fM fHSA DO PRCNCiT a necessidade de se ter ideis preconcebidas
[ Ç 00 byTheodore Dalmple. iitos esevados por Encouner Books and heodoe almple /oriers' Reresenaves LLC, NewYork NY 11 opgh da edção aslea © 15 Realzações
Tílo orgnal: In Prise of Prejudice:The Necessiy o Pecoceved Ieas
Editor Edson Manoel de Olvera Filo Podução editorial, capa e pro eto gráco Reazações Edtora Preação de texto ee Mradane Machado Reisã Vvan Yur Masu mge d capa Ilsraão de oma Bar (Red Ridig Hood) Reservados td s dieios desa obra. Poibda oda e qualque epodução desta eçã por qalquer me u fma, eja ea eeônca u meânia oópa, ravaçã u qalquer r me de repdçã se permssã expessa do edt g ravaçã
CipBrasl Catogação na Pubcação Sdato Naoal dos Etore de Lvro, RJ D38e Darymple. Theodore 1949Em dfsa do preoeto : a eessade d r dea preobdas I Theodoe Dalryple; tadução Mauríio G Rgh - e ão aulo aulo azaõs 205 44 p 23 m (Abetua cultural) cul tural) Tadão d I praise of peje l íde B 978-8-82
Ds mação
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DD 05 CDU 36
Reazçõs Editora, ivraria e Dsbuoa Lda. Rua Fra França nça Pin Pino o 498498- São PuloPulo- P 0401600204016002- Caxa Caxa Posa Posa 45314531- 0010 001070 70 Tefa Tefa (11) 525363 525363 anmeno@ anmeno@realia realiacoescom coescomr r wraacoes.om
É Realaõ m smro de 205. Os pos sados so da famíla ao ight d e ruger gh O pap o molo é Es ivro oi mpesso pela Edç oyoa paa
offwhi obt 66g o da aa ao gbo star 250g
fM DfSA O PRfCONCfiTO a necessidade de se ter ideias deias preonebida Th Dlyml Prefácio de Renaldo Azeved Tradução de Mauício G. Righi
Sumáro
Prfác à Eçã Brsilir Prcnci z b mm b Rinald vd . . . . 9 1 Prcnci um Equívc Prn su Inxisênci um Acr . . . 1 7 2 s Emprgs Ccsm Msic 2 A sri ns Dz Aquil qu Qurms uvir 2 4 Pr Qu Prfrms Vr s Dsstrs stri às sus Rlizçõs . . . . 2 Efit um Pggi Nã Prcncus .. . . 1 6 rcnci Ncssár pr V m mli . Um Prcnct Smpr Srá Subsu pr ur . . . . 9 8 . Crul Eft Nã Incutir s Prcncs Crs . . 9 A nvitbili Prcncit . . . . . . . Cnvncinlsm s rnsgrssrs . . . . . 1 A Suprvlrizçã Rcnl ns Esclhs 12 Aur cm Ncssári pr Acumulçã Cnhcmn . . . 6 A gul s s pnõs Ds qu Sm s Sus . . . . . 65 Cstum Dscr pr Sr Csum 69 1 Cm ur Prcl Mill v Egísm Ilmi 7 6 A Dcul s Funr um Dcênci Cmum s m Prncpis Prmrs . . .
7 A Li nsrvçã Jus Ininçã su nã cm pnsã s Diris Humns . . 8 8 Pr Iniviulism Ric qu nu Auritrism . . . . . . . . . ............ . . 8 5 9 Discriminçã Rcil Pr Sr Ruim Impicrá Ncivi T Discriminçã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 9 20. A Rjiçã Prcncit Nã B m si Msm . 9 2 A Impssibii Mn cm Fl m Brnc . 9 9 2 2 I Iu rtunis cm nci Ncssári pr um Mun sm Prcncit . 23 A Iu runs Inrntmnt litári 7 A m Rjçã Autri Esm 2 5 Prcncit um Rqurimn Bnvênc 7 2 s Trrvis fits Scis s Abnnr rs Prcncis ....... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2 7 A Invitbii Mnmnts s quis um Justcçã Nã P Sr Prv . . . ...... 2 7 2 8 Msm n Ausênci Princis Mtsics Incávs xrcci Jumn Inváv Prtnt s Prcncits Sã Ncssárs Surs 29 Sm Prcnc Nã Há Virtu . . . . . . . . . 5
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Em memória de Peter Bauer
e sse "M qe eseeu m eto e St Kl es beece m ecoceo co o peoeto e com sso pe te se um sg e moeo pesor ão obste expe m ee [qlo qe toos já sbemos] qe quo m o á heg oos os hbtes são omos e clfo mes Boswell L of }ohson 1 68 à e e 5 os
bee lm chege o esotsmo lmo oor ostoesk Demôo
O Precoceto Faz do Lobo o omem do Lobo Heinaldo 1\evdo
s lr qu já cnhc Tr Dlrypl u s psuôns nlês Anny Dnls v s suprnr c rç Ds Prcnc" u qus lvrs qu rrnz nss prênc Ipssvl nr s luns s culur plic ps pssr pr sus 29 pquns prciss nsis nu prv qu puni nã é incpvl c cncisã Mus nós cncs Dryp a Cla . q R t Da Vida na Sata O Cí Vii da Miia M d Mad Cnqênia d Snnali óxi s publics pr s návl Rizçõs qu u rbl civilizóri n ps pôr pr cir culr vrs urs qu bscurns pliicn crr vi slvi bni nss univrs rêncis ur quls ês ivrs sá qui prsn c su ur in su irni sp lic u l scn pr s v s sbcis pr civs prs rn qu qu sr cpni incnis qu p pvc issns Rnalo Ao jornala é ator Cot o Cosso (Barracda) O ís dos Ptalh I (Rcord) O Pas do Plha I (Rcor) Máx d u Pa Mo Rcor) Objçõs Rowl Aooso (rês Esrelas)
a ser aceito caracerísticas todas que azem dele um pensador raro e essenca no nosso tempo Mas ese ivro é um pouco dierene Crente na máxima laina segundo a qual vba nt xpla tahnt as palavras movem mas os exemplos arrasam ou empurram) Dalrympe ancora naqueles ouros extos percepões provocaões e reeiuras na sua experência de psiquara que coneceu a ace pobre da dor de exsir na Inglaerra ou em países da Árica As pessoas que vvem mas ou menos à margem do sstema produivo o evaram a questonar as deormaões geradas pelas generosidades vciantes do esado contemporâneo Desta eita é um pouco dierene "Em Deesa do Preconceio submete ao olar clnico da razo os comportamenos e escolas dos que eso do lado de cá da lina ocando a máquina do mundo dos que no vivem da cardade púbica e susentam a al máquina viciosa das pessoas em suma normais e sociamente integradas E notem que escrevo essas palavras sem apelar àquela práca edionda que consise em enaular os vocábulos e aspas para entar les mudar inverer ou elavzar o sentido. Sim exite um senso de proporo de razoabilidade e de plausibilidade que plasma esse unverso da normalidade sem o qua a vida em sociedade se orna impossíve. Exise mas está sob permanene ataque omem contemporâneo é convdado todos os dias a abandonar as deias preconcebidas que o livram do caos e de um mundo sem ierarquia So os preconceios eitores que azem do lobo o omem do obo Só podemos dispensar o monstro eviaânico porque decidimos pariar alguns conecimentos preconcebdos até mesmo sbre a nossa pró pria natureza. Pensem no desasre cvilzaório que adviia de cada omem exerciar a própria vontade e se entregar a seus impulsos. A estupidez da xenoobia da misoginia e do racismo enre outros medos ódios e esereóipos negativos tornaramse sinônimos de "preconceito Como aprendemos em boa ora que tais maniestaões so moral e eticamente condenáveis ento o nosso norte passou a ser no er preconceito nenum. E oi assim que um saudáve senso de usia e de igualdade acabou abrndo a vereda para a erra do valeudo como a xícara
Nsa I P
trincada de cá do poema de Auden (9-997) conduzia à terra dos mortos nd th k in th tap p n an t th land th dad Há uma possibiidade de você estar lendo este preácio na livraria, para saber se vai ou no evar o livro Sugiro uma rápida vista dolos nos títuos dos pequenos ensaios Darympe está aando com você escrevendo para você So as ideias que você seus amigos e amiliares expressam na escoa em casa, no trabao e em reuniões sociais que sero submetidas a um teste de estresse ógico istórico e osóco Sem nunca abandonar o ddatismo exempar, este é um ivro de ideias. Por isso ee tem um caráter estruturante que ajuda a conormar o pensamento Se os exempos so sempre muito convincentes os conceitos é que sobrevivem para ormar a istória do pensamento diíci azer uma ierarquia dos ensaios. Pareceme que aquees do XI ao XVII em que ee disseca o pensamento de Jon Stuar Mi expres so no tratado Sobre a iberdade atingem o esado da arte. Darympe considera Mill uma das ontes inspradoras do preconceio contra o preconceito um dos padrastos das ideias ruins cando orde Acton Para o autor, toda a poítica socia ocidenta resumese a uma espécie de notas de rodapé em Mi, mas cuas consequências ee no teria de modo nenum aprovado E é preciso er o livro para entender por quê Mi é a origem ainda que os contemporâneos no saibam disso de boa parte dos enganos e desenganos tano das novas esquerdas quanto de certa crena cega no individuasmo que se pretende ibertário Ora na trila de Mil, de um ado e de outro vemos a pregao da soberania da vontade nas questões que, aparentemente ao menos dizem respeito apenas à pessoa Os que sustentam, por exemplo que uma muer é o Rei So do seu próprio corpo a expresso é de Darympe) para deender o direito ao aborto se esquecem é claro de que o eto e isso no depende da vontade nem é matéria de mera opinio no é apenas pare do seu corpo mas um ser distinto em ormao E ele ironiza Até que a partenogênese se torne regra o eto é produto de outra pessoa também. E o ensaísta embra que, num mundo minimamente decente é certo que quando menos o pai também tena direio a uma opnio naço
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O autor disseca a bobagem inuente que Ml nos legou como eran a, segundo a qua o costume obstru o progresso e o desenvovmento moral de sorte que a rebeldia passa a ser vista como um bem em s, ndependentemente dos postuados sobre os quais esteja assentada e de qual seja o seu propósito Ora, se toda verdade deve ser questonada, também essa sentena no pode escapar do que enuncia e pos anuncia uma verdade acma de questionamentos possíve sair desse paradoxo cretno estabelecendo uma ierarqua das perguntas e das contestaões Num aboratório ou na vida, nem todas as questões so pertnentes nem todas as verdades estabelecidas so alseáveis Há, desde sempre, a categoria das ipóteses e dos dissensos que nem errados conseguem ser A tessitura que nos permite acordar todos os das equipados para enrentar o mundo no como sonâmbuos da tábua rasa nos é dada evidencia Darympe de manera magistral peos preconceitos pelas ideias preconcebidas. No captulo XV, com brilante smplicidade, o autor disseca o espinoso tema dos direitos Ele aponta uma deormao do pensamento, cuja raiz é Mil "que torna tudo o que no é proibido um dreito pois, "obviamente, a pessoa terá o dreito de azer aquilo que ninguém em o direito de proibir E ee emenda "De súbto o mundo ca repleto de dreitos, e novos dreitos so descobertos todos os dias .. . Ora no é o que se vê na ngaterra de Darymple ou em nossa ter ra Ele aponta duas distorões oe evidentes A primeira se revela com a transormao do direito negatvo em direito positivo Cito o exemplo dado por ele o ato de ninguém pode poibir uma muler de ter um lo se transorma no direito a um lo independntement do quanto isso possa custar à sociedade e ao sistema de saúde Quaquer restro ao tratamento conta a inertilidade é vsta como uma agresso, como se uma ertldade origina ouvesse sido solapada do casa, pela qual a sociedade deve necessaramente responder Vivemos a era do "quero, ogo teno o direito Ou, digo eu, "quero ogo existo A segunda deormao decorrente do direito como exercco da vonade, para "satsazer os egos é o que Darymple cama de "negao da recprocidade mitadora Em que consste m direito só pode 12
E sa Poo - Na s las Pcoas
ser experimentado como tal se or exercido sem limites O seu vizino tem o direito de ouvir música e sabe que você no pode impedio Mas ele só experimenta o peno gozo desse prazer discricionário se ignorar a sua existência Na equao inexiste o outro nada á à direta do sna de iguadade Ora transportemos essas questões para a potica Pareceme certo e prudente que deendamos o direito de todos a um ugamento usto isto é conorme as regras que so de domnio púbico Eu le propono uma questo letor e tavez você encontre respostas neste ivro m terrorista que resova usar a avor de sua causa o nosso sistema udici sem qualquer compromisso com a reciprocidade imitadora e que portanto use as garantas indviduais com que zemos o melor de nós mesmos com o obetivo de solapar as bases da nossa cultura de toerância merece er os benecios aos quais ee próprio poria m se cegasse ao poder u ida é usto que ele tente nos emnar em nome de seus vaores contando para tanto com as garantas qu l oerecemos em nome dos nossos A resposa me parece clara Sem preconceto no á vrtude adverte e demonsra Dalrympe Num mundo em que todas as escoas ssem váidas e moralmente equ valentes e em que todas as motivaões ossem aceáveis no avera vaores a preservar nem ierarquia possve vaores notese, que nos evaram a azer do lobo que somos o omem que aprendemos a ser. ma verdade de uma clarezasoar tem despera no nosso J escândalo po num mundo em que nada ouvesse nada avera a mudar. aconservar A anarquia no a ausênca de poder é e será sempre o poder do mais ruculento E este por óbvio no vê nenuma razo para ser sábio · -� w
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f ffSA O PRfCNCfiT
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1 O Precoceto E um Equívoco / Portato a sua Iexstêca E um Acerto
m nossos das testemunamos um orte preconceto conra todo e uauer preconceito e é exatamente assm ue deveria ser no é mesmo Pois o ue mais sera o preconceito além de ago asouta mene repreensíve Segundo o Dcná xfd em sua verso compaca o preconceito seria denido como g v eeae se acterizar co r arsd O pcobd; vs fváv dsfavávl pedis [ ] eeaee c oao des fváv prede bj jcda Logo isso implca ue reamente devemos nos esforar para nos lvrarmos compeamente do preconceio cero O preconceo arueípico é auee ue se reaciona com a noo de raa De ato os ermos "raa e "preonceo camnam de mos da das da mesma forma ue as paavras "Mercedes e "Benz, ou "Doce e "Gaana dic dizer exaamene uando essa assocao o ormada pois ceramene já se aava de preconceito racial anes ue os nazsas mu dassem nosas perspectivas e proridades morais seno para sempre pois uem seria capaz de perscruar um uuro dsane) ao menos por um bom tempo Odiar despezar depreciar ou dscriminar aguém em razão de deermnadas caracrísticas racias nos parece oje o por de odos os
males. sso contribuiu para que se criasse uma atmosera moral na qual a simples enunciao de sentimentos virtuosos e de abjurao da crueldade) osse conundida ou tomada como) a virtude em si Portanto, tudo bem se alguém or um crápula inescrupuloso, pois desde que expresse as palavras ceras, isto é demonstre no ter preconceito, tudo estará bem Nenuma pessoa senta negará o signicado do preconceito racial na produo de uma das piores calamidads do últmo século. Se o preconceito se caracterza como uma anpata baseada numa generaliza o deeituosa e inexível como coloca Gordon W Allport proessor de psicologia em Harvard, em seu grande trabalo Th Nau f Pud A Natreza do Preconceito , ento alguns dos pores massacres do século X um século de massacres) oram motivados, ou ao menos possibilitados, pelo preconceito. O ato de um massacre ocorrer em circunstâncas istóricas especícas, as quais se valem apenas supercialmente de um preconceito motivador, no vem ao caso. Qe Ruanda osse invadda por rebeldes tutsis, e que em Burund, no sul ouvesse um massacre orquestrado por um governo tutsi contra todos os utus que tvessem requentado o ensino undamental no serve como desculpa para um genocídio que só podera ter ocorrido com base em uma longa tradio de preconceito. Poderíamos coocar a coisa desta orma: onde no ouver preconceito no averá genocídio odava, o desejo absolutamente louvável de se evitar utuos geno cídios no nos poupará de cometermos erros de lógica Se a existênca de um preconceito generalizado é causa necessára para se coordenar um genocído, certamente no será causa suciente ampouco seria possível inerir que todos os que orquestram genocídios so preconceituosos e que todos os peconceituosos cometem genocídio certaente verdadeiro dizer que se o preconceito osse condo necessária para o genocído, ento ao curar a umanidade de seus preconceitos veríamos também a cura para o genocídio mas nem tudo aquilo que se deseja ao menos nesse quesito, apresentase necessariamente como possível E um objetivo inalcanável no pode ser visto como desejável Realmente duvido que oje em dia alguém ao menos socialmente admtiia ter agum tipo de preconceito Admitilo signicaria poclamarse 18
Em fs Pc - Ncs Prc
um sectário o tipo de pessoa que não pode e não quer eamnar suas opi niões e concepções prvias e que consequentemente apresentase como algum restrito em suas afeições farisaco em seus jugamentos enofó bico em suas atitudes rígido em seus princípios severo diante de seus nferiores obsequioso perante seus superores e convencdo de sua própria retidão Uma pessoa assim não se distinguirá como algum muto atraente, para dier o mínmo. Portanto, mehor engolir em seco os próprios pre conceitos do que admitilos em público A julgar pelo que as pessoas diem de si mesmas nunca vivemos uma poca tão livre de preconceitos com tantas pessoas no mais completo e absoluto controle de suas opinões e como resultado viveramos hoe em um mundo repleto de pessoas absoutamente sensatas racionas e benevolenes Ningum julga nada pessoas ou questões, eceto à u da evdência e de sua própria raão. claro nem todos conseguiram alcançar tamanho estado de esclarecimento: O tc d Sá d Sã ainda po dem ser encontrados nas livrarias do Oriente Mdio, cultos biarros orescem em meio às sociedades tecnologcamente mais avançadas e antgos ódios prosperam em remotos (e não tão remotos assim) cantos do mundo Os negros não podem andar com segurança pelas ruas de Moscou, e me hor não ser um hindu no Paquistão ou em Bangladesh, e assim por diante mas nos centros intelectuais do mundo onde por acaso vve boa parte de meus leitores, o preconceito afrouou a sua mão de ferro sobre nossas mentes e vivemos agora sob a completa orientação da raão Algum desprovido de preconceto caracteriase como o oposto daquele que tem preconceito O prmeiro se evidenciara por sujeitar todas as suas pressuposições (e outros pensamentos) a um constante reeame seria aberto em suas afeições e preferências; hestante e generoso em seus ulgamentos um cidadão do mundo algum que não mais se assoca a particularismos sutil e exível em suas concepções mais inclinado a compreender do que a condenar e, apesar de ostentar certa autossatisfação a consequência natural de uma consciência que se percebe desapegadamen te virtuosa, seria consciente de suas próprias limtações. Esse algum sabe como sabia o doutor Chasuble em Th Imptanc Bng Eant A Importân cia de Ser Sncero, que estara suscetível a recaídas . O Poo um Eqvoo, oano u nxên m Ao
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O omem sem preconceitos ou meor o omem que declara viver dessa forma é aguém aterrorizado pea ideia de ser visto em primeiro ugar como intolerante e em segundo como guém tão mentmente incapaz tão desprovido de individuaidade e de potência menta que não pode pensar por si próprio Para as suas opiniões ee não pretende usar as migaas de sabedoria ou mais provavelmente da fata dela o que signica que teria que se prender aos preconceitos. Portanto todo omem mental mente eevado e capaz deve comportarse como um Descartes em todos os assuntos e questões que e são apresentados. m outras paavras esse omem atemorizado busca dominar aquele ponto cartesiano indubitável a partir do qual e somente a partir do qua poderá construir uma opinião razoável vae dizer uma opinião verdadeiramente sua e que nada deva para pressuposições não eaminadas. Portanto a resposta para cada ques tão deverá se fundamentar em princípios prmeiros os quas e mostrem irrepreensíveis para além de quaquer dúvida caso contrário o pensamento estará contaminado de preconceito Se essa pessoa que se declara ivre de preconceitos reamente sabe ou não disso se reamente ea eu ou não Diu Méd pouco importa pois se trata de um carteiano tardio: Falmee odeado ue o eameto e emos ado aordado o podem ooe ambém uado dommo em e ee cao ehum ea verdadeo esov upo ue do o ue aé eo eotaa aohmeo em me eso o ea ma vedadeio que as ue dos meus soho as ogo em segida oe ue eao aim uea ea e do ea ao e e asm o enava eessaamee ea aguma oa oado ea vedade e eo ogo exo o me e o ea ue oda a extavagae oie do éios eiam imoee aa abala uge ue a podia aea em esúplo aa meo io da looa e rocuava
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Em fa oto Ncssa e Ia Poas
2. Os Empregs Cetcsm etafísc
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odemos nvestgar por que hoje temos tantos Descartes em nosso mundo, ao passo que no século XV, hava apenas um Descartes, recordemos, que tão ardentemente desejou formular um prmero prncpo losóco ndubtável, era um gêno. Matemátco fsco e lósofo, e com uma escra tão clara que até hoe é usada como padrão es tlstco, pela qual os escros dos nelectuas franceses são ou deveram ser avalados. Então, não sera o caso de termos crado toda uma raça de ggantes losócos, cua paão é eamnar a metasca da estênca humana? Espero que eu não seja acusado de nmgo do Povo ao evantar algumas dúvdas A populardade do método caresano não decorre de um desejo de remover as dúvdas metascas e enconrar a certeza mas o que ocorre é precsamene o oposo: ogar dúvda em todas as cosas e portano au menar o escopo de lcencosdade pessoal ao desrur, de antemão, quasquer bases losócas para a lmtação dos própros apetes Ao menos hoje em da, o cétco radcal não se neressa anto assm pela verdade, mas mportase muto mas com a sua lberdade o que vale dzer, uma lberdade concebda omo o mas amplo campo para a satsfação de seus caprchos Ele se nsere na dmensão das questões moras da mesma forma que um solerão convco se nsere na dmensão dos relaconamenos Ele relua em elur quasquer possbldades, e não admrá a mposção de
