LEPIDÓPTEROS DO BRASIL (Agenda de Campo) Geraldo Salgado-Neto
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AGRADECIMENTOS
A exe execuçã cuçãoo dest destee traba raballho conto contouu com o auxí auxíllio de ami amigos gos e coleg colegas as,, agradecemos especialmente aos colegas Antônio Carlos Paim, José Augusto Teston, Gustavo Shwartz, Tiago B. Breier e Marcelo Lopes, que colaboraram nas coletas e identificação identificação das espécies espécies de lepidópter lepidópteros os em especi es pecial al ao professor professor Adelino Alvarez Filho na identificação das plantas hospedeiras. Agradecemos Agradecemos ao professor Aldo Mellender de Araújo, Araújo, mentor da idéia idéia origi o riginal nal de elaborar uma agenda de campo com lepidópteros do sul do Brasil, para facilitar o reconhecimento em campo. Agradecimentos especiais aos professores Ana Beatriz Moraes, Rocco A. Di Mare e Dionísio Link pelos constantes estímulos e orientações. Gostaríamos de expressar nossa gratidão a todos os colegas e amigos que através de constantes estímulos e sugestões levaram á elaboração deste trabalho, especialmente a Eduardo Lucof.
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PREFÁCIO
Este trabalho tem por objetivos proporcionar um tipo de guia de campo, descrevendo características e ilustrando as espécies carismáticas de borboletas e mariposas comuns no sul do Brasil, sem a ambição, de representar um levantamento completo. Destina-se especialmente a divulgar aspectos da biologia dos lepidópteros aos estudantes dos cursos universitários de ciências biológicas, aos naturalistas, técnicos agrícolas, gestores ambientais e pessoas leigas que se interessam pela natureza. O conteúdo deste livro representa parte dos resultados dos estudos realizados de 1995 à 2001 sobre coletas piloto realizadas na região do planalto central e depressão central, nos municípios de Santa Maria – Tupanciretã – Santo Ângelo e posteriormente estendendo-se à outras localidades do Rio Grande do Sul e outros estados do Brasil. Brasil. As espé espéci cies es colet coletada adass for foram ident identifific icad adas, as, util utiliizandozando-se se a bibli bibliogr ografi afiaa correspo corresponden ndente te recomendad recomendadaa (ver (ver refer referênci ências), as), com chaves chaves para para identi identifica ficação ção e comparações com a coleção do Museu Gama D’eça e Victor Bersani da UFSM. As espécies capturadas com rede entomológica foram acondicionadas em papel contact transparente para conservação das cores das escamas e para facilitar o escaneamento, constituindo as ilustrações do presente livro, onde foi registrado o local, data e número da coleta, bem como, uma breve descrição das espécies e algumas características do local de coleta. As ilustrações ilustrações representam representam a face dorsal das asas dianteiras dianteiras e traseiras, traseiras, mais mais útil na identificação das espécies, para facilitar o nome científico, logo abaixo da figura. As borboletas podem ser melhor observadas se fotografadas ou estudadas próximas às suas fontes de alimento ou próximas às suas plantas-hospedeiras. As fotos fotos são faci facilm lment entee obti obtidas para para a maio maiori riaa das espéci espécies, es, e repr repres esent entam am uma uma recor ecorda daçã çãoo muito uito mais ais agr agradáv adável el que que espé espéci cim mes morto ortoss ou quebr uebrad adoos, recomendamos deixar as borboletas em paz.
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INTRODUÇÃO “Natura nusquam magis est tota quam in minimis ” Plínio, Plínio, o velho (23-79 (23-79 d.c.) “Em parte alguma encontramos a natureza na sua totalidade, como nas suas menores criaturas.” A mariposa mariposa como símbolo símbolo da feminilidade feminilidade remonta a era neolítica, neolítica, sua imagem repr represe esenta nta a odissé odisséiia da vida vida e da ferti fertililidad dade, e, na cultur culturaa Asteca Asteca repr represe esent ntaa a fertilidade e a vegetação, estava vinculada a alma e ao fogo do espírito e ao renascimento. Assim a lagarta que se transforma em mariposa era uma metáfora do conceito da vida depois da morte, do velho corpo apegado a terra que passa a uma forma mais nova e mais bela. Os xamãs atribuem à mariposa a condição de protetora e guardiã dos lugares de poder, não existem energias negativas onde elas aparecem, como animal de poder a mari maripo posa sa dest destaaca a impor mportâ tânc nciia da tran transf sfor orma maçã çãoo no cont contín ínuuo proc proces esso so de desenvolvimento e na evolução espiritual, ensina a apreciar a existência e a não desistir de seguir seus objetivos, algumas vivem pouco tempo e manifestam a necessidade de utilizar da melhor forma possível o tempo e os recursos. A mariposa relembra a importância da liberdade, sem restrições auto-impostas e a necessidade de ter a mente aberta para analisar os problemas e as dificuldades em uma perspectiva mais ampla, a mariposa é um animal de poder que pode ajudar a aceitar o sofrimento derivado da mudança, deixando para trás velhos conceitos e atitudes e a ter a coragem de construir novas situações em conformidade com as asas da esperança. Atualmente temos registro de aproximadamente 800.000 espécies de insetos já catal cataloga ogadas das,, este este númer númeroo repr represe esent ntaa a maio maiorr diver diversi sidad dadee do rein reinoo animal animal e a Entomologia é a parte das ciências biológicas que estuda os insetos; é uma palavra formada pelo radical grego entomo , cujo significado corresponde, em latim, ao de Insecta , isto é dividido segmentado (CARRERA, 1989). Borboletas e mariposas são insetos muito numerosos e fáceis de reconhecer na natureza, natureza, juntas formam um grupo maior ou ordem o rdem conhecido como lepidópteros lepidópteros (do grego lepido , escama, e ptero , asa) (WHALLEY, 1988). A ordem divide-se divide-se em 80 famíli famílias, as, que abrangem abrangem cerca de 120.000 espécies. espécies. A separ separaçã açãoo em borbol borbolet etas as e marip ariposa osass basei baseiaa-se se em uma uma séri série de dife difere rença nçass 6
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observáv observávei eis; s; Borbol Borboleta etass (Lepi (Lepidópt dóptera era,, Rhopal Rhopalocer ocera) a) (apro (aproxim ximadam adament entee 10.000 10.000 espécies) são insetos diurnos, muitas vezes com cores vivas, fáceis de reconhecer; Cont ontrasta stam com com a maio aioria ria das Mari ariposa posass (Lep Lepidopter pteraa, Heter terocera) era) (aproximadamente 100.000 espécies) em geral pouco coloridas, furtivas e noturnas (BROWN, Jr. 1979). Existem ainda os Microlepidópteros (traças). A existência de fósseis comprova que as primeiras mariposas surgiram há 140 milhões de anos, as borboletas vieram depois; os fósseis mais antigos datam de 40 milhões de anos. Quando os primeiros hominídeos surgiram à aproximadamente 5 milhões de anos atrás, elas já tinham a forma que conhecemos hoje (WHALLEY, 1988). Multifacetadas “jóias da natureza”, as borboletas são transformadas pelo homem em símbolos de liberdade, leveza, luz, alegria, harmonia simétrica, renovação e renascimento; e em uma das mais antigas alegorias da ressurreição e transformação representada na metamorfose da lagarta (BROWN, Jr. 1979). Em diversidade de espécies de lepidópteros registrados no mundo a Indonésia ocupa o primeiro lugar, o Brasil ocupa o quarto lugar com aproximadamente 74.000 espécies registradas, 3.130 somente de espécies de borboletas. Na ciência, as borboletas são usadas em estudos de ecologia das populações e evolução, inclusive dispersão e migração; na genética da seleção natural, baseada em variação e adaptação e em fatores e processos básicos como: alimentação, predação, parasitismo, competição e defesa (substâncias tóxicas, camuflagem e mimetismo) (BROWN, Jr. 1979). Dentro da Genética Ecológica, para abordar questões evolutivas, as borboletas, podem representar interessantes interessantes modelos modelos para estudos, além de serem organismos indicadores (bioindicadores) da diversidade orgânica do meio em questão (EHRLICH & RAVEN, 1964). No Brasil, as borboletas têm importância em pesquisas sobre biogeografia e intera interações ções inseto inseto/pl /planta anta e são usadas usadas como como bioindi bioindicador cadores es em levanta levantamen mentos tos,, determinação de prioridades, planejamento e administração de reservas biológicas naturais, pois são fáceis de encontrar e avaliar.
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SEX RATIO Sexagem: Diferenças sexuais entre indivíduos adultos (Lepidópteros) observamos a parte final do abdômen para maior diferenciação
-A fêmea fêmea possui possui um oviposi ovipositor tor para para postur posturas; as; - O macho macho possui possui pênis pênis (edeago (edeago); ); -Abdô -Abdôme menn maio maiorr e abaul abaulado ado,, poden podendo do sair sair - Abdôm Abdômen en meno menorr e reto reto,, com ovos a menor pressão; clásper, ganchos para prender na -Glân Glânddula ula de che cheiro car caracte cterísti stico fêmea no momento da cóp cópula. (feromônios). -Geralmente as fêmeas são bem maiores que os machos, estão sob ação de seleção sexual, apresentando dimorfismo sexual.
“Um dia os homens homens descobr descobrirã irão o que estes discos discos voadore voadores, s, estavam estavam apenas observando a vida dos Insetos” (Mario Quintana).
