UNIVERSIDAD NACIONAL DE CAJAMARCA Escuela Académico Profesional De Ingeniería Geol ógica
UNIVERSIDAD NACIONAL DE CAJAMARCA FACULTAD DE INGENIERIA ESCUELA ACADEMICO PROFESIONAL DE INGENIERIA GEOLOGICA
SEDIMENTOLOGIA SEDIMENTOLOGIA Y ESTRATIGRAFIA ESTRATIGRAFIA TEM UNIDADES GEO-CRONOLOGICAS, CRONOA: ESTRATIGRAFICAS Y LITO-ESTRATIGRAFICAS DOCENTE: ING. ING. ZENON QUISPE MAMANI
ALUMNOS: ALUMNOS:
Astopilco Astopilco Valiente, Valiente, John John
Diaz Leon, Miguel
Huaman Carrasco, James
Rojas Urrutia, Cluber
Ruiz Sanchez, Heiner
AÑO/CICLO:
3°/6to Cajamarca, 04 de noviembre del 2014.
Sedimentología y Estratigrafía
1
UNIVERSIDAD NACIONAL DE CAJAMARCA Escuela Académico Profesional De Ingeniería Geológica
ÍNDICE INTRODUCCIÓN .......................................................... .......................................................................................................... ................................................ Pag. 5
............................................................................................................. .................................................. OBJETIVOS ...........................................................
Pag. 6
1. NOMENCLATURA ESTRATIGRÁFICA .....................................................................
Pag. 7
1.1.
UNIDADES OBSERVABLES Y NO OBSERVABLES................................................ Pag. 7
2. CATEGORÍAS ESTRATIGRÁFICAS .......................................................................
Pag.9
3. JERARQUÍA DE UNIDADES ESTRATIGRÁFICAS ...................................................... Pag. 9 3.1.
DEFINICIÓN DE LAS UNIDADES ESTRATIGRÁFICAS FORMALES .................... Pag. 10
3.1.1.
UNIDAD ESTRATIGRÁFICA ...............................................................................Pag. 10
3.1.1.1.
UNIDADES ESTRATIGRÁFICAS FORMALES ..........................................Pag. 11
3.1.2.
ESTRATOTIPO ....................................................................................................Pag. 11
3.1.3.
REQUISITOS .......................................................................................................Pag. 14
3.2.
UNIDADES LITO- ESTRATIGRÁFICAS......................................................................Pag. ESTRATIGRÁFICAS ......................................................................Pag. 15
3.2.1.
DEFINICIÓN.........................................................................................................Pag. DEFINICIÓN .........................................................................................................Pag. 15
3.2.2.
LA FORMACIÓN COMO UNIDAD FUNDAMENTAL............................................Pag. FUNDAMENTAL ............................................Pag. 17
3.2.3.
NATURALEZA DE LAS UNIDADES LITO-ESTRATIGRÁFICAS .........................Pag. 18
3.2.4.
TIPOS DE UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS ...............................................Pag. 19
3.2.4.1.
GRUPO..........................................................................................................Pag. 19
3.2.4.2.
FORMACIÓN:.................................................................................................Pag. 20
3.2.4.3.
MIEMBRO:......................................................................................................Pag. 22
3.2.4.4.
CAPA ..............................................................................................................Pag. 23
3.2.5. 3.3.
NOMENCLATURA LITO-ESTRATIGRÁFICA........................................................Pag. 25
UNIDADES BIO- ESTRATIGRÁFICAS..........................................................................Pag. ESTRATIGRÁFICAS..........................................................................Pag. 27
3.3.1.
BIOESTRATIGRAFÍA..............................................................................................Pag. BIOESTRATIGRAFÍA..............................................................................................Pag. 27
3.3.1.1.
CARACTERÍSTICAS DE LA CLASIFICACIÓN BIOESTRATIGRÁFICAS ... Pag. 27
3.3.1.2. CONTINUIDAD DE LOS FÓSILES EN RELACIÓN CON LOS LÍMITES EXTERNOS DE LAS UNIDADES................................................................................................. Pag. 27 3.3.1.3.
BIOHORIZONTES......................................................................................... BIOHORIZONTES ......................................................................................... Pag. 29
3.3.1.4.
DIFICULTADES QUE IMPLICA EL ESTUDIO BIOESTRATIGRÁFICOS .....Pag.31
3.3.2.
3.4.
UNIDADES BIOESTRATIGRÁFICAS.....................................................................Pag. BIOESTRATIGRÁFICAS .....................................................................Pag. 31
3.3.2.1.
NATURALEZA DE LAS UNIDADES BIOESTRATIGRÁFICAS .......................Pag.31 .......................Pag.31
3.3.2.2.
TIPOS DE UNIDADES BIO-ESTRATIGRÁFICAS BIO-ESTRATIGRÁFICAS...........................................Pag. ...........................................Pag. 32
3.3.2.3.
JERARQUÍA DE LAS UNIDADES BIOESTRATIGRÁFICAS..........................Pag. BIOESTRATIGRÁFICAS ..........................Pag. 37
UNIDADES CRONO-ESTRATIGRÁFICAS .....................................................................Pag.37 .....................................................................Pag.37
Sedimentología y Estratigrafía
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ÍNDICE INTRODUCCIÓN .......................................................... .......................................................................................................... ................................................ Pag. 5
............................................................................................................. .................................................. OBJETIVOS ...........................................................
Pag. 6
1. NOMENCLATURA ESTRATIGRÁFICA .....................................................................
Pag. 7
1.1.
UNIDADES OBSERVABLES Y NO OBSERVABLES................................................ Pag. 7
2. CATEGORÍAS ESTRATIGRÁFICAS .......................................................................
Pag.9
3. JERARQUÍA DE UNIDADES ESTRATIGRÁFICAS ...................................................... Pag. 9 3.1.
DEFINICIÓN DE LAS UNIDADES ESTRATIGRÁFICAS FORMALES .................... Pag. 10
3.1.1.
UNIDAD ESTRATIGRÁFICA ...............................................................................Pag. 10
3.1.1.1.
UNIDADES ESTRATIGRÁFICAS FORMALES ..........................................Pag. 11
3.1.2.
ESTRATOTIPO ....................................................................................................Pag. 11
3.1.3.
REQUISITOS .......................................................................................................Pag. 14
3.2.
UNIDADES LITO- ESTRATIGRÁFICAS......................................................................Pag. ESTRATIGRÁFICAS ......................................................................Pag. 15
3.2.1.
DEFINICIÓN.........................................................................................................Pag. DEFINICIÓN .........................................................................................................Pag. 15
3.2.2.
LA FORMACIÓN COMO UNIDAD FUNDAMENTAL............................................Pag. FUNDAMENTAL ............................................Pag. 17
3.2.3.
NATURALEZA DE LAS UNIDADES LITO-ESTRATIGRÁFICAS .........................Pag. 18
3.2.4.
TIPOS DE UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS ...............................................Pag. 19
3.2.4.1.
GRUPO..........................................................................................................Pag. 19
3.2.4.2.
FORMACIÓN:.................................................................................................Pag. 20
3.2.4.3.
MIEMBRO:......................................................................................................Pag. 22
3.2.4.4.
CAPA ..............................................................................................................Pag. 23
3.2.5. 3.3.
NOMENCLATURA LITO-ESTRATIGRÁFICA........................................................Pag. 25
UNIDADES BIO- ESTRATIGRÁFICAS..........................................................................Pag. ESTRATIGRÁFICAS..........................................................................Pag. 27
3.3.1.
BIOESTRATIGRAFÍA..............................................................................................Pag. BIOESTRATIGRAFÍA..............................................................................................Pag. 27
3.3.1.1.
CARACTERÍSTICAS DE LA CLASIFICACIÓN BIOESTRATIGRÁFICAS ... Pag. 27
3.3.1.2. CONTINUIDAD DE LOS FÓSILES EN RELACIÓN CON LOS LÍMITES EXTERNOS DE LAS UNIDADES................................................................................................. Pag. 27 3.3.1.3.
BIOHORIZONTES......................................................................................... BIOHORIZONTES ......................................................................................... Pag. 29
3.3.1.4.
DIFICULTADES QUE IMPLICA EL ESTUDIO BIOESTRATIGRÁFICOS .....Pag.31
3.3.2.
3.4.
UNIDADES BIOESTRATIGRÁFICAS.....................................................................Pag. BIOESTRATIGRÁFICAS .....................................................................Pag. 31
3.3.2.1.
NATURALEZA DE LAS UNIDADES BIOESTRATIGRÁFICAS .......................Pag.31 .......................Pag.31
3.3.2.2.
TIPOS DE UNIDADES BIO-ESTRATIGRÁFICAS BIO-ESTRATIGRÁFICAS...........................................Pag. ...........................................Pag. 32
3.3.2.3.
JERARQUÍA DE LAS UNIDADES BIOESTRATIGRÁFICAS..........................Pag. BIOESTRATIGRÁFICAS ..........................Pag. 37
UNIDADES CRONO-ESTRATIGRÁFICAS .....................................................................Pag.37 .....................................................................Pag.37
Sedimentología y Estratigrafía
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3.4.1.
DEFINICIÓN............................................................................................................Pag. DEFINICIÓN ............................................................................................................Pag. 37
3.4.2.
CORRELACIÓN CRONO-ESTRATIGRÁFICA ........................................................Pag. 39
3.4.2.1. 3.5.
