ISPA ISPA – IU: INSTITUTO SUPERIOR DE PSICOLOGIA PSICOLOGIA APLICADA – INSTITUTO UNIVERSITÁRIO UNIVERSITÁRIO
Psicopatologia Geral I Apontaentos
Frequência 10-01-2010
ISPA ISPA – Psicopatol Psicopatologia ogia Geral I 2ª Aula Teórica (27.09.2010): 1) !ue " a Psico Psicopat patolo ologia gia## ($e%i&i ($e%i&i'o 'o)) $e%i&i $e%i&i' 'o: o: A Psic Psicop opat atol olog ogia ia é a ciên ciênci ciaa geral que que estu estuda da as pertur perturba baçõ ções es do %u&cio&ae&to psicológico ao longo do ciclo *e +i*a , incluindo as suas causas e consequências. , Geral porque interessa a outras ciências: à -e*ici&a (atra+"s *a Psi!uiatria) porque estuda as perturbações mentais e à Psicologia porque estuda as formas como as pessoas vivenciam essas
Psicologia ia l/&ica l/&ica, mas no s!. : "m Psic!log perturbações. perturbações. Interessa principalmente à Psicolog Psic!logoo #rgani$acional #rgani$acional envolvido no processo de recrutamento de pessoal pode estar interessado em saber se um poss%vel candidato ao emprego possui ou no perturbações mentais que possam impedi&lo de ser contratado. Para tal, deve ter algum con'ecimento m%nimo de Psicopatologia.
, u&cio&ae&to psicológico: Prende&se com a %ora coo ca*a u eperie&cia a pertur3a'o. Isto varia de pessoa para pessoa, cada um vive à sua maneira. Te a +er co a!uilo !ue as pessoas
se&te4 iagi&a e %a5e !ua&*o pertur3a*as e&tale&te. (a (al a&i%esta,se e !uatro *ie&s6es pri&cipais: a%ecti+a4 cog&iti+a4 relacio&al e coportae&tal. )a$em parte de um todo, do su*eito em si mesmo.
, iclo *e +i*a: A Psicopatologia a3ra&ge to*as as %ases *a +i*a *o i&*i+/*uo: Psicopatologia da criança, Psicopatologia do adulto, etc. o procura ape&as eplicar e *escre+er as pertur3a'6es4
as ta3" a!uilo !ue " espec/%ico e ca*a %ase *a +i*a !ue po*e *ese&ca*ear essas esas pertur3a'6es. pertur3a'6es. : a preocupaço com o corpo é diferente na adolescência e na + idade. -ste factor pode contribuir de maneiras diferentes, em cada fase, para a depresso, por eemplo. Para o adolescente, adolescente, é a dimenso estética da corporalidade que o preocupa mais e para o idoso é a dimenso da sa/de, fisiol!gica.
Psico ( Pato Pato) 8ogia Pathos
ISPA ISPA – Psicopatol Psicopatologia ogia Geral I 2ª Aula Teórica (27.09.2010): 1) !ue " a Psico Psicopat patolo ologia gia## ($e%i&i ($e%i&i'o 'o)) $e%i&i $e%i&i' 'o: o: A Psic Psicop opat atol olog ogia ia é a ciên ciênci ciaa geral que que estu estuda da as pertur perturba baçõ ções es do %u&cio&ae&to psicológico ao longo do ciclo *e +i*a , incluindo as suas causas e consequências. , Geral porque interessa a outras ciências: à -e*ici&a (atra+"s *a Psi!uiatria) porque estuda as perturbações mentais e à Psicologia porque estuda as formas como as pessoas vivenciam essas
Psicologia ia l/&ica l/&ica, mas no s!. : "m Psic!log perturbações. perturbações. Interessa principalmente à Psicolog Psic!logoo #rgani$acional #rgani$acional envolvido no processo de recrutamento de pessoal pode estar interessado em saber se um poss%vel candidato ao emprego possui ou no perturbações mentais que possam impedi&lo de ser contratado. Para tal, deve ter algum con'ecimento m%nimo de Psicopatologia.
, u&cio&ae&to psicológico: Prende&se com a %ora coo ca*a u eperie&cia a pertur3a'o. Isto varia de pessoa para pessoa, cada um vive à sua maneira. Te a +er co a!uilo !ue as pessoas
se&te4 iagi&a e %a5e !ua&*o pertur3a*as e&tale&te. (a (al a&i%esta,se e !uatro *ie&s6es pri&cipais: a%ecti+a4 cog&iti+a4 relacio&al e coportae&tal. )a$em parte de um todo, do su*eito em si mesmo.
, iclo *e +i*a: A Psicopatologia a3ra&ge to*as as %ases *a +i*a *o i&*i+/*uo: Psicopatologia da criança, Psicopatologia do adulto, etc. o procura ape&as eplicar e *escre+er as pertur3a'6es4
as ta3" a!uilo !ue " espec/%ico e ca*a %ase *a +i*a !ue po*e *ese&ca*ear essas esas pertur3a'6es. pertur3a'6es. : a preocupaço com o corpo é diferente na adolescência e na + idade. -ste factor pode contribuir de maneiras diferentes, em cada fase, para a depresso, por eemplo. Para o adolescente, adolescente, é a dimenso estética da corporalidade que o preocupa mais e para o idoso é a dimenso da sa/de, fisiol!gica.
Psico ( Pato Pato) 8ogia Pathos
A%ec'o:
A%ei'o:
•
Patologia
•
4impatia
•
Padece
•
-mpatia
•
Paciente
•
Paio
0ampo sem1ntico da palavra: 2 Pathos3.
& Aquele que padece, padece da mente. 4ofre devido aos afectos. , Soos a%ecta*os por a!uilo !ue
&os a%ei'oaos. & A Psicopatologia " relacio&al4 centra&se na interacço com o outro e com consigo mesmo.
alaos *a pessoa4 *o ser ;ua&o e &o ape&as *o c"re3ro. re%eriro,&os
As eperi>&cias psicopatológicas so esse&ciale&te eperi>&cias *e so%rie&to +i+i*o4 u so%rie&to patológico. : A triste5a também é sofrimento, mas é um so%rie&to &oral , no patol!gico. #corre quando, quando, por eemplo, no se alcança alcança um ob*ectivo que se 'avia 'avia estabelecido. estabelecido. 76 a
*epresso é um tipo de so%rie&to patológico , relacionado geralmente com o sentimento de perda do amor, o su*eito no se sente amado pelo outro.
o e&ta&to4 po*e ;a+er ecep'6es o&*e a patologia &o causa so%rie&to. : # esta*o a&/aco, caracteri$ado pela alegra ecessiva, r6pida associaço de ideias, discurso r6pido. # su*eito sofre de uma patologia, mas no l'e causa um sofrimento indese*6vel.
?= crit"rios para *eteri&ar se ;= patologia: •
A*apta'o: 4e um familiar morre, é normal e adaptativo ficarmos tristes, é uma triste$a adaptada à situaço. 8o entanto, no é normal ficar contente quando um familiar morre. Ainda, tal no significa que se sofra de uma patologia. (em ento de se recorrer a outro critério.
•
$ura'o: 4e essa alegria pela morte do familiar durar muito, ento pode 'aver a% algum tipo de patologia, porque aquela triste$a caracter%stica no é vivida. Ao invés disso, est6 a ser substitu%da por uma suposta felicidade.
9 3@ecto *e estu*o: )uncionamento psicol!gico perturbado nas dimensões afectiva, cognitiva e comportamental.
Isto " A co&*uta pertur3a*a ou a&oral e&!ua&to o3ser+=+el. , A Psicopatologia %oca,se e coportae&tos o3ser+=+eis4 !ue po*e ser regista*os pelo outro4 nomeadamente o profissional em conteto de consulta. # discurso e movimentos corporais do paciente so eemplo disto.
A o3ser+a'o " u *os gra&*es "to*os *e recol;a *e *a*os e Psicopatologia. -ais *o !ue isto (!ue o3te&;o &as co&sultas)4 &o posso o3ser+ar. A reali*a*e patológica " +i+i*a pela pessoa coo u to*o4 &o ;= *i+is6es. 8o entanto, fa$&se a diviso nas quatro dimensões referidas para conveniência de estudo.
, $i%ere&'a e&tre *epresso e estar *eprii*o: $epresso te a +er co a perspecti+a "*ica *o %e&óe&o4 coo estar *oe&te co gripe. eete para as *oe&'as *epressi+as4 trata*as co re"*ios. ; esta a grande desadequaço da
&cia patológica para o su@eito. 5epresso é vista como uma doença, é eterior ao indiv%duo, fala&se em sintomas que a causam. 0ontudo, para a Psicopatologia %ala,se *a pessoa4 *o i&terior , fala&se de caracter%sticas e significados da perturbaço para o su*eito, no de sintomas. A pessoa eperiencia ansiedade, depresso, etc. a perspecti+a (Cio)"*ica4 as *epress6es *iag&ostica,seD &a perspecti+a
psicológica4 trata,se *e copree&*er por!ue apareceu a *epresso4 para a@u*ar o su@eito. aracter/sticas *as pertur3a'6es e&tais: = As perturbações mentais so u&i+ersais , sepre eistira e po*e aparecer a !ual!uer
u, so i&ere&tes ao ser ;ua&o . 9 Além disso, so +istas coo i&*ese@=+eis e liita aspectos iporta&tes *a +i*a *as
pessoas como a liberdade de escol'a. : a patologia obsessiva é a patologia da liberdade, o su*eito est6 sempre divido: faço ou no faço, vou ou no vou, etc. + As perturbações mentais po*e ta3" alterar a co&sci>&cia *o su@eito acerca *e si
próprio. : um su*eito deprimido tem um auto&conceito marcado pela baia auto&estima. >uer isto di$er que a eperiência depressiva alterou, neste caso, a viso que o su*eito tem acerca de si pr!prio.
? Podem ainda provocar uma *istor'o *a reali*a*e. : estar a delirar: o su*eito fala convictamente de realidades que, na verdade, no eistem. A sua viso do mundo foi alterada devido à perturbaço mental.
, oo " !ue a!uilo !ue o3ser+o se relacio&a co a!uilo !ue " +i+i*o i&ter&ae&te# @6 diferentes visões, defendidas por diferentes autores.
-o*elos so3re o !ue " a co&*uta pertur3a*a: cada um se refere a uma parte da realidade e so maneiras diferentes de estudar a patologia. o&tu*o4 &e&;u o*elo eplica tu*oE
•
oportae&tal: Perturbaço da aprendi$agem. # comportamento perturbado é aquele mal aprendido ou deficientemente aprendido.
•
og&iti+ista: 5isfunço no processamento da informaço, este é o comportamento perturbado segundo este modelo. # su*eito processa mal a informaço nas situações do quotidiano em que se insere.
•
Psica&al/tico: # comportamento é intencional e tem uma motivaço inconsciente que remete para o desenvolvimento da personalidade. # comportamento patol!gico tem a ver com conflitos intrapsiqu%cos. 0'ama a atenço para o significado: a patologia tem um significado, ao contr6rio dos modelos anteriores.
•
ou&icacio&al: A psicopatologia é uma perturbaço da comunicaço interpessoal num determinado grupo.
•
euro%isiológico: A psicopatologia é uma perturbaço do funcionamento cerebral.
•
e&oe&ológico: A psicopatologia é uma forma alterada de estar&no&mundo.
•
iste&cial: A psicopatologia é uma epresso duma escol'a inautêntica
, ?= !ue ter ua a3or*age ecl"tica e perce3er a utili*a*e *e ca*a u *os o*elos. , iste F gra&*es para*igas usa*os &a Psicopatologia: 1) Psicológico (-e&te): Principal paradigma. 0entra&se no su*eito psicol!gico em conteto, em situaço. 5estacam&se as eperiências de abandono, perturbações de processamento de informaço, etc.
2) cológico,Social (o&teto Social): 0omo é que o conteto se relaciona com as perturbações mentais. -: o conteto socioecon!mico do su*eito. A Psicopatologia eiste e
co&teto. F) Ciológico ("re3ro). F) 3@ecti+os *a Psicopatologia: •
o&;ecer o !ue se passa: !ua&*o o !ue se passa " a&oral e causa so%rie&to. # principal método é a o3ser+a'o , feita através da entrevista cl%nica, onde se registam dados sobre o estado mental da pessoa.
•
Sa3er o por!u>: reete para as causas. Aqui é o eplicar: elabora&se uma teori$aço acerca das poss%veis causas daquela perturbaço, é uma teori$aço centrada no cérebro, nas alterações que nele ocorrem quando se est6 mentalmente perturbado. ; um conceito positivista, das causas org1nicas das perturbações mentais. -as &o se *e+e ge&erali5ar as
eplica'6es 3iológicas por!ue &e to*as as patologias t> *e ocorrer co altera'6es &o c"re3ro. •
o&;ecer o coo: 5eve&se recorrer a ele Bao 2como3 para as perturbações no relacionadas com alterações no cérebro. Prende&se com o copree&*er o significado psicol!gico da perturbaço mental, em funço da 'ist!ria de vida do su*eito para l'e poder transmitir o que se est6 a passar com ele. ; muito mais compleo, é necess6rio recol'er muito mais dados: o conteto socioecon!mico do su*eito, entre outros.
•
Sisteati5ar co&;ecie&tos (teori5ar).
, Para ati&gir estes o3@ecti+os4 a Psicopatologia *epara,se co F gra&*es tipos *e *i%icul*a*es ou *esa%ios: •
oo sa3er o !ue " &oralpatológico# B0ritérios para diferenciar normal de patol!gico.
•
Hue eios utili5ar para co&;ecer o outro# B
•
oo sisteati5ar os co&;ecie&tos B(eorias Psicopatol!gicas.
) $iscurso Psicopatológico:
a) /+el 3ser+acio&al: &/+el *o co&;ecie&to *a reali*a*e , o que eu observo de alguém que me di$ estar deprimido numa consulta. !ue " acess/+el , que é pass%vel de ser observado. # que é observado pode ser descrito (*iscurso *escriti+o) e permite a outras pessoas que entrevistem a mesma pessoa verificarem se aquilo que ela me relatou a mim se confirma (*iscurso +eri%icati+o).
3) /+el Processual: !ue se sup6e !ue aco&tece. 5epende das inferências que o terapeuta fa$ durante a consulta. >uais os processos psicol!gicos, no observ6veis, que podem estar relacionados com aquilo que foi relatado e observado : Pode estar deprimido porque 'ouve uma perda de ob*ecto de amor. *iscurso &este &/+el " pro3a3il/stico.
c) /+el Teórico: A Psicopatologia tem teorias acerca da depresso. Porque é que este su*eito est6 deprimido Porque é que aconteceu a ele desta maneira e no a outro As ;ipóteses.
*iscurso a!ui " eplicati+oi&terpretati+o. *) /+el pisteológico: ; um n%vel de perguntas. 4er6 que o su*eito est6 deprimido apenas pela falta de auto&estima 8o poder6 'aver mais factores psicol!gicos envolvidos A
Psicopatologia " cr/tica e este n%vel prova isso mesmo, ela pensa sobre aquilo que parece certo e pode no ser, p6e < pro+a . *iscurso a!ui " cr/ticore%lei+o. A lógica *os
"to*os e *as teorias. , Psicopatologia opree&si+a:
" &oral e a!uilo !ue " patológico. , : # comportamento de um su*eito caracteri$a&se, em lin'as gerais, por no querer consumir alimentos que conten'am muito aç/car ou sal, no ingerir cafe%na em ecesso, entre outros. 0omo
tal, o su*eito procura fa$er uma alimentaço saud6vel e praticar eerc%cio f%sico diariamente. , J
prieira +ista4 este coportae&to " &oral4 as &o po*er= ser patológico# 5e facto, est=,se pera&te ua patologia , denominada de rtoreia er+osa , contemplada no 54<. li&;as gerais4 te&*e,se a co&si*erar &oral o estar e&tale&te so e o patológico o e&tal pertur3a*o4 as a !uesto " uito ais coplea *o !ue apare&taK ; um conceito central porque é de aplica'o pr=tica ie*iata: quando alguém procura a*uda, devemos perceber se o seu comportamento é normal ou patol!gico. Portanto, é preciso estar atento a todos os sinais.
oral: Cem de &ora4 reete para +alores e &orati+os *e &ature5a social. coportae&to relacio&a*o co o !ue se *e+e ser e %a5er. 8o esquecer que estes valores sociais, culturais e econ!micos mudam com o tempo, no so absolutos. : -m certas culturas, a mul'er deve ser passiva e noutras, preconi$a&se que deve ser aut!noma e até se aceita que diri*a empresas.
&to isto !uer *i5er !ue4 segu&*o esta *e%i&i'o4 &oral e patológico " u co&ceito relati+o !ue *epe&*e *a cultura# L algo !ue &o po*e ser a3soluti5a*o# Ser= &ecess=rio relati+i5ar e %u&'o *os +alores sócio,culturais# A&oral: A normal no se opõe patol!gico, opõe&se anormal: a!uilo !ue %oge < &ora. -ais ua +e54 reete para +alores sociais e culturais4 &o " psicológico. ; anormal um comportamento desviante, e: ser sobredotado é, segundo este ponto de vista, anormal porque é algo raro, mas sobredotaço no é patologia. Huer isto *i5er !ue4 o !ue " a&oral4 &o " &ecessariae&te
patológico. Patológico: eete para o esta*o *e pertur3a'o e&tal4 o estar e&tale&te pertur3a*o. -nto mas no tem a ver com as normas, na medida em que quem as transgride est6 mentalmente perturbado 8o. Patológico reete para ua eperi>&cia psicológica *e so%rie&to4 para algo vivido, que é vivida pela pessoa de uma forma desagrad6vel. )a$ com que a pessoa procure a*uda com a finalidade de aliviar o sofrimento.
, elati+i5a'o ultural: s co&ceitos *e &oral e patológico *epe&*e *a "poca ;istórica e +alores *e ca*a socie*a*e. -as ;= ua +o&ta*e e Psicopatologia para &orali5=,los. >uer isto di$er que é a con*untura sociocultural da época que determina aquilo que é normal e aquilo que é patol!gico. 8o entanto, no nos podemos desviar da pessoa.
Sero &oral e patológico ua *icotoia4 *uas %aces *a esa oe*a# 4e no é normal, é patol!gico Pode&se di$er que eiste ento uma categori5a'o# #u, por outro lado, como refere o
-o*elo $ie&sio&al4 &oral e patológico situa,se &u co&t/&uo4 e !ue eiste 5o&as *e tra&si'o e&tre a3os o&*e se tor&a *i%/cil *e *etectar# : @6 uma lin'a e os su*eitos distribuem&se ao longo da mesma, onde é o normal e o patol!gico 8os etremos 4e assim é, ento para os su*eitos pr!imos dos etremos, é f6cil de detectar se est6 ou no mentalmente perturbado. 0ontudo, se no se situar nos etremos, é mais dif%cil de detectar e '6 que usar critérios mais rigorosos.
A psicopatologia " ua possi3ili*a*e ;ua&a u&i+ersal , # facto de ser 'umano quer di$er que se pode perturbar mentalmente em qualquer fase da sua vida.
