DIZERQUASE A MES MESM M A COIS COISA A Sobre So bre a tr tra adu duc c ao ~ Traduyao de Jose Jo se Col Colayo Bar Barrreir iro os
.JDIFEL
Titul T itulo o origin igina al: DIR DIRE E QU QUA ASI LA S T TE ESSA COSA. Es Esp perie ien nze © 2003, Bo Bompian mpianii R. R.C C.S. L ibri S.p.A. - Mil ila ao
di traduzione
To T odos os direitos de publ bliica~ao desm obra em li lin ngua porr porru uguesa, exeepto Brasil, reservados por:
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de 2005
l
l. Os sino inon nimos do A lt ltavis avistta
Parece Pare ce que nao e fac facilil defi finir nir a tradw dw;:a ;:ao. o.No No Vocabola olario rio della lingu ingua a itali italian ana a editado pela Tr Trec ecca cani ni encon contro tro «aaCya «a aCyao o,a op ope era raya yao o ou a act ctivida ividade de de traduzir de uma ling l ingu ua para outra outra urn te tex xto escrito ou mesmo ora orall », defini definiy yao ur urn n tanto ta taut utol6g ol6gica ica que nao se re reve vela la mais perspicu rspicua a se pass ssa ar ao l exema trad tradu urr rre e, «traduzir»: «verter para outra ou traliling ngua, dife ferent rente e da de origem, urn rnttexto escrito ou or ora al». Co Com mo naen na entrada volg
equivalente.. equivalente
0
Te T enho de admitir quem quemais «cientifico cientifico» » me parece 0Webster New que e alber lberga ga, ent ntre re as defi finiyoe niyoes de to trans Coll lle egiate Di Dic ctionary qu translate, «to «t o tr tra ansfe ferr or turn turn from fromon one set of symbo bols ls into ano noth the er» r»,, transferi nsferirr ou verter de ur urn n co conju njunt nto o de simbolos para ou outro tro.. Parece ce-me -me que a definiyiios definiyiio se enc nca aixa perfeita feitam ment nte e no qu que e fazemos quando escre screv vemos em alf lfa abeto Mor ors se, e decidi cidim mos substitui tuirr cada daum uma das letras do aifabeta por dif difere erentes suc suces essoes de pontos e tra trayos. yos. Toda T odavi via a 0C6digo Morsefom Morse fomece ur urn n re regr gra a de de« «transliterayao» transliterayao»,, exactam exactame ent nte e como sucede quando se decide que a le letr tra a do alfab lfabe eto tocirilico cirilico 51d 1de eve se transliterada
como ya. Estes co cod digos podem ser usados ate po porr ur urn ntranslit ite erador que, nao sabendo ale~ao, translit lite era uma mensagem ale lem ma em Mo Morrse, por urn reviso sorr de dep provas que, mesmo sem saber russ russo, o, conheya as regras de uso dos dos si sin nais diacrit itic ico os - e em ultim ltima a anali nalis se os pro rocess cesso os de transllitera<;aopo trans ;aopod deria eriam mser co con nfia fiad dos a urn comput mputa ador. Mas Ma s os diversos vocabul abula ari rio os fa fallam da passagem de uma lingua ing g f rom on one e langua uag ge into para ou outra (in (inc cluind uindo o 0 Webste Websterr, a renderin another),, e uma lingua poe emj another) emjog ogo o con ju jun ntos de sim imbolo bolos s que veiculam sig ign nif ica icados. Se tivesse vessem mos de adoptar adef adef ini< ini<;aod odo o Webster, deveria everiam mos im ima aginar que que, dado um umc conjunto de de simbolo imbolos s a, b, c... z e urn conj conju unto de simbolos 0'., ~, y ... CO, para tradu raduz zir so se deve ves substituir urn item do prim prime eiro con ju jun nto po porr um ite item m do seg segundo se, de acordo com com qualqu que er re regra gra de sinoni inonim mia, a tive tiverr um umsi sig gnif ica icado equivalente a 0'., '., b a ~, e assim por diante. o azar de todas as teori eoria as da traduyao e que deveriam pa part rtir ir de uma no<;aoco o<;aocom mpreensivel (e f errea) de «equ quivalen ivalencia cia de significa ficad do», enquant nto o nao e raro ac acontecer que emm mmuita uitas s pagin ina as de semantica e f ilos ilosofia ofia da lin ling guagem se sede defi fin na 0 signif icado como 0que permanece imutave tavell (o (ou u equiv ivalent alente e) nos pr processos de traduc,;ao.Circu irculo lo vic vicioso longe de ser in insig ign nif icante.
Italia Ita ian no ent nte ende-se que a expressao francesa pere X se deve traduzir Corriot de Balzac como comopapa X, de modo que traduzem Le pere Co Papa Co Corrio iott - enquanto os in ing gleses nao se atre reve vem m a traduzir Daddy Goriot e prefere eferem m deixa eixarro titulo origina iginall frances) frances).. Emterm Emtermo os teorico oricos s esteseria eseriau urn caso soe em que ae aeq quivale ivalen ncia re refere ferenc ncia iall (semduvida J ohn's daqdy daqd ye a mesma pe fathe er, I e pere de J ohn, il papa di pess ssoa oa que J ohn's fath J ohn ou 0pai de J oh ohn) n) nao co coin inc cide'co com m a equ quiivalencia co con notativ iva aque diz respeito ao modo como as p
Gli =
impiant ntii di Shakespeare [As instala-
Th T he systems of Shakespeare
=
(2) Harc Harco ourt Bra Brac ce (nome de uma edito ditorra americana) [Ap [A poio de Harcourt]
Poderiamos decid Poderiam idir ir que equiva equivalent lente es em significado, tal como dizem os dicio icion narios, sao os os termos sinonimos. M as veri verif icamos logo que a propria questao da sinonimia le leva vanta serio rios s probl proble emas a todos ostr os tra adutores. Cer Certtamente consid idera eramos sinonimo inonimos s termo termos s comofather, pere, poi e ate daddy, papa e ass ssim im por diante - ou pelo menos ass ssiim nos ga garan rante tem esses dicionario narios s de bolso para turis isttas. Tod Toda avia ias sabemos fatther nao e sin muit ito o bem que ha varias situa situac c,;6ese sem m quefa ino onimo de daddy dadd y (n Cod d is our da dadd ddy, y, mas sim Co Cod d is our Fa Fatther) e (na ao se diz Co padre e (em inc in clu lus siv iva amente pere nem sempre e sinonimo do Ita I talilia ano padr
= Sostegno d i
Harcourt Harcou rt
Supporrt of Ha Suppo Harcourt
=
(3) Speaker of the chamber of deputie ies s
Alt lto oparlante =
dell 'alloggiamento
dei dele deleg gati [Altif itla lan nte do aloja jam mento dos delegados]
L ouds oudsp peaker
=
of th the e lodging of the delegates (4) Stud Studiies in the logic of Ch Charl rle es Sanders Peirce
Studi nell lla a logica delle
=
sabbiiatric sabb atricii Peirc Peirce e del Charl rle es [Estudos na 16gicadas esmeriladoras Pe Peiirce do Ch Cha arl rle es] Peirc rce e
Studien in der Logik der Charl rle essandpapie ierrschleitmaschinev
=
= Studies
machines Peirc rce e
in the log logic of the Charl rle es of sanders paper grindin inding g
L imite imitem mo-nos a con conside siderar rar
caso ca so (l). (l ). 0 A lta ltavista vista tinh tinha a cenament nte e
0
em mente (se e que 0A ltavista tern uma mente) defi finiyoe niyoes s dicionaria dicionariais, is, porqu po rque e ve verda rdade qu que e em ingles ingles a palavr lavra a work po pode de ser tradu duzida zida em italilia ita ano po porr impianti eo I talilia ano impianti pode ser ser tradu duzido zido em I ng ngles les par plants ou systems. M as ent nta ao so som mos ob obriga rigado dos s a re renu nunc nciar iar a ideia de qu que e tradu traduzir zir sign signif ifica ica apenas «t «tra rans nsferir ferir ou verter de urn conjunt junto o de simbo bolos los para outro» outro» pOI'qu pOI'que e - salvo em cas casos de simples simples trans nslilite te-raya ra yao o entre alfabetos - uma cert rta a palav lavra ra numa lingua natura rall A lfa tern com freque frequenc ncia ia mais de urn urn termo co corre rresp spon onde dent nte e nu num ma liling ngua ua nahLral Bet Beta a. Par Para a alem do mais, po pond ndo o de pa parte os problem problemas de tra tra-dUyao, 0pro proble blem ma tambem se po poe e so ao ao [alant [alante e ingle ingles. s. 0 qu que e significa signifi ca sua ling li ngua? 0 We Webs bste ter diz que urn urn work pode ser ser uma act ctiviiviwork na sua dade,, urn task, urn duty dade resu sulta ltado do dess ssa a act ctividad ividade (como no caso caso duty,, 0re de uma obra de arte), uma est strut rutura ura de eng nge enh nha aria (como no caso caso de urn forte, de um uma po pont nte e ou de urn tunel), urn luga lugar on onde de se exe xerce rce urn trabalho indu indust strial rial (como uma oficina ofi cina ou uma fa f abrica), e muita uitas s outras coisas. A ss ssim, im, mesmo que aceite item mos a ide ideia ia de uma equiva equivalen lencia cia em signif sign ificad icado, deve vere rem mos dize dizerr qu que e a palavr lavra a work e sin sinon onim imo o e equiva iva-lente em significa significado do tant nto o de lilite como.. de J actory terary masterp erpiece iece como ry.. Mas qu qua and ndo o uma (m (mica ica palavr lavra a exp xprim rime e du dua as coisas diferent nte es, ja nao falamos de sinonim sinonimia mas sim de homoni Existe ste realmente onim mia. Exi sinonim sino nimia qu qua ando du dua as palavr lavra as diferent nte es exp xprime rimem a mesm esma a coisa, mas ho hom mon onimia imia qu qua and ndo o a mesma palavr lavra a exp xprim rime e du dua as coisas diferentes. Se no lexico lexico de um uma lingua Al Alfa fa ho houv uve ess sse e apenas sin sinon onim imos os (e a sinonimia sinonim ia nao fos f osse se urn conce conceito tao ambiguo), est sta a lingu l ingua seria riqu riquisissima sim a e permitiF itiF-nos -nos-i -ia a diversas formula ulayoe yoes do mesmo conceito; po porr exempl plo, o, 0ingle ingles s tem fre f requ que ent nte ement nte e para a mesma coisa ou conconceito qu que er uma palavra palavra co com m base no etimo etimo lat latino ino qu que er ou outra tra com base base po etimo angloanglo-sa saxon xonico ico (como por exe exemplo to ca catc tch h e to capture,jlaw e defec sse emos po porr cim cima a do facto facto de 0us uso o de um sino inonim nimo em fect) t) - e pass vez do outro outro po pode der po pore rem m conot ota ar diferent nte e edu duca caya yao e extr xtra acyao social so cial de mod odo o qu que e, nu num m roma romanc nce e, atribu tribuir ir a uma perso rsona na gem urn uso uso em vez vez do outro outro po pode de contribuir para traya yarr
seu perfil int inte elec lectu tua al, e
0
porta port anto inc incidiria idiria so sobr bre e 0senti do ou 0sig significa nificado do glo globa bal da his histo toria ria contada.. Por iss contada isso, o, se exist xistiss isse em termos sin sinon onim imos os ent ntre re uma li ling ngua e outia ou tia,, ja seria po poss ssive ivell a tr tra aduyao, ate para 0Altavista Altavista.. Em contra contrapartida, seria bem pobre uma lingu l ingua a feita de muito uitos s ho ho-monim onimos, os, em qu que e por exemplo va variadissim riadissimos os objec objectos tos se chamassem todos 0coiso. Po is bern, bern, do dos s po pouc ucos os exe xem mplos qu que e acabamos de ex aminar, resulta qu que e muita muitas s ve veze zes s, para ide ident ntif ificar icar do dois is termos sino sinonim nimos na com comparayao ent ntre re uma lingua e out outra ra,, e pr pre ecis cise e ant nte es desfazer a ambigu biguida idade de, co com mo faz 0fala falant nte e nativo, do dos s hom homon onimo imos s dent ntro ro da lingua de que se devera tr tra aduzir. E 0A lta ltavist vista a pare rece ce nao ser capaz de o faze fazer. r. Em contra contrapartida, consegu gue e faze-lo urn fa!a !ant nte e I ngles qu qua and ndo o decide como entend nde er work em relaya relayao ao conte context xto o verbal em que que surge ou a situ situa ayao extern a em que seja pro pronu nunc nciad iada a a palavr lavra a. A s pala alavra vras s assumem signifi significa cados dos dif difer eren entes con conforn1e forn1e 0contexto. Para nos nos remetermos a urn exe xem mplo ce celebre lebre, bachelor pode ser tradu du-zido como solte lteir iro, o, sc scap apolo, celi liba bata tair ire e num contexto humano possivelment nte e liliga gado a qu que est st6e 6es tend ndo o a ver co com m 0matrimonio. Num con conte texto xto univer un iversita sitario e pro profi fiss ssiona ional po pode de ser uma pess pessoa oa que rece cebe beu um BA * e num con conte texto medieval 0pajem de urn urn cava cavaleiro leiro.. Em co cont ntext xto o zoolo zo ologico gico,, e urn urn anim animal mach cho, o, co com mo uma foc foca a, que fica sem co com mpanh nhe eira du dura rant nte e a epo poca ca do cio. cio. A go gora ra co com mpreend nde e-se po porqu rque e qu que e 0A ltavista esta cond conde enado ao fracasso em qua qualque lquerr dos casos: 0A lta ltavist vista nao tern tern ur urn n diciona dicionario que conte con tenh nha a as que que em semantica se cha chamam «selecy6 lecy6e es con conte textu xtuais» ais» (efr. (e fr. Eco 1975, § 2.11). Ou enta enta~ deve veria ria ter re rece cebido a instru instruya yao o de que works em lilite tera ratu tura ra sign signif ifica ica uma serie de texto xtos s e em em conte context xto o tecn cnolog ologico ico sign signif ifica ica pelo cODtrario uma uma serie de inst insta ala<;:6es, .mas nao era capaz de decidir decidir se uma fras frase e em qu que e era norne norneado Shake kesp spe eare deve veria ria re rem meter para um con conte texto lilite tera rario rio ou tecn cnol6g ol6gico. ico. Nout Noutros ros termos os,, faltava va-lhe -lhe urn diciona icionario rio on onorn orna ast stico ico qu que e determina inass sse e qu que e Shake kesp spe eare era um celeb celebre re poeta. Talve Talvez z 0problema se dev eve esse ao fact fa cto o de te ter sid sido o «aliment nta ado do» » co com m ur urn n diciomirio (co (com mo os que que se fazem para os turista turistas) e nao com uma enc nciclope iclopedia dia..
