GOP - GESTÃO DE SUPRIMENTOS E LOGÍSTICA
Apostila IV
NR-18 E O PLANEJAMENTO DE CANTEIROS DE OBRAS
Eng. Walter Otto Paganella
(2011)
Sumário
1. Tipologia das instalações provisórias............................................ provisórias................................................................... ................................................. ............................1 ..1 1.1. Sistema tradicional racionaliado.............................. racionaliado..................................................... .............................................. .............................................1 ......................1 1.2. !ontainers................................ !ontainers....................................................... .............................................. .............................................. .............................................. .................................2 ..........2 2. "nstalações provisórias# $reas de viv%ncia e de apoio.................................................... apoio.......................................................................& ...................& 2.1. 'eeitório....................................... 'eeitório.............................................................. .............................................. .............................................. .................................................. ........................... 2.2. *rea de laer....................................... laer.............................................................. .............................................. .............................................. .............................................+ ......................+ 2.&. ,esti$rio....................................... esti$rio.............................................................. .............................................. .............................................. ....................................................+ .............................+ 2.. -aneiros................................ -aneiros....................................................... .............................................. .............................................. ........................................................./ ................................../ 2.. lmoariado................................. lmoariado........................................................ .............................................. .............................................. ................................................10 .........................10 2.+. Escritório da o3ra......................................................... o3ra................................................................................ ...................................................... ........................................ .........12 12 2.4. 56arita do vigia e portaria........................................................ portaria............................................................................... ...................................................1& ............................1& 2./. Plant7o de vendas................................ vendas....................................................... .............................................. ................................................................. ..........................................1 1 &. "nstalações provisórias# acessos 8 o3ra e tap6mes.................................. tap6mes......................................................... ........................................1 .................1 . 9ovimentaç7o e armaenamento de materiais.......................................... materiais................................................................. .....................................1/ ..............1/ .1. :imensionamento das instalações............................. instalações.................................................... .............................................. ........................................... ....................1/ 1/ .2. :einiç7o do la;o6t das $reas de armaenamen ar maenamento...................... to.............................................. .................................................1< .........................1< .&. Posto de prod6ç7o de argamassa e concreto................................. concreto......................................................... ...............................................21 .......................21 .. ,ias de circ6laç7o.............................. circ6laç7o..................................................... .............................................. .............................................. ............................................22 .....................22 .. :isposiç7o do ent6lo....................................................... ent6lo.............................................................................. .................................................. ................................... ........2 2 .+. rmaenamento rmaenamento de cimento e agregados........................... agregados.................................................. ...................................................... ..................................2 ...2 .4. rmaenamento de 3locos e ti=olos....................................... ti=olos.............................................................. ......................................................24 ...............................24 ./. rmaenamento rmaenamento de aço e armad6ras................................ armad6ras....................................................... ........................................................... ....................................2/ 2/ .<. rmaenamento de t63os de P,!........................................ P,!............................................................... .......................................................2< ................................2< . Elevador de carga.............................. carga..................................................... .............................................. ...................................................................... ...............................................&0 &0 .1. >ocaliaç7o.......................... >ocaliaç7o................................................. .............................................. .............................................. .............................................. ...................................&0 ............&0 .2. Principais instalações de seg6rança............................ seg6rança................................................... .............................................. ..........................................&2 ...................&2 +. Elevador de passageiros........................................... passageiros.................................................................. ................................................................ ...............................................& ......& 4. !onsiderações..................... !onsiderações............................................ .............................................. .............................................. .............................................. .......................................&+ ................&+ /. 'eer%ncias............................. 'eer%ncias.................................................... .............................................. .............................................. ....................................................... ...................................&4 ...&4 neo ? E@T'E,"ST E@T'E,"ST :E T'!AS"O -'EB SB'"@......................................... SB'"@............................................................. ....................&/ &/
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Sumário
1. Tipologia das instalações provisórias............................................ provisórias................................................................... ................................................. ............................1 ..1 1.1. Sistema tradicional racionaliado.............................. racionaliado..................................................... .............................................. .............................................1 ......................1 1.2. !ontainers................................ !ontainers....................................................... .............................................. .............................................. .............................................. .................................2 ..........2 2. "nstalações provisórias# $reas de viv%ncia e de apoio.................................................... apoio.......................................................................& ...................& 2.1. 'eeitório....................................... 'eeitório.............................................................. .............................................. .............................................. .................................................. ........................... 2.2. *rea de laer....................................... laer.............................................................. .............................................. .............................................. .............................................+ ......................+ 2.&. ,esti$rio....................................... esti$rio.............................................................. .............................................. .............................................. ....................................................+ .............................+ 2.. -aneiros................................ -aneiros....................................................... .............................................. .............................................. ........................................................./ ................................../ 2.. lmoariado................................. lmoariado........................................................ .............................................. .............................................. ................................................10 .........................10 2.+. Escritório da o3ra......................................................... o3ra................................................................................ ...................................................... ........................................ .........12 12 2.4. 56arita do vigia e portaria........................................................ portaria............................................................................... ...................................................1& ............................1& 2./. Plant7o de vendas................................ vendas....................................................... .............................................. ................................................................. ..........................................1 1 &. "nstalações provisórias# acessos 8 o3ra e tap6mes.................................. tap6mes......................................................... ........................................1 .................1 . 9ovimentaç7o e armaenamento de materiais.......................................... materiais................................................................. .....................................1/ ..............1/ .1. :imensionamento das instalações............................. instalações.................................................... .............................................. ........................................... ....................1/ 1/ .2. :einiç7o do la;o6t das $reas de armaenamen ar maenamento...................... to.............................................. .................................................1< .........................1< .&. Posto de prod6ç7o de argamassa e concreto................................. concreto......................................................... ...............................................21 .......................21 .. ,ias de circ6laç7o.............................. circ6laç7o..................................................... .............................................. .............................................. ............................................22 .....................22 .. :isposiç7o do ent6lo....................................................... ent6lo.............................................................................. .................................................. ................................... ........2 2 .+. rmaenamento rmaenamento de cimento e agregados........................... agregados.................................................. ...................................................... ..................................2 ...2 .4. rmaenamento de 3locos e ti=olos....................................... ti=olos.............................................................. ......................................................24 ...............................24 ./. rmaenamento rmaenamento de aço e armad6ras................................ armad6ras....................................................... ........................................................... ....................................2/ 2/ .<. rmaenamento de t63os de P,!........................................ P,!............................................................... .......................................................2< ................................2< . Elevador de carga.............................. carga..................................................... .............................................. ...................................................................... ...............................................&0 &0 .1. >ocaliaç7o.......................... >ocaliaç7o................................................. .............................................. .............................................. .............................................. ...................................&0 ............&0 .2. Principais instalações de seg6rança............................ seg6rança................................................... .............................................. ..........................................&2 ...................&2 +. Elevador de passageiros........................................... passageiros.................................................................. ................................................................ ...............................................& ......& 4. !onsiderações..................... !onsiderações............................................ .............................................. .............................................. .............................................. .......................................&+ ................&+ /. 'eer%ncias............................. 'eer%ncias.................................................... .............................................. .............................................. ....................................................... ...................................&4 ...&4 neo ? E@T'E,"ST E@T'E,"ST :E T'!AS"O -'EB SB'"@......................................... SB'"@............................................................. ....................&/ &/
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1 Tipolo!ia "as i#stala$%&s p'o(is)'ias Em3o Em3ora ra na maio maiorr parte parte dos dos cant cantei eiro ross pred predom omin inem em os 3arra 3arraco coss em cap capas as de compensadoC compensadoC eistem diversas possi3ilidades para a escola da tipologia das instalações provisóriasC cada 6ma com s6as vantagens e desvantagens. Se=a D6al or o sistema 6tiliadoC devem ser consid con sidera erados dos os seg6in seg6intes tes critr critrios ios## c6stos c6stos de aD6is aD6isiç7 iç7oC oC c6stos c6stos de implan implantaç taç7oC 7oC c6stos c6stos de man6tenç7oC reaproveitamentoC d6ra3ilidadeC acilidade de montagem e desmontagemC isolamento trmico e impacto vis6al. importFncia de cada critrio vari$vel conorme as necessidades da o3ra. @esta tra3alo s7o apresentados dois sistemas# 6m sistema racionaliado em capas de compensado e o sistema de containers.
11 Sist&*a t'a"i+io#al 'a+io#ali,a"o O sistema sistema tradicion tradicional al racionali racionaliado ado represent representaa 6m apereiço apereiçoamen amento to dos 3arracos 3arracos em capa de compensado com6mente 6tiliadosC de orma a a6mentar o se6 reaproveitamento e acilitar a s6a montagem e desmontagem. O sistema racionaliado constit6iGse de mód6los de capa de compensado resinadoC resinadoC com espess6ra mHnima de 1 mmC ligados entre si por D6alD6er dispositivo D6e acilite a montagem e a desmontagemC tais como para6sosC do3radiças o6 encaies. Os seg6intes reD6isitos devem ser considerados na concepç7o do sistema#
a. Proteger as paredes do 3aneiro contra a 6midade (reD6isito da @'G1/)C revestindoGasC por eem eempl ploC oC com com cap capaa galv galvan ani iad adaa o6 pint pint6r 6raa impe imperm rme$ e$ve vel. l. !o !om m o mesm mesmoo o3=e o3=etiv tivoC oC recomend$vel D6e o piso dos 3aneiros se=a eito em contrapiso cimentadoC e n7o em madeiraI
/. Prever Prever mód6lo mód6loss especi especiais ais para para portas portas e =anela =anelas. s. s =anela =anelass preer preerenc encial ialme mente nte dev devem em ser ser 3asc6lantesC garantindo garantindo il6minaç7o il6minaç7o nat6ral 8 instalaç7oI instalaç7oI
+. Jaer a co3ert6ra dos 3arracos com telas de incoC as D6ais s7o mais resistentes ao impacto de materiais se comparadas 8s telas de i3rocimento. lm de 6sar telas de incoC pode ser necess$ria a colocaç7o de 6ma proteç7o adicional so3re os 3arracosC comoC por eemploC 6ma tela s6spensa de arame de peD6ena a3ert6raI
". Pintar os mód6los nas d6as acesC assim como selar os topos das capas de compensadoC contri36indo para o a6mento da d6ra3ilidade da madeira.
&. Prever opç7o de montagem em dois pavimentosC =$ D6e esta ser$ 6ma alternativa 3astante Ktil em cante canteir iros os rest restrit ritos os.. Bm pro3 pro3le lema ma D6e D6e pode pode s6rg s6rgir ir ao plan plane= e=ar arGs Gsee 6m sist sistem emaa com com dois dois pavimentos a interer%ncia com a plataorma principal de proteç7o. @esse casoC 6ma sol6ç7o D6e tem sido aceita pela iscaliaç7o o deslocamento da plataorma para a la=e imediatamente s6periorC s6periorC somente no treco em D6e eiste interer%ncia. O mesmo sistema descrito poderia tam3m ser eito com capas met$licas galvaniadasC galvaniadasC tomandoGse o c6idado adicionalC neste casoC de acrescentar alg6m tipo de isolamento trmico 8s paredesC como por eemploC eemploC placas de isopor acopladas acopladas as mesmas. mesmas. :eveGse estar atento aindaC aindaC para o ato de D6e o sistema apresentado pode ser aproveitado tam3m em $reas co3ertas. @esse @esse casoC os Knicos componentes do sistema a serem 6sados s7o os mód6los de parede.
