A�la 04/08/2011 s�bado, 6 de agosto de 2011 00:12
Farmacolo...
FARMACOLOGIA Conceitos: a farmacologia farmacologia � �ma ci�ncia q�e est�da os f�rmacos. � a ci�ncia q�e est�da como as s�bst�ncias s�bst�ncias q��micas com propriedades medicinais interagem com os sistemas biol�gicos. biol�gicos. Os f�rmacos, dependendo do conte�to, podem ter como sin�nimos os termos abai�o, mas cada �m tem se� significado: ○
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F�rmaco: s�o s�bst�ncias ati�as com a��o terap��tica, agindo no organismo e prod��indo efeitos, podem estar a �enda o� em est�do. Se o f�rmaco for prej�dicial n�o se tornar�o medicamentos, sendo �m termo mais amplo. Medicamento: � o f�rmaco comerciali�ado, com efeito ben�fico, com �m o� mais princ�pios ati�os. O Decreto Lei 72/91 de Port�gal define define medicamento como "���� � ���������� �� ���������� ��� ������������ ��������� �� ����������� ��� ����� �� �� ��� ���� ��������� �� ����� �� �� ������� ��� ����� � ����������� �� ����������� ������ �� � ���������� �������� �� ��������� �� ������� ����������" As drogas il�citas e n�o comerciali�adas n�o s�o consideradas
medicamentos. A inten��o do medicamento � o efeito ben�fico, mas pode ser q�e traga alg�m efeito mal�fico, dependendo dependendo da dose, da rea��o im�nol�gica e de o�tros fatores. O mecanismo de a��o do medicamento pode estim�lar o� bloq�ear �m receptor, inati�ar �ma en�ima, agindo em alg�m local. O nosso sistema biol�gico biol�gico f�nciona se interagindo para manter a homeostasia, se algo sai do controle pode�se �tili�ar de �ma terapia medicamentosa, sendo q�e isto pode le�ar a efeitos ad�ersos, colaterais. ○
Drogas: s�bst�ncia q��mica q�e interage no organismo, sendo ben�fico o� mal�fico. Este termo pode ser �tili�ado, incl�si�e na farmacologia, farmacologia, como drogas q�e at�am no sistema ner�oso central, drogas q�e at�am no sistema �asc�lar, no sistema respirat�rio. A droga n�o constit�i necessariamente aq�ela s�bst�ncia s�bst�ncia il�cita, mas �ma s�bst�ncia q��mica q�e interage com o organismo e pode prod��ir a��es ben�ficas e/o� mal�ficas. Assim, nem toda droga pode�se di�er q�e � �m medicamento, mas todo medicamento pode ser chamado de droga. A droga � �ma s�bst�ncia q�e ocasiona altera��es no sistema biol�gico por s�as a��es q��micas. As drogas podem prod��ir efeitos ben�ficos e mal�ficos.
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Rem�dio: n�o � s� medicamento, sendo q�alq�er coisa �tili�ada para tratar o� para combater doen�as o� indisposi��es f�sicas. f�sicas. Podemos di�er q�e �ma terapia, a fisioterapia � �m rem�dio, sendo o nome mais com�mente �tili�ado. Pode�se di�er q�e o medicamento � �m rem�dio. Placebo: S�bst�ncia S�bst�ncia ne�tra administrada no l�gar de �m medicamento, como controle n�ma e�peri�ncia, o� para desencadear rea��es psicol�gicas nos pacientes. Q�ando se administra o placebo o receptor n�o pode saber q�e est� tomando o placebo, se isto acontecer o efeito desejado n�o acontecer�.
- Drogas no Organismo ○
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O q�e o organismo far� com a droga? O organismo ir� absor�er, distrib�ir, metaboli�ar e e�cretar a droga. E�istem fases, as �ias de administra��o s�o di�ersas. Isto se d� atra��s dos Princ�pios Farmacocin�ticos, Farmacocin�ticos, q�e est�da o mo�imento da droga no organismo. O q�e a droga far� com o organismo? Para responder a esta perg�nta en�ol�eremos Princ�pios Farmacodin�micos. Farmacodin�micos. Q�ando di�emos q�e �m anti�inflamat�rio n�o ester�ides inibe �ma en�ima para inibir a prostaglandina teremos a Farmacodin�mica. Farmacodin�mica. Assim, a farmacodin�mica est�da o mecanismo de a��o das drogas e efeitos bioq��micos e fisiol�gicos por elas prod��idos no
organismo. - Testes Cl�nicos Fases: ○ 1) Vol�nt�rios Sa�d��eis: Sa�d��eis: para determinar a seg�ran�a; 2) Peq�eno n�mero de Pacientes: para determinar a efic�cia e a fai�a posol�gica �tima; 3) Grande n�mero de Pacientes: �erificar a efic�cia e efeitos ad�ersos q�e n�o tenham s�rgido nas fases 1 e 2; 4) Depois da Comerciali�a��o: ampliar ampliar a e�peri�ncia com o medicamento e compar��lo com o�tros medicamentos. - Fatores q�e infl�enciam na resposta terap��tica, o� seja, a resposta pode ser modificada por di�ersos fatores como: ○
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Idade: a dosagem n�o � fi�a em �ma crian�a e em �m ad�lto, pode ter dosagens diferentes dependendo da idade; Se�o: pode alterar a resposta terap��tica, embora e�ista diferencial sobre o se�o este determinante n�o � �tili�ado �tili�ado na terap��tica. N�o e�istir� dosagens dosagens para homens e dosagens para m�lher, mas n�o e�iste �ma modifica��o org�nica, por isto n�o � �tili�ado dosagens diferentes. Como o sistema hormonal � diferente na m�lher e no homem , isto pode le�ar a �ma modifica��o no tipo de a��o droga, mas a modifica��o � t�o peq�ena q�e n�o � le�ada em considera��o. Fatores Gen�ticos: �ma pessoa pode ter �m metabolismo mais r�pido do q�e o�tra Gra�ide�: Ins�fici�ncia renal e hep�tica: tanto o sistema renal como o hep�tico est�o en�ol�idos na farmacocin�tica, farmacocin�tica, porq�e o f�gado � o maior prod�tor en�im�tico, sendo respons��el pela maior metaboli�a��o do nosso corpo, estando en�ol�ido totalmente com o medicamento. Principal �rg�o metab�lico � o f�gado e o principal sistema de elimina��o � o renal. Todo medicamento � eliminado n�o s� pelo sistema renal, mas tamb�m pelo s�or, leite materno, sali�a, por�m o mais significati�o significati�o � o sistema renal. Se o paciente tem �ma ins�fici�ncia ins�fici�ncia renal o� hep�tica ir� modificar m odificar a farmacocin�tica, pois ter� maior dific�ldade de reali�ar a metaboli�a��o metaboli�a��o o� a elimina��o. Intera��es Medicamentosas: Medicamentosas: pode ser q�e �m medicamento possa interagir com o�tro o� com alg�m tipo de alimento, mas isto nem sempre acontece. Alg�ns antibi�ticos antibi�ticos n�o podem ser �tili�ados com o leite, porq�e o c�lcio do leite pode interagir com o medicamento e dei���lo inati�o. As intera��es podem ser e�ternas, onde alg�ns medicamentos n�o podem ser e�postos ao sol e �midade, eles podem interagir antes de entrar no organismo. Alg�ns medicamentos q�e interagem mais com o meio e�terno do q�e o�tros. Esta intera��o e�terna pode modificar o medicamento.
organismo. - Testes Cl�nicos Fases: ○ 1) Vol�nt�rios Sa�d��eis: Sa�d��eis: para determinar a seg�ran�a; 2) Peq�eno n�mero de Pacientes: para determinar a efic�cia e a fai�a posol�gica �tima; 3) Grande n�mero de Pacientes: �erificar a efic�cia e efeitos ad�ersos q�e n�o tenham s�rgido nas fases 1 e 2; 4) Depois da Comerciali�a��o: ampliar ampliar a e�peri�ncia com o medicamento e compar��lo com o�tros medicamentos. - Fatores q�e infl�enciam na resposta terap��tica, o� seja, a resposta pode ser modificada por di�ersos fatores como: ○
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Idade: a dosagem n�o � fi�a em �ma crian�a e em �m ad�lto, pode ter dosagens diferentes dependendo da idade; Se�o: pode alterar a resposta terap��tica, embora e�ista diferencial sobre o se�o este determinante n�o � �tili�ado �tili�ado na terap��tica. N�o e�istir� dosagens dosagens para homens e dosagens para m�lher, mas n�o e�iste �ma modifica��o org�nica, por isto n�o � �tili�ado dosagens diferentes. Como o sistema hormonal � diferente na m�lher e no homem , isto pode le�ar a �ma modifica��o no tipo de a��o droga, mas a modifica��o � t�o peq�ena q�e n�o � le�ada em considera��o. Fatores Gen�ticos: �ma pessoa pode ter �m metabolismo mais r�pido do q�e o�tra Gra�ide�: Ins�fici�ncia renal e hep�tica: tanto o sistema renal como o hep�tico est�o en�ol�idos na farmacocin�tica, farmacocin�tica, porq�e o f�gado � o maior prod�tor en�im�tico, sendo respons��el pela maior metaboli�a��o do nosso corpo, estando en�ol�ido totalmente com o medicamento. Principal �rg�o metab�lico � o f�gado e o principal sistema de elimina��o � o renal. Todo medicamento � eliminado n�o s� pelo sistema renal, mas tamb�m pelo s�or, leite materno, sali�a, por�m o mais significati�o significati�o � o sistema renal. Se o paciente tem �ma ins�fici�ncia ins�fici�ncia renal o� hep�tica ir� modificar m odificar a farmacocin�tica, pois ter� maior dific�ldade de reali�ar a metaboli�a��o metaboli�a��o o� a elimina��o. Intera��es Medicamentosas: Medicamentosas: pode ser q�e �m medicamento possa interagir com o�tro o� com alg�m tipo de alimento, mas isto nem sempre acontece. Alg�ns antibi�ticos antibi�ticos n�o podem ser �tili�ados com o leite, porq�e o c�lcio do leite pode interagir com o medicamento e dei���lo inati�o. As intera��es podem ser e�ternas, onde alg�ns medicamentos n�o podem ser e�postos ao sol e �midade, eles podem interagir antes de entrar no organismo. Alg�ns medicamentos q�e interagem mais com o meio e�terno do q�e o�tros. Esta intera��o e�terna pode modificar o medicamento.
A�la 09/08/2011 q�arta�feira, 10 de agosto de 2011 11:14
Farmacolo...
ABSOR��O E DISTRIBUI��O - Est�do q�antitati�o do mo�imento das drogas Q�alq�er s�bst�ncia s�bst�ncia q�e at�e no organismo �i�o pode ser absor�ida por este, distrib��da pelos diferentes �rg�os, sistemas o� espa�os corporais, modificada por processos q��micos e finalmente eliminada. A farmacologia est�da estes processos e a intera��o dos f�rmacos com o homem e com os animais, os q�ais se denominam: ○ ○ ○ ○
Absor��o: Distrib�i��o: Metabolismo: Elimina��o:
A Farmacocin�tica inicia falando da Absor��o. Os farmacologistas farmacologistas entendem a Farmacocin�tica como o q�e o corpo fa� com a droga, o� seja, absor�e, distrib�i, metaboli�a metaboli�a e por fim elimina o� e�creta. Nem sempre o organismo seg�e esta ordem, e�istindo processos para paralelos, lelos, como a elimina��o de drogas sem serem metaboli�ada met aboli�adas, s, mas ser� necess�rio �ma caracter�stica pr�pria pr�pria da droga. Assim, alg�ns f�rmacos podem p�lar a fase do metabolismo, mas mas e�iste �ma seq��ncia, q�e nem sempre ser� seg�ida para todas as mol�c�las de f�rmacos. Portanto, ��rias caracter�sticas dos f�rmacos infl�enciam na Farmacocin�tica, como a pr�pria �ia de administra��o, o medicamento e o estado cl�nico do paciente. De forma geral os medicamentos seg�em �ma ordem na Farmacocin�tica, onde t�do se inicia na absor��o e termina a elimina��o. Os 4 conceitos da farmacocin�tica s�o: s�o: absor��o, distrib�i��o, metabolismo e elimina��o. A droga � absor�ida, sendo distrib��da, distrib��da, paralelamente a distrib�i��o parte do f�rmaco �ai sendo metaboli�ado e por fim todo o f�rmaco ser� eliminado. eliminado. Todo f�rmaco q�e entro� ser� eliminado. Esta elimina��o do f�rmaco n�o � reali�ada todo de �ma �e� s�, � �m processo gradati�o. gradati�o. Com o passar do tempo a concentra��o plasm�tica plasm�tica do f�rmaco na corrente sang��nea �ai dimin�indo. Portanto, se tomar �m medicamento as 08 horas da manh� a concentra��o �ai caindo com passar das horas. Ressalte�se q�e esta concentra��o n�o � fi�a, ��rios fatores infl�enciar�o infl�enciar�o nesta elimina��o, onde os f�rmacos ter�o �m tempo de concentra��o diferente, este tempo � caracteri�ado como a meia �ida plasm�tica. Embora e�istam as 4 propriedades da farmacocin�tica e�istem caracter�sticas caracter�sticas paralelas a elas, onde podemos citar a meia �ida � ida plasm�tica. O f�rmaco precisa e�ercer efeito caracter�sticos, mas para prod��ir se�s efeitos se fa� necess�rio estar em concentra��o apropriadas no se� local de a��o. Q�ando se fala concentra��o�efeito refere�se a farmacodin�mica, n�o tem como di�idir a farmacocin�tica da farmacodin�mica, farmacodin�mica, s�o conceitos diferentes, mas m as q�e ocorrem paralelamente. Por isto � q�e se proc�ra entende�los separadamente para depois entende�los conj�ntamente. Na medida q�e o f�rmaco �ai sendo distrib��do, esta distrib�i��o ser� para os locais de a��o, o mecanismo de a��o no de�ido local para prod��ir �m efeito � a farmacodin�mica. Portanto, Portanto, na farmacodin�mica farmacodin�mica se est�da a concentra��o do f�rmaco sobre o local q�e prod�� o efeito, ocorrendo em paralelo a farmacocin�tica. farmacocin�tica. O princ�pio cin�tico se refere ao caminho q�e o f�rmaco percorre, mas o efeito se fala em din�mica. Na medida q�e o f�rmaco �ai sendo distrib��do, �ai e�ercendo se� efeito e paralelamente a isto �ai sendo eliminado. Uma grande parte do f�rmaco, antes de ser eliminado, � metaboli�ado.
Dose da droga administrada ABSORÇÃO
Concentração da droga na circulação sistêmica
DISTRIBUIÇÃO
Droga nos tecidos de distribuição
ELIMINAÇÃO
Concentração da droga no local de ação
Droga metabolizada ou excretada
Efeito farmacológico Resposta clínica Toxicidade
Eficácia
Q�ando se fa� �so de �ma droga � administrado �ma dose do f�rmaco, q�e ser� absor�ido. Saliente�se q�e nem todo f�rmaco passa pela fase de absor��o, mas � infl�enciado pela �ia de administra��o, q�e � local onde � administrado. O f�rmaco q�e n�o passa pela absor��o � o com administra��o intra��enosa. Assim, a intra��enosa n�o � considerada �ma �ia com a fase absorti�a, porq�e a absor��o � a passagem do local de administra��o para a corrente sang��nea, como na intra��enosa o f�rmaco � administrado diretamente na corrente sang��nea a fase absorti�a � ine�istente, passando diretamente para a distrib�i��o. � errado afirmar q�e a �ia intra��enosa tem absor��o mais r�pida, porq�e a absor��o nesta �ia n�o e�iste. As �ias de administra��o ter�o absor��o diferentes. Toda �ia de administra��o tem �antagens e des�antagens, onde ��rias caracter�sticas infl�enciar�o. A �ia mais com�m e mais �tili�ada � a �ia oral, porq�e � a q�e tem efeito sist�mico mais seg�ro. Mas a �ia oral n�o � a mais seg�ra, dentre elas a mais seg�ra � a �ia t�pica, pois os �ndices de to�icidade � praticamente n�lo, j� q�e n�o absor�e concentra��es necess�rias para prod��ir �ma to�icidade, mesmo q�e se �tili�e demasiadamente o f�rmaco por esta �ia. Pode�se ter �ma rea��o local, mas �ma to�icidade sist�mica n�o. As �antagens ser�o analisadas dependendo da necessidade. Se e�istir �ma �lcera��o na pele pode administrar o f�rmaco pela �ia t�pica, mas no caso de �ma press�o alta o f�rmaco n�o ser� administrado pela �ia t�pica, ser� �tili�ado �m f�rmaco com efeito sist�mico. No tecido oc�lar pode�se �tili�ar a �ia de administra��o t�pica, pois se tem acesso f�cil ao se� tecido. J� no cora��o n�o se tem este acesso f�cil, sendo a �ia t�pica in�tili�ada. Assim, se conseg�ir colocar o f�rmaco em contato com o tecido � a melhor �ia de administra��o, em rela��o a seg�ran�a, mas nem sempre isto � poss��el e na maioria das �e�es ser� necess�rio �tili�ar�se a �ia de administra��o com efeito sist�mico (q�e alcan�a a circ�la��o para ser distrib��do e e�ercer o efeito). As �ias de administra��o s�o infl�enciadas pela necessidade terap��tica e m�itas �e�es pela pr�pria caracter�stica do f�rmaco, porq�e e�istem f�rmacos q�e s�o sens��eis, sendo metaboli�ados q�ando passa por determinados tecidos, podemos citar os f�rmacos q�e passam pelo s�co g�strico, q�e pode degrad��lo, mas ele tem q�e chegar ati�o, com concentra��es apropriadas, no se� local de a��o, sendo degradado antes de chegar no se� correto l�gar de concentra��o os efeitos n�o ser�o prod��idos. Um medicamento sens��el ao s�co g�strico � a ins�lina, q�e se administrada oralmente n�o chega em concentra��o ideal aos tecidos, sendo degrada antes de atingir a circ�la��o. A �ia s�bc�t�nea tem s�as �antagens, como � po�co �asc�lari�ada a absor��o ser� lenta, dependendo da necessidade � a melhor �ia de administra��o, como no caso da administra��o de ins�lina q�e tem q�e ter �ma absor��o lenta, mas se �m paciente chega a �m hospital em como diab�tico ter� q�e administrar diretamente na circ�la��o sang��nea, atra��s da �ia intra��enosa, pois se� efeito � o mais r�pido.
