1980/1 1980/1992 992 mais mais de
cheg chegan ando do ao 26 titu titulo lo rnll rnllho hoes es de exer exernp npla lare re
vend vendid idos os
fi al d ec ec ad ad a d e 5 0 q u n d j ov ov e c o n ec ec ar ar ar ar n m ob ob ilil iz iz ar ar -s -s e p ar ar a o nt nt es es t sociedade, "rebelde se caus causa" a" "juv "juven entu tude de tran transv svia iada da fora forarn rn expr expres esso soos os qu marc marcar aram am um qera qeraca cao, o, Depo Depois is vier vieram amos os hippies seus seus happenings. NO
darks, p6sp6s-rn rnod oder erno no sera sera qu
ne wave waves, s, punk punks, s, tant tantas as onda onda rnal rnals, s,
de ordern ordern
Awas Awas de inte intere ress sse: e: Comu Comuni nica cac; c;fi fio, o, PoIf tic a, Sociologia
:J
palavr palavr (:
f--.
C a o s A lb lb e
....,._-~.,...._~-----.,--
iii ..0,
M. Pe ei
OQUEE CONTRACULTURA " s ai ai iw iw n t h aS aS i n lo lo e s B r a g a
LiQ'EID
P.OTC/B It Historia
edi9do
Rua Rio (}ramie (}ramie do NOTte1)9 NOTte1)9913 91303 03
IDr~ iwr0JSl ~"!l
--
S(Jv S(Jvas assi si Bhte Bhte M.G. C.E.P. 30 1!~-131 ..'---------.
lIA ALGO NO AVI
SD
ARRE ARREIR IR
Proi Proibi bido do
e rc rc e
p en en sa sa v t e d ad ad o u m g ra ra nd nd e s ai ai t en
ar
f re re nt nt e
a c; c; :
st
Proi Proibi bir. r.
T o a nd nd o
Imagi-
c..
prim primeir eiros os pass passos os de um long long rnar rnarch cha. a. {AChin {AChines es
.p
Goda Godard rd
Ag!" Ag!":: ::de deci cime ment ntos os a: Albe Albert rt Sabi Sabino no Jr., Jr., Helo Helofs fs Buar Buarqu qu o/la o/la a, os Leon Leon rd Gome Gome Silv Silv Neto Neto Luis Luis Carl Carlos os Maci Maciel el Luis Luis Carl Carlos os Frid Fridma ma Mari Mari Lygi Lygi M. C. Pereira.
esqu esquer erda da trad tradic icio iona nal, l, firm firmav avaa-se se cada cadave ve
co
maio maio
ndo qrupo,
u e e st st a
a co co nt nt ec ec en en do do ?
a la la va va -s -s e n o ' s r gi gi me me nt nt o
lIA ALGO NO AVI
SD
ARRE ARREIR IR
Proi Proibi bido do
e rc rc e
p en en sa sa v t e d ad ad o u m g ra ra nd nd e s ai ai t en
ar
f re re nt nt e
a c; c; :
st
Proi Proibi bir. r.
T o a nd nd o
Imagi-
c..
prim primeir eiros os pass passos os de um long long rnar rnarch cha. a. {AChin {AChines es
.p
Goda Godard rd
Ag!" Ag!":: ::de deci cime ment ntos os a: Albe Albert rt Sabi Sabino no Jr., Jr., Helo Helofs fs Buar Buarqu qu o/la o/la a, os Leon Leon rd Gome Gome Silv Silv Neto Neto Luis Luis Carl Carlos os Maci Maciel el Luis Luis Carl Carlos os Frid Fridma ma Mari Mari Lygi Lygi M. C. Pereira.
esqu esquer erda da trad tradic icio iona nal, l, firm firmav avaa-se se cada cadave ve
co
maio maio
ndo qrupo,
u e e st st a
a co co nt nt ec ec en en do do ?
a la la va va -s -s e n o ' s r gi gi me me nt nt o
C a r lo lo s A .l.l be be r t M e s se se d e P e re re ir ir a
8.
qu
Contracultura
v i e nt nt o Estav Estava-s a-s utopia?
presen presencia ciando ndo
cornecavarn cult cultur ura. a. tnic tnicia iatm tmen ente te
d e. e. rn rn us us ic ic a
r og og a
e di di a t a
i os os a
lo
od
o rg rg an an iz iz ad ad o co
a co co nt nt es es t c fl fl o
a se se nc nc a i nh nh av av a
_.
o ci ci a
o nt nt ra ra cu cu l u r
mcansavers tenomeno
caracte-
s si si m o r i an an t c on on ju ju nt nt o olhos . se se u r oj oj et et o d e s c s a s oc oc i l ,
c at at al al i a do do r
q ue ue st st i n ad ad or or ,
a pa pa z d e n au au qu qu ra ra r
dlsar
ni d a E ur ur op op a i n c ia ia l n te te , v ar ar ie ie s p ar ar se se s de fora fora do mund mund dese desenv nvol olvi vido do post poster erio iorm rmen ente te um underground,
marg margin inal al que, que, no rnin rninir irno no dava davarn rn
ue pe sa .. racro-
beat gtmeratjon
valo valore res, s, co suas suas regr regras as prop proprl rlas as Cornecavarn :a s e d el el in in ea ea r a ss ss i o s o nt nt or or no no s carater fortemente
nt l gu gu n v al al or or e e nt nt ra ra i c ul ul t r e c i e nt nt al al , espe especi cial alme ment nt cert certos os aspe aspect ctos os esse essenc ncia iais isda da raci racion onaac ul ul t r a. a. A n d
u e d if if er er i d o
u itit o
o s t ra ra di di cl cl on on ai ai s
rockrock- 'n-roll 'n-roll
s i t et et i a d
ha ad
f ig ig ur ur a
j uv uv en en tu tu d
r o c at at i
t r n sv sv ia ia da da ,
de
lv
P re re sl sl e
comportamento. o m u a gangs,
10
Carlos Alberto Messeder P e r e i r a
e tr tr at at a o s
n ae ae > i m o r
se ju ta
o_Q,...u-e-t-'G-o-n-tr,-a-cu-l-tu..:_ra-----------------...ll!
I n u st st am am en en te te ,
underground movimento
t an an ci ci a
ar
c o p r e ns ns a
d ed ed et et er er mi mi na na do do s
vi
60, qu
n to to s o ci ci a i s . essa essa expl explos osso so
o vi vi r e nt nt o
outh outh
To
ss
1967,
n te te r
hippie, Inte Intern rnat atio iona na
sl
o llll c
do
CUriOSO
arty arty (Partido
yippie
rnusica,
(0 hippie . po po l~ l~ i a do do ) in _? n a c ar ar ac ac t r iz iz ac ac a d es es s q ua ua dr dr o a o campi univ univer ersi sita tari rios os qu culr culrni nina na co r ad ad ic ic al al i a ca ca o o vi vi me me nt nt o e s u da da nt nt i i nt nt e n ac ac i n al al . i nt nt e i z d a el io de 68 F ra ra nc nc a
f at at c i m o rt rt a t e
publica,
ad
happenmgs.
rock que,na 1967,
e~tao
u an an d
u rg rg e
em 1969; q~an q~ando do ur negr negr assa assass ssin inad ad pelo pelo Hell Hell's 's Ange Angels ls eVfd eVfden encl clan ando do-s -s pres presen enca cada da viol violen enci ci no inte interi rior or da corr corrtr trac acul ultu tura ra e, fina fina ment mente, e, .Est .Este, e, po su vez, vez, cont contou ou co pres presen enca cade de.f .fig igur uras as
g er er i
hippie,
c or or np np re re en en sa sa o d a e ca ca d s eg eg ui ui nt nt e ma oposlcso jovem/nao-jovem m es es m partido:
r as as i e i o .
a nz nz er er l
J os os e
c en en t
Antonio Bivar
pelo
Esta Establ blis ishm hmen en
a Ca Ca o
produzido
a rc rc el el a uad
pala palavr vr~s ~s con~ con~ag agra rada da
c ad ad a v e m ai ai or or e
cult cultur ur
ais ocid ociden enta ta
..
a s p op op ul ul ac ac oe oe s
como como ur todo todo,e ,est stas as
c on on tr tr a u ltlt ur ur a
nL
p~lo p~lo
.,
~!,.-
que
Contracult ur
depoip ap e f u a me nt a
a nt o n a t ua l z ac a
u an t
IS Pasquim jornais underground, llvros sobr anotar;:5e qu seseguem, publicadas j8 no anos 80, n o d i a lg u a s i s a s u nd am en ta i ue al en seguir. rnovija faz
rnovlmentacso
icil reeonstituir vigor, daqueles anos pO
piqueda
~ ar ef a f ac i
se
juventude
h is t r la , n a
s pe ci al me nt e
que
memento, de. partid
para
Primeira anota~ term "contracultura" fo inventad peIaimprens norte-americana no anos 60 para designar ur conjunto de rnanifestacoes culturai nova qu tlorescerarn.nao s6 no Estado Unidos como em varios outros pafses espe c ia I e nt e n a r op a e , e mb o c o a no r i nt en si da d repercussso, na Americ Latina Naverdade, ur term adequado porque um da caracte fstica basica do feno f at e d e o po r d e d if er en te s r na ne ir as , cultura vigent oficializada pela principals instltulcdes da sociedades do Ocidente C on tr ac ul t r a c uI tu r a rg in al , i nd ep en de nt e reconhecimento oflcial. No sentid unlversitari do tera nt i ti es la ficados no quadro acadernlcos,
14
C a rl o A lb er t
M e ss M e
P e re ir a
Segund anotal;io tr cutu
maneiras:
.cular cuja origem pode se localizada no anos 60 te da cultur convencional de crftic radical. p ri me ir o e nt i o , c on tr ac ul tu r n a e , s o o i n o segundo, foi, certamente sera
Terceira aootacao c os tu ma mo -n o , at ra ve s e d c ac so , a ve r n a c ui tu entidade intocavel, definitiva qu se apresent diante de te lg "natural como Sol cu.a u a o u resuJtad de urna evoluCao qu se dlri "bloloqica porque lnevltavsl evidente porem, qu na assim, Culture ur produt hist6rico, isto e,contingente, mais acidenta do qu necessarlo um criaca arbltrarla da Iiberdad cujo modelo suprem Nao hil c ul tu ra ,
r ig o
co
a nl fe st ac d
de li
tu l, i fe r diferentes epocas .Iugares condic5es, tant objetiva quanta subjetivas Elas expressa na realidad em si a s i fe re nt e a ne ir a d ev e e ss a r ea li da d i nt er .
roque
.f:~'.!
