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LA MON M ONA ARQUI RQUI A SOCI OCI AL Y REPRESENTATIVA EN
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Edi ciones Rialp, S. A . M a d r i d
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I I I . — La sobe obera ranía nía tra tr adicional di cional y d concept concepto o de tra dición .......................................... .......................................................... ................
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V I . —La M on arqu ía y sus de dett erm ina in aciones ........
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Prólogo para el lector de 1973 ( 2
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El libro que tienes en tus manos, amigo lector, fue escrito justa m e n t e h a c e v ei e i n t e añ añ o s y p u b l i c a d o p o r l a B i b l i o t e c a d e l Pe P en s a m i en en t o A c t u a l ( R i a l p ) a f i n e s d e 1953. Agotado a los pocos años de esa fecha , no volvió a ser reeditado por razones que no son de l caso, pero q ue n o c r eo eo a j en en a s a l a p r o f u n d a ev ev o l u c i ó n p o s t e r i o r a q u e se h an a n s o m et i d o m uch os gru g ru pos y personas personas.. E n su su t í t u l o — L A M O N A R Q U I A S O C I A L Y R EP E P R ES E SE N T A * Y I V A — se u n i er e r o n , p o r v ez ez p r i m er a , l o s c a l i f i c a t i v o s c o n q u e h o y s e d es e s i g n a co c o m ú n m en t e ( c as a si o f i c i a l m e n t e ) a l a m o n a r q u í a q u e , a t í t u l o sucesor sucesor io , es está p r evist a en las leyes españ olas vi gen t es. es. N u n ca ant es d e es e s t e l i b r o a p a r ec i ó es est a d o b l e d en en o m i n a c i ó n . Si n em b a r g o , n o q u i er er a s v e r e n e s t e t í t u l o u n a d el el a n t o p r o f è t i c o n i u n a i n f l u e n c i a — q u e n o sea v er er b a l — sobre la realidad presente. Casi m e i n c l i n a r í a a i n c l u i r en en est e p r ó l o g o q u e es c r i b o p a r a t i , l ec ec t o r d e 1973, esa cauta advertencia que se coloca ante tantas n ovelas y pe lícu las: «Cu alq u ier sem ejanza con la r ealidad es pur am ent e casual casual y ajena a la intención del autor.» P o r o t r a p a r t e , m i r a n d o a l p a s a d o y n o a l p r e s e n t e , pienso que esa a d v e r t e n c i a p ec e c a r í a t a l v ez ez d e i n j u st s t a . T r a t a r é d e e x p l i c a r m e. A u n a despecho de muchos partícipes en el éstablishement p o l í t i c o , s eg u i m o s viviendo sobre un suelo histórico y una legalidad que proceden del A l z a m i en en t o N a ci c i o n a l d e 1936 y d e l a v i c t o r i a d e l m i s m o e n 1939 . Una d e l a s f u e r z a s p o l í t i c a s d ec e c i si si v a s en en a q u e l l ev ev a n t a m i en en t o f u e , c o m o b i en en s e s a b e, e, el el c a r l i sm sm o . Y t a m b i én én , d e u n m o d o d i f u s o o a m b i en en t a l , el el t r a d i c i o n a l i sm s m o n o p r e ci c i sa s a m en t e c a r l i st st a , q u e , v i v o a ú n e n m u c h o s c o r a z o n es e s, d et et er m i n ó a q u el l a r e ac a c ci c i ó n en su s m a s p r o f u n d a s y r e l i g i o s a s m o t i v a c io i o n es . E s t e l i b r o , c a b a l m e n t e , t r a t a d e e x p r e s a r p a r a m e n t e s d e n u est r a g en en e r a c i ó n l a es es en c i a d e l t r a d i c i o n a l i sm s m o p o l í t i c o — y d e l c a r l i s m o e s p a ñ o l — b a sá sá n d o se s e p r i n c i p a l , a u n q u e n o e x c l u s i v a m en t e , e n l a o b r a d e V á z q u ez e z M el l a. a. D e a q u í q u e e l l eg eg i sl sl a d o r q u e m á s t a r d e q u i s o d e f i n i r c o n c ep ep t u a l m en t e e l r ég ég i m en d e l a fu f u t u r a Su c es es i ó n m o n á r q u i ca c a h ay ay a t e n i d o q u e r e-
curtir a las mismas fuentes de inspiración que pusieron titulo a este lib r o. To da vez qu e otras et iqu et as polít icas qu e actu aron t am bién en el Alz am ient o N acion al, aunque n uevas en su época , no serían de r e cibo en la actualidad (piénsese en los calificativo s de fascista, totalita rio, etc.). C o i n c i d en c i a , p u es , d e o r i g en h i s t ó r i c o y c o i n c i d en c i a t er m i n o l ó g i ca. Pero nada más, por desgracia. La posteridad de este libro — so b r e t o d o e l ú l t i m o d e c e n i o — h a a b i er t o u n a b i sm o d e l ej a n í a e i n c o m p r e n si ó n en t r e su c o n t en i d o y l a r e a l i d ad v i g en t e o p r e vi st a . A s í , l o q u e c u an d o se esc r i b i ó p o d r í a aú n i n t er p r et a r s e c o m o u n p r o y e c t o p a r a l a el a b o r a ci ó n d e u n f u t u r o c er c a n o , p a r ec er á h o y a m u c h o s ex t em p o r á n eo , i r r ea l o m er a m en t e t eó r i c o . E l C o n c i l i o V a t i c a n o I I , en s u d ec la r a ci ó n d e « l i b er t a d r el i g i o sa » ( en t i én d a s e d e s u b j et i v i d a d r e l i g i o sa ) , d e ev i d e n t e i n s p ir a c i ó n m a r i t e- n i a n a , h a r e n eg a d o d e l a d o c t r i n a t r a d i c i o n a l d e l a I g l e si a en m a t e r i a política. Con ello se ha traicionado a la historia toda de la Cristian d a d y d e j ad o a l a i n t em p e r i e c u a l q u i er p r o y ec t o p ar a l a i n st a u r a c i ó n | de la sociedad y el Estado sobre bases cristianas, a más de privar de^ f u n d a m en t o ú l t i m o a l a i n st i t u c i ó n m o n ár q u i ca , q u e es u n p o d e r en cierto aspecto sacralizado. La aceptación ciega e indiscriminada de esa «libertad religiosa» por parte de un Estado hace que el peso de la ló gica t e encam ine al lai cism o li ber al o a la tecnocr acia socialist a. ¿Q u ién po dr ía sospechar en 1955 que sólo diez años más tarde la par t e más visible d el clero católico se ent regaría ar dorosam ent e a r e negar de la civilización, de la tradición y aun de la fe de veinte siglos d e c r i s t i a n i s m o e n u n a i n a u d i t a autodemolidón? ¿Q u i én c o n c eb i r í a q u e la España victoriosa en la Cruzada de Liberación se pondría poco des pu és en segui m ien t o d e esas cor ri en t es, al ser vicio de su pr op ia econ o mía, sin reconocer otra finalidad nacional que el desarrollo o el «nivel eu r op eo»? ¿Q u ién im aginar ía el actu al encarn izam ient o d e la prensa, la literatura, el teatro y el cine españoles contra todo cuanto recuerde la fe y el honor de su historia? ¿Cabría pensar que en el propio car l i s m o — cuya razón d e ser fu e la resistencia últ im a en defen sa d e cuan to h oy se ve negado y difam ado — surgirían voces muy altas en favor d e su i n c o r p o r a c i ó n a est e m o v i m i en t o d e a p o st o l a d o g en e r a l ? Con estas reservas, dejo en tus manos, caro lector, este libro. En él v er a s « l o q u e p u d o h a b er s i d o y n o f u e » . T a m b i én l o q u e — p o r s e r d e n u e s t r a c o m ú n t r a d i c i ó n — h u b i er a p er m i t i d o l a u n i ó n d e t o d o s los españoles en la fidelidad a su espíritu. Quizá te parezca un objeto y a r e m o t o , a n t ed i l u v i a n o . N o l o c r ea s, si n em b a r g o , « su p er a d o » p o r procesos «irreversibles», como dicen los hegelianos de nuestra civiliza c ió n f a u st i c a . P o r q u e l a t r a d i c i ón d e la I g l e si a s i em p r e a ca ba r e ct i f i c a n do sus aparentes contradicciones en la continuidad de la doctrina reci b id a. Y p o r q u e — b i en l o sa bes — d esp u és d e l D i l u v i o v o l v i ó a f l o r ec er la hierba y los pájaros de antaño tornaron a criar en sus nidos.
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T R O D U C C I O N
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H o , cuand o parece hall arse Eur op a bajo la ame naza de una posible gigantesca batalla contra el mundo comunista, cabe pensar que los españoles nos ant icip am os en qu in ce años a los actuales pu n t os de vista del mundo occidental. Según las apariencias, tu vi m os ent onces un a visión pr ofèti ca, m arch am os c$piritualmente con quince años de adelanto sobre el resto del mundo. Esto, que oímos con frecuencia, pudiera resultarnos m u h alagüeño. Pero n o debe olvi darse que, cuando se juzga la historia por los hechos exteriores, se corte el peligro de caer en una visión superficial , en el 7
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fd, falsa. Y d i o es más im perdon abl e cuand o, como sucede con hechos propios y recientes, posee mos también el espíritu interno que los animó, para conocerlos e interpretarlos. En realidad, la oposición de la Europa de ho contra el comunismo tiene un sent id o m u d if erent e del qu e t uvo para los espa ñoles en 136. Europa ha visto surgir en la realiza ción rusa del com un ismo o, m ás bi en, en d creci miento de su potencia, un peligro para la neutral co existencia de pueblos de grupos. La Unión Sovié tica, en cuanto representa la estrecha alianza entre la organización cerrada de la idea socialista el fatalis mo pasivo dd mundo oriental, se ha alzado amena zadora ante el llamado mundo occidental. El europeo ve esto como u n h e c h o , un hecho histórico incompa tible con la coexistencia liberal de Estados e ideolo gías, es decir, con la secularización política que, des d e la paz de W est fali n , const it ue el am bi en t e la organización de Europa. Para l os español es d e 136, en cam bi o, el com u n is mo no se presentó como algo nuevo anómalo; ni siqu iera fue nu est ra guerr a exclu sivam en t e cont ra d comu ni sm o. Est e consti tu ó, antes bien, d rótul o — o uno de los var ios rót ulos— con qu e a la sazón se presentaba un enemigo mu viejo que el español ha bía visto crecer evolucionar. A q u ell a guerra n o fue la represión circunstancial de un hecho hostil, sino, más bien, la culminación de un largo proceso. Sólo así puede explicarse nuestra guerra como una reali dad histórica, porque las profecías o los g e n i a l e s a n t i cipos son siempre hechos —intelectuales o intuiti 8
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re p r e s e n ta tiv a
vs— aslads, d e caráct er d v d ual , qu e puede mver ua clectvdad a la guerra esptáea, ppular. En realidad, España vivía espiritualmente en esta do d e guerra desde hacía m ás d e u n sigl o. N o puede encontrarse verdadera solución de continuidad entre aqu ell a guerr a las lu chas civi les del sigl o pasado. Co m o t am poco, si .se vi ven los hechos en l a hi stori a concreta, entre aquellas las dos resistencias contra la revolución francesa, la de 173 la antinapoleó nica de 1808. En las cuales, a su vez, puede recono cerse un eco clarísimo de las guerras de religión que consum ieron n uestr o poderío en el siglo X V I I . Y , ¿cual es la causa de est a pr of u n da inadapt ación del español al ambiente espiritual político de la Eu ropa moderna? Puede pensarse, ante todo, a la vista de esa génesis histórica, en un profundo moti vo religioso por debajo de los motivos históricos pro pios de cada guerra. Co n ell o se h abr á ll egado a un a gran ver d ad : sin duda, la raíz ultima de este largo proceso de discon formidad habrá de buscarse en una íntima cordial vivencia religiosa \ A sí, podem os leer en M en én dez Pel a o : «D esde ent onces (se refi ere a las m at anzas de fr ail es de 1834), l a guerr a ci vi l creció en in t en si dad fue guerra como de tribus salvajes, guerra de ext erm in io asolam ient o, d e degüello represali as feroces, que ha levantado después la cabeza otras dos veces quiza no la -postrera , no ciertam ent e por interés dinástico ni por interés fuerista, ni siquiera por amor declarado fervoroso a éste o al otro sistema
R a f a e l C a m b r a
plítc, s pr alg más d que td est, pr la ítma reaccó del setmet católc brutalme te escarecd y pr la geersa repugaca a mez clarse c la turba e que se famar ls deglla dres de ls frales y ls jueces de ls deglladres, ls rbadres y ls cedars de las glesas, y ls vededr es y ls cm pr adres de sus be es» a. A este juicio podría unirse la experiencia más común de nuest ra ul t im a cont i end a; la de t ant os qu e, en la revolución, fueron víctimas por sus solas ideas reli gi osas; la de tan t os ot ros qu e t om aron las arm as sin otro móvil que su conciencia religiosa... Sin embargo, no se interpretarían bien los hechos si se concibiese a esc móvil religioso con el criterio moderno de «departamentos estanco» que encierra al hecho religioso en u n signi ficado un p uest o m u concretos. Evidentemente, no habría sucedido lo mis mo si el catolicismo en España se mantuviera reclui do en el interior de las conciencias hubiera per manecido indiferente en materia política. Esto acon teció en los países protestantes, donde las ideas polí ticas de la revolución no encontraron nunca un ene migo en el sentimiento religioso, también, en cierta m edi da, en m u ch os países cat óli cos. E n Esp añ a siem pre hemos oído decir a los perseguidores que no per seguían a sus víct i m as por cat óli cos, sin o po r faccio sos o por en em i g o s d e l a l i b e r t a d , según los tiempos. Claro que las víctimas hubieran podido contestar, en la maor parte de los casos, que su acritud política procedía, cabalmente, de su misma fe religiosa. Es decir, que el cristianismo ha sido, desde la caída del 10
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r e p r e s e n ta tiv a
atgu régme, faccioso e Esp aña. O , l o qu e es lo mismo, que nunca ha aceptado su relegación a la intimidad de las conciencias, ni en el sentido protes tante de mera relación del alma con Dios, ni en el kantiano de vincularse al mundo personal volitivo de la razón práctica. El ser cristiano ha continuado , siendo para los españoles lo que podríamos llamar un s e n t i d o t o t a l o una «inserción en la existencia», , por lo mismo, ningún terreno del espíritu, es decir, de la vida moral individual o colectiva, ha podido considerarse ajeno a su inspiración e influencia. N o vam os a ju zgar aquí por que este s e n t i d o t o t a l h a vi vi d o siem pr e en p ugn a con el espíri t u las rea lizaciones políticas de la revolución, ni si tal hostili d ad es, t eóri ca reli giosam ent e, justa o no. Sól o va m os a señalar q u e esta oposición religi osa h acia el orden político no se dio siempre en España, es decir, no se dio antes de la revolución. Podría pensarse que si la religión es la inserción de un mundo sobrenatu ral eterno en el orden finito de la naturaleza, esa insatisfacción ante cualquier producción humana será connatural al punto de vista religioso, precisamente po r su m ism a esenci a. Per o la in adaptación l a per manente hostilidad del catolicismo español contra el ambiente espiritual político moderno no son de este género, ello se demuestra por el hecho, a indica do, de que no siempre fue así. Antes bien, el a n t i g u o r ég i m en , la monarquía histórica que nació de la Re con qu ista q u e dur ó hast a pr in cipi os del siglo pasa do representó una unidad tan estrecha entre el espíri tu nacional la conciencia religiosa, que el español 11
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R a f a e l G ttm b ra
de aquells sgls creyó vvr e el rde atural — úc psbl e— y bedecer a D s b edeced al rey. Exist e un a fr ase de M enen d ez Pelao cxccpcionalm ent c sugest iva sobr e este pr ob lem a. «D os siglos .— di ce en el epíl ogo de l os H et er o d o x o s — de ince sante sistemática labor para producir a r t i f ic ia l m en t e la revolución aquí donde nunca podría ser orgáni ca...» Esta idea sugiere que la revolución no se pro dujo en España por una decadencia natural de las antiguas instituciones políticas, como en otros países sucedi ó — con m ás o m enos li m it acion es— a causa de la prcvalcncia, por ejemplo, del poder real sobre las sociedades locales estamentarias. Es fácil comprobar, a poco que se maneje en sus fuentes la his t ori a española de fines del X V I I I , cóm o no sólo no existió aquí el proceso de centralización absolutista que precedió en Francia a la Revolución, sino que m ás bien se operó el p roceso cont r ar io . Est o n o q ui e re decir que no existiera decadencia política nacio n al. L a había, cier t am ent e; pero no en una dir ección favorable o precursora de cuanto representó luego la Revolución, sino, por el contrario, en un sentido aun m i s vivam ent e vin cul ador de los hom bres a su m e dio tradicional o histórico. En la España del siglo XVIII podrán señalarse in fl uen cias rcgali .stas en la corte t am bi én u na deca dencia del sistema representativo, pero nada de esto llegaba al pueblo ni afectaba a su modo de vivir. Por mucho que se hable de absolutismo, lo que realmen t e fall ó en aqu ella época no fu e la aut onom ía el 12
h t M o n a rq u ía so c ia l y
r e p r e s én t a m e
vgr de las sttuces —la depedeca mu cp al el pder grem al— , s , cabalm et e, l a au trdad real. La guerra de 1793 contra la reolución francesa no se perdió por falta de espíritu popular ni de jefes militares, sino por debilidad en la auto ridad coordinadora, es decir, por haberse hipertrofia do, sobre todo en el norte de España, la autonomía la libertad de los organismos locales torales. L a revolución , .au n qu e con un os t rámi t es hetero géneos au n ant agóni cos ent re sí, ha tenido en m u chos países de Europa una génesis que podría con siderarse, en cierto sentido, orgánica dialéctica. Su trámite preparador fue la evolución de las monar quías hacia el absolutismo, que, haciendo una inter pretación abusiva de la teoría del derecho divino prescindiendo de la concepción finalista de las insti tuciones, procuró una absorción centralizadora uniformista de los organismos históricos de la sociedad. Los filósofos ¡usnaturalistas, con el fin de evitar esa prevalencia absoluta del poder real, sentaron la teo ría de la transmisión mediata del poder, haciendo residir a éste en el pueblo, con lo cual, sin sospechar lo, allanaron el camino a la revolución, es decir, a la doctrina de la soberanía popular, que no encontrará razón para ver al pueblo desposeído definitivamente de una soberanía de que fué dueño. Sin embargo — co m o dice St u r zo— , «n o era en beneficio d el re ni del pueblo por lo que se construían sucesivamen te estas doctrinas, sino que monarquías absolutas democracias populares trabajaban por una nueva en
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tdad be dstta a ellas : el Estado moderno tota li t ari o sociali st a». Pero en España, como he dicho, falto, en el terre no de la realidad concreta, el absolutismo absorben te de la monarquía, mucho más, al menos, de lo que suele im aginarse. El español del siglo X V I I I vivía vinculado a su medio histórico como el hombre me dieval. Por eso, entre nosotros, ¡a revolución nunca podría ser orgánica. Hn otros lugares pudo venir al paso de necesidades diversas o culminar determina dos pr ocesos: en t r e nosotr os, l a r evolu ción t u vo qu e hacerl o t o d o: fu er on necesari os dos siglos de ince sa n t e y si st em á t i c a l a b o r para destruir cuanto existía y crear a r t i f i ci a lm en t e un nuevo estado de cosas. El proceso de fusión del espíritu nacional po pular con unas tradiciones políticas vivas creadoras quizá en ningún país llegase a tan alto grado de ma duración como en la monarquía británica en la es pañola. Este hecho histórico ha dado origen moder namente a que en ambos pueblos se produjesen dos fenómenos políticos, bien diferentes entre sí, pero q u e se hall an m u relacion ados son exclu siv os de est os p aíses: en I n glat err a, al h echo de q u e la re volución no se diera propiamente, sino que la mis ma evolución tradicional, humana realista de su sistema político i n c o r p or a r a y su b s u m i ese las nuevas ideas, manteniendo, sin embargo, su continuidad permanencia. En España, a que se mantuviera du rant e m ás de siglo y medio una continuada protesta, causa de que la revolución no pudiera considerarse nunca entre nosotros como un hecho consumado. 14
L a M o n a r q u ía s o c i a l y
r e p r e s e n ta tiv a
¿ó m u a m sm a causa a pr du cd e d s paí ses efects ta d spar es? ¿ r qu é a perd ur ad també etre strs aquella ctudad secular e u prces pacífc de asmlacó e crpracó? La respuesta creo que debe buscarse en causas histó ricas coincidences en España durante la época en que la revolución se extendió por Europa. Nuestra pro p i a decadencia ext eri or económ ica, el descontent o de la época de Godo, la permanencia entre nosotros del ejercito napoleónico, Ja misma hipertrofia un tan to anárquica de las instituciones locales a que nos hemos referido... La revolución, en fin, se produjo entre nosotros de un modo árido, antiorgánico, entre desamortizaciones sacrilegas luchas civiles, con pue blos arrasados por facciosos , con regiones enteras arruinadas por la guerra. Pero en el fondo del alma nacional quedó, siempre latente, la conciencia de un orden natural conculcado, el recuerdo de un Gobier no legítimo cuo prestigio arraigo nos hizo gran des, ia añoranza de los serenos t em plos d e la ant igu a s a b i d u r í a . .. Pasados los t iem po s las generacion es, evolucio nados los cent ros de at enci ón las necesidades, se ha ido perdiendo entre nosotros la clara conciencia de aquel régimen político que creó nuestra tradición. Incluso afectos tan arraigados en el español como el sentimiento monárquico el espíritu forai de deter minadas regiones se van difuminando o perdiendo su primitivo sentido. Queda, sin embargo, una radi cal in adapt ación a los t iem pos a los regím enes, qu e da el sentido anticristiano antiespañol de los revo15
H n ia e l G a n th n t
lucas, queda la cceca de que el espírtu re lgs exge csa dstta... Y, en fin, multitud de pequeños moimientos renoadores y no conformis tas, que forjan su programa y su erdad sobre frag mentos inconexos de nuestro sistema tradicional, pero que su mismo fragmentarismo y multiplicidad hace estériles. Así, el movimiento regionalista, el federa lismo, la democracia, el corporativismo, el persona lismo político... ül tiempo la distancia, ademas de difummarlo fragmentarlo, han producido otro efecto sobre el recuerdo de nuestro régimen tradicional nacional: lo han elevado, en concepto de muchos, al mundo del ideal, a un ideal meramente regulativo, irreali zable, apto sólo para evocaciones Uricas, pero anacró nico y fuera de lo real. N ad a pu ede int eresar tant o a nuest ra actu ali dad como penetrar en la realidad sencilla, empírica, co herent e, en el vi gor h um an o aut ént ico, d e aqu el sist em a pol íti co qu e presidi ó encauzó dur an t e siglos la vida nacional que, consciente o inconscientemen te, sigue constituendo la añoranza de todos. Desde este ángulo puede aparecer, precisamente, como el único verdadero empirismo político, es decir, como el sistema creado por la historia por la vida, por las necesid ades los hechos m i sm os; el ú n ico qu e puede ofrecer un medio adaptado a nuestras perma nent es condicion es, el ún ico capaz, por t ant o, d e ofrecernos soluciones concretas viables. A l cabo de m ás de un sigl o de luchas in t est in as, sometidos siempre al desesperante «comenzar de nue
La M o n a r q u ía s o c i a l y r e p r e s e n ta tiv a
v», desvaecds para la mayría de ls españles ls lusads deales del lberalsm y de scals m, ya sól aparece ate ells el prblema de la su pervveca, de la cqusta, al prec que sea, de u mañaa más estable y mes cert. En estas con diciones fuerza es para todos el enfrentarse con una obra de restauración , en el más profundo espiritual sentido de la palabra. Pues bien, si queremos conocer, en una visión pre cisa sistem áti ca, l o q ue fu e, com o estr uctur a pol í tica, aquella monarquía histórica que crearon los si gl os las generacion es, hu bi éram os de valern os para ello de la obra de un tratadista español o extran jer o, o no dudaría en el egir la de Ju an V áz q u ez M el l a, el qu e fu e gran m aestr o e int erprete del tr a dicionalismo español. H o , a las sesent a años de su ent rada en l a vi d a pública, puede apreciarse la extraordinaria significa ción de su obra. N o fue, en absolu t o, la obra d e un eru d i t o : senci ll a espon t ánea, penetr ada d e un a íntima profundísima sinceridad, confluen en ella las más sanas constructivas corrientes del tradicio nalismo europeo. M ell a no llegó al carlism o por tradición fam ili ar — l a in fluen ci a de su padre era h ost i l a ello— , n i por reflexión o madurez de la edad, sino por esa convic ci ón sincera abi ert a que puede sur gir en la p r i m e ra juv ent u d , la edad de las post ur as ínt egras gen e rosas. Sus primeras armas las hizo en un periódico tradicionalista de Santiago — E l Pen sa m i en t o G al a* · co — , por los añps d e 1887 a 0. Cu an d o L l au d er 17 2
R a fa e l C a m b r a
fudó E l C o r r e o E s p a ñ o l , e M adr id , se fijó en la figura del joen asturiano y lo presentó como una es peranza. Naarra lo eligió diputado a Cortes a los eintinuee años de edad. A part ir de este m om ent o, la elocuencia de M ell a, m ovid a de un am or de una convicción sin límites, entusiasmó al pueblo carlista, en los momentos quizá más difíciles para una super vivencia del tradicionalismo político en su concreción continuidad de partido o comunión. Durante la época de Cán ov as — con su hábil in t ent o de un ió n nacional sobre la base de una nueva monarquía li beral— , a los di ez añ os de la rest aur ación d e M ar t í nez Cam po s del f i n de la segun da guerr a carl ista, cuando los ánimos sufrían la decepción de la derro ta el deseo de paz, parecía que iba a asistirse en España a una mansa consolidación del régimen cons titucional. Ello importaría en la realidad el triunfo de aquel escepticismo atonía nacionales que, impasi bles a la pérdida de los restos del imperio de nues tro prestigio exterior, habrían de cuajar, como fruto de am argu ra, l a generación del 8 ; , lo qu e es m ás grave, se corría el peligro de que ese tradicionalismo español con scient e act uant e, qu e h ast a aqu í se h a bía encarnado en la epopea popular del carlismo, quedase reducid o a un a estéri l fuent e de m od ern i s mos en el seno de aquel artificioso ambiente doctri nario. M ell a no sólo l anzó en aquel ti em po el grit o d e a ú n v i v e e l c a r l i s m o , sino que fue un gran sistemati zador expositor del conjunto de ideas políticas sociales que entrañaba nuestro régimen tradicional, 18
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de las que realzó ua lumsa sítess, lgrad presetar y ppularzar ate aquella geeracó u td cerete de deas extraídas del dfus elec del tradcalsm, asta etces más secd que cmpredd. Su labor oratoria fué extraordinariamente difícil, casi i n sup erabl e: en un Parlam en t o dior ciado d e la erdadera realidad nacional, entregado generalmen te a minúsculos doctrinarismos, él se leantaba para impugnar el significado político de todos aquellos gru po s y tam bi én al propio parlam ent ari sm o; para salirse de la cuestión remontándose a principios que eran una condenación fundamental y sangrienta de cuanto allí se propugnaba; para remoer la concien cia religiosa y patriótica de aquellos hombres, quizá en los momentos de su ida más ajenos a tales senti mientos. En est as con di cion es, sólo que se le t olerase hu bi era sido m aravil la. Pero M el l a consiguió qu e se l e escuch ase en suspenso, q ue toda la Cám ara, por un momento, viviese aquel impulso de inspiración, que los diferentes partidos depusieran por un instante sus antagonismos para aplaudir unidos al cantor de la común tradición patria. Su espíritu atraía por su sana sencillez casi infantil, p or l a abi ert a sin ceri dad d e sus conviccion es. A nadie como a él se hubiera podido aplicar la definición quintiliana del orador: vir bonus dicendi -peritas. Pero si la fi gur a de M ell a t iene esta pr ofu n da sig nificación histórica, no la tiene menos su posición in t electu al. A M ell a no se le pu ede sit uar en un a co rriente de ideas, porque no era propiamente lo que 19
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y se llama u teórc u telectual . A pesar de su espíritu sistematizador, su obla luó brote espontá neo de un impulso creador, , como toda obra maes tra, no exenta de los defectos inherentes a lo, en cier to modo, improvisado; pero con la virtud única de lo que es fruto de la inspiración. Por eso es imposible asi gnar a M el l a p recedent es ci ent ífi cos; él no poseía, quizá, una extensa erudición contemporánea, pero bebió ávidamente en el mejor manantial de las esen cias patrias, , movida su voluntad, a la vez que pe netrada su inteligencia, supo a un tiempo cantar poé ti cam ent e exponer in t clectu alm ent e. M ell a escri bi ó poco. N i siq ui era vol vi ó sobr e su obr a para corre gir l a ; su vi da £ué u n pr esen t e cont in uado hast a la muerte. El no citaba como maestros que influeran en su form ación nada m ás qu e a Sant o T om ás, conocido a través de fra Cefcrino González, a Lavcrdc, que fue tam bién m aestr o de M enén d ez Pelao. El tom is m o in flu ó en su concepción; sin em bargo, aunque el se preciase de filósofo antes que de político, la par te más débil de su obra es la de los principios filosó ficos : su pr eocup ación d om i n ant e el cam po de sus intuiciones geniales es la política; en ella es, preci sam ent e, don de l a obra de Sant o T om ás le sugir ió grandes ideas directrices —como la fundamcntación de la sociabilidad en la naturaleza la idea de or den — , vigorosas sínt esis de conjun to. Sin embargo, aunque el origen de su obra no pue da encontrarse en fuentes intelectuales, sino más bien en un ambiente espiritual, debemos señalar las co20
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rtcs de pesamet que cfluye e la géess t c ese am b et e — v e el pesam et ele Mella» por t ant o— para com pr en der la posición t ípica y cru cial que su obra tiene dentro del tradicionalismo polí tico europeo. El proceso debe hacerse arrancar, a mi juicio, del ul t im o decenio del X V I I I , de lo que se ha ll am ado primera reacción contra la revolución, pero que es también la primera autoconcicncia del antiguo régi men, hasta entonces no discutirlo en sus fundamentos políticos espirituales. El primer testimonio crítico de la Revolución fran cesa se debe al i r landés Ed m u n d o Bu r k e. A pesar de que los primeros ataques contra la autoridad la fe procedieron de Inglaterra, hubo de ser un británico quien primero tuviera la visión, rn el orden político práctico, de la gran catástrofe que para la libertad concreta para la convivencia real de los hombres habría de constituir aipicl violento asalto al régimen histórico de los pueblos. Su extraordinario .sentido político así lo exigía. En sus Reflexiones — aparecidas a en 170·— se expr esa a, con l a m aor vi veza, el horror al ideologisroo abstracto que le produjo la re volución, idea que pervivirá a lo largo del pensamien to tradicionalista. La toma de la Bastilla, a nombre de la Libertad, así, con maúscula, representa para Burke el asalto contra un poder multisecular, políti camente irreemplazable, la sustitución de un régi men surgido de la historia adaptado a las necesi dades concretas de los grupos por un npriorismo ideo lógico forzosamente débil extraño a la vida real 21
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u m a a. La destrucción de un orden político que era de todos los hombres, y la irrupción de una ciase directora formada de teóricos y utopistas, exclusia mente ciudadana e intelectual. D e este horror al lengu aje abstr acto y grand il o cuente de las tertulias reolucionarias se derian to dos los puntos de crítica que encierran las R e f l e x i o nes. Crítica, en primer lugar, de los D erechos del H o m b r e, abstractamente considerados. Existen dere chos concretos de hombres grupos determinados, avalados por pod eres o franq ui cias real es; lo dem ás es literatura destructiva. Critica del carácter imperso nal de las nuevas instituciones, origen de una meca nización de la vida política destrucción de los vínculos humanos de lealtad y respeto; crítica, en fin, del simplismo pseudogcométrico de la nueva so ciedad que aniquila el sentido real y la complejidad necesari a de las cosas polít icas sociales. Si ete anos más t ard e, el con de José de M aist r e p u blicaba sus C o n s i d e r a t i o n s s u r l a F r a n e e , mostrando, no «desde fuera» por sus efectos, como Burke, sino «desde dentro» por razones que estimaba necesa rias, el forzoso fracaso de la revolución en razón del orílen natural que conculcaba. La naturaleza la his toria han creado de consuno un orden político, opues to, en su estructura radical, al régimen uniforme, «de una pieza», que intentaba fundar la revolución. El misino acento positivo , en cierto sentido, mís tico, toma la contrarrevolución en labios de Bonald, la otra gran figura de la primera reacción monárquica en Francia. Según el, la razón individual no puede
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cducr a u saber verdader y efcaz s está fe cudada pr Ja palabra dva trasmtda pr la tra dcó» «la sabduría mstersa de ls sgls». Así, en la vida colectiva, la tradición forjó un régimen sa bio adapt ado a l a natu raleza d el hom bre. L a r evo lución, en cambio, queriendo fundar sólo sobre la razón especulativa del individuo, ha laicizado la con vivencia social creado un mecanicismo político que ahogará la vida de los pueblos. La obra de la tradi ción, de la monarquía legítima, fue santificar el po der vin cularl o heredit ariam ent e a una fam il ia. La sociedad estaba así penetrada de impulsos morales, la caridad circulaba por ella v su espíritu de comuni dad la convertía en una gran familia. Después de Bonald el pensamiento tradicionalista sufre una neta bifurcación. El causante es, sin duda, Augusto Conitc, cuas sugestiones llegaron a to dos los cam pos. El posit ivi sm o de Com t e es qu i zá la m ejor sistemati zación del cli m a espir it ual qu e produjo la Revolución francesa, pero también una de las más acerbas críticas de la revolución en con cret o com o sist em a políti co. E n su obra se ant i ci pa claramente el proceso dialéctico que conducirá más tarde desde las democracias liberales hasta el dirigismo totalitario. Su teoría de los tres estadios por que atravesará la humanidad representó la creencia, ca racterística del período i l u s t r a d o , en un progresivo triunfo de la razón a través de las nieblas de la su perstición la ignorancia. La antigua sociedad orgá ni ca, basada en l a f e reli giosa — est adi o t eológico— , es sustituida por un período crítico en que los anti
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gus ídls y d ses s r eem pl azad s pr t erías y prcps metafíscs mas mes scurs. Este pe ríodo, que es esencialmente de transición decaden cia, se resolverá en el período plenamente racional y de l a hum an idad. E n éste no definitivo — p o s i t i v o — h abr á a ni d ogm as ni sistem as m et afísicos — nada absoluto—·, sino sólo el remo de los hechos concre tos relativos, cognoscibles empíricamente por la ciencia positiva. Para Conite. la época de la revolución constitue precisamente ese estadio crítico, destructor de la edad orgánica teológica, mero período de transición ha cia la fase defin it iva real de l a hum an id ad. Y el régimen político que ella fundó no puede ser más que algo efímero, porque se basa en la abstracción (metafísica) que es el i n d i v i d u o . La ciencia estudia, no el in di vidu o — in asequ ibl e e irr eal— , sin o la h u manidad, esc gran ser en su desenvolvimiento progre sivo. La sociedad futura se adaptará científicamente al hombre, a la humanidad, que se compone más de herencia que de individualismo, más de familias que de individuos. Pero para lograr este término definitivo no se pue de dejar la marcha de la humanidad en manos de la anarquía individualista de esc predominio de las opiniones que ha creado la revolución. Es preciso orientar c impulsar la sociedad por el camino real del progreso, librándola de los nuevos ídolos y de los ti ranos de la superstición, que asaltarán de continuo el débil absurdo régimen detnocrático-libcral. La cau sa de! progreso de la humanidad exige la supresión 24
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de la lbertad dvdual de pesamet, del parla metarsm rgác, de la crítca de prfesó . Es preciso retornar, sobre bases positivas, a una jerarquía social, a un poder superior, a un pensamiento pre establecido, incluso a una religión en la que el Gran Ser u H om b r e reem pl ace a las caducadas creenci as teológicas. A sí, Co m t e, al qu erer buscar un medio estable para la sociedad, para hacer que esta marche hacia su fin — sea est e el que fuere— , recur re a un r égim en tan semejante al monárquico medieval que ha llega do a decirse que su sistema es igual a catolicismo me nos cristianismo.
Esto abría las puertas a una nueva interpretación del r égim en t radicional q u e no será a la de D e M ai$tre o Bonald, animada por una fe interna, ni tampo co la m eram ent e críti ca est et icist a de Bu r k e: la visión de ese orden histórico c o m o el r ég i m en c i en t í f i c o o e s t r i c t a m e n t e n a t u r a l , creado por la evolución misma del hombre por su adaptación al medio, ajustado a sus necesidades reales. Este punto de vista pasaría a considerarl o m ás u n a form ación n atu ral biológica que una creación moral del espíritu hu mano. A part ir de est a sugest ión com t iana podrán d isti n guirse en el pensamiento tradicionalista las dos co rrientes que alguien ha llamado tradicionalismo de derechas y tradicionalismo d e i z q u i e r d a s . Este últi mo, el influido por el positivismo de Comte, marcha en Francia por vías practicistas organicistas desde Renán T ain c, pasando p or M aur i ce Barr es, hasta 25
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arles M aur r as y Pau l Bourgec, es decir» el m oi miento que se conoce por la A c c i ó n F r a n c e s a . E trá gico fin que para Francia tuvo la guerra francoprusiana confiere a esta corriente un acento una signi ficación particulares. La derrota la C o m t t n n c son interpretadas como el fracaso lógico de un pueblo obst in ado en segui r p or cauces ant in atu rales — ant i polít icos, por tan t o— opuestos a su tr adi ción a su historia. La victoria de Prusin significa no más que el triunfo del antiguo regimen jerarquizado c histórico frente al igualitarismo aniquilador del régimen na poleónico, de origen revolucionario. Renán lanzó el gr i t o : aun que no podam os creer a en el ori gen di vino del poder real, afirmemos su necesidad práctica: «una familia, los Capetos, en novecientos años ha creado a Fran ci a, ¡r est aur ém osla!». Est a bandera po día atraer, en su aspecto practicisra, a muchos indi ferentes hacia los valores espirituales del antiguo ré gimen. Tainc añade a esta corriente la vivencia de la li bertad concreta del hombre real como algo profun damente amenazado por la le del numero, por la opresión de las maorías, por el centralismo geomé trico del Estado bonapartiano. Barres, por su parte, expresa con acento nuevo el sentimiento de la patria como una realidad afectiva, viva, casi carnal. Cada una de sus regiones es un producto insustituible de la hi st ori a com ú n , en el qu e se hall a en vuelt o el pr o pio ser de sus hijos, que se somete ho a un pro ceso de nivelación brutal en aras de unas ideas pri marias pscudogeométricas. .
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er la fgura culmate de este tradcalsm aturalsta practcsta es, s duda, arles M au rras. La demostración casi matemática de que el sis tema político c i e n t í f i c o coincide con el régimen his tóri co y tr adicional es la idea m adr e del p egam i en t o maurrasiano. Es preciso saltar por encima del senti mentalismo del pasado, de la mera apelación a las pequeñas cordiales sociedades próximas al calor fa m i liar, a las vi ejas cost um br es o al espír it u ancestral, Estas visiones, o no actúan más que sobre convenci dos, a que el sentimiento sigue habitualmcnte a la convi cción , o logr an sólo — di r íam os nosotr os— las posturas «poéticamente carlistas, pero republicanosocialistas en la práctica» a lo Valle-Inclán. Es nece sario, por el contrario, volver los ojos a la naturaleza misma de las cosas, ver lo que la realidad la histo ria eligieron espontáneamente a lo largo de los siglos sin pr egunt ar a los ind ivi du os. V er lo que sucede ría a los pueblos si entre su vida real su vida po lítica no se interpusiera el esquema prefabricado de unas convenciones intelectuales o teóricas. El pensamiento maurrasiano constitue la reivin dicación de un régimen creado por los hechos mis mos, una repulsa de la ideocracia que gobierna desde la revolución, una reconciliación de la política con la vid a real de los hom bres. L a Edad M edi a logró un régimen maravilloso que no conoció problema so cial de n in gun a clase, cua cont in ui dad polít ica dominó incluso el contingentismo incierto de los he chos históricos. Nosotros podemos pensar que ello fue debido a la incidencia de la fe del espíritu de 27
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la relgó verdadera sbre aquella épca, es decr, a la vrtualdad scal del crstasm . M au rr as y los suyos prescinden de esta interpretación y en sólo una formación natural en el orden político. El catoli cismo, que no es pura intimidad como el protestan tismo, sino dogmática concreta represión personal de las conciencias, es la sola religión p o l í t i c a , favo rable a la for m ació n d e coexist enci as est ables. M au rras.. con un criterio más realista e histórico que Coñac, acepta el catolicismo, pero por las mismas ra zones que in spir aron a Co m t e la religión posit iva social que trazó sobre el esquema de la Iglesia cató li ca. L a obra d e M au r r as es u n a visió n «desde fu era», ajena al espíritu o principio interno que creó a la so ciedad m edi eval, m u apta para penetrar en un a ex tensa zona de opinión con la fuerza apodictica que en el mundo moderno tiene lo experimental científico — quizá por eso .sea t odavía la E t i q u e t e su r la M o n a r - c h i c la principal pieza de convicción sobre la monar qu ía t radi cion al— , pero in capaz de crear el im pul so los sentimientos que podrían engendrar una restau ración. Volviendo ahora al punto de bifurcación de ambas corrientes, el tradicionalismo que hemos llamado «desde dentro», que recoge más la inspiración de M aistt c d e Bonald qu e la de Bur k c, nos ofrece en Francia figuras como Blanc-dc-St.-Bonnct Federico Le Pla, el gran cantor del a r r a i g o de las existencias como m edio de un a vid a hu m an a fecund a. Y en España, las dos grandes figuras de Donoso Cortés y Baimcs, seguidos, con distancia temporal, por la 28
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de M enén d cz Pelayo. D onoso es el gran sistem at iza dor filosófico de lo que podríamos llamar antirracionalisnio o humildad tnidicionalista. En materia de prin cipios filosófico-políticos, M el l a recibió in spir a ción c e D on oso en m u chos pu nt os concret os. Bali n es es el maestro de la sencillez que aclara, con una con creción ponderación poco comunes en su época, cuantos temas políticos, sociales, históricos religio sos exam in a. Si n em bargo, ni en ellos ni en M enen dez Pelao —los tres grandes maestros del pensa m ient o tradici onaüst a español— exist e la in tención de pr esen t ar un sistem a t ot al coherent e en el or den político. Donoso propende a los principios filosóficos; Balm cs, a las cuest ion es soci ales, siempr e concret as di versas; M en énd ez Pelao defiend e la tradición nacional a través de la crítica histórica. U n a fi gur a extr an jera qu e se sit úa en esta corri en te que recibe inspiración de Blanc-de-St.-Bonnet de Don oso i nfl ui rá a su vez, de un m odo m u di rect o, en M el l a: el barón de V ogelsan g. Gran bata ll ador social cat ól ico, aport a a l a obra de M el l a la in fl uen cia m ás sana apr eciable de la corri ent e dem ó crata crist iana en q ue se encont raban Ket t eler, M an n in g, el conde de M u n La T ou r de Pin , pero in terpretada por un pensamiento esencialmente histó rico político, trágicamente enfrentado con los pro blemas más reales. El espectáculo de la Austria de su t iem po (1840) , at om izada socialm ence en p od er de un monopolio comercial judío, hizo volver los ojos de Vogelsang a los tiempos en que la sociedad for maba un cuerpo estructurado los hombres vivían 29
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vculads a ua bra y a u med, y vvfcads pr mpulss mrales, fraters. El poseó un conoci miento superior, no sólo teórico, sino histórico, de la vida medieval, de su organización de su espíritu interno; concibió antes que nadie la idea de inspi rarse, más que en el a n d en r eg i m e, en la vida orgá ni ca pr ofu n dam ent e soli daria de los pu ebl os m e dievales, Sus campañas anticapitalistas corporativistas en el periódico V a t e r l a n d llevaban siempre esa inspiración ideológica. lista idea medievalista o, más bien, integradora de la tradición política inmediata en sus más puras fuen tes del pasado cristiano, es característica del pensa m ient o de M ell a. En esta corri ent e h a qu e sit uarlo o, con más exactitud, en un ambiente espiritual crea do, tanto por las aportaciones de todos estos pensa dores como por el espíritu la fe que en España con servaba la sociedad en general el pueblo carlista particularmente. El pensamiento contrarrevoluciona rio culm in a en España con M ell a por l a m ism a épo ca qu e en Fr anci a con l a obr a de M aur r as. Fue l a revolución d el 68 — pri m er m ovim ient o de caráct er social— la que at r ajo al cam po del carl ism o a un grupo de pensadores que hasta entonces habían figurado como neocatólicas: Vi lloslada, M an tcr ola, Gabino Tejado , sobre todo, Aparisi Guijarro, em prenden entonces una campana doctrinal en la que el carlismo deja de aparecer ante la opinión como una supervivencia política para convertirse en bandera de restauración nacional. Pero la obra de trabar en un sistema total cohe30
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rete e mud de deas del tradcalsm plítc estaba reservad al jve perdsta astura, que, además, sabría presetarl ate su cpca de u md uev y sugestv: no com o u n part id o o escuela política, sino como el alma misma de la patria, de la que representa la continuidad y perienda. Ello, uni do a su elocuencia, determinaría el milagro de un gran resurgimiento del carlismo precisamente en los momentos en que atravesaba la tremenda crisis de la segunda guerra perdida. En este sentido puede decirse también que en M ell a con flu en , de ciert o m odo , las dos corrientes de tradicionalismo que hemos diferenciado a partir de Com t e. Com o M aur ras, aciert a M ella a presentar el tradicionalismo en una síntesis política de conjun to no como algo puramente teórico o consecuencia dq una posición religiosa, sino en su aspecto práctico, concreto vi abl e. Cl aro q u e sólo en este sent ido pu ede hablarse de un a conf lu en cia d e M ell a con l a corri ent e que culm in a en M aur ras. M ell a conoció, natu ralm ent e, la obra de la A cci ón Francesa de su fért i l agud eza recibió, sin d ud a, inspiración alien* to. Pero su espíritu interno es radicalmente distinto: quizá por ello no la cite nunca entre sus fuentes ni de ninguna otra manera. Ateniéndonos a su íntima inspiración, sólo podemos situarlo en la obra corrien te, que es precisamente la sola capaz de alentar la fe d e un a verd adera em pr esa rest aur ador a. M el l a n o sugiere la restauración de un sistema sólo por sus re sultados, la vuelta a un área central, lugar de posible sana convivencia; no defiende unos principios por 31
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( t imbra
su mera efcaca práctca, pr su carácter empírc cetífc, squera pr su sla adecuacó a la a turaleza umaa. M ell a cree en la erd ad pro fu nd a, religiosa y en el espíritu iificador que creó todo ese sistema. Sólo por ello es eficaz, empírico y conforme con la naturaleza del hombre que el mismo Dios creó. Desde la época en que cayó el antiguo régimen — el reinado de Fern ando V I I — qui zá la m ás clara autoconcicncia de lo que representó el orden tradicio n al corr espond iera a la concepción de M el l a a lo lar go de su vida oratoria periodística. Los primeros reali st as carl istas — l a época d e la pr im era guer r a y de Balines— conocieron, sin duda, de un modo más directo vivi do el am biente el m edio t radicional, pero no poseeron la clara conciencia de cuanto aque llo repreguntaba, de los supuestos en que se apoaba, d e su ensam bl aje con el pasado español , d e lo q u e era fundamental accesorio. Defendían una realidad vi vamente sentida frente a unas ideas que reputaban heréticas y ext ranj eras. M ell a, en cam bi o, ve con atisbos geniales e intentos formidables de visión ge-^ ncral la síntesis profunda de fe y de vida, de filosofía política de hisruria, que constitue el orden tradi cional, la gran realización política de nuestra vieja monarquía. Incorpora a su concepción el espíritu me dieval, forja la teoría de las coexistentes soberanías social y política, la de la soberanía tradicional para la concreción del poder ’a idea, po r fi n , de la t r adi ción en su sentido dinámico, cuo alcance no ha sido to davía plenam ent e v^ or ado ... 32
v-S&v
l.u Monntfftttit social y representativa
sterrmete a M ella, en los últ im os tr ein ta años, se ha operado aquel proceso de olido, de frag mentación y de idealización sobre el conjunto de ideas políticas que integran el sistema tradicional es pañol. Si el tradicionalismo de la primera mitad del XIX se hallaba demasiado enuelto por la histo ria concreta, todaía ia en una realización imper fecta, el tradicionalismo actual, de este siglo, se en cuentra desarraigado de los hechos, de las concrecio nes reales y iables, enuelto en las brumas de un recuerdo lejano c idealizado. Entre ambos momentos aparece M ell a com o un punt o l um in oso, tr adicionalista carlista, es decir, político teórico político his tórico.
