JOEL S. GOLDSMITH
0 SUPRIMENTO INVISÍVEL
“A única razão para estarmos no caminho espiritual é ampliar a nossa consciência espiritual. É verdade que, quando estamos no ca minho, nós descobrimos que a maior parte das nossas doenças desa parece e uma harmonia maior se estabelece em todos os nossos rela cionamentos; mas isso não é motivo para trilharmos o caminho espi ritual - esses são apenas apenas os os benefícios benefícios extras... extras... No entanto, entanto, só poderemos superar com êxito nossas desarmonias, discórdias, peca dos, doenças e, em última análise, a morte, por meio do desenvolvi mento da consciência espiritual."
O S U P R IM E N T O INVISÍVEL
A descoberta dos dons do espírito interior Jo J o e l S. S. G olds ol dsm m ith
“Nós precisamos de princípios”, escreve G oldsm ith, ith, “com os quais tr tra balhar e nos basear quando tivermos de nos elevar acima da fé cega. Todo negócio, arte ou atividade profissional tem seus princípios. Os que obedece rem re m a esse s princípios princípios semp re conse guirão sucesso, mesmo que tenham de superar superar m uitos ob stáculos.”
O Suprimento Invisível n o s a j u d a a c o m p r e e n d e r q u e d e s e n v o l v e r a
c o n s c i ê n c i a espi ri tual s i gni f i c a p r o c u r a r c o n h e c e r a f u n d o o n o s s o d e u s i nt er i or . G o l d s m i t h r e ve l a c o m o p o d e m o s c h e g a r a e s s e e n t e n d i m e n t o , fala sobre os benefí cios de se praticar a medi t aç ão contemplat i va, n e m q u e s ej a p o r a l g u n s m i n u t o s d i á r i os , e s o b r e a i m p o r t â n c i a d e s er fi el à ve r d a d e e m t o d as as n o s s a s at ivi dades . A l é m disso, ele explica, c o m d e t al hes q u e n ã o s e e n c o n t r a m e m o ut r o s aut or es , o s pr i n cí p i os q u e r e g e m o sup r i ment o infinito e a necessi dade de discrição ao praticar boas ações e a o rezar. E s t a n o v a a nt o l o g i a d o s e n s i n a m e n t o s d e J oel S. G o l d s m i t h s er á u m a f o nt e d e i n s pi r a ç ão e d e r ef l e xã o p a r a t o do s o s i n t er e ss a do s e m d e s c o br i r e c u l t i v a r o s d o n s d o e spí r i t o i nt er i or .
E D I T O R A C U L T R T X
IS B N 8 5 - 3 1 6 - 0 5 5 0 - 4
Joel S. Goldsmith
O SUPRIMENTO INVISÍVEL A Descoberta dos Dons do Espírito Interior
Tradução
GILSON CÉSAR CARDOSO DE SOUSA
EDITORA CULTRIX São Paulo
O SUPRIMENTO INVISÍVEL
Suprimento é espírito — e está dentro de nós. Não é visível e nunca o será. Escapa ao olhar humano; não o sentimos com nossos dedos humanos; jamais o ouvimos ou degustamos. O que vislumbramos no mundo exterior são as formas formas que o suprimento suprimento assume. Externa E xtername mente, nte, o suprimento suprimento assume a forma forma de dinheiro, dinheiro, de alimento, de vestuário, de moradia, de transporte, de capital empresarial, etc. Nosso discernimento espiritual nos confirmará essa verdade. Mais tarde, teremos a prova disso — não porque conseguiremos ver o suprimento; mas porque seremos capazes de reconhecer as formas que ele assume. O suprimento é infinito e onipresente, onde quer que nos encontremos. Como Moisés, podemos compreender que não precisamos viver do maná de ontem, nem estocar o de hoje para amanhã: o suprimento é inesgotável. Como o suprimento, também a Verdade não pode ser vista nem ouvida. Jamais veremos ou ouviremos a Verdade. Ela está dentro de nós. A Verdade é espírito, a Verdade é Deus. Aquilo que lemos num livro ou escutamos à nossa volta não passa de símbolos da Verdade.
Sumário
Capítulo 1 — O PRINCÍP PRINCÍPIO IO DO SUPRIMENTO .....................
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Por Po r que sofrem sof remos os de carênc car ência ia — O suprimento invisível — Suprimento é espírito — Palp Pa lpáv áveis eis e impalpá imp alpáveis; veis; o visíve vis ívell e o invisí inv isível vel — O suprimento está incorporado em nós — Como lançar o pão pã o às águas — Per P erdo doar ar e ora o rarr p elos el os nossos nos sos inimigos Compartilhar — Gratidão — Contribuir — A demo de mons nstra tra — ção do suprimento. suprimen to.
Capítulo 2 — SEGREDO: O PRINCÍPIO MÍSTICO FUNDAMENTAL .................................................... .
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O segredo espiritual — O que podemos compartilhar, e com quem — Oração silenciosa — Dêem esmola esm olass em segr se gred edo o — As virtudes virtu des serã se rão o apre ap rego goad adas as aos ao s quatro qua tro ventos.
Capítulo 3 — 0 PRINCÍPIO DA MEDITAÇÃO MEDITAÇÃO CONTEMPLATIVA....................................................................
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A perc pe rcep epçã ção o de Deus Deu s — A consciên con sciência cia espirit esp iritua ual l — Como dese de senv nvol olve verr a consciê con sciênci ncia a espir es piritu itual al — A consciênc cons ciência ia espi es piri ri tual po p o r meio da medi me ditaç tação ão — O princípio da prece prec e — Cons ciência ciênc ia pers pe rsis isten ten te da verda ver dade de — O bom uso das passagens da Escritura.
Capítulo 4 — COMO SUPERAR A SENSAÇÃO DE QUE ESTAMOS SEPARADOS DE DEUS ....................... Conceitos equivocados a respeito de Deus — Deus Deu s não cas ca s tiga nem recompe reco mpensa nsa — Deus Deu s não nega nada — A natureza natur eza
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de Deus Deu s — Deus Deu s não nã o nos mantém em serv se rvid idão ão — Deus Deu s não po p o d e s er engana eng anado do — Reconh Reco nheça eçamos mos a pres pr esen ença ça de Deus Deu s — "Em Ti, estou em casa” — Demons Dem onstrem trem a onipre oni presen sença ça Deus Deu s a tudo abra ab rang ngee graç gr aça a
—
—
Noss No ssa a vida nos é prop pr opor orcio ciona nada da pel p ela a
Como perceber a Onipresença.
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Capítulo 5 — OS FRUTOS DO CONHECIMENTO CORRETO DE DEUS ................................................................ A n a tu r eza ez a d e D eu s com co m o r e a liz li z a ç ã o —
Deu D eus, s, o ú n ico ic o a m o r —
—
Deus De us,,
Deu D eus, s, o único ún ico su p rim ri m e n to
—
Deu D eus, s, a lei le i e a su b s tân tâ n cia ci a
a h a rm o n ia em to d a s a s c o is a s —
Deu D euss é o C r ia d o r
Deu D eu s é o únic ún ico o poder
—
a fo f o n te única ún ica da v e r d a d e Deus De us,, a única ún ica vid vi d a
—
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68
—
—
Deus De us,,
D es c a n s e m o s em D eus eu s
Sabedoria espiritual — A c o m p r e e n s ã o es p irit ir itu u a l.
Capítulo 6 — A ARMADURA DA UNICIDADE ................... Temos o nosso ser em Deus
—
80
Discer Dis cernim niment ento o espiri esp iritu tual al —
Enverg En vergand ando o a arma ar madu dura ra da unicidade. unicidad e.
Capítulo 7 — A PRÁTICA DA VERDADE ESPIRITUAL.............................................................................. D e v e - s e c u ltiv lt iv a r a s s em e n tes te s d a v e r d a d e em s e g r e d o
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A v e r d a d e p o d e s e r d e s a g r a d á v e l — Pr P r a tiq ti q u em a v e r d a d e em todas as atividades
—
A p r á tic ti c a da v e rd a d e é árdu ár dua. a.
Capítulo 8 — TRÊS PRINCÍPIOS DE CURA ........................... Deus Deu s nos usa p a ra cura cu rarr
—
Deus Deu s é o único p o d e r
—
O mal
não é p e sso ss o a l — Não Nã o dev d evem emos os resi re sist stir ir ao mal — Não devem dev emos os ju lg a r pela pe lass apar ap arên ência ciass verdade —
A cura é uma manife ma nifestaç stação ão da
Doi D oiss p a s so s rumo à cura
—
Desp De sper erso sona naliz lizaç ação ão
Anulaç An ulação ão — Pensam Pen samento ento incor in corret reto o — A exp e xpres ressão são da cons co ns
ciência.
8
—
—
101
Capít Capítul uloo 9 — 0 PRINCÍ PRINCÍPI PIO O DO TRA TAM ENTO
.......................
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0 domínio domínio da mente mente e do corpo A meditação medita ção como forma for ma de assumi ass umirr o domínio O tratamento como uma forma de prec pr ecee Tratamento para melhorar o suprimento Trata mento dos do s males físicos. físic os. —
—
—
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Capí Capítul tulo 10 — 0 PODER PODER TEMPORAL TEMPORAL NÃO É PO D E R
.........
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0 princípi princípio o do não-poder não-poder O poder do mal não é real Meu Meu reino Deus não é um p od er a ser se r usado A paz pa z mundial 0 fa rdo será mais mais leve leve Do nada à totalidade. —
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Se o senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. — Salm Sal m o 127
A Iluminação dissolve todos os laços materiais e liga os homens com os elos de ouro da compreensão espiritual. Ela reconhece reconh ece apenas o comando do Cristo; não tem rituais rituais ou regras, a não se r o Amor Am or impessoal e universal; nenhum culto, exceto o da Chama interior que nunca se apaga no santuário do Espírito. Essa união é o estado livre da fraternidade espiritual. A única restrição consiste na disciplina da Alma, graças à qual conhecemos a liberdade sem a desordem; somos um universo integrado, destituído de limites físicos; um serviço divino a Deus sem credos ou cerimônias. A caminhada luminosa sem medo — pela graça. —
O Caminho Infinito
CAPÍTULO 1
O Princípio do Suprimento
Os dicionários definem o vocábulo princ pr incíp ípio io como sinônimo de Deus, acepção aceita também pela Igreja de Cristo Cientista. Entretanto, no Caminho Infinito, usamos esse termo para designar os princípios da vida que alicerçam o nosso trabalho e a nossa consciência. Precisamos de princípios a partir dos quais possam pos samos os trab tr abal alha harr e sobre sob re os qua quais is possam pos samos os nos mante ma nterr para par a superar a fé cega. Existem princípios em todos os negócios, em todas as artes, em todas as profissões, em todos os tipos de trabalho. Aqueles que vivem segundo esses princípios, ainda que enfrentem inúmeras dificuldades, acabam por alcançar o sucesso. Isso se aplica sobretudo ao nosso trabalho. Nesse caso os princí pri ncípio pioss são ne neces cessár sário ioss porque por que estam est amos os co conti ntinu nuam amen ente te às voltas com simulacros de discórdia, a saber: pecado, variadas formas de doenças, envelhecimento, a própria morte, carências, limitações e pobreza. Reza a Bíblia que sempre teremos pobres entre nós — e com certeza os teremos até que o princípio do suprimento seja compreendido, e por certo haveremos de adoecer até que o princípio da saúde seja apreendido.
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Por que sofremos de carência
O princípio do suprimento, segundo o Caminho Infinito, consiste na nossa unicidade com Deus, pois temos tudo o que o Pai tem: “Eu e o Pai somos um; tudo o que o Pai possui é meu.” Se, pessoalmente, algo nos falta, não se trata de uma falta verdadeira, dadeira, mas apenas de uma um a incapacidade incapacidade para entrar em contato contato coiftQ_nosso suprimento. Nos No s m eus eu s livros, livr os, tenh te nho o reco re cord rdad ado o ao leitor leit or que qu e dura du rante nte a Grande Depressão não houve carência nos Estados Unidos. Na verdade, se algo houve, foi uma abundância maior do que nunca. Sim, maior abundância de colheitas, de peixes no mar, de pássaros no ar, de madeira nas florestas, de cereais nos armazéns, de celeiros, de campos, de jardins. Ora, tamanha fartura não estava apenas em Deus; estava também nos depósitos e mercados, nos silos e nas roças. Não existia penúria! Se alguns de nós pa decemos alguma falta ou insuficiência, não foi porque imperava uma situação situação real de carência: foi porque porque não permanecem os em sintonia com a fonte do suprimento, não tivemos acesso ao su prim pr imen ento to inesgo ine sgotáv tável. el. Por isso dizemos no nosso trabalho: “Se você conhecesse o princ pri ncípi ípio o do supr su prim imen ento to,, não nã o teria ter ia sofrid so frido o carê ca rênc ncia, ia, limitaç lim itações ões ou necessidades ao longo daqueles anos.” Já que não se tratava de uma escassez verdadeira, todo sentimento decarência consis tia unicamente na ignorância do princípio do suprimento. O princípio do suprimento é a constatação de que já possuímos embora emb ora as as aparências talvez não confirmem esse fato. fato. Uma Um a vez que eu e o Pai somos um e que tudo o que Ele possui é meu, nós possuímos: “Filho, tu sempre estás comigo e todas as minhas coisa coisass são são tu tuas?” 1N aq ua lída de de filh os deD eus, somo somoss co coher her
1. Lucas, 15:31.
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deiros com Cristo de todo o patrimônio celeste do Pai. Eis aí uma verdade espiritual apresentada à consciência humana.
O suprimento invisível
O mundo procura o seu bem fora dé sTfaesmo. Procura a paz, a alegria aleg ria,, a satisf sat isfaç ação ão,, o lar, o com co m panh pa nheir eirism ism o ou o supri su primento lá fora, no âmbito das coisas e das pessoas. Mas disse o Mestre: “O meu reino não é deste mundo.”2 Quando enveredamos pelo caminho caminh o espiritual, aprendemos aprendemo s que as armas do mundo não são para nós, que o modo com que o mundo se protege não é para nós, que a for ma com que o mundo procura a sua felici felicidade dade não é para nós. Se refletirmos sobre a frase “o Reino de Deus está dentro de ti” , imediatamente ficará claro que procurar o bem lá fora é algo que não funciona. E preciso procurálo dentro de nós mesmos. Os guias espirituais de todas as épocas concordam /
com isso. A vivência espiritual baseiase na capacidade de entrar em contato com Deus. Compreendamos de uma vez por todas que existe um Deus. E não apenas existe como está sempre à nossa disposição. Nosso poeta místico assevera que Ele se acha mais próxim pró xim o do que qu e a res r espi piraç ração ão,, do que qu e as a s mãos m ãos ou os o s pés. p és. O Mest M estre re nos ensina que o Reino de Deus está dentro de nós. Se não temos o sentimento da vida eterna, se não gozamos \ da harmonia, da paz e da prosperidade a que fazemos jus como filhos de Deus, ço.nfessemos ço.nfessemos sem delongas que não estamos uni í dos a Ele, que não o conhecemos Bem. “Unete, pois, a Ele e tem paz, e assim ass im te sobrevirá sobrev irá o bem.”3 bem .”3 Ele dirigirá teus passos e estarás sereno. Sim, não nos unimos a Ele. ConhecêLo bem
2. João, 18:36. 3. Jó, 22:21.
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significa orientar todos os nossos propósitos para a paz e permanecer em paz. Tratase, verdadeiramente, de receber a bênção da vida eterna, da vida harmoniosa — da vida boa. Nos No s meus me us prim pri m eiros eir os anos de trabalh tra balho, o, o sucesso suce sso me veio rapidamente e com ele a prosperidade. Então mudeime para outra cidade e arquei com maiores despesas. Aparentemente, eu cometera um erro, pois embora continuasse a ser bemsucedido no trabalho de cura, fracassava em demonstrar o suprimento. Passei a enfrentar grandes dificuldades para sustentar a família com uma renda insuficiente. Fazia um bom trabalho de cura, empenhandome nisso dia e noite, e no entanto o retorno não basta ba stava va pa para ra suste su stenta ntarr a fam fa m ília íli a e a mim mi m mesm me smo. o. Isso Iss o era er a intrir intr ir gante porque eu já trabalhava havia dois anos e tinha provado, sem sombra de dúvida, que não apenas ocorriam curas, mas também que outras pessoas descobriam o suprimento. E, apesar de tudo, persistia o meu problem prob lemaa pessoal... que um belo dia se agravou. Talvez eu não precisasse comer, beber e vestirme; mas era necessário, pelo bem dos que acreditavam no meu conhecimento, que eu soubesse como aplicálo, por que aplicálo, quando aplicálo. cálo. Só descansei d escansei ao o b terjs te rjs^^ respos respostas tas, , Um dia, enquanto caminhava, ocorreume que, se realmente conhecesse Deus, eu não enfrentaria um problema tão grande. Eu acreditava piamente no versículo bíblico que diz: “Nunca vi um homem honesto mendigando pão.”4 O erro não podia ser de Deus ou da Verdade; logo, tinha de ser meu. Evidentemente, eu não era honesto naquele sentido; evidentemente, eu não tinha a idéia correta do suprimento. Então, algo estava errado. O corolário corolário era óbv óbvio: io: minha falta falta de compreensão compreensão de Deu Deuss ^ provo pro voca cara ra a situaçã sit uação. o. À prim pri m eira eir a vista, pa parece rece impossív impo ssível el que uma pessoa ativamente empenhada no trabalho espiritual, capaz 4. Adaptado do Salmo 37:25.
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de promover curas verdadeiras, possa não conhecer Deus ainda, nem compreendêLo corretamente. Mas pensei: “Deve ser isso mesmo. As Escrituras estão certas. A falta é inteiramente minhcL Sem dúvida, não conheço Deus” Queria pôr isso à prova, ver se conhecia Deus ou não. Perguntei a mim mesmo: “O que é Deus?” Comecei a dar todas as respostas que provavelmente ocorrerão ao leitor. Entretanto, percebi logo que as respostas não podiam ser a Verdade porqu por quee não n ão era e ram m do meu me u própr pró prio io con c onhec hecim iment ento. o. Eu esta e stava va apena ap enass citando: “Deus é amor” (João disse isso; eu não
conhecia isso);
“Deus é a lei” (suponho que Moisés disse isso, mas eu não nhecia
co
isso). A senhora Eddy afirmou: “Deus é princípio” —
porém poré m eu não
conhecia isso.
Concluí que as coisas que eu sabia
a respeito de Deus não correspondiam a um conhecimento real de Deus, eram meras citações sobre Ele, algo que os outros, e não eu, sabiam a propósito de Deus. Eu só conhecia citações, não conhecia Deus. Ora, conhecer frases verdadeiras sobre Deus e conhecer o própri pró prio o Deus De us são coisas coi sas muito mu ito difere dif erente ntes. s. Refleti Ref leti então ent ão no que é Deus e no que eu sabia a Seu respeito. Nenhuma resposta. Comecei, pois, a pensar em humanidade, no que é humanidade, no que eu sou. Constatei que Deus é o Eu do meu ser, o Eu
sou
— não a m inha in ha hum hu m anida an idade de,, não nã o a m inha inh a mente, me nte, pode po derr ou com co m pree pr eensã nsão o pesso pe ssoal, al, mas ma s o Eu
sou so u de
mim, o meu próprio Eu ou
identidade espiritual. Deus constitui o
Eu que
eu sou. Deus é o
Eu que
eu sou.
Deus é a vida mesma, a verdadeira alma, a mente, a consciência das pessoas. A ser assim, então tudo o que Deus possui é parte de cada ser humano. Tudo o que o Pai tem é meu. A mente de Deus é a mente humana. A alma de Deus é a alma humana. O espírito de Deus é o espírito humano. O suprimento de Deus é o suprimento humano. O amor de Deus é o amor humano. Por 15
quê? Porque eu e o Pai somos um só e tudo o que o Pai possui é meu. Essa unicidade constitui a infinidade do nosso ser. Em nós e por nós próprios nada seríamos. Mas como Deus constitui o nosso verdadeiro ser, como Deus é o Pai do Doçso verdadeiro ser, Ele estabeleceu em nós a plenitude da Sua sabedoria, a plenitude do seu amor, a plenitude da Sua vida e a plenitude do Seu suprimento. “Do Senhor é a terra e a sua plenitude”5, e “Filho, todas as minhas coisas são tuas”.6 Sobreveio a constatação de que, se a Totalidade constitui o ser individual, o bem não nos chega de fora, mas deve ser buscado dentro de nós. Isso mudou imediatamente a minha com pree pr eens nsão ão e a m inha in ha v idtt id tt Como se sabe, Deus tem como atender às nossas necessidades em todas as circunstâncias. Logo depois eu dava com os olhos num poema de Robert Browning, no qual ele afirma que não devemos tentar abrir um a entrada para que o bem de fora nos alcance, mas antes rasgar uma saída para que o esplendor encerrado dentro de nós possa jorrar. Em outras palavras, todo o bem, toda a eternidade e imortalidade, toda a divindade, toda a Cristandade, toda tod a a espiritualidade estão corporificados corporificados em nós — mas ma s temos tem os de abri ab rirr um a brec br echa ha para pa ra que o espl es plen end d o re n c e r rado em nós possa jorrar. O milagre ocorre quando percebemos que esse esplendor de Deus, esse amor infinito, essa vida sem fim, essa sabedoria divina, vina, essa graça gra ça espiritual e o Consolador Conso lador já se encontram dentro de nós. Dentro de nós já se encontra esse fulgor de Deus que multiplica pães e peixes, que cura os enfermos e prega o Evangelho aos pobres, que abre os olhos aos cegos. Não mais lançamos o olhar para as pessoas lá fora.
5. Salmo 24:1. 6. Lucas, 15:31.
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&
V
A esposa perde imediatamente o sentimento de dependência com~relação ao amado; o empresário perde imediatamente o sentimento de dependência com relação ao cargo, aos investimentos^ ou aos negócios. Logramos compreender que, embora o suprimento possa vir por po r esses esses canais, &fon te dele está dentro de nós. Graças a essa compreensão, novas e melhores sendas se abrem. Se uma delas se fecha, temos a certeza de que outras se abrirão de acordo com a necessidade.
Suprimento é espirito — e está dentro de nós. Não é visível e nunca será. Escapa ao olhar humano; não o sentimos com nossos dedos humanos; jamais o ouvimos ou degustamos. O que vislumbramos no mundo exterior são as formas que o suprimento assume. Extemamente, o suprimento assume a forma de dinheiro, de alimento, de vestuário, de moradia, de transporte, de capital empresarial, etc. Nosso discernimento espiritual nos confirmará essa verdade. Mais tarde, teremos a prova disso — não porque conseguiremos ver o suprimento, mas porque seremos capazes de reconhecer as formas que ele assume. O suprimento é infinito e onipresente, onde quer que estejamos. Como Moisés, podemos compreender que não precisamos viver do maná de ontem, nem estocar o de hoje para amanhã: o_ suprimento é inesgotável. f Como o suprimento, suprime nto, també também m a Verdade não pode ser vista J \ nem ouvida. Jamais veremos ou ouviremos a Verdade. Ela está j J dentro de nós. A Verdade é espírito, a Verdade é Deus. Aquilo ) j que lemos num livro ou escutamos escu tamos à nossa noss a volta não passa de ' I símbolos da Verdade.
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Palpáveis e impalpáveis; o visível e o invisível Os frutos nas árvores e as searas nos campos são símbolos do suprimento. Não são o suprimento em si, pois este é invisível e se acha dentro de nós. Em meu livro The Infinite Way, ilustro esse princípio com uma laranjeira. As laranjas, mesmo para o agricultor, não são suprimento, pois, depois de colhidas e vendidas, ou quando o vento as espalha pelo chão ou são destruídas por qualquer qualque r outra razão, o suprimento continua lá. lá. O suprimento age no interior da árvore e, na devida estação, aparecerá sob a forma de uma nova colheita de laranjas. Colhida essa safra, o suprimento não acabará, pois o veremos ressurgir na próxima estação sob a forma de uma nova colheita. Guerras e depressões têm privado muita gente da sua riqueza e abundância; as pessoas passam por carências e limitações, às vezes por penúria total. Muitas, porém, conseguem se restabelecer, não raro em condição melhor que antes, porquanto, embora tenham perdido seu dinheiro, não perderam a capacidade de ga nhálo. Em suma, não perderam seu suprimento. Ainda têm a inteligência, a energia, as idéias ou a inspiração que criaram sua fortuna original. Idéias, inspiração, inteligência, sabedoria, serviço e amor atraem as formas de suprimento, mas são eles pró prios invisíveis. Visíveis são apenas os resultados. Quando uma um a empresa empre sa é posta à venda, venda, sua reputação costuma ser considerada parte do patrimônio. Sei de uma firma que vendeu seu ativo por 500 mil dólares, mas seu renome por um milhão. Sua reputação, invisível, valia mais que os bens físicos da companhia. Ninguém jamais verá, ouvirá, degustará, tocará ou cheirará a reputação: ela é intangível. Passase o mesmo com todos os poetas, escritores, escultores, pintores, compositores. Seu talento invisível é a substância daquilo que se materializa na forma de poemas, de livros, de
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telas, de ensinamentos e de outras formas de arte. Seu suprimento é a luz interior, a inspiração.
O suprimento está incorporado em nós O erro de muitos preceitos religiosos está na crença de que o suprimento é algo que vem até nós; por isso gastase um tempo precioso em pedilo. pedilo. Sabemos que qualidades espirituais, como integridade, lealdade, moralidade e caridade fazem parte da nossa consciência. Não oramos para que essas qualidades nos sejam acrescentadas; elas são qualidades que exprimimos. Se as exprimimos ou não na plenitude do nosso entendimento, é outro problema. O suprimento é tão espiritual quanto essas qualidades. Ele também não é alguma coisa que venha até nós: está incorporado em nós nó s e "temos "temos de expressálo. Fazemos isso atirando nosso nosso “pão” às águas e recebendoo de volta como suprimento. Esse é o único suprimento a que estamos espiritualmente habilitados. Não nos é permitido perm itido arrebatar arre batar o suprimento do próximo. As prip risões estão cheias de pessoas que tentaram surrupiar s urrupiar o pão pão lançado às águas pelos outros.
Como lançar o pão às águas O Mestre nos deu inúmeros exemplos de como lançar nosso pão às águas: perdoando, pe rdoando, orando pelos nossos inimigos, inimigos, comparcompa rtilhando e contribuindo.
Perdoar e orar pelos nossos inimigos Jesus Cristo dissenos para pa ra perdoar perdoa r setenta vezes sete aqueles aqueles que de algum modo nos ofenderam. Ensinanos a orar pelos que 19
abusam de nós sem piedade, pelos que nos perseguem. E isso não se restringe às pessoas que nos prejudicam pessoalmente. Lembremos que quem agride o meu vizinho agride a mim tam bém. Se agride o meu país, agride também a mim. mim. Se agride a minha família, agride igualmente a mim. Em última análise, se agride o mundo, também agride a mim, pois somos parte de um todo. Desde que só há um Deus, Pai de todos nós, somos irmãos e irmãs: quem ofende a um de nós, ofende a todos nós. Por isso, fomos chamados à lei de Cristo para perdoar aos nossos ofen sores, aos que nos perseguem e aos que abusam de nós. Devemos orar mais pelos nossos inimigos do que pelos nossos amigos. Diz o Mestre que de nada vale pedir pelos amigos. Devemos também orar pelos nossos inimigos para sermos filhos de Deus; e, como filhos de Deus, somos herdeiros de Deus, co herdeiros com Cristo de todo o suprimento que o céu detém. Tomamonos herdeiros das riquezas celestes que Deus tem para distribuir somente quando aprendemos a rezar por nossos inimigos e pelos inimigos da humanidade, perdoando aqueles que nos têm ofendido. Ainda que nos ofendam 489 vezes, temos de perdoálos setenta vezes sete (490). Perdoar o próximo e rezar pelos inimigos são as duas maneiras de demonstrar o nosso suprimento f espiritual. ^
vez que o fizestes a um im n desses des ses meus pequeninos pequen inos irmãos, irmãos, a mim o fÍ7/>çtPv fizestes. 7
O bem que fazemos ao próximo, fazemolo a nós mesmos. Não há senão uma individualidade. Não há senão um Deus e,
7. Mateus, 25:40.
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portanto, uma única vida. Minha vida é, pois, tua vida. vida. A vida vida que corre em minhas veias corre nas tuas. A inteligência que em mim se manifesta manifestase em ti. A alma que anima meu ser anima o teu. Só há um eu. Eu é Deus; Deus constitui meu ser. É minha vida e tua vida porque há apenas uma vida. Deus é minha mente e tua mente porque há apenas uma mente. Deus é minha alma e tua alma porque temos a mesma alma. Temos a mesma alma, a mesma vida, o mesmo espírito e o mesmo ser. Por isso, o bem que fazemos ao próximo, fazemolo a Deus, que é a nossa divina individualidade. O bem que fazemos ao próximo, próximo, fazemolo a nós mesmos. Em outras palavras, enviar um cheque a alguma entidade filantrópica, beneficente ou assistencial é o mesmo que deposi tálo em nossa própria conta. A compensação poderá demorar algum tempo, mas será feita porque o depositamos para nós mesmos. O que quer que fizermos aos outros, fáloemos a Deus, nossa divina individualidade. O mal que praticarmos contra o próximo será praticado contra nós próprios, porque existe só um eu. Ninguém pode ferir a outrem sem ferir a si mesmo. A injustiça ou a injúria assacada ao próximo voltase contra nós. Ninguém, a não ser nós próprios, deve ser responsabilizado pelos nossos problemas. Criamos Criamo s o nosso próprio karma. Ou Ou seja, o bem que hoje fazemos, no final nos beneficiará; o mal que hoje fazemos, no final nos prejudicará. Geramos o nosso próprio futuro a cada instante que vivemos, pois há só um eu e, o que quer que fizermos, estaremos fazendo para nós.
Outra mane a r nosso pão às águas” é demonstrar gratidão, que pode assumir diversas formas. Muito da caridade
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praticada pratica da no mundo, mundo , não importa sob que forma, tem provavelprov avelmente sua origem na gratidão. Alguém se sente grato por alguma coisa e envia um cheque à entidade beneficente de sua preferência. De regra, o sentimento de gratidão inspira esses atos carita tivos. A gratidão toma ainda outra forma. Para mim, a expressão suprema da gratidão é a consciência de que Deus constitui a fonte invisível de tudo o que é visível, e de que Ele se faz res ponsável ponsáv el por todo o bem da Terra Terr a e dos outros planetas. Não creio que agradecería jamais a Deus pelo que possuo ou pelo que me é dado, pois não acredito num Deus que só a mim dá e só a mim envia. Não acredito que Deus criou a luz do sol, a chuva ou os rebanhos que estão sobre milhares de colinas especialmente para mim. Acredito, isso sim, sim, que essas coisas existem como expressão do ser infinito de Deus, de Sua infinita abundância, disseminada por todos os Seus filhos e filhas, e não só para um punhado punh ado de eleitos. Agradecer pelos peixes das águas, pelos pássaros do ar, pelos) rebanhos nas colinas, pelas árvores que florescem, por tudo aqui / lo que testemunhamos desde a manhã até a noite, pelo fato de o princípio da vida atuar atua r para nós, mesmo enquanto enquan to estamos dorVy mindo, constitui, creio eu, a mais elevada forma de gratidão, já que nela nada há de pessoal. Tratase de um sentimento de gra tidão o constatar que a infinidadede Deus é onipresente para
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A circunstância de só uns poucos partilharem dessa infinita abundância nada tem a ver com Deus. Não há favoritismo da parte de Deus. Ele não dá mais a um que a outro. Deus não tem filhos favoritos, raça predileta, nação eleita; não recompensa os virtuosos nem pune os pecadores. E difícil acatar a doutrina de que Deus recompensa os virtuosos e pune os pecadores quando vemos tantas pessoas gentis e bondosas padecendo de doenças
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e passando por necessidades enquanto malfeitores são contem plados com saúde e fartura. O suprimento está na razão direta da receptividade. O nível de gratidão que exprimimos, a quantidade de paõ que colocamos nas águas águas sob a f ò r m a de benevolência, benevolência, de perdão, perdão, de preces preces pelos inimigos, etc., demonst dem onstram ram a nossa noss a receptividade, porque
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Anos atrás, i: se gratidão contrib uindo para a Igreja, fonte do conforto e do alimento espiritual. A Igreja era, com muita freqíiência, a única fonte de ajuda material. Quando o tributo à Igreja se devia a um sentimento de gratidão por sua benevolência, benevolênc ia, era uma bênção bênçã o tanto para quem dava dav a quanto para quem recebia. Entretanto, alguns indivíduos finórios calcularam que, se dessem 10%, poderíam ter um retomo de 90%, de sorte que o dízimo se tomou uma questão de porcentagem. Em virtude disso, ele perdeu a eficácia e deixou de ser um costume geral, embora persista entre os mórmons, os quacres e alguns outros grupos minoritários. Em geral, porém, o dízimo já não é considerado, como antes, um meio de demonstrar gratidão por aquilo que recebemos da fonte espiritual da nossa vida. A contribuição à Igreja, quando praticada anonimamente (conforme nos ensinou o Mestre), é uma alegria, um prazer, um privilégio para aqueles que a redescobrem. O dízimo oferecido sem que ninguém o saiba e com a gratidão como sua única motivação leva a descobrir que há realmente um Pai que recompensa abertamente. “[...] e teu Pai, que vê em segredo, te recompensará publicamente publica mente.”8 .”8 Entretanto, não se há de contribuir contrib uir com vistas vistas 8. Mateus, 6:4.
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à recompensa, pois nesse caso tratarseá de um contrato comercial e não mais de uma atividade espiritual. Hoje em dia, a Igreja já não constitui a única opção de beneficência. A ajuda material aos necessitados é proporcionada por inúmeras inúmera s instituições instituiç ões de caridade, carid ade, fundações, fundaç ões, entidades entida des médicas, hospitais, orfanatos, escolas esc olas para excepcionais e asilos para idosos, idosos, bem como com o por programas program as municipais, estaduais e federais de assistência. Consequentemente, o dízimo pode agora ser encaminhado não apenas à nossa fonte espiritual, mas também a essas outras fontes de beneficência. Dessa forma, provamos que amamos ao próximo como a nós mesmos, e o próximo é pessoa de qualquer religião, raça ou credo, não só o de nossa própria confissão. Não ficamos à espera de suprimento; demonstramos que já o temos, ainda que expresso em apenas alguns centavos. E Jesus... obse ob serv rvav ava a como a multidão mult idão lançava o dinheiro dinhei ro na arca arc a do tesouro teso uro;; e muitos muito s ricos ric os lançaram lançara m muitas moedas. Vind Vindo, o, porém, poré m, uma uma p o bre br e viúva, lançou duas pequen peq uenina inass moedas, que valiam um quadrante. E, chamando a si os discípulos, disse-lhes: “Em verdade eu vos digo que esta pobre viúva lançou mais do que todos os que ofereceram moedas ao Tesouro, pois todos os outros outr os deram de ram do que lhes sobrav sob rava. a. Ela, Ela, porém, porém , na sua pobrez pob reza, a, ofereceu tudo o que tinha, tinha, todo tod o o seu sustento. ”9
Algumas pessoas distribuem imensas fortunas e mesmo assim não são mais abençoadas que a viúva que deu o óbolo. O que importa não é a quantidade de moedas que se dá, mas a proporçã propo rção o entre o que se tem e o que se oferece. E impossível avaliar quanto devemos dar; a única referência é quanto amor estamos expressando, quanta cooperação, quanto reconhecimen
9. Marcos, 12:4144.
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to, quanta prece, quanto perdão, quanto damos em segredo, sem chamar a atenção dos outros para a nossa bondade.