Contracultura
15
preta-la Sa diferentes leituras do mund pa nenhum c rl te ri o p re te n a me nt e o bj et iv o p od e o s a fi r a r q u um seja mais valid --:ou mais "objetiva" "verdadeira" c ie nt ff lc a e tc . q u o ut ra . ia in cutu praticamente se csssar Trata-se apenas,· no fundo, de poetlca, to su visa poetlca. Culture, pois, e s e nc ia l e nt e rt u r o s p io re s prejufzos causados P a r a ie ti noss cultur fo de distorcer, obscurecer fina ment lqnora ess fato
Quarta anotat;io compreensa do fenomeno da contracultur dependeda erradicaed dess prsconceito introjetad em todo no desd infancia d e q u n o s a c ul tu r p ar ti cu la r suas formas especffica limitada sao, de alguma maneira superiores ou melhores au ai objetiva etc. do qu quaisque outras preteritas ou inventar Esta u m i lu sa o t e a z a m a ra d p o t od a n os sa s Instituicdes da universidade politica primeiro at indiscutivel ente positivo genuinamente revolu clonarlo da contracultur fo de desmenti-la. . s e at o f o e s o nt an eo , s ur gi me nt o d e e nv ol · viment d' qu secharnou contracultur na fora preapreendidos, it custa 56 foram precariament
C a r lo s A l be r t
16
de dlstorcdes
pelos quadrosdeconhecimento
M e s s ed e rP e r ei r a
qu
Ii C o n t r a c u l t u r a
17
elabora-
d o p a 'nossa cultura.
'a
se todos os tipos
a gi a f un da me nt a
d a r e l id ad e
criacao, tentativasde Es qu
ea
ao
l ve l da experiencia
coletiva
concreta.
racionallzacao p ri nc ip a
q ua lq ue r
o ri gi n f id ad e
p ro ce ss o
historlca d a c on tr a
Sexta anota.;ao
r ac io na li za ve l
Eternidade
do
nstante
Eflciente.
Quinta anota.;ao Sirtima anctaeao prias
doencas
au anticorpo,
cultur
tradiclonal, Tais doen-
preservacao
necessaria
doente
M ay a s ig ni fi c
morblda,
p r n de -
pensamento
doseculo XI m an ei ra s
"neurose",
em
e nt o
d ia gn o t i a r
p ro du t
o c a l da repressa
colsas mais aind .. origem dess doenca perde-se n a n oi t u a o br ev iv en c
a t r ia l o u u a
conhecemos
h am a
ay
rnaqica, a rt e
j og o
o lh o d e
confundecom
adormeeido
real,
ua el
alucln ar ;: ac i co rn p e t
do instintos.
d e a b o lu t
aconomicas
torlo,
c on fu sa o
m en ta l
lntermtnevelde soclais, pslcologlcas
g ra nd e o b t ac u! o
qu
considerado "normal"
ua
e nt e
monstruosi-
existenclais,
s s e st ad o o n I r c o
por su propri
l uc ln a
otica, que
dos tempos: l ur ;: a d a d oe n
n iz ar a
qu
ss
Chama-sa "allenacfo", r eu d Nornarxlsmo,
dades
psicanalise,
H us a
vii assirn:
perto
cultur
d oe nc ;: a d e d if er en te s
condicionado
d o q u os h in du s
e se ra v comum. Noss
homem
em nossa culture. Sua perda basica
mfn
r el a o e
f ar n
davel",
a o a ss eq ur ad as ,
o ns ld er an do -
" sa u
Oque
atribu se sofrimento urnafatalidade absurd incorn preensivel Essa condicso caracteriz nosso cotidiano. doenca Iii s se nc ia lm en t m e t a e , p or ta nt o tant ffslca quanto espiritual Mente, Corp Espfrito esse tres sa ur 56
,n
an
qu el
fenomenc.a
pe obrlqatcri dadlscussao. ci ro qu ni30 e sq ue ce r o u d ei xa r d e e va r e m c on sl de ra e en
nt
ul
re er os er p od e o n; :a ,
ou
Oitav anota contracultur surgiudo confront entr acultura reconhecidacom doenca visa juvenil, cujo instinto natural ar s au de . u da cl a d es s v is a a o o d se considerad mera preclpitacao ingenua, poisfunda-se, antes, nu desencanto radica atingido po saturacso,
tracultura,
A s v e t en te s q u c o f lu fr a ar f or r a c d e c on tracultura sa varias de natureza aparentement diversas, ma sublinhada pelo denominado comu da Intenca llbertaria font instintlva dess intencao i, sem duvida visao juvenil.
f en o n en o q u a s u m p ro po rc ; 5 es ca d ve ma opo cu po o u m en o p od e o sa , a s a lv ez , e sp ec ia l m en te , p o co xpr ca n fo r a c e sp e t o d o m ov i e nt o q u d e g na va . Tratava-se 'd fato de ur rnovimento decontes tar;:a qu colocava fronta ment em xequ cultur
rotulo
I ac s
c ad a v e
ma
a mp le .
ide circu-
s to , p ri nc ip al me n e ,
d i u sa o d o feriorneno que ex
L uf s a r o s M ac ie l R ev is t 20/07/1981. p. 19.
Careta,
An
L II I n9
7 36 , d e
-ternos o tu l
op or ul
Establishment.
e fe ri a e ,d e grande or a,
ur
da
o br ev iv en c :,
qu
de um
p a e c s ig ni fi ca r a, pl ca
an eg a ; :a o recuse
C a rl o A lb er t
20
M e ss ed e P e re ir a
contra-
cultur .Po
en
de
ac
en
terrno er
rir.ao
ad eposslvel
21
quee Contracultur
rn er es rio, rn er u r t ip o d e c ri ti c a n dr qu ic aq ue , n as r sd
mo d ec er t
o n e s a ca a m an ei ra , r om p
ef rebellsoda juven-
en
no musics rock, movimentohippie, um certamovirnentacao na universidades,viagens d e r no ch i a , d ro ga s o ri en ta li sm o a s r n p o d ia nt e de co
ca
e le me nt o
e fe ri r
ao
ci
e le s ja
a lg um a c oi s en
an
n a g er a da
ar m ai s a bs tr a a u
em vi asan
an
forColage sabr happening ' Pa r a C o n ju r a Esptrito da C at ds tr o e " d e J ea n- Ja cq ue s L eb e T et su m K ud o 1964.
Carlo Alberto MessederPereir
22
um ad ca ef te po
determinada
"c ftic selvagem
23
esta mesrna cultur
e.sociedad
d a c ul tu r c on ve nc io na l as an ac ul ap e m d i e re nt e e po ca s asttuacdes.e costuma
n o e nt id o a i
e ma m n t ci na
g e a l q ua nt o n o e sp ec f i co ,
ad ca
op
or
asan el
statusquo,
fora da
oucontra
al po br xp ci a, alore mais sagrados p re za do s p or aq ue l c ul tu ra . Fiel i lo so fi a u to pl c d o dro out juventude dest
cair fora
ur
Contracultura
em ac c ie l
social. an
atrave
que
es m un d
co tend plen acesso ao privilegio daculturadomin an te , p o u a g ra nd e p os s b il id ad e d e e n r ad a n o
av ao pe el ci os . .. b . a i ca rn en te , es ru ur d e p en sa me nt o q u p re va l ec i n a s oc ie da de s o ci de nt a s . C r t ic av a- s re el av al id ad e e ie n f fi ca , t en ta nd o- s e de fi ni r a re al id ad e a t r av e d o d es en vo lv im en t d e o r a s e ns o i ai s d e
conjunto de ldeias ecomportamentos, cr ur ede co en a l e rn at iv o
qu
a, nt va
do os
ns
va ar
ch co
(.
underground,
q u s e a c e d t av a s e o .o ut r a d d e s ua s n ur al ha s a me n e t o s ab on
co
as
gn
(..
