CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO PSIC PS ICOP OPED EDAGO AGOGI GIA: A: clínic cl ínica a e inst in stitituc ucio ional nal DISC ISCIPLIN IPLINA: A: Educaçã Educ ação o Psicom Psic omot otor ora a
O DE D ESEN VOLVI OLVI MEN TO PSICOMOTOR Edna Maria Maria da Silva Sil va
O CORPO NA HISTÓRIA Antiguidade - o corpo é visto de forma dualista – existe uma realidade sensível e outra inteligível – e de acordo com cada referencial um se sobrepunha ao outro.
Idade Média - o corpo é visto como sinônimo de pecado.
Renascimento - o homem sentiu-se, então, com dúvidas e necessidades para satisfazer o pensamento com novos conhecimentos. Nesse período se inicia o estudo objetivo do corpo quando surge a anatomia.
Modernidade - busca-se um conhecimento certo, evidente e seguro, inaugurando uma Filosofia da consciência, do eu, do sujeito, permitindo o surgimento de outras Ciências. Surge a nomenclatura “corpo-máquina”.
Cont Contem empo pora ranneida eidade de - o elem elemen ento to sens ensível ível apa aparece rece,, primeiro, pela via do trabalho – com Marx e Hegel. Temos, também, as idéias de Nietzsche – afirmando que a existência do homem só tem sentido no seu próprio corpo, característica mais humana.
Merleau-Ponty (primeira metade do século XX) - o corpo não é mais objeto e/ou idéia, mas a expressão singular da existência do ser humano que se move.
Nesse mesmo cenário histórico inserem-se as propostas propostas educacion educacionais ais de cada período – o corpo corpo e as atividades ligadas a ele estiveram presentes desde as primeiras intenções de escolarização.
A criança e sua corporeidade foi “tratada” em alguns momentos da história da pedagogia.
A idéia de corpo enquanto objeto é quem respalda a educação da antiguidade e isto permanece até a modernidade, ou sendo mais precisa, até a contemporaneidade quando ainda se trabalha com a perspectiva de um corpo objeto, aquele que apenas executa e segue os padrões.
Uma prática educativa primada nos sentidos, naquilo que experienciava como propunha: Comênio, Rousseau, Montaigne, Erasmo e Dewey.
Estes pensadores propunham um ensino baseado na experiência, no diálogo, no contato direto com a realidade a ser apreendida pelo sujeito que aprende.
O corpo foi tomado como possibilidade de castigar o sujeito;
O disciplinamento - uma pedagogia do corpo reto reto,, está stático tico e repr reprod odut utor or de movi movime menntos tos pron pronto tos, s, prev previiamen amente te test testad ados os e apro aprova vado dos. s. Aquele corpo que fugisse ao padrão era castigado fisicamente ou excluído do convívio grupal.
A instituição escola, desde sempre, permite a perm perman anên ênci cia, a, conso onsoliliddaç ação ão e perp perpeetuaç tuação ão da moral, da regra, do poder.
Assmann (2001, p. 140) destaca dois aspectos: “o lado positivo da admirável aptidão humana para ajustar-se as regras, e o risco do aviltamento da capacidade reflexiva nos adestramentos para fixar-se em regras”.
Compreendemos que o corpo federa os nossos sentidos e nos faz aquilo que somos e fazemos;
Carrega consigo, em sua pele, seus gestos, sua expr expreessão, são, ... ... uma hi hist stór ória ia part partic icul ular ar,, sin singul ular ar qu quee o define como ser no mundo;
O corpo assume, então, um lugar de representação do vivi ivido e trad raduz a condiç dição humana num conj onjunt unto de interações, onde nenhuma parte existe isolada, de forma independente, bem como, nenhum pensamento ou sentimento existe sem um ato ou uma percepção que não seja corporal.
É no movimento que o corpo pode aprender/conhecer, que se apropria e atribui sentido aos fatos.
