Hillman James - Pan Y La Pesadilla

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La segunda parte de este libro para Scribd P a n . e l d i o s - c a b r a , e l Subido d i o s p epor l u d oChofisnay , incluye la traducción completa de un fálico y errant e que pe rsigue a las nin magistral tratado mítico-patológico de

La segunda parte de este libro para Scribd P a n . e l d i o s - c a b r a , e l Subido d i o s p epor l u d oChofisnay , incluye la traducción completa de un fálico y errant e que pe rsigue a las nin magistral tratado mítico-patológico de fas para poseerlas, es la divinidad que Wilhelm Roscher. titulado «Los demo r e p r e se n t a a l a n a t u r a l e z a c o m o f u e r z a n i o s d e l a n o ch c h e »».. P a r a H i l l m a n c o n s t i g e n e r a d o r a p r i m i ge g e n i a, a , a l m i sm sm o t i e m  t u y e e l e st st u d i o p si c o l ó gi gi c o m á s c o m po que encarna en lo humano nuestro pleto y radical que existe sobre este instinto más natural y más oscuro. Allí dios griego. donde surge el deseo libidinoso o el desenfreno sexual más extremo. Pan se h a l l a p r e se s e n t e ; p e r o t a m b i é n l o e st st á en la otra cara del instinto: el pánico. Cuando el alma se encuentra poseída por el pánico. pánico . Pan se revela a sí m ism o a través de la sabiduría de la naturaleza, ya que el instinto nos devuelve al ins tinto; y así. (a pesadilla nos ofrece la llave para una nueva aproximación a la naturaleza perdida, pues en la pesa d i l l a r e g r e sa sa l a n a t u r a l e z a r e p r i m i d a . D e sd s d e q u e «e « e l g r a n P a n ha ha m u e r t o » , como anunció Plutarco hace siglos, la n a t u r a l e z a y a n o n o s h a b l a, a , o a c a so so y a no podemos escucharla. Para Hillman. si n e m b a r g o , Pa n n o h a m u e r t o , y si g u e viviendo en todo lo reprimido que James Hillman es el mayor repre retorna a nosotros en cada psicopato sentante contemporáneo de la psi i o g ííaa d e l i n st st i n t o : l a v i o l a c i ó n , l a m a s  cología analítica. Fundador del Dallas turbación. los terrores nocturnos o Institute of Humanities y editor de la cualquier pulsión natural que nos r e v i st st a « Sp Sp r i n g » . f u e d i r e c t o r d e l I n s t i aparte de nuestros hábitos civilizados. tuto Jung en Zúrich. así como colabo Desde esta perspectiva psicológica. rador asiduo de las conferencias de G r e c i a ya ya n o e s a l g o a r q u e o l ó g i c o , si n o E r a n o s . D e su su v a st st a o b r a se se h a t r a d u c i  que sigue viviendo en nosotros como d o a l e sp s p a ñ o l : « R e - i m a g i n a r l a p si si c o l o un paisaje interno cuyas realidades g í a» a» , « E l m i t o d e l a n á l i si s i s» s» , « E l p e n sa  míticas intemporales nos hablan de lo m i e n t o d e l c o r a z ó n » e n Si Si r u e l a . y « L o s que ocurre cada día en nuestra reali s u e ñ o s y el e l i n f r a m u n d o » e n Pa i d ó s. s. dad psíquica. TRAOUCCIÓN: CRISTINA SERNA.


JAMES HILLMAN PA N Y L A P E S A D I L L A


JAMES HILLMAN PA N Y L A P E S A D I L L A

EFIALTES TRATADO MÍTICO-PATOLÓGICO SOBRE LA P E S A D I L L A EN E N L A A N T I G Ü E D A D C L ÁS Á S I CA CA

WILHELM HEINRICH ROSCHER

TRADUCCIÓN

CRISTINA SERNA

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* ATALANTA

2007



En cubierta: Pan, Pan, siglo siglo I a. a. C. © A ras. E n c o n t r a c u b i er e r t a : Pa Pa n , E r o s y A f r o d i t a , circa 100 a. C. © Aras.

Todo s los derech derech os reserva reserva dos. T í t u l o o r i gi g i n a l:l : P a n a n d t h e N i g k t m a r e © Jam e s H i l l m a n © D e l a t r a d u c c i ó n : C r i st i n a Ser n a © E D I C I O N E S A T A L A N T A , S. L .

M a s Pou. Vil aür 17483. Giro n a. España España T eléfo n o: 972 79 79 58 58 os Fax: 972 79 58 34 atalantaweb.com I S B N 13 : 9 7 8 - 8 4 - 5 13 13 5 3( 3( 3 - 6 - 2 I S B N 10 : 8 4 - 9 3 5 31 3 13 - 6 - 7 D e p ó s i t o L e ga g a l : B - 19 19 6 4 7 - 2 0 0 7


ÍNDICE

P r i m e r a p ar ar t e Ensayo sobre el dios Pan p o r Ja Ja m e s H i l l m a n 11

El regreso de la psique a Grecia !3

El sueño en 1900 24

P an a n , d i o s - c ab a b r a de l a n a t u r a l ez ez a 31 Realidad imaginal 39 «Instinto» 4 6 Pánico 5° P an a n y l a m a st st u r b a ci ci ó n 6 0 Violación 67



Las ninfas de Pan 82

Ecología 1o 1

Espontaneidad-Sincronicidad I0 5 C u r a r n u es e st r a l o c u r a n i

Segunda parte Efialtes p o r W i l h e l m H e i n r i c h R o sc sc h e r 119

A c e r c a d e l a i m p o r t a n c i a p si si c o l ó g i c a del texto y su autor p o r Ja Ja m e s H i l l m a n 12 1

Prefacio 1 39 L a n a t u r a l e z a y o r i g en e n d e l a p e sa s a d i l l a d e sd s d e el el m o d e r n o p u n t o d e v i st st a m é d i c o 14 2

La naturaleza y origen de la pesadilla según los médicos antiguos 15 8

Las antiguas denominaciones de la pesadilla 18 7


Los demonios de pesadilla griegos y romanos más importantes 20 2 N o t a b i b l i o g r á f i c a f i n al al p o r Ja Ja m e s H i l l m a n 2 30 Notas 23 1



