SUMARJO
Lr. RO I -
0 EVANGELHO ESS~IO
DA PAZ
Credo da Sociedade Biogenica lntemacional - Introdul;3.o- Prefacio EdilJ aodas B
OS LlVROS DESCONHECIDOS DOS ESS~IOS
Prefacio - Introdu~o - A Visao de Enoque: A Mais Antiga Reve. 50 - Extraido do Livro Essenio de Moises: Os Dez Mandamentos - As ComunhOes Fragmentos Identicos
Do Livro Essenio de Jesus: A paz Setupla do Mar Marto - Do Livro aDs dos Manuscntos
wenio do Mestre de Virtude -Fragmentos
do Evangelho Essenio de
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LIVRO I o EVANGELHO ESSENIO DA PAZ Tcxto aramaico do terceiro comparados,
seculo e antigos textos eslovenos
traduzidos e organizados pcr
Edmond Bordeaux Szekely
CREDO da Sociedade Biogenica lnternacional Ill 'lhlalliOS que a nossa propriedade rnais preciosa \\ It
e a Vida.
dll;1I1l0Sque mobilizaremos ladus as fon;:as da vida contra as for~as da
t t l l l ll e
\, 1("lll1alllos que a 11111111,1 l"lHlperar;ao
compreensao mutua conduz a mutua cooperar.;ao; que a a Paz; e qu e a Paz e ()unico modo de sobrevivenda
conduz
d,l hUlll
que preservaremos, emJugar de desperdir.;a-Ios, que sao a heram;a de nossos filhos.
\11{"dil;lJ llOS 11.lllI l.llS,
",I('(lit.lInos 1110.
nOS50S recursos
que cvitaremos a poluir.;iio do nosso af, da nossa agua e do nOS50
prccondir;6es basicas da Vida.
AII{'ditamosque preservaremos a vcgela~iio do nossa planeta: a relva humilde chegou h
IIIH'
Arrl'uitamos que so comeremos alirnentos frescos, nalurais, puros e integrais, l'lll substancias gufmicas e processamentns artificiais, Anedilamos que viveremos uma vida simples, natural e criativa, absorvendo 9
t\,da_~;I~ tonIcs de ellngi;l.
h;lflll onia
l '
s,llX'r, qUI' l'slao llt-nlm l~I'm tOt'llUllc
IU'ls.
Aneditamos que () aprimoramcnto dOlvida e da humanidadc nesle plancta prccisa comel;ar com csfon;os individuais, como 0 lodo depende dus atolll os LIeque se compflC, An-editamos na Patemidade de Deus, na Matemidade l11andade do Homem.
da Natureza e na I r-
- composto em Paris, em 1928. par Romain Rolland e Edmond Bordeaux Szekely,
Os e.lpfrito.sda verdade e dafal.sidade Pelejam no corariio do homem; A verdade na.l.cidadafame da Luz, A falsidade na.l.cidado pOfO da escuridiio. E assim como 0homemherda a verdade Assim evitard a escuridiio, - extrafdo do Manual de Disciplina dos Pergaminhos do Mar Marto
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INTRO()u<;:Ao
(11l,IM' dois mil allus sc passaram dcsde que 0 Filho do Homcm cnsinou I"
11111111111, a ven..lauc c
a vida
a humanidade.
Ell'
trouxe sadde para os docnlcs,
It" d"lI;j para os ignorantes e felicidadepara os desgra~ados. Conquislou II I I Il k , L I
hurnanidadce a totalidade daciviliza~ao do Ocidentc. Esse falo
•"'1'1'IOV.L a clema vitalidade J as palavras do M estre, e seu valor
SUprl'ITlO t'
III< tllllp.u.\vd.
I ) \-Illlll'lido ucslc livro representa apenas cerea de urn ter~o dos manus"11" \-'llnplt'l()s que existem em aramaico nos Arquivos Sccretos do VatiCill1l1 I I III ,'SIIlVl'110 antigo nos Arquivos Reais dos Habsburgos (hoje propricdadc iI "
~ ' (lv n llC )austr(aco).
I kVt'lllos a existcncia J as duas versoes aos padres nestorianos, que, soh das hordas de Genghis Khan, viram-se obrigados a fugir do Orienle 1',1l,I ,) (>Cidenle, levando eonsigo todas as antigas eserituras e lodos os fcones. (h antigos textos aramaicos datam do seeulo III d.C, ao passo que a velha \, I"llll'slnvena e uma tradw;ao desses textos. Os arque6logos ainda nao foram l IP,IIl'S de rceonstruir para n6s 0 modo exato com que os textos safram da 1',llntllla c foram parar nas maos dos padres nestorianos, no interior da Asia. N:1ol emos nada que acrescentar ao texto, que fala P Of si mesma. 0 leitor
I mUIf/',f, 1937 EDMOND BORDEAUX SZEKELY
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PRErAClO II EDI<;:i\O Di\S 1l0Di\S DE OURO (197S)
Cinquenta anos se pa.~saram dcsde a primeira publica~ao do Primciro Li~ vro do Evangelho £uenio do Paz, assim como da funda~ao da Sociedlldt' Biogenica Internacional, dedicada a aplica~ao dos perenes Ensinamentos Es~ senios a nossa vida cotidiana no seculo XX . Nesse tempo. () mundo SOrrell uma guerra global dcvastadora e, mais uma vez, enfrenta problema." aparen~ temcnte insupeniveis na forma de polui'rao planetaria, escassez de alimentos
!l h'Il,1! ( I Tl"Il'l'110 VnlUllll', A (!ui/llh'(J lill JIH'f'tlrudt', t:orrl'laciona os mi. til II , oil'r.ltll~l' d('sl'ohrilllL 'ntm lla (lc.squisa medica Illouema ella bioquf111k.1. t "Ill UII l.II oliiahr;m!(Clltc da Sockuadc Biogenica Imcrnacional, 0 M(}(fo H,\'. tJ" , f " \',< 1 (/ llif/~hli(,(l, Cllfnprova os prindpios demos do Evangelho Esse. ".II, IOflll'L'1,'ndoinslnll;f!es concrctas e prfitica~ sobre 0 modo de apli. H t " 01,1 \ h. 'Illl lms:! vida difiria no scculo XX . Agora, numa edir.;:aoreccm-revisl
