HIST HISTÓR ÓRIA IA DO CEARA CEARA – AIRTON DE FARIAS (Mestre em História Social pela UFC, Licecia!o em História pela UECE, "ac#arel em Direito pela UFC e Cearense e Além das Armas%& a$tor !e História do Ceará, História da Sociedade Cearense
U'IDADE A CO')UISTA DO LITORAL CEARE'SE O po*oameto #$mao !o at$al território !o Cear+ comeo$ #+ mil#ares !e aos, co-orme i!icam as pes.$isas ar.$eoló/icas& H+ -ósseis tam01m o esta!o, al/$s !e !iossa$ros, ateriores 2 presea !os #omes, e*i!ecia!o a e*ol$3o !as esp1cies e as !i-erea !e clima e *e/eta3o !o passa!o em rela3o ao presete& E4iste E4istem m i/$alm i/$almet etee restos restos !e mam5-e mam5-eros ros /i/a /i/ates tes .$e c#e/ar c#e/aram am a co co*i* *i*er er com #$maos& && O )$ase A0a!oo A0a!oo !o Siar+ 'o s1c$lo 67I, o Siar+ -ico$ praticamete es.$eci!o por 8ort$/al, !e*i!o, so0ret$!o, 2 -alta !e /ra!es atrati*os eco9micos – 3o ti#a o$ro, prata, especiarias, etc&, e s$as ri.$e:as (como sal, ;m0ar??, para al/$s a$tores, teria -eito !o Cear+ o @*er!a!eiro local !o @!esco0rimeto !o "rasil& H+ m$ita cotro*1rsia so0re isso& Foi apeas o s1c$lo 67II .$e 8ort$/al !eci!i$ coloi:ar o litoral cearese, por ra:Bes estrat1/ico
parar a I0iapa0a& Ali proc$raram cristiai:ar os ati*os& Mas os 5!ios lem0ra*am ai!a !os ma$s tratos impostos por 8ero Coel#o& Assim, os ati*os Tocari=$ Tocari=$ atacaram os =es$5tas e mataram Fracisco 8ito& L$is Fil/$eira cose/$i$ escapar, i!o para o Rio ra!e !o 'orte& && Martim Soares Moreo O$tra tetati*a !e co.$ista !o Cear+ !e$, .$a!o retiram, -oi /erecia!o pelo Mara#3o& De > a KK, K K, este*e este*e s$0m s$0meti eti!o !o a 8eram 8eram0$c 0$co& o& Isso Isso atrapa atrapal#o l#o$$ o cresc crescime imeto to mater material ial !a capitaia& 8or aos, o @Siar+ !os i*asores e$rope$s esta*a restrito ao litoral& Isso, cot$!o, m$!aria a partir !a se/$!a meta!e !o s1c& 67II com a co.$ista !os sertBes em -$3o !a pec$+ria& U'IDADE
parar a I0iapa0a& Ali proc$raram cristiai:ar os ati*os& Mas os 5!ios lem0ra*am ai!a !os ma$s tratos impostos por 8ero Coel#o& Assim, os ati*os Tocari=$ Tocari=$ atacaram os =es$5tas e mataram Fracisco 8ito& L$is Fil/$eira cose/$i$ escapar, i!o para o Rio ra!e !o 'orte& && Martim Soares Moreo O$tra tetati*a !e co.$ista !o Cear+ !e$, .$a!o retiram, -oi /erecia!o pelo Mara#3o& De > a KK, K K, este*e este*e s$0m s$0meti eti!o !o a 8eram 8eram0$c 0$co& o& Isso Isso atrapa atrapal#o l#o$$ o cresc crescime imeto to mater material ial !a capitaia& 8or aos, o @Siar+ !os i*asores e$rope$s esta*a restrito ao litoral& Isso, cot$!o, m$!aria a partir !a se/$!a meta!e !o s1c& 67II com a co.$ista !os sertBes em -$3o !a pec$+ria& U'IDADE
A CO')UISTA DOS SERTPES CEARE'SES – A 8ECURIA – A partir !a se/$!a meta!e !o s1c$lo 67II, !e$? aos cotra os co.$ista!ores (-ial !o s1c$lo 67II e i5cio !o se/$ite%& Aca0aram !errota!os, massacra!os o$ escra*i:a!os& Os remaescetes i!5/eas .$e poss$i #o=e o Cear+ 1 o retrato !o /eoc5!io e !o etoc5!io !os .$ais -oram *5timas& O /ra!e s5m0olo associa!o aos sertBes (ai!a #o=e% -oi o *a.$eiro – mestio, 0raco po0re, e/ro li*re o$ escra*o, 5!io s$0meti!o& Co#ece!or !a -a$a e !a -lora, c$i!a*a !a -a:e!a .$a!o !a a$scia !o se#or& '3o rece0ia sal+rio – era pa/o o sistema !e @.$artea3o& 'a .$artea3o, .$artea3o, o *a.$eiro, após tra0al#ar tra0al#ar certo tempo a -a:e!a (/eralmete (/eralmete o$ > aos%, rece0ia $ma cria !e ca!a .$atro asci!as a$almete& Assim, com o tempo, po!eria o *a.$eiro -$!ar $ma -a:e!a por cota própria (!a5 por .$e a co!i3o !e *a.$eiro era $ma sit$a3o .$e m$itos !ese=a*am%& 8o$co $so$
coro1is& A 0ai4a reta0ili!a!e !a pec$+ria ese=a*a o $so !o co$ro para a -a0rica3o !e $tes5lios !o !ia
Cot$!o, o -ial !o cita!o s1c$lo 67III, o c#ar.$e local etro$ em !eca!cia, !e*i!o 2s calamitosas secas !o per5o!o (.$e !i:ima*am os re0a#os%, a cocorrcia com Rio ra!e !o S$l, e a ate3o .$e os ceareses passaram a !ar ao al/o!3o (.$e et3o alcaa*a 0os preos o merca!o e4tero%& && Cotoic$lt$ra O al/o!3o =+ era c$lti*a!o pelos ossos 5!ios ates !a i*as3o port$/$esa& Com a coloi:a3o, passo$ a ser c$lti*a!o como ati*i!a!e !e s$0sistcia as -a:e!as !e criar& Foi a partir !o -ial !o s1c$lo 67III .$e se !ese*ol*e$ a cotoic$lt$ra o "rasil e o Cear+& Isso !e*i!o aos 0os preos !o al/o!3o o merca!o iteracioal e 2 !ema!a !a I/laterra, .$e $sa*a a -i0ra em s$as -+0ricas t4teis, t5picas !a primeira -ase !a Re*ol$3o I!$strial& Os preos tam01m s$0iram !e*i!o a !esor/ai:a3o !a pro!$3o !os EUA, .$e *i*iam s$a $erra !e I!epe!cia (!1ca!a !e ?%& 8ela primeira *e: o Cear+ ti#a $m pro!$to *olta!o !iretamete para o merca!o iteracioal& Fatores .$e -a*oreceram a cotoic$lt$ra o Cear+ o clima .$ete e a re/$lari!a!e !as c#$*as (o seti!o !e .$e #+ $ma 1poca certa para o i*ero e o$tra para o *er3o%, a -ertili!a!e !os solos (praticamete *ir/es%, o c$rto ciclo *e/etati*o !o al/o!3o, a 3o e4i/cia !e m$itos i*estimetos a la*o$ra (-acili!a!e !e c$lti*o, col#eita, 0ee-iciameto, etc&%& Com isso, 3o só lati-$!i+rios !e!icaram%&
U'IDADE CRIAVWO DE 7ILAS Em KK, 8ort$/al a$tori:o$ a istala3o !a primeira *ila !o Cear+, c#ama!a !e S3o Gos1 !e Ri0amar& Com isso, a metrópole !ese=a*a e*itar os e4cessos !os capit3esK, os al!eametos -oram tras-orma!os em *ilas, como -oram os casos !e 7iosa !o Cear+, Ca$caia, 8ara/a0a (ai!a em >K%, Messe=aa (?%, "at$rit1 e Crato (%& C$rioso .$e os @!iretores a!miistra!ores !as *ilas i!5/eas passaram a e4plorar o$ e4p$lsar os ati*os, apossa!o O CEAR 'AS RE7OLTAS DO SXCULO 6I6 >&& O Cear+ a @Re*ol$3o 8eram0$caa !e A i-l$cia !e 8eram0$co so0re o Cear+ era m$ito -orte& Mesmo com a a$toomia pol5tico
-a:iam&& O Cear+ a Co-e!era3o !o E.$a!or (% Em , esto$ro$ em 8eram0$co, propa/a!o
M+rtiresY8asseio 8J0lico%& Gos1 Martiiao !e Alecar -oi per!oa!o por D& 8e!ro I e toro$&& A Se!i3o !e 8ito Ma!eira Em , D& 8e!ro I a0!ico$ ao troo !o "rasil, em cose.$cia !a oposi3o mo*i!a, so0ret$!o, pela elite lati-$!i+ria& Como o #er!eiro, 8e!ro !e Alc;tara, ti#a apeas > aos, at1 a maiori!a!e !este, o 8a5s seria /o*era!o por re/etes& A -ase re/ecial (<?% -oi cot$r0a!a, com m$itas re*oltas& Com a .$e!a !e D& 8e!ro, os li0erais mo!era!os, li/a!os 2 -am5lia Alecar, c#e/aram ao /o*ero cearese e passam a perse/$ir $m /ra!e !esa-eto 8ito Ma!eira& Goa.$im 8ito Ma!eira era $m coroel !e mil5cias !a *ila !e Gar!im, a$torit+rio, a0sol$tista e alia!o !e D& 8e!ro I& 8erse/$i!o pelos li0erais, para escapar 2s perse/$iBes !os iimi/os, Ma!eira artic$lo$ $ma re*olta, so0 o prete4to .$e prete!ia o re/resso !e D& 8e!ro ao troo& A ca$sa pricipal !a re*olta, por1m, era local e esta*a as !isp$tas etre os coro1is !e Crato, !e te!cia li0eral, e !e Gar!im, !e te!cia a0sol$tista, pelo !om5io pol5tico !o Cariri cearese& E41rcitos -orma!os por sertae=os #$mil!es !e Crato e Gar!im tra*aram sa/retos com0ates, $m !os .$ais -aleceria o li0eral Gos1 8ito Ci!a!e& O /o*ero pro*icial cearese, etre/$e ao presi!ete Gos1 Mariao !e Al0$.$er.$e, 0em como o /o*ero re/ecial, com o merce+rio -racs 8e!ro La0at$t, iter*ieram o co-roto cotra 8ito Ma!eira& Em o$t$0ro !e , 8ito Ma!eira re!e$
se com $ma istit$i3o t3o 0r$tal como o sistema escra*ista& 8or isso, se/metos !as elites e !as classes m1!ias -$!aram eti!a!es a0olicioistas (como a @Socie!a!e Cearese Li0erta!ora e o @Cetro A0olicioista%, *isa!o o -im !o re/ime ser*il& Essa campa#a a0olicioista, cot$!o, 3o *isa*a $ma r$pt$ra ra!ical, mas ao -im !a escra*i!3o !e -orma @or!eira, priori:a!o a compra !e cartas !e al-orria& Em terceiro, citar5amos o tr+-ico iterpro*icial (a *e!a !e escra*os !o 'or!este para os ca-e:ais !o S$!este%, .$e !imi$5a ai!a mais o Jmero – e o peso eco9mico – !os escra*os locais& Tam01m !e*e !e maro !e , prom$l/o$< se lei i*ia0ili:a!o a escra*i!3o a pro*5cia – em0ora e4istam re/istros !e cati*os o Cear+ em !atas posteriores& && Ecoomia 'a se/$!a meta!e !o s1c$lo 6I6, o Cear+ repro!$:i$, em escala meor, a e4pas3o !a ecoomia 0rasileira& O al/o!3o cearese, c$lti*a!o comercialmete !es!e o -ial !o s1c$lo 67III, co#ece$ o apo/e$ a se/$!a meta!e !o s1c$lo 6I6, a !1ca!a !e ? precisamete – isso por.$e os preos !a -i0ra ati/iram $m alto patamar, em *irt$!e !a !esor/ai:a3o !a pro!$3o !os Esta!os Ui!os (pricipais -orece!ores !as -+0ricas i/lesas%, mer/$l#a!os a 0r$tal $erra !a Secess3o (<>%& Essa *$ltosa pro!$3o al/o!oeira ti#a em Fortale:a se$ /ra!e cetro coletor e e4porta!or& Ho$*e i/$almete a amplia3o !as ati*i!a!es tra!icioais (como a pec$+ria% e a !i*ersi-ica3o !a pa$ta !e e4porta3o, a e4emplo !a 0orrac#a, aJcar e, com !esta.$e, o ca-1, pro!$to .$e c#e/o$ al/$mas *e:es a s$perar as e4portaBes !e al/o!3o, se!o c$lti*a!o em serras como "at$rit1, Mara/$ape, Mer$oca, Arata#a, ra!e, Ur$0$retama e Araripe& Ampliam
O crescimeto !e Fortale:a se e*i!ecia em se$ @a-ormoseameto, o-ertas !e ser*ios $r0aos e a!o3o !e $ma i-ra, o e/e#eiro peram0$cao A!ol-o Her0ster ela0ora $m plao $r0a5stico, o0=eti*a!o !iscipliar a e4pas3o !a ci!a!e atra*1s !o ali#ameto !e s$as r$as e !a a0ert$ra !e o*as a*ei!as& Os l$cros !o al/o!3o, o etato, re!$:ir
apoio !os coro1is lati-$!i+rios, 2 aliaa com -ortes /r$pos eco9micos locais, a pr+tica !e epotismo, corr$p3o eleitoral e repress3o 2s oposiBes& 'o primeiro ma!ato !e AcciolZ (K<K??%, !estacaram
A SEDIVWO DE GUAQEIRO (K<% Tal -ato li/a
O se/$!o iter*etor cearese -oi Ro0erto Careiro !e Me!oa (K< %, .$e proc$ro$ cociliar os @re*ol$cio+rios !e K? com os oli/arcas !a 7el#a RepJ0lica& Em se$ per5o!o, o ao !e K, ate -ort5ssima seca, os ceareses -oram e*ia!os para com0ater a Re*ol$3o Costit$cioalista !e S3o 8a$lo& 'essa seca, er/$eram%, .$e reali:o$ $ma /est3o a/ita!a& Alia!o ao 8SD, 3o cose/$i$ e*itar .$e a LEC *ecesse as eleiBes para !ep$ta!o esta!$al !e K e ele/esse, i!iretamete, o ao posterior, o o*o /o*era!or !o esta!o, Mee:es 8imetel& Dessa -orma, as ati/as oli/ar.$ias ceareses !a primeira repJ0lica retoma*am o po!er& Mee:es 8imetel a!miistro$ o Cear+ por ? aos, etre K> e K, como /o*era!or le/al, e etre K e K>, como iter*etor !o Esta!o 'o*o& Foi $m mo*imeto !e m$ita *iolcia e a$toritarismo& ?&& A Le/i3o Cearese !o Tra0al#o (LCT% A Le/i3o Cearese !o Tra0al#o (LCT% -oi $ma or/ai:a3o oper+ria coser*a!ora, acioalista, crist3, pateralista, a$torit+ria, corporati*ista, aticom$ista e atili0eral, e4istete o Cear+ etre K e K, se!o -$!a!a e li!era!a pelo teete Se*erio Som0ra& Som0ra cose/$i$ m$ito s$cesso com a LCT !e*i!o ao 0ai4o /ra$ !e or/ai:a3o e politi:a3o !os tra0al#a!ores, 2 pol5tica !e cocilia3o !o iter*etor cearese Careiro !e Me!oa e ao apoio !a I/re=a e !a LEC& O pesameto !a LCT e !e Som0ra esta*a o li*ro @I!eal Le/io+rio& 7isa*a criar $m esta!o cetrali:a!o, iter*ecioista, #armoioso e corporati*ista, @prote/e!o os tra0al#a!ores& Tam01m se !estaco$ a eti!a!e o pa!re H1l!er C;mara (!epois, $m !os mais importates l5!eres !a ala pro/ressista !a I/re=a, -aleci!o em KKK%& Som0ra pesa*a em este!er a le/i3o para to!o o "rasil& Mas, por apoiar a Re*ol$3o Costit$cioalista !e K, -oi preso e e4ila!o em 8ort$/al& Depois, a LCT aca0o$ -ilia!o