Pr i m e r a pa r t e

Ensayo

so br e

el

d i o s

Ja m e s H i l l m a n

Pa n


Sócrates: Oh, Pan querido, y demás dioses de este lugar, con cededme el ser bello en mi interior. Y que todo lo de mi exterior esté en armonía con lo que hay en mi interior. P l a t ó n , F e d r o , 279b Pues el auténtico significado de la pesadilla, en el caso de ser a p r e c i a d o d e b i d a m e n t e p o r l o s p r o f e s i o n a l e s e n p r i m e r l u g a r y a c o n t i n u a c i ó n p o r el p u b l i c o en e n g en e n e r al a l , en en m i o p i n i ó n a c ar a r r e ar ar í a c o n s ec ec u e n c i a s, s, t a n t o d e o r d e n c i e n t í f i c o c o m o s o ci c i a l , a l a s q u e se se podría aplicar con justicia el término de transcendentales. Lo que está en juego es nada más y nada menos que el verdadero significa do de la misma religión. E r n e st s t Jo n e s, s , S o b r e l a p e s a d i l l a , , 1931

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E l r eg r eso

d e l a

psi q u e a

Gr ec i a

Los motivos internos brotan de una fuente profunda que no depende de la consciencia ni se halla bajo su c o n t r o l . E n l a m i t o l o g í a d e l o s p r i m e r o s t i e m p o s , e st as as f u e r za s se se l l am a m a b aann m a n a , o es e sp í r i t u s, d e m o n i o s y d i o  se s. Si Si g u e n t a n a c t i v o s en en l a a ct c t u a l i d a d c o m o l o f u er e r on on s iem p re. Si Si se se avien avie n en a n u est est ro s d eseos eseos,, ios llam am os c o r a z o n a d a s o i m p u l so s o s ... . . Si Si v an a n en c o n t r a , d e c i m o s q u e se t r a t a si m p l e m e n t e d e m a l a su su e r ttee , o q u e c iiee rt r t a s p e r ssoo  nas están en contra de nosotros, o bien que la causa de nuestros infortunios debe de ser patológica. Lo único q u e n o s n e g am a m o s a a d m i t i r es es q u e d e p e n d e m o s d e « p o d e  r e s» q u e s e ha l l a n m á s al l á d e n u e st r o co n t r o l. ' S i l a t e n d en c i a a l a d i s oc i a c i ó n n o f u es e i n he r e n t e a l a p s i q u e h u m a n a , l o s s i st st e m a s p sí q u i c o s f r a g m e n t a r i o s ja j a m á s h u b i e sen se n su r g i d o ; en o t r a s p a l a b r a s, n i l o s e sp í r i t u s ni l os d io s es h u bi esen esen ll egado a existi r jam ás. ás. Esa Esa es es t am b i é n l a ra r a z óónn p or o r l a qu q u e n u e st st r a é p o c a h a l l e g ad a d o a s er e r t an an

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at ea e a y p r o f a n a : c ar a r e ce c e m o s p o r c o m p l e t o d el el c o n o c i m i e n  t o d e l a p s i q ue i n c on s c i e nt e y e s t a l e l cu l t o qu e d ed i c a  m o s a l a c o n sc i e n c i a q u e e x cl c l u i m o s t o d o l o d e m á s. Nuestra auténtica religión es un monoteísmo de la consc i en c i a , e st a m o s p o se s eíídd o s p o r él é l , p or o r l o qu q u e n ega e g a m o s de de m o d o f a n á t i c o l a e xi x i st st e n c i a d e si st st e m a s a u t ó n o m o s f r a g  m e n t a r i o s. s.1 E n el m o m e n t o en q u e el el m o n o t e ís ísm o d e l a c o n sc i e n  c i a n o p ue d e ya n e ga r l a e x i s te n c i a d e s i st e m a s a u tó n o m o s f r a g m e n t a r i o s, s , n i t r a t a r co c o n n u e st st r o e s t a d o p s í q u i c o a ct c t u a l , s u r ge g e l a f a n t a sí sí a d e re r e t o r n a r al al p o l i t e í sm sm o ggrr i e g oo.. Ese «retorno a Grecia» constituye un modo de arreglár selas cuando nuestros centros no se sostienen y las cosas se d e sm sm o r o n a n . L a a ltl t e r n a t i v a p o l i t e í st st a n o p l an an t ea o p o  s i c io n e s c on f l i c t i va s e n t re l a b e s t ia y B e l é n , en t re e l c ao s y l a u n i d a d ; p e r m i t e l a c o ex e x i st st e n c i a d e t o d o s l o s f r ag ag m e n  t o s p s í q u i c o s y l es es b r i n d a u n m a r co c o en en l a i m a g i n a c i ó n d e l a m i t o l o g í a g r i e g a. a . E se s e « r e t o r n o a G r e c i a » se se v i v i ó e n l a m i sm sm a R o m a an a n t i g u a , as así c o m o en e n el el R e n a c i m i e n t o i t a l i a n o y en e n l a p s i q u e r o m á n t i c a e n t i e m p o s de d e r ev e v o l u c i ó n . En En u n a é p o c a m á s r e ci c i e n t e , f o r m ó p a r t e i n t r í n s ec ec a d e l a v i d a d e a r t i st s t a s y p e n s ad a d o r e s c o m o St r a v i n s k y , P i c a ss ss o , H e i degger, Joyce y Freud. El «retorno a Grecia» constituye una respuesta psicológica al reto del colapso; ofrece un m o d e l o d e i n t e g r ac a c i ó n d e si si n t e gr g r a d a. a. Bastante se ha escrito ya para justificar el «retorno a G r e c i a » d e sd sd e p u n t o s d e v i s t a es e st é t i c o s, s, f i l o só f i c o s y c u l  t u r a l es e s . N u e st st r a c u l t u r a h a t e n d i d o a b u s c ar a r en e n G r e c i a la la g l o r i a d e l p a sa sa d o , j a p e r f e c c i ó n , l a b e l l e z a f o r m a l y l a l u c i d e z d e l a m e n t e , d e l m i sm s m o m o d o q u e c u a n d o b u s c a su s « o r í g e n e s» s» , n u e st st r a c u l t u r a c o m i e n z a c o n G r e c i a. a . P er er o n u e st st r o p r o p ó s i t o a q u í es es b u sc ar a r en en G r e c i a u n a i l u m i n a  c i ó n p s i c o l ó g i c a . Se t r a t a d e i n t e n t a r c o m p r e n d e r q u é es es


