REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE AVALIAÇÃO
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR
INIDE /2005
Ficha Técnica Titulo: Metodologia de Avaliação no Contexto Escolar Autores: Ph. D. Manuel Afonso Dr. Simão Agostinho Coordenação: Dr. Ana!ela Cunha Direcção: Dr. David "eonardo Chivela Dr. Pedro #siangengo Editor: $m%ressão: Tiragem: $.a Edição: &&&&' ())*
$#ST$T+T, #AC$,#A" DE $#-EST$A/0, E DESE#-,"-$ME#T, DA ED+CA/0,
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Caro Professor , refrescamento %ermanente dos %rofessores em mat1ria de Avaliação no Contexto Escolar 1 muito im%ortante %ara o !om desem%enho das suas actividades2 %ois d34lhes um con5unto de conhecimentos e informaç6es %ontuais %ara a desco!erta de %ontos fortes e fracos inerentes ao %rocesso de ensino e a%rendi7agem. Com es Com este te Ma Manu nual al %od %oder3 er3 ac actu tual ali7 i7ar ar os se seus us co conh nhec ecim imen ento toss so so!re !re dife di feren rentes tes ca ca%8 %8tu tulo loss no 9m 9m!i !ito to da Av Aval alia iaçã çãoo ta tais is co como mo o Co Conc ncei eito to de Avaliação2 o ,!5ecto de Avaliação2 os Momentos de Avaliação2 os Pro roce cedi dime mennto toss Pr3 r3ti ticcos %a %ara ra a Aval alia iaçção Co Cont nt8n 8nua ua22 os di dife fere rent ntes es $nstrumentos e T1cnicas de Avaliação e outros. Estamos convencidos ;ue o conhecimento e a a%licação correcta do conte
,s Autores
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$#D$CE =reve hist>ria so!re a Avaliação 4444444444444444444444444444444444444 * , Conceito da Avaliação444444444444444444444444444444444444444444444444 ? , o!5ecto de avaliação 444444444444444444444444444444444444444444444 44 @ Momentos de Avaliação 44444444444444444444444444444444444444444444444 5. Princ8%ios de Avaliação 444444444444444444444444444444444444444444444444B . Alguns Procedimentos Pr3ticos %ara a Avaliação Cont8nua das A%rendi7agens 44444444444444444444444444444444444444444444444444444444 B 1. 2. 3. 4.
Instrumentos de Avaliação e sua Construção ----------- B@ 7.1 De recolha de dados 444444444444444444444444444444444444444444444 B ?.B.B uestion3rio 44444444444444444444444444444444444444444444444444444444 B ?.B.( Entrevista 44444444444444444444444444444444444444444444444444444444444 (( ?.B. "ista de verificação 44444444444444444444444444444444444444444444444 (* ?.B. relha de o!servação 44444444444444444444444444444444444444444444 (F ?.B.* Contrato %edag>gico 444444444444444444444444444444444444444444444 (@ ?.B.F Portfolio 444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444 (@ ?.B.? Gelat>rio 44444444444444444444444444444444444444444444444444444444444 ( 7.2 De medida 44444444444444444444444444444444444444444444444444444444 B ?.(.B Escala 444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444 B ?.(.( Provas 44444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444 ?.(.(.B Ti%os de %erguntas 4444444444444444444444444444444444444444444 ?.(.(.( -antagens e desvantagens de cada ti%o de %erguntas 44 ?.(.(. Hases de construção de uma %rova %rova 44444444444444444444444444 B ?.(.(. Matri7 de uma %rova 444444444444444444444444444444444444444444 ?.(.(.* Crit1rios de classificação de uma %rova 44444444444444444444 ?.(.(.F Procedimentos %ara a classificação da %rova 4444444444444444*) GeferIncia =i!liogr3ficas4444444444444444444444444444444444444444444444444 * !.
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1. B!"! #I$T%IA #I$T%IA $&B! A A"A'IA() A"A'IA()& &
Como se tem constatado no dia4a4dia de cada um de n>s2 a Avaliação2 em todas as esferas da vida social2 tem4se revelado uma necessidade vital do ser humano %or;ue serve %ara orientar2 de forma v3lida2 as actividades tanto individuais como colectivas. A avaliação 1 de tal maneira fre;uente ;ue ;uase se utili7a de forma cont8nua nos demais cam%os da vida social sem mesmo haver ex%licaç6es so!re o %rocesso utili7ado. Mas2 a %artir dos sistemas de ensino2 !aseados na evolução de differ di eren ente tess mod odel elos os %e %eda dag> g>gi gico cos2 s2 tiv iver eram am ori rige gem m var aria iad8 d8ss ssim imas as conce%ç6es so!re a Avaliação %or1m2 nenhuma delas %or si s> %ode ex%licar ca!almente a avaliação sem ;ue tenha algo em comum com as outras. Desd De sdee ce cedo do22 a hu huma mani nida dade de %r %reo eocu cu%o %ou4 u4se se co com m a me medi diçã çãoo do doss com%ortamentos humanos2 e 1 not>ria2 nos relatos hist>ricos2 a tentativa do homem medir2 %or m1todos %ouco convincentes2 os conhecimentos2 as ha!ilidades e as ca%acidades dos outros. Por exem%lo2 em tem%os idos2 %ara uma criança o!ter o estatuto de adulto era su!metida2 necess3riamente2 a testes de força2 ;ue consistiam no levantamento levantamento de %esos e testes so!re os conhe conhecimen cimentos tos relacionados relacionados J a sua tri!o e 7ona ha!itacional. Muitos autores escrevem ;ue na China2 h3 cerca de (()) a. C.2 %raticara4se a avaliação dos militares e civis atrav1s da reali7ação de diferentes difere ntes testes. testes. A %artir de B?) d. C. C. os referidos referidos testes %assar %assaram am a ser com%etitivos com o o!5ectivo de seleccionar os mandarins %ara o serviço civil. Este Sistema de Avaliação influenciou o mundo ocidental ;ue o ado%tou e o mesmo %assou a ser utili7ado tanto no cam%o militar como no ensino universit3rio. #o ensino universit3rio da;uela 1%oca2 a forma de avaliação utili7ada era o exame oral ;ue consistia no de!ate de ideias %ara isso2 cada um devia fundamentar com %recisão as suas o%ini6es.
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Mais tarde2 o aumento do n
no s1culo K$K2 com o desenvolvimento da ciIncia matem3tica e f8f8si sicca2 su surg rgem em as t1 t1cn cnic icas as ci cien entt8f8fic icas as de se fa fa7e 7err a av aval aliiaç açãão do desem%enho humano em v3rias esferas da vida social. Com a evolução t1cni t1c nico4c co4cien ient8f t8fica ica da hu human manida idade2 de2 evo evolui luiuu tam tam!1m !1m a ava avaliliaçã açãoo com comoo %rocesso2 conce!endo4se assim2 %rogramas e %ol8ticas de avaliação. Mesmo assim2 %ara a Educação2 a avaliação consistia em medir os n8veis de conhecimentos com o intuito de decidir se os alunos a%rovam ou re%rovam2 ou se5a2 se transitam ou não de uma classe %ara outra. #os nosso nossoss dias2 a avali avaliação ação evolui evoluiuu at1 J formu formulação lação de 5u87o 5u87oss de valores ;ue a%oiam a tomada de decis6es so!re o %rocesso de ensino e a%rendi7agem dos alunos com vista a melhor34lo. Pel eloo %a%e %ell ;ue dese sem m%en enhha2 a Avaliação constitui uma das com%onentes mais im%ortantes no %rocesso de ensino e a%rendi7agem %or isso deve estar sem%re %resente no dia4a4dia escolar2 %ara %ermitir ;ue se reg eguule2 de forma des esee5ada da22 o ex exeerc8cio %edag> g>ggic icoo2 as a%rendi7agens dos alunos2 as relaç6es entre as metodologias de ensino L conte a%ren a% rendi di7a 7agen gens2 s2 co com% m%et etIn Inci cias as e co com% m%or orta tamen mentos tos do doss al alun unos os se senã nãoo tam!1m tam !1m o %ro %rocess cessoo em si2 incluind incluindoo esc escola olas2 s2 %rofessore %rofessores2 s2 as div diversa ersass relaç6es resultantes do %r>%rio %rocesso de ensino e a%rendi7agem.