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Quizá sea exacto que el pensamiento se desarrolla avanza según un ritmo de eres tiempos o posiciones q u e se repit en i n d efin i d am ent e: las t res fases dia lécti cas de H egel, qu e t ant as confi rm aciones h an h a llado posteriormente. Pero no se deduzca de aquí que el pensamiento individual el humano general se producen en un proceso siempre diferente» en una marcha de ilimitadas superaciones. Antes al contra-
R a fa n i C a m b r a
r, el pesamet se desarrlla e ua frma c cétrca, espral, e tr a u eje fudametal, a ua dea prcp spradr que le mprme su dreccó y la fuerza tera que le ama. A l m i s m o tiempo que aquella triarla de sucesivas superaciones, el pensamiento realiza continuas tomas de contacto con la idea germinal que matiza a cada una de las nuevas posiciones. Por esto, precisamente, un pen sador como D i l t h c l ia podid o t razar una teoría en que se catalogan —reducidas a su esquema prima rio— esas ¡deas fundamentales que son también for m as est i lo s gen erales del pensar. Pues b i en : para el pensam ient o de M ell a la idea fundamental, el principio general c inspirador, se halla envuelto en su concepto de lo social , es decir, se encuent ra i m pl icado en lo q u e ¿I qu iere sign if icar con ese calificativo de social . Penetrarlo ha de ser, pues, el primer paso para comprender su concepción p o l ít i ca: ell o podr á descubr ir nos el secret o de su in s piración, desvelarnos en una intuición simple lo más profundo cordial de su pensamiento. In t eresa t am bi én di lu cid ar d esde el pr i n cip io Jo qu e M ella ent iende por social , porque éste es un tér mino que se emplea mucho en la actualidad, gene l , ralmente precedido del artículo neutro — l o so c i a — que es un modo cómodo de sustantivar conceptos sólo oscuramente conocidos y m u equívocam ent e empleados. Este concepto de lo social coincide en un aspecto con el de M ell a, pero di fiere — o m ás bi en se l e opone esen cialm ent e— en ot ro, por l o qu e puede ser causa de multitud de confusiones equí36
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M m u ti fu u t s o d a ! y lep rt'a v n h iii va
ocos. H e aquí, com o ejem plo, u n párr afo de M ell a que podría juzgarse enteramente actual ( « S e e x t i e n d e p o r E sp a ñ a ) u n m o v i m i en t o so ci a l q u e n a ce d e l i m p u l s o d e t o d o u n p u e b l o . , . ; y esa o l a so ci a l i n dica qu e est e r égim en . estos partidos, estas oligar quías de hoy tienen que tntnsformarse . ..» 3.
Esta frase podría ser cicada como un anticipo profetteo de lo que ho se llama política social , no sólo en los países socializantes, sino en todos los listados actuales· a que se trata de una tendencia general. N ad a, sin em bar go, nos apartaría m ás de! verd adero pensam ient o de M ell a. Su concepto de lo social coincide con el de ho sólo en el aspecto negativo, es decir, en su común oposición al sistema político liberal o individualista que dejaba a la sociedad, por principio, en un estado de incoordinación o gregarismo, abandonado a la sola acción individual, para preocuparse sólo de sentar unas bases jurídicas que regulen la convivencia de los individuos. Pero en su aspecto positivo, en la so lución constructiva que entrañan ambos conceptos, no sólo difieren, sino que, como veremos, se oponen con la maor radicalidad. En el concept o de social que sosti ene M ell a, no sólo se halla incluida la clave de su sistema, sino también una de las formas lundamentaies más profundas del pensamiento político, que, aunque ol vidada en el mundo actual para el que ha venido a aparecer casi utópica c irrealizable, contiene en su seno la difícil serena solución de lo que es verda37
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R a fa el C a m b r a
deramctc uma y adaptad a la aturaleza de las csas. *
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Cuan do M ella habla, por ejem pl o, de una in sti tución social, de una autonomía social, de una es t r u c t u r a s o c i a l , alude a algo que no encuentra ya en el medio que le rodea, algo que, sin embargo, exis tió en otro tiempo cuya falta le hiere profunda mente, Víctor Pradera se refirió a la política califi cándola como la bárbara de nu est ro t iem po. «Porque en esta rama det saber se rompió con la tradición — que es el cauce nat ural de t odo progr eso— , l a so ciedad retrocedió espantosamente)) 4. Según esta i sión, la actual estructura política de los pueblos, s¡ se la compara con la de siglos pretéritos, adolece de un esquematismo rudo y primitio que puede opo nerse a aquélla como la barbarie a la ciilización. ¿Que sentido pueden tener estas afirmaciones cuando emos hoy en todos los países un extenso y copioso cultio de la ciencia política y una continua proliferación de organismos estatales, cosas todas que sería inútil buscar en la Edad M edi a, por ejem plo? Y a en este terreno históri co, aunq ue tant o M el l a como Pradera aluden más que a unas instituciones concretas a un ambiente a una evolución política, es posible apelar a lo que podríamos llamar un tes timonio histórico, o, mejor, una v i v e n c i a i n t e r p r e t a t i v a . Ella nos será qu¡2a como intuición inicial mucho más útil reveladora que cualquier explica ción t eóri ca. Es m u frecuent e apo ar las vision es 38
L a M o n a r q u í a s o c i a l y r e p r e s e n t a t i v a
stórcas del pagad e afrmaces gratutas e geeralzaces: geeralzaces: por m i p art e, cuand cuand o de afir m a ciones concretas se trata, prefiero apoyarlas en datos concretos. Siempre he creído, por otra parte, que sólo a traés de la historia iida en la concreción de sus hechos y en el espíritu que los animó se puede obt en er un a erd erd adera int erpr et ación hi stór ica y apr o echar de la experiencia pasada para la buena direc ción de los pueblos. La historia tratada sólo como ciencia positia en la facticidad exterior de los hechos, aunque sea ne cesaria, no puede dnr satisfacción por sí misma más que a la curiosidad del erudito. Si esta aeriguación objetia de los hechos no se completa con una pe netración en el espíritu que los engendró deja esca par entre las manos el Ínteres humano y real de lo acont cont ecido, y si n respuesta la radical pregunta sobre su sentido. Las teorías históricas, por otra parte, las grandes síntesis interpretatias que rehúsan detenerse ante la historia concreta si no es para espigar arbi trariamente unos cuantos hechos aislados que síran de apoyo o corroboración, suelen moer a descon fianza, y alimentan sólo logomaquias literarias o ensayíst yíst icas. icas. D e aqu aqu í l a ut il id ad, t ant o para la fi losofía losofía de la historia corno para las ciencias políticosodales, de un método de iencia histórica que recorte un segmento del pasado y procure penetrarlo en toda su realidad humana, es decir, en cuanto implique y sup on ga. ga. T al i en ci a hi st óri ca se conierte as así en en u n sector de sentido , punto luminoso que es germen o pri ncip io de u n saber ber genu genu in o y tr ascendent ndent e. N o 39
R a f a e l C a m b r a
es tra la retacó que a ted e la flsfía actual el métd femelgía), c la teca ldad de ecs psclógcs ccret s. Consecuentemente, amos a entrar en contacto, si quiera sea momentáneo, con un ambiente concreto de las instituciones políticas de origen medieal que rigieron en España hasta principios del siglo XIX. El conocimiento de la sociedad medieval, prolongada c* gra >arte durante la vigencia del a n d e n r e g i - m e, f u e a inspiración más profunda que dictó la obra de M ell a, com o ante antess lo fue de la la obra de V o gelsang; este conocimiento explica cambien esa vi sión desolada de la estructura social contemporánea el se sent ido en en que em pl ea M ell a el el cali cali ficati ficati vo social. Elegimos, por ello, un documento histórico, de ori gen popular, que tenemos a mano. Se trata de las O r d e n a n z a s o p a r a m e n t o s por que se regía uno de tantos pueblos españoles pañoles a fin es del del sigl sigl o X V I : Ron cal, villa de cien casas enclavadas en el Valle pirenaico del mismo nombre, en el reino de Navarra. En la España tradicional cada municipio tenía su organización jurídica sus lees propias, adaptadas a sus costumbres modo de vida. Cada pueblo se concebía como una comunidad de familias o vecinos tenía sus Ordenanzas y una propiedad comunal que se consideraba como patrimonio de todas esas familias, inalienable porque no pertenecía sólo a la generación generación pr esen t e, sin sin o t am bi én a las las veni der as. as. A io largo de las l uch as de la Reconqu Reconqu ista tod os los pueblos se consideraban, como jx>r un derecho natu ral, independientes en lo que concernía al gobierno 40
f.tt .1Jomuif uifuia uia >oria ria¡ y representativa t er r m u cp c p al, pues pues ls r eyes eyes y se señres feud al es se lmtaba a exgr ls pecs trbuts y la apr tacó persal para la guerra. guerra . El Estado, en el con cepto moderno de una estructura nacional uniforme de la que todo organismo inferior recibe una vida delegada, no existió en la Antigüedad ni en la Edad M ed i a. a. El origen de estas Ordenanzas de los Valles pue blos de la montaña navarra se pierde en lo remoto de los tiempos, pero eran de vez en cuando reforma d as adapt adas a las n ecesi cesi d ades de la l a época época po r l os pu ebl os m i sm os.· os.· L as de Roncal Roncal se r efor m ar on por ú l t i m a vez en 154 · Las L as O r denanzas den anzas r efor m adas dis ponían, entre otras muchas cosas menudas, lo si guiente : « 1. Prim Pri m erament eram entee por cuant cuant o algunas algun as perso persona nass con poco poco temor respeto de Dios escándalo de la villa en lns do mingos fiestas de guardar en días de voto devoción parten de sus rasas a jornadas largas... estatuimos asenta mos por ordenanza a perpetuo observadora que las dichas fie fi est as se guarde guard en como com o l o ma m anda la l a Santa nt a M adr e I glesi glesi a, que qu e el que qu e part i ere d e su cas casa en los l os dichos di chos días a jornada jor nada larga fuera del Valle, así como con bestias cargadas, tenga de pena diez florines aplicadera !a mitad para la luminaria del Santísimo Sacramento la otra mitad para el pueblo. »4. It em, por cuant cuantoo en el día del del Cuer Cuer po de N t r o . S Sr. r. Xro. de tiempo inmemorial a esta parte se ha usado haber una procesión general, saliendo de Ja parroquia hasta San M i guel gu el,, end endoo desca descall zos codos codos Jos vecin vecinos os,, hom h ombr brees m u jeres de l a V i l l a... a.. . est at uimos ui mos que qu e así se h aga aga obser obser ve... Item, por cuanto los Alcalde, Jurados Vecinos de la «lidia Villa de Roncal de tiempo prescrito e inmemorial t o.
R a f a e l C a m b r a
a esta parte a sd y s úcs patrs de la arrqua de 5. Est eban eban de l a di cha V i l l a, corno ca cales les si em pre pr e que qu e ha acontecido vacar la Rectoría de ella ha hecho nomina ción elección de Abad (Párroco), porque un derecho de patronato tan antiguo necesario se conserve use cuando el cas caso se ofre ofr eciere con d r ecat cat o consi consi derac deracii ón neces necesari os: os: est at uim ui m os por orde ord enanza perp perpeet ua que qu e dicho di cho A l calde, cal de, Jur Jurados ados Concejo, Concej o, cuand cuan d o vacar vacar e Ja Re Rector ct oría, ía, si si n pas pasi ón al al guna gun a, nombr nom breen por Rccror Rccror Abad Ab ad a la perso persona na más suficiente de buena vida ejemplo entre Jos natu rales eclesiásticos, no habiendo entre dios, a persona de fuera de la dicha Villa cual convenga. Y en esto tengan gran cuidado, tic suerte que en lugar de pastor no elijan lobo. » i t . It em, por cua cuant ntoo en los días días de Corpus orpu s X t ¡. San Cristóbal de tiempo inmemorial a esta parte se ha usado de hace hacer cari cari dad verse comer junt ju nt os rodos l os vecin vecinos os de la Villa dar limosna a los pobres extranjeros que vinie ran ran a el l a, es es jus ju st o que qu e una cosa cosa t an ant i gua bien fu n dada con buena intención por los antepasados de la Villa se pros pr osii ga con ser ser ve: asenta nt amos por po r Ordena Or denanza nza peq>e peq>et ua que l as dichas di chas car car i dades dades se se h agan agan como com o h ast ast a ahora hor a, m ejor si se pudie pudi ere, q u e si hubi hu bieer a entr ent r e l os vecin vecinos os al al gunas gun as ene mistades enojos estuvieren fuera de caridad que en los dichos días tengan cuanta los Alcalde Jurados de la Villa de hacerlos amigos ponerlos en amor caridad hacer paces entre ellos... »33. »33. I t em, por p or cuant cuant o era cos cost umbre umbr e y ordenanza an tigua que los cuarteles alcabalas que en cada ano se deben al Re N. S. s e paguen los del año en el año, lo cual a ve ces se ha dejado de pagar y por ello ha venido daño así al Concejo como a los vecinos de la Villa, porque después han debido vender la mejor alhaja o prenda se han perdido o venido a menos muchas casas..., por cuanto queriendo r em edia edi ar un daño dañ o ta t an grande grand e r educir duci r l o a ,1a dicha di cha cos cos-42
o m t q u í a so s o c ia i a l y r e p r e se s e n t a t iv iv a
cumbre atgua, ls Jurads ará pagaders dcs cuar teles cada u e su añ, ía mtad pr la Navdad y la tra mcad pr Sa Jua Bauñsta. »44. »44. I t em, asentamos ent amos y ordenamos que los quiñones de! llano de Erneg.i (huertas repartidas por el Concejo) ni s e puedan puedan vender vender n i enajenar najenar que qu e cada cada uno t enga goce oce de su parte so pena de que la tal venta sea nula a más de incurrir en pena de dos florines, en caso de que alguno tuviere tanta necesidad que, oprimido por ella, hubiere de Vender, que comunique la necesidad a los Regidores d e l a Villa, ellos, a tasación de personas de ambas partes, lo h aan aan de comprar comp rar quede para para d Concejo. oncejo. »8. I t em, asent amos mo s q u e por cuanto cuant o el H ospi ospitt al es es la casa donde se alojan y albergan los pobres de Dios con quienes se debe usar de toda caridad misericordia, los Alcalde Jurados de la dicha Villa tengan especial cuenta de visitado mu a menudo remediar las necesidades que hubiere de los bienes de la Villa, so pena de que si algún daño hubiere por negligencia de dichos Regidores se haga reparar a costa de ellos... >t...F.n la dicha Villa de Roncal, domingo, a los quince días dí as del me m es d e mao m ao de 154 años, años, en en la l a Cas Casaa Con Conceji ceji l , jun j untt ados congrega congregados en Concejo Con cejo los Al cal cal de, Jura ur ados Vecinos de ella a toque de campana como lo tienen por cos tumbre, donde se hallaron Juan Laborena, Alcalde. DtPedro Ro
Rajad. Gn,nbra prevsó y beefceca a que abría cé dedcarse sus retas y bees. Los habitantes de aquel pequeño Valle formaban, pues, lo que podríamos llamar una unidad política quasi natural, con un alto niel institucional y unos íncu lo s de sociabi li dad m u y fuertes. M ás all á de sus límites y jurisdicción estaba el poder del rey de Naarra y de las demás Espadas para dirimir en sus tribunales las cuestiones que no podía resolver la au toridad judicial de los alcaldes, para declarar la guerra llamar a ella, declaración v llamamiento que rati fi caba h acía suos — en sím bol o de aut ogobi er no— el Valle. Pagados los tributos aceptado el de ber de concurrir a la guerra conforme a fuero, podía decir se qu e el poder del r e — del Est ado, q u e di r ía mos ho— era prácticamente imperceptible para aquel grupo humano. Su gobierno era autárqmco, estable profunda mente democrático. Los roncalescs, sin embargo, vi vían esa autarquía o selfg o v e r n m e n t , no bajo la for ma moderna del individualismo o independencia per sonal, sino en una estrecha vinculación, casi comuni taria o monástica, bl hombre nacía se formaba en un medio concreto difercnciadísimo, sometido a unas reglas, costumbres preceptos religiosos, a unas prácticas incluso de corrección fraterna que se le im ponían de un modo tradicional, consuetudinario, también jurídico. Esta regla de vida, sin embargo, aunque no fue creada ni elegida por el como indivi duo, no se le imponía como algo exterior o ajeno a su vida misma, sino de un modo cordial, íntimo, U
I.ti
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so rú il y
r ep ri 'u 'n tf it iv n
aceptable y amable cm se ama y acepta las elu dbles cdces famlares pateras, c sus gra dezas y sus miserias. Cada hombre, además de ser el mismo con su carácter y su orgullo personales, era un roncales, con su orgullo y su personalidad comu nitarios, con una exigencia de nobleza que lleaba a todas partes con el traje exclusio y obligatorio de los roncaleses. Sus preocupaciones políticas y econó micas no eran abstractas y desorbitadas como las del hombre de boy, que debe decidir en el sufragio sobre problemas que escapan a su posible comprensión, sino i as y con cr etas: l a perfección y la ju st ici a en el gobierno de su propio Concejo, la economía de la comunidad, que tenía, en el conjunto del Valle, ma yor olumen que la de los particulares. El ser ron cales tampoco era algo abstracto ni sentimental, sino un conju nt o de cosas m u concretas h u m anas: un suelo, una ejecutoria de nobleza, unos privilegios, un traje, un modo de vivir y unas Ordenanzas, un pa trimonio comunitario. Es decir, una categoría co lectiva. Las funciones -de protección previsión que ho se exigen al sindicato o al Estado, que muchos creen una conquista del presente, estaban plenamente lo gradas en aquellas Ordenanzas, aunque con una for m a bajo un os crit eri os m u di ferent es de los ac t uales. A l i gu al q u e el poder real se in sert aba en el municipio sin anularlo ni menoscabarlo, antes, apo ándose en él como su cimiento natural, el gobierno municipal se asentaba en la familia sin limitar sus funciones o su derecho de propiedad, sino protegicn-
J ìa fa rf C a m b r a
dls fmetádls. En las medidas de protección al patrimonio familiar residía la forma más profunda eficaz de la previsión social. La piedra angular de aquella sociedad era la fam i l i a, hast a poder con cebi rse el municipio como una federación democrática de familias que viven unidas. El hombre nacía vincula do a una familia, pero, por la institución del patri monio familiar, se vinculaba también a una estirpe o, más exactamente, a una casa, que es la prolongación de la familia a través de los tiempos. Esta estabilidad familiar se lograba mediante la libertad de testar, por la que cada patrimonio —un conjunto de bienes que permitía, de alguna manera, la vida a una familia— se transmitía íntegro a un solo hijo. El débil aumen to de la población se enjugaba con el ejercito, la emi gración , sobre todo, la profesión religiosa, , de hecho, los cien patrimonios o casas que constituían aquella villa se han mantenido desde tiempo inme morial hasta nuestros días. Esos patrimonios, inem bargables, no sólo eran defendidos por las lees ge nerales de los peligros exteriores, tales como su diso* lución por fraccionamiento, sino que las Ordenanzas municipales los preservaban, en lo posible, de los mismos peligros internos do la mala administración o la ruina superable. Así, la Ordenanza ñf¡ disponía, como vimos, que aquellos trozos de huerta cua po sesión procedía de un reparto del municipio y tenía cierto carácter de usufructo, no se pudieran vender si no era en un caso extremo directamente al Con cejo, es decir, con las maores garantías para la fa milia. En la Ordenanza 33 se dispone el pago estríe46
f .n M o n a r q u í a n o r i al y r ep r esen t a t i v a
tamecc aual del trbut al rey prque, retrasádse e ell, «a ved dañ a vecs que para pagar a! cab a debd veder la mejr alaja y se a perd d ve d a mes m u c as casas». Es decir, que se pretendía colocar el patrimonio familar, como algo sagrado socialincnte necesario, por encima de los errores de sus propios j>oscedores. Lo mismo que la Iglesia coloca el matrimonio indiso luble por encima de la veleidad de los cónuges, con un sentido institucional sacramental, la sociedad colocaba el medio vital estabilizador de la familia — el pat ri m on i o— por en ci m a de cada volun t ad m o mentánea. Estas lees, sin embargo, no eran limita ciones o coacciones del derecho de propiedad, sino m ás bien garant ías li bert ades — defensas— para que, por le natural, actuase sin trabas el instinto de conservación que se da en la familia como en los in dividuos \ La protección a los patrimonios familiares consti tuía la base más firme general de previsión se guro, porque en las zonas donde la pequeña propie dad es posible, los patrimonios alcanzaban a todos eran la base más estable digna de una seguridad económica. Y en aquellos otros medios donde la pro piedad agrícola o industrial lia de estar más concen trada, el mantenimiento y defensa de patrimonios ejercía la misma función al vincular el propietario a l a propi edad m edi ant e lazos d e perm anencia afecto, con lo que se evitaba en general el absentismo la explotación anónima que han sido las principales fuentes de los problemas sociales. Alguien dijo en el
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sgl pasad que los males de la libertad con mas l i b e r t a d s e c u r a n . Con mayor exactitud podría decir se que l o s m a l e s d e l a p r o p i e d a d c o n m á s p r o p i ed a d se curan.
M ás all á de estas m edi das de prot ección pat r i m o n i al se hall aba l a propi edad com un al de los A u n t a mientos Valles» con la que, en muchas zonas, eran colectivamente neos aun los que individualmente eran pobres. Parcelas de esc «monte común» se ad ju dicaban para n uevas rot uracion es en casos de sit ua ción difícil o cuando existía voluntad de crear nue vos patrimonios. Así, pues» en aquella estructura social la s e g u r i d a d — ese bien m aravilloso que per m i t e m irar sosegada m ent e al fu t ur o hacer p lanes de vida— exist ía en cuanto es posible en este mundo, no como un nego cio asegurador ajeno a la sociedad misma, ni como un servicio más del Estado, sino de un modo enraizado en la vida de los hombres en sus instituciones na turales. Sólo con la destrucción de estas instituciones históricas populares pudo aparecer, en la sociedad individualista, la seguridad como un asunto comer cial, en provecho de las compañías de seguro ahor ro. L a in st it uci ón se t rocó en cont r ato; la es tabilidad de las existencias, en negocio capitalista. Y sólo por una evolución natural en la sociedad socia lista pudo esta seguridad extrínseca bancana cen tralizarse en un servicio estatal. La convivencia en pequeños grupos humanos casi autónomos fuertemente institucionalizados no se reducía en la antigua España a la organización muni48
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cipal o regional, sino que se extendía también a la ida profesional en todos sus grados y necesidades. U n a ext ensísim a red de grem io s, cofradías, un iersi dades, ccndeas, alles, municipios, antiguos reinos, etcétera, etc., mediaba así entre el indiiduo y el Estado, dando a la sociedad una fisonomía profunda m ent e establ e asent ada en l a natur aleza real d e las cosas. Si h o vi sit am os los pu ebl os comarcas d e Espa ña que en otros tiempos tuvieron esa vida social ilus tre pujante, esa autarquía sentido público, nos aparecerá un panorama absolutamente desolado. Qui zá en los pu ebl os de la m on t an a de N avar r a que nos han servido de ejemplo encontraríamos algún leve vestigio de Ja pasada grandeza, debido a I3 conser vación parcial de su régimen (oral, pero en casi todos los lugares de España no hallaremos ni recuerdo de su historia local ni de sus pasados privilegios, ni aun in terés hacia ell os: t an sólo un a vi d a gr i s, des arr aigada, ext ranj era en su pr opi a p atr ia; u n a ad ministración meramente delegada uniformista, ato nía desinterés generales hacia las cosas públicas, falta absoluta de aristocracia en cualquier sentido de la palabra... Una estructura socialm en t e en ruinas* Allá donde en otro tiempo mandaron los propios ha bitantes en una sucesión política de generaciones, mandan ho los delegados del Gobierno, algún ca ciq ue adi nerado — prod ucto del m ás reciente comer cio — , la Gu ard i a Ci vi l , el cur a — en las zon as más afor t un adas— ; pero, en t odo caso, elem ent os ajenos a la comunidad política propiamente dicha. 49 4
R a ja d C a m b ra
M el l a t uo est a m i sm a percepción de la sociedad medieal y de su contraste trágico con la uniforme y opaca reglamentación de la ida actual, ajena y me ramente coactia para todos, .sometida en cada mo mento a la improisación y a las minorías ciudadanas. Esta idea inspira, como veremos, lo más profundo, or igi n al vi vo de la obra de M ell a, ello expli ca también que Pradera viera en la política «la bárbara de nuestro tiempo». Según la visión de este, así como la ciencia, el arte la técnica actuales condensan, por le histórica ineludible, la experiencia de las gene raciones pasadas, sólo por ella poseen el grado ac t ual de progr eso, en polít ica — sólo aqu í— se ha dado una r up t ur a con el pasado — la dest ru cción de la obra m ul t isccul ar de generaciones— se ha pr e tendido edificar ignorando la experiencia pretérita. La vida política de los hombres de los pueblos se pierde ho así en luchas en ensaos estériles com parables a los primeros desorientados pasos en la adquisición de cualquier técnica. # # # H a sido t ópi co ent re los escrit ores an t ur evol uci o narios suponer que la llamada «ola revolucionaría» avanza ante nosotros se remontará todavía hasta una cumbre por venir, cua descripción corresponde a las tesis catastróficas . Pero si no nos referimos a los hechos exteriores, sino al espíritu interno, resulta evi dente que el verdadero desarrollo de la ola revolucio naria correspondió al siglo X V U I , cul m in ó en la 50
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Revolución francesa. «Esta ola avanzó desde el si glo X V I — ha dicho Larram endi — hasta romperse estrepit osam ent e en el X V I I I : todo el siglo X I X el X X son espu m a sua» c. El sigl o verd aderam ent e impío amotinado contra Dios fue el siglo que se llamó a sí mismo ilustrado o de las luces. Para aque lla generación el espíritu antitradicional la revolu ción no eran, como pueden ser ho para muchos, una triste situación real» un factor insuperable, sino un ilusionado ideal. Es el siglo racionalista por excelen cia» cu a cri sis am argas consecuenci as sufr im os su posteridad. La corriente cultural de aquel siglo que se llamó I l u s t r a c i ó n o l l u m i n i s m o constituó, en su sentido profundo, una resurrección del gnosticismo, la here jía de los prim eros t iem pos d e la I gl esia. Par a los i l u s t r a d o s j las diversas religiones , en general, todas las creencias que h an dom in ado a l a H u m ani d ad, han sido representaciones populares, visiones burdas, de una más profunda verdad que es la comprensión ra cion al, cient ífica o filosófica, del U n iverso. Y como complemento de este nuevo gnosticismo vulgarizado dominó en el ambiente enciclopedista una filosofía de la historia según la cual se va operando a lo largo del tiempo un proceso de racionalización en el que la razón se abre paso a través de las nieblas de la ignorancia, de la superstición de La creencia. Esta id ea — im pl ícit a en el escient ism o dieciochesco— fue recogida más tarde por Augusto Comte en su teoría de los estadios del progreso . La actitud personal del enciclopedista, congruente 51
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c esta ccepcó, abría ele ser détca a la del atgu sofos greg, que fue eredada pr el gs t c s m : un arist ocráti co desden hacia las perecede ras creencias del ulgo y del medio ambiente, y la pasiidad meramente espectadora del «iniciado» que espera lo que necesariamente y por sus pasos conta dos ha de suceder. El ilustrado, como el antiguo sa bio, no actúa políticamente ni aspira a derrocar por la violencia un orden de cosas que sólo por una evo lución natural ha de ser superado. Se limita a mirar escépt i cam ent e, desde su superior alt ur a, aqu el m u n do con sus supuestos espirituales, sin que su convic ción le im pi da — ni aun t eór icam en t e— pert enecer a la cort e o ser m in ist ro de Su M ajest ad Cr isti anísim a de Francia. Sin embargo, en el seno de la Ilustración surgió una voz que, si participante del espíritu general del movimiento, era disidente respecto a la filosofía de la historia , por ende, a la actitud personal de ella d er i vad a: est a fu é la voz de Rousseau. Par a el aut or del E m i l i o , el advenimiento de la era racional de la H u m ani d ad no ha de ven ir por sus pasos cont ados, en un lento pero necesario abandono de los í d o l o s , porque la irracionalidad (con sus productos cultura les sociales) no es meramente un estrato previo que se transformará en ilustración, sino que es causa del m a l , del único mal posible, origen de la perversión del hombre, naturalmente bueno. Las instituciones, las lees, la sociedad toda, nacida a la sombra de los ídolos, no sólo malean al hombre, sino que perpetúan el mal con un ambiente definitivamente viciado. Es 52
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precs, e csecueca, destrur esa scedad para, sbre ella, edfcar la ueva sociedad racional, e que el mbre, lbre de esas fluecas deletéreas y s metd sól a u pder mím, recupere el máxm psble de lbertad y, c ella, de esptáea ceca. Entonces surge, de un modo explícito, el espíritu r e v o l u c i o n a r i o , por oposición en contraste con el plácido espíritu enciclopedista que, simplemente, es peraba la evol ución. Se cica a Rousseau com o un ejem plo típico de la influencia que la razón e iniciativa del individuo pueden tener sobre la evolución de las ideas sobre la historia misma. El espíritu la con cepción profunda de las nuevas ideas que animaron a la revolución no dependen, ciertamente, de Rousseau, pero sí el espíritu concretamente revolucionario, des tructor del orden existente, que es insuflado en el ambiente enciclopedista por la obra de Rousseau, es trictamente. Sin él, la Revolución francesa, como he cho histórico violento, no hubiera tenido sentido ni viabilidad. La nueva visión roussoniana del proceso históricosocial renueva, aunque con un sentido polémico bien lejano de su ingenuidad, el mtelcctualismo moral de Sócr at es, para el qu e la vi r t ud er a un saber, el m al moral, ignorancia. Y, desde el punto de vista psico lógico, podría explicarse, mediante la teoría scheleriana del resentimiento en la moral, como la reacción m orb osa de un il ust rado cont ra el ar raigo de u n m e dio social que le rechazaba, creador mantenedor de una cultura de un orden estables.
H a fa t' l Gu/ iibr u
L a Revolución francesa, que resultó de la conjun ción del racionalismo de la ilustración del espíritu revolucionario de Rousseau, fue el gran ensao de destruir la estructura social existente, a la que consi deró como producto de un pasado irracional causa am bi ent al de la perversión del h om bre. La A sam bl ea Nacional Francesa decretó, en fecha 17 de julio de 171. que las abolidas corporaciones no senan res tablecidas bajo ningún pretexto, que los ciudada nos de un mismo oficio no tendrían el derecho de reunirse «bajo los pretendidos intereses comunes». Igualmente fueron extinguidas las instituciones polí ticas locales con sus autonomías peculiaridades his tóricas, para ser sustituidas por una centralización es tatal uniforme cuas líneas generales se establecían en la Constitución o Carta fundacional de la nacien te sociedad racionalista. Las Constituciones políticas simbolizan, para la nueva concepción liberal, el mo mento en que la razón humana, saltando violenta mente por encima de los ídolos prejuicios que la historia la rutina habían opuesto a la marcha del progreso, se instala sobre la vida de los hombres a fin de dirigirla por cauces justos definitivos. D e est e m odo , en pocos an os, fueron dest ru ir los, por imperativos puramente ideológicos, las institu ciones seculares a cua sombra había crecido nuestra civilización, que eran para los hombres su medio ambiente, su estabilidad , también, su única posible defensa. A sí, en f rase de V ogel san g, «la m aor part e de las naciones modernas, en lugar de seguir el per feccionamiento de las instituciones transmitidas por
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ls sgls, rmper c ellas y se trasfrmar e masas gregaras» 7. «La obra política de la Revolu ción francesa — di ce M ell a— consisti ó pr in cipalm en te en destruir toda aquella serie de organismos inter m edios — patr im onios fam il iares, grem ios, u ni ver sidades autónomas, municipios con bienes propios., administraciones regionales, el mismo patrimonio de la I glesia— qu e com o corpor acion es pr ot ector as se extendían entre el individuo el Estado. Ella sólo pr oclam ó dos grand es aut on om ías: la aut ono m ía del individuo la independencia del Estado» \ Sobre las ruinas de todas estas instituciones que, según las nuevas ideas, coartaban la libertad del in dividuo, lo maleaban, prolongaban en la sociedad una situación viciada, debería elevarse el nuevo Es tado racional. Este Estado, en su nueva concepción, dejara de ser l a aut orid ad polít ica — el poder— que vi en e de D i os ti ene com o m isión velar por l a jus ticia la armonía de la sociedad, se convertirá en la sociedad misma, sin otra organización política que la propia organización estatal. En la antigua sociedad se partía de la dualidad r e y - r e p ú b l i c a , o el p r í n c i p e y sus Estados, y se concebía el poder del re como g u a r d a d o r d e l d e r e c h o de los hombres de los gru pos. Así, el re parlamentaba con sus reinos o ciu dades, los escuchaba, discutía con ellos. El re debía regir sus Estados, pero éstos tenían por sí mismos una organización, o, más bien, eran un conjunto de estamentos c instituciones cua estructura no sólo era asunto de la propia sociedad, ajena, por tanto, a la voluntad del re, sino que se consideraba 55
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cm u rde atural, ua estructura ta bjetva, uversal e tagble cm pueda csderarse y tdavía la jerarquía y fuera ter de la famla . Esta idea de orden o derecho natural era la base de la civilización cristiana, idea esencialmente opuesta a la de orden o derecho racional, revolucionario. La destrucción de las sociedades intermedias entre el Estado el individuo desorganizó desenraizó a la sociedad, privándola de su estructura de sus prin cipios vitales internos. Pero la destrucción no afectó sólo a estas instituciones políticas locales profesio nales. sino que llegó a los fundamentos primeros de la sociedad crist iana. Com o di ce V ogel sang, «desde que el viejo orden social cristiano caó, las institu ciones fundamentales fueron invadidas por los prin cipi os li berales: el m at ri m oni o se convir ti ó en un contrato precario, el individualismo prevaleció en la fam il ia, la propi edad degeneró se vol vió de orden enteramente privado, el individualismo asfixió la idea de comunidad que se une a toda propiedad, idea an terior incluso al cristianismo» Y en los in di vid uos el nu evo ambi ent e creó un nuevo espíritu, profundamente individualista anti comunitario, caracterizado por la sobreestimación de la libertad personal del c o n f o r t s y la casi total ig norancia de cualquier destino o vinculación colectiva. La sociedad a no reprimiría estas pasiones egoístas, sino que las fomentaría al no ofrecer al individuo ningún medio o institución propio amable, impul sándole así a refugiarse en lo que se lia llamado «úni cas verdades del c o n f o r t y del placer». «La sociedad 56
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— escr bía V gel sa g— a sd desarragada. N o es qu e haya uelt o al estado n óm ada; los nó m adas ll e aban con ellos unas relaciones sociales, una jerarquía, un as tr adiciones y costu m br es... N u est r os pueblos corr en a al go m u y di st in t o, a un estado i nsospechado de in di gni dad» 10. Tocqueille describió, hacia 1840, en un párrafo magnífico, la especie de opresión que se originaría del m oim iento l ib eral: «Yo eo una m ult it ud in numerable de hombres semejantes o iguales que se m u een sin reposo para procur arse pequeños y u l gar es placeres de qu e ll en ar su al m a. Cad a un o, re tirado al margen de las cosas, es como extranjero al dest in o de los d em ás. ..; i e con sus conciudadanos, está a su lado, pero no los e; los toca y no los sien te en su alm a; n o existe m ás q u e en sí y por sí ... En ci m a de ellos se eleva un poder in m enso t ut elar que se encarga de velar por sus placeres. Es absoluto, detallista, previsor suave. Gusta de que sus ciuda danos gocen, con tal de que no piensen más que en gozar. El cubre a la sociedad con un tejido de pe qu eñ as reglas com pli cadas, m in uciosas un ifo rm es, a tr avés d e las cuales los espír it us m ás or igin ales o las almas más vigorosas no podrán elevarse sobre el vu lgo . El no t ir ani za pr opi am ent e; encadena, opr i m e, enerva, reduce a cada pu eblo a un rebano de anímales tímidos e industriosos, cuo pastor es el Estado... Esta especie de servidumbre reglamenta da y pasiva pod rá, sin em bargo, est abl ecerse a l a sombra, precisamente, de la soberanía del pueblo.» L a desaparición del m un do ext en so cordi al d e
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las sttuces stórcas a rgad e ls d vdus ds setmets dslvetes que s y ge erales etre ls membrs de cas tds ls puebls ccdetales: En primer lugar, el sentimiento de i m p o t e n c i a frente al poder del Estado, que ha de jado d e t ener ant e sí elem en t os vi vos eficaces de contención. Todo el mundo está ho íntimamente convencido de que, frente al poder del Estado mo derno, no existe verdadera defensa ni individual ni colectiva; que sólo cabe «situarse» mientras ello sea posible, pero nunca resistirle. Tanto ejerza el poder un solo hombre, como un partido o una oligarquía, esc poder puede ser prácticamente ilimitado. Cierta mente que el Estado liberal afirma unos derechos un as gar an t ías constit ucion ales posee un os tr ib un a les e instituciones autolimitadores, Pero como, tanto unos como otros, dependen estrictamente del propio Estado, puede este suspenderlos o anularlos cuando por sus conveniencias lo estime indicado. Si en al gun os períodos su pod er es laxo t ol er ant e, pu ede convertirse de la noche a la mañana, como tancas veces ocurre, en dictatorial tiránico. En el antiguo regimen histórico, un roncales de nuestro ejemplo se vería defendido de un arbitrario impuesto por la Junta del Valle, en primer término, por el fu ero n avarr o, en segun do. A m b as in st it u ciones — Gobiern o del V all e D ipu tación del Reino— recibían un poder efectivo eficaz de su mismo es píritu democrático, de su arraigo histórico nuiltisccular de la extensión de su autonomía v funciones. Ciertamente que el re hubiera podido imponerse 58
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e cualquer mmet, per su ejérct se ubera ectrad e stuacó ta vleta y artfcal cm cualquer fuerza ele cupacó e país extrajer . Que no es sólo por temor a su poderío por lo que las gran des potencias no ocupan a las pequeñas, sino por la inutilidad efectia de una indefinida situación de fuerza. A d em ás, com o tod o el cuerp o social est aba formado de parecidas autonomías cstamentarias o lo cales, cualquier acto de fuerza comportaría una ge neral mengua de prestigio para un poder que se con sideraba el guardador defensor de la le el fuero, n o su con cu lcado s I .a d i gn i d ad personal colect i va que entraña esta posibilidad de resistencia al poder injusto es desconocida para el hombre moderno. El otro sentimiento general y característico en la sociedad moderna es el de desarraigo, que hace a cada hombre ajeno a toda institución y a cualquier dest in o colect ivo. N ad i e se sient e ho vi n cul ado a un gremio, a una universidad, a un municipio o a una región, de forma tal que, aunque perciba sus defectos, los vea como algo propio, criticable sólo «desde dentr o». N ad i e, q u e o sepa, ha descrit o ade cuadamente la esencial e íntima insatisfacción que puede experimentar un espíritu al verse imposibili tado de entregarse a una obra colectiva, a una insti tución de cualquier género que pueda considerar como algo suo, en la que su s esfuerzos puedan ser útiles provechosos, porque tales obras e insti tuciones no existen a en su medio. Tal es, sin em bargo, el caso general en los países, como España, cuo proceso de gregarismo y dcsinstitucionalización 59
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se alla ca avazad, que puede decrse que la s cedad, cm tal, exste. El hombre adscrito a un medio campesino cua vida municipal local ha aridecido hasta matar todo espíritu de colaboración afecto, no puede ver en su medio más que el aspecto odioso de la sujeción del esfuerzo. Lo mismo acon tece al hombre vinculado por su profesión a un or ganismo oficial, que no puede ver en su función más que el mecánico cumplimiento de una reglamenta ción gris e impersonal, un esfuerzo que nadie agra decerá que debe perderse en el fondo insondable de una trama infinita. Uno otro hombre no pueden en cont rar, psicol ógicam en t e, m ás qu e dos cam i n os para el noble e ilusionado impulso que toda vida h u m ana ll eva en su sen o : o desvi arl o hacia el sent i miento de triunfo poderío en la vida privada, o emplearlo en empresas místicas o revolucionarias, se gú n los casos — pero siem pr e ideológicas desarrai gadas de la r eali dad present e— , que en el m aor nú* mero de casos producirán sólo estériles logomaquias rivalidades de grupo o escuela. Por otra parte, este sentimiento de desarraigo con vierte toda institución u obra colectiva del régimen u n if or m iz a en fingim ient o externo, art ificiosidad m a nifiesta. Piénsese en cualquier acto o solemnidad de terminado por una fecha reglamentaria: el día de la Raza ante el monumento a Colón, el día del Libro en un Instituto oficial, el acto del Dos d e M a o an t e el obelisco de la L ealt ad ... D e cuant os en ell os par ticipan, unos asisten por obligación, otros por con veniencia personal, algunos por vanidad, muchos por
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cursdad casualdad ..., quizá ninguno por im pulso cordial hacía el fin o contenido del acto. Por el solo hecho de haberse conertido en actos oficiales, la ida interna, la sincera adhesión personal, ha huido de tales solemnidades. Inersamente, la disolución del antiguo cuerpo so cial ha engendrado en el Estado dos características q u e son ho generales casi necesari as: su caráct er absolu t ist a su falta de est abi li dad. «Si h a u n po der — di ce M el l a— qu e asum e toda la soberanía, si los derechos de los ciudadanos están a merced de su voluntad, si basta que el estime que una situación es grave para suspender las garantías legales de los ciu dadanos, ¿qué cosa es esto, variando los nombres, m ás qu e un bárbaro absolu t ism o ? El r e m ás abso luto no se atrevería (a lo que han llegado los Estados modernos), porque siempre estará ligada su voluntad j>or ot ros pr ecept os que los m er am en t e l eg al es: por la costumbre, por la tradición, por una cadena de ascendientes que con su ejemplo su recuerdo im ponen un a n or m a... E l constit ucionalism o ha infil trado la idea de las responsabilidades legales ha he ch o desconocer las sociales efect ivas» n . U n m ecani sm o estatal di fuso m eramente legal ha creado, al suprimir las responsabilidades concre tas las limitaciones efectivas, un poder realmente ilimitado. El trámite legal dialéctico de las demo cracias a los socialismos es históricamente posterior a M ell a, pero estaba pr evist o p or él. U n a d e las apor t acion es m ás audaces exact as efe M el l a fu e no solo l a d e rechazar el di ctado d e abso 61
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lutsm c que geeralmete se demaba al tíadcalsm plítc, s lazarl sbre ls msms adversars cm el calfcatv que más cvee al sstema que prpuga y matee . Y lo qu e en esta m at eri a di jo M el l a no ha sid o rebat id o por nadi e, po r qu e es, en sí m ism o, ir rebat ibl e. Realmente ha habido una alteración de sentido un profundo equí voco en ese concepto de absolutista d esde que em p e zó a usarse en los albores de la revolución hasta nues tr os días. H o l o sujx>nem os sin óni m o, sim pl em ent e, d e ti ranía, de gobiern o ili m it ado arbit rario. E n su or i gen, sin em b argo , Ja acepción cent ral d e absolu t is m o se refería, m ás que al ejercici o d el pod er, a su origen. Frente a los que querían ver este origen en un pacto social, en una delegación del pueblo, los a b solutistas lo reconocían sólo en Dios, que lo transmite a los monarcas. Frente al re por la Constitución o constitucional, estaba el re, sin más, el re por la gracia de Dios, o a b s o l u t o . D e ti ranía o de régim en coactivo podría hablarse en aquella época en lo re ferente a la inserción del individuo en las sociedades cstamentarias o históricas —gremios, municipios, et cét era— , qu izá op resiva desde el p un t o de vi st a in dividualista del hombre moderno. Pero en lo que se refiere al ejercicio del poder, tai dictado carecería de u n sent ido serio pu est o que n i n gú n pod er se h a visto nunca localizado limitado por tantos respetos contrapoderes como el poder de los rees en el anti guo régimen. M ell a pu so de m ani fi est o est a reali dad en la for m a m ás r adi cal , d eclaránd ose así paladín de l a ind e62
í,n Momrrqutrt sw ia f
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pedeca y d e la lbertad plítca, precsamete é trete de ls que pretedía aberlas descubert . Con esto se adelantó M el l a en m ás de m edi o sigl o a las actu ales tesis de un p r acti cism o o r eali sm o p o lítico que no en otro camino para defender la ida V l a in depend enci a tic los h om b r es fr ent e al desorbi tado crecimiento del |>odcr esural que el de crear contrapoderes autónomos, reales y igorosos, que si túen y limiten esa potencia que se ha reelado en la actualidad como el máximo peligro para el hombre y U ciilización. La falta de estabilidad — segunda característica de los regím enes de suelo reolu cion ari o— se deri a t am bién de la falta de unas instituciones sociales, tradi cionales en su obrar y inculadas a un fin natural. El l as eran, en la sociedad, com o las raíces sobr e los t err enos a los qu e deparan con t en ció n arr aigo. U n régimen que en aquellas condiciones sólo podría evo lucionar lentamente, queda, al ser reasumido todo po der todo institucionalismo en un Estado unitaria mente estructurado, a merced de cualquier eventua lidad o m ovimiento de opin ión . U n continuo tejer destejer lia constituido para la maor parte de las nacion es dem ocrát icas eur opeas am eri canas la hi s toria del ultimo siglo medio, la revolución pen dular, su estado normal de vida. Gran parte de las energías, del trabajo del progreso de esos pueblos, así como la tranquilidad habitual de sus ciudadanos, se han sacrificado a ese estado de alteración con t in ua. A l present e, el m ism o crecim ient o del poder estatal su evolución hacia f o r m a s totalitarias han 6
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C a m bra
fltad Estado de medios de perduración y reíativa estabilidad, pero medios siempre ajenos a la ver dadera e in t ern a estabili dad del cuerpo social m i sm o : El empleo de la fuerza el dirigiauio, la acación de intereses partidistas y la formación de una ¿lite gobernante, la educación de la juventud en princi pi os valo res pr eest ablecid os. Pero de todos los males que originó la desapari ción de la organización social histórica, el más trá gi co u r gent e, por ser el qu e afect a a la vi d a m ism a de los hombres en un sentido inmediato, es el de las relaciones laborales, es decir, el que ho se llama por antonomasia p r o b l e m a so c ia l . E régimen liberal no reconoció a los débiles el derecho profesional de aso ciación para su defensa al no sancionar la función gremial admitir sólo la exterioridad jurídica de los contratos; d e s a m o r t i z ó la propiedad común de muni cipios gremios que constituía una forma estable de pr evisión segun dad soci al; desvin culó l a pr o piedad de las relaciones comunitarias afectivas en que se hallaba envuelta, fomentando así su concentra ción anónima su uso impersonal con fines pura mente especulativos. En estas condiciones, tenía que quedar el débil, forzosamente, indefenso a merced del pod eroso. N o es preciso en t rar a descri bi r el sigl o del capi talismo — la época de M ell a— , en que, al lado del lujo el despreocupado vivir de la burgue sía, se in iciaba el m ás desesperado p au p er i sm o: aquel que para nada es solidario de su medio ni siente el menor apego a su trabajo. 64
Í a
W v i u uq u U t s o r i a i y
representativa
Esta realidad lleva prouto a conflictos inaplazables, a situadoncs-límite, tales como la contratación del t r abajo com o si m pl e m er cancía, el paro obrero e! odio de clases. Surge entonces la necesidad de imponer un orden, una dirección, a la sociedad misma. De la autonomía individual de la función meramente jurídica del Estado no se habían derivado ia libertad el pro greso, sino la esclavitud la guerra. Ello hace pre ciso que en el seno de las relaciones sociales vuelva a surgir u n a e s t r u c t u r a , un principio interno de orden contención. D e aquí se or igi n a la preocupación social típica de nuestro tiempo. Todas las soluciones del problema social pueden redu cir se a dos posicio nes gener al es: un a consist e en que el Estado, previamente erigido en institución úni ca, tr aspase los lím i t es m er am ent e negat ivos ju r í dicos a que, por las exigencias teóricas del propio liberalismo, se hallaba reducido, se convierta en ad ministrador de la riqueza nacional en reglamentador minucioso de las relaciones económico-sociales. Esta es la solución propugnada por el socialismo, también por aquellos sistemas que, bajo el nombre genérico de p o l í t i c a s o c i a l , representan la tendencia hada un sodalismo evolutivo libre de violencias. La otra solución, aunque se la presente a menudo como una especie de término medio entre el indivi d u ali sm o el socialism o, es, en cu ant o a lo social , mucho más radical que ésta. Consiste, no en que el Estado ejerza una tutela sobre la sociedad para im pon erl e un a est ru ctu ra coherent e dur adera, sin o en
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la restauración de la propia sociedad c sus órgas aturales y su vtaldad ter r. N o en que lo social
se conierta en una función más del poder político» sin o en q ue u ela a ser u n a reali dad m ás am pl i a, de finalidades y órganos arios, que contenga en sí — y requiera en un aspecto— a la autoridad ciil. Esta tesis, que se lia llamado c o r p o r a t i v a y o r g á n i c a , encontr ó en M ell a el exposit or fun dament ador, a mi juicio, más profundo y coherente. El vio t od a su in m ensa am pl i t ud se negó a darl e esas de no m in acion es, po r est im ar que: r ebasa con m u ch o lo por ellas signi ficado u\ Segur am en t e el p rop io nom bre de socialism o le hubiera convenido con toda pro piedad, de no haberlo ilógicamente usurpado una teoría que, por el contrario, representa el estatismo absoluto, es decir, la completa absorción de la socie dad por el Estado, de la estructura social por la po lít ica. Por esto im pr ovisó M el l a para esta concepción el nombre de soct edalism o. Ella es la idea fundamental que inspira toda la obr a d e M e l l a : restaurar l a sociedad con sus in sti tuciones naturales el dinamismo interno que le es propio. Liberarla de la rígida estructura oficial que la ha asfixiado reemplazado. El calificativo de social adquiere así un sentido bien diferente del que nos es h o f am i l i ar : no se referi rá exclu sivam en t e at pro blema de las relaciones laborales ni, mucho menos, para significar una solución tendentemente socialista. Social, para M el l a, se opon dr á a estatal u oficial significará cuanto se refiere a una coexistencia de $o66
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para strs, es el que más prpamete cvee a la marquía que prpugó M ell a a lo largo de sus obras. Podría también denominársele representa t i v a , o f e d e r a l , o t r a d i c i o n a l , porque cualquiera de estos conceptos, aunque destaque un aspecto, perte nece, com o erem os, a un m ism o sistema, es decir, entraña la misma idea institucionalista o erdadera mente social. N o otr o era el sent id o de aqu ell a frase de Vogelsang, quizá la más típica de su pensamien t o : En el antiguo orden social cristiano, el re era un re social, un re colocado a la cabeza de una so ciedad que formaban los cuerpos estamentos soli darizados. En él, que realizaba en la nación el más noble de los trabajos, el trabajo era re» l\
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H. - LA IDEA DE SOBERANIA SOCIAL
«El Estado nacional unitario, esta monstruosa concentración de poderes que sujeta a un solo engranaje toda la vida de la sociedad..., este monstruo concebido en el Renacimiento, parido por la Revolución, desarrollado en napokonismo, congestionado en el hirióri.smo...'» B.