e energia e tensoes cada vez maiores entre as filosofia.<>polfticas. E mesmo assim as palavras eternas de J esus continuum a espargir sementes de paz e arnor em urn ff iundo conturbado. Mais de dez milhoes de leitores absorveram a mensagcrn do Evangelho Essenio desde 1928, e 0 numero deles cresce dia. riamente, Victor Hugo disse: "Nao h
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"EI~ enviaram t:uradorel'. E urn delL 'Sera Jesus, () E.~sCnio,que carninhou entre os cnferrfM; e os pcrturbados, e tevou-lhes 0 conheci. mento de que precisavam para curar-sc. Alguns J us que 0 seguiam puserarn por escrito 0 que se pas.~ou entre ele e os que sofriarn e and,lvam soorecarregaJos. Os AnciiitlS da Irrnandade ptlC'tizaram as palavfas e lornaram inesquccivel a histcSria do Curador de Homens;o Hmn Paslor. E quando. ufinal. chegou para os Irmaos 0 momento de dcixar 0 deserto e ir para oulro lugar. os manusnitos ficararn como sentinelas enterradal', guarda~ esqueciJ os da verdade elo.••n . a e viva. Teve infcio urna era tenebnJS
o Dtscobrimento
do Evangt'lho Essinio
() EVANGELIIO EssfiNIO DA PAZ
I,'Il lllill lS l.hlcntcs e aleijados se aproximaram deJ esus, I 111.1 pedindo-lhe: . ,,1111< In lod;IS as r:oisas, dize-nos, par que sofremos destas pragas doloI '1'", qll(' Ililll 5011ms sadios como os Qutros homens? Cura-nos, Mestre, I I'I"' 1.11UI)l'1llnos tornemos fortes e nao mais precisemos pennanccer flU I till t 11.1.Sahclllos que tens 0 poder de curar todos os tipos de doem;as. 'S;llall<15 I I t III" lit C de todas as suas grandes af1i~5es.Mestre, tern piedade I l l '
liS rt'sJl ondeu: "Bem-aventurados sois vos, que tendl's fome da verI''''~ I'll vos satisfarei com 0 pao da sabedoria. Bem-avenlurados sois
I I, 10
! j i l t h.lll'is, pois eu vos abrirei a porta da vida. Bem -aventurados sois v6s, 111.1, "I,lI S rcjcitar 0 poder de Satanas, pois eu vos conduzirei ao reino dos II I" 11.1ll(lSSa Mile, onde 0 poder de Satamh nao pode entrar." l ' S , pasm I d ados, perguntaram-lhe: "Quem e nossa Mae e quais sao os II ,1I11"S?E (lnde fica 0 seu reino?" VI I.•sa Mile esla em vos, e vas estais nela. Ela vos deu a luz: ela vas d
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"Nossas vfscera~ nasccrarn das vfseeras lie Ilossa Mile Terren" c est:\o cscondidas dos nossos olhos, como as profundczas invisfveis da terra. "A luz denossos olhos e a audi~ao denossos ouvidos nasceram das cores e sons de nossa M ae Terrena, que nos envoIvern como as ondas do mar en. volvern 0 peixe, como 0 ar turbilhonante envolve 0 passaro. "Em verdade vos digo, 0Homem e0Filho daMaeTerrena, edela recebeu o Filho do Homem todo 0 seu corpo, assim como 0 corpo de uma criancinha recem-nascida naseedo ventredesua mae. Em verdade vos digo, estais unidos a Mae Tercena; ela esta em v6s, e v6s estais nela. Dela nascestes, nela viveis e a eia retomareis. Obedecei, portanto, as suas leis, pois s6 vive muito e e feliz quem honea sua Mae Terrena e the cumpre as leis. Pois 0vosso halito eo halito dela; 0 vosso sangue e 0 sangue dela; os vossos ossos sao os ossos dela; a vossa came e a came dela; as vossas vfscems sao as visceras dela; os vossos olhos e os vossos ouvidos sao os olhos e os ouvidos dela. "Em verdade vos digo, sedeixardes decumprir uma unica detodas essas leis, se vierdes a causar dano a urnmembro que seja do vosso corpo, estarcis totalmcntc perdidos em vossa penosa enfennidade, e hayed choro e ranger de dentes. Pois eu vos digo, a menos que seguirdes as leis de vossa Mae, nao escapareis a morte de forma alguma. E aquele que se aferrar as leis de sua Mae, aele seaferrara tambem sua Mae. Ela cumra todas as suas pmgas, e ete nunca mais adoecera. Ela the dara uma vida longa e0protegera contra todas as at1i~oes; contra 0 fogo, contra a agua, contra a picada de serpentes vene. nosas. Pois vossa Mae vos deu a luz, mantem a vida dentro de v6s. Ela vos deu 0 seu corpo, e ninguem seniio ela vos curara. Bem-aventurado e aquele que ama sua M ae e repousa, tranqUilo, no ventre dela. Pois vossa M iie vos ama, ate quando vas afastais dela. E nao vos amara muito mais se voltardes de novo para ela? Em verdade vos digo, muito grande e 0 seu amor, maior que a maior das montanhas, rnais profundo que os mares mais profundos. E os que amam sua Mae nunca serao por ela desarnparados. Assim como a galinha protege os seus pintinhos, assim como a leoa protege os seus fi. Ihotes, assim como a mae protege 0seu bebe recem-nascido, assim a Mae Terrena protege ()Filho do Homem contra todos os perigos e contra todos os males. "Pois em verdade vas digo. males e perigos sem coma andam a espreita dos FiUmsdos Homens. Belzebu, 0principe de todos os demonios, a origem de todo 0 mal, anda a espreita no corpo de tOOosas Filhos dos Homens. Ele e a morte, 0 senhor de todas as pragas e, envergando vestes apraziveis, tenta e seduz os Filhos dos Homens. Promete riquezas, poder. palacios esplendidos, (rajos de ouro e prata e uma multidiio de criados, tudo; promete renome e 20
