HIGIENE E SEGURANÇA ALIMENTAR
Tiago Guimarães
Conteúdo Programático
Microbiologia Higiene na Produção Higiene Pessoal Higiene das Instalações, Equipamentos e Utensílios
Análise dos Perigos e Controlo dos Pontos Críticos
Tiago Guimarães
Tiago Guimarães
MICROBIOLOGIA Ciência que estuda os microrganismos e a sua acção
Vacina contra a raiva
Tiago Guimarães
Contribuição da Microbiologia para a Alimentação Estudo do comportamento dos microrganismos sobre os diversos produtos de origem vegetal e animal e o conhecimento da utilidade ou prejuízo das suas actividades
Melhorias na produção, conservação e salubridade dos produtos
Tiago Guimarães
A Microbiologia e a Higiene Alimentar Conhecer os microrganismos que de alguma forma podem
alterar os alimentos:
alteração superficial ou profunda do produto, encurtando o seu
tempo de conservação pelo risco que representam para a saúde do consumidor e manipulador (microrganismos patogénicos)
Tiago Guimarães
Os Microrganismos Definição e Acção
Seres vivos invisíveis a olho nu, com ciclos de vida muito organizados, presentes em toda a natureza.
Acção benéfica: Tubo digestivo Destruição dos cadáveres Produção de alimentos
Tiago Guimarães
Grupo de Microrganismos de Interesse na Indústria Alimentar
Bactérias
Bolores
Leveduras
Vírus
Parasitas Tiago Guimarães
As Bactérias
1 bactéria
1.000.000 bactérias 24 horas
Esporos bacterianos = forma de resistencia da bactéria
Tiago Guimarães
Os Bolores
Desenvolvimento na presença de oxigénio
Tempo necessário para o desenvolvimento dos bolores varia em função
Tiago Guimarães
As Leveduras
Tiago Guimarães
Factores que afectam o crescimento microbiano Factores Intrínsecos aos alimentos • • • • •
Actividade da água (aw); Acidez (pH); Composição química do alimento; Estrutura biológica do alimento; Substâncias anti-microbianas naturais presentes no alimento.
Factores Extrínsecos aos alimentos • Temperatura; • Humidade relativa; • Composição da atmosfera.
Tiago Guimarães
Factores Intrínsecos aos alimentos A maioria dos alimentos frescos, como as carnes,
o pescado, os frutos e os vegetais têm valores de aw que se encontram próximos das condições óptimas para o crescimento da maioria das bactérias (0,97 < aw<0,99). A maioria das bactérias patogénicas encontram-se controlada quando a aw é inferior a 0,85. Medidas: • Adição de solutos (ex.:sal, açúcar)
• Remoção da água por processos de secagem ou cozedura; • Indisponibilidade da água por congelação.
Tiago Guimarães
Factores Intrínsecos aos alimentos
Os microrganismos só podem crescer em determinados intervalos de pH, pelo que este também irá influenciar o desenvolvimento dos mesmos.
1
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O pH de um alimento, determina qual a classe de microrganismos que se pode desenvolver. Ex.: * Frutas (geralmente ácidas – fungos); * Peixes (menos ácidos – bactérias)
Os microrganismos necessitam de um conjunto básico de nutrientes para o seu crescimento e para a realização das suas funções metabólicas.
Tiago Guimarães
Factores Intrínsecos aos alimentos
A estrutura de alguns alimentos protege-os da entrada de microrganismos incluindo os patogéncos. Casca de frutos e vegetais Escamas do pescado Pele e conchas de animais Casca e membrana dos ovos
Alguns alimentos contêm naturalmente algumas substâncias com características antimicrobianas que lhes conferem estabilidade acrescida.
Tiago Guimarães
Factores Extrínsecos aos alimentos
Todos os microrganismos possuem uma gama de temperatura na qual crescem, existindo um valor mínimo, um máximo e um valor óptimo para o seu crescimento. Condições óptimas de temperatura de desenvolvimento entre os 30 e os 45ºC.
A temperatura de maior risco para a manutenção dos alimentos encontra-se entre os 5ºC e os 65ºC.
↓ Abaixo de 5ºC, as bactérias, apesar de não morrerem, multiplicam-se mais lentamente. ↑ Acima dos 65ºC, as bactérias começam a morrer, sendo maior a sua mortalidade ao aumentar o tempo de exposição a altas temperaturas. Tiago Guimarães
Factores Extrínsecos aos alimentos
A humidade relativa influencia actividade da água do alimento.
directamente
a
Se um alimento com baixa actividade da água está armazenado num ambiente com alta humidade relativa, a actividade da água deste alimento aumenta, permitindo a multiplicação de microrganismos.
