Gentil Lopes - o Deus Quântico

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ˆ O DEUS QUANTICO (um Deus pra homem nenhum botar defeito, mesmo que esse homem seja um ateu) Gentil, o iconoclasta

1a edi¸c˜ cão ao

Boa Vista-RR Edi¸c˜ cao aõ do autor 2014



















































Copyright c 2014 Gentil Gentil Lopes Lopes da Silva Silva

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Editora¸ c˜ cao a õ eletrˆ onica onica e Diagrama¸c˜ cao: a õ: Gentil Gentil Lopes Lopes da Silva Silva Gentil il Lopes Lopes da Silva Silva Capa: Gent

Ficha Ficha Catalogr´ Catalogr´ afica S586 S586d d

Silv Silva, a, Gent Gentil il Lope Lopes s da O Deus Deus Qu^ Quanti a ^ntico co: : um Deus Deus pra pra home homem m nenh nenhum um botar botar defe defeit ito, o, mesmo mesmo que esse esse home homem m seja seja um ateu ateu. . / Gentil Gentil Lopes Lopes da Silva. Silva.--Manaus Manaus : Grafis Grafisa a Gr´ afica afica e Editor Editora, a, 2014. 2014. 235 p. il. 16x23 cm x, 235 [Pseud^ onimo: o nimo: Gentil Gentil, , o iconoc iconoclas lasta. ta.] ] ISBN 978-85-99122-40-2 978-85-99122-40-2 1. Lite Litera ratu tura ra. . 2. Cosm Cosmov ovis is~ ao ~ de cren¸ cas. cas. 3. Gent Gentil il, , o icon iconoc ocla last sta. a. I. T´ ıtulo. ıtulo. CDU:273

(Ficha catalográfica afica elaborada por Bibliotec´ Bibliotec´ aria Zina Pinheiro CRB 11/611) aria

As duas pinturas nas extremidade extremidadess do rodap´ e da capa são ao do artista Pablo Amaringo Amaringo (1943-2009). peruano Pablo (1943-2009). Amaringo Amaringo retrata em suas pinturas pinturas as viagens cósmicas, osmicas, os processos de cura, a fauna e flora amazônicas onicas e o (p. 33) cotidiano dos rituais de consagra¸c˜ cao aõ da Ayahuasca.

Boa Vista-RR/27.08.201 Vista-RR/27.08.2014 4



















































Pref´ acio A luz e o som não ao existem por si mesmos, para existirem necessitam do olho olho e do ouvido ouvido humano humanos. s. O sol não ao brilha, não ao emite emite luz. Emite Emite ondas eletromagn´ eticas eticas que ao interagirem com o olho humano produzem pro duzem a luz. Pergunto Pergunto ao leitor: leitor: um torr˜ ao ao de a¸c´ cucar u ´ car é doce do ce “sem a minha mi nha presen¸ p resen¸ca”? ca”? Esta é uma analogia analogia pela qual afirmamos que Deus não ao existe; assim como a luz, Ele surge da intera¸c˜ cao aõ de “Al “Algo” go” com a mente mente humana humana este “Algo” é o que denominamos d enominamos de Absoluto neste livro. Em resumo:

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Ondas eletromagn´ eticas eticas + olho = Luz







Absoluto + mente humana = Deus

O olh olhoo produz a luz luz,, a mente produz Deus.

−

−

Assim explicamos as centenas possivelmente milhares de Deuses entre os mais diversos povos do Planeta. Sendo estes Deuses produtos do ego humano, eles passam a ter as “cores” (atributos) que o ego lhes conferem, de acordo com a cultura, necessidades e aspira¸c˜ coes ões de cada povo a propósito, osito, existe uma tribo africana cujo Deus é um croco cro codil dilo. o. Com efeito, efeito, o homem homem necess necessita ita ser ama amado, do, ent˜ ent˜ a o Deus ao Deus deve deve am amar ar;; o homem necessita de prote¸c˜ cão, ao, então ao Deus deve ser um socorro nas adversidade sidades; s; o homem homem julga julga e condena condena seus inimigos, inimigos, ent˜ então a o ele apela para a “justi¸ca ca divina”, etc. Existe uma u ma experiˆ exp eriˆ encia encia na f´ısica na qual um u m prisma ao receber a Luz branca a decompõe oe em um espectro de frequˆ frequências, encias, “as sete cores do arco-´ arco-´ıris ” , em nossa analogia analogia (veja (veja como surgem os Deuses): Deuses):

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(Islamismo) Al´ a Jav´ e (Cristianismo) Deus-Parens (Tenrikyo)

l o S

“Luz Branca” Branca”

s

D e u

(mente) (ego)

Tao

Vishnu Shiva Ahura Mazda

(Taoismo) (vishnuismo) (shi (shiva´ va´ısmo ıs mo)) (ma ( mazd zdee´ısmo ıs mo))

l o S



Absoluto + Homem = Deus Neste livro estamos propondo o Deus “antes do prisma”, isto é um Deus antes antes de ser “contam “contamina inado” do” pelo ego humano humano sem as cores que o ego lhe confere. Este é o que denominamos de Deus eus quˆ quântico, antico, “Um Deus pra homem nenhum botar defeito, mesmo que esse homem seja um ateu!”.

−



















































Os tr^ tr^ es e s lumi lumina nare res s a segu seguir ir ser~ ser~ ao a o cita citado dos s em noss nossa a obra obra. .

− Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 — 1900) foi um filólogo ologo e influente

filósofo osofo alem˜ ao ao do século ecul o XIX XIX.. Nasceu numa fam´ fam´ılia luterana em 1844, filho de Karl Ludwig, seus dois av´ os os eram pastores pastores protest protestan antes tes;; o pr´ oprio Nietzsche pensou em seguir a oprio carreira carreira de pastor. pastor. Entretant Entretanto, o, Nietzsc Nietzsche he rejeita rejeita a “f´ e” e” ainda durante sua adolescˆ encia, encia, e os seus estudos de filosofia contribuiram para que ele desistisse da carreira teológica. ogica. Em Para além em do bem e do mal , de 1886, denuncia que “ a cren¸ca ca da verdade percorreu o mundo moderno, que se denomina senhor dessa verdade ”, não ao haviam entendido que Deus e o diabo eram uma coisa só. o. Osho Osho nasce nasceu u na Índia em 1931 com o nome de Chandra Mohan Jain, mas na maioridade se chamou Acharya Rajneesh. Durante os anos 70 e 80 ele foi chamado de Bhagwan Shree Rajneesh e um ano antes de morrer ele come¸cou cou a ser chamado de Osho. Foi um m´ıstico e graduado em Filosofia na Universidade de Sagar. Na época epoca de estudante foi campeão ao nacional de debates na Índia. Desde cedo foi um esp´ esp´ırito reb elde e independente, desafiando os dogmas religiosos, sociais so ciais e p ol´ ol´ıticos, e insistindo em buscar a verdade por si mesmo. Aos 21 anos de idade, no dia 21 de mar¸co co de 1953, Osho tornou-se iluminado. Com sua ilumina¸c˜ cao, aõ, ele disse que sua biografia externa terminara. Nessa oportunidade comentou: “Não ao estou mais buscando, procurando por alguma coisa. A existência encia abriu todas as suas portas por tas para mim”. Segundo Osho, todo o planeta (com raras exce¸c˜ coes) o˜es) está doente. Mas é uma doen¸ca ca autoimposta. Liberdade é o fundamento fundamento de um homem autorealizado e digno. Osho faleceu faleceu em 19 de janeiro janeiro de 199 1990. 0. Alg Algumas umas semanas semanas antes antes dessa data, data, foi-lh foi-lhee pergunt perguntado ado o que aco acont ntece eceria ria com seu trabal trabalho ho quando quando ele partiss partisse. e. Ele disse: disse: “Mi “Minha nha confian¸ confian¸ca ca na existência encia é absoluta. absolu ta. Se houver alguma verdade naquilo que estou dizendo, isso irá sobrevi sobrevive ver. r. . . As pessoa pessoass que permanecerem interessadas em meu trabalho irão ao simplesmente carregar a tocha, mas sem impor nada a ninguém. em. . . ” Pa´ıs de Bertrand Arthur William Russell (1872 — 1970), nascido no Pa´ Gales foi um dos mais proeminentes matemáticos, aticos, fil´ osofos o sofos e lógicos ogicos que viveram viver am no século ecul o XX. Recebeu o Nobel de Literatura de 1950, “em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanit´ arios e pela liberdade do pensamento”. Russell estudou Filosofia na Universidade de Cambridge, tendo iniciado os estudos estudos em 189 1890. 0. Tornou-s ornou-see mem membro bro do Trinity rinity College College em 190 1908. 8. Pacifista, recusou alistar-se durante a Primeira Guerra Mundial, perdeu a c´ atedra atedra do Trinity College e esteve preso durante seis meses. Nesse per p er´´ıodo,

− Osho (193 (19311 — 1990 1990). ).

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Sum´ ario 1 Porque orque as relig religi˜ i˜ oes oes tˆ em em o incr i ncr´ ´ıvel poder po der de cegar as pessoa pe ssoas, s, mesmo as mais cultas e inteligentes 1.1 Ast´ ucia é um dos atrib ributos div divinos? . . . . . . . . . . . . . . 1.1. 1.1.11 Salv Salva¸c˜ cao: ão: a grande ast´ ucia pregada pelas religiões . . ucia 1.1.2 1.1 .2 Pecad Pecado: o: uma outra outra tramp trampa a pregada pregada pelas pelas reli religi˜ gi˜ oes . . 1.1.3 A B´ B´ıblia é mais uma das d as teias engendradas p ela religião ao 1.1.4 Astutos at´ e a` santidade . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.1. 1.1.55 O fero feromˆ mˆ onio mais pot potente: Jes Jesus . . . . . . . . . . . . 1.2 1.2 Reli Religi gi˜ aõ e demonismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.3 Nao a˜ o é poss poss´´ıvel ıvel que que iss issoo a´ a´ı sej seja a Deu Deus! s! . . . . . . . . . . . . . . 1.3.1 O Deus da Tenrikyo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.4 Uma nova pro propos posta par para o que seja Deus . . . . . . . . . . . 1.4. 1.4.11 A equa equa¸c˜ çaõ divina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.5 1.5 Ateus teus Iluminados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1.6 Jesus e o teorema de Nagarjuna . . . . . . . . . . . . . . . . . Apêndi en dice ce:: Vazio & Absoluto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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7 9 13 16 17 19 22 24 27 28 30 45 53 57 61

´ UMA TELA EM BRANCO 2 A REA REALI LID DADE ADE E 67 2.1 Deletando o ego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 2.1. 2.1.11 Verda erdade dess n˜ ao ao triviais, trivia is, e até contradit´ contradi tórias . . . . . . . 80 2.1.2 2.1 .2 Teologi eologiaa quˆ antica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86





















































4 Porque orque as relig religi˜ i˜ oes oes tˆ em em o incr inc r´ıvel p oder od er de cegar ceg ar até mesmo mes mo os gˆ enios 139 4.1 Leibniz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 4400 4.2 Pascal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 1 45 4.3 Santo Agostinho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 151 4.4 Os coletores do do Deus-Sol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160 Ade Adend ndo: o: “. . . me mesm smo o que que ess essee home homem m seja seja um um ate ateu. u.”” . . . . . . . 162 162 Apêndice: end ice: Dimens Dim ens˜ões o es Escondidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168

• •

´ S A MORTE 5 VIDA IDA APO 175 5.1 A morte e´ mais uma cria¸ cria¸c˜ caõ da da me mente humana . . . . . . . . 176 5.2 Nav Navegar egar é preciso, preciso, morrer n˜ ao é pre preciso . . . . . . . . . . . . 184

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No lugar lugar da ver verdad dadee ou da realidad alidade, e, temos temos unicamente o limitado discurso humano, os sistemas de cren¸ca ca e os atos de interpreta¸c˜ cao ˜ que cada um de n´ os faz na pris˜ ao da linguagem ou da cultura. Desafiar essas pretensas “verdades”, “verdades”, desconstruir desconstruir as suposi¸c˜ coes ˜ nas quais elas se ap´ oiam, oia m, é a tarefa da nossa noss a época. epoca. (Danah Zohar, Zohar , f´ısica ısica e fil´ fi lósofa/[8], osofa/[8], p. 172)

Desafiar essas pretensas pretensas “verdades”, “verdades”, desconstruir as suposi¸c˜ coes o ˜es nas quais elas se ap´ oiam, oiam, ´ e a tarefa tare fa da nossa noss a ´ epoca ep oca..

“Costuma-se dizer que, quando algu´ em em busca um tesouro que por qualquer motivo n˜ ao est´ a destinado a ele, o ouro e as pedras preciosas se convertem diante de seus olhos em carv˜ ao e pedras vulgares.” (Ren´ Re né Gu´ G u´

)





















































Cap´ıtulo 1

Porque as religi˜ oes tˆ em o incr´ incr´ıvel poder de cegar cegar as pessoas, mesmo as mais cultas e inteligentes Introdu¸ c˜ ao: A motiva¸c˜ cao aõ (start) (start ) para p ara eu redigir o presente pr esente cap ca p´ıtulo, e na sequência encia este livro, foi um programa de televisão ao que assisti a ssisti de uma u ma igreja ig reja evang´ elica elica (novotempo.com) que versava sobre as proezas realizadas por um simples inseto como a aranha; como, por exemplo: Os fios de prote´ prote´ına, que formam a teia de aranha, são ao cinco vezes mais fortes que fios de a¸co co do mesmo diˆ ametro. ametro. Eles podem esticar até quatro vezes o seu comprimento sem se partir. Apesar de ser invis´ıvel ıvel a olho nu, o fio produzido produ zido pelas aranhas aranha s é tão ao forte que con-





















































Algu Al guns ns coment coment´ ´ arios ari os E de fato as igrejas atingem seus objetivos atrav´ através es destes artif´ artif´ıcios, vejamos alguns comentários arios que encontrei na internet: Bom Dia ´ muito interessante compreender um pouco E p ouco sobre um u m aracn ar acn´´ıdio pois, vemos quão ao grande é o nosso Deus e sua complexidade complexidade na cria¸c˜ cão a o de uma criatura criatura como esta. E o mais belo é saber que tudo que foi criado faz parte de um todo e tudo o que foi criado possui uma fun¸c˜ cão ao importante na cadeia alimentar. ´ nas pequenas criaturas Que incr´ıvel ıvel a perfei¸ per fei¸c˜ cao aõ dessa arte de Deus. E também em que o nome nom e de Deus é Glorific Glor ificado ado.. Amém! em!

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− A natureza natureza divina é tudo. Como nao glorificar glorificar o nome de Deus? Amem! − Saber da perfei¸c˜ cao aõ da natureza sempre me fascina, porque o Criador dela

é Perfeito e isso me ajuda a viver viver dependendo dependendo dEle. Muito obrigada pela not´ not´ıcia da teia de aranha. Se Deus fez algo, que para cada um de nos parece p arece t˜ ao insignificante, com tantos niveis de detalhes e perfei¸c˜ ao cao ão imagine o que Ele não ao fara por cada um de n´ os que a Biblia menciona que somos a menina os dos seus olhos (Zacarias 2:8) Muito interessante.Vislumbrarmos o poder criador de nosso Deus revelado através es de um ser vivo tão ao pequeno como a aranha. Apesar de seu pequeno tamanho ela é notada por causar uma u ma grande gran de interven¸c˜ cao ão no meio ambiente. Imagina o que Deus quer para nossas vidas! At´ Até aqui tudo bem, todavia não ao esque¸ca ca que um dos nossos objetivos neste nest e cap´ıtulo ıtu lo é mostra mos trarr “Porque as religi˜ oes têm em o incr inc r´ıvel ıve l poder poder de cegar as pessoas, mesmo as mais cultas e inteligentes ”. ”. Imagine aquelas que não ao se enquadram em nenhuma destas categorias. Pois bem, b em, o v´ıdeo (programa) (prog rama) ainda tenta mostrar m ostrar o pode p oderr e inteligˆ i nteligência encia de Deus D eus através es do seguinte s eguinte enredo: enredo :

−

Uma certa mariposa (borboleta) produz um feromˆ onio onio que é capaz de atrair um mac macho ho que se





















































1.1

Astucia u ćia ´ e um dos atributos divinos? divinos ?

Tudo bem, suponhamos, para efeitos de argumenta¸c˜ cao, ão, que Deus realmente seja o máximo, aximo, como as igrejas afirmam. Fa¸co-lhes co-lhes duas perguntas: a 1 ) Não ao seria dif d if´´ıcil enumerarmos em nosso pequeno planeta Terra pelo ao menos uma centena centena de Deuses; Deuses; apenas a t´ıtulo de exemplo, exemplo, numa ligeira pesquisa me deparei com os seguintes: Bahai Hin Hi ndu´ısmo ıs mo Gnosticismo Jainismo Confucionismo Sufismo

Deus

Tao´ Tao´ısmo Xint Xi nto´ o´ısmo ıs mo Tenrikyo Juda´ Ju da´ısmo ıs mo Islamismo Cristianismo Zoroastrismo .. .

Os cristãos aos conseguiriam me provar que este Deus que se manifesta na Natureza corresponde exatamente ao Deus cristão a o e não ao a um outro? Ou ainda: seriam capazes capazes de me provar provar que o Deus da Natureza coincide coincide























































Assim como se programa um computador se programa um ser humano, esta é, e, precisamente, a especialidade das religiões. oes. Observa, se quando eras crian¸ca ca instalaram instala ram no teu hardware hard ware (cérebro) erebro ) um “Software mul¸cumano” cumano” ent˜ entao aõ vais ver Deus conforme o Alcorão a o diz o que qu e é Deus. Deu s.

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Se quando eras crian¸ca ca instalaram no teu hardware (c´ erebro) erebro) um “Software “Software hindu” ent˜ entao aõ vais ver ver Deus conforme os Vedas dizem o que é Deus. Mul¸cumano: cumano: Deus Alcorãaoo Crist˜ ao: ao: Deus B´ıblia Hindu: Deus Vedas Tenrikyo: Deus Ofudessaki T.A.: Deus Crocodilo H. Krishna: Deus Bhagavad Gita Kardecismo: Kardecismo: Deus Obras Básicas asicas .. (Espiritismo) .

⇔ ⇔ ⇔ ⇔ ⇔ ⇔ ⇔

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Se quando eras crian¸ca ca instalaram no teu hardware (c´ erebro) erebro) um “Software crist˜ ao” ent˜ ao” ent˜ ao ao vais ver Deus conforme confo rme a B´ıblia ıblia diz o que é Deus. Etc. Existe uma tribo africana cujo cuj o Deus é um crocodilo. 2a ) Se Deus inspirou uma pequena aranha a fabricar uma teia “ cinco vezes mais fortes que fios de a¸co c o do mesmo diˆ ametro” e, adema ademais is,, “se a teia tivesse a espessura de um l´ apis apis ser seria ia capaz apaz de parar arar um Boeing Boeing 747 em























































Com efeito, se a astúcia ucia é uma das d as artes ar tes disseminadas na Natureza, de minha parte concluo concluo que é desta mesma arte que as religi˜ religiões oes lan¸cam cam mãaoo para amealhar simplórias orias ovelhas. Se “devemos glorificar todas as obras de Deus ”, não ao esque¸ca ca que nestas est˜ ao incluidas as do gˆ ao enero enero presa-predador:

Segundo os religiosos Deus ensinou a astúcia ucia a cada um destes animais a fim de fisgarem as respectivas presas.