L u o*o altera*o *e estar,&o,u&*o4 !ue " &ecess=rio copree&*er: a psicopatologia " o &oe *a*o a ua %ora altera*a *e estar &o u&*o !ue " a3or*a*a *e %ora cie&t/%ica. 0ontudo, na Idade <édia dava&se o nome de loucura. -ste modo alterado refere&se à vertente psicol!gica, aquilo que é vivido pelo su*eito no seu pla&o su3@ecti+o e &a rela'o co o
outro. -nto, para a perceber, usa&se a copree&so psicológica que permite responder à pergunta: !ue " !ue ter= aco&teci*o#4 ou se@a4 coo " !ue o su@eito se tor&ou e&tale&te pertur3a*o. Para tal, devemos também centrar&nos na ;istória *o i&*i+/*uo . Ser= !ue o coportae&to *o su@eito " *eli3era*o ou causa*o por %or'as %ora *o seu co&trolo# , &cia
para pa*ro&i5ar coportae&tos. rit"rios para *i%ere&ciar &oral e patológico: Podemos usar um s! critério A verdade é que no, uma ve$ que cada critério é insuficiente quando considerado isoladamente.
rit"rio Cio"*ico:
oral
Patológico
4a/de
5oença
Por tr6s disto, est6 o co&ceito *e +i*a. -ste critério est6 de alguma forma relacionado com o
crit"rio 3iológico , que re%ere !ue as pertur3a'6es e&tais resulta *e altera'6es cere3rais. 8o entanto, nem todas as perturbações tem as alterações no cérebro como causa, o que leva a que este modelo no ten'a uma aplicabilidade de =FFK.
ste crit"rio &o %ala *e pessoas4 as si *e a3strac'6es4 *e co&stru'6es teóricas (saB*e e *oe&'a). SaB*e e *oe&'a perte&ce
*e u esta*o *e 3e,estar *esses e psicopatologia ou " ua utopia# Hue *e%i&e os crit"rios *e estar sau*=+el# >uando se reali$a investigaço no sentido de dar resposta a essa pergunta, ser6 que se tem em conta as pessoas Por outro lado, o conceito de sa/de vai mudando e as pessoas vêem&no de maneira diferente ao longo da vida.
Possi+ele&te4 *e+ia,se %ocar &a!uilo !ue o su@eito se&te !ua&*o se *i5 sau*=+el e partir *a/. rit"rio e&oe&ológico:
oral
Patológico
(Su3@ecti+o)
Lem&estar
4ofrimento
4ub*ectivo
M= " u crit"rio psicológico4 ua +e5 !ue reete para o su@eito. Prende&se com o que ele sente, como é que isso aparece na sua consciência. o&si*era,se !ue o 3e,estar est= relacio&a*o
co a li3er*a*e *e escol;a4 auto,reali5a'o4 a3ertura < rela'o co os outros4 e&tre outros. , 3e,estar " psicológico por!ue te co&teB*os e&tal e psicologicae&te rele+a&tes para o su@eito. Por sua ve$, o patol!gico *6 é o sofrimento mental. & Põe a t!nica no significado que eperiência tem para o su*eito. 8o entanto, '6 ecepções em que o su*eito tem uma patologia que no l'e causa sofrimento e sim indiferença afectiva, como os estados man%acos.
rit"rio Psico*i&Nico:
oral
Patológico
(Psica&al/tico)
@armonia
0onflito
Intrapsiqu%ca
Intrapsiqu%co
patológico " u co&%lito i&ter&o *esorga&i5a*or para o su@eito4 !ue *epe&*e *a patologia. (ambém '6 conflito no patol!gico segundo este critério, mas no 2invade3 as partes importantes da mente do su*eito. co&%lito patológico a%ecta o corpo e a e&te *o i&*i+/*uo.
rit"rio stat/stico:
oral
Patológico
)requente
Jaro
Por este crit"rio4 !ue est= &os etreos so%re *e ua patologia4 ua +e5 !ue o etreo sig&i%ica rari*a*e. 8o entanto, se se estudar o >I, quem tiver um valor elevado, situar&se&6 muito provavelmente num dos etremos, mas isso no quer di$er que ten'a uma patologia pelo contr6rio.
!ue " %re!ue&te ou raro &o eplica a patologia &e co&stitui uaE rit"rio Sociológico:
oral
Patológico
Adaptaço às
(ransgresso das
8ormas sociais
normas sociais
A Psicopatologia ta3" te u crit"rio social. A!ui a%astao,&os *a pessoa4 as ser= !ue a pessoa &oral " a!uela !ue est= sepre *e acor*o co as &oras# : -m contetos opressores como uma ditadura militar ou fundamentalistas religiosos, é saud6vel no cumprir as normas que ditam a violência e o desrespeito. Aqui, o &o co&%oriso social é positivo e revela um pensamento cr%tico e uma vontade pr!pria, no é sin!nimo de patologia. , oo se po*e +er4
to*os estes crit"rios aprese&ta algu&s tipos *e %al;as. -ste critério a*uda a confundir aquilo que é eterior e aquilo que é interior ao su*eito e no se centra muito neste /ltimo. o *e+eos a3soluti5ar as reali*a*es sociais para as te&tar
tra&s%orar e psicológicas. L por isso e&to !ue o crit"rio ais aco&sel;=+el a usar ": rit"rio Psicológico:Atri3utos psicológicos e psicossociais: atributos que caracteri$am o estar integrado:
•
!uil/3rio e i&tegra'o *as %or'as ps/!uicas.
•
Auto,percep'o coo u&i*a*e e coer>&cia: -u sou um, unidade. Jecon'eço&me naquilo que fui, que sou e que serei. A consciência tem aqui uma base temporal.
•
Percep'o a*e!ua*a *a reali*a*e: @6 um consenso entre su*eitos que aquela é a realidade que partil'am. Por outras palavras, est6 a medida para determinar se se tem a percepço da realidade. 4e o grupo prim6rio, isto é, amigos e fam%lia do su*eito, todos concordarem acerca do ambiente que os rodeia, ento '6 uma boa percepço da realidade.
•
apaci*a*e *e auto,reali5a'o: Mevar a cabo os seus pro*ectos que podem condu$ir à satisfaço ou frustraço.
•
esist>&cia < %rustra'o.
•
o&%ro&to acti+o co o stress: # su*eito procura enfrentar os agentes de stress, procurando soluções.
•
Auto&oia: A n%vel do pensamento e afectos, ou se*a, cognitiva e afectiva.
•
opet>&cias cou&icacio&ais4 relacio&ais e sociais: #s skills.
•
A@ustae&to %ailiar e pro%issio&al.
•
$ese&+ol+ie&to eiste&cial.
SaB*e -e&tal Positi+a: 5esempen'o mental com sucesso ao longo da vida, resultando em boas relações com os outros, boas eperiências, etc.
!ue " patológico# , peri>&cia *e so%rie&to: "m su*eito que este*a a passar por uma eperiência deste tipo é tipicamente um su*eito limitado, fec'ado aos outros por factores que fogem ao seu controlo. Inclui caracter%sticas como: a i&te&si*a*e *o *is%u&cio&ae&to , ser6 intenso para o su*eito - ser6 igualmente para o outro >ual é o método de comparaço 5eve&se comparar com a sua vivência psicol!gica, consigo pr!prio.
car=cter ais ou e&os pera&e&te: no deia o su*eito 2descansar3 e reagir. A *espropor'o *os aco&tecie&tos precipita&tes: o su*eito produ$ um insight Nrefleo cr%tica sobre aquilo que l'e acontece, no devia ter sido assim.
I&+asi+i*a*e e&tal e corporal: de que maneira a eperiência perturbada ocupa o espaço mental do su*eito. : "m su*eito deprimido no consegue concentrar&se em tarefas intelectuais. , Afecta a mem!ria, a atenço, etc.
, oportae&to *es+ia&te: L u *es+io ao coportae&to a&terior *o su@eito. aracter/sticas: dificuldades em relacionar&se com os outros, crise familiar, dificuldades escolares, desa*ustamento profissional, dificuldades de adaptaço social, pedido de a*uda, etc. A Psicopatologia depara&se actualmente com algo fora do seu controlo: a promoço das doenças para alargar o mercado dos medicamentos O 2 disease monjering . # colesterol, por eemplo, no é uma doença, mas sim uma componente que pode estar presente em v6rias doenças e que interessa controlar. 0ontudo, se se tratar o colesterol como uma doença, imediatamente se começam a inventar medicamentos para o tratar. Isto também tem repercussões na Psicopatologia, uma ve$ que po*e a%ectar a!uilo !ue se
e&te&*e por &oral e patológico. Po*e,se coe'ar a ce&trar ais &os e*icae&tos *o !ue &o co&;ecie&to cie&t/%ico +er*a*eiro4 e por isto e&te&*a,se a e&tre+ista cl/&ica *e o3ser+a'o. s: medicali$ar estados emocionais normais, patologi$ar acontecimentos de vida, inflacionar perturbações, inventar perturbações. Além disso, *es+alori5a a psicologia e os psic!logos e a sa/de mental. , Se eistir u
e*icae&to para tu*o4 para !ue +ale ir a u psicólogo## ª Aula Teórica (11. 10. 2010): -"to*os *e I&+estiga'o: >ue meios usar para con'ecer o que se passa no funcionamento psicol!gico do indiv%duo perturbado >uem quer con'ecer a perturbaço mental no indiv%duo, depara&se com o pro3lea *e !ue
"to*os usar para o3ter co&;ecie&to cie&t/%ico !ue l;e *iga o tipo *e pertur3a'o !ue a%ecta o i&*i+/*uo e coo " !ue ela apareceu. o %u&*o4 " sa3er !uais as pertur3a'6es e&tais e os seus *eteri&a&tes. A soluço para isto é usar "to*os *e i&+estiga'o: %errae&tas para estu*ar o outro e as
pertur3a'6es e&tais4 e para as tentar resolver. , tapas ?istóricas: Permite ver a e+olu'o *a Psicopatologia e a rela'o *esta co outras =reas nas v6rias etapas:
•
P;ilippe Pi&el (17O – 12Q) – 3ser+a'o l/&ica (Tra&s+ersal): Jecol'a de dados emp%ricos e de material cl%nico concreto. 0onsidera&se que %oi &esta "poca !ue &asceu a
Psicopatologia coo ci>&cia , %i&ais *o s"c. RIII . -ste nascimento est6 relacionado com a Jevoluço )rancesa, da qual surgiu P'ilippe Pinel, que foi determinante.
e5 esse&ciale&te *uas coisas iporta&tes: 1 & 5efendeu que o estar louco " u pro3lea *e saB*e , representa uma evoluço, uma ve$ que at" a!ui4 a loucura &o era +ista coo *oe&'a e si coo u esta*o *ese&ca*ea*o por %actores eta%/sicos . Pinel disse que deve ser investigada pela
o Positi+iso e a perspectiva filos!fica do que é o @omem que passou a ser dominante nas sociedades europeias.
2 , -u*a&'a *e or*e social: Pinel %e5 co !ue as pessoas loucas %osse co&si*era*as *oe&tes e&tais. Até aqui, todas estas pessoas eram tratadas de maneira igual e encarceradas em prisões como criminosas. Pinel 2libertou&as3 e fe$ com que fossem levadas para asilos , u*a&'a &a +iso *o *oe&te. 8o entanto, os doentes acabaram por também ficar encarcerados nos asilos.
Teos *e usar o -"to*o l/&ico para o3ser+ar estes *oe&tes e estu*ar o esta*o e&tal *estas pessoas. Tal *e+e ser %eito &o co&teto *a co&sulta4 atra+"s *a e&tre+ista cl/&ica4 para po*eros *escre+er os si&toas *a pertur3a'o !ue a%ecta o su@eito. , s si&toas po*e,se agrupar e&tre si e *o orige a *i%ere&tes categorias *e pertur3a'6es. Isto foi poss%vel graças à observaço sistem6tica de casos, da observaço e estudo dos sintomas de muitos pacientes. A palavra&c'ave nesta etapa é *escre+er: descrever os sintomas. @o*e em dia, denomina&se
*escre+er as a&i%esta'6es *as pertur3a'6es e&tais porque nem todas elas se encaiam no modelo de doença da
•
. Urapeli& (1OQ – 192Q): 3ser+a'o l/&ica (8o&gitu*i&al)4 curso cl/&ico *a pertur3a'o e&tal: rapelin aprofundou a observaço de casos, mel'orando&a. , Al" *e *escre+er as pertur3a'6es4 ta3" as classi%ica+a , esta é a época da classificaço. $escre+ia as pertur3a'6es4 as ta3" l;e i&teressa+a a sua e+olu'o por!ue *i%ere&tes pertur3a'6es t> *i%ere&tes pa*r6es e+oluti+os !ue po*e ser rele+a&tes para a classi%ica'o *as pertur3a'6es. , Urapeli& %e5 a o3ser+a'o e e+olu'o &atural *as *oe&'as. 3ser+a'o +oluti+a: 'ist!ria natural das doenças.
A centralidade continua a ser o -"to*o l/&ico , esta e a etapa anterior esto ligadas ao para*iga cere3ral4 ao -"to*o Cio"*ico . 0ontribu%ram também para o aparecimento da Psicopatologia $escriti+a na actualidade: prete&*e *escre+er e classi%icar pertur3a'6es
so3re certos parNetros. ; preciso ter em atenço que Pinel e rapelin c'egaram a conclusões graças à observaço de cases graves, a c'amada Psicopatologia Pesa*a4 perturbações que alteram profundamente o pensamento como os del%rios e perturbações psic!ticas. 8o entanto, '6 outras perturbações como as neur!ticas, no to graves.
•
Sigu&* reu* (1OQ – 19F9): 8asce com ele a Psicologia Psica&al/tica . A su3@ecti+i*a*e e o relacio&al , a3ertura ao u&*o su3@ecti+o. As amostras usadas na investigaço cl%nica so diferentes e su*eitas a métodos como a associaço livre e an6lise dos son'os.
M= &o se estu*a ape&as pessoas po3res4 fec'adas em 'ospitais psiqui6tricos, as ta3" pessoas ricas4 de outra proveniência social, que frequentavam os consult!rios e contribu%ram para o desenvolvimento da Psican6lise.
?= *i%ere&'as !ua&to
*eci%rar: podemos categori$ar as perturbações, mas isso é abstracto, no se refere a pessoas, temos é de se perceber o significado psicol!gico da perturbaço em cada su*eito porque cada 'ist!ria de vida é singular e a perturbaço relaciona&se com ela de maneira diferente em cada indiv%duo.
Case *a Psicologia opree&si+a: nasceu com )reud. •
Uarl Maspers (1F – 19Q9): $escri'o e opree&so. peri>&cia +i+i*a &oral e patológica: 7aspers situou,se &ua perspecti+a *i%ere&te *e reu* , também considerava
relevante a descriço e compreenso das perturbações, mas as grandes diferenças entre eles esto no ob*ecto de estudo.
Maspers usou u "to*o origi&=rio *a iloso%ia: o -"to*o e&oe&ológico4 aplicado à entrevista cl%nica: estu*a a!uilo !ue aparece < co&sci>&cia *o su@eito e " +i+i*o
por ele. Pode&se aplicar este método à Psicopatologia para descobrir como é que as perturbações aparecem à consciência do su*eito , &o se estu*a as *epress6es4 as si as
eperi>&cias *e estar *eprii*o4 a partir *o *iscurso *o su@eito4 *a!uilo !ue ele *i54 se !ual!uer i&terpreta'o ou *e%ora'o. , 5eve&se fa$er uma transcriço directa e completa da entrevista para a analisar.
Maspers ta3" %alou e relacio&ar a eperi>&cia *a pertur3a'o co eperi>&cias a&teriores4 as e&!ua&to reu* %ala+a &o capo *o i&co&scie&te4 Maspers %ala+a &o capo *o co&scie&te , o su@eito *e+e %a5er as liga'6es *a pertur3a'o co as suas eperi>&cias @= +i+i*as para !ue se perce3a coo " !ue se pertur3ou. -st6&se mais uma ve$ no campo da Psicopatologia opree&si+a , com o estudo de casos, o campo te!rico é que é diferente.
•
I+a& Pa+lo+ (19 – 19FQ): o&*icio&ae&to: co&*uta eter&ali5a*a4 o3ser+=+el e regist=+el. A pertur3a'o e&tal coo coportae&to pertur3a*o por!ue %oi al apre&*i*o ou i&su%icie&tee&te apre&*i*o. , Pavlov propõe uma investigaço das perturbações através do seu estudo dos refleos condicionados. -st6&se no campo da Psicologia: como é que certas perturbações podem ser 2aprendidas3.
•
ile $urV;ei (1O – 1917): $ie&so social – %actores sociais e Psicopatologia. Pai da 4ociologia. )oi relevante para a Psicopatologia devido à sua obra dos estudos sobre o suic%dio: nesta época, o suic%dio era visto como uma patologia. $urV;ei *esco3riu !ue
estes coportae&tos suici*=rios po*ia ser *ese&ca*ea*os por %actores sociais , quando eistia uma ruptura entre o su*eito e o meio, 'avia um desa*ustamento que o levava a cometer esse acto.
&to *i5 !ue as pertur3a'6es po*e ser *ese&ca*ea*as por %actores sociais , i&iciou,se ua i&+estiga'o social &a Psicopatologia. Min'a de investigaço em 4ociologia B<étodos 4ociais em Psicopatologia:
•
I&terac'o o3ser+a*or,o3ser+a*o: 4er6 que o género do observador pode afectar o estudo da perturbaço ou o resultado da observaço - a classe socioecon!mica do observado, poder6 afectar , ?= *iag&ósticos !ue so %eitos ais %acile&te a ua classe social *o
!ue a outra , e: esqui$ofrenia é mais frequente em pessoas de classe socioecon!mica baia, além disso o estigma social pode ter aqui um papel importante.
•
espostas sociais < pertur3a'o: : TolerN&cia Social , como é que uma determinada cultura ou sociedade vê o su*eito perturbado: integra ou discrimina (ambém remete para as leis sobre o estatuto social dos doentes mentais: permite regular os tratamentos, internamentos, comparticipações dos medicamentos, etc.
•
actores sociais *e risco: po&to *e parti*a " !ue a Psicopatologia eiste e co&teto , o su*eito insere&se num determinado conteto social , !uais os %actores sociais *e risco
eiste&tes &esse co&teto !ue po*e le+ar
•
%eitos *e u*a&'a social: oo " !ue as u*a&'as &a socie*a*e a%ecta as a&i%esta'6es *as pertur3a'6es. Além disso, os conte/dos das perturbações mentais, aquilo que leva o indiv%duo a perturbar&se, so diferentes de '6 9F anos atr6s. : A mudança social levou a uma modificaço dos factores que levam à depresso. Isto também remete para a necessidade de fa$er uma i&+estiga'o tra&scultural4 coparar culturas &o !ue *i5
respeito
Pertur3a'6es e *i%ere&tes culturas: 4er6 que todas as perturbações eistem de forma igual em todas as culturas 8o necessariamente. : A esqui$ofrenia eiste em todas as culturas, mas as suas manifestações no so iguais em todas as culturas. e
to*as as pertur3a'6es eiste e to*as as culturas •
I&%lu>&cia *a cultura &a epresso *a psicopatologia. , Psicopatologia Tra&scultural
-"to*o l/&ico: 0entra&se na e&tre+ista: <étodo ce&tral e Psicopatologia. Permite tra3al;ar *irectae&te co as pessoas , através de estu*os *e caso i&*i+i*uais. -studa&se o su*eito no
conteto da relaço cl%nica, onde se aplica a entrevista cl%nica. Aqui est6 em causa a
i&tersu3@ecti+i*a*e, presente num determinado cen6rio, o setti&g terap>utico. -ste encontro intersub*ectivo entre o terapeuta e o paciente é um *i=logo pessoa,a,pesso a, especial, entre um
o3ser+a*or e u m o3ser+a*o. Pressup6e u co&@u&to *e atitu*es !ue &o eiste e ais &e&;ua rela'o4 *as !uais se *estaca: •
patia: 0onseguir pRr&se no lugar do outro de forma a ter acesso ao seu ponto de vista, à sua maneira de ver o mundo, 8este aspecto, distingue&se da sipatia. -sta /ltima é superficial, centra&se em aspectos de fora para dentro, enquanto que a epatia " ais
pro%u&*a e ce&tra,se e aspectos *e *e&tro para %ora. &to coo se ostra epatia# Através de uma técnica c'amada re%orula'o , arl ogers disse que, para se *ar crescie&to psicológico4 o outro te *e perce3er !ue &os estaos a pWr *o la*o *ele. A re%orula'o co&siste e tra&s%orar e pala+ras &ossas a!uilo !ue o pacie&te &os *i54 te&*o isto u gra&*e ipacto terap>utico4 &a e*i*a e !ue ele se se&te copree&*i*o. o e&ta&to4 a re%orula'o &o " repeti'oE o %u&*o4 a re%orula'o " ua +ali*a'o *o so%rie&to *o outro: o paciente sente que pode falar porque o outro o compreende.