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El proceso que podría llamarse de desvincularían del hombre moderno tuvo su primer acto en el Re nacim ient o. L a Edad M ed i a h abía sid o una época esencialmente constructiva; en ninguna quizá .se dio 69
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ua estreca vculacó del mbre a la bra, ua ta ítma udad etre la fe que se prfesaba y la vda, sea dvdual cmutara. Los hombres crea ban monumentales obras de arte o de filosofía, pero carecían de la isión reflexia, puramente estética, de sus propias creaciones a causa de su entrega y com penetración con la obra misma. Su ida era un pre sent e actio qu e m iraba al fu t ur o — a un fut ur o so br en at ur al— , y por esto no pod ía gust ar de la alo ración meramente esteticista de esc presente, es de cir* hacer de la ida objeto de sí misma. Se ha dicho que el Renacimiento descubrió al hom bre o, m ás exactam en t e, su i n t im id ad refl exi va. La posibilidad que tuvieron aquellos hombres de conocer un a civil ización pretérit a — la clásica— , salt an do por encima de la cristiana que les precedía, de conocer la, por tanto, no en el aliento vivo que Ic dio el ser, sino en la serena belleza de sus obras, abrió para ellos la visión reflexiva de lo que se ha llamado estadio estético del hombre. Esta intimidad humanista es, como forma de vida, una autorreflexión que adviene necesariamente en la evolución del espíritu humano, , debidamente armonizada con el espíritu objetivist a creador — generoso abi ert o— del cri st ianism o, hubiera constituido una forma de plenitud espiritual. Sin embargo, un germen negativo que se hallaba implícito en el espíritu del Renacimiento produjo en los siglos posteriores lo que propiamente se ha lla mado i n d i v id u a l i sm o . La esencia de esta corriente es piritual consiste en suponer que la verdadera vida íumana surge sólo cuando el hombre logra desem
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j e p r escu ta
t i va
barazar al Y de cda traba, es decr, de cualquer geer de vculacó de staca superr a la que srva y se etregue. Esta posición renovaba viejas actitudes de la an tigüedad precristiana. Desde la antigua Grecia se habían forjado concepciones de la vida del hombre basadas en su autarquía, en su liberación del mundo exterior. Para Aristipo de Circne, por ejemplo, el placer de cada momento —supremo valor de su eti ca— dependía de la conservación de u n est ado de libertad absoluta o, más bien, de suspensión indife rente sobre la realidad exterior, estado en el que el hombre, extraño a todas las cosas e inasequible a sus redes, podría gozar de todas en la intimidad personalísima del placer. La vida del espectador, ajeno al drama de la vida que le circunda, sería el ideal del an t igu o h edon íst a; ideal qu e in spir ó m ás t ard e a Epicuro , con ciertas limitaciones, al estoicismo· El individualismo moderno se diferencia, sin em bargo, del antiguo como lo activo de lo pasivo. El antiguo sofos se refugiaba en sí mismo al sentirse ex peli do p or el acont ecer ciego m ecáni co del un iverso exterior, en el que no había lugar para su anhelo ni su libertad. Su acritud era un sereno y heroico reti rarse a posiciones mínimas, donde se atendría a una vida ascética, pasiva, pero libre plenamente hu mana. Para el individualismo moderno, la intimidad del Yo no es un refugio, sino una fuente activa de vida de placer estético, que podrá proectarse al exterior en la creación de un mundo a la medida de 71
Rajuvt Cnmbra
csc edsm uma, lbre de ataduras y de vcu laces bjetvas. La crítica del indiidualismo —como teoría y como n or m a de i d a— , qu e es h oy para nosotros m on eda corriente y la encontramos en autores de tendencia tan diferente, como Spann, Schelcr, o Fuerster, fue a en su ti em po realizada por M ell a en un m edi o desconectado, es decir, sobre ideas absolutamente or igi n ales. «El concept o de in di vid uo — escrib ía— , que tanto se repite que sirve de centro a todo un sistema, no es otra cosa que un concepto puramente abstracto» u . «N acem os en el seno de un a fam i li a, de una clase, d e un a .sociedad, ni la m ism a for m a de educación, ni la parte que llegan a constituir las costumbres en nuestro carácter, ni la lengua que ha blamos, n¡ la enseñanza con que se cultiva nuestra in t eligenci a, son obr a n u est ra; exi st ían ant es de qu e nosotros viniéramos al mundo han ido formando nuestro carácter desarrollando nuestras facultades. Y si despoj áis al hom br e concr et o de esa at m ósfera social en qu e v i v e se desarr oll a, en la q u e despuas llega a actuar libremente, ¿que es lo que queda, fuera de su naturaleza de sus facultades no actuadas com o lat en t es?»15. Cada hombre es, en cierto modo, una condensa ción de la historia de su vida, , si por un proceso de abstracción se prescindiera de la evolución de su pasado vivido de la tradición humana en que se h all a in sert o — est o es, d e su t i em p o r ea l , personal tr anspersonal— , no quedaría m ás qu e un i n im agi 72
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able az de ptecas actuadas, alg meramete ptecal, exet de tda determacó . Pero el indiidualismo moderno no es sólo una teoría, sino, como hemos isto, un sentimiento que fue ganando extensión y profundidad desde sus gér menes renacentistas. Es el dominio de lo que Kier kegaard ha caracterizado como estadio estético de la vida de los hombres. Así como el hombre ético y el religioso se entregan a una objetividad reconocen sobre sí unos valores trascendentes, el estético habita en la subjetividad. Es capaz de percibir, y aun de cantar, las emociones de cualquier empresa objetiva, pero no se comprometerá en ninguna. Espectador de todas las cosas, las concebirá y buscará solamente por sus valores de belleza, tipismo o emotividad, pero se incapacitará con el hábito para cualquier genero de compromiso o de lo que los franceses llaman, más propiamente, en g a g em en t . El espíritu esteticista se am para conf un de a m enud o con la serenid ad m a durez de juicio, con la imparcialidad, con la com pr ensión t olerancia. Com o ger m en social, suele en gen drar dos t ipos h u m ano s: el sedentari o, q u e se corresponde exactamente con el burgués, en el sen t i do m odern o d e la palabra, el acti vo, qu e da en el tipo del turista o en el deportivo. Para el espíritu cristiano, el placer la emoción — el bien deleitable — son sólo concom it anci as o efl o rescencias del bien verdadero real, es decir, algo que se nos da como por añadidura si buscamos el r e i n o d e D i o s y su ju s t i c i a . E n est e sent id o pod ría caracterizarse el estadio estético como el más esencial 73
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R a f a e l C a m b r a
alejamet cé ese r ei n o d e D i o s . Característica de la actitud csteticista y del ambiente que ha creado es también el debilitamiento de los lazos y ínculos sociales> como de cualquier genero de objetiidad. La comunidad llega a trocarse en coexistencia meramen te jurídica; la institución, en contrato. Si, pues, el indiiduo es, como tal, una abstracción inexistente en la realidad, y el sentimiento que brota del indiidualismo es esencialmente disolente c in social, podrá comprenderse el absurdo teórico y prác tico que representa el partir, para una concepción po lítica, del i n d i v i d u o puro o abstracto, es decir, desem barazado del medio y de las realidades históricas en que por naturaleza se ha de hallar inserto en su ser y en su obrar. M áxim e teniendo en cuent a qu e la política, como algo práctico —el arte de dirigir la nae del Est ado— , ha de segui r al supu esto — según el adagio escolástico a ct i o n es su n t s u f f o s i t o m m — , en este caso, a la persona concreta. Cierto que toda concepción política, por serlo, uti li za un r epertor io d e concept os abst ract os; pero un a cosa es derivarlos de la realidad misma, dando de ella una interpretación, otra, concebirlos teóricamen te tratar de imponerlos a la realidad, a una reali dad auténticamente humana práctica, como es la coexistencia p olíti ca social. M el l a dem ostr ó, con un golpe de evidencia, cómo la representación pura mente individual que supone el sufragio universal in orgáni co es un a cont radicción en sí m i sm a: las cla ses, las ciudades, las instituciones, pueden ser repre sentadas ante el poder publico por un compromisario
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L a M o n a r q u ía s o c i a l y
r e p r e s e n ta tiv a
que trasmte sus tereses ccrets, per «el d vdu — d c e - e l que tee de más sgular, que sería el carácter atv, es represetable pr a de más que pr é l m i s m o » u . La consecuencia del espíritu desinculador e indi idu alista — la reolución— engendr ó lo que podría mos llamar el apar t am ient o de la sociedad r especto d e l h o m b r e c o n c r e t o . La sociedad fue en otro tiempo algo que, impalpablemente, estaba entre los hombres constituyendo su profesión, su familia, su pueblo. H o y se t iene, en cam bi o, la im pr esión alt ern at ia de q u e la sociedad — ident ifi cada con el Est ado— es un a entidad semidivina, con su propia mística sus ritos, o de que se trata de una gran compañía anónima que explota al conjunto meramente aditivo de los ciuda danos. La sociedad se ha escapado de nuestro mundo inmediato vital. De aquí que nunca como en el tiempo presente se haa dedicado una extensísima li teratu ra — políti ca, ju ríd ica, sociológica— a la Socie d a d , la N a c i ó n » el Estado, y sus atributos cualida d es: el D erech o, la L i b er t ad ... Est as reali dades, que se compenetraban en otro tiempo con la vida con las instituciones concretas, no se ofrecían nunca a los ojos del hombre medieval en su entidad absoluta abstracta. Aquellos hombres hablaban del príncipe, del gobierno de los pueblos de Aragón, de fueros franquicias concretas, pero nunca del Estado, del De recho o de la Li ber t ad. H o , en cam bi o, estas reali da des, descarn adas obj eti vadas, con st it u en el t em a de unas ciencias tan abstrusas como ajenas a la vida a las preocupaciones reales de los hombres. Ello ex 75
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afael Gmibru R plca també c metd de ttaldad destructv, capaz de ccrecó y de espírtu plítc, que tee ls afaes revlucars de uestra ¿pca . N o se trata ya de reformar aquel determinado régimen mu nicipal, ni de lograr tales libertades o cuales exen ciones, sino de instaurar un nueo Estado o un nue vo Derecho, o U Libertad en sí misma. Este apartamiento de la sociedad respecto del hom bre concreto su vida real se ha operado tanto en el plano teórico como en el práctico. Ante todo, en el orden político-teórico, con la teoría paccista del c o n t r a t o s o c i a l Para el liberalismo roussoniano, el hom bre, libre: bueno por naturaleza, accede a vivir en sociedad por un voluntario pacto con sus semejantes. La sociedad, por su misma artificiosídad, coarta la libertad del hombre le hace perder su espontánea inocencia. El remedio radicará en destruir las estruc turas irracionales que la sociedad ha creado en su evo lu ción a tr avés d e los t iem pos en edi ficar un a n ueva sociedad sobre patrones racionales que no prenda ni in di vid uo en sus m all as ni coaccion e .su pr i m it iv a li bertad. El poder la le proceden, según esta teoría, del i n d i v i d u o , es decir, de la voluntad del maor nú mero, expresada empíricamente en el sufragio. Esta voluntad se concreta después en una entidad superior, la soberanía estatal, que será a un principio único uniformista de organización política estatuirá un orden, no sólo ajeno a las minorías, sino, por su mis mo carácter teórico absoluto, ajeno también a la vida real de los hombres de las fuerzas sociales. M el l a expr esaba m u gráficam ent e esta gén esis de la ¥
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L fo tiar tjn ttt t
so ri tf l y i i'prcscrU/Uiva
.soberanía lib eral o pact i sta: « Em erge de la volun tad colectiva, llega a las cumbres del Listado desciende después cu forma de cascada de delegados y de fun cion ar ios hast a los úl t im os lím it es de la sociedad» 1‘ . Desde este punto, el liberalismo pactista conduce dialécticamente al totalitarismo o socialismo, trami te que se ha operado después en el orden de los he chos. Creada esa estructura política superior, centra lizada omnipotente, bastara considerarla, no como producto de la voluntad empírica de los indivi duos, sino como expresión de la nación (totalitaris mo fascista), de la raza (racismo), de la clase reden tora (comunismo), de la voluntad profunda o de la hi st or ia. En este supu est o, no r egi r á a el i m perati vo li beral de m an t en er al Est ado en la acti t ud n egat iv a de gendarme sin consigna, sino que se le atribuirá la realización de esos altos valores, de los cuales se le considera portador. El individuo perderá así su ca rácter de unidad originaria e intangible para conver tirse en átomo de una materia general sobre la que ha de realizarse esa obra o experiencia superior. Per o en am bos casos — li berali sm o t ot ali t ari s m o— la sociedad h a huid o d el ho m br e, se h a desvin cu lado de su realidad sustancia, ha llegado a hi jxjstasiarse en u n poder absor ben t e cu os lím it es fines resultan inasequibles a a toda humana previdon. Su situación es comparable a la de unas formas o categorías kantianas que se hubieran separado de su materia, que, como supone Kant que acontece en la metafísica, giran giran en una eterna esté77
R a fa e l C a m b r a
fucó cread sstemas sempre uevs y fatas males. Esta huida de la sociedad hacia regiones metafísi cas y desenraizadas se ha dejado sentir también, do lorosamente en la vida humana. Suelen citarse como los dos grandes problemas que tiene planteados el hombre moderno, el de la ilimitación del poder esta tal el problema llamado social o laboral. Pero qui zá exista otro más radical profundo, que es el de la desvinculación del hombre de su medio, consecuencia de esa des-socialización de su ambiente vital. Si la tragedia griega cantaba el dolor la impotencia del hombre frente a las fuerzas desbordadas de la natu raleza, modernamente podría cantarse la trágica in adaptación del hombre frente a las fuerzas que el mismo ha desatado al ambiente que ha creado. El primitivo e ingrato sentido de lucha por la vida que tiene el trabajo del hombre fue modificado dulcificado por la civilización en siglos de adapta ción de progreso político. El trabajo dejó de tener el sentido puramente utilitario económico de la competencia la ganancia, para penetrarse de un ali ent o m ás hu m ano espir it ual qu e lo aproxi m aba a la obra li br e cordi al de la creación . El sent i do d e perfección de arte en la obra del artesano, el espí r i t u d e servi cio en las pr ofesion es aun en em pr esas comerciales, el carácter institucional de las obras co lectivas, conferían al trabajo un valor de entrega afec tiva que lo humanizaba haciéndolo permanente vocacional. Incluso en aquellos medios rurales en los que el trabajo es más propenso a una realización me78
Ln M v n a rq n iu s o r iu l y r e p r e s e n ta tiv a
ramate utltarsta y rutara, el lcalsm vculadr, mpregad tc tradcó y de setd crsta , creaba lazs crdales eere el mbre y su med, y de fraterdad etre ls mbres. M odernam en te, el m aqum ism o de un a part e, y la destrucción de ese localismo institucional, han roto para la inmensa mayoría de las gentes el ínculo afec tio y personal entre el hombre y su obra, dejando al descubierto la áspera lucha por la ida en un sen tido puramente indiidual. Para unos, su trabajo se ha conertido en mero ehículo para el natural espí ritu de lucro, que se hipertrofia como en tierra de cultio, en un ambiente que desconoce el sentido tra dicional de sericio o de perfección. Para otros, la función oficial a que se dedican ha llegado a consti tuir una especie de seguro de ida logrado en la ju entud, y lo desempeñan sin otro espíritu que el f u n c i o n a r i s t a . caracterizado por una neutralidad me cánica tan apegada al reglamento como ajena a cual quier modo de interes o iniciatia en la obra misma. Para otros, en f in — los menos afort un ados y m ás n u m erosos— el t rabajo no es sin o un deber obsesio y desesperante que consume estérilmente sus idas en aras del propio mantenimiento, ejecutando así un círculo icioso carente de sentido ni finalidad. La sociedad moderna ha perdido el espíritu insti tucional, la idea de i n s t i t u c i ó n , que en su sentido más profundo es la base más cordial y humana de est abl e sociabili dad. H auñ ou defin ía l a in st it ución como «organismo dotado de fines itales que se reali za jurídicamente en un medio social y que produce 79
H a l a d
C a m b ra
mafestaces de cmuó estable etre ls mem brs del grup». Renard distinguía en esta definición cuat ro elem ent os; idea organizador a o servi cio a un fin objetivo (que la distingue del contrato); un po der, en forma de autoridad institucional; una comu nión interna o intimidad (que la distingue del cum plimiento impersonal del funcionarismo); una estabi lidad o duración que va mas allá de los intereses de las vidas de sus miembros. I n s t i t u c i ó n era un antiguo Colegio o Universidad de fundación, con vida, autonomía y sentido propios, un municipio, un gremio o cofradía, etc. La sociedad de ho no conoce más que el contrato, ajeno a un ser vicio objetivo, el organismo oficial, extrínseco al espír it u a la vi d a de ios h om br es por que se asient a en una legalidad general que ignora la idea de em presa humana concreta existcncial. F:n este terreno de la vinculación de los hombres a su medio, resulta un hecho de experiencia inmedia ta que algo marcha mal en la sociedad contempo ránea. Si se observa el nivel medio de vida en que se mueven ho los habitantes de cualquier país, podrá concluirse fácilmente que se ha elevado con la indus trialización, a pesar del aumento de población de las continuas perturbaciones económicas bélicas. Sin embargo, el malestar, la inadaptación el desconten to son ho mucho más profundo general que en épocas pretéritas, esto puede registrarlo cualquier ho m br e qu e t enga t ras de sí un a larga vi d a. A sí pues, el problema primario no es tanto económi co como espiritual ambiental. Es, en el fondo, un eo
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M o n a r q u í a s o c ia l y r e p re s e n ta t i v a
prblema autétcamete scal, e el prfud se td de esta palabra y e el puramete ecómc a que se la reduce e el leguaje de y. El hombre no se consid era soli dario de su m ed i o; las diferencias de clase se han hecho insoportables porque, a la vez que la institucionalización orgánica, se ha perdido t am bi én una jerarquía natur al respetable; n adie, en fin, se siente cordial v establemente vinculado a su puesto en la sociedad. La adaptación al medio de aptitudes, hábitos afectos es de tal modo necesaria a una sociedad que de ello depende su eficaz y permanente ordenación la felicidad de sus miembros. En la sociedad del antiguo regimen esa adaptación no dependía sólo de la inserción del individuo en la sociedad, sino de una obra tradicional realizada en generaciones. Gam o norm a general, cada hom br e nacía vin cul ado a un medio a una modalidad de vida de trabajo, para los que disponía de una multitud de impulsos afectivos capacitadorcs que le eran dados en la he rencia en el ambiente. Ello no suponía, sin embar go, un localismo cerrado o una organización clasista insuperable para el individuo. La necesidad social de la adaptación al medio ha sido vista por los Estados totalitarios, que han tratado de formar al hombre des de la i n fanci a en los pri nci pi os teóricos abst ractos en que se apoa el régimen, convertidos para esa ju ventud en creencias o imperativos dogmáticos. La diferencia fundamental entre este sistema de adapta ción el de la sociedad tradicional estriba en que el ultimo se realiza por vías naturales» en la lenta 81
Rafael Cambra
esptáea evlucó de la scedad, al pas que el bcr etraña la vlacó atatural de la l bertad y de la verdad, que puede llegar, e u fu tur prgres técc, asta la defrmacó rga zada de la persaldad e rde a dsttas utlza ces labrales l8. Sí se quiere oler al hombre a su medio y liberar su futuro Je gigantescas empresas deshumamzadoras, es preciso .sustituir esa organización puramente racional de la sociedad que seca sus raíces naturales, y tornar a lo que podríamos llamar un e m p i r i s m o político, es decir, a la idea de que la sociedad, como todos los órdenes de la naturaleza, contiene en sí un dinamismo y unas leyes de ida que escapan a una organización geométrica. El hombre i n d i v i d u a l de que parte el liberalismo y el hombre social que considera el socialismo, no son, en realidad, más que aspectos teóricos de un solo hombre existente: el hombre concreto, de carne hueso, con sus peculiaridades individuales sus ten dencias sociales. Partiendo de este dato empírico no llegaremos a una visión unitaria de la sociedad como acontecía en la teoría individualista, sino que recono ceremos en la sociedad un hecho complejo de la na turaleza en que coexisten finalidades funciones m u varias con su propia legiti m id ad y autonomía. La diferencia fundamental entre la teoría política nacid a de la revolución la q ue expon e M el l a es ésta: Concibe aquélla la soberanía política como una instancia superior racional (llámasela Nación o Esta do), único principio unificador estructurador del
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M onarqu ía social y
r e p r e se n t a t iv a
rde scal de !a cvveca .uiaiana. Concíbela M ell a, en cam bio, como cum pli dora de un fin y con unas prerrogatias, pero al lado de otros fines y otras instituciones, fuentes asimismo de poder en su pro pia jurisdicción. Est os otros fi nes natur ales — pl asm ados en adecúa· das y vigorosas instituciones— son, juntamente con el propio fin específico del Estado, ia única fuente — t eoría y práctica— de limitación del poder. La concepción tcleológica o finalista es la única que puede iluminar el problema de la limitación — y aun d el or igen— del poder sin recur ri r a las ficcion es m e" tafísicas de la transmisión. «La ¡limitación jurídica en el desbordamiento dei pod er — dice M ell a— qu e in vade o arranca las pre rrogativas de las personas individuales o colectivas... se apoa en el error jurídico de creer que en el Estado están como vinculadas las facultades legislativa, ju dicial ejecutiva, cuando, en cierto modo, existen esas facultades en todos los grados de la jerarquía social, empezando por el individuo que legisla con su inteligencia, ejecuta con su voluntad juzga con su conciencia m or al; sigu ien do por el padre qu e, en el círculo domestico, las reúne en la patria potes tad; continuando (sin enumerar otras corporaciones) en ia comunidad concejil..., en la región... Porque esas prerrogativas no son exclusivas del poder central que, si por su cometido es la primera persona en ex t ensi ón , no es, en resum en , m ás qu e u n a de. las va rias que forman la jerarquía social, la última, con 83
Rn fíu’l C a m b ra
ls caracteres que by tee, que la aparecd e la st r a» 19. «El Est ado - -h abía escrito Vo ffclsant O C*t — no es m ás que parte de un conjunto de funciones vitales cuo libre ejercicio constitue la sociedad. La sociedad ci vil no existe por el Estado como quieren imponer nos los que disponen del poder del Estado. Este, antes bien, no existe sino por la sociedad, no es más que una de sus instituciones. Podemos decir que la destinada a proteger y condicionar la vida social en su conjunto» 20. Cabría pensar que esa reabsorción en el Estado es meramente una distinta, pero también posible concepción del orden político-social. Es decir, que, si en un tiempo los hombres vivieron en institucio nes históricas consuetudinarias, ho lo hacen con igual licitud en organismos centralizados en el Es tado. Sin embargo, en cuanto se comprende que aque llas instituciones naturales eran el complemento de la libre actividad humana también el único freno real práctico al despotismo estatal, se reconoce que en su existencia se halla comprometido el hombre su libertad. «Cuando todo depende del Est ado — dice M ell a— también quedan atacados los derechos individuales; porque si para realizar el hombre sus fines necesita asociarse con sus semejant es, est e derecho lo regul a o l o n i ega a veces el Est ado, es claro qu e m ata l a in dependencia personal..., no deja siquiera al hombre una fortaleza desde cuas almenas pueda oponerse a las invasiones de su poder» 8l. 84
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Xa M o n a r q u ía s o c ia l y
re p r es e n ta tiv a
Ll egam os así al concept o de soberanía socialf que es pi edr a angul ar en el pensam iento de M ell a. « Fren t e a la soberanía polít ica señ alam os — di ce— la ver dadera autonomía social que la limita, erizada, por de cirlo así, de libertades de derechos que empiezan en los personales, que se afirman en la familia siguen por sus prolongaciones en la universidad, el gremio, el municipio, la región, formando una jerarquía de personas colectivas que amuralla la soberanía del Es tado central, contenida por esa serie escalonada de ba luartes que marca en derredor de ella un círculo sagr ado qu e n o pu ede t raspasar el poder soberano sin convert i rse en t ir áni co» 22. L a sobetanía social es, pues, en defin ición del m i sm o M ell a, «l a jerar quía de personas colectivas, de poderes organizados, d e clases, q ue suben desde la fam ilia hast a la sobera nía que llamo política concretada en el Estado, que deben auxi li ar, pero t am bi én cont ener» 3L La idea de soberanía social inclue, pues, la exis tencia de instituciones autónomas en la realización de sus fi n es natu rales, l a d e con ju n t o jerarq ui zado, qu e se opone, com o t eóri cam ent e in t an gibl e, com o pr ácti cam ent e poderoso, a la soberanía pol íti ca. A m bas soberanías — l a social l a p olít ica— se in clu en armónicamente, con sus fines naturales propios complementarios, dentro del concepto de o r d e n . E l sociedali sm o polít ico de M ell a supon e, p or t an to, una reintegración de la sociedad a la vida concre ta de los hombres, con la que renacerían en ella insti tuciones estables, vivas, sostenidas alimentadas por l a acti vid ad la li bert ad de los gru pos hu m an os en 8
R a fa e l C a m b r a
su dese vlv m et espt áe. La base filosófica de esta concepción radicará, como eremos, en una fundamentación de la sociedad en la naturaleza humana que contiene en sí misma, como implicación, las for mas y cauces fundamentales de la sociabilidad. La sociedad no será así, una estructuración ertical, ni proinente de arriba en sentido estatista, ni surgida de abajo en .sentido democrático pactista, sino mas bien una coexistencia de sociedades institucionali zadas que se especifican por sus fines, es decir, por la tendencia natural que cumplen o permiten cumplir al hombre concreto. Es una interpretación tan frecuente como falsa del tradicionalismo político la que se apoa en el cono cido principio «la autoridad viene de arriba; la repre sen t ación , de abajo». Est a, frase, m u ut il izada a cau sa de su esquematismo, incluso por los mismos tradicionalistas, se opone esencialmente a la coexisten cia institucional de que hemos hablado, es precisa m ent e la concepción sociedali sta de M ell a la que pone de manifiesto su radical insuficiencia. La autori dad viene, en efecto, de arriba, en cuanto que todo pod er vi en e de D i o s; pero se t rasm it e a cada in sti t u ci ón social según en l a m edid a d e sus prop ios fin es, no a t ravés de un a jerarq uía delegada. A sí, el poder del padre en la familia procede de Dios, se limita según los fines de la paternidad, sin recibirse a tra vés del re ni de la jerarquía social. Así, el alcalde posee dos autoridades, según su puesto abarca dis t in t as fu n cio n es: una la de gobiern o adm in istr a ción del municipio, que es una finalidad autónoma;
L a
M o n a r q u ía so cia l y r e p r e s e n ta tiv a
tra, delegada del rey e cuat el atgu alcalde debía admstrar justca y au, e cass, drgr la guerra, fuces prpas de la autrdad cvl . El poder real, en fin, «que es la institución destinada a proteger y coordinar la vida social en su conjunto» recibe t a m b i é n el poder de Dios, este poder se li m it a por el fi n m ism o qu e debe realizar, fi n q u e se cumple por la administración de la justicia la de fensa nacional que son, precisamente, las funciones que no puede realizar la sociedad por sí mismo. A estas funciones puede añadirse la de suplir a la socic* dad en aquellos cometidos propios de ella misma adonde, en la practica, no pueda llegar. El poder del Estado no se puede limitar, teóricamente, más que con una concreción de sus fines propios, así como en la práctica no existe otro medio d e lograr ese fin que el robustecimiento de las instituciones autónomas de la sociedad, es decir, mediante la soberanía social. Co n est e localism o social se logra, según M el l a, la c o n t i n u i d a d , l a a d ap t a c ió n a l m ed i o y l a selección, tres condiciones necesarias a la sociedad, en las cuales Pan! Bourgec reconocía otras cantas lees biológicas. Por las dos primeras puede disponer la sociedad de un caudal p r ecioso: «esa energía acum ul ada por nuestros antepasados, por los muertos que actúan en nosotros». En estos medios regidos vividos por la sociedad misma es posible la selección normal de los mejores, también la preeminencia de autoyidades sociales, en el recto amplio sentido de la palabra. Es decir, familias que por sus dotes de probidad, con sejo sentido público ejercen una misión directiva *
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c lustradra e el se de esas scedades que, pr l geeral, ls ecesta y recce cm sus guías aturales. Cuando una sociedad está regida por pa trones y sistemas reglamentarios y mecánicos, ajenos a la ida social misma, la notoriedad y la influencia de la personalidad llegan a ser imposibles. La selec ción se opera entonces solo en ambientes científicos, artísticos, políticos o económicos, separados de la so ciedad misma, es decir, situados generalmente en los grandes núcleos ciudadanos. El absentismo de las cla ses directoras de los medios auténticamente sociales ha ocasionado el segundo acto de lo que podríamos ll am ar el proceso de des-sociali zaci ón : el pr im ero fu e la destrucción del autonomismo local, por el que esos medios dejaron de tener una personalidad propia e institucional; este segundo estribará en la ausencia de personas de cultura e iniciativa, por él esos me dios perdieron incluso la memoria de aquel modo superior de vida dejaron de aspirar a el.
