ATLAS DO PARANÁ O Uso de Novas Tecnologias
Clóvis do Espirito Santo Jr. SEED-PDE 2008
Secretaria de Estado da Educa ção do Paraná - SEED/PR Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE
Governador do Estado do Paran á Roberto Requi ão de Mello e Silva
Secretário Estadual de Educa ção Maur í cio cio Requião de Mello e Silva
Coordenadora do PDE na SEED/PR Simone Bergmann
Coordenadora Coordenadora do PDE na Universidade Federal do Paran á - UFPR Leila de Locco
Departamento de Geografia da UFPR – Professor Orientador PDE Prof. Dr. Marcos Aur élio Tarlombani da Silveira
ATLAS DO PARAN Á ∙ O Uso de Novas Tecnologias
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Elaboração do Atlas Geogr áfico do Paran á Professor PDE Cl óvis do Esp í rito rito Santo J únior
Professores Colaboradores Ana Elizabete Mazon de Souza T esserolli Miria Freitas de Assis Chepak Noemi Morceli Fanini Sí lvia lvia Maria de Mattos
Elaboração Cartogr áfica
Ângela Sant´Anna Kella Marciel Lohmann Priscila do Esp í rito rito Santo Perini
Fotos Clóvis do Espí rito rito Santo J únior Governo do Estado do Paran á – Agência de Not í cias cias
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“Criar o que n ã vivo.”” ão existe ainda deve ser a pretens ã o de todo sujeito que est á vivo. Paulo Freire
Paulo Freire, retratado por Andr é Koehne
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APRESENTAÇÃO
O uso de novas tecnologias aplicadas ao ensino de Geografia nos fez empreender esfor ç os os na constru çã çã o de um atlas, que poder á ser acessado atrav é o” da SEED-PR. Procuramos desenvolver material did á tico tico que atenda aos anseios do professor e do aluno, és do site “Dia-a-dia da Educa çã o” utilizando as ferramentas da inform á tica tica e dos meios de comunica çã o para dinamizarmos a facilidade de acesso às informaçõ es es geogr á f icas do territ ó rio áficas ó rio paranaense, construindo uma plataforma de ensino/aprendizagem com uma equipe multidisciplinar de professores do Estado do Paran
á participantes do
Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, num esfor ç o de Formaçã o Continuada em Rede para a melhoria da qualidade do ensino na comunidade paranaense.
A plataforma para desenvolvimento do projeto piloto de nosso trabalho est á baseada no uso do software livre “BrOffice.org”, sendo a constru çã o dos mapas realizadas com uso do software “ARCVIEW” que poder á ser disponibilizado no Portal da Educa çã o da Secretaria de Estado da Educa çã o do Paran á á .
çã o desse atlas é uma proposta cont í ínua nua de constru çã çã o de material did á ático, A composi çã t ico, com ê nfase nfase nos aspectos geogr á ficos ficos do Estado do Paran á , onde professores, alunos e todas as pessoas que acessem esse instrumento possam dispor de informa
çõ es áficas es cartogr á f icas com apoio de textos
ú mero explicativos, que abranger á um n ú mero cada vez maior de informa çõ es es sobre a Geografia do Paran á .
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Esse material did á t ico vem sendo constru í do do com o objetivo de permitir a vis ã o espacial de informa çõ es es geogr á ficas que formam o Estado do Paran á , ático á ficas num conjunto de temas que podem ser trabalhados com alunos no Ensino Fundamental e M é dio dio em diversas disciplinas da grade curricular. SUMÁRIO
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APRESENTAÇÃO
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PARANÁ
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LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
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HIDROGRAFIA
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RELEVO
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CLIMA
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VEGETAÇÃO
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USO DO SOLO
25
SISTEMA VIÁRIO
27
REGIÕES TURÍ STICAS STICAS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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PARANÁ
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mbolo Árvore-s í mbolo A palavra “paran ã” tem sua origem no guarani, que significa “pa'ra” mar e “nã”, semelhante, ou seja, a descri ção do mar na vis ão dos í ndios ndios como um rio grande. Tamb ém utilizavam o termo para descrever o lugar de onde se avista o mar. A palavra sofreu influ ência portuguesa e passou a ser utilizada a grafia Paran á.