lmtes sobre s mesmo mesmo aqueles que são tdos como puraente smbólcos erta vez tve uma pacene que tentara o sucdo porque o seu eterno namorado se recusava a pedla e casamento Ao conversar com o rapa pergunte o otvo da recusa e ele respondeume que aquo (o casamento) era apenas u pedaço de pape e não sgncava uo Se apenas um pedaço de papel e não sgnca nada" perguntelhe por que você não assna? Para você não va mudar nada mas sso trara ua ensa aegra a ela" De repente tornandose algum ovdo pelo mas profundo prncípo ele me dsse que não quera vver uma farsa u quase pude ouvr a justcatva de fundo: um amor verdadero e um compromsso rea são questões do coração os quas não precsam da n gerênca da Igreja ou do stado para selálos O cetcsmo desses ctcos radcas os quas exge uma base cartesana a partr da qual exanarão quaquer questão ao menos as questões que tenham aguma mplcação na forma como deve conduzr as suas vdas vara de acordo co o assunto São poucos os que se mostrarão ctcos a ponto de duvdar que o Sol surja amanhã muto embora eles tenham certa dculdade na hora de oferecer evdêncas sóldas que sustentem a teora heocêntrca (ou qualquer outra) do sstea solar Esses ctcos acredtam que ao apertarem a tomada a luz se acenderá mesmo que hes falte qualquer conhecmento sobre teora da eetrcdade Todava um feroz e nsacável espírto nvestgatvo os domna por competo no exato momento em que percebe que os seus nteresses estão em ogo o que sgnca mas precsamente a lberdade ou lcença para que possam agr segundo os seus caprchos Então subtaente todos os recursos da osoa hes são dsponblados e serão edatamente usados para des qualcar a autordade moral dos costues da le e da sabedora mlenar
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E Da do Pn Nssdad d T das rcnda
3. A Hsóra ns Dz Aqu que Querems Ouvr
menor familaridade com a Hisória deveria ser mais do que o suciene para persuadir qualquer pessoa de que cosumes leis e a sabedora milenar foram frequentemente opressvos e pior que opressivos Não há nada que sea mais susceível a abusos do que o eer cício da autordade uma inclinação presene na maior pare dos corações humanos embora não em odos precisamene o moivo pelo qua não conamos em diadores mesmo ao ou especialmene se alcançarem o poder por meio de uma rebeião contra ouro poder dtaorial estabe lecdo. Não fosse pela imagem capurada peo foógrafo cubano Abero Korda rnesto Guevara já eria sido reconhecido como o sueito arrogan e adolesene egoísta e sedento de poder que ceramene era erta historograa tena nos onvencer de que a sabedoria do pas sado é sempre uma ilusão e de que a história da autoridade nada mais é que a história de seus abusos Não é dicil consruir uma hisória como essa obviamente uma ve que eiste uma lamentável abundância de evi dências Num livo recente intulado Mna n up Ameaça na uropa por eemplo a taentosa jornalista norteamericana laire Berlinski nos di que guerra e genocídio não compreendem apenas pare da hisória eu ropeia mas consituem o todo de sua históra Ela chega a essa conclusão ao olhar a história europeia pelas lentes do Holocauso e fa uma lisa de guerras que preenche oda uma página do livro (Não foi o grande Gibbon
quem dsse, sem su cosumer ron que hsór nd ms ser do que um exenso regsro d nsense e dos crmes d humndde?) senhor Berlns é um exemplo dqulo que pode ser hmdo de um escol hstorográc d nada xt, por meo d qul um long nrrtv é formuld prr de lguns ftos especlmente seleondos m de se construr um chve de leur que vs nerprer odo o reso. emos qu um exemplo funeso de um de preconcebd em plen operção.) Um nssfção presene é d rerovmente, ou trçd por um o dourdo compreender tod Hsór, e destnd enredr ess Hstór com um sgncdo e um teleoog mnenes. Esse o dourdo pode fclmene ser relcondo com lgo posvo ou negvo é clro Em seu grnde tóa da Ingat, Mculy escreveu A stór de nosso ps durnte os últmos nos emnente mente hstór de um desenvolvmento sco, morl e nteletul. Esse o modo, por exemplo, como hstór d edcn ostumv ser esrt, prnplmente por mdos posentdos, omo um orm de venerão o nestr (sem dúd, n espern de ue eles tmbm tornrem ncestrs merecedores de venerão Nes verão htó d edn e desrt omo o poeo de um uve e tunnte sensão do onhemento e d n t hegr o tu stdo sem precedentes de desenvovmento s, logo depos os hstordores sos ssumrm o ontroe d hstorogr, e hstór d edn psou ser desrt omo ue de um elte msuln, ehd em s mem e ujo prnpl nteresse er ument su rend e o seu satus so, um e que r lro ue por séulos, el não posu onhemento ou hbdde suentes ue pudeem de to ter uddo os pente, muto peo onto e so dstngu do ponto de vt d ecênc, dos urnderos ontr os us ombteu nessnte e brutmente, m dos us, osonmente, se v e nepretção berl (Whg d hsór for plusvel ou plcável em lgum lugr, esse ugr é hstór d Medcn O for do progresso como Mcuy o cmou, é negável. Nnguém, creo escoer métodos 2
E Deea d Pce Nesidde d s eia Pecncda
crúrgcos préaneséscos e réassécos ara s mesmo para egar um eemplo bastane óbvo lém o mas uma alernatva hsorográca a Mecna tera e ar cona esse progresso Como fo que um grupo nescrupuloso de homens os quas estavam preocupaos sobreuo com seus tau e rena conseguu anal de contas promover um progresso tão acentuao? Uma vez que os fatos auzos pelos hsoraores socas no concurso e sua hstorograa ã genunamente faos e não arcos e da mesma forma, o mesmo acontece com os fatos auzos pelos hstora ores lberas em sua hstóra a Mecna a melhor manera e resolver a screpânca entre as uas escolas sera por meo e uma referênca a uma famosa observação e Ranke frequentemene ta como absuramente ngênua o ponto e vsta losóco: a hstóra retrata aqulo que acone ceu o que mplca zer tud o que aconteceu Mas um mapa o muno que reprouzsse toos os dealhes o muno no mesmo tamanho e pro porção o muno, não sera mas um mapa o muno mas um moelo em paralelo ou uma reproução o muno Portano alguma forma e seleção é sempre necessára e uma que ea um prncípo subacente qualquer para s ou ao menos uma vsão mas abrangente a não ser que sea completamente aleatóra (o que a tornara teorcamente ncompreen sível e pratcamente mprestável) Os hstoraores lberas que escreveram sobre hstóra a Mecna escolheram os seus fatos por um motvo caso não fosse autoglorcação então ao menos autocongratuação os hstoradores socas escolheram por outro no caso para a eprecação ou ao menos a eação No ea to momento em que Macaulay escreva a sua obra ngels escreva o seu Cndtn f Wkng Cla n England Stuação a Classe rabalhaora na Inglaterra Como vsões tão stntas o mesmo obeto foram possíves ambas escras por homens e ntegênca cultura e taleno? alvez uma resposta mas clara possa ser aa ao analsarmos a reação que temos ane o atual e tremeno crescmento econômco na Índa e na Chna. lgumas pessoas avalam o fenômeno apenas como progresso a saída e centenas e mlhões de pessoas a pobreza para os terrtóros ensolaraos o consumo Outros energam o mesmo fenômeno como poução etrema o meo ambente e estrução e antgas 3 Hsa Di l q Qms v
forms e v em nome e um unversl homogêneo nuênco e superc moo e v e com crescenes spres e rque e pobre em meo uo sso. Apens os fos em s la Grgrn não são cpes e eermnr o quro no qu se encm embor possm encorjr os ms neecumene honesos enre nós reconserrem o quro Germene fos nconvenenes nos evm herocos conoconsmos reórcos m e preservr noss vsão em ve e promover um hones revção Durne mnh ve como mco que mus vees choco com cpce que êm s pessos mesmo s neecul mene esqucs e prour quse que nsnnemene um nnue e rconções em efes e um lnh e ção respeo qu um ecsão já fo om mesmo quno há vgoross evên cs e que será dessros uno um mco propõe um nh e ção emnenemene sens pr um pcene bse n ms forços evênc e o pcene respone Sm ms ] " o mco erá e e ssr ms ceo ou ms re pos não mpor o número e rpcs que ofereç s rrcons objeções o pcene ee nunc prevecerá o procurr lcnçr o pono n e um nn regressão rgumenv clro mnh emos não compõe pens bse e bo pre nsense humn compreene mbm bse e grne pre ve mor pre sbeor humn
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E Deea d Pen Needade de e T Idea Peeda
4 Pr Que Preferms Ver s Desastres a Hstra às suas Reazações
uase não mais se discute o ato de a nterpretação ibera da História não estar em voga nos dias de oe mesmo nas esferas nas quais ela seria bastante plausível ou ao menos tão pausível quanto qualquer outra interpretação A visão da insensatez e do crime tornouse universalmente a preerda. A senhorita Berlnsk conna a sua istoriograa à istória europeia para então contrastála com a his tória dos Estados Unidos, mas não seria nem um pouco difícil construir uma istória dos Estados Unidos dentro de linas semelhantes. Desse ponto de vista historográco a epansão da colonização eurpeia nada mais teria sido que a espoiação dos nativos e dos donos originais da terra a Guerra de ndependência teria sido gerada ao se perceber o signicado de longo prazo do decreto de Lorde Manseld, pelo qual um escravo estaria livre assim que alcançasse o soo britnico, o que signicava que a escravi dão não teria vida onga nas colônias brtnicas; e os contínuos e intensos labores dos negros nos Estados Unidos mostrariam acima de quaquer dúvida, a natureza hipócrita da losoa dos pais undadores, que passaria a ser vsta como apenas uma carapuça a mascarar privilégios econômicos e raciais Em relação à Á sia e à África, a tarefa de escrever uma história que espelasse a nterpretação liberal também não sera difícil Mas talvez o eemplo recente mais surpreendente de uma escola istoriográca do crime e da insensatez seja dado pela escola australiana
sse vso pís ão bem oo com tuo quilo que populção e um ps poeri esejr, que frequentemene chmo por seus próprios hbitntes, e a Stud. N vere sorte em pouco ver com isso; nngum se refere à Argentin, semelhntemente bem ot, como um pís soruo Um pís cujos problems, em comprção àqueles e outros pses sem menores, e cusos esproporconlmene pels nerenes e inescpáveis cules esênc humn ou o Peco Orign cso se prer) em vez e ser o resulo e rrnjos polítcos ecienes não grrá necessrimente os intelectuis, os quis n será eio, ou n e muo signicvo, pr pensr e reticr Pornto, fo visto como um espce e proviênci ivin entre os ntelectuis usrlinos quno se escobru, ou mehor, quno se eclrou, que o pís for funo sobre o pior e oos os tos, isto o genocíio. Aqui, o menos, inhse lgo que os nteectuis ustrlinos poim e fto morer Os borígenes tsmninos esprecerm cerc e nos pós coonizção ilh pelos britâncos, e os hstorores egvm que isso não ocorrer por ciene, ms for o resulto e um potc eber Porno, os usrinos e hoe serm pouco melhores o que queles homens ricos cujs foruns form conqusts em rão e um grne crime, o que Blzc consierv pco e to clsse os ricos Os ustrlinos estrim evno s sus feizes e próspers vis sobre um função e cáveres um ngústi pentenc ser, pornto, solicit O genocíio os tsmninos foi pront e munmente ceito como m fo iniscuível. N vere, sempre que um jornst necesste e um ist e genocíios os tsmninos rrmente em e precer. Quno o historior ustrlino eh Winschutle pubicou um obr enorme e minucosmente eth que emnv s eviêncis e genocíio chegou à concusão e que is eviêncis hvm sio m nerpres, e que em lguns csos hvm sio com plemente fbrics, seri o cso e se esperr que o muno em gerl e Austrái em prtcur, começssem resprr ivios ermos, qu, um genocíio menos censurr humnie Ms esperr l reção seri um eo engno. Grios e or preencherm o mbiene 2
Em Dfsa Pt cs d s T da Pcdas
inteectua e o autor foi insutao Desconsieranose a verae hs órica a questão e até one sei as aeações mais centrais o senhor Winschutte não pueram ser refutaas cou caro que um seor a tegetia austraiana e avez a sua quase totaiae reamente qeia que houvesse um enocíio. Mas por quê? u me abstenho e comentar a inicação e um rane pecao ori ina ausraiano a conferir poer e importância ao epscopao inteectua a Ireja a Reparação Verba (habimente assistia por sua burocracia e sinaa . O amor pea verae embora eista é eramente mais fraco fraco o que o amor amo r peo poer po er m vez isso rerome aos ao s efeitos efeitos psicoóico psico óicoss e s consequências morais essa versão histórica a versão crme e insensatez tão ampamente justicaa peo enocíio tasmaniano Se a hstória é e fato naa mais que o reistro e etremas perversaes então naa temos a aprener eceto que nós pessoas e iniscutíve boa vontae evemos fazer as coisas e forma iferente no futuro uturo fazer azer tuo tuo iferente. iferente. As reeões morais morais as pessoas pesso as o passao naa mais eram que um epeiente para isfarçar a sua má conuta em rane rane escaa escaa pura hipocrisia hipocrisia na verae. verae. Nas paavra paavrass o outor Johnson iscutiam como anjos mas se comportavam como homens e honravam os seus preceitos mas na transressão o que na obser vância. Na asência e quaquer concepção reiiosa e pecao orina em comparação a uma concepção histórica histór ica e injustiça inju stiça funaciona funaciona ta como o enocío tasmaniano por meio a qua a imperfectibiae o homem puesse ser aceita mas sem absovêo a necessiae e iniviuamente iniviuamente se esforçar esforçar para ser virtuoso tanto uma perfeita perfeita consisconsi stência mora quanto m competo amoraismo se tornam o parão e jamento caro aquees que aina acreitam na concepção reiiosa o pecao oriina mesmo como metáfora são atuamente muto pou cos ao menos entre a casse e pessoas que estabeece o tom inteectua e mora a socieae como um too. Seja Sej a o amorasmo amorasmo ou o perfeccionismo perfeccionismo a ser escohio escohi o como parão isso era uma rane vantaem ibertanos o peso o passao. Livres e quaquer mancha heraa não temos apenas o ireito mas o ever e fazer tuo o nosso jeito sem a menor referência quio que terceiros já '. Q f D d ó à azaçõ
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pensaram omos áomos morais a nos mover no vácuo para os quais o passado pass ado nada signica ou ao menos nada nada que seja sej a posiivo ou que que mereça ser imiado ou mesmo manido Em vez disso, o passado é algo a ser eviado a odo cuso, para que não infece mais ninguém com os seus crimes e a sua insensaez
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E Dfsa Dfsa d P P - Nsd T Id Pas
5 O Eft uma Pagga Nã Precncetusa
§
e algum se vê moralmente obrigado a limpar a sua mente dos detritos trit os do passado passad o para que possa se s e ornar um agente mora comple comple tamente autônomo isso implica o dever de não jogar na mente dos mais jovens os detritos produzidos por nós Não causa surpresa portanto constatar que de orma crescente investimos as crianças de autoridade para que administrem as suas próprias vidas e isso eito com crianças cada vez vez menores menore s Quem somos nós para der a elas o que azer? O termo pupilo" oi quase totalmente suprimido da língua inglesa usual substitudo pelo termo estudante" As duas palavras têm conotações muito dierentes dierentes Um pupilo encontrase sob a tutela ou a direção direção de algum al gum que sabe o que o pupilo deve saber e aprender para o seu próprio bem um estudante já está maduro o sucente para seguir as próprias inclnações segndo a sua curiosidade e ambição ao menos em certa medida no que se reere reere aos seus estudos estudo s claro não á e não deve aver uma lina precisa que divida as duas ases de uma carreira educacional da mesma orma que não averá uma nítida lina divisóra na inância entre a meninice e a adolescência e entre a adolescência e o mundo adulto A ausência de nítidas demarcações todavia não sgnica que não eista uma dierença entre nância e vida adulta Sem dúvda a duação das ases de uma carreira educacional dever variar de acordo com as características da pessoa envolvida Talvez Talvez algumas crianças sej se j am tão naturalmente naturalmente curosas curos as e com co m
aano nno paa o poane e o ue possa ser deadas se ua uela quase desde o nío. Mas por as que seja desabonador para a nossa onepção de naturea huana sso não vae para a aora das ranças as quas não são doadas de auopropulsão para os anos do onheeno e da sabedora Ne odas as tentavas para se tuteare as ranças nesses anhos enonra suesso o que é desneessáro der endose e vsa a desor de que prevalee e tantas das nossas esolas ua realdade que teste unhaos apaente Mas por sua ve sso se orna ua evdêna do fraasso dos pas e nular autoontrole e seus hos o resultado de dar às ranças autordade para que faça toda sore de esohas e exerça veos ão ogo se enonre apaes de se expressar Ua lusração nteressante eso que adenal sobre essa quesão apareeu nua reente edção do peródo édo as pres tgado do undo Th Nw England unal Mdcn O edtoral desse peródo ea onsderações sobre a relação entre a epdea e o besade nfantl que hoje age os Estados Undos e o reso do undo odenal e de fao as lasses auenes do resto o undo) e a publdade de alenos gordurosos aóros e nsaubres dreonada para o púbo nfantl O edtoral na nha vsão de anera basane esperada hegava à onlusão de que tal tpo de publdade devera er bando odava não enonou ne de passage a pressa subjaente que tornava esse tpo de publdade oral so é que se tratava de ua publdade drgda delberadaene para ranças que anda não era aduras ou auôno as o suene para avalar os seus apelos e resstr à sedução dl saber antepadaene que tpo de efeto práo podera resular da probção de propagandas de salgadnhos e guloseas para as ranças eu suspeo que surra pouo efeo) as o edoral era uo revelador e reação àqulo que por fala de u ero elhor vou haar de Z g i O edora arava que esse tpo de publdade dava às ranças a pressão de que o produo e quesão era feto espe alene para elas e que eas enquano ranças saba elhor o que sera bo para elas e devera poranto se faer de árbros daquo que Em Ds do Poo sdd d s T ds Pods
consumiam E isso dia o edioia, tonaia mais dici aos pais conola a dieta de seus hos. Nenhuma única palava foi dita a espeito da conveniente autoidade dos pais sobe seus pópios lhos (Esamos falando aqui de cianças muito j ovens Segundo as evidêncas a obesidade infantil começa muito cedo, bem antes daqulo que é visto como a pimeia idade da aão. O alto padão de pemissividade pincipalmene em elação ao que é uim paa as cianças já ca estabelecido antes da idade escola) O auo do editoia consdeava a televisão, na qual geamene são exibdas as popagandas de doces e salgadinhos como um fenômeno absolutamente naual como se atasse da amosfea, ou seja um fenômeno sobe o qual não se espea que os pais possam exece qualque contole ou nuênca Mas que po de pai e mãe alguém podeia se pegunta, são esses que se mostam incapaes de de não" aos seus lhos, quando os últimos queem algo que lhes é mpópo? ais peguiçosos e sentimentas, sem dúvida Eles usam esse tipo de comda da mesma foma que (emboa com muito menos jusicaiva) os pais vitoianos usavam Godfey's Codal, isto é, ópo em xaope a m de da um m ao choo e aos beos O buaco, todavia é mais embaixo ualque um que já enha obsevado uma mãe numa loja ou num supemecado em nossos das, solcta e mesmo sofegamente se inclinando em deção a uma ciança de ou 4 anos de idade paa pegunalhe o que gosaia de come, compeendeá a sobeania sobe a escoha que agoa foi deniivamene concedda àqueles que não êm nem expeênca nem capacidade de discminação suciene paa execiála, pelo menos não em bases que não sejam calcadas no mais simples capcho, e que, potanto, não podem avalia as consequências Ao abdica de sua esponsablidade dessa foma, em nome de não passa os seus pópios peconceos e pessuposições às canças e paa não mpo sua pópia visão sobe o que é ceo, esses pas encaceam os seus lhos deno do cículo das peeêncas infanis Em nome da lua cona o peconceo e cona a autoidade ilegtima eles nstilam um peconceio culináo que, além de se evidentemente nocvo é ainda mais estvo a ongo pao do que qualque ouo que podeam te ncuido po meio de um me execcio de ;), O
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sua auordad pois, na ausência d rprório priência as cianças scorão smpr as msmas cosas ou sja, aquio qu s aprsna mais imdiatamn arant gratcan para las A prcocidad ncorajada po uma prmaura suposção d rsponsabldad paa s far scoas como s as crianças fossm os clints d sus pas m v d srm os sus os rá como consquência um dsnvolvimnto obstruído Uma criança ainda muito jovm constan mnt consultada sobr as suas prfrências avrsõs aprnd qu a vida é, dv sr, rgulada conform as suas prfrências avrsõs Poranto a criança não stará livr d prconctos apnas porqu cou ivr dos prconcios d sus pais Po conrário, la s ornará scrava d sus próprios prconcitos Inflimnt ls srão prjudicais tano para la como indivíduo quanto para a socdad da qua a é um mmbo.