e s a « G r e c i a » q u e t a n t o a t r a e a l a p s i q u e y q u é e n c ue n t r a a l l í l a p si si q u e . C u a n d o l a v i si s i ó n d o m i n an an t e q u e c o n f i e r e u n i d a d a u n periodo de cultura se quiebra, la conciencia sufre una r e g r e s i ó n a r e c e p t á c u l o s a n t e r i o r e s , e n b u s c a d e f ue n t e s d e su su p e r v i v e n c i a q u e o f r e z c an a n al m i sm s m o t i e m p o f u en en t es d e r e n a c i m i e n t o . L o s c r í t i c o s t i en e n e n r a z ó n c u a n d o v en e n e n el «retorno a Grecia» un deseo regresivo de muerte, un e sc sc ap a p e d e l o s c o n f l i c t o s c o n t e m p o r á n e o s a t r a v és és d e m i t o l o g í as a s y e s p e c u l a c i o n e s de d e u n m u n d o d e f an a n t a s í a. a. P e r o m i r a r h a ci c i a a t r á s p e r m i t e m o v e r s e h a c i a d e l an an t e , pu es al m ir ar hacia a tr á s se rev iv e la fan tasía del arq u et i p o i n f an a n t i l , f o n s et et o r i g o , q u e c o n s t i t u y e s i m u l t á n e am am e n te el momento de una debilidad extrema y el futuro que se a b r e . « R en e n a c i m i e n t o » r e su su l t a r í a u n a p a l ab a b r a ca c a r en en t e d e s e n t i d o s m l a d i so s o l u c i ó n q u e i m p l i c a l a p r o p i a m u er er t e d e l a q u e p r o v i e n e es ese r e n a c i m i e n t o . L o s c r í t i c o s p a sa sa n p o r a l t o l a v al a l i d e z y n e c es e s i d a d d e l a r e g r e si si ó n . L o s c r í t i  c o s t a m b i é n p a sa sa n p o r a l t o l a n e c es e s i d a d d e u n a r e g r e si si ó n p a r t i c u l a r m e n t e « gr g r i e ga g a ». ». N u e st s t r a c u l t u r a m u e st st r a d o s c am a m i n o s a l t er er n a t i v o s d e r e g r e si s i ó n . E st s t o s d o s c am a m i n o s h an an si s i d o l l a m a d o s h e l en en i s m o y h e b r a ís í s m o , y r e p r e se se n t a n l as a s a l t er e r n a t i v as as p s i c o l ó g i  c as as d e l a m u l t i p l i c i d a d y l a u n i d a d . P o d e m o s v e r am am b as as a l t er e r n a t i v as a s en en l o s m o m e n t o s d e c r i si s i s d e l a h i st st o r i a o c c i  d e n t a l , p o r e j em e m p l o en e n el e l m o m e n t o d e l d e cl cl i v e d e R o m a q u e ac ac o m p a ñ ó a C o n s t a n t i n o h a c ia i a el el c r i st st i a n i s m o ( co co m o se h a b í a e m p e z a d o a l l a m a r en e n t o n c es e s a l h e b r a í sm sm o ) . V o l v e m o s a v e r l as a s en en l o s t i e m p o s d e l R en e n a ci ci m i e n t o y d e l a R e f o r m a , cu c u a n d o e l su s u r d e E u r o p a se se v u e l v e h a c i a el h e l e n i sm s m o y e l n o r t e d e E u r o p a h a c i a el h e b r a ís ísm o . E l h e b r a ís í s m o c o n f i r m a el m o n o t e ís í s m o d e l a c o n s c i en en c i a y o i c a . E st st e c am am i n o r e su su l t a a p r o p i a d o c u a n d o l a c o n s ciencia de una era o de un individuo entiende que su su



p e r v i v e n c i a se se a v i en en e m ej o r c o n u n m ar c o a r q u e t í p i c o d e h e r o ís í s m o y u n i d a d . L a i m a g e n p r i m i t i v a d e C r i st st o c o m b i  n a ba b a al al g u e r r e r o M i t h r a co c o n el e l m u s cu c u l o s o H é r c u l e s; s ; la la conversión de Constantino, que finalmente se impondría s o b r e el el p o l i t e ís í s m o c l ás á s i c o , f u e an an u n c i ad ad a p o r u n a v i s i ó n m arcial qu e se se le apar apar eció ju sto a nt e s de la batalla. D e un m od o sim ilar, el el h ebraísm ebraísm o de la Refo rm a, a p esar esar de su t oler anci a fren te a la pr ot est est a, la varied ad y las la s divi s io n es, es, se in s pi ra arq a rq u etípicam ent e en en la fant asía asía de un a fu erz a heroica unificada; el individuo es concebido como una u n i d a d i n d i v i s i b l e d e r e sp sp o n s a b i l i d a d ar a r m a d a q u e se h a l l a a n t e D i o s , f r e n t e a f r e n t e : el el en en c u e n t r o p r i m o r d i a l . H o y , el c am am i n o m o n o c é n t r i c o se si g u e ca c a d a v ez ez q u e i n t e n t a m o s r e so s o l v e r u n a c r i si s i s an an í m i c a p o r m e d i o d e l a p s i c o l o g í a d el el yo, cada vez que intentamos una «reforma». L a psiqu e en en cri sis tiene otr as fant asía asíass , p o r s u pu esto esto . L os d iversos ca c a m in os qu e ofr ece ec e el helen hele n ism is m o o el e l cam cam in o ú n i c o q u e o f r e c e el el h e b r a ís í s m o n o c o n s t i t u y e n d as as ú n i c as as sa l i d as a s al al d i l e m a p a t o l ó g i c o d e la l a p s i q u e . T a m b i é n se p r o yecta h a cia el fut u ro y sus t ecno logías, logías, se se d iri ge a O ri ent e y a su in ter ior , se se vu elve pr im it iva y n atu ral, se se e leva lev a hacia lo alto, hacia la trascendencia. Pero estas alternati vas va s resu resu lt an m enos aut a ut ént icas ica s. Son Son s im pl iistas stas;; se se olvi d an de nuestra historia y de los derechos que sus imágenes tienen sobre nosotros; nos urgen a escapar de la crisis en lugar de profundizar en ella proporcionándole un trasf o n d o c u l t u r a l y u n a es e s t r u c t u r a d i f er e r e n c i ad ad a . La ciencia ficción y las ficciones de la ciencia, las rece tas ta s de los n ativ os am erican erica n os y de los m aes aes tr os orien tales -por más brillantes y sabios que éstos sean- no son capa c e s d e r e c o r d a r n o s n u e s t r o i m a g i n a r i o h i st st ó r i c o o c c i d e n  tal, las la s im ágen ágen es qu e t rabajan d e verd ad en n uest uest ras a lm a s. A l evitar la tr adició n de n uest ues t ras im ágen ágen es, es, nos aís aíslan aún m á s de ella ella.. D e m od o que los cam ca m in os altern a ltern a 16