•
opree&so: A empatia d6 lugar à compreenso. A copree&so distingue&se da eplica'o. -m Psicologia no se procura
-plicar é relacionar as coisas de
causas, mas sim significados. #
modo causal. B<étodo das 0iências
@omem é produtor de significados.
8aturais
(erapia é reformular o sofrimento, reformular os significados dentro do >ual o significado para o su*eito do seu sofrimento psicol!gico A o3ser+a'o aqui é participa&te.
su*eito. ; isto a terapia psicol!gica.
#utro aspecto importante da relaço cl%nica é a &eutrali*a*e: ausência completa de *u%$os de valor sobre a maneira de ser do outro para que 'a*a uma avaliaço cr%tica da psicopatologia, isenta de factores sub*ectivos. A rela'o cl/&ica *e+e ser co&trola*a.
3ser+a'o l/&ica I&*i+i*ual: •
5escriço e compreenso da perturbaço.
•
#bservaço e registo do comportamento: mas o que vou observar 5e acordo com o modelo te!rico que se usa, o que se vai observar ser6 diferente: o
Interpretaço dos conte/dos latentes & Psican6lise.
o
-studo dos padrões de comunicaço & Psicologia da 0omunicaço e Minguagem. BMingu%stica
o
0ompreenso fenomenol!gica das vivências & <étodo )enomenol!gico.
o
An6lise compreensiva da eistência & <étodo -istencial.
I&+estiga'o cl/&ica *irigi*a e co&trola*a 5efine&se rigorosamente como se caracteri$am as perturbações que se vai observar. "sa su*eitos da populaço normal para comparar com a amostra em estudo.
3ser+a'o perie&tal: 5escreve&se a perturbaço a partir de fora. "sa "to*os !ua&titati+os , uso de escalas e invent6rios para quantificar o fen!meno, transform6&lo em n/meros. Pode usar estudos correlacionais e eperimentais. e *o o*elo 3io"*ico.
3ser+a'o e&oe&ológica: 0riada com base na o3ser+a'o e copree&so ep=tica: estuda a eperiência da perturbaço de dentro para fora, como ela é sentida. "sa "to*os !ualitati+os como a an6lise de conte/do. ; uma o3ser+a'o eperie&cial4 participa&te. e *os o*elos
psica&al/tico e %e&oe&ológico ou eiste&cial. Oª Aula Teórica (1. 10. 2010): -"to*os *e I&+estiga'o – co&t.:
-"to*os Ciológicos: A lin'a de investigaço deste método é *eteri&ar *e !ue a&eira u eca&iso ou altera'o cere3ral Balterações neuroqu%micas, etc. po*e pro*u5ir u %e&óe&o psicopatológico. oloca,se a!ui a !uesto %u&*ae&tal se o c"re3ro (%/sico) se so3rep6e < e&te# -ste método permite o *ese&+ol+ie&to *a psicopatologia 3iológica.
-o*elo rga&icista: •
Lases 'eredit6rias das perturbações mentais.
•
Alterações anat!micas cerebrais.
•
Alterações neurofisiol!gicas e neuroqu%micas.
•
Alterações dos ritmos biol!gicos.
•
-studo dos efeitos dos psicof6rmacos.
sta Psicopatologia Ciológica prete&*e o *ese&+ol+ie&to *este -o*elo rga&icista. -"to*os Psicológicos: Apoia,se e *i%ere&tes corre&tes *a Psicologia e destinam&se ao estudo de:
•
o&teB*os *a i&trospec'o *o su@eito , que ele consegue relatar ao outro, so o produto das suas vivências: a eperiência e o discurso. "sam&se aqui técnicas como a a&=lise *o
co&teB*o (eto*ologia !ualitati+a) , "to*o i&trospecti+o. •
coportae&to *o su@eito !ue " *irectae&te o3ser+=+el e !ua&ti%ic=+el , estudado através de escalas e question6rios (i&strue&tos *e a+alia'o psicológica) . >uanto à
o3ser+a'o , pode&se fa$er registo *a i&terac'o pacie&te,terapeuta: an6lise da forma do su*eito comunicar, por eemplo, para depois comparar com outros. •
Acti+i*a*es %isiológicas co&coita&tes co certas pertur3a'6es e&tais: -studo do ritmo card%aco em indiv%duos ansiosos, por eemplo. ?= %actores %/sicos prese&tes &as
pertur3a'6es e&tais. 1) Psicologia perie&tal:
•
-o*elos eperie&tais: Ser= !ue " poss/+el i&*u5ir4 e co&teto la3oratorial4 esta*os *e co&sci>&cia altera*os4 atra+"s *e su3stN&cias4 por eeplo# 8o entanto, isto levanta alguns pro3leas "ticos , nomeadamente no que di$ respeito à investigaço animal.
•
Pri+a'o se&sorial e *o so&o: Jegistar o tipo de perturbações mentais que aparecem em su*eitos privados sensorialmente e do sono , que mecanismos psicobiol!gicos podem estar aqui presentes 0ompara&se estes su*eitos com su*eitos perturbados, mas que no sofrem estas privações.
•
Stress e Psicopatologia: Stress &o " psicopatologia4 as po*e le+ar a tal. -m Psicologia, o stress " u esta*o &egati+o para o su@eito4 +i+i*o por ele co a&sie*a*e e relacio&a*o co aco&tecie&tos +i+i*os. 0ontudo, os acontecimentos que desencadeiam o stress so aqueles que o su*eito vê como ameaçadores. , peri>&cia psicológica *ese&ca*ea*a por
ua percep'o *e aea'a4 co&stru/*a pelo su@eito. @6 ento diferença entre o aco&tecie&to, o sig&i%ica*o !ue l;e " *a*o e a
eperi>&cia psicológica !ue se l;e segue. A atribuiço de significado é essencial aqui. 5e facto, eistem F !uest6es %u&*ae&tais relacio&a*as co o processo *e stress : a 1ª é Ser= !ue isto " perigoso# . # processo psicol!gico é quase autom6tico, o su*eito fa$ uma a+alia'o *a situa'o e do que est6 a sentir ao dar a resposta a esta pergunta. Se essa
a+alia'o resultar &ua percep'o *e aea'a4 ou se@a4 se o sig&i%ica*o atri3u/*o < situa'o " &egati+o4 e&to *ese&ca*eia,se o stress. stress est= relacio&a*o co a saB*e e&tal e %/sica: é a m6 gesto do stress que leva às perturbações mentais. -m Psicopatologia, é este stress resultante da percepço de ameaça que interessa estudar. A 2ª pergu&ta que o su*eito fa$ é: !ue " !ue eu posso %a5er# . Para l'e dar respostas, o su*eito desenvolve estrat"gias *e coping para lidar com o stress. 5e seguida, pergunta&se com quem é que pode contar para o a*udar: ser6 que tem alguém & Fª Pergu&ta !ue o su@eito %a5: o " !ue posso co&tar para e a@u*ar#. 4e conseguir gerir o stress, encontra o resulta*o a*aptati+o: sabe dar respostas a esses agentes negativos. A maior parte das eperiências de stress so adaptativas e o que est6 na sua base é o medo e o medo é adaptativo, permite que o su*eito aprenda a lidar com as situações.
A pri&cipal %o&te *e co&%uso " e&tre o stress &oral e a!uele i&*utor *a pertur3a'o e&tal4 so *i%ere&tes.
actores *e risco ao stress i&clue: o se&tie&to *e ipot>&ciaD &o co&seguir o3ili5ar estrat"gias a*aptati+as ao &/+el *o pe&sae&to e *o coportae&to , a estratégia de coping fal'a, se no se est6 calmo, no se consegue desenvolver uma estratégia de resoluço de problemasS por fim, a percep'o *e !ue &o ;= &i&gu" !ue l;e po*e
a@u*ar. Isto le+a a ua resposta *esorga&i5a*a ao stress4 !ue se te&*e a a&ter &as situa'6es *e stress posteriores. Por sua +e54 isto le+a < psicopatologia4 &oea*ae&te < a&sie*a*e Bmais relacionada com acontecimentos indutores de stress /nicos, isolados e < *epresso Bmais relacionada com a acumulaço de acontecimentos indutores de stress num curto per%odo de tempo.
As pessoas co psicopatologia so pessoas co aior *i%icul*a*e e gerir o stress: F i&gre*ie&tes: te&*e a +er os aco&tecie&tos coo ais aea'a*oresD pertur3a'o eocio&al: pertur3a o copi&gD t> e&os suporte social. Psicopatologia perie&tal
9 Psicologia *a Apre&*i5age: Ser= o coportae&to patológico apre&*i*o# Aqui est6 inclu%do o estudo das fobias Bmedos f!bicos. (ambém mostra que a depresso pode ser aprendida. •
0ondicionamento cl6ssico e operante.
•
Aprendi$agem social.
Psicopatologia *a Apre&*i5age. F) Psicologia *o $ese&+ol+ie&to: •
Padrões psicol!gicos associados a fases do desenvolvimento.
•
Psicopatologia e ciclo de vida: ;= psicopatologia espec/%ica &as %ases *a +i*a#4 As
a&i%esta'6es sero *i%ere&tes &as *i%ere&tes %ases# Psicopatologia *o $ese&+ol+ie&to. ) Psicologia og&iti+a: Procura perce3er coo o processae&to *e i&%ora'o est= relacio&a*o co o coportae&to pertur3a*o. •
5istorço das estruturas cognitivas.
•
0onstruço de estratégias inefica$es.
Psicopatologia og&iti+a. O) Psicologia ?ua&ista: •
0rescimento pessoal e auto&actuali$aço para reali$ar as suas potencialidades.
•
Perturbar&se relaciona&se com a recusa em aceitar responsabili$ar&se pelas suas acções.
Q) -o*elo ailiar Sist"ico: •
Padrões disfuncionais de comunicaço familiar.
•
Perturbar&se relaciona&se com modalidades disfuncionais de comunicaço intra& familiar.
o&cluso: 8ecessidade de uma pluralidade de métodos de investigaço. A Psicopatologia &o reete ape&as para a escuta cl/&ica e a&=lise *a!uilo !ue o outro e *i5. 5e facto, a perturbaço mental é uma oportunidade para a pessoa ponderar a sua eistência e pensar no que pode e quer mudar. , o&%ere u cr"*ito positi+o < pertur3a'o e&tal4 &o " ape&as =.
-o*elos Teóricos: Para*igas: #s modelos te!ricos têm a ver com os grandes paradigmas da Psicopatologia. "re3ro rga&og"&se 8eurofisiologia 8euroqu%mica
-e&te Psicog"&ese
Grupo Social Sociog"&ese
Aprendi$agem
0omunicaço
Pensamento
Interacço
4tress
4uporte 4ocial
C6rios C6rios fen!me fen!menos nos a ser estuda estudados dos.. a*a o*elo " u co&@u&to *e co&stru'6es teóricas4 *e
!ua*ros *e re%er>&cia partil;a*os4 !ue estu*a *i%ere&tes %e&óe&os ou e&to o eso %e&óe&o4 as *e perspecti+as perspecti+as *i%ere&tes. •
I&e+ita3ili*a*e: #rdenar o que é dispersoNl!gica interna. Permitem formular 'ip!teses.
•
I&*ispe&sa3ili*a*e: Identificar categorias causais para tratar Bremediar e prevenir Bevitar as perturbações mentais. mentais.
rros a e+itar: •
A3soluti5a'o: 0onsidera que s! uma perspectiva te!rica é v6lida. ; a absoluti$aço das ideias te!ricas.
•
e*ucio&iso: Jedu$ a compleidade das perturbações mentais a fen!menos elementares como uma alteraço cerebral.
•
ei%ica'o: 0onsiderar que os modelos te!ricos, que no eistem concretamente pois so meramente perspectivas, so reais.
-o*elo Cio"*ico: Psicopatologia resulta *e altera'6es so=ticas cere3rais BestruturasNfunções BestruturasNfunções associadas associadas a factores genéticos, neurais, etc. # discurso deste modelo, que no é psicol!gico, inclui: a doença mental tem uma etiologia ou causa, a causa é org1nica, o quadro cl%nico permite o diagn!stico, etc.
-o*elo oportae&tal: A pertur3a'o pertur3a'o e&tal resulta *e: •
8acu&as 8acu&as *e coporta coportae&to e&to:: a pert aus>&cia *e coportae coportae&to &to pertur urba baç çoo resu result ltaa da aus>&cia Bcompetências sociais, de comunicaço. comunicaço.
•
oportae&tos i&a*e!ua*os: A prese&'a *o coportae&to pertur3a a adaptaço do su*eito ao meio Bfobias, obsessões, depresso.
# su*eito pode aprender comportamentos perturbados para avaliar a ansiedade, que tendem a manter& se por reforço.
-o*elo og&iti+o: A psicopatologia resulta *a pertur3a'o *o processae&to *a i&%ora'o4 que é deformada por crenças e epectativas individuais. 0ognições disfuncionais geram estados disfuncionais e comportamentos desa*ustados.
Perturbações como a ansiedade podem derivar de esquemas cognitivos prévios que a promovem: por um lado, ve*o tudo como negativo e ameaçador e, por outro, considero que no ten'o capacidades para lidar com as situações. # pe&sae&to catastró%ico é a principal caracter%stica do pensamento ansioso.
-o*elo -o*elo Psica&al/ Psica&al/tico: tico: Pertur3a Pertur3a'o 'o resulta resulta *a &o &o resol resolu' u'oo *e co&%l co&%lito itoss i&trap i&trapsi! si!u/c u/cos os i&co&scie&tes associados a fases do desenvolvimento libidinal na inf1ncia. (em uma +erte&te copree&si+a , de integrar estes conflitos na 'ist!ria de vida dos su*eitos.
-o*elo Social: Pertur3a'o resulta *o ipacte *o stress social e situa'6es *e %ragili*a*e social: pobre$a, desemprego, desemprego, violência, violência, opresso, ecluso ecluso social. social. # comportamento perturbado reflecte a incapacidade para resolver situações sociais adversas.
-o*elo -o*elo aili ailiar ar:: Pertur Pertur3a' 3a'o o relac relacio& io&a,s a,see co co pa*r6e pa*r6ess pertur pertur3a* 3a*os os *e cou&i cou&ica' ca'o o i&tra i&tra%ai %ailia liar: r: a fam% coportae&to &to fam%li liaa é que que est6 est6 pert pertur urba bada da a n%ve n%vell da comu comuni nica caç ço. o. coportae patológico " a reac'o *o su@eito co&tra a a&ipula'o. : A criança pergunta ao pai: 2Posso ir ao cinema3, ao que o pai responde: 2Podes, mas se fores, vou ficar muito c'ateado contigo . ,
ou&ica'o para*oal: é sim e no ao mesmo tempo. ; perturbador para as crianças, e no s!, uma ve$ que querem compreender claramente aquilo que os outros significativos l'es di$em e este tipo de comunicações no permite isso. 0omo consequência, o su*eito pode desenvolver perturbações mentais.
-o*elo Sist"ico: Psicopatologia " ua co&%igura'o *e respostas psicológicas e %isiológicas a situa'6es sociais i&*utoras *e stress. ste o*elo " ua te&tati+a *e co3i&ar outros o*elos4 +=rios sisteas. (enta integrar diferentes vari6veis, distintas umas das outras. )ala de vari6veis fisiol!gicas, coping Bvari6veis psicol!gicas psicol!gicas e situações Bvari6veis Bvari6veis sociais.
Qª Aula Teórica (2O.10.2010): Psicopatologia *a o&sci>&cia e *a rie&ta'o: I&tro*u'o I&tro*u'o < Psicopatologia $escriti+a -a&i%esta'6es *o %u&cio&ae&to psicológico pertur3a*o
A eperi>&cia patológica é total e global e aparece em certos momentos à consciência do su*eito , esta*o *e co&sci>&cia. L +i+i*a e eperie&cia*a pelo su@eito. (al como a Psicologia, também a Psicopatologia B5escritiva divide as perturbações em categorias para as poder estudar de forma aprofundada.
•
Psicop Psicopato atolog logia ia *a o o&sc &sci>& i>&cia cia:: Pertur o&%uso o Perturbaç bações ões con confus fusion ionais ais da con consci sciênc ência ia , o&%us -e&tal. -stas -stas pertu perturba rbaçõe çõess têm um car=cter se&sório: a%ecta o su@eito *esperto4 e esta*o *e
+ig/lia (co&sci>&cia *esperta , o su@eito co&segue *isti&guir os +=rios esta*os *a sua orga&i orga&i5a 5a'o 'o e&tal e&tal). ). Por outras outras pala+ pala+ras ras44 o su@ei su@eito to pertur pertur3a 3a*o *o co&se co&segue gue reagi reagirr a est/ulos. ste se&sório " a pr",co&*i'o para !ue isto aco&te'a4 " o !ue perite a +igili*a*e . ; a co&*i'o pr"+ia para que eu possa possa ter co&sci>&cia *e i4 *os outros e *o u&*o (sa3er). A +ig/lia est= associa*a a eca&isos &euro%isiológicos: o sistea reticular asce&*e&te , que é um con*unto de neur!nios locali$ados no tronco cerebral e esto associados a este estado
A co&%uso e&tal ou *el/rio ocorre !ua&*o o su@eito *esperto &o co&segue *isti&guir os +=rios esta*os *e co&sci>&cia co&sci>&cia e se&te,se *esi&tegra*o. Pertur3a'6es Pertur3a'6es !ualitati+as O -stados de turvaço da consciência: (odas (odas as manifestações da perturbaço confusional ocorrem com ais %re!u>&cia ao %i *o
*ia e so tor&a,se especiale&te ais i&te&sas *ura&te a &oite. Isto acontece porque se d6 a i&+erso *o ciclo +ig/lia,so&o: o su*eito est6 mais sonolento durante o dia e à noite encontra&se mais desperto e percebe que no entende bem os seus estados de consciência, sente&se confuso.
Por Por outr outroo la*o la*o44 esta estass pert pertur ur3a 3a'6 '6es es le+a le+a a ua ua *ist *istor or' 'oo *o @u/5 @u/5oo cr/t cr/tic icoo e *a percep'o *a reali*a*e , o su*eito pensa ver coisas e toma&as como reais. Isto acontece porque o su*eito no percebe que est6 conscienciosamente perturbado. A isto est6 ainda associado sensações t6cteis. Cisto que estes su*eitos no têm um discurso coerente, deve&se recorrer aos profissionais que o este*am a acompan'ar Bse estiver num 'ospital, por eemplo e depois fa$er uma observaço do su*eito.
A pertur3a'o *a +igili*a*e é to severa que a consciência no consegue organi$ar os dados da orientaço espacial & o su*eito no sabe bem onde est6 ou que mês é. 5i$&se que o su@eito est=
*esorie&ta*o. A perturbaço da consciência leva a uma pertur3a'o *a eória: o su*eito no tem clare$a mental suficiente para registar e memori$ar informaço. #utras manifestações incluem os treores4 suores e i&gesto ecessi+a *e 3e3i*as
alcoólicas (psicose). # *el/rio o&/rico ocorre quando o su*eito 2vê3 imagens dos son'os, apresentam&se à consciência do su*eito da mesma maneira que o su*eito o vê nos son'os. -le fa$ parte da narrativa, participa na 'ist!ria.
o&%uso e&tal refere&se a uma alteraço do estado de vig%lia que leva a pertur3a'6es *a co&sci>&cia e *esorie&ta'o &o tepo e &o espa'o . Por sua ve$, o del%rio causa ainda pertur3a'6es &a percep'o. , Pertur3a'6es *o se&sório: ; a estrutura da consciência que permite perceber o que é vivido, o que se passa, saber de si e da realidade.
