Grúas Torre Riesgos en Montaje y Operación
PREPARADO POR: Mario Mellado Abarzúa Colaboración Técnica: Gonzalo Ugarte G. Revisión Técnica: Augusto Arriaza A. Waldo Tapia T. Area de la Construcción ACHS ACHS
RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
INDICE 1. 1 .1 . 1 .1 .1 1 .1 .2
G e n e r a lid a d e s R ie s g o s m á s c o m u n e s C o n d ic i o n e s f u e r a d e n o r m a A c c io n e s fu e r a d e n o r m a
4 4
2. 2 .1 . 2 .2 . 2 .3 .
C l a s i f ic a c ió n d e g r ú a s t o r r e S e g ú n s u f o r m a d e g ir o S e g ú n s u f o r m a d e m o n ta je S e g ú n la fo r m a d e a p o y o
6 6 6 8
3. 3 .1 . 3 .2 . 3 .3 . 3 .4 .
F u n c io n a m i e n t o d e l a s g r ú a s t o r r e V e l o c i d a d d e t r a b a jo C a p a c id a d d e c a r g a S is te m a d e f r e n a d o S i s t e m a d e s e g u r id a d
9 9 10 10 11
4. 4 .1 . 4 .2 . 4 .3 . 4 .4 . 4 .5 .
C a b le s d e a c e r o N o r m a s r e l a t i v a s a l c a b le N o r m a s r e l a t i v a s a l t a m b o r d e e n r o ll a m ie n t o N o r m a s r e l a t i v a s a la s u n i o n e s N o r m a s r e l a t i v a s a la s p o l e a s C a u s a s q u e o b l ig a n a u n r e e m p l a z o
14 15 17 19 22 22
5. 5 .1 5 .2 . 5 .3 .
A c c e s o rio s d e o p e ra c ió n E s tro b o s C a p a c h o s d e h o r m ig ó n C a jo n e s y o t r o s
23 24 25 27
6. 6 .1 . 6 .2 . 6 .3 .
E m p la z a m ie n to G r ú a s t o r r e f i ja s G r ú a s t o r r e s o b r e r i e le s G r ú a s a u t o m o n t a b le s
28 29 29 29
7. 7 .1 7 .2 7 .2 .1 7 .2 .2 7 .2 .3
R i e s g o s d e la s e t a p a s T r a s la d o M o n t a je Tra m o b a s a l I n s t a l a c i ó n e lé c t r ic a T r a m o c a b in a , c a b e z a d e to r r e y elementos de basculamiento C o n tr a p lu m a P lu m a C o n t r a p e s o s u p e r io r
30 30 30
7 .2 .4 7 .2 .5 7 .2 .6
2
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7 .2 .7 7 .2 .8 7 .2 .9 7 .3 . 7 .3 .1 7 .3 .2 7 .3 .3 7 .3 .4 7 .4 . 7 .4 .1 7 .4 .2 7 .4 .3 7 .5 . 7 .5 .1 7 .5 .2 7 .5 .3 7 .5 .4 7 .5 .5 7 .5 .6
C o n tr a p e s o b a s a le s C a b le y s is t e m a d e s e g u r i d a d A lt u r a d e a u t o n o m í a Te le s c o p a je Te le s c o p a je p o r a d ic i ó n d e t r a m o s Te le s c o p a je p o r d e s li z a m ie n to G rú a s to rre tre p a d o ra s J a u l a d e t e l e s c o p a je O p e r a c ió n Com andos O p e r a c ió n B a s c u la m i e n t o M a n t e n c ió n A p r ie t e d e p e r n o s R e g u la c ió n d e f r e n o s C a b le s d e a c e r o C o n t r o l d e l o s li m i t a d o r e s d e s e g u r i d a d C o n t r o l e l é c t r ic o C o n t r o l e s v a r io s
33
36
41
8. C o n d i c io n e s d e l p e r s o n a l 8 .1 . C a r a c t e r í s t ic a s p e r s o n a le s d e l o p e r a d o r 8 .2 . P e r s o n a l d e m a n t e n c ió n y /o m o n ta je 8 .3 . N o r m a s d e s e g u r id a d p a r a e l o p e r a d o r 8 .3 .1 . V e s t im e n t a 8 .3 .2 . V e r if ic a c io n e s p r e v ia s 8 .3 .3 . O p e r a c ió n 8 .4 . S e ñ a le r o 8 .5 . E n tr e n a m ie n t o 8 .5 .1 M o t i v a c i ó n y r e s p o n s a b i li d a d e s 8 .5 .2 F u n c i o n a m i e n t o s y m a n t e n c ió n 8 .5 .3 S is t e m a d e s e g u r i d a d
44 44 44 45
9. 9 .1 . 9 .2 . 9 .3 . 9 .4 . 9 .5 . 9 .6 . 9 .7 . 9 .8 . 9 .9 . 9 .1 0
In s p e c c io n e s d e s e g u r id a d Tra m o b a s a l To r r e C a b e z a d e to r r e P lu m a C o n t r a p lu m a C a b le s y g a n c h o s In s ta la c io n e s e lé c t r ic a s C om andos D i s p o s it iv o s d e s e g u r id a d R e p o r t d e e n t r e g a - r e c e p c ió n
48 49 49 49 49 49 50 50 50 50 50
10.
D i s p o s ic io n e s le g a l e s
52
46 47
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1. GENERALIDADES La gran utilidad que prestan estos equipos se debe a que sin su uso la edificación en altura o las obras civiles de envergadura serían una tarea muy lenta. Dentro de las principales ventajas que presentan estos equipos está su capacidad de movimiento en distintos sentidos: vertical, horizontal, giratorio y de traslación (los modelos móviles), además de su capacidad de carga. Debemos destacar que este equipo está concebido con el único objetivo de transportar carga, no personas.
1.1.. Rie 1.1 Riesgo sgos s más más com comune unes s Respecto de los riesgos de accidentes más comunes, podemos mencionar que éstos se producen por condiciones o acciones fuera de norma de las personas que intervienen en su montaje, mantención u operación. A continuación se detallan las causas principales de riesgos de accidentes en estos equipos, para así tener conciencia de lo necesario que es el estudio profundo de la mayoría de sus componentes.
1.1.1. Condiciones fuera de norma: Estas se producen debido a situaciones no controladas del ambiente de trabajo. Podemos mencionar: -
4
Defic Def icie ient nte e af afia ianz nzam amie ient nto o a la es esttru ruct ctur ura a de dell ed edif ific icio io.. Emplazamiento en en lu lugares de de po poca es estabilidad. D ef ef i ci ci en en te te es es t ad ad o y /o /o bl bl oq oq ue ue o d e l os os di di sp sp os os it it iv iv o s d e s e gu gu ri ri da da d . Falta de conexión a tierra. Falta de mantención. Operación en en co condiciones de de fu fuertes vientos. Oper Op era aci ció ón ce cerc rca a de lí líne neas as elé léc ctri ric cas sin pr prot otec ecc cio ione nes. s. Mala nivelación de la base. Incorrecta ni nivelación de de la la ví vía de de de desplazamiento. Mal es esta tado do de ca cabl bles es,, gan ganch chos os,, esl eslin inga gas, s, vi vien ento tos s u otr otros os ac acce ces sor orio ios s. Falta de reapriete en las estructuras metálicas. Deficiente ililuminación en en lo los tu turnos de de no noche. Defi De fici cien ente te es esta tado do,, li limp mpie ieza za y/ y/o o no no exi exist sten enci cia a de es esca cale lera ra de ga gato to.. Falta de elementos, piezas o partes. Falta de procedimientos de montaje y desmontaje.
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-
N o u so s o d el e l c a bl b l e e sp sp ec e c if i f i ca c a do d o p o r e l f ab a b ri ri ca c a nt n t e d el e l e qu qu ip ip o . Accesos improvisados.