E Df Pnt N s Ii Pobi
6 Precnce Necessár para a a em Famía
o passado hava um preconceto o qual se encontrava dsse mnado por quase toda a socedade de que as famílas deveram se sentar à mesa para compartlhar a refeção Tratavase de um rtua que era vsto como absolutamente norma ou talve eu pudesse der que para as famílas sso era uma espéce de segunda naturea. (O hábto é o preconceto comportamental) Duvdo que mas de uma entre cem dessas famílas pudesse fornecer algo parecdo com um ar gumento coerente a ustcar a forma grupa como conduam as suas refeções e o mesmo vaera para contraargumentos entre aqueles que porventura se opusessem a essa prátca. Tave sequer jamas pensassem sobre sso eles faam o que faam porque era assm que as pessoas agam. sse tpo de rtua reetdo todava, fo mnado rapdamente sob o ataque da crítca raconalsta a ponto de em mas de um terço das fam las brtâncas as cranças nunca se sentarem unto à mesa com os outros membros da famía De fato a própra possbdade desse ato não mas exste uma ve que não mas exstem mesas de antar em boa parte das casas Po experênca própra como médco que vstou mutas casas de famía em barros mas pobes enconte poucas evdêncas não somente de efeções fetas em comum entre os famlares como nclusve uma au sênca óbva de quaquer tpo de atvdade culnára nesses lares O reaquecmento ou descongeamento de amentos ndustralados era a operação
mais próima que essas pessoas tinham do ato de cozinhar Muitos dos detentos, no presídio no qual trabahei como médico nunca tinham durante toda a sua vida se sentado à mesa com outro ser humano ees simplesmente não sabiam o que era participar disso. Desde a infância, esses rapazes simpesmente iam à procura de aimento quando e onde sentissem fome, como herbívoros numa savana embora essa fosse uma pastagem soitária em vez de em conjunto. Hoje a rua se tornou a sala de j anar do ingês e isso ajuda a eplicar o motivo peo qual as ruas se encontram tão entuladas de io, principamente de detritos advindos dos alimentos das cadeias de fat fd os quais são descartados depois de solitário consumo O preconceito a favor das refeições em famíia o principa meio de que as pessoas dispunam para o seu sustento aimentar foi suprimido em razão de uma crítica insistente Primeiramente tivemos a crítica contra a própra família Por mais de um século, a infeicidade das famíias tem sido um importante tema da literatura tavez o mais importante omo ostói observou acertadamente, cada famíia infeliz é infeiz à sua própria maneira aqui e acolá esse é um tema com innitas variações Famílias feies ao serem todas da mesma forma feizes não podem oferecer um tema ineaurível bsen e Strindberg ainda mais deu à família uma conotação completamente nova uma guerra de guerriha doméstica que se interrompe somente com o divórcio e com a morte uem se esquece das emboscadas conjugais em Th Danc f Dah A Dança da Morte de Strindberg tão realisticamente retratadas que se ca quase que imediatamente convencido de que todas as relações íntimas entre omens e mulheres ter minam dessa forma, ou, ao menos, compreendem versões disfarçadas dessa realidade? E, é claro, é uma questão de observação comum constatar que há poucas fatalidades mais miseráveis na vida com a eceção da fome e da guerra civil, do que aquela associada a um casamento infeiz Antes dos dias do divórcio fáci, marido e muher se encontravam, frequentemente acorrentados por argolas de ferro A menos que pudessem se consolar com ouras coisas seuamente ou de oura forma as suas vidas compreendiam um verdadeiro inferno al crítica não fracassou em gerar efeitos Um preconceito a favor da vida familiar foi graduamente transmutado em preconceito contrário
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Em Da do Pono - A d d r oncda
A cruedade e a perversidde de outro preconceito o qual cainhara lado a lado co aquele a favor da faília fora descobertas: o preconceito contra crianças nascidas de fora ilegítia Crianças nascidas de relações ilegítias ea co frequência e inustaente estigatizadas coo se eas pudesse escoher a fora coo entraria no undo e as ães era arginaliadas Ua coega édica cou certa vez encarregada de esvaiar u antigo asio vitoriano de lunáticos cuos internos seria transferidos Isso ocorrera parciaente por otivos huanitários e par ciaente por otivos econôicos Os proprietários do ióve pudera transforar o asilo que era agníco do ponto de vista arquitetônico e apataentos de luo para aos sãos e os ascendentes Minha colega descobriu nu dos aposentos no nal do prédio que os édicos raraente ousava visitar ua interna co quase 7 anos de internação cua nica oucura fora ter dado à lu u ho iegítio todos esses anos atrás. ínhaos nesse caso ua vida copletaente destruída por u crue irreetido e autoritário peconceito U assassino desde que não estivesse incluído naquela pequena inoria que seria eecutada não teria sido tratado de fora tão dura e por tantos anos O horror provocado por casaentos infeies e a crueldade do preconceito contra lhos bastardos e contra aqueas que dava à lu esses hos tornarase verdades universal e eso entusiasticaente econhecidas. ue se tratava de verdades parciais foi perdido de vista pelos refoadores e a parte foi toada peo todo Assi, buscouse ua solução universal para que u al coo esse aais pudesse se repetir. Os reforadores se esquecera de considerar a iperfectibilidade da eisência huana. Ua ve que todas as isérias tinha causas especícas a iséria enquanto tal deveia se aboida e se a introdução de novos aes a substituir os antigos. A solução foi direcionada no sentido de destruir o preconceito osóco socal e econôico igado à estrutura faiiar a qual causara tantos danos udo caria be se as pessoas pudesse escolher as suas própras foras de associação íntia que não estivesse containadas peos vieses e pressões econôicosocais e não precisasse se conforar a padões particulares As afeições se tornaria livres de constrangientos Pon :áo pa \ Faa
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e mposções e portanto não seram alsas Todas as responsabldades sera lvreente ncorporadas e assm compreenderam uma verdadera e real moraldade em vez de estarem amarradas em meras convenções socas Não az muto tempo assst a um antgo lme de coméda da década de 9 5 , no qual um jovem da classe méda alta engravdava uma garota da classe trabalhadora. O ndgnado pa da garota exga que o rapaz se casasse com sua lha uma exgênca cuja justça o rapaz copreendeu e medataente assentu A platea cau na rsada face à prmtva dea de que o futuro nascento da crança crasse uma obrgação nescapável por parte do pa E enos de cnquenta anos o preconceto de séculos ora vrado de cabeça para baxo tornandose algo rdculo e substtuído por outro cujas destrutvas consequêncas prátcas testemunhe daramente em meu trabalho como édco )
E D d Pt N d I Pid
7. Um Precnceit Sempre Será Substituí pr Outr
errubar determado precoceto ão sgca destrur o precoceto equato tal. Na verdade mplca culca outro precoceito _O recoceto que arma ser errado crar um lho fora do casameto fo substtuído por outro que d que ão há absoluta mete ada de errado com sso urosamete a classe que prmeramete se opôs em bases telectuas cotra o precoceto orgal sto a bemeducada classe mda alta a que meos de fato se comporta como se o precoceto orgal fosse justcável Em outras palaas para essa clas se tratase de mero exercício retórco e de exbcosmo telectual o setdo de coferr ao sujeto uma aura de ousada geerosdade sagac dade sugerdo a preseça de uma mete depedete aos olhos de seus pares, em ve de ser uma real questão de coduta prátca Quado George Berard Shaw caraterou o casameto como uma forma legalada de prosttução ele ão estava tão teressado assm em exgr justça e gualdade para as mulheres mas muto mas em ecorajar a dssolução como um ideal dos laços permaetes etre um homem e uma mulher Ifelmete a bastarda em massa ão promove qualquer lberdade às mulheres as o que sso prova podemos pergutar? O problema ão sera uma ressaca de um precoceto origal? Um vslumbe de um mportate aspecto da realdade da bastarda em massa ao meos a Grã Bretaha pode ser apreeddo a patr de um
elatóo ecetemete publcado pela udação oseph Rowtee uma ttução de cadade dedcada ao etudo e à elmação da pobeza ubaa Os pesqusadoes etevstaam 4 adolecetes alguma de até 3 aos de dade as qua decdam te um bebê Os autoes do elatóo esqueceamse de saleta que a mao pate das etevstadas tham sdo aos olhos da le vítmas de cme sexual uma omssão um tato quato esqusta uma socedade hstecamete obsessva o tocate aos pegos de pedola ) O elatóo az ctações lteas do estemuho das gaotas e a pmea cosa que chama a ateção do leto é a coeêca veba o uso da pópa ígua atva O vocabuláo é bastate pobe e a sua staxe abomável Essas meas lutam po se aze compeede e como se ossem vítma de deame veemse despovdas de vocabuáo sucete paa atcula os eus setmetos e pesametos Talvez sso ão sea de todo uma supesa pos uma das cosas que têm em comum é o seu desdém pela ecola e pela educação admtdamete ão se tata da mesma cosa e paece ão have mas de ato a meo elação ete elas o mudo em que esas gaotas são cadas) . O eeto tegeacoal toase evdete da te me dad mlh ] ão acho qu mha mãe eu a auee ee da t ueo o melh a o ha mãe ã ea p ó va a eca Ea ã eguaa da çã ea a a e taa ta. o a ão eguaa da çã e ava ea a d Podemos maga se ão tea sdo melho paa o seu utuo ão te cescdo um luga ode hava um pecoceo socal cota a educação em vez de o veso) ssas moças etevstadas tm uma pouda pecepção da pópa auodade socal a vedade um pecoceto que elas ão devaam de uma eexão pessal baseada em pcpos losócos mas a pat de uma aceação eetda de hábtos socas em meo aos quas asceam Uma gaota de 4 aos de dade dsse Algu poessoes eam o outos eu xgava Não gostava deles
DefCsa do Pn·cit - \ �ss Tr l bh
A ideia de que não gostar de aguém não constitu base suciente para 1 xingar esse aguém o ato de reações sociais toeráveis requererem auto controe de vver em sociedade impicar o dever de se submeter a imtes não oram noções incucadas nessa garota como um preconceito e agora parecia muito improáve que ea aprendesse essas coisas e muito menos prováve ainda que fosse conormar o seu comportamento a tais padões. A consquência pouco encoraadora seria ea continuar a interpretar todas · as reações humanas como uma uta de poder e da qua provavemente na maoria das ocasiões sairá como perdedora dadas as suas condições de pobrea reativa fata de educação vunerabidade fragidade para ser exporada por ser mãe soteira e absoutamente dependente para o seu sustento de uma burocracia estata para a qua não passa de um número com toda frustração vitmização e mséria resutantes e decorrentes de uma posição como essa utra garota ao expicar para o entrevistador por que não gostava da escoa disse d o pf fam ê ata quad tam a aa qu d m ata m ato para mu pa [epaad to pr qu d m ata para e om mit am oê a riaa u u pof Contida na pasagem está a suposição de que uma ve que todas as pesoas são criadas iguais todas a reações sociais devem ser então ondu das sob as mesmas bases ou sea que aquo que é apropriado em rea ção aos pais (descontandose é aro honra e obediênca) será aproprado para todo o resto em todas as circunstâncas A autridade é derivada do mero fato de se estar espirando por meio do equvaente seuar da dna provdênca sso quer dizer por direto natura Consequentemente erá dfci para essas pessoas aceitarem o fato de o mundo não estar tão o eu círcuo teressado neas quanto estão as pessoas que compreendem famiar E uma vez que esa attude nerente de autoridade á tenha entrado no tecido das pressuposições de todos à sua vota não será surpresa aguma constatar que ao inormar os pais sobre o mau comportamento de seus hos os professores tenham de idar com pais que tomam esse - · · - . ,�
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tipo de advertência como insulto pessoal e jamais culpam os seus hos, os quais consituem os limites externos de seus próprios egos, embora no passado eriam agido de forma diferente, mas agora culpam os professores e a escola, os quais cometeram o crime de esa majestade. Um preconceito cego a favor da autoridade constituída foi substituído por outro preconceito cego, o qual vê em qualquer autoridade, exceto aquela que emana da própria pessoa, algo inerentemente ilegítimo Ningum aqui quer sugerir que os pais devam ter uma inlexível f nos professores, uma que seja insensível à evidência de malignidade pessoal; mas um preconceito que entende que, quando os professores recla mam da conduta de uma criança, eles provavelmente estarão mais vezes certos do que errados, conduziria a uma meloria geral, em vez de uma deterioração nessa conduta infantil Podemos nos esquivar de tomar posição diante de qualquer questão dada sem dúvida, mas não podemos nos furtar de ter alguma atitude seja lá qual fo, em relação à questão
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E Dfa d Pcci cidad d Tr Ida Prbda
8 O Crue Efet e Nã Incutr s Precncets Certs
s ts tristds rt primt disctd s ctrm, d mts fms m sitç pc iá, d ft mtá m s mir prt s hm jstmt d tp d strtr fmir q irm bimt, rprdzir se e ee [dsse ds grts reset de se e se e e se de r, s e se e redr. se se se se de sr e e err ee de xr s ss es re erdde, e h e e ded reseit de e er e dexd e eh e hee ee
A mrir d m mbit sm mr q hstidd, smt pr cm s psss, ms dt d md m r, stá smpr cim d trr sss rts bscm iir s crêci fti tzd md m sr sbr q pdr dissipr s mçõs iss fits q rsidm m ss crçõs s sprm q criç rtrbrá s mr icdicimt, cm m dci briqd mit d s cpcdd mit m cchrr Um rt d s cm m bbê dss: e , i r . e he re es s s bs s, e.. e (h) e, e, he e beb
e dara esadade e ta e dara ago e e aara odoaete o sae a e aadoara oe sera e . g odera ro de e sera e [ ] utra gar guns ns as eh, isse ae sea ore ode ser e . . tae (h) o a do. . ado o o te a raa e sae . te sege ra todo ado e d e te aa e e aho e astate egosta as or sso e s ser e ore e era ag e osse sae e aar ra sere ore o só a raa e o ero do se do . as os as so o ero do do das raas, e sso a gete se ser e, eo e aho e sso eso óto pes consttar nesses trstes subcrtesins, s nã bstnte reedres cenáris, nã há aq u esp pra reexã r excet m bree recnhecment de u pssíe egsm, s qu supntd, car, pe bee de se ter m ind brnquedinh nmd só par s, as qua, se pe fcente preer, trnarseá mes príe ssm que cmeçr a andr e far, disprand desej pr utr brinqedinh and, que expc fat de n GrãBrenha u uart de tds s crinças nscids de grtas c mens de 8 ans de ade sã segund h h . grande pre, iss nã cup dessas grts Nenhua pess sens esperra qe adescenes e 3 u 5 ans e idade es aqueas aindas de ares nde dscssões absrtas e eectuente crregds sã frequentes e ssticds seja cpaes de ceber camnh racna eqibra, cnstrut e frutífer par si ess se acpanhaent, desnsderandse, r, s rrs prdgs de sbedria precce Es precisa, e preir ugar, receber precnceits ass antes que se pss esperar que faa s eschas is fundaentis e dfíces de sus idas Seri cert, geners decente pra nã fr d senstez e d sens de reidade esperar bns restds de u gart que descree a s decisã de ter u crana par qe a útia he d prncpi rs?
D o Pnco - Ncd d Po
P v c s N v v , v v rv v v v, vv . No r so mlor, to p l m prticur quo pr o uo m grl, s tivss so ictio, s co, um prcocto qu lh ssss pr o tr um cr t qu cgss m i m qu l foss cp, j utmt com o p cr, ofrcr à cri um bs sávl porm s bcr crscr v? Quo chgr ss cocuso ( pl xprêc qu tho covrsr com sss mos, scobr qu cgm ss cocluso mis co ou is tr , já srá muito tr
8. O Cml Efeito d Não Incur os Poi
9. A Inevtlae Precncet
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c, f sss s nã cmpm msm p sumvmn cnc cm s s cm s qus s s cnm pcnc cn s ms nã snc qu s nã nm ququ p pcnc sb ssun pcn c é cm nuz n fms fs s cs Hác n qu puss cm um fc nuz vá pc. Dss fm s mçs qu ã pmumn qubm qu qu um z f um bu cn cncpçã f csmn nã qubm f um bu, sb cu sênc sã pns sumn cnscns ms m m cnfm cm qu qu vm à su vt cnfm qu qu pnsm s sp s nh nn pg nh ã qund p sp dn d s E ss s ds s gs d nh ã á hs d ãs dscns p qu u n s p q . nng h snh pq xs s ms nã qu qu uém p cm umn mss s qu f mbém p um nm sucnmn n< psss, qu qu s fzm sá n cm c_� nvu uônm usn! (O suj
rooso lm mgnção John Sur Mll um no l uno o ul smr rciocinr or si róro rso o u v ou não fr Não osn, cso s rsolv corr ulur um sss moçs s uis gm conform mn sugr, los rsulos insávs sus conus, ls rcorrrão imimn um rincio rimiro, ou lgo smhn r s uscrm fo, lgums s gros u s molm l muião á êm s rsoss n on língu conr vnus críics (msmo u não s m fis . Um moç 6 nos iss : "Eu no funo não m imoro in s crícs Não sou ão ovm ssim ms não é um usão , u crio nisso Em rmino snio, é clro, sá olmn cr rgumno conr grvi olscn é lrgmn, sísico o rsuo no r mã uno r crnç é m grl ruim. Aém o ms ss rsulo ngvo crrrá los cusos sor rciros, os uis n ivrm vr com csão originl r crinç No nno, um rsulo ngivo não srá solumn inviáv um vz u uno s r ssunos humnos rrmn mos um corrsonênci srimn unívoc nr csõs ou vnos sus rsulos Tmouco vmos connr uomicmn s ssos or nr fr uilo u sisicmn ão s mosr fvorávl. Ans um nr z cnios u vsm sur mcin é miio ms não s srov conu os cnios u não ivrm êxio, os us sm, nmão, u s chncs rm muio cis Quno um scrior s sn r scrvr um romnc, v sr cn u s sus chncs scrvr um clássico, um or u sorvivrá às oucs smns ois su ulicção, s junr ur Tosói, são innsimis, ms nm or isso s conn os msm form, mã solir olscn o lr o fo u é um inivíuo não ns um mmro um clss ssos Não s o uzir os s crcrsics um invíuo rr su lção à clss m u ou l s insr, uno sss crcrísics são vrivlmn isruís nro ss clss Po muo m sr vr u s crinçs mãs sors olscns são muio mis ronss, m rção ours crnçs, r cr n lnuênci ou
m Da d o ; Nc d I Po
v crms, csmr rgs se trr lcóltrs, fstrse s ests e vver esempregs, sfrer severs prblems psclógcs, e ssm pr te N ett, tmbm perfetmete pssível qe mts els pssem pr ss, e qe tehm m exstêc qe sej, mes pr els, perfetmete stsftór E cs sej vere qe v hm b, m m em s mesm, e qe, em se set ms mpl, sej sgr, cm pems lmetr ft e esss mçs, reltór qe e cte trerem esss trs vs pr m Els, em ses testemhs s veemetemete ctrárs brt, qe cserm semehte sssst Pergt se cserr m brt, m mç explc qe : Prqe m v e ch. . e ch qe sej cert mtr m v mprt se cert se pe fer ss Otr mç sse: E 'Oh, v brtr, ms e se qe per fêl E ccr cm ss mt err e jms fre ss cm m bebê Tmpc esss mçs estrm m e ses recrss lsócs se cbrs respet estpe e s ct Es est preprs pr cceer, seg s crescetes prpesões esttístcs, qe ses lhs sfrm múltpls esvtges em ts s fses v, ms tes e clcr cp pr ss em tr gr, scee cm m t Es cpr scete mpr scl qe receberm, preccet res elte ctr crçs scs ess frm es pem (cm gm jstç) ecr s mseráves escs qe s ses lhs freqetm, qe s mper e receber csve m ecç básc, qe prreqst pr esevvmets pesss psterres Em resm, ecs e se ter m bebê q s mt jves sem qlqer p e m p ger s cseqêcs qe vems, estts tcmete, smete em r e m frcss qe mpt sbre t scee N hver e err ecs em s Um p mrl e teect pr m vs cm ess, g qe se ssemelhe ss, mt fíc e ectrr Pr exemp, retór ct m rtg e m fms jrlst brtâc qe escreve jr prgressst T Guadian A rst, Meee Btg, sblh Ildd d P
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fato supostamente inalterável de que as altenativas de vida paa essas mo ças em quesão não são muto convdativas, certamente não paa aquelas mentes intoxcads de imagens provenentes do estlo de vida propagado pelas evistas de celebrdade e pelos dramas televisvos As, a a ara a r r e beb, n á qer traé pr p, pr ptar prmr b rmer s lses s m eões rs é mr rpt vrm v, e bre l rm v . . e _ r mr v apr ba p prra s rn ré? Embora a autoa dessas paavras provavelmente esteja orgulosa de sua posição esclarecida, sua falta de preconceitos, existm na passagem, no entanto, vári suposções ncomuns qe indcam justamente o contrário, ou seja, que apontam para arraigados preconceos Em pimeiro luga, temos a suposço de que exisa algo de errado, umlane, ou aé mesmo desonroso acerca de trabalos sem qualicação e de baixa remuneração (emboa baxa remuneração no conexo moderno, que seja lembrado, não signque remuneações d fome) Não sou economsa, mas a exgência de que uma baixa remuneração se torne ala emuneração, sem qualque melhoia na qualcação ou produvidad prossional, a m de graticar o desejo naural do abalhado desqualicado por um alo padão de vida ou, em qualquer nível de consumo, desconsiderandose o efeito dsso sobre o rso da economia, não me prece uma receita para uma prosperidade de longo prao Em segundo lugar, temos um despeo explícito pela avidade de em pacoadoa de supermercado A autora, pergunto, nunca va ao supermecado? eá que ela prefere que as praeleras quem desarrumadas e que odos os poduos sejam emplados num enome amooado, para que os compradores se aem sobre eles, como faem os mais pobes em países do Terceo Mundo quando sobem sobre os montes de lixo para colear o que es ineessa verdade, é claro, que arrumar praeleras e empacoa 0
E Deesa d Precnceo - A Nessdade de se Ter deas Precnedas
produtos de supermercado ão compreede um trabalo telectuamete exgete mas é perfetamete respetáve oesto e socamete út Des de que as prateeras estejam orgaiadas e até que eas desapareçam da face da erra ou que sejam orgaadas de forma teramete automa tada cotuaremos a precs de empacotadores e arrumadores de date dos servços umdes, ão obstate prateera Esse desdém esobe rodutvos ão podera ter cado mas evdete o text dess autora é recsamete esse desdém, em ve de ago trseco a tarefa u o tora umate almete a autora também dexa caro que em sua opão, uma ve que uma pessoa trabae como empacotador de supermercado, essa pessoa sempre será, para o resto de sua vda, um empacotador de supermercado como a marca de Cam, ateráve Mas ão é assm que fucoa tato a teora quato a prátca A escrtora, parece deseja substtuir um precoceto cotra mães adoescetes de 3 aos de dade por outro precoceito cotra empacotadores de 1 8 aos de dade
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9. A Iiilidd d P
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1 O . O Cnvencnalsm s Transgressres
A
lguma oa oa am caar caar a covçõ covçõ ao ao quao quao ou ou ra jam caar a ca gahar a va D fao ão r covcoal orou ara la uma vru m a ma forma forma qu a orgala o rgala orou hoj uma mula ara ara aqula oa cua araçõ aríca xcm m muo o u alo Como o rha uma ograa o graa or o falco lóofo lóofo A Ayr cr crv vuu o Tm Lity Sulmnt ão xatam um vículo a coraculura ovm ao colocar qu uma a vu Ayr ra o u ão cov oalmo O cror a rha ão achou cáro car m qu o o oão oão ou coua coua l ão ão ra co cov vcoal coal como a ru fala or mma claro aar ê ara comêlo o café a mahã é algo fora o ovcoal como ão ra (mo ará) covcoal chamar a aão aa a qua o comumo ovéco ou a grgação racal a Áfrca o Sul ma é a ma ma o ão covcoa covcoall qu é mora mora vvmt ão o u ntúd, ntúd , ao mo ara o cror a rha o qu ão é u cao aíco m muo lcua m ara qu qura um au au frqum frqum m qu qu ra o úlmo au au rmac mora m rv a corao qualqur ouro ara r qurao (aa lmrar a ra úlma rformac o caor auralao Nll Mla) é m gra logao or ua orgala coragm
ssm por , scosros s o bu vr sr ou ão qubr o, ou qus srm s cosquêcs socs qubráo. Os rsgrssors bus s rors ão s opõm o qulqur ror m prculr, ms à xsêc rors quo s Els qurm um v sm rors cvlção m smpr os sus scos Em cro so oo sr umo é orgl, sso coc sm qulqur sorço ou uocoscêc: mus s locuçõs c um ós uc orm prors s uc ms o srão por qulqur our psso ps so Ms o po orgl compr comprl l por oos ão ão é o msmo qu os româcos moros solcm m s srm com plm plm v vul ulos os um soc mss mss O qu ls buscm é cr orgl orgl ou um morgl, por ssm r sso sgc s volvr com lgo quv um corr rmms, com gsos crscm xrvgs pr rcr psso mss (ss (ss css ão sr um cv cv pr s compr comprr r bo p r stór stór r o o século XX XX Ilm Ilm o sj o um cov covção ção é, é , m s msmo ms mo,, um covção covção A bomção s urr um m mss soc ão rsulou cssrm o orscmo vulsmos vlosos ou rçõs culurs: é prcso som rr rspo o pquo mo populcol gográco s mvs rscss lorç S pr prcbr sso m covção o subsuí por our Quo rcm prcp um url boêmo m rs, u r o úco qu m rcv com mu ro scuro grv grv ão provc provco o ão covcol covcol Toos os uros prcm cgr o cméro logo pos s comprs mrcr locl, urt um brv rvlo m sus sprs vs sso mporv Al cos, o sujo ms mpor o coxo sv moro s or, ão sr qu s cr um spíro so brvv qu pr sobr os urs obsrvo qum sá qum ão sá vrrm luo (s prcs são cbç mos jov j ovs s cos cos sucs sucs Não é cl cosrur um rgumrgumo boêmo cor qulqur po ormlsmo vsms m u q mpor mpor sr quo quo qu s psso p ssoss gu gu cm cm, , rs r s o q sm po rcémlco, ão como s vsm q covção 54
E Defesa Prence eessae e se Ter eas Pecncebas
se usa uma oupa especial encoaja a hpocisa e o ngimento, como se hipocsa e ngmento pudessem se tão facilmente elmnados do epetóo humano Em meu caso, posso die apenas que peo uma abodagem levemente mais cemoniosa diante da mote de uma pessoa, indcando algum sinal vsível de que o seu falecmento não consttu ape nas mas um evento em minha minha lotada agenda agend a do dia, um intelúdio ente a ida ao banco e o café com os amigos, ou ente compa sapatos e esceve um atigo odava, sejam lá quas foem as mnhas pefeêncas, o fato é que aquilo que começou como ejeição a detemnada convenção acabou po se tona t ona,, po si mesmo me smo uma conv convenção enção e os adolescentes adol escentes que foam foam ao funeal em sua vesão de moda estilo gueto noteameicano, talve lgeiamente melho, melho, j á teão fomado fomado o peconceito de d e que os fu funeais não difeem, no quesito vestimenta, de outos encontos, e não lhes ocoeá que as coisas podiam se, e ealmente foam, difeentes Caso paticipas sem de um funeal mais tadiconal, eles o estanhaiam antopologca mente, como se fosse uma dança de guea ente nativos polinésios eieme esclaece, de passagem, que se vesti de foma mais fomal em aão de um funeal eigá ceto esfoço, o que não vale paa oupas habituas
0 vsm ds Tasgrssr
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1 1 A Supervarzaçã a Racnaae nas Eschas
m s fos o prcocio cor o prcocio é o gr ro on Sur Mill Sr a Lirdad, publico m 8 5 Como s sb, Mil v um ifâci pcuir sob ul su pi rcionlis o qul criv qu ção corr puss sr rui um fórmul qus mmáic iso é, qu ção corr sri qul prouzir mior flici pr o mior úmro pssos A sprç o Mill sêior r qu o Mill júior s orss vim qul bs ifus um spéci máqui clculr prs. Tuo bm é o Mil júior cgr os 20 os quo xpri mou um cris ml, comum cm copso rvoso Sob iuêc pos româicos como Worswor Colrig, l prcbu qu qu um o quo issc oção xisêci um o brulm busc po su pi ão s mosrv qu pr sisfção os s cssis ums Su isóri psso s ssml àqul criçs obins, ls pis qu prcm um si rgi xcusiv qu scobrm ur olscêci ou o icio i ul qu s cçs sus pis é ão is como crs ão êm fumo são icusiv mio iss Mill rsolvu o probm o mos p si o combi o cuo ro mâico o iivuo com o uiirismo purio su p s solu int1igntia ·ção foi ãooros o mos roricm qu bo pr .