^Compreender a diferença entre suprimento e formas de su primento prim entoss é uma um a das lições mais úteis que podemos aprender apren der na vida. Quando nos conscientizamos desse princípio, deixamos de tentar fazer com que as formas de suprimento se manifestem e descobrimonos na posse da abundância. Por quê? As formas de suprimento não são permanentes. Quando se desgastam, precisamos fazer todo o trabalho de novo. Demonstrar um renovado suprimento de formas todas as semanas, todos os meses, é extremamente cansativo e desnecessário. Quando demonstramos o suprimento espiritual, as formas do suprimento se esfumam para sempre e nunca mais temos de nos preocupar preoc upar com o que comer, beber ou vestir. Demo Demons nstre tremQ mQS S o suprimento espiritual de uma vez por todas e deixemos que ele assuma exteriormente as formas que preferir. Para demonstrar o suprimento espiritual, tudo o que preci samos demonstrar é Deus, reconhecendo que o suprimento é Deus e Deus é o suprimento. Precisamos manifestar a constata ção de Deus dentro de nós, a consciência de Deus e a certeza da Presença Divina. Feito isso, o resto virá automaticamente. Ano após ano, no devido tempo, uma nova seara irá florescer. Sempre que um par de sapatos é necessário, ele aparece. Toda vez que um automóvel se faz imprescindível, eilo que surge. Quando o' aluguel vence, pode ser pago. Por quê? Porque demonstramos o suprimento infinito. No Caminho Infinito, Infin ito, só há uma demonstração demons tração a fazer: fazer: a constatação da própria consciência. Não podemos fazer essa demonstração em lugar algum fora de nossa consciência, pois não 25
se trata de uma experiência exterior a nós: tratase de uma ex p e r i ê n c i a q u e o c o r r e n o â m a g o d a n o s s a c o n s c i ê n c i a . D e m o n s t r e m o s a co c o nt n t < Et E t a ç ã o d e D e u s c o m o F o n t e e c g ff f flQ Origem de todo suprimento; possuindo Deus, possuiremos tudo o que Deus possui. “Filho, tu sempre estás comigo e todas as minhas coisas são tuas.” Enquanto estivermos com Deus e enquanto tivermos Deus conosco, teremos suprimento. Ele surgirá exteriormente como saúde, como dinheiro, como transporte ou c o m o q u a l q u e r o u t r a c o i s a d e q u e p r e c is is e m o s .
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CAPÍTULO 2
Segredo: O Princípio Místico Fundamental
O segredo é um dos maiores poderes positivos já disseminados pelo mundo. O leitor encontrará o princípio do segredo mencionado em muitos dos meus livros, mas agora pretendo examinálo com a máxima profundidade, pois tudo se baseia nele. Sem o segredo, cumpre renunciar à esperança de progredir, pois, no momento em que se viola o segredo espiritual, perdes perdesee De Deus us.. O segredo espiritual
No No pas passa sado do,, quan quando do oráv orávam amos os e co cons nseg eguí uíam amos os uma uma cu cura ra,, ou ou o suprimento aumentava, talvez achássemos que estivéssemos fazendo um favor a Deus contando aos nossos amigos como era vantajoso rezar e quantas coisas boas se conseguia por meio da oração. Pois digo que essa é a maneira mais rápida do mundo de perder Deus! Disse o Mestre ao leproso que curara:
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Olha Olha,, não digas dig as nada a ningué ninguém; m; porém porém vai mostrar-te ao sacerdo sacerdote te [...].’
Quando comecei o Caminho Infinito, se dissesse da tribuna que há dois meses eu estava passando por uma iniciação interior e que recebera uma mensagem, as pessoas me chamariam de maluco, maluco, pois poucas estavam preparadas para recebêla. Somente Somente as que haviam testemunhado os frutos dessa mensagem poderíam acreditar, como de fato acreditaram, pois [...] o
hom homem natura naturall não compr compree eend ndee o que vem do Espírito Espírito de
De Deus. E loucu loucura ra para ele; ele; não não pode enten tender, pois isso isso deve deve ser julgado espiritu espiritual alme ment nte} e}
Se contarmos aos membros da nossa família, aos amigos ou aos vizinhos sobre uma experiência espiritual que tivemos e que pro prodduziu os mais esp esplên lêndido idos resulta ltados, log logo perce rceberem remos que eles passam a nos evitar. Não se pode esperar que compreendam algo que jamais experimentaram ou testemunharam, pois não conseguem ver com os nossos olhos ou conhecer com a nossa mente. Um livro pode conter os mais profundos segredos, mas só os apreciaremos depois que eles penetrarem na nossa consciência a ponto de conseguirmos discernilos espiritualmente. É o que se dava com os antigos pescadores pescadores de pérolas: pérolas: enquanto sua consciência não reconhecia as pérolas como algo de valor, os pescadores não precisavam ser vigiados, nem as pérolas guardadas. O mesmo podese dizer dos velhos mineiros de diamantes. Os pescadores e os mineiros precisaram se dar conta do valor das pérolas e dos diamantes para que eles passassem a querer possuílos. 1. Marcos, 1:44. 2. Conntios, 2:14.
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Há segredos em meu \\vxo \\vxo(( j h e Thunder Thunder o f Silencpque, Silen cpque, só foram revelados a menos de 1% dos leitores, pois são segredos que ainda não estão ao alcance da experiência da maioria deles. Por isso peço que guardem para si si toda toda experiênci experiênciaa espiritual. espiritual. Quando tentamos revelar esses segredos, chocamonos com o muro da descrença alheia. Mantenham em sagrado sigilo qualquer experiência espiritual por que passarem, até mesmo a harmonia, a saúde ou o suprimento que possam possam advir em conseqüência dela. Nunca dêem dêem testemunho a respeito. Não falem disso aos amigos ou parentes, caso puderem evitálo. Tentem agir como se essas demonstrações demonstrações da graça divina fossem muito naturais e não uma espécie de milagre que ocorreu em virtude de um tratamento ou de uma ôração/ Nós não precisamos precisamos alardear as nossas nossas curas curas e demonsdemonstrações, pois Deus as insuflará na consciência daqueles que estiverem tiverem prontos para para compreender. compreender. Na verdade, verdade, ter ter conhecimento conhecimento dessas experiências não fará bem algum aos outros. À medida que vamos tomando consciência de Deus e mantemos em segredo essa conquista, transformamonos numa influência silenciosa em todas as assembléias do mundo. Não ficaremos famosos nem o mundo nos erguerá monumentos, mas, graças a essa maneira silenciosa de agir, contribuiremos para a saúde e para para a harmonia da nossa família, dos nossos amigos e parentes, parentes, de nossa comunidade, em suma, do mundo inteiro. Entretanto, só conseguiremos fazer isso se guardarmos o segredo, cientes de que aquilo pelo qual passamos é sagrado. Guarde isso para você. V
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O que podemos compartilhar, e com quem
Se começarmos á alardeár cis frutos dá víVêriciá espiritual, logo alguém se aproximará.perguntando qual a verdade que ocultamos. Ele, entretanto, não deseja realmente conhecer essa ver 29
dade — quer apenas os frutos dela! Tudo o que Pilatos desejava saber era o modo de multiplicar os pães e os peixes, curar os enfermos e influenciar multidões. E que a maioria das pessoas visa os resultados, não os princípios. O melhor então será voltar as costas e ir embora, pois, quando não somos espiritualmente sábios e divulgamos o segredo, os outros acabam por dizer: “Ah, já ou ouvi fala falarr dess dessas as cois coisas as.. Tud Tudo o bobag obagem em!” !” Então tão nos quedamo amos com um vazio na alma, como se houvéssemos dado uma pérola caríssima, que foi recusada, ou como se a tivéssemos perdido e já não po possuí ssuíss ssem emos os tanto tanto qua quant nto o antes tes. Fiquemos satisfeitos em compartilhar o “leite”, o alimento espiritual que se digere com mais facilidade. Compartilhemos livros, fitas ou delicadas alusões à Verdade, e procuremos distribuir a cura o máximo que pudermos. Isso podemos compartilhar, e compartilhar sem reservas. Podemos compartilhar a letra da Verdade, o princípio da Verdade, mas nunca as nossas experiências. Deixemos que cada um tenha as suas. Quando encontrarmos alguém em busca da Verdade, trate moío como nos mesmos fomos tratados. Podemos darlhe ou recomendarlhe um livro. Mas deixemolo avançar também graças aos seus próprios esforços, lentamente, suavemente, gradualmente ao longo da letra da Verdade, pois o maior erro do mundo metafísico e espiritual é acreditar que podemos ajudar alguém a entrar no céu. Em meus 32 anos de experiência, descobri que aqueles que têm a capacidade de alcançar a Verdade espiritual de fato a alcançam. Sua associação comigo nessa empresa ajudou, mas não fui eu quem os conduziu à verdade, nem o Caminho Infinito, e sim a receptividade deles à mensagem do Caminho Infinito. As pessoas que não têm essa capacidade não a alcançarão nem que eu passe dias, semanas ou meses instilando nelas a mensagem. Tudo o que faço é riscar o fósforo e acender a fogueira das suas esperanças espirituais... desde que tenham pro 30
videnciado a lenha. Uma vez que também me ajudaram a subir, poss posso o fazer fazer o mesm esmo com com ela elas duran urante te um trec trecho ho da escal escalaada. Entretanto, é a sua receptividade à mensagem e o desenvolvimento da sua capacidade espiritual que as fizeram vencer. Portanto, dividamos o “leite” enquanto mantemos as nossas experiências espirituais encerradas dentro de nós^ Há uma exceção a essa regra. Se vocês conhecerem um agen te de cura realmente idôneo que trilha o caminho espiritual, não hesitem em compartilhar com ele suas experiências no campo da espiritualidade. Fazendo isso, estarão derramando seus tesou roTêspíntuars no segredo dessa pessoa, tesouros que serão bem acolhidos e se tomarão ainda maiores. Quanto mais fundo e mais longe vocês forem, mais numerosas serão as revelações que o agente de cura lhes transmitirá, pois então estarão aptos a acolhêlas sigilosamenje, incorporálas e mantêlas t]uais sementes plan planta tad das no solo solo.. Se permanecerem nesse caminho, não há dúvida de que passarão por experiências espirituais. Deus estará dentro de vocês como num tabemáculo; testemunharão o Espírito de Cristo vez por por outr outra; a; rece recebe berã rão o a Verda erdade de na con consciê sciênc ncia ia;; ouvir uvirão ão a voz num suave sussurro. Mas se i&o acontecer, não façam alarde. Nã Não tente tentem m conv conven ence cerr ning ninguém. ém. Deixem ixem de de lad lado a idé idéia de de que que pode poderã rão o salv salvar ar o próxi róxim mo fala faland ndo olh lhee de suas marav aravil ilh hosas sas exex per periê iên ncia cias, pois tod todos rirã rirão o de vocês. Na melho elhorr das das hipó ipótese teses, s, ped pedir irão ão que que lhe lhes “rem removam ovam um car caroç oço” o” ou ou os os cure curem m de de algu algum ma maneira — e isso será tudo o que terão a tirar do que vocês lhes disserem. Sua resposta denunciará a superficialidade do entendimento dessas pessoas. Lembremse, então, de que o primeiro e mais importante pri princ ncíp ípio io da vid vidaa mís místic ticaa é o seg segred redo. Man Mante ten nham gua guardad rdado o aquiquilo que conhecem e aquilo que experimentam. Que isso fique 31
Para que suas mentes estejam com Ele, vocês devem distanciarse da influência da multidão. Devem habitar o santuário do seu próprio ser, num local onde não possam ser interrompidos pe pelo cha cham mad adoo do tele telefo fonne nem distr istraí aíddos pe pela la pre prese sennça ou ou pe pelo rumor de pessoas à sua volta, ou mesmo pelo perfume que esti V verem usando. Se quiserem comungar com Deus, é preciso que estejam sozinhos a ponto de nem sequer ouvirem um grito de socorro. É preciso que calem o mundo inteiro. Deus está mais pró próxximo imo do que que a sua sua resp espiraç iração ão,, mais pert pertoo do qu que sua suas mãos e seus pés — mas escondido lá dentro de vocês. Se quiser quiserem em romper romper o véu da ilusão, da superstição, da ig —^ norância de Deus, do culto culto dos falsos ídolos, ídolos, devem ir ir para algum lugar — sob as estrelas ou debaixo das árvores, para seu quarto I — onde pos possa sam m estar estar tão tão per perto to de de De Deus qu que nã não co connsig sigam ouvir nem mesmo o trinado trinado dos pássaros. Quando penetramos em nos l so santuário interior, fechamos a porta, bloqueamos nossos sen tidos e calamos o mundo, permanecendo em segredo dentro de nós mesmos; então o Pai que tudo vê nos recompensará abertamente. L O princípio da discrição na oração e na caridade é um dos segredos perdidos. O mundo inteiro vem violando esse princípio. As igrejas o ignoram, mas as palavras do Mestre no Novo Testamento permanecerão para sempre e não se pode ficar surdo a elas. Se compreenderem a natureza do segredo, compreenderão também que, se Deus é por nós, não faz diferença que o mundo inteiro seja contra nós. Não faz diferença a opinião dos outros a nosso respeito se contamos com a opinião favorável do Pai, que vê na escuridão. De nada vale ostentar uma face beata para induzir os outros a pensar que somos virtuosos e honestos. Isso não é da conta deles. E também não é da conta deles o relacionamento que temos
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com Deus. Apenas a nós diz respeito o fato de estarmos tão unidos a Deus que vivemos de acordo com Suas leis e não as desejamos violar. Assim, conforme preceituou o Mestre, não fa çam como os hipócritas: não vistam farrapos imundos, não orem em voz alta nas esquinas, para serem vistos e considerados santos. Sim, não façam nada disso. Usem suas roupas de sempre, mantenham uma aparência agradável e normal, e conservem em segredo seu relacionamento com Deus. V
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Quando quérerííos nos'aproáiniar honestamente de Deus, quando queremos realmente orar, o que precisamos acima de tudo é de privacidade, de sossego, de solidão — de uma atmosfera de paz. A última coisa que desejaríamos seria uma testemunha. Nossas preces, nossos atos de caridade e nossas comunicações íntimas são tão sagrados que têm de ser mantidos em segredo. Jamais acreditem que seus atos de caridade e de beneficência possam lhes trazer benefícios caso alguém mais tenha notícia deles. Poderão ver nas colunas dos jornais os nomes daqueles que contribuíram para esta ou para aquela obra de can dade. Esses atos são uma bênção para quem se beneficia deles, mas não para quem os pratica. Fiquem certos disso! Tratase de um princípio espiritual! Dar é uma forma de orar porque, assim, fazemos aos outros o que gostaríamos que nos fizessem. Dar é amar o nosso próximo como a nós mesmos — é, portanto, uma prece. A prece de be nemerência, de caridade, de doação e ajuda é sagrada. E, por ser sagrada, deve ficar oculta. Consiste em algo que se passa entre o Pai e vocês, pois o que quer que dêem não lhes pertence. Pertence a Deus. Lembremse de que a Terra, com tudo o que nela há, é do Senhor — não de vocês. Vocês podem ser os guardiões, 34
no momento, de um dólar ou de um milhão de dólares, porém isso não é seu! Assim, quando dão, estão atuando como meros agentes do Pai, e o Pai não deseja publicidade, pois Seu amor é universal, impessoal e imparcial. O ato de dar deve permanecer em sigilo. Deve ser tão sigiloso quanto a oração, e a oração não devêlêTfeitãem público. Querer ajudar o próximo é talvez a atitude mais nobre que existe; mas não há nada de nobre em dar e permitir que outros, além de Deus, o saibam. Recebemos os nossos suprimentos por um ato de Graça e temos o privilégio de compartilhálos quanto quisermos. Mas se auxiliamos alguém, tudo se passa entre nós (e o nosso coração) eJDeus. Não é da conta de ninguém, é assunto entre nós é o nosso Pai, que nos proporcionou os meios de ajudar. Afinal, se estamos prestando auxílio a alguém, isso interessa apenas a Deus e a nós, e a ninguém mais. Será agradável, para os necessitados, apregoar ao mundo que eles precisaram de caridade e a aceitaram? Sem dúvida ficarão embaraçados e humilhados se tiverem notícia de que seu vizinho ou sua comunidade sabem de sua pobreza. Divulgar atos de caridade lembra o desejo de ser benquisto pe pelo pú públic lico, o qu que afast afastaa a Gra Graça ça de De Deus. Dêem su suas es esmolas las com discrição, e Deus — a quem nenhum segredo escapa — os recompensará abertamente. Quando estiverem necessitados, lembremse de que “o Pai sabe o que lhes é necessário antes de Lho pedirem.”3 Quem melhor que Deus nos podería dar isso? Não precisamos ir procurar! ninguém na suposição de que, se procurarmos um grande número de pessoas, uma delas acabará nos ajudando. Se mantivermos ocultas nossas necessidades, logo elas serão superadas, pois o
3. Mateus, 6:8.
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Pai que está dentro de nós, e vê secretamente, recompensa às claras.
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As virtude virtudess serão serão aprego apregoad adas as aos quatro ventos
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Ao manter eu e meu meu Pai somos um so dentro dentro de voces mesmos, em santidade e em segredo, lembremse de qüe íssô também significa ‘ eu e meu próximo somos um só”, pois proviemos do mesmo Pai. Somos ramos do mesmo tronco. Estamos unidos na árvore da vida. Se apreenderem essa verdade, não precisarão divulgála: todos saberão que o amor, a compaixão, a solidariedade e a cooperação governam suas relações com os outros. É o mesmo que ser honesto ou virtuoso. Não é preciso dizer a ninguém que se é honesto ou virtuoso porque, como pontificava Emerson, “Aquilo que és grita tão alto que não me deixa ouvir o que dizes”. Assim, se houver integridade em nós não falemos disso aos outros; deixemos que eles o percebam por si mesmos. Se houver virtude em nós, não falemos disso aos outros; deixemos que eles o percebam por si mesmos. Se houver caridade e perd perdão ão em nós, não não fale falem mos dis disso so ao aoss ou outro tros; dei deixe xem mos qu que ele eless o percebam por si mesmos. Por meio do nosso próprio sigilo, Deus de algum modo dará a conhecer nosso caráter ao mundo. Jamais precisaremos trombetear isso, e ainda nos beneficiaremos com o fato de manter dentro de nós mesmos o nosso bem secreto e o nosso relacionamento com Deus. Um dos males da loquacidade é que deixamos “escapar” o nosso bem. É como se inventássemos um aparelho e, depois de anunciar a façanha a todos, fôssemos solicitar a patente... só para descobrir que outros já o tinham feito. E como a mulher que esperou meses para comprar um casaco de pele na liquidação e, 36
quando chegou a ocasião, telefonou imediatamente aos parentes e amigas para tagarelar a respeito; mas, ao chegar à loja, desco bri briu u que que todo todo o estoq estoque ue já fora fora ven vendido ido. Nos Nossa sa exp experiê eriênc ncia ia no mundo é a exte extern rnal aliz izaç açãão do nosso sso estado de consciência. Não precisamos falar sobre o que se passa l em nossa consciência: o que ali se passar passar será por si si mesmo mesmo \ extemalizado extemalizado.. Em Em outras palavras, se vivermos vivermos dia e noite com a constatação de aue “eu e meu Pai somos um só, estou sempre / com meu Pai e tudo o que o Pai possui possui é meu” meu”;; se nos apegarmos apegarmos a essa verdade e a mantivermos fechada dentro de nós, no final os outros perceberão que isso é absolutamente verdadeiro. Seria pu pueril ril divu divulg lgááío ío, pois nin ninguém acred acredit itar aria. ia. Aq Aquilo ilo que está está en en tranhado em nós sob a forma de consciência tomase evidente. Nã Não é nece necess ssár ário io apre aprego goá álo lo.. Vivamos na certeza de que o Reino de Deus está dentro de nós e comuniquemonos com Deus em segredo. Ignoremos o “homem cujo fôlego está no seu nariz, com efeito, que pode ele valer?”.4 Vivamos nossa vida interior em secreta contemplação com o Pai. Estamos agora em comunhão com o vinho, com o Cristo interior. Vivamos nossa vida plenamente, em íntima associação com Deus, bloqueando os caminhos e canais exteriores, e extraindo o bem da nossa interioridade.
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Não Não co confie nfieis is em prín príncip cipes, es, nem nem emfilhos filhos de de homens, em quem não não há salvação salvação ,5
4. Isaías, 2:22. 5. Salmo 146:3.
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CAPÍTULO 3
O Princípio da Meditação Contemplativa M uitos ensinam entos re ligiosos ligiosos n os querem fazer crer crer que o Espírit Espíritoo do Senh or está em toda parte parte.. M as se isso fos se verdade verdade,, todos seriam livres, saud áveis, ricos, indepen indepen dentes, felize s e har har moniosos, e não existiría escravidão, servidão, penúria ou limi tação. Ora, não são essas as condições do planeta, de modo que esses ensinamentos não podem ser verdadeiros. É como dizer que a eletricidade está em toda parte. Sim, mas se ela não for ligada à nossa rede, em nada nos beneficiará. Acon tece o mesmo com o Espírito do Senhor. Num sentido absoluta m ente espiritual espiritual,, de fato o Espírito de D eus está em toda part parte; e; mas se não percebemos Deus, se não entramos em contato com Deus, se não sentimos a presença real real de D eus, então Ele não está prese presente nte para nós. O princípio do Caminho Infinito sustenta que o Espírito do Senhor encontra-se apenas onde é percebido. \
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'/ A percepçã perc epção o de Deus3 O se gre do todcT coiísist coiísistee na palavra consciência. Se estiverem estiverem cientes da presen ça do Senh or, se estiverem cientes da ativi atividade dade 38
CAPÍTULO 3
O Princípio da Meditação Contemplativa
M uitos uitos ensinam entos religiosos religiosos nos querem fazer crer que o Espírito do S enh or está em toda parte. M as se isso isso fosse verdade, verdade, todos seriam livres, saudáveis, ricos, independentes, felizes e harmoniosos, e não existiría escravidão, servidão, penúria ou limitação. Ora, não são essas as condições do planeta, de modo que esses ensinamentos não podem ser verdadeiros. E como dizer que a eletricidade está em toda parte. Sim, mas se ela não for ligada à nossa rede, em nada nos beneficiará. Acontece o mesmo com o Espírito do Senhor. Num sentido absolutam ente espiritual, espiritual, de fato o E spírito spírito de Deus D eus está em toda parte; parte; mas se não percebemos Deus, se não entramos em contato com Deus, se não sentimos sentim os a presen p resença ça real de Deus, D eus, então Ele não está prese presente nte pa p a ra nó nós. s. O p rin ri n c ípio íp io d o C a m inh in h o Infi In finn ito it o sust su sten enta ta q u e o E spíri sp írito to do Senhor encontrase apenas onde é percebido.
O seg red o n a p a l a v r a consciência. Se estiverem cientes da presença do Senhor, se estiverem cientes da atividade 38
de Deus, então ele se aproximará de vocês. Para desenvolver essa consciência, nós meditamos ou procuramos a ajuda de um pro p ro f iss is s io n a l. C a s o n ã o c o n s ig a m o s p o r nós nó s m e sm o s p e r c e b e r o Espírito do Senhor, o m elho r é procurarmos alguém que m ostrou ostrou ter capac idade (inata ou adq uirida) para perceber Deus. Se vocês vocês pu p u d e re m c o n ta c ta r a c o n s c iê n c i a d e u m J esu es u s C ris ri s to, to , de u m S ão João ou de um São Pau lo, seus p roblemas acabarão e a harmonia será instantaneamente restabelecida, pois terão entrado em contato com a consciência de alguém que atingiu a percepção de Deus. Não faz diferença se essa pessoa é um estudioso do Caminho Infinito, um adepto da Igreja de Cristo Cientista ou da Unity, desde que haja realmente alcançado a consciência de Deus. Por outro lado, se não a alcançou, pouco importando o ensinamento que siga, o único benefício que se poderá esperar dele será um certo consolo hum ano. N ão haverá dem onstração de saúd saúde, e, de harmonia, de plenitude, de completude ou de perfeição. Os adeptos do Caminho Infinito têm mais possibilidade de atender às suas necessidades com maior prontidão e segurança devido ao ensino avançado do Caminho Infinito para se atingir a consciência de Deus. No entanto, o ensino em si não bastará: é o grau de percepção de Deus atingido por aquele que pratica o Caminho Infinito que determinará se ele pode ou não atender às suas necessidades. O único valor de uma verdade, qualquer que seja ela, é o grau de percepção que dela tivermos. Sim, v ocês poderão enco ntrar um a pessoa capaz de ajudá ajudál los os ou de proporcionarlhes uma cura em particular, mas tenham em mente que, se não desenvolverem sua própria consciência espiritual, não ficarão permanentemente livres dos males humanos. O Mestre deixou claro: “Se eu não me for, o Consolador não virá para vós.” (Jo., 16:7.) Se eu, Joel, fizer todas as demonstrações de vocês dia após dia, o que lhes acontecerá quando eu me ausentar? Isso é o que tem sucedido a muitos cujas pessoas que 39
os ajudaram ajudaram se foram. Não fique m presos nessa armadilha! armadilha! Vocês é que que têm de conhecer a Verdade. Estudem e pratiquem os princípios do Caminho Infinito, comecem a entrever a Verdade, de claremna, vivenciemna e trabalhem com ela, tomandose permanentemente livres dos males humanos. N o s s a ú n ic a raz ra z ã o p a ra e n c e ta r o c a m in h o esp es p irit ir itu u al é d e senvolver a consciência espiritual. Não se nega que, quando palmilham os esse caminho, descobrimos que muitos dos dos nossos nossos m ales humanos desaparecem e uma grande harmonia se instaura em todos os nossos relacionamentos humanos; entretanto, não são essas as razões pelas quais seguimos o caminho espiritual — e las la s não nã o p a s s a m d e a c e s s ó rio ri o s . A ú n ic a m a n e ira ir a de sup su p erar er ar com êxito a desarmonia, a discórdia, o pecado, a doença e, por fim, a morte, é desenvolver a consciência espiritual. %
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consciência espiritual
O que é consciência espiritual? Consciência espiritual é a fé e a confian ça no Inv isível Infinito de todas as coisas. coisas. A percepção espiritual, ou consciência, revela que existe um só Deus, uma só Vida, um só Amor, uma só Substância, uma só Lei, uma só Atividade, vidade, um a só C ausa e um só Efeito Efeito — qualquer sinônimo sinônimo de Deus que se conheça. A consciência material conta com alguma coisa do mundo exterior. Por exemplo, uma pessoa materialista diz que, para ir daqui a São Francisco, é preciso ter certa quantia de dinheiro. O espiritualista afirma que a viagem depende da Graça de Deus, a qual não pode ser vista nem ouvida, nem palpada. O materialista sustenta que a aspirina cura a dor de cabeça. O espiritualista não tem dúvidas de que a saúde é uma atividade de Deus e de que a Graça de Deus é a fonte da saúde. O espiritualista sabe que as coisas visíveis são apenas a manifestação e xter ior do invisível. invisível. A B íblia não surgiu da consciê consciên n 40
cia invisível dos santos e dos profetas que falaram ou escreveram aquelas palavras? Do invisível, suas palavras passaram para o visível, para a expressão concreta: a Bíblia. Essas palavras, entretanto, apenas os ajudarão a regressar ao invisível, a partir do qual mais palavras fluirão através de vocês. Viver unicamente nas palavras impressas é viver num efeito, numa casca, e vocês pe p e r d e r ã o a o p o r tun tu n id a d e d e o u v ir m a is p a lav la v ras ra s b rota ro tadd a s d a m e s ma fonte. Viver na percepção do invisível como fonte do visível é viver na verdadeira substância da vida, pois nem só de pão vive o homem, mas também de toda palavra que sai da boca de Deus. O pão não é o esteio da vida; a palavra de Deus o é; aquelas palavras que fluem do nosso invisível interior para o visível exterior. As pessoas acreditam que, se forem a muitas lojas, acabarão po p o r e n c o n tra tr a r d e ter te r m i n a d o a r t igo ig o a j r e ç o jus ju s to . E s s e é o c a m inh in h o hum ano. O cam inho espiritual, espiritual, porém, porém, consiste consiste em perceber que ele não pode ser encontrado numa loja. É um dom de Deus que ^ está dentro de nós; já nos foi foi dado, e desejam os vêlo manifesto manifesto n õ m u n d o ex terior./O ua nd on os damos 'corifãjkíe que ele já est está estabelecido dentro de nós, no invisível, de alguma forma somos levados à loja certa, no exato momento em que acaba de ser exposto expo sto na v itrina itrina — alr, alr, esperando esperand o por po r nós! nós! Nu N u n c a d e v e m ir a o m e r c a d o p a r a c o m p r a r a lim li m e n tos to s sem se m reconhecer que a substância real está dentro de vocês. Assim, enquanto fazem as compras, perceberão que a consciência espiritu ritual al os estág uia nd oT d e so rte que econom izarão izarão ~têmpo e dinheiro. ~
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Antes de encetar qualquer atividade na vida, voltemse para a Fonte, que é Deus. A fonte de de tudo no m undo é Deus — mesmo do descan so. D eus é a Fonte, a A tividad tividade^ja Substancia. Q uand uandoo nos ocu pam os do esp írito, írito, passam os a confiar apenas no Invis Invisív ível el Infinito e a depender dele. A medida que vamos nos despren41
dendo pouco a pouco dos valores mundanos da vida, desenvolvemos a consciência espiritual. E desenvolver a consciência es pir p irit itu u al p o d e t o m a r s e , a e s f e ra m a ior io r d a n o s s a vida. vid a. Se incorporamos a verdade, transformamo~nos em agentes da cura. Talvez vocês não venham a ser profissionais, mas po derão exercer essa atividade no círculo de amigos e familiares que aspiram à cura espiritual.
