Estudos no Livro de Apocalipse
Rev. Hernandes Dias Lopes
Estudos no Livro de APOCALIPSE Hernandes Dias Lopes Apostila que deu deu origem ao Livro: Livro: "Apocalipse: o Futuro Chegou, as Coisas que em Breve Devem Acontecer"
APOCALIPSE 1:1 TEMA: COMO ENTENDER A MENSAGEM DO APOCALIPSE
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INTRODU!O 1. O livro de Apocalipse é um livro sobre Jesus e sua igreja. 2. um livro de revela!"o. O véu é retirado e nos é dado discernimento de determina determinadas das coisas. coisas. Essa revela!"o revela!"o é #eita por meio de sinais$ sinais$ candeeiro candeeiros% s% selos% selos% trombetas% ta!as. &sa também n'meros$ o n'mero sete aparece () ve*es. +. Lemos nos cap,tulos 1$12%1+%2- e ($( ue tanto a igreja como a /ist0ria est"o sob total o controle de Jesus risto. A /ist0ria n"o camin/a para o caos nem est dando voltas c,clicas% mas camin/a para um #im glorioso da vit0ria completa de risto e da igreja. ). O prop0sito ao estudarmos o livro de Apocalipse n"o é para nos apro3imarmos dele com curiosidade #r,vola% como se estivéssemos com um mapa pro#ético nas m"os% para investigar #atos /ist0ricos para sabermos os tempos no rel0gio pro#ético. Ao cont contr rrio rio%% esse esse livr livroo nos nos #oi #oi dado dado como como prop prop0s 0sit itos os mora morais is e espi espiri ritu tuai ais$ s$ O45 O45OL OLAR AR64 64O5 O5%% 78O5 78O59R 9RAR AR%% O :8A; :8A;O O DA L&9A L&9A <& <&E E E59A E59A8O 8O5 5 9RA=A4DO O49RA O 8&4DO E O D>A?O E A =>9@R>A RE9&8?A49E DE R>59O. (. O estudo do Apocalipse deve nos incentivar santidadeB encorajamento no so#rimentoB adorar uele ue est no trono C2 ed +$12. F. Aueles ue se apro3imam desse livro com uma obsess"o escatol0gica% perdem a sua mensagem. O livro é prtico e revela6nos$ 1 A certe*a de ue Jesus tem o total controle da igrejaB 2 Jesus tem o total controle da Hist0riaB + A persegui!"o do mundo e do diabo n"o podem destruir a igrejaB ) Os inimigos ue perseguem a igreja ser"o vencidosB ( Os inimigos de risto ter"o ue en#rentar o ju,*o de Deus ao mesmo tempo ue a igreja des#rutar da bem6aventuran!a eterna.
I" COMO ESTUDAR O LI#RO DE APOCALIPSE 1.
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d 5ua vit0ri vit0riaa é asse assegur gurada ada 6 1($2 1($2 e 5eu sangu sanguee ser ser ving vingado ado 6 F$MB F$MB $+ $+ # 5eu ris risto to gover governa na o mund mundoo em seu seu #avor #avor 6 ($K6 ($K6 g 5eu risto risto voltar voltar em brev brevee 6 22$1K 22$1K 2.
l/a de atmos.
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II" COMO INTERPRETAR O LI#RO DE APOCALIPSE H trIs escolas de interpreta!"o do livro de Apocalipse$ 1. A interpreta!"o preterista 9udo o ue é pro#eti*ado no livro de Apocalipse j aconteceu. O livro narra apenas s persegui!es so#ridas pela igreja pelos judeus e imperadores romanos. O livro cumpriu seu prop0sito de #ortalecer e encorajar a igreja do primeiro século. •
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Essa corrente #al/a em ver o livro como um livro pro#ético% pertinente para toda a /ist0ria da igreja.
2. A interpreta!"o #uturista •
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9udo o ue é pro#eti*ado no livro a partir do cap,tulo ) tem a ver com os 'ltimos dias sem nen/uma aplica!"o na /ist0ria da igreja. 9ambém essa escola n"o #a* justi!a ao livro ue #oi uma mensagem atual% pertinente e poderosa para todos os crentes em todas as épocas. Esse livro n"o tin/a nen/um con#orto para os crentes primitivos nem para n0s. 9rans#ere o Reino de Deus para o #uturo milenar% enuanto sabemos ue o Reino j veio e estamos no Reino.
+. A interpreta!"o /ist0rica •
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O livro de Apocalipse é uma pro#ecia da /ist0ria do Reino de Deus desde o primeiro advento até o segundo. O livro é rico em s,mbolos% imagens e n'meros$ ele est dividido em sete se!es paralelas progressivas$ sete candeeiros% sete selos% sete trombetas e sete ta!as. Agostin/o% os Re#ormadores% as con#isses re#ormadas e a maioria dos grandes te0logos seguiram essa lin/a.
III" COMO ENTENDER A DI#IS!O DO LI#RO DE APOCALIPSE 1. A corrente 0s68ilenista •
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rI ue o mundo vai ser cristiani*ado e ue teremos um grande e poderoso reavivamento e o crescimento espantoso da igreja ao ponto da terra enc/er6se do con/ecimento do 5en/or como as guas cobrem o mar CHc 2$). Essa corrente #oi #orte no século =>>> e > uando as misses estavam em #ranca e3pans"o. Homens como Jonat/an EdPards% /arles Hodge e Loraine ?oetner #oram de#ensores do 0s68ilenismo. 8uitos missionrios #oram
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in#luenciados por esta interpreta!"o% bem como muitos /inos #oram escritos inspirados por esta vis"o. •
Essa corrente dei3a de perceber ue antes da vinda de risto estaremos vivendo um tempo de crise e n"o um tempo de despertamento espiritual intenso e universal.
2. A corrente ré68ilenista •
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Os ré68ilenistas /ist0ricos ou moderados distinguem dos amilenistas em poucos aspectos$ Reino e ressurrei!"o. orém os ré68ilenistas dispensacionalistas ou e3tremados tIm vrios ensinos estran/os s Escrituras$
Distin!"o entre >greja e >srael no tempo e na eternidade
O Reino de Deus adiado para o 8ilInio terreno
A cren!a num arrebatamento secreto% seguido de uma segunda vinda vis,vel
A idéia de ue a igreja n"o passar pela grande tribula!"o Ca igreja ser poupada da ira de Deus Ct/Qmos e orge% mas n"o da tribula!"o Ct/lipsis. A tribula!"o n"o é a ira de Deus contra os pecadores% mas% sim% a ira de 5atans% do anticristo e dos ,mpios contra os santos. C;undrQ.
A idéia ue teremos vrias ressurrei!es
A idéia de ue /aver c/ance de salva!"o depois da segunda vinda de risto.
+. A corrente Amilenista ou Espiritual 6 •
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O livro de Apocalipse deve ser visto n"o como uma mensagem ue registra os #atos em ordem cronol0gica% mas temos no livro sete se!es paralelas e progressivas. ada se!"o descreve todo o per,odo ue compreende da primeira segunda vinda. ada sess"o descreve uma cena do #im. A cena do #im vai #icando cada ve* mais clara e até c/egar ao relato apote0tico da 'ltima sess"o. Essas sete se!es est"o divididas em dois grandes per,odos C1611 e C12622. A primeira descreve a persegui!"o do mundo e ,mpios e a segunda a persegui!"o do drag"o e seus agentes.
+.1 rimeira 5e!"o C16+ 6 Os sete candeeiros •
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+.2 5egunda 5e!"o C)6K 6 Os sete selos •
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+.+ 9erceira 5e!"o C611 6 As sete trombetas •
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4esta vis"o vemos a igreja vingada% protegida e vitoriosa. Havendo come!ado com o 5en/or como nosso sumo sacerdote no cap,tulo C$+6 (% avan!amos até o ju,*o #inal em C1-$KB 11$1(61M. &ma ve* mais estamos tratando das mesmas coisas 6 O sen/or e sua igreja e o ue l/es sucede no mundo% o ju,*o #inal% os redimidos e os perdidos. As trombetas s"o avisos antes do derramamento completo das ta!as da ira de Deus. Antes de Deus punir #inalmente% ele sempre avisa.
+.)
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4ovamente voltamos ao in,cio% ao nascimento de risto C12$(. Depois vem a persegui!"o do Drag"o a risto e igreja C12$1+. Ele levanta a besta e o #also pro#eta. inalmente% vem a cena do ju,*o #inal C1)$. Em C1)$1)62- / uma cena clara do ju,*o #inal.
+.(
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Descreve as sete ta!as da ira% representando a visita!"o #inal da ira de Deus sobre os ue permanecem impenitentes. &ma ve* mais a cena come!a no céu relatando o ordeiro com seu povo. 8as no cap,tulo 1F vemos uma espantosa descri!"o do ju,*o C1F$1(%2-. Aui a destrui!"o é completa.
+.F 5e3ta 5e!"o C1K61M 6 A derrota dos agentes do Drag"o H um relato da destrui!"o dos aliados do Drag"o$ A meretri* C1$2% a besta e o #also pro#eta% os seguidores da besta e em contrapartida a igreja é apresentada como esposa de risto C1M$2-. A grande #esta da n'pcias ocorreB o ju,*o #inal c/egou outra ve* e a uma grande distin!"o entre redimidos e perdidos ocorre novamente. 4o cap,tulo 1M / uma descri!"o detal/ada da gloriosa vinda de risto C1M$11621. •
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+.K 5étima 5e!"o C2-622 •
Essa se!"o mostra o Reinado de risto com as almas do santos no céu e n"o o milInio na terra depois da segunda vinda. O cap,tulo 2- come!a na primeira vinda e n"o depois da segunda vinda. Ent"o temos a descri!"o do ju,*o #inal C2-$1161(. Ap0s isso% vemos os novos céus e a nova terra e a igreja reinando com risto para sempre.
CONCLUS!O Apesar de essas se!es serem paralelas% elas s"o também progressivas. A 'ltima se!"o leva6nos mais além para o #uturo ue as outras. Apesar do ju,*o #inal j ter sido anunciado em C1$K e brevemente descrito em CF$1261K% n"o é apresentado detal/adamente sen"o uando c/egamos a C2-$1161(. Apesar do go*o #inal dos redimidos j ter sido insinuado em CK$1(61K% n"o encontramos uma descri!"o detal/ada sen"o uando c/egamos em C21$1622$(.
De $ue %ado esta&os nesta 'uerra &i%enar( Do %ado de Cristo e da i're)a ou do %ado do dra'*o e seus a'entes(
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APOCALIPSE 1"1+, TEMA: APOCALIPSE- UMA MENSAGEM URGENTE PARA A IGRE.A INTRODU!O 1. Dois #atores contribuem para ue muitos crentes evitem o livro de Apocalipse$ a/ A id0ia de $ue e%e 0 u& %ivro se%ado- $ue trata de oisas eno2ertas 6 4a verdade o livro de Apocalipse é oposto disto. Apocalipse signi#ica tirar o véu% descobrir% revelar o ue est escondido. A ordem de Deus é$ 74"o seles as palavras da pro#ecia deste livro% porue o tempo est pr03imo7 C22$1-. As coisas ue em breve deve& acontecer mostra ue / uma tens"o entre o #uturo imediato e o mais distanteB o mais distante é visto como ue transparecendo do imediato. O ordeiro é o e3ecutor do deve aonteer" H duas atitudes em rela!"o segunda vinda$ 1
I" O T5TULO DO LI#RO DE APOCALIPSE 1. O Apocalipse é um livro aberto e n"o #ec/ado A palavra 7Apocalipse7 signi#ica descoberta% sem véu. Revela!"o n"o é especula!"o /umana% é a alavra de Deus e o testemun/o #iel Cv. 2. Ele revela o plano vitorioso% triun#ante de risto e da sua igreja. 5ua vit0ria absoluta contra todos os seus inimigos$ a 8eretri*% a besta% o #also pro#eta% o drag"o% os incrédulos% a morte. O Apocalipse mostra ue o 'ltimo cap,tulo da /ist0ria n"o ser de tragédia% mas de uma retumbante vit0ria do ordeiro de Deus% o Rei dos reis e 5en/or dos sen/ores. •
•
Apocalipse é um livro aberto em ue Deus revela seus planos e prop0sitos para a sua igreja.
2. O Apocalipse n"o é revela!"o apenas das 'ltimas coisas% mas sobretudo do risto vencedor e glorioso O Apocalipse n"o #ala tanto de #atos% mas de uma pessoa. Apocalipse é #undamentalmente a revela!"o de Jesus risto Cv.1% e n"o apenas de eventos #uturos. =ocI n"o pode divorciar a pro#ecia da essoa de Jesus. Apocalipse n"o é revela!"o de Jo"o% mas revela!"o de Jesus risto a Jo"o. •
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risto veio ao mundo para revelar o ai CJo 1K$F. 4o Apocalipse é o ai uem revela a Jesus CAp 1$1. E como o revelaG omo o servo lavando os pés dos disc,pulosG omo uma ovel/a muda ue vai para o matadouroG omo auele de uem os /omens escondem o rostoG omo auele ue est pregado na cru*% com
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o rosto c/eio de sangueG omo auele ue tIm as m"os atadas e os pés pregados na cru*G Absolutamente n"oS •
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A revela!"o do 4oivo da >greja pelo ai é de um risto glorioso$ 5eus cabelos n"o est"o c/eios de sangue% mas s"o alvos como a neve. 5eus ol/os n"o est"o inc/ados% mas s"o como c/ama de #ogo. 5eus pés n"o est"o pregados na cru*% mas s"o semel/antes ao bron*e polido. 5ua vo* n"o est rouca% porue a l,ngua est colada ao céu da boca% por atordoante sede% mas é vo* como vo* de muitas guas. 5uas m"os n"o est"o c/eias de pregos% mas ele segura a igreja e a /ist0ria em suas onipotentes m"os. 5eu rosto n"o est des#igurado% mas bril/a como o sol. O objetivo do livro de Apocalipse n"o é nos dar uma tabela do tempo do #im% mas nos revelar o 4oivo glorioso da igreja% o supremo conuistador. A igreja precisa ol/ar para a supremacia do seu 5en/or. Durante a sua primeira vinda a gl0ria de risto estava encoberta. Ele viveu se esva*iando da sua gl0ria. 8as na segunda vinda de risto% sua gl0ria ser auto6evidente C8c 1)$F16F2B Ap 1$K.
II" O AUTOR DO LI#RO DE APOCALIPSE 6 =. 1+6-7 1. Deus tem planos distintos ao usar seus servos O Esp,rito 5anto usou Jo"o para escrever o uarto evangel/o% as cartas e o Apocalipse. O objetivo do evangel/o é alertar as pessoas a crerem em risto C2-$+1. O objetivo das cartas é encorajar os crentes a terem certe*a da vida eterna C($1+. O objetivo do Apocalipse era alertar os crentes para estarem preparados para a segunda vinda de risto C22$2-. •
2. Deus trans#orma tragédias em triun#o Domiciano% o segundo 4ero% ue arrogou para si o t,tulo de 5en/or e Deus% baniu Jo"o para a >l/a de atmos% a colNnia penal da costa da Tsia 8enor. 8as ao mesmo tempo em ue se ac/ava #isicamente em atmos% ac/ou6se também em esp,rito e Deus abriu6l/e o céu e revelou6l/e as coisas ue em breve devem acontecer. •
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4um tempo em ue a igreja estava sendo massacrada e pisada% perseguida e torturada% Jo"o recebe a revela!"o de ue o 4oivo da >greja% o 5en/or absoluto dos céus e da terra% est no total controle da igreja e da /ist0ria C1$1.+B ($(.
+. Deus esclarece uns e con#unde outros •
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O livro de Apocalipse é um livro altamente simbol0gico. or ueG como as parbolas$ esclarece uns e con#unde outros. ara a igreja era uma mensagem clara% mas para os ,mpios uma mensagem indeci#rvel. Os s,mbolos n"o en#rauecem com o tempo. Em ve* de #alar do diabo como um ser maligno% #alou de um drag"o. Em ve* de #alar de um ditador% #alou de uma besta. Em ve* de #alar de um sistema sedutor% #alou de uma 8eretri*% ?abilNnia% a grande.
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III" OS LEITORES DO LI#RO DE APOCALIPSE 1. As sete igrejas da Tsia 8enor •
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O n'mero sete é um n'mero importante no livro de Apocalipse. Ele aparece () ve*es neste livro. O livro #ala de sete candeeiros% sete estrelas% sete selos% sete trombetas% sete ta!as% sete esp,ritos% sete cabe!as% sete c/i#res% sete montan/as. O n'mero sete signi#ica completo% total. Havia mais de sete igrejas na Tsia 8enor. 8as uando Jesus envia carta s sete igrejas% signi#ica ue ele envia sua mensagem para toda a igreja% em todos os lugares% em todos os tempos. 4"o / nen/uma indica!"o nas sete igrejas ue elas representem sete per,odos sucessivos da /ist0ria da igreja. Jo"o escol/eu estas sete igrejas para ue elas servissem de representantes da igreja toda. O Apocalipse era e é para toda a igreja.
2. Este livro é destinado a todos os crist"os em todos os tempos •
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4"o podemos limit6lo vis"o preterista nem vis"o #uturista. Ele é um livro encorajador para os todos os crist"os em todos os tempos. Este livro devia ser lido em vo* alta em culto p'blico Cv. +. H uma bem6 aventuran!a para os ue lIem% ouvem% e praticam a mensagem deste livro. ara todas as igrejas o 5en/or ue anda no meio dos candeeiros tem uma palavra de e3orta!"o e também de encorajamento. Ele os desa#ia a serem vencedoresS A mensagem central de Jesus para a igreja é ue n0s n"o devemos nos apro3imar da pro#ecia apenas com curiosidade acerca do #uturo.
I#" O REMETENTE DO LI#RO DE APOCALIPSE 1. &ma sauda!"o de encorajamento e n"o de medo 6 v. ) •
;ra!a e a* n"o é uma palavra de medo% mas de do!ura% de encorajamento a uma igreja ue passa pelo vale do mart,rio.
2. A ;ra!a e a a* s"o enviadas >greja pela 9rindade 6 v. )6( •
num tempo de sombras e provas% eles enviam igreja sua gra!a e sua pa*.
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+. omo a igreja deve ver o seu 4oivoG 6 v. (
a/ Co&o a 8ie% Teste&un9a 6 Jesus #oi #iel durante todo o seu ministério. 4unca dei3ou de testemun/ar sobre o ai% mesmo na /ora do so#rimento e da morte. 7Eu vim para #a*er a vontade do 8eu ai.7 U ROE9A. 2/ Pri&o'nito dos Mortos 6 Jesus #oi o primeiro a ressuscitar em gl0ria. Ele est vivo para sempre. Ele é o primogInito porue é o primeiro da #ila e n0s vamos logo atrs. Jesus matou a morte. Ele venceu nosso 'ltimo inimigo. &ma igreja ue est en#rentando o mart,rio precisa saber ue o seu Deus vencer o poder da morte. A noiva do ordeiro n"o tem mais a morte sua #rente% mas atrs de si U 5AERDO9E. / O So2erano dos Reis da Terra 6 A igreja precisa ver Jesus como o presidente dos presidentes% diante de uem todos os poderosos v"o se dobrar. Jesus est acima de Roma% dos imperadores. Ele est acima dos impérios% das na!es soberbas% dos reis da terra% dos presidentes ue ostentam o seu poder U RE>. ). omo a igreja deve se posicionar diante do seu 4oivoG 6 v. (6F •
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a/
Por$ue e%e nos a&a 6 O verbo est no presente. O amor de risto é algo ue permanece. Ele nos amou% ainda nos ama e nos amar até o #im.
2/
E%e nos %i2ertou dos nossos peados 6 ala de um ato de reden!"o conclu,do C($M. A vers"o Ving James di* ue ele nos lavou. Ele uebrou as amarras do pecado e nos limpa. O ue é maravil/oso é ue ele nos amou uando estvamos sujos e perdidos e depois nos libertou.
/
Nos onstituiu Reinos e Saerdotes 6 A igreja n"o #oi amada e libertada para nada. O alvo do amor é nos constituir reis e sacerdotes para Deus. Ele nos ama. nos levanta da lama e depois nos coloca a coroa e a mitra. J estamos assentados com risto nas regies celestiais% mas /averemos de ser co6regentes com ele% pois reinaremos com ele. 5omos um reino n"o apenas porue risto reina sobre n0s% mas porue participamos do seu reinado. A mitra do sumo sacerdote tin/a uma placa de ouro 75antidade ao 5en/orW. 9emos livre acesso a ele% pois somos uma ra!a de sacerdotes reais.
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#" O TEMA DO LI#RO DE APOCALIPSE 6 #" ;+, 1. H uma descri!"o das caracter,sticas da sua =inda •
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O grande tema do livro de Apocalipse é a gl0ria e a vit0ria de risto na sua vinda. Esta verdade é apresentada nas sete se!es paralelas. risto vem para estabelecer o ju,*o e triun#ar sobre seus inimigos. 4a primeira vinda a gl0ria de risto n"o era auto6evidente% mas na segunda vinda ser C8c 1)$F1. A igreja triun#a com ele% enuanto seus adversrios lamentar"o CF$1(61FB Xc 12$1-. Os ,mpios n"o se converter"o CM$2-B 1F$M%11. omo Jesus virG Aueles ue o amam se alegrar"o na sua segunda vinda% mas aueles ue o rejeitaram se lamentar"o. omo ser a sua vindaG a &ma vinda essoal b &ma vinda 'blica c &ma vinda =is,vel d &ma vinda oderosa e &ma vinda para ju,*o
2. H uma descri!"o das caracter,sticas dauele ue vem •
Essas caracter,sticas da sua eternidade e onipotIncia s"o dadas% para mostrar ue Jesus é poderoso para e3ecutar o seu plano na /ist0ria /umana.
CONCLUS!O •
9emos /oje uma vis"o da gl0ria do 4oivo da >grejaG 9emos /onrado o nosso 4oivoG Estamos nos preparando para encontrar com ele% como as virgens prudentesG 4ossas lYmpadas est"o c/eias de a*eiteG
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APOCALIPSE 1:<+6= TEMA: APOCALIPSE: UM LI#RO- UMA PESSOA E UM PLANO SINGULAR INTRODU!O O livro de Apocalipse pode ser sinteti*ado em nove caracter,sticas bsicas$ 1. um livro centrado na essoa de risto 6 Este livro magn,#ica a grande*a e a gl0ria de risto. Esse livro é a revela!"o de Jesus% da sua gl0ria% da sua majestade e triun#o% e n"o simplesmente a revela!"o de eventos #uturos. 2. um livro aberto 6 Jo"o recebeu a ordem para n"o selar este livro C22$1-% porue o povo de Deus necessita da mensagem ue ele contém. Esse livro deveria ser lido nas igrejas em vo* alta em culto p'blico C1$+. +. E um livro c/eio de s,mbolos 6 Este é um livro claro para uns e misterioso para outros. Os s,mbolos eram janelas abertas para os salvos e #ec/adas para os ,mpios. As s,mbolos s"o ricos$ ordeiro% noiva% nova Jerusalém. ). um livro de pro#ecia 6 Este livro é uma pro#ecia C1$+B 22$K%1-%161M ue assegura a vit0ria de risto e da igreja sobre todos os seus adversrios% num tempo em ue a igreja estava sendo perseguida. Ele nasceu num ber!o de a#li!"o. (. E um livro com uma bIn!"o completa 6 Este livro #ala de sete bem6aventuran!as e sete é o n'mero completo C1$+B 1)$1+B 1F$1(B 1M$MB 2-$FB 22$KB 22$K. F. um livro relevante 6 Este livro trata das coisas ue em breve devem acontecer C1$+% porue o tempo est pr03imo C1$+. =eja também 22$K%1-%12%2-. ?reve aui n"o é imediatamente% mas pronto. Deus n"o mede o tempo como n0s C2 e +$1-. 4inguém sabe o tempo da volta de risto% por isso% precisamos estar preparados. K. um livro majestoso 6W Apocalipse é o livro do 9rono. A palavra 7tronoZ aparece )F ve*es no livro. Este livro magn,#ica a soberania de Deus. risto é apresentado em sua gl0ria e dom,nio. . um livro universal 6 Jo"o vI na!es e povos C1-$11B 11$MB 1K$1( como parte do programa de Deus. Ele também vI a sala do trono no céu e ouve vo*es vindas dos con#ins do universo.
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M. um livro apote0tico 6 Apocalipse é o cl,ma3 da ?,blia. 9udo ue come!ou em ;Inesis ir se completar e se consumar em Apocalipse. Jesus é o al#a e o Nmega. 9udo o ue ele come!a% ele termina. =ejamos alguns pontos importantes deste livro para o nosso ensino$
I" O ESCRITOR > APRESENTADO 6 #" < 1. &m /omem ue tem comun/"o e intimidade com os crentes da Tsia Ele se autodenomina ir&*o e o&pan9eiro" Jo"o n"o se sente mel/or do ue os demais irm"os nem se enaltece por ter recebido uma alta revela!"o C2 o 12$1K. •
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A condi!"o de porta6vo* de Deus n"o anula a condi!"o de irm"o% co6igual.
2. &m /omem ue participa das alegrias e provas com a igreja a/
Tri2u%a?*o 6 A tribula!"o é o uin/"o do povo de Deus nesta era CJo 1F$++B At 1)$22. A igreja est no meio do con#lito entre o Reino de Deus e o Reino das trevas. A igreja sempre #oi e ser atribulada no mundo. Em 8ateus 2) Jesus #ala desse so#rimento de #orma crescente$ Os v. )6 descrevem o 7princ,pio das dores7% os v. M61) os 7tormentos7 na #orma de persegui!"o aos disc,pulos% os v. 1(62 a 7grande tribula!"o7 como o auge% e os v. 2M6+1 os epis0dios 7ap0s a tribula!"oZ ue culminam na segunda vinda de risto. As persegui!es desencadeiam trai!"o e apostasia na igreja C8t 2)$1-612. Essa persegui!"o j /avia come!ado no banimento do ap0stolo.
2/
Reino 6 A igreja é o povo sobre o ual o Reino j veio e ue /erdar"o o Reino uando ele vier na sua plenitudeB mas nesta posi!"o a igreja é o objeto do 0dio satYnico% destinada a so#rer persegui!"o.
/
Perseveran?a e& .esus 6 or causa desta persegui!"o e males n0s precisamos ter uma perseveran!a triun#adora. 7Auele% porém% ue perseverar até o #im% esse ser salvo7 C8t 2)$1+. Ainda n"o c/egou o ue /avemos de ser. Ainda aguardamos o triun#o #inal. 4ossos ol/os est"o #i3ados no Rei ue vem. 5omos a noiva ue espera o noivo. =ivemos em grande e3pectativaS 9odas essas di#iculdades% entretanto% n0s e3perimentaremos em Jesus% em uni"o espiritual com ele. 50 e3iste um camin/o entre tribula!"o e o Reino% entre a#li!"o e a gl0ria% e este camin/o é a paciIncia ativa.
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II" AS CIRCUNST@NCIAS CIRCUNST@NCIAS S!O DESCRITAS 6 #" <+11 1. O local é identi#icado Jo"o #oi banido para a il/a de atmos% uma colNnia penal romana% onde se e3ilavam prisioneiros pol,ticos. Ali esses prisioneiros perdiam todos os seus direit direitos os civis civis e toda toda posses possess"o s"o mater material ial.. Os prisio prisione neiro iross eram eram obriga obrigados dos a trabal/ar nas minas dauela il/a% vestindo6se de trapos. A il/a #icava no 8ar Egeu e tin/a 1F [m de comprimento por 1- [m de largura% uma il/a nua% vulcYnica% com eleva!es de até +-- metros. •
2. A ra*"o do e3,lio é declarada •
Jo"o é preso na il/a de atmos por causa da alavra de Deus e do testemun/o de Jesu Jesuss ris risto to Cv. Cv. M. M. oss ossiv ivel elme ment ntee Jo"o Jo"o #oi #oi acus acusad adoo de subv subver ers" s"oo pelo pelo governador da Tsia por pregar o Evangel/o e testemun/ar do sen/orio de risto% num tempo em ue o imperador Domiciano arrogava para si o t,tulo de 5en/or e Deus. Jo"o é condenado a so#rer /umil/a!es% pris"o% #ome e trabal/os #or!ados por amor alavra de Deus.
+. A #orma da revela!"o é descrita Jo"o ac/ou6se em esp,rito. Apesar de Jo"o estar #isicamente em atmos% nauele dia do 5en/or% ac/ou6se também em esp,rito. A il/a do e3,lio trans#orma6se em porta do céu. Em atmos ele en#rentou a dor do e3,lio% mas em esp,rito ele entr entrou ou na sala sala do tron trono. o. Em atm atmos os n0s n0s so#re so#remo mos% s% mas mas em esp, esp,rit rito% o% n0s n0s reinamos. Deus trans#orma nossas tragédias em triun#os gloriosos. Em atmos Jo"o tocou o outro mundo. 4"o importa as circunstYncias% se vocI est no palcio ou na #avela. O todo6poderoso pode sempre nos tocar e nos levar ao seu I%ustra?* a?*o: o: com o trono. trono. O lugar lugar do e3,lio e3,lio tornou6s tornou6see a ante6s ante6sala ala da gl0ria gl0ria.. I%ustr banimento Roma conseguiu resultado e3atamente oposto 6 A rain/a da >nglaterra em 1((+ a 1((. •
). A revela!"o é dada para ser transmitida •
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Jo"o recebeu esta revela!"o no dia do 5en/or% dia ue a igreja celebra a vit0ria do seu 5en/or sobre a morte e também o dia da esperan!a% ue dirigia seus sentidos para a consuma!"o e a renova!"o do mundo. 4a solid"o da il/a% isolado e e3ilado Jo"o ouve uma vo*. Roma pNde até proibir Jo"o de ter contato com os seus irm"o perseguidos% mas n"o pNde proibir Jo"o de ter contato com o trono de Deus. O mundo n"o pode proibir o nosso contato com o céu. Jo"o ouve a vo* por detrs dele grande vo* como de trombeta 6 A vis"o come!a com uma audi!"o. or trs para ue Jo"o n"o #osse con#undido com vo*es paralelas C>s +-$21. A trombeta #ala de uma vo* sobrenatural% poderosa% assustadora. O ue vIs escreve escreve em livro 6 A mensagem mensagem precisa precisa ser registrada registrada #ielmente e perpetuamente. Essa ordem percorre todo o livro C2$%12B
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+$1%K% +$1%K%1)B 1)B1-$ 1-$)B1 )B1)$1 )$1+B1 +B1M$M M$MB21 B21$( $(.. >sso >sso eleva eleva essa essa pro#ec pro#ecia ia a uma categ categoria oria normativa para toda a igreja em todos os tempos. •
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9odo o plano de Deus deve ser escrito 6 O verso verso 1M #ala de coisas passadas% passadas% presentes e #uturas. O livro de Apocalipse Apocalipse é atual em todo o tempo. Ele descreve o ue j #oi% o ue é e o ue / de vir. Envia para as sete igrejas 6 Essas cidades eram sedes administrativas e j por isso reas de concentra!"o do culto ao imperador.
III" A #IS!O > APRESENTADA 1. Jo"o tem a vis"o da 4oiva de risto como a lu* do 8undo 6 v. 12 •
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Antes de ter a vis"o do risto e3altado% ele teve a vis"o da igreja. O mundo vI risto através da igreja e no meio da igreja. >sso signi#ica ue ninguém ver a Jesus em gl0ria sen"o por meio da sua igreja aui na terra. =ocI precisa da igreja. recisa se congregar. O ue é a igrejaG Ela é a lu* do mundo. or isso% ele é candeeiro e estrela. Jo"o vI a igreja em duas #iguras$ sete estrelas e sete candeeiros. 9anto a estrela como o candeeiro s"o lu*eiros. Eles devem re#letir lu*. A igreja é a lu* do mundo. Ela resplandece no mundo. 5e uma lYmpada dei3asse de proporcionar lu* ela era a#astada C2$(. A lu* da igreja é emprestada ou re#letida% como a da lua. 5e as estrelas tIm de bril/ar e as lYmpadas lu*ir% elas devem permanecer na m"o de risto e na presen!a de risto. Os sete candeeiros s"o as sete igrejas% mas o ue s"o os sete anjos Cv. 1F%2-G Anjo An joss cele celest stes es%% mens mensag agei eiro ros% s% past pastor ores es ou uma uma #igu #igura ra da pr0p pr0pri riaa igre igreja jaGG Hendri[sen pensa ue anjos aui s"o os pastores. 8as este livro usa a palavra 7anjos7 FK ve*es e em nen/uma delas re#ere6se a seres /umanos. Assim ;eorge Ladd entende ue tanto os candeeiros como as estrelas #alam da igreja como lu*eiros de Deus no mundo. risto est n"o apenas entre a igreja% mas a tIm em suas pr0prias m"os. Essas duas #iguras% portanto% s"o um s,mbolo incomum para representar o carter celestial e sobrenatural da igreja% seja através dos seus membros% seja através dos seus l,deres.
2. Jo"o tem a vis"o do 4oivo na sua gl0ria e3celsa 6 v. 1+61 •
Jo"o Jo"o vI de* de* cara caract cter er,s ,sti tica cass dist distin inta tass do 4o 4oiv ivoo da igre igreja ja em sua sua gl0r gl0ria ia e majestade$ 1 5uas =estes Cv. 1+ 6 alam de risto como 5acerdote e Rei. Ele nos condu* a Deus e reina sobre n0s. 2 5ua abe! abe!aa Cv. 1) 6 alam alam da sua divind divindade ade%% da sua santidad santidadee e da sua eternidade. + 5eus Ol/os Cv. 1) 6 alam da sua onisciIncia ue a tudo vI e perscruta. Ele é o jui* diante de uem tudo se desnuda.
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) 5eus és CQ.%1.( 6 >sso #ala da sua onipotIncia para julgar os seus inimigos. onvém ue ele reine até ue pon/a todos os seus inimigos debai3o dos seus pés C1 o 1($2+. ( 5ua =o* Cv. 1( 6 >sso #ala do poder irresist,vel da sua alavra% do seu julgamento. 4o seu ju,*o ju,*o des#alecem palavras palavras /umanas. A vo* vo* de risto detém a 'ltima palavra e é a 'nica a ter ra*"o. F 5ua 8"o Cv. 1F 6 A m"o direita é a m"o de a!"o% com a ual age e governa. >sso mostra o seu cuidado com a igreja. 4inguém pode arrebatar vocI das m"os de risto CJo 1-$2. K 5ua ?oca Cv. 1F 6 Essa alavra aui n"o é o Evangel/o% mas a alavra do ju,*o. A 'nica arma de guerra usada pelo risto conuistador conuistador no cap,tulo 1M é a Espada ue sa,a da sua boca C1M$(. Essa é a cena do tribunal% onde é pro#erida a senten!a judicial% e precisamente sem contesta!"o. contesta!"o. 5eu Rosto Cv. 1F 6 A vis"o agora n"o é mais de um risto servo% perseguido% preso% esbo#eteado% esbo#eteado% com o rosto cuspido% mas do risto c/eio de gl0ria. gl0ria. A lu* do sol supera o bril/o dos candeeiros. M 5ua erenidade 6 O rimeiro e o \ltimo Cv. 1K 6 Ele é o criador% sustentador e consumador de todas as coisas. Ele cria% controla% julga e pleni#ica todas as coisas. risto aui é enaltecido como vitorioso sobre o 'ltimo inimigo% a morte. 1- 5ua =it0ria 9riun#al Cv. 1 6 Jo"o est diante do risto da cru*% ue venceu a morte. Ele n"o apenas est vivo% mas est vivo para sempre. Ele n"o s0 ressuscitou% ele venceu a morte e tem as c/aves da morte e do in#erno.
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Esse pargra#o pode ser sinteti*ado em trIs aspectos$ 1- ue Jo"o ouviu Cv. M6 11B 2 O ue Jo"o viu Cv. 1261F e o ue Jo"o #e* Cv. 1K61. Os dois primeiros pontos j #oram analisados. =ejamos agora% na conclus"o% o 'ltimo% o ue Jo"o #e*. A rea!"o de Jo"o diante da vis"o do risto da gl0ria$
ro#undo uebrantamento uebrantamento Cv. 1 6 7sa,as% E*euiel% Daniel% edro e aulo C>s F$(B E* 1$2B Dn $1KB 1-$M%11B Lc ($B At M$+6) passaram pela mesma e3periIncia ao contemplarem a gl0ria de Deus. Em nossa carne n"o podemos ver a Deus% pois ele /abita em lu* imarcesc,vel C1 9m F$1F. imposs,vel ver a gl0ria do 5en/or sem se prostrar. I%ustra?*o: as pessoas $ue die& air diante da '%Bria de Deus e se %evanta& do &es&o )eito" +. ;loriosamente ;loriosamente restaurad restauradoo Cv. 1 6 Jesus Jesus toa e 3a%a" A mesma m"o ue segura Cv. 1F% é a m"o ue toca e restaura Cv. 1. O mesmo Jesus ue acalmou os disc,pulos muitas ve*es% di*endo6l/es% n"o temas% agora di* a Jo"o$ 4"o temas. A revela!"o da gra!a de Jesus o pe de pé novamente para cumprir o seu ministério.
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APOCALIPSE 6+ TEMA: .ESUS NO MEIO DA SUA IGRE.A INTRODU!O 1. Antes de mani#estar seu ju,*o ao mundo% Jesus mani#estou6o sua igreja C1 e )$1K% por isso% Jesus mostrou o seu julgamento s sete igrejas C16+ antes de mostr6lo ao mundo C)622. 2. or ue sete igrejas% se /avia mais igrejas na TsiaG porue essas sete igrejas #alam da plenitude da igreja em todos os lugares e em todas as épocas% desde o seu nascimento até a sua subida. +. Essas sete igrejas n"o s"o sete per,odos distintos da igreja como ensinam os dispensacionalistas. Em cada per,odo da igreja a realidade das sete igrejas esteve presente e podemos ver sinais delas em cada congrega!"o local. ). 9odas as cartas tIm basicamente a mesma estrutura$ 1 Apresenta!"oB 2 Aprecia!"oB + Reprova!"oB ) romessas. (. Duas igrejas s0 receberam elogios$ Esmirna e iladél#iaB
I" CRISTO > CONHECIDO NA E ATRA#>S DA IGRE.A + 1:16+1 •
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Antes de ver risto% Jo"o viu os sete candeeiros% a plenitude da igreja na terra% e s0 depois viu o risto glori#icado na igreja. Jesus risto est no meio da sua igreja. 4inguém ver o risto da gl0ria #ora da igreja. A salva!"o é por meio de Jesus% mas ninguém poder ser salvo sem #a*er parte da igreja ue é a noiva do ordeiro. risto valori*a tanto a sua igreja ue ele se d a con/ecer no meio dela e n"o parte dela. Hoje% muitas pessoas uerem risto% mas n"o a igreja. >sso é imposs,vel. A aten!"o de risto est voltada para a sua noiva. Ele ocupa o centro da sua aten!"o.
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II" CRISTO EST NO MEIO DA SUA IGRE.A EM A!O COMO REM>DIO PARA OS MALES DA IGRE.A + 6:1-,-16-1, :1-;-17 •
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risto n"o apenas est no meio da igreja C1$1+% mas ele est andando% em a!"o investigat0ria no meio da igreja C2$1. Ele sonda a igreja% pois seus ol/os s"o como c/ama de #ogo C2$1. H muitos males ue atacam a igreja$ es#riamento% persegui!"o% /eresia% imoralidade% presun!"o e apatia. 8as risto se apresenta para cada igreja como o remédio para o seu mal.
1. ara a igreja de #eso 6 ue /avia perdido o seu primeiro amor% Jesus se . apresenta como auele ue anda no meio da igreja% segurando a lideran!a na m"o% como o seu pastor superior. Ele est di*endo% 7eu vejo tudo e con/e!o tudo7. 2. ara a igreja de Esmirna 6 ue estava passando pelo so#rimento% persegui!"o e morte% en#rentando o mart,rio% Jesus se apresenta como auele ue esteve morto e tornou a viver. O Jesus ue venceu a morte é o remédio para alguém ue est en#rentando a persegui!"o e a morte. +. ara a igreja de érgamo 6 ue estava se misturando com o mundo e perdendo o senso da verdade% Jesus se apresenta como auele ue tem a espada a#iada de dois gumes ue e3erce ju,*o e separa a verdade do engano. érgamo estava em con#lito entre a verdade e o engano C2$1). ). ara a igreja de 9iatira 6 ue estava tolerando a impure*a e caindo em imoralidade% Jesus se apresenta como auele ue tem os ol/os como c/ama de #ogo e os pés semel/antes ao bron*e polido. (. ara a igreja de 5ardes 6 ue tin/a a #ama de ser uma igreja viva% reputa!"o de uma igreja c/eia de testemun/o e vida% mas n"o realidade% Jesus se revela como auele ue tem os sete esp,ritos de Deus e as sete estrelas. A igreja tin/a #ama% mas n"o realidade% tin/a aparIncia de vida% mas estava morta. F. ara a igreja de iladél#ia 6 uma igreja #raca% mas #iel% Jesus vI muitas oportunidades diante da igreja e di* para ela ue ele tem a c/ave de Davi% ue abre% e ninguém #ec/ar% e ue #ec/a% e ninguém abrir. K. ara a igreja de Laodicéia 6 uma igreja sem #ervor espiritual% morna% rica #inanceiramente% mas pobre espiritualmente% Jesus se apresenta como auele ue é constante e #idedigno no meio de tantas mudan!as.
III" DENTRO DA MESMA IGRE.A TEMOS PESSOAS 8I>IS E PESSOAS IN8I>IS •
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E& P0r'a&o alguns crentes estavam seguindo a doutrina de ?ala"o C2$1)61(. E& Tiatira /avia tolerYncia aos ensinos e prticas de uma pro#etisa imoral C2$2-% mas nem todos os crentes ca,ram nessa /eresia perniciosa C2$2)62(.
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2-
E& Sardes- embora a igreja estava vivendo de aparIncia% mas /avia uns poucos ue n"o /aviam contaminado suas vestiduras C+$). E& >3eso /avia #idelidade na doutrina% mas #alta da amor na prtica do ristianismo. Eram ortodo3os de cabe!a e /ereges na conduta. E& Es&irna e 8i%ad0%3ia- igrejas #iéis a risto% /avia aueles ue eram 7sinagoga de 5atans7 no meio deles C2$M e +$M.
I#" A IGRE.A NEM SEMPRE > AFUILO FUE APARENTA SER- FUANDO EAMINADA POR .ESUS .esus on9ee a i're)a de 3or&a pro3unda C2$2%M%1+%1M$+$1%%1( 6Ele con/ece as obras da igreja% onde est a igreja e o ue ela est en#rentando. A i're)a de >3eso é ortodo3a% trabal/adora% #iel nas provas% mas perdeu sua capacidade de amar a Jesus. Ela é como uma esposa ue n"o trai o marido% mas também n"o l/e devota amor C2$26). A i're)a de Es&irna é pobre aos ol/os dos /omens% mas rica aos ol/os de risto C2$M. A i're)a de P0r'a&o tem gente t"o comprometida com Deus ao ponto do mart,rio C2$1+% mas tem também% gente ue cai diante da sedu!"o do pecado C2$1). A i're)a de Tiatira est trabal/ando mais do ue trabal/ava no in,cio da sua carreira C2$1M% mas muito trabal/o sem vigilYncia também n"o agrada a Jesus. A!"o sem *elo doutrinrio C9iatira e *elo doutrinrio sem a!"o C#eso n"o agradam a Jesus. A i're)a de Sardes tem nome de ue vive% mas est morta C+$1. Além disso% / gente na 9> espiritual C+$2. A i're)a de 8i%ad0%3ia é #raca diante dos ol/os /umanos% mas poderosa aos ol/os de risto C+$6M. A i're)a de Laodi0ia considerava6se rica e abastada% mas aos ol/os de risto era uma igreja pobre e miservel C+$1K. •
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#" CRISTO ANDA NO MEIO DA SUA IGRE.A PARA O8ERECER+LHE OPORTUNIDADE DE ARREPENDIMENTO ANTES DE APLICAR+LHE SEU .U5O A i're)a de >3eso #oi c/amada a lembrar6se% arrepender6se% e voltar prtica das primeiras obras. aso esse e3pediente n"o #osse tomado% Jesus sentencia$ 7e% se n"o% ven/o a ti a moverei do seu lugar o teu candeeiro% caso n"o te arrependas7 C2$(6F. A i're)a de Es&irna diante do mart,rio é e3ortada a ser #iel até a morte C2$1-.
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A i're)a de P0r'a&o ue estava dividida entre a verdade e o engano% misturada com o mundo% Jesus adverte$ 7ortanto% arrepende6teB e% se n"o% ven/o a ti sem demora e contra eles pelejarei com a espada da min/a boca7 C2$1F. A i're)a de Tiatira ue abria suas portas uma desregrada pro#etisa% Jesus c/ama ao arrependimento a #altosa C2$21% mas por recusar% envia o seu ju,*o C2$2262+ e c/ama os crentes #iéis a permanecerem #irmes até a segunda vinda C2$2)62(. A i're)a de Sardes recebe o alerta de risto ue suas obras n"o s"o ,ntegras diante de Deus C+$2. Jesus alerta6os para o ensino ue a igreja recebeu para ue ela se arrependa C+$+. aso n"o se arrependa vir o ju,*o C+$+. A i're)a de 8i%ad0%3ia é e3ortada a conservar o ue tem% para ue ninguém tome a sua coroa C+$11. A i're)a de Laodi0ia é e3ortada a ol/ar para a vida na perspectiva de risto C+$1K61% a arrepender6se% pois a disciplina de Deus é ato de amor C+$1M. #I" .ESUS ANDA NO MEIO DA SUA IGRE.A PARA DAR GLORIOSAS PROMESSAS AOS #ENCEDORES •
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>sso implica ue nem todos os membros da igreja vis,vel% s"o membros da igreja invis,vel. 4em todos os membros das igrejas locais s"o membros do corpo de risto. 4em todos os membros de igreja s"o vencedores% mas todos os membros do orpo de risto s"o vencedores. As promessas aos vencedores tratam da bIn!"o ue a igreja estava buscando ou necessitando$ 1. A igreja de #eso 6 O vencedor se alimenta da rvore da vida. >sso é ter a vida eterna C2$K. A vida eterna é comun/"o com Deus e Deus é amor. Eles /aviam abandonado o seu primeiro amor% mas os vencedores iriam morar no céu% onde o ambiente é amor% pois é ter comun/"o eterna com o Deus ue é amor. 2. A igreja de Esmirna 6 O vencedor de modo nen/um so#rer o dano da segunda morte C2$11. Os imperadores romano% os déspotas% o anticristo pode até matar os crentes% mas eles jamais en#rentar"o a morte eterna. +. A igreja de érgamo 6 O vencedor receber o man escondido% uma pedrin/a branca com um novo nome C2$1. ara uma igreja ue misturava com o mundo% o vencedor recebe uma promessa de absolvi!"o no ju,*o e n"o de condena!"o com o mundo. ). A igreja de 9iatira 6 ara uma igreja sedu*ida pelo engano de uma pro#etisa% o vencedor recebe a promessa de receber autoridade sobre as na!es e possuir n"o os encantos do pecado% mas o 5en/or da gl0ria% a estrelada man/" C2$2F62. (. A igreja de 5ardes 6 ara uma igreja ue s0 vive de aparIncia% mas est morta% os vencedores recebem a promessa de ue seus nomes est"o no livro da vida e seus ser"o con#essados diante do ai no dia do ju,*o C+$(.
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F. A igreja de iladél#ia 6 ara uma igreja #raca% mas #iel o vencedor recebe a promessa de ser coluna do santurio de Deus C+$12. A coluna é ue sustenta o santurio. Eles podem ser #racos diante dos /omens% mas s"o poderosos e #ortes diante de Deus. K. A igreja de Laodicéia 6 ara uma igreja ue se considerava rica e auto6 su#iciente% mas era pobre e miservel% o vencedor recebe a promessa de assentar6 se com risto no seu trono C+$21.
CONCLUS!O •
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ara todas as igrejas / um re#r"o$ 7
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2+
APOCALIPSE 6:1+; TEMA: UMA MENSAGEM DO NOI#O SUA NOI#A INTRODU!O 1. A carta de Jesus igreja de #eso é uma carta de Jesus nossa igreja. 5erei apenas o portador. A mensagem é de risto. #eso era a maior% mais rica e mais importante cidade da Tsia 8enor. Era o centro do culto de Diana% cujo templo jNnico era uma das sete maravil/as do mundo antigo. Era uma cidade m,stica% c/eia de supersti!"o e também um dos centros do culto ao imperador. 2. 4"o apenas imperava na cidade o misticismo c/eio de idolatria% mas também a persegui!"o implacvel ueles ue buscavam ser #iéis a Deus. 9ambém prevalecia na cidade a imoralidade. 4auela cidade% como /oje% o diabo usou suas duas tticas prediletas$ persegui!"o ou sedu!"o. Oposi!"o ou ecumenismo. +. aulo visitou a cidade de #eso no #inal da segunda viagem missionria% por volta do ano (2 d.. Em sua terceira viagem% passou l + anos. Houve sinais de avivamento ali$ 1 As pessoas ao ouvirem o evangel/o vin/am denunciando publicamente as suas obrasB 2 As pessoas ue se convertiam rompiam totalmente com o ocultismo% ueimando seus livros mgicosB + O evangel/o espal/ou6se dali por toda a Tsia 8enor. ). Durante a sua primeira pris"o em Roma% aulo escreveu a carta aos e#ésios% agradecendo a Deus o pro#undo amor ue /avia na igreja. 9im0teo é enviado para ser pastor da igreja. 8ais tarde o ap0stolo Jo"o pastoreia auela igreja. Agora% depois de uarenta anos ue a igreja #ora #undada% na segunda gera!"o de crentes% Jesus envia uma carta igreja% mostrando ue ela permanecia #iel na doutrina% mas j /avia se es#riado em seu amor. (.
I" O NOI#O SE APRESENTA SUA NOI#A PARA LHE DAR SEGURANA + #"1 1. Jesus se apresenta como auele ue est presente e em a!"o no meio da sua igreja ] A presen?a &ani3esta do Cristo vivo no &eio da i're)a 0 a sua &aior neessidade" Em nossa teologia perdemos o impacto dessa verdade% da presen!a real de risto entre n0s. 9emos a idéia de risto no céu% no trono% reinando destra do ai. 8as n"o temos a vis"o clara de ue ele est aui nesta noite no meio da congrega!"o. erdemos o impacto da presen!a de risto em nosso louvor% em nossas reunies% em nossos encontros. remos na sua transcendIncia% mas n"o vivenciamos sua imanIncia. erdemos o senso da gl0ria do risto presente entre n0s.
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2)
] O noivo n*o sB est4 presente- e%e est4 ta&20& se'urando a sua i're)a e& suas onipotentes &*os" O verbo 7[ratein7 Cconserva 0 di#erente do tradu*ido por 7tin/a7 C1$1F. 5igni#icar segurar com #irme*a. 9er totalmente dentro das m"os. 4inguém pode arrancar6nos das m"os de Jesus. 4ada pode nos separar do amor de Deus ue est em risto Jesus.