A atmosfera onde os alimentos são conservados é muito importante na inibição do crescimento microbiano. A embalagem e armazenagem em atmosfera modificada e controlada.
Tiago Guimarães atmosfera
Principais Fontes de Contaminação dos Alimentos
Tiago Guimarães
As Toxinfecções Alimentares Intoxicações Alimentares – onde os microrganismos
presentes nos alimentos produzem toxinas que vão causar a doença aquando da ingestão
Infecções Alimentares – os microrganismos presentes
no alimento ao serem ingeridos, multiplicam-se no organismo do hospedeiro e causam a doença
Tiago Guimarães
As Toxinfecções Alimentares Dependem: - Nº microrganismos ingeridos e sua multiplicação no organismo - Quantidade da toxina elaborada no alimento (acção do
microrganismo no alimento) ou no organismo - Sensibilidade do Hospedeiro
Gastroenterites, dores de cabeça, vómitos diarreia, febre, etc Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Bactérias Clostridium botulinum e o Botulismo
Pode-se encontrar: -Conservas familiares (caseiras) -Presuntos fumados -Grandes peças de carne cozidas e assadas -Carnes embaladas a vácuo Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Sintomatologia: -Dores gastrointestinais -Náuseas -Vómitos
-Fadiga -Dupla visão -Paralisia dos músculos involuntários -Morte
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção Medidas Preventivas
Produtos inspeccionados e certificados por entidade competente
Realizar o controlo dos fornecedores dos produtos de origem animal
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Staphylococcus aureus e a intoxicação Estafilocócica
Toxina resistente ao calor
AguentaT=100°C durante 1 hora
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção Sintomatologia: -Salivação -Náuseas -Vómitos
-Dores abdominais -Diarreia
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção Salmonella e as salmoneloses Produtos de origem animal insuficientemente cozinhados
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Sintomatologia -Vómitos -Febre -Diarreia -Dores abdominais
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção Infecção alimentar Brucelose – Brucella Hospedeiros são: -Gado bovino -Ovelhas
-Cabras -Coelhos
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção Sintomatologia -Febre contínua e de duração variável -Mal-estar
-Dôr de cabeça -Fraqueza -Calafrios
-Dôr nas articulações -Perda de peso
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Como se previne a brucelose? -Controle da higiene do gado -Vigilância sanitária do leite e seus derivados -Desinfecção das áreas contaminadas -Educar os trabalhadores que lidam com gado -Ensinar as pessoas a evitar o contacto com animais doentes
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Shigella Hospedeiros são: -águas poluídas -tracto intestinal do homem
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Sintomatologia: -
Cólicas
-
Fezes ensanguentadas e purulentas
-
Diarreia
-
Febre
-
Vómitos Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Como se previne? -
Higiene pessoal
-
Arrefecimento rápido dos alimentos
-
Combate a insectos e roedores (vectores de transmissão)
-
Desinfecção de vegetais
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Clostridium perfringens Hospedeiros são: -
Solo
-
Água
-
Tracto intestinal do homem e animais
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Sintomatologia: -
Diarreia
-
Dores abdominais
-
Vómitos
-
Febre
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Medidas Preventivas: - Higiene pessoal rigorosa - Arrefecimento rápido dos alimentos confeccionados - Conservação dos alimentos refrigerados a uma T
inferior a 5°C
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Bacillus cereus Hospedeiros: - Solo - Poeiras - Água - Alimentos ricos em amido
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Sintomatologia: -
Toxina diarreica: dores abdominais e fezes líquidas
-
Toxina emética: vómitos violentos, náuseas
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção Medidas Preventivas: - Alimentos confeccionados servidos a T≥65°C - Arrefecimento rápido dos alimentos que irão ser servidos frios - T manutenção dos alimentos confeccionados antes de serem
servidos fora da zona de perigo - Lavagem e desinfecção dos equipamentos e instalações - Preparar pequenas quantidades de arroz.