TIPOS DE CORRELACIÓN DE ESTRATOS...................................................Pag. ESTRATOS ...................................................Pag. 39
UNIDADES GEO-CRONOLÓGICAS ..............................................................................Pag. 42
.................................................. ....................................... ............................... ........................................ ...............................Pag. .....Pag.46 46 CONCLUSIONES............................ REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. ......................................................................................P ....................Pag ag.. 46
ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1: Nomenclatura Nomenclatura Estratigráfica Estratigráfica ................................................................................ ................................................................................ Pag. 7 Figura 2: Categorías Categorías Estratigráficas Estratigráficas ......................................................... ................................................................................... .......................... Pag. 9 Figura 3: Clasificación de las unidades estratigráficas ............... ....... ............... ............. .............. ............... .............. .......... ... Pag. Pag. 10 Figura 4: Clases de Estratotipos .............................................................................. ...................................................................................... ........ Pag. Pag. 12 Figura 5: (a) Estratotipo de unidad y Estratotipos de límite de una unidad litoestratigráficas (formación B). (b) Estratotipos de límite de unidades cronoestratigráficas (límite superior del piso A es el límite inferior del piso B)...................................................................Pag.12 Figura 6: Gráfico en el que se muestran los rangos de unidades litoestratigráficas. Se representan tres formaciones (X, Y, Z) y en una de ellas (Formación Y) se diferencian tres miembros (A, B, C). Se muestran dos ejemplos de capa: la capa 1 es una unidad litoestratigráficas. litoestratigráficas.....................................................................................................Pag. ....................................................................................................Pag. 15 Figura 7: límites en una secuencia vertical gradacional y límites en cambios litológicos laterales....................................................................................................................P ...................................................................................................................Pag. ag. 16 Figura 8: La delimitación de diferentes unidades litoestratigráficas. ..........................Pag. 18 Figura 9: Columna estratigráfica estratigráfica mostrando un grupo................................. grupo................................................Pag. ...............Pag. 20 Figura 10: Columna estratigráfica de Cajamarca mostrando las formaciones. ...........Pag. 22 Figura 11: Columna estratigráfica mostrando miembro. ...............................................P ...............................................Pag. ag. 23 Figura 12: Columna de Cajamarca, del cretácico mostrando la separación en miembros de la Formación Mujarrum. ............................................................................................P ............................................................................................Pag. ag. 23 Figura 13: Capas horizontales horizontales ..................................................................................Pa ..................................................................................Pag. g. 24 Figura 14: Distribución de diferentes fósiles (M,N,O.P.G) en una sección estratigráfica. BPA.- Biohorizonte de primera aparición. BUP.- Biohorizonte de última presencia. ..Pag. 30 Figura 15: Zonas de conjunto conjunto (cenozona) (cenozona)..................................................................Pag. ..................................................................Pag. 32
Sedimentología y Estratigrafía
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Figura 16: Zonas de extensión de taxón, (a) Extensión del taxón, (b,c) Taxones ancestrales ancestrales y descendientes.............................................................. descendientes............................................................................................ .............................. 34 Figura 17: Zona de extensión extensión coincidente........................................................................ coincidente........................................................................ 34 Figura 18: Ejemplos de zonas de linaje............................................................................ linaje............................................................................ 35 Figura 19: Zona de apogeo............................................................................................. apogeo............................................................................................... 36 Figura 20: Zonas de intervalo intervalo .......................................................................................... 36 Figura 21: Correlación estratigráfica. estratigráfica. ............................................................................... ............................................................................... 40 Figura 22: Datación radiométrica. radiométrica. .................................................................................... .................................................................................... 41 Figura 23: Unidades geo-cronológicas geo-cronológicas y crono-estratigrá crono-estratigráficas. ficas. ........................................ ........................................ 43 Figura 26: Ejemplo de la jerarquía de las unidades estratigráficas basadas en el tiempo. 43 Figura 24: Escala del tiempo geológico................................................................ geológico............................................................................ ............ 44 Figura 25: Evidencias del registro de rocas según la unidad geo-cronológica y cronoestratigráfica. estratigráfica. ................................................... .............................................................................................. ................................................................ ..................... 44 Figura 27: columna estratigráfica de Cajamarca donde utiliza las unidades cronoestratigráficas. estratigráficas. ...................................................... ................................................................................................................. ........................................................... 45
Sedimentología y Estratigrafía
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INTRODUCCIÓN
En el presente trabajo monográfico se desarrollara la Unidad V: Unidades Estratigráficas (lito-estratigráficas, bio-estratigráficas, crono-estratigráficas y geo-cronológicas). Una de las principales obsesiones que tuvieron los primeros investigadores de la Geología, fue la clasificación, ordenación y jerarquización de las rocas. Ya en 1669, Steno, publicó la primera sucesión de los materiales basada en la litología y contenido fosilífero principalmente. Posteriormente, al aumentar las investigaciones, se llegaron a establecer clasificaciones estratigráficas más detalladas. Así, Werner y Arduino concibieron una clasificación, que con sus limitaciones, se puede decir que forma la base sobre la que posteriormente se desarrolló la actual Nomenclatura Estratigráfica En la observación de los hechos de la naturaleza y la deducción de sus causas, tiene que existir una denominación común de tales hechos y una organización de los mismos, siguiendo normas objetivas que sirvan para compararlos y ordenarlos. En las ciencias estratigráficas, esta denominación común está sustentada por la nomenclatura, terminología
y
los
Sedimentología y Estratigrafía
criterios
de
clasificación
estratigráfica.
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OBJETIVOS
OBJETIVO GENERAL
Estudiar las unidades estratigráficas para su posterior aplicación de dichos conocimientos en campo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Establecer las categorías y jerarquías estratigráficas.
Describir cada una de las unidades estratigráficas.
Diferenciar las unidades crono-estratigráficas y geo-cronológicas.
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UNIDAD V: UNIDADES GEO-CRONOLÓGICAS, CRONO-ESTRATIGRÁFICAS Y LITO-ESTRATIGRÁFICAS 1. NOMENCLATURA ESTRATIGRÁFICA La finalidad principal de la Nomenclatura Estratigráfica es la comparación y ordenación de los diferentes estudios locales estratigráficos, es decir; está íntimamente relacionada con las Correlaciones Estratigráficas.
Figura 1: Nomenclatura Estratigráfica
1.1.
UNIDADES OBSERVABLES Y NO OBSERVABLES
UNIDADES OBSERVABLES: Las unidades observables son conjuntos de estratos que se pueden tocar, medir, muestrear y cartografiar, que se diferencian de otros por sus propiedades. Los dos casos más simples de unidades observables son: las unidades litoestratigráficas (volúmenes de materiales diferenciados por su litología) y las unidades bioestratigráficas (volúmenes de materiales diferenciados por sus fósiles). Se pueden considerar unidades observables, además de estas dos, aquellas que se reconocen instrumentalmente como son las unidades diferenciadas a partir del Sedimentología y Estratigrafía
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paleomagnetismo
(unidades
magneto-estratigráficas)
y
las
que
pueden
diferenciarse a partir del estudio geoquímico (unidades quimio-estratigráficas). En el estudio geofísico del subsuelo, en especial a partir de la sísmica de reflexión se diferencian unidades litosísmicas, que serían los conjuntos de materiales (sectores de un perfil sísmico) con la misma facies sísmica; estas unida-des litosísmicas simplemente son la expresión de unidades litoestratigráficas en los perfiles sísmicos. UNIDADES NO OBSERVABLES: son las establecidas convencionalmente, a partir de trabajos de especialistas diversos y que responden a interpretaciones de los datos observados. Un tipo relativamente simple de unidad no observable es el de las unidades estratigráficas separadas por discontinuidades, que son las que constituyen la base de la denominada estratigrafía secuencial y que genéricamente se denominan unidades aloestratigráficas. Muchas de las unidades estratigráficas observables pueden, eventualmente, tener una connotación temporal, que hacer que se puedan considerar como unidades de referencia de tiempo convencionales. Entre ellas están las unidades biocronoestratigráficas basadas en fósiles característicos, las magnetocronoestratigráficas intervalos de polaridad
ordenados
de
más
moderno
a
más
antiguo
y
las
quimiocronoestratigráficas entre las que los estadios isotópicos del Cuaternario son el mejor ejemplo. Las unidades no observables más características son, sin duda, las unidades cronoestratigráficas que corresponden a conjuntos de estratos diferenciados en función del tiempo. Al lado de las unidades estratigráficas se deben
tener
presentes
las
unidades
geocronológicas
y
las
unidades
geocronométricas que son unidades de tiempo, ya establecidas según sus posiciones relativas en el tiempo, ya medidas en años (o sus múltiplos). Estas unidades, muy ligadas al desarrollo de la propia estratigrafía, no son unidades rocosas y, por consiguiente, no pueden sir considered unidades estratigráficas.
Sedimentología y Estratigrafía
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2. CATEGORÍAS ESTRATIGRÁFICAS
Figura 2: Categorías Estratigráficas
3. JERARQUÍA DE UNIDADES ESTRATIGRÁFICAS Anteriormente, la finalidad principal de la nomenclatura estratigráfica era la comparación y ordenación de los diferentes estudios locales estratigráficos, es decir, está íntimamente relacionada con las Correlaciones Estratigráficas. Peru la Comisión Americana de Nomenclatura Estratigráfica, en 1961, publico un Código De Nomenclatura Estratigráfica que define tanto la denominación como la jerarquía de las diferentes unidades estratigráficas, basadas en la litología, contenido fosilífero
Sedimentología y Estratigrafía
y
tiempo.
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3.1.
DEFINICIÓN DE LAS UNIDADES ESTRATIGRÁFICAS FORMALES
3.1.1. UNIDAD ESTRATIGRÁFICA Una unidad estratigráfica es "un estrato o conjunto de estratos adyacentes susceptibles de reconocerse en su conjunto como unidad (o entidad característica) en la clasificación de la sucesión estratigráfica de la Tierra, respecto a alguno de los numerosos caracteres, propiedades o atributos que las rocas poseen" (GEI, 1980). Existiendo una división triple de unidades estratigráficas, atendiendo a tres parámetros principales: litología, fósiles y tiempo. No obstante, estas unidades no son totalmente admitidas, pues algunos autores opinan que al sir el tiempo el principal fundamento de la escala estratigráfica, y los fósiles los que dan la sucesión del mismo, solo deben existir unidades de tiempo basadas en los estudios bioestratigráficos. Los tres tipos de unidades estratigráficas son:
Unidades Lito-estratigráficas: basadas en la diferenciación litológica de la
sucesión estratigráfica. Unidades Bio-estratigráficas: basadas en el contenido paleontológico de los estratos.