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� to prtir dí e por intermédio dess ntgnta PQ!-
ões inteirs sibm els o no disso Nm observo os o lósoo idelist do início do séclo A. N Witehed isse qe tod oso ociden resmise m série de "nots de rodpé em Plto igmen te od polític socil ocidentl resmese m série de nos de rodpé em Mill s cjs conseqêncis ee no teri de modo lgm provdo omdo peo deseo de reconcilir o irreconciliável dr m individlismo ric s crens mis sociis e m tilitrismo os princípios mis individlists Mill oi levdo constrir m viso irrelist tnto dos seres mnos qno d sociedde n ql vvem Ee se inclino spor como conece com mios pensdores qe mior pre ds pessos o er o poderi se tornr como ele o receber m edco sciene De cero modo io o omengei pois ele tmbém spnh modestmente qe os próprios tentos no erm nem grndioso nem excepcionis ms isso o evo imginr lgo qe no é mito provável o se qe veri m momento em qe miori ds pessos estri to prondmene preocpd com s ndões moris d condt mn qno ele estv Por s vez sso indic qe o conecimento qe tinh de seres mnos reis com sitões e experiêncis de vid dierentes d s no er mito grnde sso no é de modo lgm srpreendene m vez qe n époc em qe Mill veio escrever S a Ldad, ele e s es pos á levvm m existênci recls De qlqer orm em ger Mil spervl orizv o ppe qe rzo de o exerceri o poderi exercer n vid norml e diári d pessos Já ogo no comeo do rtdo escrito de orm to vigoros e perssiv qe o leitor se vê sedzido pe or d pros Mill tc o preconceito socil o q ele percebe como m perigo mior ns circnsâncis de s époc do qe m governo bertmente tirânico é ci pe cnr irn ncei bém cn n d i m mi cn nc c ics c g c [ ] 58
Em do Po Ndd d Pon
Potto, o víuo eve ec po s pópo se eve se cofom às es e pátcs socee, e sso se á po um sée e ões A ms mpotte es é que vee e qulque sujeto, tto esfe empíc quto mol, ão poe se cohec e um ve po tos , l e ubtvelmete, e, poto, tos s "es e egs e cout estão bes o questometo m vço, tto mol quto empíco suge e um coíuo cofoto s opões sso é ubtável Ms mesmo se ão fosse o cso, exste um pcípo étco que solct c homem escolhe se que ou ão se cofom pete s es e pács e um socee "Nesse speco e su cout que se efee exclusvmete ele su epeêc é, po eto, bsolut Sobe s mesmo, sobe o seu pópo copo e mete, o víuo é sobeo Aqu fl um omem que vve como um ecluso Exste um tg cítc Mll que qe exceto pelo coet o eseto sío, o qul sobevve à bse e mel e gfhotos, ehum homem é um lh (e mesmo um coet poe te um mãe que estej espot com escolh possol e seu lho ; e, potto que mesmo o ms sg cte os os poe exece ceto mpcto ou te cosequêcs sobe eceos. Se lguém esolve le o pcípo e cose cout e lguém como um to pcplmee vul, em ve e exclusvmee vul, ess pesso se veá ee em temáves e solúves quesões relvs que pte su cout se efere, e qul fote que sep sso o eso Ms, como o ge soo Loe Acto sse, "s es têm um rção e um esevovmeto um cestle e um postee po s mesms, s qus os homes tum como pstos e msts ms o que como ps legímos Quem uv e que mo prte s pessos se esquece, por rzões bstte óbvs qucção e Mll sobe sobe pessol sto é, que el se plc à cout que "se efee memee à pesso ? Quo o sueto que eee o boto e exge su plcção (e eu flo como lguém que ão se opõe totlmete o boto sob egção e que um mulhe é o Re Sol e seu pópro copo, seá que ess pesso ão se esquece e qe o feto ão é pumee pte e seu corpo, ms um se stto em fomção e é, té que pteogêese se \ Spvaza a Rana nas Esas
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ore regra, o prouo, para usar um ermo euro e mpessoal, e oura pessoa ambm? Em um muo mmamee ecee, o pa ão era resposablaes escapáves em relação aos seus lhos e, porao (uma ve que ão eve exsr cobraça sem represeação , ele ão era algum reo mora de expressar a sua posção sobre a quesão? Mll ão era ceramee uma apologsa o egoísmo, o po aboo a peo o freguês, ao em eora quao o exemplo que exou ao muo, mas ele fo a frase e Aco, o seu paraso, u um e seus parasos Emboa eu esea loge e esprear o papel a elecção a va humaa, e por vees lamee a sua fala em graes pares ela, o seu papel evavelee muo mas complexo o que o papel smples e eo que Mll magou A vasa maora os omes e aqu cluo a mm mesmo, e moo a ão ofeder gum smplesmee ão cosegue evar a vda como se ea fosse cosuía e logas sres e egmas moras e elecuas Caso assm fosse, e se as omássemos seramee, a maor pare e ós morrera e fome como o aso de ura, o qual, ao se ecoar perfeamee equsae ere uas plhas e feo, ão pôe ecr qual caho omar
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E Pe e e e
1 2 Aurae cm Necessára para a Acumuaçã e Cnhecmen
§
guo Mi, hum qustão mpíric ou mor po sr st ci como triscmt iuitáv portto s osss rsposts os qustiomtos moris mpíricos vm sr pr smpr tmporáris susctívis rvisão E os i qu vr (ou tv vêssmos ir vr qu por or s prst como mis vrir já qu m su hipóts vr ão po sr cohci mrg o coroto opiiõs, o qu si vr s itrptrm Isso h á um rgumto utiitrist pr ão suprssão um opiião s você suprimir s uc crá vrir cso ão s cc vrir, o progrsso srá mpossív Exist um stio m qu isso s tor pritmt váio, é cro m mit ctíco o qu ão oss prmitio ququr scoro, o (por xmpo toos ossm orgos cocorr com um outri oci msmo o toct à mor s qustõs ss ão sri um mit ciêci o qu muitos vos pussm sr itos tro os comtos sus stcimtos citícos, sor os quis s poiv umtmt o su porio miitr, ião Soviétic prmiti ss cso spcíco ir itctu Ms prmissão pr mistão ir itctu, mor sj um o muito postivo ão sgot qustão sor utori, msmo s socis mis ivrs As possiiis rcursos ququr ortório, ão import
o uão bem dodo sej serão nis Sempre será preciso escoler enre lins de pesuis concorrenes gerlmene com bse em um nuição sobre ul será lin ue se mosrrá mis proveos Além do mis pesr de liberdde pr um especulção ber cons iuir for essencil pr descober d verdde ncluindose s flss ipóeses isso não signic ue ods s flsiddes enm igul vlor, ou mesmo uluer vlor em deermind busc Prece ue Mil não goou sucienemene d compni de esuisiões nos bres d vid pr ue pudesse precir esse ldo A imed desconsiderção de um opinão dier ue o Oceno Pcíco seri composo exclusivmene de ueio derreido jmis seri rd como um imposição rerdr o vnço dos esudos em ocenogr. e uluer modo o ue poderímos res ponder um pesso cso viéssemos responder lgo ue nssisse em rmr ue o Pcco seri ssim composo? Proesrímos der ue s águs dos mres não são dess form? Ele responderi, "ms o Pcíco é E cso inssíssemos diendo "Ms, eu esive no Pcíco e ele é composo de águ mrin ele redrguiri, "Qundo você eseve lá pel úlim ve? e, o sber ue lá esive á cinco nos, ele sseverri riunflmene, "A cois mudou desde ess époc Cso pegássemos o elefone pr pergunr lguém ue lá vive pr ue nos informsse se o Oceno Pcíco mudou recenemene pr uejo derreido, á nos erímos orndos ão loucos uno o nosso inerlocuor Porno nem od flsidde é vlios n busc pel verdde de fo, seri necessário não mis ue um or pr gerr cenens de flsiddes ue não erim uluer vor ou uso concebíveis, e ue não verim o esforço de uluer refução Além do mis, é muio fácil exgerr ou superesimr nure provisóri do conecimeno cieníco Qundo um biólogo eminene ue coneço enconr lguém ue di ele ue, nl de cons, cênci rb pens com ipóeses ee cosum responder "Ms o sngue de fo crcu Não mis espermos ue se fçm experimenos cujo inuio seri povr não circulção do sngue d mesm form ue não espermos ue um memáico preç com ipóese de ue dois mis dois não somrim uro O sngue circul e sbemos ue ele cicu
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Em Defsa do cc cessidar St T b
(mesmo os esemóogos mas cécos não se recusaram a consular um crurgão caríaco com base uma úva se avera e fao fuame ação sucee ara se acrear a crculação o sague não obsane, em um sujeo enre cem e nós, suseo, sera caa e emosrar a exsnca a crcuação ara alguém que or alguma raão a escoe cesse, valenose aeas e recursos eórcos. A emonsração os caa res, va a oo o argumeo e escobera elo mcroscosa alano o século XVI Malg, mosrarsea arcularmene c ara o não cao, e uo bem ara o avanço a cnca se caa geração não recse, or s mesma, faer oas as escoberas révas sob a funameação e que eas já goam e auorae consolaa, e que ossam aceálas mas ou meos ao se valerem essa auorae A vasa maora e nossos coecmenos cega aé ós a mesma forma ese muo jovem, eu soube que acoecera uma baala em Hasgs o ano e 1 0 6 6 , embora eu aa não saba como rovar a sua ocorrca. Ser caa e faer sso exgra uma va e renameno, e bra necessaramee a ma aqusção e conecmenos em ouras áreas, e além o mas sso era como rovável resulao aenas a con rmação o que eu já saba a menos que fosse mna nenção realar uma vesgação orgnal sobre esse eríoo a sóra ereeese como uma as granes coqusas e ossa cvação o fao e, num grau sem aralelo em ouros lugares, ela er crao os meos sucoas aravés os quas o coecmeo geuíno oe ser buscao e ssemao, e or er examao smulâea e conuamee a força as evcas sobre as quas esse coecmeo se basea Essas nsuções oeram na mea em que são lvres, é claro, embora ão lvres e recoceo ou e eas recocebas, os sso sera mossíve, mas vres ara examnar esses reconceos e eas recocebas à lu as ovas evcas mocao o rejeano os agos moelos à mea que sso se ora nelecalmee ecessáro oava, essa lberae ão ressõe ecessaramee o se ma so o sábo qesoa aeas aqeas cosas que merecem qesonameo. Mll ão era olo a oo e não arecar essa mlcação Em ceros momenos, ele soa osvamee equlbrao e realsa
Aor co Nesária paa a :\uulaçã Cnhimto
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Ng qe s pessos ão ev oo e se oo e v e e s ot s pesses vs e se pópo j geo e vão v Po oto o se bso g qe s pessos evesse vve oo se ovesse e oeeo o o es es oo se epe vesse eto o seo e os qe oo e est o e ot peeve oo Nesse cso Mll está flo e coeceto ol ms o eso vle p oos s epcos e coeceto Não obstte Mll ge oo o prsto e e qe ão es trtete s sto e qe opão ser tão bo coo ot eso s qestes fctus possvel ve esse resulto o uso qe se f oe o tero "válo plvr qe ebo sej popl boc os estutes ts gerr clfros esp os cêcos vel escol os qs respetv possble vere coo objeto e vestgção Não são ms os rgetos que são válos o seto e serem elboros seguo regrs lógc e evêc ms s opões e meso s questões coo u too or eeplo um etrevsor e televsão btâco cmo Jot Ross e fto bstte coeco por s extrem vgre e contrto pel BBC por u sláo e lões e lbrs por o pergutou pr o ler o prto oposção v Cmero se quo jove ele se mstrbv peso senor Ttcer. Como ão poer exr e ser ess pergt bsoete ot gerou cert ose e gção e crítcs às qus ee espoeu que cotr efeer pertêc pergt por coserál vá
Em Defsa do Prcnit
Nae T I Pb
1 3 . A Iguaa Tas as Opnõs, Ds qu Sjam as Suas
que Jonatan Ross qus de com sso? Veemos num nstante antes, vamos etona bevemente paa Mll como o padasto acdental das deas uns Não exste quaque vedade tão ceta, d Mll, que não possa se con tovetda (exceto, talve, no caso desta amaão) desse fato, ou fato alegado, que ele deva o agumento uttasta da lbedade de expessão, emboa, é clao, exstam outos agumentos paa essa lbedade Mas Mll va além Ee nos dz se necessáo paa o desenvolvmento da pesonaldade de alguém que as opnões desse sueto não le seam smplesmente passadas, mas que seam opnões pópas e fato, segundo Mll uma pessoa fomada pela socedade é menos do que completamente umana: "Quem dexa que o mundo, ou a sua pate do mundo, escoa o seu plano de vda no seu luga não necessta de qualque outa faculdade além da facudade smesca de mtação O culto omântco do se umano ogna se expessa na podeosa posa aconasta de M, um meste dessa vsão mboa os otus ossam l bons e aquaos, não obs t onomas ao osume amnte omo ostue não ua ou senvolv o suto m nnma das ualaes qu omo a as qaas dstnas o s mno As faas umas
prp g, sm srmv v s prr mr s s rs s s. s pr s s N g p sr s r s ps s s, ss s srs s s pr s ss sss s s r s s g p rs , p s r s pr rs b . s bss p s s pr r ss rã ã p sr v, s s s vr s s vs ã r s s s ss rr pss s s rs s ss r s ss r rs rps v vs rgs. Não eg ser qulquer surpres se s pessos ezrem ess pssgem, ou o meos el feriem, que que mis mpore e um o ou e um opiião ão se ssoc à su correção, ou o esforço pr se gi (levose em coserção cere o coecme fcul e ebilie rão um , ms ge qule esá em se er um opiião pópr Ter opiões que ão sem geuimee sus o seo e Mll, por exemplo, o omáls e um uorie coável sobe o ssuo, cr lio os ribuos que compreeem qule si o ser umo Em coução com oção e icere o coecimeo umo, vemos, ecesse e os s opiiões serem geumee pessos poceci losóc e psicológc oção moer e vlie Quo o erevsor o Ross efeeu pergu que er cmo e vál ee ão quis er que pergu for grmiclmee bem formul, ou que ocv um ssuo público mpore, ms que pergu er o pouo e su pópri e esssis coribução, se esse o ermo cero Um cos peque ms ão obse su Ao surgrem feeçs irecocliáveis, mus s iscussões sobre quesões subsvs são oe em ecers sege form
Dfa d P ad s T Ida obi
Bem mnh opnão é ão váld quno su Pouco mpor se entre os debtedores exse lguém que fe um estudo profundo sobre questão, em ms evdêncs à dsposção e consruu um moldu lógc pr rculás, e se s pessos que revndcm gul "vdde pr s sus opnões sobre quesão nunc enhm nes pensdo no ssuno e se presenm como olmene gnornes dnte de udo qulo que é ms relevne Pos, se nd é cero, o que são os fos n de cons? São opnões Logo berdde de opnão se orn guldde de opnão pos o que epresen o uso d lberdde sem guldde?
lguadr Tod! s Opinõe. Dtd y Sjm s u
14 Cstume Descarta pr ser Cstume
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clao não supono que odas essas pessoas que diem que suas opinões são igualmene váldas dante de qualque oua fun damenandose na suposa auodade nquestionável da pópia pessoa de fao leam o lvo de Mll sobe a libedade Mas ideas e opiniões se nlam na sociedade da mesma foma que um cstal de pemanganato de potássio se dissolve num béque de água espalan do a sua coloação po toda a subsância À medida que as pessoas se aglomeavam em cidades cescentemene maioes a m de desempe naem aefas cada ve mas técnca s fusantes e otineias um po cesso que já ocoa em passo aceleado na época de Mill um gande medo se apodeou dos pensadoes o se umano se tonaa uma mea máquina ou melo diendo uma pequena engenagem numa máquina giganesca Mll eseve longe de se o único auo peocupado com a peda da individualdade Ruskin Calyle e Max compatlaam dessa peocupação Mas foi Mill que ao menos no mundo modeno tonouse o mais inuene a longo pao especalmente após o faec meno da uopia maxsa Os seus escios ambém esão omados de pensamento uópico emboa de uma foma mais modesa e menos estidene do que os escios de Max Em aão de s ua eóca podeosa fo Mill que insnuou sobe a sociedade a noção da beea e utilidade únicas das opinões de cada um ao menos em poencial mas desde
qe set csesse se r das mrezs d iã hedd. A ã hedd tse m d hmdade os ossos eos das as aas s as axas asses da soe dade odos e oo se esesse so as sas de a os e erre esra o aeas o e se reere a oros as o e d reseo exsaee a ada o ddo o se erg a o e rero o e od o o e arer e dsoso o e erra o e de eor e as eeado e ser raado o aradade de odo e desse reser e ear Aes ergase o e as oeee a os o e ae as oee as essoas da a odão e aegora aera or ada o e ae oee as essoas de odo e oso serores s as s esltds sã hrríes e desmaadres qts teects ectam zões es qe 99% de ses semelhtes ã sã remete hms?) [ ] o oorso a rera osa e e se esa as essoas se see aradas or des exere a esoa eas ao ao e oee se a ea a eardade de goso a exe rdade da odta oo se esa de re ora de o segre a róra area o dse de ea are a ara segr [. Ql é aterta ess sã ife de seres hms cm h meters lrcds? Mi eaiz mssíe e ecca s dtr s de Rsse e de Jeremy Betham ão azedo desaeerse a odade de do o e exs e de dda dero de ós, as tadoo e estadoo dero dos tes ostos eos dreos e teresses aeos e os seres aos se ora ore e eo oeto de oe aão E oo as oras ara do arer do ses atres a da haa se ora o sso aada e exae oreedo
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Em Dfsa d Prcncito - Ncssidad d s Tr dias Prcidas
e me s esmes sublmes e s semes ue eevm e ee l ue ue vu à ese ee ms g e se eee N ã e ue se esevve vue ess se ms vs s mesm e , e se ms vls s us. Ao ue se poe pes respoer , mesmo? r Mil o cosume sei um m consur o princpio e obsuão pr o progresso e o esevovimeo mor, e fom como esse cosume se gr à sociee ão foe ue originie o não con omismo e ebe se onm es em s mesmos escosienose os seus coeúos eis Ness visão, o omem ue iicuri um convenção ps fact ev socee e seu opo e ex ue oos sibm ue exsem moos ifeenes, e meoes e fe s coiss Quno mio fo o númeo e pessos ssim, mis pováveis seão s cces p o progresso Mi viveu um er e oimismo A pior evenuie soc ue ee conseguiu conceber fo esgnção o ue sigic ie f e um progesso ue em cicunsâcis ifeees poeri er sio possve De um m ric, o u o scuo seguine esemu em buânci ele não em ie, pono ee não fi menor iei e ue um mni e progresso poeri esul em su pópi ese ou e ue efes co um m ric cuj comssão não sei possve sem co opeção e picipção e muios omes sei ecessári bono os limes esbeecios pelos cosumes e um peconceio mo invei o não conuirm necessrimene meois Mi ão mecion os cosumes sem es remess pes: Nã ce [ ngum e uue nã exce ul ue sumer. g esr se b o ug [ ] essm csume esá em e m meme à eã um, suse em gsm esse à issã se uee go mel ue sume [ . c gessvo [ . se e ug sume Ctum Dsata S stum
ee se e e ebe ee s s s e só e A e ee e e só ve e í es s se e Não cs ses se s essos oclísse sso qe cose qlqe ão eve se ico o esco e ão e s coeúo icul s siesee o se cose e o o eeéo ex c o ss e ss coclsão se e uo folec elo elogo qe Ml f à ogilie o sej os esfoços e esso eee se fe ifeee ão se eho e lgo ms es se feee e e exe e fs e ev b e se s sev Pesee e é e f exee ób eseáve ve e s esss se exs Aq e fom mo c ems ecoceio c e coceo
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Em Dees d Pecce Necesside de e Ter ds Pecceids
15 Cm a Leiura Parcia e i Leva a Egísm Iimia
O
que Mi parece recomear e como ceramee se acou que foi sua recomeação é que caa pessoa everia se laçar ao mar a via sem ispor e aa exceo o leme e seu próprio iscerimeo e fato Mil tia uma opiião basae egaiva a res peito a rea capaciae a maior pare a umaiae esse quesio e referiase epreciativamete mesmo aos 9 9 % as pessoas eucaas para ão falar o resto Se a vasta maioria e uma pequea mioria ão poeria esar por si mesma que esperaça averia para o reso a umaiae? Toavia ão á moivo para se eseserar "A ora e a glória o omem méio é ee ser capaz e seguir a iiciativa e toas as coisas sábias ou orosas que vêm e precisam vir e iivíuos Em ouras paavras seria uma coisa excelete para os aemães méios abrir mão e seu precoceito cora a esorem as ruas e etão começar a aacar iivíuos e esruir a proprieae aleia a m e seguir aquee sujeio soliário excêtrico e iubitavelmee origial camao Aolf Hiler Que Mil fosse em cero seio um moralisa o Aigo Tesameo é geralmete esquecio por aqueles que esejam ver o seu ivro como mera iceça para liceça e fao ele esaprovava ão veemeemee como quaquer pregaor evagéico uma sesualiae esefreaa a i cotiêcia sexu, e aí por iate Ele fala com esém aquele "que ão cosegue coer os impulsos aosos e aquele que "persegue prazeres
amas em emeo aqueles que evolvem o semeo e o eleco Ml ão apovaa aquees que coseam os aajos a famía moea (ou meho a fala e aajos) a cosequêca aual e sua oua a beae Ele z essb l s la s ao ç vs v a l s v s s u.