O Cal!eir3o -oi $ma com$i!a!e reli/iosa e coleti*a s$r/i!a o Crato so0 a li!eraa !o 0eato Q1 Lo$reo e !estr$5!a em K pelo /o*ero !e Mee:es 8imetel, com o apoio !a I/re=a e !os lati-$!i+rios& Gos1 Lo$reo, parai0ao, e/ro e aal-a0eto, c#e/o$ a G$a:eiro por *olta !e K?, se!o acosel#a!o pelo pa!re C5cero (!e .$em era se/$i!or% a se esta0elecer a re/i3o e a tra0al#ar com al/$mas !as -am5lias !e romeiros& Arre!o$, et3o, $m lote !e terra o s5tio "ai4a D\ata e passo$ a !ese*ol*er $m -eomeal tra0al#o coleti*o, !i*i!i!o etre os tra0al#a!ores o pro!$:i!o& O s5tio rapi!amete prospero$ e comeo$ a c#amar a ate3o& 'a !1ca!a !e K?, a!*ers+rios pol5ticos !e pa!re C5cero e Floro "artolome$, a pretes3o !e ati/ir estes, espal#aram o 0oato !e .$e as pessoas !e "ai4a D\ata esta*am c$lt$a!o a $m 0oi como se -osse sato& Lo$reo -oi preso, se!o o 0oi morto& 8o$co !epois, o o*o !oo !o s5tio "ai4a D\ata e4i/i$ .$e o 0eato e os campoeses !ei4assem a terra& Tal*e: por *olta !e K, pa!re C5cero acomo!o$ Lo$reo e os se/$i!ores !este o s5tio Cal!eir3o, !e s$a proprie!a!e& O Cal!eir3o toro$<% && A @Re!emocrati:a3o !e K> D$rate o Esta!o 'o*o (K<>%, -oi o Cear+ a!miistra!o pelo iter*etor Mee:es 8imetel (.$e /o*era*a =+ !es!e K>%, omea!o por 7ar/as& 'essa -ase !e a$toritarismo, ces$ra, tort$ras e repress3o, as ati*i!a!es pol5ticas ceareses praticamete ie4istiram&
Com o e*ol*imeto !o "rasil a II $erra M$!ial (KK<>%, moto$?, at$aria como @-iel !a 0alaa as !isp$tas eleitorais ceareses& A !emiss3o !e Mee:es 8imetel !a iter*etoria local e a coli/a3o etre 8S8 e UD' !eram aos $!eistas a *itória as eleiBes !e K, ele/e!o o /o*era!or Fa$stio Al0$.$er.$e& && A Fra/ili!a!e !as Elites A o*i!a!e o pós<> -oi a e4istcia !e parti!os acioais (at1 et3o os parti!os eram esta!$ais%, o .$e, por1m, 3o e*ito$ especi-ici!a!es pol5ticas locais& 'o Cear+, #a*ia o$tro complica!or !o =o/o pol5tico a #istórica -ra/ili!a!e estr$t$ral !as elites ceareses, em *irt$!e !a eco9mica prec+ria (0asea!a a e4porta3o a/r5cola e o com1rcio%, em *irt$!e !o esta!o ser $ma re/i3o po0re, !e solos r$is e casti/a!a por secas perió!icas, al1m !a própria !i*is3o itera !as cama!as !omiates& Essa -ra/ili!a!e -ica clara .$a!o se perce0e .$e o per5o!o K><, as eleiBes, o /o*era!or 3o cose/$ia ele/er se$ s$cessor& )$em /a#a*a era a oposi3o (e4ce3o !+
Ha*ia ai!a, te!o como maior re!$to a capital, o pe.$eo 8arti!o Rep$0licao (8R%, c#e-ia!o pelo e4 Acr5sio Moreira !a Roc#a, -i/$ra carism+tica, o .$al, =$to com os irm3os 81ricles e Crisato, represeta*a /e$iamete o Cear+ o pop$lismo reiate o "rasil& Após a cassa3o !o re/istro !o 8C", em lK, m$itos com$istas -oram @a0ri/ar, $m o*o parti!o iria s$perar o @ola*ismo como @-iel !a 0alaa, o 8arti!o Tra0al#ista "rasileiro (8T"%, so0re a c#e-ia !o rico comerciate Carlos Gereissati – elemeto *ic$la!o acioalmete ao /et$lismo e a Go3o o$lart& Foram /o*era!ores !o Cear+ esse per5o!o Fa$stio Al0$.$er.$e (UD' K<>%, Ra$l "ar0osa (8SD K><>%, 8a$lo Sarasate (UD' K>><>%, 8arsi-al "arroso (8S", 8T" K>K<% e 7ir/5lio T+*ora (UD'< 8SDY@Ui3o 8elo Cear+ K< %& O Jico mometo em .$e $m /o*ero ele/e$ se$ s$cessor -oi em K, .$a!o, so0 as 03os !o /o*era!or 8arsi-al "arroso, UD' e 8SD se coli/aram e se -ormo$ a c#ama!a @Ui3o 8elo Cear+ – coli/a3o !e !ireita !as elites, .$e ti#a como ca!i!ato 7ir/5lio T+*ora& A @Ui3o pelo Cear+ -oi esma/a!oramete tri$-ate essas eleiBes, só per!e!o $m car/o importate $ma *a/a o Sea!o& O eleito -oi e4atamete se$ a!*ers+rio maior, Carlos Gereissati (8T"%& Com T+*ora o /o*ero, te*e
MD" i/ressaram pol5ticos !o 8T", !as es.$er!as e $ma ala !o 8SD, c#e-ia!a por Gos1 Martis Ro!ri/$es% e com a !etermia3o !e eleiBes i!iretas para /o*era!or (seria este escol#i!o pelos !ep$ta!os esta!$ais, em0ora, a pr+tica, apeas se re-ere!asse o ome i!ica!o pelos militares%& 8a$lo Sarasate, ami/o !e Castelo "raco e ar!oroso !e-esor !a @Re*ol$3o !e K, cose/$i$ .$e -osse eleito, para s$rpresa /eral, o o0sc$ro !ep$ta!o 8l+ci!o A!eral!o Castelo, .$e /o*era o Esta!o etre K<& Em K, com as 03os !o presi!ete !a RepJ0lica, M1!ici, e a press3o !os militares !o Reci-e, -oi i!ica!o para /o*erar o Cear+ $m tecocrata, o coroel e e/e#eiro C1sar Cals !e Oli*eira, o .$e 3o a/ra!o$ m$ito 75r/5lio T+*ora, .$e cota*a em *oltar ao po!er& Cocomitatemete, !etro !a ARE'A -ortalecia%, -oi a *e: !e A!a$to "e:erra ass$mir o po!er local, /o*era!o etre K><& 'o ao !e KK, 7ir/5lio T+*ora, com o apoio !e eisel, re/resso$ ao /o*ero cearese e cosoli!o$ a trasi3o para a @mo!eri!a!e coser*a!ora, com o0ras estr$t$rais e !e c$#o i!$strialista, como o sistema 8acoti, Maria L$i:a Foteelle, !o 8T, era eleita pre-eita !e Fortale:a& Em K, $m /r$po !e @=o*es empres+rios, $m !eles Tasso Gereissati, passaria a /o*erar o Cear+& Eram tempos !e @m$!aas& U'IDADE A ERAVWO CAM"E"A Em K, Tasso Gereissati era eleito /o*era!or !o Cear+, !errota!o os trs -amosos coro1is !o Cear+, A!a$to, 75r/5lio e C1sar, e ia$/$ra!o $ma o*a etapa pol5tica o esta!o& Mas tal -ato 3o -oi ocasioal& 'a reali!a!e, e.$a!ra
!ata, a c#e-ia !o CIC era oc$pa!a pelo presi!ete !a Fe!era3o !as I!Jstrias !o Esta!o !o Cear+ (FlEC%& Esses @=o*es empres+rios, como "ei 7eras, Tasso Gereissati, Amar5lio Mace!o, S1r/io Mac#a!o e Assis Mac#a!o 'eto, toram o CIC $m cetro !e !e0ates e /estam $ma ca!i!at$ra ao /o*ero& Em0ora te#a o CIC !e i5cio mati!o 0oas relaBes com os coro1is (por e4emplo, apoiaram a ca!i!at$ra !e o:a/a Mota ao /o*ero em K%, critica*am !$ramete o e4cessi*o iter*ecioismo !o Esta!o a ecoomia, a corr$p3o, o clietelismo e o$tros pro0lemas !a m+.$ia pJ0lica, pre/a!o $ma /est3o @mo!era, (eo% li0eral o Cear+ e empresarial para @aca0ar com a mis1ria& A oport$i!a!e para os @=o*es empres+rios ass$mirem o /o*ero !ar%, !a SUDE'E (K>K% e !as a!miistraBes !o coroel 7ir/5lio T+*ora (K<YKK<%& O !om5io cam0e0ista /arati$ a elei3o em KK? !e Ciro omes ao /o*ero pelo 8SD"& Depois, Ciro iria para o 88S, mate!o
aos K? e i5cio !o s1c$lo 66I !omio$ o /r$po pol5tico coser*a!or !o et3o pre-eito G$raci Ma/al#3es& 'a capital tam01m s3o -ortes as es.$er!as, tato .$e em ?? o 8T cose/$i$ ele/er L$i:iae Lis como /estora !a ci!a!e& Apesar !as @m$!aas reali:a!as pelo Cam0e0a a pol5tica e ecoomia !o Esta!o – o 8I" cearese cresce$ os Jltimos aos em m1!ia mais .$e o !o restate !o "rasil – 3o #o$*e empe#o s$-iciete para aca0ar com a po0re:a a0sol$ta .$e impera o Cear+& Ao cotr+rio, o pro=eto 0$r/$s
FARIAS, Airto !e& +i!t,ria o -eará . a /r0%1i!t,ria ao 2o$erno -i 2ome!& Fortale:a Li*ro T1cico, ??& SOUSA, Simoe (or/ai:a!ora%& 3ma No$a +i!t,ria o -eará & Fortale:a E!iBes Demócrito Roc#a, ??& 43EST5ES
?& (UECE% So0re o processo !e oc$pa3o !a costa cearese !$rate o s1c$lo 67II, po!e
?& So0re os primeiros tempos !a #istória !o Cear+, mar.$e (7% para as a-irmaBes *er!a!eiras e (F% para as -alsas
a% ( % O !oat+rio !a capitaia !o Cear+, At9io Car!oso !e "arres, 3o c#e/o$ se.$er a tomar posse !e s$a !oa3o, somete *i!o ao "rasil como pro*e!or !a -a:e!a o /o*ero !e Tom1 !e So$:a em >K& 0% ( % A primeira tetati*a !e co.$ista -oi e-et$a!a em ?, pela 0a!eira !iri/i!a por 8ero Coel#o !e So$sa, por isso ele 1 cosi!era!o o -$!a!or !o Cear+& c% ( % '3o e4iste rela3o etre a co.$ista !o Cear+ e a l$ta pela e4p$ls3o !os -raceses !o Mara#3o& !% ( % '$ma *is3o tra!icioal, Martim Soares Moreo 1 cosi!era!o o -$!a!or o-icial !o Cear+& e% ( % A 0ase !a -$!a3o !e Fortale:a -oi cria!a pelos #ola!eses, a -i/$ra !e Matias "ecN, .$e, c#e/a!o ao Cear+, costr$i$ o -orte !e Sc#ooe0orcN, -ica!o este, após a e4p$ls3o !os -lame/os, so0 a !ire3o /o*erametal !o capit3o
?& (UECE% < @A icorpora3o !o Cear+ ao 8ro=eto Coloial 8ort$/$s !e$ 3o !ei4aram marcas importates& Fote 8I'HEIRO, Fracisco Gos1& Os 8o*os 'ati*os !o Cear+ ($ma s5tese poss5*el% i Ceará de Corpo e Alma – $m ol#ar cotempor;eo !e > a$tores so0re a Terra !a L$: – Rio !e Gaeiro Rel$meYD$mar+ – Fortale:a Istit$to !o Cear+ (Histórico, eo/r+-ico e Atropoló/ico%, ??, p+/s& Y& 'o .$e cocere ao processo !e oc$pa3o !o território cearese 1 correto a-irmar I&O processo !e ae4a3o e oc$pa3o e-eti*a !a Capitaia !o Cear+ ao 8ro=eto Coloial 8ort$/$s só se e-et$o$ o -ial !o s1c$lo 67II e i5cio !o s1c$lo 67III II&A Capitaia !o Cear+ !esperto$ ime!iato iteresse !os coloi:a!ores port$/$eses III&A resistcia arma!a !os po*os ati*os !o território cearese aos coloi:a!ores este!e$
?& As pricipais ati*i!a!es eco9micas .$e mo!i-icaram a paisa/em !o sert3o cearese ao lo/o !e s$a #istória -oram A% o c$lti*o !e arro: e a e4plora3o !a caraJ0a "% o c$lti*o !e caa
?>& (UFC< a!apta!a% `O co$ro era o 0oi& O a*ao coloi:a !or /a#a*a terreo -iacia!o c$rrais o!e ates somete pisa*a o 5!io 0ra*io& E ca!a c$rral iria ser $ma -a:e!a, .$e se /aratia =$ri!icamete com a o0te3o !a sesmaria o$ !ata`& (Fote IRWO, Raim$!o& 8e.$ea História cio Cear+& ` e!i3o& Fortale:a UFC, K, p& ><%& So0re o te4to acima, relati*o ao per5o!o coloial !o Cear+, mar.$e (7% se as a-irmati*as -orem *er!a!eiras e (F% se -orem -alsas& a% ( % O !ese*ol*imeto !o Cear+ coloial -oi propicia!o pela e4pas3o !as -a:e!as !e /a!o& 0% ( % O Cear+-oi co.$ista!o plos !oos !e -rotas .$e e4p$lsaram os i!5/eas !a re/i3o& c% ( % O coloo port$/$s ra!ica!o o Cear+ !e!ico$
?& (UFC< a!apta!a% So0re o processo !e oc$pa3o !o território !o at$al esta!o !o Cear+ a% As +reas cetrais -oram oc$pa!as ecoomicamete ates !o litoral& 0% Os rios Ga/$ari0e e AcaraJ -oram os pricipais cami#os at$rais !e peetra3o& c% A pec$+ria !ese*ol*e$
!% Os coloi:a!ores o Cear+ respeitaram as terras i!5/eas, e*ita!o e4termiar os 5!ios& e% Os #istoria!ores !o Cear+, sem e4ce3o, a-irmam .$e a oc$pa3o !o Cariri !e$
?& (UFC% Leia com ate3o o te4to a0ai4o e !epois respo!a ao .$e se pe!e `As secas !e < e K?