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MIMETISMO
Um dos pont pontos os mais mais inte intere ressa ssant ntes es da ecol ecologi ogiaa evoluti evolutiva va é o estud estudoo do mimetismo. mimetismo. No entanto, entanto, apesar de estar sendo estudado a mais mais de cem c em anos e já se ter um número enorme de publicações sobre este assunto, ainda existem muitos ponto pontoss não escl esclar areci ecidos dos na teor teoria ia.. Uma Uma das revi revisõe sõess mais mais abran abrangen gente tess é de BROWER (1988). O Mimetismo Mülleriano foi inicialmente proposto por MÜLLER (1878, 1879), que observou a grande semelhança entre as borboletas dos gêneros Ituna spp. spp. (Nymphalidae, (Nymphalidae, danainae) e Thyridia spp. (Nymphalidae, ithomiinae) e entre Eueides spp. (Nymphalidae, heliconiini) e Actinote spp. (Nymphalidae, acraeinae). Ele propôs que a semelhança entre padrões de cores das asas nessas borboletas reduziria a pressão de predação em cada uma dessas espécies. Como ambas eram consideradas impalatáveis a predadores, haveria uma soma nos efeitos de proteção conferidos às duas. Essa proposição diferia da feita por BATES alguns anos antes (1862) que considerava que uma espécie considerada palatável, chamada de mímico, ganhava proteção quando se tornava parecida com uma espécie impalatável, chamada de modelo. Quando escreveu o famoso livro: “A Origem das Espécies”, em 1859, Darwin não tinha provas da realidade da seleção natural, a primeira prova foi fornecida três anos mais tarde pelo naturalista britânico chamado Henry Walter Bates, que tinha sido companheiro na expedição à Amazônia do co-descobridor da teoria da evolução pela seleção natural, natu ral, Alfred Alfred Russel Wallace; Segundo o próprio Bates (1863): “Dediquei atenção especial às borboletas porque verifiquei que elas se prestam mais que qualquer outro grupo do reino animal ao estudo das modificações que todas as espécies sofrem quando se alteram as condições de vida locais. Esta vantagem acidental, é devida, em parte à simplicidade e a fácil identificação dos dos car caracter acteres es espe specífi cífico coss desse dessess inset nsetos os,, e em par parte à faci facililida dade de com com que que numerosas séries de espécimes podem ser obtidas e postas lado a lado para a comparação. 9
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A fácil fácil identifi identificação cação dos caracteres caracteres acima acima mencionados mencionados se deve provavelmente provavelmente ao fato de todos os sinais externos de modificação na espécie serem exagerados e muito visíveis, uma vez que afetam a estrutura, a forma e a cor das asas que são coberta cobertass por minúscu minúscula lass escam escamas as colori coloridas, das, formand formandoo desenhos desenhos regul regulare aress que variam de acordo com as mais leves mudanças nas condições ás quais as espécies se acham expostas. Podemos dizer que nas asas a natureza escreve, como se numa lousa, a história das mutações da espécie tal a precisão com que ficam registradas nelas as mudanças. Uma vez que as leis da natureza devem ser as mesmas para todos os seres, as conclusões fornecidas por esse grupo de insetos, hão de poder ser aplicadas a todo o mundo orgânico, por conseguinte o estudo das borboletas, seres escolhidos para típicar a inconstância e a frivolidade; Ao invés de ser desprezado, ainda há de ser um dia considerado um dos mais importantes importantes ramos da ciência c iência biológica (BATES, 1863)“. Depo Depoiis de haver haver pass passad adoo onze onze ano anos embre mbrenh nhad adoo na sel selva Amaz Amazôn ôniica Brasi Brasile leir ira, a, Bates Bates embar embarcou cou de volta volta para para a Ingl Inglate aterrra em 1860, 1860, levan levando do uma uma espantosa coleção de animais e plantas. Mas em particular foram as borboletas que acabaram se tornando o principal objeto de suas investigações, entre todas aquelas centenas de caixas repletas de exemplares belos e exóticos, havia uma que reservava res ervava algo de muito mais importante, ela estava rotulada com a palavra Heliconinae, indicando tecnicamente o conteúdo: um grupo bem característico de borboletas tropicais. Quando o naturalista passou a examiná-las detidamente com o auxílio de sua lupa (lente de bolso), verificou surpreendido, que a caixa estava cheia de falsas heliconinae. O fenômeno ficou conhecido como “o estranho caso das borboletas imitadoras” foi considerado na época um dos maiores enigmas biológicos ligados à história evolutiva das espécies, pois evidenciavam um alto padrão de imitações entre animais sem nenhum parentesco entre si, este fenômeno, parcialmente esclarecido por Bates, tem hoje o nome de Mimetismo Batesiano, Batesiano, em sua homenagem (BATES, 1862). Este Este fenô fenôme meno no foi foi sufic suficie ient ntee para para desper desperta tarr em sua ment mentee uma uma série série de recordações recordações da época em que caçava insetos insetos nas florestas florestas Amazônica, em algumas regiões que visitara as borboletas Heliconinae eram abundantes, e a despeito de seus 10
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colori coloridos dos chamati chamativos, vos, raras raras vezes vezes eram eram atacada atacadass pelos pelos pássaro pássaross caçador caçadores es de insetos. Bates Bates (1862) (1862) entregouentregou-se, se, então, então, a uma séri s ériee de suposiçõ suposições: es: “Se “Se aquel aquelas as borboletas não eram perseguidas pelos seus predadores naturais, possivelmente não deveriam servir de alimento, e a causa mais provável daquilo seria um gosto muito ruim, devido aos alcalóides alca lóides de origem vegetal, absorvidos pela lagarta ao alimentar-se a limentar-se de sua planta-hospedeira, talvez se o colorido de certas borboletas comestíveis se aproximasse do padrão Heliconinae, elas tivessem alguma vantagem na luta pela sobrevivência, ao se passar por repulsivas frente aos seus predadores. Daí por diante, diante, através através de sucessivos cruzamentos entre entre si, as imitadora imitadorass produziri produziriam am raças cada vez mais parecidas com seus modelos”. Atualmente o nome usado para este fenômeno é Mimetismo, Mimetismo, e embora sendo uma palavra derivada da mímica, ela indica um mecanismo genético colocado em funcionamento por um processo de seleção natural. Em outras palavras: nenhum animal chega a se parecer com outro movido por uma intenção, ou vontade própria, ainda que esta semelhança lhe confira vantagem na luta pela sobrevivência. Quanto mais abundante for uma espécie espécie de borboleta borboleta impalatável e repulsiva repulsiva numa determinada área, tanto mais rápido será o aprendizado da população de pássaros pássaros predad predadore ores, s, pois, pois, uma experi experiênci ênciaa desagradá desagradável vel pode perman permanecer ecer na memória de um animal por um certo tempo. Pequenas variações de colorido ou desvios na distribuição dos desenhos das asas asas podem podem conden condenar ar a borb borbol olet etaa ao ataque ataque da ave. ave. Assi Assim m ficam ficam gera geralm lmen ente te poupados os indivíduos que menos se afastam do tipo padrão, estes, ao se acasalar, perpetuarão o padrão “sinal de reconhecimento” inalterado nas gerações seguintes. Mas Mas da mesm mesmaa for forma como como acont contecem ecem vari variaçõ ações es desa desast strrosas osas entr entree as borboletas do grupo repulsivo – impalatável, impalatável, também podem ocorrer desvios de padrão entre as do grupo comestível – palatável que viva na mesma área. Uma pequen pequenaa muta mutação ção genét genétic icaa pode pode produ produzi zirr sobr sobree as asas asas das das comest comestív ívei eiss uma uma discreta mancha colorida ou desenho que se assemelhe vagamente com o sinal das repulsivas, isso já é suficiente para provocar, no mínimo, momentos de hesitação entre as aves predadoras durante as investidas sobre essas formas variantes.
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Como Como result esultado ado,, as form formas as vari variant antes es passa passam m entã entãoo a escap escapar ar das das aves aves predadoras com mais freqüência do que as formas menos desviadas do antigo colori colorido, do, então, então, dos dos sucessiv sucessivos os acasal acasalame amentos ntos dessa dessass sobrevi sobrevivent ventes, es, result resultam am descendentes com o novo sinal de imitação cada vez mais aperfeiçoado formando os anéis miméticos. São os próprios predadores que através da sua constante ação de predação, indiretamente aperfeiçoam os padrões de imitação que irão enganá-los no futuro. Se tudo corresse só por conta dos disfarces, as imitadoras deixariam de ter problemas depois que as cores das suas asas atingisse um certo grau de perfeição na imitação. Não sendo mais perseguidas, elas poderiam se multiplicar à vontade, tornando-se mais abundantes do que as verdadeiras “repulsivas”, mas isso não acontece. Um mecanismo de correção começa a funcionar sempre que as “imitadoras” começam a se tornar mais mais numerosas; numerosas; As aves novas novas ainda sem aprendizado, aprendizado, que usam atacar as borboletas de todos os padrões acabam comendo mais borboletas palatáveis do que impalatáveis, e assim não criam os mecanismos que as fariam evitar o padrão da espécie modelo. Automaticamente, começa a diminuir o número das “imitadoras” até que elas se torn tornam am tão tão rara rarass que os páss pássar aros os pred predad ador ores es acer acerta tam m cada cada vez vez mais ais nas nas impalatáveis. impalatáveis. O mecanismo mecanismo então se refaz, refaz, as palatáveis palatáveis ficam outra vez defendidas defendidas pel pela imitação, ção, e com começam çam a prol proliiferar erar.. E assi assim m o cicl cicloo vai vai se repet petindo ndo indefi indefini nidamen damente, te, de forma forma que o equil equilíbr íbrio, io, embora embora momenta momentaneam neamente ente altera alterado, do, sempre se restabelece”. No patrimônio genético de uma espécie, certos genes evoluem sob a ação da seleção natural, ao passo que outros evoluem sob a ação do acaso, é o que sugere os diversos resultados obtidos pelo biólogo inglês TURNER, (1971a, 1971b, 1977, 1981, 1984a, 1984b). Nas borboletas do gênero Heliconius spp. da América do sul, TURNER, et al .,., (1979), demonstraram que em todas as espécies miméticas, os genes responsáveis pelo mimetismo estão sempre presentes no estado homozigótico, este fato leva a pensar que uma única variante genética foi retida pela seleção natural, pelo contrário, os genes responsáveis pela síntese de enzimas que nada têm a ver com o mimetismo apresentam uma grande variedade de alelos, tanto nas espécies miméticas como nas não miméticas, isto sugere que, em grande parte, os
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alelos foram retidos ao acaso, e isto até nas espécies que sofreram a ação da seleção natural relativamente ao mimetismo, corroborando a teoria neutralista. As borboletas do gênero Heliconius spp., que habitam as florestas úmidas da América Neotropical, parecem ter evoluído como resposta à ecologia particular destes ambientes, a suas plantas hospedeiras, competidores, predadores e parasitas, bem como ao ambiente físico. Estas borboletas apresentam padrões aposemáticos, e são impalatáveis a diversos predadores (TURNER, 1981).
Heliconius Heliconius melpomene , L I N N A E U S , 1 7 5 8
Heliconiu Heliconius s spp. têm um comportamento social altamente desenvolvido, que
inclui a formação de repousos comunais, aos quais são bastante fiéis. Segundo GILBERT (1975), estes “dormitórios” são localizados por inspeção visual, mesmo em baixas condições de luminosidade. Outra característica deste gênero é a utilização de passifloráceas como única planta hospedeira. TURNER (1981) argumentou que o fato de nenhum heliconídeo se alimentar de outra planta é uma forte razão para acreditar que no início da adaptação uma borboleta ancestral desenvolveu defesas contra os glicosídeos cianogênicos e outros alcalóides contidos nas passifloras. As larvas (lagartas) alimentam-se dos meristemas destas plantas, o que GILBERT & SINGER (1975) sugeriram ser uma 13
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adapta adaptação ção rece recente nte deste deste gêner gênero, o, as fême fêmeas as de Heliconius erato são hábeis em reconhecer e evitar plantas hospedeiras que já foram ovipositadas por outras, uma vez que suas larvas são canibais. Existe uma regularidade diária em visitar os locais onde ocorrem as plantas hosp hosped edei eirras, e as fême fêmeas as que que est estão ovipo viposi sittando ando desp despen ende dem m muit muitoo tempo empo inspecionando-as.
Heliconius melpomene L I N N A E U S , 1 7 5 8
Talvez, pelo motivo das plantas competirem com poucos outros herbívoros, Passiflora a spp. desenvolveram defesas especiais contra as algumas espécies de Passiflor Heliconius spp. pelos em forma de gancho que imobilizam larvas recém eclodidas (GILBERT, 1971) e estruturas que imitam os ovos de Heliconius spp . (provavelmente, para reduzir a competição à qual sua descendência seria submetida, as fêmeas de algumas espécies de Heliconius spp. tendem a não por seus ovos em plantas que já possuem ovos, ou estruturas que se assemelham a ovos (WILLIAMS & GILBERT, 1981) é em casos como este, no qual a interação ecológica é tão especializada que cada espécie exerce uma pressão seletiva primária sobre a outra, que podemos esperar esperar respost respostas as coevolucio coevolucionár nárias ias recípro recíprocas cas de espécie espéciess individ ndividuai uais, s, segundo segundo (EHRLICH & RAVEN, 1964) este é o fator para a coevolução. A utilização de pólen na alimentação, além de néctar, proporciona as borboletas Heliconiu Heliconius s spp. uma produção contínua de ovos durante toda a vida, já que são capazes de absorver aminoácidos livres utilizados na produção de ovos (GILBERT, 1972) 14
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Heliconius erato phyllis FABRICIUS, 1775
fêmea - dorsal
A subespécie phyllis explora ambientes que compreendem regiões tropicais e subtrop subtropica icais is (BR (BROWN, OWN, Jr. J r. 1979). 1979). Apesar Apesar da ampla ampla distri distribui buição, ção, apresent apresentaa uma dispersão diária bastante restrita, e, portanto, um acentuado sedentarismo. pertence à família família Nymphalidae, Nymphalidae, seu s eu Heliconius erato phyllis, FABRICIUS, FABRICIUS , 1775 pertence nome popular é Maria-boba. Sua distribuição geográfica abrange a região Neotropical, ocupando a maior parte do território brasileiro (com exceção da região norte), uma pequena região ao leste da Bolívia, quase todo o território Paraguaio, a República do Uruguai e um trecho do nordeste da Argentina (BROWN, Jr. 1979). Ao longo da sua distribuição a Heliconius erato phyllis , participa de vários anéis Heliconius melpomene. TURNER (1981) miméticos, entre eles como co-mímico de Heliconius aprese apresent ntou ou um model modeloo para para a evolu evolução ção de mime mimetitismo smo müll mülleri erian anoo no gêner gêneroo S AALFELD & ARAÚJO (1981) salientara salientaram m que q ue H. e. phyllis caracterizaHeliconius e SAALFELD se por apresentar um conjunto de subpopulações com pequeno fluxo gênico entre elas. phylli yllis s é muito encontrada em bordas de mato, florestas abertas ou A H. e. ph perturbadas e clareiras em florestas densas, dorme em grupos de 3 a 30 indivíduos, normalmente em ramos secos. suberosa, plecto plectostemm stemma, a, A larva arva (lag (lagar artta) é enco encont ntrrada ada em Passiflora (suberosa, sidaefolia ) estudos comprovam a preferência por Passiflora capsularis. capsularis. O adulto alimenta-se durante o dia de Lantana spp. e Eupatorium Eupatorium spp.
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Heliconius erato phyllis
ventral (Red Raylets).