u v o s al a l h e b r a ís í s m o y al al h e le l e n i sm sm o o p e r a n c o m o r e p r e si si o n e s, s, i n c r eem m e n t a n d o esa au au se nc n cii a de d e al al m a qu q u e su s i m á  genes ayudarían a remediar. E l h e b r a ís í s m o f r a ca c a sa sa al al a f r o n t a r e st e d i l e m a p o r l a se nc n cii l l a r az ó n d e qu q u e es est á d e m a sisi a d o b i e n e st st a b l e c iidd o , r e su su l t a d e m a si si a d o i d é n t i c o a n u e st st r a v i s i ó n m o r a l i st st a d el el mundo: en la habitación de todo viajero hay una Biblia, c u a n d o d e b i er e r a d e h ab a b e r u n a O d i s e a . N o s o m o s c ap ap a ce ce s de encontrar renovación alguna en la tradición de nues tro yo consciente, tan sólo un refuerzo para los hábitos r e se se co c o s d e u n a m e n t e m o n o c én én t r i c a q u e q u i e r e m an t e n e r l a u n i d a d d e su u n i v e r s o a f u e r z a d e s e r m o n e s c u l p a b i l i zadores que invitan a la autosuperación. E l h e le l e n i sm s m o , si n e m b a r g o , n o s ap ap o r t a l a t r a d i c i ó n d e l a i m a g i n a c i ó n i n c o n sc s c i en e n t e ; l a c o m p l e jij i d a d p o l i t e ís í st a g r i e ga g a an a n t i c i p a n u e st st r a s si t u a ci c i o n e s p s íq í q u i c as as c o m p l i c a  d a s y d e sc s c o n o c i d a s. s. E l h e le l e n i sm s m o f o m e n t a l a r en e n o v a ci ci ó n o f r e ci c i e n d o u n e s p ac a c i o m ás a m p l i o y o t r o t i p o d e b e n d i  c i ó n a l ab ab a n i c o c o m p l e t o d e i m á ge g e n e s, s, se n t i m i e n t o s y m o r a l i d ad a d p e c u l i a r q u e c o n f o r m a n n u e st st r a n at a t u r a l ez ez a p s í q u i c a . P ar a r a e m p e za z a r , n o n e ce c e sisi t a n l i b r a r se s e d el el m al p o r que no son imaginados como malos. Si en e n n u e st st r a d e si si n t e gr g r a ci c i óónn n o so m o s c ap ap a cceess de de r e i n t e g r a r t o d a s n u e st st r a s p i e z as a s en u n a p s i c o l o g í a m o n o  t e ís í st a d el e l y o , o n o c o n s e gu g u i m o s i l u s i o n a r n o s c o n el el f u t u r i sm s m o p r o g r e si si v o o el e l p r i m i t i v i sm s m o n a t u r a l q u e en en su su momento funcionaban tan bien, y si necesitamos una c o m p l e j i d a d q u e se h a l l e a l a a l t u r a d e n u e st st r o g r a d o d e s o f i s t i c a c i ó n , e n t o n c es e s r e g r es e sa m o s a G r e c i a . « N i n g u n a o t r a m i t o l o g ía í a c o n o c i d a p o r n o so so t r o s - e v o l u c i o n a d a o p r i m i t i v a , a n t i gu gu a o m o d e r n a - g o z a d e u n g r a d o d e c o m p l e j i d a d y d e si si st s t e m a t i z a c i ó n se m e ja j a n t e a l a g r i e g a .» .» 1 Grecia nos proporciona un marco policéntrico con el p o l i t e í sm sm o m á s r i c am a m e n t e el e l a b o r a d o d e t o d a s l as as c u l t u