Note q�e a �ia intra��enosa tem �m efeito mais r�pido, mas n�o mant�m a ta�a plasm�tica, porq�e todo f�rmaco j� alcan�o� a circ�la��o, sendo eliminado mais rapidamente. O contr�rio ocorre na �ia de administra��o s�bc�t�nea, q�e �ai liberando lentamente na circ�la��o, mantendo o f�rmaco por mais tempo no organismo. Portanto, os benef�cios depender�o da necessidade. A �ia oral � considerada a melhor por q�est�es de seg�ran�a, como j� afirmado anteriormente, onde se�s efeitos podem ser re�ertidos mais rapidamente e com menor risco de infec��o. Q�alq�er �ia q�e �tili�e inje��o tem risco de infec��o. A �elocidade da elimina��o n�o � proporcional a absor��o, mas se ho��er �ma maior absor��o conseq�entemente ha�er� �ma maior elimina��o do f�rmaco. Podemos afirmar q�e �m mesmo f�rmaco sendo administrado por �ias diferentes a ta�a de elimina��o ser� alterada, mas n�o podemos afirmar q�e s� a �ia ir� m�dar a ta�a de elimina��o, porq�e a caracter�stica �nica de f�rmaco �ai infl�enciar no tempo q�e passa no organismo. O comprimido s�bling�al � �tili�ado porq�e na parte de bai�o da l�ng�a � bem �asc�lari�ado, caracteri�ando �ma r�pida absor��o. Ent�o, q�anto mais �asc�lari�ado o tecido mais r�pido o efeito. N�o se pode pegar q�alq�er f�rmaco e coloc��lo debai�o da l�ng�a s� para ter �m efeito mais r�pido, tem q�e ter indica��o cl�nica, pois e�iste �ma certa perda q�e � calc�lada na administra��o oral, como a perda da �ia s�bling�al � m�nima, diferente daq�ela indicada ao f�rmaco pode ha�er �ma incorreta dosagem. Os f�rmacos podem ser sens��eis, com intera��o e�terna e intera��o interna, por isto q�e alg�ns f�rmacos �em em c�ps�las q�e s�o resistentes ao s�co g�strico, onde s�a absor��o de�er� ocorrer no intestino. Portanto a intera��o e�terna o� interna pode le�ar a �ma perda a ati�idade farmacol�gica. Para q�e esta perda n�o e�ista a prepara��o farmac��tica diferencia os medicamentos para ser �sada na prepara��o e comerciali�ada sem perder s�a ati�idade farmacol�gica da medica��o. A oleosidade do f�rmaco �ai dific�ltar o� facilitar a absor��o, no caso da �ia parenteral �ai dific�ltar a absor��o, a liposol�bilidade por �ia oral �ai facilitar a absor��o, a liposol�bilidade � �ma das caracter�sticas q�e infl�enciam na absor��o do f�rmaco. A dose administrada ser� absor�ida dependendo da �ia �tili�ada, est� �ia de administra��o proporcionar� �ma maior o� menor concentra��o do f�rmaco. Depois de absor�ida a concentra��o da droga ser� distrib��da para os tecidos perif�ricos. Se ti�ermos em mente q�e o fl��o sang��neo q�e chega aos tecidos perif�ricos �ai �ariar, a concentra��o do f�rmaco q�e chega tamb�m �aria, o� seja, tecidos q�e recebem maior fl��o sang��neo receber� maior concentra��o de f�rmaco, q�em recebe menor fl��o sang��neo, como no tecido adiposo, chega �ma menor concentra��o do f�rmaco. Isto n�o q�er di�er q�e o f�rmaco ir� agir em todos os tecidos, pois s� ter� efeito q�ando reagir com o receptor espec�fico do tecido al�o. A caracter�stica q��mica do f�rmaco � e�tremamente importante para determinar a chegada o� n�o ao local desejado, principalmente ao sistema ner�oso. E�istem caracter�sticas de f�rmacos q�e impedem a chegada ao c�rebro. Assim podemos entender q�e a farmacologia at�a me�endo no mecanismo fisiol�gico, este � reg�lado pela libera��o de s�bst�ncias, sejam ne�rotransmissores, horm�nios end�crinos o� horm�nios locais (a�tocrina e paracrina). As drogas, para serem absor�idas, atra�essam barreiras biol�gicas, estas barreiras ser�o infl�enciadas pela �ia de administra��o, podemos citar: Epit�lio gastrointestinal � a barreira para �ma ingest�o oral ○ Endot�lio �asc�lar (endot�lio dos �asos) em q�alq�er inje��o o f�rmaco precisa �encer esta ○ barreira para atingir a circ�la��o Membrana biol�gicas constit�em barreiras com�ns ○
- Membranas Biol�gicas Alg�mas caracter�sticas das membranas infl�enciam na absor��o do f�rmaco, j� q�e a membrana cel�lar � �ma barreira para a passagem de s�bst�ncias. Uma das caracter�sticas da Membrana � ser Anfip�tica, onde se tem �ma parte polar (cabe�a) e o�tra apolar (ca�das). Anfip�ticas ○ Cabe�a Polar Cabe�a Apolar: � a caracter�stica lipof�lica � caracter�stica dominante da membrana e isto determina �ma maior o� menor absor��o do f�rmaco.
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Imperme��eis as mol�c�las polares e �ons: pois a constit�i��o das membranas � predominante lip�dica, as longas ca�das apolares ��o predominar, com isto se tem �ma caracter�stica mais apolar Perme��eis as mol�c�las apolares: como tem caracter�sticas predominante apolar, as mol�c�las apolares ser�o mais perme��eis. Lembrando q�e as mol�c�las apolares s�o lipossol��eis. Como o f�rmaco � �ma s�bst�ncia q��mica, pode ser desen�ol�ido para ser mais lipossol��el o� mais hidrossol��el. Prote�nas de Membrana ��> Receptores
Se os f�rmacos s�o mais lipossol��eis passar�o mais facilmente pelas membranas biol�gicas. Teremos ent�o q�e, o f�rmaco lipossol��el passar� mais facilmente pela membrana biol�gica, pois a principal forma de passagem pela membrana � a dif�s�o por lip�deos. - Transporte das drogas atra��s das membranas Dif�s�o por Lip�deos, principal forma de passagem dos f�rmacos; ○ Dif�s�o por Poros Aq�oso (aq�oporinas) ○ Pinocitose ○ Prote�nas Transportadoras ○
As �ltimas tr�s formas de transporte das drogas geram �ma maior dific�ldade, req�erendo �m maior
tempo. � m�ito mais f�cil �m f�rmaco passar por dif�s�o por lip�deos do q�e pelos o�tros mecanismos, pois a membrana � predominantemente lip�dica. Se cria �ma concentra��o do lado da membrana q�e facilita a passagem dos f�rmacos. O hidrossol��el � tamb�m absor�ido, mas le�ar� �m tempo maior para s�a absor��o, isto pode modificar o efeito do f�rmaco. O q�e �ai sendo absor�ido mais lentamente pode n�nca concentrar da mesma forma do q�e o absor�ido mais rapidamente, pois e�istem mecanismos paralelos de elimina��o. Se o f�rmaco m�ito lentamente �ai entrando na circ�la��o, daq�i q�e entre todo na circ�la��o parte dele j� foi eliminado, podendo n�o concentrar totalmente no local de a��o. Assim, podemos afirmar q�e o f�rmaco q�e tem maior liposol�bilidade passa mais rapidamente pela membrana, pode concentrar mais e o efeito ser mais r�pido e eficiente. Todos os medicamentos q�e agem no sistema ner�oso tem q�e ser lipossol��el para atra�essar e ser absor�ido. O f�rmaco q�e n�o se deseja a��o no sistema ner�oso pode ser desen�ol�ido hidrossol��el. Os primeiros anti�histam�nicos (de primeira gera��o) ca�sam m�ito sono (lembre�se q�e a histamina ca�sa �ig�lia na pessoa), os anti�histam�nicos de seg�nda gera��o n�o ca�sam sono, porq�e aos de 1 a gera��o s�o lipossol��eis e os de 2 a gera��o s�o hidrossol��eis. Os de primeira gera��o d�o sono porq�e al�m de bloq�ear a a��o da histamina q�e � mais perif�rica, mas como eram lipossol��eis tinham maior absor��o no sistema ner�oso, bloq�eando t�do, ent�o como rea��o ad�ersa o paciente ter� sono. Como os de seg�nda gera��o s�o hidrossol��eis, n�o atingem o sistema ner�oso, sendo eliminado o efeito ad�erso do sono. - Propriedades f�sico�q��micas das drogas q�e interferem na adsor��o, em compara��o com a � ia oral: Lipossol�bilidade: q�anto maior a lipossol�bilidade maior a absor��o do f�rmaco ○ Hidrossol�bilidade: q�anto maior a hidrossol�bilidade menor a absor��o do f�rmaco ○ Estabilidade q��mica: infl�encia na absor��o, imagine dois f�rmacos, �m fotossens��el e o�tro ○ n�o, o primeiro ser� mais inst��el do q�e o seg�ndo, tendo �ma maior capacidade de reagir � l��, fato q�e pode modificar a absor��o, pois a l�� j� modifico� a estr�t�ra q��mica do f�rmaco. Portanto a droga q�e tem maior estabilidade q��mica tem �ma melhor absor��o. Peso molec�lar e carga el�trica: os menores s�o absor�idos mais facilmente, j� a presen�a de ○ carga el�trica dific�lta a absor��o, porq�e criar� �m p�lo el�trico, tendo �ma caracter�stica mais polar, como a membrana tem mais afinidade a s�bst�ncias apolares o f�rmaco com maior carga el�trica ter� menor absor��o. Forma Farmac��tica: a prepara��o do f�rmaco tamb�m infl��ncia na absor��o, �m medicamento ○ de forma l�q�ida tem �ma absor��o mais r�pida do q�e o de forma s�lida. Velocidade de Dissol���o: se �oc� fa� �so de �m comprimido ele �ai se dissol�er para depois ser ○ absor�ido, ent�o a prepara��o dele pode se caracteri�ar por �ma prepara��o de absor��o mais r�pida o� lenta, os de dissol���o mais r�pida tem �ma absor��o mais r�pida. Concentra��o no local de absor��o: ser� infl�enciado por o�tros mecanismos como o pH do meio, ○ constante de dissocia��o do f�rmaco. Assim, o meio �cido do est�mago e o meio b�sico do intestino ser� infl�enciado pela caracter�stica q��mica do f�rmaco, q�e pode se ioni�ar mais o� menos.
A�la 11/08/2011 q�inta�feira, 11 de agosto de 2011 21:33
Farmacologi a � 11�08�2...
- Concentra��o no local de absor��o: Q�ando se facilita a absor��o, tornando�se mais r�pida, garante �ma concentra��o plasm�tica maior na corrente sang��nea. Se o f�rmaco le�ar mais tempo para ser absor�ido, pode dimin�ir a concentra��o para se prod��ir o efeito desejado. Isto se de�e aos processos paralelos e�istentes, na medida q�e o f�rmaco �ai sendo absor�ido, le�ando m�ito tempo, parte dele �ai sendo eliminado. Portanto, se for mais r�pida a absor��o, garante�se �ma maior concentra��o, q�e res�lta em �m efeito maior. ○ ○ ○
Constante de dissocia��o i�nica da droga (pK): pH do meio: Coeficiente de parti��o gord�ra/�g�a:
O f�rmaco ter� �ma s�bst�ncia q��mica contendo �ma constante de dissocia��o. Esta constante, dependendo do pH do meio, �ai mostrar se ir� ioni�ar mais o� menos. Se ho��er �ma maior ioni�a��o a absor��o ser� dific�ltada. N�o h� como pr��di�er q�e somente com a constante de dissocia��o a absor��o ser� maior o� menor, porq�e o pH do meio � q�e �ai infl�enciar maior o� menor ioni�a��o. Assim, todo f�rmaco ter� s�a constante de dissocia��o, q�e � infl�enciada pelo pH do meio, como o organismo tem compartimentos com pH diferentes, a passagem do f�rmaco atra��s das membranas ser� alterada. E�iste �ma f�rm�la q�e demonstra esta rela��o entre a constante de dissocia��o e o pH do meio, q�e ser� abordada mais adiante. O�tra caracter�stica m�ito importante � o Coeficiente de parti��o gord�ra/�g�a (lip�deo/�g�a), q�anto maior este coeficiente maior ser� a absor��o, porq�e se o f�rmaco tem �m coeficiente maior � sinal q�e a q�antidade de gord�ra � maior do q�e a por��o de �g�a, a�mentando a lipossol�bilidade, q�anto maior a lipossol�bilidade maior a absor��o, pois esta facilita a absor��o. Sabemos q�e o pH do meio interfere na absor��o, dependendo do pKa do f�rmaco. Os f�rmacos s�o prod��idos para serem �cidos o� mais b�sicos, s� q�e s�o bases o� �cidos fracos, n�o podendo serem fortes porq�e ioni�aria m�ito, se h� �ma maior ioni�a��o h� �ma maior dific�ldade na absor��o. Lembre�se q�e todo f�rmaco ser� absor�ido, tanto a parte n�o�ioni�ada como a ioni�ada, a diferen�a � q�e aq�ela ser� absor�ida mais rapidamente, pois q�anto menos se ioni�a mais r�pida a absor��o. A �antagem de �ma maior o� menor absor��o �ai depender do tipo de medicamento, pode�se q�erer �m f�rmaco com �ma absor��o mais lenta, alterando s�a concentra��o plasm�tica. A ioni�a��o do f�rmaco pode ser ele�ada para se ter �ma absor��o mais lenta. Portanto a absor��o retardada pode ser almejada. Droga ácida
Droga ácida
Meio ácido
Meio básico
↓Ionização
↑Ionização
↑Absorção
↓Absorção
A droga q�ando � �cida no meio �cido ir� ioni�ar menos, se ela ioni�a menos s�a absor��o ser� maior. Mas se esta mesma droga �cida for colocada no meio b�sico ir� ioni�ar mais, conseq�entemente, absor�endo menos.
Droga básica
Droga básica
Meio ácido
Meio básico
↑Ionização
↓Ionização
↓ Absorção
↑ Absorção
Se a droga for b�sica e colocada em �m meio �cido a ioni�a��o ser� maior, absor�endo menos. Se a droga for b�sica e colocada em �m meio b�sico a ioni�a��o ser� menor, absor�endo mais. Sempre q�e ho��er �ma menor ioni�a��o melhor ser� a absor��o do f�rmaco. Q�ando se tem as caracter�sticas do f�rmaco semelhante as caracter�sticas do meio, ter� �ma capacidade de ioni�ar menos, se ioni�a menos a absor��o ser� maior. pk: eq�il�brio entre a parte ioni�ada e a parte n�o�ioni�ada. E�: Rea��o de ioni�a��o de �m �cido fraco: AH → A� + H+ Eq�a��o de Henderson�Hasselbalch: pKa = pH + log[AH] [A�] ↓ioni�a��o → ↑absor��o Saliente�se q�e se o pKa for ig�al ao pH do meio, 50% do f�rmaco ir� ioni�ar e 50% n�o�ioni�ar�. Conforme se depreende do e�emplo abai�o: Exemplo: Tiopental (pKa= 7,4) pH sanguíneo= 7,4 pka= pH + log[AH] [A-] 7,4 = 7,4 + log[AH] [A-] 0= log[AH] [A-] 1_ = [AH] 1 [A-]
No e�emplo mostra�se q�e a concentra��o est� de 1 para 1, o� seja, 50% ir� ioni�ar e 50% n�o ir� ioni�ar. Assim, q�ando o pH for ig�al ao pKa s� a metade ir� ioni�ar. Como j� foi dito, a absor��o retardada pode ser almejada, mas n�o � sempre isto q�e se deseja, pois q�anto maior a absor��o, maior a concentra��o plasm�tica. N�o est� se afirmando q�e a parte n�o�ioni�ada n�o ser� absor�ida, ela ser� absor�ida e depois e�cretada pela principal forma q�e � a e�cre��o renal, assim nada pode ser e�cretado sem q�e seja absor�ido.
Comportamento de uma base fraca
Comportamento de uma base fraca
A fig�ra demonstra compartimentos corporais separados por membrana, de �m lado o Plasma com pH 7,4 e do o�tro lado o S�co G�strico com pH 1. Assim, podemos analisar q�e �ma base fraca se comportar� da seg�inte maneira: A base fraca ir� ioni�ar dependendo do meio, se � �ma base fraca no pH plasm�tico ir� ioni�ar menos, se ioni�a menos passar� pela membrana mais. Mostra�se q�e a por��o n�o�ioni�ada se d� na propor��o de 1 para 0,001 da por��o n�o ioni�ada. Mostrando q�e a por��o n�o ioni�ada est� sendo m�ito maior. A mesma base fraca colocada no s�co g�strico �ai ioni�ar mais, mostrando a propor��o de n�o�ioni�ada para ioni�ada de 1 para 1.000. Mostrando q�e � mais hidrossol��el, com maior dific�ldade de passar pela membrana. No e�emplo acima podemos perceber q�e teremos �ma reten��o i�nica, alg�ns a�tores preferem chamar de armadilha i�nica o� seq�estro i�nico, onde o compartimento ir� reter �ons por �m determinado tempo. � o q�e est� ocorrendo na ca�idade do s�co g�strico, como a por��o ioni�ada � m�ito grande, ir� demorar mais tempo para ser absor�ida, sendo chamado de armadilha i�nica o� seq�estro i�nico. Isto ocorre por parti��o por pH e reten��o de �ons. Assim temos as seg�intes armadilha i�nicas: Droga �cida se ac�m�la em regi�es de pH b�sico; ○ Droga b�sica se ac�m�la em regi�es de pH �cido. ○ Esta armadilha i�nica pode ocorrer antes da absor��o o� depois da absor��o. Alg�ns princ�pios da absor��o s�o �tili�ados para elimina��o sendo q�e contr�rios. A absor��o se d� at� chegar na corrente sang��nea, �ma �e� nesta teremos a distrib�i��o do f�rmaco. Drogas m�ito lipossol��eis se distrib�em mais para tecidos gord�rosos, podendo ficar ac�m�lada no tecido adiposo. - Biodisponibilidade Biodisponibilidade � a concentra��o q�e chega ati�a na circ�la��o sist�mica. � medida da fra��o da dose administrada de �ma droga q�e atinge a circ�la��o sist�mica em s�a forma inalterada. Toda a droga � absor�ida pelo Trato Gastrointestinal, mas como sofrem metabolismo de primeira passagem parte � perdida. Depois de absor�ida chega a circ�la��o a concentra��o ati�a da s�bst�ncia, a Biodisponibilidade. Q�ando os f�rmacos passam por barreiras, parte deles pode ser perdido, por isso � q�e se di� concentra��o ati�a do f�rmaco, pois � ingerido �ma q�antidade X e depois de ser absor�ido se tem �ma q�antidade X � Y.
Pela �ia mais significati�a, a Via Oral, o �so de medicamentos pela �ia oral �ai se perder em parte e sta medica��o. Isto n�o q�er di�er q�e n�o se �� �tili�ar a �ia oral para administra��o do medicamento. E�iste �m metabolismo q�e � determinado de 1a passagem, na medida q�e f�rmacos passam pelos tecidos ��o encontrar en�imas, encontradas principalmente em 2 locais, m�cosa do intestino delgado e na circ�la��o Porta Hep�tica, q�ando passa pelo f�gado. Estas en�imas prod��ir�o �ma rea��o com os f�rmacos, no momento q�e estas en�imas interagem com o f�rmaco ha�er� �ma modifica��o q��mica da estr�t�ra do f�rmaco, q�e poder� ca�sar a inati�a��o. Se h� inati�a��o de parte do f�rmaco, perde a ati�idade farmacol�gica. O q�e se perde� n�o �ai interessar mais para o organismo, a parte absor�ida q�e permanece� ati�a � q�e �ai ser considerada. Na dosagem administrada j� � calc�lada esta perda. Podemos e�emplificar da seg�inte forma: Pela �ia oral foi administrada �ma q�antidade de 80 mg de determinado f�rmaco e q�e chego� ati�o ao plasma (n�o foi perdido � Biodisponibilidade) 30 mg. Estas 30 m g � q�e �ai e�ercer a a��o farmacol�gica no organismo. Esta perda n�o � prej�dicial porq�e a dose administrada pela �ia oral � maior, pois se considera a perda. No e�emplo, em pesq�isas, j� foi determinado q�e � a q�antidade necess�ria para prod��ir o efeito padr�o. Portanto, pela �ia intra�enosa, o mesmo f�rmaco administrado pela �ia oral, de�er� ter somente a q�antidade q�e chega ati�a, sendo administrado somente 30 mg, pois n�o h� perda, sendo 100% Biodispon��el. Nas o�tras �ias, podemos di�er q�e e�istem �ias basicamente sem perda, como a intra�m�sc�lar. N�o se pode di�er q�e � totalmente 100% Biodispon��el porq�e tem todo aporte de en�imas q�e podem metaboli�ar o f�rmaco. A �ia s�bling�al � basicamente sem perda, porq�e � dissol�ido e absor�ido pela m�cosa s�bling�al e j� entra na circ�la��o pela �eia ca�a. N�o se pode pegar �m medicamento q�e � fabricado para administra��o �ia oral e c oloc��lo sob a ling�al, pois esta n�o � s�a indica��o cl�nica, podendo le�ar a to�icidade pelo poss��el a�mento da dosagem. Q�ando se toma �m medicamento pela �ia oral, obrigatoriamente �ai passar pelo TGI, onde e�istem locais de concentra��o en�im�tica, neste locais pode ocorrer alg�mas intera��es entre as en�imas e as mol�c�las do f�rmaco administrado, modificando as estr�t�ras q��micas do f�rmaco, o q�e q�ase sempre ca�sa �ma inati�a��o do f�rmaco, perdendo s�a ati�idade farmacol�gica. E�istem locais com alta prod���o en�im�tica, o principal � o f�gado, sendo este o maior local de metabolismo, mas q�ando passa para o TGI e�istir� �ma concentra��o en�im�tica, na medida q�e as mol�c�las de f�rmaco passam por estes locais �ai sofrendo a��o destas en�imas, como a dose do medicamento administrada j� foi calc�lada com esta perda, a por��o q�e sobro� � a Biodispon��el . Com o passar do tempo, todo o f�rmaco administrado �ai sendo metaboli�ado, com s�a concentra��o plasm�tica dimin��da, e a ati�idade farmacol�gica �ai caindo, para isto � q�e as doses ser�o administradas em inter�alos, para manter a ta�a de concentra��o plasm�tica. - Fatores q�e infl�enciam a Biodisponibilidade das drogas, podendo le�ar a s�a perda. T�do o q�e alterar a absor��o ir� alterar a Biodisponibilidade e os fatores s�o: ○
Caracter�sticas das drogas
○
Inati�a��o antes da absor��o do Gastrointestinal (rea��o e�terna): a droga tem a caracter�stica modificada pela a��o ambiental, com �ma perda farmacol�gica. Os f�rmacos s�o foto e termo sens��eis, n�o podendo ser e�posto ao calor, a l��, �midade, pois podem sofrer rea��es. Esta rea��o q��mica e�terna, antes de entrar no organismo pode le�ar a perda da ati�idade farmacol�gica de parte do f�rmaco. Absor��o incompleta: pode ser por di�ersos fatores, q�alq�er fator fisiol�gico, como �m problema gastrointestinal com �ma absor��o comprometida le�ar� a �ma biodisponibilidade menor. Inati�a��o na "parede intestinal o� no f�gado" (metabolismo de 1 a passagem):
Forma farmac��tica: � forma na q�al o medicamento � prod��ido o� form�lado. Estado f�sico da droga: pode ser �m comprimido o� �ma sol���o, alterando a biodisponibilidade do f�rmaco. E�cipientes o� �e�c�los da droga:
○
Intera��o com o�tras s�bst�ncias no TGI: os medicamentos podem interagir com o�tras s�bst�ncias. N�o s� de medicamento com medicamento, mas tamb�m com alg�ns alimentos. Alimentos: alg�ns alimentos podem interagir com o medicamento dimin�indo a biodisponibilidade. Temos como e�emplo o leite, onde o c�lcio do leite �ai interagir com alg�ns antibi�ticos, criando �m comple�o q�e poder� ser inati�ado, alterando a por��o biodispon��el. Um alimento pode ser �m �cido o� �ma base, dependendo do pKa do f�rmaco, pode ioni�ar mais o� menos e s�a absor��o ser infl�enciada. A maioria dos antibi�ticos n�o podem ser tomados com leite. Drogas: alg�mas drogas podem alterar a biodisponibilidade do f�rmaco, por isto o m�dico perg�nta se a pessoa est� �sando alg�m tipo de medicamento, j� pre�endo alg�ma intera��o medicamentosa.