Nas Nas asas sas ante anteri rior ores es do lado ado ventr ventral al,, pode pode--se obse observ rvar ar os Red Red Rayl Raylet ets, s, pequenos pontos vermelhos que variam em número de 1-7, diminuem o número de pontos vermelhos em agosto e setembro, também se pode observar o retângulo creme na borda da d a asa anterior, anterior, a média do número número de d e pontos vermelhos vermelhos diminui diminui no período em que ocorrem indivíduos sem retângulo creme, a presença de retângulo creme é devido á um gene recessivo e não apresenta diferenças entre os sexos (SHEPPARD, et al ., 1985). Aparentemente os genes que acionam a presença e o número de Red Raylets, estão ligados ao ambiente, e a umid u midade, ade, pois quanto quanto maior a umidade u midade do ar, maior o número de Red Raylets. No mimetismo Batesiano o mímico é ecologicamente um parasita do modelo e no mimetismo Mülleriano os co-mími co -mímicos cos são sã o mutualistas. Segundo FISHER (1930) os critérios para reconhecer a existência do mimetismo são três: -Convergênci -Convergênciaa superficial superficial em linhas linhas filéticas filéticas divergent divergentes, es, envolvendo envolvendo adaptações adaptações complexas em estruturas e funções; -Simpatria geográfica e micro-espacial razoável entre os táxons; -Prov Provaa do efei efeito to na nat naturez urezaa atr através vés de obse obserrvaçã vaçãoo ecol cológi ógica inten ntensa sa e experimentação em campo e laboratório.
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1- COLE COLETA TA
DATA: 23-12-1994 LOCAL: Tupanciretã RS Encontramos várias posturas de aproximadamente 300 ovos, no tronco de um gerivá - Syagrus romanzoffianum, planta autóctone da região sul e provavelmente a planta hospedeira original das lagartas que observamos alimentando-se das folhas durante a noite, gradualmente observamos a destruição total das folhas do coqueiro, de dia as lagartas abrigavam-se em um abrigo construído com folhas e seda chamado cartucho. Supõe-se que estas borboletas estão se adaptando biológica e gradualmente às palmeiras exóticas introduzidas como plantas ornamentais tais como: leque-chinês: Livi Livisto stona na chine chinensi nsis s , But Butia a capi capita tata ta , Pal Butiá: Buti Palmeira real: Archontophoenix cunninghamiana, cunninghamiana, Phoenix canariensis canariensis (LINK, 1979).
Fêmea
Ma c h o
Brassolis astyra GODART, GODART, 1824, Família Nymphalidae/Morphini, nome popular:
borboleta-rapé, atinge até 10 cm de envergadura, as asas são marrom-escuro, com uma faixa faixa alaranj alaranjada ada de contorn contornoo irregul irregular ar cruzand cruzandoo transve transversal rsalmen mente te as asas asas anter anterio iore res, s, o corpo corpo é volum volumoso oso e escur escuro, o, com a porção porção termi ermina nall do abdôm abdômen en arruivado, a face inferior das asas é um pouco mais clara, apresentando a mesma faixa alaranjada e também na parte ventral manchas ocelares, as mais nítidas se encontram, encontram, uma perto do ápice da asa anterior anterior e a outra, um pouco maior, abaixo da célula discal da asa posterior. Estas borboletas se adaptaram ao ambiente urbano, na primavera as lagartas abando abandona nam m as palm palmei eirras hospe hospedei deira rass e empu empupam pam geral geralme mente nte em estru estrutu tura rass arquitetôni arquitetônicas cas humanas, a forma forma adulta possui probóscide não-funcional não-funcional portanto só se alimenta na fase larval, chegando a ser pragas em palmeiras em alguns anos de acordo com as condições condições climáticas, climáticas, outras espécies espécies de brassolídeos brassolídeos também são consideradas pragas de palmeiras.
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2- COLETA DATA: 09-09-1995 LOCAL: Irai RS
Macho Brassolis Brassolis sophorae sophorae LINNAEUS, LINNAEUS, 1758, Família Nymphalidae/Morphini,
espécie adaptada ao ambiente urbano, raramente na floresta, é rara no Rio Grande do Sul, sendo encontr e ncontrada ada normalmente normalmente no norte do estado, probóscide probóscide não-funcional, coloração geral marrom-escuro, asas anteriores e posteriores na parte parte dorsal dorsal mostram ostram uma uma faixa faixa amar amarel elo-a o-ala lara ranja njada da de conto contorn rnoo irre irregul gular ar cruzando transversalmente, na parte ventral é um pouco mais clara, apresenta a mesma faixa alaranjada alaranjada nas asas anteriores anteriores e possui uma mancha ocelar perto do ápice, nas asas posteriores duas manchas nítidas. Larvas em palmeiras naturais e exóticas.
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3- COLETA DATA: 09-04-1995 LOCAL: Santa Maria RS (Rincão do canto e Camobi - berleze)
Fêmea
Macho
Opsiphanes invirae, invirae, HÜBNER, 1818, Família Família Nymphalidae Nymphalidae/Morphi /Morphini, ni, a
face face sup superio eriorr das das asas sas é de color coloraçã açãoo marr marrom om--escur escura, a, a asa asa ante anterrior é atra atrave vessa ssada da por por uma uma fai faixa alar alaranj anjad adaa e apre aprese sent ntaa pert pertoo do ápi ápice duas duas pequ pequen enas as manc mancha hass bran branca cas, s, a asa asa post poster eriior tamb também ém possu possuii uma uma fai faixa alaranjada acompanhando a borda externa. A face inferior das asas apresenta um mosaico de pontos e estrias em diversos tons de marrom e três nítidas manch manchas as ocel ocelar ares, es, uma uma na asa asa anter anteriior e duas duas na post poster erio iorr, as lagar lagarta tass romanzoffianum, e outr normal normalmen mente te alimen alimentamtam-se se de gerivá gerivá - Syagrus romanzoffianum, outras as palmáceas, palmáceas, as larvas são s ão soli s olitárias tárias e controladas controladas por parasitóides, parasitóides, observamos observamos hiperparasitismo entre os complexos de parasitóides pa rasitóides ligados á esta espécie. Os adultos são ávidos por frutas em fermentação, secreção de troncos e fezes de animais, podem detectá-los a mais de um quilômetro de distância, a Opsiphanes invirae, invirae, pode ser observada de janeiro a junho e de agosto a novembro, são de hábitos crepusculares. Opsiphanes invirae invirae amplificatus, amplificatus, A subespécie foi determinada como Opsiphanes STICHEL, STICHEL, 1904.
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4- COLETA DATA: 18-03-1995 LOCAL: Santa Maria RS (Morro do Gustavo, ao lado do morro das antenas)
Macho Dana Da naus us plex plexiipp ppus us,, ou LINNAEUS, Família Danaus aus plexi plexippu ppus s eripp erippus, us, CRA Nymphalidae/ Nymphalidae/Danain Danainae, ae, atualmente atualmente Dan CRAMER, MER, 1775, 1775, chamada popularmente de borboleta-monarca, é uma borboleta comum em todo continente americano, muito conhecida devido as migrações aos milhares do México aos EUA, é um panapaná gigantesco, a borboleta é marrom-alaranjada com asas marginadas de preto, grande parte da faixa marginal preta apresenta duas fileiras de pequenos pontos brancos. A larva é amarelada com listas pretas e dois apêndices Asclepias curassavica curassavica filifo filiform rmes es em cada extrem extremiidade do corpo, corpo, alimen alimentata-se se de Asclepias gillippus. (camará ou oficial-de-sala), pode ser confundida facilmente com Danaus gillippus. Observamos a monarca fêmea ovipositando nos botões florais de Asclepias curassavica, devido aos alcalóides absorvidos pela lagarta, torna o adulto impalatável aos seus predadores. Ano Anosia sia
plex lexippus
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5- COLETA DATA: 19-03-1995 LOCAL: Santa Maria RS (Morro do Gustavo, ao lado do morro das antenas)
Macho Anosia gilippus ou Danaus Danaus gilippus, gilippus, atualmente Danaus gilipus gilipus CRAMER,
1775, Família Nymphalidae/Danainae, conhecida popularmente como borboleta vicerei, rei, é miméti mimética ca bate batesi siana ana da borb borbol olet etaa monar monarca, ca, poré porém m é mais ais escur escuraa e não apresenta linhas pretas, ao longo das nervuras, apresenta manchas brancas no meio das asas. Suas Suas larva arvass são são enco encont ntra rada dass em Asclepi Asclepias as curassavi curassavica ca e Oxipetalum e eventualmente em outras plantas da família Asclepiadaceae. O macho esfrega os pincéis de feromônios (glândulas em bolsas nas asas posteriores) nas antenas das fêmeas em vôo, em resposta a fêmea pousa e a cópula ocorre, o macho desprovido de pincéis, são capazes de cortejar a fêmea mas incapazes de seduzi-la, portanto o feromônio é afrodisíaco. Os machos possuem bolsas nas asas posteriores para armazenar cetonas, que somente ocorrem após a ingestão do alcalóide precursor e após a introdução dos pincéis de pêlos na bolsa das asas posteriores, com os pincéis molhados de cetona, o macho esfrega nas antenas da fêmea, é um feromônio sedutor afrodisíaco, indutor da cópula.
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6- COLETA DATA: 21-03-1995 LOCAL: Santa Maria RS (Morro do Gustavo, pedreira do Link e arredores) Observar o padrão de coloração tigre, anel tigre (preto, laranja, amarelo e branco).
M ac h o
Macho
FABRICIUS, 1793, Família Nymphalidae/Ithomiini, Mechanitis lysimnia lysimnia, FABRICIUS,
nome popular é pequena- bandeira-espanhola, pertence ao anel mimético mülleriano tigre, é impalatável aos predadores, suas larvas alimentam-se das folhas do tomateiro bravo Solanum sinzibrifolium, sinzibrifolium, solanácea que possui solaninas, como substâncias secundárias, garante a impalatabilidade dos adultos assim muitas outras borboletas à imitam, principalmente pierídeos (BATES, 1862). O adulto alimenta-se de Eupatorium, a impalatabilidade do adulto pode ser Mechanitis lysimnia, provada através do teste da Nephila, esta aranha não suporta a Mechanitis que ao perceber estar em uma teia de aranha permanece estática, os olhos da aranha são incapazes de perceber o padrão aposemático, a borboleta avisa a aranha através de infoquímicos, chamados alomônios, secreções em forma de gotículas amarelas que saem do abdômen, a Nephila detém o seu ataque pois detecta o alomôni alomônioo através através de pêlos pêlos tubul tubulare aress quimio quimiossens ssensívei íveis, s, a aranha aranha imedia imediatam tamente ente recorta a teia em volta da borboleta e a solta da sua teia. lys imnia a , é toda espelhada, provavelmente A pupa ou crisálida da Mechanitis lysimni para disfarçar-se de parasitóides.
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7- COLETA DATA: 06-09-1995 LOCAL: Irai RS
Macho
Fêmea
Placidina euryanassa, C. FELDER & R. FELDER, 1860, Família Nymphalidae, Ithomiini, pode ser facilmente confundida com a Mechanitis lysimnia, pois todas
fazem parte do anel mülleriano tigre, a borboleta possui cheiro característico de gerânio, a parte ventral do abdômen é amarela, geralmente as lagartas são Brugmansia suaveolens suaveolens e Brugmansia candida antiga gregárias encontradas em Brugmansia Datura, Cyphomandra betacea, Solanáceas, próximas a riachos.
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8 – COLETA
DATA: 09-09-1995 LOCAL: Caxambu Minas Gerais Coleta no Parque das águas
Fêmea Dorsal
Ventral
HAENSC SCH H, 1905, Família Nymphalidae/Ithomiini, pertence ao anel mimético mülleriano tigre, é impalatável aos predadores, suas larvas são gregárias e alimentam-se de diversas espécies perenes do tomateiro bravo Solanum, solanácea que possui solaninas, como substâncias secundárias. Esta espécie é raramente encontrada no Rio Grande do Sul. Mech echan aniitis tis
pollymn po ymnia
casa casabr bra anca, ca,
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9 - COLETA DATA: 21-03-1995 LOCAL: Santa Maria RS campus UFSM
Macho
Macho
Actinote carycina, JORDAN, 1913, Família Nymphalidae/Acraeini, é chamada
popularmente de borboleta-palha, são diversas espécies semelhantes entre si, o que torna difícil difícil a identificação, identificação, faixa oblíqua subapical de cor amarelo amarelo ocre nas asas anteriores, as asas posteriores com a região central alaranjada e os bordos escurecidos, as larvas vivem sobre compostas normalmente Cambará-do-campo Moquinia Moquinia polymorpha, os adultos alimentam-se do néctar de Eupatorium e Mikania, Compositae. O adulto tem as asas com aspecto oleoso, e a vida curta de 4 -10 dias, o grupo é predominantemente Africano, com apenas um único gênero no sul do Brasil, composto por mais de 20 espécies semelhantes.