Decid De cidii que de devia dar ao Alta Al tavist vista a urn cont conte ext xto o suiicientemente vasto to,, e optei pelo inic inicio io do Genesis na tra traduya yao o ingle inglesa sa dita de de King K ing Experiment nte emos ago gora ra assumir que aquililo o a que chamamos 0 signif ifica icado do de um uma palavra cor corre resp spon onde de a tu tudo do 0que num diciomiri irio o (ou numa enc nciclope iclopedia dia)) est st<
f Philo Philos sophy ophy.. * Doctor of I
(N.. do T) (N
lorr que tem Nuneas ase e deveex eveexa agerar noop oopttimism imismo. o.E Experi rime mentei eobtive: J ohn, um bachelo estuda tudad do em Oxf ord, ord, seguido umprograma de PhD nas ciencias natura raiis em Berlim e escri ritto uma tese de li licenc cenc//atura sobre os bachelors do paste do nort norte e.
J Ja ames: I n the beginning God created th the e heaven and th the e earth rth.. A nd th the e earth was without form, and void void;; and darkness was upon th the e face of the deep. And the th e Spirit Spiri t of God moved upon th the e face ofwate ofwaters. And God said, said, Let there be liligh ght: t: and the there was liligh ght. t. A nd God saw saw th the e light l ight,, that it was good: and God divide divid ed the li ligh ght from the the darkn darkness. Ahd God call lle ed the li ligh ght Da Day, y, and and the darkness he ca callll ed Night N ight.. A nd the the evening and the the morning were the the fi first rst day day.. And God said, Let there be a fil film mament in the mids midstt of the waters rs,, and let it divide the waters from the waters rs.. And God made the f irmament ent,, and div iviided th the e wa waters wh which ich were under the fi f irmament f rom rom the waters waters which were above the fi f irmament. And it was so. so.
A seguir pedi ao A lta ltavista vista que 0traduziss zisse e para espanhol, e ob obtive tive o seguinte resultado (po (ponh nho a negro os rnall-e ent nte endidos rnais salilie ent nte es) s):: En el dios que comenzaba
cre cr e6 el el cielo y Ia tie tierra rra y la tierra tierra esta estaban sin
f OIDIa, OIDIa,y vacio vacio;; y la os oscu curida ridad d est sta aba sobre la l a cara del profundo. Y el alcohol del dio dios s se sem movi6 sobre la l a cara de ias aguas. Y e[d e[ dios dijo ijo,, dej6 all llii ser luz: - y habia lu luz z. Y el dios vio la luz, de qu que que era bueno: y el el dios dividi6 dividi6 la luz lu z de lao aos scu curida ridad. d. Y el dio dios s ll lla am6 el dia ligero ro,, y la l a oscurid rida ad que elll llla am6 a Noche. Y la tard rde e y la manana eran el pr prim ime er dia. Y el dios dijo, dijo, dej6 ali liii ser un tiI -mament en el media de la l as aguas, y 10dej6 divid dividir ir las aguas de las la s aguas. Y ei dios dios hizo eI fi firm rmament nt,, y di dividi6 las aguas que est sta aban bajo el f irma irmament de la las s aguas que estaban sobre el tirmament. Y esta estaba tan.
Altavistta nao deix ixa a de te ter razao, do po pont nto o de vista vista lex lexica icall, o Altavis mesrn rno o que God ca s e t om e a h ist6 ist 6 ria d e u urn rn deus called lled the ligh l ightt Da Day y que cha chamou (no sent ntido ido de convoc voca ar) um dia lige li geiro iro,, nern mesrno se entendeu void co com mo substant ntivo ivo e nao como adje djeGtivo Gtivo.. Por que rnotivo rnotivo nao devi via a ~ntender fa i ngles seria ant nte es countefac ce como cara (que em ing veri ria a ter uma nance) e nao como surface? Porque e que 0abisrno deve superf super f icie i cie, e nao um rosto rosto,, co com mo a Iua? Qu Qua ando muito podia co corn rn-preen pre ender que that it nao se traduz. como que que. Contudo, ente tende ndeu
beginnin nning g nao como substantivo mas como adjectivo pO pOl'quen l'quena ao esta
mun unido ido de informac;: ;:a aobiblico-teoI -teoI6 6gica, e nao ve diferenc renc;: ;:assub assubs stanciais cia is ent ntrre urn deus que uee esta no comec;: ;:o oe urn urnde deus que esta a co com meyar qualquer coisa coisa.. Por outro outro lado, mesmo do po pont nto o devista de vista teol6g ol6gico ico e cosmog6nico nico,, este «Deus que comec;:ava ;:ava» »toma-se enteme entemec cedor e convin inc cente. Pelo que sabemos, era realm lme ente a primeira vez que cria iav va urn rnm mundo undo,, e talvez isto expliq iqu ue mu muit ita as imperfe erfeic ic;;:6esdo universo em que vivemo vemos s, in inc cluindo a dif iculdade da traduc;:ao. I sto faz-n faz-no os suspeit suspeita ar que uma traduc;: ;:a aonao depende s6 do contexto ling linguistico uistico,, mas tam tambem de algo que esta f ora ora do text xto o, e a que ire ir emos chamar in info fon nnayao acerca do mund mundo o, ou in infor form mayao enciclo lo-pedic ica a. Ora 0 A lt lta avista parece nao es estar f omecido de uma rica in i nfo forrmac;:aoacerc rca a do mun und do, e paciencia ia,, mas tambemp mpa arece desprovid ido o das mais 6bvia ias s selecr;oes contextuais, porque demonstr nstra a nao saber que a palav pala vra spirit adqui adquirre sent sentido idos s difere iferen ntes con confo forrme seja pronunciada numa igre j ja a ou num bar. Quando pedi ao Alt lta avista que retraduzisse 0trecho espanhol para ingles, obtive os seguin inttes resultados: In the God that began created the sky and the Earth and the the Eart rth h was without form, and emptiness;
and the the dark was on th the e fa fac ce of the the deep
one. A nd the the alcoh lcohol ol of the God moved on the f ace of waters. There and the God said id,, le lett be li lig ght: and there was li lig ght. A nd the God saw the light, that that was good: and the God div divid ide ed the light of the the dark rk.. A nd the God Go d calle led d the sligh lightt day; and the dark that it called to Night ight.. A nd after aftern noon and the morn orniing was the f irst day. A nd the Go God d said id,, there it le l et be f irm irmament in means ofw fwa aters, and it Je Jett divi vid de it waters of waters. A nd the God did fi firmam rmament,
and divided the waters th tha at were under tirmarn rne ent of the the
waters that were on f irm irmament. A nd it was so so.
Este texto e mais ou menos vit itim ima dos eI TO TOS Sdo doan anteri rio or, salvo que tradu raduz z 0espanhol media por means, eI T TO Olexic ica al de desculp culpa avel, mas tamlas s aguas par of f w waters rs,, faltand bemde la faltando o-lhe -lhe..a in inf f ormayaoenci ormayaoencic clo lop pedic ica a
waters s of waters rs.. Mas este problema remediou-o de que nao existem water a sucessiva traduyao pa para ale lem mao: 1mGatt, der anting nting,, stell llte te den Himmel un und d die Mass Masse e un und d di die e Masse war ohne Fo Form rmular
und emptiness her; und die Dunkelheit war aufd fde em Ge Ges sicht
vom tief en. Und der Spirit iritu us des Gottes vershob sich auf dem Gesic ich ht des Wassers. Dart und der Gatt sagte, la las ssend Sie ie,, L icht su sein: und es gab gab L icht. Und der Gatt sah das Lich Licht, das, das gut war: un und d der Gatt teilt lte e das L ic icht ht der der Du Dun nkelh lhe eit. Und der Gatt be~annte den geri geringft ftiigigen Ta Tag g un und di die Dunke Dunk elheit, die sie zur Nacht benannte. Und Na Nachmit chmitttag und der Mo Morg rgen ware ren n der erstte Tag. Und der Go Gottt sagte, dor ortt lie lie6 6 er fi firmam rmament in den lVIitteln des Wasser ssers s sein in,, und er lie13es teil ile en wassert vom Was Wasser. Und der Gatt tat f irm irmament und teilte das Wasser, das unter f irmament des Wassers waren, das auf f irmament waren. Und es wa war so.
rnDe eus qu que comec; mec;::a,mas tra traduz o alemao recupera a ideia de urnD Eart Ea rth h por l'vlasse efo forrm par fo forrmular,
repete os eI TO TOS Santeri nterio ores seg~ndoo oosq squ uais 0mundo es ese emfo forrmae aes semvacuo, e 0dia leve leve;; 0alcool divino transfo forrma-se ju jus stamente em Spir -se e Spiriitus, e 0that that toma-s creatted 0 Al obviamente das das. Para trad traduziF crea Alttavista acha 0 verbo stelle her ou I ch alemao herstellen, sabe que sedeve conjugar co com m I ch st stellt lte e her, por alguma regra sin inttacti actic ca que possui sabe que deve por her no fim da trase, nao repara repara que a f ra rase aca caba ba com Himmel e vai pO l ' 0 her demasiado a f rente. A lem disso, a prop prop6 6sito de waters of rmo o co com mo urn rnv verba e 0segundo como waters, entende 0primeiro term substantivo. Na Nao o resisti a tentac;:aode pedir aoA oAlltavista que traduzisse o texto ale lem mao de novo para ingles, e eis 0 result lta ado: I n the Go God d, whic ich h began, placed the sky and the mass and the mass was without f orm orm and emptiness ago; and the darkn rkne ess was on the f ace of th the deep. And the white spirits of the Go God d shif ted on the f ace of tbe tbe water. Th T here and the Go God d said id,, leaving you, to be li lig ght: and there was was light. And the God saw the li lig ght, which which,, which was good: and the God God divid ide ed the li lig ght of the darkness. A nd the Go God d designa ignatted the sligh lightt day and the darkness, which designated
it to the night. A nd afternoon and the mornin ing g were the
f irs irst day and the Go God d said id,, there let it in the means of the water be f irmairma-
ment, and it lef t it div divid ide es waessel·t f ro rom the water. And the God did f irmament and divided the water, whic ich h f irm irmament under tbe wa water was, which were on'f irmament.