○
Caracter�sticas do paciente: pH gastrointestinal: o pH GI pode alterar a biodisponibilidade. Se o paciente fi�er �so de anti��cido o pH do GI estar� modificado. Motilidade gastrointestinal: se esti�er a�mentada o f�rmaco ser� menos absor�ido, se absor�e menos o metabolismo ser� maior. Absor�e menos porq�e n�o d� tempo de absor�er, e q�ando passa pelo d�odeno ��o e�istir prote�nas transportadoras espec�ficas q�e fa�em o transporte, mesmo com a dif�s�o por lip�deos, se a motilidade esti�er m�ito r�pida n�o dar� tempo s�ficiente para absor�er, ent�o parte do f�rmaco � perdida nas fe�es. Perf�s�o (fl��o) Sang��nea: em �m paciente com �m problema card�aco o fl��o sang��neo pode estar alterado e comprometido, a absor��o ser� comprometida. F�n��o hep�tica: �m paciente com disf�n��o hep�tica n�o pode ter �ma mesma administra��o de medicamento de �ma pessoa sadia, pois o metabolismo do f�gado estar� alterado, demonstrando �ma incapacidade de metaboli�ar o f�rmaco, podendo ca�sar �ma to�icidade. Tendo �ma incapacidade de metaboli�ar.
A�la 15/08/2011 seg�nda�feira, 15 de agosto de 2011 07:22
Farmacolo...
Na a�la passada foi falado sobre metabolismo de 1 a passagem e biodisponilidade. Onde o metabolismo de primeira passagem modifica a ta�a biodispon��el, ocorrendo predominantemente no f�gado, al�m da passagem pelo epit�lio intestinal, q�e se d� a at�a��o de alg�mas en�imas sobre as mol�c�las de f�rmaco le�ando a �ma inati�a��o de parte q�e foi administrada, fa�endo �ma red���o da dose. Mesmo q�e toda concentra��o circ�le no plasma, a q�e inicialmente foi metaboli�ada n�o e�erce a��o farmacol�gica, o� seja, na maioria dos f�rmacos depois q�e tem �ma modifica��o de s�a estr�t�ra q��mica n�o �ai ser reconhecido no local de a��o (receptor). Enq�anto o f�rmaco esti�er circ�lando no organismo ele sofrer� a��o q�e prod��ir� s�a perda farmacol�gica e ao mesmo tempo �ai sendo eliminado, assim, se o paciente esti�er em �ma terapia �ai precisar tomar o�tra dose do f�rmaco para manter a s�a concentra��o. Biodispon��el � a por��o do f�rmaco q�e est� ati�o para e�ercer efeito no organismo, sendo distrib��da pelo plasma sang��neo, q�e �ai le�ar as mol�c�las de f�rmaco aos tecidos. Portanto, o f�rmaco entra na circ�la��o sang��nea e ser� le�ado para os tecidos (distrib�i��o). E�istem ��rios fatores q�e ir�o infl�enciar nesta distrib�i��o. DISTRIBUI��O A Distrib�i��o do f�rmaco ocorre ap�s absor��o o� administra��o sist�mica,q�ando se refere a administra��o sist�mica est� se referindo a administra��o intra�enosa, j� q�e o f�rmaco foi administrado sistemicamente. Assim, ser� distrib��da atra��s dos l�q�idos intersticial e intracel�lar. Um fator m �ito importante para entender esta distrib�i��o � o fl��o sang��neo. E�istem tecidos o� locais al�o q�e recebem maior o� menor aporte sang��neo, aq�eles q�e recebem maior fl��o sang��neo ��o receber maior concentra��o de f�rmaco do q�e os locais com menor fl��o sang��neo (tecido adiposo). A concentra��o plasm�tica do composto relaciona�se diretamente com a concentra��o no local de a��o. O f�rmaco q�e est� sendo distrib��do �ai para os locais para e�ercer se� efeito, onde q�e paralelamente parte �ai sendo metaboli�ada e eliminada, enq�anto o f�rmaco ainda esta e�ercendo se� efeito e ainda circ�lando. N�o se pode afirmar q�e determinado f�rmaco dentro de �m determinado tempo est� em s�a concentra��o m��ima, pois e�istem ��rios fatores q�e infl�enciam na ta�a de elimina��o.
- Vol�me Corp�reo de �g�a Depois de absor�ido o f�rmaco se encontra no plasma, local de onde ser�o distrib��dos. O f�rmaco at�ar� s� no tecido espec�fico, pois reagir� com determinado receptor q�e pertence �q�ele tecido espec�fico.
A fig�ra abai�o il�stra o �ol�me de l�q�ido corporal no homem. Dando como e�emplo �m homem com 60 kg de peso e sendo formado de 60% �g�a corporal total, dando 36 litros. Sendo q�e e ste l�q�ido � di�idido em 2/3 para o l�q�ido intracel�lar e 1/3 para o l�q�ido e�tracel�lar. Do l�q�ido e�tracel�lar q�e corresponde a 1/3 do l�q�ido corp�reo total � di�idido em plasma e l�q�ido intersticial q�e estar� "banhando" as c�l�las. Depois q�e o f�rmaco for absor�ido e ao atingir a circ�la��o, ser� locali�ado no plasma. Sendo q�e o f�rmaco n�o e�erce efeito no plasma, e�cetos os f�rmacos hematopoi�ticos, q�e ter�o a��o nos demais tecidos do corpo, em se�s receptores espec�ficos. Encontrando�se o f�rmaco no plasma, ser� le�ado aos tecidos. Para q�e possa e�ercer a��o ser� necess�rio sair do plasma para encontrar o receptor espec�fico nas c�l�las, indo para o interst�cio para achar o receptor para interagir. O f�rmaco n�o interage com q�alq�er receptor, ele �ai interagir com �m receptor espec�fico, onde o f�rmaco � prod��ido para agir especificamente naq�ele receptor. Portanto, o f�rmaco n�o �ai e�ercer efeito em todos os tecidos em q�e chegar.
- Fatores q�e interferem na distrib�i��o das drogas O f�rmaco estar� no plasma. Portanto, os locais q�e recebem maior aporte sang��neo receber� �ma maior concentra��o de f�rmaco, s� q�e e�istem fatores q�e interferem na s�a distrib�i��o, q�e s�o: Fl��o Sang��neo: q�anto maior o fl��o sang��neo em determinado tecido, maior a concentra��o ○ do f�rmaco. Diferen�a de pH do meio: o pH do meio �ai interferir tanto na absor��o como na distrib�i��o do ○ f�rmaco, porq�e o princ�pio � o mesmo. Como e�istem tecidos com pH diferentes, dependendo da constante de ioni�a��o do f�rmaco, ele poder� ser mais o� menos ioni�ado, o q�e infl�enciar� na s�a passagem para os tecidos. Lembrando q�e para o f�rmaco passar do plasma para as c�l�las dos tecidos espec�ficos, ter� q�e �ltrapassar membranas. Coeficiente de parti��o lip�dio��g�a: � a lipossol�bilidade, q�anto maior mais o f�rmaco �ai passar. ○ Liga��o Tecid�al: alg�ns f�rmacos tem tend�ncia de passar por alg�m tecido e ficar ligado ao ○ local, o q�e �ai dimin�ir o q�e esta circ�lando. A lipossol�bilidade facilita a passagem, s� q�e � m�ito lipossol��el m�itas �e�es pode ficar aprisionada no tecido adiposo. Comple�a��o com prote�nas plasm�ticas (alb�mina, β�glob�lina e α 1�glicoprote�na �cida): ○ prote�nas transportadoras. � e�tremamente importante na dose administrada. Destas prote�nas a alb�mina � a mais �tili�ada pelos f�rmacos. Estas prote�nas estar�o no plasma sang��neo. Estas prote�nas s�o transportadoras, onde ser� criado �m comple�o prote�na�f�rmaco, o f�rmaco se liga a prote�na. Interfere na distrib�i��o porq�e o f�rmaco se liga a prote�na plasm�tica.
- Liga��o das Drogas �s prote�nas plasm�ticas
Os f�rmacos ��o se ligar as prote�nas transportadoras pra serem distrib��dos pelo organismo. Na fig�ra abai�o teremos e�emplificado �m �aso sang��neo, onde os f�rmacos ��o se ligar as prote�nas transportadoras. O f�rmaco s� prod��ir� efeito ap�s sair da circ�la��o e passar para o interst�cio. Na primeira fig�ra �is�ali�amos as mol�c�las de f�rmaco e das prote�nas, mas nem todas as mol�c�las de f�rmaco est�o ligadas as prote�nas transportadoras, e�istindo �m percent�al li�re. Este percent�al li�re �ai interferir na dose porq�e todo o f�rmaco q�e esti�er li�re �ai conseg�ir passar para o interst�cio, s� conseg�indo passar o f�rmaco li�re, pois a prote�na plasm�tica n�o atra�essa as c�l�las, s�o m�ito grandes, e n�o � �ma prote�nas transmembrana, a prote�na � transportadora dentro do plasma, mas n�o tem a capacidade de atra�essar a c�l�la. A prote�na transportadora ser�ir� como �ma reser�a do f�rmaco. Como parte �ai estar ligada e parte li�re e s� os li�res � q�e ��o conseg�ir passar para as c�l�las para prod��ir os efeitos, o q�e fico� ligado as prote�nas ser�ir� de reser�a. Se todo o f�rmaco esti�esse li�re, todo ele passaria, n�o mantendo a ta�a plasm�tica. Com o passar do tempo os f�rmacos ligados ��o se desligando e e�ercendo efeito. O f�rmaco q�e j� passo� e prod��i� se� efeito ser� eliminado. Esta liga��o do f�rmaco �s prote�nas plasm�ticas � q�e mant�m o f�rmaco em nossa circ�la��o. O percent�al de liga��o do f�rmaco a �ma prote�na plasm�tica ser� referida nas b�las dos medicamentos. Mostrando q�e cada s�bst�ncia q��mica tem a capacidade de interagir com a prote�na do plasma. F�rmaco Percent�al de liga��o Percent�al Li�re X →
95%
5%
Y →
80%
20%
Na tabela acima mostra �ma rela��o de percent�al de liga��o e li�re de dois f�rmacos. O q�e passar� mais tempo no organismo ser� o q�e tem maior percent�al de liga��o (X). Q�anto maior o tempo de liga��o a prote�na plasm�tica maior o tempo dentro do organismo. As prote�nas transportadoras e�ercem �m efeito reg�lat�rio, mantendo o f�rmaco na circ�la��o por mais tempo.
As prote�nas transportadoras s�o sat�radas, o f�rmaco com mais afinidade a prote�na ir� se ligar primeiro. O efeito dos f�rmacos dependem de di�ersos fatores, mas tem f�rmacos q�e o efeito se d� pela a��o de receptores de canais i�nicos, sendo os mais r�pidos, e tem f�rmacos q�e o mecanismo de a��o se d� por s�ntese prot�ica.
Na seg�nda fig�ra representa as mesmas prote�nas plasm�ticas, sendo q�e com dois f�rmacos. As prote�nas s�o sat�r��eis. E�iste �ma concentra��o plasm�tica da prote�na transportadora, q�anto mais f�rmaco se tome mais sat�rada ficar� a prote�na, conseq�entemente ficando menos prote�nas para transportar os f�rmacos. A seg�nda mostra dois f�rmacos �sados ao mesmo tempo q�e tem afinidade pelas mesmas prote�nas transportadoras, chega �m ponto q�e n�o tem prote�na para todas as mol�c�las de f�rmacos, ficando �m mais li�re do q�e o o�tro, q�em ficar� mais li�re � o q�e tem menos afinidade a prote�na. Q�anto maior a afinidade a prote�na mais tend�ncia do f�rmaco se ligar a prote�na. Neste caso se di� q�e est� ha�endo �ma competi��o entre os f�rmacos pela prote�na transportadora. Esta competi��o infl�encia o efeito dos f�rmacos, porq�e a�mento� �ma das ta�as dos f�rmacos ingeridos concomitantemente, a q�e fico� li�re. Se a�mento� a ta�a de f�rmaco li�re, este passar� mais pelas membranas, se passo� maior q�antidade o efeito a�menta. Isto � �m e�emplo de intera��o medicamentosa, onde �m f�rmaco interferi� no efeito do o�tro. Tamb�m h� infl��ncia na q�antidade de tempo q�e os f�rmacos passam no organismo, o q�e tem menos afinidade ser� eliminado mais rapidamente, embora tenha prod��ido �m maior efeito ser� eliminado primeiro. N�o se pode afirmar q�e este f�rmaco com menor afinidade prod��ir� to�icidade, pois cada f�rmaco tem a capacidade de interagir diferentemente, mas se cria �ma maior tend�ncia a to�icidade. Pode�se garantir q�e a�mento do efeito do f�rmaco no receptor e dimin�i o tempo no organismo, isto � referido como Ta�a de Meia Vida Plasm�tica. A Ta�a de Meia Vida Plasm�tica � o tempo necess�rio para metade do f�rmaco estar na circ�la��o, pr�� di� o tempo q�e o f�rmaco passa no organismo. Se dissermos q�e �m f�rmaco X tem meia �ida plasm�tica de 12 horas, significa q�e 12 horas ap�s a metade estar� no organismo. A ta�a de Meia Vida Plasm�tica � infl�enciada pela ta�a de liga��o com a prote�na transportadora e essa meia �ida �ai determinar a dose a ser ingerida. Mas nem toda dose � infl�enciada pela ta�a de meia �ida, tem ainda as caracter�sticas da Farmacodin�mica, como a pot�ncia, a capacidade de e�ercer o efeito. Na Farmacocin�tica a meia �ida � dependente da ta�a de liga��o com a prote�na transportadora, q�anto mais se liga a prote�na plasm�tica, mais afinidade, maior a meia �ida, menor a freq��ncia de doses, porq�e passa mais tempo na circ�la��o. Para q�e n�o e�ista esta intera��o medicamentosa, onde �m f�rmaco tem mais afinidade a liga��o com a prote�na plasm�tica, de�e�se tomar os medicamentos em hor�rios diferentes, onde o q�e tem mais afinidade de�er� ser ingerido primeiro, pois chega �m momento em q�e a ta�a plasm�tica do q�e tem mais afinidade �ai cair permitindo q�e o de menos afinidade se lig�e as prote�nas plasm�ticas normalmente, e�itando este tipo de intera��o. Note q�e a por��o biodispon��el � todo o f�rmaco demonstrado, pois est� na corrente sang��nea e tem a��o farmacol�gica. N�o se pode conf�ndir a por��o biodispon��el com a por��o do f�rmaco q�e est� li�re. - Barreiras Biol�gicas S�o Barreias q�e dific�ltam a distrib�i��o das drogas
A fig�ra abai�o il�stra, tamb�m, a distrib�i��o, sendo q�e mostra a circ�la��o em o�tro tipo de corte, o corte trans�ersal do �aso sang��neo. O f�rmaco estar� circ�lando neste �aso sang��neo. E�istem alg�ns locais q�e tem �ma caracter�stica q�e infl�encia na distrib�i��o: Barreira Hematoencef�lica: presente em todos ○ Barreira Placent�ria: presente em m�lheres gr��idas. ○ Temos o f�rmaco circ�lando dentro do �aso, onde ter� q�e sair deste para prod��ir se� efeito no tecido al�o. Para sair ter� q�e atra�essar o �aso, essa tra�essia se d� pela c�l�la o� pelos espa�os inter� cel�lares, entre �ma c�l�la e o�tra, as ��n�las de ocl�s�o (j�n��es cel�lares). O f�rmaco para chegar ao c�rebro o� ao feto precisa atra�essar a c�l�la, n�o passa pelo espa�o intercel�lar. S� q�e para atra�essar a c�l�la precisa q�e o f�rmaco seja lipossol��el. Portanto, f�rmacos
q�e interagem no SNC precisam ser lipossol��eis, pois precisam atra�essar as barreiras hematoencef�lica e para atra�essar esta barreira precisa ser lipossol��el porq�e tem q�e atra�essar as c�l�las.
Como e�emplos temos os anti�histam�nicos. A histamina � �ma s�bst�ncia prod��ida em ��rios tecidos, incl�si�e no trato gastrointestinal controla o �cido clor�drico. S� q�e histamina � prod��ida por �m tipo de ne�r�nio do SN, chamado de ne�r�nio histamin�rgico. A histamina tem �ma a��o ne�rotransmissora, e esta histamina como ne�rotransmissor reg�la o estado de �ig�lia, de alerta, sendo q�e q�ando se tem �ma rea��o al�rgica, se tem o�tro processo de libera��o de histamina, reali�ada por anticorpos (rea��o im�nol�gica). Essa histamina da rea��o im�nol�gica � liberada demasiadamente. O anti�al�rgico, o� anti�histam�nico �ai bloq�ear o receptor de histamina, o� seja, a a��o da histamina ser� impedida. Os primeiros anti�histam�nicos a serem desen�ol�idos (1 a gera��o) s�o lipossol��eis, onde o efeito colateral mais pron�nci��el � o sono, j� os de 2 a gera��o foram desen�ol�idos para serem mais hidrossol��eis, red��indo o sono. Como � mais hidrossol��el �ai passar menos pela barreira hematoencef�lica, dimin�indo s�a a��o na reg�la��o da histamina como ne�rotransmissor, impedindo a dimin�i��o da �ig�lia. Como a histamina � respons��el pela �ig�lia, se o anti�histam�nico passa a barreira hematoencef�lica e bloq�eia os receptores da histamina no SNC a pessoa ter� sono, porq�e esta inibindo a a��o da histamina no SN, mas se for prod��ida �ma s�bst�ncia para se ter dific�ldade de passar a barreira hematoencef�lica �ai red��ir o sono, ficando mais alerta. Os f�rmacos q�e atra�essam a barreira placent�ria dependem de �ma an�lise risco�benef�cio, pois m�itas �e�es se fa� necess�rio tomar o f�rmaco. Como e�emplo podemos citar �ma m�lher gr��ida com infec��o �rin�ria, infeli�mente precisa tomar porq�e precisa tratar a infec��o para q�e n�o seja alcan�ado o feto, mas desta decis�o tem q�e ser a�aliado o risco�benef�cio da sit�a��o, mas de prefer�ncia se de�e administrar os f�rmacos q�e tem caracter�sticas de hidrossol�bilidade, pois ter� mais dific�ldade de chegar ao feto.