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10 - COLETA DATA: 19-03-1995 LOCAL: Santa Maria RS (centro) Praga das couves
Fêmea Ascia Ascia monuste monuste orseis, orseis, LATREILLE, LATREILLE, 1764, Família: Pieridae/Pierinae, nome
popul popular ar Branc Brancaa-dada-cou couve, ve, praga praga da couve couve e de diver diversas sas crucíf crucífer eras as,, ovos ovos amarelos ovipositados na face inferior das folhas de couve, as crisálidas podem ser encontradas no caule ou na face inferior das folhas, existe complexo de parasitóides associados a esta espécie.
Macho Eurema elathea flavescens, CHAVANNES, 1850, Família: Pieridae/Coliadinae, borboleta comum em floresta secundária, a larva é polífaga, mas prefere: Zornia, Styloranthes (Fabaceae) e Cassia , mas ocorre em plantas venenosas como Thevetia (Apocynaceae). O macho possui uma barra preta e laranja, na beirada
inferior das asas anteriores.
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11 - COLETA DATA: 26-03-1995 LOCAL: Santa Maria RS (Morro do Gustavo, pedreira do Link e arredores) Passeio pela serra, observamos a diversidade
Macho dorsal Dryas iulia alcionea, CRAMER, 1779, Família Nymphalidae/Heliconnini, Nome
popular popular:: Fogo-noFogo-no-ar ar ou labar labareda, eda, tem colora coloração ção vermel vermelhoho-arr arruivad uivado, o, asas asas marginadas de preto, pertence ao anel mimético mülleriano laranja, e pode ser confundida com a Dione juno , o adulto alimenta-se de Eupatorium, as fêmeas oviposi ovipositam tam em plantas plantas do gênero gênero Passiflora, em gavinhas e galhos secos, Passiflora suberosa. suberosa. estudos comprovam a preferência pela espécie Passiflora Dríades, na mitologia grega, são as ninfas das árvores (carvalho) que cuida dos bosques, observamos um panapaná de dezenas de indivíduos da espécie Dryas Dryas iulia, iulia, sobre o esterco do gado, provavelmente sugando sais minerais e matéria orgânica.
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Fêmea
Macho
Parides Parides an anchise chises s nephalio nephalion, n, GODART GODART,, 1819, 1819, Família Papilionidae/Troidini,
possuem uma mancha branca no meio da asa anterior, no macho a mancha branca é menor e não invade a célula discal, na fêmea a mancha branca branca é bem maior e invade a célula discal, o tamanho e a intensidade da mancha na célula discal discal é basta bastant ntee variá variável vel.. Além Além disso, disso, as manc mancha hass verme vermelh lhas as nas nas asas asas posteriores são em número maior nas fêmeas e podem também variar em tamanho e coloração, em alguns exemplos os machos apresentam dois padrões de coloração vermelha e rosa-claro, na mesma mancha. Observamos que a P. a. nephali nephalion on , pode ficar presa pelas patas aos tubos polínicos polínicos colantes colantes da Asclepias curassavica, a borboleta fica se debatendo até gastar todas as suas energias e cair extenuada no chão.
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Fêmea
Macho
Família: Nymphalidae/ Nymphalidae/Kall Kallimini imini,, nome Junonia Junonia evarete, evarete, CRA CRAMME MMER, R, 1779, 1779, Família:
popular olho-de-pavão-diurno, é uma borboleta de vôo muito rápido e baixo pousando com as asas abertas, no chão ou sobre a vegetação herbácea, habita lugares abertos (descampado) e ensolarados, a fêmea coloca os ovos sob as folhas do gervão-cheiroso Lantana , as larvas podem ser encontradas também sobre Stachytarpheta, Gervão (Verbenaceae). A fêmea é mais colorida e muito agressiva e agitada.
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Fêmea
M ac h o
Família: Nymphalidae/Ny Nymphalidae/Nymphalini mphalini,, seu Vanessa braziliensis, braziliensis, MOORE, MOORE, 1883, 1883, Família:
habitat é lugares abertos, pousa em pedras e flores em topos de morros, no chão, areia, na beira dos caminhos, larva em diversas compositae herbáceas, oviposita o seu ovo escondido na axila da folha.
Fêmea
Macho
Phaloe cruenta, HÜBNER, 1823, Família: Arctiidae/Pericopini, nome popular é
borbol borbolet etaa-esp espum umade adeir ira, a, pois pois tem tem o hábi hábito to de espu espuma marr ao ser captur capturad ada, a, provavelmente para assustar o predador, é uma mariposa e a fêmea tem o ovipositor vermelho.
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Macho
Fêmea
Família: Nymphalidae/H Nymphalidae/Heli eliconnini connini Dryadula Dryadula ph phaetu aetusa, sa, LINNAEU LINNAEUS, S, 1758, 1758, Família:
ocorrem em campos e brejos, a fêmea possui as asas anteriores na parte dorsal mais pálidas, e pode ser até amarela, o macho possui as asas anteriores na parte dorsal, mais vivamente avermelhadas, grupos podem ser encontrados dormindo em fileiras por baixo de folhas de gramíneas, a larva ocorre em Passiflora.
Fêmea Família: Nymphalida Nymphalidae/Limn e/Limnetidini etidini,, comum em Adelpha syma, GODART, 1824, Família: Rubeus fructico fructicosus, sus, florest florestas as pertur perturbad badas, as, larvas larvas em morango morangoss silvestr silvestres es Rubeus
Rosaceae.
Macho Adelph Adelpha a zea, zea, HEWITSON, 1850 Família: Família: Nymphalida Nymphalidae/Limn e/Limnetidi etidini, ni, nome
popular é borboleta-coração. 31
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Macho Hamadryas feronia, feronia, LINNAEUS, 1758, Família: Nymphalidae/Epicallini,
nome popular borboleta-estaladeira ou assenta-pau-de-barriga-cinzenta, devido ao ruído que produz durante o vôo, parece um pica-pau, tem o costume de pousar no tronco das árvores com as asas abertas e coladas no substrato. É um belo exemplo de padrão de coloração críptico ou camuflagem pois a borboleta borboleta se s e confunde com c om os líquenes, líquenes, a fêmea fêmea oviposita, oviposita, na extremid extremidade ade dos brot brotos os da trep trepad adei eira ra Dalechampia, euph euphor orbi biac acea eae, e, a cri crisáli sálida da possu possuii prolongamentos cefálicos característicos. O adulto alimenta-se da resina que exsuda do tronco das árvores, (DARWIN, 1859) observou estas borboletas no Rio de Janeiro, e as chamou de borboletacarijó, o ruído emitido ocorre somente durante o cortejo, através de um saco membranoso característico na base das asas anteriores (DOUBLEDAY, 1845).
Macho Hamadrya Hamadryas s feb februa rua,, HÜB HÜBNER, NER, 1823, 1823, Família: Nymphalidae/Epicallini,
comum em floresta perturbada, pousa em troncos de árvores com as asas abertas, mostrando apenas a face dorsal. 32
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12 - COLETA DATA: 03-04-1995 LOCAL: Santa Maria RS (campus UFSM-prédio 17)
Macho Caligo Caligo illion illioneus, eus, CRA CRAMER, MER, 1775, 1775, forma: pampeiro, FRUHSTORFER,
1904, Família: Família: Nymphalidae/ Nymphalidae/Morphi Morphinae, nae, muito muito parecida parecida com a borboletaborboleta-coruja coruja Caligo beltrao , esta borboleta é uma das maiores do Brasil, possui olhos ou ocelos na face inferior das asas posteriores, o que deu o nome popular de corujão, pois mimetiza os olhos de uma coruja, este fato faz com que os pássaros predadores não se aproximem, no entanto encontramos exemplares com as asas bicadas, fato que denuncia estas borboletas serem altamente palatáveis. Esta espécie pode ser encontrada de março a abril, voa próximo ao solo no crepúsculo e ao amanhecer sobre o leito dos rios e na borda das matas à procura de frutos caídos no chão ou líquidos que escorrem dos troncos de certas árvores atacadas por moscas ou moléstias é comum em lugares antrópicos, cidade cidades, s, jardin jardins, s, campos campos e lavour lavouras as de cana-de cana-de-aç -açúcar úcar,, raro raro em floresta florestass nativas. Esta espécie é comum, mas não é abundante, passa o dia pousada no tronco de árvores em locais sombrios e úmidos, à noite se fixa sob alguma folha, o ciclo completo de ovo a adulto dura três meses e meio, sendo a média de vida do adulto de três meses, os ovos ovipositados isolados ou em pequenos grupos, são depositados na face superior e inferior das folhas de diversas marantáceas, paradisiaca , na dieta. As larvas as larvas aceitam folhas de bananeira Musa paradisiaca pode podem m ser enco encont ntra rada dass em bana bananneira eiras, s, pal palmeir meiras as,, cana canass-de de--açúca açúcarr, cyperaceae, marantaceae, heliconiaceae e outras monocotiledoneas, o adulto e a larva possuem um cheiro característico. 33
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Macho
Fêmea
Eresia lansdorfi, GODART, 1819, existe a forma amarela sulphurata, ZIKAN, 1937, Família: Nymphalidae/Melitaeini, pertence ao complexo grupo phyciodes, imita Helico lagarta ta em diver diversas sas Heliconi nius us erato erato ph phyll yllis is e Heliconi Heliconius us besckei besckei,, lagar
acanthaceae, juntam-se em flores e barro avidamente, formando panapaná.
Macho
Fêmea
Methona themisto, HUBNER, HUBNER, 1818, Família: Nymphalidae/Ithomiini, seu nome
popular é borboleta-do-manacá, devido estar intimamente associada á esta planta, planta, que é o único alimento alimento das lagartas e pouso dos adultos, embora embora sejam boas voadoras, percorrendo longas distâncias de uma população para outra, a borboleta passa a maior parte do tempo nas proximidades do manacá. Os machos procurando as fêmeas novas, e as fêmeas fazendo posturas de ovos isolados sob as folhas o acasalamento é violento, o macho no vôo segura e joga a fêmea no chão forçando a cópula, o adulto vive mais de três meses alimentandoalimentando-se se de néctar de diferente diferentess flores, flores, os estágios de ovo á lagarta lagarta são rápidos no máximo 30 dias no verão, a lagarta é bem visível sobre a planta, preta com listas amarelas, a crisálida se fixa na folha do manacá: Brunfelsia pilosa e Brunfelsi Brunfelsia a uniflor uniflora, a, Solana Solanacea ceae, e, gera geralm lmen ente te de flor flores es bran branca cass e perfum perfumadas, adas, as lagart lagartas as podem podem se alim alimentar entar também também de jasmin-ma asmin-manga. nga. A borboleta possui um cheiro característico parecido com o do Manacá, os machos possuem pincéis de pêlos difusores de feromônios, localizados nas costas das asas posteriores.
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13 - COLETA DATA: 06-04-1995 LOCAL: Santa Maria Rs Morro do Gustavo e pedreira do Link
Macho
Fêmea
CRAMER, MER, 1779, 1779, Famíli Família: a: Nymphali Nymphalidae/ dae/Hel Heliiconnini, connini, Dione Dione juno juno juno, juno, CRA
seu nome popular é lágrimas-de-prata, devido as manchas prateadas em forma de gotas, podem ser confundidas com Dryas iulia, pela parte dorsal principalmente o macho, por ser mais avermel avermelha hado, do, as larva larvass são são greg gregári árias as e alime alimenta ntamm-se se de vári várias espécies de maracujás, Passiflora.
Fêmea
Dione moneta, HÜBN HÜBNER, ER, 1825, Família: Nymphalidae/Heliconnini, coletada de
uma teia de aranha, em São Martinho da Serra, altamente migratória, larva em Passiflora Passiflora warmingii, a larva é coberta de tricomas glândulosos, não é comum na região central do estado do Rio Grande do Sul, no entanto pode ter migrado de regiões ao norte.
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Fêmea FRUHST FRUH STOR ORFER FER,, 1909 1909,, Família: Nymphalidae/ Nymphalidae/Bibli Biblidinae, dinae, a fêmea oviposita oviposita em Trajia volubilis, euphorbiaceae, que é um cipó urti u rticante cante (liana) (liana) se desenvolve desenvolve nas bordas bordas de florestas florestas e matas secundárias, suas populações no centro do estado do Rio Grande do Sul não são constant constantes, es, podendo podendo desapar desaparece ecerr comple completam tament entee em certas certas épocas, épocas, concentram-se em fontes de álcool de fermentações através de frutos em decomposição, o vermelho das asas lembra a faixa escarlate da Heliconius erato phyllis, podendo ser um mimético. Bib Biblis lis
hype yperia
nect ectan ana abis,
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14 - COLETA DATA: 09-04-1995 LOCAL: Santa Maria Rs Rincão do canto (seu Jairo) Observamos as borboletas nas fezes de animais. Fêmea
Diaethria clymena meridionalis, meridionalis, BATES, 1864, família: Nymphalidae/Biblidini, Callicore meridiona meridionalis, lis, desc antiga Callicore descrrita por por Wenr Wenryy Wal Walter Bate Bates, s, cham chamad adaa
popularmente de borboleta-oitenta-e-oito, as asas superiores são negras com reflexo metálico azulado. Superfície inferior das asas anteriores avermelhada preta e branca no ápice, nas asas posteriores é esbranquiçada com as margens avermelhadas. As lagartas vivem sobre plantas silvestres e também cacaueiros. Observamos Observamos também também Diaethria Diaethria candrena, GODART, 1821, larvas em Celtis, Ulmaceae.