10 Co#tai#&'s 6tiliaç7o de containers na cons constr tr6ç 6ç7o 7o 6ma 6ma pr$t pr$tic icaa a3i a3it6 t6al al em paHs paHses es desenvolvidos e 6ma alternativa adotada $ alg6m tempoC por eemploC em o3ras de montagem ind6strial e grandes empreendimentos. Em3ora at6almente vena ocorrendo 6ma disseminaç7o do 6so de containers em o3ras de ediicações residenciais e comerciaisC essa opç7o ainda pode ser considerada minorit$ria se comparada aos 3arracos em madeira. pesar de eistir a opç7o de compra de container com com isolamento trmicoC o c6sto desta opç7o a com D6e ela raramente se=a 6tiliadaC ocasionando a principal reclamaç7o dos oper$rios em relaç7o ao sistema# as temperat6ras internas s7o m6ito altas nos dias mais D6entes. Tendo em vista a minimiaç7o do pro3lemaC alg6mas medidas simples podem ser adotadas# pint6ra eterna em cor 3rancaC eec6ç7o de telado so3re o container eC eC conorme a @'G1/C 6ma ventilaç7o nat6ral deC no mHnimoC 1L da $rea do pisoC composta porC no mHnimoC d6as a3ert6ras. lm dos reD6isitos de ventilaç7oC a @'G1/ tem o6tras eig%ncias importantes em relaç7o aos containers#
a. a estr6t6ra dos containers deve ser aterrada eletricamenteC prevenindo contra a possi3ilidade de 2
coD6es eltricosI
/. containers originalmente 6sados no transporte eMo6 acondicionamento de cargas devem ter 6m atestado de sal63ridade relativo a riscos D6HmicosC 3iológicos e radioativosC com o nome e !@PN da empresa respons$vel pela adaptaç7o. Em D6e pese o relativo alto c6sto de aD6isiç7o e as diic6ldades para manter 6m 3om nHvel de conorto trmicoC os containers apresentam diversas vantagensC tais como a rapide no processo de montagem e desmontagemC reaproveitamento total da estr6t6ra e a possi3ilidade de diversos arran=os internos. s dimensões 6s6ais dos containers encontrados no mercado s7o 2C m +C0 m e 2C m 12C0 mC am3os com alt6ra de 2C+0 m. Eistem diversos ornecedores no mercado (al6g6el e venda)C avendo opções de entrega do container =$ montado o6 somente de entrega de se6s componentes para montagem na o3ra. Em caso de empilamento de 6nidades (Jig6ra 1)C deveGse prioriar a colocaç7o de depósitos de materiais no mód6lo trreoC tendo em vista a acilidade de acesso.
Jig6ra 1 ? Containers empiladosC s63stit6indo os 3arracos de capas de compensado
0 I#stala$%&s p'o(is)'ias 2'&as "& (i(3#+ia & "& apoio :e acordo com a deiniç7o da @'G1/C as $reas de viv%ncia (reeitórioC vesti$rioC $rea de laerC alo=amentos e 3aneiros) s7o $reas destinadas a s6prir as necessidades 3$sicas 6manas de alimentaç7oC igieneC descansoC laer e conviv%nciaC devendo icar isicamente separadas das $reas &
la3orais. Esta norma tam3m eigeC tendo em vista as condições de igiene e sal63ridadeC D6e estas $reas n7o se=am localiadas em s63solos o6 porões de ediicações. N$ as $reas de apoio (almoariadoC escritórioC g6arita o6 portaria e plant7o de vendas) compreendem aD6elas instalações D6e desempenam 6nções de apoio 8 prod6ç7oC a3rigando 6ncion$rio(s) d6rante a maior parte o6 d6rante todo o perHodo da =ornada di$ria de tra3aloC ao contr$rio do D6e ocorre nas $reas de viv%nciaC as D6ais só s7o oc6padas em or$rios especHicos. @os próimos tópicos s7o apresentadas diretries para o plane=amento do layout e da logHstica de cada 6ma das instalações D6e compõem as $reas de viv%ncia e de apoio de 6m canteiro.
01 R&4&it)'io !onsiderando a ineist%ncia de norma D6e esta3eleça 6m critrio para dimensionamento de reeitórioC s6gereGse o 6so do parFmetro 0C/ m2Mpessoa. Este valor tem por 3ase a eperi%ncia de dierentes empresasC considerando D6e os reeitórios dimensionados atravs dele demonstraram poss6ir $rea s6iciente para a3rigar todos os 6ncion$rios previstosC n7o se detectando reclamações. Eistem d6as eig%ncias 3$sicas para deinir a localiaç7o do reeitório. primeiraC com6m as demais $reas de viv%nciaC a proi3iç7o de s6a localiaç7o em s63solos o6 porões (@'G 1/). seg6nda eig%ncia a ineist%ncia de ligaç7o direta com as instalações sanit$riasC o6 se=aC n7o poss6ir portas o6 =anelas em com6m com tais instalações. seg6nda eig%ncia n7o implica necessariamente em posicionar o reeitório aastado dos 3aneirosC visto D6e a proimidade dese=$vel para acilitar a 6tiliaç7o dos lavatórios destes. !onsiderando D6e o reeitório 6ma instalaç7o D6e a3riga m6itas pessoas sim6ltaneamenteC alm de conter aD6ecedores de reeiçõesC indispens$vel D6e o mesmo poss6a 6ma 3oa ventilaç7o. :entre os v$rios modos de ventilar nat6ralmente a instalaç7oC alg6ns dos mais 6tiliados t%m sido a eec6ç7o de 6ma das paredes somente at meiaGalt6ra o6 o ecamento lateral somente atravs de tela de arame o6 n$ilon (Jig6ra 2.1)C o D6e 6ma sol6ç7o inadeD6ada em regiões de clima rio. !ont6doC se=a D6al or o tipo de ecamentoC importante D6e o mesmo isole a instalaç7o das $reas de prod6ç7o e circ6laç7oC evitando a penetraç7o de peD6enos animais e contri36indo para a man6tenç7o da limpea do local.
pesar de ser 6ma instalaç7o eigida pela @'G1/C alg6mas empresas n7o colocam reeitório nos canteiros e o6tras os mant%m em condições prec$riasC alegando a po6ca 6tiliaç7o por parte dos 6ncion$rios. =6stiicativa com6m a de D6e os tra3aladores n7o gostam de comer nos reeitóriosC pelo ato de terem vergona de s6a marmita e de se6s $3itos 8 mesaC preerindo aer as reeições em locais diversosC soinos o6 em peD6enos gr6pos. preciso lem3rar ainda D6e devido 8 nat6rea a6torit$ria das relações de tra3alo no setor e ao 3aio gra6 de organiaç7o e evol6ç7o social de grande parte dos tra3aladoresC melorias no reeitório e no canteiro de modo geralC diicilmente ser7o eigidas pelos oper$rios. :esse modoC ca3e 8 empresa dotar o canteiro de 3oas condições am3ientaisC alm de incentivar e co3rar o 6so e man6tenç7o das instalações. lg6ns eemplos de ações D6e podem ser realiadas para acilitar a assimilaç7o do reeitório por parte dos oper$rios s7o listadas a3aio#
a. colocaç7o de mesas e cadeiras separadas (tipo 3arC por eemplo) de modo a avorecer D6e os tra3aladores agr6pemGse seg6ndo s6as ainidades pessoaisI
/. ornecimento de reeições prontasI +. colocaç7o de televis7oI ". atendimento aos reD6isitos da @'G1/ comoC por eemploC lieira com tampaC ornecimento de $g6a pot$vel por meio de 3e3edo6ro o6 dispositivo semelanteC mesas com tampos lisos e lav$veis e aD6ecedor de reeições.
Jig6ra 2.1 G Eemplo de ecamento e mesas para reeitórios em canteiros
00 5'&a "& la,&' $rea de laer pode ser implementada de v$rias ormasC sendo recomend$vel 6ma cons6lta prvia aos tra3aladores acerca de s6as preer%ncias. !ont6doC as caracterHsticas do canteiro podem restringir o6 ampliar a gama de opções. Em caso de 6m canteiro amploC por eemploC possHvel terGse 6m campo de 6te3ol o6 mesmo 6ma sit6aç7o po6co com6mC tal como 6m espaço para c6ltivo de 6ma orta. Em canteiros restritos a opç7o mais vi$vel a 6tiliaç7o do próprio reeitório como $rea de laerC status D6e pode ser caracteriado pela colocaç7o de 6ma televis7o o6 =ogosC tais como ping6eGpong6e e damas. Em3ora a @'G1/ só ei=a a eist%ncia de $rea de laer se o canteiro tiver tra3aladores alo=adosC a eist%ncia de tais $reasC mesmo D6ando a eig%ncia n7o aplic$velC pode se revelar 6ma iniciativa com 3ons res6ltadosC contri36indo para o a6mento da satisaç7o dos tra3aladores (ver Jig6ra 2.2).
Jig6ra 2.2 G Eemplo de $rea de laer
06 V&sti2'io @'G2C D6e apresenta reD6isitos reerentes as condições sanit$rias e de conorto nos locais de tra3aloC esta3elece 6m parFmetro de 1C m2Mpessoa para dimensionamento de vesti$rios. EntretantoC este critrio diHcil de ser c6mprido em canteiros restritosC ato comprovado em 6m +
levantamento realiado =6nto a D6atore canteiros de Porto legre ('S)C nos D6ais o3teveGse 6m valor mdio de 1C0 m2Mpessoa. O vesti$rio deve estar localiado ao lado dos 3aneiros e o mais próimo possHvel do port7o de entrada e saHda dos tra3aladores no canteiro. O reD6isito de proimidade com o port7o de acesso de pessoal parte do press6posto de D6e os EP" 3$sicosC com6ns a todos os tra3aladores (capacetes e 3otinas)C se=am g6ardados no vesti$rio. ,isto D6e esta instalaç7o o primeiro local no D6al os oper$rios dirigemGse ao cegar na o3ra e o Kltimo local oc6pado antes D6e os mesmos deiem a o3ra no inal do epedienteC desta orma asseg6raGse D6e apenas o perc6rso vesti$rioG port7o se=a realiado sem o 6so de capacete e 3otina. Tendo em vista a seg6rançaC tam3m recomend$vel criarGse 6ma ligaç7o co3erta entre o vesti$rio e o port7o. Bma pr$tica com6mC orientada por pro3lemas de 6rtoC a colocaç7o de acessos independentes para vesti$rios e 3aneiros. !om o o3=etivo de evitar D6e 6ncion$riosC ao ir no 3aneiro em or$rio de epediente violem arm$rios de colegasC alg6mas empresas n6nca colocam vesti$rios e 3aneiros no mesmo am3iente o6 com acessos com6ns. Esse arran=o eige D6eC em alg6mas ocasiõesC o oper$rio tena de percorrer tra=etos ao ar livre para ir de 6ma instalaç7o a o6traC comprometendo s6a privacidade e epondoGse 8s intempries. @este sentidoC alg6mas empresas optam pela colocaç7o somente de c6veiros no mesmo am3iente dos vesti$rios o6 pela implantaç7o de arran=os Hsicos D6e garantam privacidade e proteç7o no tra=eto entre as instalações. !omplementando os reD6isitos =$ disc6tidosC s7o s6geridasC a seg6irC o6tras medidas para o plane=amento dos vesti$rios#
a. colocaç7o de telas translKcidas como co3ert6ra (@'G2)C melorando assim a il6minaç7o interna da instalaç7o (o mesmo vale para as demais instalações provisórias)I
/. caso eistam arm$rios =6nto 8s paredesC deslocar as =anelas para cimaC a6mentando s6a larg6ra para compensar a red6ç7o de alt6raI
+. 6tiliar ca3ides de pl$stico o6 de madeiraC e n7o de pregosC os D6ais daniicam as ro6pas pend6radasI
". 6tiliar arm$rios individ6ais (@'G1/)C de preer%ncia met$licos. pesar do preço relativo altoC o reaproveitamento e a melor igiene tornam os arm$rios met$licos vanta=osos em comparaç7o a arm$rios eitos de compensadoI
&. identiicar eternamenteC por 6m nKmeroC cada arm$rioI 4
4. dotar os arm$rios de dispositivo para cadeado (@'G1/)C mas deinir D6e a aD6isiç7o e colocaç7o do cadeado de responsa3ilidade de cada 6ncion$rioI
!. deinir D6e o capacete de cada 6ncion$rio deve ser g6ardado na s6a respectiva prateleira no arm$rioI
7. disponi3iliar 3ancos de madeiraC com larg6ra mHnima de &0 cm (@'G1/). Bma D6est7o geralmente mal resolvida nos vesti$rios o local para colocaç7o das 3otinasC as D6ais por D6estões de igiene n7o s7o colocadas dentro dos arm$rios. PossHveis sol6ções podem ser a constr6ç7o de sapateirasC divididas em compartimentos com a mesma n6meraç7o dos arm$riosC o6 a eec6ç7o de 6ma divisória oriontal dentro dos arm$riosC reservando 6m espaço isolado para as 3otinas. Bma pr$tica com6m D6e evita este pro3lemaC porm n7o recomendada por desgastar adicionalmente o calçadoC o tra3alador 6sar a 3otina como calçado normalC 6tiliando a mesma no tra=eto casaGtra3alo.