?& 'o s1c$lo 6I6, o platio !e al/o!3o o Cear+ res$lto$ !a a% ecessi!a!e !e a0astecer as i!Jstrias t4teis pa$listas& 0% !ema!a /era!a pela Re*ol$3o I!$strial i/lesa& c% ecessi!a!e !e a0astecer as i!Jstrias t4teis or!estias& !% ecessi!a!e !e apro*eitar o /ra!e coti/ete !e escra*os a a/ric$lt$ra&
?K& (UFC% A i!Jstria t4til i/lesa !ema!o$, o s1c$lo 6I6, .$ati!a!es crescetes !e al/o!3o& 8ro*e!ores tra!icioais !essa mat1ria
?& (U'IFOR% A economia cearense foi marcada por dois grandes ciclos econômicos: o Ciclo do Gado (séculos XVIII e XIX) e o Ciclo do Algod ão (séculos XIX e XX). Marque a alterativa
correta quanto à história econômica do Ceará: a) O algodão ocupou um papel secundário na economia cearense, muito mais vin-culada à pecuária. Neste sentido, as conseqüências econômicas do comércio algodoeiro foram quase imperceptí veis, principalmente em Fortaleza. b) Com a riqueza do algodão, a cidade de Aracati, com seu porto natural na foz do rio Jaguaribe, tornou-se a principal cidade cearense. c) A pecuária extensiva foi a responsável pela ocupação dos sertões do Ceará, principalmente ao longo dos grandes rios e dos vales úmidos. d) A cidade de Fortaleza foi o centro da produção pecuarista cearense, tornando-se a “capital do couro”. e) A pecuária extensiva cearense localizava-se no litoral, às margens das praias, já que o interior era muito seco e impróprio para o gado.
& (UFC% O cotato !os i!5/eas `ceareses` com os i*asores e$rope$s cotri0$i$ para a% o -ortalecimeto !a i!eti!a!e 1tico
& (UECE% Leia o te4to a se/$ir& @Aima!os pelo e4emplo e -ortaleci!os pela certe:a !e mJt$a assistcia, etraram a l$ta os "aiac$s se/$i!os, mais tar!e, pelos CratiJs e Icós ceareses& @'3o o0state
0ati!os e !i:ima!os, os ati*os coti$aram a resistir cora=osamete aos port$/$eses, -a:e!o prolo/ar a campa#a !e pelos s$0se.etes aos !e e >& (Carlos St$!art Fil#o& 8+/ias !e História e 8r1
& (UFC – A!apta!a% @&&& Os al!eametos -$cioaram -re.$etemete como acampametos militares &&&b 8ara/a0a& 8a$pia (at$almete Messe=aa%, So$re (at$almete Ca$caia%&&& (Fote HOOR'AERT, E!$ar!o& Cate.$ese e al!eametos a #istória !o Cear+& Ui*ersi!a!e A0erta& O 8O7O, K%& Mar.$e 7 o$ F A partir !o te4to acima, po!e
& (UECE% As trs *ilas mais importates !o Cear+ o 8er5o!o !a 8ec$+ria (?< K?% eram A%Aracati, So0ral e Icó "%So0ral, Icó e Fortale:a
C%A.$ira:, Fortale:a e Icó D%Icó, Aracati e Fortale:a
>& `'a ma#3 !o !ia , 8ereira Fil/$eiras, após re$ir se$s sol!a!os e cercar as pricipais estra!as !o rato, i*a!e a *ila, resta0elece!o a ati/a or!em& Homes arma!os, ca*alos corre!o, poeira, asie!a!e, me!o& Era a repress3o& O Capit3o
& (UFC% @Em !e a/osto -oi costit$5!a a RepJ0lica !o Cear+, em $m ra!e Cosel#o !e ?> eleitores -orma!o pelas pessoas ecoomicamete mais e4pressi*as !a pro*5cia com a presea !as C;maras !e Fortale:a, A.$ira: e Messe=aa e represetates !as !emais comarcas`& (Maria !o Carmo R& AraJ=o& `A participa3o !o Cear+ a Co-e!era3o !o E.$a!or`&I Simoe So$:a (coor!&%& HISTÓRIA DO CEAR& e!& Fortale:a& F$!a3o Demócrito Roc#a& KK, p&>&%& O te4to acima -ala !e $m mometo sim0ólico importate, .$a!o !a participa3o !o Cear+ a Co-e!era3o !o E.$a!or& So0re isto a% Respo!a o .$e -oi a Co-e!era3o !o E.$a!or& 0% I!i.$e !ois aspectos .$e i-l$eciaram a a!es3o !o Cear+ 2 Co-e!era3o !o E.$a!or&
& (UECE% So0re a Co-e!era3o !o E.$a!or, 1 correto a-irmar .$e A% como a "alaia!a e a Farro$pil#a, ocorre$ o per5o!o re/ecial "% -oi $ma re*olta !e escra*os a "a#ia C% -oi $ma re*olta ocorri!a o s$l !o "rasil, .$e aca0o$ com a cria3o !e $m o*o pa5s o Ur$/$ai D% te*e i5cio em 8eram0$co e proclamo$ a i!epe!cia !e *+rias pro*5cias !o 'or!este E% -oi a maior re*olta ocorri!a os primeiros aos !a RepJ0lica&
& (UFC% Leia o te4to a se/$ir& Ofício da Villa do Crato. Temos presente o Ofício de V. Ecel!ncias do primeiro do corrente a que acompanharam os "ecretos da dissolu#$o da Assem%léia Constituinte e &e'islati(a do )rasil plenamente con're'ada no *io de +aneiro &&&b e apesar do laconismo que se o%ser(a em dito Ofício, ele (eio p-rnos em perpleidade pelo modo decisi(o com que V. Ecel!ncias, supremas Autoridades desta /ro(íncia, mandam sem mais refle$o (&&&% +ornal "iário do 0o(erno do Ceará , !e a0ril !e &
A cita3o acima se re-ere 2 !issol$3o !a Assem0l1ia Costit$ite, em , -ato .$e se relacioa com a eclos3o !a Co-e!era3o !o E.$a!or& So0re a participa3o !o Cear+ esse mo*imeto re*oltoso, assiale a alterati*a correta& A) O Cear+ participo$ !a Co-e!era3o !o E.$a!or por.$e prete!ia romper com a !epe!cia eco9mica e pol5tica em rela3o a 8eram0$co& B) A pro*5cia !o Cear+ alme=a*a se isolar !as !emais pro*5cias !o at$al 'or!este 8ara50a, 8eram0$co, Rio ra!e !o 'orte, 8ia$5 e Ala/oas& C) O crescimeto !a e4porta3o !e al/o!3o -e: com .$e os propriet+rios e comerciates ceareses l$tassem pelos iteresses !o /r$po @corc$!a, alia!o !e D& 8e!ro I& D) O /r$po @patriota, composto por mem0ros !a -am5lia Alecar, !e-e!ia i!1ias moar.$istas para /aratir os !ireitos !o Cear+ =$to ao impera!or& E) A maior parte !as elites ceareses a!eri$ ao mo*imeto le*a!a pelo receio !e per!er s$a a$toomia,em !ecorrcia !o cetralismo pol5tico imposto pela Costit$i3o !e &
K& (UECE% Os ceareses tomaram parte ati*a em importates acotecimetos !a História !o "rasil, como a Co-e!era3o !o E.$a!or ocorri!a em , .$e te*e, etre s$as ca$sas a% as -r$straBes li0erais !iate !a !issol$3o !a Costit$ite, a imposi3o !a Costit$i3o !e , a/ra*a!a pela omea3o !e 8aes "arreto 2 8resi!cia !e 8eram0$co& 0% a or/ai:a3o !o Miist1rio !os Mar.$eses, ite/ra!o por ami/os pessoais !o impera!or& c% a .$est3o s$cessória !o troo port$/$s, .$e pro*oco$ *ioleta rea3o a pop$la3o, .$e temia ossa recoloi:ar3o&
!% o iceti*o !a!o pelo impera!or ao 8arti!o "rasileiro, cotraria!o o iteresse !a 0$r/$esia e militares port$/$eses& e% a proclama3o !a I!epe!cia !a Cisplatia, !escoteta!o a opii3o pJ0lica pela per!a territorial&
?& So0re os mo*imetos is$rrecioais em .$e o Cear+ participo$ o s1c$lo 6I6 1 -also a% A re*ol$3o !e ti#a car+ter emacipacioista e rep$0licao, se!o coma!a!o pela -am5lia Alecar, li!eres !a -ac3o li0eral local& 0% Os is$rretos !e aca0aram -$:ila!os a 8raa !os M+rtires por terem participa!o !e $ma re*olta cotra El Rei !e 8ort$/al c% A co-e!era3o !o E.$a!or *isa*a criar $ma repJ0lica li0eral o 'or!este, lo/e !o cetralismo !e D& 8e!ro I e !as ameaas recoloi:a!oras !e 8ort$/al !% A i-l$ecia peram0$caa e o !escotetameto !os li0erais ceareses com D& 8e!ro I e4plicam a a!es3o !a pro*5cia 2 Co-e!era3o !o E.$a!or e% A se!i3o !e 8ito Ma!eira 3o passo$ !e $ma !isp$ta etre os coro1is !e Crato e Gar!im pelo cotrole !o Cariri o cote4to !a a0!ica3o !e 8e!ro I
& So0re a História !o Cear+, po!emos !i:er .$e a% a oc$pa3o #ola!esa 3o se re-leti$ o Cear+& 0% o Cear+ participo$ ati*amete !as re*ol$Bes !e e !a Co-e!era3o !o E.$a!or& c% o Cear+ 3o participo$ !e e#$m mo*imeto re*ol$cio+rio li!era!o por 8eram0$co& !% a a3o cate.$1tica !os pa!res =es$5tas 3o se este!e$ ao Cear+&
& (UFC% `A c#ama!a re*ol$3o !e , li!era!a por Goa.$im 8ito Ma!eira, coroel .$e oc$pa*a o posto !e coma!ate !e armas !o Cariri cearese, mel#or seria caracteri:a!a coro re*olta, pois 3o traria m$!aas pro-$!as o$ s$0staciais a re/i3o em .$e se pro!$:i$` < Go3o Al-re!o Motee/ro& A respeito !o mo*imeto .$e o te4to se re-ere, aalise as se/$ites a-irmati*as e mar.$e a op3o correta I& Re$ia -oras pol5ticas em toro !o mo*imeto a -a*or !a resta$ra3o !e 8e!ro I& II& Caracteri:a*a
I7& Cocorre$ para s$a eclos3o a ri*ali!a!e pol5tica etre os coro1is !o Crato e Gar!im .$e !isp$ta*am o !om5io pol5tico !o Cariri& a% I e I7 est3o corretas& 0% II e III est3o corretas& c% I e III est3o corretas& !% II e I7 est3o corretas& e% III e I7 est3o corretas&
& (UFC% Cosi!era!o
& (UFC a!apta!a%& Mar.$e 7 o$ F& A cosoli!a3o !e Fortale:a como cetro pol5tico, eco9mico e a!miistrati*o, a partir !a se/$!a meta!e !o s1c$lo passa!o, *eri-ico$