And it it was like that.
interessan ssantte que perant rante e E intere
alemao stellt Altav vista nao lte e .. .... her 0Alta reconheya (e com uma certa rta razao) um verbo composto, qu que e ente entend nda a 0
sing gulann nne ent nte e her tornado sin
como ago e produza um belo pla lac ced ... ago (em compens mpensa ayao perm rma anecem em in ing gles outras constmyoe nstmyoes s alemas com o verb rbo o no fi fim m). 0Spiritus volta a converte erterr-se numa coisa alco61ica, e natural uralme mente 0A lt ltavis avistta nao co con nsegue traduzir wassert. Finalm Fi nalmente, e j a qu que tin inh ha perdid ido o a vergonha toda, pedi que traduzisse este ultimo texto in ingles gles para itali lia ano, e eis 0 que me f oi devol evolv vido: Nel dio. che ha co com min inc cia iatto, disposto il cie iello e la massa e la massa era se senza f Ol1l1aed il emptin ine ess f a; e lan lane erezz zza a era sulla f accia del profondo profondo.. E I ea eacqua cqua ragia del di dio o hanno spostat postato o suJ la facc ccia ia dell ll''acqua. L a ed il dio ha ha detto, las la sciandoli, per essere lu luce ce: e ci era I uce. Ed il dio ha visto la lu lue ee, ehe; che buono: ed iI dio ha divis iso o la luce della nerezza. Ed il dio ha indicato il giomo legge eggerro e la nerezza, ehe la ha indicatta ali lia a notte. Ed il po pomeri rig ggio e
poderao ob je jec ctar que
0
serviy iyo o de traduyao do A ltavista, sendo
rrratuito ratuito,, e urn sim imp ples gadget ofe ferrecido aos navegadore dores s da I nternet, ;em exc xce essivas pretensoes. Ma Mas s acontece que tenho nas maos a ultima dudio dudi o i t a lia li a n a d e (Mil Mila ano: Frassinelli, sinelli , 2001) onde 0traDic Di c k l v I o b y tra , dutor,, Bernardo Dra dutor Dragh ghi, se deu ao div diveliiment nto o de submeter
inic in iciio do
0
capitu itulo lo 110 ao ao que ele indica co com mo «urn con conhe hecid cido o soft oftwa ware de tra traduyao,, actual duyao ctualme ment nte e vendido ao pr prey? de c ce erc rca a de um milh ilha ao de lira liras s». Eis
0
ori rig ginal inal,, a traduyao Draghi e a traduyao de um mililha hao:
Upon searching, it was fo fou und that the casks la las st struck in intto the hold were perfect rfectlly sound, and that the leak must be f urther off . So So,, it bein ing g calm weather, they broke out deeper and deeper, disturbin ing g the slumbers of the huge gr ground-tier butts; and f rom that black midnight sending those gigan gigantic moles into th the dayli lig ght above. So deep did they go, and so ancie ien nt, and corroded, and weedy the aspect of the lowermost puncheons, that you almost loo lo oked next for some mouldy co corrner-stone cask contain inin ing g coin ins s of Captain Noa No ah, wit ith h copies of the po posted placards, vain inlly warnin ing g the inf atuated atuated old world f rom the f lood. TR T RA D. DRAG AGH1 H1:: A una prima ispe<;ione, si acc cce eno che I e botti cala latte nell lla a
la mattin ttina a erano iJ prim primo giomo ed il dio de detto, la lascia nei mezz zzii dell ll''acqua e tirmament ed a sin iniistra esso div ivid ide e il waessert dalI 'acqua. Ed il di dio ha f atto
stiva per ultim ime e erano perf ettamente sane. L a f all lla a doveva quin ind di essere pill
il firm firmament ed ha diviso !'acq 'acqu ua, che il f irmam rmame ent sotto l' l'a acqua era, che erano * sui tirmament. Ed era co come quello lo..
disturban turband do il sonno dell lle e enormi botti delle strato in inf f eri rio ore e spedendole
in basso. Perc rciio, approtittando del bel tempo, si esplo lorro sempre pili afon afond do, come giganteschi talp lpo oni da quella nera mezzanott otte e aHa viva luce del gio iom mo. Ci si spin ins se cos! a f ondo, e cos! antico, corroso e masces scesc cente era ]'as ]'asp petto
* Tr Tra adu.;aodeste ultim ultimot ote extoi oin nglesparap apo ortuguesusando0 mesmo pro rog gramadoA oAlltavist avista a «No o delis, que comer;:a r;:ara ram m, colocado a ceu e a massa e a ma massa era sem (Ba (B abel Fish) ish):: «N formulario e emptiness ha; e a escuridiio estava na cara do pr pro J imdo. E os esp[ritos brancos do de deus desloca slocarram na cara da agua agua.. La e 0deus disse, deixando 0, para ser luz lu z: e havi havia a uma lu luz z. Eo deus viu a luz, que, que era bom: eo deus designou 0dia ligeir iro o e a escuridiia ia,, que 0designau a noite. E a tar tarde e a manhii era eram m 0primeiro dia eo deus disse, deixa-o nos meios da agua esti tives vesse umJ ir irm mament, e a esquerd rda a ele div iviide 0waessen da agua. E 0deus f ez 0f irmam irmament e dividiu a agua, que-a firmament sob a agu agua era, que estavam no nof f irmam irmament. E era co com mo aquele.»
Como se ve, no tocante' a solec Com oleciismos, erro erros s de sintaxe e de concordancia e ate de ortografi fia a, (como os assinalados: fa fallta de hif en e acento cir circ cuntlexo a mais is,, respectivamente), a tradw;ao portuguesa nao f ica a perde erderr em relac;;aoi t itali lia ana, ma mantendo-s -se e aop ao portunidade dos comentari rio os doA utor. (N do f)
dell lle e botti pili gr gra andi e profun profund de, che a quel punt nta a ti saresti quasi aspettato di veder compari arirre un canterano ammuff ito con il gruzz zzo oio di capitan No Noe e e Ie I e copie dei manif esti invano af f fi ssi per mettere in guardia dal dil ilu uvio quell'antico mondo presuntu untuo oso. TRA TR AD. AUTO AUTOl\trAT ATII CA CA:: A l cerco co,, f u trovato che ! barili durano scio iop perato nella nell a presa era perfettamente suono, e che la crepa deve es essere pili lo lon ntano. Cos Co si, esso che e tempo calmo, loro ru ruppero f uori pill prof ondo e pili prof ondo e distu turba rbano i sonni dell ll''enorme macin ina ato-s -sttraio
I e grosse botti, e da que I
nero sp spedendo mezzanotte quell lle e talp lpe e gigantesche nell lla a luce del gio iom mo sopra di. COS OS!p !prrof ondo f ece lora va vanno; e cosi ant ntic ico o, e corr rro ose, e copelio
d'erbacce d'erbacc e
J 'aspetto
seguente
delb lba ari J J e
Capitano vecc cch hio
Noah, mondo
del puncheons del J' J'ango angollo-pietra
con cop copie deg Ji infatuato
2. Do sistema ao texto
del pi pili basso che Lei Lei cerco pressoche
af f fi ssi
ammut Tito Tito aff issi
daI l' inond nonda azione.
che co con ntiene che avverte
monete
vanamente
di il
*
Conclu Con luiindo, a sin sinonimia seca nao existe, excep exceptto talvez em cercertos casos exiremos, como maridolhusband/mari. Mas Ma s ate a1 sera dis dis-cutive tivell, dado que husband em Ing Ingle les s arc rca aico signif ica tambem born economo, em lin ling guagem marinheiresc inheiresca a e urn «capitao de mar-e -e--guerra erra» » ou «reco recom mendatario ario» » e, emb mbora ora raramente, ta tam mbem se ch chama assim 0 animal usado para cruz cruzam amentos.
* A f alt lta a de maior informa<;:ao sobre este prog program a de urn ~ilh lha ao, tenta tenta--se uma tra tradu<;:iio - na me medida do passiv ssive el ~ lilite teral das duas vers5es italianas:
TRA D. L 1 TE TRA TER RARIA RIA.. A uma prim prime eir ira a inspec<;:ao, confin finn nou-se que os ultim imo os toneis a ser armazenados no porao estavam perfeit feita ament mente e saos. A racha devia f icar mais abaixo. Por iss isso, o, aprove roveit ita ando 0 born tempo po,, f oii-se se expJor pJora ar cada vez mais f undo, incomodando o sono dos enorm enormes to ton neis da camada inferio inferiorr ee eex xpedindo-os como gigantescas toupeiras da daquelas trevas de meia ia--noite para a lu luz z viva do dia. Penetramo ramos s la no f undo, e tiio antigo, corr rro oid ido o e apodreci cid do era 0aspecto dos tone is maiores e mais pro rof f undos, que se esperraria ver aparecer uma can espe cantoneira baf ien ienra contendo patacos do capitiio Noe e os ca carlaZes em em vu vuo o afix fixa ados para pr pre evenir contra 0 dilu diluv vio aquele antigo mundo presun<;:oso. TRA D. AU TRA AU TOM TOMA A TI TIC CA. Ao cerco, foi foi achado que os barr rriis duram f eit ito o greve na presa era perfe feit ita amenre som, e que a greta devia ser mais longe. Assim, ele que ~tempo calmo, eles quebraram fo forra ma mais prof ofu unda e ma mais prof undo e in inc comodam os sonos da enorme moida-camada os gran des toneis; e daquele negro expedindo meia-noit moida oite e aguelas toupeiras gigantescas para a J uz do dia por cim ima a de. Tao profundo f ez des vao; e tao anti tig go, e corr corroe oeu, e coberto de ervas danin inh has 0 aspecto do puncheon ons s do mais baixo que vo voc ce proc ocu urou quase seguinte do barril do ca canto-pedr pedra a baf ien iento que co con n tern moedas de Capit ita ao Noah, com capias dos afi afixa xados afixos que avisa vamente 0 velho mundo enf atuado da in inunda unda< <;:ao. (N (N.. do T.)
o Altavista
evidentemente possui in ins struyoe ruyoes s sobre as correspondencias entre os termos (e talvez ate entre as estrut trutu uras sintacticas) de duas ou mais linguas. Ora, se a traduyao disses ssess se respeito as relayoes entre duas linguas nguas,, no sentid ido o de dois sistemas semio iottic ico os, enta~ 0 exemplo maior ior,, in ins supenivel e (mico de traduyao satisfat6ria selia urn dicionario bilingue. Mas isto no minimo parece contradizer 0sens senso o comum,, que considera 0dic comum iciionari onario o urn in ins strumento para traduz uziir e nao uma traduc,;ao. Senao Senao,, os estu estudantes nos exames ap apan anhariam 0maximo das notas na vers rsa ao de latim exibind ibindo o 0dicionario de latim-it tim-ita aliano iano.. Contud Co ntudo o, os estudantes nao saD convid ida ados a demonstrar que 0sabe sabem m i ndividual.. de cor, mas sim sim a provar a sua habilid bilida ade traduzin indo do urn texto individual A tradw;:ii iio o, e este e urn prin inc cip ipiia ja 6bvio na tradutologia ia,, nao se da entre sistemas, mas entre textos xtos..