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ras,4y por ello es capaz de contener el caos de las perso n a l i d a d e s s e c u n d a r i a s y d e l o s i m p u l so s o s au au t ó n o m o s d e una disciplina, de una época o de un individuo. Esta v a r i e d a d f a n t á st st i c a o f r e ce c e a l a p s i q u e f an a n t a sí sí as as m u l t i f o r m e s p ara qu e pu eda reflejar refleja r sus sus m uch as p osib ili d ades. Detrás y dentro de toda la cultura griega -en el arte, el p e n s a m i e n t o y l a a c c i ó n - se se h a l l a su t r a sf sf o n d o m í t i c o d e l q u e p o l i c é n t r i c o . É s t e e r a e l m u n d o p s í q u i c o i m a g i n a l d d e r i v ó l a «g « g l o r i a q u e f u e G r e c i a » . E st st e t r a sf sf o n d o m í t i c o q u i z á es e s t a b a m e n o s l i g ad a d o al al r i t u al y a l o s c u l t o s r e l i g i o sos que las la s m it ol ogías de ot ras cul tu ras s u p erio res. En o t r a s p a l a b r a s, s , el el m i t o g r i e g o si si r v e d e u n m o d o m e n o s e s p e c ífí f i c o c o m o u n a r e l ig i g i ó n y d e u n m o d o m á s ge g e n e r al al c o m o u n a p s i c o l o g í a , o p er e r a n d o en el el al al m a a u n t i e m p o c o mo estímulo y contenedor diferenciado de la extraordi n a r i a r i q u e z a p s íq í q u i c a d e la l a an an t i g u a G r e c i a . Per o la «Gr ecia» a la que regresam regres am os no es e s lit eral; c o m p r e n d e t o d o s l o s p e r i o d o s d es e sd e el el m i n o i c o a l h e l e n í s t ico, to d as las las localid loca lid ades desde desde A sia M en or h asta asta Sicili Sicili a. Esta «Grecia» remite a una región psíquica histórica y g e o g r á f i c a , a u n a G r e c i a f a n t á st st i c a o m í t i c a, a, a u n a G r e c i a i n t e r n a d e l a m e n t e q u e s ó l o e st á co co n ec t a d a d e m o d o i n d i r e c t o c o n l a g eo e o g r a f í a y l a h i st s t o r i a r e al a l es e s, d e m o d o q u e é stas p ierd en ent on ces su valo r. « ... H ast ast a la épo ca del de l R o m a n t i c i sm s m o , G r e ci c i a n o er e r a m á s q u e u n m u se seo h a b i t a  d o p o r g en en t e t o t a l m e n t e c ar ar e n t e d e i n t e r és é s.» ' Petrarca, que en el siglo XIV hizo m ás que nadie por revivir la literatura de la Antigüedad, no sabía leer grie g o . W i n c k e l m a n n , q u i en e n en e n el el si si g l o XV X V Í I I h i z o m ás q u e n a d i e p o r r e v i v i r el cl c l as a s i c i sm sm o e i n v en e n t ó el cu cu l t o m o d e r  n o d e G r e c i a , j am a m á s p u s o su su s p i e s a l l í y m u y p r o b a b l e  m e nt e jam ja m ás llegó a ver el origin al de nin gun a de las las g r a n d e s e sc sc u l t u r a s gr g r i e ga g a s. T a m p o c o f u e r o n a l l í R ac ac i n e n i G o e t h e , H ó l d e r l i n , H e ge g e l , H e in i n e o K e a t s , n i si si q u i e r a 18


Nietzsche. Y sin embargo todos ellos reconstruyeron « G r e ci c i a» a » en su su s ob o b r a s. s. B y r o n es l a a b su su r d a - y f at at al- ex c ep e p ci c i ó n . O b v i a m en e n t e, e , l a l e n gu a gr g r iiee g a, a , l a l i t e r aatt u r a , l a p o l ít i c a y l a c i e n ci a e r a n c o n o ci d a s d ur a n t e es o s sig l o s , Sócrates era venerado, se copiaban las estatuas, la arqui t e c t u r a y l a m é t r i c a, a , p e r o p o c o s v i si s i t a r o n l a G r e c i a em em p í  r i ca , y r a r a s v e c e s a lg u i e n a cu d í a a c o ns u l t a r lo s t e x t o s gr g r i e go g oss or o rii g i n a le l e s. s. E r a l a « i m age a g e n ca c a rg r gaa d a d e e m o ci ció n de G r e c i a » 6 l a q u e d o m i n a b a . Y e st a i m a g en en h a m a n t e n i d o su c ar ar g a d e e m o c i ó n p o r m e d i o d e u n c o r p u s i n i n t e r r u m p i d o d e m i t o s ( l o s « m i t o s g r i eg e g o s» s» y l a m e t á f o r a d e « G r e ccii a» a » ) , q u e p e rrm m a ne n ecc e en en l a c o n s c ie i e n c i a d eessdd e l os os t i e m p o s p o s h e l en e n í st st i c o s h a st st a h o y . « G r e c i a» a » p e r si s i st s t e c o m o u n p a i sa sa je j e i n t e r n o m ás q u e c o m o u n p a i sa s a j e ex ex t e r n o , c o m o u n a m e t áf á f o r a d eí e í r ei ei n o i m a gi g i n a l en en el el q u e m o r a n l o s a r q u e t i p o s en f o r m a d e d i o se s. P o r l o t an a n t o , p o d e m o s l ee eer t o d o s l o s d o c u m e n t o s y f r a gm g m e n t o s d e l m i t o c o n s er e r v a d o s d e l a A n t i g ü e d a d t am am bién como informes o testimonios de lo imaginal. La a r q u e o l o g í a se se c o n v i e r t e en e n a r q u e t i p o l o g í a, a, m ás q u e a u n a h i s t o r i a l i t er e r aall a ppuu n t a a l as as r e al i d a d eess e t er er n a s d e l a i m a g i  n a ci ó n y no s h a b l a d e l o q u e e s t á o c ur r i e nd o e n es te m o m e n t o en en l a r e al a l i d a d p sí q u i c a . El retorno a Grecia no es ni un retorno a un tiempo h i st s t ó r i c o d e l p as a s a d o n i a u n t i e m p o i m a gi gi n a r i o , a u n a edad de oro utópica que fue o puede volver todavía. «Grecia», por el contrario, nos brinda la oportunidad de corregir nuestras almas y la psicología por medio de l u g ar a r e s y p e r so so n a s i m a g ín í n a l es e s, m á s q u e p o r m e d i o d e un un t i em e m p o . Sa Sa l i m o s p o r c o m p l e t o d el e l p en e n s a m i en en t o t e m p o r a l y d e la l a h i st s t o r i c i d a d p a r a m o v e r n o s h a c i a u n a r e gi gi ó n i m a ginal, un archipiélago diferenciado de ubicaciones, el l u g a r d o n d e e e st á n l o s di d i o s es e s , nnoo el t i e m p o en q u e e st st u v i e  r o n o e sstt a rá r á nn.. t - 9



