1 CAPITULO I 1. Intr Introd oduç uçã ão
Nos dias de hoje vivemos a assunção de competências e o aumento da capacidade de d e intervenção do poder autárquico sobre o sistema desportivo nacional. Este facto, que é para nós salutar, levantanos no entanto um conjunto de preocupaç!es que ur"e debater e esclarecer# $ue ló"ica se"uir na implantação de novas instalaç!es desportivas% &omo redu'ir os custos de construção e manutenção das instalaç!es desportivas% $ual o perfil do "estor desportivo responsável por tais tarefas% tarefas% (m esforço de refle)ão neste *mbito *mbito parece culminar culminar na necessidade necessidade de reestruturar reestruturar as or"ani'aç!es internamente. &om a ajuda de &ove+ -/0, reconhecemos al"uns dos cenários e)istentes e outros que podemos ajudar a criar. 1 paradi"ma da 23ociedade de 4ercado5 obri"a nos a encarar todo o processo de "estão dos serviços municipais dentro de uma ló"ica de opti optimi mi'aç 'ação ão de recurs recursos os e satis satisfa façã çãoo da procur procura. a. 6ort 6orter er -78 -7800 cham chamaa a aten atençã çãoo para para a neces necessi sida dade de de criarm criarmos os nos produ produto tos9 s9se servi rviços ços,, vant vanta"e a"ens ns compet competit itiv ivas as sobre sobre os seus seus concorrentes directos por forma a manter a sua posição dentro do mercado. : aposta em se"mentos de mercado espec;ficos, o aumento da qualidade dos serviços e a diminuição do seu custo, são factores a ter em conta no planeamento e or"ani'ação qualquer serviço. 4as e)iste i"ualmente o papel social que o poder local tem de desempenhar e que ao bri"a a satisfa'er necessidades, por ve'es, sem conse"uir ultrapassar os custos de produção. 1 apoi apoioo ao movi movime ment ntoo assoc associa iati tivo, vo,
a'er a ?ecreação, a &ultura a Educação, a 3a=de, e o @urismo. Aace ao tema em alusão, Bestão e 4anutenção de Cnfraestruturas Desportivas0, o nosso alvo incide incide essenci essencialm almente ente no *mbito *mbito da rentabil rentabili'a i'ação ção das instal instalaç!e aç!ess desport desportiva ivass do Estádi Estádioo Nacional do impeto F EN. 1 nosso trabalho incidirá sobre como adoptar estraté"ias para melhor rentabili'ar e conservar as infraestruturas desportivas.
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1 Desporto é um fenómeno que tem marcado e certamente continuará a marcar profundamente a vida do homem, e a sua comple)idade necessita de ser abordada e estudada em diferentes n;veis. G um fenómeno de e)trema import*ncia, que assume especial destaque na vida da sociedade actual. 3e"undo Da &osta H//80, a prática desportiva necessita de lu"ares apropriados, criados de acordo com os princ;pios, re"ras e aspiraç!es desportivas e a esses lu"ares ele denomina de instalação desportiva. :s instalaç!es desportivas são locais espec;ficos para a prática de e)erc;cio f;sico, assumem um lu"ar lu"ar própr próprio io na sua soci socieda edade de,, quer quer na util utilid idad adee que propo proporc rcio ionam nam < po popul pulaçã açãoo de um determinado local, quer da implementação da sua estrutura f;sica num território, &unha H//I0. 6ara &onstantino -0, as instalaç!es desportivas são indispensáveis ao desenvolvimento desportivo e devem atender as necessidades da comunidade. :s mudan mudança çass que que ocor ocorrem rem const constan antem tement ente, e, onde onde a ince incert rte'a e'a das das condi condiç!e ç!ess de vida vida das das or"a or"ani ni'aç 'aç!e !ess e a irra irraci ciona onali lida dade de dos compor comporta tame ment ntos os do doss clie client ntes es impe imperam ram,, peran perante te os constran"imentos ambientais devemos reparar os serviços de desporto que produ'imos a lu' dos novos desafios, temos que ter uma atitude de abertura ao mundo e introdu'ir as mudanças necessárias para apro)imar as práticas desportivas
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2. Justificativa
: educação de sa=de f;sica só é poss;vel com a prática dos e)erc;cios f;sicos e da actividade desportiva. Aoi com esta tendência que levou ao reconhecimento do papel do desporto como factor social de desenvolvimento através da criação de modelos de "estão de instalaç!es e equipamentos desportivos. 6ese embora estes não permitam ainda a alocação de recursos que satisfaçam satisfaçam as necessidades de levar á prática a todos os cidadãos, quer na óptica do desporto do alto rendimento, rendimento, quer na óptica da massificação. massificação. 4ais preocupante é a substituição substituição dos espaços desportivos desportivos em parques automóveis, automóveis, para o comércio comércio e habitação, bem como outras actividades actividades desviantes da arena desportiva caso do &ircuito de 4anutenção A;sica :ntónio ?epin"a, campos de futebol do Brupo Desportivo de 4aputo e do &lube de Desportos de 4a)aquene0. 3. Problema
: prática de e)erc;cios f;sicos e do desporto só é poss;vel com a e)istência de condiç!es básicas essenciais como espaços apropriados, instalaç!es e equipamentos adequados nos n;veis peri urbanos e rural. &om a de"radação das instalaç!es desportivas e)istentes, sur"e a "rande questão que tem a ver com os modelos de "estão de instalaç!es que por sua ve' ori"inam a falta das instalaç!es instalaç!es de qualidade, qualidade, "erando desta forma um "rande défice na relação praticante 9 espaço < prática desportiva, o que leva consequentemente ao uso redu'ido das instalaç!es e a fraca capacidade de utili'ação dos meios dispon;veis. :ssim sendo, este trabalho de pesquisa irá cin"irse a dar resposta a se"uinte questão do fundo# Que estratégias a adoptar para melhor rentabilizar rentabilizar e conservar conservar as infra-estrut infra-estruturas uras desportivas, desportivas, tendo
Nacional do impeto F EN.
como estudo de caso o Estádio
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4. Objectivos vos 4.1 Geral
Cdentif Cdentifica icar, r, analisa analisarr e ado adopta ptarr estrat estraté"i é"ias as para melhora melhorarr a rentabil rentabili'a i'ação ção das infra infra estruturas desportivas.
4.2 Específicos
erificar e descrever erificar descr ever as instalaç!es do ENO &aracteri'ar a capacidade de uma resposta envolvente face a reali'ação de "randes
evendes desportivosO Cdentif Cdentifica icarr potenci potenciali alidade dadess de rentab rentabili ili'aç 'ação ão "estã "estãoo de custos, custos, receit receitas as e despesa despesass vs
procura e oferta desportiva0. despor tiva0. 5. Metodoloia ia
Aaremos a observação directa
Capítulo II 6. REVISO !A LITERATURA 6.1 !"#porto
1 Desporto é um fenómeno social social e de uma lin"ua"em comum conhecida conhecida em todo mundo, mas encontrar uma definição para desporto não é uma tarefa muito fácil, já que suas caracter;sticas
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dificultam a criação de uma =nica definição capa' de en"lobar al"o tão diversificado. 6or isso, Pento K Pento H/-/0, e)pressaram que se o desporto for definido de forma rápida e curta certamente dirá poucoO e, sendo muito e)tensa acabará fu"indo do conceito e não sendo muito claro. De acordo com &onstantino H//Q0 2o Desporto é uma realidade omnipresente e incontornável na história sendo um fenómeno tão presente na nossa contemporaneidade, nem sempre tem sido fácil compreendêlo e interpretálo5. Barcia H//0, também salienta a dificuldade em definir Desporto, mas afirma que essa definição deveria partir do elemento comum a todas as formas e)istentes do desporto, o ser humano. :crescenta ainda que, o desporto deve ter ideias centradas no homem, pois este deve ser entendido como a centralidade inerente < sua condição de sujeito e não deve ser pensado como uma realidade periférica. 1 Desporto é um lu"ar onde é poss;vel comprovar a capacidade do homem e do seu corpo, pois é um dos instrumentos de fabricação do homem, de criação do seu corpo e da sua alma Pento, H//I0. 3e"undo Petti --0 o desporto é como uma acção social institucionali'ada composta por re"ras que se desenvolvem com base l=dica em forma de competição entre dois ou mais oponentes cujo objectivo é por meio de comparação de desempenho determinar o vencedor ou re"isto de recorde. E li"ada li"ada ao corpo está < sa=de, tanto pela pela normal atribuição atribuição ao corpo dos estados de sa=de e de doença, como também pela atribuição da actividade f;sica como fundamental para um estilo de vida saudável Pento, H//M0. 6ara &onstantino H//I0, o Desporto é um fenómeno que tem marcado e certamente continuará a marcar profundamente a vida do homem, e a sua comple)idade necessita ser abordada e estudada em diferentes n;veis. G um fenómeno portador de e)trema import*ncia, que assume especial destaque na vida da sociedade actual. 1 Desporto assim como várias situaç!es da vida humana também são pass;veis de mudanças e alteraç!es. 1 Desporto sempre foi uma prática, no entanto o sentido que lhe foi e é atribu;do tem de ser inserido e conte)tuali'ado em cada época, dentro de determinados padr!es e valores, associado
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:o analisarmos a evolução do Desporto na sociedade, verificamos que a actividade f;sica sempre marcou presença na e)istência humana. Desde sempre o homem teve a necessidade de se movimentar através da caminhada, da corrida ou deslocarse de forma á"il e rápida para caçar. Desde a Cdade 4édia é referenciada a e)istência da prática de vários jo"os praticados de maneiras variadas que posteriormente foram convertidos em torneios, de acordo com a cultura em que a população estava inserida &arvalho et al., H/-H0. : prática desportiva era reali'ada de forma espont*nea e já nesse tempo tinha impl;cito, a contribuição para o equil;brio f;sico e mental do indiv;duo. 6ara @ubino -0, o Desporto deve ter uma definição em função da acção desportiva que ele e)erce, ampliando assim o seu entendimento, dei)ando de ser uma pura e simples ló"ica do alto rendimento. Essa alteração conceitual, se"undo o autor, seria decorrência de um conjunto de cr;ticas ao Desporto de performance. 6ortanto, se no passado o Desporto era uma actividade orientada e estruturada para o alto rendimento, actualmente 2o desporto passou pro"ressivamente a ser uma prática aberta a todas as pessoas, de todas as idades e a todos os estados de condição f;sica e sociocultural5 so ciocultural5 Pento, H//I0. :"ora, o desporto de alto rendimento, com vista < e)celência, e)pandiuse assumindo novos fins e si"nificados# sa=de, recreação e la'er, aptidão e estética corporal, reabilitação e inclusão, entre outros. 1 desporto é todo o "énero de e)erc;cios ou de actividades f;sicas tendo fim a reali'ação de uma performance e cuja e)ecução repousa essencialmente sobre um elemento definido. (ma dist*ncia, um obstáculo, uma dificuldade mental, um peri"o, um adversário, e por e)tensão o próprio desportista 6ires, H//-0. &oubertain citado por 3ér"io H//I0 define desporto como um culto voluntário e habitual do e)erc;cio muscular interno motivado pelo desejo de pro"resso e não temendo ir até ao risco e donde don de emer"e emer"em m cinco cinco noç noç!es# !es# inicia iniciativ tiva, a, intensi intensidad dade, e, persever perseverança ança,, busca busca de perfeiç perfeição ão e despre'o pelo peri"o eventual. 2.1.1 !esporto e "ociedade
1 desporto possui as suas ori"ens no século RCCC e RCR aquando da primeira revolução industrial e desde então tem vindo a sofrer notáveis alteraç!es. 6odemos entender quando "rande parte destas des tas alteraç!es como consequências consequ ências das mudanças da sociedade já que o desporto despor to é sem d=vida um fenómeno social, assim assistimos as transformaç!es sociais evidentes, tais como a
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diminuição do tempo de trabalho as necessidades da educação de fa'er com que as pessoas entrem na vida activa o mais tarde poss;vel, as reformas antecipadas, antecipadas, tudo isto fa' com que seja cada ve' mais elevado o n=mero de pessoas terem actividades profissionais activa, e que sentem uma "rande necessidade de ocuparem o tempo livre como refere Barcia, H//H0. 1 desporto é uma necessidade fundamental inerente ao indiv;duo e não mais um privilé"io de minorias. 1 Somem é um ser social e não pode viver só, tem uma necessidade de comunicação. 1 calor das relaç!es humanas é indispensável ao seu equil;brio. 1 jo"o, parte inte"rante de cultura oferece possibilidades de satisfa'er a necessidade de e)pressão e de criação do homem e da mulher de qual quer ideia, condição Nacional 4ariovet, H//80. Durante o século RR a prática desportiva foi se infiltrando na sociedade dando ori"em ao associa associativ tivism ismoo desport desportivo ivo,, criando criando e multip multipli licand candoo clubes, clubes, associa associaç!e ç!ess e federaç! federaç!es. es. (ma e)pansão de desporto que conheceu causa como o aumento dos tempos livres, a melhoria de n;veis de vida, a facilidade de transporte a proliferação das instalaç!es desportivas, os apoios dos Bovernos e dos 4unic;pios entre outros 4ariovet H//-0. : prática desportiva ocupa actualmente um lu"ar de enorme import*ncia na vida de qualquer comunidade. comunidade. 3e há tempos atrás era praticada praticada por uma minoria, hoje é uma actividade actividade desejada por todas as classes sociais. Na sociedade actual é incontestável a import*ncia atribu;da ao desporto, visto que vivemos tempos onde se valori'a cada ve' mais a cultura do tempo livre. Evidentemente, as formas de ocupar o tempo livre são variadas, mas o desporto tem, sem d=vida, um importante papel social a desempenhar. :té mesmo as pessoas que afirmam não "ostar ou que não tem o hábito de ocupar o seu tempo livre com a prática do Desporto, reconhecem a sua import*ncia social. 1 De Desp spor ortto é um dos dos fenó fenóme meno noss soci sociai aiss qu quee acom acompa panh nhaa o dese desenv nvol olvi vim mento ento e a inte interna rnaci ciona onali li'a 'açã çãoo do capit capital alis ismo mo,, alast alastra rando ndose se a part partir ir da Europ Europaa pelo pelo mund mundoo fora, fora, constituindo um movimento de mundiali'ação &onstantino, H//Q0. 21 Desporto moderno é, na sua essência sociocultural, uma fenómeno urbano, um elemento da civilidade civilidade e cultura cultura citadina, uma parcela de urbanidade urbanidade e do civismo. (ma forma de conquista da cidade e da cidadania5 Pento, -80.