Sabedoria e loucura s˜ ao qualidades baseadas em nosso julgamento. O mundo n˜ ao est´ a cheio de mil coisas que nos parecem loucas? As pessoas, em fun¸c˜ cao ˜ das quais adoramos pensar que o mundo tenha sido criado, n˜ ao s˜ ao freq¨ uˆ entemente entemente insensatas e irracionais? irracionais? Os maravilhosos animais, exaltados como obras de um Deus imut´ avel, n˜ ao se alteram con(Paolo Rossi) tinuamente e n˜ ao terminam por destruir-se?























































Ilus˜ oes o es de ´ otica/Ilus˜ otica/Ilus˜ oes oes de cogni¸c˜ ao N˜ ao estou aqui desconhece ao desconhecendo ndo ou desmerecend desmerecendoo as incr´ incr´ıveis ıveis obras de engenharia que podemos encontrar na Natureza, apenas estou chamando a aten¸c˜ cão ao para um outro outro vi´ viés; es; vejamo vejamoss uma analogia analogia para que eu me fa¸ ca ca melhor melhor entender, entender, observe a seguinte seguinte ilusão a o de ótica: otica:

Na figura da esquerda se olharmos de uma certa perspectiva veremos uma bela jovem e de uma outra perspectiva veremos uma velha bruxa. Pois bem, esta espécie ecie de dualidade se estende a toda a Natureza, digo: ´ a consci “E consciˆ ˆ encia encia do observ observador ador que escolhe escolhe o que quer ver: se o belo ou o feio ”. Claro, poderia-se argumentar argumentar:: o programa de televis˜ televis˜ ao ao acima aludido escolheu ver o belo, qual o problema? Respondo: Focar somente somente naquilo naquilo que interess interessaa para ampliar ampliar o redil é ast´ ucia para cooptar simplórias ucia orias ovelhas.























































1.1. 1.1.1 1

Salv Sa lva¸ a¸ c˜ c˜ ao: ao: a grand g rande e ast a st´ u ucia ´ cia pregada pelas religi˜ oes oes

−

Dentro do contexto em que estamos argumentando “preserva¸c˜ cao aõ da espécie” ecie ” (insti (in stitui tui¸¸c˜ cao, aõ, grupo) a salva¸c˜ tr ampas de d e que se cao a õ é a maior das trampas utilizam as religiões. oes. De uma vez por p or todas to das denuncio denunci o a estrat´ estr atégia egia das d as religi˜ religi ões: oes: Elas primeiro te adoecem para depois te venderem venderem o rem´ edio edio. Pecado Pecado original, original, justi¸ ca ca divina divina,, inferno, inferno, ira divina divina,, salv salva¸c˜ cao, aõ, teme temeii a Deus, etc., estas são ao algumas das doen¸cas cas de origem religiosa. Mais uma vez: obj etivando ando a sobrevivˆ encia encia tanto de padres e pastores ast´ ucias (trampas) objetiv quanto quanto da institui¸ institui¸c˜ cao ão religiosa em si. Apenas para situar o leitor, assisti pela televisão, ao, num cana c anall evang´ e vangélico, elic o, as atividades dos crentes na Mongólia. olia. A religi˜ religi˜ ao ao predominante predo minante neste pa´ pa´ıs de cerca de 3 milhões oes de habitantes é o budismo; agora veja você: e: no budismo não ao existe existe o tal de “pecado orignal orignal”, ”, n˜ ao ao existem existem “pecadores”, “pecadores”, nãaoo existe existe um Deus “justiceiro” “justiceiro” a quem temer, não ao existe salva¸c˜ cão, ao, n˜ ao ao existe o inferno para queimar os “infiéis”, eis”, etc. Ora, o que os cristãos aos ter˜ ao ao que fazer ´ para conquist´ conquist´ a-los? a-los? Obviamente que primeiramente adoecê-los e-los para depois vender vende r o “rem´ “re médio”: edio ”: O sangue de Jesus ! Quem disse que apenas os vampiros sobrevivem do sangue alheio?. Se um m´ edico edico chega chega em uma cidade cidade onde todos os seus seus habita habitant ntes es est˜ aos aos sadios, sadios , o médico edico ficará desempre desempregado gado . . . a menos que primei primeiro ro adoe¸ca ca as pessoas. Esta é a astúcia ucia das religiões. oes.

−

Sugiro uma experiˆ experiência. encia. Suponhamos que o leitor leitor esteja esteja sadio, tanto























































Reitero, caro leitor, se Deus é capaz de d e inspirar uma simples aranha ar anha para capturar uma presa porque não ao inspiraria um ser humano a aprisionar outro?

S a l v a ¸c c˜ a o ? !

- Armadilha inspirada por Deus

- Toda religião ao é uma pris˜ pri sãaoo

De todas as trampas (trapa¸cas) cas) diabolicamente arquitetadas pelas religi˜ oes, oes, esta a necessidade da salva¸c˜ cão ao , é a que mais tem aprisionado seres humanos, humanos, mesmo os “mais cultos cultos e intelige inteligente ntes”, s”, a exemplo de Pascal, citado anteriormente. Ora, se gênios enios da estirpe estirp e de Pascal, Newton, Galileu, etc., cairam v´ıtimas de tão ao diab´ olica trampa, o que dizer de outros pobres olica mortais mortais?? Eu me pergunt perguntoo estupefa estupefato! to!:: com como, o, homens homens reconhec reconhecida idamen mente te cultos e inteligentes, não ao se deram conta “ pelas luzes da raz˜ ao” de tãaoo s´ ordida e irracional maquina¸c˜ ordida cao?! aõ?! Caro leitor, reflita sobre a seguinte iluminada parábola abola Zen budista:

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“Veja que a falácia acia (ast´ cao aõ se origina do enucia, ucia, trampa trampa) da salva¸c˜ tendimento (interpreta¸c˜ cao) aõ) que os cristãos aos têm em do que seja Deus.” Eles dizem: Deus te deu o livre-arb livre-arb´´ıtrio, tu pecou e agora precisas ser salvo! Respondo: Eu simplesmen simplesmente te fui arrastado arrastado para a existˆ existência, encia, n˜ ao a o fui consultado consultado quanto a isto . . . de que livre-arb livre-arb´´ıtrio estás as falando? Se Deus é onipotente onip otente e onisciente, oniscie nte, “designer “desig ner inteligente”, intelige nte”, então ao a responsabilidade de ter criado o mundo é Dele, como ele iria condenar sua própria opria obra? ...n˜ ao ao entendo!?

´ por falta de inteligˆ E inteligência encia que escuta escutamos mos os sacer sacerdot dotes, es, que acreditamos em suas fiçc˜ coes. ˜ (Osho)

























































1.1.2 1.1.2

Pecad Pecado: o: uma outr outra a trampa trampa preg pregad ada a pelas religi religi˜ ões oes

A classe sacerdotal foi inspirada a criar mais uma armadil armadilha ha para aprisiona aprisionarr os coitad coitados os dos seres seres humano humanoss ainda ainda n˜ a o chega ao hegados dos a` idad idadee da raz˜ ao: o pecado. ao: A fal´ acia do pecado foi mais um dos embustes acia que a institui¸c˜ cão ao religiosa criou para sua própria opria sobre sob revivˆ vivência en cia.. Por Por que afirmo afirmo isto? Veja, eja, todo o concei conceito to de pecado assenta-se na suposi¸c˜ cão ao de que existe uma entidade superior o que a religião ao chama de Deus julgando os atos humanos. Esta entidade sup erior que julga, j ulga, que é “ justa” simplesmen simplesmente te n˜ ao ao existe, exis te, da´ı a fal´ fal ácia. acia. Estaremos Estaremos provando provando isto no

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1.1.3

A B´ B´ıblia ´ e mais uma das teias engendradas enge ndradas pela p ela religi˜ religi ˜ ao ao

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Assim como Deus inspirou uma pequena aranha a ser astuciosa astuciosa fingir que é uma mariposa marip osa da mesma forma pode ter inspirado alguns homens a terem manipulado a B´ıblia em proveito proveito próprio. oprio.

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- Armadi adilha inspirad rada por por Deus

- Armadilha inspirada por por Deus

´ nisto que acredito. Que houve manipula¸ E manipula¸c˜ cao aõ na composi¸c˜ cão ao da B´ıbli ıb liaa n˜ ao ao resta d´ uvida, uvida, existe bastante material dispon´ dispon´ıvel a este respeito r espeito raz˜

























































Veja o rid´ıculo ıculo da situa¸c˜ cao aõ (imbr´ oglio): oglio): estas crian¸ crian¸cas cas não ao pediram pra nascer, não ao foram consultadas consultadas a este respeito (onde fica o livre-arb livre-arb´´ıtrio?). ıtrio?). Ap´ os sofrerem mais do que muitos cachorros vira-lata quando morrerem os ainda ter˜ ao que continuar sofrendo no inferno? ao Mas não ao apenas elas, observe a figura da página agina 9, judeus, adeptos da f´ e Bahai, os hindu´ hindu´ıstas, os budistas, os jainistas, os mul¸cumanos, cumanos, os Hare Krishna, etc., nenhum destes aceita Jesus como salvador, o que tem como cons co nseq equˆ uênci en ciaa segundo o apóstolo ostolo Paulo, Jesus e cristãos aos em geral que esta multidão ao de povos não ao será salva, e como quem não ao ser´ a salvo irá para o inferno, este é o destino de todos eles. Como fugir ao rid´ rid´ıculo desta situa¸c˜ cao? aõ? (aber (aberra¸ ra¸ c˜ cao). aõ). Ora, Ora, se Deus Deus foi capaz de ensinar ast´ ucia ucia a um mero aracn´ aracn´ıdeo com mais raz˜ ao ao ainda será capaz de ensinar astúcia ucia a um pastor. O importante imp ortante é “cair na rede”. Com efeito efeito,, o pastor pastor manipul manipulaa astuta astutamen mente te v´ arias arias passagens passag ens b´ıblicas para no final concluir que as crian¸cas cas poderão ao ser salvas mesmo sem con-

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1.1.4 1.1 .4

Astutos Ast utos at´ a t´ e` a santidade santid ade

Em um programa televisivo televisivo uma igreja evang´ evangélica elica ostentava ostentava seus trabalhos assitenciais assitenciais junto a com comunidade unidadess carentes: carentes: Distribui¸ Distribui¸c˜ cao aõ de sopa aos necessitados, tratamento dent´ ario, ario, aferi¸c˜ cao ão da pressão, ao, etc. No final vinha o convite para estudos b´ıblicos com vistas ao batismo. Eu percebi per cebi que é a mesma espécie ecie de assistencialism assisten cialismoo promovido promovid o pelos pelo s pol´ıticos; ıticos; uns estão ao a` ca¸ca ca de eleitores, de votos, e outros à ca¸ca ca de ovelhas. Cada um dos servi¸cos cos prestados eu via como um tentáculo aculo para aprisionar nas grades religiosas os desafortunados da vida futuras ovelhas.

−

Sopa



























































Interregno: “O sono dogm´ atico” atico” Chegou em minhas mãos aos uma carta que me motivou a abrir este espa¸co co (interregno), a deixar aqui um registro. Sou professor universitário, ario, portanto vivo em um ambiente universitário, ario, por suposto. H´ a aproximadamente dois dois anos venho anunciando na universidade o cao ˜ e Julgamento de Deus ”. Parece meu livro “Exuma¸c˜ Parece menti mentira: ra: nunca nunca vendi vendi



























































Nossa universitária aria diz que é amiga de Deus; ora, mas ser amiga do Deus crist˜ ao é quase que uma estratégia. ao egia. Com efeito, se ele tem as chaves do céu eu eu prepara preparado do desde toda a eternidade para para seus amigos e o e do inferno; o céu inferno inferno para para seus inimig inimigos os . . . venha venhamos mos e conve convenham nhamos os . . .

S´ındrome ındr ome de Estoc Est ocolm olmo o



























































1.1. 1.1.5 5

O fero feromˆ mˆ onio onio mais potente: potente: Jesus

−

Assim como Deus inspirou uma pequena aranha a ser astuciosa imitar um feromˆ onio onio da mesma forma pode ter inspirado alguns homens a terem manipulado a interpreta¸c˜ cao aõ do sacrif´ sacrif´ıcio de Jesus. O importante é “cair na rede”.

−



























































O leitor leitor far´ a bem em desconfiar; desconfiar; isto é, e, ver com bastante bastante reserva reservass ou aind ainda, a, ponponderar por diversos ângulos angulos os argumentos de todo escritor, conferencista, doutor em filosofia, doutor doutor em teologi teologia, a, etc., etc., se este este estiv estiver er conconfinado finado em alg alguma uma gai gaiola ola religi religiosa osa pois obviobvi-

− −



























































Pois bem, divergindo da interpreta¸c˜ cão ao oficial da Igreja, o eminente psicóloologo su´ı¸co co Carl Gustav Jung no seu livro Resposta a J´ (.p df dispon disp on´´ıvel na o (.pdf internet) afirma afir ma que o Sacrif´ Sacrif´ıcio de Jesus não ao teve como finalidade quitar a d´ıvida humana com um “Deus justiceiro”.











































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Adendo Adendo (complemento (complemento), ), p. 51. No cont contex exto to da p´ agina 51 observ agina observee que inter interess essan ante: te: para que haja ca de um observador ”, digo, é necessário m´ usica usi ca é necess´ nece ssária a ria a “presen¸ca ario que haja um ouvido ouvido que transform transformee as “ondas “ondas sonoras” sonoras” em m´ usica. usica. Simila Similarrmente, o sol brilha somente na presen¸ca ca de um observador; digo, a luz só existe existe “porque “p orque nós os existimos”. Ou ainda: é a presen¸ca ca de um olho que torna o fenômeno ome no luz poss po ss´´ıvel. E ainda mais: animais compartilhando um mesmo ambiente que o homem decodificam (interpretam) este ambiente de modo distinto de nós os humanos. Papagaios Papagaio s Psico d´ elicos: elico s: Temos três es receptores recepto res de cor nos olhos (para verde, verde, azul e vermelho). vermelho). Ent˜ ao ao essas três es são ao as nossas cores primárias arias e a combina¸c˜ cao ão entre elas cria as cores do nosso mundo. Os papagaios (e outras espécies ecies de aves, peixes p eixes e répteis) epteis) têm em quatro receptores: os nossos mais um dedicado ao ultravioleta. A combina¸c˜ cao aõ desses quatro cria um mundo estupidamente mais colorido que o nosso um mundo t˜ ao ao dif´ dif´ıcil de imaginar quanto uma realidade com quatro dimensões, oes, em vez das três es que agente conhece. (Super Interessante/out. Interessante/out. 2012)

−

−

−

O mais imp ortante é o leitor se dá conta de que com Deus fenômeno omeno Deus acontece algo análogo. alogo. Digo, assim assim como a presen¸ presenca ça do homem torna a luz poss´ poss´ıvel de igual modo a presen¸ca ca do homem torna tor na Deus poss pos s´ıvel . Ou aind ainda: a: “Deus existe porque o homem existe ”, caso caso contr´ contr´ ario a rio ele nãaoo existiria há uma forma de percep¸c˜ cão ao que é própria opria do homem, é esta forma que não ao existiria se o homem não ao existisse. Outros seres no Universo ´ por suposto teriam uma percep¸c˜ cao aõ da “Realidade Ultima” Ultim a” distinta distinta de como nós os percebemos, o que denominamos de Deus. Assim como existe uma diferen¸ca ca de percep¸c˜ cão ao∗ entre nós os e os animais também em existem exis tem percep pe rcep¸¸c˜ coes o˜es distintas entre homens e homens h omens da´ da´ı se explica as centenas de Deuses poss p oss´´ıveis na Terra, tal como ilustrado na n a página agina 9. Na medita¸c˜ cao aõ quando se atinge um estado de mente vazia “não ao mente” todas estas formas de percep¸c˜ cões oes desaparecem, da´ da´ı vale repetir o que o (p. 38) m´ıstico acentua com propriedade: propr iedade: porque a medita¸c˜ cao ˜ vai destruir Deus, vai destruir o ego, vai destruir o eu. Vai deix´ a-lo no nada absoluto. (Osho/Zen, (Osho/Zen, p. 133)

−

−

−

−

−

−

Se alguma verdade existe que n˜ ao guarde nenhuma rela¸c˜ cao ˜ sensitiva ou racional com a inteligˆ inteli gência encia humana, ser´ a igual a zero, enquanto formos n´ os seres humanos. (Rabindranath Tagore)



















































Apêndice: Vazio & Absoluto Que existe um único Vazio unico Vazio e e um único Absoluto unico Absoluto (ou (ou Uno, segundo Plotino) e como eles se identificam é o que que iremo remoss pro provar agor agora. a. (p. 52) 52) Antes, lembramos ao leigo que um teorema matemático atico é uma propoprop osi¸c˜ cão ao da forma H T T , onde H ´ H é a hip´ hi pótese otese e T ´ T é a tese do teorema. Usando a hipótese otese devemos devemos demonstr demonstrar ar a tese. tese. Na verdade verdade um teorema teorema pode ter mais que uma hipótese, otese, como veremos a seguir. O teorema que desejamos demonstrar demonstr ar é o seguinte:

−

−

⇒

´ Conjunto Vazio. u ´ nico Vazio). Existe um unico Teorema 1 (Existe um unico Prova: Vamos reformular o teorema para a seguinte forma equivalente: H :

 

H : V

é Vaz Vazio io

H : V ′

é Va Vazi zioo.

1

2

⇒

T : V = V ′

A hipótese, H otese, H ,, se subdivide em duas sub-hipóteses. oteses. Traduzindo: raduzindo: estamos admitindo, como hipótese, otese, que existem dois Vazios (V ( V e V ′ ) e vamos provar que eles são ao iguais, portanto só existe um. Existem várias arias t´ ecnicas ecnicas para se provar pr ovar teoremas, a que nós os vamos utilizar se resume em: ¯ ¯ H T H

∧

1

⇒

2

O que que sign signific ificaa que que junta juntando ndo à hipotese hipotese H a nega¸c˜ cao ão da tese devemos mostrar a nega¸c˜ cao aõ da hipótese otese H . Pois bem, suponhamos que V é Vazio e que V = V ′ (esta (e sta é a nega¸c˜ cãaoo ′ da tese tese). ). Ent˜ Ent˜ ao existe algum elemento em V que não ao ao existe em V , V , por ′  conseguinte V não ao é Vazio, o que contraria contrar ia H H . 1

2



2

Nota: Para melhor nos situar chamaremos de Absoluto o conjunto de tudo o que existe o Conjunto Universo.

−

único Absoluto). Existe um unico ´ Conjunto AbsoTeorema 2 (Existe um unico luto.

Prova: Vamos reformular o teorema para a seguinte forma equivalente: H :

 

H : U

é Absoluto Absolu to

H : U ′

é Absol Ab soluto uto..

1

2

⇒

T : U = U ′

A hipótese, otese, H , se subdivide em duas sub-hipóteses oteses.. Traduzin raduzindo: do: estamos admitindo, como hipótese, otese, que existem dois Absolutos (U ( U e U ′ ) e vamos provar que eles são ao iguais, portanto só existe um. Pois bem, suponhamos que U ´ U é Absoluto Absolu to e que U = U ′ . Ent˜ Ent˜ ao ao existe ′ ′ algum elemento em U U que não ao existe em U , por conseguinte U não ao é AbAb  soluto, o que contraria H .