A�la 17/08/2011 q�inta�feira, 18 de agosto de 2011 05:24
Famacologia � 17�08�20...
METABOLISMO E EXCRE��O DOS F�RMACOS - Conceito de Metabolismo S�o as altera��es na estr�t�ra q��mica da droga no organismo para q�e possam ser eliminadas. Para q�e as drogas possam ser eliminadas m�itas precisam passar por metabolismo, grande parte dos f�rmacos precisa passar por metabolismo, mas e�istem aq�elas q�e conseg�em ser eliminadas sem metabolismo. Para q�e e�ista o metabolismo s�o necess�rios as en�imas, q�e far�o o processo metab�lico de nosso organismo. - En�imas As rea��es s�o efet�adas por sistemas en�im�ticos e a finalidade destes sistemas en�im�ticos � para proteger o organismo de s�bst�ncias q��micas e��genas. As en�imas far�o a modifica��o na estr�t�ra q��mica do f�rmaco. Na �erdade essas en�imas tentar�o promo�er �ma desinto�ica��o, mesmo q�e o medicamento seja ben�fico, onde o organismo ter� �m mecanismo de defesa pois est� entrando s�bst�ncia estranha (e��gena).
O principal �rg�o de metabolismo � o f�gado, n�o s� no metabolismo de 1a passagem. O metabolismo � �m s�, o de 1a passagem foi o primeiro q�e ocorre�, mas o f�rmaco estar� circ�lando e enq�anto ele passa por locais q�e tem en�imas ele sofrer� a��o en�im�tica. O metabolismo de 1a passagem ocorre como conseq��ncia da digest�o pela �ia oral. F�gado � en�imas o�idases de f�n��o mista (citocromo P�450) ○ De forma geral, o metabolismo, na q�al a maior parte das mol�c�las passam, tem as en�imas principais q�e s�o as hep�ticas, e�istindo ainda en�imas em o�tros tecidos, como no p�lm�o, m�cosa intestinal, pele, placenta e o�tros tecidos. O�tros locais onde, tamb�m e�istem en�imas. P�lm�es; ○ M�cosa Intestinal; ○ Rins; ○ Plasma; ○ Pele; ○ Placenta. ○ Portanto a en�ima reagir� com o s�bstrato (f�rmaco) desde q�e tenham �ma intera��o, sendo capa� de metaboli�ar. As en�imas do citocromo P�450 � �ma grande fam�lia en�im�tica. O f�gado � capa� de prod��ir �m grande fam�lia de en�imas, q�e s�o chamadas de en�imas do citocromo P�450, sendo as principais do sistema metab�lico, pois tentam proteger o organismo atra��s da modifica��o da estr�t�ra q��mica do f�rmaco para q�e o f�rmaco consiga ser eliminado, pois todo f�rmaco � �ma s�bst�ncia q��mica e��gena. - Conseq��ncias: a metaboli�a��o ter� na maioria das �e�es as seg�intes conseq��ncias: Inati�a��o: q�ase sempre o metabolismo inati�a o f�rmaco, mas n�o sempre. Podemos ter �ma ○ s�bst�ncia q��mica original, q�e � metaboli�ada e modificada, no q�e � modificada, q�ase sempre perde a ati�idade farmacol�gica. ○
Polari�a��o: o ponto principal da metaboli�a��o para elimina��o, o� seja, a conseq��ncia mais importante da metaboli�a��o � polari�ar todas as mol�c�las de f�rmaco, sem q�e as mol�c�las fiq�em inati�as. O organismo conseg�e eliminar o f�rmaco ati�o o� inati�o, desde q�e esteja polar. A caracter�stica necess�ria para eliminar � polari�ar. O f�rmaco ser� basicamente eliminado
por �ma �ia principal, q�e � a renal, sendo q�e o f�rmaco s� conseg�e ser eliminado na �rina sendo hidrossol��el, se o f�rmaco for lipossol��el n�o � eliminado na �rina, pois ao ser filtrado ser� reabsor�ido pelo organismo. Portanto, para o f�rmaco ser eliminado precisa ser hidrossol��el, o f�rmaco polar (polari�ado) ser� sempre mais hidrossol��el. Se conseg�e eliminar o f�rmaco estando ati�o o� inati�o, s� n�o conseg�e ser eliminado se esti�er apolar, se esti�er polar �ai conseg�ir eliminar. Assim, polari�ar � a conseq��ncia necess�ria para q�e o f�rmaco seja eliminado na �rina, estando ati�o o� n�o. ○
Bioati�a��o (pr��f�rmacos): pode ocorrer a bioati�a��o. A minoria dos f�rmacos podem ser bioati�ados, o� seja, mol�c�las de f�rmacos q�e depois q�e � modificada se torna mais ati�a do q�e a mol�c�la original, estes f�rmacos s�o chamados de pr��f�rmacos. Alg�ns antiinflamat�rios t�m esta caracter�stica. Temos como e�emplo q�ando se toma alg�m medicamento j�ntamente com �lcool. O �lcool inati�a alg�ns f�rmacos e o�tros ele potenciali�a o efeito. O �lcool estim�la o f�gado a prod��ir mais en�imas, se prod�� mais en�imas o metabolismo ser� maior, como na maioria dos f�rmacos depois de metaboli�ado fica inati�ado, �ai dimin�ir a por��o biodispon��el q�e seria, red��indo o efeito do f�rmaco. Em alg�ns antiinflamat�rios o se� efeito � potenciali�ado, porq�e m�itos destes antiinflamat�rio s�o pr��f�rmacos. Portanto, s�o os pr��f�rmacos q�e se tornam bioati�ados.
O f�rmaco pode sofrer �ma o� mais transforma��es at� q�e se prod��a deri�ado com real possibilidade de e�cre��o. Para o f�rmaco ser eliminado na �rina, ter� q�e ser polar, porq�e se n�o for polar ser� reabsor�ido pelo organismo. O f�rmaco pode ter sido metaboli�ado, mas n�o ter conseg�ido a polaridade para e�cre��o, onde passar� por o�tra fase metab�lica at� q�e consiga ser polari�ado e eliminado. Formas de elimina��o das s�bst�ncias: Inalterados: grande parte � hidrossol��el, inalterados porq�e n�o sofreram metaboli�a��o, mas ○ tem q�e ser polar. Metab�litos: � t�do q�e sofre� metabolismo. ○ � o q�e j� foi dito anteriormente, o f�rmaco pode ser eliminado, mesmo q�e n�o tenha sido metaboli�ado. - Rea��es: e�istem dois tipos de rea��es metab�licas, da Fase I e II. Fase I: ○ Introd��em �m gr�po f�ncional; Perda de ati�idade biol�gica o� a�mento em alg�ns casos (pr��f�rmacos); S�o e�cretados diretamente na �rina o�, q�ando ainda n�o s�o polari�ados, reagem com compostos end�genos (fase II) formando conj�gado altamente hidrossol��el.
○
Fase II Todas as rea��es s�o de conj�ga��o, o composto da Fase I �ai reagir com �m composto end�geno. Forma��o de liga��o co�alente entre gr�po f�ncional e f�rmaco; Conj�gado polares geralmente inati�os e totalmente hidrossol��eis, mas podem ser formados conj�gados ati�os.
- Rea��es da Fase I: O�ida��o: ○ Red���o: ○ Hidr�lise: ○ - Rea��es da Fase II: Conj�ga��o: todo tipo de rea��o da Fase II � de Conj�ga��o, o� seja, o metab�lito res�ltante da ○ Fase I �ai se conj�gar a gr�pos f�ncionais de s�bst�ncias end�genas para se tornar �m composto polar.
Gr�pos f�ncionais de s�bst�ncias end�genas: metila, �cidos ac�tico, �cido glic�r�nico e amino�cidos. Os prod�tos desta fase II ser�o conj�gados polares, geralmente inati�os e hidrossol��eis. Q�ando passam por esta fase II a maior parte estar� realmente inati�o. Como estar�o hidrossol��eis ��o ser eliminados.
- Locali�a��o das en�imas metab�licas As principais en�imas prod��idas s�o as hep�ticas, mas e�istem tipos de en�imas q�e s�o as microssomais, locali�adas no Ret�c�lo Endoplasm�tico do f�gado, as n�o�microssomais estar�o locali�adas em o�tros locais da c�l�la. O�tras en�imas importantes s�o as da flora intestinal. En�imas metaboli�adoras das drogas ○ En�imas microssomais � Ret�c�los Endoplasm�tico (F�gado) �> modifica a estr�t�ra q��mica dos f�rmacos En�imas n�o�microssomais (mitoc�ndria, lisossomos, citoplasma e plasma sang��neo) En�imas da flora intestinal (bact�rias do intestino)
- En�imas da Fase I:
Na fig�ra acima mostra o citocromo P�450 e no gr�fico ao lado mostra q�e metade das en�imas hep�ticas se d� pela CIP3A4, q�e � �ma das en�imas hep�ticas, sendo a en�ima q�e tem maior n�mero de s�bstratos. M�itos f�rmacos podem ser metaboli�ados pela a��o desta en�ima (CIP3A4). ○
○
CYP3A4: isoforma CYP predominante tanto em q�antidade no f�gado q�anto � �ariedade das drogas q�e at�am como s�bstratos; CYP2D6 � a seg�nda isoforma mais com�m en�ol�ida no metabolismo das drogas nos seres h�manos.
Podemos concl�ir q�e se for �tili�ado 2 f�rmacos q�e tem a��o com a mesma en�ima pode ter alg�ma modifica��o no se� efeito. Se fi�er �so de 2 f�rmacos ao mesmo tempo q�e sejam o s�bstrato da mesma en�ima a a��o metab�lica de �m pode ser alterada em f�n��o do o�tro. Como foi dito no ass�nto de distrib�i��o, onde 2 f�rmacos tinham afinidade pela mesma prote�na plasm�tica. - En�imas da Fase II Glicoroniltransferase: ○ S�lfotransferase: ○ Metiltransferase: ○ N�acetiltransferase (no citolsol): ○ Gl�tationa�S�Transferase: ○ - Rea��es Metab�licas da Fase II
- Reg�la��o das En�imas E�istem f�rmacos q�e tem a capacidade de interagir, de reg�lar o sistema en�im�tico, como o �lcool e o�tras s�bst�ncias. ○
Inibi��o da ati�idade en�im�tica: e�istem drogas q�e tem a capacidade de inibir a prod���o de en�imas pelo f�gado. A concentra��o de en�imas interfere na concentra��o dos f�rmacos. Na fig�ra abai�o demonstra�se o �so de 2 f�rmacos q�e s�o s�bstratos da mesma en�ima, onde �m deles tem �ma capacidade de inibir o f�gado na s�a prod���o en�im�tica, isto se d� por �ma capacidade intr�nseca da s�bst�ncia q��mica. Essa s�bst�ncia q��mica, por alg�m moti�o, gera �ma inati�a��o das en�imas hep�ticas. O res�ltado desta rea��o ser� a inibi��o as en�imas, dimin�indo s�a concentra��o, com �ma menor metaboli�a��o dos f�rmacos e �ma menor elimina��o, mas o efeito do f�rmaco no organismo a�menta. Portanto, se dimin�ir o metabolismo ir� dimin�ir a elimina��o. Tanto o f�rmaco como o pr��f�rmaco, no caso de inibi��o en�im�tica, ter�o elimina��o red��ida, porq�e se metaboli�a menos o efeito ser� a�mentado, mas a elimina��o ser� sempre red��ida.
○
Ind���o en�im�tica: O contr�rio ocorre na ind���o, onde h� �m a�mento da concentra��o en�im�tica, pois e�istem f�rmacos q�e tem a capacidade de estim�lar o f�gado a prod�� mais en�imas, o �lcool � �ma s�bst�ncia q�e estim�la o f�gado a prod��ir mais en�imas, mas e�istem o�tras drogas q�e tem esta capacidade. Se tem mais en�imas o metabolismo ser� maior, conseq�entemente ha�er� �ma maior elimina��o e o efeito do f�rmaco ir� dimin�ir, se for pr��f�rmaco o efeito ser� potenciali�ado. O anticon��lsi�ante entra na classe de ind�tores en�im�ticos, se o paciente fi�er �so de �m o�tro f�rmaco q�e � s�bstrato de mesma en�ima (CIP3A4) ocorrer� a metaboli�a��o, pois o primeiro �
�m ind�tor en�im�tico, a�mentando a concentra��o de en�imas, proporcionando �ma maior metaboli�a��o, tamb�m do seg�ndo medicamento.
A Inibi��o o� Ind���o en�im�tica s�o tipos de intera��es medicamentosas. Para se �tili�ar destas reg�la��es tem q�e se analisar os riscos e os benef�cios q�e podem tra�er ao paciente.
- Inibidores e Ind�tores En�im�ticos:
Note q�e na en�ima CIP3A4 e�istem ��rios f�rmacos tem �ma a��o sobre esta en�ima, ��rios como ind�tores e ��rios como inibidores. M�itas drogas q�e at�am sobre o SNC, o� mesmo glicocortic�ides, s�o ind�tores en�im�ticas, e esta reg�la��o se d� mais pelo efeito cr�nico. - Fatores q�e modificam o Metabolismo O metabolismo � interferido di�ersos fatores. O metabolismo indi�id�al interfere na dosagem. Fatores Internos � Relacionados ao paciente: ○ Idade: o metabolismo de �ma crian�a � menor do q�e de �m ad�lto, o sistema en�im�tico dele � menor, portanto o metabolismo ser� diferente e a dose n�o pode ser a mesma. Se�o: e�iste diferen�a no metabolismo entre os se�os, mas n�o � �ma diferen�a �tili�ada na dosagem. Tabagismo: Uso de �lcool:
○
Uso de medicamentos: Estado n�tricional: o estado metab�lico de �ma pessoa desn�trida � diferente de �ma pessoa normal.
Fatores Internos � Estados Fisiopatol�gicos: Alg�mas altera��es podem estar relacionadas a patologias como: Disf�n��o Hep�tica: tem q�e se ter �ma grande aten��o para este tipo de patologia, pois o f�gado � o �rg�o mais importante do metabolismo. Pacientes com ins�fici�ncia hep�tica de�em �tili�ar �ma dosagem de f�rmaco menor do q�e a de �ma pessoa normal, pois gera �ma incapacidade de metaboli�a��o. Se for dado a mesma dosagem, pode ser t��ica, pois o f�gado estar� sobrecarregado. Doen�as Renais: Ins�fici�ncia Card�aca:
VIAS DE EXCRE��O Ap�s o metabolismo a pr��ima etapa � a e�cre��o, onde os f�rmacos ser�o eliminados do organismo. - Principal: Rins: como j� dito as s�bst�ncias precisam ser polares e hidrossol��eis para serem eliminadas pela ○ principal �ia q�e � a �ia renal. - O�tras Vias: tamb�m eliminam, mas a principal � a �ia renal P�lm�es, bile, s�or, sali�a, leite materno, secre��o nasal ○ - Rins Os rins s�o formados por N�frons e estes ��o promo�er os processos de filtra��o glomer�lar, reabsor��o t�b�lar e secre��o t�b�lar. Estes N�frons em conj�nto ��o trabalhar para formar a �rina. Como estamos falando de f�rmacos, nesta �rina teremos o f�rmaco hidrossol��el q�e conseg�ir� ser eliminado. ○
Fatores q�e determinam a e�cre��o �rin�ria das drogas:
O plasma estar� circ�lando e �ai passar pelo N�fron, em �olta dele e�istem capilares perit�b�lares, o plasma ser� filtrado no glom�r�lo (Filtra��o Glomer�lar), caindo na parte t�b�lar do n�fron. Se a s�bst�ncia for apolar ela �oltar� para circ�la��o atra��s dos capilares perit�b�lares (Reabsor��o T�b�lar), sendo reabsor�ida; se for polar �ai contin�ar at� ser eliminada com a �rina (Secre��o T�b�lar).
Filtra��o glomer�lar: Reabsor��o t�b�lar: Secre��o t�b�lar:
Urina = filtra��o glomer�lar + secre��o t�b�lar � reabsor��o t�b�lar Cerca de 180 litros de plasma � filtrado por dia. ○
○
Vias de e�cre��o nos Rins
Fatores q�e alteram a E�cre��o: Para se medir q�alq�er s�bst�ncia eliminada chamamos de clearance, sendo �ma medida renal �ni�ersal q�e � a medida de q�alq�er s�bst�ncia e�cretada, � a capacidade de e�cretar determinada s�bst�ncia. Clearance Renal das Drogas: pode ser alterado pelo: □ pH Urin�rio: se o pH da �rina for alterado o clearance tamb�m ser� alterado, alterando a elimina��o, pois ap�s a filtra��o, f�rmaco q�e tem caracter�stica apolar, pode se ioni�ar mais, sendo eliminado com mais facilidade, reabsor�endo menos. Q�anto mais ioni���el mais hidrossol��el. □ Ati�a��o En�im�tica: o ind�tor en�im�tico a�menta a metaboli�a��o, a�mentando a elimina��o, alterando o clearance. A modifica��o metab�lica infl�encia totalmente na elimina��o. □ Inibi��o En�im�tica: o inibidor en�im�tico dimin�i a metaboli�a��o, dimin�indo a elimina��o, portanto interfere no clearance.
Ins�fici�ncia Renal: todo paciente com ins�fici�ncia renal ter� alterada a elimina��o, e se o f�rmaco ainda esti�er ati�o, pode promo�er �ma e�arceba��o do efeito no organismo.
- Responda 1) Um paciente com s�ndrome nefr�tica tem protein�rria ele�ada (perda e�cessi�a de prote�na plasm�tica na �rina). Q�ais as conseq��ncias esperadas caso ela tome alg�m f�rmaco?
2) Maria, 55 anos, apresenta ins�fici�ncia hep�tica. Como essa patologia infl�encia na farmacocin�tica dos f�rmacos? E�pliq�e.
A�la 24/08/2011 ter�a�feira, 23 de agosto de 2011 22:07
Farmacologi a � 24�08�2...
