18 j
Esta colecção vsa essencialmente o estdo da evoão do hoe sob os aspectos mas genercamente antopoógcos - sto é, a vsão do homem como um ser qe se destaco do conjto da nareza e soe modease a s ppo qe fo capaz de crar écncas e artes socedades e ctras
M-
·= • PSPTS HMEM CUTURfS OEDDES
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A CONSRUÇÃO DO MUNDO i Mac Augé O DOMfNIOS DO PARENECO Mc Augé ANTOPOLOGIA OCIAL, E E Ens-Pitchad A ANROPOLOGIA ECONÓMICA Fnçois Pouillon O MIO DO EERNO REORNO Mice Elide INTRODUÇÃO AO ETUDO ENO-ANTOPOLÓGICO Bemado Bemdi RISE ÓPICO Claude LéviStuss MIO E IGNIFICADO Clude LiStus A IDEIA DE RAÇA Miche non O HOMEM E O AGRADO Roge Cai/ois GUERRA ELIGIÃO PODER Piee Clastes, Aed Adl utr O MIO E O HOMM Roe Ciflois ANOPOLOGIA CIÊNCIA DAS OCIEDADES PRIMIIVAS Copns S Tomy M Godelie e Bcks-Cléent HORIZONE DA ANROPOLOGIA Muce Godeie CRÍICA E POLÍICA DA ANOPOLOGIA Jen Cons O GSO E A PALARA I ÉCNICA E LINGUAGEM And oi-Gouan AS RELIGIÕE DA PRÉ-HITÓRIA And Leoi-Gouan O GETO E A PALAVA II A MEMÓRIA E OS ITMO Andé Lei-Goun APECO DO MIO Micea Eide EVOLUÇÃO E CNICAS I O HOMEM E MAIA And iGourhan EVOLUÇÃO E CNIC II O MEIO E AS CNICA And oi-Gouhan O CAÇADOE DA PRHIÓIA And LeoiGouhan AS EPIDEMIA NA HITÓIA DO HOMEM acques Rué e Jean Chale Soui O OLHA DISANCIADO Claude Léituss MAGIA CINCIA E E CIVILIZAÇÃO J. Bonowski OEIMO HOJE Claude LéiStauss O OEIRA CIUMENTA Claude LviStauss A LÓGICA DA ECIA E A ORGANIZAÇÃO DA OCIEDADE Jack Good ENSAIO OBRE A DÁDIVA Mace Mauss MAGIA CINCIA E RELIGIÃO Bonisaw Malinowski INDIVÍDUO E PODER Pau Vene Jeaniee eman Louis Duon Paul Ricoeu Fnçoise ot e uts
MIO ONHOS E MIÉIO Micea E/i de HIÓRIA DO PENAMENO ANROPOLÓGICO E E EnsPitcd OIGEN Micea Elide A DIVESIDADE DA AOPOLOGIA Edund Lcz EUURA E FUNÇÃO NA OCIEDADE PRIMIVA A R Radcle-Bown CANOIBAIS E EI Min Hais HISÓIA DA ELIGIE Mauio Adin PUREZA E PEIGO Ma Douglas MITO E MIOLOGIA Walte uket O SAGRADO Rudo Otto CULURA E COMUNICAÇÃO Edund Lac O SABE DOS ANOPLOGOS n Sbe A NAUEZA DA CULUA A L Koebe A IMAGINAÇÃO SIMBÓLICA Gilbt nd ANIMAI DEUES E HOME Piee Leue UMA EORIA CIENFICA DA CULURA d Bonislaw Malinowski IGNO ÍMOLO E MIO Luc Bist INRODUÇÃO À ANOPOLOGIA Clude Rii
A IMAGINAÇÃO SIBÓLCA
Tíu rgial mao smq
© Prs vrtar d rac 1964 auçã da 6 ac 993): Ca bm B p a Té çõ 7 La Capa Acâla Maqus Dpós g 10 84/95
B 9244090-
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A MAGNCO
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SBóliC
GILBET DURAN
dçõ
70
« nós bradámos-lhe: Abaão! citast o tu sono Na v st aí a poa ve»
Cã XXX
NRDÇÃ O vcár mlm m
na ma at do mundo físo do s ) um smboo ma at do mundo umano do sgnfdo » E CASSIRER A E o M
I
Sempre reinou uma extrema confusão na utilizaçã dos ter ms relativos ao imaginário. Talvez seja necessáro pessupor que ta estado de coisas provém da extrema desvaozaçã que sofreu a imaginação, a «phantasa», pesaent do Oci dente e da Antiguidade cássica «Image» «sigo» «aego ria» «íbo» «eea», «paráboa» «mio», «figura» «íce» «ído», etc sã utiizados indierentemente pea aior parte dos autores A cosciência dispõe de duas maeiras para epresenta o udo Ua directa na qual a próra cosa parece esta pre sente no espro, c na percepçã u a simpes sensaçã A outra indirecta quand por esta por aquea razã, a coisa nã pode apresetar-se «e cae e ss» sesibiidade co pr eepo na recrdação da ssa ifâcia na ima gaçã das pasagens d p1aeta Marte na compreensão da daça dos eectrões e toro do úcleo atómic ou na epre setação de um aém da mrte Em odos estes casos de cns ciência indireca, o obj ecto ausente é re-presentado na cns ciência por ua imagem, no sentid ut lato do term
) V G. Taé d Phoo t. I p V o c d F EEE syml ét 'ma sl la hr ds cds» Cah aoaux d molm .
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MGNÇÃO IBÓLIC
Na edade a dfeença ete enaent dect e en aent dect nã é tã defnta c acaba de e ecaçã de ceza Sea eh ecee qe a cnciênca dõe de deente ga de age cn ante eta úta é cóia e da enaçã aena a aa a c cj d ete ea ctíd ea adeqaçã tta a eeça ecet ea adeqaçã a etea t é gn etenaete ú de ignii cad e eía qe ete gn ngínq ã a d qe í O defn-e c eecente catga d ign a a a ate d ign ã aena tefg de ec qe eete aa gncd qe deia eta eente e efcad A inl ee eente e a eença d ject qe eeeta D em d a palavra, a la aloritmo bt te eccaente a extea defçã cnceta ai id deena na etqeta cn etzad e da tba czada d qe exct ccad ce ataé d qa canet de detó a da Da e ea ne de V én» acad a aneta d tea a a ga atógica em cnjnt de gt e defne tajectóia eida dete aneta na óa de Kee ã ma ecnóic d qe a etena deiçã aente na beaçõe da tjectóa d agnitde e da dtânca dete aneta e eaçã a S Send gn dete i aen e te e de eciza eaçõe enta nd ede e en e tea qe ee ej echid arbitrariamnt. Bt qe e decae e dc eeh c a aa baca g nifca e e ã dee aaça aa qe ete na e te d «etid bd Nã h qqe necedade de ig a n ane de inaizaçã a age de agente de cia aeaçad D e d i ate d aaa e eecaete ne ó aa qe nã etd ga da nga aece e deid de qaqe ti açã de tda e qaqe azã de ee cnttíd de anea e nã de ta: nã ec de abe qe eta de ceta Lg e qe ã» de Ludunum aa ã cn
O VOCBULÁRO DO SMOSMO
fund a cdade de ã c a de Genle asa sae que a palaa Lã que assc à alaa «cdade aa nã c und fnecamene c ana «leã eee aa ua cdade fancea ealmene esene na cnuênca ds s Ródan e Sna paa que uze ese sgn féc aaés de ua cnenã cuja gem pdea se talene abtáa pdea subsu ese nme de cdade p u sles núe c fae s aecns paa as uas e aenda das suas cdade enan há cass e que sgn é gad a pede eu abá eóc quand eee paa absacões espe calene paa quadade espuas u d dín a d cee aeenáes «e cane e ss» Paa sgnfca o pa nea Véns e pdea amé denná- Cas agn ed Pau u éd. a paa gnfca a Jua u a Ve dade pensaen ã pde ae a aá pque eses cces sã en eene que aquee que aen a e pecepões bjecas enã necess ece a de sgns ces A dea de jusa seá fgada p pesnage pnd u alend e eu tea entã ua aleria; ese pesnage pdeá esa dead u se se de feenes jecs áuas da le gád alana e eu esaa enã a aa de ebleas Paa capa ada e esa nã de sa ensaen pdeá esche a naa ã de u ee de ac udcá as u ens ea alegóc e nese cas ese-a ól A aega é r duçã cncea de ua dea dfc de ceende u de e de uma anea ses s sgns aegóc c ê sepe um eleen cnce eefca d g ncad des pan pe ens e ea dsngu ds ps de sgns: s igns arbitrárs puaee dcas que emee paa a ealdade sgnfcada se nã pesete pel ens see aesenáe e s signs egris que emete paa ua ealdade sgnfcada dfcene aese
e P RCOUR p 23 U ve e
intoção podeo pr e egor e e too úi ) E. CSSRR Pp y p. 285
A IMAGNAÇÃO SBÓLCA
ável Eses úlos sgnos são orgados a fgurar concea ene ua are da realdade que gnca nalene, cegaos agnação sólca ora ene da quando o sgnfcado não é de modo alum apresentável e o gno só ode efese a u sentido e não a ua cosa sensvel. Por exelo, o o escaológco que coroa a ora Fedon é u o sólco dado que desceve o do no nedo a qualquer eeêca uana, o alé da oe o eso odo, odeos dsngu, nos Evanelhos, as aáoas» que são verdadeos cojuos sólcos do eno e os sles «exelos» oras o Bo aaano, Láao e o Mau co, ec, que são aenas aólogos legórcos 4) Por ouras alavas odeos defn o símbolo, coo A La� lande coo qualque sno concreto ue evoca através de ua relação natural alo de ausente ou possível de perceber, ou anda, coo Jung «A elo fgu osível de u
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cosa rlvn n n eí e na ncalene e u nea m cara e cacer / ca(6)» O síolo sea esmo, segundo P. ode o nverso da aegora «A alegoa ae de ua dea (aaca aa ce gar a ua fgua, enquo o solo é reo e e s gua e, coo l, fone, ene ouras cosas, de des» Poque o que é róo do solo é ser, alé do caáce cenrfugo da Ver O LEMRE Initiation ou Nuveau Tetament, p 164: «Di ngumo-lo da paráboa por não serem ímboo que raspõem um esno elgoo uma ordem fre O «exemplo» ão omao na pópa orem moa a qua ão cao upoo » Ver LUC, X 30, 37, XVI 19, 3 ec LANE Vcabulaire ritique et ehniue de la phiosphie atgo «mboo eno», n0 Ver C G JUNG Pygihe yen p 642 Ve F CE Z Symoik n Mythogie e /ten Voke p 70 « dfeeça ee ua repeeno mb e u epreeo ler ree no fo e que ea úa á unamee uma oão gea o uma ea que é e ene e mea, enquno a prmera é a ppra dea orna� enve, / ecaaa» GOET «Suje e yoe an e ar paqe», em Sine et Sme, p 5 « fgra alea e o eu gao fora e mesma, o progama cocepua que em a mão e la»
VOCBULÁR D SBLSM
fga alegóca e eação sensação ceneo O solo é coo a aegoa econdção do sense do fgado ao sg nfcado a é aé ela óa naea do sgnfcado nacessvel epania so é aação ataés do e no sgnf cane do nde 8 eos de noo qa a se o dono de edlecção do solso o nãosesve so odas as suas foas ncons cene easco soenaua e seal Esas cosas ausen es o osses de ecee» o defnção vão se de anea legada os óos sujetos da eafsca da ae da egão (9) da aga: casa ea úüo fna dade se f»» aa esos deses ec as exse u aadoxo qe convé desde á suna nesta defnção do óo soo adeqado o essênca so é aáoa() de a anea anda as adcal do ue as agens e ocessos eeácos o soo é nvesa ene ogado a to nos d aáo to eos de convenção» o e o eea ado e a eesenação sóca nnca ode se confada ea eesenação a e sles o e ea sgnca o solo e úa nsn ca só é vádo po s eso(11). ão odendo fga a n fgável anscendênca a age sóca é tansiguao de a eesenação concea aavés de sendo aa se lituga csã otodoxa, na onamentação do conostase ou no sacameno da Eucasta, mostra em que a mage imbólic (cone) é smuaneaene m cujo i po é o sacamento de comunhão e i cuo tpo é o Penecostes. ( É precso nota ue os lósofos utlzam g e ím ao contáro dos eóogo nuta Paa eses o sgno é pená i ou mesmo naual, enquano o símbolo é que convencnal Ve B RL ig cé p 37 J LUB, « Si gne e syboe e héooge» e Sg ym P URUD Sém p. 3 ndo ao pexo gego «aa» o seu sent ms f qu ã ange» Ver UB 6 «A prábls vngéicas sã indum exeo suendne dt ção utaneamente essencal quada» V P ODT p 20 « smoo é u g que é váda não ecsamente s mesa poque ss cs ã sea símoo de nada s si mema»
r I
A MAGAÇO MBÓLCA
e bro bolo é o, m repreeço que fz recer m edo ereo é epf de éro2) A ede íe do mbolo, o fe» er er rredo d mxm oreço e omo l oeu 3) dz de u mer exelee qqe bolo uo ou r dmee oe é muleee o» (o é eole mo e fgço udo be el qe o ode) or» o é, eze reordçe, o eo qe eerge o oo o e ouem oo be demoo reud, muo oe d o bof m) e, flee oé» o é o bolo el ulee à lgem, e à gem qe m bo ogo ore bé o mede do m boo pe de e e e dzel que fz del u o de epeeçe dre de go legro eme deqdo, ou m epée lg bem à e qo le o o fd é lo e o fe, d que bo, é fo equo mle lego r duz fdo fo po u gfe e o eo del do o do ero do bl ' u ez fee eo ero gfe, o úo oeee oeo, emee em exeo» e odeo dze od eée de qldde» o fgure, e o é à om É or o que o o bo o foo» gl o edo degee e mo do fogo fdo» do oo exul» do foo demoo e fel» , rlelee, o o gdo, oebel o elo do o eeee, eedee po odo o ueo oeo: merl eel l , mo
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Epiaeia (grego): «aparção». Ver CORBN
e e e ' r Ü s ímboo . a cfra de isio, o P GODET, . p. 28 «U fio o to sm dúvida a meho
mara de caacerzar a esscia sguar ue boo a e RICOER e e I «La yque du , p ) obe a eiooga de ve R ALLEA, e re e e p. e m grego ( c omo em ebe ( o em aem (S o ero ue igica smbolo mpca emre a ã de dua ee sigo e gfcado
VCÁRI D SIBIS
o», oo» o oéo» or o qe o rdo», o ddde» ode er fdo or o mort o q edr erd, rore e eree, e eço h oo e, d o Kh, o é elo elo à Iâ qe eree e e dlo merlo 15) lemee do \· fe e do fdo ço b, r eefmee o o blo e o fexbldde» do mbolo erlo do fe, qe o reere he err ú fr qdde ordr, l oo o erlo do do qe he rbordr or odo o ero eel r e fer, reedo elee o o eâc oe o rer omm d rdudâc ré do oder de reeço qe o íboo reehe defdmee deqço fde e reeço o é ol: é erfeçoe ré d ço de roxçe É om parável nisso a uma spiral, o mehor a sonóide q e d o dee d ez m o e objeo o e e ro o o er dzer qe úo boo o ej o fo omo odo o oro m qe o ojo de odo o íboo obre m e eree o íboo ré do oro reedohe oder» blo eer) e er, r de eef roredde e reddâ erfeçoe odeo eboçr fço r m od do ero bo ooe o bolo e lm reddâ de eo de relçe lí o de e erlzd ré de m e reddâ fe do eo o le do íbl us o çlo qe hor d orço e
Vr
ET op p 2 1 «Ü símb uja pprad é manitar um sntd d u é pta pd s numss snti ds» E SSRE n p. 57 Vrms mais adian u st métd «nvgêna» é mé p xênia a nêutia
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A IAGNAÇÃO IBÓLIA
ili r Oriee dre rio e beze o e vi oldd qe fz jrme de bdeir o bilri o or qe ierret» ombe um e de mor do r vé do e geo m ide igifiiv or u o bje ue iulm A reddâi d relçe ligi é igifiiv d e do e derivdo om demorou elg Clude Lévir . m i m ojo de rbl evgéli r exemlo é m reeiço de er rel çe lgi e liguíti ere idei ou imge exre verblmee or i qe o ei de e» é igifid Evels r m ojo de rbl que iem epeilmee em . e m verddeiro mit imb li m que relç eâi etre rigo e joio eeez do gr de mrd e grdez d rvore ue dee e rede e eixe et em mi d ue eido lierl de d rbl Filee imgem id eulid e do e oderi chamr símbl icngráfc otitui reduâi: i» redudte de um ti de m r de m modelo deert m mbém rereeç elo ee dor dquilo ue o itor j repreeo eiee . . . No o do íoe reigioo eite emo ói» em rio eemle de m meo modelo d eue d No eor de Lurde é d Coeiço úi lr e d igrej é imltemee Ceulo e o go eo o de u ime itr rof Gcd or eemlo erebee bem ee der d imgem imbi: o mode» o Li deree r emre o bemo d dele o eo o eu rerto mtém reee et uêi defiitiv Cd eedor ue vii uvre reete em ber o to redude de ii e Gcd rge Ve LÉV-TRAS Are rre c. : Les
stuctue des hes . 227 Ee ut s que s «dcs» ente d ntv «ncns» d equêcs ist ds edun dânc que sgnct Ve G URA e rre rp qe e re 37 e segs S teu 33 243 33 3, 344 45-46 475
4
VCAUÁR D SMSM
l conctamnt numa ngotávl fana) cto qu stm vaaçs na ntnsdad smbólca d ua magm ntaa na ntnsdad gnfcatva o tma d dundn ca conogáfcas A magm vcula mas ou mnos sn tdo» E tal como fo dto Os eregros e Emaús d Rm badt são nconttavlmnt ma cos dt onto vsta do qu bo sfolo) Do msmo modo a ntnção m bólca d um con bzantno ou um Goto é mas ntna do qu a do nto mssonsta qu ó nta la úmula» démca da luz Uma ntua ou uma cultua com val smbólco é a qu osu o qu tnn Souau dnomna com um tmo qu tão bm s justfca como vmos Anjo da Oba» sto é qu ncob um con túdo aa além» 2) O vdado con» é nstauado» um snto a smls magm qu dsa s vtu m dolo ou m ftço é clausua ob s mmo jção do ntdo cóa» n do snsvl o domno do con mas smbo cnt ntnsvo ar u o ono vst o conu mdo é o con banno qu mlo atsfaz o matvo a conução 3) do onto d vsta do oduo o con umdo é a ntua chan e aosta qu condu o atsta cnês ao sntdo do objcto udo o algun tços ou algumas manchas aguala 4) .
H CRN (o p.
13 insisiu basan ns pr rp-
i insaurara bc simbólc qu cmpara nrpra mus cal « smbl. nunca uma v pr as mas s mpr pr cifrar nv mm m qu uma parura musica nunca cfraa uma v pr as mas i um cu mpr nva GDET p 06 r E SURAU r ari 155 p 67 ambm pp. 133- 52-153, 28282 C qu C nmn u qu ranigur br ve fo aris ru 193 [A V õs 70; vr guamn CRN o p 215, n 1 DT o p 127 cn fin cm n pl Cncli cumnc 787 Nicia. ara rmrin sinapnês a bla cnca cm para la rcnu uminan b m i a am infv b. Sbr pinr cnê Yu fi afrma qu quan intava bam
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A IA SMCA
Vamos dtnos o agoa sta dfço stas o as nsta sumáa cassfcaço do smboo como sgno qu mt aa um nzv nvsv sgfcao st modo sdo ogao a ncaa conctamnt sta ad quaço qu h scaa sto atavés o jogo das dundn cas mtcas tuas coogáfcas qu cogm comtam nsgotavmnt a naquaço» Vos d mato qu a moo d conhcmnto nunca adquao uca objctvo» ado qu unca atng um obcto qu s t sm ssca oqu s asta a s óo qu taz m s msmo d moo scandaoso a mnsagm mant d uma tanscdênca nunca cta mas sm ambgua gamt udat vá ao ongo a hstóa umosas acçs gosas ou fosófcas van tas conta st coto qu vamos assaa sucta mnt o mo catuo st vo as dos d tmos vfcao qu asa da ofnsva d toa uma cvzaço o smoo stá boa saúd qu a óa abodagm do nsamnto ocnta contoo dv boa ou má votad so na anaço ncaa mocamnt o facto» sm bóco stuamos nos catuos sgunts a ada sm bóca os métoos da smooga Fnamnt os útmos catuos tndo mostao a va aazguamto no cofto nt a Razo a agm omos co snda tndo m conta os sutados tazos os métodos a hmnêu ca caa a ossa uma cêca um sab novo basao a sbooga studa as funçs flosófcas o s boso Ats dsso vamos su bvmt um quao as cas fnças qu acabamos d stabc nt sgno agoa smbolo
bús «esquecia o eu própri cp e ea tansfmado babs». Mas es babs ão, p a vez ímolo e ecdum a m êxae mítco Ver F . C. RTR Th ming o a a n W, p
QUADRO
Os ds chcn idic
O signo
Não abitáio, ius Não arbtáro tração geramente convenional do Não convencional signicado. Pode ser uma pare Reconduz signifi u eemeto, uma caão quaidade do sig dado e exclu niicado (emble iv. ma) Paamente ade- Sufiente e nade qado. quado ou «para -ólico»
Abtário
Significate
É
Adequado
Relação signicane e sigiicad
Euivaêcia idi caia: =
Traduão (ra Epifaia < du econoica mente o sigifi cado).
ode ser apree ido po outro processo de pe samento.
Dcmente catá ve po um meio directo geralmene um coceito com plexo ou uma ideia absraca Dado ante do sig nificane
Significado Dado antes do sig nficae
Qualiicaivos
O símboo
A alegoria
(sentido eso)
Nuca poe se catado peo pensa eo direco
Nunca dado fora do processo simó ico
Semiológco Saussure Semióic (Jung Cassirer). Indicativo (Cassirer)
Alegórico (ung) Emblemáico Sintemático (R. Alleau)
Sigo «ariári (Edie)
Signo «associado ine)
Simbóico Semânico (Saussure).