cao algum poeá saea que o abao a sposablae paa com a famíla ã mas o que cosumava se pos o Esao emboa ão sea aame o pa a caça oouse ao meos o seu paaso e assumá o cuseo logo o opóbo moal e um abaoo com esse ão seá mas juscao em osso muo aual Duvo que Ml apovasse essa suação oava o poo que as pessoas am as ouas osócas aqueas cosequêcas que esão e acoo com os seus esejos pofuos (meho sea e os meos asos) Temos eão a ea e que "o úco m paa o qual a humaae esá auozaa ao efe com a lbeae e aço e qualqu um e seus mmbos o e peve a coua que "eseja calculaa a gea o ma paa um eceo emboa em cojução com a culae e e c o que sea a veae um mal e quem caa ealmee esposável po ele ao passo que ao mesmo empo acease que a vesae e couas e e cógos moas seja um bem em s mesmo Isso lbea um sujeo e e que acea quaque cosume ou ga foma que a eão foa ampamee espeaa Eão ee esaá lve paa couz a s mesmo a foma como eseja o mas cpchosamee possíve ao meos a que algum o esae Nessa pespecva a cofomae a qualque ega sea como uma fea a machuca a sobeaa pessoal e o mesmo vale paa o execíco e quaque auoae exea àquea o ego Loge e esabeece quesões sobe o juso execíco o poe e uma pessoa sobe oua a aue egeaa po uma leua pacal e Ml (ou acolha como uma espce e boao osóco) oa oas as eações humaas quesões e poe sso paculamee veaeo 74
Em Dfes d Preoei - eessda de se Ter deas Peidas
para aqus qu stão o xrao mas baixo a scaa socia ou qu assm s sm A sua igia como sobraos absouos como Ris Supr mos sua própra alma a mais frqum ifrga a via s sas pssoas srolas como uma oga sr aos lsamasta prpraa por rciros O go as s assma a uma fra cuja cura uca prmia cosam rabrta pa raia, a qual s sfrga o sa forco por aqus qu êm por prsígio
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Como LUa Paa va o Egoím ao
16 A Dficuae e se unar uma Decência Cmum Baseaa em Prncíps Prmers
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possível obseva essas coisas em atitudes muito posacas de ebe da conta a convenção Nos tens biticos po exemplo apazes e moças fequentemente colocam os seus pés sobe o assento em fente caso não esteja ocupado De fato paa ees faze sso se tonou quase uma atitude d guu Tão ogo se sentam botam os pés em cima do assento como se macassem o seu teitóio ou eivndicassem um dieito de con quista bastante mpováve que eles ajam dessa foma po meo cansaço, pois não é possível que as penas deles estej mas cansadas do que as das senoas as quas nunca coocam os seus pés dessa manea Tamana é a absoluta sobeania desses indivíduos que são pouqus simas as pessoas que ousam desaáos Ressalta que o avso no vagão diz avo não coloca os pés sobe o assento o tipo de avso que alguns anos atás teia paecido absudo desnecessáio edundante não stiia efeito e talvez pudesse se peigoso uma vez que muias pessoas agoa se sentem obgadas a defende a sua sobeana com uma faca De fato, tavez até devamos espea que o aviso vena a povoca o exato compotamento que ele pocua evta uma vez que constitu um convite paa que as pessoas demonstem a vtude de seu caáte po meio da não confomdade Não faz mto tempo, uma jovem num tem no qual eu estava vajan do colocou ostensvamente os pés no assento em fente Ea ea claamente
a classe méia conformista não conformista ou não conformista conformista um atributo há muito temo característico a classeméia Sejam lá quais forem as eciêncas cientícas a iea e Lombroso e que a criminaliae está inscrita biologicamente na face, uma ráa olha a nela foi suciente ara me assegurar e que muito rovavelmente não etncia à comuniae os que anam e faca e ergunteilhe se se im ortaria em retirar os és o assento Ela imeiatamente (e sem qualquer aarente acrimônia) ensou numa autojusticativa Meus és estão limos. isse Mesmo assim resoni Eles não estão faeno qualquer mal ela rearguiu Felmente, ela então retirou os és o assento, embora eu tena notao que voltou a coocálos assim que exei o vagão na minha estação e aaa Nosso iálogo socrático, referente ao ato e colocar ou não os és sobre os assentos no vagão e trem, foi abortao oavia, caso a conversa tivesse contnuao, está claro que os argumentos cariam o lao a jovem, a não ser ara aqueles cujo reconhecimento e um argumento eene e uma vitória total or nocate or exemlo, ela teria sio caa e questionar se o fato e colocar os és sobre os assentos esocuaos seria anoso ara aguém Ela já alegara que os seus és estavam mos, e que, ortanto, seria muito imrovável que a saúe e alguém casse comrometia em raão e seu comortamento Alguém j á era um exerimento cientíco uma exeriência ulamente ltraa a m e estabelecer se os és sobre assentos esocuaos causariam anos tangíveis às essoas que se sentassem osteriormente nesses assentos? claro que não, a rória ieia é um absuro Os resultaos essa exeriência, caso fosse conuia, seriam ublicaos no Th Nw Engan una f Mcn? Ou ao menos num erióico menos célebre e esquisa méica? A questão resone or s mesma ma fac a robabiliae e um ano é equena, esecamente orque os assageiros estão vestios e rotegios e um contato ireto com o assnto O ônus a rova está, certamente sobre a essoa a roor a roibição esse tio e comortamento A jovem no trem talve nunca tenha lio Mill, mas ela conheceria o argumento, mesmo orque quase too muno o conhece. 7
E Defsa do Prcnit dd d n
Muito em poeramos ier enão ue coocar os ps sore o assento é eselegane embora não sea anoso à saúe Ah mas uem isse Não é um fao tano hisórico uano anropológico, ue auilo ue é e fo consierao como iem e boas maneiras variou ou varia no tempo e no espaço, e o ue é ou foi consierao orgatório num certo empo e lugar é ou foi visto como asoluamene revoltane em outro Novamente a ovem no rem alve não enha lio o ensao e Montagne sobre os canibais no ual ele efene a relaiviae o ulgameno moral mas mesmo assim ela coeceria o argumeno Um apelo à emocraca e à opnão a moria tampouco funcionará, em primeiro ugr porue a opinião a moria não em ireio inrnseco e se impor sore as minorias (em o conrário e fao) e em seguno porue, se a opinião a maioria fosse relevane sobre uesão em paricular a opnião a moria é uase certamene escoeca. Ninguém amais conuiu uma pesuisa a m e nvestgála além sso haveria oa uma iscussão a m e se saer ue opinião, e ue parcela a popação everia ser iscu ia A popação o pas inero A popação ue pega trem Que usa e terminaas linhas e rem cua opinião poe vrr auela e pessoas ue usam ouras lias Que vaam rramene ocasionamene, freuenemene ou uas vees ao a nos rens A opnão e alguém ue está no começo e sua rona como passageiro evera conar mais o ue a e alguém ue esá no nal porue o primeiro tem mais neresse no fuuro os rens era conrário aos prncpios elemenares a usça argumenar ue ao ser permitio ue as pessoas colocassem os seus ps limpos sore os assenos, em reve as pessoas com os pés suos fariam o mesmo Mesmo se aceiássemos o argumeno como empiricamene correo, seria injuso penaliar uma pessoa pelo comportameto e oura pois caa pessoa é responsável apenas por auilo ue ela mesma faz Em resumo não á asoluamente uauer razão conclusiva ue ar me o moivo peo ual as pessoas não evam colocar os seus pés sobre assenos esocupaos e não há ualuer ase racional ue prevna ue aam essa forma Há muios outros comporamenos ários, impensaa e precon ceuosamene reprovaos sobre os uas o mesmo poe ser io or f d Fda ua :n aa em Pin i
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exemplo o que há de errado em jogar lixo em lugares ermos? Quem vai sofrer os danos? O horrendo efeio eséco produido não será um argumeno válido uma ve que a eséica é somene uma quesão de goso e de opinão e não uma quesão de fao, ou seja é nerenemene ndemonsrável paa erceros Mll rejeia especicamene as bases para a proibição de quaquer cosa A repugnância mora (cuas bases mea fscas ou sua fala são as mesmas daquelas do julgameno eséico), mesmo que sea sempe ão fore não pode jamas ser base de prob ções A pessoa com aversão poderá dscuir crcar e eviar a companha da pessoa cuja condua desaprova mas ela não poderá buscar mudar a condua por meo de probções ou sanções legas Nesse pono de vsa é caro mesmo a necrola sera permssvel uma ve que seu únco dano seria o ulraje aos senimenos daqueles que se senem repugnados por a comporameno mas isso nada vale ou se vale sgnca menos do que uma pena na balança
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E Pn eede de e Te Ide cneb
17 A Le a Cnservaçã a Justa Ingnaçã e sua Cnexã cm a Expansã s Drets Humans
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sses agumenos são usados somene quando se verica a remoção das resições é claro, nunca para esabelecêlas os seus pés sobre o a uma pessoa que não colocou " prunaria asseno em frente po que não ela não o fez, ou começaria uma discussão para saber po que não agiu dessa fora Os agumenos seão usados somente para se discutir a permissividade do que ourora não era auori zado, exceo (alvez) em um ou dois casos isoados como, por eempo, em relação ao fumo Nesse caso, um esranho ipo de fervor mora é reabiiado, anáogo ao fenôeno associado a uma das eis da ermodinâica Teríamos então a lei da conservação da jusa indignação, a qua ao não se associa mais a ua coisa, esará associada a outra como se o fundo ota de indignação humana tivesse um amanho consante �: proibições morais radicionais, inibiçes e antigas conside rações são destruídas pea críica corosiva da verorreia osóca, novas proiiçes imediaamene aparecerão para preenche vácuo gead. Num pimeiro momento parecia que o abaco causaria danos principamente ou apenas à pessoa que fosse sucienemene oa paa consumi o mas isso, é claro, não teria dado ases sucienes para assedia os fumantes. Essa percepção aguém pode suspeiar impeliu a organização de pesquisas que demonsrassem que fuma aaco (mas não a maconha, pois aqui a opinião coree camihava em oua dieção) causava danos à
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saúde de eceios. Scessios estdos começaam a demonsta males cada e maioes, e chegose a die qe mesmo a moblia, em ambienes nos qais haia fmantes sea peigosa paa as cianças, as qais absoeiam nocias sbstâncias qímcas ncstadas na madeia e no esofado Logo, essa sitação jsticaia as eglamentaçes mas damáticas tale, m da, testemnhemos a esteiliação complsóia dos fmantes (lembem se de qe hoje em dia a sátia se tono pofecia). O desejo de intefei na da dos otos não ca atomaticamente extinto ao se e Ml o ao se absoe as sas opinies; de fato tonase mais intansigente no tocante àqeles objetos aos qais se associa Essa mdança dos objetos qe se desapoam, todaia, não foi mea mente ma mdança de opinião, mas esto em pofndas alteaçes sociais Ela ona tdo o qe não poibdo m dieito, pois obamente a pessoa teá o dieito de fae aqio qe nngm tem o ieito de pob. e sbto, o mndo ca epeto de detos e noos dietos seão es cobetos todos os dias, na mesma elocdade com qe as expedçes dos nsetologstas na bacia do Amaonas descobem noas espcies de nsetos E as pessoas qe estão agdamente centes de ses deitos (emboa dfeentes daqeles tadconas como o deto a m jsto jlgamento e o dieto à bedade conta a psão abiáia), e qe os têm sempe pesenes em sas mentes, a ponto de apelaem a esses eitos ao pimeo sna de fstação de ses capichos, tendem, po otas aes mas, a se tonaem egostas adcas A ogem metasca de ses detos não as peocpa mas do qe as oigens metascas de sa cença na exstência do Himalaia a "localidade de ses deitos e a do imaaa a mesma Qando pegntaam a Geoge Leigh Maloy, o montanhista, po qe ee qea escaa o Monte Eeest, ele esponde, "Poqe está lá. Os deitos tambm estão lá pecisamente da mesma foma paa aqees qe qeem execêos ss ietos se epandem a m de satsfae os egos daqels . a libedade nada mas qe a ação desimpedda de egas paa os qas (O nco bem qe meece esse nome, d Mll, . aqee de peseg o nosso pópo bem, de manea). nossa pópa Os dieitos se epandem po dois meos. O pimeo > diiegati os se ansfomam em etos positos Po exempo, o dieito de ma .
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mulh t um cinç, no ntido d ninguém pod pvnil co l im dj, tnfom m diito d "poui um cinç d fto mmo à cut do contibunt d ocidd A inftilidd ton um font ou um infção o diito, m v d um inflicidd iológc um v qu itm o mio técnico p coigi inftilidd, mbo cíimo cujo êito contcm m lgun pouco co, o co mio ton m i um diito, cuj ngção ton b p qui (ind mi vioo ntimnto. ão á pcio di qu diciminção cont mulh, jm lá qui fom vidênci lgd à condut ou tilo d vid, m u buc po um t tmnto d ftidd pá vit como um vioção d u diito d t um cinç Quo, potnto, tnho o dito ditdo tá contido o motvo pl qul á tão dicl ongo po coloc quiqu fonti étic ob o vnço técnico d mdicin podutv djo é obno, l govn no Vlh d mnt Fcmo ombdo com o fticído pticdo n Índi, m qu objçõ podmo d fto lvnt, um v qu citmo mjtd d vontd individu? mio plo qul o diito pndm m d tif gundo � o go qu o igm é ngção d cipocidd imitdo co, cminh no ntdo d m qu um dito ó pod g nuno fo incondicion dito um julgmnto juto não pod nudo po qulqu out conidção como, po mplo, po õ d tdo Um v qu o pnt o quétipo d u diito humno, não ignci qu u tno o diito d cut mn mc como u qui? d mm fom io não pod nudo po qulqu out condção po mplo, d qu o volum d mc não di o mu viino dom? u u tno um diito ou não tnho um vz qu u o tnh, z do vizino com u inôn qu dj domi um ono pofundo, nt d ton o tblho pl mnhã Não á pcio di, mu viino pn qu tm um dito, igulmnt incondicon, d toc u mc Potnto, o ubqunt conto d diito podá olvido, m u df, omnt com o cuo à foç Io não é mnt ipotétco, ou um contução d min m ginção mn ci como médco ttmunhi, inm v " Li l ( Tçã l J iwã Cxü x
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pessoas severamente eridas como resutado de conitos de diretos assm como conec detentos que oam evados a adotar meddas etremas em razão de seu vzno ouvr msica em altíssmo voume nas primeras oras da manã Esses detentos não eram pessoas vioentas po ncnação mas uma vez que as autordades se omtram em seus poderes de sentença e de cumprimento da ordem, nada mas hes restara a não ser o argumento do porrete e da aca
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E o Pno - A T Pncb
18 O Parax Invasm Raca qe Cn a Ararsm
m l que e ete etu uêc ctume tçã, ute e eccet e t etó ctume ptcule, cm mbm tçõe, ute e eccet eecc, m e ubttu ut Tt ee ect extêc hum cm em t ut, v eá e meh que tg, m tmbm eá e A melh tem e cmeç em lgum lug, mem vle, ctu, eteçã � l u, tlve, "ttue e um tem meh ecevê l vulm cl tl um eccet u em v eu e póp eg, e ce etbeece ctume que ã c e et e mut e cmtlhem, e tmbm e et e que ecjã cut que bevveã e geçã geçã, c ã ejm tem. A v · ecceb cm um exteã mt ech ··cum, um ee em / · vt uemec extecl, e cuj tele eete et e v em e qu, mem m que e cm l met ut, e em quque cequêc m u u gctv Cm um ee e uemec ce, l ln , clete e, emb bm que, cl, c clete que um el ju ele teá ge cue ect lgum que e t jue O cete e, m e e mem
m radicalismo individual como esse tem outro efeito paradoxal aquilo que começa como busca por um individualismo amliado ou mes mo total termina com o aumento do poder do governo sobre os indivíduos. sso não acontece pelo método totalitio de tornar compulsório tudo aquilo que não é proibdo um processo que em toda a história humana, talve tenha chegado mais longe na Coreia do orte mas ao desruir toda a autoridade moral que se coloca entre a vontade individual humana e o poder governamental Tudo aquilo que não é proibido pela lei ser, p fac permissível O que é legalmente ermissível ser também moralmente permissível ão h lei conta isso tornarse usticativa rrepreensível para toda sorte de condutas caprichosas e egoístas sso é claro torna as leis e, portanto, aqueles que as produem os rbiros morais da socedade São eles que por denição decidem o que é e o que não é permissível Todo e qualquer estigma é removido das condutas outrora moralmente condenveis. Considerandose a naturea da naturea humana, não é preciso dier que aqueles aos quais é delegado o trabalho de rbitros morais de oda a sociedade apreciam o seu poder e passam a pensar que realmente o merecem, que foram escolhdos em raão de seu nig especial sobre a forma como a vda deve ser vivida. ão são apenas os legisladores que sucumbem a essa tenação, mas também os uíes, e quem poder culplos, que não h mais outra fonte de autoridade coletiva? _2 radicalismo individual é, portato, não apenas compatível c m a radical centraação a autoridade, mas um produo dea O indivíduo é deixado para que viva a sua vida como manda o seu capricho, mas o oder central aceitar de muito bom grado a responsabldade e a autoridade de proteger esse indi íduo das consequências de agir dessa forma Se exste aguma coisa que causa dependência, essa coisa se chama poder normativo Uma ve que se o tenha em quaquer nível, caso a pessoa se incline a sso por temperamento), amais se car satisfeito com a dose. A ausênca de qualquer autoridade intermediria entre o ndvduo de um lado e o poder poltico soberano do outro permite que o ltimo se insinue por entre os mais recônditos lugares da vida dra Um poder innito passar a pensar a si mesmo como inniamente bom que se 86
m D d ssdd d s T dis d
tona innitamente esponsável pelo bemesta de seus súditos (os quais obviamente, tonaseo obetos de suas intevenções) A tomada de de cisões se dividiá ento, e duas esfeas os assuntos séios da vida so deiados sob a esponsabilidade da autoidade sobeana ao passo que o indivíduo seá deiado paa que viva o seu movimento i em es paços cada ve mais estitos Recentemente po eemplo eu queia que limpassem os vidos de casa Eles foam ipos duante anos pelo seviço de uma dupla de pai e lo, e co o tabalo dos quais eu sempe estive mais do que satisfeito Mas, subitamente o goveno decidiu que ea ecessivamente peigoso que omens subissem escadas ao menos paa um popósito to tivial com o esutado de eu mesmo te que limpa as anelas debuçandome sobe elas da foma mais peigosa possível e logo pivando os limpadoes de anela de seu sustento A falta de autoidades intemediáias tais como família, igeja, oganiações possionais etc nos acostumou a espea, e aceita o diecionaento centaliado de nossas vidas, mesmo quando esulta em absudidades como essa E dessa foma a c pizaçã da sociedade possegue pai pau com a ampiaço do egoísmo desenfeado
8 ax nua Ral a uz a ut·s
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19 Dscrmnaçã Racal (Pr Ser Rum) Implcará a Ncvae e Ta Dscrmnaçã
o ocnte o preconceio e às ideis preconcebids nd é con sidedo pio do que o fto de evrem à discriminção m meu tempo de vid crei d plvr "disciminção é um pro cesso reveldo e interessnte m meus primeiros nos escoles signi cv fer um jugmento proprido eséico morl e intelectul e os meus professores form possivelmene úim gerção de pedgogos que crediou n inculcção dos poderes discrimnivos os quis se ribu pre mis nobre do rblho docene de modo que guns pupios o menos pudessem precir e cso possível dicionr s rdiçes e rei çes mis ends de noss civilição (u fui muio mis refrário ess elevção men do qe devei er sido pr o me eerno ms gor impoene rrependimeno Corespondenemene um pesso que não discriminsse que não possuísse ess cpcidde e consderd um pesso desprovid de re nmeno morl e de inelecto; o se enconrr ssim ess pesso provve mene giri indiscrimindmene em su condu r esses pofessoes dsciminção er função mis impone d mene; sem el vedde não podei ser disinguid d flsidde belez d feiur o o bem do m ogo o popósio d pedgogi seri o de insi os preconceios coeos No cmpo d eséic udo o que é necessário pr o rinfo do ith é que s pessos não consigm disciminr
N
Esse signicado rmáro do termo fo alterado, a artir de então. Se alguém conduisse um teste de associação de alavras muitos anos atrás e oferecesse o termo "discriminação como alavracave a rovocar as associações, a lista rovavelmente comreenderia alavras como intelgên ca conecimento sensibldade, oder de observação, acuidade, julga mento correto e daí or diante Por outro lado esse teste roduria oje em dia uma lista de assocações comletamente distinta Provavelmente incluiria caira, sectário, racsta omofbco reacionário, e (o ior de tudo) conservador. Imagens de lincamento talve treidassem na tela visual mental das essoas caso eu ossa colocar dessa forma sem ofender os cientistas cognitvos. m dos roblemas com a mudança nos signcados das alaas é que as novas conotações frequentemente contaminam ou se sobreõem às antgas denotações Caso eu dga que sou a favor da discrmnação no rimero sentdo roavelmente sere nterretado como a realmente dier mesmo que sub ou nconscentemente (aesar de meus rotestos ara mostrar o contráro) no segundo Seja lá o que eu dsser isso não terá a mínma mortância ara mim ois outras essoas aegarão conecer o meu sgncado melor do que eu o coneço ogo o rório ato de distinção entre o sueror e o inferor, melor e ior mais rofundo e mas raso tornarseá suseito e assará a ser etado. m omem ue ulga lvros arte músca losoa e ciênca u p c ana tornase, então na magnação de mutos alguém que ar ticaria de multidões lncadoras e ele odeia teme e desrea os negros. Ee não recisaá abrir a boca a reseto de questões racais orque sua referênca or aquio que ele acredita ser melor, em ve de or ou mas elevado em e de rebaxado já o condena de antemão, sem a necessdade de ulgamento Ele se torna um Inmigo do Poo. Isso não quer dier é claro que a discrmnação reconceituosa no segundo sentdo não tena exstdo e que não exsta Aenas alguns exemos evtare os lugarescomuns seão sucentes ara rovar o meu onto Negros em Moscou correm o risco de sofre agressão, eseciamen te se estverem na comana de mueres russas No ermetro da cdade brtnica na qual trabalo um garoto sk que sasse com uma garota 9
E ea d Pcn da d T a Pncbda
muçulmana correria o risco de sofrer violência dos rmãos dela Mulheres indianas à procura de um marido especialmente ao norte do país ainda preferem uma compleição mais clara a uma mais escura. Nada disso é muio glorioso e quase um número innito de outros eemplos poderia sem dúvida ser dado E uma vez que esse tipo de dis criminação preconceiuosa tem levado às mais horripilanes eclosões de violência intercomuniára e mesmo genocídios muito embora por lon gos períodos de tempo seja compaíve com a paz social acrediase espe cialmente aqueles que se sentem compelidos a demonsrar publicamene a sua oposição ao genocídio que deveríamos impar as nossas menes de toda e qualquer forma de preconceio para que a coisa não assumisse su biamente endências genocidas Aqui pode interessar aos leiores saber que quando chegam aos Esados nidos os estrangeiros são solicitados a responder por meio de um "is nos quadradinhos dos cartões de de sembarque se já pariciparam ou cometeram um ao de genocídio uma questão que imagino que mesmo o mais feroz maníaco genocida eria poucas diculdades em responder corretamene ao menos do ponto de vista de garantir a enrada no país A eisência de um intercmbio cutura da mene ocia talvez seja uma evidência da eisência de uma naturea humana universa) Pessoas virtuosas por odo o mundo ou ao menos na parte do mun do susceível a entusiasmos morais e aos prazeres da culpa entam e purgar odo e quaquer preconceto de suas mentes e saem mundo afora odas as manhãs com a mente fresca sabor de hortelã uma tábua rasa da qua foram elminados o conhecimento prévio e eperiênca das pes soas e das coisas como se a vida virtuosa eigisse que se vvesse cada momento como se o mundo fosse recriado novamente e nenhum mo mento tivesse quaquer coneão com quaquer outro momento cada minuto cada segundo cada fração de segundo ontologcamente separa dos Em certo senido sem dúvda é de fato uma grande virtude reter a habidade de se deiar surpreender novamente peo mundo e não car tão panado pela eperiência e peo cansaço da carne de modo que o mundo se torne previsíve e aborrecido Mas caso encontrássemos um homem que epressasse espanto por janeiro estar mais frio do que juho 19 Dnç Rc (P Se Ru) Ilcá Ndd de d Dcnç