Unidades Crono-estratigráficas: basadas en el tiempo.
Figura 3: Clasificación de las unidades estratigráficas
Sedimentología y Estratigrafía
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3.1.1.1.
UNIDADES ESTRATIGRÁFICAS FORMALES
Se denominan unidades formales a las unidades estratigráficas definidas de acuerdo con las normas establecidas en los códigos y guías estratigráficas, mientras que se llaman unidades informales a las unidades estratigráficas establecidas con carácter local y provisional, sin cumplir totalmente las normas establecidas en los códigos y guías estratigráficas. Publicación en medios científicos reconocidos por ejemplo: código de nomenclatura estratigráfica (CNE).guía estratigráfica internacional (GEI), normas estratigráficas
internacionales(NEI), Miembros de la comisión internacional (MCIE),
unión internacional de ciencias geológicas (IUGS), etc. DIFERENCIAS ENTRE UNIDADES FORMALES E INFORMALES:
Las unidades formales son nombradas por un esquema establecido de clasificación.
Las unidades informales son ordinarias no son protegidas por la estabilidad que proporciona la formalización. Se idean por razones económicas y científicas. son basadas en criterios que no han sido establecidos y/o aprobados por convenios.se aplica a unidades solo como sustantivos. Por ejemplo: estrato de corales, Formación yeso, Bancos de carbón, Capas de chert.
3.1.2. ESTRATOTIPO Es el tipo, original o designado posteriormente, de una unidad estratigráfica o de un límite estratigráfico, identificado como un intervalo específico o un punto específico en una secuencia específica de estratos y que constituye el patrón para la definición y reconocimiento de la unidad o límite estratigráfico Se proponen 3 clases:
Estratotipo de unidad: es la sección tipo de los estratos que sirve como patrón para la definición y reconocimiento de la unidad estratigráfica los límites inferior y
superior son sus estratotipos límites. Estratotipo de límite: es el punto específico en una secuencia específica de estratos que sirve como el patrón para la definición y reconocimiento de un límite estratigráfico.
Sedimentología y Estratigrafía
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Estratotipo compuesto: es un estratotipo de unidad formado por la combinación de varios intervalos especificados de estratos tipo conocidos como estratotipos componentes.
Figura 4: Clases de Estratotipos
Figura 5: (a) Estratotipo de unidad y Estratotipos de límite de una unidad litoestratigráficas (formación B). (b) Estratotipos de límite de unidades cronoestratigráficas (límite superior del piso A es el límite inferior del piso B).
LA LOCALIDAD TIPO: (de una unidad estratigráfica o límite estratigráfico) es la localidad geográfica concreta en la que se localiza su estrato-tipo, y de la que con frecuencia toma su nombre. ÁREA TIPO: territorio geográfico que circunda a la localidad tipo.
Sedimentología y Estratigrafía
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En la Guía Estratigráfica (GEI, 1980) se establecen cinco tipos de estratotipos, que se denominan con los prefijos holo-, para-, lecto-, neo- e hipo-, en función de si son originarios o no y si están localizados en el área tipo o no.
El holoestratotipo: Es el "estratotipo original designado de una unidad o límite estratigráfico al establecer dicha unidad o límite" (GEI, 1980). Obviamente está localizada en el área tipo y en muchas ocasiones el nombre geográfico pasa a formar parte del nombre de la unidad.
El paraestratotipo: Es un "estratotipo suplementario empleado en la definición original por el autor, para ayudar a precisar el significado del holoestratotipo" (GEI, 1980). Con frecuencia al definir una unidad, además del holoestratotipo. Se define uno o más paraestratotipos, que están generalmente (aunque no siempre) situados dentro del área tipo, que complementan la información.
El lectoestratotipo: Es un "estratotipo escogido posteriormente a la definición de una unidad o límite estratigráfico, por no existir un estratotipo original adecuadamente designado" (GEI, 1980). El lectoestratotipo está siempre situado dentro de la misma región tipo y se trata de un antiguo paraestratotipo que presenta sus rasgos mejor que el antiguo holoestratotipo, al que va a reemplazar.
El neo-estratotipo: E s un "estratotipo nuevo escogido para reemplazar uno anterior que ha sido destruido o que ha perdido validez" (GEI, 1980). El neoestratotipo se localiza en una región diferente de la del holoestratotipo al que va a reemplazar, lo que implica necesariamente que la unidad tendrá que cambiar de nombre.
El hipo-estratotipo (también llamado sección de referencia o sección de referencia auxiliar) Es un "estratotipo designado para extender, a otras áreas geográficas o a otras facies, el conocimiento de una unidad o límite estratigráfico, previamente establecido por medio de un estratotipo determinado" (GEI, 1980). Siempre está subordinado a un holoestratotipo y siempre se localiza en una región alejada del área tipo. Los ejemplos más característicos de hipo-estratotipos son los propuestos para pisos en los que el holoestratotipo está en otro continente; el hipoestratotipo sería el corte seleccionado por ser el más semejante al holo-estratotipo y localizado en
Sedimentología y Estratigrafía
el
otro
continente.
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3.1.3. REQUISITOS Los procedimientos generales para establecer unidades estratigráficas formales están establecidos en la Guía Estratigráfica Internacional (1980) y en el Código Estratigráfico Norteamericano (1982).
La intención de designar o modificar una unidad formal. Es necesario que la nueva unidad tenga un propósito claro y ser debidamente propuesta y descrita, explicando el fundamento por el cual se la establece.
La designación de categoría o rango de la unidad La especificación y descripción clara de la categoría es de máxima importancia, así como el criterio de clasificación estratigráfica a ser empleado.
La selección y el origen del nombre: El nombre de una unidad estratigráfica debe ser compuesto, debiendo estar constituido por un nombre geográfico acompañado por un rango apropiado.
Especificaciones del estratotipo: La designación del estratotipo de unidad o límite (sección tipo o localidad tipo) representa la columna vertebral en la definición de todas las unidades lito-estratigráficas formales. El estratotipo está integrado por el estratotipo de unidad y el estratotipo de límite. El estratotipo se designa en una localidad geográfica concreta, a ser posible aquella de donde proviene el nombre de la unidad. Desde el punto de vista de su clasificación se describen principalmente: límites en una secuencia vertical gradacional y límites en cambios litológicos laterales.
Antecedentes históricos La reflexión sobre los antecedentes históricos de una unidad antigua, generalmente proporcionan las bases para la justificación y definición de una unidad nueva.
Dimensiones, forma y otros aspectos regionales Es importante describir la extensión geográfica de la unidad, grosores medidos, expresión geomorfológica, correlación con otras unidades cercanas distante al lugar de la localidad tipo, para poder establecer su extensión regional, y de ser solo local es
preferible
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emplear
una
designación
informal.
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3.2.
UNIDADES LITO- ESTRATIGRÁFICAS
3.2.1. DEFINICIÓN De acuerdo con la Guía Estratigráfica Internacional (GEI, 1980) se define como unidad lito-estratigráfica a un "conjunto de estratos que constituyen una unidad, por estar compuesto predominantemente por un cierto tipo litológico o de una combinación de tipos litológicos, o por poseer otras características litológicas importan tes en común, que sirvan para agrupar los estratos". Una unidad lito-estratigráfica es, por tanto, un volumen reconocible de rocas, y diferenciable de los volúmenes que le rodean, por su litología. El requisito imprescindible de una unidad lito-estratigráfica es que presente un grado importante de homogeneidad, que facilite su delimitación respecto a los volúmenes de rocas superpuestos (más antiguos o más modernos) o yuxtapuestos (equivalentes en edad). Esta homogeneidad se refiere a las litologías en el conjunto de la unidad, aunque dentro de ella puede haber diversidad de litofacies de detalle que se repitan ordenadamente (p.ej. secuencias elementales detríticas granocrecientes, alternancia rítmica de calizas y margas, etc.) Las unidades litoestratigráficas se basan exclusivamente en criterios de observación directa, no en interpretaciones genéti cas, por lo que pueden considerarse como las unidades estratigráficas más objetivas y cuya delimitación implique los mínimos márgenes de error subjetivo.
Figura 6: Gráfico en el que se muestran los rangos de unidades litoestratigráficas. Se representan tres formaciones (X, Y, Z) y en una de ellas (Formación Y) se diferencian tres miembros (A, B, C). Se muestran dos ejemplos de capa: la capa 1 es una unidad litoestratigráficas.
La extensión geográfica de las unidades litoestratigráficas viene determinada exclusivamente por la continuidad y extensión de sus características litológicas diagnósticas (GEI, 1980). A la hora de definir unidades litoestratigráficas se van a Sedimentología y Estratigrafía
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seleccionar los rasgos litológicos más característicos que faciliten la identificación en el campo o en el subsuelo. Una unidad lito-estratigráfica puede estar formada por rocas sedimentarias, ígneas o metamórficas, o por una asociación de dos o más de estos tipos de rocas; las rocas pueden ser consolidadas o no consolidadas. Los fósiles pueden desempeñar un papel importante en el reconocimiento de una unidad lito-estratigráfica, ya sea como constituyentes físicos accesorios pero distintivos, o por su carácter de formadores de roca, como en el caso de las coquinas, diatomitas, capas de carbón, etc. Límites: Los límites de las unidades litoestratigráficas se colocan en niveles de cambio litológico. Por regla general, estos niveles de cambio litológico son bien marcados, pero también es posible designar arbitrariamente los límites dentro de zonas de cambio litológico gradual. Estos límites se han de establecer de manera que expresen, de manera más práctica, el desarrollo lito-estratigráfico. Con gran frecuencia los límites de las unidades litoestratigráficas cortan a través de horizontes de tiempo y de los límites de unidades tanto bioestratigrafías como de cualquier otro tipo de unidades estratigráficas.