CAPÍTULO PRIMEIRO
A vitóri dos iconoclstas ou o inverso dos positivismos «0 posvsmo é a flosoa que no emo moeno, supme Deus e clercaliza t odo o ensamento.» JEAN LACROIX socologie de Augute Come
Pde parecer duplaente paradoxal querer tratar do cdente iconocasta». No eserva a Hstóra cutura este epteto à crse que sacudu o riente bizantino no séc V? Coo pode ua cvilzaço qe tasborda de agens qe nventou a fotografia, o cinea, os inúeros eios de reproduç conográfica, ser acusada de iconocaso? Exste deceto fomas de concaso U pr defeto rgorta é o de Bizânco que, a partir do séc v, se anifesta co Santo Epfânio e rá reforçarse sob a nfuênca do egaso judeu ou uçulano e será as ua exgênca refor adora de «pureza» do síboo contra o realiso demasiado antropoofo d huaniso cistoógco de São Gerano de Constantinopla e e seguda, de Teodoro Studita e ) O utro as nsdoso, é de ceto odo por excesso invers nas suas ntenções aos d pos conc bzantinos a, se o cono C) Ve V. GRUMEL «'conooge de san Gean de Constannople, em ch dOrien, t. 2 1 , p 1 6 5 e «Lconologe de sant Théodoe Sude» e Echo d'en t. 2 p. 25 7. Ver tab e Dict. d'Archéo ogie chéie nne e de iug ie, H LECLERC ago soe «Les mages . VI. Ver o nosso ago, «Loccden iconocaste», e Cahier neai0 oaux de sym bolim e n. 2, 1963
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A AINAÇÃ SIÓA
csmo do pimio ipo oi m sims acidn n oodoi, vmos n mos o iconocls do sgndo ipo po csso po vapoão do snido oi o ao consiuivo incssnmn gvdo d cula ocidnl m pimia aodgm o conscimno» sióico dinido imn como pnsmno smp indico como psn guada d anscndnci como consão i ânic sug nos npods d pdgogia do s como o conhcimno oi insiudo dsd há z séculos no Ocidn. S l como O Sng) consdamos d odo plas vl o incio d nos civiião com hn d Cos go apconos o Ocidn smp oôs os s ciéios pcdns lmnos pdagógicos vionamn gónicos à psn pinic d nscndnci s gjs ão opo dogs clicismos ao nsano indico» os pgmiss ão oo o nsmno dico o concio» ando ando não é o pci pcio o»» , inn inn c c à imgi naão copnsiv ms do o d lsidd» Cin tá lng õ rzõ d xçã mi-
ógica, assiindo is sas úias às longs sucsss d cos» d picão posiivis D co odo ss o sos s sdos» scssivos do iuno da plicão posii vis são os s sados d inão simólic São ss s sdos» do iconoclsmo ocidna qu os d pco vmn Todavia ss s sdos» não m sma vidnci iconoclsa pa pss do mis vidn o mnos vidn vmos inv o nosso sdo o cuso d hisó hi sóa a nndo p á do icooc i cooclsmo lsmo da d a sido noóo do cinismo gss às s mis poundas ds gnd cism do Ocidn aivmn à vocaão dicional do conhcimno hmno
is vid dpcio dos smolos q hisói d noss civiiao nos ps é cmn s mni n con cinis sda do sinismo co A
. SPNR Le délin de 'Occident,
VTÓR VT ÓRIA IA DS IN IN ST STS S
como esceve de orm eceene um crtesino contemporâ neo) isto não contece porue Descrtes recus utir noão do smoo Pr o Descrtes d Meditão o único smoo é conscnci e próri à imgem e à seme hn» de Deus Contu potnto ser ecto preeder ue oi com Descrtes ue o simolismo vi perder o seu direio de cddni em iloso Mesmo um eistemólogo de um nãoctesinsmo tão decidido como Bcherd (4) escreve nd nos nossos ds ue os eos d cci e do imginá rio são inicimente nversos e ue o cientco deve ntes de mis vr o ojecto do seu ser trvés de um scná ise ojectiv» de tods s périds seues d imginão deormdor». Foi em o reino» do goritmo mtemá tico ue Descrtes insturou e Psc mtemático cóico e mstico não se engnou undo denunciou Descrtes. O cr esinismo ssegur o runo do signo» sore o smolo. A imginão como lás sensão é reutd or todos os crtesinos como mestr do erro É certo ue r escr es só o niverso mterl é reduzido o goritmo mtemá ico grs à mos nlogi uncion o mundo sco é pe ns orm e movimento sto é s xtsa e em seguid uer igur geométric é apas quaão géric Ms este étodo d duão às evidncis» ntics retende ser o método nivers Ee picse precsmente mesmo e em rimeiro lugr em escrtes o e enso» derdeiro smoo» do ser é cero ms m smoo orm dáve ddo ddo ue o pensmen pensmento to ogo ogo o méo méodo do isto é o méto método do mem memáti ático co se orn orn o únco smoo smoo do ser! ser! O sm oo cu cujj o signi sign iicn icnte te em pens din dineid eidde de do do sgno s gno � estese pouco pouco n ur semioog evorse or ssm dier meodicmene em sgno. É por ese meio ue com Mernche e soretudo Espno o méodo redutor d geometri nlic será icdo o Ser souo o prório eus
AQI nscence et sne n phsphe ene e e césnse e Prt d sye Descée 960 p 2 Ve RD L tn de est sente Ver R N
rgne de ntt et e gne des teps
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A IMAGINAÇÃO IMAGINAÇ ÃO SIMBÓLCA
É certo que, com o séc XVII XV II se nca ma reacção conra o cartesanismo Mas esta reacção será apenas insprada peo empirismo escoásico escoás ico de Lebnz e de Newon, pos vere mos mas adiane qe este empirsmo é tão conocasta como o método caresano Todo o saber dos dois útmos séculos resumrseá a m méodo de anáse e de meddas med das maemátca marcado por ma preocpação de recenseamento e de observação observaç ão no qua a cên ca stórica e nco e nconrará nrará a sua medd med da a Fo ass as sm m ue se na nauu gro a era da expicação cientsa que, no séc XIX sob sob as pressões da stóia e da sua flosofia se desva para o postivsmo (6 Eta concepção «semioógica» do actal mundo será a concepção ofca das Universdades Universdade s ocidenais e, em especa, da Universidade francesa flha mais vea de Auguste Come e neta de Decares Não só o mndo é possível poss ível de expora ção cenífca, como só a eporação cie ntíf cie ntífc caa em direto diret o ao títuo desafeco de conecmento. Durante dos séculos a magnação é vioenamente anatemzada anatem zada Brunschvcg consdera a anda como «pecado contra o espírto>� enquano Aain não consege ver nea mas m as do qe a infância confusa da conscência C). Sar_ só descobre no magnário «nada», «objeco fantasma», «pobreza essenca» 8. Na losoa contemporânea reazase, sob o impso cartesano, uma dupla hemoraga he moraga do smbosmo: quer porque se reduz o cogo às «cogações», e se obtém então o mundo da ciênca em que o signo só é pensado pens ado como ermo adequado de uma reação, quer porque se «quer oa o ser neror à consciência» consciênc ia» (9) (9) obte obtend ndoo enão fenomenoogas vúvas de ranscendênca para as qais a coecção dos fenómenos dexa de se The meetin mee ting g of of East Eas t and West West p 7 1 e 6 Ver F. S . NOTHOP The eg, a qais o aor compaa este eno do goimo com a igaldade política a deocacia de Loke inspiadoa dos teóico facese da Revoução C Ve BRUNSCHIG, Héritage Héritage e mots héritae d'dées, p. 98 ALAIN, Préiminaires à la mythoogie p. 8 9 e segs Ve GUSDORF, Mythe et métaphysique p 174. 74-1 75 75 etc (8) SARTE Lmaginaie pp 82 85, 91, 1 37, 74-1 (9) AQUÉ, op. op. cit p 223 22
A VTÓA S CCLASTAS
orientr pr um pólo metfísico, deindo tnto de evocr o otológico como de o invocr, só tingindo um verdde distâci, um verdde reduid» 0 Em sum, odemos dier que denúnci ds cuss nis pelo crtesinismo e redu ão do ser o tecido ds reles objectivs del resultnte liquidrm o significnte tudo o que er setido figurdo, tod reconduão prudidde vitl do pelo ontológico Ese iconoclsmo rdicl não se desenvolveu sem grves repercusses imgem rtístic pintd ou esculpid ppel cutur d imgem intd é minimido o etremo num uni verso em que o poder prgmático do signo triunf dirimente Até Pscl firm o seu despreo pel pintur prefcindo ssim o bndono socil que é votdo o rtist» pelo con senso ocidentl mesmo rvés d revolt rtístic do romn tismo rtist, como o ícone, dei de ter ugr num socie dde que eiminou pouco pouco funão essencil d imgem simbólic sequêci ds vsts e mbicioss le goris do Renscime_to, veos tmbém rte dos séculos XVI e XVIII ser miniid em puro divertimento», em puro omento» A rópri imgem pintd tnto n lori tem perd de e Sueur, n legori polític de e r e de vid, como n cen típic» do século XVIII já não procr evocar. est recus d evocão nsce o omentlismo cdémico que, dos epígonos de Rfe end éger, pssdo por Dvid e pelos epígonos de ngres, redu o ppel do ícone o d decorão esmo ns sus revolts romântics e impres sionists contr est condião desvlord, imgem e o seu rtist nunc irão tingir, os tempos modeos, o poder de significão plen que ossuem ns socieddes iconófils, n iâncio mcedóni como n hin dos Song. E n nrqui pululnte e vingtiv ds imgens que subtilmente vae e sub merge o século XX o rtist procur desesperdmente nco rr su evocão pr lá do desero cientist d noss ped gogi culturl
P . c p 2
A IMAIAÇ SIMLICA
Se ecuamos algus séculos paa lá do catesasmo, slumbaos ua coete ainda mais pouda de coo clasmo, coete que a mentaldade catesiaa) epudaá muito eos do que se afiou. Esta coente é eiculada, do século XIII ao século XIX pelo conceptualismo astotélico o, as exactaete, pelo deso ockhaista e aeosta deste últio A dde édia ocdental etoa, po sua cota, a elha qeela flosófca da Atguidade clássca. platosmo, tanto gecolatino, coo alexadino, é, muito ou pouco, uma ilosoia da «ca» da tascedênca, sto é, mplca uma sbólica. ceto que, a nosso e, dez aos de acionalsmo coigia os dálogos do discpulo de Sóca tes ode já só lemos as pemissas da dialétca e da lógica de Aistóteles, ou esmo do atematismo de Descates2). as a utlzao sstemátca do smboliso mtco, ou meso do tocadlho etológco, no auto do «Baquete» ou do Tie», basta paa os coence que o gande poblea platóico ea be o da ecoduo 3) dos objectos seses ao mudo das ideas, ·o da <emiscêca» e, loge de se ua memóia ulga, é, pelo cotáo, ma magao epfâica. No poto exteo da auoa medeal, é ada ua doutina semelate que Jea Scot gne á deende toando se Csto o pcpo desta vso iesa do cato ata és da qal se eectaá a dizaço dcato de todas as cosas4) as a soluo adeuada do poblea platóico é, afnal, a gose alentiiaa que a popõe esse logquo pé ILS mosrou como escres er erdero d probemác
e dos coceos perpécos ver Dio d mthd nos ccs de ILS edções Vr [Dic d Mtodo dções 70 Lsbo] Ver RUSHVI Lic humi cuit yiqu {) . CRI o. cit pp 78 osro e o Iso ore c especmene com Ibn Arb do tú, «fo de Po» o ms
proegdo do qe o cdne crso d vg erpéc do verrosmo con servndo ssm nc es dourn d reconduço o t w e os prvé gos d mgnço epânc (â â {) Ver M CAPUY So Éig vi uv Lovn
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A VTRA S CCLASTAS
Ocdente dos pmeos séculos da ea cst À questo que peocupa o platosmo «Como coseguu o Se sem a e em lgao chega às cosas?» 5) colocada pelo alexandno Basldo aleto esponde po meo de uma angelologa uma doutna dos anjos temedáos os Eons que so os modelos etenos e peetos do mudo mpeeto poque spa ado ent eun os Eons cost a Plude (o Pléoma) Estes anjos que se encontam noutas tadões oetas so como mostou Hey Cob(6) o pópo ctéo de uma otologa smólca São símbolos da pópa fuão smbó lca qu é como ees! mdadoa ete a tanscedêca do sgncado e o mudo mafesto dos sgnos cocetos encaados que se toam símolos ataés dela Oa esta angelologa costtuta de uma douta do setdo tanscedente veculado pelo humlde símolo extema consequênca de um desenolmento hstóco do platonsmo a se epelda em nome do «pensameto decto» pea cse dos unvesos que o conceptualsmo astotélco abe o Oc dente Conceptualsmo cada e mas caegado de empsmo ao qual no seu counto o Ocdete seá el duate cco a de séculos pelo menos (se demos po eceada a ea pepatétca em Descates sem te em cota o conceptualsmo atano ou o postvsmo de Comte (7)) O astotelsmo medea omeadamete o poenente de Aeós do qual se
Tuo do XIII vro do Cmmenares des Evanes de iide
Ver F SAAR gnose valennenne e le mnage de an Ir ne ri Vrin 47 Ver S HUTI s gnqes p 40 « enidde meobrc meiococre moveme num domio nermd [o ubndo é oo] enre reidde e o mio» H CR c p 6 ode precer erno querer reborver um pre do poiivimo n dde mec» do peripeo o eno o prório CMT e recl expicee de Arióee ee v no concepuimo bioógco de Sgirie o próprio mdel d érie coiuiv do fmoo r edo érie «ee ricio biológco grdene elbordo dede Aróee pr iiuir m imen ec deind gr o oe o vege.» (Ca svse p 28 ed. écu o podeo dier meor o modo e igço be poiivo é o do vegel o oe e o como o de o do oe idei pelo eo ermo blco
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A IMAGINAÇÃO SIMBÓCA
ecamaam Sge de Babate e Ockam é a aooga do «esameto decto» ( 18 cota todos os estgos do esa meto decto O mudo da eceo o sesel, dexa de se o mudo da tecesso otoógca ode se efaza um mstéo como acoteca com Scot Ége ou com So Boa etua. É um mudo matea o do uga óo seaado de um moto móe to abstacto qu o meece o ome de eus. A «fsca» de Astóteles que a Cstadade á adota até alleu é a sca de um mudo desafeoado, combató a de ualdades seses que só ecoduzem ao sese ou à luso otológca que batza com o ome de s a cóua que ue um sujeto a um atbuto. O que escates á deu ca esta fsca de mea stâca o é a sua ostdade m sua ectao É ceto que aa o cocetualsmo a dea ossu bem uma ealdade a cosa sesel dode o teecto a extala mas ela só coduz a um coceto a uma defo tea a tea qu s poclaa stdo pópo, dexado de ecoduz de mulso medtato em mulso medtato como a dea latóca ao setdo tascedete suemo que está «a além do se em dgdade e em ode» Sabemos com que facldade este cocetualsmo á esbatese o oma lsmo de Ockam. Os cometadoes dos tatados de fsca e atétca o esto de modo algum eados() quado oõem os hstoa' (as quões) astotécas to óxmas o seu esto da etdade «hstoadoa» do ostsmo modeo às abla (os acotecmetos aos e maaosos) ou eto às dots (acotecmetos sguaes) de todas as tadões e
Sobe G Ockham ve BAUDRY Traa d prp
oa ar à G d'Ocka V, 1936 ve E GSON p p a y Sobe Aveó ve GAUTHER crd d a r d a pp aado de b Rochd azo paa ancê e anoado, Agel 1905 P. MANDO r d raa avrr a a ovaa 191 9 1 Ve P. FESTUGUR, L rva d'Hr r p
94: «E na mea em qe os aigos e ambém o bzaos, e epo a ade Méa veam agma ea o méoo ceco, evemo ao Sa ge ou oga nhagem do seu comeaoes e Alexane e Ao sa a Flopo»
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A VITÓRA DOS COOCASTAS
étas. Estas últas poeda po elaões «spátas», po hoologas sbólas 0). Este desla paa o udo do _also peepto ode o expessoso o eso o sesualso substt a eoao sbóla, é dos as ses a passage da ate oâa paa a ate góta. A paea oâa u loes e ua oogafa sbóla hdada do Oete, as esta paea fo as bee elataete aos tês séulos de ate «odetal» de ate dta góta). A ate omâa é ua ate «ndeta» o muto de eoao sbóa e opaao o a ate góta to «deta» ujo pologaeto atual eá a ptua lamejate e easetsta. O que taspaee a enaao esultual do sbolo oâo é a glóa de Deus e a sua tóa sobehuaa sobe a ote O que a estatuáa góta osta ada e as so os sofetos do hoeDeus 2). Eqato o estlo oâo, ada que o eos otudade "o que Bâo 3), osea ua ate do one que asseta o ppo teofâo de ua ageooga a ate góta suge o seu poesso oo o pópo tpo do oolaso r exce aetua a ta poto o sgfate que desla do oe paa a age uto atuasta que pede o seu setdo sado e se toa sples oaeto ealsta sples «objeto de ate» Paadoxalete, é eos o puso austeo de S Beado que é oolasta do que o ealso estéto dos gótos aletados pela esolásta pepatéta de S. oás É eto que esta depeao do «pesaeto deto» e da
d, pp. 196197 sobe a leaua «spáa e Bolos, o Deo ao, auo e u Tt de ythes et tthes Ve E. AE, L t eex d ce e Fce ve DAV Es s syme e e O BEGBEDER, L'c ghe egese des ys ete Rhôe et Le
A ae oa, espeaee a as ege áaas sea fal-
ee supea e «oeso», heesa que eva a e que Cso ão o eaee e ae e osso Paa Balie, oo pa Valeo, e as ae os áaos a uiaço e esus é u esalo e a uz obeo e epulsa ve VAENTINO ao po Cleee e Alexaa, tmtes II 6 59 O sa só a e 5 e ó eá eaee osuao a auoa o séulo o o saque e Cosaopla pelos Cuzao 1
A MAGAÇÃO SBLCA
evocção ngélic que lhe está intimmente ligd tvés do bomsenso terter d osofi ristotélic e do verroismo ltino, não se reiá em m di veá s resistêncis ml dissimulds: o forescimento d cotesi, do culto do mor ltónico dos FedeU d'Aore o renscimento fnciscno do simbolismo com São oventr 4) É necessário ssinlr tmbém que no relismo de cetos rtists, o eemlo de eming e mis tde de osc trnsrece m místic ocult qe tnsfig minúci trivil d visão5) s não é menos vedde que o regime de ensmento qe o cidente fs tino» do século X dot, o fe do ristotelismo fio ofi oficl d cristndde é um regime qe iviegi o enmento directo» em detrimento d imginção simbólic e dos modos de ensmento indirecto A rtir do sécuo X s tes e consciênci deim de te mbição de reconduir m sentido, refeindo coir nture» ) concetlismo gótico retende ser m re ismo que declc s coiss tl como são A imgem do mundo quer sej intd esculid ou ensd, des-gr-se e sbstitui o sentido d ele e invocção o Ser eo mneirismo do bonito ou elo eessionismo dos vores d fedde. Podemos escrever qe se o crtesinismo e o cien tismo dele esltnte erm um iconoclsmo or defeto e es reo generlido d imgem, o conoclsmo ertético é o ti de iconoclsmo or ecesso: no símboo desre o sig ) Cné sblinar aqi nrase qe a lng ds séls irá ensamen franisan de bediênia laónia a ensamen dinian qe se rnará baiã d mis. É e qe ka fi dminian as m dminian ndenad ela sa rdem . ) É reis asinala qe esa ransfigraçã d realis se efea ns ases d re da Era mens «mans» e nde se desenle a Refrma O realism de Caraagi e de Ribera manerseá a siles ne d exressinis 6) A éia de Arisóeles qe será a bília da eséia idena anes d rmanim assena essenialmene na nçã de imiação A iiaçã é aenas a degeneraçã exrema da redndânia: qand figa Cris ne ianin eee inansaelmene a Sana Fae enqan Grnewld aé an der Weden se imiam a iar m mdel man deasi ad an 2
A VÓA DS CCLASAS
nfcado aa s se ga edeme do sendo ao sgncane Toda a ae oda a agnação é colocada exclusvaene ao sevço do desejo fasuoso e conqusado da csandade. É ceo que a conscênca do cdene nha sdo eaada anda mas ofundaene aa ese ae onamenalsa o ua coene de conocasmo mas va e as fundamenal qe eeos de examna agoa.