0 Ba#7&i'os @'G1/ apresenta critrios para o dimensionamento das instalações idrossanit$riasC esta3elecendo as seg6intes proporções e dimensões mHnimas#
a. 1 lavatórioC 1 vaso sanit$rio e 1 mictório para cada gr6po de 20 tra3aladores o6 raç7oI /. 1 c6veiro para cada gr6po de 10 tra3aladores o6 raç7oI +. o local destinado ao vaso sanit$rio deve ter $rea mHnima de 1C0 m 2I ". a $rea mHnima destinada aos c6veiros deve ter 0C/0 m 2I &. nos mictórios tipo calaC cada segmento de 0C+0 m deve corresponder a 6m mictório tipo c63a. Estes critrios devem ser interpretados como reD6isitos mHnimosC recomendandoGse adotarC especialmente para os c6veirosC 6m menor nKmero de tra3aladores por aparelo. Tal recomendaç7o decorre do ato de D6e os c6veiros geralmente representam 6m ponto crHtico dos 3aneiros no or$rio de im do epedienteC isto C s7o as instalações mais proc6radas eC ao mesmo tempoC aD6ela em D6e os 6s6$rios consomem mais tempoC o D6e origina a ormaç7o de ilas caso n7o eistam aparelos em nKmero s6iciente. Em3ora a norma n7o se reira ao ass6ntoC s6gereGse D6e n7o se incl6am nos se6s /
critrios os 3aneiros volantes (vaso sanit$rio o6 mictório) colocados ao longo dos pavimentos. =6stiicativa para tal recomendaç7o 3aseiaGse no ato de D6e os 3aneiros volantesC por s6a localiaç7o dispersa e signiicativa distFncia do vesti$rioC n7o podem ser 6tiliados no momento de maior eig%nciaC representado pelo or$rio de saHda do pessoalC conorme =$ citado. Bm event6al 3aneiro ecl6sivo para o pessoal da administraç7o da o3ra (engeneiroC mestreC estagi$rios e clientes) tam3m n7o deve ser incl6Hdo nos critrios da @'G1/Q. !onorme mencionado no item 2.&C os 3aneiros devem estar localiados próimos do vesti$rioC sit6andoGse ao se6 lado o6 no mesmo am3iente. !aso os 3aneiros se=am 6ma instalaç7o viinaC deveGse prever acessos D6e permitam ao tra3alador deslocarGse de 6ma peça para a o6tra sem a perda da privacidade. Eistem v$rias conig6rações arD6itetRnicas D6e resolvem este pro3lema. :eveGse tam3m o3servar na localiaç7o dos 3aneiros a possi3ilidade de aproveitamento de 6ma event6al rede de esgoto preeistente no canteiro e a =$ comentada proi3iç7o de ligaç7o direta com o reeitório. Em o3ras com grande desenvolvimento oriontal podem ser colocados 3aneiros volantes em locais próimos aos postos de tra3aloC com o o3=etivo de dimin6ir deslocamentos improd6tivos d6rante o or$rio de tra3alo. @'G1/ esta3elece 10 m como distFncia limite para deslocamento dos postos de tra3alo at as instalações sanit$riasC podendoGse interpretar D6e essa distFncia corresponde a deslocamentos oriontais e verticais. Em o3ras verticais os 3aneiros volantes tam3m s7o importantesC 6ma ve D6e dimin6em tempos improd6tivos. recomend$vel D6e estes 3aneiros poss6am ao menos 6m mictório e este=am localiados em 6ma $rea do pavimento tipo D6e permita ao t63o de D6eda provisório atingir o trreo em local próimo ao coletor dos esgotos dos 3aneiros. Em relaç7o 8 disposiç7o ao longo dos andaresC 6ma 3oa pr$tica colocar 6m 3aneiro volante a cada tr%s pavimentos ("@EC 1<<4). seg6ir s7o listadas alg6mas eig%ncias da @'G1/C e apresentadas s6gestões D6e podem ser Kteis no plane=amento das instalações idrossanit$rias#
a. deve eistir recipiente com tampa para depósito de papis 6sados =6nto ao lavatório e =6nto ao vaso sanit$rio (@'G1/)I
/. colocar sa3oneteira com detergente (tipo rodovi$ria) em cada lavatórioI <
+. colocar natalina o6 o6tro tipo de desinetante nos mictóriosI ". tanto o piso D6anto as paredes ad=acentes aos c6veiros devem ser de material D6e resista 8 $g6a e possi3ilite a desinecç7o (@'G1/). >ogoC caso as paredes se=am de capas de compensadoC as mesmas devem rece3er 6m revestimento protetorC 6s6almente eito com capa galvaniada o6 pint6ra impermea3ilianteI
&. deve eistir em cada c6veiro 6m estradoC 6m ca3ide de madeira e 6ma sa3oneteira (@'G1/).
09 Al*o:a'i4a"o O principal ator a considerar no dimensionamento do almoariado o porte da o3ra e o nHvel de estoD6es da mesmaC o D6al determina o vol6me de materiais e eD6ipamentos D6e necessitam ser estocados. O tipo de material estocado tam3m 6ma consideraç7o importante. @o caso da estocagem de t63os de P,!C por eemploC necess$rio D6e ao menos 6ma das dimensões da instalaç7o tenaC no mHnimoC +C0 m de comprimento. :eveGse o3servar D6e o vol6me estocado vari$vel ao longo da eec6ç7o da o3raC de modo D6eC em relaç7o 8 ase inicial da o3raC pode aver necessidade de ampliar a $rea disponHvel nas ases seg6intes em d6as o6 mais vees. Em 6m est6do de caso realiadoC esta variaç7o dimensional ico6 3astante evidente# o almoariado inicial oc6po6 6ma $rea de apenas &C+ m2C sendo a mesma posteriormente ampliada para &0 m2. Em seis o3ras de porte semelante (prdios de seis a nove pavimentos com $rea constr6Hda mdia de aproimadamente 1+00 m2) a $rea mdia do almoariadoC para a sit6aç7o mais desavor$vel ao longo da eec6ç7oC oi de 24 m2. O almoariado a3riga as 6nções de armaenamento e controle de materiais e erramentasC devendo sit6arGse idealmenteC próimo a tr%s o6tros locais do canteiroC de acordo com a seg6inte ordem de prioridades# ponto de descarga de caminõesC elevador de carga e escritório. necessidade de proimidade com o ponto de descarga de caminões e com o elevador de carga evidente. @o primeiro casoC a =6stiicativa o ato de D6e m6itos materiais s7o descarregados e armaenados diretamente no almoariado. @o seg6ndo casoC consideraGse D6e v$rios destes materiais devem serC no momento oport6noC transportados at o se6 local de 6so nos pavimentos s6perioresC 6s6almente atravs do elevador. N$ a proimidade com o escritório dese=$vel devido aos reD6entes contatos entre o mestre de o3ras e o almoarieC acilitandoGseC 10
assimC a com6nicaç7o entre am3os. !aso eista almoarieC a conig6raç7o interna do almoariado deve ser tal D6e a instalaç7o se=a dividida em dois am3ientes# 6m para armaenamento de materiais e erramentas (com arm$rios e etiD6etas de identiicaç7o)C e o6tro para sala do almoarieC com =anela de epedienteC atravs da D6al s7o eitas as reD6isições e entregas. inda importante lem3rar D6e no almoariado (o6 no escritório) deve ser colocado 6m esto=o com materiais para primeiros socorros. @os canteiros onde eistem s63empreiteiros de menor porte n7o vinc6lados ao empreiteiro principal da o3ra (os de instalações idr$6lica e eltricaC por eemplo)C reD6entemente esses s63empreiteiros 6tiliam 6ma mesma depend%ncia para as 6nções de vesti$rio e almoariado. Em3ora n7o se=a recomend$velC alg6ns s63empreiteiros resistem ao a3andono dessa pr$ticaC =6stiicandoGse na preoc6paç7o em elar pelas s6as erramentas e pelo po6co entrosamento com os demais oper$rios da o3ra. Bma desvantagem dessa sit6aç7o o ato de D6e m6itas vees diHcil locar este vesti$rioGalmoariado etra próimo do ponto de descarga de caminõesC do elevador de carga e das instalações sanit$rias da o3raC sendo necess$rio esta3elecer prioridades. :evido ao vol6me relativamente peD6eno de materiais e erramentasC D6e geralmente s7o g6ardados nestes almoariadosC e com o o3=etivo de otimiar o 6so das instalações idrossanit$riasC recomendaGse prioriar a locaç7o destes s63empreiteiros em posiç7o próima aos 3aneiros. O6tro aspecto negativo o ato de D6e a sit6aç7o d$ margem para D6e o6tros s63empreiteiros de menor porte tam3m passem a eigir instalações privativasC criando diic6ldades de layout semelantes 8s citadas. Em relaç7o ao controle de retirada e entrega de erramentasC 6ma 3oa medida a implantaç7o de 6ma sistem$tica ormal de registro e co3rança di$ria das erramentas entreg6es aos tra3aladores. operacionaliaç7o desta pr$tica pode ser eita por meio de D6adros semelantes aos da Jig6ra 2.&.
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Jig6ra 2.& G U6adro de controle de retirada e entrega de erramentas
@este sistema cada 6ncion$rio da o3ra identiicado por 6m nKmero e cada erramenta representada por 6ma ica de cartolina. Sempre D6e 6m 6ncion$rio retirar 6ma erramentaC a ica correspondente pend6rada so3re o se6 nKmero no D6adro. o inal do dia o mestre de o3ras pode iscaliar a devol6ç7o e limpea das erramentas. Para o controle de entrada e saHda de materiaisC a tcnica mais simples a 6tiliaç7o de planilas de controle de estoD6eC as D6ais devem conter campos tais como ornecedorC especiicaç7o do materialC local de 6soC saldoC datas de entrega e retirada e respons$vel pela retirada.