J O noivo est4 ta&20& sondando a sua i're)a" Ele nos con/ece$ ele sonda os nossos cora!es. Ele anda no meio da igreja para encorajar% repreender e c/amar ao arrependimento. II" O NOI#O ELOGIA A SUA NOI#A PELAS SUAS #IRTUDES 6 =. 6+-K ] Jesus destaca trIs grandes virtudes da igreja de #eso% dignas de serem imitadas$ 1. Era uma igreja #iel na doutrina 6 v. 26+%F ] 8esmo cercada por persegui!"o e mesmo atacada por constantes /eresias% essa igreja permaneceu #irme na alavra% contra todas as ondas e novidades ue surgiram. .esus j alertara sobre o perigo dos lobos vestidos com peles de ovel/as C8t K$1(. Pau%o j /avia avisado os presb,teros dessa igreja CAt 2-$2M6+- sobre os lobos ue penetrariam no meio do reban/o e sobre aueles ue se levantariam entre eles% #alando coisas pervertidas para arrastar atrs deles os disc,pulos. Agora os lobos /aviam c/egado. ] O apBsto%o .o*o nos advertiu a provar os esp,ritos% porue / muitos #alsos pro#etas C1 Jo )$1. A igreja de #eso estava en#rentando os #alsos ap0stolos% ue se autodenominavam ap0stolos% ensinando igreja /eresias perniciosas C2$2. ] A igreja de #eso tin/a discernimento espiritual 6 tornou6se intolerante com a /eresia Cv. 2 e com o pecado moral Cv. F. ] Os Nio%atas Cdestruidores do povo pregavam uma nova vers"o do ristianismo. Eles pregavam um evangel/o sem e3igIncias% liberal% sem proibi!es. Eles ueriam go*ar o mel/or da igreja e o mel/or do mundo. Eles incentivavam os crentes a comer comidas sacri#icadas aos ,dolos. Eles ensinavam ue o se3o antes e #ora do casamento n"o era pecado. Eles acabavam estimulando a imoralidade. 8as a igreja de #eso n"o tolerou a /eresia e odiou as obras dos 4icola,tas. ] Aplica!"o igreja brasileira 6 A igreja evangélica brasileira precisa desta mensagem. As pessoas /oje buscam e3periIncia e n"o a verdade. Elas n"o uerem pensar% uerem sentir. Elas n"o uerem doutrina% uerem as novidades% as revela!es% os son/os e as vises. Elas n"o uerem estudar a alavra% uerem escutar testemun/os eletri*antes. Elas n"o uerem o evangel/o da cru*% buscam o evangel/o dos milagres. Elas n"o uerem Deus% uerem as bIn!"os de Deus. ] Estamos vivendo a época da pagani*a!"o da igreja 6 ada culto tem um tom doutrinrio. A igreja n"o tem mais uma lin/a. O ue determina n"o é mais a alavra% mas o gosto da #reguesia. A igreja prega o ue d ibope. A igreja o#erece o ue o povo uer ouvir. A igreja est pregando outro evangel/o$ o evangel/o do descarrego% da uebra de maldi!es mesmo para os salvos% da prosperidade material e n"o da santi#ica!"o% da liberta!"o e n"o do arrependimento. Ee&p%os: Mistiis&o pra'&4tio- nu&ero%atria- pre'adores estre%a- i're)as e&presa- 3a%sos apBsto%os"
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] A igreja est perdendo a capacidade de re#letir 6 Os crentes /oje n"o s"o como os bereanos% nem como os crentes de #eso #iéis doutrina. Estamos vendo uma gera!"o de crentes anal#abetos da ?,blia% crentes ingInuos espiritualmente. H uma pregui!a mental doentia. Os crentes engolem tudo auilo ue l/es é o#erecido em nome de Deus% porue n"o estudam a alavra. rentes ue j deveriam ser mestres% ainda est"o como crian!as agitadas de um lado para o outro% ao sabor dos ventos de doutrina. orrem atrs da 'ltima novidade. 5"o vidos pelas coisas sobrenaturais% mas dei3am de lado a alavra do Deus vivo. Ee&p%o: U&a reuni*o $ue os pastores 3a%ara& da reve%a?*o dos apBsto%os do rasi%" ] &m crescimento numérico c/eio de preocupa!es 6 Estamos vendo a e3plos"o numérica da igreja evangélica no ?rasil% mas ue igreja% ue evangel/oG O ue est crescendo n"o é o evangel/o genu,no% mas um misticismo /,brido. O ue estamos vendo #lorescer é um cristianismo /,brido% sincrético% /eterodo3o% um outro evangel/o. 2. Era uma igreja envolvida com a obra de Deus 6 v. 2 ] A igreja de #eso n"o era apenas te0rica% ela agia. Havia labor% trabal/o intenso. Era uma colidia industriosa. Os crentes eram engajados e n"o meramente e3pectadores. A congrega!"o se envolvia% n"o era apenas um audit0rio. ] A igreja n"o vivia apenas intra6muros. 4"o se deleitava apenas em si mesma. 4"o era narcisista. or meio dela o evangel/o espal/ou6se por toda a Tsia 8enor. ] Jesus pode di*er o mesmo a nosso respeitoG 9emos sido uma igreja operosaG =ocI tem sido um ramo #rut,#ero da =ideira =erdadeiraG =ocI tem sido um membro dinYmico do orpoG +. Era uma igreja perseverante nas tribula!es 6 v. 26+ ] 5er crente em #eso n"o era popular. L #icava um dos maiores centros do culto ao imperador. 8uitos crentes estavam sendo perseguidos e até mortos por n"o se dobrarem diante de ésar. Outros estavam sendo perseguidos por n"o adorar a grande Diana dos E#ésios. Outros estavam sendo sedu*idos a cair nos #alsos ensinos dos #alsos ap0stolos. 8as% os crentes est"o prontos a en#rentar todas as provas por causa do 4ome de Jesus. Eles n"o se esmoreciam. ] ermaneceremos #iéis uando somos perseguidos% provados e sedu*idosG Hoje muitos crentes uerem a coroa sem a cru*.
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III" O NOI#O REPREENDE A SUA NOI#A PELO ES8RIAMENTO DO SEU AMOR+#" 7 1. Aba Abando ndonam namos os o nosso nosso prime primeiro iro amor% amor% ua uando ndo substi substitu, tu,mos mos o amor amor a Jesus Jesus pela pela ortodo3ia e pelo trabal/o 6 v. ) ] A luta pela ortodo3ia% o intenso trabal/o e as persegui!es levaram a igreja de #eso aride*. &ma esposa pode ser #iel ao seu marido sem am6lo com toda a sua devo!"o. Ela pode cumprir com os os seus devores% devores% mas n"o motivada motivada por um pro#undo pro#undo amor. ] A igreja é a 4oiva de risto 6 A igreja é a 4oiva de risto. Ele se deleita nela. Ele se alegra nela. Ele mesmo est preparando a sua noiva para o grande banuete de n'pcias% para a #esta das bodas do ordeiro. ordeiro. ] A 4oiva de risto abandonou o seu primeiro amor 6 O amor é a marca do disc,pulo CJo 1+$+)6+(. 5em amor% nosso con/ecimento% nossos dons% e nossa pr0pria ortodo3ia n"o tIm nen/ nen/um um valor. Jesus est mais interessa interessado do em n0s do ue em nosso nosso trabal/o. trabal/o. Odiar o erro e o mal n"o é o mesmo ue amar a risto. O trabal/o de Deus n"o pode tomar o lugar de Deus na nossa vida. Deus est mais interessado em relacionamento com Ele do ue em trabal/o para ele. 2. Abandonamos Abandonamos o nosso nosso primeiro primeiro amor uando o nosso amor por Jesus Jesus é substitu,d substitu,doo pelo nosso *elo *elo religioso ] De#endemos nossa teologia% nossa #é% nossas convic!es e estamos prontos a so#rer e morr morrer er por por essa essass conv convic ic! !es es%% mas mas n"o n"o nos nos dele deleit itam amos os mais mais em De Deus us.. 4" 4"oo nos nos a#ei!oamos mais a Jesus. J n"o sentimos mais saudades de estar com ele. ] Os #ariseus eram *elosos das coisas de Deus. Observavam com rigor todos os ritos sagrados. 8as o cora!"o estava seco como um deserto. a&or es3ria es3ria $uando $uando nossos nossos on9e on9ei&e i&ento nto teo%B' teo%B'io io n*o nos &ove &ove a nos ] O a&or a3ei a3ei?o ?oar ar&o &oss &ais &ais a Deus Deus"" o on/ n/ec ecem emos os muit muitoo a De Deus us%% mas mas n"o n"o dese deseja jamo moss ter ter comun/"o com ele. alamos ue ele é todo6poderoso como Jonas% mas o desa#iamos com nossa rebeldia. alamos ue ele é amvel% mas n"o temos pra*er em #alar com ele em ora!"o. ] N*o 94 nada &ais peri'oso do $ue a ortodoia &orta" E3ternamente est tudo bem% mas a motiva!"o est errada. A muina #unciona% mas n"o é risto uem est no centro. O amor estrutura é maior do ue o amor a Jesus. rentes #iéis% mas sem amor. rentes ortodo3os% mas secos como um poste. rentes ue con/ecem a ?,blia% mas perderam o encanto com Jesus. rentes ue sabem teologia% mas a verdade j n"o mais os comove. rentes ue morrem em de#esa da #é e atacam a /eresia como escorpies do deserto% mas n"o amam mais o 5en/or com a mesma devo!"o. rentes ue trabal/am e3aust"o% mas n"o contemplam o 5en/or na bele*a da sua santidade. 5o#rem pelo evangel/o% mas n"o se deleitam no Evangel/o. ombatem a /eresia% mas n"o se deliciam na verdade. +. Ab Aban ando dona namo moss o noss nossoo prim primei eiro ro amor amor uan uando do e3am e3amin inam amos os os outr outros os e n"o n"o e3aminamos a n0s mesmos ] A igreja de #eso e3aminava os outros e era capa* de identi#icar os #alsos ensinos% mas n"o era capa* de e3aminar a si mesma. 9in/a doutrina% mas n"o tin/a amor. A igreja identi#ica o mal doutrinrio nos outros% mas n"o identi#ica a #rie*a do amor em si mesma. >denti#ica a /eresia nos outros% mas n"o a #rie*a do amor em si.
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I#" O NOI#O O8ERECE SUA NOI#A A CHANCE DE UM NO#O RECOMEO+#" -; 1. Lembra6te% pois de onde ca,ste 6 v. ( ] O passado precisa novamente tornar6se um presente vivo. 4"o basta saber ue é preciso arrepender6se. recisamos perguntar$ ara onde precisamos retornarG ara o ponto do ual nos desviamos. Retornar para um lugar ualuer s0 nos levaria para outros descamin/os. descamin/os. ] A igreja n"o est sendo c/amada a relembrar o seu pecado. 4"o est sendo dito$ lembra em ue situa!"o ca,ste% mas de onde aste" ] O il/o r0digo come!ou o seu camin/o de restaura!"o uando lembrou6se da asa do ai.
2. Arrepende6te 6 v. ( ] Arrependimento n"o é emo!"o% é decis"o. atitude. 4"o precisa e3istir c/oro% basta decis"o. O il/o pr0digo n"o s0 se lembrou da asa do ai% mas voltou para a asa do ai. Lembran!a sem arrependimento é remorso. Essa #oi a di#eren!a entre edro e Judas. Arrepender é mudar a mente% é mudar a dire!"o% é voltar6se para Deus. dei3ar o pecado. romper com o ue est entristecendo o 4oivo. O ue est #a*endo o seu cora!"o es#riarG Dei3a isso. Arrependa6se. +. =olta prtica das primeiras obras 6 v. ( ] 4"o arrependimento% e depois repetidamente arrependimento% mas arrependimento e depois #rutos do arrependimento% ou seja% as primeiras obras. 4inguém se arrepende de um pecado e o continua praticando. ] tempo de vocI voltar para Jesus. =ocI ue se a#astou dele% ue est #rio. =ocI ue dei3ou de orar% de se deleitar na alavra. tempo de se devotar novamente ao 4oivo. ). &ma solene advertIncia$ e% se n"o% ven/o a ti a removerei do seu lugar o teu candeeiro 6 v.( ] andeeiro é #eito para bril/ar. 5e ele n"o bril/a% ele é in'til% desnecessrio. A igreja n"o tem lu* pr0pria. Ela s0 re#lete a lu* de risto. 8as% se n"o tem intimidade com risto% ela n"o bril/a% se ela n"o ama ela n"o bril/a% porue uem n"o ama est nas trevas. ] O ju,*o come!a pela asa de Deus. Antes de julgar o mundo% Jesus julga a igreja. A igreja de #eso dei3ou de e3istir. A cidade de #eso dei3ou também de e3istir. Hoje% s0 e3istem ru,nas e uma lembran!a de uma igreja ue perdeu o tempo da sua visita!"o. • Hoje muitas igrejas também est"o sendo removidas do seu lugar. H templos se trans#ormando em museus. andeeiros ue s"o tirados do seu lugar% porue n"o tIm lu* e n"o tIm lu* porue n"o tIm amor. ica o alerta s igrejas ue n"o amam$ "Ainda "Ainda que
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eu tenha o dom de profetizar profetizar e conheça conheça todos os mistérios e toda a ciência; ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, ao ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei" { o 1+$16+.
CONCLUS!O 1. 4o meio da igreja / sempre um remanescente #iel. Esses s"o os vencedores. Eles rejeitaram as comidas sacri#icadas aos ,dolos o#erecida pelos 4icola,tas% mas agora se alimentam na Arvore da =ida. 2. Trvore da =ida #ala de vida eterna. =ida eterna é con/ecer a Deus e Deus é amor. O céu s0 é céu% porue l é a asa do ai% e ele é amor. L vamos des#rutar desse amor pleno e abundante do nosso 4oivo. A recompensa recompensa do Amor é mais Amor na per#eita comun/"o do céu. +. Jesus est /oje no nosso meio% andando entre n0s. O ue ele est vendoG
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APOCALIPSE 6:,+11 TEMA: COMO SER UM CRIST!O 8IEL AT> A MORTE INTRODU!O 1. poss,vel ser #iel e #iel até morte num mundo carimbado pelo relativismoG O so#rimento revela uem é #iel e uem é conveniente. Aui vemos uma igreja so#redora% perseguida% pobre% caluniada% aprisionada% en#rentando a pr0pria morte% mas uma igreja #iel ue s0 recebe elogios de risto. 2. 9udo o ue Jesus di* nesta carta tem a ver com a cidade e com a igreja$ a &ma igreja pobre numa cidade rica 6 Esmirna era rival de #eso. Era a cidade mais bela da Tsia 8enor. Era considerada o ornamento% a coroa e a #lor da Tsia. idade comercial% onde #icava o principal porto da Tsia. O monte agos era coberto de templos e bordejado de casas #ormosas. Era um lugar de reale*a coroado de torres. 9in/a um magn,#ica aruitetura% com templos dedicados a ibeles% Xeus% Apoio% A#rodite e Esculpio. Hoje essa é a 'nica cidade sobrevivente% com o nome de >*mir% na 9uruia asitica% com 2((.--- /abitantes. b &ma igreja ue en#renta a morte numa cidade ue /avia morrido e ressuscitado 6 Esmirna /avia sido #undada como colNnia grega no ano 1.--- a.. 4o ano F-- a. % os l,dios a invadiram e destru,ram por completo. 4o ano 2-- a. % Lis,maco a reconstruiu e #e* dela a mais bela cidade da Tsia.
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). A #idelidade é um princ,pio bsico da vida crist"$ /oje os maridos e esposas est"o uebrando os votos assumidos no casamento. Os pais est"o uebrando os votos assumidos no batismo dos #il/os. Os crentes est"o uebrando os votos #eitos na pro#iss"o de #é. omo ser um crente #iel em tempos de provaG
I" N!O TENDO UMA #IS!O DESROMANTIADA DA #IDA 6 #" ,+< ^ A igreja de Esmirna estava atravessando um momento de prova e o #uturo imediato era ainda mais sombrio. H uatro coisas nesta carta ue precisamos destacar% se ueremos ter uma vis"o desromanti*ada da vida$ 1. 9ribula!"o 6 v. M ] A idéia de tribula!"o é de um aperto% um su#oco% um esmagamento. A igreja estava sendo espremida debai3o de um rolo compressor. A press"o dos acontecimentos pesava sobre a igreja e a #or!a das circunstYncias procurava #or!ar a igreja a abandonar a sua #é. ] Os crentes em Esmirna estavam sendo atacados e mortos. Eles eram #or!ados a adorar o imperador como Deus. De uma 'nica ve* lan!aram do alto do montes agos 12-crentes. Doutra #eita% lan!aram -- crentes. Os crentes estavam morrendo por causa da sua #é. ] omo entender o amor de Deus no meio da persegui!"oG omo entender o amor do ai pelo seu il/o uando o entregou como sacri#,cioG Onde é sacri#icado o amado% o amor se oculta. >sso é a 5e3ta6eira da ai3"o$ 4"o ausIncia% mas oculta!"o do amor de Deus. 2. obre*a ] A pobre*a n"o é maldi!"o. Jesus disse$ 7?em6aventurados os pobres7 CLc F$2-. 9iago di* ue Deus elege os pobres do mundo para serem ricos na #é C9g 2$(. Havia duas palavras para pobre*a$ ptochéia e penia. A primeira é pobre*a total% e3trema. Era representada pela imagem de um mendigo agac/ado. !enia é o homem que carece do supérfuo, enquanto ptochéia é o que não tem nem sequer o essencia. ] A pobre*a dos crentes era um e#eito colateral da tribula!"o. Ela vin/a de algumas ra*es$ 1 Os crentes eram procedentes das classes pobres e muitos deles eram escravos. Os primeiros crist"os sabiam o ue era pobre*a absolutaB 2 Os crentes eram saueados e seus bens eram tomados pelos perseguidores CHb 1-$+)B + Os crentes /aviam renunciado aos métodos suspeitos e por sua #idelidade a risto% perderam os lucros #ceis ue #oram para as m"os de outros menos escrupulosos. +. Di#ama!"o ] Os judeus estavam espal/ando #alsos rumores sobre os crist"os. As mentes estavam sendo envenenadas. Os crentes de Esmirna estavam sendo acusados de coisas graves. O diabo é o acusador. Ele é o pai da mentira. Aueles ue usam a arma das acusa!es levianas s"o 5inagoga de 5atans. Havia uma #orte e in#luente comunidade judaica em Esmirna. Eles n"o apenas estavam perseguindo os crentes% mas estavam in#luenciando os romanos aprender os crentes.
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] Os judeus #oram os principais inimigos da igreja no primeiro século. erseguiram a aulo em Antio$uia da Pisdia CAt 1+$(-% em Inio CAt 1)$2%(% em Listra aulo #oi apedrejado CAt 1)$1M e em Tessa%nia QAt 1K$(% em Corinto aulo tomou a decis"o de dei3ar os judeus e ir para os gentios CAt 1$F. morais% por celebrarem a #esta do Tgape antes da EucaristiaB + Divididor de #am,lias% uma ve* ue as pessoas ue se convertiam a risto dei3avam suas cren!as v"s para servirem a Jesus. Jesus veio tra*er espada e n"o a pa*B ) Acusavam os crentes de Ate,smo% por n"o se dobrarem diante de imagens dos vrios deusesB ( Acusavam os crentes de deslealdade e revolucionrios% por se negarem a di*er ue ésar era o 5en/or. ). ris"o ] Alguns crentes de Esmirna estavam en#rentando a pris"o. A pris"o era a ante6sala do t'mulo. Os romanos n"o cuidavam de seus prisioneiros. 4ormalmente os prisioneiros morriam de #ome% de pestilIncias% ou de lepra. ] =istas de um basti"o mais elevado% as deten!es acontecem para serdes postos prova" Os crentes estavam prestes a serem levados banca de testes. Dever ser testada a sua #idelidade. 8as Deus é #iel e n"o permite ue sejamos tentados além das nossas #or!as. Ele supervisiona o nosso teste.
II" SAENDO FUE A A#ALIA!O DE SUCESSO DE .ESUS > DI8ERENTE DA A#ALIA!O DO MUNDO 6 #" < 1. A igreja de Esmirna era uma igreja pobre$ pobre porue os crentes vin/am das classes mais bai3as. obre porue muitos dos membros eram escravos. obres porue seus bens eram tomados% saueados. obres porue os crentes eram perseguidos e até jogados nas prises. obres porue os crentes n"o se corrompiam. Era uma igreja espremida% so#rida% acuada. 2. Embora a igreja #osse pobre #inanceiramente% era rica dos recursos espirituais. 4"o tin/a tesouros na terra% mas os tin/a no céu. Era pobre diante dos /omens% mas rica diante de Deus. A riue*a de uma igreja n"o est na pujan!a do seu templo% na bele*a de seus m0veis% na opulIncia do seu or!amento% na proje!"o social dos seus membros. A i're)a de Laodi0ia considerava6se rica% mas Jesus disse para ela ue ela era pobre. A i're)a de 8i%ad0%3ia tin/a pouca #or!a% mas Jesus colocou diante dela uma porta aberta. A i're)a de Es&irna- era pobre% mas aos ol/os de risto ela era rica.
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+. En$uanto o &undo ava%ia os 9o&ens pe%o ter- .esus os ava%ia pe%o ser" >mporta ser rico para com Deus. >mporta ajuntar tesouros no céu. >mporta ser como edro$ 7Eu n"o ten/o ouro e nem prata% mas o ue eu ten/o% isso te dou$ em nome de Jesus% o 4a*areno anda7. A igreja de Esmirna era pobre% mas #iel. Era pobre% mas rica diante de Deus. Era pobre% mas possu,a tudo e enriuecia a muitos. ). 40s podemos ser ricos para com Deus% ricos na #é% ricos em boas obras. odemos des#rutar das insondveis riue*as de risto. A vista de Deus / tantos pobres /omens ricos como ricos /omens pobres. E mel/or ser como a igreja de Esmirna% pobre materialmente e rica espiritualmente% do ue como a igreja de Laodicéia% rica% mas pobre diante de risto.
(. Outro grupo ostentava uma #alsa percep!"o de si mesmo. Se die& )udeus- &as n*o s*o- sendo antes sina'o'a de Satan4s Qv" " 4"o é judeu uem o é e3teriormente...judeu é uem o é interiormente CRm 2$262M. Eles a#irmam ue s"o judeus% mas isso n"o é verdade. Eles a#irmam ue vocIs s"o pobres% mas isso n"o é verdade. O mundo vI a aparIncia% Deus o interior.
III" ESTANDO PRONTO A 8AER FUALFUER SACR58ICIO PARA HONRAR A .ESUS + #" 1=2 1. Aueles crentes eram pobres% perseguidos% caluniados% presos e agora estavam sendo encorajados a en#rentar a pr0pria morte% se #osse preciso. 4"o é ser #iel até o 'ltimo dia da vida. ser #iel até o ponto de morrer por essa #idelidade. pre#erir morrer a negar a Jesus. Jesus #oi obediente até a morte e morte de cru*. Ele #oi da cru* até coroa. Essa lin/a também #oi tra!ada para a igreja de Esmirna$ 75I #iel até morte e dar6te6ei a coroa da vida7. 2. A igreja de Esmirna% assim% n"o é candidata morte% mas vida. +. A cidade de Esmirna era #iel a Roma% mas os crentes s"o c/amados a serem #iéis a Jesus. A cidade de Esmirna tin/a a pretens"o de ser a primeira% mas Jesus di*$ 7Eu sou o primeiro e o 'ltimo7. 5omos c/amados a sermos #iéis até s 'ltimas conse_Incias% mesmo num conte3to de /ostilidade e persegui!"o. O bispo da igreja olicarpo% disc,pulo de Jo"o% #oi martiri*ado no dia 2(`-2`1(( d.. Ele #oi apan/ada% arrastado para a arena. 9entaram intimid6lo com as #eras. Amea!aram6no com o #ogo. Ele respondeu ao procNnsul$ 7=ocIs me amea!am com um #ogo ue pode ueimar apenas por alguns instantes% respeito do #ogo do ju,*o vindouro e do castigo eterno% reservado para os maus. 8as porue vocIs demoram% #a!am logo ue tIm de #a*er.7 5eus algo*es tentaram #or!6lo a blas#emar contra risto% mas ele respondeu$ 7Eu o sirvo / F anos e ele sempre me #e* bem. omo posso blas#emar contra o meu 5alvador e 5en/or% ue me salvouG7 Os inimigos #uriosos% ueimaram6no vivo em uma pira% enuanto ele orava e agradecia a Jesus o privilégio de morrer como mrtir.
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). Hoje Jesus espera do seu povo #idelidade na vida% no testemun/o% na #am,lia% nos neg0cios% na #é. 4"o venda o seu sen/or por din/eiro% como Judas. 4"o troue o seu 5en/or% por um prato de lentil/as como Esa'. 4"o venda a sua consciIncia por uma barra de ouro como Ac". 5eja #iel a Jesus% ainda ue isso l/e custe seu namoro% seu empr empreg ego% o% seu seu suce sucess sso% o% seu seu casa casame ment nto% o% sua sua vida vida.. Jesu Jesuss di* di* ue ue aue auele less ue ue s"o s"o perseguidos por amor a ele s"o bem6aventurados C8t ($1-612. O servo n"o é maior do ue o seu sen/or. O mundo perseguiu a Jesus e também nos perseguir. (. A ?,bl ?,blia ia di* di* ue ue todo todo aue auele le ue ue uis uiser er vive viverr pied piedos osam amen ente te em ris risto to ser ser perseguido C2 9m +$12. aulo di*$ 7A v0s #oi dado o privilégio n"o apenas de crer em risto% mas também de so#rer por ele7 Cp 1$2M. Dietri9 on9oe33er en#orcado no campo de concentra!"o de lossenburg na Aleman/a% em M de abril de 1M)( escreveu ue o so#rimento é o sinal do verdadeiro crist"o. Enuanto estamos aui% muitos irm"os nossos est"o selando com o seu sangue a sua #idelidade a risto. F. Aueles ue #orem #iéis no pouco% ser"o recebidos pelo 5en/or com /onras$ 7?om est servo bom e #iel. oste #iel no pouco% sobre o muito te colocarei. Entra no go*o do teu sen/or.7
I#" SAENDO FUE .ESUS EST NO CONTROLE DE TODOS OS DETALHES DA NOSSA #IDA 6 #" <+1= 1. Jesus con/ece uem somos e tudo o ue acontece conosco 6 v. M ] Este #ato é #onte de muito con#orto. &ma das nossas grandes necessidades nas tribula!es é alguém com uem partil/6las. Jesus con/ece nossas a#li!es% porue anda no meio dos candeeiros. 5ua presen!a nunca se a#asta. ] 4ossa vida n"o est solta% ao léu. 4osso 5en/or n"o dormita nem dorme. Ele est ol/ando para vocI. Ele sabe o ue vocI est passando. Ele con/ece a sua tribula!"o. Ele sabe das suas lutas. Ele sabe das suas lgrimas. Ele sabe ue diante dos /omens vocI é pobre% mas ele sabe sabe os tesouros tesouros ue vocI tem no no céu. ] Jesus sabe das cal'nias ue s"o atacadas contra vocI. Ele sabe o veneno das l,nguas mort,#eras ue conspiram contra vocI. ] Ele sabe ue somos pobres% mas ao mesmo tempo ricos. ] Ele sabe ue somos entregues morte% mas ao mesmo tempo temos a coroa da vida. 2. Jesus permite o so#rimento com um prop0sito% para l/e provar% e n"o para l/e destruir 6 v. 1] A inten!"o do inimigo é destruir a sua #é% mas o prop0sito de Jesus é provar vocI. Os judeus est"o #uriosos. O diabo est por trs do aprisionamento. 8as uem reali*a seus prop0sitos é Deus. O #ogo das provas s0 consumir"o a esc0ria% s0 ueimar a pal/a% porém tornar vocI mais puro% mais digno% mas #iel. Jesus estava peneirando a sua igreja para arrancar dela as impure*as. O nosso adversrio tenta para destruirB Jesus prova para re#inar. recisamos ol/ar para além da prova!"o% para o glorioso prop0sito
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de Jesus. recisamos ol/ar para o além do castigo% para o seu bene#,cio. Ee&p%o: Davi + 8oi+&e 2o& passar pe%a a3%i?*o para aprender os teus deretos" ] O 5en/or n"o o poupa da pris"o% mas usa a pris"o para #ortalecer vocI. Ele n"o nos livra da #ornal/a% mas nos puri#ica nela. +. Jesus controla tudo o ue sobrevIm sua vida ] 4en/um so#rimento pode nos atingir% e3ceto com a sua e3pressa permiss"o. Ele adverte os crentes de Esmirna sobre o ue est por acontecer% ele #i3a um limite aos seus so#rimentos. Jesus sabe uem est por trs de todo ataue sua vida Cv. 1-. O inimigo ue nos ataca n"o pode ir além do limite ue Jesus estabelece. A pris"o ser breve. E verdades est*o est*o a$ui Jesu Jesuss di*$ di*$ 74 74"o "o temas temas as cois coisas as ue ue tens tens de so#re so#rer. r.77 Trs verdades presentes presentes:: a primeira é ue o so#rimento é certoB a segunda é ue ser limitadoB a terceira é ue ser breve. ] Assi& o&o aonteeu o& .B- Deus diria para o diabo em Esmirna$ 7Até aui e n"o mais7. O diabo s0 pode ir até onde Deus o permite.
CONCLUS!O 1" Fue& te& ouvidos- ou?a o Esprito di s i're)as 6 ada igreja tem necessidade de um sopro especial do Esp,rito de Deus. A palavra para a igreja de Esmirna era$ considerem6se candidatos vida. 5ob tribula!"o% pobre*a e di#ama!"o continuem #iéis. 4"o ol/em para o so#rimento% mas para a recompensa. recompensa. 50 mais um pouco e ouviremos
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nosso 5en/or nos c/amando de volta para asa$ 7=inde% benditos de meu ai% entrem na posse do Reino...7% Reino...7% aui n"o tem mais mais morte% nem prato% nem nem luto% nem dorS
6" O venedor n*o so3rer4 o dano da se'unda &orte 6 odemos en#rentar a morte e até o mart,rio% mas escaparemos do in#erno ue é a segunda morte Cv. 11% e entraremos no céu% ue é a coroa da vida Cv. 1-. odemos precisar ser #iéis até morte% mas ent"o a segunda morte n"o poder nos atingir. odemos perder nossa vida% mas ent"o a coroa da vida nos ser dada.
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APOCALIPSE 6:16+1; TEMA: O PERIGO DE A IGRE.A MISTURAR+SE COM O MUNDO INTRODU!O 1. A carta igreja de érgamo é um brado de Jesus é a igreja /oje. Essa carta é endere!ada a vocI% a mim% a n0s. 4"o pregarei esse serm"o diante de vocIs% mas a vocIs. E3aminaremos n"o apenas um te3to antigo% mas sondaremos o nosso pr0prio cora!"o lu* dessa verdade eterna. 2. O perigo ue estava assaltando a igreja de érgamo era a lin/a divis0ria entre verdade e /eresia. omo a igreja pode permanecer na verdade sem se misturar com as /eresias e com o mundanismoG omo uma igreja ue é capa* de en#rentar o mart,rio permanecer #iel diante da ttica da sedu!"oG +. A palavra 7pérgamo7 signi#ica casado7. A igreja precisa lembrar6se ue ela est comprometida com risto% é a noiva de risto e precisa se apresentar a igreja como uma esposa santa% pura e incontaminada. 4o Livro de Apocalipse o sistema do mundo ue est entrando dentro da igreja é de#inido como a grande ?abilNnia% a m"e das meretri*es% enuanto a igreja é de#inida como a noiva de risto. ). O ponto central dessa carta é alertar a igreja sobre o risco da perigosa mistura do povo de Deus com o engano doutrinrio e com a imoralidade do mundo.
I" CRISTO 8A UM DIAGNSTICO DA IGRE.A E RE#ELA OS SEUS SINTOMAS 1. risto vI uma igreja instalada no meio do acampamento de 5atans 6 v. 1+ A" P0r'a&o- u&a idade o& u& passado '%orioso ] Historicamente era a mais importante cidade da Tsia. 5egundo l,nio 7era a mais #amosa cidade da Tsia7. ] ome!ou a destacar6se depois da morte de Ale3andre% o grande em +++ a.. oi capital da Tsia uase )-- anos. oi capital do reino 5elIucida até 1++ a.. ] Ttalo >>>% rei selIucida% o 'ltimo de érgamo% passou o reino a Roma em seu testamento e érgamo tornou6se a capital da prov,ncia romana da Tsia. " P0r'a&o- u& i&portante entro u%tura% ] omo centro cultural sobrepujava #eso e Esmirna. Era #amosa por sua biblioteca ue contin/a 2--.--- pergamin/os. Era a segunda maior biblioteca do mundo% s0 superada pela de Ale3andria.
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] ergamin/o deriva6se de érgamo. O papiro do Egito era o material usado para escrever. 4o século >>> a. . E&8E4E5% rei de érgamo resolveu trans#ormar a biblioteca de érgamo na maior do mundo. onvenceu a Arist0#anes de ?i*Yncio% bibliotecrio de Ale3andria a vir para érgamo. tolomeu% rei do Egito% revoltado% embargou o envio de papiro para érgamo. Ent"o% inventaram o pergamin/o% de couro alisado% ue veio superar o papiro. érgamo gloriava6se de seus con/ecimentos e cultura.
C" P0r'a&o- u& destaado entro do pa'anis&o re%i'ioso 1. Em érgamo #icava um grande pante"o ] Havia altares para vrios deuses em érgamo. 4o topo da Acr0pole% #icava o #amoso templo dedicado a Xeus% uma das sete maravil/as do mundo antigo. 9odos os dias se levantava a #uma!a dos sacri#,cios prestados a Xeus. 2. Em érgamo /avia o culto a Esculpio ] Esculpio era o 7deus salvador7% o deus serpente das curas. 5eu colégio de sacerdotes médicos era #amoso. 4auela época mantin/a 2-- santurios no mundo inteiro. A sede era em érgamo. Ali estava a sede de uma #amosa escola de medicina. ara ali peregrinavam e convergiam pessoas doentes do mundo inteiro em busca de sa'de. A crendice misturava6se com a ciIncia. ] ;aleno% médico s0 superado por Hip0crates% era de érgamo. ] As curas% muitas ve*es% eram atribu,das ao poder do deus serpente Esculpio. Esse deus serpente tin/am o t,tulo #amoso de 5alvador. A antiga serpente assassina% apresenta6se agora como sedutora. +. Em érgamo estava o centro asitico do culto ao >mperador ] O culto ao imperador era o elemento uni#icador para a diversidade cultural e pol,tica do império. 4o ano 2M a.. #oi constru,do em érgamo o primeiro templo a um imperador vivo% o imperador Augusto. O anticristo era mais evidente em érgamo do ue o pr0prio risto. ] Desde 1M( a.% /avia templos deusa Roma em Esmirna. O imperador encarnava o esp,rito da deusa Roma. or isso% se divini*ou a pessoa do imperador e come!ou a se levantar templos ao imperador. ] &ma ve* por ano% os s'ditos deviam ir ao templo de ésar e ueimar incenso di*endo$ 7ésar é o 5en/or7. Depois% podiam ter ualuer outra religi"o. Havia até um pante"o para todos os deuses. >sso era s,mbolo de lealdade a Roma% uma cidade eclética% de esp,rito aberto% onde a liberdade religiosa reinava desde ue observassem esse detal/e do culto ao imperador. ). Em érgamo estava o trono de 5atans ] 4auela cidade estava o trono de 5atans. Ele n"o apenas /abitava na cidade% mas l estava o seu trono. O trono de 5atans n"o estava num edi#,cio% como /oje sugerem os de#ensores do movimento de ?atal/a Espiritual% mas no sistema da cidade.
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] O trono de 5atans é marcado pela press"o e pela sedu!"o. Onde 5atans reina predomina a cegueira espiritual% #loresce o misticismo% propaga6se o paganismo% a mentira religiosa bem como a persegui!"o e a sedu!"o ao povo de Deus. ] Em érgamo estava um pante"o onde vrios deuses eram adorados. >sso atentava contra o Deus criador. Em érgamo as pessoas buscavam a cura através do poder da serpente. >sso atentava contra o Esp,rito 5anto% de onde emana todo o poder. Em érgamo estava o culto ao >mperador% onde as pessoas ueimavam incenso e o adoravam como 5en/or. E isso conspirava contra o 5en/or Jesus% o Rei dos reis e 5en/or dos sen/ores. ] risto n"o apenas con/ece as obras da igreja e suas tribula!es. 8as também con/ece a tenta!"o ue assedia a igreja% con/ece o ambiente ue ela vive. risto sabe ue a igreja est rodeada por uma sociedade n"o6crist"% com valores mundanos% com /eresias nos bombardeando a todo instante. 2. risto vI uma igreja capa* de en#rentar até a morte por causa do nome de Jesus 6 v. 1+ ] risto con/ece também a lealdade ue a igreja l/e dedica. A despeito do poder do culto pag"o a Xeus% a Esculpio e ao imperador% os crentes da igreja de érgamo s0 pro#essavam o nome de Jesus. Eles tin/am mantido suas pr0prias convic!es teol0gicas no meio dessa babel religiosa. A persegui!"o religiosa n"o os intimidou. ] A igreja suportou provas e3tremas. Antipas% pastor de érgamo% segundo 9ertuliano% #oi colocado dentro de um boi de bron*e e este #oi levado ao #ogo até #icar vermel/o% morrendo o servo de Deus su#ocado e ueimado. Ele resistiu a apostasia até a morte. +. risto vI uma igreja ue come!a a negociar a verdade 6 v. 1) ] omo 5atans n"o logrou I3ito contra a igreja usando a persegui!"o% mudou a sua ttica% e usou a sedu!"o. A proposta agora n"o é substitui!"o% mas mistura. 4"o é apostasia aberta% mas ecumenismo. . ] Alguns membros da igreja come!aram a abrir a guarda e a ceder diante da sedu!"o do engano religioso 6 4a igreja /avia crentes ue permaneciam #iéis% enuanto outros estavam se desviando da verdade. 4uma mesma congrega!"o / aueles ue permanecem #irmes e aueles ue caem. ). risto vI uma igreja ue come!a a ceder s presses do mundo 6 v. 1) ] ?alaue contratou ?ala"o para amaldi!oar a >srael. ?ala"o prostituiu os seus dons com o objetivo de gan/ar din/eiro. O deus de ?ala"o era o din/eiro. 8as uando ele abria a boca s0 consegue aben!oar. Ent"o ?alaue #icou bravo com ele. A, por ganYncia% aconsel/ou ?alaue en#rentar >srael n"o com um grande e3ército% mas com peuenas don*elas sedutoras. Aconsel/ou a mistura. Aconsel/ou o incitamento ao pecado. Aconsel/ou a in#iltra!"o% uma armadil/a. Assim% os /omens de >srael participariam de suas #estas idolatras e se entregariam prostitui!"o. E o Deus santo se enc/eria de ira contra eles e eles se tornariam #racos e vulnerveis.
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] O pecado en#rauece a igreja. A igreja s0 é #orte uando é santa. 5empre ue a igreja se mistura com o mundo e adota o seu estilo da vida% ela perde o seu poder e sua in#luIncia. ] O grande problema da igreja de érgamo é ue enuanto uns sustentavam a doutrina de ?ala"o os demais membros da igreja se calaram num silIncio estran/o. A in#idelidade anin/ou6se dentro da igreja com a ades"o de uns% e o con#ormismo dos outros. A igreja tornou6se in#iel. (. risto vI uma igreja ue come!a a bai3ar o seu n,vel moral 6 v. 1( ] Eles ensinavam ue a liberdade de risto é a liberdade para o pecado. Di*iam$ 4"o estamos mais debai3o da tutela da lei. Estamos livres para viver sem #reios% sem imposi!es% sem regras. Esse simulacro da verdade era para trans#ormar a gra!a em licen!a para a imoralidade% a liberdade em licenciosidade. ] Os nicola,tas ensinavam ue o crente n"o precisa ser di#erente.
II" CRISTO 8A UM DIAGNSTICO DA IGRE.A E IDENTI8ICA A 8ONTE DO PECADO+#" 1 A 3onte do peado 0 dia2B%io + v" 1 ] A igreja de érgamo viveu e adorou e testemun/ou onde 5atans /abita Cv. 1+b e onde est o trono de 5atans Cv. 1+ a. 5atans n"o somente /abitou em érgamo% ele também a governou. 5atans era a #onte dos pecados aos uais alguns membros da igreja tin/am sucumbido. 5eus numerosos templos% santurios e altares% seu labirinto de #iloso#ias anticrist"s% sua tolerYncia com a imoralidade dos nicola,stas e balaamitas ostentavam um testemun/o em #avor do dom,nio maligno. ] recisamos apagar da nossa mente a caricatura medieval de 5atans. Despojando6o dos c/i#res% cascos e do rabo. A ?,blia di* ue ele um ser espiritual inteligente% poderoso e inescrupuloso. Jesus o c/amou de pr,ncipe deste mundo. aulo o c/amou de pr,ncipe da potestade do ar. Ele tem um trono e um reino e sob seu comando est um e3ército de esp,ritos malignos ue s"o identi#icados nas Escrituras como 7os dominadores deste mundo tenebroso7 e 7#or!as espirituais do mal nas regies celestes7. 1" P0r'a&o- u& %u'ar so&2rio ] érgamo era um lugar sombrio. Ela estava mergul/ada na con#us"o mental da /eresia. ois os reino de 5atans é onde as trevas reinam% ele é o dominar deste mundo tenebroso. Ele odeia a lu*. Ele mentiroso e enganador. Ele cega o entendimento dos descrentes. Ele instiga os /omens a pecar e os indu* ao erro.
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III" CRISTO DIAGNOSTICA A IGRE.A E .ULGA OS FUE SE RENDERAM AO PECADO+#" 16-1K 1. Jesus e3orta os #altosos ao arrependimento 6 v. 1F ] Arrependimento 6 A igreja precisava e3purgar auele pecado de tolerYncia com o erro doutrinrio e com a libertinagem moral A igreja precisava arrepender6se do seu desvio doutrinrio e do seu desvio de conduta. =erdade e vida precisam ser pautados pela alavra de Deus. Embora o ju,*o caia sobre os ue se desviaram% a igreja toda é disciplinada e envergon/ada por isso. ] A igreja precisa arrepender6se de sua tolerYncia com o erro 6 Embora apenas alguns membros da >greja se desviaram% os outros devem se arrepender porue #oram tolerantes com o pecado. Enuanto os crentes de #eso odiavam as obras dos nicola,tas% os crentes de érgamo% toleravam a doutrina e a obra dos nicola,tas. O pecado da igreja de érgamo era a tolerYncia com o erro e com o pecado. 2. Jesus sentencia os impenitentes com o ju,*o ] Ju,*o 6 A #alta de arrependimento acarreta em ju,*o. Jesus vir em ju,*o condenat0rio contra todos aueles ue permanecem impenitentes e contra aueles ue se desviam da verdade. Antipas morreu pela espada dos romanos. 8as uem tem a verdadeira espada é Jesus. Ele derrotar os seus inimigos com esta poderosa arma. ] A espada da sua boca é a sua arma ue destr0i seus inimigos. Essa é a 'nica arma ue Jesus usar na sua segunda vinda. om ela ele matar o anticristo e também destruir os rebeldes e ap0statas. ] A mensagem da verdade se tornar a mensagem do julgamento. Deus nos #ar responsveis por nossa atitude em #ace da verdade ue con/ecemos. Jesus ue a sua pr0pria palavra é ue condenar o ,mpio do dia do ju,*o CJo 12$)K6). A palavra salvadora torna6se jui* e espada ben#a*eja% trans#orma6se em carrasco.
I#" .ESUS CRISTO DIAGNOSTICA A IGRE.A E PREMIA OS #ENCEDORES + #" 1; Os vencedores comer"o do man escondido 6 v. 1K ] 4o deserto Deus mandou o man CE3 1F$1161(. K$2). Era alimento celestial. Os crentes n"o devem participar dos banuetes pag"os% pois v"o participar dos banuetes do céu. Jesus% é o p"o do céu.
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1" Os venedores ree2er*o u&a pedrin9a 2rana ] Era usada nos tribunais para veredicto dos jurados 6 A senten!a de absolvi!"o correspondia a uma maioria de pedras brancas e a de condena!"o a uma maioria de pedras pretas. O crist"o é declarado justo% inocente% sem culpa diante do 9rono de Deus. ] Era usada como bil/ete de entrada em #estivais p'blicos 6 A pedrin/a branca é s,mbolo da nossa admiss"o no céu% na #esta das bodas do ordeiro.
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APOCALIPSE 6:1,+6< TEMA: UMA IGRE.A DEAIO DO OLHAR IN#ESTIGADOR DE CRISTO INTRODU!O 1. A maior das cartas é dirigida a menos importante das sete cidades. 9iatira n"o era nen/um centro pol,tico ou religioso. 5ua importYncia era comercial. icava no camin/o por onde viajava o correio imperial. or este camin/o se transportava todo o intercYmbio comercial entre Europa e Tsia. 2. 9iatira era sede de vrios grImios de comércio importantes Cl"% couro% lin/o% bron*e% tintureiros% al#aiates% vendedores de p'rpura. &ma dessas corpora!es vendiam vestimentas de p'rpura e é provvel ue L,dia era uma representante dessa corpora!"o em ilipos CAt 1F$1). Estes grImios tin/am #ins tanto de m'tua prote!"o e bene#,cio como de tipo social e recreativo. +. 5eria uase imposs,vel ser comerciante em 9iatira sem #a*er parte desses grImios. 4"o participar era uma espécie de suic,dio comercial. Era perder as esperan!as de prosperidade. ). ada grImio tin/a sua divindade titular. 4essas reunies /avia banuetes com comida sacri#icada aos ,dolos e acabavam depois em #estas c/eias de licenciosidade. (. O ue os crist"os deviam #a*er nessas circunstYncias$ transigir ou progredirG 8anter a consciIncia pura ou entrar no esuema para n"o perder din/eiroG 5er santo ou ser espertoG
I" UMA IGRE.A DIN@MICA- SO A APRECIA!O DE .ESUS + #" 1,+1< 1. Jesus se apresenta como auele ue con/ece pro#undamente a igreja 6 v. 1%2+ ] Ele n"o apenas est no meio dos candeeiros C1$1F. Ele também anda no meio dos candeeiros C2$1. Ele con/ece as obras da igreja C2$1M% as tribula!es da igreja C2$M% bem como% o lugar em ue a igreja est C2$1+.
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)+
] 5eus ol/os s"o como c/ama de #ogo C2$1. Ele vI tudo% con/ece tudo e sonda a todos. 4ada escapa ao seu con/ecimento. Ele con/ece as obras C2$1M e também as inten!es C2$2+. ] risto se apresenta assim% porue muitas prticas vis estavam sendo toleradas secretamente dentro da igreja. 8as ninguém pode esconder6se do ol/ar penetrante e onisciente de Jesus. edro n"o pNde apagar da sua mem0ria o ol/ar penetrante de Jesus. Ele esuadrin/a o cora!"o e os pensamentos. 4o dia do ju,*o ele vai julgar o segredo do cora!"o dos /omens. 2. Jesus se apresenta como auele ue distingue dentro da igreja as pessoas #iéis e as in#iéis 6 v. 2) ] 4uma mesma comunidade /avia trIs grupos$ os ue eram #iéis C2$2)% os ue estavam tolerando o pecado C2$2- e os ue estavam vivendo no pecado C2$2-622. ] A igreja est bem% est em perigo e est mal. E Jesus sabe distinguir uns dos outros. 4uma mesma igreja / gente salva e gente perdida. H joio e trigo. +. Jesus se apresenta como auele ue recon/ece e elogia as marcas positivas da igreja6 v.1M a A i're)a era operosa 6 Havia trabal/o% labor% agenda c/eia. b A i're)a era &arada por a&or 6 A igreja possu,a a maior das virtudes% o amor. O ue #altava em #eso /avia em 9iatira. c A i're)a era &arada por 30 6 on#ian!a em Deus. d A i're)a era &arada pe%a perseveran?a ou painia triun3adora 6 A igreja passava pelas provas com #irme*a. e A i're)a estava e& 3rano pro'resso espiritua% 6 As 'ltimas obras da igreja eram mais numerosas ue as primeiras. Essas marcas eram do remanescente #iel e n"o da totalidade dos membros.
II" UMA IGRE.A TOLERANTE AO PECADO SO A REPRO#A!O DE .ESUS 6 #"6= 1. Antes de Jesus reprovar a #alsa pro#etisa. Jesus reprova a igreja 6 v. 2] 9iatira estava crescendo C2$1M% por isso% 5atans procura corromper o seu interior% em ve* de atac6la de #ora para dentro. ] Jesus reprova a igreja por ser tolerante com o #also ensino e com a #alsa moralidade. Enuanto #eso n"o podia suportar os /omens maus e os #alsos ensinos% 9iatira tolerava uma #alsa pro#etisa% c/amada Je*abel. ] Essa #alsa pro#etisa estava e3ercendo uma in#luIncia t"o ne#asta na igreja como Je*abel tin/a e3ercido em >srael. O nome Je*abel signi#ica puro% mas sua vida e conduta negavam o seu nome. oi Je*abel uem introdu*iu em >srael o culto pag"o a baal e misturou religi"o com prostitui!"o. Ela n"o s0 perseguiu os pro#etas de Deus% mas também promoveu o paganismo.
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] A segunda Je*abel estava indu*indo os servos de Deus ao pecado. regava ue os pecados da carne podiam ser livremente tolerados. A liberdade ue ela pregava era uma verdadeira escravid"o. ] A tolerYncia da igreja com o #also ensino provoca a ira de Jesus. A igreja abriu as portas para essa mul/er. Ela subia ao p'lpito da igreja. Ela e3ercia a docIncia na igreja. Ela indu*ia os crentes ao pecado. A igreja n"o tin/a pulso para desmascar6la e en#rent6la. ] 4auele bonito campo permite6se ue uma planta venenosa viceje. 4auele corpo saudvel um cYncer maligno come!ou a #ormar6se. &m inimigo est encontrando guarida no meio da comunidade. Havia transigIncia moral dentro da igreja. Aui n"o é o lobo ue veio de #ora% mas o lobo ue estava enrustido dentro da igreja. 2. Jesus demonstra o seu *elo pela igreja e denuncia a #alsa doutrina e a #alsa moralidade 6 v. 2a A 3a%sa doutrina 6 Je*abel estava ensinando a igreja ue a maneira de vencer o pecado era con/ecer as coisas pro#undas de 5atans C2$2+. Ela ensinava ue os crentes n"o podiam cometer suic,dio comercial% eles deviam participar dos banuetes dos grImios e comer carne sacri#icadas aos ,dolos bem como das #estas imorais. Ela ensinava ue os crentes deviam de#ender seus interesses materiais a todo custo. reju,*o #inanceiro para ela era mais perigoso ue o pecado. Amava mais o din/eiro ue a Jesus. 8ais as e3igIncias materiais ue as e3igIncias de Deus. O ensino dela era ue n"o / mérito em vencer um pecado sem antes e3periment6lo. O argumento dela é ue para vencer a 5atans é preciso con/ecI6lo e ue o pecado jamais ser vencido a menos ue vocI ten/a con/ecido tudo por meio da e3periIncia. 8as a ?,blia di* ue n"o podemos viver no pecado% n0s o ue para ele j morremos. aulo di*% 7na mal,cia... sede crian!as C1 o 1)$2- e 7ue devemos ser s,mplices para o mal7 CRm 1F$1M. b A 3a%sa &ora% 6 A proposta de Je*abel era o#erecer uma nova vers"o do ristianismo% um ristianismo liberal% sem regras% sem proibi!es% sem legalismos. Ela ueria modi#icar o ristianismo para se adaptar moralidade do mundo. Ele ensina uma prtica ecumInica com o paganismo. Ee&p%o: &in9a visita ao Se&in4rio de Prineton"
III" UMA IGRE.A CON8RONTADA POR .ESUS- TENDO A OPORTUNIDADE DE ARREPENDER+SE +#" 61 1. Antes de Jesus tratar a igreja com ju,*o% a con#ronta em miseric0rdia 6 v. 21 ] Deus é paciente. Ele é longYnimo. Ele n"o tem pra*er na morte do ,mpio. Ele n"o uer ue nen/um se perca. Ele c/ama ao arrependimento. Ele d tempo para ue o pecador se arrependa. ada dia é um tempo de gra!a% é uma oportunidade de se voltar para Deus. As portas da gra!a est"o abertas. Os bra!os do perd"o est"o estendidos. omo #e* com Jerusalém% ele #a* com auele os #altosos da igreja$ 7Jerusalém% Jerusalém% uantas ve*es uis eu ajuntar os seus #il/otes como a galin/a ajunta os seus #il/otes e v0s n"o o uisestes7 C8t 2+$+K. Doutra #eita Jesus disse$ 7ontudo n"o uereis vir a mim para terdes vida7 CJo ($)-. 2. Antes de Jesus tratar a igreja com ju,*o% a con#ronta com a disciplina 6 v. 22
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] A disciplina é um ato de amor. Jesus tra* o so#rimento. Ele trans#ormou o leito do adultério em leito do so#rimento. Ele trans#ormou o pra*er do pecado em c/icote de disciplina. Ele est usando todos os recursos para levar o #altoso ao arrependimento. +. A #alta de arrependimento implica necessariamente na aplica!"o ine3orvel do ju,*o 6 v. 1M%22%2+ ] Je*abel n"o uis se arrepender. Ela despre*ou o tempo da sua oportunidade. Ela #ec/ou a porta da gra!a com as suas pr0prias m"os. Ela calcou aos pés o sangue puri#icador de risto. Ela *ombou da paciIncia de ordeiro. ] Agora ela e seus seguidores s"o castigados com a doen!a% com grande tribula!"o e com a morte C2$2262+. O salrio do pecado é a morte. O pecado é doce ao paladar% mas amargo no estNmago. O pecado é uma #raude% o#erece pra*er e tra* desgosto. 5atans é um estelionatrio% promete vida e paga com a morte. ] O ju,*o contra o pecado ser #inal e completo no dia do ju,*o. Jesus n"o apenas tem ol/os como de #ogo C2$1M. Ele n"o apenas sonda mente e cora!es C2$2+% mas também tem os pés semel/antes ao bron*e polido% prontos a esmagar os seus inimigos C2$1M. 4o dia do ju,*o risto colocar todos os seus inimigos debai3o dos seus pés. 4auele dia o ordeiro estar irado CF$1K.