Fêmea família: Nymphalidae/Bi Nymphalidae/Biblidi blidini, ni, Paulogram Paulogramma ma pyracmo pyracmon n , GODART, GODART, 1824, 1824, família: comum em florestas úmidas a beira de riachos. As asas posteriores mostram uma série de arabescos formando no centro nitidamente o número oitenta e oito, em Catagramma, aparece o número oitenta, catagrama do grego significa: “letra-em-baixo”
Fêmea Observamos muitas espécies de Diaethria, sobre o esterco de animais nas poças d’água e na beira dos riachos, pousadas sugando água sais minerais e substâncias nitrogenadas, comuns em vários habitats inclusive os antrópicos, larvas em ulmáceas e sapindáceas, são consideradas como portadoras de sorte. 37
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Fêmea
Ma c h o
DOUB DOUBLE LED DAY AY,, 1847 1847 Família: Nymphalidae/Melitaeini, borboleta abundante no morro do elefante, em Santa Maria – RS, pousam em grandes agregações em barro úmido, observamos rituais de corte em que o macho rodopia em volta da fêmea durante horas até que pousam em uma folha ao sol e finalmente copulam, o aprimoramento dos rituais de corte se da com o tempo e a experiência dos casais, larvas em Acanthospermum, Ambrosia, Ambrosia, Helianthus Helianthus (girassol-praga). compostas: Acanthospermum, Chllosyn Ch osyne e
lacin cinia
sau saund nde ersi, si,
Macho Família: STAUDINGER, 1886, Nymphalidae/ Nymphalidae/Apaturi Apaturinae, nae, larvas larvas em Celtis, ulmaceae, adultos visitam frutos caídos, flores e barro úmido, esta borboleta gosta muito de pousar no ombro das pessoas, para sugar os sais do suor. Doxocop copa
kallina ,
Fêmea Nymphalidae/Bi dae/Biblidini blidini muito Dynamine Dynamine postvert postverta, a, CR CRAM AMER, ER, 1779, 1779, Nymphali comum em florestas perturbadas com grande crescimento c rescimento de Dalechampia. 38
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15 - COLETA DATA: 18-04-1995 LOCAL: Santa Maria Rs campus UFSM, prédio 17
Fêmea Eryphanis Eryphanis reevesi, reevesi, DOBLEDAY, 1849, Família: Nymphalidae/Morphini,
nome popular: ferrete, borboleta de hábitos crepusculares, comum em frutos no chão (fermentados) e seiva de árvores, larvas em bambus, esta borboleta é distribuída pelo sudeste brasileiro, geralmente em regiões montanhosas até 1800 metros de altitude, durante o dia repousa no tronco das árvores, sendo difícil ser localizada devido ao padrão da face inferior das asas, voa ao crepúsculo e ao amanhecer, é atraída pela luz artificial (fototaxia). Os ovos são colocados isolados ou em pequenos grupos sob as folhas de bambus ou gramíneas bambusiformes como a Olyra, as larvas localizam-se na parte superior das folhas e se confundem de maneira extraordinária com o veget vegetal al hospe hospede deiiro, as cri crisáli sálidas das parec arecem em uma uma fol folha seca seca de bam bambu (mimetismo), a lagarta se parece com a da Opsiphanes, é marrom claro e possui cauda bífida e projeções na cabeça.
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Macho Morpho Morpho aega, aega, HÜB HÜBNER, NER, 1822, 1822, Famíli Família: a: Nymphalidae/Mor Nymphalidae/Morphini phini,, esta
borboleta é chamada popularmente de seda-azul, devido a cor azul metálica, que na presente figura está bem diminuída devido ao contact, os morfoideos compreendem apenas trinta espécies exclusivamente da América tropical, a Morpho aega, possui duas manchas brancas pequenas, na margem anterior na frente da célula discal, a face inferior das asas é marrom com cinco manchas ocelares, duas nas asas anteriores e três nas posteriores. As fêmeas podem ser além de azuis, amarelas ou amarelo-azuladas, também podem ser chamadas de telão-de-seda-azul, as larvas das espécies do gênero Morpho, alimentam-se de Ingá: Inga uruguensis, leguminosa ou de Tambuatá: Cupania Cupania vernalis, sapindácea.
Morpho menelaus, LINNAEUS, 1758
Fêmea
M ac h o
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16 - COLETA DATA: 21-04-1995 LOCAL: São Martinho da Serra Rs Água Negra Na região de São Martinho da Serra, são característicos o cerro mesa, morro formando um platô, o cume achatado é coberto por vegetação de encosta, floresta estacional decidual mesófila da fralda da serra geral, muito característico são os vales em (v) escavados no basalto e arenito pelos cursos de água, acompanhados pela mata de galeria.
Fêmea Sea amiflonea, Família: Notodontidae/ Dioptinae, comum em matas de
altitude, larvas em passifloráceas (maracujazinho miúdo), os dioptídeos são marip mariposas osas semel semelha hant ntes es a borbol borboleta etas, s, possu possuem em ocelo oceloss pouco pouco visív visívei eiss ou ausent ausentes, es, colo colora ração ção negr negra, com uma uma lista lista longi longitud tudiinal amare amarela la nas nas asas asas posteriores.
Fêmea Eacles sp., Família Saturniidae/Ceratocampinae, mariposa, exemplo de
mimetismo críptico, semelhante à uma folha seca.
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17 - COLETA DATA: 29-05-1995 LOCAL: Santa Maria RS Cascatas do Banrisul Rapel na serra (Bar Timbaúba)
Macho
Fêmea
Macho
Família: HÜBNER, 1823 Geometr Geometrid idae/E ae/Ennom nnomina inae, e, nome popular popular é oncinha oncinha ou panter pantera, a, devido devido ao colorido de suas asas, que são de fundo amarelo com numerosas manchas cinzentas, mais escuras na margem e no centro, é uma mariposa com certa semelhança a borboletas, os geometridae alcançam mais de 5000 espécies na América tropical as mariposas deste grupo, são principalmente noturnas e freqüentemente atraídos pela luz, as larvas são do tipo mede-palmos, o adulto é encontrado próximo a cachoeiras e lugares úmidos. Pan Panthe therodes
pardalar laria,
Macho
Urbanus Urbanus sp., Família: Hesperiidae/Pyrginae, a antena é mais grossa
antes da ponta dobrada, dando o aspecto de um gancho para a ponta da antena, muitas espécies tem a asa posterior prolongada, cauda, com função desconhecida desconhecida provavelment provavelmente, e, distrair distrair predadores, pois em muitas muitas espécies espécies na natureza está faltando. 42
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Macho
FRUHST FRUH STOR ORFE FER, R, 1909 1909,, Família Nymphalidae/Kallimini seu nome popular é folha-no-ar, encontrada alimentando-se de Butia capitata capitata.. As larva buti butiás ás podr podrees no chão chão Butia arvass ali aliment mentam am--se de fol folhas has de acantháceas, possui um colorido verde incomum, possui o hábito de se alimentar tanto de néctar quanto de sucos de frutos em fermentação e pode ser facilmente confundida com outra borboleta verde a Philaethria wernickei, heliconídeo do qual é mimético, esta não possui a pequena cauda nas asas posteriores, e outras diferenças na coloração das asas. Sipr Siproe oetta
stel stelen enes es
merridion me dional aliis,
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Fêmea
Ma c h o
Família: HÜBNER, 1809, Papili Papilioni onidae/P dae/Papi apililionini onini,, conhecid conhecidaa popularm popularmente ente como como rosa-no rosa-no-l-luto, uto, as fêmeas fêmeas ovipositam nas folhas de Citrus, suas larvas são pragas para as plantas cítricas, suas asas posteriores são pretas aveludadas tendo na parte central duas grandes manchas vermelhas ou rosadas divididas pelas nervuras escuras, as asas anteriores são pretas com a metade basal mais escura, as larvas chamadas de bicho de rumo reúnem-se de dia nos troncos das laranjeiras, à noite espalham-se atacando as folhas, as larvas possue possuem m glân glândul dulas as próxi próxima mass à cabeç cabeçaa chamad chamadas as de osmet osmetér ério io,, quand quandoo são ameaçadas estendem o osmetério emitindo substâncias repelentes contra predadores (alomônios: ácido isobutírico) comum em cidades, campos e pomares. O padrão de coloração, possui variações nas manchas rosas e claras das asas em diferentes populações de diferentes localidades geográficas. Heracli clides
anchy chysia siades
cap capys,
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Macho
Fêmea
Família: Nymphalidae/Ithomiini, esta Epityches eupompe, GEYER, 1832, Família: borboleta é muito parecida com a Episcada munda, a diferença é na venação da asa posterior, a Epityches eupompe, possui os detalhes amarelos nas asas Aureliana lucida, e Acnistus, solanaceae. transparentes, a larva alimenta-se de Aureliana
Os ithomi thomiin inae ae agru agrupam pam-se -se em bols bolsõe õess de mui muitas tas espéci espécies es (pana (panapa paná) ná),, concen concentr trada adass em área áreass peque pequena nas, s, event eventual ualmen mente te produ produzi zidas das por por alta altass concentrações de feromônios emitidos pelos machos, através de pincéis de pêlos difusores de feromônios, localizados nas costas das asas posteriores (agentes esterificantes) secreção de lactona, cuja função é de repelente para outros machos, machos , atuando como marcador territorial.
Macho Episca Episcada da munda munda,, WEYMER, WEYMER, 1975, 1975, Família: Família: Nymphalidae/ Nymphalidae/Ithomii Ithomiini, ni,
pincéis de pêlos difusores de feromônios sexuais (líquido laranja) localizados na face dorsal das asas posteriores, as larvas são comuns em solanáceas: Solanum, Laxiflorum caavurana. caavurana.
Macho Família: Nymphalidae Nymphalidae/Ithom /Ithomiini, iini, bem Episcada philoclea, philoclea, HEW, HEW, 1854, 1854, Família: Episcada munda. mais clara que a Episcada
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18 - COLETA DATA: 13-06-1995 LOCAL: Santa Maria Rs Campus UFSM
Macho Família: Lycaenidae/Thecl Lycaenidae/Theclinae, inae, o Atlides Atlides polybe, polybe, LINNAE LINNAEUS, US, 1763, 1763, Família:
nome nome popul popular ar é chocol chocolat ate, e, larva larva em ervaerva-dede-pas passar sarin inho, ho, lora lorant nthace haceae ae,, abdômen na parte ventral alaranjada e dorsal azul metálico, borboleta com cheiro bem característico, devido a mancha androconial localizada na asa anter anterio iorr só dos dos macho machos, s, nas nas asas asas post poster erio iore ress ocor ocorre rem m prolo prolonga ngame mento ntoss filamentosos semelhantes a antenas.
19 - COLETA DATA: 12-08-1995 LOCAL: Tupanciretã Rs
Macho Iridop Iridopsis sis sp. WARREN, WARREN, 1894, 1894, Família: Família: Geometrid Geometridae/Ennom ae/Ennominae, inae, mariposa mariposa atraída pela luz, machos com grandes antenas filiformes e plumosas, asas marchetadas de castanho-escuro e com linhas sinuosas escuras ao longo das margens margens exter e xternas nas de ambas as asas cinza c inza-clar -claro, o, linhas em ziguezague, não se se sabe a planta hospedeira de sua larva. 46
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20 - COLETA DATA: 24-08-1995 LOCAL: Santa Maria Rs UFSM
Fêmea
Macho
Sematura lunus ou Nothus lunus, LINNAEUS, no Rio Grande do Sul, ocorre a Sematura diana, GUENÉE, Família: Manidíinae/Uraníidae, seu nome
popular é cambaxira, a forma e o padrão combinam-se para tornar invisível esta mariposa sematurídea da América do Sul e Central, os ocelos da cauda podem ser usados para deter predadores, as asas posteriores possuem um prolongamento caudiforme longo e expandido, no ápice espatuliforme, asas marr marrom om--clar claroo com nume numero rosas sas list listas as amar amarel elas as e algu algum mas escu escura ras, s, no prolongamento caudiforme existem três ocelos negros filetados de amarelo, imita borboletas papilionidae com cauda de andorinha, é uma mariposa diurna.