>& (UFC% A partir !o s1c$lo 67III, cotri0$5ram para cosoli!ar Fortale:a como pricipal cetro $r0ao !o Cear+& Mar.$e (7% para *er!a!eiro o$ (F% para -also& a% ( % A emacipa3o !o Cear+ !a =$ris!i3o !e 8eram0$co&
0% ( % A -$!a3o !o Forte Sc#ooe0orc# pelos #ola!eses& c% ( % O !ecl5io !as `o-icias` !e sal/a e e4porta3o !e care o Aracati& !% ( % A a3o !o 0otic+rio Atóio Ro!ri/$es Ferreira, presi!ete !a C;mara M$icipal, em prol !a $r0ai:a3o& e% ( % O traa!o $r0ao !a capital pelo ar.$iteto A!ol-o Her0ster& -% ( % O a$meto !a e4porta3o al/o!oeira em *irt$!e !a $erra !e Secess3o&
& (UECE% O Crescimeto $r0ao !a ci!a!e !e Fortale:a o -ial !o s1c$lo 6I6 se !e*e$, pricipalmete, 2 (ao%& a% 4o!o r$ral pro*oca!o pela seca !e , e*ita!o o peri/o !as mortes, !as i*asBes e !a mis1ria !a pop$la3o .$e ecotra a0ri/o co-ort+*el a ci!a!e& 0% crescimeto !as i!Jstrias t4teis a a0sor*er m3o
& (UECE% `Os associa!os a!ota*am $m cript9imo o$ ome !e /$erra e eram !eomia!os pa!eiros& O =oral !o /r$po ti#a o t5t$lo !e O 83o& O presi!ete era o pa!eiro
& (UECE%& Reporta!o
0% o aper-eioameto !os mecaismos !o cotrole !o Esta!o cotri0$i$ para a e4pas3o !e 0a!os arma!os& c% o @8acto !os Coro1is, so0 a 1/i!e !e 8a!re C5cero, o0=eti*a*a com0ater o -aatismo e o misticismo o Cear+& !% a estr$t$ra -$!i+ria, o ma!oismo e o clietelismo -a*oreceram a s$a -orma3o&
K&(UFC – a!apta!a%& @(&&&% A EF" (Estra!a !e Ferro "at$rit1% s$r/e .$a!o o Cear+ *ai
?& (UECE% As /ra!es secas !e <K 3o somete secaram os reser*atórios !e +/$a !e Fortale:a tro$4eram /ra*es e-eitos para a ci!a!e& 'este seti!o, apote a Jica alterati*a FALSA a%'os trs aos .$e per!$ro$ a estia/em, mais !e ?? mil sertae=os mi/raram para a capital cearese, tras-orma!o a ci!a!e $m /ra!e -ormi/$eiro #$mao& 0% A maior parte !esses retirates -amitos -ica*a a0ri/a!a os c#ama!os @campos !e cocetra3o o$ @a0arracametos locali:a!os os arre!ores !a ci!a!e sem .$al.$er co!i3o !e #i/iee& c%A /ra!e seca !e – K a/ra*o$ o esta!o sait+rio !e Fortale:a& Em $ma epi!emia !e *ar5ola *itimo$ mil#ares !e retirates os arra0al!es !a ci!a!e& !%A partir !e K al/$mas c#$*as ca5ram, o .$e cotri0$i$ para o*a o!a !a epi!emia !e *ar5ola& A lista !e mortos !$plico$ assim como o Jmero !e *5timas !a !oea a me!i/ar pela ci!a!e&
& (UECE% So0re a a0oli3o !os escra*os o Cear+, po!emos a-irmar corretamete .$e a% -oi $icamete !ecorrete !a -ora !o mo*imeto a0olicioista local, e-reta!o propriet+rios !e escra*os e /o*ero& 0% o a$meto !o tr+-ico iterpro*icial em !ire3o ao S$l !o pa5s, a seca !e <? e o mo*imeto a0olicioista, .$e -a*orecia as -$/as, -i:eram com .$e, em , po$cos escra*os ai!a e4istissem o Cear+& c% com a a0oli3o, a ecoomia cearese se *i$ iteiramete !esestr$t$ra!a, =+ .$e !epe!ia totalmete !a m3o
& @Dos -erros .$e acorretaram o e/ro a peitcia a cicia !e o0re a-ro -e: $m a/o/9 para tocar loas !e maracat$ cati/as !e li0er!a!e #o=e e$ so$ Dra/3o !o Mar
@Dra/3o !o Mard Cal1 Alecar
So0re a a0oli3o !a escra*i!3o o Cear+ 1 correto a-irmar a%De$
e%Com a a0oli3o a ecoomia cearese se *i$ iteiramete !esestr$t$ra!a, =+ .$e !epe!ia totalmete !a m3o
&(UFC% Leia o te4to a se/$ir @A A0oli3o !os escra*os o Cear+ -oi $m ato !e amor ao pró4imo, -oi $m ato !e -1]& (THEO8HILO, T+cito (/eeral%& @A0oli3o – $m ato !e -1] Re*ista !o Istit$to !o Cear+& Fortale:aYCE Secretaria !e C$lt$ra e Desporto !o Cear+& Tomo Especial & & Comemorati*o !o Cete+rio !a A0oli3o !os Escra*os o Cear+, K, p& %& A partir !a leit$ra !esse te4to e !e se$s co#ecimetos, respo!a 2s .$estBes propostas& A% I!i.$e !ois -atores !etermiates para .$e a a0oli3o !a escra*at$ra te#a ocorri!o, o Cear+, ates !a Lei $rea e, em se/$i!a, =$sti-i.$e s$a resposta& "% Como -ico$ a co!i3o social !os e4
& (UFC% ESCRA7OS 7e!e $ma pessoa c#e/a!a #+ po$co !o 'orte 0oitos e moos, etre elles ot3o ap$! 'O7AIS, Fera!o& A História !a 7i!a 8ri*a!a ao "rasil, *&& S3o 8a$lo Compa#ia !as Letras, KK, p& >&% O aJcio acima, p$0lica!o $m =oral !o Rio !e Gaeiro, i!ica .$e os re-eri!os escra*os eram ori$!os !e $ma pro*5cia !o 'orte, classi-ica3o o!e se iseria o Cear+, .$e participo$ !o com1rcio e/reiro iterpro*icial, em *irt$!e a% !a prom$l/a3o !a Lei !o 7etre Li*re, .$e proi0ia a permacia !a m3o
>& (UECE% `O 0i9mio /a!o%& c% Lo/o após a tras-ercia !a -am5lia real port$/$esa para o "rasil em ?& !% Com a a0oli3o !a escra*at$ra o Cear+ em &
& (UFC% So0re a ecoomia cearese etre os per5o!os coloial e imperial, mar.$e a op3o certa& a% O tra0al#o !e *a.$eiro o Cear+ coloial era oc$pa!o por #omes li*res .$e rece0iam sal+rios& 0% A c$lt$ra al/o!oeira -oi respos+*el pelo po*oameto !a terra cearese a partir !o s1c$lo 67I& c% As o-icias !e c#ar.$e e a comerciali:a3o !a care seca -i:eram !o Cariri a pricipal re/i3o eco9mica !o Cear+ coloial& !% A pre!omi;cia !a e4porta3o !o al/o!3o pelo porto !e Fortale:a cotri0$i$ para cosoli!ar a capital como pricipal cetro $r0ao !o Cear+ o s1c$lo 6I6& e% O ca-1 o Cear+ só -oi c$lti*a!o as re/iBes !e So0ral e Camocim, e 3o te*e e#$ma e4pressi*i!a!e a ecoomia e4porta!ora cearese !o s1c$lo passa!o&
& @Sato, mila/reiro, *isio+rio& C#arlat3o, #ere/e, coroel !e 0atias&Tal*e: 3o #a=a em ossa #istória $ma -i/$ra mais cotro*erti!a .$e 8e C5cero Rom3o "atista&Etre os Jltimos aos !o s1c$lo 6I6 e as primeiras !1ca!as !o s1c$lo passa!o, o patriarca !e G$a:eiro e*ol*e$
"% E.$ato a !e*o3o ao 8e& C5cero coto$ com apoio !o coroelismo e !a oli/ar.$ia acciolZa o Cear+, Ca$!os so-re$ repress3o !os lati-$!i+rios e !o esta!o& C% S$a at$a3o pol5tica -
& (UECE% `A )$est3o Reli/iosa !e G$a:eiro, em0ora aparetemete se te#a apreseta!o como $m pro0lema !e e4istcia o$ 3o !e Sa/$e !e Cristo as #óstias em tras-orma3o, a reali!a!e -oi $ma l$ta !etro !a I/re=a&` ("ARROS, L$it/ar!e Oli*eira Ca*alcati& O& mo*imeto reli/ioso !e G$a:eiro !o 'orte& 8a!re C5cero e -e9meo !o Cal!eir3o& Ap$! SOUQA, Simoe < coor!& História !o Cear+& Fortale:a U8CYFDRYStZl$s& KK, p, >%& So0re esta l$ta a .$e a a$tora se re-ere, po!e
K& (UFC% Co-rota!o os mo*imetos reli/iosos pol5ticos !e G$a:eiro com o 8a!re C5cero, e !e Ca$!os com Atóio Cosel#eiro, po!emos a-irmar a% 8a!re C5cero e Atóio Cosel#eiro se tomaram l5!eres reli/iosos por.$e, al1m !e reali:arem mila/res, cose/$iram terra e tra0al#o para se$s se/$i!ores& 0% Tato 8a!re C5cero como Atóio Cosel#eiro 3o so-reram ces$ras !a I/re=a Católica Romaa& c% Esses mo*imetos se e4plicam, -$!ametalmete, pelo -aatismo reli/ioso !os se$s se/$i!ores, marca!os pelo aal-a0etismo e pela s$persti3o& !% E.$ato a !e*o3o ao 8a!re C5cero coto$ com a simpatia !o coroelisro e !a oli/ar.$ia acciolZa o Cear+, Ca$!os so-re$ repress3o !os lati-$!i+rios e !o Esta!o&
e% Am0os ti#am em com$m a cr5tica ao re/ime rep$0licao .$e separo$ a I/re=a !o Esta!o e proi0i$ o !ireito !e *oto a pa!res e aal-a0etos&
?& (UECE% A .$est3o reli/iosa o Cear+, e*ol*e!o o 8a!re C5cero e a I/re=a Católica, propicio$ a% o -ortalecimeto !as pr+ticas !o catolicismo pop$lar, !as 0eatas e !os peitetes& 0% o -ortalecimeto !o processo !e `romai:a3o` o Cear+& c% o e-ra.$ecimeto !e G$a:eiro !o 'orte, e.$ato Jcleo !o catolicismo pop$lar& !% o iceti*o 2 a3o !os lei/os =$to 2s massas pop$lares&
(U'IFOR% O Ceará foi palco de importantes eventos de caráter sócio-religioso, entre os quais ressalta o fenômeno de Juazeiro do Padre Cí cero. A respeito disso, identifique a opção correta: a) Tais eventos demonstram que o catolicismo oficial sempre reconheceu os movimentos religiosos de caráter popular. b) Em nenhuma circunstância houve aproveitamento polí tico do sentimento de religiosidade de seus seguidores. c) Os movimentos religiosos foram resultado de uma forte e bem articulada conversão das pessoas ao catolicismo oficial, sendo, desta maneira, exemplos da ortodoxia católica. d) A liderança religiosa que exerceu o Padre Cí cero sobre seus seguidores capacitou-o a manter sobre eles uma liderança polí tica, coisa que fez até o final de sua vida. e) As condições econômicas, sociais e culturais do povo cearense em nada se relacionam com os eventos de ordem religiosa e messiânica.