gltlria, fornic
vida'! Fica CllllOSI;O rnais algul1l 11;11lJ 1(ll' l'USlI l
I" " 1II,'1I'~H , 111d;IS l'arn'gais em vos; e, :Issim, a pal:lvrae ()poder dc II I" ••'1 .. 1'1'Ill'tralll,porque lodos os tipos de mal e todas as especies dc I1I1 I~'" II II I Sllal1l(lratlaem vossocorpo eem vossoespirito. Sequiserdes t I 01'VJ ,I1101 I klls vivo e 0 seu poder vos penetrem, nao sujeis 0 corpo "t 1'111111 pOlS0 ; curpo e 0 tcmplo do espirito, e 0 espfrito e 0 templo II Il 1'lItllll';,i, portanlo, 0 tcmplo, para que 0 Senhor do templo 0 habite 'I UIII hl}',il!" tlignn dele. I oil'I.UII 'I,L1-VOS de tndas as tentll'roes do carpo e do esplrita, que pro." 01,S,II ,IIl;\s,e rtx:olhei-vos a sombra do ceu de Deus, 1/,11"•• ,11 .. vos, C logo. Pois em verdade vos digo, Salamis e suas pragas 1,,,I'1Il 1'1l'll.Jlulsospelo jejum e pela ora'rao. Ficai a sos e jejuai, e nao I I d 1l11l~Uc.ll n 1l vosso jejum. 0Deus vivo 0 vera e grande sera a vossa 'U'I II ,I I~jl'juai ate que Belzebu e lodos os seus diabos se afaslem de , l••oIllsliS anjos de nossa Mae Terrena acudam e vos sirvam. Pais em •1101,V lIS,!lgo, se nao jejuardes, nunca vos livrareis do poder de Satanas, I l"oI"s.lS Jllolestias que provem de Satamis. J ejuai e orai com fervor, Ulll0II I'\lda do Deus vivo para a vossacura. Enquanto jejuarde.s, evitai I !llll'Stins lIulllens e procurai os anjos de nossa M ae Terrena, pois quem II" IlIll ,'III .olllra. 1111 (':I i °ar fresco da flore.stae dos campos, e ali, no meio deles, enconItII I U ,111)0 do ar. Tirai os sapatos e as roupas e pennili que 0 anjo do ar " ,llv,ll •• a..1(ldo0corpa. Em seguida, respimi longa e profundamente, a tIm d 'I'll' 'I allju tin ar seja levado para dentm de vos. Em verdade vos digo, 0 Ill" 01,1 Olt'cll.pulsarado vosso corpo loda a sujidade que 0 maculava por fora 1'''1dl'uITll.E por esse modo todo mau-cheiro e todas as coisas impuras , Ifll('lao e sairao de v6s, como a fuma'ra do fogo ascende enovelada e se I' ,.I, lUI II l:canodo ar. Pois em verdade vos digo, santo.eo anjo do ar, que II mp,1IlIdn0 que e sujo e da ascOlsasmalcheirosa~urnsuave aroma. Nenhum h"iU'II I Ijue 0 anjo do ar nao deixe passar entrara a presen'ra de Deus. Em , Hl,uk, lollospredsarao nascer de novo pelo ar e pela verdade, pois 0 vosso , ,IIpll Il'spira 0 ar da Mae Terrena, e 0 vosso espfrito respira a verdade do Pal I , I"sllal. '.1kpois do anjo do ar, pmcurai 0 anjo da agua. Tirai os sapatos e as 1"lIp.l'i e consenti que 0 anjo da agua vos cinja todo 0 corpo. Aninhai-vos 11I1,'u,unente emseus brll'r0senvolventes e, quanlas vezes moverdes 0 ar com I I s"pm lantas vezes move i tambCma agua com () corpo. Em verdade vos oillo"l,0 anjo da agua expel ira do vosso corpo toda a sujidade que 0 maculava 1"11lora e ppr dentm. E todas as coisas sujas e fetidas escorrerao para fora de VtI~,l'xalamente como as imundfcies das roupas lavadas em agua escorrem
°
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para 1\)[;1 t' St'pcrdt'lIlll
11'.1 1 11'\l'tlai lnllga c profundamenle. para que () anjo da luz do sol I 1,1II IId d\'lllrll de vos e expulse do vosso corpo todas as coisas maiI I 1I1.1\qtle () lIlaculavam por dentro e pOI'fora. E todas as coisas 1".1< 1ll'llll"as\e t'rgueriio dev6s, exatamenle como aescuridao danoite 11'11II1l" 0 hnlho do sol nascente, Pois em verdade vos digo, santo e 0 I. II I dll 01que limpa todas as sujidades e daumsuave aroma as coisas I I, II " I~ NlI1~llCmpodeenlrar a presenrrade Deus que 0 anjo daluz do I I I '1'1111.1 lki,\al!o passaroEm verdade, todos terao de renascer do sol e I 1,,1<]i,1I.1!Jilt'()corpo seaque~aa luz solar daMaeTerrena, eo espfrito II ! •II Ilil Slll"r da verdade do Pai Celestial. I I "1111" ill! af, daagua e da luz do sol sao innaos. Foram dados ao Filho II 'Ill' Itl P,ll,1sl'rvi-Io e para que ell' possa ir sempre de urn para 0 outro. Ultll.1~'Il:JllIlentc, e 0 abrarrodeles. Como sao filhos indivisfveis daMae II I 1I,Illscparcis os que a terra e 0 ceu fizeram urns6. Deixai que os tres t' 11111.10\ vm envolvam todos os dias e que eles vos habitem durante todo '1IlllIll]. 1',11('Ill Vt'rdadevos digo, 0 poder dos demonios e todos os pecados e 1111' 1 partirao it pressa do corpo abraryadopelos tres anjos, Assim como II " 1\11.'1'111 de uma ca~adeserta a ehegada do dono dacasa, urn pela porta, II , I" 1.1Idllda e 0 terceiro pelo telhado, cada qual onde seeneontra e pOI' II I. II••. I' pmsiveI, assim fugiriio do vosso corpo todos as diabos do mal, I II I II I'l'cauos passados e todas as impurezas e enfermidades que conspur. Illl II Il'lllplo do vosso corpo, Quando os anjos da Mae Terrena entrarem II I II II t'orpo, de forma que os senhores do templo 0 reconquistem, lodos II IIII dll'ims partirao apressa pelo vosso halito e pela vossape1c,as aguas I 11i100d\ pt'la vossa boca e pela vossa pele, pelas vossas partes traseiras e II I .I,I .I~.E vereis todas essas coisas com os olhos e cheifareis com 0 nariz e • II II~t'OIll as maos. E quando todos as pecados e imundfcies tiverem safdo 1" !I~I) ,'orpo, ('Ivosso sangue setamara tao pum quanto 0 sangue denossa " Il'lIt'na e como a espuma do rio que folga a luz do sol. E 0 vosso halilo IUllldl;1tito puro quanta 0 h