I#" UMA IGRE.A ENCORA.ADA A SER 8IEL AT> O 8IM APESAR DA APOSTASIA DE OUTROS + #" 67+6 1. poss,vel manter6se #irme na doutrina mesmo uando outros se desviam 6v. 2) ] Alguns membros da igreja n"o apenas tin/am tolerado o ensino e as prticas imorais de Je*abel% mas também estavam seguindo os seus ensinos para a sua pr0pria destrui!"o. ] orém% /avia na igreja% um remanescente #iel Cv. 2). essoas ue permaneceram #irmes% mantendo a s" doutrina% agarradas na verdade. risto di* ue esses de #ato s"o livres. O jugo de risto é suave e leve. Os mandamentos de Deus n"o s"o penosos. 4"o s"o #ardos. 5er crente é ser verdadeiramente livre. 2. poss,vel manter6se puro na conduta mesmo uando outros se corrompem 6v. 2) ] Alguns crentes de 9iatira tin/am6se curvado aos ensinos pervertidos de Je*abel e iam aos templos pag"os para comer carne sacri#icadas aos ,dolos. 9ambém participavam das #estas c/eias de licenciosidade. ?uscavam con/ecer as coisas pro#undas de 5atans. E assim se corromperam moralmente. ] orém% /avia nessa mesma igreja% irm"os ue buscavam a santi#ica!"o. A santidade de vida e de carter é uma marca da igreja verdadeira. A santidade n"o é apenas a vontade de Deus% mas seu prop0sito. Deus nos escol/eu para sermos santos. 50 os puros de cora!"o ver"o a Deus. 5em santi#ica!"o ninguém ver o 5en/or. Eles se apartavam do mal e viviam em novidade de vida. ] 5e o prop0sito de Deus é nossa santidade% o prop0sito de 5atans é #rustrar tal prop0sito. Ele est sempre procurando indu*ir os crentes a pecar. Ele vai usar o
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anticristo para esmagar a igreja pela #or!a. Ele vai usar o #also pro#eta para perverteu o testemun/o da igreja pela mal. 8as se n"o lograr I3ito% ele vai sedu*ir a igreja através da grande ?abilNnia% esse sedutor sistema do mundo. 5e o diabo n"o pode destruir a igreja por meio da persegui!"o ou /eresia% tentar corrompI6la com o pecado. +. preciso entender ue j temos tudo em risto para uma vida plena 6 v. 2( ] &m dos grandes enganos de 5atans é indu*ir os crentes a pensar ue precisam buscar novidades para terem uma e3periIncia mais pro#unda com Deus. ] A verdade de Deus é su#iciente. 4"o precisamos de mais nada. 9udo est #eito. O banuete da salva!"o #oi preparado. O ue precisamos n"o é de novidades% de buscar #ora das Escrituras coisas novas% mas tomar posse da vida eterna% con/ecer o ue Deus j nos deu% nos apropriarmos das insondveis riue*as de risto. ] A provis"o de Deus para n0s é su#iciente para uma vida plena até a volta de Jesus C2$2(. recisamos permanecer #irmes e #iéis% conservando essa /eran!a até o #im.
#" UMA IGRE.A RECOMPENSADA PELA SUA #ITRIA AO PERMANECER 8IEL AO SEU SENHOR AT> O 8IM + #" 6K+6< 1. O vencedor é o ue guarda até o #im as obras de Jesus 6 v. 2F ] erseveran!a é a marca dos santos. Aueles ue se desviam e perecem no pecado s"o como Judas% #il/os da perdi!"o% nunca nasceram de novo. 2. O vencedor vai julgar os ,mpios e reinar com risto 6 v. 2F62K ] A #alsa pro#etisa estava pregando ue os crentes ue n"o entrassem nos grImios comerciais e n"o participassem das suas cerimNnias pagas perdiam o prest,gio e cometiam um suic,dio econNmico e estavam #adados #alIncia. ] 8as risto ensina ue n"o adianta gan/ar o mundo inteiro e perder a alma. Aueles ue n"o vendem a sua consciIncia e n"o trocam Deus pelo din/eiro% v"o ser /onrados% v"o assentar no trono% e v"o julgar os ,mpios. Os santos julgar"o o mundo C1 o F$2. Aueles ue tIm dominado suas pr0prias pai3es sobre a terra ter"o ascendIncia sobe outros no céu. 4o dia do ju,*o os perversos ser"o uebrados como um vaso de barro C5> 2$6M. ] Em ve* de despre*o% teremos uma posi!"o de /onra. =amos reinar com risto. Aueles ue perdem a vida por amor a risto% encontram a verdadeira vida% mas aueles ue uerem gan/ar a vida% perdem6na. +. O vencedor vai con/ecer n"o as coisas pro#undas de 5atans% mas as coisas pro#undas de risto 6 v. 2 ] Os salvos receber"o a estrela da man/". 4"o apenas eles receber"o corpos gloriosos ue v"o bril/ar como as estrelas no #irmamento% mas também% v"o con/ecer a risto% a estrela da man/" CAp 22$1F% na sua plenitude. Os salvos ter"o parte n"o apenas na autoridade de risto de governador o mundo% mas também na sua gl0ria. Recusando6se a penetrar nas pro#unde*as de 5atans% eles sondar"o as pro#unde*as de risto. =oltando suas costas s trevas do pecado% eles ver"o a lu* da gl0ria de Deus na #ace de
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risto. Os ue renunciaram o pecado e as vantagens do mundo% viver"o na gl0ria com risto em completo e eterno contentamento. ] risto é a nossa /eran!a% a nossa riue*a% a nossa recompensa. =I6lo6emos #ace a #ace. 5ervi6lo6emos eternamente. Ele ser nosso pra*er e deleite para sempre. risto é mel/or ue os banuetes do mundo. 50 ele satis#a* nossa alma.
CONCLUS!O ] 7
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APOCALIPSE :1+K TEMA: REA#I#AMENTO OU SEPULTAMENTO INTRODU!O 1. A /ist0ria da igreja de 5ardes tem muito a ver com a /ist0ria da cidade de 5ardes. A gl0ria de 5ardes estava no seu passado. 5ardes #oi a capital da L,dia no século =>> a.% viveu seu tempo ureo nos dias do rei reso. Era uma das cidades mais magn,#icas do mundo nesse tempo. 2. 5ituada no alto de uma colina% amural/ada e #orti#icada% sentia6se imbat,vel e ine3pugnvel. 5eus soldados e /abitantes pensavam ue jamais cairiam nas m"os dos inimigos. De #ato a cidade jamais #ora derrotada por um con#ronto direto. 5eus /abitantes eram orgul/osos% arrogantes% e autocon#iantes. +. 8as a cidade orgul/osa caiu nas m"os do rei iro da érsia em (2M a.% uando este cercou a cidade por 1) dias% e uando seus soldados estavam dormindo% ele penetrou com seus soldados por um buraco na mural/a% o 'nico lugar vulnervel% e dominou a cidade. 8ais tarde% em 21 a.c% Ant,oco Epi#Ynio dominou a cidade da mesma #orma. E isso por causa da autocon#ian!a e #alta de vigilYncia dos seus /abitantes. Os membros dessa igreja entenderam claramente o ue Jesus estava di*endo% uando a#irmou$ 75ede vigilantesS ... sen"o virei como ladr"o de noite7. ). A cidade #oi reconstru,da no per,odo de Ale3andre 8agno e dedicada deusa ibele. Essa divindade padroeira era creditada com o poder especial de restaurar vida aos mortos. 8as a igreja estava morrendo e s0 Jesus poderia dar vida aos crentes. (. 4o ano 1K d.. 5ardes #oi parcialmente destru,da por um terremoto e reconstru,da pelo imperador 9ibério. A cidade tornou6se #amosa pela alto grau de imoralidade ue a invadiu e a decadIncia ue a dominou. F.
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. A esta igreja Jesus envia uma mensagem revelando a necessidade imperativa de um poderoso reavivamento.&ma atmos#era espiritual sintética substitu,a o Esp,rito 5anto nauela igreja. Ela substitu,a a genu,na e3periIncia espiritual por algo simulado. A igreja estava caindo num torpor espiritual e precisava de reavivamento. O primeiro passo para o reavivamento é ter consciIncia de ue / crentes mortos e outros dormindo ue precisam ser despertados. M. 4"o é di#erente o estado da igreja /oje. Ao sermos con#rontados por auele ue anda no meio dos candeeiros% precisamos também tomar con/ecimento da nossa necessidade de reavivamento /oje. Devemos ol/ar para esta carta n"o como uma rel,uia% mas como um espel/o% em ue nos vemos a n0s mesmos.
I" A NECESSIDADE DO REA#I#AMENTO 1" . ac[er di* ue / igrejas cujos cultos s"o solenes% mas s"o como um cai3"o #lorido% l dentro tem um de#unto. ] A reputa?*o da i're)a era entre as pessoas e n*o diante de Deus 6A igreja tin/a #ama% mas n"o vida. 9in/a pompa% mas n"o entecoste. 9in/a e3uberYncia de vida diante dos /omens% mas estava morta diante de Deus. Deus n"o vI como vI o /omem. A #ama diante dos /omens nem sempre é gl0ria diante de Deus. Auela igreja estava se trans#ormando apenas em um clube. ] A 30 eerida pe%a i're)a era apenas no&ina% 6 O ristianismo da igreja era apenas nominal. 5eus membros pertenciam a risto apenas de nome% porém n"o de cora!"o. 9in/am #ama de vivosB mas na realidade estavam mortos. isicamente vivos% espiritualmente mortos. I%ustra?*o: O pastor $ue anuniou o 3unera% da i're)a" E o%oou espe%9o no 3undo do ai*o"
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6" espiritual em adiantado estado de en#ermidade espiritual 6 v. 2 ] 4a igreja /avia crentes espiritualmente em estado terminal A maioria dos crentes apenas tin/a seus nomes no rol da igreja% mas n"o no Livro da =ida. 8as /avia também crentes doentes% #racos% em #ase terminal. O mundanismo adoece a igreja. O pecado mata a vontade de buscar as coisas de Deus. O pecado mata os sentimentos mais elevados e petri#ica o cora!"o. 4o come!o vem d'vidas% medo% triste*a% depois a consciIncia cauteri*a% perde a vergon/a. I%ustra?*o: A 2e2ida 0 a &istura do san'ue do pav*o- %e*o- &aao e poro" +. s 2M$1+. Os cultos s"o solenes% mas sem vida% va*ios de sentido. A vida dos seus membros estava manc/ada pelo pecado. ] Esses rentes s*o o&o os 9ipBritas 6 d"o esmolas% oram% jejuam% entregam o d,*imo% com o #im da gan/ar a reputa!"o de serem religiosos. Eles s"o como sepulcros caiados. Ostentam aparIncia de piedade% mas negam seu poder C2 9m +$(. E #ormalidade sem poder% reputa!"o sem realidade% aparIncia e3terna sem integridade interna% demonstra!"o sem vida. ] Esses rentes vive& u& si&u%aro da 30- u& 3a+de+onta da re%i'i*o 6 antam /inos de adora!"o% mas a mente est longe de Deus. regam com ardor% mas apenas para e3ibir sua cultura. Deus uer obediIncia% a verdade no ,ntimo. Cai& o#ertou a Deus% mas sua vida e seu culto #oram rejeitados. O povo na 0poa de Isaas comparecia ao templo% mas Deus estava cansado de suas cerimNnias pomposas sem o acompan/amento da vida santa. Ananias e Sa3ira o#ertam% mas para a promo!"o de seus pr0prios nomes. E& Sardes os crentes est"o #alsamente satis#eitos e con#iantesB s"o #alsamente ativos% #alsamente devotos e #alsamente #iéis.
7" sso é um s,mbolo da corrup!"o. O pecado tin/a se in#iltrado na igreja. or bai3o da aparIncia piedosa dauela respeitvel congrega!"o /avia impure*a escondida na vida de seus membros. ] #ivia& u&a vida &ora%&ente 3roua 6 O mundo estava entrando dentro da igreja. A igreja estava se tornando amiga do mundo% amando o mundo e se con#ormando com ele. O #ermento do mundanismo estava se espal/ando na massa e contaminando a maioria dos crentes. Os crentes n"o tin/am coragem de ser di#erentes. Eram como 5ans"o CJ* 1)$1- e n"o como Daniel CDn 1$% ue resolveu #irmemente em seu cora!"o n"o se contaminar.
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II" OS IMPERATI#OS PARA O REA#I#AMENTO ] Aui est"o cinco imperativos de Jesus para a igreja$ 1 5I vigilanteB 2 ortale!a ou consolida o ue restaB + Lembre6seB ) Obede!aB ( Arrependa6se. ] odemos sinteti*ar esses imperativos de Jesus% em trIs aspectos bsicos$ 1" &ma volta urgente alavra de Deus 6 v. + ] O $ue é $ue e%es ouvira& e devia& %e&2rar- 'uardar e vo%tar( A Pa%avra de Deus 6 A igreja tin/a se apartado da pure*a da alavra. O reavivamento é resultado dessa lembran!a dos tempos do primeiro amor e dessa volta alavra. &ma igreja pode ser reavivada uando ela volta ao passado e lembra os tempos antigos% do seu #ervor% do seu entusiasmo% da sua devo!"o a Jesus. Dei3emos ue a /ist0ria passada nos desa#ie no presente a voltarmos para a alavra de Deus. ] Le&2ra+te 6 7presente imperativo7 U segue recordando% nunca esue!a de recordar. Arrepende+te 6 7aoristo imperativo7 U a!"o completada. &m momento de #a*er op!"o e dei3ar o mundo para trs% um corte radical com o estilo de vida mundano. Guarda+o 6 7presente imperativo7 U 4"o dei3e de guardar o evangel/o. Observa6o. Obede!a6o. Dei3e de ser um crente claudicante% ue est #irme /oje e capenga aman/". ] Fuando u&a i're)a eperi&enta u& reaviva&ento e%a passa a ter 3o&e da Pa%avra 6 O primeiro sinal do reavivamento é a volta do povo de Deus alavra. Os crentes passam a ter #ome de Deus e da sua alavra. ome!am a se dedicar ao estudo das Escrituras. Abandonam o descaso e a negligIncia com a alavra. ] A alavra torna6se doce como o mel. As antigas veredas se #a*em novas e atraentes. A alavra torna6se viva% deleitosa% trans#ormadora. ] O verdadeiro aviva&ento 0 3unda&entado na Pa%avra- orientado e %i&itado por e%a 6 Ele tem na ?,blia a sua base% sua #onte% sua motiva!"o% seu limite e seus prop0sitos. ] Avivamento n"o pode ser con#undido com liturgia animada% com culto #estivo% inova!es lit'rgicas% obras abundantes% dons carismticos% milagres e3traordinrios. O reavivamento é b,blico ou n"o vem de Deus. 6" &ma volta vigilYncia espiritual 6 v. 2 ] Sardes aiu por$ue n*o vi'iou 6 A cidade de 5ardes #ora invadida e dominada duas ve*es porue se sentia muito segura e n"o vigiou. Jesus alerta a igreja ue se ela n"o vigiar% se ela n"o acordar% ele vir a ela como o ladr"o de noite% inesperadamente. ara aueles ue pensam ue est"o salvos% mas ainda n"o se converteram% auele dia ser dia de trevas e n"o de lu* C8t K$2162+. J A i're)a preisa estar vi'i%ante ontra as i%adas de Satan4s- ontra a tenta?*o do peado 6 uja de lugares% situa!es% pessoas. uidado com a vaidade do mundo. ] A%'uns &e&2ros da i're)a e& Sardes estava& sono%entos e n*o &ortos 6 E Jesus os e3orta a se levantarem desse sono letrgico CE# ($1). H crentes ue est"o dormindo espiritualmente. 5"o acomodados% indi#erentes s coisas de Deus. 4"o tIm apetite espiritual. 4"o vibram com as coisas celestiais.
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] Os rentes 3i0is Qv" 7/ preisa& 3orta%eer os $ue estava& o& u& p0 na ova e arranar a$ue%es $ue estava& se onta&inando o& o &undo 6 recisamos vigiar n"o apenas a n0s mesmos% mas os outros também. &ma minoria ativa pode c/amar de volta a maioria da morte espiritual. &m remanescente robusto pode #ortalecer o ue resta e ue estava para morrer Cv. ). ] Preisa&os vi'iar e orar 6 Os tempos s"o maus. As presses s"o muitas. Os perigos s"o sutis. O diabo n"o atacou a igreja de 5ardes com persegui!"o nem com /eresia% mas minou a igreja com o mundanismo. Os crentes n"o est"o sendo mortos pela espada do mundo% mas pela ami*ade com o mundo. ] A i're)a de Sardes n*o era u&a i're)a 9er0tia e apBstata 6 4"o /avia /eresias nem #alsos mestres na igreja. A igreja n"o so#ria persegui!"o% n"o era perturbada por /eresias% n"o era importunada por oposi!"o dos judeus. Ela era ortodo3a% mas estava morta. O remanescente #iel devia estar vigilante para n"o cair em pecado e também para preservar uma igreja decadente da e3tin!"o% restabelecendo sua c/ama e seu ardor pelo 5en/or.
" &ma volta santidade 6 v. ) ] O torpor espiritua% e& Sardes n*o tin9a atin'ido a todos 6 Ainda /avia algumas pessoas ue permaneciam #iéis a risto. Embora a igreja estivesse c/eia% /avia apenas uns poucos ue eram crentes verdadeiros e ue n"o /aviam se contaminado com o mundo. A maioria dos crentes estava vivendo com vestes manc/adas% e n"o tendas obras ,ntegras diante de Deus. ] As vestes su)as 3a%a& de peado- de i&purea- de &undanis&o 6Obras sem integridade #alam de carter distorcido% de motiva!es erradas% de ausIncia de santidade. III" O AGENTE DO REA#I#AMENTO 1" Jesus con/ece o estado da igreja 6 v. 1 ] Jesus con/ece as obras da igreja 6 Ele con/ece a nossa vida% nosso passado% nossos atos% nossas motiva!es. 5eus ol/os s"o como c/ama de #ogo. Ele vI tudo e a tudo sonda. ] A vI ue a igreja de Esmirna é pobre% mas aos ol/os de Deus é rica. Ele vI ue na igreja ap0stata de 9iatira% /avia um remanescente #iel. Ele vI ue a igreja ue tem uma grande reputa!"o de ser viva e avivada como 5ardes% est morta. Ele vI ue uma igreja ue tem pouca #or!a como iladél#ia tem uma porta aberta. Ele vI ue uma igreja ue se considera rica e abastada como Laodicéia n"o passa de uma igreja pobre e miservel. ] Jesus con/ece também esta igreja. 5abe uem somos% como estamos e do ue precisamos. 2. Jesus é o dono da igreja 6 v. 1 ] E%e te& as sete estre%as 6 As estrelas s"o os anjos das sete igrejas. As estrelas est"o nas m"os de Jesus. A igreja pertence a Jesus. Ele controla a igreja. Ele tem autoridade e poder para restaurar a sua igreja. Ele disse ue as portas do in#erno n"o prevaleceriam contra a sua igreja. Ele pode levantar a igreja das cin*as. Ele tem tudo em suas m"os.
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] risto é o dono da igreja. Ele tem cuidado da igreja. Ele a e3orta% consola% cura e restaura. +. Jesus é uem pode reavivar a igreja por meio do seu Esp,rito 6 v. 1 ] .esus te& e o3eree a p%enitude do Esprito Santo i're)a 6 O problema da igreja de 5ardes era morte espiritualB risto é o ue tem o Esp,rito 5anto% o 'nico ue pode dar vida. A igreja precisa passar por um avivamento ou en#rentar um sepultamento. 5omente o sopro do Esp,rito pode tra*er vida para um vale de ossos secos. O pro#eta E*euiel #ala sobre o vale de ossos secos. 7il/o do /omem% poder"o reviver esses ossosG 5en/or Deus% tu o sabes7. ] U&a i're)a &orta- en3er&a e sono%enta preisa ser reavivada pe%o Esprito Santo 6 50 o Esp,rito 5anto pode dar vida% e restaurar a vida. 50 o sopro de Deus pode #a*er com ue o vale de ossos secos trans#orme6se num e3ército. Jesus é auele ue tem o Esp,rito e o derrama sobre a sua igreja. ] pelo poder do Esp,rito ue a igreja se levanta da morte% do sono e do mundanismo para servir a Deus com entusiasmo. ] Jesus é uem envia o Esp,rito igreja para reaviv6la 6 O Esp,rito 5anto é o Esp,rito de vida para uma igreja morta.
I#" AS N!OS DO REA#I#AMENTO 1. 5antidade agora% é garantia de gl0ria no #uturo 6 v. ( ] A maioria dos crentes de 5ardes tin/a contaminado suas vestiduras% isto é% tornaram6se impuros pelo pecado. O vencedor receberia vestes brancas% s,mbolo de #esta% pure*a% #elicidade e vit0ria. 5em santidade n"o / salva!"o. 5em santi#ica!"o ninguém ver a Deus. 5em vida com Deus aui% n"o /aver vida com Deus no céu. 5em santidade na terra n"o / gl0ria no céu. 6"
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] Aueles ue est"o mortos espiritualmente e negam a risto nesta vida n"o tIm seus nomes escritos no livro da =ida. 8as aueles ue con#essam a risto% e n"o se envergon/am do seu nome% ter"o seus nomes con#irmados no livro da vida e seus nomes con#essados por risto diante do ai. Os crentes #iéis con#essam e s"o con#essados. ] 4osso nome pode constar do registro de uma igreja sem estar no registro de Deus. 9er apenas a reputa!"o de estar vivo é insu#iciente. >mporta ue o nosso nome esteja no livro da vida a #im de ue seja proclamado por risto no céu C8t 1-$+2.
CONCLUS!O
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APOCALIPSE :;+1 TEMA: IGRE.A- OLHE PARA AS OPORTUNIDADES E N!O PARA OS OSTCULOS INTRODU!O 1. Jesus envia cartas s sete igrejas da Tsia. ara duas igrejas Jesus s0 tin/a elogios$ Esmirna e iladél#ia. ara uatro igrejas Jesus tin/a elogios e cr,ticas$ #eso% érgamo% 9iatira e 5ardes. ara uma igreja Jesus s0 tin/a cr,ticas$ Laodicéia. 2. 4essas cartas Jesus revela ue ele n"o vI a igreja com os mesmos critérios ue vemos. As igrejas nem sempre s"o o ue aparentam ser. H gritantes contrastes uando as igrejas est"o sob o ol/ar perscrutador de Jesus$ a #eso era uma igreja ortodo3a% mas sem amor. b Esmirna era uma igreja pobre diante dos /omens% mas rica aos ol/os de Jesus. c érgamo era o lugar onde estava o trono de 5atans% mas Antipas est pronto a morrer como mrtir por amor a risto. d 9iatira a igreja se torna mundana como a cidade% mas uns poucos crentes permanecem #iéis. e 5ardes tem #ama de uma igreja viva% mas aos ol/os de risto ela est morta% outros est"o no 9> espiritual e poucos ainda n"o se contaminaram. # iladél#ia tem pouca #or!a aos ol/os do mundo% mas é uma igreja #iel% diante de uem Jesus colocou uma porta aberta. g Laodicéia considera6se rica e abastada% mas aos ol/os de risto é pobre% cega e nua. +. iladél#ia era a mais jovem das sete cidades. undada por colonos provenientes de érgamo sob o reinado de Atalo >> nos anos de 1(M a 1+ a. . A cidade estava situada num lugar estratégico% na principal rota do orreio >mperial de Roma para o Oriente. A cidade era c/amada a porta do Oriente. 9ambém era c/amada de peuena Atenas% por ter muitos templos dedicados aos deuses. A cidade estava cercada de muitas oportunidades. ). Ttalo amava tanto a seu irm"o E&8E4E5 ue apelidou6o de 7p/iladelp/os7 U o ue ama a seu irm"o% ue deu esse nome cidade. (. ara esta jovem igreja Jesus envia esta carta e nos ensina vrias li!es.
I" .ESUS N!O S CONHECE A IGRE.A- ELE TAM>M CONHECE A CIDADE ONDE A IGRE.A EST INSERIDA
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] A mensagem de Jesus igreja é conte3tuali*ada. Jesus con/ecia a igreja e a cidade. Ele #a*ia uma leitura das Escrituras e também do povo. 5ua mensagem era absolutamente pertinente e conte3tuali*ada. Ele #alava uma linguagem ue o povo podia entender. Ele criava pontes de comunica!"o$ ] recisamos con/ecer a ?,blia e con/ecer a cidade onde estamos. recisamos con/ecer a mensagem e con/ecer o povo para uem ministramos. recisamos interpretar as Escrituras e a congrega!"o% ue participamos. As estratégias ue s"o boas para uma cidade podem n"o ser pertinentes para outra. Os métodos usados num bairro podem n"o ser adeuados para outro. recisamos ousar mudar os métodos sem mudar o conte'do do evangel/o. 1. A cidade #oi #undada para ser uma porta aberta de divulga!"o da cultura e do idioma grego na Tsia ] Ttalo criou a cidade para ser embai3adora da cultura /elInica% missionria da #iloso#ia grega% mas risto di* para a igreja ue ele colocou uma porta aberta diante da igreja para ela proclamar n"o a cultura grega% mas o evangel/o da salva!"o. 2. A cidade #oi castigada por vrios terremotos e as pessoas viviam assustadas pela instabilidade ] E3istiam muitos terremotos e grandes tremores de terra na cidade de iladél#ia. 8uitos viviam em tendas #ora da cidade. aredes rac/adas e desabamentos eram coisas comuns na cidade. Era uma regi"o perigosamente vulcYnica. O terremoto do ano 1K. d.% ue destruiu 5ardes% também atingiu iladél#ia. 8as para a igreja assustada com os abalos s,smicos da cidade% Jesus di*$ 7Ao vencedor% #6lo6ei coluna no santurio do meu Deus% e da, jamais sair...7 Cv. 12. +. A cidade #oi bati*ada com um novo nome depois de sua reconstru!"o ] or volta do ano M- d.% com a ajuda imperial% iladél#ia tin/am sido completamente reconstru,da. Em gratid"o passaram o nome da cidade para 4EOE5AR>A 6 a nova cidade de ésar. 8ais tarde% no tempo de =espasiano% a cidade voltou a trocar de nome% LA=>A% pois lvio era o apelido do imperador. Jesus ent"o% aproveita esse ganc/o cultural para #alar igreja ue os vencedores teriam um novo nome$ 7... gravarei sobre ele o nome do meu Deus% o nome da cidade do meu Deus% a nova Jerusalém ue desce do céu% vinda da parte do meu Deus% e o meu novo nome7 Cv. 12. A igreja ter o nome de Deus nela gravado e n"o o nome de ésar.
II" .ESUS N!O APENAS CONHECE A IGRE.A- ELE SE APRESENTA COMO SOLU!O PARA OS PROLEMAS FUE ATINGEM A IGRE.A 1. ara uma igreja perseguida pelos #alsos mestres% Jesus se apresenta como o 5anto e o =erdadeiro 6 v. K ] Jesus n"o apenas se apresenta como Deus% mas destaca ue ele é separado% possui santidade absoluta em contraste com os ue vivem em pecado. risto é santo em seu carter% obras e prop0sitos. Ele n"o é a sombra da verdade% é sua essIncia. Ele é Deus con#ivel% real em contraste com os ue mentem Cv. M. Ele n"o é uma c0pia de Deus.
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Ele é o Deus verdadeiro. Havia centenas de divindades naueles dias% mas somente Jesus poderia reivindicar o t,tulo de verdadeiro Deus. ] Ainda /oje / seitas ue se consideram os 'nicos salvos e os 'nicos #iéis ue servem a Deus e n"o ousam atacar os crentes. 8as esses mestres mentem. om eles n"o est a verdade. Devemos ol/ar n"o para suas palavras insolentes% mas para o 5en/or Jesus ue é santo e verdadeiro. 2. ara uma igreja sem #or!as aos ol/os do mundo% Jesus a parabeni*a pela sua #idelidade 6 v. ] A igreja tem pouca #or!a% talve* por ser peuenaB talve* por ser #ormada de crentes pobres e escravosB talve* por n"o ter in#luIncia pol,tica e social na cidade% mas ela tem guardado a alavra de risto e n"o tem negado o seu nome. ] A igreja era peuena em taman/o e em #or!a% mas grande em poder e #idelidade. Deus na verdade escol/e as coisas #racas para envergon/ar as #ortes. 5ardes tin/a nome e #ama% mas n"o vida. iladél#ia n"o tin/a #ama% mas tin/a vida e poder. ] A igreja tin/a pouca #or!a% mas Jesus colocou diante dela uma porta aberta% ue ninguém pode #ec/ar. A igreja é #raca% mas seu Deus é onipotente. A nossa #or!a n"o vem de #ora nem de dentro% mas do alto. +. ara uma igreja perseguida e odiada pelo mundo% Jesus di* ue ela é a sua amada 6 v. M ] Os judeus di*iam ue os crentes n"o eram salvos% porue n"o eram descendentes de Abra"o% e por isso% n"o tin/am parte na /eran!a de Deus Cv. M. 8as Jesus di* ue n"o é a igreja ue vai se dobrar ao juda,smo% mas os judeus é ue recon/ecer"o ue Jesus é o 8essias e vir"o e recon/ecer"o ue a igreja é o povo de Deus e ver"o ue Jesus ama a sua igreja. ] A igreja ser /onrada. Aui risto est com ela. 4o céu n0s reinaremos com ele e nos assentaremos em tronos para julgarmos o mundo. ] 40s somos o povo amado de Deus% seu reban/o% sua vin/a% sua noiva% a sua del,cia% a menina dos seus ol/os. ). ara uma igreja ue guardou a alavra de risto nas prova!es. risto promete guard6la das prova!es ue sobrevir"o 6 v. 1] A igreja #oi #iel a risto% risto a guardar na tribula!"o. A igreja guardou a alavra% risto guardar a igreja. ] A igreja de iladél#ia n"o transigiu nem cedeu s presses. Ele pre#eriu ser peuena e #iel a ser grande e mundana. ] Hoje muitas igrejas tIm abandonado o Antigo Evangel/o por outro evangel/o% mais palatvel% mais popular% mais adocicadoB um evangel/o centrado no /omem% n"o em Deus. ] risto é o protetor da igreja. As portas do in#erno n"o prevalecer"o contra ela. Ele é um muro de #ogo ao seu redor. Ela é o povo selado de Deus e maligno nem seus terr,veis agentes podem tocar na igreja de risto. Ela est segura nas m"os do 5en/or.
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] astelo orte$ 75e nos uisessem devorar`DemNnios n"o contador`4"o nos iriam derrotar`4em ver6nos assustados7. ] Jesus usa nesta carta trIs s,mbolos ue regem toda a mensagem$ uma porta aberta% a c/ave de Davi% coluna no santurio de Deus. colocada diante da igreja uma porta aberta ue ninguém pode #ec/ar Cv. . risto é c/amado como auele ue tem a c/ave de Davi Cv. K% enuanto o vencedor é #eito uma coluna no santurio de Deus Cv. 12. Essas trIs #iguras sugerem os trIs pr03imos pontos dessa mensagem.
III" .ESUS N!O APENAS CONHECE AS 8RAFUEAS DA IGRE.A- MAS COLOCA DIANTE DELA UMA GRANDE OPORTUNIDADE 6 #" , 1. A primeira porta aberta é a oportunidade da salva!"o ] Jesus disse em Jo"o 1-$M ue ele é a porta da salva!"o% da liberdade e da provis"o. Ele também usou essa #igura no serm"o do monte$ "#ntrai pea porta estreita $ar%a é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ea&, porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ea" C8t K$1+61). ] =emos aui duas portas% e ambas est"o abertas$ uma abre sobre uma rua larga e c/eia de gente ue camin/a para a destrui!"o% o in#erno. A outra porta abre6se para um camin/o estreito e escassamente povoado ue leva vida eterna. ] Jesus contrasta dois camin/os% duas portas% dois destinos. Ambas as portas est"o abertas e convidando as pessoas. ara entrar na porta estreita é preciso se curvar% n"o se podem levar bagagem e s0 pode passar um de cada ve*. 2. A segunda porta aberta é a oportunidade da evangeli*a!"o ] As ang'stias da cidade% s"o como ue o grito de socorro dos /omens% carentes do evangel/o. Jesus #ala de uma porta de oportunidade para se pregar o evangel/o. ] aulo via a idolatria da cidade de Atenas como uma porta aberta para #alar do Deus descon/ecido. ]
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#ec/ar. Aueles ue /oje perseguem vocIs% vir"o e se prostrar"o diante de vocIs e saber"o ue os amei. c A a&ea?a de 3utura tri2u%a?*o Cv. 1=/ 6 5eria auele momento apropriado para evangelismoG 4"o seria um tempo para recol/er6se e manter6se seguro% em ve* de avan!arG risto di* n"oS Ele promete guardar a igreja e a encoraja a cru*ar a porta aberta sem medo. 4"o basta ser um igreja ue guarda a alavra Cv. . preciso proclamar a alavra. 4"o basta n"o negar o nome de risto Cv. . preciso anunci6lo. 4"o basta ser uma igreja ortodo3a% é preciso ser uma igreja missionriaS Assim como a cidade tin/a uma miss"o ser a missionria da cultura grega% a igreja deveria ser a missionria do evangel/o. A porta estava aberta. A porta est aberta% precisamos aproveitar as oportunidades enuanto é diaS +.
I#" .ESUS N!O APENAS CONHECE AS DI8ICULDADES DA IGRE.A- MAS D+LHE UMA GRANDE GARANTIA 6 #"; 1. Jesus tem em suas m"os toda autoridade ]
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abriu ir #ec/6la novamente. E uando ele #ec/6la ninguém poder abri6la. 9anto a admiss"o como a e3clus"o est"o unicamente em seu poder. ] Jesus alertou para o perigo das pessoas encontrarem a porta da salva!"o #ec/ada. Ler L&A5 1+$2)62$ 7...7. poss,vel uma pessoa ser bati*ada% participar da comun/"o e assim mesmo #icar de #ora da porta da salva!"o. +. Jesus tem a c/ave da evangeli*a!"o ] recisamos compreender a soberania de risto na reali*a!"o da sua obra. H portas abertas e portas #ec/adas.
#" .ESUS N!O APENAS CONHECE A POREA DA IGRE.A- MAS PROMETE A ELA UMA GRANDE RECOMPENSA E UMA GLORIOSA HERANA 6 #" 16 1. ermane!a #irme até a segunda vinda de risto 6 v. 11 ] Jesus envia uma telegrama igreja$ 7Eis ue ven/o sem demoraS7 Cv. 11. s0 mais um pouco e c/egar o dia da recompensa. A /eran!a ue ele preparou para n0s é gloriosa. ] risto vir em breve. 4"o precisamos de nada novo. recisamos guardar o ue temos. recisamos proclamar o ue j possu,mos. ] A coroa aui n"o é a salva!"o% mas o privilégio de aproveitarmos as oportunidades de Deus na proclama!"o do evangel/o. Jesus disse para a igreja de #eso ue se ela n"o se arrependesse% ele removeria o seu candeeiro% e removeuS 2. O vencedor ser coluna no santurio de Deus 6 v. 12 ] 5e nos tornarmos peregrinos nessa vida% seremos uma coluna inabalvel na pr03ima. Aui os terremotos da vida podem nos abalar% mas no céu estaremos t"o #irmes e s0lidos como a coluna do santurio de Deus.
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+. O vencedor ter gravado em sua vida um novo nome 6 v. 12 ] Esse novo nome ter o nome de Deus% da igreja% a nova Jerusalém e o novo nome de risto. ertencemos para sempre a Deus% a risto e ao seu povo. =iveremos com ele em gl0ria.
CONCLUS!O ] A porta aberta representa a oportunidade da igreja. A c/ave de Davi% a autoridade de risto. E a coluna do templo de Deus% a seguran!a do vencedor. risto tem as c/aves. risto abriu as portas. risto promete #a*er6nos seguros como as s0lidas colunas do templo de Deus. greja% veja as oportunidades e n"o os obstculosS
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APOCALIPSE :17+66 TEMA: UMA CON#OCA!O URGENTE AO 8ER#OR ESPIRITUAL INTRODU!O 1. De todas as cartas s igrejas da Tsia% esta é a mais severa. Jesus n"o #a* nen/um elogio igreja de Laodicéia. 2. A 'nica coisa boa em Laodicéia era a opini"o da igreja sobre si mesma e% ainda assim% completamente #alsa. +. A cidade de Laodicéia #oi #undada em 2(- a.% por Ant,oco da 5,ria. A cidade era importante pela sua locali*a!"o. icava no meio das grandes rotas comerciais. Era uma cidade rica e opulenta. ). A igreja tin/a a cara da cidade. Em ve* de trans#ormar a cidade% ela tin/a se con#ormado cidade. Laodicéia era a cidade da transigIncia e a igreja tornou6se também uma igreja transigente. Os crentes eram #rou3os% sem entusiasmo% débeis de carter% sempre prontos a comprometerem6se com o mundo% descuidados. Eles pensavam ue todos eles eram pessoas boas. Eles estavam satis#eitos com sua vida espiritual. (. A igreja de Laodicéia é a igreja popular% satis#eita com a sua prosperidade% orgul/osa de seus membros ricos. A religi"o deles era apenas uma simula!"o. F. A cidade de Laodicéia destacava6se por uatro caracter,sticas$ 1/ Centro 2an4rio e 3inaneiro 6 Era uma das cidades mais ricas do mundo. Lugar de muitos milionrios. Em F1 d.% #oi devastada por um terremoto e reconstru,da sem aceitar ajuda do imperador. Os /abitantes eram jactanciosos de sua riue*a. A cidade era t"o rica ue n"o sentia necessidade de Deus. 6/ Centro de indVstria de teidos 6 Em Laodicéia produ*ia6se uma l" especial #amosa no mundo inteiro. A cidade estava orgul/osa da roupa ue produ*ia. / Centro &0dio de i&portWnia 6 Ali /avia uma escola de medicina #amos,ssima. abricava6se ali dois ung_entos uase milagrosos para os ouvidos e os ol/os. - p0 #r,gio para #abricar o col,rio era o remédio mais importante produ*ido na cidade. 7/ Centro das 4'uas t0r&ias 6 A regi"o era #ormada por trIs cidades$ olossos% Hierpolis e Laodicéia. Em olossos #icavam as #ontes de guas #rias e em Hierpolis /avia #onte de gua uente% ue em seu curso sobre o planalto tornava6se morna% e nesta condi!"o #lu,a dos roc/edos #ronteiros a Laodicéia. 9anto as guas uentes de Hierpolis% como as guas #rias de olossos eram terapIuticas% mas as guas mornas de Laodicéia eram intragveis.
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I" O DIAGNSTICO FUE CRISTO 8A DA IGRE.A ] O risto ue est no meio dos candeeiros e anda no meio dos candeeiros% sonda a igreja de Laodicéia e c/ega ao seguinte diagn0stico$ A igreja tin/a perdido seu vigor Cv. 1F61K% seus valores Cv. 1K61% sua vis"o Cv. 1b e. suas vestimentas Cv. 1K622. =ejamos o diagn0stico de risto. 1. Jesus identi#icou a #alta de #ervor espiritual da igreja 6 v. 1( ] 4a vida crist" / trIs temperaturas espirituais$ 1 &m cora!"o ardente CLuc 2)$+2B 2 &m cora!"o #rio C8t 2)$12% e + &m cora!"o morno CAp +$1F. Jesus e 5atans con/ecem a maré espiritual bai3a da igreja. 4ada se in#orma sobre tenta!"o% persegui!"o% nega!"o% apostasia ou abalos nessa igreja. ] O problema da igreja de Laodicéia n"o era teol0gico nem moral. 4"o /avia #alsos mestres% nem /eresias. 4"o /avia pecado de imoralidade nem engano. 4"o / na carta men!"o de /ereges% mal#eitores ou perseguidores. O ue #altava igreja era #ervor espiritual. ] A vida espiritual da igreja era morna% inde#in,vel% aptica% indi#erente e nauseante. A igreja era acomodada. O problema da igreja n"o era /eresia% mas apatia. ] 4osso #ogo espiritual ,ntimo est em constante perigo de en#rauecer ou morrer. O braseiro deve ser cutucado% alimentado e soprado até incendiar. ] 8uitos #ogem do #ervor com medo do #anatismo. 8as #ervor n"o é o mesmo ue #anatismo. anatismo é um #ervor irracional e est'pido. um entrec/oue do cora!"o com a mente. Jonat/an dPards disse ue precisamos ter lu* na mente e #ogo no cora!"o. A verdade de Deus é l0gica em #ogo. ] 8uitos crentes tIm medo do entusiasmo. 8as entusiasmo é parte essencial do ristianismo. 4"o podemos ter medo das emoces% mas do emocionalismo. 2. Jesus identi#icou ue um crente morno é pior do ue um incrédulo #rio 6 v. 1( ] mel/or ser #r,gido do ue tépido ou momo. E mais /onroso ser um ateu declarado do ue ser um membro incrédulo de uma igreja evangélica. A uei3a de Jesus contra os #ariseus era contra a /ipocrisia deles. Alguém ue nunca #e* pro#iss"o de #é e tem a consciIncia de sua completa #alta de vida moral é muito mais #cil de ser ajudado ue algum outro ue se julga crist"o% mas n"o tem verdadeira vida espiritual. ] &ma pessoa morna é auela em ue / um contraste entre o ue di* e o ue pensa ser% de um lado% e o ue ela realmente é% de outro. 5er morno 0 ser cego sua verdadeira condi!"o. Jesus identi#icou ue a autocon#ian!a da igreja era absolutamente #alsa 6 v. 1K a/ A tra'0dia do auto+en'ano Cv. 1;/ 6 Laodicéia se considerava rica e era pobre. 5ardes se considerava viva e estava morta. Esmirna se considerava pobre% mas era rica. iladél#ia tin/a pouca #or!a% mas Jesus colocara diante dela uma porta aberta. O #ariseu deu gra!as por n"o ser como os demais /omens. 8uitos no dia do ju,*o v"o estar enganados C8t K$2162+. A igreja era morna devido ilus"o ue alimentava a respeito de si mesma.
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2/ A tra'0dia da auto+satis3a?*o Cv. 1;/ 6 A igreja disse$ "1ão preciso de coisa a%uma". A igreja de Laodicéia era morna em seu amor a risto% mas amava o din/eiro. O amor ao din/eiro tra* uma #alsa seguran!a e uma #alsa auto6satis#a!"o. A igreja n"o tin/a consciIncia de sua condi!"o. A %enda de Nariso" / A tra'0dia de n*o ser o $ue se pro)etou ser e ser o $ue nuna se i&a'inou ser Qv" 1;/ 6 Estava orgul/osa do seu ouro% roupas e col,rio. 8as era pobre% nua e cega. ] A congrega!"o de Laodicéia #ervil/ava de #re_entadores presun!osos. Eles di*iam$ #stou rico e a'astado e não preciso de coisa a%uma. Os crentes eram ricos. re_entavam as altas rodas da sociedade. Eram in#luentes na cidade. A cidade era um poderoso centro médico% bancrio e comercial. ] O orgul/o de Laodicéia era contagioso. Os crist"os contra,ram a epidemia. O esp,rito de complacIncia insinuou6se na igreja e corrompeu6a. Os membros da igreja tornaram6 se convencidos e vaidosos. ] Eles ac/avam ue estavam indo maravil/osamente bem em sua vida religiosa. 8as risto teve de acus6los de cegos e mendigos nus. Mendi'os apesar de seus 2anose'os apesar de seus pBs 3r'ios e nus apesar de suas 342rias de teidos" ] 5"o mendigos porue n"o tIm como comprar o perd"o de seus pecados. 5"o nus porue n"o tem roupas adeuadas para se apresentarem diante de Deus. 5"o cegos porue n"o conseguem en3ergar a sua pobre*a espiritual. +. Jesus revelou ue um crente morno em ve* de ser o seu pra*er% l/e provoca nuseas 6 v.1F ] =ocI s0 vomita% o ue ingeriu. 50 joga #ora o ue est dentro. A igreja de Laodicéia era de risto% mas em ve* de dar alegria a risto estava provocando nuseas nele. &ma religi"o morna provoca nuseas. Jesus tin/a muito mais esperan!a nos publicanos e pecadores do ue orgul/osos #ariseus. ] omos salvos para nos deleitarmos em Deus e sermos a del,cia de Deus. 5omos #il/os de Deus% /erdeiros de Deus% a /eran!a de Deus% a menina dos ol/os de Deus% a del,cia de Deus. 8as% uando perdemos nossa pai3"o% nosso #ervor% nosso entusiasmo% provocamos dor em nosso 5en/or% nuseas no nosso 5alvador. ] risto repudiar totalmente aueles cuja liga!"o com ele é puramente nominal e super#icial. A igreja de Laodicéia desapareceu. Da cidade s0 restam ru,nas. A igreja perdeu o tempo da sua oportunidade.
II" O APELO FUE CRISTO 8A IGRE.A 1. risto se apresenta igreja como um mercador espiritual 6 v. 1 ] Cristo pre3ere dar onse%9os e& ve* de ordens 6 5endo soberano do céu e da terra% criador do universo% tendo incontveis gal3ias de estrelas na ponta dos dedos% tendo o direito de emitir ordens para ue l/e obede!amos% pre#ere dar consel/os. Ele poderia ordenar% mas pre#ere aconsel/ar. ] A su3iinia est4 e& Cristo 6 A igreja julgava6se auto6su#iciente% mas os crentes deveriam encontrar sua su#iciIncia em risto. "Aconseho-te que compres *# ....
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] Cristo se apresenta o&o &asate espiritua% 6 risto se apresenta igreja como um mercador% um mascate e um camelN espiritual. 5eus produtos s"o essenciais. 5eu pre!o é de gra!a. H not,cias gloriosas para os mendigos cegos e nus. Eles s"o pobres% mas risto tem ouro. Eles est"o nus% mas risto tem roupas. Eles s"o cegos% mas risto tem col,rio para os seus ol/os. risto e3orta a igreja a aduirir ouro para sua pobre*a% vestimentas brancas para sua nude* e col,rio para sua cegueira. ] A preiosa &eradoria $ue Cristo o3eree 6 O ouro ue risto tem é o Reino do céu. A roupa ue risto o#erece s"o as vestes da justi!a e da santidade. O col,rio ue risto tem abre os ol/os para o discernimento. ] risto est conclamando os crentes a n"o con#iarem em seus bancos% em suas #bricas e em sua medicina. Ele os c/ama ele mesmo. 50 risto pode enriuecer nossa pobre*a% vestir nossa nude* e curar a nossa cegueira. 2. risto c/ama a igreja a uma mudan!a de vida 6 v. 1M ] #e&os a$ui u&a ep%ana?*o e u&a eorta?*o: 7Eu disciplino e repreendo a uantos amo. 5I% pois% *eloso e arrepende6te7. ] Des'osto e a&or anda& )untos" risto n"o desiste da igreja. Apesar da sua condi!"o% ele a ama. Antes de revelar o seu ju,*o Cvomitar da sua boca ele demonstra a sua miseric0rdia Crepreendo e disciplino aueles ue amo. ] Disip%ina o&o ato de a&or 6 A pedra precisa ser lapidada para bril/ar. A uva precisa ser prensada para produ*ir vin/o. >negavelmente é porue anseia salv6los do ju,*o #inal é ue os repreende e disciplina. ] A base da disciplina é o amor. orue ele ama% disciplina. orue ama c/ama ao arrependimento. orue ama nos d oportunidade de recome!ar. orue ama est disposto a perdoar6nos. ] Arrepender+se 0 dar as ostas a esse ristianis&o de aparnias- de 3a de ontade &ornid*o" A piedade super#icial nunca salvou ninguém. 4"o /aver /ip0critas no céu. Devemos vomitar essas coisas da nossa boca% do contrrio% ele nos vomitar. Devemos trocar os anos de mornid"o pelos anos de *elo. +. risto convida a igreja para a ceia% uma pro#unda comun/"o com ele 6 v. 2] Triste situa?*o 6 risto% o 5en/or da igreja% est do lado de #ora. A igreja n"o tem comun/"o com ele. I%ustra?*o: o 9o&e& $ue n*o onse'uia ser &e&2ro da i're)a"
J Este 0 u& onvite pessoa% 6 A salva!"o é uma uest"o totalmente pessoal. Enuanto muitos batiam a porta no rosto de Jesus% outros s"o convidados por ele. risto vem visitar6nos. oloca6se em #rente da porta do nosso cora!"o. Ele bate. Ele deseja entrar. E uma visita do Amado da nossa alma. ] U&a deis*o pessoa% 6 "#stou 3 porta e 'ato, se a%uém a'rir a porta entrarei...". Jesus bate através de circunstYncias e c/ama através da sua alavra. Embora risto ten/am todas as c/aves% ele pre#ere bater porta. A OR9A 6 a #amosa pintura de Holman Hunt% risto batendo porta% mas a porta n"o tin/a ma!aneta do lado de #ora. I%ustra?*o: O !ai e o 4iho. ( menino diz para o pai5 ees não ouvem porque estão ocupados com outras coisas no quartinho dos fundos. Aui vemos uma amostra sublime da soberania de risto e da responsabilidade /umana.
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] A insistnia de .esus 6 "#stou 3 porta e 'ato. De ue maneira ele bateG Através das Escrituras% serm"o% /ino% acidente% doen!a. preciso ouvir a vo* de Jesus. ] U& onvite para ear 6
III" A PROMESSA FUE CRISTO 8A IGRE.A + #" 17-61-66 1. Jesus tem competIncia para #a*er a promessa 6 v. 1) ] Cristo 0 o A&0& e a Teste&un9a 8ie% e #erdadeira 6 ara uma igreja marcada pelo ceticismo% incredulidade% tolerYncia Jesus se apresenta como o Amém. Ele é a verdade% e #ala a verdade e d testemun/o da verdade. ] 5eu diagn0stico da igreja é verdadeiro. 5eu apelo igreja deve ser levado a sério. 5uas promessas igreja s"o con#iveis. Em #ace da vida morna e indi#erente da igreja% Jesus é a verdade absoluta ue tudo vI% tudo sonda% tudo con/ece. ] Ele cumpre o ue di*. Ele nunca é inconstante. absolutamente consistente. ara uma igreja morna% inconstante% risto se apresenta como auele é preciso e con#ivel. Jesus n"o apenas jura% ele é o pr0prio juramento. Entre ele e sua palavra simplesmente n"o se pode meter nen/um cun/a. 2. Jesus tem autoridade para tornar a promessa realidade 6 v. 1) ] Cristo 0 o prinpio da ria?*o de Deus 6 Em #ace da vida ca0tica da igreja% Jesus é auele ue é a origem da cria!"o. omo ele deu ordem aos caos do universo% ele pode arrancar a igreja do caos espiritual. +. Jesus tem poder para condu*ir os vencedores ao seu trono de gl0ria 6 v. 21.22 ]
CONCLUS!O ] 8as a /ist0ria n"o termina aui. om o cap,tulo ) de Apocalipse passamos da >greja sobre a terra igreja no céu. Os ol/os de Jo"o s"o arrancados dos compan/eiros em tribula!"o para o trono do universo. Diante desse trono est"o uerubins% os anjos e a
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igreja glori#icada. O livro da /ist0ria est nas m"os do ordeiro e nen/uma calamidade pode sobrevir /umanidade enuanto risto n"o uebrar os selos. Além disso% os ventos do ju,*o n"o recebem permiss"o para soprar sobre aueles ue #oram selados pelo Esp,rito 5anto. A seguran!a da igreja est garantida ] Assim% depois de combatermos aui o bom combate e completarmos a nossa carreira% emergiremos da grande tribula!"o e n"o mais so#reremos. >remos nos juntar >greja triun#ante% na grande multid"o ue ninguém poder contar% vinda de toda na!"o% tribo% povo e l,ngua e ali estaremos com eles perante o trono de Deus. Ali nossas lgrimas ser"o en3ugadas% depositaremos nossas coroas diante do trono e adoraremos Auele ue é digno% para sempre. ] ossa o 5en/or nos ajudar a ouvir o ue o Esp,rito di* s igrejasS
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APOCALIPSE 7:1+11 TEMA: O TRONO DE DEUS- A SALA DE COMANDO DO UNI#ERSO INTRODU!O 1. A primeira vis"o #oi do risto da gl0ria no meio da sua igreja 6 Depois da primeira vis"o do risto e3altado ue cuida de sua igreja e a protege% come!a a revela!"o 7do ue acontecer depois destas coisas7. Pri&eiro- Cristo reve%ou+se o&o a$ue%e $ue on9ee a sua noiva no nti&o" Ele con/ece todas as virtudes e #raue*as da sua noiva. 4en/um de#eito da sua noiva est oculto diante do seus ol/os. ontudo% o risto e3altado aponta para a sua noiva o camin/o de retorno e di* ue ele é o remédio para a sua pr0pria igreja. Ele n"o rejeita a sua noiva% mas é o remédio para ela. 2. Agora a vis"o ue segue ser das grandes tenses ue a 4oiva en#rentar até a segunda vinda do 4oivo 6 Esta revela!"o inclui a destrui!"o dos poderes do mal% de 5atans e da morte. 8as% antes de serem destru,das% estas #or!as ms se empen/ar"o num es#or!o desesperado de #rustrar os planos de Deus% tentando destruir o povo de Deus. Essa é a grande tens"o entre o Reino de Deus e o reino de 5atans. +. A mensagem central do livro de Apocalipse é mostrar para a 4oiva perseguida% ue o seu Deus est no 9rono do &niverso 6 Antes do mundo perseguir a igreja Ca abertura dos sete selos% e Deus visitar o mundo com o seu ju,*o parcial Csete trombetas e o seu ju,*o #inal Csete ta!as é revelado a Jo"o ue Deus est entroni*ado e governando o seu universo. 4"o importa u"o tem,veis ou incontrolveis #or!as do mal pare!am ser na terra% elas n"o podem #rustrar os des,gnios de Deus nem vencer a igreja% pois Deus est governando o &niverso% a partir do seu trono. ). O destino da 4oiva n"o est nas m"os dos /omens% mas nas m"os de Deus 6s F$1. Ele é uem governa o universo. 4o meio das provas e tribula!es% precisamos #i3ar nossos ol/os nauele ue é o Rei dos reis e 5en/or dos sen/ores. 5omente uando ol/amos todas as coisas Cinclusive nossas tribula!es% cap,tulo F% desde o aspecto do trono é ue alcan!amos o verdadeiro discernimento da /ist0ria.