1.1.2. Acciones fuera de norma: Son acciones de las personas que permiten que pueda ocurrir un accidente. A continuación se mencionan las más comunes:
-
-
Del operador: Operar sin autorización. Operar sin tener entrenamiento y capacitación. Operar sin señalero. Bromas del operador. Operar bajo la influencia del alcohol y/o drogas. Operar la la gr grúa an antes qu que el el se señalero lo lo in indique. Operar con ropa suelta. Operar durante más de 8 horas de trabajo. Oper Op erar ar el eq equi uipo po,, exi exist stie iend ndo o per perso sona nas s en en la la tra traye yect ctor oria ia de la pl plum uma. a. Oper Op erar ar a una una ve velo loci cida dad d alt alta, a, cu cuan ando do es está tá en el lí lími mite te de su ca capa paci cida dad d de de carga. Oper Op erar ar e n tur turno nos s de de noc noch h e, si sin n una una bu bue e na il ilum umin inac ació ión n de de la la fae faena na.. Oper Op erar ar en tu turn rnos os de no noch che, e, co con n señ señal aler ero o sin sin ch chal alec eco o ni ni gua guant ntes es re refl flec ecta tant ntes es.. Sobrecargar la pluma. Transportar pe personas en en el el ga gancho o en la la ca carga. De terceros: No us uso o de de cin cinttur uró ón de de seg segur urid idad ad en ta tare reas as de man manttenc nció ión, n, mon onttaje y desmontaje. Mal amarre y/o equilibrio de la carga. Eliminar dispositivos de seguridad. Circular ba bajo la la zo zona de de in influencia de del eq equipo.
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2. CLASIFICACION DE GRUAS TORRE Las grúas torre son equipos de transporte vertical que visualmente pueden ser muy similares, pero existen diferencias fundamentales entre ellas. A continuación revisaremos las clasificaciones que, en general, enmarcan todos los tipos que se pueden encontrar. Estas se basan en: su forma de giro, su forma de montaje y su forma de apoyarse.
2.1. Según su forma de giro Giro basal: Es aquélla en que el giro se produce en la parte inferior. Su altura es limitada. Giro superior: Es de uso más común, en ella el giro se produce en la parte superior y permite lograr mayor altura.
2.2. Según su forma de montaje Básicamente existen 2 formas de montajes: por apilamiento con grúa auxiliar o con elementos auxiliares de fabrica que permiten un automontaje. El sistema más utilizado es el primero, pues el automontaje es muy lento.
Grúa torre: Es la grúa cuya torre se va armando por tramos, los que se adicionan en una operación llamada telescopaje. Teóricamente la altura que pueden alcanzar es infinita, sólo limitada por la resistencia de los materiales componentes (figura 1). FIGURA 1
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Grúa automontable: Este tipo de grúa viene con su torre plegada y lista para ser montada, operación que puede realizarse en algunas horas dependiendo del modelo; pueden montarse sobre gatas o rieles. Este tipo de grúas presentan el riesgo de que al ser tan rápido su montaje se pueda obviar algún procedimiento de seguridad, o no tener la planificación del montaje completa (figura 2). FIGURA 2
Grúa torre automontable: Es la combinación de las dos anteriores, pues es una grúa automontable a la que se le puede adicionar 2 o 3 troncos.
Grúa torre trepadora: La que se va desplazando por el interior del edificio a medida que aumenta la altura del mismo. Presenta el inconveniente de su desmontaje de la terraza del edificio; además implica tener calculado con anterioridad el anclaje a la terraza de elementos necesarios para el desmontaje. En este momento es muy poco utilizada por los problemas de detención de las terminaciones en el sector que atraviesa y por agregar mucha carga vertical y horizontal al edificio. (figura 3).
FIGURA 3
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2.3. Según la forma de apoyo Sobre chasis: La que puede poseer ruedas (figura 4).
FIGURA 4
FIGURA 5
Empotrada: La que se fija al terreno o al edificio (figura 5).
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3. FUNCIONAMIENTO DE DE LA LAS GRUAS TORRE Las grúas torre de funcionamiento eléctrico se basan en cuatro aspectos principales: velocidad de trabajo, capacidad de carga, sistema de frenado y sistema de seguridad. Permiten una versatilidad de usos en obras de construcción en altura.
3.1 Velocidad de trabajo La velocidad de trabajo es variable y secuencial; ésta es la característica más relevante del equipo, pues le permite tomar o dejar carga en forma lenta y precisa. Las velocidades van a depender del motor en estudio, pudiendo encontrar hasta 4 motores diferentes en estos equipos (figura 6):
MOTOR DE GIRO
MOTOR DE TRASLACION
MOTOR DEL CARRO
MOTOR DE ELEVACION
FIGURA 6
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Motor de elevación: Su función es la de mover el huinche, siendo el motor potente de la máquina. Normalmente posee 3 velocidades, pero pueden tener hasta 15. El motor, en la actualidad, se ubica en la parte superior de la torre. La capacidad de elevación de la grúa se basa en este motor, pues le permite trabajar con una secuencia de velocidades desde la menor al iniciar, pasando por la más alta cuando está desplazando la carga y volviendo a la l a menor para detener el movimiento. Motor de giro: Su función es hacer girar la pluma y contrapluma. Podemos encontrar uno o más. Motor de traslación del carro: Este permite la traslación del carro por la parte inferior de la pluma; posee 2 velocidades: lenta y alta. Motor de traslación de la grúa: Su función es permitir el avance o el retroceso del equipo completo por los rieles, pudiendo ser uno o más motores.
3.2. Capacidad de carga La capacidad de carga es variable, pues estos equipos están basados en el equilibrio de la carga con los contrapesos, siendo la torre el eje de equilibrio. Es así que al alejarse la carga de la torre la capacidad de carga disminuye hasta llegar a un mínimo en la punta de la pluma.
3.3. Sistema de frenado Está compuesto por varios resortes calibrados, los cuales ejercen presión sobre la balata y ésta sobre el motor. Los resortes se comprimen por medio de un electroimán que los hace retraerse y así dejar libre el motor para que pueda funcionar. Las ventajas de este sistema son que permite efectuar las operaciones con precisión, mayor seguridad y frenar en un corto intervalo de tiempo. La desventaja es el alto costo de mantención.
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3.4.. Sis 3.4 Siste temas mas de de segur segurida idad d Estos equipos, debido a su alto costo y riesgo de daño a las personas y a la propiedad, cuentan con una serie de dispositivos y procedimientos de seguridad, los que si están funcionando correctamente dan plena seguridad de operación (figura 7): 11 2 1 3
7
5 11
6
4
9
8
FIGURA 7
10
1 2 3 4 5
LIMIT LIMI TAD ADOR OR DE PAR MA MAXI XIMO MO.. LIM IMIITADOR DE CARGA MAXIMA. LIM IMIITADOR DE FIN DE CARRERA GANCHO. LIMI LI MIT TAD ADOR OR DE CA CARR RRER ERA A DE CARRO. LIMI LI MIT TAD ADOR OR DE GI GIRO RO DE LA PLUMA.
6
LIMIT LIMI TAD ADOR OR DE CA CARR RRER ERA A DE TELESCOPAJE. 7 LI LIMI MIT TAD ADOR OR DE VE VELO LOCI CIDA DAD. D. 8 SE SELE LECC CCIO ION N AUT AUTOM OMA ATI TICA CA DE LA VELOCIDAD. 9 BOSINA DE ALARMA. 10 LIMI LIMIT TADOR DE TRAS TRASLADO LADO DE LA GRUA. 11 PRO PROTEC TECCIO CION N DEL VIE VIENT NTO. O.
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Limitador de par o momento máximo: Limita la carga elevada en función de la distancia y la traslación del carro en función de la carga. La calibración de este limitador se hace con la carga máxima nominal más un 10% en la punta de la pluma y su regulación está dada por un microswitch de funcionamiento eléctrico. Para esto se levanta la carga máxima en punta, se regula el microswitch en esa posición, agregándosele un 10% de carga adicional, verificando que se corten los movimientos indicados. Limitador de carga máxima: Detiene inmediatamente el huinche de elevación si la traslación sobre el cable sobrepasa lo permitido. La calibración de este limitador se hace con la carga máxima nominal de la grúa más un 10%. Limitador de fin de carrera del gancho: Controla el número de vueltas efectuados por el tambor de enrollamiento, evitando que el gancho golpee contra las catalinas del carro, o que caiga al suelo, desenrollándose el cable del tambor con peligro de cortarse. Limitador de recorrido del carro: El recorrido del carro se controla por medio de topes elásticos, los que evitan que se salga de sus rieles de traslación. Limitador de giro de pluma: Dispositivo regulable que evita que la pluma pueda chocar con obstáculos vecinos, como un edificio contiguo. Limitador de carrera en telescopaje: Es un seguro que evita que el tramo se salga de sus correderas. Limitador de velocidad: Es un mecanismo que detiene el movimiento si se sobrepasa la carga máxima determinada para cierta velocidad de operación. Su calibración se realiza considerando la carga permitida para una cierta velocidad de elevación más un 10%. Selección automática de velocidad: Del torno en función de la carga, sistema automático de velocidad que permite el avance secuencial de las velocidades, de la más baja a la mayor velocidad, de subida y bajada.