0; Es+'it)'io "a o/'a O dimensionamento desta instalaç7o 6nç7o do nKmero de pessoas D6e tra3alam no local e das dimensões dos eD6ipamentos 6tiliados (arm$riosC mesasC cadeirasC comp6tadoresC etc.)C vari$veis estas D6e s7o dependentes dos padrões de cada empresa. :imensões 6s6ais de escritórios s7o &C&0 m &C&0 m o6 &C&0 m 2C20 m. O escritório tem a 6nç7o de proporcionar 6m espaço de tra3alo isolado para D6e o mestre de o3ras e o engeneiro (somandoGse a tcnicos e estagi$riosC event6almente) desempenem parte de s6as atividades. lm dissoC 6ma 6nç7o complementar servir como local de arD6ivo da doc6mentaç7o tcnica da o3ra D6e deve estar disponHvel no canteiroC incl6indo pro=etosC cronogramaC licenças da preeit6raC etc. Em relaç7o 8 s6a localiaç7oC reD6erGseC alm da proimidade com o almoariadoC 6ma 12
posiç7o nas imediações do port7o de entrada de pessoasC a D6al torne o escritório ponto de passagem o3rigatória no camino percorrido por clientes e visitantes ao entrar no canteiro. Tam3m interessante D6e esta instalaç7o este=a posicionada em local D6e permita D6e do se6 interior tenaG se 6ma vis7o glo3al do canteiroC de modo D6e o mestre eMo6 engeneiro possam realiarC ao mesmo tempoC atividades no escritório e acompanar vis6almente os principais serviços em eec6ç7o. @o escritório a necessidade de 6ma 3oa il6minaç7o aGse mais presente do D6e nas demais instalaçõesC devido 8 nat6rea das atividades desenvolvidasC as D6ais eigem 3oas condições vis6ais para a ela3oraç7o de desenosC tra3alos em comp6tador e leit6ra de plantas e doc6mentos diversos. @o D6e di respeito 8 organiaç7o do escritórioC a principal preoc6paç7o deve ser D6anto ao arD6ivamento dos doc6mentos da o3ra. Este arD6ivamento com6mente eito de d6as ormas#
a. atravs da 6tiliaç7o de arD6ivos met$licosC no D6al os diversos doc6mentos s7o separados por pastasC todas identiicadas por etiD6etasI
/. atravs da 6tiliaç7o de caias tipo arD6ivo mortoC tam3m identiicadas por etiD6etas. s d6as opções reD6erem D6e inicialmente se=a eita 6ma listagem de todos os doc6mentos a serem armaenadosC adotandoGse 6ma n6meraç7o para cada caia o6 pasta. Bma ola com esta listagem pode ser iada nas paredes do escritório. O6tras medidas eicaes para a organiaç7o do escritório s7o a colocaç7o de 6m m6ral para a iaç7o de plantasC cronogramas e avisosC alm de 6m caveiro o D6al contena todas as caves das instalações da o3ra e dos apartamentosC devidamente identiicadas por etiD6etas.
0< G=a'ita "o (i!ia & po'ta'ia eist%ncia de 6ma portaria ormalC com 6m 6ncion$rio tra3alando ecl6sivamente como porteiroC só =6stiic$vel em o3ras de grande porte nas D6ais $ 6m grande l6o di$rio de pessoas e veHc6los. @estas o3ras a portaria geralmente aproveitada para a3rigar o vigiaC visto D6e este tra3alar$ somente no t6rno da noite. @este casoC esta g6aritaGportaria deve o3servar dois reD6isitos de localiaç7oC m6itas 1&
vees diHceis de serem c6mpridos sim6ltaneamente. O primeiro reD6isito decorre da 6nç7o de controle de entrada e saHda de pessoas e caminõesC eigindo 6ma localiaç7o =6nto ao port7o de entrada de pessoas eC se possHvelC tam3m próima ao port7o de entrada de caminões. O seg6ndo reD6isito decorre das atividades do vigiaC eigindo D6e da instalaç7o se=a possHvel ter 6ma vis7o glo3al do canteiroC especialmente das divisas e do almoariado. N$ em o3ras de peD6eno porte mais reD6ente eistir apenas 6m vigiaC o D6alC se poss6ir resid%ncia ora da o3raC n7o reD6er 6ma depend%ncia especHica. EntretantoC em alg6ns casos pode acontecer a contrataç7o de 6m vigia D6e reside na própria o3raC n7o raramente com a amHlia. @estes casos eigeGseC =$ no est6do de layout C a alocaç7o de 6m espaço para a s6a resid%nciaC considerando a necessidade de ornecimento de $g6a e l6. @ormalmente as dimensões de 2C20 m &C&0 m o6 &C&0 m &C&0 m s7o s6icientes.
08 Pla#t>o "& ("as t6almente com6m D6e as o3ras poss6am 6m plant7o de vendasC geralmente posicionado na divisa rontal do terreno e oc6pando 6m espaço s63stancial. pesar de ser evidente a necessidade de integraç7o do plant7o de vendas ao pro=eto de layout C esta recomendaç7o com reD6%ncia negligenciada. @a maioria dos casos a constr6ç7o do plant7o eita com 3astante anteced%ncia em relaç7o ao inHcio da o3raC sem avaliar as implicações de s6a localiaç7o so3re o layout geral do canteiro.
6 I#stala$%&s p'o(is)'ias a+&ssos ? o/'a & tap=*&s Em3ora pareça 6m reD6isito ó3vioC nem todos os canteiros poss6em 6m po't>o pa'a
t'a"a "& p&ssoas ecl6sivoC aendo com D6e as pessoas tenam D6e entrar pelo mesmo port7o de acesso de veHc6los. localiaç7o do port7o de pessoas deve ser est6dada em con=6nto com o est6do do(s) tra=eto(s) D6e visitantes e 6ncion$rios devem aer ao entrar e sair da o3ra. U6alD6er D6e se=a a localiaç7o do port7oC se recomenda D6e o mesmo atenda aos seg6intes reD6isitos# 1
a. poss6a 6ma inscriç7o D6e o identiiD6eC comoC por eemploC entrada de pessoasQI /. poss6a 6ma inscriç7o com o nKmero do terrenoI +. poss6a 6ma ecad6ra o6 p6ador D6e acilite a a3ert6ra e o ecamentoI ". na placa de tap6me ao lado do port7oC o6 na própria placa do port7oC recomend$vel a colocaç7o de 6ma caia de correioC a D6al tem dimensões 6s6ais de 20 cm (larg6ra) &0 cm (pro6ndidade) 20cm (alt6ra)I
&. poss6a 6ma campainaC D6e pode tocarC por eemploC na ona de serviço do pavimento trreoC em local próimo ao g6inco e a 3etoneiraC e no almoariado. U6ando eistirem rec6rsos para tantoC a campaina pode ser s63stit6Hda por 6m porteiro eletrRnico. Para manter o port7o permanentemente ecado pode ser 6tiliada 6ma ecad6ra de tranca a6tom$tica acoplada a 6m sistema de molasC de orma D6e a simples 3atida do port7o ser$ s6iciente para ec$Glo. o entrar na o3ra normal D6e o visitanteC o6 mesmo os 6ncion$riosC n7o sai3am ao certo D6al camino percorrer para cegar at as escadas de acesso aos pavimentos s6periores o6 8s $reas de viv%ncia. "sto pode ind6ir 8 tomada de caminos inseg6ros o6 mais longosC sendo 6ma demonstraç7o de descaso com o plane=amento do canteiro. Para evitar este tipo de sit6aç7oC 6ma 3oa medida a constr6ç7o de 6m a+&sso +o/&'to pa'a t'a"a "& p&ssoas C delimitado lateralmente. Este acesso deve ser 6ma passagem o3rigatória para entrada e saHda de pessoas na o3ra. :eve começar no port7o de pessoas e estenderGse at 6ma $rea co3ertaC desenvolvendo tra=eto D6e desvie das $reas de prod6ç7o e estoD6e de materiaisC privilegiandoC por o6tro ladoC a passagem =6nto as $reas de viv%ncia e escritórioC terminando em local próimo as escadas do prdio. lm da 6nç7o de seg6rançaC o acesso pode ser aproveitado para iaç7o de cartaes relacionados ao marketing do empreendimentoC e tam3m com setas indicativas de locais da o3ra e com instr6ções so3re procedimentos de seg6rança. Jig6ra & il6stra as dimensões e a conig6raç7o do acesso.
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Jig6ra & G cesso co3erto para entrada de pessoas na o3ra
localiaç7o do(s) port7o(ões) de a+&sso "& (&@+=los deve ser est6dada em con=6nto com o layout das instalações relacionadas aos materiaisC devendoGse aer tantos portões D6antos orem necess$rios para garantir a descarga dos materiais sem a necessidade de mKltiplo man6seio dos mesmos. @este sentidoC deveGse atentar para a eist%ncia de $rvores em rente ao terrenoC o D6e pode restringir a escola da posiç7o do port7o a 6ma o6 d6as opções. !aso o terreno este=a localiado em 6ma esD6inaC deveGseC preerencialmenteC colocar os portões na r6a de trFnsito menos intenso. U6anto 8 constr6ç7o do port7o propriamente ditoC s7o recomendadas as seg6intes medidas#
a. o port7o deveC preerencialmenteC ser de correr. O o3=etivo principal acilitar a a3ert6ra e o ecamentoC alm de n7o oc6par espaço Ktil do canteiro D6ando a3erto para dentroI
/. sendo de correrC o trilo de corrimento deve ser s6perior ao port7oC visto D6e o trilo inerior n7o se adapta a terrenos inclinadosI
+. o port7o deve poss6ir alt6ra livre mHnima de C0 mC permitindo a passagem de todo tipo de camin7oI
". caso o port7o se=a de a3rirC ele deve permitir a3ert6ra tanto para dentroC D6anto para ora do canteiroC estando apto 8 atender dierentes necessidades D6e podem s6rgir ao longo da eec6ç7o da o3raI 1+
&. o port7o deveC preerencialmenteC ser met$lico e constr6Hdo de orma D6e acilite a s6a montagem e desmontagemC de modo a torn$Glo 6m eD6ipamento permanente da empresaI e
4. de orma similar ao port7o de pessoasC recomendaGse identiicar o port7o de veHc6los com 6ma inscriç7o do tipo entrada de veHc6losQ. !om relaç7o aos tap=*&sC estes devem ser mantidos em 3om estado de conservaç7o e limpea. Por ser 6m dos aspectos da o3ra mais visHveis para a com6nidadeC deve ca6sar 6m impacto vis6al agrad$vel. lm das tradicionais pint6ras com o logotipo da empresaC com6m D6e os tap6mes se=am aproveitados para pint6ras artHsticas o6 se=am pintados com cores camativasC geralmente a cor principal do marketing do empreendimento. lm dos tradicionais tap6mes de compensadoC tr%s o6tros tipos s7o com6mente 6tiliados# (a) em placas de concreto prGmoldadoC (3) met$licosC e (c) capa galvaniada. U6alD6er D6e se=a o materialC recomendaGse D6e se=am constr6Hdos de orma racionaliadaC atravs de mod6laç7o e ligações com para6sos o6 dispositivo semelante. O6tra opç7o s7o os tap6mes D6e permitem a vis6aliaç7o do interior da o3raC desde a r6aC sendo constit6Hdos geralmente por telas de aço. Esta escola press6põe 6m canteiro organiadoC D6e ca6se 3oa impress7o. Bma das raões para o po6co 6so dessa opç7o o temor dos gerentes em camar a atenç7o de ladrões para event6ais eD6ipamentos o6 materiais epostos. Em relaç7o a seg6rança contra ro63osC 6ma medida D6e tem se tornado com6m a colocaç7o de il6minaç7o e alarmes =6nto aos tap6mes. 6s6al D6e so3re os tap6mes se=am colocadas as pla+as "a &*p'&sa e tam3m de ornecedores. Tentando evitar D6e tais placas se=am colocadas de orma desorganiada e mal conservadasC alg6mas empresas v%m 6tiliando placas KnicasC incl6indo se6 nome e o nome dos ornecedoresC melorando a apar%ncia da entrada do canteiro. placa deve reservar 6m espaço para a colocaç7o do selo do !onselo 'egional de Engenaria e rD6itet6ra (!'E)C devendo conter ainda o nome dos respons$veis tcnicos pela eec6ç7o da o3ra e pelos pro=etos e serviços complementares. lg6mas empresas optam por il6min$GlasC atravs de lFmpadas tipo otocl6la o6 reletores.