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(o Hemsféro Nore) e que ississe em hamar a ossa aeção para esse fao exraordirio omloíamos o míimo omo um oo e possivelmee omo um ouo O modo mais eciee de se orna um hao disse Volaire é dzer udo ou seja supor que nada pode se dado omo sabido Um homem que ão deixa ada de fora é no na das onas um homem que não dz ada
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Em d P A d d h d Pbd
20 A Rejeçã Precncet Nã / E Ba em s esma
qu realmente não é o lugar aproprado para dscutr se exstem ou não deas natas ou uma natureza xa que torna o humano nclnado a uma cosa em vez de outra, por ataldade bológca, por assm dzer Fazer sso compreendera pratcamente escrever uma hs tóra da losoa ocdenta como também de outras tradções losócas enconare apenas alguns pensamentos os quas não vsam a fornecer uma lsa abrangente. ócrates, como é retratado nos álogos de Platão captura a verdade de seus város nterlocutores, muto frequentemente sem propor uma doutr na própra A suposção é de que a verdade está dentro de cada um desde o começo e não se trata de ma descoberta, como aqela em que Colombo descobru a Amérca ou como uma nova espéce de sapo é descoberta na O lósofo Foresta Amazônca em conhecmento éum arqueólogo do ez de ser _cstrutor: ele desnda a concepções eqvocadas as quas foram adconadas desde o nascmento uma dea que Wttgensen, ge ralmente consderado o maor lósofo do século XX também propagava) Talvez eu possa fornecer um exemplo de mnha admtdamente não usual) prátca clínca, no sentdo e revelar como o conhecmento ou a conscênca podem estar mplíctos Trabalhe parte de meu tempo como médco num presído e às vezes os detentos me contavam frequente mente na esperança de obter tranqlzantes, uma das moedas daquee
luga qe se descobissem ali m esupador ou molesado sexa eles se seniiam obrigados a maálo Paece quase uma segunda nauea mana que os ciminosos sexuais em odos os lugaes seam objeo do escánio dos deenos egunei a m deeno que ina me dio isso po que ee se senia com amana obigação e o diálogo coreu mais ou menos da segine forma Poqe eles inerfeem com as ciancnas E você em os? pergnei Três ele respondeu Quanas mães? Tês ele dsse E você ainda vê algum de seus os? Não esponde or que não? oque o novo namoado dea não quer que eu veja ee disse E povavelmene, as mães de ses os eão mais do que um novo namorado nos póximos anos? Sim ele dsse. E como será que esses namorados raaão os seus los? A quesão esava colocada Emboa não ena ecebido edcação forma, o deeno mosrouse plenamene capaz de apeende as impicações de sua esposa (E nunca acediei mio na suposa baixa ineigência dos deenos, a qual suposamene os ornaia incapazes de compeender o signcado de suas conduas e que porano, os coocaria m poco acima, do pono de vsa da esponsabilidade moal dos menores de dade) O fao de o deeno er admiido que ele criaa as condições mesmas nas quais as suas crianças povavelmene seriam abusadas, sica ou se xuamene, ou ambas as cosas e que essa admissão pôde ser exaída dee por meio de quesões muio simples, paa as quais ee mesmo foneceu as resposas com pouca resisência e sem o acéscimo de novas infomações, sgeule que ele foa cúmpice na ciação de exaamene os mesmos pos de crme que ele agoa desejava puni exajudicialmene ncdenalmene a siuação raz à luz ouo aspeco sobre a visão que em o deeno 94
Em s o Pcoo -A cdad d T da Pcobda
sobre a ecácia e a jstiça da nição A m de não deiálo desolado e dizia qe emboa o assado não ossa ser deseito o to ainda eci saia se constído e qe ele odea ao menos garanti qe nnca mais taa ao mndo ma ciança qe ele abandonaia ara os absadoes e molestadoes nfantis e foma bastante emocionante o detento me dia qe tdo o qe seme qs oi constit o tio de família estável e con venconal qe nnca conecera e de cjas econdições ele não tina a meno noçao O nosso eqeno diálogo foi estabelecido aa a sa róia satisfa ção e evelo qe a sa condta (como também a condta das mães de ses los e las) foa eqivocada e qe no ndo do se coação ele seme sobea esta eado Caso contnássemos o diálogo alcançaía mos sando o mesmo método concsões qe seiam ao mesmo temo óbvias e eveadoas (ma estana combnação de qaidades) esco briíamos qe todos os anseios e desejos hmanos mesmo qe sml taneamente eistentes no mesmo eto não odeiam se mtamente comatíveis e qe a ealização de cada m dees imicaia a fstação de oo Em otas alavas qe te ma vida dedcada à satsfação dos azees sem ma contaatda de stação sea mossvel e qe seia seme necessáro escole ente azees dstntos e as sas devidas e con seqente fstações esejamos ao mesmo temo segança e aventa mas não odemos têlos de ma só vez já qe não é ossível aventase sem ceta dose de inceteza e a segança imica eatamente o contá io. Qeemos também smltaneamente bedade sea e a ecsiva ossessão seal de m teceio mas não odemos te ambas ao menos não qando otas essoas qeiam a mesma coisa e tamoco sem ma boa dose de iocsa bera o qe em agmas ccnstâncas ode se tona se não eatamente ma vtde então ao menos não tão danosa ente ma ama ossibildade de vícios aenatvos e qaqe foma o detento comeende sem qaqe dic dade qe não está ceto abandona ma ciança (caso algma cosa es teja eada) e qe elo menos agmas de sas angústias advnam de se acasso em agi conome esse entendimento o qal no sentdo socátco seme estvea esente de qe aveia limitações ineentes
20 A ão do coct No
Bo m Mm
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stisfço dos petites Ée compreenderi que querer er tudo e o mesmo tempo simplesmente no é um possibiidde umn, e que se comportr dess form conduz o desstre, tno pr o indiíduo qunto pr sociedde O que teri permitido que esse detento gisse conorme ess instinti embor sosticd preciço de que o prer no pode estr desssocido ou que os direitos no podem ser precidos sem os deidos deeres, seno o preconceito e s pressões sociis que lhe derm certos pdrões indiscutíeis? A presso socil no é o resultdo de milh res ou milhões de pessos terem pensdo ou rciocindo sobre questões enolendo princípios primeiros o término ds quis por forç rgumentti chegrm à mesm concluso do preconceito socil que prendemos desenoler irtude socil O pensmento metsico e reeo chegm depois clro, no há nd mis fácil do que demonstrr que o tipo de pre conceito socil o qul me rero pode por ezes ou mesmo frequentemente ler terríeis mniestções de intolerânci e sus decorrentes crueddes O leitor, estou certo poderi fornecer muitos eemplos próprios; históri do mndo infelimene, nos ornece um imenso mteril ness questo. Ms um cois é dier que este ou quee preconceto é reoltnte ou etremmente dnoso, outr cois é dizer que podemos nos irr sem bsolutmente qulquer preconceito Hi no pssdo, operções cirúrgics que csm mis dnos do que benecios e sem dúid isso ind contece em lguns csos ms certmente no á motios pelos quis humnidde deesse brir mo ds ntgens sldors d cirur g por um questo de princípo Como contece com requênci, embor nem sempre o doutor ohn son tem lgo profundo dizer sobre questo d poderi estr mis distnte d sensibilidde modern, com su insstênc de que em cd momento cd crumento n estrd d id, o indiíduo de perm necer sozinho como utocrço totlmente originl, do que combin ço do doutor ohson de honestidde cru, profund introspecço e um rrigdo senso comum nguém desconri que fltsse indiduldde o doutor ohnson ou que fosse tomdo por um cego conformismo à
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Da o Pl a I Po
e fato, sera fcil pensar nm inivo mas stnto o qe ee No obsane, em sa via e Jonahan Sft, o otor ohnson aceta a ea a atoriae estabeecia para a arefa e examnar a sa conscência e sa esejosa excenrcae e personalae e e opino A glre [eree o oor onon, ea qe pl epreo pel pra gerl one coo po e eao a prooar o e a ole o rclo qele, porano qe e ereg oporteno pelre por o qe o oro ao ele no proe er o onrro importane nor qe o otor Johnson, embora conservaor, no é reacionáro Ele no esá sgerino qe no seja possvel melhora algma nas maneiras e nas opniões o qe qaqer esvio as crenas e práicas o pasao seja nerentemente repreensvel Toava, ee evanta ma possbiae e reformaores e mtos tpos se mostraram insposos a contemplar qe a mana poe ser tanto para por qano para meor, e qe vontae e exbir orginaiae e e jgar to sob a z e a opino própria sem qasqer nterferências, revela ser, mas commen te, a anfestao e m egosmo malgno o qe m eseo genno pea verae o por ma boa via claro, o esejo pela verae poe estar fno, tavez sempre o estea, sasfao o ego No mais acreitamos no solro, esnteressao bscaor a verae centca o Livro a Natreza o qal se enconra esprovio e abio pessoal, mesmo qe sea apenas para mortalizálo (qo menos pesqias centcas se ram pblcas caso fossem fetas anonamente Aina assm, mesmo qe no mas acretemos na exisência e pessoas completaente es provias e ego, aina acretamos na existênca aqelas absoltamene movas pelo ego, exclinose qase to mais Portanto ejeitar o preonceto e as eias recebias poe ser bom, mas no é m bem em si
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20. A R�
d Prt Nã a Msm ·
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21 A Impssbae a ene cm Fha em Branc
uitos lósoos um númro crscn d nurobólogos qusionaam a toia da tbula rasa sgundo a qual o cébo agiria (ou num mundo dal limo d concçõs r concos ossivlmnt oda agir) uramnt como um calculador com bas nas vidências assvamnt arsntadas a l ato a bula rasa nunca o muito ralsta Tomandos o tamano rlaivo do omm aqul do mio ambin no qual l viv lda uma slo ara ond orinta a atnço oi smr ncssria anas a mnt d us oda articia igualmnt d tudo d uma v Agora ou a slço da atnço é alatória ou no é Mas a alato idad diant das qustõs a sm tratadas é nrntmn mrov vl dntr os muitos motivos ncluis aqul qu indica as qustõs d sobrvvência S o omm no tivss sido conduido la natura a distnguir ntr o rugido d um lo som d su róio caminar s a mrovvl qu l tivss alguma v dixado a savana (ou msmo a tvss alcançado) m outras alavras o omm como outas craturas dv nasc com rconcitos fao claro sss rconcitos haw, na trmnologia cont não s manstam na orma d oosiçõs tais como aqulas qu dim qu todos os judus so msquinos qu todos os muçulmanos são anticos Msmo a anls d Kant da ncssdad (isso qur dir da
necessidade osóca ou metasica, não da social) de ideias a p que não seam meros truísmos ógicos não sugere que essas ideias operem na mente das pessoas por meio de proposçes conscentemente adotadas e aceitas como erdadeiras Essas ideias a p que na isão de Kant constituem uma precondição para qualquer ensamento, podem ser colocadas em orma proposicional mas Kant nunca sugeriu que, até que ele esse isso, o ser umano procedera dessa orma Muitos outros pensadores consideraram a questão sobre as propenses ou preconceitos com os quais o Homem vem ao mundo Adam Smit, por eemplo, que por vezes é tomado como o apóstolo do egoísmo, oi um lósoo moral antes de ser um economista poítico, e ele erigiu um sistema moral baseado na inerente propensão umana de solidariarse com os outros seres umanos Todo e qualquer omem, ele arma no iníco de a d Sntmnt M partia de sua empatia. Segundo Smit, oi desse ato bruto da natureza umana um ato aortunado, mas um ato de base, não obstante que deria toda a moral, em rimeira instância Ele escreveu setenta anos antes que o psiquiatra e antropólogo britânico ] C Pricard atraísse a atenção pela primeira vez àquilo que denominou de insandade moral (ou o que, até alguns anos atrás, era camado de psicopatia, antes de se tornar socopatia, desordem antissocial de personalidade, e então transtorno de personalidade antissocal, sem qualquer aumento na ompreensão real) uma condição na qual uma pessoa parece carecer undamentalmente de qualquer empatia elas outras, que Smt declara ser universal Isso, todavia, teria alterado aenas sutimente a isão de Smit, pois a insanidade moral denida por Pricard ora concebida como congênita ou adquirida em dcorrênca de danos cerebrais em outras paavras, era em s um preconceito (ou ausência dele), o que demonstrava que a moral seria um enômeno natural, e não metasco e, muito menos, sobrenatural Mais recentemente, o lósoo da ciência, Karl Popper, o qual ganou notoredade por seu critério de alseabilidade de teorias cientícas e não cientícas, negou que pudesse aver quaisquer percepçes préteóricas, muto menos armaçes m outras paavras, cada percepção, e cada armação a respeto do mundo, tina preconceitos embutidos na natureza 100
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f do Prcnit Nssdd d T l P>i
de pressuposições eóricas mesmo que esses preconceios ossem nconscienes e não reconhecidos Naisão ' de , opper .. ! Ç1ii sempre corrigível embora presumidamene apenas por oura evidência 'que fosse igualmene carregada de eoria ·ia mais : alcançar uma verdade livre de pressuposições Se ele esava cero ou não a respeio disso impora menos mas de fao é como se a busca daquilo que os ósofos posiivisas chamaram de na - os áomos eemenares indiferenciados e descaracerizados da experiência sensorial dos quais se supunha que odo o conhecimeno humano era composo perdesse credbiidade, e esivesse hoe em dia verdadeiramene ulrapassada esquisas conduzidas nas décadas de 9 5 0 e 9 6 0 pelos neurosiologisas Hube e Wiese no córex vsua dos gaos esabeeceram que os neurô nios se enconravam diferencialmene predsposos para reagir a deren es esmulos no meo ambiene Além do mas a pascdade neuronal decnava em razão da dade esmo que seja verdade que nascemos com ceras predisposições preconceios, pressuposções e propensões, odavia isso não impca que as nossas vidas esejam predesnadas ou predeerminadas, uma vez que essas caracersicas podem ser dadas de disinas maneiras Ninguém há de supor que a capacidade inaa de uma pessoa para aprender a faar de erma o que essa pessoa de ao dirá; seja lá o que for inao so é não é a mesma coisa que um lquido denro de uma garaa, ncompressíve A noção hdráuca da emoção humana há muio empo é um ema favoro enre aqueles que negam a necessdade de auoconrole Eles acrediam que ma pessoa não apenas nasce com uma capacidade para a volência e agessão mas que ela em uma quandade xa desses senimenos denro dela, que precsa ser expressa de uma orma ou de oua anes que a pessoa impoda ou expoda ave, o pono mas ao dessa crença enha se expressado na declaração de um homem que acabara de assassinar a sua amane "Eu inha que maála douor, ou não sei o que poderia azer A noção hidáuca na propagação da qual um freudianismo de segunda classe eve sem dvda um papel mporane ignora o efeo do hábo não apenas na exerorização das emoções, mas na experiênca rea da emoção Um homem que habiualmene expesse cóera de forma \ Impbdd d � :lha B
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desinibid logo se encontrrá encolerizdo por qulquer cois Aqueles que creditm que tods s pessos têm um quntidde de gressão dentro de si creditm como consequênci que dissemnção de um imginário violento (em lmes e n televisão) conduzri um declnio n violênci rel um vez que violênci dentro de cd pesso seri descrregd (como eletrcidde estátic pr mudr metáfor sic) por meio de ctrses As evdêncis certmente sugerem o contrário verdde que dultos já completmente mduros não se tornm mis violentos em rzão de ssistirem cens volents n tel ms os que s veem desde pequenos aã mis propensos contrrem comportmento violento do que queles que não veem Aquilo que se tin como ctártico é n verdde provoctivo clro estmos lidndo com generlizções esttstics e não correspondêncis um um Mesmo n pior ds socieddes nem todos serão mus Nem tods nem mior ds crinçs se tornrão violents sob inuêci d volênci que veem ns tels A nc sociedde que coneço d qul foi legdo que quse todo mundo er irremedivelmente mu cruel vgtivo e insensvel foi dos um trbo de gnd descrit no livro Th Munan pl peo ntropólogo Colin urnbull Ess tribo primti v se é que ind é permitido usr esse termo foi orçd por um série de circunstncis der su terr ncestrl e viver num território ostl e estrno Como resultdo os membros d tribo se tornrm totmente egosts já que pssrm se preocupr eclusivmente como su sobrevivênci pessol Aqui verddeirmete tnmos um mundo obbesino no qul vid er um guerr de cd um contr todos. Os los rim com morte de sus mães isso qundo não erm eles têls cusdo pis observvm os los morrerem de fome com equnimidde e té stisfção O sofrimeto do outro er mio e nic fonte de divertimento pr os urnbull em situção ncomum pr um ntropólogo cbou por odir s pessos que estudv Aqui prece tnmos um povo que perder o seu preconceito e sus ideis preconcebids sobre o certo e o errdo O resutdo não fo edicnte
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E fs do rno
A Nidd d s r as Prnas
22 O Ideal de Igualae e Oportuniades como Conceito Necessário para um Mundo sem Preconceito
epois de seu falecimeno Turnbull foi oporunamene acusado de impecsão por ouros anopólogos. Talvez por esarem mais compromeidos com a ideia do bom selvagem do que ele, por ano mais inclinados ao ceicismo diane das descrições da ignomína dos selvagens esses anropólogos armaram que Tunbull não alava o idioma Ik e que poano, não pudera inerprear correamene o que esemu nou. Longe de serem os monsros desumanos reraados po Turnbull na verdade os Ik eram dóceis, compassivos e amáveis. Essa dvegncia de opinões parece quase inacrediável; mas caso os críicos esivessem ceros Turnbull caluniaa oda uma ibo enre cuos membros ele alegara não e viso um só ao de genileza Mesmo como mero expeimeno do pensameno, odavia ou como disopia ccional, o livro de Tunbull ineressane e insruivo omo sera uma sociedade na qual as pessoas perdessem ineiamene os seus preconceios em favor daqueles radicionalmene chamados de os "mas queridos e próximos e fao exaamene esse o ipo de socedade que aguns lósofos da moral recomendariam Enre eles o mais clebe e ainda vivo seria o poessor Singer de Princeon que alcançou poenncia inernacional com o seu lvro L ibeação Anmal] esde a Singer chegou a deender o infanicído em casos selecionados, e acredia que alguns sees humanos seriamene incapaciados seram
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menos merecedores de desruar de considerações morais e de proeção das leis do que ceros anmais. Aos olos do racionalisa as pessoas não apenas nascem iguas mas precisam ser raadas igualmene sse raameno não deve ser apenas ormal perane a lei mas deve resular em igualdade de resulados pois caso conráro, a proclamada gualdade se orna raudulena Anal de conas, é de ao inegável que em muas siuações um mlonário será raado de orma dierene com mais consderação e deerênca do que um pobreão A única orma de garanir que uma derença como essa não persisa assegurar que não aja mas milonários e pobreões Inelizmene a derenciação enre classes começa no nascimeno ou mesmo anes (m prol da argumenação realmene não impora se as sociedades se enconram dvididas em classes claramene demarcadas ou se eise apenas uma gradação do mas baio para o mais alo Tudo o que impora é consaar a presença da desigualdade como obviamene ocore em odas as socedades auais mesmo nas mais igualiarsas ise uma endência esasica mesmo enre as sociedades modernas com mais mobilidade social e meriocracia a nos normar que as pessoas erminam na erarqua não muio longe do pono de onde nasceam a despeio das muias eceções Para os igualiaisas enão não é mas suciene que não aja barreias legas ou mpedimenos ocais para a mobldade soca em qualquer direção é claro embora o descenso socal seja um enômeno menos esudado do que a ascensão mpoane recordar que a ascensão de algum não implica necessaramene o descenso de ouro eceo numa sociedade de coresãos. Os gualarsas alvez neguem que eam gualdade de resulados mas eles êm a maior dculdade de especicar eaamene qual grau de desigualdade les parece aceiável sse o movo pelo qual eisem an os esudos que eaminam a desgualdade sea de renda ou de ouro indicador qualquer e qualquer aumeno na desigualdade será lamenado como evidência irreuável de que uma injusiça fo comeida. Sem dúvida esse é o movo pelo qual nunca se vê a consaação de um aumeno na desigualdade como algo a ser elogiado ao epresenar um aumeno na usça do méro, como alvez osse o caso não quero dizer que deva 104
Em Defrsa
d Ncidad d T Ida Pconbda
ser se a justça tiesse ago a er com recompensas e penaidades pea conduta inddual Não seria um despropósto dier que em meu própro campo, a me dicina instaouse uma obsessão pela desiguadade de resutados como um bem em si mesmo Não há semana sem que os periódcos médicos não conoquem os goernos para que insituam as mas drástcas medidas contra os grupos que desfruam de uma saúde muito melhor do que outros or exempo, em países desenoidos como a GrãBretanha, a taxa de mortalidade infantil (o número de crianças por milhar de nascimentos que morrem anes de completar um ano) do seor mais pobre da popu lação é o dobro da taxa do setor mais rico Os adultos da classe mais rica também têm idas mais longeas e saudáeis do que os mais pobres, e apenas metade dessa diferença é atribuda aos maus hábitos como o tabagismo. Sabendose que o mais undamental dos direitos humanos é o direito à ida, decorre que uma diferença na expectaia de ida acompanhada, como sempre acontece, por diferenças de morbdade e são pouquíssimas as doenças agudas ou crôncas às quais os pobres não estejam mais suscetíeis do que os ricos congurase uma situação na qual haera a negação de um direito básico, e que, portanto, precisa ser eliminada Todaia, se a igualdade fosse um objeto desejáel em si mesmo, seria uma questão indierente saber se a igualdade de expectatia de ida poderia ser alcançada com um aumento da expectaa dos pobres ou com claro, a diminuição da expectatia dos ricos o ódio aos ricos é uma emoção muito mais forte do que o amor aos pobres nenhuma turba en furecida jamais passou por uma cidade à procura dos pobres, para os quais seja á ufr margua ou o ressentimento as suas posses Mas, daria ela que possa estar escondido no co ção, nnhum respeitáel médico bli co jamais icos como foma de alcançar a buscou promoer a morte dos igualdade na expectata - de ida O camin é e_ar s brsr cma, até o padrão dos ricos, mesmo que na prática isso sgnique expropriar os ricos por meio de pesados impostos. Recenes tentatias de se promoer a plena igualdade, tanto econô mica quanto social, não foram competamente felizes, todaia e ato, essas tentatias tieram como reutado as piores atrocidades da história da .