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Bocina de alarma: Indica la puesta en marcha de la grúa o el acercamiento a un frente de trabajo. Es accionada por el operador. Además se activa en forma automática, indicándole al operador la detención por sobrecargas o mala operación. Limitador de traslado de la grúa: Detiene el movimiento de la grúa cuando ésta llega a los extremos de la vía. Protección del viento: El sistema de puesta en bandera actúa directamente en el freno del motorreductor de giro, desbloqueándolo cuando está fuera de servicio y permitiendo que la pluma se oriente en el sentido del viento.
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4. CABLES DE ACERO El cable de acero es el centro neurálgico de la grúa, siendo el más importante después de los mecanismos de control y operación, pues es el elemento que une la carga a la grúa y participa activamente en todas las operaciones del equipo. Fallando éste tendremos la certeza de que ocurrirá un accidente grave. Básicamente encontramos 3 tipos de cables según su torsión característica: antigiratorios, con torsión a la derecha y torsión a la izquierda. Esta característica es fundamental al momento del traspaso al tambor de enrollamiento. Los cables que normalmente usamos en grúas son para izaje, tracción y fijación de diferentes elementos, siendo sus partes constituyentes las siguientes (figura 8):
ALMA
TORON ALAMBRES ALAMBR ES FIGURA 8
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Los cables de acero tienen una serie de características: diámetro, construcción, resistencia, tipo de alambre, alma y recubrimiento de protección (figura 9). Esto los hace ser únicos para cada uso y equipo, por lo que dos cables de igual diámetro no serán necesariamente iguales en su construcción, lo que nos obliga a aclarar que sólo el cable recomendado por el fabricante del equipo es el cable que se puede usar en él. Además de las características estructurales de cada cable, se debe exigir un buen manejo de éstos por el personal de mantención, en relación con su elección, inspección o estado en que se encuentra y la forma en que se guarda. El uso de cables de acero en equipos de elevación es una práctica muy antigua, que permite asegurar los resultados óptimos de cualquier operación de elevación, si respetamos las normas de uso que se citan a continuación.
TORON DE 7 HEBRAS DESGASTE MINIMO RIGIDEZ MAXIMA
TORON DE 61 HEBRAS DESGASTE MAXIMO RIGIDEZ MINIMA
FIGURA 9
4.1. Normas relativas al cable Las normas internacionales A.S.T.M., DIN, I.S.O. y EURONORMAS establecen un período máximo de inspección de los cables de grúas torre de 2 meses, además de exigir una inspección antes y después de cada montaje. En esta inspección hay que buscar posibles cocas o deformaciones permanentes y cualquier daño al alma, los alambres y/o torones. De detectarse cualquier anormalidad estructural del cable, éste debe ser reemplazado. Asimismo, se recomienda que exista un registro del profesional que inspeccionó el cable.
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Al recibir el cable, éste tiene que venir en bobinas o rollos debidamente etiquetados. El almacenamiento debe hacerse bajo techo y evitar el contacto con la humedad, gases, etc.; debe evitarse que se desenrolle y cuando se traspasa el cable al tambor, tiene que hacerlo usando un torno (figura 10) para lograr l ograr que el cable quede enrollado con una relativa tensión. Para estirarlo se recomienda fijar la punta e ir desenrollando el rollo (figura 11); después el cable se debe limpiar y lubricar. Se debe cuidar que el cable no arrastre por el piso, pues el lubricante recoge partículas abrasivas que aceleran su desgaste. En caso de tener que cortar el cable, éste se debe embarrilar con alambre a cada lado del corte, para luego cortar con sierra y electro soldar las puntas.
FIGURA 10
Durante el uso, el cable debe mantenerse lubricado de acuerdo a las especificaciones del fabricante. Se debe tener especial preocupación en lugares de trabajo con mucho polvo, que pudiesen acelerar el desgaste de éste. Al Al colocar un cable nuevo a un aparejo, debe permitirse que trabaje algunas veces sin carga o con la carga mínima, para que se «acomode» a su trabajo. Una vez trabajando deberán evitarse cargas repentinas.
DESENROLLE
PUNTO FIJO
FIGURA 11
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4.2. Norma Normas s relativas relativas al tambor tambor de enrol enrollamie lamiento nto El tambor de enrollamiento es el lugar en que se mantiene el cable durante las operaciones. Aquí Aquí es donde se producen las mayores deformaciones. Se debe observar la torsión del cable para determinar el sentido de enrollamiento, pues un cable mal enrollado generará deformaciones permanentes como aplastamientos, cocas u otros. Para lograr un buen enrollamiento es necesario observar la regla de las manos (figura 12).
CABLE CON TORSION IZQUIERDA
MANO IZQUIERDA
FIGURA 12*
CABLE CON TORSION DERECHA
MANO DERECHA
Según la norma internacional el diámetro del tambor ranurado (D) debe ser igual o mayor a 20 veces el diámetro del cable, (d) conservando una distancia entre las ranuras de un 15% del diámetro del cable (figura 13). Si el tambor es liso, la relación aumenta a 24 veces el diámetro del cable.
15% d
D
CABLE
20 d
FIGURA 13
EJE DEL TAMBOR
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Con respecto al traspaso del cable del tambor a poleas u otro tambor, se recomienda que sea por el mismo lado, para no someter a esfuerzos innecesarios al cable (figura 14).
CARRETE
TAMBOR
FIGURA 14
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4.3. Normas relativas a las uniones Muchas veces es necesario unir cables de igual diámetro. Para esto sólo se aceptan 3 técnicas: unión eventual por medio de abrazaderas; unión ojo con ojo mediante el uso de ojos en cada cable y ganchos; o mediante trenzado, tejiendo entre sí las puntas de los cables. Debe tenerse claro que el empalme eventual de dos chicotes en paralelo disminuye la resistencia del cable en un 20%. Considerando la imposibilidad de hacer nudos en el cable, la forma más usual es usando cierra-cables o abrazaderas (figura 15). El uso de estos elementos accesorios debe ser estrictamente supervisado, en relación a su diámetro nominal, la ubicación, apriete y cantidad de las mismas. La desventaja que presentan estos elementos es que la más usada en Chile es la Crosby (figura 16).
ESTRIBO O BRIDA
FIGURA 15
SILLA O CALZO TUERCAS
GARGANTA
FIGURA 16
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Esta abrazadera tiene la particularida particularidad d de producir una deformación considerable en el cable que queda ubicado en el estribo, por lo que se hace relevante la ubicación de las abrazaderas en la unión; nunca en el cable de trabajo (figura 17).
FIGURA 17
El apriete de las abrazaderas debe hacerse en forma gradual y alternada. Luego de colocadas y apretadas las abrazaderas, debe someterse el cable a un esfuerzo de alargamiento, para reapretar de inmediato. Posteriormente, si fuese necesario, se deben reapretar adecuadamente. La cantidad va a depender del diámetro del cable. La distancia máxima varía entre 6 y 8 diámetros del cable, para cables de 5 a 12 mm. Para diámetros mayores ver tabla (tabla 1). DIAMETRO
CANTIDA CANT IDAD D DE ABRAZ ADE RAS NECESARIAS:
DEL CABLE EN MM.
CON OJO
PARALELO O EVENTUAL
5 a 12 12,5 a 20 22 a 25 25 a 35 35 a 50
4 5 6 7 8
4 6 6 8 8
TABLA 1
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La inspección permanente deberá rechazar las abrazaderas que presenten cualquiera de los siguientes defectos: defectos en las tuercas o hilos, estrías en el estribo o en la silla, golpes o deformaciones en el estribo y toda aquélla que presente descuadres. Siempre que se desee hacer una unión, fijación colocar ganchos en cables, deberá utilizarse un guardacabo en los ojos, evitando su deterioro prematuro por deformación (figura 18). Existen dos tipos: estampado y fundido. En general el fundido es más resistente a la compresión y al maltrato, pero, sea cual fuere el tipo seleccionado, debe cumplirse con que el diámetro del canal guía sea equivalente al diámetro del cable (figura 19).