I" APOCALIPSE > RE#ELA!O DO C>U- N!O DESCORIMENTO DA TERRA + #" 1+6 1. &ma porta aberta no céu 6 O con/ecimento do #uturo n"o é alcan!ado mediante artes mgicas% ou leitura dos astros% nem mesmo por pro#ecias /umanas. 40s n"o podemos con/ecer nada do #uturo% a n"o ser ue Deus revele para n0s. O #uturo estar coberto por um véu% até ue Deus abra a porta do céu. O céu aberto n"o libera apenas acontecimentos% mas também entendimento% pois Jo"o contempla o trono% antes de
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contemplar os dramas da /ist0ria. 8uitas ve*es% sentimos como se o céu estivesse #ec/ado para n0s$ "6ornamo-nos como aquees so're quem tu nunca dominaste e como os que nunca se chamaram peo teu nome. (h7 se fendesses os céus e descesses7 8...9 para fazeres not)rio o teu nome aos teus advers:rios" C>s F+$1M6F)$2. 4o come!o de Apocalipse aparecem as + portas mais importantes da =ida$ 1/ A porta da oportunidade Q:,/ 6/ A porta do ora?*o 9u&ano Q:6=/ / A porta da reve%a?*o Q7:1/" 2. &ma vo* como de trombeta 6 Em C1$1-% Jesus revelou6se a ele da mesma #orma. L bastou Jo"o voltar6se para ver Jesus C1$11. Agora% Jo"o precisa subir ao céu. 4"o muda apenas de posi!"o% mas de lugar% pois agora n"o se trata mais de vislumbrar o presente% mas o #uturo e o #uturo vem sobre n0s a partir do 9rono de Deus. +. 5obe para aui e te mostrarei o $ue deve acontecer depois destas coisas 6Jo"o é c/amado ao céu para ver n"o o aspecto c,clico da /ist0ria% n"o a /ist0ria sem #reios e sem rumo% n"o a /ist0ria dirigida pelos /omens% mas para ver o $ue deve aonteer" O Deus ue est no trono é uem determina tudo o ue acontece. 4"o / acaso nem #alta de controle. O #uturo est nas m"os de Deus. 4"o precisamos temer. 9udo o ue acontece sobre a terra resulta de algo ue suceder no céu. A causa est no céu% e o e#eito se veri#ica sobre a terra. ). >mediatamente% eu me ac/ei em esp,rito 6 Jo"o j n"o vI com os ol/os #,sicos nem escuta com os ouvidos #,sicos. 4inguém jamais viu a Deus. Ele /abita em lu* imarcess,vel. Em carne e sangue Jo"o n"o suportaria contemplar o esplendor da gl0ria. Ent"o% ele tem uma vis"o.
II" DEUS EST ASSENTADO NO TRONO DO UNI#ERSO 6 #" 6+; 1. Jo"o viu um 9rono no céu 6 v. 2 ] O trono é um lugar de /onra% autoridade e julgamento. 9odos os tronos da terra est"o sob a jurisdi!"o desse trono do céu. O livro de Apocalipse é o livro da 5oberania de Deus% da vit0ria de Deus. Auele ue criou todas as coisas% est no controle de tudo e levar a /ist0ria para uma consuma!"o #inal% onde ele sair vitorioso. A essIncia desta revela!"o é mostrar ue todas as coisas s"o governadas por auele ue est assentado no 9rono. ] Das FK passagens do 49 ue aparece 79RO4O7 )K est"o no livro de Apocalipse e 12 ve*es s0 neste cap,tulo ). 9odos os detal/es est"o orientados com vistas ao trono$ sobre o trono% em redor do trono% a partir do trono% diante do trono% no meio do trono. O trono é um s,mbolo da soberania inabalvel de Deus. ] O 9rono é o verdadeiro centro do universo. Esse trono n"o est na terra% mas no céu. O universo na ?,blia n"o é geocIntrico% nem /iliocIntrico% mas teocIntrico. Aui temos a verdadeira #iloso#ia da /ist0ria. 2. Jo"o viu o glorioso Deus assentado sobre o 9rono 6 v. 2
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] ara uma igreja perseguida% torturada% martiri*ada CRoma% persegui!es ao longo da /ist0ria e Anticristo esta é uma mensagem consoladora$ saber ue o seu Deus est no trono C>s F$1B 5> MM$1. ] O $ue .o*o desreve n*o 0 Deus &es&o- &as o seu 3u%'or- seu esp%endor- por$ue a e%e n*o se pode desrever CE3 2-$). 4"o / descri!"o do trono nem da pessoa ue est assentado nele. O ue Jo"o viu uando ol/ou para o trono s0 pode ser descrito em termos de bril/o de pedras preciosas. Jo"o descreve a Deus como um ser absolutamente misterioso% 'nico% singular% o totalmente outro. Jo"o di* ue ele é semel/ante% no aspecto% a pedra de )aspe Ca mais cristalina% a mais pura% sem nen/uma polui!"o. o nosso diamante. H uma abundYncia de lu* ue emana dessa pedra. E de sardnio Ccor vermel/a% a mais transl'cida ue e3iste. Jo"o vI bele*a% riue*a% abundYncia de lu*. Deus é lu* e ele /abita em lu* inacess,vel. ] A pedra de jaspe Cbranca descreve a santidade de Deus e o sardNnio Cvermel/o o seu ju,*o. 9al é Deus% santo e justoS
A" O Trono de Deus 0 u& trono de Gra?a e MiseriBrdia 6 v" Ao redor do trono / um arco6,ris semel/ante% no aspecto% a esmeralda. O arco6,ris é o s,mbolo da ;ra!a e 8iseric0rdia de Deus% da sua alian!a com o seu povo% de ue n"o mais o destruiria. 4ormalmente o arco6,ris aparece depois da tempestade% mas aui% ele aparece antes dela. ^ ara os #il/os de Deus a tempestade j passou% porue risto j se deu a si mesmo para nos resgatar do dil'vio do ju,*o. Agora% temos o sol da justi!a bril/ando sobre n0s. Ainda ue o ju,*o ven/a sobre os /omens% a igreja de risto ser poupada. O ue #oi redimido n"o pode ser destru,do. Ainda ue o mal nos alcance% Deus #ar com ue todas as coisas aconte!am para o nosso bem. ^ Antes de Deus derramar o seu ju,*o sobre a terra% ele o#erece a sua miseric0rdia. Antes das ta!as do ju,*o% ele envia as trombetas de alerta. " O Trono de Deus 0 u& trono de .uo v. ^ Os relYmpagos% as vo*es e os troves s"o evidIncias de ju,*o e ira. O arco6,ris #oi visto antes dos relYmpagos. A gra!a sempre antecede ao julgamento. Aueles ue recusaram a miseric0rdia ter"o ue suportar o ju,*o.
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^ Esse mar de vidro est em contraste com o mar de sujeira e polui!"o do pecado C>s (K$2-. ara estar diante do trono de Deus é preciso ser puri#icado% estar limpo. 4"o / sujeira diante do trono de Deus. 4"o / corrup!"o. 9udo é transparente% limpo% puro. Deus é santo. 4o céu n"o entra nada contaminado. Deus n"o se associa com o mal. Ele abomina o mal. Embora ele ame a todos% ele n"o ama a tudo.
III" A IGRE.A GLORICADA PARTICIPA DO REINADO E DO .ULGAMENTO DO MUNDO + #" 7 1. Ao redor do 9rono% / também% vinte e uatro tronos ] Esses tronos est"o ao redor e n"o no centro. Deus est no alto e sublime trono. Ele reina sobre todos os outros tronos. 2. Assentados neles% vinte e uatro anci"os ] Assentado #ala de uma posi!"o de autoridade e poder. A igreja tem a /onra n"o apenas de ser salva% mas também de reinar no céu e ser assistente de Deus no seu julgamento C8t 1M$2K62MB 1 o F$2. ] omos constitu,dos reinos e sacerdotes CAp 1$F. Os sacerdotes estavam divididos em 2) turnos C1 r 2)$K61. Aui somos divididos em igrejas% denomina!es. 8as no céu seremos uma s0 igreja$ os ue #oram lavados no sangue do ordeiro. I%ustra?*o: O Son9o de .o*o Xes%eY" ] omos constitu,dos. 40s julgaremos o mundo e os anjos C1 o F$26+. ] Os 2) anci"os representam o povo #iel de Deus% a igreja do =el/o e do 9estamento. A igreja dos atriarcas e Ap0stolos. A totalidade da igreja de Deus na /ist0ria. Esses vinte e uatro anci"os s"o identi#icados por suas roupas Cbrancas% incumbIncia Cassentam6se em tronos para reinar e julgar e posi!"o Ccoroas de vencedores. +. Os 2) anci"os est"o vestidos de branco% e usando coroas de ouro ] As vestiduras brancas #alam da justi#ica!"o. A vestiduras brancas s"o as vestimentas ue se prometem aos #iéis C+$). 4"o / reden!"o para os anjos e sim para os /omens. ortanto% os 2) anci"os n"o s"o anjos% mas /omens remidos. ] H. ?. 5Pete a#irma ue o n'mero vinte e uatro representa a igreja na sua totalidade. uma vis"o n"o do ue é% mas do ue / de ser. A igreja plena% como ser na gl0ria% adorando e louvando a Deus diante do trono% nos céus. ] As coroas de ouro #alam da posi!"o de /onra% autoridade e prest,gio dos remidos no céu. Essas coroas de vit0ria prometidas aos ue permanecem #iéis mesmo diante da morte C2$1-B +$11.
I#" A DOOLOGIA DOS FUATRO SERES #I#ENTES AO FUE EST ASSENTADO NO TRONO + #" K+, 1.
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/omem mostra Jesus como o /omem per#eito CLucas e a Tguia mostra Jesus como auele ue veio do céu e volta ao céu CJo"o. ] H" " SZete e Xi%%ia& ar%aY pensa& $ue e%es representa& a tota%idade da naturea 6 Os uatro seres viventes representam todo o nobre% #orte% sbio e rpido da nature*a. ada #igura tIm preeminIncia em sua pr0pria es#era. O le"o é supremo entre os animais selvagens. O boi entre os animais domésticos. A guia é o rei das aves. O /omem o supremo entre todas as criaturas viventes. Os uatro seres viventes% representam toda a grande*a% poder e bele*a da nature*a. Aui vemos o mundo natural tra*endo sua do3ologia ao ue est no trono. A nature*a louva ao riador C5> 1M$162B 5> 1-+$22B 5al 1). ] Xi%%ia& Hendri[sen pensa $ue e%es representa& seres an'e%iais 6Esses uatro seres viventes s"o uerubins CE* 1-$2-% anjos de uma ordem superior. Os uerubins guardam as coisas santas de Deus C;n +$2)B E3 2($2-. A can!"o deles é a can!"o dos anjos C>s F$16). Eles s"o descritos como le"o% novil/o% /omem e guia C#ortale*a% capacidade para servir% inteligIncia% rapide*. Essas s"o caracter,sticas dos anjos C5> 1-+$2-%21B Hb 1$1)B Dn M$21B Lc 12$B 1($1-.
#" A DOOLOGIA DA IGRE.A AO FUE EST ASSENTADO NO TRONO + #" 1=+11 1. O objeto da Adora!"o ] Os remidos adorar"o uele ue vive pelo século dos séculos. 9ambém adoram o Esp,rito 5anto C1$)6(B )$(. >gualmente adoram o ordeiro C($12%1+. 2. Os atos de Adora!"o ] A i're)a se prostra diante da$ue%e $ue est4 assentado no Trono" A gl0ria deles é glori#icar ao ue est assentado no 9rono. ] Depositar*o suas oroas diante do Trono 6 5inal de total submiss"o e rendi!"o.
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+. As palavras da Adora!"o ] O $ue est4 assentado no Trono 0 Sen9or e Deus 6 79u és digno% 5en/or e Deus nosso% de receber a gl0ria% a /onra e o poder7. Ele é digno de receber a gl0ria% eles n"o s"o dignos de glori#icar% por isso% se prostram e depositam suas coroas diante do 9rono. A vis"o do 9rono de Deus levou Haendel a escrever a sua obra maior 7Aleluia7. ] O $ue est4 assentado no Trono 0 o Criador de todas as oisas 6 O mesmo Deus ue criou tudo% sustenta tudo% levar o mundo% a /ist0ria e a igreja consuma!"o #inal. CONCLUS!O Jo"o é c/amado ao céu para ver o 9rono e o Entroni*ado. O 9rono de Deus est no centro do &niverso. 9udo acontece a partir do 9rono. 9udo est ao redor do 9rono. ;ra!a e Ju,*o emanam do 9rono. 9odo o louvor e gl0ria s"o dirigidos uele ue est assentado no 9rono. A ele seja a gl0ria para sempre% AmémS
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APOCALIPSE :1+17 TEMA: PARA ONDE CAMINHA A HISTRIA( INTRODU!O 1. 9oda a /ist0ria come!a com Deus% est sob o controle de Deus e terminar segundo a vontade de Deus. 4"o s"o os poderosos deste mundo ue determinam os rumos da /ist0ria. 4"o os /istoriadores ue deci#ram os mistério da /ist0ria. 4"o s"o os #il0so#os ue interpretam os segredos da /ist0ria. 4"o s"o os #utur0logos ue retiram o véu da /ist0ria. 2. Duas s"o as vises /umanistas da /ist0ria$ a/ A vis*o %ia dos anti'os 're'os 6 A /ist0ria n"o se move para uma meta. 4"o / esperan!a% n"o / reden!"o. O ue é% é o ue #oi% o ue #oi ser. 4"o / uma consuma!"o. 2/ A vis*o do eistenia%is&o ateu 6 A /ist0ria é uma sucess"o de #atos sem signi#icado. 4"o / plano% n"o / esperan!a. A nove%a de A%2ert Ca&us A PRAGA: A cidade de (r:n foi invadida por ratos que troumpério Romano7 disse ue 7a /ist0ria é pouco mais ue um registro dos crimes% loucuras e in#ort'nios da /umanidade.7 ). 9/omas 8ore em seu livro 7&topia7 antevI um tempo na terra em ue o /omem construiria um para,so por suasWm"os. Houve otimismo. 8as no século % assistimos a duas sangrentas guerras mundiais. O mundo est como uma panela de press"o% uase e3plodindo. H alguma esperan!a para a /ist0riaG
I" O DEUS FUE EST NO TRONO DO UNI#ERSO TEM UM PROPSITO PARA A HISTRIA 6 #" 1 1. A /ist0ria tem sentido. 5ua vida tem sentido. =ocI n"o camin/a para um ocaso% para um #im trgico. As #or!as do mal n"o prevalecer"o. Deus est no trono. Ele reina. Ele #a* todas as coisas con#orme o consel/o da sua vontade.
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2. Deus tem em sua m"o direita um livro ^ Deus tem um plano em cada criatura. Deus escreveu o livro da /ist0ria% antes dela acontecer. Ele con/ece% controla e dirige todas as coisas para uma consuma!"o #inal. O livro tem se_Incia e conse_Incia. ^ 9oda a /ist0ria da /umanidade est na m"o de Deus. 4"o importa a #'ria de 5atans ou a agita!"o do mundo% a /ist0ria sempre estar na m"o de Deus. +. O livro da /ist0ria est escrito por dentro e por #ora ^ 9udo est tra!ado% escrito e determinado. 4ada #oi esuecido nem omitido. 5ua vida n"o camin/a ao léu. O #uturo est nas m"os de Deus.
II" O DIGNO PROCURADO + NINGU>M TEM CAPACIDADE DE DES#ENDAR NEM DE CONDUIR A HISTRIA SUA CONSUMA!O 6 #" 6+ 1. O livro est selado com sete selos 6 v. 1 a. 5ete U completo. 9otalmente selado. A /ist0ria sem Deus é um livro lacrado. 50 Deus pode dar sentido /ist0ria e sua vida. 2. 4inguém #oi ac/ado digno de abrir o livro 6 v. + b Ne& no 0u 6 8iguel% ;abriel% sera#ins% uerubins% anjos% os remidos$ Abra"o% 8oisés% Elias% aulo% edro% 8aria.
/ Ne& na terra 6 4en/um /omem por mais poderoso e in#luente pode deci#rar o sentido da /ist0ria. d/ Ne& de2aio da terra 6 4em o diabo% nem os demNnios% nem os esp,ritos atormentados podem revelar a vocI o sentido da /ist0ria e da vida. ^ N*o / ideologia% nem partido pol,tico% nem sistema econNmico ue possa reali*ar os son/os e as esperan!as do cora!"o /umano. 5o*in/a a /umildade n"o vai para lugar nen/um. 5o*in/a seu destino é o caos. H uma impossibilidade radical de ue o /omem seja o sen/or do seu pr0prio destino. +. A impotIncia /umana para desvendar o% #uturo 6 v. ) ^ A grande uest"o$
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III" O DIGNO ENCONTRADO + A SOLU!O PARA A HISTRIA #EM DO C>U + #" 1. H consolo para n0s 6 4"o c/oresS ^ s ve*es% c/oramos como Jo"o com medo do #uturo. O ue vem pela #renteG omo. ser o meu aman/"% a min/a vel/iceG ^ A vo* ecoa no céu$ 4"o c/oresS O 5en/or pe um basta nossa ang'stia. Ele tra* a solu!"o. ^ 4"o c/ores. O digno procurado é agora o digno encontrado. H alguém capa* de dirigir a /ist0ria e dar sentido vida. 2. A solu!"o da /ist0ria est em Jesus 6 v. (6K a O livro da /ist0ria est nas m"os de Jesus 6 v. K 6 Ele tem todo o poder e toda autoridade. Ele é o criador% sustentador% redentor e 5en/or. 50 risto tem a c/ave da interpreta!"o da /ist0ria nas m"os. b Ele venceu para abrir o livro 6 v. ( 6 Ele é o Le"o de Jud e a Rai* de Davi. Ele =enceu o diabo% o mundo% o pecado e a morte. Jesus s0 é apresentado como o 8essias =encedor% porue antes #oi o 8essias 5o#redor. Ele s0 é o Le"o% porue antes #oi o ordeiro. c O Jesus vencedor é o ordeiro ue #oi morto v. F ^ Sua &ara 6 omo tin/a sido morto 6 A sua vit0ria #oi conuistada na cru*. ^ Sua posi?*o 6 Ele est de pé Ca!"o e poder. ^ Seu %u'ar 6 4o meio do trono Cautoridade. d Ele é digno de desvendar o sentido da sua vida 6 v. F ^ Por$ue e%e 0 onisiente+ /eio de ol/os ^ Por$ue e%e 0 onipotente 6 sete c/i#res
I#" FUAIS AS IMPLICA\ES DE .ESUS ESTAR COM O LI#RO DA HISTRIA NAS M!OS 1. >sso deve levar6nos a orar con#iadamente acerca do destino das pessoas v. ^ As ora!es agora #a*em sentido. Orar é #alar com uem est com o livro da /ist0ria nas m"os. 2. >sso deve levar6nos a evangeli*a!"o #ervorosa 6 v. M ^ O v. M di* ue risto morreu para comprar com o sangue pessoas ue procedem$ a/ Todo 'rupo 0tnio 6 tribo 2/ Todo 'rupo %in']stio 6 l,ngua
/ Todo 'rupo po%tio 6 povo
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d/ Todo 'rupo soia% 6 na!"o. +. >sso deve levar6nos a tomar posse da nossa alta posi!"o espiritual 6 v. 1a/ 8o&os onstitudos reino 6 J reinamos com risto espiritualmente% pois estamos assentados com ele nos lugares celestiais e reinaremos com ele plenamente na sua segunda vida. 2/ 8o&os onstitudos saerdotes 6 Agora temos livre acesso presen!a do ai% por intermédio de Jesus. ). >sso deve levar6nos a dedicar tudo ue somos e temos ao ordeiro 6 v. 11612 a/ A e%e se)a o poder 6 entregar a ele tudo o ue est em nossas m"os% todo o poder e ingerIncia ue temos. 2/ A e%e se)a a ri$uea- os nossos 2ens 6 A riue*a dos empresrios crist"os% a riue*a dos /omens de neg0cio% a riue*a dos empregados. / A e%e se)a a sa2edoria 6 A nossa inteligIncia% cultura% talentos% diplomas% /abilidade pro#issional. d/ A e%e se)a a 3or?a 6 A #or!a da juventude até os 'ltimos alentos da vel/ice ao ordeiro. 4"o / aposentadoria no Reino de Deus. e A e%e se)a a 9onra 6 A prima*ia% o mel/or% as prim,cias do nosso tempo% da nossa vida% devem ser dados ao ordeiro. 3/ A e%e se)a a '%Bria 6 50 ele merece ser e3altado.
'/ A e%e se)a o %ouvor 6 O culto precisa ser prestado s0 a ele. #" O DIGNO PROCURADO E ENCONTRADO- AGORA > ADORADO + #" ,+17 1. Ele é adorado por uem ele é 6 v. (6K a Le"o de Jud b Rai* de Davi c ordeiro ue #oi morto 2. Ele é adorado por onde ele est6 v. F +. Ele é adorado pelo ue ele #e* 6 v. 61a oste morto b om teu sangue compraste para Deus c E para o nosso Deus os constitu,ste reino e sacerdotes d E reinar"o sobre a terra. e
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6/ CWntio de pre'a?*o 6 7orue #oste morto7. Em ;Inesis 22 o cordeiro substitui >saue Cristo o#erecido para o indiv,duo. Em f3odo 12% na scoa% o cordeiro é o#erecido para uma #am,lia. Em >sa,as (+$ di* ue o ordeiro #oi morto por uma na!"o. 8as Jo"o 1$2M di* ue o ordeiro morreu para salvar os procedem de todo o mundo. / CWntio Mission4rio 6 7compraste para Deus os procedem de toda tribo% l,ngua% povo e na!"o7. 7/ CWntio Devoiona% 6 E os constitu,ste reino e sacerdotes / CWntio Pro30tio 6 E reinar"o sobre a terra. ). Ele é adorado por auilo ue ele tem 6 v. 1161) ^ Os Wntios desses dois aptu%os s*o dois 'randes oratBrios" 1/ O oratBrio da ria?*o Qap" 7/ 6/ O oratBrio da Reden?*o QCap" / 6 Orat0rio é um gInero musical dramtico% com solos e coros% acompan/ados de oruestra. Aui as vo*es da igreja glori#icada% dos sera#ins% dos anjos e da nature*a se unem para o louvor celestial. i. O culto ao riador come!a com um uarteto% cantando o /ino ser#ico$ 5anto% 5anto% 5anto é o 5en/or Deus% o 9odo6poderoso% auele ue era% ue é e ue / de vir. ii. A isto segue o coro% constitu,do de vinte e uatro anci"os% a igreja% ue prosseguem o louvor do riador$ 9u és digno% 5en/or e Deus nosso% de receber a gl0ria% a /onra e o poder% porue todas as coisas tu criaste% sim% por causa da tua vontade vieram a e3istir e #oram criadas. iii. Ent"o se ouvem os solistas$
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assim a m'sica do céu$ Ao mesmo tempo em ue ela é c/eia de entusiasmo% produ* pro#undo senso de adora!"o% ao ponto da igreja prostrar6seS 4inguém pode contemplar o 5en/or na sua bele*a e no seu #ulgor% sem se prostrar.
CONCLUS!O
A igreja na terra n"o tem o ue temer% n"o importando 7de uantos ju,*os esteja repleto o rolo7 da /ist0ria /umana. oruanto o sentido da m'sica é este$ O riador entregou ao Redendor 7toda autoridade no céu e na terra% e os ue o seguem jamais passar"o despercebidos do seu amor e cuidado.
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APOCALIPSE K:1+1; TEMA: A AERTURA DOS SETE SELOS INTRODU!O 1. Os cinco primeiros cap,tulos do Apocalipse apresentam o risto da gl0ria no meio da sua igreja% sondando% corrigindo% e3ortando e encorajando. 2. As sete cartas revelam o ue as igrejas aparentam ser aos ol/os dos /omens e o ue de #ato elas s"o aos ol/os de risto. =imos nos cap,tulos ) e ( o Deus criador no trono bem como ordeiro% o Redentor sendo igualmente glori#icado por todos os seres do &niverso. =imos ue o ordeiro est com o livro da Hist0ria nas m"os. Os cap,tulos ue temos agora apresentar"o uadros dos so#rimentos da igreja% dos ju,*os divinos sobre os inimigos dela% e do triun#o #inal de risto. Esse tempo ser"o as dores de parto. Esse tempo est sujeito revela!"o da ira de Deus. Os sete selos descrevem movimentos ue caracteri*ar"o a era ou dispensa!"o inteira% desde a ascens"o até o regresso glorioso de risto. 5"o vises de pa* e de guerra% de #ome e de morte% de persegui!"o igreja e do ju,*o de Deus sobre os seus inimigos. medida ue os selos s"o abertos no céu% e#eitos tremendos acontecem na terra. O céu comanda a terra. Jesus abre os selos. Est encarregado de todo o programa. A /ist0ria est em suas m"os. 4os primeiros uatro selos vemos a ira de Deus misturada com gra!a. 8as a partir do se3to selo% / o derramamento da ira sem mistura de Deus. o dia do ju,*o. Apocalipse F é como um te3to paralelo de 8ateus 2)% 8arcos 1+ e Lucas 21$ ;uerras C8t 2)$)%( e F$F%KaB #omes C8t 2)$Kb e F$(6B persegui!es C8t 2)$M62( e F$M611B abalos do mundo C8t 2)$2M e F$1261KB segunda vinda C8t 2)$+-6+1 e F$1F61K. Aprendemos desse #ato uatro verdades$ A. Fue& est4 assentado no Trono e o Cordeiro s*o adorados por todo o Universo 6 A /ist0ria n"o est deriva. Deus reina. ?. Fue& te& o Livro te& o ontro%e 6 ele uem abre os selos. Dele emana a ordem dos acontecimentos. O ordeiro governaS . Os eventos do )uo n*o aontee& se& seu on9ei&ento- per&iss*o ou ontro%e 6 9udo acontece porue ele con/ece% determina% permite e controla. Até os inimigos est"o debai3o da autoridade e do controle do ordeiro. D. Todo o universo est4 so2 a autoridade do Cordeiro e serve aos seus propBsitos 6 do trono ue sai a ordem para os avaleiros do Apocalipse. Os cavaleiros devem dar a largada para dentro da /ist0ria.
I" OS FUATRO CA#ALEIROS DO APOCALIPSE 6 #" 1+,
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1. O avalo ?ranco% uma #igura do risto =encedor 6 v. 16+ a Adol# o/l e arren iesbe interpretaram o avalo branco e seu cavaleiro como o Anticristo ] 5eu argumento é ue o Apocalipse usa imagens duplas para #a*er contrastes$ Duas mul/eres$ a mul/er e a prostitutaB duas cidades$ Jerusalém celeste e ?abilNniaB dois personagens sacri#icados$ O cordeiro e a besta. Assim% o anticristo estava se contraposto ao risto. Assim% o cavalo branco seria uma inocIncia encenada% #ingida% de uma lu* #alsa$ o anticristo é um deslumbrador. O anticristo apresenta6se como um paci#icador. Ele ter estupendas vit0rias. Ele vai ser aclamado como alguém invenc,vel. Ele vai controlar o mundo inteiro. O sen/orio do ordeiro é ue impele o anticristo a dei3ar sua posi!"o de reserva e se mani#este. O diabo gosta de esconder6se. O lobo predador precisa ser despido de sua pele de ovel/a. b illiam ?arclaQ. interpretou o avalo branco como as conuistas militares ] As grandes invases militares do >mpério Romano conuistando o mundo e depois dele% outros impérios ue se levantaram. O cavalo branco era usado pelo rei vencedor e o arco um s,mbolo do poderio militar. &ma conuista militar sempre tra* tragédias. c ;eorge Ladd interpretou o avalo branco como sendo a prega!"o do Evangel/o em dimenses universais ] 8esmo em meio s terr,veis persegui!es% o Evangel/o tem sido pregado e ser pregado vitoriosamente no mundo inteiro para testemun/o a todas as na!es C8t 2)$1). ] 5em escolas os crist"os con#undiram os letrados rabinosB sem poder pol,tico ou social% mostram6se mais #ortes ue o 5inédrioB n"o tendo um sacerd0cio% desa#iaram os sacerdotes e o temploB sem um soldado seuer% #oram mais poderosos ue as legies romanas. E #oi assim ue #incaram a cru* acima da guia romana. ] Os mrtires ue morreram% morreram por causa da alavra de Deus CF$M. d illiam Hendri[sen interpretou o avalo branco e seu cavaleiro como sendo Jesus risto 1 5empre ue risto aparece% 5atans se agita e assim as provas para os #il/os de Deus s"o iminentes Cos cavalos vermel/o% preto e amarelo. 2 As palavras s0 podem aplicar6se a risto$ ?RA4O OROA 5A>& =E4E4DO E ARA =E4ER. abelos brancos C1$1)% pedrin/a branca C2$1K% roupas brancas C+$)%(%1% nuvem branca C1)$1)% cavalos brancos C1M$11%1)% trono branco C2-$11. ?ranco n"o pode ser usado nem para o diabo nem para o anticristo. Esse primeiro selo n"o tra* nen/uma maldi!"o. + Este te3to est de acordo com o te3to paralelo de Apocalipse 1M$1161F% onde a descri!"o é incontroversa. ) Este te3to est de acordo com o tema geral do livro ue a vit0ria de risto. Ele é o Le"o da 9ribo de Jud ue venceu C($(. ( A espada do cavaleiro do avalo branco est de acordo com 8ateus 1-$+). risto vence com a alavra. =ence com o evangel/o. 2. O avalo =ermel/o% uma #igura da persegui!"o religiosa e da guerra 6 v. )
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a Esse ava%eiro do ava%o ver&e%9o representa a perse'ui?*o ao povo de Deus ao %on'o dos s0u%os 6 O #uturo ser um per,odo de guerras e rumores de guerras% de con#litos e persegui!"o até morte. ersegui!"o pelos judeus% pelos romanos% pela inuisi!"o% persegui!"o na pré6re#orma% persegui!"o na p0s6Re#orma Cran!a% >nglaterra. ersegui!"o no 4a*ismo% ascismo e omunismo. ersegui!es atuais. O maior n'mero de mrtires da /ist0ria aconteceram no século . b A id0ia da perse'ui?*o re%i'iosa 0 3orta%eida pe%a a2ertura do $uinto se%o 6 Ali s"o vistas as almas dos mrtires ue tombaram pelo testemun/o da verdade. c Esse ava%eiro tin9a u&a 'rande espada 6 Essa espada machaira era o cutelo sacri#icador. Aonde c/ega risto% c/ega também a persegui!"o aos ue s"o de risto C8t ($1-%11B Lc 21$12B At )$1% ($1K. ense em EstIv"o% aulo% olicarpo% erpétua% elicidade% a >nuisi!"o% a 4oite de 5"o ?artolomeu% a R'ssia% a oréia do 4orte% a /ina% os pa,ses >slYmicos. d A pa 3oi tirada da terra para $ue os 9o&ens se &atasse& uns aos outros 6 4"o / pa* em parte alguma. O r,ncipe da pa* #oi rejeitado. H perple3idade entre as na!es. Esse cavalo vermel/o descreve um esp,rito de guerra. A guerra tem sido uma parte da e3periIncia /umana desde ue aim matou Abel. Os /omens perdem a pa* e buscam a pa* pela guerra. As guerras s"o insanas porue os /omens se matam em ve* de se ajudarem. As guerras s"o #ratricidas. As guerras est"o aumentando em n'mero e em barbrie Cas duas guerras mundiais% as guerras tribais% as guerras étnicas% as guerras religiosas e de interesses econNmicos. 4o #undo todos s"o v,timas sacri#icadas sobre o altar de 5atans. om irracionalidade total investem tudo no armamento e descon/ecem o camin/o da pa*.
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). O avalo Amarelo% uma #igura da morte 6 v. K6 a A 3i'ura da &orte e do in3erno s*o p%eon4stias- apresenta& u&a Vnia rea%idade 6 O /ades sempre vem atrs da morte. A morte derruba e o /ades recol/e os mortos. A morte pede o corpo% enuanto o /ades reclama a alma do morto. b A &orte e o 9ades n*o pode& 3aer o $ue $uere& 6 Eles est"o debai3o de autoridade. 50 atuam sob permiss"o divina. 5eu c,rculo de a!"o é limitado e seu territ0rio de#inido$ a uarta parte e n"o mais. c A &orte usa 7 instru&entos para sari3iar suas vti&as 6 1 A espada Aui n"o é machaira, mas rhomphaia, espada comprida usada na guerra. Aui trata6se da morte provocada pela guerra. 2 A #ome 6 A #ome é subproduto da guerra% cidades sitiadas% #alta de transporte com alimentos. + estilIncia ou mortandades 6 As pragas% as pestilIncias crescem com a pobre*a% a #ome% as guerras. ) As bestas #eras da terra 6 despeda!am e devoram tudo ue encontram.
II" O FUINTO SELO + O CLAMOR NO C>U 6 #" <+11 1. As almas dos ue morreram pela sua #é est"o no céu 6 v. M ] om a abertura do uinto selo muda6se o cenrio% da terra passa6se ao céu. assamos da causa para o e#eito. Essas pessoas #oram mortas% mas ainda n"o ressuscitaram. Elas #oram mortas e a matan!a prossegue. As almas sobrevivem sem o corpo e s"o conscientes. Elas n"o est"o dormindo. Elas n"o est"o no céu. Essa é nossa gloriosa convic!"o. 8orrer é estar com risto. dei3ar o corpo e /abitar com o 5en/or. entrar na posse do Reino. A morte n"o os /avia separado de Deus. 2. Deus n"o poupou essas pessoas do mart,rio% mas deu6l/es poder para morrerem por causa da alavra ] Enuanto os #alsos crentes v"o apostatar% amando o presente século% adorando o anticristo e apostatando diante da sedu!"o do mundo ou da persegui!"o do mundo% os #iéis selar"o com o seu sangue o seu testemun/o e pre#erir"o a morte apostasia. ] Jesus dei3ou isso claro no serm"o pro#ético$ 7Ent"o vos entregar"o tribula!"o% e vos matar"o% e sereis odiados de todas as gentes por causa do meu nome7 C8t 2)$M%1-. ] 8uitos mrtires con/ecidos e descon/ecidos morreram e ainda morrem por causa da sua #idelidade a risto e sua alavra Colicarpo% os pastores na oréia. +. As almas dos #éis pedem n"o vingan!a pessoal% mas a vindica!"o da gl0ria do Deus santo ] A pergunta delas n"o é a mesma de Jesus$ 7or ueG7% mas 7Até uandoG7. Eles n"o perguntam$ 75E7% mas 7até uandoG7. omo conciliar essa pergunta com o perd"o ue risto o#ereceu aos seus algo*es na cru* e a atitude de EstIv"o com os seus apedrejadoresG O clamor n"o pede vingan!a pessoal% mas a vindica!"o da justi!a divina
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CLc 1$K6. Esse é o clamor da igreja diante dos massacres$ arenas% piras% campos de concentra!"o% prises% cYmaras de gs% #ornos cremat0rios. ] 4"o é o pr0prio grito de lamenta!"o% mas o lamento pela /onra de Deus. ). As almas dos #iéis recebem vestes brancas% representando retid"o% santidade e alegria ] Estar no céu é bem6aventuran!a. glori#ica!"o. 4"o plena ainda porue n"o /ouve a ressurrei!"o% mas incomparavelmente mel/or do ue estar no corpo Cp 1$2+. ] Os réus e condenados vestiam6se de preto. Eles #oram condenados na terra% mas no céu% Deus os veste de branco. Est"o absolvidos% justi#icados% salvos. (. As almas dos #iéis est"o descansando% n"o dormindo até c/egar o dia em ue se completar o n'mero dos mrtires ] Os crentes est"o no céu descansando de suas #adigas. L n"o tem mais dor% nem pranto nem luto. O dia est determinado. O n'mero est determinado. Até ue esse n'mero n"o ten/a sido completado na terra% o dia do ju,*o n"o pode c/egar. O ordeiro est no controle. 4em um #io de cabelo nosso pode ser tocado sem ue ele permita. 8as% precisamos saber ue nos dado a gra!a n"o apenas de crer em risto% mas também de so#rer por ele e até de dar a vida por ele Cp 2$1KB 2 9m )$F. ] Deus mostra para esses mrtires ue o seu sacri#,cio n"o #oi um acidente% mas um apontamento. Até na morte do seu povo% Deus est no controle.
III" O CLAMOR SORE A TERRA + O .U5O CHEGOU + #" 16+1; 1. O ju,*o c/egou$ as portas da gra!a est"o #ec/adas% é o dia da ira do ordeiro ] O se3to selo introdu* o dia do ju,*o. O medo% o terror% o espanto e a consterna!"o dauele dia se descreve sob dois simbolismos$ um universo sendo sacudido e os /omens completamente aterrori*ados% tentando se esconder. 2. O ju,*o c/egou$ o pr0prio universo est abalado 6 v. 1261) ] O sol% a lua% as estrelas% o céu% os montes% as il/as U tudo auilo ue se considerava s0lido% #irme% est abalado. As vigas de sustenta!"o do universo est"o se desintegrando. A antiga cria!"o est se desintegrando. O céus se des#ar"o por crepitoso estrondo. Este é um uadro simb0lico do terror do dia do ju,*o. O simbolismo inteiro nos ensina uma s0
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li!"o% a saber% ue ser verdadeiramente terr,vel a e#us"o #inal e completa da ira de Deus sobre um mundo ue tem perseguido a igreja. ] Esse momento vir repentinamente 6 5er como o ladr"o de noite. Os /omens desmaiar"o de terror. +. O ju,*o c/egou$ os /omens est"o em pro#undo desespero 6 v. 1(61K ] H seis classes de pessoas descritas também% da mesma #orma% ue tin/a seis classes de elementos abalados$ reis% grandes% comandantes% ricos% poderosos% escravo e livre. Jo"o vIm nesse imagem do terror universa%: todos os ,mpios sobressaltados de um repentino terror% tentando #ugir e se esconder do Deus irado. ] Os 9o&ens est*o 2usando u& %u'ar para se esonder 6 8as para onde o /omem pode #ugir e se esconder de DeusG Deus est em toda parte. ara ele lu* e trevas s"o a mesma coisa. O primeiro instinto do pecado se esconder. ] De $ue est*o 3u'indo( Dos montes ue est"o se desmanc/andoG Do &niverso ue est em convuls"oG 4"o% / algo mais terr,vel$ eles est"o #ugindo do Deus irado. ] E%es 2usa& a &orte- &as n*o os pode esonder da ira do Cordeiro 6 O maior temor do pecador n"o é a morte% mas a mani#esta!"o plena da presen!a de Deus. O aspecto mais terr,vel do pecado é ue converte o /omem num #ugitivo de Deus. 8as agora% nem caverna% nem a morte pode escondI6los desse encontro com Deus. O tempo da gra!a acabou. Aueles ue n"o buscaram a gra!a% encontrar"o ine3oravelmente a ira de Deus. A porta est #ec/ada. Agora é o ju,*oS ] Posi?*o- ri$uea- poder po%tio 6 Absolutamente nada pode evitar ue os /omens en#rentem o 9ribunal de risto. >mporta ue todos compare!am perante o tribunal de risto.
CONCLUS!O J O dia do ju,*o se apro3ima. 8as /oje ainda é o dia aceitvel. Ainda vocI pode se voltar para Deus e encontrar perd"o. =ocI uer vir a risto nesta noiteG =ocI est preparado para encontrar com ristoG • =ocI j est disposto a en#rentar persegui!"o% pobre*a% espada% #ome e a pr0pria morte por amor a risto e sua alavraG ] O dia do 5en/or ser dia de lu* ou de trevas para vocIG
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APOCALIPSE ;:1+1; TEMA: AS GLRIAS DA IGRE.A NA GLRIA INTRODU!O 1" Este cap,tulo é a mesma cena do cap,tulo F. mas noutra perspectiva 6 . O cap,tulo K vem depois do cap,tulo F na ordem das vises de Jo"o% mas n"o parece ser a se_Incia da ordem dos eventos. L os uatro cavalos% aui os uatro ventos. L os cavalos tra*em o ju,*o% aui os ventos os ventos do ju,*o est"o prontos para come!ar a sua miss"o destrutiva. O #ato de serem ) anjos% nos ) cantos da terra% a segurar os ) ventos da terra% indica ue o ju,*o ue vai desabar é universal. 4inguém escapa. O controle divino sobre os cavaleiros% os ventos% asseguram ue a igreja ser selada e #icar segura antes ue os cavaleiros avancem. A destrui!"o desabar sobre o mundo% mas a igreja #oi #eita indestrut,vel. 2. Deus #a* distin!"o entre o seu povo e os ,mpios 6 v. 2 6 A destrui!"o n"o pode dar sua largada antes dos remidos serem selados. Os selados n"o precisam temer o ju,*o. O castigo ue deveria cair sobre n0s% caiu sobre Jesus na cru*. O selo tem trIs signi#icados$ a Prote?*o 6 4inguém pode violar o ue est selado. oi assim ue o t'mulo de Jesus #oi selado C8t 2K$FF. b Propriedade 6 4a antig_idade escravos podiam ser selados por seu proprietrio. Essa marca inscrita neles.
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reo&pensa 6 Os ue lavaram suas vestiduras no sangue do ordeiro des#rutar"o da bem6aventuran!a eterna. I" DO PONTO DE #ISTA DO C>U QDE DEUS/ OS SELADOS TM UM N_MERO EATO 6 #" 7+, O n'mero é visto e também ouvido. O n'mero dos selados é declarado por revela!"o e3pressa. Deus con/ece os ue l/e pertencem C2 9m 2$1M. Esse grupo é contvel para Deus. Esse n'mero 1)).--- é meta#0rico. Ele é mais um s,mbolo do ue uma estat,stica. Ele representa a ci#ra completa e per#eita dos crentes em risto. As do*e tribos de >srael n"o o >srael literal% mas o >srael verdadeiro% espiritual% a igreja. 9oda a igreja de risto é selada% est segura CJo 1-$2%2MB 1K$12. 1. A interpreta!"o dos 9estemun/as de Jeov ] Os 9estemun/as de Jeov% uma seita /erética% entendem ue a igreja ue vai morar no céu limita6se apenas a este n'mero. 9odas as demais criaturas ue receber"o a vida eterna ter"o parte na igreja% mas viver"o nesta terra% sob o dom,nio de risto Jesus e sua igreja nos céus. 2. A interpreta!"o Dispensacionalista ] Esses s"o israelitas ue estar"o vivendo no tempo da ang'stia de Jac0 CJr +-$(6K. Embora as tribos ten/am cessado% Deus as con/ece C>s 11$1161F e preservar um remanecente até restaurar o reino a >srael CAt 1$F. Esse ser o tempo da plenitude dos gentios CLc 21$2)% com a plenitude do n'mero dos gentios completo CAt 1($1)% Rm 11$2(% Entendem ue esses 1)).--- re#erem6se aos judeus ue se converter"o depois do arrebatamento e antes do milInio e ue viver"o na alestina do per,odo da grande tribula!"o e ser"o poupados dos ju,*os ue vir"o sobre o anticristo. ] Esses judeus aguardar"o Jesus risto% o seu rei em sua segunda vinda uando destruir o anticristo e implantar o seu reino milenar. +. A interpreta!"o ré6milenista /ist0rica e Amilenista a/ Esse nV&ero 0 si&2B%io ] rimeiro o n'mero +% ue signi#ica a 9rindade% é multiplicado por )% ue indica a inteira cria!"o% porue os selados vir"o do 4orte e do 5ul% do Leste e do Oeste. + mulplicado por ) s"o 12. ortanto% esse n'mero indica$ a 9rindade C+ operando no universo C). Assim% temos a antiga dispensa!"o C+3) 12 patriarcas e a nova dispensa!"o 12 ap0stolos. ara ter uma idéia da igreja da antiga e da nova dispensa!"o% temos ue multiplicar esse n'mero 12 por 12. >sso nos d 1)). A 4ova Jerusalém Ca igreja tem 12 portas% com o nome das 12 tribos e os 12 #undamentos com o nome dos 12 ap0stolos CAp 21$M61). Lemos também ue a altura do muro é de 1)) cNvados CAp 21$1K. ] om o objetivo de acentuar o #ato de ue 1)).--- signi#ica n"o uma peuena parte da igreja% sen"o a igreja militante inteira% este n'mero é multiplicado por 1.---. 8il é 1- 1- 3 1- ue indica um cubo per#eito% inteire*a reduplicada. De acordo com Apocalipse 21$1F Os 1)).--- selados das do*e tribos do >srael literal simboli*am o >srael espiritual% a igreja de Deus na terra. 2/ Esse nV&ero n*o pode ap%iar+se s tri2os de Israe%
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] As 1- tribos de >srael j /aviam desaparecido no cativeiro Ass,rio e as 2 tribos do 5ul C?enjamim e Jud /aviam perdido sua e3istencial nacional uando Jerusalém caiu no ano K- d.. ] 5e o s,mbolo signi#ica >srael segundo a carne% por ue #oram omitidas as tribos de E#raim e D" e colocadas em seu lugar Levi e JoséG ] A ordem das tribos #oi trocada e n"o temos nen/uma lista das tribos semel/ante a esta em toda a ?,blia. ] 5egundo Apocalipse 1)$+6) os 1)).--- #oram comprados por Deus de entre os da terra e n"o da na!"o judaica somente. ] Assim Jo"o ueria di*er ue as do*e tribos de >srael n"o s"o o >srael literal% mas o >srael verdadeiro% espiritual% a igreja. / A i're)a 0 o Israe% de Deus 1 4o 49 considera a igreja o verdadeiro >srael espiritual C;l F$1FB Rm M$F6. 2 srael espiritual. K A igreja é a nova Jerusalém CAp 21$12%1). o povo de Deus CAp 1$)B 21$+. onclu,mos ue a igreja é o verdadeiro >srael espiritual. M Esta interpreta!"o é ue mel/or #a* jus ao sentido do te3to e mostra o relacionamento ue / entre as duas multides. Elas s"o constitu,das das mesmas pessoas% auelas ue #oram seladas e guardadas por Deus.
II" DO PONTO DE #ISTA DA TERRA QDOS HOMENS/ OS SELADOS S!O UMA MULTID!O INUMER#EL 6 v. <+16 ] De repente muda6se o cenrio. O leitor é novamente transportado da terra para o céu. Agora Jo"o vI a igreja redimida no céu. 4o lugar de uma tens"o c/eia de desgra!a em vista do perigo iminente ocorre o cYntico da vit0ria. ] O céu n"o ser apenas mudan!a de lugar% mas mudan!a de n0s mesmos. ] 4o céu conservaremos a nossa individualidade. 7
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] >sso é o cumprimento da promessa #eita a Abra"o$ 7Ol/a para os céus e conta as estrelas% se é ue o podes. E l/e disse$ 5er assim a tua posteridade7 C;n 1($(. on#orme Hebreus 11$12 ela é para ele incontvel. Essa multid"o também é incontvel para Jo"o CAp K$M. A multid"o contvel por Deus é incontvel para Jo"o. 2. uma igreja universal 6 v. M ] >ncluem os eleitos% os selados judeus e gentios% procedentes de todas as culturas% l,nguas% povos e na!es% de todos os lugares e de todos os tempos. Em Abra"o /averiam de ser 7aben!oadas todas as na!es% todas as #am,lias da terra7 C;n 12$+B 22$1. Jo"o vI na igreja a /umanidade aben!oada em Abra"o. +. uma igreja /onrada 6 v. M ] Estar de pé diante do 9rono signi#ica ter compan/eirismo com o ordeiro% servi6lo e participar em sua /onra. ). uma igreja pura 6 v. M ] As vestes brancas apontam para a absoluta pure*a da igreja. A igreja n"o #oi puri#icada pelo so#rimento% mas pelo sangue. O sangue do ordeiro e3clui a gl0ria /umana. A igreja ue #ora liberta da condena!"o do pecado% na justi#ica!"oB do poder do pecado% na santi#ica!"oB agora est livre da presen!a do pecado% na glori#ica!"o. 4ada contaminado pode entrar no céu CAp 21$2K. ] Roupas brancas ainda indicam alegria e #elicidade% além de santidade. (. uma igreja vencedora 6 v. M ] Este é um s,mbolo de vit0ria. A igreja selada por Deus% protegida por ele% venceu e c/egou ao lar% sua tria% ao céu. A igreja é vitoriosa a partir da roupa% das palmas e dos gritos. F. uma igreja ue tributa a Deus a sua salva!"o 6 v. 1] Depois do s,mbolo da vit0ria% segue6se o grito de vit0ria. A salva!"o n"o é mérito% nem #ruto das obras% nem do ue a igreja #a*. A salva!"o é de Deus% vem Deus e s0 ele merece a gl0ria. K. uma igreja ue une s vo*es angelicais para e3altar a Deus 6 v. 11612 ] Os anjos e os uerubins se unem igreja glori#icada% prostram6se e adoram a Deus. rendendo6l/e uma sétupla atribui!"o de louvor.
III" A PROCEDNCIA- IDENTIDADE E A MISS!O ETERNA DA IGRE.A GLORI8ICADA + #" 1+1; 1. A procedIncia da igreja 6 v. 1+%1)
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] A igreja vem da grande tribula!"o. Essa idéia da grande tribula!"o remonta a Dn 12$1. vista em 8t 2)$21622% em 2 9s 2$+6) e também em Ap 1+$K%1(. Os crentes em todos os lugares% em todas as épocas en#rentaram tribula!es C2 9m +$12B At 1)$22. 8as os crentes ue viverem nesse tempo do #im en#rentar"o n"o apenas o come!o das dores% mas também% a grande tribula!"o. ] A grande tribula!"o é caracteri*ado com o per,odo da grande apostasia e também da mani#esta!"o do /omem da ini_idade C2 9s 2$+6M. 4esse tempo o con#lito secular entre Deus e 5atans estar no seu auge. ] A igreja ser protegida n"o da tribula!"o% mas na tribula!"o. Ela emerge do meio da tribula!"o% como um povo selado e vitorioso. 2. A identidade da igreja 6 v. 1) ] Os remidos s"o aueles ue lavam as suas vestiduras no sangue do ordeiro. A base da salva!"o n"o est no mérito /umano% na religiosidade /umana% nos predicados morais% no con/ecimento doutrinrio. A base da salva!"o est na apropria!"o da reden!"o pelo sangue de risto. ] 4inguém entrar no céu por pertencer a esta ou uela igreja ou por de#ender esta ou auela doutrina. +. A miss"o eterna da igreja 6 v. 1( a Adora?*o 6 A igreja prestar a Deus um servi!o lit'rgico Clatria incessantemente 6 v. 1( 6 uma igreja adoradora. 5ervi!o cultuai em contraste com servi!o escravo. b Co&un9*o 6 >ntimidade cont,nua com Deus 6 v. 1(b. O se3to selo trou3e a vis"o de um céu enrolado ue se recol/e e de uma /umanidade apavorada num mundo sem teto CF$1(61K. Aui% porém% a cena é oposta. A igreja est numa nova realidade c/eia de pa*. Deus vai armar uma tenda conosco. Ele vai acampar com a igreja. Deus mesmo /abitar com a igreja CAp 21$+. c Ausnia o&p%eta de so3ri&ento 6 v. 1F% 1Kb 6 Jo"o lista trIs a#irma!es negativas$ ome% sede e calor n"o e3iste mais. >sto est de acordo com Ap 21$). d Presen?a o&p%eta da p%enitude de vida 6 v. 1Ka 6 Jo"o lista trIs a#irma!es positivas$ O ordeiro as apascentar. O ordeiro as guiar s #ontes da gua da via. E Deus l/es en3ugar dos ol/os toda lgrima. ;o*am a #elicidade mais per#eita. O ordeiro agora é o seu pastor. O ordeiro os guia a #onte e a #onte é Deus. O ordeiro os tra* de volta para Deus e para o para,so. Ele ent"o% en3ugar dos nossos ol/os toda lgrima. Ele nos tomar no colo e nos consolar para sempreS
CONCLUS!O 1. O cap,tulo F termina mostrando os terrores dos ,mpios en#rentar"o no ju,*o. O cap,tulo K termina mostrando as gl0rias dos remidos na segunda vinda. 2. Enuanto os ,mpios buscam a morte #,sica e s0 encontram a segunda morte% a morte eterna% os remidos% mesmo en#rentando a morte #,sica% des#rutam para sempre das bem6 aventuran!as da vida eterna.
