Partitura para tocar el saxo con una pista de karaoke de acompañamiento.
Descrição: Livro de Brian O' Doherty
Despacito alto saxophone
Spain by Chick Corea in Eb
mnbv
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Partitura sax alto.Full description
EBÓ BRANCO Aqui é apresentado um Ebó Branco, que pode ser usado como referência para todos os Boris. Pode ser passado em quaquer pessoa que necessite passar por esse ato. !ateriais Necess"rios# $ %& Peda'os de !orim branco com %&cm $ %& Boas de A()a $ %& de Boas de !e $ %& A*ara+és feitos em A-eite oce $ %& A*a'as Branco $ %& /iabos Cr) $ %& !oedas de 0aor Atua 1Prata2 $ %& B)-ios Abertos 3e for feito dentro do A4é, as partes retiradas de5er6o ser coocadas em 7s). $ %& Cai4a de 8ósforos $ %& 0eas Brancas 9aman:o Padr6o $ Eb; 1Can+ica2 $ s?". !odo de 8a-er# Estende@se pano no c:6o. Pede para que a pessoa =que em pé sobre ee. Coocar em cada ado ado da pessoa, cinco peda'os de pano. r passando tudo no corpo da pessoa, coocando em cada pano, come'ando peos que est6o do ado esquerdo. Em se(uida coocar tudo no pano do c:6o +untar tudo amarrar no ato da ar5ore ar5o re frondosa em de preferência que dê frutos. Canti(as de Ebó 3aara r ebó *) nn, 3acudo@:e com ebó, para p;r a morte no camin:o 1mandar embora2 3aara ré ebó *) nn ó 3acudo@:e com ebó, para p;r a morte no camin:o 1mandar embora2
FOLHAS, MACHO,FÊMEA, ESSENCIAIS AO CANDOMBLÉ
As folhas são essenciais para o Candomblé. Todos do Axé sabem que Sem folhas não há Orixa " ko si ewe o si Orisá ". Consul!e um abalorixá ou #$alorixá an!es de fa%er uso das folhas . Cada uma !em o seu se&redo' use(a com sabedoria. ")olhas sa&radas' *wé Or+ ou )olhas de Or, é como são chamadas as folhas' plan!as' ra-%es' semen!es e faas u!ili%adas nos precei!os e cerim,nias como á&ua sa&rada das /eli&i0es Afro(brasileiras. A folha !em uma impor!1ncia i!al para o poo do san!o' sem ela é imposs-el reali%ar qualquer ri!ual' dai exis!e um !ermo curriqueiro do poo do san!o que di%2 ko si ewe' ko si Orixa ou se3a' 4sem folha não exis!e Orixá5. Todas as folhas possuem poder' mas al&umas !6m finalidades espec-ficas e nem !odas serem para o banho ri!ual' nem para os ri!os. O seu uso dee ser es!ri!amen!e recomendado pelo abalorixá ou em comum acordo com o abalosaim 4sacerdo!e conhecedor da a7ão' rea7ão e consequ6ncia do poder das folhas5' pois s8 es!es sabem a polaridade ener&é!ica' "posi!ia ou ne&a!ia" de cada uma delas e a necessidade de cada indi-duo. 9ara sua u!ili%a7ão nos ri!os' dee(se saber as Sasanhas 4c1n!icos espec-fico para folha5 e o Of8 4palaras sa&radas5 que desper!am seu poder e for7a "axé". Ossaim é o &rande Orixa das folhas' &rande fei!iceiro' que por meio das folhas pode reali%ar curas' pode !ra%er pro&resso e rique%a. : nas folhas que es!á ; cura para arios !ipos de doen7as' para corpo e esp-ri!o. 9or!an!o' precisamos lu!ar sempre por sua presera7ão' para que conseq<6ncias desas!rosas não a!in3am os seres humanos. =&ua sa&rada' A&bo ou simplesmen!e á&ua de Ab,' são os nomes usados pelo poo do san!o para denominar a mis!ura de folhas sa&radas' usada na fei!ura de san!o a!é a ul!ima obri&a7ão chamada de axexe. Sua u!ili%a7ão é lar&a e irres!ri!a' si&nificando principalmen!e a li&a7ão en!re o Orum e
Ai$e 4mundo dos Orixás e o dos >omens5. 9roporcionando o for!alecimen!o f-sico e espiri!ual' preenindo e a!é mesmo curando cer!os !ipos de doen7as' se&undo al&uns es!udos. 4arros ?@@2B?5. Também usado na sacrali%a7ão de ob3e!os como fio de con!as e espa7os sa&rados. Sua prepara7ão é complexa' com ri!os que pode durar a!é se!e dias. A presen7a de um abalorixá e de um abalosaim é indispensáel para sua confec7ão' pois nes!e a!o li!r&ico são exal!ados os c1n!icos de sasanha. Além de respei!ar horários para a colhei!a das ?D folhas sa&radas' sendo oi!o !ipos de folha chamada "fixas" 4*we Oro5 e B !ipos de folhas "ariáeis" 4*we Orixás5' de acordo com o Orixá que se es!e3a !rabalhando' são u!ili%ados' obi' orobo ' a%ei!es' mel e a!é mesmo 4*3é5 san&ue de animais sacrificados' en!rarão nes!a mis!eriosa mis!ura' !ão impor!an!e para cul!ura afro. *we oro e *we Orixás são folhas sa&radas per!inen!es a cada !erreiro' podendo ariar de acordo com sua re&6ncia' !odaia são escolhidas ou herdadas de forma ordenada' &eralmen!e se&uindo um equil-brio2 folha &n 4exci!an!e "quen!e"5 ' seu si&nificado em na&, é "chama !ranse"' associada com uma folha Er+ 4calma "fria"5' que é ca!alisadora da propriedades de ou!ras plan!as' formando assim uma parceria perfei!a' para uma sin!onia harm,nica .