V��� � S������� �� A������������ ��� D����� A escolha de determinada �ia o� sistema de administra��o das drogas depende de ��rios fatores: a) Efeito local o� sist�mico da droga; b) Propriedades da droga e da forma farmac��tica administrada; c) Idade do paciente; d) Con�eni�ncia; e) Tempo necess�rio para o in�cio do tratamento; f) D�ra��o do tratamento; g) Obedi�ncia do paciente ao regime terap��tico. As principais �ias e sistemas de administra��o das drogas s�o: a) Administra��o Oral: por �ia oral � a modalidade mais con�eniente e �tili�ada de administra��o de drogas. A absor��o do f�rmaco pode ocorrer na boca, no intestino delgado, no reto e, em menor e�tens�o, no est�mago e no intestino grosso. Os comprimidos s�o mais baratos e podem ter at�a��o local e sist�mica. Consiste na administra��o pela boca de �ma forma farmac��tica q�e ap�s a degl�ti��o, chega at� o TGI, (est�mago, intestino delgado, intestino grosso). Vantagens: □ Via mais com�m de administra��o; □ A�to administra��o; □ Bai�o c�sto; □ Atingimento de concentra��es grad�ais (menor possibilidade de into�ica��o); □ Indolor e de f�cil aceita��o pelo paciente; Des�antagens: □ Q�ando se desejam efeitos imediatos; □ Drogas irritantes g�stricas; □ Metabolismo de primeira passagem (o� primeiro passo metab�lico); □ Forma��o de compostos n�o�absor���eis com o conte�do g�strico; □ Crian�as e paciente inconsciente; □ Pacientes com �mese (��mitos); F�rmacos com sabor desagrad��el; □
b) Via Retal: consiste na aplica��o pelo reto de medicamentos para at�arem localmente o� prod��irem efeitos sist�micos. Utili�ada, principalmente, em pacientes com ��mitos, crian�as q�e n�o sabem degl�tir. Fornece prote��o parcial dos f�rmacos pois 50% de s�a drenagem �enosa � feita para o f�gado (circ�la��o porta�hep�tica). c) Vias Parenterais: � q�alq�er �ia de administra��o q�e n�o seja a oral o� enteral, significa a inje��o de drogas diretamente n�m compartimento o� ca�idade do corpo, a fim de e�itar obst�c�los da pele e das m�cosas. As mais com�ns s�o: intra�enosa o� endo�enosa, intram�sc�lar e a s�bc�t�nea. Al�m de o�tras como: intra�arterial, intra�artic�lar, intracard�aca, Intrad�rmica, epid�ral,intra��ssea. Proporciona efeito imediato. A biodisponibilidade � de 100% � n��eis plasm�ticos pre�is��eis, n�o ocorre absor��o. Indica��es: □ Emerg�ncias m�dicas e doen�as gra�es (ac�idade); □ Bai�a perf�s�o perif�rica (choq�e); □ Inf�s�o de s�bst�ncias irritantes; □ Inf�s�o de grandes �ol�mes; Des�antagens: □ Necessita pessoal treinado; □ Necessita de assepsia adeq�ada; □ Incomodo para o paciente;
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Os efeitos das drogas s�o dif�ceis de re�erter, em casos de hipersensibilidade, hipersensibilidade, intoler�ncia o� to�icidade; Incon�eniente q�ando as aplica��es se tornam freq�entes.
d) Vias T�picas e Transd�rmicas: s�o �ias indiretas. A pele � �ma barreira efica� � passagem de s�bst�ncias, podem�se aplicar drogas q�e prod��em efeitos locais o� sist�micos. As drogas q�e n�o s�o de efeitos s�perficiais, de�em penetrar a camada apropriada da pele para prod��ir os efeitos desejados. A presen�a de �ma rede � asc�lar eficiente na derme permite q�e as drogas sejam prontamente absor�idas, prod��indo efeitos sist�micos. Vantagens: □ Dimin�em os incon�enientes e riscos; □ Elimina�se a �ari��el biodisponibilidade biodisponibilidade obser�ada ap�s a terapia oral; □ As drogas q�e poss�em �ndices terap��ticos estreitos o� meias��idas c�rtas podem ser administradas com seg�ran�a e d�rante per�odos prolongados; □ Os efeitos colaterais e a freq��ncia posol�gica s�o red��idos; □ Melhora a obedi�ncia terap��tica do paciente.
e) Via Respirat�ria e Intranasal: � a inala��o de medicamentos diretamente na �r�ore respirat�ria para o tratamento de doen�as bronco p�lmonares. Se�s efeito pode ser local o� sist�mico. A efic�cia terap��tica depende do tamanho das part�c�las, l�q�idas o� s�lidas, q�e, dispersas em meio gasoso, ir�o atingir a s�perf�cie respirat�ria. As part�c�las part�c�las maiores, acima de 5 μm, ficam retidas na orofaringe, as part�c�las menores do q�e 2 μm permanecem s�spensas no g�s e dei�am as �ias a�reas no ar e�pirado, sem atingir se�s objeti�os. O tamanho ideal das part�c�las sit�a�se entre 2 a 5 μm, ocorrendo boa dispers�o e adeq�ada deposi��o da droga nas �ias a�reas. Vantagens: □ Administra��o locali�ada locali�ada com in�cio r�pido de a��o. □ Red���o de efeitos ad�ersos sist�micos. Permite a aplica��o de peq�enas doses com dimin�i��o dos efeitos ad�ersos.
A�la 29/08/2011 ter�a�feira, 30 de agosto de 2011 06:25
Farmacologii a � 29�08�2...
FARMACODIN�MICA A farmacocin�tica e a Farmacodin�mica ocorrem em momentos paralelos, n�o se termina �ma para come�ar a o�tra, ambas acontecem ao mesmo tempo, sendo q�e para est�do � di�idido para �ma melhor compreens�o. A Farmacocin�tica � referida ao q�e o corpo fa� com a droga (absor�e, distrib�i, metaboli�a e e�creta), e�istindo o�tros fatores q�e interferem inter ferem como liga��o a prote�na plasm�tica, meia �ida plasm�tica p lasm�tica e o�tras propriedades paralelas. O momento em q�e acontece a Farmacodin�mica � q�ando a s�bst�ncia q��mica interfere no componente biol�gico para se obter o efeito. Portanto, a Farmacodin�mica �ai determinar o efeito, e o local onde a droga ir� at�ar. Conceito de Farmacodin�mica: Est�do dos efeitos bioq��micos e fisiol�gicos dos f�rmacos e de se� mecanismo de a��o. Res�midamente a Farmacodin�mica se preoc�pa onde a droga at�a, q�al � o receptor q�e a droga at�al e q�al o efeito q�e � prod��ido. Isto � �m res�mo do mecanismo de a��o, q�e �ai mais a f�ndo, porq�e e�plica os efeitos bioq��micos, onde se detalha ainda mais a Farmacodin�mica. - Receptor: Componente do organismo q�e interage com a droga e inicia a cadeia de e�entos bioq��micos q�e ○ cond��em aos efeitos obser�ados dessa droga. A droga �ai agir nos receptores. Os receptores s�o prote�nas q�e tem a f�n��o de ser receptor, ○ n�o se pode conf�ndir q�e receptor � prote�na plasm�tica. Prote�na plasm�tica � �ma prote�na transportadora. Prote�nas receptoras e�istem para serem ati�adas por se�s receptores end�genos, agora interferir neste efeito � reali�ado pela Farmacologia. Toda s�bst�ncia q�e liberamos agir� em se� receptor. Os receptores s�o os principais al�os dos ○ f�rmacos, mas n�o necessariamente todo o f�rmaco �ai at�ar em �ma prote�na receptora, podendo interagir em o�tro local, sendo o mecanismo de a��o mais com�m � a prote�na receptora como al�o. Um e�emplo de at�a��o em o�tro local � q�ando o f�rmaco inibe a at�a��o de �ma en�ima, q�e � �m componente q�e o organismo codifica a a��o fisiol�gica, podendo este componente ser modificado pela Farmacologia. Estes receptores s�o importantes porq�e determinam as rela��es q�antitati�as entre ○ concentra��o (o� dose) da droga e os efeitos farmacol�gicos. A afinidade da droga por �m receptor � �sada para determinar a dose necess�ria para se obter o ○ efeito m��imo da droga, dependente da q�antidade e n�mero de rec eptores oc�pados. N�o � q�alq�er dose q�e �ai ati�ar a mesma resposta. Determinar o efeito � �ma rela��o de afinidade da droga, � a capacidade intr�nseca da droga de ati�ar aq�ele receptor al�o para pro�ocar os efeitos, a s�bst�ncia tem q�e ter a capacidade ati�ar e pro�ocar o efeito. E essa capacidade de se ligar � determinada pela afinidade. Portanto, os receptores ser�o ati�ados por s�bst�ncias q��micas. A intera��o f�rmaco receptor � determinada pela rela��o q�antitati�a, q�anto maior a dose, maior ser� o efeito. Os receptores, tamb�m, s�o respons��eis pela seleti�idade selet i�idade da a��o das drogas. Uma s�bst�ncia ○ q�e n�o tem afinidade com �m receptor n�o ir� at�ar, e isso � determinado pela afinidade de se ligar, e essa afinidade determina a seleti�idade. As caracter�sticas f�sico�q��micas das drogas confere a estas, a afinidade por receptor espec�fico. ○ O f�rmaco � prod��ido para ser o mais seleti�o, mas nem sempre � poss��el. Interagir s� em �m ○ receptor dimin�i os efeitos ad�ersos. Q�anto mais seleti�idade o f�rmaco ti�er, melhor ele ser�, mas nem sempre isto � conseg�ido totalmente. Perceba q�e os medicamentos q�e ati�am o mesmo receptor, podem n�o ter a mesma intensidade no efeito, sendo �ma caracter�stica intr�nseca da s�bst�ncia em ati�ar o receptor. Q�anto maior o n�mero de receptores oc�pados, geralmente se tem �m maior efeito. A seleti�idade � determinada pela capacidade da s�bst�ncia
○ ○
○
agir no receptor al�o. A intera��o droga�receptor q�e gera a seleti�idade. Sendo a seleti�idade importante para at�ar mais especificamente, fato q�e �ai dimin�ir as rea��es ad�ersas. Intergrir s� em �m local dimin�i as intera��es ad�ersas. Agora e�istem sit�a��es q�e mesmo agindo em �m receptor espec�fico, podem e�istir respostas refle�as. Mediadores das a��es dos antagonistas farmacol�gicos. H� dois dom�nios f�ndamentais, �m e�tracel�lar, c�ja responsabilidade � fi�ar o se� ligante, e �m intracel�lar, q�e se associa aos processos intracel�lares de resposta (para receptores de membrana). A droga pode at�ar estim�lando o� bloq�eando os receptores. A maioria dos receptores estar�o nas membranas das c�l�las, e�istindo pelo menos tr�s tr� s classifica��es q�e s�o de membrana e �m do tipo intracel�lar. Os receptores de me mbrana ter�o sempre dois dom�nios, �m e�tracel�lar, c�ja responsabilidade � fi�ar o ligante e o intercel�lar q�e � o q�e �ai associar a ati�a��o e�tracel�lar com a modifica��o bioq��mica intracel�lar. O receptor do tipo intracel�lar s� ser� ati�ado se a s�bst�ncia for totalmente lipossol��el.
- Atra��o entre F�rmacos e Receptores A intera��o s�bst�ncia q��mica, f�rmaco, com o receptor se dar� pela intera��o q��mica, q�e ter� a capacidade de gerar �m efeito. Intera��es I�nicas: ○ Pontes de Hidrog�nio: ○ Intera��es Hidrof�bicas: ○ Van der Waals: ○ Co�alentes: � a menos com�m, pois � �ma liga��o mais forte, tendo �m efeito mais d�rado�ro. d�rado�ro. ○ - Intera��o F�rmaco�Receptor Se n�o ti�er �ma afinidade q��mica o f�rmaco e o receptor n�o se ligam, s� ��o se ligar pela afinidade. A oc�pa��o de �m receptor por �m f�rmaco pode o� n�o res�ltar em ati�a��o do receptor. O ○ f�rmaco pode ter a capacidade de ati�ar o� n�o o receptor, o f�rmaco pode se ligar e n�o ter a capacidade de ati�ar o receptor, determinando �m bloq�eio deste receptor, este � o efeto do antagonismo, q�e ter� afinidade q��mica, mas n�o �ai ati�ar o receptor, bloq�eando�o. Ati�a��o: capacidade de �m f�rmaco afetar o receptor e desencadear �ma resposta tecid�al. ○ - Agonistas A s�bst�ncia q��mica q�e se liga e ati�a o receptor � chamada de agonista. F�rmacos q�e se ligam aos receptores recept ores fisiol�gicos e mimeti�am (imitar) os efeitos reg�ladores re g�ladores dos ○ compostos end�genos de sinali�a��o. Se liga e ati�a o receptor ○ Q�ando ati�a pode gerar �ma resposta ati�adora o� inibit�ria. ○ A fig�ra abai�o e�plica a at�a��o do agonista. Inicialmente mostra o receptor na membrana (prote�na receptora) e �m ligante end�geno, q�e � a s�bst�ncia q�e �ai e� ercer o efeito naq�ele receptor. Logo ap�s mostra �m e�emplo e� emplo de f�rmaco agonista, pois � �ma s�bst�ncia prod��ida para se ter a mesma capacidade de se ligar e ati�ar o mesmo receptor do ligante end�geno, prod��indo o mesmo efeito do ligante end�geno. O f�rmaco tem �ma parte com a mesma capacidade de interagir, se ligar, e capacidade de ati�ar gerando �m efeito. A �tili�a��o de �m agonista potenciali�a o efeito biol�gico, � o q�e mostra na terceira fig�ra abai�o, onde o f�rmaco agonista, j�ntamente com o ligante end�geno pro�oca pro� oca �m a�mento do efeito, mostrando q�e q�ando e�iste �m maior n�mero de receptores oc�pados maior � o efeito.
O organismo s� prod�� s�bst�ncias q�e tenha receptor, n�o prod��indo a s�bst�ncia q�e bloq�eia. O organismo prod�� s�bst�ncias q�e podem ind��ir respostas inibit�rias, mas � �ma resposta inibit�ria estim�lando o receptor. O� seja, �ma s�bst�ncia prod��ida pelo organismo pode gerar �ma resposta estim�lat�ria o� inibit�ria, como a Noradrenalina gera taq�icardia e a Acetilcolina gera braq�icardia, onde a Noradrenalina ati�a �m receptor gerando �ma resposta estim�lat�ria, a Acetilcolina q�ando ati�a �m receptor gera �ma resposta card�aca inibit�ria. Portanto, o organismo prod�� sempre a s�bst�ncia q�e ati�a, e a resposta desta ati�a��o pode ser estim�lar o� inibir. A s�bst�ncia q�e se liga no receptor e n�o ati�a �m efeito � �ma s�bst�ncia n�o fisiol�gica, � �ma s�bst�ncia prod��ida para n�o se ter o efeito, sendo o antagonista. Para o agonista pode�se estar se referindo a �ma s�bst�ncia end�gena o� f�rmaco, agora q�ando se refere a antagonista �ai ser sempre f�rmaco, n�o sendo s�bst�ncia end�gena. - Antagonistas A s�bst�ncia q��mica q�e se liga ao receptor, mas n�o ati�a � chamada de antagonista. F�rmacos q�e se ligam aos receptores sem efeito reg�lador, por�m s�a liga��o bloq�eia a liga��o ○ dos agonistas end�genos. Se liga e n�o ati�a o receptor. Bloq�eia o receptor. ○ O anti�histam�nico � �m antagonista da histamina, �ai se ligar ao receptor de histamina, mas n�o ○ gera efeito, bloq�eando o efeito da histamina. O antagonista sempre �ai dimin�ir o efeito da s�bst�ncia reg�lat�ria, ele n�o dei�a o receptor ser ○ ati�ado.
Q�ando se toma B�scopan (escapolamina) �ai bloq�ear os r eceptores m�scarinicos dimin�indo a ati�idade gastrointestinal, dimin�indo a prod���o das secre��es, red��indo, tamb�m, dores abdominais, sendo q�e a escapolamina bloq�eia os receptores m�scarinicos card�acos, fa�endo com q�e a Acetilcolina at�e dimin�indo a freq��ncia card�aca, sendo �m efeito ad�erso. O anti�histam�nico � �m antagonista da histamina, bloq�eando os efeitos da histamina. Tendo �ma rea��o al�rgica se libera histamina, q�ando se toma o anti�histam�nico � para q�ando a histamina for se ligar aos receptores, estes estar�o bloq�eados. - C�r�a Dose�Resposta Q�ando se est�da Farmacodin�mica se est�da a C�r�a Dose�Resposta. A C�r�a Dose�Resposta �ai a�aliar a resposta m��ima de q�alq�er droga. Um a�mento na dose sempre �ai le�ar �m a�mento no efeito, mas cada droga tem �m efeito diferente, onde cada droga tem a s�a c�r�a dose�resposta. O Efeito M��imo (Em��) � o efeito m��imo q�e a droga prod�� no organismo, Antes do f�rmaco ser lan�ado no mercado tem q�e se determinar a dose. ○ Droga ��> resposta biol�gica ○ Droga�receptor: Lei de A��o das Massas ○ Resposta m��ima da c�r�a: Em�� ○ Concentra��o o� dose para prod��ir 50% da resposta m��ima: CE 50, � �ma medida mediana para ○ o efeito da c�r�a dose�resposta. A c�r�a Dose�Resposta � a�aliada somente para os agonistas. O antagonista n�o �ai prod��ir ○ efeito, ele �ai bloq�e��los, onde s�a medida neste gr�fico ficar� sempre sobre o ei�o as abscissas. O antagonista gera �m efeito biol�gico, mas n�o de ati�ar receptores. As �aria��es da c�r�a s�o �tili�adas para se a�aliar o efeito da droga no receptor determinado. ○
- Afinidade Tend�ncia de �m f�rmaco se ligar ao receptor; ○ Um f�rmaco q�e pode ter afinidade pelo receptor e n�o ati���lo: antagonista. ○ - Efic�cia O termo Efic�cia na Farmacologia n�o � o mesmo �tili�ado no dia�a�dia. Na farmacologia a Efic�cia � a tend�ncia do f�rmaco ati�ar o receptor. A efic�cia � �ma melhor tend�ncia de resposta, afetada pela intera��o com o receptor. O f�rmaco q�e tem a tend�ncia de ati�ar melhor o receptor, desencadeando �ma melhor resposta tem maior efic�cia. Tend�ncia de �m f�rmaco ligado ati�ar o receptor. ○ Ati�idade m��ima q�e a droga prod��. ○ Depende da ati�idade intr�nseca de �m f�rmaco para prod��ir �m efeito. ○ Agonista: alta efic�cia, pro�ocam efeitos na c�r�a, com intensidades diferentes. Antagonista: sem efic�cia, n�o pro�oca efeito na c�r�a. Se o antagonista n�o ati�a receptor, ele n�o tem efic�cia farmacol�gica.
A c�r�a dose�resposta do gr�fico acima mostra 3 f�rmacos diferentes, mostrando q�e o f�rmaco A � mais efica�, todos eles tem afinidade pelo receptor, ati�ando�o, e s�o agonistas. O f�rmaco A tem tend�ncia mais efica�, ati�ando maior n�mero de receptores, q�em determina isto � a caracter�stica intr�nseca do pr�prio f�rmaco. - Pot�ncia Para se comparar pot�ncia de f�rmacos, precisa q�e eles sejam de mesma efic�cia. N�o se pode comparar com efic�cia diferente e comparar pot�ncia, porq�e a pot�ncia � caracteri�ada pela dose necess�ria para se prod��ir �m efeito padr�o. Tem q�e se determinar o mesmo efeito. Um f�rmaco q�e tem o mesmo efeito m��imo, por�m, pode�se di�er q�e eles tem pot�ncias diferentes, pois o q�e tem maior pot�ncia � aq�ele q�e precisa da menor dose para atingir o efe ito padr�o m��imo. E�pressa pela posi��o da c�r�a. ○ Dose req�erida para prod��ir �m efeito padr�o. ○ Maior pot�ncia ��> Q�anto mais pr��ima a c�r�a dose�resposta do ei�o das ordenadas (Y). ○ Maior pot�ncia ��> Menor a dose para determinada resposta. ○ Potente � o q�e precisa de menor dose. ○
A c�r�a acima mostra 3 f�rmacos com a mesma efic�cia, sendo q�e o primeiro com �ma menor dose chega no mesmo efeito dos o�tros dois. O f�rmaco C se chega a mesma efic�cia com �ma dose maior do q�e os o�tros dois. Portanto, o f�rmaco A � o mais potente, q�e com a menor dose j� se prod�� o efeito padr�o.
A�la 31/08/2011 q�arta�feira, 31 de agosto de 2011 21:42
Farmacolo...