Pertur3a'6es !ua&titati+as O Perturbações ao n%vel da vigilidade. •
?iper+igili*a*e , o&sci>&cia altae&te acti+a. # su*eito dorme menos 'oras e o liiar percepti+o 3aia: qualquer est%mulo é facilmente captado, até os mais pequenos. -m formas mais avançadas, o su*eito *istrai,se uito e est6 sempre a 2saltar3 de actividade para actividade & fala muito. ; um su@eito muito irre!uieto e agita*o e o coportae&to " ais
etro+erti*o4 e&!ua&to &a ;ipo+igili*a*e " i&tro+erti*o. •
?ipo+igili*a*e: Te +=rios graus: sopor Bo mais fraco, o3&ula'o4 estupor e coa Bocorre quando '6 uma perda total da vigilidade. o geral4 esta pertur3a'o *esig&a a
co&sci>&cia re*u5i*a. 8a @ipovigilidade, ocorre um aue&to *o liiar percepti+o : é mais dif%cil captar est%mulos
, pertur3a'o *a ate&'o acti+a e co&ce&tra'o. >uer isto di$er que apenas est%mulos
muito frequentes ou intensos sero captados. Por outras palavras, '6 uma *istrati3ili*a*e
%=cil ou *esate&'o. A determinado ponto esta @ipovigilidade fa$ com que o su@eito te&;a *i%icul*a*e e
perce3er o !ue os outros *i5e e eori5ar. terceiro %actor *a ?ipo+igili*a*e " a *esorie&ta'o. Per*a *a &iti*e5 *a co&sci>&cia e *o processae&to *e est/ulosD *i%icul*a*e e *isti&guir os esta*os e&tais. -sta desorientaço leva frequentemente a a&gBstias e esta*os *e triste5a. su@eito te
*i%icul*a*e e %alar e e ostrar i&iciati+a. Pertur3a'6es *o co&teB*o: *a co&sci>&cia. apta'o *o eu,corporal (co&sci>&cia *o corpo). As perturbações daquilo que é vivido, das eperiências. 5istingue&se as pertur3a'6es *o eu
ps/!uico *as pertur3a'6es *e capta'o *o eu,corporal. 8a dimenso neurofisiol!gica, fala&se de es!uea corporal que d6 ao su*eito a sua noço e eperiência do corpo.
•
-e3ro a&tasa: su@eito pe&sa ai&*a ter u e3ro *o corpo !ue l;e %oi aputa*o. Por!ue aco&tece# ?= +=rias i&terpreta'6es: uma delas é o de es!uea corporal , este demora algum tempo a adaptar&se à falta do membro porque 'ouve uma amputaço algo s/bita, no é algo para o qual o su*eito se possa preparar psicologicamente. # su*eito sente dores no local do membro que *6 l6 no est6.
A corporali*a*e " o se&ti*o psicológico *o corpo: eu se&tir e perce3er o eu corpo. Po*e&se ver o fen!meno do membro fantasma como uma &ega'o < &o+a corporali*a*e coo %ora *e a*apta'o < &o+a situa'o *o su@eito. , 2ª I&terpreta'o. corpo " siulta&eae&te su@eito e o3@ecto: eu ten'o um corpo , aquele que é visto por mim e pelos outros e, por outro lado, eu sinto o meu corpo , corpo com resson1ncia emocional.
•
$isor%o3ia: su@eito se&te,se assusta*o !ue ua parte *o seu corpo se possa *e%orar. Po*e ocorrer ta&to e su@eitos !ue te&;a ou &o *istor'6es corporais. 0aracteri$a&se por uma a&gBstia repeti*a e recorre&te porque o su*eito considera uma parte do seu corpo 2feia3 e sente que se ir6 deformar em breve. A *untar a isto, essa parte "
%re!ue&tee&te a+alia*a &egati+ae&te pelos outros , o que s! piora o medo do su*eito. #s su*eitos esto co&sta&tee&te a pe&sar &isto , mas e pB3lico ostra u coportae&to
e+itati+o de tal facto. # estado mental do su*eito anda à volta disto. Po*e estar prese&te e esta*os *epressi+os e a*ultos4 associa*os a se&tie&tos *e i&%eriori*a*e. oo est= associa*o ao se&tie&to est"tico *o corpo4 " ais cou &os a*olesce&tes e @o+e&s a*ultos. •
?ipoco&*ria: (ambém se foca na consciência do corpo, mas *6 est6 centra na dimenso fisiol!gica do corpo e no conceito de doença e sa/de, por um lado, e na dimenso estética do corpo, por outro. Al" *isso4 as se&sa'6es corporais so apli%ica*as4 e a partir *a/ po*e
l;es ser *a*o u sig&i%ica*o , po*e ser ua *oe&'a. Por tu*o isto4 o su@eito est= altae&te ate&to e +igil. #s eames médicos tranquili$am o su*eito temporariamente, mas mais tarde tudo volta. Aprese&ta altera'6es *a cou&ica'o: só %ala *e *oe&'as.
, apta'o *o u,Psi!u/co (co&sci>&cia *o u): (udo o que tem a ver com emoções, mem!rias, etc. que captamos em n!s. L ter co&sci>&cia *e &ós *e ua a&eira u&it=ria: sou um s!, sempre fui e sempre serei. , st= orga&i5a*o teporariae&te. Ao mesmo tempo, te&;o co&sci>&cia !ue
o u " acti+o: eu pe&so4 eu si&to. #utra caracter%stica da consciência do -u é que sou -" que penso os meus pensamentos e no outro. , ?= ua %ailiari*a*e e co&;ecie&to *e i eso.
•
Perda de unidade do -u.
•
)uso com o eterior.
•
Isolamento do -u.
•
Paralisia *o u: # su*eito considera que outra entidade interfere na sua mente e l'e 2coloca3 pensamentos que ele sente como sendo seus. A i*e&ti*a*e est= ais ou e&os 3e
%ora*a4 as parte *a sua perso&ali*a*e " +i+i*a coo se&*o estra&;a a si. ?= ua ciso e&tre o self e o não-self. Te e&to a +er co a per*a *a acti+i*a*e: eu penso, mas
ac'o que no fui eu que pensei. -st6 muito associada às eperiências esqui$ofrénicas , per*a
*e li3er*a*e. •
$esperso&ali5a'o: Per*a *e %ailiari*a*e *o u &u se&ti*o ais glo3al. Pode ocorrer a &/+el corporal Bperda da corporalidade e a &/+el psicológico B perda da familiaridade do eu ps%quico. corpo ou o u " estra&;o a si eso4 estra&;o ao su@eito4 ele se&te,se
a%asta*o. o ;= per*a *e i*e&ti*a*e ou @u/5o cr/tico4 ;= " ua %alta *a %ailiari*a*e *o u e o su@eito perce3e !ue est= pertur3a*o . A *esperso&ali5a'o aparece < co&sci>&cia *o su@eito *e+i*o a *i+ersos %actores: sentimento de estran'e$a & auto&estran'e$a Besqui$ofreniaS desvitali$aço O perda de energia BdepressoS sentimento de irrealidade O focado no corpo Bperturbaço borderline , ;=
+aria'6es &a %ora coo aparece *e acor*o co a pertur3a'o *e 3ase. ar=cter *esagra*=+el e *i%icul*a*e e pWr e pala+ras. , apta'o *a reali*a*e eter&a (co&sci>&cia *o u&*o): •
$esreali5a'o: é semel'ante à despersonali$aço: é um sentimento de estran'e$a face ao mundo.
Psicopatologia *a rie&ta'o 0apacidade de apreenso da realidade em que o su*eito se encontra e da realidade de si mesmo.
rie&ta'o 3@ecti+a: •
(emporal.
•
-spacial
•
Alopsiqu%ca.
•
Autopsiqu%ca.
-uitas *as altera'6es *a orie&ta'o esto associa*as a pertur3a'6es *o se&sório , esta*o *e *esorie&ta'o co&%usio&al. 4e a origem da desorientaço estiver na eória, fala&se em *esorie&ta'o a&"sica: o su*eito no consegue fiar os dados que obtém do meio para se orientar.
iste ai&*a os esta*os *e *esorie&ta'o *elira&te e ap=tica. rie&ta'o su3@ecti+a: •
i+>&cia &o tepo (*ura'oD sucesso): (empo vivido. ?= 2 tipos *e +i+>&cias *o tepo: *ura'o e sucesso. 8o entanto4 a +i+>&cia *o tepo po*e &o ser co&cor*a&te co o relógio , o car=cter eocio&al *a eperi>&cia i&%lue&cia a +i+>&cia *o tepo. 8a depresso '6 uma dilataço do tempo vivido & tudo demora muito a passar. >uanto à sucesso , prende&se com a percep'o *o a&tes4 agora e *epois. >uando o su*eito sente que *6 nada vale a pena, ele no se pro*ecta no futuro , ;= u 3lo!ueio *a eperi>&cia
%utura. ?= ai&*a as altera'6es *o espa'o +i+i*o: na altera'o *a aplitu*e *o espa'o !ue ocorre &a a&sie*a*e agu*a4 o su@eito se&te !ue o espa'o o aprisio&a ou !ue &o o suporta. Por outro lado, tem&se a altera'o *o espa'o a%ecti+o.
7ª Aula Teórica (0.11.2010): IportN&cia *as pertur3a'6es *a ate&'o e eória: Se o su@eito est= acor*a*o e *esperto4 e&to co&segue captar e registar i&%ora'o e4 te&*e&ciale&te4 le3rar,se *o !ue registou. @6 um pressuposto ou co&*i'o pr"+ia para que os processos de atenço e mem!ria se*am efica$es: a i&tegri*a*e *o se&sório , bom funcionamento da vigilidade para um bom rendimento cognitivo, ou se*a, para que o su*eito consiga processar informaço com clare$a.
As pertur3a'6es resulta *a *istor'o *esta i&tegri*a*e. stas pertur3a'6es t> u ipacto psicológico iporta&te &a +i*a *as pessoas , na medida em que pro+oca eperi>&cias *e so%rie&to sig&i%icati+as. : # su*eito percebe que tem fal'as de mem!ria como perder ob*ectos e esquecer&se de nomes ou outros dados importantes. Isso pode dar origem a uma reac'o a&siosa , que é um processo reacti+o %re!ue&te < percep'o
pelo su@eito *as suas %al;as *e ate&'o e eória. A pessoa preocupa,se so3re o !ue +ai aco&tecer a seguir: 2Cou continuar a perder a mem!ria Isto ser6 definitivo 0onseguirei curar&me3, etc. >uando se d6 conta que no '6
mel'orias, d6&se um se&tie&to *e i&capaci*a*e , o su*eito sente que *6 no consegue reali$ar certas tarefas, especialmente de alto rendimento cognitivo. "ma grande consequência disso mesmo é a *epresso: o su*eito entristece&se. , A percep'o *o su@eito acerca *as suas *i%icul*a*es *e
a*apta'o le+a a ua eperi>&cia *e a&sie*a*e eou *epresso. As *i%icul*a*es *o su@eito po*e alastrar,se a tare%as pro%issio&ais4 acti+i*a*es sociais e rela'6es i&terpessoais: o su*eito percebe que os seus comportamentos inadaptados so causados por essas fal'as de mem!ria e atenço.
•
-oti+o *e pe*i*o *e a+alia'o: -sta percepço de fal'ar leva o su*eito a procurar a*uda, a procurar avaliaço psicol!gica, nomeadamente se o su*eito tem capacidades cognitivas para trabal'ar ou ento para meter baia ou pedir a reforma Bantecipada ou no. -stas avaliações so importantes para identificar demências ou estudar os efeitos de traumatismos cr1nio& encef6licos, etc.
•
-ascarare outras pertur3a'6es: A preocupaço ecessiva da pessoa acerca dos seus problemas de atenço e de mem!ria pode revelar isto. (al coloca um desafio à avaliaço psicol!gica porque muitas perturbações ansiosas ou depressivas têm como base a baia de rendimento cognitivo derivada dos problemas de atenço e mem!ria. ; preciso ter atenço a isto. 8o fundo, estes problemas escondem outras perturbações. Por outro lado, estes estados emocionais ansiosos fa$em com que a atenço e a mem!ria actuem como 2filtros3: o su*eito s! d6 atenço a certos est%mulos e assim no se lembra ou no regista outros est%mulos, ou ento f6&lo de uma maneira deficit6ria . : 8a ansiedade, o su*eito tende a recordar e registar est%mulos de cari$ ameaçadorS na depresso, o mesmo acontece, mas para est%mulos ou mem!rias tristes do passado.
•
Ca&ali5a'o: A tendência para no atribuir a import1ncia devida a estas questões da atenço e da mem!ria pode ser frequente. : 2Isso é da idade.3. 8o entanto, se*am quais forem os efeitos da mem!ria com a idade, nomeadamente a n%vel da mem!ria de trabal'o ou a n%vel dos processos de evocaço e recuperaço, eles tendem a ser muito discretos. , Problemas de mem!ria devem levar a uma avaliaço psicol!gica com acompan'amento se necess6rio. 5eve&se evitar a banali$aço que pode levar a erros de diagn!stico.
I&ate&'o: $i%icul*a*e ou i&capaci*a*e *e o3ili5ar a ate&'o. , 5éfice da atenço activa. # su*eito parece distra%do ou s! atento aos seus pensamentos.
?= 2 oe&tos relacio&a*os co a ate&'o e eória que convém referir: em primeiro lugar, a o3ili5a'o *a ate&'o so3re o o3@ecto e, em segundo lugar, a %ia'o *essa ate&'o %ocali5a*a &esse o3@ecto4 ou se@a4 co&ce&tra'o. 8o se deve confundir. Perturbações da consciência como a ;ipo+igili*a*e4 so&ol>&cia e esta*os co&%usio&ais so a primeira causa destas perturbações Bsens!rio. # *esi&teresse e o *esi&+estie&to *a reali*a*e na depresso também podem levar à inatenço. -m F lugar4 a *eteriora'o cog&iti+a B-: Al$'eimer também pode condu$ir à inatenço.
$istracti3ili*a*e: Te a +er co a selecti+i*a*e *a ate&'o. So u*a&'as 3ruscas *a ate&'o. # su*eito vai focali$ando a sua atenço em m/ltiplos est%mulos, de forma r6pida e inquieta. -st6 presente na ?iper+igili*a*e Bperturbações do sens!rio, nos esta*os a&/acos Bestados contr6rios à depresso , a *istracti3ili*a*e *eri+a *a ecita'o eu%órica4 rapi*e5 *e pe&sae&to
e *ii&ui'o *o liiar percepti+o. (ambém pode estar presente na pertur3a'o *a ;iperacti+i*a*e co *"%ice *e ate&'o &as
cria&'as. , @6 uma banali$aço no diagn!stico da 'iperactividade nos dias de 'o*e, a que nem os psic!logos escapam. (al reside em diagn!sticos mal feitos ou sobrevalori$ados e numa predomin1ncia do modelo biol!gico & medicar a criança.
Psicopatologia *a -eória: , Pertur3a'6es Hua&titati+as , A&"sias: As amnésias so per*as totais ou parciais *as recor*a'6es re%ere&tes a u *eteri&a*o
per/o*o *e tepo ou relacio&a*as co *eteri&a*o aco&tecie&to . @6 crit"rios para classi%icar as amnésias, que remetem para as diferentes causas: •
rige: !ue pro+oca a a&"sia# 4o os processos de mem!ria ou factores org1nicos como as lesões no diencéfalo B a&"sia pri=ria . #u ser6 devido a outra dimenso psicol!gica com influência na mem!ria como os afectos ou a atenço B a&"sia
secu&*=ria.
# su*eito lembra&se de tudo, menos os registos referentes a determinado acontecimento Be: discusso com o marido. , A&"sias psicog"&ias (pertur3a'o &a e+oca'o).
•
I&te&si*a*e: Podem ser totais: no se lembra de nada face a um acontecimento ou parciais: o su*eito lembra&se de apenas fragmentos desse acontecimento.
•
ature5a: Po*e ser: o
A&terógra*as: Perturbações da mem!ria que esto para a frente do acontecimento. & Ap!s o acontecimento, o su*eito no fiou certos factos e agora no se consegue lembrar deles. A%ecta e&to os processos *e %ia'o. , Mevam a mais processos de desadaptaço.
o
etrógra*as: Perda de mem!ria a partir de tudo o que est6 para tr6s de um determinado acontecimento, por eemplo, por causa de um traumatismo craniano.
A%ecta os processos *e e+oca'o. o
-istas: 8a maioria dos casos, elas so mistas, *untam problemas de fiaço e evocaço.
•
te&so: Per/o*o *e tepo !ue *ura a a&"sia . Podem ser assi+as (abarca um grande per%odo da 'ist!ria pessoal com causas nos c'oques emocionais ou traumatismos cranianosS
lacu&ares Breferentes a curtos per%odos de tempo & blacTout alco!lico: o su*eito no se lembra de nada durante o per%odo de intoicaço alco!lica e ainda sisteati5a*as Bconsistem no esquecimento de dados da mem!ria ligados entre si, no por um elo temporal mas sim por significados afectivos.
•
ausas: rgN&icas Bcorrespondem a lesões cerebrais e so geralmente irrevers%veis ou Psicológicas Bpsicogénias Bso geralmente revers%veis, podendo desaparecer bruscamenteS podem ocorrer devido à falência dos processos de evocaço com c'oques emocionais intensos ou ao isolamento de recordações de acontecimentos penosos, de modo a evitar o afecto negativo ligado a eles.
, A&"sia Glo3al Tra&sitória (AGT):
•
0onsiste numa perda s/bita e transit!ria B9?' da mem!ria recente.
•
# su*eito sente&se desorientado Bdesorientado amnésico.
•
0onservaço da mem!ria imediata.
•
Pode&se dar amnésias retr!gradas Bcom duraço de algumas 'oras e lacunar.
, A&"sia Pós,Trau=tica (PTA): •
Amnésia anter!grada Bfiaço.
•
0orrelaço entre a duraço da P(A e a leso cerebral: quanto maior for a duraço da P(A, mais negativo é o diagn!stico de recuperaço porque maior a 6rea cerebral afectada. & 0orrelaço negativa.
, S/&*roe a&"sico *e UorsaVo+: •
Incapacidade de retenço da mem!ria recente.
•
5esorientaço amnésica.
•
0onservaço da mem!ria imediata.
•
0onservaço da mem!ria remota. "ma das grandes causas é o alcoolismo. ; de car6cter progressivo ao contr6rio da AU(.