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2. & C&*C!IT& D! A"A'IA()&
Em muitos casos2 tal como viu no ca%8tulo anterior2 da =reve ist>ria so!re a Avaliação2 este conceito tem4se confundido grandemente com a medição. -e5amos %or exem%lo2 o caso de alunosNasO ;ue no fim de um trimestre reali7am uma %rova de fre;uIncia e oNaO %rofessorNaO fa7 a classificação e %u!lica os resultados isto ser3 avaliação ou medição " Em %r %rim imeir eiroo lu luga garr co conv nven enha hamo moss ;u ;uee ;u ;ual al;u ;uer er %r %rov ovaa co cons nstititu tuii um instrumento de medida. Em segundo lugar2 a medição 1 %arte integrante da avaliação caso sirva de !ase %ara a formulação de 5u87os de valor com vista J tomada de decis6es. Então2 ;ual 1 afinal a diferença entre a medição e a avaliação " uando se a%licam %rovas com o o!5ectivo de classificar2 seleccionar e certificar osNasO alunosNasO2 como tem sido %r3tica no sistema vigente2 1 evidente ;ue não estamos a avaliar. Avaliamos ;uando2 %ara al1m desses o!5ectivos2 acrescenta4se outro de extrema im%ort9ncia %ara o %rocesso de ensino e a%rendi7agem ;ue 1 o de orient34lo mediante formulação de 5u87os de valor ;ue levem J tomada de decis6es. Por isso2 todas as definiç6es actuais so!re o conceito de avaliação2 inde% in de%en enden dentem tement entee do doss seu seuss au auto tores res22 sã sãoo co conv nver ergen gente tess no seg segui uint nte: e: formulação de 5u87os de valor e tomada de de deccis6 s6es es na !ase de informaç6es recolhidas sistematicamente. Por exem%lo2 segundo =ee!2 a Avaliação define4se como um %rocesso de recolha e in inte ter% r%ret retaç ação ão si sist stem em3t 3tic icaa de in+ormaç,es in+ormaç,es ;ue im%licam u/os de valor2 valor2 com vista J tomada de decis,es. decis,es. As %alavras em negro constituem sem d
In+orm In+o rmaç aç,e ,ess %or; r;uue reflecte tem m o o!5e 5eccto e o su5eit itoo da avaliação so!re ;uem ou so!re o ;uI. 7
c)
0u/os 0u/ os de val alor or %or; r;uue 1 o mome mennto da a%reci ciaação fundamentada so!re as informaç6es recolhidas2 crit1rios.
d)
Decis,es %or;ue 5ustificam a ra7ão da recolha de informaç6es2 funç6es.
Essa sass dec eciis6es tIm a ver com o al aluuno2 %rofes esssor2 materiais %edag>g %ed ag>gico icos2 s2 gestão gestão escolar2 escolar2 enfim2 enfim2 com o %ro %roces cesso so todo e não s> com alguns com%onentes do mesmo. Hoi nesta !ase ;ue se ela!oraram os novos sistemas de avaliação das a%rendi7agens no 9m!ito da Geforma Educativa ;uer di7er2 %ermitir a reali7ação de uma avaliação ;ue visa contri!uir %ara melhoria da ;ualidade do %rocesso de ensino e a%rendi7agem. . & &B0!CT& D! A"A'IA()&.
Como a actividade educativa não tem %or meta atri!uir classificaç6es2 mas reali7ar uma s1rie de o!5ectivos ;ue se tradu7am não s> em termos de mudança de com%ortamento2 mas tam!1m na construção de conhecimentos dosNasO alunosNasO2 a melhor maneira de verificar em ;ue medida esses o!5ectivos estão sendo alcançados2 isto 12 a5udam no avanço do %rocesso de ensino e a%rendi7agem2 1 a reali7ação de avaliação a tudo e a todos os actos dos intervenientes no %rocesso. A avaliação em educação deve ser uma %reocu%ação constante de todos n>s na reali reali7ação 7ação das activ actividades idades %edag>gicas %edag>gicas %or;ue 1 atrav atrav1s 1s dela ;ue nos inteiramos da marcha %ositiva ou negativa do %rocesso docente e educativo2 o ;ue %ermite tomar as devidas %rovidIncias no sentido de desenvolver actividades de remediação e'ou de recu%eração ;ue a5udam no cum%rimento integral dos o!5ectivos %rogram3ticos. As %ers%ectivas so!re a avaliação em educação relativamente ao o!5ecto de estudo são muito diversificadas2 existindo desde a!ordagens mais o!5ectivas2 o!5ectivas2 caract caracteri7ad eri7adas as %elo seu as%ec as%ecto to ;uant ;uantitati itativo2 vo2 rigor t1cnico e recurso recurso a in instru strumen mentos tos %reciso %recisoss e exaustiv exaustivos2 os2 at1 a!o a!ordag rdagens ens mais 8
su!5ectivas2 onde se tem em conta a ex%eriIncia dos %artici%antes ao %rocesso. ual;u ua l;uer er ;ue se5a a %ers %ers%ec %ectiv tivaa em ;ue o ava avalia liador dor se col colo;u o;ue2 e2 a avaliação dever3 sem%re ser entendida como uma o%eração fundamental de re reco collha de in inffor orm maç ação ão re rele levvan antte so so!r !ree um o! o!5e 5ect ctoo ou su su5e 5eiito determinados2 %ermitindo2 %ara os devidos efeitos2 a formulação de 5u87os de valor. Como gigantesca o%eração ;ue se reali7a na engenharia educacional2 a Avaliaç Avaliação ão rev reveste este4se 4se de grande im%ort im%ort9nc 9ncia ia %artindo %artindo do %rocesso %rocesso de detecção de vantagens e insuficiIncias de ;ual;uer sistema2 se5a a n8vel de a%re a% rend ndi7 i7age agem m do al alun uno2 o2 dos ma mate teri riai aiss di did3c d3ctitico cos2 s2 do des desem em%en %enho ho do doss %rofessores2 das condiç6es ;ue a escola oferece2 da gestão escolar2 etc. A %artir do %ar3grafo anterior %ode4se concluir ;ue a grande diferença entre a avaliação ;ue ho5e tem lugar nas nossas escolas onde o o!5ecto e o su5eito de avaliação 1 o aluno2 e a avaliação em %ers%ectiva2 consiste na a!r !ran angI gInc ncia ia de dest staa % >%ria riass es escol colas as ;u ;uer er di di7e 7er2 r2 co com% m%ree reende nde o $istema de !ducação os 3rocessos os resultados as escolas os mate ma teri riai aiss 3e 3eda4 da454i 54ico cos s os 3roect 3roectos os ed educ ucat ativ ivos os os nveis nveis de dese de sem3 m3en enho ho de al alun unos os 3r 3ro+ o+es esso sore res s in ins3 s3ec ecto tore ress es esco cola lare res s directores e su6directores de escolas etc. etc.
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. 8&8!*T&$ 9AA A A"A'IA() A"A'IA()& & DA$ A9!*DI:A;!*$ A9!*DI:A;!*$ ! D&$ C&89&TA8!*T&$
,s momentos %ara a avaliação das a%rendi7agens e dos com%ortamentos'atitudes res%ondem J %ergunta Q>uando Q>uando avaliar?@ . Tratando4se da avaliação das a%rendi7agens e dos com%ortamentos'atitudes dos alunos2 ;ue %ermite conhecer os n8veis de a%rendi7agem e a evolução de com%ortamentos'atitudes2 a efic3cia dos m1todos e meios utili7ados no ensino2 o cum%rimento dos o!5ectivos %rogram %ro gram3ti 3ticos2 cos2 %el %eloNaO oNaO %ro %rofess fessorN orNaO aO e out outros ros elem element entos os ine inerent rentes es ao %rocesso de ensino e a%rendi7agem segundo v3rios es%ecialistas em mat1ria de avaliação2 deve ser feita2 entre outros momentos2 a sa!er: aO Ant Antes es do ciclo ciclo de uma a%r a%rend endi7a i7agemN gemN Aval Avaliaç iação ão Diagn> Diagn>sti stica ca ou $nicialO !O Dur Durant antee o cic ciclo lo de uma a%rendi7 a%rendi7agem agemNN Ava Avalia liação ção Hormativ Hormativa2 a2 tam!1m conhecida %or Cont8nua ou Sistem3ticaO e cO #o fim do ciclo ciclo de uma a%rendi7agemN a%rendi7agemN Avaliaç Avaliação ão SumativaO SumativaO.. a Aval Avaliação iação Dia4n5stica Dia4n5stica ou Inicial Inicial Esta modalidade reali7a4se no in8cio de novas a%rendi7agensN de um tema2 de um su! tema2 de um trimestre2 do ano lectivoO com a intenção de se constatar o dom8nio de %r1 re;uisitos %or %arte dosNasO alunosNasO isto 12 os n8veis de conhecimentos ou a%tid6es indis%ens3veis J a;uisição de outros ;ue deles de%endem. Em suma2 trata4se de conhecer o n8vel inic in icia iall de co conh nhec ecim imen ento toss e ou de a% a%titid6 d6es es do dosN sNas asOO al alun unos osNa NasO sO ;u ;uee %ermitirão esta!elecer a %onte com os novos conhecimentos a ad;uirir no tema2 no su! tema2 no trimestre ou classe ;ue começam a fre;uentar.