verdade em nossa consciência. Isso exige dois passos. O primeiro passo a ser dado pelo principiante é ler e ouvir a Verdade, bem como se expor a ela. Quanto mais lermos e contemplarmos as declarações das Escrituras, assim como afirmações absolutamente verdadeiras da metafísica, mais nos ligaremos àqueles que estão no caminho; e quanto mais espiritualizarmos o pensamento, mais fomentaremos a ação da Verdade em nossa consciência. Os anos todos que passamos lendo a verdade, ouvindo a verdade, pensando na verdade, freqüentando freqüentando serviços religiosos, con ferênc ias ou aulas — são valiosos valiosos para nos nos conduzir ao segundo e mais importante passo, em que a inspiração brota do nosso próprio ser. Depois de passar pela experiência injciáticajle fomentar a ação da V erdade em no sja consciência, atingimos atingimos a ^segunda etaeta pa, pa , q ü a n d ^ / p o r m e io d a m e ^ t a ç ã õ q n o s torn to rn a rm o s a p tos to s a rece re ce be b e r a V e rd a d e d e d e n tro tr o d o n o s so ser. se r. N e s s a e tap ta p a , j á n ão p e n samos na Verdade, não a lemos nem a ouvimos com a mente. Em lugar disso, desenvolvemos o ouvido e o olho interiores e tomam onos cônscios cônscios da vozinha suave suave pela pela qual recebemos recebemos comunicações do Verbo de Deus. A fase mais importante da ação da Verdade na consciência sobrevêm quando a Verdade chega 42
à nossa consciência a partir do interior do nosso próprio ser. Depois que essa torrente passa a jorrar de dentro de nós, já não faz nenhuma diferença que nunca mais vejamos uns aos outros, que não leiamos outros livros espiritualistas ou que deixemos de freqüentar a igreja, a sala de conferências ou de aulas, pois agora retiramos o que precisamos do âmago de nós mesmos. Se quisermos, poderemos continuar a freqüentar os cursos, as conferências ou os serviços religiosos. Mas já não será por uma questão de dependência; será pelo prazer da convivência. A c o n s c i ê n c i a e s p i r i t u a l p o r m e i o d a m e d i t a ç ã o
N a p r im e ira ir a e ta p a d a m e d ita it a ç ã o , p o n d e ram ra m o s , c o g ita it a m o s ou contemplamos Deus e o universo espiritual. Por exemplo: “Que será Deus? Que será o universo espiritual de Deus? Sei pouca coisa a respeito de De Deus, us, se é que sei sei algum a cois coisa. a. Perguntome Perguntome qual seria a atividade de Deus se pudéssemos realmente vêla ou ouvila.” É isso o que quero dizer quando me refiro à ponderação ou à contemplação, praticadas com calma e serenidade. Tratase da etapa e do estado de meditação que nos ajudam a entrar em contato com a consciência espiritual. A meditação, em si e por si mesma, nada fará por vocês a não ser perm itir itir que entrem em contato com Deus. No Caminho Infinito, meditamos várias vezes por dia a fim de alcançar esse objetivo. Contemplamos quieta e serenamente passagens da Escritura critura como: “Tua “Tu a graça é o que m e b asta”, ou “Ond e o Espíri Espírito to do Senhor está, existe liberdade”, ou ainda “Nem só de pão vive o homem, mas também das palavras de Deus”. Quedamonos em contemplação durante três, quatro ou cinco minutos e então nos sentamos por um minuto ou dois, em completa serenidade, pa p a ra e m s e g u id a ir a o tra tr a b a lho lh o . N ã o f ica ic a m o s s e n tad ta d o s à e sper sp eraa de que o contato se realize. Durante a meditação, apenas nos 43
abrimos para um estado de receptividade e depois vamos cuidar dos nossos compromissos, pois o verdadeiro
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ou contato
po p o d e s o b r e v ir d e z ou v inte in te m inu in u to s d e p o is, is , u m a hora ho ra,, ou após ap ós uma noite de sono. Esta manhã, depois de várias horas de sono, ao despertar pe p e rc eb i q u e e s ta v a e m c o n tato ta to . T o d a s as m e d ita it a ç õ e s do d ia anan terior se amalgamaram e, durante a completa descontração do sono, o contato se realizou. O mesmo poderá acontecer com vocês. Po derão m editar de m anhã, antes de iniciar o trabalho diári diário, o, e um a hora depois — ou um pouco m ais tarde tarde — , talvez talvez se se descubram mergulhados no Espírito. Nã N ã o é c o n v e n ie n te fic fi c a r s e n ta d o e m m e d ita it a çã o , a g uard ua rdan and do o contato, pois a espera às vezes provoca esgotamento mental, o que toma impossível fazer contato. Somente quando o pensamento se aquieta é que “o noivo vem”. Somente quando não há atividade mental é que o contato com Deus se processa. E esse contato não acontece se estiver em curso algum processo de raciocínio ou de pensamento. Um inventor que tenha um problema pode passar dias dedi candose a ele, sem no entanto conseguir uma solução. Porém, se deixálo de lado e sair para jogar tênis ou recolherse para descansar, enquanto sua mente estiver completamente distraída, a solução aparecerá. Em nosso trabalho acontece o mesmo. No momento em que a mente está alheia a seu objeto, a mente que estava também com Jesus Cristo se apresenta. A fim de obter esse contato, temos frequentes períodos de meditação e, voltados para dentro de nós mesmos, revemos, recordamos e declaramos lá no íntimo uma ou mais dessas Verdades. Assim, a tal ponto elas se tomam parte da nossa vida que pa p a ssa ss a m o s re a lm e n te a v iv e r, n ã o m ais ai s de pão pã o e x c lu s iv a m e n te, te , mas também da Palavra de Deus integrada à nossa consciência. 44
B asta um a peq uena a firmação firmação da Verdade para levar a noss nossaa cons ciênc ia à ação, ação, e é essa atividade atividade da V erdade em no ssa consciência que promove o desenvolvimento da consciência espiritual. Não é o que lemos que faz isso; é o que fa f a z e m o s juntamente com o que lemos. Numerosos são aqueles que estudam muito. O estudo da verdade constitui a menor parte da nossa demonstração de vida. “Nem só de pão vive o homem, mas também das pa p a lav la v r a s q u e e m a n a m d a b o c a d e D e u s ” é u m a b e la fra fr a se. se . M as não passa de uma semente da Verdade: lêla e repetila não aumenta a consciência espiritual. E necessário incorporála à consciência e viver por ela. Procurem adotar a prática de fazer uma pausa a cada cada poucos poucos minutos, a cada meia hora ou a cada hora, para rememorar uma pa p a s s a g e m d a V e r d a d e , u m a c ita it a ç ã o d a E s c ritu ri tu ra , a lg u m a fra fr a se do livro que estiverem estudando. A Palavra de Deus irá penetrando cada vez mais na sua consciência, ao longo do dia e da noite. Por fim, vocês descobrirão que estão nutridos, vestidos e alojados mais por aquelas passagens da Verdade do que pelo alimento que ingerem. Descobrirão que seus negócios melhoraram ou seus talentos e habilidades habilidades au m entaram — mais pela pela Palavra da Verdade em sua consciência do que por alguma aptidão natural. A isso isso chamam os p r a t i c a r a P r e s e n ç a d e D e u s ou o u meditação contemplativa. Significa que estamos contemplando, cogitando ou ponderando a respeito da Palavra de Deus e mantendoa em nossa consciência. A meditação contemplativa aciona a bomba espiritual, pois depois de praticada por uns poucos meses, faz com que uma nova experiência nos sobrevenha. Descobrimos então que, “nos momentos em que não pensamos”, uma Palavra da Verdade chega à nossa consciência a partir do Invisível — algo algo em que, conscientem ente, não pensamos. pensamos. Nos mom entos entos de necessidade, em que é imperiosa uma Palavra da Verdade, nos 45
momentos em que não pensamos conscientemente na Verdade, Deus sopra a palavra em nossos ouvidos. A verdadeira etapa da consciência espiritual espiritual com eça quando passamos a viver viver pela Graça. Se procurarmos ouvir as comunicações interiores, ao receber a Palavra de Deus em nosso íntimo, estamos vivendo pela Graça. E então que já não pensamos na vida, naquilo que vamos comer ou beber, m as constatam os que há de fato fato uma um a Presença Invisíve Invisívell trazendo harmonia para a nossa vida, sem que façamos nenhum esforço consciente. É então que nos damos conta da Presença Invisível, que atingimos plenamente a consciência espiritual. H ouve um tempo e m que eu não percebia percebia essa essa Presença dentro de mim. Como Saulo de Tarso, conheciame apenas como Joel Goldsm ith, ith, um u m hom em de negócios. negócios. Ignorava Igno rava o fato fato de de haver algo mais do que isso até que, um belo dia, “contemplei a luz”. A partir daí soube que o Espírito de Deus mora em mim e vai adiante de mim. O Espírito de Deus é a luz do meu semblante. O Espírito de Deus é a lâmpada a meus pés. O Espírito de Deus é a minha torre altaneira. E a minha morada ou meu refúgio. E meu pão, minha carne, meu vinho, minha água. E esse Espírito de Deus que concede as palavras que profiro, a mensagem que escrevo, o dinheiro que a espalha pelo mundo e os editores que a publicam. Tudo isso é fornecido pelo Espírito de Deus que mora em mim e Se faz conhecido para mim no momento em que atinjo certo grau de consciência espiritual. Deus não é parcial. Por isso, podem estar certos de que há um Espírito de Deus residindo dentro de cada um de vocês, não importa como o cham em — o Cristo, Cristo, o Filho Filho de Deus, o Espírit Espíritoo Interior, o Messias. Ele é invisível; é incorpóreo. Vocês não podem vêLo ou sentiLo; mas podem ter a experiência Dele e conhecêLo pelos resultados, pois, com a constatação de Sua pre p ress e n ç a , ins in s tan ta n tan ta n e a m e n te p e rde rd e m tod to d o m ed edoo . N ã o m a is rere ceiam a vida e suas peripécias, nem a morte. Passam a com46
pre p re e n d e r a re v e laç la ç ã o d e S ã o P a u lo: lo : “N e m a v ida id a n e m a m orte or te po p o d e m s e p a ra rm r m e d o a m o r d e D e u s, d a v ida id a d e D eus, eu s, d a vont vo ntad adee de Deus. Qualquer que seja a vontade de Deus com relação a mim — na terra terra ou no próx im o plano — , essa vontade será feit feita, a, po p o is E le p lan la n to u Seu Se u F ilh il h o e m m im p a ra g a ran ra n tir ti r q u e ass as s im se faça.” Isso é verdadeiro também com relação a vocês. Se a verdade fosse ap enas p ara um indivíduo indivíduo e não para todos todos,, não exisexistiría um Deus verdadeiro. Mas existe um Deus, um Pai, e esse Pai é meu e de vocês. Se Ele fez com que Seu Filho nascesse em mim, fez com que nascesse também em vocês — na medida da sua capacidade de abrir a consciência para Ele, de renderse a Ele, de não querer viver pela força ou pelo poder, de depor a espada, de serenar a cólera, de calar o ressentimento, o ódio, o medo. Humanamente, ninguém é capaz de alcançar isso, mas a G raça de Deus con segue, de m odo natural, banir esses sentimensentimentos da nossa consciência. Abramse à Verdade de que o Espírito de Deus reside em vocês, m ais perto do q ue a respiração, m ais perto do que as mãos e os pés. Acima de tudo, deixem de acreditar no absurdo teológico de que Deus os abandona nos momentos de pecado. E exatamente nesses momentos que vocês mais precisam de Deus — não acreditem acreditem , pois, que D eus vá desamp arar quem Lhe perte pertence nce.. Sem pre que abrirem a consciên cia para a constatação constatação de que que o Filho de Deus está em vocês, verão o Mestre indigitandoos e dizendo, como fez à mulher adúltera: “Nem eu também te condeno. Vaite, e não peques mais.” Vocês O ouvirão dizendo, como disse ao bom ladrão na cruz: “Ainda hoje estarás comigo no Paraíso.” Sempre que abrirem a consciência para a constatação de que há um Filho de Deus, ele aparecerá diante dos seus olhos olhos — não necessariamente em forma, mas em consciê consciênci nciaa — e vocês ouvirão ou sentirão estas palavras: “Fui perdoado. Estou livre.” 47
O p r in in c í p i o d a p r e c e
Segundo o Caminho Infinito, a verdadeira prece não tenta influenciar, manipular ou usar Deus. A prece não é um pedido, po p o is, is , d e a c o r d o c o m a E s c ritu ri tura ra , n ã o s a b e m o s com co m o o rar ra r ou o que pedir; não sabem os com o entrar ou sair sair.. N ão sabemos sabemos o que que pe p e d ir p o rq u e ign ig n o ram ra m o s qual qu al p o s s a s e r o n o sso ss o b e m a m anh an h ã, que qu e talvez talvez não tenha nenhu m a relação com o de hoje. hoje. Procurar viver viver hoje como vivemos ontem é o que provoca nossas discórdias. N a d a m a is d ifíc if ícil il q u e r e n u n c ia r aos ao s v elh el h o s h ábit áb ito o s de o raçã ra ção o. Entretanto, Entretanto, chega um m om ento em que estamos estamos tão desespe desesperados rados que desabafamos: “Pai, não sei rezar. Tereis de assumir esse encargo.” Antes que esse momento chegue, aprendam a deixar Deus orar em vocês. Chegar a isso é difícil, mas o caminho em si é fácil. Sim ple p le sm e n te re c o n h e ç a m q u e n ã o têm tê m d e sejo se joss . “ N ã o sei o q u e q u e ro. ro. Nã o sei do que preciso. N ada sei do dia de hoje ou de amanhã. Satisfaçome perfeitamente, Pai, em esperar que Vos reveleis. Seja feita a Vossa vontade e não a minha.” Se esperarem nessa atitude, atitude, desen volverão u m estado de receptividade receptividade no qual qual Deus ora, Deus medita, Deus comunga com vocês.
C o n s c i ê n c i a p e r s i s t e n t e d a V e r da da d e
O estudioso do Caminho Infinito não pode passar o dia apenas lendo alguma Verdade durante a manhã ou antecipando a captação de alguma Verdade à tarde. E preciso haver uma atividade consciente da Verdade que persista o tempo todo. Isso não significa negligenciar os negócios mundanos, os deveres e as funções. Significa m anter uma parte parte da consciência sempre ativa ativa na Verdade. Qu er observemos a natureza natureza — árvores, flo flore res, s, mares — ou estejam estejam os a todo todo instante instante com os outros, mostramon mostramonos os ativos ativos em nossa consciênc ia se descobrimos um a parcela parcela de Deus 48
no cenário. De certa forma precisamos forçarnos a vislumbrar a Presença e a atividade de Deus à nossa volta e a aceitar as verdades da Escritura. O b o m u s o d a s p a s s a g e n s d a E s c ri ritu r a
Contemplar uma passagem bíblica com o propósito de realizar lizar alguma coisa é faz er um mal uso das Escrit Escrituras uras.. Por exem plo p lo,, re p e tir ti r q u e “ E le f a z a q u ilo il o q u e e u d e v o f a z e r ” , na n a e sp e ra n ç a de que isso se torne verdade ou se realize, é errado. Entretanto, quando tiverem uma tarefa a executar, rememorem essa passagem vez ou outra, tirem dos ombros o peso da responsabilidade e digam com um sorriso: “Ainda bem que Ele existe.” Eis aí o bo b o m u s o d a q u e la c ita it a ç ã o . E m o u tra tr a s p a la v r a s , le m b r a r a n ó s m e s mos aquilo que existe , sem tentar por meio de uma afirmação fa f a z e r c o m q u e e x is ta , é a maneira correta de utilizar uma passagem da Escritura.
Dizemme que caio em contradição quando sustento que não devemos usar uma afirmação e, porém, lanço mão de uma delas mais tarde. Uma afirmação não tem valor por si mesma, mas uma afirmação da Verdade como lembrete do que é verdadeiro constitui sabedoria espiritual. Dizer: “A Graça é o que me basta f a ç a algo por nós em todas as coisas” e esperar que essa frase fa será sempre um eng ano, ainda que a repitam repitam os m ilhares ilhares de vez vezes es po p o r d ia. ia . E u m a f o r m a d e a u to h ip n o s é . E n tre tr e tan ta n to , re p e til ti laa o c a sionalm ente no íntimo, à guisa de lem brete, e acrescentar: “Obri-
gado, Pai, por este lembrete”, deixando que o fardo deslize dos nossos ombros, é um uso correto. N o C a p í tu lo X V d e J o ã o , e s tá e s c rito ri to q u e “ V ó s so is a v ide id e ira ir a e Cristo é o vinho”. Somos lembrados de que, se vivermos nessa Verdade e habitarmos esse Mundo, daremos frutos abundantes. Ou seja, viveremos vidas harmoniosas e espirituais. Entretanto, 49
se nos esquecermos de habitar esse Mundo, se não permanecermos nele e não permitirmos que ele permaneça em nós, toma monos ramos cortados e definhamos. Recordar a essência do Capítulo XV de João é um uso correto da Escritura, pois, uma vez que o conheçamos e evoquemos, fazse quase impossível esquecer que “Eu e o Pai somos um só”; então, poderemos sair pa p a ra o tra tr a b a lho lh o e d e ixa ix a r q u e o d ia f lu a livr li vrem em e nte nt e . Devíamos todos conhecer passagens da Escritura, como o Capítulo VIII da Epístola aos Romanos, e compreender que somos filhos filhos de D eus apenas quando o Espírito de Deus reside em nós. Se o Espírito de Deus não reside em nós, somos simples mortais — e mortal significa “da morte”. Somos homens e mulheres da morte caso o Espírito de Deus não resida em nós. E como saberemos que o Espírito de Deus está residindo em nós? Se nos abrirmos para o Espírito de Deus, então Ele E le residirá em nós. Se O ignorarmos e negligenciarmos, Ele E le não residirá em nós. É como dizer que o Espírito do Senhor está em toda parte; o Espírito do Sen hor, porém, porém , só está onde é percebido. O Espírito Espírito do Senhor mora em todos potencialmente, mas precisa ser percebido para se tornar realidade.
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CAPÍTULO 4
Como Superar a Sensação de que Estamos Separados de Deus
Um dos princípios do Caminho Infinito é que o segredo de uma vida harmoniosa, alegre e espiritual consiste em conhecer corretamente Deus. Toda pessoa tem o direito de ser ensinada po p o r D e u s, ins in s p ira ir a d a p o r D e u s, s u p rid ri d a p o r De D e u s, c u rad ra d a po p o r Deu D eus, s, am parada por D eus e m antida por Deus. D eus. Entreta Entretanto, nto, não podemos podemos nos voltar para o Reino de Deus, que está dentro de nós, e descobrir Deus enquanto alimentamos conceitos equivocados a Seu respeito, pois esses falsos conceitos criam a sensação de que estamos separados do nosso próprio bem. Para entrarmos em contato com o Reino de Deus interior e dele extrairmos o nosso be b e m , d e v e m o s c o m p r e e n d e r o s ign ig n ific if icaa d o d a p a lav la v r a De D e u s e conhecer a naturez a de Deus. V ocês devem conhecer corr correta etamente mente Deus. Não aceitem os conceitos equivocados que aprenderam. Eles se revelaram equivocados por seus frutos. Conceitos equivocadas a respeito de Deus
D urante os m uitos séculos que decorrera m desde desd e que os os ser seres es humanos tiveram pela primeira vez a sensação de que estavam 51
separados de Deu s, buscam os algo m aior que nós nós mesmos, capaz de atender às nossas necessidades. N a época que hoje hoje chamam chamam os pa p a g ã , a ra ç a h u m a n a tin ti n h a in ú m e ro s d e u ses; se s; c a d a u m dele de less rere pr p r e s e n ta v a a q u ilo il o q u e os h o m e n s q u e ria ri a m q u e a d ivin iv ind d a d e foss fo sse. e. Oravam a um deus por beleza, a outro por bom tempo, a outro po p o r fe rtil rt ilid id a d e , e a s s im p o r d ian ia n te. te . E s s e s d e u ses se s e ram ra m p roc ro c u rad ra d o s pa p a r a s u p rir ri r as n e c e s s id a d e s h u m a n a s : m e lho lh o re s c o lhei lh eita tass , m a ioio res rebanhos, pescarias mais abundantes, mais chuva, menos chuva, felicidade, paz, etc. Os pagãos chegavam a sacrificar animais — e a té c r ia tu r a s h u m a n a s — a e ss e s d e u ses se s , e s p e ra n d o q u e assim eles os atendessem. O ascetismo se desenvolveu quando os homens começaram a jejuar, despojarse dos seus bens e a fazer todo o possível para aplacar os seus deuses, que não estavam se comportando conforme o esperado. Então cheg am os ao conceito hebreu do Deus único. Todavia, Toda via, po p o d e se s e n o ta r q u e o s h e b re u s re c o r r ia m a e sse ss e D eus eu s ú n ico ic o p e las la s mesmas razões que os pagãos cultuavam seus múltiplos deuses. A proximav am se de Deus da m esma m aneira. aneira. Sacri Sacrifi ficava cavam, m, pagavam o dízimo, tentavam ser boas pessoas. Ainda era um conceito paganístico de Deus, um Deus de dupla face: um Deus que castigava e recom pensav a. Se fossem bons, Deus os recompensar recompensaria; ia; se fossem maus, Deus os puniría. Se infringissem as leis, Deus os puni pu niría ría.. E e les le s tem te m iam ia m o cast ca stig igo o divi di vino no.. O m edo ed o d e D eus eu s tom to m ous ou see o tema dom inante — não o am or de Deus, mas o medo de Deus Deus!! O conceito hebreu de Deus como alguém que castiga e recompensa era tão errône o quanto qua nto o dos pag ãos com co m relação às às suas suas divindades. divindades.
D e u s n ã o c a s t i g a n e m r e c o m p e n s a
Vocês não encontrarão um Deus que castiga ou um Deus que recompensa nos ensinamentos do Mestre, Jesus Cristo. Ele 52
D e u s ensinou: “O que semeardes colhereis”, mas não disse que De iria punir os maus. Ele deixou muito claro que o pão que atirarmos às águas é o que voltará para nós. (Se vocês expressarem amor, o amor voltará para vocês. Se expressarem ódio, terão o D e u s punirá vocês com a ódio de volta.) Isso não significa que De E le os recom pe p e n ú ria ri a se n ã o a tira ti ra re m p ã o às á guas gu as,, n em q u e Ele pe p e n sa rá c o m a a b u n d â n c ia c aso as o o faç fa ç am . D eus eu s n ã o c a s tig ti g a o m au comportamento; Deus não recompensa o bom comportamento. Esse é o conceito paternalista de Deus.
D e u s n ã o n e g a n a d a
“Tudo o que o Pai possui é vosso.” Não está na natureza de Deus negarnos alguma coisa e depois dála só porque oramos po p o r e l a ou p o r q u e n o s m o s tra tr a m o s bons bo ns.. E sse ss e é o c o n c e ito it o de Deus como Papai Noel. Enquanto cultivarmos esse conceito de Deus, perderemos nossa demonstração de suprimento; enquanto adorarmo s esse tipo tipo de D eus, não teremos esp erança de conhecer conhecer Deus corretamente. A medida que vocês compreenderem que Deus não recom pe p e n s a n e m c a s tig ti g a , m a s é p o r n a tu r e z a A m o r Infi In fin n ito it o e S a b e d o ria ri a Infinita, mais claramente começarão a ver que não há necessidade de comunicarLhe suas necessidades ou de pedir que Ele as satisfaça. Agir assim é remontar à crença pagã de que Deus é capaz de negar. Não está na natureza de Deus negar coisa alguma ou punir por coisa alguma.
A n a t u r e z a d e D e u s
Um dos primeiros princípios que o estudante do Caminho Infinito deve aprender é a natureza de Deus, e não aprenderá isso apenas por meio da leitura ou ouvindo falar a respeito. En 53
tretanto, se raciocinar, se ponderar, se meditar na mensagem lida ou ouvida poderá perceber a natureza de Deus em seu próprio íntimo. As palavras ou a mensagem são a verdade sobre a Verdade, mas a Verdade se revela a nós a partir de dentro. A mensagem deve ser levada à con sciência sciência e regada até até que, que, como uma semente, transformese numa seara espiritual na qual possamos colher. Deus é o poder que mantém e sustém o universo. Deus é o pri p rinn c ípio íp io c ria ri a d o r, a lei d e S u a própria criação. Abrindose para Ele E le,, descobriremos que Ele E le está agindo na nossa consciência como uma lei de realização. “Eu vim para que tenhais vida, e vida em abundância.” Pois esse poder veio e está disponível a todos; não veio para que uns poucos o tenham e os outros não. Deus (ou o Espírito, ou a Alma) recusase a trabalhar apenas pa p a ra os h e b reu re u s , a p e n a s p a r a os p rote ro tess tan ta n tes te s , ap apee n a s p ara ar a os c a E le age tanto para tólicos, tólicos, apenas apena s para p ara os santos. Ele pa ra os santos quanto quanto pa p a ra os p e c a d o res re s , p a ra as p e sso ss o a s d e tod to d as as reli re ligg iõe iõ e s ou p a ra E le atua para todas as cores, as pessoas sem religião alguma. Ele credos cred os e raças. ra ças. E um Deus universal. universal. É livre livre como o ar, ar, para para todo todoss e para cada um, e igualmente disponível. Entretanto, não pode fazer part pa rtee d a n o ssa ss a v ida id a p a ra u s o ex excl cluu sivo si vo no noss sso, o, ne nem m pa para ra sati sa tisfa sfaze zerr as nossas necessidades e exigências individuais. D e u s n ã o n o s m a n t é m e m s e r v i d ã o
Mesmo o mais insignificante fragmento de compreensão da natureza de Deus curaria metade das doenças e desavenças do mundo, pois cerca de metade da população do planeta acredita que Ele castiga por seus pecados. Tratase de uma crença teológica, essa de que estamos sendo castigados por nossos pecados — tan ta n to p o r a ç ã o q u a n to p o r o m issã is sãoo — , raz ra z ã o p e la q ua uall E le nos man tém sub jugados. Q uem quer q uer que tenha semelhantes crenças não faz a menor idéia da natureza de Deus. 54
Deus é Espírito. Deus é Amor. Deus é o Infinito. Deus é Universal. Poderá um Amor Infinito, Universal subjugar a si mesmo? Não mais do que a lei da gravidade! Se deixarmos cair um objeto, a le lei da gravid ade e ntrará em ação independentemente do valor desse objeto. A lei da gravidade não respeita valores. Ela age sobre todas as coisas. Dáse o mesmo com a Graça de Deus. Ela não tem m ais pode r para diferenc iar o santo santo do pecador do que a lei da gravidade para diferenciar um objeto barato de um objeto caro. Contudo, não podemos violar a lei de Deus sem gerar discórdia — não porque Deus retire retire a sua Graça ou casti castigue gue o pecador, e sim porque, violando a lei de Deus, nós próprios nos afastamos da Graça. “Embora teus pecados sejam vermelhos, tu és branco como a neve.” Disse o Mestre ao bom ladrão, na cruz: “Ainda hoje estarás comigo no Paraíso.” Isso não foi um castigo muito grande grande pelo pelo crim crim e, certo? certo? Os pecado s de M aria M adalena foram perdoados tão logo ela se arrependeu, reconhecendoos. Ao longo do Novo Testamento, vocês em parte alguma lerão que Jesus mantinha pessoas em servidão devido aos seus pecados. “Nem eu te condeno. Mas vai e não peques mais, para que nenhum mal te sobrevenha.” Os males nos sobrevêm não em virtude do castigo de Deus, mas porque colhemos o que semeamos. Se vocês se condenarem por um a falta falta passada passada — um pecado pecado de ação ou om issão — e julgarem que estão estão sendo sendo casti castigados gados po p o r e la, la , le m b re m s e d e q u e a n a tu re z a d e D e u s é A m o r e P erdã er dão o. A m em ória de de D eus para com os pecados pecados hum anos é curta. curta. Vocês é que estarão trazendo as ofensas passadas para a sua consciência. Não podem viver no ontem. Não há nenhum ontem em sua experiência, exceto aquele que trouxerem na memória. Não é Deus quem faz isso: são vocês. 55
D e u s n ã o p o d e s e r e n g a n a d o
Lembremse sempre de que o Espírito está mais próximo de vocês do que a respiração. Não conseguirão enganáLo porque Ele é o seu eu, a sua inteligência, a sua sabedoria, o seu instinto orientador. Por isso, jamais roubarão alguma coisa imaginando que Deus não os descobrirá. Deus está bem no centro do seu ser e, no m om ento em q ue violarem u m princípio espiritual, espiritual, deixarão deixarão de estar em sintonia com Ele.
R e c o n h e ç a m o s a p r e s e n ç a d e D e u s
M uitas pessoas à beira da m orte ou ou seriamente enfermas passam a acreditar, de alguma forma, que se separaram de Deus. Então lutam lutam e se esforçam para reencontráLo. Que grande er erro! ro! A despeito das aparências, nunca nos separamos de Deus. Pecados tenebrosos e enfermidades, leões ferozes saltando sobre nós, pistoleiros nos alvejando ou bombas atômicas caindo do céu são meras aparências que nos tentam a acreditar que nos afastamos de Deus. Tomamonos vítimas dessa crença, pois alimentar a sensação de que estamos separados de Deus pode revelarse tão desastroso e devastador quanto a verdadeira separação. Em suma, no momento em que aceitamos a sensação de separação de Deus, é como se já não mais tivéssemos Deus. Portanto, o que se deve superar é essa sensação de separação e não a verdadeira separação. Só há um m eio de superar a sensação de separação de Deus: Deus : reconhecer a atividade e a presença de Deus onde quer que se esteja. Nenhum outro meio foi até agora descoberto. Ouvimos, falamos e escrevemos muito a respeito da busca de Deus, do ato de nos tomarmoç um com Deus, dos esforços pa p a r a e n tra tr a rm o s e m c o n tato ta to c o m E le. le . P o is tu d o isso is so e s tá erra er rado do!! Eu gostaria de reescrever cada passagem, nos textos sobre o Ca56
minho Infinito, referente à busca de Deus ou da tentativa de entrar em contato com Deus. Nos meus primeiros livros, usei a linguagem da Esc ritura e do m undo religioso religioso em vez de registr registrar ar o que conhecia de coração. N a d a d o q u e p o s sa m o s f a z e r ou p e n s a r nos no s p erm er m itir it iráá d e s c o bri b rirr D e u s. E s fo r ç o a lg u m s e r á b e m su s u c e d ido id o ! N ã o há n e c e s s id a de de procurar Deus porque o Reino de Deus já está dentro de nós. Nunca houve necessidade disso nem mesmo nos dias anteriores a Jesus Cristo, pois “o Reino de Deus está dentro de vós”. Isso foi proferido em diferentes palavras milhares de anos antes que o Mestre aparecesse sobre a face da Terra. Se o Reino de Deus está dentro de nós, onde iremos procu rálo? Que esforço será necessário para descobrir aquilo que trazemos çá no íntimo? Pelo simples fato de procurar Deus estamos negando que o Reino de Deus se encontra dentro de nós, ainda que o saibamos e o proclamemos. Quanto mais recorremos a esforços físicos e mentais para acháLo, mais negamos que Seu Reino está conosco! No N o sso ss o re la c io n a m e n to c o m D e u s é: “E u e o Pai Pa i som so m os um só.” Um só — não dois! Deus é; logo, eu sou. Isso é unicidade. unicidade. Todo esforço para entrar em contato com Deus seria o mesmo que Joel tentar entrar em contato com Joel! Procurar Deus é ir atrás de algo que está mais próximo de nós do que a respiração, mais próxim o de nós do q ue as m ãos e os os pés! pés! N ão estamos estamos mais distanciados de Deus do que estamos da nossa respiração, do nosso próprio ser. Orar, meditar, ler textos espiritualistas, freqüentar serviços religiosos, aulas ou conferências, tudo isso é busca de Deus; e a expressão b u s c a r D e u s pode, corretamente, ser aplicada a essas atividades. Entretanto, elas não são o mesmo que tentar mental ou fisicamente entrar em contato com Deus, coisa que, no má57
ximo, tende a nos separar Dele, da conscientização de que Ele está dentro de nós. “Em Ti, estou em casa”
Era um maravilhoso dia de 1937 quando a constatação de que “Em Ti, estou em casa” veio até mim. Relatei essa experiência no capítulo intitulado “O Jerusalém, em Ti Estou em Casa”, do meu livro O Caminho Infinito. Antes dessa constatação, eu errava em busca de Deus, vasculhando por toda parte, inclusive nas prateleiras das bibliotecas metafísicas. E durante todo esse esse tem po Deus estav a em m im e eu estava estava em Deus! Deus! Não lamento os dias passados a procurar porque, ao fim, os livros revelaram o que sempre fora verdade: eu nunca me afastara “de casa”. Apenas não dera por isso. Portanto, não censuremos nem os livros nem as bibliotecas, mas abençoemos tudo o que possa ajudar a revelarnos a Verdade! Se estudarmos a Escritura e os textos inspiracionais, se abrandarmos os nossos esforços mentais e nos mantivermos suficientemente serenos, um mundo inteiramente novo se abrirá pa p a ra n ó s: D e u s se n o s re v e lará la rá.. N ã o é p rec re c iso is o e sta st a rm o s fisi fi sica camente imobilizados: podemos continuar o trabalho, cavalgar, fazer tarefas tarefas dom ésticas ou n egócios — qua lquer coisa, coisa, desde que estejamos mentalmente serenos, com o ouvido interior alerta e uma atitude receptiva. Então talvez percebamos quão perto Deus se acha e por que o poeta pôde dizer de forma tão bela: “Mais pe p e rto rt o d o q u e a re sp ira ir a ç ã o , m ais ai s p e rto rt o do q u e as m ãos ão s e os p é s .” Se a nossa mente estiver serena, em vez de buscar, de investigar ou de mentalizar, nós podemos ouvir o que Deus tem a dizer. E não duvidem de que Deus tem coisas infinitamente mais interessantes a dizer a nós do que nós a Ele! Hoje é um excelente dia para renunciar às nossas buscas e pe p e rm itir it ir q u e D e u s n o s e n c o n tre tr e onde on de e sta st a m o s. 58
Ain A inda da que qu e eu a r m a s s e a minha min ha cama ca ma no Inferno, D eu euss a li me encontraria. encontraria. Se eu caminhar pe lo vale das sombras da Morte, Morte, Deus ali a li me en enco cont ntra rará rá..
Nã N ã o p r e c i s a m o s p r o c u r a r D e u s . S ó p r e c isa is a m o s s a b e r q u e Ele está sempre conosco e que jamais irá nos abandonar: podemos descansar nessa Palavra. Se não o fizermos, estaremos cerrando as cortinas da janela e saindo em seguida à procura de luz! O Reino de Deus está dentro de vocês. Por que procurar mais? Simplesmente reconheçam que Deus está mais perto do que a respiração, mais perto do que as mãos e os pés. Aceitem que “Eu e o Pai somos um só, aqui e agora, e o lugar onde me encontro é solo sagrado. Não faz diferença que seja o Inferno”. Lembremse de que em alguma ocasião e em algum lugar da nossa vida, todos nós já estivemos no Inferno. Pode ter sido o Inferno do pecado; pode ter sido o Inferno da doença; pode ter sido o Inferno da carência e da limitação, do desemprego, do pe p e rig ri g o e d a inse in segg u ran ra n ç a . E ssa ss a s c o isas is as toda to dass são sã o infe in fern rnai ais, s, ex expp e riências horríveis, mas transformamse quando nos conscientizamos de que mesmo no meio do Inferno “Tu estás aqui; não pre p recc iso is o p roc ro c u rar ra rT T e m e sm o n e ste st e p a v o ros ro s o luga lu gar, r, po pois is esta es tará ráss comigo ainda que eu tenha de caminhar pelo vale das sombras da Morte”. Reconheçam: “O lugar onde me encontro é solo sagrado.” Por quê? Porque Porqu e Deus D eus aí está. está. De D e que vale vale procurar Deus Deus se Ele se encontra ao nosso lado? Se Deus é onipresente, poderá estar ausente do lugar onde nos encontrarm os? Se Deus preenche todos os espaços e tempos, tempos, haverá tempo ou espaço longe dos quais Deus esteja? Deus está em vocês onde quer que se encontrem. É onipresente, sempre pre p ress e n te. te . 59
D e m o n s t r e m a o n i p r e s e n ç a
Pratiquem a consciência da Onipresença até que obtenham uma completa percepção dela. Em vez de procurar Deus, reconheçam: O Pai está comigo; não onde eu O procuro, mas dentro de mim . Q uando? A gora, agora que O reconh eço, pois é Oniprese Onipresente nte,, sempre presente. Obrigado, Pai. Tu estás aqui! Não devo temer o mal que porventura venham a me causar os mortais. Não devo temer n enhum a presença ou poder no céu , na ter terrra ou nos infernos, pois a Onipresença está comigo. A Onipresença de Deus segue co m igo e adiante adiante de mim , para para aplai aplainar nar os m eus cam inhos. A Pre sença permanece atrás de mim para abençoar todos aqueles que tomam o mesmo rumo. A Presença avança à minha direita e à minha esquerda.
Realizemse com a clara consciência da Onipresença, que é o primeiro ponto a praticar antes de passar ao seguinte.