aconalsmo asoélco o caesano deém a mensa vanage de se eede un vesa o aha ndvdua do «enso ou do «senso com. eso não aconece co as magens elas esão suedas a u acoece a ma suação hsóca o exsencal qe hes d co. É o sso qe uma magem sólca ecsa consaneene de se evvda um ouco coo u echo de úsca o um he de eao ecam de u «néee. E o soo como quaqe maem é aeaado eo eonalo do ncado e coe o sco de se ansfoa em cada nsane naquo a ue R eau chama ajuzadaee m «snea» 7, so é uma age que anes de as em o função u econhecmeno soca uma segeação convencona Podeeos dze que se aa aq de símoo edzdo ao se ode socoógco ae «cvenção anda e anmada das ehoes nenções de «defesa smólca é faaene dogca8) o lano da econdução onogca e da vocação essoa ose ma degeneecênca que o aso Bead oe dsn ge asae e 9): « eooga ana ad a aava gega séo" o sacaeno" ma a alava lana não aange oda a qeza da aava gea. Exse o mséo ego uma aerra a cé reseo d eáe re l eal a r a elaç 0 que não ex
7 AA s s. K Ve L s sré p aeae O c 3 uba é 2
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e et
A IMAGINAÇÃO SIMÓICA
mem modero lógic e conciso judic do scrmen ismo omno.» ss iudes de beur sobe rnscen dênci no seio d lie imnênci o se pedids pel im ge simbólic Tonndose sinem el uncionlizse eos quse onde de dize elimene os clericlis os qe o deinil que se on uncionái A imgem simbóic o encnse num culu e num linguge cul ul core o isco de esclerosrse em dogm e em sinxe. nese pono que esci me o espo qundo poé ic proéic é suspei e mordd edde que um dos grndes pdoxos do smbolo é ser pens expresso po um «ecri» ms ou menos sineáic s inspio sim bólic preende se preeno do espio p lá d esci sob pen de moe O od gej é uncionlmene dogáic esá insiucionlmene o do d esci gej coo opo sociológico « undo em dois: iéis e scrÍ lgos» ) especilene gej romn que, no moeno culminne d su isói gndo com mo ime o gue dos «dois gládios» no poderdmii liberdde de inspir o d mgno simbóic. Como já dissemos, irude essencil do smbolo é ssegur no seo do isério pssol pópi pesen d nscendênc. s peenso suge num penseno de igrej como um por be o scilé gio Que o legismo eligioso sej isico suni ou «omno» deonse sempe undmenlmene com ir mo que exise p cd indiidulidde espiiu um «neligênci que ge sepdmene o seu spoSno o seu e pel lgndoo o Pleom sem qulque ou medio» 2). Po ous pls no pocesso simbólico puo o edido, Anjo ou spioSno 3) é peol emn ) MOR t, p. 32 ) H CORIN c p. 160 qe mota bem a lgaão ete a eea gótca e o mbomo qao eceve É poíve tg a opoão qe ocaoo a qea o avcemo lato aze a à qe motvaam o eoo a gae gea o pmeo éclo paa em a a goe Coto eta emaão aego atecpaamete com toa a a plcae a vtóa o aveoímo ) Ve MOR t, p 13 qe ee o píto Sato como ma ão a a eega va «É eceáo amt m poto e
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A VITÓRIA DS ICONOCASTAS
de ceto odo do exae live, ou elho, da live exultao, escapado assi a qualque oulao dogática iposta do exteio A igao da pessoa co o Asoluto otológico, po iteédio do seu ajo, escaoteia meso a segegao sacaetal da geja Coo o platoiso, especialete o platoismo vaetiniao, so a capa da agelologia existe relação essoal com o Ajo o ohecmeto e a evela ção 5)
Todo o sibolismo é, pois, ua espécie de gose, isto é u e ediao po eio de conecieto coceto e expeietal Coo ua deteiada gnoe, o símolo é u «conhecimeto eatiicate», u conheciento salado que, peviaete, o te ecessdade de u ite ediáio socia, isto é sacaental e eclesiástico as esta ose, poue coceta e expeimetal teá sepe tedêcia a i gua o ajo deto dos ediadoes pessoais do segudo gau: poets, essias e, sobetudo a ulhe Paa a gose cêcia a ga va o ogasmo humao a mos qu s faça coxst os tos va htogéos a msma ssoa A gja otooxa ofcala o tato sta lgaço ssoal o sacamto o csma mo) qu a too o cofimao um «Pota o o Esto Sato» umatoho) A Iga otooxa sst também a cofmaço viual o Ptcosts «lguas ogo pousaam m caa um ls » v O CEENT op. p 8 82. H CORIN op Alis o auto sula um otvl aallsmo t as sguçs a ga omaa m laço às stas ms ticas góstcos ctaos tc as o Iso suta m laço à mstca suf Escvmos «Uma esée de gnose» oqu a gos poamt ita é um ocsso bastao acioalsmo ogmatsmo fsvo como bm vu P RICOEUR (Fnudes e ulablé ) «A gos é o qu colh svov o momto tológco o mito» oavia o qu H C Puch scv sob a gos o ftamt alcas ao cohcmto smbólco «Chamas ou o chamas gosticismo também gos quaqu outa ou atitu lgosa basaa a toa ou a x êca ita camaa a toas stao amissvl atavés a qual o cuso uma lumiaço o homm s assum a sua va toa a coas s o ssa va s cohc ou s coc m Dus » PECH «Péoméolog la gos» m A n nale du Col e de n e 53 8 V PETREEN duale h ez Plaon les nosques e les a nh éens Psss vsitas ac 47
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A IAGNAÇÃO SMÓICA
poamente dta os «anjos supemos» são Sofa Babeló, Nossa Senhoa do sio Santo, elena ec cuja queda e salvação epesenam as ópa eeanças da va smbólica a econdução d conceto ao seu senido iumnado Poque a ulhe, como os Anjos da eofania potiniana possui ao contáio do homem uma dula naueza qe é a dupa natueza do ppo «symbolon»: cadoa e um sendo e ao mesmo empo cptáculo conceto desse sentdo A femndade é a únca mediadoa poque simulaneamene «asva» e «acva» Fo o que Plao já inha exeo é o ue exme ano a figua uda da Scheknah como a fgua muçulana de Fáima7 A ulhe é, pois, como o Anjo, o smbolo dos símbolo, al como apaece a maologa oodoxa sob a figua da Teotokos ou na liuga da gejas cistã que se comaam facilmene como nemedáa supema, como «Esoa» 8 Oa é sgnficavo ue odo o mscismo do Ocidene venha bahase esas fones planicas Sao Agostnho unca eeou comeamee o eoaonsmo fo Scol iges que noduzu no Ocidee no século I os esctos e Dnis o Aeoága 9 enad de Claivaux, como o seu amgo Gullaume e Sahey, cmo Hilegado de in gen 4, são odos famlaes da aamnese platónca as face a esta tansfusão do mscismo a geja vigia funconalmene com suspeiço
Não ó o Ao (Eo) é e Pao o pópio tpo o ieei-
io (nete 03 e) que a icoogaa atiga peeta coo u «eó io aao coo tabé (T 80 e eg) atão cooca ete o moeo iteigv e o uo ve u teioo iteeiio Ü Receptcuo A Aa A Mãe . Ve a eugêcia patóica a nna nel gena o paóco a Iae Méia e a igu e Ftiaaão o uo e ORIN ct p. 1 9 e eg Sobe a Schekia ve G VADA en N n Maa plpe � rocan Ve OR op t p 10. «De o ivi De a théoogie ytique «De a hiéahie céete (Ve Evr ple, e M e GADA) ttuo igii caivo que eete tao pa a outia juaica o oe ivio coo paa a geoogia oieta Ve SGANG gnoe p. 5 e eg.
A VTÓA DOS CONOCASTAS
egaos a ao aor as ortane do noaso o�dea, ore a atde dogtia iia a resa ate gória do one oo abetra esrita or a sensibiidade, a eana de onão ddual. Para as Igreas orienas, o one é, na verdade, ntado segndo eos anonia ene ados, e ados, segndo aree, de odo ais gdo do e na onograia odenta as não dea de ser enos verdade e o o dos ones tiza enaente o do oder de reondção e de eiania sorenara d sboo Só a grea ortodoa, aiando enaente as desões do I no eénio, e resreve a veneração dos nes d toaente à age o ae saraenta da «da deen dêna, o e iia e or ei da iage do signi ante, as reações entre sgnado e a onsiênia de ado ração «não sea raente onvenonas, as radaente ntas Só então se revea o ae rondo do soo ee é «coraão» d u stdo a uma lbrdad pssoal. É or sso e o sboo não ode eitase a aiia da transtação;da transigração sbóa só ode e tia instânia eetarse na eeriênia de a iberdade. o oder oéto do sboo dene a berdade ana elor do qe qaler eseação losóa esta úia obstinase a ver na ierdade a esoa obeiva ando na ee riênia do soo deonstraos e a berdade é cradora de sentido ea é poétca d ua trascdêca no seo do seto ais oetvo, do as liado no aoteento onreto a é o otor da sibóa. É a Asa do Ano 2. ( V MOE p 95 g «A ubm túgca.» V Ov CÉMENT p. 17 « Cto não é apna o Vbo Du ma a ua magm A ncaação é a ba do con o ícon pova a Encanação A gaça dvna anta no ícon» Et pap ntmáo qu o ícon dmpnha é mbozado pa pópa co nota qu o u cnto pnta mp a Dss (a ntcão guada pa Vgm S. oão o do gan ntco ( É po o qu no ggo a conogaa a pópa mooga a «ama» fazm da ua fa o a uma fha o vnto A ama é aaa como a Vóa quao EACRI pta a Lrdad no topo a ba caa ou quano RDE cp no aco o tunfo, tão a coa potanamt o voo da Vóra d Saoráa
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A IMAGIAÇÃO SMBÓIA
enr Guher scree alures qu a Idade Média se xtn ue quand desaarecem s Anjs. Pdes acrescentar que uma espritualdade cncreta é enceta quand s ícns er de seu destn e s susttuíds pela aleria Ora nas écas de recueraç dmátca e de endurcment dut nal n aeu d der apal s Incênc III aps Cncli de rent, a ate cdental é essencalmente ae ca. A arte catica rmana é ua arte dtada pela mula ç cnceptual de um dgma. N recnduz a uma ilumina ç ilusta smplsmnte as vedades da Fé dgatcamente denidas. Dizer e a catedra tca é uma ília de pedra n mlica de md algu qu em eaç a ela seja tle rada qualqe interpretaç lve q � e a ga ecusa paa a rpria íblia escrita. sta expess sinica sesmente que a escultura vital rsc s ustaçes da ntere taç dgmtca d Lv. Se a ande arte cst se cnunde c a ate izantina e a at rnca u s artes d ícne e d síl a rande ate catlca arte que sustnta tda a sensibdade estétca d Ocdente cnundese c ea ism e naments tic c cm rnamentism e expressns arrc O pnt d trun da Irja é Ruens n Ande ublev u mes embrandt
Assim na aura d ensament cntemne n ins tante em que a evluç rancesa ai acabar de desaticula s suts cultuais da civlizaç d Ocdente percse que icncasm cdental sa cnsdeaelmente reçad de seis sécls de gess da cnscência. que se dg mats da escita eprism d pensaent drect e cetsm selgc s icnclass divergentes seu eet cmm n dexa de se ir rerçand a lng da is ta De tal md qe é esta acumulaç ds «três estads das nssas cncepçes principais que A. Cte vai ntar3 e que vai nda pstvis d sécl XIX rque s
43 V A T C de le ve l . 34
A VITÓRIA DOS ICONOCASTAS
vs mo que ome desaa do baanço da sóra ocena do pensameo smuaneamene ogmasmo «datora» e «e ra» pensameno dreco ao níve dos «aos» «reas» or posção às «qumeras» e egasmo ensta 44 ara retomar uma exressão que ean Larox 4 aa ao osvsmo de Auguse omte oderíamos zer que a «reução» rogressva do campo smbóo conduz no desonar do suo XX a uma oneção e a um ae excessvamene «aanado» do mbosmo Podemos usamente nterogarnos se estes «rs eados»» que são os esaos do rogesso da onscnca não ão rs eapas da obnubação e sobreudo da aenação do esíro Dogmatsmo «eoógo» oneuasmo «meaísco» c eu prongamenos akamsa e namente semooga «ovsa» são aenas uma exnção progressva do poder uano de reação com a transcendnca do oder de meação natua do smboo
V A. MT Syse de poqu e pose Ve AROIX
uus Co a moatm e mumetal oba e R juns dAuuse Co e l fomaon du posvsm
sooo 3 o)
ARI op
1 3 ; e 0 : omo é a o oa qu o mm mmt ume Du cecalz oo o n meo 1 1 : Só c taa olca aa c o eotmo al.
35
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s hermenêuticas redutoras Aaisa iuam u sm boo dsasa ua bola aa oa a boa Pi EMMN
Cnsdéan de l 'exase
noo emo reomou a oniênia da imorânia da imae imia na ida mena aça à oriição a aooia ioia e da enooia Uma e oa dea da iêna aeem er bamene eeado eodado ao indiíduo norma e iiiao qe oda ma are da a rereeação onfnaa inamene om a rereenaçe do neuio o eíro ou do «rimiio» méodo que omaram a «ouura» om a raão ã a ia efa o i iao om a miooia do imiio» ieam imeno méio de amar a aeção ienífia ara o denominador omum da omaração: o eino a imae o meanimo araé o ua e aoiam o ímoo e a ineação no eido mai ou meo eao a imaen ou ermenêuia a e a iaáie omo a anroooia oa rede ore a imorânia da imaen e rome eoionaramene om oio éo de reaameno e de oerção do imainário ea douria deorem a imanação imia aa en a ineáa a iemáia ineeuaa em io aa en ar du a moiação a um imoiado em miéo São ee roeo de redção do imboiao a ado ienío e o ímoo ao ino qe eiamo de ea aoa e em rimeiro uar o iema da iaáie 37
A IMAGAÇÃ SMBÓCA
« ão faoso feuso
é
ua ae e ea e caa hoe u aa eíe seguo sgos e feae oáos !
IN
Eens de pspe
É deáe rer mt greramete que ctt a amadra da dtra fredaa ara er fazer creeder qa é a cceç retra d métd caa lítc O rmer rcí de red, é qe ete ma casali ae eseccamee síqica r tra alara, qe c dete íquc, em fógc, tê frçaete uma gem rgca aí reta, retd, qe m deer rea t etrtamete ver íqc cm er atera O egud rcí de red, qe decrre d eercíc dete efrç teraêtc ara exumar a caua íqca, c efet gfcatv a eue é que ete m icosciete síqico reeratór ccret de tda a gra a d dvdu, cervató de da a caua íqca equecda» O tercer rcí, é que ee ma caa ara aa gaet, ara rór eqecmet. É a cesra, t é, ua ç, terdt ca, a mara d ca aeta, que é a erdadera caa caal da emergêca d efet
É áo a êa ao to o pópo FRED
p Introdton à l psyhnlys Payo 6 ntrprtton ds rêvs P vta a 167 Esss d psyhnlys Payot, 136 Pomo ambém ota a a ob mota E. JOES, L v t l vr d S Frd 3 tomo, P Unvta a R DABZ úz mthod psyhnlyt e l doctrn frdnn vo1, Dé d Bow, 4 Sob a gação a ba po FRE, v Introdon à l psyhnlys pp 3
AS HRMNÊCAS RDURAS
nerótio A ensra rcalca no inonsiente o e ea mara omo inteito arto riníio o asa gera da vida síia é a inveníve so e a ensra comate sem nna a vener: a tdêca sxual o Ubd. ra esta tnnia sea o é ma aisiço a erae ea é réeistente a infânia mas em estaos réseais nos ais a seaidae eiste sem instrmento o mesmo sem ojeto A íido er satisfazer semre a sa irrerimíve neessiade aresetase omo ei taço erógena e a fnaidade e visa é semre a sresso a eitaço Ora as esras vm frstrar esta satisfaço sem or isso atingir o iamismo a íio daí restano m into rincíio eisivo ara a ossa esto A so reaada no inconsiete or m interito mais o menos rta e através e aonteimentos mais o meos tramatizantes vai satisfazerse or vias tusas. É eto e a satisfaço irecta a so s ala trastd-s m «mas» e em imagens e gardam a mara dos estios a evoço iiiosa a infânia Em artiar as imagens o sono so signifiativas a íio e as sas aventras infantis O essenia o métoo teratio da sicanise consistir em atir estes fantasmas asrdos aarentemente a sa origem iogrfca rofna esonia or ma ensra tenaz no mais sereto o inonsiente A mam, o fantasma símbl d uma causa ctual qu pôs, nm assao iogro mito reao geramente drante os inco rimei ros anos a via - a líbd as ctapulsõs da csura. Assim a imagem é semre signifiativa e m oeio a íio isto é e ma regresso afetiva Partino desta aiomtia a noço de símbl sofre em Fre ma a reço a e orresone o o métoo e Roa Daiez ôs magistraente em evinia o fredismo o métoo associativo e o métoo simóio Em rieiro gar através a natreza eterminaa e rene sem
Smpfcamo codeavemee o peameo de Feud. Aé ceca
de 20 Feud cocb o cofo uóco como eutado da cofoa ção da «puão do eu» com o «ido exua» ve AGACH L y y, p. 27
3
A IMAGIAÇÃO SIMBÓICA
re efeio squico (or eelo as iagens de sono à casa surea do siqiso iso é a lido o solo reconuirá sere e úia insância à seaiade a a seualidade iara ao qe insaisfeia oi esa endência faal que red denoino de anseualiso. odas as iagens odos os fanasas odos os solos rdu-s a alsões eafóricas dos órgãos seais asculino e feinino A infância e as eaa da aração seual seria o reervaório causal de odas as anifesações a sealidae de oo o olioriso 4) as saisfações seuais. Ora coo assinaa alie(5 é a esreiea e a rigide do deeriniso qe er ie redir qualqer iage ao se odelo seal o erro de red foi er confundido casalidae» e associação» co seelhança ou coninuidade foi er consio coo casa necessária e uiciene do fanasa o que era ais do qe u acessório aociao no oliorfiso do olo Não só reud red a iage a siles eselho vergonoso do órgão seal coo aé red ainda ais rofundaene a iage a u ero eselo de a seualiade ilada s lhat aos odelos fornecios elas eaas de iauração seal da inância. A iage esá ois aclada de anoalia enaaa que esá enre dois raaisos: o raaiso o adlo que rovoca a regressão neróica e o rauaiso da infância qe fia a iage a nvel iográfco de erversidade» (6. O éoo associaivo no qual a associação não ossi qualquer lierdae confndido co a rocura eriaene deerinisa e a casaliade e nese caso e a única casa s ode redirse e associação e associação e o aarecieno anóino e fanasisa de a iage só ode ser o efeio necessário da causa rieira e a sas ransforações a lid e os ses incidenes iográfico Mas á algo ainda ais grave do que esa reução eorecedora do solo a sinoa seal: alie ( Ver RED
ve et l sycnlyse R DABE ct II 27
p 18
Ver RED «Frgme d'ne nye d'hyéie» em Reve de Psycnyse n0 pp e 2 R DABIE ct. I p. 24. 4
S HEEÊS EUOS
assinaa que Freud utiiza a aavra síboo no sentido de fto-so o que reduz o cao innitaente aberto do si boiso ta coo nós o definios no início deste traa «U ser te ortanto, ua innidade de síboos8, as ee só ode ter u núero iitado de efeitos e de causas » «Ü siboiso sicanaítico constitui exactaente o sentido oosto do imboismo ordiio» artir da, assitmo uma sie de «reduçes» sicaaíticas enquanto o cou dos otais considea que Minerva sai do crânio de Júiter9 como o síboo, o, eo enos, a egori, da origem divina da sabedoria, o sicanista iguaiando Mierva e a Sabedoia na desconcetização, e segundo a estita necessidade da causaidade, considea a Sabedoia como o síboo ou meor, o índiceefeito de Mineva ssim, aós uma ieira redução do siboiso uma ura rere sentação associativa, e noe do rincíio inear de causaidade, invetese o sentido cou do síboo o sioizante ogicente ualado ao siboiado e odese então or ua oeração de reversibidde substitui u eo outro segundo ugar, de redução e redução Minerva ue sai do crânio de Júiter «eduzida» o sua vez à reresentação do nasciento ea vuva só at dar ais u asso a que a emegncia da sabedoria não seja ais do que o efeitosigno do vugar nasciento do cou dos ortais ea vuva einina rória sabedoria, ta coo Minerva, , na, aenas u efeitosigno da sexuaidade esuindo a cadeia desta redução «síboo invertido», ta omo Feud o concebeu, teos sabedoria - Mineva saindo da cabeça nasciento ea vuva O defeito essenci d sicanise de Freud oi ter coinado u determiniso estrito que faz do símoo u sies «efeitosigno» coo ua causaidade única a ido imeriista rtir daí, o siste de exoração j só ode ser um sistema unívoco e que u signo reete aa um signo, e u sistea ansexua o qu o signo útio, a causa incidente da sexuaidade, sendo esta útia ua escie de otor ióve de todo o sistea 8 Iid ct pp 2-26 DBEZ c, 28
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A AAÇÃO SBÓA
oemo ao oa ea dla eção m ao o eo qe õe em eviia o amoo omeo e Éio o eemo euie oa qe ome uma eeição a om aia e m moe, omomeee a ua eeça, eae ma eua a viem, ão em alma euâi, a i a a o leoo A aie ediaa ee ao o, em i meio la, eie aoiaçõe «moe» ooa o ujeio eve o ieo e oiia m aiao «omomio» o ujeio eiou uma aie amia mio ea em eação a uma jovem que aavea ma ie moa «eua a viem» ea a eua eae a q a mãe e maava aze a oaçõe a iâia, aeeoe, ali, o oo da ea om o a mãe. Se aamo da aoiaçõe ao molo, eoimo qe «a ea» é a aluão ia do eao, o oo lado, o «moe» eoa ao jeio qe viu eeea Thas e qe o eoaem o moe aue, e qe ava a oeã ma que aa o mi, o eede vivamee. orao, o oo deze, om o molo a aima a aoiaçõe, e m oo de aaz eiiao a eea eação ela mle qe eeemee aavea ma ie de oiia eemea um ael amio qe emee aa o eejo ieoo a iâia. A lio eua, e o e eaameo ioo, é o io eeado do imolimo o oo. o eao, o imeo méio e Fed e da ialie, aea ea ieaidae aualia e da eamoeação do molo a avo do iema, oi e devolvio o dieio de ia dai ao valoe io, à imae, eulo elo aio alimo aiado da iia da aueza É eo que o eeioio imóio e edz em ima aie, a ma aomação da lido, ma eeao ao omo ma aa eda o amo a aiviae qia. E é ee «ea limo iolio» qe eide, aima de o, evoução eu diaa0.