P u e d e se se r q u e su s u r j an a n d i s cr c r e p a n c i a s en en t r e G r e c i a c o m o h e ch c h o y G r e c i a c o m o f an a n t a s í a, a, d ad ad o q u e t r a d i c i o n a l m e n  te la investigación histórica y literaria ha abordado su G r e c i a en t é r m i n o s l i t e r a l es e s , y c ad a d a g en e n e r ac a c i ó n d e es es t u d iosos se se d eleit ele it a en en desenm des enm ascara ascararr la fan t asiosa asiosa in t erp r e tación de los hechos perpetrada por la generación prece dente. En efecto, podría decirse que la Grecia interna de l a i m a gi g i n a c i ó n e j er e r c e u n a i n f l u e n c i a so s o b r e l as as p e r s p e c t i vas de los estudios clásicos, tan absortos en lo sepultado, en el e l fragm en t o, en en los vest vest igi os, en en raíces raí ces y o rígen es d es conocidos, en mitos y dioses, que resultan particular m e n t e so so m e t i d o s a l a i n f l u e n c i a d e l o s ar a r q u e t i p o s en en l a organización e interpretación de sus «hechos». Los dio ses parecen parece n p resent res ent ar batalla pr ecisam ecisam ent e en en e ste cam ca m p o, y a causa ca usa de es esta pasión arq u etíp ica, las las len gu as m u ert as, as, que apenas pueden probar racionalmente su relevancia hoy, son mantenidas con vida por la propia psique debi d o a su i m p o r t a n c i a p ar a r a l a i m a g i n a ci ci ó n . V o l v e m o s a G r e ci c i a p ar a r a r e d e sc sc u b r i r l o s a r q u e t i p o s d e nuestra m ente y nuestra cultura. La fantasía regresa allí p a r a c o n v e r t i r s e en a r q u e t í p i c a. a . Y r e g r es esa n d o a l o m í t i c o , a l o q u e n o es f a ct c t u a l n i h i st s t ó r i c o , l a p si q u e p u e d e r e i m a ginar sus dificultades factuales e históricas desde otro punto de vista mucho más ventajoso. Grecia se convierte así así en en el esp esp ejo m agn ificad or en el el que la p s iq u e reco n o ce sus personas y sus procesos en configuraciones más amplias que el natural, pero que tienen que ver con la vida de nuestras personalidades secundarias.7 C u a n d o h a b l a m o s, s , G r e c i a e st st á en en n u e st s t r a s p a l ab a b r a s; s; c u a n d o p e n s a m o s, s , c o n s t r u i m o s, s , c al al c u l a m o s y o r g a n i z a  m os, os , Gr ecia da for m a a n uestr ues tr as m e nt e s. In clu s o la idea ide a de idea es griega. Esta verdad no niega los valores que h em os hered ado de otr a s cu lt u ras, ras , sus sus gran gra n des dio s es, es, sus sus 20


i m á g en en e s, s, su s a l m a s. Si n e m b a rg o , rree l a t i v i za z a r « G r e c i a» c o m o si f u e r a u n a i n f l u e n c i a m á s, c as a s t i g a r l a p o r se se r d e m a si si ad a d o o c ci c i d e n t a l , b l a n ccaa,, j e rá r q u i c a y l ej e j an a n a e n el el p a sa sa d o , es c ae a e r en en u n l i t e r a l i sm s m o r a ci c i st s t a . M e e st st o y r e f i r i e n d o c o n e l l o a u n a se r i e d e e r r o r e s. s. E n p r i m e r l u g ar ar , c o n s t i t u y e u n e r r o r i d e n t i f i ca c a r la l a i m a g i n a ci c i ó n c o n l a ge ge o  g r a f ía í a , l a p s i c o l o g í a co co n l a so c i o l o g í a y el t i e m p o c o n l a c au a u sa l i d a d ( p o r e j em e m p l o , p u e st s t o q u e l as as c u l t u r a s c h i n a , a f rrii c an a n a , eg e g i p c i a y s e m í t i ca c a so so n m á s a n t i g u a s, s, de deben de s er e r p r eem e em i n e n t e s en n u e st st r a s p s i qu e s) s) . En E n se g uunn d o l u ga g arr , es un error confinar la psique a una herencia genética; p u e s t u m e n t e n o es est á d e t e r m i n a d a n i p o r t u s an an g r e n i por tu piel. Y tercero, y quizá más grave, constituye un e r r o r p e r so s o n a l i z ar a r l a p s i q u e en en a q u e lll l o q u e t u s o p i n i o n e s p e r so so n a l es e s co c o n s i d e r a n r e l ev e v an an t e p a r a t u s p r o b l e m a s p e r  s on ales; ales; es es é sta un a m anera h abit u al de evit e vit ar excavar en en l as as ra r a íc í c es e s ar a r qquu e t í p i c a s d e l a i m a g i nnaa ci c i ó n e n l a h i st st o r i a co lect iv a, raíces raíc es qu e afectan afectan a tu s p r ob lem as s in q ue se se a s c o n s c i e n t e d e e l l o . I n d e p e n d i e n t e m e n t e d e q u e se a m o s t i b e t a n o s o j a m a i ca c a n o s , q u e h a y am a m o s n a c i d o a o r i l l a s d el el m a r R o j o o d el el m a r A m a r i l l o , si si n r e st st o a l gu gu n o d e l a Grecia real en nuestros huesos ni la más vaga idea acerca d e l o s m i t o s gr g r i e g o s, s , d e sd sd e el el m o m e n t o e n q u e n o s h a l l a  m o s i n m e r so so s d e m a n e r a i n e x o r a b l e e i n n e ga g a b l e en en el el c u r so so ar r o l l a d o r d e aq u el l o q u e h a c o n f o r m a d o í a c i v i l i  z a cciióó n eu e u r o - am a m e rir icc a n a - aatt lá l á n t i c a —su s n o c io i o n e s a ce c e r ccaa de de l a s l e ye y ess y l a e d u c ac a c ió i ó n , d e l a t e c nnoo l o g í a y e l ra r a zzoo n a m i e n t o , d e l a p s i q u e y l a p e r s o n a - , sisi q u e r em em o s c o n o c e r n o s a nosotros mismos debemos retornar a Grecia, donde esta m i sm sm a i d ea e a f u e f o r m u l a d a p o r p r i m e r a v ez ez . E x i st e un a b ue n a r a z ó n p a ra q ue P a n s e a e l g u í a d e e st e r e t o r n o a l a i m a gi g i n a ci ci ó n d e G r e c i a - e s c t i p o d e m e n talidad que precedió a la civilización cristianizada-. El f am a m o so s o t r a t a d o d e P l u t a r c o (c ( c a . 46-120 d. C.) en el que se 21