A&"sia Psicog"&ia: I&capaci*a*e para recor*ar certos aco&tecie&tos *o passa*o (%al>&cia &a e+oca'o +olu&t=ria). , A&"sia selecti+a Bs! me lembro de certas coisas. @6, no entanto, uma capacidade normal para reter nova informaço. (ambém so c'amadas de amnésias dissociativas que podem ser causadas por c'oques emocionais intensos que levam a uma desregulaço , " esse c;o!ue
eocio&al !ue &o perite a e+oca'o +olu&t=ria *o aco&tecie&to. PN&ico ou ;isteria ta3" po*e ser causas. ª Aula Teórica (1O. 11. 10): Psicopatologia *o ?uor e A%ectos: peri>&cias a%ecti+as patológicas (*epressi+as4 a&/acas4 a&siosasK) & A depresso, a ansiedade e a mania so as três perturbações principais relacionadas com o 'umor e os afectos
$epresso e a&sie*a*e so eperi>&cias a%ecti+as patológicas iporta&tes para a Psicologia l/&ica por certos %actores: a %re!u>&cia *e aparecie&to Bso as causas mais comuns
que levam os doentes a procurar a*udaS aparece associa*as a !uase to*os os esta*os
psicopatológicos eiste&tes Be: neuroses, perturbações da personalidade, etc. , so tra&s+ersais &cias uito &egati+as !ue
pre@u*ica o *esepe&;o *o su@eito &os seus pap"is pro%issio&ais4 %ailiares4 etc. #utra ra$o de import1ncia para a Psicologia 0l%nica é que a depresso e a ansiedade
represe&ta pertur3a'6es *o ;uor (polari*a*e alegriatriste5a). ;uor caracteri5a a pessoa e o seu grau *e a*apta'o < reali*a*e. Alegria representa satisfaço e triste$a: frustraço. $epresso !uer *i5er triste5a patológica4 e&!ua&to a&ia represe&ta u esta*o *e alegria patológica. -as ta3" ;= alegria e triste5a &orais. , >uer isto di$er que '6 confuso muitas ve$es entre estes termos que pode ser perigosa. : "ma pessoa est6 triste porque est6 frustrada por no ter conseguido alcançar um ob*ectivo que se tin'a proposto é vista como deprimida por amigos e familiares. Assim, vai ao médico e é medicada para a depresso sem estar verdadeiramente deprimidaV , ro&teiras t"&ues e&tre alegriatriste5a &oral e patológica. A distinço correcta começa no nosso discurso, na maneira como transmitimos a informaço e designamos as coisas: no di$er que o su*eito est6 deprimido quando, na verdade, est6 triste. A triste$a tra$ sofrimento, mas é um sofrimento adaptativo. Assim como a alegria e a ansiedade. 0omo tal, no devem ser confundidas com patologias.
stas pertur3a'6es a%ecti+as po*e causar outras pertur3a'6es a &/+el cog&iti+o4 *o so&o4 etc. @6 +=rios crit"rios !ue perite *i%ere&ciar o !ue " &oral *o !ue " patológico neste campo do 'umor e dos afectos:
•
A perturbaço Be: triste$a patol!gica causa distorções a n%vel cognitivo, por eemplo. Algo que no acontece na triste$a normal. , epercusso cog&iti+a *o esta*o eocio&al.
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oportae&tos cou&icacio&ais *o su@eito: : "ma pessoa deprimida no quer falar com ninguém, a pessoa est6 lentificada e tem tendência para dar respostas monoc!rdicas. (ambém '6 consequências a n%vel da psicomotricidade: poucas epressões faciais, permanência da triste$a no ol'ar.
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Pera&>&cia: 4! se consegue reagir de uma determinada forma , e: um indiv%duo man%aco s! consegue reagir com alegria. , # 'umor deia de ser modul6vel pelos acontecimentos neste tipo de perturbações.
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epercusso e aspectos *e %u&cio&ae&to corporal4 !ue so esse&ciale&te tr>s: o so&o Bins!nias permanentes, de longa duraço, severas, significativas & alteraço do bem&estar e rendimento cognitivo no dia seguinteS coportae&to seual Bdiminuiço significativa do dese*o seual & depresso, aumento do dese*o seual: indiv%duo man%aco, dificuldade no acto seual & indiv%duo ansioso & disfunço eréctil nos 'omens e disfunço org6smica nas mul'eresS coportae&to alie&tar Bse*a a n%vel do aumento ou diminuiço do peso.
•
Ipreg&a'o *a rela'o co o u&*o: Invade a forma de percepcionar, comunicar, agir e relacionar&se. (al no acontece na triste$a normal, que é locali$ada.
Pertur3a'6es Hua&titati+as (Pertur3a'6es *o ;uor 3=sico): = Triste5a patológica O entristecer&se Bestados depressivos. 9 Alegria patológica O eufori$ar&se Bestados man%acos.
1) Triste5a &oral: a*e!ua*a aos aco&tecie&tos Be: lutoS têm uma *ura'o 3re+e S %ora *e reac'o u&i+ersal: a triste$a é uma reacço a determinados acontecimentos associados a conte/dos de perda, frustraço, afliço e derrota . o te repercuss6es cog&iti+as ou
corporais sig&i%icati+as. esta*o *e triste5a est= prese&te4 as " o*ul=+el. 5uraço breve é sub*ectivo, o que é breve -statisticamente, a Psicologia 0l%nica adopta o per%odo de Q eses como duraço média do luto, por eemplo.
2) Triste5a patológica: 0aracter%stico disto é o a3atie&to ou a3aiae&to *o tónus psicológico: alteraço dos processos cognitivos, verbais Bfala pouco ou nada, sociais Bisola& se , altera'o sig&i%icati+a *os processos psicológicos. # su@eito est6 *es+itali5a*o: perdeu a 2vida3 que tin'a anteriormente. -m 9Q lugar, o so%rie&to é i&te&so: a pessoa est6 permanentemente deprimida, com sentimentos de inutilidade e desvalori$aço.
Por %i4 ;= se&tie&tos *e *ii&ui'o *o +alor pessoal: baia de auto&estima Binsuficiência, vergon'a, culpa, inferioridade , os outros so mel'ores que eu, no faço nada bemS incapacidade.
, ?uor *eprii*o: Hua&*o se %ala e *epresso4 ;= %actores a a3or*ar: •
!ue "# Polari$aço persistente do 'umor no p!lo da triste$a.
•
!ue se se&te# Abatimento, infelicidade, des1nimo, incapacidade de reagir sem ser por triste$a. , A +i+>&cia.
•
!ue se +># -presso facial concordante , a import1ncia do comportamento no&verbal na entrevista cl%nica Bobservaço.
•
oo aparece < co&sci>&cia# (riste$a O pesar, apatia, irritabilidade, anestesia afectiva Bo su*eito no sente nada, no tem sentimentos pelos ob*ectos. >uando a triste$a é ecessiva, o su*eito *6 nem consegue c'orar. , aria&tes *a *epresso. # caracter%stico da mesma é a falta de iniciativa. Por sua ve$, a irritabilidade pode estar presente em casos em que a depresso se acompan'a da ansiedade, o que dificulta o trabal'o do terapeuta.
, 8e&ti%ica'o Psi!u/ca: •
$ii&ui'oper*a *e i&iciati+a: indeciso, dificuldade em entrar em acço.
•
$i%icul*a*es *e ate&'oco&ce&tra'o e *e eória. , 9 aspectos a falar na depresso: dificuldade na mobili$aço da atenço e, por outro lado, 2filtro3 da atenço e mem!ria: predomin1ncia de est%mulos da mesma tonalidade da depresso.
•
Pe&sae&to le&ti%ica*o co *i%icul*a*e e associar B2é dif%cil pensar3.
•
$iscurso le&ti%ica*o4 co aue&to *e lat>&cia *as respostas.
, 8e&ti%ica'o -otora: •
?ipoci&"sia4 ;ipoacti+i*a*e.
•
a*iga: falta de energia. a *epresso4 o su@eito se&te,a a&tes *e %a5er es%or'os e &o *epois *e os %a5er4 coo seria *e esperar.
•
To o&ocór*ico *a +o54 +o5 3aia.
, Auto,*es+alori5a'o (se&tie&tos *e *ii&ui'o *o +alor pessoal): ; moderada nas depressões neur!ticas.
Altera'o *a auto,estia &as *epress6es psicóticas. aracter/sticas: Jisco elevado de suic%dio Ba depresso é a patologia mais associada ao suic%dio, especialmente a psic!ticaS repetitivosS estados afectivos, etc.
2) a) Alegria ou euforia patol!gica B'umor.
peri>&cia a&/aca:
optimismo,
força,
despreocupaço, satisfaço.
3) Aceleraço do pensamento. c) Agitaço psicomotora. A a&ia " *i%ere&te: patologia se so%rie&to. a) Para a pessoa é muito f6cil falar e pensar, a pessoa sente&se com muita força f%sica (ealta'o *o ;uor4 co se&sa'o *e %or'a) . (em uma irrita3ili*a*e %=cil, especialmente se for contrariada. Aue&to *os se&tie&tos *e +alor pessoal: o su*eito ac'a&se 2o mel'or do mundo3. 0aracteri$a&se por uma gra&*e acelera'o: ;= ua +i+>&cia *e %acili*a*e e pe&sar e
presso para %alarD aue&to *a pro*u'o *e i*eias4 *a +eloci*a*e associati+aD *ii&ui'o *a lat>&cia *e resposta Bresponde r6pidoS logorreia ou +er3orreia: gra&*e *"3ito +er3alD *istracti3ili*a*e %=cil. •
Agita'o a&/aca: # indiv%duo est6 irrequieto, no p6ra Bestado grave. ?iperci&"sia4 aue&to *os co&tactos sociais4 ;iperepressi+i*a*e /ica4 3uliia4 a3usos alcoólicos4 ;ipersseuali*a*e4 gastos ecessi+os4 i&só&ia total , # su*eito no dorme por v6rios diasS este tipo de ins!nias é quase eclusivo destes estados man%acos e das esqui$ofrenias em estados avançados.
F) A&sie*a*e: A&sie*a*e oral: ; proporcio&a*a ao aco&tecie&to4 " eplic=+el (reac'o +i+e&cial)4 tra&sitória e 3re+e. A&sie*a*e Patológica: Ao contr6rio de ansiedade normal, esta é *esproporcio&a*a aos aco&tecie&tos ou se rela'o co estes. Parece que aparece subitamente, sem estar relacionada
com os eventos , a&sie*a*e e&*óge&a . (ambém ocorre na depresso e fala&se assim em depresso end!gena. Pelo contr6rio, a depresso e ansiedade reactivas so mais normais e ocorrem em consequência dos eventos.
o eplic=+elD persiste&te e repetiti+aD co repercuss6es cog&iti+as e corporaisD e+oca +i+>&cias passa*as. A a&sie*a*e patológica pode ser pri=ria Breactiva ou neur!tica ou secu&*=ria Bpsicoses, depressões, demências, perturbações da personalidade e uso de subst1ncias, etc.. >uanto à crise: fala&se em crise de ansiedade ou ataque de p1nico quando o su*eito r6pida e subitamente fica ansioso. 8as perturbações, o su*eito desenvolve traços ansiosos na sua personalidade, *6 no é um mero estado emocional.
, -a&i%esta'6es Psicológicas: sse&ciale&te " o e*o !ue4 gerale&te &o te orige *e%i&i*aD &er+osiso4 i&!uieta'o4 se&tie&to *e al,estar4 ;iperestesia se&sorialD te&so eocio&alD alertaD irrita3ili*a*e. A +i+>&cia a&siosa " ua +i+>&cia pri&cipale&te *e aea'a4 i&segura&'a e co&sta&te epectati+a. , -a&i%esta'6es orporais: Palpita'6es4 ta!uicar*ia4 opresso tor=cica4 *i%icul*a*e respiratória4 i&só&ia *e a*orecie&to4 treores e parestesias4 &=useas4 su*a'o4 altera'6es *o apetite4 etc. A procura *e a@u*a para a a&sie*a*e +aria *e i&*i+/*uo para i&*i+/*uo4 *epe&*e&*o se ele +alori5a ais os aspectos psicológicos ou corporais (e*ici&a). , Pertur3a'6es *e a&sie*a*e: •
Perturbaço de ataques de p1nico.
•
Perturbaço de ansiedade generali$ada.
•
= Agorafobia.
+ formas de apresentar a ansiedade f!bica. Além disso, 'o*e em dia *6
•
9 )obias 4ociais.
no se fala em neuroses f!bicas, elas dividiram&se nestes três tipos.
•
+ )obias 4imples.
•
Perturbaço de ansiedade reactiva.
9ª Aula Teórica (22. 11. 2010): Psicopatologia *o Pe&sae&to: 5esigna a resposta à pergunta: oo " !ue o su@eito pe&sa# , -m Psicopatologia, fa$&se a distinço entre a forma como o su*eito pensa Bse tem um pensamento lento ou r6pido, se é um pensamento detal'ado ou noS a forma designa também como é que esse pensamento se tradu$ no discurso do su*eito. , Pertur3a'6es orais. -m segundo lugar, fala&se em pertur3a'6es *o co&teB*o: *i5 respeito aos assu&tos4 i*eias4
co&@u&tos *e processos cog&iti+os , etc. do pensamento, tradu$idos em palavras. Jesponde à pergunta: !ue " !ue o su@eito pe&sa#. Aqui, as duas perturbações principais so as i*eias
o3sessi+as e as i*eias *elira&tes. stas pertur3a'6es t> iportN&cia para a l/&ica , uma ve$ que a%ecta a a*apta'o *o su@eito ao eio. Por outro lado, po*e estar associa*as a certos esta*os eocio&ais Be.g. o estar ansioso, deprimido, nomeadamente os pensamentos relacionados com o fracasso pessoal, eperiências de perda. , o*o coo o su@eito pe&sa acerca *a!uilo !ue po*e aco&tecer &o
%uturo4 *= orige a certos esta*os eocio&ais. Por fim, isto tu*o po*e co&creti5ar,se e certas %oras *e agir e relacio&ar,se co os outros *esa*e!ua*as < reali*a*e. : as ideias delirantes fa$em parte de uma realidade criada pelo su*eito, ela acredita nelas e isso determinar6 a sua forma de agir nesse 2novo mundo3. Isto constitui a base do comportamento psic!tico: agir comportamental a partir de crenças delirantes.
Te,se e&to acesso aos o*os *e pe&sae&to *o su@eito atra+"s *o seu *iscurso &o co&teto *a e&tre+ista cl/&ica4 ua +e5 !ue eles &o so o3ser+=+eis. , Pertur3a'6es orais: 0omo é que as perturbações do pensamento aparece < co&sci>&cia daquele que pensa.
•
Pertur3a'6es *o curso *o pe&sae&to: $esig&a o o*o coo a associa'o *e i*eias Bi.e. o processo associativo aparece < co&sci>&cia4 se " ua associa'o r=pi*a ou le&ta. So
e&to pertur3a'6es *o processo associati+o *o pe&sae&to e *a sua +eloci*a*e. 8o so os conte/dos que determinam a velocidade do pensamento, é o pr!prio pensamento que est6 perturbadoV
Acelera'ouga *e I*eias: -m esta*os a&siosos , a aceleraço do pensamento é frequente, uma ve$ que a ansiedade inquieta e preocupa. a a&sie*a*e patológica4 esta acelera'o " ai&*a ais
arca*a. stas pertur3a'6es po*e ati&gir esta*os *e etrea gra+i*a*e4 o !ue &o perite acopa&;ar e e&te&*er a!uilo !ue o su@eito est= a *i5er por!ue o su@eito ta3" &o co&segue colocar e pala+ras to*os os pe&sae&tos !ue l;e esto &a e&te &a!uele *eteri&a*o oe&to. Isto pode ser a descriço da %uga *e i*eias4 caracter/stica *os esta*os a&/acos4 !ue se co&tetuali5a &u esta*o *e eu%oria patológica. A meio termo entre a ansiedade patol!gica que causa a aceleraço do pensamento e a fuga de ideias dos estados man%acos, est6 a acelera'o *o
pe&sae&to causa*a pela i&gesto *e estiula&tes. Assi4 este pe&sae&to acelera*o caracteri5a,se por ua ele+a*a i&coer>&cia4 por u la*o4 e por u pe&sae&to salto=rio por outro : o su*eito 2salta3 de pensamento em pensamento, no tendo propriamente um fio condutor. A &/+el *o *iscurso4 +eri%ica,se u gra&*e aue&to *o
*"3ito +er3al (i.e. logorreia). A eperi>&cia *a acelera'o *o pe&sae&to " !ue " %=cil pe&sar4 o su@eito se&te,se uito i&spira*o4 est= c;eio *e i*eias e co +o&ta*e *e pe&sar. 8e&ti%ica'oI&i3i'o: ; a eperi>&cia i&+ersa. orrespo&*e < priso *o pe&sae&to4 a eperi>&cia caracteri5a,se por " *i%/cil pe&sar: o su*eito sente&se cansado s! ao pensar, gasta&l'e demasiada energia. @6, assim, um gra&*e aue&to *o *"3ito +er3al e *o per/o*o *e lat>&cia *e
resposta: o su*eito demora muito a responder às perguntas que l'e fa$em , te&*>&cia para u *iscurso le&ti%ica*o4 co respostas te&*e&ciale&te curtas e o&ossil=3icas. -istem, claro, diferentes graus de lentificaço: desde aquele mais leve, até aos mais graves, caracter%sticos de doenças org1nicas e degenerativas como a doença de Al$'eimer. A lentificaço também est6 presente na *epressoD nos esta*os *e altera'o *a +igili*a*e também afecta a clare$a dos processos de pensamento. u esta*o =io4 &o ocorre i*eias ao su@eito e ele
*eia *e %alar (utiso +er3al): a!ui %ala,se e i&i3i'o *o pe&sae&to. Prolii*a*e: su@eito *iscursa so3re algua coisa *e %ora *etal;a*a4 as &o %a5 ua liga'o lógica e&tre as +=rias i*eias4 *a&*o ate&'o a pore&ores irrele+a&tes. su@eito te ua i*eia *irectri54 as !ue &o est= relacio&a*a co as segui&tes. teros *e Psicopatologia4 ;= esse&ciale&te 2 tipos *e causas: causas orgN&icas (deterioraço do pensamento em geral, como as demências O Al$'eimer, traumatismo craniano ou arteriosclerose cerebral. 8as demências, este sintoma é algo precoce, assim como a labilidade emocional: o su*eito ri e c'ora descontroladamente. Hua&*o te a +er co pertur3a'6es
orgN&icas4 te&*e a ser irre+ers/+eis e pera&e&tes. Por outro la*o4 os su@eitos o3sessi+os
po*e aprese&tar prolii*a*e liga*as a ua o3sesso: o su*eito sente que ainda no disse tudo o que devia di$er acerca daquele assunto e, por isso, est6 constantemente a voltar atr6s. & # obsessivo é um su*eito que sente que deve fa$er tudo como deve ser, sem deiar nada de parte: se algo falta, deve&se acrescentar detal'es, pormenoresW Aqui, a causa no é org1nica. Ainda, a a&sie*a*e ;ipoco&*r/aca: ansiedade sistemati$ada na sa/de corporal, também pode ter presente um pensamento prolio. # 'ipocondr%aco fa$ uma monitori$aço cognitiva constante do seu funcionamento corporal. # que acontece com o pensamento 'ipocondr%aco é que as sensações corporais so ampliadas, acabando por dar origem a uma descriço muito detal'ada do que ele ac'a que se passa com o seu corpo.
ircu&sta&cialiso: pe&sae&to circu&sta&cial " seel;a&te < prolii*a*e. L u grau ais a+a&'a*o *a esa4 o su@eito ta3" %a5 ua *escri'o *etal;a*a *os pe&sae&tos4 as per*e o %io co&*utor4 &o co&clui as i*eias4 ao co&tr=rio *a prolii*a*e e !ue4 apesar *a i&coer>&cia4 as i*eias so co&clu/*as. , # pensamento vai&se desviando para outros temas e no se c'ega a nen'uma concluso. ; caracter%stico das demências.