V DABEZ, p 6 A êa de ed a p-
qaa e popaooga adze po a vedadea eeção da eça a eáa do pqmo»
42
S HEMEÊUCS EUOS
Vams ve ara qe etretat ve ma tra maeir e ebe isiete ã m iefve efgi as rtiariaes iiviais esitri e ma istóri ia ( 11» mas m resevatói as esttas» qe etiviae rivieia ã erves imr qe seia a riaça mas sia imrf» e é a iaça ma
sao íco . cosó os sus paácos oógcos co as uías u scuso soca ago»
ÉV-RUSS
ese savage
Cm aabms e ver a siaise a mesm tem que era uma esberta a imrtia símb esamteava sinifa a fav a biraa iivia e a asa ibiia se aset freia e eseava ma arqetigia mas beaa ea sexaiae rein símb à aarêia evergaa a íbi reaa e íbi a imeriaism mutifme a sã sexua. Fi este mism sbjete este imeiaism a seaiae e eseiamete iversaism s ms e reaamet e fi reisamete itia Partiarmete s etórfs na sequênia e Mainwski ('2 e seu est etermiante sbe s iígenas a ia Trbia seram em úvia a iversaiae fams mex e i. A ivestiaçã etnrfia ensia qe simbism eiian em qe asseta t sistem freuian ã é mais que um eisói tra estritamete aiza n esaç e r vavemete tem. atria utura n seu junt vai ô em qestã a niae s ms e reaamet a iae a eagia arenta. reçã rimria a um tra Ver LÉVISUSS, ooog ra p. 224 ' B. MLNOWSKI, L x cz vg Méé. ( Ver ms à frente 84 43
ÇÃO SBÓ
maismo iiano cavmesra a sicanálise fruiana ia oer anerse Em paricular o ivro m u Fru se arrisca no rreno a enologia otm abú e cga a ru ir a sociea a ligação e o conrao social ao acine i iano originário é consierao la enoogia como um romanc a mais aa anasia4) Como oria uma soci a primiiva er por origem e oos os smblos e oos os elos sociais u aconecimno iiano uano nos seus ábios nos sus cosus ios esa sociae não aresena ualur esgio qualur ossibliae ua siuação ei iana? o nano o nógrafo ou o enólogo não o rmanecr insensvl à inação iológica oéica simbólica ue reina nsas sciaes ias «riiivas Esas socias arc subsiur a ausência e rogrssos cnológicos a ausência rocuaçõs ecnocráicas or uma anásica vaga imaginava s acos mais uoiianos os cosums as rla çõs sociais são sobrcarregaos síboos são acoma naos no su ais nio ormnor or oo um coro alores simbóicos '5) Para u remm ss smboos luurians u arcm aaar o comoramno e o nsamno os «riiivos? A inguísica em oas as suas formas será smr o olo u ensamno sociológico. D faco a lngua é um fenómeno esuna riilgiao o obco sociológico Ela esablc o luralismo iferncial u consiui a scificia a anroologia social or oosição ao moniso a naurza umana u a anroologia sicológica aricularmn a sicanáis osulam Dao ue as línguas são ifrns os grns gruos lingusicos são irr uvis uns aos ouros E s o «simbolismo ue consiui uma língua com os sus onmas as suas alavras as suas consruçõs frass rme ara um significao mais roo es significao conserar o carácr ifrncia
Ver OWSK, v xu hz s suvgs Mé s Ver . IUE, Du u; ver . DEERE o s Bb er YESV So Ho
44
S HMÊCS OS
a lngua qu o licita o manfsta: tal como la não é assvl gnaliação: é natua ifncial o «sim bolismo iológico o met aa um sinificao sociológico ução o simbolsmo a uma socia que o suota ac s sugia la lngustica. Mas nquanto ctos sociólogos 16) se stingm stitamnte ao simbolsmo lingustico ou se lmitam ao omnio os fonmas os smntemas ocuano nas nsgotveis fomas as ln guas a inguagem humana semlhanças sociológcas outos tntam alica os métoos a lingustica scialmnt a fonologia não só à lngua mas aos smbolos ua socia m gal tanto ituais como mitológcos ocu ano não j as smlhanças mas lo conto a if nças n as socas inicaas las stutuas os con juntos simbólcos mtcos ou ituais Com o imio métoo «ução simbólca lacionams os tabalhos Gogs Duméil antcios los né Piganiol qu omos nomina «eução socológca funcionalista Piganiol tinha notao ao stua a ntiguia omana qu s achava m snça uas tavs o simbolismo qu na maio at o tmo stavam lao a lao sm s tocam Po um lao obsvavams smbolos ituas ou mticos cntaos em cultos ctónicos ncluino ituais sacco mistéios ogas utiliano altas baios «eas sacifco suluas on o moto é ncao tc o outo o outo guo e smbolos «isomofos no su anagonismo com os ecnts 7. Piganiol infa a qu a socia omana ea consttua o uas socias histocamnte sobostas: as tbos e Rómuo inouoias os sentios «sabinos oulações asiticas qu tinham cutos costums agáios.
omamos este termo genéro não no sentdo estrto ma erendo
exrmr smesmente e o eseasta em estão aborda o domíno das «ênas soas» em gera soooga roramente dta etnooga antro ooga tra etnograa et ermo tomado ao sanasta Badon e e sgna «erten ente atatvamente à mesma espée» emetendo aa o mesmo tono nterretatvo; eerramo «sotoo»
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A MAGAÇÃO SMBLCA
Comleamene dferene erá o méodo de Dmél alcado ao memo erreno emânco qe o de Pganol nomeadamene Roma nga Dmél va renegrar e am odemo der o mbolmo «abno ao lado do bolmo roramene «romano nma endade fncona qe engloba m e oro endade fnconal qe nada em a ver com ma «dfão de mblo ndoeroe nma ola ção erangera ela mple raão qe a flologa õe em evdênca qe o mbolo «abno al como o mbolo «romano coexem no conjno da ocedade do gro lngco ndoeroe Melhor anda enre o cela o gerano o lano o o ango hnd e ranano a ocolo ga lngca õe em relevo não das camada mbólca ma rês camada erfeamene dna rê camada qe anfeam o e bolmo relgoo no rê dee lano qe e ora o emblema de odo o ema de él Júer Mare e rn Ma mél não em a mde redora de m Pganol o de Lowe: a «dfão ndoero ea não explca nada a exlcação rofnda a redção úlma da «rarção mbólca no ndoeroe é ma exlcação ncina rê regme mbólco coeondem ermo a ermo a ma rpartção da ocedade ndoeroea em rê gro ncona mo róxmo do qe eram a rê caa racona da Índa anga: Bramane Kara e Vaca. Júer o e ral e o e mo é o de do «adre'8) do âmne como MraVara é o de do raane; are é o de do «éqe do «lúcer como ndra é de do gerrero kára; qano a rn é a dvndade «lral geralmene femnóde (orna Cere ec) dvndade do agrcore e do «rodore areão e comercane. Para o fnconalmo de Dmél m mo m ral m olo é drecamene nelgvel a arr do momeno em qe e conhece bem a a emologa. mbolmo é m dear ameno do emanmo lngco.
A readde é is ex a róris çõe de úer sã ds aee e R enre s edas a sni r resnded x-â er a r a .
AS HERMEÊCAS REDORAS
No enano a scanlse rovonos e era necessro dvdar de ma lera dreca não é ao nível da conscnca clara nese caso ara e servra a comlicaão do «sendo fgrado do «ímboo reavamene ao sendo rro mas nas comlcaões do nconscene e se ece a rama do símboo Se o símboo em necessdade de ma enmera ão é recsamene ore é um número crograma ndreco velado. Por oro ado os rncas conjnos smb lcos os mos ossem a esranha roredade de escaar conngênca lngísca o mo é o ooso de um «comromsso ngísco como o da oesa embebda no rro maera da íngua o se fonesmo o se éxco as sas a eraões e os ses rocadhos. É esa orgnadade e rea ção a dos os oros acos ngscos e évSrass assnala9) ando escreve «Poderíamos defnr o mo como o modo do dscrso em e o valor da frmua radore radore CZ0) ende racamene ara zero «Ü vaor do mo ersse como mio aravés das ores radões enano o vaor flogco da aavra âne ou re or exemlo se evaor nma raduão e sgnfca so? e o o não va como a alavra e se arrma no éxco redzrse drecaene aravés d conngênca de ma línga a um sendo fnconal. É cero e consii ma n gage mas ma lngagem aca do nível habal da exressão lngísca1) É so e faz a dferena fndamenal enre a redão seânca direca do fnconlsmo de Dmézl e a redão ransngísica do «esrralsmo de évSrass Não é nma ngsica osvsa ao nível do léxco e do semansmo ue LéviSrass v anhar a sa anroologia e em esecal a sa hermenêca mas na fonologa esrra a amião de LévSrauss é fazer e a socooga e eseca mene a hermenêca socogca reaze rocesso aná ogo2) qno or (o mesmo ano ao coneúdo ao
hroloe sructurle, 3 e aa, x a text e ea 2 Qe É-SRASS o 3 2 S ó qe ua ete te ue aee tate
A MAGNAO SMBCA
rogresso inrodio ela foologa) andonado qual quer inerpreação que odelasse esreaee o síolo or u parão de ligísica aerial so é lexicolgco e seânico) LéviSrass s conseva da liguísica o éodo esural da fonologia E ese méodo al coo o enconraos e . Troeoy 4) e adravelene e coa enre ouras as rpias caracerísicas do io em arcular e do síolo e gera «Em riero lugar» a hereêuica socolgica e er feia cocordância co a sicanálse coo com a ooogia «assa do esudo os feneos . coscees ao esdo da sua infraesruura iconsciee» inconscene qe uio longe de ser o «inefvel refgo as ariclaridades indiv duais» é elo conrrio o rgão da esração sbca so significa que o eo redor j ão é rocrado direcaene as ndirecaene e uio loge do sgnificao do seaniso dos ermos; e iso reeenos para a segda caracerísca. De faco e seguo lugar a ermeêuica esrral coo a foologia «recusase a raar os eos coo endades indeendenes omando elo conráro coo base da sua análise as reções ee os eros» crescenaos que é iso que cosii a rria força do esruuraliso: a ossbiliade de decfra u conjo s blco u io redindoo a reções sgifcaivas ra como odeos disnguir esas «reações»? Coo esabelecer relações o rbrárs iso é consuivas odeo ser are seaas coo les? Tal coo a foologia lraassa e aan doa as eqeas undades semâcas foeas ofeas seaeas) aa se ieressar elo diaiso as relações enre os fonemas abé a ologa esuura nca rá deerse u síolo separado do seu conexo ela erá or objecivo a rse copex na qua se esabelece relações enre os semanemas e é esa frase que consi o e «grande nidade consiiva» que ela sa colexiade
c 4 4 N ROZKO «a hoolge auele e
Plg
u lagae Pas 933 ao o ÉVSRAUSS . t
AS MNÊUTCAS UTAS «tem o caácter de uma relação»(25). Reomando um exepo do próprio Lévi-Strauss, no ito de Édipo, ta coo a radi ção heéic nos cota, não é o síboo do dagã orto por Cados, ou ao d Efnge morta por Édipo, ou mesmo ao ritua do enteo de Poince por Antígona, ou ao siboismo ão caro ao psicanaista do incet que deveos agarrr-nos, s sim reção expressa pelas frases: «Üs eróis tam os mons ros ctónicos», «Üs pis (Édipo, oinice) sobrestia rea ção de parentesco casameo com a e, proibição do enterro do irão . )», etc Finmente, precisamente entre estas «grandes unidades», vão estabelecerse reações, e vamo mostrr, seguindo o étodo da fonologi, que estes diferetes «iteas» se ode nam e sistes de fiidades ere si odemos dizer, por exepo, ue «coocção em mites» esruturais do ito de Édipo «mta sistems concreto e põe em evidêcia a su estutur» 6 Co efeito, podeo ordenar em casses de reações semehtes os mitemas ssi obtidos cassicáos e «pcotes» «sicrónicos» que marcam aravés de ua espé cie de epetição, de «redudância» estrutur, o o d arra tiva mítica, o seu «diacroismo» ito transcrevese assi em várias counas sicróicas que podemos iscrever no pequeno quadro que apresentos a pái segunte Por fm, fata descodicr o entid deste to, o que é faciitdo pea dupa náise reduor os símboos for redu zidos «reações» ditas «ieas» e o ites ainados e counas «sincrónicas», sendo então posíve eduz estes sin croismos a um únic itema: a IV cona (consagrda a seres decientes, «cambaendo par a frente ou par o ado» e ue a mitoogia coparada nos preset coo « fios d terr»), que sigica a «persistêcia da autoctonia hua», estbeece co couna I «negção da autoconi» atrvés da destruição do onstro ctóico a esm reação que a
5 ÉSTRAUSS op it., 33 C Trbtzky aa br a lia Ctad pr C. É STRA USS p. ct, 40 7 Rtam cal dt ad d ÉSTRAUSS op. cit p 3
o da narraa dacronso)
� ados rocra a rã Eroa
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§
Édo casa co a ãe.
Édo ola o Esfge.
Eíoe aa o rão Polnce
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I
Aesar da robão Aní gona enerra o rão.
II
I I abdacos a de
Édo aa o a aos.
V
dagão.
Os Esaros exer ase enre s.
aa o
II
IV
AS HRMÊCAS RDORAS
colna I (relaões de parentesco sobrestimadas») estabelece com a colna II (relaões de parentesco sbestmadas») O mito de Édipo sera, portanto, um nstrmento lógco tilzado com fins sociológcos 8): permitiria a ma sociedade que afrma em inúmeras narratvas qe os homens vêm da terra (atoctonia»), mas sabendo que o omem nasce da nião do homem e da mlher, resolver esta contradião A vida socal (colnas I e II) apresentanos, de facto, de modo epermental, uma coexstência dos contrros semelhantes contradião ontológca (colunas III e IV) mesmo nasce do mesmo e aé do otro» Estando o mto redzido a m ogo estrtral, aperce bemonos que a combinatóra estrtral qe, prmera vsta, pareca tão complicada, é, afnal, bem smples 9), de ma sm pcidade qase algérca, da mesma manera qe h mutas ngas» or exemplo, a extrema complexade da mitologa n, ma vez ordenada nm quadro, ma vez metodcamete redzda, não é mais do qe m smples tenso lógico, des tinado a operar a mediação entre a vda e a morte» meda ção partclarmente dfcl para uma mentaldade qe modela a a concepão da vida e do ascmento pelo símbolo da saída do egea para fora da terra. Estrtralsmo e fnconalsmo redzem, potanto, o símbolo ao se estrto contexto socal, semântco, o snttico, consoante o método tlzado.
oderíamos dizer que a redção sociológca é o exacto nverso da redão pscanalítca, mas procede do mesmo modo eclusvo. aa a pscanse, o nconscente é uma vedadera faculdade sempre plena», e simplesmente repleta do potencal energético da lído O ambente socal, as situações da vda indivdal vêm modelar de mútplas maneiras, vêm meta morfosear»1) e vear mais ou menos esta corrente únca de
e o cit, p 29 e o cit, p 24 e o cit p 24 e G, Symbole et métahoes de a bdo 5
ÇÃO SBÓ
va, este ipls especc c pe vital tasvasa p ts s as a caa vtae va e eixa cstate ete acas cteú a epesetaç, a c a tas as iages e attes Pe ct, paa scióg, icsciete «est sepe vaz» 2, «t estah às iages c estôag as alets e atavessa», tase a «ip as eis estutas» e a estutuaç e, estanhaete, é a esa facae e a telgêca, a espé cie e iteligêcia cscete itega as sas fas sples as iages, s seateas veiclas pel scial as, paa a psicalse, c paa a scga agi, s eete apeas, e úta ase, paa episói egia tasceêcia sliza é sepe egaa a fav e a euç a sizate epicta Fiaete, psicaise estais eze s a sg , eh s cass, à aegia. «Ü efet e tascenência» evesea apeas, ua tia ta, à pacae csciete U esfç e eucaç te lectalista aa tat LévStass c Fe T se ét se esfça p ez sl a sig.
Ver . ÉVSUSS cit p 4 52
As hermenuticas instauradoras «Üs coceos ca íoos e Deus só a mpessão súba pessee ago egóe e YSS Parlge greqe
Enr a gran crrn as rmnêicas ruras caracrizaa la sicanális la nlgia as hrm nêuicas insararas é s clcar a bra lsóica Erns Cassirr(1) abrang a rimira ma sécl XX méri rinar a ilsa nã só inuéri scilógic siclógic ara inrss simbólic Esa bra cnsiui um amirál cnran m ráci à ria sbrcnscin simbólic ng, à nmnlgia a lingagm éica d Bachlar cm as nsss róris rabalhs anrlgia arilógica a manism MrlaPny Pari a crica aniana Cassirr imns méri nar salinála m crt siiism cin isa u só ria cnsirar a Crca a a Raão ra. Cassirr ai r m cna, nã só as uras «Cricas scialn a Crca o Jo, mas ambém cncluir innári a cnsciência costttva nirs cncimn acã. Cassirr cnsagra ambém uma ar s ) . CASSIRER ( 874- 1945) obras prpas Phlsphe de syblschen Fren (I vos 1923 1925 1929) De ers F ythshen Denken ( 1 922) ac und yths ( 1 925 e n essy n n
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A IMAGINAÇÃO SIBÓLICA
seus trabalhos ao mio e magia ligião e linguagem. A grande descobera «copernicana» de Kant consisti recor damos aqi em er mosado ue a cênca, a moal e a ae não se imiam a e analiticamente o ndo mas fazem m juízo «sinéico a priori» paa constituir um universo de vaores Já ara an, \ o conceio o o sina idicativo dos objectos, mas a ogaização insaradora da «reaidade» O conhecimento ois consttuição o mudo; e a síntese conceptual forja-se gaças ao «esquemtismo ranscendental» isto é imaginação CZ Assim não se traa de modo algum de iterretar um mio ou m símoo rocurando nee o exemo uma exlicação cosmogónica récientífica ou de reduir o mito e o símbolo a forças afecias como fa a psicanáise ou a um modelo ocioógico como fazem os ocióogos (3)Por ouras alavras� o robema do símbolo não é de mod algum o do seu fu damet, como retendem as ersectias sustanciaisas do cienismo da socologia e da psicanáise mas anes nma erspectiva funcional ue o criticismo esboça, o prolema da expreão manene ao prório simolizane O obeco da simbólica ão é de maneira nenhuma uma coisa anaisável,/ mas de acordo com uma exressão do agrado de Cassirer uma siooia isto é uma espécie de meagem goba expres siva e ia das coisas mortas e inetes É este fenómeno ine luáve ara a conscinca humana ue ·onsiui a imediata organização do real Este útimo nuca se areseta como um obecto moro mas objetcado, isto rooido por todo o coteúdo sicocultral da conscicia dignidade de oeco ara a conscincia humana A esta imoncia costituia ue condena o ensameno a nunca poder ntu obectaete ma coisa mas a inegrála imediamee num setido chama Cassirer carga sibólica ). Mas esa impotncia é apeas o inverso de um imenso poder: o da resnça ineutáel do seL
142
e) CASSIRER Ph n II, 38. (l) V CASSRR Ph 22; An a n an 39, (4 CASSRER Ph 192, 194 n 6 e CASSRR Ph I 202 54
AS HRMNÊUTAS INSAURADORAS
tdo que fa que para a coscca uaa ada é sples ee apresetado as udo é represetado
A doea eal resde usaee ua peurao da re-preseao O esaeo doee é u esaeo que erdeu o «poder de aaloga» e o qual os síbolos se des fae se esaza de sedo6) O oe pesae e a saúde eal deese porao e eros de culura e o homo sapes é aal u amal symbolcum. t As cosas só exs-" e pela «fgura» que o pesaeo objecfcae lhes dá so I' eeeee «sbolos» dado que só se aguea a coe o do juo u do racocío rca da percepoa peo sedo que os prega losofa e a aálse feoe ológca dos dferees secores da «objecfcao» codue• · e Cassrer a ua espéce de pa-solso Todaa edo defdo o síbolo pelo seu daso puro daoos coa que Cassrer cosegue ada erarqu ar as foras da culura e as do sbolso cosderado por exeplo o o coo u síbolo esclerosado que perdeu a sua ocao «poéca» equao a cca obecfcao por exceca, é, pelo coráro u cosae pôr e causa dos síbolos possudo porao u aor poecal de carga sbólca Fo precso esperar pela obra de esgadores as des coproedos e rela ao crcso e à epseooga kaaa para ue a agao sbólca ecorasse ua oal auooa e relao ao péro da lógca da dedade
«Ü conhecimento das bases arquetí pcas unversais nciou-me a olha o que existe po toda a pate e sepe e o que pertence a todos . coo um facto pscoógico» JUNG Symblque de l'esr
(6) ASSRR op. cit, 559 55
A AAÇÃO SBÓLA
I
Se a eia de Jn sbe papel das imaens é ma das mais pfndas, a sua eminlia elaiva a símb é das mais cnfsas e fuanes Aqéips, símbls e cmples sã cnsanemen cnfundids. N enan, n pa de ma difeença mi fim e níida en sinsinma e sím blaqéip paa ciica a psicanálise fediana. Oa Jn a ema a definiçã clássica d símbl edescbe epliciamene qe esa lima é, em pimei a, muívc (u mesm eqívc) e, p cnseine, qe sím bl nã pde se assimilad a efei qe se edzia a ma casa» nica. O símbl remee paa a, mas nã se reduz a ma nica cisa as palavas, cned imainái da psã pde inepease . . qe edivamene, is é, semcame cm a pópia epesenaçã da p sã, e smlcamee cm senid espiial d insin naa» (8. Ese senid espiial», esa infaesa ambía da pópia amiidade simbólica, é ail a qe Jn chama arquép O aqéip per se em si, é m sisema de via idades», m cen de fça invisíve», m ncle dinâ mic» ainda s eemens de esa umsa ( ) da psie» É incnsciene qe fece a fma aqeípica», vazia» e si mes, qe paa se na sensível à cnsciência é peenchida de iedia pel cnsciene cm a ajda de elemens de epesenaçã, cnes análs» ( 0 O aqéip é, pis, ma fa dinâmica, ma esa anizada das imaens, mas qe ansvaza sempe as cnce ções individais, biáficas, einais e sciais, da fmaçã das imaens Assim, efeisin feudian encnase sianea mene inead e lapassad pe aqéip psíqic em qe
J Sobm I Auf, Zrqe 946 p 49 J D yhoog Ubg Zrqe
946
pp
7
8 2
( De o poder votade dvna Smbo Wg Zurque 9 p 9 e Vo Wz s Bsss, Zurqe 954 VI p 4 9 ; ver oade JAOB cé mbo schoog Jg
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S HEENS NSDOAS
est erguha etes exep que citvams a prpósit e Freu sh icestus e tip eipi N cs precis que eschems h certamete uma reuç ps sel a u ese rea ebra passa e rmir efectiva mete cm a e N etat e iúmers shs seme hates pes chegar à reuç efeitsig sh a um acteciet cusa uit precis a bigrafia Nesse cas uma expicaç puraete cuzi pe mét e assciaç pr «ctiguiae» a bigrafia paciete pe evar ccusões fasas e a ua terapêutica fatasista Mas sbretu «sh d ces» mu mas gera d que desej eec de ces recuzi simbicaete a que s graes sisteas reigiss iustra pea grade magem d Para: «Refgi secret e se est ivre pes a respsabiiae e ever e tar ecisões e cu sei mater é smb iutrpassve»(11) Assi iverte s qui ttaete a reuç sibóic freuia: é a exa açã arquetpica smb que s seu «seti» a sua reuç uma bi sexua biógica e as seus icietes bigrfics Mas et em ug a própria bi mua e cepç; e vez e ser aeas ua pus biógica ais u mes iperiaista trase a Eerga psíquca e gera espécie e «tr imóve» arquétip e arquéti s rquétips cer tmete iexrive as muit bem simbiza pea ser pete que se esera e mes pe sex mascui e erecç De fat ug revea e expõe muit rfuaete pape medadr arquétipsb rque através a facue sibóic he pertece só a u supericia iearae s sigs a u a causaiae fsica as tabé a mud d iruç simbóica a criaç sim bóica ctu através a icessate «etarfse» 2) bid rtat a fuç sibóica é hme ugar e «passagem» e reui s ctrris: sb a sua essê cia e quase a sua etimgia (Sld em aem) é «uifi onde JOBI , 79 É o o de ma oba aa de N
A MAGNAÇÃO SMBLCA