 

2



















































Identificando o Vazio com o Absoluto O mundo mundo é construido construido como uma estrutura matemática, atica, e nãaoo mate ma teri rial al.. (Wer (Werne nerr Heis Heisen enber berg) g)

´ que, a bem da Como podemos identificar o Vazio com o Absoluto? E verdade, o Vazio e o Absoluto são ao um pouco mais que meros conjuntos, sãaoo atica é um conjunto munido de uma ou estruturas.. Uma estrutura matem´ estruturas mais opera¸c˜ coes. o˜es. Agora faremos a transi¸c˜ cao ˜ do Absoluto para o Vazio, e reciprocamente. Inicialmente vamos apresentar ao leitor a “ c´ elula elu la da duali du alidad dade e”, veja:

0

{

Z = 0, 1

1

}

(yin-yang)

Desta c´ elula elula derivamos, via produto cartesiano, o seguinte conjunto:

Z2 =

{ 00 00,, 10 10,, 01 01,, 11 }

Vamos dispor os elementos desse conjunto em uma matriz (tabela) para ressaltarmos ressaltarmos uma importante importante propriedade: propriedade: 0

0

1 0

0 1

1

1

Observe Obser ve que cada sequência encia tem sua dual, assim: 0 1 0 1

0 0 1 1

Dada uma sequˆ sequência encia para obtermos obtermos a sua dual basta trocarmos 1 por 0 e 0 por 1 (0 1). A soma de cada sequˆ encia encia com sua dual nos fornece:

↔

1 0

0 1

0 1

0 1



















































Somando os dois ultimos u ´ltimos resultados, obtemos: 1 1

1 1

+ : 0

0

Uma explica¸c˜ cao aõ se faz necessária aria nesse momento, em nossa adi¸c˜ cao aõ temos 1 + 1 =0 N˜ ao, ao, n˜ ao trata-se de um erro de digita¸c˜ ao cao aõ caro leitor. De fato, não ao estamos “invent “inventando” ando” nada, essa adi¸c˜ cao aõ que evidentemente não ao é a usua us uall é conheci con hecida da como “adi¸c˜ q ual é muito c˜ ao m´ odulo 2”, a qual comum na matem´ atica atica universitária aria e, ademais, possui larga aplica¸c˜ cão a o na inform´ atica. atica. Ela se dá segundo a tábua abua a seguir

−

−

+

0

1

0

0

1

1

1

0

⇒

  

0 + 0 = 0 0 + 1 = 1 1 + 0 = 1 1 + 1 = 0

Por sinal, o leitor já praticou muito esse tipo de adi¸c˜ cao, aõ, apenas que em um contexto contexto ligeiramen ligeiramente te diferente. diferente. Com efeito, quem ainda n˜ ao ao realizou por exemplo o seguinte tipo de opera¸c˜ cao: aõ:

−

−

18 + 6 = 24

⇒

18 + 6 = 0

(adic˜ çao aõ de horas)

quando trata-se de horas em um relógio? ogio? A adi¸c˜ cão ao (m´ princ´ıpio da adi¸c˜ cão ao de horas odulo 2) obedece ao mesmo princ´ em um relógio. ogio. Ela se dá onde temos fenômenos omenos c´ıclicos ou “recorrentes”. “recor rentes”. Nota: Para que o leitor não ao saia com uma má impressão ao dos matemáticos, aticos, lembro que na teoria da relatividade de Einstein tamb´ em em temos 1 + 1 = 2. Veja, por exemplo, “A esdrúxula uxula adi¸c˜ cao ão de Einstein Einstein”, ”, na p´ agina agina 106.



Pois bem, a soma de todas to das as sequências encias no produto 00,, 10 10,, 01 01,, 11 Z2 = 00

{

}

c˜ ao é nula nu la . é a sequência enci a nula, ou ainda: ain da: a resultante da adi¸c˜ Da c´ elula elula da dualidade dualid ade vamos obter o bter a terceira terceir a potência encia de Z : Z3 =

{ 000 000,, 100 100,, 010 010,, 110 110,, 001 001,, 101 101,, 011 011,, 111 }



















































T´ abuas abuas como as a seguir

.. .

.. .

0

0

0

1 0

0 1

0 0

1 0 1 0

1 0 0 1

0 1 1 1

1

1

1

No Nada as possibilidades contradit´ orias orias são ao simultˆ aneas, aneas, e por isso se anulam reciprocamente. O Nada é, e, assim, a totalidade simultˆ anea anea das possibilidades contraditórias. orias. (Marcelo (Marcelo Malheiros/[13 Malheiros/[13], ], p. 43)

Veja, ademais, pp. 31, 52.

s˜ ao conhecidas ao conhecidas como Tabelas de Combina¸ ), já que elas c˜ coes o ˜es ( possibilidades ), nos fornecem todas as combina¸c˜ coes o˜es poss´ poss´ıveis para os elementos de um dado conjunto.

{ ∗ }

Por exemplo, seja o conjunto , , ⋆ com três es elementos. Segundo Segund o 3 a matem´ atica atica existem 2 = 8 possibilidades de combinarmos seus elementos, como na matriz a seguir:

{ , ∗, ⋆ } 0 1 0

0 0 1

0 0 0

1 0

1 0

0 1

1 0 1

0 1 1

1 1 1

→ → → → → → → →

{ } {} {∗} { , ∗ } {⋆} { , ⋆ } { ∗, ⋆ } { , ∗, ⋆ }

Onde conve convenciona ncionamos mos que quando ocorre 1 na sequˆ sequência encia o respectivo respectivo element elementoo (na coluna) coluna) participa participa da com combina¸ bina¸c˜ cao, aõ, onde ocorre 0 n˜ ao ao participa. Pois bem, a exemplo da tábua abua para Z 2 , a soma (módulo odulo 2) de todas as combina¸c˜ coes o˜es poss pos s´ıveis (possibilid (po ssibilidades) ades) desta tabela tab ela é nula.

As leis da natureza adquirem, ent˜ ao, um significado novo: n˜ ao tratam mais de certezas morais, mas sim de possibilidades. (Ilya Prigogine/O fim das certezas, p. 159)





















































Definir Defin ir ou compr ompreeende enderr o mund mundo o como omo rela¸ ela¸ c˜ cao ˜ é tamb´ ta mbém em reconhecer-lhe uma grande plasticidade, ou seja, uma variabilidade que é func˜ çao ˜ de representa¸c˜ coes ˜ elas mesmas mesmas variad variadas. as. O mundo mundo n˜ ao é porpor tanto esta realidade realidade r´ıgida e v´ alida para ara todos todos que o vulgo crˆ e, e, afirma afirma Paul Foulqui´ oulquié. e. Ele varia com os indiv´ indiv´ıduos, com os povos e com com as época pocas s [. . .] Heidegger qualifica a riqueza de tal mundo pelo termo de mundo ambiente: O ambiente no qual vivemos é realmente realmente estruturado por n´ os, e n˜ ao depende sen˜ ao de n´ os. O mundo assume assume ent˜ ao o sentido de uma abertura abertura t˜ ao impression impressionante ante quanto variada; pode revestir revestir um n´ umero infinito de combina¸c˜ c˜ oes de que somos os unicos ´ senhores. (Hist´ oria do Existencialismo, p.110/Denis Huisman) oria

Vamos assumir a hipótese otese do filosófo ofo Leibniz (p. 52) de que “o bit 0 e 1 têm figura ra a o bit 1 em o poder poder combinat´ combin at´ orio para criar o universo inteiro”. A figu seguir ilustra para o caso da “dimensão” a o” 3 , como passar do Vazio para o Absoluto (todas as possibilidades), e reciprocamente.

−

−

1 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 =

{ }

(Universo)

+

0 0 1 1 0 1 0 1 1 1 1 1

Assim como um dia a explos˜ ao aconteceu e milh˜ oes de coisas nasceram a partir do nada, da mesma maneira, quando a implos˜ ao acontece, formas e nomes desaparec desaparecem, em, e novamente o nada nasce da´ da´ı. O c´ırculo est´ a completo. (Osho/Buda, (Osho/Buda, p. 112) O racioc r acioc´´ınio anterior pode p ode ser estendido a qualquer dimens˜ ao. ao.





















































O que ´ e uma teoria? teo ria? “A ciênci en cia a n˜ ao passa do bom senso exercitado e organizado” (Aldous Huxley) A Academia Nacional de Ciˆ encias encias dos EUA define defin e uma teoria como sendo “uma explica¸c˜ cao aõ plaus´ıvel ıvel ou o u cientificamente cientificam ente aceitável, avel, bem fundamentada, que explica explica algum aspecto aspecto do mundo mundo natural. natural. Um sistem sistemaa organiz organizado ado de conhecimento aceito que se aplica a uma variedade de circunstâncias para explicar um conjunto espec´ espec´ıfico de fenômenos omenos e predizer as caracter´ caracter´ısticas de fenômenos omenos ainda não ao observados”. O dicionário ario Michaelis On-line define teoria como sendo uma “hipótese já posta à prova, no mundo real, confirmada e, assim, aceita por cientistas orientados e experimentados no assunto; está, a, porém, em, sempre sujeita a modifica¸c˜ cão ao de acordo com novas descobertas”. Uma teoria cient´ cient´ıfica representa repres enta o conhecimento conhecim ento cient c ient´´ıfico tido como mais correto, e se compõe oe de hipóteses oteses testáveis, aveis, e hipóteses oteses que foram testadas, além em de fatos fa tos que as a s evidenciam. evidenci am. As teorias teoria s não ao são ao transformadas nunca em leis ou verdades verdades definitivas. definitivas. Elas podem po dem ser abandonadas abandonadas ou aperfei¸coadas coadas pelas evidˆ encias encias descobertas pela investiga¸ investiga¸c˜ cao aõ cient´ cient´ıfica. Além em disso, as teorias são ao usadas para fazer previsões oes que mais tarde são ao testadas ou investigadas em laboratório orio ou na n a natureza, n atureza, e que tamb´ em em servem para refutar as teorias ou aumentar a confian¸ca ca que temos nelas.

−

As posi¸c˜ coes o˜es teóricas oricas às as quais Nagarjuna se refere mente e como tal são ao “evanesce “evanescente ntes”, s”, por assim dizer, dizer,

(Mente)

− são ao produtos da





















































Cap´ıtulo 2

´ UMA A REALIDADE E TELA EM BRANCO O mundo de vocˆ es es é um mundo criado pelo ego; o mundo de vocˆ es es é um mundo mun do projetad proje tado. o. Vocˆ Vocês es est˜ estao ˜ usando o mundo real como uma tela e projetando nela as suas pr´ opri op rias as idéias. ei as. (Osho)

Introdu¸ c˜ ao: Fa¸camos camos a seguinte seguinte experiˆ experiência: encia: Re´ una dez pessoas frente a uma mesma una obra obra de arte arte,, pe¸ pe¸ca c a a cada cada uma uma dela delass que descre descrev va com comoo com compre preend endee (inter (inter-preta) o quadro à sua frente. Existe uma grande chance de que tenhamos dez interpreta¸c˜ coes o˜es distintas.

c˜ cao ˜ verdadeira verdadeira ”, nem a do pr´ Claro, Claro, n˜ ao a o existe uma “interpreta¸ pr´ oprio oprio c˜ c˜ ao correta correta ”. autor da obra pode ser considerada a “interpreta¸ ” . Tal com comoo acontece com um sonho, não ao existe uma interpreta¸c˜ cao aõ verdadeira de um sonho nem mesmo a de quem sonhou.

−





















































Vamos ainda insistir insistir neste trivial porém em decisiv decisivoo ponto. Observe Observe mais o seguinte seguinte:: mesmo as disciplinas disciplinas indiscutiv indiscutivelme elmente nte cient cient´ıficas, ıficas, a exemplo exemplo da f´ısica ıs ica,, não ao est˜ ao ao isentas de discussões oes e cr´ cr´ıticas. Os resultados result ados da f´ısica quântica antica estão ao a´ı a olhos vistos, palpáveis; aveis; todavia, todavia, quando se vai buscar uma interpreta¸c˜ cao aõ te´ orica orica uma fundamenta¸c˜ cao aõ te´ orica orica os f´ısicos ısi cos se di∗ videm em escolas. Li em um livro que “Existem dezenas de interpreta¸c˜ coes ˜ ”. diferentes da Teoria Quˆ antica ”.

−

−

−

−

Na matem´ atica atica tida como uma “ciência encia exata” , não ao é difere dif erente; nte; a matem´ atica atica não ao está imune a questionamentos. Com efeito, nos fundamentos da matemática atica os matemáticos aticos se alinham em três es escolas principais: O e o formalismo de Hilbert . logicismo de Russel , o intuicionismo de Brouwer e N˜ ao conseguem chegar a um acordo. Existem muitos resultados da nossa ao matem´ atica atica ordin´ aria aria que não ao são ao aceitos pelos intuicionistas. Estes viramse na necessidade de criar uma nova lógica (intuicionista) para fundamentar ´ o teorema de Nagarjuna em a¸c˜ a matem´ atica atica intuicionista. E cao. aõ. (p. 57) Aonde estou querendo chegar com tudo isto? Estou tentando demonstrar que “tudo passa pela mente humana ”, ”, e, o mais importante: as religiões oes não ao s˜ ao ao exce¸c˜ coes o˜es a esta regra. (p. 46) A inspira¸c˜ cao ão divina atinge todas as a s partes par tes da d a B´ıblia, ıblia, sem elei¸ e lei¸c˜ cãaoo nem distin distin¸c˜ ção a o algu alguma ma,, e é imimposs´ po ss´ıvel ıvel que o m´ınimo ınim o erro se tenha tenh a insinuado insinuado no texto sagrado inspirado.(Papa Bento XV) (Enc´ıclica ıclica Spiritus Spiritu s Paraclitus Para clitus,, 1920) 19 20)

` luz A luz da ciˆ ciênci e nciaa do crit critiicismo textual, podemos ter grande confian¸ca c a de que que a B´ıbli ıbliaa que que possu poss u´ımos é extraordinar extrao rdinariamente iamente exata. (Pastor)

Como afirmei afi rmei anteriormente, anter iormente, os (l´ıderes) ıderes) religiosos religio sos são ao os mentirosos mais (Releia (Releia Nietzsch Nietzsche, e, p. 18) descarados descara dos do mundo, a´ı está mais uma prova!

Na F´ısica ısica moderna moderna,, uma atitude muito diferente diferente veio a` ton tona a. Os f´ f´ısicos, hoje em dia, aperceb apercebem-se em-se do fato de que todas as suas teorias dos fenˆ omenos naturais inclusive inclusive as “leis” que descrevem descrevem s˜ ao cria¸c˜ coes ˜

− −

− −





















































2.1 2.1

Dele Deleta tand ndo o o ego ego

H´ a dois dias atrás as (25.02.2014) fiz uma medita¸c˜ cao aõ com a ayahuasca com vistas a iniciar a reda¸c˜ cão ao deste dest e cap´ıtulo. ıtu lo. Então, ao, nesta experiência, encia, em dado momento consegui sacar o ego fora:

ego

(Con (C onsci sciˆência en cia))

( G Ge nt i il l )

Deletando (ou apagando) o ego resta um estado de pura Cons Consci ciˆ ênci en cia a meramente contemplativa :

(Con (C onsci sciˆência en cia))

Esta Consciência encia é sem objeto, ob jeto, digo, na verdade “não ao est´ a consciente de ´ como um espelho que apenas registra o ambiente em volta sem, nada”. E no entanto, e ntanto, ter consciência encia de nada. (Osho, p. 34) Ademais, Ademais , esta Consciência encia não ao é limitada, limita da, não ao est´ a circunscrita a nenhuma fronteira como aparece na figura, para efeitos didáticos aticos , a sensa¸c˜ caao õ é de d e que qu e ela el a é infinita, infinit a, permea per mea todo tod o o Universo; não ao é local, lo cal, “não ao é minh mi nha” a”,, posto que aqui desapareceu o ego.

−

−

Num momento posterior da experiência encia eu conseguia, a meu crit´ erio, erio, reassumir novamente o ego (via pensamentos):























































Conclus˜ ao: ao: A depender da perspectiva que nos situamos creio que possamos extrair algumas conclusões oes uteis u ´teis desta de sta experiˆ exp eriência. encia. A perspec per spectiva tiva de um psicólogo ologo pode ser uma, a de um psiquiatra outra e a de um estudioso da consciência encia uma terceira. terceir a. Como eu não ao me enquadro em nenhuma destas categorias me considero apenas um autodidata, sem preparo acadˆ emico emico seguirei uma trilha própria, opria, guiado apenas pela experiência encia em si.

−

A prime primeir iraa observ observa¸ a¸c˜ cao a˜ o é a de que quand uandoo sac sacam amos os o ego fora fora e resta apenas apen as a Consciˆ C onsciência encia então ao juntame tamen nte com com o ego ego foifoi-se se em embor bora: a: pensamentos, julgamentos, quaisquer sentimentos; sentimentos; não ao resta nada “apenas o Vazio Vazio”. ”. Sendo Sendo assim, assim, conclu concluoo que tudo isto é produto do ego, e n˜ ao a o da Cons Co nsciˆ ciênci en cia. a.

−

P e e ns a a me n t o o s s ego

(Con (C onsc sciˆ iência enc ia))

J u ul l g g a am e n t o o s s

S e n t i m e n t o s

De uma outra perspe per spectiva: ctiva: Danah Zohar é f´ısica ısica e fil´ fil osofa ósofa vejamos vejamos o que (p. 34) ela tem a nos dizer sobre o presente contexto: N´ os os somos somos estado estadoss excita excitados dos do v´ acuo a cuo:: A grande grandess distˆ ancias, ancias, o vácuo acuo se mostra plácido acido e liso como o oceano que parece tranqüilo uilo e uniforme quando o sobrevoamos em um avi˜ ao ao a jato. Porém, em, em sua superf supe rf´´ıcie, junto dele num

−























































Vamos abrir um parˆ entesis entesis aqui para mostrar mostrar por que raz˜ ao a o surge a diferen¸ca ca de percep¸c˜ cões oes do D eus (Vazio) (Vazio) do m´ıstico ıstico e do Deus (com atributos) dos religiosos (crentes). Então, ao, iniciemos com o seguinte par de equa¸c˜ coes: o˜es:



M´ısti st ico

− ego

= Deus

Cren Crente te + ego ego = Deus Deus

O ego ego se orig origin inaa dest destas as “o “ond ndas as-pensame pensamento nto”” no lag lagoo (oceano (oceano)) da ConsConsciência. enci a. O m´ıstico, ıst ico, via medita¸ medi ta¸c˜ cão, ao, consegue extinguir estas ondas, com isto, sem ego, n˜ ao ao projeta nenhum nenhum atribut atributoo em Deus; Deus; o lago sem ondas é o que denominamos denominamos de um estado de Pura Consciência, encia, isto é o Vaziio, é Deus. Vaz Por seu turno, o crente não ao consegue anular estas ondas (que dão ao sustenta¸c˜ cão ao ao ego) e vendo Deus através es do ego projeta Nele atributos que nada mais são ao que aspira¸c˜ coes o˜es e formula¸c˜ coes ões deste mesmo ego.