a n u n c i a l a m u e r t e d el e l G r a n D i o s P an a n c o i n c i d e c o n el asce ascenn so del cristian ism is m o. L eyen d as, as, im á gen ge n e s y t eolo gía d an a n f e d e u n c o n f l i c t o i r r e c o n c i l i ab a b l e en e n t r e P an an y C r i s t o , un a t ensión n un ca aliviada en en la qu e el D iab lo , con c on sus cuernos, sus pezuñas y su cuerpo peludo, no es otro que el viejo Pan reflejado en el espejo cristiano. La muerte del uno supone la vida del otro. Este con tr aste aste aparece a parece de n u evo en en la s im b ol izació n de sus cu er p os, sus geogr afías, afías, su su r etó ri ca. U n o t iene la cavern cave rn a, el el o t r o el M o n t e ; u n o l a m ú si s i c a, a , el el o t r o l a P a l ab a b r a ; l as as p a t a s de Pan saltan y bailan, aunque sean torcidas, peludas y con pezuñas; las piernas de Jesús están rotas y estiradas, sus pies están cruzados y clavados en la cruz. Jesús es el B u e n P a st st o r ; P an a n , la l a c ab a b r a m o n t a r a z e i n g o b e r n a b l e . Pa Pa n ofrece una figura desnuda y fálica; Jesús se nos presenta c i r c u n c i d a d o , v e st st i d o y a se x u a d o . E n n u e st s t r a c i v i l i z a c i ó n , el c o n f l i c t o P a n / Je sú sú s p r e se se n  t a d i f i c u l t a d e s i n m e n sa s a s p a r a el i n d i v i d u o . ¿C ¿C ó m o p u e d e uno superar los obstáculos históricos para entrar de n uevo en la im agin ag in ación p agana ag ana de Pan Pa n y su n atu raleza si n c ae a e r en e n u n c u l t o s at at á n i c o sa s a l v aj a j e? e ? N o p o d e m o s d e sh sh a  cernos sin más de nuestra historia, pero debemos luchar contra sus prejuicios. e w i sm sm E l f am a m o so s o e n sa s a y o d e M a t t h e w A r n o l d H e b r ew a n d H e l le l e n i sm sm , ofrece una definición de este prejuicio. « L a i d ea e a p r e d o m i n a n t e d el e l h e b r a í sm sm o » , es e sc r i b e , es es «l «l a r igid ez de ia con cien cia»; la del h elen ele n ism is m o, «la «l a esp esp on t a n ei d a d d e l a c o n c i e n c i a » . P o r l o t a n t o , l o s f e n ó m e n o s espontáneos de Pan -pánico, instintos sexuales, pesadi l l a s - so so n a b o r d a d o s d e sd sd e u n p u n t o d e v i st s t a m o r a l . Se Se n o s d i c e q u e h e m o s d e l i b r a r el el c o m b a t e d el el b i en en c o n t r a l o s m a l o s i m p u l so s o s. s. La historia occidental nos ha dejado dos alternativas i g u a l m e n t e r e p u g n a n t e s. s. O b i e n ad a d o r a m o s a u n P a n ar ar c a 2 2


d i o d e u n a N a t u r a l e z a se se n t í m e n t a l i z ad a d a q u e n o s o f r e ce c e la la l i b e r a ci c i ó n d e e st a h i st s t o r i a , o b i e n l o m a l d e ci ci m o s c o m o u n d e m o n i o p a g an a n o q u e am a m e n a za z a a l a c i v i l i z a c i ó n c o n su su a t a v i sm s m o a n á r q u i c o y o t r o s ex e x c es e so s m e r ec e c ed e d o r e s d e et et i q u e t a s p s i c o l ó g i c as a s co c o m o o sc s c u r i d a d , r e p r e se se n t a ci ci ó n , e x h i b i c i o n i sm s m o o in i n st s t i n t o p r i m i t i v o . E l m o d o en en q u e c ad a d a u n o d e n o so s ott r o s r e sp s p on o n d e a l as as l l am a m a d aass de d e Pa P a n y es conducido por él al territorio de «Grecia» depende en b u e n a m a n e r a d e l m a t i z c r i s t i a n o q u e su s u b y a c e en en el e l se se n o d e n u e st r a s m á s í n t i m a s a c ti t u d e s . A s í p u e s, p a r e ce c e q u e la l a ú n i c a p o si s i b i l i d a d d e c r u z a r el el p u e n t e h a ci c i a u n a i m a g i n a ci c i ó n d e l a A n t i g ü e d a d p a sa sa p o r dejar a un lado esos puntos de vista tan llenos de prejui cios que nos han hecho «civilizados», y que siguen repi t i e n d o l a m u e r t e d e P an an a b a se se d e s c n t i m e n t a l i z a r l o y d e m o n i z ar a r l o a u n m i sm sm o t i em em p o . R a f ae a e l L ó p e z - P e d r a z a h a d e m o st s t r a d o e n su s u « T al al e o f D r y o p s a n d t h e Bi B i r t h o f P an a n » 8 q u e e l r en e n a ci c i m i en en t o d e Pan y del reino que llamamos imaginal, mítico y griego c o m i e n z a c o n l as a s m a n i f e st st a c i o n e s d e Pa Pa n e n l a p r o p i a e sf sf e rraa p r i va v a d a y eenn l as as r e ac ci c i o n e s p e r so s onn a l e s d e ca cad a i n d i  v i d u o f r e n t e a e st o s f en e n ó m e n o s: s : v i o l a c i ó n , m a st u r b a c i ó n , pánico nocturno, seducción por parte de las ninfas y otros sucesos inducidos por Pan, que nos apartan de n u e st st r o s h á b i t o s ci c i v i l i z a d o s. s . E st st o s so so n l o s m o d o s c o m o l a m ú s i c a d e Pa P a n l l eg e g a h a st st a n o so s ott r o s hhoo y . É st st o s so so n l o s c am a m i n o s d el e l r e t o r n o , l a e p í st st r o f e a l a i m a gi g i n a ci ci ó n . P o r l o tanto, el retorno a Grecia no es ni una idealización nos t á l g i c a, a , u n r o m a n t i c i sm sm o e s t é t i c o , n i u n e st st r u c t u r a l i st st a y d i s t a n t e es e s t u d i o d e l s i m b o l i sm s m o . M á s b i e n se s e t r a t a d e un un descenso a la caverna.