Em 19 de dezembro de 1853 o Paran á teve sua independ ência de S ão
ária Arauc á r ia (Araucaria angustifolia)
Paulo assinada pelo Imperador Dom Pedro II e passou a ser uma das unidades pol í ticas ticas do Brasil. Atualmente possui popula ção de 10 milh ões de habitantes que vivem numa
área com cerca de 199.727.274 km ²,
Também conhecida como Pinheiro-do-Paran á,
é a árvore-s í mbolo mbolo dos
aproximadamente 2,34% do territ ório nacional, distribu í dos dos em 399
paranaenses. Restam menos de 1% da cobertura natural de Arauc ária
municí pios, pios, sendo sua Capital a cidade de Curitiba. A superf í cie cie territorial
nos limites do Estado do Paran á. Na lí ngua ngua Tupi, esta árvore recebe o
do Paraná
nome de “curi”, da í o nome da Capital do Estado do Paran á, Curitiba,
é pouco superior a do Uruguai e o dobro do tamanho de
Portugal.
isto é, terra de muito pinh ão.
É uma árvore que pode medir at é trinta
metros de altura.
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Ave-sí mbolo mbolo
Bandeira
Gralha Azul (Cyanacorax caeruleus)
É formada por um quadril átero verde cortado, do canto superior esquerdo ao inferior direito por uma larga faixa branca. Nesta faixa est
Ave-sí mbolo mbolo do Paran á, seu principal alimento no inverno semente da Arauc ária, que
é o pinhão,
é a árvore-s í mbolo mbolo do Paran á. Como a ave –
de quase 40 cent í metros, metros, do bico
à cauda – tem por h ábito espalhar as
sementes que n ão come, ela vai “plantando” novos pinheiros por onde passa. A Lei estadual n úmero 7957, de 12 de novembro de 1984 prev ê que a Secretaria de Educa ção deve promover, na semana do meio ambiente, campanha que mostre como a Gralha-Azul tem import ância para
á inserida
uma esfera azul, que simboliza o c éu e as cinco estrelas do Cruzeiro do Sul ordenadas pela posi ção em que se encontravam no dia 29 de agosto de 1853, data em que o imperador D. Pedro II assinou a Lei de cria
ção da
Proví ncia ncia do Paran á. Cada uma das estrelas recebeu um nome na constela
ção: Alfa
(Magalhães), Beta (Mimosa), Gama (Rub í dea), dea), Delta (P álida) e Epsilon (Intrometida). Cortando a esfera, abaixo da estrela superior, h
á uma
faixa branca com a inscri ção
preservar a floresta e garantir seu equil í brio brio ecol ógico.
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"Paran á" em letras verdes. Ao redor da esfera cruzam-se dois ramos
três planaltos paranaenses: 1 ° - de Curitiba; 2 ° - dos Campos Gerais; 3 ° -
verdes, um de pinheiro-do-paran á (Araucaria angustifolia)
de Guarapuava. Servindo como suporte para o bras ão, estão dois ramos
erva-mate (Ilex paraguariensis)
à direita e um de
à esquerda.
verdes, assim como na bandeira. A direita pinheiro-do-paran pinheiro-do-paran á e a esquerda erva-mate, isto observando-se
Brasão de Armas
o escudo
à frente. O desenho do bras ão do Estado do Paran á foi
realizado pelo artista Alfredo Em í lio lio Andersen. Apesar da ave-s í mbolo mbolo do estado ser a gralha-azul, no bras ão aparece como timbre a figura de uma
águia (Harpia harpyja) harpyja) que encontrou encontrou no estado estado condi condi ções para se reproduzir naturalmente, estando hoje em extin ção.