Todo conhecimento passa pelo corpo. Compreender, rec recorda rdar e indiv dividua duar são proc rocessos que ligam-se diretamente ao corpo, dado que é ele que significa os conhecimentos.
O corpo é, então, a porta de entrada e saída de informações e/ou conhecimentos.
O corpo diz o que incomoda, satisfaz, entristece, alegra, enfim... sinaliza canais de comunicação entre o mundo e o eu .
JE JEAN LE BOULCH (1924- 2001)
N a sceu em 28 d e jan ja n eiro d e 19 19 24, 24 , em Brest - França ;
D ou t or em m edic edi c i na e esp esp eci eci a lis lista em rea b i lit lit a ç ã o fu nciona nciona l . ;
T ornou-se ornou-se p rofe rof e ssor d e E d u c a ç ão F ísísi c a , A t le l e t is i sm o e t r ei e in a d o r d e Basquete ;
A b u sc a c o ns n st a n t e e a p a ix i x o na na d a d u rou t od a a v i d a em N euroci euroc i ênci ênc i a , d a N eu ro fisiolog fisiolog ia e d a P sicolo icolo g ia ;
Est Est ru t u rou u m a ciênci ciênciaa d o m ov i m ent o;
A p ess essoa é um t od o q u e nã o po d e ser d i v i d i d a ;
A fu nçã o p si c om ot ora olha p a ra a p ess essoa e p a ra su su a s fu nções nu m c on t exto m u ltireferenc ltire ferencii a l.
VITOR DA FONSECA N a sceu em Lisb Lisb oa - P ort u ga l ; Licenciado em M o t r icid a d e H um a na: á r e a d e " Reabilitação Psicomotora" (1971); Mestrado em C iê n cia s de E d u ca çã o : á r e a d e " Learning Disabilities" ( D i f icu ld a d e s de A p r en e n d i z a g e m ) p e la la U n ivi v e rs r si d a d e d e N or t hw est est ern - Eva nst nst on , Chicag o ( 1976) ; Doutorado (P h. D .) em Edu c a ç ã o Esp Esp ecial ec ial e R e a b i l it a çã o : T e se de igniff ica ica çã o N europs europsic ic d out oram ent e nt o:" o:" Signi oló lógic gica a do dos s Fact Fact ores Psic Psico omo mott ores “ (1985).
“ [ ...] a lfl f a b e t iz i z a r a l i n g u a g em e m d o c o rp r p o e só e n t ã o c a m i nha r p a ra a s a p rend re nd i z a gens t riv ri v i a i s q u e m a i s nã o sã o q u e i nv est est i m e nt os p erc er c e p tivo- m ot or l i ga d os p or c oord ena d a s esp esp a ç osos- t em p ora i s e c orrelac orre lacii ona d os p or m elod el od i a s rít rít m i c a s d e i nt egra ç ã o e resp resp ost ost a ” (Fon seca eca , 19 9 6 , p . 4 2) .
“ A P sicoc icocii nét ica ica é u m a ed u c a ç ã o p sicom icom ot ora d e b a se q u e t em seq u ênci ênc i a no p l a no d a s a q u i si ções i nstrum nstrum e nta i s e d a s a tivid tivi d a d e s d e e x p res re ssã o, v i sa nd o d e senvolver e m a nt e r a d i sp onibili onibi lidd a d e c or p or a l e m en t a l” ( L e Bo u lch lch , 1988, p . 47).
Le Bou l c h d efend efe nd e a Psi Psi coci oc i nét i ca , a c ha m a d a teoria geral d o
m ov im ent o.
P rroopp õõee m eio e ioss p r át ic i c os o s qu q u e , po p orr m eio e io d os o s m o vviim m e nt n toos,s,
p oss ossi b i l i ta aos p rofes rof esssores ore s u m a ba se fund am ental p ara a edu c a çã o glob glob a l d a cri c riaa nça nç a .