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:l"uns estudos sociais que analisam os interesses da população em relação ao Desporto são citados por >amas, H//-0. De entre eles encontramos factores como# #ovos $o%ceitos & o Desporto não se relaciona apenas como uma actividade virada para a
competição, mas sim vincula aos aspectos recreativos, de sa=de, educativos, profissionais. #ovas Motiva'(es Motiva'(es & o De Despo sport rtoo não não é ente entendi ndida da como como uma uma activ activid idad adee e)clu e)clusi sivam vamen ente te
relacionada com a superação e com a vitória. Soje em dia, na sua concepção universal, fundamenta fundamenta a sua actividade actividade na relação relação humana, na inte"ração, inte"ração, no cuidado do corpo, na relação relação com a nature'a. #ovos Pratica%tes ) o Desporto não se concebe apenas para pessoas com qualidades f;sicas
desenvolvidas e jovens, e)iste sim um desenvolvimento do Desporto na sua concepção universal, que en"loba todo tipo de pessoas sem qualquer qualquer tipo de limitação, limitação, tendo em conta o se)o, idade, raça, n;vel social, reli"ião. 3armento H//0, e)plica que o Desporto moderno é visto como um meio de a"lutinação e consol con solidaç idação ão social social através através da prática prática desport desportiva iva or"ani or"ani'ad 'ada, a, uma ve' que desenvol desenvolve ve os conceitos básicos da vida em comunidade, como o respeito pelas re"ras, o trabalho em equipa, o voluntariado, a superação, o apoio aos desfavorecidos, e a luta por n;veis mais evolu;dos e por uma sa=de p=blica cada ve' mais efectiva. Pento K Pento H/-/0, consideram que participar no desporto é participar na construção de pessoas e identidades cujo e"o é sempre um esp;rito encarnado, uma tatua"em corpórea corpó rea da alma. 1cupamonos da apropriação e irradiação de s;mbolos, mitos e ideias através de desempenhos corporais, pois o Desporto é um dos factores de e)altação da humanidade e da sua mesteria em canali'ar as forças primárias e rasteiras da nossa nature'a para fins que nos en"randecem.
6.2 In#talaç'"# !"#port()a#
Cnstalação Cnstalação desportiva é uma estrutura natural ou artificial artificial previamente previamente preparada preparada para "arantir a sua utili'ação em termos desportivos. 3ão todos os espaços de acesso p=blico, or"ani'ado de forma a permitir a prática de actividades desportiva, independentemente do tipo de prática desportiva porque qualquer indiv;duo necessita de condiç!es para reali'ar e é então aqui onde sur"em as instalaç!es desportivas &orreia et all, H///0.
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3e"undo Da &osta H//80, a prática desportiva necessita de lu"ares apropriados, criados de acordo com os princ;pios, re"ras e aspiraç!es desportivas e a esses lu"ares ele denomina de instalação desportiva. :s instalaç!es desportivas são locais espec;ficas para a prática de e)erc;cio f;sico, assumem um lu"ar lu"ar própr próprio io na sua soci socieda edade de,, quer quer na util utilid idad adee que propo proporc rcio ionam nam < po popul pulaçã açãoo de um determinado local, quer da implementação da sua estrutura f;sica num território &unha, H//I0. 6ara &onstantino -0, as instalaç!es desportivas são indispensáveis ao desenvolvimento desportivo e devem atender as necessidades da comunidade. 6ara &unha H//I0, instalaç!es desportivas são responsáveis por identificar dentro do espaço urbano, os locais destinados < prática desportiva e as actividades desportivas que se desenvolvem naquele território. : função dessas instalaç!es é oferecer de forma continuada a possibilidade de uma prática desportiva. :s instal instalaç! aç!es es desport desportiva ivass sistema sistemati' ti'am am as prática práticass desport desportiva ivass num determ determina inado do espaço espaço 6arlebas, -7-, citado por &unha, H//I0, bem como os comportamentos dos seus intervenientes e aumentam as relaç!es entre participantes no fenómeno desportivo através das respectivas práticas. :s instalaç!es desportivas revelam a e)pressão desportiva de uma comunidade no espaço ou território, de forma institucionali'ada e permanente &unha, H//I0. Dentro da perspectiva apresentada, reali'ar uma pol;tica de instalaç!es desportivas si"nificará codifi cod ificar car desport desportiva ivamen mente te o espaço, espaço, or"ani or"ani'ál 'álo, o, impondo impondolh lhee re"ras. re"ras. 2Este 2Este proces processo so de imposição de disciplina e re"ras, chamase racionali'ação, que identifica dois processos# : or"ani'ação do tempo e do espaço5 &unha, H//I0. : re"ra é imposta ao espaço pela implantação de um códi"o que or"ani'a as actividades que decorrem espacial e temporalmente dentro das instalaç!es desportivas. Desta forma, possuir uma pol;tica de instalaç!es desportivas si"nifica ter uma pol;tica de codificação e de qualificação do espaço, criando condiç!es materiais efectivas que estabili'em a prática, aumentando o n;vel de eficiência e fornecendo conforto desportivo continuado &unha, H//I0. Desenvolver Desenvolver uma pol;tica de instalaç!es instalaç!es desportivas desportivas quer di'er que também se or"ani'a, or"ani'a, por via do Desporto, Despor to, a vida das pessoas pes soas o tempo0 e se criam condiç!es para par a que o Desporto Despor to nela aconteça.