cador de pares opostos» C3 Seria, em termo arstotélico, a facldade de manter em conjnto» o sentido (S= sentido) consciente ) qe percebe e recorta precisamente objectos, e a matériaprima (Bd= imagem) qe emana o fndo do inconsciente 5). Para Jng, a fnção simbólica é cojoco casamento em qe os ois eementos se fnem sinteticamente no próprio pensamento simolizante nm erdadeiro hrma frodita» m iho diino» do pensamento e facto este simolismo é constittio do rocesso de dvduço através do qa o e se conqista por eqiírio por coocação em síntese» dos dois termos do SBd a consciência cara qe é em pae colectia('6) constitída peos sos, costmes métodos, lingagens inclcados pela edcação na psiqe e o inconsciente colecivo qe não é mais do qe a ido, essa energia e as sas categorias arqetípicas as este processo de individação apela para elementos arqetípicos (inconsciente colectivo) qe evidentemente diferem consoante o sexo qe informo a ido assim, no homem a grande ima gem mediadora qe em contraaançar a consciência cara ser a da A da mher etérea, éca, enqanto qe na mlher é a imagem do Aus do joem primeiro» herói de múltiplas aventras qe vem eqilibrar a consciência coectia as sobretdo, coném sinhar qe, em Jng como em Cassirer, a doença mental, a nerose, adém de ma deficiên cia da fnção simbóica qe cria m deseqilíro qe s merge o princípio de indiidação de das maneiras possíeis qer como nos casos» estdados pela picanise pea dominânia das psões instintias qe não consegem sim olizar» conscietemente a energia qe as anima e, então, o
3) JACOB p it 8 V o qmaimo Ka. V Bahad paa qum igam o molo a oiêa pa ) mo lv ão é modo agum uma aão oó
gia; igia muo mai o q a ligaçã oia muio gioal o im omáio olvam o idivdu oáo uma mma pé. Sob o polma o io olivo v BASD Soogi et pychaay, P ivia Fa p 9 5
AS HRMNÊUTCAS NSAURADORAS
ndvíduo, longe de se personalzar, separase do mundo real (autsmo) e toa uma atude asocal, mpusva e copulsva, quer, nos casos menos esudados as mas nsdosos, o equ íbro é nterrompdo a favor da conscnca cara e, então, assstese a um duplo processo de qudação lqudação do smbolo que se reduz a sgno, lqudação da pessoa e da sua energa consttuva metamorfoeada num robot» mecânco anmado apenas peas razões» do conscente socal vgente A dssocação asmbóca, como Cassrer já nha vso, constu a doença mental: o símbolo reduzse então a um sm pes snoma, o sntoa de uma antítese recacada» o que dz repeo prmeramagem conteúdo do ncons cente, faz falta o poder que em o conscente de crar formas, de engendrar estrutura» ('8 e enão, a pusão manfestase de um modo cego, nunca enconrando a sua epressão smbó ca e conscente Paralelamente, ao sgnfcane» dea de cor responder um sgnfcado nsaurador, uma energa cradora e o símboo apagase» em sgno conscente, convencona, concha vaza dos arquétpos»9) que se agrupa com os seus semehanes em eras vãs mas temíves porque são ersatz de símboos dournas, programas, concepções que mer guam nas trevas e enganam a nossa ntelgnca», tornando se então o ndvíduo escravo do conscene colectvo, do pre conceo vgente, tornandose homem de massa», merc de todas as aberraçes do conscente coectvo Poranto, o smboo é medação, porque é equíro que esclarece a íbdo nconscente peo sentdo» conscente que lhe dá, mas lastrando a conscnca por meo da energa psí quca que a magem vecua Sendo o smboo medador, será gualmente constuvo da peronaldade aravés do processo de ndvduação Assm, vemos esboçarse em Jung, contra ramente assocação redutva de reud um sobreconscene pessoal e ecuménco que é o domno especfco do sbolo odava a grande obscurdade geramente audada peas mprecsões de nguagem que asnavamos no níco deste (17) Pschlogische Tyen JACOI 8 9 JACOI
8
9
A IMGNAO SIMBCA paágafo qu ia Jug poé da cofuso qu ga is as oõs d aquéiposíboo po u ado d idiiduao po ouo Oa a páica apcbo -os uio b qu is síboos coscis qu o so «psoazas qu a iagiao sibica s ua fuo «siéica o sio do pocsso d idiiduao. Os gads díios apsa odas as caacísicas do síbo o so «síss psoaizas as po coáio ihas d iags «bcssias po po iso é soipadas po u úico aquéipo o ouas paaas s Fud iha ua cocpo uio apada do siboiso qu duzia a ua causaidad sua podos diz qu Jug ua cocpo dasiado apa da iagiao sibica qu cocb a sua aciidad si éica iso é a sua aciidad ais oa ais éica o do paica coa o «caác bido d c os síboos d cas iags o oqu s a psicaáis s pod assiaa a oá uisaidad dos gads síboos aaés da iuso da apoao dipiaa dsida po oda a oogia s sobudo o sisa do cacao o pod dsc a psso sibica as suas foas ciado as ais adas s a oia d ug saua pcisa o síboo a sua digidad ciadoa o paogca o apa paa o dipo gaizad paa cosida o caác uisa dos aquéipossíboos o sisa d ug pac saa cofudi aida u opiiso do iagiáio a cos ciêcia sibica ciadoa da a da igio a cosciê cia sibica ciadoa das sips auciaõs do díio do soho da abao a
Haeia mit a die be a tiiaçã da ppia çã de «
tee» e J paece etma de Heel, e e pp tam adp tad em eida De ac pac mt bem e e tata mt mai de m sste, nde bitem a paidade ataica de e de ma sítese em e a tee e a antee pedem mem a a ptecialidade de ctadiçã A «pea» eat ididaiada, é mit mai m itema ic de ptenciadade cnaditia e pemitem a libedade, d e ma «te» e é apea ma iidaçã etática da ctadiçõe 6
AS EMEUTCAS NSTAUAAS
magm só od s stdada a magm sonano as magns ta omo as s jntam na anta sa » Gason H «
éiq d êvi
Gaston Bacheard iria precisar, segudo nos parece, a boa e a utiização dos síboos universo de Bacherd, divide-se em três sectores nos uais os smboos tê ua uti iação bem diferente: o sector ue se presta à ciêcia objec tiva e dode uauer síboo deve se proscrito ipiedosa ente b pena de ecipse do objecto , ector do ho, da eurose o ua o síboo se desfaz, se reduz coo bem vira Freud a ua iserve sintotica E uauer destes sectores, uauer síboo deve ser cosiderado sus peito, ecurraado e desaojado por ua «psicanise objectiva» ue restitui a ipidez e a precisão do síboo, ou por ua psicanise cssica, subjectiva, ue desperte a psiue das bru as do deírio e a repoha de pé no doínio da consciência humana Mas existe u terceiro sector, este penrio porue espe cico da huanidade ue existe e ns: o sector da palavra humana, isto é, da inguage que nasce, ue brota do génio da espécie, siutaneaente íngua e pesaeto E é na lin guage poética ue encontraos esta encruzihada huana entre uma reveação objectiva e o enraizamento desta revea
Poétque de la rêvere, p 46 N peaet cetífc c cet fca tat elhr at a é prad de tda a aere
ccebda» er matéralsme ratonnel [O Materalsmo Raonal, Ed çe 70] p 49: Sabe be e a atte cetíca cte precaete e retr ctra eta aã d íb» er L fraton de l'esprt sentue ontrbuton à une psyhanalyse de la onnassane bjete
Ma e prer ctar arti Scece bjecte et cc ece ybe a re de Gat Bacear» e Cahers nte de syb/, 963 4 61
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A AGNAÃO SMLCA
ção i ocuo o inivuo ioóico A inum o con coo Fnn n ui num noáv io u nãou u3 u u unçõ mn unizn o omm nm u mo no á ái ocivi ou vico ucivi inmn cuo vicoi ui o ono nuo o om iõ nn oi não n u mio no o uno u numnoécnic o u o ociicção ciênci u ouco ouco omin nuz o ouo ucicção oi u vé o om o io iião co mo o uno o i uno à ici éic éci umn Enuno icnái ociooi oin u ução no inconcin u vé ição o ino onic u vé ião uênci ioóic c oin u invição unmn o secscee pc u i o mio v máo mém o im ão i áv no óico o u oi u é ni Fni iv ou ni v o io om ouco io u no nno n ci u cociênci ué v o ono u nêuic u n ióloo omn á n v co nái co o méoo ciênci nuz c moouo conn m o um éi ivo nái é o oo ciênci ociv ciênci oi à c ioo um icnái ociv u nc o oco a o u içõ civ nimni. c viic in Vr . VRHSN La ct rs aston acar m Cue du Cene neana dÉude pque n0 42 p Sab cntíco sab potco tam mtoos amtran oostos mas ambos conm m por sob os actos ob a nca q ba a contnncas as ma as aora» VRSN p ct 7 V G AHARD pque de a êvee 2
A HEMEÊUTA TAADOA
vzs u s ucrs a cca a sa sã vrss «cm s ós a va síuca 4 craram a u afrma cuasm assrr u évrauss Mas ã só sa ua s s a cscca cm ambém « bm susca uma rvaa a acva ccua a acva maaã D uaur m só c ams susã ua as fazms crar Pru «é cs ama s rs síucs c s amrs rs s sas s ccs as mas C Z . Daí a cssa aar um mé aua a cam a rssã éca A a só sbca m casss ua s avua uvs «um écc a bccaã P cá aa a u vrs maár a cuã smbóca é a m a u s mõ só a rm «ramar cm um ar v as mas m amaas (27) Em u css s m s ams mé? Em acuar a vu r m as mas «m caar ró sr a sua ra a m bfcar assm íu rdtvdad síqca u é a a maaã 8 A ma maár é m aca uma «sca ua u s r m cr ara á s s bsácus cmrmss bác a u r símb car ss
Pyhye e Poéqe e rvee, Op . 7 é ese amor comemea qe cos a boa cca» ma coscca ca vaa de aão e de aaa p , Op 3: so é aasa odo o assado ue oda e ea-
do a imagem a ama do oea» o sa ve Bacead eseva à icaise o edo do icociee ogo dos oos ocros Eses mos j ão são ma coscca» ogo ão são assves da eomeooga ão acos» p , 130 Esa dsão é caa emdo ecda iidamee o aso obea da sbmaão» o oo é racosccia ogo submeese à ase objecva dos acos a aasa cadora é sobrecosccia e a coscca qe a ela se alca é cadoa ecsamee o isso e a eeuca segdo a aava de Abeio orase egra ão» Ve ABELLO Vaeur ooogque du symboe» em Cher e e ymbo 1
A IMAGINAÇÃO SMB ÓLCA
porque «não se lê poesia a pensar outra coisa» 9 Assim, o leitor ingénuo, este fenomenólogo sem o saber, não é mais do que o lugar da «ressonânca» poética, ugar que é receptáculo fecundo, dado que a imagem é semente e nos «faz crar o que vemos» C0 Encontramo-nos precisamente no centro do mecanismo do símboo, cujo funcioamento essencial por oposição ale gora é uma ndçã nd num ser que ó se maifesta v de uma determinada imagem singular. A fenomenologia dinâmica e «amplicadora» C1) de Bachelard difere totamente da fenomenologia estática e niilista de um Sate, por exemplo C2 Este útimo fie a Husserl põe «entre arêntesis» o conteúdo imaginativo julgando conseguir pôr em evidêcia, neste vazio, o sentido do imaginário ace ard, mais róximo de Hegel, que dene a fenomenologia como «cência da experiência da consciência», faz, eo contrário, o pleno de magens: o imagináro confunde-se então como o dinamismo criador, a amicação «poética» de cada imagem concreta Esta prospecção fenomenológica dos smolos poéticos vai abrirnos, através da obra de Bachelard, de modo cofuso nas pmeiras obras e cada vez com maior precisão, sobretudo num dos seus timos livros, L d l êv3 as gran des perspectivas de uma erdadeira ontologia simbólica que, por enceramentos sucessivos, conduzem aos três grandes temas da ontologia tradicional o eu, o mundo e Deus
A cosmologia simbóica preocupo Bacheard durante mui tos anos, como testemunham as cinco obras consagradas 9> p 3 C0 Shelley, ctado por Bacelard. C 1 R. Abellio aplica este epíteto à ermenêutica de Jng, embora pre.•
fra «ntegração» C2 Ver J- Sartre, L'mg e a cítica do método de Sartre, em G. DURAND, L hg mg C3 Presses niversitaires de Frace, 0
AS ERMENÊUTICAS INSTAURADORS econdução simbóica dos quatro eementos. A água, a terra, o fogo e o a, e todos os seus eivaos poéticos não são mais do que o ugar mais comum este impéio e que o iagi náio ve pende-se iectaente à sensação A cosmologia não é o domínio da ciência, ma sim a poética osóca; não é «Visão» do mundo, mas expessão o homem, do sujeito humano no mundo Como esceve Feand ehesen e4), nesta cosmoogia as matéias, á não existe oposição ente a fanta sia e a reaiade sensve, as «cumpicidade ente o eu sonhaor e o mundo deterinado, existe conivência seceta numa egião interédia, ua egião pena, e ma penitude e fraca ensiae» e5. Não se trata, apesar as apaências, de um conceptuaismo aistotéico que pate e quato eementos construíos pea cobinação o quente, do fio, do seco e do húmido, mas e ua fantasia que pate dos eeentos, se ampifica não só ata vés das quato sensações, mas através e toas as sensações e as eações ente sensações possíveis: o ato, o baixo, o caro, o escuro, o pesado, o eve, o voáti etc Po sua vez, a feno menooga apoea-se estas imagens e econstói um undo de acohiento a toas as atitudes o hoe, um uno e feicidade pea concodância Po tás esta cosmoogia, a gane inspiação aquíica de u macocosmos imge do micocosmos e, sobetudo, de u macocosmos ugar as tans fomações e o tabaho huano, isto é, cofe, quaro para o micocosos o organismo huano e os utensios o homo
fabr Neste trajecto de feicidade desenvove-se uitos cos mos inemédios, po exepo os que são descitos po L'spc poétiqu e, paticuarmente, u icrocosos privi egiado, o micocosmos humanzado peo trabaho e peo sonho hmno a casa, a habitação huana que ecapita a cave ao sótão» os smboos o undo na sua peda, nas suas ta ves, na sua aeira no seu poço, nas suas caves hmias e e4) F VEHESEN, o t p 9. C5 Péique de la rêverie p 144, citado por VEESEN Ve a noção e «muo iemediáio» o Chiismo e Terre céleste et cors de rsur reon e CORBN 65
MÇÃO SMBÓL
oma, no eu aee aéeo e eo Toda a agen, oda a mefora uanala do poea ree, afnal, paa ea abaço do mundo, de ue a minha aa é o lo ímoo oano, o ímoo eeano um undo e a imóa feoeoóga epla ee mundo ue no anpoda do mundo da iêa é, no enano, eamene pr morda, regene de oda a deoea eíf mundo aafraeado a famoa fae «êa e onênia no é ma do ue ína da ama», poderíamo ereer ue a oooga bóa de Baelard no da ue «êna em poé a, egêna pua e opreeo móa da fina dade uana, onemeo ojeo e epeo do ujeo mano, feidade em feldade aproradora, o é ma do ue aeaço do omem» A agnaço umana ola a ooar o oguo umano do onemeno fauoo o feze e da ondço umana e o oo mbóo la à fedade o omem, paa elamene e or um momeno do, o ogo do oador e o maor razo o ogo do onador de fanaa, do «onado de paaa» ue é o fenomenóogo moa nuna é o, ua é puro, nuna é nrana onoeno O ogo é oêna, onêna pena, onêna daogane Baeard o aeano no pano da êna, é no ar eano no pano de ogo e odera eomar po ua ona a afrmaço de u ouro oóogo « er ue e ua no ogo deobe ue o pópo ao araé da ua e fura à oadade paripa ainda do e ue o nepela em ada í olo» . E, muio paadoamee, eonao o penador aoala do «maeramo raona», a o fuo da poéa, um egreo ma e profunddade à eora ungana da ama e do amus ue no paree uo póa de ua angeooga a onêna aa e rl o raionaia, no igor do raalho a neigêna enífia, de bo a ma dee e «inerpea» omo o ano feno, o o edador ooado O ue eme ao opo do gio igae ao mudo e à fraedade do ouro O ímolo o mudo
P OE smbo o à r 6
S HEMENUS NSUOS
reondziam ao miroosos o ogio oraão do miro osmos mano reee ra a ama, símbolo Mãe de odos os símbolos e as faasias eilam Coo io bem afrma Rioer «Ü ogio es no ieror do ser e ão o ierso» Teríamos oade de esreer e o ogio bae ardiano é sereaee preparado elo ser Baelard enon ra esa desobera da ama oéia a angelologia do «médi» imagirio A ama o sonador ão é ais do e o Ao Oro e aima e «inerea» a sa ala as sobredo ea feomenologia do smbolo desobre a «qa drolaridade» do soaor e do ser soado: «E eso só ogo somos aro» 7 e Baeard ai esbor ma espéie de eróia dos «aro seres em das essoas o elor dos aro seres m sonador e na fanasia» 8, ao referirse direamee ao Baquee 9) de Plaão so ore sedo o sonador dlo or nareza sioaia proea or sa ez a eséie de roeão rzada m obeo do se soo e abém é dpo «Ü osso dlo (soado é o dlo do nosso ser dlo »(40) O e a feomenologia do símboo eonra na base da aropologia e inagra é a Adrogiia o lao do osos o símbolo leaa a reo eer ma fraerna e feliz onsbsaialidade ere maro osmos e miroosos ebebedose o esrio sesorial de m na maerialidade do oro e a maerialidade de m gaando senido sob a faasia eiisa do oro o plao da arooogia o símboo ea a ma onaralidade «do omem e da ler nimos» e na faasia «falam para o fessar os ses deseos ara omgar» araés do ogo dos ses aro póos renidos dois a dois «a ranilidade de ma da area e boa onordi» Asim nm rimeiro oimeo a fenoenologia mos raase no síbolo oraão da faasia oeizane ma reo iliaão or reondão eafsia iso é para l a físia ara l da iêia o o ierso Nm segndo oi
7 éue de êvere 64 0 s Op it. 64 > p • 12.
Op it
A IMAGNAÇÃO SMBCA
en, que a prpra agudade d s e a abgudade d pensaen que prjeca sgnfcanes revea é que ns nunca esas ss A annca da nssa fanasa susca c que uma anaçã dagada da aa sára: a aa erguese enã face a as e a cnscnca snhadra ase ua dupa, u araç de agens, dág em perfea cncrdnca sa aerura, esa apfcaçã nerna da cnsc nca snhadra, prbehe an a aenaçã cm spss A daécca nerna à fanasa dagada reequbra ncessaneene a sua huandade e, pr ua espéce de page auáca, reee ncessaneene cnhecen à prbeáca da cndçã huana A aa surge ass c anj ds es que prege a cnscnca ns des vs para anges da bjecvdade para a aenaçã desu anzane O anj é, de ce d, ranscendena: a cnscnca que se decaca na bjecvdde perde d seu pder de ranscendnca e querer fazer de anj, ase Lúcfer Fnaene se ns é perd evar aé a pn exre, se a ea recrrer deasad a apfcaçã fenengca dese racnasa c a aa que é Gasn Bacheard ves esbçarse c u exre pudr uma herfana erfana e escaga suaneamene: as agens, s sm s, devvens a esad de ncnca e que, c Pau ceur expre de d agnfc «enras na smca quand es a re arás de ns e a nfnca dane de ns ( A nfnca surge e Gasn Bacheard e as n gcaene que a prpra a cm sb ds s bs: «Verdader arquép, arquép da fecdade smpes (42 E sbreud e é ss que enraza a nfnca n sm «arquép cuncáve Que dnca separa esa cnscnca cara da cara nfnca da perversdade prfa que a pscanáse quer escnder n se d ncnscene da crança C a seguraça de u pscg prevend preve nd cnra s sepers eschs d fas prea da P RCUR «e o es eéeuques: éséooge es eéos e Chi int. d bo 9
(2 ACHARD oéti d êvi
AS HRMNÊUTICAS INSTAURADORAS
«eóra afeca Bachelard esabelece que sgnfcane dese arquép da fnca sã s dres43) O enenólg prpõens enã d u flrlég ds perfues de nfnca clhds pels as derss peas 44) Para lósf chapanhs, se a cslga era ulsensral, se a psclga se defna c dág ars da ala c seu anj, a efana reelaase sbreud c lfaca! Deus é a Crança que esá e nós e a epfana desa nfnca é u perfue de nfnca para nde ns reee dr de ua flr seca O gs da pequena «adalena e perfue d chá cduza Prus a ua recrdaçã bgráfca: para Bachelard, perfue é gua esprual para ua efana da nfnca As flres secas, atchouli ds elhs arás, exala as d que u dr de sandade perfua de anera esófca! É enã que Bachelard precedend Paul Rceur encnra a prescrçã eangélca d Ren: «Se nã ss seelhanes a u deses peques Dad que a erdadera ananese nã é a eóra chã 45) abé nã é c e Plaã, recduçã a u und becv das deas Reand a caçã d rnc Karl Phlp Mrz, Bachelad erfca que a nfnca é precsaene a úla base da ananese «A nssa nfnca sera Lee nde eras bebd para nã ns dsslvers n Td aner e n vndur Se preenders exprr s e lnguage anda as plaónca 46) dzes Op i p 9 Op i, p 1 1 7, spciamn sa ciação d Domet ee
d Fan HN: A infância não é uma coisa qu oa m nós su dsd qu concua o su ciclo Não é ua codação. o mas vio dos souos coninua a niquc-nos indpndn d nós Inf daul u não consgu coda a sua nânca ola a capá-la m si msa coo um copo no su pópio copo um sangu noo no vlho sangu: sá oo a pai do ono m qu a o aandonou. 45 Op i p. 89 Ü pasado codado não é apnas um passado da pcpção . A iagnação dá co sd o pncpio às cnas qu gosa d assi s apoima da concpção oudaiiana, qu ca na p. d ua óia asada a vavidad da imaginação ( Convém assinala o om paónico do discuso d Bachlad m oda a oa do lósofo do Raioalime applié da Poéiqe de la êveie is ma soaa onia uma mania d nunca va a séo o qu 69
A MAAÇÃO SMBÓCA
q a âca é em Sbera ccre aurzad e caz aas toos os síbolsmos otos m toas as fatasas mt paa l o tpo as sas ofsõs a m Téo poa à Ifâa ao Per aeers q Jug Kééy assalaa úmas mtoogas (7 o ato o Racasm apcad paa ofma sta tuço últa aaba po o a Kkgaa ofssao q a va hl q o t as tzas a fé, as ags o s blo lvo(8 atam» o sobto a a as ossas ís tas mas oasas: a shoa Gyo xatao o spíto a fâa o to m ío m a o Mo Jss ssm a fomologa os símbolos poétos a fata sa ozos paa a osmologa a oaço o o mo paa l uma íta soa o oaço o o ao a opsaço sttal st vgat até a tofaa m a aas o é lmaa po Soo mto abstato as plo sol t ma fâ a hosa omo ma ttaoa ozha No é azu assava u ol amatgao» (9 ta fâa é uto o Vbo o vbo tm o s mas alto voo ublaço fâa soa as sgfâas o s hmao t sgao fo ológo pópo sgao fooógo puo ao xst sob o sgo o spato a gaça o pota to oos o po spls sto o vo spatas» 50). O géo ahla osst m t ompo sta supaço os ooasmos só poa ftas atavés a taço a spaço a íta tía» omo ata vés a spaço o smpls ofso glho oío O optmso aha mas staao o o g stas pa pópa pso o su ampo apl se avança o o e se argmenta de manera a dar a argmento o à nt ção toda a gravdade onvnente neessára Este bom mor eegante eta gerea ena de modésta onerem às obras de Baeard omo às afrmações de Sórates ma terríve eáa de onvção Ctado or BACEA p cit Baeard ta KEKEAA Ls i de chaps et es oise
au du cie E. Van der Cammen tado r BACHEA ) cit 9
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cit 3
AS HÊUAS SAUAOAS
ação a «ingeniae» a lgage oétia Toavia, fra este «eírit e infâia» eta saniae, o el eos esta «eatite» o iaginrio a qe Bahelar heg, e os interrogrnos e v e nega a herança eisiva o flófo a Fantasia poétia, sobre a otaliae o iaginrio e ar aesso na exeriênia a nsiêia, não ó oesia as tabé aos velhos its as rits qe eara as reli giões, às agias e às neroses r tras alavras, epois e Bahelar só altava «generalizar» a antroolgia restrita o ator a Pque de la rêere abeno be qe esta gene ralização, elo se rório éto, só oe ser a integra çã aior os eres iaginativs no raçã ato e siêia
Ve P OU symb/e de à peer 7
:i�1 �·: !I . • 't J;
. ; !�
'I
I O íve do etdo e coergêc d hermeêutic «U boo evel epe e e ej o onexo ndde nden de vás zon do el Me EI Tré d'sre des regns.
