A Abóbada Abóbada , Alexandre
Herculano
Revê os teus conhecimentos no âmbito da educação literária, escolhendo, em cada opção, a alternativa correta.
Imaginação histórica e sentimento nacional
CONSULTA A P. 308.
Relações entre Personagens
CONSULTA A P. 321.
Características do herói romântico
CONSULTA A P. 296.
Linguagem e estilo e estrutura
«A abóbada» ilustra o projeto de reconstituição do passado histórico a partir de momentos marcantes, como é o caso da construção do mosteiro da Batalha. Pretende enaltecer o amor da pátria, remontando às origens da nacionalidade e à Idade Média, o seu período a. de grandeza / de declínio . É aí onde Herculano pensa encontrar a fisionomia do povo e as suas tradições. Dessa imaginação histórica ressalta nesta novela o facto de se fundar num assunto nacional, incluir personagens b. históricas / contemporâneas e de descrever pequenos quadros do quotidiano – quotidiano – como como o da religiosidade popular. A criação de um sentimento nacional faz-se pela exibição c. da grandeza / do declínio do «velho Portugal» em oposição à sua d. degeneração / regeneração no presente . Em «A abóbada», o mosteiro da Batalha, o «livro de pedra» de Afonso Domingues, simboliza o sentimento coletivo de identidade nacional face ao inimigo árabe ou castelhano. Afonso Domingues versus Mestre de Avis: Apesar de e. conformado / ressentido por ter sido afastado da função de arquiteto, f. não culpa / responsabiliza o Mestre de Avis pelo seu afastamento: entende que ele foi enganado por quem o aconselhou erradamente a contratar Mestre Ouguet para o seu lugar. Afonso Domingues versus Mestre Ouguet – – O velho arquiteto não acha o irlandês qualificado por ser estrangeiro; Mestre Ouguet g. aprecia / menospreza Afonso Domingues por ser português, logo de h. maior / menor qualidade. D. João I versus Mestre Ouguet – Ouguet – D. D. João I i. não aprecia / aprecia a sobranceria do irlandês e j. repreende-o / elogia-o por não respeitar o projeto do arquiteto português. João das Regras versus Condestável – – João das Regras k. aprecia / deprecia o ondestável por ser apenas homem de armas. Afonso Domingues representa o herói romântico. De facto, ele apresenta-se como o indivíduo l. solitário / exuberante , posto à margem por ter cegado e ser m. jovem / velho, mas esta é uma situação n. contra a qual se revolta com veemência / que aceita com resignação . Sente-se um proscrito, um marginal, o. ao substituir / ao ser substituído por Mestre Ouguet, um estrangeiro. No entanto, a queda da abóbada restitui-lhe o cargo perdido. Jura reerguer a abóbada, o que p. será feito / não fará , e atesta a sua solidez ficando debaixo dela durante três dias e três noites. Acabou por não resistir à provação, mas a abóbada não caiu. Afonso Domingues é, assim, um herói exemplar, que dá uma lição de valentia e de generosidade, recordando o velho Portugal q. medieval / contemporâneo , no qual a nação forjou a sua identidade. O estilo de Alexandre Herculano caracteriza-se por frases e períodos r. curtos / longos, pelo forte pendor s. descritivo / argumentativo , nomeadamente na t. reconstituição / reconstrução de ambientes e na descrição de vestuário e de certos aspetos ligados à arquitetura. Daqui resulta um forte visualismo. Serve-se ainda de um vocabulário u. moderno / arcaizante devidamente conformado com a época v. reconstruída / reconstituída. Estruturação da narrativa – «A – «A abóbada» encontra-se dividida em cinco capítulos. No I, a introdução, define-se a situação inicial, nos II, III e IV, que constituem o desenvolvimento, desenrolam-se as diversas peripécias que constituem a ação, e no V, a conclusão, verifica-se o desfecho. Recursos expressivos – – os mais frequentes são a comparação, a enumeração, a metáfora e a personificação. Para lá do discurso direto, o discurso indireto aparece x. com frequência / raramente em «A abóbada» em diversas situações: reportar o discurso de outrem, retomar o discurso e citar.