Formam o Brasão de Armas paranaense um escudo portugu ês apresentando um campo onde a figura de um lavrador cultiva o solo. Acima deste um sol nascente (amarelo ouro) e tr ês picos (montanhas) simbolizando a grandeza, a sabedoria, e a nobreza do povo, bem como, os
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Pinh ã r ia ão – fruto da Arauc á ária
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Hino
Seus autores s ão Domingos Nascimento (letra) e o maestro Bento Mossurunga (música).
II Outrora, apenas panorama De campos ermos e florestas, Vibras, agora, a tua fama
Estribilho
Pelos clarins das grandes festas.
Entre os astros do Cruzeiro,
III
És o mais belo a fulgir.
A Glória!... A Glória!... Santu ário!
Paraná, serás luzeiro!
Que o povo aspire e que
Avante! Para o porvir!
idolatre-a: E brilharás com brilho v ário,
I
Estrela rútila da P átria!
O teu fulgor de mocidade, Terra, tem brilhos de alvorada:
IV
Rumores de felicidade,
Pela vitória do mais forte,
Canções e flores pela estrada.
Lutar! Lutar! Chegada
é a hora.
Para o Zenith! Eis o teu norte! Terra! Já vem rompendo a aurora! ATLAS DO PARAN Á ∙ O Uso de Novas Tecnologias
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LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
O Estado do Paran á está localizado entre 22º30'58" e 26º43'00" de latitude
A oeste limita-se com a Rep ública do Paraguai (208 km), e o Estado do
Sul e 48º05'37" e 54º37'08" de longitude Oeste, encontra-se no Planalto
Mato Grosso do Sul (219 km), fronteira essa banhada pelo Rio Paran á.
Meridional e na Regi ão Sul do Brasil, na transi ção entre os climas tropical e
Ao sul, faz divisa com o Estado de Santa Catarina (754 km), desde a foz
subtropical. Cerca de 25% do seu territ ório fica na Zona Equatorial (ao
do Rio Saí -Gua -Guaçu, no litoral, at é as nascentes do Rio Jangada, no Morro
norte do Tr ópico de Capric órnio) e 75% na Zona Temperada do Sul.
do Capão Doce, na regi ão sudoeste do Estado.
Sua localiza ção demonstra ser uma
A sudoeste, com a Rep ública da Argentina (239 km), desde as
área de contatos e transi ção em
termos termos fí sicos sicos e naturais naturais,, com diversas diversas ocorr ocorr ências ncias de clima, clima, solo e
nascentes do Rio Santo Ant ônio até a foz do Rio lgua çu no Rio Paran á.
cobertura vegetal, bem como uma variada geologia e formas de relevo. A leste, ap ós a forma ção da Serra do Mar, o limite com o Oceano Limites do Estado
Atlântico (98 km). A costa real, todavia, supera 150 quil ômetros, se computados aqueles de reentr âncias e ba í as. as. Entre estas, destaca-se a
Faz divisa ao norte e nordeste com o Estado de S ão Paulo (940 km),
baí a de Paranagu á que avan ça 40 quil ômetros dentro do continente,
quase todos demarcados pelo curso dos rios Paranapanema, Ribeira do
com área de 667 km ².
Iguape e Ararapira.
secund árias: Antonina, Laranjeiras e Pinheiros.
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as É a segunda maior do Brasil, e forma tr ês baí as
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HIDROGRAFIA A água
ndice de é um bem esgotável, devido principalmente ao seu alto í ndice
Nas linhas divis órias entre Mato Grosso do Sul - Paraguai, Paran á - Mato
desperd í cio c io e polui ção, daí a import importância da conscien conscientiza tiza ção do uso
Grosso do Sul e Paran á-Paraguai encontrava-se o salto de Sete Quedas,
racional por toda a popula ção.