D e u s a t u d o a b r a n g e
Ao nos conscientizarmos da Onipresença, descobrimos que todas as coisas estão naturalmente incluídas. Na linguagem da Escritura, tudo foi “acrescentado em nós”, mas na Infinitude de Deus todas as coisas já estão incluídas. Sendo todas as coisas, Deus inclui saúde, suprimento, abrigo, companheirismo, oportunidade, exaltação, talento, capacidade, gênio, etc. Por isso, há só uma demonstração a fazer: a demonstração da Presença de Deus, a constatação da Onipresença. Pensar no suprimento, no companheirismo ou no abrigo como coisas separadas e isoladas de Deus, e depois tentar demonstrálas, na verdade nos aparta dessas coisas. 60
Deus é a única saúde e o único suprimento que existe. Não existe paz, satisfação e segurança a não ser em Deus e por intermé dio de Deus. N enh um a criatura vive feliz feliz no no mundo, exceto a que percebeu D eus. Os jov en s p odem enco ntrar satis satisfação fação temtem po p o rá ria ri a n a s a ú d e fís fí s ic a , n as a m iza iz a d e s e no d inh in h e iro ir o , m as isso iss o tudo passa. Estou certo de que eles passam por momentos de vazio quando refletem sobre a vida. Afora as pessoas de pouca idade, que ainda se deleitam com as alegrias do mundo exterior, é seguro afirmar que nenhum homem ou mulher na Terra jamais encontrou a felicidade ou a paz de espírito a não ser na medida em que compreendeu Deus. M uitos uitos a charam a riqueza sem Deus, mas outro outross tantos tantos tam bé b é m d e s c o b rir ri r a m q u e n ã o se tra tr a ta v a d e algo al go p e rm a n en te, te , e a c a ba b a ra m p e rd e n d o a d e u m m o d o ou d e outr ou tro. o. M u ito it o s a cha ch a ram ra m a saúde, mas por fim sobreveio algo que os privou dela. Conheço milionários que têm tudo no mundo, exceto Deus, e se ocupam na busca da única coisa que não lhes pertence, negligenciando tudo o que possuem. Conheço pessoas que gozam de perfeita saúde física e mental, mas ainda assim sofrem. Entretanto, se tomamos consciência de Deus, não há como pe p e r d e r a s a ú d e , a f o r t u n a , o la r o u as a m i z a d e s , p o is D e u s é a nossa saúde, a nossa harmonia, o nosso lar, a nossa alegria e paz de espírito. Ele não nos manda nem nos dá essas coisas; Deus apenas é. Uma vez que reconheçamos que Deus é a plenitude do ser, a única demonstração que nos resta a fazer é a demonstração do eu . Quando temos o e u , todas as coisas nos são acrescentadas e a abundância se manifesta. “Eu vim para que tenhais vida, e vida em abundância.” Perguntem a vocês mesmos: “De que valeria a saúde se eu não tivesse Deus? De que valeria o suprimento, uma casa ou um amigo se eu não tivesse Deus?” 61
N o s s a v i d a n o s é p r o p o r c i o n a d a p e l a G r a ç a
De acordo com o conceito humano de suprimento, nós asseguramos nosso meio de vida por intermédio do trabalho e do esforço, e por sermos merecedores dele. Um falso ensinamento levounos à crença de que ganhamos a vida com o trabalho. Ora, a nossa vida nada tem a ver com o trabalho: a nossa vida é pro p ro p o r c io n a d a p e la G raça ra ça.. N u n c a se p rete re ten n d eu q u e d e v é s s em o s tra tr a b a lha lh a r m enta en tall ou fifi sicamente em troca do suprimento. Uma criança nada faz para ganhar a vida e vive muito bem. A comida, a roupa, a moradia, a educação, até mesmo as férias lhe são dadas sem que precise levantar levantar um dedo para obtêlas ou m esmo pen sar nel nelas. as. Da m esma forma, Deus atende a todos os Seus filhos. Com efeito, estranho Deus seria esse se não velasse por Sua prole! O Pai sente enorme prazer em darnos o Seu Reino. Assim, o conceito espiritual de suprimento é a Onipresença. Sem dúvida, temos as nossas ocupações ou profissões, mas devemos exercêlas por prazer. Executamos aquilo que nos é dado fazer e fazemolo pelo prazer de fazêlo bem, não para ganhar a vida. Vocês descobrirão que, às vezes, ganham menos com sua ocupação ou profissão do que com outras fontes de renda ou de suprimento de que dispõem. Em outras palavras, devem tirar tanta alegria do que fazem quanto eu do meu trabalho. Certamente, eu nunca faria esse tra bal b alh h o a p e n a s p a ra g a n h a r d inh in h e iro ir o . F ic a r ia m u ito it o feli fe lizz m esm es m o se não obtivesse dele nenhum rendimento! De fato, quando se é chamado a fazer esse trabalho, descobrese que é possível renunc iar alegrem ente ao lucro só pelo pelo praze r de executálo. executálo. Assim deve ser com toda arte, profissão, ocupação ou emprego. E preciso ter alegria ao trabalhar. Quando nos despojamos do conceito mental e humano de ganhar a vida, compreendendo que o trabalho é apenas aquilo 62
que nos é dado fazer hoje, duas c oisas acontecem. N osso trabal trabalho ho po p o d e n ã o s e r d o tip ti p o q u e a p r e c ie m o s p len le n a m e n te, te , m as se o acei ac eitamos e lhe lhe dam os o m elhor que podem os a cada instan instante te,, pouco pouco a pouco ascendemos para o que se nos afigura uma forma de trabalho m ais elevad a e mais nobre. Qu ando nos desvencilhamos desvencilhamos do conceito humano de ganhar a vida, também descobrimos que o nosso sustento nos é assegurado pela Graça. Ela flui etema mente para nós; pode chegar pelo correio, no contracheque ou po p o r m eio ei o dos do s n o s s o s inv in v e s tim ti m e n to s . T u d o o que qu e p reci re cisa sam m o s faze fa zerr é despertar e aceitála. Estamos tão habituados à idéia de trabalhar e de merecer o be b e m q u e n o s c h e g a qu e, a p rin ri n c ípio íp io,, luta lu tam m os m ais ai s p a r a acei ac eitá tál lo o do que para obtêlo. M as já é tem po de desen volver a capacidade capacidade de descontrair e deixar que a vida venha até nós pela Graça. Vocês poderão pensar: “Mas como, é impossível! Tudo o que tenho é o que ganho, ou o que o meu marido ganha, ou o que o meu marido herdou.” Isso não é absolutamente verdadeiro no reino espiritual, que se encontra aqui e agora, quando renunciamos aos conceitos humanos de suprimento. A maior lição que o Caminho Infinito tem a oferecer é a tão repetida Verdade segundo a qual temos de procurar e descobrir apenas Deus, deixando de lado tudo o mais. “Buscai primeiro o Reino de D eus” e o resto vos será acrescentado. (Quando usamos usamos as palavras buscar e e encontrar querem querem os d izer que orar, orar, meditar, meditar, ler textos espiritualistas e freqüentar serviços religiosos, aulas ou conferências constituem uma procura de Deus.) C o m o p e r c e b e r a O n ip i p r es e s en en ç a
Deixemos de lado toda tentativa de demonstrar emprego, renda, companheirismo, lar, saúde, riqueza, liberdade, alegria, pa p a z d e e s p írit ír ito o ou m e s m o p u rez re z a. R e n u n c iem ie m o s até at é a o dese de sejo jo de 63
sermos bons e castos. Limpemos o templo, limpemos a casa de todos os velhos an seios até que o no sso único sonho seja seja perceber perceber a Presença de Deu s, compreender a Onipresença, conhecer conhecer Deu Deuss do modo certo. A princípio, é difícil conhecer Deus corretamente porque pe p e n sam sa m o s N e le c o n fo r m e os n o sso ss o s c o n c e ito it o s d e D eus. eu s. Pod Po d e tra tarse do conceito de Jesus, segundo o qual Deus é Pai ou um Pai interior; ou pode tratarse do conceito de Paulo, segundo o qual Deus é Cristo. Pode também se tratar do seu próprio conceito ou do conceito dos seus pais, da sua igreja ou do conceito metafísico de Deus como Espírito, Vida ou Princípio. Todos eles são meras facetas de Deus. O Amor é apenas uma das diversas m aneiras pelas qu ais D eus se apresenta. apresenta. O Espírito é apenas uma das diversas maneiras pelas quais Deus se apresenta. A Lei é apenas um a das diversas m aneiras pelas quais Deus se apresenta apresenta.. Portanto, esqueçamos o tipo de Deus que aprendemos e visualizamos ou no qual acreditamos. Em vez de pensar em Deus de forma finita e limitada, compreendamos que a Vida, a Verdade, o Amor, a Substância, o Princípio, a Lei, a Alma e o Es pír p írit ito o c o n s titu ti tu e m m o d o s p elo el o s q u a is D e u s se a p re sen se n ta a nós; nó s; Deus, porém, é ainda maior que a soma total dessas facetas. Não nos preocupemos mais com as coisas que nos ensinaram a res pe p e ito it o d e D eus eu s o u c o m a q u ilo il o q u e os liv li v ros ro s n os d ize iz e m que qu e D eus eu s é e busquemos a visão totalizante. Voltemonos, com a mente aberta, para a revelação de Deus, para a manifestação de Deus em nossa consciência, ficando preparados para isso seja qual for a forma pela qual Ele se apresente. A revelação virá de modo diferente para cada um. Aqueles que tiveram a experiência de Deus não serão capazes de descrever es sa experiência para os os outros, m as sem dúvida dirão que Deus é diferente de tudo o que esperavam. Eu mesmo po p o d e ria ri a c o n ta r a v o c ê s a lgu lg u n s dos do s m o d o s p e lo s q u a is tive tiv e vis 64
lumbres lumb res de Deus, po rém meu relato seria seria incompleto e imperfeit imperfeitoo po p o r q u e n ã o sei se i c o m o e x p lic li c a r a P len le n itu it u d e . A P len le n itu it u d e a p rese re senn tase a nós de certa forma, num dia, e de forma diferente, em outro. Cada um de nós experimentará Deus de forma diversa, e tentar descrever isso seria fazer como os três cegos descrevendo um elefante elefante um para o outro. Um deles apalpou apalpou a cauda do animal animal e contou aos outros que o elefante era uma corda grossa. O outro apalpou a perna e disse que o elefante era um a árvore árvore tão grossa grossa que não p oderia ser ab arcada com ambos am bos os braços, braços, e tão tão pesada pesada que ninguém ning uém con seguiría mo vêla. vêla. O terceir terceiroo passou passou a mão pelas pelas pre p ress a s e d e c laro la rouu : “N ã o , nã não! o! U m e lefa le fann te n ã o é n a d a d isso is so.. É frio e duro.” Assim, cada cego descreveu o animal segundo sua pró p rópp ria ri a p e rsp rs p e c tiv ti v a . O e lef le f a n te, te , p o rém ré m , e ra m u ito it o m ais ai s d o q u e a soma total dessas coisas. Deixemos de lado, pois, nossas velhas concepções de Deus e voltemonos para a revelação do próprio Deus. “Conhece o Senhor e fica em paz.” Vocês sabem que, se estiverem em paz, terão saúde, fortuna, harmonia e tudo o mais — do contrário, não estarão em paz. Para alcançar a paz, travem conhecimento com Deus e tudo lhes será dado. Esqueçamos o desejo por qualquer coisa ou por qualquer pe p e s s o a d o p lan la n o e x ter te r io r a té q u e os n o s s o s c o raç ra ç õ e s p o s sam sa m d izer: “A minha alma anseia... e o meu coração e a minha carne clamam pelo pelo Deus vivo.” vivo.” 1 “M inha alma tem tem sede sede de Deu Deus, s, do Deus vivo.”2 “Meu coração dá voltas.”3 A pessoa que deseja Deus ardentemente diz: “Dêemme Deus! Vale a pena perder o mundo inteiro para ter Deus, somente Deus!” 1. Salmo 84:2. 2. Salmo 42:2. 3. Salmo 38:10.
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Q uand o Jesus declarou: “Venci o mu ndo” , não quis quis com isso isso dizer: “Demonstrei o mundo, conquistei o mundo ou ganhei o mundo.” Não. Ele superou todos os desejos e necessidades porque descobrira Deus; e, ao descobrir o Seu Deus, descobriu que todas as coisas eram necessárias para a Sua realização. Ainda que não tives se m ãe, pai, irmã, irmão ou am igos, estaria satisfei satisfeito to sem eles porque se sentia repleto de Deus. Não queria saber de reis, de im perad ores, de prínc ipes ou me sm o de líderes líderes religiosos; religiosos; aspirava apenas à companhia daqueles que pertenciam à Sua casa, à Sua própria consciência. Obviamente, aquilo que realizava Jesus talvez não satisfaça po p o r c o m p le to as n o s s a s n e c e s sid si d a d e s. D e us p o d e se rea re a liza li zarr p or meio da nossa experiência, como por meio do companheirismo entre am igos, paren tes, fam iliares, iliares, cônjug es ou colegas de escola. escola. Entretanto, estou certo de que um belo dia, nessa ou em outra experiência, nós também declararemos: “Não, nada disso tem significado para mim. Aqueles que se unem espiritualmente a mim são a minha realização.” Com o tempo, todos nós chegaremos a um ponto em que pe p e rd e rem re m o s o inte in te res re s s e p o r qu q u e m q u e r qu q u e seja se ja do m u n d o exte ex teri rio or que não perten ça à n ossa c asa espiritual, independente mente dos laços de sangue. Então, seremos companheiros uns dos outros. N o s s a re a liz li z a ç ã o se d a rá c o m D e u s p o r inte in term rm é d io dos do s n osso os soss semelhantes. Sufoquem a ânsia por um lar, por amigos, por dinheiro ou po p o r s u p rim ri m e n to d e q u a lq u e r form fo rm a. Q u e seu se u ú n ico ic o d e se jo seja se ja a constatação da presença de Deus, a constatação da Onipresença, a constatação de que “eu e Deus somos um só, e tudo o que o Pai possui é meu”. Depois de fazer essa demonstração, haverá a necessidade de demonstrar algo mais? Não: a única demonstração a fazer é a percepção da Verdade. 66
Q uando Jesu s declarou: “Venci o mu ndo” , não quis com isso isso dizer: “Demonstrei o mundo, conquistei o mundo ou ganhei o mundo.” Não. Ele superou todos os desejos e necessidades porque descobrira Deus; e, ao descobrir o Seu Deus, descobriu que todas as coisas eram necessárias para a Sua realização. Ainda que não tivesse mãe, pai, irmã, irmão ou amigos, estaria satisfeito sem eles porque se sentia repleto de Deus. Não queria saber de reis, de im perad ores, de príncipe s ou mesm o de líderes religiosos; religiosos; aspirava apenas à companhia daqueles que pertenciam à Sua casa, à Sua própria consciência. Obviamente, aquilo que realizava Jesus talvez não satisfaça po p o r c o m p le to as n o s sa s n e c e s s id a d e s . D eus eu s p o d e se rea re a liza li zarr por po r meio da nossa experiência, como por meio do companheirismo entre am igos, paren tes, fam iliares, cônjug es ou colegas de escol escola. a. Entretanto, estou certo de que um belo dia, nessa ou em outra experiência, nós também declararemos: “Não, nada disso tem significado para mim. Aqueles que se unem espiritualmente a mim são a minha realização.” Com o tempo, todos nós chegaremos a um ponto em que pe p e r d e re m o s o in te re s s e p o r qu q u e m q u e r qu q u e seja se ja do m u n d o ex teri te rio or que não pertença à no ssa casa espirit espiritual, ual, independentemente independentemente dos laços de sangue. Então, seremos companheiros uns dos outros. N o s s a re a liza li za ç ã o se d a rá c o m D e u s p o r inte in term rm éd io d o s noss no sso os semelhantes. Sufoquem a ânsia por um lar, por amigos, por dinheiro ou po p o r s u p rim ri m e n to d e q u a lq u e r form fo rm a. Q u e seu se u ú n ico ic o d e sejo se jo seja se ja a constatação da presença de Deus, a constatação da Onipresença, a constatação de que “eu e Deus somos um só, e tudo o que o Pai possui é meu”. Depois de fazer essa demonstração, haverá a necessidade de demonstrar algo mais? Não: a única demonstração a fazer é a percepção da Verdade. 66
Mantenham os pensamentos em Deus. Aprendam a meditar. Sejam serenos! Sejam tranqüilos! Permitam que Deus os toque com o dedo! Permitam que Deus se revele a vocês; e Deus, revelandose e man ifestandose, ifestandose, assum irá a forma exterior exterior das das coisas de que precisam na vida cotidiana.
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CAPÍTULO 5 Os Frutos do Conhecimento Correto de Deus
Para con hec er D eus corretam ente precisamos saber, ante antess de de tudo, tudo, que Ele está no m eio de nós — não separado, separado, não dist distante ante de nós. Se pensam que Deus é algo exterior a vocês, não O conhecem corretamente. Deus não é para ser ganho, ou conquistado, ou procurado. Deus é para ser reconhecido como o Eu de alguém (o Eu escrito com maiúscula representa o Eu Infinito, individualizado como o eu de vocês ou o meu). Deus é, de fato, o seu Eu, o Eu que é na realidade o ser de Deus, o Filho de Deus, o C risto risto de D eus; o Deus individuali individualizado, zado, D eus na expressão individual. Quando percebemos isso, não olhamos para fora de nós; ao contrário, tranqüilizamonos interiormente diante da idéia de que “Deus está mais perto de mim do que a respiração. Nã N ã o p r e c iso is o ir a té D e u s p a r a p e d i r c o i s a a lgu lg u m a , p o is E le, le , an ante tess de mim, já conhece as minhas necessidades”. Não é o Deus que está no céu que conhece as suas necessidades, é o Deus que está em vocês que as conhec e — e “é Seu prazer dar darlhes lhes o Reino” Reino” . Você_s não conquistam a Graça de Deus, nem a merecem. N in g u é m p o d e r ia, ia , c o m o s e r e s h u m a n o s q u e s o m o s , ser se r b o m o ba b a s tan ta n te p a r a m e r e c e r a G r a ç a d e D e u s: e la é n o s s a p o r d ire ir e ito it o 68
de^herança. O Eu E u do nosso ser é o Filho de Deus, coherdeiro, ju j u n t o c o m C r i s t o ^ d e to d a s as r iqu iq u e z a s c e les le s tes te s . S e v o c ê s as m e recem ou não, isso não invalida o fato de que, como Filhos de Deus, não podem ser deserdados. \
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ÍA n a t u r e z a d e D e u s c o m o r e a l i z a ç ã o • N / , / i i i i / ( i ' Deus é realização. realização. D eus realizase a Si Si mesmo. Se quiserem quiserem um símbolo material, pensem no sol. O sol brilha, emite sua luz e calor. Em outras palavras, o sol se realiza como sol. Não é pr p r e c iso is o o r a r a o sol so l p e d in d o mais luz ou mais calor. Se fôssemos orar, a oração seria um reconhecimento íntimo do que ele é. O sol é brilho; brilho; o sol é calor; o sol é luz. luz. O sol é o que é: sua própria realização enquanto calor e luz. \
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( D e u s é o C r i a d o r ^ Deus é o Princípio 6riador. Ó Pai que^está no céu é o único Pai. Se vocês acham que sofrem ou se beneficiam beneficiam de acordo com com a condição terrena de seus pais — se eles são ricos ricos ou pobres, pobres, bo b o n s o u m a u s , g e n e r o s o s o u e g o íst ís t a s — , n a o e s tão tã o v ive iv e n d o es nntualmente. Deus, o Pai, é o Princípio que mantém e ampara. Ele é a única Fonte do nosso bem. Podemos respeitar os nossos pa p a is h u m a n o s e a m á lo s p r o f u n d a m e n te n a e s f e r a h u m a n a, sem se m po p o r isso is so d e i x a r d e r e c o n h e c e r q u e D e u s é o n o s s o ú n ico ic o P ai, ai , o Criador, que nos ampara e mantém. & A menos que vocês tenham a sólida convicção de que o Pai Celestial interior já conhece suas necessidades e tem prazer em darlhes Seu Reino, não podem viver espiritualmente a questão do suprimento. Estarão sempre olhando para o “homem cujo fô lego lego está em seu na riz”, para um pai, pai, para um a espo esposa, sa, para um marido, para um filho. Quando tudo isso falhar, voltarseão para 69
o governo e pedirão seu quinhão. Por quê? Porque preferiram viver de acordo com a crença humana de que o bem nos chega po p o r in te r m é d io d o b e m h u m a n o . V iv a m o s , a o c o n trá tr á rio ri o , n a c o n vicção de que Ele está dentro de nós, tem prazer em cedernos o R eino e conhece as no ssas necessidades an tes de nós mesmos. mesmos. v
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D e u s , o ú n i c o A m o r J )
Ex istem istem várias várias for m ai de/ amor: ô amor conjugal, o amor pa p a te r n o , o a m o r f ilia il ia l, o a m o r f r a te r n o , o a m o r a o s v iz in h o s e à comunidade. O amor é um fator maior em nossa existência. Somos felizes graças ao amor, desgraçados em sua ausência. E por que deveria haver essa ausência? Na verdade, não há ausência de amor. Só sentimos a ausência do amor por ignorância. Em nossa existência humana, recorremos ao próximo em busca de amor, de cooperação, de amizade. E aí cometemos um erro. Se recorremos ao próximo, podemos encontrar amor hoje e ódio amanha". Podemos encontrar gratidão hoje e ingratidão amanhã. Podemos encqptrar cooperação hoje e desinteresse amanhã. r
Em s e tratando tr atando de amor, devem os recorr rec orrer er unicament unicamentee a \ D eus. D eus é Am or, a atividade do amor. U m a vez que Ele é ( Infinito Infinito e U niversal, quando encon tramo s o nosso am or em D eus, eus, encontramolo tam bém nos sem elhante elhantes. s. Se com preendemos preendemos que todo amor é um a em anação de Deus, passam passam os a descobri descobril lo o também naqueles que encontramo s pelo caminho. Os poucos pouc os que que não responderem a isso sairão da nossa vida, e o nosso mundo será constituído por aqueles que nos amam no plano da cons-
j ciência com um amor natural ao relacionamento. V ^ Qu ando estam estam os im im ersos ersos no Seu amor, esse am or permeia
o nosso ser. O Seu amor é o tema central do nosso ser. O Seu amor é a nossa vida, e a natureza do amor é o perdão. Será po p o s s ív e l a m a r e c o n d e n a r ? S e r á p o s s ív e l a m a r e m a n te r n a m e 70
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m ória algum algum a coisa a ser perdoad a? No coração daquele que q ue ama ama não existe condenação, existe compaixão. O pai não condena o filho, aquele que am a não co nde na a pessoa amada. amada. Não há condenação onde existe amor. Não condenamos aqueles que ama O amor de Deus a tudo abrange e toma todos os seres sob o abrigo das sua s asas, o meu se r e o ser de vocês, o ser do santo santo / e o do peca dor. A té que com preen dam que essa é a natureza de [*
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Deus, não O conhecerão corretamente. Em todos os templos da igreja de Cristo Cientista há na parede um cartaz onde se lê: “O Amor Divino sempre atendeu e sempre atenderá às necessidades humanas.” Certa vez entrei numa igreja de Cristo Cientista, passei os olhos pelas pessoas con hecidas e pensei: “M as não, não é isso isso que acontece! acontece! Conheço muitos que esperaram anos por esse Amor Divino e suas necessidades não fo ram atend idas.” En tão reflet refletii sobre os motivos que que teriam teriam levado a sra. Edd y a escolher aquelas palavras, já que ela ela deve ter tido uma razão especial para isso. Súbito, ocorreume que ela estava certa, mas que as pessoas não interpretavam corretamen te a frase. O A m or D ivino não é algo que esteja no espaço espaço exterior; o Amor Divino é algo interior. Assim, o Amor Divino que exprimimos é o que atende às nossas necessidades. Se não exprimirmos um amor impessoal, imparcial e universa l, ne-
nhum am or atenderá às à s nossas nossa s n ecessidades. ecessi dades. N aquele aquele dia com pr p r e e n d í q u e n ã o e x i s t e u m A m o r D i v in o e x t e r i o r ; D e u s nã' :
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está lá fora, em algum lugar, pronto a nos atender. Deus e Seu Amor Divino encontramse dentro de nós; mas, enquanto não exprimirmos isso, nenhuma de nossas necessidades humanas será atendida. O Amor Divino é perdão, caridade, benevolência, delicadeza, cooperação, partilha. Tudo isso e tudo o mais em que pudermos pensar constituem o Amor Divino. Se não exprimirmos o 71
Amor Divino, ele não voltará para nós a fim de satisfazer às nossas necessidades. Como bem se pode imaginar, essa constatação modificou o meu modo de vida porque percebi então quão pu p u e ril ri l é f i c a r s e n ta d o e s p e r a n d o q u e D e u s f a ç a a lg u m a c o isa is a . Isso seria concluir que Deus nada faz, o que é impossível porque Deus sempre é Deus. y \ 1 > f r r ^ ( j D e us us é o ú n i c o P o d e r /
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Certamente achamos que aceitamos Deus como o único Poder, der, obedecendo ao Prim eiro M andam ento, mas a verdade verdade é que que nenhum de nós obedece inteiramente a esse Mandamento; e os resultados só vêm na proporção da nossa obediência. Como devemos obedecer ao Primeiro Mandamento? Decidindo intimamente, desde as primeiras horas da manhã, que não reconheceremos nenhum outro poder a não ser o de Deus. Reconheceremos Deus como o único poder a agir em nossa consciência e na consciência daqueles com os quais entraremos em contato. Começamos o nosso dia com a constatação de que nenhum homem, mulher ou criança pode nos dar ou tirar alguma coisa, pois Deus é a única fonte e atividade do nosso bem, e DeusTe o único Poder. " ” ■■ ■ — g. Todos os dias enfrentamo s os m edos comuns comuns no mundo. mundo. Podemos ter medo de que o gerente do banco nos recuse um em pré p ré s tim ti m o , d e q u e o s n o s s o s f r e g u e s e s n ã o c o m p r e m n a d a , d e q u e alguém talvez nos tire alguma coisa. Quando cedemos a esses temores, colocamos o poder nas mãos do “homem cujo fôlego está em seu nariz”. Mas sabemos: “Com efeito, que pode ele valer?” Enquanto supusermos^ ainda que superficialmente, que al guém pode nos dar ou tirar alguma coisa, estaremos desobede72
cendo ao Primeiro Mandamento e, assim, impedindo que o bem chegue até nós. Ilustremos esse fato. \
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Vocês talvez achem que a Verdade pode lhes ser transmitida po p o r mim m im . N ã o é ass a ssim im : D eus eu s é a Fo F o n te e a Ati A tiv v idad id ad e de d e tod to d a Ver V erda dad de e eu aqui estou co m o m esm o objetivo que vocês: vocês: receber receber a Verdade Verdade de Deus. Não tenho Verdade alguma para comunicar ou guardar, apenas me mantenho conscientemente em união com Deus para que a Verdade vinda de Deus flua através de mim até aqueles que se mostrem receptivos a ela, bfcste momento, meu corpo, boca, língua e m ente estão sendo u sado s como instrumento instrumento por interméd intermédio io do qual a Verdade vinda de Deus nos alcança. N ã o te n h o o p o d e r d e c o m u n i c a r ou g u a r d a r a V e rd a d e . Se pe p e r c e b e m o s q u e e s ta m o s r e u n i d o s p a ra r e c e b e r a V e rd a d e u n icamente de Deus, todos nós receberemos uma parte dessa Verdade. Mas se vocês ou eu supusermos que posso transmitirlhes a Verdade, ela talvez nunca chegue até nós.
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Alguns de vocês muitos ficaram sem suprimento? Entretanto, não havia carência ou penúria! A terra estava cheia de gado; o ar, de pássaros; os mares, de peixes. Onde estava a carência? Se algo havia, era excesso de suprimento, tanto assim que grandes quantidades de comida eram jogadas no mar, queimadas ou estocadas, como vem acontecendo desde então. Não há falta de suprimento! Deus é Supriment Supr imento! o! Q uando uand o temos temos Deus, Deus, t emos supri sup rimen men t o . ^ N o s s a t a r e f a c o n s is t e e m r e c o n h e c e r D e u s e c o n c e b ê L o c o m o ^ 73
a Atividade, a Fo nte e a Lei do Suprimento. Tem os de reconhecer Deus c om o a n ossa suficiência suficiência — e não nos voltar voltarmos mos p ara o emprego, para o dinheiro, para o parente rico, para a caridade alheia alheia ou para o governo. Tal c om o M oisés, podem os encon trar maná caindo do céu, se ele não provier de outras fontes, ou água brotando do rochedo . O u, com o Elias, Elias , deparar com bolos bolos cozidos nas próprias pedras que estão diante de nós, ou com corvos trazendo alimento, ou com uma viúva dividindo seu óbolo. Tudo pode acontecer, e estejam certos de que existe abun; dância. Ela pode se manifestar para todos nós a partir do mol mento em que não m ais confiarmos confiarmos no “hom em cujo fôle f ôlego go está está T em seu nariz” e reconh ecerm os que Deus é a Fonte.
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Se m antivermos antivermos na consciência que Deus é a ún ica ica Fonte Fonte déS uprimento, sempre teremos esse suprimento antes mesmo de pr p r e c is a r m o s d e le , i n d e p e n d e n te m e n te d o q u e f iz e r m o s . O b lo queio está apena s na cre nç a de qu e alguém pode dálo ou tirá tirálo. lo. , Por exem plo, a m elhor man eira de um vendedor fracassar fracassar é acr acre e ' ditar que os negócios dependem da boa vontade dos consumidores. Eis uma boa maneira de nos limitarmos! Compreender Deus como a força que move todos os tipos de negócios talvez não force João ou Pedro a comprar de nós, mas resultará numa abun dância de ven das todas as sem anas, m uitas uitas vezes não não oriun oriun dos com prado res com que contamos. Q ue diferença diferença faz para ' quem se vende? O importante é vender. Algumas pessoas dizem: “Mas eu reconheço Deus como a Fonte!” Sim, mas... com que frequência e constância? Esse reconhecim ento precisa ser algo algo m ais do q ue um pensam ento ocasional. sional. Precisa se r um a atividade contínua, contínua, até que a con sciência fique fique a tal ponto imbu ída da concepção de Deus com o Fonte que que essa crença se torne automática, sem que necessitemos pensar conscientemente nela. Então, o fluxo começa.
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Costumamos acreditar que vocês têm uma vida, eu tenho uma vida, um recémnascido tem uma vida. Não é verdade! Temos uma vida, mas ela não é nossa. A única vida que temos é Deus. Se existe apenas um Deus e Ele é Vida, só pode haver um a vida, vida, e essa é a Vida de D eus. Com o haverá então então um a vida vida jo j o v e m , u m a v id a v e lh a , u m a v id a d o e n te, te , u m a v ida id a d e b ilit il itaa d a ou um a vida m oribunda? oribunda? Q uando obedecem obedece m os ao Primei Primeiro ro M andamento e reconhecemos que há somente um Deus, e quando ficamos imbuídos de Deus como Vida Unica, toda aparência de doença, envelhecimento e morte começa a esfumarse, e toma m onos cônscios da V ida única, harm oniosa e perfeit perfeita, a, expressa expressa como o eu individual, o seu e o meu. Tornamonos cônscios da vida espiritual, essencial que existe em nós o tempo todo e em todas as idades. ( ( ( r 1 / / \ j r -----------------------------
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Reconheçamos Deus (/omo omo 6o único umco Poáer,' a única Fonte e a única Lei. Esse reconhecim ento imediatamente com eça a anul anular ar toda crença n as leis leis da he reditariedad reditariedad e, da alime ntação, do clima, clima, da infecção e do con tágio — todas elas, leis leis m ateriais. ateriais. A lei lei material é anulada na medida da nossa aceitação de Deus como a Única Lei. Sempre que leis econômicas, políticas, físicas ou ju r í d i c a s c h a m a r e m s u a a t e n ç ã o , p e n s e m : “ O b r ig a d o , P a i; sei se i q u e existe apenas uma Lei, a Lei de Deus, porque só existe um Deus e deve haver uma única Lei; ora, se Deus é Espírito, a Lei tem de ser espiritual.” Estamos sempre enfrentando doenças físicas que atestam o aumento ou a diminuição da substância corpórea. Deus é a única substância e não pode haver excesso ou insuficiência de Deus. 75
Reconhecendo Deus como Substância Divina, logo descobrimos que o corpo exibe a normalidade de Deus. \ 1 ' í ( f r /
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Estamos sempre as voltas com aparências exteriores de pe-
cado, de doença, de morte, de carência e de limitação, a que cham am os im agens de erros. erros. Entretanto, Entretanto, essa essass imagens começam a mudar à medida que a nossa consciência espiritual se desenvolve e se expande, e que encaramos o Invisível como fonte de harmonia. O Invisível é a realidade de tudo o que existe. Assim, não aceitemos as aparências como valor nominal, mas deixemos que a Verdade remova as aparências discordantes. v
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O resultado resultado ^lo ^lo conhec ime nto 'corret 'correto' o' de Deus depende do fato de reconhecermos, em primeiro luear. que Deus é o nosso eu e o eu das pessoas que encontramos. Em segundo lugar, de pe p e n d e d e s a b e r m o s q u e o P a i d e n t r o d e n ó s c o n h e c e as n o ssa ss a s necessidades sem que precisemos falarLhe a respeito. Em terceiro lugar, devemos aceitar que Ele tem prazer em nos dar o Reino. Depois, podemos descansar nessa certeza. E quando te mos essa certeza, vivemos realmente a vida espiritual.^ Reconheçam que esse Deus no qual confiam não é uma entidade separada de vocês, mas é a sua própria essência sob o nome E u. E o Eu E u que se encontra no centro do seu ser, que vocês d e Eu.
chamam de seu Eu, rebento de Deus que se individualiza como vocês, o Cristo, Filho de Deus, herdeiro de Deus, juntamente com quem todos somos coherdeiros de todas as riquezas celestiais. N e s te m u n d o , f a ç a m tu d o o q u e tiv ti v e re m d e f a z e r s em p e n s a r em resultados ou recompensas. Lembremse de que Deus não dá 76
recompensas. O que Ele faz, faz meramente como função de D eus. Tom em o sol sol com o ex emp lo: o sol não concede luz luz e calor com o recom pensa a ninguém , por nada. nada. C alor e luz luz são são a função função de Deus, e ele não pode negálos. Dáse o mesmo com Deus. Deus não pode negar nada, nem mesmo ao pecador. Ele não é dotado dessas qualidades humanas. Não é um ser humano. Por isso, não age como um pai ou um juiz humanos. Deus é o Ser Infinito e será para sempre. Deus não pode dar nem tirar. Deus sójjodt^yer O conh ecimen to d essa verdade traz o serDeus serDeus para o âmbit âmbito da experiência ativa em nossa vida. Somos chamados apenas pa p a r a c o n h e c e r a v e r d a d e s o b re D e u s . D e p o is d is s o , n o s d e s c o n trairemos em Deus. . N < > ' ' ^ Sabedoria espiritual
Quando conhecemos á natiírezá de Deus, quando já não achamos que sabemos mais que Deus, quando não mais imaginamos existir algo que possamos dizer a Deus, quando não mais esperamos esperamos que Deus faça alguma coisa para par a um a pessoa que q ue já não esteja fazendo igualmente para todas, quando não mais consideramos Deus um poder a ser usado para destruir os nossos inimigos — aí, aí, então, tem início início a sabedo ria espirit espiritual ual e colhemos colhemos os frutos do conhecimento correto de Deus. \ T i < i ( r i A c o m p r e e n s ã o e s p i r i t u a l ^ / ' / ■ / / j
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Conhecer Deus corretamente significa experimentar harmo nia, vida eterna, plenitude e perfeição do ser. Se estamos passando por algum tipo tipo de c arência ou de limitação limitação — falta falta de saúde, saúde, de suprim ento, de relacionam relacionam ento humano, etc etc.. — , deve mos admitir que não conhecemos Deus corretamente. Cabenos 77
então com eçar a estudar Deus no ponto em que estamos. estamos. Alguns talvez talvez descub ram que acreditam em deuses pagãos; pagãos; outro outros, s, como eu, sem nenhuma bagagem religiosa a não ser os Dez Mandamentos. Outros estarão em igrejas ortodoxas, outros ainda em pe p e n h a d o s e m d o u t r i n a s m e ta f ísi ís i c a s o u m e n tais ta is.. U n d e “q “quu e r q u e vocês estejam, é a partir daí que deverão começar a conhecer Deus corretamente. Inútil Inútil desejar um ponto m elhor para para começar começar.. Comecem de onde estão e avancem segundo os meios disponí veis. Onde alcançarão a compreensão correta de Deus? Só alcan çarão o conhecimento correto de Deus dentro de vocês mesmos. N ã o o e n c o n t r a r ã o e m n e n h u m liv li v ro. ro . O s b o n s liv li v r o s p o d e m c o n s tituir tituir um a grande ajuda pa ra conduzilos de v olta olta ao seu Eu, onde encon trarão trarão e co nhecerão D eus corretam corretam ente. Eles são uma uma font fontee de inspiração e poderão eleválos acima de vocês mesm os, porém porém nada mais. Não revelarão Deus, que só em um lugar é revelado: dentro de nós, porque dentro de nós está o Reino de Deus. Só aos 21 anos de idade abri a Bíblia pela primeira vez. À essa altura, constatei que existe um Deus. Minha busca de Deus com eçou nesse m om ento, por caminhos diversos — alguns alguns bon bons, s, alguns alguns equivocado s, pa ra dizer o mínimo. A bu sca conduz conduziu iume me à etapa etapa de de senvo lvime nto em que m e encontro encontro agora; agora; e, e, como todos sabem, esse desenvolvimento não é nem definitivo nem completo. N a s e n d a e s p irit ir ituu a l, m u i ta s v e z e s tem te m o s a im p r e s s ã o d e q u e andamos para trás. Depois de caminhar bastante e acreditar que chegamos ao conhecimento correto de Deus, às vezes constatamos que descobrimos apenas um substituto, e nem sequer satisfatório. Nesse caso, temos de voltar ao ponto de partida e recom eçar, ou contentarm contentarm onos com o pouco qu e adquirim adquirim os e pros pros seguir. Haverá momentos de desencorajamento, especialmente
quando não se estiver progredindo conforme o esperado, mas g^s g^ses períodos serão breve s, qua se sempre duram um dia. dia. _ Se adm itirm itirm os ho nestam ente que os sentim sentim entos de discórdia ] na no ssa experiência resultam da falta falta de com preensão preensão de D eus, faremos a primeira conquista no caminho dessa compreensão. Toda a busca consistirá no conhecimento correto de Deus — não em dem onstrar saúde, harmonia, suprimento, suprimento, um a casa, um a companhia. Há, na vida espiritual, muito mais do que demons trações de saúde, suprimento, etc. Um grande passo para a compreensão de Deus consiste em po p o n d e r a r a r e s p e i t o d e D e u s, m e d i t a r s o b r e D e u s , c o n s id e r a r Deus uma realidade interior. Deus c. E o ponto central de toda existência. Não há como ter vida eterna, exceto se o conhecermos corretamente, tal qual E le é, independentemente do que aprendemos sobre Ele.