Perse+era'o: $esig&a a *i%icul*a*e ou i&capaci*a*e e u*ar *e assu&to. # pensamento perseverante mostra uma dificuldade em mudar o conte/do do discurso em funço do di6logo que se estabeleceu com a outra pessoa, mesmo que o outro tente mudar de assunto, o su*eito volta ao mesmo. Tor&a,se particulare&te i&te&sa &a a&sie*a*e patológica: o %oco *a perse+era'o " o
tea *as preocupa'6es e aea'as !ue gera a!uela a&sie*a*e. Por outro lado, ta3" est= prese&te &o pe&sae&to o3sessi+o: o su@eito se&te !ue ai&*a &o *isse tu*o acerca *a!uele assu&to e &o co&segue u*ar *e tópico . Ainda, os ;ipoco&*r/acos ta3" t> *i%icul*a*e e %alar &outra coisa !ue &o as *oe&'as !ue ac;a !ue t> ou !ue po*e +ir a ter. Clo!ueios ou I&terrup'6es *o pe&sae&to: Su3itae&te4 o *iscurso *o su@eito " i&terropi*o4 apesar *e &o ter ;a+i*o &e&;ua pertur3a'o *a eória ou *a co&sci>&cia. su@eito &o co&segue eplicar por!ue " !ue esta parage *o pe&sae&to e *a associa'o *e i*eias ( é isto que est6 na sua génese, se&te *e algua %ora !ue l;e rou3ara as i*eias. Isto te a +er
co o co&teto psicopatológico o&*e ocorre: as psicoses es!ui5o%r"&icas4 o&*e ;= ua per*a *e liga'6es lógicas e&tre as i*eias4 &oea*ae&te atra+"s *e i&terrup'6es &o pe&sae&to. , -sto&me a roubar o pensamento porque no querem que eu pense. ?= e&to4 ua lacu&a &o
pe&sae&to4 se gra&*es pertur3a'6es cog&iti+as4 &oea*ae&te a &/+el *a eória.
$esagrega'o e I&coer>&cia: A &/+el *o pe&sae&to e *iscurso. T> a +er co o grau *e copree&si3ili*a*e *os esos. prieiro caracteri5a,se por %rases correctas4 as !ue &o t> ua liga'o lógica e&tre si4 so %rases paralógicas: &o esto associa*as &e a*apta*as < reali*a*e. a*a %rase correspo&*e a ua i*eia. : 2>ue 'oras so )alta um dia para o fim do mundo3. A desagregaço é caracter/stica *o pe&sae&to es!ui5o%r"&ico.
o e&ta&to4 !ua&*o a i&copree&si3ili*a*e " total4 %ala,se e i&coer>&cia *o pe&sae&to4 prese&te e esta*os co&%usio&ais e co&%uso,o&/ricos. L o re%leo &o pe&sae&to e &o *iscurso *e ua altera'o pro%u&*a *a +igili*a*e4 *e ua *esorie&ta'o e&tal. , Pertur3a'6es *o o&teB*o *o Pe&sae&to: = I*eias 3sessi+as: Aparecem tendencialmente em psicopatologia neur!tica, principalmente. 9 I*eias $elira&tes: 0aracter%sticas das psicoses.
1) aracteristicas orais (coo aparece < co&sci>&cia) o
Iposi'o co&tra +o&ta*e.
o
esist>&cia aos es%or'os *o su@eito: o su*eito no consegue deiar de pensar nelas, por mais que tente . , I&*u'o Para*oal. : Ideias 2erradas3 causam grande sofrimento ao su*eito que no as consegue abandonar Bpensar em seo oral durante a missa.
o
i+i*as coo estra&;as ao u – 8uta I&ter&a (ego,*istó&icas): >uer di$er que o su*eito que ten'a ideias de d/vida ou outras, recon'ece que estas ideias no fa$em sentido, mas no as consegue eliminar. @6, ento, uma eperiência psicol!gica de que estas ideias so superiores ao seu controlo e pre*udicam a sua vida, o su*eito luta, mas no as consegue vencer. & A ansiedade s! é aliviada temporariamente. ste e u *os
aspectos ce&trais !ue *isti&gue as i*eias o3sessi+as *as i*eias *elira&tes. stas Bltias so ego,si&tó&icas (i.e. &o estra&;as ao eu)4 o su@eito a*ere totale&te ao seu co&teB*o e acre*ita &elas. o
Hua&to aior o es%or'o para as a%astar4 ais se ip6e.
o
Po*e co&*u5ir a actos (copuls6es): 5estas ideias, começa a nascer uma ansiedade com base na d/vida: o su*eito sabe que fe$ algo bem, mas tem de a fa$er outra ve$, no consegue ficar descansado se no o fi$er. A compulsiva ocorre ao n%vel do comportamento e est6 frequentemente ligado às obsessões.
Processos psicológicos e&+ol+i*os &as i*eias o3sessi+as: •
Percep'o (o3@ectos perce3i*os): : certas pessoas podem ter ideias obsessivas quando vêem um ob*ecto negro, um gato, por eemplo. Acreditando que isso d6 a$ar, a pessoa desenvolve uma série de comportamentos para evitar esse a$ar.
•
-eória (recor*a'6es): : # su*eito lembra&se que fec'ou a porta, mas começa a pensar: 2
se sepre copuls6es *e +eri%ica'o. •
Iagi&a'o (%a&tasias): 4o mais raras e tendem a afectar su*eitos com crenças religiosas fortes. : # su*eito que quer ser padre, sempre que est6 na Igre*a, fica obcecado com os seios da 8ossa 4en'ora. & Ideias contrastantes com a situaçoNconteto.
I*eias 3sessi+as – Acopa&;a*as ou &o: •
3sessi+o,opulsi+as B5/vidaNCerificaço.
•
3sessi+o,ó3icas (o&tai&a'o8a+age): :
•
3sessi+as Puras Bescr/pulos, recordações, especulações.
I*eias 3sessi+as – o&teB*os ou Teas: •
$B+i*a.
•
o&tai&a'o.
•
a+ila'6es %ilosó%icas Bideias obsessivas em que o su*eito pensa se 5eus eiste ou no, por eemplo. (em a ver com questões de pensamento transcendental e metaf%sico.
•
I*eias *e co&traste Beemplos da igre*a e do padre.
•
Aritoa&ia Bmania da contagem, resultante do pensamento do obsessivo que tem que estar sempre ocupado com alguma coisa, a espera é, ento, easperante. As aritmomanias so muito frequentes nos obsessivos.
2) aracter/sticas %orais (coo aparece < co&sci>&cia): >uando é que uma ideia pode ser considerada delirante >uais so os critérios em Psicopatologia para determinar isso
tiologicae&te4 *el/rio sig&i%ica sair *o sulco4 a!ui sair *a reali*a*e. •
e%lecte %e&óe&os !ue &o aco&tecera: à pessoa que tem essas ideias. (oda a gente sabe disso, menos o pr!prio, ou se*a, no so partil'adas pelo grupo prim6rio onde est6 integrado Bi.e. pessoas pr!imas: fam%lia, amigos, colegas de trabal'o.
•
perie&ta*as co a co&+ic'o *as i*eias +er*a*eiras: Ao contr6rio das ideias obsessivas, o su*eito no cr%tica as ideias, aceita&as. -stas ideias fa$em parte de um imagin6rio patol!gico: o su*eito no so as aceita, como acredita convicta e fortemente que elas so reais, no '6 nen'uma luta interna. Portanto, o su*eito resiste à argumentaço l!gica. , # su*eito perdeu o *u%$o da realidade: *6 no consegue distinguir o que é real e o que é imagin6rioS é esta a essência deste imagin6rio patol!gico.
•
o&teB*os i&+eros/eis: A probabilidade de ter acontecido aquilo que o su*eito di$ é igual a F.
•
A%asta,se *a reali*a*e pessoal *o su@eito.
•
o o*i%ic=+eis pela eperi>&cia.
I*eias $elira&tes – G"&ese Patológica: # que as determina ou a que perturbações esto associadas: •
Pri=ria – Pertur3a'o *o pe&sae&to Bpsicoses esqui$ofrénicas, paran!ia O psicose paran!ide: pertur3a'o i&tr/&seca4 i&ter&a *os processos *e pe&sae&to. Jemete para estas psicoses em que '6 uma profunda perda de *u%$o da realidade.
•
Secu&*=ria – Pertur3a'6es *a co&sci>&cia Bestados confuso&on%ricosS Pertur3a'6es a%ecti+as Bdepressões psic!ticas, As i*eias *elira&tes esto sepre liga*as < psicose (se ;= psicose4 po*e &o ;a+er
i*eias *elira&tes4 as se ;= i*eias *elira&tes4 ;= psicose). I*eias $elira&tes – o&teB*os ( !ue " o tea): " o argue&to ou %ic'o %ora*a por 1 ou ais i*eias *elira&tes su3or*i&a*as a u tea. su@eito !ue *elira " o protago&ista pri&cipal4 !ue &o +i+e as i*eias coo %ic'o4 as si coo reali*a*e a3soluta. ste su@eito co&strói a sua eist>&cia atra+"s *a %ic'o !ue *ese&+ol+e.
•
"m tema é a i&%lu>&cia ou ac'o eterior: o su*eito sente que outra entidade eterior l'e influencia o pensamento, os afectos e os actos. Assim, parte do -u é vivida como estran'a para o su*eito , Perda de unidade do -u, perda de actividade do -u, fuso com o eterior.
•
Se&tie&to *e ;ostili*a*e *o a3ie&te +ira*a co&tra o su@eito e +i+i*a co passi+i*a*e: o su*eito sente que, em qualquer lugar p/blico, todos o observam, criticam e avaliam negativamente. # su*eito deia de ir a estes s%tios em que isso acontece, no combatendo o facto. 28o me tratam como deveriamS riem&se de mim, observam&me, fiam ol'aresS referem&se a mim nas suas conversas3.
•
Se&tie&to *e persegui'o: agressividade eterna virada contra o su*eito para causar pre*u%$o e vivida com reacço. # pre*u%$o pode ser de v6rios tipos: corporal Benvenenamento, morte, moral Binsulto, cal/nia, fa$er pouco ou material Broubo, epulso. -nquanto nas ideias acima, o su*eito no as combate, é passivoS aqui o su*eito afecta os agentes que, na sua opinio, l'e esto a tentar pre*udicar.
•
$el/rios ;ipoco&*r/acos: Ideia de ter sido atingido por doença grave, possu%do ou ter sofrido transformações corporais, é ligeiramente diferente da 'ipocondria normal, aqui fala&se em 'ipocondria psic!tica. , (ransformaço e negaço corporal, possesso corporal, agresso corporal. "m eemplo é o del%rio de transformaço de !rgo: o su*eito di$ que est6 morto porque o coraço parou de bater
•
Auto,*es+alori5a'o: Urande tema dos del%rios depressivos. Inclui a culpa, a ru%na e a 'ipocondria. A vivência caracteri$a&se por uma retracço do -u com triste$a depressiva e sentimentos de baia de valor pessoal.
•
Gra&*e5a: I*eias *elira&tes epa&si+as ou egaloa&/acas. A vivência caracteri$a&se por uma epanso do -u, com euforia e sentimentos de omnipotência e poderio. Incluem a
%ilia'o ilustre Bo su*eito ac'a ser fil'o de reis, por eemplo, re%ora Bo su*eito sente que vai causar uma grande mudança, i&+e&'o ge&ial4 erotoa&ia4 isso *i+i&a Bo su*eito sente que est6 em contacto com uma entidade sobrenatural Bi.e. 5eus ou 5iabo e deve reali$ar as missões que l'e do. , $el/ros o&op=ticos. -stes del%rios m%sticos esto frequentemente presentes nos del%rios de grande$a e so vividos com grande intensidade. •
iBe: I*eias *elira&tes celot/picas. # su*eito acredita na infidelidade do su*eito e procura atac6&lo ou a pessoa com quem ele a est6 a trair.
10ª Aula Teórica (29.11.2010):
Psicopatologia *o So&o so&o " u coportae&to e ta3" u esta*o *e %u&cio&ae&to ;ua&o !ue alter&a co a +ig/lia. , 8as 9? 'oras que dura o dia, a proporço do sono em relaço à vig%lia é vari6vel devido a factores ambientais, por eemplo. )ala&se ento em rito +ig/lia,so&o: um ritmo biol!gico vivido a n%vel psicol!gico pelo ser 'umano de diversas maneiras. so&o asse&ta assi
e eca&isos &euro%isiológicos copleos , sistea *e &euró&ios *a +ig/lia e sistea *e &euró&ios *o so&o4 locali5a*os &o tro&co cere3ral. A eperi>&cia psicológica co&scie&te *o su@eito " orga&i5a*a segu&*o este rito *e +ig/lia,so&o: os ;or=rios *e tra3al;o4 a roti&a *i=ria4 etc. A !uali*a*e *o so&o est= relacio&a*a co u aspecto psicológico !ue " o 3e,estar *o su@eito: a n%vel mental e corporal, sentir&se em 'armonia consigo pr!prio. , peri>&cia su3@ecti+a i&*i+i*ual. Por outro la*o4 a !uali*a*e *o so&o est= relacio&a*a co a saB*e: o estar sau*=+el ta3" est= liga*a < !uali*a*e *o so&o. Isto revela de alguma forma o impacto e a import1ncia das perturbações do sono, especialmente aquelas que alteram a qualidade do sono.
&oral e patológico ta3" est= a!ui prese&te: o !ue " &oral e patológico &o so&o# ; uma resposta dif%cil de dar, uma ve$ que eiste ua gra&*e +aria3ili*a*e *e su@eito para
su@eito: o !ue " u so&o sau*=+el " *i%ere&te e&tre su@eitos4 eso ao lo&go *o ciclo *e +i*a. s 3e3"s4 por eeplo4 *ore e acor*a sucessi+ae&te *e acor*o co as suas &ecessi*a*es alie&tares: so&o poli%=sicoD o eso aco&tece para os i*osos. M= os @o+e&s e a*ultos4 o so&o te&*e a ser o&o%=sico. u se@a4 a "*ia *e ;oras a*e!ua*as *e so&o e a*ultos " 7, ;oras4 as *epois ;= *i%ere&'as e&tre os su@eitos a*ultos. co&teto cl/&ico4 o crit"rio !ue se utili5a para a@u*ar a esta *isti&'o " a a+alia'o e a copara'o !ue o su@eito %a5 co&sigo próprio e &o co os outros , u a&tes *oria ;oras e agora só co&sigo *orir F ;oras por &oite. os a*ultos sau*=+eis4 7OX " u so&o le&to e pro%u&*o4 restaura*or4 e&!ua&to 2OX *o seu so&o " super%icial4 ta3" c;aa*o *e so&o para*oal4 ua +e5 !ue to*os os seus sisteas corporais esto acti+os coo se esti+esse acor*o e4 &o e&ta&to4 " uito *i%/cil acor*=,lo. -as &o 3e3"4 este so&o para*oal @= co&stitui O0X *o seu so&o. @6 que con'ecer ento as grandes variabilidades individuais do su*eito, o ciclo de vida em que se encontra, etc. A gravide$, por eemplo, altera os padrões de sono, mas no significa patologia.
-as o !ue " e&to o so&o# L u esta*o perio*icae&te &ecess=rio4 relati+ae&te i&*epe&*e&te *e circu&stN&cias eter&as4 caracteri5a*o pela suspe&so *as rela'6es *o ser co o seu eio (?e&ri Pi"ro&). M= o so&o pertur3a*o te&*e a ser %re!ue&te4 pri&cipale&te as i&só&ias. ?= tr>s pergu&tas c;a+e !ue se %a5e e a+alia'o cl/&ica para perce3er coo " !ue o su@eito passa a &oite: o
1, oo " !ue +oc> *ore *e &oite# , Pergunta aberta que suscita resposta do paciente, centrada no 20omo é queW3. L ua pergu&ta c;a+e para i*e&ti%icar se
esto prese&tes i&só&ias: pertur3a'o ais %re!ue&te *o so&o. $esig&a a %alta *e so&o !ue o su@eito se !ueia (!ueia su3@ecti+a – " co&stru/*a &o *iscurso *o su@eito)D " a %alta e co&ciliar (i&só&ia *e a*orecie&to) eou a&ter o so&o (i&só&ia i&tercalar). Pode ainda 'aver uma i&só&ia teri&al ou *espertar precoce: o su*eito acorda no final da noite e *6 no consegue voltar a adormecerS perturbaço diurna relacionada com a falta de sono: o dormir mal durante a noite tende a provocar mal& estar durante o dia, especialmente se isto *6 dura '6 algum tempo , i&só&ias *e curta
e lo&ga *ura'o , !ual o crit"rio teporal !ue " a!ui usa*o# -e&os *e F sea&as " *e curta *ura'o. As causas so uito *i%ere&tes para os *i%ere&tes tipos *e i&só&ias: psicol!gicas, psicopatol!gicas, org1nicas, f%sicasWda% a import1ncia de fa$er uma boa entrevista cl%nica.
-as e psicopatologia4 a a&sie*a*e patológica *ese&+ol+e a!ui ua gra&*e iportN&cia4 ua +e5 !ue4 e esta*os *esse tipo4 as i&só&ias *e a*orecie&to esto praticae&te sepre prese&tes. Por outro la*o4 a *epresso e&*óge&a (triste5a patológica) relacio&a,se co *espertares *easia*o precoces (i&só&ia teri&al): assi !ue acor*a4 &o co&segue *orir ais. o
2, Te so&ol>&cia ecessi+a *ura&te o *ia#
o
F, ?= algu" !ue se !ueia *a sua %ora *e *orir# ?= pertur3a'6es *o so&o !ue o su@eito &o te co&sci>&cia e !ue só po*e ser *etecta*as se algu" *orir co o su@eito se *er co&ta *isso4 coo por eeplo as ap&eias *o so&o Bconsiste em parar respirar durante instantes no sono. -stas pessoas geralmente acordam cansadas,
uma ve$ que a funço do sono de recuperaço de energia no se verificou e, assim, durante o dia apresentam uma grande sonolência.
IportN&cia cl/&ica *as i&só&ias: 1O a 20X *a popula'o geral so%re *e i&só&ia (70X,0X " i&só&ia *e lo&ga *ura'o4 i.e. maior que + semanas. Isto aprese&ta poss/+eis co&se!u>&cias a +=rios &/+eis: *ii&ui'o &a e%ici>&cia cog&iti+a Btodas as actividades ou tarefas que ei*am concentraço, atenço e mem!ria, entre outros, so&ol>&cia *iur&a4 ce%aleias Bdores de cabeça,
irrita3ili*a*e4 autoe*ica'o Ba tendência aqui é a pessoa usar medicamentos inadequados para tratar a ins!nia, a3uso e *epe&*>&cia *e 3e&5o*iape5i&as Bposs%vel consequência da medicaço para tratar as ins!nias, risco *e aci*e&tes Badormecimento ao volante, acidentes de trabal'o, etc.
$e&tro *as pertur3a'6es *o so&o4 as i&só&ias so as ais iporta&tes. A classi%ica'o actual *estas pertur3a'6es ": •
$isó&ias: o
I&só&ias.
o
?ipersó&ias.
o
Pertur3a'6es *o rito +ig/lia,so&o: causadas por factores ambientais como o tra3al;ar por tur&os4 o jetlag 4 u*a&'as *e ;or=rio.
•
Parasó&ias: $is%u&'6es associa*as ao so&o (e: pesa*elos , sonos carregados de ang/stia, sonambulismo, apneias, bruismo O ranger os dentes enquanto dorme, etc.). A
aior parte *estas *is%u&'6es &o t> sig&i%ica*o patológico. elati+ae&te e a sua pertur3a'o *o so&o# ?= +=rios *iscursos,tipo: u *uro uito al.4 o *uro !uase &a*a.4 Te&;o uita *i%icul*a*e e *orir.4 Passo to*as as &oites e claro.4 A partir *e carta ;ora4 &o *uro.4 etc. , As pessoas co&stroe este *iscurso e %u&'o *a sua preocupa'o pera&te as i&só&ias e ua *as te&*>&cias " usar u *iscurso altae&te *icotóico: a *icotoia e&tre 3e e al4 o su@eito co i&só&ia &u&ca ac;a !ue *ore assi,assi4 *ore sepre al. Por outro la*o4 a a3soluti5a'o ta3" est= prese&te4 co o uso *e teros *e &a*a4 &u&ca4 to*as4 etc. , ipacto eocio&al e psicológico !ue a i&só&ia te co&tri3ui para a apli%ica'o *a !ueia por parte *o su@eito. -st6 provado por estudos laboratoriais controlados que eiste esta amplificaço.
isiologia *o so&o: •
So&o 8e&to (st=*ios I4 II4 III e I).
•
So&o =pi*o4 Para*oal ou - (st=*io ).