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção Escherichia coli Hospedeiros: -
Solo
-
Água
Sintomatologia: -
Diarreia com sangue nas fezes
-
Febre
-
Náuseas
-
Dores abdominais violentas Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Prevenção: - Separação
dos
alimentos
crus
dos
confeccionados
(contaminação cruzada) - Higiene pessoal rigorosa - Higiene rigorosa das instalações, equipamentos, superfícies e
utensílios - Cozinhar bem os alimentos de origem animal Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção Listeria monocytogenes Hospedeiros: -
Leite cru
-
Queijos (pouco maturados)
-
Gelados
-
Vegetais crus
-
Salsichas cruas e fermentadas
-
Aves cruas e mal cozinhadas
-
Carnes e peixe em geral crus e fumados Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Sintomatologia: -
Sintomas típicos de gripe, com febre
-
Náuseas
-
Vómitos
-
Diarreia
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Medidas Preventivas: -
Boas práticas de higiene e manipulação
-
Cozedura adequada dos alimentos
-
Prevenir as contaminações cruzadas
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Campylobacter jejuni Hospedeiros -
Tracto intestinal dos cães, gatos, roedores, porcos e alguns humanos
Sintomatologia: -
Diarreia, aquosa ou mucosa e por vezes com sangue
-
Dores de cabeça e musculares
-
náuseas
- Tiago Dores abdominais Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Medidas Preventivas: -
Cozinhar completamente os alimentos
-
Evitar a ingestão de leite crú
-
Prevenir a contaminação cruzada
-
Aplicar valores adequados de tempo e temperatura no tratamento térmico dos alimentos
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Vírus Norwalk vírus Contaminação dá-se: -
Água de piscinas, lagos de recreio, tanques
-
Mariscos e bibalves
-
Ingredientes para saladas
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção Sintomatologia: -
Náuseas e vómitos
-
Diarreia e dores abdominais
-
Dores de cabeça
-
Febre baixa
Medidas Preventivas: -
Boas práticas de higiene e manipulação
-
Evitar
o
contacto
de
alimentos
por
adequada
dos
manipuladores contaminados -
Confecção Tiago Guimarães
alimentos
completa
e
Microrganismos Agentes da Infecção
Parasitas Toxoplasma gondii Contaminação através: -
Consumo
de
produtos
hortofrutícolas
contaminados -
Ingestão de carne infectada, mal passada
-
Mãos ou alimentos contaminados com fezes
Tiago Guimarães
Microrganismos Agentes da Infecção
Sintomatologia: -
Fadiga
-
Dores
de
cabeça,
musculares
articulações -
Febre
-
Mulheres grávidas podem abortar
Tiago Guimarães
e
nas
Microrganismos Agentes da Infecção
Medidas Preventivas -
Boas práticas de higiene
-
Evitar a permanência de animais domésticos, sobretudo gatos, nas instalações alimentares
-
Confecção completa e adequada das carnes
Tiago Guimarães
Factores de Risco
-
Utilização de produtos alimentares contaminados
-
Arrefecimento ou refrigeração insuficientes
-
Inadequado tratamento térmico dos alimentos
-
Manutenção do alimento quente a temperaturas inferiores a 65°C
-
Preparação do alimento com muita antecedência (1 dia ou mais)
-
Pessoal portador de germes patogénicos (portadores sãos)
-
Ingestão de alimentos crus contaminados
-
Utilização de sobras Tiago Guimarães
Tiago Guimarães
A qualidade higio-sanitária duma refeição depende em grande parte dos cuidados que se tiveram com os alimentos durante:
Confecção
Armazenamento
Transporte
Tiago Guimarães
Conservação
Qualidade HigioSanitária Alimentar
Distribuição ao consumidor
RECEPÇÃO
Deve ser efectuada em espaço reservado para o efeito, o qual deve
ser mantido em perfeito estado de arrumação e higiene Entregas realizadas em horários determinados(alimentos separados
de não alimentos) por forma a que a recepção seja feita com a devida atenção e que os alimentos possam ser verificados
Tiago Guimarães
RECEPÇÃO Verificar: -
Condições de higiene do transporte e descarga
-
Temperatura utilizada durante o transporte
-
Separação adequada entre produtos com características diferentes
-
Estado e conformidade das embalagens (sujas ou danificadas)
-