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21 - COLETA DATA: 26-08-1995 LOCAL: Santa Maria Rs Parque Itaimbé
Macho
BOIS BOISDU DUVAL VAL,, 1836, 1836, Família: Papilionidae Papilionidae/Papil /Papilioni ionini, ni, larvas em lauraceas: lauraceas: Ocotea, Ocotea, Persea, Persea, Nectan Nectandra dra,, Cryptocaria ; e também em magnoliáceas: Michelia, Tabauma. E muitas outras plantas urbanas, os machos adultos são territoriais e guardam suas plantas de alimentação: Brunfelsia, prim primaver averaa (Sol (Solana anacea ceae) e),, os macho machoss possu possuem em androcônias, pêlos ou escamas modificadas para apaziguar as fêmeas durante os cortejos aéreos vigorosos e prolongados, essas estruturas localizam-se na mar margem gem inte intern rnaa da asa poster steriior, or, mui muitos tos papi papililion oníd ídeo eoss possu possuem em um prolongamento da asa na veia M3 da asa posterior, recebendo o nome de rabo-de-andorinha ou espadinha: espad inha: swallowtails ou swordtails. As fêmeas de muitas espé spécies são são rarame amente vistas e até desc descon onhe heci cida dass devi devido do aos aos hábi ábitos, tos, os macho machoss defe defend ndem em terri erritó tóri rios os vigorosamente, geralmente com flores de alimentação, nas horas mais quentes do dia, em agosto no fim do inverno começam a aparecer sendo o seu pico de densidade populacional no mês de dezembro, esta espécie habita campos de flores, matas sazonais e frias, zonas rurais (abacatais) e cidades, chegando até polydamas, por ser impalatável. ser praga de abacateiros, imita Battus polydamas, Pode atacar muitas outras famílias de plantas exóticas e ornamentais em cidades. Ptero Pterour urus us
scama scamand nder er
scama scamand nder er,,
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22 - COLETA DATA: 27-08-1995 LOCAL: Itaara Rs região das cascatas (Timbaúva)
Macho GODART, 1824, Família: Nymphalidae/Apaturinae nome popular é furta-cor ou mal-casados, devido ao acentuado dimorfismo sexual, o macho possui traços azuis-metálicos, a fêmea é escura e pequena, as lagartas não possuem espinhos mas tem longos chifres na sp inosa,, ulmaceae, possuem o primeiro par cabeça, a planta hospedeira é Celtis spinosa de patas atrofiadas, a probóscide ou espiro tromba verde-claro. Doxocop copa
laurentia
laurentia,
Macho Pteronymi Pteronymia a sylvo sylvo , GEYER, GEYER, 1832, 1832, Família: Família: Nymphalidae/It Nymphalidae/Ithomii homiini, ni, a Solanum caavurana, caavurana, solanaceae, os machos planta hospedeira da larva é Solanum
possuem pincéis de pêlos difusores de feromônios, nas asas posteriores. Os ithomíneos são quase restritos as regiões neotropicais, os transparentes são todos todos muito muito pareci parecidos dos e devem devem ser ident identifi ificados cados pela pela venação venação poster posterio ior, r, agrupam-se em bolsões (panapaná) por várias razões, geralmente onde a umidade permanece maior ou onde os recursos estão concentrados, esta espécie estava a beira do riacho sobre Lantana , verbenaceae. 49
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23 - COLETA DATA: 02-09-1995 LOCAL: Santa Maria Rs Cascata do sapo – estrada estrada do perau velho Passeio com a turma de Biologia-95 - UFSM Macho
Fêmea Battus polystictus, polystictus, BUTLER, 1874, Família: Papilionidae/Troidini, as subespécies do sul do Brasil tem muito menos amarelo nas asas, do que as espécies do norte, larvas negras e reluzentes agrupadas em Aristolochia Aristolochia triangularis, triangularis, (cipó-mil-homens). Battus polystichtus, polystichtus, voa em dossel de floresta ou campo aberto, o macho possui a parte dorsal do abdômen amarela a fêmea não tem amarelo. O macho possui sete manchas amarelas na lateral do abdômen e a parte dorsal deste é amarelo creme constituído de sete segmentos coloridos. O macho é territorial.
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24 – COLETA DATA: 11-09-1995 LOCAL: Santa Maria Rs (centro)
Fêmea Macho Automeri Automeris s illustri illustris, s, WALKER, WALKER, 1855 Família: Saturnii Satu rniidae/Hemileucini, dae/Hemileucini, nome popular: olho-de-pavão-alaranjado, caracteriza-se por grande mancha ocelar de cores vivas na porção central das asas posteriores, nas fêmeas as asas anteriores são chocolate claro com uma linha transversal mais clara e uma uma manch manchaa marr marrom om escur escuraa na par parte vent ventrral da asa ante anteri rior or,, as asa asas anteriores são cor de abóbora e a mancha acelar apresenta a íris pardo escura, marginada de amarelo. Nos machos as asas anteriores são cinza-amarelado com as linhas e manchas mais acentuadas, nas posteriores á mancha ocelar apresenta uma grande pupila branca, as larvas em laboratório parecem aceitar várias espécies de plantas na alimentação, a lagarta é robusta e muito urticante (taturana), a lagarta é polífaga já foi encontrada em: mangueira, ingázeiro, goiabeira, roseira e algu alguma mass sobre sobre madr madress essililva: va: Lonicera; Estas Estas foram foram encontr encontradas adas sobre sobre leguminosas, várias espécies de Acácia. As larvas ao transformarem-se em pupas, constroem um casulo irregular com fios de seda cinza-claro, em gravetos e empupam em um período de 15 dias. dias. No sul do Bras Brasilil,, fora foram m notif notific icad ados os vário várioss acid acident entes es com tatu tatura rana nass urticantes, principalmente as do gênero: Lonomia, em 28 municípios de regiões agrícolas do Rio Grande do Sul, no verão de 1991 a Lonomia, fez 25 vítimas, uma das quais morreu 40 dias depois do contato com a proteína fibrinolítica anticoagulante que se encontra nos exsudados dos pêlos e na hemolinfa da lagarta, que é capaz de alterar a cascata de coagulação de uma pessoa, apenas com uma pequena fração da toxina: 16 a 18 Kda (kilodaltons). O eruci erucism smo, o, conj conjun untto de sint sintom omas as caus causaados dos pel pelo cont contaato com a taturana: hemorragia interna, queimadura, edema, eritema, congestão cutânea, verme vermellhidão hidão na pele pele;; ao aprese apresent ntar ar estes estes sinto sintoma mass procu procure re um médic médicoo imediatamente. 51
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25 – COLETA DATA: 20-09-1995 LOCAL: Santa Maria Rs (água negra)
Macho Mimoides lysithou lys ithous, s, HÜBNER, 1821, 1821, Família: Papilionidae/Leptocircini.
Macho
Fêmea
Mimoides lysithous rurik, ESCHSCHOLTZ, 1821, Família: Papilionidae/ Leptocircini, a larva é encontrada em Rollinia exalbida (araticum) annonaceae, e
outras annonaceas, comuns nas capoeiras (pequenas matas no campo) e em florestas naturais e perturbadas imita diversas Parides, quando adulto, mas, pousa à beira d´água, hábito raríssimo em Parides. Larva possui diversos tubérculos tubérculos e muitas manchas claras, lagartas em Anno Annona na caca cacans ns,, Rollllin Ro inia ia sylva sylvati tica ca e Rollinia emarginata, emarginata, todas da família annon annonace aceae, ae, exist existee gran grande de vari variaçã açãoo muit muitas as forma formass na espéci espéciee Mimoides lysithous, quanto ao colorido das asas anteriores, normalmente é uma faixa vertical até o ápice da asa. 52
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Macho
Fêmea
Mimoi Mimoide des s lysit lysithou hous s lysi lysitho thous us , HÜB extendatu atus, s, HÜBNER NER,, 1821, 1821, forma: extend WEYMER, WEYMER, 1895, Família: Família: Papilionid Papilionidae/Leptoci ae/Leptocircini rcini,, encontrada encontrada em florestas florestas naturais e perturbadas, imita diversas Parides, quando adulto, porém, pousa à beira d´água, hábito raríssimo em Parides. Lagartas em Annona cacans, Rollinia sylvatica e Rollinia emarginata, todas da família annonaceae.
26 – COLETA DATA: 20-09-1995 LOCAL: Santa Maria Rs (água negra)
Macho Família: a: Papili Papilionid onidae/ ae/Troi Troidini dini,, tribo tribo Parides Parides agavus agavus , DR DRUR URY, Y, 1782 1782, Famíli
troidini, o macho possui um excesso de vermelho e uma linha branca na dobra da asa Aristolochia triangularis triangularis (cipó-jarrinha) posterior, larva em Aristolochia (cipó-jarrinha) prefere lugares sombrios, no interior de matas e florestas, próximo a cachoeiras e córregos de água, abundante nos vales da serra geral (depressão central). 53
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27 – COLETA DATA: 20-09-1995 LOCAL: Santa Maria Rs (campestre do divino) Macho
Fêmea Euryades corethrus , BOISDUVAL, 1836 Família: Papilionidae/Troidini, a
fêmea fêmea é maio maiorr que que o macho, macho, que que possu possuii uma uma pigm pigment entaçã açãoo mais mais escur escura, a, sensivelmente visível, a fêmea que já copulou possui um lacre em forma de (y) no final do abdômen, deixado pelo macho, para que n ão copule outra vez, larva sessilifolia, Aristolochia fimbriata, aristolochiaceae e Hydrocotyle , em Aristolochia sessilifolia, umbelliferae, seu habitat preferencial é campo aberto, topos de morros, o adulto alimenta-se de Vernonia e Eupatorium, compostas. Observamos cerca de 10 indivíduos, estáticos pelo vento frio, em um morro, do tipo serro-mesa em Campestre do divino, Santa Maria-RS.
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Fêmea Ascalapha odorata antigamente chamada de Erebus odora , LINNAEUS,
1758, Família: Noctuidae, espécie bastante grande e comum, aproximadamente 13 centímetros de envergadura, ocorrendo dos Estados Unidos ao Paraguai, o adult adultoo é escur escuroo com nume numero rosas sas linh linhas as e manch manchas as de core coress mais mais clar claras, as, algum algumas as aveludad aveludadas as e brilh brilhantes antes,, larva larva em várias várias Legumi Leguminosas nosas chamada chamadass Acácias. Os palpos labiais são tão longos que parecem dois pares de antenas, os machos possuem antenas plumosas, a função dos palpos labiais é provar os alimentos.
Macho
Eteona Eteona tisipho tisiphone ne , BOISDUVAL, BOISDUVAL, 1836, Família: Nymphalidae/Satyrini, larva em bambus, as fêmeas imitam Actinote. 55
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28 – COLETA DATA: 20-09-1994 LOCAL: Santa Maria RS (água negra)
Fêmea Heraclides astyalus astyalus, GODART, 1819, Família: Papilionidae/Papilionini,
fêmeas com as asas bicadas, fêmeas melaneas, ocorrem em floresta aberta, flores e areia úmida.
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29 – COLETA DATA: 15-10-1995 LOCAL: Santa Maria RS Rincão do soturno machos albinos, capturados em areia úmida
Macho
Heraclides astyalus oebalus, GODART, 1819, Família: Papilionidae/Papilionini, macho capturado em areia úmida, larva em Esembeckia febrifuga, Rutaceae Rutaceae,, e eventualmente em Citrus, a fêmea é geralmente melanea (escura), porém existem fêmeas amarelas da forma: oebalus, geneticamente recessivas, sem ligação com o cromossomo (y), a fêmea melanea (escura), (esc ura), imita Battus polydamas.
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30 – COLETA DATA: 08-10-1995 LOCAL: Santa Maria RS (centro)
Fêmea WALKER, 1855 Satur Saturni niid idae/ ae/Ce Cera ratoc tocamp ampin inae ae,, mari mariposa posass grand grandes es gera geralm lment entee com mais mais de 10 centímetros de envergadura, habitantes de matas de lugares elevados, mariposa amarelada com pontos escuros esparsos, cada asa apresenta uma faixa diagonal marrom-avermelhada, próxima à margem. Os ovos vos são são ver verdede-escur scuros os com com uma uma fina penu penuge gem m clar clara, a, as larva arvass apresentam espinhos dorsais e são encontradas em Celtis Celtis spinosa spinosa (ulmaceae) e Erytrina cristag c ristagalli alli (leguminosae), constróem casulo, a crisálida ocorre no solo. Eacles
imperialis
magnifica
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31 – COLETA DATA: 15-10-1995 LOCAL: Santa Maria RS Rincão do soturno (área (área 1 – seu Olavo) Acompanhamos o Rio Soturno, área poluída.