Se a traduyao dis iss sesse apenas respeito is relayo yoe es entr tre e dais sistemas lin ing guisticos uisticos,, dever-se-i -ia a concordar com qu quem defe fen ndeu que uma lin li ngu gua a natural impoe ao falante uma sua visao do mundo, que est sta as rav veis visoes do mundo sao mutuamel1te incomensura e que portanto traduzir de uma lin ing gua para outr outra a nos exp expoe a incidentes in ine evitaveis. I sto equiv iva aleria a dizer co com m Humbo Humbolldt que cad a lingu gua a tern 0seu proprio genio ou - ain ind da melh lho or - que cada lin ing gua exprime uma dife ferrente visao do mundo (e a chamada hip hip6 6tese Sapir- Wh Whorf).
j ju ungle li lin nguist descrit Com efeito 0Alt Com Alta avis istta faz le lem mbrar muito 0 ito o por Quin Quine e noseu celebre ensaio sobre «Meaning and Tr Tra anslatio ation n» (i (in n Quine, 1960). Na op opin iniiao de Quine, e ditlcil estabelec belece er 0 sig ign nifi fic cado de urn te termo (numa lin ing gua desconhecida) mesmo quando 0lin ling guista gavag gai! aponta para urn coelh lho o que pa passa e 0 indig ige ena pronuncia gava o in ind digen igena a te terrn a intenyao de dizer que esse e 0nome daquele coel coelh ho, dos coelhos em geral, que a erva esta a mover-se, que esta a pass ssa ar urn segmen segme nto espayo-temporal de coelho? A decisao tornar-se-a impossivel se 0li lin nguista nao ti tiver infor inform mayo yoe es so sob bre a cu cult ltu ura ind indige igena e se na nao sou bel' como e que os nat nativos categorizam as suas experie ien ncia ias s, se denom deno min ina am cois isa as, parte partes s de coisas ou acont aconte ecimentos que no seu con j ju unto compreendem tambern 0aparecim aparecime ento de uma dada cois isa a. o lilinnguista por ipo oteorta tant nto o tera de comec;:ar pOI' OI'e ela lab borar uma serie de hip ses analiti nalitic cas que 0 le leve vem a cons construir um manual de trad traduyao - que deveri ria a cOlTe cOlTes sponder a todo urn manual nao so de lin linguis uistic tic a, mas tambem de antropologia cultu culturral. Mas no me melhor dos ca casos sos 0linguist ista a que te tern rn de inte interp rpretar a linguagem da selva elab elabor ora a uma seri rie e de hipoteses que 0levam a co con nceber urn possive! manual de trad traduyao, enquant nto o seria igualmente pos ossive sivel elaborar muito tos s manuais, todos difere feren ntes entre si, cada urn deles capaz de faz faze er senti do con confo forrme as express5es dos nativos, mas todos em mil ilttua concorrenc rrenciia'. Portanto deduz-se dai urn pri rin ncip ipiio (t (te eorico) determinar rminar;i ;iio io da tr tradw;iio. A in de indete ind determinayao da traduyao deve-se ao f act cto o de qu que «tal como nos so fal falamos sensat sensata ament nte e da veracid ida ade de uma asseryao dentro dos termos de qualq lqu uer teor oriia ou esquema conceptual, tambem so pode podemos sensat ensata amente fa fala larr de sinonimia int inte erling~ist stiica dentro dos termos de qualq lqu uer sis isttema particular de hipoteses anallticas lticas» » (Q (Qu uin ine e, 1960: 16). I
Sem nos co con nf iarm iarmos a experi rie eucias
meutais, um caso muit muito o inter intere essante da-o a presu-
mivel deci cif f ra<;ao dos hi hier6glit itos os, 110 seculo XV II , por parte de Athanasiu ius s K ircher. Como depois demonstr depoi tra ani Champolli lion on, 0«manual de tr traduyao» elabor ora ado por Kir Kirc cher era absolutamente fa fan ntasioso, e os textos que ele descodific fico ou queria iam m di zer coisas bem dife ferrentes. Todavia um fa fallso manual pemlitiu a K irc rch her obter traduyoe uyoes s coerente rentes s, que para ele estava avam m plenas de sentido. Ve Verr a este pro prop p6sito 0capit itu ulo 7 do meu meu li l ivr vro o A Procura da Lin Lingua Pe Pe//f eit ita a (I 993b).
do cliche da inc incompatibi ompatibili lid dad~ entr entre e a tilos iloso of ia anglo lo--saxo..'_ A pesar holzs smo qumeano nao · fill sof ia fi ia dit ita a conti contin nental, crelOq crelOqu ue este holz " mea e a 10 , 't dl'''erente da id ide eia de qu que cada Im Img gua natural expnme uma . , , ' ernul 0 l' ·, . -0do mundo Em que senti do e que urna lmgua expnme dlt lte erente visa· ., . . . - do mundo explica-o cla larramente a semJ Otlc Otlca a de H je jellmslev uma sua Visao , . (1943). Para Hjel Hjelmslev uma lingua (e (ee em geral todo e qualquer slst;ma , . 'tl'CO CO))consi consis ste num plano da expres xpress sao e nu num m plano do conteudo, r ~emJ O ., . , . 0univers verso o dos conceitos expnml pnmlv vels pOI' essa mgua. que repre senta • . _ . dos dois dois pIanos consiste em f orma orma e subst substa ancI a e ambos sac 0 Caa dum ,. 'I' '1 ' result lta ado da segmentaya tayao o de urn continuum ou matena pre- Il Illg lgUi UiS Slca . I
Antes que uma lingua natural ponha ordem ao nosso modo de exprimir 0universo, 0continuum ou mater exprim materiiae u~a. massa ar arn n~~f a.e ·IIId'1 "1erenC.iada. Umas part rte es dessa massa sac lmgUl Uls stlcament mente e OI",alllzadas para ex exprimir outras partes da mesma massa (po~s.o elab,or~r urn sis isttema de son sons para exprimir ou para fa fala larr de uma sene de COI COIes ou de uma serie de seres vivos). Isto passa-se tambem com ou outros Si Siste stemas semioticos: num sistema de sin ina alizayao ro rod doviaria s~leccionamnam-.s .se cel:as forrmas visuais e cert fo rta as cores para expri.mi i.mir, r, pOl pOl' exemp exemplo lo,, dlrec~oes espaciais. espac . . Num Nu ma lingua natural a for form ma, daex daexp press ssa ao no contmuu,m ? U , materia sele lec cciona alguns eleme lemen ntos pertin ine entes de toda,s as posSlvel lvels s tonayoe yo es e consiste num sistema fo fon nologico ogico,, num repertono leXica eXicall e re regra gras I
0 diagrama que apresenlO nunca toi fo form rmula lad do ass~m por H j je elmsle lev. v. Tr Tra ata-se de uma interpretayao minha, c;omo aparece em Ec Eco o (1 (1984: )2 )2). ).
sin inttactic ica as. Em refere referencia ncia a for form ma da ex expressao podem-se gerar varia ias s sub~tancia ias s da expressao, a ponto de uma mesma frase, par exemplo lo,, Renzo ama Luc Lucia, embora man tendo imutavel a sua for forma, se «enca encam ma» em duas substancias dife ferrentes confo forrme seja pro pronuncia nciad da par uma muIher ou ou por urn homem. Do pon onto to de vista da da gramMica de uma lin lingua as substiin inc cias da expressao sao irrelevantes - enquanto sao de gr gra ande importancia as dif erentyas de forma forma,, e basta consid iderar erar que uma lingua Alfa acha perti pertinentes ce cerrtos so son ns que uma lingua Beta ig ign nora, ou co como sac dif erentes erentes lexico e sin inta taxe entre lf nguas diferen iferenttes. Co Com mo iremos ver mais adiante ante,, as dife ferrenyas de substancia ali lia as podem tomar-se cruciais cia is no caso caso da tradutyao de texto para texto. Agora Ago ra li lim mitemo-nos porem a co cons nsiderar que uma lingua assoc associia a dif erentes fo forrmas da expressao dif erentes fo forrmas do conteudo. 0 co continuum au materia do co cont nteudo sera tudo 0que e pens pensa avel e classi assi-f ica icavel, mas as vari varias lin ling guas (e cu culturas) dividem esse continuum em modos modo s pOl' vezes difer difere entes ntes;; e par isto (par exemplo mplo,, e co com mo vere verem mos no ult ltiimo capitulo lo)) que civili iviliz zayoes dife ferrente tes s segment nta am a continu ntinuu um cromatico em mod modos os disf ormes, a ponto de parecer impos mpossive sivell traduzir urn ur n termo de cor inco incompreensive nsivell na li l ingua A I fa para urn tenno de cor cor tipica da lingu gua a Beta'. Isto Ist o permitir ira a af irm irmar que dais sis isttemas do con conteudo sao mutu mutua amente in ina acessive cessiveiis, ou entao in inc comensuraveis, e que portanto as diferenya yas s na organizayao do con conteudo tomam a traduyao teoricamente impossivei. Segun undo do Quine nao se podera traduzi uzirr para uma li lin nguagem rino os lack mass, e basta reco primiitiva a expressao neutrin prim corrdar como e difici ificill traduzir 0co con nceito que se exp xprim rime e em ale alemao pela palavr lavra a Sensucht: a cul cultura alema parece ter a nOyao precisa de uma' paixao em que 0espayo semantico s6 parcia arciallmente pode ser co cob berto par nOyoes nostalg gia, ou pelas ingle earnin ng, craving como aitali lia ana de nostal glesa sas de yearni forr au wishf ulness. fo [ Kru Krupa (1968: 56), por por exemplo, distingue entre Ifng Ifnguas diferentes por estrutur trutura a e cultura ultura,, como 0esquim6 e 0russo, I fn fng guas af af ins par estrutura mas difere feren ntes por cult ltu ura (checa e eslovaco) ovaco),, li lin nguas af ins ins por cultur cultura a mas diferen ferenttes por estrutura (hungaro e eslovaco) ovaco),, e lin ing guas af ins par estrut trutu ura e cultura ~russo e ucraniano) o)..