formado pelo rio Paran á ao descer do Terceiro Planalto ou Planalto de Guarapuava. Em 1982, os saltos foram submersos, isto
O território paranaense paranaense
servido na sua sua rede rede de drenag drenagem. em. A é bem servido
é,
desapareceram com a constru ção do lago da represa de Itaipu, a maior
declividade do relevo paranaense na dire ção oeste e norte-ocidental fazem
hidrel étrica do planeta. O Estado
com que 92% das águas internas se dirijam
hidrel étrica produzida no Brasil. O volume gerado por Itaipu em 12 meses
demais
à Bacia do Rio Paran á, e as
à leste no sentido da Bacia Atl ântica, sendo esses cursos d’ água
pouco extensos, pois nascem
é respons ável por 25% de toda energia
seria suficiente para abastecer o Paran á por quase cinco anos.
à pequena dist ância da costa. de
Represa Itaipu
A maior parte da superf í cie cie estadual fica sob dom í nio nio dos tribut ários do rio Paraná, dos quais os mais extensos s ão o rio Paranapanema, que faz o limite com o Estado de S ão Paulo, e o rio Igua çu, que faz, em parte, o limite com o Estado de Santa Catarina e a Rep ública da Argentina. O rio Paraná faz os limites ocidentais ou
à oeste do estado, que o separam do
Estado do Mato Grosso do Sul e da Rep ública do Paraguai.
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A hidrografia do Paran á pode ser classificada em cinco bacias hidrogr áficas:
* Bacia do Rio Paran á, cujos afluentes mais importantes s ão os rios Piquiri e Ivaí ;
* Bacia do Rio Paranapanema, drenada pelos rios Pirap ó, Tibagi, das Cinzas e Itarar é;
* Bacia do Rio Igua çu, que tem como principais afluentes o rio Chopim, no sul do estado, e o rio Negro, no limite com o Estado de Santa Catarina.
* Bacia do Rio Ribeira do Iguape, cujas águas seguem para o rio Ribeira do Iguape. Cataratas do Igua ç u u
* Bacia Atlântica ou do Litoral Paranaense, cujas
águas seguem direto
para o Oceano Atl ântico.
ATLAS DO PARAN Á ∙ O Uso de Novas Tecnologias
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ATLAS DO PARAN Á ∙ O Uso de Novas Tecnologias
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RELEVO O Estado do Paran á apresenta uma grande variedade nas formas de
altitude m édia deste planalto, 1.188 metros, baixa em seu extremo,
relevo. No conjunto, apresenta uma sucess ão mais ou menos harmoniosa
margens do Rio lva í , para 484 metros.
às
de planaltos, cada qual com caracter í sticas sticas bem t í picas. picas. Tais diferencia ções s ão de ordem topogr áfica, clim ática e geol ógica.
Na faixa mais oeste do Estado, aproximadamente dois ter ços do territ ório, situa-se o Terceiro Planalto, ou de Guarapuava, que vai terminar nas
De leste para oeste, logo ap ós a Planí cie cie Litor ânea, temos a Serra do Mar,
margens do Rio Paran á, onde sua altitude m édia se reduz a 170 metros.
onde temos a área ambiental mais preservada do territ ório estadual, com a
Todo ele
exuberante flora subtropical, dominante nos estados sulinos. O ponto mais
constitu í dos dos por diversas cachoeiras, destacando-se as famosas
elevado n ão s ó do estado, mas de toda a por ção meridional do Brasil,
Cataratas do Igua çu.
éo
é percorrido por extensos rios, o Iva í , o Piquiri, o Igua çu,
pico Paran á com 1.962 metros de altitude.