co ci ci
od
24
C a rl o A lb er t
c on sa gr ad o q u c ul tu r e u f or t
M e ss e de r P e re ir a
p ar ee e e mp re st a a o r ot ul o c o n t r a s en ti do , u st if ic an d u a a c a ee i
que e.Contracultura
contexto
diversos
25
da
xp es
co
e mp re go , e m de
oposicao, senti.do mals aft .n slstem~ticidad de ua rItic esteja dirnensa .essencial da radicalidad da contracultura on eu ur ao ve cs exclusiv da juventude, que facl de demonstrar de
Interprete
ea os
co
no
ve
ta
flia
bur-
inves de
el
campi universint
da
no
da
or
be
mats
status quo.'
ne av
pe
e sp r
al nc
nde ga
ve
ue co
ns
ce
p re s n c
gu
80
i:
C a r l o s A l b e rt o M e s s e d er P e r e tr a
d a c on tr ac ul tu ra . E , a ss ir n o po s C ;a o i lh os /p a s ~ ou me ho a op os iC ;i hj ov em /a du lt o g an ha va , c ad a v e r na l u m d im en sa o n ov a a di ca l n tu d
ce ha
re Grande Guerra
ao da
ze de de de aq er n te , deve imediato
an
gu
a, es
qu o me c v a
importante:
na ue nd
po ad
ho a, em o te n a rn e c a
zo ve vo ca
e~
er do da er os ad
ad co ua c av e p er se qu lc f p er so na ge n
en al
~O nos gr d a e sq ue rd a a me n
cana.
do co
':
v id a
mecsrthismo,
na
en
27
ve
ad de as ede n ta s ue en do os ct er n in o da o r c ;o e o c as e r f od o gu no ac di qu pe ur pa p al c m ai s v iv o qu nt ap na ob ec
Contracultura
especial
e fo s es po va jovem urna pec nd ad ez oc em ad
Oque
ni
n ta o n o
ente tecnocriitica, e xe mp lo , n a a fi rm ac ;a o d o american way of life urn
v in h
I'
a c e sc en ta r
or
vo
en
u m e sp ac ; l eg it im o d e q ue st io ~a me nt o, e e rv m ac ao es ec do ov nd na ar ed cacional, ad ni os an Eu _o ?e pe nc nao~pena campus unlversltan~ gn av or nc n. c; ov ns nu e sp ac ; o b a t an t a be rt o d e d l c .u s a ? e.questioja favoreci a, mc~ement en da up n: a! va
;.)
,,
28
C a r lo s A l be r t
mais longa, mais direto entr decorrente, po
M e s se d e P e re ir a
contato joveme exemplo,
da profissionalizacao
fllelras ~est e:
am
nh nd
oe um
en
rnals u n v er sa l
movrrnentn
d e m as s e r a qu e a "a ld e
teoricos
que tiverarn
M a c <; >m . s e c ar ac te ri z j ov em ? C om o -ela er
er ur
i st em a
du
e s e nc ia lm en t
aproxl-
mundo g lo ba l
importanm
e ss a o ci ed ad e e m q u
p re s n t
'marcas
os
nm
_ ma s i f c an te .
Contracultura
pa
bu es
racionallzacao manos,
ef rc
a q e le s es pa an ad ad
al
p la ne ja rn e nt o. cc o r
do
de
m a t en ds nc l
od
ac o, dos
c re sc en t
pa
p ri vi le q i
gm b je t
lista, interprets logia, daprodutividade Neste sentido,
cu
nacao
seculo
do o p
c ie n de do da
cn socia
afirrna como urn imperativo
p op u a ca o
m u nd ia l
ec
Diante d e u m t a s is te ma , a lt am en t
massificante,
afirmacfio o u r a ' ma rc a e s p op u a c
os
T ra ta - e ,
29
ez ap do e fe r n d d o ou or e l crenca a b
afins, se fiber-
rnando da comunlcacso
qu
uma das caracter Istica
~ a m en o j ov e da
e p e ss iv o essenciais de
i mp or ta nt es , va afastar o r n a m a t ra di ci o, n. ai s l[ ttrca
prio pais
na aI
C a rl o A lb er t
s ej a a l r e tradlclonais, guia canalizar e s d es co nt en ta me nt o trar nesteti problematfca.
de contestacao r es po st a
z ad a a r t i i da d forrna tradlclonais
M e ss ed e P er e ir a
Sistema, consea r as for" su
nc ov
c an a i a t entao nao descobertas p e a s de luta polltlca rnanifestando-
na estivess suficientement atento ao surgimento a qu el e o v f e r ne n d e c o t e t ac a s oc ia l i nt i go mais destacados ...... m o
a nd e
ex"
c us a mund
inteiro:
.sonho 'acabou",
,l
cerro
.,
r an sf or r a ca o
s mo ,
s oc ia l possfvel
l s q ue l
novas s ur pr ee nd er a
r oj e
se de ep
a rl os A l e rt o
lucionaria
e s e de r P e e i
ue
Contracultura
da contracultura. o r a ca o
to
s sa n v a
d e J og l
a zi ar n st ar berc po excelencia da contra cultura. Ja desd osanos 50 e ra ba st an t v i Ivel na socie-
Lennon?
famliaridade
nocao d e a nt ii nt el ec t l i nurn
Ilusso nu sonho? Como longo da Historia? possfvel afirrnar que aquela ansi de transfor-
70, simplesmente
esgotou
Ocise
ga ha do
u el a d o beatniks de verda-. urn anarquismo roman-
b oe rn i radica
in
quando cornparado
Juta da esquerda tradi-
'au
massa" ou da "inercia.qrupal",
hippies
meno
j u n tu de ,
l iz ad o
cruel?
i ns pi r o r
a ir ro s
e mi o q u s ur g
d o flowerpower
festacao doshippies, nesses acontecirnentos, e nt o i ni ci al .
i na J f o Iii n d
ri
ir
p o s i beat, Il
(0
nd r es e c e r i t 6r i Su formul deintervenca
a ni seu jii rnencionad Sa
Francisco,
poem
"Howl" (1956) fo obje beetniks.
Os versos
Carlo Albert
Messeder
Contracultura
Norman Mailer romancista american dest
gerac;:ao, cuja busc
passav
frequentemente
poema
poetaCarl e di ca do . in
,a
On Th
Road, de 1958,
50 n o
ia
da afirrnacao na censurada" do
no
50 no Estado
Unidos
ue
a i c ha rn a
t en ca o
On Th Road de beatnik ur grande assunt
Da
mundo,
hipster
beatniks
a rg i a li za d
s ta do s U ni do s
beatniks. Trata-se do hipsters, isto squar tados.
ret6rica
indisso-
he
i p t er "
al
assunto 1958, definitiva-
e r b ra r q u c ou be r
i ns be rq ,
Ao contrario dosquare, conforrnista
fiel defenaquele qu d a f al en ci a
hippies
o s n o 6 0 r e e it a a m caminhod intelectualisd ev ot an do -s e u m v id a a r a d r n n t s en so -
american way of life,
s e e be l rend ment o nt es t c a
regu lar.
est estilode cornportarnento espfrito de o nt ra cu l u r o s n o 6 0, s n do ,
trufdas pela loucura".
hippies
co tr
a qu el a s it ua ca o . . i an t
trials avancadas, el v i l en ta me nt e a l or e "negro
branco
hipster
(0
whit
s t b el ec i o s
'N so ie
negr de Mailer), exata-
C a r lo s A l be r t
urna
ve
periqo,
M e s se d e P e re i r
que esta constantementeexposto Finalmente, hipster square "estado de espfrito", um
ao atitud
das enta
status qu modernas sociedadestecnocratlcas.
beat
"busca da sens cso"
de
da "satlsfacso
Assirn, hipster, cuja consacima dobeatnik, ele colocaria clencia assernelha-se ex da derivada da qu te negro, "po is nenhum negro pede n d urnarua vlolsncia encontra-Io e m e u p as se io " hipster er su disposlcao de aceita de af cc ed e, xi al es nd v ia g rumo p e o s e be l d e i mp e a ti vo s d o e go . Em suma, encorajar e gu ra nc ; ne de d el ln qu en ci a u ve ni l hipster estava "desafiando JI
l_
37
Paris se co am
um
transforrnacao
da consciencia,
o.
om ld
ao
ci
dos
expressao para do
bern
vo
renovacao
dicfies s u g id a n o perfodo ot organizaC;:80
e vi de nc ia nd o
indivfduo
tlantic
ue ev de
va
p o I ti c
ar
sopravam tamnt
do pas-guerr
n aq ue la s s oc ie da de s
diante
n du st ri al s a va n
do
domfnios
ericia em qu C: I", t:,
vi en
de experi an en o, qu a tu a i za d p el a a t t ud e desconhecido".
q u e e C o n t r a cu l tu r a
nv
nt
60, es
ac
ca d e m od o e sp ec ia l
ue
ma
j un t
av nt um ci nt o l (tica e, a o m ov im en to es tu da nt i
68 s l o g a n s renovadores. a s forcas Esquerda a s
nt
ac
ci
~--.----------------------------~-----~
C a r lo s A l b er t
M e s se d e P e re i ra !