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6ara &onstantino -0, 2as caracter;sticas, tipolo"ias e distribuição "eo"ráfica dos espaços para o Desporto deverão obedecer a uma adequada articulação com os demais factores de desenvolvimento local5. 1 proc process essoo de iden identi tifi ficaç cação ão e re"is re"isto to das inst instal alaç aç!es !es despo desport rtiv ivas as e)is e)iste tent ntes es na cida cidade de é funda fundame ment ntal al,, pois pois con contr trib ibui ui para para o recon reconhec hecim iment entoo do n;vel n;vel de equ equip ipam ament entos os urban urbanos os dispon;veis < população e sua respectiva qualidade de vida em matéria de desporto &unha, H//I0. 3armento H//80, salienta a necessidade de e)istir uma correlação e evolução nas se"uintes áreas# a inte"ração das acç!es do poder local numa pol;tica desportivaO o ordenamento territorial dos equipamentosO a formação de equipas municipais de "estão e manutenção de instalaç!es visando "arantir a optimi'ação dos recursos e satisfa'endo a procura. : import*ncia dos espaços desportivos para a reali'ação das práticas desportiva é e)pressa por &onstantino -0, quando ele afirma ser uma questão fundamental para o desenvolvimento do Desporto e que as autarquias devem tratar isso como uma questão nuclear nas suas intervenç!es. *.3 + Evolu',o das -%stala'(es !esportivas
Parreira H//80, di' que ao lon"o das =ltimas duas décadas tem aumentado as e)i"ências na construção de instalaç!es desportivas, há portanto uma maior necessidade de eficiência das instalaç!es de que antes sua efectividade bem como a sua viabilidade. De acordo com &unha -I0, as instalaç!es devem possuir qualidades arquitetónicas que se prendem com bonita estrutura e possuidoras de uma desi"nação apropriada. 1 seu acesso e envolvência envolvência têm de se salientar salientar pela sua atractividade, atractividade, pela sua funcionalidade funcionalidade e adequação adequação dos serviços
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6ires H//J0 entende que para promover o desenvolvimento do desporto consequentemente o aumento da participação desportiva tem que e)istir os se"uintes factores# or"*nica, actividades, marUet marUetin" in",, formação formação,, doc docume umenta ntação, ção, inform informação ação,, instal instalaç! aç!es, es, apetre apetrecham chament ento, o, quad quadros ros humanos, financiamento, le"islação e "estão. Na actualidade os munic;pios são os principais mentores do desenvolvimento desportivo e cabe a estas entidades tornarem poss;vel a prática desportiva formal ou informal a todos os cidadãos através de uma "estão efica' dos espaços desportos. :s teorias da "estão em "eral acompanham paralelamente as constantes mudanças do meio ambiente aumentando assim a sua comple)idade. Bestão desportiva sur"e em meados da década de sessenta na Europa 1cidental em função do desenvolvimento do conceito 2Desporto para todos 6ires, H//80. Devido a necessidade de se adoptar e criar novas re"ras de or"ani'ação, resolução de problemas, tomadas de decis!es relacionadas com a prática desportiva e)istiu a necessidade de criação de novos processos de "estão. 6ires 6ires K 3arm 3arment entoo H//H//-00 consi consider deram am que que a 2"est 2"estão ão do despo desport rtoo não nasce nasceuu da "estã "estãoo espont*nea, vem dum processo de evolução lo"o, do qual, a"ora começaram a e)istir as primeiras s;nteses refle)ivas5. 1s mesmos autores defendem que a primeira investi"ação em "estão desportiva foi reali'ada no *mbito da educação f;sica de forma natural. :ctualmente a "estão de desporto é como função resolver os problemas do diaadia apro)imar ideias pol;ticas, estraté"ias peda"ó"icas, a sua operacionali'ação em desporto em "eral 6ires K 3armento, H//-0. 6eres K 3armento H//-0 acreditam que o mais importante é reali'ar o levantamento dos problemas que afectam a "estão desportiva, questiona o que V feito nesse sentido e o que se deverá fa'er para obter o sucesso na "estão efectiva. 6ires H//J0 assinala que 2a situação desportiva é um conceito base do processo de "estão do desporto, desporto, que permite permite analisar e compreender compreender o estudo de um dado conte)to desportivo, desportivo, através da desa"re"ação dos seus elementos. Ballardo K Liméne' H//M0 enumeram al"uns par*metros que devem contar no dia"nóstico da situação de um serviço desportivo municipal# inventário das instalaç!es desportivas, recursos humanos, recursos materiais, prática desportiva, impacto económico dos eventos desportivos,
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financiamento, dotação orçamental, satisfação do cliente e)terna, ambiente interno, a procura, a demo"rafia, a pol;tica desportiva e as normas jur;dicas e re"ulamentos. :través da e)periência obtida 3armento H//80 afirma que é poss;vel uma pol;tica de "estão com sucesso tendo em conta a procura desportiva local e adequação dos serviços municipais a real realid idad adee e)is e)iste tente nte.. Este Este auto autorr refere refere ainda ainda que que é impo import rtant antee a inser inserçã çãoo de profi profissi ssiona onais is qual qualif ific icad ados os em áreas áreas a actua actuarr "est "estão ão das das inst instal alaç aç!e !es, s, manut manutenç enção ão de equi equipam pament entos os e or"ani'ação de eventos0. 1liveira H/--0, sustenta que o planeamento de uma or"ani'ação e o seu ê)ito estraté"ico deve centrarse em servir a comunidade de forma aberta fle);vel e sustentável. 1s seus objectivos e estraté"ia devem ter como princ;pio base a implementação do sistema de "estão da qualidade e reforço da ima"em e notoriedade da associação. >opes H/-H0 clarifica de forma resumida, 2a "estão de um equipamento tem que ser o resultado de um processo de planificação que começa com estudo de viabilidade prévio e cont;nua com projecto de "estão. Estando o equipamento ou instalação constru;do, deve concreti'arse o plano de "estão que coincida com a e)ploração plena da mesma5. 3armento H//-0 na sua carta0 4undial considerou uma instalação desportiva como uma área artificial previamente preparada, na qual se pode desenvolver um ou mais tipos de actividades desportivas formais. *.4 ipos de -%stala'(es !esportivas
6ara 3armento H//-0, considera que as instalaç!es desportivas podem ser#
De base ?ecreativaO
De base AormativaO
Especiali'ada ou 4ono DisciplinarO
Especial para Espectáculo Desportivo.
*.4.1 -%stala'(es !esportivas de /ase 0ecreativa destinamse a actividades desportivas de
carácter informal no *mbito das práticas recreativas, de manutenção e de la'er activo, como pátios desportivos, as piscinas cobertas ou descoberta com plano de á"ua total inferior a -QQ mH, espaços urbanos e naturais para animação desportiva infantil.
13 *.4.2 -%stala'(es -%stala'(es !esportiva !esportiva de /ase ormativa são concedidas para a educação desportiva
de base, no *mbito de ensino e associativis associativismo mo desportivo, desportivo, como as salas de desporto, desporto, pequenos "inásios e polivalentes e)ternos. *.4.3 *.4.3 -%stala -%stala'(e '(ess Especi Especiali aliada adass ou Mo%o Mo%o !iscip !iscipli li%ar %ares es tal no nom me como como ind ndic icaa são são
concedidas e or"ani'adas para actividades desportivas tal como as pistas de atletismo, campo de ténis e campo de 3quash. *.4.4 -%stala'(es Especiais para Espectculo !esportivo são concebidas para a reali'ação de
manifestaç!es desportiva, preparadas para receber p=blico, meios de comunicação social e apetrechadas com os meios técnicos indispensáveis aos n;veis mais elevados de prestação desportiva. Encontramse neste caso os estádios piscinas e pavilh!es multiusos 3obral, -7/0. *.5 $lassifica',o das -%stala'(es "eu%do +tlas !esportiva Portuuesa 1678
?ecinto DesportivoO
Cnstalação DesportivaO
&omple)o DesportivoO
&omple)o Cnte"rado.
*.5.1 0eci%to !esportivo é toda a área de prática desportiva desportiva campo de futebol, ténis, futebol
salão, voleibol0O *.5.2 -%stala',o !esportiva é todo recinto ou conjunto de recintos do mesmo tipo com ane)os
funcionais vestiários, sanitários0, como pavilhão e uma EscolaO *.5.3 $omple9o !esportivo ) é conjunto de instalaç!es ou recintos desportivos de diversos
tipos. *.5.4 $omple9o -%terado ) é um comple)o desportivo complementado por outro tipo de infra
estruturas como 'onas comerciais, serviço médico, 3armento H//M0. 1 :tlas tlas 6ort 6ortu" u"ue uesa sa de -7/ -7/ desta destaca ca que que as inst instal alaç! aç!es es despo desporti rtiva vass pod poderã erãoo aind aindaa ser ser caracteri'adas como# *.* Gra%des $ampos instalaç!es de ar livre que se destinam a prática de modalidades como o
futebol --, hóquei e ru"b+. 6ossui dimens!es sempre superior a /)M8mH e os pisos podem ser relvados, naturais artificiais ou pelados.
14 *.: Pe;ue%o Pe;ue%oss $ampos $ampos inst instal alaç! aç!es es de ar livre livre que se desti destinam nam a prát prátic icaa de and andeb ebol ol,,
basquetebol, patina"em, ténis e futebol salão com dimens!es que rondam a M/)H/mH. *.6 *.6 "ala "ala de !e !esp spor orto to ) instalaç!es cobertas para a prática de diversas modalidades com
dimens!es idênticas as do pequeno campo &onstantino -0. *. Pavil<(es ) multiuso, polivalente ou monos disciplinaresO *.17 Pisci%as cobertas, descobertas de competição, de formação :. Gest,o de -%stala'(es !esportivas
6ires 6ires K 3arm 3armen ento to H//-0 H//-0 a "est "estão ão despor desporti tiva va tem tem como como a sua ori"em ori"em no noss paradi paradi"m "mas as relacionados com o desenvolvimento espec;fico do desporto. 3e nos Estados (nidos a "estão do desporto desenvolveuse centrada na base do desporto e numa ló"ica do ne"ócio de fa'er dinheiro. Lá na Europa a "estão do desporto sur"e mas numa perspectiva de intervenção p=blica de administração p=blica e da consequente "enerali'ação da prática desportiva através do desporto para todos, ou seja uma intervenção a n;vel das actividades de la'er, competiç!es, or"ani'adas pelos clubes sociais promovidos pelo Estado. De acordo com 3armento H//M0, considera que temos quatro modelos de "estão. Neste conte)to, o 6rojecto de Bestão de uma instalação desportiva contempla a "estão funcional, a "estão de actividades, a "estão de manutenção e a "estão financeira# :.1 Gest,o u%cio%al ) tratase de definir a or"ani'ação dos recursos humanos e materiais, e
ideali'ar a ima"em e formas de a promover. 1u seja, traçar em linhas "erais a or"ani'ação, decidindo quais as tarefas que poderão ser efectuadas por pessoal próprio e quais as que serão contratadas a uma empresa de serviços. Csto implica delimitar os perfis dos recursos humanos necessários, assim como a quantidade, tendo em conta a previsão de horários, turnos e férias. Da mesma forma há que inventariar todos os recursos materiais necessários para o correcto funcionamento da instalação, desde o desportivo ao administrativo. :inda dentro deste aspecto há que definir definir em linhas "erais qual a ima"em que desejamos desejamos para a instalação e qual a melhor forma de a promover para captar utentes.