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E l s u e ñ o e n 1900 Tras haber situado a Pan en el contexto del retorno a Grecia, ahora debemos situar la pesadilla en el contexto d e l a t e or o r í a d e l o s su su e ñ o s, t al a l co c o m o se d e sa sa r r o l l a b a h a ccee a l g o m á s de c i en a ñ o s, c u a nd o a pa r e c i ó e l e ns a y o de R o s ch c h e r . Su Su e n sa y o h u b i e se se p o d i d o f o r m a r p a r t e d e l as as obras sobre los sueños que con tanto cuidado examina F r e u d en l a p r i m e r a p ar a r t e d e su r e v o l u c i o n a r i o T r a u m  deutung. Obviamente, no pudo ser mencionada allí, puesto que ambas obras fueron publicadas con un inter v a l o d e po c o s m e s e s . A f i n al e s d el s i g lo x i x , e l s ue ñ o c o n s t i t u í a u n t e m a q u e i n t e r e sa sa b a a m u c h o s o t r o s a d e m á s de d e a F rree u d. d . E l s iigg l o X I X f u e t e s t i g o d e u n a u t é n t i c o a l u  v i ó n d e e sc sc r iitt o s so sobb r e el el su su e ñ o , e sp sp ec e cii a l m e n t e en en Fr Fr a n c i a , en A l e m a n i a e i n c l u so s o en E st st a d o s U n i d o s . P o r r e gl g l a ge ge  n e ra l , l a l i t e ra t u r a d e e st e p er i o d o s e di v i d e e n t r es t i po s , que se corresponden con los tres enfoques distintos del s u e ñ o c o m u n e s e n t o n c es es. E l p r i m e r e n f o q u e e r a m a t e r i a l i st st a ; so so st s t e n í a q u e el el s u e ñ o e r a u n e c o en en l a m e n t e d e l o s f e n ó m e n o s f i s i o l ó g i cos qu e se ver ifi cab an en el e l cuer p o. L as im ágen ágen es del

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s u e ñ o e r a n l a t r a d u c c i ó n p s i c o l ó g i c a d e f en en ó m e n o s f í s i  cos. La investigación indagó los orígenes físicos de los s u eño s en en las la s s ensacion ensa cion es de fr ío , hu m edad, et e t c., c. , en en p er c ep e p c i o n e s s u b l i m i n a l es es y o l v i d a d a s, s, en en el el ó x i d o n í t r i c o ; tam bién se llevaro n a cabo ca bo in vesti ves ti gacion es s ob re los est est a dos fisiológicos durante el sueño, con el fin de tratar de d e sc sc u b r i r l a b a se se d el e l s y eñ e ñ o e n l o s f en e n ó m e n o s so s o m á t i c o s. s. E st s t e p u n t o d e v i st st a sisi g u e h o y en e n v i g o r c u an an d o at r i b u i m o s u n su e ñ o a l o q u e co c o m i m o s, s , a l o ú l t i m o q u e v i m o s en en l a t elevisió n o a un as m ant as d em asiado asiado pesadas pesadas.. Sigu Sigu e e st st a n d o en e n v i g o r en e n c o n t e x t o s m ás s o f i s t i c a d o s , c o m o , por ejemplo, cuando damos por sentado que los correla t o s f i s i o l ó g i c o s d e l o s es es t a d o s o n í r i c o s ( m o d e l o s e l é c t r i c o s d e l a a c t i v i d a d c er e r e b r a l , al a l t e r a ci ci o n e s n e u r o e n d o c r i n a s o circulatorias) son las condiciones necesarias y suficien tes de los sueños. El segundo enfoque era racionalista. Sostenía que el s ueñ o n o t e n ía s ent id o algu n o, pu es no era s in o un a espe espe cie de trastorno de las funciones mentales que se produ cía cu an d o éstas éstas se relajaban d u ran t e el su su eño , com o t ese ese las la s de u n m osaico osaico que se se s eparan d ebid o a la falt fa lt a del de l cemento cohesivo de la voluntad y la asociación cons cien cie n tes. tes. D e m od o q ue los s ueñ os eran eran sem sem ejant ej ant es a la lo cu ra, un revoltijo de fragm entos carente de sentido que no decía nada sobre la persona que soñaba. Por ¡o tanto, no constituían un tema digno de una atención seria, no d i g am a m o s y a de d e u n a i n v e st st i g a c i ó n c i e n t í f i ca ca . E l t e r c er e r o , el el p u n t o d e v i st s t a r o m á n t i c o , se se e n c u en en t r a sobre todo en las obras de poetas, escritores y pensado r es e s c o n u n a i n c l i n a ci c i ó n m í st st i c a - N o v a l i s , G é r a r d d e N e r v a l , C o l e r i d g e, e , Sc Sc h u b e r t , co c o m o h a d e m o st st r a d o A . e t le l e r e v e e .* .* E l B e g u i n e n s u o b r a L ’A m e r o m a n t i q u e et p u n t o d e v i st st a r o m á n t i c o r e flf l ej ej a p o r m ed i o d e u n l e n g u a  je j e p o é t i c o y f i l o s ó f i c o l a a n t i g u a v i s i ó n r e l i g i o sa d e l o s

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Hillman James - Pan Y La Pesadilla

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