& (UECE% So0re a pol5tica cearese, o al*orecer !o s1c$lo 66, 1 correto a-irmar .$e A% caracteri:o$
E% -oi !omia!a pelo /r$po oli/+r.$ico !e 'o/$eira AcciolZ&
& (UECE% `O Cear+ 1 $ma terra co!ea!a mais pela tiraia !os /o*eros !o .$e pela iclemcia !a at$re:a&` (Fote TEÓFILO, Ro!ol-o& A seca !e K>& Fortale:a UFC, K?& p& % Esta -rase, escrita em K, e4pressa $ma re*olta com a.$ilo .$e o a$tor *ia acotecer o /o*ero !este per5o!o& Mar.$e a alterati*a .$e i!ica corretamete al/$mas caracter5sticas !a pol5tica cearese a 8rimeira RepJ0lica a% A cr5tica !o coser*a!or Ro!ol-o Teó-ilo se !iri/ia 2s iiciati*as !emocr+ticas e sociali:ates .$e o /o*ero !e Fraco Ra0elo *i#a implemeta!o !es!e a .$e!a !e AcciolZ em K& 0% O cotrole pol5tico era asse/$ra!o pelo !om5io oli/+r.$ico e coroelista, em .$e se so0ressai a presea !e 'o/$eira AcciolZ como pricipal oli/arca !o Esta!o& c% Apesar !o r5/i!o cotrole oli/+r.$ico so0re o /o*ero, #a*ia $m clima !e li0er!a!e !e e4press3o, em .$e os =oralistas e cr5ticos !o /o*ero po!iam mai-estar
& (UFC – a!apta!a% @8resi!ete !o Esta!o 'o/$eira Acioli& Secret+rio !o Iterior Gos1 Acioli& Diretor !e Sec3o Li!ol-o 8i#o, So0ri#o !o presi!ete& ACADEMIA DE DIREITO Diretor 'o/$eira Acioli 7ice
Coma!ate Capit3o "or/es (/ero !e Acioli% SE'ADORES Toma: Acioli e Fracisco S+ (-il#o e /ero !e Acioli% DE8UTADOS FEDERAIS Go3o Lopes (primo !e Acioli%, oalo So$to (tio !e $ma ora !e Acioli%&` (Fote GA'OTTI, Mg !e Lo$r!es M& O Coroelismo $ma pol5tica !e compromisso& S3o 8a$lo, "rasiliese, p& ><%& Cosi!era!o a estr$t$ra !e po!er o Cear+, !$rate a primeira RepJ0lica s$/eri!a o .$a!ro acima, po!emos cocl$ir .$e a% ( % 3o po!emos a-irmar .$e o Cear+ c#e/o$ a se costatar $ma oli/ar.$ia aciolia& 0% ( % o sistema oli/+r.$ico, o `pJ0lico` se co-$!e com o `pri*a!o`& c% ( % a soli!arie!a!e pol5tica etre os mem0ros !a oli/ar.$ia se!imeta
>& (UECE% `Fortale:a era p$ra a/ita3o& As ac$saBes, os mai-estos, as passeatas, os com5cios e as pro*ocaBes !e parte a parte tora*am o am0iete e4plosi*o& O po*o esta*a et$siasma!o com a possi0ili!a!e real !e !epor AcciolZ& De -ato, esse so#o esta*a a imicia !e cocreti:ar
& (UFC% So0re a Se!i3o !e G$a:eiro, 1 carreto a-irmar .$e
a% o co-lito p9s em co-roto, !e $m la!o, os /r$pos coser*a!ores $r0aos, li!era!os pela I/re=a Católica, e os prolet+rios !e Fortale:a e, !e o$tro, os campoeses e pro!$tores r$rais, li/a!os ao setor !e e4porta3o& 0% -oi a rea3o cotra $ma iter*e3o militar .$e *isa*a tras-ormai o Cear+ $m pólo !e pro!$3o cereal5-era, me!iate a e4pas3o !os pol5/oos irri/a!os& c% ori/io$
& (UECE%& Em K, e41rcitos !e sertae=os arma!os c#e/aram at1 as portas !e Fortale:a e4i/i!o a reJcia !o /o*ero esta!$al era a c#ama!a Se!i3o !e G$a:eiro& Como elemetos !este co-lito .$e a0alo$ a socie!a!e cearese, po!emos assialar corretamete a% si/i-ico$ o retoro !e 'o/$eira AcciolZ ao po!er, com o apoio !o 8a!re C5cero e !o /o*ero -e!eral& 0% a -orma3o !e e41rcitos !e sertae=os represeto$ $m !a!o !e ista0ili!a!e .$e le*o$ o /o*ero -e!eral a reprimir *ioletamete a Se!i3o, recoloca!o Fraco Ra0elo o po!er& c% -oi pro*oca!a pelas !issi!cias oli/+r.$icas etre ra0elistas e aciolistas, .$e !isp$ta*am o apoio !o /o*ero -e!eral& !% represeto$ $ma mai-esta3o !o po!er !o 8a!re C5cero&, .$e se seti$ ameao pelo /o*ero li0eral e !emocr+tico !e Fraco Ra0elo&
& (UECE% @'em a costr$3o !o teatro, em as tetati*as !e istalar o a0astecimeto !e +/$a e es/oto, o$ mesmo o em0ele:ameto !a ci!a!e promo*i!o pela Ite!cia M$icipal impe!iram o crescete !escotetameto !a pop$la3o cotra o /o*ero !e 'o/$eira AcciolZ& (8O'TE, Se0asti3o R& Fortale:a 0elle e*o.$e& Fortale:a FDRYM$lti/ra-, KK, p& %& Com rela3o ao /o*ero !e 'o/$eira AcciolZ, presi!ete !o Esta!o !o Cear+ at1 K, po!emos assialar corretamete .$e a% apesar !e impop$lar, AcciolZ cose/$e mater
c% após $ma itesa campa#a !e !es/aste pol5tico, o mo*imeto oposicioista cose/$e ele/er paci-icamete se$ ca!i!ato ao /o*ero !o Esta!o, Fraco Ra0elo, empossa!o respeitosamete por AcciolZ& !% !iate !as mai-estaBes pop$lares e4i/i!o a s$a reJcia, AcciolZ se retira !o /o*ero para retorar mais -orte !o .$e $ca em K, com a Se!i3o !e G$a:eiro&
K& (CEFET% A Se!i3o !e G$a:eiro caracteri:o$
>?& (UFC% `8o*o cearese, comea #o=e o re/ime !e /iecocracia 2s tre:e #oras empossar, Ap$!& SOUQA& Simoe< coor!& História !o Cear+& Fortale:a& UFCYF$!a3o Demócrito Roc#aYStZl$s Com$ica3o, KK, p, %& O te4to acima se re-ere ao cote4to #istórico !o pós<? cearese, o .$al as se/$ites -oras pol5ticas polari:aram a !isp$ta eleitoral a% LEC (Li/a Eleitoral Católica% e LCT (Le/i3o Cearese !o Tra0al#o%& 0% Ite/ralistas e Li/a Eleitoral Católica& c% Oli/ar.$ias mais tra!icioais e os ite/ralistas& !% C5rc$los Oper+rios Católicos e Le/i3o Cearese !o Tra0al#o& e% Setores Li0erais e Li/a Eleitoral Católica&
>& (UECE% `Esta preoc$pa3o em coter a politi:a3o e emacipa3o !o operaria!o por parte !o /o*ero /et$lista cocorre para e4plicar o s$r/imeto e e4pas3o !e mo*imetos pol5ticos como a LCT (Le/i3o Cearese !o Tra0al#o%, o cote4to !e ?& (FO'TE, Se0asti3o R& A Le/i3o Ceareses !o Tra0al#o& Ap$!, SOUQA, Simoe
>& (UFC% Em ? !e maio !e K, o =oral O Le/io+rio, porta<*o: !a Le/i3o Cearese !o Tra0al#o, !e-e!ia a ista$ra3o !e @$ma o*a or!em social, repeli!o a oli/ar.$ia 0$r/$esa e a oli/ar.$ia prolet+ria, rep$!ia!o o li0eralismo /rotesco e o socialismo a+r.$ico& (Cita!o por Raim$!o "arroso Cor!eiro GJior& @A Le/i3o Cearese !o Tra0al#o i Simoe !e So$:a (or/&% Uma o*a #istória !o Cear+& Fortale:a E!iBes Demócrito Roc#a, ???, p& K%& A partir !esse trec#o e !e se$s co#ecimetos, assiale a alterati*a correta so0re a Le/i3o Cearese !o Tra0al#o e s$as i!1ias pol5ticas& a% A0rao$ pleamete os pric5pios !o li0eralismo, propo!o $ma socie!a!e com a m5ima iter*e3o !o Esta!o& 0% S$r/i$ o cote4to !a implata3o !o Esta!o 'o*o e -oi $ma cópia -iel !a A3o Ite/ralista "rasileira, -$!a!a por 8l5io Sal/a!o& c% Ti#a li!eraas pro*eietes !os c5rc$los oper+rios e !e o$tras or/ai:aBes católicas e esta*a li/a!a ao pro=eto !e recristiai:a3o !a socie!a!e mo!era& !% "asea!o
>& So0re o Cal!eir3o mar.$e (7% para as a-irmaBes *er!a!eiras e (F% para as -alsas a% ( % Foi $m mo*imeto messi;ico c#e-ia!o pelo 0eato Gos1 Lo$reo, parai0ao, e/ro, aal-a0eto, se/$i!or !o 81& C5cero& 0% ( % A pric5pio, Lo$reo e se$s se/$i!ores esta0eleceram
>& (CEFET% @Ao c#e/ar a o*a locali!a!e, o 0eato Gos1 Lo$reo só ecotro$ hmato e pe!ra\, a!a .$e lem0rasse pro!$3o& (&&&% Er/$eram
A% Co-e!era3o !o E.$a!or "% Se!i3o !e G$a:eiro C% Cal!eir3o D% Se!i3o !e 8ito Ma!eira& E% "atal#a !a 0orrac#a >>& (UECE% 'a !1ca!a !e ? !este s1c$lo, $ma /ra!e mi/ra3o !e ceareses para a Ama:9ia -oi amplamete iceti*a!a pelo /o*ero -e!eral& Assiale a alterati*a .$e i!eti-ica corretamete os o0=eti*os !esta mi/ra3o a% -orecer empre/os aos -la/ela!os ceareses !a seca !e K?, atra*1s !a cria3o !e Jcleos coloiais, com !istri0$i3o !e terras e cr1!ito aos coloos&
0% oc$par as +reas ama:9icas ameaa!as pelo capital iteracioal, a Marc#a para o Oeste, e -orecer m3o
>& 'o -ial !o ms !e maro, /ra!es le*as !e retirates =+ ec#iam !e triste:a e -ome as estra!as !o Sert3o& Das mais lo/5.$as para/es sa5am #omes e m$l#eres arrasta!o -il#os e al/$s perteces a cami#o !a ci!a!e& @M$itos se =$ta*am, -orma!o eormes 0a!os !e -la/ela!os& Fote RIOS, ia So$sa& Campos !e Cocetra3o o Cear+ isolameto e po!er a seca !e K& Fortale:a, M$se$ !o Cear+YSecretaria !e C$lt$ra !o Esta!o !o Cear+, ??& p ?& O -ra/meto arra $m po$co !a sa/a !os retirates !o Sert3o !o Cear+, !$rate a seca !e K& So0re o tema, aalise atetamete as a-irmaBes a se/$ir, classi-ica!o
mata*am e comiam al/$mas reses .$e ai!a resistiam os p+tios !as /ra!es -a:e!as& 'os =orais !e Fortale:a, eram com$s ot5cias !e ro$0os !e 0ois e *acas& II& Os -la/ela!os cami#a*am lo/os trec#os 2 proc$ra !as estaBes -erro*i+rias, !e o!e saiam em /ra!es le*as em !ire3o 2 capital !o Esta!o& A partir !e K, os tres .$e sa5am em !ire3o 2 Fortale:a, ori$!os !o iterior, le*a*am $m /ra!e Jmero !e retirates& III& Os Campos !e Cocetra3o !o Sert3o -oram costr$5!os em l$/ares o!e #a*ia, as pro4imi!a!es, $ma esta3o -erro*i+ria& Com essa me!i!a, os po!eres costit$5!os proc$ra*am !il$ir as tesBes .$e se -orma*am os @potos !e tres e ao mesmo tempo, teta*am e*itar a mi/ra3o para a capital& X correto o .$e se a-irma A% apeas em I e III& "% apeas em II e III& C% em I, II e III& D% apeas em I e II&
>& (UFC – a!apta!a% A re!emocrati:a3o !e K>, o Cear+, represeto$
a% ( % a r$pt$ra com os setores tra!icioais !a pol5tica cearese 0% ( % a oport$i!a!e !e mai-esta3o pol5tica !os setores !e es.$er!a c% ( % a li0er!a!e !e e4press3o !os meios !e com$ica3o !e massa !% ( % a reor/ai:a3o !o mo*imeto oper+rio si!ical com plea a$toomia e% ( % a 0$sca !e espaos pol5ticos pela I/re=a Católica a -im !e e$trali:ar a a3o, e4cl$si*amete, !os mo*imetos !e !ireita&
>& (UECE% As eleiBes para /o*era!or !o Esta!o !o Cear+, o per5o!o !emocr+tico etre a .$e!a !o Esta!o 'o*o e a !ita!$ra empresarial
>K& Mar.$e (7% para *er!a!eiro o$ (F% para -also a% ( % 'o per5o!o K>< e*i!ecio$?, o 8S8 !e Ola*o Oli*eira, passa!o a co!i3o para o 8T" !e Carlos Gereissati& !% ( % O /o*eros !e 7ir/5lio T+*ora (K<% -oi importate para a `mo!eri:a3o coser*a!ora` !o Cear+, a partir !o iceti*o 2 i!$striali:a3o& e% ( % A `era3o Cam0e0a` icremeto$ a `mo!eri:a3o coser*a!ora` !o Esta!o, mas 3o aca0o$ com os alarmates 5*eis !e mis1ria e !e cocetra3o !e re!a&
?& (UFC% O `o*ero !os Coro1is`, .$e !omio$ a pol5tica cearese a !1ca!a !e ? e os primeiros aos !a !1ca!a !e K?, caracteri:a
a% por ser $m /o*ero .$e represeto$ a coti$i!a!e !as pr+ticas e-eti*a!as pelas *el#as
& @Essa *is3o pac5-ica e !e cocór!ia so0re o Cear+, sem atritos, co-litos, l$tas e mo*imetos sociais, o0*iamete .$e 3o se s$steta .$a!o se aalisa amiJ!e a #istória local (&&&% Em meio ao cal!eir3o pol5tico e c$lt$ral !os aos ?, *+rios ceareses ti*eram a o$sa!ia !e emp$#ar armas $m so#o a$!acioso *isa!o !err$0ar o sistema capitalista *i/ete e possi0ilitar a cria3o !e $ma socie!a!e !i-erete, mais =$sta, !i/a com os mais po0res e e4cl$5!os, e .$e -osse $ma etapa para a implata3o !o socialismo o "rasil& Os militates !esses /r$pos reali:aram treiametos militares, praticaram assaltos (mel#or !i:e!o, @aBes !e e4propria3o !a 0$r/$esia o$ @aBes !e res/ate !a ri.$e:a .$e a 0$r/$esia e4plora*a !o po*o%, tra*aram com0ates cotra as -oras !o Esta!o, cometeram erros e assass5ios, so#aram, *i*eram peri/osamete, -oram !errota!os, tort$ra!os, mortos, ac#ical#a!o e por -im, es.$eci!os pelas corretes #istorio/r+-icas mais coser*a!oras& I FARIAS, Airto !e& Al1m !as Armas $erril#eiros !e Es.$er!a o Cear+ D$rate a Dita!$ra Militar& Fortale:a Li*ro T1cico, ??& < So0re a Dita!$ra Militar o Cear+, mar.$e a op3o *er!a!eira A% Com o olpe Militar !e K, o /o*era!or cearese 7ir/5lio T+*ora, por s$as li/aBes com as es.$er!as e com o presi!ete !a RepJ0lica Go3o o$lart, aca0o$ !eposto, se!o s$0stit$5!o por 8a$lo Sarasate& "% Apesar !o olpe !e K, a mo0ili:a3o pop$lar coti$o$ 0astate ati*a o Cear+ os aos se/$ites, !estaca!o !e maro !e K o estreate a pol5tica e empres+rio Tasso Gereissati toma*a posse o coma!o !o e4ec$ti*o (&&&% cose/$ira !errotar os -amosos coro1is !o Cear+ e ia$/$rar $ma o*a etapa a #istória pol5tica !o Esta!o& Fote