A partir das encostas ocidentais da Serra do Mar, come ça o Primeiro Planalto ou Planalto de Curitiba, cuja altitude varia entre 850 e 950 metros, estende-se at é a Serra de São Luí s do Purunã. Surge aí o Segundo Planalto ou Planalto de Ponta Grossa, formando a regi ão dos Campos
Vista da Serra do Mar
Gerais. Em sua porção oriental, vento vento e chuva esculpiram por milh ões de anos as famosas forma ções de arenito de Vila Velha. A
á Pico Paran á ATLAS DO PARAN Á ∙ O Uso de Novas Tecnologias
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CLIMA
O clima paranaense
é predominantemente subtropical úmido. A
temperatura varia entre 14 °C e 22°C, e o clima
é mais frio na por ção sul
Cfa – Clima Subtropical Subtropical Úmido (Mesot érmico)
dos planaltos do interior. Os í ndices ndices pluviom étricos variam entre 1.500 mm
Com média do mês mais quente superior a 22ºC e no m ês mais frio
a 2.500 mm anuais.
inferior a 18ºC, sem esta ção seca definida, ver ão quente e geadas menos freqüentes. Distribuindo-se pelo Norte, Centro, Oeste e Sudoeste do
De acordo com a classifica ção de Köppen, no Estado do Paran á dominam
Estado, como tamb ém pelo vale do Rio Ribeira.
os climas do tipo C (Mesot érmico) e o clima do tipo A (Tropical Chuvoso), subdivididos da seguinte forma:
Cfb – Clima Subtropical Subtropical Úmido (Mesot érmico) Com média do mês mais quente inferior a 22ºC e do m ês mais frio inferior a 18ºC, não apresenta esta ção seca, ver ão brando e geadas severas e
Aft – Clima Tropical Super úmido (Tropical Chuvoso)
freqüentes. Distribui-se pelas terras mais altas dos planaltos e das
Com média do mês mais quente acima de 22ºC e do m ês mais frio
serranas (Planaltos de Curitiba, Campos Gerais, Guarapuava, Guarapuava, etc.).
áreas
superior a 18ºC, sem esta ção seca e isento de geadas. Aparece em todo o litoral e na por ção oriental da Serra do Mar.
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VEGETAÇÃO Apresentava at é um s éculo atrás, cerca de 80% de sua área recoberta por florestas. Atualmente a cobertura florestal natural
é inferior a 5% e a maior
parte da floresta est á na Serra do Mar. As florestas localizadas nas margens dos cursos d’ água, conhecidas como matas ciliares, essenciais para a manuten ção dos cursos d’ água, merecem um cuidado especial para a manuten ção do curso e da preserva ção da vida de nossos rios.
Alguns Alguns fatores fatores foram foram decisivo decisivoss na extra extra ção de madeir madeiras as de nossas nossas
Mata Ciliar
floresta florestas, s, com destaqu destaquee para a expans expans ão das lavoura lavourass de caf é e a explora ção do carvão vegetal. Em menos de meio s éculo, as florestas naturais praticamente desapareceram do territ ório paranaense.
A maioria da vegeta ção original est á em parques e áreas de prote ção e conserva ção. Nos
ltimos anos tem havido havido um grande grande esfor ço para últimos
replanti replantio e campanha campanhass de preserva preserva ção e educa ção ambiental, com o objetivo de minimizar os impactos danosos Paraná.
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à flora e a fauna nativa do Matas ciliares preservadas
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USO DO SOLO A ocupação do solo, intensa em todo o territ ório paranaense, fez com que
do estado. S ão pastagens plantadas cerca de de 14,1%. A silvicultura silvicultura e
da cobertura vegetal origin ária restassem apenas algumas
pastagens naturais abrangem 4,6% e as
preservadas em parques ou associada
áreas
à presen ça de cursos de água
cola áreas sem aptid ão agrí cola
ocorrem em 8,1% do territ ório paranaense. Devido a grande fertilidade
(matas ciliares). A coloniza ção, as rodovias e ferrovias, e principalmente a
dos solos, abund ância de águas e relevo relativamente plano, o Estado
atividade agr í cola, cola, foram respons áveis pela transforma ção acelerada da
do Paran á é um dos maiores produtores de gr ãos do pa í s. s.
paisagem.