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Mo(i*ta$>o & a'*a,a*to "& *at&'iais @esta seç7o s7o propostas diretries para a movimentaç7o e armaenamento de materiais. Tais diretries est7o agr6padas em nove categorias# dimensionamento das instalaçõesC deiniç7o do layout das $reas de armaenamentoC posto de prod6ç7o de argamassa e concretoC vias de acessoC disposiç7o do ent6loC armaenamento de cimento e agregadosC armaenamento de 3locos e ti=olosC armaenamento de aço e armad6rasC e armaenamento de t63os de P,!.
1 Di*sio#a*to "as i#stala$%&s S7o citadas a seg6ir alg6mas dimensões 6s6almente adotadas no dimensionamento das instalações de movimentaç7o e armaenamento de materiais#
a. &l&(a"o' "& +a'!a # as dimensões em planta de 1C/0 m 2C&0 m s7o as mais 6s6ais para torres met$licas de elevadores de cargaI
/. "ist#+ia t'& 'ol"a#a lo=+a & ta*/o' "o !=i#+7o # esta distFncia deve estar compreendida entre 2C m e &C0 m (@'G1/)C devendo ser considerada para estimar a posiç7o do g6inceiroI
+. /aias "& a!'&!a"os # as 3aias devem ter larg6ra ig6al o6 po6co maior D6e a larg6ra da caçam3a do camin7o D6e descarrega o materialC enD6anto as o6tras dimensões (alt6ra e comprimento) devem ser s6icientes para a estocagem do vol6me correspondente 8 6ma carga. @o caso da areia e 3ritaC por eemploC as dimensões 6s6ais s7o aproimadamente &C00 m &C00 m 0C/0 m (alt6ra)I
". estoD6es de cimento# a $rea necess$ria para estocagem deve ser estimada com 3ase no orçamento e na programaç7o da o3ra. s seg6intes dimensões devem ser consideradas neste c$lc6lo# •
dimensões do saco de cimento# 0C40 m 0C m 0C11 m (alt6ra)I
•
alt6ra m$ima da pila# 10 sacos. @o caso de armaenagem inerior a 1 dias a @-' 12+ (-@TC 1<<2) permite pilas de at 1 sacosI
&. &sto=& "& /lo+os # a $rea necess$ria deve ser estimada com 3ase no orçamento e na programaç7o da o3ra. O estoD6e deve 6tiliar o espaço cK3icoC limitandoC por D6estões de ergonomia e seg6rança do oper$rioC a alt6ra m$ima da pila em aproimadamente 1C0 mI
4. +a$a*/a t&l&-t=l7o # dimensões 6s6ais em planta de caçam3as teleGent6lo s7o de 1C+0 m 2C+ mI 1/
!. /a#+a"a "& 4'*as # a 3ancada deve poss6ir dimensões em planta D6e se=am po6co s6periores 8s da maior viga o6 pilar a ser eec6tadoI
7. po't>o "& (&@+=los # o port7o deve ter larg6ra e alt6ra D6e permitam a passagem do maior veHc6lo D6e entrar$ por ele na o3raC no decorrer de todo o perHodo de eec6ç7o. Bs6almente a larg6ra de C00 m e a alt6ra livre de C0 m s7o s6icientesI
i. caminões de transporte de madeira# para veriicar se estes caminões podem entrar no canteiro e acessar as 3aias deveGse conecer o se6 raio de c6rvat6ra e s6as dimensões. :imensões 6s6ais s7o as seg6intes# •
raio de c6rvat6ra# C00 mI
•
larg6ra e comprimento do veHc6lo# 2C40 m 10C00 mI
. caminões 3etoneiras# dimensões 6s6ais desses caminões s7o as seg6intes# •
raio de c6rvat6ra# C00 mI
•
larg6ra e comprimento do veHc6lo# 2C40 m /C00 m.
0 D&4i#i$>o "o layout "as 2'&as "& a'*a,a*to :eveGse tentarC na medida do possHvelC armaenar todos os materiais no s63soloC li3erando o pavimento trreo para a locaç7o ecl6siva das instalações provisórias. :esta ormaC avorecida a man6tenç7o da limpea nas $reas de viv%ncia e nas $reas de circ6laç7o de clientes e visitantes. lm distoC o s63solo geralmente 6ma $rea protegida das intempries e D6ase D6e totalmente deso3str6HdaC acilitando o estoD6e e circ6laç7o de materiais e tra3aladores. O estoD6e de materiais no s63solo levanta a D6est7o de como descarregar de modo racional materiais como cimentoC areiaC 3rita o6 argamassa prGmist6rada. Para resolver o pro3lema eistem d6as alternativas principais#
•
Bma delas consiste em deiarGse a3ert6ras na la=e do s63soloC atravs das D6ais podem ser eitas as descargas de materiais como areiaC 3rita e argamassa (Jig6ra .1).
•
o6tra alternativa consiste em aer a3ert6ras na parede do s63soloC criandoGse 6m espaço vaio entre a viga e a parte s6perior da paredeC deiandoGse para eec6tar mais tarde as Kltimas iadas de alvenaria. seg6nda opç7o tam3m permite D6e se descarreg6e o cimento pela mesma a3ert6raC 1<
necessitandoGseC entretantoC da eist%ncia de 6ma cala o6 rampa met$licaC atravs da D6al os sacos descem por gravidade at o nHvel do piso do s63solo. @as d6as opções citadas deveGse ter o c6idadoC D6ando da descarga de agregadosC de colocar calasC 6nis o6 dispositivo similar D6e evite a segregaç7o dos materiais. Tal procedimento recomendado pela @-' +11/ (-@TC 200&) sempre D6e as alt6ras de D6eda orem s6periores 8 2C0 m.
Jig6ra .1 G :escarga de agregados atravs de a3ert6ra na la=e do s63solo
Eistem alg6ns materiaisC tais como telas de aço soldadas e 3locos de alvenariaC D6eC devido 8 s6a orma o6 grande vol6meC criam grandes diic6ldades para o esta3elecimento de $reas de armaenagem. Para a minimiaç7o do pro3lemaC recomendaGse o plane=amento de entregas em 6nç7o do plane=amento da eec6ç7oC de orma a red6ir ao m$imo os estoD6es no canteiro. lm dissoC importante D6e se adotem tcnicas para D6e os materiais se=am entreg6es diretamente no local de 6soC atravs de palletsC carrinos portaG pallets e gr6asC por eemplo. Em alg6mas ocasiões t%mGse 6m armaenamento intermedi$rio do material entre a operaç7o de descarga na o3ra e o se6 depósito na $rea de armaenamento inal. :esta sit6aç7o decorre o camado d6plo man6seioC o D6al gera a necessidade de 6ma operaç7o etra de transporteC desde o armaenamento intermedi$rio at o deinitivo. eist%ncia de d6plos man6seios negativaC =$ D6e as operações de transporteC por s6a nat6rea de atividade de l6o (VOSVE>C 1<<2)C n7o agregam valor e s7o onte de desperdHcios de m7o de o3ra e eD6ipamentos. Em3ora os d6plos man6seios geralmente possam ser evitados atravs de 6m eiciente plane=amento de layout C $ casos em D6eC devido 8s restrições do canteiroC s6a eist%ncia 20
inevit$velC ca3endo aos plane=adores somente a tentativa de minimiar os desperdHcios originados. minimiaç7o dos eeitos do d6plo man6seio pode ser o3tida atravs do 6so de melores eD6ipamentos de transporte e pela red6ç7o da distFncia entre as $reas de armaenamento intermedi$ria e inal.
6 Posto "& p'o"=$>o "& a'!a*assa & +o#+'&to O layout desta $rea geralmente envolve a deiniç7o do local da 3etoneira e dos estoD6es de areiaC cimentoC 3ritaC cal e argamassa ensacada o6 prGmist6rada. principal eig%ncia D6e o posto sit6eGse nas proimidades do elevador de cargaC tomandoGse o c6idado de minimiar os cr6amentos de l6o. circ6laç7o de carrinos de m7o e giricas na $rea do posto e entre esta $rea e o elevador deve ser eplicitada no pro=eto de layout . !aso as vias de circ6laç7o n7o se=am 6ma opç7o KnicaC elas devem ser sinaliadas e demarcadas atravs de corrim7osC itasC cones o6 dispositivos similares. Tam3m importante D6e o posto de prod6ç7o e o tra=eto 3etoneiraGelevador sit6emGse em $reas co3ertasC so3 a própria ediicaç7o o6 so3 teleiro constr6Hdo especialmente para este im. im de racionaliar o sistema tradicional de prod6ç7o de argamassa no canteiroC recomendamGse as seg6intes melorias#
a. 6tiliaç7o de sistema dosador de $g6aC constit6HdoC por eemploC por 6ma caia de descarga =6nto 8 estr6t6ra da 3etoneira. 6tiliaç7o de 6m sistema dosador evita o 6so de $g6a contaminadaC dimin6i o esorço da m7o de o3ra para dosagemC red6 o tempo de eec6ç7o do serviço e a6menta a omogeneidade dos traços. Esta Kltima vantagem dispensa o pedreiro de corrigir o traço no se6 posto de tra3alo e contri36i para a 6niormidade dimensional das =6ntas entre os 3locos da alvenariaI
/. 6tiliaç7o de D6adros indicadores de traços (Jig6ra .2)C os D6ais devem ser colocados em local de $cil vis6aliaç7o no posto de prod6ç7o de argamassaI
+. os dierentes traços podem eigir a eist%ncia de eD6ipamentos dosadores de dimensões dierentes. Para evitar a troca de eD6ipamentosC os mesmos podem ser pintados com cores dierentesC sendo identiicados por estas mesmas cores no D6adro indicador de traçosI
". a s63stit6iç7o de padiolas por carrinos dosadores dimin6i o cons6mo de m7o de o3raC visto D6e 21
apenas 6m oper$rio necess$rio para o transporte em carrinos. O 6so de carrinos acilitado D6ando a 3etoneira a6tocarreg$velC sendo possHvel aer a descarga do carrino sem o a6Hlio de rampas. !aso a 3etoneira n7o se=a a6tocarreg$vel necess$rio aer 6ma rampa para descarga (Jig6ra .&)C criando diic6ldades operacionais. Bsando carrinoC se6 ormato deve acilitar a descargaC adotando 6ma seç7o transversal trapeoidalC por eemploI
&. os traços devem ser especiicados em 6nç7o do saco de cimento inteiroC visando a dimin6ir as perdas deste material e a6mentar a precis7o da dosagem. EntretantoC a dosagem eita deste modo eige D6e a 3etoneira tena capacidade mHnima de 00 litros.