P e e ns a a me n t o o s s ego

(Cons (Co nsciˆ ciência enc ia))

J u u l lg g a a me n t o o s s


P e en s a am e n t o o s s ego

(Cons (Co nsciˆ ciência enc ia))

J u u l lg g a a me n t o o s s
























































Deformamos o real real porque porque o apreendemos apreendemos espontaneam espontaneamente ente atrav´ através es de nossas impress˜ oes sens´ sens´ıveis, de nossos desejos, nossas paix˜ oes, nossos interesses, nossos h´ abitos, em suma, atrav´ através es de tudo aquilo que nos confina nesse reino de ilus˜ oes em que, impotentes para ver os objetos cujas sombras n˜ ao passam de sombras, ignoramos que elas s˜ ao sombras e as tomamos por realidade. (Simone Manon/Plat˜ ao) ao) Um mestr mestree diz que aquele aquele que falar falar de Deus Deus atrav atrav´ és es de qualquer qualquer semelhan¸ca, ca, fala de modo simpl´ orio Dele. Mas falar de Deus atrav´ através es do ‘Nada’; é falar dele corretamente. corretamente. Quando a alma unificada entra na total auto-abnega¸c˜ cao, ˜ encontra Deus como um Nada. (Zen budismo) Retomando, de uma outra fonte independente: Toda fala, toda a¸c˜ cao, ˜ todo todo comp comportam ortamento ento s˜ ao flutua¸c˜ coes ˜ da consciência. encia. Toda Toda a vida emerge e é mantida mantid a na conciência. encia. O universo univer so inteiro tei ro é a express˜ exp ress˜ ao da consciência. encia. A realidad realidadee do universo unive rso é um oceano oceano ilimitado ilimi tado de consciência encia em movimento. moviment o. (Maharishi Mahesh Yogi) Ora, como a exemplo de alguns m´ısticos considero esta “Plácida acida Consciˆ Con sciência” enci a” como D eus, segue-se que D eus não ao julga, n˜ ao ao pensa, não ao tem sentimentos: logo, n˜ ao ao existe pecado, n˜ ao existem pecadores. ao Como afirmei na página agina 16 o pecado juntamente com a salva¸c˜ caao õ foi mais uma das trampas engendradas pelas religiões oes com o fito de aprisionar

−

−

−

−























































O pecado visto de uma outra perspectiva Vejamos, ejamos, por uma outra analogia, quem de fato julga, se é Deus ou é o homem.



M´ıstico ic o

− ego

Abso Absolu luto to + ego = “De “Deus” us”

O leitor leitor ima imagin ginee este este lago (oceano) (oceano) sem nenhuma nenhuma ondula¸ ondulac˜ çãao. o. Este Este é o AbAbsoluto pura Consciência: encia: “Quando n˜ ao h´ a ondula¸ ondula¸c˜ coes ˜ no lago da consciˆ onsciência, encia, a consci consciˆ ência encia serve apenas apenas como como um es Est a Consciˆ Cons ciência enci a é pura contemcont empelho” Esta pla¸c˜ cao, aõ, serenidade, serenidade, ela n˜ ao ao julga (n˜ ao ao existem pecador pecadores) es).. Uma pertur perturba¸ ba¸c˜ cão ao neste pl´ acido oceano gera o ego, este sim julga. acido Então, ao, quem julga, quem decide quem é e quem não ao é pecador, pecad or, são a o os egos de pastores, de padres, de papas ou profetas. Ou at´ e mesmo de um “Deus”, “Deus”, a exemplo exemplo de Javé (um (u m outro out ro ego ego). ).

−

−

= Deus P e e ns a a me n t o o s s ego S (Cons (Co nsciˆ ciência enc ia)) J u ul l g g a a me n t o o s s

e n t i m e n t o s

P e en s a a me n t o o s s ego S (Cons (Co nsciˆ ciência enc ia)) J u ul l g g a a me n t o o s s

e n t i m e n t o s

Isto explica por que existem religiões o es com ou sem Deus; ou ainda re-























































A questão ao é: e: o leitor leitor estude estude,, pesquis pesquisee sobre sobre a vida vida destes destes egos (seus (seus feitos) feitos) e decida decida por si mesmo se eles têm em ou não ao moral, autoridade, para julgar e condenar os demais para decidirem decidir em quem é ou o u não ao é pecad pe cador. or. Esta pertuba¸c˜ cao aõ (excita¸c˜ cão) a o) no plácido acido oceano de Consciˆ encia encia (Absoluto) ocorre via mente de algum ego. Como estaremos mostrando no próximo oximo cap´ıtul ıt uloo se esta est a mente men te é demo de mon n´ıaca ıa ca como a de muitos l´ıderes religiosos e p ol´ıtico ıti coss então a o um demônio onio estar´ a lhe julgando, julgando, lhe declarand declarandoo um ´ pecador. Obviamen Obviamente te que fica a crit´ critério erio de cada um se submeter submeter ou não ao a tais vereditos como já se assinalou, assinal ou, a inteligência encia humana é limitada, limitad a, a estupidez não. ao. Ainda hoje continua valendo, tanto quanto a dois mil anos atrás, as, a ad(Mt 23 : 1 − 3) vertência enci a de Jesus: Jesu s:

−

−

−

−

Ent˜ ao falou Jesus à multid˜ ao e aos a os seus disc´ıpulos, ıpulo s, Dizend Dizendo: o: Na cadeir adeira a de Mois´ Moisés, es, est˜ estao ˜ asse assent ntad ados os os escr escrib ibas as e fariseus. Observai, pois, e praticai tudo o que vos disserem; mas n˜ ao procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e n˜ ao praticam.

−

Ao invés es de empregar meu tempo temp o para ganhar mais dinheiro com co mo é o caso da maioria maioria há muitos anos emprego-o na tarefa (inglória) oria) de diminuir o número umero de tolos no planeta Terra, as vezes me ocorre o sentimento de que estou a enxugar enxugar gelo. Uma crian¸ca, ca, por vezes, desenvolve uma aversão a o por aquele que lhe ministra ministr a um u m rem´ r emédio edio uma inje¸c˜ cao, aõ, por exemplo. Retomando, h´ a tempos atrás as consultei na internet alguns artigos sobre “Os atributos Divinos ”, artigos artigos eruditos eruditos de doutores doutores te´ ologos; ologos; da minha

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−

























































Apenas para contextualizar uma aplica¸c˜ cao aõ da “lei” “lei” acima, acima, há poucos dias ∗ atr´ as as li um livro , escrito por um teólogo ologo pastor, eis o primeiro parágrafo agrafo da contracapa:

Lidar com o sofrimento é o mais duro teste para para a fé. e. A princ´ princ´ıpio parec parecee uma contradi¸ contradi¸c˜ cao: ao ˜ : por que Deus perm permite ite situa situa¸ c˜ çoes ˜ de tamanha calamidade pessoal na vida de pessoas que se disp˜ oem a crer e confiar nele? Muitas delas n˜ ao resistem a esses testes e sucumbem. Pois bem, tive a oportunidade de constatar que os argumentos do pastor nada mais são ao que “proje¸c˜ coes o˜es do seu ego na tela da realidade realidade”. ”. Ao tentar tentar concil conciliar iar um “Deus “Deus bom e miseri misericor cordio dioso” so” com o sofrim sofrimen ento to no mundo o pobre pastor n˜ ao a o se dá conta de que está apenas pintando, projetando na tela da consciência encia o seu ego-desenho-crist˜ ao. Neste livro o pastor analisa detidamente o livro de Jó o sofrimento do justo Jó. o. Comparando sua análise alise com a de Jung (p. 24)

−

























































N˜ a o preci ao precisa sa ir muito uito long longe, e, pegue pegue o me mesm smoo livro livro do Apocal Apocalip ipse se (ou (ou Daniel) e pe¸ca ca a interpreta¸c˜ cão ao de dois pastores de denomina¸c˜ coes ões diferentes; a minha previsão ao é a de que o leitor certamente se decepcionará ao ver que tudo n˜ ao ao passa de manipula¸c˜ coes, o˜es, ast´ ucias, ucias, trampas. Isto se dá inclusive na interpreta¸c˜ cão a o das “profecia aaoo prof eciass b´ıbli ıb licas cas ” que s˜ acochambradas, acochambr adas, isto é for¸cadas cadas para se adaptarem a fatos já ocorridos. Para o leitor que ainda duvida, sugiro que pe¸ca ca a interpreta¸c˜ cão ao de uma mesma profecia profecia a pastores de igrejas igrejas distintas. distintas. . . trampas! trampas! trampas! A bem da verdade, estas maquina¸c˜ cões oes (“ajustes finos”) aconteceram já na composi¸c˜ cão ao dos livros do Novo Testamento (veja [1]). a 2 ) Afinal de contas, qual é a interpreta¸c˜ cao aõ verdadeira do do livro Apocalipse, ou do livro de Jó, o, ou da própri op riaa B´ıbli ıb lia? a? A estas alturas o leitor atento já ter´ a concluido que n˜ ao ao existe uma Com um pouco pouco mais mais de reinterpreta¸c˜ cao a õ verdadeira para a B´ıblia . Com flex˜ ao ao o leitor poder´ a generalizar e concluir que: A verdade n˜ ao ao existe!

























































Em suas suas fase fasess prim primit itiv ivas as o homem n˜ ao ao podia adorar senão ao a um Deus Deus feit feitoo a` sua sua imag imagem em e semelhan¸ca, ca, porque não ao sabia conceber algo melhor. melhor. Atualmen Atualmente, te, o Deus Deus c´ osmico, osmico, que a ciˆ encia encia nos deixa entrever, já n˜ ao ao cabe dentro das velhas concep¸c˜ coes o˜es religiosas.

O meu pensamento quis aproximar-se dos problemas do esp´ esp´ırito pela pela via via de uma uma dive divers rsaa exper experiimenta¸c˜ cão a o de caráter ater abstrato, especul peculati ativo vo,, resu result ltan ante te das das conconclus˜ oes o es de proc proces esso soss l´ oogic gicos os da mais moderna moder na f´ısico-matem´ ısico- matemática. atica. (Pietro Ubaldi)

Embora n˜ ao existam verdades universais, absolutas é o que nos diz ao o teorema de Nagarjuna podemos po demos,, entretan entretanto, to, enunciar enunciar verdade verdadess loe, relativ relativas a um determinado determinado contexto, contexto, ou a um “referencia “referencial” l” cais, isto é, previamente fixado. Tanto a f´ısica quanto a matem´ atica atica j´ a chegaram a esta conclus˜ aaoo só falta a teologia. Com efeito, da f´ısica invocamos o cientista Stephen Hawking :

−

−

−

























































Respondemos: Na teoria cristã é verdad ver dadeir eiraa (V) (V ) e nas demais dem ais é falsa fa lsa (F): (F) : Cristianismo

(V)

Hind Hi ndu´ u´ısmo ıs mo

(F)

Budismo

(F)

Jainismo

(F)

Confucionismo (F) Sufismo

(F)

Tao´ Tao´ısmo

(F)

Xint Xi nto´ o´ısm ıs mo

(F)

Tenrikyo

(F)

























































Mais um exemplo do gˆ enero: enero: para o conjunto solu¸c˜ cao aõ da simples simples equa¸c˜ cãaoo matem´ atica atica 2x 2x + 3 = 4, podemos ter “duas verdades distintas”: S = 21 ou S ou S = = , a depender do conjunto universo considerado se U = Q (conjunto das fra¸c˜ cões oes) ou U = Z respectivamente. Resumindo: na matemática atica só podemos “fixar uma verdade” dentro de uma determina determinada da “teori “teoria”; a”; com comoo mai maiss um exemplo, exemplo, pode ser verdade verdade ou o n˜ ao a o que a soma dos ângulos angulos de um triângulo angul o é igual a 180 depende da geometria considerada.

{ }

∅

−

B

ˆ + ˆ A B + ˆ C=180o

A

C

De todo este contexto, podemos deduzir que todo aquele que coloca uma



























































2.1.1

Verdades n˜ ao ao triviais, tr iviais, e at´ e contradit´ co ntraditórias orias Quando Quando o esp´ esp´ırito se apresenta apresenta a a` cultura cultu ra cient´ıfica, ıfica, nunca é jovem. Ali´ as é bem velho, porque porque tem a idade de seus pre preconc conceitos. eitos. Aceder ceder a` ciência enc ia é rejureju -



























































−

Eu poderia arrolar in´ umeros umeros exemplos tanto na f´ısica quanto na matem´ atica atica de que ao trocar de teoria “as verdades mudam”, ou até chegam a ser contraditórias orias (por exemplo, nas páginas aginas 116 e 174 o leitor poder´ a ver um c´ırculo quadrado); quadrado); no entanto entanto escolherem escolheremos os apenas dois exemplos exemplos em cada uma destas disciplinas.

−



























































Ainda mais, mai s, uma outra out ra surpreend sur preendente ente (bizarra) (bizarra ) afirmativa afirma tiva da f´ f´ısica quânantica é que um u m objeto ob jeto pode p ode se deslocar entre dois pontos sem passar por ponetrons etrons que se movem de A para B sem nunca passar tos intermédios: edios: “El´ entre esses pontos .” .” Eu poderia arrolar um sem número umero de exemplos da matemática atica de que “o oposto de uma verdade profunda pode muito bem ser outra verdade



























































0

A

B

C







1

1

2

os pontos A e B encontram-se a uma mesma distância ancia da origem e, “o que é pior”, p ior”, o ponto p onto C encontra-se C encontra-se mais próximo oximo da origem que os pontos



























































agina para aditar algumas Adendo (30.07.2015): Abriremos aqui uma página afirma¸c˜ coes o˜es que corroboram nosso presente contexto , encon encontrad tradas as no ∗ (p. 52) livro . Certamente, estou convidando a uma mudan¸ca ca da filosofi filosofia. a. Porque Porque se a filosofia é feita na suposi¸ c˜ c˜ ao de que pode fazer reflex˜ oes sobre uma realidade independen independente, te, est´ a desconhecendo o fenˆ omeno humano.

−

−











































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































˜ Ou melhor, na teologia clássica Respondemos com um peremptório orio NAO! assica é p oss os s´ıvel que qu e não ao haja sa´ sa´ıda para este impasse impasse (paradoxo), (paradoxo), na teologia teologia quântica antica é diferente. dif erente. Vamos convergir c onvergir esfor¸ e sfor¸cos cos para elucidar esta afirmativa. A bem b em da verdade, verdade, não ao preciso nem me esfor¸car car muito, para se convencer disto é suficiente o leitor voltar ao contexto da equa¸c˜ cao aõ divina, p. 46. Deus é o Absoluto Absolu to (Nada) (Na da) manifestando manife stando-se -se na n a existência. encia. Veja Plotino, Plotin o, p. 43: “o Nada, engendra Deus”. Vejamos uma analogia, na figura a seguir: Imagem M´ usica usica Choque (morte) (morte)

Luz Branca

Luz (hardware)

(Abs (Absol olut uto) o)

Calor Vento Gelo

(C´ (Céreb e rebro ro))

Eletric Eletricida idade de + Hardw Hardware are

observamos que uma “´ unica unica eletricidade” é decodificada de “n “ n” modos distintos, a depender do hardware em que ela atua: em uma televisão se manifesta como imagem, em um aparelho de rádio adio como m´ usica, usica, em uma lâmpada ampada



















































−

De igual modo, cremos que no Universo tudo desde as minúsculas usculas part par t´ıculas ıcul as subatˆ sub atômica om icass até o céreb er ebro ro human hum anoo funciona fun ciona como uma espécie ecie de hardware a decodificar o Absoluto de um modo espec´ espec´ıfico, pr´ pr oprio, óprio, particular. De modo análogo, alogo, a mesma mesma “eletric “eletricida idade” de” que atua no “hardw “hardware are”” de um Ghandi ou de uma Madre Teresa é a mesma que atua no c´ erebro erebro de um pastor ou pol´ pol´ıtico bandidos band idos ou de um padre p ed´ ofilo. ofilo. Logo, a culpa recai no “hardware” e não ao na n a eletricida elet ricidade, de, que é “neutra” “n eutra”,, e, por ser neutra, neutr a, é que serve a tudo e a todos .

−

Ei, espere! Acho que q ue vocˆ e n˜ ao entendeu uma grande grande parte disso tudo. Vamos voltar ao in´ıcio ıc io.. Você est´ es t´ a criando tudo isso. . . . ´ E isso que Eu E u Sou neste momento. Vocˆ e, e, pen- Homem sando. Vocˆ e, e, pensando em voz alta. (C.C.D.)

Absoluto

A culpa verifica-se no universo hominal e não no animal, posto que:

Por mais ma is intrincado e dif´ıcil ıcil que isso pare¸ pare¸ ca, a tarefa ainda maior, a de ca, converter for¸ca ca satˆ anica em poder celestial, cabe a N´ os, e fomos habilitados a desempenh´ a-la . (Bah´ aull´ aulláh) ah) Dissemos que todas as coisas, todas as oposi¸c˜ coes, ˜ est˜ ao contidas no Absoluto. Essa é a raz˜ ao pela qual a dualidade vem a` existˆ exi stência enc ia no processo da Cria¸c˜ cao. ˜ N˜ ao s´ o a luz, como a sombra; n˜ ao s´ o o amor unificante e integrador, como a diferen¸ca ca e a multiplicidade desagregadora e diversific diversificada. ada. Para Para criar, criar, Deus, a consci consciˆ ência encia origin´ originaria, ´ que é vazia e ainda n˜ ao tem vida, tem nece necessari ssariament amentee de expressar expressar “contraste”, “contraste”, polaridades, oposi¸c˜ coes, ˜ que existem como potˆ encia encia ou possibilidade ossibilidade no Absoluto Tudo-Nada. (A Potˆ encia encia do Nada/[13], p. 166) Veja se ajuda o entendimento desta ultima u ´ ltima cita¸c˜ cão: ao:

    dualidades   “contraste” 0 0 1  polaridades 1 0 1    oposi¸c˜ coes o˜es  0 1 1  1 1 1  1 0 0 0 1 0 1 1 0

0 0 0 =

{ }

Absoluto

(Universo)

+

(p. 65)



















































Percebe-se que estamos lidando com conceitos sutis, abstratos, ab stratos, da´ da´ı que buscamos informa¸c˜ coes o˜es relevantes ao contexto, veja: Na verdade, a mesma fonte (o Nada, o Vazio, o Abismo sem fim) que é o fundamento do Universo existe igualmente dentro dentro do indiv´ indiv´ıduo, com a mesma potencialidade, pois h´ a s´ o um vazio, um s´ o Absoluto∗ . Observe que a unicidade e identidade entre entre o Vazio e o Absoluto foram demonstradas por nós os a` p. 61. Continuando: O vazio no homem é o mesmo vazio em Deus. O contato contato com com o vazio é o contato com a fonte e o poder poder de todas as possibilidades. ([13], p. 186) Por exemplo, o livro que o leitor tem em mãos é resultado do meu contato com o vazio “a fonte e o poder de todas as possibilidades”. Observe que at´ e o eminente Bertrand Russel, um agnóstico, ostico, aventou a possibilidade possibilidade de “uma e mesma energia”, como fundamento fundamento de tudo:

−

MONISMO NEUTRO – defendido por Bertrand Russel; o mesmo dizia que a realidade básica asi ca do mundo nem é a matéria eri a f´ısica ısi ca e nem é a idéia, eia , mas m as antes, ante s, alguma alg uma coisa neutra, neutra, ainda indefinida, indefinida, por meio da qual se expressam, expressam, de diferente diferentess modos, os fenômenos omenos materiais e mentais.