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CAPÍTULO 6
A Armadura da Unicidade
O fundamento de todos os ensinamentos da Verdade — se jam ja m eles ele s da igre ig reja ja de C risto ris to C ient ie ntis ista ta,, d a Un Unity ity,, do N ov ovoo PenPe nsamento ou do Caminho Infinito — é que vivemos, movimen tamonos e temos o nosso ser em Deus. Todas aquelas seitas concordam nesse ponto. De acordo com algumas tradições ortodoxas, viveremos em Deus no futuro, mas os movimentos a favor da Verdade são unânimes em assegurar que somos os filhos de Deus agora, que estamos no local sagrado do Altíssimo agora, que vivemos, mo vimentamonos e temos o nosso ser em Deus agora. Porém, os ensinamentos da Verdade (organizados ou não) não podem nos fazer viver como se vivéssemos, nos movimentássemos e tivéssemos o nosso ser em Deus; só podem fazer algo por nós se perm pe rmiti itirm rmos os.. Falarei a respeito de um ministro e sua esposa, ambos estudiosos sérios da Verdade, que conheci em Londres. Durante os ataques aéreos a essa cidade, na II Guerra Mundial, aqueles que podi po diam am e stav st avaa m co conn stru st ruin indo do ab abrig rigos os subt su bter errâ râne neos os e m seus seu s j a r dins. Os dois, no entanto, haviam dedicado suas vidas à com pree pr eens nsão ão de qu quee vivi vi viam am em D eu euss e de qu quee suas sua s vida vi dass oc ocorr orriam iam 80
no local secreto do Altíssimo; assim, como alguma forma de discórdia ou desarmonia haveria de desabar na calada da noite sobre sua morada? Não quiseram saber de abrigos subterrâneos, mas decidiram servir como vigilantes de incêndios da vizinhança durante as incursões aéreas. O bairro em que moravam, localizado entre o maior aero porto po rto de L ondr on dres es e um a gran gr ande de ferro fe rrovi via, a, era er a cons co nsta tant ntem em ente en te bom bo m bard ba rdea eado do.. N ão se passo pa ssou u um a noite no ite sequ se quer er sem que aquel aq uelaa região da cidade assistisse à queda das bombas. O aeroporto e a ferrovia foram severamente danificados diversas vezes, o que exigia reparos constantes para que os trens e a força aérea pudessem continuar operando. O abrigo de um de seus vizinhos foi diretamente atingido, e a família inteira foi aniquilada. Mas em todo esse tempo o m inistro inistro e sua su a esposa não sofreram sequer um arranhão — e nem uma de suas vidraças se estilhaçou! Do ponto de vista humano, tratouse de fato de um dos milagres da guerra. Para o casal, entretanto, não passou de um incidente natural no mundo, pois eles viviam em Deus e assim nada ameaçaria sua morada na calada da noite. O ensino d a verdade não p ode nos fazer aceitar essa Verdade tão profundamente a ponto de prescindirmos de abrigos antiaéreos. Ninguém a pode aceitar por nós, pois é algo que temos de fazer individualmente. Esse ensinamento, esse segredo da vida, nos é dado — mas cada cad a um de nós p recisa aceitál aceitálo o e vivêl vivêlo. o.
Temos o nosso ser em Deus
Temos o nosso ser em Deus porque somos uma emanação de Deus e, conseqü entemen te, a própria Consciência Divina. Divina. Fo Foi somente pela “insensatez da nossa humanidade” que desertamos da morada do Pai.
V o a rá r á o p e i x e p a r a a l c a n ç a r o o c e a n o ? M e rg r g u lh lh a r á n o a b i s m o a á g u i a p a r a a t i n g i r o a r ? P o r q u e i n v e s t i g a r o g i r o d a s e s tr t r e l a s p a r a s a b e r s e e c o a m a T u a v o z ? 1
O peixe sai à procura do oceano? Não! O peixe está no oceano. Talvez nem saiba disso, mas certamente percebe que se acha no lugar certo e vai levando a vida, sem se preocupar em descobrir o mar. Suponhamos, porém, que o peixe, num momento de loucura (se é que existem peixes loucos), perca a consciência de que se encontra no mar e comece a nadar para cima e para baixo ba ixo,, tent te ntan ando do enco en cont ntra rarr o ocean oc eano! o! Isso Is so seria loucura! Na N a noss no ssaa b u sca sc a e no no s so afã af ã d e D eus^ eu s^so sofr frem em qs do mesm me smo o tipo tipo de loucura, pois nun ca abandonamos a mo rada do Pai. Quando demandamos a Presença e o Poder de Deus para resolver nossas nossas discórdias e desarmonias, achamonos num estado de humanidade tão pouco natural quanto o do peixe à procura do mar! mar! Enquanto recorrer recorrermos mos a um D eu s^a um a Verdade^ Verdade^ a um tratamento ou a um a prece para escapar de nossos problemas, nosso nossos^ s^ pro pr o blem bl em as con co n tin ti n u arão ar ão cono co nosc sco. o. Ei nós nó s con c ontin tinua uare rem m os esm es m agad ag ados os pel p elaa s d iscó is córd rdia iass e pela pe lass desa de sarm rm o n ias ia s d e ste st e m u n d o até at é alca al canç nçar armos a seguinte verdade espiritual: ( J á m e e n c o n t r o n o l u g a r s e c r e t o d o A l t ís ís s im i m o . V iv iv o, o, m o v i m e n to t o - m e e t e n h o o m e u s e r e m D e u s . N o s s o s i n t e r e s s e s s ã o c o m u n s .
D i s c e r n i m e n t o e s p i r i t u a l )
Antes da iluminaç iluminação, ão,(lobrigamos/ (lobrigamos/pessoa pessoass b o a se más, más, sadias sadias ou doentes, forças do bem e forças do mal. Ma^ lobrigar o mal é mero m ero fruto da no ssa ignorância de visão. visão. Ilustrarei Ilustrarei essa questão com alguns exemplos.
1. Extraído de “The Kingdom of God”, de Francis Thompson.
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Pessoas ignorantes contemplarão a pintura de um mestre e dirão que se trata apenas de manchas na tela. Para elas, é o que é e sempre será: não são capazes de apreciar uma obra de arte. Entretanto, quem aprendeu a apreciar obras de arte ficará enlevado. O mesmo acontece com a música. Alguns, ouvindo uma sinfonia magistralmente executada, acharão o som terrível, enquanto seus vizinhos de poltrona ficam embevecidos. A diferença é a apreciação da pintura e a apreciação da música. Graças a essa capacidade, percebemos o que os outros não percebem na música e na pintura. Quando somos tocados pelo Espfrito, alcançamos a “apre ciação espiritual” a que chamamos consciência espiritual, percepção espiritual esp iritual ou discernim ento espiritual. G raças a Ele, Ele, o que que antes era irreal, efêmero e transcendental tomase a realidade, o coração e a alma da nossa experiência, da nossa vida inteira, volvendo às sombras os objetos do mundo exterior. Oh, sim, continuamos a comer e a beber, a dormir e a nos divertir, mas os objetos do mundo exterior jamais nos excitam ou nos emocionam como os do mundo interior, que agora passamos a perceber. Com a consciência espiritual, Ó mundo invisível, nós te vemos! Ó mundo impalpável, nós te to c a m o s ! O m u n d o i n c o g n o s c í v e l , n ó s te d e c i f r a m o s ! O in a p r e e n s í v e l , n ó s te a p r e e n d e m o s / 2
Quem é esse n ó s ? O mundo não vê o invisível, o mundo não toca a impalpável Presença, o mundo não decifra o incognoscível, o mundo não pode apreender a Divina Presença invisível; não se trata, portanto, do mundo. O
nós nó s são
os dotados de per-
cepção espiritual, aqueles que se voltaram para o Pai interior e
2. “The Kingdom of God.”
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tiveram pelo menos algum vislumbre dessa Presença interior, dessa Luz recôndita, desse fulgor entranhado. Somente Somente por meio dessa visão interior é possível apreender, capturar a percepção que para o resto do mundo é intangível e inapreensível. Por isso a Escritura nos diz: D e s p e r t a i , v ó s q u e d o r m i s , e r g u e i - v o s d o le it o e C r i s t o v o s d a r á a /«z .3
O que descobriremos quando despertarmos do sonho humano? Não nos veremos a planar com um par de asas! Palmilharemos o mesmo chão com os mesmos pés. Enxergaremos com os mesmos olhos, mas a cena vista será bem diferente. Não mais lobrigaremos pessoas boas ou más, sadias ou doentes, humildes ou poderosas. No instan ins tante te d o despe de sperta rtar, r, avis av ista tare rem m o s apena ap enass Deus com co m o Ser S er _ Infinito e espiri e spirituãT tuãT, para então descob de scobrir rir a nossa verdadeir ve rdadeiraa iden tidade. Graças a essa visão interior, veremos “a Ti, mundo invi sívêl, sívêl, Eilfi Eilfio o d e D e us invisível no home m” . Graças a essa visã visão" o" interi interior, or, compreenderem os que existe só o bem — não o bem e o mal. Comecemos ao menos por vislumbrar esse universo invisível, vel, essa invisível Verdade, com a consciência de que bem agora o peixe nada nas águas, bem agora a águia fende os ares e, no mesmo grau, bem agora “Eu vivo, movimentome e tenho o meu ser em D eu sT C om toda a nossa imaginação imaginação não conseguir conseguiriamos iamos visualizar o peixe fora da água ou a águia longe dos ares. Se pelo meno me noss cons co nser erva vare rem m essa es sa image im agem m na mente me nte comp co mpree reende nderão rão como e por que vocês e eu não podemos estar fora de Deus. Não pode po dem m os nos afas af asta tarr do R eino ein o do Senhor Sen hor,, nem ne m dist di stan anci ciar ar de nós nó s
3. Efésios, 5:14.
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tiveram pelo menos algum vislumbre dessa Presença interior, dessa Luz recôndita, desse fulgor entranhado. Somente por meio dessa visão interior é possível apreender, capturar a percepção que para o resto do mundo é intangível e inapreensível. Por isso a Escritura nos diz: vós que dormis, erguei-vos do leito e Cristt
____ ______ ____ ____ ___ _ riremos
quando despertarmos do sonho humano? Nao nos veremos a planar com um par de asas! Palmilharemos o mesmo chão com os mesmos pés. Enxergaremos com os mesmos olhos, mas a cena vista será bem diferente. Não mais lobrigaremos pessoas boas ou más, sadias ou doentes, humildes ou poderosas. No insta in stant ntee d o des d espe perta rtar, r, avist av istare arem m os apen ap enas as Deus De us com co m o S er Infinito e espiri espirituãT7p tuãT7para ara então en tão descobrir desc obrir a nossa nos sa verdadeira verda deira iden tidade. Graças a essa visão interior, veremos “a Ti, mundo invi s?veí, Eilfío de Deus invisível no homem”. Graças a essavisão interior, compreenderemos que existe so o bem — não o bem e o mal Comecemos ao menos por vislumbrar esse universo invisível, essa invisível Verdade, com a consciência de que bem agora o peixe nada nas águas, bem agora a águia fende os ares e, no mesmo grau, bem agora “Eu vivo, movimentome e tenho o meu ser em Deus”. Com toda a nossa imaginação não conseguiriamos visualizar o peixe fora da água ou a águia longe dos ares. Se pelo pe lo m enos en os cons co nser erv v a rem re m essa es sa imag im agem em n a m ente en te com co m pree pr eend nder erão ão como e por que vocês e eu não podemos estar fora de Deus. Não pode po dem m os nos no s a fast fa staa r d o R eino ei no do Senh Se nhor or,, nem ne m d ista is tanc ncia iarr de d e nós nó s 3
3. Efésios, 5:14.
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esse Reino porque vivemos, movimentamonos e temos o nosso ser em Deus, e o Reino de Deus está dentro de nós. É paradoxal, mas nem por isso menos verdadeira, a afirmação de que, assim como a gota d’água está no oceano, o oceano está na gota d’água. Sim, fisicamente isso não é possível, mas espiritualmente vocês descobrirão que é verdadeiro. Espiritualmente vocês aprenderão que vivemos, movimentamonos e temos o nosso ser em Deus, e que Deus vive, movimentase e tem o S eu ser em nós — devido à Unicidade. Deus é o Ser Infinito; Deus é a Consciência C onsciência Infinita. Infinita. Ora, O ra, se Ele é o único Ser S er e a única única Consciência, Consciência, Deus é a nossa noss a consciência indi individu vidual. al. ‘T ‘T u do o qu quee cTPai é, eu sou”, ainda que, num dado momento, eu não consiga demonstrar a Totalidade e a Plenitude. Isso só vem com o de
cimento espiritual conseguiremos chegar ao ponto de dizer; “Oh, não! Eu sou um estudioso estu dioso da d a Verdade e algo mais que um mísero mísero bich bi choo da terr te rra. a.”” M ais ai s escl es clar arec ecim imen ento to sobr so brev evêm êm e de decla clara ram m os: os : “Sou o filho de Deus.” Isso traz ainda mais luz, e dizemos: “Eu não sou apenas filho de PeiísTmas~õ seu herdeiro, o coherdeiro ccmTCnsto de to d õ so sb e n s celesti c elestiais.” ais.” Parece que estamos cres cres cendo, mas não estamos: apenas vamos nos tornando torn ando mais e mais mais conscientes daquilo que já somos, sempre fomos e sempre sere mos. Não nos transformamos de vermes da terra no Cristo de __ __ mos. Deus; apenas despertamos do sono humano e constatamos: “Já sou, sempre fui.” Então avançamos e assumimos ã nossa “nova” identidade, vivendo no mundo como se ele fosse verdadeiro —_ o que de fato é, embora ainda não o tivéssemos notado Estejam certos de que, em breve, defròntarseão com tentações: a de acreditar que não estamos vivendo, movimentando nos e tendo o nosso ser em Deus; a de aceitar a sensação de que 85
estamos separados de Deus; a de aceitar o pecado, a doença, a morte, a carência e a limitação como condições reais a serem superadas. Quando essas tentações surgem, o remédio é dizer: “Obrigado, Pai, achome em casa em Ti. Encontrome no lugar secreto do Altíssimo. A despeito dessa aparência, não temerei os males porque eu e o Pai somos um, e tudo o que o Pai possui é meu.” m eu.” Quanto mais vocês empregarem emp regarem as palavras palavras e sou, quanto mais m ais compreen com preenderem derem que “sendo “sendo o Senhor o meu Pastor Pastor,, nada devo desejar”, mais perto ficarão da consciência do seu verdadeiro ser. Não tentem encontrar o Senhor ou fazer do Se^ nhor o seu Pastor, não saiam emljusca doPastor;_apenas com pre p reen enda dam m qu quee o S e n h o r é o seu Pastor, e a seguir enfrentem qualquer aparência de falta ou de limitação no abrigo e na segurança dessa Verdade. A Verdade é o nosso esconderijo e o nosso asilo permanente. Quando nos asilamos nessa Verdade e permitimos aue essa PaJavra habite em nós, encontramos o remédio para pa ra todas tod as as tenta ten taçõ ções es.. Não N ão prec pr ecis isam amos os p roc ro c u rar ra r rem re m éd édio ioss ou trat tr atam amen ento tos, s, nã nãoo pre pre cisamos orar porque já vivemos, movimentamonos e temos o nosso ser em Deus. Tudo o que nos resta fazer é permanecer serenos e reconhecer: “Obrigado, Pai, está feito.” Em qualquer situação, “Não temais. Sou Eu. Eu estou no meio de vós, Eu estou convosco. convosc o. Jamais Jam ais vos abandonarei aban donarei ou de desamjp samjpara arare rei’ i’y Ma TefiiErem^ê^IeTiue só concretizamos"TssÕ^nTnossa experiência ju j u ã n d o ^ ^ c e i t ã m o s em n o s s ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ | ^ ^ ^ ^ e T r^a t ã ^ ^ 3 ^ uma verdade em nada os ajudará. Somente a percepção consciente dessa Verdade serlheá de valia. Essa Verdade aplicase a todos, estejam eles às voltas com hospitais, com prisões, com guerras ou pobreza, mas ela não os ajudará, nem ao mundo em geral. Por quê? Por causa da insanidade do sentimento de separação de Deus que se cristalizou em nós.
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Enquanto acreditarmos que somos algo exterior a Deus e tentarmos regressar a Ele, enquanto forcejarmos por trazer Deus para pa ra dent de ntro ro da noss no ssaa expe ex peri riên ênci cia, a, cont co ntin inua uare rem m os a nutr nu trir ir o sense ntimento de separação de Deus. A única maneira de superar isso é reconhecer, aqui e agora: Não vos fieis no vosso próprio discernimento. Reconhecei-0 por todos os modos e Ele vos dará repouso. Ainda que eu armasse a minha cama no inferno, Tu estarias ali. Se eu atravessasse o vale das sombras da morte, nenhum mal te mería, pois estarias comigo. Tudo aquilo que busco, já o sou. Po deroso é o Deus que trago em mim. O Senhor é o meu Pastor. Eu estou no
lugar secreto do Altíssimo. Os nossos interesses são co
muns. Tudo o que o Pai é, eu sou. Os meus olhos estão cerrados para a discórdia, para a desarmonia e para a tentação. Não vejo nem ouço o pecado.
Mas sim, vocês verão o pecado com os seus olhos e ouvirão o pecado com os seus ouvidos, entretanto, não o aceitarão como realidade. Verão nele unicamente sombras despidas de realidades, de modo que nem o temerão, nem o odiarão, nem o amarão, nem lhe darão poder. Jamais dêem poder às aparências porque “Não tereis outros deuse s” — outro Poder. Poder. Claro, por muito tem po aind ai ndaa verã ve rão o o erro er ro com co m os seus se us olho ol hoss e ouvi ou virã rão o o erro err o com os seus ouvidos. Vocês cheirarão o erro, degustarão o erro, tocarão o erro — mas não lhe darão poder. poder. Não é preciso p reciso andar por po r aí nega ne gand ndo oo o ou igno ig nora rand ndo oo. o. Sim ples pl esm m ente en te enca en care rem m no n o e recusemlhe o poder. Reconheçam apenas Deus como Poder. “Desde que o Reino de Deus está dentro de mim, Todo o Poder também está.” Desde que Todo o Poder está dentro de vocês, olhem à sua volta e constatem que nada no mundo pode ter poder. “Como a mente de uma pessoa lá fora haveria de ter poder se o Reino de 87
Enquanto acreditarmos que somos algo exterior a Deus e tentarmos regressar a Ele, enquanto forcejarmos por trazer Deus para pa ra dent de ntro ro da noss no ssaa expe ex peri riên ênci cia, a, cont co ntin inua uare rem m os a nutri nu trirr o sensen timento de separação de Deus. A única maneira de superar isso é reconhecer, aqui e agora: Não vos fieis no vosso próprio discernimento. Reconhecei-0 por todos os modos e Ele vos dará repouso. Ainda que eu armasse a minha cama no inferno, Tu estarias ali. Se eu atravessasse o vale das sombras da morte, nenhum mal temeria, pois estarias comigo. Tudo aquilo que busco, já o sou. Po deroso é o Deus que trago em mim. O Senhor é o meu Pastor. Eu estou no
lugar secreto do Altíssimo. Os nossos interesses são co
muns. Tudo o que o Pai é, eu sou. Os meus olhos estão cerrados para a discórdia, para a desarmonia e para a tentação. Não vejo nem ouço o pecado.
Mas sim, vocês verão o pecado com os seus olhos e ouvirão o pecado com os seus ouvidos, entretanto, não o aceitarão como realidade. Verão nele unicamente sombras despidas de realidades, de modo que nem o temerão, nem o odiarão, nem o amarão, nem lhe darão poder. Jamais dêem poder às aparências porque “Não tereis outros outros deuses” de uses” — outro Poder. Poder. Claro C laro,, por muito tem po aind ai ndaa verão ve rão o erro er ro com co m os seus se us olhos olh os e ouvi ou virã rão o o erro er ro com os seus ouvidos. Vocês cheirarão o erro, degustarão o erro, tocarão o erro — mas não lhe darão poder. Não é preciso andar por po r a í nega ne gand ndo oo o ou ignor ign oran ando doo o.. Sim Si m ples pl esm m ente en te enca en care rem m no n o e recusemlhe o poder. Reconheçam apenas Deus como Poder. “Desde que o Reino de Deus está dentro de mim, Todo o Poder também está.” Desde que Todo o Poder está dentro de vocês, olhem à sua volta e constatem que nada no mundo pode ter poder. “Como a mente de uma pessoa lá fora haveria de ter poder se o Reino de 87
Por essa razão, no Caminho Infinito, vemos Deus como o Poder Único e usamos a expressão: a armadura da Unicidade. E n x e r g a n d o a a r m a d u r a d a u n i c id a d e
O Deus Único é uma das maiores revelações de todo o ensinamento espiritual e, no entanto, mesmo no ponto mais alto desse ensinamento, essa revelação mal é mencionada. Não se trata meramente da afirmação de Deus como Um; tratase de uma revelação. Deus é Um, a única Presença, o único Poder. Deus é a Vida Unica que não precisa ser salva; a Vida Unica que não precisa ser curada; a Alma Unica que não precisa ser purif pu rifica icada da.. A Subs Su bstâ tânc ncia ia Ún Única. ica. A A tivid tiv idad adee Ún Única. ica. Sendo Deus a Substância Única, não existe substância má, substância maligna, substância excessiva ou substância escassa. Por isso, não temos necessidade de palavras, de pensamentos ou de coisas com as quais mudar as substâncias. Deus é a Atividade A tividade Única. Quem temerá a atividade atividade de Deus? Deus? Assim, não temos necessidade de palavras e de pensamentos, nem de armadura para nos defender ou para atacar. Verdade é que somos tentados a acreditar em outra atividade! Na próxima esquina poderá haver ha ver um marginal m arginal pronto a assaltarnos, assaltarnos, e a nossa primeira tentação é a de empregar a força física ou o poder mental para dominálo. Mas a Verdade espiritual sustenta: “Ficai em paz. A luta não é vossa.” Não há outro Poder senão Deus; não há outra atividade a não ser a de Deus. Portanto, deixemos o homem armado divertirse com sua arma ridícula, se quiser! Quando caem as bombas atômicas, todos anseiam por um abrigo, abrigo, por uma um a muralha m uralha ou defesa mental. Contra o quê? Contra a atividade de Deus? Mas se não existe outra atividade! Num mundo cristão onde o ensinamento ensinam ento se baseia baseia por inteiro em Deu Deuss como Atividade Única, por que haveria alguém de temer? As 89
bom bo m ba bas, s, co com m o os m icró ic róbi bios os,, nã nãoo pa pass ssam am de ou outra trass tantas tan tas tent te ntaações. Nós N ós,, qu quee pe pert rten ence cem m o s ao m un undo do m etaf et afís ísic ico, o, nã nãoo temem tem emos os tanto os micróbios quanto os demais; por isso não sofremos tanto por po r caus ca usaa del d eles es.. Se o con c ontá tági gioo e a infe in fecç cção ão tives tiv esse sem m algum alg um pode poder, r, nós teríamos tantas doenças infectocontagiosas quanto o resto do mundo. Todavia, andamos por entre as outras pessoas e nada acontece. Por quê? Porque descobrimos que não existe poder algum no contágio e na infecção. Essas coisas só teriam poder se fossem uma atividade de Deus. Mas não são: são meras aparências rências tentando nos induzir indu zir a acreditar numa atividade, atividade, substância ou presença independente de Deus. Que diferença faz se se trata de um germe infinitesimal ou de uma bomba gigantesca? Nen N enhu hum m dos do dois is tem a capa ca paci cidd ad adee de nos m atar! ata r! Só a crenç cre nçaa humana lhes dá poder. Se a nossa vida é ameaçada, ameaçada , rimos disso porque existe apenas apenas uma vida, a Vida de Deus. Só a nossa crença em duas vidas — a de Deus e a nossa — nos sujeita ao medo de perder esta última. última. Entretanto, no momento em que acabarmos de vez com a idéia de uma vida isolada de Deus, adentraremos a imortalidade e a eternidade aqui mesmo na terra. Quando falamos de Unicidade, estamos falando de Deus como o Poder Único — não um poder po der a ser usado contra contra o poder maligno ou com o qual superaremos o pecado e a doença, pois nada há lá fora capaz de nos proteger. Em outras palavras, “en vergar a armadura da Unicidade” lembra Davi marchando contra Golias sem o sentido mundano da armadura e sem nenhuma das armas do mundo. Davi provou que Golias não era um poder, mas apenas um fanfarrão. “Envergar a armadura da Unicidade” significa sair a campo sem a espada da agressão nem a couraça da defesa, defesa, sem afirmações nem negações. Com afirmações e negações tentamos debe90
lar o pecado, a enfermidade, a morte, a carência e a limitação. Mas não há realidade nessas condições: elas são simples aparências que nos incitam à guerra. A guerra começa com armaduras e espadas e passa para canhões e bombas; quando nos tomamos metafísicos e atingimos a esfera mental, a batalha é com pensamentos, com afirmações e com negações. Nada mais fácil que renunciar a armaduras e a espadas quando se está nessa esfera; mas renunciar a afirmações e a negações é mais difícil. Enverguem a armadura da Unicidade. Enfrentem todas as situações da vida com esta palavra: Unicidade. Se se sentirem ameaçados por uma atividade má, lembremse de que Deus é a única Atividade. Se se virem às voltas com um falso senso de substância (excessiva ou escassa), recordem que existe apenas uma S ubstância, que é Deus. Não h á substância má; não há substância maligna; não há substância doente. Há apenas uma Substância, que é o Espírito. Enfrentem En frentem q ualq uer situação, qualquer condição na vida com a palavra Um\ Uma Vida, Uma Alma, Uma Mente, Um Ser — e mesmo Um Corpo. Desde que existe apenas um Deus e uma Vida, só pode e xistir um a corporificação, que é o corpo de Deus. As aparências nos fazem crer que cada um de nós tem um corpo. Todos parecemos diferentes — alguns saudáveis, alguns não; alguns mais, alguns menos. Por isso, aceitamos a crença na dualidade, na existência de mais de um corpo. “Não sabeis que o vosso corpo é o templo do Senhor?” Não quer isso dizer que cada um de nós tem um templo de Deus. Quer dizer que o nosso corpo — o de vocês e o meu — é o templo de Deus. Se a U nicidade é a Verdade, então existe apenas apenas Um Corpo, e quanto a isso nada temos a temer.
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CAPÍTULO 7
A Prática da Verdade Espiritual
O ensinamento espiritual planta sementes de Verdade em nossa consciência. A Verdade — sinônimo de Deus, de Amor, de Cristo, de Espírito — é plantada na nossa consciência como uma semente. Não importa a profundidade dessa verdade; ela só pode po de pe pene netr trar ar na no noss ssaa co cons nsci ciên ênci ciaa em form for m a de semen sem ente. te. T rara tase apenas de uma semente, não do fruto pronto para ser comido, saboreado, compartilhado com os vizinhos. Não podemos compartilhar a semente. Seria como plantar uma semente em nosso jardim, e no dia seguinte arrancála para dála ao vizinho! Se fizermos isso, jamais teremos uma colheita para dividir com os amigos, com a vizinhança e com a comunidade. Leva tempo até que a semente se desenvolva e floresça em sua plenitude. Ela El a deve de ve ser mergu me rgulha lhada da bem fundo fund o na consciência consc iência,, culcul tivada e bem tratada trata da para que crie raízes, cresça, cresça, floresça e se cum pra como com o fruto pronto pron to a ser dividido. dividido . Não esperem espe rem ver j á no dia seguinte seguinte uma um a árvore adulta e carregada de frutos frutos.. Mantenham essas gemas da Verdade guardadas dentro de vocês mesmos e observem como elas se desenvolvem, se expandem e frutificam. As sementes de Verdade que trazemos para dentro da nossa consciência, com as quais vivemos e que tantas vezes praticamos
são a gratidão gratidão para pa ra com Deus ou com o próximo, próximo, a benevolência, benevolência, o perdão aos inimigos e a prece por eles. Quando essas sementes de Verdade frutificam frutificam — quando a Verdade é demonstrada demonstrada dentro de nós —, então podemos começar a dividir a colheita. A Verdade transformouse no poder de curar, de aumentar o suprimento, e assim por diante. Temos o exemplo do Mestre, que manteve a Verdade dentro de Si até a idade de 30 anos. Antes disso, nunca tentou pregar, ensinar ou curar. Apenas A penas refletiu refletiu sobre essas Verdades no íntimo, íntimo, viveu com elas, praticouas, mostrouse mo strouse grato por elas. elas. E, quando quando se sentiu pronto, saiu para o mundo e revelou Sua Graça espiritual, que Nele florescera plenamente. Com muita freqüência a verdade se abre para nós quando estamos lendo um livro, meditando ou mesmo escrevendo. Uma Verdade conhecida apenas intelectualmente tomase de súbito uma Verdade viva, dinâmica, substancial. Se isso acontece, podemos sair, presenteála aos outros e, pelos indícios que se seguem, saber que a estamos ofertando. Como muitos sabem, jamais ensinei uma Verdade que primeiro não houvesse sido constatada e depois demonstrada por mim, ainda que numerosos livros já a contivessem. Durante vários anos, os estudantes me questionaram a respeito do Sermão da Montanha. E minha resposta invariável era: “Já o li, mas não o compreendí. Continua inapreensível para mim e por isso nada direi a respeito.” Então, em 1956, enquanto dava uma aula, a compreensão plena do Sermão da Montanha me foi concedida. Pelo resto daquele ano letivo divulguei a Verdade que por si mesma se revelara a mim, pois tratavase agora de uma Verdade constatada. No ano seguinte, essa verdade tomouse pública por intermédio dos meus livros. É o que se espera que façamos com as muitas Verdades da Bíblia. Não temos o direito de falar sobre elas até que se tomem 93
vivas para nós, até que vivam em nós, e a si mesmas se provem e demonstrem. Só então teremos algo da Bíblia para compartilhar.
D e v e - s e c u lti lt i v a r a s s e m e n te s da verdade em segredo
Se alguma coisa dentro de vocês reconhece que o que estou dizendo é fruto da minha experiência e daquilo que observei na vida de muitos durante a caminhada espiritual; se sentem que as minhas declarações têm alguma propriedade, então comecem a cultivar em segredo uma das sementes da Verdade. Por exemplo, tomem o princípio do suprimento, mantenhamno guardado no fundo da consciência e passem a praticálo às ocultas. Compartilhem até o pouco que possuem. Lancem o seu pão às águas tentando reservar alguns momentos diários para orar por seus inimigos e perdoálos — seus inimigos e os inimigos do mundo. Dedique também alguns momentos do dia à prática da caridade. Cultivem a idéia de reservar certa quantia de dinheiro dinheiro para ajudar a obra beneficente que desejarem. Mas M as ajud aj udem em-n -na a em segred seg redo. o. Lembremse de orar e de fazer caridade em silêncio. Se fizerem essas coisas “para serem vistas pelo homem” e assim merecerem aprovação, perderão a Graça de Deus. O Pai, que vê em segredo, recompensálosá às claras. Pratiquem a gratidão. Pratiquem o “Obrigado, Pai, eu tenho”. Lembremse de que, se expressarem uma carência, continuarão a experimentar essa carência porque perderão até o pouco que possue pos suem m : “Aqu “A quel elee que qu e nada na da tem, tem , o pouc po uco o que tem lhe será se rá tiratir ado.”1
1. Mateus, 13:12.
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Tragam para dentro da consciência as seguintes palavras: Onipresença, Onipotência, Onisciência. Reflitam sobre elas, e toda vez que a evidência de alguma forma errônea de poder se apresentar a seus olhos, afirmem interiormente que essa forma enganosa de poder não pode ser verdadeira se a Onipotência o é. Sempre que se sentirem tentados a recorrer a Deus para co municarlhe seus problemas, imediatamente pensem na palavra Onisciência —
Conhecimento de Tudo, Sabedoria Plena — e
aceitem que Deus já sabe há muito tempo das suas necessidades e problemas. Trabalhem com essas palavras de maneira consciente e contínua, mas, acima de tudo, façam isso em silêncio e às ocultas. Falar a respeito delas seria como espalhar as sementes na superfície da Terra em vez de enterrálas no solo. Trabalhem com a Onipotência, com a Oniscência e com a Onipresença até que elas cresçam em vocês e nasçam plenamente plenamente formadas, como bebês. Então vocês compreenderão que toda concepção é espiritual, que essas idéias são geradas dentro de vocês vocês m esmos. Então com preenderão o significad significado o da Imaculada Concepção e do nascimento virginal. Essas idéias se enraizam em nós como embriões da Verdade; e, após trabalhar com elas, refletir sobre elas e fruílas, um belo dia vemos esses embriões de Verdade nascerem virginalmente, com as características que se seguem. Elas surgirão alegres e cantando. Os sábios do mundo virão até nós e curvarseão perante rante essa Verdade a que demos nascim ento. Homens Hom ens e mulhere mulheress nos homenagearão por essa Verdade que nasceu de nós e que agora se espalha pelo mundo a fim de abençoálo. Entretanto, antes que possamos apresentar a Verdade ao mundo, temos também de levála “para o Egito e ocultála” durante algum tempo, pois o mundo sempre forceja por destruir a Verdade. Por quê? Porque a Verdade destrói o conforto da vida 95
humana. A Verdade destrói o bem material, assim como o mal material. Aniquila o bem pessoal e erige em seu lugar o Amor Divino, o Amor que podemos compartilhar não apenas com os outros membros do nosso acanhado círculo religioso, mas tam bém bé m com co m os amig am igos os e até at é com co m os inim ini m igos. igo s. D evem ev emos os A m or aos nossos vizinhos, independentemente de suas crenças religiosas ou científicas.
A V e r d a d e p o d e s e r d e s a g r a d á v e l
A Verdade costuma ser desagradável às pessoas que não es tão à sua procura. A medida que avançamos no caminho da vida espiritual, vamos repelindo os modos de vida do mundo. A nossa linguagem se altera; pragas e obscenidades desaparecem do nosso vocabulário. Os modos e meios de vida mundanos tornamse mais aborrecidos do que nunca. Sentimonos mais ofendidos pelas injustiças insignificantes do que o mundo pelas grandes. De sorte que, quando apresentamos a Verdade de uma forma concreta àqueles que ainda amam a vida humana, podemos estar certos de que os ofendemos e de que eles planejam “dar o troco”, a menos que sejamos suficientemente sábios para compreender que nenhum poder foi dado ao mal. Todo Poder emana de Deus e Todo Poder é bom. Muitas vezes ansiamos por compartilhar a Verdade com aqueles que vemos em desgraça. Sentimos que o que sabemos pode pod e ser se r tão tã o impo im porta rtant ntee para pa ra eles ele s que q ue saím saí m os corr co rren endo do e tentam tent amos os lhes oferecer esse conhecimento. Mas quando vocês se sentirem tentados a isso, lembremse do princípio do segredo. Lembrem se de que poderão conquistar as boas graças do vizinho, mas certamente certamente perderão perderão a G raça de Deus. Conservem a V erdade em seu íntimo até que ela frutifique. Não ofereçam a Verdade que conhecem, ofereçam apenas os frutos dessa Verdade: perdão, 96
oração, caridade. O segredo consiste em mantêla dentro de nós até que se estabeleça tão firmemente que já a possamos dividir livre e generosamente. Pratiquem a verdade em todas as atividades
O rumo de uma vida pode ser mudado no prazo de um ano graças ao estudo, à prática e à vivência espiritual da Verdade. Os agentes de cura podem nos curar uma vez, duas vezes, três vezes, mesmo dez vezes; podem nos nutrir espiritual e fisicamente. Mas se nós próprios não nos alçarmos em consciência o bast ba stan ante te pa para ra e n c arn ar n a r e vive vi verr a V erda er dade de,, pe perd rder erem emos os a op opoo rturtu nidade de nos livrarmos do pecado, da doença, da carência da limitação e até da morte. Essas liberdades não podem ser obtidas sem esforço e luta. Não N ão b asta as ta ler le r so s o bre br e a V erd er d ad adee ou ou ouvi virr fal f alar ar sobre so bre ela. C on onfo form rmee nos ensina a Escritura, temos de nos tomar “fazedores” da Palavra. Temos de estudar, de praticar e de viver a Verdade espi ritual porque a Verdade só se revela na nossa experiência em forma de harmonia exterior na medida em que passa a ser uma atividade no interior da nossa consciência. A prática tem de ser uma parte diária e ativa da nossa consciência até fazerse há bito bi to em ve vezz d e p e n sam sa m e n to, to , de tra tr a tam ta m e n to ou de m ed edit itaç ação ão ocasional. No m eu livro liv ro The Infmite Way incluí algumas passagens, nas páginas 97 a 103, que esboçam uma atividade da Verdade com a qual podemos iniciar o dia e, até certo ponto, passar o dia inteiro. De manhã, ao despertar, reconheçam Deus como a Atividade do dia, como a Substância e a Lei de tudo quanto vai acontecer naquele período. Reconheçam Deus como o Poder Unico e a Presença Única com que vocês defrontarão. 97
Esse reconhecimento de Deus é a realização do que a Escritura nos diz: Tu conserva con servarás rás em pa z Aquele Aqu ele cuja mente está firm e em ti; porque Ele confia em ti.2 ti. 2 Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu pró p róp p rio ri o entend ent endim imento ento , 3 Rec R eco o n h eceec e-0 0 em todo to doss os teus caminh cam inhos os e Ele endir en direita eitará rá as tuas veredas.4 Não Nã o terás ter ás outro ou tross deus de uses es dian di ante te de mim, 5
A prática da Verdade aplicase a toda atividade e condição da nossa vida. Ler livros sobre a Verdade, assistir a conferências ou aulas sobre a Verdade e ouvir gravações sobre a Verdade constituem excelentes atividades até certo ponto, mas, a menos que a Verdade se transforme numa atividade da mente consciente, nada disso produzirá frutos duradouros. Precisamos fazer de Deus o tema central da nossa vida por meio de umaatividade consciente do pensamento. Quando saímos para o trabalho, devemos reconhecer que Deus é a Atividade, a Fonte de nosso suprimento, a Lei dos nossos negócios, da nossa saúde, do nosso ser — de todas as nossas relações humanas. Deus tem de ser reconhecido como a verdadeira fonte e conduto do nosso bem. Isso foi lei ao longo das eras, bem antes de Abraão, Isaac e Jacó. Mas só esteve disponível para quem o pratic pra ticou ou.. “Co “C o nhec nh ecer erei eiss a V erda er dade de e a V erda er dade de vos liber lib erta tará rá.” .”