SO (Student fo Democratic Society) organizaca estudantil de amplitud mundial. 'Por suavez nomescom PaLlIGoodman Dwight lme ad g ru po s u e s us t n ta va m p ub li c c ;: 5e s r ad i Dissent, cais como Liberation
qu
Contracuuura
transforrnacao
39
social revolucionaria
p r a r . E m s um a parte uma tentativa teortco instrumental
expl icitavam
e no va r
a tu al i a r
novas realidades t r n sf or ma ca o d es co br i
r ne ca ni sm os ,
r a z es o
e nt i d e QU
culture, 1954, aparecia Man and Civilization, ambo
Era; c ad a
s ua s p os si b l i a de s d e t r s f r m c a
ie discu-
li
norte-americana. e nt e t e u m v ez m i s a s r op ri a c on di c s o i ed ad e e ri c n a a zi a o m u e o ps nd ul o
trazia a s o st a
intitulado
bastante
institucionalizada,
jove
to
background
norte-ameri-
r ev o
Life agains Dea;h:· The PsY~hoanalitica Meanin _of History, livr
d e e se n rcaracteri-
dentai
One Dimensional anallsando
s oc ia l n a n ov a c on di co e
Itica menta. p op ul ac a j ov e n or t - am er ic an a m ai sl i r e do peso de um tradic;:ao qu seus colegaseuropeus,
j-;
,'-'- =._ ..... ...~ .':
C a r lo s A l b er t
40
sentia-s
especial ment
M e s se d e P e re i r
que Ii Contracultura
c la l e n
estimulada pela presencade
p ol i i c ( rn in o i a e tn lc a 01,.1 c u u ra l ue n a e nc on tr av a u r l ug a m ui t d e i ni d e s a be e ei d e m e sp ac o i ns ti tu ci on a t ra di ci on a m en t c id a c o d ic a de na ano as co a ca o m e o s e xp li ci ta me n e po l t ic as ,
ve en qu os b e c om o d e u m
g ro s aosestudantes pe .to
os na
41
na ua
an
or
abrlr
no qu
c; sde
ao
do flower
power
pa
ut
g ru p
gay
ac
perto black
pa ha
di ci
a ta lh a Infcio,
dl
o s c iv i
Estado Unidos P el a p o i ca o e sp ec ia l q u cie ad na el en pr ni d ic a m en t e xc l Ide american wa of life,'el ao pe as no nc ol . na tu r do ov nc e be l d ia nt e d o S i t em a er nc
ue
de
po_wer,
d e c on t a cu l u ra . E s a , p o s ua .v ez , s e c on c e ti zo u a tr av e d e n u n er a m an if es ta co e u rg id a e m d i e n te s po co od es co ec es rock; da o rq an iz ac a s oc ia l a pa re ce nd o e m p r m e r o p la no a e n a s d ad a p e m oy im en t hippie vida comuni d a a tu a ovo
hippies
vo
e fe r
power ou. women's lib, m e m a d uv id a m a i ss o p o t ie o . E l in ha s c e t am en t r nu i g er ai s e s
ao
hippies, ernerqentes" permitiram
a s "torca
nt
on
a rn a a s d ia s r ec u a nd o s ua s e ve nt ua i ex
nt ao me mo
od
el or
b se r a d
nt
42
C a rl o s A l be r t
M e ss e de r P e re ir a
Oquee Contracultura
43
,.
Establishment cal. Por a lo re s j a o st a g i a m n t su
c ul t r e
p er di d
ar
ra co
e nf i n ,
.e
Nao I,
poder
rock dosanos.
u~
branca. ni
nde
qualquer rnovimentacs -de turais qu se vissem ness posics o ci e d eo ci d n ta l f or a
le
o s s pa co s p ol it ic o
r no bi li za ca o
contracultura,
rock
s en su al ,
de margirialidade
d is so , r ad i i on ai se ,
"Roll
o rt a t o
da
o ra m e nc on t a da s quadro da
over
Beethoven,
sim
c ;a o q u cu av a q e l r ne sr na .s oc ie da de , vi na continqencia de te qu buscar safdas alternativas s ua s c re nc a u a v oz . c er ta me nt e e st a
rock-tn-roll, o ci al . E r f re ne t c o com s e b al a
rock-in-roll,
A in d 'n-roll
q u f ei t
a r n us i o s i s e lh os , 3i lde
C ar lo s Al be rt o
e s e de r P e e i
q u If Contracultura
45
b ri ga t i a ar desta epoca.
ue qu
i se r e v c a
"es frito"
lado, ritrnos
dison,
Watusi,
hully gully,
juventud
twist, Mejerk assi rock-tn-rotl dia-a-dla de urna descobrlr forca
surf,
qu entso cornecava alcance de s e contestacao. t en ci a Mas rock dos anos 60
novos. Urn refere-se
imporde
umarnalor' aproximacs
musica j ov e contrario do rock- 'n roll, criadopara [ovens por musicos mais velhos, 60 rock os an par [ovens psre [ovens, Dest forma, para aqueles que in n a a c e di t a m u v n tu d h a i a se torrnusica n ad o u m o de ro s forca social, s ta v evidenciar ruidosamente este fato novo i an t a nd e u m r o l nt er pr et es , c or n o rock intemacional,
certa: h a e s nome qu inicia suas grande linhas esta verdarnusica rock do anos deira revolucso cultural 60 slntetiza, constituindo-se, assirn em referencia
tanto,
urna coisa
diffcll
contestacso uma expressaoe sustentacaod sua identidade. No comeco da decada de 60, na cidade operarla i ve rp o l , n gl at er r u at r r a a ze s l oc av a nn n, au t ar r R a i d
muslca
cC rt y, Ge rg a rr i o n n te , p al av r B e e t l e s passav
ng sig-
todo urn novo estilo de comportamentos incl fatarnbern humor, inveneao cabelo, nova roupas ate rnesrno Aos poucos.: um verdadeira beatlemania t.omava [uventude, u e e vi d n te m n t e r acornan ad p er t pela industri da comu icacao de em 1966, Lennon afirrnava: "Somes eles haviam side condecorados te to va
pela rainha da lnqla-
t ra di ci o a l am ra o rd e s d 1956, L e n o ul c C r tn e toeau nt o o nj u t o Th Quarrymen, que pri-
C a rl o A lb er t
metro havia orqanizado
naquel
M e ss ed e P er ei r
-anD Em 1958, era
a ma r The Silver'Seatles.Em ernpresario Bria Epstein conjunto, foi r es po n a ve l p a u m c e t a o rl en ta ca o d is ci pl i do el co an ar em bl o ra , p a v a a s e 1961 iera contratado
en
nf
a re n
an em o, en
on
at am
po en 1971:
al brigas .homertcasporque
no
ag
av va me
ernbonecar,
sernHin-
anterior
as quais, na apresentacdes,
conjuntoque, crftico do jornal $.f/nday
Times, sucess
gritavam frases
do
Beatles:
lancado 1963,0
primeiro grande c om pa ct o d e Love grupo lancava oseu
-~-=-:-~~~~~~ ...:::.
que
Contracultura
47
48
C a r lo s A l b er t
primeiro LP Please Please Me
M e s se d e P e re i r
LivercanFam I li a H e al , no Royal Variet Show e, rapidamente, se tornav assunto do memento u nd o F o e st a a pr es en tac;::ao que n no n c o seu humorcrftlco, convi-
Contracultura
49
s ta v n o a r
Harrison, da cftara, producao
cares, apenas
agitem suas jolas",
varias
v er d d ei ra s e ac oe s r n s s o m j o e n g ri t n d desmaiando,o conjunto bati recorde: LP W;th lojas 25 mi pethe Beetle chegava dido antecipados, s6 na Inglaterra Beetle seguia su enorme carreira de sucesso. Um ve conquistad Rein Unido, partiarn Unldos. Em 1 96 4, 0 c on j n t fa Alem disso, sao assistidos po apresentacoe no Washington's Colise no C a r n e g;eHall Hard Day's' Nigh q ue , n o r as i efsdo /e-Ie-/e} recebeu ur enor crftica,
g r p o l an e
qu
He/p. Aind nesteano disco Rubber Soul, q u v a m ar ca r
mis-
alusso comecavarn
trabalho Day
f o u m epoca de grande lnfluencia
junho
de
dos
oriental, atraves a ha ri s
LPSGT Pepper's Lonely e rd ad ei r r c n a h is t r i
contemporanea u e d en ti f c av a
Mister
a lu ci n g en o
r e p on sa ve l
e la s
lancado filme Mag;cal Tour qu fo durament criticado.