Características organolépticas dos produtos(cor, textura, cheiro, etc)
-
Conformidade da rotulagem
Tiago Guimarães
ROTULAGEM
-
Nome do produto
-
Quantidade
-
Prazo de validade
-
Produtor/embalador (com respectiva morada)
-
Lista de ingredientes (se aplicável)
-
Número de lote (se aplicável)
-
Temperatura de armazenagem (se aplicável)
Tiago Guimarães
Atenção às seguintes não conformidades: Latas ou pacotes opados Produtos embalados a vácuo, com bolhas de ar no seu interior Rotulagem inexistente, incompleta ou pouco perceptível Prazo de validade expirado Ovos partidos ou sujos Produtos em descongelação
Tiago Guimarães
ARMAZENAGEM Regras a cumprir: -
Locais de armazenagem sempre limpos e organizados
-
Arrumar os produtos em prateleiras ou estrados de material resistente e facilmente higienizável
-
Separar os produtos alimentares dos não alimentares
-
Os alimentos devem permanecer devidamente embalados ou acondicionados em embalagens próprias para alimentos, mantendo o rótulo de origem junto ao produto
-
Assegurar a correcta rotação de stocks: FIFO Tiago Guimarães
ZONA DE FRIO Câmaras frigoríficas devem proporcionar: -
Circulação de frio
-
Controlo das temperaturas
-
Correcto armazenamento dos produtos em estrados ou prateleiras
-
Separação dos produtos
Tiago Guimarães
ZONA DE FRIO
Refrigeração Alimentos conservados a 0°C≤ T ≤+5 °C
Boas Práticas - Produtos refrigerados colocados imediatamente no frigorífico após recepção e arrumados por famílias - Acondicionar produtos em sacos transparentes ou em caixas para uso alimentar - Produtos confeccionados arrumados nas prateleiras superiores - Alimentos crús arrumados nas prateleiras inferiores Tiago Guimarães
ZONA DE FRIO Boas Práticas (continuação): -
Identificar os produtos que não estejam na sua embalagem original
-
Controlar diariamente as temperaturas
-
Não colocar caixas de madeira no interior das câmaras
-
Arrumar os produtos de modo que o frio circule facilmente
Tiago Guimarães
ZONA DE FRIO Temperaturas de Refrigeração Adequadas -
Alimentos crus e cozinhados de origem animal – entre 0°C e 5°C
-
Produtos lácteos - entre 0°C e 6°C
-
Carnes - entre 0°C e 4°C
-
Charcutaria - entre 0°C e 5°C
-
Ovos pasteurizados - entre 0°C e 3°C
Tiago Guimarães
ZONA DE FRIO Conservação de Congelados
Equipamentos são única e exclusivamente para manter os alimentos congelados já adquiridos nesse estado de congelação.
Boas Práticas -
Alimentos acondicionados de forma a protegê-los de eventuais queimaduras pelo frio
-
Embalagens íntegras e devidamente rotuladas
-
Arrumação feita por forma a haver circulação de ar
-
Descongelação regularmente, para prevenir a formação de gelo no interior do equipamento PRODUTOS DESCONGELADOS NUNCA PODEM SER MAIS CONGELADOS
Tiago Guimarães
PREPARAÇÃO DO ALIMENTO Marcha em Frente
Marcha em Frente Preparação
Confecção
Distribuição Tiago Guimarães
DESCONGELAÇÃO DE ALIMENTOS -
Em ambiente refrigerado
-
Em recipientes que não permitam o contacto do produto com o suco de descongelação
-
Proibido descongelar em água quente
-
Proibido descongelar à temperatura ambiente
-
Produtos de origem animal descongelados deverão ser confeccionados num prazo máximo de 24 horas
-
Recongelação de produtos descongelados é proibida
Tiago Guimarães
PREPARAÇÃO DE VEGETAIS E FRUTOS Operação de desinfecção de vegetais e frutas: 1-Lavar todos os frutos ou vegetais em água fria corrente para remoção de poeiras e outros contaminantes 2-Mergulhar os frutos ou vegetais numa solução desinfectante apropriada, seguindo as indicações recomendadas no rótulo relativamente à dosagem e tempo de acção 3- Escoar a solução e passar novamente os produtos por água corrente, enxaguando bem
Tiago Guimarães
PREPARAÇÃO DE VEGETAIS E FRUTOS 4 – Preparar os frutos ou vegetais com utensílios desinfectados e mãos bem higienizadas. Não esquecer que as tábuas de corte, as bancadas, e os recipientes onde os alimentos vão ser servidos devem estar devidamente limpos e desinfectados. 5 – Depois de preparados, se não forem logo utilizados deverão ser protegidos e armazenados em frio positivo.