O território paranaense foi colonizado nos anos 30 e 40, com a expans ão da cultura do caf é, sendo no último meio s éculo desenvolvidas outras culturas como a soja, o milho, a cana-de-a çúcar e as pastagens fatores que contribu í ram ram para a destrui ção da floresta original. Hoje a popula ção da
Preparo do solo
representa ta em alguns alguns munic munic í pios, p ios, menos de 20% da área rural represen
popula ção total. A densidade demogr áfica nos munic í pios pios mais populosos atinge cerca de 200 habitantes/km ², sendo que mais de 80% reside em zona urbana.
As terras indicadas para lavouras perfazem 73,2% da
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área
rea de lavoura Á rea
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SISTEMA VIÁRIO
O sistema vi ário do Estado do Paran á encontra-se bem integrado nos seus diferentes meios de transporte. A facilidade de deslocamento, atrav és de liga ção entre aeroportos, ferrovias, hidrovias, portos e rodovias aumenta a competitividade do Paran á na regi ão do Mercosul e torna-o bem competitivo e de f ácil acesso, acesso, facilita facilitando ndo o fluxo fluxo de mercadorias mercadorias e o deslocamento das pessoas.
ão Jos é é dos Pinhais Aeroporto Afonso Pena em S ã
Aeroportos Portos O estado tem dois aeroportos internacionais, o Afonso Pena, localizado no municí pio p io de São José dos Pinhais na Regi ão Metropolitana de Curitiba
O porto de Paranagu á
s. é um dos mais importantes e modernos do pa í s.
Além do porto de Paranagu á, merece destaque o porto de Antonina.
(RMC) e o de Foz do Igua çu - Cataratas, ambos realizam importante liga ção com os pa í ses ses do Mercosul Mercosul. Possui Possui também dois aeroportos aeroportos domésticos, nos munic í pios pios de Londrina e Maring á, além de Curitiba contar com o Aeroporto do Bacacheri.
á Porto de Paranagu á
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Ferrovias
Hidrovias
O sistema sistema ferrovi ferroviário paranaense tem importante participa ção na vida econ ômica do estado. Na por ção sul, o estado
é servido pelas linhas da
O Estado do Paran á liga-se ao Brasil e ao exterior pelos portos de
Ferroeste, a ferrovia da soja, no trecho entre Guarapuava e Cascavel, com
Paranagu á e Antonina. Servi ços de barcos servem os habitantes das
uma extens ão at é Guaí ra ra e Foz do Igua çu. Uma outra estrada de ferro faz
vilas e povoados que se encontram nas ilhas e
as ligações de Paranagu á com Curitiba e Guarapuava. No sentido norte-
Paranagu á. Uns partem para a Ilha do Mel, outros para Guaraque çaba,
sul, encontram-se as linhas da ferrovia Sul - Atl ântico, correspondente correspondente
outros ainda para Canan éia e Iguape no estado de S ão Paulo, utilizando-
à
malha malha sul da antiga antiga Rede Ferrovi Ferrovi ária Federal, privatizad privatizadaa na d écada de
às margens da ba í a de
se do canal do Varadouro.
1990, que faz a liga ção do Paran á com os estados de Santa Catarina e Rio Serviços de ferry-boat s ão feitos na ba í a de Guaratuba, ligando a cidade
Grande do Sul.
do mesmo nome (Porto Dami ão de Souza)
à Caiobá (Porto da
Passagem).
O transporte fluvial
é feito em maior escala no rio Paran á, ligando a
cidade de Gua í ra ra com o Estado de S ão Paulo e, atrav és de ferry-boat, com o Estado do Mato Grosso do Sul. A navega ção fluvial tamb ém existe FERROESTE – ferrovia que cruza o Paran á
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em Foz do Iguaçu, na liga ção Brasil e Argentina.
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Outros trechos importantes s ão as liga ções Apucarana - Ponta Grossa (BR-376), Sorocaba - Curitiba e S ão Paulo – Curitiba - Rio Negro. Esta
última prolonga-se at é o extremo sul do Rio Grande do Sul e é parte da BR-116.