2. 3. 4. 5.
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Isaías, 26:3. Provérbios, 3:5. Provérbios, 3:6. Êxodo, 20:3.
Entretanto, cumpre que ela se tome parte consciente da nossa perc pe rcep epçã ção, o, parte pa rte cons co nsci cien ente te d a noss no ssaa vida vi da diári di ária, a, até at é faze fa zer rse se tão automática que passemos a pensar nela inconscientemente. De pois, po is, é clar c laro, o, segu se guir irs se eão ão outra ou trass fase fa sess da vida, vida , algum alg umas as das quais qu ais L o ve a n d Grat Gr atitu itude de.. são examinadas em meu livrinho Lo
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A prática da Verdade é árdua, sou o primeiro a admitir. O Mestre disse que o caminho é estreito e reto, e que poucos o encontram. As multidões subiram ao monte e testemunharam a multiplicação dos pães e dos peixes, alimentandose deles. Contudo, entre aquela gente, poucos seriam capazes de fazer o mesmo: era mais fácil receber o alimento das mãos do Mestre do que aprender ap render a prod uzir esse alimento. O mesm o quanto às cura curas: s: melhor deixar que o Mestre as operasse. Por fim, o Mestre teve de parar de dar de comer às multidões e de curar os enfermos. Ele reconheceu que barriga cheia e corpo sadio não iam levar ninguém para o Reino de Deus. Então disse: “Se eu não me for, o Consolador não virá a vós.” Sim, as multidões sentavamse a Seus pés e O escutavam, mas não saíam a praticar as lições rece bidas. Apen Ap enas as uns u ns quinh qu inhent entos os dos que for f oram am instruídos instru ídos pelo M estre estr e aprenderam o suficiente a respeito da Verdade para reconhecêLo quando Ele caminhou de novo pela terra após a Ressurreição! Aqueles que palmilharam a senda espiritual dirão que é muito difícil alcançar a liberdade espiritual em Cristo — liberdade da limitação material, da lei material, da limitação moral, de todas as formas de limitação que cerceiam a criatura humana. Dirão Dirão também que, tendoa alcançado, acharam ainda mais difícil conservála, porquanto a atração do mundo é tal que sucumbir à tentação se toma muito fácil. Cada qual sucumbirá a seu modo, a menos que use cada fragmento de consciência para preservar a sua integridade espiritual. 99
Podese perguntar: “Se a tarefa é tão difícil, valerá o esforço?” Quem quer que tenha escapado à miséria, a uma saúde prec pr ecár ária ia ou à subs su bser erv v iên iê n cia ci a a falso fal soss dese de sejo joss e apeti ap etites tes conf co nfirm irm ará ar á que o esforço vale a pena. Tudo o que puder nos trazer mais saúde, harmonia e suprimento, ou nos tomar capazes de proporcionar essa liberdade a nossas famílias, amigos, pacientes ou alunos merece que lutemos e forcejemos por obtêlo. Estudar e praticar a música aguça a consciência musical; estudar e d esenvolver esenvo lver a arte aprimora a consciência artíst artística ica.. Da mesma maneira, ler, estudar e praticar a Verdade aperfeiçoa a consciência da Verdade — a percepção espiritual da Verdade. E é essa consciência espiritual que faz o trabalho. Quando atingirem certo grau de consciência espiritual, vocês não precisarão mais se empenhar tanto no estudo ou no tratamento. Será mais o caso de, vivendo e movim entandose n a consciência espirit espiritual, ual, conservála e mantêla bem acima dos atrativos deste mundo. O desenvolvimento da consciência espiritual é possível para todos. O grau de consecução depende por inteiro do tempo e do esforço em pregados. Não se pode tirar mais mais do que se dá. dá. Quanto mais estudarmos a Verdade recorrendo a professores, a livros, a gravações e a aulas, maior e mais rápido será o nosso desenvolvimento. Entretanto, convém nunca esquecer que o estudo e a prá p ráti ticc a p rop ro p icia ic iam m cert ce rto o grau gr au de con co n sciê sc iênc ncia ia espi es piri ritu tual al,, que qu e é quem faz o trabalho. E impossível, para quem ouve falar deles pela primeira vez, absorver e assimilar esses princípios. Por isso, não percam a oportunidade de lêlos ou ouvilos sempre que a ocasião se apresentar, pois assim poderão encerrálos no íntimo, refletir sobre eles e praticálos até que dêem frutos segundo a sua espécie. Então, sentirseão verdadeiramente gratos por essas lições.
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CAPÍTULO 8
Três Princípios de Cura
Existem três princípios específicos do Caminho Infinito que convém aplicar quando defrontamos com os problemas da vida cotidiana. Eles constituem também os princípios de cura do Caminho Infinito. Provavelmente, o princípio mais importante na mensagem do Caminho Infinito é que não devemos usar Deus para nenhum prop pr opós ósito ito.. Nã Nãoo u sam sa m os D eu euss ne nem m a V erda er dade de pa para ra supe su pera rarr o pe pecado, a enfermidade ou a morte. Ao contrário, no Caminho Infinito, procuramos nos tomar o instrumento da Verdade. Abri monos de forma que possamos ser usados por Deus e pela Verdade. Em outras palavras, tentamos ser o instrumento por meio do qual Deus possa manifestarse sob o aspecto da nossa vida individual e viver Sua vida como nós, a fim de guiar, dirigir, governar, amparar, manter e suprir. D e u s n o s u s a p a r a c u r a r
Quando, no silêncio e na serenidade, nos tomamos fisicamente o instrumento de Deus — o Amor Infinito, a Sabedoria Infinita, Infinita, a Vida Infinita — , Ele El e pode manifestarse por intermédio 101 10 1
do nosso corpo e, através dele, realizar Suas funções. Deus, ou a Verdade, pode valerse de nós e manifestarse sob nossa forma para pa ra oper op erar ar cura cu ras, s, caso ca so tenha ten ham m os e scol sc olhi hido do a profis pro fissão são de curar cu rar;; para pa ra invent inv entar, ar, caso ca so sejam sej amos os inve in vent ntor ores; es; para pa ra cria cr iarr músic mú sica, a, caso cas o sejamos compositores, etc. Uma vez que Deus é Onisciência (a Sabedoria Infinita), todas as emanações vêm de Deus, quer apareçam como plantas de engenharia, descobertas científicas, obras literárias ou artísticas. Quaisquer que sejam as formas que assumam, constituem emanações de Deus porque Ele é a Sabedoria Infinita, e nós não passamos de instrumentos por meio dos quais essa sabedoria se manifesta. Portanto, a interpretação da vida não consiste em aprender como usar a Verdade de Deus, mas em ser suficientemente receptivo ao Impulso Divino para que a Verdade nos use. A Vida pode po de fluir flu ir por po r nós com co m o a noss no ssaa vida, vida , e a Sabe Sa bedo doria ria pode po de fluir flu ir por po r nós com co m o a noss no ssaa sabed sab edor oria. ia. E ntret nt retan anto to,, não nã o nos perte pe rtence ncem m; perte pe rtenc ncem em a Deus. De us.
D e u s é o ú n i c o P o d e r
Aflições, discórdias, moléstias e desarmonia existem na ex per p eriê iênc ncia ia hum hu m ana an a devid de vido o à noss no ssaa ignor ign orân ância cia da V erda er dade de básica bás ica,, segundo a qual só Deus é Poder. Tratase de uma ignorância universal, que se impõe quando somos concebidos e começa a nos controlar quando nascemos. nascemos. Chegamos ao mundo ignoran ignorantes tes da Verdade espiritual, aceitando a crença em dois poderes — o bem be m e o mal — m uito uit o antes an tes de com co m pree pr eend nder er o seu signif sig nifica icado do.. Tornamonos mortalmente receosos do mal; temos medo de fracassar, medo de encontrar estranhos, medo de automóveis, medo de praticamente tudo o que existe — e até somos mandados à igreja para aprender a temer a Deus! Como estudiosos do Caminho Infinito, a nossa primeira lição deve ser esta: desde que a natureza de Deus é a Infinitude, ne 102
nhum poder ou lei pertence a um a natureza discordante, discordante, material material ou limitada. Devemos aprender a “não resistir ao mal”, a “em bain ba inha harr a e spad sp adaa ” . D ev evem em os ap apre renn d er a en enca cara rarr todas tod as as form fo rmas as de “Pilatos” e dizer: “Oh, você parece terrível e, pelo que ouço, é de fato ameaçador! Mas não teria nenhum poder sobre mim, exceto se esse poder lhe fosse dado pelo Pai!” É difícil alcançar o nível de consciência em que se pode contemplar um homem aleijado e dizer: “O que te impede? Levantate da cama e anda!”, ou: “Lázaro não está morto, apenas dorme. Vem para fora, Lázaro!”; e, ao cego: “Abre os olhos e vê!”, pois não há nenhum poder capaz de evitálo. Há um só pod p oder er op oper eran ando do na co cons nsci ciên ênci cia, a, e esse es se P od oder er é De Deus. us. Devemos fazer, conscientemente, a transição para esse nível de consciência porque, até esse princípio começar a viver em nós e a tomarse uma convicção íntima, não podemos demonstrálo. A transição vem com a prática e, mesmo então, apenas somos capazes de demonstrar a cura até certo ponto. Esse é o princípio básico da cura e é aquele que mais dificuldade apresenta aos estudiosos, especialmente os de formação metafísica, pois foram instruídos a usar a Verdade para superar o erro. Vocês precisam acostumarse à idéia de que não podem usar a Verdade, de que a Verdade é Infinita, de que a Verdade é o próprio Deus. Ninguém pode usar Deus, ninguém pode influenciar Deus, ninguém pode forçar Deus. Estaríamos, inconscientemente, pensando em Deus como um servo, comunicando Lhe as nossas necessidades e esperando que Ele as atendesse, inteirando0 de nossos desejos e exigindo que os realizasse, pe dindoLhe este ou aquele aque le favor e mesmo mesm o dandoLhe ordens ordens como a um serviçal? O próprio Mestre reconhéceu que não era um mestre, mas apenas o servo de Deus.
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O mal não é pessoal
Temos outro princípio sobre o qual o trabalho de cura se base ba seia. ia. N ovam ov am ente en te,, as pess pe ssoa oass de form fo rm ação aç ão m etafí eta físi sica ca dever de verão ão trabalhar duro com ele até rom per com as crenças antigas antigas e com pree pr eend ndê êlo lo p ara ar a e n fim fi m dem de m onst on strá rál lo. o. E sse ss e prin pr incí cípi pio o é: não existe um mal pessoal. pessoal. Ninguém é pessoalmente responsável pelos pecados, pelas doenças, pelas carências ou pelas limitações que ocorrem no âmbito de sua experiência. Pensamentos errôneos não engendram engend ram essas co isas, nem a inveja, inveja, o ciúme ou a malícia. malícia. Não N ão as prod pr oduz uzem em a cobi co biça ça,, a cupi cu pide dez, z, a am biçã bi ção o dese de senf nfre read ada. a. Nen N enhu hum m a falh fa lhaa q u e poss po ssaa ser se r dete de tect ctad adaa e m nós pode po de criá cri álas las.. Não N ão som so m os resp re spon onsá sáve veis is pelo pe loss m ales al es q ue se m anife an ifest stam am p or nosno sso intermédio ou em nossa experiência. Isso é fácil de aceitar; só se torna difícil quando afirmamos que nem a nossa esposa, nem o nosso marido, nem pessoa alguma é responsável por qualquer dos males! A Verdade é que somos filhos de Deus. Deus manifesta Sua vida sob a forma do nosso ser individual. Ele Se expressa na terra por intermédio da nossa pessoa. A Vida que é Deus é a nossa vida individual, sendo portanto eterna e imortal. A nossa mente é a mente que esteve também em Jesus Cristo, que é infinitamente sábia, infinitamente pura. A nossa alma é imaculada e nada podemos fazer para mudar isso porque Deus é a nossa alma, o nosso ser. Dando um passo à frente, o nosso corpo é o templo do Deus vivo. Essa a Verdade sobre nós, sobre a nossa vida, sobre a nossa mente, sobre a nossa alma, sobre o nosso corpo, sobre o nosso ser. Por que, então, tanta discórdia? Em tempos passados, foi criada uma entidade chamada Demônio ou Satã. Mais tarde, Paulo designoua como “mente carnal”. Na linguagem metafísica, é conhecida'como “mente mortal”. O nome, porém, não faz diferença: todos estão corretos. Há um Demônio ou Satã, há uma mente carnal ou mortal que é a 104
fonte de todos os males. Assim, quando virem um homem rou band ba ndo, o, nã nãoo diga di gam m qu quee ele el e é o mal, ma l, po pois is nã nãoo pa pass ssaa do instr in strum umen ento to usado pela mente carnal. Apesar do pecado, da doença, de carência ou da ignorância que observarem nas pessoas, por favor, não as condenem. Elas são meros instrumentos pelos quais a mente carnal funciona. Quando Jesus foi crucificado, os judeus foram acusados acusado s por uns, os romanos roman os por po r outro outros. s. Mas M as não deviam deviam sêlo absolutamente! Tratavase da mente carnal, que é o Anti cristo, o inimigo das coisas de Deus, e a mente camal pode destruirnos se a reconhecemos como poder. Outro engano que primeiramente se cometia era pensar no Demônio ou no Satã como o oponente de Deus, cabendo a Este livrarse dele. Ao longo das eras, a religião empenhouse em vencer o Demônio. Mas o Demônio não tem poder! O Demônio é apenas aquilo que fazemos dele. O mundo metafísico cometeu o mesmo engano. Os metafísicos dirão, em todas as línguas, que não existe o Demônio ou Satã, apenas a mente mortal. Então engendram meios de protegerse da mente mortal lançando mão de uma infinidade de citações e de afirmações para esconjurála! Devemos reconhecer que o mal é impessoal. Ele provém de uma fonte impessoal, e essa fonte é a crença no bem e no mal. É tudo o que se pode dizer da chamada mente mortal. Como entidade, não existe mente mortal, mente camal, Demônio ou Satã. Existe apenas a crença universal em dois poderes, que é a causa da discórdia e da desarmonia sobre a face da Terra. N ã o d e v e m o s r e s i s t i r a o m a l
Ao combater a chamada mente mortal ou qualquer das suas formas e expressões individuais, criamos um inimigo mais poderoso do que nós mesmos. Quanto mais lutarmos contra ele, 1 05
mais seremos serem os derrotados derrota dos no final, final, porque Deus, D eus, puro demais para para enxergar a iniquidade, dela não tem conhecimento e não pode ajudar nessa questão! Os antigos hebreus imploravam: “Deus, derrota os meus inimigos, destroçaos; vai adiante de mim e aniquila essa gente horrível!” Isso não são preces cristãs! Elas não foram ensinadas por po r Jesu Je suss Cristo Cri sto!! N o enta en tant nto, o, tolera tol eram m olas o las,, e mesm me smo o em m etaeta física esperamos que Deus derrote a mente mortal, o pecado ou a doença. A superação da mente mortal tem de ocorrer dentro de nós mesmos, pelo reconhecimento da Verdade:
“Eu jamais
os aban-
donarei ou esquecerei. Se atravessarem atrave ssarem as águas, não soçobrarão. soçobrarão. Se cruzarem o fogo, as chamas não os devorarão.” Por quê? Porque não têm poder. Q uando vocês compreenderem isso, isso, quanquando compreend erem a missão e a mensagem do Cristo Jesus, Jesus, perceberão como pôde Ele perdoar a mulher adúltera, o ladrão crucificado ou Judas, que O traiu. Jesus sabia, graças à Revelação Divina, que essas coisas não tinham poder algum. Bem sei eu como é difícil contemplar os pecados, as doenças e os horrores do m undo e acreditar realmente realmente que não disponham disponham de poder. Todavia, se conseguirem aceitar e praticar esses princípios espirituais até que se transformem numa força viva dentro do seu próprio ser, então, ao testemunhar a sua primeira cura, compreenderão ter visto esses princípios em ação. Em outras palav pa lavras ras,, na p rim ri m eira ei ra vez em que qu e fore fo rem m instru ins trume mento nto de cura cu ra de si mesmos ou de outra pessoa, sem pedir a Deus que faça alguma coisa ou esperar que a Verdade elimine o erro, mas apenas aceitando que Deus é o único Poder e que “não terás poder sobre mim, a menos que esse poder tenha sido dado por Deus”, então se sentirão sentirão confiantes para ir sempre sempre em frente, frente, até conseguirem realizar grandes coisas. 106
N ã o d e v e m o s j u l g a r p e l a s a p a r ê n c i a s
Em nossa vida mundana, mund ana, fomos fom os ensinados a julgar, a criti criticar car e a condenar os outros o tempo todo, em qualquer parte e por qualquer coisa que fira o nosso senso do que é certo ou errado. Nes N este te caso ca so,, entre en treta tant nto, o, deve de vem m os a ltera lte rarr toda to da a noss no ssaa atitud ati tudee para que nunca sejamos acusados de julgar, de criticar ou de condenar as pessoas. Em vez disso, cabenos reconhecer que a fonte de tudo quanto nos parece errado é apenas a mente carnal, destituída de poder, e que, a despeito das aparências, quem procurar a ajuda dos meios espirituais a receberá. O princípio de “não julgar pelas aparências” aplicase a todos os que encontrarmos ao longo da vida, estejam ou não à procura de ajuda espiritual.
A c u r a é u m a m a n i f e s t a ç ã o d a V e r d a d e
A cura — seja da saúde precária, do suprimento insuficient insuficientee ou de outro problema qualquer — é a manifestação visível da Verdade de uma mensagem espiritual. Por isso a cura tem sido uma atividade vital para mim — não pela importância de recu pera pe rarr doen do entes tes,, mas ma s pela pe la opor op ortu tuni nida dade de que qu e tenh te nho o de reve re vela larr os prin pr incíp cípio ioss graç gr aças as aos quais qu ais pode po dem m os deix de ixar ar de ter te r um a saúde saú de prec pr ecár ária ia e enco en cont ntra rarr a saúd sa údee espi es pirit ritua uall em Deus. De us. Não N ão se real re aliz izaa u m a cura cu ra apen ap enas as pelo pe lo conh co nhec ecim imen ento to da V erer dade no plano intelectual. Não é a Verdade lida nos livros, aprendida ou conhecida que cura. Muitos que estudaram profundamente os inúmeros e excelentes manuais sobre cura jamais a realizaram para si mesmos ou para os outros, pois ela não provém da Verdade que conhecem os; ela provém da consciênci consciênciaa da Verdade que atingimos. Quando perguntaram ao Mestre: “Es aquele que devia vir?”, Ele respondeu: “Os doentes foram curados. Os mortos ressuscitaram. Ide e comunicai as coisas que haveis visto.” 107
Quando nos perguntam: “O Caminho Infinito é eficaz? É a Verdade?”, há só uma resposta: “Julgaio na medida das curas que testemunhastes.” Se o praticarem fervorosamente, poderão acrescentar mais tarde: “Estamos demonstrando sua verdade na pro p ropo porç rção ão da dass cu cura rass qu quee real re aliz izam am os.” os .” D o i s p a s s o s r u m o à c u r a
Há dois passos na prática da cura: de spersonalizar e anular. anular. Poderiamos dizer que antes de dar esses dois passos é preciso dar um outro: reconhecer o Poder Unico e não tentar superar po p o d e res re s e c ren re n ç a s n e g ativ at ivaa s ou a ten te n d e r reiv re ivin indd ica ic a ç õ e s qu quee se nos apresentem. Entretanto, essa é uma prática contínua em nossa vida cotidiana; os dois passos que dizem respeito particularmente à cura ou ao tratamento são a despersonalização e a anulação. D e s p e r s o n a l i z a ç ã o
Na N a cu cura ra,, a p rim ri m eira ei ra tare ta refa fa co conn sist si stee em de desp sper erso sona naliz lizar ar.. No momento em que João da Silva pedir ajuda, tiremno da cabeça. Não N ão se fixe fi xem m no João Jo ão d a Silv Si lvaa um insta in stant ntee seque seq uer. r. A cim ci m a de tudo, nada vejam de mau nele; esqueçam isso imediatamente. A solicitação não é uma condição, uma coisa ou uma pessoa. Não N ão p e rte rt e n c e a n ing in g u é m . T r ata at a se s e de u m a im p o s içã iç ã o pe pess ssoa oall daquilo que chamaríamos mente carnal ou mortal. Cuidem pa p a ra qu quee n ão e x ista is ta u m a p e sso ss o a , u m a p e sso ss o a sob so b re q u em ou po p o r m eio ei o d e qu quem em tra tr a b a lha lh a r. D e s p e rso rs o n a liz li z e m na n a , iso is o lem le m a solicitação da pessoa. Quando estiverem seguros de ter efetuado a despersonalização a ponto de não pensarem no indivíduo, dêem o segundo pass pa sso, o, qu quee é a an anul ulaç ação ão..
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A n u l a ç ã o
No N o G ênes ên esis is,, cont co nta ase se que D eus eu s criou cri ou todas tod as as coisa co isass e que qu e todas as coisas por Ele criadas são boas. Ora, se Deus criou tudo o que existe e se tudo o que existe é bom, então Deus não criou a mente carnal ou mortal, Satã ou o Demônio. Essas coisas não pass pa ssam am de conc co ncei eito toss da m ente en te hum hu m ana. an a. O que qu e quer qu er que qu e não nã o seja bom bo m não nã o foi feito fe ito por po r Deus; De us; o que qu e quer qu er que D eus eu s não nã o criou cri ou,, não existe. Se vocês quiserem saber até que ponto um determinado conceito ceito hum ano é carente do poder, fechem os olhos olhos e, mentalmente, construam a maior bomba atômica que puderem visualizar, combinandoa com hidrogênio e todas as formas de fissão nuclear de que tenham conhecimento. Agora, multipliquemna mil vezes — e atiremna para o ar, esperando o resultado! Nada acontecerá. Ela não tem poder. A bomba que vocês fabricaram na imaginação é apenas um conceito mental, sem substância, sem lei, lei, sem entidade, en tidade, sem ser. ser. Sua S ua forma existe apenas na mente, como imagem mental. Quando compreenderem que o Demônio é uma entidade criada pelo homem, produzida na mente humana e não na mente de Deus, e que não tem lei, substância, atividade, fonte ou canal, então anulemna. Vocês a terão reconhecido pelo que ela é: um pode po derr tem te m porá po rário rio,, braç br aço o d a carn ca rne, e, em nulid nu lidad ade. e. E é aqui aqu i que qu e o trabalho de cura principia. Independentemente do nome ou da natureza do problema que enfrentarem, estejam certos de que não passa de uma tentação do Demônio, que se apresenta por meio da aceitação ou da rejeição. Não é nada mais do que um conceito humano dependente da crença no bem e no mal. Quando não mais acreditarem no bem be m e no mal, ma l, não nã o m ais ai s terã te rão o um a m ente en te hum hu m ana an a ou m ortal. ort al. Há limitação, finitude e negatividade apenas enquanto subsiste a crença no bem e no mal. 109
Pensamento incorreto
Muitas vezes, quando estamos com amigos, parentes ou pacientes, costumamos adotar uma postura crítica, repleta de julgamentos, ou ares metafísicos do tipo: “Seus pensamentos são incorretos. Há algo em sua mente que você precisa corrigir.” Decerto que há, mas a única coisa que precisa ser corrigida é a crença em dois poderes. Todos nós precisamos corrigir o mesmo equívoco: a crença de que Deus não é Onipresença, Onisciência e Onipotência. Que tolice a idéia de que o ressentimento provoca reumatismo, a inveja câncer, a sensualidade tuberculose! É isso mesmo, pura tolice, porque nem os praticantes da metafísica, nem os médicos especialistas em doenças psicossomáticas podem provála. Talvez afirmem que, se nos livrarmos das qualidades negativas de emoções humanas como o ressentimento, ficaremos curados — mas não sabem como podemos nos livrar delas. Nós, porém, sabemos: basta compreender que são impessoais, não tem poder de lei que as sustente. Toda fase de discórdia que sobrevêm em nossa vida é uma influência mesmérica da qual não sabemos como nos proteger. Em outras palavras, mesmo quando estamos em meio a uma epidemia, não sofremos sofrem os necessariamente n ecessariamente da doença, mas do mes mes merismo da publicidade a respeito dela. É provável que morra tanta gente da influência mesmérica da doença quanto da própria doença. O mesmo é verdadeiro quanto aos incêndios em grandes edifícios: sabemos que muitos perecem por causa do pânico, do medo, da ânsia de viver, e não por causa das chamas. A crença universal no bem e no mal age hipnoticamente sobre todas as pessoas deste mundo. A cada manhã podese prever o número de vítimas de acidentes de trânsito, mas não quem serão essas vítimas. Poderá ser você e eu. Quando saímos de casa pela manhã, cocos caem das árvores, carros se chocam, raios fulminam — e não temos nenhuma garantia de que à tarde 110
estaremos de volta. volta. Haverá H averá um modo de não nos transf transformarmos ormarmos em estatísticas? Sim, há de fato! Pela manhã pensem nisto conscientemente:
Há um só Poder atuando no universo e não é o poder do aci dente, da morte, do pecado ou da doença. O Poder Único que atua é o mesmo que faz o sol se levantar e se pôr, as marés subirem e descerem no devido tempo. É o mesmo Poder que atulha de peixes o oceano e de pássaros os ares. Ele é o único Poder que atua no Universo, o Poder que opera na minha consciência. E a lei da minha experiência. Não há poder algum na sugestão hipnótica das estatísticas. Não há poder algum na crença em infecções e contá gios. Não há poder algum na mente mortal, na mente carnal ou em qualquer das suas formas de crenças, individual ou coletiva. Então perceberão até que ponto os contratempos diários ficam fora da sua vida. “Mil cairão à tua mão esquerda e dez mil à tua mão direita, direita, mas a treva não cairá sobre a tua casa.” A casa de quem? Das pessoas que habitam o lugar secreto do Altíssimo — não nã o um a casa ca sa,, nem ne m um carr ca rro, o, mas ma s o luga lu garr secret sec reto o do A ltísltí ssimo. Como fazer isso? Tem de ser feito conscientemente.
A e x p r e s s ã o d a c o n s c i ê n c i a
Tudo na vida é expressão da consciência ou da má vontade em permitir que a consciência se expresse. Quando bloqueamos a expressão da nossa consciência, tomamonos permeáveis às crenças no bem e no mal que avassalam o mundo. Vocês têm, porta po rtanto nto,, u m a esco es colh lha: a: ou abso ab sorv rvem em tudo e expr ex pres essa sam m o que qu e absorveram ou se tomam senhores do seu destino, capitães da sua alma por um ato de consciência. Deve haver uma atividade da Verdade em sua consciência. E essa atividade tem de ser desenvolvida independentemente da 111 11 1
forma de tratamento que vocês adotem. Tem de ser construída com base no princípio segundo o qual existe um Poder Único; apenas Deus e a atividade de Deus são poder, e qualquer mal é impessoal, não passando de atividade da mente carnal ou de nu lidade. Todo tratamento tem de ser construído em tomo desses princ pr incíp ípios ios.. N ão impo im port rtaa qu qual al seja sej a a na natur tureza eza da qu queix eixaa humana, huma na, é preciso lidar com ela de maneira consciente. Todo tratamento ou constatação deverá incorporar estas duas coisas: (1) o reconhecimento do Poder Único — não a proteção contra o poder do mal, mas o conhecimento de que Deus é infinito e só Ele é Poder; e (2) a convicção de que toda aparência é mera influência hipnótica, uma tentação do Demônio que tem de ser conscientemente repelida. Não Nã o trare tra rem m os ha harm rmon onia ia à no noss ssaa vida vid a a m eno enoss qu quee vivamos viva mos conscientemente no Reconhecimento do Deus Onipotente, Onisciente e Onipresente, o Poder único e total, para depois desper sonalizarmos as fases do mal e constatarmos que ele existe apenas como braço da came ou como nulidade. Aprender esse princípio em um ano ou mais é tarefa difícil porqu po rquee co costu stum m amos am os no noss esqu es quec ecer er de vive vi verr con c onsc scien ientem temen ente te essa es sa constatação com muito mais frequência do que gostaríamos. gostaríamos. Tentem um expediente simples: antes de comer um bocado de comida ou de beber um gole de bebida, reconheçam conscientemente que Deus é a Fonte. No final do dia contem quantas vezes se esqueceram de fazer isso e compreenderão o quanto é difícil. Mas se conseguirem reconhecer conscientemente Deus como a fonte de toda bebida ou alimento, presenciarão efeitos mágicos na sua vida. Tentem entender que os atos mais comezinhos do seu dia adia — despertar de manhã, adormecer à noite — não podem ser realizados sem a atividade de Deus, do Espírito Invisível. Vejam o que acontece acontec e quando começam co meçam a reconhecêLo reconhecêLo em tudo. tudo. 112
Percebam o que acontece quando se lembram conscientemente, ao entrar no carro, de que Deus dirige não apenas aquele carro, 5
— m as todo to dos, s, pois po is há um só Ser, Se r, um só Eu. O reco re conh nhec ecim imen ento to consciente disso livraos livraos da crença em estatís estatísti ticas. cas. O trabalho é árduo durante um ano ou mais, mas por fim algo de belo acontece. Vocês já não precisarão pensar conscientemente, tudo passa a acontecer com pouco ou nenhum esforço. A constatação vem por si mesma e flui a partir do nosso íntimo.
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CAPÍTULO 9
O Princípio do Tratamento
Para receber um tratamento ou tratar de alguém é necessário conhecer e aplicar conscientemente os princípios da Verdade. Para tanto, devemos primeiro dominar a mente e o corpo. O domínio da mente e do corpo
Nós N ós nos iden id entif tific icam amos os co com m o “eu “e u ” . H á u m “eu “e u ” , Joel; Jo el; há um “eu”, Maria; e um “eu”, João — sempre um “eu”, qualquer que seja o nome. Mas esse “Eu” não é o nosso corpo nem a nossa mente. O nosso corpo e a nossa mente não são o “eu” do nosso ser: ser: são apenas os instrumentos por p or meio dos quais quais desempenhadesempen hamos as funções que nos cabem na Terra. A mente é o instrumento por meio do qual o “eu” do nosso ser pensa, raciocina, conhece, decide e julga. É usada para todos os propósitos de percepção. O corpo, por seu turno, é o instrumento físico que recebe ordens do “eu” por p or intermédio intermédio da mente. Por exemplo, quando desejo levantar a mão, “eu”, Joel, por intermédio da minha m inha mente, m ente, dou essa ordem o rdem à mão m ão e ela ela obedec obedece, e, “eu” governo a minha mente e a minha mente instrui o meu corpo. Por isso, “eu” domino tanto o meu corpo quanto a minha 114
mente. Suponh amos, porém, que eu não exerça esse esse domínio que me foi dado por Deus desde o começo. Se “eu” não exercesse controle sobre a minha mente, permitindo que ela fizesse os seus próp pr óprio rioss julg ju lgaa m e n tos, to s, ou se deix de ixas asse se o meu me u corp co rpo o com co m porta po rtars rsee a seu gosto, metermeia em toda espécie de confusão, como fazem todos aqueles que não aprenderam a aceitar e a exercer o domínio. A mente e o corpo, bem como o domínio sobre eles, nos foram dados, e precisamos aprender a exercer esse domínio. Quando vocês meditam, as suas mentes não querem se aquietar e se subm eter — não por terem vontade vontade própria, própria, mas por estarem estarem habituadas a fazer o que bem entendem quando não submetidas a controle. A mente é como alguns cavalos que tenho montado, avessos ao mínimo controle da minha parte! Levamme aonde querem porque não sei dominálos. Assim também a mente se rebela quando não sabemos do minála. Sob certos aspectos, o corpo obedece mais do que a mente. Pelo menos as mãos não roubam, salvo se receberem essa ordem, e podem dividir e ofertar caso sejam instruídas nesse sentido. Entretanto, em matéria de saúde, o corpo se revela tão ingovernável quanto a mente. Ele tenta determinar por nós se estamos saudáveis ou doentes. Mas temos tanto domínio sobre a saúde quanto sobre a mente e sobre a conduta. Se às vezes pare pa rece ce que qu e não nã o tem te m os esse es se dom do m ínio ín io,, é porq po rque ue não nã o o assum ass umim imos os..