1$ :.2 Gest,o de +ctividades na "estão de actividades tem que referenciar não só os pro"ramas
re"ulares como os eventos poss;veis de reali'ar, efectuando uma pro"ramação com previsão de utentes, tendo em conta a capacidade de oferta do equipamento lotação0. :.3 Gest,o de Ma%ute%',o o objectivo é que a instalação funcione em condiç!es óptimas de
utili'ação no má)imo de tempo poss;vel durante o seu ciclo de vida. Csto implica desenhar e implementar implementar os pro"ramas pro"ramas de conservação e limpe'a, limpe'a, ou seja numa perspectiva preventiva. preventiva. 6or outro lado, há que não esquecer trabalhos de reparação de avarias, isto é manutenção correctiva. (m aspecto importante neste bloco prendese com a previsão e controlo de consumos em função das horas de funcionamento da instalação e da eficiência dos aparelhos, quantificando consumos de electricidade, combust;veis, á"ua, comunicaç!es, assim como todos os produtos necessários < manutenção e limpe'a. :.4 Gest,o i%a%ceira ) a "estão financeira compreende a elaboração do orçamento "eral e do
orçamento parcial actividades, eventos, por sectores F administrativo, manutenção,..0, sendo definidos e classificados os custos, as receitas e as necessidades de financiamento. Em todos os itens deve ser contemplado o factor avaliação e controlo, usando indicadores técnicos desportivos, financeiros, sociais e or"ani'acionais, que permitam adaptaç!es ao plano inicial, consoante os desvios verificados. 6. Modelos de Gest,o do !esporto Mu%icipal
Em estudos académicos e biblio"rafia especiali'ada, os modelos de "estão são normalmente associados < "estão de espaços e instalaç!es. No entanto, pela import*ncia das instalaç!es desport desportiva ivass no processo processo de desenvol desenvolvim viment entoo desport desportivo ivo,, através através dos diverso diversoss serviço serviçoss e pro"ramas que prestam < população e ao associativismo desportivo, consideramos autonomi'ar este ponto dado a sua abran"ência no sistema da "estão do desporto municipal. :ntes da aborda"em atual sobre este tema, importa perceber a sua evolução histórica. Sá cerca de três décadas atrás, o assunto em si, não era uma preocupação dos eleitos locais nem de representaç!es teóricas sobre o tema, que se devia na linha de pensamento de &ontrerasI8 H/-H, p. -/-0, se devia entre outros aos se"uintes motivos# i0 falta "enerali'ada de instalaç!es desportivasO desportivasO ii0 falta "enerali'ada "enerali'ada de técnicos técnicos qualificadosO qualificadosO iii0 Araca ou nula oferta desportivaO desportivaO iv0 iv0 esca escasso sso n=mer n=meroo de clube clubess despor desporti tivo vosO sO e, v0 focal focali' i'açã açãoo no fute futebo bol. l. Estes Estes moti motivo voss
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justificavam para a época, uns serviços municipais do desporto sem enquadradamento e os poucos que e)istiam, tinham pouca valori'ação pol;tica. :s poucas instalaç!es de propriedade municipal, sobretudo os estádios ou pavilh!es eram colocados < disposição dos clubes mais importantes da comunidade local através da concessão, a qual não implicava na maioria dos casos, qualquer obri"ação ao clube de assumir os custos do seu funcionamento e manutenção que eram da responsabilida responsabilidade de do munic;pio. munic;pio. Este modelo de "estão nestas instalaç!es instalaç!es ainda tende a perdurar em al"uns munic;pios, essencialmente nos de pequena e média dimensão. : cont cont;n ;nua ua evol evoluçã uçãoo e se"me se"ment ntaç ação ão das práti práticas cas de ativ ativid idad adee f;si f;sica ca e despo desport rtiv iva, a, foram foram acompanhadas pelo crescimento da intervenção municipal, desde a construção e "estão de equipamentos desportivos a uma maior pro"ramação na oferta de serviços desportivos destinados a diversas e espec;ficas populaç!es. Deste crescimento, resultou uma maior comple)idade na "estão dos processos de intervenção, quer ao n;vel dos recursos humanos quer ao n;vel das instalaç!es e equipamentos. : tendência de crescimento da procura desportiva, "erou uma maior oferta de atividades e pro"ramas com impacto na pressão e intensidade do ambiente de "estão, que a pesada burocracia dos serviços p=blicos não acompanhava. :ssim, em nome da qualidade, da eficiência e da eficácia dos processos de "estão, "erouse a procura de alternativas < máquina burocrática que caracteri'a a administração p=blica em "eral, criando as condiç!es, conforme refere &onstantino H/-H, p. H8Q0 para o aparecimento da 2empresariali'ação5 do serviço p=blico no pressuposto de haver vanta"ens em comparação com a administração direta através dos serviços municipais. De acordo com ?odri"ues H//8, p.--/0, as empresas municipais podem ser consideradas como administração indireta do munic;pio, no sentido em que disp!em de personalidade jur;dica própria, no entanto prosse"uem atribuiç!es do munic;pio, e a"em a mando e em benef;cio da c*mara municipal. 3e"undo o mesmo autor, as empresas municipais apesar de estarem sob a ótica do direito privado, e)ercem uma atividade materialmente administrativa por prosse"uirem fins e)pressos de interesse p=blico, limitando assim a liberdade, autonomia e independência t;pica do direito privado. Do e)posto, e dos contributos sobretudo terminoló"icos, referidos na aborda"em aos modelos de "est "estão ão,, 3arme 3arment ntoo e &arv &arval alho ho H//M H//M0, 0, Lanuá Lanuári rioo H/-H/--00 e &on &ontr trer eras as H/-H H/-H0, 0, bem bem como como do normativo jur;dico da atividade empresarial local, propomos para o presente estudo, se"uir em
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conformidade com o pensamento de &onstantino -, pp. HQ0, alinhando os se"uintes modelos# 6.1 + est,o co%cessio%ada
:ssociada < "estão e manutenção de espaços e instalaç!es desportivas, na qual o munic;pio tran transfe sfere re para para outr outraa enti entidad dadee p=b p=bli lica ca de natu nature' re'aa priv privada ada como como clube clubess e assoc associa iaç! ç!es es a responsabilidade da "estão e manutenção. 1s casos mais conhecidos são a concessão, a "estão interessada, o contrato e o protocolo, os quais estabelecem as obri"aç!es e responsabilidades de cada uma das entidades, normalmente associadas < pol;tica de preços ou tarifário a estabelecer e aos custos de funcionamento e manutenção desi"nadamente á"ua, lu', "ás, etc.0 No caso em que a transferência ocorre para uma entidade privada, onde domina a ló"ica do lucro dentro das re"ras da livre concorrência, o processo decorre dentro dos tr*mites administrativos le"ais, culminando com a celebração de um contrato de concessão onde estão plasmadas as cláusulas com a salva"uarda do interesse das partes. No caso, que é mais usual, o da transferência da "estão para pa ra um clube ou associação ass ociação desportiva implica a celebração de um protocolo de cedência onde estejam previstas as obri"aç!es e respo responsa nsabi bili lida dades des das das part partes, es, que que nest nestee caso caso são norma normalm lmen ente te assoc associa iada dass aos aos cust custos os de funcionamento e manutenção desi"nadamente á"ua, lu', "ás, etc. &onstantino -, p. J0 refere, que as vanta"ens da "estão concessionada é aliviar a administração local de encar"os e tarefas suplementares através da inclusão de operadores privados ou associativos em tarefas de serviço p=blico. 6.2 + est,o mista
Esta forma corresponde a um modelo de "estão que a"re"a a "estão direta com o modelo da "estão concessionada. Está relacionada com a adoção um modelo de "estão associativa ou privada0 para par a determinados espaços e9ou em determinados horários de comple)os ou instalaç!es desportivas, num processo de complementaridade com a "estão direta. &onstantino -0 aponta como e)emplo, a responsabilidade dos munic;pios quanto < "estão dos pavilh!es e espaços espaços desport desportivo ivoss escolar escolares es apó apóss o encerram encerrament entoo do horário horário escola escolar. r. Neste *mbito *mbito,, em &ontreras H/-H0, é percebido que deve haver um maior aproveitamento dos meios privados, não só para a "estão como no processo de conceção e construção.
1& 6.3 + est,o direta
G o processo de "estão do desporto municipal maioritariamente acolhido, em que o munic;pio "arante e)clusivamente e sob o seu controle os processos de "estão de todas as áreas de intervenção municipal. Esta forma de "estão pode ser correspondida através das se"uintes formas# :través da unidade or"*nica da estrutura municipal em que está inserido os serviços do desportoO :través das entidades do setor empresarial localO :través de uma sociedade cuja participação municipal seja inte"ral ou maioritária. $ual o modelo adequado para a "estão do desporto municipal% 6ara esta resposta, conju"amos o entendimento de 3armento K &arvalho H//M0 com o de &onstantino -0, em que na opção de um modelo de "estão, devese ter em conta, entre outras, as carater;sticas sociodemo"ráficas do respetivo concelho, a din*mica do movimento associativo e das or"ani'aç!es desportivas, as tendências da procura e oferta de atividade f;sica e desportiva e os objetivos das pol;ticas desportivas. : melhor escolha será sempre aquela que melhor servir a população do ponto de vista social e desportivo. . Ma%ute%',o das -%stala'(es !esportivas
:s instalaç!es desportivas são locais espec;ficas para a prática do e)erc;cio f;sico e assumem um lu"ar próprio na sociedade, e proporcionam a população de um determinado local, quer da implementação da sua estrutura f;sica como um território. .1 Ma%ute% Ma%ute%',o ',o F é a combinação de todas as acç!es técnicas e administrativas, incluindo
supervisão, destinada a manter ou recolocar um item em estado no qual possa desempenhar uma função desejável 4i"uel, H///0. .2 Procedime%tos de Ma%ute%',o
: principal actividade de manutenção de um "rande campo de jo"o tem a ver com a manutenção do estado do campo# relvado natural, em especial, mas também o sintético e o pelado. Cmplica a re"a, a adubação, o corte, a reposição de relvado, etc. : verificação da fi)ação das bali'as e do estado das redes é também importante num "rande campo de jo"o. 1s estádios são instalaç!es comple)as. : manutenção é essencial para um pleno funcionamento de toda a instalação.
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&unh &u nhaa H// H//J0 J0 evid eviden enci ciaa 2o inve invest stim imen ento to e a resp respec ecti tiva va manu manute tenç nção ão a supo suport rtar ar pela pelass comunidades, aconselha uma criteriosa "estão relativamente as decis!es das instalaç!es5. :nalisando Dava H//M0 2a "arantia da vitalidade e lon"evidade das instalaç!es desportivas devese a componente conservação e manutenção5. 6ara 6ara uma uma corre correct ctaa elab elabora oraçã çãoo de um plan planoo de manut manutenç enção ão é neces necessá sário rio dispo disporr de uma uma documentação prévia administrada pela entidade responsável pela sua "estão, nela deve conter fichas de todas as informaç!es da instalação, definição das acç!es a reali'ar, fichas de consumos "eral, instrução instrução de uso consultas0, consultas0, definiç!es de inspecç!es inspecç!es verificação dos serviços0, serviços0, recurso técnico e recursos humanos Ballardo e Liméne' H//M0. Em matéria de "estão é primordial 2esclarecer que, para qualquer or"ani'ação o mais importante é tornar claro qual é a sua missão, isto é, qual ra'ão da sua e)istência e qual o contesto em que se insere Lanuário, H/-/0. ?ibeiro H/--0, afirma que as instalaç!es desportivas devem sempre ser mantidas em boas condiç!es sanitárias e de hi"iene, até mesmo porque a própria nature'a de muitas actividades reali'adas dentro das instalaç!es e)i"e um cuidado maior no processo de manutenção. 6ortanto, podemos então entender manutenção como o conjunto de acç!es e cuidados técnicos indi indispe spensá nsávei veiss ao funci funciona oname ment ntoo re"u re"ula larr e perma permane nent ntee das inst instal alaç aç!es !es,, equ equip ipame ament ntos, os, maquinários. Esses cuidados envolvem a conservação, adequação, readequação, substituição, conservação e também a prevenção. : manut manutenç enção ão de form formaa "eral "eral pode pode defin definir irs see como como a combi combina nação ção de acç!e acç!ess técn técnic icas, as, administrativas e de "estão, durante o ciclo de vida de um bem, destinadas a mantêlo ou repWlo num estado em que pode desempenhar a função requerida. : forma e intensidade intensidade de utili'ação, utili'ação, variaç!es climáticas, climáticas, des"astes naturais e vandalismos vandalismos são e)emplos condicionantes que podem influenciar e condicionar a estraté"ia na manutenção. Da &osta et all. H//70, afirma que a instalação desportiva só será sustentável se forem asse"urados todos os recursos necessários para sua manutenção. 1s trabalhos e tarefas de manutenção ocupam uma "rande parte do tempo e recursos nas inst instal alaç aç!es !es despor desporti tiva vass actu actual alme ment nte, e, por isso isso para para 6edro 6edroso so H/-/, H/-/, p. 77 770, 0, 2a "estã "estãoo de equipamentos desportivos está intimamente li"ada < manutenção desses equipamentos, pois é
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necessário dotar os espaços desportivos de se"urança e conforto para "arantir uma prática desportiva qualificada5. 6ara &unha H//I0, a "estão de manutenção é conjunto de procedimentos e intervenç!es reali'ados frequentemente nas instalaç!es e seus apetrechos, visando sempre "arantir e manter os padr!es de conforto, funcionalidade, hi"iene e se"urança dos usuários além de prolon"ar a vida =til da instalação. : manutenção das instalaç!es desportivas para que possa ser definida como um conjunto de acç!es que permitam manter, conservar ou reparar os espaços de prática desportiva, espaços au)iliares e instalaç!es técnicas, para que elas possam manter as condiç!es adequadas de uso durante seu tempo de vida =til Ballardo K Liméne', H//M0. &unha H//I0, caracteri'a o processo de manutenção das instalaç!es em dois fundamentais campos de desempenho, onde a primeira é a 2 .3 Ma%ute%',o $o%tí%ua ) caracteri'ase caracteri'ase pelas pequenas intervenç!es intervenç!es que acontecem antes e
depois de cada actividade, assim, mantendo a instalação sempre em estado de prontidão e ajuste para as pró)imas utili'ação. .4 Ma%ute%',o Peri=dica ocorre as reposiç!es e substituiç!es necessárias, além de acç!es de
carác carácte terr mais mais corre correct ctiv ivoo de repar reparaç! aç!es es e remode remodela laç!e ç!ess do ambie ambient ntee ond ondee as activ activid idad ades es desenrolam. Lá Ballardo K Liméne' H//M0, estruturam a manutenção de equipamentos desportivos em duas vertentes# .4 Ma%ute%',o Preve%tiva ) visa evitar a de"radação do equipamento sendo acç!es e)ecutadas
com critérios estabelecidos previamente, a fim de evitar a de"radação de um elemento ou serviço prestado, além de diminuir a probabilidade de perda ou mau funcionamento do equipamento, e se subdivide em manutenção sistemática e manutenção condicional. : manutenção sistemática são acç!e acç!ess pro"ra pro"rama madas das com com uma uma dete determi rminad nadaa peri periodi odici cida dade de diári diária, a, sema semanal nal,, mensa mensal0 l0,, já a manutenção condicional, são acç!es que ocorrem quando as avaliaç!es periódicas revelam sua conveniência. .5 Ma%ute%',o $orrectiva relaciona com as acç!es e)ecutadas depois da deterioração dos
equipamentos, compreende as acç!es reali'adas após o sur"imento de avarias ou detrimento dos equipamentos, e são repostas em condiç!es de uso mediante acç!es correctivas.