Le B ou lch lch (1983 (1983)) a firm fi rm a q u e ed u ca ç ã o p si c om ot ora é
form for m a d ora d e um a ba se fund a m e nta l a tod a c rian rian ç a , p ois ob j et i v a a ssegu ra r o d esenv esenv olv i m ent o fu ncion ncion a l; Im a g e m d o c o rp r p o – r ep e p r es e se n t a e q u ili l íb r io io e n t r e a s
f u n çõ ç õ es e s p sisi c o m o t or o r a s e a su a m a t u r id id a d e co m a fina fi na lid lid a d e d e fa v orecer orec er o d esenv esenv olv i m ent o. Im a g em e m d o c o r p o = c e n trt r o d a p er e r so n a lil id a d e –
o rg a n ism ism o e o m eio. eio .
A concepç onc epção ão d e a p rendiza rendiza gem , na Psi Psi c oci oc i nética, nética, b asei aseiaa as
a p rend re nd i z a gens m oto ras – d i sp onibil onibi l i d a d e c orp oral – a t rad ução ob j etiva d o corp o op erat ório. óri o.
O corpo operatório – a criança atua tanto na sua própria
m ot ricida ricida d e com com o no m eio eio em q u e viv e.
L e B o u lcl c h d e fe f e n d ia i a q u e a f a m íl i a t e m p a p e l d e e x t r em em a
im p ort â ncia ncia p a ra a m ot iva ç ã o d a crian ç a n o seu seu d esenv esenv olv im ent o p si c m om otor, m as pod erá er á exer exercc er um p ap el negativo se agir p ress ressiona nd o a cria cria nça .
A concepç onc epção ão d e a p rendiza rendiza gem , na Psi Psi c oci oc i nética, nética, b asei aseiaa as
a p rend re nd i z a gens m oto ras – d i sp onibil onibi l i d a d e c orp oral – a t rad ução ob j etiva d o corp o op erat ório. óri o.
O corpo operatório – a criança atua tanto na sua própria
m ot ricida ricida d e com com o no m eio eio em q u e viv e.
L e B o u lcl c h d e fe f e n d ia i a q u e a f a m íl i a t e m p a p e l d e e x t r em em a
im p ort â ncia ncia p a ra a m ot iva ç ã o d a crian ç a n o seu seu d esenv esenv olv im ent o p si c m om otor, m as pod erá er á exer exercc er um p ap el negativo se agir p ress ressiona nd o a cria cria nça .
A c i ênc ê n c i a da d a m o tr ici c i d ad a d e h um a na t eevvee sua u a pr p réé-- hhiistst ór ia i a na na
Ed u ca çã o Fís Física ica , m a s est est a p or si n ã o se fu nd a m ent a com o ciência ciência , nã o se se fu nd a com o t eoria o u conceit conceit o.
A e d u ca c a çã ç ã o m o to t o ra r a é r a m o p e d a g óg ó g ici co d a C i ê n cici a d a
M otrici otrici d ad e H u m an a q u e i ncl nc l u i a p si c om otrici otrici d ad e, a d a nça, nç a, a recreação recreação e rea re a b ilita ilita ç ã o.
O m ovim e nto é o m e i o pelo pel o qu al o i nd i víd ví d uo c om un i c a- se e
t ra nsform nsform a o m u nd o q u e o rodeia.
“ Tod o con h ecim en t o – inclu siv e o d e sisi m esm esm o – p a ssa p elo corp o. É o corpo q ue está está e nvolvido nvolvi do no p roces rocessso de c om p reender re ender,, d e record rec ord a r, d e se se ind i nd ivid u a r (Fr eit ei t a s, 199 9, p. 74)” 74)” .
A e du d u c a çã ç ãoo m o to r a – t om a r c o nnsscc i ê n cic i a de d e se u co rp oo,, da da
l at a t e ra r allii da d a de d e,, a si t ua rr -ssee no n o e spa p a ç o , a d om i na n arr se u t em po p o,, a a d q u iri r i r h ab a b iti t u a lm l m e n t e a co o r d en e n a çã çã o d e se u s g es e st os os e m ov im en t os. os.