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+. De ue lado vocI estG Em ue grupo vocI estar uando Jesus voltarG
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APOCALIPSE ,:1+1 TEMA:AS TROMETAS COMEAM A TOCAR INTRODU!O 1. Até aui vimos duas se!es$ os sete candeeiros C16+ e os sete selos C)6K. Agora% estudaremos sobre as sete trombetas C611. 2. 4"o / sucess"o cronol0gica. Este livro tem sete se!es paralelas% todas tra*endo uma abordagem ue vai da primeira segunda vinda de risto. Embora paralelas% s"o também progressivas. medida ue avan!amos para o #im% as cenas v"o #icando mais claras. As trombetas #alam de um ju,*o parcial% enuanto as ta!as #alam de um ju,*o total. +. O se3to selo #alou de catstro#es c0smicas ue identi#icar"o a vinda do dia do 5en/or CF$1K. De maneira semel/ante a sétima trombeta anuncia a vinda do #im C11$1(. ). Os selos #alam do so#rimento da igreja perseguida pelo mundo CF$M. As trombetas #alam do so#rimento do mundo incrédulo em virtude das ora!es da igreja CM$). Os selos mostram o ue vai acontecer na /ist0ria até o retorno de risto% dando particular aten!"o ao ue a igreja ter de so#rer. As trombetas% come!ando no mesmo ponto% descrevem o ue vai acontecer na /ist0ria até o retorno de risto% dando In#ase no so#rimento ue o mundo ir so#rer% como e3press"o da advertIncia de Deus. (. 9anto os selos como as trombetas s"o interrompidos por um interl'dio Ccap. KeCcap. 1-611
I" ANTES DAS TROMETAS TOCAREM- HOU#E SILNCIO E S_PLICAS NO C>U6v. 1+ 1. O silIncio no céu pode representar duas verdades 6 v. 1 a O 0u 3ia e& si%nio para ouvir as ora?^es dos santos 6 As ora!es dos santos est"o a ponto de serem elevadas para Deus.
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2. As ora!es dos santos ue c/egam ao céu 6 v. +6( a As ora?^es dos santos so2e& aos 0us 6 v. 7 6 Orar n"o é apenas um e3erc,cio meditativo. 4ossas ora!es sobem presen!a de Deus. srael CE3 +$K6% assim também% em resposta ao clamor dos santos Deus envia o seu ju,*o aos ,mpios CF$M61-B $+6(. b As ora?^es dos santos provoa& o )usto )uo de Deus so2re os &pios 6 v. 6 O mesmo incensrio ue leva as ora!es é o incensrio ue derrama o ju,*o. O mesmo #ogo ue ueimou o incenso sobre o altar% causa destrui!"o sobre a #ace da terra. As ora!es dos santos desatam a vingan!a de Deus sobre os ,mpios. Os troves% vo*es% relYmpagos e terremoto s"o sinais da advertIncia do julgamento de Deus ue se apro3ima. O mundo ue perseguiu e oprimiu a igreja agora est sendo alvo do ju,*o divino em resposta s ora!es dos santos. *i%o-vos que, depressa, hes far: 0ustiça" $?c @5B-&. A igreja ue ora #a* /ist0ria. c As ora?^es dos santos prova& $ue o a%tar e o trono est*o &uito prBi&os 6 As ora!es ue sobem do altar c/egam ao trono. Orar 0 algo e3tremamente sério. sso é uma #orte evidIncia de ue o Apocalipse est se preocupando com o destino de toda a igreja na terra em todas as épocas. Os julgamentos de Deus atingem a terra em resposta s ora!es dos santos.
II" AS TROMETAS SE PREPARAM PARA TOCAR + #" K 1. As trombetas s"o divididas em dois grupos$ catstro#es naturais e so#rimentos impostos diretamente aos /omens ] As uatro primeiras trombetas #alam de catstro#es naturais ue atingem a terra% o mar% os rios e os astros. As trIs 'ltimas trombetas #alam de so#rimentos impostos diretamente aos /omens. Elas s"o c/amadas também de A>5. ] Em 8ateus 2)$)6 e 2)$1+622 encontramos uma divis"o semel/ante. ] As uatro primeiras trombetas se distribuem sobre a terra. mar. rios e astros. Deus derruba o edi#,cio c0smico% ue ele pr0prio levantara C1)$K. 5eu /abitante% o ser /umano% até agora t"o #amiliari*ado com sua moradia% instalado nela de maneira t"o segura% e3perimenta esse 7e /ouve7. 5ua casa est sendo demolida de #ora para dentro% o tel/ado descoberto de cima para bai3o e o c/"o abalado de bai3o para cima. Essa irrup!"o do caos anuncia a ira de Deus. ] As trombetas #alam dos ju,*os divinos ue precedem a volta de risto. onsiderar tais descri!es como pro#ecias de sentido literal% ou procurar interpretar os s,mbolos em termos de eventos espec,#icos seria enveredar pelo camin/o da #antasia e do grotesco.
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] Essas trombetas indicam uma série de calamidades ue ocorrem muitas ve*es durante toda esta dispensa!"o. 2. As trombetas tIm o prop0sito de advertir os /omens e c/am6los ao arrependimento ] O prop0sito desses ju,*os preliminares é levar os /omens ao arrependimento CM$2-. Antes de Deus derramar o seu completo ju,*o sobre a terra% ele o#erece uma oportunidade de arrependimento aos /omens. Essa é a ira misturada com a gra!a. . ] Em sua ira Deus se lembra da miseric0rdia. Entretanto% o so#rimento em si n"o é su#iciente para levar os ,mpios ao arrependimento CM$2-B 1F$M61-. ] alamidades terr,veis sucedem aos ,mpios com o #im de castig6los por sua oposi!"o causa de risto e por sua persegui!"o aos santos. 8as por meio desses ju,*os% Deus est continuamente c/amando os ,mpios ao arrependimento. A #un!"o das trombetas é admoestar. +. As trombetas s"o o s,mbolo das interven!es de Deus na /ist0ria a Pode ter o sonido do a%ar&e onvoando para a 2ata%9a 6 a c/egada do perigo. O ordeiro ue est no trono também é o jui* ue julga o mundo C5> 2$16(. As trombetas avisam a c/egada do ju,*o de Deus sobre a terra. b Pode ter o sonido $ue anunia a presen?a '%oriosa de Deus 6 O 5inai tremeu pela mani#esta!"o de Deus e ouviram o sonido de #ortes trombetas CE3 1M$1F%1M. A segunda vinda de risto% em sua gloriosa mani#esta!"o% ser acompan/ada com clangor de trombetas C1 +o 1($(26(+B 1 9s)$1F. c Pode ter o sonido de onvoa?*o do povo 6 oi uma vo* como de trombeta ue convocou Jo"o ao céu C)$1. 8ateus #ala do sonido da trombeta ue reunir os escol/idos C8t 2)$+1. ). As trombetas s"o semel/antes s pragas enviadas ao Egito ] As pragas no Egito #oram a mani#esta!"o do ju,*o de Deus em resposta ao clamor do povo de >srael oprimido no cativeiro. Assim% também% as trombetas anunciam os ju,*os de Deus sobre os /abitantes da terra em resposta s ora!es dos santos. ] A primeira trombeta relaciona6se sétima pragaB a segunda trombeta relaciona6se primeira pragaB a terceira trombeta s guas amargasB a uarta trombeta relaciona6se nona praga. (. As trombetas mostram ue os ju,*os de Deus s"o universais ] Estas trombetas de ju,*o a#etam as di#erentes partes do universo$ terra% mar% rios% astros. 4"o / em nen/uma parte re#'gio para os maus. As uatro primeiro trombetas #a*em dano aos maus em seu ser #,sicoB as 'ltimas trIs causam ang'stia espiritual$ o pr0prio in#erno é aberto.
III" AS TROMETAS COMEAM A TOCAR 6 #" ;+1 1. A rimeira 9rombeta 6 v. K
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] H uma tempestade de grani*o% #ogo e sangue ue atinge a terra. Ela é semel/ante sétima praga no Egito com uma c/uva de pedra com #ogo CE3 M$2+. Aui% porém% acrescenta6se sangue% o ue acentua o seu carter destrutivo. ] 4essa #orma simb0lica% o livro de Apocalipse bem como todas as Escrituras% nos di* ue calamidades tais como terremotos% vulces e inunda!es est"o sob a m"o de Deus e s"o parte do seu método de castigar o pecado e de anunciar ao mundo ue ele n"o pode perseguir o seu povo impunemente. Ele é 5en/or e e3erce puni!"o por tais atos. ] O signi#icado é ue o 5en/or ue est reinando a#ligir os perseguidores da sua igreja% desde a primeira até a segunda vinda com vrios desastres ue suceder"o na terra. Esses eventos n"o podem ser datados. 8as o espa!o de /abita!"o das pessoas e seu alimento s"o durante atingidos. ] Esses desastres 7#oram atirados terra7. Esses desastres s"o controlados no céu. 5"o enviados por auele ue est no trono. 9odas as coisas acontecem sob total controle de Deus. ] A destrui!"o ainda é parcial. apenas o prel'dio do #im. Ainda / c/ance de arrependimento. 2. A 5egunda 9rombeta 6 v. 6M ] Desde a primeira vinda de risto é ue os ,mpios tIm perseguido a igreja. Deus tem enviado o seu ju,*o sobre o mundo em #orma de catstro#es% tragédias% calamidades terr,veis% pestilIncias ue atingem a terra e agora também o mar. ] Esta trombeta #ala das espantosas calamidades mar,timas% bem como de todos os desastres ue acontecem no mar. Esse ju,*o é mais severo ue o primeiro. ois aui n"o s0 / dano na nature*a% mas também danos materiais e por in#erIncia de pessoas ue viajavam nessas embarca!es. ] A ira de Deus ueimar todas as seguran!as deste mundo. A pesca e a navega!"o s"o submetidas a uma tragédia. Aui tanto o comércio como vidas est"o so#rendo. 5"o desastres ecol0gicos e econNmicos em propor!es gigantescas. • A segunda trombeta é semel/ante primeira praga no Egito uando as guas do 4ilo trans#ormaram6se em sangue e os pei3es morreram CE3 K$2-621. ] 8ais uma ve* o ju,*o permanece delimitado. O ju,*o ainda n"o é total. +. A 9erceira 9rombeta 6 v. 1-611 ] O ju,*o agora é ue a gua doce é trans#ormada em gua amargosa% o contrrio do ue aconteceu em 8ara CE3 1($2(. A bIn!"o torna6se maldi!"o. Deus #a* sua cria!"o retroceder. Deus ataca a gua potvel. Estima6se ue o maior problema do século > n"o ser de energia nem de petr0leo% mas de gua potvel. Os recursos naturais estar"o entrando em colapso. ] ragas tIm visitado o mundo% doen!as tIm provindo de rios e #ontes polu,das% e inunda!es tIm ocorrido. essoas tIm sido destru,das nesses castigos divinos% ue s"o a vara da ira de Deus contra um mundo /ostil sua igreja.
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MF
] Os perseguidores ,mpios n"o encontrar"o em nen/uma parte do universo verdadeiro descanso nem tampouco go*o permanente. 4"o somente a terra e o mar% mas também as #ontes e os rios durante essa época% estar"o contra essas pessoas malignas. ] s ve*es nos esuecemos ue as enc/entes% as inunda!es s"o atos do ju,*o de Deus. Os jornais anunciam sobre tempestades% inunda!es% epidemias originados por essas calamidades% mas n"o e3plicam ue estes ju,*os s"o a vo* de Deus admoestando os ,mpios. Esses desastres naturais s"o trombetas de Deus c/amando os /omens ao arrependimento. ] &ma a#li!"o amarga enc/er o cora!"o dos ,mpios como resultado dessa praga indicada. 8uitos /omens morrem% mas nem todas. O ju,*o ainda n"o é #inal C$11. onseuentemente% esse ju,*o é mais grave do ue os outros dois primeiros% pois aui a morte de pessoas é e3pl,cita. ). A srael #oi poupado das pragas ue sobrevieram ao Egito% a igreja ser poupada das pragas decorrentes das trombetas. % Enuanto os selos tratam da persegui!"o do mundo igreja% a grande tribula!"oB as trombetas #alam do ju,*o da ira de Deus sobre o mundo. A igreja n"o so#rer essa ira.
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MK
CONCLUS!O ] O ue Deus est #a*endo aui% nessas uatro primeiras trombetasG 1 &m dano terr,vel é in#ligido terra e vegeta!"o% ao mar e seus navios% s guas ue o /omem bebe e lu* pela ual o /omem vI 6 o meio ambiente% o comércio% os recursos naturais e a vis"o. 2 8as o dano é parcial Cum ter!o e n"o totalB as trombetas soam para advertir e n"o para destruir totalmente. A maioria da ra!a /umana sobrevive% vendo a ira de Deus mani#esta contra o pecado% e tem uma c/ance para arrepender6se. Aui vemos a ira misturada com gra!a. Esses atos de ju,*o s"o também e3presses de bondade. + Os selos mostraram a igreja so#redora clamando por justi!a. As trombetas mostram a miseric0rdia sendo o#erecida ao mundo pervertido. A o#erta é recusada% e o mundo% de #ato% n"o se arrepender CM$2-. ) 4unca poderemos a#irmar ue Deus n"o deu ao /omem a oportunidade de arrepender6se% movendo para isso céus e terra.
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M
APOCALIPSE <:1+16 TEMA: A CA#ALARIA DO IN8ERNO INTRODU!O 1. As trombetas s"o os ju,*os de Deus sobre os ,mpios% em resposta s ora!es dos santos. Esses ju,*os n"o s"o #inais% pois visam o arrependimento. 4a sua ira% Deus se lembra da sua miseric0rdia. 2. As uatro primeiro trombetas #oram ju,*os ue atingiram a nature*a$ a terra% o mar% os rios e os astros. 8as agora os terrores do tempo do #im v"o aumenta em tens"o e intensidade. Agora n"o s"o calamidades naturais% mas terrores demon,acos invadem a terra para atormentar os /omens. +. As 'ltimas trIs trombetas tra*em ju,*os mais severos e estes atingem os /omens ,mpios diretamente. 5"o 7ais7 ue l/es sobrevir"o. ). Essa uinta trombeta #ala de um tormento imposto aos /omens ue n"o tIm o selo de Deus. H inuieta!"o no mundo. As pessoas n"o tIm pa*. Elas buscam re#'gio na religi"o% no din/eiro% na bebida% no se3o% nas drogas% na #ama% mas o va*io é cada ve* maior. A degrada!"o de valores aumenta. As #am,lias est"o se desintegrando. A imoralidade campeia. A violIncia aumenta. Os con#litos se avolumam. =ivemos dias di#,ceis% #ero*es C2 9m +$1B 8t $2. (. ara um mundo ue rejeita a Deus% a maldi!"o é receberam o ue desejam% os pr0prios demNnios. &m inundo sem Deus somente pode e3istir como um mundo em ue penetra o satYnico. Deus d aos /omens o ue eles uerem e nisso est a sua maior ru,na CRm 1$16+2. F. Deus usa ainda a obra do diabo como um castigo e uma admoesta!"o aos maus CM$2-%21.
I" O REI DA CA#ALARIA DO IN8ERNO 6 #" 1-11 1. Ele é uma estrela ca,da do céu 6 v. 1 ] Os anjos s"o descritos na ?,blica como estrelas CJ0 +$K. L'ci#er% rebelou6se contra Deus e #oi lan!ado para #ora do céu. "+omo caCste do céu, ) estrea da manhã, fiho da ava7 +omo foste ançado por terra, tu que de'iitas as naçDes" C>s 1)$12. Jesus di*$ "#u vi a Eatan:s como um raio, que caCa do céu" CLc 1-$1. ] A estrela ue Jo"o viu #oi a estrela ca,da. Jo"o n"o viu uma estrela caindo. A estrela j estava ca,da. A ueda de 5atans é #ato passado. Ele é um ser ca,do% decadente% derrotado.
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2. Ele tem um carter pervertido% ele é destruidor 6 v. 11 ] Os demNnios ue saem do po!o do abismo s"o liderados por esse ser maligno. Ele é assassino. Ele é ladr"o. Ele é mentiroso. Ele veio roubar% matar e destruir CJo 1-$1-. ] H um esp,rito gerador de crise na pol,tica% na economia% nas institui!es. H um esp,rito gerador de con#litos dentro do /omem% entre os ue /omens e entre as na!es. Ele é o deus deste século% o pr,ncipe da potestade do ar. O diabo é esse esp,rito terr,vel ue atua nos #il/os da desobediIncia CE# 2$+. +. Ele tem sua autoridade limitada 6 v. 1.)%( ] - diabo é um ser poderoso% mas Deus é todo poderoso. O diabo n"o tem autoridade de agir a n"o ser ue Deus o permita% como aconteceu no caso de J0. a A autoridade para a2rir o po?o do a2is&o 6 v. 1 6 O diabo n"o tem a c/ave do po!o do abismo. Essa c/ave l/e é dada. Jesus uem tem as c/aves da morte e do in#erno CAp 1$1. Ele solta um bando de demNnios ue estavam presos CJd F. E3istem dois tipos de demNnios$ os presos aguardando julgamento em algemas eternas e aueles ue est"o em atividade. arte daueles ue estavam presos s"o liberados aui C2 e 2$). 4os abismos do in#erno e3istem anjos guardados para o ju,*o. Agora 5atans recebe permiss"o para ue esses demNnios saiam e perturbem os /omens. b Autoridade %i&itada $uanto a?*o 6 v. 7- 6 Os ga#an/otos s"o insetos ue destroem a vegeta!"o CE3 1-$1)%1(B Jl 1$). 8as esses ga#an/otos aui s"o seres malignos. 1 Eles n"o podem causar dano erva da terra Cv. )B 2 Eles n"o podem matar os /omens% mas apenas atorment6los Cv. (B + Eles n"o podem atormentar os /omens selados por Deus. c Autoridade %i&itada $uanto ao te&po 6 v. 6 inco meses n"o deva ser entendido aui como um tempo literal. inco meses é a dura!"o da vida do ga#an/oto% da larva plenitude da sua a!"o. Ele n"o tem poder para agir todo o tempo. Ele est limitado em sua a!"o e em seu tempo.
II" CARACTER5STICAS DOS GA8ANHOTOS FUE SAEM DO AISMO +#";+ 11 ] Do abismo sobem ga#an/otos e eles s"o como cavalos preparados para a peleja Cv. K e #erroam como escorpies. Os ga#an/otos s"o insetos insaciveis. Eles comem e de#ecam ao mesmo tempo.
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1. Esp,rito de obscuridade 6 v. 26+ ] O diabo é das trevas. Ele n"o suporta a lu*. 5eus agentes também atual onde / #uma!a% onde a lu* é toldada% onde o sol da verdade n"o bril/a% onde reina a con#us"o. Onde prevalece as trevas% a, os demNnios oprimem. ] Esses agentes do in#erno criam um nevoeiro na mente das pessoas com #alsas #iloso#ias% com #alsas religies. O diabo cega o entendimento dos incrédulos. O grande projeto desses demNnios é manter a /umanidade num ber!o de cegueira% numa vida de obscurantismo espiritual e depois lev6los para o in#erno. 2. Esp,rito de destrui!"o 6 v. 11 ] di#,cil imaginar uma praga mais devastadora do ue um bando de ga#an/otos CE3 1-$1(B Jl 1 e 2. Esses demNnios ue saem do abismo tIm uma Ynsia destruidora. Eles s"o capitaneados por Abadom e Apoliom. Ele s"o implacveis% impiedosos% destruidores. ] Os ga#an/otos n"o tIm rei% agem em bando. "(s %afanhotos não têm rei, contudo marcham todos em 'andos" Cv +-$2K. Esses esp,ritos malignos% porém% agem sob o comando de 5atans se in#iltram nos lares% nas escolas% nas institui!es% na televis"o% no cinema% no teatro% na imprensa% nas ruas% na vida dos /omens e como uma cavalaria de guerra em disparada provocam grande tormento. ] Esses esp,ritos malignos tIm atormentado vidas% arruinado lares% jogado jovens na vala lodacenta das drogas% empurrado jovens para a prtica da imoralidade% semeado a ganYncia criminosa no cora!"o de /omens depravados. Eles destroem a pa*. Essa cavalaria do in#erno em sua cavalgada pisoteia crian!as% jovens% #am,lias% tra*endo grande so#rimento por onde passam. +. Esp,rito de poder e dom,nio 6 v. K ] Esses demNnios atuam nos #il/os da desobediIncia CE# 2$+. Eles mantém no cativeiro seus escravos C8t 12$2M. Os ,mpios est"o sob o dom,nio de 5atans CAt 2F$1 e est"o no reino das trevas Cl 1$1+. ] O diabo é o deus deste século C2 o )$)% é o pr,ncipe da potestade do ar CE# 2$2 e o esp,rito ue atua nos #il/os da desobediIncia CE# 2$+. H pessoas ue vivem debai3o de reinado de medo e terror. H pessoas ue s"o verdadeiros capac/os de 5atans% indo a cemitérios para #a*er despac/os. Outros s"o amea!ados de morte ao tentarem sair dos seus tentculos. I%ustra?*o: O %en?o 2rano" ] Esses esp,ritos controlam a vida dauelas pessoas ue vivem na prtica da mentira% pois o diabo é o pai da mentira. ] Esses esp,ritos controlam aueles ue vivem com o cora!"o c/eio de mgoa e ressentimento C8t 1$+)B 2 o 2$1-611. ] Esses esp,ritos cegam o entendimento dos incrédulos% mantendo as pessoas no cativeiro da incredulidade C2 o )$). ). Esp,rito de inteligIncia 6 v. K
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1-1
] Esses esp,ritos malignos podem discernir os ue tIm o selo de Deus daueles ue n"o o tIm. 4o reino espiritual anjos e demNnios sabem uem é vocI. Encantamento n"o vale contra a tenda do povo de Deus. O diabo n"o l/e toca. O diabo e seus demNnios n"o podem atingir vocI a n"o ser ue Deus o permita. ] Esses esp,ritos possuem uma inteligIncia sobrenatural. Eles s"o peritos estrategistas. recisamos #icar atentos contra as ciladas do diabo. Eles s"o detetives invis,veis. Eles armam ciladas% criam sutile*as% inventam #iloso#ias e religies para torcer a verdade. ] Esses ga#an/otos invadem a imprensa% as universidades% a televis"o e até os p'lpitos. (. Esp,rito de sensualidade 6 v. ] Devemos #ugir dauela idéia medieval ue pinta o diabo como um ser /orrendo. Ele se dissimula. Ele aparece como anjo de lu*. Ele usa uma mscara atraente. ] O culto mais popular da Tsia era a Dion,sio% voltado sensualidade. 4esse culto% os adeptos se e3tasiavam loucamente% meneando o cabelo volumoso% em dan!as obscenas. ] Esses esp,ritos despejam no mundo uma torrente de sensualidade. 4"o obstante a impure*a proceder do nosso cora!"o pecaminoso% esses esp,ritos malignos promovem toda sorte de sensualidade. A orgia% a pornogra#ia% o /omosse3ualismo% e toda sorte de deprava!"o moral est"o enc/endo a nossa cultura como uma #umaceira ue sobe do abismo. ] O se3o no namoro% a in#idelidade conjugai e as aberra!es se3uais est"o se tornando coisas normais para essa sociedade decadente. A pornogra#ia industriali*ou6se poderosamente sob a indi#eren!a de uns e a conivIncia de outros. F. Esp,rito de violIncia 6 v. b ] Dentes de le"o #alam de poder de aniuilamento CJl 1$F. Dentes como de le"o retratam o poder destrutivo e devastador desses demNnios. Eles n"o brincam. Eles n"o descansam. Eles n"o tiram #érias. Eles s"o atormentadores. Eles agem com grande violIncia. Eles est"o por trs de #ac,noras como Hitler. Eles est"o por trs de gangues de narcotr#icos. Essa cavalaria do in#erno por onde passa dei3a um rastro triste de violIncia e destrui!"o. K. Esp,rito de inatingibilidade 6 v. M ] Esses esp,ritos s"o seres invis,veis% inating,veis ue n"o podem ser atacados por armas convencionais CJl 2$K6M. Eles n"o podem ser detidos em prises /umanas. Eles n"o podem ser destru,dos por bombas. recisamos de en#rentar essas /ordas com armas espirituais. 4"o podemos en#rentar esses ga#an/otos na #or!a na carne. 4"o podemos entrar nesse campo sem o revestimento do poder de Deus. ] Esses ga#an/otos tIm coura!as de #erro. Eles parecem inating,veis. 5"o como os esuemas de corrup!"o do crime organi*ado ue se instalam nas institui!es ue resistem a!"o repressiva da lei.
IH" A MISS!O PRINCIPAL DESSES GA8ANHOTOS FUE SAEM DO AISMO+#" 7+K-1=
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1-2
1. Atormentar os /omens 6 v. )6( ] Jo"o vI ue% ao ser aberto o abismo% sobem imediatamente do po!o colunas de #uma!a% semel/antes #umaceira de uma grande #ornal/a. E a #umaceira da decep!"o e do erro% do pecado e do v,cio% da violIncia e degrada!"o moral. 9"o lNbrego é esse #umo% ue s"o entenebrecidos o sol e o ar. >sso é s,mbolo da terr,vel cegueira moral e espiritual provocada por essas #or!as terr,veis ue agem na terra Cv. +. ] Essa estrela ca,da é um drag"o c/eio de c0lera CAp 12$12. Esses ga#an/otos s"o como uma cavalaria in#ernal ue pisoteiam e #a*em trepidar a terra e como escorpies ue #erroam os /omens como o seu terr,vel veneno. ] Jo"o est #alando de uma invas"o e3traterrestre% de #or!as c0smicas do mal invadindo a terra. H um cerco de demNnios em volta da terra. Os /omens est"o cercados pelos ga#an/otos do in#erno. ] Esses ga#an/otos tomam a vida dos /omens um pesadelo... Eles despojam os /omens de toda perspectiva de #elicidade. Eles tomam a vida /umana um palco de dor e um picadeiro de ang'stias in#ernais. Eles #erroam os /omens como escorpies c/eios de veneno CAp M$(%1-. ] Esses ga#an/otos tiram a pa* da terra. O /omem vive atormentado% inuieto. 4"o / pa* para o ,mpio. 4"o / pa* nas #am,lias. O mundo est em con#lito. 4esse desespero e3istencial os /omens buscam a #uga do misticismo% das drogas% do alcoolismo% mas n"o encontram al,vio. ] O so#rimento ue esses ga#an/otos provocam n"o é imaginrio% mas real. 4"o é apenas espiritual% mas também #,sico. 4"o é apenas um so#rimento escatol0gico% mas /ist0rico% presente. 2. ausar dano aos /omens 6 v. )%1] Esses seres malignos receberam poder Cv. +% para causar dano aos /omens Cv. )%1-. A/S
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morte n"o l/es trar al,vio% mas tormento eterno. A morte n"o consegue matar esse desespero. Esse tormento é pior do ue a morte. ] 5oren Vier[egaard retratou isso bem$ 7CM tormento do desespero é e #es cavam em procura dea mais do que tesouros ocutos ".
I#" A CONDI!O DO PO#O DE DEUS DIANTE DESSA CA#ALARIA DO IN8ERNO + #" 72 J O dia2o e seus de&nios on9ee& a$ue%es $ue s*o de Deus e n*o %9es toa& 6 s ()$1K. orue Deus é por n0s% ninguém poder ser contra n0s e nos destruir CRm $+1. Agora estamos nas m"os de Jesus CJo 1-$2. ] O povo de Deus 0 distin'uido dos &pios pe%o se%o de Deus 6 A igreja é o povo selado de Deus CAp K$). Aueles ue receberam o selo de Deus s"o protegidos do ataue desse bando de ga#an/otos CAp M$)b. ] O se%o de Deus 0 o Esprito Santo $ue ree2e&os $uando re&os 6O Esp,rito 5anto é o selo e o pen/or da nossa reden!"o CE# 1$1+61). 5omos propriedade e3clusiva de Deus. 5omos o povo genu,no de Deus. 5omos inviolveis. O diabo n"o pode nos tocar. ] Os se%ados est*o %ivres dos tor&entos 6 Aueles ue est"o debai3o do abrigo do sangue do ordeiro n"o est"o debai3o do tormento dos demNnios. 7A maldi!"o do 5en/or /abita na casa do perverso% porém a morada dos justos ele aben!oa7 Cv +$++.
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APOCALIPSE <:1+61 TEMA: O .U5O DE DEUS SORE OS 5MPIOS INTRODU!O 1. #i&os at0 a$ui $ue o %ivro de Apoa%ipse n*o 0 u& %ivro 3e9ado e &isterioso % mas um livro aberto ue revela a vit0ria retumbante de risto e da sua igreja. 2. #i&os $ue este %ivro 0 dividido e& sete se?^es para%e%as % e ue em cada uma% a inteira dispensa!"o da gra!a é revelada% mostrando6nos os #atos ue v"o da primeira segunda vinda de risto. +. #i&os $ue os sete andeeiros 3a%a& da i're)a como noiva de risto sob o seu ol/ar investigador% corretor e restaurador. ). #i&os $ue os sete se%os 3a%a& da perse'ui?*o do &undo i're)a e como Deus selou o seu povo e o condu*iu gl0ria% enuanto entregou os ,mpios ao mais completo desamparo. (. #i&os $ue as sete tro&2etas 3a%a& do )uo de Deus ao &undo dos &pios- em resposta s ora!es dos santos e como essas trombetas s"o agentes do ju,*o de Deus ue recaem sobre a terra% mar% rios% astros e /omens. F. #i&os $ue na $uinta tro&2eta Satan4s ree2eu autoridade para a2rir o po?o do a2is&o e de l sa,ram demNnios para atormentar os /omens% n"o podendo estes% porém atacar aueles ue tin/am recebido o selo de Deus. K. A'ora- na seta tro&2eta va&os o2servar o&o o )uo de Deus avan?a para um des#ec/o #inal e como as coisas se agravam. A uinta trombeta trou3e so#rimento% a se3ta tra* morte.
I" O .U5O DE DEUS FUE DESAA SORE OS 5MPIOS > RESULTADO DAS ORA\ES DOS SANTOS +#" 1+1 1. As grandes opera!es de Deus na terra vIm em resposta s ora!es do povo de Deus ] oi assim no f3odo CE3 +$K%. 9em sido assim ao longo da /ist0ria. 5obretudo% o livro de Apocalipse revela essa cone3"o entre o altar e o trono. ] Apocalipse F$M611 revelam as ora!es dos mrtires e o resultado est descrito em Apocalipse F$1261K% na cena do ju,*o.
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] Apocalipse $+6( mostra as ora!es dos santos subindo do altar ao trono e descendo do trono em termos de ju,*os de Deus con#orme Apocalipse $(6F. ] Agora% novamente% em Apocalipse M$1+61) somos in#ormados ue a vo* procedendo dos uatro Yngulos do altar de ouro% o altar da ora!"o é ue desencadeia a soltura dos uatro anjos do ju,*o sobre os ,mpios. ]
II" O .U5O DE DEUS > EECUTADO PELOS FUATRO AN.OS FUE EST!O ATADOS .UNTO AO RIO EU8RATES + #" 17 1. Esses anjos s"o agentes da justi!a divina ] Esses anjos s"o anjos maus% anjos ca,dos% ue e3ecutam o ju,*o de Deus sobre o mundo. Eles se agradam de precipitar os /omens guerra. ] s ($2F6+-$ Jr F$2262F. Jo"o trans#ormou essa e3pectativa militar em uma invas"o de /ordas de demNnios. c O Eu#rates torna6se materiali*a!"o de uma barreira% atrs da ual se represam tragédia e ju,*o% barrados por Deus ou liberados por ele com ira. d O Eu#rates é o limite oriental da 9erra prometida% onde estavam os terr,veis inimigos do povo de Deus$ a Ass,ria e a ?abilNnia. Assim este rio representa a Ass,ria e a ?abilNnia% ou seja% o mundo ,mpio. e >sa,as $K$ 7O 5en/or #ar vir sobre eles as guas do Eu#rates% #ortes e impetuosas% isto é% o rei da Ass,ria...7. >sa,as descreve uma invas"o desses inimigos como se #osse uma enc/ente do Eu#rates. &ma enc/ente uebra barreiras% seguindo6se a destrui!"o. # O ponto central aui n"o é a geogra#ia do Eu#rates. Eu#rates é apenas um s,mbolo. Esses cavalos da destrui!"o vir"o de toda parte% do mundo inteiro.
III" O .U5O DESENCADEIA+SE NO TEMPO DETERMINADO POR DEUS 6#" 1 1. A soberania de Deus controla os agentes% o espa!o e o tempo ] Deus est no trono. 4ada acontece sem sua permiss"o. Ele est no controle. ele uem d autoridade para 5atans abrir o po!o do abismo. E ele uem ordena% em resposta s ora!es dos santos% soltar os uatro anjos do ju,*o. E ele uem determina de onde esses anjos procedem. ele uem determina o tempo e3ato da a!"o desses anjos do ju,*o.
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] Esses anjos do ju,*o n"o s"o livres para agir da #orma ue uerem e uando uerem. Eles est"o debai3o de autoridade. Eles #oram preparados para essa /ora de#inida. Eles s0 podem agir no tempo estabelecido por Deus. ] 4o tempo ue Deus determinar% esses du*entos mil/es de cavalos ser"o soltos% e uma enc/ente de poderes demon,acos vai transbordar sobre o mundo civili*ado. O #ato de serem soltos representa a libera!"o da a!"o punitiva no pra*o previsto por Deus. ] Ao permitir ue esses anjos sejam desatados% Deus usa a guerra como uma vo* de admoesta!"o aos maus CAp M$2-. A guerra também est inclu,da no decreto de Deus% /avendo sido determinada / sua /ora.
I#" O .U5O DESENCADEADO PELA SETA TROMETA > MAIS SE#ERO DO FUE O ANUNCIADO PELA FUINTA TROMETA 6 #" 1 1. Os ju,*os v"o se intensi#icando medida ue a /ist0ria camin/a para o seu #im6v. 1(b ] Os ga#an/otos ue sa,ram do po!o do abismo tin/am limites bem de#inidos sobre o ue podiam e o ue n"o podiam #a*er. Os demNnios est"o debai3o da autoridade absoluta de Deus. Até eles est"o sob as ordens de Deus e precisam cumprir os prop0sitos soberanos de Deus. ] Eles n"o podiam destruir a vegeta!"o% nem matar os /omens% nem tocar nos selados de Deus. Mas- a'ora- e%es ree2e& poder para &atar u&a ter?a parte dos 9o&ens" ] H uma semel/an!a entre os ga#an/otos da uinta trombeta e os cavalos da se3ta trombeta$ Em ambos os casos a nature*a demon,aca dos seres torturadores s"o vistos em #igura de escorpies nos Cv. +%( e em #igura de serpente no Cv. 1M. Em ambos os casos o poder desses seres reside na cauda. 5ua atividade é causar dano Cv. )%1M. 5"o comparados com lees Cv. %1K e cavalos de batal/a Cv. K%1F. Ambos os te3tos #alam de #uma!a in#ernal Cv. 2% 1K%1. 8as a intensi#ica!"o do #lagelo na se3ta trombeta é inegvel% no lugar de tortura Cv. ( aparece agora a matan!a Cv. 1(%1%2-. 2. Os ju,*os descritos na se3ta trombeta descrevem a guerra 6 v. 1( ] 4"o é uma guerra particular% mas todas as guerras% passadas% presentes e #uturas. 5obretudo% a se3ta trombeta #ala dauelas guerras espantosas ue abalar"o o mundo medida ue avan!amos para o #im. ] A guerra aui n"o é apenas um castigo% mas também% uma vo* de admoesta!"o de Deus aos ,mpios. ] As guerras resultam da resistIncia contra a /onra de Deus e do ordeiro. Elas s"o anticrist"s. 5igni#icam sempre$ uem n"o uiser ouvir% ter de so#rerS
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] uma espécie de invas"o demon,aca com sede de sangue ue invade a terra. Essa cavalaria n"o apenas atormenta% mas também mata uma ter!a parte dos /omens. 9ornam os /omens serem #ero*es% malignos% violentos. ). Os agentes do ju,*o trans#ormam6se em muinas assassinas 6 v. 1K61M i. E%es s*o seres inatin'veis 6 v" 1; 6 Eles tIm coura!a de #ogo. 4"o podem ser destru,dos com armas convencionais. Eles s"o seres mistos Ccavalo% le"o e serpente% ii. E%es s*o seres #ero*es 6 v. 1;2 6 Eles parecem lees% s,mbolo de #or!a% #erocidade e poder destruidor% iii. E%es s*o pe?on9entos o&o serpentes 6 v" 1< 6 Esses cavalos tIm um grande poder destruidor. 5"o altamente letais e venenosas. Eles n"o s"o cavalos ordinrios% eles simboli*am muinas e instrumentos de guerra de toda classe$ tanues% can/es% avies de combate% bombas% armas nucleares% u,micas e biol0gicas. iv. E%es 3%a'e%a& e &ata& os 9o&ens 6 v. 1, 6 Esses esp,ritos malignos agem nos /omens e através dos /omens e os atormentam e matam. 9rIs #lagelos s"o mencionados$ #ogo% #uma!a e en3o#re. O #ogo ueima% a #uma!a tira a visibilidade% o en3o#re polui. O prop0sito deles é destruir. or meio deles matam uma ter!a parte dos /omens. >sso #ala das guerras em sua truculIncia% #erocidade e poder destruidor. Essas guerras sangrentas tIm o poder de matar uma ter!a parte dos /omens.
#" O .U5O DE DEUS NA SETA TROMETA- POR MAIS DRAMTICO > AINDA LIMITADO + #" 1-1,-6=-61 1. A ira de Deus ainda est misturada com a miseric0rdia ] Deus impe um limite. Esse limite n"o pode ser ultrapassado. uma ter!a parte dos /omens e nada mais. Deus est no controle% mesmo uando os agentes do ju,*o est"o em a!"o na /ist0ria. 2. Essa trombeta é a 'ltima c/amada de Deus aos ,mpios antes do ju,*o completo de Deus c/egar ] A se3ta trombeta é a 'ltima advertIncia aos /abitantes da terra. A advertIncia é a morte de uma ter!a parte dos /omens. &m ter!o da ra!a /umana é destru,da% com o objetivo de levar os outros dois ter!os ao arrependimento. ]
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+. O prop0sito da se3ta trombeta é dar aos /omens uma c/ance de arrependimento antes do #im ] As 9ragédias ue desabam sobre a /ist0ria n"o s"o #ruto do acaso% nem apenas desastres naturais. Eles s"o trombetas de Deus% c/amando os /omens ao arrependimento. ] As guerras na sua #'ria e #ealdade s"o trombetas de Deus convocando os /omens a se voltarem para Deus. ] As guerras ue tIm destru,do vidas n"o s"o apenas provocadas por problemas econNmicos e pol,ticos% mas Deus #alando /umanidade. punindo o mundo de /omens e mul/eres ue n"o l/e d"o ouvidos. 4"o obstante% eles ainda n"o se arrepender"o. 8uitos crist"os pensam ue se /ouver uma guerra% um terremoto% as multides voltar6 se6"o para Deus e /aver um grande reavivamento. 8uitos pensaram assim no #inal da segunda guerra mundial. 8as isso é um engano. 50 o Esp,rito de Deus pode levar uma pessoa ao verdadeiro arrependimento.
#I" OS .U5OS MAIS SE#EROS N!O PRODUEM O ARREPENDIMENTO DOS 5MPIOS+#" 6=+61 1. Os ,mpios desperdi!am suas 'ltimas oportunidades ] Eles s"o cegos para perceberem a m"o de Deus nos ju,*os sobre a /ist0ria. Eles vIem os ,mpios morrendo na sua impiedade c n"o se apercebem de ue Deus est l/es embocando a sua trombeta% c/amando6os ao arrependimento. Em ve* de se voltarem para Deus% eles continuam na prtica de seus abominveis pecados Cv. 2-%21. ] 4"o apenas n"o se voltam para Deus e continuam nos seus pecados% mas se rebelam ainda mais contra Deus CAp 1F$M611. O mesmo re#r"o c/ocante perpassa em Amos )$F%611% bem com o cora!"o cada ve* mais endurecido de ara0. ] A impenitIncia é a causa n"o somente do derramamento das ta!as da ira #inal CAp 1( e 1F% mas também é a ra*"o da culmina!"o esta ira no ju,*o #inal. 2. O pecado da impiedade condu* ao pecado da pervers"o% ou seja% a idolatria produ* a imoralidade 6 v. 2-621 ] A #alsa religiosidade% produ* a #alsa moralidade. A teologia determina a ética. A idolatria promove a imoralidade. Esse é o ensino de aulo em Romanos 1$16+2. +. A idolatria condu* ao pecado da adora!"o de demNnios 6 v. 2] Os ,dolos s"o obras das m"os do /omem$ s"o #eitos de ouro% prata% cobre% pedra e pau. Eles n"o podem ver% nem ouvir% nem andar. Eles precisam ser carregados. Eles podem ser uebrados. Eles n"o s"o nada C1 o $). 8as por trs do ,dolo est"o os demNnios C1 o 1-$1M62-. Os /omens adoram os demNnios ue est"o nos ,dolos. ] As pessoas passam a con#iar em ,dolos #eitos por suas pr0prias m"os COs )$12 e s"o enganadas por um esp,rito de prostitui!"o.
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). Os ,mpios uebram as duas tbuas da lei de Deus 6 v. 2-621 ] Eles dei3am de adorar o Deus vivo para se prostrarem diante de ,dolos% uebrando os dois primeiros mandamentos da primeira tbua da lei CM$2-. Esse tempo do #im é marcado por intensa religiosidade% mas uma religiosidade #alsa$ adora!"o de ,dolos e demNnios. ] Eles uebram o se3to% o sétimo e o oitavo mandamentos da segunda tbua da lei CM$21. (. Os ,mpios enc/arcam6se de pervers"o e trans#ormam a sociedade em um caos 6v.21 i. N*o 94 respeito vida 6 As pessoas perdem o respeito pela dignidade da vida. Assassinatos cruéis% brutais. A vida se torna sem valor% ii. N*o 94 respeito %uide 6 ei!arias vIm de farmaJeia, de onde vem drogas. uma gera!"o entorpecida% drogada% iii. N*o 94 respeito purea &ora% 6 Os /omens n"o respeitam o casamento% nem a castidade. A imoralidade é aplaudida. uma sociedade panse3ual. iv. N*o 94 respeito propriedade privada 6 >mpera nessa sociedade caoti*ada a e3plora!"o% o roubo% o #urto% a desonestidade% a corrup!"o dos valores morais.
CONCLUS!O ] @dio s pessoas% mesclado de venenos intelectuais% in#idelidade e e3plora!"o do ser /umano pelo ser /umano 6 esse é o semblante de uma sociedade% contra a ual se dirigem a ira do ordeiro e todos os #lagelos de Deus. ] O objetivo sempre presente de Deus% no entanto% é c/amar o /omem ao arrependimento. O ue mais nos c/oca neste cap,tulo M de Apocalipse n"o é tanto o severo ju,*o de Deus sobre os ,mpios% mas a persistIncia deles em continuarem pecando contra Deus enuanto Deus os est julgando. ] Em lugar de voltar6se para Deus% acontecem iniciativas cada ve* mais precipitadas de a#astar6se dele. Essa é uma época em ue a prega!"o de arrependimento se torna notoriamente di#,cil% notoriamente rara e notoriamente urgenteS
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APOCALIPSE 1=:1+11 TEMA: O PREL_DIO DA S>TIMA TROMETA INTRODU!O 1. Estamos #alando sobre as sete trombetas. 5oaram as seis trombetas% e aguardamos agora a sétima. As 'ltimas trIs trombetas #oram anunciadas como 7ais7 ue viriam. A uinta trombeta #oram os ga#an/otos sa,dos do abismo ue vieram para atormentar os /omens ue n"o tIm o selo de Deus. A se3ta trombeta é uma cavalaria inumervel ue mata uma ter!a parte dos /omens impenitentes. 2.
I" A DESCRI!O DO AN.O 8ORTE 6 #" 1+; ] H mais de sessenta re#erIncias aos anjos no livro de Apocalipse. Eles s"o o e3ército de Deus enviados para reali*ar o prop0sito de Deus na terra. Raramente pensamos neles como esp,ritos ministradores em nosso #avor CHb 1$1)% mas um dia no céu n0s iremos aprender tudo o ue eles #i*eram por n0s. ] Os anjos s"o valorosos em poder C5> 1-+$2-% mas / anjos mais poderosos ue outros. Aui temos um anjo #orte e sua descri!"o tem grandes semel/an!as com o pr0prio Deus e com o ordeiro. ] Alguns estudiosos entendem ue esse anjo #orte é uma descri!"o do pr0prio risto glori#icado% con#orme ele se apresentou a Jo"o no cap,tulo 1. Outros% entretanto% crIem ue ele é um anjo ue vIm direto da presen!a de Deus e do risto ressurreto. ] H semel/an!as estreitas entre esse anjo e o pr0prio risto. ontudo no Apocalipse anjos s"o sempre anjosB risto nunca é c/amado de anjo. Esse anjo n"o recebe adora!"o. O Apocalipse nunca con#unde o 5en/or ue est assentado no trono com os seus emissrios ue descem terra. ] Esse anjo anunciar a sétima trombeta% ent"o% vir o #im C1 o 1($(2. 1. Este anjo desce do céu envolto em nuvem 6 v. 1 ] Deus é geralmente identi#icado com nuvens. Deus condu*iu o povo de Deus >srael através de uma nuvem luminosa CE3 1F$1-. 4uvens escuras cobriram o 5inai uando a
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lei #oi dada CE3 1M$M. 1-)$+. &ma nuvem recebeu Jesus uando ele #oi assunto ao céu CAt 1$M e uando Jesus voltar% ele vir entre nuvens CAp 1$K. ] Aui temos uma a opera!"o da santidade de Deus simboli*ada pelo rosto do anjo% do ju,*o indicado pela nuvem C5# 1$1( e da miseric0rdia e #idelidade ao seu pacto com o seu povo e3pressada pelo arco6,ris. 2. Este anjo tem um arco6,ris por cima da sua cabe!a 6 v. 1 ] O arco6,ris aparece ao redor do 9rono de Deus CAp )$+. ala ue o trono de Deus é um trono de miseric0rdia% antes de ser um trono de ju,*o. Deus se lembra da sua miseric0rdia na sua ira. O arco6,ris é o s,mbolo da alian!a de Deus. +. Este anjo tem o rosto como o sol 6 v. 1 ] Esta é a mesma descri!"o de Jesus risto CAp 1$1F. sso descreve ue ele e3erce poder em todo o mundo e sua palavra é para o mundo inteiro. O mar e a terra representam a totalidade do universo criado. K. Este anjo tem vo* como de le"o v. +
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] A vo* do le"o é a vo* do jui* ue se apro3ima. A plenitude do ju,*o se apro3ima. Esta descri!"o é semel/ante auela dada a Jesus risto em Apocalipse ($(. A vo* de Deus é semel/ante ao rugido do le"o CAm +$. ] O =el/o 9estamento comumente #ala de 7o anjo do 5en/or7 como uma re#erIncia a risto CE3 +$2B J* 2$)B F$11612B 2 5m 2)$1F. >sto era uma temporria mani#esta!"o para um prop0sito especial% e n"o uma permanente encarna!"o. ] O le"o é o rei dos animais. 2M$+. Esse n'mero precisaria ser sete% visto ue / em torno do trono sete esp,ritos% sete toc/as% sete c/i#res e sete ol/os. Esses troves est"o dirigidos aos inimigos de Deus. ] O conte3to pode nos ajudar a entender porue sempre ue a palavra 7troves7 aparece em Apocalipse é para #alar de um aviso de iminentes mani#esta!es da ira de Deus CAp $(B 11$1MB 1F$1. O ju,*o est se apro3imando% mas Jo"o n"o tem autori*a!"o para #alar sobre o seu conte'do. ] Essa revela!"o% semel/ante uela ue aulo teve no céu% n"o pode ser anunciada C2 o 12$). Jo"o a entendeu% mas n"o recebeu autori*a!"o para escrevI6la. 4"o devemos especular o ue Deus n"o nos revelou. ] A vo* de Deus é geralmente comparada com troves C5> 2MB J0 2F$1)B +K$(B Jo 12$26 2M. ] O signi#icado da ordenan!a para Jo"o guardar segredo sobre as vo*es dos sete troves é a seguinte$ 1ão podemos nunca sa'er nem descrever todos os fatores e a%entes que determinam o futuro. Ea'emos o si%nificado dos sete candeeiros, dos sete seos, das sete trom'etas, das sete taças. as não nos foi dado sa'er so're o si%nificado da mensa%em dos sete trovDes $v. K&. sso, porque h: outras forças tra'ahando; h: outros princCpios que estão operando neste universo. !ortanto, tenhamos cuidado em fazer prediçDes a respeito do futuro. ] O anjo est anunciando ue n"o /aver mais tempo antes ue o #im ven/a. O #im n"o ser mais adiado. Est na /ora de responder as ora!es dos santos. O prop0sito divino ser alcan!ado plenamente. M. Este anjo posiciona6se como um conuistador universal 6 v. 2%( ] A postura do anjo é a de um conuistador tomando posse do seu territ0rio. Ele reinvindica o mundo inteiro CJs 1$+. Obviamente s0 Jesus pode #a*er esse reclamo. Em breve o anticristo vai reinvicar seu dom,nio no mundo inteiro e vai uerer ue o mundo inteiro se submeta ao seu controle. 8as somente Jesus recebeu do ai essa /eran!a C5> 2$F6M. ] 5atans ruge como le"o para espantar as suas presas C1 e ($% mas Jesus ruge como le"o para proclamar a sua vit0ria C5> M($+6(B >s )-$1261K.
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II" A DECLARA!O DO AN.O 6 #" +; 1. A solenidade de como o anjo declara a sua palavra 6 v. (6F ] Esta declara!"o enc/e6nos de espanto n"o somente por causa do ue di*% mas também pela #orma como di*. Esta é uma cena solene. O anjo levanta a sua m"o direita ao céu e #a* um juramento. ] 8as% se este anjo é Jesus% como #a* um juramento em nome de DeusG Deus colocou6se sob juramento uando #e* seu pacto com Abra"o CHb F$1+62-. Deus também jurou por si mesmo uando prometeu a Davi ue o risto viria de sua #am,lia CAt 2$2M6+-. ] O juramento é #eito ao Deus criador Cv. F. 2. O conte'do do juramento é ue j n"o /aver mais demora para a c/egada do ju,*o 6 v. F ] =rios julgamentos j tin/am vindo sobre a terra% o mar% os rios% os astros% os /omens. 8as% mais julgamentos ainda estavam para vir. ] or ue a demoraG or ue Deus parece demorarG Deus tem adiado o seu julgamento para ue os pecadores perdidos ten/am tempo para se arrependerem C2 e +$16M. Esse #oi o prop0sito da se3ta trombeta CAp M$2-621. 8as% agora% Deus ir acelerar o seu julgamento e reali*ar seus prop0sitos. ] Os santos martiri*ados estavam clamando por justi!a e uestionando a demora de Deus CAp F$1-611. ] Os pr0prios ,mpios% escarnecer"o de Deus e da sua alavra em virtude da demora de Deus em seu julgamento C2 e +$). ] 8as agora n"o /aver mais pra*o% mais tempo% mais demora para o arrependimento e a convers"o. O ju,*o est c/egando. 4o con#ronto de Deus com os seus inimigos% a vit0ria de Deus ser esmagadora. A /ist0ria avan!a para o inevitvel triun#o de Deus% e ainda ue pare!a ue o mal esteja #lorescendo% n"o é poss,vel ue no #im ele triun#e. ] Essa palavra 74"o /aver mais demora Ccronos7 signi#ica também ue a paciIncia de Deus tem limite. O soar das seis trombetas representam todas as oportunidades ue Deus d ao /omem para ue se arrependa. 8as% aui o caso é di#erente. O /omem c/egou num ponto tal de insensibilidade e endurecimento ue n"o / mais possibilidade de arrependimento. a, ue o anjo jura ue n"o /aver mais demora para a sétima trombeta. +.
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] 8as% esse adiamento est c/egando ao #im.