E claro que as vezes sucede 0tenno de uma lin ing gua remeter para uma unidade de conteudo que as outras linguas i, i,gnora gnoram, e isto levanta serios problemas aos tr tradutores ores.. 0 meu dialecto natal tern uma belissi issi-rne ebie ie,, ou scarnebbiare, para in ma ex exp pressao ressao,, scarn ind dicar urn fen6meno atmosferrico que nao e s6 atmosfe s6 nevo voe eiro au geada mas nao e ain ainda chuva, mas sim uma cacimba cerrada, que tolda levemente a vi visao e e cormnte na cara cara do trans transeunte, esp spe ecia cia..l!nente se se av avanyar a velocidade de uma bicicleta. Nao exis xistte palavra it ita aliana qu que e tradu duza za efic ficazmen azmentte este conceito au tome evi vid dente a exp xpe eriencia que the the correspo respon nde, de ompre ender non la modo que se po pode dera di diz zer tal co com mo a Poe Poeta que «compr pUG chi non la prova rova» » [nao a pode entender quem nao a sente]. Nao ha maneira de traduz aduzir ir com seguranya a palavr vra a fra fran ncesa bois. Em ingles podera ser wood (que cOlTe lTes sponde tanto ao It Ita aliano legno bosco)*,, timber (que e madeira de construy como ao It Ita alian liano o bosco)* truya ao,
nao a madeir ira a de que e feito
° ob objjecto ja construido truido,,
mas
como urn armaria tim mber ber,, - enqu enqua anto 0 piemo iemon ntes usa a expressao bosc no sent sentido ido de ti timbe er como ao wood wood,, embora mas a Italiano chama legno tanto ao timb para 0 timber se po poss ssa a usar legname), e in i nclu lusiva sivam mente woods, como walk in the woods. Em alemao 0bois frances pode ser Ho Hollz ou em a wa Wald (urn bosquete e uma kleine Wahl), mas ain ind da em alemao Wald
correspon respond de
forrest tanto a fo
como a f oresta
(f loresta)
forra e fo
(ver
Hjelmslev, 1943 Hjelmsl 1943,, § 13). E as dife dif ere reny nya as nao se f ica icam par aqui, porque para uma f loresta muito celTa lTad da, de tipo equ qua atorial, 0f rances us usa aria selve, enquanto a selv lva a italiana tambem se pode us usa ar (aten atenh ho-me aos dicionario ios s)
para ur urn n «bosque ext xte enso co com m ma mato espess spesso o» (e ist isto o e
valida nao s6 para Dante, mas ain ind da para Pascali que ve uma selva nos alTe lTed dores de Sao Mar Mariino). A ssim, pelo menos no qu que diz re resp spe eito a entid ida ades ve vege getais, estes quatro sistemas linguisticos parecerao mutuamente in inc comensuraveis. * Em relayao ao portugues, corres corresp ponde a madeir adeira a e bosque. 0 termo le len nha, por sua vez, corr rrespondeni espondeni
ao it ita a Ji ano legname name.. (N (N.. do T)
incom mens nsurab urabil ilidad idade e na nao o signif signif ica in inc compatibilidade, e a Tod To davia inco prova ~0f acto de se po prova pode derem co com mpara rarr os siste sistemas ita italliano, f rances, rances, alem al emao e ingles ingles,, senao seri ria a impossivel elabo elaborar rar 0esq sque uema da Figu gura ra 2:
albero
arbre
Baum
bois
Holz
foret
Wald
leg le gno bosco forresta fo
tree timb ti mber
Como se devera tradu duzir zir para In I ngle les s a f rase italia ian na se as dua duas li linnguas gu as di div vidiram 0 continu tinuum um do co cont nte eL ldo de mod odos os.. tao dif ferentes? e rentes? Pare rece ce mesmo qu que e onde os ing i nglleses re recon conhe hece cem m tr tre es dist distinta intas un uniidades de co cont nte ell lld do, os itali lia ano nos s ident ntiif icam icam apenas uma, pre precisam cisamente nipote, como se as duas liling ngua uas opusessem, de mod odo o inc incom omensunivel univel,, um unico espa<; spa<;::ose osem mant ntico ico (e (em m ital.iano) ital.iano) a tres (em Ingles Ingles):
wood f orest orest
I NGL GLE ES
ITALIAN ITALI ANO O
Nephew Com base em esqu Com que emas do genero, e pera rant nte e ur urn n texto dizendo qu que e o rio trans nsp pOliliav ava a madeira para constr constru u<;:ao, pod ode emos decidir qu que e sera mais convenien nientte usar timber em vez de wood, ou que um armoire en bois sera urn armario de madeira e nao urn al' l'm mario no bosque. E podemos di diz zer qu que e 0Spirit In Ing gle les s co cobl'e bl'e as duas areas semanti antic cas que em piritu us e po alem al emao sao repres prese entadas por Spirit porr Geist, bem co como compr pre eendel' por porqu que e que 0A lt lta avis istta, in inc capaz de reconhecer context xtos os,, e de compa parar rar espa<;: ;:o ossemanti emantic c os de ling lingu uas dif erentes, comete teu u 0en-o que cometeu. (nipote e) para os tres tel'mo Em italiano italiano temos uma un unica ica palavl' l'a a (nipot l'mos s ingleses inglese s*. Se se consid nside el'a l'arr alem dis isso so que em in ing gles 0 adjec djecttiv ivo o possessivo concor corda da com 0genero do pos possuido idor, r, e nao com com 0genero da cois isa a possuid ida a como em ita i tali lia ano, surgem entao algumas dii diiiiculdades sorella lla Ann per vedere ao traduzir traduzir a trase J ohn visita ogni giorno sua sore suo nip ipo ote Sam. As tradu<;: ;:5 5es po poss ssiveis iveis em ingles sao quatro: I . J ohn visit its s 2. J ohn vis visits 3. J ohn visit its s 4. J ohn vi vis sits
*
every every every eve very ry
day day day day
his si sister his sis istter his sis istter his sister
Ann to to see see his ne nephew Sam. Ann to see her nephew Sam. A nn to see his gra rand ndchild child Sa Sam m. Ann to see her grandchild Sa Sam m.
A o contrario do que se passa com a lin ling gua it ita ali lia ana, em portu portug gues os dois co con nceitos do ri-termo nipote sao dados pOl'p Ol'pa alavra lavras s dife ifere rentes, e ambas declin ina aveis em genera enera,, sobri nho/a /a,, e neto/neta, pelo que os tres conceitos em in ing gle les s que 0Auto Autorr menci mencio ona para 0 unico it ita ali lia ano, no caso do portugues j ja a s;io ioq qualr ualro o. (N do T)
Niece Niec e
Nip ipo ote
Grandchild
Poiis bern Po rn,, e verdade qu que e em Ita I talia ian no uma lmic lmica a pala palav vra exp xprim rime e os con onte teudos de tres palavr lavra as in ing gle les sas, mas nephew, niece, grandchild lin nguis isttic ico os que e nipote nao SaG aGunidad unidades de cont nte eudo. Sa Sao o termas li remetem para unidades ,de cont conte eud udo o e aco acont nte ece que tant nto o os ingleses como os italilian anos re recon conhe hecem tres un unid ida ades de con conte teud udo o, salvo qu que e os italiianos as represe ital senta ntam todas com um termo ho hom mon onimo imo.. as italian italianos os nao sao tao pa parvo rvos s ou prim primitiv itivo os que ignorem a dif el' l'e en<;:aent :aentrre filho filho/a /a do seu f ilho/ ilho/a efilho/a efilho/a da sua Irma ou irmao. Concebem-na muito bem, e a verdade e que so sobre dife dif eren<;: ;:a as do genero se est sta abelecem precisas leiis de sucessao. le Isto quer di dize zer que na na Fi Fig gura 4 a col colun una do Cont Conteudo se ref ere aquele que ta tanto os ingl ingleses como os it ita alilian anos SaGp SaGpe erf eitamen ente te ca capa pa-zes de co conc nce eber e exp xprim rimir ir po porr me meio de defin finii<;:5 <;:5e es,parafrase ,parafrases s ou exemplo los s, co com m a ress ssa alva de que os italian italianos os po poss ssue uem uma un unica ica palavr lavra a para as diferent diferente es unida idad des de conteudo onteudo,, e po porta rtant nto o po pod dem ter maiores dificuldades para de desfaz sfaze er a ambig biguid uida ade de ce certos enunciados unciados,, se ern rniitidos tid os for fora a de urn contexto adequa uado. do.
Te T ermos ingleses
CON CO N T TEU EUD DO
Termas ilalia alian nos
Nephew
Filh ilho o do irmao ou irm i rma
Niece
Fil ilha ha do irm irma ao ou irmii
Gra Gr andchil ild d
Filho//a do filho Filho filho//a
Nipate
A lias, como ha diver divers sos sistemas parent parenta ais confo nforrn rrne e as cultur cultura as, os ingle ingles ses tambem poderao parecer bastante primiti primitiv vos em co compara<;:aocom lin ing guas que se segmentam estas rela<;: a<;:6 6esde modo bastante mais subtil ubtil,, como se su sugere na Fi F igura 5: Te T ermos in ing gleses
Nephew Niece
Grandchil Grandch ild d
Conteudo
Terrn10s da ling Te linguagern X
Filh ilho o do irmao
TermoA
Filho da Irma
Terma B
Filha do irma irmao
Termo C
F ilha da irina
TermoD
Filho ilho//a do f ilh lho o
Termo E
Filh Fi lho o/a da filh fi lha a
Termo F
Urn tradu dutor tor qu que e tivesse de passar urn texto Ing Ingles para a ling ingua ua X teri ria a de faz fazer uma serie de co conj nje ecturas sobre 0sentid ntido o em que, di digam gamos, e usado num dado conte contex xto a termo gra ran ndchi dchilld, e decidir se deveria traduzi-I i-Io o pelo term rma a E au pelo termo F. Fallou-se de contexto Fa exto.. De f acto, a nenhum tradutor aconteceni alguma vez ter de tra traduzir a pala palavr vra a nipale avulsa de tod todo e qualqu qualque el: contexto. I sto suced ucede e quando muit uito o ao organizador de dicion diciona ario rios s (o (ou u ao inforrmador bili info ilin ngue a quem peyo a ju jud da para saber como se diz a pala la-vra tal noutra li lin ngua), mas estes, como se viu iu,, nao traduzem, antes
fornece fornec em in ins strw;:5es sabre como eventual ment nte e tradu duz zir a termo de acord cordo o com a conte ontex xto. 0tradutor pelo contnirio tr tra aduz sempre textos extos,, quer di diz zer, enunc nunciiados que apar apare ecem dentr tro o de qualquer contexto linguistico guistic o ou sao pro proferido feridos em qualquer situa<;: ;:a aoespecifica ifica.. POll"t PO "tanto anto 0tradutor I ngle les s da f rase it ita ali lia ana deveri ria a saber, ou de qua qu alquer modo con conjectu jecturar, se se est sta a a fa fala. la.• •de (i) urn John John cuja Irm Irma a Ann teve ur urn n filho fi lho,, que e sob obrinh rinho ta'nto de J ohn co com mo de Ann Ann;; (ii) urn J Jo ohn cuja irma An Ann n, casada com Bill: Bill: cons consiidera just ustam amente seu sobri sobrinho (ma (m as naod naode e J oh ohn) n) 0f ilho ilho da Irma Irma de de Bill ll;; (iii iii)) urn J oh ohn n cuja irm irma aA nn teve urn f ilho que por sua vez gerou Sam; (iv) ur urn n J ohn cuja Irma Ann An n alo lojja 0f ilho ilho do filho filho de J oh ohn n. A ultim ultima a sit itu ua<;:ao parece menos provav rovave el que as anteriores nteriores,, mas basta pressupor que J ohn teve urn filh filho o, M ax, que gerou Sam, e a seguir Max Ma x e a mulher morr orre eram num acid cide ente de auto utom move I e a tia An Ann n decidiu criar Sa Sarn rn.. Uma sit itu uayao aind inda a meno nos s pro prova vavel (mas nao imp impossi ossi-vel dada a ac actu tua al e depreca cad da decadenc denciia do dos s cost costu umes) press ssup upo oria que Max Max, fi fillho de Joh J ohn, haja tido rela rela< <;:6es sexua xuaiis com a sua tia An Ann n e que da rela<;:ao tenha nasc scido ido Sam, de mod odo o que Sam podeni ser conectament mente e def inido, inido, quer como grandchild, quer como nephew de J Jo ohn.