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III. — LA S OB E RA NI A T R AD I CI ON A L Y EL CO N CE PT O DE TR A DI C IO N
«Ningún pueblo ha llegado a formar nación a tener historia si no es unien do fuertemente las familias al sudo que había hecho propio.» M
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A r d en
L a do bl e soberanía social pol íti ca qu e coexisten limitándose apoándose mutuamente en el socie c U l i s m o d e M ell a, no expl ica todavía la concreción pol íti ca del cada pueblo el vínculo superior qu e lleva a federarse a las sociedades diversas y a mante n er se un id as en un a hi stori a un espírit u com un es. Puede comprenderse, en un plano teórico, la necesi39
R a j a d G a m b ra
dad atural de que exsta la famla y el mucp c su prpa autmía, y la de la autrdad cvl que crde y aglute el cuerp scal, er, au así, ¿qu e st aca super r ar á pr evalecer — y , s bre td, mateerse cm alg permaete y res petable— est a rga zacó m u c pal, pr ecsam et e, y t r a? ¿Q u e fuerza llevará a federarse, y ma tedrá federadas, a estas aquellas scedades c cretas? ¿Q u e valr b jet v pu ed e csagrar est abl e mete u rde y u pder plítc? ara respder a est, e el pesamet de M el l a se añade a la idea de soberanía social, la de soberanía t r a d i c i o n a l , en cuyo sentido profundo se encuentra la explicación de esa prealcncia y continuidad de un orden concreto e histórico. «Así, la monarquía — dice— t iene para nosotros el apoo de un a sobe ranía m u gr an d e poderosa q ue h o se desconoce gener alm ent e: la soberanía q u e ll am are t radi cion al, en virtud de la cual, la serie de generaciones sucesi vas tiene derecho por el vínculo espiritual que las liga las enlaza interiormente a que las generaciones siguientes no le rompan no puedan, por un mo vimiento rebelde de un día, derribar el santuario el alcázar que ellas levantaron legar a las venideras montones de escombros» 2*. Pero para comprender el verdadero significado de esa s o b e r a n í a t r a d i c i o n a l es preciso penetrar antes en el concepto de t r a d i c i ó n , que es otro de los ejes del pensam iento d e M ell a cam bien un a de sus más v i gorosas aportaciones. «Con posteriorid ad a M ell a -dice Pradera— nadie 90
La M o n a r q u ía n o ria l y
rep res en ta tiv a
a r efut ad l q u e acerca de la tr ad có y de su ítm elace c el prgres a quedad esparcd pr sus escrts y dscurss. Y lo peor para sus ad er sarios es que no puede ser refutado y que quedó como una conclusión definitia de la ciencia política» Segú n M el l a, las dos tr adi ciones fun dament ales que crearon y han animado a esta realidad histórica que llamamos Españ a fueron la tradición catól ica la t radici ón m onárqu ica. «España — dice— es una fe deración de regiones aglutinadas por la fe en un mis m o D i os la lealt ad a un m ismo r e.» Los dos m ás fuertes persistentes sentimientos de nuestra historia han sid o, efecti vam en t e, el religioso el m on árq ui co o, m ejor aún , u n a síntesis m u especial ent re am bos en la que el Re aparecía como representante de Dios, la defensa de la fe como la misión providen cial de la monarquía. Pero la tradición no está consti tuida sólo por esas creencias o sentimientos funda mentales, sino también por el arraigo el modo de ser peculiar de cada institución o célula social , no menos, por el ambiente la comunión histórica creados por siglos de convivencia. La patria que crea la com ún tr adición — dice M ell a— «no es sólo el l u gar do n de nace el cuerp o, sin o l a at m ósfera reli giosa m oral qu e respir a el alm a; no sólo la t ierr a qu e pi sam os, sin o l os recuerdos, l as glor ias las desventuras que han llegado a formar de todos los españoles una gran familia». Pro n t o se ve q u e la t radición no es, com o se oe tan a menudo, una tendencia conservadora o superconservadora hostil a cualquier género de cambio, 91
R a fa c i C a m b ra
squera —e su setd prfud, al mes— ua mera trasmsó ral de deas creecas, s c! m e d i o evlutv y creadr e que vve v crece ls puebls y las culturas. Esta consideración llevó a M ell a a elaborar su concept o d i n á m i c o de la tradi ción con el cual se anticipa, en una aplicación a las colectividades históricas, a la idea de duree reelle bergsoniana a todas las modernas teorías psicoló gicas de la corriente de la conciencia. La psicología ha sido estudiada, durante dos siglos, bajo conceptos totalmente inadecuados, calcados so bre el mundo material de que trata la ciencia fisico matemática. Fueron los tiempos de la psicología aso ciacionista, en los que el naturalismo racionalista do minó el pensamiento la ciencia. Se trataba de redu cir el orden de la realidad espiritual o psíquica a las mismas lees que rigen los hechos físicos, en los que opera con necesidad matemática la ciencia na tural. Para ello era preciso encontrar en la vida inte rior del espíri t u unos át om os — un id adas fij as, in cam bi abl es— com o los q u e la ciencia sup one en el m un do ext eri or d e los cuerpos. Y así com o l a ciencia persigue un conocimiento exhaustivo de la realidad física buscando las lees de acción reacción de los átomos, la psicología, concebida como una ciencia experimental más, podría investigar las lees de aso ciación de esos supuestos átomos o unidades mentales. El filósofo inglés Locke, en cua influencia tuvie ron su origen remoto tanto el asociacionismo psico lógico como el liberalismo político, redujo su siste ma de filosofía a un análisis de los fenómenos psí92
L a M on a rq u ía s o d a ! y re p re se n ta tiva
qucs e busca de ese prmer elemet que permcera cstrur ua espece de atmístca esprtual, v que creyó ectrar e el ec prmar de la sesacó. Toda la ida del espíritu se reduce para él a un acontecer científicamente preisible según leyes mecánicas de asociación, a partir de esos hechos psíquicos, unidades o átomos mentales. Por este camino se pretendía haber reducido la realidad entera, incluso la espiritual, a un orden pe netrable sin residuo por la razón, demostrable como un teorema matemático. La realidad dejaría así de asentarse en el m i st e r i o , para ser sólo un p r o b l em a , cuyos datos son ya racionalmente conocidos, aunque la complejidad del acontecer uniersal no permita una ciencia absol ut a: el i deal del racion ali sm o m odern o parecía así alcanzado. Fue a finales del siglo pasado cuando voces nuevas denunciaron la radical arcifidosidad de esa concep ción : no exi st en t ales un id ades fi jas en el espír it u, ni le alguna de repetición de los hechos psíquicos. La vida del alma es una trama siempre nueva de situa ciones irrepetibles que se desarrolla en un proceso de acrecentamiento continuo desde el nacer hasta el mo ri r. E l psicólogo nort eam eri cano W il li am Jam es fue el iniciador de esto que se ha llamado teoría de la co rriente de la conciencia. «El m étodo — dice— que, partiendo de las simples ideas de la sensación (o áto mos psíquicos), construe por asociación los más com plicados estados mentales como quien levanta una casa por superposición de ladrillos, ofrece ciertas ven t ajas di alécti cas; pero es m u di scut ib le que la vid a
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Rajnrl Onmbru
de uestra cceca este frmada de tales udades... Quien ame realmente el conocimiento de la naturale za habrá de empezar por el estudio de los hechos con cretos, reales, por aquéllos que le .son dados en su ida íntima, y así partirá del h ech o f u n d a m en t a l del fluir continuo de la conciencia... Los estados de con ciencia no existen como cales unidades psíquicas fijas e inmutables para asociarlas o disociarlas... Tan mi t ol ógi cas com o la sota de espadas son esas un idades permanentes (o ideas) apareciendo a interalos sobre una conciencia amorfa» Esta visión de la conciencia c o m o una corriente continua de cualidades siempre diversas c irrepetibles, ajena a la cantidad a la discontinuidad de unida des in m óvil es, h alló en Bergson — in im it abl e músico de l a prosa fr ancesa— su m ás geni al exposit or . Berg son descubrió, además, la radical distinción entre el tiempo o duración interior, espiritual, el tiempo exterior de la realidad física. En el mundo de los cuerpos los cambios proceden siempre de una causa exterior, no a b i n t r í n s e c o . A d e más, son, en su ser mismo, ajenos al tiempo. Cierto que el paso mismo del tiempo puede suele deter minar un cambio en las sustancias materiales, pero, si no prácticamente en todos los casos, teóricamente al menos, podrían someterse a un proceso inverso retornar a la situación anterior. En el espíritu no es esto posible. Sus cambios, que obedecen a un dina m ism o i nt eri or, son ir reversibl es. N o se pu ede retor nar a una situación pasada porque cuanto se ha vi vido gravita .sobre el presente psicológico, que pue-
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trqma social y representalitxt La L a \U* \U *n r trqma
tc csderarse cm ua cdesacó stétca del pasado. pasado. «¿Q u é sum os, os, en uu u u .sencido ncido — d i ce Bergson—·, qué es nuestro carácter sino la condensación de la historia que hemos iido desde nuestro «aci miento, y aun desde antes, ya que traemos con nos otros disposiciones prenatales? "7. El tiempo es» para el acontecer del mundo exterior, mero espectador, no t iene iene un senado r adi cal; cal; para la vi d a in terior , en cambio, es un dalo insuperable que cala en lo mas íntimo del ser. Cada momento de nuestra vida inte rior se matiza del que le precede se proecta en el que le sigue, sin que puedan señalarse límites pre cisos. En nuestro presente vive toda la experiencia pasada lusca poder considerar al tiempo vivido como la trama misma del ser espiritual. La filosofía actual, posterior a Bcrgson, continúa por el cauce que el abrió. Dilthe reacciona también contra la psicología mecanizada positivista de su tiempo. Todo acto vital sólo puede ser comprendi do dentro del complejo irreductible de la vida, no como simple hecho aislado 28. «El hombre es un ser temporal. La temporalidad está incluida en la vida como primera determinación categoría! fundamen tando todo lo d em ás3 ás38. M ell a tuvo es esta mi sm a int uición radica radicall — que constitue quizá el elemento más valioso de la filo sofía contemporánea— con referencia, no a la vida espiritual de los individuos, sino a la de las colecti vidades nacionales o históricas. El vio que en esa evolución especial de la historia de los pueblos, en que la vida de los individuos se interpenetra con la 95
R a f a e l C a m b r a
de la clectvdad, se daba ess msms caracteres de ctudad acumulatva, tempral e rreversble. rreversble. Y descubr descubr ió qu e no ot ra cos cosa si si gn i fi caba, en la se sen cillez de un término, la palabra t r a d i c i ó n . Su mis m a et im ología se lo ponía de m an i fi est est o: del erbo erbo tradere, entregar, con terminación propia de acción. Es decir, e n t r e g a , acto de entregar. La obra de cada generación, como cada momento del o psicológico, se proectaría, se entregaría a la siguiente, a la vez q u e se h allaría all aría pr efigu r ada en las ant eri ores. ores. En sam bladas codas en una evolución única, constituirán esa continuidad espiritual, creadora de un alma un ca rácter, en que consiste la vida de un pueblo. ? F
M e l l a v i ó , p o r o t r a p ar t e, q u e l os p u eb l o s q u e v i ven con sen cil lez el im pu lso d e su hi st ori a su ge nio, crecen en el respeto a la obra de sus maores en el seno de instituciones adecuadas a las cosas mis mas, presentan una evolución pacífica normal, al paso que aquellas que interponen en su desarrollo el cort e art ifi cial cial d e una or gan gan ización r acionalista cionalista — an titradicional antihistórica— caen en el marasmo de una descomposición interior. Com ienza M el l a sa sacando cando la idea idea d e tr adición de la m ism ism a reali reali dad espiri tu al d el in d i vi d u o; «todo hombre, aun sin advertirlo ni quererlo a veces, es tradicionalistt, porque empieza por ser a una tra di ción acum u lada» 30. N o sólo es en cada cada m om en t o un producto acumulado de toda su vida anterior, sino que su más profundo modo de ver, de reaccio nar de concebir es una condensación original del 96
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pasado que impregna la cultura en que se halla in serto. «La erudición es el progreso hereditario, y el pro greso, si no es hereditario, no es progreso social» 31. Cada progreso indiidual crea la tradición y es reco gido por ella para ser social, y, a la ez, casi todos esos progresos son producto, en cierto modo, de una tradición cultural. Lo mismo sucede con la patria, qu e, como dice M ót ent e. «nos «nos d a de conti nu o nues nues tro ser, y nosotros, de continuo, merced a nuestra acción, damos ida histórica a la patria.» S i es esto es es así — cont cont in ua M ell a— > «la autonom ía selática de hacer tabla rasa de todo lo anterior y sujetar las sociedades a una serie de aniquilamientos y creaciones (la reolución), es un genero de locura que consistiría en afirmar el derecho de la onda so br e el río y el cau cau ce, cuand cuand o l a tr adi ción es el dere cho del río sobre la onda que agita sus aguas» Aquí tenemos claramente expresada, en el orden histórico-social, la misma idea que, para la descrip ció n de i a conciencia, apun apun t an W . Jam es Ber Ber gson gson . Suponerla constituida por asociación de elementos o unidades, por estados da conciencia aislados, es no ver el dato inmediato primario de una realidad derecho d e la on da so so total fluente; es afir m ar el derecho bre el rio, cuando la observación la intuición nos dan el derecho del río sobre la onda, de la concien cia sobre sus estados, de la tradición en la historia la sociedad. M el l a añade ñade algo m ás; la i dea del del cauce por don de corre el río. Su concepción, aunque reconozca la 97 7
Haja H ajatfl Cambra
cm e t e acum ulatva y ct ua, ua, tr adcal, dcal, cm cm el med atural de la vda de ls puebls, puede agtarse e m vtalsm strcsm que afrme sól la realdad exstete y respete cualquer evlu có pr el mer ec de serl . La eolución tradi cional se halla regida, antes bien, por normas mora les — un i er sales y ete eterna rnass— qu e la ori ent an; y cuyo cumplimiento ie otorga, como en la ida de los indi iduos, su aloración moral. M as la t r adi ción no es sólo ent rega o acto acto de en en tregar el patrimonio de una generación a la siguien te, sino que «el más tradicionalista no es el que sólo consera, ni el que además corrige, sino el que aña de y acrecienta porque sigue mejor el ejemplo de los fu n dad or es: es: pr odu cir y pr olo n gar gar con el el es esfuerzo de sus obras» 33. E n este se senti do,* do,* tr adi ción pr ogreso, ogreso, lejos de oponerse, se identifican, o, más bien, resul ta la tradición condición del progreso, este, conse cuencia de aquel proceso interno. Y así — conclu e M ell a— , para para lograr lograr el el pr ogre ogresso «es necesario sentir con la patria (con la tradición en q u e se est á in sert o), p ensar ensar con la pat r ia, am ar con la patria, para eso es preciso no desprenderse de la cadena de las generaciones afirmar aquellos carac teres que no ha fabricado ningún político, ni ningún guerrero, que han fabricado muchas generaciones muchos siglos en colaboración» 34. «Luego por en cim a de es esa im agin ari a aut aut onom ía revolu revolu cionari a es está el deber de subordinarse a la tradición hasta por el imperio de las maorías y de las instituciones, que, cuando expresan los grandes hechos de un pueblo, 98
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o n a r q u í a .
.son nunca simultáneas, sino siempre sucesias» s‘\ La tradición es, pues, el medio normal en que cre cen cen los pueblos y adqu ieren ieren la fir m eza políti ca que los hace respetables y creadores de una erdadera es tructura comunitaria. «Cuanto más grande es la por ción de pasa pasado q u e afecta afecta al pr esent esent e — decí decíaa Bergson— , más cons con si st ent e es la m asa qu e la l an za al por enir para hacer fuerza sobre las eentualidades que se preparan. Su acción, semejante a la de una flecha, aanza con tanta mayor fuerza cuanto más prolon gada es est á su r epr esent aci aci ón h acia el el pasa pasado» **. ** . D el mismo modo, son pueblos más fecundos los que arrastran mayor tradición, y no es difícil comprobar por la realidad del pasado cómo la plenitud de los siglos de oro y de las grandes creaciones se logra sólo tras la lenta maduración de un proceso histórico de acumulación espiritual3T. M ell a encue encuent nt ra corrobo corrobora rado do el el alor alor d e la t radi ción como medio eolutio y c o m o fuerza de esta bilización política en el estado y situación actual de los pueblos europeos. Ese don preciso de la estabili dad, que permite a los hombres ordenar su futuro el de ios suos de acuerdo con lees eternas, y que es el más sano fruto que debe ofrecer un régimen po lítico, no lo ha poseído quizá, en los últimos siglos, más que la monarquía británica. Es frecuente entre los ingleses atribuir esta virtud a la superpuesta de mocracia liberal de su régimen, pero no sería difícil demostrar que no es por ella, sino más bien a pesar de ell a. En los pu eblo s con t i n ent ales suele at ri bu ir se esa condición a la riqueza de su imperio, pero sería 99
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cuestó .s í est es así s, al ctrar, prcale su pujaza de su establdad . N o es d if ícil , sin em bargo, conclu ir que esa ir tud nace de haberse mantenido allí la tradición, es decir, Ja continuidad con el antiguo régimen, y, en gran parte, la estructura autonomista y orgánica. «Los brit ánicos — di ce Bark er— no t ienen una consti tu ción escrita. Su constitución es algo que perdura en la mente de los hombres, y la parte que está escrita procede de la Cart a M agn a q u e hu bo de ot or gar el rey Juan en época tan remota como el año 1215,» Un origen, por tanto, esencialmente distinto del constitucionalismo racional y npriorístico de la reo lución francesa. Así ha sido posible continuar allí hasta ho el proceso, no solo de incorporación de pueblos extra ños - - ai m odo de la ant igua H ispani dad— en la Comunidad Británica de Naciones, sino de pacífica asimilación de concepciones políticas modernas, como el liberalismo, , aun ho, aunque con probable fra caso, del propio socialismo. «N o hicisteis — decía M ell a al Parl am ent o— lo que Inglaterra, que, aunque incurriendo en la enor me inconsecuencia de haber hecho una revolución religiosa no una revolución política fundamenta] — lo qu e, después de t odo, r evel a en el or den social el i nst in t o de conservación d e este gran pu eblo — , continuo en el fondo la tradición nacional, que no es incompatible con el progreso, sino que es su con dición necesaria. Pero aquí se ha atravesado en la vida de la patria ese dique artificial que representa
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ua sttucó exótca que a rt tdas las trad ces acales. Y , cuand o una creación art ifi cial se sobr epon e a un a creación or gán i ca; cuando se rom pe e cur so de un a hi st oria, esa corr ient e, dete nida por un momento por ese dique, pierde su cur so, inade las florestas y llanuras y se conierte en pant ano , de d ond e no salen m ás qu e em anacio n es palúdicas que enenenan la atmósfera y llegan a en t um ecer a razas com o la nu est ra, qu e en ot ro u em po fueron ir il es y ahor a parecen lu d ib r io de l as nacio nes extrañas» 3\ Charles Petrie resumía asi el resultado que para los pueblos del continente ha tenido la ruptura con la tradición y el establecimiento de regímenes de opi n i ó n : «Las consecuencias de esc abandono son i sibles hoy en todas partes» especialmente en aque ll os países don de li berales y soci alist as h an aplicado* con más amplitud sus teorías..., donde se animaba a los hijos a burlarse de los padres que seguían las iejas sen d as... H em os uelt o in n um er abl es págin as en blanco, hemos celebrado continuamente nuevas a u r o r a s, hemos saludado los esfuerzos de innumera bles pueblos q u e l u c h a b a n y a d i r ec t a m en t e p o r su l i b er t a d y t ¿que hemos encontrado? Anarquía-: po lít i ca, social, econ óm ica m or al» 3. «Se puede ob servar — conclu e Pctr ie— cóm o aquellos Est ados qu e han sido más fieles a sus tradiciones son en estos días los m ás est ables, los m ás feli ces y l os m ás pr óspe ros... Donde la tradición ha sido deliberadamente escarnecida, como en tantos países, la masa del pue blo se agita constantemente se habitúa del tal modo •
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Rajttel Cambra
a ls cam b s cjue ls recbe c jú b l, l a m ayr par te tc las veces sól pr ser cambs. Esto trae violen tas conm ociones, t er m in a, m as pr ont o o m ás t ar de, en el imperio de la fuerza sin una filosofía de gobierno detrás... El imperio del sable, que sólo puede ser temporal, no es un sustitutivo de gobier no de acuerd o con la tr adi ción nacional, , sin em bargo, es lo que vemos en muchas naciones» 40. Pero M el l a no ve en l a t radi ción sólo su aspecto práctico o su eficacia política. Un Renán, por ejem plo, llega a la tradición considerándola como un me dio ele unir a los espíritus en una instancia superior anterior a las disidencias, que tiene tras de sí un largo glor ioso pasado que es de t odos. Segú n M el l a, la tradición envuelve para los pueblos algo sagrado que les es dado por la providencia como patrimonio como misión. La génesis de los pueblos cristianos a lo largo de la Edad M ed i a conl leva para todos un algo a la vez tradicional santo hacia lo cual no es la lealtad asunto teórico ni de practicisnio desenga ñado, sino deber íntimo v trascendente. La monatqu ía — esa for m a de gobiern o en qu e coincid ieron t odos los pu eblos crist ianos— no es solam en t e un a i n s titución humana producto de una convención más o menos acertada, sino, precisamente, la consecuen cia de ver en la historia en la tradición una reali dad superior sagrada. En esta visión providencialista de la historia, el depositario de la autoridad po lítica no podía sino estar investido de un carácter de un poder en algún modo religioso, no otro es el sentido que tiene la dignidad real sobre las tttula
L a M o n a r q u ía s o c i a l y
r e p r e s e n ta ti v a
cles presdecales, que represeta la secularza có de la str a y de pder c v l. Un índice para medir el grado en que un pueblo se ha alejado de su tradición lo da el grado en que haya abandonado o conserado sus costumbres, cere m on ias y solemn id ades colecti as. L a cerem on ia ritualizada, en lo que tiene de tradicional e inútil en un orden práctico inmediato, ha sido generalmente escarnecida y perseguida por la mentalidad raciona lista y reolucionaria. Tiene, sin embargo, un sen t id o m u y profu nd o q ue se hu nd e en la sabid ur ía po lítica más remota, y de ello da buena prueba la Igle sia en sus preceptos positios. La fijación de unas ceremonias inexcusables y colectias mantiene io un sentimiento comunitario y una profesión decla rada, act i a, q u e, aun qu e sea m ín i m a, caería sin ellas en el abandono, y puede serir de base, como reali dad y continuidad, para una ida superior y más pro funda. Pero el mundo de las costumbres colectias y de las ceremonias solemnes es, cabalmente, el menos improisable, por su mismo carácter simbólico y afectio. Si los actos públicos en los modernos re gímenes uniformistas se caracterizan por un auto matismo acío y por un indiidualismo ajeno al es píritu comunitario del acto mismo, las ceremonias públicas que se asientan en la tradición tienen la irtud de moer las fibras más sensibles de los hom bres hacia la comunión espiritual con su historia y con su ambiente. En este sentido, creo que ningún país europeo 103
Rafael Cambra
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abrá sufr d u prces de perd d a de las cst u m bres cm el que se a prducd e España en el espacio del último siglo. Creo que un español de tiempos de la guerra de la Independencia, que revi viera en el momento presente, podría reconocer se guramente rasgos del carácter español, también la geografía o la edificación podrían indicarle que es t aba en Esp añ a; pero si ei reconoci m ient o h ubi era do depender de costumbres c instituciones, quizá no lograra saber dónde se encontraba. Si las costumbres son el símbolo producto más externo de una continuidad tradicional, la raíz asiento más profundo de la tradición de un pueblo son, sin duda alguna, las familias. «Las familias — dice Lu r Saluces— pueden ser con sideradas com o los vehículos naturales de la tradición. Cuando están fuertemente constituidas, cuanto un hombre haa podido hacer de útil no mucre con él, sino que se t r ansm it e con la san gre el no m br e a su d escen den cia. El resultado de esfuerzos pretéritos, añadidos al esfuerzo presente, hace a éste más eficaz más fe l i z : el bien púb li co, el in t erés general se ben efi cian de ello. Todo adquiere un gran aspecto de solidez de fu er za.» L a tr adi ción rom ana, en l o m ás nob le austero de su carácter, se conservaba en el seno de l as fam i li as, am bi ent es de recia person ali dad d e ex traordinaria continuidad. Ellas eran el vivero perma nente de las virtudes del pueblo romano de los grandes hombres de su historia. Otro tanto ocurría en la España d e los siglos cr eador es; aun en los tiempos pose-revolucionarios puede decirse que, cuan
L u M o n a rq u ía s o c i a l y
r e p r e s e n ta tiv a
t d e esfr zad y crst a se cserva e ls am b e tes de uestra patra» es pr causa de las sttu ces suprafamlares, s a pesar de ellas. Esto sugiere que un verdadero profundo retor no a la tradición española, aunque necesitara de una amplia restauración política jurídica» habría de apo arse sobre todo en una revitalización de los ambien tes familiares, dcvolviéndoles su perdida continuidad institucional el sentido patrimonial e histórico de su existir. «L a estabili dad de las exist encias — dice M i n gu i jón — cr ea el ar r ai go , qu e en gen dr a n obles dulces sentimientos sanas costumbres. Estas cristalizan en saludables instituciones, las cuales, a su vez, conser van afianzan las buenas costumbres. Esta es la esen cia doctrinal del tradicionalismo.»
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«N o ha en d mundo espectáculo más hermoso que ver a un Príncipe que gobierna con justicia, que ver el país en que todos obedecen con orgullo porque cada uno cree servirse solamen te a sí mismo.» Gotniu
Bl camino recorrido en pos de los supuestos en que apoa M ell a su concepción de l a m on arq uía nos ha hecho vivir en múltiples momentos la antítesis entre su concepción aquellas otras que, bajo unos u otros principios, separan la sociedad dei hombre real, de su naturaleza profunda, sea considerando a la socie* 107
Rafa el Cambra
cad cm u pact extrísec al mbre cm u elemet parcal trbutar respect a u ser social que dc¡>edc de leyes pr pias. T am bi én heñios experi m ent ado m ás de un a er la im presión de que M ell a, frente a los regímenes «de tesis» o «de organización»» propugna un acercamiento al hombre concreto c his tórico, es decir, una tendencia a dejar obrar a la na turaleza en el orden político, suponiéndole un ptofundo poder de adaptación a la realidad. Algo que podríamos llamar un em p i r i s m o p o l ít i c o . Es que» t ant o el sociedali sm o orgánico de M el l a com o su concept o de la t radi ción , hun den sus ratees en U idea de que la sociedad se fu n dam en t a en la n a t u r a l ez a d e l h o m b r e . El hombre, según el pensamiento de Aristóteles, es un a n i m a l so c ia l — \ S )0 nvoAiTt xóv— , en esta idea se halla implícita toda una amplísima teoría cu as consecuencias supo M ell a ext raer, que f u e ig norada tanto por el racionalismo liberal como por el socialismo cstatista. Esas instituciones autónomas o sociedades históri cas qu e du rant e la Edad M edi a, aun du rant e la M od ern a, hast a i a revolución, f or m aban en su exis tencia armonizada la sociedad civil, podrían distri bu i r se en dos di st in t os ór denes: un as tenían un ca rácter natural, respondían a la naturaleza específica del h om br e: así, el im pul so qu e ll am aríam os de a f e c t i v i d a d y c o n t i n u i d a d determinaba la institución familiar, con el pleno ejercicio de In patria potestad en su esfera, su propio patrimonio su continuidad en el tiempo a través de adecuados medios suceso 8
L Monrquí sovl y representtv s; el impulso c c o n o m i c o - m a t e r t a l determinaba las clases profesionales y la institución gremial, perma nente y autónoma; el impulso defensivo engendraba la institución militar, más inculada por su natura' leza al orden político, pero con una existencia intan gible y fuero propio; el impulso intelectual, por fin, exi gía la agru pación un iersit ari a, l ib re y do t ada de su propia personalidad y carácter. Fácilmente puede reconocerse aquí un eco de la concepción política de Platón en su R e p ú b l i c a . Re cordemos cómo derivaba el filósofo griego las tres clases sociales fu n dam ent ales — jefes, guerr eros produ ctores— d e las facul t ades aním icas — razón, ánimo apetito—, con sus mismas tres virtudes pri vativas. Esta concepción platónica ha sido interpre tada muchas veces como la teoría del g r a n d e h o m b r e * que reasume al individuo lo somete a una especie de reali zación t err en a de la id ea H om br e, qu e seria el Estado; pero, en realidad, no es sino una antici pación del principio aristotélico de la sociabilidad na tural, que en ella se halla como implicado; es decir, de ia teoría según la cual los impulsos sociales la estructura natural de ia sociedad se hallan preformaá o s en la naturaleza del hombre, que pide una es pontánea realización en instituciones adecuadas. La teoría de las tres clases de la R e p ú b l i c a debe interpretarse a partir de la idea de ju st i ci a o vida recta armónica, es decir, como el ideal realizable o la actualización plena de la potencia insita en la na t ur aleza d el ho m br e. A sí aparece, no como u n a es tructura superior que se impone al hombre concreto 9
R a f a el C a m b r a
y l subsume» s cm desarrll de las ptecas
de su aturaleza. La Edad M edi a cri sti ana fue, por su parte, un esfuerzo gigantesco por llevar a la prác t ica el ideal ari st ocrático jerárqu ico — clasista— d e la t eoría pl at ón i ca. Las clases las i n st it uci on es de la sociedad cstamentaria constituen, cada una por sí, una realización autónoma, con unidad fina lista, de una potencialidad o necesidad de la natura leza humana, ordenándose todas en el cuerpo social jerarquizad o q u e repr esenta la un i dad sust anci al del hombre. El segundo grupo de instituciones históricas tiene un carácter m ás fáct ico o exi st cncial qu e específico o natural. Brota de la realidad geográfica de la rea li zación hi st ór ica de las sociedades hu m an as de termina la institución m u n i c i p a l para el gobierno de las agr upacion es ciu dadanas o r ur ales, la r e g i o n a l , qu e represent a el derechos d e toda m ás am p l i a so ciedad hi st óri ca a adm in ist rarse por sí m ism a a gobernarse por las propias lees que brotan de su personalidad 41. Sobre estas instituciones naturales fácticas surge la necesidad de unidad dirección que exige el po der rector del Estado. «Tod a in sti t ución -—dice M ell a— se fun da, cuan do es l egíti m a, en u na n ecesid ad d e la natu r aleza hu m ana» JS. « Y el Est ado t i ene la facult ad de co nocer a la persona colectiva, pero no el derecho de crearla según la teoría de que sólo el Estado existe por derecho propio las demás instituciones por su concesión o tolerancia» 110
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L a M o n a r q u í a so c i a l y r e p r es en t a t i v a
A craves de est a concepción recibe su l u z defin i tiva la ¿dea de i n s t i t u c i ó n que hemos procurado per fil ar con alu sion es al pensam ient o de H au ri ou Re nard. Señ ala M , Fari baul t 44 qu e i n s t i t u c i ó n procede d e i n - s t a t u e r e — est ablecer sob re— , s t a t u e r e proce de de s t a t u s , que, a su vez, entronca con el verbo i st em i , mantenerse. Su sentido etimológico total se ría, así, lo qu e se est ablece y m ant ien e sobr e . Pero» ¿sob r e q u é? A est o respon dería M el l a: sobre esos impulsos legítimos de la naturaleza, con los que el espíritu humano formará, superponiéndose comple tándolos, una obra humano-natural profundamente política. I n s t i t u c i ó n incluirá, así, una doble signifi cación: realidad establecida sobre algo natural y per manente, lo que la distingue del contrato de cual quier género de convención o de esquema ideológico, r ea l i za ci ó n u o b r a d e l h o m b r e , lo que la opone a la concepción organicista o meramente naturalista de la formación política. El otro gran pr in cipio de la concepción de M ell a, el sentido tradicional de la vida política, según el cual la historia de los pueblos hunde sus raíces en la lejana sabiduría de los tiempos, encuentra también su fundamcntación filosófica en la misma naturaleza del hombre. Aunque la diferencia específica del hombre sea la racionalidad, su naturaleza abarca distintos es tratos del ser, con sus correspondientes formas de co nocer de querer. A sí, existe en el hom bre, an t e todo, una f o r m a n a t u r a l , como en los demás seres de la naturaleza. Esta forma tiene, como todas, una tendencia espon-
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Rafael Cambra
tanca haca s perfección, hacia la plena realización de ss potencias natrales, y por esta tendencia se orienta lacia nos seres y evita otros por la ley ge neral de armona qe gobierna al niverso y hace a nos seres perfeccionadores o complcmcntativos de otros. Ello determina en la vida activa del hombre n poder de adaptación ciego y espontaneo, na ten dencia a s bien sin conocerlo, es decir, lo qe los escolásticos llamaron a p p e t i t u s n a t u r a l i s o desiderium n a t u r a . Sobreañadida a esta forma natral o propia posee el hombre, como ser dotado de conocimiento, las for mas de los seres concretos qe adqiere a través del conocimiento sensible, común a él y a los animales. Estas formas adqiridas, o de segndo grado, tienden también en el sjeto cognoscente hacia s propia per fección, qe consistirá en la plena posesión del objeto en na sntesis vital qe fe sólo iniciada por el co nocimiento. Do aq brota el apetito sensible, ins t i n t i v o , qe desea la cosa conocida, en canto cono cida y dotada de razón de apetibilidad, pero sin qe ésta lo aparezca de n m od o conscient e y abst racto. Por fin, el conocimiento intelectal proporciona al hombre na representación mental de las formas abst ract as — las ideas — y det erm in a en él an áloga tendencia baca s posesión, pero movido ahora por la razón de apetibilidad, qe le aparece explcita y separada. Esta es la tendencia racional o v o l u n t a d , in det erm in ada an t e las cosas concret as — o l i b r e — porq e es m ovi d a por el bi en abstr acto o id eal. Pes bien: si la sociabilidad es na tendencia n
La \ to m u q u ía so cia ci a l y rep re p rese re se n ta tiv a
cegramente natral en el hombre —es decir, si el so c ia i a l — hombre es n a n i m a l so esta est a t en d en ci a cal ará ar á lo s t res estr at os ónt icos - ser d e la nat r aleza, leza, an an i m alid ad y rac racionalida ionalidad— d— ; y los tres tres modos d e ten ten dencia dencia — im plso plso natr natr al, instint instint o y volnt ad rac racio n al — serán f ent es, es, en est est recha colabor colabor ación , de la vida social. Ello pede apreciarse en el implso qe determina por ley nat ral l a form ación d e la pri m era y bás básica cél l a soci al: la socie socieda dadd dom est ica o fam i li ar. El amor de los hmanos constitye, como es sabido, na apretada sntesis de tendencia natral, instinto y vo l n t ad racion racion al. Y cont em pl an do las las socie ocieda dade dess civi les o polticas pede verse cómo las qe se han cons titido orgánica e históricamente en n lento y, en cierto modo, ciego proceso de adaptación, ofrecen ge neralmente medios vitales y an cltrales mcho m ás sabios y adecados adecados al h om br e qe l as or gan gan i za das racionalmente o fndadas en constitciones teó ri cas cas, U n a soc socie ieda dadd pol ti ca — n peblo— es siem pr e na est r ct ra m y com pl eja, en en l a q e se sp er ponen elementos comnitarios y agltinantes my diversos, legales y organizadores, nos; consetdi narios y tradicionales, otros. Concebirla y qerer es tdiarla desde n pnto de visca pramente racional es cae caer vol n t ariam ent e en n exclsivism xclsivism o y cerrar la posibi posibi li dad dad de comp renderla renderla ade adeca cada dam m ent e. M chas veces na organización racional y niformista ha matado los medios natrales, idóneos, de defensa y atogobierno de n peblo, secando al propio tiem po s misma vitalidad interior.
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Rafael Cambra
Diñante el siglo pasado se realizó sobre las estrc tras sociales de la mayor parte de los peblos algo parecido a lo qe representara el destrir todo el ar bolado de n pas con el propósito de sstitir la anómala distribción de campos y bosqes por la re glaridad geométrica de n jardn, sin pensar en la ¡visibilidad de qe seqas o llvias torrenciales im pi dan en en el el in t erm edi o s s rea reali zación. zación. O a lo q e hbiera sido el ideal esperantista de acabar, en gra cia a la nidad idiomatica, con el cadal de sabid ra poplar, sentido filosófico y posibilidades artsti cas de las lengas tradicionales. l os regm regm en es hi st óri cos exist exist ent es en lo s p ebl os ero icos ant ant es tic ti c la r evol ci ón eran com o i nm ensos arbo es crecidos a lo largo de los siglos sobre la rea lidad hmana de los peblos; entre ss ramas sos tena tena n m n do m y com plejo y cobijaba cobijabann m chas chas y di versa versass vicias vicias q e en en el el encon t raban raban apoy o y re fgio. S estrctra no responda, ciertamente, a n sistema, sino qe vena determinada por los impl sos de s s vi d a p jant e. La sa savi a vi t al del árbol — el esprit tr adicional q e aglt aglt in aba al peblo— cica cica trizaba de contino las mchas brechas y erosiones qe a lo largo del tiempo se le hacan, sin qe de jar j aran an est est as d e p erm er m anecer an ecer en s h i stor st or i a y en s es trctra, a mendo contrahecha. La individalidad en qe siempre se realiza la na traleza hmana se refleja también en la sociedad, imponiéndole la individación e historicidad qe le son inseparables. Hn lo concreto no se encentra so ciedad, sino sociedades, individalizadas, diversas e 114
h t M n n a r q u i a u n ci ci al al y
representativo
históricas, ha sociedad en s es, como dijimos, algo abstracto. Toda visión qe hava podido forjarse de la sociedad como n todo armónico habra de reali zarse en na comnidad o federación de sociedades concretas, realmente distintas e históricamente evo lcionadas. Ello es consecencia de la individalidad de! hombre en primer termino, y de la necesidad natral de qe cada hombre no pierda s ser indivi d al al al en t r ar en socieda ociedad. d. Est Est a n eces cesid ad — en n or den nat ral y pr escind iendo de reali reali zaciones zaciones ant i nat rales com o la del del r acion ali sm o pol ti co— es co m ú n t am bi én a las ll am adas sociedades ociedades in fr asoberaoberanas nas — fam il ia, m n ici pi o, clas clases divers diversaas del del p ebl o— q e son son i deol ógi cam cam en t e at at ónom as y ant eri ores ores en s ser al Estado como forma resoltiva y última de la sociedad. El poder poltico o atoridad civil, por fin, viene exigido por la nidad sstancial del hombre. Pero en el individo concreto convive con la natraleza la gracia , qe le perfeciona y dirige. Pes bien, na traleza y gracia determinan en la forma última de la sociedad n dalismo qe, anqe consagrado por el cristianismo, existió ya prefigrado en las socie dades ant igas. igas. M e refie refiero ro a la doble y convvent convvent e nificación social, en la religión y en el Estado, Sien do el hecho religioso la incidencia de n orden sobre natral y eterno en la natraleza finita, determina en la pers persona ona — sjeto d e esta i n cidencia— n des tino trascendente qe no pede lograrse por las solas ferzas natrales. El poder poltico como principio organizador de na sociedad natral no pede bas
R a f a e l C a m b r a
tar al hombre, qe necesita además n poder qe ad ministre la gracia y presida na sociedad espirital: est a es la I glesia. glesia. T al t li arq a, a, an q e at at acada cada por la tedencia absorbente y nificadora del Estado ra cionalista, no lia podido nnca ser sprimida en el terreno de la realidad ni en el ánimo y concepto de los fieles, miembros a la vez de la sociedad civil. T od a es esta conce concepción pción polti co-soc o-socia iall de M ell a, q e encentra el origen de la sociedad en el mismo indi vido personal, considerado en s concreción y en s nat ra cza, cza, t ien e s f n d am ent o en en la m ás p r a raz del ar i st ot el i sm o escol escol ást ást i co: según egún esta esta teora, teora, t o dos do s l os seres n at r ales —^y el el h om br e ent r e el el los lo s— están compestos, metafisicanicnte, de p o t e n c i a y a c t o . Sól o D i o s es acto p r o : los lo s dem ás ser es han d e realizar ss potencias en la vida. S ser es n ser en m o v i m i e n t o , qe consiste, precisamente, en el tránsito de la potencia al acto. A p e t e c e r es pedir, necesitar, tender a algo a lo qe por natraleza se está or denado. Y as com o toda t odass las las cosa cosas t ienen n a pr i mera fraternidad en el ser, tienen despés otras re laciones de conveniencia qe les hacen mtamente perfectibles. Ello determina nas natrales inclina ciones o tendencias en todos los seres, qe se realizan de diverso modo según qe se trate de seres incons* cientes, conscientes, o racionales. Pero el fndamento es gen gen er al y se bas base en en l a s s p r em a ley de o r d e n o armona, idea qe es piedra anglar en el pensa m ient ient o d e V ázq ez M ell a 4‘\ \ En el hombre, cya caracterstica especfica con siste en ese acceso a na esfera sperior de común 116
V
£/ í
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in t eli gibi li dad y compr ensión nsión q e se ll am a raciona raciona lidad, es la sociedad o vida de relación na tendencia básica, na condición necesaria para su existencia. Esto es lo qe se expresa al decir qe es n animal social o qe es s o c i a l p o r n a t u r a l e z a . «Es «Est a t eora ora q e yo ss sstento tento — dice M ell a— se fn da en dos leyes sociales qe la sociologa positivista ha olvidado, pero qe están escritas en la misma nat r aleza h m an a: n a es l a ley de cooperación univer sal, qe se fnda en la limitación del ser finito. Sólo el £er In fi ni t o se se bas basta a s m i sm o; el se ser fin it o nece necessi ta, por s limitación, del concrso de los demás. Por eso tiene derecho a jntar con ellos ss ferzas para conservarse y para perfecionarsc, y este es n dere cho in nato de la natr aleza h m ana... ana... Por eso yo defiendo la existencia de la persona colectiva a pesar y por encima de la volntad del Estado. «La otra ley sociológica, qe yo Hamo ley de las necesidades, pede formlarse as: toda institción permanente se fnda en na necesidad de la natra l eza h m an a: l a sa sat i sfacción facción d e est a neces necesi dad es el fi n inm ediato diato de es esa in st it ció n ... ... Y est a l ey indica indica n a cosa: q e h ay en l a nat raleza raleza h m an a nece necesid a des qe no peden satisfacerse sin medios colectivos y qe tienen n fin qe no depende del Estado» ie. M as si si se se pr oclam a la nat nat r aleza hi st óri ca, ca, h olga da y cons conse et t din aria de n regim en poltico en c ya formación colaboran razón, instinto y ciega adapta ción, ¿no se renncia con ello a constitir en ese te rr eno n a obra h m ana r acion al? ¿H a de est est ar es este 117 117
¿tufad Cambia
orden hmano vedado a la iniciativa organizadora de los hombres y a s intervención práctica? Por l o m enos, debe ser el h om br e conscient e de la inferioridad de s razón individal frente al patri monio institcional y dinámico qe constitye la vida tradicional de las comnidades polticas histó ri cas. Est a vi d a, q e es sabi d ra y hábit o creados por los siglos, pede encazarse, sanearse y adaptarse «i necesid ades n evas, p ero siem pr e en n a acción i n directa y parcial, identificada con el esprit de la tra di ción , li m it ada por m il respetos y conscient e de s hmildad. El hombre, con s razón especlativa individal, pede realizar na o b r a en la ciencia o en la técnica, el terreno de las ideas claras y dist int as. Pero sobre aqellas realidades qe afectan a la vida del hombre no pede este poner s mano sin qedar el mismo prendido en las rgidas mallas de s propia obra. En este terreno cabe, a lo smo, na obra de arte. Porqe el artista, por lo mismo qe no es consciente de las profndas ferzas qe obran en s creación, está más cerca qe nadie de la realidad viva, y tam bién de la m etafsi ca. O br a de art e fe, en fr ase de Exncr, el Imperio Rom ano; obra de arte fue t am bién aquella multisecular continuidad de las monar quías europeas, bajo cua sombra creció nuestra cul tura, cuas ramas cobijan aun ho a los pueblos más estables feli ces del V i ejo M u n d o. »
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V I V I F I C A D O R
«Sin na comnidad poltica de va lores n o exisre na comnidad poltica de volntades, ni na comnidad jr dica. En la disolción de esta com nión de valores s e encentran las races más profndas de la crisis poltica e ropea.» H h k m a Hn.tm
El pensam iento polti co de M ell a ha gir ado hasta aq sobre dos id eas f n d am ent al es: sod cdali sm o y tradición. Esto es: na coexistencia de sociedades diversas, atónomas en ss fines c institcionales en s or gan ización ; y la génesis y evolción t r a d i c i o n a l
R a f a e l C a m b r a
de ta vi d a po lt i ca d e los h om br es. A m b as ideas nos han aparecido como radicadas en la propia natra leza del hombre qe, viviendo en ese medio, se be n efi cia del am bi ent e social m ás adecado y real. Falta, sin embargo, n tercer elemento qe im plse e inspire esa tradición creadora sin la qe tales sociedades no hbieran llegado a organizarse ni a armonizarse entre s de n modo estable. Tradición e in st it ci ón — sociedad e hi st ori a— , an q e posean en s n a est r ct ra y determ in aciones pr opi as, nece sitan para prodcirse de n aliento implsor c ins pirador qe las saqe históricamente del mndo de los posibles al de las realidades hmanas y concretas. Este elemento genético y vivificador no es otro, para calqier género de comnidades polticas, qe el vn cl o r eli gi oso: para nosotr os, concret am en t e, el sentimiento cristiano-católico. Todas las sociedades polticas existentes, es decir, las nacionalidades, reco nocieron s origen en la expansión de na fe reli giosa, tanto en las orientales como en las nacionali dades cristianas o en las islámicas. «Si la tradición — d i ce'M ell a— li ga con vnclos comnes a las generaciones haciéndolas solidarias en las mismas ideas y los mismos amores, y si las jnta en n abrazo fraternal alrededor de nas mismas institciones consagradas por los siglos, es porqe se apoya en la nidad de la fe qe, por dar n obje tivo permanente al entendimiento y la volntad, pro dce la nión moral de las almas, qe es la base so bre la qe ha de levantarse toda comnidad social
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M onarquía social y representativa
q e t en ga consistenci a y d ración y no sea mero agr egado casado y m an t en id o por l a ferza» 47. U n a est recha com n ión de creencias se h all a en el origen de t o d o s los peblos, y na f ert e vi n cl a ción religiosa en la génesis de todas las tradiciones pol ti cas. V i m os el m arcado aspecto d e com n id ad religiosa qe se reflejaba en las O r d e n a n z a s de la Villa de Roncal, que nos sirvió de «caso». Correspondían a nuestro Siglo de Oro, pero esc sello, vivencia íntiina comunitaria de la £c, se acentúa en las mismas Ordenanzas cuanto más antigua es su redacción. La fe religiosa es el único principio capaz de en gendrar una comunidad política, porque crea, ante todo, un respeto una instancia suprior de todos aceptada. Con ella, la le adquiere un valor objetivo crea un a represión i nt eri or d e l as conci encias, base indispensable de una libre estable convivencia. En tre los hombres surge, por fin, un sentimiento fra terno, es decir, de vivir bajo una común paternidad. Cierto que los defectos de una decadencia en la fe o en los sentimientos que ella engendra pueden resultar paliados en una sociedad que conserve las instituciones creadas por la fe la tradición, con su dinamismo interior su eficacia social. Se trata en estos casos de un efecto reflejo de la vinculación re ligiosa como fuente de sociabilidad. En este sentido es de not ar el valo r com un it ari o social q u e posee el catolicismo conservador de un orden objetivo de creenci as pr ecept os, q u e, apart e de su verdad en sí, resultan condición necesaria para una conviven cia instit ucional jurídica. «D e aqu í — dice M ell a—
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R a fa el C a m b ra
qe sea la Iglesia la gran maestra de la tradición social, porqe con s atoridad infalible mantiene la nidad de doctrina y de costmbres en los pe blos, y desde la fam i l i a a la n ación , t odas las in s titciones reciben de ella s savia v se alimentan de s esprit, y en el fondo de toda la variedad so cial se encentran siempre nos mismos princi pios» 4*. «Si n n id ad de creencias — añade— no h ay verdadero esprit nacional, y sin Iglesia no pede haber nidad de creencias» *9. Pero cand o n a sociedad ha perdi do, com o am biente general, la nidad religiosa, y se ha organi zado sobre bases netras o seclarizadas, la ley y la at ori dad pierden s sen t id o pr of nd o y t rascen d ent e: las pr opi as nociones de cast igo o d e prem io — q e sponen l a exi stenci a de l a libert ad de deci sión— y gr an part e de las l eyes posit ivas, si n o se apo yan en la moral religiosa qe les dió origen y con tenido, tienen qe apelar a la costmbre o a la tili dad social, y con ello pierden s carácter imperativo, as como el tribto de respeto y smisión. El esprit nacional adq iere ent onces n air e convenci onal y meramente conservador. Desprovisto de s valor s perior o trascendente, deja de inspirar el impülso colecti vo de l as grand es em pr esas, y el m i sm o sacri ficio individal en la defensa de la patria carece del sencido hmano qe lo hace cordial y compensatorio. Las relaciones internacionales, por fin, se hacen im posibles o precarias al no existir ni tabla común de valores ni nos fines de aceptación general. «D espó jese a los p ebl os — di ce M el l a— de ese ele
La M o n a rq u ía s o cia l y rep resen ta ti va
meneo esencial, qe es lo qe constitye principal mente el esprit qe les da ser de tales, y se verá qe qedan redcidos a cadáveres qe solo ofrecen elementos de descomposición, porqe con la nidad de creencias y de atoridad habrán perdido el alma qe les informaba. Y esto es precisamente lo qe está scediendo en los peblos modernos desde la protesta lterana y desde s efecto social, la Revolu ción francesa» ft0. Si a esto se añad e, en la m ao r parce de los puebl os occidentales, lo que hemos llamado proceso de desi n s t i t u c i o n a l i z a c i ó n o de uniformismo político, puede comprenderse que no quede en ellos ningún ele mento vivo de integración, ningún respeto o lealtad que nazca de una convicción interior. Si tales socie dades civiles presentan todavía el aspecto de un pue bl o o nación es debido a la h om ogeneización ca ract eres creados por la herenci a , sobr e t odo, a la estructura unitaria, meramente exterior o jurídica, que impone en ellos el Estado moderno. Pero las fuerzas espirituales que en ellos obran lo hacen solo com o d isolvent es sociales, al m eno s en el sent id o int erno cordial d e com uni dad. En aquellos pueblos donde el proceso de des socialización in t ern a se h all a m u avanzado, los go bernantes deben enfrentarse con el problema de com batir la progresiva inestabilidad debilidad del po der, manifestaciones de esa crisis de la unidad inter na. Y sólo tr es procedi m ientos pu eden arb it rarse — d e hecho se arbi t ran— frent e a tal sit uación : o un estado de fuerza, audado por algún temor a guerras
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R a fa el G am bo a
exteriores o a revolciones internas; o la creación de n am bi ent e de corr pción económ ica q e ate al mayor número de cidadanos con lazos invisibles y vi n c l e s sert e a la pro lon gación de esa sit ación poltica; o, en fin, la edcación estatal de jventdes en mitos o imperativos ficticios con qe se haga otra vez sagrado n régimen qe se asentó primeramente sobre la seclari zación del ord en pol t ico y la dcstrción de la legitimidad histórica. En nestra patria se ha operado el segndo de aqellos procesos — l a des-sociali zación y r p t r a do la continidad poltica con la consigiente pérdida de todo respet o in st it cion al— , pero no el pri m ero, es decir, la rptra de la nidad religiosa. La página cent ra — an q e no l a más victor iosa— de la histori a de España fe s participación en las lchas religio sas «le E r op a. En ellas c po a nest rros m on arcas l a visión an t ici pada — y la defensa a l t ranza— de canto habra de representar la nidad religiosa den tro de cada na de las naciones y en la coexistencia de todas. Los españoles defendieron la nidad es trctral de la Cristiandad como principio informa dor y firmamento común de todos los peblos. La paz de W cst fal i a represent ó la escisión r eligiosa de bena parte de Eropa y el trinfo con ella de n orden basado en la coexistencia de grpos nacionales sobre n medio general religiosamente netro, es de cir, seclarizado y meramente hmano. Pero en aqellas lchas salvaron nestros mayores la nidad religiosa de s patria, nidad qe conser van todava los españoles de no y otro lado de los 124
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L a M o n a r q u ía s o c i a l y
r e p r e s e n ta tiv a
m ares com o la herencia m ás pr eciosa He ss an t epa sados. La posterior introdcción en nestra patria He la mentalidad ideológica de la revolción, y el sig no adverso de nestras gerras civiles del pasado si glo» rompieron en España la continidad de las insti tciones polticas qe representaban aqella nidad religiosa. Sin embargo, en la conservación de esta básica n id ad religiosa es en lo q e cifr a M ella — sigiendo en esto el pensam ient o d e Bali n es— ss m ayor es es peranzas sobre na restaración cristiana y na revicalización poltica de nestra patria. «L a religión cat óli ca — deca Balm cs— es el m ás fe cndo elemento de regeneración qe se abriga en el seno de la n ación españo la. Y cand o est o decim os no nos fndamos precisamente en consideraciones generales sobre-la inflencia del catolicismo en la ci vili zación de los peblos, sin o q e at end em os t am bi én a las circnstancias particlares, caractersticas de España. Para prodcir grandes bienes no basta qe n principio sea en s beno y de natraleza fecnda, si n o q e es m enest er, adem ás, q e p eda ejercer s inflencia sobre los objetos qe han de participar de ss ben efi cios: es in di spensabl e q e el pr i n cip i o esté arraigado en el lgar de s acción, y qe por medio de extensas ramificaciones peda trasmitir ss bené fi cos resl tados desde el cor azón hast a l as ext r em i d a des del cer po social. A s q e, por m ás qe l a reli gi ón catól ica sea de syo m y a propósito j>ara labrar l a felici dad de lo s p eblo s y hacerl os adelan t ar en la carrera de la civilización, vano fera presentarla como 125
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áncora de esperanza de regeneración inmediata a n peblo qe, o no la hbiese abrazado jamás o la h biese abando nado. A d ver t i m os t odo esto para obser var en segida qe estamos en la profnda convic ción de qe la religión católica domina todava en el ent end im ient o y en el corazón de la generali dad de los españoles» 5l. An a pesar de los mchos años y vicisitdes qe se han scedido desde los das de Balmcs, creo qe sbsiste la validez de este jicio. Los españoles en s in m ensa m ayora — y en el am bient e general— sigen viviendo en na mentalidad esencialmente re ligiosa, y, dentro de ella, concretamente católica. Cierto qe existen extensos sectores apartados de toda prácti ca reli giosa, y otr os en n estado de pr of n da ignorancia, cya religiosidad más parece sperstición. Pero, an en estos sectores, no se ha perdido en la vida moral la conciencia de pecado, sntoma claro de na actitd religiosa, ni an na latente religiosi dad positiva qe sele manifestarse en la sprema coyntra de la merte. En canto a la abierta im piedad, las más de las veces ha sido prodcto de mo vimientos revolcionarios o de resentimientos socia les más qe de na atentica convicción irreligiosa. En m y pocos espri t s —y , desde l ego, aislados— podra reconocerse la mentalidad pramente esteticist a, ajena por com pl et o a l a vi ven ci a reli giosa. Y la escisión en la fe, o plralidad de confesiones, no exis te entre nosotros como hecho social. En estas condiciones, an si prescindimos del de recho y el deber qe na sociedad fndamental e 0 6
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históricamente religiosa tiene de estrctrar s vida poltica bajo la inspiración de s propia fe, y nos ate nemos solo al aspecto poltico-práctico, reslta ind dable la necesidad de basar la reconstrcción pol tica de n peblo como el nestro sobre el cimiento de ss creencias religiosas. N o hace m ch os años oa d eci r al represent ant e de na indstria americana, práctico en ventas pol las nacion es ar op eas: «Españ a es el p as don de es más posible contratar sobre la palabra, pero donde es m ás d i fci l cobr ar , en calq i er caso, si la palabr a falla.» En n peblo, pes, donde la represión in terna de la conciencia moral, anclada en conviccio nes religiosas, es todava relativamente ferte, pero donde la represión externa se halla desprovista de calqier modo de respeto, reslta evidente qe la r eserva f n dam ent al a q e ha d e otor garse el m ás am p l i o papel en n a reconst r cción in terna ha de ser la nidad religiosa de la sociedad. Si n em bargo, el sencido y alcance de est a afi r m a ció n — an qe se despr end e de l a doble concepción social y t radi cion al q e hem os expest o— creo q e debe precisarse a lo largo de varias aclaraciones qe evit en posibl es y tor cidas in t erp retaciones. N o se trata, ante todo, de establecer na anárquica comu~ nidad de conciencias en la qe, redcida al mnimo la represión exteriór, se espere todo de la inflencia r eli giosa sobre los espri t s. Com o m y exactam en t e deca Balines, la afirmación de qe para el peblo español es la religión el más fecndo factor de rege neración no ha de interpretarse en el sentido gene*
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ri co de s benéfica in fl enci a sobre las alm as — y so br e la sociedad, a la larga— , sino q e ti ene n sen ti do m ás concreto c i n m ediat o: la posibi li dad de q e la fe inspire na reconstrucción política, posibilidad qe no existe en mchos pases, a pesar de qe el catolicismo es el mismo para todos. Tampoco debe entenderse qe na organización totalitaria del Estado deba tomar la religion como O instrmento de gobierno c imponerla con los medios edcativos, propagandsticos y coactivos a s alcance. La estrctración poltica de los regmenes totalita rios no es, como tal estrctra poltica, cristiana ni an religiosa, sino precisamente eso: totalitaria. S dios, como para el socialismo, es el Estado centra lista, y el ideal qe le ga, la creación de n instr mento organizador perfecto por medios pramente h m anos o t écnicos. Y s conm oció n , en alg n os ca sos» con na confesionaiidad, no pede traer más con secencias qe n proteccionismo estatal a medios religiosos, qe más escandaliza qe aprovecha. Cando decimos qe la religión católica ha de ser en España la base y el esprit vivificador de na posible restaración social y poltica, qeremos expre sar la convicción de qe el peblo español, pesto en condiciones de desarrollar ss implsos polticos o económicos — sociales en gener al— por caces verda deramente natrales, es decir, libres tanto de estrc t r aciones pr evias y art if iciales com o de pr opagan das ideocráticas, lo hará todava bajo la inspiración del cristianismo, como raz civilizadora qe se halla pe netrada con el alma nacional. 8
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Trataré de expresar esto mismo en n ejemplo hi st óri co: La conqi sta y colonización de A m éri ca fe na obra extraordinaria de formación poltica y civilizadora qe los españoles realizaron proyectando sobre aqellas cierras lo qe eran y lo qe posean. M ch os in t erp retan esta em pr esa como n a ejección sabia y m inci osa de nestros r eyes: algo as com o na ocpación realizada según n plan previsto. Otros qieren ver en los conqistadores y coloniza dores n a mi sión de hom bres provi denciales — legio nes de sant os y de héroes— q e feron m ovid os por n aliento sobrenatral y generoso. En realidad, ni la Corona poda c o n t r o l a r , como hoy decimos, las avanzadas donde realmente se ganaban las batallas decisivas y perdrables, ni los españoles qe toma ron parte en aqella empresa feron implsados por m ot ivos m y d if erent es del deseo de avent r a o de fortna, qe son normales en estos casos. Lo qe scedió es qe aqellos hombres, an obrando ge neralmente por fines pramente hmanos e impro visando los medios de dominio y captación qe les in spi raban s i n gen io y las circnstancias, com o eran ntimamente cristianos por edcación y por herencia, realizaron na obra qe, en s conjnto y en ss consecencias, fe profndamente cristiana y civilizadora, es decir, hispanizados. D e análogo m od o, calq i er verd adera rest ar ación poltica e institcional ha de nacer y crecer de la so ciedad misma, de las reservas e implsos espiritales q e ésta posea. N i el espri t p úb li co, ni la h on ra dez, ni la conciencia religiosa o el esprit de caridad, 9
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peden ser prodcto de la acción estatal o de las le yes» qe más bien tienen el poder de asfixiarlos si rebasan s p r op io cam po. Y el p ebl o qe n o posea ya, ni an potencialmcnte, esas ferzas del esprit, no p ede esperar sobr e s m ás q e n a scesión de perodos de dirigismo y de anarqa. En este retorno a la fe para na reconstrcción poltica no correspondera a la atoridad civil más qe el reconocimiento de la Iglesia, como sociedad dotada de libertad y convivencia, en s terreno jris diccional, prestándole con s ferza la ayda en ss derechos como a persona jrdica; y el mantenimien to de la nidad religiosa del pas, por acatamiento a la verd ad y por q e es el m ás f ert e agl t in an t e social, mediante na acción meramente negativa, e$t ri st am ent e j r di ca. N o p ede ser el Est ado el evangelizador de la nación ni de los grpos disidentes, porqe ni corresponde a s fnción, ni sera capaz de hacerlo, sin prodcir más escándalo e injsticia qe beneficio. En esta espinosa delimitación de los fines del poder pblico nestros antepasados dieron en la solción polticamente jsta con la institción del Santo Oficio o Inqisición, qe persega como delito de Estado la heterodoxia, o, más bien, la expresión y pr opagand a de la heterodoxi a. A ell a debem os l a con servación de l a n id ad cat ól ica ent r e nosotr os, y ell a representó en s tiempo el derecho de toda sociedad edificada sobre na fe y vivificada por alientos inte riores a defenderse contra las ferzas exteriores qe pretenden minar el fndamento mismo de s com nidad espirital.