GUARDACABO
CABLE
DIAMETROS DEL CABLE
B C D E
FIGURA 18
D
E
INFER IOR
S U P E R IO R
1 VEZ EL Ø 3 VECES Ø 4,5 VECES Ø 0,3 VECES Ø
1 VEZ Ø 4 VEZ Ø 6 VEZ Ø 0,4 VEZ Ø
D F
C
B GUARDACABO ESTAMPADO
C FIGURA 19
B GUARDACABO FUNDIDO
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4.4. Norma Normas s relativ relativas as a las polea poleas s Una causa común que acorta la vida útil de un cable y puede generar una salida imprevista del cable de su posición, es el estado de las poleas por donde pasa. Debe tenerse especial cuidado al seleccionar la poleas, pues tienen que ser del mismo diámetro del cable, porque de no ser así el cable no va asentar correctamente en la canal, originando deformaciones permanentes del cable o del alma (figura 20). Además de las diferencias en los diámetros cable-polea, éstas deben ser inspeccionadas cada 3 semanas o mensualmente a lo menos, para detectar posibles roturas de las gargantas, desgastes o marcas en la canal producidas por exceso de tensión del cable. Otra forma de detectar fallas en las poleas es revisar el estado del cable. Si éste presenta mucho brillo o se detecta «peludo» por cortes de alambres, puede tratarse de una polea agripada o gargantas de las mismas dañadas.
DEFORMACION EN CANASTILLO
FIGURA 20
4.5. Caus Causas as que que obliga obligan n a un un reemplaz reemplazo o -
-
22
Ruptur Rupt ura a de más de un to toró rón. n. Exis Ex iste tenc ncia ia de un una a coc coca, a, un nu nudo do o una una he heri rida da.. Reducci Redu cción ón anorm anormal al del del diámet diámetro, ro, for formac mación ión de de una garg gargant anta a o adelga adelgazam zamient iento o de una sección. Cuando Cua ndo el el cable cable ha dism disminu inuido ido en en un 10% 10% su diám diámetr etro, o, en en cualqu cualquier ier part parte. e. Cuando Cua ndo en una una zona zona infer inferior ior a un paso paso de de cable cable hay hay más más de 20 % de de super superfic ficie ie peluda (se puede determinar, determinar, pasando un huaipe fino con un buen guante por el cable, evaluando el paso en el lugar donde se enrede el huaipe). Cuando Cua ndo un un torón torón dis dismin minuye uye en un 40% el diám diámetr etro o y se sue suelta lta en 2 paso pasos s de cable. Cuando Cua ndo pre presen senta ta inte interio riorm rment ente e un alt alto o grado grado de oxid oxidaci ación. ón. Cuando Cuan do un cabl cable e ha sido estr estrangu angulado lado,, por por la coloc colocació ación n de un grillet grillete e Crosby Crosby en forma defectuosa.
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5. ACCE CES SORIOS DE OPERACIO ION N Gran número de accidentes por caídas de materiales transportados tienen como causa básica el mal estado de los elementos de amarre o la mala técnica de estrobado. Esto hace necesario entrar en mayores detalles acerca de los elementos adicionales, que le permiten a estos equipos el transporte de materiales. Como el primer elemento de uso en las operaciones de transporte se debe asegurar que el gancho del carro distribuidor se encuentre en buenas condiciones, con su destorcedor y lengüeta o pestillo de seguridad (figura 21).
FIGURA 21
GANCHO CORREDIZO
SEGURO PARA GANCHO (OPCIONAL)
GANCHO
GANCHO GIRATORIO
DESTORCEDOR
GRILLETE
En segundo término se debe considerar las bridas o elementos para colgar las cargas de uno o más remates, en éstas debemos distinguir: - Es Esliling nga: a: Cor Corre rea a plan plana a de ma mate teri rial al sin sinté téti tico co.. - Est stro robo bo:: Cab able le de ac acer ero. o. - Cor Cordel del:: Cable Cable tejid tejido o de mate materia riall natura naturall (gener (generalm alment ente e yute yute o sisal) sisal).. - Cue Cuerda rda:: Cable Cable tejido tejido de mate materia riall sintéti sintético co (gener (generalm alment ente e polipro polipropil pileno eno). ). - Ca Cade dena na:: Esl Eslab abon ones es de de acer acero o sol solda dado do.. De los anteriores, los más usados en torres grúas son los estrobos de cable de acero.
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
5.1. Estrobos Son los elementos de unión entre la carga y el gancho de la grúa-torre. Deben ser ejecutadas en cables de acero con ojos trenzados o con prensas. Existen básicamente 3 tipos: estrobo simple, estrobo sinfín y estrobo de varios romales (figura 22). En estas últimas, en el caso de trenzar su unión, debe ser de 18 veces el diámetro del cable. La elección de los estrobos se hace de acuerdo a la carga a izar, al ángulo entre sus ramales (tabla 2) y al tipo de cable.
ESTROBO SIMPLE
ESTROBO SIN FIN
ESTROBO DE VARIOS RAMALES
FIGURA 22
TABLA DE CARGAS LIMITANTES DE SEGURIDAD PARA ESTROBOS TIPOS DE ESTROBADURAS DIAMETRO DE CABLES
10
30
O
O
60
O
90
O
O
15 0
O
mm
pulg.
Kg
Kg
Kg
Kg
Kg
Kg
Kg
Kg
Kg
7,94 9,53 11,11 12,70 14,30 15,90 19,05 22,23 23,40 28,60 31,75 34,90 38,10
5/16 3/8 7/16 1/2 9/16 5/8 3/4 7/8 1 11/8 11/4 13/8 11/2
650 960 1.360 1.800 2.280 2.800 4.000 5.410 7.040 8.500 10.800 13.000 15.400
480 710 1.010 1.340 1.700 2.080 3.000 4.050 5.250 6.350 8.050 9.700 11.500
1.300 1.920 2.720 3.600 4.560 5.600 8.000 10.820 14.080 17.000 21.600 26.000 30.800
1.300 1.920 2.720 3.600 4.560 5.600 8.000 10.820 14.080 17.000 21.600 26.000 30.800
1.250 1.850 2.620 3.480 4.430 5.400 7.700 10.450 13.600 16.400 20.800 25.100 29.800
1.130 1.660 2.360 3.100 3.940 4.850 6.920 9.350 12.170 14.700 18.600 22.480 26.630
910 1.350 1.910 2.530 3.210 3.930 5.630 7.620 9.920 11.980 15.220 18.520 21.710
650 960 1.360 1.800 2.280 2.800 4.000 5.410 7.040 8.500 10.800 13.000 15.400
340 490 700 930 1.180 1.450 2.070 2.800 3.620 4.300 5.600 6.700 7.950
Nota: Cables de acero PRODINSA 6X19 alma tipo Cobra TABLA 2
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12 0
RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
No importando el método de estrobado, siempre se deben considerar las siguientes recomendaciones: -
-
-
Las carga cargas s deben deben estar estar ama amarrad rradas as y equil equilibra ibradas das,, para para evitar evitar desli deslizam zamient ientos os o basculamientos. N u nc n c a us u s a r f i er e r r o e s tr t r i ad a d o do d o b l ad a d o o s o ld l d a do d o , c o mo m o e st s t r ob ob o . Usarr siempr Usa siempre e amorti amortigua guador dores es o protec protector tores es como como mader maderas as blanda blanda o goma, goma, para para proteger las eslingas de los bordes abrasivos de algunas cargas. Siempre Siem pre todo todos s los cabl cables es de de amarr amarre e deberán deberán est estar ar some sometido tidos s a tens tensión ión (figura 23). Siem Si empr pre e ver verif ific icar ar qu que e al al est estro roba barr no no que quede den n materiales sueltos que puedan desprenderse y caer. Ver erif ific icar ar per perió iódi dica came ment nte e el es esta tado do de de los los estrobos y accesorios. Si se encontrase cualquier anomalía o defecto, inutilizarlos inmediatamente inmediatament e cortándolos, para evitar usos por error u omisión. Porr nin Po ningú gún n mot motiv ivo o se se deb debe e usa usarr el el cab cable le de elevación del equipo para amarrar cargas. Leva Le vant ntar ar un unos os ce cent ntím ímet etro ros s la la car carga ga pa para ra FIGURA 23 asegurarse que está correctam correctamente ente afianzada y equilibrada.
5.2. Capachos de hormigón Siendo el elemento de mayor uso en construcción en el país, es el elemento mediante el cual se transporta el hormigón, para vaciarlo en moldajes dispuestos normalmente en altura, pues su uso se centra en edificación y obras civiles (figura 24).