•
st=*ios: o
I, 4ono Meve BEK.
o
II – 4ono Migeiro BEFK.
o
III e I – 4ono Mento Profundo B=E a 9EK.
o
– 4ono Paradoal B9F a 9EK – s so&;os so ais cou&s a!ui e ocorre e gra&*e parte *e+i*o < co&soli*a'o acti+a *a eória !ue o so&o perite. #s terrores nocturnos, por outro lado, esto relacionados com a actividade on%rica e fa$em com que as pessoa acorde de repente durante a noite, ansiosa e nervosa, mas sem se lembrar do sono.
ala,se e ciclos *e so&o (So&o 8e&to Y So&o Para*oal)4 !ue *ura e&tre 90 e 100 i&utos e ocorre e&tre a O +e5es por &oite. Tipos *e I&só&ias: •
I&icialI&tercalarTeri&al: o
I&só&ia I&icial ou *e A*orecie&to: $i%icul*a*e e a*orecer &o i&/cio *a &oite. (em relaço com %actores a3ie&tais como ru%do ou calorNfrio ecessivos, bastante luminosidade. (ambém podem ter relações com %actores *e stress4 como preocupaço. , !ue " !ue +oc> pe&sa !ua&*o est= a te&tar a*orecer#. s
pe&sae&tos associa*os &cia < co&sci>&cia *o su@eito !ua&*o este +ai *orir. s estiula&tes e ecesso Bcafe%na, por eemplo também podem causar este tipo de ins!nias. !uarto lugar4
a a&sie*a*e " ta3" u iporta&te %actor causal *a i&só&ia. o
I&só&ia I&tercalar: A a&sie*a*e é a patologia mais associada a este tipo de ins!nias, mas também eiste *oe&'as %/sicas que podem ter aqui um papel, como a 'ipertenso arterial O tenso arterial elevada de forma permanente.
o
I&só&ia Teri&al ou $espertar Precoce: A relaço aqui é essencialmente com a *epresso4 especialmente se for severa. #s estiula&tes *o S como a &icoti&a4 a
ca%e/&a e as a&%etai&as também podem levar a estas ins!nias e, assim, pode&se perguntar ao su*eito se tem andado a consumir algum tipo destas subst1ncias.
•
Situacio&alPera&e&te: rit"rio Teporal: o
urta $ura'o:
o
8o&ga $ura'o:
eete para %actores situacio&ais coo o stress e a a&sie*a*e4 que ocorrem em determinada altura da vida do su*eito e no o deiam dormir. Por isso as i&só&ias te&*e a ser
tra&sitórias4 as se *urare ais *e F sea&as4 e&to *e&oi&a,se i&só&ias pera&e&tes4 causa*as por eeplo por *ores usculares *e+i*o a ua co&*i'o *o su@eito4 !ue &o o *eia *orir. •
Pri=riaSecu&*=ria: 0ritério no muito relevante, sem grande aplicabilidade pr6tica: o
Pri=ria: 5esignam&se assim quando no se conseguem identificar factores causais.
o
Secu&*=ria: (ipo mais comum de ins!nias.
actores /sicos: 8o é boa ideia psicopatologi$ar as ins!nias, uma ve$ que '6 outros factores que as podem desencadear: •
$oe&'as rgN&icas: doenças encef6licas, 'ipertenso arterial, 'ipertiroidismo, /lcera duodenal, doenças febris, tosse, dores, dispneia, prurido, etc.
•
-e*icae&tos: 0ortic!ides, antidepressivos imipram%nicos, bloqueadores beta&adrenérgicos, etc.
•
stiula&tes: Abusos de cafe%na, tabaco e 6lcool.
actores Situacio&ais: Podem caracteri$ar&se como factores psicol!gicos: •
Aco&tecie&tos i&*utores *e stress: Muto, separaçoNdiv!rcio, perda de emprego, novas funções profissionais, eames, etc.
•
-u*a&'a *e ;or=rios e tur&os.
•
actores %isiológicos (per/o*o e&strual).
Psicopatologia: Po*e,se co&statar a tra&s+ersali*a*e *a i&só&ia4 esto prese&tes e !uase to*as as pertur3a'6es e&tais. Hua&to ao tepo4 as i&só&ias ais cou&s causa*as por estas pertur3a'6es so *e lo&ga *ura'o (ais !ue F sea&as): •
Perturbaço de ataques de p1nico.
•
Ansiedade generali$ada e f!bica.
•
5epressões: grande consumo de 6lcool por parte do su*eito.
•
-stados man%acos.
•
Perturbações mentais org1nicas.
•
Psicoses: o su*eito fuma bastante.
•
8euroses: a depresso pode levar a ins!nias terminais, mas as neuroses podem estar presentes *untamente com as depressões & cru$amento de patologias. Pessoas com neurose tendem a fumar muito ou a ingerir muitas subst1ncias estimulantes como cafe%na.
•
Alcoolismo e toicodependências.
$e ua %ora geral4 &o eiste i&só&ias totais4 elas te&*e a ser parciais: o su@eito *ore algua coisa. o e&ta&to4 ;= patologias !ue po*e causar i&só&ias totais coo as psicoses es!ui5o%r"&icas4 particulare&te &os episó*ios agu*os4 os esta*os a&/acos4 etc. Se prolo&ga*as po*e4 por eeplo4 causar pertur3a'6es *a percep'o coo as aluci&a'6es. I&só&ias – Sig&i%ica*os Psicológicos: >ualquer que se*a a causa da ins!nia, esta tem diferentes significados psicol!gicos: •
ela'o co o co&%lito actual.
•
-e*o *e per*er o co&trolo: certas pessoas têm medo de adormecer porque ac'am que podem morrer durante o sono , ang/stia recorrente causada pelo medo da morte.
•
3te&'o *e ga&;o secu&*=rio: para algumas pessoas, a ins!nia pode ser usada de forma mais ou menos consciente pelo su*eito para que este evita alguma situaço & 2'o*e no posso ter seo porque ten'o andado a dormir mal, preciso de dormir3.
•
ecalcae&to *a %u&'o *o iagi&=rio: i&co&scie&tee&te4 o su@eito *ese@a &o so&;ar4 &a e*i*a e !ue estes o co&%ro&ta co eo'6es *esagra*=+eis e4 por isso4 recalca a sua parte *a e&te !ue l;e perite so&;ar. Isto " +eri%ica*o e *oe&'as psicosso=ticas: doenças f%sicas de causa mais ou menos descon'ecidas, mas que se admite ter impactos psicol!gicos, como a artrite reumat!ide. 4o doenças cr!nicas, mas que evoluem
por surtos Bagudi$aço, e nesses per%odos de surto '6 a c'amada precipitaço psicol!gica.
Te&*e a aparecer e alturas *e acuula'o *e situa'6es *e +i*a *i%/ceis. Aca3a por &o ter eória *os seus so&;os4 a%ira co co&+ic'o !ue &u&ca so&;ara &a +i*a. @ipersó&ias o&t/&uas: $esig&a a so&ol>&cia ecessi+a *ura&te o *ia. •
?ipersó&ias rgN&icas: 0ausadas por doenças org1nicas, 'ep6ticas e renais, 'ipotiroidismo.
•
?ipersó&ias Psicog"&ias: 5epresso at%pica Bapesar de a perturbaço do sono mais associada à depresso ser a ins!nia, também '6 outras pessoas deprimidas que podem dormir muito e, ainda assim, sentir&se com sono durante o dia. 4o mais comuns na adolescência e na vel'ice, @isteria, Lulimia 8ervosa, 0omportamento evitativo.
?ipersó&ias Paro/sticas: A so&ol>&cia ecessi+a &o ocorre *ura&te to*o o *ia4 as si por ata!ues repe&ti&os *e so&o e !ue o su@eito " i&+a*i*o por essa so&ol>&cia. •
S/&*roa *e PicVZicV (?ipersó&ia Y 3esi*a*e Y Ap&eias ecorre&tes).
•
S/&*roa *e Ulei&e,8e+i& (?ipersó&ia Y -ega%agia Y Irrita3ili*a*e).
•
arcolepsias (Ata!ues *e so&o Y Per*a *e tó&us uscular Y Paralisias *o so&o).
Parasó&ias: e&óe&os a&orais !ue ocorre *ura&te o so&o: •
Cruiso Branger os dentes durante a noite repetidamente.
•
Cala&ceios *e ca3e'a.
•
-ioclo&ias.
•
Aluci&a'6es ;ip&agógicas B/nica forma de alucinaço sem significado patol!gico. #correm na transiço para o sono profundo. 0onsiste em, por eemplo, o su*eito pensa que ouve um determinado som como a campain'a.
•
So&iló!uia B)alar a dormir.
•
Ata!ues *e pN&ico Bcom significado patol!gico. Pode também aparecer no su*eito o medo de voltar a dormir porque sente uma ansiedade ecessiva e ac'a que, se voltar a adormecer, morrer6.
•
&urese Btem significado patol!gico, ocorre nas crianças, consiste em urinar na cama.
•
&coprese Btem também significado patol!gico, ocorre nas crianças, consiste em defecar na cama.
•
Terrores &octur&os Bsignificado patol!gico, ocorre nas crianças.
•
Pesa*elos B@6 uma ligaço com a ansiedade patol!gica, as pessoas ansiosas tendem a ter mais pesadelos. L *i%ere&te *os terrores &octur&os: !ua&*o a pessoa te u pesa*elo4
ela le3ra,se *as iage&s *o so&;o após acor*ar4 algo !ue &o aco&tece &os terrores &octur&os. •
Paralisia *o so&o B# su*eito acorda repentinamente a meio da noite e, por instantes, no se consegue meer, no consegue mover os m/sculos.
•
So&a3uliso Bepis!dio amnésico, pode estar relacionado com uma certa imaturidade do 480. 4e o sonambulismo s! aparece na vida adulta, pode estar ligado com psicopatologia, nomeadamente neurose 'istérica.
11ª Aula Teórica (0Q. 12. 2010): Psicopatologia *a Percep'o: As pertur3a'6es associa*as co a percep'o te&*e a ser *e *ois tipos: tra&s%ora'6es *a percep'o (*istor'6es percepti+as – o o3@ecto " real4 as o su@eito altera alguas *as suas caracter/sticas ao percepcio&=,lo coo a cor ou a %ora4 as ilus6es so u eeplo ou perturbações que caracteri$am por um sentimento de estran'e$a face àquilo que é percepcionado que pode estar ligado à despersonali$aço ou desreali$aço , estra&;e5a *a percep'o ou estra&;e5a
*o perce3i*o). Por outro la*o4 po*e ta3" ser &o+as percep'6es (erros percepti+os – o su@eito percepcio&a o3@ectos !ue &o eiste. este caso4 &o ;= est/ulo eter&o apesar *e eistir percep'o4 ou se@a4 o o3@ecto te to*as as copo&e&tes *o o3@ecto. 8o entanto, pode eistir um est%mulo interno que desencadeie isto, as aluci&a'6es so u eeplo4 *6 que so percepções sem ob*ecto, esto presentes particularmente nas psicoses. Alguns autores, porém, consideram as ilusões como estando no grupo das novas percepções e no nas transformações da percepço. As ilus6es &orais te&*e a *e+er,se < *istrac'o *o
su@eito e gerale&te so corrigi*as pelo su@eito &o oe&to e !ue ocorre. Por sua +e54 as ilus6es patológicas aprese&ta outras caracter/sticas. !ue " a percep'o# L o processo *e toa*a *e co&sci>&cia *os *a*os se&soriais (i&ter&os e eter&os) e !ue perite a co&sci>&cia *o u4 *o corpo e *o u&*o. $epe&*e *o &/+el *e +igili*a*e4 ate&'o e esta*o eocio&al. @6 ento um registo se&sorial Bi.e., é necess6rio que os !rgos sensoriais este*am %ntegros para que a percepço se dê de forma normal. &to pertur3a'6es percepti+as po*e *e+er,se a causas
orgN&icas a &/+el cortical ou *os órgos se&soriais. stas causas orgN&icas *e&oi&a,se peri%"ricas se esto relacio&a*as co os órgos *os se&ti*os e ce&trais se t> a +er co o córte respecti+o. Assim, estas causas devem&se a factores f%sicos e no necessariamente a psicopatologias. •
orporali*a*e: o ob*ecto tem forma, tetura, cor, dimenso e aparece com essas caracter%sticas perante o su*eito.
•
Mu/5oeali*a*e: L atra+"s *a percep'o !ue o su@eito co&segue *isti&guir a!uilo !ue " &oral *a!uilo !ue " iagi&=rio4 !ue ele e&te&*e o u&*o. [a *as caracter/sticas *as aluci&a'6es " a co&+ic'o *a reali*a*e: o su@eito acre*ita &o !ue est= a +er. este se&ti*o4 so seel;a&tes
tr>s aspectos: i*eias *elira&tes4 *istor'6es percepti+as e *e%ora'o *o @u/5o cr/tico e *a reali*a*e. Por outro la*o4 o &/+el *e +igili*a*e ta3" po*e estar iplica*o &as pertur3a'6es *a percep'o4 para !ue ela ocorre &orale&te4 o su@eito precisa *e estar +igil e &o ;ipo+igil ou ;iper+igil. Assi4 " *e esperar pertur3a'6es &a percep'o se estas pertur3a'6es *e co&sci>&cia esti+ere prese&tes. , I&tegri*a*e Se&sorial. Ainda, os processos de atenço e concentraço também podem ter um papel, por eemplo, perturbações por défice de atenço podem levar a erros perceptivos devido a défices de atenço. "m /ltimo pressuposto é o esta*o eocio&al: o estado da ansiedade relacionado com a import1ncia motivacional que determinado acontecimento tem para mim pode levar a ilusões ou outros erros perceptivos. Por outro la*o4 a *epresso ta3" co&*icio&a os processos
percepti+os. •
Sig&i%ica'o.
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$eteri&a&te *o coportae&to.
, PT[CA\]S H[ATITATIAS – $IST\]S PPTIAS Prendem&se com o &Bero *e percep'6estra&s%ora'o *a percep'o:
•
?iperpercep'o (;iper+igili*a*e4 ecita'o a&/aca): $o,se ais percep'6es4 *e %ora ais +i+a e i&te&sa. sta*o psicopatológico cu@a ess>&cia asse&ta &a *ii&ui'o *o liiar percepti+o , o su*eito consegue percepcionar muito mais ob*ectos do que em estado normal. Por outras palavras, o capo percepti+o *o su@eito aue&ta co&si*era+ele&te.
As cores so uito +i+as e ;= u eagero *a ate&'o passi+a: todos os est%mulos captam a atenço do su*eito. (endem a ocorrer nos estados de 'ipervigilidade e ecitaço man%aca. •
?ipopercep'o (;ipo+igili*a*e4 *epress6es): e*u'o *o &Bero e i&te&si*a*e *a +i+>&cia *as percep'6es. Percepcio&a e&os est/ulos e aqueles que consegue percepcionar, é como se perdessem a vitalidade e a intensidade crom6tica Bcores. ?= e&to
u aue&to *o liiar percepti+o. Podem estar associados a estados depressivos e de 'ipovigilidade.
, PT[CA\]S H[A8ITATIAS: S PPTIS $esig&a altera'6es &a !uali*a*e *a percep'o. •
stra&;e5a *o percepcio&a*operce3i*o (*esperso&ali5a'o e *esreali5a'o): é o componente perceptivo dos fen!menos de alteraço da consciência do -u, ou se*a, despersonali$aço Bem relaço ao pr!prio e desreali$aço Bem relaço ao mundo. A
+i+>&cia " *e irreali*a*e: as coisas co&ti&ua a eistir4 as aparece coo estra&;as e i&sólitas ao su@eito. , st= e&+ol+i*a ua copo&e&te eocio&al: a ang/stia est6 presente, o su*eito percebe que algo se est6 a passar, mas no sabe bem o quê. : A min'a cara parece&me estran'e$a , %e&óe&o *e estra&;e5a corporal &a *esperso&ali5a'o. #corre geralmente em todos os estados de despersonali$aço e desreali$aço, mas " especiale&te
ais i&te&so !ua&*o ocorre e psicoses4 pri&cipale&te psicoses es!ui5o%r"&icas. •
$i+iso *a percep'o (es!ui5o%re&ia4 aluci&og"&ios): )en!meno em que '6 uma *esi&tegra'o percepti+a , os est/ulos pro+e&ie&tes *o eso o3@ecto so percepcio&a*os *e %ora separa*a. : # su*eito observa um p6ssaro Bcomponente visual a cantar Bcomponente auditiva, mas percepciona ambas as componentes como separadas, para ele pertencem a ob*ectos ou est%mulos distintos. 8o entanto, o su*eito continua a saber que a origem é a mesma. -ais ua +e54 te !uase sepre a +er co psicoses e ta3"
co eperi>&cias aluci&og"&ias (psicoses tóicas4 especiale&te atra+"s *a escali&a). •
$e%ora'6es espaciais ( delirium4 aluci&og"&ios): &cia coo a ;ipo+igili*a*e e a co&%uso e&tal co *el/rio. , lutua'6es *o esta*o *e +ig/lia. Por outro lado, também podem derivar de aluci&a'6es +er3ais4 que podem ter a ver com animais: vistos como pequenos e
que o su*eito pensa que l'e esto a subir pelo corpo Bc'amam&se 5oopsias . , Po*e
acopa&;ar as aluci&a'6es4 os o3@ectos aluci&atórios ta3" po*e ser *e%ora*os a &/+el espacial. A!ui a eperi>&cia aluci&og"&ia e !ue isto po*e ocorrer @= est= ais liga*a ao 8S$. •
Ilus6es (percep'6es *e%ora*as *o o3@ecto real – *istor'6es percepti+as): as ilus6es4 ;= u o3@ecto eter&o !ue " real4 o !ue aco&tece " !ue ele " *e%ora*o pelo su@eito e4 *essa %ora4 " percepcio&a*o *e %ora *i%ere&te. Porta&to4 " ua percep'o *e u o3@ecto real a*ultera*a ou *e%ora*a pelo su@eito. Te tr>s copo&e&tes: prese&'a *o o3@ecto (corporali*a*e)4 *istor'o *a!uilo !ue " perce3i*o e4 por %i4 possi3ili*a*e *e correc'o (o su@eito po*e corrigir a sua iluso). A eperi>&cia se&sorial " real. o
Ilus6es orais: Pouco frequente, é um fen!meno espor6dico . Po*e *e+er,se a %actores a%ecti+os Btenso, epectativa e ou *esate&'oD +olu&t=rias , ol'ar para as nuvens e ver coisas que no esto l6. Assi4 estas ilus6es &orais +olu&t=rias esto
liga*as < %a&tasia. T> ua caracter/stica !ue as ilus6es patológicas &o t>: a %acili*a*e *e correc'o posterior (corregi3ili*a*e – capaci*a*e *e corrigir). Ainda, o car=cter é isola*o: no esto associadas a outras perturbações mentais. o
Ilus6es Patológicas: As caracter%sticas so inversas: so recorre&tes4 esto sepre prese&tes !ua&*o a patologia est= prese&te. u esto relacio&a*as co pertur3a'6es *a +igili*a*e (;ipo+igili*a*e): o su*eito engana&se a percepcionar ob*ectos reais porque no tem a consciência activa o suficiente para captar correctamente as configurações dos est%mulos. Por outro lado, esta*os eocio&ais
patológicos coo a&ia4 a&sie*a*e e *epresso ta3" po*e ser causas: a alteraço do 'umor provoca deformações no ob*ecto percepcionado, concordantes com o estado de 'umor. , sto associa*as a outras pertur3a'6es. Por outro la*o4
so *i%icile&te corrig/+eis. •
Aluci&a'6es (percep'6es se o3@ecto a perce3er4 ape&as o su@eito " !ue percepcio&a a!uele o3@ecto – erros percepti+os): corre ua percep'o4 as &o ;= o3@ecto. o
o ;= est/ulo eter&o.
o
$i%ere&tes *as ilus6es e *as percep'6es *elira&tes: nas primeiras, '6 ob*ecto, mas este é deformado perceptivamente pelo su*eitoS nas segundas, '6 percepço correcta do ob*ecto, o que se altera é o significado que o su*eito l'e atribui.
o
o&+ic'o *a reali*a*e (cep'6es: aluci&ose *e lau*e e aluci&a'6es critica*as): +i+e as aluci&a'6es to reais coo as percep'6es reais4 as ;= ecep'6es: o su@eito te co&sci>&cia &o oe&to e !ue a aluci&a'o ocorre4 !ue &o " real4 ele critica,a. Al" *isso4 &o esto liga*as a outras patologias4 so *e causa orgN&ica Balucinose O distorço perceptiva com manutenço do *u%$o de realidade. , @u/5o *e irreali*a*e " co&coita&te co a aluci&a'o. Por outro
la*o4 as aluci&a'6es critica*as te&*e a ocorrer e su@eitos !ue @= ti+era aluci&a'6es !ua&*o esta+a pertur3a*os4 as agora !ue @= &o esto4 critica essas aluci&a'6es !ue te+e. L4 e&to4 u @ulgae&to a posteriori. Sla*e e Ce&tal (19) %ala *as aluci&a'6es coo ua eperi>&cia seel;a&te < percep'o e !ue: •
Aparece se est/ulo eter&o apropria*o.