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humandade A mas radical enre elas foi a do Khmer Vermelho no Camboja e o Sendero Luminoso no Peru comeeria arocidades semehanes embora em escaa muio maior caso no ivesse sido derroado. É uma queso em abero saber se por rás do anseio por igualdade escondese o anseio por poder Tudo o que pode ser dio é que sempre que o anseo se expressa de maneira nransigene os horrores mais aroes adviro Os ideas políicos (ou ao menos nominalmene ideais) so duros de maar; as pessoas se mosram reluanes em dessr daquilo que pensaram ser um dia uma boa ideia e modo que o ideal de iguadade foi reinvenado como ideal de igualdade de oporunidades Na vida ninguém deve nascer com diferenças nas chances de êxio mesmo que por um acidene de nascença E para que exisa uma socedade na qual haja uma real igua dade de oporunidades a eminaço do preconceioincuindose aquea em avor dos próprios lhos será requerida
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E sa i Nie s eas i
23 A gudade de Oportunidades E nerentemente Totatára
nfezmente caso sea seamente adotado e itealmente ncopoado esse dea não será menos terve em suas mplcaões do que a gualdade de resutados Nenuma reexão prounda será necessáa para perceber que os pas são em qualdades importantes muto diferentes ente s e que essas quadades tendem a nuencar os os embora não se possa ter certeza de que isso de ato ocorrerá. Alguns pais serão altamente cultos e dsporão de boas maneiras ao passo que outros desprezarão as formas de realzação acadêmca as quas serão tdas como supéruas ou coisa por e anda poderão ser extremamente grosseos (O omem cuto pode ser grosseo é clao e aquele com pouca educaão poderá apresentar boas maneiras) Apesar dos avanos tecnológicos a mente umana está além de nossa compreensão e permanece imprevsvel um pa rude não produzirá necessaramente um o rude como o contrário também vale. onsttuise uma das glóras da conscênca que os seres umanos seam capazes de re etr anto em razão de preceios quanto de exemplos e consequentemente serem aptos a fazer mudanas Mutos pacentes o seu · meus explicam ·mau compotamento como a volênca contra as muleres por exemplo peo fato de terem testemunado esse tpo de comportamento em casa desde que eram cranças; outros se abstêm por oror da mesma violência contra as muleres exatamente peo mesmo motivo
nda assm não dá para ngar qu grsso modo, os faos rlatvos ao ugar ao momnto às condçõs nos quas algum nascu xrcm ftos sobr a vda da pssoa nclundos os caminos scoldos ão dara para sr d outra manra Caracrzas como um dos grands rros do pnsamnto socal contmporâno ou ao mnos aqul xmplicado nas políticas govrnamntas lgr o aspcto maria ou conômco como o mais mportant no tocant ao ambint no qual as cranças nascm o qual srá tdo como o fator qu mais nuncará nas cancs d vda. ausênca d crtas prtnças matrais consdrada como uma trrívl privação ao passo qu a imundic moral a insabiidad mocional são atribuídas somn à pobrza maral. Dssa forma a nca soução apr snada srá a moria das crcunstâncias matriais nas quais as cranças nascm at s tornarm iguas odava as pssoas qu pnsam dssa forma o fazm assm porqu formularam a prgunta rrada ou porqu olaram plo lado rrado do tlscópio. Prguntam d ond vm a pobrza m vz d qustionarm a procdência da riquza Da msma forma podria sr prguntado como fo constituída a ignorância m rlação à crurgia cardíaca m vz d como fo grado o concmnto a su rspito como s a crurgia cardíaca foss uma ativdad naural aos omns m su stado mas prmitivo o como raldad mas cdo ou mas tard ntrigant pobrza pnsar d qu a pobra causada pla riquza Em cro cgarsá à concusão sntido sso vrdad: um omm com um patrimônio d $ 0 0 mlõs srá ratvamnt pobr m comparação com outro com um patrmôno d $ bilão Mas a riquza nquanto tal a convrsão d uma crscnt prosridad a partir dos matriais da naturza não pod s apoar na pobrza. Msmo a riquza xtraída do trabalo scravo drvada d uma fundação d idas não apnas a rspito da actabdad socal do trabalo scravo mas m rlação a como quais srão os bns produzdos ngum tra plantado algodão usando trabalo scravo caso não s soubss como álo Msmo no pior dos ssmas algo qu vai alm da mra xploração ncssário para a produção d rquzas quo qu o saqu a mra xploração podm fazr dstrur a riquza nbr o su crscmnto s não consgurão cra rqua xcto para alguns 8
E f nc A dad r d on
indivíduos Quando Bill Gates fundou a Microsoft, tornandose em segui da o omem mais rico do mundo a quem ele empobreceu? Certamene, não a mim, embora a mina riqueza sea somente uma diminuta fração da dele, mas que, ão obstante, é maio do que seria sem ele Smplesmente não é plausíve sugerir que o nosso sistema econômco, imperfeito como é, sem dúvida, se assenta sobre uma fundação de explo ração e saque no entanto, as cances de vida das pessoas são desiguais Como isso se explica? Na cidade brtânica na qual trabalava ava o mais óbvo e evidente fato os los de imigrantes siks e indus prosperavam rapidamente na sociedade Por outro lado, os bancos pobres, com os quas po um tempo eles compatilaram as áeas urbanas empobrecidas e deteioradas, estag navam. claro eles eram mais prósperos do que aviam sido no passado, mas apenas porque a sociedade como um todo se tornara muito mas ica Quais seriam os fatores envolvidos na diferença ente as crianças des ses imigantes, de um lado e a dos nativos de outro Anal de contas, os imigrantes cegaram com certas desvantages Eles eram muito pobres, ao menos para os padres do país ao qual cegaram e muios não falavam o idioma, ou não o falavam bem Não tinam abilidades possionais e tampouco educação superior Além do mas, não eam particulamente bemvindos pela população em gera Na vedade, foam impostos à po pulação por um goveno (cuos membros não teram que viver com as consequências diárias dessa poítica) que os via como resposta imediata paa um problema econômico particular isto é, a falta de mão de oba barata Gestos e mesmo atos de ostilidade contra esses imigrantes não fo ram incomuns Não obstante eles prosperaram, ao passo que a população nativa (falando em termos relativos) não o quê? Eles tinam duas ou possivelmente tês gandes vantagens vis-àvs à população local A primeira dispunam de um forte preconceito coetivo favorável à importância da famla Esse preconceito, que estivera sob um acirado e prolongado ataque ideológico no Ocidente, não mais exista entre os membos da população local Ele fora substituído por outro pe conceito todas as formas de vida familar uma constante rotatvidade do elenco familiar eram moral, emocional e socalmente iguais Em geal é 3 A gud Opotu � Inrnn Tlár
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muto ms fácil substtuir um bom prconcito por um ruim o qu o contrário tlvz isso ocorr (flo qui como lguém sproio crnçs rligioss) porqu o corção o omm s inclin mis o ml o qu o bm mis à gu o qu à morção o óio o qu o mor à rguiç não à inúsri o orguo m vz moést ssim por in No ntnto mbo um for ligção com fmíi s provvlmn um conição ncssári sucsso soc m grn scl (isso qur izr não purmn num scl iniviul pois smos fno gnrlis não bsoluos) forç ss ssocição é qus crmn insucin. Srá ncssário qu s pssos m qusão mbém crim no vor o sforço ucção qu vivm num soci sucinmn brt moo qu os sus sforços uccionis possm triunfr sobr os obstáculos is como o prconcio rciros um vz qu um crnç tão vios s i mis m cont por cros grupos o qu por ouros é provávl qu s rt mis um prconcito o qu um opinião profunmn ri bs num xm cuioso s viêncis Os brncos pobrs inm um opnião ifrnt vivim num soci tão inust sclros qu n qu zssm por m lorr su conição ou promovêlos pr cim n sc socil Não é prciso zr qu ss iu não iri conuzios um sforço consru ivo ão vou flr nurz sicologicmn rconfortn um tiu ou crnç como ss ou como l usic scup por ntcipção o frcsso prmitino qu s pssos nconrm colimnto n i qu form inusiçs qu s sus vis rim sio muio ifrnts s tivssm mis sor Não obsn é um ii mp irrtimn o É clro é possvl cohr viêncis toos os prconcios r xplicr s ifrnts rtóris os ois grupos ms é uvioso sbr s lgum viênci consguiri ou msmo pori impor um rgumno irrfutávl su fvor forçno o bnono os prconcitos opostos Um vz qu os imigrnts ininos prosprm os nivos s nconrm socimn sgnos mbos os grupos srão cpzs ponr s viêncis su própri xpriênci m fvor su visão muno 110
E Ds do dd d s ldi cds
Para quem acreia na inusiça a socieae será sempre possve apona casos e mérios que não foram recompensaos a mesma forma sempre será possvel àqueles que creem no valor o esforço pessoal aponar ca sos e riunfo mesmo iane as mais severas circnsâncias É a visão e muno qe eemina a escolha as eviências não o oposo. Agora caso seja aceio qe uma visão e muno heaa ou precon cebia afea aspecos imporanes o comporameno os quais por sua vez afeam as chances e via e uma pessoa ano qano ou aé mais o qe a sa posição inicial na escala econômica os qe reamene acre iam na igalae e oporniaes conclião qe as visões e mno ambém everão ser eqiparaas E a únca forma possvel e se fazer isso seria ao se garanr que nenhuma criança cescesse com preconceos isinos aqueles heraos por qaqer oura crança isso equivaleria insilar em oas as cranças não a ausência oal e preconceios pois isso seria impossvel mas os mesmos preconceios ma empreiaa como essa exigiria a aoção e méoos semelhanes aos escrios po Alos Hxley em Admv Mund Nv A realização e uma complea igaa e e opornaes o qe emanaria a eliminação os preconceios prejiciais necessaria e ma ara oaliária mais errivelmene pormenorizaa o qe qualquer ora já visa. Tonaria a realização a igalae e resulaos ao menos em ermos maeriais algo pareco com um exerccio em liberae Não consii objeivo insensao o impossvel esabelecer ma socie ae na qal ningém se veja negao e oporniae em razão e barreiras formais mas ma socieae ão livre e preconceos e moo qe não seria permiio aos pais se preocparem mais com o bem esar e seus próprios lhos o qe com o e qalqer ora pessoa e qe realmene não senissem essa preocupação implicara a insauração e um horror qe esá além os poeres e escrição 9 _<ceio e � a mas elemenar nia manenção · ·
2:. A Iuldad d Optudes Innm tliáa
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24 A ompleta Rejeição da / Autoridade E Egoísmo
ideal de uma vida em preconceio eereóipo preconcepõe e auoridade preexiente é no obtane coniderado apropriado de ao algo nobre Nee entido a noa própra auoridade moral obre udo deveria contituir o noo mai alto obeivo Ea ideia no é nova No meio do éculo XIX o romancia ruo Ivan urguêniev cunhou o termo niilimo para decrever ea poura Em a e Flh publicado em 8 6 o peronagem Yevgen Bazárov reeita oda e ualquer auoridade ou crena herdada e favorece omene aquela coia que pode provar com o própro olho ou deduzir de fato que conhece Bazárov é um novo ipo de homem na Rúia Pela primera vez na hióra rua a educao univeriária etá e epalhando para além do rerito crculo da alta ocedade e da aritocracia Bazárov um eudante de medicna, acredita na ciência e em nada mai Ele faz uma viia à caa do pai de eu amigo e dicpulo Arkad Kranov o qua o pequeno e abaado proprietário de terra io de Arkady avel Kiranov é um ariocrata da aniga ecola o qual anipatiza de cara com Bazárov E e nor Brv ue ee é xaaente ee ve Krnv ni ebene É niili rpne
? Nk v [ Ak v] Nk v. v , h , , [ ] . . . v [ . . .] bv A M x ? v v. N, . í , v.
Ma adate ma av, gaá tat Aa quat Bzáv N [ . . ] í . b v ? , Ak v v N v . ? Bazáv teá um a ez ee pga t e um amps qe mea a eça e qua ealz uma atópsa esecessáa. Ee me te e eamete cmpeee a ae e seu chamsa mateasm ate a va A attue e epú e Bazáv que sup qe em uts tems sea chamada e sbeba esptua he se m eôme e massa a mes um q está bastte ssema Eu expemete m mmet patcamete evea esse tp de epúd ate m v a gatea paa ub A meu ad setuse uma vem
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Em Dfs do Peoo A csdd d s Tr Ids Pocidas
funcináia pública ilandsa a qual nu qu u lia um liv fams Odn Auhy [Obdiência à Autidad d anly Milgam fa ms psicólg scial naican qu mu jv m pa a cusa alta s sus háis d vida Em su liv Milgam dscv s xpimnts qu cnduziu a m d dmnsa qu as pssas cmuns tcuaiam sm qualqu ua cmpulsã a nã s a psna d uma gua supsamn d autidad um cmplt sanh A funcináia m diss qu a cscid na Ilanda sb a utla d f da Iga Caólica clcavas cna qualqu fma d autidad. Tdas as fmas? pguni Tdas as fmas spndu Ela stnava pcisamn a insci tívl cmpstua qu Tuguêniv diz mana d Bazáv Enã vcê nã s impaá pgunti s u f aga à cabin d cmand ds aviã assumi s cns? Iss passu a s (acdit qu p s uma qusã vida m paa la uma qustã cmpltamnt din A autidad d pi s basava m cnhcimnt xpiência appiada cticaã E qum pguni cica cnhcimnt a xpiência d pilt? A spsta a óbvia pssas cm ainda mais cnhcimnt xp iêcia Mas camnt, pgunti, iss acabaia lvand a uma gssã innita qu, nst nss mund impfit, tia d paa m algum luga? cla Estad havia cnsidad ud iss dcidid qum cnstituía a autidad cmpn Mas d nd Esad cbia a sua auidad? nós pv é ca as qum ns du a nós pv, autidad? Bm stá inscit n Liv da Natuza Mas, assim snd cm é qu iss i dscb ã tad na hisóia da humanidad? Cm iss scapu d pssas cm Shakspa Nn, Bach, s quais am n mínim tã dads quan nós? Essas am qustõs pfundas paa um v cu as cu cla paa mim qu aqula pssa qu s dizia cnáia a tda qualqu autidad a na vdad smnt cntáia a algumas auidads, aqulas d qu dsgstava A auida qu la almnt spiava é cla, a a sua. Cp Rçã Egím
25 Precncet, um Requeriment da Benevlência
deseo ou impeativo moal paa se vive sem pecoceos ou eseeóipos se oou amplamee dissemado Esteeótpos egativos em paicula dão oigem a setimeos de cupa Niguém se peocupa com o pecoceio que sugee auomaticamete, que sehoas com atie e caelos azuados povavemete ão os ou aão a ua ão os eseeóipos egaivos que os icomodam, e povocam ui hões em ossos pesametos. São atos os esteeóipos que se mosa am falsos, avilaes e cuéis e que foam usados como usicaiva paa oda soe de iusiças e abáies, que a pópia ideia de eseeotipa qualque gupo egaivamee foi desacediada Não faz muio empo, os cheses eam cosideados po muios ocidetais como uma sociedade atoada a letagia, com uma atueza tão metamee tope que uca saiiam do ataso Agoa, caso se diga algo a espeito o pecoceito deu uma guiada de 8 0 gaus Os chieses aalham tão duo que domem poucas hoas e têm mais chaces em azão de seu melho equipameo metal e detemiação de feo de teem êxito em domia o mudo o póximo século O médico e cietista bitâico Road Ross, descoido da tas missão da maláia pelo mosquio (o que lhe edeu um pêmio Noel) , ambém ea poeta. Em seu etoo paa a dia ode ascea depois
O
de sua qualcação como médico em ondes ee esceveu essas me ancólicas lnhas ee m nel watctwe te eat n anient twn ae I ee [ J l Não ceio que aluém esceveia uma cosa dessas oe em dia, não impotando o quano isso paecesse vedadeio na época, e paa um omem tão nteiene quanto Ross Índia como colocou Neu, despe tou paa uma nova ibedade, e o eso do mundo teve motivos paa leva a séio as consequências econômicas desse fato O peconceio de oss, todava, não se motava ncompatível com a sua benevolência e humanidade. epois de ealiza esfoços ecleos em condições que oe causaiam pocesso udicial, no dia em que Ross fez a obsevação decisiva que estabeleceu a tansmssão da maáia como causada peo mosquito, ele se sentou paa esceve outo poema muio comenado, emboa equentemente escanecdo e consideado como poesia buesca: I nw ti little ting milin e ma ave ea wee is t sing T vit ae 2 medicina opical no contexto colonial ou melho impeal (nunca houve mais do que auns mlaes de bitânicos na Índia bitânica) tem sido eqentemente consideada nada mais que uma oma de ontoe poíico mas ca cao no poema de Ross que ee não pensava que a sua descobeta beneciaia sobetudo os seus conteâneos, e cetamente não duvidava qe pode sava milões de vidas epesentava uma coisa boa O seu peconceito não excluía a benevolênca 1 m poruguês um trduão i Aqui i solitári si st sgs tiqud r o NT m pouguês nu trduão i u si um oisPo slr u ião d dsO or ond stá o osso rrão? Voss itóri O Túmuo N
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Em Dee Pc - \ Nia Ia ba
Em meu tabalh línc na nglatea cnhec uma gande quan tdade de pacentes que ou f vítma ou algoz de cueldades eíves cla, eu vaaa po mutos países que estavam em plena uea cvl, e já saba alguma cosa a espe da desumandade d hmem paa cm o semelhante, mas nada me pepaaa paa o nível de volênca exema nas elações pessoas que enconte num país que gozava de um sustentado cescmento econômco e de uma pospedade sem pecedentes etemadas polícas do stad avam cotbuído paa a cação desse mcounveso hbbesa que testemunhe om po exemplo a elmnaão da pópa dea de escassez pela polítca de bemsta so cl pomooa de beneícs Mas nem mesm a mas feoz cítca dessas polítcas pdea sustenta que o compotamento que testemunhe fa povocad pelo goveno, e mut menos po ele exgdo O que eu va conmava o que acntece com a conduta humana à n1edda que a ex gêca paa se confoma às esções socas edadas não mas exste quando tu é dead a capc dos ndvíuos, nclusve o se cm potamento O esultado é um neno ubano
roo, Rqn d Bnln
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26 Os erríves fes Scas a se annar ers Precnces
equntemente, cm mencine, eu ea cnsltad p muhees que havam sid abusadas p hmens Nã qe diz agumas pucas mulhees mas mlhaes deas ambém fui cnsultad p mhaes de hmns que sfeam abuss de muhes assim cm p muhs qu abusavam de hmns (p abus, qu dze um tp d vlênca que se cmetda em públic cndziia à pcess udcia e sentnça de pisã) Cnheci muhees que fam algmadas m pat as u que fam aastadas p cabel scada abai u que tivam s sss ds antebaçs estalads cm eles cstumam dize, e qe fam suspensas das sacadas pels calcanhaes Pd s dit, é ca qu nada diss sia nvidade vilência dméstica especialmnte cnta mulhes é m fat cnstante na humanidade m veh pvébi uss suge qe um hmm qe nã bata em sa muh nã a ama (e é a muhe qu cita iste nã pecsaia dstaca, um e de ógica nesse ditad se batems apenas naqees cm qum ns mptams, ntã nã ns imptaems cm aqules em quem nã batems Mas d t lad da upa, na nglatea, eist um ditad tadicinal que dz m cã, uma mlhe, uma amendeia,/Qant mas apanham meh se tnam
- 1 No orgal A og a woma a wau ree he more ou ea hem he eter h e (N )
A questã tdavia nã é se um fenômen cm p exemp ub u micídi sempe existiu mas se mesm que tenha existid acn teceu cm mai u men fequência E há séis mtivs paa se sup que tip de vilência cujas vtimas e pepetades cnheci aumentu a mens na GãBetanha Em pimei luga mtiv mais cmum paa esse tip de vilênia pes mens hje em dia é ciúme sexual Cm claps de uma estu tua scialmente aceta u cet ipt da elaçã ente s sexs esse tip tip de ciúme cesceu cesce u macadamente macadamente eu diia damaticamente A idea ppagada p intelectuais que se enevam cm as fustações de suas pópias exs tências tências cm se s e essas es sas fustações pudessem se ineiament ineiamentee elimina eliminadas das da existência humana humana sugee que que uma vez vez lives lives de tdas tdas as bigações sciais cntats cstumes cnsideações ecnômicas sens de deve e tds s uts fates extens a elas as elações ente s sexs seam excus excusiva ivamen mente te gvena gvenadas das pela pela afeiçã afeiçã múua múua e as minguassem minguassem u cescesse cesc essem m cm um bet bet difeente difeente em vista seiam se iam eslvidas de fma fma simples e amigável seiam acinamente disslvidas sem eciminaçã de ambas as a s pates pates Essa fi uma ideia iealista iealista paa dize mínim Ficu vad se muit mais fácil emve as estções sexuais d que supea dese de cada indivídu pela exclusiva pssessã sexua d ut; e nã é pecis muit esfç de imaginaçã paa enende esse esultad mes m que pefeíssem pefeíssems s ngi cntái ss nã que dize que uve um temp em que nã avia u mes m havia pucas iegulaidades sexuais a nssa lieatua seia de fat bastante mdesta sem essas cisas cisas mas apeas que tinham tinham de se vivdas vivdas na mai mai disciçã pssíve ps sívell cm seguids se guids esf e sfçs çs de cultament cultament Nessa Ne ssass cicunstâncias paixões súbitas u iesistíveis aebataments sexuais nã pivavam autmaticamente as cianças de um de seus pais e pdeiam assim que temin teminassem assem etcede etcede paa as bumas d temp Ea cmpe endid que s sentiments e as inclinações ne sempe caminavam de mãs dadas cm as bigações mais e sciais A evuçã sexua depis da qual tds estaiam supsamente sexuamente eaizads temp td sem um mment de flga p assim dize pivu as pessas dessa cmpeensã nstintiva a qual fa 22
Em Ds do Prneo ssdde d s das Pconds
o esuado da ação do econceio social que incuia a necessidade de se coocaem esições ve s a assaia a se um lio eo com nada escondido de ningué O comoameno ivo e sua esulane dissimulação e hiocisia eiam de se eulsos do eeóio humano Honesidade e auenicidade seiam udo ealidade ao menos na áea da cidade na qual aahava mosou se em o conáio cominação de edação seual com uma inssncia osessiva na deidade do aceio ou aceia seua evou à ecosão de ocessos de violncia domésica em oda ae ma vez que emos a endncia de acedia que as essoas ao nosso ado não são muio dieenes de nós deeendese que ao semos seuamene edaóos acediaemos que esse io de comoameno é a noma e o veemos aicado aicado em aeo aeo não é o o acaso que caiemos caiem os esa do monso monso de ohos vedes o ciúme. Sem dúvida ao aconece de oua essoa olha de elance nossa aual "amada nos seniemos ameaçados e uma vez que a evenção é meho do que a cua dalheemos um oláico muo na caa ssa violncia não é gauia no senido de não e unção oósi o ou azão ois há uma azão mesmo que não eseja aculada Vamos deia de ado os azees e saisações inínsecos da cuedade e da ualidade que cada gaoo que já aancou as asas de uma mosca alegadamene aa descoi algo de sua soogia sae muio em do que se aa a violncia domésica soe a qua omei conhecimeno em minha áica médica aesenava odas as caaceísicas eceo no aseco de um ensameno consciene consciene de uma oica em consdeada Como um homem que viva num amiene seualmene omíscuo no qual q ual um encono casua ene um homem e uma mulhe ode gea a qualque momeno uma ligação seual asseguaá a deidade seua de sua mulhe a não se com agolas de eo sse é o oema dele oque sae que seus encanos inínsecos seus méios e aações são mínimos mínimos ou de qualque oma oma não maoes maoe s do que aqueles de milhaes milhaes de ouos homens à voa essas cicunsncias desde as imeias hoas do dia é melho e enche a vida de sua amada com ensamenos soe ele e nada mais do 26 O rv Eio Si a anon C Pnci