50
C a rl o A lb e rt o M e s se d e
P e re ir a
m an d u mo s c ad a v e m a e sp ec ff ic os : agressivo vi ol ad ov do nn carisma romantico epraqrnatico.d Paul, orientalismo psicodelico humorismo s i p at ic o d e R in go . 1968, aparaciarn, entr outras produ<;oes, desenh Yellow Submarin disco Hey Jude, prlrneirolancarnento da gravador Apple, de p ro pr ie da d d o g ru po . Em 1969, a sa me n d e John Lennon com qu av Experimental n o referee d o c am in ho si nd iv id ua i
entre tude,
surge
balanc da transforma90eS "revolucao" da contracultura daquelesanos60,afirmava: "E acorde pr isso tarnbem. sonh acabou.A coisas continuani como eram corn.a diferen~aque eu porcso
cabelo compridos.
a in d
u mg ra nd e
d,
um
ar av
1965, e m p ro te s
na
britanico no
Le It Be,.nenhum
dos quatr
a no , P au l M cC a t ne y p ed ia , n a j u t ic e d l s ol uc a lega do Beatles. Co eles encerrava-se um epoca. 1970,
e nt re vi st ac on ce d d a
sonho acabou ontem, euer um fabricante de sonhos ma agor eu nasc novarnerrte Eu er eao-marinho ma agor euso John entaD, meu arniqos, Voce tern de continua Osonho acabou.":
v id a d o g ru p hn nn
p el o e nv ol v m en t a.
a o o rn a
Rollin
Stone, John
9a './God",. tambem e r r ea fl rm ad o
sonho acabou qu qu eu poss dizer?
d e c ad a
s uc e s o e m aqosto de 1969, an
""
ho ac d e t a e ·p oc a o me sm o t o
osdesentendlrnentos
1969,
e tn f
quee Contracultur
.luirtcs desde c o n ec o d o a no s 6 0 · fi ei s r ep re qu n to , B ea tl e s sp a a va rn -C om o s e p od ea va l a r pelas ca
e ta n
,____-~---~-------:--~
pa
c; od
ue
C a l os A lb e t o M e s ed e P e e i
q u Ii Contracultura
53
pop
e xe m l o dele
partir comeco
d o a no s 60,
da
1960, com
q u D yl a
do
underground
desernpenhou
americana. 60
S8 encontra.cor
Wood
Guth
depots,
r n a nt o de musica
i':..
de
u sl c
u ce s
folk, J ac k E ll i
ob
folk;
intitulado Bo movirnentacso
i':.
yl
yl
-, l an ca d
e et l s .
is
r n a nt o um cantor folk':. folk amen-
em
ar
1 96 2
i nc l ra cornposicoes lh
o m o si t r e d e blues mais tradiciona ao rnais rnoderno folk.
The Freewheelin'Bob Dylan,
rn te po qu er r ni t C an to r folk,
or do
om
u mv er da de ir o
hippies,
virnento de se trabalho
d es t
desenvolen
d ef i i t v am en te ,
lk ad
p a v ol t
rock,
protest song.
rn
fato
qu
Dyla
alcancav
uma gera((ao. de 60,
folk, ao rnesmo temp
F es t v al , q u
le se af rr
CarlosAlbert
de nornes ja c o s a r ad o sm
co oa
M e s s e d e rP e r e i r
P et e e eg er , e te r B ae z E m r ge , a ss i n ,
deste
ov
vi
nt
u ve nt u e /f ol k imprensa reforcarn
qu
55
C o n tr a cu lt ur a
havia convertido nu protester LP
th
cam profundamente: p oe ir a r a l oa ti v o u
ti al
choassassinat de criancas por s s s si na t d o e s f ri t p el a
s qu ec e t ud o s s u an d a nt o" . seu tsrceiro LP The Times The Are A-Chan gin', fato
aq el
as
cano desconfiav Mas
a ze la s
o nt ra di c
abertamente.
lancado em
no
u e e fe t v am en t ~ Ig nl f c ou . r n Nela, Dylan ternanzava .a liber-
public rnai especffico qu conquistav e_ra ,? hipl!ie~. 1 96 5 surqia LP Brmgmg A ~ back Home rock, partia para qu folk-rock. s t r et o a d
C ad a v e e nu nc i
la
d ec la ra co e
pIr
contra
iria
r n i s s ua s n ov a
o sl c
arneri
aparecram,
para
movimento de contes
u m s oc i jove
o rn ec av a c ha d o rock lhe custa-
'0 B!onde on Blonde (1966)
q ra va co e
d a a pr e e nt ac oe s
em
r ne r ? a s u bl i o . l ro ~n lc a lnV~-
x pl or a s ag e
e s e ci a co
e nt e a qu el e
r ef e e nt e
am
e sm o p iq u i no va do r re lu io p ub li c a o a ce i a ri a a s i m
t ar i t an t
" en ga ja da "- co ns eg ui u st
a os er i
ca
umversr-
e sv en cl l a r s eu s it m~s!ca :(jc~. Entred e p ac if i a r i nt ei r r ne nt e
C a r lo s A lb e rt o M e s se d e P e re i r
Contracultura
57
1969, fechando
oreocupacso
facil
n o h i t 6r ic o a no d ei
qu
de
Harding
c la .
es
1968,
ne o,
simplicidade, opondo-s diametralment ro~k p ro gr es si vo , e xp e i me n a l qu af nt as havi se consolidad que rapidamen.t cornecava ar de de te Fechando u a rnuernpobrecimento. sica_:;country. Aqui conereaclonaria country ta~a fortement v o t ad a p a mUSIC frequente-
ap op ad
rrencra m u i ca l
es
g en i
m fs t c o
rentree, depois-daqusls aJohn Wesley
el
ne
se
r ab al h
de
on
i nv e t i
va or
expev ig a o sa -
'. ~m~g~mest qu publico, apesa dos desencontros, I ~S J t l e m c u t iv a d ia nt e d e e . N e s a m e m a l in h srtua-se LP Nashville Skyline, n d performance de questionamento
......
ele,provacativae-revoluclonarlo, alquern prospero ele-
No entanto este aindanao ponte maximo d e l nd ig na c : a q u e le se ri a c ap a d e p ro vo ca r. E dupl 1970 polernlco albu
Self Portrait, para
convencionalismo.
ele grava New Morning de certa z ac ;: a n o s e
t ra ba lh od e
reutili-
c on te st ac a
urna
m ai s
revista Rollin Stone, ment se trabalho anterior seguint comentario y la n o s ce ov Durante a lh o e m qu ·1971, d a ai eq en e u a s d : Watchin' th Ri er Flow More Gretes Hits. t: tamnc en d o v r Tarantula, r eu n n d d iv e s o t ex to s s eu s 1972 1973 er ea ad ai an c re ta s e na s o l a s p re se n a r e m 1974, e l n a em
um
nd
er
--
u c d ld a tournee
- - - c= ~ _
C ar lo sA l e r
g ra nd e u ce s o s
M es se de r P er ei r
d e p ub l c o d ec rf ti ca : m po rt an t do qu el
ne Waves. P o e rn , n a
do~ hippies, passando po font de indignac;:aogene _ ra l z ad a d e o da s a s p a t e a s p o e st ae po ca , jii ia .Ionge
59
Contracultura
LP Plasuces-
a nt e c on ti da s e m u a c r a c : ao m us ic a E , d e t a o r n:a: Planet Wave co aj
st am o.
qu
nd
e a e s ja faziam.grandeNsucesso
utll aos Stones
co
e u d i c re t
qu eg a r d e b on s r no co s" .
agressiva, alucinada, at mesm ex de es os ho on i ma ge r
qu
t ra du z
es
mars .ou
desempenhar marc na musica internacional. Voftando at violerrta ev ci
comparado a no s 8 0 ja atingi
tern I ve l
f u i a a di ca l d a c on te s a 9ao
el
Q I~ in g S to ne s
c on t a r o ,
ue
su
verdadeiro
nc
nu
er am
ef gr
n a s e l e b ra , p o e xe mp lo ,
ar
ve be qu de ne qu blue band chae po ~a , l de ra v u m m po rt an t mada Blues Incorporated Durante e gu nd o e gru-
maioridade. ag
an
an
on
C a rl o s A l be r t
60
qu
M e s se d e P e re ir a
61
COIitracultura
Bob D y l a n .
encontro
gravar;5es. praticarnente
vinte anos, as Hollinq
discos alguns fitmes urna incrfvel pern o p al c c ap a d e a ba la r q ua lq ue r p la te ia , 1963 marcou efetivarnente, anode infcio de carreira Stones. qu n dr e v i p e l p ri me i v ez . U m s emana depois, ele a s i na v . ur n c on t a t ernprepa sariar grupo. partir da I, inicia-s ur verdadeiro nurnerosos
formance
pact
simple
gravayao Come on
TV. De setern
(Ournee, sur-
Inqlaterrae, gi
gem definida
Stones.
Tambern poressa epoca
estava plenaSurgia
prirneiro album: Th Rolling
dades
TV, I'
rnemoraveis.