•
Te %or'a e ipacto *a percep'o real: é vivida com a mesma intensidade e tem o mesmo impacto no comportamento do su*eito que uma percepço real.
•
o co&trola*a por !ue a eperie&ta.
•
Proce*e *e %o&tes i&ter&as a+alia*as i&correctae&te co eter&as (?oroZit54 197O): relacionada com uma das teorias psicopatol!gicas das alucinações sobre o processo de atribuiço: o su*eito atribui um fen!meno eterno a algo interno.
, Tipos *e aluci&a'6es: •
Aluci&a'6es Psicosse&soriais ou er*a*eiras: 0onsideradas por alguns autores como as verdadeiras alucinações porque t> to*as as caracter/sticas *as percep'6es &orais. ,
orporali*a*e4 espa'o eter&o4 *ese&;o *eteri&a*o4 %rescura se&sorial co&stN&cia *e %ora4 i&*epe&*>&cia *a +o&ta*e. Po*e *i5er respeito a !ual!uer o*ali*a*e se&sorial. aracteri5a psicoses aluci&atórias *e causa orgN&ica e &o orgN&ica. •
Aluci&a'6es Ps/!uicas ou Pseu*o,Aluci&a'6es: Só aparece e psicoses &o orgN&icas . 0aracteri$am&se por
serem
eperie&ta*as co alguas caracter/sticas *as
represe&ta'6es B4ub*ectividade, espaço interno, desen'o pouco n%tido e *as percep'6es Bfrescura sensorial, const1ncia da forma, independência da vontade.
Aluci&a'6es Psicosse&soriais ou er*a*eiras:
•
isuais Balucinose visual sensorial, alucinações on%ricas.
•
Au*iti+as Bacuasmas, alucinações auditivo&verbais ou fonemas: 2vo$es3.
•
l%acti+as e Gustati+as: so muito raras em psicopatologia, esto mais associadas a epilepsia do lobo temporal.
•
T=cteis.
•
T"ricas e $olorosas.
•
e&est"sicas ou orporais Be.g., c'oques eléctricos nos test%culos.
•
i&est"sicas ou -otoras.
as psicoses &o orgN&icas4 coo a psicose es!ui5o%r"&ica4 !ua&*o aprese&ta aluci&a'6es4 elas so pre*oi&a&tee&te au*iti+as e au*iti+o,+er3ais. as psicoses *e causa orgN&ica4 te&*e a pre*oi&ar as aluci&a'6es +isuais e t=cteis. o e&ta&to4 &o se sa3e propriae&te por!ue eiste esta *i%ere&cia'o to arca*a. Aluci&a'6es Ps/!uicas: Te&*e a pre*oi&ar e psicoses &o orgN&icas coo a es!ui5o%re&ia. •
Pseu*o,Aluci&a'6es er3ais B-co, transmisso e sonori$aço do pensamento.
•
Pseu*o,Aluci&a'6es Psicootoras er3ais (8i&guage): no sou eu que falo, so outros que me fa$em di$er o que no quero.
•
Pseu*o,Aluci&a'6es isuais (iage&s e&tais). ?= +=rios o*elos teóricos so3re as aluci&a'6es. Actuale&te4 ai&*a &o eiste u
o*elo teórico u&it=rio e co&siste&te acerca *o !ue pro+oca as aluci&a'6es &as *i+ersas pertur3a'6es. o*elo orgN&ico refere que as alucinações so epressões de informações arma$enadas, que emergem devido a desorgani$aço provocada por factor org1nico Be.g., processo irritativo do c!rte, libertaço da inibiço cortical. Por outro lado, o o*elo *i&Nico re%ere !ue as represe&ta'6es se&soriais *e ipulsos
i&co&scie&tes reprii*os4 &o *escarrega*os &o oe&to a*e!ua*o (e⁣el4 19O) . ?e&ri ^4 u autor %ra&c>s4 aprese&tou u o*elo coposto: o o*elo orga&o,*i&Nico !ue re%ere !ue as aluci&a'6es *eri+a *e %actores orgN&icos li3erta sisteas pulsio&ais. 12ª Aula Teórica (1F.12.2010): Psicopatologia *a Seuali*a*e (*o oportae&to Seual)
coportae&to seual est= relacio&a*o co ua *i+ersi*a*e *e %actores4 isto "4 ;= ua ultiplici*a*e *e %actores: podem ser i&*i+i*uais Bdependem do su*eito, podem depender do parceiro B%actores relacio&ais ou ainda %actores sociaisculturais , que incluem e*ucacio&ais e
religiosos !ue eerce ua i&%lu>&cia iporta&te so3re o o*o coo o su@eito +i+e a sua seuali*a*e eou orie&ta'o seual. stes %actores te&*e a i&teragir e&tre si &a pessoa. Por outro lado, também est6 presente a gra&*e +aria3ili*a*e i&*i+i*ual: a interacço de factores que confluem no su*eito causa estas diferenças, por eemplo ao n%vel do dese*o seual.
Assi4 &o " %i=+el coparar a seuali*a*e *o su@eito co outro4 a copara'o *e+e ser *o próprio para o próprio4 tal coo &o so&o (e.g.4 i&só&ias). olta&*o aos %actores4 os i&*i+i*uais *eteri&a a %ora coo4 e *eteri&a*a parte *a +i*a4 o su@eito +i+e a sua seuali*a*e. So aioritariae&te *e tipo 3iológico4 coo a i*a*e , espera,se !ue a +i+>&cia *a seuali*a*e se@a *i%ere&te &as +=rias %ases *o ciclo *a +i*a. Por outro lado, e relacionado com a idade, tem&se o *ese&+ol+ie&to ;oro&al Be.g., n%veis de testosterona. Ainda, o esta*o *e saB*e geral *o su@eito , que se estiver alterado, pode afectar o funcionamento seual do su*eito como a *ia3etes4 ;iperte&so4 *oe&'as +asculares4 etc. e as
su3stN&cias e*icae&tosas (e.g.4 a&ti*epressi+os)D =lcool4 *rogas4 etc. o pla&o i&*i+i*ual4 as &o !ue *i5 respeito aos %actores psicológicos4 est= prese&te4 por eeplo4 a i*e&ti*a*e *e g"&ero Bi.e., o su*eito estar seguro do seu género, deve ser pac%fica para que se possa viver a seualidade de forma equilibrada e satisfat!ria. Jelacionado com isto, fala&se em pertur3a'o *a i*e&ti*a*e *e g"&ero. (ambém relevante é o e!uil/3rio eocio&al e a%ecti+o: a forma como se responde emocionalmente às situações, nomeadamente seuais. ; de car6cter adaptativo, mas pode ter uma influência ao n%vel da resposta seual, em relaço à ecitaço, orgasmo, etc. #u se*a, muitas ve$es pode dar origem a perturbações, por eemplo uma ansiedade antecipat!ria em relaço ao acto seual: 2ser6 que vou conseguir agradar ao meu parceiroBa3 ,
o&itori5a'o cog&iti+a Bo su*eito est6 sempre a fa$er perguntas que contraria a ecitaço seual, derivada da antecipaço do fracasso. , -uita a&sie*a*e4 pouca ecita'o. , A&sie*a*e &oral e
patológica co&traria a ecita'o seual. terceiro lugar4 o &/+el *e *ese@o seual , que varia entre su*eitos e de acordo com a fase do ciclo de vida. ste *ese@o " ua caracter/stica pessoal4 as ta3" te a +er co %actores
relacio&ais ou i&teracti+os4 coo a !uali*a*e *a rela'o a%ecti+a !ue a pessoa te co o parceiro. #utros factores, mas menos importantes, incluem a i&%ora'o !ue o su@eito te acerca *a seuali*a*e. 8o entanto, o que é mais importante, é a %ora coo o su@eito +i+e a sua corporali*a*e seual: como vê o seu corpo desse prisma.
Por outro lado, '6 certas perturbações seuais isoladas, no ligadas a outros estados patol!gicos, que derivam de factores psicol!gicos, nomeadamente relacionais.
aceita ou &o: ser6 que o su*eito lida bem com o facto de gostar de 'omens, por eemplo. , A orie&ta'o " ego,si&tó&ica (co&cor*a&te co o u) ou ego,*istó&ica (*iscor*a&te co o u). As patologias seuais relacio&a*as co a i*e&ti*a*e *e g"&ero aparece !ua&*o a orie&ta'o seual se tor&a ego,*istó&ica. $o po&to *e +ista psicopatológico4 as *i%ere&tes orie&ta'6es seuais so +istas coo +aria&tes *o coportae&to seual &oral. -m segundo lugar, temos os %actores relacio&ais: o coportae&to seual i&scre+e,se
&u co&teto *e relacio&ae&to a%ecti+o. A !uali*a*e Bamorosa, afectiva, tipo Bem que factores como o grau de investimento variam, i&te&si*a*e4 *ura'o4 sig&i%ica*o psicológico Ba import1ncia que o su*eito d6 à relaço etc. *a rela'o seual a%ecta o %u&cio&ae&to seual *o su@eito
clarae&te. , s co&%litos e&tre casais %re!ue&tee&te resulta e *ii&ui'o *o *ese@o e i&terac'o seual4 ou se@a4 *ii&ui'o *a procura *o outro e ta3" *a cou&ica'o so3re a seuali*a*e4 isto "4 te&*e,se a e+itar esse assu&to e co&+ersa. Por fim, os %actores sociaisculturais , que resulta *a iportN&cia *as *i%ere&tes
i*eologias acerca *a seuali*a*e4 &oea*ae&te !ue a sua %u&'o pri&cipal " a repro*u'o. $esta %ora4 co&stroe,se pa*r6es &orati+os acerca *a seuali*a*e: o !ue " aceit=+el e o !ue &o ". & # -o*elo Purita&o valori$a ecessivamente a funço de reproduço e desvalori$a ecessivamente a funço er!tica. 0om efeito, a sociedade portuguesa é fortemente influenciada por valores cat!licos que defendem ideias semel'antes ao
*eteri&a*os coportae&tos seuais co&si*era*os i&aceit=+eis sociale&te4 se&te,se culpa*o após o ter %eito. iste so3retu*o *ois o*elos sócio,culturais relacio&a*os co a seuali*a*e: &u etreo4 o -o*elo Purita&o4 altamente fundamentalista. Jelacionado com este modelo, os
ua ;iper+alori5a'o *o coportae&to seual4 a%asta&*o a copo&e&te a%ecti+a. stes %actores po*e le+ar a pertur3a'6es seuais
, oo " !ue aparece as !ueias cl/&icas# •
A&tes *e tra&sitir isso ao terapeuta4 a pessoa espera esta3elecer ua rela'o *e co&%ia&'a co o eso4 as ai&*a assi4 as !ueias te&*e uitas +e5es a ser tra&siti*as i&*irectae&te e &o *e %ora epl/cita. -uitas +e5es4 *e+e ser o terapeuta a toar a i&iciati+a e pergu&tar se *esco&%ia !ue " isso !ue se passa . -studos mostram que apenas EK das pessoas procuram apoio psicol!gico devido a dificuldades seuais, se o terapeuta no perguntar se est6 tudo bem do ponto de vista seual, o su*eito no o dir6, ou se*a, muitas ve$es o su*eito procura a*uda alegando outros motivos que no a dificuldade seual. 4e numa entrevista, se incluir pelo menos uma pergunta sobre dificuldades seuais, =EK a 9FK das pessoas vo revelar que é isso que se est6 a passar com elas.
•
Por outro la*o4 a i*a*e *o e&tre+ista*or e *o e&tre+ista*o ta3" te iportN&cia4 por eeplo4 se o terapeuta " ais &o+o !ue o pacie&te.
•
(ambém pode estar presente a i&i3i'o *o e&tre+ista*or: fala da seualidade com normalidade, ou mostra&se nervoso ao abordar o tema. , Isto pode ser 2passado3 para o entrevistado e este também se sentir6 nervoso. , 0ompetências de comunicaço.
•
s +alores e pri&c/pios *o su@eito &o *e+e i&ter%erir e co&teto cl/&ico4 ua +e5 !ue se *e+e a*optar ua posi'o *e &eutrali*a*e cl/&ica: no se deve *ulgar o comportamento seual do outro, uma ve$ que isso mina qualquer oportunidade de a*uda.
, Pertur3a'6es *o coportae&to seual: ?= tipos pri&cipais: 1. $is%u&'6es Seuais: 4o *i%icul*a*es seuais !ue se caracteri5a por altera'6es &o ciclo *e resposta seual , %ase *e *ese@o4 %ase *e ecita'o4 %ase org=sica e %ase *e resolu'o. 0ada fase tem caracter%sticas f%sicas e psicol!gicas espec%ficas. So pertur3a'6es *e
&ature5a !ua&titati+a. Jesultam em sentimentos de insatisfaço, frustraço, diminuiço do pra$er, etc. , a pessoa sente&se incapa$ e antecipa fracassos em oportunidades futuras.
2. ?ipersseuali*a*e: 0aracteri$am&se por um aue&to sig&i%icati+o *a %ase *e *ese@o: a oti+a'o seual *o su@eito " ele+a*a e %a5,se acopa&;ar *e ua gra&*e *esi&i3i'o seual4 nomeadamente ao n%vel da procura de parceiros. Po*e ocorrer e pessoas e %ases
a&/acas (eu%oria patológica4 acelera'o)4 ao co&tr=rio *as *epressi+as4 e !ue se *= ua *ii&ui'o *o *ese@o seual4 no um aumento. -as ta3" po*e ser e&co&tra*as e pessoas coo *e>&cias Be.g., Al$'eimer. Por outro lado, %actores orgN&icos coo tuores cere3rais ta3" po*e estar &a sua orige4 embora menos frequentes. Ta3" " *e &ature5a !ua&titati+a. F. Para%ilias: $e &ature5a !ualitati+a. -ram pre+iae&te *e&oi&a*as por per+ers6es seuais4 mas 'o*e em dia, apenas o modelo psicanal%tico usa essa terminologia. ; um gosto por coportae&tos seuais *es+ia&tes. Trata,se *e su@eitos !ue o3t> ecita'o seual repetiti+a ou recorre&te atra+"s *e coportae&tos e o3@ectos seuais !ue se *es+ia *a &ora4 coo a pe*o%ilia. Al" *isto4 uitas +e5es este coportae&to seual *es+ia&te po*e ser i&tercala*o co u coportae&to regular &oral4 coo ocorre &os pe*ó%ilos. o e&ta&to4 o pra5er seual " o3ti*o priariae&te *o coportae&to para%/lico. Por outro la*o4 o causar so%rie&to &a outra pessoa " ta3" u aspecto !ue oti+a estes su@eitos Be.g., sadomasoquismo, sendo indiferentes ao sofrimento da v%tima.
. Pertur3a'o *a i*e&ti*a*e *e g"&ero ou Tra&sseualiso: ; mais rara. 4ignifica que por *"%ice *a i*e&ti%ica'o seual pri=ria4 o su@eito i*e&ti%ica,se co o seo oposto por!ue est= i&satis%eito co a i*e&ti*a*e seual apare&te. , $is%u&'6es Seuais: So as ais %re!ue&tes4 iporta&tes e !ue gera ais pe*i*os *e a@u*a. aracteri5a,se %u&*ae&tale&te por ua *i%icul*a*e e o3ter pra5er seual4 !ue se tra*u5 e se&tie&tos *e i&satis%a'o e %rustra'o4 aca3a&*o por ter ipacto &a rela'o a%ecti+a. Po*e ser classi%ica*as !ua&to ao seu aparecie&to: •
Pri=ria – Se aparece *es*e a prieira ou prieiras rela'6es seuais *o su@eito4 ou se@a4 *es*e sepre. -st6 frequentemente associada a patologias como perso&ali*a*es &euróticas4 resulta&tes *e e*uca'o repressi+a e altae&te religiosa e !ue pre*oi&a a repro+a'o *e uitos aspectos seuais. Assi4 !ua&*o o su@eito coe'a a eperie&ciar a seuali*a*e4 aprese&ta pro3leas4 &oea*ae&te a a+erso < seuali*a*e. , A seuali*a*e " +i+i*a co so%rie&to e culpa e &o co pra5er.
•
Secu&*=ria – ; mais frequente. Só aparece &u *eteri&a*o oe&to4 algo *e car=cter &egati+o coo as *oe&'as %/sicas !ue po*e a%ectar o *ese&+ol+ie&to seual. Por outro lado, *eteri&a*os e*icae&tos que o su*eito toma podem redu$ir o desempen'o seual.
Hua&to
Totais ou opletas O su@eito &o co&segue o3ter pra5er seual se@a !ual %or o tipo *e estiula'o ou o parceiro . Ueralmente deriva de causas %/sicas ou *e a3uso *e su3stN&cias como o 6lcool.
•
Parciais O Só se +eri%ica co *eteri&a*o tipo *e est/ulos4 &oea*ae&te relacio&ais , ou se*a, a dificuldade ocorre apenas em conteto de relações seuais.
psicopatológicos. Ta3" " i&*epe&*e&te *o tipo *e parceiro. •
Selecti+as – As *i%icul*a*es seuais só se +eri%ica co u *eteri&a*o parceiro(a) . )acilmente se identificam %actores relacio&ais.
terceiro lugar4 !ua&to < e+olu'o *a *is%u&'o4 elas po*e ser: •
o&t/&ua ou Progressi+a O A disfunço seual é permanente e tende a agravar&se. st= %re!ue&tee&te liga*a a %actores psicopatológicos coo a *epresso ou orgN&icos.
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I&terite&te O A determinadas alturas intensifica&se e a outras no.
Hua&to aos tipos cl/&icos: •
$is%u&'6es seuais *a %ase *e *ese@o: $ii&ui'o ou i&i3i'o *o *ese@o seual4 co ou se se&tie&tos *e a+erso.
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$is%u&'6es *a %ase *e ecita'o: A ecitaço seual no ocorre. o ;oe4 %ala,se e *is%u&'o er"ctil e &a ul;er4 *is%u&'o seual geral.
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$is%u&'6es *a %ase *e orgaso: $is%u&'o org=sica &a ul;er Bela ecita&se, mas no consegue ter orgasmos. M= &o ;oe4 %ala,se e e@acula'o
preatura ou precoce Ba eperiência é de surpresa, o su*eito no est6 à espera, levando a diferenças de satisfaço nos parceiros. ; causada principalmente pela ansiedade patol!gica. Por outro la*o %ala,se e e@acula'o 3lo!uea*a: no consegue e*acular.