ara nraliar a anrploia imainári cnvinans ran paraalmn aplicar uma «psicanális civa ao própri mainário a im o urar as as rminiscências culurais os uís valr ras innnmn a sua vna pls nsars arás cias aravés ripl icnclasm cin m pri mir luar ra rcis ruiar s méos uramn ru ors u só visam a pir smilóica o sml, pis ar crc s rminiscências priviléi racinalisa u ransarc msm na simólica assirr, quano s srsima aina a ciênca m rlaã a mi ra amém ncssári scrir ara lá a miaã aclariana rcisamn n riviliao m u os ulcrs a ciência os ulcrs a sia s cmprnm cmlmnarmn n su inamism cnraióri s unm numa msma unã sprana nim ra ncssári viar cair no pimsmo araal un u apnas vê n síml uma «ns mnal qu rna incmprnsvl simlismo nran au a na mnal aumaismo ris ic as al ruaã al rapolaã imainri cm o cn a psu umana ncssiavam uma minu
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MGÇÃ SBÓC
csa e vasta cpaaç, pe teóca, eps aplcaa a este u àuele sect pesaet sólc e alete aplcaa ectaete a alaç pscsscal e psuss sgulaes as e patlógcs F este taal ue epe ees ssteatcaete c s sss claaes e ue pssegus h 5 as Nesta eve expsç, só pe s esu as ssas cclusões, cclusões ue se ea u tpl pla e pe uga e ua ea gea d magá cce c ua fuç geal e eul atplóc, e seua s íes ades as a ges sólcas, estas últas fase e fase e ts s sectes e e ts s aetes a actvae haa alete a geealzaç tat esttca c â ca a vtue e agaç ue cuz a a etl ga ue é a étca e ue esea ua etafsca e ue es cupas a últa pte este taalh, as ue ese , pela pópa geealzaç seu pt e aplca ç, plca a cvegêca s éts, a cegêca das hemeêucas S estes tês esultas e passas a es eve ete
j
«Os An os que rodeiam o Trono por ca são chamados Di e os ue rodeam o Trono por baxo ão cha mados i» Zh, II, 137 a.
Passas a apeseta s esultas glas ue pes z as ssas vestgações pe lua, ua ttal spess as seuelas a uta cssca aa apaete e asse e uals e achela ue dsgue
Ver A Les stuctues athpoliques de liaiaie
Le déc ythiue de la Chateuse de ae nossa obra Les stuctues athp/iques de l iaiaie é sbintitada tductio à /achéplie éé/e
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OS NVS O STDO
csciete racial s utrs feóes psíuics e e particlar as fraas subcscietes iagiri. Esta itegraã e ta a psie sei e a úica activiae pe aia ser expressa e as aeiras. Prieir pe fact e ue seti própri (e cu a cceit e a sig ae ua é apeas u cas paricular seti gura ist é é apeas u síbl resrit As sitaxes a raã sã apeas fraliaões exreas e a retórica ela própria ebe bia cses iagiri geral. Depis e ua aeira ais precisa ã existe ce etre racial e iagiri ã se racialis etre utras cisas ais ue ua estrutura pariate paticuar cap as iages A patir aí pes assiiar a ttaliae psiuis ese ue ele se separa a ieiata sesaã a Iagiri e pesaet a sua ttaliae é itegra a fuã sibólica. bólic a. A iagiaã iagia ã c fuã fuã sibóica sibói ca eixa e ser ree ree gaa c as ccepões cssicas para a ciã e éfice ua préhistória pesaet sauvel c é aia he it e irer etã e reu ea a ser falha pesaet aea. Tabé ã é c e Jug et úic e u rar êxt sitétic ual esfr e iivaã até e ctact preesv Sinn e id A iagiaã ã é siplesete reeuilibrar a jectivaã cietíca através pética tal c surge e Bahel. Ela evese c actr gea e eíbi psicsscia D pt e vista atrplógic e ue s situs iais euiibrate ue é iagiri apresetase a tesã e uas «fras e cesã» e s «egies» e e caa ivetaria as iages e is uiverss ata góics. Estes iverss esta ral e éi a actviae psíuica «cbia» be c ug be assiau sbivers ue para ier a verae é ais «siste tic» ue realete «sitétic» c crê g Prue as
> Ve ve UA «e e héypa à e éeme AT »
Cahrs tataux d Symbm 4 94 a «oça de oeão» ão ão mpemee omo a pae poóga e bog ão ambém sa e eeem a goba1dde da a eeada
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A AAÇÃO SIBÓA
polaridades divergentes, as imagens nagónics guadam a sua inqividualidade prória, a sa potencialidade anagónica e só se ligam o empo no fio a naraiva, muo ms um ss
em do que um síese E este ponto é imprante para comeeder b os diver
sos aspectos, «nomal» e «atológico», o iaginário. As ima gens, ualue u seja o rgie ue peence, e con aco cm a duação gáica e com os aconecientos, gaiza-se no epo, ou melhor, ganiza os nstanes psí uicos na «histói» Destas estuuas dscursvas o ima gináio eerge enão cetos háitos eóricos ineenes na aiva, coo a hiótise, e certos rincios, coo o a causalide, liga u scedee a u conseuente ue enrento, é «Outo» A narativa, hisóica ou mítica, como verificara LéviSrass, al como a seriação causal, é «ssema» d iagens antagónicas. É a arativ ue, no io de Édipo (4) mie coordena os isódis antagóncs co a hostiiae dos consanguneos e a sobresiaçã da consanguinidae E sobreuo, ese dinaso anagónico das iagens per ite assinalar gandes manifesações psicosociais igi nção sibólica e a sua variçã no eo. O desenvolvi eno as ares, a evluçã as religões, dos sistemas e conecieno e dos valores, os róprios estilos cieníficos, aifesamse co ua egulaidad altenante ue foi ssi nlada há ut tpo por todos os sociólgos a históia e d cltura). Veicouse ue s grndes sisemas de iagens el ell ld) d) de «represenação do undo», se scedem de foma arcda no ecrs da evlução das civilizações huanas Mas a dialéctica é geralmente ais delicada do ue os filós fos vislurara, ainda e fosse filosófos da hisóia A aléctica e operar e dieenes plns de generaiza ção. Desde ue nos cueos de ua cultura perfeiaente inegrada(), isto é, na ual a ae, oal, religião, isã o
4 Ver ars 47. ege, Marx, Segler,Wrrger, Srkn, Maré, Peyre, ara ar
aeas aguns mes ( Sbre esa ã de negaã e sbre a nã nversa de ngre», ver P. SOROKI, Soial a Ctl Dami.
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OS ÍVES DO SEDO
nd crresnde a es «padrã» agnr e se rdene a es g de estrturas É evdente e este cas é it teóric rue denra u t de cutura «ra» ibiizada cisa ue ratcaente é ssve dad e exste see factres de deseuri extrnsec (cias rregardade das estações das chvas das cheitas ede as agressões etc e es nas sciedades itvas pertrba esta harnia teórca. A ar arte d te vve s tabé e presença de reelbis arciais nã estand a relgiã pr exepl n es rege e rit Fna ente des cnsiderar n interir da evuçã scia anta antagns gns as u en enss ediian ediian das aixas aixas etr etria iass escarecendse entã s reelbrs sbólcs c excess deste u daele rege n jg das «gerações lterras» das «das» 8 etc Se ns ccars agra nã n terren psicssciógc c a naidade de cbrr td ca antrlógic u c gstas de dizer ara cnsiderar tds s agentes e restantes d «traject antroógc» e a energia sbó lica percre n teren scislógc aercebens e rer uga e cnceit de id tal c se are senta na sicanise deixa de ter razã de ser. Eectivaente factr geral de eiri e ania td sibis j nã se anesta sb asect teóric de a única «sã» e as «etarfses» nganas nã cnsegia aina dna zar realente a s sb a aparênca cnrada ea slga de rês quma de acçã (e pr ss den ns «verbas» rue verb é a parte d discus e exre a acçã ue anesta a energia bsuca tant n ncnscente blógc c n cnsciente Estes três esue as crresnde r ad as três grus de estruturas (eszras sntétcas e stcas(9 assnaladas na class caçã (ists sclógca e scssca ds sbls pr otr cincide c as veriicações sicsógicas e ) Ver LÉVISUSS qu e assaou be m est estee óme ómeo o em Aropoo poo ee rucu le le Sutur e daeque» () Ver o trabaos de ere e Matoé. V quado 8 e 8
A MAGIAÃO SIMBLICA
tas ea Escoa de eiegrao etcere Oufad Outos) reatias aos reexs dminantes refexos oraizaores os outros refexos por iibião ou reforo) doiate pstral doiate digestiva, oiate plativa. o etato este ecotro as categorias si icas «aruetíicas «axioáticas diria Bachear) co refexoogia ão existe quaquer reaão de causa a efeito «tra jecto atroogico pode ser seguido o setido fisiogia sociedade ou ao cotrário sociedade fisioogia Sipesete erifcase ua coergcia dos síboos e séries isotoas e diferetes íeis aropogicos Regies estru turas casses e arquétios ão são ais do que catego ias de cassificaão iduzidas desta coergcia eírica a s eco ica do que o arsea expicatio das usões dos cpexos ostuados pea psicaáise Porque ua pusão é pos tuado u coportaeto refexo ou socia é u facto erifcáe Esta tripartião «erba que descobrios a rige reexa aida iteiraete biogica do trajecto atropogico aos reecotrar cotateete os diferetes íeis a for aão dos síboos Quiseos isistir aui o sistea e foruaões gicas que estas diferetes estruturas isotop s das iages sugere Foruaões que ostra be que síboo ão se redz a ma gica deieada0) as uit eo cotrário que os esqueas dicos que suporta a iages isotoas rooe três grades direcões gca trs grades gruos costtutios de gicas be distitas partir de , Roger atie ao estudar o «adobé afrobrasieiro) assiaaa o seio deste uierso sbc rei gioso a coaesccia dos síboos e das atitues ritua is e toro de três ricíios ue aiás age coorrete te o faoso Prinípi de Ligaçã que a artir de éru arac
) C LVISRASS se esfç p st e née
pe ss e e esbeleç u fereç etre «pset slvge» e peset est pr u pegg etst R BAS « prpe e cupure e le cpree -brésle» e XI Conreo Ineacina do Ameania Sã Pl 9 O cbé é regã séc cprve Vu h auvae,
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S N ÍS DO SNTDO
rza pela sua acnuação o pensaeno «pro as abé oposção ao precdne u Princíi de Ruura uo prxo do lo prncpo d Conradção nal n u Princi de Analia, snéco qu pr lan çar ua pon nr os dos prcdns Ora o quas na sa época por as oaln derns qu o nosso nquéro prco conduzu a u plano d classcação d agns abé rgdo por rs prncpos que o lgco Séphan Lupasco) s passar pla dação do nquéro nogrco ou do nquéro anropolgco sablecu u ssa d lgca co dos cors «polars e ua rsulan sa rs ros pracane concdns co as «rs lg cas que Rogr Basd u prpro rcaos na nossa nsgação anropolgca Ass a coernca soopso concra dos sbolos no so de conslaçõs de agens rlaa gualn s ssa dnco de «orças d coesõs anagnc cujas lgcas consu apnas a oralzação Mas aos rcar gualne qu a gnéca dos sbolos odos os sus nes corrsponda abé la a esa dalécca dnca
«A procura de estruuras só em senido e valor quando é encarada sob o ângulo de um reaconameno haronoso enre os dferenes doínos do Rea e co a fnaidade de chegar a uma espéce de snese toaizane.» André
BEfE
Quelque rerque éiiire ur e yble e le ybie Vr udr i d br e rre anhr
lgque de lmagnre r S PASCO Le r mare mpr im ppende hérqe d lir Lénerge e a mare vvae
l Lp frmiz rês li q rm ê méri.
QUADO DA CLASSCAÇÃ RGIMES OU POLARIDADES
DIRNO
QUZOMORFAS
Etutu
0 0 0
(u heóics) delizção e «recuo» autístico. iietismo (ang) Geetismo, simeti gigntiso. Antítse polémic
Pincípis de expicção de justicçã ou ógcos
Repeentçã obectivente heteogeniznt ntítese) e uecti vente omogeneiznte utis) Os Pincípios e EXC SÃO de CONTRADIÇÃO e de IENTIAE ctu pen ente
Refexos dminntes
ominnte POSTRA com os seus deivdos maa e o du vnte ds sensções distânci vit udifnçã).
DISTINGR Ci
Sep
Aquétipos epíets»
Pu Mcudo Clo : Escuo.
Alto
A uz : As Tevs. O A O Mis A A Heóic O Víncuo O Bptism A Mácu
O Cume O Aiso O éu O Ino O Cee : O Inio. O Heó : O Monsto. O Ano O Anil. A As : O Répti.
Aquétips sustntivs»
sí os sintems
Mistu
Sui
Esqums vei»
l
Bixo
O So o Azu Olo do Pi s A Esc Ecd, Bétio o Runs Mnt s As s Sino o Zigut Águi ouçs usu Cicun Cnd Pob, Júpite etc cisão tnu etc
SOTÓPCA DAS MAGES NOCTRNO
SINTÉCAS
ÍSTICAS
(u dmtc)
ç iéctic d tgnt dmtzç .0 . Hitç .0 " geim cl (cicl) u tt 1 .°
Coinidetia oppositorum
e temti-
(u tifc) Reetiç e eevenç Vcdde deividde ntifc Rem ei Mituç (Guive)
eeetç dicc que lg cntd Reeetç ectivmete mgeeite çõe e fct tem O nc de C (eevenç) e uectivmete etegeei SE td m (eec zte (efç ntfc) O nc de mete FN e EFICINT) ctu em en NOGI e de SMIU ctu e nmete mnte COTIV cm eu deiv mite GESTV cm eu duvte ontéi, térmio e eu devd d me rítmico e eu duvnte e (cinétc muitmc etc) tát olativo gutatio.
IGA
CONNDI
duece ged Vlt ecee � ece ui eet vte vi
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O Fgcm O fl ve O Gemen
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C O Cet Fl Mule met Sutânc
O Cendi tmlg Tde étde tlg Iniciç N cid du vee Og Mei ed Fi Múc etc
O Scfíci g Ei Cc Cdei ee Rdin Se Cdi etc
O Vete Cmede e Cmd Kld Dct Oii Tit Gem Melu Véu Mt Tç Cl dei etc
um Beç Cid Cve Md Bc lc Ov ete Me Vin Ou etc
A IMAGINAÇÃO SIMBÓLICA
Com efeito, exceptuando todas as questões de transfor mação dinâmica dos regimes e das esruuras, podemos obser va geneicamee na psique de cada indivíduo adulto, vários nveis ct, matizes de cero modo, onde vêm constituir-se os eemeos «simbolizantes» (Bid) do smolo. Ou, se preferir mos, verificámos vários quadros mais ou meos coordenados ee si de acordo com o gra de inegração das curas enca radas de «padrões» simbólicos clrais que vão derivar acen uar, apagar o repeir uma o oura das forças de coesão que aimam as atitdes psicoisiológicas de um ado hmao normamee desenvolvido Se deixarmos de lado o nve psicofisiológico já abor dado e que nos deu a cave da classificação dos smbolos, achamoos em presença de diferenes amienes formadores ou informadores do simolismo aduto. Excepando este níve natura que a reflexoogia os revela, disinguire Ios dois grades paamares de derivação do simbolism que podemos chamar, m o nve pedagógico o da educação da riaça atravé do ament medato, o outr, ve u l tura l que poderíamos uaificar, como Re Aleau de sintemático 1 4 ), porqe a erança e a jstificação de uma sociedade, srgem, aos olhos do adulo soredo como constiídos pela relação múua qe os homes do grupo esabeecem istiucioamee enre si. Se analisarmos o primeiro ível oamos em primeiro ga que se subdivide com maior ou meor intensidade, numa fase údica em que a criaça mais ou menos privada do am biete familiar, consitui com os seus semehanes uma pseudo sociedade, sedo a fase familiar cara aos freudiaos apenas a parte mais nima dese nível redzido aos primeiros anos (dos 3 aos anos consoae os autores) da infca V G DURAD, L oi nvaux d omaion du ymo m m Cahiers lnte. Symbo , n0 I, 6 no ua dnvovmo mi aamn o ma V A. GUIBRETIRE aigo cado Chers nte Smb II 6 4 R ALEA De nture du mbe p : nom inma dv vado ao igno convnconai aavé do qua o hom abc uma gaço múua qu n . .»