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Podrá presentarse como objeción la natral y h mana libertad de vida y conciencia de los grpos di sidentes qe existan en la nación. Nestros mayores resolvieron también este problema con n criterio reali st a y verd aderam ent e p o l t i co : el fero. Las comnidades hebraicas o las colonias moriscas qe vi van en nestro selo posean n fero o carta de li bertades concretas qe les permita vivir en paz y libertad interna, siempre qe no atentaran contra el medio general en qe vivan. Cando la sociedad se identificaba con la Cristiandad y era n gran orga nismo vivificado por na fe común, los grpos disi dentes vivan localizados dentro de ella sin perjdi carla y podan a veces ser absorbidos lentamente y sin violencia como secede con los cerpos extraños enqistados en n organismo sano. La historia ha demostrado qe estas comnidades disidentes vivan tanto más independientes y toleradas canto más ho mogéneo y ferte en s fe era el medio en qe se hallaban enqistadas, variando s serte con los tiem pos en razón de ese factor. M isió n del Est ado h a de ser, pes, ordenar y pr e servar el cerp o social para q e p eda ést e c m p l i r ss fines y desarrollar s vida. Y este cometido de preservación ha de cmplirse ante todo en lo qe concierne al principio espirital básico, agltinante e im pl sivo del d in am ism o soci al: la com n ión re li giosa d e las alm as. «Si el fin d el h om br e es di vin o — d i ce M el l a— l a soci edad debe ser el cam in o para alcanzarlo; y el poder legtimo tiene por obligación dejar expedita esa va para qe el hombre no se
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R ftia rl C a m b ín
separe de ella y llege al término feliz del viaje» 52. Cando n peblo deja de asentarse en la común smisión racional y volntaria a n misino Dios, sr ge na plralidad de dolos qe la sociedad crea para mantenerse y splir a la fe perdida, sometiendo a los hombres a na aceptación irracional, hmillante, As, los pases occidentales están hoy de acerdo en la li bert ad reli giosa: n in gún d ogm a m confesionalit lad debe sentarse como objetivo o como socialnicnte prevalentc. Sin embargo, la democracia para los pases anglosajones, el Estado para los alemanes, el odio a A l e m a n i a para los franceses, han venido a constitir otros tantos mitos o dogmas nacionales, tan indisc tibles y descalificantes entre ellos como la hereja para los medievales. Disctid con n francés canto qe ráis de lo di vin o o lo h m ano : podr éis hacerl o dis creta y ponderadamente mientras no toqéis a esa ri di cl a f o b i a: sólo ent onces aparecerá la convi cción con s carga de sentimcntalidad y s vaco de racio nalidad. Aqella sociedad ha encontrado de momen to al ese minúsclo y grotesco imperativo, el factor agltinante y comnitario qe ya no posee en nin gún otro implso interno. Por otra parte, na verdadera y estable libertad sólo pede lograrse sociahnentc sobre la base de la com n ión en n esprit vivo y act ant e. U n a re constrcción social por medio do institciones ato nómicas agltinadas por n poder al qe limitan, t al com o la qe sgiere M ell a, no es posibl e m ás qe en el seno de na sociedad animada por implsos mo-
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rales y religiosos. Sin ellos, no se concebiran ni la cohesión y esprit públicos necesarios para agrpar se sóli da y efi cazm en t e, m la arm on a y conciert o entre las distintas institciones, a no ser por n orden consetdinario vigoroso, qe no existe cando de na reconstrcción se trata. La crisis de implsos comnitarios de raz espiri t al y reli giosa cond ce de mod o f atal a la tir ana y a la esclavi t d. A m eno s represión in t ern a sp le n ece sariamente na mayor represión exterior. Los méto dos de control y vigilancia externa del Estado con temporáneo feron desconocidos en calqier socie dad antiga, inclso pagana. En la ¿poca del Renaci miento se llamaban u t o p í a s a los proectos de orga nización política perfecta en que el Estado poseía la di rección cont rol de toda la sociedad. H o , en cam bio, lo que resulta utópico para la maor parte de los pueblos es la aspiración de aflojar los sistemas de intervención para ceder un sector a la libre iniciativa de los individuos o los grupos. Puede ho apreciarse todo el alcance filosófico social que tenía aquel grito de los guerrilleros realis tas de 1828 que recoge la historia con estas palabras: " ¡V i v a la I n q u i si c i ó n , m u er a la p o l i c ía / " E l am or a la Inquisición, que determinó su anárquica restaura ción por el pueblo en mil lugares después- de ser su pr im id a durante el reinado de Fern and o V I I , repre sentaba la autodefensa instintiva de una sociedad que
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R a fa e l C a m b ra
pgnaba as por s verdadera libertad, por las con diciones internas y hmanas de s posibilidad. «La civilización atea — conclye M ell a— se apo ya en la atonoma de la razón y condce a la ser vidmbre. La civilización cnsciana se apoya en la obediencia y termina en la libertad» 53.
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V I . - L A M O N A R Q U I A Y SU S DETERMINACIONES
«Solnmcntc la institución capaz He durar hasta el infinito hatx: perdurar lo mejor de nosotros.» C
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M u r r s
H em os segui do hast a ahora el pensam ient o de M el l a en sus pr in cipi os teóricos o d octrin ales. L l ega así el momento de precisar el sistema el medio po lítico concreto que esos principios determinan. Para cualquier pensador político español, la mo narquía representa el papel de término obligado en todas sus meditaciones, sean éstas de orden teórico, sean de orden histórico, sean puramente prácticas. 35
H a la d
C a m b ra
Si, mirando al presente, se bsca, netral y since r am en t e, na i nst ancia q e p eda n ir a los españo les — divid idos y sbdividi dos— en algo sperior y anterior a ss enconos y banderas, ha de llegarse a ia monarqa, qe fe el régimen de todos los espa ñoles. Si, mirando al pasado, bscamos na solción histórica qe jstifiqe na continidad y, con ella, na legitimidad, claremos en la misma antiga y eterna monarqa qe creó la historia de la patria. Si, en fin, bscamos para el ftro n orden viable y estabilizador como única posibilidad despés de to dos las ensayos y de todos los fracasos, llegaremos a la misma institción histórica. Y ¿q é ent raña, en s m ism o, el concept o de m o n a r q u í a ? M on arq a significa ant e todo g o b i e r n o d e u n o s o l o . Aristóteles — y Sant o T om ás con el— afir m ó q e la m onarq a, en este sent id o et im ológico, era la mejor de las tres formas legtimas de gobierno. Esto se fúnda en qe el individo o persona es el sjeto natral de las acciones y el sjeto también de responsabilidad. U n at om at ism o dem ocráti co pede ser beno para sociedades cya finalidad es más bien económi ca o administrativa, o para agrpaciones convencio nales de aténticas nidades sociales qe qieren vi vi r en com ún . T al es el caso de los gobiernos m n i cip ales — como agr paciones de fam il ias— y d e las administraciones regionales o de las gremiales. Pero en l a sociedad básica y f n d am ent al q e es la fam i lia estableció Dios na monarqa personal, como Cristo la estableció en la sprema y resoltiva, qe
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r e p r e se n t a t i v a
es la Iglesia. Otro tanto debe ocrrir en la aton%y dad civil, qe, si no se hace ntegramente personal, no pede ser enérgica, ni efectiva, ni lograr la vinc lación y ent era respon sabi li dad q e reqiere n p o der llamado a entender hasta sobre la vida o merte de los hombres. La democracia en el Estado dilye las responsabilidades en n poder amorfo y difso qe, si por azar logra éxito, no engendra en cambio na adhesión y n a lealt ad est abl es; y, si cae en la corrpción, nadie pede esperar de él na acción enérgica y decisiva de corrección y reforma. «Cand o hay en l a cim a del Est ado — dice M ell a— n jerarca sperior depositario de la soberana polti ca, es fácil señalar l a f ent e del d esgobiern o, y el clamor general y la pblica lamentación le contie nen y estr echan fáci lm ent e, const r iñ én dol e a la ór bi t a del deber. M as, can do el pod er está di sperso en na colectividad y distribido en varios sjetos, es difcil, si no imposible, poner saldable temor y re clamar contra cada no por lo qe haya contribido al m al. El m ismo n m ero escda el d esorden, hace ineficaz la amenaza y se presta a eldir la responsa bilidad atrayéndola al conjnto» SÁ. Pero m o n a r q u í a entraña algo más qe esta idea de gobierno personal. Existen mchos gobiernos per sonales qe no calificamos de monárqicos ni los con sideramos como tales. Esta segnda implicación del concepto de monarqa es la de n poder en algna manera santo o sagrado, es decir, elevado sobre el orden pr am ent e nat ral de l as con ven cion es o de la técnica de los hombres. En las monarqas se res 137
R a fa e l C a m b ra
peta el poder real como algo de origen divino o en algna forma santificado. lista nota es común a to das las monarqas históricas, qe, como fenómeno poltico institcional, se ha dado en los más diversos peblos, an en medios absoltamente desconectados entre s y religiosamente heterogéneos. La monarqa ha sido el regimen poltico de las sociedades religio sas, y de todas, en ss orgenes. Sólo cando la so ciedad se ha asentado sobre bases seclarizadas, o cando, como en la Grecia clásica, se ha visto domi nada por n ambiente racional y csteticista, se des posee al gobi er n o de s carácter m onárq ico. M ell a otorga este mismo carácter institcionalmente religio so a la m on arq a legt i m a: «Jescri st o — di ce— ha qeri do afir m ar la m onarq a en el m n do, y dejar nos n testimonio visible de s propia grandeza con la monarqa divina de la Iglesia y la domestica del padre. Creó la Iglesia y levant ó ia fam il i a; y ent re estas dos agstas monarqas, de derecho divino positivo la na, y de derecho natral la otra, hizo ra dicar el poder pblico en s forma más genina y perfecta, la monarqa cristiana. Esta sblime insti tción fe obra de la Iglesia, como la Iglesia fe obra del Redentor. La Cruz brilló sobre la corona de los rees, el pecho de los cruzados las aras de las ca t edr ales. A su som br a benéfica pr osperaron los pue blos se forjó Europa» 55. Prescindimos en esta determinación genérica del concepto de m onarquía —com o hace M ella— del difícil problema de la transmisión concreta del poder divino a los rees. Las abusivas interpretaciones que, 138
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M im a u ju io sa via ! y rep re se n ta tiv a
en mentido cesari st n. hicieron los teóricos d e I acobo I
ele Inglaterra podran ser rebatidas, a nestro jicio, por la misma limitación qe impone la natraleza tclcológica de todo poder. Filas feron ocasión, sin embargo, para las metafsicas y forzadas teoras de la transmisión mediata c irrecperable por el peblo, y del pacrismo cristiano. Estas teoras, de origen cir cnstancial, tvieron, sin dda, la sana intención de robstecer al poder eclesiástico frente a la spesta prevalencia de otro poder (el real) qe se haca ver más directamente vinclado con la natraleza. Sin embargo, representaron involntariamente n paso histórico y psicológico en la génesis de las teoras revolcionarias del contrato social y de la .soberana poplar, y en el debilitamiento de no de los dos poderes fndamentales en qe se apoyaba el orden social cristiano. Par a M ell a, el pr obl em a teórico de la tr ansm isión carece de n interés vivo, pesto qe la realidad ofre ce a los peblos cristianos, como n hecho, la legiti midad monárqica qe se hnde en el pasado y se vincla estrechamente con la tradición patria. Esta tr adición concreta — el proceso acm l at ivo y ori gi nal en q e se crearon los p ebl os cri st ianos— en t r a ñaba n hálito sagrado, el cmplimiento histórico de nos fines morales y la acción inmanente de la Providencia divina. La continidad poltica qe en gen dr a esta tr adi ción es siemp re legt im a con tal q e se haya identificado con ese proceso tradicional y creador de la patria. Est os dos caract eres de la m on ar q a — el gobi er 139
R rt fa vl G d tn b ra
no personal y el ori gen d i vi n o— la hacen in com pa ti ble, según M ell a, con el r égim en parlam ent ario li beral nacido de la teora de la soberana poplar. El gobierno monárqico es limitado, de hecho y en teo ra, por las conviventcs sociedades atónomas qe cmplen ss fines propios dentro de la sociedad; y pede serlo también por las concesiones, feros y li bertades qe el mismo otorga para premiar servi cios ofrecer a personas colectivas n régimen de vida conforme a ss costmbres o particlaridades. Pede, inclso, renir c na carta general todas estas libertades concretas qe constityen en s con jn t o el or den int erno, con set di n ariam en t e vi gen t e en el pas, en el qe qizá no qeden en la práctica más q e nas det erm in adas v m y redci das f n ciones a la normal actividad del monarca. Pero re conocer la .soberana poplar y el origen constitcio nal de s propio poder, no es lcito a na monarqa sin desatorizar por esc mismo hecho el gobierno de ss mayores, s propio origen y razón de ser, y, ap rando la lógica, la m ism a f e y or tod oxia r eligiosa qe le sirvió de cimiento. Ya Vogclsang expresaba esta idea con las sigien t es p alabr as: «L a m on arq a cri st ian a, respon sabl e y profndamente arraigada en los corazones, ofrece el contraste más brtal con el engendro nacido del li beralismo, el rey constitcional. En él se qita el rey lo qe constitye la dignidad de los hombres: la respon sabi li dad de ss actos. Y se con vi ert e en n fantasma, n jgete de los partidos, el sello en ma
La M on arqu ía s o c ia l y r e p r e s e n t a t i v a
nos de n ministerio de mayora, la brla del pe blo» 5Í. Según M ell a, la m onarqa lleva en 5 m ism a la oposición con el liberalismo, qe, por ferza de la lógica, combate todos los poderes qe no reconozcan s origen en la soberana individal y no sean revo cables por la volntad colectiva. De donde se ded ce qe toda monarqa qe se asocia con el liberalis mo o acepta s origen en la Constitción, se sici da, porqe a s misma se condena a merte irremisi ble solicitando ferzas de ss adversarios y fnda mento en principios qe le son contradictorios. La monarqa qeda redcida a mera ficción y simbo lismo, por añadidra inútil y costoso, si deja de ser t radici on al, es decir , si no se apoya a i l a t radición y en la nidad de creencias en qe esta se levanta» A s, p es, el tr ánsit o de m ch as m on arq as, del continente hacia el constitcionalismo no pede in t erp retarse, según M el l a, com o n m ero est adi o en el proceso de limitación del poder. La verdadera y pr of n da revol ción pol t ica 0 t iene l gar para la m ayor part e de los pases — Esp aña ent re ell os— con la abolición de la monarqa, sino con la implanta ción del régimen constitcional. Si los primeros re volcionarios respetaron, al trinfar, la forma monár qica, fe por el prestigio de qe todava gozaba la institción y la adhesión qe aún provocaba, incl so, entre los qe acogan las nevas ideas liberales. H zose, p or est o, n ensayo de adapt ar la f nci ón dei monarca a la presidencia simbólica e inactiva qe el m ecani sm o dem ocráti co r eq ier e: m edi an t e este
R a fa el C a m bra
artificio se podra» no sólo no ofender a «na concien cia poplar arraigada en siglos» sino aprovecharla en el robstecimiento del regimen constitcional. Un t ratadista pol ti co de la época liberal q e cit a M ell a (el señor Sánchez Toca) se refiere expresamente, en s libro E l S u f r a g i o u n i v e r s a l y e l R e g i m en p a r l a m en tario, a esta artificiosidad poltica del sistema consti t cion al : «Si n el rey — di ce— , n est ras clases po pl ares y n est ra clase gobern an t e no ll egaran n n ca a entenderse dentro de este régimen de gobierno. El poder real es el qe claramente percibe y com prende el peblo, y el cetro y la corona son para ¿ el sm bolo ún ico capaz de descbri rl e el pri ncip io de atoridad y despertar en el los acatamientos de bidos a la soberana. Acata al Parlamento, ante todo, porqe figra como Consejo qe sirve al rey, expo niénd ole las necesid ades de los p eblos. N o obedece a los ministros sino porqe le mandan en nombre del rey» *\ L a m on arq a q e pr op gna M ell a no es, pes, ; llamada constitcional, sino monarqa a secas; aqe lla en qe el rey reina y gobierna por gracia y sobe rana recibidas sólo de Dios. Sentadas las notas qe defin en el concepto m ism o d e m on arq a, y aclarado lo qe no debe entenderse por tal, especifiqemos los caracteres y calidades qe definen y concretan, como sistema poltico, la monarqa qe defendió Vázqez M ella. La enmeración de estos caracteres vara a veces en los di st i nt os di scrsos o art cl os de M el l a, an qe lo en ellos significado es siempre idéntico. Creo
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L a M o n a r q u í a s o c i a l y r ep r esen t a t i v a
q e l os cali fi cat i vos q e con m ás precisión reflejan s pensamiento son los de t r a d i c i o n a l , h e r e d i t a r i a , federal y representativa. Coinciden a primera visca con los qe le at ri b ye M ar r as en s E t i q u e t e s u r l a M o n a r c h i c, pero los dos pri m eros ti enen en M ell a n sentido infinitamente más profndo y verdadero, y los otros dos, na significación positiva de qe ca recen en el escritor francés, qe tiliza los términos d esc en t r a l i z a d a y a n t i p a r l a m en t a r i a . Las dos prime ras caract erst icas se deri van en M el l a del pr in cipi o t r a d i c i o n a l q e hem os vi st o; las dos últ im as, de la concepción sociedalista .
T R A
D I C I O N
La monarqa debe identificarse con ese proceso tradicional qe constitye la vida de la patiia, o, más bien, constitir, en el aspecto poltico, s sstancia misma. La monarqa ha tie representar el arraigo y la continidad frente a la improvisación y la in estabilidad. S posición debe set antitética de lo qe se han llamado «regmenes de opinión», y, en n sentido más amplio, ideocracia. La ideocracia, qe gobierna hoy la poltica mndial, es, según Vogel sang, «el dominio de n pnto de vista abstracto y único qe —por oposición con el estado de cosas na t r al e históri co— es extendi do, por n part ido tr in fante, a toda la vida de la nación» i0. A l separar el régim en pol ti co de la vid a m ism a de los peblos y hacer de él na estrctra niforme 14 3
Rafael Cambra
y aislada —
L a M o n a r q u í a s o c i a l y r e pr es en t a t i v a
y sistemas ajenos tic gobierno sin variar s propia
estr ctra tr adicional. Ejem pl o actal -—y clm in an t e— es la m onarqa bri t áni ca, qe pd o asim il ar na paree del regimen dcmoerácico-libcral sin matar con ¿ esen cia in st it cion al, y , an h oy m ismo, parece estar abriendo ss pertas a solciones socia listas por el mismo procedimiento de incorporación. Es m y f recent e ent re nosotros or reivin di car com o t r adi cion al la ¿poca de l os A str i as — el esp rit de El Escorial— y negar esta calidad al si glo X V I I I borbóni co —espri t rococó y afrancesado, época de La Gr anj a y A r anj ez— . Si n em bargo, a poco qe se reflexione, podrá comprenderse qe, por qe la monarqa era todava tradicional, filé rococó y afr ancesada, es decir , asim iló e in corporó a s vida aqellos hábitos, modas y estilos qe eran los acta les en s ¿poca, lo único qe llevaba el sello de lo vi vo y real. N ad a hbiera sido tan anti tr adicional, ni tan acsado sntoma de decadencia, como n en cerrarse en la repetición y copia del ambiente y del ar t e de lo s sigl os ant eri or es: q e tradición y espr it «conservador» son térm in os cont r adi cto ri os; de aq qe el tradicionalismo no peda nnca vivirse bajo la especie de movimiento conservador, sino sólo como im p lso r estarador en la vid a y creador. Co sa di ferent e — y no atr ib bi e a la m onarq a ni a los Bor boll es— es la pen et ración de las nevas id eas ir reli giosas y revolcionarias, contra las qe se poda l ch ar — y se l chó — corno cont r a l as pr ot est ant es dos siglos antes, sin caer con ello en conservadrismo de 145
R a ja e l G a m b ra
msco» antes bien, respondiendo al más pro y prondo implso tradicional. Pero am bos t érm in os - -fi deli dad a na t radi ción evoltiva c identificación con nos principios eter nos—· parecen estar en abierta contradicción. Esto no es más qe n aspecto del problema del s e n t i d o d e la tradición , cya solción hemos ya sgerido. Y es en este pnto precisamente donde el pensamiento de M ell a se separa radicalm ent e del de Ch arl es M arras v la A c c i ó n Fr a n c esa . Para M a r r as, l a génesis de la sociedad se realizó en dos tiempos, o, mejor, en dos procesos indepen di ent es q e respon den a di ferent es casali d ades: la formación de la sociedad —desde la familia hasta la nación— es para él n fenómeno natral c u a s i bioló gico, qe se realiza de acerdo con leyes cientficas; sobre esta materia obligarla — dat u m de la reali dad— , d esprit , r egido p or la libert ad y la m oralidad, actúa para elevar la vida colectiva a n nivel más alto de espiritalidad v cltra: es el dominio de la civi li zación . L o l ogr ará si, respet and o las l eyes y la natraleza de aqella materia preexistente, las pro longa y perfecciona. Fracasará si, ciego a esas realidades natrales» intenta constrir n esqema pra mente racional qe las contradiga. Para M el l a, en cam bi o, no cabe esa di sociación en tre n orden de la natraleza y otro del esprit, en tre sociedad y civilización. Partidario como Aristóte les y Sant o T om ás de la n id ad sstancial d el ho nbre, reconoce en la sociedad, como hemos visto, n prodcto de la natraleza hmana toda entera. D es* 146
La \funa rquirt sa rta l y
rep resen ta ti v a
de la mas peqeña v primitiva célla social pede reconocerse el sello del esprit, y con él» de la mo ralidad, del obrar libre y finalista, qe caracteriza a la natraleza hmana. As, pes» la tradición poltica de los peblos no es solamente s modo normal de evolcionar» adap tarse y asimilar lo qe les es extraño, anqe sea t am bi én ¿seo. En s esencia di ferenci al es ob r a h mana, anqe colectiva; histórica, es decir, libre y espirital, orientada por valores trascendentes e inspirada por normas de moralidad. Esto confiere a la tradición de cada peblo s singlaridad inconfn dible, s personalidad definida por los valores qe le han servido de norte y agltinante, y a los qe la tradición misma, para serlo, debe permanecer fiel, no solo por s sentido objetivo, sino porqe consti t ye la pr i n cip al casa — casa fi n al— del p roceso tradicional. N o es otro, a m i ji cio, el fond o de la cest ión , tan debatida hoy bajo el nombre de «problema de Españ a». N o se tr at a, ciert am en t e, de lo grar n a de finición conceptal de España, lo qe seria empresa vana e infantil, España, como toda formación histó rica, es algo tan indefinible e inconceptal como la in di vid ali dad m i sm a: si en s s orgenes no era más qe na denominación geográfica, constityó despés na^ t radición con creta, n a vi d a y n pasado en comn. Se tratará más bien de dilcidar si, mirando a esc j asad o nacion al, p ede hallarse n sent id o n i tario qe jstifiqe hablar de na misión colectiva, d e; na fe com ún , de n cont eni do ideal q e h aya ·*
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Rafael Cambra
orientado en determinada dirección a esa tradición patria. Par a M en en d ez Pelayo, l a respesta era afi rm ati v;· y evi d en t e: «España» evangeli zado™ de Ja m it ad de. or be; Españ a, m art il lo d e herejes, lz "d e T r ent o, espada de Roma, cuna de San Ignacio...; esa es n u est r a g r a n d ez a y n u est r a u n i d a d : n o t en em o s o t r a .»
Es verdad que, modernamente, un buen número de españoles han dejado de participar en esa fe histó rica, e incluso han adopeado una posición hostil i cuant o represent a sup on e. M enen d ez Pelao ha tratado de ellos especialmente, pero bajo el conceptc de «het erod oxos españo les»; es decir, com o di siden tes aislados de un cuerpo social, de una tradición histórica que tiene un sentido una ortodoxia que, por serlo, determina una heterodoxia. La cuestión, sin embargo, no es teórica, sino de hecho. N o p uede negarse la sup erp osici ón en Fran cia, por ejemplo, de dos tradiciones bien diferentes: ia que la hizo primogénita dei cristianismo, la mas vieja prestigiosa monarquía de Europa, aquella otra que la constituó en centro irradiador de la revolución. Puede en España llegar a ocurrir cosa se mejante; pueden, quizá, los prolongados esfuerzos de los «europeizadores» lograr un éxito que hasta ahora no tuvieron, crear, con un ambiente de secu larización, una extensa corriente ajena a la fe cris tiana, considerada como principio informador de la vida. Llegado sería entonces el momento en qtó re sultaría a utópica una restauración política en la un id ad r eli giosa en las an t igu as in sti tu ciones.,
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habra de bscarse la concordia en n orden netral o en na coexistencia jrdica de grpos hmanos het erogéneos. En ese caso el n om br e d e Españ a ha bra velto a ser sólo na designación geográfica o n rótlo oficial o, a lo más. el nombre colectivo de ciertas calidades caractcrológicas evolcionadas en na herencia localizada. Porqe no existira ya n sentido nitario en s pasado ni na nidad de con ciencias. Jzgam os, sin em bargo, con M ell a, q e la fn da mental nidad de conciencias y la significación tra di cional de Españ a p erd r an: la heterodoxi a respec to de estos elementos espiritales qe forjaron nes tra nacionalidad no ha formado más qe grpos aislados, generalmente intelectales c ideocratas . in inflyentes en el carácter y en la sociedad española, incapaces hasta ahora de fndar na tradición v na cltra diferenciadas. En esto hemos apoyado nes tra fe en na restaración poltica cristiana, y en ell o t am bién f n da M ell a la pri m era de las caracte rst icas de la m on arq a qe debe rest ar arse: s identificación con la tradición nacional en lo qe tie ne de vinclación interna, positiva y religiosa. Si esa monarqa hbiese sbsistido al frente de la vida de la patria, s misión no habra sido mera mente la adaptación poltica y la asimilación de los nevos elementos de vida y progreso, sino la resis tencia a las tendencias heterodoxas en na inqebran t abl e lealt ad a la fe de ss m ayor es. Y si, a pesar syo, el proceso de seclarización y pérdida de la nidad religiosa hbiera llegado a consmarse en la
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R e l Ca m b r a
nación, y la monarqa qedase en estado de gerra con la sociedad misma, deber syo hbiera sido des aparecer lchando. Porqe — volviendo a la ant tesis M ar ras-M ella— no es la monarqa mera biologa poltica, sino tam bién intelecto y volntad, obra hmana movida por n fin y consciente de s sentido y deber moral.
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.a monarqa es, y debe ser, h e r e d i t a r i a . Esta con dición se deriva de s natraleza tradicional, y ello por dos caminos convergentes. El regimen hereditario representa por s mismo el repdio de lo qe hemos llamado ideocracia y la aceptación de n orden natral en la sociedad y en s evolción. El acceso al poder por elección, por la ferza, o por el azar, spone el dominio de n pnco de vist a in di vid al y , com o cal, parcial y esq em á tico; el orden hereditario representa la continidad y estabilidad de la patria, la sabidra del pasado ad qirida tradicionalmente en hábitos de gobierno y adaptación. Con la monarqa hereditaria se enge en las gran des colectividades nacionales el modo normal y ha bital en qe vemos obrar a los peqeños grpos comarcales cando peden actar libre y espontánea mente. Los habitantes de n peblo, por ejemplo, anqe tengan s propia organización mnicipal de carácter democrático, bscan siempre y seleccionan
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L a M o n a r q u í a so c i al rcprcsenlaUt'ii
las autoridades sociales, lo s hombres de prestigio y consejo q e les sir ven d e dir ección y de g a. Est as personas preeminentes en n medio social no se se leccionan habicalmcnte por s inteligencia, ni por ss riqezas, ni por ss ttlos profesionales o de calq i er genero — an qe est as cond icion es selan coadyvar a ello—, sino por ss virtdes propiamen te morales de prdencia, consejo, probidad y amor al prójimo. En la generalidad de los casos tales con diciones se perpetúan, por Ja herencia y el ambiente, en casas o familias, qe, mientras conservan n mis m o espri t y vi ven vi n cl adas a aqella sociedad, ejercen sobre ella na fnción de patronato qe la comnidad necesita y bsca. Es inútil qe a tales medios llegen gentes con mayores conocimientos, o ttlos, o poder; el prestigio y la confianza conqis tados a lo largo del tiempo y las generaciones predo minarán, por modo instintivo, en el ambiente poPes b i en : el r égim en heredit ario es el est abl eci miento de ese modo de gobierno propiamente h mano o moral, en na atoridad perpetamente vinclada al ambiente y al esprit público, por en cima de las virtdes intelectales o técnicas qe pe den darse en individos electos o srgidos por cal qier m edio t l · - En n segn do sent ido es la m onarqa heredit a ria como consecencia de ser tradicional. La tradi ción se reali za, com o di ji m os, fn dam ent al y pr efe rentemente en la familia. Todos los peblos grandes, creadores de tradición poltica y cltral, feron pe-
Rafael Gambra
bios de ferce organización familiar, de vigorosos am bient es fam il i ares. N o la fam i li a en senti do pr am en t e personal — a im agen d el contr ato— , sin o en s prolongación institcional a través del tiempo me diante n patrimonio, na vinclación loca! y nos adecados medios scesorios. Establecer n sólido ambiente de este género en la gobernación del Es tado eqivale a consagrar la continidad y persona lidad de la patria. Según M ar r as, no se t r ata de asegrar al servici o del Estado, de generación en generación, na serie de individos más dotados qe el común de los ci dadano s; se tr at a de t ilizar la" gran ferza social, única, del medio familiar, creador del más ferte es pri t , y d e l a m ás fert e tr adi ción. Y con ell a, las aptitdes particlares, el esprit y la técnica qe de termina, en cierto grado, la sangre, pero, sobre todo, la tradición oral y la edcación. Se nace jez o co m erciant e, m i li t ar , cam pesin o hom br e de m ar. Y en ese medio se encentra cada no, no sólo por natraleza, sino por situación , más capaz de realizar de na manera eficaz s propia fnción; n Hijo de diplomático o de comerciante encontrará en las re laciones de s padre, en la convivencia con él, en el am bi ent e fam i l i ar con ss preocpaciones dom in an tes, en la tradición qe le ha creado y le envelve, n medio de inapreciable valor para avanzar y trin far más rápida y fácilmente qe calqier otro en *a diplomacia o el comercio. Si abraza esa profesión, por arda qe sea, lo hará sigiendo la lnea del me nor esferzo y del m áxim o r end im iento. Los grand e*
L a M o n a r q u ía ¡s oci al y
r ep r e s e n ta tiv a
genios de la gerra han nacido generalmente en fa milias de militares, las estirpes reates han prodcido na notable proporción de grandes polticos. En relación con esta posición social del monarca se halla el argmento clásico del regimen heredita ri o : es la m on arq a el m ejor de los regm en es, por qe en ella el interes personal del gobernante, aspec to del natral egosmo hmano, y en interes pblico, en vez de oponerse como en los demás regmenes, coinciden necesariamente. El interés de la nación es, al mismo tiempo, el del propio rey. El carácter here ditario exclye de raz el gobierno de apariencias , el «hacer qe se hace», as como «el inmoralsimo ex pedient e de na di m isión». La m on arq a engendr a n a vin clación h m an a t o t al: los pr obl em as del pas son los del monarca, s solción gravita sobre el Je por v i d a: sólo a s hi jo pod rá traspasárselos. Est os aspectos de la m on arq a heredit ari a — s tr adi cionalism o p rof nd o y s eficacia polt ica— se recogen en este párrafo de A . B ff et : «U n Est ado elect ivo — sea com o fere— depend e del h m or de los elegidos. Pero n rey hereditario está demasiado directamente interesado en el bien público para go bernar según s hmor o según n sistema. El es el cerebro, la medla de la nación. El peligro común gravita sobre él, y aspira necesariamente a la común prosperidad. S natraleza profnda, s fnción ne cesaria, o, si prefers sar del lengaje de los geó metras, s posición , le obligan a atenerse a las ver daderas necesid ades del b i en com ú n . Pede eq ivo carse, sin d da, pero est á ob ligado a r ecti fi car: el 153
R a j a d
C a m b ra
error, apenas conocido, le indce, por .s propio in terés, a corregirlo» Siempre se ha opesto al carácter hereditario de la m on arq a n a objeción d éb i l : con ell a, la posibl e incapacidad de n monarca se convierte para la na ción en n m al i rr em edi abl e, q e, adem ás, p ede prolongarse por la misma razón de herencia. Esta idea se basa en na radical incomprensión de canto de hmano y práctico tiene el arte de gobernar y, especialmente, el papel de rey. Lo más frecente será, como hemos dicho, qe la herencia y la edca ción proporcionen al rey esas virtdes morales bási cas en s fnción, dejando a n lado, natralmente, los casos anormales, qe son exclidos de la scesión. El rey debe valerse, para las distintas fnciones téc nicas del gobi ern o, de hom br es em i nent es y capacit a d os; pero él no necesit a ser em in ent e. L os espr it s m celcct alm ent c destacados, si se colocan en la c m bre del pod er, selen apr ovechar sólo para el m al : o representan el predominio de n pnto de vista, generalmente pertrbador por s misma parcialidad; o arrastran, como el genio de Napoleón, a empresas desm edid as y catast r ófi caséS. La fnción de rey debe ser como la del padre de familia qe, anqe sea incapaz de dirigir la for mación cientfica de ss hijos, sabe generalmente con fiarlos a benos maestros, y rectificar si no rinden éstos el frto apetecido. Se cita el caso del general L ya t ey, el gr an organ izador del M arr ecos francés, qe, cando fe interrogado por n periodista sobre s especialidad técnica en s maravillosa adminstra
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M o n a r q u í a so c i a l y
representativa
don, sólo pdo responder: «Yo soy sólo n técnico en ideas generales.» Esta misma consideración ha lle vado en Norteamérica a la sobreestimación, para la fnción presidencial, de los hombres medios, cali dad qe constitye la base de las propagandas elec t or ales. Y esa sobr estim ación no es ajena, sin dda, a na antiga tradición ambiental de la monarqa británica qe, como tantos factores del orden pol tico, ha pasado a la democracia americana. Solamente n régimen poltico pede inspirar fe y confianza en los cidadanos y engendrar con ellas la est abi li dad y el or d en: aqel en c ya responsa bi li dad spr em a se encent re n h om br e q e, an qe no sobresalga intelectalmente, posea n hábito edcacional de gobierno y se baile de tal modo vinc lado a la sert e del pas, qe s interés y el d e éste coincidan plenamente. Pero la restaración de la monarqa hereditaria no debe ser más qe na parte de na reconstrcción de las familias en general, qe constityen, como he m os visto, el selo fir m e, la t r am a real y verd adera mente eficaz de la tradición. Esta reconstrcción en traña la posibilidad de na preeminencia asimismo fam i li ar, es decir , el r est abl ecim ient o de n a ari sto cracia o nobleza hereditaria. La existencia de n medio familiar directivo es n hecho general y necesario en toda sociedad q e no esté dominada plenamente por na organización so cialista o cstatista. Cando este hecho está jrdica mente reconocido y socialmcnte encazado se engen dra na clase directiva qe es aténticamente arisco-
Rafael Cambra
cr i t i ca o n obl e. Si n o ocrre as, la efm er a y di sol vente aristocracia del dinero o del poder ocpa fatalmente s lgar. La consagración de na sitación nobiliaria ? É es —o debe ser— siempre el premio a na preeminencia in dividal, y engendra na exigencia de nobleza en la estirpe qe de ese individo nacerá. Es frecente pensar qe se trata de na injsta y arbitraria trans misión riel premio y dignidad debidos sólo a qien ganó el ttlo. Pero la realidad es qe no se trata de n a pcr vi vcnci a, sin o, m ás bi en , de na creación de la sociedad m i sm a: el v er dadero ari st ócrat a no será el creador de la estirpe, sino s biznieto. M isió n es de la nobleza el p o seer y e l m i l i t a r : na forma sperior y profndamente social de poseer en la qe a la propiedad se ne a na fnción de pa tr onato y di rección ; na dedicación predom in ant e a la defensa de la sociedad y a los grandes hechos en d ejercicio d e las ar m as. Fn ció n sya es t am bi én , secndariamente, la formación de n medio social preeminente y brillante qe sea ornato y modelo vivo de la sociedad en gen eral . Y las con di cion es perso nales y ambientales qe reqiere el cmplimiento de estas fnciones serán n prodcto resltante de la herencia y del tiempo en n medio consagradamentt ari st ocrático. D e aq qe el r ecom pensado con n ttlo nobiliario no sea, en el caso normal, n aris tócrata en el sentido en qe lo serán ss descendien tes. Se trata aq, na vez más, del reconocimiento de la tr adición — m odo in terno de dr ar y crecer las sociedades— com o f er za creador a de r ealid ades so
La
M o n a r q u ía so cia l y
r e p r e s e n ta tiv a
dales vivas y dicaces qe no caen bajo la jrisdicción de la ideación individal M el l a, sin em bargo, an q e sost enga este con jm v to de ideas en el contexto de s obra, no insiste es pecialmente ni trata con detalle el tema de la mo narqa hereditaria. Ello es debido a qe s fe ntima no le permite enfocar la cestión desde n pnto de visca p ram en t e técni co — t il it ari o socialm ent e— , ni tampoco como prodcto de na formación o evo lción pol ti ca nat ral, esti lo M ar ras. Para M ell a, la tradición no es —o no es sólo— n hecho de la natraleza, del instinto social, sino algo penetrado de sentido sobrenatral, regido por la mano de la Provi dencia. N o se p ede d i sc t i r la conveni encia o tilidad de restablecer la monarqa hereditaria, can do p reexisten los derechos ob jet i vos y t radicion ales de los m onarcas legti m os. D el m ism o m odo qe n creyente no aceptara el sopesar la tilidad social de evangelizar na región, o el qe se cree con derecho a la propiedad de algo rechazara la discsión sobre la conveni enci a pbl ica d e q e le sea en t regado, M ell a no pede aceptar este enfoqe tilitario o «desde fe ra» de los derechos legtimos. Según el pensamiento de M ell a, l os inm ensos pr obl em as q e acarreara el restablecimiento de n orden natral, cientficamente pensado y ajstado al ser del hombre, como el qe sgiere el neomonarqisrno marrasiano, se nos dan reseltos por el sentido interno, providencial, de la tradición. Lo mismo qe, según San Benaventra, el más ingeno de los creyentes posee en Cristo m cha más sabidra qe todos los filósofos, el más sen 7
R a fa e l C a m b r a
cilio de los leales a la legitimidad de ss monarcas conoce n m edi o de rest ar ación social sp eri or a los de todos los reformadores y sociólogos.