As folhas &n ou Er+ podem ser macho 4a&boro5 ou f6mea 4Fa&bá5. Ga realidade o que dis!in&ue sua associa7ão são as formas' se pon!ia&udas são consideradas masculinos se arredondadas femininos' !odas elas !em o dom-nio do Orixá Osan$in. )olhas alon&adas ou que possuem forma fálica são masculinas. )olhas arredondas ou que possuem formas u!erinas são femininas As folhas consideradas masculinas es!ão associadas aos orixás masculinos' bem como as femininas' aos orixás femininos' !odaia' een!ualmen!e encon!raremos al&umas folhas femininas usadas para orixás masculino e al&umas masculinas u!ili%adas para as H$ába' o que refle!e a pr8pria rela7ão familiar dos orixás masculinos com femininos e ice ersa. Como exemplo emos que' sendo I&n filho de Feman3á' as folhas femininas usadas para es!a H$ába é freq
Todaia' essa não é uma condi7ão sine qua non quando analisamos mais de!alhadamen!e a u!ili%a7ão dos e&e!ais' pois' percebemos que al&umas folhas posi!ias se relacionam com o lado esquerdo ou feminino e ice(ersa' da-' encon!rarmos folhas femininas usadas com fins posi!ios e folhas masculinas consideradas ne&a!ias. Ker&er 4?@@L2ML5 ci!a' p,r exemplo' "que en!re as folhas há qua!ro conhecidas como 4...5 as qua!ro folhas masculinas 4p,r seu !rabalho maléfico5...N e qua!ro ou!ras !idas como an!-do!os...". *n!re es!as l!imas 6le inclui o ỌÌdúndún' que é uma folha feminina' porém' posi!ia' o que nos fa% crer que as diersas condi70es binárias não in!era&em de modo r-&ido en!re si' mas sim !ransi!am dinamicamen!e de um lado para o ou!ro' pois' como imos' uma folha masculina pode es!ar si!uada 3un!o aos elemen!os da esquerda p,r ser considerada ne&a!ia e ice(ersa. Je &rande impor!an!e' !ambém' na classifica7ão dos e&e!ais são as condi70es binárias &n 4de exci!a7ão5 x PrQH 4de calma5' pois' são aspec!os das folhas' que dão equil-brio ;s mis!uras e&e!ais' quando bem dosadas de acordo com a si!ua7ão de cada indi-duo. Os e&e!ais considerados &n es!ão li&ados aos compar!imen!os )o&o ou Terra' enquan!o que' os considerados PrQH' relacionam(se com os da =&ua ou Ar. *s!as condi70es são in!erpre!adas corriqueiramen!e pelas pessoas do candomblé como fria 4PrQH5 ou quen!e 4&n5. Ruando u!ili%adas nos ri!uais de inicia7ão ou nos !rabalhos li!r&icos' os e&e!ais classificados como PrQH !em a fun7ão de abrandar o !ranse' apa%i&uar ou acalmar orixá' con!rariamen!e' os considerados &n serem para facili!ar a possessão e exci!ar o orixá. Os e&e!ais &n e PrQH são iden!ificados' normalmen!e' se&undo seu nome ou sua finalidade. impor!an!e no!ar que o ọfọÌ 4encantamento5 é que de!ermina a fun7ão da folha' pois' embora exis!a !odo um sis!ema classifica!8rio para os e&e!ais' cada folha !ra% em si a fun7ão a qual ela se des!ina. Como exemplo2 9ere&n que no seu QfQP é considerado o senhor da maldi7ão' !em a finalidade de re!irar maldi70es das pessoas. *wuro' a folha amar&a' !em por fun7ão re!irar o amar&o da ida. Te!