encia bem poderia ser se r o “monismo “monis mo neutro” neu tro” do matem´ mate m´ atico [. . .] E a consciência e fil´ osofo Bertrand Russel, segundo o qual uma mesma entidade subjacente d´ a origem tanto as a`s qualidades quali dades f´ısicas quanto as a`s mentais. (p. 50) Um oportuno oportuno esclar esclareci ecimen mento: to: observ observee que a dualidade bem&mal, Deus&Diabo, etc. existe na mente do homem, ou na de Deus; porém em n˜ n ãaoo no Absoluto (Vazio), veja:

−

−

Aqui existe dualidade                        (Islamismo) Al´ a (Juda´ (Ju da´ısmo ıs mo)) Jav´ e Deus-Parens (Tenrikyo)

Aqui n˜ ao ao existe dualidade         

0 0 0 = Vazio

{ }

s

D e u

Pai (homem)

Vishnu Shiva Ahura Mazda

(Cristianismo) (vishnuismo) (shi (shiva´ va´ısmo ıs mo)) (ma ( mazde´ zde´ısmo) ıs mo)

Absoluto + Homem = Deus ´ interessante observar que os conceitos de E de Samadhi , ilumina¸c˜ cao, a õ, Satori referem-se a estados de consciência encia − ou estados de Ser − que se ajustam perfeitamente ` a no¸c˜ cao a ˜ o de vazio e, ao mesmo tempo, de plenitude. Na vacuidade − vacuidade − ou na consciência encia (esvaziamento da mente) do vazio − vazio − est´ est´ a a plenitude plenitud e do absoluto, que é silêncio encio total e completa c ompleta perfeic˜ perfeic˜ ao ao ∗



















































Nota: Como entendo, Jesus trouxe (gestou) um novo Deus (“O Pai”) diferente do Deus de Moisés es (Javé), e), só que ele não ao teve consciˆ encia encia disto; por ser judeu não ao conseguiu se libertar lib ertar da d a gaiola chamada juda´ısmo ısmo e, portanto, do Deus De us Javé não ao foi suficientemente revolucionário: a rio: “N “N˜ ao aõ cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não ao vim ab-rogar, mas cumprir”.(Mt 5:17) Se Jesus Jesus tivess tivessee nascid nascidoo em certa certa tribo african africanaa possive possivelme lment ntee teria teria (fig. (fig. p. 10) cumprido as leis do “Deus-Crocodilo”. Veja que eu, tendo nascido cristão ao consegui me libertar tanto do Deus pessoal de Jesus que premia os bons filhos e envia os maus para o inferno quanto do Deus Jav´ e, e, que se deleita com sacrif´ıcios ıcios humanos. ca de v´ıboras! como escapar e scapareis eis da condena¸ c˜ c˜ ao do inferno? ” “Serpentes, ra¸ca Considera¸c˜ coes o ˜es adicionais sobre Deus Apenas para refor¸car: c ar: acon aconte tece ce que que para para mim Deus Deus não ao é Deus; ou ainda, o Deus considerado pelas religiões oes não ao é Deus para mim. O Vazio (i.e., Deus) é que é Deus D eus para mim. Observe Obser ve na ilustra¸ ilustr a¸c˜ cão: ao:

−

−

−

Aqui existe dualidade dualid ade                        (Islamismo) Al´ a (Jud (Juda´ a´ısmo ıs mo)) Jav´ e Deus-Parens (Tenrikyo)

Aqui n˜ ao ao existe dualidade          Deus =

Vazio

{ }

s

D e u

Pai (homem)

Vishnu Shiva Ahura Mazda      

(Cristianismo) (vishnuismo) (shi (shiva´ va´ısmo ıs mo)) (ma ( mazde´ zde´ısmo ıs mo))

     

Nenhum destes é Deus Deu s para p ara mim.

Absoluto + Homem = Deus Ai, meus irm˜ aos, esse deus, que eu criei, era obra humana e del´ırio ırio humano, igual a todos os deuses! Homem era ele, e apenas um pobre peda¸co c o de homem e de eu: de minha pr´ opria cinza e brasa ele veio a mim, esse espectro, e em verdade! N˜ ao me veio do além! em! O que aconteceu, meus irm˜ aos? Eu me superei, a mim sofredor, eu levei minha pr´ opria cinza a ` montanha, uma chama mais clara inventei para mim. E vede! O espectro se afastou de mim!

− −

(Nietzsche/Assim Falou Zaratustra)



















































` primeira vista poderia haver uma contradi¸c˜ A cao ão entre esta ultima última figura e a da página agina 46 no que diz respeito ao posicionamento de Deus acontece que “O vazio no homem é o mesmo vazio em Deus ”. ”. Ademais, Ademais, segundo Sankara, p. 39, é como Vazio que o homem percebe o Absoluto (Brahman). A minha decisão ao (escolha) de tomar D eus como Deus provém em não ao apenas de um aspecto teórico orico (fluxograma, p. 32) como tamb´ em em do aspecto experimental (medita¸c˜ cao, aõ, p. 32).

−

−

Esta interdependência encia (am´ algama)) entre algama entre teor teoria ia e expe experi rime men nto seri seriaa o que que na me mecˆ cˆ anica anica quântica a ntica recebe o nome de emaranhamento (ou entrela¸camento) camento) quântico antico que é um fenômeno omeno da mecânica anica quˆ anti a ntica ca que que permi permite te que que dois dois ou Teoria mais objetos estejam de alguma forma tão ao conectados (correlacionados) que um objeto não ao possa Experimento ser corretamente descrito sem que a sua contraparte seja mencionada. mencionada.

−

Uma diferen¸ diferenca ça crucial entre D eus e Deus (Parens, Jav´ e, e, Al´ A lá, a, etc.), como já vimos, é que Deus(Vazio) eus(Vazio) é perfeito, conforme demonstramos a` página agina 42. 42. Ou seja seja um Deus, pra homem nenhum botar defeito, mesmo que esse homem seja um ateu.

3.2

Inspi nspira ra¸c˜ çao/Mediunidade a õ/Mediunidade

Introdu¸c˜ ao Na B´ıblia, em 2 Tm 3 : 16, encontramos a afirmativa de que: “Toda a Escritura divinamente div inamente inspirada inspirada é proveitosa para para ensinar ” cao ˜ . Sobr cao ˜ Resta saber o que significa inspira¸c˜ Sobree o tema tema da da inspira¸c˜ (mediunidade) já foram foram escrit escritos os dezena dezenass de livros, livros, o que demonstr demonstraa sua relevˆ ancia. ancia. De antemão, ao, esclare¸ esclare¸co co que me outorgo o direito de tratar sobre esse assunto assunto pelo fato de que tamb´ tamb´ em em sou escritor escritor notadamente escrevo sobre matemática atica e espirituali espiritualidade dade (como é o caso do livro que o leitor leitor tem em mãos) aos) , pretendo contribuir para a elucida¸c˜ cao aõ deste mega-importante mega-importante tema. Por Por que “mega-im “mega-importa portant ntee tema”? tema”? Em nosso nosso contex contexto, to, precis precisame ament ntee porque em nome de uma suposta “ inspira¸c˜ bilh˜ oes ões de seres hucao ˜ divina ” bilh manos na face do planeta são ao escravizados pelas religiões, oes, e at´ e matam e torturam torturam seus semelhantes, semelhantes, a exemplo exemplo do cristianism cristianismo o e islamismo. islamismo. Lembramos da “Santa Inquisi¸c˜ cão” ao” e das Cruzadas Cruzadas cat´ catolicas o´licas.. Por Por oportuno, oportuno, o cientista Giordano Bruno foi queimado vivo em uma fogueira no ano de 1600

−

−





















































Então, ao, este tema é mega , giga , ou tera-importante ? Como disse não ao conhe¸co co nenhu nenhum m livro, livro, em todo planeta planeta Terra, erra, que tenha descido pronto, acabado do céu, eu, o leitor p or acaso conhece algum? Todo livro, sem uma única unica exce¸c˜ cao, aõ, passou pela mente mente de algum homem, e apenas por isto, dizer que “ é imposs´ıvel ıve l que o m´ınimo ıni mo erro se tenha ten ha insiins im entira deslavada deslavada proferida pelo nuado no texto sagrado inspirado.”, é uma mentira “santo padre”. Neste Neste momento, momento, pe¸co co descul desculpas pas ao leitor leitor intel intelige igent ntee por ter que me alongar muito para provar o obvio o´bvio:: “que todo livro divinamente inspirado ”; isto é óbvio, obvio, basta ler com olhos abertos tem uma componente humana ”; estes “livros inspirados”. (p. 46) podemos derivar a “equa¸c˜ Da equa¸c˜ cão ao divina (p. cao aõ b´ıblica”, ıblica” , veja como se dá o processo inspirativo: (Islamismo) Alcor~ ao ao (Juda´ (Ju da´ısmo ıs mo)) Tor´ a ofudessaki (Tenrikyo) Luz Branca Branca

s

D e u

Analects (Confucionismo) (homem)

Hindu´ du´ısmo ıs mo)) Maab´ arata arata ((Hin (Tao´ısmo ıs mo)) Tao Te King (Tao´ (ma ( mazde´ zde´ısmo ıs mo)) Gathas

Abso Absolu luto to + Hom Homem em = B´ B´ıbli ıbliaa Observe alguns casos especiais desta equa¸c˜ ao: ao:

Absoluto + Homem Homem = B´ıblia





















































Ei, espere! Acho que qu e vocˆ e n˜ nao ˜ entendeu uma grande grande parte disso tudo. Vamos voltar ao in´ıcio ıc io.. Você est´ es t´ a criando tudo isso. . . . ´ E isso que Eu E u Sou neste momento. Vocˆ e, e, pensando. Vocˆ e, e, pensando em voz alta.

Gentil Absoluto

(C.C.D.)

−

Todo o problema consiste em que os fanáticos aticos de todas as religiões oes “instruidos” por mestres não ao menos cegos anulam a “interface “interface”” homem, no que resulta em uma equa¸c˜ cao aõ adulterada, adulterada, veja: veja:

−

0 Absolut Abso lutoo + Homem Hom em = B´ıblia ıbl ia

⇒

A mente ment e é a verdad ver dadeira eira natu n atureza reza das coisas. (Zen budismo)

Absol Abs olut utoo = B´ B´ıblia ıb lia

(falsa equa¸c˜ cão) ao)

S´ o existem duas explica¸c˜ cões oes para alguém em acreditar nesta falsa equa¸c˜ cão: ao:∗

Ou é tolo to lo ou é esp esperto erto Este ou n˜ ao ao ´ e exclus exc lusivo ivo . Observe Observe dois exemplos de velhacos velhacos,, trampeiros: trampeiros: A inspira¸c˜ cao ão divina atinge todas as a s partes par tes da d a B´ıblia, ıblia, sem elei¸ e lei¸c˜ cãaoo nem distin distin¸c˜ ção a o algu alguma ma,, e é imimposs´ po ss´ıvel ıvel que o m´ınimo ınim o erro se tenha tenh a insinuado insinuado no texto sagrado inspirado.(Papa Bento XV) (Enc´ıclica ıclica Spiritus Spiritu s Paraclitus Para clitus,, 1920) 19 20)

` luz A luz da ciˆ ciênci e nciaa do crit critiicismo textual, podemos ter grande confian¸ca c a de que que a B´ıbli ıbliaa que que possu poss u´ımos é extraordinar extrao rdinariamente iamente exata. (Pastor)

O Santo Padre mentiu!: Rezo a Deus que me livre de seus representantes na Terra!





















































O texto a seguir, a meu ver, resume o essencial sobre o processo inspira (Ilustra¸c˜ cão ao nossa) tivo e vai um pouco pou co além em disto ∗ :

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Amor ´ claro E c laro para Tua eminência encia que Ira tˆ odas odas as varia¸c˜ coes ões que o peregrino, Intel Int eligˆ igência en cia nas etapas da sua viagem, percebe Ast´ ucia ucia nos reinos re inos da d a existˆ exi stência encia proce p rocedem dem da (Homem) Depress˜ aaoo sua própria opria visão. ao. Daremo Daremoss um exemplo disso, para que seu significado Compaixãaoo se torne torne inteira inteiramen mente te claro. claro. ConConTrampas sidera tu o sol vis´ vis´ıvel; embora brilhe com o mesmo esplendor sôbre obre todas as coisas, e, a mando do Rei da Manifesta¸c˜ cao, ão, conceda luz a tôda oda a cria¸c˜ cao, aõ, êle, ele, no entanto, em cada lugar se manifesta e dispensa suas gra¸cas cas segundo seg undo as a s potencial po tencialidades idades dêsse esse lugar. Num espelho, por exemplo, reflete seu disco e formato, sendo assim em conseq¨ uˆ uência encia da sensibilidade do espelho; num cristal, faz aparecer fogo, e, em outras coisas, mostra apenas o efeito da sua irradia¸c˜ cao, aõ, mas n˜ ao ao seu disco intei inteiro. ro. E no entanto, através es desse efeito, segundo a ordem do Criador, desenvolve cada coisa de acôrdo ordo com sua qualidade, assim como observas. Outrossim, as côres ores tornam-se tornam-se vis´ vis´ıveis ıveis em cada objeto segundo segundo a natureza natureza deste deste objeto. Num globo amarelo amarelo,, por exemplo, exemplo, reluzem reluzem raios amarel amarelos; os; num num branco, são ao brancos os raios, e num vermelho, raios vermelhos se manifestam. Essas varia¸c˜ coes o˜es são, ao, pois, do objeto e não ao da luz irradian irradiante. te. E se um lugar fˆ or or fechado para a luz, por uma parede ou um teto, será inteiramente privado do seu esplendor; n˜ ao ao poderá o sol a´ı brilhar. brilhar . Assim é que certas almas inv´ alidas alidas têm em confinado as terras do conhecimento dentro dos muros do ego e da paixão ao e têm-nas em-nas nublado com ignorˆ i gnorância ancia e cegueira, velando-se pra a luz do sol m´ıstico e para os mistérios erios do Amado Eterno.

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Ele, desde tôda oda a eternidade, se mant´ em em livre dos atributos das criaturas humanas, e assim será para sempre. Homem algum jamais O conheceu; nunca uma alma descobriu descobriu o caminho caminho que conduz conduz a seu Ser. Todo sábio abi o m´ıstico ıst ico tem vagueado para longe no vale do conhecimento Dêle; ele; todo to do santo tem perdido p erdido o cami caminh nhoo na ten tentati tativ va de comp compre reen ende derr Sua Sua Ess Essênci e ncia. a. (Bah (Bah´ aull´ aúlláh) ah)





















































3.3

Eles est˜ est˜ ao ao no meio meio de n´ os os

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Na página agina 24 afirmei que os versos 12 : 7 9 do Apocalipse me levaram a algumas reflexões, oes, tentando compreender a miserável avel condi¸c˜ cao aõ humana. Aqui exploro um outro viés es destes vers´ vers´ıculos. Pois bem, esta passagem afirma que “ O Drag˜ ao foi expulso para a terra, e os Anjos do Drag˜ ao foram expulsos com ele ”. Fazendo uma uma reflex˜ reflexão ao (retrospectiva) sobre a história oria da humanidade humanidade sou for¸cado cado a ver esta passagem de forma literal e não ao aleg´ orica. orica. Com Com efei efeito to,, o que que imped impedee as pesso pessoas as de enxe enxerga rgare rem m os demônios onios transitando tran sitando entre os homens de boa b oa vontade é o estere´ otipo otipo no imagin´ ario popular de que o demônio ario onio traja uma capa vermelha, tem dois chifres e porta um tridente. Para mim não ao é assim, um demônio onio pode muito bem está trajando palet´ o e gravata por sinal, esta é a indument´ aria aria preferida por eles e, na mão, ao, no lugar de um tridente manipula uma B´ıblia (ou uma caneta, existem muitos pol´ pol´ıticos demônios). onios). Com efeito, se utilizar do sangue de Jesus para tosquiar incautas ovelhas, distorcer a B´ıblia para roubar, desviar dinheiro dinh eiro da merenda ´ neste sentido que das crian¸cas c as e da saúde, ude, estes são ao atos demon´ıacos. ıacos. E afirmo que os demônios onios transitam entre os homens de bem.

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Certa feita, eu estava escrevendo um artigo e para fundamentá-lo melhor fui a um templo evang´ evang´ elico elico presenciar presenciar um culto, culto, em dado momento momento o pastor pastor me tentou tentou vender vender o sangue sangue de Jesus! Jesus! . . . pasm´ pasmém! em! Simboli Simbolizad zadoo por uma fita vermelha, segundo ele quanto maior a oferta depositada no envelope maior a prote¸c˜ cão ao recebida! recebida! Preste aten¸c˜ cao: aõ: Judas Iscariotes Iscariotes,, possu po ssu´ ´ıdo pelo pe lo demˆ onio onio, vendeu o sangue do Cristo por trinta moedas de prata, veja: Entrou, Entr ou, por´ po rém, em, Satan´ Sat anás as em Judas, que tinha por sobrenome Is-

Então ao um dos doze, doze, chama chamado do Juda Judass Isca Iscari riot otes es,, foi foi ter ter com com o





















































Se vocˆ vo cê caro car o leito le itor, r, é cépti ep tico co e não ao crê nesta n estass “cois “ coisas as do além”, em” , não ao tem nenhum problema; observe, na página agina 45 o filósofo osofo afirmou: A defini¸c˜ c˜ ao matem´ atica n˜ ao é descritiva descri tiva é criadora. A rela¸ c˜ cao ˜ entre o matem´ atico e os seres matem´ aticos é a mesma existente ex istente entre um deus e suas criaturas. Ou seja, tal como um deus, o matemático atico tem o poder de criar com a palavra; eu, como matemático, atico, estou me valendo desta prerrogativa para circunscrever criar por defini¸c˜ cãaoo os demônios, onios, então: ao:

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onio é todo t odo aque a quele le que pratica prati ca ato a to demon demo n´ıaco. onio). Demˆ Defini¸c˜ cao a õ 2 (Demônio) Pronto! independente indep endente de você acreditar acred itar ou não ao em demônios, onios, eles acabam de serem serem criados criados!! lembro lembro que esta é uma prerrogativ prerrogativaa minha, como matem´ atico. atico.

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− Então, ao, pergunto: Um padre manter rela¸c˜ coes o˜es sexuais com uma crian¸ca ca in-

defesa deixada a seus cuidados é um ato demon´ demon´ıaco? Se sim, ent˜ ao ao existem demônios onios de batina e com a B´ıblia na n a mão ao no lugar do tridente; Pergunto: Um p ol´ ol´ıtico desviar verba da merenda de crian¸cas cas para ostentar luxo e riqueza enquanto merenda estragada é servida as a`s crian¸cas c as e muitas abandonam as escolas é um u m ato a to demon´ dem on´ıaco? ıac o? Se sim, sim , ent˜ e ntão ao existem demˆ onios onios trajando palet´ o e gravata; gravata; ao inv´ es es da capa vermelha. Pergunto: Um pol p ol´´ıtico desviar verba da sa´ ude enquanto muitos agonizam ude numa fila de espera por vezes chegam a falecer para desespero dos entes queridos apenas para acumular acumular mais e mais bens b ens materiais, materiais, é um ato demon´ıaco? ıaco? Se sim, então ao existem demônios onios trajando palet´ o e gravata; ao inv´ invés es de ostentar dois chifres na cabe¸ca. ca.