FIGURA 24
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
Los riesgos principales se centran en: - Su volum volumen en y estr estructu uctura ra debe debe esta estarr calcul calculado ado de acuer acuerdo do a la capac capacidad idad de la la grúa que lo moverá. - No debe debe permi permitir tirse se que, que, en el el recorr recorrido ido hori horizon zontal tal,, el equip equipo o con carg carga a pase pase sobre sobre vías públicas peatonales o vehiculares. - El opera operador dor trat tratará ará de evita evitarr que en los los despla desplazam zamient ientos os con con carga carga pas pase e sobre sobre los trabajadores. - El person personal al que que labora labora en en el punto punto de desca descarga rga debe debe encon encontra trarse rse afia afianzan nzando do con con cinturón a un punto firme del edificio y no tratar de sacar el capacho de su trayecto natural (figura 25). - Deb Deben en conta contarr con una una compue compuerta rta que que asegu asegure re su esta estanqu nqueid eidad ad y al mism mismo o tiempo tiempo fácil apertura.
FIGURA 25
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GRUAS TORRE - RIESGOS EN MONTAJE Y OPERACION
5.3. Cajones y otros Los cajones son elementos en general de madera y hechos in situ. Se usan para el traslado de materiales pequeños en grandes volúmenes y los riesgos más relevantes de estos elementos se orientan a la resistencia de su estructura y estrobaje (figura 26). Las camillas son utilizadas como medio de transporte de urgencia en caso de accidentes de trabajadores en altura, cuyas lesiones hagan difícil su descenso al primer nivel. Sólo se recomienda el transporte de personas en este exclusivo caso y debe hacerse con camillas estructuralmente capaces y con eslingas que aseguren un descenso sin basculamientos. Las bandejas son elementos rígidos con aros en sus extremos para recibir ganchos de eslingas, que permiten el traslado de planchas de manera segura. Deben cumplir con las normas de estrobaje recomendadas anteriormente (figura 27).
FIGURA 26
FIGURA 27
27
RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
6. EMPLAZAMIENTO El emplazamiento del equipo se debe definir conjuntamente con la planificación de la obra, considerándose: rendimientos requeridos, cambios de posición o interacción con otros equipos o grúas, además de obstáculos en la zona de influencia como: edificios, árboles, líneas eléctricas u otros que pudiesen entrar en contacto con la pluma, gancho o cable de elevación. De tener que instalar más de una grúa, se debe verificar que su radio de acción no se sobreponga. De ser así se recomienda montarlas con la diferencia de un tramo de altura. Además, se deberá tratar en lo posible que las cabinas se enfrenten y giren en distintos sentidos (figura 28). Siempre se consideran los vientos dominantes y corrientes de aire que puedan incidir en los movimientos de las cargas desplazadas. Al término de las faenas el equipo deberá sacarse del lugar, por ende hay que prever el procedimiento de desmontaje y cómo se sacarán del lugar sus partes.
FIGURA 28
28
RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
6.1. Grúas torre fijas En caso de superar la altura de autonomía, las contraventaciones deberán poder colocarse a 60º del nivel de terreno (figura 29).
FIGURA 29
6.2. Grúas torre sobre rieles Deberán asegurarse que el terreno se encuentre perfectamente nivelado, estabilizado y compactado, tanto longitudinal como transversalmente, para permitir un correcto montaje de las vías. Si el montaje es cercano a edificio, deberá considerarse un espacio lateral de circulación del personal de al menos 60 cms.
6.3. Grúas automontable automontables s En este caso se debe prever una perfecta compactación y nivelación del terreno, sobre todo si se cambiará de posición en el transcurso de obra. En este último caso se consultarán vías de circulación mejoradas y libres de obstáculos para permitir eficientes maniobras de desplazamiento del equipo.
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GRUAS TORRE - RIESGOS EN MONTAJE Y OPERACION
7. RIE IES SGOS DE DE LAS LAS ETAPAS Para definir mejor los riesgos principales se analizarán las distintas etapas de uso de estos equipos.
7.1. Traslado De tratarse de grúas torre fijas, el riesgo que entraña esta labor se centra en la manipulación, carguío y estiba de las partes del equipo. Es de suma importancia asegurarse que ningún elemento sufra golpes o deformaciones que puedan alterar la resistencia de cualquiera de sus partes. En caso de ser grúas automontables que se vayan a desplazar por vías públicas, se debe asegurar la correcta fijación de sus piezas y partes, así como la capacidad y estado de sus neumáticos.
7.2. Montaje Esta etapa es sin duda la de mayor riesgo, puesto que la mayor cantidad de accidentes en estos equipos se han producido en ella. Esto exige que el personal de montaje sea altamente calificado. Se recomienda que antes de montar una grúa, se analice el proyecto y el terreno, considerando todas las variables tales como: condiciones climáticas, procedimiento a usar, emplazamiento, uso de otros equipos en la zona de influencia, etc., que puedan influir en las distintas operaciones. Además, se debe permitir el ingreso al sector de montaje sólo a las personas a cargo de éste. Se recomienda realizar esta tarea sólo si no hay presencia de vientos fuertes y/o lluvia. Se debe poner especial atención en que los tramos queden correctamente orientados, verificando su posición por la escalera interior de la torre. Asimismo, se debe verificar la colocación de los anillos de protección espaldar de la escalera; se recomienda, además, la colocación de un cable de acero a lo largo de la escalera con el fin de anclar los cinturones de seguridad del personal que deba circular por ella. El procedimiento de montaje está completamente definido por el fabricante en el manual de montaje, por lo que las maniobras deben ser seguidas por el personal
30
GRUAS TORRE - RIESGOS EN MONTAJE Y OPERACION
encargado y deben ser respetados todos los pasos que indica el manual. Los procedimientos de montaje de las partes, en general, son (figura 30):
CABINA
CONTRAPLUMA
TRAMO BASAL
CHASIS
PLUMA
VIA
FIGURA 30
CONTRAPESO CONTRAPESO BASAL SUPERIOR
7.2.1. Tramo basal: Debe quedar perfectamente nivelado, considerando las características del terreno donde se montará. Si se tratase de una grúa rodante, antes se montará la vía de desplazamiento perfectamente nivelada y sobre terreno firme, que asegure no tener desplazamientos durante la operación del equipo. 7.2.2. Instalación eléctrica: Deberá consultarse una alimentación independiente del equipo, con protectores térmicos acorde a la capacidad instalada de éste. Se deberá chequear el funcionamiento de contactores, temporizadores y asegurar el apriete de las mordazas que apresionan los cables. Por último, úl timo, se asegurará la conexión a tierra de la estructura y/o rieles de desplazamiento, de acuerdo a lo recomendado por el fabricante y de forma que aseguren una perfecta conducción de la energía a tierra en caso necesario. 7.2.3. Tramo cabina, cabeza de torre y elementos de basculamiento: Al ir montando las distintas partes, se debe prestar especial atención al revisar la verticalidad de los elementos y verificar que el apriete de pernos se haga de acuerdo a la especificación del fabricante.
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
7.2.4. Contrapluma: En el montaje de la contrapluma se debe poner atención en el estado y fijación de pernos y tuercas de unión de ésta con la cabeza de torre. 7.2.5. Pluma: Una vez izada la pluma, deberán afianzarse los tensores con sus chavetas y pasadores correspondientes, verificando su buen estado. recomendaciones nes 7.2.6. Contrapeso superior: Para montarlo se deberá cumplir con las recomendacio y especificaciones dadas por el fabricante. En todo caso el izado del contrapeso deberá hacerse en forma lenta.
7.2.7. Contrapesos basales: Los elementos a usar serán de la densidad y granulometría o piezas prefabricadas de hormigón, definidas por fabricante. 7.2.8. Cable y sistemas de seguridad: Se montarán de acuerdo a lo especificado por el fabricante. Los sistemas de seguridad deberán ser calibrados y probados luego de su instalación, lo que deberá ser realizado y certificado por la empresa encargada de la mantención del equipo. 7.2.9. Altura de autonomía: Es la altura máxima que alcanza el equipo sin necesidad de afianzarla al edificio o colocar tensores para seguir aumentando de altura. Para arriostrarla al edificio se especifican en el manual de fabricante las riostras necesarias, su forma y alturas a las que deben ser colocadas. Deberán ejecutarse ejecutarse con un marco exterior al tronco de la grúa y deben ser absolutamente solidarias al edificio, no permitiendo ningún movimiento o juego del tronco tronco.. Además, Ademá s, se deben colocar cables o tubos de acero como tensores del cuerpo de la grúa, para absorber los esfuerzos horizontales paralelos al edificio (figura 31). Se recomienda colocar barandas sobre las riostras para permitir la circulación segura del personal de montaje. FIGURA 31
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
7.3. Telescopaje Es el sistema mediante el cual las grúas torre aumentan su altura adicionando tramos o trepando, según el tipo de que se trate. Debe tenerse en cuenta la necesidad de agregar contrapesos al tramo basal, toda vez que el equipo aumenta en altura. Esta operación es, sin duda, la de mayor riesgo en el montaje de estos equipos, pues todas las labores se realizan en altura. El personal que la realice debe contar con un completo entrenamiento, además de tener sólidos conocimientos del equipo en particular y debiendo realizar todas las operaciones afianzadas a la estructura del equipo con cinturones de seguridad. Estos equipos se caracterizan por no necesitar de otros para aumentar o disminuir de altura. Hay básicamente tres métodos de telescopaje: por adición de tramos, deslizamiento, trepado y con jaula de telescopaje.