"RU'O, Art$r& FARIAS, Airto !e& A'DRADE, Dem1trio& Os 8eca!os Capitais !o Cam0e0a& Fortale:a E4press3o r+-ica E!itora, ??, p& Y& 'o .$e cocere 2 asces3o !e Tasso Gereissati e se$ /r$po !e s$steta3o pol5tica e 2 cita!a o*a etapa !a #istória pol5tica !o Cear+, 1 correto a-irmar .$e a% a *itória !e Tasso costit$i$ $m !$ro /olpe as tra!icioais oli/ar.$ias locais, si/i-ica!o o -im !a !omia3o !as elites so0re o po*o cearese& 0% O /r$po pol5tico li!era!o por Tasso -ormo$
& So0re a História !o Cear+ o s1c$lo 66 1 correto a-irmar a% 'os aos ? a pol5tica cearese -oi !isp$ta!a etre LEC e LCT& 0% A presea !e $ma 0ase americaa em Fortale:a !$rate a II $erra M$!ial 3o altero$ a #e/emoia c$lt$ral -racesa& c% O per5o!o compree!i!o etre K>< caracteri:o$
& So0re o Cear+ a se/$!a meta!e !o s1c$lo 6I6, mar.$e a op3o -alsa a% 'esse mometo Fortale:a se cosoli!a como pricipal cetro $r0ao cearese, o .$e se !e*e$, so0ret$!o, ao com1rcio e4porta!or, ao 4o!o r$ral e 2 pol5tica cetrali:a!ora !o Imp1rio& 0% H+ $ma pro-$!a *alori:a3o !a c$lt$ra e !o pesameto local, opo!o
!% A seca !e <K assola o Cear+, a$meta!o a tes3o social – !iate !isso, os setores !omiates criaram a0arracametos, $tili:aram m3o
>& (UECE% O !ese*ol*imeto !as primeiras *ilas e ci!a!es o Ceara -oi $m processo relati*amete leto& Estas por s$a *e: ti#am !etre os se$s o0=eti*os a implatacao e implemetacao !e ati*i!a!es a!miistrati*as, militares e reli/iososas& So0re esse processo e*ol$ti*o !e costr$cao !o espaco cearese cosi!ere as se/$ites proposicoes I – M$itos po*oa!os -oram ori/ia!os a partir !e -a:e!as !e criacao !e /a!o 0o*io, .$e !eram ori/em as *ilas e !epois as ci!a!es& Ate o -ial !o sec$lo 67III o Ceara so poss$ia *ilas istala!as, !etre as .$ais A.$ira:, Fortale:a, Aracati e Crato& II – A pricipal ci!a!e !o sertao cearese ate o sec$lo 6I6 era a *ila !e Ico, por ser esta $m l$/ar !e passa/em !os pricipais -l$4os comerciais com os esta!os !e 8eram0$co, "a#ia e 8ia$i e o!e era -raco o comercio !e /a!o, co$ro, al/o!ao e sal& III – As co!icoes am0ietais e pricipalmete #i!roclimaticas pre!omiates o territorio cearese -oram cosi!era!as para o s$r/imeto !as primeiras *ilas .$e se locali:a*am pro4imo as mar/es !os rios para -acilitar o a0astecimeto !\a/$a apro*eitar os solos mais -acilmete& As oc$pacoes os *ales !os rios Ga/$ari0e e Acara$ sao e4emplos& Esta correto o .$e se a-irma A% apeas em I "% apeas em I e II C% em I, II e III D% apeas em I e III
& (UECE% @As aBes e-eti*as o seti!o !e mo!eri:ar as elites pol5ticas or!estias tem se$ poto alto a !1ca!a !e K>? com a cria3o !e istit$iBes respos+*eis por $ma pol5tica !e mo!eri:a3o coser*a!ora a re/i3o& Fote 8ARE'TE, Gosio& O Cear+ e a Mo!eri!a!e& I 8ARE'TE, Gosio e ARRUDA, Gos1 Maria& A Era Gereissati Mo!eri!a!e e Mito& Fortale:a E!iBes Demócrito Roc#a, ??, p >
8o!em estar relacioa!as com a mo!eri:acao !e .$e -ala o te4to, as se/$ites istit$icoes I& "aco !o 'or!este ("'"%& II&S$perite!ecia !o Dese*ol*imeto Ecoomico !o 'or!este (SUDE'E%& III& Departameto 'acioal !e O0ras Cotra as Secas (D'OCS%& E correto o .$e se a-irma A% Apeas em I e II& "% Apeas em II e III& C% Em I, II e III& D% Apeas em III&
8ro*a !a 8M Com rela3o 2 #istoria !o cear+, =$l/$e os ites se/$ites A% ( % Ao lo/o !o s1c$lo 67III, a pricipal ati*i!a!e eco9mica !o cearese -oi a pec$+ria, por meio !a .$al se !ese*ol*e$ o comercio !o c#ar.$e& "% ( % 'o Cear+, o pre!om5io !as oli/ar.$ias a pol5tica loca te*e -im com a re*ol$3o !e K?& C% ( %A itro!$3o !e 0o!es !e tra3o aimal, !o tele/ra-o e !a tele-oia, 0em como o calameto e a caali:a3o !a +/$a s3o aBes .$e caracteri:aram a mo!eri:a3o !e -ortale:a o s1c$lo 6I6& D% ( %A ci!a!e !e Fortale:a -oi -$!a!a o s1c$lo 67III, para coter a a3o !e piratas i/leses o litoral cearese&
A Or!em R1/ia !e !e G$l#o !e trata*a !a ecessi!a!e !e -orma3o !e *ilas o iterior !o Cear+& So0re o processo !e territoriali:a3o e oc$pa3o !o Cear+, assiale a alterati*a correta& A) A cria3o !e *ilas o Cear+ cotempla*a os iteresses !a Coroa 8ort$/$esa, !os cria!ores !e /a!o e !e 8eram0$co, o .$e se re-ere 2 arreca!a3o tri0$t+ria, ao cotrole social e a e4pas3o !a pec$+ria& B) As *ilas !o Cear+, por e4i/cia !os propriet+rios !e terras locais, 3o costr$iriam i/re=a matri:, em Casa !e C;mara& C) As *+rias secas .$e ocorreram o Cear+ o s1c$lo 67III -oram respos+*eis pela ie4istcia !e *ilas o sert3o cearese& D) A cate.$ese e o al!eameto !os po*os i!5/eas por =es$5tas -oram aBes *i/etes a cosoli!a3o !e *ilas o sert3o !o Cear+, at1 -ial !o s1c$lo 67III& E) A -$3o !a *ila !e Icó e Aracati, !estaca!as pela e4pas3o eco9mica !a pec$+ria, era pro*er o a0astecimeto !o merca!o itero e -$!ar o*as *ilas&
K So0re a re*olta li!era!a por Goa.$im 8ito Ma!eira, o Cear+, em , e a rela3o com o cote4to pol5tico !o per5o!o re/ecial o "rasil, assiale a alterati*a correta& A) E4i/i$ o retoro !o impera!or D& 8e!ro I, esta!o ali#a!o aos i!eais resta$ra!ores& B) De-e!e$ os iteresses pol5ticos !os propriet+rios !e terras !as 7ilas !o Crato e Gar!im&
C) Li!ero$ e te*e apoio em !os li0erais e*ol*i!os os mo*imetos !e e & D) At$o$ em !e-esa !a pro=e3o pol5tica acioal !o 8resi!ete !e 8ro*5cia !o Cear+& E) De0elo$ o Cariri os co-litos a!*ersos 2 ista$ra3o !a Re/cia Tria 8ro*isória&
? Acerca !os aspectos socioeco9micos .$e cotri0$5ram para o !ecl5io !a escra*i!3o o Cear+, -ial !o s1c$lo 6I6, assiale a alterati*a correta& A) As -$/as costates !e escra*os !as proprie!a!es r$rais para os cetros $r0aos !irimi$ a ecessi!a!e !e m3o
(UECE% Atete para o .$e se !i: so0re o Forte Sc#ooe0orc#, -$!a!o pelos #ola!eses em K, a.$ela .$e seria a capital cearese I< Foi a primeira costr$3o .$e irra!io$ o Jcleo $r0ao !e Fortale:a& Ele -oi, a.$ele cote4to, $m espao cetrali:a!or !e ati*i!a!es& II< Al1m !e s$a import;cia estrat1/ico
e4pas3o pec$arista, o solo !o Cear+ -oi es.$a!ri#a!o atra*1s !e !oaBes !e sesmarias, tora!o
@Desta -orma, em K, com 0ase o Relatório !o et3o Diretor !e Hi/iee 8J0lica !o Cear+, Dr& Cló*is "ar0osa !e Mo$ra, perce0ia<& Atete para o .$e se !i: acerca !a cria3o !e $ma re!e !e cotrole m1!ico o esta!o !o Cear+, o i5cio !a !1ca!a !e K?, re-eri!a o e4certo acima& I& II&
A+lises e !isc$rsos !esse porte s3o i!icati*os !e .$e, o per5o!o em .$est3o, ista$ra*a
So0re as a-irmaBes acima, 1 correto !i:er
pitores, !ese#istas e mJsicos, .$e te*e como i!eali:a!or e $m !e se$s -$!a!ores o escritor Atoio Sales& III& Foi $m mo*imeto -orma!o por =o*es itelect$ais, .$e ti#a como pricipal o0=eti*o criticar e protestar, especialmete por meio !as letras, a socie!a!e 0$r/$esa, o clero e t$!o o .$e -osse tra!icioal& I7& Foi $m mo*imeto !e at$re:a católica, asci!o o seio !a 0$r/$esia e apoia!o pelo 0ispo !o Cear+, D& L$is Atoio !os Satos, com o propósito !e -ortalecer os *alores crist3os a socie!a!e cearese& 7& D$ro$ cerca !e aos, p$0lico$ perio!icamete $m =oral c#ama!o @O 83o, o .$al os @pa!eiros trata*am !e ass$tos !i*ersos !a *i!a liter+ria !o Cear+ e !o "rasil, al1m !e p$0licarem se$s próprios te4tos& Assiale a op3o CORRETA& (A% S3o *er!a!eiros somete I e III& ("% S3o *er!a!eiros somete II, III e 7& (C% S3o *er!a!eiros somete I, II e 7& (D% S3o *er!a!eiros somete II, I7 e 7& (E% S3o *er!a!eiros somete II e I7&
GABARITO- HISTÓRIA DO CEARÁ – AIRTON DE FARIAS 1-C 2 - VVFVVV 3–A 4–D 5 – VVFFVF 6–B 7– 8-B 9–C 10 – C 11 – D 12 – B 13 – VVVF
14 – A 15 – D 16 – 17 – D 18 – E 19 – A 20 – B 21 – B 22 – A 23 – E 24 – VVVFV 25 – VFVFFV 26 – C 27 – D 28 – D 29 – VVFVF 30 – D 31 – B 32 – B 33 – 34 – D 35 – B 36 – D 37 – E 38 – B 39 – D 40 – A 41 – D 42 – E 43 – B 44 - FVVFF
34 – B 46 – E 47 – C 48 – B 49 – C 50 – E 51 – B 52 – C 53 – VVVVVFVV 54 – C 55 – D 56 – C 57 – B/C 58 – D 59 – VVVV 60 – C 61 – C 62 – C 63 – C 64 – B 65- C 66 - A 67 – A-V B-F C-C D-F 68 - A 69 –A 70 - C 71 – D 72 – D 73 – C 74 B
A pecuária, entre o século XVII e início do século XIX, foi uma das atividades econômicas decisivas para o processo de ocupa!o do Ceará" Acerca da ocupa!o da capitania do Ceará é correto afirmar #ue$ A) %ouve distri&ui!o em partes i'uais das sesmarias na capitania do Ceará" B) (erritrios e culturas indí'enas foram &eneficiadas com a cria!o do 'ado" C) %a&itantes de outras capitanias eram os principais donos de terras no Ceará" D) *oi marcada por conflitos entre os povos indí'enas, europeus e fa+endeiros" E) Com apoio de ernam&uco, o Capit!o-mor do Ceará, a'e contra o e.termínio indí'en /o&re as transforma0es ur&anas e sociais ocorridas em *ortale+a na se'unda metade do século XIX, é correto afirmar #ue$ A) As interven0es para amplia!o dos lo'radouros facilitaram a ocorr1ncia de manifesta0es políticas e partidárias em locais p2&licos"
B) 3 plane4amento ur&ano da cidade de *ortale+a, o plano em .adre+ para as ruas, ocorreu devido 5s a0es políticas de comerciantes" C) As plantas do en'en6eiro Adolfo %er&ster, de 789: e 7888, n!o tin6am como perspectivas de amplia!o as áreas despovoadas da cidade" D) A a&ertura das avenidas Dom ;anuel
/o&re a 6istria e as práticas culturais dos povos indí'enas no Ceará é correto afirmar #ue$ A) A cria!o das vilas de índios no /iará =rande, aps a e.puls!o dos 4esuítas <79:>), unificou a cultura indí'ena" B) A re'ulari+a!o das suas terras e o recon6ecimento da identidade cultural dos índios ocorreu no século XIX" C) 3s aldeamentos missionários no /iará =rande, século XVIII, e.tin'uiram os costumes dos indí'enas" D) 3s índios ?enipapo-@anindé
I- *ica or'ani+ada, nesta cidade de *ortale+a, capital da (erra da u+, anti'o /iará =rande, uma sociedade de rapa+es de ettras e Artes denominada adaria Espiritual, cu4o fim é fornecer p!o de espírito aos socios em particular e aos povos em 'eral" <""") XXVIII- /erá punido com e.puls!o immediata e sem apello o adeiro #ue recitar ao piano" <""")" 3 !o"""da adaria Espiritual <78>F 78>:-78>G)" Edi!o *ac-similar" *ortale+a$ Edi0es H*CF Academia Cearense de etras, 7>8, p" V-VI"
3s arti'os I e XXVIII, dentre outros, do ro'rama de Instala!o da adaria Espiritual <78>), refletem os propsitos literários e sociais da adaria Espiritual, dos seus scios, os adeiros, para a capital cearense" /o&re a atua!o desse 'rupo literário é correto afirmar #ue$ A) A pu&lica!o do 4ornal 3 !o , em 78>, propa'ou as ideias irreverentes dos adeiros"
B) 3s scios da adaria Espiritual manifestavam ideias contrárias 5 cultura popular" C) 3s adeiros dentre eles, Antônio /ales, representavam a &ur'uesia cearense" D) A adaria Espiritual e.altava o re'ime monár#uico em suas pu&lica0es" E) 3s adeiros divul'avam e eram influenciados pela lín'ua estran'eira