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− Pergunto: Pergunto: Um pastor distorcer a B´ıblia, usar de trampa para roubar r oubar um pai de fam´ fam´ılia, uma viúva uva aposentada (p. (p. 119) 119) − muitas vezes deixando seus filhos passando fome −, para ostentar luxo e riqueza, olvidando que:

E disse Jesus: As raposas raposas têm em covis, e as aves do céu eu têm em ninhos, mas o Filho do homem n˜ ao tem onde reclinar a cabe¸ca. ca. é isto um ato demon´ıaco? ıaco? Se sim, então ao existem demônios onios trajando paletó e gravata, gravata, manuseando uma B´ıblia no lugar do tridente ou do “antiquado

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− Enfim, Enfim, . . . para o leitor leitor se convenc convencer er de que um demônio onio pode po de até mesmo

ocupar o “trono de S˜ ao Pedro” é suficiente ler o relato a seguir ∗ : Os C´ ataros ataros

Eram ascetas e pacifistas, e seus sarcedotes não possuiam riquezas. A popula¸c˜ cao aõ era conquistada por seu ascestismo e moralidade, muito maior do que a do clero ortodoxo. Aceitavam apenas uma parte das Sagradas Escrituras e consideravam a Igreja de Roma uma criatura do demônio. onio. Em 1208, o papa Inocêncio encio III, II I, preocupado com o crescimento cont´ cont´ınuo da influência encia dos cátaros, ataros, renovou o chamado à Cruzada, prometendo de novo as mesmas indulgências encias e os mesmos privilégios egios concedidos concedid os aos cruzados. A Cruzada teve episódios odios de grande f´ uria, uria, como o massacre de B´ eziers, eziers, em 1209. Quando Quando os cruzad cruzados os conquist conquistara aram m a cidade cidade e pergunt perguntara aram m ao representante do papa como poderiam diferenciar os católicos olicos dos hereges, este respondeu: “Matem todos. Deus reconhecerá os seus.” “A cidade de B´ eziers eziers foi dominada, dominada, e como nossos nossos homens não ao distinguiram dignidade, sexo ou idade, quase vinte mil homens morreram sob a espada espada . . . a cidade cidade foi saqu saquead eada a e queimad queimada: a: assim assim a ating atingiu iu o admir´ admirável avel castigo castigo divino.” divino.” (Cristie-M (Cristie-Murray urray,, 1998, p. 155). Assim escreve escreveram ram os representantes do pont´ıficie, ıficie, em um u m relat´ r elatório orio ao papa sobre os acontecimentos. Os cátaros ataros sobreviventes se refugiaram parte na Itália alia setentrional, parte nos Bálc˜ alc˜ as, onde incrementaram as fileiras de uma igreja dualista autônoma as, onoma hegemˆ onica onica na Bósnia-Herzeg´ osnia-Herzeg´ ovina, que foi destruida pela invasão ovina, ao turca no final fina l do sécul ecul XV.























































Grande Grande parte do cap´ cap´ıtulo mostra mostra Ivan angustiado com o sofrimento dos inoce inocentes. ntes. Ele fala sobre sobre a violˆ encia encia dos soldados soldados tur turco coss nas guerras na Bulg´ aria, que ‘queimam, matam, estupram mulheres e crian¸cas, cas, pregam prisioneiros pelas orelhas a cercas e os deixam l´ a até de manh˜ manha, ˜ e na manh˜ a os enforc enforcam’. am’. Ele se op˜ oe a classificar isso como comportamento tamento animalesc animalesco, o, porque orque seria ‘terrivelmente ‘terrivelmente injusto e ofensivo ofensivo aos animais’, animais’, que nunca nunca se comportar omportariam iam com com tal crueldade. crueldade. E continua: continua: “Ess “Esses es tur turccos, os, entr entree outr outras coisa oisas, s, se delic delicia iava vam m em tort tortur urar ar crian¸cas, cas, come¸cando cando por tir´ a-las dos ventres das m˜ aes com um punhal e terminando arremessando arremessando os beb bebˆ ês es para para cima no ar e os apanhando apanhando com suas baionetas em frente aos olhos das m˜ aes. O maior prazer estava em fazer isso frente aos olhos das m˜ aes.” (p. 238 238)) E apresenta a seguir uma outra cena horr´ horr´ıvel:

Imagine um bebˆ e nos bra¸cos cos de sua m˜ ae trêmula, emu la, cercada por turcos. Eles conceberam conceberam uma brincadeira br incadeira divertida div ertida:: acalentam o bebê, e, riem ri em para que ele ria, e conseguem o bebˆ e ri. Nesse momento o tur turco co aponta uma pistola pisto la para para ele, a dez de z cent´ımetros ımetros de seu rosto. O bebê ri de prazer, p razer, estende as m˜ aozinhas para agarrar a pistola, e de repente o artista puxa o gatilho direto em seu rosto e explode a sua cabecinha. (. . .)

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Pergunto: Diante dos atos descritos o leitor acha que ainda faltaria algo para que os soldados turcos possam ser caracterizados como demônios? onios? Por acaso eles deveriam estar usando um tridente no lugar da baioneta? Para provar-lhes que os demônios onios não ao desapareceram da face do planeta























































3.4 3.4

Semide Semideuse uses: s: criand criando o univ universos ersos

Ainda a respeito dos esp´ esp´ıritos Jav´ e e Parens. Parens. Volvendo olvendo os olhos ao nosso pequeno planeta Terra podemos aprender muito a respeito da “outra dimens˜ ao”, ao”, a espiritual. Alguns esp´ esp´ıritos tanto encarnados (homens) quanto desencarnados desencar nados têm em o poder po der de criar “universos”, “universo s”, isto é fácil acil de constatar se nos voltarmos para as cria¸c˜ coes o˜es da ciência. encia. Na matem´ m atemática atica em particular seria muito f´ acil acil enumerar diversos universos (e (e teorias) te orias) criados criado s pelos p elos esp e sp´´ıritos deste campo particular. particular. Embora muitos muitos destes universos universos criados sejam no campo puramente abstrato da matem´ atica atica não ao é dif´ıcil ıcil constat con statar ar que existe exis te uma simbiose (amálgama) algama) entre entre abstra¸ c˜ cao aõ e realidade concreta. “Descobri coisas tão ao ma magn´ gn´ıficas ıfic as que fiquei fiquei pasmo. pasmo. . . Criei Criei um novo novo mundo diferente a partir do nada.” (J´ anos Bolyai (1802-60) a seu pai anos (matem´ atico Farkas Bolyai) dando atico conta de uma nova Geometria que acabara de criar.)

N˜ ao ao é parado paradoxo xo dizer dizer que nos nossos momentos de inspira¸c˜ cãaoo mais ma is te´ teoric o´ ricaa pode podemo moss esta estarr o maiss pr´ mai oximo oximo poss´ poss´ıvel de nossas aplica¸c˜ cõs os mais práticas. aticas. (A.N. Whitehead/matem´ atico) atico)

´ uma experiˆ E experiˆ encia encia como nenhuma nenhuma outra outra que eu possa possa descrever, descrever, a melhor coisa que pode acontecer a um cientista, compreender que alguma coisa que ocorreu em sua mente corresponde exatamente a alguma coisa que aconteceu na natureza. [. . .] Ficamos espantados com o fato de que um construto de nossa pr´ opria mente possa realmente materializar-se no mundo real que existe l´ a fora. (Leo (Le o Kadano Kad anoff/f´ ff/f´ısico) ısi co)























































Apenas Apen as a t´ıtulo de ilustra¸ ilustr a¸c˜ cao, aõ, por exemplo, lembramos o universo topoeg ua quˆ qu antic aˆntica), a), cf. p. 91. Como Como mostram mostramos os este este unive universo rso l´ ogico ([ 0, 1 [, régua aveis do “derroga” verdades irrefut´ do universo euclidiano o do “bom senso”. Por oportuno, presidiários arios traficantes criam em seus “universos” leis próprias oprias que contradizem as leis cá de fora, não ao é isso is so?? Como mais um exemplo, desta vez no campo espiritual, nos parece que no universo universo criado por Jav´ Javé (ou Al´ a) a) seja lá que universo tenha sido, mesmo que apenas em “suas mentes” vigoram leis distintas das que em nosso universo universo humano; humano; de outra forma, como explicar tamanha insensibili insensibili-dade e estupidez oriundas de um tal ser? Com efeito, no “universo de Jav´ Javé” e” parece normal uma mãe ae devorar a carne do próprio oprio filho:

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E comer´ as o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas, que te der o Senhor, teu Deus, no cer cerco co e no aperto com que os teus inimigos te apertar˜ ao. (Dt 28 : 53)/(Lv 53)/(Lv 26 : 29/Jr 29/Jr 19 : 9/ Ez 5 : 8 − 10) No “universo de Alá” a” os conceito de tolerância ancia e prudência encia contradizem contradi zem o do nosso universo hominal:

Quanto aqueles ` aqueles que negam os Nossos vers´ vers´ıculos, introduzi-los-emos introduzi-los-emos no fogo fogo inferna infernal. l. Cada Cada vez que a sua pele pele se tiver queimado queimado,, tro troc´ a-laemos por outra, outra, para ara que experimen experimentem tem mais e mais o supl´ supl´ıcio. Sabei Sabei que Deus Deu s é Poderoso, Poderoso , Prudent´ Pru dent´ıssimo. ıssi mo. (Corão a o 4 : 56 56)) “Rezo a D

que me livre de Deu ”

(Mestre Eckhart)























































O que estou defendendo é que todas estas caracter´ caracter´ısticas aplicam-se literalmen literalmente te ao universo universo das constru¸ constru¸c˜ coes o˜es espirituais. Agora vejam s´ o, o, nas ciências encias existem critérios erios objetivos ob jetivos para se validar uma dada constru¸ constru¸c˜ cao aõ (cria¸c˜ cão) ao) e, mesmo assim, em algumas áreas ar eas têm em ocor oc or-rido fraudes, imposturas. Já pelo lado da espiritualidade a possibilidade de fraude é cem vezes maior já que não ao existem controles controles “externos”, “externos”, qualquer um pode criar uma s´ erie erie de regras, regras, “rituais”, “rituais”, e se habilitar a “salvar “salvar a humanidade”. Como exemplo recente, citamos Deus-Parens da Tenrikyo. Pelo Pelo lado da espiritulida espiritulidade de ainda tem um outro sério erio agrav agravante: ante: “A liberdade de express˜ ao religiosa est´ a protegida por lei ”. Tudo bem, acontece acontece que os bandidos bandidos tˆ em em se valido desta prerrogativ prerrogativaa para assaltar os pobres dos seres humanos ainda não ao chegados a` idade da olver olve r pela B´ıblia ıbl ia raz˜ ao. ao. E a´ı não ao deu outra: Muitos bandidos trocaram o rev´ e assaltam tranquilamente sob a prote¸c˜ cao aõ da lei.

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Nota: Quando escrevo um artigo ou livro me vejo tal como um artista pintando uma paisagem, transponho para minha tela o que meus olhos contemplam; templam; n˜ ao tenho o menor interesse ou a menor disposi¸c˜ ao cao aõ em colorir (adulterar) minha tela com cores diferentes das que meus olhos observam apenas para salvaguardar o amor-pr´ oprio dos homens. Ademais, pinto com oprio a mente de um matemático atico n˜ ao ao com o cora¸c˜ cao aõ de um poeta, po eta, da´ı a ausência enci a de emo¸c˜ caao õ sentimento este que poderia sem dúvida uvida contribuir para uma

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3.5 3.5

Como Como se se refu refug giar iar no Nad Nada a

E, a ` hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mc 15 15 : 34) Introdu¸c˜ ao: Em m˜ aos aos tenho dois livros, livros, o primeiro primeiro com t´ıtulo “Decepcionado com Deus ”, j´ a referido à p. 75, e o segundo segundo com t´ıtulo “ O autor: Bart Bart D. Ehrman Ehrman . No prime primeiro iro o autor, autor, problema com Deus ” autor: um pastor, relata vários arios casos de crentes fiéis, eis, que confiaram em Deus mas que, não ao obstante, foram decepcionadas por ele. Lemos:

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por que Deus permite situa¸c˜ c˜ oes de tamanha calamidade pessoal na vida de pessoas que se disp˜ oem a crer crer e confiar onfiar nele? Muitas Muitas delas n˜ ao resistem a esses testes e sucumbem. No segundo livro o autor ([1]) relata sua trajet´ oria oria de cristão ao fervoroso

























































Diante do exposto, por inacreditável avel que pare¸ca, ca, defendemos a tese de que a forma mais eficaz de lidar com as “ vicissitud vicis situdes es e intempéries eries da vida v ida ” é “refugiar-se “r efugiar-se no n o Nada”, “refugiar-se no Vazio”. Como assim, refugiar-se no Nada ? o que podemos podemos espera esperarr do Na Nada? da? o que o Nada teria a nos oferecer? seria a indaga¸c˜ cao aõ de uma mente linear , euclidiana e, quem sabe, oportunista e interesseira (ego´ (ego´ısta). Lembre-se de que estamos no “universo da teologia quântica”, antica”, cujo instrumento tru mento de medida med ida é a “régua egua quântica”. antica”. Vamos trabalhar por analogia, por partes, inicialmente lembramos o que é Mimetismo: é a capacidade que têm em certos animais animai s de variar a colora¸ c˜ ao e a forma, forma, assemelhan assemelhando-se do-se assim ao ambiente ambiente em que se encontr encontram. am. Este artif´ıcio ıcio confere vantagens vantag ens tais como a prote¸ c˜ cao ˜ contra poss´ poss´ıveis ıve is predadores . Vejamos alguns exemplos:

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Até a cria cr ia¸c˜ çao aõ de um Deus é pura e simplesmente simples mente uma estratégia egia do ego para se perpetuar: “Vida eterna!” Agora vamos ao que interessa: Na teologia quântica, antica, n˜ ao ao existindo um templo para se adorar o Nada, o Vazio não ao existindo existindo “Escrituras”, “Escrituras”, n˜ aaoo “Existindo sacerdotes” então ao n˜ ao existe como proteger o ego do medo do ao predador morte? Ainda neste caso vamos buscar inspira¸c˜ cão a o na Na Natu ture reza za:: a uma uma certa certa profundidade profundidade do o ceano n˜ ao ao existem plantas, não ao existem rochas, não ao existe nada para os animais marinhos se protegerem dos predadores só o “Vazio em volta” ; sendo assim, como eles fazem? Tornam-s ornam-see transpa transparen rentes tes!! litera literalme lment ntee desapar desaparece ecem m da vista vista de seus seus predadores, predadores, tipo:

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Eliminar o ego significa, de modo simplificado, eliminar os pensamentos. Reconhe¸co co que isto não é facil aćil . . . ser um ex´ ex´ımio violinista é fácil? acil? ou exige exige treinamento? Bem, depois de tudo que já tratamos sobre este assunto no cap´ cap´ıtulo 2, ainda acrescentamos acrescentamos mais o seguinte: seguinte:

Buda Buda diz que vocˆ vocˆ e pode mudar mudar a sua vida vida e que essas essas cren¸ cren¸ cas n˜ ao s˜ ao necess´ arias. arias. Na verdade, verdade, essas cren¸ cas cas s˜ ao a barreira para a mudan¸ca ca real. real. Comece Comece sem nenhuma cren¸ca, ca, sem nenhuma metaf´ metaf´ısica, sem nenhum dogma; comece absolutamente despido e nu, sem nenhuma teologia ou ideologia. Comece Comece vazio! Essa é a unica ´ maneira de chegar à verdade. (Osho/Buda, (Osho/Buda, p. 129/Cultrix) 129/Cultrix)

` medida A medida que vocˆ você se torna torna

Uma gota de orvalho escorrendo da folha de lótus otus para dentro do oceano.. . Você pode pensar que a

























































Cap´ıtulo 4

Porque as religi˜ oes tˆ em o inc ncrr´ıvel vel poder de cegar egar at´ e mes mesmo os gˆ eni enios



























































Iremos analisar a teologia, ou metaf´ metaf´ısica, de três es gˆ enios enios consagrados: ´ Leibniz, Pascal e Santo Agostinho. Obviamente que nossas conclusões oes poderãaoo ser estendidas a quaisquer outros gênios enios (egos) que por p or ventura tenham se mimetizado com as cores do cristianismo.

41

Leib Leibni nizz



























































Para constatar constat ar que gênios enios se contradizem contradiz em nesta matéria eria (Teologia (Teologia)) compare Leibniz com Russel, p. 11.



























































Então, ao, retomando, todo esse contexto me permite deduzir, com precisãaoo matem´ atica, o quanto o Deus pessoal cristão atica, ao pode idiotizar um ser humano, gênio, a exemplo de Leibniz e outros. mesmo sendo este um gˆ Aqui contexto mesmo me refiro? A este: Deus previu tudo e cuidou de tudo de an-



























































Certa feita eu (Gentil) lia um artigo da internet no qual o autor argumentava dentro de determinado contexto que de uma coisa ele tinha certeza: pode refutar uma experiˆ experiência encia religiosa ”. “Uma ex“Nenhum cientista pode periˆ periência encia que se tem com Deus, n˜ ao pode pode ser contestada pela ciência encia ”, ” , arargumentava gumentava ele.

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Ap´ os refletir um pouco, cheguei à conclusão os a o de que não ao é bem assim.



























































E, ademais, de fato Deus não ao faz nenhuma escolha entre o bem e o mal, para se conve convencer ncer disto é suficiente suficiente o leitor leitor rever rever as imagens imagens das páginas 140, 141 e 142. Como diz o célebre elebre Epicuro: E picuro: Ele é capaz capaz de impedir impedir o mal, mas n˜ ao quer? Ent˜ ao ele el e é mal´ ma lévol ev olo. o.

Afastemos a suprema bondade do conceito conceito de Deus: Deu s: ela é indigna de um Deus. Afastem tamb´ tamb´ sabed sabedoria: oria: foi vaidad dos











































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































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A estrutura cognitiva de de refe re ferˆ rência en cia em rela¸c˜ cão ao a` qual a morte existe ´ e a mente. At´ e aqui (quase) nenhuma novidade, a novidade n ovidade está em que é poss´ poss´ıvel deletar a mente (a exemplo de Buda, Kabir, etc.), quando entãaoo ´ este o ponto de vista assumido por Buda, Kabir, a morte não ao existirá. a. E Osho e tantos outros mestres iluminados. Então, ao, retomando, r etomando, como este é um tema por p or demais abstrato, principalmente para o Ocidente condicionado condic ionado por séculos eculos e milênios enios pela teologia teologi a cl´ assica (de padres e pastores) , vamos tentar iluminar esta questão assica a o por outros angulos. aˆngulos. Vejamos duas analogias: 1a ) Eletricidad Eletricidade. e. Consideremo Consideremoss novamen novamente te a figura

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Imagem M´ usica usica Choque (morte) (morte)

Luz Branca

Luz (hardware)

(Abs (Absol olut uto) o)

(C´ (Céreb e rebro ro))

Eletric Eletricida idade de + Hardw Hardware are

Calor Vento Gelo



















































uma mesma eletricidad eletricidadee fornece “vida” a vários arios hardwares (“vivifica-os”), mas a eletricidade mesma não ao possui p ossui vida (“ident (“identidade” idade”). ). A “identidade” “identidade” est´ a em cada um dos aparelhos. Apenas uma analogia, reitero. Se um aparel aparelho ho (hardw (hardware are)) “pifa” “pifa” dizemo dizemoss que o “apare “aparelho lho morreu” morreu”.. Voltando-nos oltando-nos um momento momento para a eletricida eletricidade, de, dizemos dizemos que ela tamb´ também em morreu? A essência encia de nossos argumentos subsequentes reside aqui: em que por uma mudan¸ca ca de perspectiva podemos nos ver como a eletricidade, e n˜ ao ao como o aparelho. 2a ) O prisma. Na figura a seguir

     Intel Int eligˆ igência enc ia “Ego”   Morte   Ira  Depress˜ aaoo  Amor Miseric´ ordia ordia Vida

Absoluto Luz Branca Branca

(Mente) (Céreb er ebro ro))

V´ acuo acuo

vida e morte são ao duas das cores após os o prisma. Retirando-se o prisma (mente) o que acontece?