ciuha rcccllI -nasdda comprccnde os l'nsinallll"ulosdo rai l'lI quanto a mill' n,hl a liver akilado, banhado, assislidn, aoormet'idn c aiaoo. Enquanto a uiarl\i1 allloa C pequena, seu lugar e com a mac, a qllem predsa obedCl:cr. Quando chega :1idade adulla, () pai a leva para trabalhar a sell lado no t:al11Jlo,t' il crian~a s(i volta para a mae ao soar a hora 00 jantar e da ceia. E agora 0 P;1l inslrui (1mho, para que ell' se lome ellperimentado nos trabalhos patcmos. I' quando () pai percebe que 0 filho comprecnde 0 seu ellsino e faz bern 0 Sl'lI Ir,lbalho,da-Ihl' wdos os seushaveres, a fim deque pertenr.;amao lilho queril!ll Ccslc continue 0 trabalho do pai. Em verdade vos digo, bem-aventurado C 0 filho que aceita 0 conselho desua mae e se pauta por ell', E cern vezes mais bCITl-aventuradoe 0 filho que aceita 0 conselho de seu pai e tambem sepauta por ell', pois vos foi dito: 'Homa teu pai e tua mae para que os teus dias possam ser longos sobre a terra.' Mas eu vos digo, Filhos do Homem: Honrai vossaMaeTerrena ecumpri todas as suas leis, para que osvossos dias possam ser longos sobre a terra, e honrai vosso Pai Celestial para que a Vida Etema seja vossa nos ceus, Pois 0 Pai Celestial e cern vezes maior do que todos os pais pela semente e pelo sangue, e a Mae Terrena e maior do que toda~as maes pelo corpo. E mais querido e 0 Filho do Homem aos olhos de seu Pai Celestial e de sua Mae Terrena do que 0 sao os filhos aos olhos de seus pais pda semente e pclo sangue e de suas mal'S pelo corpo. E mais sibias sao as palavras e as leis de vosso Pai Celestial e de vossa Mae Terrena do que as palavras e a vontade de todos as pais pela semente e pelo sangue, e detodas as maes pelo corpo, E mais valiosa tambem e aheran~a devosso Pai Celestial e de vossa M ae Terrena, 0 reino etemo da vida terrena e celestial, do que lodas as heranr.;asde vossos pais pela semente e pelo sangue, e de todas as vossas maes pelo corpo. "E vossos irmaos verdadeiros sao todos os que fazem a vontade de vossa Pai Celestial e de vossa Mae Terrena, e nao vossos innaos pelo sangue. Em verdade vos digo, vossos irmaos vcrdadeiros na vontade do Pai Celestial e dOl Mae Terrena vos amarao mil vezes mais do que vossos innaos pelo sangue. Pois desde as tempos de Cairn e Abel, quando irmaos pelo sangue transgrediram a vontade de Deus, ji nao hi innandade verdadeira pelo sangue. E os innaos se avem com os innaos como estranhos, Portanto, eu vos digo, amai vossos irmaos verdadeiros na vontade de Deus mil vell's mais do que vossos irmaos pelo sangue. POlS a yassa PAl CELESTIAL E AMOR. POlS A yaSSA MA E TERRENA E AMaR. POlS a FlLHO DO HOMEM E AMOR. 26
I t~ III ,1I1111 que 1 n i'
°
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nosso !'ai Cdcstial, Nao h<'lninguem Olindal'lllfl' v6s (jue pos.sacOIllIHl'l'lldl'! luuo a ([Ul'mc rdim, Quem vos l'xpix: as l'snilUras fala-wI,s numa II nguil morta tie hllmcns 1T10rtoS. por inlcmlcdio do scu corpo adoenlado c mortal, Totios os homcns r"dcm cOlT1preende-lu,pois lodos estao adoentadns e lodos estao na morte, Nenhum ve a [uz da vida, 0cego conduz 0 cego relos cami n[lOsescums dos rccados, das doenl¥ase dos sofrimentos; e, aocabo de ludo, todos cacm no po~u da morte, "Eu vos fui mandado pelo Pai, a fim defazer a luz da vida brHhar diantc de vos, A jUl ilumina-se a si e i1umina a escuridao, mas a escuridao so sc conhece a si e nao conhece a juz. Tenho muitas oulras coisas para dizer-vos, mas ainda nao pooeis suporta-Ias. Pois os vossos olhos estao acostumados a escuridao, e a luz plena do Pai Celestial vos cegaria. Pm conseguinte, aind,l nan pcKieiscompreender 0 que vos digo sobre 0 Pai Celestial que me mandou para v6s. Segui, portanto, primeiro que tudo, as leis de vossa Mae Terrena, das quais vosfalei. E quando osseus anjos tiverem limpado e renovado vossos corpus e fortalecido vossos olhos, sereis capazes de suportar a luz do nosso Pai Celestial. Quando puderdes olhar para 0 brilho do sol do meio-dia com o[hus finnes, podereis tambem olhar paraa luz eegante devosso Pai Celestial, mil vezes mais fulgido que 0 brilho deurn milhar des6is, Mas como podereis o[har para a luz cegante do vosso Pai Celestial, senao sois sequer capazes de suportar 0 brilho do sol ardenle? Crede-me, 0 sol e como a chama de uma vela ao lado do sol daverdade do Pai Celestial. Tende, portanto, fe, esperanl¥a eamor. Emverdade vosdigo, nao desejareis a vossarecompensa. Seacreditais emminhas palavra~, acredilais nell' que me mandou, que e 0 senhor de tudo, e para quem lodas as coisas sao possfveis. Pois todas as coisa~que sao im. possfveis para os homens sao possfveis para Deus. Se acreditais nos anjos da Mae Terrena e ubedeceis as suas leis, vossa f6 vos sustentani e nunea vereis doenl¥a,Tende csperan~a tambem no amor de yosso Pai Celestial, pois quem confia nell' nunca sera enganado e nunca vera a morte. "Amai-vos uns aos outros, pois Deus e amor, e assim saberao os seus anjos que trilhais os seus caminhos, E, enlao, todos os anjos entrarao a vossa presenlfa e vos servirao. E Satanas, com todos os pecados, enfennidades e impurezas, deixara 0 vasso corpo. Ide, fugi dos vossos pecados; arrependeivos; batizai-vos; para que possais rena.