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isando "arantir que as instalaç!es desportivas p=blicas possam ter um tempo maior de vida =til dispon;vel para a sociedade, é essencial a criação e re"ulamentação de pol;ticas p=blicas cont cont;n ;nua uass que que vise vise a manut anuten ençã çãoo das das inst instal alaç aç!e !ess e)is e)iste tent ntes es e futu futura ras, s, on onde de este esteja jam m disponibili'ados recursos financeiros espec;ficos para esse fim além da criação rotinas de manutenção que atendam as necessidades das instalaç!es. $aracterísticas da Ma%ute%',o>
: manutenção pode desenvolverse se"undo determinados par*metros, para os quais é essencial determinar quais servem melhor o interesse da infraestrutura desportiva# "eura%'a# a se"urança das pessoas, dos equipamentos, da comunidade e dos utentes deve ser uma referência presente. ?ualidade# um dos objetivos da manutenção é conse"uirmos o melhor rendimento das instalaç!es, instalaç!es, minimi'ando minimi'ando só problemas problemas de funcionament funcionamento, o, conse"uindo conse"uindo melhores melhores condiç!es condiç!es de hi"iene e qualidade dos serviços prestado aos utentes. $usto# prolon"ar a vida dos equipamentos mantendoos operacionais prolon"ando a sua vida =til. !ispo%ibilidade# pretendese da manutenção que disponibili'e as instalaç!es e equipamentos o má)imo de tempo poss;vel, redu'indo ao essencial as imobili'aç!es pro"ramadas, como as para"ens por avaria, ou a não utili'ação por falta de condiç!es, contribuindo assim para asse"urar a re"ularidade e otimi'ação do seu funcionamento. Nem sempre é poss;vel otimi'ar estes factores em simult*neo. &ompet &ompetee < manu manute tençã nçãoo enco encont ntrar rar o compro compromi misso sso mais mais satis satisfat fatór ório io e compat compat;v ;vel el com os objetivos, orientaç!es e decis!es do proprietário da infraestrutura desportiva. 6odem 6odemos os assi assim m di'e di'err que a manut manutenç enção ão é um conj conjunt untoo inte inte"ra "rado do de ativ ativid idad ades es que se desenvolvem em todo o ciclo de vida de um equipamento, sistema ou instalação e que tem como objeti objetivo vo fundame fundamenta ntall manter manter ou repor repor a sua ope operaci racional onalida idade de nas melhore melhoress con condiç diç!es !es de qualidade, custo, disponibilidade e se"urança. : manutenção é feita por três ordens de ra'!es# Eco%=micas# para obter o má)imo de rendimento rendimento dos investimentos investimentos efetuados em instalaç!es instalaç!es e
equipamentos desportivos, prolon"ando a sua vida =til, mantendoos operacionais o má)imo de tempo poss;vel e nas melhores condiç!es de funcionalidadeO @eais# a le"islação obri"a a prevenir situaç!es que constituam fator de inse"urança, risco de
acidente le"islação sobre equipamentos desportivos, por e)emplo, as bali'as0, de incómodo
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le"islação sobre ru;do0 e proteção le"islação sobre prevenção e luta contra incêndios, percurso de evacuação, etc0. "ociais# as instalaç!es desportivas asse"uram também a prestação de um serviço social pelo que
estas devem estar em perfeitas condiç!es de utili'ação. 1s "rupos sociais utentes das instalaç!es desportivas podem e)ercer press!es, sentindose afetados pelos efeitos, incómodos ou de risco provocados pelo mau estado das instalaç!es e equipamentos. 4esmo não e)istindo uma imposição le"al, a preservação da ima"em das instituiç!es deve justificar a adoção de medidas de manutenção adequadas. ade quadas. $uais as necessidades, responsabilidades e tarefas de manutenção de infraestruturas desportivas inte"ra equipamentos desportivos e não desportivos e instalaç!es de apoio0% -.erificação re"ular das necessárias condiç!es de se"urança que não comprometam o bemestar e sa=de dos utentes. H. 6lano de limpe'a e hi"iene dos equipamentos desportivos. J. 6lano de manutenção re"ular dos equipamentos desportivos. M. 6lanos setoriais de manutenção relvado, máquinas, edif;cio, etc0. 8. 1s variado variadoss equipam equipament entos, os, sejam sejam equipam equipament entos os desport desportivo ivoss fi)os fi)os bali' bali'as0 as0 ou móveis móveis barreiras de atletismo0, pisos pavimento de pista de atletismo e relvado natural9sintético0 devem ser re"ularmente verificados de forma a prevenir a ocorrência de acidentes e les!es mais ou menos "raves devido ao não cumprimento das adequadas re"ras e normativos de se"urança. Q. No que respeito
@odos @odos reconhecemos reconhecemos o aumento aumento de e)i"ência e)i"ência dos par*metros par*metros de construção construção de equip uipamentos sociais nos =ltimos anos. :ctualmente temos como principal vector, a qualidade e multifuncionalidade dos serviços e instalaç!es disponibili'adas. Esta situação e)i"e investimentos avultados, não apenas nas fases de projecto e de construção, mas também nas de manutenção e conservação, o que vai condicionar definitivamente a rentabilidade da e)ploração e funcionamento desses mesmos equipamentos.
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?edu'ir os custos de manutenção das instalaç!es e seus equipamentos desportivos tornase portanto, um objectivo de "rande interesse interes se para a "estão do desporto despo rto nos muni unic;p c;pios, ios, o que que obr obri"a i"a a que se invista na procura de soluç!es eficientes e inte"radas, capa'es de diminuir o seu impacto financeiro nos orçamentos 6ires e 3armento, -OPele'a e 3armento, H///0.(m esforço interventivo neste dom;nio e)i"irá sempre uma actuação qualificada ao n;vel pessoal envolvido na "estão autárquica. : nossa e)periência na cidade do 6orto mostranos que é poss;vel aplicar com al"uma ta)a de sucesso, pol;ticas de "estão que tenham em conta a procura desportiva local eadequar os serviços municipais á realidade e)istente 3armento, &arame' e 1liveira,H///0.1 sucesso parece estar li"ado com# : relação entre os serviços e o local da cidade em que estão inseridosO : oferta desportiva e)is e) iste tent ntee no movime mov iment ntoo asso as soci ciati ativo voOO a inser inserção ção de de profis profissio sionai naiss qualif qualific icado adoss em área áreass chave chave da nossa nossa acção acção "estão das instalaç!es, manutenção de equipamentos e or"ani'ação de eventos. 6erante todas as condicionantes colocadas pela lentidão da acção do poder p=blico parecenos ser de todo justificável a identificação precisa dos problemas e)istentes e o estudo ri"oroso de todas as soluç!es dispon;veis para a"ir. 11. O perfil do estor desportivo
: nossa e)periência ao n;vel do poder local temnos mostrado que os quadros técnicos que inte"ram os departamentos desportivos municipais são sobretudo preenchidos por licenciados em Educação A;sica. :penas :penas muito recentemente recentemente foram criadas as licenciaturas licenciaturas e os mestrados em Bestão Desportiva, disponibili'ando formação espec;fica para o e)erc;cio das tarefas acima referidas 6ires e 3armento, H//-0. G, no entanto, com muito contentamento que assistimos < procura si"nificativa deste tipo de formação, em todos os n;veis de ensino dispon;veis. Enquanto coordenador de um dos mestrados na área, tivemos a oportunidade de constatar que os conhecimentos relacionados com o ordenamento e "estão de instalaç!es são os mais procurados pelos alunos para as suas dissertaç!es 3armento e 1livei veira, ra, H//-0 //-0.. Este facto é tão mais si"nificativ si"nif icativoo quanto a "rande "rand e maioria destas teses foram, fora m, ou irão ser ser rea realili'a 'ada dass por por alun alunos os li"ad i"ados os prof profiissi ssionalm nalmen entte
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necessidades necessidades população0 população0 e as possib sibilidades po poder po poll;tico0. Este aspecto particular particular da sua actividade reforça a sua posição enquanto difusor de novos pensamentos e formas de actuação já referidos anteriormente que possam harmoni'ar o funcionamento das autarquias ao permitir a optimi'ação dos recursos no serviço
EletricidadeO BásO Piomassa 3olar9fotovoltaica
Deve ser elaborado um procedimento de monitori'ação das despesas em cada tipo de fonte de ener"ia utili'ada e separado por sector de funcionamento, por per;odo do dia e com mapas diários, diários, semanais, ou com periodicidade periodicidade maiores para possuirmos possuirmos dados para análise dos custos de funcioanmento de um estádio. 6ara 6ara um cont contro rolo lo do funci funciona oname ment ntoo e dos dos vári vários os consu consumo moss verifi verifica cados dos nu num m está estádi dio, o, é fundamental que seja criada uma ficha diária onde devem ser re"istados os principais indicadores de consumo, dos quais salientamos os se"uintes# &onsumo de á"ua fria, &onsumo de á"ua dos duches, &onsumo de á"ua de re"a, &onsumo de "ás9 biomassa, &onsumo de eletricidade e 6er;odos de utili'ação de lu' artificial. 12.2 E%erias Berdes %os Estdios
E)istem in=meros estádios utili'ando tecnolo"ia similar em todo o mundo, o X3tade de 3uisseX, na 3u;ça, é um deles. 1 estádio é abastecido por ener"ia solar através de seus -/ mil painéis fotovoltaicos que "eram -.J me"aYatts e produ'em mais de - mil "i"aYatts de eletricidade anualmente, o suficiente para suprir o consumo de mais de M// casas. G o maior estádio com ener"ia solar do mundo. 1utro e)emplo é o Estádio Nacional de 6equim, conhecido como Ninho de 6assarinho, s;mbolo dos Lo"os 1l;mpicos de 6equim. $uase toda a ener"ia utili'ada neste estádio é de ori"em renovável. 1 projeto foi da empresa chinesa 3untech, que se tornou l;der mundial na produção dos painéis painéis fotovoltaicos, capa'es de transformar lu' solar em eletricidade. 13. ipos de co%sumíveis mais utiliados %os estdios
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3emente de relva, :dubos, &onsum;veis informáticos e de secretaria. &onsum;veis de hi"iene e limpe'a limpe'a 6rodutos qu;micos para tratamento tratamento das á"uas hidromassa"em, hidromassa"em, por e)emplo0 e)emplo0 6lacas de relva para o relvado. Porracha para relvado sintético0 4arcadores de campos. 14. Prote',o e "eura%'a %os Estdios
3istema de inspeção de se"urança, através de raios), equipado com tecnolo"ia de multiener"ia, a qual proporciona alta resolução de ima"ens. Devido < sua estrutura, bem como ao tamanho de seu t=nel, superior ao dos demais concorrentes, este equipamento proporciona a inspeção de ba"a"ens de "rande volume. :ssim, mostrase ideal para inspeção de se"urança se"ur ança em estádios. 1 estádio deve dispor de uma central "eral com equipamento de re"isto das chamadas de entrada. @elefones oficiais 1s telefones devem ser colocados nos se"uintes lu"ares# vestiário das equipas vestiário dos árbitros sala do dele"ado ao jo"o sala da antidopa"em sala de e)ame médic médicoo local local da vi"i vi"il* l*nci nciaa do estádi estádioo loca locall reser reservad vadoo ao pesso pessoal al vende vendedo dorr "abi "abine nete te do concessionário da publicidade local proposto para quadros de an=ncios locais dos primeiros socorros 'ona reservada aos C6 "abinetes administrativos bilheteiras 'ona de controlo do JZ árbitro 'ona de trabalho da imprensa. @odos os setores do estádio devem dispor de um n=mero adequado de telefones ao dispor do p=blico. 14.1 elevis,o elevis,o em circuito fec
G conveniente colocar c*maras de televisão a cores para a vi"il*ncia do p=blico, dentro e fora do estádio. Estas c*maras, instaladas numa posição fi)a, devem permitir ima"ens panor*micas, bem como rodar ou inclinarse se"undo um ei)o vertical. Estas c*maras devem permitir a vi"il*ncia dos acessos ao estádio, bem como de todas as 'onas destinadas ao p=blico, no interior ou no e)terior do estádio. 1 conj conjunt untoo da tele televi visão são em circu circuit itoo fecha fechado do dev devee dispo disporr de uma uma alim aliment entaç ação ão eléc eléctri trica ca independente e do seu próprio circuito. 1 sistema de televisão deve ser comandado a partir da sala do controlo do estádio, aonde os visores devem ser colocados e devem possibilitar foto"rafar tanto o interior como o e)terior do estádio. 14.2 "ala de co%trolo
1 estádio deve ter uma sala de controlo centrali'ada locali'ada numa posição de destaque. : sala deve ter uma vista panor*mica para todas as áreas dos espectadores poss;veis, assim como do campo.