Jig6ra .2 G U6adro indicador de traços
Jig6ra .& G 'ampa para dosagem com carrino dosador
Vias "& +i'+=la$>o s vias de circ6laç7o de pessoas e eD6ipamentos no canteiro devem ser eplicitadas no 22
plane=amento de layout atravs de linas de l6o. @a o3raC devem ser pavimentadas e delimitadasC de preer%ncia por meio de conesC corrim7os met$licos o6 corrim7os de madeira. s itas de seg6rança n7o s7o t7o eicientes devido 8 s6a po6ca resist%ncia ao vento e 8 esorços. ntes da locaç7o de D6alD6er instalaç7o de armaenamento de materiais deve ser eec6tado o contrapiso na $rea correspondente. Este o casoC por eemploC das centrais de aço e RrmasC da $rea do posto de prod6ç7o de argamassa e das $reas de estoD6e de 3locosC cimento e agregados. Jig6ra .10 mostra a apar%ncia tHpica de 6ma $rea de circ6laç7o de materiais na D6al n7o se e o contrapisoC condiç7o D6e avorece a incid%ncia de perdas de materiaisC red6ç7o de prod6tividade e a ocorr%ncia de acidentes de tra3alo.
Jig6ra . G "mprovisaç7o nas vias de circ6laç7o de eD6ipamentos
O tra=eto de circ6laç7o de caminões deve ser em solo est$velC com drenagem adeD6adaC eC se necess$rioC tratadoC por eemploC com 6ma camada de 3rita. Os tra=etos de circ6laç7o de carrinos de m7oC giricas e carrinos portaG pallets devem ser constit6Hdos por 6m contrapisoC com s6perHcie mais plana D6e a propiciada por 6ma simples camada de 3rita. Em relaç7o a drenagem das viasC m6itos canteiros passam a impress7o de D6e o ma6 tempo n6nca esperadoC estando com reD6%ncia lamacentos o6 alagadosC diic6ltando os tra3alos e a3alando a motivaç7o dos 6ncion$rios. Em3ora a c6va n7o possa ser evitadaC s6as conseD6%ncias podem ser controladas atravs de 6m plano de drenagem. Os terrenos planos s7o os mais avor$veis 8 retenç7o de 6midadeC caracterHstica estaC D6e agravada pela necessidade de remoç7o da vegetaç7o s6pericial. Para evitar o acKm6lo de $g6aC tais s6perHcies devem ser inclinadasC esta3iliadas e co3ertasC rece3endo canais o6 valas para 2&
coleta das $g6as pl6viais. !aso o canteiro se=a m6ito amplo e planoC com gradientes nat6rais ins6icientes para drenagemC devem ser constr6Hdas redes s63terrFneas de drenagem D6e descarreg6em a $g6a em depósitos ecados D6e ser7o esvaiados atravs de 3om3eamento (@E">C 10). Bm o6tro aspecto a ser veriicado s7o os escoramentos de marD6ises e sacadas D6e possam intererir na circ6laç7o de pessoas e veHc6losC o6 mesmo na constr6ç7o das instalações provisórias. 6ndamental detectar estas interer%ncias ainda d6rante o plane=amentoC de orma a evitar sol6ções improvisadas em etapas posteriores.
9 Disposi$>o "o t=l7o Em3ora se=a indese=$velC o ent6lo sempre eiste nas o3rasC em maior o6 menor D6antidadeC necessitando assim de procedimentos adeD6ados para transporte e armaenamento. Em relaç7o ao transporteC a sit6aç7o ideal a descarga atravs de t63os coletoresC evitandoC desta ormaC desperdHcio de m7o de o3ra e eD6ipamentos para s6a movimentaç7o. :e acordo com a @'G1/C os t63os coletores devem ser de material resistente (como madeiraC pl$stico o6 metal)C com inclinaç7o m$ima de e iadas 8 ediicaç7o em todos os pavimentos. lm distoC na etremidade de descarga os t63os coletores devem estar providos com dispositivos de ecamento. :eveGse apenas tomar o c6idado de n7o despe=ar ent6los de grandes dimensões dentro dos t63osC tendo em vista evitar ent6pimentos. Jig6ra .11 il6stra 6m t63o coletor D6e descarrega diretamente na caçam3a teleGent6lo.
Jig6ra . G :escarga de ent6lo com t63o coletor e disposiç7o em caçam3a 3asc6lante
2
lm do t63o coletorC 6ma pr$tica o3servada em o3ras onde se 6tiliavam argamasseiras port$teisC a colocaç7o do ent6lo dentro das argamasseiras ao inal do epedienteC aproveitandoGse o transporte destes eD6ipamentos para o trreo para ins de limpea. Em relaç7o ao depósito do ent6loC deve eistir 6m local especHico para tal imC se=a 6ma caçam3a 3asc6lante o6 6ma 3aia semelante 8s 3aias de armaenamento de agregados. O depósito deve sit6arGse próimo ao local de descarga do ent6loC o6 se=aC =6nto 8 saHda do t63o coletor o6 próimo ao elevador de cargaC e em local D6e permita o acesso do camin7o de coleta. :evem ser constr6Hdos depósitos separados para o ent6lo de materiais e para o lio orgFnicoC tendo em vista a coleta de lio seletivo e se6 possHvel reaproveitamento. @este sentidoC recomendaGse tam3m a disposiç7o separada para o ent6lo reaproveit$vel e para o ent6lo n7o reaproveit$vel.
; A'*a,a*to "& +i*to & a!'&!a"os -onin et al. (1<<&) apresentam as seg6intes recomendações para o armaenamento de cimento nos canteiros de o3ra#
a. deve ser colocado 6m estrado so3 o estoD6e para evitar a ascens7o de 6midade do pisoI /. o estrado deve estar localiado em $rea com piso o6 contrapiso niveladoC podendo este ser constit6Hdo por 6ma capa de compensado com 20 mm de espess6ra apoiada so3re pontaletes de madeira 8 &0 cm do soloI
+. as pilas devem estar a 6ma distFncia mHnima de 0C&0 m das paredes e 0C0 m do teto do depósito para evitar o contato com a 6midade e permitir a circ6laç7o do arI
". no caso de a3sol6ta impossi3ilidade de disporGse de locais a3rigadosC manter os sacos co3ertos com lona imperme$vel e so3re estrado de madeiraI
&. evitar o 6so de lona pl$stica de cor preta em regiões o6 estações de clima D6enteI 4. as pilas devem ter no m$imo 10 sacos. Bma 3oa pr$tica pintar nas paredes do depósito o6 em paredes M pilares ad=acentes 6ma aia na alt6ra correspondente a 10 sacos empilados. @o caso de armaenagem inerior a 1 diasC a @-' 12+ (-@TC 1<<2) permite pilas de at 1 sacosI 2
!. recomend$vel D6e em rente ao depósito se=a colocado 6m carta indicando a alt6ra m$ima da pila (em sacos) e a distFncia mHnima da pila em relaç7o as paredes e ao tetoI
7. D6ando a temperat6ra do cimento entreg6e s6perar &!C manter as pilas com no m$imo sacos e aastadas pelo menos 0 cm 6mas das o6trasI
i. em canteiros nos D6ais eistirem grandes estoD6es deveGse adotar a estocagem do tipo PEPS (primeiro saco a entrar o primeiro a sair)C de orma a possi3ilitar o cons6mo na ordem cronológica de rece3imento. Bma orma de via3iliar tal tipo de estocagem pintar em cada saco a data da respectiva entrega na o3ra. Os agregados miKdos e graKdos devem ser armaenados o3servando os seg6intes critrios (-O@"@ et al.C 1<<&)#
a. devem ser constr6Hdas 3aias com contenções no mHnimo em & ladosC com cerca de 1C20 m de alt6raI
/. as pilas de agregados devem ter alt6ra at 1C mC a im de red6ir o gradiente de 6midade das mesmasI
+. caso as 3aias se localiem em local desco3ertoC s6=eito a c6va e M o6 D6eda de materiaisC deve ser colocado 6m teleiro de inco o6 6ma lona pl$stica so3re as mesmas (Jig6ra .12)I
". a larg6ra das 3aias deve ser no mHnimo de & m (ig6al a larg6ra da caçam3a do camin7o)I &. caso as 3aias n7o se localiem so3re 6ma la=eC deve ser constr6Hdo 6m 6ndo cimentado para evitar a contaminaç7o do estoD6e pelo soloI
4. deve ser providenciada 6ma drenagem das 3aias para minimiar o pro3lema de variaç7o de 6midade do agregado. Esta drenagem pode ser eita inclinandoGse o 6ndo cimentado da 3aia em sentido contr$rio ao da retirada do materialI
!. 6ma o6tra opç7oC caso n7o se dese=e aer o 6ndo cimentadoC pode ser desprear os Kltimos 1 cm das pilasC sendo estes depositados em solo previamente inclinado.
2+
Jig6ra .+ G !ontenções laterais e lona de co3ert6ra em 3aia de agregados
< A'*a,a*to "& /lo+os & tiolos armaenagem de 3locos e ti=olos nos canteiros deve seg6ir as seg6intes recomendações#
a. o local de estoD6e deve estar limpo e niveladoC de modo D6e este=a garantida a esta3ilidade das pilasI
/. os 3locos e ti=olos devem ser separados por tipoI +. as pilas devem poss6ir no m$imo 1C0 m de alt6ra. Essa alt6ra proposta se considerando D6eC de acordo com levantamento do "nstit6to @acional de Tecnologia ("@TC 1/)C 4 L dos tra3aladores omens tem alt6ra do om3ro s6perior 8 1C&4 m. Essa 6ma proposta de compromissoC implicando D6e apenas 6ma minoria necessite erg6er os 3raços acima dos om3ros (posiç7o de tra3alo de 3astante desgaste Hsico) para a carga e descarga de materiais na pilaI
". o estoD6e deve estar sit6ado em local co3erto o6 ent7o poss6ir co3ert6ra com lona pl$sticaC a im de dimin6ir as variações dimensionais dos materiaisI
&. 6ma 3oa pr$tica a ser adotada demarcar a $rea do estoD6e com pint6ra no piso. alt6ra m$ima da pila tam3m pode ser demarcada em paredes o6 pilares ad=acentesI
4. no est6do de layout do canteiro deveGse proc6rar D6e os materiais se=am descarregados o mais próimo possHvel do local de 6soC o6 se=am descarregados o mais próimo possHvel do eD6ipamento de transporte verticalI
!. idealmenteC os materiais devem ser paletiadosC sendo transportados atravs de carrinos portaG 24
pallets associados
com gr6a o6 elevador de carga para transporte vertical. EntretantoC caso n7o
se dispona de paletiaç7oC a 6tiliaç7o de carrinos portaG3locos recomendada para red6ir o tempo e o esorço gasto em transporte.