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6 Avaliação Formativa Contnua ou $istemtica #os dias de ho5e2 esta 1 a modali modalidade dade ;ue acom%anha o %rocesso de ensi en sino no e a% a%ren rendi di7a 7agem gem22 em ou outr tras as %a %ala lavr vras as22 av aval alia ia o %r %roce ocess sso2 o2 na medida em ;ue tem lugar durante a reali7ação das actividades docente e educativas. uma actividade de controlo %ermanente ;ue fornece aoNaO alunoNaO2 aoNaO %rofessorNaO e aoNaO encarregadoNaO da educação2 os resultados imediatos da acção %edag>gica2 53 ;ue 1 feita durante as aulas. ,s resultados desta avaliação %ermitem aoNaO alunoNaO fa7er a auto4 aval av alia iaçã çãoo da dass su suas as a% a%re rend ndi7 i7age agens ns e ao aoNa NaOO %ro %rofe fesso ssorN rNaO aO22 co conh nhece ecerr os %ontos fracos e fortes de cada umNaO dosNasO seusNsuasO alunosNasO. Podemos tam!1m di7er ;ue2 os resultados dessa avaliação2 %ermitem ainda aosNasO aosNasO encarrega encarregadosNasO dosNasO da da educação educação terem conhecime conhecimentos ntos em tem%o ria em todas as nossas aulas. Para ;ue tudo o ;ue acima se ex%s acima se efective de facto 1 neces esss3r 3riio ;ue todo doss os res esuultados da aval aliiação cont8nua das a%rendi7agens a%rend i7agens dosNasO alunosNasO alunosNasO se5am regis registados tados na sua Caderneta de Avaliaç6es. , registo dos resultados2 %ara al1m de dar as informaç6es imediatas %ara fins de melhoria da ;ualidade do %rocesso de ensino e a%rendi7agem2 %ermitem ainda ;ue2 no fim de cada trimestre2 oNaO %rofe %r ofess ssor orNaO NaO te tenh nhaa os da dado doss in indi dis% s%ens ens3v 3veis eis %a %ara ra a det determ ermin inaç ação ão da m1dia das avaliaç6es cont8nuas.
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#a %3gina B deste manual2 encontrar3 o ca%8tulo denominado Q Alguns %rocedimentos %r3ticos %ara a Avaliação Cont8nuaR ;ue a5udar3 na efectivação desta modalidade de avaliação no dia4a4dia escolar. cO Avaliação $umativa Ao contr3rio da avaliação cont8nua ;ue avalia o %rocesso2 a avaliação sumativa 1 uma modalidade direccionada %ara a avaliação dos resultados do %rocesso de ensino e a%rendi7agem com vista J classificação e J certificaç certi ficação ão de conhe conheciment cimentos os e com%etI com%etIncias ncias ad;uiridas2 ad;uiridas2 ca%ac ca%acidades idades e atititud at udes es des desen envo volv lvid idas as %e %elo loNaO NaO alunoN alunoNaO aO du dura rant ntee a ef efec ectitiva vaçã çãoo do curr8culo %or isso2 reali7a4se no fim do ciclo de a%rendi7agem2 no fim de cada trimestre e no fim de cada ano lectivo. #o caso concreto dos novos Sistemas de Avaliação das A%rendi7agens no 9m!ito da Geforma Educativa2 a Avaliação Sumativa refere4se Js %rovas doNaO %rofessorNaO2 Js %rovas de escola e aos exames finais. As %rovas doNaO %rofessorNaO2 5untamente com as m1dias das avaliaç6es cont8nuas2 ditam os resultados finais doNaO alunoNaO em cada trimestre'semestre2 en;uanto ;ue2 as %rovas de escola e os exames finais2 com as classificaç6es atri!u8das %eloNaO %rofessorNaO no fim do ano lectivo2 determinam a classificação doNaO alunoNaO no fim do ano lectivo. Com !ase nos resultados da efectivação da avaliação inicial2 cont8nua e su suma matitiva va ac acim imaa re refer feren encia ciada dass %o %oder der4s 4se43 e43 de um umaa ou ou outr traa fo form rmaa constatar ;ue2 tanto oNaO alunoNaO ;uanto o NaO %rofessorNaO2 assim como osNasO encarregadosNasO de Educação e a sociedade em geral2 se5am ca%a7es de formular 5u87os de valor fundamentados so!re o %rocesso de ensino e a%rendi7agem reali7ado nas nossas escolas.
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*. 9I*CI9I&$ D! A"A'IA()& ne nece cess ss3r 3rio io ;u ;ue2 e2 ao %a %art rtir ir4s 4see %a %ara ra a re real ali7 i7aç ação ão da av aval alia iaçã çãoo no contexto escolar2 o %rofessor tenha !em claro não s> os o!5ectivos e os conte
$er coe coeren rente te 4 de defe fend nder er a ne nece cess ssid idad adee da ex exis istI tInc ncia ia da sintonia entre a Avaliação e as outras com%onentes do curr8culo2 isto 12 os o!5ectivos2 os conte
2.
$er inte4r $er inte4ral al 4 dirigir4se tanto aos conhecimentos2 ;uanto Js ca%acidades e as atitudes'valores
3.
Contri6uir 3ara a a3rendi/a4em 4 a3rendi/a4em 4 não limitar4se a medir o ;ue o aluno sa!e mas gerar novas situaç6es de a%rendi7agem isto is to 12 da darr a %o %oss ssi! i!ililid idad adee de a% a%lilica carr os co conh nhec ecim imen ento toss na resolução de situaç6es desconhecidas
4.
Ter carcter 3ositivo L 3ositivo L valori7ar o ;ue o aluno 53 sa!e e 1 ca%a7 de fa7er em cada momento ;uer di7er2 estimular os avanços na a%rendi7agem
5.
$er diver diversi+ica si+icada da L L a%ontar %ara a necessidade da utili7ação de t1cnicas e instrumentos de Avaliação m
.
$er trans3a trans3arente rente L L anular o secretismo a ;ue a Avaliação se encontra tradicionalmente associada2 %ermitindo ;ue os alunos 13
tenham aces esso so ao ;ue se es es%e %era ra del elees e conheçam os %ar9metros e crit1rios de classificação a utili7ar ou utili7ados.
. A';=*$ 9&C!DI8!*T&$ 9ETIC&$ 9AA A A"A'IA()& C&*T*=A DA$ A9!*DI:A;!*$
Tal se como viu no ca%8tulo so!re QMomentos %ara a Avaliação das A%rendi7agens e Com%ortamentos'AtitudesR2 a avaliação cont8nua 1 de ca%ital im%ort9ncia %ara o %rocesso de ensino e a%rendi7agem %or1m2 o Ixito dessa modalidade de avaliação das a%rendi7agens de%ende2 de entre outros elementos2 do uso correcto dos instrumentos da avaliação2 da formulação correcta das ;uest6es e da classificação mais 5usta das res%ostas dosNasO alunosNasO. #o ca ca%8 %8tu tulo lo an ante teri rior or su suge geri riu4 u4se se ta tam! m!1m 1m o us usoo di dive vers rsifific icado ado do doss instrumentos e t1cnicas de avaliação mas2 %ara uma efectiva utili7ação da avaliação avaliação cont8nua2 cont8nua2 1 %refer8vel %refer8vel o uso de %ergun %erguntas tas escritas escritas no in8cio in8cio ou no fim da aula2 aula2 de %ergunta %erguntass orais no in8cio in8cio22 durante durante ou no fim da aula2 a orientação e correcção dos tra!alhos de casa2 a reali7ação dos tra! tr a!al alho hoss em %e %e;u ;uen enos os gr gru% u%os os e a o! o!se serv rvaç ação ão in indi divi vidu dual ali7 i7ad adaa do desem%enho de cada umNaO dosNasO alunosNasO ou gru%o de alunos ou ainda de alunos seleccionados. Para se evitarem su!5ectividades e in5ustiças na classificação dos conhecimentos dosNasO alunosNasO2 %or um lado e a %erca de tem%o %or outro2 sugere4se ;ue não faça um n
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um aluno desde ;ue o%te %ela seguinte metodologia2 %or exem%lo2 em matem3tica: Ant>nio2 ;ual 1 o antecessor do nnio estando certa ou não2 oNaO %rofessorNaO deve dirigirr a %ergunta dirigi %ergunta a outro aluno aluno %ara ex%lorar ex%lorar os conheciment conhecimentos os deste da seguinte maneira: Por exem%lo2 Pedro2 concordas com a res%osta do Ant>nio"
P#$%&'"
E deste modo %ode4se ver o ;uanto outros alunos %ossuem o dom8nio dos n %ergunta oral. "em!re4se %or1m de ;ue2 o tem%o de cada aula 1 limitado2 %or isso is so22 %a %ara ra nã nãoo %r %re5u e5udi dica carr o cu cum% m%ri rime ment ntoo in inte tegr gral al do %lano %lano da aula aula corres%ondente a esse dia com a avaliação cont8nua deve sa!er geri4lo. +ma outra maneira mais %r3tica de avaliar as a%rendi7agens de um el elev evad adoo n< n
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multi%licada de%ois %or ;uatroNO no ensino secund3rio e %or doisN(O no ensino %rim3rio. , o!5ectivo dessa escalaNde 7ero a cincoO 1 o de minimi7ar os efeitos su!5ectivos da avaliação2 ;ue se fa7em notar acentuadamente ;uando a escala utili7ada 1 maior2 levando muitas ve7es J atri!uição de notas ;ue nãoo co nã corr rres es%o %ond ndem em ao n8 n8ve vell de co conh nhec ecim imen ento toss do doNa NaOO al alun unoN oNaO aO no conte