é' /inrin e Odundun são folhas calman!es' mas' !ambém' com fun7ão de a!rair prosperidade para seus usuários. *sses pares se in!errelacionam e produ%em a harmoniosa das prepara70es 4omi PrQH' amas-5 cons!i!uindo(se em referencial das ?D "folhas" #'( )Ì*ìn&+n-ún que deem es!ar combinadas' das quais oi!o são cons!an!es e denominadas de #'( *ò' e as res!an!es ariáeis #'( ò*ìs ./e empre&adas de acordo com o +rHs ; do indi-duo a que se des!ina o preparado eUou ; si!ua7ão espec-fica 4laa&em de con!as' de o!á' fei!ura de san!o' bebera&em' e!c.5. O quadro abaixo esquema!i%a as nossas coloca70es' assim como permi!e isuali%ar o equil-brio imanen!e ;s prepara70es e&e!ais. Cabe' ainda' explici!ar o que é en!endido como "m! )Ì*ọì li!eralmen!e água que acalma !ra!a(se de preparado ; base de e&e!ais macerados' aos quais é acrescen!ada omì á&ua 4elemen!o essencialmen!e PrQH5 e ẹÌẹÌ 4san&ue5 dos animais sacrificados 4elemen!o &Vn5' sendo en!ão colocado em recipien!e apropriado 4porrão' aso de barro5 e deixado para fermen!a7ão. Cabrera 4?@BWa2?B?5 assim o define O Omi!"! #$$$% se com&'e das fol(as co""es&ondentes a cada O"ic(a e das seguintes es&écies usuais #$$
Zasc. )em. Zasc. [Psán$i [Ps Vn \wQHn a$aba S ;n&8 n
*s!a prepara7ão !ambém é conhecida no rasil com a desi&na7ão de 0-5' água dos )"ìs *+' considerada de ml!ipla u!ilidade e um dos ;sé mais impor!an!e dos ilé +rHs ;. Cabe ressal!ar que exis!em dis!in70es na sua composi7ão' independen!es da aria7ão das espécies e&e!ais que o comp0em "ewé +rHs ; e' conseq
maceradas e imedia!amen!e usadas. Os amasi aqui no rasil são chamados de OmiEr+' Zaupoil 4?@^2?^5 fa% men7ão a prepara70es "compos!as de folhas e d_á&ua 4ama(si5" com a mesma finalidade. *n!ão' se a paridade é uma cons!an!e nas prepara70es mencionadas' si&nificando o es!abelecimen!o de equil-brio' a imparidade aparece dire!amen!e relacionada ; desordem' ou se3a' ela é quem pode resol6(la e a!raés de sua a7ão 4moimen!o5 recondu%ir ; ordem' ao equil-brio. O moimen!o é a media7ão que produ% uma comunica7ão que' por sua e%' res!abelece a ordem. *s!a a7ão' por!an!o' é associada ; imparidade nos ri!os de limpe%a eUou purifica7ão' que ão produ%ir o bem(es!ar' adindo da es!rei!a li&a7ão com os +rHs ;. A limpe%a e a purifica7ão ri!uais os "sacudimen!os"' cu3o sen!ido expl-ci!o de moimen!os se encon!ra na denomina7ão do ri!o' são reali%ados com nmero -mpar de espécies e&e!ais 4?''`5 e isam anular a desordem proenien!e de um es!ado de "doen7a". *s!e es!ado' con!udo' não se refere apenas a dis!rbios fisiol8&icos' mas' sobre!udo' ; rup!ura da li&a7ão 4fal!a de comunica7ão5 necessária para o bem(es!ar 4sade5 en!re os árá(ai$é e os árá(+rn' en!re a oposi7ão binária complemen!ar fundamen!al' en!re a ida e a mor!e' en!re o na!ural e o sobrena!ural. *m suma' a desordem é equali%ada ; doen7a 4mal(es!ar f-sico eUou social5. A ol!a ; ordem é propiciada pela a7ão que a imparidade produ%' a mu!a7ão de um es!ado de "doen7a" para o de "sade" implica' pois' na imparidade' da mesma forma que a ordemUequil-brio sup0e a paridade. A imparidade' simboli%ando a impure%a' somen!e a!raés do empre&o de elemen!os e&e!ais ou não' em nmero -mpar' pode !ra%er a ordemUpure%a. Jen!ro da l8&ica do sis!ema de classifica7ão dos e&e!ais foi de!ec!ada' além dos pares ZachoU)6mea' A&i!a7ãoUCalma' ou!ra sub(diisão' a das plan!as subs!i!u!as' aquelas que são ewé ẹ"ú ( %";as #sc*a$as das ou!ras. *s!as espécies es!