3s (remem&é est!o entre os 'rupos indí'enas #ue reaparecemJ no cenário cearense, desde a década de 8K, aps mais de cem anos da propa'anda de e.tin!oJ oficial dos índios no Ceará" Luem fala em (remem&é, 'eralmente se refere 5 popula!o indí'ena #ue mora em Almofala, local de um aldeamento do século XVIII e #ue 6o4e é distrito do município de Itarema, situado a 9K Mm de *ortale+a" <""")" NA((/, Ale." (raos étnicos $ espacialidades e culturas ne'ras e indí'enas" *ortale+a$ ;useu do CearáF /ecult, KK>, p":"
/o&re os (remem&é de Almofala e a luta pela terra, entre as décadas de 7>8K e KKK, é correto afirmar #ue$ A) 3s (remem&é de Almofala n!o s!o recon6ecidos oficialmente, pela *HOAI, como índios" B) A popula!o indí'ena (remem&é, em Almofala, ne'a sua identidade territorial e indí'ena" C) A luta dos índios (remem&é pela terra tem como refer1ncia a área do anti'o aldeamento" D) A dana do (orém dos índios (remem&é foi e.tinta pelos posseiros da re'i!o aps conflitos territoriais E) A mo&ili+a!o pela demarca!o de terras dos (remem&é de Almofala acontece entre os índios mais vel6os
A 6istria política do Ceará nas primeiras décadas do período Nepu&licano é assinalada pelo 'overno oli'ár#uico de Antonio into Oo'ueira AcciolP" ;ar#ue o item #ue caracteri+a corretamente as práticas políticas da oli'ar#uia Aciolina no Ceará, nesse período" A) AcciolP foi eleito tr1s ve+es presidente do Ceará através de processos eleitorais populares e democráticos" B) A ilumina!o p2&lica e o saneamento da capital cearense foram umas das estraté'ias políticas e administrativas de AcciolP" C) Aps AcciolP ter perdido o 'overno do Ceará, o 'rupo político de *ranco Na&elo enfrentou os apoiadores do e.-presidente" D) 3 dois 2ltimos mandatos 'overnamentais sucessivos de AcciolP, 7>KQ-7>K8 e 7>K8-7>7, ocorreram amparados na Constitui!o *ederal" E) adre Cícero e *loro Bartolomeu, em ?ua+eiro do Oorte no Ceará, eram a favor do fortalecimento de *ranco Na&elo, aps a #ueda de AcciolP"
'o per5o!o coloial, o Cear+ se !estaco$ como importate pro!$tor !e care seca& So0re esta pro!$3o, 1 correto a-irmar A) Aracati e4porta*a care seca para os EUA& B)
a ci!a!e !e Aracati era a pricipal pro!$tora !e care seca& C) Fortale:a, como capital, promo*ia a -esta !as c#ar.$ea!as& D) Fortale:a se tora capital por ca$sa !a s$a pro!$3o !e care seca& E) em Fortale:a, as c#ar.$ea!as se relacioam com a pro!$3o !e al/o!3o e care seca
Esse tipo de socia&ilidade de elite, fundada so&re pe#uenos círculos, 'r1mios ou associa0es, voltada para a discuss!o e o la+er em torno de temas importante para a#ueles contemporRneos, marcou definitivamente a produ!o intelectual cearense <""")" SEssesT círculos SconstituíamT espao privile'iado para a discuss!o filosfica, literária, política e, inclusive, para o la+er"
A partir da leitura do te.to acima so&re as elites letradas de *ortale+a no final do século XIX, compreende-se corretamente #ue o sa&er e o con6ecimento$ A) e.istiam somente na universidade" B) estavam dissociados da vida política" C) constituíam sím&olos de distin!o social" D) eram vistos como irrelevantes para a sociedade" E) eram secundários em rela!o 5 divers!o e 5s festas"
(empo, espao, memria im&ricam-se no Centro" arte e.pressiva de nossas refer1ncias identitárias está contida em suas ruas, casar0es, edifícios, paisa'ens, pre'0es, c6eiros e ruídos" S"""T /em ele a 6istria de *ortale+a apresenta um vácuo, uma enorme lacuna temporal" O!o e.iste uma cidade nova" 3 #ue 6á, na verdade, é uma cidade #ue mi'ra, orientando, fortemente, novos investimentos para outras dire0es" Oeste processo, vai consumindo paisa'ens, construindo e destruindo patrimônios naturais e edificados, en'olindo novos espaos, criando outros" Em seu rastro, a sensa!o de a&andono" A &usca do novo, do inusitado, n!o implica a aus1ncia de re#ualifica!o e refuncionalidade do Centro %istrico" < Oas tril6as da cidade" " ed" *ortale+a$ ;useu do Ceará, KK:, p" U>-QK)" artindo desse te.to do 'e'rafo ?osé Bor+acc6iello da /ilva, conclui-se #ue$ A)
as mi'ra0es de contin'entes do interior do estado para *ortale+a provocaram o declínio do centro ur&ano" B) o patrimônio cultural e os marcos de memria situados no centro t1m rela!o apenas com o passado da cidade" C) a de'rada!o da re'i!o central é uma conse#1ncia irreversível da moderni+a!o de *ortale+a nas 2ltimas décadas" D) a transforma!o do espao ur&ano precisa voltar-se, de prefer1ncia, para o investimento macio em novas áreas, sem vínculo com o centro" E) o centro deve ser preservado e valori+ado, pois constitui um espao de importRncia sim&lica e socioeconômica para os 6a&itantes de *ortale+a"
3 tom&amento e a restaura!o do asseio 2&lico, cu4a constru!o data do final do século XIX, 4ustifica-se$ A) pela preserva!o da memria do E.ército #ue ocupa essa área desde o período colonial" B) por sua 6istria, pois constituiu um espao de resist1ncia dos ne'ros #ue ali or'ani+aram um #uilom&o" C) por constituir patrimônio cultural edificado da cidade #ue 'uarda marcas da ocupa!o do espao ur&ano" D) pelo apelo do setor imo&iliário, 4á #ue essa área vem se valori+ando a partir da constru!o de resid1ncias modernas em seu entorno" E) pela importRncia sim&lica #ue tem para a popula!o de *ortale+a, pois tem servido como palco para manifesta0es políticas desde a Nep2&lica Vel6a
“Quando tornarei a respirar respirar tuas auras impregnadas de perfumes agrestes, nas quais o homem comunga a seiva dessa natureza possante? De dia em dia aquelas remotas regiões vão perdendo a primitiva rudeza, que tamanho encanto lhes infundia. A civilização que penetra pelo interior corta os campos de estradas e semeia pelo vastssimo vastssimo deserto as casas e mais tarde as povoações.! A"#$%A&, 'os( de. ) *ertane+o. *ão aulo. #ditora -tica, /01. p..
) e2certo remonta o cen3rio do incio da produção espacial e da ocupação do sertão cearense. *o4re este processo, analise as afirmações a seguir. 5. ) processo de povoamento do %ear3 ( considerado tardio em relação aos demais estados nordestinos. 55. )s primeiros n6cleos de povoamento surgiram do litoral para o sertão, ao longo dos principais rios. %idades como Aracati, "imoeiro do $orte e 'aguari4e são e2emplos deste processo. 555. As regiões correspondentes aos vales dos rios Acara6 e 'aguari4e tam4(m foram colonizadas em função das fazendas de gado. #st3 correto o que se afirma em A7 5 e 55 apenas.
87 55 e 555 apenas. %7 5 e 555 apenas. D7 5, 55 e 555.
A seca, um fen9meno clim3tico que nunca foi raro no %ear3, durante os anos de 011, 010 e 01/, ocasionou uma migração, nunca vista, de v3rios pontos do #stado para :ortaleza. )4serve o que se diz a respeito dessa migração e2acer4ada. 5. As ruas da capital do #stado ficaram apinhadas de flagelados, famintos e esfarrapados, solicitando socorro aos moradores para minorar sua fome e sede. 55. A utilização da mão de o4ra dos retirantes da seca foi fundamental para a construção da estrada de ferro de 8aturit(, chamada por alguns de ferrovia da seca. 555. ;m grande n6mero de pessoas vivendo em condições insalu4res agravou o quadro sanit3rio da rovncia, com o surgimento de casos de varola. < correto o que se afirma em A7 5 e 555 apenas. 87 5, 55 e 555. %7 5 e 55 apenas. D7 55 e 555 apenas.
“)s comerciantes comerciantes ingleses consideravam consideravam o algodão 4rasileiro de =tima qualidade e parte do produto saa para a 5nglaterra atrav(s dos portos do >aranhão, do &ecife e do %ear3.! 8#**A, elma e A&A@'), Alana. *o4ral outros olhares, outras mem=rias, outras hist=rias. *o4ralB%e, 5nstituto #%)A CC. p. ECBEF.
Acerca da produção algodoeira cearense e de seus desdo4ramentos, desdo4ramentos, assinale a afirmação INCORRETA. A7 *ua e2pansão se deu quando os #stados ;nidos, então o grande produtor de algodão,
envolvido envolvido com a guerra pela sua independGncia H11IB10F7, H11IB10F7, não mais e2portou o produto para a 5nglaterra. 87 ) crescimento da lavoura algodoeira e2cluiu e2cluiu a atividade pecuarista. Afinal, a economia 4rasileira e, consequentemente, a cearense so4reviviam dos ciclos econ9micos ditados pelos interesses econ9micos e2ternos. %7 A produção de tecidos no %ear3 funcionou inicialmente com teares primitivos feitos de madeira, onde se teciam panos grossos e fortes para vestimenta de escravos e pessoas simples. D7 A mão de o4ra usada na n a cotonicultura foi 4asicamente a mesma antes usada na pecu3ria, sendo pouco empregado o escravo africano, devido J facilidade de colheita do produto, que possi4ilitava possi4ilitava a utilização de mulheres e, at( mesmo, crianças.
7: HOI*3N rocesso /eletivo K7U" 7W *ase HOI*3N Luest!o U Luest!o UU Luadro de Naimundo Cela, retratando a a&oli!o no Ceará"
Em : de maro de 788Q, o presidente da província do Ceará declarou a a&oli!o da escravatura em todo o seu territrio" 3 Estado entrou para a 6istria por ter sido o primeiro a aca&ar, ao menos oficialmente, com o tra&al6o escravo no aís" Analise as afirmativas a&ai.o, a respeito desse assunto" I" Oos anos #ue antecederam a a&oli!o no Ceará, várias entidades de apoio ao movimento foram criadas no estado, dentre elas a /ociedade Cearense i&ertadora" II" A antecipa!o da li&erta!o dos escravos no Ceará deveu-se ao fato de ser o se'undo estado nordestino com maior #uantidade de ne'ros escravos" III" 3 4an'adeiro *rancisco ?osé do Oascimento, con6ecido como Dra'!o do ;ar, nota&ili+ouse por traficar escravos fu'itivos para o sul do aís" IV" Em&ora o estado do Ceará ten6a a&olido a escravatura #uatro anos antes da ei urea, o município de Acarape 4á 6avia se antecipado e li&ertado seus escravos" V" 3 movimento a&olicionista no Ceará foi impulsionado pelo alto preo dos escravos nas províncias cafeeiras do /ul do país, para onde o estado e.portava escravos"
Acerca dessas afirmativas, assinale o item C3NNE(3$
Atri&uir a funda !o do CearáY*ortale+a a ;artim /oares ;orenoY;atias BecM é incorrer num anacronismo, ou se4a, é um erro em cronolo'ia, e.presso na falta de alin6amento temporal" <""") Di+er #ue ;oreno ou BecM s!o os fundadores destas terras é al'o totalmente artificial, simplesmente por#ue, no século XVI, lusitanos e 6olandeses n!o estiveram a#ui para fundar cidades, mas com a inten!o clara de e.plorar a terra" or esse fra'mento e pelos dados da ta&ela d ap á'ina anterior , podemos dedu+ir corretamente #ue$ A) a s tentativas de con #uista foram em v!o, uma ve+ #ue n!o se sa&e #uem, realmente, fundou *ortale+a" B) o conceito de funda!o de uma cidade deve ser preciso, por#ue n!o pode 6aver muitas interpreta0es da %istria" C) p elas datas, #uem fundou *ortale+a foi ero Coel6o, por#ue er'ueu o forte /!o (ia'o, 5 s mar'ens do rio Ceará