III" A ORDEM DO AN.O + #" ,+11 1. Jo"o recebe a ordem para comer o livrin/o 6 v. 6M ] Este epis0dio revela a necessidade de assimilarmos a alavra de Deus e #a*I6la parte da nossa vida interior. 4"o era su#iciente para Jo"o ver o livrin/o ou mesmo con/ecer o livrin/o. Ele precisa comI6lo. 11M$1-+. Jeremias e E*euiel receberam a ordem de comer a alavra antes de preg6la aos outros CJr 1($1FB E* 2$M6+$). A alavra precisa #a*er6se carne CJo 1$1)% antes ue possamos d6la ueles ue dela necessitam. Ai do pregador e do pro#essor ue ensina a alavra sem encarn6la em sua pr0pria vida. ] 50 uando nos apropriamos da alavra é ue podemos proclamar as promessas ou os ju,*os de Deus com #ervor. 2. Esse livrin/o é doce ao paladar e amargo no estNmago 6 v. M61]
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] Este verso 11 determina o signi#icado do peueno livro$ ele é uma rea#irma!"o do ministério de Jo"o. O #im ainda n"o veio% mas est s portas. A época #inal 6 os dias da sétima trombeta 6 est"o para come!ar. 4este per,odo a c0lera de Deus ser mani#estada em propor!es nunca vistas% e vista disto a miss"o de Jo"o é mais uma ve* con#irmada. ] Ap0s digerir o conte'do do livrin/o Jo"o precisar pro#eti*ar. imposs,vel comer o livro e #icar calado. imposs,vel guardar essa boa nova apenas para n0s. ] O anjo comissionou Jo"o a pro#eti*ar novamente. 5ua obra ainda n"o tin/a terminado. Ele deveria pro#eti*ar n"o a vrios povos% na!es% l,nguas e reis% mas sobre ou a respeito de muitos povos% ra!as% l,nguas e reis CAp ($M. A pro#ecia de Jo"o deve alcan!ar o mundo inteiro. ] O v. 11 revela ue o trabal/o da igreja continua. Este evangel/o precisa ser pregado ao mundo inteiro com rapide* porue o ju,*o j se apro3ima e n"o tardar. A tare#a é urgente% porue o ju,*o se apro3ima.
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APOCALIPSE 11:1+1< TEMA: A IGRE.A SELADA- PERSEGUIDA E GLORI8ICADA INTRODU!O 1. O cap,tulo 11 de Apocalipse é ainda o interl'dio antes do toue da sétima trombeta. =imos no cap,tulo 1- sobre o anjo #orte com o livrin/o na m"o e como Jo"o recebeu a ordem de comer o livro e depois pro#eti*ar. 2. A igreja precisa interiori*ar a alavra% comer a alavra e proclamar a alavra. Essa alavra é doce e também amarga. Doce para uem a proclama% amarga para uem a rejeita. Ela tra* vida e também o ju,*o. +. 4o cap,tulo 11 veremos de #orma viva a miss"o da igreja no mundo% sua prote!"o% proclama!"o% persegui!"o% triun#o e ent"o% o surgimento triun#ante e vitorioso do Reino de Deus. ). Este cap,tulo pode ser analisado através de alguns uadros ou cenas$
I" A IGRE.A > REPRESENTADA PELO SANTURIO DE DEUS SENDO MEDIDO 6 #" 1+6 1. A separa!"o do povo de Deus do mundo ,mpio 6 v. 162 ] O $ue si&2o%ia esse santu4rio( ^ 5imboli*a a igreja verdadeira% ou seja. todas as pessoas salvas. 9odos os verdadeiros #il/os de Deus ue o adoram em esp,rito e em verdade. ^ Os dispensacionalistas acreditam ue Jo"o est #alando de um santurio literal ue ser reerguido em Jerusalém% um santurio #,sico. ^ Os pré6milenistas acreditam ue este cap,tulo est #alando da salva!"o dos judeus e n"o da igreja. ] O $ue si&2o%ia essa &edi?*o do santu4rio( ^ on#orme o conte3to C21$1( e passagens do =9 CE* )-$(B )2$2-B 22$2F e Xc 2$1% essa medi!"o signi#ica apartar o povo de Deus do povo pro#ano% para estar completamente seguro e protegido de todo dano. 8edida é imunidade contra danos C21$1(61K. ^ Esta #igura é a mesma ue aparece dos 1)).--- selados CK$)% dos /omens ue receberam o selo de Deus CM$). ^ Esses ue s"o medidos s"o os verdadeiros adoradores% o verdadeiro >srael de Deus% a verdadeira igreja em contraste com os gentios% aueles ue permanecem na sua impiedade% e v"o perseguir a igreja e adorar o anticristo.
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^ Essa prote!"o n"o se estende a todos os ue se di*em crist"os C11$2. Os santos v"o so#rer severamente% mas nunca perecer"o% ser"o protegidos do ju,*o #inal. 8as% os membros mundanos da igreja ue amam o mundo% estar"o sem essa prote!"o. J O $ue si&2o%ia esses $uarenta e dois &eses( ^ Esse per,odo n"o é literal. Ele #ala da persegui!"o do mundo durante todo o per,odo da igreja% da primeira segunda vinda de risto. Obviamente% na medida em ue o tempo avan!a para o #im essa persegui!"o torna6se mais ren/ida. ^ Esse per,odo de )2 meses e 1.2F- dias n"o pode ser entendido literalmente% pois o tempo dos gentios CLc 21$2)% deveria come!ar no ano K- uando Jerusalém #oi destru,da pelos romanos. 4o livro de Apocalipse esse tempo representa$ 1 O tempo em ue a cidade santa é oprimida C11$2% o tempo em ue as duas testemun/as e3ecutam o seu testemun/o C11$+% a mul/er celestial% a igreja% ser preservada no deserto C12$F%1)% e o tempo ue a besta tem permiss"o para e3ercer sua autoridade C1+$(. Esse é o per,odo ue 5atans e3erce o seu poder no mundo% especialmente nos 'ltimos dias% com a atua!"o do anticristo. ^ Esse per,odo é um s,mbolo como a cru* vermel/a ou a sustica% uma #orma tauigr#ica para indicar um per,odo durante o ual as na!es% os incrédulos parecer"o dominar o mundo% no ual o povo de Deus manter o seu testemun/o. L. Argumentos ue contribuem para o entendimento de ue esse 5anturio é espiritual e n"o #,sico a/ O NT ensina $ue o santu4rio de Deus 0 a i're)a e n*o u& pr0dio 6 Deus mora na igreja por meio do seu Esp,rito. ortanto% a igreja é seu santurio C1 co +$1F%1KB 2 o F$1F%1KB E# 2$21. 2/ O santu4rio representa as pessoas $ue o3eree& o inenso da ora?*o Q11:1/ 6 Ou seja% um s,mbolo de todos os verdadeiros crist"os. / O santu4rio re3ere+se aos 3i0is en$uanto os $ue est*o no 4trio eterior n*o ree2e& prote?*o Q11:6/ 9anto o santurio como o trio e3terior re#ere6se a pessoas e n"o a edi#,cio #,sico. d/ Todos os sa%vos s*o ontados- se%ados e prote'idos
Q;:7 66:7/ 6 9anto o contar% como o selar e meditar s"o #iguras da prote!"o da igreja. Assim% a verdadeira igreja na terra% o santurio espiritual é simboli*ado pelo santurio terrenal de >srael% assim como >srael #,sico é s,mbolo da igreja verdadeira. e/ Esta interpreta?*o onorda o& o si&2o%is&o do #T CE* 7- 7;/ 6 E*euiel #e* uma representa!"o da igreja como orpo de risto. Assim na #igura do santurio% a igreja é o povo ue adora a Deus e na pr03ima #igura% a #igura das testemun/as% a igreja é o povo ue proclama a alavra de Deus perante as pessoas. A igreja é o povo ue #ala a Deus e aos /omens. 3/ II" A IGRE.A > REPRESENTADA PELAS DUAS TESTEMUNHAS 6 #" +17 1.
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a/ Uns entende& $ue e%as 3a%a& de Eno$ue e E%ias 6 Alguns acreditam assim% em virtude de ue esses #oram os dois /omens ue #oram para o céu sem e3perimentarem a morte. 2/ Outros entende& $ue e%as 3a%a& de Mois0s e E%ias 6 Essa descri!"o tem um rico simbolismo. 4a verdade Jo"o vI esses duas testemun/as com caracter,sticas desses dois pro#etas. Elias é apresentado nos versos ( e F e 8oisés é representado no verso Fb. / Ainda outros entende& $ue e%as 3a%a& do Anti'o e do Novo Testa&ento 6 Assim de#ende 8artQin LloQd6Jones. d/ A posi?*o re3or&ada entende $ue e%as 3a%a& do teste&un9o da i're)a 6 ^ 8oisés e Elias Ca lei e os pro#etas representam toda a igrejaB essas duas testemun/as s"o o povo de Deus na terra% a igreja de Deus no mundo% o povo de Deus entre as na!es% aueles para uem o evangel/o é doce em meio ueles para os uais o evangel/o é amargo. ^ O povo de Deus é c/amado em Apocalipse de 12 tribos% de sete candeeiros% de reis e sacerdotes. Agora é c/amada de santurio de Deus e também de duas testemun/as. ^ Duas testemun/as era o método usado por risto para o testemun/o ao mundo CLc 1-$1. &ma uest"o s0 recebia validade pelo testemun/o de duas pessoas. ^ Essas duas testemun/as #alam da igreja como uma poderosa agIncia missionria durante toda a época evangélica presente. >sso pode ser provado como segue$ c.l As duas testemun/as s"o duas oliveiras e dois candeeiros Cv. ) 6 Estas duas #iguras s"o encontradas em Xacarias )$16K% re#erindo6se a Josué e Xorobabel ue anunciam a alavra no poder do Esp,rito para restaurar a >srael. Essas duas oliveiras e esses dois candeeiros s"o s,mbolos da alavra de Deus% proclamada pela igreja. c.2 Assim como os missionrios eram enviados de dois a dois% assim a igreja cumpre a sua miss"o no mundo. c.+ Assim como o #ogo do ju,*o e condena!"o saiu da boca de Jeremias CJr ($1)% devorando os inimigos de Deus% assim também a igreja anuncia os ju,*os de Deus aos ,mpios. c.) Assim como Elias orou e o céu #ec/ou6se e 8oisés recebeu autoridade para converter a gua em sangue% assim também uando o mundo rejeita a mensagem da igreja% ele se e3pe ao ju,*o de Deus. 5omos per#umes de vida para a vida e aroma de morte para a morte. 2. A igreja ser indestrut,vel até cumprir cabalmente a sua miss"o 6 v. K ] A igreja ser indestrut,vel até completar o seu trabal/o. 4inguém poder destruir a igreja de Deus até ela completar a sua carreira. A igreja é provada% mas% n"o desamparada. As testemun/as s"o preservadas até conclu,rem o seu testemun/o Cv. (6 K. ] A proclama!"o do evangel/o é auilo ue mantém a igreja de pé. 5ua voca!"o é adorar a Deus Csanturio e proclamar a palavra Ctestemun/a. ] 5atans n"o pode deter o avan!o da igreja% ue os eleitos sejam salvos. O valente est amarrado. As testemun/as seguem proclamando.
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+. A igreja ser perseguida e so#rer a morte 6 v. Kb6M ] O esp,rito do anticristo sempre esteve no mundo C1 Jo 2$1622. 8as esse esp,rito de oposi!"o vai se encarnar na pessoa da besta no 'ltimo tempo e vai perseguir terrivelmente a igreja. ] A anticristo vai #a*er guerra contra os santos e os vencer CAp 1+$K. Ele é o /omem da ini_idade C2 9s 2$+6M. Ele vai #a*er uerer ser adorado como Deus CDn M$2KB Ap 1+$. ] ?em pr03imo ao #im da Hist0ria% /aver uma terr,vel matan!a contra a igreja e ela dar todas as evidIncias de estar por bai3o. Jesus disse ue se esse n"o #osse abreviado a igreja n"o suportaria C8t 2)$11ss.. A igreja so#rer% mas continuar indestrut,vel. ] Os crentes ao morrerem% vencer"o o diabo e o anticristo CAp 12$11. ] A palavra 7testemun/as7 é martMria ue 9ra* o signi#icado de proclamador e mrtir. Era uma e mesma coisa. ] 4em mesmo essa matan!a #ica #ora do des,gnio de Deus% pois ao anticristo é dado vencer CAp 1+$K. O diabo e seus agentes s0 podem agir sob a permiss"o de Deus. ). A vit0ria do mundo sobre a igreja ser passageira e in#undada v. 611 ] Essa cidade n"o é literal Cv. B n"o é nem Jerusalém nem Roma% e contudo% em certo sentido é tanto Jerusalém como Roma. a cidade desta ordem terrestre% ue inclui todos os povos e tribos% e l,nguas e na!es. Essa cidade é mundo /ostil a Deus e igreja. ] O mundo sempre teve a pretens"o de destruir a igreja de risto. As persegui!es desde o come!o visaram banir a igreja e calar a sua vo*. Os /omens ,mpios odeiam a alavra de Deus. ] =rias persegui!es intentaram acabar com a igreja. Em 1(K2 na 4oite de 5"o ?artolomeu na ran!a. Em 1KM na Revolu!"o rancesa. 4a Revolu!"o Russa de 1M1K. ] 8uitas ve*es o mundo pensou ue a igreja estava morta C>nglaterra século =>>>. Era como um cadver na pra!a. E*euiel +K #ala de um vale de ossos secos. ] O j'bilo dos adversrios é uma alegria transit0ria. Deus ter sempre a 'ltima palavra a di*er. O mundo celebra o mart,rio dos santos C11$1-. 8as o mundo é néscio e seu go*o prematuro. ] O mundo vai #estejar seu massacre sobre a igreja% ac/ando ue est livre dela e de sua mensagem. 8as% a igreja ressurgir% ascender e assentar no trono para julgar o mundo. Os acusados Cv. 1- s"o trans#ormados em terror dos acusadores. (. A ressurrei!"o gloriosa da igreja 6 v. 11 ] Esses trIs dias e meio também é um n'mero simb0lico. A igreja ue e3perimentou a comun/"o no so#rimento de risto% agora e3perimenta o poder de sua ressurrei!"o. ] Em cone3"o com a segunda vinda de risto% ser"o restitu,dos igreja vida% /onra% poder e in#luIncia% mas para o mundo a /ora da oportunidade ter passado para sempre. ] A vinda de risto e a ascens"o da igreja ser"o vis,veis para o mundoCl$KB 11$12. 4"o / aui men!"o de um arrebatamento secreto. risto desce a igreja sobe na mesma nuvem de gl0ria.
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] >sso est de acordo com o ensino de > 9s )$1F61K e 1 o 1($(2. 9odos os santos e mrtires tIm sido encorajados com a certe*a da ressurrei!"o% do arrebatamento e da gl0ria celestial. Esta é a nossa bendita esperan!a. F. O terror indescrit,vel dos ,mpios 6 v. 1+61) ] A alegria do mundo trans#orma6se rapidamente em grande temor. A terra est tremendo. E o mesmo uadro de CAp F$12. O terremoto aui também precede o ju,*o #inal. Os ,mpios s"o cobertos de terror. Eles d"o gl0ria a Deus n"o porue se convertem. 5"o como 4abucodonosor. ue muitas ve*es% deu gl0ria a Deus% mas n"o era convertido. ] O mundo est maduro para o ju,*o% porue apesar da sua impenitIncia. ainda rejeitou o testemun/o da igreja e perseguiu e matou os #iéis Cv. K.
III" O AN.O TOCA A S>TIMA TROMETA: A ALEGRIA DOS REMIDOS E O PA#OR DOS 5MPIOS + #" 1+1, 1. &8 an'ncio de vit0ria 6 O céu prorrompe em vo*es de e3alta!"o a risto 6 v. 1( ] 4a abertura das sete trombetas /ouve silIncio no céu em virtude dos terr,veis ju,*os ue desabariam sobre os /omens. Agora% com a sétima trombeta c/ega a parousia% com a irrup!"o total da gl0ria de Deus e o triun#o #inal da igreja. E com a c/egada da 4oiva na asa do ai% os céus prorrompem em gritos de alegria e e3alta!"o ao noivo da igreja Cv.1(. ] Lembremo6nos ue a sétima trombeta aponta o #im das oportunidades% mas n"o é um dia% mas 7dias7 C1-$K% visto ue a sétima trombeta tra*em os sete #lagelos ou sete ta!as da ira de Deus C1($1. 2. O reinado vitorioso e eterno de Deus e do seu risto é proclamado pelos anjos 6 v. 1( ] O Reino de Deus est presente% mas ainda n"o na sua plenitude. Deus sempre reinou. risto jamais dei3ou de ter todo poder e toda autoridade. 8as esse poder e essa autoridade ue ele e3erce no universo nem sempre se mani#estou. ] risto despojou6se de sua gl0ria. e*6se servo. 8orreu na cru*. oi sepultado. Ressuscitou. =oltou ao céu. 8as% uando ele vier com grande poder e muita gl0ria% ent"o% assentar6se6 no seu 9rono e seu Reinado ser pleno% vitorioso% completo% cabal. ] s ve*es% parece ue 5atans é o governante supremo% mas uma ve* c/egado o dia do ju,*o% o esplendor real da soberania de Deus ser revelada em sua totalidade% porue nauele tempo toda oposi!"o ser suprimida e o reinado de risto ser pleno. ] O reinado de risto ser vitorioso e eterno. Esse é a mensagem do 78essias de Haendel7. risto vai reinar até colocar todos os seus inimigos debai3o dos seus pés% ent"o% entregar o Reino ao Deus e ai e a, ser o #im C1 o 1($2+62F. +. &ma aclama!"o de louvor 6 A igreja glori#icada e /onrada se prostra e adora a Deus 6 v. 1F61K ] A igreja n"o apenas est na gl0ria% mas também no trono.
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] Os anci"os dei3am os seus pr0prios tronos e se prostram em adora!"o diante do 9rono de Deus. Eles d"o gra!as por trIs bIn!"os especiais$ 1
/ O dia do )uo ser4 dia de '%Bria para os santos- &as o dia da ira de Deus para os &pios 6 Esse dia j est determinado. Ele ser dia de trevas e n"o de lu* para todos aueles ue despre*aram a Jesus e perseguiram a sua igreja. 5er o dia da ira de Deus CAp F$1F61K. Essa sétima trombeta é proclamado como o 'ltimo ai. >sso% porue as c/ances acabaram e n"o tem mais apela!"o. I#" A IGRE.A NO C>U EM COMUNH!O 5NTIMA COM DEUS EM CONTRASTE COM OS 5MPIOS SENDO ATORMENTADOS 6 #" 1< 1" O santurio aberto no céu é um s,mbolo da pro#unda comun/"o dos remidos com Deus 6 v. 1M ] O santurio est aberto de par em par. 4"o / nada encoberto ou escondido. A arca é o lugar do encontro com Deus% onde a gl0ria de Deus est presente. Ela é s,mbolo da comun/"o superlativa% ,ntima e per#eita entre Deus e o seu povo. Aui se cumpre Apocalipse 21$+$ 7Eis o tabernculo de Deus com os /omens% Deus mesmo /abitar com eles7. 9ambém Apocalipse 21$22$ 74ela% n"o vi santurio% porue o seu santurio é o 5en/or% o Deus 9odo6poderoso% e o ordeiro7. ] Essa comun/"o é baseada na e3pia!"o. Os salvos est"o diante do trono da gra!a. Os salvos est"o des#rutando de todas as bIn!"os da alian!a da gra!a em toda a sua do!ura. 2. ara os ,mpios auela mesma arca% s,mbolo da gra!a de Deus% é um s,mbolo de ira 6 v. 1Mb ] A ira de Deus agora revela6se plenamente aos ,mpios Cv. 1Mb. Eles est"o em completo e eterno desamparo% enuanto a igreja est completa e eternamente des#rutando da bem6 aventuran!a eterna.
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CONCLUS!O ]
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APOCALIPSE 16:1+1, TEMA: O DRAG!O ATACA A IGRE.A INTRODU!O 1. O livro de Apocalipse tem duas grandes divises$ 1611 #alam da persegui!"o do mundo contra a igreja e os ju,*os de Deus aos ,mpios em resposta s ora!es dos santosB 12622 #alam da persegui!"o cruel do uarteto do mal ue ataca a igreja$ 5atans% o Anticristo% o also ro#eta e a ;rande ?abilNnia e a vit0ria retumbante de risto e sua igreja sobre esses inimigos. 2. 4a primeira divis"o C1611 tivemos trIs se!es$ os sete candeeiros C16+% os sete selos C)6K e as sete trombetas C611. 4a segunda divis"o C12622% teremos uatro se!es$ o uarteto do mal ataca a igreja C1261)% as sete ta!as% o ju,*o de Deus sobre os ,mpios C1(61F% a vit0ria retumbante de risto sobre a ;rande ?abilNnia% o Anticristo e o also ro#eta C1K61M e a vit0ria #inal de risto sobre o diabo% os ,mpios e a morte e os novos céus e nova terra C2-622. +. Em cada se!"o% cobre6se todo o per,odo ue vai da primeira segunda vinda de risto. 9endo visto a cena do ju,*o #inal no prel'dio do sétimo selo e no prel'dio das sete trombetas% agora Ccap. 12% voltaremos ao in,cio da /ist0ria% na primeira vinda de risto. alaremos n"o da segunda vinda de risto% mas da encarna!"o. ). O tema principal da segunda divis"o do livro C12622 é a mesma da primeira C1611$ a vit0ria de risto e de sua igreja. ontudo% aui a luta do diabo e seus anjos contra a igreja ser mais ren/ida. (. O cap,tulo 12 revela6nos trIs cenas. O drag"o reali*a trIs lutas$ 1 ontra Deus e seu 8essias Cv. 16FB 2 contra 8iguel Cv. K612B + contra a mul/er Cv. 1+61. Em todas as trIs lutas ele sai derrotado. >. A DESCRI!O DA MULHER PERSEGUIDA 6 #" 1+6-K 1. Essa mul/er é um s,mbolo da igreja 6 v. 162 ] A igreja at0lica Romana entende ue essa mul/er é um s,mbolo de 8aria. Os Dispensacionalistas crIem ue essa mul/er é um s,mbolo da 4a!"o de >srael% mas a interpreta!"o mais coerente é interpret6la como sendo a >greja. ] Em ambas as dispensa!es% a igreja é uma s0% um s0 povo escol/ido em risto% uma s0 vin/a% uma s0 #am,lia% um s0 reban/o% um s0 corpo% uma s0 esposa% uma s0 nova Jerusalém.
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2. Essa mul/er est vestida do sol% ou seja% ela é gloriosa e e3altada 6 v. 1 ] A igreja re#lete a bele*a de risto. Ela reverbera o bril/o da gl0ria de Deus. Assim como o ouro cobria as tbuas de accia no tabernculo% a gl0ria de Deus cobre a igreja. A bele*a de Deus est estampada na igreja. A gl0ria de Deus re#ulge na e através da igreja. +. Essa mul/er tem debai3o dos pés a lua% ou seja% ela e3erce dom,nio 6 v. 1 ] O cabe!a da igreja é auele ue tem todo poder e toda autoridade no céu e na terra. A igreja est em risto. Ela est entroni*ada com ele. Ela é a noiva do ordeiro. Ela est assentada com ele acima de todo principado e potestade. Ela recebeu autoridade sobre o diabo e suas /ostes. A autoridade da igreja #oi recebida por Jesus. 5eu dom,nio n"o é pol,tico nem econNmico% mas espiritual. ). Essa mul/er tem em sua cabe!a uma coroa de do*e estrelas% ou seja% ela é vitoriosa 6 v. 1 ] A igreja é vencedora. Ela est em risto. A vit0ria de risto é a sua vit0ria. A e3alta!"o de risto é a sua e3alta!"o. A igreja é mais do ue vencedora CRm $+16+M. A igreja triun#a com risto. 4a mesma nuvem ue risto vem% a igreja vai C11$12. A igreja se assentar em tronos para julgar o mundo e os anjos C1 o F$2. (. Essa mul/er est grvida% ou seja% sua grande miss"o é dar lu* a risto segundo a carne 6 v. 2 ] Deus preparou um povo especial para ser o ve,culo da c/egada do 8essias ao mundo. Esse processo #oi doloroso% so#rido. Houve muita dor e lgrima. 8uitas #or!as /ostis e muitas artiman/as do Drag"o tentaram #rustrar esse plano e destruir essa crian!a Cas persegui!es no =9% tentando impedir a vinda do 8essias prometido con#orme ;n +$1(. 8as Deus protegeu o seu povo e na plenitude dos tempos Jesus nasceu. F. Essa mul/er é protegida por Deus da #'ria do drag"o 6 v. F%1) ] A igreja é protegida por Deus. Ela tem sido sustentada por Deus no deserto. O deserto aui n"o é um lugar geogr#ico% identi#icado no mapa. A igreja pode ser protegida até mesmo em érgamo% onde est o trono de 5atans e apesar disso vencer CAp 2$1+%1K sem emigrar. ] O mundo n"o é o /abitat da igreja. 5omos peregrinos aui. 4"o estamos em casa aui. Durante mil du*entos e sessenta dias% um s,mbolo de todo o per,odo da igreja% ela é protegida por Deus$ s ve*es n"o da morte% mas na morte Cv. 11. ] De acordo com Apocalipse K$+ e M$) a igreja recebeu um selo. De acordo com Apocalipse 11$1 ela recebeu uma medida. Agora% ela recebe asas CApocalipse 12$1). 9odos esses s,mbolos evidenciam ue Deus protege o seu povo do poder do mal.
II" A DESCRI!O DO 8ILHO DA MULHER PERSEGUIDA 6 #" 1. O il/o da mul/er é o 8essias vencedor 6 v. (%1-
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] A descri!"o do il/o n"o é em sua /umil/a!"o% mas de sua e3alta!"o. O il/o ue nasceu é o Rei ue tem o cetro nas m"os. 5eu reinado é universal e irresist,vel. 2. O il/o da mul/er é o 8essias ue completou a sua obra 6 v. ( ] O vers,culo n"o menciona a sua obra e3piat0ria% porém% sabemos lu* das Escrituras ue a e3alta!"o é um resultado da sua /umil/a!"o até morte e morte de cru* Cp 2$(6 11. Jesus% na cru*% triun#ou sobre os principados e potestades Cl 2$1(. +. O il/o da mul/er é o 8essias ue subiu ao céu para assentar6se no 9rono 6v. ( ] Ele venceu o drag"o na cru* C;n +$1(. E agora% est no trono% governando os céus e a terra C8t 2$1. Ele vai reinar até colocar todos os seus inimigos debai3o dos seus pés C1 o 1($2(. A ascens"o de risto é a vit0ria judicial sobre 5atans% o pecado e a morte. ). A vit0ria do il/o e a e3puls"o do drag"o% provocam proclama!"o de alegria no céu 6 v. 1-%12 ] A vit0ria de risto agora é vista e publicada. Embora% risto esteja reinando /oje% os agentes do mal ainda est"o operando. 8as% ent"o% essa vit0ria ser recon/ecida plenamente.
III" A DESCRI!O DO DRAG!O 6 #" +1K 1. O drag"o é um ser pessoal v. M ] E%e n*o é u& &ito- u&a 3i'ura %end4ria ou 3o%%Bria" Ele n"o é um ser impessoal% etéreo. Ele n"o é uma energia negativa. Ele é um anjo ca,do% um ser ue tem vontade% planos e estratégias. Ele tem sentimentos% pois est c/eio de c0lera Cv. 12 e permanentemente irado contra a igreja Cv. 1K. Ele tem inteligIncia% pois é capa* de sedu*ir Cv. ). Ele tem objetivos claros% perseguir o 8essias Cv. ) e sua igreja Cv. 1+. ] Sua 'rande o2sess*o 0 devorar .esus Cv. ). O verdadeiro alvo do drag"o n"o é a mul/er% mas sim o #il/o.
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c Sete diade&as 6 simboli*am ue seu governo é universal. 5ua in#luIncia n"o se limita a um povo ou na!"o. Ele possui s'ditos em toda a terra CLc 11$2-622. Ele tem um reino Cl 1$1+B At 2F$1. +. O drag"o é um inimigo destruidor v. + ] Ao c/am6lo de um drag"o GRANDE- evidencia ue ele é um inimigo terr,vel% perigos,ssimo% destruidor. Ao c/am6lo de =ER8ELHO% denota a sua capacidade de provocar destrui!"o e morte. Essa descri!"o revela ue o drag"o é assassino% sanguinrio% cruel. ). O drag"o é um inimigo sedutor 6 v. )%M a Sedutor no &undo an'e%ia% Cv. 7/ 6 Ele era per#eito até ue se ac/ou ini_idade em seu cora!"o CE* 2$1(. Ele conseguiu enredar uma ter!a parte dos anjos ue #oram e3pulsos do céu Cv. ). Esses anjos em ve* de esp,ritos ministradores de Deus CHb 1$1)% tornaram6se vassalos do diabo. b Sedutor de todo o &undo Cv. 6 Ele #oi o protagonista da ueda de Ad"o e Eva no den. ara tentar nossos primeiros pais ele usou o dis#arce% a d'vida% a invers"o da alavra de Deus% a nega!"o da alavra de Deus% a e3alta!"o do /omem% a acusa!"o contra Deus% a sedu!"o do /omem. Ele ainda usa essas mesmas artiman/as para sedu*ir as pessoas /oje. (. O drag"o é um inimigo acusador 6 v. M.1] O drag"o é mentiroso e acusador. Ele acusou J0 CJ0 1$M%1-. Ele acusa os nossos irm"os Cv. 1-. 5ua acusa!"o é ininterrupta Cv. 1-b. Ele n"o descansa% n"o dorme nem tira #érias. Ele é perseverante. Ele tentou destruir o il/o da mul/er Cv. (% agora% uer destruir a mul/er Cv. 1+. Ele pesuisa a nossa vida% e n"o perde oportunidade para nos acusar CRm$+). F. O drag"o é um inimigo adversrio 6 v. M ] 5atans signi#ica opositor% adversrio. oi ele uem se opNs a 8oisés através dos magos no Egito CE3 K$2-622B $F6K%1F61K. oi ele uem se opNs ao sumo sacerdote Josué CXc +$1. oi ele uem se opNs a aulo e barrou6l/e o camin/o C1 9s 2$1. K. O drag"o é um inimigo c/eio de c0lera 6 v. 12 ] Ele est c/eio de c0lera porue #oi e3pulso do céu e sabe ue l/e resta pouco tempo. Ele est c/eio de c0lera porue n"o pNde destruir o il/o da mul/er Cv. (. Ele est c/eio de c0lera porue sabe ue a igreja é protegida por Deus Cv. F. . O drag"o é um inimigo limitado 6 v. K6M%126+%1F a Li&ita?*o de espa?o Qv" ,-<-1/ 6 O drag"o n"o encontrou mais lugar no céu. Ele n"o pode tentar mais ninguém ue est no céu. Ele #oi atirado para a terra e com ele os seus anjos.
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2/ Li&ita?*o de te&po Cv. 16/ 6 O diabo é uma serpente golpeada na cabe!a ue est #uriosa% no estertor da morte% sabendo ue pouco tempo l/e resta e ue sua senten!a j #oi lavrada. Em breve ser lan!ado no lago do #ogo CAp 2-$1-. O diabo sa2e ue ele est derrotado% mas luta para ue os /omens n"o saibam. c Li&ita?*o de poder Qv" ;-,-1K/ 6 Hoje muitos superen#ati*am o poder do diabo. A demonologia est em alta. 8as o diabo é vencido por Jesus Cv. (% é vencido pelos anjos Cv. K6 e é vencido pela igreja Cv.11. I#" A INTER#EN!O DE DEUS EM 8A#OR DA IGRE.A NESTA ATALHA CONTRA O DRAG!O 1. A a!"o protetora de Deus 6 v. F%1)%1F ] A igreja est no mundo% mas n"o é do mundo. Ela é protegida no mundo. Deus preparou para ela um lugar no deserto Cv. F. As duas asas s"o como o selo de Deus ue protegem a igreja contra a #'ria do drag"o Cv. 1). ] Havendo #racassado em seu es#or!o para derrotar risto% o drag"o vai perseguir a igreja e lan!ar contra ela um rio de mentiras e persegui!"o Cv. 1F. ] O drag"o c/eio de c0lera vai pelejar contra os #iéis Cv. 1K. 8uitas ve*es Deus os livrar na morte e n"o da morte Cv. 11. 2. A a!"o interventora dos anjos 6 v. K6 ] A ?,blia di* ue os anjos s"o valorosos em poder e e3ecutam as ordens de Deus C5> 1-+$2-. O arcanjo 8iguel e seus anjos lutaram contra o drag"o e seus anjos Cv. K. 4essa peleja no reino espiritual% o drag"o e seus anjos #oram derrotados Cv. . ] O drag"o e seus anjos n"o #oram apenas derrotados &as ta&20& epu%sos do 0uou seja% ele perdeu o posto de acusador dos nossos irm"os. or causa da obra de risto na cru*% as acusa!es do drag"o n"o tIm nen/uma base legal CRm $++. ] Essa luta no céu reuer ser justaposta com uma segunda luta aui na terra% em Apocalipse 1M$1M. Ambas as lutas terminam com a precipita!"o de 5atans. 4o presente te3to é 5atans ue cai do céu para a terra Cv. M% l ele cai da terra para o abismo C2-$+. Em ambos os casos o ju,*o é e3ecutado por meio de um anjo. ] Ainda /oje os anjos s"o ministros de Deus ue trabal/am em nosso #avor CHb 1$1). +. A a!"o intercess0ria de risto 6 v. ( ] risto ascendeu ao céu e assentou no trono. 5omos in#ormados ue ele est no céu intercedendo por n0s CHb K$2(. 5ua intercess"o é plenamente e#ica* CRm $+). 4en/uma acusa!"o pode prosperar contra os eleitos de Deus% por uem risto morreu.
#" AS ARMAS DA #ITRIA DA IGRE.A SORE O DRAG!O 1. A igreja vence o drag"o por causa do sangue do ordeiro 6 v. 11 ] A morte de risto é a nossa vit0ria. O sangue de risto é a nossa arma mais poderosa. 5eu sacri#,cio na cru* des#e* toda a possibilidade de 5atans triun#ar sobre o povo de Deus C2 o ($21.
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] or meio do ue eles venceramG Através de 8iguelG De suas pr0prias reali*a!esG 4"o. or meio do sangue do ordeiro. O motivo da vit0ria sobre o drag"o acusador é o sangue do ordeiro. 4"o é o con/ecimento do ordeiro% nem a cren!a intelectual no ordeiro% mas o sangue do ordeiro. 2. A igreja vence o drag"o por causa da alavra do testemun/o 6 v. 11 ] A igreja vence o drag"o uando testemun/a de risto mesmo em #ace da persegui!"o e da morte. Ela pre#ere ser uma igreja mrtir do ue ser um igreja ap0stata. Ela pre#ere morrer a negar o nome de Jesus. Ela% assim% mesmo morrendo% vence a 5atans. ]
CONCLUS!O 1. Embora% o drag"o seja grande% vermel/o% sedutor% temido% ele est derrotado. A vit0ria est assegurada. amin/amos n"o para um #inal trgico ou incerto. amin/amos para a consuma!"o gloriosa de risto e da sua noiva.
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APOCALIPSE 1:1+1, TEMA: O ANTICRISTO- O AGENTE DE SATANS INTRODU!O 1. A pretens*o do antiristo 6 5atans% embora derrotado CAp 12% ainda recebe permiss"o para perseguir a igreja com sua #'ria mais terr,vel. Ele sempre uis imitar a Deus. O drag"o uis ser igual a Deus% numa tentativa de imitar a Deus ai. A besta ue surge da terra% o Anticristo tentar imitar Jesus risto. omo o il/o encarnou6se% morreu e ressuscitou% o Anticristo 6 ser uma espécie de encarna!"o de 5atans% ue passar por uma e3periIncia de morte e um simulacro da ressurrei!"o. A besta ue surge da terra% o #also pro#eta% levar os /omens a adorarem a primeira besta% numa tentativa de imitar o Esp,rito 5anto ue leva os /omens a adorarem a risto. A ;rande 8eretri*% a #alsa igreja% é uma imita!"o da 8ul/er elestial% da 4oiva do ordeiro% a igreja #iel.Onde uer ue um poder civil desp0tico dI as m"os a alguma religi"o #alsa% a, temos uma reprodu!"o dessas duas bestas. 2. O te&po da apari?*o do antiristo 6 Embora o mistério da ini_idade j esteja operando C2 9s 2$K% o anticristo como pessoa ue encarnar o poder dos reinos ,mpios e também todo o poder de 5atans% emergir no breve tempo do #im% visto na ?,blia de vrias #ormas$ a A apostasia C2 9s 2$+B b A grande tribula!"o C8t 2)$21622B c A revela!"o do /omem da ini_idade C2 9s 2$+B d O pouco tempo de 5atans CAp 2-$+.
I" AS #RIAS 8ACETAS DO ANTICRISTO 1. O anticristo no Livro de Daniel a Dn ;:1+K-1;+1, + O antiristo 0 representado iniia%&ente n*o o&o u&a pessoa&as o&o $uatro reinos Q%e*o- urso- %eopardo e outro terrve%/ 6 Os impérios da ?abilNnia% 8edo6ersa% ;rego e Romano. b Dn ;:61-6 6 1 Ant,oco Epi#anes 6 pro#anou o templo uando o consagrou ao deus grego Xeus e mais tarde sacri#icou porcos no altar do templo. 2. O anticristo no Ensino de Jesus a Mt 67:1+6, 61- anticristo é visto como o imperador romano 9ito ue no ano Kd.% destruiu a cidade de Jerusalém e o templo Cv. 1(62-% 2 O anticristo é visto como um personagem escatol0gico Cv. 21622. A pro#ecia b,blica vai se cumprindo /istoricamente e avan!a para a sua consuma!"o #inal. +. O anticristo nas artas de Jo"o a De3ini?*o 6 A palavra 7anticristo7 U cristo substituto ou cristo rival. Ele ser um adversrio jurado de risto. b 1 Jo )$26+ 6 O termo anticristo é usado em um sentido impessoal.
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c 1 Jo 2$22B 2 Jo K 6 Jo"o re#ere6se ao anticristo de #orma pessoal. 8as Jo"o vI o anticristo como uma pessoa ue j est presente% ou seja% como alguém ue representa a um grupo de pessoas. Assim% o anticristo é um termo utili*ado para descobrir uma uantidade de gente ue sustenta uma /eresia #atal. d 1 Jo 2$2 6 Jo"o #ala tanto do anticristo ue vir e do anticristo ue j est presente. Assim% Jo"o esperava um anticristo ue viria no tempo do #im 6 Os anticristos s"o precursores do Anticristo. e Con%us*o so2re o entendi&ento de .o*o so2re o antiristo 6 ara Jo"o o anticristo sempre esteve presente nos seus precursores% mas ele se levantar no tempo do #im como e3press"o m3ima da oposi!"o a risto e sua igreja. ). O anticristo como o /omem do pecado na teologia de aulo 6 2 9s 2$1612 a/ Sur'ir4 da 'rande apostasia Qv" /
2/ Ser4 u&a pessoa Qv" / / Ser4 o2)eto de adora?*o Qv" 7/ d/ Usar4 &i%a'res 3a%sos Qv" e/ SB pode ser reve%ado depois $ue a$ui%o e a$ue%e $ue o det0& 3or re&ovido Qv" K-;/ 3/ Ser4 tota%&ente derrotado por Cristo Qv" ,/ II" A DESCRI!O DO ANTICRISTO + QAp 1:1+1,/ 1. 5ua ascens"o se dar num tempo de muita turbulIncia 6 v. 1 ] 7=i emergir do mar uma besta7 Cv. 1. O ue signi#ica issoG As guas do mar s"o multides% as na!es e os povos na sua turbulIncia pol,tico6social CAp 1K$(. As guas s"o s,mbolo das na!es n"o regeneradas em sua agita!"o C>s (K$2-. Antes do levantamento do anticristo% o mundo estar em desespero% num beco sem sa,da. Ele emerge desse caos. O peueno c/i#re de Daniel% o /omem de desola!"o citado por Jesus% o /omem da ini_idade citado por aulo% o anticristo citado por Jo"o e a besta ue emerge do mar s"o a mesma pessoa. Esse personagem encarnou6se na #igura dos imperadores CDominus et Deus e também em outros reis e reinos desp0ticos% mas se apresentar no #im como o anticristo escatol0gico. Ele com seu grande poder vai sedu*ir as pessoas e conuistar as na!es. a E%e se %evantar4 nu& onteto de 'randes onvu%s^es naturais 6 9erremotos% epidemias e #omes. b E%e apareer4 nu& te&po de 'rande onvu%s*o soia% 65er um tempo de guerras e rumores de guerras% onde reinos se levantar"o contra reinos. O mundo ser um campo de guerra. c E%e sur'ir4 nu& te&po de pro3unda in$uieta?*o re%i'iosa 6 Ele brotar do ventre da grande apostasia. Os /omens obedecer"o ensinos de demNnios. Os #alsos mestres e os #alsos cristos estar"o sendo recebidos com entusiasmo. 4esse tempo /aver duas igrejas$ a ap0stata e a #iel.
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d E%e sur'ir4 o3ereendo so%u?*o aos pro2%e&as &undiais 6 O mundo estar sedu*ido pelo seu poder. Os /omens estar"o di*endo$ 7a*% pa*7% uando l/es sobrevir repentina destrui!"o. O /istoriador Arnold 9oQnbee disse$ 7O mundo est pronto para endeusar ualuer novo ésar ue consiga dar sociedade ca0tica unidade e pa*7. e E%e sur'ir4 nu& te&po de pro3unda desaten?*o vo do )uo de Deus QMt 67:;+ 6 Esse tempo ser como nos dias de 4oé. 2. Ele incorpora todo o poder% #or!a e crueldade dos grandes impérios do passado Cv.2 a Danie% viu $uatro ani&ais 3eroes- representando $uatro reinos 6 A #or!a anticrist" #oi vista por Daniel como uatro reinos ue dominaram o mundo C?abilNnia% 8edo6ersa% ;récia e Roma. b O Antiristo inorpora todo o poder dos i&p0rios antirist*os 6 O anticristo é o bra!o de 5atans% enuanto o #also pro#eta é a mente de 5atans. Ele ser um ser totalmente mau% prodigiosamente conuistador. Ele ter a #erocidade do le"o% a #or!a do urso e velocidade do leopardo. A besta ue sobe do mar simboli*a o poder perseguidor de 5atans incorporado em todas as na!es e governos do mundo através de toda a /ist0ria. Essa besta toma di#erentes #ormas. 4o #im se mani#estar na pessoa do /omem da ini_idade. +. Ele agir no poder de 5atans Cv. 26)B 2 9s 2$M%1-. a O antiristo vai &ani3estar+se o& u& 'rande &i%a're Cv. + 6 Ele vai distinguir6se como uma pessoa sobrenatural% por um ato ue ser um simulacro da ressurrei!"o. Esse #ato é t"o importante ue Jo"o o registra trIs ve*es Cv. +%12%1). ertamente n"o ser uma genu,na ressurrei!"o dentre os mortos% mas ser o simulacro da ressurrei!"o% produ*ido por 5atans. O prop0sito dessa misteriosa transa!"o ser conceder a 5atans um corpo. 5atans governar em pessoa. O anticristo ser uma espécie de encarna!"o de 5atans. O maioria dos estudiosos vI nessa #igura a lenda do 4ero redivivo. 4ero se suicidou em F d.% em um ano no meio de golpes surgiram ) imperadores$ ;alba% Oto% =itélio e #inalmente =espasiano. Depois surgiu a lenda de ue 4ero n"o tin/a morrido% mas escapado para o oriente% e ue voltaria em triun#o. 4o tempo de Jo"o% Domiciano #oi c/amado o segundo 4ero. b O antiristo vai rea%iar 'randes &i%a'res Q6 Ts 6:<-1=/ 67Ora o aparecimento do in,uo é segundo a e#iccia de 5atans% com todo poder% e sinais e prod,gios da mentira7. Hoje vivemos numa sociedade vida por milagres. As pessoas andam atrs de sinais e ser"o #acilmente enganadas pelo anticristo. c O anticristo vai ditar e disseminar #alsos ensinos C2 9s 2$11 6 4esse tempo os /omens n"o suportar"o a s" doutrina C2 9m )$+% mas obedecer"o a ensinos de demNnios C1 9m )$11. As seitas /eréticas. $ misticismo e o sincretismo de muitas igrejas pavimentam o camin/o para a c/egada do anticristo. d O antiristo vai 'overnar na 3or?a de Satan4s QAp 1:6/ 6 7Deu6l/e o drag"o o seu poder% o seu trono e grande autoridade7. 4a verdade uem vai mandar é 5atans. Os governos subjugados por ele v"o estar sujeitos a 5atans. 5er o pouco tempo de 5atans. O per,odo da grande tribula!"o. O governo do anticristo vai ser universal% pois o 5atans é o pr,ncipe deste mundo. O mundo inteiro ja* no maligno. Auele reino ue 5atans o#ereceu a risto% o anticristo o aceitar. Ele vai dominar sobre as na!es.
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7Deu6se6l/e ainda autoridade sobre cada tribo% povo% l,ngua e na!"o7 CAp 1+$K. O governo universal do anticristo ser e3tremamente cruel e controlador CAp 1+$1F%1K. O seu poder ser irresist,vel CAp 1+$). A grande pergunta ser$ 7
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anticristo% o ue nega o ai e o il/o7. O anticristo vai usar todas as suas armas para ridiculari*ar o nome de Deus. Ele vai #a*er c/acota com o nome do Alt,ssimo. b O antiristo 3ar4 vio%enta e es&a'adora oposi?*o ontra a i're)a QDn ;:6 ;:61 Ap 16:11 1:;/ 6 7Ele magoar os santos do Alt,ssimo e cuidar em mudar os tempos e a leiB e os santos l/e ser"o entregues nas m"os7. 7Ele #ar guerra contra os santos e prevalecer contra eles7. 8as% mediante a morte os santos o vencer"o CAp 12$11. Jo"o di*$ 7oi6l/e dado também ue pelejasse contra os santos e os vencesse7 C1+$K. O anticristo se levantar contra a igreja% contra o culto e contra toda e3press"o de #idelidade a Deus. Esse ser o ponto mais intenso da grande tribula!"o C8t 2)$1(622. F. O anticristo ser apoiado pela segunda besta% o #also pro#eta CAp 1+$1161$ 1F$1+B 1M$2- a A se'unda 2esta seduir4 o &undo inteiro a adorar a pri&eira 2esta QAp 1:11+ 1/ 6 5e a primeira besta é o bra!o de 5atans% a segunda é a mente de 5atans. Ela e o #also pro#eta. A primeira besta age no campo pol,tico% a segunda no campo religioso. O also ro#eta vai preparar o terreno para o anticristo e vai preparar o mundo para ador6lo. 1h. A primeira besta ser con/ecida pelo seu poder conuistador% pela sua #or!a Cv. ). A segunda besta ser con/ecida pelo seu poder sobrenatural% de #a*er grandes milagres Cv. 1+61F. b A se'unda 2esta usar4 ta&20& a ar&a do ontro%e para 'arantir a adora?*o da pri&eira 2esta QAp 1:1K+1,/ 6Esse ser um tempo de cerco% de persegui!"o% de controle% de vigilYncia% de monitoramento das pessoas% no aspecto pol,tico% religioso e econNmico. 9odo regime totalitrio busca controlar as pessoas e tirar delas a liberdade. A recusa na adora!"o primeira besta implica em morte Cv. 1(b. c A se'unda 2esta usar4 u& se%o distintivo para os adoradores da pri&eira 2esta QAp 1:1, 17:<+11/ 6Assim como a noiva do ordeira recebe um selo CK$+B M$)% também os adoradores da besta recebem uma marca C1+$1F. Ent"o s0 /aver duas igrejas na terra% auela ue adora a risto e auela ue adora o anticristo. Assim como os ue recebem o selo de Deus ter"o a vida eterna% os ue recebem a marca da besta v"o perecer eternamente CAp 1)$11B 2-$).
III" A MANI8ESTA!O DO ANTICRISTO 1. 5ua presente dissimula!"o e #utura revela!"o C2 9s 2$F6 ] Di* o ap0stolo aulo ue o anticristo est sendo detido por AL;O Cv. F e por AL;&8 Cv. K. 7E% agora% sabeis o $ue o detém% para ue ele seja revelado somente em ocasi"o pr0pria. om e#eito o mistério da ini_idade j opera o aguarda somente ue seja a#astado a$ue%e ue agora o detém7 C2 9s 2$F6K. O ue é esse AL;OG e ue o AL;&8 é A<&ELE <&E AX A LE> 5E &8R>R. ] por isso ue o anticristo vai surgir no per,odo da grande apostasia% uando os /omens% n"o suportar"o leis% normas nem absolutos. Ent"o% eles #acilmente se entregar"o ao /omem da ilegalidade% o #il/o da perdi!"o.
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2. O n'mero de sua identi#ica!"o CAp 1+$1$ 2 9s 2$+ ] O anticristo no seu cumprimento pro#ético #oram governos anticrist"os e totalitrios ao longo dos séculos ue perseguiram a igreja% assim% como o #also pro#eta simboli*a as religies e as #iloso#ias #alsas deste mundo ue desviaram os /omens de Deus para adorarem o anticristo e o drag"o. Ambas as bestas se opem a igreja durante toda a dispensa!"o. ] 8as% o anticristo aponta para um personagem escatol0gico ue reunir toda a maldade dos impérios e governos totalitrios. ] O anticristo ser uma pessoa% ele é o /omem da ini_idade% o #il/o da perdi!"o% o abominvel da desola!"o% a besta ue emerge do mar% a encarna!"o de 5atans$ Os crist"os primitivos entenderam ue ele era 4ero. Os re#ormadores entenderam ue ele era o apa romano. Estudiosos modernos disseram ue #oi representado por 4apole"o% Hitler% 8ussoline. ] 5eu n'mero é FFF. 5ete é o n'mero per#eito% seis o n'mero imper#eito. 5eis é o n'mero do /omem% o n'mero incompleto% imper#eito% o n'mero do #racasso. O n'mero do anticristo é #racasso% sobre #racasso% sobre #racasso. Ele incorporar a plenitude da imper#ei!"o% a consuma!"o da maldade. +. A limita!"o do anticristo CAp 1+$( a O antiristo te& u& poder %i&itado 6 visto ue pode matar os santos% mas n"o vencI6los C12$11B 2-$). Os verdadeiros crentes pre#erir"o a morte apostasia C1+$% vencendo assim a besta C1($2. Eles n"o temem auele ue s0 pode matar o corpo e n"o a alma. O anticristo também n"o pode #a*er nada contra Deus e contra os remidos na gl0ria% a n"o ser #alar mal C1+$F. b O antiristo te& u& te&po %i&itado Q1:/ 6
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APOCALIPSE 17:1+6= TEMA: A GLORI8ICA!O DOS SAL#OS E A CONDENA!O DOS 5MPIOS INTRODU!O 1. O ap,tulo 1) encerra a uarta se!"o paralela do livro de Apocalipse. J vimos sobre os sete candeeiros% os sete selos% as sete trombetas e agora estamos vendo sobre o uarteto do mal ue se levanta contra risto e sua igreja. 2. ada se!"o cobre todo o per,odo ue vai da primeira segunda vinda de risto. Assim% vemos repetidamente a cena da segunda vinda de risto e do ju,*o #inal. +. 4este cap,tulo% veremos mais uma ve* a cena dos remidos na gl0ria e a condena!"o dos ,mpios no ju,*o #inal. ). H aui vrias cenas ue descobrem o tempo do #im$
I" A IGRE.A EST COM CRISTO NO C>U + #" 1+ 1. A igreja selada est de pé com o ordeiro no 8onte 5i"o 6 v. 1 ] Os 1)).--- s"o o mesmo grupo ue #oi selado em CK$M61K. Eles representam a totalidade dos redimidos. Eles s"o os remidos% e sabem a can!"o dos remidos. Eles #a*em o contraste com os adoradores da besta ue #oram marcados para a condena!"o. Os remidos recebem também uma marca% o nome de Deus e do ordeiro. Auela marca de CK$+ continua vlida. Agora% eles recebem a marca do ai e do il/o. ] Embora esses 1)).--- s"o os mesmos do cap,tulo K% / mais detal/es sobre eles aui$ 1 Jo"o n"o est apenas ouvindo os selados% mas também pode vI6losB 2 Agora é uma de#ini!"o de lugar 78onte 5i"o7B + Agora% revela6se a marca dei3ada pelo selo. As duas igrejas agora est"o nitidamente contrapostasB ) Agora os selados est"o ligados n"o apenas a Deus% mas também ao ordeiro. ] O 8onte 5i"o aui n"o é na terra% mas no céu. 9rata6se da idade 5anta% a 4ova Jerusalém% a 5i"o eleste CHb 12$22. ] Os 1)).--- #oram remidos da terra Cv. +% #oram selados por Deus Cv. 1% para glori#icarem a Deus no céu Cv. 26+. 2. A igreja est cantando no céu enuanto os adoradores da besta blas#emam 6v. 26+ ] A besta e os seus adoradores blas#emam contra Deus C1+$F e 1F$1-611% mas os remidos do 5en/or est"o no céu cantando um novo cYntico.