A m e d i t a ç ã o c o m o f o r m a d e a s s u m i r o d o m í n io
Uma vez que o Caminho Infinito nos ensina a embainhar a espada, não recorremos à força para assum ir o controle da mente mente ou do corpo. Ao contrário, apelamos para á disciplina amável e gentil com que um pai sábio e maduro educa seu filho. E a disciplina do amor, da delicadeza, da paz, da paciência. Com gen1 15
tileza e serenidade, assim dirigimos a nossa mente (“eu” dirijo a minha mente): Estejam em paz e tranqüilos. Nada temam! Deus é poderoso entre vocês. Não tenham receio dos exércitos do mundo porque Deus é poderoso entre vocês. Eu lhes dou a paz de Deus. A Graça de Deus eu lhes dou. Paz! Meditem na quietude e em confiança. Na serenidade e na alegria alegria receberão receberão a Graça a Deus. Deus. A paz esteja esteja com vocês! Paz! A “minha paz” eu lhes dou. Não precisam precisam de lutas lutas.. Não precisam precisam pensar pensar no que comer, comer, no que beber, no que vestir. A Graça de Deus os vestirá. A Graça de Deus os alimentará. Estejam tranqüilos! Estejam tranqüilos e recebam a comunhão de Deus. Estejam tranqüilos e ouçam a vozinha suave! Não precisam precisam pensar. pensar. Estejam em paz paz!! Tranqüi Tranqüilos! los! Nada deve deve penetrar penetrar a mente para conspurcála conspurcála ou engendrar engendrar menti mentiras ras.. Nenhuma arma forjada contra vocês vencerá, pois onde está o Espírito do Senhor há liberdade, harmonia, paz, quietude, calma, segurança, confiança. Na Presença de Deus há plenitude de alegria, plenitude de vida, abundância de bem. Onde estou, Deus está. Não preciso temer o que os mortais intentam contra mim. Eles dispõem apenas do braço da carne. Eu tenho o Senhor, Deus TodoPoderoso. Por meio desse tipo de meditação assumimos o controle da mente e do corpo, compreendendo que a nossa identidade (o nosso “eu”) é independente deles e tem sobre eles autoridade. Ao mesmo tempo, reconhecemos que tudo isso acontece não em virtude de algumas qualidades pessoais, mas devido à Presença e à Graça de Deus. Vocês descobrirão o valor disso quando defrontarem com um problema — próprio ou de alguém què veio em busca de ajuda — , pois então estarão às voltas voltas com a questão do tratatratamento. 116
0 t r a ta ta m e n to t o c o m o u m a f o r m a d e p r ec ec e
A prece é uma atividade espiritual, a nossa comunhão com Deus. Em sua forma mais elevada, é uma concessão de Deus para pa ra nós. nós . T anto an to a c om u n hão hã o com co m D eus eu s quan qu anto to a conc co nces essã são o de Deus constituem uma prece, mas sem palavras ou pensamentos. Por muitos m uitos anos, os m etafísicos etafísicos ensinaram ensina ram que tratamento e prece prece eram sinônimos. Entretanto, isso pode ser verdadeiro apenas na medida em que o tratamento é uma forma de prece. Consideroo uma forma muito inferior de prece, pois ele, na verdade, não pass pa ssaa de um a p repa re para raçã ção o para pa ra a prec pr ece. e. C om o assim as sim ? A obtenção da harmonia espiritual nunca depende de palavras ou de pensamentos. Pensamentos e palavras apenas os ajudam a atingir aquela atm osfera de oração onde eles não mais são necessários. Nessa atmosfera, entramos em comunhão íntima com Deus e a Graça de Deus nos alcança. Nós N ós,, ocid oc iden enta tais is,, m al cons co nseg egu u imos im os orar or ar sem reco re corr rrer er a pala pa lavras ou pensamentos. Todavia, podemos chegar a isso graças àquilo àquilo que os metafísicos chamam de tratamento, e os religiosos ortodoxos, de pre p recc e. Ambos usam palavras e pensamentos, e suas preces são frequentemente pedidos. Por exemplo: “Deus, fazei chover para salvar as nossas colheitas!” ou “Deus, salvai o meu filho!”. Nada há de errado com esse tipo de prece, como nada há de errado com as nossas formas de tratamento. Aqui, o prob pr oble lem m a não nã o é o cert ce rto o ou o erra er rado do,, m as o grau gr au de cons co nsciê ciênc ncia ia;; enquanto permanecemos num grau humano de consciência, palavras e pensamentos são necessários no início dos trabalhos de oração. O mundo metafísico dá a isso o nome de tratamento. Nos N os círc cí rcul ulos os m ístic ís ticos os,, a p alav al avra ra usad us adaa com co m m ais freqü fre qüên ênci ciaa é per p erce cep p ção çã o . Os estudiosos do Caminho Infinito não devem se esquecer de que alcançarão a verdadeira atmosfera de prece e a consciência de Deus unicamente por meio de uma ampla compreensão e prát pr átic icaa dos do s p rinc ri ncíp ípio ioss do trata tra tam m ento en to.. T rata ra tam m ento en to sign si gnifi ifica ca c o 117
nhecimento consciente da Verdade e aplicação dos princípios à mente, antes de estabelecer o domínio sobre a mente e sobre o corpo.
Tratame nto para melhorar o suprimento
Mesmo nos períodos de prosperidade, são comuns os pro blem bl emas as com co m o supr su prim imen ento to.. V am os, os , pois, poi s, anal an alis isar ar essa es sa questã que stão. o. (Se vocês tiverem algum conhecimento metafísico que não provenha do Caminho Infinito, será preciso que esqueçam aquilo que aprenderam, pois, em questões de tratamento, o Caminho Infinito Infinito não conco rda com nenhum outro movimento metafísi metafísico. co. Se estiverem obtendo resultados satisfatórios com algum outro trabalho, ótimo. M as não tentem com binálo com o nosso porque porque não terão êxito e até poderão piorar.) Para começar, em circunstância nenhuma devemos levar o pacie pa cient ntee para pa ra o trat tr atam amen ento to.. N unca un ca o imisc im iscuí uím m os nos nosso no ssoss penpe nsamentos. Na realidade, se o paciente não nos fornece o seu nome, nem sequer lho perguntamos: não estamos interessados em nomes ou identidades de pacientes. O nosso trabalho nada tem a ver com eles, embora ao fim se beneficiam dele. “Mas como?”, perguntarão os leitores, “eles se beneficiarão em lugar de outra pessoa?” Não, eles vieram para a nossa consciência e fizeramse parte dela ao pedirnos ajuda. Filha, a tua f é te salv sa lvou ou . 1 Credes que eu possa fazer isso?... Seja-vos feito segundo a vossa fé.2
1. Marcos, 5:34. 2. Mateus, 9:28-29.
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Àqueles a quem vocês se submeterem, deverão obedecer — e d e les le s rec re c e b e rão rã o . A ssim ss im , se um p a cie ci e n te no noss diz: diz : “ A jude ju de me!”, foi estabelecido o contato necessário conosco, ainda que ignoremos o nome desse paciente, sua identidade ou sua aparência. Lembremse de que a pessoa não deve fazer parte do tratamento porque semelhante ato comprometería a sua eficácia. Em nenhuma circunstância devem incluíla nos seus pensamentos, nem citar o “pedido” dela nas suas meditações. Não se pode trazer a carência ou a limitação para dentro da consciência, já que de form a alguma algum a se consegue trabalhar no no nível nível do problema. problema. Quando Quan do se trata trata de um problema de suprimento, só há uma coisa a fazer: afastarse da pessoa e do problema para, imediatamente, começar a conhecer a Verdade em consciência — mas não a Verdade sobre o problema, pois essa verdade não existe. A primeira coisa que deve atingir a nossa consciência é a Verdade acerca ac erca do suprim ento (não necessariamente nestas nestas pala pa lavv ras, ra s, m as e m p a ssa ss a g e n s s im ila il a res re s da E s c ritu ri tura ra ou da lin li n guagem mística): A terra e tudo o que nela existe pertencem ao Senhor. Deus constitui a plenitude de todos os seres. Deus é o único suprimento. Ele não pertence a ninguém. A terra a ninguém pertence. Não há quem possa obter suprimento. A terra é o escabelo de Deus, com tudo o que nela existe. Deus constitui o universo. A Presença de Deus preenche o universo. Deus é a única Vida e a única Lei deste universo. À medida que se apegarem à Verdade sobre o suprimento, dessa maneira consciente, lembrarseão de mais e mais passagens que sustentam o fato de que somente Deus é o suprimento. “Eu sou o pão, a carne, o vinho, a água.” Já que Deus é onipresente (preenche todo o espaço) e é o suprimento, onde haverá 119
carência? A ausência a usência de suprimento ocorre com aqueles que não não habitam o Verbo e não permitem que o Verbo os habite. A ausência de suprimento suprime nto ocorre com aqueles que não habitam o lugar sagrado do Altíssimo e estão se isolando da única fonte de su prim pr imen ento to qu quee ex existe iste:: o V erbo er bo de De Deus us,, o pão pão,, a carne ca rne,, o vinho, vinho , a água, a percepção da Presença Divina. Como se vê, o tratamento consiste em ter consciência da Verdade sobre o que é suprimento, a plenitude de Deus e Sua Onipresença. Trazemos para a consciência declarações de Verdade, passagens da Escritura. O tratamento se situa(nõ)nível da Verdade espiritual/nãojno nível do problema de carência ou de limitação. NTãntend NTãntendoo o pa paci cien ente te e o pro pr o blem bl em a fora fo ra d a co cons nsci ciên ênci ciaa e fundamentando o tratamento na Verdade, ao fim prescindiremos prescindiremos de pensamentos, de palavras ou de passagens da Escritura. Então já j á no noss tere te rem m os alçad alç adoo a uma um a atmos atm osfe fera ra de prece pre ce on onde de palavr pal avras as e pensamentos não mais são necessários. No C amin am inho ho Infini Inf inito to som so m os ún único icos, s, pois poi s nã nãoo co cons nsid ider eram amos os essa etapa inicial um fim em si mesmo. Ela é apenas um degrau para pa ra a segu se gund ndaa pa parte rte do no noss ssoo trata tra tam m en ento to;; é apena ape nass a pre p repa paraç ração ão para pa ra o segu se gund ndoo está es tági gio, o, no qua quall po pode dem m os dizer: diz er: “É a sua vez, Pai. Fale, Senhor, que o servo ouvirá.” Essa segunda fase constitui um período de expectativa e de atenção, de espera pela paz interior, aquele “clique”, aquele algo pelo qual constatamos que Deus está presente. Não se trata de uma assertiva mental, mas de uma constatação espiritual. Quando experimentamos isso interiormente, o nosso trabalho está completo e podemos nos ocu par pa r de ou outra tra co coisa isa.. O problema do seu paciente talvez seja pertinaz, especialmente se esse paciente acredita que pode obter a Graça Divina vivendo uma vida mundana. Muitas pessoas, no movimento metafísico, crêem realmente que tudo o que precisam fazer é ouvir 120
uma palestra sobre a Verdade ou encontrar o profissional certo, capaz de dizer diz er ou fazer faze r a coisa certa — quando, então, as bênçãos bênçãos de Deus choverão sobre elas. Não N ão pouc po ucos os fora fo ram m alvo alv o de inúm in úmer eras as dem de m onstr on straç açõe õess e curas, cur as, mas depois descobriram que os tratam entos já não funciona funcionavam. vam. Haviam se beneficiado do estado de consciência do agente de cura; no entanto, como não se entregaram eles próprios a Deus, perc pe rceb eber eram am que qu e os trat tr atam am ento en toss já não nã o tinha tin ham m eficáci efic ácia. a. E m outras outr as palav pa lavra ras, s, o prof pr ofis issi sion onal al,, graç gr aças as a um a vida vid a dedi de dicad cada, a, pode po de livrar livr ar o paciente de muitos aborrecimentos e tributações, pecados e doenças, carências ou limitações. Os céus ajudam o paciente que continua pelo mesmo velho caminho humano, durante muito tempo, pois ele acabará constatando que os tratamentos deixaram de funcionar! O Mestre nos legou esse princípio ao dizer: “Nem eu te condeno; mas vai e não peques mais'' O paciente pode necessitar de diversas demonstrações ou de curas maravilhosas antes de obter uma transformação da consciência. No fimTentretanto, tem de entregar o eu a Deus, banir o senso mortal e assim abrir espaço para a percepção espirituajj Tem de sofrer al
1,
do contrário
amargará a ineficácia dos tratamentos. Paulo ensinou que os seres humanos não podem receber a Graça Divina porque não estão sob a lei de Deus, nem podem estar. Somente se permitirmos que o Espírito de Deus habite em nós, tomarnosemos filhos de Deus. “Quando o Espírito de Deus habitar em vós, sereis filhos de Deus.” Jesus nos transmitiu isso de outra maneira: “Orai por vossos inimigos a fim de serdes filhos de Deus.” Assim, não oremos por nossos amigos e paren p o r n osso os soss inim in imigo igos. s. tes, mas po
O Espírito de D eus não habita uma pessoa que guarda dentro de si a inveja, inveja, o ciúme, ciúm e, a malícia, o ódio, a vingança, etc. Quando atingimos um estado de consciência em que podemos honesta e 121
sinceramente rezar para que os nossos inimigos inimigos sejam perdoados, perdoados, libertos do castigo de seus pecados, isentos dessas exigências mortais; quando oramos para que o Espírito de Deus penetre em suas almas, mentes e ser, então já não somos mortais. Quando estamos num estado de consciência em que ardemos por vingança; quando ainda pensamos que os pecadores devem ser enforcados, banidos ou encarcerado s po r toda a vida; vida; quando julgamos que assim as coisas devem ser, ser, estamos no estado de consciência consciência dos antigos hebreus, que defendiam o “olho por olho, dente por dente”. Todavia, quando operamos a transição para o Cristianismo, nos tomamos capazes de perdoar setenta vezes sete, de não resistir ao mal e de não sacar da espada. Nesse estado de consciência, renunciamos à vontade, às opiniões e às convicções; aceitamos a Graça de Deus, o Espírito de Cristo. E assim o Es pírit pí rito o de D eus eu s resi re sidi dirá rá em nós. Se vocês, honestamente, sentirem que se livraram de qualquer emoção humana negativa que vinham cultivando, saberão não apenas que se encontram agora numa atmosfera receptiva e sensível sensível à cura espiritual, mas que tam bém estão se aproximando da consciência capaz de operar curas. Títulos, diplomas e autorizações não fazem um agente de cura. cura. M uita gente sem preparo p reparo faz trabalho de cura. “Pelos frutos frutos os conhecereis.” O agente de cura é aquele que se despojou da sua humanidade, que está livre dos antagonismos, da inveja, do ciúme, do ódio, da malícia e de outras emoções negativas — e que alcançou o estado de consciência em que perdoa setenta vezes sete, sendo capaz de orar pelos inimigos, de embainhar a espada e de não resistir ao mal. Quando nos entregamos para que Cristo preencha a nossa consciência, então estamos preparados para ser curados espiritualmente e para curar os outros. 122
Descobri que em todos os movimentos metafísicos há profissionais que alcançaram suficiente consciência de Cristo para curar. Não faz diferença se pertencem ao Caminho Infinito, à igreja de Cristo Cientista, à Unity ou ao Novo Pensamento. O que determina determ ina a sua capac idade de curar c urar é o grau de consciência consciência espiritual que atingiram.
Tratamento dos m ales físico s
O próximo pedido de ajuda talvez seja para solucionar um prob pr oble lem m a físico fís ico.. T alve al vezz o pacie pa cient ntee se queix qu eixee de que qu e seus seu s órgãos órg ãos,, músculos, ossos ou vasos sanguíneos não estão funcionando bem. bem . A ntes nte s de inic in icia iarr o trat tr atam amen ento to,, lem le m brem br emse se de que qu e deve de vem m varrer da consciência não somente o enfermo, mas a própria queixa também. também. Um a vez que não são médicos, pouco lhes importará importará que se trate do coração, do fígado ou dos pulmões. O tratamento que aplicarem se baseará unicamente no conhecimento da Verdade — e não há nenhuma verdade relativa ao paciente ou à sua queixa. O paciente sente dor no peito e aí está uma doença do coração; descobre um caroço e aí está um câncer. Ele então perpetua a moléstia, alimentandoa em seus pens pe nsam amen ento tos. s. A ssim ss im,, para pa ra vocês vo cês,, é um cont co ntra ras sen enso so pens pe nsar ar na queixa enquanto proporcionam tratamento a alguém. Esqueçam a identidade do paciente; esqueçam a queixa tão logo a ouçam. Em meu escritório, não há registro de quem veio ou telefonou. Só aparece um nome em minha agenda quando tenho um encontro. Não há outros, nenhum registro de tratamentratamento, nenhuma conta a enviar, nenhuma lista de queixas ou de anamneses. Após banir da consciência a identidade e a queixa do paciente, procedam da mesma forma que no tratamento para o pro blem bl em a de supr su prim imen ento to.. N a prim pr imei eira ra etapa eta pa,, traga tra gam m para pa ra a cons co ns 1 23
ciência declarações da Verdade, passagens da Escritura, referências metafísicas ou místicas à Verdade. Assim, começarão a conhecer conscientemente a Verdade — não a respeito da queixa, porq po rque ue não nã o exis ex iste te essa es sa verda ve rdade, de, mas ma s aque aq uela la segun seg undo do a qual, em todo o Reino de Deus, não há traços de doença. Mais uma vez, as declarações de Verdade que chegam à sua consciência não são necessariamente as que seguem. Ofereçoas apenas à guisa de exemplo. O ministério de cura de Cristo era: “Que te detém? Levanta do teu leito e anda. Lázaro, vem para fora! Não estás morto, apenas dormes!” Em todo o Reino de Deus não há traços de doença. Deus não criou a doença; criou unicamente o que é bom. Ele é o único Criador. Assim, os entes humanos não podem sequer criar a doença: eles apenas acreditam no poder da doença. Se de fato houvesse doenças capazes de levar à morte, não haveria imortalidade, eternidade. O Reino de Deus é imortalidade, eternidade, vida, amor. O Reino de Deus é um Reino de Graça, não de lei. Por isso, não há leis da matéria, da mente, da temperatura, do clima, do alimento, da limitação. O Reino de Deus é um estado de Graça. Como Com o no tratamento do problema problem a do suprimento, suprimento, à medida que que refletirem conscientemente em assertivas a respeito da Verdade, outras passagens da Escritura penetração em sua consciência até que se libertem de pensamentos ou de palavras. Então terão se alçado à atmosfera de prece, onde essas coisas já não são necessárias. rias. Podem, P odem, então, se sentar e dizer: dizer: “Pai, é a sua vez. vez. Fale, Senhor, e o servo ouvirá.” A seguir vocês entram na segunda etapa, em que esperam a constatação espiritual espiritual de que q ue Deus está presente. Depois Depois dessa constatação, a tarefa se completa. 124
Nen N enh h um a vez ve z a sua su a m ente en te terá te rá albe al berg rgad ado o o pacie pa cient ntee ou a queixa. Vocês ficaram com Deus e conversaram no Céu. Lembrem-se do hino “Ouvirei Tua Voz”. Não é um simples hino, é um estado de ser espiritual. Em poucos momentos de paz e de quietude, algo virá até vocês lá de dentro — um sentimento, uma um a palavra, um a mensagem, mensag em, u m a luz. luz. E então então saberão que que Deus está presente.
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CAPÍTULO 10
O Poder Temporal não é Poder
Para a consciên co nsciência cia transcendental, o poder temporal (seja ele ele de natureza física ou mental) não é de forma alguma poder. O único poder é a consciência do Poder Único e o reconhecimento do nãopoder de tudo o mais. Quando o povo de Ezequias veio até ele e disse: “Os exércitos inimigos avançam contra nós e são muito mais numerosos do que os nossos”, ele replicou: “Não temais! Eles têm apenas o poder temporal, o braço da carne. Nós, porém, temos o Senhor Deus.” O Mestre disse a Pilatos, o grande poder temporal da época: “Não tens poder sobre mim, exceto se te for dado pelo Pai.” Assumam a tarefa de compreender o que essas duas passagens significam. Vocês poderíam agora mesmo voltarse para um país hostil e, com o coração aberto e honesto, declarar: “Não tens poder sobre mim” ou “Tens apenas o poder temporal, o braç br açoo d a c arn ar n e” ? P od oder ería íam m d izer iz er isso iss o e sent se ntir irse se real re alm m en ente te em completa com pleta segurança? Claro C laro que não: não: só poderíam fazêlo fazêlo quando compreendessem que o poder temporal não é poder algum. Na medida em que ganharem confiança e certeza na Onipresença, saberão que o poder temporal não é poder. 126
O p r in in c í p i o d o n ã o - p o d e r
Alguns de vocês, que se dedicam ao trabalho de cura, alcançaram até certo ponto essa consciência transcendental. Nenhum de nós consegue atingir essa consciência plenamente, mas quem quer que se tenha ocupado de semelhante trabalho foi capaz de dizer à infecção, ao contágio ou à doença: “Vocês não têm poder” — e vira vi ram m nos n os diss di ssip ipar ars se. e. T odos od os aque aq uele less que qu e j á se fizer fiz eram am de instrumento de cura p rovaram que, na Presença de Deus, o poder temporal não é poder. Não há poder e sim a constatação da Presença de Deus, e isso já demonstramos com a soldagem de ossos fraturados, com a cura de cegueira e de surdez. Repetidas vezes prov pr ovam am os que qu e o p o d er tem te m pora po rall não nã o é poder po der.. No N o m undo un do hum hu m ano an o exis ex iste tem m inúm in úmer eros os pode po deres res tempo tem porai rais: s: da doença, do pecado, do dinheiro, da política, da guerra, etc. Se orarmos da forma desarrazoada dos velhos tempos: “Deus, destruí os meus inimigos ou as bombas atômicas”, estaremos des perd pe rdiç içan ando do um tem te m po prec pr ecio ioso so porq po rque ue D eus eu s nunc nu ncaa fez fe z essa es sass coico isas nem as fará. Ele nada faz contra um poder maligno: não é s
um poder acima de outro poder. Deus é simplesmente o Unico Poder, o Poder Total. As preces falhavam no passado porque tentavam superar um pod po d er tem te m pora po ral, l, que qu e não nã o é pode po der. r. S eria er ia com co m o supe su pera rarr um a m iragem no deserto. C om o ex ercer pode r sobre sobre algo que não existe? existe? Antigamente, a prece era usada para exercer poder espiritual so bre outro ou tross pode po dere ress — m as não nã o exis ex iste tem m outro ou tross pode po deres res.. Não N ão peça pe çam m os a D eus eu s para pa ra dest de stru ruir ir os noss no ssos os inim ini m igos, igo s, nem ne m mesmo os inimigos a que chamamos pecado e doença. Não imaginemos Deus como um grande poder que sairá a campo para dar combate ao pecado, à doença, à carência, à limitação e à morte. Ao contrário, vejamoLo como Espírito, Vida e Amor — sempre onde estamos, preenchendo todo o espaço. Depois, busquemos uma compreensão maior daquilo que o Reino de Deus 127
é, daquilo que o suprimento de Deus é, daquilo que a companhia de Deus é, daquilo que o lar de Deus é. Quando estivermos residindo com Deus, observemos como as coisas à nossa volta vão ocupando os seus devidos lugares sem que precisemos precisem os pensar pe nsar nelas nelas.. Se compreendermo com preendermoss que o que pare pa rece ce po pode derr m align al ignoo nã nãoo é po pode derr algum alg um,, a ha harm rmon onia ia de desa sabr broochara em nossa experiência. Entendam que o Meu M eu R eino, ein o, o Reino de Cristo, não é deste M eu R eino ein o é o Poder mundo, mas que o Meu Pod er Único de qualquer mundo. Assim, se se defrontam com uma aparência de mal (seja na forma de pecado, de doença, de guerra, de discórdia, de comunismo, de capitalismo ou de qualquer outro -ismo que abominarem), perguntem a si mesmo: “Será isso poder espiritual? Será isso um Poder de Deus?” Ora, claro que não! Deus é puro demais para pa ra ab abri riga garr a iniq in iqüi üida dade de;; nã nãoo po pode de ha have verr um po pode derr mau ma u em Deus. Ele enviou o Mestre para mostrar a vacuidade do pecado, da doença, da carência e da morte. Nen N enhu hum m pe peca cado do,, do doen ença ça,, carê ca rênc ncia, ia, gu guer erra ra ou mal ma l jam ja m a is p o dería emanar de Deus. Por isso, essa aparência de mal com que vocês costumam defrontarse não passa de poder temporal. Uma vez que reconheçam tratarse unicamente de poder temporal, reconhecerão também que isso significa ausência de poder, pois aquilo que não é de Deus não é poder. O mal com que se defrontam surge apenas como efeito e é temporal. O poder espiritual é invisível; Deus, o Poder Total, é invisível. Assim, qualquer peri pe rigo go de dem m asia as iado do visív vi sível el nã nãoo po pode de ser se r po pode der. r. N ão po pode de prov pr ovir ir de Deus. O p o d e r d o m a l nã n ã o é r ea ea l
Quando vocês começarem a reconhecer a natureza do mal, começarão também a compreender que a prece não se destina a vencer o mal, e logo mudarão toda a experiência das suas vidas. 1 28
O mal não é ordenado por Deus. Não há lei divina para sustentálo. Ele não tem existência divina ou propósito divino. Por isso mesmo, é temporal, o braço da carne — ou nada. No momento mo mento em que perceberem pe rceberem isso, isso, passarão a não não resistir resistir ao ao mal. mal. Lembremse de que, enquanto pedirem que o Poder de Deus vença o mal, estarão resistindo ao mal e tentando utilizar esse pode po derr para pa ra ajud aj udá álo loss em sem se m elha el hant ntee tarefa tar efa.. Em vez de tentar resistir ao mal ou vencêlo, relaxem e digam: “Está “Es tá bem, Pai, fique aí no Seu céu. céu. Não preciso do Senhor agora porque o que tenho à minha frente é apenas uma miragem, não um poder. Se um poder de verdade se manifestar e as coisas com eçarem a piorar, piorar, chamáLoei. cham áLoei. O que aqui está agora, agora, porém, porém, não é poder.” Não N ão prec pr ecis isam am o s tem te m er o que qu e os m orta or tais is pode po dem m pens pe nsar ar de nós ou fazer contra nós. Não precisamos temer o poder mortal, temporal ou material. Não precisamos temer a infecção, o contágio, a doença e a velhice porque nada na esfera dos efeitos é pode po der. r. T o d o p o d er é invi in visí síve vell e aqui aq uilo lo que qu e apar ap arec ecee com co m o pode po derr não passa de imagem mental, um conceito errôneo de poder. Se conhecermos essa Verdade, essa Verdade nos libertará. Mas enquanto a conhecemos, lembremonos de que parte da nossa vida tem de testemunhar essa experiência. Em outras palavras, não pode po dere rem m os n e g ar o p o d er do efei ef eito to ao o diar di ar ou tem te m er algum alg um semelhante, pois ele faz parte desse efeito. Será necessário conformar pensamentos e ações ao nosso tratamento. Não N ão d esan es anim im em se não nã o con co n seg se g u ire ir e m faze fa zerr isso is so o tem po todo. As vezes vocês fracassarão porque é impossível, da noite para o dia, mudar da materialidade para a consciência espiritual. A mudança talvez não sobrevenha em um, dois ou três anos de estudo e de meditação. Sintam se gratos por, por, a partir do mom ento em que começarem a praticar esse princípio, estarem atingindo 129
em alguma medida a mente de Jesus Cristo e, no mesmo grau, por po r dem de m onst on stra rare rem m exte ex teri rior orm m ente en te os fruto fru toss dess de ssaa realiza rea lização ção.. SeSe jam ja m m uito ui to,, m uito ui to paci pa cien ente tess cons co nsig igo o m esm es m os. os . Quando começa o outono e o inverno, as pessoas começam a falar mais em resfriados, gripes, infecções, contágios, epidemias, e por aí afora. Talvez vocês já tenham atingido o grau de consciência em que essas coisas não mais podem surpreendê surpreendêlos. los. Entretanto, para o bem da sua comunidade e do mundo, terão de lembrarse todo dia de que isso é apenas poder temporal — e não poder. Não é de Deus, portanto não têm existência, exceto como conceito mental erroneamente dotado de poder. Há uma só mente, que é a mente de Deus e não pode ser a carnal. E a mente que é de Deus é a mente que estava em Jesus Cristo. Por essa razão, a mente carnal e suas atividades não constituem nenhum poder, são apenas o braço da carne, de que não devemos ter medo. Quando experimentamos esse sentimento interior de liberação do medo, liberamos o poder de Deus no mundo. A atividade da mente carnal aparece sob diversas formas. Num N um dia di a pod po d e a p a rec re c e r co m o deli de lin n q u ên cia ci a juv ju v e n il, il , no outro ou tro como uso de drogas ou abuso de crianças, etc. Aparecerá sob uma forma ou outra, mas não creiam, por um momento sequer, que ela será aniquilada até que existam pessoas que não a com batam ba tam,, m as apen ap enas as se q u edem ed em a cons co nsid ider erar ar que qu e não nã o pass pa ssaa da mente carnal. Ela tem aparecido em todas as épocas e gerações, e suas formas continuarão a aparecer até que grupos como os nossos comecem a demolilas — não enfrentando males ou gru pos po s espe es pecí cífi fico cos, s, m as com co m pree pr een n den de n do q ue são sã o apen ap enas as form fo rmas as da mente carnal, ou seja, do nãopoder; apenas poder temporal, o braç br aço o d a carn ca rne, e, o nada na da.. Se cult cu ltiv ivar arm m os e sse ss e sent se ntim imen ento to inter int erior ior de liberação do medo e da preocupação, de novo liberaremos o pod p odee r e a P rese re sen n ça de D eus eu s no univ un iver erso so.. 130
M e u r e in o M eu R ein ei n o , que sigTenham com vocês, sempre, as palavras Meu
nificam o Reino de Cristo. Com essas palavras em mente, reconheçam que o universo temporal não é para ser odiado ou amado. M eu Rein Re ino, o, o Reino Ele é pura ilusão; e onde parece existir, o Meu M eu R eino ei no é a realidade. O que os de Deus, na verdade existe. Meu nossos olhos vêem e os nossos ouvidos escutam não passa da
superposição de uma contrafação que é um conceito temporal, M eu Rein Re ino o é intacto; é o Reium conceito de poderes temporais. Meu M eu R eino ei no está aqui no de Deus; é o Reino dos filhos de Deus; Meu e agora. Tudo o que existe como universo temporal carece de
poder. pod er. Não Nã o se faz f az nece ne cess ssár ário io tem êlo ê lo,, odiá od iálo lo ou cond co nden ená álo. lo. B asas ta compreendêlo. Vocês testemunharão, de várias maneiras, que este mundo e as suas formas de doença, de pecado, de falsos apetites, de carência e de limitação começarão a desaparecer. Em seu lugar, surgirão condições e relações harmoniosas, o que comprovará o seu elevado estado de consciência. O estado de consciência é o eixo de tudo, pois o mundo é a exteriorização do estado de consciência. O que se semeia se colhe. Se semearmos para a carne, colheremos corrupção, pecado, doença, morte, carência, limitação. Se semearmos para o espírito, colheremos vida duradoura. Pela palavra semear entendemos M eu “estar conscientes de”. Se estivermos conscientes de que Meu Rein Re ino, o, o reino espiritual, é o reino verdadeiro; de que aquilo que
os cinco sentidos apreendem carece de poder, é temporal, o braço da carne, então estaremos estaremos semeando para o espírito espírito e haveremos de colher harmonia no corpo, na mente, no bolso, nos relacionamentos humanos. Entretanto, se continuarmos a temer “o homem cujo fôlego está no seu nariz”, se continuarmos a temer a organização política deste mundo, se continuarmos a temer a infecção, o contágio e as epidemias, estaremos semeando para a 131 13 1
carne. Se percebermos que todo poder se encontra no invisível, estaremos semeando para o espírito e haveremos de colher harmonia divina. Quando vocês refletirem sobre prece, tratamento ou meditação, recorram imediatamente aos seguintes termos: “Meu Reino, o Reino de Cristo, é poder. O reino temporal — tudo o que vemos, ouvimos, degustamos, tocamos ou cheiramos — não é pode po der; r; não nã o vem de D eus. eu s.”” Ao fim, fim , sentir sen tirão ão a paz inte in teri rior or que lhes lhes assegurará que oraram corretamente. corretamente. Exercitemse na constatação de que o mundo temporal é apenas poder temporal e de que o poder temporal não é poder: é o braço da carne. “Isso é apenas o braço da carne; nós temos o Senhor Deus TodoPode roso” quer dizer realmente que “isso” não é poder. O único poder é o Invisível, o que eu de fato sou, e eu sou invisível. O mesmo se dá com o seu corpo. Ele é visível — portanto, não tem poder. Não pode sentirse saudável ou doente. O Poder está em nós — quer semeemos para a carne ou para o espírito — porq po rque ue,, quan qu ando do a E scrit sc ritur uraa afirm afi rma: a: “Eu criei cr iei o bem be m e o m al” al ” , esse “eu” é humano, referindose a vocês ou a mim. Criamos condições errôneas em nossa experiência quando, em vez de aceitar Deus como Onipotência, O nipresença e Onisciência, Onisciência, atriatri buímo buí moss pode po derr ao univ un iver erso so tempo tem poral. ral. Criamos o nosso próprio mundo semeando ou não da forma correta. “O que semearem, colherão” significa apenas uma coisa: estarão vocês se conscientizando de que Deus é a realidade, o único Poder, a única Lei? Ou continuarão a viver neste mundo finito, aceitando a sua crença em dois poderes, duas presenças, duas leis, duas causas? Modificamos o nosso mundo quando, conscientemente, decidimos viver na constatação consciente de Deus como o único Poder, a única Lei, a única Causa. Modificamos todo o nosso mundo quando olhamos para fora e apreendemos o mundo finito, dizendolhe: “Já que és apenas um efeito, 132
o poder não está em ti. O pod er não está em minha mão. O poder E u o dirijo, bem como ao resto do meu corpo. está no eu que sou. Eu
Se compreendo isso, então o corpo não pode replicarme. Eu falo com ele e assegurolhe que sou a sua vida, a sua inteligência, a sua substância, substância, a sua lei — significando o eu que sou.” O corpo, então, tem de obedecer. Mas se achamos que o corpo tem poder, damos pode po derr ao unive un iverso rso tempora tem poral, l, damos dam os poder po der ao braço da carne. Se praticarem esse princípio, descobrirão que a sua atenção M eu R eino ein o e em Tua Graça, deise concentra mais e mais em Meu xando de lado a forma e o efeito. Começarão então a pensar em termos de Graça espiritual, de harmonia espiritual, de relações espirituais espirituais — não relações hum anas m elhores, não saúde humana melhor, não um punhado a mais de dinheiro. Essas coisas não constituem ha rmonia rmo nia espiritual espiritual ou crescimento espiritual, espiritual, embora sejam efeito deles. Vocês notarão que já não pensam em termos de um corpo mais saudável nem buscam algum bem material. Estarão ausentes do corpo e presentes no Senhor; e, ao fazer isso, verão como podem po dem parecer pare cer harmoniosos harmonioso s o corpo, corpo, a forma form a e o efeito efeito..
D e u s n ã o é u m p o d e r a s e r u s a d o
O poder de Deus não é para ser evocado pelos humanos e não é alcançado pela tentativa de influenciar Deus em cau sa própró pria. pria . N ão se trat tr ataa de u m p o d er cont co ntra ra o peca pe cado do,, cont co ntra ra a doen do ença ça ou contra a morte, tanto quanto a luz não é um poder contra as trevas. trevas. A verdade é qu e não há trevas: trevas: elas são apenas a ausência de luz. Não constituem uma presença, nem uma entidade, nem uma substância que se possa examinar ao microscópio. Não é poss po ssív ível el cap ca p tar ta r um u m p edaç ed aço o d a escu es curi ridã dão o e exa e xam m iná in álo lo porq po rque ue não nã o existe essa coisa chamada escuridão. A escuridão é unicamente a ausência da luz. Pecado, doença e m orte — como a escuri escuridão dão — não existe existem, m, pois poi s aqui aq uilo lo que qu e D eus eu s não nã o crio cr iou u não nã o existe ex iste:: Ele El e é o ú n ico ic o pode po der r 133
criador, é o que mantém e sustenta a criação. No Gênesis, lemos: “Deus contemplou tudo o que fizera e viu que era bom.” Não está em Sua natureza contemplar o pecado, a doença e a morte, e considerálos bons; por isso, não pode têlos criado. Há outro ponto: o que Deus criou, criou para sempre, e não perm pe rmiti itirí ríaa que qu e algu al guém ém aniq an iqui uila lass ssee qua q ualq lque uerr cois co isaa que q ue haja ha ja criad cr iado. o. Se houvesse criado o pecado, a doença e a morte, não teríamos nenhuma esperança de vencêlos. Não N ão prec pr ecis isam am os do p oder od er divin di vino o para pa ra venc ve ncer er algo alg o que não nã o foi feito no princípio, nunca teve existência e apenas representa a nossa ignorância da Verdade. O nosso poder de cura, então, que é o nosso poder espiritual, repousa unicamente no conhecimento da verdade de que Deus é o Supremo Poder Criador, mantenedor e sustentador, e de que aquilo que Ele não criou não existe. Aí reside o nosso único poder espiritual.