8 A'*a,a*to "& a$o & a'*a"='as :e acordo com -onin et al. (1<<&)C o tempo adeD6ado de armaenamento do aço depende do nHvel de agressividade do am3iente em D6e este se encontra. Em *&ios 4o't&*t&
a!'&ssi(os C como as regiões marinas o6 ind6striaisC o aço deve ser armaenado pelo menor tempo possHvelC proc6randoGse rece3er lotes de aço com mais reD6%ncia e em menor D6antidade. @estes meios o aço deve estar em galpões e co3erto com lona pl$sticaC sendo recomend$vel ainda pintar as 3arras com nata de cimento de 3aia resist%ncia o6 cal. Em *&ios *&"ia#a*t& a!'&ssi(os C como as regiões de 6midade relativa do ar mdia o6 altaC as 3arras de aço devem ser co3ertas por lona pl$stica e sit6aremGse so3re travessas de madeiraC distando &0 cm do solo. Este deve estar isento de vegetaç7o e co3erto por 6ma camada de pedra 3ritada. @os *&ios 4'a+a*t& a!'&ssi(os C como as regiões de 3aia 6midade relativa do arC as condições de armaenamento s7o as mesmas da sit6aç7o anteriorC com eceç7o da distFncia das 3arras em relaç7o ao soloC D6e deve ser no mHnimo de 20 cm. EntretantoC se=a D6al or a agressividade do meioC os seg6intes c6idados adicionais devem ser tomados#
a. as 3arras devem ser separadas em compartimentos conorme o diFmetroC com a respectiva identiicaç7o do diFmetro estocado em cada compartimentoI
/. o aço =$ cortado eMo6 do3rado reD6er maior rigor D6anto 8s medidas de proteç7oC devido ao rompimento da pelHc6la protetora do mesmoI
+. em canteiros com restrições de espaçoC recomendaGse estocar as 3arras em gancos iados nas paredes. Bm o6tro c6idado di respeito 8 necessidade de proteç7o de pontas oriontais e verticais de vergalõesC as D6aisC se epostasC podem provocar acidentes com lesões cortantes o6 mesmo a morte de 6m tra3aladorC no caso de D6eda so3re as mesmas. Jig6ra .4 apresenta 6m 2/
eemplo de proteç7o em esperas de pilaresC realiada atravs da colocaç7o de s6portes met$licos so3re cada 3arra. O6tra sol6ç7o eica a colocaç7o de 6ma caia de madeira so3re todas as pontas de 6m mesmo pilar. pesar da @'G1/ n7o se reerir a necessidade de proteç7o das 3arras em posições oriontaisC esta medida altamente recomend$velC visto D6eC n7o raroC tais 3arras est7o epostas em vias de circ6laç7o e em alt6ras D6e oerecem risco de acidente (Jig6ra ./). s 3arras de ancoragem de Rrmas de pilares constit6em o6tra sit6aç7o em D6e pontas oriontais oerecem risco de acidentes.
Jig6ra .4 G Eemplo de proteç7o em pontas verticais de erragens
Jig6ra ./ G Eemplo de proteç7o em pontas oriontais de erragens
A'*a,a*to "& t=/os "& PVC O armaenamento dos t63os de P,! deve atender as seg6intes recomendações#
a. os t63os devem preerencialmente ser armaenados no almoariado em arm$rios D6e permitam 2<
separaç7o entre as dierentes 3itolas. @este casoC ao dimensionar o almoariadoC deve ser lem3rado D6e os t63os de P,! podem ter comprimento m$imo de +C0 mI
/. cada compartimento do arm$rio deve poss6ir etiD6eta com identiicaç7o da respectiva 3itolaI +. caso o arm$rio este=a ora do almoariadoC o mesmo deve sit6arGse em local livre da aç7o direta do sol o6 ent7o poss6ir co3ert6ra com lonaI
". todas as ligações da estr6t6ra do arm$rio devem ser apara6sadasC com o o3=etivo de acilitar o desmonte e o reaproveitamentoI
&. os t63os de P,! tam3m podem ser acomodados em gancos iados nas paredesC de orma similar a 6tiliada para 3arras de aço.
9 El&(a"o' "& +a'!a @esta seç7o s7o propostas diretries para a localiaç7o e instalações do elevador de cargaC partic6larmente no D6e se reere 8 seg6rança da instalaç7o e da operaç7o.
91 Lo+ali,a$>o localiaç7o do elevador de carga deve ser 6ma das primeiras decisões a serem tomadas na deiniç7o do arran=o HsicoC tendo em vista a inl6%ncia D6e a posiç7o deste eD6ipamento eerce so3re a locaç7o de o6tras instalações do canteiro. seg6ir s7o comentadas as principais diretries D6e devem orientar a deiniç7o deste local#
a. D6ando se pensa na localiaç7o do g6inco deveGse ter em mente o arran=o Hsico geral do posto de prod6ç7o de argamassaC o6 se=aC a posiç7o da 3etoneira e dos estoD6es de materiais. Esta o3servaç7o importanteC pois m6itas vees podeGse ter 6m local pereito so3 a ótica de todas as o6tras diretriesC mas D6eC entretantoC n7o permite o esta3elecimento de 6m layout vi$vel para as instalações do posto de argamassaI
/. a posiç7o da torre do g6inco deve intererir na menor D6antidade de serviços possHvelC n7o atrasando o cronograma da o3ra. Em sit6ações 6s6ais esta posiç7o ser$ em rente a paredes cegasC sendo esta vanta=osa em comparaç7o a locais como dentro do poço do elevadorC em rente 8 parede com esD6adria o6 em rente a 6ma sacada. Bm possHvel inconveniente da colocaç7o em rente a paredes cegas pode ser a eist%ncia de marcas no re3oco dessa acadaC o D6e ocorre se este treco or eec6tado posteriormente ao restante do re3oco da acada em D6est7o. Para &0
evitar este pro3lema recomendaGse D6e o re3oco desta acada se=aC por eemploC eec6tado de 6ma só veC após a retirada da torre. EntretantoC mesmo D6e a parede se=a cegaC a colocaç7o em rente a coinasC $reas de serviço e 3aneiros n7o recomendadaC devido ao atraso D6e este arran=o pode provocar na eec6ç7o dos serviços de impermea3iliaç7oC colocaç7o de instalações idrossanit$rias e a6le=osI
+. o g6inco deve estar o mais próimo possHvel do centro geomtrico do pavimento tipoC de modo D6e se=am minimiadas as distFncias percorridas pelos carrinos dentro destes pavimentosC eC logoC red6idos os tempos gastos com o transporte de materiaisI
". nos pavimentos tipoC a peça de acesso deve ser amplaC acilitando as operações de carga e descarga e o estoD6e tempor$rio de materiais na mesmaI
&. na 3ase da torreC no patamar onde se posicionam as cargas para elevaç7o de materiais aos pavimentos s6perioresC deveGse ter o c6idado de D6e o acesso de carrinos de m7o e giricas se=a em 6m sentido D6e acilite e torne mais seg6ra a retirada dos mesmos pelos oper$rios D6e os rece3em. Os carrinos devem cegar nos pavimentos com as respectivas alças apontando para dentro da ediicaç7oC de modo D6e o oper$rio n7o necessite s63ir na plataorma do elevador para girar o carrino e assim conseg6ir retir$Glo. Jig6ra .1 il6stra como deve ser o acessoI
Jig6ra .1 G Sentido de acesso das cargas na 3ase da torre do g6inco
4. a torre deve icar aastada o mHnimo possHvel da acada da ediicaç7oC o3servando para D6e n7o a=a coincid%ncia com pergoladosC plati3andas o6 o6tro elemento arD6itetRnico o6 estr6t6ral. !aso o aastamento se=a inevit$velC devem ser constr6Hdas passarelas 6nindo a torre 8 ediicaç7o em cada pavimento. !onorme as recomendações da @'G1/C estas passarelas devem ser dotadas de g6ardaGcorpo e rodapC serem planas o6 ascendentes (no m$imo &0) no sentido de entrada da torreI
!. a torre deve estar aastada o m$imo possHvel de redes eltricas energiadasC o6 ent7o deve ser isolada destas conorme normas especHicas da concession$ria localI
&1
7. o local da torre deve permitir D6e o g6inceiro se=a instalado em $rea co3erta por la=e. !aso contr$rioC deveGse constr6ir 6m a3rigo co3erto para o mesmo. s diretries aQC /Q e +Q s7o priorit$rias em relaç7o 8s demaisC devendoC assimC serem consideradas D6ando o6ver a necessidade de se escoler entre d6as o6 mais alternativas dierentes para a localiaç7o do g6inco.
90 P'i#+ipais i#stala$%&s "& s&!='a#$a Os reD6isitos de seg6rança listados nesta seç7o s7o decorrentes da @'G1/ e de 3oas pr$ticas de empresas constr6toras. Os reD6isitos relacionados ecl6sivamente 8 @'G1/ s7o identiicados ao longo do teto. torre do elevador e a s6a plataorma devem atender aos seg6intes reD6isitos#
a. a torre do g6inco deve ser revestida com tela de arame galvaniado (mala inerior a &0 mm) o6 material de resist%ncia e d6ra3ilidade eD6ivalente. @o caso da plataorma do elevador ser ecada por painis ios deC no mHnimoC 2 m de alt6ra e dotada de acesso KnicoC esse entelamento dispens$vel (@'G1/)I
/. devem eistir pne6s para amortecimento da plataorma do elevador D6ando da cegada no trreo. Estes pne6s podem ser iados na própria plataormaI
+. a plataorma do elevador deve ser dotada de contenções laterais com cerca de 1C0 m de alt6ra nos lados em D6e n7o $ carga o6 descarga. @os lados em D6e $ carga o6 descarga devem eistir portas o6 painis removHveis de mesma alt6ra D6e as contençõesC conorme a ig6ra .2 (@'G1/)I
". o elevador deve poss6ir co3ert6ra ia o6 3asc6l$velC de orma semelante a ig6ra .1+ (@'G 1/). :e preer%nciaC a co3ert6ra deve ser 3asc6l$velC de modo a permitir o transporte de materiais de grandes dimensõesI
&. no trreoC o acesso a plataorma do elevador deve ser planoC n7o eigindo D6e os oper$rios despendam esorço adicional para emp6rrar os carrinos e giricasI
4. na concretagem de todos os pavimentos devem ser deiados gancos (esperas de erro) nas vigas de perieria para atirantamento da torre na ediicaç7oI
!. os montantes anterioresC o6 se=aC aD6eles =6nto 8 acadaC devem ser atirantados e estroncados &2
em todos os pavimentos da ediicaç7o (@'G1/)I
7. os montantes posteriores da torre devem ser estaiados na estr6t6ra a cada +C00 mC o6 a cada d6as la=es (Fng6lo aproimado de )C 6sandoGse para isso ca3os de aço de diFmetro mHnimo
i. a torre e o g6inco do elevador devem ser aterrados eletricamente (@'G1/)I . o treco da torre acima da Kltima la=e deve ser mantido estaiado pelos montantes posterioresC para evitar o tom3amento da torre no sentido contr$rio 8 ediicaç7o (@'G1/)I
F. a distFncia entre a roldana lo6ca e o tam3or do g6inco deve estar compreendida entre 2C0 m e &C00 m (@'G1/)I
l. o treco do ca3o de aço entre o tam3or do g6inco e a roldana lo6ca deve ser isolado com 6ma co3ert6raC de madeira o6 tela de peD6ena a3ert6ra (@'G1/). Tal co3ert6ra deve proteger o ca3o da D6eda de materiais e evitar o risco de contato acidental com tra3aladores. vantagem do 6so da tela a acilidade para inspeç7o vis6al do estado de conservaç7o do ca3oI
*. a torre pode ser aproveitada para marketing C colocandoGse no se6 topo 6ma placa il6minada com a logomarca da empresa.
Jig6ra .2 G Eemplo de elevador de carga G co3ert6raC porta e contenções laterais
O posto de tra3alo do g6inceiro deve atender aos seg6intes reD6isitos#
a. deve eistir assento ergonRmico para o g6inceiro (@'G1/). Seg6ndo a @'G14C a D6al trata especiicamente de ergonomiaC 6m assento ergonRmico deve poss6ir as seg6intes caracterHsticas# •
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alt6ra a=6st$vel 8 estat6ra do tra3alador e 8 nat6rea da 6nç7o eercidaI po6ca o6 nen6ma conormaç7o na 3ase do assentoI 3orda rontal arredondadaI &&
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encosto com orma levemente adaptada ao corpo para proteç7o da regi7o lom3ar.