7.3.1. Telescopaje por adición de tramos: Consiste en el desplazamiento horizontal de la cabeza de torre introduciendo un tramo nuevo, para luego subir, volviendo posteriormente posteriorment e a su posición en el eje de la torre (figura 32). Este tipo de desplazamiento se debe realizar bajo los procedimientos definidos por el fabricante, evitando improvisaciones. En Chile existen muy pocas grúas que utilicen este sistema de telescopaje.
FIGURA 32
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
7.3.2. Telescopaje por deslizamiento: Es el sistema más utilizado por las grúas torre fijas en Chile. La forma de aumentar en altura consiste en adicionar tramos, subiendo la cabeza de torre por medio de un tramo deslizante accionado por un cilindro hidráulico. Al estar arriba, se le agrega un tramo armado lateralmente por 4 piezas que son subidas con el mismo equipo. Luego de tener montado el nuevo tramo, el tramo deslizante sube hasta retraer el cilindro esperando la nueva adición (figura 33).
FIGURA 33
7.3.3. Grúas torre trepadoras: Este tipo de grúas torre se diferencian de las anteriores justamente justament e en el sistema sistema que que les permite permite aumentar aumentar de altura. altura. Mientras Mientras las anteriores suben agregando tramos, las trepadoras suben apoyándose en el edificio; de allí su particular nombre.
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
La operación de trepado consiste en la utilización de marcos metálicos que se apoyan en las losas del edificio, por medio de los cuales el cuerpo del equipo traspasa las cargas al edificio. Para subir, la grúa utiliza un cilindro hidráulico que la hace subir completamente al piso siguiente, una vez que éste ha sido construido (figura 34).
LOSAS DEL EDIFICIO MARCOS METALICOS
FIGURA 34
Este tipo de grúas torre tiene la ventaja de permitir alcanzar cualquier altura, pero su gran desventaja, que la ha hecho ser poco utilizada en Chile, es lo difícil que resulta el bajarlas una vez terminado el edificio, además de los problemas constructivos que generan, pues se debe bajar un espacio en las losas para que esta vaya subiendo. Generalmente se usan para este efecto las cajas de escaleras o ascensores del edificio, con la consiguiente demora en terminaciones de estos sectores, que sólo se pueden terminar cuando la grúa ha sido retirada.
7.3.4. Jaula de telescopaje: Las grúas de última generación vienen con un marco hidráulico exterior de telescopaje, que levanta la parte superior de la grúa, para insertar un tranco completo, libre de obstáculos internos (figura 35)
FIGURA 35
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
-
-
-
Utilizar la bocina de advertencia antes de realizar cualquier movimiento. Mirar en todo momento la carga y los posibles obstáculos que pueda encontrar en su recorrido. Detener todo movimiento si no ve el lugar lugar de de destino destino de la carga, carga, solicitando la ayuda del señalero. No le leva vant ntar ar ca carg rgas as qu que e a si sim mpl ple e vista sobrepasan la capacidad de carga. No le lev vantar cargas mal estrobadas y/o mal estibadas. No le leva vant ntar ar ca carg rgas as ad adhe heri rida das sa muros o suelo. Las grúas no están diseñadas para arrancar elementos fijos como árboles, moldajes u otros FIGURA 37 (figura 37).
No permi permitir tir que que los los trabaj trabajado adores res desp desplac lacen en la carg carga a más allá allá del del alcanc alcance e real real de la pluma (figura 38). En los dos casos anteriores los sistemas de seguridad no funcionan, porque son engañados por el aumento del momento.
FIGURA 38
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
-
Evitar des Evitar despla plazar zar las car cargas gas bru brusc scame amente nte o pend pendula ulando ndo.. Obedec Obe decer er siemp siempre re una una orden orden o aviso aviso de de detenc detención ión,, no impor importan tando do quien quien lo lo haya haya dado. En el cas caso o de usa usarr cad cadena enas s com como o mét método odo de est estrob robado ado,, deb deben en ser rev revisa isados dos permanentemente permanentement e el desgaste, deformaciones y/o cortes entre los eslabones. Cuando Cua ndo la la grúa grúa se mante mantenga nga en en un mism mismo o sitio, sitio, se se debe debe revisa revisarr periód periódica icamen mente te el nivel del tramo basal de la grúa. La ope operac ración ión cer cerca ca de cab cables les elé eléct ctric ricos os deb debe e ser sie siempr mpre e a más de 5 mt mts. s. de distancia. En caso de tener que operar cerca de cables energizados, se recomienda colocar pantallas protectoras o tuberías de P.V P.V.C. .C. en los cables, para evitar contactos o inducción de energía sobre el equipo (figura 39).
5 MTS.
FIGURA 39
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
Al término de las labores y al detener la grúa, el operador deberá considerar obligatorias las siguientes recomendaciones generales, sin perjuicio de las normas que para este efecto haya haya definido el fabricante fabricante en el manual manual de operación del equipo: -
La grú grúa a des descar cargad gada a deb debe e que quedar dar con la plum pluma a hac hacia ia arr arriba iba,, has hasta ta en 1,5 mts mts., ., dependiendo del modelo. No de deja jarr la gr grúa úa con car arga ga.. En grúas sobre rieles se rec recomi omienda enda tener tener una play playa a de est estacio acionam namient iento o con pinzas de fijación y topes al final de la vía (figura 40).
FIGURA 40
-
Dejar el car Dejar carro ro dist distribu ribuidor idor rec recogid ogido o hacia hacia atr atrás, ás, con el ganch gancho o arriba arriba.. Dejar Dej ar el gir giro o lib libre re de la cab cabeza eza de tor torre, re, par para a que la plu pluma ma sea dir dirigi igida da por las derivas de viento. Desc De scon onec ecta tarr el su sumi mini nist stro ro el eléc éctr tric ico. o. Saca Sa carr la la lla llave ve de co cont ntac acto to y lle llevá várs rsel ela. a. M an a n t en e n e r el e l t a bl b l e ro r o e l éc é c tr t r i co c o g e ne n e r al a l d e e qu q u i po p o c o n ca c a n da d a d o. o.
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
7.4.3. Basculamiento: El basculamiento de la carga o efecto de péndulo es el mayor riesgo que se presenta en la operación de estos equipos, pues un movimiento horizontal excesivo de la carga puede llegar a volcar el equipo. La causa principal de basculamiento de las cargas es el viento, pues éste va a tender a hacer pendular la carga, por esto las normas internacionales A.S.T.M., A.S.T.M., DIN, I.S.O. y EURONORMAS recomiendan: no transportar cargas de gran volumen con vientos sobre 50 Km/hr. Y no mover ningún tipo de carga con vientos mayores a 79 Km/hr. Para grúas de más de 60 mts. de pluma se recomienda el uso de anemómetro, para verificar la velocidad del viento. A continuación se analiza los materiales usualmente transportados en construcción, que normalmente pueden tener gran movimiento al ser desplazados: -
Manejo de fie Manejo fierro rro que pro produc duce e gran gran bas bascul culami amient ento o por por su pes peso, o, el que deb debe e ser ser considerado colocando equilibrada la carga y evitando maniobras bruscas. En el caso caso de moldajes moldajes u otros otros de gran gran superfi superficie cie,, que pueden pueden ofr ofrecer ecer una resistencia al viento importante, importante, se deben considerar cables de apoyo para que el personal de recepción pueda evitar el basculamiento en las maniobras de acercamiento o bajada del material (figura 41).
FIGURA 41
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
-
Para el tran Para transpo sporte rte de de tubos tubos de de oxígen oxígeno o o combu combusti stible bles s se reco recomie mienda nda el el uso de bandejas o cajones estructuralmente capaces de resistir el peso de ellos. Se debe prohibir el izaje de tambores con asas de fierro de construcción soldados, usados normalmente normalment e para subir agua.