Receptores s�o prote�nas receptoras q�e e�istem no organismo para serem estim�ladas pelas mol�c�las biol�gicas. Portanto, o organismo prod�� essas mol�c�las q�e agem no local reg�lador, este local a ser ati�o � j�stamente o receptor. R�������
M�������
Receptor de Histamina
Histamina
Ins�lina
Ins�lina
αeβ
Noradrenalina e adrenalina
M�scarinico e Nicot�nico
Acetilcolina
Dopamin�rgico
Dopamina
Cada mol�c�la biol�gica ir� at�ar em se� receptor espec�fico como �ma forma reg�ladora. Todas as f�n��es org�nicas ser�o reg�ladas, desde o metabolismo at� a s�ntese de en�imas � reg�lado por mol�c�las. Os Agonistas fisiol�gicos s�o importantes para reg�lar a man�ten��o fisiol�gica do organismo. E�istem prote�nas receptoras q�e s�o al�os dos agonistas fisiol�gicos e podem ser al�os de f�rmacos. Os f�rmacos podem at�ar por o�tros mecanismos, como inibir �ma en�ima o� �ma prote�na transportadora, mas m�itos f�rmacos at�am reg�lando a ati�idade do receptor biol�gico, onde pode imitar a s�bst�ncia end�gena e�acerbando o efeito pretendido, potenciali�ando o efeito biol�gico. O� seja, ir� a�mentar a concentra��o do agonista no meio potenciali�ando o efeito. E�iste �ma s�bst�ncia end�gena q�e estim�la o receptor, mas pode e�istir �ma s�bst�ncia e��gena q�e pode imitar a end�gena, com capacidade de se ligar ao mesmo s�tio e de ati�ar o receptor, onde a resposta q�e era fisiol�gica passa a se potenciali�ar porq�e ir� ter �m a�mento nos receptores oc�pados e ati�os. Q�anto maior o n�mero de receptores oc�pados maior ser� a resposta. E�istem f�rmacos q�e tem a capacidade de e�ercer �ma resposta maior do q�e o�tros, � a Efic�cia dos f�rmacos. E�istem, ainda, f�rmacos q�e s�o antagonistas. Estes f�rmacos antagonistas s�o chamados, tamb�m, de bloq�eadores porq�e se ligam ao receptor e impedem a a��o deste receptor. N�o conf�ndam, o antagonista n�o pro�oca �ma a��o inibit�ria, ele impede q�e o receptor seja ati�ado. No final o efeito pode ser at� inibido, mas no receptor a a��o n�o foi inibida, sendo apenas bloq�eada, onde ho��e �m impedimento do receptor ser ati�ado. O organismo s� prod�� o agonista, e toda resposta fisiol�gica deste agonista pode ser positi�a o� negati�a, mas sempre ati�ando o receptor. O organismo n�o prod�� antagonista, o agonista prod��ido pelo organismo pode prod��ir �ma resposta estim�lat�ria o� inibit�ria. Podemos falar de d�as s�bst�ncias reg�lat�rias da freq��ncia card�aca, a Noradrenalina e Acetilcolina, ambas ati�am se�s receptores espec�ficos. A Noradrenalina ao ati�ar se� receptor pro�oca a�mento da freq��ncia card�aca e a Acetilcolina ao ati�ar se� receptor pro�oca dimin�i��o de freq��ncia card�aca. Veja todas as d�as s�bst�ncias pro�ocam ati�a��o de receptores, sendo q�e �m ati�a o receptor e gera �ma resposta positi�a e o�tro gera �ma resposta negati�a. Pode e�istir bloq�eadores (antagonistas) para os dois receptores, gerando �ma resposta inibit�ria o� ati�adora. Portanto, reg�lar significa q�e pode gerar �ma resposta estim�lat�ria o� inibit�ria. Onde o agonista e��geno ser� ir� a�mentar a s�bst�ncia end�gena q�e � reg�lada pelo agonista end�geno. Ele �ai
mimeti�ar (imitar) os efeitos reg�ladores dos compostos end�genos de sinali�a��o. O antagonista �ai se ligar ao receptor, impedindo (bloq�eando) a a��o do agonista. C�r�a Dose�Resposta Na C�r�a Dose�Resposta �imos q�e todo f�rmaco ter� �m efeito m��imo, se� efeito m��imo n�o significa q�e chego� na capacidade m��ima tecid�al, de onde se concl�i q�e e�istem f�rmacos com a efic�cia diferente. A afinidade do f�rmaco se ligar ao receptor, n�o necessariamente de ati�ar, mas de se ligar, o� seja, tanto agonista como antagonista tem afinidade, sendo q�e s� q�em tem a capacidade de ati�ar � o agonista. Na efic�cia �imos q�al seria o efeito m��imo de cada f�rmaco, relacionados em �m gr�fico, mas comparando f�rmacos para �ma mesma �tili�a��o, teremos �m f�rmaco com efic�cia m��ima porq�e prod�� �ma resposta indi�id�al m��ima, em compara��o com o�tros q�e n�o conseg�em chegar a resposta indi�id�al m��ima, mesmo a�mentando a dose. Aq�ele q�e tem maior efic�cia � aq�ele q�e tem a tend�ncia de prod�� �m efeito maior. O efeito � proporcional a dose, sendo q�e e�iste �m efeito m��imo para cada f�rmaco, e�istindo f�rmacos q�e n�o conseg�em chegar a resposta biol�gica m��ima. A Pot�ncia � o�tra caracter�stica da c�r�a dose�resposta, significa a dose necess�ria para e�ercer o efeito padr�o. Onde f�rmacos de mesma efic�cia comparados, mas com pot�ncias diferentes. O f�rmaco com maior pot�ncia � aq�ele q�e precisa de �ma menor dose para e�ercer o efeito padr�o determinado. - ������ T����������
Uma caracter�stica importante em rela��o a dose � o �ndice Terap��tico (IT), onde cada f�rmaco tem se� IT indi�id�al. O IT pre�� a dist�ncia entre a dose terap��tica e a dose t��ica. Tem f�rmacos com IT c�rtos e o�tros com IT longos, isto significa q�e q�anto maior o �ndice do IT maior ser� a seg�ran�a, q�anto mais distante a dose terap��tica da dose t��ica melhor � o f�rmaco. E�istem medicamentos q�e a dose t��ica � m�ito pr��ima da terap��tica. Q�anto maior a dist�ncia entre as dose terap��ticas e t��icas melhor � o f�rmaco, tra�endo mais seg�ran�a na administra��o. Nem sempre e�iste �m f�rmaco q�e � eficiente no efeito, pro�oca �ma resposta boa, mas tem o risco de to�icidade, concl�indo q�e n�o se pode dar doses maiores q�e a terap��tica. Assim, o �ndice Terap��tico (IT) � a dist�ncia entre a dose terap��tica e a dose t��ica, onde q�anto maior o IT maior a seg�ran�a do f�rmaco. - A������� T����
Agonista � aq�ele q�e reg�la o efeito do receptor end�geno, ati�ando�o. Agonista Total � aq�ele q�e conseg�e e�ercer a resposta tecid�al m��ima, mesmo sem oc�pa��o de todos os receptores, onde a resposta termina sendo m��ima. Tem ele�ada efic�cia. Por o�tro lado e�istem f�rmaco q�e mesmo oc�pando todos os receptores n�o conseg�em e�ercer a resposta tecid�al m��ima. Os f�rmacos q�e conseg�em e�ercer a resposta tecid�al m��ima, mesmo sem a oc�pa��o de 100% dos receptores s�o os Agonistas Totais. - A������� P������
O est�m�lo � ins�ficiente para obter resposta m��ima, com n��eis intermedi�rios de efic�cia, mesmo q�e 100% dos receptores estejam oc�pados. Portanto, agonista parcial � aq�ele q�e estim�la �m receptor com menor potencial q�e o estim�lante original end�geno. O a�mento da dose a�menta o n�mero de receptores oc�pados O estim�lante do receptor end�geno (agonista end�geno) sempre est� presente no organismo e o agonista parcial ir� competir com os locais de liga��o deste receptor. No entanto, q�ando obser�adas bai�as concentra��es do estim�lante original (agonista end�geno), o agonista parcial poder� at�ar como
�m agonista. Caso estas concentra��es do agonista end�geno sejam maiores o antagonista parcial ir� at�ar como �m agonista q�e compete pelos locais de liga��o o q�e c a�sa �ma dimin�i��o da a��o dos estim�lantes originais mais fortes. A caracter�stica do agonista parcial est� no fato de q�e a resposta, para q�alq�er porcentagem de oc�pa��o, � m�ito menor, q�e � incapa� de prod��ir �ma resposta m��ima, mesmo q�ando a oc�pa��o dos receptores � de 100%. Assim, alg�ns compostos (agonistas totais o� plenos) s�o capa�es de prod��ir �ma resposta m��ima, enq�anto o�tros (agonistas parciais) s� podem prod��ir apenas �ma resposta s�bm��ima.
A�la 05/09/2011 seg�nda�feira, 5 de setembro de 2011 12:16
Farmacolo...
Nas a�las passadas foi falado o q�e era agonista, q�e � o q�e ati�a o receptor, podendo ser o end�geno o� o e��geno, q�e � prod��ido de fonte e�terna. O agonista f�rmaco seria aq�ele q�e �ai imitar a a��o do agonista end�geno, onde ati�a o mesmo receptor, pro�ocando a mesma resposta fisiol�gica do end�geno. O antagonista bloq�eia a a��o do agonista no receptor, a ati�a��o do receptor estar� bloq�eada, onde o receptor n�o ser� ati�ado. Se o antagonista pro�oca �ma a��o contr�ria, n�o ser� pela ati�a��o, mas pela falta da ati�a��o, q�e �ai pro�ocar �m efeito fisiol�gico, mas q�e n�o � o efeito pro�ocado pelo receptor. Vimos a C�r�a Dose�Resposta, a afinidade onde tanto o agonista como o antagonista tem q�e ter afinidade para se ligar ao receptor. Agora a capacidade de se ligar e ati�ar o receptor s� q�em tem � o agonista. Foi falado em efic�cia, q�e q�anto maior o efeito maior � a efic�cia na c�r�a dose�resposta. A Pot�ncia � �ma compara��o de f�rmacos com a mesma efic�cia e q�e com menor dose pro�oca a resposta fisiol�gica pretendida. O Agonista Total � aq�ele q�e conseg�e e�ercer o efeito m��imo, e o Agonista Parcial � aq�ele q�e n�o conseg�e e�ercer o efeito m��imo, mesmo com a oc�pa��o de 100% dos receptores, o� seja, a reg�la��o intr�nseca daq�ela s�bst�ncia ao ati�ar �m receptor n�o pro�oca a resposta m��ima. - A������� C����������� �� R���������
Embora estejamos acost�mados a pensar q�e os receptores s�o ati�ados apenas q�ando �m agonista se liga a eles, h� e�emplos nos q�ais pode ocorrer �m n��el apreci��el de ati�a��o mesmo na a�s�ncia de ligantes. O receptor tem dois est�gios, o est�gio ati�o o� o inati�o. Normalmente se di� o o receptor foi ati�ado pelo ligante end�geno, o� seja, pelo agonista. Sendo q�e e�iste �ma conforma��o intermedi�ria para os receptores, q�e � o chamado ati�a��o constit�ti�a de receptores, o� melhor di�endo, s�o os receptores q�e em s�a constit�i��o j� s�o ati�os, n�o precisam de agonista para se tornarem ati�os, pois j� est�o parcialmente reg�lados ati�amente. Um deste tipo de receptor � o respons��el pela passagem i�nica, s�o principalmente aq�eles receptores sens��eis aos ne�rotransmissores, onde a resposta � por passagem i�nica. A s�bst�ncia �ai se ligar reg�lando conforma��o do receptor, os receptores q�e s�o canais i�nicos respondem a d�as conforma��es aberto e fechado, se abre passa �on se fecha n�o passa o �on, e ne�rotransmissores reg�lam essa passagem i�nica, abrindo o� fechando o canal, promo�endo entrada o� sa�da de �ons. O di�metro do poro pode ser reg�lado pelo agonista, abrindo�o o� fechando�o. Assim, ati�a��o constit�ti�a s�o alg�ns receptores, q�e s�o canais i�nicos, q�e se encontram parcialmente ati�ados na a�s�ncia do agonista. Alg�ns receptores i�nicos se encontram parcialmente abertos, mesmo sem a presen�a do se� ligante end�geno (agonista), como mostrado na fig�ra abai�o.
Se abrir este canal �ai entrar mais �on, se fech��lo n�o entrar� �on. O repo�so deste receptor nem � aberto nem � fechado, mas parcialmente aberto, como o di�metro do poro peq�eno, dei�ando entrar �ons, mas em �ma concentra peq�ena, isto � chamado de Ati�a��o Constit�ti�a de Receptores. Esta ati�a��o constit�ti�a de receptores se d� na a�s�ncia de ligantes, como os receptores dopamin�rgicos., ben�odia�ep�nicos, canabin�ides, serotonina. Isto pode acontecer em m�ta��o de alg�ns receptores, mas normalmente os receptores estar�o no estado aberto o� fechado. O receptor dopamin�rgico tem a caracter�stica de ati�a��o constit�ti�a, se encontrando parcialmente aberto na a�s�ncia de ligante (agonista). Neste receptor o agonista pode a�mentar ainda mais o di�metro do poro, permitindo �ma maior entrada de �ons, o� fechar completamente o poro q�e se encontra�a parcialmente aberto, impedindo a passagem de �ons.
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O Agonista In�erso ser� aq�ele ligante q�e ir� fechar o receptor constit�ti�amente ati�o, n�o permitindo a entrada parcial de �ons. N�o ser� a mesma coisa q�e o antagonista, pois o antagonista n�o m�dar� a conforma��o do receptor, q�e neste caso � parcialmente aberto, o antagonista n�o modifica o estado de repo�so do receptor, ele impede a ati�a��o, tanto para abrir o� fechar este receptor. O antagonista se liga ao receptor impedindo a s�a ati�a��o, n�o dei�ando�o m�dar s�a conforma��o. A resposta farmacol�gica do antagonista � por n�o dei�ar o receptor ser reg�lado. Os Agonistas In�ersos red��em o n��el de ati�a��o constit�ti�a; estabili�am o receptor em s�a conforma��o inati�a. Os agonistas in�ersos podem ser considerados f�rmacos com efic�cia negati�a, o q�e os diferencia dos agonistas com efic�cia positi�a e dos antagonistas competiti�o de efic�cia �ero.
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S�bst�ncia q�e se liga no mesmo s�tio de liga��o q�e o agonista sem, no entanto, ati�ar o receptor. O� seja, o antagonismo competiti�o descre�e a sit�a��o com�m na q�al �m f�rmaco se liga de modo seleti�o a �m tipo espec�fico de receptor sem ati���lo, mas impedindo q�e �m agonista se lig�e a ele. Os agonistas e antagonistas competem entre si, �ma �e� q�e o receptor s� conseg�e se ligar a �ma mol�c�la de f�rmaco por �e�. Se di� q�e � re�ers��el porq�e se ele�armos o n��el da concentra��o de agonista se pode resta�rar a oc�pa��o dos receptores, antes oc�pados pelos antagonistas. A caracter�stica do antagonismo competiti�o re�ers��el refletem o fato de q�e a �elocidade de dissocia��o das mol�c�las do antagonista � alta o s�ficiente para q�e �m no�o eq�il�brio seja rapidamente estabelecido com a adi��o do agonista. Temos ainda o antagonismo competiti�o irre�ers��el, q�e ocorre q�ando se dissocia m�ito lentamente, o� mesmo n�o se dissocia, dos receptores. Como conseq��ncia, n�o ocorre �ma altera��o na oc�pa��o dos receptores pelo antagonista q�ando o agonista � adicionado.
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O antagonista n�o�competiti�o altera irre�ersi�elmente o s�tio do receptor; Resposta m��ima deprimida. O antagonista n�o�competiti�o bloq�eia em alg�m ponto a cadeia de e�entos q�e ind�� a prod���o de �ma resposta pelo agonista. Portanto, liga�se a �m s�tio diferente do dom�nio de liga��o do agonista. E�: a nifedipina q�e � �m bloq�eador do canal de c�lcio q�ando at�a j�nto com a Ach impede a a��o da �ltima. Os antagonistas n�o�competiti�os ligam�se aos receptores pro�ocando o efeito contr�rio.
- P�������� ����������� �� I������� ���� ���������: Fonte: (http://���.fop.�nicamp.br/fcgroppo/a�las/Farmacodinamica_Lista_de_e�ercicios.pdf )
1) Defina os seg�intes conceitos farmacol�gicos: a) Agonista total: b) Agonista parcial: c) Antagonista competiti�o: d) Antagonista n�o competiti�o:
2) Dentre as estr�t�ras q�e podem ser consideradas como receptor de �ma c�l�la est�o prote�nas, en�imas, �cidos n�cl�icos e ��rios constit�intes da membrana cel�lar. E�pliq�e s�cintamente a f�n��o biol�gica de �m receptor cel�lar. 3) E�pliq�e s�cintamente por q�e altera��es q��micas, mesmo peq�enas, na mol�c�la de �m f�rmaco poderiam inati�ar o� alterar se� efeito sobre se� receptor. 4) D�rante a a�la te�rica alg�ns conceitos importantes para o entendimento da terap��tica medicamentosa foram est�dados. Dentre eles, foram apresentados os conceitos de AFINIDADE, ATIVIDADE INTR�NSECA, EFIC�CIA, AGONISTAS e ANTAGONISTAS. Escolha dois destes conceitos e defina�os s�cintamente. 5) Assinale a alternati�a CORRETA: a) Q�ando ligado ao aceptor, �m agonista total ind��ir� o maior efeito �is��el; b) Q�anto maior a afinidade maior a capacidade do agonista em ati�ar os receptores; c) A efic�cia de �m agonista est� relacionada � s�a capacidade de ati�ar o receptor; d) A ati�idade intr�nseca � a capacidade de �m agonista de se ligar ao receptor/aceptor. 6) O perfil de seg�ran�a de �m f�rmaco � dado principalmente pelo se� �ndice terap��tico. A code�na, por e�emplo, tem dose terap��tica entre 30 e 60 mg e s�a dose t��ica � de 120 a 150 mg. J� o dia�epam tem dose terap��tica entre 5 e 10 mg e s�a dose t��ica � de 400 a 500 mg. Considerando estas informa��es, assinale a alternati�a CORRETA: a) Como a dose t��ica do dia�epam � maior, este f�rmaco tem tend�ncia a ser mais t��ico; b) O �ndice terap��tico do dia�epam � 0,0125 (5/400) enq�anto q�e o da code�na � 0,25 (30/120) sendo, portanto, o dia�epam mais t��ico em compara��o � code�na; c) Sendo a propor��o 5 para 400 similar � propor��o 30 para 120 ambos os f�rmacos podem ser considerados seg�ros; d) N�o e�istem f�rmacos clinicamente �teis com �ndice terap��tico menor do q�e 1; e) O �ndice terap��tico � a ra��o entre a dose letal/t��ica e a dose clinicamente �til, sendo q�e q�anto maior for este �ndice menor a to�icidade. 7) Sobre o gr�fico abai�o assinale �erdadeiro (V) o� falso (F) :
( ) Considerando A como agonista, B poderia ser �m agonista parcial; ( ) Considerando A como agonista, B poderia ser o mesmo agonista, por�m na presen�a de antagonista competiti�o; ( ) Considerando B como agonista, C poderia ser o mesmo agonista, por�m na presen�a de antagonista competiti�o; ( ) Considerando A como agonista, podemos afirmar q�e B tem menor afinidade pelo receptor; ( ) Considerando A como agonista, podemos afirmar q�e B tem menor pot�ncia; 8) Assinale as alternati�as CORRETAS: a) O aceptor � �ma s�bst�ncia end�gena na q�al �m f�rmaco se liga e n�o ocorre efeito;
b) c) d) e) f) g) h) i)
Receptores s�o s�bst�ncias end�genas q�e q�ando se ligam a �ma o�tra s�bst�ncia (f�rmaco, horm�nios, etc) ind��em a �ma ati�idade fisiol�gica; Agonista � �m f�rmaco q�e ati�a o receptor e prod�� �m efeito fisiol�gico �is��el; Q�ando ligado a �m receptor, �m agonista total ind��ir� o maior efeito �is��el; Q�anto maior a afinidade, maior a capacidade do agonista em ati�ar os receptores; A efic�cia de �m agonista est� relacionada � s�a capacidade de ati�ar o receptor; A ati�idade intr�nseca � a capacidade de �m agonista de se ligar ao receptor/aceptor. Antagonistas competiti�os ati�am o receptor e ca�sam efeito contr�rio ao do agonista; Antagonistas n�o�competiti�os t�m afinidade pelo receptor, mas ati�idade intr�nseca n�la.