F e d e r
La monarqa española, por s más profnda na traleza y por s génesis histórica, ha posedo na estrctra f e d e r a L Si ha dejado de tenerla en el te rreno de la organización poltica, ha sido por la in t erposición, con t ra derecho y contr a nat r aleza, de a sistema mformista y centralizador qe ha s primido en toda s extensión la vida institcional y a tr adición p olt ica de la patri a. D ebe, p es — tant o por jsticia, com o por t il id ad p bl ica— , restararse el asiento y la estrctra federal de la monarqa. Si las dos caractersticas anteriores se dedcen del principio tradicional, las de f e d e r a l y r e p r e s e n t a t i v a se derivarán d el pr in cipio q e M ell a ha llamado sociedalista, es decir, lo qe otros denominan corporati visnio orgánico. A m bos principios — dinám ico n o, estáti co otro— se ded cen, com o vim os, de l a nat raleza del hombre tomada en todas ss implicacio nes y en el orden qe la encadra. Debemos, ante todo, aclarar el concepto de fede* r al apli cado a l a m onarqa y desli nd arl o d e concept os cercanos. M a r r as t i l iz a, para referi rse a análo ga idea, el calificativo de d e s c e n t r a l i z a d o s , y otros atores — el m ism o M ell a en m chas ocasiones— el de r e g i o n a l i s t a . H e pr eferi do, sin em bargo, el de / *
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L a M o n a r q u ía s o c i a l y
r e p r e s e n ta t iv a
d e r a l , p or r azones q e orco m y ancladas en l a rea
lidad misma qe se qiere expresar. Podran alinearse estos tres conceptos —descentra lización, regionalismo, federalismo— por este orden y formando na jerarqa en qe cada no inclye y spone a los anteriores, pero añade algo qe no estaba en ellos. Tanto descentralización como regio nalismo se oponen a la c e n t r a l i z a c i ó n , esc movimien to del Estado moderno por el cal, erigido en estrc tra de la sociedad, somete toda la vida de la nación a na organización única cyos hilos convergen en n solo centro, donde se instalan todos ss resortes. Pero la descent rali zación exige sol am en t e est o: des congestionar ese grande y único centro en favor de na mayor actividad poltica en los organismos no centrales de la nación. El regionalismo exige algo m ás: no se t rata sólo de dar n as m ayores at ri b cio nes resoltivas a los delegados provinciales del poder pblico, sino de qe se reviva en las diversas regio nes na vida poltica relativamente atónoma, es de cir, dotada de dinamismo propio. Dcschancl, en s obra L a D e s c e n t r a l i z a c i ó n , dis tinge, sin sar más qe na sola expresión, los dos con cept os: «H ay dos clases d e descen t rali zación : n a hace pasar los asn t os de m ano de los f n cio n a rios a la de los cidadanos y engendra el gobierno del pas por el pas; otra, en cambio, sin aprovechar a los cidadanos ni a la casa del s c l f - g o u v c r n e m e n t , p ede t ener s t i l i d ad: es l a q e traspasa la sol ción de ciertos asntos del ministro, por ejemplo, al gobernador de provincia.» Sólo a esta debe llamarse, 159
R a fa el G tim bra
a nestro jicio, descentralización; la primera o> rresponde estrictamente al concepto regionalismo. A s, con cretando, peden darse disposicion es o de cretos descentralizadores cje no son regionalistas, y medidas antirregionalistas qe no son ccntralizadoras. Por ejemplo, la spresión del concierto económico con V i zcay a y G i pú zcoa en el año 936, es decir , la anlación del fero administrativo de estas pro vincias, f e n a m edi da ancir region ali sta y cent ralizadora. El decreto de 29 de febrero de 552 sobre concierto económico con la Diptación de Alava, en el qe parece otorgarse a esta na delegación del poder cent ral, bien q e conservánd ole la m i sm a am plitd de fnciones qe posea, es na medida antirr egion ali st a, pero no cent ral izador a. Si m as t ar de se concediera a las restantes Diptaciones las mismas atribciones qe a la de Alava, se tratara de na medida desccntralizadora, pero no regionalista. El regionalismo no se agota, pes, en la descen tralización, anqe la sponga, sino qe exige algo más y d isti n t o: la vida polti ca pr opia y at ónom a de las regiones, en lo qe sólo a ellas concierne. Constitira, precisamente, n peligro para el ver dadero regionalismo qe el poder centralizado pre sentase ante el público como regionalista na acción meramente dcscentralizadora, es decir, na simplifi cación administrativa qe terminase en los goberna dores o diptaciones provinciales asntos qe anees iban al ministerio. Pero no media na diferencia menor entre federa l i s m o y r e g i o n a l i s m o , qe la qe hemos visto entre 160
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M o n a r q u í a so c i a l y r e p r e se n t a ti v a
este y la mera descentralización. R e g i ó n significa «parte de n cerpo» o «porción de n territorio». El q e h abl a d e región spon e n todo ant eri or, a c yas zonas — de r eali dad m ás o m enos ficticia*— alde. Pero no es este el caso de las qe habital· mente se llaman regiones de España. Estas spes tas regiones no son simples zonas diferenciadas por meras condiciones geográficas o dialectales, sino an tigos reinos cyo Gobierno atónomo preexistió a] del Estado central. Nestros antigos reyes se titla ban, como es sabido, no «reyes de España», sino «de las Espanas», y adoptaban el ttlo de rey, conde o señor, de ss distintos Estados. El federalismo exige, no únicamente qe se dote a diversas regiones nat rales de n Gobierno propio, en lo qe a ss asntos se refiere, sino qe se restablezca el Gobierno qe preexistió en ellos a la centralización, no como na división en sbgobiernos al estilo dei central, sino con las caractersticas históricas qe constityen a esas region es en an t igo s rein os federado s. M a r r as expresa esta distinción en las sigientes palabras: «(El regionalismo) qiere exportar de Pars ciertas institciones ya hechas e implantadas (con vida pro pia) en provincias; los federalistas pretenden qe se asi en t e a los pod eres locales sobr e el am bi ent e y los spestos históricos qe crearon ss propias instit ciones polticas» N o se tr ata d e qe el Gobiern o cent ral h aga na siembra por todo el pas de estrctras semejantes a la sya, sino de restarar la constitción federal in terna del pas. Pede decirse qe el regionalismo es 6
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R a fa e l C a m b ra
n método de reforma poltica visto desde el poder centralizado, al paso qe el federalismo representa na posición restaradora vista desde la preexisten ci a y los derechos hi stóri cos d e los rem os ¿nt egradorcs. A s com o el region ali sm o releva de ciert as f n ciones al poder del listado para conferrselas a la re gión o al mnicipio, el federalismo, a la inversa, con serva a los mnicipios y antigos reinos todas ss fn cion es y at ri b cion es, except o l as excl si vas del listado — m il it ares, di pl om át icas y j di ciales—, q e ot orga a este. D e lo cal se ded ce q e la ún ica po sición verdaderamente socicdalista, en el sentido de M ell a, es la federali st a, hast a po der d ecir se q e el federalismo se identifica con el propio sociedalismo, destacando en él s aspecto dinámico-histórico **. ((Nestro region ali sm o — dice M ell a— afir m a la personalidad propia de todas las regiones, de ningún modo n principio de nificación para moldearlas a semejanza de na sola. Yo no qiero la constitción de Cast il la para Cat alñ a o N avar r a... Creo qe cada región tiene derecho a s constitción especfica, histórica, diferenciada de las demás» 67. As, pede darse cambien entre nosotros n regio nalismo qe, an no siendo mera descentralización, no sea tampoco federalista ni represente, por tanto, na posición socicdalista o institcionalista social, host il al racion ali sm o pol ti co. T al es el caso, por ejemplo, de los modernos regionalismos separatistas o semiseparatistas qe representaron los Estattos ca talán y vasco, en los qe no se trata de reivindicar la constitción histórica de esos pases —cya histo 6
L a M o n a r q u ía s o c i a l y r e p r e s e n ta t iv a
na les llevó a federarse con los demás peblos espa ño les sin o de est abl ecer en ell os n a or gan iz ación estatal atónoma, pero semejante a la qe se ejerce desde el pod er cen t ral 6S. L a for m l ació n m ás nor m al c inteligente de estos atonomismos —qe ningna razón histórica centan en s abono— viene a iden tificarse con lo qe se ha llamado r e g i o n a l i s m o i n d u s t r i a l o p r á c t i c o , es decir, basado en el estado económ ico m ás avan zado d e esas region es. ^ Tanto ios regionalismos de cipo i n d u s t r i a l como los srgidos en España drante el siglo liberal constit yen movimientos regionalistas qe no son, sin cmbar go, federali st as ni socicdalistas. M el l a expr esa est a & idea con toda clari dad. « N o q iero yo establecer, como en algnas partes se intenta, n regionalismo emprico, indstrial y materialista; el regionalismo, como n gran sistema, necesita tener na base his tór ica y sent i m ent al...» 6B. U n m ero region ali sm o — añ ade en ot ro l gar — «p ed e ser in depen dien t e del problema de la jerarqa social qe hay qe oponer a la jerarqa delegada del Estado. Si se diera n descajamiento del Estado español actal, al divi dirse en tres o catro naciones, el primer problema se pl ant eara desp és en cada n a de ellas. I m agi nad na Vasconia independiente o na Catalña separada. El problema qedara en pie· El Estado separado con relación al qe exista, ¿afirmara y establecera na jerarqa social, el mnicipio atárqico, las comarcas libres? Podéis asegrar qe na Catalña formando Estado sólo se habra descentra lizado con relación al Estado de qe se haba separa163
R afa el G n m bta
do. Dentro del nevo Estado srgira a centraliza ción neva qe aplastara dentro de s al principio regionalista» Tü. Lq he dicho en el Parlamento: nnca merced o división otorgada por el Poder; sólo el reconocimiento de la constitción interna de cada peblo [orinado en la historia. As defiendo yo los feros y las libertades de todas las regiones históricas de España» 7. Vem os, p es, q e el pensam ient o de M ell a en esta m at er i a ... como el de todo el tradicionalismo es pañol — se aj st a al concept o federal, h ist óri co o f u e rista como diramos con expresión española, y no al exclsivam ent e regionalista. Si M ell a t il iza m j a mendo el termino r e g i o n a l i s m o e s porqe, según él, «est a palabr a mod ern a expr esa m y gráfi cam ent e el principio ferista en virtd del cal tienen derecho las nidades históricas qe formaron el todo nacional a conservar y perfeccionar s propia legislación civil, a administrarse libremente por ss mnicipios con vida propia y reconocida, y por ss Jn t as y D i p taciones en l a órb it a regional i n depend ient e; a d i r i mir en el propio territorio los pecliares litigios y a m ant ener l a prop ia leng a y li t erat ra» 7‘ . El region ali sm o de M ell a es, p es, el an t ig o, vi vo y real — «for al» e hi st óri co— , y no el de los hetero géneos y teóricos movimientos regionalistas de s época, tal como la Federación Regionalista Francesa de Charles-Brn, o la propia A c c i ó n F r a n c e s a , en cyo contenido mas profndo y aténtico inflyeron más tarde M ell a y el t radicion ali sm o español en ge neral.
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í.tt M o n a r q u í a
K'ia t y
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re p r e s e n ta tiv a
hl federalismo o regionalismo atonomista no es para nestra patria na posibilidad de gobierno en tre otras qe pedan escogerse o preterirse en orden a s tilidad, sino aleo radicado en s mismo ser histórico, en s existencia presente, en s problemá tica ftra. Este federalismo forjado en la historia, impregnado de tradición y creador de institciones, recibió entre nosotros el nombre de foralismo o sis tema foral. La variedad geográfica, social, ambien tal, lingüstica y an, en parte, histórica, es n hecho insperable entre los peblos y habitantes de la pen nsla española. « N i por la nat r aleza del selo —deca M en én d ez Pel ayo— , ni por la raza, ni por el carácter parecamos destinados a formar na gran nación...» Sin embargo, llegó a ser tal la nidad interna, profnda, de nestra patria, qe no cabien do en ss lmites se extendió a todo el mndo nevo qe fe asimilado a ese esprit común y civilizado en el. Y obsérvese b ien q e el r égi m en for al no f e, como mchos creen, n tránsito obligado y siempre declin an t e hacia li n a m ás efecti va n i d ad: si as f e se, se habra prescindido de el en la organización po ltica de los peblos americanos como n mal con el qe hay qe transigir sólo allá donde existe; pero, antes al contrario, a América se llevó el régimen de C a b i l d o s (mnicipio español) y C o n g r e s o s (Cortes) como na prolongación del peninslar. «Es vlgari dad e i gnorancia m y com ún — deca N oced al— creer q e sólo l as pr ovi n cias, rein os y se ñoros qe especialmente solemos llamar ferales por qe han conservado ss feros hasta nestros das, 165
R a fa e l C a m b r a
eran las privilegiadas con libertades y franqi cias...»73. Drante la Reconquista, los pueblos v ciudades tomaban generalmente por le el Fuero Juzgo, pero según las necesidades, usos costumbres existentes de antaño en ellos mismos. Este conjunto legal consuetud in ari o — li bert ades preexist ent es usufructo de bienes— era despucs reconocido por los rees como fuero privativo de aquella unidad polí tica, que asentaba así su vida en un derecho propio V permanente, adaptado a sus necesidades concretas. Y cuando una ciudad o reino se incorporaba a otra G>rona o era conqu ist ada a los m oros, j am ás se le imponía un derecho o régimen imperante en otros lugares, sino que sus propias lees usos eran re conocidos ju rados por el m on arca. A sí sucedi ó con la incorporación voluntaria a la Corona de Castilla de las Provi n cias V ascon gad as, con la con qu ista de V a lencia a los moros, con la incorporación de Aragón de Navarra. El nombre de España no era al principio de la Re conquista mucho más que una denominación geo gráfica, sin otra unidad cultural que la romaniza ción, supuesto que la unidad política visigótica ha bía sido sup er fi cial. L a fe reli giosa la em pr esa m ul cisccular de la Reconquista fueron croando la unidad interna la tradición histórica común, dando así un contenido patrio entrañable al nombre de España. «La Reconqui sta — dice M ell a— fue un h echo hi stó rico, profundamente social. Todos los Estados fueron un iénd ose por enlaces de rees, o espon t ánea li br e mente cuando los pueblos los reconocían como seno16G
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M o n ar q u ía s o n a l y r ep r esen t a t i va
res» T4. L a M on arq a, o m ás b i en el régim en abiert o, asentado en la historia concreta e identificado con la sociedad misma, hizo posible esa lenta y, en general, pacfica in t egración bajo na sola Cor on a. Y el ré gimen foral —atarqa» o pramente socicdnlista— se convirtió en modo de gobierno estable e inssti t ib le de n pas q e no conoció — ni h biera podi do conocer— ot ra ni dad qe l a i nt ern a y cord ial, es decir» la fe y el respeto institcional a ss monarcas. «España —escri be Enr iq e G i l Robles- - en los pe ríodos más prósperos gloriosos de su historia, no fue siquiera una confederación de monarquías, sino va ri os Est ados regid os por u n m i sm o m onarca.» N u es tro escudo no es uno solo, sino la reunión de cuatro bajo una misma corona, nuestros antiguos rees nunca dejafon de titularse monarcas o señores de cada un o de sus rein os; sólo, en gracia a la br eve dad, se llamaban rees de las Espartas, nombre colec t i vo genéri co de los vari os Est ados peni nsulares. La federación no fue nunca, en rigor, un hecho jurí dicamente consagrado, sino sólo algo fáctico, acom pañado cimentado por la profunda unidad de fe» de espíritu de historia. El re, que lo era de los di versos reinos españoles, unía en su persona, en sus actos v en sus m edi os d e go bi ern o l as fu n cio n es reservadas al pod er ci vi l en t or ios esos reinos, asi se consumaba, pero sólo de hecho, una verdadera fede ración. «El m un do — decía N oced al— no ha conocido ningún re que fuese mas re que Felipe II, ni uni dad más vigorosa que la que entonces tuvo España, ni época t am poco en q u e m ás m ejor se guardasen 6
Rafael Cambra
ss feros..*; con los feros llegamos a la mayot grandeza, extensión y podero qe ha tenido ningún peblo...; apenas el Conde-Dqe de Olivares pen só en poner mano a los feros, lego al pnto, se perdió Portgal y se sblevó Catalña...; con Feli pe V , q e aboli ó l os feros de A r agón y de V alen cia, comenzó nestra decadencia nacional (interior); con el trinfo del liberalismo* incompatible con tos fe ros, porqe tiende a fndir los peblos en n molde común, nestra postración y abatimiento llegó al extremo en qe nos vemos» T5. El for ali sm o * o federali sm o hi st órico - crea n am biente cálido y hmano de responsabilidad en los gobern an t es o adm in ist radores y de cordi al adhesión en los gobernados, condiciones ambas de la verdadera y única libertad poltica. Son institciones libres aqellas qe hacen salir a ios cidadanos de s mis mos y participar volntariamente en los asntos pú blicos; las qe no les divorcian de ese interes com nitario ni les hacen caer en la apata abstencionista propi a del ind ivid ali sm o. Según T ocq cviü c T\ sólo en las institciones forales y mnicipales reside la f erz a de lo s/ p ebl os li bres. «Est as in st it cion es — dice— son a la libert ad lo q e las escelas pr i m a ri as a la ci en ci a: la ponen al alcance del p eblo, le hacen gstar s so normal y pacfico y le habitúan a servirse de ella, Sin estas institciones, na na ción pede alcanzar n gobierno libre, pero no tie ne el esprit de la libertad. Pasiones pasajeras, intereses de n momento, el azar, peden darle la forma exterior de la independencia, pero el despotismo,
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1st Monarquía social y reptexentntiva
latente en cl interior del ccrjx) social, reaparece tar de o temprano en la sperficie.» La originalidad v la atonoma de las institciones polticas aforadas engendra n ambiente de libertad c i nt eres— de am or a lo pr opi o y de colaboración— q e hace además posible» p or m ant ener en ss l m i tes nat rales a la or gan ización est atal, l a d if sió n y vi t ali dad d e las asociaciones p ram en t e sociales. A m bas realidades —peqeñas democracias polticas, e ins titciones libres— dan a la sociedad n aspecto esen cialmente distinto del qe presenta en los pases ni ficados y centralizados estatalmente. Lo qe en éstos es n a pr oli feración art if ici al de or gan ism os ofi ciales, es al lá n a li br e creación d e em pr esas col ect i vas; lo qe aq es n estéril y rinoso tirar del prespesto nacional, es en aqel medio la movilización de las energas del pas; lo q e aq es n a est rct r a di vor ciada de la realidad social, es all á l a sociedad m i s ma obrando poltica, económica, cltralmcnte. Quzá el más vv ctraste etre ambas scedades l presete y, de u lad, la scedad rteamer caa, y de tr, las aces eurpeas del tete dde a dmad el esquema plítc de la Revo lu ción francesa. N o debe ol vid arse qu e los pu ri t anos llevaron a Norteamérica la organización democrática de pequeños grupos la conciencia religiosa que es su supuesto necesario. En esta organización reside, principalmente, el secreto del poder la eficacia que ha alcanzado aquel gran pueblo. democratic El mismo Tocquevillc en su obra en A m c r i q u c nos presenta el interés el orgullo que 9
H 'it o't Q
los americanos profesan por las pecliares institciones polticas de s mnicipio y de s listado federal, v la maravillosa vi s asociativa qe en la vida diaria po see aqella colectividad. En ss páginas vemos a los americanos de toda edad, condición o carácter nión·' dose sin cesar para lchar por s mismos sin recrrir al poder pblico: maestros y discplos forman ins titciones docentes con vida y esprit propios, los escolares reglamentan ss jegos v crean por s mismos n códi go del h on or : las em pr esas m ás graves com o las más fciles sscitan la atención asociada: crear fiestas, fndar seminarios, elevar iglesias, repartir li bros, enviar misiones a los antpodas, combatir la in temperancia, difndir na verdad religiosa o filosó fica... «Nadie desespera de consegir n fin por me dios soci ales: l a desesperación y ci escept icism o | >oli neo y social no se conocen all. Donde qiera qe se encentre na empresa neva, encontrareis en Er op a al gob i ern o: all á descbr ir éis n a asociación .» En los Estados centralizados de Eropa solo se ha llara interes privado y pasividad colectiva en vez de esprit asociativo y dinamismo. Toda acción no in dividal es acción oficial. En algnos pases el Estado ha llegado a ser, además de la única organización de la sociedad, n elemento necesario a los individos para descargar en él el peso de s con cienci a, de s egosmo y de s pasividad, achacándole la casa de todos ss m ales. Gobi ern en en estos Est ados las m i noras caciqiles, o las empresas indstriales, o los cerpos de fncionarios, el resltado viene a ser el mismo. 170
( .u M o w t r y u i t t so r i a t y r ep r es en t a t i v o
Concrrirán, sin dda, casan psicológicas y eco nómicas en el dinamismo v poder de los norteameri canos, as como en la actal decadencia y parvidad de los peblos eropeos, pero en todo caso, bastara con este motivo poltico para explicar ambos fenómenos. B desin t erés v el escept icism o q e m est ra b oy el francés medio hacia los asntos polticos de calqier genero qe no afecten a la paz es tan absolto como el qe desde hace largos anos caracteriza al español. Podra afirmarse con ciertas reservas qe el cidada no español manifiesta algún interes hacia la admi nistración pública en los ya mnimos pases forales, pero nadie podra hablar seriamente del concrso po plar a los Ayntamientos o Diptaciones provin ciales de calq ier otro am bi ent e de la nación . M chos bscarán la casa en motivos caractcrológicos del peblo o en n condicionamiento histórico o geo gráfico insperable. Lvn lengaje de Sartre, estos se ran los cobardes que ocultan la libertad colectiva» de que son parte y sujeto, tras un determinismo que los resigna y jt 4stif?ca en su suerte, sea cal fere.
Pero qien haya vivido la experiencia, por ejem plo, de nestra gerra de 936-39 en la zona nacio n al , habrá t enido la vi sión d e lo q e pede ser la movilización de nestro peblo cando se presenta ante el n fin concreto y nas posibilidades persona les y colecti vas d e actar. N o m e refiero sólo al en t siasmo y volntariedad de los combatientes, forman do nidades improvisadas según las ideologas domi nantes. sino a la sociedad en general actando con n din am ism o n evo : sacando d e la nata hospit ales,
Rafael Cambra
vestarios, intendencias, transportes para el ejercito, y entregando bienes, energas e ingenio en na in verosmil empresa colectiva. Allá donde se rompieron los caces grises y rgid os de n a seca adm in ist ración oficial srgió la vida verdadera de la sociedad con s implso de asociación. Aparece as claro qe el calificativo de federal apli cado a la M on arq a pede t om arse en dos sent id os di ferentes — no est rict o y otro am pl io — , pero ent re los qe no existe, en rigor, na solción de contini dad. En n sent id o in m ediato, es federal la M o n ar qa en canto en s seno conviven diversas monar qas firmemente federadas por la fe común y el reco nocimiento de n mismo rey. En sentido amplio, era federa! la M on arq a por q e la sociedad en q e se asentaba, como s tejido mismo, estaba constiti da por la coexistencia federal de infinitas sociedades c in st it cion es at ón om as. E n est e concept o, el federa lismo viene a identificarse, como dije, con el sociedali sm o, del qe represent a s aspect o di n ám ico y ge nético. Y al f n dam en t arse la sociedad as concebi da en la misma natraleza hmana como expresión de ss im p lsos sociali zador cs, se expl i ca cóm o el m arco f edera tivo es el único en qe e l p at r i o t i sm o , esa gran ferza de la historia, se encentra redcido a ss términos natrales y hmanos. El patriotismo es n sentimiento natral, profn damente arraigado en el esprit hmano, qe brota, en cierto modo, del precepto divino de honrar y am ar a los padres, el m ás fácil y cspon t áncm cnt c ob172
L a M o n a r q u ía n o d a l y
r e p r e s e n ta ti v a
scrvablc. Si no traspasa s verdadera natraleza, el patriotismo es cambien na realización del precepto d e am ar al p r ój i m o, es decir, a los sem ejant es q e nos rodean, p r ó x i m o s ; n a fo rm a de sent ir se en co m n ión con los dem ás — n sent im iento opesto al in divid alism o— q e nos hace vi vi r en n a tr adición colectiva y amar la fe común qe la impregna y v i vifica. El patriotismo brota de las fentes mas inme di at as de la fam i li a y , haciéndose conscient e de la tradición en qe está inserto, se extiende a medios de com n ión cada vez m ás am pl ios. «N o p ede am ar a s nación — di ce M enénd ez Pelayo— qien no am a a s pas nativo y comienza por afirmar este amor como base para n patriotismo más amplio» 7T. Se gú n M ell a, «el corazón h m ano, al ent rar en la co rriente de la vida, va formando en torno a s crc los concéntricos semejantes a los qe prodce la pie dra qe cae sobre la sperficie de n estanqe; el m ás cercano es el m ás f ert e, y el m ás lejano, el m ás débil. Este es el fndamento psicológico del patriotis m o» 7\ E l afecto natral a la pat r ia es, po r si m ism o, n sentimiento implsivo y, como nacido dei amor, nitivo; en todo caso, n sentimiento abierto qe, con t r a lo q e acont ece con las pasio n es ir racion ales y cerradas, no pede engendrar posiciones negativas y de odio. U n roncales del siglo X V I — sigiendo nestro ejem plo— am ara a s fam ili a, a s V all e y a N avarr a. M ás all á de estos lm it es, am ara a Esp aña y , m ás o menos conscientemente, a la Cristiandad y también a codos los hombres, a los qe deseara cristianizar.
R afa el C a m bra
Ci ert o q e podra no am ar a ot ro V al l e o a orra na ción vecina, y an sentir rivalidad hacia ellos como t ales valles o n aci ón : los amara sólo en cant o n a varros, o españoles, o cristianos. Pero estos afectos patrios no constitan n imperativo o profesión de f e: nadie l chaba en aqellos t iem pos por N avar r a, o por España, o por la Cristiandad como conjnto de peblos. Ser roncales o español no era algo qe se deba ser, sino algo qe se era, simplemente. Los es pañoles qe feron a América no enseñaron a los na tivos el concepto de España ni a ser españoles, sino qe se limitaron a serlo y como tales actaron. Las realidades objetivas qe definan na fe y na leal tad eran Dios y el Re, considerando a éste un poder de origen divino. Con la secularización de la sociedad la consi guiente sustitución de la Cristiandad por una coexis tencia de naciones estataimente organizadas, el pa triotismo sufrió una evolución hacia un sentimiento radicalmente: distinto que, para entendernos, llamare mos nacionalismo. La Revolución, por racionalista, propugnaba una organización geom ét ri ca cen t rali zada —const it ucio n al— de la sociedad; por evolu ción, exigió u n a rup tura con el pasado, es decir, la destrucción de las so ciedades e instituciones que la tradición había for mado. Para ser lógica, la Revolución debería haber construido una nueva organización racional sobre la sociedad tomada en toda su universalidad, o, al me nos, sobre un ideal universalista, a n t i n a c i o n a l . Por que nada más irracional anómalo que la delimica-
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ció entonces existente de nacionalidades, prodcto de siglos de historia, de lchas y de circnstancias lorctas. Sin embargo, contra la lógica interna del sistema, el constitcionalismo decimonónico se aplicó a las nacionalidades existentes, estableciéndose para cada nación na C o n s t i t u c i ó n r a c i o n a l y d e f i n i t i v a qe tomaba como objeto y calificativo, precisamente, el nombre de la nacionalidad. Entonces srge n nevo y extraño sentimiento qe. como el antigo patrio tismo, representa na adhesión afectiva a la propia nación, pero qe no pede llamarse ya, en rigor, patriotismo, porqe reniega de la obra de los padres o ant epasados y se f nda en na rp t ra con s mndo y ss valores. Este sentimiento es el qe he mos llamado nacionalismo. D os caractersti cas peden señalarse en esta n e va ferza espirital del mndo moderno qe la dife rencian netamente del antigo patriotismo: na es s natraleza teórica, qe difiere de la meramente afcctiva-cxistencial (la propia tierra) del patriotismo: el nacionali sm o fr ancés, q e consist e en j zgarse U patria de la Revolución, fe el patrón o imagen del nevo sentimiento. La segnda nota diferencial es mi
exclusivismo,
A l paso qe el pat ri ot ism o pede ser n sent i miento condicionado y jerarqizado, compatible con otros patriotismos, en el nacionalismo la razón de Estado es casa sp rem a e in apelable. Y la N ación o Estado, hipostasiados como nidad abstracta, cons tityen na instancia sperior sin lterior recrso. 175
ftafarf Cambra
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Este exclsivismo, nido a lo ilógico de s origen, lcen de el n sentimiento cerrado qe aboca a sitacion cs-l m it c ™ la gerr a niversal - c|c no conocen, en los tiempos actales, mas solción qe la precaria vida del mto temor. D e aq qe el int ernacionalÍM no com n ista — hi jo legti m o y dialécti co del racionali sm o polti co— repre sente, con la spresión de las nacionalidades y de todo sentimiento en ellas localizado, na aplicación mas coherente de las ideas qe, desde la Ilstra* ción y Rousseau, irrumpieron en la Revolución fran cesa 7'\ De aquí cambien que este nuevo patriotismo se haga extranjero dentro de la propia patria, especial mente en los ambientes más profundamente arraiga dos constitutivos de ella misma. El patriotismo Je tesis que puede ser enseñado como una asignatura m i s, con su do gm áti ca su sim bol ogía, resul t a en seguid a esenci alm ent e ajeno art if ici al, ell o en p r i mer termino para aquellos cpic mejor ¡>odrían sentir — o sient an— el ver dadero patriot ism o histór ico. Y lo s m edi os in t elect uales ci ud adan os qu e se hall an en condiciones de* comprender esc patriotismo de tesis conocer Ia genesis de su existencia petrificada, no t ard an en darse cuen t a de lo ir racional peligr oso de su mantenimiento en derivar por cauces intema cionalistas. Pero la consecuencia más inmediata disolvente de este nacionalismo antitradicional, sobre todo para los países de estructura profundamente federal como el nuestro, es la de los movimientos separatistas. Para los patriotas cipo escatista, el separatismo es incom6
L a
M o n a rq u ía t o n a l y
r e p r e s e n ta tiv o
prensibie, o, más bien, constitye na blasfemia qe no debe ser tomada en consideración, sino sólo perse g i d a y despr eciada. Com o ell os h an creado n a m s tica volntarista en la qe Dios es la Nación, la ne gación de esta nidad o principio tendrá la misma sign ifi cación q e el atesm o para el cr eyen t e: n a posición separada, no por razones o interpretaciones, sino por el hecho radical de la fe. Sin embargo, anqe los separatismos españoles constityan na aberración recsable, peden ker comprendidos psicológicamente si nos ponemos en ia posición de qienes comienzan el patriotismo por el amor a la casa paterna y comprenden la significación profndamente antipatriótica del estatismo moderno. El Estado centralizado!·, al ejercer n poder absolto c im personal , ajeno —o m ás bien opest o— a los ele mentos vivos y entrañables de sociabilidad y de pa triotismo, se convierte en segida en algo esencial mente odioso para ei cidadano medio, qe sólo pe de verlo bajo la especie contribtiva o policial. Si a esto se añade qe ese misma Estado ha representa do la merte de codas las tradiciones polticas, jr dicas, administrativas, y an cltrales de las colec tividades históricas qe constityeron las Espanas, p ede com pr end erse la aversión y l a absol t a fal t a de respeto interior qe hacia el Estado es ya habital entre nosotros, de n siglo a esta parte. D e aq no se d eri va, en b ena lógi ca, m ás q e la aversión al Estado moderno como instrmento mformista y antitradicional. Pero el Estado se adeña del nom bre de la pat ri a — España— , lo t il iza como 177
K*tUtr1 i^ tm bra
propio, procra identificar m i casa y s significa ción con la de el mismo. Y la distinción entre Estado y nación, y lo absivo tic esa apropiación, qe son cosas obvias en el orden teórico v en el histórico, no lo w n para q ien es no viven en estos órd enes, es decir , para el peblo. El hábito y el tiempo va, además, consmando en las mentes tic tas nevas generacio nes esa identidad qe comenzó por ser n simple abso de nomenclatra. El nombre de España y el t t lo de español pasan xs insen sib lem en t e, p ara m chos grpos h m an os, d e ser algo cordi al y espon t áneam ent e sent id os a t ravés del pr opi o len gaje y tic la propia tierra, n tener la misma significación host il qe el Est ado q e se los apr opi a. A l g o sem e jant e a lo qe acontece con el escdo naci onal, q e convertirlo en smbolo exclsivo del poder pblico, ataba por asociarse psicológicamente a las notifica cion es fiscales y a los n llor n es de la po lica. Canto estos hechos psicológicos se prodcen, y perdra en la nación el recrdo de motivos patrios más cercanos al calor tic lo propio, los separatismos se prodcen fatalmente. Por eso ha dicho algien qe el centralismo fe el primero de los separatismos es pañoles y el origen de los demás. En la primera mani festación de esos movimientos secesionistas tvieron mcha parte pasiones personales, postras de extremosidnd histórica, miras caciqiles, el orgllo colectivo de determinadas regiones, el infantil deseo de «jgar a naciones»; es decir, factores sperficiales, más bien teóricos v de reacción momentánea, qe, al cabo, se speraban en cada individo con la reflexión y los
Ln \íttnar»fui<í sü ri ai v t e i t r w n i a t t p a
añ os. L a segn da fase de estos m ovi m ien t os — t ant o m enos violent a c ant o m ás [>eligrosa— estri ba pr eci samente en la lenta extensión de esc sentimiento de extrañeza o de molesta aversión, qe la sociedad es pañola ha sentido siempre hacia el Estado* al nombre y ta significación misma de España, qe deja as de inspirar n sentimiento profndo y cordial. Este am biente es el terreno propicio para n nevo separatis mo qe prescinde de las fantasmales razones históricas o étnicas en qe se apoyaba el otro, para ajstarse a n MX'csionismo meramente indtsstriál o práctico. Según Mella» liberales y revolcionarios no tienen derecho a hablar de nidad nacional, porqe ellos han destrido los vnclos ntimos y estables de esa nidad, y los han sstitido por atadras y niformismo legal, qe hacen odioso hasta ese nexo externo de nidad. «El Estado monstro qe han fabricado — dice— es la enorm e c ña qe h a part ido el t errit o rio nacional y ha escindido la nidad qe antes im peraba, más por el amor qe por la ferza, en las re giones congregadas por la obra de los siglos en torno a n m ism o hogar. Y m ientras no se arranqe esa cña no habrá nidad nacional ni patria española, sino n rebaño dirigido por el látigo estatal» *·. Remedio necesario es la vuelta a un regionalismo federal que penetre de tradición de sentido huma no y local a las instituciones políticas de la patria. Sol o así será posible — no a r m o n i z a r t como muchos dicen, el amor a la patria grande con el de la patria chica— sino devolver la primitiva sana unidad de estos sentimientos, unidad que ha engendrado esa 9
R n fn tl C a m b ra
m i s vi va y ent siast a pervi vcnci a del esprit nacio nal español pr ecisam ent e en las regiones m i s t o rales. L a M on arq a debe ser, pes, federal o b l i st a. Cierto es qe la tradición poltica y administrativa se ha perdido en mchas regiones de España donde apenas se conserva ya recerdo de ss viejas liber tades» y sólo existe n ambiente de desinterés y apa ta en las cosas polticas. Por ello, esa restaración del atonomismo local exigirá qe el reconocimiento de la estrctra toral y federal all donde todava existe o es rcst ar ablc se com pl et e con n a polt ica si m pl em ent e region al ista para aq ell as zonas don de sólo cabe crear las condiciones necesarias para qe vaya sr giendo na vida poltica propia y responsable. Pero n a y ot ra acción deberán apoyarse, para ser algo m i s qe na ficción, en na restaración de la vida mni cipal, qe es donde radica la verdadera libertad y ato noma. «Canto el antigo mnicipio se restare — dice M el l a—, cant o, t eniendo en cent a por n lado la tradición nacional y por otro las necesidades actales» despés qe la Revolución ha pasado su ra sero sobre todos los organismos locales, se podrán es t ablecer b s cim ient os de un a verd adera organi zación r egio n al: m ient ras eso no suceda, en vano será ot orgar mancomunidades ni delegaciones, porque únicamente .sobre los M u n i ci p i os li br es se pod rán con st it ui r las regiones autónomas c independientes dentro de su propia esfera» M. Ciertamente que no cualquier poder es capaz de 180
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f a M onarquía
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n a obra dcsccnt rah ¿adora v at onom ista q e deje a sociedades e institciones en condiciones de recobrar o adqirir vida propia. Se ha dicho qe todo poder es ccntralizador por natraleza v qe de ningno p ede esperarse ot ra cosa. Si n em bargo — di ce M a rr as— «sólo la M on arq a p ede sin peligr o descen tralizar, y descentralizar ampliamente, por completo. Poder estable, hereditario, responsable por esencia y por destino de la nidad nacional, no tiene dificl tad en conciliar lo qe para calqier República es insuperable. Libre del vago de la elección, no tiene necesidad del funcionario-domestico. Superior a las escisiones partidistas, no tiene que temer a una libe ración de las variedades nacionales». A l cali fi car a la M on arqu ía de federati va damos, pues, a este calificativo toda la amplitud de la con cepción socicdali st a de M el l a: la sociedad pol íti ca debe ser una confederación de grupos humanos his tóri cos c in sti t ucionalizados, pol íti cos unos — m uñ id cip io s ant igu os rein os— , sociales ot r os: l as asocia ciones, profesionales o no, de todo genero. En este mismo amplio sentido se inclue la palabra f u e r o s en c! lema tradicionalista, que resume toda la vida el sentir de nuestro pueblo. «¿Acaso no fue un poe t a — decía M aezt u — el qu e asoció por vez pri m era las tres palabras de D i o s , P a t r i a y R e y ? La divisa fue, sin embargo, insuperable, aunque tampoco lo era in ferior la que decía D i o s , Pa t r i a , F u e r o s , R e y » *2.