A p a z m u n d i a l
O mundo só tem uma esperança de paz: reconhecer que o pod p oder er tem te m pora po rall não nã o é pode po der, r, conf co nfor orm m e dem de m onst on stra ram m os no C amiam inho Infinito. O mundo foi longe demais na senda do supremo pod p oder er m ateria ate rial, l, ao cons co nstr tru u ir arm as m ortíf or tífer eras as,, para pa ra que qu e a paz poss po ssaa ser se r nego ne goci ciad ada. a. C o m o estu es tudi dios osos os do espi es pirit ritua ualis lism m o, não acreditem um m omento omen to sequer sequ er que algum algum ser humano ou ou partido partido políti po lítico co da T erra er ra ten te n h a a resp re spos osta ta para pa ra a paz. O mund mu ndo o foi longe lon ge demais para ser detido por uma solução humana. Existe, porém, uma solução espiritual, que removerá o perigo e as idéias de guerra — quen te ou fria — do mundo. Eila: Eila: Devemos perceber que o poder temporal não é poder, é apenas o “braço da carne”, enquanto nós temos o Senhor, Deus TodoPoderoso. Tod oPoderoso. O Senhor, Deus TodoPoderoso, é o único poder com que alguém pode contar, o Poder Total. Ninguém tem es 134
clusividade sobre ele. No momento nós, do Caminho Infinito, somos os únicos que compreendemos essa verdade particular e a sua demonstração. Todavia, à medida que a vamos demonstrando em no ssa experiência, pa ssamos ssam os a dividila com o mundo, mundo, pois po is só isso iss o p o rá um fim fi m aos ao s prob pr oble lem m as do m undo: und o: a cons co nstat tataç ação ão de que o poder temporal não é poder e de que não devemos resistir a ele, tentar vencêlo ou combatêlo, mas quedarnos serenamente na percepção da sua vacuidade. Do m esmo modo, se um m embro da nossa família família ficar ficar doente, deveremos sentarnos ao lado dele e dizer a nós mesmos: “Não acredito no pode r temporal. temporal. N ão vou fortalecer essa doença doença (ou pecado, ou falso apetite).” Ao compreender então: “Isso é pode po derr tem pora po ral, l, que qu e não nã o é p o d e r” , vere ve rem m os o pare pa rent ntee (ou amigo am igo,, ou vizinho) recobrarse. Então teremos provado, ainda que em parc pa rcaa m edid ed ida, a, que qu e o p o der de r tem te m pora po ral, l, sob so b qual qu alqu quer er form for m a, não nã o é pode po der. r. E is a c h ave av e p a ra a cura cu ra.. Eis Ei s o prin pr incí cípi pio o da cura cu ra.. E não há outro. Como seres humanos, talvez não tenhamos paz mesmo entre nós porque a inveja, o ciúme ou a malícia estão fluindo. Mas teremos paz entre nós caso reconheçamos individualmente que Meu M eu R eino ei no é aqui — não o bem humano, não o mal humano, M eu R ein ei n o, o Reino de Deus. Se algum mal há entre nós, apenas Meu
não é poder. Não é uma pessoa, de sorte que não pode se manifestar e terá de morrer da própria nulidade. Se há algum mal, algum pecado, algum ódio, inveja, ciúm e ou m alícia, alícia, o que será? será? Apenas o temporal, o impessoal: não haverá nunca pessoa em quem ou por meio de quem se há de manifestar. Tratase do braç br aço o da carn ca rne, e, do nada na da.. N ós tem te m os o S enho en horr D eus eu s Todo To doP Pod ode e roso, o Amor Divino, a Sabedoria Divina — a única Sabedoria — oper op eran ando do e m noss no sso o m eio. ei o. N ã o a inte in telig ligên ênci ciaa hum hu m ana, an a, não nã o o amor humano, não a gratidão humana — mas a Presença e o Poder de Deus. 1 35
Pensem no aposento em que se encontram. Procurem imaginar que qualqu er mal, doença ou pobreza aí existent existentes es são tem pora po rais, is, tem te m porá po rário rios, s, sem se m vínc ví ncul ulo o com c om D eus, eu s, um a nulidad nuli dade. e. Vocês Vo cês têm o Senhor Deus TodoPoderoso como Vida, Mente, Alma e Ser — e mesm o corpo. O corpo é o templo de Deus, o agen agente te da cura. O próximo passo será deixar que o pensamento se expanda por po r toda to da a com co m unid un idad adee e com co m pree pr eend nder er que, qu e, se há ali algum alg um mal, o que será? A mente carnal, o impessoal, sem lei divina com que se sustente e mantenha. Notem como as condições melhoram rapidamente! Entretanto, se não puserem esse princípio em prática, ele não se tomará verdadeiro em sua vida, pois não há nenhum Deus misterioso sentado lá em cima para fazer isso por vocês. Vocês devem conhecer a Verdade, e a Verdade os libertará. Devem trazer essa verdade para o âmago da consciência em seus negócios particulares, coletivos, municipais, nacionais e mundiais.
O far d o será m ais leve le ve
Não N ão está es tá além al ém das da s poss po ssib ibili ilida dade dess hum hu m anas an as vive vi verr pela pe la ativi ati vidade do Cristo, pois viver pela atividade do Cristo é o caminho normal e natural. O caminho humano, constituído pelo que a linguagem religiosa chama de “desobediência humana ou afastamento humano da Graça”, é o caminho antinatural. Esse caminho antinatural é a razão pela qual o homem tem de viver do suor de seu rosto e a mulher tem de parir filhos com dor e tri butaç bu tação ão.. Sob a atividade do Cristo não existem as dores do parto. Sempre que um praticante da capacidade espiritual espiritual está presente presente,, o parto é indolor. indolor. N ão quero dizer com isso que qualquer pessoa pessoa que se intitule praticante possa fazêlo — ou curar! Contudo, 136
quando um parto é assistido por um praticante que se aproximou do Cristo, tomase natural e indolor. Esse é apenas um exemplo do que entendo por viver pela atividade do Cristo. Não N ão se espe es pera ra qu quee vivam viv amos os pe pela la graça gra ça do “h “hom omem em cujo cuj o fôfô lego está em seu nariz”. Não se espera que dependamos de es posas, pos as, de m arido ari doss ou de go gove vern rnos os.. Nã Nãoo se espe es pera ra que vivamo viva moss preo pr eocu cupa pado doss co com m o qu quee co com m er, er , be bebe berr ou vestir. vesti r. Nã Nãoo se esper esp eraa que vivamos aborrecidos, inquietos, receosos ou hesitantes. O que se espera, isso sim, é que nos preocupemos unicamente com a demonstração da glória de Deus. Cada ato da nossa vida deve demonstrar o fato de que Deus está atuando em nossa vida. No m omen om ento to em qu quee assu as sum m imos im os resp re spon onsa sabi bilid lidad adee po porr nós mesmos mesm os e começam começ amos os a planejar, repelimos repe limos a atividade do Crist Cristo. o. Por outro lado, quando refreamos o pensamento e o passo, abrimos espaço para que o Cristo comece a agir e realizamos no plano pla no hu hum m an anoo tudo tud o aq aqui uilo lo qu quee no noss foi da dado do realiza rea lizar. r. Em outras outr as palav pa lavras ras,, dize di zem m os a nó nóss m esmos: esm os: “Tud “T udoo bem, bem , hoje enfren enf rentar tarei ei hora após hora qualquer problema que apareça.” Por exemplo, estou planejando almoçar logo que sair daqui. Pois então, almocemos! No entanto, concentrado na idéia do almoço, o telefone toca e sou obrigado a adiar a refeição. Ora, se eu permitir que o planejamento governe as minhas ações, nada me impedirá de almoçar e não farei aquilo que me foi dado fazer nesse instante parti pa rticu cular lar.. Se vo você cêss co com m pree pr eenn de dere rem m sempr sem pree que estão estã o sujeitos suje itos ao Poder Único que é o Cristo, algum incidente poderá sobrevir para pa ra impe im pedi dilo loss de faze fa zerr o qu quee plane pla nejav javam am.. Porta Po rtant nto, o, façam faça m o que lhes é dado fazer no momento e passem à atividade seguinte. Ficamos esperando a cada passo a intercessão do Cristo e então pom po m os m ão ãoss à ob obra ra na tare ta refa fa do m omen om ento. to. Se numa bela manhã despertarmos e, ao longo de todo esse dia, as coisas certas forem ditas no instante certo, as ações certas forem executadas no instante certo, as pessoas certas aparecerem 137
no instante certo e as erradas forem afastadas da nossa vida, então poderemos perceber que cada fase dessa experiência constitui o resultado direto da atividade do Cristo. Não estaremos fazendo isso; não estaremos sequer pensando nisso. Isso, o Cristo, estará vivendo as nossas vidas antes que o percebamos. Enquanto a nossa mente humana estiver febrilmente ativa, o Cristo não poderá irromper e revelarSe. Somos uma nação de apressadinhos. Ignoramos que o melhor caminho para realizar qualquer coisa é contar com longos e frequentes períodos de quietude, sem nada para fazer ou para obter. Quando recebemos a inspiração, tornase possível fazer mais em uma hora do que humanamente faríamos em vinte e quatro. A pessoa que procura manter sua mente serena realiza mais em menos tempo do que a pessoa mentalmente inquieta. E aquela que sobe o próximo degrau abrindose à atividade do Cristo, para ela não há limites! Não N ão há limite lim itess para pa ra o que qu e o C risto ris to pode po de faze fa zerr em vinte vin te e quatr qu atro o horas por intermédio de um ser humano. Nenhum limite, em absoluto! Recentemente, uma colega escreveume pedindo ajuda. Ela estivera tão ocupada com suas atividades atividades na faculdade faculdade que temia não passar nos exames. Mais tarde, contoume que passara com notas máximas. Não apenas em algumas matérias, mas em todas, e com distinção. Isso não teria sido possível a nenhum ser humano, mas foi possível graças à atividade do Cristo, porque Ele não se preocupa com a capacidade de ninguém, mas age por intermédio da Sua capacidade. Somos apenas o instrumento. Lembremse de Pedro e João, à porta Formosa do templo, curando o aleijado (Atos, 3:6). Nem Pedro nem João poderíam fazer uma coisa dessas! H ouve ali uma atividade que transcendia transcendia a sua capacidade humana. Eles próprios reconheceram isso ao dizer: “Varões israelitas, por que vos maravilhais disso? Ou por 138
que olhais tanto para nós como se por nossa própria virtude ou santidade fizéssemos andar este homem?”1 Não N ão é a falsa fa lsa m odés od ésti tiaa que qu e faz fa z um prat pr atica icant ntee dizer: diz er: “Não foi por meu poder ou por compreensão” quando uma cura acontece — quer se trate da cura de uma simples dor de cabeça, de um câncer, de uma tuberculose ou de uma paralisia. Ser festejado por po r um a cura cu ra assi as sim m é tão tã o ridíc rid ícul ulo o quan qu anto to receb rec eber er a M edal ed alha ha de Honra quando nem sequer se esteve no campo de batalha! Não nos esqueçamos, porém, de que se o praticante não houvesse atingido aquele grau de humildade, não teria ocorrido a cura! Nun N unca ca se esqu es queç eçam am de que qu e o hom ho m em aleija ale ijado do da porta po rta Form Fo rmos osaa do templo por ali ficaria se não houvesse um Pedro ou um João suficientemente desprendidos para permitir que a atividade do Cristo operasse. Também a filha de Jairo, a sogra de Pedro e Lázaro ficariam onde estavam se não surgisse alguém com o necessário grau de consciência da própria nulidade para permitir que o Infinito se manifestasse e operasse por intermédio dele. Eis o segredo desse tipo de trabalho. Há alguns anos, William Saroyan escreveu que estava convencido de que Deus vive a nossa vida e nós apenas O acompanhamos. Em determinada etapa do nosso desenvolvimento, isso é mesmo verdade. Estamos neste plano unicamente como testemunhas. Testemunhamos cocos crescendo em árvores, rosas de sabrochando e a grama reverdescendo depois de cortada, mas nada fizemos para isso. De fato somos instados a regar e a adubar o solo, mas estamos fazendo somente o que nos foi dado fazer. Ele realizou
aquilo que me foi dado fazer.
Ele sussurra
e tenho
então a sensação de que devo regar e adubar o solo. Posso tam bém bé m ter te r a sens se nsaç ação ão de que qu e devo de vo ir hoje à cidad cid adee para pa ra fech fe char ar
1. Atos, 3:12.
139
alguns negócios qu e esperam por mim há semanas, sem que antes antes me tenha sentido propenso a fazêlo. Talvez suceda ainda que algo esteja sobre a minha escrivaninha há dias ou mesmo semanas, sem que eu tomasse qualquer providência a respeito. Um belo bel o dia,
Ele El e diz:
“Agora!” — e o trabalho se faz num minuto,
fazendome constatar que tudo confluiu para aquele exato instante em que a tarefa se cumpriu “num piscar de olhos”. Sabemos muito bem quando demonstramos uma atividade do Cristo. Em outras palavras, quando ficamos curados de uma dor de cabeça, de um a faringite ou de coisa semelhante, e temos temos por po r cert ce rto o que qu e a cura cu ra não nã o se deu em cons co nseq eqüê üênc ncia ia de meios me ios huhu manos, então percebemos tratarse da atividade do Cristo. Quando algum problema de relacionamento ou de suprimento é superado de forma tão surpreendente que reconhecemos, sem sombra de dúvida, que nada de humano pôde conseguilo, também percebemos que a atividade do Cristo foi a responsável por tudo. Todavia, essas experiências significam apenas viver entre as visitações do Cristo, ou de uma visitação a outra, ao passo que o Cristo é uma Presença espiritual e um Poder que se encarrega de
todas
as funções da nossa vida.
Ele El e assume
as funções do
corpo de modo que não precisemos nos preocupar com andar, falar, lembrar, digerir ou eliminar. Não precisamos auxiliar essas funções de nenhuma maneira porque a atividade do Cristo, o Espírito interior, delas se encarrega. Se eu precisasse dedicar pens pe nsam amen ento toss à circu cir cula laçã ção o do sangu san guee ou ao func fu ncion ionam amen ento to das vias excretoras e dos músculos, então estaria vivendo unicamente de pão e não das palavras que saem da boca de Deus. No entanto, quando o meu corpo funciona sem que eu lhe dedique qualquer pens pe nsam am ento en to — sem sequ se quer er sabe sa berr que qu e poss po ssuo uo um sistem sis temaa circ ci rcuulatório, latório, digestivo ou excretor excre tor — , tenho tenho aí a í uma um a evidência direta do Cristo em ação. 140
Minhas palavras são muito imperfeitas, mas o que quero dizer é que, doravante, de vem fazer o mínimo e observar o máximo sendo executado p ela Atividade. S ejam testemunhas da atividade atividade do Cristo. Sejam observadores! Tentem detectar coisas acontecendo em sua vida das quais possam dizer: “Ah, bem sei que essas coisas são uma atividade do Cristo porque nada tenho a ver com elas. Nem mesmo penso a respeito! Jamais sonhei com algo assim entrando no âmbito da minha experiência! Sim, tudo é atividade de uma Presença invisível e de um Poder que opera em meu favor.” Vocês podem contemplar a Atividade na vida das pessoas que os cercam. Ela é especialmente óbvia no caso das crianças e dos que ainda estão inocentes dos caminhos do mundo. As vezes nos pegamos fazendo por eles coisas que não havíamos plan pl anej ejad ado o ou que qu e não nã o e ram ra m de se esp es p erar er ar de nós. nós . T alve al vezz vocês vo cês não se dêem conta, mas, quando isso acontece, estão dando uma resposta ao Cristo que governa a sua vida. O Cristo trabalha por aquelas pessoas e usa vocês em benefício delas. E a atividade do Cristo também se faz em proveito de um cãozinho de estimação.
Ele El e
se vale de nós para abrigar e alimentar o animal,
suprindo as suas necessidades. Os bichinhos de estimação contam com uma influência invisível que os protege, mantém e sustenta — e nós somos usados por essa influência como o somos no caso das crianças. crianças. Elas p ossuem um quê interior que vela para para que tenham alimento, roupas, abrigo e diversão sem que pensem minimamente em quanto custam essas coisas ou em como é difícil ganhar o dinheiro necessário para proporcionálas. Sucede apenas que, quando quan do precisam precisa m de algo, recebemno p or intermédio intermédio de nós. E nós apenas atendemos às suas necessidades sem sequer per p ercc eber eb er que qu e esta es tam m o s send se ndo o u m inst in stru rum m ento en to do C risto ris to,, que qu e oper op eraa nelas e para elas. 141
Cristo em ação é a Atividade do corpo, do bolso e do nosso relacionamento com o próximo. A Presença caminha adiante de nós para nos preparar o lugar e abrir o caminho; e tudo é feito por po r nós. Cristo é o pró individual na nosnos p ró p rio ri o Deus em Sua expressão individual sa vida, assim como o sol é o sol inteiro, embora centralizado ou individualizado nesta área em especial. A mil quilômetros daqui o mesmo sol está brilhando como um raio individual, mas ainda assim é o sol inteiro. Do mesmo modo, Deus é o Cristo; Deus constitui o Cristo. Deus é a Totalidade Infinita universal expressandoSe individualmente sob a forma da nossa consciência, na medida em que o permitimos, evitando os pensamentos conscientes. Como é leve o nosso fardo quando a atividade do Cristo opera em nossa vida! Talvez não haja operado até agora, mas hoje temos a promessa de que será mais evidente do que antes, se nós o permitirmos. Entretanto, quando estamos fazendo alguma coisa, coisa, devem de vemos os ficar fic ar alertas alertas e perguntar: perguntar: “Quem está fazendo fazendo isso, eu ou o Cristo?” Se não conseguirmos sentir que é o Cristo, melhor desistir! Na N a vida vid a m u ndan nd anaa de hoje, hoj e, pouc po ucas as pess pe ssoa oass cons co nseg egue uem m ficar fic ar a sós, serenas ou silenciosas. A vida moderna distrai constantemente a mente humana. Ela se deixa levar por ruídos exteriores de aviões e de trens, trens, ou fica ocupada c om filmes, com a televisã televisão, o, com jogos de salão e mesmo jogando “paciência”. Algo tem de estar em curso no mundo exterior para manter a mente ocupada, pois po is ela el a não nã o supo su port rtaa o silên sil êncio cio,, a quie qu ietu tude de ou a paz pa z interior inte rior.. Entretanto, apreender uma mensagem espiritual não é atividade da mente ou do corpo, de sorte que não pode penetrar a nossa consciência a menos que a mente esteja serena, quieta e silenciosa. 142
Esta manhã, enquanto eu meditava, todas as exterioridades se distanciaram de mim. Foi como se estivesse no vácuo, com a mente esvaziada de todos os pensamentos. Súbito essa mensagem, que agora transmito a vocês, me sobreveio. Porquanto não refleti no que pretendia dizer, Ele El e pôde passarme a mensagem que devia compartilhar hoje. É preciso que criemos um vácuo para pa ra po poss ssib ibil ilita itarr a Ele El e não só anunciarSe, mas também operar como a nossa experiência individual. A voz de Deus fala durante vinte e quatro horas por dia, como tem falado desde o início dos tempos. Lembra muito uma emissora de rádio que fica vinte e quatro horas no ar. Contudo, prec pr ecis isam amos os esta es tarr co cons nsci cien ente tess d essa es sa vo vozz e sinton sin tonizá izála la,, o qu quee talvez já tenha acontecido no ano passado ou pelos últimos dez anos! Ela El a estava falando, revelandoSe na consciência humana. Em algum lugar da Terra outros a estavam ouvindo enquanto nos ocupávamos em “tricotar meias para os netinhos”. Não nos dediquemos tanto ao “tricô” a ponto de perder a sintonia. Entretanto, convém lembrar que sintonizar não é atividade da mente. A única atividade da mente consiste na meditação e na contem plaçã pla ção, o, po porr m eio da dass qu quai aiss a aq aqui uiet etam amos os,, ob obten tendo do aq aque uela la sere se renidade que nos permite ouvir a Voz. Não creiam que a meditação e a contemplação sejam Aqu o Cristo, A quilo ilo,, pois não são. Aqu A quil ilo o é o e o Cristo Se anuncia somente quando estamos silenciosos, com a mente serena. D o n a d a à to t a lid li d a d e
O propósito de nos afastarmos de pessoas materiais, de ajuda ajuda material e de caminhos materiais a fim de nos voltarmos para o espiritual é chegar àquele lugar na consciência onde o Cristo assume as rédeas. rédeas. No momento m omento em que nos afastamos do humano e nos voltamos para o espiritual, tomase inevitável que o Espí143
rito se imponha, tão inevitável quanto o crescimento da relva após a semeadura, a irrigação e o adubamento. Todavia, assim como ocorre entre o plantio e a colheita, há um intervalo entre os primeiros passos dados na senda espiritual e a experiência da atividade do Cristo em nossa vida diária. Esse lapso re pre p ress en enta ta o lixo lix o de h u m a n ida id a d e q ue de devv e s e r va varr rrid idoo do tem te m plo pl o da nossa consciência porque este ficou conspurcado pela ex pe p e riê ri ê n c ia hu hum m an ana. a. P a rec re c e q u e o p róp ró p rio ri o C rist ri stoo p rec re c isa is a d e a lgum tempo para nos purificar — para deixar esse templo (a nossa consciência) pronto para a concepção e para o nascimento da Criança. Independentemente de há quanto tempo nos afastamos do humano em favor favo r do espiritual, e do núm ero de passos que que demos demos (alguns certos, outros errados), é inevitável que por fim alcancemos aquele lugar na consciência onde o Cristo assume as rédeas. Primeiro, contudo, deve sobrevir o senso de nulidade, a constatação de que “nada do que eu faça ou pense pode ajudar; nada que eu tente fazer fa zer acontece” . Senso de nulidade: a nulidade nulidade do pensamento humano, do eu humano, do ser humano, da ação humana, da sabedoria sabed oria humana, do planejamento humano, humano, da economia humana — de tudo o que é humano. Quando o senso de nulidade está completo e percebemos a inteira futilidade do em penh pe nhoo hu hum m an ano, o, vo volta ltand ndo ono noss pa para ra o E spíri sp írito, to, sobr so brev evêm êm a Tota To talidade, o silêncio profundo da “Minha Paz”. É a paz espiritual. “A Minha Presença nunca vos abandonará ou desertará.” Trata E u transcendental na natureza, que não sou eu nem vocês. se do Eu E a vozinha suave que dá d á testemunho da Presença, a qual jamais veremos face a face enquanto vivermos como humanos. Mas se El a penetrará na nossa expevivermos como entes espirituais, Ela riência conforme foi prometido. Quando isso acontecer, não se tomem um excêntrico aos olhos do mundo. Não saiam por aí dizendo que a sua vida está 144
sendo vivida por uma presença e por um Poder invisíveis. Não contem ao mundo que já não se preocupam com a existência, pois po is o m un undo do fica fi cará rá co com m m ed edoo de vo você cêss e fugirá fug irá!! E ntre nt retan tanto, to, sempre que houver um pensamento receptivo, sempre que alguém se aproximar de vocês depois de reconhecer o que possuem, estarão livres para compartilhar. De outra forma, sejam normais, falem a língua do mundo, vivam como os demais por fora — mas, por dentro, obedeçam a seus padrões espirituais. O meu jug o é suave e o meu fard o é leve.2 leve.2
A experiência do Cristo sobrevêm apenas depois da morte de uma parte da nossa natureza humana, da eliminação do eu humano (egoísmo), dos desejos, dos anseios e das necessidades humanas. Eliminada a natureza humana, ascendemos para a natureza do Cristo. Entretanto, ninguém sobe tão alto a ponto de lá permanecer até o momento da ascensão, pois a transição não ocorre enquanto sobejar o menor m enor traço de humanidade. humanidade. As A s vezes, vezes, a Presença Presenç a parece estar sentada no alto ou atrás do nosso coração, coração, ou no nosso ombro. Hoje pode ser um lugar, amanhã outro. Não faz diferença. Se vocês perceberem a Presença aqui ou ali, reju bilem bil emse se!! M as nã nãoo espe es pere rem m qu quee lá este es teja ja o tem te m po todo, tod o, po porqu rquee se desapontarão. Não tentem localizáLa ou capturáLa. Se parecer ausente por um longo tempo, talvez fiquem deprimidos, mas nem isso deve preocupálos. A vida é feita de colinas e vales. Às vezes, rolamos de uma linda colina para um vale; outras, achamonos num cume mais alto que o Everest. Eu mesmo já j á me senti sen ti na nass altu al tura rass pa para ra,, no dia di a segu se guin inte, te, sent se ntir irm mee m ais ai s no fundo do que no inferno. Não se preocupem com isso porque nada tem a ver com vocês. Tratase apenas dos graus desdobra2. Mateus, 11:30.
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dos da consciência e da resposta humana a eles. Assim, se se encontrarem num período depressivo, rejubilemse, porque é a prep pr epar araç ação ão para pa ra a exp ex p eriê er iênc ncia ia das da s altur alt uras as.. N ão se pode po de subir su bir sem antes descer. Em outras palavras, não se pode achar a vida antes de perdêla. Como saber que nos despojamos completamente do senso de humanidade? Há um método infalível. Importanos viver ou morrer? Se nos importa, existe ainda um traço de humanidade. Quando a humanidade se foi, pouco ligamos para estar aqui na Terra ou no além, para viver neste plano ou no próximo. Por quê? Porque quando eliminamos todos os traços de humanidade, não existe mais “eu”. Somente o “eu” humano deseja viver ou, às vezes, morrer. Somente o “eu” humano pode ser próspero ou carente. carente. Se não houvesse ho uvesse um “eu”, “eu” , não haveria prosperidade nem carência, nem vida nem morte, nem doença nem saúde. Haveria unicamente o estado de Cristo. Enquanto há traços do “eu”, há humanidade. O fardo da existência humana nunca mais será tão pesado par p araa você vo cês, s, que qu e até at é ago ag o ra tive ti vera ram m o sens se nso o do “eu “e u ” . “Com “C omo o che ch e garei a isso? Como devo chegar a isso? Por que devo chegar a isso?” Doravante, recordarão:
“E u estou
com vocês para enfren-
tar o problema. Jamais os abandonarei ou desertarei.” Hoje, algo aconteceu: a percepção do Cristo.
Ele El e
fará o que for preciso,
saberá o que for preciso, agirá como for preciso, sustentará o que for preciso: em outras palavras, haverá um senso maior da Presença e do Poder invisível que realizarão aquilo que nos foi dado realizar, razão pela qual o fardo parecerá mais leve. O fardo só parece pesado quando nós mesmos temos de carregálo, mas bem be m m ais leve lev e quan qu ando do sabe sa bem m os que qu e outro ou tross ombr om bros os arca ar carã rão o com co m ele. Jesus disse: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e 146
oprimidos, e eu vos aliviarei... Encontrareis descanso para as vossas almas... alm as... Porqu P orquee o meu m eu jugo ju go é suave e o meu fard o é leve.”3 Sim, poderão pousar o seu fardo nos Meu M euss ombros. Nos om El e Se bros br os do C risto ris to,, ele el e não nã o p esa es a rá um gram gr amaa sequer seq uer!! Q uand ua ndo o Ele
evidenciar em nossa vida, haverá menos um “eu” (nós) supor E u, M inh in h a P re tando o fardo de resolver problemas do que um “ Eu, sença ” (o Cristo) fazendo isso por nós. O que estudamos, lemos e pedimos deve agora transformarse em experiência!
3. Mateus, 11:28-30.
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A PALAVRA PALAV RA VIVA V IVA DE SÃO SÃO JOÃO JOÃO White Eagle O Evangelho de São João, do qual este livro é um comentário, destacase dos Evangelhos de Lucas, Marcos e Mateus pela qualidade profundamente fundam ente mística mí stica de seus ensinamentos. Isto se aplica especialmente especialmente ao relato que nele o Mestre Jesus faz acerca de sua missão na Terra e do seu relacion relac ioname amento nto pessoal com Deus, o Pai. Pai. A interpretação aqui feita pelo espírito do mestre White Eagle está intimamente ligada a essa tradição mística, que apresenta as palavras de João, o discípulo amado, de forma extremamente bela. A mensagem mais importante deste livro é a de que Cristo é a Vida e a Luz que existe dentro de cada um de nós, e que o caminho que Jesus trilhou é o mesmo que todos nós trilhamos durante muitas encarnações, até que também nós nos nos tornemos “perfeitos”. “perfeitos”. Os leitores acostumados com a literatura ocultista e esotérica desco brirão nestas páginas um comentário ao Evangelho de São São João que que harmoniza as religiões do Oriente e do Ocidente, pois a tônica de ambas é o amor. Leitores mais ortodoxos dos Evangelhos descobrirão que, como White Eagle explica, o espírito destas mensagens continua estimulantemente vivo. A interpretação do Evangelho de São João por White Eagle foi apresentada senta da a um grupo de alunos aluno s em 19434 194345. 5. Nesta edição revista, revista, sua ororganização ganiz ação é muito mais clara clar a e a ela foram incorporados i ncorporados alguns dos seu seus ensinamentos mais recentes. *
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De White Eagle, a Editora Edit ora Pensamento já publico publicou u dois titulos titulos A Mente Silenciosa e A Voz Silenciosa , , breves considerações considerações do mestre mestre que podem ser lidas como temas para longas e proveitosas meditações.
EDITORA PENSAMENTO
A ORAÇAO VIVA Celina Fioravanti é um livro para as pessoas de fé, que acreditam, como a autora, que tudo pode ser transformado pela força de uma oração feita com o coração. As preces do livro levaram algum tempo para serem escritas, quase todas foram criadas à medida que havia necessidade de ajuda. Já nasceram com um uso determinado, bem prático, servindo para serem integradas à vida diária. Outras foram selecionadas de antigos devocionários como forças vivas e poderosas à disposição de quem as queira usar em benefício próprio ou dos outros. Quem faz da oração seu caminho para unirse a Deus recebe proteção, orientação, favores, força, saúde, luz e amor. E tudo isso de acordo com a exata medida de que necessita para ser feliz! É através da prece que se afasta o mal. Quanto mais a humanidade orar, tanto mais haverá de se guardar das doenças e de todas as razões de sofrimento que a ameaçam. É sabido que a nossa civilização é sustentada por quatro coisas: o valor dos bravos, bravos, a cultura do doss sábios, sábios, a justiça just iça dos grandes e as preces preces dos virtuosos. São as preces daqueles que crêem, sejam de qualquer crença forem, que guardam o nosso mundo. A O r a ç ã o V iv a
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De Celina Fioravanti a Editora Pensamento já publicou: U m a P a r c e l a d e D e u s , C a u s a s E s p i r it it u a i s d a D e p r e s s ã o , C o n ta t a t o c o m G u i a s E s p i r i t u a i s , A C u r a p e l o s F l u i d o s d o r e s d o E s p í r i t o .
EDITORA PENSAMENTO
e Os
Cura
PARA CHEGAR AO CORAÇÃO DO SENHOR Orações Inspiradas nos Salmos de Davi Yara Beduschi Coelho
“Foi por acreditar na bondade divina, no seu amor incondicional pela humanidade como um todo e por cada c ada um de nós em particular, e por aceitar a palavra do Senhor como fonte de inspiração e verdade, que fui até a Bíblia buscar orações que me ajudassem a falar com Deus. “Nessa busca, os Salmos surgiram como uma es perança de conhecimento, conhecimento, fé, poder e realizaçã realização. o. Com a ajuda dos Salmos, acabei por encontrar minhas pró prias palavras para orar, e passei passei a registrála registrálas. s. Essa inspiração me levou a reavaliar os meus sentimentos, a minha minh a religiosidade religiosidade e espiritualidade. espiritualidade. Passei Passei a acreditar no poder da oração, na bondade divina e, sobretudo, aprendi que Deus me ama e traça meus caminhos para que eu possa evoluir e elevar meu espírito na Sua direção. “A orientação das preces contidas neste livro é no sentido de que primeiro eu melhoro, eu perdoo, eu amo o meu semelhante, para então receber a promessa de amor eterno de Deus. As preces são de luz e amor, de fé, perdão, harmonia, esperança e caridade.”
EDITORA PENSAMENTO
Cr
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O AVATAR DO AMOR
Haroutiun Saraydarian
N a s c i d o n a Á sia si a M e n o r , o a u t o r , H a r o u t i u n Saraydarian, vem tentando desde a infância com p r e e n d e r o m i s t é r i o c h a m a d o h o m e m . P a r a isso, dedicou longos anos de sua vida ao estudo das mais diversas correntes filosóficas e religiosas, a fim de absorver a Sabedoria Antiga a partir de suas fontes mais autênticas. Fruto desse estudo intenso, destacase entre sua obra escrita este livro — Cristo, o Avatar do todos os q u e v êem em C risto risto A m o r — de dica do “a todos uma grande Beleza e aos que tentam expressar essa Beleza através de uma vida de Amor desinteressado”.
EDITORA PENSAMENTO
“A única razão para estarmos no caminho espiritual é ampliar a nossa consciência espiritual. E verdade que, quando estamos no ca minho, nós descobrimos que a maior parte das nossas doenças desa parece e uma harmonia maior se estabelece em todos os nossos rela cionamentos; mas isso não é motivo para trilharmos o caminho espi ritual ritual - esses são apenas os os benefícios benefício s extras... No entanto, entanto, só poderemos superar com êxito nossas desarmonias, discórdias, peca dos, doenças e, em última análise, a morte, por meio do desenvolvi mento da consciência espiritual.”
O SUPRIMENTO INVISÍVEL A descoberta dos dons do espírito interior Jo J o e l S. G o ldsm ld sm ith it h
“ N ó s p r e c i s a m o s d e pr i nc í pi o s” , e s cr e ve Go l d s mi t h , “ c o m o s qu ai s t rabalhar e nos basear q ua nd o t ivermos d e n o s e l ev ar a c i m a d a f é cega. T o d o n e g ó c i o , ar t e o u a t i v i d a de p r of i s s i o na l t e m s e u s pr i ncí pi os. O s q u e o b e d e c e r e m a esses princípios s emp r e cons egui r ã o s uces so, m e s m o q u e t e n h a m d e s u pe r a r m u i t o s o bs t ác ul o s . ”
nos ajuda a compreender que desenvolver a consciência espiritual significa procurar conhecer a fundo o nosso deus interi interior or Goldsmith revela como podemos podem os chegar a esse entendimento, fala sobre os benefícios de se praticar a meditação contemplativa, nem que seja por alguns minutos diários, e sobre a importância de ser fiel à verdade em todas as nossas atividades. Além disso, ele explica, com de talhes que não se encontram em outros autores, os princípios que regem o suprimento infinito e a necessidade de discrição ao praticar boas ações e ao rezar. Esta nova antologia dos ensinamentos de Joel S. Goldsmith será uma fonte de inspiração e de reflexão para todos os interessados em des cobri cobrirr e cultivar os dons d ons do espírito es pírito interior. interior. O S u p r i m e n t o I n v i s ív ív e l
EDITORA CULTRIX
ISBN 85-316-0550-4