Figura 7: límites en una secuencia vertical gradacional y límites en cambios litológicos laterales.
Discordancias e Hiatos: Una sucesión estratigráfica de litología muy similar, pero que incluya un hiato, una discontinuidad o una discordancia menor o local, no debe dividirse en más de una unidad lito-estratigráfica por la simple presencia de estos tipos de interrupciones sedimentarias, a menos que la diferenciación litológica sea suficiente para
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establecer un límite. Sin embargo, es preferible evitar la agrupación en una sola unidad lito-estratigráfica, de estratos adyacentes separados por discordancias regionales o hiatos importantes, aunque sólo sea posible recurrir a diferencias litológicas menores para justificar su separación. 3.2.2. LA FORMACIÓN COMO UNIDAD FUNDAMENTAL El Código de Nomenclatura Estratigráfica (CNE, 1961) y la Guía Estratigráfica Internacional (GEI, 1980) establecen como unidad fundamental dentro de las unidades litoestratigráficas formales a la formación. Se define "como un conjunto de estratos de rango intermedio en la jerarquía de las unidades litoestratigráficas formales". Las formaciones son las únicas unidades litoestratigráficas formales en
las que es necesario dividir la columna estratigráfica completa. De este modo el conjunto de rocas estratificadas presentes en la corteza terrestre se dividirían en numerosísimas formaciones que encajarían entre ellas como un puzzle tridimensional de múltiples piezas. En las normativas internacionales, no se establecen unos límites numéricos de espesor para definir formaciones, sino que se establece una norma laxa en la que se dice que una formación debe ser una unidad fácilmente representable en los mapas y cortes geológicos. Convencionalmente se considera que la escala del mapa pueda ser 1:50.000 a 1:25.000, por lo que dependiendo de la topografía y complejidad tectónica de una región podremos tener desde formaciones con pocos metros de espesor (capas horizontales y topografía muy suave) hasta otras con centenares de metros. Una formación usualmente se va a denominar con tres términos: el primero es la palabra Formación, el segundo es el alusivo a la litología (p.ej. Dolomías) y el tercero es la de la localidad geográfica en la que haya sido definida (p.ej. Formación Calizas de Bovalar, Formación Arenas de Utrillas, etc.). El nombre alusivo a la litología puede ser compuesto (p.ej. Formación Margas y calizas de Blesa, Formación Areniscas, arcillas y calizas de Castilfría, etc.). Igual mente es correcto, de acuerdo con las normativas de nomenclatura, usar solo dos términos el de Formación y el geográfico, no incluyendo el alusivo a la litología (p.ej. Formación
Escucha,
Formación
Sedimentología y Estratigrafía
Loriguilla,
Formación
Gavilán,
etc.).
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Toda formación para estar correctamente definida tiene que contar con un estratotipo o sección estratigráfica de referencia localizada necesariamente en la localidad geográfica de donde toma su nombre. En la definición se exigen otros requisitos que pretenden evitar la duplicidad de nombres. Igualmente se exige el estableci miento de su equivalencia con unidades cronoestratigráficas que facilite la utilización de la nomenclatura a personas que no han trabajado previamente en la región donde se define. 3.2.3. NATURALEZA DE LAS UNIDADES LITO-ESTRATIGRÁFICAS La principal característica de estas unidades, es su cierta homogeneidad litológica, aunque a veces sea posible el establecimiento de más de una unidad litoestratigráfica por su extraordinaria heterogeneidad litológica. Sus bases son totalmente objetivas, ya que su reconocimiento en el campo es factible a simple vista. Los límites de las unidades deben estar situados en contactos netos y claros entre diferentes litologías, aunque de forma ocasional, sean un tanto arbitrarios al situarlos dentro de un cambio gradual de litología. También es posible que criterios de tipo morfológico sirvan de ayuda para marcar los límites; por ejemplo, un resalte topográfico a escala regional.
Figura 8: La delimitación de diferentes unidades litoestratigráficas.
Una de las formas posibles de expresar la relación entre las unidades litoestratigráficas y el resto de las unidades, está basada en la relación existente entre los límites de cada uno de los tipos de unidades. Tres tipos diferentes de relación pueden existir:
Sedimentología y Estratigrafía
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a) Que los límites sean paralelos entre sí, pero que no coincidan. b) Que los límites sean los mismos. c) Que los límites sean oblicuos entre sí. Estos tres casos se dan con frecuencia entre los límites de las unidades estratigráficas y bio-estratigráficas, puesto que pequeñas variaciones de las condiciones físico- químicas del ambiente de sedimentación, afectan de forma más inmediata a la litología del depósito que a los seres vivos que lo habitan (tipo a). Indudablemente, si llevamos estas variaciones hasta el extremo, podrían afectar también a los seres vivos (tipo b). Por otra parte si introducimos el parámetro tiempo, se aprecia que para un determinado lapso, que abarque, por ejemplo, la existencia de un taxón, la variación espacial a lo largo de ese mismo tiempo, de una determinada litología, suele ser grande, por lo que a la litología, serán oblicuas entre sí. (Tipo c). En cuanto a la relación de los límites de las unidades cronoestratigráficas con los de las litoestratigráficas, lo normal es que sean oblicuos entre sí, las unidades litoestratigráficas serán diacrónicas. 3.2.4. TIPOS DE UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS Las unidades formales, ordenadas según su rango son las siguientes: Grupo, Formación, Miembro y Capa. 3.2.4.1.
GRUPO
Es la unidad lito-estatigráfica de orden más alto. Está compuesta por la unión de dos o más formaciones continúas con rasgos litológicos comunes. La denominación formal de un Grupo está compuesta por la palabra Grupo, seguida del nombre de una localidad geográfica, por ejemplo: Grupo Gollayrisquizga, etc. Si la variación litológica de una región aconsejase reunir varios grupos que siendo contiguos presenten características litológicas comunes, se puede usar el término de Supergrupo para este conjunto. Todas estas unidades y sus relaciones entre sí, están esquematizadas en fig. En la que para denominar formalmente a cada una, hay que sustituir por números 1 y
Sedimentología y Estratigrafía
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2, y las letras de cada unidad por sus nombres adecuados, según se ha explicado en cada caso particular. Existen denominaciones informales referidas a divisiones de una Formación, como son de cuña y lentejón. Indican que una parte de una Formación penetra en otra (cuña) o que en un Miembro queda limitado claramente dentro de la Formación sin llegar a sus límites (lentejón). Estas dos denominaciones se pueden usar para apreciar más la descripción de la unidad a que se refrieren, pero nunca como unidad formal Lito-estratigráfica.
Figura 9: Columna estratigráfica mostrando un grupo.
3.2.4.2.
FORMACIÓN:
La formación es la unidad fundamental de la clasificación lito-estratigráfica. Según Hedberg: "la Formación es un conjunto de rocas estratificadas que se diferencian de los estratos adyacentes por el predominio de una cierta litología o combinación de litologías, o por poseer rasgos litológicos unificadores o destacables. El espesor puede variar desde menos de 1 m a cientos de metros,
Sedimentología y Estratigrafía
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dependiendo del tamaño requerido de las unidades locales para expresar mejor el desarrollo litológico de la región". Mucho
más
concreta
es
la
definición
dada
en
el Código de Nomenclatura Estratigráfica (1961): es un conjunto de rocas estratificadas que se caracterizan por su homogeneidad litológica, de forma más o menos tabular, cartografiable en superficie o puede seguirse en el subsuelo. Como se aprecia de la comparación de las dos definiciones, la principal característica es su litología distintiva, la potencia esta expresada en forma numérica en la primera, y en el concepto de "cartografiable" en la segunda; este concepto no está influido únicamente por la potencia de la formación, sino también por su buzamiento y su posición respecto a la morfología actual de la región. El área de influencia o dominio de una formación definida, dependerá de la continuidad lateral de los factores litológicos en los que se ha basado su definición. Cuando estos factores varíen, se cambia de formación. La definición correcta de una formación debe estar referida a una sección tipo o Estratotipo, y su denominación se compondrá de un nombre geográfico y otro litológico,
por
Sedimentología y Estratigrafía
ejemplo:
arenisca
de
San
Pedro,
etc.
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SISTEMA CUATERNARIO
NEOGENO
SERIE HOLOCENO
PLEISTOCENO PLIOCENO Sup.
Dep. fluviales y aluviales Dep. lagunares y glaciares Formación Condebamba Formación Cajabamba
Grosor ( m)
LITOLOGIA
Arenas, gravas. Limos, arcillas. Conglomerados, areniscas y arcillas rojas. Lutitas, lodolitas, areniscas finas blanco amarillentas. Tobas dacíticas y traquiandesíticas blanquecinas.
150 200
Formación Bambamarca
300
Tobas blanco amarillentas intercaladas con areniscas.
Inf.
rojizas, aglomerados y piroclastos. Dacita
O Z
Formación Porculla
O
OLIGOCENO
N
2100
Intercalación de derrames andesíticos, tobas blanquecinas. areniscas tobáceas y conglomerados lenticulares. Diorita
o p u r G
E C
PALEOGENO
Tobas blanquecinas intercaladas con delgados lechos de areniscas y lutitas tobáceas.
Derrames y brechas andesíticas.
Formación
EOCENO
600
Llama PALEOCENO
Disc. ang.
Conglomerados con cantos de cuarcita.
Formación Chota Formación Celendín Formación Cajamarca
500
Conglomerados con cantos de calizas y areniscas rojizas
200
Calizas, margas y lutitas gris amarillentas.
Calizas gris azuladas, macizas, con delgadas intercalaciones
600-700
de lutitas y margas.
SUPERIOR
C I
Grupo Quilquiñán
500
Grupo Pulluícana
700
Calizas nodulares macizas, margas y lutitas pardo- amarillentas fosilíferas. Calizas gris parduscas, fosilíferas, margas y escasos niveles de lutitas.