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Convindo Convi ndo facilit facilitar ar o %ro %rocess cessoo de con conver versão2 são2 coloca colocam4se m4se22 a seg seguir uir colocam4se os res%ectivos ma%as: MAPA DE C,#-EGS0, D,S -A",GES A !nsino 9rimrio Escala de Escala de #otas Conversão avaliação das avaliação %rov3veis Hactor de das notas a%rendi7agens cont8nua conversão NaO a x( ) ) x ( )2* )2 * x ( B B x ( B2* B2 * x ( ( ( x ( ( (2* (2 * x ( x ( )4B) )4* 2* 2 * x ( x ( 2* 2 * x ( * *x (
Classificação do dia ) B ( * F ? @ B)
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B !nsino $ecundrio Escala de Escala de avaliação das avaliação a%rendi7agens cont8nua
)4 ( )
)4 *
#otas Conversão Classificação mais Hactor de das notas do dia conversão %rov3veis a x N aO ) ) x ) )2* ) 2* x ( B B x B2* B 2* x F ( ( x @ (2* ( 2* x B) x B( 2* 2* x B x BF 2* 2* x B@ * *x ()
%oss8vel ;ue2 durante o %ercurso das aulas e com ele a reali7ação da aval av alia iaçã çãoo co cont nt8n 8nua ua22 oN oNaO aO %r %rofe ofess ssor orNaO NaO at atri ri!u !uaa no nota tass na esc escal alaa des desta ta moda mo dalilida dade de ;u ;uee nã nãoo co cons nste tem m do ;u ;uad adro ro ac acim imaN aNco colu luna na co com m no nota tass %rov3veisO2 exem%lo: )2?* valores. Para este caso2 !astar3 multi%licar )2?*valores %or N)2?*xU valoresO %ara se o!ter a classificação doNaO alunoNaO a registar na caderneta. Como vI2 a nota a registar ser3 valores e não )2?*. #o caso de as a%rendi7agens de umNaO mesmoNaO alunoNaO serem avaliadas mais de uma ve7 durante a aula2 na mesma disci%lina2 1 necess3rio necess 3rio ;ue se determine a m1dia da avali avaliação ação cont8nua cont8nua %ara esteN esteNaO aO alunoNaO mediante a seguinte f>rmula: ( das notas das avaliaç6es do dia 18
MAC'dia U 4444444444444444444444444444444444444444444 n.) total de avaliaç6es nesse dia () *#+,-$,
MAC'dia U m1dia de avaliaç6es cont8nuas do dia. Exem%lo: Su%onhamos ;ue uma determinada aluna %artici%ou * ve7es durante a mesma aula e o!teve as seguintes notas: n.) total de avaliaç6es nesse dia #otas ;ue o!teve
B
(
*
*
(2 *
Em casos como este2 convindo evitar a reali7ação de muitos c3lculos2 antes de convert converter er a nota da aluna aluna %ara a escala escala corres%ondent corres%ondentee ao n8vel do En Ensi sino no22 ac acon onse selh lha4s a4see a det determ ermin inar ar %r %rim imei eiro ro a m1 m1di diaa da av aval alia iação ção cont8nua do dia na disci%lina em causa. Assim ser3: 5 25344 ,#$6*
MAC'dia U
444444444444444444444444444 *
B@2* valores MAC' dia U 4444444444444 * MAC'dia U2? valores
De%ois de determinada a m1dia do dia2 fa74se fa74se a conversão conversão logo2 a aluna nesse dia e na disci%lina em causa ter3:
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AO Ensino Prim3rio MAC'dia U2? valores x( 8ACnio %artici%ou uma ve7 e o!teve * valores na escala de avaliação cont8nua. #esse dia2 sua nota ser3: AO Ensino Prim3rio MAC'dia U* valores x( U B) valores =O Ensino Secund3rio MAC'dia U * valores xU () valores 7. I*$T=8!*T&$ D! A"A'IA()& ! $=A C&*$T=()& A diversidade de o!5ectivos curriculares e a necessidade de atender a diferentes difer entes dom8nios de a%ren a%rendi7agem2 di7agem2 com%ortamentos com%ortamentos e atitu atitudes des im%6em a uti tilli7 i7aç ação ão de di divver erso soss in inst stru rume mennto toss de av aval alia iaçã ção. o. , uso de um instrumento2 %or si s>2 não nos %ermite avaliar ca!almente os as%ectos dos dom8nios anteriormente citados. Porr es Po estta ra ra77ão ão22 1 nec eces ess3 s3ri rioo ;u ;uee o %r %rof ofes esso sorr use di dife fere rent ntes es instrumentos de avaliação 53 ;ue a utili7ação de um
20
#a avaliação inerente ao %rocesso de ensino e a%rendi7agem utili7am4 se diferen diferentes tes instrum instrumentos entos de avali avaliação ação agru%ado agru%adoss em instrumentos de recolha de dados e instrumentos de medida. 7.1. I*$T=8!*T&$ D! !C&'#A D! DAD&$ .1.1 K=!$TI&*EI& , uestion3rio 1 uma lista organi7ada de %erguntas ;ue %odem ser a6ertas ;ua uand ndoo 1 da dada da ao al aluuno a %o %oss ssi! i!ililid idad adee de ex ex%r %res essa sar4 r4se se livremente e +echadas +echadas ;uando ;uando se a%resenta um con5unto de res%ostas e o aluno s> tem de seleccionar a;uelas ;ue achar certas. 7.1.1.1 !ta3as de ela6oração de >uestionrio. B. Definição dos o!5ectivos (. Definição dos temas das ;uest6es . $dentificação da %o%ulação e selecção da amostra . Ela!oração das ;uest6es *. Ela!oração de instruç6es de a%licação F. Testagem das ;uest6esNresolver o ;uestion3rio se %oss8vel %or outra %essoaO ?. Gedacção definitiva do ;uestion3rio @. A%licação do ;uestion3rio e an3lise dos resultados !Lem3lo: Caso ;ueiramos sa!er dos %rofessores algumas informaç6es !Lem3lo: so!re a Geforma Educativa %odemos formular o seguinte ;uestion3rio 1.
$ndi;ue2 colocando K na res%osta corres%ondente a fre;uIncia com ;ue a informação so!re a Geforma Educativa tem sido o!5ecto de reflexão %ara si. #unca 444444
Pouca 44444444 Muita 44444444
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(. Como avalia a %artici%ação dos seguintes >rgãos na divulgação da informação so!re a Geforma Educativa" Colo;ue K de!aixo de um das trIs classificaç6es2 %ara cada >rgão. Mal Minist1rio da Educação
Ga7o3vel
444444
=om
4444444
4444444
Associação dos %rofessores Angolanos
444444
444444
444444
Sindicato dos %rofessores
4444444
4444444
444444
Vrgãos de comunicação social 44444444 Direcç6es Provinciais de Educação Secç6es Munici%ais de Educação Escolas
44444444
444444
44444444
44444444
444444
4444444
44444444
4444444
4444444
Comissão de %ais e encarregados de Educação 4444444
44444444 44444444
444444 4444444
. Hoi4l 4lhhe %ro%o %orrcion onaada alguma formação antes do in8cio da ex%erimentaç ex%erim entação ão da da Geform Geformaa Curricul Curricular ar" Colo;ue K na res%osta ;ue achar certa. Sim 4444444
#ão 444444
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.$ndi;ue Ncolocando KO em ;ue medida a formação rece!ida %ara a ex%erim ex% eriment entaçã açãoo dos mat materi eriais ais did did3ct 3ctico4 ico4%ed %edag>g ag>gico icos2 s2 foi ade; ade;uad uadaa %ara: aO Pre%ar Pre%arar ar a im%leme im%lementaçã ntaçãoo dos mesmos mesmos Mal 4444444 44 44444 Ga7o3vel 4444444 =om 444444 !O $m% $m%lem lement entação ação dos mesmos mesmos Mal 44444 Ga7o3vel 4444 =om 44444 Como vI Como vI22 es esse se ;u ;ues estio tion3 n3ri rioo fo foii co cons nstru tru8d 8doo a% a%en enas as co com m %e %ergu rgunt ntas as fechadas e o res%ondente vai seleccionando as res%ostas ;ue corres%ondem J verdade2 sem ter ;ue ex%ressar4se ou se5a argumentar a res%osta. , ;uestion3rio serve tanto %ara avaliar com%ortamentos'atitudes como %ara avaliar a%rendi7agens ou recolher informaç6es2 em de%endIncia do o!5ectivo ;ue o seu construtor %retende atingir. Exerc8cio: Exerc8 cio: Ela!o Ela!ore re um ;uestion3rio ;uestion3rio %ara conhecer conhecer o modo de vida do seu aluno2 isto 1 no meio onde vive. 7.1. 2 !*T!"I$TA
A entrevista %ode ser uma lista organi7ada de temas ou não2 so!re os ;uais formula4se uma lista de ;uest6es ;ue %odem ser de ordem cognitiva ou afectiva. Existem trIs ti%os de entrevista a a entrevista entrevista não directiva ou livre2 6 entrevista 6 entrevista semi4directiva e c c entrevista entrevista directiva ou estandardi7ada. As entrevistas utili7am4se fundamentalmente %ara o controlo2 verificação2 a%rofundamento e ex%loração de conhecimentos ou situaç6es concretas.