Macho Heraclides hectorides, ESPER, 1794, Família: Papilionidae/Papilionini, a fêmea imita Parides , habita floresta densa, os machos pousam na areia úmida e defendem flores de alimentação vigorosamente, larvas em Piper amalago, piperaceae, raramente em rutaceae, gêneros: Zanthoxylum, Zanthoxylum, Citrus.
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Macho
Macho
HÜBNER, 1821, Família: Papilionidae/Papilionini, na asa posterior, manchas duplas em forma de vidro de relógio, lagarta vermelho-negra com tubérculos amarelos, alimenta-se de várias espécies de Aristolochia , especialmente Aristolochia Aristolochia arcuata. Esta borboleta é encontrada em campos e moitas floridas e também em florestas de altitude, mesófila de encosta e formações secundárias antrópicas. Pari arides
bun bu nichu chus
perrrheb pe ebu us,
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32 – COLETA DATA: 03-11-1995 LOCAL: Santa Maria RS Rincão do soturno (área 1 – seu Olavo)
Fêmea Lycorea ilione cuja sinonímia é Ituna ilione, ilione, CRAMER, 1775, Família:
Nymphalidae Nymphalidae/Euploei /Euploeini, ni, segundo MÜLLER, 1879, forma forma um anel mimético com c om três espécies de ithomiinae e duas espécies de mariposas diurnas, larvas em Ficus glabra , moraceae, a família depende de alcalóides pirrolizidínicos para a defesa dos adultos e síntese de feromônios sexuais (perfumes atraentes). Nos machos os feromônios são difundidos por pincéis de pêlos nas costas das asas posteriores, os ithomideos são restritos às regiões neotropicais, os danaideos são grandes e muito diversificados na Ásia e pouco diversificados nas Amér A méricas, icas, os machos machos possuem pincéis pincéis no abdômen, abdômen, este espécime espécime estava pousado em Brunfelsia , solanaceae.
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33 – COLETA DATA: 15-10-1995 LOCAL: Santa Maria RS Rincão do soturno (área 1 – seu Olavo)
Macho Phoebis neocypris neocypris, HÜBNER, 1823, Família: Pieridae/Coliadinae, as
larvas alimentam-se de plantas parasíticas principalmente loranthaceae (ervade-passarinho), larvas gregárias, os adultos ocorrem em grande panapaná, no barro úmido a beira de regatos, fato interessante estas borboletas surgirem na época de grande florescimento de maria-mole, Senecio brasiliensis , compositae, fato fato que que conf confun unde de a borb borbol olet etaa com o amar amarel eloo inten ntenso so da sua plan plantta de alim alimen entaç tação ão,, os pier pieriideos deos possue possuem m abund abundânc ância ia de pigm pigment entos os pteri pteridi dinas nas (brancas, amarelas, avermelhadas).
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34 – COLETA DATA: 15-05-1995 LOCAL: Tupancire Tupanciretã tã RS (Espinilho) (Espinilho)
Macho Phoebis philea philea, philea, LINNAEUS, 1763, Família: Pieridae/Coliadinae, larvas em Cassia, leguminosa, ocorre desde o sul dos EUA, é fortemente migratória,
migra em (panapaná) grupos de milhões, ocorre apenas em certos anos no interior interior do Brasil, Brasil, as fêmeas fêmeas são diferentes, diferentes, as brancas são mais mais comuns que a amarela, os adultos encontram-se em áreas abertas ou florestas, machos em flores e areia úmida.
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35 – COLETA DATA: 29-11-1995 LOCAL: Tupanciretã RS (centro) Fêmea
Macho
Macho Ventral ROTHSCH SCHIL ILD D & JORDA JORDAM, M, 1906, 1906, Família: Heraclid Heraclides es thoas thoas brasili brasiliensis ensis,, ROTH Papili Papilioni onidae/ dae/Papi Papililioni onini, ni, larvas larvas em diversa diversass espécie espéciess de Piper, também em diversas rutaceae inclusive Citrus, Esembeckia e Zanthoxylum, não constituindo
praga praga,, os adult adultos os são ativo ativoss nas nas hora horass mais ais quen quente tess do dia, dia, os macho machoss defendem flores de alimentação vigorosamente, ausentes no inverno.
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36 – COLETA DATA: 12-12-1995 LOCAL: Tupanciretã RS (centro)
Fêmea
Macho atualiz ização ação da Morp Mo rpho ho epistr epistrop ophus hus arge argenti ntinu nus s , FRUHST FRUHSTORFE ORFER, R, 1907 atual nomencl nomenclatu atura ra antiga antiga:: Mo Morp rpho ho caten catenar ariu ius, s, PER PERTY TY,, 1811 1811,, forma: marmorata, FRUHSTORFER, 1912, Família: Nymphalidae/Morphini, é uma espécie comum na zona sueste do estado do Rio Grande do Sul, e rara na zona missioneira, na região central é comum preferindo voar nas clareiras e trilhas dos matos, é uma borboleta vistosa de grande envergadura (10 centímetros) tanto as asas anteriores quanto posteriores apresentam uma série de manchas escuras, na face inferior da asa poste posteri rior or apresen apresenta ta uma série série de seis seis mancha anchass ocela ocelare ress nítid nítidas. as.As As larvas arvas são vermelhas e gregárias, passam o inverno e primavera nas folhas de Ingá: Inga uruguensis, no Rio Grande do Sul a planta hospedeira é a Acacia longifolia, longifolia, e Cupania vernali ve rnalis s (camboatá) e também Scutia buxifolia, (coronilla). 65
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37 – COLETA DATA: 06-04-1996 LOCAL: Tupanciretã RS Encosta dos trilhos, campo de Eupatorium , asteraceae
Fêmea
Macho
Família: Pierinae/Pi Pierinae/Pierini erini,, esta espécie espécie Tatochilia Tatochilia autodice , HÜB HÜBNER NER,, 1818 Família:
chega a ser praga em cru c rucífera cíferas, s, o adulto possui um cheiro de menta, derivado de óleos de mostarda, mostarda, pois a lagarta lagarta alim a limenta-se enta-se de plantas plantas com c om glicosinolatos, glicosinolatos, normalmente crucíferas do gênero Brassica:
Brassica oleraceae var. capitata capitata (repolho-branco) Brassica oleraceae var. botrytis (couve-flor) Sinapsis alba (mostarda-branca) Brassica napus (nabo) Brassica nigra (mostarda-preta) Lepidium sativum (mastruço)
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38 – COLETA DATA: 04-04-1996 LOCAL: Tupanciretã RS
Macho Battus polydamas polydamas , LINNAEUS, 1758, Família: Papilionidae/Troidini, borboleta
comum em ambientes abertos e perturbados, aceita em laboratório todas as espécies de Aristolochia, comendo a planta inteira em pequenos grupos de lagartas cinzas, vermelhas vermelhas ou marrons, marrons, devastando devastando plantas de grande porte até a raiz, raiz, as larvas larvas são s ão tuberculadas, com longos filamentos no tórax, a planta hospedeira no estado do Rio Grande do Sul é Aristolochia Aristolochia fimbriata. fimbriata.
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39 – COLETA DATA: 25-02-2001 LOCAL: Tupanciretã RS
Fêmea FRUHSTO FRUHSTORF RFER, ER, 1907, 1907, Família: Família: Nymphalidae/Bi Nymphalidae/Biblidini blidini,, prefere locais de vegetação primária e secundária, lagarta em Gymnanthes , euphorbiaceae. Eunica Eunica eb ebur urnea nea,,
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40 – COLETA DATA: 20-09-1996 LOCAL: LOCAL: Tupanci Tupanciret retãã RS
Fêmea Rothsc Rot hschi hildi ldia a jacoba jacobaeae eae,, WALK WALKER ER,, 1855 1855,, Família: Família: Saturniidae Saturniidae/Attaci /Attacini, ni, conhecida popularmente como, mariposa-espelho, devido as áreas transparentes e brilhantes em suas asas, é também chamada de bicho-da-seda-brasileiro, pois seu casulo é feito de seda de boa qualidade, embora não seja explorada comercialmente. O adulto ultrapassa 15 centímetros de envergadura, as asas apresentam tons variando entre o marrom, o castanho e o avermelhado, tanto as asas anteriores quan quanto to as asa asas post poster eriiores ores tem tem uma uma list listaa tran ransver sversal sal sinu sinuos osaa de col coloraçã oraçãoo avermelhada-amarelada e uma área mais ou menos triangular transparente. A lagarta é robusta de coloração verde-claro com tubérculos vermelhos, as larvas larvas são polífagas e podem ser encontradas encontradas em: Cephalanthus Cephalanthus glabratus, glabratus, (sarandi paraguariensis, (erva-mate); Lonicera colorado); Citrus sinensis, (laranja doce); Ilex paraguariensis, japonica, (madressilva); Ricinus communis, (mamona). Os adultos possuem antenas bipectinadas ou plumosas são mais longas no macho do que na fêmea, as peças bucais são rudimentares e os adultos não se alimentam.
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41 – COLETA DATA: 10-11-2001 LOCAL: Tupanciretã RS
Fêmea CRAMER CRAM ER,, 1775 1775,, Famíli Família: a: Saturni Saturniida idae/At e/Atta tacin cini,i, a enver enverga gadur duraa das das asas asas mede mede de 15 a 16 centím centímetr etros os,, antena antenass peni penifor forme mess pardas, corpo grosso, peludo, castanho com duas listras brancas transversais no pronoto e longitudinais laterais no abdômen , as patas são peludas da cor do corpo e com desenhos brancos. As asas são marrom, com o bordo externo amarelado seguido de uma série de manchas de forma e cores diversas, sendo a maior próxima do ápice, depois destas manchas, vem uma zona parda, seguida de uma de cor rosa-violácea. As lagartas atingem até 13 centímetros de comprimento e tem a face dorsal verde-claro com espinhos ramificados e vermelhos, e a face ventral mais escura e com pubescência clara, dos lados trazem uma faixa clara longitudinal que termina no último segmento, as larvas são polífagas, podem ser encontradas em: laranjeira, madressilva, mandioca, mamoeiro, pessegueiro. Rothschildia jacobaeae, mostra semelhanças com a Rothschildia Rothschildia aurota, A Rothschildia porém, a R. jacobaea jacobaeae e , é menor e tanto as asas como o corpo, são mais avermelhados, avermelhados, a mancha branca transparente transparente da asa posterior posterior é maior e oval e não triangular como em R. aurota. Rothsc Rot hschi hildi ldia a
aurot au rota, a,
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42 – COLETA DATA: 20-03-1997 LOCAL: Tupanciretã RS
Fêmea
Família: HERRIICHHERR H-SC SCHA HAEF EFFE FER, R, 1869, 869, Hespe Hesperí ríiidae/He dae/Hespe speri riin inae, ae, comum comum em ambi ambien entes tes rudera uderais is e pert pertur urbad bados, os, como como campos de gramíneas, a fêmea oviposita em Heliconia, e Canna, ocupam vários habitats na região neotropical, característica da família é a antena, que é mais grossa antes da ponta dobrada. Quinta
cannae,
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43 – COLETA DATA: 01-01-2001 LOCAL: Tupanciretã RS Coletada em um jardim de zabumbas (Zinia elegans ) (sítio Schimeneck)
Fêmea
Família: Nymphalidae/ Nymphalidae/Kallim Kallimini ini,, Sipro Siproeta eta epaphu epaphus s trayj trayja, a, HÜB HÜBNER, NER, 1823, 1823, Família:
larvas em acanthaceae, os adultos colocam os ovos isolados nos brotos terminais. As lagartas passam o dia no chão próximo a planta, subindo à noite para se alimentarem.
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Fêmea
Macho
Agraulis vanillae maculosa STICHEL, 1908, Família Nymphalidae/Heliconnini,
seu nome popular é pingos-de-prata, devido a apresentar, na face inferior das asas numerosas manchas prateadas e também diversos pontos e listas negras, prefere habitats abertos e ensolarados, voando de forma rápida e irregular sobre a vegetação a pouca altura. Dorme em grupos semidisperso em gramíneas. Ocorre em grande parte do continente americano, sendo suas subespécies distribuídas principalmente nos trópicos, trópicos, onde é uma das mais mais conhecidas conhecidas borbolet borboletas as pela beleza beleza incomum das manchas prateadas na face inferior das asas. Freqüenta os jardins e parques, onde visita as flores cultivadas, principalmente zínia (zabumba) Zinnia elegans. As larvas ocorrem em quase todas as espécies de Passifloras chegando a ser praga em algumas plantações de maracujá. Pertencem ao anel mimético laranja. Os machos têm cheiro característico. 73
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Macho
Fêmea
Família ESCHSC ESC SCH HOLTZ LTZ, 1821, 21, Nymph Nymphal alid idae/ ae/Kal Kallilimi mini ni,, conhe conheci cida da popu popula larm rment entee como como “alem “alemão ão”, ”, é uma uma das borboletas mais comuns do Brasil, as fêmeas ovipositam ovos isolados em diversas Acantha Acanthaceae ceae tais tais como: como: Ruellia , Justicia e Blechum, as lagart agartas as passa passam m o dia dia escondidas na base do vegetal, saindo à noite em busca de alimento, ocorrem em locais úmidos e brejosos, sombrios ou expostos, voam pousando de asas abertas próxima ao solo ou sobre a vegetação que cobre esses ambientes. Anartia
amathea
roeselia
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44- COLETA DATA: 04-11-1995 LOCAL: Santa Maria RS (Três Barras) Lugar Lugar para paradi disía síaco co com muitas muitas cacho cachoei eira rass e árvor árvores es com muita uitass brom bromél éliias e orquídeas.