150-200
Lutitas grises o negras, calizas bituminosas nodulares.
200-250
Calizas arenosas, lutitas calcáreas y margas.
150
Areniscas calcáreas y limolitas ferruginosas.
500
Cuarcitas y areniscas blancas.
CRETACEO Formación Pariatambo
O
Formación Chúlec
Z
Formación Inca
O
Formación Farrat
S
DESCRIPCION
Disc. ang.
MIOCENO
C I
UNIDAD LITOESTRATIGRAFICA
INFERIOR
E
Carhuáz
M o p u r
Santa Formación Chimú
G
SUPERIOR
Formación Chicama
as intercaladas
500
150-100
Areniscas, cuarcitas, lutitas y niveles de carbón en la parte inferior, principalmente cuarcitas en la parte superior.
80-600
Lutitas negras, laminares y deleznables, con intercalacio500
Figura 10: Columna estratigráfica de Cajamarca mostrando las formaciones.
3.2.4.3.
MIEMBRO:
Miembro es la unidad lito-estratigráfica de orden inmediatamente inferior a la Formación. Se lo reconoce por poseer unas especiales características litológicas que le distinguen de las restantes partes de la formación. Su extensión lateral y su espesor tienen que estar comprendidos enteramente dentro de la formación a la que pertenece. No es imprescindible que las Formaciones estén dividas en Miembros. Se puede encontrar desde una Formación sin ninguna división, hasta otra totalmente dividida, pasando por aquella que solo una parte se la designe como Miembro. Igual que la Formación, el Miembro debe tener una sección tipo de referencia y su denominación se compone de un nombre geográfico precedido de la palabra Miembro, aunque es aconsejable situar entre los dos la litología característica; por ejemplo:
Miembros
Sedimentología y Estratigrafía
de
pizarras
de
Valporquero,
etc.
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Figura 11: Columna estratigráfica mostrando miembro.
Figura 12: Columna de Cajamarca, del cretácico mostrando la separación en miembros de la Formación Mujarrum.
3.2.4.4.
CAPA
Es un nivel unitario en una sucesión de rocas estratificadas, que se distingue claramente de los niveles superior e inferior pero con diferenciaciones visuales o físicas. Sedimentología y Estratigrafía
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La capa es la unidad más pequeña en litoestratigrafía; todas las demás están compuestas por una o más capas. Normalmente no se suelen usar denominaciones formales de Capas en la mayor parte de las secuencias litológicas, a no ser por características propias de la Capa, interés económico, etc. Un caso especial son las llamadas "Capas guía", que por su regularidad y extensión sirven de nivel de referencia en grandes áreas; por ejemplo: los Tonstein en series carboníferas. Secciones tipo de las unidades Litoestratigráfica Cada unidad formal Litoestratigráfica tiene un patrón o sección tipo, sobre el cual están definidas, y que reciben el nombre de Estratotipo Litoestratigráfica o litoestratotipo. El número de estratotipos será enorme, pues según se ha dicho anteriormente, los cambios laterales de litología son bastantes frecuentes y una misma litología cubre un área relativamente pequeña. Según esto, un Estratotipo de una unidad Litoestratigráfica es la secuencia específica de roca estratificada sobre la que se basa el concepto y definición del carácter litológico de la unidad. Este Estratotipo, es preferible que este situado en la localidad geográfica de donde toma el nombre la unidad definida y que sean claramente distinguibles en el las características litológicas que sirven de base para la distinción de la unidad.
Figura 13: Capas horizontales
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3.2.5. NOMENCLATURA LITO-ESTRATIGRÁFICA Artículo 30. Carácter Compuesto. El nombre formal de una unidad lito-estratigráfica es compuesto. Consiste en un nombre geográfico combinado con un término lítico descriptivo o con el término correspondiente al rango, o ambos. Las letras iniciales de todas las palabras que constituyen los nombres de las unidades litoestratigráficas formales se escriben con mayúscula. OBSERVACIONES: a. Omisión de una parte del nombre.- Si la repetición frecuente se torna incómoda, puede usarse sólo el nombre geográfico, el término lítico o el rango, una vez que se haya empleado el nombre completo; tal es el caso de la Caliza Burlington, que puede, por ejemplo, nombrarse como “la Burlington”, “la caliza” o “la formación”. b. Uso de términos líticos sencillos.- La parte lítica del nombre debe indicar la litología predominante o diagnóstica, aun si se incluyen litologías subordinadas. Cuando se use un término lítico en el nombre de una unidad litoestratigráfica, se recomienda utilizar el término aceptable más sencillo (por ejemplo, caliza, arenisca, lutita, toba, cuarcita). Hay que evitar el uso de términos compuestos (por ejemplo, lutita arcillosa), así como términos poco comunes (calcirrudita, ortocuarcita). No se deben usar términos combinados como “arenisca y arcilla” para la parte lítica de los nombres de las unidades litoestratigráficas, ni tampoco un adjetivo entre el término geográfico y el lítico como en “Lutita Negra Chattanooga ” y “Formación Ferrífera Biwabik ”.
c. Nombre de los grupos. El nombre de un grupo combina el nombre geográfico con el término “grupo” y no incluye término lítico alguno; por ejemplo, Grupo San Rafael. d. Nombre de las formaciones. El nombre de una formación se constituye mediante el nombre geográfico seguido por la designación lítica o por la palabra “formación”. Ejemplos: Arenisca Dakota, Riolita Mesa Mitchell, Formación Monmouth, Till Halton. e. Nombre de los miembros. Todos los nombres de miembros incluyen un término geográfico y la palabra “miembro”; si resulta útil, algunos llevan una designación lítica, por ejemplo, Miembro Arenisca Wedington de la Lutita Fayetteville. Son informales los miembros que se designan exclusivamente por su carácter lítico (por ejemplo, miembro lutítico silíceo), por su posición (superior, inferior), o por una letra o número. f. Nombre de los arrecifes. Los arrecifes orgánicos identificados como formaciones o miembros son unidades formales sólo cuando su nombre combina un nombre
Sedimentología y Estratigrafía
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geográfico con el término de rango apropiado; por ejemplo, Formación Leduc (que se aplica a los diversos arrecifes incluidos en la Formación Ireton), Miembro Arrecifal Rainbow. g. Nombre de los estratos y derrames. Los nombres de los estratos y derrames combinan un término geográfico, un término lítico y el término “estrato” o “derrame”; por ejemplo: Estratos de Tobas Knee Hills, Estratos de Bentonita Ardmore y Derrames Variolíticos Negus. h. Unidades informales. Cuando se aplican nombres geográficos a las unidades informales, como arenas petrolíferas, capas de carbón, zonas mineralizadas y miembros informales (ver Artículos 22g y 26a), el término de la unidad no debe escribirse con mayúscula. Un nombre no es necesariamente formal porque comience con mayúscula, ni tampoco la falta de mayúsculas en un nombre lo convierte en informal. Los nombres geográficos deben combinarse con los términos “formación” o “grupo” sólo en la nomenclatura formal. i. Uso informal de nombres geográficos idénticos. El uso de nombres geográficos idénticos para diversas unidades menores en una secuencia vertical, se considera como nomenclatura informal (carbón inferior Mount Savage, arcilla refractaria Mount Savage, carbón superior Mount Savage, carbón delgado Mount Savage y arenisca Mount Savage). También se considera informal la aplicación de nombres geográficos idénticos a las diversas unidades litológicas que constituyen un ciclotema. j. Roca metamórfica. La roca metamórfica que se reconoce como una secuencia estratificada normal, por lo general rocas metavolcánicas o metasedimentarias, ambas de bajo grado, debe asignarse a grupos, formaciones o miembros nombrados como en el caso de la Riolita Deception, que es una formación del Grupo Ash Creek, o la Cuarcita Bonner, que es una formación del Grupo Missoula. Las rocas metamórficas de alto grado y las metasomáticas se tratan como litodemas y ensambles (conjuntos, según el léxico estratigráfico sudamericano) (ver Artículos 31, 33 y 35). k. Uso incorrecto de un nombre bien conocido. Un nombre que proviene de alguna localidad, región o división política bien conocida, no debe aplicarse a una unidad que se desarrolle típicamente en otra localidad menos conocida con el mismo nombre. Por ejemplo, no se recomienda el nombre de “Formación Chicago” para una unidad de California.
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3.3.
UNIDADES BIO- ESTRATIGRÁFICAS
3.3.1. BIOESTRATIGRAFÍA Se llama Bioestratigrafía a "la parte de la Estratigrafía que trata de los restos o evidencias de vida pasada en los estratos y de la organización de estos estratos en unidades basadas en su contenido fósil ”. La Bioestratigrafía es realmente una ciencia intermedia entre la propia Estratigrafía y la Paleontología que se ocupa de la distribución de los fósiles en el registro estratigráfico y de la subdivisión de los materiales estratificados en unidades bio-estratigráficas, ordena las unidades litológicas en función de su contenido fósil, permitiendo la correlación de dos unidades estratigráficas separadas en el espacio, con la base del Principio de identidad Paleontológica, que consiste en admitir que un conjunto de estratos del mismo contenido paleontológico es de la misma edad. La utilización de los fósiles para determinar la edad se basa en el hecho constatado de que los organismos que han poblado la superficie de la Tierra a través del tiempo, tanto en relieves emergidos como en los mares y lagos, han ido cambiando de manera permanente. 3.3.1.1.
CARACTERÍSTICAS DE LA CLASIFICACIÓN BIOESTRATIGRÁFICAS
Esta es probablemente una de las disciplinas más aplicadas de la paleontología pues nos sirve para determinar la edad relativa de los sedimentos que los contienen y correlacionar entre secciones que se encuentran separadas en el espacio y pertenecen a distintas unidades geológicas en distintas cuencas y posee las siguientes características:
Independiente de la litología que tengan los estratos y sus límites se definen con base en la aparición, desaparición o abundancia de fósiles.