A fra frase se que estamos a consider onsidera ar e urn tex texto, e para compreend ompreende er urn ur n text xto o - e com maior razao para 0tradu traduz zir - tern de se faze zerr uma hipotese sobre 0mundo possivel que ele re repre present nta a. I st sto o sign signiifica que, falta lta de pist pista as adequadas, uma tradu<;:ao ;:aote teni de assent nta ar em conj conjeca fa turas tura s, e so depois de te ter elabo bora rado do uma conjec njectura tura qu que e pare<;:aplau plaus sivel e que a tradutar pod ode e pro proceder a passar a texto de uma lin ling gua para out outrra. Quer di diz zer que, dasio todo a es espectro do conteud nteudo o posta a dispo dispos si<;:ao dicio onari rio o (mais uma razoavel in info forma< rma<;: ;:a ao enci ncic clopar uma entrada de dici pedica), a tradutor tradutor deve es esc colh lhe er a acep<;:aoau 0sentido mais plausivel, razoavel e rele relev vante naquele contexto e naqu que ele mun undo do pos poss sivel'.
Alttavista o Al
(veros erosimilmen imilmentte
obrigado a estabelecer
provido de muitos dic iciionari rio os)
f oi
sinonimias dentro de urn texto (e de um.texto
particu rticullarmente comple lex xo, onde ate 0proprio biblista nao tern a ce11eza se 0the spiri traduc;:ao de Kin King g J ames dara efe fec ctivamente piritt of Go God d da tra o sentid ido o do orig igiinal hebraico). Li Lin nguistica e cu cult ltu uralmente fa fallando, urn text xto o eu um ma selva onde urn f alante indigena umas vezes confe ferre pela primeira vez urn sentido aos telmos que usa, e este sentido pode nao corresponder
ao sentido que os mesmos termos poderao assumir
noutro contexto. 0 que signitic ica a efe fec ctiv iva amente, no tcx tcxto de K ing J ames, a palav palavrra void rra a vazia e oca por dentro ou privada de todo id? ? Uma terr o ser vivo sobre a sua cro ros sta? Nos No s atrib ibu uim imo os as palavras urn signif ica icado na medida em que os autores de dicionario ios s dela las s tiverem estabelecid ido o def inic;:o inic;:oe es aceit ita aveis. Mas estas def inic;:oes inic;:oesrrespeitam a muitos sentido ssive eis de urn terrno ntidos s possiv ins serid rido o num contexto e f aIe aI e de urn mundo. Qual e antes que ele se ja in o sentid ntido o que as palav avra ras s adqu quiirem realmente,
uma vez arti artic culadas
num nu m texto? Par mais sele lec cc;:5es contextuais que 0 diciomirio nos de para as palavrasf ace e deep, como pode 0prof undo ou 0abismo ter uma f ace, urn lado, uma superfic erficiie?
Porrque e que Po
A lt lta avista estava
0
errado ao traduzir f ace por cara? Em qual mundo passivel pode ter uma f ace mas nao ur urn n ros rosto ou uma cabec;: ;:a a?
abismo
0
E fo foii por por nao ter side capaz de re reco con nhecer que 0trecho do Genesis nao dizia respeito a urn «in inic iciio» de Deus, mas sim ao in inic iciio do u un niverso, que 0Altavis Altavistta se demonst onstrrou incapaz de f azer con je jec cturas sobre o tip xto o origin ina al. tipo o de rnundo para que remetia 0text Quand ndo o comecei a trabalhar numa editora apareceu-me uma traduc;: ;:a aodeingles que nao pu pude conti-ontar com 0original porque este havia f icado nas maos do tradutor. Co Con ntudo, comecei a le-la para ver se
0
Ita It ali lia ano «f 1uia». 0 li liv vro contava a hist6ri st6ria a das primeir ira as investig iga ayoes sobre a bomba at6mica mica,, e a cert rta a alt ltu ura dizia que os ci cientistas, reunidos num certo lu lug gar, tinham ini inic ciado os seus trabalhos fa faz zendo «corse di treni» [col Tid Tida as de comboios] comboios].. Ac Ach hei estranho pessoas que de deviam
descobrir os segre egred dos do atomo perdesse sem m tempo com jogos tao tao sens nsa aboroes. As Ass sim, recol Te Tendo aos meus conhecimentos do mun und do, in inferi feri que aqueles cie ien ntistas deviam f azer outra coisa qualquer. Nes Nesta ta altu lturra nao sei se me me veio a cabeya uma expressao inglesa que eu eu conhecia, ou se na nao terei f eito antes uma curiosa operac;:ao: tentei retraduzir mal para ingles a expressao italia talian na, e veio-me logo. a cabec;: ;:a aque aqueles cientistas fa faz zia iam m tra a, cursos de actualizac;ao, 0 raiining courses,
masculino, uma L ucia, do sexo f eminin ino o, e Renzo mltr tra a sentimentos amorosos em emrrelay laya ao a L uci cia a, enquanto nao naoe esta aind inda a determi rminad nado se Luc Lu cia Ihe Ihe corr rre espond ponde e. Ma Mas s nao sejulgu sejulgue e que este apelo a mundo mundos s possiveiis sera vali possive lid do apenas para obras narrati narrativ vas. Pomo-lo a f uncionar a cada compreensao de urn rnd discurso alh lhe eio tentand tando o pelo menos com compreender de que se est sta a a fa fallar, eo exem exemp plo do nipo -Io o demonsnipotte ja no-I trou. Depois de urn lon long go co con nviv ivio io com urn rna amant mante e desesper espera ado que sonhasse sempr empre e e ob obsess sessiivamente com uma amada que 0 tivesse abandooado (ee (eeu u nem sei seque sequerr se era cri ria atura real ou f mto da sua fantasia ia)), no dia em que ele me telefo fon nasse dizendo com a vo voz z entrecorta rtada da pela emoyao El eu ten tentaria Ela a volt lto ou para mim, fi finalm nalmentel, reconstruir reco nstruir 0mun undo do possiv ive el das lembr lembra anyas ou das f antasia ias s do in intterlocutor utor,, e seria capaz de co compreender que quem voltara tinh tinha sid ido o precis isa amente a amada (e (es seria ru rud de e in ins sensivel se the perguntasse de quem e que estava a f ala larr). Nao ha modo exacto exacto de traduzir a pala palavra vra latin latina a mus para ingles gles.. Em latim mus cob cobre re tod todo o 0 espayo semiin inttico qu que 0 ing J Je es segmenta em duas unida nidad des, conferin ind do a uma a pala lav vra mouse e a outra ap apa a J Ja avra rat - e 0mesmo acontece em frances, espanhol e al alem emao ao,, com as oposiy iyo oes souris Italian liano tambem co co-is//ra ratt, rato raton n/rat /rata a, N J aus/Ratt Ratte e*. 0 Ita nhece a oposiyao entre topo e ra quotidiiano usa-se topo rattto, mas no quotid mesmo mesm o para ur urn ratto muito o chamando a ratazana topo atto,, quando muit topon ne, lec ctal alme ment nte e, pantegana, enquant enquanto o ra topaccio ou ate, diale rattto se usa apenas em context ontexto os tecnicos (num certo sentido estamos aind ainda a ligados ao mus latino). Semd mdu uvid ida a em It Ita a/iata iatam mbem se sep perce erceb be a diferenya renyaentr entre e urn rnra ratinbo do campo e uma ratazana peludi ludis ssima que pode trazer terr rriiveis doenyas nyas.. Mas ve j ja a-s -se e como 0uso po pod de.intluen ntluenc cia iarr a exactidao de uma tTa Tad duyao.Beniamino noDal Dal Fabbr abbro o, na sua traduy traduya aodeLa Pest deCam Camus Peste de lo!!ralaz ralaza ana (e 0lexi" Quanto ao portu portug gues, se por ur urn lado tern ig i gualmente a oposic ic;;:ao ralo ara anho), no uso comum e fr ca brasi silleiro conserva mesmo 0 eti tim mo nlllS em musar fre equente apli lica car-se 0 [ermo ralo em ambos os casas asas.. (N. do T)
(ediya diyao o Bompiani) diz que 0doutor Rieux encont ncontra ra uma manha, nas escadas da casa casa,, «un sorcio morto». Sorcio . e palavr palavra a graciosa raciosa,, e ep eprraticam tica mente sinonimo de de topo. Talv lve ez 0traduto radutorr tenha optado por sorcio por parentesco etimol imolo ogico com 0souris f rances, mas - se nos ativermOSao conte ontex xto - os animai imais s aparecid idos os em em Orao, portado rtadore res da peste, deveri ria am ser temveis ratazanas. Qual Qualq quer J eitorItal itorItalia ian no que te tenha nhaum uma modest odesta a competenci competencia a extralin ing guistic uistica a (de lipo encic encicloped lopedic ico o), e que tente im ima agin ina ar 0 mundo possive ssivell do'ro o'rom mance, devera suspeitar que 0 tradutor cometeu uma in ine exactid ctida ao. Co Com m efe feit ito o, sese esec consuI tar 0texto orig igiinal, ve-se que Camus fa falla de rats. Se Dal Fabbro teve receio de usar ra iderando--o precis isa amente urn urnttelmo demas asiiado eru erudito dito,, rattto considerando deveri ria a pelo menos ter ter su sugerido que que nao se tratava de ratinhos. Port Po rta anto os sistemas lin ling guisticos SaDcompanive niveis is epodem-se resolver as eve ven ntuais ambig iguida uidad des quando se traduzem textos xtos,, a lu luz z dos contextos, e em refe fere rencia ao mundo de que f ala aquele dado tex/a.
Qual e a natureza de urn texto e em que sentid entido o devemos considera ra-I -Io o de maneira di dif erente de de urn sis isttema Iin Iing guistico? J a vimos na Fig igu ura 1 que uma lin ling gua, e em geral qu qua alqu que er semio io-tica, seleccio ion na num continuu ntinuum m materi ria al uma forma da express ssao ao e uma f orma do conteudo, em cu cujja base sese sep podem produ produz zir substiin inc cias, ou seja ja,, express6es materi riais ais como as as lilinh nhas qu que e est stou ou a esc scre reve ver, que veicuJ am uma sub ubsta stancia do conteudo - dit ito o de maneira muito simples, aquilo de que ess ssa a expressa essao o especif ica «f ala». Mas Ma s podem nasc nascer muit itos os equivoco ivocos s do f acto (e eu in ins screvo-me entre ntreo os primeiro rimeiros s responsaveis is)) de para explica explicarr os conceit ito os h j je elm lms slevianos ianos,, e pOl't pOl'ta anto tod devido a razoes de cla clarreza didac didactic ica a, se ter con cons struido a Figura 1. Ora Or a essa f igura mostra certamente a dife ferrenya entre reo os vari rio os conceit ito os de fo forrma, substf mcia ia,, continu inuu um ou mate materi ria a, mas deixa a impressa pre ssao de que se trat trata a de uma cla las ssif ica icayaoh oho omogenea quand quando o 0nao e
Allfa e Beta se Dada uma mesma materia son sonora, duas linguas A segmentf lm-na lm-na de maneira dif erent rente e, produ produz zindo duas f ormas dif erentes da expressao. E li lim ma combin mbinayao ayao de elementos de fo forrma da expressao que se poe oee em correlayao corn ele forrma do co conteudo, Mas lem mentos de fo esta e uma possibilidade abstracta que of erece qualq lqu uer li lin ngua, eter etern a ver com a estrutura de urnsistema linguistico istico.. Uma vez con concebidas tanto a torma da expressa essao o como a torrna do doc conteudo onteudo,, ja esta f orrnada a matelia ou ou contin inu uum enquanto possibilid ibilida ade am amort rta a precedente, e as substancia ias s ainda nao se pro rod duziram. Portanto, em em termos de sistema, quando f ala por exemplo da estrutura rad dalingua italia ian nao aou u da lingua alema, 0li lin nguista so esta a considerar relayoes entre torr torrn nas Quando, ao explorar as possi ossib bil iliidades of erecid ida as por urn sistema ling lin guis isttico, se produz uma emissao qualq lqu uer (tonica ou gnif ica) ja nao temos nada a ver com com 0sistema, mas si sim com urn rnp processo que con2 duziu a tormayao de urn texto • . . A f orma da dae expressao diz-nos qu qual ea f onolo nolog gia, a mortolo log gia, 0 ]~XICO e a smtaxe dessa dada lin ling gua. Quanto a torma do conteudCi ja ja vlm lmo os que uma dada cultura no contin inu uum do conteudo recort recorta a f ormas (ovelha vs cabra, cavalo vs egua, e assim por dia ian nte), mas a substiincia do conteudo realiza-s -se e co como 0sentido que assume urn dado ele lem mento de f onna do conteudo no processo de enunc nunciaya iayao o. So no processo de enunciayao se estabelece que, co contextualmente, a expressao cavalo se ref ere a torrna do conteudo que a op6e a outros animais, e mlo a que a opoe, na terrninolo nolog gia do dos alfaiate iates s, como cost costu ura cavalo das calcas a cin inttura rao ou as bainhas. Dadas as duas expressoes lv/a io io avevo chi~st; I.