Em uma de
suas duas viagens realigrupo,
a... _.._.-.~_ =.o:_ -------"_---=-=-:'':~--
C ar lo s A lb er t
Wi li
M es se de r P er ei r
D ix on . A i nd a urn fato importantetsuaapreno Ed Sullivan Show,mi:quele mesrnoano;
sentacso
qu
e le s n a
freqilenternente,
aparecer po [ a A l ia s p ud e m m suas apresentacbes
uvi-lo mesmo publico,' enlouquecia, atirava o b e to s s ab r pa co de ru as ea os tournees po diversos p a s e c on t n ua r em 1 96 5 A l a s elasrsempre m a constante na v id a d o po Na ue e z o r x em p d a A u s r a a , A us tr ia , p a ( se s d a E sc an d n av i A le Irlanda e . n o va rn e nt e OS Estados m an ha , F r n c U n d os . U m n ov o L P , i n u l d o Ou of ur ad ur os d e u c o s o s S to ne s c om posicao cton Po es (I C an ' G e N o me mp .proprlas ocancoes. T im e v a p a e ce r e m L P d o qu nt 1 9 6 : n ov am en t v ar la s tournees LP me destaque: Aftermath, mo Pa Black", Got Live If Yo Want It me J ag ge r R ic ha rd s ci pa St ne en me ma R ic h droqas, K e Mi nas me me
qu
63
Contracultura
mundodo rock e, od c on de n c ; a o d e R ic ha rd s e r n u a d e . 'prJastros do m e ir o g ra nd e affair snvolvendo rock rantoespaco na mp en n te rn ac io na l L o o i v ez . ~ B r n J o pnsao, S a ne condenado p a ~ me n de n ce . m a b a o sp l a le g ac ;: a o d e exaustao nervosa. OI Betwee Th Buttons, Flower e, flnalmente, Thei Satani Majestie Request, qu me ma n a o nd a d a m us ic s p s c od e c a E m ' 1 96 8 up du d o L P d e e no rm e sucesso: Jumpin'Jack Flash Beggar'sBanquet, de mo rock 'n-roll ma es un no ma mA?
me
lho,
Majesties Request de Br o ne s 19 n h d i e re n e , participacao. ca s e e v d en c a r r es ta nt e d o ~Ie s sp ec ia lm en te ,
su
Their- Seteni
ma ca pe ~n o u s d e n s m en to s e le t o n de ,
Br
d i e re nc a m us ic a c on ju nt o Por o u me d i c i c on v v en c
h a p ou c me or es en re o, co mm
fato
64
CarlosAlberto Messeder Pereir
mentecontratado Mas
guitarrist Mick Taylor 1969 serl be mars turnultuad
qu
Contracultura
om
o le rn ic o c as ar ne nt o ic n ic ar aq il en s i an c P er e r en a d e
a gg e c ia s
rock
q ru p para
p ~d er i f az e s up or , vi si r o r am a o , dia 5. de [ulho, um grande concerto gratuito
vist para S to n s : r ia n
o ne s
a re ci a
a rt a e rn -s u p is ci n
c on ta s
a ci on al , d ef i i ti va ,
o rt e 1969 fo
u bl ta ,
d es co nt ad os al g n s
s ta nd o
e nt an to ,
Street. Novamente,
tarnbern
Gimme
Shelter, 1969 It que, traduzido, signific "deixa sanqrar" Em 1970 aparecia fime Ne Kell
Performance,
1971 s ur gi a
Sticky
i m r en s
" ef ei t
s pe cl al s
jet-set inter-
t en t
u a r es en c; :
vlrla
lb
1979,
il
u pl o
t o u r n e e s pelo Estado
o ca si s s er np r r e o va d part do publico.
d e e rd a e i
in
Unidos fr
ar
titulo qu
R ol li n
on
to
Fingers.
IS Goats simples.
e ri or me nt e 1971
n co rp or a
on ie
d,
s s m in d
66
C ar lo s Al be rt o M e s ed e P e e i
ue
Contracultura
67
It'sOn/y Rock-tn-Roll aparecialcancado urn lu lncontestavsl no rnunE, nurn cert sentido,
sa gar absolu,tamenteproprio rock internacional. u ic ; : a d e
n te ns i a d e ss a
dirni-
d a o nt e t ac a d a o nt ra epoca, ja dava mostra evi-
goda, decada de 70 80,
Estados
Unidos, aparicao
explosiv
quinzedias
d e s e p ub li c a ss a d o t e
nurrr
merriam.
rnaneira, significavam angustiante exploracao quase obriqatoria se tempo. Ementrevista revista Esquire, de 1968,
lme
i v (1977), Some Girl (1978) Emotional Rescue (1980), Tattoo Yo (1 81).
ambo
para nada, eqore" Esse do momento "aqui agora" d e valorizacao e xt r atuacaode Jimm Hendrix. yOU; servi
p re se nt e
b/ues,cantados
mentos
Hendrix 60
( l e c; :
7 0 e rt a
nt
en lo
u m q ua n
e nt o e r
fazi
atrave
r ad i a lm en t
de umahabitidadetod
x pl or ad os ,
niv et ro Tu s ao ap en a u m e no r e ri e
l gu m
e f r en ci a
e nt r
Lu IsCarlos
som:
i nc lu in do -s e
Maciel, "aguitarr
urna nova experienciaexistencial
queexige I,
C a l os A l e rt o M es se de r P e e i
qu
Contracultura
r:
estabeleca uma comunicaeao
uma se voso".
efetiva,
alteracso
do
nos
valore
qu norteiam ner-
nova cultura. Misticismo irracionalista filo sofi oriental astroloqia especulaca metafisica hedonismo prlrnitivista etc.,geralmente conside-
ciplinas
e st i a l d e de 1969,
o od st oc k
os
st do
U ni do s n o a n rix ini-
Irnprovisacao
Estado
Unidos Pouc
tiva de contrapor,
atencao para
desinteqraca
underground."
dacontracultura
nurnero
pouco, atraves
nenhuma interrupcao, ele corneea
a ca de mi a
literal-
toca
"Purple
dohino
nacional
IS a rl o ci ue ha expressiva ligac;aoentre Hendrix, de
e, obviamente.vurn u bl i g ig an te s esses happenings s i a is e a m m a o ca si a u ni c para e nc on t d aq ue l q ue , a s v ez e desesperadamente, tentavam fuqlss ao limite do Sistema, Forarn lnurneros e ss e e s i va i t i e ra m l ug ar , ss pe ci a e nt e n a i s d i e re nt e c id ad e d o Europa, e nt a t o, p l o e no s oi e l s , e l i rn po rt an ci a q u t iv er a e n u an t da.rnusica,
rnovirnento
rock
ponte d e i st a s tr i a me nt e m us ic al , ra de ndrix encerr g ra nd e l ic ; c ul t r a d o rock. Foi essa musics qu praticamente estabelece me-
Consiste basicament em recolher lixo da cultur e st ab el e i da , ue pelo menos, considerad lixo dro da crlaca IiXCi, >leva~loa seri como materia-prim
impact
sobr
m o e nt a
a m o s e xt ra po l r a
movimento internacional. festivals se realizararn bo
Shelter) igualmente
(WoodstoCk
1969,
Gimme
lncrfveis
\,
70
C a rl o s A l be r t
M e ss e de r P e re ir a
peac an tru rcao, para
f .i m
ha ad
love pel~ -d a ri us "
" er a
que Contracultura
frustracao,
71
perplexldade
efracasso.
l nt it ul a " O r a a ss o f es ti va l " P r a r ne m r a
n tr ac ul tu ra " c o e nt a um e m s u~ e i d e x
sanqrenta
assassmato de ur negr
pelo
Hell's Anqels
aa hippiese
!a~o W':JOdstock Nation,o fOI
clim
assrm
ex~eriencia r ne ir a. te nt at iv a Realmente,
daquel
encontro resumir
d e t er r s sa r u r h o e rr i duranteaqueles u e s e o nf ig ur o proibido
trca
u i~ a
onde hippie
s ic a ( no rn e c o o . J i
n dr ix :
ni
p o f a o so s a r n u r o d e b er tu r ( S n ta na , at ul a d e ff er s i rp la n e tc . d er ar n Hell's Angels assustador gang de motocicJistas, pa seus services como 'guard de seguranc;:a' Compareceram ceres d es a t r t ot a congestionamento de trafep .t a co nt ec e
d st oc k
b id a
l c o li c
mero. epoca
La
frente, Ouatro pessoa
fo ad
du
a t p el ad a
p el o
morreram u to m e i
72
C a rl o s A l be r t
-, irritados.
e st a t e
s tu d n t
M e s se de r P e re ir a
e gr o c h
ad
misrno. Mas Aquele
o nh o c ol or i
n a p o e ri a d u a r p ar a sern-
que
Contracultura
73
musics, ou, melhor rock desempenhou um pape fundamental. rock, Bill Mundi, do conjunto Sobre o th er s o f I nv e t i n , f ir m seguinte "N espe taculo convencional, anule, rnuslcos uma tecnic reacicnaria, No rock ldentificar com publico se anular n o u bl i comunicacao
dade". Ficava assirn evidenciad do
ca qu presence da vlolencia .interior
Hell's Angels urnaorqanizacso
habitos, direitista
extremamente
violenta
quese estendeu por varies pa [ses da Europa Declara am nt a sc is t s , u r cornportarnento paugrupo atencso se pr c ha m c ap a e t s , s ua st i a s da ha b r s eu s l us o o n estes.e outros MaS, co toda suas contradicces me te
pessoa consig rnesma As luze relarnpejantes diluem as relacoes de espaco anulam capahabito embruteceder do espaco t ri di m n si o l . E nt a t ud o e xp lo Sistem oferece,
d e t ua l z ac s
da
t op i
d a o nt ra cu lt ur a
rn
c on tr a
aceltos
j ud a c on si g es
s ob re vi ve r. ·
multidao
fazemos espetaculo. um ri e"
Somo
apenas provocadores
rock ajuhippies.
un p si co de ll co , e u c ab el o m pr id os , s ua s r ou pa s o lo ri da s
a gr es si va m n t o t c as , e nf i
C a r lo s A l be r t
74
M e s se d e P e r ei r a que
freak ( es t a nh o
60.