Utiliza los fósiles como una herramienta poderosa para poder definir las edades relativas de los estratos y poder correlacionarlos a nivel local, regional o intercontinental.
Organizar sistemáticamente los estratos en unidades basadas en el contenido y la distribución de sus fósiles.
3.3.1.2.
CONTINUIDAD DE LOS FÓSILES EN RELACIÓN CON LOS LÍMITES EXTERNOS DE LAS UNIDADES
Por lo general los fósiles constituyen sólo una porción reducida, fraccionaria y diseminada de un estrato. Incluso en el caso de sucesiones fosilíferas, raramente se encuentran fósiles en todas las capas o formaciones, como tampoco se hallan a todo lo largo de una misma capa o formación. Todas las sucesiones estratigráficas incluyen espacios o Sedimentología y Estratigrafía
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intervalos estériles y no es raro que los ejemplares fósiles estén muy separados entre sí en una misma capa fosilífera. SIGNIFICADO DE LOS FÓSILES Los fósiles fueron en su día organismos vivos y, como tales, son indicadores sensibles de los ambientes antiguos, de las pautas de sedimentación y de sus distribuciones. Fósiles redepositados: Fósiles de rocas de una determinada edad que han sido erosionados, transportados y redepositados en sedimentos más recientes. Fósiles introducidos o infiltrados: Fósiles introducidos en rocas más antiguas o más recientes por fluidos, a través de excavaciones de animales, cavidades de raíces, diques o diapiros sedimentarios. Fósiles Característicos: Con el nombre de fósiles característicos (o fósiles índices, o fósiles guía) se denominan a los fósiles que pueden ser utilizados para delimitar intervalos de tiempo geológico relativamente cortos y que, por tanto, pueden usarse como criterio de correlación estratigráfica precisa. Isocronía de la aparición de nuevas especies: Una de las bases conceptuales de mayor importancia en la Bioestratigrafía consiste en considerar que las especies aparecen de manera simultánea (a la escala de tiempo geológico) en toda la superficie de la Tierra. La aparición de una especie ocurre en un punto geográfico concreto y a partir de él tiende a dispersarse ocupando la máxima superficie posible. El resultado es que en secciones estratigráficas diversas una especie puede aparecer en niveles estratigráficos muy diferentes con respecto a unas isócronas de referencia, lo que dificulta notablemente la interpretación bio-estratigráfica. Extinciones normales y masivas. En la terminología de la evolución de las especies se llama extinción al proceso de desaparición de una especie. Se trata de "un proceso complicado que resulta de la interacción de dos o más factores físicos o biológicos (competición, depredación, reducción
del
bioespacio)
Sedimentología y Estratigrafía
o
de
la
acción
conjunta
de
todos
ellos".
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En principio, todos los fósiles deben ser usados para establecer correlaciones. Pero algunos ofrecen mejores condiciones para la correlación, Así se tiene en la siguiente relación.
Evaporitas: En las evaporitas no es posible encontrar ningún fósil marino ya que estos no pueden vivir en condiciones hipersalinas, sin embargo, es frecuente encontrar polen y esporas transportadas del continente.
Calizas.
Raros:
cocolitofóridos,
Chitinozóarios, discoastéridos,
Radiolarios. ostrácodos,
Abundantes:
foraminíferos
Calpionélidos,
(planctónicos
y
bentónicos), dinoquistes y acritarcas, polen y esporas, nanocónidos, algas calcáreas.
Margas y arcillas. Raros: Diatomeas, Calpionélidos.
Dolomías: En las calizas parcialmente dolómitizadas, raramente se encuentran ostrácodos y foraminíferos mientras en las que en las dolomías solamente se encuentran Conodontos, Dinoquistes y acritarcas, polen y esporas.
Arenas y areniscas marinas: Son raros los chitinozoarios, ostrácodos dinoquistes, acritarcas, polen y esporas, Conodontos, mientras que son abundantes los foraminíferos microbentónicos y macrobentónicos (macroforaminíferos).
Carbón y lignito: Son abundantes los dinoquistes y acritarcas, polen y esporas.
3.3.1.3.
BIOHORIZONTES
Límite, superficie o intercara estratigráficos a través del cual se produce un cambio significativo en el carácter bio-estratigráfico. Un bio-horizonte no tiene espesor y no debe emplearse como término para describir unidades estratigráficas muy delgadas que sean especialmente
Sedimentología y Estratigrafía
distintivas.
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Figura 14: Distribución de diferentes fósiles (M,N,O.P.G) en una sección estratigráfica. BPA.Biohorizonte de primera aparición. BUP.- Biohorizonte de última presencia.
La distribución ideal de los fósiles sería aquella en la que el bio-horizonte de primera aparición en una sección estratigráfica concreta representase el momento de tiempo geológico de la aparición de la especie en la superficie de la Tierra y que el bio-horizonte de última presencia coincidiese con la desaparición de la citada especie. Dispersiones estratigráficas La mayor parte del trabajo estratigráfico tiene como base el estudio de las distribuciones fósiles verticales en secciones estratigráficas locales. Una sección o corte estratigráfico es en realidad un afloramiento tridimensional de estratos, el cual se representa bidimensionalmente. Las técnicas usadas para estudiar la distribución faunística en un corte estratigráfico varían según el tipo de estructura de los estratos, del terreno, de la
Sedimentología y Estratigrafía
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litología y del contenido fósil. La descripción y la búsqueda pueden ser milimétricas centimétricas, métricas, dependiendo del objetivo que se persiga. 3.3.1.4.
DIFICULTADES QUE IMPLICA EL ESTUDIO BIOESTRATIGRÁFICOS
A pesar de ser el método más antiguo utilizado para la determinación de edades de las rocas, y con frecuencia además el más preciso, la delimitación de unidades bioestratigráficas presenta graves dificultades que conviene conocer. Una primera dificultad proviene de la subjetividad en la identificación de los fósiles, ya que un mismo espécimen puede considerarse como de dos especies diferentes por dos investigadores distintos. Ello deriva de la dificultad de aplicación del propio concepto de especie en los fósiles. Este concepto fue introducido en la Biología y en la Paleontología en una época de pensamiento fijista, anteriormente a la emisión de la Teoría de la Evolución, y se basó en el criterio de la semejanza con respecto a un ejemplar seleccionado como tipo. 3.3.2. UNIDADES BIOESTRATIGRÁFICAS Se denominan unidades bio-estratigráficas a los volúmenes de materiales estratificados diferenciados por su contenido paleontológico. Una unidad bio-estratigráfica únicamente se halla dentro de los límites de la presencia observada del elemento bio-estratigráfico definido sobre el cual se basa. La unidad fundamental de la clasificación bio-estratigráfica es la biozona. 3.3.2.1.
NATURALEZA DE LAS UNIDADES BIOESTRATIGRÁFICAS
Las unidades bio-estratigráficas se diferencian de muchos otros tipos de unidades estratigráficas porque se basan en partículas discretas de las rocas (restos fósiles) de variedad casi infinita, diseminadas en grado sumamente diferente de distribución a través de gran parte, aunque no toda, de la sucesión estratigráfica de la Tierra. Las unidades bio-estratigráficas también se distinguen por presentar, en conjunto, cambios evolutivos importantes de su carácter con el transcurso del tiempo geológico. (a) Rocas no fosilíferas. Aquellos cuerpos de roca que carezcan de fósiles determinables no tienen carácter bio-estratigráfico y, por lo tanto, no son tratables en la clasificación bio-estratigráfica. (b) Autonomía con respecto a las unidades litoestratigráficas.- Sus límites pueden o no coincidir con los límites de las unidades litoestratigráficas, pero no tienen una relación inherente Sedimentología y Estratigrafía
con
ellos.
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(d) Autonomía con respecto a las unidades crono-estratigráficas.- Los límites de la mayor parte de las unidades bio-estratigráficas son característica y conceptualmente diacrónicos, a diferencia de los límites de las unidades crono-estratigráficas. 3.3.2.2.
TIPOS DE UNIDADES BIO-ESTRATIGRÁFICAS
Se usan comúnmente cinco tipos de biozonas: zonas de extensión, zonas de intervalo, zonas de asociación, zonas de abundancia y zonas de linaje. Estos tipos de biozonas no tienen significado jerárquico y no se basan en criterios mutuamente excluyentes. Por consiguiente, un intervalo estratigráfico único puede dividirse independientemente en zonas de extensión, zonas de intervalo, etc., según los rasgos bio-estratigráficos escogidos. ZONAS DE CONJUNTO (CENOZONAS) Se denomina biozona de conjunto (o cenozona) a un tipo de unidades bioestratigráficas definido a partir del contenido total de fósiles o a partir de un grupo de fósiles seleccionados. La Guía Estratigráfica Internacional (GEI, 1980) la define como "un cuerpo de estratos cuyo contenido de fósiles, o de fósiles de cierto tipo, tomado en su totalidad, constituye un conjunto o asociación natural que lo diferencia, en cuanto a su carácter bioestratigráfico, de los estratos adyacentes".