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] Aui na terra% os crentes so#rem e c/oram. 8as Deus l/es en3ugar dos ol/os toda lgrima e ent"o a alegria da igreja ser completa e ela cantar um novo cYntico ue ninguém poder aprender% sen"o os remidos. +. A igreja é o povo redimido por Deus% totalmente separado do mundo 6 v. )6( a Os re&idos n*o se prostitura& o& a 'rande &eretri Cv. ) 6 A e3press"o não se contaminaram com muheres e castos n"o se trata de celibato. A ?,blia n"o considera o se3o no casamento uma contamina!"oB ao contrrio% ela e3alta o casamento como imagem da mais elevada dignidade CAp 1M622. Antes% é uma e3press"o ue denota pure*a espiritual. Jo"o #ala diversas ve*es da idolatria da besta como porneia CAp 1)$B 1K$2B 1$+%MB 1M$2. A igreja é uma virgem pura apresentada ao seu noivo% risto C2 o 11$2. Assim% os 1)).--- s"o virgens e castos no sentido de terem se recusado a se manc/ar% participando da prostitui!"o ue é adorar a besta% mantendo6se puros em rela!"o a Deus.
2/ Os re&idos s*o os se'uidores do Cordeiro Qv" 7/ 6 Eles n"o seguiram a besta como todos os demais C1+$% mas seguiram o ordeiro Cv. 1)$). 5eguiram o ordeiro% ainda ue para a morte C12$K. Os remidos s"o disc,pulos de risto. Eles ouvem a vo* do astor e o seguem CJo 1-$+6). Eles negaram6se a si mesmos% tomaram a risto e seguiram ao 5en/or. c Os re&idos s*o os e%eitos de Deus Cv. 7/ 6 Eles seguem o ordeiro% porue n"o pertencem a si mesmos. Eles #oram redimidos pelo sangue do ordeiro CAp ($M. Eles #oram escol/idos dentre os /omens. omos escol/idos pela gra!a. d Os re&idos s*o pri&ias para Deus Cv. 7/ 6 rim,cias aui n"o s"o um grupo seleto da igreja% mas toda a igreja$ 9oda a igreja é a igreja dos primogInitos CHb 12$2+. e Os remidos s*o puros de lbios e de vida Cv. ( 6 Enuanto os ,mpios blas#emam e se contaminaram com a meretri*% e seguiram uma mentira% a besta e seus #alsos milagres% os redimidos n"o tIm mentira na sua boca nem mcula em sua vida. II" O .U5O > ANUNCIADO AOS MORADORES DA TERRA 6 #" K+; 1. Os moradores da terra s"o e3ortados a temerem a Deus e darem gl0ria a ele 6v. F6K ] O cap,tulo 1+ encerra com uma nota triste. A pergunta ue ecoa em todo mundo é$ 7
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] Os ,mpios vivem como se o ju,*o jamais #osse c/egar C2 e +$). Eles vivem desapercebidamente desapercebidamente C8t 2)$+K6+M. ] 8as agora% o ju,*o é c/egado$ é a /ora da ueda da ?abilNnia Cv. % da ira de Deus Cv. 1-% do lago do #ogo Cv. 11% a /ora da #oice% da lagaragem Cv. 1F%1M%2-% portanto nen/uma /ora de miseric0rdia.
III" A FUEDA DA AIL`NIA E PROCLAMADA 6 #" , 1. A grande ?abilNnia é a grande 8eretri* ] A verdadeira igreja est no céu e a #alsa igreja est arruinada. Ela é grande% mas est perdida. Ela sedu*iu% sedu*iu% enganou% enganou% mas agora est ca,da. ca,da. ] A grande ?abilNnia é o sistema mundano% a religi"o prostitu,da ue vai estar a servi!o da besta e de 5atans no mundo. 2. A grande ?abilNnia age na terra com sedu!"o e persegui!"o ] A grande babilNnia é uma meretri* ue sedu* e engana C1K$(B 1$+% mas também t ambém ela é uma mul/er embriagada com o sangue dos santos C1K$FB 1$2). ] 5ua sedu!"o é universal C1)$. +. A ru,na da grande ?abilNnia é completa e de#initiva ] A ru,na da grande ?abilNnia é completa. Ela caiu% ela est derrotada. A igreja ue #oi perseguida e martiri*ada é vencedora% mas a igreja ue perseguiu e matou os santos de Deus é agora destru,da.
I#" A CONDENA!O DOS ADORADORES DA ESTA + #" <+16 1. 6 Os adoradores da besta beber"o o clice da ira de Deus sem mistura 6 v. M61] Até ent"o% a ira de Deus veio misturada com miseric0rdia% mas uando o ju,*o c/egar os ,mpi ,mpios os ter" ter"oo ue ue bebe beberr o cli clice ce da ira ira de De Deus us sem sem mist mistur ura% a% ou seja seja%% sem sem oportunidade de arrependimento CJo +$+F. ] 9odos aueles ue est"o unidos a este mundo perecer"o com o mundo. sso #ala da intensidade do tormento 2. Os adoradores da besta ser"o atormentados eternamente 6 v. 11 ] Os adoradores adoradores da besta besta jamais jamais ter"o ter"o descanso descanso C8t 2($)FB 2($)FB 8c M$). Os remidos remidos ue #oram perseguidos e torturados até morte est"o no céu% mas os adoradores da besta est"o no tormento eterno. Os tormentos sem cessar dos ,mpios est em contraste com a #elicidade eterna dos salvos CAp )$B 1)$1+. ] >sso #ala n"o apenas da intensidade do tormento% mas também da perenidade. ] Os adoradores da besta est"o condenados% mas os ue guardaram os mandamentos de Deus e a #é em Jesus e n"o cederam press"o da besta est"o seguros C1)$12. mel/or
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suportar persegui!"o pacientemente do ue escapar dela agora e ser atormentado por toda a eternidade.
#" A EM+A#ENTURANA DOS FUE MORREM EM CRISTO 6 #" 1 1. O grande parado3o$ Os mortos em risto s"o #eli*es ] >sso n"o é vo* da terra% mas do céu. Essa revela!"o n"o é passageira% deve ser escrita. Aueles ue morrem ou mesmo os ue s"o martiri*ados pela besta ou pela grande meretri* s"o muito #eli*es. ] 4"o s"o todos os mortos ue s"o #eli*es% mas os ue morrem no 5en/or. 2. Os mortos em risto descansam ] H grande contraste entre os ,mpios atormentados Cv. 11 e os remidos descansando Cv. 1+. ] Aueles ue morrem em risto% n"o morrem% dormem. Eles n"o vivem vagando% n"o v"o para o purgat0rio nem v"o para o t'mulo. Eles v"o para o para,so% para o Lar% para o céu% para o 5eio de Abra"o. Eles v"o /abitar com risto% o ue é incomparavelmente mel/or. +. Os mortos em risto n"o s"o levados para o céu pelas obras% mas levam as suas obras para o céu ] 4"o somos salvos pelas obras% mas para as boas obras. Elas n"o abrem nosso camin/o para o céu% mas mas nos acompan/am acompan/am no céu. 4"o 4"o #icaremos sem recompensa. recompensa.
#I" A SEGUNDA #INDA DE CRISTO PARA A COLHEITA DOS .USTOS +#" 17+1K 1. risto vem gloriamente e vencedoramente nas nuvens 6 v. 1) ] Ele vir #isicamente% pessoalmente% visivelmente% gloriosamente% vitoriosamente. Ele vir como subiu% em uma nuvem CAt 1$M611. Ele vir com as nuvens CAp 1$K. 2. risto vem para a col/eita das prim,cias% ou seja% reunir os seus eleitos 6 v. 1(61F ] Ele vir para julgar. A coroa da vit0ria estar em sua cabe!a e a #oice em sua m"o. Ele vir para reunir os seus escol/idos dos uatro cantos da terra C8t 2)$2M6+1 e ent"o se assentar no trono para julgar C8t 2($+16)F. A col/eita é o #im # im do mundo C8t 1+$+M. ] 7A seara est madura7 6 >sso signi#ica ue a /ist0ria desenrola6se sob a soberania de Deus. ] 9anto risto como os anjos s"o os cei#eiros. A col/eita das prim,cias para o 5en/or. Os remidos ser"o reunidos como o trigo no celeiro% mas o ,mpios como joio na #ornal/a C8t 1+$)-6)+. #II" #II" A SEGU SEGUND NDA A #IND #INDA A DE CRIS CRISTO TO PARA PARA O CAST CASTIG IGO O 8INA 8INAL L DO DOS S 5MPIOS + #" 1;+6=
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1+M
1. O ju,*o para os ,mpios ser como uma vindima 6 v. 1 ] A idéia aui n"o é de uma col/eita dos #rutos% mas de um lagar% onde as uvas s"o pisadas e esmagadas. Essa é uma idéia clara do #uror da ira de Deus contra os ,mpios ue blas#emaram do seu nome e perseguiram a sua igreja C>s F+$16F. Em Apocalipse 1M$1( mostra o pr0prio risto pisando o lagar$ 7... e pessoalmente pisa o lagar do vin/o do #uror da ira do Deus 9odo6poderoso7. 9odo6poderoso7. 2. O lagar é #ora da cidade% ou seja% os salvos n"o participar"o desse ju,*o 6 v. 1M62] Esse é o lagar da c0lera de Deus. ] Os remidos n"o so#rer"o esse ju,*o CJo ($2). Os remidos ser"o a del,cia de Deus. a noiva do ordeiro% enuanto os ,mpios ser"o o alvo da ira pura de Deus. +. O ju,*o de Deus ser completo sobre todos os ,mpios em todos os lugares 6 v. 2] A e3tens"o de 1.F-- estdios é igual a +F- [m% ou seja% a distYncia do 4orte ao 5ul da alestina% ou seja de D" a ?erseba. O sangue vai até aos #reios dos cavalos% ou seja% 1%( metro de altura. Esse mar de sangue é sem d'vida um s,mbolo do completo e total ju,*o de Deus ue alcan!a os ,mpios plenamente e em todos os lugares.
CONCLUS!O 1. 4a /umanidade s0 / dois grupos$ os salvos e os perdidos. Os adoradores da besta e os adoradores do ordeiro% os ue estar"o com risto no 8onte 5i"o e ue ser"o atormentados de dia e de noite. Aueles ue estar"o cantando e descansando no céu e aueles ue estar"o atormentados para sempre. 2. 4a /uma /umani nida dade de s0 / duas duas igre igreja jas$ s$ a igre igreja ja verd verdad adei eira ra%% os 1)). 1)).----- sela selado dos% s% redimidos% prim,cias para Deus e a igreja ap0stata ue seguir a besta e receber sua marca. +. De ue lado vocI estG =ocI tem o selo de Deus na sua vidaG 5ua vida é puraG 5eus lbios s"o purosG =ocI est preparado para o dia do ju,*oG Hoje ainda é dia de oportunidade. Logo o ju,*o c/egar e ent"o% ser tarde demaisS
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1)-
APOCALIPSE 1:1+, TEMA: A PREPARA!O PARA AS TAAS DA IRA DE DEUS INTRODU!O 1" Nos aptu%os 1 a - vimos ue por meio da prega!"o da alavra% aplicada ao cora!"o pelo Esp,rito 5anto% igrejas s"o estabelecidas. Estas s"o candeeiros% portadoras de lu* no mundo ue est em trevas. Elas s"o aben!oadas pela cont,nua presen!a espiritual de risto. 2. Nos aptu%os 7 a ; vimos ue o povo de Deus é perseguido repetidas ve*es pelo mundo% e e3posto a muitas provas e a#li!es. 5"o a abertura dos sete selos. +. Nos aptu%os , a 11 os ju,*os de Deus visita repetidas ve*es o mundo perseguidor% mas este n"o se arrepende de seus pecados. 5"o as sete trombetas da ira de Deus. ). Nos aptu%os 16 a 17 vimos ue este con#lito entre a igreja e o mundo% torna6se mais intenso% mostrando um combate entre risto e 5atans% entre a semente da mul/er e o drag"o. (. A'ora- nos aptu%os 1 a 1K surge uma pergunta$ uando na /ist0ria% as trombetas do ju,*o% as pragas iniciais% n"o condu*em os /omens ao arrependimento e convers"o% o ue l/es sucedeG ermitir Deus ue esses /omens ,mpios continuem impunesG O clice da ira de Deus tem um limiteG Ele se enc/erG F. A resposta é$ uando os ,mpios n"o se arrependem com as trombetas do aviso de Deus% segue a e#us"o #inal da ira% ainda ue n"o completa até o dia do ju,*o. Essas ta!as s"o as 'ltimas. 4"o / mais tempo para arrependimento Cv 2M$1. Aos ,mpios endurecidos% a morte os precipitar inevitavelmente nas m"os do Deus irado. 8esmo antes de morrer% eles poder"o ter cru*ado a 'ltima lin/a da esperan!a entre a paciIncia de Deus e sua ira C8t 12$+2B 1 Jo($kF.
I" A CONE!O ENTRE AS SETE TAAS DA IRA DE DEUS E AS SETE TROMETAS DE DEUS + #"% 1. As trombetas advertem% as ta!as consumam a c0lera de Deus 6 v. 1 ] Através de toda a /ist0ria do mundo se mani#esta repetidas ve*es a ira #inal de DeusB ora toca a essa pessoa% depois auela. A ira de Deus se derrama sobre os impenitentes CAp M$21B 1F$M. ] As trombetas advertem% as ta!as s"o derramadas. Esses impenitentes s"o aueles ue receberam a marca da besta CAp 1+$1FB 1F$2. Esses s"o aueles ue adoram o drag"o e s"o dominados pelas duas bestas e pela ?abilNnia% a grande meretri*.
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1)1
] 4as trombetas apenas um ter!o da terra% do mar% dos rios% do sol% dos /omens s"o atingidos% mas nas ta!as a ira de Deus se consuma CAp 1($1. 2. 9anto as trombetas como as ta!as re#erem6se ao mesmo per,odo ] J temos visto ue todas as sete se!es paralelas re#erem6se ao mesmo per,odo% ou seja% o tempo ue vai da primeira segunda vinda de risto. ] A medida ue avan!amos para o #im% as cenas v"o se tornando mais #ortes e o ju,*o de Deus mais claro. +. 9anto as trombetas como as ta!as terminam com uma cena do ju,*o #inal ] No aptu%o 17:17+6=- vimos a cena da col/eita do trigo e a vindima dos ,mpios esmagados no lagar da ira de Deus. No aptu%o 1K:1+61 temos uma clara cena do ju,*o #inal. As seis primeiras ta!as se re#erem a uma série de acontecimentos ue precedem o ju,*o #inal. ). 9anto a uarta se!"o% uanto a uinta come!am de #orma muito semel/ante C12$1B 1($1 ] 5e a uarta se!"o come!a com o nascimento de risto e avan!a até a cena do ju,*o #inal% ent"o% somos levados a crer ue a uinta se!"o C1(61F% também cobrem todo o per,odo da primeira segunda vinda de risto. (. 9anto a uarta se!"o% uanto a uinta% tratam dos mesmos inimigos da igreja ] As mesmas #or!as de maldade ue encontramos nos cap,tulos 12 a 1)$ o drag"o% a besta ue sobe do mar% a besta ue sobe da terra% o #also pro#eta s"o os inimigos ue a igreja est en#rentando aui nesta uinta se!"o C1F$1+. ] ortanto% somos levados a crer ue essa se!"o das sete ta!as% atravessam o mesmo per,odo da /ist0ria compreendido pelas outras se!es. F. 4"o obstante% as sete ta!as compreendam todo o per,odo da igreja% elas apontam e aplicam6se especialmente ao dia do ju,*o e s condi!es ue o procedem imediatamente. ] As trombetas s"o ju,*os parciais. 5"o alertas de Deus. 5"o avisos solenes de Deus% ue na sua ira% lembra6se da miseric0rdia. 8as as ta!as #alam da ira sem mistura% da consuma!"o da c0lera de Deus.
II" UMA #IS!O DA IGRE.A NA GLORIA ANTES DA DESCRI!O TERR5#EL DOS 5MPIOS DEAIO DA IRA DE DEUS 6 #" 6+7 1. Jo"o vI os sete anjos preparados para derramar sobre o mundo as sete ta!as da sua ira consumada 6 v. 1 ] 5ete é o n'mero da per#ei!"o de Deus. 5"o sete anjos% com sete ta!as. Esses s"o anjos do ju,*o. Eles tra*em os 'ltimos #lagelos para os ,mpios. Agora n"o é mais tempo de
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1)2
oportunidade. A medida dos ,mpios transbordou. /egou o ju,*o. a consuma!"o da ira de Deus. 2. Antes dos anjos derramarem os #lagelos #inais sobre os ,mpios% Jo"o vI a igreja na gl0ria 6 v. 2 ] Jo"o vI um mar. 4a praia% ele vI uma multid"o vitoriosa. Essa multid"o é composta dos vencedores da besta e eles est"o cantando% enuanto os seguidores da besta est"o atormentados C1($2B 1F$1-%11. a Onde est4 esse &ar de vidro( Diante de trono CAp )$F% no céu. A igreja est no céu% na gl0ria. Esse mar de vidro simboli*a a retid"o transparente de Deus revelada por meio de seus ju,*os sobre os ,mpios. b Fue& 0 essa &u%tid*o( Os vencedores da besta. Eles venceram a besta sendo mortos por ela. 5e tivessem conservado a vida e sido in#iéis na #é teriam sido derrotados. Assim% os vencedores da besta s"o aueles ue amaram mais o 5en/or do ue suas pr0prias vidas. 7=iva te vencerei% morta vencer6te6ei ainda maisG C?landina. 5"o todos os remidos ao longo dos séculos. 5"o os 1)).--- CK$) ou a multid"o inumervel CK$M. Jesus disse ue uem uiser salvar a sua vida% perdI6la6. c O $ue essa &u%tid*o est4 3aendo( Ela est com /arpas de Deus% entoando um /ino de gl0ria ao 5en/or% todo poderoso CAp ($. Essa m'sica é o mesmo novo cYntico ue ninguém podia aprender% sen"o os 1)).--- C1)$+. 4o céu / muita m'sica. A m'sica do céu glori#ica t"o somente o 5en/or. =amos nos unir aos coros angelicais e cantar ao 5en/or para sempre. d/ Fue &Vsia essa &u%tid*o est4 antando( O cYntico de 8oisés e do ordeiro. O I3odo é um s,mbolo e tipo da reden!"o ue temos em risto. Assim como 8oisés triun#ou sobre ara0 e suas /ostes% a igreja triun#a sobre o diabo e suas /ostes. Esse é um cYntico de vit0riaS Assim como 8oisés tributou a vit0ria a Deus CE3 1($16+% os remidos também o #a*em CAp 1($+6). +. Antes de Jo"o escutar as blas#Imias dos ,mpios% ele ouve o cYntico dos remidos61($+6 )B 1F$1-611 ] sto est em contraste ao trono de Drag"o% seu poder e autoridade C1+$2 e grande e universal poder da besta C1+$)%K%. O diabo é poderoso% mas s0 Deus é o 5en/or 9odo6poderoso. 50 ele recebe e3alta!"o para sempre. 2 Deus é o Rei das 4a!es Cv. + 6 O rei das na!es n"o é a besta C1+$K% mas o 5en/or 9odo6poderoso C1($+.
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1)+
+ Deus é tem,vel e digno de gl0ria Cv. ) 6 A grande pergunta era 7uem é como a bestaG Agora% a uest"o é$ 7uem n"o temer e n"o glori#icar o teu nomeG7 o temor irrestrito% acima de ualuer respeito a governantes terrenos CAt )$1MB ($2M. ) Deus é 5anto Cv. ) 6 A santidade de Deus é 'nica% singular e é ela ue atrai todas as na!es. b Esse Wntio ea%ta as o2ras de Deus 1 Elas s"o grandes e admirveis Cv. + 6 O universo est nas m"os do 5en/or. Ele é uem redime o seu povo e uem castiga os ,mpios. Deus é inescapvel. sto est em contraste com a adora!"o universal da besta C1+$K6. As na!es v"o se prostrar diante do Deus 9odo6 poderoso. 9odo joel/o vai se curvar diante de Jesus Cp 2$611. 50 ele é e3altado eternamente.
III" OS AN.OS DOS _LTIMOS 8LAGELOS SE PREPARAM PARA AGIR 6#" +, 1. Os sete anjos do #lagelo saem do 5anturio de Deus 6 v. (6F ] O santurio era o lugar da /abita!"o de Deus com o povo CE3 2($. 4o lugar sant,ssimo #icava a arca com as 9buas da Lei. >sso signi#ica ue os anjos saem do lugar onde #icava a Lei de Deus. 5aem para demonstrar como #unciona a Lei de Deus. 5aem para demonstrar mediante a vingan!a divina ue nen/um /omem ou na!"o pode desa#iar impunemente a vontade de Deus. 4inguém pode desobedecer a Lei de Deus sem so#rer o castigo da Lei. ] Aui 75anturio7 designa morada de Deus% o céu. Esses anjos vem da presen!a de Deus e servem a Deus uando derramam os ju,*os. A igreja jamais deve duvidar disso. 2. Os sete anjos s"o ministros agentes de Deus 6 v. Fb ] As vestimentas dos anjos simboli*am trIs coisas$ a Essas vestes era& peu%iares dos saerdotes 6 O sacerdote era uma espécie de intermedirio entre Deus e os /omens. Ele representava Deus diante dos /omens. Esses anjos vem ao mundo como representantes da ira vingadora de Deus.
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1))
b Essas vestes era& peu%iares dos reis 6 Esses anjos vIm a terra para derramar os #lagelos #inais da ira de Deus com o poder do Rei dos reis. c Essas vestes era& peu%iares dos 9a2itantes do 0u 6 Os anjos s"o /abitantes do céu ue vIm terra para e3ecutar os decretos de Deus. +. Os clices de ouro ue os anjos tra*em est"o c/eios da ira de Deus 6 v. K ] Essas sete ta!as da ira de Deus est"o c/eias e elas atingem o mundo inteiro$ a terra% o mar% os rios% os astros% os /omens% o ar. 4inguém pode esconder6se do Deus irado. Esse dia ser dia de trevas e n"o de lu*. Os /omens desmaiar"o de terror. ] A justi!a de Deus é vingar as injusti!as dos /omens e ninguém pode deter esse ju,*o nem desvi6lo. ] Aui n"o s"o catstro#es naturais nem os anjos maus ue a#ligem os ,mpios% mas o pr0prio Deus irado. ). Os anjos do ju,*o saem do santurio c/eio da #uma!a inacess,vel da gl0ria de Deus 6 v. ] sa,as viu a Deus no santurio% a gl0ria de Deus o enc/eu C>s F$)% e as bases do limiar se moveram.
CONCLUS!O 1. Estes #lagelos s"o a resposta de Deus ao 'ltimo e maior es#or!o de 5atans para derrubar o governo divino. 2. Aueles ue parecem escapar agora do ju,*o dos /omens e de Deus% jamais escapar"o do ju,*o #inal de Deus. +. Devemos nos voltar para Deus agora% enuanto é tempo% enuanto ele est perto. /egar o dia em ue ser tarde demais.
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1)(
). Enuanto o mundo est maduro para o ju,*o% o mundo de Deus% a alavra de Deus% e o povo de Deus est"o c/eios de can!es de adora!"o ao 5en/or. A cria!"o #oi celebrada com m'sica. O nascimento de Jesus #oi celebrado com m'sica. A volta de Jesus ser celebrada com m'sica.
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1)F
APOCALIPSE 1K:1+61 TEMA: OS SETE 8LAGELOS DA IRA DE DEUS INTRODU!O 1. As sete ta!as da ira de Deus tIm uma grande semel/an!a com as de* pragas sobre o Egito% bem como uma pro#unda cone3"o com as sete trombetas. 2. Enuanto as trombetas eram alertas de Deus ao mundo ,mpio% as ta!as #alam da c0lera consumada de Deus. um princ,pio constantemente repetido e en#ati*ado nas Escrituras% ue Deus sempre adverte antes de #inalmente punir Cdil'vio% 5odoma% Egito% Jerusalém% ju,*o #inal. +. Enuanto as trombetas atingiam primeiramente o ambiente em ue o /omem vivia% as ta!as atingem desde o in,cio os /omens. ). Enuanto as trombetas causaram tribula!es parciais% objetivando tra*er ao arrependimento os impenitentes% as ta!as mostram ue a oportunidade de arrependimento estava esgotada. As trombetas atingiram apenas um ter!o da nature*a e dos /omens% as ta!as tra*em uma destrui!"o completa. (. Enuanto nos selos e nas trombetas /avia um interl'dio antes da sétima trombetas% agora n"o / mais interl'dio% as ta!as s"o derramadas sem interrup!"o. F. Os #lagelos n"o devem ser analisados literalmente% mas descrevem o total desamparo dos ,mpios no ju,*o% uando a igreja j est no céu% junto ao trono. A cei#a precede a vindima. K. A /umanidade est dividida entre os selados de Deus e os selados da besta. Entre os seguidores do ordeiro e os seguidores do drag"o. Entre os ue est"o diante do trono e aueles ue ser"o atormentados eternamente. . Esta uinta se!"o paralela% assim como todas as outras% compreende também toda a dispensa!"o da igreja% e termina com a cena da igreja na gl0ria e os ,mpios sob o ju,*o divino% na segunda vinda de risto.
I" O PRIMEIRO 8LAGELO: A TERRA > ATACADA 6 #" 1+6 ] Esse primeiro #lagelo n"o é mais advertIncia% mas puni!"o. 9odos aueles ue n"o tIm selo de Deus% s"o selados pela besta. 4"o / meio termo.
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1)K
contra ela. 4"o / neutralidade em rela!"o a Deus. 4o tempo do #im a religi"o n"o ser mais algo nominal$ todo mundo ter de declarar lealdade ou a risto ou ao Anticristo. ] Os adoradores da besta recusaram ouvir as advertIncias% agora% eles est"o so#rendo inevitavelmente as conse_Incias. 5"o atormentados. ] om respeito aos crentes em risto% as a#li!es da carne n"o s"o ta!as da ira de Deus CRm $2. Essas a#li!es s0 atingem os adoradores da besta.
II" O SEGUNDO 8LAGELO: O MAR > ATACADO + #" ] 5e no primeiro #lagelo% temos o tormento dos /omens% agora temos a destrui!"o completa. O mar se torna em sangue. A destrui!"o n"o é apenas parcial% mas total. A destrui!"o n"o é apenas ambiental% mas a vida acaba6se no mar. ara esse #lagelo n"o / limites% todas as criaturas do mar morrem. ] Este #lagelo n"o #ala de um acontecimento literal% mas de um s,mbolo patético% dramtico% ue representa o colapso da nature*a% no dia do ju,*o. III" O TERCEIRO 8LAGELO: OS RIOS S!O ATACADOS + #" 7+; • As #ontes das guas e os rios trans#ormam6se em #ontes de sangue. A 'ltima apari!"o do altar #oi no uinto selo% uando as almas dos santos clamavam debai3o do altar pela vindica!"o da justi!a divina. A primeira parte da resposta de Deus uela ora!"o #oi enviar% no lugar de puni!"o% uma advertIncia com as trombetas. 8as agora a sua resposta se completa literalmente com uma vingan!a. 4ovamente nesse #lagelo n"o / limites. ] Deus é apresentado como o jui* onipotente% justo% eterno% santo e vingador Cv. (6K. O julgamento dos ue martiri*aram os santos corresponde ao mal ue #i*eram. Recebem somente o ue merecem. ] O julgamento de Deus atingiu um mundo rebelde% para justi!a dos ue #oram martiri*ados CF$M% em resposta s ora!es dos santos perseguidos CM$1+. I#" O FUARTO 8LAGELO: O C>U > ATACADO + #" ,+< ] Os pecadores ue n"o se arrependeram uando o sol escureceu s"o agora punidos mediante a intensi#ica!"o do calor do sol. O escurecimento eles podiam perceber e ignorarB uanto ao calor eles nada podem #a*er a n"o ser senti6lo. 4essas circunstYncias a presen!a de Deus é recon/ecida% mas somente para ser blas#emada e n"o para ser reverenciada. ] Deus adverte ue uando suas advertIncias n"o s"o ouvidas% sua puni!"o ser sentida. As pessoas atingidas recon/eceram tratar6se de uma a!"o divinaB mas seus cora!es s"o t"o endurecidos ue aos invés de ca,rem de joel/os diante de Deus% eles blas#emam o seu nome e teimosos se recusam a se arrependerem e l/e darem gl0ria. ] Os /omens n"o s"o santi#icados por meio do so#rimento% ao contrrio% se #a*em ainda mais in,uos e blas#emam contra Deus. #" O FUINTO 8LAGELO: O TORMENTO + #" 1=+11
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1)
] Deus punir os /omens ue n"o se arrependerem através da terra e do mar% através da gua e do #ogo% mas ele #ar mais do ue isso.
#I" O SETO 8LAGELO: A DESTRUI!O + #" 16+1K ] O v. 12 #ala ue as guas do rio Eu#rates secaram% abrindo o camin/o para a invas"o do inimigo. ] O v. 1+61) nos in#orma sobre a tr,ade do mal$ o drag"o% a besta e o #also pro#eta no seu es#or!o de sedu*ir e ajuntar os reis da terra contra o 5en/or. sso para os ,mpios% visto ue os #il/os da lu* estar"o esperando C1 9s ($)6F. A igreja precisa estar vigiando% esperando a volta do 5en/or C8t 2)$)2. Jesus ilustra o carter imprevisto da sua voltaC8t 2)$)+6))B 1 9s )$26+. ] O v. 1F nos #ala do Armagedom$ lugar de muitas batal/as decisivas em >srael. Armagedom é um s,mbolo% mais do ue um lugar. ala da batal/a #inal% da vit0ria #inal% uando risto vir em gl0ria e triun#ar sobre todos os seus inimigos. ] O se3to #lagelo é o 'ltimo estgio da puni!"o divina. 4DA DE R>59O. O sétimo #lagelo #ala do D>A DO J&kXO. #II" O S>TIMO 8LAGELO: O MUNDO N!O MAIS EISTE + #" 1;+61 ] O derramamento do sétimo #lagelo remove o tempo e a Hist0ria e os substitui pela eternidade.
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1)M
] om isso% a puni!"o divina estar #eita Cv. 1K. O se3to #lagelo trs a destrui!"o totalB o sétimo trs a e3tin!"o total.
CONCLUS!O 1. A vit0ria de risto é completa% #inal e esmagadora. O trono do drag"o% o reinado da besta parecem invenc,veis. 8as os reinos deste mundo cair"o% os inimigos ser"o vencidos. A igreja triun#ar. risto vir em gl0ria e a /ist0ria #ec/ar suas cortinas. O #im ter c/egadoS
APOCALIPSE 1;:1+1, TEMA: ASCEN!O E FUEDA DA GRANDE MERETRI INTRODU!O 1. Estamos iniciando a se3ta se!"o paralela C1K61M. 8ais uma ve* veremos ue ela culmina% e agora% de #orma mais clara% na segunda vinda de risto% com sua vit0ria triun#al sobre seus inimigos. 2. 4essa se!"o uma #orte In#ase é dado grande ?abilNnia. >sso% porue esse #oi e é um tema #undamental para a igreja de risto. +. O livro de Apocalipse nos mostra cinco inimigos de risto$ O drag"o% o anticristo% o #also pro#eta% a grande meretri* e os /omens ue tIm a marca da besta. Esse uadro é apresentado nos cap,tulos 12 a 1). ). Agora vamos ver a ueda desses inimigos em ordem decrescente$ 4o cap,tulo 1K vemos a /ist0ria da grande meretri*. 4O cap,tulo 1 a sua ueda completa. 4o cap,tulo 1M vemos risto triun#ando sobre todos os seus inimigos em sua segunda vinda. (. O cap,tulo 1K nos aponta trIs uadros$ O primeiro #a* uma descri!"o da grande meretri*. O segundo% descreve a besta. O terceiro% #ala da vit0ria de risto e da sua igreja.
I" A DESCRI!O DA GRANDE MERETRI + #" 1+K-1, 1. O contraste entre a noiva e a meretri* e a nova Jerusalém e a grande ?abilNnia ] Jo"o recebe uma vis"o C1K$1 e ele pode contrastar essa vis"o com outra C21$M. Ele é c/amado para ver a ueda da #alsa igreja e o triun#o da igreja verdadeira. ] O diabo sempre tentou imitar a Deus. Assim é ue temos o contraste entre a noiva e a meretri*% a cidade santa e a grande ?abilNnia. A noiva #ala da igreja verdadeira% a
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1(-
meretri* da igreja ap0stata. A ?abilNnia #ala da cidade do mundo% a nova Jerusalém da cidade de Deus. ] As duas #iguras representam a mesma coisa$ a mul/er e a cidade. Ambas as #iguras representam a #alsa igreja. ] A mul/er aui descrita é o sistema eclesistico de 5atans. 9odos os sistemas idolatras s"o meretri*es% suas #il/as. ] A grande ?abilNnia n"o é apenas uma cidade% mas também é a grande meretri*. A ?abilNnia j /avia sido mencionada C1)$B 1F$1M. Em ambas sua ueda j /avia sido prevista. 2. A grande meretri* é con/ecida pela sua in#luIncia mundial 6 v. 1%1( ] A religi"o prostitu,da est presente em todos os povos. Onde Deus tem uma igreja verdadeira% 5atans levanta a sua sinagoga. ] A ?abilNnia n"o é apenas cultura sem Deus% mas também cultura contra risto. Ela sempre entra em con#lito com seguidores do ordeiro. Ela sempre tomar um rumo anticrist"o se a igreja #or verdadeiramente igreja. +. A grande meretri* é con/ecida pela sua riue*a 6 v. ) ] 5uas vestes s"o de escarlate. Est adornada de ouro e pedras preciosas e pérolas. Ela segura em sua m"o um clice de ouro. A religi"o prostitu,da% o mundo% #a* ostenta!"o da sua riue*a e do seu lu3o. ] Este uadro é uma descri!"o per#eita do mundo parte de risto% blasonando de sua riue*a% de sua alimenta!"o% de seus banuetes% de seus carros% de seu euipamento% de seu vesturio e de toda a sua bele*a e gl0ria. ] A meretri* é atraente e repulsiva ao mesmo tempo. De bai3o de suas vestes de p'rpura esconde suas abomina!es repulsivas. ). A grande meretri* é con/ecida pela sua sedu!"o 6 v. 2%)%( ] A igreja #alsa sempre se uniu aos reis e governos mundanos numa rela!"o devassa. O estado sempre procurou se unir religi"o para conseguir os seus prop0sitos. ] Essa meretri* n"o se prostitui apenas com os reis% mas d a beber do vin/o da sua devassid"o a todos os /abitantes da terra. Ela é uma religi"o popular. Ela atrai as multides. Ela n"o impe limites. ] As /eresias% o liberalismo e sincretismo s"o e3presses dessa grande meretri* ue sedu* os /omens a viverem na impiedade e na devassid"o. ] O copo é de ouro% mas no interior do corpo tem devassid"o Cv. )b. O ue isso signi#ica$ As revistas pornogr#icas% o lu3o% a #ama% o poder mundano% as concupiscIncias da carne. ] Os governos anticrist"os n"o destr0em todos os edi#,cios da igreja% mudam alguns deles em lugares de divers"o mundana. O mundo ao mesmo tempo em ue sedu* os ,mpios% persegue os crist"os. A ordem de Deus para os #iéis é sair do meio dela CAp 1$).
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(. A grande meretri* é con/ecida pela sua violIncia 6 v. F ] A meretri* ue vive no lu3o tem duas armas$ sedu!"o e persegui!"o. Ele sedu*% mas também mata. Ela atrai% mas também destr0i. Ela est embriagada n"o de vin/o% mas do sangue dos santos e dos mrtires. 4"o podemos #a*er distin!"o entre o sangue dos santos e o sangue dos mrtires. Eles s"o santos porue pertencem a DeusB s"o mrtires porue morreram por ele. ] A ?abilNnia #oi Roma% #oi a Roma papal% é o mundo em todo tempo% em todo lugar ue sedu* e destr0i aueles ue amam a Deus. A meretri* é auela ue sempre se ope 4oiva. ] A meretri* sempre uis destruir a 4oiva do ordeiro. Ela tem perseguido e matado muitos crentes ao longo da /ist0ria. ] Essa meretri* era Roma nos dias de Jo"o CAp 1K$1. Os santos eram despeda!ados em seus circos para a divers"o e passatempo do p'blico. Depois vieram as #ogueiras inuisitoriais e os massacres dos governos totalitrios. 1(-.--- pessoas morreram pelas m"os da inuisi!"o somente em trinta anos. Desde o princ,pio da Ordem dos Jesu,tas em 1()-% supe6se ue M--.--- pessoas pereceram sob a crueldade papal. F. A grande meretri* est associada com a besta 6 v. + • A igreja ap0stata vai se aliar besta. Ela est sentada sobre os povos Cv. 1 e sobre a besta Cv. + sobre os uais a besta governa CAp 1+$K6. ] A besta é o movimento perseguidor anticrist"o durante toda a /ist0ria% personi#icado em sucessivos impérios mundiais. A besta é passada% presente e #utura. ] A meretri* representa o mundo como o centro de sedu!"o anticrist" em ualuer momento da /ist0ria. ] Essa meretri* é personi#icada como a cidade de Roma na época de Jo"o CAp 1K$1. A cidade imperial atraia com seus pra*eres os reis das na!es. Roma era uma cidade louca pelos pra*eres. ] 4o #im% a besta vai se voltar contra essa pr0pria igreja ap0stata para destru,6la% visto ue desejar ser adorada como se #osse Deus Cv. 1F.
II" A DESCRI!O DA ESTA 6 #" ;+1; 1. A besta ue Jo"o vI é a mesma ue emergiu da terra 6 v. K6 ] Essa besta recebe o trono do drag"o% seu poder e autoridade. Essa besta é temida e ninguém é considerado capa* de en#rent6la. Essa besta recebe adora!"o de pessoas de todos os povos e na!es. Essa besta é um sistema de governo anticrist"o e uma pessoa. ] A besta é uma e3press"o de todo o governo anticrist"o ue persegue a igreja ao longo dos séculos e ser um /omem escatol0gico ue receber o poder do drag"o para governar um breve tempo. 2. A besta tem algumas caracter,sticas distintivas
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a A 2esta era- n*o é% est4 para e&er'ir do a2is&o e a&in9a para a destrui?*o Qv" ,/ 6 A besta #oi a personi#ica!"o dos grandes impérios do passado. J n"o é porue esses impérios ca,ram. Est para emergir porue antes da segunda vinda% o anticristo se levantar para camin/ar para a destrui!"o. b As sete a2e?as da 2esta s*o sete &ontes e ta&20& sete reis Qv" 6 Ao mesmo tempo em ue Jo"o descreve tanto o anticristo como a meretri* como Roma Cv. M%1. A Roma imperial era a e3press"o do governo anticrist"o% ue age com sedu!"o e violIncia. 8A5 Jo"o ol/a para o anticristo e vI nele também sete reis% ou sete reinos mundiais anticrist"os$ Egito% Ass,ria% ?abilNnia% érsia% ;récia% >mpério Romano% Reino do anticristo. c Cino reinos ara&- u& eiste- e outro ainda n*o 9e'ou e $uando 9e'ar ter4 $ue durar pouo Cv. 1=/ 6 Os cinco primeiros impérios j ca,ram. Agora Jo"o vI o >mpério Romano. 8as o reino do anticristo escatol0gico ainda n"o c/egou e uando c/egar vai durar pouco. Os Re#ormadores entenderam ue essa sétima cabe!a é o apado Romano. d Os de 9i3res s*o de reis Qv" 16+1/ 6 Esses reis s"o um s,mbolo de todos os reinos do mundo ue dar"o suporte para o levantamento do anticristo% para se levantar contra risto e sua igreja. +. A besta se voltar contra a meretri* para destru,6la 6 v. 1F ] Aui o uadro muda. or uma ra*"o n"o e3plicada se #orma uma espécie de guerra civil na sede da besta. A besta e os de* reis se voltam contra a meretri* para devast6la. uma espécie de caos entre os inimigos de Deus% uando eles se levantam para se destru,rem CE* +$21. ] O mundo vai destruir a si mesmo. O reino de 5atans vai estar dividido contra si mesmo e n"o vai prevalecer. Os /omens estar"o desiludidos com os seus pr0prios pra*eres. ] ?abilNnia ser despida% ridiculari*ada e e3ibida em toda a sua imund,cia como bru3a ue ela realmente é. A mauiagem e o adorno ser"o tirados% e ela ser e3ibida em sua terr,vel nude* e imund,cia. A ?abilNnia vai cairS CAp 1$2. ] Os /omens v"o estar en#atuados com seus pra*eres% mas também n"o se voltar"o para Deus e por isso ser"o destru,dos. Os pra*eres do mundo passam. Eles n"o satis#a*em a alma. ] O sistema do mundo entrar em colapso. Os de* reis marc/ar"o primeiro com a besta para a batal/a #inal contra o ordeiro. ?atidos pelo ordeiro Cv. 1)% eles se voltam com #'ria cega contra a mul/er% a #im de dilacerar auela ue até aui carregaram com admira!"o Cv. 2. A derrota diante de risto% portanto% é seguida da autodestrui!"o do mundo anticrist"o. Assim% o mundo em disc0rdia contra o ordeiro% cai em disc0rdia contra si mesmo. ). A soberania de Deus domina até mesmo sobre os seus inimigos 6 v. 1K ] A soberania de Deus é absoluta no universo. Os reis da terra e até mesmo a besta est"o debai3o da soberania absoluta de Deus. Ele tra* esses inimigos com an*0is em seus uei3os para ue eles bebam do clice da sua ira e so#ram a senten!a do seu ju,*o eterno.
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III" A DESCRI!O DA #ITRIA DE CRISTO E DA IGRE.A 6 #" ,-17 1. A vit0ria de risto é devida ao seu sacri#,cio 6 v. 1) ] risto é o ordeiro. O cordeiro #oi morto e comprou com o seu sangue aueles ue procedem de toda tribo% povo% l,ngua e na!"o CAp ($M. A igreja vence o drag"o pelo sangue do ordeiro CAp 12$11. O ordeiro de Deus é vencedor em todas as batal/as. risto saiu vencendo e para vencer. 2. A vit0ria de risto é devida sua suprema posi!"o 6 v. 1) ] Ele é o Rei dos reis e o 5en/or dos sen/ores. 5eu nome é acima de todo nome. Diante dele todo joel/o precisa se dobrar.
CONCLUS!O 1. Os pra*eres do mundo terminam em desilus"o% #racasso% ru,na% derrota e perdi!"o eterna. 2. Aueles ue se dei3am sedu*ir pela riue*a% pra*eres do mundo% ao #im% estar"o #ascinados pela besta em ve* de serem seguidores do ordeiro. +. Aueles cujos nomes est"o escritos no livro da =ida en#rentar"o vitoriosamente uer a sedu!"o do mundo% uer a violIncia do mundo. Eles vencer"o com o ordeiro.
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). A vit0ria de risto é completa e #inalS
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APOCALIPSE 1,:1+67 TEMA: AS #OES DA FUEDA DA AIL`NIA INTRODU!O 1. A ?abilNnia é mais um s,mbolo do ue um lugar. ?abilNnia re#ere6se ?abilNnia dos tempos de ?abel% ?abilNnia de 4abuconodosor% a sen/ora do mundoB a Roma dos ésares% a Roma dos papas e a todos os impérios do mundo ue se levantaram contra Deus e sua igreja. A ?abilNnia aui n"o é apenas a ?abilNnia escatol0gica% mas a ?abilNnia atemporal% o mundo como centro de sedu!"o em ualuer época. 2. ?abilNnia aui é um s,mbolo da rebeli"o /umana contra Deus. o sistema do mundo ue ope contra Deus. 4o cap,tulo 1K% ?abilNnia era a grande 8eretri*% a religi"o ap0stata% em contraste com a 4oiva do ordeiro% a igreja verdadeira. +. 4o cap,tulo 1% a ?abilNnia é o mundo% a cidade da lu3'ria% a morada dos demNnios em contraste com a 4ova Jerusalém% a cidade santa% a morada de Deus. ). 4o cap,tulo 1. Jo"o ouviu uatro vo*es ue sinteti*am a ueda da ?abilNnia.
I" A #O DA CONDENA!O + #" 1+ 1. A ueda da ?abilNnia é um #ato consumado nos decretos de Deus 6 v. 2 ] A ueda aui n"o é apenas auela prevista por >sa,as C>s 1+$1M622 e Jeremias CJr (1$2)62F% a ?abilNnia /ist0ria. A ueda aui n"o é apenas a previs"o da ueda de Roma% a ?abilNnia simb0lica CAp 1K$1% mas é a ueda da ?abilNnia escatol0gica% o sistema religioso% econNmico e pol,tico sem Deus e anti6Deus CAp 1$2. ] Essa ueda j /avia sido declarada CAp 1)$B 1K$1F. A ueda é um #ato consumado na mente e nos decretos de Deus% como o é a nossa glori#ica!"o. 2. A ?abilNnia% torna6se morada de demNnios enuanto a igreja é a morada de Deus 6 v. 2 ] A igreja% a 4oiva do ordeiro% é a /abita!"o de Deus CAp 21$+% enuanto a ?abilNnia% a grande 8eretri* torna6se /abita!"o de demNnios e aves imundas% s,mbolo dos demNnios C8t 1+$+16+2. ] >sso signi#ica um lugar totalmente destitu,do de Deus% da sua alavra e do seu povo. +. A ueda da ?abilNnia é em ra*"o da sua devassid"o moral% espiritual e econNmica 6 v. 26+
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] O sistema religioso e econNmico da ?abilNnia poluiu o mundo inteiro. Esse sistema into3icou as pessoas do mundo inteiro% levando as pessoas a adorarem o din/eiro e se prostrarem diante de outros deuses. Os /omens tornaram6se mais amantes dos pra*eres do ue de Deus C2 9m +$). Ee&p%o: o din9eiro 0 o &aior sen9or de esravos do &undo" E%e 0 u& deus" ] Os /omens embriagados pelo esp,rito da ?abilNnia amaram o mundo e as coisas ue / no mundo. oram dominados pela concupiscIncia dos ol/os% da carne e soberba da vida C1 Jo 2$1(61K. ] 8as esses pra*eres jamais puderam satis#a*er o cora!"o dos /omens. 4o dia ue esse sistema cair% eles #icar"o totalmente desolados. ] >mpiedade sempre vem acompan/ada de pervers"o.
II" A #O DA SEPARA!O 6 #" 7+, 1. A ordem de Deus é para sua igreja sair desse sistema do mundo 6 v. ) ] Em todo o tempo a igreja de Deus deve aparte6se do mal% do sistema do mundo% da #alsa religiosidade. 4o pecado nunca e3iste verdadeira comun/"o. Ee&p%o: N*o 'an9a&os o &undo sendo i'ua% ao &undo" ] Esse sair n"o é geogr#ico. Estamos no mundo% mas n"o somos do mundo. ] 5air da ?abilNnia signi#ica n"o participar dos seus pecados% n"o ser enganado por suas tenta!es e sedu!es. a Deus mandou Abra"o sair da sua terra e do meio da sua parentela para con/ecer e servir o Deus vivo C;n 12$1. b Deus mandou L0 dei3ou 5odoma antes dela ser destru,da pelo #ogo C;n 1M$1). c Deus mandou >srael sair do Egito e n"o se misturar com as na!es pagas nem adorar os seus deuses. d Deus ordenou a sua igreja a a#astar6se desse sistema religioso e mundano C2 o F$1)6 K$1. 2. Deus n"o apenas ordena a igreja a sair da ?abilNnia% mas d ra*es para isso 6v. )6 a Para $ue a i're)a n*o se torne V&p%ie de seus peados Cv. 7/ 6articipar da ?abilNnia signi#ica ser igual a ela e a#undar com ela. O crente n"o pode torna6se participante dos pecados do mundo. Ele 0 santo% separado% di#erente. Ele é sal e lu*. Ele #oi resgatado do mundo. Est no mundo% mas n"o é do mundo. Agora 0 lu* no meio das trevas. b Para $ue a i're)a n*o partiipe dos 3%a'e%os $ue so2revir*o a2i%nia Cv. 7/ 6 Deus pacientemente suportou os pecados da ?abilNnia. 8as o dia do ju,*o vir e ent"o% ele so#rer os #lagelos da ira de Deus. Deus a julgar uando o clice de seus pecados transbordar Cv. (. Os ue pem seu cora!"o no mundo so#rer"o terr,veis conse_Incias. ="o ser condenados com o mundo. A ?abilNnia semeou% ela vai col/erS c Para $ue a i're)a entenda $uais s*o os rit0rios do )u%'a&ento divino Cv. K+,/ 6
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porta de entrada da tragédia. O culto de si mesmo é abominvel para Deus. Ela n"o deu a Deus a gl0ria e agora est sendo destru,da. O mundo est sempre ostentando sua riue*a% seus banuetes% suas #estas% seu bril/o. 8as Deus resiste ao soberbo. 2 O culto ao pra*er e lu3'ria 6 Cv. K 6 O sistema do mundo en3erga os bens matérias e os pra*eres do mundo como as coisas mais importantes da vida. Elas trocam Deus pelo pra*er. 8as no dia #inal esses pra*eres n"o poder"o satis#a*er nem dar"o seguran!a. d Para $ue a i're)a entenda $ue o )uo de Deus vir4 repentina&ente Cv. ,/ 6 O povo de Deus n"o demorar6se em sair desse sistema do mundo% porue o ju,*o de Deus cair sobre ele repentinamente e desmantelar num s0 dia C>s )K$MB Jr (-$+1.
III" A #O DE LAMENTA!O 6 #" <+1< ] Esse pargra#o mostra o lamento dos reis% dos mercadores e dos marin/eiros ao verem a derrocada da ?abilNnia e #utilidade de seus investimentos. Ao mesmo tempo% mostra o grito de vit0ria da igreja de Deus no céu Cv. 2-. Ee&p%o: a par42o%a do rio insensato: Louo- esta noite te pedir*o a tua a%&a e o $ue tu preparaste para $ue& ser4( 1. O lamento dos reis e dos /omens poderosos% /omens de in#luIncia da terra 6v. M61] Esses reis s"o os pol,ticos e aueles ue se renderam s tenta!es da ?abilNnia e des#rutaram de seus deleites. ] ?abilNnia ou Roma aui é visto como o sistema pol,tico ue se associou com o mundo. Os pol,ticos governados pela lu3'ria% ganYncia e soberba v"o #icar amedrontados com esse sistema entrar em colapso e v"o c/orar e lamentar em alta vo*Cv. M%1-. ] Roma era o centro do comércio e da pol,tica nos dias de Jo"o. Era con/ecida pela sua e3travagYncia e lu3'ria. ol,tica e economicamente as pessoas eram dependentes de Roma. 2. O lamento dos mercadores 6 v. 1161F ] Os mercadores aui s"os os empresrios% negociantes e todos aueles ue tIm colocado o cora!"o nas mercadorias e deleites do mundo. Eles c/oram porue de repente suas mercadorias v"o #icar sem valor CLc 12$1F621. De repente tudo auilo ue l/es proporciona pra*er vai desaparecer. Auilo em ue con#iam e em ue tin/am pra*er n"o vai poder salv6los. ] A ?abilNnia% o mundo louco pelo pra*er% vai #icar completamante desamparado. Jo"o cita aui +- artigos de lu3o. 4a contagem o n'mero ) desempen/a um papel importante. a Fuatro arti'os de )Bias Qv" 11+16/ 6 mercadoria de ouro% de prata% de pedras preciosas% de pérolas. b Fuatro teidos de %uo Cv. 16/ 6 lin/o #in,ssimo% p'rpura% seda% escarlata. oi assim ue a 8eretri* se vestiu C1K$)% mas essas coisas n"o tIm valor permanente.
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c Fuatro arti'os para orna&enta?*o Cv. 16/ 6 toda espécie de madeira odor,#era% todo gInero de objeto de mar#im% toda ualidade m0vel de madeira precios,ssima% de bron*e% de #erro e de mrmore. d Fuatro arti'os os&0tios Cv. 1/ 6 canela de c/eiro% incenso% ung_ento e blsamo. e Fuatro arti'os de oin9a Cv. 1/ 6 vin/o% a*eite% #lor de #arin/o e o trigo. # Fuatro arti'os de &eradoria viva Cv. 1/ 6 gado e ovel/as% escravos e almas /umanas. Os mercadores negociam até mesmo os /omens como escravos como se #ossem mercadoria. 4o >mpério Romano /avia F- mil/es de escravos. a*em tudo e ualuer coisa com o #im de se enriuecerem. ] Esta lista de carregamentos ue pertencem ?abilNnia e perecem inclui$ 1 Reino mineral$ ouro% prata% pedras e pérolasB 2 Reino vegetal$ lin/o% seda% p'rpura e escarlataB + Reino animal$ gado% ovel/as e cavalosB ) Reino /umano$ os corpos e as almas dos /omens. or isso uando a ?abilNnia perece o caos econNmico é completo. Aui est a ueda de todas as ?abilNnias. a ueda #inal do reino do anticristo. o #im de todas as coisas. +. O lamento dos /omens de navega!"o 6 v. 1K61M J Meniona&+se $uatro %asses: os pilotos% os passageiros dispostos a negociar% os marin/eiros e os ue gan/am a vida no mar% a saber% os e3portadores% os importadores% os pescadores e os mergul/adores em busca de pérolas. ] O desespero dos &pios $ue o%oara& sua on3ian?a na ri$uea e nos praeres do &undo 6 osto ue os /omens ,mpios colocam toda a sua esperan!a nas riue*as e pra*eres desta vida% uando o mundo e as coisas ue / no mundo passarem% eles perecem juntamente com o mundo. A 'nica coisa ue vai l/es restar é um doloroso lamento Cv. 161M.