Absoluto Luz Branca Branca

V´ acuo acuo

Entra-se Entra-se num estado de “pura luz (Consciˆ (Consciˆ encia)”, encia)”, a Vida (identidade) e a morte já não a o exis existe tem. m. A quest quest˜ão é: pode-se ode-se retirar etirar a mente ? Este é precisamente “o estado do Buda ”. ”. A figura ao lado ilustra como ocorre “o estado estado do Buda”. Buda”. A vida e a morte s˜ são ao duas cores após os o prisma. prisma. Buda, Buda, via medita¸ medita¸c˜ cao, aõ, consegue fundir (somar) todas as cores obtendo de volta a luz branca (estado de pura Consciˆ encia), encia), neste estado a vida e a morte deixam de existir.

a e ˆ n c i s c i ˆ n o C →

p e n s a am e nt o os s

Mente

→

Buda deleta a mente.



















































Vejamos de uma outra perspectiva como a mente cria a vida e a morte: Todas as dualidades a vida e a morte é uma duali´ esta ondula¸c˜ dade são ao criadas pela mente. E cão ao no pl´ acido acido Oceano de d e Consciˆ Consc iência encia que cria c ria a mente e esta cria c ria a vida vi da e a morte. morte. Pela medita¸ medita¸c˜ cão ao o m´ıstico extingue exting ue estas es tas ondula¸ o ndula¸c˜ coes, o˜es, ele próprio oprio deixa de existir, se funde ao oceano, com isto o V e binˆ omio dual vida e morte j´ omio a n˜ ao ao existem. t i r d o a Da perspectiva do Absoluto (Oceano sem ondula¸c˜ cão, ao, M sem identidade) não ao existe a morte e nem a vida, embora estejam Nele como potencialidades que surgem a partir da mente (ondula¸c˜ cao). aõ).

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Para que estas afirma¸c˜ coes o˜es não ao fiquem num plano “puramente abstrato” para o leitor, leitor, vejamos vejamos uma analogia: analogia: Quando vocˆ e leitor leitor est´ a dormindo, você deixa de existir, existir , está sem mente e, com isto, para vocˆ e não ao existe nem a morte e nem a vida. Esta é apenas ap enas uma (imperfeita) analogia, a diferen¸ca ca é que qu e o m´ısti ıs tico co nãaoo est´ a dormindo, dormindo, mas sim conscien consciente. te. Fundiu-se undiu-se ao Oceano de Consciˆ Consciˆ encia, encia, perdeu sua individualidade (eu, ego). Ou ainda, de uma outra perspectiva: Os indiv indiv´´ıduos ıduos (egos) (egos) ao lado lado est˜ estão a o mo morrtos para a mente (ou “estrutura cognitiva de referência”) encia”) do leitor. leito r. Mas não ao para “eles próprios”, oprios”, uma vez que eles já não ao existem como indiv´ıduos ıduos (suas mentes já n˜ ao ao existem). Observe:

Eu havia reconhecido o fato de que eu n˜ ao existia n˜ ao podia ent˜ ao depender de mim mesmo, n˜ ao podia me pˆ or de pé no meu pr´ oprio solo. N˜ ao havia havia solo solo sob meus p´ es; es; eu estava estava sobre sobre um abismo abismo.. . . um abismo abismo sem fundo. Mas n˜ ao havia medo porque n˜ ao havia nada para ser protegido. N˜ ao existia medo porque n˜ ao havia ninguém em para para ter medo.

− −

(Osho/Autobio (Osho/Autobiografia, grafia, p. 84)

A gota gota (onda, (onda, ego ego)) desfaz desfaz-se -se,, mas o Oceano Oceano (Consciˆ (Consciˆ encia) encia) permanece, é ‘imortal’. ‘imorta l’. Mas Mas olhe olhe de um outro outro ponto ponto de vista: vista: a gota gota se torn tornou ou o oceano. ano. Ela Ela n˜ ao perdeu perdeu

P e en s a a me n t o o s s

m

S e n t i m e n t



















































Resumindo: Resumindo: pelos argumentos argumentos expostos, concluo que a quest˜ questão ao da “sobrevi br evivˆ vência en cia ap´ ap ós os a morte” consiste numa “transi¸c˜ cao aõ gradual” do ego (gota) para a Consciˆ encia encia (Oceano), (O ceano), p osto que o ego, este mesmo, não ao sobrevive. Para a teologia clássica assica que insiste insiste na sobrevivˆ sobrevivˆ encia encia (do ego, indiv di v´ıduo ıd uo)) ap´ apos o´s a morte coloco coloco o seguin seguinte te questi questionam onamen ento: to: sendo sendo o indiv´ div´ıduo um arquivo a rquivo codificado codi ficado quimicamente quimica mente no n o cérebro, erebr o, como advoga o cientista Francis Crick via “o espinho de Crick ” em desaparecendo este “vasto “vasto conjunto de células elulas nervosas” para aonde vai o indiv´ indiv´ıduo? . . . seria por acaso para o para´ıso? ıso?

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−

−

   

Vocˆ e, e, suas alegrias alegri as e tristezas, triste zas, suas mem´ orias orias e ambi¸c˜ cões, oes, sua no¸c˜ cão a o de ident identid idad adee [. . . ] Você é um u m arqu a rquivo ivo codifica cod ificado do quimica qui micamente mente:: nada mais são ao do que a intePerguntamos: um arquivo roda ro da (é executado) ra¸c˜ cao aõ de um vasto conjunto de sem um hardware que o decodifique? células elul as nervosa ner vosas. s. (“O Espinho de Crick”)

Sugiro a leitura da página agina 98.

A luz existe? O “eu” (ego) (ego) existe existe tanto tanto quanto quanto a luz existe. existe. Com isto isto quero quero dizer que assim como a luz não ao existe independentemente de um “observador” (olho), o som não ao existe existe independente independentemen mente te de um “observ “observador” (ouvido), (ouvido), de igual modo o ego (eu) não ao existe independentemente do cérebro. erebro. Isto est´ a de acordo com o “espinho de Crick”. Resumindo: ` a pergunta existe vida ap´ os a morte ? Respondo: Respondo: Existe Existe luz independentemen independentemente te de um observador? observador? Ou ainda: ainda: O ego (eu) existe existe após os a “mo “morte rte”” tanto tanto quanto quanto a luz existe existe na ausˆ encia encia de um olho, e o som na ausˆ encia encia de um ouvido.

− Nós os fomos f omos condicionados condici onados (programad (prog ramados) os) por p or séculos eculos e milênios enios a acreditar acr editar

que a luz existe “lá fora”, isto é, e, independentemente do c´ erebro. erebro. De modo similar, fomos condicionados a crer que a vida (ego, eu) existe independentemente teme nte do cérebro ere bro de uma “estrutura cognitiva cognitiva de referência”. encia”. os a morte ?. Novamente: Nov amente: a` pergunta: existe vida ap´ ?. Tente ente responder a` questão: ao: Existe luz independentemen independentemente te da mente? mente? independente independentemen mente te do

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Assim como a mente (c´ ( c´ erebro) erebr o) cria a luz lu z tamb´ t ambém em cria o eu e u (ego). ( ego). O ego é um fenômeno, omeno, assim como a luz ou o som. Querer existir independentemente do c´ erebro erebro (mente) é como querer que a luz exista sem um olho e o som sem um ouvido. De uma outra perspectiva:

A mente apenas faz f az você relutar em ultrapassar u ltrapassar as barreiras barreiras da mente, porque além em das barreiras da mente ment e você n˜ ao existe mais. (p. 38) Aquilo que não ao existe não ao morre. Quando o sol se esconde à noite então ao surgem as estrelas, de modo simi∗ lar, quando o Absoluto se “esconde” surgem as “estrelas”, “estrelas”, isto é, e, toda a existˆ encia, encia, em particular, p articular, o ego, a vida, etc. A mente mente provoc provocaa um “eclip “eclipse” se” no Absolu Absoluto, to, permitin permitindo do assim que as “estrelas” “estrelas” venham venham a` existˆ exi stência en cia.. Enten Entenda da que estas estas “estre “estrelas las”” inclue incluem m tudo o que existe, existe, inclus inclusiv ivee a morte morte e a vida. vida. Reiter Reitero, o, deleta deletando ndo a mente mente (a “estrutura “estrutura cognitiv cognitivaa de referˆ encia”) encia”) todos os conceitos desaparecem, inclusive a vida e a morte.

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5.2

Navegar Navegar ´ e pr preci eciso, so, morre mor rerr n n˜ ˜ ao ao é pre p recis ciso o

De todo o exposto exposto,, a` pergunta: Existe vida ap´ os os a morte? Respondemos com um rotundo n˜ ao ao! Claro, estamos nos referindo à permanência encia de uma identidade pessoal ap´ os os a falˆ f alência enc ia orgˆ org anica. aˆnica. Agora vamos formular uma outra pergunta cuja resposta por p or incr´ in cr´ıvel ıvel e paradoxal que pare¸ca ca é pela pe la afirmat afir mativa. iva. Existe a possibilidade de n˜ ao se passar pela morte ? ao Ou ainda: Pode-se driblar a morte ? Creio sinceramente que a resposta a estas perguntas p erguntas é um rotundo: sim!. Vamos argumentar no sentido de defender esta tese. Poderia citar citar in´ umeros exemplos na matemática umeros atica de problemas que foram ca de perspectiva . Ou ainda, de novos unidebelados debelados por p or uma simples simples mudan¸ca versos matemáticos aticos que se descortinaram por uma simples mudan¸ca ca de perspectiva. pectiva. As geometrias geometrias n˜ ao ao euclidianas e a cria¸c˜ cao aõ das álgebras algebras modernas s˜ ao exemplos do que estamos enfatizando. ao Ora, se at´ e hoje cientista cientistass e fil´ osof o sofos os se debat debatem em com com a ques quest˜ t˜ ao a o do binômio omio vida morte ou da vida após os a morte penso que já está na hora de uma mudan¸ca ca de perspectiva, de se ver a questão de um novo ângulo, angulo, de se colocar novas perguntas. A nova nova pergunta que proponho é esta: ´ e nece ne cess ss´ ario ´ ario mesmo morrer ? Por mais paradoxal que pare¸ca ca minha resposta é um rotundo: n˜ ao! ao!

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↔

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−





















































Eu vejo, mas n˜ ao ao acredito! Acredito que o matem´ atico desenvolve um “sentido” irredut irredut´ ´ıvel a ` vis˜ ao, a` audi¸c˜ cao ˜ e ao tato, que lhe permite perceber uma realidade t˜ ao palp´ avel quanto, mas bem mais est´ avel que a realidade realidade f´ısica, pois n˜ ao localizada no espa¸co-tempo. co-tempo. (Alain Connes)

Esta foi a exclama¸c˜ cao aõ do matem´ atico atico alemão ao Georg Cantor que em suas pesquisas sobre o infinito chegou a resultados tão ao absurdos e paradoxais que, não ao acreditando no que via, escreveu a um outro matemático atico para que verificasse se de fato seus “cálculos” alculos” estavam estavam corretos. Em minhas pesquisas matemáticas a ticas por mais de uma vez me vi numa situa¸c˜ cao ão semelhante à de Cantor. Cantor. Por Por exempl exemplo, o, quando quando fiz as constru constru¸¸c˜ coes o˜es apresen apresentad tadas as na p. 85. Ainda Ainda para fornecer fornecer ao leitor leitor mai maiss um exemplo exemplo da magnitude dos “absurdos ” com que lidamo lidamoss na matem´ matem´ atica atica exibirei mais uma constru¸ constru¸c˜ cao aõ de minha lavra; a bem da verdade uma verdadeira obra de atico engenharia-matem´ atica , obra esta jamais sonhada por qualquer matemático ou engenhe e ngenheiro iro ao longo dos séculos eculos assim creio, até prova em contrário. ario.

−

− Enf Enfian iando do um cub cubo o den dentro tro de

uma aresta, aresta, e ain ainda da sob sobra ra esp espa¸ a¸co!

Conseguimos transferir todos os pontos de um cubo (maci¸co!) co!) para uma de suas suas arestas arestas sem guardar dois pontos em uma mesma posi¸c˜ cao a˜ o da aresta e, o que é “pior”, ainda sobra sobr a espa¸co co na aresta!

−

−

 → Aresta: Aresta: Todo o cubo cabe aqui dentro e





















































John Wheeler Wheeler∗ . mira¸c˜ cãaoo por suas posi¸c˜ coes o˜es iconoclastas (“absurdas”) foi John Na Super Interessante referida referida em [20] encontramos a extraordinária aria afirma¸c˜ cao: aõ:

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−

Aos 90 anos, Wheeler esfor¸ca-se ca-se para demonstrar que o universo é real, real, em parte, porque porque n´ os o observ observamo amos. s. Talvez alvez o cosmo osmo n˜ ao exista quando n˜ ao olhamos para ele. Assim como esta revista s´ o existiria porque vocˆ você est´ es t´ a olhando para ela. (p. 44, Radin) Radin) Coloco em destaque:

O universo é real, em parte, porque nós os o observamos. Ainda (paráfrase) afrase):

Assim como este livro só existe po porque rque você está olhando para ele. Apenas observo que não ao sou eu quem está afirmando isto, apenas e tãaoo somente estou de acordo. Einstein não ao estaria de acordo com Wheeler. Se o leitor tem dificuldade de aceitar esta paradoxal afirmativa, aceite pelo menos provisoriamente a de que não ao existe uma única unica forma de “ver o mundo”: Papagaios Papagaio s Psico d´ elicos: elico s: Temos três es receptores recepto res de cor nos olhos (para verde, verde, azul e vermelho). vermelho). Ent˜ ao ao essas três es são ao as nossas cores primárias arias e a combina¸c˜ cao ão entre elas cria as cores do nosso mundo. Os papagaios (e outras espécies ecies de aves, peixes p eixes e répteis) epteis) têm em quatro receptores: os nossos mais um dedicado ao ultravioleta. A combina¸c˜ cao aõ desses quatro cria um mundo estupidamente mais colorido que o nosso um mundo t˜ ao ao dif´ dif´ıcil de imaginar quanto uma realidade com quatro dimensões, oes, em vez das três es que agente conhece. (Super Interessante/out. Interessante/out. 2012)

−

−

Veja, se necessário, ario, Dawkins, p. 104.

As cores, ores, os sons, sons, os odores, dores, os sabor sabores es e as text textur uras as n˜ ao s˜ ao atributos inerentes ao mundo objetivo, n˜ ao existem independentemente





















































Aonde estamos querendo chegar com tudo isto? Estamos tentando conduzir o leitor leitor a perceber que é a mente do observador que que cria o universo; ora, como a morte e a vida fazem parte do universo, concluimos que estas s˜ ao ao cria¸c˜ coes o˜es da mente do observador. Enfatizo a morte e a vida são ao cria¸c˜ cões oes da nossa mente, do ego.

Quando n˜ ao h´ a ondula¸c˜ coes ˜ no lago da consciência, encia, a consciência encia serve ser ve apena apenass como um espelh espelho o refle efletind tindo o tudo tudo isso isso as estr estrelas, elas, as arvores, ´ os pass´ aros, as pessoas, tudo isso , simplesmente reflete isso, sem nenhuma distor¸c˜ cao, ˜ sem nenhuma interpreta¸c˜ cao, ˜ sem carregar consigo seus preconceitos. (Osho/Zen/Cultrix)

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−

A morte é um de tais preconceitos. preconceitos. O leitor leitor ainda poderia p oderia argumentar: argumentar: é poss´ po ss´ıvel ıvel viver sem pensa pe nsamento mentos? s? No contexto contexto em que estamos estamos argumentando, argumentando, não ao é neces ne cess´ sário ario “viver sem pensamentos”, pen samentos”, no entanto é necess´ neces sário ario experimentar o estado de Vazio, de n˜ ao-mente, ao-mente, da ausˆ encia encia de pensamentos. Mas lembre-se: (Maitreya)

Simplesmente proferir as palavras “o a¸c´ cucar ´ é doce” doce” n˜ ao produz a experiência, encia, mas se for f or degustado, d egustado, descobre-se que o seu sabor é doc d oce. e. Do mesmo modo, modo, simplesmen simplesmente te proferir proferir a palavra alavra “vacuidade” “vacuidade” n˜ ao produz a experiˆ exper iência, enc ia, mas através es da medita¸ medit a¸ c˜ c˜ ao o seu sabor é experienciado. experienci ado. De um outro modo: Deixa eu falar-lhes sobre uma saborosa fruta que eu experimentei quando morei em Bel´ em-PA, em-PA, o bacuri: Bacuri: Uma fruta um pouco Bacuri: p ouco maior que uma laranja, cont cont´ém em uma polpa branca agridoce, agridoce, de aroma agrad´ avel e sabor intenso, lembra o cupua¸cu, avel cu, etc.