23
7.1.2.1 Ti3os de entrevista aO4 #ão directiva ou livre !O4 Semi4directiva cO4 Directiva ou estandardi7ada a44 !ntrevista não directiva: a directiva: #este ti%o de entrevista o entrevistador coloca o tema da entrevista de car3cter alargado e o entrevistado desenvolve4o com seu %r>%rio racioc8nio2 sem lhe colocar ;uadros de referIncia. Por exem%l exem%loo chegar 5unto do Direct Director or eral do $#$DE e %edir4lhe %ara falar so!re a Geforma Educativa ou a um aluno %ara falar so!re a sua escola. 6- !ntrevista semi-directiva: semi-directiva: , entrevistador utili7a um es;uema de entrevista Ngrelha de temas %or exem%loO %reviamente %re%arado %or1m a ordem %ela ;ual os temas %odem ser a!ordados 1 livre2 se o entrevistado não a!ordar es%o es %ont ntan anea eame ment ntee um ou v3 v3ri rios os te tema mas. s. #e #est stee ti% i%oo de en entr trev evis ista ta22 o entrevistador coloca4lhe um ;uadro de referIncia. Exem Ex em%l %lo: o: A! A!or orda darr o Di Dire rect ctor or e era rall do $# $#$D $DEE %a %ara ra fa fallar so so!r !ree a Geforma Educativa %or 3reasN ela!oração de materiais %edag>gicos2 sua edição2 comerciali7ação2 ex%erimentação nas escolas2 etc.2 dando como referIncia a Geforma de B?@O. c- !ntrevista directiva: directiva: Este ti%o de entrev entrevista ista a%roxima4se a%roxima4se a um ;uestion3rio ;uestion3rio no ;ual figuram figuram ;ues ;u estt6e 6ess a! a!er erta tas. s. Cu Cum% m%re re4s 4see a or orde dem m da dass ;u ;ues estt6e 6ess %r %rev eviiam amen ente te ela!oradas.
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Exem%lo: Se ;uisermos sa!er a o%inião de um %rofessor so!re a Geforma Educativa2 %odemos conce!er a seguinte entrevista: 1.
Acha ;ue a Geforma chegou na altura certaW Se não2 %or;uIW
2.
3.
Considera ;ue essa Geforma vai melhorar o Sistema de Ensino em AngolaW Se não %or;uIW Considera >%tima a maneira como se esta im%lementar a GeformaW Se não %or;uIW
4.
5.
ue mat materi eriais ais did did3ct 3ctico ico4%ed 4%edag>g ag>gico icoss ela ela!ora !orados dos %ara a Gef Geform ormaa devem ser melhoradosW E comoW Acha ;ue os materiais did3ctico4%edag>gicos ela!orados %ara a Geforma deviam ser contextuali7ados2 isto 1 de acordo com cada região do %a8sW ual;uer ;ue se5a a sua escolha2 faça um !reve coment3rio.
Exerc8cio: Seleccione temas aleat>rios e construa um ti%o de entrevista. 7.1. 'I$TA D! "!IFICA(M& Constititu Cons tuii um umaa da dass fo form rmas as ma mais is r3 r3%i %ida dass e si sim% m%le less de re regi gist star ar a %resença ou ausIncia de uma determinada caracter8stica ou com%ortamento a5uda ao aluno a verificar o seu com%ortamento e os seus %rogressos. CaractersticasN
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B. Deve ser curta e de f3cil verificação. (. Cada item deve ser claro e o mais o!5ectivo %oss8vel. . Deve incluir caracter8sticas ou com%ortamento im%ortantes. . Deve ser facilmente manuse3vel. Exem%lo B4: ,!servação da autonomia de um gru%o de alunos. As%ectos a avaliar Xoão Autoconfiança x Z $nicia as ;uest6es. Z Tem a certe7a de ;ue x as res%ostas serão encontradas. Z A5uda os outros na x resolução de ;uest6es. Z outras notas
#Yenda
Mfuansuca
arcia x
Massanga
x x S> incomoda
Exem%lo (4: verificação de com%ortamento e atitudes de um aluno numa visita de estudos. #ome:&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& #ome:&&&&&&&&&&&&&&&& &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& &&&&&&&&&&&&&& #.o &&&& Classe:&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& Turma:&&&&&&&&&&&&& As%ectos a o!servar: &&&x&& Gevela interesse durante a visita. &&&&&& Cum%re os hor3rios esta!elecidos. &&x&&& ,uve atentamente as ex%licaç6es fornecidas. &&x&&& Gevela com%ortamento c8vico. &&x&&& Executa tarefas %ro%ostas. &&K&& Coo%era com colegas. &&&&&& ,utras situaç6es !Lerccio Construir a lista de verificação so!re o interesse de um gru%o de alunos %ara com o estudo. 26
7.1. ;!'#A D! &B$!"A(M&. As grelhas de o!servação devem ser utili7adas de uma forma sistem3tica %ara o!servar alunos em %e;uenos gru%os2 com vista a avaliar o seu %rogresso %rogresso atr atrav1 av1ss de eve eventu ntuais ais discus discuss6es s6es22 ;ue %odem ocorrer ocorrer durante a reali7ação da actividade. Fases de construção de uma 4relha Definir os o!5ectivos a avaliar. 2- Seleccionar os as%ectos a o!servar Nmas ;ue se deixe a!ertura %ara integrar outros as%ectos relevantes ;ue %ossam surgirO. 3- , numero de as%ecto a o!servar deve ser %e;ueno. 4- ,rgani7ar os alunos em %e;uenos gru%os. 5- A forma de registo deve ser f3cil. 1-
Exem%lo: +m %rofessor dese5a o!servar a evolução dos seus alunos na ex%ressão escritaN atrav1s da redacçãoO. ,s as%ectos a o!servar: ,missão de %alavras2 Su!stituição de fonemas2 ,missão de fonemas2 Acr1scimo de fonemas.
Como construir a grelha de o!servação"
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#ome: Simão Agostinho Agostinho Ano lectivo: ())* ())* Classe: .a Turma Turma:: A A MIs: Maio As%ecto a o!servar ,missão de %alavras Su!stituição de fonemas ,missão de fonemas Acr1scimo de fonemas B L mau
Data' Classificaç6es BF *
B? *
B@ *
(B *
(* * *
B *
* *
* *
* *
* *
( L med8ocre
L suficiente
,!s.
L !om * L muito !om
Cada um dos alunos do gru%o do Simão Agostinho teria a sua grelha 53 ;ue2 %ara se sa!er se estes alunos estão a evoluir na ex%ressão escrita2 devem ser o!servados2 de forma cont8nua2 durante algum tem%o2 o ;ue im%ede a construção de uma grelha nomas2 28
com%etIncias de auto4avaliação2 de reflexão e de organi7ação'a%resentação. A selecção do material 1 da res%onsa!ilidade do %rofessor e do aluno os tra!alhos a incluir %odem referir4se a descriç6es escritas de resultados de tra!alhos %r3ticos2 %ro5ectos ou investigaç6es2 testes2 an3lises cr8ticas da visita de estudo2 com%osição2 desenhos2 gr3ficos2 fotografias2 cartas etc. +m Portf>lio deve conter2 de entre outros2 os seguintes as%ectos: 1- Carta de a%resentação ao Portofolio 2- Estrutura do Portfolio e o!5ectivos do %rofessor selecção ão e de avali avaliação ação %reviamente %reviamente definidos %elo 3- ,s crit1rios de selecç %rofessor e alunos e a grelha de classificação 4- [ndice com a lista das evidencias inclu8das %or secção 5- Evidencias o!rigat>rias e o%cionais 6- Geflex6es %essoais do aluno N%or;ue da;uela selecção2 crit1rios de avaliação em relação a;uelas evidenciasO. !Lerccio de 9ort+5lio ue evidIncia colocaria no seu %ortfolio se tivesse ;ue concorrer %ara a su!ida de gru%o salarial" 7.1.7 !'AT%I& a eta%a de ela!oração de uma informação concreta acerca do o!5ecto so!re o ;ual vai incidir o relat>rio o mesmo deve incluir as%ectos im%ortantes registados ou o!servados2 o!edecendo a uma ordem l>gica. A ela!oração ela! oração do relat>rio deve ade;uar4se aos o!5ectivos2 conte
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$ituaç,es 3rovveis em >ue se 3ode utili/ar cada um dos instrumentos de recolha de dados $nstrumento Situação %rov3vel s ues u estition on3ri 3rioo 4 Caract Caracteri eri7a 7açã çãoo do co cont ntext extoo educat educativ ivoo 4 Hichas formativas Nguias de estudosO 4 Tarefas %ara casa Entrevista 4 $ncidentes cr8ticos 4 $dentificação do %rocesso 4 -erificação de situaç6es 4 A%rofundamento de conhecimentos 4 Ex%loração de situaç6es 4 Controlo de actividade e situaç6es. "i s t a de 4 $n $nte tera racç cção ão en entr tree al alun unos os22 is isto to 12 co com%o m%ort rtam amen ento to em -erificação interacção 4 Provas oraisNcom%etIncia da oralidadeO 4 A%resentação de tra!alhos investigativos. 4 Caracteri7ação de %rocessos e de gru%os 4 Ex%loração de situaç6es 4 -erificação de com%ortamentos'atitudes e interesse 4 Controlo do desem%enho individual ou colectivo relha de 4 ExistIncia e fre;uIncia de com%ortamentos em situação o!servação ou interacção 4 Caracteri7ação do contexto educativo 4 Mane5o dos materiais2 identificação de com%etIncias. 4 Avaliação do contexto escolar Gelat>rio 4 A%resentação de resultados so!re actividades Contrato 4 Mudança de com%ortamentos e atitudes %edag>gico 4 Cum%rimento de calend3rios
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7.2. I*$T=8!*T&$ D! 8!DIDA 7.2.1. !$CA'A$ D! ;AD=A()& São escalas de 5u87o ;ualitativo e 'ou ;uantitativo ;ue graduam as ;ual ;u alid idade adess de ce cert rtos os res resul ulta tados dos de a% a%ren rendi di7ag 7agem em22 co com% m%or orta tame ment ntos os e car arac acte ter8 r8st stiica cass con onsi side dera rada dass im% m%or orttan ante tess em ce cert rtos os mom omen enttos da a%rendi7agem. As escalas de graduação %odem ser num1ricas2 descritivas2 e mistas. 7.2.1.1- *uméricas S> se usam n
B x
Escala de graduação ( x x
x
*
x x
,s n
31
7.2.1.2- Descritivas S> se utili7am descriç6es ;ualitativas. Exem%l Exem %lo: o: se ;u ;uis iser ermo moss av aval alia iarr o co com% m%or orta tame ment ntoo do doss al alun unos os na reali7ação da tarefa de casa2 %odemos construir a seguinte escala: #,ME Ana!ela Afonso Teresa "u7i7ila \iala Agostinho
Mau
Escala de graduação Med8ocre Suficiente = om x x
x x
Muito !om x x
,s resultados ex%ressos no ;uadro es%elham o com%ortamento de cada ca da um umaa do dosN sNda dasO sO al alun unos osNa NasO sO de desd sdee a; a;ue uele le ;u ;uee nã nãoo fa fa7N 7N"u "u7i 7i7i 7ila laO2 O2 %assando %elo ;ue tenta fa7erNacertando ou não2 Ana!elaO2 o ;ue fa7 e não acerta tudoNAfonso e AgostinhoO at1 aos ;ue fa7em e acertam tudoNTeresa e \ialaO.