;uitos 6istoriadores pes#uisam, por meio de documenta!o, as ori'ens dos lu'ares" ;uitos ficcionistas utili+am se de tais dados, para reinventarem e recriare m os lu'ares, como foi o caso de ?osé de Alencar, no romance Iracema " ara caracteri+ar a '1nese do povo cearense, Alencar levou em considera!o os se'uintes dados 6istricos$ A) 7GKU ero Coel6o e os índios" B) 7GQ> ;atias BecM e os 6olandeses" C) 7G: Q 3 s portu'ueses e os poti'uare s" D) 7G77 ;artim /oares ;oreno e os ta&a4aras" E) 7GQQ 3 s indí'enas de Acaracu e de oran'a&a
@Atri0$ir a -$!a3o !o Cear+YFortale:a a Martim Soares MoreoYMatias "ecN 1 icorrer $m aacroismo, o$ se=a, 1 $m erro em croolo/ia, e4presso a -alta !e ali#ameto temporal& (&&&% Di:er .$e Moreo o$ "ecN s3o os -$!a!ores !estas terras 1 al/o totalmete arti-icial, simplesmete por.$e, o s1c$lo 67I, l$sitaos e #ola!eses 3o esti*eram a.$i para -$!ar ci!a!es, mas com a ite3o clara !e e4plorar a terra& 8or esse -ra/meto e pelos !a!os !a ta0ela !a p+/ia aterior, po!emos !e!$:ir corretamete .$e A% as tetati*as !e co.$ista -oram em *3o, $ma *e: .$e 3o se sa0e .$em, realmete, -$!o$ Fortale:a& "% o coceito !e -$!a3o !e $ma ci!a!e !e*e ser preciso, por.$e 3o po!e #a*er m$itas iterpretaBes !a História& C% pelas !atas, .$em -$!o$ Fortale:a -oi 8ero Coel#o, por.$e er/$e$ o -orte S3o Tia/o, 2s mar/es !o rio Cear+ (at$al "arra !o Cear+%&
D% Fortale:a s$r/i$ espotaeamete, aos po$cos, 3o se!o -r$to !a a3o itecioal !e $ma Jica pessoa em !etermia!a !ata& E ! "!#! $%&'!( "! )*+"!,$ . 1654 $* $ )$# S&$$++$& )$' +$!"$ F$#!(! " N$! S+$! "! A*+,$: +$ $%&'!( " F$#!(!;
M$itos #istoria!ores pes.$isam, por meio !e !oc$meta3o, as ori/es !os l$/ares& M$itos -iccioistas $tili:am – Os port$/$eses e os poti/$ares& D% – Martim Soares Moreo e os ta0a=aras& E 1644 – O '+"<=+! " A&!!&* " >$!+=!!;
A C$$! >$#*=*! #!. "?!@! )! "$ C!/F$#!(! *! ! " !$'$ ($=<#'&$ $?#'@!+"$ ! *($ "$ )!+& "$ !!+$ ! &$+*'#! "$ +$# !'('$ !'+"! +$ $&*!"$ " )$! $"*#'@! – $ C! '! * $+#$ #!#.='&$ ('=!+"$ $ ('#$!( (# " >+!*&$ ! B!'! !$ !#*!( N$# "$ B!'(; N$ . $ !&!$ * $ &$,$ "! '#'! $%&'!( &!+ ='$* #$+$ " )$# $ *!' '#*!@! +! !'$'! "! @ +! $,$ ."'! +$ '$ "$ ('#$!( @'"+&'!+"$ $ !( ($=<#'&$-")+'@$ !#! & ! ($&!('!,$ " F$#!(! * "'@'" $ ('#$!( "$ C! "$';:
8ela leit$ra !o te4to, po!emos i-erir .$e o po*oameto o!e #o=e 1 Fortale:a A% !i*i!i$ o território 0rasileiro em !ois& "% -oi $ma .$est3o !e #ora para os port$/$eses& C% !e*e$
@A -ortale:a, !e o!e a 7ila rece0e a !eomia3o, -ica so0re $ma colia !e areia, pró4ima 2s mora!as e cosiste $m 0al$arte !e areia o$ terra, !o la!o !o mar, e $ma palia!a, eterra!a o solo, para o la!o !a 7ila, cot1m .$atro peas !e ca#3o, !e *+rios cali0res, apota!as para m$itas !ireBes& 'otei .$e a pea !e maior -ora esta*a *olta!a para a 7ila& SIVA E FIHO A+#$+'$ *' !&"$ ; Fortaleza '!=+ "! &'"!"; F$#!(! ** "$ C! 2004; ; 32;
8rimeira plata !a 7illa 'o*a !a Fortale:a !e 'ossa Se#ora !a Ass$mpss3o !a Capitaia !o Siar+ ra!e, atri0$5!a ao capit3o
8ela !escri3o !o *ia=ate a/lo
'a ci!a!e !e Fortale:a, o -ial !o s1c$lo 6I6 e i5cio !o s1c$lo 66, o0ser*amos $m processo !e re-ormas $r0aas com o it$ito !e !iscipliar o se$ crescimeto& 'esse per5o!o, o po!er pJ0lico local i!eti-ico$ $ma /ama !e pro0lemas sociais e-reta!os pela ci!a!e& So0re as aBes !e !iscipliameto !o espao $r0ao, !ese*ol*i!as pelos po!eres istit$5!os, o per5o!o cita!o, po!emos a-irmar .$e A% pro*ocaram $ma !imi$i3o !o crescimeto pop$lacioal !e Fortale:a& "% 3o e*i!eciaram preoc$pa3o com a remo!ela3o !e praas e a*ei!as cita!ias& C% e/a*am o pa!r3o !e mo!eri:a3o $r0aa capitalista !a E$ropa Oci!etal& D% os *alores c$lt$rais !a socie!a!e coloial ser*iam !e 0ase para o processo !e $r0ai:a3o local& E *&!@! &$+#$(! &$!# ! $#'#*',$ +"'&J+&'! '#+# F$#!(!;
@A ci!a!e !e Fortale:a, em pric5pios !a !1ca!a !e K?, !istacia*a%& Fortale:a E!iBes Demócrito Roc#a, ??& p& &
Os aos !e K?, em Fortale:a, s3o otórios !e $ma ci!a!e marca!a pelo(a%
A% meospre:o !a tecolo/ia capitalista e !imi$i3o !o crescimeto comercial& "% processo !e mo!eri:a3o $r0aa e i-l$cia !a c$lt$ra americaa o coti!iao !a ci!a!e& C% impe!imeto, por parte !o po!er pJ0lico, !a !i-$s3o !e #+0itos e cost$mes orte
O "rasil, !$rate os aos K? !o s1c$lo 66, *i*ia so0 os a$sp5cios !a Dita!$ra Militar, $m mometo em .$e a pop$la3o rei*i!ica*a eleiBes !iretas para 8resi!ete !o "rasil& 'a ci!a!e !e Fortale:a, o ao !e K>, a respeito !a !isp$ta !a elei3o m$icipal para a 8re-eit$ra !a ci!a!e, po!emos i!eti-icar m$!aas rele*ates o ce+rio pol5tico e parti!+rio local& Com rela3o ao re-eri!o per5o!o, 1 correto a-irmar .$e A% Tasso Gereissati, ca!i!ato !o 8MD", *ece$ as eleiBes m$icipais e ass$mi$ a 8re-eit$ra !e Fortale:a& "% o Re/ime Militar a$lo$ a elei3o m$icipal e omeo$ $m iter*etor, para !iri/ir a ci!a!e !e Fortale:a& C% Maria L$5:a Foteele, ca!i!ata !o 8arti!o !os Tra0al#a!ores, *ece$ a elei3o m$icipal e toro$< se a primeira m$l#er a ass$mir a 8re-eit$ra !e $ma capital o "rasil& D% o res$lta!o !a elei3o !e K> cosa/ro$ a -ora !a Dita!$ra Militar, o ;m0ito !a /est3o m$icipal !e Fortale:a& E ! (',$ *+'&'!( " 1985 $'&'$* * +)!*&'+#$ "$ >!#'"$ "$ T!!(!"$ +$ &+'$ $(<#'&$ ($&!(;
A capital cearese 1 #o=e $ma ci!a!e /ra!e e mo!era, com m$itas empresas, $ma *i!a c$lt$ral a/ita!a e $ma ar.$itet$ra arro=a!a& As /ra!es m$!aas ocorri!as a ci!a!e, etre K e K>, po!em ser atri0$5!as, pricipalmete A% 2 elei3o !e 7ir/5lio T+*ora, em K, para /o*erar o esta!o !o Cear+& "% 2 ite/ra3o !as ci!a!es !e MaracaaJ e Messe=aa 2 re/i3o metropolitaa !a ci!a!e& C% 2 cria3o !o Distrito I!$strial !e Fortale:a (DIF I%& D% 2 ele*a3o !a ci!a!e 2 se/$!a maior capital !o 'or!este !o "rasil& E !$ !*+#$ "+)!"$ "! $*(!,$ "! &'"!";
Em : de maro de 788Q, o presidente da província do Ceará declarou a a&oli!o da escravatura em todo o seu territrio" 3 Estado entrou para a 6istria por ter sido o primeiro a aca&ar, ao menos oficialmente, com o tra&al6o escravo no aís" Analise as afirmativas a&ai.o, a respeito desse assunto" I"Oos anos #ue antecederam a a&oli!o no Ceará, várias entidades de apoio ao movimento foram criadas no estado, dentre elas a /ociedade Cearense i&ertadora" II"A antecipa!o da li&erta!o dos escravos no Ceará deveu-se ao fato de ser o se'undo estado nordestino com maior #uantidade de ne'ros escravos" III"3 4an'adeiro *rancisco ?osé do Oascimento, con6ecido como Dra'!o do ;ar, nota&ili+ouse por traficar escravos fu'itivos para o sul do aís" IV"Em&ora o estado do Ceará ten6a a&olido a escravatura #uatro anos antes da ei urea, o município de Acarape 4á 6avia se antecipado e li&ertado seus escravos" V"3 movimento a&olicionista no Ceará foi impulsionado pelo alto preo dos escravos
nas províncias cafeeiras do /ul do país, para onde o estado e.portava escravos" Acerca dessas afirmativas, assinale o item C3NNE(3$
Mar.$e 7 o$ F A ( % 'a Dita!$ra Ci*il%, A a$toomia m$icipal -oi mais $ma *e: /arati!a, ate a !escetrali:a3o !o po!er .$e marco$ o per5o!o& Os pre-eitos !as capitais e !as @ci!a!es !e se/$raa acioal !ei4aram !e ser eleitos pelo *oto pop$lar, passa!o a ser i!ica!os pelos c#e-es !o e4ec$ti*o esta!$al& " ( % D$rate a Dita!$ra Militar 0rasileira (K<>%, !iate !o estro!oso !1-icit #a0itacioal e pressBes pop$lares, -oram costr$5!os co=$tos #a0itacioais a capital cearese para as cama!as m1!ias 0ai4as e mesmo pop$lares (caso !o Co=$to Gos1 jalter, !e K?, e Co=$to Cear+, !e K%& C ( % O cetralismo !a Dita!$ra Ci*il, -oi eleita pre-eita Maria L$i:a Foteelle, a primeira m$l#er a ass$mir o e4ec$ti*o !a ci!a!e, o .$e -oi apota!a como $ma @/ra!e s$rpresa, pois ela !erroto$ os !ois ca!i!atos -a*oritos e cotrario$ at1 pes.$isas eleitorais !e opii3o, 8aes !e A!ra!e e LJcio Alc;tara&
Mar.$e 7 o$ F, so0re Fortale:a a se/$!a meta!e !o s1c$lo 66 A ( % O processo !e e4pas3o !e Fortale:a e !o a$meto !e s$a pop$la3o itesi-ico$?, Fortale:a apreseta*a ? mil #a0itates em K?, passo$ a ter > mil ($m a$meto !e K?_% em K?, > mil (a$meto !e _%& Em K, -oi cria!a o-icialmete a Re/i3o Metropolitaa !e Fortale:a%
" ( % A0a!oa!o pelas cama!as !e alta re!a e es*a:ia!o o .$e se re-ere 2s ati*i!a!es !e la:er, c$lt$ra e a!miistra3o, o Cetro #istórico !e Fortale:a -oi apropria!o pelas cama!as pop$lares& C ( % Ocorre $ma *alori:a3o !e s$a -ac#a!a mar5tima& Te*e? e ? (ates, tais cl$0es locali:a*am< se o cetro -ortale:ese% e a costr$3o !os cala!Bes !a 8raia !e Iracema, !o F$t$ro e !a Leste
A importância da demarcação de territórios indígenas, caso exemplificado pelas reivindicações dos Tremembés e Kariri, jstifica!se pelo "a#$ A) mantenção da propriedade familiar% B) amento poplacional dessas comnidades% C) geração de renda voltada para o sstento desses grpos% D) papel desempen&ado pela terra em sa cltra e exist'ncia% E) inserção dos índios na prodção agrícola voltada para o mercado% 58% (ma an)lise da *edição de +aeiro "-.-/# foi m acontecimento político 0e deve ser entendido na conjntra$ A) dos conflitos religiosos% B) da política dos coronéis% C) de oposição ao repblicanismo% D) de crise da economia algodoeira% E) da emancipação administrativa de vilas e distritos% 59% 1Art% -/ 2 3 proibido o so de palavras estran&as 4 línga vern)cla "%%%# Art% 5- 2 *er) jlgada indigna de pblicidade 0al0er peça liter)ria em 0e se falar de animais o plantas estran&as 4 6ana e 4 6lora brasileiras, como$ cotovia, olmeiro, roxinol, carval&o, etc%7 "89TA, :eonardo% A Padaria Espiritual% 6ortalea$ ;asa de +osé de Alencar<(6;, -..=#%
9s dois artigos retirados do 1>rograma de ?nstalação7 da >adaria @spirital, agremiação liter)ria fndada em 6ortalea em -.5, expressam$
A) descrença na importância da cltra% B) distanciamento da cltra poplar% C) valoriação dos modos rbanos% D) aversão aos estrangeirismos% E) apoio ao regime mon)r0ico% 60% 9 srgimento da povoação c&amada ;aiçara, no
séclo BC???, 0e daria origem 4 cidade
de *obral est) relacionada 4 &istória$ A) das c&ar0eadas% B) da economia port)ria% C) dos conflitos religiosos% D) da economia algodoeira% E) das ltas entre indígenas% C!!
A&&! "! #$!"! "! &$($+'!,$ +$ C! ($ $#*=* ! ! *($ "$ $(!+" !'+!( ! $,$ &$#!; A O "''#$ "$ '+"<=+! !'#!+# " #'#'$ "$ C! K #! )$' &$+&'"$ ($ =$@+$ $#*=* $ '$ "! "'#'*',$ " !'! +! ='$; B A &'!,$ " =!"$ )$' *! !#'@'"!" &+#!( +$ $&$ " $&*!,$ "$ '+#'$ "$ C!; C O '+&'!' $+@' (! $&*!,$ "$ '+#'$ "$ C! )$! $ !+"'!+# $'='+'$ "! &'"!" " S$ >!*($; D A $&*!,$ "$ #$ "$ C! )$' !&<%&! &$ ! '+#=!,$ "$ <+"'$ K $&'"!" &$($+'!( $#*=*! $ '$ "! 'L ?*<#'&!; E A$ &$+#'$ "$ * $&$* +! "!' ='L * (!+#!@! &!+!-"-!,M&! +! *!' !"$#$* $ $"($ " &$+&+#!,$ )*+"''! +! &$($+'!,$ "$ C! =$*- $ $"($ "! *+! $'"!";
A G*! "$ B!$ #!. &*+!"! &$$ G*! "! C$+)"!,$ "$ C!'' )$' A $ ''$ &$+'#$ (! !*#$+$'! $(<#'&! "$ C! (! !!,$ " >+!*&$ $&$* +$ .&*($ VIII; B *! @$(#! ='$+!( "$ <$"$ =+&'!( &*?$ &$+'#$ $&$* +$ C!; C ! '+*',$ " !+"'!+# !*('#! &$+#! $ =$@+$ "! C!'#!+'! "$ C! * $ !@'! &$+#!#!"$; D ! @$(#! ?*<#'&! $&$'"! +$ C! ''(! K $&$'"! +! ='$ "! 'L +$ .&*($ VIII; E * =!+" )$&$ " '#+&'! '+"<=+! +$ N$"# !'('$ "*!+# $ <$"$ &$($+'!( "*$* $ *! &'+*+#! !+$;
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