O d esenvo esenvo l v im ento p si c om ot or – esq esq u em a c orp ora l , equ ilí ilíb rio, ri o,
coord ena ç ã o, est est ru t u ra ç ã o esp esp a cial, t em p ora l e l a t eralida d e.
O esq esq u em a c orp ora l d iz res resp eit ei t o à consc onsc iênci iê nciaa d o p róp rio corp c orp o,
i ncorp nc orp ora nd o su a s p a rt es p ost ost u ra i s e d e a t i t u d es ta nt o em repou so com o em m ov im ent o.
É p reci reci so q u e a crian ç a conh eça eça e com p reend a seu c orp o p a ra
con t ro la r m elho res seu s m ov im ent en t os. os.
“ A s at ivida d es d esenv esenv olv ol v i d a s na esc escola: a esc esc rita ri ta , a l eit eit u ra , o
d i ta d o, a red re d ação, aç ão, a cópia, o c álcu álcu l o, o grafis grafi sm o, e enfi enf i m , os m ov im ent os es est ã o liga liga d os à ev olu ç ã o d a s p oss ossibilida d es m ot or a s e a s d ific ificu l d a d es esc escolares est est ã o, p ort a nt o, d i ret a m ent e r ela el a ciona d a s a os a sp ect ect os p sicom icom ot ores” ores” (Fo nsec nsecaa a p u d Gia nca t erino) .
O corp o a p rend e a p a rt i r d e u m a exp eriênci eri ênciaa sensí ensív el. Q u e
representa
uma
r e a lil i d a d e
c o n st itit u t iv iv a
do
se r
e
do
c onh eci eci m ent o, q u e se exp ex p ress ressa nos p roces roc esssos c orp ora i s, na
16 4 ) . m ot ric ri c i d a d e ( N Ó B REG A , 20 0 3, p . 16
“ A a p r e n d iz i z a g em e m – a p r o p r ia ia çã ç ã o d o m u n d o c u ltl t u r a l
t ra nsform nsform a d o a p a rtir d a s rel re l a ç ões q u e est est a b elec elecee c om outros através da experiência do corpo no universo de p oss ossi b i lid lid a d es q u e cerc c ercaa o h om em em t od a s a s si t u a ç ões” ões” ( Silv a , 20 12, p . 6) .
“ O co rp r p o q u e p e n sa sa p a r a a p r e n d er er o s c ont eúd os d e m a t e m á t i c a é o m esm esm o co r p o
q ue
t em
n e c e ssi d a d e
de
m ov i m ent a r- se a a p rend er os c on t eú d os esp esp ecí ecíficos ficos d a s p rá t i c a s cor c or p or a i s” ( M elo, el o, 20 0 6 , p . 29) 29 ) .