32
7.2.1.- 8istas Como o nome indica2 neste ti%o de escala utili7am4se n
Ana!ela Afonso Teresa "u7i7ila \iala Agostinho
D,S
Escala de graduação B4 não fa7
(4 nem sem%re fa7
x
x
4 fa7 com a5uda do %rofessor
x x
4 fa7 com algumas dificuldades
*4 fa7 facilmente
x
x
Fases de construção de escalas B4 Definir os o!5ectivos. (4 Sel elec ecci cion onar ar os as as%e %eccto toss a av aval aliiar ar22 de ac acor orddo com os o! o!5e 5ect ctiivo voss %reviamente seleccionados. 4 Gedigir de forma clara o enunciado e as descriç6es da escala. 4 Escolher o ti%o de escala a utili7ar. *4 Construir uma escala começando %or definir os extremos e de%ois o %onto m1dio. F4 Gever a escala de modo a torn34la de f3cil execução. ?4 Prever a %ossi!ilidade de omitir a avaliação se não houver elementos suficientes. Exerc8cio: Con onsstru ruiir um ti%o de escal alaa %ara a avalia iaçção de uma a%rendi7agem ou de um com%ortamento J sua escolha. 33
7.2.2 A 9&"A C&8& I*$T=8!*T& 9AA A A"A'IA()& DA$ A9!*DI:A;!*$.. A9!*DI:A;!*$ As Provas são instrumentos ou ferramentas constitu8das %or um con5unto de %erguntas ou exerc8cios ;ue avaliam %rinci%almente o n8vel de conhecimentos ;ue os alunos vão ad;uirindo ou ad;uiriram ao longo do ano ou anos lectivos. A ;ualidade das %erguntas ou exerc8cios determina a ;ualidade das %rovas. #em todos sa!emos ela!orar !oas %rovas mesmo assim2 os ;ue sa!e sa !em m el ela! a!or3 or34l 4las as22 rec recon onhe hecem cem ;u ;uee as %r %rov ovas as nã nãoo av aval alia iam m to todos dos os talentos do aluno %or;ue alguns exigem2 %or exem%lo2 o!servação e não a%enas %erguntas e res%ostas. As %rovas %odem ser escritas2 orais ou %r3ticas. Mas ;ual;uer ;ue se5a o ti%o de %rova2 a sua construção o!edece a um con5unto de normas. 7.2.2.1 FA$!$ D! C&*$T=()& D! =8A 9&"A. Ela!orar uma %rova com a melhor ;ualidade não 1 tarefa f3cil. Muitos NasO %rofessoresNasO %ensam ;ue ;ual;uer %ergunta ou exerc8cio2 desde ;ue tenha relação com a mat1ria e se5a dirigida ao aluno2 serve %ara avaliar a;uilo ;ue ele a%rendeu. Ainda h3 ;uem %ense ;ue %ara sa!er se o aluno a%rendeu a%re ndeu o ;ue lhe foii ens fo ensin inado ado durant durantee um tr trim imes estr tree ou ano lectiv lectivoo de deve ve fa7er fa7er mu muititas as %erguntas2 corres%ondendo cada %ergunta a uma unidade do %rograma. ,utros ainda ela!oram %rovas com %erguntas ou exerc8cios muito dif8ceis. 3 ;uem ela!ore %rovas com %erguntas ou exerc8cios muito f3ceis. Muita das ela!oramos %rovas com %erguntas am!8guas2 ;uer di7er2 %erguntas ;ue exigem mais de uma res%osta2 sem contudo distri!ui4la %or al8neas. Todavia2 a ela!oração de uma %rova2 exige o cum%rimento de um con5unto con5u nto de re;uis re;uisitos2 itos2 aos ;uais2 os es%ecialistas es%ecialistas em mat1ri mat1riaa de avaliação chamam fases de construção de uma %rova2 tais como:
34
, 7 8 9 6
: ; < = >
lO
Definir o!5ectivos Definir o!5ectivos e seleccionar seleccionar os conte
Para al1m disso2 1 necess3rio ainda ter em conta o seguinte ti%o de %erguntas %ergun tas a ;ue ha!ituamos ha!ituamos o aluno aluno durante durante as aulas utili utili7ação 7ação de uma linguagem flex8vel2 isto 12 %alavras ;ue os alunos conhecem %ara ;ue entendam sem dificuldades ela!oração da %rova com %erguntas desde as mais f3cies as mais com%lexasN;ue exigem maior reflexão do alunoO2 tendo sem%re em conta os n8veis de desenvolvimento e com%reensão dos alunos2 %erguntas %ergun tas de re%roduç re%roduçãoN;ue ãoN;ue exigem re%etiç re%etição ão de defin definiç6es iç6es %or exem%loO e de a% a%lilica caçã çãoN oN;u ;uee ex exige igem m in inte ter%r r%ret etaç ação ão a% a%lilica cand ndoo def defin iniç iç6es 6es %a %ara ra se chegar J res%ostaO evitar a interde%endIncia das %erguntas e a utili7ação de %erguntas am!8guas o mesmo conte
fracasso. isso ;ue %ermite ao %rofessor escolher os m1todos e meios de ensino ade;uados %ara melhor ensinar e osNasO alunosNasO a a%renderem melhor. 7.2. 2.2 Ti3os de 3er4untas Existem v3rios ti%os de %erguntas agru%adas tanto a n8vel re%rodutivo como a%licativ a%licativoo cu5a utili7ação utili7ação de%ende de%ende doNaO %rofesso %rofessorNaO rNaO em função função da disci%lina2 do ti%o de informaç6es ;ue dese5a o!ter2 do contexto em ;ue o %rocesso de ensino e a%rendi7agem decorre2 dos n8veis de desenvolvimento dos %r>%rios alunos2 etc.2 %rocurando sem%re diversific34los2 na medida do %oss8vel. Considerando4se ;ue cada um deles carrega consigo uma certa dose de vantagens e limitaç6es2 a melhor forma de minimi7ar as limitaç6es2 com vista a tornar a avaliação avaliação cada ve7 menos menos su!5ectiva2 1 o uso diversificado dos ti%os de %erguntas. A ela!oração da %rova deve im%licar necessariamente o recurso a diferentes %erguntas tais como: de res%osta curta2 de com%letamento2 de verdadeiro e falso2 de associação2 de escolha mmenos2 %ro%riedades ou caracter8sticas de um o!5ecto de estudo2 etc. -e5amos alguns exem%los: i. ue uem m foi o %rimeir %rimeiroo Presid Presidente ente de Angol AngolaW aW ii. ua uanto ntoss lados lados tem um ;ua ;uadrad dradoW oW iii. ual 1 a f>rmula f>rmula %ara calcul calcular ar o volume volume de de um cilind cilindroW roW iv.. u iv uee su su!s !st9 t9nc ncia iass em em%r %rega egari riaa %a %ara ra o!ter o!ter o hi hidr drog og1ni 1nioo a %artir dos 3cidosW v. Escreva uma e;uação ;u8mica ;ue demonstre o car3cter redutor do hidrog1nio. vi. ua uall 1 a ca%it ca%ital al da Ge%< Ge%
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9er4untas de com3letamento: com3letamento: Essas %erguntas são ela!oradas de forma tal ;ue o aluno %reenche os es%aços va7ios2 em função do conte
9er4untas de verdadeiro e +also: +also: Cons Co nsis iste tem m nu num m co con5 n5un unto to de af afir irma maç6 ç6es es ve verda rdadei deira rasN sNco corre rrect ctasO asO e falsasNincorrectasO so!re determinados conte
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&& A Ge%
9er4untas de associação ou de corres3ondOncia: corres3ondOncia:
Consistem em medir a relação entre factos e ideia2s colocados em gru%os diferentes. Exem%los: BO Associe os nomes das %rov8ncias de Angola da coluna A com os nomes das res%ectivas ca%itais2 na coluna =: Coluna A Coluna = B4 =engo B4 +8ge (4 ^aire (4 \uito 4 =i1 4 Caxito 4 \uan7a4#orte 4 M!an7a Congo *4 +8ge *4 #dalatando F4 "uena (O Associe as su!st9ncias da coluna A com o estado de agregação corres%ondente da coluna =: Coluna A B. Di>xido de car!ono (. Cloreto de s>dio . _gua a (* `C . Cloreto de hidrog1nio *. _lcool et8lico F. Sacarose
Coluna B 4 s>lido 4 gasoso 4 l8;uido
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9er4untas de escolha mPlti3la: mPlti3la: Consistem em %erguntas com v3rias res%ostas2 das ;uais a%enas uma 1 ;ue corres%onde J referida ;uestão. As outras res%ostas são a%roximadas J res%osta correcta. Exem%los. B. Dados os seguinte seguintess materiais2 materiais2 seleccion seleccionar ar com um K o de origem origem vegetal. 444444 ;uei5o 444444 m3rmore 444444 sumo de laran5a 444444 turfa (. So!re o n
+ 9er4unta de com3osição curta Conte%ico2 ;uer %ela limitação ;ue a %ergunta im%6es. Exem Ex em%l %lo: o: Da Dass tr trIs Is %r %ren enda dass ;u ;uee a ma madr drin inha ha de deuu J me meni nina na22 ;u ;ual al consideras a mais valiosa 5ustifica a tua res%osta. 4 Com3osição eLtensa São ;uest6es ou temas %ara desenvolver com ou sem indicação de %ar9metros %ara res%osta.