e xt ra va ga nt e) ,
ja d es d r ec is o
75
e le s
r i n ei r i ze r u e
flower po
Luhan, Marcus
Contracultura
n o d o d ir ei t l vl s a cl r ra me nt o r es ce nt e c or ri d a rr na m n tl s
a s l ut a r a i ai s inIcio da guer
mento. No entanto, me te s oc ie da d a me ri ca n e r e u c ar at e nao-violencia. Mesm no caso do moviment negro,
tantosoutros
ta
a rt e es v e i d c on v r t a m- se , o uc o p ou co , e m v er da d i r e nt ro s de'hippismo. ~o qu ocorre po exemplo, co Haight-Ashbury(e Sa Francisco) Sunset Boulevar (e Lo Angeles)
m a t at l to a io r g r s si vi da d d ia nt e i n l us iv e, d o ns ta t s o d a p ro gr es si v f a e nc i l ut a c f i c p el o i re it o c i i s nesse processo r ad i a li za cs o p o e xe rn pl o u e i gu ra s o m ao
e sp ec i
e nt e
ma du t ia rn -s e
m st er da ,
r ra ke s t ar nb er n
n id os , f or a
a in d
ut as
r ca da s
o u C uz c p o e xe rn pl o o n e r ar s es pe r da u to r d ad e
50
s pe ei al me nt e
60, no Esta
vi
n ta do s
ua
E ld ri dg e
s e m o i me nt o ca fo
passeatas
resses an
.mo o m p os i e s
de un
a s r i n ei r
r ei vi nd i a c e s
or
d er e
i s r ad ic ai s le er co
hippies
r up o
Black Panther Party, do i m o r a nt e
r ot es t
ider negr
d a u ve nt ud e
slogans l eg r s ,
os sit-ins o s [ o e n e s u da nt e e ri ca na s u ro p i a e nt a
os
r an -
ua
u ni ve rs i a de s s ta do s n i
C a r lo s A l be r t
76
M e s se d e P e re ir a
qoverno
Vletna,
ar as c le a tac;:a do servic
e tc .
es
nc
pres-
rnilitar,
cartoes de recrutamento,
mesmo, norte-americanos
gu
do V i
Aq
Hair,
epoca,
do trilha
pa
motivo
vico militar.
9i 91
po ftico-religiosos
po
como hippies, p r n ta v
prestacao
a ra te r
ec
ov
ag
va es ue da
rock
n eg ra . M a n a e r a pe na s n a r nu si ca qu e cl ma da e po c e st av a p re se nt e irnpos fvel esquecer po
qu
Ii C o n t r a c u l t u r a
77
hippie, co ve em u! ov er destacando-se seu Ch lsea Girl film fundahippismo. Tambern exige n a e fe m en ta l p a e nc i e sp ec ia l r ab a h o e al me nt e revolucionario do Livin Theeter up at ue on di
96 viver
proexflio
europeu,
ei
n to n om projeto de revolucao cultural no famoso titulo Paradise Now. Esse hippies e st s u rg in d e sp al ha nd o p el o q ua tr o slogans d e u r r ad ic a i s G ue r a , rn bem-humorado como Faca A mo r N a c ur io s h ab i o , r eq ue nt e n a s ua s p a s ea ta s r na r i fe st ac fi es , d e d is tr ib ui r f lo re s
hippies e n a r a va m
ordem.
certos
social ...
ui ex
p lo ,
un
os
de
segmento
lme qi ca e s e ra n n o a ca o Itica, an es on n to s q u
C a rl o A lb er t
78
d es ta ca va m
n o p an o a m
en sistenci popula E st ad o U n d o ab
M e ss ed e
m ai s g er a d aq ue l
qu
P er ei r
c ie d
e pc ca ,
pa
es compreender
er
dado ~u.et~nto f.ascinava permltia.Jnctusive. um~
bastante a fa st ad o d e a, op
nt
pr
an
ca
v in t
a no s h av i
d e d e a s r na i i mp le s e la co e c on ju nt o d a e s r u u r
d e t ra ba fh o d o i st em a
q ua s
de ensino,
e u c ot ld la no .
rioridad
mllitar, contra
de
os
es en pIr
ca
'Ii
ur
-----,.-----c---'----c -~-
de
avantajado poderi ac
bell
u m a gr e s ao i p e i af is ta . P a o s E st ad o n id o t en ta t v a d eg an ha r a qu e g ue rr a e x g ia , c ad av e mais,
C h M i e ' C h G ue va ra , e sp ec ti va me n e p e se n .t vo de ad qu es co en os do os 60 na av de ac ca va po oc ed n a e sb a a s n o m e m o i mp a e s d o o c a li sr n sovietico, ja n aq ue l o me n o , a n v e i n e rn ac io na l N es t e n de en ar al a, ar 65 19 ar ef
- . ~ - . .- '--,.----:- :~-... _ _. . - . ~ - . = . =. .- _ - ~ -
os
co es c io na rl o
es
pa
Iw;:aoproletaria ocorrid produzido. Enfim,
vencedores
p ro va ve lm en te ,
79
ch ne os
ao ul al a, vietna it aqressao armada ,d?S g ue r i lh a d e u ev ar a n a B o i vi a
ov
Ii Contracultura
co
- - - - _ : - = . : . ' " ' " ~ = , , ~= ::. ~ : . , : ~ " " " " ' _ ~ . ~ J ; ,~. ~. . _ . " " , . " " . : . " . , = . " , , - .
= ~
nu
a-
ve da
bo ad
C a rl o s A lb e rt o M e ss e de r P e re ir a
80
experiencia
da lu
uit Vietnfs", revolucionaria 801 (via,
um pr ei t e t at i d e n te r a ci on al i a c; : do m ei ho re s r ut o e s e ra nc a d a e vo lu ca o u ba na ,
qu
Ii Contracultura
81
n de el e a fi r v a n:_oviment negr
" No s proprios Estado Unidos os estudantes progressistas, qu
s e a f g ur a e . a s r na ni t s ta co e m ai s o m a ti as el ir it c i i s c on t q re ss a o . i et na, seus r e r at o s a s gr i i d co b le ma s d e tuta, uma fiqura, u m o m u r e xe m l o s e u ni v r sa l i -
forca,
Latina. partir daquel "bas guerrilheira bollviana, moviIses menta revolucionario Sui, numa verdadeira frente antiim perialista.
luta
da
exatarnente
um
l ut a
e st e s e e no rm e snvolvirnento pessoal l i s rt a a o e rd ad ei r e nt e s er nf r n -
rnes morte em significav ur dos a i o rt e gressista daqueleepoca.
ment edicao
ma
(..
dia-a-dia registrava diario cubana, introdueao s si na d
g ol p
n o clim
pro-
1968,
Em sua
or
id
st o,
ressacja
espfrito internacionalist
qu
hoje
caracterlz mundo de
livre Woodstock Nation de a ut or i d o fder yippie Abbie, Hoffman, lncl fa entre outros documentos
dirigida
u ve nt u
e s c i i c d ad e Assi
d a l ut a
vivi nt
nele
insere
fde guerrilheir~ n id os " u al ,
o s E st ad o
j ov e r t - am er ic an o seu classico "vencerernos".
g ra nd e
t op i
vi
nt
hippieda se parafs
modo
ao limite d a s oc i d ad e
da cultur
ociden
C a r lo s A l b er t
82
expressa
qu
Iiteralrnent
hippies, c al r f or a
mund
ocidental.
q u e e C o n t r a cu l tu r a
M e ss e de r P e re ir a
sige ss a
,i
drogas. Este era, portanto hippie ic v im en t nt v i t a c ar ac te r z av a nd f os s o ss f e l v iv e u m o ut r i da . A ss i o rn ec a o co rr e u rn a e n r m e xp an sa o a s " co m n i a de s
hippies".
r op ri o t ra ba l o , q ua s
em re
natureza vivend a nu al .
hippies concentravam_su
--
~- ----
energi
~---~~-~--,..--= ~--.,.., - = = = = - _ = _ ~ ~ = ~ = _ = _ ' ' ' - - = i - _ , , - - ' - ' ' ' ' ~ ~ ' ' " ' . - - - - - - - " " . : - . . . . ~, . _
.'1"'_.......