I#" A #O DA CELERA!O + #" 6=+67 1. Em contraste com o lamento dos ,mpios% a igreja no céu est celebrando a vindica!"o da justi!a divina 6 v. 2] A ?abilNnia ue se embriagou com o sangue dos santos e perseguiu a igreja agora est completamente desamparada. A justi!a de Deus #oi vindicada. O mundo passa. A ?abilNnia cai% mas a igreja de risto canta. ] Esta celebra!"o n"o é o grito da vingan!a pessoal% mas o rego*ijo pelo justo julgamento de Deus. 2. A ru,na total da ?abilNnia demonstrada 6 v. 21 ] Assim como uma pedra arrojada no #undo do mar% ?abilNnia cair para n"o mais se levantar. Depois da morte vem o ju,*o e depois do ju,*o vem a condena!"o eterna. ). A ?abilNnia torna6se o lugar onde todas as coisas boas estar"o ausentes 6 v. 2262+ a N*o te& &Vsia 6 L s0 se ouve vo* de lamento% e n"o vo* de /arpistas. b N*o te& arte riadora 6 L n"o tem art,#ice.
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c N*o te& supri&ento 6 os moin/os j n"o movem mais. 4o passado ?abilNnia era o mercado do mundo. Agora est como deserto. d N*o te& %u 6 As trevas s"o um s,mbolo da e#us"o #inal da ira de Deus. Deus é lu*. ondena!"o eterna é ir para as trevas eternas% trevas e3teriores. Essas trevas espessas durar"o eternamente. e N*o te& re%a?*o de a&or 6 4"o tem casamento% nem poesia% nem son/os. (. ?abilNnia% o sistema destru,do do mundo% é um s,mbolo da oposi!"o a Deus e sua igreja 6 v. 2+b62) ] ?abilNnia é a sede da #eiti!aria% o esp,rito ue substitui Deus por magias e também o centro de persegui!"o igreja% onde os pro#etas e santos #oram mortos. ] O ponto principal ue devemos observar é ue este mundo arrogante e sedento de pra*er% perecer com todas suas riue*as e pra*eres sedutores% com toda a sua cultura e #iloso#ia anticrist"s% com suas multides ue tIm abandonado a Deus e vivido con#orme os desejos da carne. Os ,mpios so#rer"o penalidade eterna. Assim Deus disse% assim Deus #ar.
CONCLUS!O 1. 4o cap,tulo 1K vimos ue a ?abilNnia como a grande 8eretri*% a religi"o prostitu,da e ap0stata #oi destru,da. 2. 4o cap,tulo 1 vimos ue a ?abilNnia como sistema pol,tico e econNmico ue se substitui Deus pelo din/eiro% poder e pra*er entrou em colapso. +. O mundo ue tem *ombado da igreja% ue ridiculari*ado a igreja% ue tem sedu*ido os /omens e perseguido a igreja j est com sua derrotada decretada. ). A grande pergunta é$ =ocI é um cidad"o da grande ?abilNnia% a cidade condenada ou cidad"o da 4ova Jerusalém% cidad"o do céuG
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APOCALIPSE 1<:1+61 TEMA: OS C>US CELERAM O CASAMENTO E A #ITRIA DO CORDEIRO DE DEUS INTRODU!O 1. Estamos c/egando ao momento culminante da /ist0ria da /umanidade. 4os cap,tulos 1611 vimos a persegui!"o do mundo sobre a igreja e como Deus enviou seus ju,*os sobre ele. 4os cap,tulos 12622% estamos vendo como esta batal/a se torna mais ren/ida e agora o drag"o% o anticristo% o #also pro#eta c a grande meretri* se ajuntam para perseguiu o ordeiro e a sua igreja. 2. 4os cap,tulos 1K e 1 vimos como o sistema do mundo% representado pela religi"o #alsa e os sistemas pol,tico e econNmico entram em colapso. +. Agora Jo"o tem a vis"o da alegria do céu pela ueda da ?abilNnia% a alegria do céu pelas bodas do ordeiro e a vis"o da gloriosa vinda de risto e sua vit0ria retumbante sobre seus inimigos.
I" OS C>US CELERAM O TRIUN8O 8INAL DE DEUS SORE A GRANDE MERETRI 6 #" 1+K 1. A meretri* ue corrompia a terra e matava os servos de Deus est sendo julgada 6 v. 2 ] A condena!"o eterna do mal e dos mal#eitores é um julgamento justo e verdadeiro. Deus n"o pode premiar o mal. Ele é ético. ]
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para produ*ir ap0statas em ve* de disc,pulos de ristoB 2/ E%a &atou os servos de Deus Qv" 6/ 6 A #alsa religi"o sempre se opNs verdade e perseguiu os arautos da verdade. Ela matou os santos% os pro#etas% os ap0stolos e tantos mrtires ao longo da /ist0ria. +. A condena!"o desse sistema do mundo é eterna 6 v. + ] 4"o apenas o mal ser vencido% mas os mal#eitores ser"o atormentados eternamente. A ?,blia #ala sobre penalidades eternas. 4"o e3iste nada de aniuila!"o% mas de tormento sem #im. ). A igreja e os anjos adoram a Deus porue ele est reinando 6 v. )6F ] Deus sempre esteve no trono. O inimigo sempre esteve no cabresto de Deus. 8as agora c/egou a /ora de colocar todos os inimigos debai3o dos seus pés. Agora c/egou o dia do julgamento do Deus 9odo6poderoso. 9odos os inimigos ser"o lan!ados no lago do #ogo. ] O livro do Apocalipse é o livro dos 9ronos. Deus agora conuista os tronos da terra. O trono do diabo% do anticristo% do #also pro#eta% da ?abilNnia% dos poderosos do mundo. 9odos estar"o debai3o dos pés de Jesus. Os impérios poderosos cair"o. As superpotIncias econNmicas cair"o. Os déspotas cair"o. 9odo joel/o vai se dobrar diante do 5en/or. Aleluia porue s0 o 5en/or reinaS ] O coro celestial é unYnime$ 7AleluiaS ois reina o 5en/or% nosso Deus% o todo6 poderoso7 CAp 1M$F.
II" OS C>US CELERAM O CASAMENTO DA NOI#A COM O SEU NOI#OO CORDEIRO DE DEUS 6 #" K+1= 1. Enuanto a meretri* é julgada% a noiva é /onrada 6 v. K6 ] Enuanto a meretri*% a #alsa igreja é julgadaB a verdadeira igreja% a noiva do ordeiro é /onrada. Enuanto a meretri* tem suas vestes manc/adas de prostitui!"o e violIncia% as vestes da noiva do ordeiro s"o o mais limpo% o mais puro e o mais #ino dos lin/os. ] A noiva se atavia- &as as vestes %9e s*o dadas 6 A igreja se santi#ica% mas essa santi#ica!"o vem do 5en/or. A igreja desenvolve a sua salva!"o% mas é Deus uem opera em n0s tanto o uerer como o reali*ar. 2. Os bem6aventurados convidados para as bodas e a noiva s"o as mesmas pessoas 6 v. M ] Essa é uma sub6reposi!"o de imagens. A noiva é a igreja e os convidados para as bodas s"o todos aueles ue #a*em parte da igreja. Os convidados e a noiva s"o uma e a mesma coisa. A igreja é o povo mais #eli* do universo. A eternidade ser uma #esta ue nunca acaba. +. O noivo é descrito como ordeiro 6 v. K ] Ele uer ser lembrado pelo seu sacri#,cio pelo pecado. omo noivo da igreja ele uer ser amado e lembrado como auele ue deu sua vida pela sua amada.
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). As bodas #alam da consuma!"o glorioso do relacionamento de risto com sua igreja 6 v. K ] O casamento de risto com sua igreja ser um casamento per#eito% sem crise% sem div0rcio. Ilustraço: O casamento de Charles e Diana ! o casamento do sculo ## que aca$ou em tragdia%
• O ostu&e &atri&onia% dos 9e2reus + 1/ Noivado 6 era algo mais pro#undo do ue um compromisso signi#ica para n0s. A obriga!"o do matrimNnio era aceita na presen!a de testemun/as e a bIn!"o de Deus era pronunciada sobre a uni"o. Desde esse dia o noivo e a noiva estavam legalmente casados C2 o 11$2. 6/ O interva%o 6 Durante o intervalo o esposo paga ao pai da noiva um dote. / A proiss*o para a asa da noiva 6 Ao #inal do intervalo o noivo sai em prociss"o para a casa da noiva. A noiva se prepara e se atavia. O noivo em seu mel/or traje é acompan/ado de seus amigos ue cantam e levam toc/as e seguem em dire!"o casa da noiva. O noivo recebe a noiva e a leva em prociss"o ao seu pr0prio lar. 7/ 8ina%&ente- as 2odas 6 A5 bodas incluem a #esta das bodas ue duravam sete ou uator*e dias. Agora a igreja est desposada com risto. Ele j pagou o dote por ela. Ele comprou a sua esposa com seu sangue. O intervalo é o per,odo ue a noiva tem para se preparar. Ao #inal desse tempo% o noivo vem acompan/ado dos anjos para receber a sua noiva% a igreja. Agora come!a as bodas. O te3to registra esse glorioso encontro$ A%e're&o+nos e eu%te&os e de&os+%9e '%Briapor$ue s*o 9e'adas as 2odas do Cordeiro- u)a esposa a si &es&a )4 se ataviou QAp 1<:;/" As bodas continuem n"o por uma semana% mas por toda a eternidade. O/ dia glorioso ser aueleS
III" OS C>US SE AREM PARA A #INDA TRIUN8AL DO NOI#O- O REI DOS REIS+#" 11+61 1. A apari!"o do 4oivo% o Rei dos reis 6 v. 11 ] Jo"o vI Jesus vindo vitoriosamente do céu. O céu se abre. Desta ve* o céu est aberto n"o para Jo"o entrar CAp )$1% mas para Jesus e seus e3ércitos sa,rem CAp 1M$11. A 'ltima cena da /ist0ria est para acontecer. Jesus vir para a 'ltima batal/a. o tempo da grande tribula!"o. 5atans estar dando suas 'ltimas cartadas. O anticristo e o #also pro#eta estar"o sedu*indo o mundo e perseguindo a igreja. 8as Jesus aparece como o supremo conuistador. Ele aparece repentinamente em majestade e gl0riaS 2. A descri!"o do 4oivo% o Rei dos reis 6 v. 1161+%1(61F 2.1. &le Fiel e 'erdadeiro (v% ))* - Em contraste com o anticristo ue é #also e enganador. 2.2. &le aquele que a tudo perscruta (v% 16/ 6 5eus ol/os s"o como c/ama de #ogo. 4ada #icar oculto do seu pro#undo julgamento. Ele vai julgar suas palavras% obras e os segredos do seu cora!"o. Aueles ue escaparam do ju,*o dos /omens n"o escapar"o do ju,*o de Deus. 2.+. &le o vencedor supremo $v. 162/ 6 74a sua cabe!a / muitos diademas7 6 Ele tem na sua cabe!a a coroa do vencedor e do conuistador.
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2.). &le insond+vel em seu ser ()c* - >sso revela ue n0s jamais vamos esgotar completamente o seu con/ecimento. 2.(. &le é a -alavra de Deus em aço (v% 1/ 6 Deus criou o universo através da sua alavra. Agora Deus vai julgar o mundo através da sua alavra. Jesus é o grande jui* de toda a terra. 2.F. &le o amado da igre.a e o vingador de seus inimigos (v% 1-1/ + 5eu manto est manc/ado de sangue% n"o o sangue da cru*% mas o sangue dos seus inimigos C>s F+$26+. Ele vem para o julgamento. Ele vem para colocar os seus inimigos debai3o dos seus pés. Ele vem para recol/er os eleitos na cei#a e pisar os ,mpios como numa lagaragem CAp 1)$1K62-. Ele vem para julgar as na!es C8t 2($+16)F. 2.K. &le o /ei dos reis e o 0enhor dos senhores (v% 1K/ 6 Deus o e3altou sobremaneira. Deu6l/e o nome ue est acima de todo nome. Diante dele todo joel/o deve se dobrar$ o diabo% o anticristo% o #also pro#eta% os reis da terra% os ,mpios. +. Os e3ércitos ou acompan/antes do 4oivo% o Rei dos reis 6 v. 1) ] O rei vir em gl0ria. Ao clangor da trombeta de Deus. Ao som do trombeta do arcanjo. risto descer do céu. 9odo o ol/o o ver. Ele vir pessoalmente% #isicamente% visivelmente% audivelmente% poderosamente% triun#antemente. ] O rei vir com o seu sé_ito$ os anjos e os remidos C8t 2)$+1B 8c 1+$2KB Lc M$2FB 1 9s )$1+61B 2 9s 1$K61-. &m e3ército de anjos descer com risto. Os salvos ue estiverem na gl0ria vir"o com ele entre nuvens. 9odos como vencedores% montados em cavalos brancos. 9odos com vestiduras brancas. Outrora% a nossa justi!a era como trapos de imund,cia% mas agora% vamos vestir vestiduras brancas. 5omos justos e vencedores. ). A derrota dos inimigos pelo Rei dos reis é descrita em toda a sua /edionde* 6v. 1K61 • Enuanto os remidos s"o convidados para entrar no banuete das bodas do ordeiro% as aves s"o convidas a se banuetearem com as carnes dos reis% poderosos% comandantes% cavalos e cavaleiros. ] H um contraste entre esses dois banuetes$ O primeiro é o banuete da ceia nupcial do ordeiro% ao ual todos os santos s"o convidados CAp 1M$K6M. O segundo% o banuete dos vencidos% ao ual todas as aves de rapina s"o convocadas. >sso indica ue todo o poder terreno c/egou ao #im. A vit0ria de risto é completaS (. O Rei dos reis triun#a sobre seus inimigos na batal/a #inal% o Armagedom 6 v. 1M621 ] Essa ser a peleja do ;rande Dia do Deus 9odo6poderoso CAp 1F$1). Os e3ércitos ue acompan/am a risto n"o lutam. 8as% Jesus risto destruir o anticristo com o sopro da sua boca pela mani#esta!"o da sua vinda C2 9s 2$. 9odas as na!es da terra o ver"o e o lamentar"o CAp 1$K.
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] O anticristo e o #also pro#eta ser"o lan!ados no lago do #ogo% onde a meretri* também estar ueimando CAp 1M$+%2-. Eles jamais sair"o desse lago. 5er"o atormentados pelos séculos dos séculos CAp 2-$1-. ] Enuanto os inimigos de Deus estar"o sendo atormentados por toda a eternidade% a igreja des#rutar da intimidade de risto nas bodas do ordeiro para todo o sempre.
CONCLUS!O 1. Em breve risto voltar como o Rei dos reis e 5en/or dos sen/ores. risto o sen/or da sua vida /ojeG 2. =ocI est preparado para se encontrar com ristoG =igie para ue auele grande dia n"o o apan/e de surpresa.
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APOCALIPSE 6=:1+1 TEMA: O MILNIO E O .U5O 8INAL INTRODU!O 1. Este é o cap,tulo mais polImico do livro de Apocalipse. 4"o / consenso entre os crentes sobre sua interpreta!"o. Os premilenistas crIem ue o milInio relatado no cap,tulo sucede cronologicamente segunda vinda de risto% descrita no cap,tulo 1M. Os amilenistas crIem ue o cap,tulo 2- é o in,cio de outra se!"o paralela e n"o sucess"o cronol0gica do cap,tulo 1M. 2. Apocalipse 1M$1M621 nos leva ao #inal da /ist0ria% ao dia do ju,*o. Apocalipse 2retorna ao come!o da dispensa!"o atual. Assim% a cone3"o entre os cap,tulos 1M e 2- é semel/ante cone3"o dos cap,tulos 11 e 12. Apocalipse 11$1 anuncia o dia do ju,*o e Apocalipse 12$( descreve o nascimento% ascens"o e coroa!"o de risto. +. Assim% o milInio antecede a segunda vinda de risto e n"o sucede a ela. O cap,tulo 12 introdu* os cinco inimigos da igreja$ o drag"o% a besta% o #also pro#eta% a meretri* e os selados da besta. 9odos caem juntos. Apenas as cenas s"o descritas em telas di#erentes. ). A interpreta!"o de um milInio literal en#renta vrias di#iculdades$ a 4"o encontramos essa idéia de um milInio terrenal ap0s a segunda vinda de risto nos Evangel/os e nas Ep,stolas paulinas e gerais. b O milInio #ala de risto reinando #isicamente aui neste mundo% enuanto o seu ensino mostra ue o seu reino é espiritual. c A idéia de um milInio na terra e a posi!"o de preeminIncia dos judeus% reintrodu* auela distin!"o entre judeus e gentios j abolida Cl +$11B E# 2$1)%1M. 50 e3iste uma igreja e uma noiva% #ormada de judeus e gentios. d A idéia do milInio terrenal ensina ue /aver pelo menos duas ressurrei!es% uma de crentes antes do milInio e outra de ,mpios depois do milInio e isto est em oposi!"o ao ue restante da ?,blia ensina CJo ($262MB Jo F$+M%)-%))%()B 11$2). e A idéia do milInio cria a grande di#iculdade da convivIncia do risto glori#icado com os santos glori#icados vivendo com /omens ainda na carne Cp +$21. , omo conceber a idéia de ue as na!es estar"o sob o reinado de risto mil anos e depois elas se rebelam totalmente contra eleG CAp 2-$K6MG g 9odo o ensino do 49 é ue o ju,*o é universal e segue imediatamente segunda vinda% mas a cren!a no milInio terrenal% o ju,*o acontece mil anos depois da segunda vinda e s0 para os incrédulos.
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(. O cap,tulo pode ser dividido em uatro uadros distintos$
I" A PRIS!O DE SATANS + #" 1+ 1. O ue signi#ica a pris"o de 5atansG 6 v. 16+ ] 5egundo Apocalipse M$1%11B 11$KB 2-$16+% podemos concluir ue o po!o do abismo tem uma tampa CM$lue pode ser aberta CM$2% #ec/ada C2-$+ e selada C2-$+. ] Jo"o vI ue o anjo tem a c/ave do abismo e uma grande corrente C2-$1. Di* ue ele prendeu a 5atans por mil anos C2-$+. E ue o #ec/ou no abismo até completarem os mil anos. >sso tudo é um simbolismo. &m esp,rito n"o pode ser amarrado com corrente. rendeu% #ec/ou e selou s"o termos ue denotam a limita!"o do seu poder. ] >sso signi#ica ue a sua autoridade e seu poder #oram restringidos. 5atans n"o pode mais enganar as na!es. A evangeli*a!"o dos povos #oi ordenada e Deus vai c/amar os seus eleitosS ] A pris"o de 5atans n"o signi#ica ue ele est inativo% #ora de cena. Ele est na corrente de Deus. Essa corrente é grande. 8as ele é um inimigo limitado. 2. O ue signi#ica ue 5atans n"o pode mais enganar as na!esG ] A pris"o de 5atans tem a ver com a primeira vinda e n"o com a segunda vinda$ a Mt 16:6<: 7Ou como pode alguém entrar na casa do valente e roubar6l/e os bens sem primeiro amarr6loG E% ent"o% l/e sauear a casa.7 b L 1=:1;+1,: 7Ent"o regressaram os setenta% possu,dos de alegria% di*endo$ 75en/or% os pr0prios demNnios se nos submetem pelo teu nomeS 8as ele l/es disse$ 7Eu via 5atans caindo do céu como um relYmpago7. c .o 16:1+6: 7/egou o momento de ser julgado este mundo% e agora o seu pr,ncipe ser e3pulso. E eu% uando #or levantado da terra% atrairei todos a mim mesmo7. d C% 6:1: 7E despojando os principados e as potestades% publicamente os e3pNs ao despre*o% triun#ando deles na cru*7. e H2 6:17: 7...para ue% por sua morte% destru,sse auele ue tem o poder da morte% a saber% o diabo7. # 1 .o :,: 7...ara isto se mani#estou o il/o de Deus$ para destruir as obras do diabo7. g Ap 16:+1; 6 A e3puls"o de 5atans #oi o resultado da coroa!"o de risto. / Assim% a amarra!"o de 5atans come!ou na primeira vinda de risto e isso é o ue Apocalipse 2-$2 signi#ica. A pris"o ou restri!"o do poder de 5atans tem a ver com a obra de risto na cru* e com a evangeli*a!"o das na!es% de onde Deus c/ama e#ica*mente todos os seus eleitos. i 5atans est restrito em seu poder no sentido de ue n"o pode destruir a igreja C8t 1F$1 nem pode impedir ue os eleitos de todas as na!es recebam o evangel/o e creiam CRm $+-. A igreja é internacional. O particularismo da antiga dispensa!"o Cjudeus deu lugar ao universalismo da nova Cigreja. +. O ue signi#ica o pouco tempo em ue 5atans ser solto depois do milInioG
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] Esse pouco tempo retrata o mesmo per,odo da grande tribula!"o% a apostasia e o reinado do anticristo. Esse é o tempo ue antecede segunda vinda de risto. ). O ue signi#ica os mil anos durante os uais 5atans é presoG 6 v. + ] Este cap,tulo usa vrias #iguras simb0licas. O abismo% a corrente% a pris"o% e também o milInio. O n'mero mil sugere um per,odo de completude% um per,odo inteiro. 5ugere um longo per,odo% um per,odo completo% o n'mero de* cubicado. 8il anos é o tempo ue vai da primeira segunda vinda. o per,odo ue risto est reinando até colocar todos os seus inimigos debai3o dos seus pés C1 o 1($2+62(. ] Esse per,odo do milInio precede o ju,*o e o ju,*o no ensino geral das Escrituras segue imediatamente segunda vinda C8t 2($+1B Rm $2-622.
II" O REINADO DOS SAL#OS COM CRISTO NO C>U 6 #" 7+K 1. Esse reinado n"o é na terra% mas no céu 6 v. ) a #i Tronos 6 A palavra 7tronos7 aparece FK ve*es no 49 e )K no Apocalipse. Apenas trIs ve*es o trono est na terra e sempre #alam do trono de 5atans e do anticristo C2$1+B 1+$2B 1F$1-. 5empre ue a palavra aparece em Apocalipse% esse trono est no céu CHendri[sen% p. 2+1. 4"o e3iste neste cap,tulo nen/uma re#erIncia terra nem muito menos alestina% Jerusalém. A cena ocorre no céu e n"o terra. b S*o as a%&as $ue est*o reinando 6 ortanto% esse reinado n"o pode ser na terra. Jo"o vI almas e n"o corpos. Essas almas s"o as mesmas descritas em Apocalipse F$M. As almas reinam durante todo o tempo entre a morte e a ressurrei!"o ue se dar na segunda vinda de risto Co per,odo intermedirio. Depois da ressurrei!"o% os salvos reinar"o com corpo e alma CAp 22$(. c .esus est4 no 0u e n*o na terra e as a%&as est*o reinando o& e%e 6 Os premilenistas crIem ue risto desceu do céu C1M$1161F e ue o esse reinado sucede segunda vinda. ontudo% o ensino geral das Escrituras e o conte3to do livro de Apocalipse provam o contrrio. O crente uando morre vai morar com Jesus Cp 1$2+B 2 o ($. 2. srael C8t 1M$2% o mundo C1 o F$2 e os anjos C1 o F$2. Jesus prometeu aos vencedores ue eles se assentariam com ele no seu trono CAp +$21. Os salvos est"o com ele no 8onte 5i"o CAp 1)$1% cantam diante do trono CAp 1)$+B 1($+ e ver"o sua #ace CAp22$+. b E%es partiipar*o da '%Bria de Cristo- pois reinar*o o& e%e 6 Os salvos estar"o no céu com risto em gl0ria CAp K$M61K. Estas almas celebram a vit0ria de risto sem cessar. c Fue& s*o esses $ue est*o reinando o& Cristo 6 9odos os salvos% os mrtires e todos aueles ue morreram em sua #é. Os outros mortos% ou seja% os incrédulos% n"o tornaram a viver até ue os mil anos sejam cumpridos. 4esse per,odo entram na segunda morte.
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+.
III" A DERROTA 8INAL DE SATANS 6 #" ;+1= 1. Essa batal/a #inal é a mesma j descrita no cap,tulo 1M v. K6M ] um eu,voco pensar ue a batal/a #inal seja distinta de outras batal/as j descritas no livro de Apocalipse C1F$1)621B 1M$1M621B 2-$K6M. O Armagedom% a batal/a #inal aui descrita é a mesma descrita noutros te3tos. Essas n"o s"o trIs di#erentes batal/as. 9emos aui a mesma batal/a. 4os trIs casos é a batal/a do Armagedom. o ataue #inal das #or!as anticrist"s igreja. ] Armagedom C1F$1F e ;ogue e 8agogue s"o a mesma batal/a. a derrota #inal dos inimigos de Deus. 2. Embora os inimigos de Deus s"o derrotados em descri!es di#erentes% eles caem todos no mesmo momento ] A ueda da ?abilNnia% do anticristo% do #also pro#eta% de 5atans% dos ,mpios e da morte acontecem ao mesmo tempo% ou seja na segunda vinda de risto% embora os relatos sejam em cenas di#erentes. +. As #iguras usadas por Jo"o ensinam li!es claras$ a Go'ue e Ma'o'ue desreve& a 2ata%9a 3ina% ontra o povo de Deus QE ,+ 6 v" ; 6 Essa é uma descri!"o da 'ltima batal/a contra o ordeiro e sua noiva. o Armagedom. a grande tribula!"o. O pouco tempo de 5atans% o per,odo mais amargo da /ist0ria. b Os e0ritos ini&i'os s*o nu&erosos 6 v. , 6 9odo o mundo in,uo vai perseguir a igreja. A persegui!"o ser mundial. o 'ltimo ataue do drag"o contra a igreja. Essa realidade corrige dois erros$ 1 Otimismo irreal 6 O mundo no tempo do #im n"o ser de para,so% mas de tens"o pro#undaB 2 essimismo doentio 6 4"o importa a #'ria ou a #or!a numérica do inimigo% a vit0ria é do ordeiro e de sua igreja. c A derrota dos ini&i'os ser4 repentina e o&p%eta 6 v" <+1= 6 Essa derrota imposta ao inimigo é uma a!"o direta de Deus. 2 Ts 6:, di* ue risto mata o /omem da
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ini_idade com o sopro da sua boca na mani#esta!"o da segunda vinda. Ap 1<:6= di* ue o anticristo e o #also pro#eta s"o lan!ados no lago do #ogo. Ap 6=:1= di* ue 5atans #oi lan!ado no lago do #ogo. Eles trIs s"o lan!ados juntosS 5"o atormentados juntos para sempreS d A derrota de Satan4s ser4 o 4pie da vitBria de Cristo 6 v" 1= 6omo 5atans o agente principal do mal% sua derrota é descrita em 'ltimo lugar. 5ua condena!"o ser eterna. 5atans n"o é rei nem no lago do #ogo. O #ogo eterno #oi preparado para ele para os seus anjos C8t 2($)1.
I#" O .U5O 8INAL + #" 11+1 1. risto assenta6se no trono como jui* 6 v. 11 ] O trono branco #ala da santidade e da justi!a do jui* e do julgamento. ] Diante dele o pr0prio universo se encol/e. A terra ser redimida do seu cativeiro. A terra n"o ser destru,da% mas trans#ormada C2 e +$1-B At +$+1B Rm $21. ] Jesus é o jui* diante de uem todos v"o comparecer C2-$11B At 1K$+1B Jo ($226+-. Aueles ue rejeitaram Jesus como advogado v"o ter ue comparecer diante dele como jui*. 2. Os mortos ressuscitam para o julgamento 6 v. 1261) ] Aui n"o se trata apenas dos mortos ,mpios% mas de todos os mortos% de todos os tempos. ] A idéia de duas ressurrei!es #,sicas n"o tem base b,blica CDn 12$2B Jo ($262MB Jo F$+M%)-%))%()B Jo 11$2)B At 2)$1(. Aui é a 'nica ressurrei!"o geral de todos os mortos de todos os tempos. rentes e ,mpios ressuscitam no mesmo dia. ] O julgamento ser universal e também individual Cv. 1+. &m por um ser julgado segundo as suas obras. 4inguém escapar. +. Os mortos ser"o julgados segundo as suas obras 6 v. 12 ] Esse julgamento ser justo e universal. Os livros ser"o abertos e todos ser"o julgados segundo o ue est escrito nos livros$ seremos julgados pelas palavras% obras% omiss"o e pensamentos. A gra!a de Deus e a responsabilidade /umana camin/am juntas. ] elas obras ninguém poder ser justi#icado diante de Deus. elas obras todos ser"o indesculpveis diante de Deus. ] O ju,*o #inal ser de#erente dos tribunais da terra$ L ter um jui*% mas n"o juradosB acusa!"o% mas n"o de#esaB senten!a% mas n"o apelo. A 'nica maneira de escapar desse julgamento é con#iar agora no 5en/or Jesus risto CJo ($2). (. O critério para a salva!"o n"o s"o as obras% mas a gra!a 6 v. 1( ] 4inguém pode ser salvo pelas obras% por isso o livro da vida é aberto. sso j nos mostra ue os salvos est"o participando desse julgamento C2 o ($12B Rm 1)$1-.
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] Os ue n"o tIm o nome escrito no livro da vida s"o lan!ados dentro do lago do #ogo% a segunda morte. 5omente os salvos ter"o seus nomes no livro da vida Cp )$+B Ap 1+$B 1K$B 2-$1(B 21$2KB Lc 1-$2-. F. A pr0pria morte e o in#erno ser"o lan!ados no lago do #ogo 6 v. 1) ] A morte é o estado e o /ades é o lugar. Esses dois andam conectados CAp F$.
CONCLUS!O: 1. =ocI estar preparado para o dia do ju,*oG De ue lado vocI estar nauele tremendo diaG 2. =ocI est seguro% debai3o do sangue do ordeiro ou ainda est sob o peso e condena!"o dos seus pecadosG +. Hoje% é o tempo oportunoB /oje é o dia da salva!"oS
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APOCALIPSE 61:<+66:1+ TEMA: O ESPLENDOR DA NO#A .ERUSAL>M- A NOI#A DO CORDEIRO INTRODU!O 1. Apocalipse 1K$16+% Jo"o é convidado para ver a ueda da grande 8eretri*% ?abilNnia% a cidade do pecado. A #alsa igreja% #oi consumida pelo #ogo. 2. Agora% Jo"o é c/amado pelo mesmo anjo para ver o esplendor da 4ova Jerusalém% a cidade santa% a noiva do ordeiro. +. A cidade eterna n"o é somente o lar da noiva% ela é a noiva. A cidade n"o é edi#,cios% mas pessoas. A cidade é santa e celestial. Ele desce do céu. 5ua origem est no céu. Ele #oi escol/ida por Deus. ). Jo"o agora vai contemplar o esplendor da 4ova Jerusalém% a noiva do ordeiro C21$M%1-. Jo"o #ala de seu #undamento% de suas mural/as% de suas portas% de suas pra!as% de seus /abitantes$
I" A NO#A .ERUSAL>M > ONITA POR 8ORA + ELA RE8LETE A GLRIA DE DEUS 6 #" 11 ] M > ONITA POR DENTRO + #" 1<+6= ] Ela n"o é bonita s0 do lado de #ora% mas também do lado de dentro. 4inguém coloca pedras preciosas no #undamento. 8as no alicerce dessa cidade est"o do*e espécies de pedras preciosas. H bele*a% riue*a e esplendor no seu interior.
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] 4"o / coisa #eia dentro dessa igreja. 4ada escondido. 4ada debai3o do tapete. Essa igreja pode passar por uma pro#unda investiga!"o. Ela é bonita por dentroS
III" A NO#A .ERUSAL>M > AERTA A TODOS + #" 1-6 ] A cidade tem 12 portas$ ela tem portas para todos os lados. >sso #ala da oportunidade abundante de entrar nesse glorioso e maravil/oso compan/eirismo com Deus. ] =en/a de onde vier as pessoas podem entrar. Os /abitantes dessa cidade s"o aueles ue procedem de toda tribo% povo% l,ngua e na!"o. 5"o todos aueles ue #oram comprados com o sangue do ordeiro. ] 4"o / preconceito nem acep!"o de pessoas. 9odos podem vir$ pobres e ricos% doutores e anal#abetos% religiosos e ateus% /omens e mul/eres. ] A cidade é aberta a todos. H portas para todos os lados. O noivo convida$ =emS A noiva convida$ =emS
I#" A NO#A .ERUSAL>M N!O > AERTA A TUDO + #" 16-6; ] A cidade tem uma grande a alta mural/a 6 8ural/a #ala de prote!"o% de seguran!a. Embora /aja portas Cv. 1+ e portas abertas Cv. 2(% nem todos entrar"o nessa cidade Cv. 2K. Embora as portas estejam abertas% em cada porta / um anjo Cv. 12. Assim% como Deus colocou um anjo com espada #lamejante para proteger a rvore da vida no den% assim% também% / um anjo em cada porta. O muro demarca a santidade da cidade Cv. 1-% separando o puro do impuro Cv. 2K. Deus é o muro de #ogo ue protege sua igreja CXc 2$(. A igreja est segura e nada pode perturb6la na gl0ria. ] O pecado n"o pode entrar na 4ova Jerusalém 6 Cv. 2Ka 6 Embora a igreja seja aberta a todos% n"o é aberta a tudo. 8uitas ve*es a igreja% /oje% tem sido a aberta a tudo% mas n"o aberta a todos. Ee&p%o: edro e Jesus$ Arreda 5atans% mas o Pedro 3ia" Hoje a igreja tem ] Aueles ue se mantém no seu pecado n"o podem entrar% sen"o aueles cujos nomes est"o no Livro da =ida 6 Cv. 2Kb 6 5omente os remidos% os perdoados% os lavados% os arrependidos% os ue creram podem entrar pelas portas da cidade santa. #" A NO#A .ERUSAL>M EST CONSTRU5DA SORE O 8UNDAMENTO DA #ERDADE 6 #" 17 ] Esse s,mbolo #ala da teologia da igreja. A igreja est edi#icada sobre o #undamento dos ap0stolos. Jesus risto é a pedra angular desse #undamento. A igreja do céu% a noiva do ordeiro% a 4ova Jerusalém est edi#icada sobre o #undamento dos ap0stolos% sobre a verdade revelada% sobre as Escrituras. ] A 4ova Jerusalém n"o est edi#icada sobre edro% sobre vises e revela!es #orYneas s Escrituras. A alavra de Deus é sua base. 4"o é uma igreja m,stica nem liberal.Ela é logocIntricaS
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#I" A NO#A .ERUSAL>M TEM ESPAO PARA TODOS OS REMIDOS + #" 1+1; ] A cidade é uadrangular$ comprimento% largura e altura iguais. A cidade tem do*e mil estdios% ou seja% 2.2-- [m de comprimento% de largura e de altura. 4"o e3iste nada parecido no planeta. uma cidade ue vai de 5"o aulo a Aracaju. 4a 4ova Jerusalém% a maior montan/a da terra% o pico Everest% desaparece mais de de*entas e uarenta ve*es. Essa cidade é um verdadeiro cosmos de gl0ria e santidade. ] 0bvio ue esses n'meros representam a simetria% a per#ei!"o% a vastid"o e a totalidade ideais da 4ova Jerusalém. ] 4"o e3istem bairros ricos e pobres nessa cidade. 9oda a cidade é igual. 4"o / casebres nessa cidade. E3istem% sim% manses% #eitas n"o por m"os. Deus é aruiteto e #undador dessa cidade. ] A mural/a da cidade mede 1)) cNvados% ou seja K- metros de altura. ] A medida da cidade é um s,mbolo da sua majestade% magni#icIncia% grande*a% su#iciIncia. Essas medidas indicam a per#ei!"o da cidade eterna. 4ada est #ora de ordem ou #ora de euil,brio. #II" A NO#A .ERUSAL>M LUGAR ONDE SE #I#E EM TOTAL INTEGRIDADE + #" 1,-612 ] 4"o apenas a cidade é de ouro puro% mas a pra!a da cidade% o lugar central% onde as pessoas vivem é de ouro puro% como vidro transparente. 9udo ali vive na lu*. 9udo est a descoberto. 4ada escondido. 4ada escamoteado. A integridade é a base de todos os relacionamentos. #III" A NO#A .ERUSAL>M > O LUGAR DE PLENA COMUNH!O COM DEUS+#" 66 ] 4o =el/o 9estamento a presen!a de Deus estava no 9abernculo% depois no 9emplo. 8as% depois ue o véu do templo #oi rasgado. Deus veio para /abitar na igreja. O Esp,rito 5anto enc/e agora n"o um edi#,cio% mas os crentes. ] 4a 4ova Jerusalém n"o /aver templo% porue a igreja /abitar em Deus e Deus /abitar na igreja. Hoje Deus /abita em n0s% ent"o% vamos /abitar em Deus. >sso é plena comun/"oS A vida no céu ser marcada n"o por religiosismo% mas vida com Deus. I" A NO#A .ERUSAL>M O LUGAR DA MANI8ESTA!O PLENA DA GLRIA DE DEUS + #" 6+67 ] A cidade ser iluminada n"o mais pelo sol ou pela lua. A gl0ria de Deus a iluminar. A lYmpada ue re#lete a gl0ria de Deus é o ordeiro. risto ser a lYmpada ue manter a lu* da igreja sempre acesa. ] A noiva do ordeiro n"o é como a 8eretri* ue se prostituiu com os reis da terra. Os reis da terra é ue vieram a ela para con/ecer a gl0ria do seu 4oivo e depositar aos seus pés as suas coroas.
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] Esta igreja n"o est a servi!o dos reis% ela est a servi!o do RE>.
" A NO#A .ERUSAL>M O PARA5SO RESTAURADO- ONDE CORRE O RIO DA #IDA+66:1+6 ] A 4ova Jerusalém é uma cidade% um jardim% uma noiva. O jardim perdido no den é o jardim reconuistado no céu. L o /omem #oi impedido pelo pecado de comer da rvore da vida% aui ele pode se alimentar da rvore da vida. L ele adoeceu pelo pecado% auele é curado do pecado. L ele #oi sentenciado de morte% auele ele toma posse da vida eterna. ] 4o Jardim do den /avia uatro rios. 4esse Jardim elestial% / um 'nico rio% o Rio da =ida. Ele #lui do trono de Deus. Ele simboli*a a vida eterna% a salva!"o per#eita e gratuita% o dom da soberana gra!a de Deus. or onde ele passa ele tra* vida% cura e salva!"o. O rio da =ida simboli*a a vida abundante na gloriosa cidade.
I" A NO#A .ERUSAL>M > ONDE EST O TRONO DE DEUS + 66:+7 ] O trono #ala da soberania e do governo de Deus. O 5en/or governa sobre essa igreja. Ela é comandada por auele ue est no trono. Ela é submissa% #iel. Esse é um trono de amor. Os s'ditos também s"o reis. Eles obedecem pra*erosamente. ] A igreja pode estar situada onde est o trono de 5atans como érgamo% mas o trono de Deus est no cora!"o da igreja. ] 4a 4ova Jerusalém vamos ter prop0sito 6 7Os seus servos o servir"o7. 4osso trabal/o ser deleitoso. =amos servir Auele ue nos serviu e deu a sua vida por n0s. Os salvos entrar"o no descanso de Deus CHb )$M. Os salvos descansar"o de suas #adigas CAp 1)$1+% n"o porém de seu servi!o. ] 4a 4ova Jerusalém vamos ter intimidade com o 5en/or 67ontemplar"o a sua #ace...7. O ue mais ambicionamos no céu n"o s"o as ruas de ouro% os muros de jaspes lu*entes% n"o s"o as manses ornadas de pedras preciosas% mas contemplar a #ace do aiS éu é intimidade com Deus. Esta é a esperan!a e a meta da salva!"o individual em toda a Escritura$ a contempla!"o de DeusS II" A NO#A .ERUSAL>M > ONDE OS REMIDOS #!O REINAR COM CRISTO ETERNAMENTE 6 66: ] Deus nos salvou n"o apenas para irmos para o céu% mas para reinarmos com ele no céu. Ele n"o apenas nos levar para a gl0ria% mas também para o trono. ] 40s seremos n"o apenas servos no céu% mas também reis. 40s reinaremos com o 5en/or para sempre e sempre. risto vai compartil/ar com sua noiva sua gl0ria% sua autoridade e seu poder. 40s iremos reinar como reis no novo céu e na nova terra.
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2. Onde vocI colocado o seu cora!"o$ na 4ova Jerusalém ou na grande ?abilNniaG +. A ual igreja vocI pertence$ 4oiva ou grande 8eretri*G ).
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APOCALIPSE 66:K+61 TEMA: OS DESA8IOS DOS CIDAD!OS DA NO#A .ERUSAL>M INTRODU!O O céu é mais do ue o nosso destino% é a nossa motiva!"o. O con/ecimento de ue vamos morar no céu deve mudar nossa vida aui e agora. A vis"o da cidade celestial motivou os patriarcas na #orma deles andarem com Deus e o servirem CHb 11$1-%1+61F. 2. A garantia do céu deve nos levar n"o ao descuido espiritual% mas a uma vida plena e abundante aui e agora. +. Este te3to tem alguns desa#ios para os /abitantes da 4ova Jerusalém$
I" OS HAITANTES DA NO#A .ERUSAL>M DE#EM GUARDAR A PALA#RA DO SEU SENHOR + #" K+11-1,-1< 1. A revela!"o do Apocalipse é absolutamente con#ivel 6 v. F ] Jo"o trata aui da indisputvel con#iabilidade do Livro de Apocalipse. Este livro n"o é o Apocalipse de Jo"o% mas Apocalipse de Jesus. revela!"o a partir do céu. alavra de Deus% por isso% absolutamente #iel e verdadeira. Apocalipse é um livro verdadeiramente de origem divina. ] O mesmo Deus ue revelou sua alavra aos pro#etas% também revelou6se a mensagem do Apocalipse a Jo"o% através do seu anjo Cv. F. ] Deus est autenticando o Apocalipse como um livro absolutamente inspirado% canNnico.% 2. A observYncia da revela!"o do Apocalipse produ* bem6aventuran!a 6 v. Kb ] Em primeiro lugar% %uardar signi#ica aceitar o conte'do como leg,timo% n"o mudar% n"o acrescentar nem subtrair nada ao seu conte'do CDt )$2B v +-$(6F. >sso é valori*ar a integridade do te3to. ] Em segundo lugar% %uardar signi#ica obedecer% praticar% observar. >sso é valori*ar a importYncia do te3to. ] As pro#ecias do Apocalipse n"o #oram escritas para satis#a*erem a curiosidade intelectual uanto ao #uturoB #oram escritas para ue a igreja seja capa* de viver dentro da vontade de Deus. A pro#ecia n"o é apenas para in#ormar sobre o #im% mas para preparar um povo santo para o #im. +. A mensagem do Apocalipse vem de Deus% é sobre Jesus% por meio anjo a Jo"o% para a igreja 6 v. %M
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a Deus 0 a 3onte reve%atBria do %ivro 6 O v. F nos in#orma ue o 5en/or é uem enviou o seu anjo para mostrar a Jo"o as coisas ue em breve devem acontecer. b .esus 0 o onteVdo da &ensa'e& do %ivro 6 O livro trata da revela!"o de Jesus risto% sua gl0ria% sua mensagem% sua noiva% sua vit0ria. c O an)o 3oi o instru&ento $ue Deus usou para &ostrar a .o*o o onteVdo do %ivro 6 O anjo n"o é a #onte da revela!"o% mas apenas seu instrumento. d .o*o 3oi a teste&un9a ou%ar e o reipiente da reve%a?*o 6 Ele ouviu e viu. Essas coisas #oram t"o esmagadoras ue ele caiu como morto aos pés de risto e agora se prostra diante do agente. risto o levantou e o anjo rejeitou sua adora!"o. / A i're)a 3oi a destinat4ria do %ivro 6 A mensagem #oi enviada s sete igrejas da Tsia% bem como a todas as igrejas em todos os lugares em todos os tempos. ). A mensagem do Apocalipse n"o deve ser selada% mas proclamada 6 v. 1] Daniel #oi ordenado a selar o livro até ao tempo do #im. Jo"o #oi ordenado a n"o selar as palavras da pro#ecia deste livro. O #im c/egou em risto. Desde a primeira vinda de risto% o tempo do #im se iniciou. ] A mensagem da vit0ria de risto e da sua igreja precisa ser publicada% anunciada% pregada% a todo o povo. (. A mensagem do Apocalipse precisa ser mantida ,ntegra 6 v. 1%1M a O %i2era%is&o tenta tirar a%'o da Esritura 6 4en/um /omem tem autoridade para retirar nada da alavra de Deus. Os liberais se levantam para di*er ue os milagres n"o e3istiram% ue o registro da cria!"o #oi apenas um mito. Eles se levantam para di*er ue muita coisa ue est na ?,blia é interpola!"o. 4"o podemos negar a origem divina das Escrituras. 4"o podemos negar o carter divinamente inspirado deste livro. b O &istiis&o tenta aresentar a%'o Esritura 6 O misticismo tenta acrescentar algo novo revela!"o. aulo di* ue ainda ue ven/a um anjo do céu para pregar outro evangel/o deve ser rejeitado.
II" OS HAITANTES DA NO#A .ERUSAL>M DE#EM ESTAR PREPARADOS PARA O .ULGAMENTO DO SENHOR+#" 16+1 1. Jesus vir como auele ue julga retamente 6 v. 12 ] Ele vem. Ele vem julgar. Ele tem o galard"o. Ele vem retribuir a cada um segundo as suas obras. ] Jesus é o jui* ue se assentar no trono. Ele vai julgar6nos segundo as nossas obras C8t 2($+16)F. ] O critério do galard"o ou do grau de condena!"o s"o as obras. 2. Jesus é o jui* ue tem credencial para julgar retamente 6 v. 1+ ] Ele est no come!o e no #im. Ele con/ece tudo. Ele é o ai da eternidade. A origem e a consuma!"o de todas as coisas. Dele% por meio dele% e para ele s"o todas as coisas.
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] 4inguém poder escapar nauele dia. 4inguém poder #ugir. 4inguém poder subornar o seu ju,*o. Os /omens ,mpios v"o se desesperar CF$1F61K. +. O critério para a salva!"o n"o s"o as obras% mas a obra vi!aria de risto na cru* 6 v. 1) ] Os santos n"o s"o justos por causa das suas boas obras% mas por causa do sangue do ordeiro CAp K$1). ] Os /abitantes da 4ova Jerusalém% entrar"o na cidade pelas portas n"o por causa das suas obras% mas por causa do sangue do ordeiro C22$1). ] 4"o s"o as nossas boas obras ue nos levar"o para o céu. mas nos e ue levaremos nossas obras para o céu CAp 1)$1+. ] Os lavados no sangue do ordeiro vencem o maligno CAp 12$11. comem dos #rutos da rvore da vida e entram na cidade pelas portas C22$1). ). 9odos aueles ue n"o #oram lavados pelo sangue do ordeiro #icar"o #ora da cidade santa 6 v. 1( ] Este verso contrasta o destino dos perversos com o destino dos salvos. Os remidos entram na cidade pelas portas. Os perversos s"o dei3ados #ora da cidade. ] A cidade é onde est o trono de Deus. Deus é o santurio dessa cidade. O ordeiro ser a lYmpada dessa cidade. a cidade cujo aruiteto e #undador é Deus. cidade de muros de jaspes lu*entes% de pra!as de ouro. a morada de Deus. ] Aueles ue n"o #oram lavados #icar"o n"o apenas #ora da cidade% mas ser"o lan!ados no c/arco de #ogo CAp 2-$1(. ] Os pecados aui mencionados s"o os pecados de impiedade Crelacionamento com Deus 6 #eiti!aria e idolatria e pervers"o Crelacionamento com /omens 6 c"es% impuros% assassinos e mentirosos. Esses pecados j #oram mencionados em 21$%2K. (. Depois do ju,*o é imposs,vel mudar o destino das pessoas v. 11 ] Em ;Inesis 2$162 a obra da cria!"o #oi conclu,da. Em Jo"o 1M$+- a obra da reden!"o #oi consumada. Em Apocalipse 21$F% a consuma!"o de todas as coisas é declarada. Agora% o destino #inal das pessoas é selado CAp 22$11. ] A primeira e a terceira senten!as do verso 11 #alam dos #eitos de alguém% enuanto a segunda e a uarta #alam do carter da pessoa. 50 / dois grupos na /umanidade$ os ue #a*em injusti!a e s"o imundos e os ue praticam justi!a e s"o santos. ] 4"o e3iste aui nen/uma solicita!"o geral para ue se continue pecando. ] Essas palavras do te3to di*em ue o destino das pessoas no ju,*o n"o poder ser alterado. O ue #or% ser para sempre. 4"o /aver mais arrependimento nem apostasia. O julgamento é o #im e anuncia o estado #inal de justi!a e injusti!a permanentes. Haver uma /ora ue ser tarde demais para o arrependimento. ] A alavra de Deus est di*endo ue as pessoas ue se recusaram a ouvir e a obedecer% continuar"o em seu estado de rebeldia eternamente. Enuanto aueles ue receberam
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vida nova em risto% ter"o esta vida eternamente. Deus vai entregar as pessoas ao seu pr0prio estado.
III" OS HAITANTES DA NO#A .ERUSAL>M DE#EM AGUARDAR ANSIOSAMENTE A #INDA DO SEU SENHOR + #" ;-16-1K-1;-6=" 1. O 5en/or da gl0ria é identi#icado 6 v. 1+%1F a Jesus é o come!o e o #im Cv. 1+ 6 Ele é Deus de eternidade a eternidade. 9udo vem dele é para ele. b .esus é o asendente e o desendente de Davi Cv. 1K/ 6 Ele é a Rai* e também a ;era!"o de Deus. Ele é il/o e também 5en/or de Davi. Ele abarca toda a /ist0ria. c .esus 0 a 2ri%9ante estre%a da &an9* Cv. 1K/ 6 Ele anuncia o alvorecer da eternidade% anunciando ue esta vida é apenas um prel'dio da vida real no mundo porvir. Jesus é o 5alvador divino6/umano. 2. O 5en/or da gl0ria promete vir buscar sua noiva sem demora 6 v. K.12.2] Jesus como noivo da igreja j assumiu seu compromisso de amor com ela. Ele j pagou o dote na cru*. Agora% a noiva deve se preparar% se ataviar. ] Em breve ele vir ao som de trombetas para buscar sua noiva. Ele vir em breve. ] 8as% se ele prometeu voltar em breve% porue j tem dois mil anos e ele n"o voltou aindaG or ue alguns julgam a sua vinda demorada C2 e +$MG edro responde o poruI. Deus deseja dar ao /omem a oportunidade de arrepender6se para ue seja salvo C2 e +$M. ] O livro de Apocalipse é o outdoor de Deus% anunciando ue Jesus vai voltar em breveS A promessa da vinda de Jesus sem demora mostra como a comunidade crist" deve viver sempre na e3pectativa da vida iminente do 5en/or. 4inguém sabe o dia nem a /ora C8t 2)$+F. ada gera!"o deve estar desperta% como se a vinda do 5en/or estivesse s portas C8t 2)$)26)). +. A 4oiva do ordeiro deve clamar ansiosamente para o ue o seu 4oivo ven/a 6 v. 1K ] O grande anseio de uma noiva n"o é ter uma casa% mas um esposo. 5eu cora!"o n"o est em coisas% mas no seu Amado. Ela anseia n"o apenas pelo para,so% mas pelo Amado da sua alma. ] O clamor da 4oiva é$ =emS Ela sempre ora$ 8aranata% ora vem 5en/or JesusS C1 o 1F$22. A ora!"o da igreja é$ 75en/or Jesus leva a bom termo o teu plano na Hist0ria com vistas tua vinda7. ] Esta é uma ora!"o #ervorosa da igreja inspirada pelo Esp,rito 5anto. A igreja clama pela vinda de risto. O anseio da igreja é pela c/egada do seu 4oivo para entrar no seu lar eterno. A 'ltima palavra da igreja é$ =em% 5en/or JesusS CAp 22$2-. ). A 4oiva do ordeiro clama insistentemente para os sedentos virem a Jesus 6v. 1Kb