ALGUNS CONCEITOS – EDUCA EDUCAÇÃ ÇÃO O PSICOM COMOTORA OTORA
COOR COORDE DENAÇÃO NAÇÃO MOTOR OTORA A FINA - C a p a cic i d a d e d e
controlar ontrol ar pequ enos eno s m úsc úsculos p ara exer ex erccíc i os refi re finad nad os. os. Exem p lo: recor t e, cola cola g em , enca ixe, escrit escritaa ;
COORDENAÇÃO MOTORA GLOBAL - P oss ossibilid ibili d a d e d e
co n t ro r o le l e e o rg r g a n izi z a çã ç ã o d a m u sc sc u la l a t u r a a m p la p a r a a rea lização lização d e m ov im ent os c om p l exos. exos. Exem Ex em p los: los: correr, sa lta r, a nd a r, ra st eja eja r;
ESTRUT RUTURAÇÃ URAÇÃO O ESPACI PACIAL AL -
É a
o r i e n t a çã o e
e strt ruu t u rraaçã ç ãoo do d o m u nd o e x te t errii o r r el e l a ci c i on o naadd o c om o m o ut ro r oss ob jet je t os ou p ess essoa s em p osiç osiçãã o est est á t ica ica ou em m ov im ent o. Send o a con con sciência ciência d a rela ção d o cor cor p o com com o m eio;
ORGANI ORGANIZ ZAÇÃO TEMPORAL EMPORAL - É a cap c ap a c i d a d e d e av a l i ar
t e m p o d e n t ro r o d a a çã ç ã o , o r g a n iziz a r - se se a p a r t iri r d o p r ó p r io io r ititm m o , sisi tu t u a r o p r es e se nt n tee em e m r el e l a çã ç ãoo a um u m a nt e s e a u m d ep ois, ois, é a v a lia lia r o m ov im ent o no t em p o, d i st ingu ir o rá p ido d o len len t o. E sa b er situ situ a r o m om ent o d o t em p o em relaçã o a os outros;
ESTRUT RUTURAÇÃ URAÇÃO O CORPORAL - R e l a ci c i o na na m en t o d o
ind ivíd iví d u o com c om o m u nd o ext erior, c on hecim heci m ent o e con con t ro le d o próp rio ri o corpo e de sua s p artes, artes, a da p ta ç ão do m e sm o ao m eio a m b ient e;
IMAGEM CORPORAL - A ex e x ppeerr iê nnccii a ddoo in ddiivv íídduuoo em
relação a o p róp rio corp o su su jeito jeito , im p ress ressã o su su b jet je t iva .
CONHE ONHEC CIM IME ENTO NTO
CORPO ORPOR RAL
i nt elec el ectt u a l q u e se t em d o p róp rio c orp o.
-
C o n he h e c i m e n to to
ESQUEMA CORPORAL - Tom a d a d e cons c onscciência iência d e ca ca d a
segm ent o d o corp corp o (int ern a e extern a ) o d esenv esenv olv im ent o do esq esq u em a c orp ora l se se d á a p a rt ir d a exp ex p eriênc eriêncii a viv i d a p elo elo i nd i v íd u o com c om b a se na d isp isp on ibilida ibil ida d e d o conhecim conhec im ent o q u e tem sobre o p róprio corp c orp o e d e sua sua rel re l ação com o m u nd o q u e o cerc cercaa ;
CONHE ONHEC CIM IME ENTO NTO
CORPO ORPOR RAL
i nt elec el ectt u a l q u e se t em d o p róp rio c orp o.
-
C o n he h e c i m e n to to
ESQUEMA CORPORAL - Tom a d a d e cons c onscciênci iênci a d e cad a
segm ent o do corp o (int erna e extern a ) o d esenv esenv olv im ent o do esq esq u em a corp ora l se se d á a p a rt ir d a exp ex p eriênc eriêncii a viv i d a p elo el o ind i v íd u o com c om b a se na d isp isp on i b ili ili d a d e d o conh c onh ecim ecim ent o q u e tem sobre o p róprio corp c orp o e d e sua sua rel re l ação com o m un d o q u e o cerc cercaa ;
LATERALIDADE - Rep Re p resent resent a a c onsc onsc ient ient i zação int egra d a
e si m b óli ól i c a i n te rir i or o riizz ad a d a d os d ois oi s l ad a d o s d o c o rp r poo,, l ad ad o esq esq u erd o e lad o d ireito, ire ito, o q u e p ress ressu p õe a linh linh a m éd ia d o c orp o, q u e no d ecorrer ecorrer estã estã o relaci relac i ona d os c om a orient ori ent a ç ã o fa c e a os ob jeto s. Es Essa consc consc ien ie n t iza iza ç ã o d o c orp o p ress ressu p õe a noção d e direita e es e sq u erd a e, send o q u e a lat era lid lid a d e com com m a is força forç a , p recis recisãã o, p referência, referência, v eloci el ocidd a d e e c oord ena ç ã o, m elhor elhor ca p a c ida d e e do m inân cia cereb cere b ra l.