2
OS NÍVEIS DO SENTDO
Ora o e srpreede todo os atropóogo epeciali ta de ogos ifati ( 1 5) foi por m lado o carácter coser vador dos ogos por otro a sa cassificação biária Os ogos ão o cosevatório de símbolo o ritos deafectado o ogo do avião» por exmpo dificação de m rito iiciá tico pagão (foma espiralada) depoi cristão (fora de basí ica e depoi de catedral) de qe a criaça apeas cosrvo o gesto deportivo6) Do memo modo o ogo de mãos e os ogos de cartas provêm de m simboismo agoístic 7) e se pede a oite da grade civilizações agrária 8) Fialmete a maioria do s cotos eses ogo de imagia ção veiclam m simbolimo desafectado ode e profa am mitos atiqíssimos 9) O ogos mito ate da sociedade adlta edcam a ifâ cia o seio de m legado simbólico arcaico geramete trasmitido peos avós e pelas avó e sempre atrav da mito estática psedoociedade ifatil e mai do qe a ii ciação impota pelo adto aos smbolos aceites pela ociedade dá à imagação e à esibiidade simbóica da criaça a po ibiidade de <ogar» em pea liberdade Em segdo lgar o atropóogos ecotram a cassifi cação do ogos duas séries icoci iáveis» 0): a série ao nístia (=competiçã com regras) e a a série iinxia (=trbihão) passdo pelo meios termos do aéa (sorte) e da mimi (imlacro) Esta claicação biária do ogos parece aciar sigaete a clasificação dos paterns e ) eeciai da istitiçõe adltas e das ctras 5 Ver Johan HUIZI Homo Lude; R AOIS «Les jeux et le hommes» e «Stctue et cassicaton des jeux» em Dioge Out 6 «Paaíso» «adiana n crança muçuana ver C BÉART Recher che d'ue ociogie de peup frii à prir de eur jeux
e7) Agonstc: eatvo as jogo de copetção ('8 Ve R. IRARD Chri e probem m ed Robeo vos éxco e R IRARD L Po-Vuh stóa cutura do maias -quces (19) Ve EIA L mbome d oe d fé o Ve CALOIS Le ux homme p 1 Paava que na antopologa americana sgnfca «odeo» padão
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/ A ANAÃO SLCA
fe dic etá iá e eeita igção co ped gogi d fe peta coote «ecoa do jogo e e eco é i o eo dica oee ecoaje o peo coáio epi o jogo e o pé-execcio ex e co jga Ai odo o atize pedgógico ão povei dede eit poibção e eg ação ex d ociedde ca ao oo pcaita até o pé-execcio d «ca de ciça do i o o Tobidee pdo peo coégio «iO do pe teo 2). É i e o pecebeo e paete «êca exa ão p de e tico eteitete igdo à pedgogi ctóic e b ge d e e e «coei e o oeco ão a oevivêci úica de odo o ite pedagógico eie v 3). Ai o «jogo oge de ee de co etão ig do à fe ideaizte do péexeccio e igoo diçõe ibóc cic. Ete péexeccio exa o pobição ig o iveo do jogo à fe paet àio e Piget ch co zão o ve do «ee afectvo a pati da ob de Miowki beo e heeêtic do boo e eão do ee ee é eo ipe do e pi cáie fedia tih dd a etede ao edzi od ped gogi fodo do oo o oo coo e) o odeo edipo d epeão da pão iceo. A o poogia c o-o e Joct e dipo oge de ee éipo « depee eeiee do ite f a e peeç difeete ociedde; a epeão do iceo ito oge de e o fa o é o oeg! do Ver ÉART . it. 3, Ju tt htt er MAL SK L vi xul aag u N la Méai p IX p 2302 p. pp. 2 Ver Verer LWN , L mas s ju
s � hz ura
Ver Dens e ROGONT L'aur t lOt sobre o omeso» e G DRAND r mthu a Chartrus ar. ogemont pôs em edên snão «oent» ente os mtos» o mo o ogo gnte e exgên s nsttões mtrmon s ver gmente R NEL · amu r t l mths u ur O e ALNOWSK . t p 30) eomn «o t r»
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OS NÍVEIS DO SETIDO
smólo nfn é m frmo l sendri e ode mo em fse ms em Ee do e em os r es soeddes om s de lor e s ds lhs M esns esdds o or d os Lno e rdner5) edgog el esese de mner sendo ndfe ren» d me o eo d ndlgên» do e j o h omo esreve rdner nfço norml d mgem ren» Deflo de e resl m nvers smbóo sem rgor e sem fevo» e j mor dos eemeos osvos so roven enes de m nvel nemene dsno do nve enl Pelo onrro nos n o orrismo jno à egên d nolo mo eoe ds esneres (ses meses!) e à oo dos jogos ses ss m smól onsrnge dor monoes fls md d noo de edo e de edesno ened odos os smolos e sgeem o rigo e moldde O éo essel omo n jd venense esdd red é o nesl dvno grdo emve d moldde ssm se o rnsmo dos Tn se ro m do d edgog jdoris esdd or red o ersmo d soedde de o r m nveso smólo dode Édo é gd ms de se dfnde m ngs movd eo vzo e e sên de o meo O dfeenç e vem fser o dogm odenl do Édo n soedde mrner de ond6) no só vemos m ssem smól elsvmene mrr nsr os mogon e vr oz m sée de smolos sóoos d mendd (vozo osv do ssoo me serâe me v el fenddo do mho mnmzd em ee o é nm ese d gr no ders d oneço do heró vd e) mo mém gessvdde edn» do Tondês no se vol e om rz onr o nr nem nr o o mr7)
Coa du BOIS Th of Ao NTON, Th scc f ma h wd css 26 MAIOWSKI cit e sxuaité t sa éss das s scéés mivs 92 Matarca dse daquee ue ossu atordade (o rmão da e nas scedade marilineae no patracais
85
A MAGNAÇÃ SMBLICA
temas ruas parece renar otalmente Por exempo os cód gos de coresa a «etquea», os hábos funeráros, varam e são até toaene opostos de socedade para socedade, coo fráges superestruturas, sob as nfluêncas mprevsíves dos acontecmenos ds mudanças clmácas e das nvasões. Por sso fo possível reaconar a práca de embalsamar, ou do canbalso, nas as Marqusnas, com a aeaça endémca de fome Nos Tanaa e nos Betsleu a smples passage técnca da culura seca do arroz para a cultur úmda substu o smbosmo da fatadade mpessoal e revocável peo smbosmo de um eus todopodoso, auortáro e caprchoso2) Temos nda que a nfluênca da íngua da sua estrutura, dos jogos fonétcos ou calgráfcos, reduzem segundo parece os sseas smbócos a puras convenções Basta pensar em oda a smbólca do culto de Sva, baseado no ogo da paa vr «va»«Sava» o cadáver) O nome do deus prvado da etr femnna i é apenas o semnema do «cadáver 3) Todava apesar do arbtráro aparente e da superesrutura sólca nese nve pramene cuural podemos já vanar duas observções que confra olardade naturl dos sím bolos mesmo reduzdos a smles snemas A mora dos socóogos e anropóogos ds cvlzações observara que exsam «padrões» de ultur), que permtem classfcar esas útas em di rande rp irre duvei. Cuuras ideacinai ou cuturas vialia (ideai nal enae) de Sorokn, ou anda, para uh Benedc, que retoma quafcatvos netzscanos, clturas apliniana ou
KARDNR h idid d h pp 223 32
Pr mhor coprr por razão o mpo o romo, o brro a m púbc dcavm a v/ é prco ab Va é a a do ar o) abém o oho doéco r); vr am é DUML r , p 8 r ZMR My ym d lr cvlo d 'd
Rh BNDC,
P of Clr.
amo o obr
vao po o ropoo vr P SRKN So d r dy ic F S. C NRHRP h mig of E d W v aé o raaho Pao Wor c 88
OS N ÍVEIS DO SENIDO diniiana Oriente e Ocidente paa oop vêm ecoa ociologicamene a diinão ene regime diurn e regime nturn qe já dingimo picologicamene e ão indica
ivo dee o daqele egime mbólco pefeencial ilzado globalmene po ea o aqela cla ingla Conegimo aim eia o ímbolo em a gande clae clai ióopa e agpa ea ea clai não po edão a ma infaea úlima e po io onológica ma mai modeamene nm dalimo anagónico. ai obevamo e exie no eo de m egime clal agoa bem difeencado ma dialécica qe anma dina mia vivifica o ibolimo de ma deeminada cla. O pó pio Sookin vefca qe ma ocedade nnca eá oalmene negada nm ipo e qe exiem eleeno iedívei obevivência ilé anagónico qe ele denomina conge Roge ccelli 5) na eqência de Rye e da eéica de Andé Malax qe definia a lngagem aíica como andeino apecebee qe o ímbolo aíco míi co ideai ão eeminado paadoxalmene po opoião à ea hiócopolca o coociai de m ee minado gpo mano Já ane Caeneve) pea em elevo na Sociedade apoliniana do Zni a inião e o mbolo anal do palao Koyemi vedadeia vál vla de egana oniana. A dialécica pode aliá inevi ene a da fae qe dingmo nee nível ene o io e o mo como mio anopólogo peeniam. Po exemplo éviSa 7) mo o a popóio do índio Pawnee qe não exia omologia nma ocedade deemnada ene o come o o io e o mo Podemo aé afima qe qano ma e complica a dialécica qe qano mai o eqema imbólico e conadi
C5 MCCHIELLI e yJe et la cié idéale 7; RE 'utie e le utoie 9 C6 CZENEUVE e Dieux daet à Cibola V LVISRAUSS Sct dacq m Atoolo
ie tuctule p. 27
Sb a diuçã da da, d d c, v
amém L. UMON L aaque Ei de decitio d'u ft lcal du oit de vue etique.
A MAGAÇÃO MBÓCA
zem e cmpam uma determiada scieae mais esta sciedade está em vias de trasfrmaçã itegral de liquefacçã histlítica. É que actece segud s arece cm as ssas sciedades civilizadas» de se efretam simblisms religiss estatais familiares setimets mits r gress mits acialistas utias iteacialistas mits scialistas idividualistas . . . equat as scieaes rimitivas frias» arecem ssir m mair grau e itegraçã. Tdavia mesm ível sitemátic em que a relaçã é mais imrtate d que cteúd simbólic mitólg escbre algumas grades cstates algumas grades ima ges que arecem escaar a ur determiism scilógic e cuzir a uma esécie e lógica qualitativa uiversalizável8). Melhr estas grades images aida que tributárias da Wlbld de uma sciedae sigular sã directamete cmreeias cm simbólicas r idivíus s mitólgs ! que erecem a uma utra scieade. m Lévitrauss ressetiu car mit cduz à sigularidade cvencial ds sistemas mas cmprdr9) mit aela ara se tid d róri mitema. E é que faz que uma mitlgia seja mdaam traduzível. O ível cultural fece rat uma liguagem simbólica já uiversalizável. Os grades sím ls teclógics e astrbilógics l a Lua s ts slsticiais a árvre cereal a cuva a çã fg e a edereira teci e s fícis e tecelagem ferr e a frja te e a cermica cstituem esécies de ubav, simbólics larizads r um par d padrõ culturais facilmete decifráveis. Deste md quer ela aálise estática que a siclgia s ferece quer els resultads geétics que a atrl gia cultural s rõe (estams tetads a escrever ret mad a lguagem d geólg quer ela etratigraa cm ela tectóica btems semre dad mbólc b-plar
s Ve ÉVSTRAUSS i, p 5 que esabeece aquép
mea aés a sée ma messas e bssexua, ec ÉVSRAUSS, p 37
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OS ÍVS DO SDO
qe deem atavé de toda a atopologia tato psicológica como cltal e social m vasto sistema de «oas de coesão» atagóicas s imagens simólicas eiliamse mas às otas mais o meos pormenoizadamente mais o menos gloalmete cosoate a coesão das sociedades e tamém con soate o ga de itegaão dos idivídos os gpos as se o oecto da simologia é po essêcia plidi mesioal e se eacta ao logo de todo o taecto atopoógico da eslta qe á ão podemos cotetaos com ma hemenêtica limitada a ma úica dimesão Po otas pala vas tanto as hemenêticas edtoas como as hemeêticas istaadoas qe eamiámos até agoa pecam pela estião do campo epicativo Só adqiem vao tas mas às otas sedo a psicaálise esclaecida pela sociologia esttal e tomado esta útima como eeêcia ma iosoa do tipo cassieiao giao o acheladiao crlár d plura lm dâm da câca bplar d magár , como Pal icoe descoe (40) m artigo decisivo a crca da hrmêuca.
«Poue tuo está e cia, naa está e aixo Mas isto só é assi aeles ue o tê conhecimento» Salomão, 34
eicamos _ma dpla plaidade: a do símolo dividido
ete o signicate e o signiicado e a da simóica o se odo sedo o conteúd da · imaginaão simólica o imagináio conceido como m vasto campo oganiado po das oas ecipocamee atagóicas Pal icoe levado a medi a soe o simoli smo do mal (4 vai aze ecai a sa eleão na dpla polaidade os métodos de itepetaão das
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4 P. ROUR «Le coni des herméniqe épiégie de nerpréan», em Cahir Symbo 962, n 4 P. ICOUR «inde e cpaié» ymboi 1
A AGNAO SBLCA
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ermenêcas ndcamos anerormene que ava em ra ços geras das espéces de ermenêucas: as que reduzem o símbolo a um smples epfenmeno ao efeo à superesrra ao snoma e as qe peo conráro amplicam o símbolo dexandose levar pela sua força de negração para aceder a uma espéce de sobreconscene v v do Pal Rcoer precsa ambém o sendo desas das ermenêcas Sendo ambas esforço de decfração são remnscêncas» como escrevemos nos prelmnares dese lvro Mas ma é segundo as palavras de Rcoer arquelógca, mergada em odo o passado bográco socológca e aé fogenéca e a ora é ecatló gca 3) so é remnscênca o melor camada à ordem essencal ncessane nerpelaçãol do que camámos o anjo V ma or exemplo a de red é dennca da mácara que são as magens qe vêm dsfarçar as nossas pulses os nosso·s desejos mas enazes A ora é reelaç da essênca do anjo se assm podemos dzer da essênca do espíro aravés das meamorfoses da nossa encarnação da nossa sação aqu e agora no mundo ambém a rmenêuca sege das vas galmene anagóncas Por um lado a va da demitcaç, preparada pelo econoclasmo dos ses ou see séclos da nossa cvlzação com Fred com LévSrass e P Rcoeur acresena com ezs ce e Marx) or oro a va da remtcaç, com Hedeg ger, Van der Lew Eade e ns acrescenaremos acelard Remfcação so é recolecção do sendo colecconado vndmado ) em odas as sas redundâncas e medaamene vvdo ela conscênca qe o meda nma epfana nsara dora consune do própro ser da conscênca Assm á das maneras de ler de confronar m símboo Podemos fazer das leras» do mo de Édpo uma fredana a ora edeggerana o planca5) Não nssremos na lera fre
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( P. RCOEUR « cfi es eméeiqes» É ambé ema
e des de Saees e Nâsre HOSRA ver eiçã Crbi 93
( D e eso, fim im im pra ) P RCOEUR faz asã a aemã Welese op. cit, p ( P RCOEUR, p. t. , p 79
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OS N ÍVES DO SENDO
diana: abemo que ela «lê n mito de dipo o draa do incsto: «Édipo que mata o pai e casa com a mãe realia ape na um do deejo da nossa infância Ma ao lado dete drama de Édipo criança e o memo texto de Sófocle pode mos «ler um outro drama: o de dpo i e ete dipo encarna o draa da rdad porque Édipo procura o aaino do eu pai aios e luta conra tudo aquilo que vem entravar contantemente eta decoberta da verdade Na egunda lei tura à Efinge que repreeta o eigma freudiano do nacimento Ricoeur ope Tirésias o louco cego que o ím bolo a epifania da verdade Daí a mpotâcia que adquire a cuira neta egunda leitura certo que o freudiano ai nalava eta ceguera e aia dela um efeitoigno de uma autopunição castradora mutiladora Ma como viStrau que pode facilmente claficar a automutilação de dipo como caracterítca uplementar da «difculdade de andar direito 46) a cea da cegueira de Édipo lida pelo reudiano com ind fereça e a cegueira efumae a favor do inceto e do paicídio Pelo conrário na egunda letura que P Ricoeur prope a cegueira de Édipo reorçada pela de irsia tornae eencial iria « . não tem o olo da ce tem o olo do epírito e da inteligência ele sabe Será poi neceáro que Édipo que pode ver e toe cego para ter aceso à ver dade Quando como último acto Édipo fra o olos traformareá nee momento num vdente cego 47) Ricoeur legitma a dua hermenêutica porque no fundo qualquer ímbolo duplo como gnicante orgaiae arqueologicamente entre o determnimo e o encadeamento cauai «efeito intoma ma como portador de um entdo tende para uma ecatologia tão alienável como a core que le ão dadas pela própia encarnação numa palavra num ojecto ituado no epaço e no tempo Paul icoeur prope tambm que não e rejeite nem uma nem outra deta ermeêuticas nvera Somo filo da noa civiliação e de de sculo de cítca de raconalimo e de poitivismo e «agora para um omem modeo ete tra
46 Reodas que dip sigia ihd» 4 P. RCOEUR , it p 79 9
A IMAGNAÇÃO SMB Ó LC
balho de iconoclasta, este trabalho de desmistificação pertence necessariamente a qualquer reação com os símboos» 48). Mas o poder de figuração das iguras a itereação dos embeas das aegorias das simpes paavras ibertas de toda a sua evo cação poética apeam também irrevogavemente para uma outra interpretação. O sentido figuado é iaienáve: as pala vras orgaizam-se em frases as coisas em uiverso os objec tos animamse em vaores de uso O setido próprio não é suiciente. É então ue parafraseando Bachelard que apica este termo uímica moderna podemos conceber que as her menêuticas opostas e o seio do próprio simboismo a con vergência de sentidos antagónicos devem ser pensados e inter pretados como um pluralismo coerente em que o significante temporal aterial ao mesmo tepo que é istinto e inade quado se reconciia com o sentido o sigifcado fugaz ue dinamiza a cosciência e salta de reddâcia e redudân cia de smboo em símbolo. No entanto o seio desta coerência gostaríamos de insis tir o facto de ue é o escatoóio ue tem a spremacia m fcto sobre o arqueoógico Porque existem sociedades sem ivestigadores científicos sem psicanalistas sociedades «não fastuosas» mas não socieades sem poetas sem artistas sem valores Para o homem é sempre a dimensão de apeo de esperaça» 49) qe se sobrepõe à desmisticação. Porue a des mstificação tota equivaeria a auar os vaores da vida perate a verificação bruta da ossa ortaidade. Todos os .
8 P RICOEUR, op. cit. p 6 P RCOEUR, o c , p 3 Temos de acescena que, a part
de enão, Rcoeu deixou de se el ao pogama que aço, e que ucmb, como anos ouos, à nação, analzada pelo coo dos «mass meda», do aueológco, dando o pmado a ese úmo e deeno do escao lgco. Tmém nós não podíao segu po esa va analzane a pa de (Ve o nosso ago «Tâches de l'Ep e mpeaf de lEe», nos Jahrbuch XXXV, 6 e, soeudo a pa de 6 R BUL MANN, Jéu mythologie et déytholoation peáco de P RCOER, enusasa de ulmann ) Ve o cap I «Science hisoque e myhologe adonele» do noo lvo Scence e l'Home et trdtion: L Nouvel Ert anthrooloque Pas, Têe de Feues, 7 4
S NÍVES D SENTD
homns são mortas vrca a mxma postvsta do nu tv sogsmo mas no Fédon é procamada a scadaosa concusão «Lgo S ócrats é morta E a sprança sob pna d s stuar num pano acma da mort uca pod sr mstfcação Cottas m sr mtos Dsmstcar o sm boo smutanamnt rmtfc-o tavz sa prcsamnt xtrar prmro das cotgêncas da bograa da hstóra a ntnção smbosta d transcdr a hstória ara um crstão a cruz não s rduz ao nstrumnto famant d um supco romano ara um hrmnuta a cruz também não s rduz à cruz d Crsto brha com todo o su sntdo d Encruz hada d Mnsagm no waik hdú com na «cruz d Mata dos mauscrtos aztcas Acabams d prcorrr d Frud a Rcour todas as drc çõs da hrmnêutca, d vrfcar as uma vz qu a dup cdad a quvocdad do smboo (à qua corrsponda a dua dad das hrmnêutcas) prcsa actva ada o su prmro sntdo d mnsagro da transcndênca no mudo da ncar nação da mort Como scrvamos na concusão d uma obra consagrada ao magnr (50) a magnação smbóca tm por scandaosa função gra nega eicamene o ngaivo. odramos acrscntar aqu à uz dst duasmo cort qu P Rcour obsrva nas hrmnêutcas antagóncas (antago so cornt qu s rprcut o so da próra strutura do smboo rrdutvmt sgfcat Bild sntd Sinn) qu a imaginação imbólica coniui a óia aciidade dialécica do epíio, dado qu ao nv do «stdo própro da magm cóa da snsação ao nv da vugar aavra do dconro dsha smpr o «tdo gurado a criação pr cptva a posa da fras qu no so da mtação nega sta própra mtação orqu a vrdadra daéctca cmo Luasco mostrou não é uma snts accada mas sm uma tsão prsnt dos cotradtórs E s tantos smboos tan tas mtforas poétcas anmam os sprtos dos homns não sr m útma ans porqu são as «hormona (5 1 da r ga sprtua? (0) G. DRAND Le trucure anhropooque de manare (1) A palavra é de Bachelar 95 I
A MAGAÇÃO MBÓCA
I'
ano, oi, agora, no brv caílo concivo d livro aar raidamn m rvia o din cor m q a fu çã simbólica mania o inamimo conradi oal 2
bec
) Ve FAY 974
Cordor tese nivesae ava Qe
CAPÍTULO V Conclusão: as funções a imainação simbólica «E
se suprimes o que etá enre o Iparcável e os parcipanes oh ! que vazo separasnos de Des esrno o elo e crando um gande e inulraassável absmo . . » Grégore PAAA Tride pour la défens des saints hésychates I ,
emre ue abordamos o smboo e os robemas do sm· boo e a sua defração eotramos em reseça de uma ambgudade fudameta. Nã só o smboo tem u duo seto um oreto reso o outr alusvo e fgurao mo também a lassfcaçã dos smbos nos reveava s «reg mes» atagócos sob s uas as magems vêm rdearse as ão é só o smbol ue é uo as hermenutcas tam bém são uas: umas reutoras «arueoógcas» as ouas s tauraoras amfadoras e «esatoógas» É ue omo dzamos na o atulo reeete a magação sm bóa é amamete egação vta egação o ada a morte e o temo sta essêa aécta smbolo esd brase em várs las ue resaos de examar agra Como restabeleedor de eulbro esameto smbó faz setr s seus beefos eo ens em uatro secres rmero e a sua determaçã medata na sua eso taedae o smbo surge como restabeecedor o equilíbrio vital corometo ea telgêa da rte deos eda gogcamete smbolo é utlzad ara restabelemeto d quilrio psicossoial; em seguda se examaos o r bema da mbóca em geral através a erêna das er meutcas aerebemos ue a smóa estabeee ara 97
A MAGINAO SIMBICA
és da negaço da assaço asta da esée huana a ua ua anadade ada que aona u elb antlóg que onsttu o huanso ou o euenso da aa huana Po f deos de te nstauado a a fae à ote o bosenso do equlíbo fae ao desegulaento sossoal deos de e efado a gande atodade dos tos e dos oeas e stauado o hoe oo hm symb lcs o síboo ege naente fae à entoa osta do uneso o doíno do al sem e equlba o ueso que assa o e e no assa ao ual etene a etena nfna a etea auoa e deseboa ento nua te
fana
o a egson 1) que oube o éto de te estabeledo de foa eta o pael ológo da agnaço a que ele haa «funço fauadoa A fabulaço é gealente ua «eaço da natuea onta o ode dssolente da ntelgêna as as esaente este ode negato da ntegên a anfestase na onsêna da deetude e da ote A at de ento a agnaço denese oo ua «eaço defensa da natuea onta a eesentaço da netaldade da ote ataés da ntelgêna as adante) egson nste anda no aáte anttéto à dssouço que aesenta a fabulaço e utla nessanteente o teo de «eaço; «Reaço defensa da natuea onta u desenoajaento esta eaço susta no seo da óa ntelgêna agens e deas que deta o tea a eesentaço deente ou que a ede de atualase Po outas alaas no asto uneso begsonano de u dualso atado a fabulaço e stuase ao lado do nstnto da adaptabldade tal fae à ntelgêna gossea e estáta dos sóldos dos fatos e o sso eso da ote Gaças fabulaço o «todos os hoens so otas antese otenal na onsêna asaado pelo
Ve L u oues de o/e e de la lgo, 1 932, pp e 37 . > bd p 59 9
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COCLUSO AS FUÇÕS A IMAGIAÇO SIMÓLCA
tíssm t vta qu fa sa a magaã s s d samt lgus as ds d Bgs s Ré a u um stud sstmt a a ts d «a óg» da maga ftava stas uss m a ts fudaa d aamt das mags u sugm m uma «s d u m as d mssldad físa u d ã mal» m «vasã aa g da dua adad» amt até ós ) asads ã a ga m Bgs u a sga m a mas aa atóg sguíams sta qu a fuã d magaã é ama d tud uma fuã d «ufmaã» mas smlsmt ó gatv msaa qu a sêa gu dat da dda gua da mt mas l tá damsm stv u atavés d tdas as sttuas d t magá tta ma a stuaã d mm mud Cdvams m atua m tógaf Ma Gaul 5) quad váms qu tda a at da másaa sagada à óaóma é stud atva uféma qu s sug a adm da mt Tdava sta ufmaã vgas também a atag sm ds gms d mag Ttáms msta) m ufmsm s dvsfa às tas da tóa m anttese daada quad fua gm du u l tá atavés da dula gaã m antrase quad dd d gm tu da magm g d s matívl m stt d vda fams «stt d mt» qu ud vlava m tas ass é smsmt fat d qu a mt negada ufmada a xtm uma vda ta s das ulss das sgas qu am as mags
R ACROE, L foncon de agnaton 9. 4 Stuctue anop. d lmagnae pp 49 e
5) Ve GRIAULE Maque Dogon p . 88 «A ae dos Dogos é a sa oige, ma a oa a pefação; p : « mio ão é ais do qe o éodo segdo peos oe paa esabeee a odem a medida do poíe e ima o eeos da oe Pao oé e si pípio de deesa e de oseação qe omia ao o 99
A MAGAÃO SMÓLCA
pr representçã mrte O própr fct e esejr e e mgnr mrte cm um repus, um sn eufemz e estró.