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Exem%lo: $magina o di3logo entre o Pr8nci%e %astor e o M3gico2 ;uando estes se encontram na montanha. Escreve entre B* e (* linhas. D3 um titulo ao di3logo.
9er4untas de trans+ormação Con onsi sist stee na tra rannsf sfor orm maç ação ão do co connte te<
i 9er4untas de ordenamento #ãoo sã #ã sãoo ma mais is do ;u ;uee co con5 n5un unto toNs NsOO de el elem emen ento toNs NsOO %a %ara ra or orga gani ni7a 7arr segundo uma ordem definida. Exem%lo: Escreve as %alavras seguintes %or ordem alfa!1tica: !atata2 !anana2 !ata2 !anir2 !ando Ges%osta: !anana2 !ando2 !anir2 !ata2 !atata2 #este ca%8tulo a%resentam4se um con5unto de %erguntas ;ue não são as
PEG+#TAS DE GESP,STA C+GTA E PEG+#TAS DE C,MP"ETAME#T,
AO -antagens
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• • •
•
São f3ceis de construir e classificar #ão %ermitem ao aluno adivinhar a res%osta: São
•
Gegra geral2 não avaliam a%rendi7agens com%lexasN os o!5ectivos situam4se nos mais !aixos das taxonomiasO
(. PEG+ PEG+#TAS #TAS DE DE ASS,C$A/ ASS,C$A/0, 0, ,+ C,GGESP, C,GGESP,#Db#C$ #Db#C$A. A. AO -antagens • •
•
São f3ceis de construir e classificar Dãoo a %o Dã %oss ssi! i!ililid idad adee de de22 nu num m s> ititem em22 av aval alia iarr a% a%re rend ndi7 i7ag agen enss relacionadas entre si. Dado o n
• •
•
3.
Em geral2 não avaliam a%rendi7agens muito com%lexas. Cada %ergunta s> %ode ser usada com con5untos de elementos homo ho mog1n g1neos eosNa Na %er %ergu gunt ntaa co cons nstititu tuii um to todo do re rela latitivo vo J me mesm smaa mat1riaO. #ão avaliam a ca%acidade de ex%ressã ex%ressãoo escrit escrita2 a2 a organi organi7ação 7ação das ideias e a criatividade dos alunos.
PEG+#TAS DE -EGDADE$G, E HA"S, AO -antagens •
•
São facilmente entendidas %elos alunos. São f3ceis de classificar.
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=O Des Desvan vantag tagens ens • • •
•
•
4.
Possi!ilitam ;ue o aluno o%te %or um %adrão de res%osta. Possi!ilitam ;ue o aluno res%onda aleatoriamente. São dif8ceis de construir. Avaliam conhecimentos ;ue s> se %odem classificar em duas categorias Nverdadeiro e falsoO. #ão avaliam a ca%acidade de ex%ressã ex%ressãoo escrit escrita2 a2 a organi organi7ação 7ação das ideias e a criatividade dos alunos.
PEG+#TAS DE ESC,"A M"T$P"A AO -antagens •
• • •
•
Permitem avaliar com%ortamentos2 mesmo a n8veis mais altos2 das taxonomias dos o!5ectivos. A sua classificação 1 sim%les e r3%ida. São facilmente entendidos %elos alunos de todas as faixas et3rias. A %ro!a!ilidade do aluno adivinhar a res%osta %ode ser controlada2 ;uer ;u er au aume ment ntan ando do o n< n
•
• •
A construção das %erguntas exige muito mais tem%o. Por ve7es 1 dif8cil encontrar o%ç6es falsas. #ão avaliam a ca%acidade de ex%ressão escrita2 de organi7ação das ideias e a criatividade.
*. PEG+ PEG+#TAS #TAS DE DE C,MP,S$/0 C,MP,S$/0, , C+GTA C+GTA ,+ EKTE#SA EKTE#SA AO -antagens •
Permiitem avaliar a ca% Perm a%aaci ciddad adee de ex%r %reessão escrita2 a organi7ação de ideias e a criatividade. 42
•
•
Per erm mit item em ava vallia iarr a% a%re rend ndi7 i7ag agen enss com om%l %lex exas as ;u ;uee en envvol olve vem m ca%acidades de seleccionar2 organi7ar2 integrar2 relacionar2 avaliar a informação informação de modo a redigir res%ostas a %ro!lem %ro!lemas2 as2 no senti sentido do mais am%lo deste termo. Podem ser utili7adas no dom8nio afectivo e ex%ressivo de atitudes2 valores e o%ini6es. =O Des Desvan vantag tagens ens
• •
•
Colocam ;uest6es com falta de o!5ectividade na classificação. Ge;uerem muito tem%o de an3lise ou se5a2 são tra!alhosas na classificação. Sãoo %ou Sã %ouco co ad ade;u e;uad adas as %a %ara ra av aval alia iarr a%r a%ren endi di7ag 7agen enss si sim% m%les les ou diagnosticar dificuldades es%ec8ficas dos alunos. 7.2.2. 8ATI: D! =8A 9&"A
A Matri7 de uma %rova não 1 mais do ;ue o %ro5ecto ;ue serve de !ase !a se %a %ara ra a co cons nsttru ruçã çãoo de uma %ro rovva. Ta Tall co como mo o en enge gennhe heiiro de construção civil2 ;ue %ara a construção de uma casa %recisa de conce!er %rimeiro uma %lanta2 oNaO %rofessorNaO %ara dar a sua aula %recisa de ela!orarr um %lano de aulas2 ela!ora aulas2 o avaliado avaliadorN%rofess rN%rofessorO2 orO2 %ara %oder construi construirr ;ual;uer %rova ;ue se5a deve começar com a construção da sua matri7. A matri7 da %rova leva o avaliadorN%rofessorO seleccionar os o!5ectivos a avaliar e com eles os conte
Escola do Ensino Prim3rio #. (BB4 "uanda Disci%lina: Matem3tica Ti%o de %rova: Escrita Destinat3rios: AlunosNasO da B.a Classe
43
5. 6.
7.
$ntervenientes: AlunosNasO da B. a Classe2 Professores da Escola2 Su!director Pedag>gico2 Director e $ns%ectores. Duração: B() minutos
Estrutura: , ,!5ectivos: 4 Escrever os n
4 +ma %ergun %ergunta ta de com%le com%letamen tamento2 to2 fa7en fa7endo do c3lc c3lculos ulos com diferentes diferentes sina sinais2 is2 tendo tendo ;uatro ;uatro al8neas2 al8neas2 cinco cincoN*O N*O valores. 4 +ma %erg %ergunt untaa de com com%osi %osição ção cur curta ta so! so!re re um %ro!lema sim%les ;ue im%lica adição2 seisNFO valores. 8.