la romanza di un alt ltrro tenore [iV/aseu pedi a romanza de ou outr tro o tenor] risposta a di un altro tenore [A1as eu queria uma e iv/a io volevo una rispost
perde ea respos re spostta de Oll Ollttro tear], tear], e no contexte que a expressao tenore perd ambiguid ida ade, pro rod duzin ind do port rta anto dois enunciados desentid ntido o dif erente erente (a traduzir com expressoes dif erentes). I
A o _ linguista 0 te:xto «i «interessa como lon lonte de te testemunhos sobre a est Tu Tuhlra da lingua, e nao sobre a mlonnayiio contid ida a na mensagem» (L ot otman, 1964, tr. it.: 87). Poder-s -se e-ia substituir a diade s;s ;siiema/f ert rto o pela saussuriana de la lan ngue/parole e as coisas nao mudariam.
POl'tanto tanton num texto - que e j ja a substancia reali liz zada - nos temos uma Manifestaya stayao o L in ine ear (0 que se perc perce ebe, ou !endo ou ouvindo) e o Sentid ido o ou os sentid ntidos os desse dado texto Quando me encontro a interpr erpre etar uma Mani Manifest festa ayao L inear reCOHOa todos os meus conhecimentos linguis istticos icos,, enquanto se da urn processo bastante mais compli lica cado dono no momenta em que tento id ide entif icar icar 0sentid idodoq odoqu ue mee dito. Com Co mo pri rim meirat irate entativ tativa a, procur procuro o comp compre reender 0 senti do li litera terall, se nao for arnbiguo, e conela lac ciona-Io eV' V'e entualrnentecom mundos possiar;;:asaberei que urn veis: assirn, se ler que Branca de Neve come uma mar individuo de sexo f eminin ino o esta a morder, mastigar e engoli lirr pouco a pouco urn urn f ruto assim assim e assado, e f arei uma hip ipo otese sobre 0mundo possive sivell onde se esta a desenrola larr aquela cena. E 0rnundo em que day keeps the doctor away, vivo e onde se considera que an apple a day ou urnrn rnrnu undo fabulis isttico onde ao comer uma maya se pode cair vit itiirna de urn sort rtiilegio? Se me decidis iss se pelo segundo sentido ntido,, e claro que recorreria a competencia ias s enciclo lop pedicas dicas,, entre as quai quais s tarnbern berne exisinttert rte extuais tern competencia ias s de genero lit lite erario io,, e a argumentos in (nas fab fabulas co cos stuma acontecer que... ). Naturalmente contin inu uarei a explorar a Manif e~taya yaO O L inear para sa saber mais algurna cois isa a sobre esta Br Bra anca de Neve e sobre 0lugar e a epoca em que se pass passa a este acont conte ecirnent nento o. Bra anca de Neve Neve mord rde eu 0anzol, Mas note-se que, se le les sse que Br provavel vavelrn rnente recol Ter Teria iaa a outra serie de conhecim nhecime entos enciclopedicos com base nos quais os seres humanos raramente mord morde em anzois is:: dai in iniicia iarria urna serie de hipoteses, a verif icar durante 0decorrer da leitur itura a, para decidir se por acas acaso o Branca de Neve nao sera 0nome de uma ca carpa rpazin inh ha. Ou entao - como pa parece mais prova provav vel - activarei morde er urn repert rto orio de express resso oes idiomatic ica as, ecom ecompreenderei que mord o anzol e uma expressa essao o proverbial que tern rnu urn rns sentido dif dife erente do literal. I gualrnente, a cada tase da leitma, in intterrogar-me-ia iad de que tala tanto uma f rase secom como urn rnc capitulo in intteir iro o (ec (eco olocar-me-ia portan portantto 0pro rob blema deq equ ual era0topic ou assunto do discurso) o).. A lemd mdis iss so, ac aca ada passo l .
tentari taria a id ide entif icar isotopia entid do homogene ogeneo os. sotopias s 1, ou entao niveis de senti Porr exemplo Po mplo,, dadas as duas duas f rases rases 0 jo joc ckey mio estav stava a satisfeito com o cavalo e 0 alfa alfaiiate nao estava satisfei sfeitto com 0cava/a, so identiticando isotopias homo homog geneas conseguiria compreende reenderr que no prim ime eir iro o caso 0cavalo e urn ani nima mal e no segundo uma parte das calyas (s (sa alvo se 0conte J J::'to salt lta ar por cima da isotopia ia,, e nos falar de urn jo jockey muito muit o atento a elega elegan ncia do seu traje traje ou de de urn alfaia alfaiatte apaixonado pelo hipismo pismo)). E mais, nos activ ctiva amos argumentos comuns, pelo que se se eu le l er que por impl impliicit ito o que ele se se deve Luiigi part Lu rtiiu de co comboio para Rom Roma dou por ter diri irig gid ido o a estayao, ter comprado a bilh lhe ete e assim por diante, e so deste modo nao f icaria surp rpre reendid ido o se 0 texto, numa fas fase e su suce cess ssiiva, me dissesse que L uig igii teve de pagar mult lta a porque 0revisor 0apanhou sem bilhete. Nest Ne sta a alt ltu ura pro rov vavel velme ment nte e eu estari ria a em condiy6es de re reco con nstruir, apartir apartir do entrec fab bula e a sequencia cronol6gic ica a trecho, ho, afabula. A fa dos ac aco ontecimentos, que tod toda avia 0texto po pod de «montar» segundo undo'' urn entre entr echo ditere diteren nte: Volt lte ei pa parra casa porq porqu ue esta tav va a chover e Porque Maniifestay5 festay5e es Li Lin neares que est stav ava a chovet; volt lte ei para casa sac duas Man veiculam a mesma tabula (s (sa ai quando nao chovia ovia,, pos-se a chover over,, regresse esseii a casa) atraves de um en entrecho dif erente. Obvia Obviamente nero a fab fa bula nem 0entrecho sac qu quest6es lin ling guis istticas, sac estruturas que podem ser reali liz zadas noutro sistema semi6tico, no sent ntid ido o em que se pode contar a propria fab fabula da Odisseia Odisseia,, com 0mesmo entrecho, nao so atraves de um uma paraf rase li lin nguistica, mas por meio de urn urn f ilm lme e ou
L eop opa ardi ha uma tabula (exis existtia uma do don nzela la,, que mora rava va em f rente rente do poeta, 0poeta amaY a-a, ela morreu, 0poe oeta ta re record corda a-a com amoro ros sa saudade) e ha urn entrecho (0 poeta rememora rememoran nte entra em cena no prin inc cipio io,, quando a donzela ja es esti mort rta a, e a donzela aos pouco cos s vai sendo posta a revi reviv ver na re recordayao). A te que ponto e de respeitar 0 entrecho numa traduyao diz-n -no o-Io 0facto de nao haver trad tradu uyao adequada de A Silvia que nao re resp speit~~se, e, alem da fa fab bula la,, tambem 0 entrecho. Uma versao que alt lte erasse a ordem do en entrecho seri ria a puro resumo de cabula para os ex exames, que f aria perder 0sentido impressionante nant e daque daquele le rememorar. Precis isa amente porqu orque e e ap apm mtir do entrech cho o que reco reconstruo a fa fab bula la,, ossegu ue a leitura, Y OUtransf o OUtransf ormando va vast stos os trechos a medida que prosseg textuais em propos che egado por exemplo proposiil;oes que os resumem; tendo ch a meio da leitui eitui--apo apod derei condensar 0que aprendi em «Branca de Ne Neve ve e uma jov ove em e bela princesa que suscita 0ciu ium me da sua madrasta asta,, a qual da ord ordem a urn cayado dorr de leva-I -Ia a para 0bosque e mat:' :'i-Ia i-Ia» ». Ma Mas s numa f ase mais av ava anyada da le l eitura pode podere reii ater-me a hip ipe erpropo propos sir ir;;iio «uma princ prince esa perseguida e acolh lhiida por sete an6es» s».. Este encaixamenta de propos osiyoe iyoes a hiperproposic ic;5 ;5es (e (eve ve-I -Io o-emos mais adiante) e a que Ira pelwitir-me decidir qual e a his histo torria «prof unda» que 0texto me conta, e quais acontecimento tos s sac pelo contrario marginais e parenteticos icos.. Daqui pocte octerrei proceder a identific fica ar nao so so a eventual psicologia das personagens sonagens,, mas 0 seu investimento nas que sac as chamadas estrutu truturras actanciais 1. Se lei leio Os Noivos dou-me co con nta de que dados
inclu lus sivamente de uma ve verrsao em qu quadradin inh hos. No caso de resumo sumos s pode-se respeitar a ta tabu bulla alt lte erando 0entrech cho: o: po porr exem exemp plo, poder-se -s e-a cont nta ar os ac aco onte tecime ciment ntos os da Odisseia comeyando pela elas s av ave enturas que, no poema, Uli lis sses contara mais tarde aos Fe F eacios. Com Co mo f ico icou demonstrado pelos dais exe xem mplos sobre 0facto de ter regressad regressa do a casa porque estava a ch chover, a fab fabula e 0entrecho nao
dois sujeitos, Renzo e L ucia, que sao simetri ric camente privado privados s do objecto do seu dese j jo o, eles se en encontram de cada vez perante in ins stancias opositorras e perante instiinc oposito nstiinciias ad ju juva vantes. Contudo, enquan nquantto perm a-
existem apenas nos textos especif ica icament mente e
deslocar a meio da hist6ri t6ria a a pers rso onagem do I no nom minado do campo do
nal Tat Tativos. Em A Silvi Silvia de
nece constante no decorrer de todo 0romance que Do Dom m Rodri rig go encama a fig igu ura do Oponente eFrei Cr Criistof oro a do Ad ju juva vante, e 0 desenvo vollvimento textual que me perrnite, para min inh ha gra ran nde surpresa,
Oponente para
do Adju Adjuvante,
0
espantar-me por a Freira, entrada em
cena ~omo A d j ju uvante, passar depots a representar urn Oponent ponente e, e ll1C1U l1C1US Slvamentepelo modo como permanece pateticament camente e ambfgua a f igura do padre Ab Abb bondio ndio,, exactam ctame ente po porr isso muito humana, que oscI~a, qual vasa de barro no meio de vas vasos os de fenD, entre opostas f imyoe imyoes. E tai taivez no f im im do ro rom mance eu decid ida a que 0verdadeiro ao-ente domin domi nante ante,, que as personagens pouco a pouco vao en encar carn nand; ea Provid Prov ide encia que se opoe ao aos s males do mundo mundo,, a f raqueza da natu~eza humana, e as cegas chicot hicota adas da Hist6 ist6rria ia.. Pod Po der-s -se e-a contin inu uar a analisar os vario rios s ni niv veis textuais a que pode conduzlrr-m me a min inh ha leitura. Na Nao o ha pro rog gressa essao o cronoi6gic 6gica a de Clm lma a para bai baixo ou vice-versa versa,, pOl'queja enquanto procuro compreender 0assunto de um uma Frase ou de urn pa parag ragrafo rafo pos poss so aniscar hip ip6teses 6teses sobre quaI S serao as gran grandes estruturas id ide eoi6 i6g gicas que 0texto poe em J Jo ogo, e~quanto a compreensao de uma simples frase f ina inal pode de repente f azer-me abandon ona ar uma hip ip6tes 6tese e int inte erp rprretativ iva a que eu tin tinh ha sustentado quase ate ao tim tim da minh minha a leitur itura a (0 que costuma acont contecer ecer com os romances polic iciiais, que especul eculam amco com m a minh minha a tendenc dencia ia de leito lei torr para fazer previsoe visoes s en-adas sobre 0andamento da trama e ar TIs TIs-car juizo zos s morais e psicologicos personagens em jo jog go).