m segun lugr mgnçã smbólc é um fctr e equlír pscsscl A pscnálse clássc n cncepçã uliaçã já tn cnfrm ppel tmpã que esempen mgnçã entre pulsã e su repressã Tv, pscnálse freun, trvés esvlrzçã que mpun mgem lmtvse verfcr estrutur equlrnte e prcesss e ublmçã, ms cnsst em esmstcr s berções mgnár neure reuzns su cus teprl e substtuns pel encement pstvst s fcts bgráfcs prmer nfânc Num tl sstem, mge exceptun cs e sublmçã, é ms um bstácul equlíbr que um uvnte efcz cert que já n pscnálse jungn grçs nçã e rqétp símbl é cnceb cm um síntese equlbrnte trvés qul lm nvul se une psque espéce e present sluções trnqulzrs pr s prbems que ntelgênc espéce clc N entnt tnt em Jng cm em Freu smbl nunc é encr cm me terpêutc rect Pssse exctmente cntrár cm certs psqutrs e pscólgs cntemprânes que vã fzer mgem esempenr seu ppel essencl: e fctr nâmc reequlbr mentl t é pscscl N terpêutc e Rbert eslle u e MA Sécee) pems ver um plc çã stemtz que Bcelr pressent n felce letur n qulbr reencntr pel «nr e plvrs» Prque «n esper» e que eslle se fz teóc e prátc, está mut próxm ns seus efets fnts» Ve Les srucures ahrpolgiques e liaare Ve R. DESO Le rêe éellé e pshohérape Pas, d'Ae, 1952, e MA SÉCHE HAY, réalisao sbiqe, e, H Huer, 9 ver CHMRO oribuio à éude d rêe éellé e psch hépe oe 93
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COCLUSO AS FUÇÕES DA MAGAÇ SÓL
bachldana. O scoaua qu d raar sco drssos nca no su squso asénco agns gncas ags d ascnsão d conqusa vrtcal d dao não s odo o «g» soo das suuas ascnso nas nad o cao d conscêca lu ua doío oo lga c coo abé a conscênca sof ua dada alaão oa A tcaldad é duoa d oas aroucas ou onanhsas as abé d «c dão» ora o so odo aa qulba os nuoaas qu ê ndênca a d o conaco co o al Dsoll flos sonha não co a ascsão as co a dscda à ra ou ao a cocro lvandoos sgundo a bla xssão d ach ad a «dsandr o do» 8). Na aêuca conada la D Séchhay o al qulbra d u g d ag das suas ssoâncas sblcas laão ao ouo é anda as do O s quaa nfna aqu gas scoss d asco squofé nco 9 A don udada obubada lo g «duno» da ag Sns abandonada no «aís da clar dad» ond os obcos os sons os ss são «sarado s » as sonagns são anas «suas» «aoas» caa s coadas coo do caão» s uvso dsolado sco ond «udo é sarado écrco nral» a don é ao rada sagada an o «uo d sanho» o «uro d glo» squaa na cua d «aaão sblc a» qu a far sgu à don sfoars o ra o raso d u únco g rogssan or aran ca a don do rí «País da cladad» aaés d u ss co uo conco «ro cas» e1). ss sas aêucas a udana d g nsu no ca o da agnaão ro ua condua dos u qulí bro sbólco.
BACHELAR ês d é p
(9) Ver M .-A SECHAYE, Joual d ' un e Schizophrne,
e 5
398. pp. 4 ,
1 7,
�t - 4R,
p pp 59 e 1) p c pp e 1 .
101
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MGNÃO SMÓC
É certo qe no mte como bem rm Csser e ng a oen é per não smblc No entnto nos csos acm ctos o smbolsmo n tem m esempenho ms m esempenho escerosdo e oretao p m únco regme Os tabalhos e Yes Drn já ctaos mostrm bem qe a súe metl é sempe e té ao lm do namento cata tco m tentt de eqbrr m regme por otro Po exempo em lgns oentes o níe já mto bxo os qs os temas magáos são mto estereotpdos mto polr zaos por m únco regme é a frma qe tentrá m spremo restabelecmento no sento o regme antagnco o mesmo moo a doena mé qela qe dá esperana e cra é ms do qe perd d não smbc pertroa est qel estrtr smbc e o lqeament sobre est estrtr O doente é m esdaptado e r mesmo qase m ltrapssado em relão ao meo e à acão n ql está serdo o se modo de reeqlbro em reaão ao meo não é aqee qe é cete pelo ppro meo Mas a p dest décta e ceo modo estátc eces sára ao eqbro presente da conscênca a hstra ctral especalmente a dos tems lteráos e rtístcos e dos est los e das ormas reela m dléctc cnemátca se assm poemos dzer e pssíel d mesma não tal para m soceade não e eeqíbro Não amos ongarnos sobre o poblema das geraões cltas ms conrá ass n qe daéctc ds otes e dos ds 12 da hst r cltl sege m dplo momento no se constante ree qlbo ca gerão de ans opõese à precedete dos lhos opõese à dos as dos mas elhos e os reg mes smblcos ãose reordo enqanto os ltos edcam as cranas depos mto rscmente mm qando s crans se tornam altos dos de mdan de easão Como escreíamos otro lro m pedgoga pesege a ot e a rão de ma pedagoga é lmta penas pel daão d d do pedgogo O eqlíbro scohstrco de
) Exe ada a G MCD rodo à e see de la lérare p 255 3) G. DURND Les srres ahrp de lagre 10
COCSO: AS FUÇES DA IMAGIAÇÃO SMBÓ.< '
uma dtrmiada socidad não sria mais do qu um cons tant «raliaão simbólica a ida d ma cultura sri dstas distos sistols, mais o mos lntas, m o u mos ráidas, cosoat a rória concão qu stas soci dads fam da história o msmo modo qu o siquiatra aica uma traêutca d rquibrio simbólica odramos cocbr qu a dago gia dibradamnt cntrada na dinâmica dos smbolos s torna uma rdadira sciatria dosado rcisamt ara uma dada socidad as cocõs as struturas d imagns qu ig ara o su dinamismo olutio um sécuo d ac lraão técnica uma dagogia tctica do imaginro surg como mais urgnt do qu no nto dsnrolar da socidad noltica ond os rquilbrios s faiam or si msmos, ao rito lnto das graõs
Equilbrio biológico, quilbrio squico sociológico, é sta afinal a funão da imaginaão Mas st um outro qui lbrio qu facilita aradoalmt a nossa ciiliaão tcno crática lna d clusios simbólicos Porqu fac ao icono clasmo trilamnt rforado qu dnuciáamos no incio dst studo, a ciiliaão qu tantas s confundiu smis ticaão dsmitiaão qu é a nossa, roõ um gigantsco rocsso d rmitiaão, à scala lantária mio qu nhuma socidad tiha ossudo até agora a história da séci O grand mérito d André Marau(') foi tr mostrado nitidamnt q os mos ráidos d comunicaão, qu a difu são m massa das obrasrimas da cultura or rocssos foto gráfcos, tiográficos, cinmatográficos atraés do liro, da rroduão a cors, do disco das tlcomuicaõs, da ró ria imrnsa, rmitiam uma confrontaão lantria das cul turas um rcsamnto total dos tmas, dos cons das imagns, um Museu imagiári graliado a todas as mani fstaõs cultrais Prat a orm actiidad da socidad cintista icoocasta é sta rória socidad qu os ro 4) A MARAUX
Les vox d sence
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' T I
A MAGIAÇÃO SMBÓA
õe os eos e reequlíro o oer e o ever e roover u nenso avso ura ese aso, oo resseu orhro 5, o «Museu agro» geeralzao ao onjuno e oos os earaenos e oas as uluras, é o aor sureo e reequlíro e oa a esée huana Para nós, oenas, o «rerso ao Oree» a aeação e reges e e enaes e agens veuaas ela are o Orene o ela are e vzações erees a nossa, são u eo, o úno eo, e resaeleer u equíro uansa realene euéno A razão e a êna só ga os oens s osas, as o que ga os oens ere s, ao hule nível as eaes e as enas quoaas a esée huana, é a reresenação aeva orque vva, que o éro as agens osu Deos o «Museu agnro» no seno esro, o useu os íones e as esas, é reso aelar ara ouro useu, é reso generalzar u useu as vao que é o «oeas» 6 A anologa generalza o useu. E só enão a anroooga o agnro oe onsurse, anroologa que não e por naae ser aenas ua oeção e ages e eoras e e eas oéos Mas que, alé sso, eve er or ação elaorar o quaro oóso as eseraças e os reeos a esée uana a e que aa u ossa reonheerse e onrarse nele Porque, oo esreve ean Laro: «O esírio só oe one erse nas suas oras quano, e quaquer oo, se reonhee nelas» ( 17 O que a anroologa o agro ere, e só ea ere, é reoneer o eso esíro a esée e ra ano no ensaeo «rvo» oo o ensaeno vzao, ano no ensaeno noral oo no ensaeno aológo. Reonheeos aqu o oso e u Lév Sraus ao earar que « oe ensou sere e» ( 1 8 e ao aluar que a esée huana sere o oaa e Th mi f Ea Ws 345 e 383 t ( )
o o que esoçámos moeamene no Décr myhiqu a Chr rus arm, ano tenaos ga o oanesco o séc XX com os gane mi nguae cica J AROX L cig Augu Cm 0 ÉVISTRASS Ahrplg sruurl 255.
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' ONLUSÃO AS UNÕES A IMAGINAÃO SIMBÓLIA
«faclae conane» a, ao coráo o célere eólogo, ão eao e ea ereae e ee eceio reie exclusivamete o «reie io», o peaeo aalíico e oela a lógca arioélca a oa cvliação Pelo co rário no fial a oa ea, eao erao e e a erança a eécie ailo e iaia o eaeo hao é olaraa por oi ólo aagóico e oo o ai gravia roaivaene a age, o io a fan aia e o oea o hoen O ecenio o iaginário iverifice ara ó alo «coerene». O «ena eno elvage», e ão é apena o eaeo o «el vage», coo évyBrhl efena e e lga ao a ecreo o e enaeo oecao ela cêcia não é ple alcar a ciência. Pore, nee cao, a ciê cia, o «regie rno» a cociênca eria progreo e relação à a fância elvagen, e nó eaíao a rein roir o orglhoo racio clral caro à oa civilação Ora évira reconheceo e o ao afirar e « achao de fero ão é peror a achao e ea, o er ai e feo. o ão igalene e feo, a o ferro não é a ea coia e a pera» ó rório aplca o ea verae ecnológca à agen e à faília e í olo: a eoria elecróica a hipóee ore a epaão o nivero ão ão «ai e eia» o e o e eer gência Zn o o e a paráola o grão e oara. leee, alicae a oi ojeco feree a, o eo oo e não eo o ireio e evaloriar ai io e a a vocação e eeraça e relação à oa cre ça cieníca e à a vocação e oío, aé ão eo o ireio e reir o achao e era ao e «aperfeiçoa eo» ealúrgico. ové ileene verificar e ee eceio o iaiário é alia, io é, alécico. , hieene, aer faer coo Gao Bachelar eir o
9 Caude LÉVSTA USS as ú tmas lhas do L psé sauvag
p. 356) paece etodu esta dupa poadade quado dstue «do camhos do pesameto p peede o mudo: «m supmamte coceto, o outo supemamete abstacto LÉVISTRAUSS Ath uct., p 255
eo)
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A IMAGNAÇÃO SIMBÓLICA
«suplemento da ama», a autodefesa contra os priviégios da nossa própria civilização fastuosa à fanasia que está de vigia às nossas noites. É necessário contrabaançar o nosso pensa mento crítico a nossa imaginação desmisticada com o ina lienável «pensamento sevagem» que estende a mão fratea a espécie ao nosso orgulhoso desaparo e civilizado.
Finamente sem se estener ao domínio das revelações reigiosas e da fé a antropologia simoista quer a de Mircea Éiade e ') quer a de L poétiqu d la rêvri, eseoca numa inevitável verificação: tanto o regime iuo como o regime nocturno da imaginação organizam os símbolos em séries que reconduzem sempre para uma innita transcendên cia que se coloca como valor supremo Se o simbolólogo deve evitr com cuidado as querelas as teologias não pode de modo algum esquivar a univrsalidad da ofania. O ermeneuta tem sempre o sentimento que todos os símoos se organizam numa vasta e única tradição que se torna por esta própria exaustividade uma insuciente revelação. E que em útima análise se a função simbólica opõe a vida à morte biológica se opõe o om-senso à loucura a adesão aos mitos da cidade à alienação e à esadaptação se finamente constrói a frater nidade das cuturas e especialmente das artes num «antides tino» consubstancial à espécie umana e à sua vocação fun amental então na sua ponta etrema o dinamismo desta função estendese ainda numa nova diaéctica. De facto a vida iológica o «bom-senso» que faz o espírito justo a ciae e os seus sintemas, o género umano e o glorioso useu das imagens e das fantasias que constriu numa intermináve e fra terna enda dos séculos, são, por sua vez aos olhos a insa ciável função simólica e na sua relação negativa mesmo com a ore, a loucura a desadaptação ou a segregação racista os símbolos vivos revestidos por seu turno por u sentio que os acompana e os transcende Por trás da vida que se alicerça CZ) Vr M ÉIADE, Trié d'histoire des eligins Image e syboles.
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CONCLUSÃO: AS FNÇÕS A IMAGINAÇÃO SJ<'
contra a more, esboça-se ua vida do espíito que nad tem a ve de essencal com a booga. E é pecisamente isso Pa Ricoe que dze qando nos faa do «intecâmbo en o nascimento e a morte» m qu «a simbólca se ealiza Do mesmo modo no plano anteio da justeza da consciênca no seu bo-senso esboçase um ipo de Juso que esue a vi tude do heói do sábo e do santo Fnalmente a cdade os homens ojctase no céu numa iável Cdade d Deus 2) enquanto o ecumensmo das magns reança no plano esr ual uma evsbldae dos méos e as enas qe a fate dade ealmente conceza A pati de então o símbolo suge po todas as sas funções como abetua ara ma epiana do Espto e o vao aa uma ioania Po m como últma daléctca em qe ea útima vez a magem Bid esegue o sendo Snn a eana bsca uma gação suma aa evest esta mesma actvdade esri ua e ocua um Mãe e um Pa paa esta vida espiual, um sto dos usos u Rei da Jerusalém celese m Imão dvno qe ossa verte como resgat «uma gota de sangue por i» Todava mesmo nesta ponta extema em que a smbooga esá disposa segundo paece a edese na mstca o meo do «eoo ao slênco uma vez esgotada toda a heenêca como diz Paul Rcoeu3 a undamenta daécca das ma gens anda unciona o hsoado das eligões e4) que se deruça sobe as teoanas veca a tnsão diaéctca no e sente d toda a intção elgiosa como na evoução tepoal de oda a eligião É or isso que o Gande es Shva se es doba numa gua energéca e antagónica: Ka qe po sa vz se desdoba em «ondosa» e em «eível» O próo Deus da Bíbia o Deus do Coão ou o Deus da Kabaa êm uma face de Rgo e outa de isecódia O nefáve «ben do Santo» desdobase mesmo na eniade encanada ela Scheknah Obsevando a hstória a evolção de ma eigão o cistansmo or exemo aercebemonos rapidamente esta pluaização à sobedade cstológca das Caacumbas opõe e2) V MUCCHILLI, L yh a c l 3 P RICOU L cnft d hrmnuqu, p. 84 4 V B MOL Dltqu u Myr
A IAGIAÃ SIBÓLA
se a rtilâcia ds esmaltes iatis, epis a r e à hagigraa iais, amete a cidetal refrma e Ciser e, e , a eseira do prism rmâic, a exerâcia e a eflrescêcia góticas. Períams aida serar ees xs e rexs e eofaias aagóicas decrs a Refrma, da CraRefrma e d Qieism e, almete, s sss dias, ere m cer frmalism mral d crisiaism scial e a erme prliferaç d cl maria em Lres em Fátima. Qer estática qer diamicamee, a própria tefaia é aimada pea daéctica. Ist é t erdade qe a dialécica, e síml qe é dialécica em act, qe é tes criadra, pde terar a asteia de m fim. Pr tras paaras, a arplgia simólica recoit em das as sas tesões atagóicas ma efaia fial dese lir, ltams à afir maç qe ems iíci dese estd: síml, se diamism isaradr em sca de seid, csiti pró pri mde da mediaç d te tempral. Deste md, este lir de iiciaç, partid da psicaá lise em desemcar a efaia e5). Sem qerer especialiar leitr estes dis extrems da hermeêica, desejaríms simplesmete, a fechar estas págias, qe exame da ima giaç simóica qe acaams de faer fsse realmete iiciadr d humaimo abero qe será hmaism de ama h e a qal a simólica s cida, atraés da psicpat logia, elgia, hisória das religiões, milgias, literatras, eséticas e scigia. m sm, a simólica cfdese c adamet de ta a cltra hmaa. N irremediáel ras g etre a fgacidade da imagem e a pereidde d setid qe símo cstii, precipitase a ttalidade da cra hmaa, cm a eiaç perpéta ere Esperaça ds hmes e a sa cdç empra. O hmaism e amah, depis de Fred e Bachelard, já pderá fecharse ma icclasa exclsia. Pssa amém este ir iciar leior, sem aa egar a clra cidetal e ds ses prcesss e desmisifcaç, a rarse, a exemp de Bachelrd, sha dr de palaras, shadr de pemas, shadr de mis e, oi t itáo qu o pinata Stn pou ituamnt V S, tris réti L biss ardt
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SÃ: AS UÇÕS DA MAGNAÇÃ SMBÓA
assm nsaarse penamene na reaae anrpóga be ms a mas mprane pra esn e sbre para flicidad hem qe a mra ere bjea r qe é enre as eraes beas esmsaras e nsa áe qerer ser ns hmem qe se nsara a ber ae péa a berae remane Mas qe nna nós senms qe ma ên sem nsêna s é sem araçã mía e ma serança marara eín e n as nssas zações
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BIBLIOGRAFIA SUMÁRIA
R ALLEAU De la Nature dy Symbole, Fammarion, 1 958 F AQIÉ, «Cosciece et sges das a philosophie modere et le cartési isme», artigo em Polarté du Symbo/e, «Estudos carmelitas»,Desclée de Brower, 1960 G BACHEAR, ar et les songes. Essa sr lmagnaton d mouvemen, José Cori, 1943 L poétque de /espace, PU 1 957. - L poétque de la rêere, PUF 1 960. R BASTIDE, Socologe e psychanalyse, PU, 1950. E CASSIRER, «e lagage e la costrcto d mode des objets» atigo o Joual de Psychologe normae et pathologque, vol XXX, pp - «Le cocept de grope et théore de perceptio>>, artigo em Jor nal de Psychologe, ulho-ezembro 198 H COIN L'magnaton céatrce dans e soue lbn Arab Famm io, 1958. - Terre cese et corps de réssurrecton, Buchet-Castel, 1 960. F EELINE «Le symboe et 'image selo theórie des coes>> Caie nter natonax de symbolsme, II, 1 963 M LIAE, Images e Symboles ;sas sur le symbolsme magcorelgeux, Gimrd 1 92 S FREUD ntroducton à la psychanalyse Pyot, 197. des rêes P, 1967. A «Qeqes remrques prélimiires sr le symboe et e symbolisme>> Cahers neatona de symbolsme, 0 2, 1 963 G GUSORF, Mythe et métapysque, lmmario, 93. ACOB, «Archétype et symboe chez ng>>, atgo em Polarté du Symbole, esclée de Brouwer, 160 C G UNG L Homme à la découee de son âme, ed MotBac, 1950 Métamorphoses et symboles de la lbdo, ed otaige, 1 932. E KAN, Crtque de la rason pure, t. I, pte II, Livro II, cp I; «u sché tism ds cocepts pr de 'etedeme R ACROZE, foncton de lmagnaton, oivi & Cie 1938. C LÉVISAUSS, Anthropologe structuale, cap XI: «La structre des mytes>> cap XII «Strcture et diaetiqe>>, o, 958. B MOREL e sgne sacré Fammro, 1959 Dalectques du Mystre L Coombe, 1962. ICOEU, «Le symboe doe pese>, go em sprt, ho-Agosto, -
1959
«Le cofit des heméetques, épistémologie des iterprétios», rtgo em Caers nte e Symbolsme I, 1 963. VERHSEN, «La ectre herese de Gasto Bacherd» rtigo em Cour rer d Cntre nteatonal dÉtudes poétques, 42. 111
ÍNDICE I
I
nroduço vocbulrio do sibolismo Cpuo A vir os conoclsmos ou o nverso dos posivismos
9
Catesianos e centism. Cocepualsmo aristoéco e ockhamsmo, dogmaismo relgioso e cercasmo
Culo As herenêucs reuor
3
scaálse de Fred O fcioalsmo de G Dméz O esrurasmo de Cade Lév-Strauss
Cpuo As ermenêuics nsurors
3
Kant e o crtcismo de Erns Cassrer arqetologa de Jug, Bachelard e a fenomenologa poética. Cosmologa psicooga, eofania poétcas .
Cpul V s nves do seno e convergênc ds ermenêucs .
3
antooga do maro e a daécia dos símbo os Os nveis de formação do smboismo. P. Rcoer e a coerêca das hermeêicas
Culo V Concluso s unções d ignço sm bc
9
fnção boógca: o efemsmo fção pscossoca realzação smbca e reeqlbro soca fnção hmasa o ecmesmo do smblo fção teofâ ca a Grade Obra dalécca
Bbliogr Sumr
prão acbano a
CASGRF - tes Gráfc Lda pr ED ÇÕES 70, a. em gosto d 20
1