Figura 15: Zonas de conjunto (cenozona)
Sedimentología y Estratigrafía
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Una zona de conjunto puede basarse en cualquiera de las formas fósiles presentes, o limitarse sólo a las formas de tipos determinados. Asimismo cabe que existan zonas de conjunto fundamentadas sólo en fauna fósil, o únicamente flora fósil. Límites. Los límites de una zona de conjunto se trazan a lo largo de superficies (biohorizontes) que marcan los límites de la presencia del conjunto que caracteriza a la unidad. Evidentemente, la precisión con que estos límites sean identificables depende, en gran parte, de la precisión con que se haya definido el conjunto fósil. Nomenclatura. El nombre de una zona de conjunto debe derivarse, a ser posible, de dos o más elementos diagnósticos y prominentes del conjunto fósil que la compone; por ejemplo, Zona de Conjunto Eponides – Planorbulinella. No es necesario establecer zonas de conjunto en la totalidad de una sucesión estratigráfica fosilífera. ZONAS DE EXTENSIÓN Se basa en la presencia de un fósil (o agrupación de fósiles) seleccionado del conjunto total de formas fósiles. El término "extensión" se aplica tanto para la distribución horizontal como vertical. La biozona de extensión es el volumen de estratos que representa la extensión total de la presencia del fósil, o asociación de fósiles, seleccionados. Una zona de extensión bio-estratigráfica puede representar la extensión estratigráfica de una unidad taxonómica determinada (especie, género, familia, orden, etc.) o de un agrupamiento de taxones, de un linaje, o de cualquiera otra determinada característica paleontológica. Se pueden diferenciar cuatro tipos fundamentales de biozonas de extensión de acuerdo con la manera de considerar dicha extensión, según se trate de un fósil o de varios y según se localicen los biohorizontes de los mismos con respecto a los límites de las biozonas. a) Zona de extensión de taxón Es el conjunto de estratos que representa la extensión total (horizontal y vertical) de la presencia de ejemplares de determinado taxón (especie, género, familia, etc.). Los límites de este tipo de biozonas son los biohorizontes de primera aparición y última presencia del taxón seleccionado. Así, por ejemplo, la Zona de Extensión de Linoproductus cora es el conjunto de todos los estratos incluidos dentro de los límites externos de la presencia comprobada de ejemplares de Linoproductus cora . La zona de extensión de un taxón representa su máximo alcance geográfico y estratigráfico, a menos que se indique concretamente un área Sedimentología y Estratigrafía
más
limitada.
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Figura 16: Zonas de extensión de taxón, (a) Extensión del taxón, (b,c) Taxones ancestrales y descendientes.
Límites. Los límites de una
zona de extensión de taxón son las superficies
(biohorizontes) que marcan los límites externos de la presencia, observada en cualquier sitio, de ejemplares del taxón cuya extensión se quiere que la zona represente. Por tanto, estos límites son los del origen y extinción del taxón, hasta el punto en que se conozcan estos límites. Sólo podrá afirmarse con alguna certeza que toda la extensión vertical de un taxón está representada en cierta área, cuando una sección muestre gradación completa. Nomenclatura. La zona de extensión de taxón recibe el nombre del taxón al que se refiere esta extensión. b) Zona de extensión coincidente Corresponde a la parte coincidente o concurrente de las zonas de extensión de dos taxones; los límites son el biohorizonte de primera aparición de un taxón y el de última presencia del otro taxón. Lógicamente el intervalo que acota una biozona de extensión coincidente es menor que la de las biozonas de extensión de cada taxón concreto.
Figura 17: Zona de extensión coincidente.
Los límites inferior y lateral de esta zona están determinados por la extensión de la presencia coincidente de los taxones a y b. Límites Los límites de una zona de extensión coincidente vienen definidos en cualquier sección estratigráfica concreta por la presencia estratigráfica más baja de las extensiones
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superiores de los dos taxones que definen la zona y por la presencia estratigráfica más alta de las extensiones inferiores de los mismos. Nomenclatura Una zona de extensión coincidente recibe el nombre de los taxones que definen y caracterizan la biozona por su coincidencia. c) Zona de linaje Es la biozona que contiene ejemplares representativos de un segmento de una línea o dirección de evolución o desarrollo, limitada tanto arriba y abajo por cambios de características de la línea o dirección. A este tipo de zona también se la ha llamado zona evolutiva, zona morfogenética, zona filogenética o filozona. El alcance de una zona de linaje es variable. Depende, hasta cierto punto, de la naturaleza y magnitud del cambio morfológico observado. Límites. Los límites de las filozonas son biohorizontes de primera aparición de especies dentro de una misma línea evolutiva. Los límites de una zona de linaje están definidos por los biohorizontes representativos de la aparición más baja de los sucesivos elementos del linaje evolutivo que se consideren.
Figura 18: Ejemplos de zonas de linaje.
En A la zona de linaje representa la extensión total del taxón b, a partir de la presencia superior de su antepasado, el taxón a, hasta la presencia inferior de su descendiente, el taxón c. En B la zona de linaje representa aquella parte de la extensión del taxón y entre su presencia inferior y la presencia inferior de su descendiente, el taxón z. Sedimentología y Estratigrafía
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Nomenclatura. Una zona de linaje recibe el nombre del taxón de la línea evolutiva cuya extensión total o parcial representa. ZONAS DE APOGEO O DE ABUNDANCIA Se basa en la abundancia de alguna especie, género o familia, en lugar de en la extensión total de alguno de ellos. La biozona de apogeo es el conjunto de estratos caracterizado por la máxima abundancia del taxon seleccionado. Sus límites son cuantitativos y vienen marcados por cambios bruscos de la abundancia del taxón seleccionado.
Figura 19: Zona de apogeo
Límites. Los límites de una zona de abundancia se definen por los biohorizontes a través de los cuales se produce un cambio notable en la abundancia del taxón o taxones concretos que caracterizan la zona. Nomenclatura. La zona de apogeo toma su nombre del taxón cuya zona de desarrollo máximo comprende; por ejemplo, Zona de Apogeo de Didymograptus ZONAS DE INTERVALO Corresponde a un conjunto de estratos delimitado por dos biohorizontes, de dos organismos distintos. No se trata realmente de una zona de extensión de un taxón determinado, ni de la coincidencia de varios taxones y frecuentemente carece de asociaciones fósiles distintivas o de características bioestratigráficas peculiares.
Figura 20: Zonas de intervalo
Límites. Los límites de una zona de intervalo se definen por la presencia de los biohorizontes
seleccionados
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pasa
su
definición.
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Nomenclatura. Los nombres dados a las zonas de intervalo pueden derivas de los nombres de los horizontes limitantes, precediendo el nombre del límite basal al del límite superior. Por ejemplo: Zona de intervalo Globigerinoides sicanus-Oi-Orbulina suturalis. 3.3.2.3.
JERARQUÍA DE LAS UNIDADES BIOESTRATIGRÁFICAS
Los distintos tipos de unidades bioestratigráficas descritas no representan diferentes rangos de una jerarquía bioestratigráfica, excepto en el caso de subzonas y superzonas, donde el prefijo indica su posición en la misma. No es necesario jerarquizar las zonas de extensión en términos de biozona, ya que el sistema jerárquico de la taxonomía biológica se extiende también a estas unidades bioestratigráficas. En ese sentido la zona de extensión de una especie es inferior a la zona de extensión del género al cual la especie pertenece, y así sucesivamente. 3.4.
UNIDADES CRONO-ESTRATIGRÁFICAS
3.4.1. DEFINICIÓN Una unidad crono-estratigráfica es un cuerpo de estratos formados durante un intervalo de tiempo geológico específico, llamado unidad geo-cronológica. La magnitud de una unidad crono-estratigráfica se mide por la duración del intervalo de tiempo que estas rocas representan y no por su extensión física. La correlación crono-estratigráfica es la demostración de la equivalencia de unidades referente a su edad y posición cronoestratigráfica. De esta forma fueron creciendo en paralelo dos escalas de la historia de la Tierra: una estratigráfica, para las rocas y su fauna asociada, y otra cronológica, para el paso de un tiempo que no se sabía cómo medir. Las unidades crono-estratigráficas se refieren a los estratos que se han depositado durante un tiempo determinado, por lo que son unidades materiales (estratos), mientras que las unidades geo-cronológicas son divisiones puramente temporales, intangibles (tiempo), aunque estén relacionadas con las primeras. Las unidades crono-estratigráficas dividen la Columna Estratigráfica basándose en el tiempo y se refieren a los estratos que se han depositado durante un tiempo determinado, son por lo tanto unidades materiales y tangibles (estratos). Son las unidades fundamentales, ya que a través de ellas se llega a la finalidad del trabajo puramente estratigráfico, es decir, al encaramiento de las observaciones dentro de la columna
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estratigráfica general y por lo tanto correlacionable en todo el mundo. Son las usadas para el establecimiento de la escala de tiempo geológico. JERARQUÍA Las unidades crono-estratigráficas comprenden en orden decreciente: Eontema, Eratema, Sistema, Serie, Piso. La cronozona resulta la unidad más pequeña de esta.
Eonotema: La unidad de más alto rango es el eonotema del Fanerozoico. Aunque hasta ahora las rocas más antiguas se han asignado al eonotema Precámbrico, también recientemente han sido asignadas a otros eonotemas (Arqueano Proterozoico) por la Subcomisión Precámbrica del IUGS.
Eratema: Un Eratema es la unidad crono-estratigráfica formal de rango inmediato inferior al eonotema y consiste en varios sistemas adyacentes. El lapso temporal correspondiente a un eratema es una era.
Sistema: Las rocas incluidas en un sistema representan un lapso temporal y un episodio de la historia de la Tierra suficientemente grande para servir como unidad crono-estratigráfica de referencia mundial. El equivalente temporal de un sistema
es un periodo. Serie: Una serie constituye una unidad mayor de correlación crono-estratigráfica dentro de una provincia, entre provincias o entre continentes. El equivalente temporal de una serie es una época.
Piso: Se usa en la clasificación y correlación dentro de un continente, aunque potencialmente pueda ser reconocido en todo el mundo. El equivalente geocronológico de piso es una edad.
Cronozona: Una cronozona abarca todas las rocas formadas en algún lugar durante un rango de tiempo caracterizado por algún rasgo geológico o algún intervalo de estratos específicos (por ejemplo, la "cronozona ammonite" se refiere a
los
estratos
depositados
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durante
el
tiempo
de
los
ammonites).
