpo de Bombeiros (combate e prevenção de incêndios); (redes coletoras de esgoto: loteamentos, industrias etc); (rede alta tensão);17
8- Projeto arquitetônico É o principal projeto de uma edificação, é o projeto gerador de todos os outros e por isto mesmo o mais importante. Ele representa a localização, forma, organização, aparência e especifica as tecnologias construtivas a serem utilizadas na construção da edificação. É o desenvolvimento mais aprofundado do anteprojeto, objetivando a interação com todos os projetos complementares
Figura 39: Perspectiva eletrônica de um projeto42
O Projeto Executivo consiste da solução definitiva do anteprojeto aprovado pelo cliente, representado em escalas ampliadas (1:50, 1:40, etc.) com todos os pormenores de que se constitui a obra a ser executada. Nesta fase, o autor do projeto deve coordenar e orientar os projetos e cálculos complementares: projeto de estruturas, instalações hidráulicas, elétricas, etc. O projeto ainda deve ser detalhado tanto quanto as técnicas e materiais construtivos escolhidos o exigirem. Os desenhos desta fase são os Detalhes Construtivos que podem ser realizados desde a escala de 1:25 até 1:1, conforme a complexidade do elemento tratado.17
Figura40: Projeto completo
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9. Projeto Executivo É o conjunto de documentos elaborados, em escala conveniente, de todos os elementos da obra ou serviço, necessários à exata execução técnica e artística da edificação. Detalhamento (subproduto) São desenhos complementares em escalas ampliadas, necessários para melhor compreensão e execução da obra7
Figura 42:Projeto de detalhamento
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10. Referências acesso em 28/07/2013 Capa: http://1.bp.blogspot.com/_5wgnz468p2k/TRiHgy37E2I/AAAAAAAAD9c/VMQB_DxiTm4/s1600/pic_sp_ masp_03_lg.jpg 1-http://subindonotelhado.com.br/wp-content/uploads/2013/05/single1.jpg acesso em 10/11/2013 2-CRIANDO TEORIA DA ARQUITETURA: O PAPEL DAS CIÊNCIAS COMPORTAMENTAIS NO PROJETO AMBIENTAL – LANG, Jon. https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=sites&srcid=ZGVmYXVsdGRvbWFpbnxmbG9zY3Vsb3xneDoxZ DljODQ0ZWM3MDY0N2U5 3-http://archiinbrazil.wordpress.com/arquitetura-contemporanea/ 16/11/2013 4- http://www.marciokogan.com.br/#/home 16/11/2013 5- http://archiinbrazil.wordpress.com/arquitetura-contemporanea/ acesso em 08/11/2013 6- Wilton Flavio Camoleze Augusto
http://pt.scribd.com/doc/57896219/Roteiro-para-elaboracao-de-projeto-arquitetonico acesso em 08/11/2013 7- Projeto Arquitetônico. Prof. Ernani Simplício Machado, Prof.a Raquel von Randow Portes, Universidade Federal de Juiz de Fora. 2013 8- Wilton Flavio Camoleze Augusto
http://pt.scribd.com/doc/57896219/Roteiro-para-elaboracao-de-projeto-arquitetonico acesso em 08/11/2013 9- http://2.bp.blogspot.com/-IWm7r7BCK9E/UXFEVsCC-GI/AAAAAAAAJ2w/SIWSJdhzM1I/s1600/oca.png 16/11/2013
10- http://www.baixaki.com.br/imagens/wpapers/BXK11447_catedral800.jpg 16/11/2013 11-http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRNJS9_QdoxLFOgvFOZ754nM4opGVs4BgRypnvdh6Gu-GwJK5r4cA
16/11/2013 12-http://4.bp.blogspot.com/_nRvu_2v8LYQ/TKjuEjV0jkI/AAAAAAAAABQ/1PlhCTH9BHg/s400/planialtimetrico_inga_editado.png
16/11/2013 13-http://www.invistaaqui.com.br/arquivos_arquivo/CONSULTA_VIABILIDADE_001.jpg
16/11/2013
14-http://www.colegiodearquitetos.com.br/dicionario/15/02/2009/o-que-e-programa-de-necessidades/ 15-http://iab-sc.org.br/wp-content/uploads/2010/04/IAB-SC_tabela_honorarios.pdf
16/11/2013
16/11/2013
16-http://1.bp.blogspot.com/_nxd8K58V8fk/SlvCnrrVjVI/AAAAAAAAAXA/SOcZYtZsk1g/s400/PROGRAMA+DE+NECESSIDADES.JPG
16/11/2013 17-Prof. Heber Martins de Paula, Desenho Arquitetônico,
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, 2013
18-http://urbanidades.arq.br/2007/11/zoneamento-e-planos-diretores/ 19-- Projeto Arquitetonico. Prof.
16/11/2013
Ernani Simplício Machado, Prof.a Raquel von Randow Portes,
Universidade Federal de Juiz de Fora.
20-http://www.escritoriodearquitetura.com.br/2011/09/o-que-e-um-estudo-preliminar/
16/11/2013
21-21-http://www.arkitekturbo.arq.br/dicionario_por/busca_por.php?letra=partido%20arquitet%F4nico 16/11/2013 22-http://www.slideshare.net/antonarq/partido-arquitetnico
16/11/2013
23-http://www.eletrosul.gov.br/casaeficiente/arquivos/imagem_38.jpg 16/11/2013 24-http://1.bp.blogspot.com/_ruVqnQopC3U/TL3ZTnkyXII/AAAAAAAAAA8/ssitTH8vH10/s1600/Planta+Erica02.jpg
16/11/2013 25-http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTvtAW--0gRBigJw-GvtfXrX05zh3RInA8cdSz29b-keDxnPEdxNA
16/11/2013
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41-Profª Alcília Afonso, Ana Rosa Soares Negreiros Feitosa. Curso de Arquitetura e Urbanismo. Projeto Reitoria UFPI. Universidade Federal do Piaui, 2013 42-http://www.idealhome.com.br/site/images/img_home_pj.jpg 44 - http://www.aarquiteta.com.br/blog/wp-content/uploads/2013/06/pref-2.jpg
11. Referências Bibliográficas JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2000. JUERGENSMEYER, Julian Conrad; ROBERT, Thomas. Land use planning and development regulation law. St. Paul: Thomson West, 2003. KELLY, Eric; BECKER, Barbara. Community planning: an introduction to the comprehensive plan. Washington: Island Press, 2000. SOUZA, Marcelo Lopes. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbanos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. http://urbanidades.arq.br/2007/11/zoneamento-e-planos-diretores/ acesso em 02/11/2013