ão dire!amen!e relacionadas ; fol(a &"inci&al de cada uma de nossas ca!e&orias(chae. Assim é que' por exemplo' a principal no compar!imen!o fo&o' ewé inón es!ão unidas ou!ras espécies denominadas de suas "escraas"' que podem subs!i!u-(las ou a ela se a&re&ar para a ob!en7ão de fins alme3ados. Tal associa7ão implica' por!an!o' na no7ão de )am-lia empre&ada na classifica7ão bo!1nica clássica. Ja mesma forma' as subs!i!ui70es podem ser efe!iadas ; n-el de espécie2 em e% de ỌÌdúndún pode ser empre&ada ./ámodá' ambas per!encen!es ; ca!e&oria Er+ e !ambém ao compar!imen!o ewé omi. Jal%iel 4?@^B2MB5 se refere a ewé ./ámodá como o que 0oc1 desea2 0oc1 fa3 em !radu7ão li!eral do nome' e acrescen!a que ela !ambém é chamada de ẹ"ú4ọÌdúndún escrao de QPdndn. 9ercebe( se o es!abelecimen!o de uma ex!ensa rede de "rela70es de paren!esco" en!re as folhas principais e suas subs!i!u!as afins. A exis!6ncia des!as afinidades !ambém percebidas por Cabrera 4?@BWa2?`@5 es!á de acordo com o cuidado recomendado por nossos informan!es' na composi7ão harm,nica de uma prepara7ão' pois uma não(afinidade pode causar malef-ciosN assim é que as "folhas" de
!odos os e&e!ais 4árores5 possuidores de !roncos são reunidos sob a denomina7ão ampla de !-!' no!adamen!e as que se des!acam pelo por!e como Ì"ó7)' Os *!' 8ì7i7+. os e&e!ais ras!eiros' arbus!ios ou de caule sésseis es!ão a&rupados como "kékéré" e &eralmen!e an!es da palara que os desi&na especificamen!e cons!a o nome ewé 4folha52 ewé +/am)dá' ewé )s *i/+t+. os e&e!ais parasi!as ou não' que !6m como subs!ra!o ou!ros e&e!ais' e as !repadeiras recebem a denomina7ão &eral de ;f+m8n2 odán ;f+m8n 49horadendrum crassifolium' 9hl e! Schl.' oran!haceae' a(?M5 e ;f+m8n 4S!ru!han!us brasiliensis' ank' loran!haceae' a(BW5. 9or!an!o' pode(se inferir do expos!o acima que as rela70es complemen!ares ZachoU)6mea' A&i!a7ãoUCalma e os demais pares iabili%am não apenas uma 3us!aposi7ão por compar!imen!os 4as!ide' ?@LL2^@^5' mas um encaixamen!o de compar!imen!os' conforme apon!ado por épine 4?@BM2L^5. A coer6ncia do sis!ema de classifica7ão dos e&e!ais é' por!an!o' manifes!a7ão da coer6ncia do sis!ema classifica!8rio abran&en!e ]63e(Ga&,' sub3acen!e ao e!hos das comunidades. 9ode(se afirmar que' nes!e sen!ido' os e&e!ais ul!rapassam seu sen!ido u!ili!ário imedia!o' são or&ani%ados e fa%em par!e de um sis!ema classifica!8rio de ordena7ão do mundoN es!ão dire!amen!e relacionados a uma cosmoisão espec-fica e são cons!i!uin!es de um modelo que ordena e classifica o unierso' definindo a posi7ão do indi-duo na ordem cosmol8&ica. Assim' os e&e!ais fa%endo par!e de um mundo real' dão(lhe um sen!ido !ambém. A sua or&ani%a7ão den!ro de uma perspec!ia pr8pria' !orna(os concei!ualmen!e apreens-eis' podendo' por conse&uin!e' o indi-duo ienciá( lo e moer(se den!ro des!e espa7o or&ani%ado. fonte: internet