Tiago Guimarães
Preparações Frias (sandes, saladas,entradas, sobremesas) -
Lavar e desinfectar cuidadosamente as mãos
-
Alimentos a serem utilizados, devem ser retirados do frio, somente à medida que vão sendo necessários
-
Preparações protegidas e guardadas no frigorífico
-
Não devem permanecer mais do que 1 hora à temperatura ambiente e devem ser consumidas no próprio dia da preparação
Tiago Guimarães
OUTRAS PREPARAÇÕES -
Preparação de carne
-
Preparação de carne picada
-
Preparação de pescado
Tiago Guimarães
OUTRAS PREPARAÇÕES Ovos Cuidados a ter na manipulação dos ovos -
Casca íntegra e limpa
-
Não usar ovos com cheiro intenso e fora do normal
-
Conservar em ambiente fresco e seco
-
Consumir antes do fim da validade
-
Lavar bem as mãos bem como todo o equipamento e utensílios que estiverem em contacto com os ovos crus
-
Partir os ovos um a um separadamente Tiago Guimarães
PREPARAÇÃO E CONFECÇÃO DE ALIMENTOS
Tiago Guimarães
CONFECÇÃO -
Fraccionar os alimentos de grandes proporções
-
Centro dos alimentos de origem animal devem chegar a temperaturas de 85°C
-
Separar os alimentos crus dos confeccionados
Tiago Guimarães
FRITURA -
Devem usar-se óleos resistentes a altas temperaturas
-
O óleo não pode ser aquecido a temperaturas superiores a 180°C, pelo que o termóstato da fritadeira deverá estar regulado entre os 160°C e os 180°C
-
Filtrar o óleo após cada utilização
-
Colocar o óleo ao abrigo da luz, do ar e em local fresco
-
Quando se muda de óleo, deve-se lavar a fritadeira
-
Os óleos saturados devem ser depositados em recipientes apropriados
Tiago Guimarães
FRITURA Rejeitar o óleo sempre que se verifique: -
Cheiro desagradável
-
Cor escura
-
Viscosidade elevada
-
Formação de espuma ou fumos escuros
Tiago Guimarães
ARREFECIMENTO DE ALIMENTOS CONFECCIONADOS -
Após a confecção os alimentos devem ser arrefecidos o mais rapidamente possível
-
Devem estar acondicionados em recipientes fechados ou revestidos com um material apropriado
-
Refrigeração feita logo após o arrefecimento rápido
Tiago Guimarães
DISTRIBUIÇÃO DOS ALIMENTOS -
Após a confecção as refeições destinadas à conservação pelo calor devem ser mantidas acima dos 65°C e ser consumidas no próprio dia da sua confecção
-
Os pratos confeccionados, preparações frias e outros géneros alimentícios, devem estar protegidos, de modo a minimizar os riscos de contaminação, quer pelos manipuladores quer pelos próprios utentes
-
As preparações frias devem ser mantidas a temperaturas entre os 0°C e os 5°C.
Tiago Guimarães
EMPRATAMENTO
-
Utilizar recipientes e utensílios limpos e desinfectados
-
Manipuladores devem cumprir as regras de higiene pessoal
-
Evitar o contacto das mãos com os alimentos
Tiago Guimarães
Reaquecimento das refeições
1 hora
Alimento
após saír da
Alimento a 74°C (centro térmico)
refrigeração
Alimento a 65°C até ser consumido
Tiago Guimarães
SOBRAS DA CONFECÇÃO
As sobras nobres devem ser refrigeradas a temperaturas que variam entre os 0°C e 3°C, e consumidas no máximo em 24 horas
reaquecimento profundo
T centro térmico=74°C
Tiago Guimarães
CONTROLO DE TEMPERATURAS NA RESTAURAÇÃO
Tiago Guimarães
Tiago Guimarães
PRINCÍPIOS GERAIS
-
Limpeza e desinfecção adequadas
-
Prevenção de acumulação de sujidade
-
Boas práticas de higiene, incluindo a prevenção de contaminação cruzada
-
Criação de condições de temperatura adequadas para a conservação dos produtos
-
Assegurar as condições térmicas dos alimentos (frio e calor)
Tiago Guimarães
HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS
Tiago Guimarães
HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Processo de Higienização
Limpeza – operação responsável por remover a sujidade orgânica (poeiras, restos de alimentos, gordura,…
Tiago Guimarães
Desinfecção – elimina ou reduz a flora microbiana para níveis de segurança aceitáveis (só a esterilização destrói totalmente os esporos
HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Etapas de Higienização: 1.Pré-lavagem 2.Lavagem 4.Desinfeção 5.Enxaguamento final 6.Secagem
Como limpar? Porquê desinfetar?
Tiago Guimarães
HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Etapas:Definição Pré-lavagem: é a primeira fase de eliminação grosseira de sujidade e gordura, realizada através dos métodos de varrer, raspar ou préenxaguar;o objetivo final da pré-lavagem é de eliminar o máximo de sujidade antes da lavagem. Este procedimento prévio, facilita a lavagem;
Tiago Guimarães
HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Etapas:Definição Lavagem: consiste em soltar a gordura e a sujidade das superfícies por meio de detergente; Enxaguamento: é a eliminação de toda a sujidade já solta e a eliminação do detergente utilizado na fase anterior;
Tiago Guimarães
HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Etapas:Definição Desinfeção: a desinfeção elimina ou reduz para níveis seguros os microrganismos indesejáveis. Só a esterilização destrói totalmente os microrganismos e seus esporos. Para esta etapa, utilizam-se desinfetantes, não perfumados, associados a água corrente;
Tiago Guimarães
HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Etapas:Definição Enxaguamento final: remoção do desinfetante; deve utilizar-se água corrente e quente, que é mais eficaz e permite uma secagem mais rápida; Secagem: é preferível secar a quente ou com papel descartável
Tiago Guimarães
HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Meios de Limpeza: Água fria: facilita a remoção de restos; Água quente: facilita a remoção de gordura (temperatura >80°C e
funciona como germicida: as mãos conseguem suportar água quente à volta dos 45-50°C); Detergente: é um produto químico de limpeza, cuja ação principal é
eliminar a sujidade; Desinfetante: um desinfetante é um produto que mata ou impede o
desenvolvimento de micróbios.