_u._-._,_-_-_-----::::=::::--.:---.,-
83
C a rl o A lb er t
84
da ep es ao
er al
da
ur
M e ss e de r P e re ir a
ab ca
de
ai ob et
em
xt
am de po
ar ce
nd ul e lh o So de er Planeta, questa movimentos polf-
er assimcolocada "T tico tradicionais partiarn oc ed de justificativ exlstsncia do hipplsrno inverteu processo: homem mem. ca pa ex en c ie dade". lndivfduo, peca central no icomplicado revolucso culu ra l i nd iv id ua l q u o s hippies tentava ef~tivar
fusao
co
no interior da cl rnaforte
cu
definida
"movimento
assim social -e ate
d a v i t ud e d o q ua i
d os pr od ut o LSDe mais
c ie nt ff lc a d e c ob er t q u f mi co s a lu ci no ge no s famoso". p ai s t eo r c o
d a u ti l z ac a
da
consciencla" conhepara "expandi OU alargar cido 'Com "papa pslcodelico" ex unlversidade 1963 por u a p ra ti ca s c o ao nd rnisticism
el nt ga psicodelismo.
od
es
nd
cament cornplernentares. "A uma pereqrlnacs reliqiosa", dizi Leary, enquanto Watt defendi p a e xp er ie nc ia s f st ic a d ev id o a o o rt e e sq ue a s e p e s i vo s c on ti do s n a cultura o c d en ta l q u agem sobr as consciencias individuals, Iirnitando-a na sua sensibifidade Fundamentalmente, tanto
hippies
osuce o,
que Ii
og co Iarn-se ci na n an t n a s oc ie da de s tecnocraticas, Racionalismo e st e c a c ad o o b m od o d e c on he ce r d a C i ~ nc ja , rnisticisrno oposicao
co qu
al er
es
dade,
c on t a cu lt ur a
capaz
er
ca at
e mo l
qu
drogas alucinoqenas 11 ._~~/_C!,
C a rl o s A l be r t
86
junt Animals: 'IIA prazo, pode na representa
qu
Contracultura
qu ocorre
absolutamentenada,
que
necessariarnent
p ro xi rn ac a
M e s se d e P e re i r
87
aquela enorme
q u f az e l ev it a ativismo daobjetivo da tecnicas empregadas
irurtil",
d o r ea l J a n o a s
a s e l g i e s o ri e juventude
a no ,
o i f at o
n i r t n te s
n o c i e nt e o me m o v
s e c ot id i n o e xi g n d um nova conscienci
vlsa de qu
p or ta nt o
u rg i
nt
de
60, estesarau-
do moviment
a tr av e d e a co nt ec i
n to s
e mp r
S a F ra nc i c o v er enterro hippie. Um ceixeo cre-
r re r
i va m o s h o e n
II
YIP (Youth
Party,
hippie politizado
OU
transtorrnacso, hippismo t i h a u r p ap e r ea l e nt e d e v an gu ar Cl a a r s u r es en c sign ificativos.
bradam.v'Os hippies fivres! Internationa
a c n t a cu l
facil perceber
hippismo, realiza-se
sirnbolico do moviment
u nd o d o i na nt e Dest forma,
colorida rnanifestaca
a . . c on v r q n ci a
s t d an ti l
yippie.
expressand talvez e nt r o s r oj e o s
e rk el ey ,
E sq ue rd a c o
ur
"Os yippies
f i m av a
st to de id
infeio de r ev ol uc a
s ic od el l o .
~a.o o ss a
lucao",
hippie,
1967
an
s pe ci a Ivel
-li
. "
="="'.-=:=='._~"~'-~",l!~'- "!t~""'
,,.,.,
_-,_,..
psicode-
C a r lo s A lb e rt o M e s se de r P e re ir a
88
Rock,
Muggiati afirma
Mito, Roberto importante Gon-
seguinte sobr verao
s su nt os e t ud ad o
ia ri ',
nu
L on dr e
s fo n; :
Esquerda, psicanalista r oc ur a d o a r f or m fundir polltica a di c p ol i i z c a en ol ra
n o c on gr es s
Diale-
libertacao
r a n ci i a r
qu debatem, e sq ue rd a visionaria' p o f t c a d o e xt a e "
Oque
Contracultura
89
contestacao rar eabsorver sentes representavarn engendravam. resultado fina fo famoso Chicago Trial, ProcessodeChicago envolvendo diversos Ideresdo movimentos Party, J er r dent fo
p si c s l s r " ,
C o v en cf i
a rt i
s e u nd a mo ra ic epi-
fosse evidente.
Na verdade,
or a, st e pi s6 di o l ib er al i m o a m r i a n
ol ti
d em o s t a va m ir it do n as u s s b il i a d d e t ol e
estava send
[ul-
crftlca
siqnificou
tacao radicat com da
pratesto hippies, ou
f az e u m s o s se nc ia lr ne nt e
qu
um e ra r; :: ao , c o u a consciencl ideais de transtorrnacao social
Sistema. Tarnbern na Europa para moviment estu igrandes manifestacoes no
decisive
slogans
f-
i ad i p os t
(Stuum importante
Democratic Society)
socioloqo
um co
a di ca l
yippies.
Blac Panther
u bi n
ti as tradicionais
da rnanifestacoes po f"Sejam realistas: pecarn imposrealidade" "Temosum
outros, d ur an t
od
e ca da , u m
i nc r v e
f er ve sc en ci a
C a r lo s A l be r t
90
M e s se d e P e re i r
qu
Contracultura
-e nacionalmente
vo vi as
conhecidos.
er el
r..
es
or
es
nh
daquelas Institulcbes. que VaG u rg i a s u n v e i da de s v er si da de s c o e u c u r lc u o s
4,
pessoas ali
pa
qu
l v e s o u a s antrumr ad ic a m en t r an s
da
en
Free Speec
Movement
os vi am
oc
or av
d o m ov i e n
n eg ro .
gi aJda
rd
ef
ol
pr e me rg en te s
ab
no
n ov a l in gu ag e c r lt i c a F ie f ideologi da rebeliso d a j uv en tu d l nt e n ac io na l. : p on t o ca l d a c r t ic a d o p ro te st o d e t a f il ei ra s d o m ov im en t e s u da n ti er p ro p i a u n v e i da d e nq ua nt o n s i tu ic ao , as
ue
on un
m a d ir et a v iv id a n o e sp ac o e sp e f ic o d a i n t i t ui c : 5e s d e e n i no . Q ua nd o q ue s i on av a ep es..
qu
r sb e i a
es er ue or de va Es er
j ~v en t. ud ~ h av i p o
htppies, ytpptes,
c ie d nh
_t industriais,
ga
0e Era.a
do ( St u e nt s
Democratic
ar
Society)
eu op
m ae r
nd
o rq a i z c a
or
estu-
vo movr-
ud
er ci na
on
C a r lo s A lb e rt o M e s se d e P e re ir a
92
ci ad ci ad
festacoes Sorbonne
ca nd
al
oc
es
durant
que
en co no co oe q u o r possfvel utlllzar da v e l h a sociedade, no utilizaremo se escrupulos: comunlcacao. dinheiro, estrateqla know-how ideias liberals" Esgotada, en sinais de urn remanejamento
ca
Nas palavras en 68: "a revolucao que
corrlqueiras,
ai
capitalist como tarnbern oc ad ci ad de er o r viol en ta . o ci ed ad e d a a l e na ca o e m d e d e a pa re ce r d a h i t 6 i a E st am o inventanco um mundo novo na ao es poder", Em 1971, f o o rg an iz ad o u r e no rm e c on qr e participararn, ao em Berkeley California, a d d e o ci 6 o go s o u r o c ie n l s a s o s p r n c p al s fden~s da comunidade hippies, jovens radicals de orqanizacoes estudantis representantes de minorias Power, Women' Lib, Blac Panthe como po e. que se procurava realizar era movirnentaca
re ul ad
do
oi
afirmava
anos 60, b er n c om o
publicacao
seguinte:
·:.j
"A n o er
ci ad
vito ri dest absorcao pelo Sistema?
Dentre
demonstrac5e
epoca,
Devemos
existenciais
Acabou-s ar
Ini-
recuod.e
projetos de transformac;:ao au ad al p ic os , q u S a no s 60 v ir ar n s ur qi r contr.acultu~a St na lmportante. apenas seu poder de rnobilizacao que v id o
de e-
mito
com
aquela reorilmtat;:ao era
at
os inurnero
ideias que
circulacao, pelo espaco de interven-
lo
ao da
reorien-
Dif lci responder
que/vista
dez anos ja nos permiteter, reaimente inevitavel.
a va li ac s
"declaracao
93
Contracultura
jii t u u l u ad o
,,
al
at d eb a
na on
------_ .. _.-
.-.
.. __ ..
... .. ..
__
....
_.
....
- .•.. -.--- -"'~...
94
C a r lo s A lb e rt o M e s se d e P e re i r
ICIO
c ul t d a p el a i mp os si bi l d ad e r oj st o i s t ra dl c o na l N~ entanto,
qu
st
mais
v al l c s
d e transforrnacao
social.
qurca
INDICACOES PARA LEITUR
cultural. terrnos
movimento
do
Contrsculturo, de
ra
todo.vha
Juventude
ri li
Sociedade Modema,
l o a ir a
d it or a
.e. m
Ha
9 72 .
Socia Science Journal, publicado
Social Force? "(volume
na
·F International pela UNESCO, intitulado
number
XXIV,
te
Youth:
2, 1 97 2) , . qu e
rt
extre-
rn
ic
anallses de casos concretes to I.
50S
r up o
r es po n a ve l
el
re
d es er lV ol vi m n i
•1
o nt r c ul t r a
0lhada:Rebeli6
en
Estedos
Untdos,
XXI
E di t r e
M ex ic o, . 9 69 ;
Manifesto
a vi d Z an e
an
Ephemer
a ir ow it z
t er a
ua
Necessary)
r e p ec tl v
___-_-_-.-.-----
p ok s
Outlaw
o nd ra s
lt ra
s su nt o
fl ~~=:~~·~":~.~ 2C.. ~~:.~,~,~.,~~----_-_
o r P en gu i tr
s e p r f un da r
l mp or ta nt e
Mean
1965-70,
d it ad a
"g
q ue m q ul s r na l
BAMN·[By An
is
r at i a me nt e
o br a
1 97 1. ·
p ar e e m
t od o
o s n om e
om nt do
na