/. caso o posto do g6inceiro sit6eGse em $rea s6=eita a D6eda de materiais e intempriesC o mesmo deve poss6ir 6ma co3ert6raC eec6tadaC por eemploC com capas de compensado o6 com telas de incoI
+. o posto de tra3alo deve ser isolado com 6ma 3arreira HsicaC a im de permitir maior concentraç7o do operador na s6a atividade e evitar D6e pessoas n7o a6toriadas acionem o g6inco. O isolamento do posto pode ser eitoC por eemploC com capas de compensado o6 tela de arameI
". a cave de acionamento do g6inco deve estar protegida por 6ma caia ecada com cadeado. :e acordo com a @'G1/C em todos os acessos de entrada 8 torre do elevador deve ser instalada 6ma 3arreira (cancela) comC no mHnimoC 1C/0 m de alt6ra. cancela deve impedir o acesso acidental dos tra3aladores 8 torre (Jig6ra .&)C 6ncionando por intermdio de 6m dispositivo de seg6rança (eltrico o6 mecFnico) D6e permite s6a a3ert6ra somente D6ando a mesma estiver no nHvel do pavimento. Bm levantamento =6nto 8 4< canteiros de o3ra em D6atro EstadosC identiico6 a cancela como 6ma das eig%ncias da @'G1/ menos c6mpridas. PodeGse atri36ir esta sit6aç7o ao relativo alto c6sto de aD6isiç7oC D6e decorre do red6ido nKmero de ornecedoresC ao papel sec6nd$rio geralmente destinado 8 seg6rança no tra3alo nas empresas e ao ato de D6e alg6ns gerentes ainda n7o est7o convencidos da necessidade da 6tiliaç7o do eD6ipamento. @'G1/ esta3elece D6e os elevadores de materiais devem ser dotados de 3ot7oC em cada pavimentoC para acionar 6ma lFmpada o6 campaina =6nto ao g6inceiroC garantindoC assimC com6nicaç7o Knica. Em 6nç7o das acilidades de implantaç7o e eic$cia da com6nicaç7oC em m6itos casos a com6nicaç7oC entre os pavimentos e o g6inceiroC ocorre tam3m por meio do sistema de t63oone. Esse sistema consiste de 6m t63o de P,! de 4 mm de diFmetroC D6e so3e ao longo dos pavimentosC conorme as ig6ras . e .. lm de acilitar a com6nicaç7oC o t63oone tam3m c6mpre 6ma 6nç7o de seg6rançaC 6ma ve D6e evita D6e o 6ncion$rio ceg6e at a 3orda da la=e para se com6nicar com o g6inceiro. o 6sar o t63ooneC deveGse tomar o c6idado de colocar tampas de ecamento nas saHdas em todos os pavimentosC as D6ais somente s7o retiradas no momento de 6so. O6tras sol6ções para a com6nicaç7o pavimentosGg6inceiro pode ser o 6so de walk-talks o6 a implantaç7o de 6m &
sistema de interoneC acoplado 8 estr6t6ra da cancela e =$ disponi3iliado por alg6ns ornecedores.
Jig6ra .& G !ancela de acesso 8 plataorma do elevador
Jig6ra . G T63oone G acesso nos pavimentos
Jig6ra . ? T63oone G =6nto ao g6inceiro
; El&(a"o' "& passa!&i'os :e acordo com a @'G1/C o elevador de passageiros deve ser instalado a partir da eec6ç7o da 4 la=e dos ediHcios em constr6ç7o com / (oito) o6 mais pavimentosC o6 alt6ra eD6ivalenteC c6=o canteiro poss6a pelo menos &0 (trinta) tra3aladores. localiaç7o deste elevador deve o3edecer as mesmas diretries /Q e 4 Q esta3elecidas &
para a localiaç7o do g6inco. lm dissoC a torre deve estar em local isolado das $reas de prod6ç7o e preerencialmente próima das $reas de viv%nciaC eistindo 6m camino seg6ro entre estas Kltimas $reas e o acesso ao elevador.
< Co#si"&'a$%&s com3inaç7o de 6m grande nKmero de elementos de canteiro com a po6ca disponi3ilidade de espaçoC torna a atividade de plane=amento de layout semelante a montagem de 6m D6e3raGca3eçasQC eigindo D6e o plane=ador tena disposiç7o e criatividade para encontrar sol6ções inovadoras. importante terGse sempre em mente D6e a implantaç7o de 6m 3om arran=o Hsico pode ter c6stos apenas marginalmente s6periores 8 implantaç7o de 6m arran=o deicienteC e D6e o plane=amento D6e determina a eist%ncia de 6ma o6 o6tra sit6aç7o. Por s6a veC a atividade de plane=amento de layout consome 6m D6antidade m6ito peD6ena de oras tcnicasC n7o eistindoC portantoC =6stiicativas para a s6a n7o realiaç7oC =$ D6e os rec6rsos despendidos s7o insigniicantes ace aos 3eneHcios D6e res6ltam da s6a eec6ç7o D6aliicada. Para o3ter 6m 3om plane=amento de canteirosC 6ndamental a o3servFncia de alg6mas diretries e procedimentos de plane=amentoC m6itos dos D6ais aD6i apresentados.
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8 R&4&'3#+ias
-'S">. 9inistrio do Tra3alo e Emprego. NR 18 Co#"i$%&s & M&io A*/it& "& T'a/al7o
#a I#"Hst'ia "a Co#st'=$>o . 'edaç7o dada pela Portaria n C de =6lo de 1<<. -rasHlia# 9inistrio do Tra3aloC 1<<. SB'"@C T. I JO'9OSO !. T. Pla#&a*to "& Ca#t&i'os "& O/'a & G&st>o "& P'o+&ssos . 'ecomendações Tcnicas -"T'EC vol. & G ssociaç7o @acional de Tecnologia do m3iente !onstr6Hdo G @T!. Porto legreC 200+.
Observação: Os textos, aqui apresentados, foram extrados das refer!ncias acima" O conte#do dos mesmos cont$m pequenas alteraç%es"
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A#&:o ENTREVISTA DE TARCÍSIO ABREU SAURIN I*p'o(iso o !'a#"& (il>o "as o/'as Construç%es com canteiros plane&ados geram economia, menos acidentes de trabal'o e cumprem cronograma de entrega"
O s6cesso de 6ma constr6ç7o começa pelo canteiro de o3ras. 9as como plane=ar esse D6e vai ser o U5 de 6m empreendimentoX Para responder a essa e o6tras perg6ntasC os engeneiros civis TarcHsio 3re6 Sa6rin e !arlos Torres Jormoso lançaram o li('o Pla#&a*to "& Ca#t&i'o
"& O/'as & G&st>o "& P'o+&ssos . @a entrevista a3aioC TarcHsio 3re6 Sa6rin descreve a importFncia da organiaç7o e destaca D6e o improviso ainda impera em o3ras D6e n7o sorem iscaliaç7o. Em contrapartidaC airma D6e nas grandes cidades do -rasil o nHvel de plane=amento =$ se eD6ipara ao de paHses desenvolvidos. !onira#
1. O =a#to o pla#&a*to "& =* +a#t&i'o "& o/'as i#4l=+ia #o s=+&sso "& =*a o/'a Saurin#
:ier em termos inanceiros diHcilC pois tem deenas de atores D6e
inl6enciam. 9as ele tem 6ma inl6%ncia 6ndamentalC em3ora diHcil de D6antiicarC para com3ater perdas de materiais eC especialmenteC para melorar as condições de tra3alo. Bm canteiro 3em plane=ado vai permitir D6e os materiais se=am transportados nas instFncias menores possHveis e em condições D6e preservam a integridade Hsica deles. Os 6ncion$rios v7o estar menos epostos a riscosC =$ D6e n7o estar7o circ6lando n6m canteiro desorganiadoC com materiais D6e possam despencar so3re eles o6 ser pisoteados. 9asC 3asicamenteC o plane=amento tem impacto na red6ç7o da perda de materiais e 6ma meloria na prevenç7o a acidentes de tra3alo.
0. O pla#&a*to "& =* +a#t&i'o "& o/'as passa ta*/* p&la lo!@sti+a "& +o*p'a & t'&!a "os s=p'i*tos #o lo+al "& =*a o/'a o= isso o=t'o "&pa'ta*to Saurin# !om certeaC porD6e as entregas de materiais no canteiro de o3ras t%m D6e ser
coordenadas com o plane=amento de canteiro para D6e se=am entreg6es materiais em D6antidades D6e o canteiro tena espaço para estocar e D6e o canteiro tena instalações para estocar estes materiais da orma como eles eigem. Por eemploC cimento eige D6e eista 6ma $rea co3erta para estocagemC 6m piso niveladoC 6m estrado para colocar o prod6to em cima. N$ o 6so de P,! eige &/
6m arm$rio especHico para colocaç7oC =$ D6e s7o materiais de grande dimens7o. Especialmente materiais de grande porte eigem esta integraç7o maior com o setor de comprasC pois s7o materiais D6e v7o oc6par 3astante espaço no canteiro. 6. K=ais os p'o/l&*as *ais +o*=#s "&t&+ta"os &* =* +a#t&i'o "& o/'as Saurin# O pro3lema mais com6m em termos genricos o improviso. n7o averC por
eemploC esta integraç7o do plane=amento de canteiro com as o6tras $reas da empresa. cegar material no canteiro de o3ras e n7o ter 6m local adeD6ado para estoc$GloC o3rigandoC por eemploC descarregar o prod6to na calçada o6 em 6m local D6e oereça risco de acidentes. Entre os atores D6e ca6sam este pro3lema est$ a eist%ncia de iscaliaç7o do 9inistrio do Tra3alo nas cidades. >ocalidades onde n7o eiste iscaliaç7o orteC a tend%ncia D6e as constr6toras n7o se preoc6pem m6itoC especialmente com D6estões ligadas 8s $reas de viv%ncia dos 6ncion$rios. @este casoC os canteiros de o3ras n7o t%m vesti$rioC n7o t%m 3aneiroC n7o t%m 6m reeitório. N$ em o3ras nas cidades maioresC e D6e s7o iscaliadasC as constr6toras se preoc6pam mais em aer 6m canteiro organiado.
. K=a#to =* i#(&sti*to &* ap'i*o'a*to "a *>o "& o/'a "a +o#st'=$>o +i(il a="a #o pla#&a*to "& =* +a#t&i'o "& o/'as Saurin#
!ertamente a=6da m6itoC especialmente para manter o canteiro limpo e
organiado. Tem 6ma pr$tica D6e largamente 6tiliada pelas constr6toras e 6tiliada na indKstriaC camada sQC D6e 6m programa de origem =aponesa de organiaç7o e limpea das instalações ind6striais. Ele oi estendido para a constr6ç7o civil e implicaC entre o6tras coisasC D6e os 6ncion$rios tenam disciplina para colocar os materiais e os eD6ipamentos nos locais corretosC e D6e eista identiicaç7o vis6al dos locais para estocar cada material e cada eD6ipamento. "sto eige disciplina e o treinamento dos 6ncion$rios 6ndamental para o3ter s6cesso.
9. U*a o/'a =& +o*&$a s&* o'!a#i,a$>o &* s&= +a#t&i'o "& o/'as po"& a=*ta' &* =a#to o at'aso #o +'o#o!'a*a "a o/'a Saurin
O Knico dado D6e e6 coneço mais próimo a isso em relaç7o a acidentes de
tra3aloC onde o c6sto de 6ma o3ra pode encarecer em 10L. E a organiaç7o do canteiro de o3ras inl6encia nisso.
;. o& #o B'asil +o*o as &*p'&sas t'ata* "o pla#&a*to "o +a#t&i'o "& o/'as A *aio'ia 2 s& "&= +o#ta "a i*po't#+ia o= #>o &<