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LÍMITES CRONO-ESTRATIGRÁFICOS Las unidades crono-estratigráficas son establecidas uniendo los límites superior e inferior (crono-horizontes) de la unidad, que deben ser demostrablemente isócronas. Estos límites pueden ser definidos por fósiles, datación radiométrica, inversiones magnéticas, interrelaciones físicas de los estratos, efectos paleo-climáticos, cambios eustáticos del nivel del mar y orogénesis. 3.4.2. CORRELACIÓN CRONO-ESTRATIGRÁFICA
Paleontología: Los cambios progresivos en la flora y fauna terrestre durante el tiempo geológico proveen al estratígrafo de una herramienta muy útil en la correlación crono-estratigráfica interregional. Sin embargo, aunque la evolución sirva para resolver las diferencias entre las unidades crono-estratigráficas, no puede diferenciar al nivel de piso o serie. A estos niveles, los factores ambientales pueden jugar un rol mayor que el tiempo. Las biozonas (el lapso cronoestratigráfico total de especies individuales) y los fósiles guías (que tienen un rango geográfico interregional y un rango vertical confinado) son usados extensamente para la correlación crono-estratigráfica.
Cronología cuantitativa: La edad absoluta de los estratos determinada por métodos radiométricos es la herramienta más segura para la correlación cronoestratigráfica. Sin embargo, las dataciones de cuerpos intrusivos solo indican la mínima edad de las rocas sedimentarias aledañas, mientras que los zircones detríticos entregan una edad máxima.
3.4.2.1.
TIPOS DE CORRELACIÓN DE ESTRATOS
a) EDADES RELATIVAS
Fósiles Guías: Permiten una correlación de edad entre diferentes sectores. Un fósil guía es un fósil con una abundancia relativamente alta, una distribución global y de una vida como especies relativamente corta. Otra ventaja sería una relativa independencia de factores ambientales. En el primer instante un fósil guía apunta a una cierta época y permite una correlación con los estratos en otros sectores que contienen el mismo fósil. Se habla de "edades relativos" por qué un fósil en un primer instante define solamente una cronología entre más antiguo hasta más joven.
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Figura 21: Correlación estratigráfica.
b) EDADES ABSOLUTAS
Método Radiométrico: El primer método radiométrico que se inventó se basa en el Carbono 14, pero sólo alcanza los 45.000 años de antigüedad. Con otros elementos se pueden datar yacimientos más antiguos. Algunos, como el Potasio/Argón, se han utilizado para datar yacimientos africanos muy antiguos, pero no sirven en general en el Pleistoceno europeo, ya que hace falta encontrar rocas volcánicas. Para los yacimientos en cuevas típicos de este periodo en Europa hay un procedimiento llamado series de Uranio, y se aplica a las costras estalagmitas. El método depende de un isótopo del uranio. Una costra se forma por precipitación de carbonato cálcico disuelto en agua. Esta precipitación produce cristales de calcita; como el agua lleva uranio, éste queda atrapado dentro de los cristales. Al formarse el cristal el reloj se pone a cero. Muchos años después, en una muestra de la costra se mide la cantidad de Torio, producto de descomposición del Uranio. Comparando la cantidad de Uranio inicial con la de Torio final se calcula el tiempo desde que se formó el cristal. Cualquier fósil encontrado bajo la costra es más antiguo que ésta; por tanto, la edad de esa costra será la edad mínima del fósil. El sistema funciona hasta los 350.000 años de antigüedad.
Método Potasio-Argón: Por ejemplo la descomposición radioactiva de 40K à 40Ar y de 40K à 40Ca. El período de semidesintegración de 40K à 40Ar es 1,3Ma.
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Es decir cada 1,3Ma la mitad de los isótopos de 40K originariamente presentes se han descompuestos y formados 40Ar. Conociendo los parámetros siguientes, se puede calcular el tiempo, en que inició la desintegración radioactiva, lo cual en algunos casos coincide con la edad de formación de la roca: o
o
o
La cantidad de los isótopos radioactivos (40K) La cantidad de los isótopos radiógenos (40Ar) formados por la desintegración de los isótopos radioactivos El período de semidesintegración
Figura 22: Datación radiométrica.
Por Medio de Varvas: Las varvas son estratos muy finos que se componen por una zona clara - gris en el inferior y una sección oscura - negra en el superior. Este conjunto se llama "varva" y representa un año. Una de los primeros métodos de datación absoluta era el conteo de las varvas en lagos del hemisferio norte. Hasta finalmente se generó un "calendario" de varvas - un listado con todas las secuencias en el contorno temporal. Lamentablemente los resultados solamente tenían validez en una zona definida. Pero era un método para contar años. Actualmente se usa el método en conjunto con la climatología - una gran ventaja de las varvas es su información climatológica - un registro natural de los hechos climáticos anuales.
Por Medio de Anillos de Árboles: Es otro método de la datación absoluta era el conteo de los anillos de los árboles. Cada anillo se compone de dos partes cuales representan en conjunto un año. Cada anillo depende de la característica climática del año. Entonces cada árbol tiene una secuencia característica de anillos -
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dependiente de su época de vida. La comparación de muchos árboles de diferentes épocas pero con una cierta conformidad permitió la generación de un largo listado con todas las secuencias conocidas. Este listado era "por año" entonces era un real método de datación absoluta. La desventaja era que árboles petrificados no son tan comunes y existen diferencias regionales climáticas que algunas veces alteraron el crecimiento de algunos anillos. Pero actualmente este método forma un registro único paleoclimático. Cada anillo contiene información climática y se conoce la "fecha". 3.5.
UNIDADES GEO-CRONOLÓGICAS
Las unidades geo-cronológicas son divisiones de tiempo utilizadas en geología histórica para formar la escala temporal geológica. La unidad básica es la edad, y se agrupan, en orden creciente de duración, en épocas, periodos, eras y eones. Estas unidades se corresponden una a una con las unidades crono-estratigráficas globales (pisos, series, sistemas, eratemas y eonotemas, respectivamente), que pretenden dividir el total de los cuerpos de roca de la Tierra según su tiempo de formación, sin solapamientos ni lagunas. Los límites de las unidades crono-estratigráficas (que se corresponderán por convenio con los de las geo-cronológicas) se establecen según características y eventos paleobiológicos y geológicos, como los cambios de los grupos de organismos predominantes, Divisiones de tiempo correspondientes a intervalos durante los cuales ocurrieron los acontecimientos geológicos y biológicos documentados en las rocas. Jerarquías de las Unidades Geo-cronológicas EÓN: Tiempo en que se deposita un Eonotema. Fanerozoico ERA: Tiempo en que se deposita un Eratema. Paleozoica Mesozoica-Cenozoica. PERIODO: Tiempo en el cual se deposita un Sistema. Jurásico ÉPOCA: Tiempo en el cual se deposita una Serie. Lias. EDAD:
Tiempo
durante
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el
cual
se
deposita
un
Piso.
Albiano.
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Figura 23: Unidades geo-cronológicas y crono-estratigráficas.
Figura 24: Ejemplo de la jerarquía de las unidades estratigráficas basadas en el tiempo.
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Figura 25: Escala del tiempo geológico.
Figura 26: Evidencias del registro de rocas según la unidad geo-cronológica y crono-estratigráfica .
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ERATEMA SISTEMA CUATERNARIO
NEOGENO
UNIDAD SERIE LITOESTRATIGRAFICA HOLOCENO
PLEISTOCENO PLIOCENO Sup.
Dep. fluviales y aluviales Dep. lagunares y glaciares Formación Condebamba Formación Cajabamba
150 200
Formación Bambamarca
300
Inf.
Z
OLIGOCENO
E
PALEOGENO
2100
o p u r G
Derrames y brechas andesíticas. 600
Llama
Disc. ang.
Conglomerados con cantos de cuarcita.
Formación Chota
PALEOCENO
Intercalación de derrames andesíticos, tobas blanquecinas. areniscas tobáceas y conglomerados lenticulares. Diorita Tobas blanquecinas intercaladas con delgados lechos de areniscas y lutitas tobáceas.
Formación
EOCENO
500
Formación Celendín Formación Cajamarca
200 600-700
Conglomerados con cantos de calizas y areniscas rojizas Calizas, margas y lutitas gris amarillentas. Calizas gris azuladas, macizas, con delgadas intercalaciones de lutitas y margas.
SUPERIOR
C I
Arenas, gravas. Limos, arcillas. Conglomerados, areniscas y arcillas rojas. Lutitas, lodolitas, areniscas finas blanco amarillentas. Tobas dacíticas y traquiandesíticas blanquecinas.
rojizas, aglomerados y piroclastos. Dacita
Formación Porculla
O
C
DESCRIPCION
Tobas blanco amarillentas intercaladas con areniscas.
O
N
LITOLOGIA
Disc. ang.
MIOCENO
C I
Grosor ( m)
Grupo Quilquiñán
500
Calizas nodulares macizas, margas y lutitas pardo- amarillentas fosilíferas.
Grupo Pulluícana
700
niveles de lutitas.
CRETACEO Pariatambo Chúlec Inca Farrat Formación
O Z O
200-250
150 500
INFERIOR
S
Carhuáz
E M
o p u r G
Santa
Formación Chimú
Formación Chicama
SUPERIOR
dulares.
o
150-200
500
150-100 80-600
Cuarcitas y areniscas blancas.
y
y ancas intercaladas grises. y margosas. Areniscas, cuarcitas, lutitas y niveles de carbón en la parte inferior, principalmente cuarcitas en la parte superior. Lutitas negras, laminares y deleznables, con intercalacio-
500
nes de areniscas grises y horizontes arcillosos. Disc. ang.
JURASICO
MEDIO
Formación Oyotún
500
Tobas, brechas y derrames andesíticos. Tonalita/granodiorita
INFERIOR TRIASICO
SUPERIOR
PERMIANO
SUPERIOR
Grupo Pucará
700-800
Calizas gris azuladas, macizas con nódulos silíceos. Disc. ang.
Grupo Mitu
300
Areniscas, limolitas y conglomerados rojizos.
Figura 27: columna estratigráfica de Cajamarca donde utiliza las unidades crono-estratigráficas.
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