E��������� ��������� ���� ������� A��� 1 � A���� ������ �� ��������� �� ���������������, ������ �� ����� � ������. (PF/2004) (a) O �so de eritromicina pode destr�ir bact�rias presentes na l�� gastrointestinal en�ol�idas no metabolismo da digo�ina e, conseq�entemente, a�mentar s�a biodisponibilidade. (b) Considere a seg�inte sit�a��o hipot�tica. Um medicamento c�ja apresenta��o em comprimidos apresenta �ma biodisponibilidade de 70% �ai ser s�bstit��do por �ma apresenta��o em eli�ir, c�ja biodi sponibilidade � de 87%. Nessa sit�a��o, para garantir a man�ten��o dos n��eis plasm�ticos, a dose de eli�ir de�er� ser a�mentada em rela��o � dose da apresenta��o em comprimido. (c) Um medicamento administrado por �ia retal tem mais chance de apresentar fen�meno de primeira passagem do q�e q�ando administrado por �ia oral. (d) Eli�ir � �ma prepara��o l�q�ida contendo dil�entes q�e �isam sol�bili�ar o princ�pio ati�o. Pode conter ainda ado�antes, mas n�o �lcool. 2 � A �������� �� ��� ����� ���� ��� ������� ��� ���������� �������. P������ ������� ���: (P����� �� PF/1993) (a) F�rmacos q�e s�o inati�as pelo bai�o pH do est�mago n�o podem ser administradas por �ia oral; (b) A sol�bilidade de �ma droga n�o � fator limitante para a s�a absor��o, �ma �e� q�e s�spens�es tamb�m podem ser absor�idas; (c) S�bst�ncias lipossol��eis t�m acesso r�pido ao sistema �asc�lar e podem atingir o sistema ner�oso central; (d) F�rmacos �cidos, como por e�emplo a aspirina, s�o absor�idas principalmente no d�odeno. 3 A �������� �� ���������� �� �� �� ���������, �� ����� �����, � ���� ��� ������� ��� ������� ��� ��������� ���� ����������. A��� ������ �������, ��� ���������� ��� �� ��� ����������� �� ���� ������ ���������� �� �������� �� ����������. C�� ������� � �������� �� �������� � ���� ��� ��������, � ������ � ����� �������. (INPI/2006) (a) A e�emplo do metab�lito da a�etidione, a percentagem do f�rmaco eliminado pelas fe�es representa os prod�tos metab�licos apolares. (b)O prod�to da metaboli�a��o dos f�rmacos forma metab�litos mais polares sem interferir na lipossol�bilidade. (c) A e�etimida sofre processo de gl�c�ronida��o na parede intestinal, o q�e origina �m Metab�lito farmacologicamente ati�o. Q�ando o princ�pio ati�o � o prod�to de metaboli�a��o, a droga � chamada pr��f�rmaco. (d) A �elocidade de dif�s�o dos f�rmacos depende apenas do fl��o sang��neo no local de absor��o. 4 � A������� � ����� ��� ����������� � ������� ����� �� ������� �������� �� ���������� ��� ������������ �������� ��� ����������, ������ � �����������. (F����� S���������MA) (a) Amido de milho (b) Gl�conato de c�lcio (c) �cido t�nico de 3 � 5%
(d) Bicarbonato de s�dio a 5% (e) Permanganato de pot�ssio a 1:10.000 5 � E� ������� �� ������� ������ ���������� ����� ���� �� ������������� �� ������������������ �� ��������, �������� � ����� �������. (SUSIPE/2008) (a) Todos os medicamentos administrados por �ia oral s�o absor�idos no trato gastrointestinal, pois a absor��o de princ�pios ati�os na boca n�o � poss��el. (b) O gra� de absor��o perc�t�nea de prepara��es t�picas independe da integridade da pele. (c) A �ia parenteral � �ma alternati�a para administra��o de pr�ncipios ati�os sens��eis ao ataq�e de en�imas digesti�as. (d) Os medicamentos administrados pela �ia retal s�o e�cl�si�amente de a��o local, �ma �e� q�e n�o h� absor��o de princ�pios ati�os no reto. 6 �A �������� �� �� ������� ���� ����������� ����������� � ��� ��� �� �������������. S���� ���� �� ������������� � �������� ��� ��������, �������� � ����������� �������: (PC/PI � 2008) (a) F�rmacos �cidos n�o s�o absor�idos em meio �cido. (b) F�rmacos b�sicos apresentam maior absor��o em meio �cido. (c) F�rmacos q�e s�o administrados por �ia oral, apresentam s�a biodisponibilidade red��ida, de�ido ao efeito de primeira passagem. (d) F�rmacos oleosos podem ser administrados por �ia intra�enosa. (e) A acidifica��o da �rina acelera a elimina��o de �cidos fracos. 7 � A��� � ��������, � ������� ������������ ���� �� �������� ������������� � ��������������. S���� � �������� �� ������������, �������� � ����������� �������: (PC/PI � 2008) (a) A fra��o dos f�rmacos q�e n�o est�o ligados a prote�nas plasm�ticas, o� seja, a fra��o li�re, � q�e apresenta ati�idade farmacol�gica. (b) A liga��o de �m f�rmaco a prote�nas plasm�ticas � independente da s�a afinidade pelos s�tios de liga��o a prote�nas plasm�ticas e da concentra��o de prote�nas plasm�ticas circ�lantes. (c) Inicialmente os f�rmacos s�o distrib��dos para �rg�os com menor irriga��o sang��nea como, por e�emplo, f�gado, rins e c�rebro. (d) A distrib�i��o independe de fatores fisiol�gicos e propriedades f�sico�q��micas dos f�rmacos. (e) A placenta � �ma barreira de prote��o do feto � a��o dos f�rmacos �tili�ados pela m�e. 8 � Q����� �� ������� � ��������� ���� �������� ����� ���������, �� ������ � ������ ���������, ��� ������������� �� ����������� ���������, ��� ������� � ������� �� ���������� �� ������� �� �������� ����� �� ��������. A������� � ����������� ��� � ���� ������� ���� ���������� ��������� �: (PC/PI � 2008) (a) Conj�gados anticorpo�f�rmacos (b) Lipossomas (c) Dispositi�os re�estidos implant��eis (d) Re�estimento ent�rico (e) Microesferas biol�gicamente eros��eis 9 � A ����������������� � � ������������������ ��� ��������������� �� �� ������� ��� ������ ����������� ��� ���������������. A����� �� ������������������ � �����������������, �������� � ����������� �������: (PC/PI � 2008) (a) Caracter�sticas como hidrossol�bilidade e lipossol�bilidade n�o interferem na ta�a de dif�s�o passi�a de �m f�rmaco atra��s das membranas cel�lares. (b)F�rmacos lipossol��eis atra�essam facilmente a barreira hematoencef�lica e atingem s�tios de liga��o no sistema ner�oso central. (c)A hidrossol�bilidade o� lipossol�bilidade s�o fatores q�e n�o alteram a absor��o dos f�rmacos por �ia transd�rmica. (d)Os f�rmacos lipossol��eis, ap�s s�a administra��o, ficam confinados principalmente no plasma e tecido intersticial. (e)F�rmacos hidrossol��eis tendem a se ac�m�lar no tecido adiposo.
10 A����� �������� ���� � ������������, �������������� � ���������� ��� ���������� �� ������ CYP3A 4, ��� � ����������� ���� ����������� ��� �����������������. A ������������� ������� � �������� �� �� ��� ���������� �� ������ CYP3A4, ����������� �����, � �� �� ���������������� � �� ���� ����, ���������: (PC/PI � 2008) (a)A�mento do efeito farmacol�gico do ben�odia�ep�nico. (b)A�mento do metabolismo do ben�odia�ep�nico. (c)Les�o hep�tica. (d)Red���o do efeito farmacol�gico. (e)Sinergismo de efeito farmacol�gico entre ind�tores en�im�ticos e os ben�odia�ep�nicos. 11 O ����������� ��� �������� ������� ���� ����� �� ������, ���������� ���� ������� �� �� �� I � ������� �� ���� II. S���� ����� ������� � ������� �������: (PC/PI � 2008) (a)As rea��es de fase I s�o anab�licas e en�ol�em a conj�ga��o, res�ltando em prod�tos inati�os q�e s�o e�cretados. (b)As rea��es de fase I e II ocorrem principalmente no plasma, intestino o� p�lm�es. (c)Entre as rea��es de fase II, est�o: o�ida��o, hidro�ila��o, desalq�ila��o, desamina��o e hidr�lise. (d)Os metab�litos obtidos nas rea��es de fase II s�o mais hidrossol��eis q�e se� prec�rsor, sendo eliminados na �rina o� bile. (e)As rea��es de fase II est�o relacionadas ao metabolismo de pr��f�rmacos o� pr��drogas, onde a forma farmacologicamente ati�a � obtida depois q�e o pr��f�rmaco o� pr�� droga � metaboli�ado. 12 �A ��������������� ���������� � ������ ��� ������ ��� � ������� �������� �� ��������� ����� � ��� ������������� ��� ����������. A����� ����� ����, ������ �� ����� � ������. (a) As m�dan�as q�e ocorrem no organismo d�rante o processo de en�elhecimento, como, por e� emplo, o a�mento da massa gord�rosa em idosos, interferem na farmacocin�tica de alg�ns f�rmacos. (b) As crian�as menores de 2 anos de idade poss�em maior mat�ridade das f�n��es hep�tica e r enal q�e os idosos, o q�e dimin�i o risco de serem acometidas por into�ica��es com medicamen tos. (c) A liga��o � prote�na plasm�tica � fator determinante na distrib�i��o do f�rmaco no organismo, pois s omente a forma ligada � farmacologicamente ati�a. (d) As rea��es metab�licas de conj�ga��o do f�rmaco a�mentam�lhe a lipossol�bilidade, dimin�indo, assim, a s�a a��o farmacol�gica e facilitando a s�a e�cre��o pelo organismo. (e) A presen�a de alimentos pode alterar, de forma mais o� menos significati�a, os par�metros fa rmacocin�ticos de alg�ns f�rmacos. Por essa ra��o, recomenda�se q�e a administra��o de q�alq�er medicamento ocorra, preferencialmente, q�ando o paciente esti�er com o est�mago �a�io. 13 � N� ��� �������� � ���������������, ������ �� �������� �����. (I������/SP) (a) Os f�rmacos n�o ioni�ados lipossol��eis entram com facilidade no sang�e fetal a partir da circ �la��o materna. (b) Q�alq�er fator q�e acelera o es�a�iamento g�strico pode dimin�ir a �elocidade de absor��o de �m f �rmaco. (c) O anest�sico intra�enoso tiopental � �m e�emplo de f�rmaco q�e se ac�m�la nos tecidos, de �ido a s�a bai�a lipossol�bilidade. 14 E� ������� � ������������ �� �������� ���� �� �������� ������������ � �������, �������� � ����� �������. (SESACRE) (a) A liga��o dos f�rmacos �s prote�nas plasm�ticas � �m processo e�tremamente seleti�o. (b) Agentes fortemente ioni�ados normalmente penetram com mais facilidade no sistema ner�oso centr al a partir da corrente sang��nea. (c) A fra��o do f�rmaco total no plasma q�e est� ligada �s prote�nas � determinada pela concent ra��o do f�rmaco, por s�a afinidade pelos locais da liga��o e pelo n�mero dos locais de liga��o. (d) A maioria das liga��es de �m f�rmaco �s prote�nas plasm�ticas cost�ma ser irre�ers��el.
15 � ����������� �� ������� ��������� � ��� �� ��� �� ������������� �����������. C�� ���������� � ���� ��� �� �������������, �������� ����� ���������. (SESACRE) (a) Tem menor risco de efeitos colaterais. (b) Permite tit�la��o da dose. (c) � adeq�ada para inje��es de grandes �ol�mes e de s�bst�ncias irritantes, q�ando dil��das (d) � �aliosa para o �so de emerg�ncia. 16 � E� ������� �� ���� ����, ���������� � ����� �� ������������� ��� ��������, �������� � ����� �������. (SESACRE) (a) A absor��o pelo trato gastrintestinal � fa�orecida q�ando o f�rmaco se encontra na forma ioni�ada, q�e � menos lipof�lica. (b) Q�alq�er fator q�e acelere o es�a�iamento g�strico pro�a�elmente a�mentar� a �elocidade de absor��o do f�rmaco administrado por �ia oral. (c) Os f�rmacos administrados por �ia s�bling�al, necessariamente, sofrem metaboli�a��o hep�tica de primeira passagem. (d) A �ia retal � �sada q�ando a ingesta n�o � poss��el por ca�sa de ��mitos o� porq�e o paciente se encontra inconsciente. Toda�ia, o potencial de metaboli�a��o hep�tica de primeira passagem � maior do q�e no caso de �ma dose oral. 17 � E� ������� �� ������ �� �H �� �������� ��� ������, �������� � ����� �������. (SGAESP) (a) Os f�rmacos s�o, em s�a maioria, �cidos fracos e bases fracas q�e e�istem em sol���o sob a forma ioni�ada e n�o�ioni�ada. (b)As drogas b�sicas s�o melhor absor�idas em meios �cidos, pois a propor��o de mol�c�las ioni�adas � bai�a. (c) As drogas �cidas s�o melhor absor�idas em meios �cidos, pois a propor��o de mol�c�las ioni�adas � alta. (d) As mol�c�las ioni�adas de �m f�rmaco passam mais facilmente pela membrana plasm�tica da c�l�la, sendo mais rapidamente absor�idas. 18 � Q����� � ������������ ��� ������ �� ���������, �������� � ����� �������. (SGAESP) (a) O tecido adiposo pode ser�ir como importante reser�at�rio de f�rmacos lipossol��eis e, de�ido a s�a ampla �asc�lari�a��o, proporciona �ma r�pida biotransforma��o das drogas. (b) O cora��o, o f�gado, os rins, o c�rebro e o�tros �rg�os com �m fl��o sang��neo intenso rec ebem a maior parte dos f�rmacos d�rante os primeiros min�tos de s�a absor��o. (c) F�rmacos q�e apresentam liga��o e�tensa e forte com as prote�nas plasm�ticas s�o mais amplamente distrib��dos pelo organismo. (d) Para os f�rmacos passarem pela barreira hematoencef�lica e atingirem o sistema ner�oso cent ral, estes precisam ser peq�enos, hidrossol��eis e apolares o� n�o ioni�ados. 20 A��� � ������������� ����, � ������� � ��������� ���� ������� ��� ����.P��� �� ������� � ����������� ��� ��� ����, � ��������� ����� �� �������� � � ��������: (a)Es�fago (b)Est�mago (c)A por��o s�perior do intestino delgado (d)O intestino grosso 21 O� ��������� ����� ���������� ���������� �� ���� �� �������� �� ������� ��� ����� �� �� ���� �������. T���� ����������� �� ���� �/�� �������� �� �������� �� ������� ��� EXCE��O: (a)Tempo de es�a�iamento g�strico (b) Motilidade intestinal (c) Presen�a de alimentos (d)Forma farmac��tica
(e)Forma gen�rica do f�rmaco 22 � T���� �� ��������� ���������� ��������� ��������� � �������� ���������������� ���������������� � � �������� �� �������� � � ���������� ���������� ��������� ���� � ������ ����������� ���������������� ����� ��� �����������, �����������, EXCETO: (a)F�rmacos ioni�ados s�o mais propensos a cr��ar a BHE do q�e f�rmacos n�o�ioni�ados. n�o�ioni�ados. (b) Q�anto maior a lipossol�bilidade lipossol�bilidade do f�rmaco, mais pro���el � dele cr��ar a BHE. (c) A inflama��o das meninges melhora a probabilidade probabilidade de q�e f�rmacos atra�essarem atra�essarem a BHE, em comp ara��o com �ma condi��o normal. (d)A glicoprote�na P ser�e para bombear o f�rmaco de �olta a circ�la��o sist�mica a partir de c�l�las endoteliais da BHE. 24 R�������� � ��������� ��������� �� ����������� �� ������� ������� ������� ���� CYP, ����� �� ��������� ��������� ��������� � ��� ����������� ����������� EXCETO: (a)Os f�rmacos q�e inibem competiti�amente as en�imas da CYP ca�sam �ma dimin�i��o nas concentra��es s�ricas de o�tro o�tro f�rmaco. (b)A ind���o das en�imas q�e metaboli�am certos f�rmacos res�lta na dimin�i��o da concentra��o s�rica dos mesmos red��indo assim assim s�a efic�cia. (c)A ind���o de en�imas q�e metaboli�am �m f�rmaco com freq��ncia, req�er a s�ntese de �ma no�a en�ima e, portanto, pode n�o ocorrer imediatamente ap�s a introd���o de �m agente ind� tor. (d)Os res�ltados do mecanismo de inati�a��o da en�ima s�o baseados na liga��o irre�ers��el. 25 Q��� ��� ��������� ������� ������� �� CYP ���� ��������� ��������� ��� � ����������� �� �� ����� ������ �� �������� �, ��������, ���� ������������ �� ����� ���������� �� ���������� ����� ��������? (a)CYP3A4 (b)CYP2C9 (c)CYP2D6 (d)CYP2E1 (e)CYP1A2 26 C��������� �� �� ����������� ��� ����� ����������� ������� �� ����������� ������������ ��� �������� �� �� ����� �� ��������� �������, �������, EXCETO: (a)A prod���o de �ma mol�c�la mais sol��el em �g�a q�e � mais facilmente e�cretada. (b)Um composto q�e tamb�m pode poss�ir ati�idade farmacol�gica. (c)Uma mol�c�la de f�rmaco q�e podem ser mais s�scet��eis a elimina��o biliar. biliar. (d)Uma mol�c�la da f�rmaco q�e podem sofrer recirc�la��o entero�hep�tica e reintrod���o na corrente sang��nea. (e)Um f�rmaco com �m mecanismo de a��o farmacol�gico farmacol�gico diferente. 27 � Q����� � �������� ����� �� ��������, ������� ������� AFIRMAR: (a)Os f�rmacos q�e s�o ioni�ados nos t�b�los renais s�o mais propensos a sofrer reabsor��o passi�a do q�e aq�eles q�e n�o s�o iono�ados. (b)F�rmaco de bai�o peso molec�lar s�o m�ito mais s�scept��eis de serem secretados do q�e filtrados. (c)Apenas os f�rmacos q�e n�o est�o ligados �s prote�nas plasm�ticas s�o filtrados pelo glom�r�lo. (d)Dimin�ir o pH do fl�ido t�b�lar renal �ai a�mentar a elimina��o dos f�rmacos fracamente �cidos. 28 � Q����� � �������� �� �������� �� ����� ������� � ���� �������� ���: (a)O f�rmaco tenha alta liga��o a prote�nas plasm�ticas. plasm�ticas. (b)S�o mol�c�las lipossol��eis. lipossol��eis. (c)S�o mol�c�las grandes e ioni�adas, sol��eis em �g�a. (d)S�o compostos de �cidos
29Q����� � ������� ����������� ����������� �� �� ������� ������� ��� �� ��������� ��������� �� ������������� ������������� ����� � ���� ���� �� ������� � ������� ������� �������, EXCETO. EXCETO. a)le�a �ma meia��ida para atingir o estado estacion�rio estacion�rio b)le�a 3�5 meias��idas para atingir o estado estacion�rio. estacion�rio. c)�ma dose d�as �e�es a dose de man�ten��o alcan�a estado estacion�rio, imediatamente. d)no estado estacion�rio a q�antidade da dose de man�ten��o � ig�al a q�antidade da dose eliminada d�rante cada inter�alo de administra��o. 30 � P��� ��� �� ����������� ���� � ��������� ��� ��� �������� �� 40 ����� � ��� ������������ ��� ��� �� ��� (�� ����, ���� 24 �����), � ������ ������������ ������������ ���� ���� ��������� ���� ���� ���� � ���� (��� � ���������)? a)1 dose b)3 dose c) 5 dose d)8 dose 31 � T���� �� ��������������� � ������ ����� ���������� �� �������� ���������� �� ������� ��� ������, EXCETO: A) o mecanismo de transporte torna�se sat�rado em altas concentra��es da droga B) o processo � seleti�o para alg�mas config�ra��es i�nicas o� estr�t�rais da droga C) se dois compostos forem transportados pelo mesmo mecanismo, �m composto inibir� o transporte do o�tro por competi��o. D) a droga atra�essa a membrana contra �m gradiente de concentra��o e o processo e�ige energia cel�lar. E) o processo de transporte pode ser inibido de forma n�o competiti�a por s�bst�ncias q�e interferem com o metabolismo cel�lar. 32 � A ������������� �� ������������, ������������, �� ���������� ���������� ������������, � ���� ��������� ��� ��� ����. T���� �� ������������ ������ ����� ��������, ��������, EXCETO: A) a �ia oral � �ma �ia mais seg�ra no caso de sobredose acidental, acidental, pois permite a retirada de parte do medicamento ingerido e ainda n�o absor�ido. B) a �ia oral � �ia de administra��o c�moda e econ�mica. C) a �ia oral determina maior biodisponibilidade de medicamentos q�e o�tras � ias sist�micas. D) a �ia oral permite o �so de �ariadas formas farmac��ticas, tanto l�q�idas l�q�idas e semi l�q�idas, q�anto s�lidas.