7.5. Mantención El programa de mantención del equipo permitirá contar con todo su potencial, tanto de operación como de seguridad al momento de operarlo: es imprescindible contar con un programa estricto de mantención preventiva. El personal de mantención debe tener la experiencia y conocimiento necesarios para laborar con estos equipos, lo que generalmente implica trabajos en altura. Deben existir normas de trabajos estrictas y funcionar bajo procedimientos escritos que indiquen los riesgos, medidas preventivas y elementos de protección necesarios para sus labores. Un completo plan de mantención preventiva debe incluir a lo menos los siguientes ítemes, los que deben controlarse con la periodicidad indicada por el fabricante del equipo (figura 42):
LISTA DE VERIFICACION
M A N NU A L L D E L E Q U I P O
FIGURA 42
7.5.1. Apriete de pernos: El apriete se debe realizar de acuerdo al par de ajuste definido en el manual de operación y montaje. El par de ajuste está dado en función del diámetro y la especificación de cada uno de los pernos.
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
7.5.2. Regulación de frenos: Los mecanismos de elevación o winche, giro y carro distribuidor de cargas, cuentan con frenos electromagnéticos. Es necesario revisarlos periódicamente, porque las balatas de fricción que producen el frenado se gastan, aumentando el valor de la usura libre máxima y disminuyendo el efecto de frenado. 7.5.3 Cables de acero: Los cables de acero que permiten el movimiento de elevación y carro distribuidor de cargas sufren desgaste natural con el uso, haciendo imprescindible un control periódico de ellos. Por norma deben ser reemplazados de inmediato cuando presentan algunas de las siguientes deficiencias:
42
-
Alambres desgastados: Aunque los alambres que lo forman no hayan llegado a romperse pueden estar seriamente desgastados, lo que produce un debilitamiento general del cable que puede puede llevarlo a colapsar. colapsar. Es importante destacar que, en general, en los cables flexibles el desgaste por razonamient razonamiento o exterior no constituye motivo de sustitución si no se rompe los alambres, pero debe existir una preocupación permanente al respecto.
-
comprobar en cada cada revisión revisión el diámetro diámetro del cable cable en toda Corrosión: Se debe comprobar su longitud para detectar posibles disminuciones en el diámetro, que pudiese indicar la existencia de una corrosión interna por oxidación.
-
Aflojamiento de cables: Normalmente se produce por desgaste al rozar entre sí los alambres de dos capas sucesivas. Esto produce una sobrecarga de los alambres interiores y una disminución de la tensión de los alambres exteriores, generando una separación de las capas que conforman el cable.
-
Inspecciones: Diariamente el operador debe hacer una inspección visual del cable para detectar cambios en su estructura, como: como: filos de acero por cortadura de alambres, adelgazamientos, cocas, etc. Cada 2 meses, como máximo, se debe realizar una inspección minuciosa del cable buscando: deformaciones permanentes, mucho brillo o adelgazamientos no esperados verificados con pie de metro. En este último caso se debe revisar: catalinas trancadas o gargantas dañadas, defectos en el enrollamiento en el tambor, o presentar una cintura rara, lo que podría indicar que el cable ha sido tensado anormalmente y es probable que se haya soltado el alma.
RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
7.5.4. Con 7.5.4. Contro troll de los limit limitado adores res de de segurid seguridad: ad: Este control debe realizarse a lo menos cada dos meses, en forma responsable por personal calificado, para verificar que no hay variaciones en los pesos que el equipo es capaz de levantar. 7.5.5. 7.5. 5. Co Cont ntro roll eléctr eléctrico ico:: Debe ser verificado por la empresa encargada de la mantención. Consiste en el correcto funcionamiento de contactores, temporizadores, puesta a tierra del equipo y reapretar los pernos mordazas que aprisionan los cables. Por último, se debe controlar el correcto funcionamiento de la caja de comando o botonera y la tensión eléctrica con carga y sin ella. Se utiliza amperímetro de tenazas para ver el consumo y un disparador de chispas de voltaje conocido. 7.5.6. 7.5. 6. Co Cont ntro role les s var vario ios: s: En grúas arriostradas al edificio o contraventadas se debe verificar la tensión de los cables y el apriete de las prensas. Además, Además, se debe verificar el nivel de la base y las plataformas de apoyo.
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RIESGOS EN MO NTAJE Y OPERACIO N GRUAS TORRE - RIESGOS
8. CONDICIONES DEL PERSONAL Un gran porcentaje de accidentes en grúas torres se debe principalmente a acciones inseguras del operador, pues si se cuenta con un equipo técnicamente apto, todo queda en manos de éste. Si además se observa el alto costo que involucran estos equipos, se debería concentrar gran parte de los esfuerzos en una adecuada selección y entrenamiento permanente del personal de operación y mantención del equipo.
8.1. Cara Caracter cterístic ísticas as personale personales s del operador operador El operador de grúas torre es el elemento fundamental que permite el funcionamiento del equipo, lo que hace imprescindible un proceso de selección riguroso para llegar a determinar el candidato apto para el puesto. Debe ser psicológica y físicamente evaluado, mediante exámenes preocupacionales. Las características más relevantes que se deben considerar al momento de la selección del candidato deben ser las siguientes:
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Físicamente apto: Debe tener capacidad física e intelectual para desarrollar su labor en altura. Está contraindicado el trabajo para personas que padezcan hipertensión o epilepsia. Debe tener habilidades psicomotoras mínimas.
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Prudencia: Evaluar su responsabilidad. Debe tener un carácter más bien introvertido y no se debe aceptar al bromista. Debe tener un nivel importante de madurez y no debe tener temperamento audaz, pues se presta para exagerar sus habilidades.
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Educación: Debe tener conocimientos generales que le permitan entregar informes y comprender instrucciones precisas. Debe estar en permanente entrenamiento en relación a normas de seguridad y conocer perfectamente el manual de operación del equipo.
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8.2. Pers Personal onal de de mantenci mantención ón y/o monta montaje je Este personal debe ser calificado técnicamente y estar en permanente entrenamiento. Deben conocer perfectamente los procedimientos del equipo, tener experiencias y respetar las normas de seguridad recomendadas por el fabricante, además de tener acceso a los manuales del equipo.
8.3. Normas de seguridad seguridad para el operador 8.3.1. 8.3. 1. Ves esti time ment nta: a: El operador no debe laborar con ropa suelta, o llevar cinturones abdominales sin orden médica. Deberá usar guantes y zapatos apropiados. Se recomienda, para operadores que laboran en la cabina, que los zapatos no posean puntera de acero y usar casco de seguridad toda vez que deba salir de la cabina (figura 43).
FIGURA 43
8.3.2. Veri 8.3.2. erific ficaci acione ones s pre previa vias: s: Cada vez que vaya a operar el equipo, el operador deberá hacer una recepción del estado de todos sus componentes principales: mecánicos, eléctricos y de seguridad. Asimismo, deberá hacer entrega del equipo por medio de report de recepción-entrega, que deberá llenarse cada vez que se utilice el equipo.
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8.3.3. 8.3. 3. Op Oper erac ació ión: n: Si el operador no tiene visibilidad del frente de trabajo, debe solicitar asistencia de un señalero, respetar siempre el cuadro de cargas bien equilibradas, estibadas o amarradas, evitar efectuar maniobras cerca de cables eléctricos que pasen cerca de las instalaciones y, siempre que sea posible, evitar pasar con las cargas transportadas por sobre trabajadores o vías publicas.
8.4. 8. 4. Se Seña ñale lero ro Cuando la tarea lo requiera, en edificios de altura o en obras complejas, el operador necesitará una persona que dirija sus maniobras. Con el fin de unificar el uso de señales dadas por el señalero al operador, se debe capacitar a un señalero y lo más recomendable es que el operador sea la persona que lo capacite. Cada operador deberá trabajar siempre con el mismo señalero (figura 44).