Tiago Guimarães
HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS Os procedimentos de higienização consistem no seguinte:
As máquinas devem ser desmontadas se possível Remover os detritos das superfícies, máquinas e utensílios, com o auxílio de utensílios apropriados Lavagem com detergente adequado, na dose recomendada E por um período de tempo adequado
Tiago Guimarães
HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS
Enxaguamento com água corrente Aplicação do desinfectante de acordo com as especificações do fabricante, e por um período de tempo necessário à sua acção Enxaguamento final com água corrente quente Secagem natural ou recorrendo ao papel descartável
Tiago Guimarães
PLANOS DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO Conjunto de medidas preventivas a desenvolver pela empresa como medida de segurança alimentar. Deve contemplar: -
O que limpar
-
Quando limpar
-
Como limpar
-
Com que limpar
-
Quem limpou
Tiago Guimarães
LOCAIS A LIMPAR -
Superfícies de contacto com os alimentos
-
Câmaras frigoríficas.
-
Equipamentos e utensílios de uso diário
-
Pavimentos, janelas e paredes
-
Recipientes de lixo e zonas de deposição de lixo
-
Sistemas de exaustão
-
Instalações sanitárias
Tiago Guimarães
OUTROS PONTOS DE INTERESSE -
Lavagem de louça fina e louça grossa
-
Monitorização das operações de higienização - verificar se as operações de limpeza e desinfecção foram realizadas correctamente e de acordo com o plano de higienização estabelecido.
-
Utilização de produtos de higienização
Tiago Guimarães
SELECÇÃO DO AGENTE DE HIGIENIZAÇÃO -
Tipo de superfície a limpar
-
Tipo de contaminação presente na superfície
-
Tempo disponível para as operações
-
Tipo de microrganismos presentes
Tiago Guimarães
CARACTERÍSTICAS DO AGENTE DE LIMPEZA -
Poder de solubilização
-
Poder molhante
-
Poder de dissolução
-
Poder de emulsão
Tiago Guimarães
CARACTERÍSTICAS DO AGENTE DESINFECTANTE -
Letal para os microrganismos
-
Estável
-
Não tóxico
-
Não corrosivo
-
Capacidade de penetração
-
Resistente à matéria orgânica
Tiago Guimarães
CARACTERÍSTICAS DAS INSTALAÇÕES
Tiago Guimarães
CONTROLO DE PRAGAS As pragas são animais indesejados que apresentam uma probabilidade
de contactar com os alimentos e contaminá-los. Pragas mais comuns -
Roedores: ratos, ratazanas
-
Insectos: voadores (moscas, melgas, abelhas) e rastejantes (baratas, formigas, aranhas)
-
Pássaros: pombos, pardais
Tiago Guimarães
CONTROLO DE PRAGAS Controlo das pragas – Medidas Preventivas -
Manter as instalações em bom estado de conservação e higiene
-
Orientar a colocação do equipamento de forma a evitar espaços mortos de difícil acesso
-
Manter portas e janelas fechadas
-
Colocar redes mosquiteiras nas janelas com possibilidade de abertura para o exterior
-
Colocar insecto-captores apropriados, que deverão ser limpos sempre que necessário
Tiago Guimarães
CONTROLO DE PRAGAS Controlo das pragas – Medidas Preventivas (continuação) -
Comunicar qualquer dano nas estruturas (canos rotos, torneiras que pingam,etc)
-
Colocar o lixo em local próprio. Manter os contentores fechados.
Tiago Guimarães
CONTROLO DE PRAGAS
Tiago Guimarães
Tiago Guimarães
HIGIENE PESSOAL -
Pessoas que manipulam alimentos nas diversas fases da sua produção são portadores de microrganismos que podem contaminar os alimentos e causar doenças a quem os consome.
-
Microrganismos encontram-se na pele, mãos, unhas, boca, garganta, nariz e intestinos.