Macho Protesilaus Protesilaus telesilaus telesilaus telesilaus telesilaus FELD FELDER ER & FELDE FELDER, R, 1864. 1864.
Famí Famílilia: a: Papilionidae, Papilionidae, é uma espécie de vôo muito muito rápido e muito difícil de capturar capturar com a rede entomológica e mesmo depois da captura permanecem se debatendo fato que estraga as asas para a coleção, observamos dois machos, lado a lado, durante horas sugando água e sais minerais e evacuando líquidos através de um jato jato pelo pelo abdôm abdômen en,, embor emboraa da mesma mesma espéci espéciee eram eram de subesp subespéci écies es (formas) diferentes, não é comum este comportamento pois os machos são territoriais e um macho expulsa o outro durante o vôo em uma interação cheia de acrobacias aéreas.
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Índice Índice em ordem alfabética alfabética das espécies
páginas carycina (Acraeini)......................... 1- Actinote carycina (Acraeini)............................................ ................................ .............................. .............................25 ............25 2- Adelpha syma (Limnetidini)...................... (Limnetidini)................................. .......................... .............................. ............................ .......................31 ..........31 3- Adelpha zea (Limnetidini)....................... (Limnetidini)................................. ........................... ................................... .................................... .....................31 ...31 4- Agraulis vanillae maculosa (Heliconiini).................... (Heliconiini).................................... ........................... ............................. ....................73 ..73 5- Anartia amathea roeselia ( Kallimini)............................... Kallimini)............................................ .............................. .............................74 ............74 6- Ascia monuste orseis (Pieridae).................... (Pieridae)....................................... .............................. ............................ .............................26 ............26 7- Atlides polybe (Lycaenidae/Theclinae)................ (Lycaenidae/Theclinae).............................. .............................. ............................. .......................46 ..........46 8- Automeris illustris (Saturnidae/Hemileucini ) )............................... .............................................. ............................ ...............51 ..51 9- Battus polydamas (Papilionidae/Troidini)..................................... ................................. ........................... ............67 .67 polydamas (Papilionidae/Troidini).................... polystichtus (Papilionidae/Troidini)...................... 10- Battus polystichtus (Papilionidae/Troidini)................................. ............................ .............................50 ............50 11- Biblis hyperia nectanabis (Biblidinae)..................... (Biblidinae)....................................... .............................. ........................... ..................36 ...36 ....................................................... ................................. ............................ ............... .. 17 12- Brassolis astyra (Morphini)..................................... 13- Brassolis sophorae (Morphini)........................ (Morphini)........................................ ........................... ............................ .............................18 ............18 14- Caligo illioneus pampeiro (Morphini)......................................... ........................... ............................ ..................33 .33 pampeiro (Morphini)......................... 15- Chlosyne lacinia saundersi (Melitaeini)............................ (Melitaeini)........................................... ............................ .......................38 ..........38 gillippus (Danainae)............................. 16- Danaus gillippus gillippus (Danainae)........................................ ............................ ............................21 ...........21 erippus (Danainae)............................. 17- Danaus plexippus erippus (Danainae)......................................... ........................... ..........................20 ...........20 Diaethria clymena meridionalis meridionalis (Biblidini).......................... 18- Diaethria (Biblidini).......................................... ................................ .....................37 .....37 19- Dione juno juno (Heliconiini)...................... (Heliconiini)......................................... ................................ .............................. .............................35 ............35 20- Dione moneta (Heliconiini)......................... (Heliconiini)......................................... ................................ ................................. ............................35 ...........35 21- Doxocopa kallina (Apaturinae)................................ (Apaturinae)................................................ .............................. ............................. .................38 ..38 laurentia laurentia laurentia (Apaturinae)............................... 22- Doxocopa laurentia (Apaturinae).............................................. ............................ ...............49 ..49 23- Dryadula phaetusa (Heliconnini).......................... (Heliconnini)........................................ .............................. ................................ ....................31 ....31 24- Dryas iulia alcionea (Nymphalidae/Heliconnini)...... (Nymphalidae/Heliconnini)........................... ...................................... ..........................27 .........27 postverta (Biblidini)................... 25- Dynamine postverta (Biblidini)...................................... ................................ .............................. .............................38 ............38 26- Eacles imperialis imperialis magnifica magnifica (Saturniidae/Ceratocampinae)....................................58 27- Eacles sp. (Saturniidae/Ceratocampinae)....................... (Saturniidae/Ceratocampinae)......................................... .................................... .....................41 ...41 28- Episcada munda (Ithomiini)..................... (Ithomiini).................................... .......................... ............................ ................................. ....................45 ....45 29- Episcada philoclea (Ithomiini).................... (Ithomiini)....................................... ................................ .............................. .............................45 ............45 eupompe (Ithomiini).................. 30- Epityches eupompe (Ithomiini)................................ .............................. ........................... ............................. ....................45 ..45 31- Erebus odora (Noctuidae)......................... (Noctuidae)....................................... .............................. .............................. ............................. .................55 ..55 32- Eresia lansdorfi (Melitaeini).......................... (Melitaeini).......................................... .............................. .............................. ............................34 ............34 33- Eryphanis .................................................... ................................. ............................ ...............39 ..39 Eryphanis reevesi reevesi (Morphini).................................. .................................................... .......................... ........... 55 34- Eteona tisiphone (Nymphalidae/Satyrini)..................................... 35- Eunica eburnea (Biblidini)…...................... (Biblidini)…...................................... ............................... .............................. ............................ ...............68 ..68 36- Eurema elathea (Pieridae/Coliadinae).................... (Pieridae/Coliadinae)...................................... ................................ ............................ ...............26 .26 37- Euryades (Papilionidae/Troidini)..................................... ............................. .......................54 .........54 Euryades corethrus (Papilionidae/Troidini)...................... 38- Hamadryas februa (Epicallini).................... (Epicallini).................................... ................................ ................................. ............................32 ...........32 39- Hamadryas feronia (Epicallini)................................ (Epicallini).................................................. ................................ ............................ ...............32 .32 40- Heliconius erato phyllis (Heliconiini)......................................... ............................................... ............................ ...............15 ..15 Heraclides anchysiades anchysiades capys (Papilionini)............................... .............................................. ............................ ............. 44 41- Heraclides 76
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Heraclides astyalus astyalus (Papilionini)........................ 42- Heraclides (Papilionini).................................... ........................... ..........................56 ...........56 Heraclides astyalus oebalus (Papilionini)........................ 43- Heraclides (Papilionini).......................................... ............................. .....................57 ..........57 44- Heraclides hectorides (Papilionini).......................... (Papilionini).......................................... ........................... ............................. ....................59 ..59 ................................................... .......................64 ..........64 45- Heraclides thoas brasiliensis (Papilionini ). )....................................... ilione (Nymphalidae/Euploeini).................. 46- Lycorea ilione (Nymphalidae/Euploeini).................................... .................................... .............................61 ...........61 47- Junonia evarete (Kallimini)........................ (Kallimini)...................................... .............................. ........................... ............................. ....................29 ..29 Mechanitis lysimnia lysimnia (Ithomiini).......................... 48- Mechanitis (Ithomiini)......................................... ............................. .......................22 .........22 49- Mechanitis (Ithomiini).................................. .............................. .......................24 .........24 Mechanitis polymnia polymnia casabranca casabranca (Ithomiini).................. 50- Methona themisto (Ithomiini)…....................... (Ithomiini)…........................................ ................................ ............................. .......................34 .........34 51- Mimoides lysithous extendatus (Papilionidae/Leptocircini)....................................52 ..............52 extendatus (Papilionidae/Leptocircini)...................... 52- Mimoides lysithous lysithous (Papilionidae/ (Papilionidae/ Leptocircini)............................. Leptocircini).......................................53 ..........53 53- Mimoides lysithous rurik (Papilionidae/ Leptocircini)............................... Leptocircini)..............................................52 ...............52 …............................................... ................................ ............................. ....................... ......... 40 54- Morpho aega (Morphini)….............................. 55- Morpho epistrophus argentinus (Morphini)…...................... (Morphini)….................................. ............................ .......................65 .......65 56- Opsiphanes invirae amplificatus (Morphini)…..................................... ................................. ...................19 ....19 amplificatus (Morphini)…................... 57- Opsiphanes invirae (Morphini)…..................................... ............................. ............................. .....................19 ..........19 invirae (Morphini)….......................... 58- Pantherodes pardalaria (Geometridae/Ennominae)..... (Geometridae/Ennominae).......................... ..................................... .....................42 .....42 59- Parides agavus (Papilionini/Troidini)....................... (Papilionini/Troidini)......................................... ............................. ............................ ..................53 .53 nephalion (Papilionini)......................... 60- Parides anchises nephalion (Papilionini)........................................ ............................. ........................28 ..........28 perrhebus (Papilionini)........................ 61- Parides bunichus perrhebus (Papilionini).......................................... ............................. .....................60 ..........60 62- Paulogramma (Biblidini)….............................. ............................. ............................. .....................37 ..........37 Paulogramma pyracmon (Biblidini)…................... 63- Phaloe cruenta ( Pericopini).......................... Pericopini).......................................... .............................. .............................. ............................30 ............30 neocypris (Pieridae)........................... 64- Phoebis neocypris neocypris (Pieridae).......................................... ............................ .......................62 ..........62 65- Phoebis philea philea (Pieridae/Coliadinae). ................................. .................................................. ........................63 ......63 Placidina euryanassa (Ithomiini)..................... 66- Placidina (Ithomiini)...................................... ................................ ............................. .......................23 .........23 67- Pteronymia sylvo (Ithomiini)…................... (Ithomiini)…...................................... ................................ .............................. .............................49 ............49 68- Pterourus scamander scamander (Papilionini)....................... (Papilionini)..................................... .............................. .................48 .48 69- Quinta cannae (Hesperiidae)..................... (Hesperiidae)....................................... ................................ .............................. ........................... ............71 .71 70- Rothschildia aurota (Saturnidae/Attacini)................ (Saturnidae/Attacini).................................. ............................. ............................ ..................70 .70 Rothschildia jacobaeae (Saturnidae/Ataccini)…................... 71- Rothschildia (Saturnidae/Ataccini)…................................... ........................... .................69 ......69 72- Sea amiflonea ( Notodontidae/Dioptidae).................................. Notodontidae/Dioptidae)................................................ ............................ ...............41 .41 73- Sematura diana (Uraníidae/ Manidíinae).................................. Manidíinae)................................................ ............................ ...............47 .47 74- Sematura lunus (Uraníidae/ (Uraníidae/ Manidíinae).................................. Manidíinae).............................................. ........................... ..................47 ...47 75- Siproeta epaphus trayja (Kallimini).................... (Kallimini).................................. .............................. ............................. .......................72 ..........72 st elenes s meridionalis meridionalis (Kallimini)....................... 76- Siproeta stelene (Kallimini).................................. ............................ .............................43 ............43 77- Tatochilia autodice (Pieridae/Pierini)....................... (Pieridae/Pierini)........................................ ................................ ............................ ...............66 ..66 78- Iridopsis sp. (Geometridae) .............................. ............................................. .............................. ............................. .......................46 .........46 79- Urbanus sp. (Hesperiidae/ Pyrginae) ..................................... ................................................... ............................. .................42 ..42 80- Vanessa braziliensis (Nymphalini)............................................ ................................ ............................ ...............30 .30 braziliensis (Nymphalini).......................... 81- Protesilaus (Papilionidae)......................................... .............................75 ..............75 Protesilaus telesilaus telesilaus telesilaus telesilaus (Papilionidae)..........................
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TONANTZIN (Fogo Sagrado de Itzachilatlan)
Amada Tonantzin la vengo a decir la quiero de veras soy parte de ti Tonantzin doy gracias por el maiz el água y el aire entorno de ti Tonantzin doy gracias por el amor Tonantzin doy gracias por compartir Tonantzin doy gracias por el amor Tonantzin doy gracias por existir Vuela vuela Mariposa vuela vuela canta la canción
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