O leitor poderia pod eria até ler livros e mais livros sobre o bacuri, ou, quem sabe, faculdade de e defender





















































Dissolvendo Dissol vendo a estrutura cognitiva cognit iva de referˆ encia encia Minha forma é aquela aqu ela de um pequenino ponto de luz sentado na testa deste corpo, meu ve´ ve´ıculo. ıculo . (Brahma Kumaris) Vejamos ejamos ainda mais uma ilustra¸c˜ cao aõ que nos mostra, de uma outra perspectiva, como a morte é uma cria¸c˜ cao ão da mente. ao express˜ oes da Consciˆ Con sciência enc ia ”∗ Inicialmente vamos assumir que “ tudo s˜ e vamos tomar o espectro eletromagn´ etico etico (p. 54) como uma analogia para o espectro de vibra¸c˜ cao aõ da Consciência. encia. Então, ao, considere a ilustra¸c˜ cão: ao:

ego

          

          

Para estas est as cons c onsciˆ ciências enci as a morte n˜ ao ao existe

  

   Aqui a morte surge

          

          

Para esta est a Cons C onsciˆ ciência enci a a morte já n˜ ao ao existe

Come¸cando cando pela esquerda observamos que para um animal como o gato ou um b ebê não ao existe a morte; digo, suas “estruturas “estrutur as cognitivas de referências” encias” (mentes) não ao com comporta portam m o concei conceito to de morte morte (um beb b ebˆê ou um gato gato n˜ aaoo pensam: “eu vou morrer”). morrer”). Av Avan¸ an¸cando cando no espectro, na faixa de luz vis´ vis´ıvel surge a razão ao (mente discursiva) quando então, ao, para esta estrutura cognitiva de referˆ refe rênci en cia a , a morte passa a existir, se faz presente. Na ilustra¸ ilustrac˜ çao aõ a esta mente chamamos de ego. O ego é como se fosse uma um a nuvem; nuvem; uma “nuvem “nuvem qu´ qu´ımica”, segundo Francis Crick. ` A direita do espectro Buda, atrav´ es es da medita¸c˜ cao, ão, atinge um estado de





















































Reitero: Reitero : na Consciˆ C onsciência encia não ao existe exis te qu´ımica, ımi ca, e a qu´ımica ımi ca é quem confer con feree a identidade id entidade de um indiv´ i ndiv´ıduo ıduo (Crick). Mas então, ao, como é poss pos s´ıvel que q ue Buda “esteja a´ı ”, conversando, conversando , se comunicando? Já entre entreii no “o estado estado do Buda” Buda” por diversa diversass veze vezes, s, sentia sentia que a nunuvem vem (ego) se dissipav dissipavaa frente frente ao sol da Consciˆ Consciˆ encia, encia, eu deixav deixava de existir. existir. No entanto, me perguntava, perguntava, como é poss´ poss´ıvel que eu me comunique com as pessoas? Em minha mente não ao existiam pensamentos, nem um único unico sequer. Melhor dizendo, não ao existia mente, como a concebemos. Pois bem, a solu¸c˜ cão ao mais plaus´ plaus´ıvel para este enigma encontrei no campo ak´ ashico. Creio Creio que as informa¸ informa¸c˜ cões oes são ao acessadas diretamente deste campo e não ao da mente. Apenas para referência, encia, reveja: Consciˆ encia encia C´ osmica, osmica, p. 97; A Memória oria fica realmente no c´ erebro?, erebro?, p. 98 e o v´ıdeo “Vida Ap´ os os a Morte” Morte” de Hameroff Hameroff e Penros Penrose, e, citado citado na p. 99. Ent˜ ao, quando Buda afirma: “N˜ ao, ao atingi nada, pois o que atingi sempre esteve comigo”, refere-se refere-se à Cons Co nsciˆ ciência en cia tela em branco original, sobre (p. 36 36)) , Buda a qual se desenhha o ego (p. Bud a é um foco foc o de Con Consciˆ sciência enc ia e este foco acessa informa¸c˜ coes o˜es diretamente diretamente do campo akáshico, ashico, ou matriz divina , como alguns preferem. preferem.

−

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A (re)con (re) conquis quista ta do Para´ Para´ıso Temos uma nova nova vers˜ vers˜ ao ao (par´ afrase) para a queda e consequente exafrase) pulsão ao do homem do para´ para´ıso. Observe a ilustra¸c˜ cao: aõ:

ego

o e g               

              

      Aqui a morte

          

          























































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Inicialmente, Inicial mente, o para´ıso ıso aquele do mito b´ıblico não a o foi um lugar geogr´ afico, afico, mas sim um estado esta do de consciência enc ia , que corresponde a certa fase da infância; ancia; aquela aquela do “bolo de areia” areia”,, do “dinheir “dinheiro o de folha folha de arvores”, a´rvores”, etc. . . . que tempos bons aqueles! aqueles! . . . é o para´ para´ıso, sem dúvida! uvida! Posteriormente a consciˆ encia encia entra numa outra faixa do d o espectro, esp ectro, o ego torna-se proeminente, surge o sentimento de separa¸c˜ caao õ a gota ver-se à parte do oceano , aqui o homem toma consciˆ encia encia da morte. Na faixa da direita do espectro o homem consegue derrotar o ego, a gota funde-se ao Oceano, a morte deixa de existir.

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−

Buda est´ a vivo ou morto? Creio que esta pergunta não a o pode ser respondida dentro da “lógica ogica aristot´ elica” elica” que comporta apenas dois estados: sim ou não, ao, verdadeiro ou falso. falso. De fato, fato, existe existe todo um espectr espectroo de consci consciˆência, encia, vida vida e morte morte sãaoo “cores” (frequˆ encias) encias) dentro deste espectro. Para me fazer melhor entender vou recorrer a uma analogia tirada da f´ısic ıs icaa quˆ qu ântica. antica. Lógica ogica clássica ass ica (ar (aristo istot´ télica) elic a) l´ ogica quântica ogica antica

qubit (o bit quântico) antico) Um computador clássico assico tem uma memória oria feit feitaa de bits. bits. Cada Cada bit guard guardaa um “1” ou um “0” de informa¸c˜ cao. aõ. Um computador quântico antico trabalha com um conjunto de qubits. Um qubit pode “1”, “1”, um “0” superposi¸c˜ c˜

×























































“1”, respectiv respectivamente. amente. Devem Devem satisfazer a seguinte seguinte restri¸c˜ cao: aõ:

|α|2 + |β |2 = 1 ψ representa a fun¸ do “sistem “sistema”. a”. O termo fun¸ func˜ çao aõ de onda c˜ cao a õ de onda do designa uma fun¸c˜ cão ao que descreve descreve o estado de um sistema sistema f´ısico ısico pela combina¸c˜ cão ao de outros estados do mesmo sistema estados básicos. asicos.

Entre a Vida e a Morte

−

Estamo Estamoss afirmando afirmando que entre entre “vivo “vivo”” e “mo “morto rto”” podem existir existir outros estados intermediários, arios, vejamos mais uma analogia, assim:

Absoluto

Ψ Superposi¸c˜ cao aõ

Morte Mor te “0”

Luz Branca (Con (C onsc sciˆ iência enc ia))

Vida “1”

|ψ = α = α |0 + β |1

Os budas têm em uma defini¸c˜ c˜ ao difer diferente. ente. A defini¸ defini¸c˜ c˜ ao deles consiste na consciência. encia. Eles n˜ ao dizem que vocˆ você est´ a vivo porque orque pode pode respirar, espirar, n˜ ao dizem diz em que você est´ esta´ vivo porque seu sangue est´ a circulando; dizem que est´ a vivo se vocˆ e est´ a desp despert erto. o. Portan Portanto, to, com exce¸ exce¸ c˜ cao ˜ dos que despertaram,























































A Observa¸c˜ c˜ ao ao cria cri a a Realidad Real idade e Onda e part´ıcula ıcula são ao duas formas complementares de existência, encia, que se manifestam apenas ap´ os os o objeto objeto quˆ antico antico [átomo, atomo, elétron] etron] ter entrado em contato com o observador. observador. Antes Antes desse contato, contato, o objeto quˆ antico antico não ao é nem part´ıcula ıcula nem onda. De fato, fa to, antes do conc ontato, n˜ ao podemos nem mesmo dizer se o objeto existe ao ou n˜ ao . (Marcelo Gleiser/f´ısico)

O gato de Schrödinger odinger Colapso da fun¸c˜ cao aõ de onda Ψ

Vejamos um exemplo didático atico (analogia) para que o leitor se dê conta de que os conceitos de superposi¸c˜ cao ˜ de estado, fun¸c˜ cao ˜ de onda, colapso, etc.,























































Voltamos oltamos a enfatizar: enfatizar: a quest˜ ao ao de se existe ou não ao vida ap´ os os a morte deve levar em conta outras possibilidades, al´ em em de sim ou não; ao; esta é a tese que defendemos. E para que o leitor não ao fique com a sensa¸c˜ cao aõ de que estas “esquisitices quânticas” anticas” só acontecem no submundo quântico antico (microscópico) opico) vejamos, an passant, dois artigos que encontrei na internet: Cientistass criam nov Cientista novoo tipo de mat mat´éria, eria, que est´ a viva e morta ao mesmo tempo - Entenda

“Uma equipe de cientistas norte-americanos conseguiu criar a primeira matéria eri a que está viva e morta ao mesmo tempo. tempo. Trata-se rata-se de um composto h´ıbrido ıbrid o que q ue combina células elulas bacterianas bacter ianas e elementos não ao vivos, que são ao capazes de conduzir eletricidade e gerar luz. A descoberta se deu no Instituto Tecnológico ogico de Massach Massachusetts usetts,, onde os especialistas criaram a biopel´ biopel´ıcula de Escherina coli, uma bact´ eria eria presente no intestino da maioria dos animais, inclusive nos humanos humanos.. [...]” Um outro artigo do gˆ enero enero com o qual me deparei tinha por t´ıtulo:

Cientistas descobrem bact´ erias “mortas-vivas” no fundo do mar. erias























































com a morte do corpo esse mesmo esp´ esp´ırito reassume uma outra forma material terial e segue segue evoluind evoluindo. o. O renasc renascime iment ntoo na concep¸ concep¸c˜ cao ão Budista não ao é a transmigra¸c˜ cao aõ de um esp´ esp´ırito, de uma identidade identidade substancial, substancial, mas a continuidade de um processo, um fluxo do devir, no qual vidas sucessivas estão conectadas umas às as outras atrav´ atrav´ es es de causas causas e condi¸c˜ coes. o˜es. Esse Esse proces processo so ou fluxo não ao ocorre apenas com a morte mas está presente constantemente nas nossas nossas vidas. vidas. Nós os estamos em constante mudan¸ca, ca, com cada momento nas nossas vidas surgindo sur gindo na dependência encia do momento anterior, que deixou ´ de existir. E um pouco parecido com a correnteza de um rio, a correnteza fluindo continuamente sem cessar. Não ao é poss´ po ss´ıvel ıvel entrar entra r no mesmo mes mo rio duas dua s vezes. Podemos Podemos ilustrar ilustrar o renascimen renascimento to com um s´ımile, ımile, é como se a chama chama de uma vela fosse empregada para acender uma outra vela e nesse processo a prime primeira ira vela vela fosse fosse apagad apagada. a. A chama hama da segu segunda nda vela vela surgi surgiu u na dedependˆ pen dência encia da d a primeira prim eira vela, ou seja, tem uma conexão ao com ela, mas a chama da segunda vela não ao é idˆ id ênti entica ca a` primeira. Então, ao, as duas chamas possuem uma liga¸c˜ cao aõ mas não ao são ao idêntica enti cas. s. [...] (p. 199 199)) 4. Como a consciˆ consciˆ encia encia migra de um corpo para outro? Imagine Imagine as ondas de rádio. adio. As ondas de rádio adio n˜ ao ao são ao compostas de palavras ou notas musicais mas de energia em distintas freqüˆ uência en ciass que qu e são ao transmitidas através es do espa¸co co e atra´ atra´ıdas e capturadas p or um receptor no qual se manifestam como palavras e m´ usica. usica. Algo similar ocorre com a consciˆ encia. encia. Ao morrer, a energia mental cruza o espa¸co c o e se une ao esperma e o óvulo para formar o novo ser. O zigoto e a consciˆ encia encia se desenvolvem desenvolvem atrav atr av´és es de

























































na horizontal, hor izontal, dei-me conta, por p or experiˆ exp eriˆ encias encias anteriores, que a “pressão” a o” no c´ erebro erebro diminue. Foi o que aconteceu, mas ainda assim a forte for te sensa¸c˜ cão ao de não ao existˆ encia encia teimava teimava em persistir, achei que não ao ia aguentar, foi quando tive tive a ideia de chamar chamar algu´ alguém em para ficar ao meu lado conve conversando rsando para me ajudar a “baixar” “baixar” ao corpo. corpo. De fato funcio funcionou, nou, ap´ os um dez minutos de diálogo alogo percebi que meu “eu” (ego) estav estava sendo reconstruido reconstruido de volta, volta, estav estava sendo montado em meu c´ erebro. erebro. Como j´ a mencionei, creio que as informa¸c˜ coes o˜es são ao buscadas em um “campo akáshico”. ashico”. Ap´ os algum tempo sentir que a sensa¸c˜ os cao aõ de vazio tornou-se suportável, avel, foi quando levantei-me, ainda com uma sensa¸c˜ cao aõ de não ao existˆ exis tência, enc ia, embora emb ora suport´ avel. avel. Nesta mesma experiência encia percebi p ercebi claramente que existem pelo ao menos duas intensidades de vazio, o que significa dizer duas “intensidades” dades” de “n˜ ao-existˆ ao-existˆ encia”. encia”. A primeira, como disse, quase insurpot´ insurp otável, avel, a segunda bem mais amena. Eu levei minha pr´ opria cinza a ` montanha, uma chama mais clara in-

























































evolu¸c˜ cao aõ da humanidade e que, não ao obstante, se despedem do nosso plano sem mendigar às as religi˜ religi˜ oes oes nenhuma recompensa futura. Pois bem, para muitos restam apenas duas op¸c˜ coes: o˜es: ou experimenta experimentam ma † imortalidade ainda em vida, ou esperam Jesus voltar. Apenas lembro que Jesus não ao é de todo confi´ avel, avel, isto é, e, se ele falhou uma vez, poderá falhar (mentir) uma segunda vez.

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Em verdade vos digo que alguns dos que estão a o aqui não ao morrer morrer˜ãaoo sem terem visto o reino de Deus vir vir com com poder poder!! (Mc (Mc 9 : 1)

Em verd verdad adee vos vos digo digo que que alalguns h´ a, a , dos que aqui estão, ao, que n˜ ao ao provarão ao a morte até que ve jam vir o Filho do homem no seu reino. (Mt 16 : 28)

. . . Enquanto que a experiência encia da “não-morte” ao-morte” pode ser conseguida conseguida aqui e agora, é o que nos assegura assegura a experiˆ experiência encia de Buda e a de tantos tantos outros “investigadores “investigador es da existência” encia” dentre os quais me incluo.

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minha atividade ordinária aria é a do magist´ erio, erio, me considero apenas um professor de matemática; atica; no que diz respeito a “peregrina¸c˜ coes o˜es m´ısticas” ısti cas”,, nunca trilhei os caminhos de Santiago de Compostela , nunca estive na Índia, na ´ Asia; em suma, nunca me afastei do quintal de minha casa com o propósito de buscas espirituais. espirituais. Foi tão ao somente minha insatisfa¸c˜ cao ão com toda a con juntura religiosa e espiritual que observo que me fez refletir por alguns anos e, como consequˆ consequˆ encia, encia, compus uma trilogia trilogia e com ela pretendo pretendo estar con(p. 6) tribuindo tribuindo para: Desafiar essas pretensas “verdades”, desconstruir as suposi¸c˜ oes oes nas quais elas se ap´ oiam, oiam, ´ e a tarefa tare fa da nossa noss a ´ epoca ep oca.. Apenas Apen as a t´ıtulo informativo, infor mativo, como matem´ m atemático atico eu não ao apenas trabalho em meu dia a dia com outras lógicas ogicas (“outras geometrias”) como tamb´ em em a minha própria opria vida é permeada por uma l´ ogica ogica que difere da “lógica ogica comum”, trivial; ou ainda, daquela com a qual as pessoas comuns funcionam. Por exemplo, certa feita já me vi estudando, me esfor¸cando, cando, para perder a

























































Apˆ endice: endice: Maior que o Todo A vida e a morte n˜ ao s˜ ao inimigas, mas parte de um unico ´ proc processo. esso. A morte n˜ ao acaba com a vida, mas simplesmente a renova, d´ a-lhe uma nova forma, um novo corpo, corpo, um novo plano de consciˆ consciência. encia. Ela n˜ ao é contra cont ra a vida; observada corretamente, corretamente, ela é um processo processo de revigoramento revigoramento da vida, de rejuvenescimento da vida. O dia n˜ ao é contra a noite. . . Na existência, encia, n˜ ao h´ a oposi¸c˜ cao ˜ em nada; nada; todos todos os opost opostos os contrib ontribuem uem com o todo. A existência encia é uma unidade unidad e orgˆ anica, ela n˜ ao exclui nada; ela é toda inclus inc lusiva iva.. A pessoa que consegue parar no meio vem a conhecer essa fant´ astica experiˆ encia, encia, a de que n˜ ao existem opostos, n˜ ao existem contradi¸c˜ coes. oes ˜ . Toda a exis ex istˆ tênci en cia a é uma um a s´ o, e nessa unidade todas as contradi¸c˜ coes, ˜ todos os opostos, tos, todos todos os contr´ ontr´ arios desapar desapareecem cem numa unic uni ´ ca unidade. unidade. Ent˜ ao a vida inclui a morte, ent˜ ao o dia inclui a noite. Uma pessoa que consegue experimentar essa unidade orgˆ anica fica destemida e sem nenhuma ang´ ustia ou

























































Adendo (29.07.2015)

Mas a questão ao que talvez continue a incomodar-nos na teoria do renascimento é o fato de ela implicar implica r a existência encia da consciência encia sem suporte sup orte f´ısico. Para o Budismo, Bu dismo, existem vário ar ioss n´ıveis ıvei s de d e cons co nsciˆ ciência en cia,, que qu e vão ao do mais comum aquele a que estamos habituados até um n´ıvel ıvel extre ext rema mame mente nte sutil. “Distinguem-se vários arios n´ıveis de d e consciˆ co nsciência: encia: grosseira, grossei ra, sutil e extremae xtremamente sutil. O primeiro corresponde ao funcionamento cerebral. O segundo ao que qu e chamamos intuitivamente intuitivamente a consciˆ encia, encia, ou seja, entre outras, a faculdade culdade que a consciˆ consciˆ encia encia tem de examinar examinar a si própria, opria, de se interrogar sobre a sua própria opria natureza natur eza e de exercer exer cer o livre-ar li vre-arb b´ıtrio. Neste n´ıvel estãaoo também em inclu´ıdas ıdas as diversas tendências encias acumuladas acumulad as no passado. passad o. O terceiro terceir o n´ıvel, o mais essencial, essencial , é chamado ‘luminosidad ‘lumin osidadee fundamental fund amental do esp´ esp´ırito’. ırito’ .

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Adendo Como afirmei este livro já foi concluido várias arias vezes, vezes, quando penso que já diss dissee tudo o que que tinha tinha a dizer dizer . . . me dou cont contaa de que ainda ainda falta falta um pouco. Talvez no que se segue tenhamos apenas novas perspectivas, ou novas enfˆ ases ases sobre o que já foi fo i dito dit o ao longo deste cap´ cap´ıtulo mania de professor. Pois bem, podemos ver o ´ ´

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´ isto p oss´ E oss´ıvel? ıvel? Respondemos Respondemos que sim, e, dentre dentre vários arios testemunhos poss´ıveis, ıveis, arrolamos arrol amos dois :

ating iu, alguém em lhe l he perguntou perguntou:: “O que q ue vocˆ e atingiu?” atingi u?” 1o ) Quando Buda atingiu, Ele riu e disse: “N˜ ao atingi nada, pois o que atingi sempre esteve comigo. Pelo contr´ ario, perdi erdi muitas coisas; coisas; perdi meu ego, ego, meus pensamentos, minha mente. Perdi Perdi tudo o que costumava costumava senti que possu´ ossu´ıa; per perdi meu



























































Você, e, suas alegrias e tristezas, suas mem´ orias orias e ambi¸c˜ coes, ões, sua no¸c˜ cao aõ de identidade e seu livre-arb´ livre-arb´ıtrio nada mais são ao do que a intera¸c˜ cao aõ de um vasto conjunto de células elulas nervosas . . .

      



























































Existe dentro do homem, em virtude de sua constitui¸c˜ cao, aõ, um ego, um eu inferior um Satanás, as, bem como um anjo.

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[. . .] Por mais intricado e dif´ dif´ıcil que isso pare¸ca, ca, a tarefa ainda maior, a de converter for¸ca ca satânica anica em poder celestial, cabe a N´ os, e fomos habilitados a deos,



























































Dissemos que o Satanás as do mito b´ıblico entendemos como sendo o ego humano, vejamos isto ainda de uma nova perspectiva:

Novamente o transportou o diabo [ego [ego]] a um monte monte muito alto; e mostrou-lhe mostrou-lhe todos to dos

Ego









































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Gentil Lopes - o Deus Quântico

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