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: sala de controlo é o centro a partir do qual se "ere a se"urança do estádio através de uma equipa F a equipa da se"urança, juntamente com representantes das autoridades locais e serviços de emer"ência, com au);lio dos monitores de v;deo para controlar todos os aspetos da "estão da se"urança da multidão e do estádio. &ada estádio deve dispor de um local de controlo, beneficiando de uma visão do conjunto sobre o interior do estádio. Este local deve ser dotado de um equipamento possibilitando transmitir mensa"ens para o p=blico e de visores de controlo do sistema de vi"il*ncia por @. 1 responsável pelo estádio deve beneficiar de um acesso prioritário ao sistema de altifalantes. : sala de controlo deve ser equipada com uma "ama completa de equipamentos de comunicação, incluindo o sistema de som e controlo de acesso e sistemas de conta"em. Na sala de controlos os operadores deve ser capa'es de monitori'ar áreas não vis;veis diretamente através de uma rede de c*maras de vi"il*ncia e telas. :s c*maras de vi"il*ncia deve estar li"adas a monitores a cores e deve devem m ter ter prot proteç eção ão e funç funç!e !ess de zoom, bem como a facilidade incorporada para tirar foto"rafias. 14.3 BiilC%cia $$B
:s c*maras &&@ deve ser instaladas em todas as áreas p=blicas no interior e no e)terior do está estádi dioo e dev devee ser usad usadas as para para dete deteta tarr qua quais isqu quer er áreas áreas on onde de há potenc potencia iais is probl problem emas as de se"uranç se"urança. a. Durante Durante a fase de projeto projeto,, o con consul sultor tor de se"uranç se"urançaa dev devee fornece fornecerr um layout das posiç!es das c*maras de &&@. 15. ipos de dispositivos de som e de i%forma',o eletr=%ica 15.1 "om e sistemas pDblicos de c
@odos os estádios precisam de um sistema de alta qualidade para transmitir mensa"ens sonoras para a área do d o recinto de jo"o e das bancadas, para os camarotes, as instalaç!es sanitárias e todas as outras áreas p=blicas. G também uma parte essencial da estraté"ia de se"urança em caso de emer"ência, fornecendo os meios para transmitir instruç!es claras e concisas para a multidão no caso em que a evacuação é necessária. Não devem ser vulnerável a falhas de ener"ia. en er"ia. 15.2 Pai%is de vídeo
1s estádios mais modernos têm painéis de v;deo "randes ou placares di"itais que são usadospara transmitir destaques do jo"o e outros an=ncios.
2%
3ervem também um propósito vital em termos de se"urança, uma ve' que pode ser usado para transmitir v;deo e instruç!es de te)to para o p=blico do estádio em caso de uma emer"ência. 1*. +cesso dos espectadores ao estdio
G de "rande import*ncia selecionar cuidadosamente o melhor método de entrada para o estádio, e o processo pelo qual acesso espectador será controlado. 1s torniquetes são o sistema de controlo mais comum de entrada, e há uma variedade de diferentes tipos dispon;veis. (m sistema de torniquetes bem desejado e distribu;do ajudará a "arantir o acesso ordenado e controlado e prote"er a se"urança dos espectadores. 1s @orniquetes também permitem uma conta"em do n=mero de entradas, o que si"nifica que a frequência total pode ser rapidamente calculada. :lém disso, eles fornecem um controlo contra o uso de bilhetes falsificados, dado o maior controle no ponto de acesso. @odos os sistemas modernos de torniquetes devem ter sistemas de acesso de deficientes. 1s torniquetes permitem também controlar as entradas de forma a orientar os espectadores a entrarem nos locais mais pró)imos dos locais onde vão assitir aos espetáculo.
$apítulo --1:. Pri%cipais actividades de ma%ute%',o em ra%des campos de joos @impea e est,o de resíduos
1 desenho dos estádios devem asse"urar que a limpe'a e manutenção sejam tão eficientes e simples poss;vel. Csto é importante tanto do ponto de vista financeiro como ambiental.
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Deta De talh lhes es simp simple les, s, como como a possi possibi bili lidad dadee das das cadei cadeiras ras serem serem amov; amov;vei veiss para para limp limpe' e'aa e a incorporação de "randes espaços abertos no desenho do estádio irão promover a facilidade de acesso para o pessoal de limpe'a e os equipamentos que necessitam de usar, redu'indo assim o tempo e os custos necessários para limpar e manter as áreas principais do estádio. 1s estádios "eram uma quantidade "rande e variada de res;duos, especialmente durante e depois dos dias dos jo"os e dos espetáculos. 6or conse"uinte, é importante para desenvolver uma limpe'a detalhada e coerente de res;duos uma estraté"ia de "estão para "arantir um arma'enamento eficiente dos res;duos. (ma "estão de res;duos ambientalmente responsável deve prever a classificação e se"re"ação dos diferentes tipos de res;duos. Em locais maiores podem ser necessários compactadores. (ma atenção especial deve ser dada ao sistema or"*nico dos res;duos nas instalaç!es de catering .
Esta Esta que quest stão ão dev devee ser ser trat tratad adaa de forma forma espe especi cial al,, para para evit evitar ar a propa propa"aç "ação ão do doss chei cheiros ros desa"radáveis.
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$apítulo -B 0e%tabilia',o 0e%tabilia',o de -%stala'(es !esportivas !etermi%a',o !etermi%a',o da lota',o dos estdios
: lotação de um estádio é determinada pelo conjunto das pessoas admiss;veis nos diferentes locais destinados < perm perman anêênci ncia do p=b p=blico para para assi ssistên stênci ciaa a event ventoos e esp espetá etácul culos desp despor orttivos, vos, sej sejam as tribu ribuna nass em "er "eral, al, camarotes, terraços de peão ou outros locais reservados para o efeito. + lota',o de um estdio determi%ada pelo somat=rio do %Dmero de pessoas admissíveis>
a0 Nos camarotes e tribunas com lu"ares sentados numerados e individuali'adosO b0 Nas tribu ribuna nass com com lu"a u"ares res sent sentaados dos em banc bancad adaas corr corriidas, das, < ra'ã ra'ãoo de dua duas pess pessoa oass por por metro etro linea inearr de banca ancaddaO c0 Nas "alerias, terraços e 'onas de peão, quando e)istam, na proporção má)ima de três pessoas por metro quadrado de superf;cie hori'ontalO d0 Nos locais reservados < comunicação social, < ra'ão de quatro pessoas por metro quadrado de área. Em fu%',o da lota',oF os estdios podem ser classificados em>
a0 &lasse :# N i"ual ou superior a J8 /// espetadoresO b0 b0 &lasse asse P# N i"ual ual ou super uperio iorr a -8 /// /// e infer nferiior a J8 /// espe spetado tadore resO sO c0 &lasse N i"ual ou superior a 8/// e inferior a -8 /// espetadoresO d0 &lasse D# N inferior a 8/// espetadores. sendo N a lotação má)ima fi)ada0 ipoloias> estdiospistas de atletismo
1s "randes campos de jo"os inclu;dos em estádios podem ser# &om pista de atletismo circundanteO 3em pista de atletismo circundanteO circundanteO :s pistas de atletismo, por sua ve', podem ser# De H// metrosO De M// metrosO &obertasO Descobertas. Orde%ame%to das -%stala'(es
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Nos =ltimos tempos temos dedicado al"uma atenção á forma, f orma, quanto a nós desajustada, com como as as instalaç!es desportivas proliferam no nosso pa;s. : maioria das ve'es apenas conse"uimos discernir motivaç!es, muito lon"e das técnicas, para justificar o seu planeamento e construção. :onde nos levará este estado de coisas% 3erá poss;vel poss;vel continuarmos continuarmos todos a pensar apenas nas nossas necessidades necessidades e sonhos, sem ter em conta as dos nossos vi'inhos e as do próprio mercado% $ue import*ncia tem para quem plan planeeia, ia, os n;ve n;veiis de util utilii'açã 'açãoo e os cust custos os de manutenção e conservação dos equipamentos equipa mentos desportivos constru;dos% 6or ve'es, no que se refere
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$o%sidera'(es fi%ais
1s projetos dos estádios mais modernos procuram ma)imi'ar os benef;cios da tecnolo"ia, com inovaç!es. 3e forem bem utili'adas as tecnolo"ias multimédia e interativas podem ser aproveitadas para melhorar as e)periências dos espetadores. 1s estádios mais pequenos têm orçamentos menores, no entanto, devem tentar retirar vanta"ens de al"uns, se não todos, os avanços tecnoló"icos. 1s projetos de estádios devem prever sempre cabla"em e canais de repetição de sinal o que irá permitir que qualquer nova tecnolo"ia possa ser incorporada no futuro. 1 fornecimento a n;vel do projeto tem menores custos do que as adaptaç!es posteriores. : aplicação de novas tecnolo"ias como dispositivos telefonia móvel, 6D:s e B63 são sistemas que desempenham um papel cada ve' mais proeminente no nosso diaadia. 1s "estores dos estádios podem e)plorar estas tecnolo"ias para melhorar suas próprias operaç!es e serviços# talve' o mais importante seja para melhorar a interação com os espectadores. E)is E)iste tem m empre empresas sas espec especia iali li'ad 'adas as que propo proporci rciona onam m soluç! soluç!es es basead baseadas as em tecn tecnol olo"i o"iaa especialmente concebida para a utili'ação em estádios.