~cere nao pequeis mais." Nisso, Jesus leyamou-se. Todos os outros, porem, quedaram senlados, pois todo homem senti a 0 poder de suas palavras. Surgiu, entao, a lua cheia enlre as nuyens fnigeis e enyolveu J esus em seu esplendor. E centelhas, Ian. ~adaspara 0 alto, se desprenderam dos seus cabelos, e ell' ficou entre eles a luz da lua, como sepairasse no ar. E nenhum homem se moveu, nem seouviu 28
d, II 'IIlllllll lkks. E ninguc.'Tnficou sabetldo quanto tempo se havia HI" 1"'lSl' !('111IH) pat'llU. I I II ()"lIldol,JI.'SIIScstendeu as maos para eles e disse: "A paz seja con" I p,lIlllI, 1.'lI1l10 um sopro de vento sacode 0 verde das arvores. I 1"11lllUI!lI ll'lIlPllOlindaa companhia pcnnaneceu senlada, imovel, para, 1 lllll.l, dl'Slll..'r1ar no silcncio, urn homem depois do outro, como safdos Ill" h'liI'" s()lIho.Nenhum, porern, se dispOsa partir, como seas palavras ! 11lII, qlll' ,ll'olh;lrade deixa-Ios Ihes continuassem soando aos ouvidos. E '11II.I,'I.Ulls('ntados t;omo seestivessem prestando alen~ao a uma musica J "" I '!I, II(
P \l " , Hill tides, finalmente, como que tfmido, disse: "Como e born estar 1111I 1'111111 "I\u: qui seraque esta noite nao acabasse," E outros: "Eu qui sera I' ,10 I (IvC.~se.~empreconosco." "Em verdade e urn mensageiro de Deus, I I 1'1.11111 a11 l'spera 1 n~a em nossos c{)ra~oes," E nenhum desejava regressar , I I, dl/t'lH[ll: "Nuo irei para casa, onde tudo e escuro e sem alegria. Por II" III,IIIIOS para casa, onde ninguem nos ama?" I I h'~lalavam dessa maneira, pois eram qua<;etodos pobres, coxos, aleiI' I" , 111l't1tligode s, sabrigados, desprezados emsua miseria, apenas tolerados I +l•IllllISt'r,u;i'lonas casas onlle se refugiavam por alguns dias. E atealguns, III (IU'loIl1l lar c farrulia, disseram: "Nos tambem ficaremos convosco," Pois I dll 1Ilililt'IIlsentia que as palavras daquele que se fora uniam a pequena 1IIII',II111ia com fios invisfveis. E todos se sentiam renascidos. Viam dianle I 111111 nllmtio brilhante, ate quando a lua se escondia nas nuvens. E no ,Ii..'lodos se abriam flores rnaravilhosa<; de maravilhosa beleza, as tl••" da alegria. I '1ll,lIIdoos raios brilhanles do sol surgiram sabre aorla do mundo, todos 1l11l,1l1l'jUC era0 sol do reino vindouro deDeus. E, com~mblantesjubilosos, .II 1I1!.lloIlI1-Se au encontro dos anjos de Deus. I ItlUitosimpuros e enfermos seguiram as palavras deJ esus e procuraram I 11l001.'l'IIS dos c6rregos munnurantes. Tiraram as sapatos e asroupas, jejuaI 1lI1"l'1I1regaram{)corpo aos anjos do ar, da agua e da luz solar. E os anjos III P\1.1{' Terrena os abra~aram e Ihes possufram 0 corpo, assim por dentro "1I1l1pur fora. E lodos viram todos os males, todos os pecados e todas as itlll'lll\'/as deixa-Ios a pressa. I' IIIlalitodealguns tomou-se tao fetido como 0 que sesoltados inleslinos, "I,-II ilStivcram uma descarga de catarro, e urnvomito malcheiroso e impuro 11I11l'1I'se de suas partes interiores. Toda.••essas impurezas Ihes flufam pela I"" ,I Fill outros, pelo nariz; em uutros ainda pelos olhos e pelos ouvidos. E 1I•(111'0 demuitos exalou urn suor fetido e ahominavel, que Ihes inundou toda "' \\ ,I
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I ,II I 1I111110 1I11'Ill!J S mSirrornperam granJes tumores quentes, J os quais Hlllt,l
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pl,'rdl'nllo a p,Il'icnda, Cl pai rCl:llSOlH,Ca p,l,l.:araos prc,slarniMa,s a,s II IVIii , nmlrafdas peln 1111'\0,'Sc ell continuar pa,l.:.ll1llo',dis,sc dc, 'nao 11<1\1('1,1 fill, para (IS pccados de meu filho.' Enfurccidos pur lerern sido l'n~,IJ Lad" , 0 prestamislas fiFeram do filho urn escravo para que puucssc, com a 1011111 d1.1 lodos os oias, pagar-Ihes (J dinheiro que Ihes peJ ira emprcslado, C('SS,II 1111 cntJo, os comes, as hebes e as excessos de todos os dia~, Da manha ;\ Illlil com 0 suor do rosto, ell' aguou os campos, e todos os membros lhe dofalll' II I razao do IrabaJ ho nao familiar, E vivia de pao seco, e nada linha allli lt .1.1 proprias lagrimas para amolec~lo, E lres dias depois, sofria tanhl com 0 1.•101 C com 0 cansa~o, que disse ao seu amo: 'Nao posso mais trahulhar, pOllI II ' lodos os mernbros me doem, Por quanto tempo pretendeis atonncnlar-Il ll ,. 