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Rajarl Cambra
R r v h h s v s r a r i v a
Comcccncia también del atononsnio social ha de ser el carácter representativo de la M on arq a. Si el Re ha de ejercer su poder entre un sistema histó rico de sociedades diversas organizadas institucionalmente, le será necesario parlamentar con ellas, o i r a sns Estados, escuchar sus necesidades demandas, solicitar de ellas los apoos v colaboraciones nece sarias. La representación ante el Re ele personas colecti vas en Cortes es consustancial con el régimen sociedalista, de forma tal que aparece desde el origen de su evoluci ón en todos los m edios en qu e est a se ha dado. El tratadista político ingles Ernest Barker cita como la primera representación de ciudades la de las Cortes aragonesas castellanas de mediados del si glo XII, en las que croe encontrar la iniciación del regim en represent ati vo * \ Si n em bargo, com o vi m os en M ell a RÁ, los gérm enes de est a represent ación , com o los de cualquier institución tradicional, no pueden perseguirse hasta su origen, porque brotan de una mis m a evolución tr adi cional. «Fi jaos — dice— cóm o en tonces las Cort es de A r agón , de Cast il l a o d e N av a rra, los Estados Generales de Francia, el Parlamento in gles, las D i et as de A lem ani a, de Polonia o de H u n gría tenían entre sí una relación íntima, no porque se copiaran unos a otros como aconteció con los Par lamentos liberales, sino porque respondían a un fuero
¡j t M o n ar q u ía so c ia l y r t p r t x t n U U i v o
co m ú n ; la m ism a soberana social qe psieron en en ellos la Iglesia v la cost m br e» w · Segú n el m ism o M ell a, «fe en l as Cor t es q e se celebraron en Brivi esca en el sigl o X I V cando por primera vez se fijó públicamente en Castilla, anqe fera ya costmbre establecida, la limitación del po der público consistente* en qe ningna lev fnda mental hecha por las Cortes poda ser variada ni mo dificada por el Re solo, sino con el concurso de las Cortes, tiste fue uno de los principios de nuestra antigua constitución histórica, juntamente con el de no poder imponer tributos nuevos sin ese consenti miento» st\ Las Cortes tradicionales no son. piio«, soberanas como se supone son las Cortes democrá tica-;, ni trasmisoras del poder. Esos privilegios o | xxlcrcs condi cionantes son a mod o de un fuero m i s o reconocimiento por parte del monarca de lo que era una situación de hecho, es decir, una especie de libertad concreta más concedida a los estamentos so ciales en su colectividad. Sin embargo, en la prác tica constituían las Cortes un elemento de contención del poder sobre todo en el terreno económico, pero no tanto por esas funciones limitativas como por los contrapoderes que representaban, esto es. el conjun to in st it ucion ali zado aut ónom o d e sociedades co munidades políticas independientes del poder públi co. D e aqu í qu e la decadenci a d el sistem a represen tativo en determinadas épocas -—por ejemplo el si glo X V I I I borb óni co— no signi ficase por eso m ism o la implantación o avance de un absolutismo de Estado, porque lo verdaderamente interesante es la vigencia
R t l Ca m b r a
de los contrapoderes atónomos anqe se espace o abandone la práctica de parlamentar y or en re presentación a ese cerpo social. «Reconocem os -di ce M ell a— que todo español ti e ne derecho de petición ante su soberano, lo cual constitue su verdadera representación individual di recta, queremos que ésten además representados ante el, de un modo permanente, todas las clases fuerzas sociales en las Cortes. »Fomentando las corporaciones los gremios, la cla.sc agrícola nombrará sus procuradores, la industrial comercial, los suos, que ¿eran la representación de los intereses económicos. Los intereses religiosos morales, que son los primeros, estarán representa dos por los procuradores de la Iglesia. Los intelec t uales, por las U n iv ersi dades A cadem i as, qu e se rán libres respecto al ugo del Estado, aunque su jetas a las di vin as enseñanzas. Los intereses histór icos, por la Grandeza... »El procurador no será representante de toda la na ción, como en el régimen liberal, sino de la corpora ción clase qu e lo el ige. N o será in depend ient e de los electores una vez elegido, sino sujeto a ellos por el m a n d a t o i m p e r a t i v o . N o irá a di spu t ar a las Cor tes, sino a pedir a votar lo que le manden los que le haan designado. Y ha de ju r ar no recib ir h onor es ni m erced algu n a dur ant e su carg o; si lo hi ciera, será llevado ante los Tribunales. Los acuerdos de las Cor tes queremos que sean públicos, pero las sesiones, secretas; qu e así no se con vert irán en t eat ro, ni m e drará la clase de los retóricos. Las Cortes no goberna104
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rnn, pero aydarán a gobernar, porqe tienen dos (nciones qe c m p l i r : axil iar al Poder públ ico m ost rándole l as necesid ades d e la nación, y cont e nerle impidiendo ss absos» *f. D e aq se ded ce la esenci al di ferenci a q e m edia entre el antigo régimen representativo y el moder no parlamentarismo democrático. Difieren, ante todo, en qe el regim en t radicional es n a M on arq a p r a, at ori dad nt egra y respon sabl e, fi nali st a en s cometid o, asent ada en el ord en natr al y en el poder de Dios a través del proceso misterioso y pro videncial de la H ist ori a. Est e poder m onárqi co no es delegado, ni transmitido, ni compartido por las Cortes, sino sólo limitado. El poder no procede del p ebl o: la m isión de las Cor t es es m eram en t e de re presentación y petición; pero por s propio fero y costmbre condiciona y decide sobre impestos y le yes fn dam ent ales; y p or lo q e represent an — las múltiples estrctras y poderes institcionalizados d e la sociedad— li m it an d e f a d o al poder público con la única limitación seria, estable y eficaz qe ha co nocida ia historia poltica de los peblos. «El régimen electivo, y especialmente el parlamen tarism o — dice M ar ras— , debil it a al Estado sin dar, a cambio, al cidadano las garantas personales qe le son necesarias. Debilita al Estado, por él entregado a los partidos, es decir, a las intrigas personales, a las qerellas de ciases, a las peqeñas combinaciones. H ábi l o torpe, t i ene en t odo caso algo de bajo y de eqvoco.» ¿Que tee la mpresó ate cualquer ar^
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lamento democrático de qe la trama qe all se rde es algo ajeno a la vida y los intereses de ia na ción» n jego estéril o nocivo, movido siempre por hilos oscros qe en ningún caso se orientan al bien público? ¿Dónde pede boy verse el diálogo categó rico sobre intereses concretos en qe consistan las Cor t es t radi cion ales; la ir redct ib le sin ceri dad, la in dependencia y la energa de ss procradores? Difieren, en segndo lgar, nas v otras Cortes por el carácter verdaderamente representativo de las tra dicionales. La democracia liberal pretende represenrar la,volntad nacional consltando, en el sfragio niversal, a los individos, libres de las vinclaciones sociales a qe están sometidos en el antigo régimen. Pero este sistema de representación falla tanto por parte del representado como por la de aqello qe se representa. Ya hicimos la crtica del individalismo y de ese spesto i n d i v i d u o abstract o en qe se apoya. M ell a dij o la úl t im a p alab r a: «el i nd ivi d o, desprovisto de canto condiciona y constitye s vida rea!, es decir, en lo qe tiene de más pramente individal, qe sera el carácter nativo, no es representable por nadie más qe por é l m i s m o » . Esta representación in dividal no pede .ser cmplida más qe por el de recho de petición ante el Re, por los Tribunales de justicia. La única posible efectiva representación )or procuradores o diputados no puede ser más que a de intereses objetivos colectivos, es decir, aquello que sea cxprcsable por algo más que por la intimidad inalienable del individuo. Esta es, precisamente, la 186
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representativa
representación de cidades, institciones, clases.·, en qe consistan las Cortes tradicionales. La representación parlamentara o inorgánica fa lla, en segndo lgar, por el contenido de la repre sent ación. El hom br e m edi o no se -)ede hallar en condicion es de apr eci ar ni de j zgar os grand es des tinos del Estado ni los matices y tendencias generales q e deben ori en t arl os. N i siq i era pede int eresarse realmente por ellos. Como dice Tocqeville, «es dif cil atraer la atención de n hombre por el destino general de la nación, porqe comprende mal la in flencia qe ello pede ejercer sobre s serte. Pero basta pasar n cam in o por el bor de de s fi nca para ver cómo en n instante encentra la relación entre este peqeño asnto público y ss asntos privados, y descbre el nexo qe ne el interes particlar y el general». M ch o m enos pede apreciar el hom bre m e dio la relación entre s posible opinión en poltica general y las significaciones de determinados partidos o de determinados nombres de candidatos. La repre sentación poplar se convierte as, de n diálogo con creto sobre asntos concretos, en n jego fantasmal y arbitrario en el qe profesionales del medro proc ran relacionar hábilmente los intereses o las pasiones de los m ás con ss gr pos o part id os. D e codo l o cal reslt a algo esencialm ent e art ifi cial y corr pt or. D ebe, p es, rest abl ecerse l a represent ación con cre ta orgánica, con las Cortes de cada Reino las ge nerales de la Nación, mediante un sistema justo de derecho de asiento para las distintas personas colec tivas. Pero para que esta representación sea posible es »
R a f a e l C a m b r a
necesario q e exi st a anees aqell o qe Jeb e ser r e presentado. Es contradictoria la existencia de n re* gimen de representación orgánica allá donde no exis tan institciones ni sociedades con vida propia, es decir , in depend ient es del poder públ ico. En n pas totalmente centralizado, en el qe todo organismo es delegado d el poder cen t ral, a represent ación es ineficaz, porqe ni pede representar nada ni tam poco limitar al poder. El fncionario no representa cosa al gn a ajena al pr op io Est ad o : las necesidades de ss organismos son asntos del servicio para cyo conocim iento basta n sist em a de in spección. T am poco pede limitar a la atoridad civil, porqe de pende directamente en s representación, o indirecta mente en el cargo, qe la motivó, del poder público. N i siq iera apr ovecharan nas t ales asam bl eas com o transición hacia na aténtica representación libre. Porqe los únicos intereses reales qe, de hecho, re presentaran y perpetaran seran los intereses de los cerpos oficiales, es decir, de los propios fncionarios y delegados, interesado personal, colectiva y profe sionalmente en perpetar la centralización estatal. Tal representación, radicalmente iniciada, y ajena a los verdaderos intereses de la nación, podra ofrecer n aspecto exterior de representación orgánica, pero constitira, de hecho, la principal dificltad para s aténtica implantación. U n a ver dadera i n st it ci on al ización de la sociedad y na eficaz limitación del Estado sólo pede srgir de n renacimiento de la atonoma familiar (patri monial), del mnicipio, y de asociación profesional.
La M on a rqu ía so cia l y rep resen ta ti v a
N o o t ro pede ser el ori gen de esc d ali sm o p olti cosocial c j c constitye la sstancia misma de todo ré gimen verdaderamente representativo. •
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«Esa es nestra M on arq a — conclye M ella— . M r esela bien y se verá qe ella» con l os concejos, las comnidades y hermandades, las Jntas y Diptacio nes Foralcs, y las Co r t es de los di st in t os reinos, con dados y señoros, es el organi sm o t radi cio n al qe so bre el selo de la patria feron levantando las gene raciones. Tienen s apoyo en la tradición, qe es el sfragio niversal de los siglos. Se fnda en el de recho cristiano y en la volntad nacional, qe no es la movible y arbitraria opinión de n da, sino el voto n án i m e de las gen eraciones n i d as y an im adas por las mismas creencias e idénticas aspiraciones. »Esa M on arq a se h a ecli psado , pero s conoci miento y s amor no se han extingido jamás en las inteligencias y los corazones españoles. Es la misma qe defenda el Padre La Bastida en tiempos de Car los I I y Feli pe V , la qe defend ió Jovcllanos contr a los proyectos de las Cortes de Cádiz, el barón de Eróles en tiem pos de Fernando V I I , M agn Ferrer con Carl os V , Balm es con el Con de de M on t em oln , y A parisi con el D q e de M adr id (Carlos V II )» 88.
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V II .— EL P R O C E SO F E D E RA I I V O
»Localicémonos fu er t em e t i ce para unimos más cordialmente.» A .
M it h o u r a r d
Est a M on arqu ía históri ca, heredit aria, feder al representativa constitue propiamente lo que podría« mos llamar el r é gi m en t r a d i ci o n a l , que se desarrolló a lo largo de los sigl os de la Ed ad M edi a en lo s p u e blos cristianos. Sin em bargo, qu iz á en n i n gú n lu gar tuvo este proceso creador un desarrollo can puro característico como en nuestra patria. El antiguo regi m en pol íti co-social de los rein os españoles f u e — según 191
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M el l a— la m ejor reali zación histór ica de aq ell a más perfecta form a d e gobiern o q e San t o T om ás haca consistir en na armona de las tres formas legtimas d e gobiern o ar i st ot éli cas: la dem ocracia, la ari st ocracia y la m onarq a. «Españ a — di ce— fe na federación d e repúbl icas dem ocráti cas en los m n ici pi os y ari s t ocráti ca, con ari st ocracia social, en l as r egion es; le vant ada sobre l a m onarqa nat ral de la fam il i a y di ri gidas por la m onarqa polti ca del Est ado w .» Sin embargo, an más qe en el institcionalismo de clases y en el régimen representativo, fe carac terstica la historia poltica de España en el proceso de federación pol ti ca. N o p ede olvi darse q e, com o hemos dicho, nestra patria, sin perjicio de poseer n esprit nacional qe «no cabiendo en la pennsla hizo srgir n continente nevo para darle alber g e 9Ü», f e siem pr e, h ast a la Revolución, una fede ración de reinos unidos por la monarquía. La unidad nacional la unidad política no surgieron en nues tra patria por una imposición de quien pudiera ha cerlo, sino de siglos de convivencia empresas comu nes, y se realizaron, en general, por un lento proceso de incorporación verdaderamente político. La disti nción ent re el Est ado — el poder r eal— la nación, que, por virtud del institucionalismo or gánico, existía en los siglos medios, hacía posible federaciones pol ít icas — m on arq uías du ales— sin que nadie pensase en la unión de las correspondientes na cionali dades. Y q u e la declaración de guerr a en t re dos rees, por ejemplo, no impidiese la normal relación comercio de sus pueblos. Así, en nuestra alta Edad 1 92
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M edi a pd ieron conf l ir diversas Coron as en n solo monarca sin qe pasase de n efmero y externo he cho histórico, porqe la profnda y verdadera mdad espirital no haba madrado aún entre aqellos pe blos (pi énsese en Sanch o el M ayo r , de N avar r a). Y , en cam bio , a prin cipios de la Edad M od ern a, la n i dad monárqica no era ya sólo n hecho qe engen draba inmediatamente na estable y cordial nidad nacional, sino qe resltaba, en cierto modo, exigida e implsada por la misma aténtica nidad existen te ya en la sociedad (piénsese en el reinado de los Re es Católicos). La unidad superior de los pueblos peninsulares — el hech o de que el nom bre de español se h ubi era convertido, de poco más que una denominación geo gráfica, en algo pr ofu n dam en t e sent ido— se h abía realizado como efecto de la lucha siete veces secular contra el m un do m usul m án, Y lo qu e en su origen fue resultado, producto realísimo de la historia de la vida, pasa a ser causa, imprimiendo un modo de ser de agruparse a los que han constituido, en tor no a esa un id ad, un a n acion ali dad. «L a un id ad na cional — dice M ell a— es un a uni dad histór ica supe rior, que se forma a través de los siglos, por la comu nidad de creencias sentimientos que engendran tra diciones costumbres comunes , por lo tanto, inte reses, aspiraciones esperanzas que pueden llegar, después de haber sido efecto, a ser causa que influa en la obra colectiva durante el transcurso de las ge neraciones sobre una población de procedencia dis tinta agrupada en un mismo territorio geográfico» 193 1 3
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R a fa e l Ca m b r a
Sin embargo, as como la nidad concebida en sentido estatal moderno no tiene otra forma de reali zarse qe el niformismo y la centralización, la ni dad n t im a nacida del sent im ient o y de l a hi stor ia pede ser compatible, como vimos, con n respeto absolto a las pecliaridades, inclso polticas de los p ebl os federados. Por ell o pd o decir M el l a, con Pedro José Pida!, qe la antiga Castilla «era na especie de confederación de repúblicas administra t ivas pr esid id as por la m on arq a» 02; y q e España «fe n conjnto de reinos atónomos vinclados pol la fe y gobernados por la monarqa». Pero en este caso, si cada nacionalidad histórica pede y debe conservar mientras sea viva s propia estrctra poltica, ¿en qe estriba el ser y la nidad de las grandes nacionalidades qe, como España, se for jaron al cabo de l os siglos ? Para responder a esta pregnta se encentra im pl cit a en la obr a de M ell a n a teora sobre la sper posición y la evolción de los vnclos nacionales, qe entraña na verdadera filosofa de la historia. Según esta teora, qe encontramos sólo esbozada, en la natraleza de los vnclos qe determinan la existencia de n peblo, se da n progreso en el sen tido de na mayor espiritalización, alejamiento del factor material, sea racial, económico o geográfico. Las nacionalidades primitivas vienen determinadas generalmente por na estirpe familiar prolongada en sentido racial, o bien por n imperativo del selo o del m odo de vida. M ás tard e, na pr ogresiva dep ración de estos vnclos va ligando peblos de raza,
L a M o n a r q u í a s o c i a l y r e p r e s e n ta tiv a
medio o vida diferentes en torno a na común sig nificación histórica, qe pede ser de diversa ndole. A s, en el seno d e n a gran nacionali dad act al, co mo la española, peden coexistir, en sperposición y m t a penetr ación, regionalid ades de carácter étn ico, com o la eósk ara; geográfico, com o la ri ojana; de an tiga nacionalidad poltica, como la aragonesa, la na varr a, etc. « A m edi da q e n a civi li zación pr ogresa — ap n t a M el l a— la i n fl en ci a del m edio y d e la economa es menor, y podra formlarse esta ley qe tod a la hi stor ia con fi r m a: la in fl en cia del factor fsico sobre el hombre (y sobre las nacionalidades, por tanto) está en razón inversa de s civilización» Por eso, en nestra patria «qe es n conjnto de naciones qe han confndido parte de s vida en na nidad sperior (más espirital) qe se llama Espa ña» 94, no está constitido el vnclo nacional «por la geografa..., ni por la lenga..., ni por la raza..., ni an por la r aza h i st ó r i ca...» 9S, sino p or «na casa espi ri t al, speri or y di rect iva, q e li ga a los ho m br es por s ent end im ient o y vol n t ad, l o qe esta blece na práctica común de la vida, qe despés es engendradora de na nidad moral, qe, al trasmi tirse de generación en generación, va siendo ún efec t o q e se tr an sfor m a en casa y q e reali za esa n i dad espirital qe se refleja—por no citar más qe este carácter—en la nidad de na historia general e independiente» 90. Pero esta nidad lograda con ss determinaciones h m anas e hi st ór icas pr opi as, h a de ser considerada hacia atrás como n prodcto de la historia, y al pre 9 5
R a f a e l Q n m b ra
senté como n elemento vivo de convivencia. Sin embargo, s proyección hacia el ftro no debe hacer se como algo sstant ivado c in alt erable — na n id ad in m óvil y n iversal— > porq e ent onces se n iega el progreso mismo qe ha creado las nacionalidades co mo la nestra, es decir, se diseca la tradición qe nos ha dado vida. El principio de las nacionalidades cerradas y sin instancia lterior procede cabalmente de esa conf sión m oderna ent re el Est ado y ha N aci ón , y de la concepción de aqél como na única estrctra spe rior y racional de la qe reciben vida y organización las demás sociedades mfrasobcranas. El proceso fede rati vo de nestr a Edad M edi a cristi ana, y la pr ogresiva espiritalización de los vnclos nitivos, no tienen por qe trncarse, máxime cando el principio na cionalista y el p a n t o d e v i s t a n a c i o n a l condcen siem pre a la gerra permanente. En los Estados modernos el interés nacional y la razón de Estado han llegado a ser, com o es sabid o, casa in apelabl e. Y en l os pa ses t ot ali t ari os se llegó a crear t oda n a m sti ca n a cional con el dogmatismo de na religión y s co rrespondient e enseñanza obli gat ori a y reglam en t ada. Según la doctr in a de la espi ri t alización y sper posición d e vn cl os nacionales — a la q e respon de la prácti ca federat iva de los si glo s cristi anos— , el pr o ceso de integración habra de permanecer siempre abi ert o: al fi n al de este proceso est ara, com o vn c lo de nión para todos los hombres, la nidad spe rior y última de la catolicidad, libre ya de toda mo dalidad h m ana. Y el proceso q e a ell o cond j ere 96
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habra sido, no la imposición de na parte, sino na li br e in t egración gración — o federac federación ión — vista vista por t odo s los peblos como cosa propia, y qe para nada matara las anteriores estrctras polticas nacionales. Esto es, n proceso semejante al qe en España condjo a la nidad nacional. L a as ascens censión ión hacia es esta m et a — q e coin coi n cid e con el ideal medieval de la catolicidad poltica o Sacro Im perio— habra de marchar, por otra parte, al nsono con el progre progresso m aterial terial q e perm it e — y exige— exige— el gobierno de cada vez más amplias extensiones y ml titdes. Est Est a es la fi l osofa osofa d e la H i st or i a qe q e he d i ch o esta ba im pl cit a en el el p ensam nsam ient o de M ell a.
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Vili.—NECESIDAD Y VIABILIDAD DEL SISTEMA
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F o r a l d e N a v a r r a .)
ist em a en s sentido más Si se toma la palabra sist sal, qizá a nada convenga menos qe al conjnto d e idea ideas pol t icas q e sos sost t vo M ell a. Si cent cent ram os el concepto en s resonancia racionalista y lo hace mos sinónimo de esqematización conforme a n pr in cipio — sistematis istematism m o ideológic ideológico— o— , pede pede cons conside ide rarse q e l a ob ra de M el l a r eprese present a, en pol t i ca, ca, l a negación del sistema. S sentido más profndo es, 1 9 9
R a f a e l
C a m b ra
cabalmente» la lcha contra la sistematización ideológica qe representó el constitcionalismo liberal, el reconocimiento de n poder namraf en los hombres y en la sociedad de adaptación y de organización a lo largo de s s v i d a hi stóri ca. ca. D e las las in sti t ciones pol t i cas de n pas tradicional se podra hacer, según esto, no n e s q u e m a , sino n m a p a , es decir, na visión panorámica, existencial, de s evolción concreta. Esta concepción se asienta en dos ideas qe po dr am am os considerar ant r op ol ógi cas: cas: la convicción de qe la sociabilidad es na potencia natral del hom bre, esto es, algo qe no depende exclsivamente de na organización racional desde arriba, sino qe srge de s propia vida y convivencia; y la idea de qe el terreno poltico, como el de lo hmano en general, precisa de na holgra o amplitd exis tencial, qe no se aviene con los esqemas aprorst icos y organi zador zador es, pr ecisa cisam en t e porq e es el cam cam po de la in d i vi d ali dad y de la li bertad. Y se apoya, por otro lado, en na fe: la creencia en qe el orden poltico creado a través de los siglos cristianos fe, precisamente por esa inspiración del cristianismo y por la espontaneidad en qe se prodjo, n orden sabio y jsto, es decir, adaptado al hombre y a s vida. ist em a en Sólo desde este ánglo cabe hablar de sist la obr a de M el l a: en s s signi signi ficación ficación eti eti m ológica, ológica, sist ist em a es n conjnto armónico de elementos qe se m ant ien en n idos, idos, en en n a cohere coherencia ncia i n t ern a: as, la común inspiración del cristianismo forjó, según M ell a, na civil ización ización crea creadora y m ant enedora nedora de
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n ord en ob jeti vo y est est abl e; y es en este este se sent id o — p or s i n spi r aci ón a p o s t e r i o r i o histórica, y no como proyecto a p r i o r i — al abrr a en el q e sam o s l a p alab sistema.
D e aq se se deri va n hec hecho de ia m ayor im por t an c i a: si el sis sistt em a de M el l a es efect fect o n at r al d e la sociedad, y los regmenes revolcionarios lo son de ideólogos y aprioristas, resltará aqel no sólo viable, sino de restaración relativamente fácil, porqe ella no constitira sino na liberación de la sociedad y de s di nam ism ism o latente. latente. M ás aú aú n : m ch as de las las institciones y fnciones de la sociedad tradicional sbyacen de cierta manera bajo la estrctración e$tatista, y rebrotan en mil ocasiones en canto se pre senta n resqicio qe lo permita. Esto ha ocrrido, por ejem ejem pl o, con los grem i os y asociaciones ociaciones labora les qe, sprimidos por la Revolución en gracia a la libertad abstracta al individualismo, resurgieron posteriormente en todos los países bajo formas polí t icas o confesio confesio n ales — sin di cat cat os cat cat óli cos, cos, m ar xistes, xistes, et cét cét era— , for m as qu e, si si b i en alt eran su su car car ácter puramente profesional, fueron los únicos cauces por los que podían resurgir bajo el regimen ideologista de partidos. Lo mismo sucedió con las autonomías forales de determinadas provincias, que fueron de fendidas a sangre fuego por la sociedad misma has ta l ograr ograr su su sup sup er viv en cia, com o enqu istada istada anó mala, en un régimen uniformista. Esto, asimismo, con los patrimonios familiares, defendidos en muchas zonas, aun sin fuero jurídico, contra el Código civil que suprime la libertad de testar. 201
Ruinai Cambra
Es opinión frecente qe el régimen poltico qe M ell a sistem ati zó con st it ye no más q e n ideal irrealizable, d e carácter meramente reglativo, propio sólo para inspirar párrafos lricos en el momento de anar voln t ades v rem over el patr iot ism o. Es m y general en los movimientos polticos de Hoy el tomar este ideario como lema propio, hacia el cal se dice tender, mientras en la práctica se realiza na poltica concretamente liberal en nos casos o totalitaria en otros. Es tan criosa ronio desedificante la controver sia poltica qe mantienen entre s pmtidos católicos de diversos pases, según qe colaboren con Estados li berales o t ot alit ari os Los pr im er os escdan s ac titd en el carácter democrático del régimen tradi cional y en la libertad cristiana, y acsan a los se gndos de colaborar con tiranas y dirigismos esen cialmente anticristianos. Estos, a s vez, jstifican s actitd en el poder personal de las antigas mo narqas y de los propios pontfices, y acsan a los demócratas cristianos de aceptar n régimen incom patible con el origen divino del poder. Unos y otros, sin embargo, estaran de acerdo más o menos, y en n plano ideal, con n regimen po lt ico sem ejant e al qe M el l a sist em ati zó. Y si sir ven, de hecho, a na democracia liberal o a n poder to talitario, qe son esencialmente opestos a la demo cracia o al poder de la monarqa cristiana, es porqe no creen en la viabilidad práctica de este sistema, y limitan las posibilidades actales del cristianismo a la conciencia individal y al mantenimiento de la libertad exterior de la Iglesia *T,
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Frente a estos s c u d o - t r a d i c t o n á l u m o s sosti ene M el l a la viabilidad práctica del sistema, precisamente por qe se fndamenta en la natraleza hmana» y dio mediante la acción reordenadora de na institción com o la M on arq a q e, por s m ism a esencia y cando no se halla mediatizada por otros poderes o intereses, ha de asentarse en el tiempo y no en la m om ent án ea opor t n id ad. Y fr en t e a todos esos re gmenes d e o p i n i ó n , ve M ell a en t al ideario el ver dadero empirismo poltico y el único regimen eficaz y est ablem ent e reali zable ent re nosotr os. Es preciso, a s jicio, restaurar U sociedad en s orden y en s dinamismo natrales: qerer ssti tir n sistema ideológico por otro más acorde con nestras concepciones, pero igalmente improvisado, es pr et en der edi fi car sobre arena. Y esa r evi t alización d e la sociedad q e vin cl e a b s h om br es a n m edi o y confiera a esos medios na vitalidad propia sólo pede lograrse mediante el retorno a esa cadena de institciones sociales, cstabilizadoras y atónomas» qe sean a la vez el más profndo y permanente apoyo del Estado y s contrapoder limitador. «Es necesario — dice M el l a— cercen ar, d ism i n i r , redci r el Est ad c y am ent ar las sociedades y l as corpor aciones, p o r qe este Estado vive de toda la sangre y de todas las atribciones qe ha sstrado al cerpo social... Pe de decirse qe la Iglesia pasó por el mndo con s poderosa nidad qe ata a las conciencias y ne a tas alm as sembr ando sociedades y cor por aciones, y qe el Estado moderno ha pasado por el mndo ne gándolas y destryéndolas» *5.
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R a fa n i C a m b r a
Podra objetarse qe parece empeño contradictorio el de volver a crear mediante na acción estatal lo qe, por s misma natraleza, ha de ser independien te del poder pblico. Según mchos, la desaparición de las atonomas sociales qe limitaban y contenan al poder del Estado es ya n hecho irreparable, por qe pertenece a la esencia del poder el constante amento de s esfera en canto le sea posible, y ja mas se consegirá de el la acción contraria, atolimitadora. Tendra qe sobrevenir, con na catástrofe social semejante a las invasiones bárbaras, la destrcción de los Estados modernos para qe, sobre ss rinas, re toñase n atonomismo de grpos c institciones fe deradas bajo n poder coordinador. Existira algo de verdad en esta objección si real mente se entendiese qe aqella re-creación de socie dades c institciones habra de ser obra del Estado. Es incestionable qe el Estado, fera de lo qe son ss fnciones propias, no prodce la vida, sino na apariencia de ella qe más cerca está de la merte. Pesto a intentar na acción regionalista, por ejem plo, no hara más qe na descentralización , qizá más cstatista qe sitación precedente; pesto a rea lizar na labor sociedalista, socializaría, sando todas est as palabras en el sent id o q e hem os expest o. Co m o el Re M i d as, qu e tenía el poder de m atar cuan to tocaba convirtiéndolo en oro, así el Estado posee el triste privilegio de tornar artificiosas burocráticas todas las realizaciones que exceden a su esfera propia. Pero es que esta restauración no debe ser obra del Estado, sino que éste ha de crear sólo las condiciones
A r t
M o n a r q u ía n o d a l y rep res en ta tiv a
de vid a necesarias para qe la sociedad misma velva a
realizar ss fines natrales v a adqirir n dinamismo propio qe cristalice en adecadas y eficaces instit ciones. Estas condiciones no existen actalmente en los pases cen t r ali zado s est at alm cnt c. N o p eden cre cer organismos poltico* atónomos y democráticos en el seno de na organización niformista; no pe den formarse asociaciones gremiales o profesionales allá donde careceran de las fnciones de representa ción , ato defensa y pr evisión q e con st it yen s razón de ser ; ni nacer in st it ci ones docent es at ó nomas y originales donde la enseñanza es oficial, et cetera. Gabe todava pregntarse si esta misma labor me r am ent e acond ici onador a y j r di ca pede esperarse del Estado, qe se vera as «cercado de corporaciones y de clases organizadas qe limitaran s poder» ·*. Pero, sobre esto, la experiencia histórica nos presenta dos clases de sist em as po lt i cos: los q e b scan y procran apoyarse en institciones de vida propia y enraizada y los qe pgnan por desembarazarse de canto no responda a s poder e iniciativa inmediata. Los últimos de estos regmenes son momentáneamen te m ás pod erosos y su labor de gobierno es más fácil y rápida; los primeros en cambio, prolongan s vi gencia a través de los siglos y, lo qe es más impor tante, hacen a los hombres libres. Y aq, com o en cantos m om ent os, srge la d i fe rencia esencial ent re la M on arq a tr adicion al y to dos los demás regmenes de sello revolcionario, qe son d e o p i n i o n o d e p a r t i d o . La M on arq a, precisa205
R a ja d
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mente por estar vinclada al tiempo y a las genera' ciones, por sitarse sobre los grpos e intereses y no deberles nada, procra apoyarse en las más viejas y estables institciones y en las más nobles atonomas qe, como ella misma, hnden s prestigio en la H ist ori a. Sól o la M on arq a no .entra en ri vali dad con la sociedad, porqe es, cabalmente, el único ré gimen social en el pro y profndo sentido de la palabra. Tal fe el caso de la tradicional monarqa espa ñola, por más qe se haya qerido ver en s historia na evolción constante y niforme hacia la desapari ción d e las libert ades y at on om as locales y sociales. Como dijimos, en poco o en nada haba variado d e hecho nestra organización mnicipal y gremial des de los primeros Astrias hasta Carlos TV, al paso qe, desde la instaración del régimen constitcional, va ra el panorama en pocos años hasta resltar hoy casi desconocida para el español medio la antiga atono ma foral y mnicipal. La monarqa viene a ser as la condición nece sari a de esa rest aración social y pol t ica. Si t odas las sociedades e institciones qe integraban el cerpo social eran hijas del tiempo y de la tradición, en el tiempo y en la tradición deberán resrgir. S res taración ha de ser, necesariamente, n largo proceso. Para qe se realice, se necesita de n poder condicio nante qe se lo permita y qe las encace y armonice en n orden jr dico, La M on arq a es la ún ica de las institciones patrias qe pede restararse por n hecho poltico, inmediato; y ella es, precisamente,
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La M on a rq u ía ux'i al y tc p rM vn ta u va
ese poder acond icion ador y p r evio. En fr ase de M ell a» «la primera de las institciones, qe se ntre de la tradición, y el can al por d on de corr en las dem os, qe parecen verse en ella coronadas» Se sele oponer también a la posibilidad de esta em pr esa rest ar ador a la objeción q e se h a l l am ado m i ed o a l a l i b er t a d . Dejar a la sociedad en s propia espon t aneid ad po lt i ca y asociati va — se di ce— sera caer volntariamente en la anarqa y descomposi ción interna, qe conocemos ya por na triste expe riencia. La atonoma foral y el desenvolvimiento po ltico de las regiones prodcirán el separatismo y la d esm em br ació n ; la li br e asociación prof esion al dará lgar, en el mndo actal, a la difsión del socialis m o y a la l cha de clases. Est a objeción es m y fr ecent e, sobr e codo, en qienes vieron la casa de la libertad vinclada a la democracia liberal, y, testigos de la evolción dialéc tica y real desde este régimen al socialismo, no ven ya otra posibilidad de orden y convivencia qe la ne gación de la libertad, es decir, la dictadra indefinida o, más exactamente, na especie de control ocpa ción del pas por parce de qienes coincidan en esas ideas conservadoras. Para responder a esta objeción hay qe acdir tam bién a la pre-instaración del poder monárqico, qe es no, asentado sobre principios eternos y con na fnción de coordinación y jsticia entre los diversos gr po s sociales. En el r égi m en l ib eral no exist e est e pod er obj et ivo e i nalt erable. T od o poder pr ocede en él de la mayora, inclso el qe redacta los principios 2 0 7
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const it cion ales. N ad a pr ocede all de n a esfera s perior de valores, sino qe constitye el reconoci miento jrdico de qe la sociedad es, meramente, la convivencia de individos y de opiniones hmanas sin nidad espirital qe deben gobernarse de acer do con la volntad más generalizada. En estas condi ciones, el crecimiento de na ideologa secesionista o heterodoxa comporta por s mismo la adqisición de na part e cada vez m ayor de pod er, hast a poderse ad eñar, l egal m en t e, de la di rección pol ti ca del pas. Nada de esto scede en n régimen monárqica mente constitido. El poder monárqico es inaccesi ble a calq ier m ovim iento de opi n ión ; se asient a en na ort odoxi a t rascen dent e a l a q e sir ve, y por la qe debe velar en el orden jrdico qe preside. Este poder ttelar y encazador no perjdica, sin embargo, ni limita el dinamismo asociativo o poltico de la sociedad, antes bien, lo salvagarda en canto no permite s tilización para Enes distintos de los propiamente sociales. La fnción económica, labo ral, administrativa, docente, etc., de cada institción o sociedad particlar no podrá as transformarse por la acción de poderes ocltos en el servicio a na ideolo ga o a n partido con perjicio de ss propios fines c int ereses. D e este m odo, d in am ism o social y normatividad objetiva, libertad y atoridad, se armoni zan y penetran en n orden natral, sperior a las hmanas ideaciones. Es cierto qe en mchas realizaciones de! naciona lismo moderno, so capa de esa ttela a la ortodoxia nacional, el Estado, qe se declara depositario de la
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La Uonanjuta w 'i a l y reptczvntatit 'n
volntad histórica» ejerce n dirigismo poltico y so cial semejante al de calqier régimen totalitario. Esto lleva hoy da a desconfiar de toda misión posi tiva en el Estado, sobre todo si es confesional y d e principio, sponiendo qe calqier restaración de poder monárqico comportara n nevo dirigismo. Per o al pensar as no se t iene en cent a q e l a M o narq a pr op gnada por M ell a t iene n as fn ciones — las propiam ent e pol t icas— m y defi n idas y l i m i tadas por la sociedad, y qe esa normatividad a la qe debe servir no es na spesta y gratita inter pretación de valores históricos, sino na ortodoxia re li giosa, speri or, y , por t ant o, tr ascen dent e p ara él mismo, Pero el retorno a los caces tradicionales y socicdali st as no es, para M el l a, solam ent e vi abl e, sin o algo necesario , ineldible. El expresó esta rgente y trágica necesidad bajo lo qe se ha llamado tesis catastrófica , tesis qe han procrado desacreditar co mo irreal y literaria qienes no saban, o no qe ran com pr end erl a en s sent id o pr ofn do. A s, se h a in t erpr et ado m y a m en do esa «noche f n eral qe se cierne sobre Eropa» bajo la especie de con mociones anárqicas y sangri ent as. N o pede n egar se q e la época act al — la post eri dad de M ell a— ha sido pródiga en conmociones de este género, y m y especialmente nestra patria; pero como la anarqa n n ca p ede ser perm anent e, y t r as las alt eracion es advienen perodos de calma en los qe el mndo s i g u e v i v i e n d o , se ha objetado la irrealidad de esa s
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pesta catástrofe final y decisiva para la sociedad de Occidente. M as si n o se in terpr eta est a tesis bajo la ¿specie de la anarquía sino del orden — de n or den esenci al mente hostil al esprit y a la libert ad del hom br e— , la afirmación no sólo sige en pie, sino qe retorna de n modo vivido y concretsimo ante la preocpa ción inmediata de los hombres de hoy. A s Bert rand de Jo vene! ve en el crecim ient o del Est ado m odern o -«esa m onst r osa concent ración de poderes qe hace de toda la sociedad n engranaje mecánico— el desarrollo de na ferza incontenible qe absorberá en s ciega evolción canto participe todava de la cálida atonoma del esprit hma no 0. Y jcan Jaeqes Ch evali er, q e ve ant e s por todos los caminos del porvenir ese Poder absolto, nivelador y esclavizante, conclye s obra L o s G r a n d e s L i b r o s P o l í t i c o s , con est as palabr as: « Y a se es conda bajo el anonimato de la democracia electiva, o se proclam e abiertamente dictador, el M in ot ar o — L ev ia t á n de H ob bes o de A l ai n — está ho y en t odas partes, i n f i n i t a m en t e p r o t ec t o r , pero, a la vez* i n f i n i t a m e n t e a u t o r i t a r i o s Todos los esferzos qe hace el hombre de hoy por la libertad aparecen a los ojos de Ch evali i er «van as reaccion es cont ra la pr esió n econó mica, tecnológica, qe trabaja en sentido opesto, es decir, como n poder arrollador qe barre codo lo original, arrasa todas las formas de aristocracia social. Vanas sacdidas del hombre individal, de la perso n a , c o g i da d ef i n i t i v a m en t e en l a t r a m p a . El monstro Leviatan pede acentar el sarcasmo de s sonrisa. 210
h i Xfominjtu'a socia l y represen tativa
N i n gú n nevo T csco vencerá al n evo M in ot ar o. «¿Q u e sabe el p r ve r ? — s sus úl t m as pala bras— . N o p r oem i o conocer el secreto de la H istori a» ni siq iera se si la H ist or ia t iene secreto. M e l im it o a registrar esta lcha del esprit contra Leviatan, l cha, como el m ar, siem pre recom enzada. M e l im it o a d eci r : si esta l cha dejara n d a de r esr gir bajo el peso de propagandas cmbrtcccdoras, bajo el lá t i go d e t err ores larvados o sangri ent os» si este im p l so espirital transmitido de generación en generación ha de agotarse n da, será solamente entonces can do cabrá el abandon o absolt o. Y asent ir al veredict o amargo de Tainc: n i n g ú n h o m b r e r e fl ex i v o p u e d e toa ya esperar»
L a noche tenebrosa q e vea M ell a no t iene por qe ser na irrpción catastrófica. La experiencia nos la mestra cayendo en los grados insensibles del cre púsclo. Cando las gentes pierdan la noción de la at on om a y del honor frent e al despoti sm o q e las envelve, cando vivan sólo para ss mencios pro bl em as y pl aceres, cand o se im po n ga n a conciencia prefabricada por medios totalitarios de propaganda» nos hallaremos en esa noche tenebrosa de «infnthom bres felices»' q e ha descrit o A ld o s H xl eyr Este mndo absorbido por n poder total no es ya para nosotros n a im agen del f t r o. N o tenem os más qe asomarnos, anqe sea por n receptor de radio, al extenso mndo de la Eropa oriental some tida al poder soviético para hallarnos en el reino de Leviatan. Canto all se diga no responderá en abso lto a la existencia real, ni a ningna iniciativa de 211
R a fa e l G a m b ra
hombres concretos o
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Monarquía social y representativo
de n derecho objetivo qe el Estado no peda modificar según s solo capricho... poder del Estado no pede ser limitado mas qe mediante la institcionalizacton de diversos elementos de la sociedad civil con vi st as a m ant ener s at on om a v s espon t an ei dad .sobre la base de n poder nivelador» X03, Lo cal coincide estrictamente con el institcionniismo social y el forali sm o polti co qe prop gnaba M ella. ¿U n a m as de las vanas sacudidas de qe nos habla, desacatadamente Chcvallier? Quzá l sea, asla damete, cada ua de las baderas que, cm lema de redecó, se agta e el mud de y. Regio nalismo, democracia, federalismo, corporativismo... Pero, obsérvese que todas estas banderas o movimien t os — verd ades parciales— sólo se co n ju gan e i n t egr an com o sistem a arm ónico en el p en sam ient o de M ell a o, más propiamente, en el pensamiento cradicionali st a, que les aílade, adem ás, el d em en t o vi vo, con creto, de la conti nu idad la fe in terior , sin l o qu e quizá no podrían pasar de estériles ideaciones. E l r e gi o n a l i sm o , por ejemplo, que se ha hecho tan tas veces bandera de diversos movimientos, resulta, aisladamente considerado, algo probablemente invia ble. En manos del Estado no pasaría nunca de una mera descentralización, o a lo sumo, de un fracciona miento del poder bajo sus mismos criterios, como concesión a presiones separatistas. Sólo cuando las instituciones políticas regionales poseen una base his tórica se hallan, a su vez, limitadas por las demás autonomías sociales y locales, pueden librarse de caer en esa estéril división del poder. Sólo cuando se coor
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R a j a d C a m b r a
dinan en el seno de na monarqa verdaderamente federativa, patria de todos por igal, peden repre sent ar al go di st in t o — y opesto— a n secesioni sm o progresivo· E l f ed er a l i s m o , por s parce, ha agrpado na gran tendencia qe bsca sperar ia moderna petrificación de las nacionalidades en n ambiente de integración n iversal. M ov im i ent os federali st as han pr oli ferado hoy en todos los pases. Sin embargo, si observamos de cerca a esos movimientos veremos qe sólo tienen dos cosas de com ú n ent re s : s opi ni ón de q e ese nacionalismo cerrado, qe entraña n estado perma nente de gerra, pregerra y carrera de armamentos, debe ser s perad o; y la pr op i a palabr a f e d e r a c i ó n , qe en todos evoca la idea de na integración pacfica de realidades heterogéneas qe no pierden con ello s personali dad. En tod o lo dem as — ideal q e in spir e esa federación , m odo de realizarl a, et c.— , n ada de com ún sele encon t rarse: h abl an en t re s len gajes distintos o encontrados, con lo qe calqier posibi lidad de realización reslta polticamente imposible. Es qe el verdadero federalismo entraña, como hemos visto, na estrctra general de la sociedad, desde la concepción del mnicipio como federación de familias qe viven en común hasta el proceso de integración de peblos, qe hbiese acabado en la Cristiandad niversal como realidad poltica, de no haberse interpesto la organización nacional-cstatista. Cando las realidades qe se pretende f e d e r a r po seen en s seno na estrctra también f e d e r a l , la in t egración es p osib l e: el proceso est á abi ert o en s 214
La M onarquía m vútf y represent ativa
mismo ser. Pero cando estas realidades se han cons titido sobre na negación del f ed er a l i s m o y de la atonoma, y no hablan entre s ningún lengaje co mún, la federación reslta qimérica. Federaciones c o m o las qe ha conocido Eropa en está ¿poca se rea lizan siempre bajo la inspiración de la potencia do m in an t e, y por ell o m ism o despiertan el recelo y la hostilidad de las naciones participantes l04. Lo mismo podra decirse de la d em a c r a d a , otra de las grandes banderas polticas qe se presentan hoy com o base de regen eración. Si se pr escin de com o ah o ra se hace, de s sentido como concepción del origen del poder, y nos atenemos sólo al sentido hmano c inmediato de participación cordial y efectiva de la sociedad en la vida poltica, la democracia reslta in vi able y t ópi ca all á don de no pr eexist a n insfritcionalismo de grpos sociales atónomos. La gran democracia del sfragio niversal es sólo na ficción de la qe está asente la vida real de los hombres. Sólo los peqeños concejos —o los distritos de los grand es— y las asociaciones corp or at iv as, p eden crear el hábito y la realidad de la democracia. Regionalismo, democracia, federalismo, autonomía soci al... sólo pueden germ in ar arm onizarse en el seno d e la M on arq u ía t radicional, porque se t rata de elementos afines, aspectos de una realidad fruto de una misma inspiración histórica. Sólo en este sentido, como conjunto de instituciones políticas que se inte gr an en un todo del q ue reciben vit ali dad sent ido, hemos hablado de sistema tradicional. Si, pues, el régimen tradicional representa una es 5
R a fa el C a m bra
trctra dinámica en qe se inclyen cada na de esas solciones polticas qe vemos hoy propgnar sepa radamente, pede sospecharse qe lo qe aisladamen t e peda no represent ar m ás qe «vanas reaccion es» a na marcha general de la sociedad, llege a cons titir, en s conjnto armónico y como implso to talizador, n eficaz movimiento de restaración. La idea de na restaración total de la sociedad, con s dinamismo interior y la institcionalización de ss grpos atónomos, es, en efecto, la única qe pede opon erse con eficacia y vi abi l i d ad, no sólo al est ado de interna anarqa poltica qe nosotros hemos s fr id o, sino a esa m arch a apr esr ada de la h m ani dad hacia n régimen tccnocrátco y socialista. Si miramos a nestra patria, podramos ver qe, lo m ism o q e el régim en tr adicion al in cl ye en s seno canto de positivo ofrecen en forma dispersa los movimientos polticos de hoy, de la negación de cada n a de las car acterst icas q e M el l a asign aba a n es tr a M on arq a se peden d ed cir y en m erar las la cras polticas qe desde hace más de n siglo ha pa decido n est ra p atr ia: la pérdi da del t n s l i t u c i o n a l i s - m o s o c i a l ocasionó el individalismo y el problema social, en primer término, y el age del socialismo, en segn d o; l a desaparici ón d e la est r ct r a f e d e r a l y regionalista fe casa de la atona local, primero, y del separatismo m ás tar d e; la m ert e d e nestr o a u l o n o m i s m o a d m i n i s t r a t i v o originó la irresponsabi lidad y mala administración, qe han sido endémi cas entre nosotros; la rptra de nestra c o n t i n u i d a d
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L a M o n a r q u ía s o c ia l y r e p r e s e n ta ti v a
p o l í t i c a dió lgar, por fin, a las alteraciones y al es
tado de gerra civil casi permanente. Si ahora miramos a la sitación general de la socie dad contemporánea, podremos resmir en dos los gran d es pr obl em as q e t iene anee s pl ant ead os: el problema de la l i m i t a c i ón d e l p o d e r est a t a l , y el lla mado por antonomasia p r o b l e m a so ci a l. La redc ción de ese inmenso Leviatán qe la civilización mo dern a ha d esatado; y la defensa d e! d ébi l , in defen so com o m asa gregar i a en l as relacion es labor ales. Y , para ambos, sólo el medio poltico tradicional qe M el l a sistematizó nos ofr ece n área en q e, cand o menos, se localizan y presentan n aspecto esperan.zador. Para el primero no existe más solción qe la de cr ear cont r apod eres efect ivo s. N o cabe la defensa del individo ni del grpo donde sólo median declaracio nes de principios organismos de control dependien tes del propio Estado, es decir» donde no existe na verd adera d ali dad de poderes. «L os lm it es d el p o der — dice M ell a— no peden basarse en l a di visión in t eri or del poder m ism o. H an de ser extern os, com o lo son todos los lm i t es» 0\ Sól o el sociedali sm o or gánico, la M o n a r q u ía so ci al , pede engendrar esa dalidad o tensión real, establemente limitadora. El segndo problema, el problema social, es tan vi ejo com o el h om br e; sólo en l a sociedad estam entaria de la Edad M edi a encon tr ó n eficaz pali at ivo en la vinclación d el hom bre al m edio y a la clase, qe proporcionaba sentido hmano a s trabajo y, a la vez, protección y defensa. La época actal no 217
R a j a d G a m b r a
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conoce n a est abl e y at én t ica solción. Com o dice Pa l Lots» «la época de los b r ócr atas y or gan iz ado res no será conocida, ciertamente, como la más prós pera y propicia para el trabajador hmilde» *0fi. En m i experi encia sólo m e h a ofrecid o l a realid ad presente n caso qe permita entrever na posibili dad de solción. Se trató de establecer na gran fá brica en na comarca regida por na mancomnidad de Ayntamientos. La materia prima tic esa fábri ca habran de ser aprovechamientos forestales, y los bosqes eran propiedad de los Ayntamientos. Ellos habran de ser, p or t ant o, l os vendedores. L a M an com n id ad, q e posea en est e caso n pod er — el económ ico— sp o im pon er n as condi ciones para la in stalación — el em pl eo de vecin os de aq ell os pe blos, sm in istr o de vveres a l os obreros, etc .— , y , con vistas a po der defen der a lo s vecinos en el f t r o, impso na periodicidad en la venta de ss bosqes, de la qe dependera la serte de la indstria. Est o no es, ciert am ent e, m ás qe n caso aislado favorecido por na circnstancia. Pero imaginemos na sociedad formada enteramente de atonomas so ciales fertem ent e in st it cion ali zadas l0\ Cada hom bre, vinclado en ella a n patrimonio familiar, sera por ello mismo vecino de n mnicipio poseedor de n patrimonio comnal, y miembro de n gremio y cofr ada, etc., y cont ara as con di versas posicion es y bal art es tr as lo s q e defen d erse de la expl ot ació n y la injsticia, procedan del poder del dinero o del po der del Estado. L a sociedad est r ct rada en in st it cion es de est e 218
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genero posee, además, el hábito de asociación, crea dor de formas nevas de cooperación y de defensa. Y el hom br e qe nace y vi ve en s sen o adqi ere conciencia concreta de ss posibilidades de lcha y na visión alegre y hmana de s poder persona] y social, as como del pesto qe tiene en la sociedad. En s esprit no pede prender la sensación de im potencia ni la de indiferencia social qe sige a na concepción fatalista, como tampoco las ideologas to t ali zador as y anárq icas de los r evol cio n ari os. D e aq qe canto la revolción in d st ri al com o la po l tica necesitaron para trinfar socialmente de la des trcción de esa red de institciones atonómicas y concretas. «Rem edi o necesario — dice M i n gu i jó n — es el loca lism o cult ural im pregnado de t radi ción fundado sobre una difusión de la pequeña propiedad. Este localismo sostiene una continuidad estable frente a la anarquía Ideológica que dispersa a las almas.»