bast sta ant nte e temerario ios s sobre as var varias
, .Fic .Fic~ ~ni .c .cllaro nas nas pa pag gin ina as seguint uinte es que a aposta interpret interpreta ativ iva a nos vanos nlvelS de sentid ido o, e quais devem ser privil privilegia egiad dos, e tundament~~ t~ ~para as deci cis soes de urn tradutor'. Mas 0ponto e que se podem id ide entlt ltllcar ou outro tros s tanto tos s ni niv veis na Mani Manife fes stayao L inear qu que e somos le lev vados a con~id ide erar em bloc oco o co com mo substancia da exp expressao essao.. I
Vo Volt ando a J Ja akobso kobson n (193)-) ' e em gera I ' a trad"[(fa . f fila . lta faOdos Odos tOf tO filall.stas russus, poderemos dlzer que 0 tr tra adutor tem de ap apostar em qual e a dominanle de um te texto. Sc nao fosse suceder que a no<;:aod ;:aode e «domin inante ante» », revi vis sta agora I i distiincia temporal, e mais vaga do que parece,; umas vezes a dOl TI TI mante e uma tecnica (por exemplo metro verso rima), outras vezes e urna art rte e que representa numa cetta epoca 0 modelo de todas as outra outras s (as art rte es visuais no Renascimento), e ou outras ain ind da a f unyao prin princ cipal (estetica, emotiv otiva a ou outra ra)) de urn texlo texlo.. POl' isso nao consid ide ero que possa haver conceito tao resoluti tiv vo para 0 problema da traduyao co com mo a sugestao: «procura qual e para ti a dominante deste texto, e para ela aponta as tuas opyoes e as lu lua as exclu lusoes». soes».
Na realid lida ade, a niv ive el da express ssa ao existem mais substancias I. A multip ipllic icid ida ade das substancias express ressiivas tambem e valid valida a para sistema stemas s nao verbais: na manife fes stayao nlm lmica ica contam decelio as imagens, mas tambem a veloc locida idade do movi vim mento ento,, a pala lav vra, 0 ruido e out utros ros tip ti pos de som, e muit muita as vezes ate in ins scriyo yoe es (s (se e j ja am elas os dia dialogos do fi film lme mudo mudo,, as legendas ou elementos graticos mos ostra trados pela camara, se a cena se passa assarr num ambiente onde apareya reyam m cartazes public publi citari tario os, ou num numa li liv vrari ria a), para nao fa fallar da gramMica do enquadrame dram ento e da sintaxe da mo montagem2. Num quadro valem substanc tancia ias s que qu e denominaremos liline neares, e qu que e nos nos penn nnitem item reconhec onhece er as varia ias s . imagens, mas tambem fenom fenome enos colorlsticos ticos,, rela<;o ;oe es claro-escurais, para nao nao tal talmmos de precisos iconolo nologe gemas que nos permit ita am reconhecer urn Crist Cristo, uma Vi Virrgem, urn mo monarca. Num texto verbal sem duvid ida a e f undament menta al a substancia imediatamente li lin nguistic uistica a, mas nem sempre e a mais relevante. Dada a tr tra ase iva a, corte cortes sia, sadism sadismo o, passa assa--me a sa sal sabemos que pode exprimir raiv timid ide ez, conform onforme e a maneira como fo forr pro pronunciad nunciada a, e conotar 0enuncia iad dor como cui to, iletrado ou comie omieo o se a pro ron nuncia fo forr diale lec ctal (e estes valor ore es tambem nos seri ria am comunicados mesmo se a frase fosse passa-me a azeite) fen nomenos que a lin ling guistica ite).. Estes san todos fe consid ide era supra-seg a-segm mentai ntais s, e que nao tem nada aver dir irecta ectament mente e com o si sistema da lin ling gua. Se eu dis iss ser parfava favarr passa-me a sal - que par intterviera rvieram m fenomenos estilist tilistico icos s (incluindo 0remimf ala meu mal, in curso a tons cla las ssicizantes), solu luy yoes metric trica as e a rim ima a (e poderi ria am intervi ntervirr efeit ito os de fonofono-simbolis ism mo). A te que ponto a metric ica a e estranha ao sist ste ema I inguistico, di-l di-lo o 0fa fac cto de a estrutura do decas decassl slllabo poder ser encarnada em lin ing guas dife ferrentes, e 0problema que atormenta os I
Nao me li lim mito aqui a merr-m me Ii indicav3 cav30 0 hjelmslevia ian na para quem «uma mesma substanci cia a pOl' Ol's sua vez pressupoe multiplo los s aspecto ectos s OU,como pref erimos dizer, rnulti ultip plos niveis» (Hj Hje elmslev, 1954, tr. it.: 229). I sto pOl'que H j je elmslev se li lim mita a citar niveis de cara rac cterfisio/6gico,f isicos ou acus acusti tic cos e audi audittivos (dependendo da percepyao do ta1ante). Como se ve, aqui, a lu luz z dos des desenvolv volviimentos de uma semio iottica textu textua al, consideram-se muitos outros niveis clararnen ararnenlle estranhos ao lingui inguis stic ico o. Para uma discussao sobre os vari rios os niveis da subslii liin ncia, vel' Dusi (2000: 18 e segs.). Cf Me Mettz (1971, tr tr.. it.: 164).
tradutores e como dar uma visa traduto isao o do estil ilo o, ou achar uma rima equi equiv valente mesmo quando se usam palavras dif erentes. Ass As sim, num texto poetic ico o terem eremo os uma substancia li lin nguistic stica a (que encama uma fo forrma lin lingu guistica istica)) mas tambem, par exemplo, uma substancia ta ncia metrica (que encarn rna a uma fo form rma a metr etric ica a como 0 esquema do decassi ecassillabo ). Mas ja se diss sse e que pode haver tambem uma sub ubst sta anc ncia ia fono-sim im-bolica (de que nao nao ex exiiste fon f onna na codificada) e, para voltarmo oltarmos s aA Sil ilvia, via, toda a tentat ntativ iva a de traduzir a sua primeira est strof rof e re res sultaria in ina adequada se nao se con conseguisse (e de cost costume nao se conseguir) f azer que a ultim ima a pala lav vra da estro rofe fe (salivi [salas salas]]) f osse um anagrama de Sil ilvia. via. A nao ser que se mudasse 0nome da donzela: mas nesse caso perd perde er-se-iam as multipla multiplas s assonancias em i que li lig gam 0som quer de Silvia quer de salivi aos occh occhii tuoi ride riden nti efi efiiiggit itiv ivii. Compare-se com 0texto orig igiinal, onde pus em evidencia os i, a tradu trad uyao f rancesa de Michel Orcel (em que obvia iam mente nao su sublinh linhe ei os i alfab lfabe eticos a que na na pronunc ncia ia co corre rresponde um som difenmte) difenmte):: Silvia,, rime Silvia rimem mbri ancora Quel tc tcm mpo delIa tua vita mortale Quando belta spl splendea Negli occhi tuoi rid ide enti e f uggit itiivi, e tu, lieta e pensosa sosa,, i1 limit limita are di gio iov ventu sali livi vi? ?* Sylvia, te souvient-i Sylvi -ill enco encorre Du temps de cette vie mortelle, Quand la beaute briJI riJIa ait Dans tcs rega regarrds ri rie eurs et f ugitifs ifs,, Et qu que e tu t'avanc,;ais, heureuse et sage, Au seuil de ta je jeu unesse?
" «Sil ilv vi~, lembraS mbraS--leanda ! daquele tempo da rua vid ida a mort morta al I em que a beleza zare resplandecia I nos teus olho olhos s esquivos e ridentes I e tu, alegre ree e pensativa, 0li limiar miar!! daj aju uvenCanto os, tr. A lbano Martin rudetranspunhas?» (Giaco (Giacom mo leopardi, Cant rtins s. Lisb Lisboa: Ve Veg ga, sid, 53) (N. d T)
o traduto tradutorr foi ob obriga rigad do a renunciar a relayao Silv Silviia/salivi,
e na nao
podia faz fazer outr tra a co coisa isa. Co Con nseguiu f az _e _err ~pare rece cerr no texto ~uit?s i, mas a rela laya yao entre 0orig igiinal e a traduyao e de 20 para 10. A lem dlSSO lSSO,, no texto leopard eopardiiano os ifa faz zem-s -se e ouvir porque por seis vezes sac reiterados no corpo da mesma pal palavra avra,, enquanto em fr fra ances isto so se da uma unica vez. De res resto, e 0valente Or Orc cel trava vava va ev evid ide entemente uma batalha desesper esespera ada, 0Silvia it ita ali. li.a ano, acentuando 0iinic icia iall, pro ro- J Jo onga 0seu deli lic cado fa fas scinio, enquanto 0Sylvi fallta Sylvia a f rances (que por fa de acent nto o to ton nica naquele sistema linguis nguisttico fa fata talm lme ente fa faz z aparecer acentuado 0a f ina inal) obtem um deit ito o mais cm. E isto ve vem m conf innar-n r-no os a persuasao universa iversall de que na poesia e a expre ress ssa ao que dita leis ao conteudo. 0conteudo, por assim dizer, tem de se adapta aptarr a est ste e obstaculo expre xpres ssivo. 0pri rin ncipio da pro pros sa e rem tene, verb rba a sequen equenttur, 0principio da poesia e verba tene, res sequentur ntur'' .
Teremos ponan Tere ponantto de falar, falar, de urn text texto o co com mo fe feno norrneno de subssubstancia, sim im,, mas em ambos os seus pIa Ian nos terernos de conseguir identif icar divers rsa as substancias da expressao e di divers rsa as subst ubstanci ancia as do conteud conteu do, ou em ambos os pianos diversos niveis. Com Co mo num texto de de f in ina ali lid dade estetic tica a se co coloc loca am subti ubtis s relayoes entre os varios niveis da ex express ssa ao e as do con conteudo, e na capacid ida ade de ident dentiif icar estes niveis, de dar um au 0outro (o (ou u todos, ou nenhum), e saber po-I -Io os na mesma relayao em que est sta avam no tex texto or origin igina al (quan (qua ndo possive]) ]),, que se j jo oga 0desafio da tradul(i (iio io..