'Ale 0 dia em que, Com 0 Irabalho de tuas maos, me tenhas pago t(lda~ ,1 tua~ dfvidas; e quando Sell' anos tiverem passado, estara.~ livre.' E !lIb" desesperado replicou, chorando: 'Mas eu !laO consigo suportar nem ml'~rtlll sell' dias, Tern piedade de mirn, pois todos os membros me ardern e dot'lIl ' E 0 eredor maJvado gritou: 'Apressa 0 trahalho; se pudeste, por sete .1l10~. passar leus dias e noites na farra, teras agora de trabalhar por sell' anos, Mlo Ie perdoarei enquanto nao tiveres pago todas as tua~ dividas, ate a I 1llillli l dracma.' Eo mho, com os membros fustigados pela doc, voltou, desespcrndll. aos campos a tim de continuar 0 Irabalhu. J a mal podia ter-se de pe poc Call.~a do eansa~o e das dores, quando chegoll 0 setimo dia _ 0 dia de Sabado, em que ninguem trabalha no campo, 0fil ho, entao, reuniu 0 resto de suas fOrt;Hs e encaminhou-se, cambaleante, para a casa do pai, E, atirando-se-Ihe aos pes, disse: 'Pai, acredita em mim pela ullima vez, e perdoa todas as ofensa<; que Ie fiz, J uro-te que nunca mais viverei dissolutamente e que serei teu filh" obediente em ludo, Livra-me das maos do meu opressor, Pai, olha para rnim e para os meus membros esgotados e nao endur~as leu cora~ao,' Assomaram lagrimas aos olhos do pai e ell', tomando 0 filho nos bra~os, disse: 'Rejubilemo-nos, porque hoje recebi uma grande alegria, pais voltei a encontrar meu filho querido, que estava perdido.' E vestiu-o com 0 lrajo de maior pr~o e durante lodo 0 dia festejaram, E na manha do dia seguinte, deu ao filho uma bolsa de prata para pagar aos credores quanto lhes devia, E quando 0 filho \lohou, disse-Ihe: 'Meu filho, como estas venda, e faeil, alra\les de uma vida de pandegas, contrair dfvidas por sete anos, mas e diffeil paga-Ias com 0 trabalho pesado de sell' anos,' 'Pai, ISrealmente pesado paga-las, ate com 0 trabalho de sete dias,' E 0 pai advertiu-o, dizendo: 'Desta vez te foi permitido pagar tuas dfvidas em sete dias, em J ugar de sete anos, e 0 resto te foi perdoado, Mas presta aten~iio para que, no futuro, nao contraias novas dfvidas, Pois em
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,I, "', 11l1l~'lIl'llllHaisSl'lIl1o'l'U pai Ie pl'nlllil ilS tlivitlas, Puis qual~u:r I 111'.111.1 ,I II ,",,'",l'nr tluro ,sd.,e anos como orden am as no ,_ssas leis, I II l'It, {'ll'l da4ui pm tliantc leu filho amanle e obedlenle, e nao I "'111.111 dividas, pois sci que e dificil paga-Ias.' , 10 I 1'11,10('.I IU P(Itie seu pai e passou a vigiar, lodo~ os d.la< ;,0 lrabalho , 110 .1.' st'U paL. E nunca os fazia trabalhar dcmals, pOlS se lembrav~ I 1"1'11" ll.lhalhl) pesado, ~ as anus pa:saram:, ~ os. be~s de ~eu p~: 1.1(1.1\Ie/. mais debalxo da sua mao, pOlS a ben~ao de seu p Ll SI'U lrahalho, E, pouco a pouco, devolveu ao pai 0 decuplo de pi I h,lIlj;lra TlOS sete anos. E quando 0 pai viu que 0 fil~o usava, bern 'II "I,lS l'Ill t.!llS (IS seus ha\leres, disse-lhe: 'Meu filho, ve~o que mmh~ 1"I, l'stOiOl'lll boas maos, Dou-te todo 0 meu gado, m,~ha casa, miI I I , II lt'USlesouros, Seja ludo isso a tua heran~a, conllllua a acres111'11I I'U poder regozijar-meem ti.' E quando 0 filh~ rece~u a heran~a I I" 1.1(1(11 as 1 dfvidas de todos os devedores que nao POdl~ paga-lo, II II I , \' 1I1IL'l'iade que sua dfvida fora perdoada qu~ndo ele nao pud,era (, I II ,'US 0 abcllifoou com uma vida longa, mUllOs mhos :, rnUltas 1'"IS dc era born para todos os criados e para lodo 0 ~ado, I III 'f'llllb. jesus voltou-se para aquela gente enfenna e dlsse: "E~ vos II I I' 11,111"laspara poderdes compreender ~Ihor a palavra de Deus, OS II I" !II' l'Ollles c bebes e vida desregrada sao os pecados do passado, _0 • 1I1,llv,Hloe Satanas, As dfvidas sao as molestias, 0trabalho p,e~ado ~ao I II () lilho pr6digo sois v6s mesmos, 0pagamento das dlVldas e a 1"1 I.•limdem6nios e enfennidades do vosso co~, e a sua ~ura, ~ bols~ I' .1I t\'I'I,hida do pai e 0 poder libertador dos anjos, ~ P~I e De~s, As II I' d hks uo pai sao a terra e os ceus. Os criados do PaJ sao os ~J os, 0 I" ilil p
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l'lllllO II filho prouigo, Illas cspcrai, c.;OIl l P.ll'j('l1l'ia,() sctimo dia santilkado por Deus, c dirigi-vos dermis com 0cnra(J i1ohUlllildce obediente a presentra do vosso Pai Celestial, pam que ele vos pernoc os pecados e todas as dfvidas passauas. Em verdadc vos digo, vosso Pai Celestial vosama eternamente, puis tambem vos permite pagar em sete dias as dfvidas de sere al)Os.Aqueles que devem os pccados e as doeni;as de sete anos, mas pagarn honestamente e persevemm ate 0selimo dia, nosso Pai Celestial perdoa as dfvidas de todos os sete anos." "Se pecarmos sete vezes sete anosT', perguntou urn homem doente, que sofria horrivclmente. "Ate nesse caso 0 Pai Celestial nos perdoa todas as dfvidas dc todos os sete anosT' "8em-aventurados