Tiago Guimarães
ESTADO DE SAÚDE -
Doença potencialmente transmissível
-
Pessoal afectado deverá dar conhecimento ao responsável
Tiago Guimarães
ESTADO DE SAÚDE Situações que justificam o afastamento dos manipuladores, que contactem directamente com os alimentos: -
Doença contagiosa
-
Doença de pele
-
Inflamação da garganta, nariz e olhos
-
Diarreia, vómitos, dores de barriga e febre
-
Manipuladores devem ser substituídos nas funções que estão exercer
até o médico certificar que podem retomar as funções Tiago Guimarães
EXAMES MÉDICOS -
Exames médicos de admissão
-
Exames médicos periódicos
Tiago Guimarães
FARDAMENTO -
Ser de uso exclusivo ao local de laboração
-
Ser de cor clara
-
A roupa e material de uso pessoal devem ser colocadas em local próprio
-
O calçado deve ser de uso exclusivo no local de laboração, apresentarse limpo e ser antiderrapante.
Tiago Guimarães
FARDAMENTO Visitantes -
Usar roupa protectora e cumprir todas as regras de higiene pessoal do local em questão.
Cabelos -
Devem apresentar-se limpos e totalmente cobertos por touca, barrete, ou rede.
Tiago Guimarães
FARDAMENTO MÃOS -
Devem apresentar-se sempre limpas, com as unhas curtas, e sem verniz
-
Caso de ferimento ou infecção da mão, após tratamento, deve ser protegida com uma cobertura impermeável (dedeira, luva e adesivo de cor
visível) -
Deve ser proibido o uso de adornos (anéis, pulseiras, relógios, etc)
Tiago Guimarães
QUANDO LAVAR AS MÃOS -
Antes de iniciar o trabalho
-
Quando se muda de preparação
-
Após a manipulação de equipamentos sujos
-
Após a manipulação de sacos e/ou caixotes do lixo
-
Depois de se assoar, tossir ou espirrar
-
Depois de fumar
-
Depois de utilizar os sanitários
Tiago Guimarães
COMO LAVAR CORRECTAMENTE AS MÃOS! 1)Molhar as mãos com água corrente, quente, potável e, de preferência, em lavatório próprio, com torneira de comando não manual
2) Ensaboar bem as mãos, de preferência com sabão líquido
Tiago Guimarães
COMO LAVAR CORRECTAMENTE AS MÃOS! 3) Lavar cuidadosamente todas as superfícies (costas da mão, polegar, espaços interdigitais); as unhas devem ser limpas com uma escova 4) Passar por água corrente para retirar todo o sabão 5) Desinfectar e tornar a passar por água limpa 6) Secar com toalhete de papel descartável
Tiago Guimarães
HIGIENE DOS MANIPULADORES
Tiago Guimarães
INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS -
Devem ser postos à disposição de todos os funcionários, para trocarem de roupa
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Cacifos individuais, devidamente identificados
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Constante doseamento de sabonete desinfectante, papel higiénico e toalhetes de papel descartável
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Caixotes do lixo devem estar forrados com sacos de plástico e equipados de tampa de comando não manual
Tiago Guimarães
ATITUDES E PROCEDIMENTOS
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Manter as mãos e antebraços perfeitamente limpos
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Não fumar dentro das instalações
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Evitar levar os dedos ao nariz, boca, ouvidos, olhos ou cabelo
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Pegar nos talheres sempre pelos cabos
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Não pegar nos copos, taças ou chávenas, pelos bordos e muito menos colocar os dedos lá dentro
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Não tocar com os dedos no interior dos pratos
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Usar utensílios apropriados para manipular os alimentos e não as mãos
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Usar uma colher para provar os alimentos! Tiago Guimarães
QUADRO RESUMO O que se deve fazer? -
Iniciar o trabalho só depois de devidamente equipado
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Deixar os cacifos fechados, com a roupa e sapatos arrumados no seu interior
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Não levar quaisquer alimentos para junto dos locais de trabalho
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Não utilizar adereços pessoais
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Proteger devidamente alguma ferida ou corte
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Comunicar ao responsável qualquer alteração no seu estado de saúde ou eventualmente de ter estado em contacto com alguém doente. Tiago Guimarães
Tiago Guimarães
HISTÓRIA DO HACCP Desenvolvido nos anos 60 •
Pillsbury Corporation, Laboratórios do Exército Americano (Análise de Modos e Falhas), NASA (Zero Efeitos)
Objectivo
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Produção de refeições 100% seguras para os astronautas
Tiago Guimarães
HISTÓRIA DO HACCP Princípios da
Avaliação dos Perigos Físicos e
Microbiologia
Químicos durante o Processo
dos Alimentos
Produtivo
HACCP = Alimento Seguro
Tiago Guimarães
VANTAGENS DO SISTEMA HACCP -
Inocuidade dos alimentos
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Aumentar a confiança e a segurança dos consumidores
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Garantir o cumprimento das evidências legais
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Reforço da qualidade
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Uso mais eficaz dos recursos da empresa
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Melhorar o conhecimento dos produtos e processos
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Reforço da imagem do estabelecimento junto dos clientes
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Modernizar a empresa tornando-a mais competitiva
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Facilita o processo de certificação
Tiago Guimarães
METODOLOGIA HACCP Boas Práticas:conjunto de procedimentos que controlam as condições operacionais de um estabelecimento tendo um papel importante no que concerne à segurança alimentar.