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:s instalaç!es multimédia, como o v;deo, telas de @ e sistemas de informação automati'ados estão a tornarse cada ve' mais sofisticados e versáteis. : @ JD, por e)emplo, já é uma realidade. : melhor qualidade das telas de v;deo, painéis informativos e redes internas internas de informação nos estádios ajudam a melhorar a e)periência do espectador no futuro. 1 sistema [iAi habilita os estádios a fornecerem melhores cone)!es para telemóveis e outros dispositivos li"ados < Cnternet, permitindo que os espectadores possam aceder a uma vasta "ama de informaç!es e dados estat;sticos relativos ao evento que estão a presenciar, o que pode melhorar a sua e)periência "lobal. 1s sistem sistemas as comple comple)os )os pode podem m ser desenvol desenvolvid vidos os para intera" intera"ir ir com aparelh aparelhos os portáte portáteis is indi indivi vidu duai ais, s, como como tele telefon fones es e con consol solas as de jo"o jo"oss qu quee pod podem em ofere oferece cerr aos fãs fãs cont conte= e=dos dos multimédia relevantes para o evento e, certamente, a outros eventos que ocorrem noutros locais. 1 espaç espaçoo para para a e)pa e)pansã nsãoo do comé comérc rcio io online dentro do conte)to de eventos de futebol é enorme. 4uitos fãs já compram os seus bilhetes de jo"o online. No entanto che"ará um momento em que q ue os espectadores vão mesmo poder pedir bebidas e tê las entre"ues, mesmo sem sair dos seus lu"ares, evitando assim o apressado e muitas ve'es processo estressante de tentar comprar comida e bebida durante o intervalo de um jo"o. Em conclusão, a tecnolo"ia vai desempenhar um papel cada papel proeminente na conceção e construção dos estádios no futuro.
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0eferH%cias /ibliorficas
:>4ECD: L. H/-H0, 6laneamento e 6ro"ramação de Cnstalaç!es Desportivas 4unicipais. Cn Pento, L. e &onstantino. L coords0 Desporto e 4unic;pios, 6ol;ticas, 6ráticas e 6ro"ramas. >isboa# isão e &onte)tos, Ediç!es e ?epresentaç!es >da. :4:?:>, A. -7Q0, &urso de Direi Direito to :dmini dminist strat rativ ivo, o, &o &oim imbra bra## :lmedi lmedina na :4:? :4:?:> :>,, A. H//H H//H0, 0, &u &urs rsoo de Direi Direito to :dministrativo, ol. C, H\ edição, Q\ reimpressão, &oimbra# :lmedina. :4:?:>, L. K CEC?:, L. H//J0 1 Desporto nas &*maras 4unicipais, &arateri'ação de um 4ercado de @rabalho, Cn &arame', ?ui coord0 Estudos em Bestão do Desporto# 6orto :?:(L1, 3. H//0, :cesso ao Desporto# Desporto# o caso de 6essoas com deficiência deficiência no concelho de 6enafiel. 6enafiel. Dissertação Dissertação de mestrado. (niversidade do 6orto. PEN@1, L. &1N3@:N@CN1, L H//I0, Em Defesa do Desporto F 4ut 4utaç!e aç!ess e alores ores em &o &onf nfllito. ito. Ediç Ediç!e !ess :lmedin edina, a, 3:, 3:, &o &oim imbr braa PEN@ PEN@1 1, L. e &1N3@:N@CN1, L. &oords.0 H//0, 1 Desporto e o Estado. Cdeolo"ias e 6ráticas, 6orto# Ediç!es afrontamento. P1N:A1N@E, >. H//M0, ?edes de pol;ticas p=blicas. 4adrid# centro de Cnvesti"aciones 3ocioló"icas P?:N&1, 6. -M0, o 4unic;pio e o Desporto# &ontributo para a definição de um modelo de desenvolvimento desportivo, centrado na autarquia e diri"ido a crianças e jovens em idade escolar. 6orto# 6. Pranco, Dissertação de mestrado apresentada < Aaculdade Aaculdade de &iências &iências do Desporto Desporto e de Educação A;sica da (niversidade (niversidade do 6orto. P?:N&1, 6. -M0, o 4unic;pio e o Desporto# &ontributo 6ara a Definição de um 4odelo Cnte"rado de Desenvolvimento Desportivo &entrado na :utarquia e Diri"ido a &rianças e Lovens em Cdade Escolar. @ese @ese de 4estrado. 6orto# 6orto # A&DEA(6. &:P:>>E?1, N. H//-0, >os 3ervicios 6=blicos 6=b licos Desportivos. (niversidad Europea. &EE3 Ediciones# Cnstituto :ndalu' del Deporte. &:>S:, L. -780, Dois :nos de Boverno. Dois :nos de Desporto. Desporto. &arta Europeia do Desporto para todos, &arta Europeia do Desporto para @odos @odos
s. d.0. >isboa# 4EC&. &entro de
Documentação e Cnformação. C nformação. &:?: &:?:>S1, :. -M0, Desporto e :utarquias >ocais# (ma Nova ia para o desenvolvimento Desportivo Nacional. 6orto# &o das >etras. &:?:>S1, L. K AC>C6E, L. H//Q0, 4anual de Estraté"ia F &onceitos, 6ráticas e ?oteiro. Ediç!es 3;labo. &:?:>S1, 4. H/-/0, 4anual de &iência 6ol;tica e 3istemas 6ol;ticos e &onstitucionais J\ ed.0. >isboa# $uid Luris 3ociedade Editora. &:?:>S1, 4. L. K 4EC?C4 L. H/-H0, : >ei de Pases da :tividade A;sica e do Desporto. De uma leitura na "eneralidade < locali'ação dos
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munic;pios. Cn Pento, L. e &onstantino. L coords0 Desporto e 4unic;pios, 6ol;ticas, 6ráticas e 6ro"ramas. >isboa# isão e &onte)tos, Ediç!es e ?epresentaç!es >da. &:?:>S1, 4. L. et al. H/-H0, Desporto, 6ol;tica e Direito# do passado e da atualidade, enfoque nas autarquias locais. Cn Pento, L. e &onstantino. L coords0 Desporto e 4unic;pios, 6ol;ticas, 6ráticas e 6ro"ramas. >isboa# isão e &onte)tos, Ediç!es e ?epresentaç!es >da. &:?:>S1, 4. L., 41(?:, L. &., K 1>CEC?:, N. H//0. Empresas 4unicipais de Desport Desporto# o# &on &ontri tribut butoo para a sua &arater &arateri'a i'ação ção >e"al, >e"al, Auncion Auncional al e ?elaci ?elacional onal.. Cn ?evista ?evista 6ortu"uesa de &iências do Desporto, olume , n.Z H supl. -0, JJMM. &:(6E?3, L. H///0, Cntrodução ao Direito :dministrativo, >isboa# ]ncora Editora. &S:ND>E?, :. -QH0, 3trate"+ and 3tructure, 4C@# 6ress. &SC:EN:@1, C. -I0, @eoria Beral da :dministração, 3. 6aulo# 4c. BraY Sill.
&SC: &SC:EN:@ EN:@1, C. H//70, H//70, ?ecursos ?ecursos Sumanos Sumanos## o &apita &apitall Sumano Sumano nas
1r"ani'aç!es. 3. 6aulo# :tlas. &1E>S1, 4. S. K 4:B:>S^E3, L. ?. -7Q0 1 6oder &oncelhio. Das ori"ens ivro Pranco sobre o Desporto. Pru)elas. &14C33C1N E(?16E:N H/-/0, 3pecial Eurobarometer, 3pecial 3port and 6h+sical :cttivit :c ivit++ :nd 3por 3portt. Prus Prusse sells. Pel Pel"ium "ium.. &1N 1N3@ 3@: :N@CN N@CN1, 1, L. - -/0 /0,, 6ol; 6ol;tticas icas de Dese De senv nvol olvi vime ment ntoo De Desp spor orti tivo vo nas nas :utar utarqu quia ias. s. 1e 1eir iras as## &*m &*mara ara 4uni 4unici cipa pall de 1e 1eir iras as.. &1N &1N3@: 3@:N@CN N@CN1, 1,
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&1N3@:N@CN1, L. -0, Desporto, 6ol;tica e :utarquias. >isboa# >ivros Sori'onte, >da. &1N3@:N@CN1, L. H//J0, 3istema Desportivo 6ortu"uês, que modelo% Cn 3istema Desportivo 6ortu"uês# que modelo%. >isboa# &D6, comunicaç!es apresentadas na conferência 23istema Desport Desportivo ivo 6ortu"uê 6ortu"uês# s# que modelo modelo%5, %5, Baia, Baia, H//H//-,, pp -M. -M. &1N3@ &1N3@:N :N@CN @CN1, 1, L. H//Q0, H//Q0, Desporto Desporto 6ortu"uês# do Estado do 6roblema ao 6roblema 6roblema do Estado. >isboa# >isboa# >ivros >ivros Sori'onte. Sori'onte. &1N3@ &1N3@: :N@CN1, N@CN1, L. H/-H0, H/-H0, Empresa Empresass 4unici 4unicipai pais# s# 3oluçã 3oluçãoo ou problem problema%. a%. Cn Pento, Pento, L. e &onstantino. L coords0 Desporto e 4unic;pios, 6ol;ticas, 6ráticas e 6ro"ramas. >isboa# isão e &onte)tos, &onte)tos, Ediç!es e ?epresentaç!es ?epresentaç!es >da. &1N@?E?:3 4. H/-H0, Sistoria de la Bestion del deporte en Espana. Cn Pento, L. e &onstantino. L coords0 Desporto e 4unic;pios, 6ol;ticas, 6ráticas 6ráticas e 6ro"ramas. 6ro"ramas. >isboa# isão isão e &onte)tos, Ediç!es e ?epresentaç!es ?epresentaç!es >da. &1??EC:, L. H//0, 6ol;ticas 6=blicas e Desenvolvimento do Desporto, Cn Pento, L. e &onstantino. L. coords0 Desporto e o Estado, Cdeolo"ias e 6ráticas# Ediç!es :frontamento, >da. 6orto. &(NS:, >. 4. -I0, :s 6ol;ticas de Desenvolvimento Desportivo. Cn o espaço, o Desporto e o Desenvolvimento. >isboa# A4S(@>. &(NS:, >. 4. H//I0, 1s Espaços do Desporto. (ma Bestão para o Desenvolvimento Sumano. &oimbra# :lmedina.