CODIGO DE SEÑALES
ATENCION
SUBIR
SUBIR LENTAMENTE
BAJAR
BAJAR LENTAMENTE
PARADA
PARADA URGENTE
FIN DE MANIOBRA
DESPLAZAMIENTO HORIZONTAL
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DESPLAZAMIENTO HORIZONTAL LENTO
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El señalero deberá proveerse de zapatos, casco de color distinguible por el operador y de chaleco refractante, para asegurar su perfecta identificación (figura 45). FIGURA 45
8.5.. Ent 8.5 Entren renami amient ento o El entrenamiento de personal que interviene en los equipos, debería considerar los siguientes aspectos:
8.5.1. Mo Moti tiva vaci ción ón y re resp spon onsa sabi bilid lidad ades es:: Traspasarles el sentido de la responsabilidad del trabajo que están haciendo, para motivarlos para su función, especificando lo importante que son cada uno para la correcta operación del equipo. Esta sección debería estar dirigida por un psicólogo. Deberá, asimismo, definirse claramente las responsabilidades del operador en el contrato. 8.5.2. Fun Funcio cionam namien iento to y ma mante ntenc nción ión:: Conocimiento de las leyes físicas que regulan el movimiento de los cuerpos, pesos y medidas, tipos de grúas, principales partes mecánicas y eléctricas, puntos críticos del equipo, normas de operación, montaje y desmontaje, verificaciones, etc. funcionamiento, o, regulación y la 8.5.3. 8.5. 3. Si Sist stem emas as de de segu seguri rida dad: d: Deberá conocer el funcionamient forma de operación de los distintos sistemas de seguridad con que cuentan estos equipos. Asimismo, deberá familiarizarse con los tipos de grúas torre más usados en el país.
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9. INSPE PEC CCIONES DE SEG EGU URIDAD Las grúas torre, por su alto costo, grandes riesgos de accidentes graves y alto impacto en la productividad de las obras donde se utilizan, deben contar con un programa de inspecciones y un plan de mantención preventiva muy rígido, que debe ser respetado en todas las actividades que señale. Esto permitirá su conservación en perfectas condiciones de operación y seguridad. Las inspecciones deben estar orientadas al control de posibles fallas y/o deterioros de piezas o partes fácilmente visualizables. En general, se recomienda que sean realizadas diariamente por el operador y/o supervisores al iniciar la jornada laboral. Se sugiere concentrarse en los puntos críticos del equipo que se mencionan a continuación (figura 46), sin dejar de lado irregularidades que se pudiesen detectar durante la operación.
CONTRAPLUMA CABLE Y GANCHO
PLUMA
CABEZA DE TORRE
TORRE TRAMO BASAL
FIGURA 46
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9.1.. Tram 9.1 ramo o basa basal: l: Se debe verificar el nivel, estado de los contrapesos inferiores, apoyos seguros y resistencia del terreno. En caso de grúas torre sobre rieles, se debe asegurar la horizontalidad y paralelismo de las vías, el estado de los rieles, traviesas, eclisas, balasto y topes de fin de vía.
9.2. 9. 2. Tor orre re:: Verificar su verticalidad: se sugiere para grandes alturas mantener un plomo colgando, revisando periódicamente su distancia, especialmente luego de telescopar. Se debe verificar que la cantidad, forma, estado y ubicación de las riostras sea la recomendada por el fabricante, y el buen estado de la escalera de acceso a la cabina, descanso y anillos de protección espaldar.
9.3.. Cab 9.3 Cabeza eza de tor torre: re: Revisar periódicamente los pernos que sujetan el rodamiento y cremallera de giro. Si es necesario reapretar, hacerlo con el torque recomendado por el fabricante. La función de estos pernos es crítica en el equipo, por esto las normas en general plantean lo siguiente: 1 perno suelto, reapretar; 2 pernos sueltos, reapretar; 3 pernos sueltos, reemplazarlos todos. Asimismo se debe verificar el estado de los pasadores o chavetas de los tensores de la pluma y contrapluma, buscando presencia de óxido o deformaciones permanentes que pudiesen afectar su resistencia mecánica.
9.4 .4.. Plu lum ma: En la pluma se debe verificar el buen estado de todos los perfiles, que no presenten deformaciones, presencia de óxido en las soldaduras, golpes o cualquier daño estructural. También También deberá verificarse el funcionamiento y estado de los polines de desplazamiento del carro distribuidor, comprobando que no existe ningún desgaste prematuro. Se deberá, además, inspeccionar el estado de los cables de seguridad para la circulación de personal por la pluma.
9.5. 9. 5. Co Cont ntra rapl plum uma: a: Deberá verificarse el buen estado de sus perfiles componentes, que los contrapesos aéreos sean completamente solidarios con ellas y entre sí, además de verificar el estado, dimensiones y fijación de las derivas de viento de acuerdo a lo recomendado por el fabricante.
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9.6. Cables y ganchos: Debe verificarse el estado de los cables, buscando deformaciones, alambres cortados o desgaste prematuro en algún punto. Al detectar algún defecto se debe revisar el estado de las poleas. En el gancho debe revisarse el estado del pestillo de seguridad y buscar microfisuras mediante radiografías o usando pintura fosforescente y luz ultravioleta para seguir las líneas de fuerza.
9.7. Instalacione Instalaciones s eléctricas: Deberá inspeccionarse el estado de las conexiones y cables de alimentación, así como el funcionamiento de los disyuntores y el estado de la toma a tierra de la estructura y la vía, si el caso lo requiere.
9.8. Comandos: Debe verificarse la correcta respuesta de la botonera a caja de comando, según corresponda, y el funcionamiento del mecanismo de hombre muerto.
9.9. Dispositivos de seguridad: Deberá verificarse el estado, regulación y perfecto funcionamiento de todos los l os dispositivos de seguridad, no permitiendo que ninguno de ellos sea bloqueado o que se le hayan eliminado al equipo.
9.10. Report de entrega-recepción: Para la inspección de los puntos críticos antes mencionados, se propone el uso de una lista de verificación, la que debe ser chequeada cada vez que se hace un cambio de operador o se comienzan los trabajos. Debería contener a lo l o menos los siguientes aspectos, según corresponda. Se recomienda que la lista se confeccione agregando las tolerancias o aspectos de cada ítem, que recomiende el fabricante, según el modelo del equipo:
Tramo basal: Horizontalidad, verificar nivel. Estado de los contrapesos. Estado de los apoyos en el terreno. Estado de del te terreno ci circundante. Vía: - Ho Hori rizo zont ntal alid idad ad,, veri verifi fica caci ción ón de de nive nivel. l. - Estado de traviesas.
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- Estado de eclisas. - Continuidad eléctrica. - Es Esta tado do de la las s sol solda dadu dura ras s de de los los ri riel eles es.. - Es Esta tado do y com compa pact ctac ació ión n del del ba bala last sto. o. - Est stad ado o de de lo los top tope es de de fin fin de ví vía. a. Torre: Verticalidad. Esta Es tado do y ubi ubica caci ción ón de de rio riost stra ras s o arr arrio iost stra rami mien ento tos. s. Esca Es cale lera ra y an anilillo los s de pr prot otec ecci ción ón es espa pald ldar ar.. Cabeza de torre: Estado y apriete de de pe pernos. Esta Es tado do de lo los s te tens nsot otes es y pa pasa sado dore res. s. Pluma: Geom Ge omet etrí ría a y es esta tado do de lo los s pe perf rfil iles es.. Carro di distribuidor. Esta Es tado do de de pasa pasare rela las s de cir circu cula laci ción ón y cab cable les s de seg segur urid idad ad.. Contrapluma: Geom Ge omet etrí ría a y es esta tado do de lo los s pe perf rfil iles es.. Esta Es tado do y fij fijac ació ión n de de con contr trap apes esos os aé aére reos os.. Est stad ado o de de la las de deri riv vas de vie vient nto. o. Cables y ganchos: Estado de los cables. Esta Es tado do de dell gan ganch cho o y pes pesti till llo o de de seg segur urid idad ad.. Instalaciones eléctricas: Estado de de co conductores. Fun Fu nci cio ona nam mie ient ntos os de de dis disyun unttore res s. Tom To ma a ti tier erra ra:: de de la la est estru ruct ctur ura, a, ví vía. a. Esta Es tado do del del tab table lero ro elé eléct ctri rico co:: puer puerta ta,, cond condad ado, o, etc etc.. Comandos: Cor orrrec ectta res respu pues esta ta de la bo boto tone nerra. Mecanismo de de ho hombre mu muerto. Dispositivos de seguridad: Limitador de par máximo. Limitador de carga máxima. Limitador de fin de carrera del gancho. Limitador de recorrido del carro. Limitador de giro de la pluma.
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Limitador de carrera en telescopaje. Limitador de velocidad. Selección au automática de de ve velocidad. Bocina de alarma. Limitador de traslado de la grúa.
10. DISPOSICIONES LEGALES En Chile no existe disposiciones legales para estos equipos. No hay especificaciones sobre: fabricación, materiales usados, operación, restricciones de uso, etc. Algunas municipalidades solicitan licencias licencias clase A1, A2 o E para el operador. Dentro de las normas de consulta internacionales, se pueden nombrar las A.S.T.M., DIN, I.S.O. y EURONORMAS.
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