sao os que perseveram ate 0 tim, pois os dem6nios de Satanas lhcsinscrevem todos os malfeitos em umlivro, 0 livro do vosso corpo c do vosso espirito. Em yerdade vos digo, nao ha urn unioo ato pecaminoso que nao esteja registrado, desde 0 princfpio do mundo, perante nosso Pai Celestial. Pois podeis escapar das leis feitas pelos reis, mas das leis de vosso Deus nenhum dos Filhos do Romem conseguc escapar. E quando entrardes a presenlfa de Deus, os diabos de Satanas deporao contra v6s com os vossos atos, e Deus vern vossos pecados escritos no livro do vosso corpo e do vosso espfrito e .'Ieentristecera em .'leucorai;iio. Mas .'Ievosarrependerdes de vossos pecados e, pelo jejum e pela ora9ao, procurardes os anjos deDeus, a cadadia que conrinuardes ajejuar e a orar osanjos deDeus apagarao urnanodevossos malfeitos no livro do YOSSO corpo e do vosso espfrito. E quando a ultima pagina tambem for apagada e limpa de todos os pecados, entrareis a presemra de Deus, e Deus .'Iealegrara em .'leucorac;ao e esqueceni todos os vossos pecados. Ele vos libertara das garras de Satanas e do sofrimento; levar-vos-a para dentro de sua casa e ordenani que tooos os seus criados, todos os seus anjos, vos sirvam. Dar-yos-a uma longa vida enunca vereis doeni;a. Ese, dali por diante, em vez de pecar, passardes os dias praticando boas alfoes,os anjos de Deus registrarao todas as vossas boas alfoes no livro do vosso corpo e do vossoespfrito. Em vcrdade vosdigo, nenhuma boaac;aopennanece embranco diante de Deus, desde 0principio do mundo. Pois dos vossos reis e govemadores podereis esperar embalde a recompensa, mas vossas boas ac;6esnunca deixarao de ser recompensadas por Deus. "E quando entrardes a presenc;ade Deus, os seus anjos deporao a vosso favor invocando vossas boas ac;6es.E Deus as ve inscritas em vosso corpo e emvossoespfrito, e sealegra em.'leucorac;ao.Abeni;oa-vos 0corpo, 0espfrito e todos os atos, e vos concede por heranc;a.'leureino terreno e celeste, para 34
que ndc vivais clcmarncnte. 8cm.aventurado e 0 que podeentrar no reino de Deus, pois nunea vera a morte." . E urn grande silencio caiu sobre as suas palavras. E os que se sentlam dcsalcntados recobraram as fori;asem razao delas e continuaram a jejuar e a orar. E 0 que falara primeiro dissc-lhe: "Perseverarei ate 0 setimo dia." E disse-Ihe igualmente 0segundo: "Tambem perseyerarei setevel.esate0 setimo dia." Respondeu-Ihes Jesus: "Bem-aventurados sao os que perseveram ate 0 fim, pois herdarao a terra." E havia muitos enferrnos entre eles, atormentados por dores atrozes, que mal conseguiam arrastar-se ate os pes de Jesus. Pois ja nao podiam andar sobre os pes. Disseram: "Mestre, somos dolorosamente atorrnentados pela dor; dize-nos 0 que devemos fazer." E mostraram a Jesus os seus pes, de ossos retorcidos e nodosos, e continuaram: "Nem 0anjo do ar, nem 0 daagua, nem o da luz do sol aliviou os nossos sofrimentos, muito embora nos tenhamos batizado a nos mesmos, jejuado e orado, e seguido tuas palavras emtodas as COlsas." "Em verdade vos digo, vossos ossos serao curados. Nao desanimeis, mas buscai a cura junto ao curador de ossos, u anjo da terra. Pois de la foram tirados os vossos 0.'1.'10.'1, e para la vo1tarno." E apontou com a mao para onde 0 correr daagua e 0calor do sol haviam amolecido a terra emsua margem, transfonnando-a em lama argilosa. "Enfiai os pes no 1000, para que 0 abrai;o do anju da terra vus tire dos osso~toda a impureza e toda a enferrnidade. E vereis Satanas e vossas dores fUgJrem~o abrru;odo anjo da terra. E desaparecerao os nos dos vossos ossos, que serao endireitados, e todas as vossas dores se dissiparao." E os doentes seguiram suas palavras, pois sabiam que seriam curados. E havia tambem outras doentes que sofriam muito a conta de suas dores, .'Iebern persistissem no jejum. Suas fori;as se haviam exaurido e um grand.e calor os torturava. E quando se dispunham a levantar-se da cama para abelrar-se de Jesus, sua cab~a entrava a girar como seos sacudisse urnvento de tempestade, e rodas as vezes que tentavam erguer-se em pe tomavam a cair no chao. Jesus, eotao, encaminhou-se para eles e disse: "Sofreis porque Satanas e suas molestias vos supliciam 0 corpo. Mas nao temais, que 0.'leupoder sobre vosfindara rapidamente. Pois Satanas e como umvizinho colerico que entrou oa casa do .'leuvizinho enquanto este se achava ausente, tencionando carregar-lhe os haveres para a sua pr6pria casa. Mas alguem contou ao outro que 35