Ferry-boat em Guaratuba
BR–376 Curitiba – Joinvile/SC
BR–116 Curitiba – S ã o Paulo/SP
Canal da Galheta na Ilha do Mel Rodovias A rede de rodovias pavimentadas compreende duas estradas no sentido leste-oeste: a liga ção Ourinhos SP - Londrin Londrinaa - Apucaran Apucaranaa - Maring Maring á Paranava í (BR-369/BR-376) e a liga ção Paranagu á - Curitiba - Ponta Grossa - Guarapuava - Cascavel - Foz do Igua çu (BR-277).
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BR-277 trecho Curitiba – Foz do Igua ç u u
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REGIÕES TURÍ STICAS STICAS
O Estado
cie é dividido em cinco zonas de paisagens naturais: a Plan í cie
Litor ânea, a Serra do Mar, o Primeiro Planalto ou Planalto de Curitiba, o Segundo Planalto ou Planalto de Ponta Grossa e o Terceiro Planalto ou Planalto de Guarapuava.
O território paranaense possui uma diversidade de atra ções turí sticas, sticas, onde destacamos alguns pontos interessantes interessantes para compreendermos compreendermos uma pequena parte do conjunto de paisagens que formam o Paran á. Morretes com o artesanato e comida t í pica pica A Planí cie cie Litor ânea
pios: Antonina, é formada por cinco munic í pios:
Guaraque çaba, Guaratuba, Morretes e Paranagu á. Possui 98 quil ômetros de costa, banhada pelo Oceano Atl ântico. A regi ão é histórica, foi a partir do litoral no s éculo 16 que os portugueses iniciaram a ocupa
ção do
Paraná. No litoral encontra-s encontra-see o Porto de Paranagu Paranagu á, um dos mais importantes e modernos do pa í s. s. Antonina e seu belo Carnaval
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ATLAS DO PARAN Á ∙ O Uso de Novas Tecnologias
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No sentido leste-oeste temos a Serra do Mar, um grande sistema
à busca pelo ouro.
montanhoso que ocorre ao longo da costa brasileira, desde o Estado do Espí rito rito Santo at é o sul do Estado de Santa Catarina. No Estado do
A partir do s éculo 18, à explora ção das minas gerais de ouro no centro do
Paraná a Serra do Mar divide a Plan í cie cie Litor ânea do Primeiro Planalto.
paí s, s, precisava de mulas e gado que eram abundantes nos campos
Apresenta belas paisagens naturais, formadas pela
área florestal mais
gaúchos.
preservada do estado. O passeio pela Estrada da Graciosa e a estrada de ferro entre Curitiba e Paranagu á constru í das das no s éculo 19, mostram toda a
O comércio intenso de animais no sentido sul-norte por duzentos anos
riqueza natural, formada por uma das regi ões de maior biodiversidade do
veio assegurar ao Brasil esse imenso espa ço, onde o caminho das tropas
planeta.
possibilitou esse avan ço, além de assegurar a unidade dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paran á e S ão Paulo.
Os tropeiros saiam dos pampas, passavam pelos campos catarinenses e entravam no territ ório paranaense pelo munic í pio pio de Rio Negro, passando por Campo do Tenente, Lapa, Palmeira, Porto Amazonas, Campo Largo, Balsa Nova, Ponta Grossa, Carambe í , Castro, Tibagi, Tel êmaco Borba, Piraí do Sul, Jaguaria í va, va, Arapoti, entrando no Estado de S ão Paulo, Serra do Mar
Passeio de trem Curitiba –Paranagu á
atrav és de Sengés, até atingir a feira de Sorocaba.
A Rota dos Tropeiros, no per í odo odo colonial houve no sul expedi ções dos bandeirantes para escraviza ção de í ndios ndios e
ATLAS DO PARAN Á ∙ O Uso de Novas Tecnologias
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O Parque Estadual de Vila Velha possui uma área de 18 km ², está situado há cerca de 80 quil ômetros à oeste de Curitiba.