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DB:> H//-0, :dministração >ocal em N=meros. cap;tulo -I0. >isboa# Direcção Beral das :utarqu :utarquias ias >ocais >ocais93e 93ecret cretari ariaa de Estado Estado da :d :dmin minist istraçã raçãoo >ocal9 >ocal9 4inist 4inistéri érioo das &idades &idades,, 1rdenamento do @erritório e :mbiente DB1@D(Direcção Beral do 1rdenamento do @erritório e De Dese senv nvol olvi vime ment ntoo (rba (rbano no H// H//H0 H0,, No Norm rmas as para para 6ro" 6ro"ra ram mação ação e &ara &aract cter eri' i'aç ação ão de Equipamentos &olectivos. >isboa# DB1@D(. DC:3, L. A. K 1>CEC?:, A. 6 H//-0 Direito :dministrativo. &oimbra# &EA:. Documento erde da ?eforma da :dministração >ocal H//-0, Boverno de 6ortu"al. Babinete do 4inistro :djunto e dos :ssuntos 6arlamentares. AEC1, N. -I70, Desporto e 6ol;tica, &olecção Educação A;sica e Desporto. &ompendium AE??EC?:, :. H//I0, Bestão Estraté"ia de &idades e ?e"i!es. >isboa# Aundação &alouste BulbenUian, H.\ Edição. AE??EC?:, ?. K ?:6131, :. 6. -I0, :spectos &onceptuais da 1r"ani'ação da Bes>oures. Cn :dministração Democrática, ?evista de 6oder >ocal. 1utubro -I9:bril -7. >isboa# Editorial Editorial &aminho. &aminho. B:C1, 3. K B1(EC:, >. H//I0, 1 Prandin" @erri @erritorial torial## (ma :borda" :bo rda"em em 4ercadol 4ercadoló"i ó"ica ca < &idade &idade.. ?evista ?evista : 1bra 1bra nasce. nasce. 6orto# 6orto# Ediç!es Ediç!es (niver (niversid sidade ade Aernand Aernandoo 6essoa. 6essoa. B?:_:, B?:_:, 1. -70, -70, 1 Desport Desportoo nos 6lanos 6lanos Direct Directores ores 4unicip 4unicipais ais.. Cn :dmini :dministra stração ção Democrá Democráti tica, ca, ?evist ?evistaa de 6oder 6oder >ocal. >ocal. 1utubro 1utubro -I -I9:b 9:bril ril -7 -7.. >isboa >isboa## Editor Editorial ial &aminho. &aminho. B`E>>, B`E>>, L. -I0, -I0, 6lanifi 6lanificaci cacion on Estrat Estrate"ic e"icaa de &iudad &iudades. es. Parcelo Parcelona# na# Editorial Editorial Bustavo Bili, Bili, 6rojecto 6rojecto e Bestion. Bestion. SECDENSEC4E? SECDENSEC4E?,, :., SE&>1, SE&>1, S., :D:N3, :D:N3, @. -/0, &omparative &omparative 6ublic 6olic+# the politics politics of social choice in :mérica, Europe and Lapan. 3t 4artins 6ress. NeY orU. L:N(?C1, &. H/--0, 6ol;ticas 6=blicas Desportivas# Estudo &entrado nos 4unic;pios da área 4etropolitana do 6orto. &oimbra# Aundação &EA:. Lornal 21 Lo"o5 H/-H0, pá"inas J e M da edição de J- de outubro. >:B(C>>:(4CE, 6. -IH0, 6our une &ritiq &ritique ue Aoundam Aoundament entale ale du 3port, 3port, in 3port, 3port, &ultur &ulturee e ?epress ?epression ion.. 6aris. 6aris. 4aspera 4aspera.. >:N_:, ?ui H//0, :nimação Desportiva e @empos >ivres. 6rospectivas de 1r"ani'ação, >isboa# @e)to. 4:BN:4E, B. -QM0, 3ociolo"ie du 3port, 3ituacion du >oisir, 3portif dans la &ulture &ulture &ontemporain &ontemporaine. e. Arance# Ballimard. Ballimard. 4:?C1E@ 4:?C1E@,, 3. H//H0, :spetos :spetos 3ocioló"icos 3ocioló"icos do Despo De sport rtol ol.. >isb >isboa# oa# >ivro >ivross So Sori ri'o 'ont nte. e. 4:?$ 4:?$(E (E3, 3, (. -/ -/0, 0, Gtic Gticaa no De Despo sport rtoo para para Defici Deficient entes. es. Cn Desport Desporto, o, Gtica, Gtica, 3ocieda 3ociedade, de, :c :ctas tas do Aórum Aórum Desport Desporto, o, Gtica, Gtica, 3ocied 3ociedade, ade, reali'ado na (niversidade do 6orto em 8,Q e I de De'embro de -7. 6ort 4:@@131, L. --0 Cdentificação de um 6a;s. Ensaio para a 1ri"em de 6ortu"al. olume C. M\ edição. >isboa# Editorial Estampa. 4E?:, 6. -M/0 ?evista 6ortu"uesa de Sistória, @.C. &oimbra. 4E3@?E, :. H//M0, 1 Desporto na &onstituição Europeia. 1 Aim do 2Dilema de Samle Samlet5 t5.. :lmedi lmedina# na# &o &oim imbra bra.. 4C>SE 4C>SEC? C?1, 1, >. H//I H//I0, 0, Estrat Estraté"i é"iaa e 6ol; 6ol;ti tica ca De Despo sport rtiv ivaa 4unicipal# :nálise da 6ol;tica Desportiva do &oncelho de 6enafiel < >u' dos 6ressupostos do
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6laneamento 6laneamento Estraté"ico. Estraté"ico. 6orto# Dissertação Dissertação de 4estrado 4estrado apresentada apresentada < Aaculdade Aaculdade de Desporto Desporto da (niversidade do 6orto. 4CN@PE?B, 4CN@PE?B, S. -80 : Estrutura Estrutura e Din*mica Din*mica das 1r"ani'aç!es, 1r"ani'aç!es, >isboa, Dom $ui)ote, M.\ edição. 4C?:ND:, L. -M0 4anual de Direito &onstitucional, @omo CCC, J\ Edição. &oimbra# &oimbra Editora. 41?EC?:, . -I0 :dministração :utónoma e :ssociaç!es 6=blicas. &oimbra# &oimbra Editora 6:, &. -IJ0. : racionali'ação das escolhas em matéria de pol;tica desportiva# os instrumentos conceptuais. >isboa# &olecção :ntolo"ia Desportiva. Desportiva. 6E?EC?:, E. H//0, 6oder >ocal# as &*maras 4unicipais e o Desporto. Desporto. Cn Pento, L. e &onstantino, Losé 4anuel &oords.0, 1 Desporto e o Estado. Cdeolo"ias e 6ráticas, 6orto# Ediç!es afrontamento. 6E?EC?:, L. 4. -70, 1 papel dos munic;pios no desenvolvimento do desporto nacional F contributo para o estudo e modelo de intervenção das &*maras 4unicipais no processo de desenvolvimento desportivo. @ese de 4estrado. >isboa# A4S(@>. 6C?E3, B. -70, : estrutura e a pol;tica desportiva# o caso portu"uês F estudo de intervenção do aparelho estat estatal al no sist sistem emaa despo desport rtiv ivoo port portu"u u"uês ês.. >isb >isboa# oa# B. 6ires 6ires,, disse dissert rtaç ação ão de do dout utor orame ament ntoo apresentado < Aaculdade de 4otricidade Sumana. 6C?E3, B. -Q0, Desporto e 6ol;tica. 6arad 6arado) o)os os e ?eali ?ealida dades des.. Aunch Aunchal al## 1 De Despo sport rto. o. 6C?E3 6C?E3,, B. H//J0 H//J0,, Be Best stão ão do De Desp sport orto. o. Desenvolvimento 1r"ani'acional. 6orto# :po"esd. 6C?E3, B. H//80, Bestão do Desporto. Desenvolvimento 1r"ani'acional. H.\ Edição 6orto# :po"esd. 6C?E3, B. H//80, Bestão do Desporto. Desenvolvimento 1r"ani'acional. H.\ Edição. 6orto# :po"esd. 6C?E3, B. H//I0, :"Wn :" Wn Be Best stão ão do De Despo sport rto, o, 1 Lo"o Lo"o de eus. eus. 6orto 6orto## 6orto 6orto Edito Editora, ra, >da. >da. $( $(C C , ?. K &:46ENS1(D@, > -70, 4anual de Cnvesti"ação em &iências 3ociais, >isboa# Bradiva 6ublicaç!es, >da. ?C&:?D1, S. K CN:3, L. H/-H0, >a 6lanificación Estraté"ica en el Deporte 4unicipal. Cn Pento, L. e &onstantino. L coords0 Desporto e 4unic;pios, 6ol;ticas, 6ráticas e 6ro"ramas. >isboa# isão e &onte)tos, Ediç!es e ?epresentaç!es >da ?1&S:, L. :. H//80, ?e"ionali'ação no ]mbito da Bestão :utárquica, &oimbra# :lmedina. ?1D?CB(E3, 4. H//80 : Nova Bestão 6=blica na Bovernação >ocal# 1 caso dos munic;pios de ila ?eal ?eal e Pra"a Pra"anç nça. a. @ese ese de 4est 4estrad rado. o. Pra"a Pra"a## Escol Escolaa de Econo Economi miaa e Be Best stão ão da (niversidade do 4inho. ?13?C1, :. 4. -Q0, 1 Desporto em 6ortu"al# refle)o e projeto de uma cultura. &oleção Epistemolo"ia e 3ociedade. >isboa. Cnstituto 6ia"et. 3, D., K 3, &. H//0, 4arUetin" para o Desporto# (m Lo"o Empresarial. 6orto# Ediç!es C6:4. C6:4. 3, >. -70, ?e"i!es :dministrativas. :dministrativas. 1 6oder >ocal que Aalta, >isboa# Editorial Editorial &aminho, 3:. 3:N&S1 L. K ?141 B. H//I0, El Bestor Desportivo + las Cnstalaciones Deportivas. Parcelona# CNDE 6ublicaciones. 3:N&S1, L.
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3C> 3C>:, :. H//0 H//0,, o Estad Estado, o, os Bov Bover ernos nos e a
:dministração 6=blica Desportiva, Cn Pento, L. e &onstantino. L coords0 Desporto e o Estado, Cdeolo" Cdeolo"ias ias e 6rática 6ráticas. s. 6orto# 6orto# Ediç!e Ediç!ess :front :frontame amento nto,, >da. >da.
31(3:, 31(3:, :. A. -J0, -J0, Direit Direitoo
:dministrativo das :utarquias >ocais, >isboa# >usolivro, lda. @ECREC?:, 4. H//0, 6ortu"al, Desporto e 6oder >ocal, >isboa# Brifos, >da. @(, 3. H///0, : :rte da Buerra. >isboa#Europa :mérica, J\ Edição. :>EN@E, A. S. s. d.0, : 1r"ani'ação dos 3erviços 4unicipais. >isboa# :C69D?C& 1>6C&E>>C, >. -QI0. Cndustrialismo e 3port. ?oma# @radu'ido em castelhano em P. :ires.