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V ázqu ez M ella fu e, como puede dedu cir se del ca mino recorrido, no sólo el c a n t o r y e l v e r b o de la Tradición, como tantas veces se le ha llamado, sino también el l o g o s qu e, aun en t ér m in os oratorios casi improvisados, hizo explícito coherente todo uní
R a ffici C a m b r a
sistema de ideas qe hasta él permanecieron más vi vidas y sentidas qe comprendidas. Sin embargo, bajo la forma del más cálido de los elogios a s personalidad y a la originalidad de s obra, se ha introdcido my a mendo na afirma ción qe atenta fndamentalmente a la atentica significación de s obra y al sentido profndo de lo q e él defend ió. M el l a —-se ha di ch o— forjó t odo n sistema poltico sobre distintos motivos y aspectos de la sociedad medieval, e injertó todo este contenido doctrinal en n partido meramente dinástico —el Car li sm o— , sp ervi ven cia d el absolt ism o d el si glo X V I I I . Segú n esta visión d e las cosas, la fi g ra de M ell a qeda realzada com o rest ar ado r de n est ro an tigo esprit nacional, pero a cosca de qe s posición se vea redcida a na ocrrencia más entre las de nestro abigarrado siglo XIX. Nestras lchas civiles — esas q e para M cn én d ez Pel ay o eran el único dato jara encont rar t odava vi r i l i d ad en nest ro pe d o— 08 q edaran as pr ivadas d e s sent id o r eli gi o so y doctrinal, y el Carlismo desconectado de s con tinidad con el esprit de nestra antiga y gloriosa M onarqa. Y a el propio M ell a h bo d e enfr ent arse con esta oscra afirmación en el Parlamento, en na recti ficación qe se halla recogida en ss obras bajo el ttlo N o h a y ca m b i o su st a n c ia l en e l C a r l i sm o I09. «S Señor a — di ce, cont est an do a n di p t ado— nos considera como si féramos (los carlistas) la evocación de n seplcro de la Edad M ed i a, com o si h bi éra mos srgido de improviso en la sociedad y viniéra
¡At M v n o rq u m
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mos de n osario donde están para S. S. las institcio nes q e pert enecieron a ot ros épocas. Y afir m a S Señora qe vengo yo a hacer na evolción en el Car l i sm o, y q e se asom br aran l os carlistas de hace cincenta años si oyeran q e yo h ablaba de la M o narqa represent ati va y de la M on arq a federal, es decir, no centralizadora...; qe yo represento, en fin, na evolción qe viene a trasformar el programa del partido carlista... Pero S. S. pede haber encon trado, no ciertamente el origen histórico, pero s el origen oficial de esta Comnión Tradicionalista, y podra haberlo encontrado en el reinado de Fernan do V I I cand o, a los proyectos p ara las Cor t es de 82 representaba nestros principios Jovellanos en los apénd ices a la M em or i a de la J n t a Cent r al, y en ss escrit os pol t icos Cap m an y, com o el barón de Eróles defend ió el pr ogram a feri st a y region ali st a (en la gerra de la Constitción)» 0. El mismo argmento se ha repetido despés mil veces, porqe con éi se ha pretendido siempre el m ism o ob jeto: jstifi car calqi er postr a poltica sin dejar de aceptar los principios fndamentales de n est ra fe y d e n est ra tr adi ción n acion al. Pero a poco q e se exam i n e en ss fent es n est r a hi st ori a de los últimos siglos, se llegará a esta opesta con cl sió n , q e est im o realm ent e espera n zad or a: n es tro pas es qizá el único donde lo qe podramos llamar, en términos generales, tradicionalismo, no es na reconstrcción artificial ni na posición erdita, sino na continidad viva y actante, enraizado en el p eblo m ism o, y realizada a t r avés de t oda n a 223
R a fa e l C a m b ra
epopeya bélica de resistencia nacional qe se ha pro longado hasta nestros das. En la gerra de 793 contra la Revolución francesa, en la Independencia, en los reali st as du r an t e las lu chas de Fer n and o V I I , en los carlistas a través de las sucesivas guerras ci viles, pueden hallarse de un modo explícito entu siasta los mismos ideales sentimientos que más tar de habrían de i nspirar la palabra de V ázqu ez M ell a o la pl um a de M enénd ez Pelao. Es decir, q u e nu es tro tradicionalismo no es una restauración teórica, sino un espíritu nacional vivo concreto, con todas las inmensas posibilidades que para el futuro se des prenden de ello. M ella, en nuestra opinión — en l a sua propia— , no hizo más que beber en un gran río que es el tradicionalismo español, , sobre esa fuente de ins piración, hizo explícito lo que estaba oculto, sistema tizó lo que estaba diseminado, movió voluntades avivó conciencias. Pero n ada fue M ell a m eno s qu e un eru di t o: difícilm ent e con su cont extur a m ent al hubiera podido forjar una reconstrucción arqueoló gica en el terreno políti co. A M ell a no se l e puede comprender en fuentes bibliográficas estrictas, por que apenas existen, sino en su propia personalidad en el am bi en t e qu e le envo lv ió : aquel carl ism o de fines de siglo con la grandeza la amargura infi nitas de la segunda guerra perdida. Para M ell a el Carl ism o se ident ifi ca con la úni ca ver dadera Españ a qu e h a perd ur ado, la ort o doxia es su gran fuerza, como lo es del legitimismo. El Carlismo, para él, ha existido siempre, era el tron-
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M o n a r q u ía s o c ia l y r e p r e s e n t a t i v a
co de do n de se separaron codas l as r am as de l a esci sión nacional: calqier int ent o, p or n t o , de atri bi r a M ella la paternidad del c a r l i s m o t r a dt c io n a- lista, vaca atomáticamente de sentido y de verdad a s obra. «N osot ro s ;—con cl ye en no d e s s discrsos par lam ent arios— qerem os la vol n t ad nacional repre sentada en las tradiciones de la patria y en las instit cion es sociales q e las expr esan y l as si m b ol i zan ; y p or eso, para defend erlas, est am os aq (en el Par lam ent o), Para q e nosotros h ayam o s m erto, h a y q u e e n t e r r a r a n t e s a l e s f i r t t u n a c i o n a l , reflejado en esas t r adi cio n es; y eso no p ede h acerse si n sep lt ar a España» m . Por los caces, pes, de la estricta continidad y de la ortodoxia hem os visto extr aer a M el l a todo n sistema poltico animado por el esprit de nestra tradición, qe se presenta, en s obra, bajo n aspec to viable, prom et edor y alegr e: l a n i ón d e todos en la lealtad a nestra fe, la rcvitaüzación de nestras energas asociativas y polticas. Q ueda, s em barg, csderar u a úl t m a y de csva perspectva de futur, que es el t o b e o r n o t t o b e de tds ls españles: E s pr eciso reconocer — lo hem os destacad o r ei t er ad am en t e— q e l a Esp añ a de nestra época presenta na estrctra socialmente en m in as; poco o n ada qeda d el sist em a polt ico instit cional de n estr a tr adi ción. T am po co pede negarse qe la batalla contra las ferzas espiritales qe minaron ia Cristiandad, si en siglos pretéritos se li br ó fera de nest ra pen n s la y en ell a en t re5
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Rafael Grrmbta
garon n est ros m ayores vid as y podero, ho y — y des d e .hace más de n sigl o— se riñ e dent ro d e nest ro propio selo. Es decir, qe no es ya lcha contra los herejes del centro de Eropa ni contra la Revolución francesa o el napoieonismo, sino guerra civil entre españoles. En estas condiciones, ¿será llegado el mo mento, mirando al futuro, de renunciar a toda idea de fe común o empresa trascendente, organizarse en un practicismo neutral v activista? Pongamos en relación, como último aspecto, la actitud ante el por veni r que adopt an M ell a el Carl i sm o con las ot ras acti t ud es que a ell a se o p o n en : ant e t odo con esta que se ha llamado de la scculanzacón o e u r o p c i - zácion . Allá por sus mocedades pronunció Ortega Gasset una conferencia en la sociedad liberal «El Sitio», de Bilbao, bajo el título «La Pedagogía social como programa político». Esta sociedad, cuo nombre re cordaba el frustrado sitio de Bilbao por los carlistas, cenia a su entrada un pintoresco letrero en placa dorada, en que se leía: « Pr
o h ibid a
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k t r a
«
DA A LOS CARLISTAS.»
..E n aqu ell a conf erencia de O r t ega Gasset se hu biera podido fijar cambien ese límite imperativo, a modo de un Rubicón que por siempre separará, dos acti t ud es esencialm ent e d if erent es ant e la v i d a .el futuro. Eran sus primeras palabras sobre el concepto \
226
L a
M on a rq u ía s o c ia l y r e p r e s e n ta tiv a
de España c o m o p r o b l e m a —idea qe ha tenido di latadas repercsiones—, y terminaba entonando n himno a la europeización, esa palabr a q e a M el l a «apestaba v hera como ningna otra». España, según el conferenciante, «es n dolor eno rm e, d i f so: Españ a no exist e como n ae¡ón. Gr a vitan sobre nosotros tres siglos de error y de dolor...» Esos tres siglos se inician, sin dda, con la inmensa eqivocación de vinclar la serte de la patria con la defensa del catolicismo en las gerras de religión, y terminan en «el abismo de dolor de aqel año tris t sim o de 898». «Si sent im os q e es España n pozo de errores y dolores, nos aparecerá como algo qe debe ser de otra m aner a: España es, pes, n pr o blema.» La idea central de aqella conferencia, es decir« la solción or t egi an a a ese am argo pr obl em a q e es Españ a se expr esa en n a i m agen r r al : L a so ciedad no es originariamente na comnidad de sen timientos o gstos.,. Imaginemos n peblo divi dido en rivalidades y banderas. Lograd qe en n ben número de vecinos se interese- por nevos métodos de cltivo, qe llegen a ver en ello na gran d e y fecn da t ar ca: las d iv ergen cias desapare cerán o se p rif icarán, se redci rán las l chas, y aq e lla colectividad se salvará en la vida de las cosas y del qehacer com ni tario. D el m ism o m odo, Espa ña, campo inmenso de negaciones mtas, lgar co m ú n d e todos los apasion am ient os in di vid ales, se salvará cando «en las clases directoras, dentro de veinte años, haya n ben número de españoles ¿
Rafael Cambra
-tivos en et trabajo de s ciencia: ellos, anqe tengan opiniones distintas, coincidirán siempre qe se strate de ir resolviendo los grandes problemas cl trales». Este qehacer redentor no ha de ser, sin embargo, el activismo qe pede recetarse a n manaco de presivo, ni tampoco el trabajo ciego y obligado, la pasiva cooperación, del esclavo qe no participa en el fin de la obr a q e reali za. H a de ser, según O r t ega, n activismo penetrado de sentido social, es decir, consciente del ensamblaje de coda la obra de la sociedad. Para ello es indispensable la difsión de la c u l t u r a , de na cltra socializada, laica (de laos, peblo), igalitaria, esto es, sin distinción de clases sociales ni de confesiones religiosas. Es cierto, en s opinión, qe la religión posee ciertos valores de so ciabilidad, pero, ¿cántas veces no ha pertrbado la paz de la cierr a? A d em ás, cant o l a r eligi ón p eda dar socialmcntc, lo da la cltra más enérgicamente. Pero lo qe es claramente antisocial son las iglesias particlares, casas de división y apasionamientos. L a España f t r a — concl ye el conferenciant e— ha de ser na gran democracia laica, na escela de h manidad. Esta es la tradición qe nos propone Ero pa. Y as, el pr obl em a q e es Españ a encont rará en Er op a s so ci ó n : regeneración es inseparable de eropeización. Despés del camino qe hemos recorrido, los tér minos qe emplea Ortega y Gassct nos aparecen en s verdadera di m ensión : C u l t u r a l a i c a es la actitd csteticista, estrictamente hmana, qe se opone al 228
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> L a M o n a rq u ía s o c ia l y
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r e p re s en ta ti v a
trascendentismo de la actitd religiosa ante la vida;; E u r o p a es el orden netro, de convivencia de grpos' heterogéneos, qe sstityó a la nidad estrctral de l a Cri st ian dad despés de la p az de W est fal i à. E u r o p e i z a m o s , en fin, qiere decir rendirnos pac fi cam en t e, desp és de dos siglos y m edi o, a can t o combatimos en las gerras de religión, a canto ha encendido la lcha civil y el esprit de crzada de n siglo a esta parte. Con otras palabras, rennciar a nestra fe, liqidar nestra cltra e incorporarnos al ambiente polticamente laico de la Eropa mo derna. Feli zm ent e — si n o para nest ro h oy, p ara nest ra esperanza al m enos— esto n o se ha realiz ado , n i po dra realizarse. Com o dice M enén d ez Pelayo: «U n peblo viejo no pede rennciar a s cltra sin ex tingir la parte más noble de s vida y caer en na segnd a in fancia, m y próxim a a la im becili dad ni l» U 2. A los vein t e años d e aqell a con feren cia'r i ó *" haba entre nosotros esa generación de sabios reli-. giosamente netros, entregados a na obra meramen te cient fica y asépti ca. A n t es al cont rario, h ab aéstallado de nevo la gerra interior con la fe denlos m ejor es t iem pos, y en n pl ano , esperarnos, d efi n it ivo . Y feron l os reqetés lo s q e, desp és d é rom per el cint r ón de hi err o d e Bilbao/ * arrancaron'* de aqélla sociedad «E! Sitio» (a lápida qe prohibs* l nt rada a los carl ist as, y la ll evaron cóm o ’d m b d í^ ’ y tr ofeo al m useo de guerr a de Pam pl on a; * ‘ ' ' - í D e aquella conferencia sólo u ñ a afirm ación qù édàÿa m i ju ici o, con i n cent e: l a~ d é q u e los ésp'añ'oles'7* 229
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Rafael Cambra
*
hem os d e salvarn os en l a acti vi dad. En la fe y en la actividad» dira yo; o, mejor, en na actividad fn dada en ia f e. N o se pr od cir á la salvación colecti va mientras vivamos entregados a logomaqias y con cept os abst r act os. Es preciso ciarse a n a am pl ia, ge nerosa, obra de restaración poltica e institcional q e se g e por esa fe y por ese espr it . El l a dará cont en id o y lo cali zar á n est ra vid a, di spersa y anh e lant e, en n as reali dades cálidas, concret as y pr of n damente nestras, qe, en s atarqa y eficacia, serán el h ogar d e t od os: de lo s creyen t es, p or l a fe qe las inspira, y de los qe perdieron la fe, por encontrar en ellas la tradición común y n medio hmano y cordialmente amable. * # * Est o nos ll eva a consid erar, por fi n , ot ras act i t d es ante el ftro nacional qe, an sostenidas por qie nes poseen na conciencia católica de la vida, difie ren, sin em bargo, de la qe adopt a M ell a y el t ra dicionalismo poltico. Dos posiciones teóricamente opestas peden se ñalarse entre los católicos de hoy, cando, a siglo y m edi o d e: la revolción , se vi ve p olt icam ent e sobre n selo constrido de diversos estratos revolcionarios:· Par a n a d e ¿st as act it des todo esta bien en poltifea; porqe este orden de cosas es esencialmente ajeno a la conciencia religiosa y a la valoración qe elhLpccU''dictan Q nes as piensan procran mininitiand betho-religiosó hasta redcirlo a la inti 230
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M o n a r q u í a s o ci a l y r e p r e s e n t a t i v a
tnidad de las conciencias; y, c materia poltica, ha~ cen sya la casa del liberalismo qe garantiza la lib ert ad in di vid al para calq ier profesión y prac tica de fe. Según esta opinión, calqier régimen poltico o modo de gobierno pede ser beno si lo son qienes en s seno gobiernan. El problema no es poltico, sino hmano. P r o p a g a r e i n f l u i r serán ss dos consignas fndamentales. Propagar, primero, el esprit cristiano en las almas, y hacer, despés, qe estos cristianos i n f l u y a n dondeqiera qe s vida radiqe para la cristianización y saneamiento del am biente público. Para los qe as piensan, las instit ciones polticas y sociales no son, en s mismas, ni benas ni malas, sino i n d i f e r e n t e s , desde na valora ción religiosa. E n el extr em o opesto se en cent ra l a ot ra acti t d , q e, com o tam bi én m y ext en di da, hemos señalado en el catolicismo de hoy. Si para la primera todo esta bien en el orden pol tico, para ésta t o d o e s t á p e r d i d o en este terreno. La revolción es, para ella, n hecho consmado, y no se pede pensar ya en la restaración de n orden poltico y social cristiano. La experiencia demestra qe todo régimen es siempre peor qe el anterior: calqier acción poltica es, por tanto, no sólo esté ri l, :sin o cont rapro d cent e. Est a con cienci a escépt ica y desesperada respecto a calqier modo de recons tr cción polt ica ha *crecido siem pr e después d e los esferzos qe son, o se consideran, frstrados; y as despés de las gerras se observa -ftá proliferación de grpos msticos c ilminados, estricta y cerrada
3
1
R a fa el C am bra
mente religiosos» qe mantienen na preocpación limitada a s propio esprit diferencial y a s misión de grpo. Si ambas actitdes son teóricamente opestas, lle gan en la pr áct ica a id ént ica con cl si ón : la separación neta del or den religioso respecto del po l t i co y so cial, y la renncia, en este orden, a calqier empre sa de reconstrcción. En s motivación psicológica, también se diferencia el origen de ambas actitdes con vergent es: la pr im era nace generalm ent e del es prit acomodaticio y brgés qe rehye na pos tra de oposición constante o de lcha permanente; la segnda, en cambio, sele brotar de na concien cia atormentada, del esencial desaliento qe bsca n refgio mnimo y segro en posiciones estricta mente religiosas. Frent e a am bas actit des el carl ism o de M el l a re pr esenta la posición clásica y serena, asent ada en el recto y constante jicio, actitd de misión ntegra y de esperanza qe no depende de ningna postra psi cológica. M ell a contestara a la pr im era act i t d : la conciencia religiosa no es n departamento estanco ni pede redcirse a la intimidad individal. Antes al contrario, es n esprit de vida qe inspira na moral privada y pblica, y n principio civilizador qe creó todo n orden social y poltico a lo largo
3
2
L a M o n a r q u í a so c i a l y r ep r esen t a t i v a
de la m ayor par t e de los pases. A s acont ece con el liberalismo democrático y coa el socialismo estacista, as con las pasiones nacionalistas y con el esprit dei capitalismo y del colectivismo proletario..., qe en t r añ an graves conc lcacion es del espri t y a n de la fe cristiana. Y a los segndo s les ob jet ar a: no todo est á per dido, ni tenemos derecho a llegar a tal conclsión, sobre todo cando, como acontece en España, hemos asistido a na scesión de esferzos bélicos poplares q e ll egan hast a nestr os das. Com o d ice M enén d ez Peiayo, «los esferzos de nestras gerras civiles no preban ciertamente falta de virilidad en la raza... Vicntras los elementos esenciales de la nación per m anezcan l os m ism os, m ient r as sea ést a cap az de creer, am ar y esper ar; m ient r as s espr it n o se ari dezca de tal modo qe rechace el roco de los cielos; mientras garde algna memoria de lo antigo y se contemple solidaria de las generaciones qe la pre cedi eron , an p ede esperarse s regeneración ; an pede esperarse qe, jntas las almas por la caridad, t or n e a br il lar para Españ a la glor ia del Señ or y ac d an l as gen t es a s l m br e y los peblos al r espl an dor de s oriente» 119 . Conclir la imposibilidad de na restaración so cial y poltica sobre bases cristianas, y limitar toda acción posible a n orden meramente individal de apost olado y viv encia r eli giosa, spon e r edci r l a serte de los peblos qe constityeron la antiga crist iandad a n a sit ación m y por debajo d e la del mndo infiel en qe se ejercen hoy las misiones. La 233
L a M o n a r q u í a s o ci a l y r ep r es en t a t i v a
qe peda ser la vida del tradicionalismo, solo en el reconoceran a ss hijos nestros mayores si levan t aran la cabeza; y , a n q e p diera desaparecer, solo en él bendecirá la España ftra el eslabón qe Ha consegido la spervivencia de la patria y al fnda m en t o de ss posib les prosperi dades» l l \
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qe peda ser la vida del tradicionalismo, solo en el reconoceran a ss hijos nestros mayores si levan t aran la cabeza; y , a n q e p diera desaparecer, solo en él bendecirá la España ftra el eslabón qe Ha consegido la spervivencia de la patria y al fnda m en t o de ss posib les prosperi dades» l l \
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Véase, como comprobación histórica de esta t esis, mi libro L a p r i m e r a g u e r r a c i v i l d e E s p a ñ a , M adrid, 950. 3 M OcMEZ P a y o ,
H i s t o r i a d e l o s H e t e r o d o x o s . E d i
c i ó n N a c i o n a l d e l a s O b r a s C o m p l e t a s , ·
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Ju a n V á z q u e z d e
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E l su f r a g i o u n i v e r s a l (Dis
cr so en el Parlament o el 27 de febrero de 908). O b r a s C o m p l e t a s . Jnta del Homenaje a M ella. M adr id, 932, t. VIII, pg. 202. 4
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íc t o P
ad e r a
Prólogo al tomo II de las
M ell a, pág. XI II .
O b r a s de
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5 An h oy en da, en algnas regiones no forales, como Galicia, sometidas a ¡La rigidez dd Código Ci vi l, los campe sinos han consegido conservar los patrimonios familiares 237
R a fa el G a m b ra
ediante ingeniosas combinaciones con los tercios de me jora y lbre disposición.
* Lis H e r n n d o d e L r sa . M adrid, 99, pág. 6. r a r pág. TI.
ón
d e
r m e k d i,
L a s a lu d d e la ca u
V o g e l s n c , P o l i t i q u e s o c ú d et
Pars,
1905,
* V á z q u e z D M e l l S ín t e s i s d e la s d o c t r i n a s l i b e r a l e s (Discrso en el Parlamento el 3 de mayo de 2893). O b r a s , t . X I , pág. 43. Pede servir de ndice para compro bar la efectiva destrcción de todas las institciones polti cas qe no sean d Estado, la desaparición de los derechos de presentación y patronato eclesiástico qe, semejantes al qe hemos visto, posea la villa de Roncal, eran infinitos en la ant igua España. H o, todos han prescrito por aban dono, excepto el del propio Estado que, como tínica insti tución política que realmente existe, ha cuidado de con servado. *
a r ó n D V o g e l s n c , P o l i t i q u e s a c i ó l e, p á g .
to.
I#
I b t d c m ,
pág. 13.
V Á ZUEZ D M e l l E l R e g i o n a l i s m o , F i l i p i n a s y
la
a l i a n z a i n g l e s a (Discurso
en el Parl ament o d 2 de noviem bre de 105). O b r a s, t. VII, pág. 231.
l* Véase sobre la denominación de c o r p o r a t i v a : á z q u e z d e M e l l E l su f r a g i o u n i v e r s a l (Discurso en d Par lamento d 27 de febrero de 108). O b r a s, t . V I H , pág. 155. **
V o g e l s n c , P o l i t i q u e sa c i ó l e ,
o. cit., pág. 36.
u
V á z q u e z d e M e l l S ín t e s i s d e la s d o c t r i n a s l i b e r a
(Discurso en d Parlamento d 31 de m ao de 183). O b r a s , t. XI, pág. 4.
l e s
(Discur so en el Parlament o d 27 de febrero 108). O b r a s* t. VIII, 15
V ázq u ez
d e
M
el l
E l su f r a g i o u n i v e r s a l
pág. 150.
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12
r e p r e s e n ta tiv a
pág 150
I b id e m ,
á z q u e z d e M e a S o b r e e l M u n i c i p i o ( Dc n P n 3 j n 96) . O b r a s , t. III, 17
pág. 388. 8 A d o u s H x u by ha imaginado en s novela U n m u n d o f e l i z lo qe será la sociedad del ftro, en la qe los ideales igalitaristas serán sstitidos por los de estabi lidad y adaptación, hoy olvidados, pero cya realización por medios estrictamente técnicos corresponderá a n diri gismo niversal.
'* V á z q e z e M e l l , E l T r o i li d ú y t a l i s m o (Discrso en el Parlamento el 30 de mayo de 893). O b r a s, t. X I , pág. 8. S ín t e s i s d e l a s d o c t r i n a s l i b e r a l e s (Discrso en el Parlamento el 3 de m ayo de 893). O b r a s , «t. X I , pág. 6. . ,0
V o g e l s n g P o U t i q u e s o c ia l e,
o. cM pág. 3.
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S a l u d d e B a r c el o n a
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el l
, D isc u r s o
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e l P a r q u e d e la
el 7 de m ayo de 903.
O b r a s , t.
pág. 208. 82
I b i d e m ,
pág. 70.
I b id e m ,
pág. 80.
XV, J‘
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2
4
I b i d e m ,
pág. 96.
X
aa V íc o r P r a d e r Prólogo al tomo II dé las' O b r a s de M ella, pág. X X I . · ^ ^ i y \ · 24 W i l l i m J a m e s C o m p e n d i o d e P s i c o l o g í a , cap. XI. 17
e r g o n U E v o l u t i o n
C r í a t r i c e , I I’ ' •
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I b id e m ,
O b r a s , cap.
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a D i s c u r s o
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III, pág, 274.
cap. V I I , pág. 252.
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en
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Parqu e d é la
R a fa el C a m b ra
Sa l u d d a B a r c elo n a
7 ayo
de 903.
O b r a s ,
t. IV,
pág. 408. i%
I b íd em ,
pág. 406.
I b 't d c m ,
pág. 406.
I b íd e m ,
pág. 409.
V ázq ez b
M
el l
de septiembre de 96.
V ázq ez
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S a l a d d e B a r c e l o n a
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, D i s c u r s o d e Sa n t a n d e r en
O b r a s , el l
14
t, IV, pág. 43.
, D isc u r so
en
el Pa rqu e
el 7 de mayo de 903.
O b r a s,
de
la
t. IV,
pág. 407. 1
e r g o n U E n c r g i e sp i r i t u e ll e , I.
*' H e expesto más extensament e esta idea de M ella en n artclo titlado E l c o n c ep t o d e T r a d i c i ó n e n l a f i l o s o f í a a c t u a l (Rcv. «Arbor», núm. 8). '· V á z q e z e M e l l , C r í t i c a d e l l i b e r a l i s m o (Discurso en el Parlament o el 3 de marzo de 106). O b r a s, t. IX, p;(g. 127. a* h a r l e s P e r i e M o d e r n i sm o est a t a l y en afiola», núms. 62-63, pág. 21. 40
I b í d e m ,
T r a d i c i ó n ,
pág. 1.
41 Véase á z q u e z d e M e a E l su f r a g i o u n i v e r sa l (Dis curso en el Parlamento el 27 de febrero de 108). O b r a s, t. V I I I , págs. 152 sigs. 4i
I b í d e m ,
pág. 163.
44
I b í d e m ,
pág. 16 1.
44 Cic. por G. R e n r d París, 13, pág. 5. 44 Véase E s t
eba
B
L a P b i l o s o p h i e d e V i n s t i t u t i o n .
ba o
, L a i d ea d e o r d en co m o fu n ~
24 0
I j i
M o n a r q u ía s o c i a l y
r e p r e se n t a t iv a
Real Acade m ia de Jurisprudencia Legislación. M adrid , 145. d ó m e n l o d e a n a fi l o s o f ía p o l ít i c a en
V . M e ll a ,
** á z q u e z d e M e a E l s u f r a g i o u n i v er s a l (Discurso en el Parlament o el 27 de febrero de 108). O b r a s , r. VIII, pág. 162. Sobre esta idea insiste en F i l o s o f ía d e l R e g i o n a l i s m o (Discurso en ej Parlamento el 18 de junuio de 107). O b r a s, t. X , pág. 167. en su reciente libro L ’ H o m m e r ev o l t é (París, 150» defiende, sobre bases existencialistas, la nece sidad del institucionalismo local profesional, como ex presión del realismo político de la verdadera libertad hu mana frente al absolutismo estatal. «EJ sindicalismo, como el municipio —dice— es la negación, en provecho de la realidad, del centralismo burocrático abstracto (pág. 367)», («Por esto, ei primer cuidado del Estado racional ha sido destruir la célula profesional la autonomía comunal (368)». El dualismo que la sociedad humana la libertad exigen, só!o se logran en la tensión concreta y fecunda que estas autonomías engendran. Frente al totalitarismo il ógico de los existencialismos nazis, frente al comunismo embozado vergonzante de a k t r e , la presente obra de C a m u s re presenta la ultima más sincera pajabra de un análisis fe" nomcnológico de la r e b e l i ó n existencia!. A
* r
C
b er t
á zq
a m u s,
u ez p e
M
u a
L a M o n a r q u ía T r a d ic io n a l (Dis
curso en el Parlamento el 30 de junio de 116). t. III, pág. 376.
U
"
I b íd e m ,
pág. 377.
**
I b í d e m ,
pág. 378.
10
I b íd e m ,
pág. 377.
J m e
n a c ió n
Ba
m es
e sp a ñ o l a .
E s c r i t o s p o l ít i c o s . L a
O b r a s,
r e l ig i o s i d a d
de
M adrid, 134, pág. 557.
Artículo en «El Correo Espa ñol» de 6 de enero de 1 13. O b r a s , t. IV, pág. 228. a2
á zq u e z
d e
M
e a
41
R a fa el C am bra ì b i d e m . O b r a s
fe
.
I V , pág. 228.
44 A z q u e z d e M e a Artclo en «El Correo Español» de 26 de octbre de 889. O b r a r , e X I I I , pág- $8.
á z q u e z d e M e a Artclo en h EI Correo Español» de 6 de enero de 9 3. O b r a s , t. I V . pág. 230. * *
Voc.Hi-SANC,
P o i st ú j u e s o d a t e , o .
c., pág. 37.
V á z q u e z d e Mn.i.A, L* M o n a r q u ía T r a d it i o n a l (en «El Gsrrco Español » de 27 de m ayo de 890). O b r a s , e. III,
P*g 379· 4 Gi t . por V á zq u e z d e M e l l a , /-£/ M o n a r q u ía d e l p u e b l o (en «El Correo Español» de 24 de mayo de 890. O b r a s, 1. UI, pág. 38. 44 Voor.i.sANG, o. de., pág. 23. \
40 V á zq u e z d e M e l l a , De u n v ù t j e p o r C a t a l u ñ a (Con ferencia en el teatro Goya, de Barcelona, el 5 de jnio de Í92!}. O b r a s, t. XIV, pág. 296.
4 Véase V á z q u e z or. M e u .a , L ·1 M o n a r q u í a T r a d i c io n a l (en «Bl Correo Español» de 24 de· mayo de 890). O b r a s , t. III, pág. 379. 48 Ci t . por Jea N-Ja c q u k s C h ev a l u íu , v r e s p o l it l q u c s . Pars, 950, pág. 298. ·* Véase V á zq u e z
L e s g r a n d e s o eu
M e l l a , D i s a m o en e l d e l a S a l u d d e B a r c e l o n a el 7 de mayo de 903. t . XV, pág. 7. de
** Véase más extensament e en m i art clo d e l a s c la s e s d i r e c t o r a s
en
la
s o c i ed a d
P ar qu e O b r a s,
E l p r o b lem a
c o n t e m p o r à n e i,
en
«Revista Internacional de- Sociología», núm . 18. 49 C h a r l e s M cap. V.
a u r r a s, U l d é e
de
la
d e c e n t r a l i z a t i o n .
L a M o n a r q u ía s o c ia l y r e p r e s e n ta tiv a
64
Véase á z q u e z d f . M e l l a , L a M o n a r q u ía (Discrso en el Parlament o el 29 de noviembre de 905). O b r a s , t. I> pág. 4 . 67
V á z q u e z d e M e l l a , D i s c u r s o d e l a Se m a n a R e g i o
n a l is t a d e S a n t i a g o el
3 de jlio de 98.
O b r a s , t
XXVII,
pág. 30. **
Véase V á z q u e z d e M e l l a , D e u n v i a j e p o r C a t a l u ñ a (En e teatro Goya, ce Barcelona, el 5 de jnio de 92) O b r a s, t. X I V , pág. 306. V á z q u e z d e M e l l a , D i sc u r s o d e l a Sem a n a R e g i o n a l i st a d e Sa n t i a g o \ el
3 de jlio de 98.
O b r a s, t
XXVII,
pág. 295. 70
V á z q u e z d e M e l l a , L i b e r t a d y R e g i o n a l is m o (Con
ferencia en el Crclo Tradicionalista de Bilbao el 23 de abril de 97). I b i d e m , pág. í 6o . n
I b i d e m ,
pág. 62.
”
V á z q u e z d e M e l l a , L o s t r a d i c io n d i st a s y e l R e g i o
n a l i s m o {En
«El Cor reo Español» de 4 de jn io de 893). I b i d e m , t. XXVI, pág. 3. 73 R a m ó n N
ocedal
, O b r a s C o m p l et a s , t . I I , p á g . 9 3 ,
74 V á z q u e z d e M e l l a , L i b e r t a d y R e g i o n a l is m o (Con ferencia en d . Centro Tradicionalista de Bilbao d 23 de (abril de 97). O b r a s, c X X V I I , pág, 66, . ... •·
7
R m ó n
N o c e d l O b r a s C o m p l e t a s ,
;r‘ .Cit. por A d o l h e G a s s e r , n a l e et la r e co n st r u c t io n
t.
II* pág. 117.
V A u t o n o m ie
d e. l 'E u r o p e ,
Pars,
1948.
co m m u
,
.ì
en «Boletn de la Bibliot eca M e néndez y Pdayo», núm. 3 de 99,. pág^ 5. 7
7
*' 74
M e n é n d e z Pel a v o ,
VÁ ZQ UEZ -D E M e l l a , L a I g l e si a i n d e p en d i e n t e d e l 243
« V· «
R a fa e l G a m b ra
Estado ateo ( Dc n Sant iago d 29 de jlio de 902). Obras, t. V, pág. 330.
H e tratado más extensament e esta cestión en ei ar tclo Patriotismo y Nacionalismo (Rcv. «Cristiandad», núm. 160). Barcelona, 150. 1
9
•° de
V ázq ez
septiembre
«El C o r r e o Español» de 186. Obras, t. X I I I , pág. 120. M
or.
el l
, en
de 7
E l M u n i ci pi o (Discurso en el Parlamento el 30 de junio de 116). Obras, t. III, pág. 32. #x
V ázq ez
**
R a m r
o
M
d e
d e
M
e i .l
a ez t u
.
D efensa de la H ispanidad. M a
drid. 134, pág. 302. ’ E r s t B a r r la Gran Bretaña. 14
La organización constitucional de
er
Véase V á z q e z e
M
el l
,
D e un viaje por Catalu
ña (Conferencia en el teatro Coa, de Barcelona, d 5 de juni o de 121). Obras, t. X I V , pág. 26.
·*
lbid em . O bras, t. XIV, pág. 27.
” V á z q e z e M e l l , La política tradicionalista del C id (Discurso en el Círculo Tradicionalista de Burgos el 8 de agosto de 121). Obras, t. XIV, pág. 207. La M onarquía Carlista (en «El Correo Español» de 20 de diciembre de 188). Obras . t. XVI, íf
V á z q e z D
M
el l
,
pág. 8.
M lbidem , pág. 11. ”
V ázq ez e
en d c XI. pág. 74.
(Discurso
l b i d e m ,
**
M
el l
,
Síntesis de ios doctrinas liberales e l 31 de m a y o de 183). Obras,
El Regionalismo , Filipinas y U
P a r la m e n t o
pág. 74.
VÁZQUEZ DE M
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44
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• £v La M o n a r q u ía s o c ia l y
r e p r e s e n ta tiv a
¿ l i a n z a i n g l e s a (Discrso
bre de 905).
O b r as,
en d Parlamento el 29 de noviem t . V I I , pág. 209.
** á z q u e z d e M e a S ín t e s i s d e la s d o c t r i n a s l ib e r a l e s (D iscrso en el Parlam ento el 3 de m ayo de 893). O b r a s, t. XI, pág. 7. n
á z q u e z d e M e a F i lo s o f ía d e l R e g i o n a l i s m o (Dis
crso en el Parl ament o d 8 de jnio de 907). t. X, pág. 97.
á zq u e z
d e
M
e a
O b r a s *
A f i r m a c i o n e s p a t r i ó t i c a s (Dis
crso en el Parl ament o el 30 d e jnio de 96). t. X, pág. 320.
O b r a s,
*s á z q u e z d e M e a F i l o s o f ía d e l R e g i o n a l i s m o (Dis crso en el Parlamento d 8 de jnio de 907). I b i d e m , págs. 97 y sigs. M
I b id e m ,
-pág. 202.
fr Bena part e de la obra de M ell a se dedica a la crtU ca de esta actitd falt a de fe, m y en especial de la lla mada t a c ü c a de la escda demócrata-cristiana, qe, en bs ca siempre dd b i e n p o s ib l e y d d m a l m e n o r , ha hecho fra casar en todas las sitaciones na verdadera y eficaz labor restaradora. (Vease D i s c u r s o d e l C o n g r e s o C o m p o s t e l a n o , O b r a s, t. III, pág. 20.) t# á z q u e z
d e
M
e a
El
sufragio
unwersal (Discrso
en el Parlamento d 27 de febrero de 908). págs, 66 y 67. *· >M Sa l u d
I b i d e m ,
O b r a s, t.
VIII,
pág. 67.
á zq u e z
M
e a
d e B a r c elo n a d
D isc u r s o
en
el
7 de m ayo de 903.
Pa rqu e O b r a s ,
de
la
t. XV,
pág. 80.
Br
t r a
d
d e sa c r o i ss a n c e .
Jo
u
v
D u P o u v o i r . H i s t o i r e n a t u r e l l e
Genève, 945, págs. 424 y sigs. 245
R e l Ca m b r a
02
Ju á J c q U E C h v
a u R
L ¿ c g r a n d e s o e u v r e s p o
l i t i q u e s .
Pars, 950, pag. 399. Véase, asimismo, P. T>rCLOS,. U E v o l u t i o n d es r ap p or t s p o l i t i q u es d ep u i s / 750. Pa rs, 950. En esta obra compara la sitación actal de E ropa con los terrores qe precedieron al año 000 (pags. 33 7 IM
R o l a n d M a s Ét i o l , U E t a t d ev a n t l a p er so n n e et
la société.
Pars, 948.
04 H e tratado mas extensamente las posibilidades ac tales de¡ federalismo en el artclo L o s d o s f ed e r a l i s m o s , pblicado en la revista «Cristiandad», ntim. 92. Barcelona, ‘ 95* lu> VÁ'/.QUr:/. d v . M n .A , D e a n v i a j e p o r C a t a l u ñ a (Con ferencia en el teatro Goya, de Barcelona, el 5 de jnio de 92). O b r a s , t. X I V , png. 299.
Pa u
puis cent ans.
Lo
u s
,· ·
- {é » ·
L a c o n d i t i o n o u v r i è r e en F r a n c e d e -
Paris, 95/ .
lor Véase la idea de .na insrtcionalización del campe sinado en la obra de R o a d M a s p h o , L O r d r g et er n ei d e s C h a m p s. Pars, 946. IM
M én Í n o e z
P e l a v o , H i st o r i a d e l o s H et er o d o x o s.
Eplogo.
*
100
V á z q u e z d e M w l l a , Si n U s j s d e l as d o c t r i n a s l i b e r a l es (Discrso en el Parjamrncn el y de mayo 893). O b r a s t.
XI, pág. 8i.
Véase en el mismo sentido, s contestación a n artclo del periódico «El Resumen», en O b r a s , t. XVI, pág, 6. 1,1
VÓ z q u e z d e M e l l a , D ef en s a d e l a l i b er t a d c on t r a
e l l i b er a l i sm o (Réplica a m ao de 188). O b r a s,
Salmerón en el Parlament o en 12 de t . X I , pág,· 20 2.. * ··&* í *
/
6
.
!/ V onnrfft/in so. ial v !tpn seottaivo n*
M i ì n e n d e z
Pe l y o E n s a y o s
de
cr i t i ca
f ì t t o · - f i c a,
pag. 364. 11
M
enéndg z
Pe l
v
o
H ist o r ia d e lo s H et c r o d o x o s .
Epilogo. U
L is H
hr
nno
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L r m e n d i . o . c .. pag. 7.
* i V *
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b ib l i o t f .c a
del
p e n s a m ie n t o
a c t u a l
D lR l Ol D A P O R R A P A R ! . C A L V O S E R F .R Volúmenes publicados:
I.
Ru m a n o G u a v m k i :
E l m e s i i i m x m « e n e t m i t o . í a R e v e lu c ió r j
l»i p o lí t ic a .
y
D’Or s
Próh*cu de ALVARO CALVO SKRKR 2
T e o d o r o H a k c k ü R:
L a
y iifitT preliminar de RAFAEL
jo r o b a
de
K ic r k e g a a r d .
Con un estudio preliminar de RAMÓN Royuiik y una nota h í o j t iá f i u i s o b r e H a c c k e r , p o r R ICAR DO S EK W A LD .
•V Vi c í a t e P a l a c i o At a r d ; en
4.
la
Rap ada
d e l s i g lo
Ra f a e l Ca l v o S u REK:
D e r r o t a ,
a g o t a m ie n t o ,
d e ca d e n cia
X V il.
E s p a ñ a ,
sin p r o b le m a . ( S i m u l a
edi
ción.) Premio Nacional de Liternlura 1949.
5
Fe d e r ic o S i á r k X: E s p a ñ a
•L
K l lE N N E G i l .S O N * E t r e a li sm o m e ló d ic a , ( S e g u n d a e d ic ió n ) Ks t ud U» p r e l im i n a r d e Le o p o l d o P a l a c i o s . de
E t
e sp ir it a m il it a r e s p a ñ o l, P é p t ic a
N a c i o n a l d e Lit e r a t u r a
19 50 .
Ma r í a g a r c ía Es c u d e r o : Dc
Jo s é
c a . ( S e g u n d a
Ju a n
« A lf r e d o
Vfgny.
P r e m io
9.
en
( 1 8 QO -I H 4 0 ) .
JOr o i -: VK j Ón :
A.
Lit c r is is p o t iU c a d e l A n t ig u o R é g im e n
José
C á n o v a s «? l o R e p ú b l i
edición, aumentada.)
Ló p e z Jb o r :
E l e s p a ñ o l y
su
c o m p le jo d e R if e -
r U n h b U t . ( T e r c e r a e d ic ió n , e n p r e n s a .)
10.
L K t r P o i . n o P a l a c i o s : E t m it o d e la n u e v a Cr is t ia n d a d . ( S e gunda edición.)
M.
Ro m á n PF.Rim ñ Á;
D e
e st ru ct u ra
e c o n ó m ic a
y
e c o n o m ía
h is
p a n o .
U. 15.
Ma r í a Va l VRRDE: E s t u d io s s o b r e la p a la b r a C a r i , S c h m m t : In t e r p r e t a ció n e u r o p e a d e D o n o s o Du q u e d e Ma u r a : I jo c r is is d e E u r o p a . Ra f a e l c a l v o SKRER: T e o r í a d e l a R e s t a u r a c i ó n .
10 .
Jo s é
17.
AUtté i.E KOI.NAI: E r r o r e s d e l a n t lc o u w n ls m o .
IH.
Anc ¡i ;i . Ld p e / .-Am O:
12. I L
José
AMINTORE P ANF ANI: n e s is
20. 2 1. 22.
Co r le s .
VlL A S lv L M A: B e n a v c n t e , f in d e s ig lo . L a M o n a r q u ía d e la r e fo r m a s o c ia l. P r e
m i o N a t io n a l d e Lit e r a t u r a 19.
p o é t ic a ,
de l
19 52 .
Ca t o li ci sm o y
p r o t e st a n t i sm o e n l a g é
c a p i t a lis m o .
Ra f a e l Ca l v o S e r e r : L a c o n f ig u r a c ió n d e l f u t u r o . CHRISTOPKKR Da WSON : H a c ia la co m p r e n sió n d e E u r o p a . Ra f a e l g a m o n a : L a M o n a r Qu ia s o c ia l y r e p r e se n t a t iv a en e l p e n s a m i en t o t r a d ic io n a l .