34 � A������� � ����������� �������: A) Os f�rmacos t�m s�a efic�cia a�mentada q�ando administrados por �ia oral. B) A �ia intra�enosa � a �ia de elei��o em q�alq�er sit�a��o cl�nica. cl�nica. C) A �ia endo�enosa � mais apropriada para aplica��o de grandes �ol�mes de sol���o com finalidades terap��ticas D) A inoc�la��o de al�rgenos em e�ames diagn�sticos de alergias ocorre preferencialmente pela �ia intram�sc�lar. E) A administra��o de f�rmacos de nat�re�a prot�ica ocorre preferencialmente pela �ia oral. 35 � J����� �� ����� ������, ��� ���������� �� ���� �� ������������� �� ��������. ( ) A �ia de de administra��o administra��o intra�enosa intra�enosa � capa� capa� de desencadear desencadear efeitos efeitos r�pidos, r�pidos, sendo partic�larmente �til em sit�a��es de emerg�ncia. De�e�se, por�m, ter c�idado q�anto ao �e�c�lo dos medicamentos administrados e, tamb�m, ao maior risco de ocorr�ncia de efeitos colaterais. ( ) A administra��o administra��o de f�rmacos f�rmacos por �ia oral oral � bastante seg�ra e econ�mica. econ�mica. Al�m disso, disso, de�ido �s caracter�sticas do epit�lio do trato gastrointestinal (�rea e capacidade absorti�a), n�o h� �aria��es importantes q�anto ao percent�al de absor��o em f�n��o da nat�re�a do medicamento. ( ) A �ia intram�sc�lar intram�sc�lar � �til para para a administra��o administra��o de �ol�mes moderados de f�rmacos f�rmacos q�e contenham contenham �e�c�los q�e impe�am o �so de o�tras �ias. � ias. A seq��ncia correta, de cima para bai�o, �:
a) V � F � V b) F � V � F c) F � F � F d) V � F � F e) V � V � F 36 � A ������������� �� ������������ ������������ ��� ��� ����� ��������� ���������, EXCETO: A) h� possibilidade de administra��o de prod�tos mal m al s�portados pela �ia oral. B) o medicamento pode n�o sofrer metabolismo de primeira passagem. C) pode ser indicada para medicamentos q�e de�em prod��ir efeito local. D) n�o sofre transforma��es q��micas de�ido ao n�o contato com o s�co g�strico. E) a absor��o � mais r�pida, comparado com a �ia s�bling�al, e os efeitos farmacol�gicos s�o e�pressi�os de�ido � alta �asc�lari�a��o �asc�lari�a��o ent�rica. 37 � S���� � ����� ���������������� (��������), �������� � ����������� INCORRETA: A) Poss�i importante ati�idade antiinflamat�ria. B) Ca�sa desconforto g�strico em �m n�mero significante de pacientes. C) � bem absor�ido em pH alto. D) Sofre po�ca ioni�a��o no compartimento g�strico. 38 � A ������� ��� �������� �������� �� ������ �� ����� ������, ��������� �� �������� ��� �� ������ �������� � ������������. C�������� � ������������� �� ��� ���� ����� (�K�= 4,4) ����� � ������ (�H= 7,4) � � ���� �������� (�H= 1,4). S��������� ��� � ������ �������� ����������� ����������� ���� ��� ������ �������� �������, �� ������ �� ����������, ��������� ��������� ��� � ������� ������ �� �������: A) no lado mais �cido da membrana. B) no lado mais b�sico da membrana. C) em concentra��es ig�ais nos dois lados da membrana. D) sob a forma ioni�ada e consiga atra�essar a membrana. E) sob a forma ioni�ada e seja metaboli�ado sem atra�essar atra�essar a membrana 39 � J����� �� ����� ������, ��� ���������� �� ���� �� ������������� �� ��������: 1) ( ) A �ia de administra��o administra��o intra�enosa intra�enosa � capa� de desencadear desencadear efeitos efeitos r�pidos, r�pidos, sendo partic�larmente partic�larmente �til em sit�a��es de emerg�ncia. De�e�se, por�m, ter c�idado q�anto ao �e�c�lo dos medicamentos administrados e, tamb�m, ao maior risco de ocorr�ncia de efeitos colaterais. 2) ( ) A administra��o administra��o de f�rmacos f�rmacos por �ia oral � bastante bastante seg�ra e econ�mica. econ�mica. Al�m disso, de�ido �s caracter�sticas do epit�lio do trato gastrointestinal (�rea e capacidade absorti�a), n�o h� �aria��es importantes q�anto ao percent�al de absor��o em f�n��o da nat�re�a do medicamento. 3) ( ) A �ia intram�sc�lar � �til para para a administra��o administra��o de �ol�mes moderados de de f�rmacos q�e contenham �e�c�los q�e impe�am o �so de o�tras �ias (sol���es oleosas). Apesar de ser destit��da de riscos de dor o� de les�es locali�adas, a absor��o do f�rmaco por essa �ia � relati�amente lenta. 4) ( ) A administra��o administra��o s�bc�t�nea s�bc�t�nea de f�rmacos permite �ma absor��o absor��o lenta e s�stentada dos dos mesmos, principalmente q�ando s�o �tili�adas formas farmac��ticas de libera��o prolongada (pellets). 5) ( ) A absor��o de medicamentos t�picos t�picos aplicados aplicados na pele pele � geralmente m�ito m�ito r�pida de�ido �s caracter�sticas da epiderme, n�o sendo a a��o dos mesmos afetada pelas propriedades da mol�c�la administrada. 40 � A������� � ����������� �������: A) A capacidade de liga��o das drogas �s prote�nas plasm�ticas n�o tem implica��o na a��o das mesmas. B) A barreira hematoencef�lic hem atoencef�licaa impede o acesso de q�alq�er droga ao sistema ner�oso central. C) O processo de ind���o en�im�tica implica na necessidade de reaj�ste de doses. D) Absor��o � a passagem de drogas atra��s do sistema porta�hep�tico. porta�hep�tico. E) Droga sint�tica � aq�ela prod��ida em laborat�rio, sem similar na nat�re�a. 41 � A ��������������� ���������� � ������ ��� ������ ��� � ������� �������� �� ��������� ����� � ��� ������������� ��� � ����������. A����� ����� ����, ������ �� ����� � ������. 1. ( ) As m�dan�as q�e ocorrem no no organismo organismo d�rante o processo de en�elhecimento, como, por e�emplo, o a�mento da massa gord�rosa em idosos, interfere na farmacocin�tica de alg�ns f�rmacos. 2. ( ) As crian�as menores menores de 2 anos de idade poss�em maior mat�ridade mat�ridade das f�n��es f�n��es hep�tica e renal renal q�e os idosos, o q�e dimin�i o risco de serem acometidas por into�ica��es com medicamentos
3. ( ) A liga��o � prote�na plasm�tica � fator determinante na distrib�i��o do f�rmaco no organismo, pois somente a forma ligada � farmacologicamente ati�a. 4. ( ) As rea��es metab�licas de conj�ga��o do f�rmaco a�mentam�lhe a lipossol�bilidade, dimin�indo, assim, a s�a a��o farmacol�gica e facilitando a s�a e�cre��o pelo organismo 5.( ) A presen�a de alimentos pode alterar, de forma mais o� menos significati�a, os par�metros farmacocin�ticos de alg�ns f�rmacos. Por essa ra��o, recomenda�se q�e a administra��o de q�alq�er medicamento ocorra, preferencialmente, q�ando o paciente esti�er com o est�mago �a�io.
GABARITO: 01) A
02) C
03) C
04) N�O CAI 05) C
11) D
12) A
13) A
14) C
15) A
16) B
17) A
18) C
19) N�O EXISTE
20) C
21) E
22) B
23) N�O TEM 24) A
25) A
26) E
27) C
28) B
29) N�O CAI 30) N�O CAI 31) D 38) A
39) V, F, V, V, F 40) C
32) C]
06) C
07) A
33) N�O EXISTE 34) C
41) V, F, F, F, F
08) D
35) A
09) B
36) E
10) A
37) C
A�la 21/09/2011 q�arta�feira, 21 de setembro de 2011 09:57
FORMAS FARMAC�UTICAS Introd���o A ci�ncia q�e trata das formas farmac��ticas � a Farmacot�cnica, �m dos ramos da Farm�cia, hoje, q�ase inteiramente ind�striali�ada. M�itos s�o os moti�os pelos q�ais as drogas s�o administradas atra��s de form�la��es q�e en�ol�em o se� estado p�ro o� nat�ral e s�bst�ncias n�o�medicinais, q�e tem por finalidade sol�bili�ar, s�spender, espessar, dil�ir, em�lsionar, estabili�ar, preser�ar, colorir, e melhorar o sabor da mist�ra final, adeq�ando o f�rmaco a determinadas finalidades terap��ticas. Assim, F���� F����������� � o estado final q�e as s�bst�ncias ati�as apresentam depois de serem s�bmetidas �s opera��es farmac��ticas necess�rias, a fim de facilitar a s�a administra��o e obter o maior efeito terap��tico desejado. A s�jei��o das s�bst�ncias ati�as �s opera��es farmac��ticas de�e�se ao fato da maioria das s�bst�ncias ati�as n�o poderem ser diretamente administradas ao doente. De acordo com a forma farmac��tica t�m�se a �ia de administra��o, e�istindo diferentes formas de apresenta��o dos medicamentos, onde a escolha depende principalmente: � � � �
da nat�re�a f�sico�q��mica do f�rmaco; do mecanismo de a��o; do local de a��o do medicamento; da dosagem � q�antidade de f�rmaco na forma farmac��tica.
Dentre os componentes da form�la��o teremos: � S�bst�ncia ati�a: representa o componente da form�la��o respons��el pelas a��es farmacol�gicas. � Ve�c�lo: parte da forma farmac��tica q�e lhe confere forma e � ol�me, gerando maior estabilidade. Teremos os: E�cipientes: q�e � o �e�c�lo q�e tem a��o passi�a destina�se a dar forma, a�mentar o �ol�me. Estabili�antes o� Intermedi�rio: para dar estabilidade f�sica e homogeneidade. � Correti�o: � todo ingrediente encontrado n�ma form�la��o q�e �isa corrigir o prod�to final em s�as propriedades organol�pticas e �is�ais, como os ed�lcorantes e corantes.
As formas farmac��ticas tem s�a classifica��o: � F����� ������������� ���������� � s�o aq�elas c�ja f�rm�la � da a�toria do cl�nico, e q�e o farmac��tico prepara seg�indo essas prescri��es. � F����� ������������� ��������� � s�o aq�elas c�ja f�rm�la e t�cnica se encontram inscritas e descritas nas Farmacop�ias em Form�l�rios. � F����� ������������� �� E������������� � s�o aq�elas q�e se encontram j� preparadas e embaladas (especialidade farmac��tica), e q�e se apresentam sob �m nome de fantasia o� sob �ma denomina��o (com�m o� cient�fica) da s�bst�ncia ati�a q�e entra na s�a composi��o. S�o normalmente preparadas por laborat�rios farmac��ticos. As formas farmac��ticas consoante a forma f�sica em q�e se encontram, podem�se classificar como: � P��� ��� ������� � V�� O��� S�lidos: □ P�s: S�o s�bst�ncias medicamentosas s�ficientemente di�ididas para q�e a s�a administra��o se facilite. Podem ser SIMPLES (obtidos por p�l�eri�a��o de s�bst�ncias dessecadas � mais bai�a temperat�ra poss��el n�o de�endo �ltrapassar os 45� C, o�
25� C se esti�erem presentes s�bst�ncias �ol�teis o� facilmente alter��eis) o� COMPOSTOS (res�ltantes da mist�ra c�idadosa de p�s simples). A s�a conser�a��o de�e ser feita ao abrigo da l�� e da �midade. Os p�s administram�se incorporados em po��es, �aropes, c�ps�las, papeis, comprimidos, , o� ainda em aplica��o t�pica na pele. Aglomerados: □ P�l�las: □ Pastilhas: □ Comprimidos: S�o formas farmac��ticas cil�ndricas o� lentic�lares, q�e res�ltam da compress�o de �m p� cristalino o� de �m gran�lado em m�q�inas apropriadas. Freq�entemente, j�nta�se � s�bst�ncia ati�a �m e�cipiente para lhe dar o �ol�me con�eniente. Podem ser administrados "�ia oral , colocados s�bc�taneamente (implantes) o� aplicados localmente (comprimidos bocais e comprimidos �aginais). □ C�ps�las: S�o peq�enos in��l�cros destinados a conter, �m p� o� �m l�q�ido. T�m forma cil�ndrica e s�o formados por d�as partes q�e se encai�am. Se se destinam a conter �m l�q�ido as c�ps�las de�em ser soldadas. Q�ando as c�ps�las cont�m s�bst�ncias q�e sejam destr��das pelo s�co g�strico, o� s�bst�ncias q�e se pretenda q�e at�em no intestino, ent�o elas de�em ser gastro�resistentes (o in��l�cro de�er� ser: q�itina o� gl�ten). □ Dr�geas: S�o comprimidos re�estidos por �ma s�bst�ncia de modo a e�itar a s�a f�cil desagrega��o, para proteger a s�bst�ncia ati�a da �midade e l��, para oc�ltar caracter�sticas organol�pticas indesej��eis, para facilitar a s�a ingest�o o� para proteger a s�bst�ncia ati�a da destr�i��o estomacal . □ Gran�lados: L�q�idos: □ Sol���es: Simples: Compostas: Xaropes: S�o prepara��es aq�osas caracteri�adas pela alta � iscosidade, q�e apresentam n�o menos q�e 45% (p/p) de sacarose o� o�tros a��cares na s�a composi��o. Os �aropes geralmente cont�m agentes fla�ori�antes. Q�ando n�o se destinam ao cons�mo imediato, de�em ser adicionados de conser�adores antimicrobianos a�tori�ados. □ Dispers�es: Em�ls�es: S�o prepara��es farmac��ticas obtidas pela dispers�o de d�as fases l�q�idas imisc��eis o�, praticamente imisc��eis. De acordo com a hidrofilia o� lipofilia da fase dispersante, os sistemas classificam�se em �leo em �g�a (O/A) o� �g�a em �leo (A/O). Q�ando s�o para �so injet��el, de�em atender �s e�ig�ncias de esterilidade e pirog�nios. S�spens�es: S�o prepara��es farmac��ticas obtidas pela dispers�o de �ma fase s�lida insol��el o� praticamente insol��el em �ma fase l�q�ida. Q�ando se destinam a �so injet��el, as s�spens�es de�em satisfa�er �s e�ig�ncias de esterilidade e n�o apresentar part�c�las maiores q�e 100 μm.
� P��� ��� ������� C�t�neo (t�pico): □ Pomadas: S�o prepara��es farmac��ticas de consist�ncia mole, destinadas a serem aplicadas e�ternamente, para a��o t�pica o� geral, e tamb�m com fins de prote��o e l�brifica��o. S�o preparadas mist�rando o� dissol�endo as s�bst�ncias ati�as em e�cipientes, in�c�os, n�o irritantes e de boa conser�a��o. □ Cremes: S�o �m tipo de pomada em q�e o e�cipiente �tili�ado � �ma em�ls�o do tipo �g�a/�leo (creme) o� �leo/�g�a ( ���������� ). □ Ung�entos: □ Pastas: S�o pomadas espessas de�ido � grande q�antidade de p�s insol��eis q�e �eic�lam. Podem aparecer sob a forma de ������ �������� (aplica��o t�pica na pele) o� ������ �����(administra��o oral de antiparasit�rios). □ Cataplasmas: S�o prepara��es geralmente magistrais, de aplica��o t�pica na pele. Fa�em�se com farinha (linha�a, amido, f�c�la, etc.) e �g�a, q�e se mist�ram a aq�ecem, em l�me brando at� obter a consist�ncia desejada. A s�a aplica��o � feita a q�ente, e o se� efeito (�asodilata��o local) d�ra enq�anto a temperat�ra do
cataplasma se conser�a ele�ada, de�endo ser reno�ados periodicamente. □ Lo��es: Retal (s�posit�rios): S�o formas farmac��ticas de forma c�nica o� o��ide, destinadas a serem introd��idas na ampola retal, contendo �m �e�c�lo de bai�o ponto de f�s�o. Os e�cipientes �sados podem ser Lipossol��eis (�leo de caca� o� s�ced�neos) o� Hidrossol��eis (gelatina glicerinada o� polietilenoglicois de peso molec�lar ele�ado). O emprego de tais e�cipientes, com a partic�laridade de terem �m bai�o ponto de f�s�o, destinam�se a �ma mais f�cil administra��o e conser�a��o por �m lado, e � dif�s�o das s�bst�ncias ati�as na ampola retal, por o�tro. Vaginal: □ ���los: S�o prepara��es destinadas a serem introd��idas na �agina. Os e�cipientes mais �tili�ados, q�e t�m q�e ter bai�o ponto de f�s�o, s�o a gelatina glicerinada para s�bst�ncias ati�as hidrossol��eis, e a manteiga de caca� para s�bst�ncias ati�as lipossol��eis. O peso m�dio do ���lo � de 12 a 15 gramas. □ Gel�ias: Oftalmol�gico (col�rios): S�o prepara��es farmac��ticas l�q�idas destinadas � aplica��o sobre a m�cosa oc�lar. De�em atender �s e�ig�ncias especificadas nas respecti�as monografias. De�em satisfa�er �s e�ig�ncias de esterilidade. Otorrinolaringol�gico:
� P��� ��� ���������� Grandes �ol�mes: □ N�tri��o parenteral prolongada Peq�enos �ol�mes (ampolas, inje��es) □ Intram�sc�lar: □ Intra�enoso: □ Intra�raq�idiano: Contraste radiol�gico: Intrad�rmica ( �������)
Objeti�o e M�todo Este est�do tem como objeti�o o conhecimento das di�ersas formas farmac��ticas, �tili�ando como m�todo a �erifica��o �� ���� e a compara��o entre alg�ns tipos de formas farmac��ticas.
Materiais �tili�ados � � � � � � � � � � �
Vidro de rel�gio Bandejas Papeis Comprimidos Dr�geas C�ps�las Pomadas Cremes Ampolas Bisnagas P�s
Concl�s�o Temos como concl�s�o q�e as Formas farmac��ticas s�o as di�ersas formas f�sicas q�e os medicamentos apresentam, dentre eles teremos comprimidos, c�ps�las, �aropes, sol���es, s�posit�rios, pomadas, etc. Entre as ��rias ra��es t�cnicas para a e�ist�ncia das diferentes formas farmac��ticas, pode�se citar a facilidade para administrar o medicamento, a prote��o da droga contra fatores internos e e�ternos, mascarar sabores desagrad��eis, dentre o�tros.
Refer�ncias SILVA, Penildon. F�����������. 7� edi��o. Rio de Janeiro: G�anabara Koogan, 2006. ____. F����� F������������. . Acesso em: 21 set. 2011. SILVA, Ligiane Ms. F����� F������������. . Acesso em: 21 set. 2011. CORR�A, Edson. F�����������, 2011. Notas de A�la.