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Controlo das Matérias-Primas
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Higienização das Instalações, equipamentos e utensílios
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Higiene Pessoal
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Controlo de pragas
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Rastreabilidade
Tiago Guimarães
OS 7 PRINCÍPIOS DO HACCP 1)Análise de Perigos
Identificar os perigos significativos que poderão ocorrer durante as diferentes etapas do processamento de um alimento. A significância é baseada na estimativa da severidade, ou seja nas consequências para a saúde do consumidor e no risco, entendido como a probabilidade de ocorrência do perigo.
Tiago Guimarães
PERIGO
Os perigos podem ser classificados de acordo com a sua natureza em: • Perigos Biológicos; • Perigos Químicos; • Perigos Físicos. Tiago Guimarães
Fontes de Perigos
Tiago Guimarães
PERIGOS BIOLÓGICOS
ago Guimarães
OS 7 PRINCÍPIOS DO HACCP
2) Determinação dos Pontos Críticos de Controlo (PCC´s) Etapas, práticas, procedimentos, processo ou fase de uma operação, onde a perda de controlo pode transformar-se num risco inaceitável para a saúde do consumidor. Aqueles pontos do processo em que a aplicação de uma medida de controlo elimina ou reduz o perigo até um nível aceitável.
Tiago Guimarães
OS 7 PRINCÍPIOS DO HACCP
3) Estabelecimento dos Limites Críticos Definir os critérios de controlo com base nos quais as medidas preventivas serão colocadas em execução. Estes limites marcarão a diferença entre o aceitável e o inaceitável para a inocuidade do alimento.
Tiago Guimarães
OS 7 PRINCÍPIOS DO HACCP
4)Estabelecimento de um sistema de monitorização A monitorização constitui a vigilância mediante observação, medição e análise sistemática e periódica dos Limites Críticos de um PCC. Este processo garante a correcta aplicação das medidas preventivas e faz com que o processo se desenvolva dentro dos critérios de controlo definidos. Exemplos: controlo de temperatura, controlo de humidade, controlo dos
óleos de fritura
Tiago Guimarães
OS 7 PRINCÍPIOS DO HACCP 5) Estabelecimento de acções correctivas Quando os resultados da monitorização indicam um desvio fora dos
limites críticos num PCC, procede-se à tomada de acções correctivas. 6)Estabelecimento de procedimentos de verificação …para confirmar a eficácia do sistema de HACCP. A verificação consiste
na aplicação de métodos, procedimentos, testes e outras avaliações que permitam confirmar o cumprimento do Plano de HACCP e a eficácia do Sistema HACCP.
Tiago Guimarães
OS 7 PRINCÍPIOS DO HACCP 7)Estabelecimento de documentação e registos …referente aos procedimentos e registos que são essenciais para examinar a idoneidade do plano de HACCP. Consta do seguinte: -
Formação da equipa e definição do âmbito do plano de HACCP
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Descrição do produto
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Identificação do uso a que se destina o produto
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Elaboração do fluxograma
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Confirmação do fluxograma Tiago Guimarães
OS 7 PRINCÍPIOS DO HACCP 7)Estabelecimento de documentação e registos -
Identificação e enumeração dos perigos relacionados com cada fase do processo e execução de uma análise de riscos e estudo das medidas preventivas para controlar os perigos identificados
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Determinação dos pontos críticos de controlo (PCC’s)
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Estabelecimento de limites críticos para cada PCC
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Estabelecimento de um sistema de vigilância para cada PCC
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Estabelecimento de acções correctivas
Tiago Guimarães
OS 7 PRINCÍPIOS DO HACCP 7)Estabelecimento de documentação e registos -
Estabelecimento de procedimentos de verificação para comprovar que o sistema HACCP funciona eficazmente
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Estabelecimento de um sistema de documentação e registo
Tiago Guimarães