lIlillligo Ihe S:lljUeaVaa residcnda, e Il hUllWI IIvol!ou correndll p"r:l elisa. E quando 0 vizinho maldoso, depois dejunt:lr ludo 0 que the llgradava, viu au lunge 0dono aa casa voltando a pressa, irou-se muito par nao poder levar !lIdoe p6s-se a quebrar, estragar e destruir quanto havia ali. De modo que, ja que as coisas nao podiam ser suas, 0 outro tambem nao tivesse nada. lmediatllrncnte, por6n, entrou 0dono dacasae, antes que 0 vizinho perverso levasse a cabo 0seu intenta, agarrou-o e atirou-o para fora da casa. Em verdade vos digo, exatamente assim entrou Satana.~no vosso corpo, que e a habita~ao de Deus, E apoderou-se de tudo 0 que desejava TOubar:vosso alento, vassa sanguc, vossos ossos, vossa carne, vossos intestinos, vossos olhos e vossos ouviLlos.Mas com 0 jejum e a oralY aochamastes de volta a senhor do vosso corpo e as seus anjos. E agora Satanas v~que 0 verdadeiro senhor do vosso corpo esta retomando, e que esse e 0 fim do seu poder. Por esse motivo, em sua ira, ele retlne mais uma vez as suas forlY aspara destruir-vos 0corpo antes da chegada do senhor. Essa e a razao por que Satanas vos mortifica tao penosamente, pois sente que 0 seu fim chegou. Mas nao deixeis tremer 0COr:l¥ao, pois logo surgirao os anjos de Deus para ocupar de novo suas habita~oes e rcconsagni.las como templos de Deus. E agarrarao Satanas e 0 lanIY araodo vosso corpo com tadas assuasdoenlY asetodas assuas sujidades. E bem-aventurados sereis vos, pois recebereis a recompensa de vossa firmeza, e nunca mais vereis a doen~a." E havia entre os enfermos urnmais atormentado por Satamis do que todos os outros. Seu corpo era tao ressecado quanta urn esqueleto e sua pele tao amarela quanta uma folha que cai. Ja estava tao fraco que nau conseguia, nem mesmo com asmaos, arrastar-se ateJ esus, e p6de apenas gritar-Ihe de longe: "Mestre, tern pena de mim, pois nunca, desde 0princfpio do mundo, urn homemsofreu como eu estou sofrendo. Sei que foste, comefeito, mandado por Deus, e sei que, se 0 quiseres, pades expulsar imediatamente Satanas do meu corpo. as anjos de Deus acaso nao obedecem ao mensageiro de Deus? Vern, Mestre, e expulsa agora de mim Satanas, que seenraivece, furioso, dentro de mim e me atormenta." E respondeu-Ihe Jesus: "Satanas te atorrnenta tanto assim porque ja.je juaste muitos dias, e nao Ihe paga~tributo. Nao 0 alimentas com todas as aborninayoes que ate agora tern poluldo 0 templo do teu espiritu. Atormenta~ Satamis com a fome e, por issornesmo, em sua raiva,ell' teaturmema tambem. Nuo temas, pois eu te digo, Satanas sera destrufdo antes que se destrua0teu corpo; p:lis enquanto jejua~ e oras, os anjos de Deus te protegern 0 corpo, I I
paraque Salamis nao rossa destruir.te. E a raiva deSatamise impotente contra os anjos de Deus." Nissa, toaos sechegaram aJesus e comaltosgritus Iheimploraram: "Mestre. tern compaixao dele, que sofre mais do que tados n6s, e, senao expelires Satanas imcdiatamente do seu corpo, recearnos que ell' nao viva ate arnanhli." E Jesus Ihes respondeu: "Grande e a vossa fe. Fac;a-sede acordo com a v(Jssafe, e logo vereis, freme a frente, 0 medonho semblante de Satana.se 0 poder do Filho do Homem. Pois banirei de v6s 0 poderoso Satanas pela forc;a do cordeiro inocente deDeus, a mais fraca das criaturas do Senhor. 0espfrito sagrado de Deus torna 0 mais fraco mais poderoso que 0 mais forte." E Jesus ordenhou uma ovelha que pastava no meio da relva. E colocou o leite sobre a areia aquecida pelo sol, dizendo: "Vejam, a energia do anjo da agua entrou neste leite. E, agora, a energia do anjo da luz do sol entrara. tarnbem."
E a leite se aqueceu pela fo,¥a do sol. "E agora os anjos da agua e do sol sejuntarlio ao anjo do ar." E eis que 0 vapor do leite quente principiou aelevar-se lentamente no ar. "Vern e aspim pela boca a forlY ados anjos da agua, da luz do sol e do ar, para que ela entre em teu corpo e expulse 0 Satanas que esta em ti." Eo homem doente que Satamis atonnentava aspirou profundamente para dentro de si 0 vapor esbmnquiyado que se elevava. "Satana.~deixani 0 teu corpo irnediatamente, eis que ha tres dias passa rome e nao encontra alimento dentro deti. Saira de ti a fim desaciar a forne com 0 leite quente que se evapora, pais esse alimento agmda a sua vista. Sentira 0 seu cheiro e nao sera capaz de resistir a fame de tr~s dias que 0 tortura. Mas 0Filho do Homem destruini 0 seu corpo, a firn de que ell' nao p()ssamms atormentar ninguem." ' o corpo do homem doente, tornado de febre, fazia urn esforlY ocomo se fosse vornitar, mas nao podia. E respirava com dificuldade, pais a sua respirallao seconsumira. E ell' desrnaiou no colo de Jesus. "Agora Satamis Ihedeixara 0corpo. Olhai para ele." E Jesus apantou para a boca aberta do homern doente. E ell'S viram, entao, com pasrno e terror, que Satanas safa da boca do homemnaforma deurn venne abominavel e seencaminhava diretamente para va furnaya. Jesus, entao, tornou de dua~pedras pontudas (1 leile que levanta nas maos e esmagou-Ihe a caba;:a, e arnmcou do hornemdoente todo 0 corpo do monstro, quase tao comprido quanto a homem. Quando 0 venne execravel saiu da garganta do homem doente, este recuperou imediatarnente 0 alento e, 37
nesse inslanlC, tmlas as suas dores cessaram. E fitaram os olhos, apavorados, no corpo de Satan