9.
Material necess3rio: "3%is2 afia l3%is2 !orracha2 esferogr3fica a7ul ou %reta2 folha de rascunho. $nstruç6es de a%licação: 4 ,s alunos devem sentar4se um em cada carteira2 não devem conversar2 cada um deve tra7er o seu material2 a %rova não deve ser ex%licada2 não 1 %ermitida a sa8da e entrada de alunos antes do tem%o %revisto.
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________________________________________________________ ____________________________ ________________________________________________ ____________________
9&"A FI*A' D! 8AT!8ETICA 1Q C'A$$! A*& '!CTI"& RRRRRRRRRR RRRRRRRRRR D=A()&N 12H 8I*. &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& &&&&&&&&&&&&& &&&&&&&&&&&&&&&&&&&& &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& &&&&&&&&&&&&&&&&& &&&&&&& "I a %rova e res%onde as %erguntas com atenção. B. 4 Escreve os n
B)
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B) : ( U
. 4 Ha7 os seguintes c3lculos: aO * ] * U cO
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. 4 PG,="EMA +m cam%onIs tem BB %orcos e @ ca!ras. uantos animais tem no totalW
46
C#A"! ! C&TA()& B. 4 Escreve os n
BF U
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. Ha7 os seguintes c3lculos: aO * ] * U 1H cO
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B) : ( U G
()
.PG,="EMA +m cam%onIs tem BB %orcos e @ ca!ras. uantos animais tem no totalW 11 V J 1S Ges%osta: o cam%onIs tem B animais no total. B. ( .a ( .! ( .c ( .d .a .! .c .d
* valores B valor B valor B valor B valor B valor B2* valores B2* va valores B valor
. aO $dentificação do sinal sinal ( valores valores !O Arrumação de %arcelas ( valores cO Gesultado certo B valor 47
dO Ges%osta B valor
7.2.2.G CITWI&$ D! C'A$$IFICA()& D! =8A 9&"A ,s crit1rios de classificação de uma %rova são o con5unto de normas a o!servar com vista J atri!uição de notas a cada uma das %erguntas. Esses devem ser determinados na altura da construção da %rova. Por exem%lo2 a uma mesma %ergunta oNaO alunoNaO d3 duas res%ostas das ;uais uma certa e outra errada. , ;ue fa7er %ara este caso se não são definidos os crit1rios de classificaçãoW Se os crit1rios de classificação da %rova não forem definidos2 ca!er3 ao classificador decidir o ;ue fa7er. E 1 essa %r3tica ;ue2 em muitos casos2 torna a avaliação mais su!5ectiva. Para se evitarem situaç6es dessa nature7a2 1 !om definir os crit1rios de classificação2 ;ue %ara esse caso %ode ser: tendo oNaO alunoNaO dado duas res%ostas a uma mesma %ergunta sendo uma certa e outra errada2 o crit1rio 1: considera4se a %rimeira2 inde%endentemente de ser a certa ou a errada ou anulam4se as duas res%ostas. ual;uer uma dessas decis6es constitui crit1rio de classificação. ,s crit1rios de classificação são definidos de%ois da construção da %rova2 5untamente com a construção da chave da mesma.
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CG$TG$,S DE C"ASS$H$C/0, PG,-A DE AHEG$/0, DE MATEM_T$CA
B. A C"ASSE
B. ,s !o !orr rr6e 6ess do doNa NaOO al alun unoN oNaO aO na %r %rov ovaa nã nãoo co cont ntam am na at atri ri!u !uiç ição ão de notas. (. So So!r !ree a %erg %ergun unta ta B: B: Para cada Para cada n
. So!re a %ergunta (: a. #ão h3 var varian iantes tes de res% res%ost ostas2 as2 ;ue ;uerr di7 di7er2 er2 s> h3 um umaa res%osta certa . !. A so!re%osição de sinais leva J nulidade da res%osta2 logo2 nota 7ero. c. Pelo uso de dois sinai sinaiss diferen diferentes tes seguid seguidos os um do outro considera4se a res%osta errada2 nota 7ero. . So!re a %ergunta . #ão h3 variantes de res%ostas2 ;uer di7er2 s> h3 uma res%osta certa. b) Se escrever dois ou mais resultados considera4se a res%osta errada. c) A so!re%osição de resultados leva J anulação da res%osta2 atri!uindo4 se2 %or isso2 nota 7ero. a)
49
(. So!re o %ro!lema.
#ão h3 variantes de res%ostas2 ;uer di7er2 s> h3 uma res%osta certa. b) #a identificação de %arcelas2 do sinal e na arrumação2 s> se atri!uem os valores se tudo estiver certo. cO #a organi7aç organi7ação ão da res%osta res%osta os erros ortogr3fi ortogr3ficos cos não contam. contam. d) Se o valor ou resultado ;ue constar da res%osta não coincidir com o encontrado na resolução2 considera4se a res%osta errada. a)
7.2.2. 9&C!DI8!*T&$ 9AA 9AA A C'A$$IFICA()& DA 9&"A , %rocesso de classificação das %rovas de%ois da sua construção e a%licação2 constitui sem d%rio de ;ual;uer actividade humana. Por1m2 existem ex%eriIncias ;ue %odem contri!uir satisfatoriamente %ara a redução do car3cter su!5ectivo durante o %rocesso de classificação das %rovas %ermitindo %ermitindo a atri! atri!uição uição de notas2 de acordo com o n8ve n8vell real de a%roveitamento escolar de cada um dos alunos. Algumas das ex%eriIncias no ca%8tulo da classificação identificam4se com os seguintes %rocedimentos de classificação: , "er %rimeiro todas as %rovas dos alunos da turma e de%ois %roceder a classificação classific ificação ação das %rovas começando começando %elas %rova %rovass dos alunos 7 Ha7er a class mais fracos da turma 8 Ha7er a classificação começando %elas %rovas dos alunos mais fortes da turma
50
9
, 7
Classificar as %rovas seguindo a ordem de rece%ção das mesmas ou de forma aleat>ria.
sensato2 sensato2 talve72 colocar4se colocar4se %ara reflexão duasN(O ;uest6es: ual dos %rocedimentos anteriores 1 o melhor " Ser3 ;ue o %rocedimento ;ue considera melhor evita consideravelmente o car3cter su!5ectivo da avaliação"
Para realmente diminuir4se diminuir4se o car3c car3cter ter su!5ec su!5ectivo tivo da classi classificaç ficação2 ão2 ;uer di7er %ara ;ue o classificador não tenha influIncia excessivamente negativa ou %ositiva no resultado2 h3 ex%eriIncias ;ue di7em ;ue nenhum dos %rocedimentos anteriores 1 aconselh3vel2 %ois2 em ;ual;uer um deles2 a classificação das %rovas o!edece sem%re a um cen3rio arcaico e ;ue deve ser ultra%as ultra%assad sado o 3e4ar numa 3rova e classi+ic-la com3letamente do 3rinc3io ao +im. ual u al se ser3 r3 en entã tãoo o %r %roc oced edim imen ento to me meno noss su su!5 !5ec ectitivo vo %a %ara ra fa fa7e 7err a classificação da %rova sem muita influIncia do classificadorW Conv1m lem!rar ;ue a classificação das %rovas %ode ser feita em gru%o de %rofessores ou %or um classificar3 a %rimeira %ergunta2 outro %rofessor classificar3 exclusivamente a segunda de todas as %rovas e assim sucessivamente. Se o n
sucessivamente. Por outras %alavras2 as res%ostas da %rova de cada um dos alunos não devem ser classificadas de forma se;uencial das %erguntas senão alternando a classificação das res%ostas Js %erguntas de %rova %or %rova dos seus alunos. Concluindo os %rocedimentos de classificação tanto da %rova de escola'exame ;uanto da %rova do %rofessor a;ui a%ontados2 %ermitem dimi di minu nuir ir si siggni nifificcat ativ ivam amen ente te o ca car3 r3ct cter er su su!5 !5ec ecti tivo vo do %r %roc oces esso so de classificação de %rovas.
!F!X*CIA$ BIB'I&;EFICA$
B. =EGTGA#D2 ves e -A",$S2 Paul.NBO. Paradigmas Educacionais. $nstituto Piaget. Divisão Editorial. "is!oa.
52
(. HEG#A#DES2 HEG#A#DES2 Domingos. Domingos. , tem%o tem%o da avaliaçã avaliação. o. $# #,ES$S. #,ES$S. L A Educação Educa ção em revista. revista. #gico %ara a avaliação das a%rendi7agens. F. MAG MAGT$# T$#S2 S2 MAGAG$ MAGAG$DA DA A"-ES A"-ES e al. . N Xunho B(O B(O , con concei ceito to de avaliação. $# #,ES$S4 A Educação em revista. #n Sistem3tica guia te>rica %r3tica. =arcelona2 Ed. Paid>s'MEC. ^A=A =A"^ "^A2 A2 Mi Migu guel el N B B(O (O.. Pl Plan anifific icaç ação ão e Des Desen envo volv lvim iment entoo 14. ^A Curricular. Porto2 Ediç6es ASA.
53