O governo estadual criou um parque para proteger forma ções rochosas de arenito, que levaram mais de 300 milh ões de anos para serem esculpidas pela natureza. Observando-se sob diversos pontos de vista, facilmente se identificam na paisagem Monumento aos Tropeiros na Lapa
às diversas figuras, sendo mais conhecidas a
“Taça”, a “Cabe ça de camelo” e a “Esfinge”. O Museu de Geologia e Paleonto Paleontologi logia promove promove um turismo turismo cient cient í fico fico para a compreen compreenss ão da evolu ção geol ógica do territ ório paranaense.
O Parque Estadual do Guartel á pertence ao Segundo Planalto, regi ão também conhecida como dos Campos Gerais, primitivamente chamado Campos de S ão João ou Passagem de S ão João. Situado entre os rios Iapó e Tibagi at é alcançar a região do Rio Pitangui. A Ta ç a em Vila Velha
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Está encravada na escarpa que separa o Primeiro do Segundo Planalto
A rota eslavo-germ ânica abrange a Col ônia Entre Rios (alem ães), a
paranaense, na regi ão denominada "escarpa devoniana". O Canyon do
Colônia Witmarsum (alem ães-russos), e o munic í pio pio de Prudent ópolis
Guartelá tem aproximadamente 30 Km de extens ão, abertura m áxima
(ucranianos), onde ocorrem mais de 100 cachoeiras catalogadas, com
de um quil ômetro e as escarpas tem entre 100 e 130 metros de
destaque para o Salto S ão Francisco (196 metros de altura).
abertura abertura,, sendo sendo consider considerado ado o sexto sexto maior maior canyon canyon do mundo mundo em extens ão e o maior do Brasil.
Parque Estadual do Guartel á em Tibagi
O Roteiro dos Imigrantes destaca a coloniza ção européia ocorrida no Estado do Paran á, inicialmente com a promo ção de dois roteiros no
Salto S ã polis ão Francisco em Prudent ó polis
Segundo Planalto, regi ão dos Campos Gerais.
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Da Argentina s ão: o Parque Nacional Iguaz ú, Redução de San Ign ácio Mini, Redu ção de Santa Ana, Santa Maria la Mayor e a Redu ção de Nuestra Señora de Loreto.
Do Brasil: Parque Nacional do Igua çu e Sí tio tio Arqueol ógico São Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul. E do Paraguai: Redu ção Santí ssima ssima Trinidad del Paran á e Jesus de Tavarang üe.
Vista aé rea rea da Col ô n ia Entre Rios ônia O Roteir Roteiroo das Missões compreen compreende de regiões argentin argentinas, as, brasilei brasileiras ras e paraguaias
é apontado como espa ço de integra ção do Mercosul. Al ém de
contar com as Cataratas do Igua çu, um dos principais pontos do turismo para os mercados mercados nacional nacional e internac internaciona ional,l, as Miss ões dos Jesuí tas, tas, constru í das das nos s éculos 17 e 18, formam uma imensa riqueza cultural da regi ão, que abrange abrange um conjunto conjunto de atrativo atrativoss reunindo reunindo nove locais locais tombados como Patrim ônio Mundial da Humanidade.
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Redu çã cio Mini çã o de San Ign á á cio ARGENTINA
Redu çã ssima çã o Sant í í ssima Trinidad del Paran á á PARAGUAI
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O Parque Nacional do Igua çu, criado em 1939 com uma área de 185 mil hectares,
do pela maior e mais importante forma ção de floresta é constitu í do
tropical da Regi ão Sul do paí s, s, como também as mais belas quedas d’ água do mundo, as Cataratas do Igua çu, Patrimônio Natural da Humanidade.
A maior usina para gera ção de energia el étrica com o uso da for ça das
águas do planeta é a Usina Hidrel étrica de Itaipu, constru í da da no curso do Rio Paraná, com capacidade para gerar 20% da energia consumida pelo Brasil, apresenta uma a ção estrat égica no crescimento do pa í s, s, além de promover projetos de preserva ção do meio ambiente e receber mais de 500 mil visitantes por ano.
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