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que pensamens sbe ele Anal de cnas se ela ese pensand nele emp d, nã esaá cm a cabea n znh Melh enã, nega cna dela cm as pessas ncund a sua pópa famíla ee fnalhe a quaque mmen paa que saba que esá sb ma cnsane glnca que benã sã s elefnes elefnes celulaes celulaes paa paa s cumens cumens!! ) Ele pemá que ea saa de casa apenas p peíds mínms e ege que ene em hás s Aass mesm de alguns segunds, nam se cme mpedáel Ele a denge e a chama de fea de md que ea deeá se sen afunada p e encnad um pace ã espe fe bn e pe, dsps a descnsdea s mus defes dea E, namene se as pcedmens nã se msaem sucenes paa manêla na nha nha enã eems ênc ênca a Paa qe a lênca pduza um efe mám dee hae a me n pe pes sbdade bdade pssí ps síel el em de se se aeaóa aeaóa,, espnnea es pnnea e nsensaa ns ensaa sbe qualque csa mesm aquelas csas qe ndcam ps de supss defes falas deeã pca lênca Resumnd, em de se abáa Esem ms paa ss Essa abaedade nã em s abáa, mas cas sea, u paea se abáa, pde cnnua ndendamene Mas mpane cas sea abáa, a íma passaá nemnáes e nfífeas has enand descb que pca a ênca e cm ela pdea se eada eada ss sgnca que ela esaá pecupada cm ele, eclundse d es que pecsamene que ele deseja A a efa efa qe ele ele desgnu a ela ela descb descb um padã padã nde nã nã ese ne nhum nhum nnsecamen nnsecamenee mpssel; mpssel; cas ela el a chegue a ma cncusã seá a de que há ag de ead cm ele que ele dene e, pan algum que pecsa se cudad e nã malaad algum semelhane a um eppc (emba fequenemene esa um padã na cênca das cnusões) cnusões) e ele esá dene nã pdeá p p denã ajuda a s mesm; mesm ; ee pecsa de aj aj da Cm dzem gealm gealmene ene as ímas ímas Ach que ele pecsa de ada du das csas neessanes a espe ds pepeades que fe ma qenemene eles nem seque enam escnde seu caáe de fa, eles chegam mesm a ppagandeá ppagandeá, , e lg l g n níc de ses eacna eacnamens mens 24
E d Pnc dd d T d Pcnbd
m muts ass, paa eles sea desneessá aze ss, ps a sua e putaçã s peede P exempl, eentemente me pedd paa que eu zesse um elató sbe um hmem ument que esaqueaa a sua amante quase até a mte N testemunh est a vtma dza que, antes de sa m ele pela pmea vez ela á uva sas uns a espet dele st é, que ele ea um mns vlent, bêbad, vad em dgas e m hstó de bate em mulhees mas que ela aetu mesm assm O seu pesa pel que zea, a sua delaada açã sbe póp mptament aependment após suas explsões de vlêna, suas pmessas de nã mas aze, suas es e hlates mpensades, e sua busa p auxl méd paa "tata de sua vlêna, m se a vtma eal sse ele, azem pate d plan ss se alg que nã se msta mpletamente nsente pde se hamad de plan ssas ações têm ntut de demnsta a ela que n und ele é uma ba pessa, que nuna tea agd m um p se ag semelhante a um espt mau pe damente nã pssusse e tansmasse num butamnte malgn "Quand ele está bem, dut, ele é mut legal quantas vezes tve que uv ss Cas ele sse sempe legal, é la ea tea temp paa pensa em ag, u, p anda, em alguém melh, ut que nã ee n mund n qual vvem vtmas e pepetades, hmem u a mulhe que mete adulté em seus ações em beve meteá de at ea u nã uma questã de eputaçã hmens assm nã vsam a dsaça seu aáte es se vestem e se mptam de manea ages sva, e pdeã esta tatuads m ngaas da ameaça Cas vê s vsse vnd em sua deçã na penumba, vê uzaa paa ut lad da ua e aqul que sã está est e p vezes ltealmente p td p, p que as mulhees nã ntaam esses snas Nã é at de elas seem ngênuas u nexpeentes, ps mutas delas á passaam antes p hmens paeds (algumas pdem pensa, m esutad de sua expe êna, que nã exsta ut tp hmem) Dexand de lad a extaçã d peg, que a mens ns peseva d h de um eu exstenal a espsta eeda p mutas dessas mulhees é que nã sea ust ta nusões apessadas, uga ntaamente estgmatza u esteetpa 6 Os íis Es Scas a s anna Ct Pcncts
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as acetaam talve sem o sabe, o peconeto modeno onta o peonceo, um peonceo que, no aso delas, podea têlas poupado de espanamenos e po vezes da moe O agmento que elas aetam amnha mas ou menos na segune lnha: a obsevação de homens que se vesem e se apesenam de deemnada manea e que se tatuam pesa damene sejam homens maus é, no meho dos asos, uma genealzação gossea, a qual povavelmente esula de um vés de lasse Nem td os homens qe bebem mto, sso que dze mas do que os puanos que nos adulam e que nos nmdam, são homens maus poano, um homem x que beba demas possvelmene não é um homem mau Não se deve ulga um lvo po sua apa, dzem (po expeêna pópa, um dtado que não é sábo nem na lvaa) faze sso conduz, ladea abaxo, a ushwz úna cosa éa a se faze nessas quesões, poanto, é a pessoa segu as pópas nnações sso que dze, e sexo no momen to em qe fo ofeedo e não em julgameno anes de moa juno a mulhe odeá esa segua de que não esaá sendo pe • omente c enão oneosa ou não esaá fazendo juz mesmo que sso sgnque um az quebado e anças p_emaenemene aeozadas
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Em Dsa d Pcnc Ncdad d r Idas Prcncda
27 nevitabilidade de Mandaments ds quais uma Justificaçã Nã pde er Prvada
neessdade de se mpeende ud à medda que as sas he gam de nada aeta a nã se que se pssam aça s pme s pníps s quas seã desbets u nventads p ada um, é gande pesente da inteligenia paa as lasses baxas Os esulads nã sã dfes de magna e pdem se bsevads em pmea mã em mus lugaes d mund espealmene em suas pates as a páta é la é mut dfl nã aea absluamente nada m base na audade O bólg Rhad Dawkns em seu lv The Gd Deuin [Deus um Delíri] ta m apvaçã um ds nvs Dez Mandamens m s quas um aeu espeançs desea substu s angs Dez Mandaments Ente s nvs mandamens ems a) es e das as sas sempe heque as suas deas nta s fas; e esea pn a desaa mesm uma ença esmada as s fas nã se nfmem a ela b) fme pnões ndependentes m base em sua pópa azã e expeêna nã pemta se guad egamente p uts ) quesne ud Esse á é há mut temp supst b e v e pape ds nteleuas O est neg nteamean ames Badwn em seu Fire Next Time (Da Póxma Ve g) anselha sbnh a nã aedta na palava de nnguém mesm na mnha Essa é uma nunçã paadxal que as sea adtada lteamene le vaa um sue à luua
Alguém vve ou alguém já vveu sob esses mandamentos Em pme o luga, exste a suposção de que os atos alam po s e que esolveão todas as questões que pecsam se esolvdas, nclundose as questões de cença Na vedade, nem seque esoveão todas as questões actuas Ape sentase como busca de uma peeção mpossível que as pessoas devam acedta nas cosas pecsa e exclusvamente no mesmo gau e convcção que sea conedo po evdêncas que elas mesmas team Exsta uma únca pessoa na hstóa do mundo, mesmo o lósoo Betand Russe um constante admoestado da convenção, que vveu dessa oma Aced to tão otemente, quanto acedto em qualque ato hstóco, que uma batalha ocoeu nas poxmdades de Hastngs em 6 6. Acedto tão pa mente nesse ato poque ele me o dto duante a mnha vda ntea, o a pmea data hstóca que apend, e nnguém jamas a negou Mas se alguém me questonasse, poveme que a batalha e Hastngs aconteceu em 066 " o que eu espondea? Caso eu apontasse paa uma onte se cundáa, meu ntelocuto espondea, com justça, que meu agumento se baseava na oça da autodade Caso eu apesentasse a ele numeáves ontes, nenhuma das quas contadtóa à pmea onte, ee anda assm podea espondeme, e com justça, que se tatava de um agumento de autodade, e que não se pode checa a acudade de uma matéa no Te New Yk Tme compaandoa com outa cópa da mesma edção Se eu espondesse que as ontes secundáas são cetamente conáves, ele pe guntaá como se que são conáves, pos há a possbldade de não seem, pode se que todas esteam coocadas em sucessão apostóca, po assm dze, em unção de um eo ognal Segundo os Novos Mandamentos, devo questona tudo Caso não o aça, não see um se aconal, mas uma vítma do peconceto e da supestção Ah, espondo podea checa as ontes secundáas dante das ontes pmáas Meu nteocuto consente gacosamente po dexa a questão de ado se de ato as ontes pmáas seam sempe guas conáves so be o que eamente aconteceu, e como dstngo os casos que seam dos que não seam em vez dsso, ele me convda a demonsta, po meo das ontes pmáas, a ocoênca de uma bataha nas medações de Hastngs em 0 6 6 Na vedade, não posso, espondo mas estou conante de que, 128
E f N I nb
cao dedicae tempo ucente para o deenvovmento da habldade neceára, po eempo, a capacdade de ler o documento da época, eu ea capa de fazêlo, ou ao meno encurta a frontea de mnha aceitao da autoridade É claro de fato no etou preparado para faer o, poi tomaria o reto de mnha vida para provar o que á e to é, que houve uma batalha na cercania de Hatng no ano de 0 6 6 Ma ee é preciamente o meu ponto, d o meu nterlocutor, o eu conhecimento obre a batalha de Hating baeiae únca e ecuivamente na autodade, e você fracaou em egotar a quetõe fracaou em tetar o eu upoto conhecimento à uz de ua própra eperênca e razo, deoue evar cegamente por terceiro Portanto, você é foroamente um cédulo agora vamo ao tratado de Nerchink e à bataha de Adra nopla, a m de tetarmo a fundaõe de eu conhecmento obre ee aegado acontecmento Creo que no eria dicl prova que grande parte de noo conhecmento ou aquilo que o autor do Novo Dez Mandamento pode rá chamar de uperto) é conhecmento por autordade Deeamo reamente er como o oven habtante do cortio brtânco, o quai repondem, quando perguntado a repeito do nome de um prmeromntro brtânco que no ea o atua e a enhora hatcher memo aquee que ofrem de Alhemer e embram da enhora hatcher) Eu no ei, anda no tinha nacido Será que aguém vria a ugerir que o aluno de medcina deveem recapituar, em eu trenamento, toda a htóra da medcna, e olcitado a demontrar a memo a verdade da cênca ioógca, a qua e apoia num imeno edcio de autordade e otcada nfeênca o e apreenta como uma da grande góra de noa civiliao que um homem com habidade moderada poa talvez deva aber mai que o grande centita e ábio do paad vê a longe o etar obre o ombro de ggante, e no porue ee mertentete quetonou tudo 'o que alcanou O homem médo da ua acredta na eitência do vru e é bom que acredte, embora, e he pedire que prove a ua eitênca, ele no ea capa de e valer de uma Únca lnha nvetgatva que o eve a tal prova
27. A iabiidade de Madto d qi a Jiação Nã Pde Se Povada
·.•
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Um mndment mesm d tip ppgd pel pfess wkins é um mndmen nã um cnvie debte E se mii de nss cnhecment fctul sbe bets ptcules se fund n cnn e n tidde ps nã é dd nenhum hmem ã mpt qã blhnte se cndiã de vive temp suciene p se innitmente investigd p qe se deente em elã à dit ds jlgments mis e estétics Citei pens qe ume disse pis em minh piniã ele pn p m diculdde que ind nã fi sistimente sped E ada ea a a a aga e deae ee ee e ede d de a e . . eae reeee a a ha ad de eee rre e der e e e da a aa d e é e o é a er aer a e eea etada v o dv.
Em ts plvs nenhum mã de vl pde se deivd d lógic de qulqe mã de ve tenttivs engenhss de demnst qe me esv engnd p exempl sigiciv demnsã d pess ele ósf ntemeicn d ingugem e d mene e qe é sem dúvid um ds mies lósfs vvs de qe um pmess implic p denã um bgã Ms seá elmene vedde qe dev mt lguém pque nm mmen de lucu pmei fze l is
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E Da Pr Nssa s Ia Pra
28 Mesmo na Ausência de Princípios Metafísicos Inatacáveis / o Exercício do Julgamento E Inevitável Portto os Preconceitos são Necessios e Salutares
M
esm que nã seja pssíel dea uma amaçã de a de uma de at é necessá e netáel que açams ama ções de al Nã pdems e num mund ggindian cmpst smente de ats Nnguém tma u tmaa a nunçã d senh Gadgnd em Had Ties emps Dces de Dckens cm p et de da Aga que eu que sã ats na da, smente s as sã desejáes É cla exstem aqueles que supstamente adtam a ega de nã a ze julgaments cm psçã lsóca, mas ees azem pque ace dtam que deem pcede dessa ma u sea ees azem pecsamente tp de ugament que alegam nã ae O m pe qua abuam tal ulgament é que póp tem se tnu snônm pscg camente se nã n sentd dcnazad de nteânca e censua, e nenhuma dessas duas qualdades se apesenta cm ataente patcua mente num mund n qual as pessas cnem ad a lad cm td tp de gente ss dá gem àqul que aguém pdea chama de censua de segund patama, u metacensua ss que dze a censua que se mpõe sbe a censua (Nunca u esquece ss beatc que btu da bca de uma pacente, cm a bsa a acaca s camps quant ped que desceesse seu caáte ã ulg, ela espndeu, deps de eme seu cabuá autcngatulató stanhamene,
a cmplacênca mal evela se a cnsequênca natual de te cm _ deal nã aze juízs Na pátca tdava nnguém vve u pdea vve sem julgaments estétcs e mas e eme àquees que nã pdem se meamente de duzd ds ats at que atsta e aqutet ancsuíç e Cbuse qus deuba td cent de Pas a m de eg suas smples mas gemétcas em leas à I desle de Nuembeg (e ele tnha s mesms plans paa Buens Aes e paa R de ane ; e cas alguém es vesse dze que aqul que ele ppunha cnstu sea supe àqul que sea demld nã sea pssível apnta qualque at decsv u sée de ats que çasse essa pessa a ecua u mesm ecnsdea empe que dg que e Cbuse um ds maes mnsts d sé cul XX um sécul cm uma cmpetçã acada nesse quest alguém espndeá que Baã de Haussmann também mndu pô abax ba pate da Pas de sua épca. m espnd, talvez bm baã nã tves se muta cnsdeaçã pels deses de muts pasenses de seu temp mas ele nã nteeu na vda dees a tc de nada Até hje um apata ment que se lcalza num péd haussmanan usa esse at cm um element de vazaçã paa venda; havea alg semelhante paa um equvaente de e Cbuse Bm e um bnt e e estã cnstuíds na estutua mesma de nsss pensaments e nã pdems elmnáls nã mas d que pdems emna a lnguagem u um sentd de temp Mesm mas estt dawnsta d qual Rchad awkns talvez seja epesentante mas equente e enégc pdeá eva s ens d julgament mal e estétc awkns esceve caamente e p vezes de md eegante; é evdente que ele esclheu as suas palavas cm gande cudad e pde espnde que az ss smplesmente pque de at uma psa claa e elegante pesuade meh d que uma que seja paca e ea; nã ape nas ss é ncet cm bsevaçã empíca (ele póp é um cítc ez e cm azã de ceta pacdade teáa ancesa a qual duante um temp admada e mtada p td mund anglsaxônc mas é nvedade n cas de seu póp gst e eudçã teáa em que ee demnsta um sentment pund pea beleza das palavas 12
E d Prcio - Ncdd d Tr d Pcocbds
Retmand ee pdeá agumenta que a uênca vebal é uma gande vantagem paa se encnta uma cmpanhea bgcamente supe n sentd de aguém que sea mas cmpetente nas taefas matenas que gaantam a pesevaçã ds genes d pa mas mesm uma exp caçã fçada cm essa nã he da se Bake ea u nã um peta meh d que Byn e p quê As canças ds patdás de Bake estaam em vantagem de sbevvênca sbe as canças ds p atdás de Byn O fat é que a expcaçã evlucnáa da faculdade estétca (nã mencnae pavã nessa cnexã) ca na mesma nfaçã da b eçã de Hume cm acntece a quaque ua expanaçã natasta d ulgament estétc E assm também se dá cm ulgament ma Pde se que a faculdade d ugament mal apesente uma satsfatóa expcaçã evlutva n tcante a seu desenvvment mas nã ns dá mut a espet ds ugaments mas que tems de faze ds s das e a bga expcasse a ma duas pessas na mesma stuaçã nã p deam chega a uta csa que nã às mesmas cnclusões mas (e mesm que chegassem a beçã de Hume anda se aplcaa) Na ve dade a psa de awkns está fequentemente caegada de ndgnaçã mal ee bame cm um pfeta d Antg esament emba eete mdel de eus dessa pate da Bíbla nã apenas ns tems de que nã acedta na exstênca de eus mas pela mesma azã que Jhn tu at Mll em sua Autbigafa eetava Ambs etatam esse eus cm "sucentemente ds st é cuel e capchs abtá e nust ascível e nsensat O Antg estament está eplet das hstóas mens edcantes que se pde magna massaces mpedss e gencíds numa apaente luta uma uta dwnsta alguém pdea dze p ecuss O Nv esta ment epesenta um avanç na vsã de awkns mas está nã bstan te equvcad pque sugee que a danaçã etena em cndções mut pes d que as ds camps de cncentaçã nazstas vá sbe aquees que smplesmente facassaem em acedta cetamente, uma pnçã gsseamente desppcna a cme e sbe a qua nenhuma uta ustcatva é fnecda 28. Msm n usên d Piníis Mfísics Inávis d gmn
É nviá.
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nelzmente nenhm sstema de ppsções étcas mesm ne nhm ut sstema de ppsções pde est sem pesspsções st é sem pecncets xste m pnt paa além d qal a acnaldade natuasm nã pde mesm ente atas tas m s mes letes qe am dtadas de aã pela nateza.
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E fsa Prcnci - Ncsa s r as Prcncbas
29. Sem Preconceito No -á rtude
enatva de ng uta sa, tdava, defma aáe uman Bue dsse de ma élebe ue paa ue mal tunfasse sea neessá apenas ue s mens bns se mtssem (Ntem ue ele ã dsse ue ds s mens se tnaam malgns, apenas ue s malgns se tnaam desvamente pdess) Ee pdea te aes entad ue mal tunfaa as s mens dexassem de aedta na dsnçã ente bem e mal mesm se a ma pate dees ntnuasse na páta, a vve n bem em nas geas P ue devea se dessa ma Vams nsdea um slgsm d pene um A n ne em e ma pde e aea em pene. a a n ee bem e ma m euv Vams, n entant, a u slgsm A dã ee bem e ma a mesm emp neváve e neesáa paa exe a ve A nã ee bem e ma e baea em pee an pene neesá paa exe a vue Qual ds ds gsms aptua mel a ea stuaçã umana m esç paa se aze mpssíve expa nssas mentes e d e
quaqu pcnc nã s apnas cndnad a facass mas tam bém afta s nsss ugamnts d fma funsta A m d pva a nós msms qu nã sms pcnctuss mas qu pnsams a spt d tud p nós mss, cm sa d s spa d ss humans cmpltamnt autônms (u msm spnsvs) tms qu ta as mxmas cmuns da vda mxmas qu m muts cass, mba nã m tds psvam as laõs cvlzadas O ngss n lumnsm u mlh, qu é vst cm mut mas mpant paa a ma pat das pssas, uma putaã d s alguém sclacd, cnsst m s cm pa d fma cnta a ssas mxmas E uma vz qu uma mxma cmum da vda sa dscatada, la s substtuda p ua fqun mnt, mba nã smp, p uma p P xmp, cdm da casã m qu cta paava cm quat las f usada pla pma vz n canal d lvsã da BBC 1 Cn a qu s pda sup nã huv qualqu cam públc p pat d pls avss paa qu ss namnt tóc fss mpgad n a m nm d uma gnuna autntcdad d lnguaa ds mas pbs D fa, l f pfd p um cc d tat qual fa ducad m Oxfd Knnh ynan m azã d xat ppóst d ctca qu cnsdava s mus apsnads da ppdad vbal, cm s a lngua nglsa cas s vss pvada dssa palava, s tnass nsucnt paa xpssa s mas pfunds pnsamns mõs da humanda d Quanta ans mas tad pdms v u uv sultad Mu vznh d pta na Fana qual nã faa quas uma palava d nglês bsvu qu cava sups d uv ssa palava uma das úncas qu saba d um dma qu s gaba d ma vcabul n das as lnguas tmp td ns bs ds btâncs qu passavam p aqula pa da Fana E ssas pssas dv s nad nã cmpndam s mmbs da class baxa 2 paa s quas nz ans d fquênca scla 1 A paava em qeão é o ermo ck (N) 2 O ermo uado peo ao é "derca raame do eoe ma poe e meo edcado da ocedade âca a aa "ower ca domada pea mooga do mdo (N)
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Em Defesa do Prconceito A Nessidad d se Tr Ideas rconcebdas
obgaóa ada azem a ão se a m ódo po do qe ão sea a eaação de ses pópos dese os medaos essas eam pessoas de asse méda om bos empegos e ma boa eda No odo ão se pode dze qe os podees de expessão pessoa o sedo de ma abdade de oma pesameos ss e aeações emooais eam ameado em azão do eqete eso a esse emo oa o qa ava tempos aás m ab em vez dsso o oposto paee aoee ampoo agém espeaa qe tas podees de expessão ossem popooas à eqa de se empego Poao o popóso de se qeba o ab ão o empeeddo paa qe se agsse qaqe obevo váido a omo a beação de pae da madade de ma óbva opessão mas o objevo ea eebe ma epação de osada moa e ieea po meo de m io oa o peoeo e as peoepções omee aqees om m peoeo oa o peoeo podeiam spo qe isso epeseava em s agma oa de avaço ea Mas ão é vedade qe mios peoeos são de ao daosos és esúpdos e maigos eamee qe sm. Mas eeo ão é poqe ags peoeos seam daosos qe podemos vve sem qas qe peoeos odas as vdes evadas ao exesso se oam vos e se oam maiesações de ogo espia o mesmo vae paa os peoeos isve os mehoes e o mesmo vaeá paa a oeâa ão me dedio a examia os ossos peoeios isso seia idío emos qe e ao mesmo epo oaça e dseimeo paa pesa mos ogamee a espeio de ossas eças edadas e a hmdade aa eoeemos qe o m�do ão omeço oos_o e ampoo miaá e qe a sabedoia am � ada da maüdade é ao do e qqe osa qe podemos aaça de oma iep A expeaiva e a peesão de qe sai s dee � o desejo podemos o mdo, beos de odos os peoeos e peoepções, de modo, qe oda sação se apesee omo ago ompeamee ovo paa ós são em ga medda ades oas pegosas e eastas Essa peesão é ova poqe ão esaemos apeas ega ado os oos mas a ós mesmos e desosideaemos aqea 28 Se Pecce Nã H Vt
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peqena e cnstane z dent de nós ebates esdentes e agessões O qant mas nsstms em públc a espet de csas qe sabems mesm sspetams qe n s edadeas mas eementes e n tansgentes ns tnaems. O qant mas e j etams pecnet qua pecnce, mas dcl seá paa nós eams das psões qe tmams, e ecdesceems a m de pa qe estams les de pe cncets Um dgmatsm deógc seá estad e tds sabems a deasta qe m dgmatsm cm esse pde pca É pecs e capacdade de dscenment paa sabe qand m pe cncet dee se mantd e qand dee se abandnad Os pecncets s cm as amzades deem se mantds em bm estad P ezes s amgs se dstancam e p ees mesm dee acntece as mens dante de cets pecncets mas a amzade feqentemente se apn da cm a dade e a expeênca, e mesm dee acntece cm agns pecnets les s ql qe d caáte às pessas, mantendas j ntas N pdems e sem eles
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E Defe o P - A d I Pnbs
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ndice
tn rde 59 dranpla bataa de 1 2 9 Áfria esreend ua stra da 2 7 llprt Grdn W; Tbe Nature of Prejudice 1 8 rgentna 2 8 Á sia esreend ua istria da 2 7 ustrála hstrgraa da 2 7- 9 utrdade nheent dependente da 62-63 resstêna à 1 1 3 1 , 1 2 73 O entaas de se lrar da 6 1 yer . 3 Ba S 1 1 5 Baldwn aes Fíe Nex Tme 1 2 7 Baa Hnré de 28 BBC ana de eles ulgardades na 1 3 6 Bena erey 70 Berlnsk Caire Menace in Europe 2 3 24 7 Blae Wlla 1 3 3 Buntng Madeene 49-0 Burke dund 1 3 Burundi 8 Byrn Gerge Grdn rde 1 3 3
Cabja 1 0 6 Caern Dad 64 Carlyle Thas 69 Casaents neles 3 7 Chna resent eô na prenets a respet da 1 1 7 Clerdge Sauel Tayr 5 7 Clb 93 Cuns sé 53 Crea d Nre 86 Csue 7 1 - 7 Cranças abandnar 9 eduaç das 3 1 -3 2 pssess seua de 9 5 endas de das nsalubres às 32-34 Crnss seuas 93-94 Dawkns Rard 1 3 -33 The God Delson, 1 2 7 1 3 O Desares René 0- Dscuso soe o Método 0-21 Diconáro Oxod 7 Dikens Carles Had Tes 1 3 Derenaç entre lasse 04 Dsnaç 899
duaã 40 ngels Fredrh Condton o eWorkng C n Engnd 2 slha d nsudr 8 Faía reeões e 3-36 Flaubert Gusae 48 Freudans O Fuanes 8 -8 2 Funeras estenta aprprada para 4- Gaes Bl 09 Geníd ds hutus 8 s abrígenes asanans 28-29 Gbbn dward 23-24 Gdrey's Crdal 33 GrãBretanha granes hndus na 09 - grantes skhs na 09 taa de raldade nant da 0 Grade adlesente 48-2 Guardan The 49 Guera d e ndependna 2 7 Gueara rnest 23
k 02-03 legí 3 7 47 Importne of Beng Earnet The (Osar Wlde) 9 Índa resent enô na 2 5 eíd na 83 Jhnsn Saue 2 9 9 6 97 Jseh Rwntree (Fundaã) 40 Kant anue 9 9 - 00 Kher Verelh O 6 Krda lber 23 e Crbuser 3 2 e da nseraã da usta ndgna ã 8 nguage ulgar 3 6-3 7 Lbrs Cesare 7 8
arard Unersdade 8 astngs bataha de 63 2 8 29 aussann Barã de 32 sra nterpretaã whg da 24 27 tle dl 7 3 ubel Dad O ue Dad 3 0 3 3 utus 8 ue ldus Admáv Mndo Noo
Maauay Thas 24-2 Malára 7- 8 Malry Gerge egh 82 Magh Marell 63 Manseld Wlla Murray rde 2 7 Mar Karl 69 Melba Nele 3 Mrs 09 Mgra Staney Oedene o Ahorty M Jhn Stuart 48 7 7 8 82 toogaa 3 3 Soe erdde 7-60 6 3 6-7 8 2 Mntagne Mhe de 79 Mulheres lna ntra as 2 -2
bsen enrk 3 6 guatárs 04-06
Nehru Jawaharal 8 N erhnsk Tratad de 2 9
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